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Agonistas adrenérgicos beta Clonidina

Catapresan bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Catapresan e para que é utilizado
2. Antes de tomar Catapresan
3. Como tomar Catapresan
4. Efeitos secundários Catapresan
5. Como conservar Catapresan
6. Outras informações

Catapresan 0,15 mg, comprimidos
Cloridato de clonidina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É CATAPRESAN E PARA QUE É UTILIZADO
Catapresan actua primariamente no sistema nervoso central, resultando na redução da actividade simpática e na diminuição da resistência vascular periférica, da resistência vascular renal, da frequência cardíaca e da pressão arterial. O débito vascular renal e a taxa de filtração glomerular permanecem inalterados. Não há interferência com os reflexos posturais normais e, consequentemente, os sintomas de ortostatismo são ligeiros e pouco frequentes.

Na terapêutica a longo prazo, o débito cardíaco tende a regressar aos valores normais, enquanto que a resistência periférica permanece diminuída. Registou-se uma diminuição na frequência do pulso na maioria dos doentes a quem foi administrada clonidina, mas o fármaco não altera a resposta hemodinâmica normal ao exercício.

Indicações
Catapresan está indicado no tratamento da hipertensão arterial. Catapresan pode ser administrado isoladamente ou em simultâneo com outros agentes anti-hipertensores.

2. ANTES DE TOMAR CATAPRESAN
Não tome Catapresan
– se tem alergia (hipersensibilidade) ao bisacodil ou a qualquer outro componente de Catapresan.
– se tem bradiarritmia grave resultante quer do síndroma do nódulo sinusal quer de bloqueio AV do 2º ou 3º grau.
– se tem alguma condição hereditária rara que possam ser incompatíveis com um excipiente do produto

Tome especial cuidado com Catapresan
Catapresan deve ser administrado com precaução em doentes com bradiarritmia ligeira a moderada, tal como baixo ritmo sinusal, com distúrbios de perfusão cerebral ou periférica, com depressão, com polineuropatia e com obstipação.
Não será de esperar qualquer efeito terapêutico do Catapresan na hipertensão provocada por feocromocitoma.

A clonidina, substância activa de Catapresan, e os seus metabolitos, são largamente excretados na urina. A insuficiência renal requer um ajuste cuidadoso da posologia (ver Posologia e modo de administração).

Tal como com outros fármacos anti-hipertensores, o tratamento com Catapresan deverá ser cuidadosamente monitorizado em doentes com insuficiência cardíaca ou doença coronária grave.
Os doentes devem ser instruídos a não descontinuar a terapêutica sem antes consultarem o seu médico. Após descontinuação repentina de um tratamento prolongado com doses elevadas de Catapresan, foram relatadas situações de inquietação, palpitações, rápido aumento da pressão sanguínea, nervosismo, tremor, cefaleias ou náuseas. Aquando da descontinuação da terapêutica com Catapresan o médico deverá ir reduzindo a dose gradualmente durante um período de 2-4.dias.

Se se tiver que interromper um tratamento prolongado com bloqueadores, deve primeiro retirar-se gradualmente o bloqueador e depois a clonidina.
Doentes com lentes de contacto tratados com Catapresan devem ser avisados de uma possível diminuição do fluxo lacrimal.
Existe pouca evidência em ensaios clínicos que suporte o uso e a segurança da clonidina em crianças e adolescentes, pelo que não pode ser recomendada para esta população.
Quando a clonidina é usada fora da indicação concomitantemente com metilfenidato em crianças com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), foram observadas reacções adversas graves, incluindo morte. Assim, esta combinação não é recomendada.

Ao tomar Catapresan com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita.
A redução da pressão arterial, induzida pela clonidina, pode ser potenciada pela administração simultânea com outros fármacos anti-hipertensores. Isto poderá ser de utilidade terapêutica no caso de outros agentes anti-hipertensores, tais como, diuréticos, vasodilatadores, bloqueadores-β, antagonistas do cálcio e inibidores da ECA, mas não no caso dos bloqueadores-α1.
Substâncias passíveis de aumentar a pressão arterial ou induzir a retenção de Na + e água, tais como os agentes anti-inflamatórios não esteroides, podem diminuir o efeito terapêutico da clonidina.
As substâncias com propriedades bloqueadoras-α2, tais como a fentolamina ou a tolazolina, podem eliminar os efeitos da clonidina mediados no receptor α2 de uma forma dose dependente.
A administração simultânea de substâncias com efeito cronotrópico ou dromotrópico negativo, tais como os bloqueadores-β ou os glicosidos digitálicos, podem causar ou potenciar distúrbio do ritmo bradicárdico.
Não é de excluir que a administração simultânea de um bloqueador-β possa causar ou potenciar perturbações vasculares periféricas.
A administração simultânea de antidepressivos tricíclicos ou neurolépticos com propriedades bloqueadoras α pode diminuir ou anular o efeito anti-hipertensor da clonidina e pode provocar ou agravar distúrbios da regulação ortostática.
Os efeitos das substâncias depressoras centrais ou do álcool podem ser potenciados pela clonidina.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
É recomendada a monitorização cuidadosa da mãe e da criança.
A clonidina atravessa a barreira placentária e pode reduzir a frequência cardíaca do feto.
No pós-parto, não é de excluir uma subida transitória da pressão arterial no recém nascido.
Não existe experiência suficiente relativa aos efeitos a longo prazo da exposição prénatal.
Devido à falta de informação de suporte, nãos se recomenda a utilização do Catapresan durante o aleitamento.
Durante a gravidez, Catapresan, tal como qualquer outro fármaco, só deverá ser administrado se claramente necessário.
Contudo, e tal como para todos os fármacos, Catapresan deverá ser administrado durante a gravidez e aleitamento apenas sob vigilância médica.

Condução de veículos e utilização de máquinas
A capacidade de condução e utilização de máquinas pode ser reduzida pelo Catapresan.

Informações importantes sobre alguns componentes de Catapresan
Este medicamento contém lactose mono-hidratada. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR CATAPRESAN
Tomar Catapresan sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
O tratamento da hipertensão requer um controlo médico regular.
A dose a administrar deverá ser ajustada de acordo com a resposta individual da pressão arterial do doente, nomeadamente nos idosos.
Não existem dados disponíveis sobre a administração a crianças ou doentes a fazer diálise peritoneal.
Na maioria dos casos, é suficiente 0,075 mg a 0,150 mg duas vezes ao dia, como dose diária inicial nas formas ligeiras a moderadas de hipertensão arterial.
Após um período de 2-4 semanas, se necessário, a dose pode ser aumentada até que a resposta pretendida seja alcançada.
Geralmente, doses diárias superiores a 0,6 mg não originam descidas adicionais da pressão arterial.
Na hipertensão arterial grave, poderá ser necessário aumentar a dose individual até 0,3 mg ; esta poderá ser repetida até 3 vezes por dia (0,9 mg).

Insuficiência Renal:
A dose deverá ser ajustada de acordo com a resposta antihipertensiva individual que poderá ser muito variável em doentes com insuficiência renal; é necessário uma monitorização cuidadosa. Uma vez que apenas uma quantidade mínima de clonidina é removida durante a hemodiálise, não é necessário administrar clonidina suplementar a seguir à diálise.

Se tomar mais Catapresan do que deveria
Sintomas
A clonidina possui uma ampla margem terapêutica. As manifestações de intoxicação são devidas a depressão simpática generalizada e incluem constrição pupilar, letargia, bradicardia, hipotensão, hipotermia, sonolência incluindo coma e depressão respiratória incluindo apneia. Poderá ocorrer hipertensão paradoxal provocada por estimulação dos receptores-α1 periféricos.
Tratamento
Monitorização cuidadosa e medidas sintomáticas.

Caso se tenha esquecido de tomar Catapresan
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como todos os medicamentos, Catapresan pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
A maioria dos acontecimentos adversos são ligeiros e tendem a diminuir com a continuação do tratamento.
Os acontecimentos adversos mais frequentes são a secura da boca e sedação.

Ocasionalmente foram observados obstipação, náuseas e vómitos, cefaleias, tonturas, mal-estar, fadiga, impotência, diminuição da líbido, ginecomastia, queixas ortostáticas, parestesia das extremidades, hipotensão ortostática, fenómeno de Raynaud, dores na glândula parótida, secura da mucosa nasal e diminuição do fluxo lacrimal (deverão ser tomadas precauções no caso de utilização de lentes de contacto), bem como reacções cutâneas com sintomas tais como rash, urticária, prurido e alopécia. Podem ocorrer perturbações do sono, pesadelos, depressão, distúrbios na percepção, alucinações, confusão e perturbações da acomodação.
Em casos muito raros, foi observada uma pseudo-obstrução do intestino grosso em doentes com predisposição.
A clonidina pode causar ou potenciar condições de bradiarritmia, tais como bradicardia sinusal ou bloqueio AV.

Raramente, foram relatadas elevações transitórias dos níveis de açúcar no sangue.

5. COMO CONSERVAR CATAPRESAN
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Catapresan após o prazo de validade impresso na embalagem exterior ou no recipiente deste medicamento. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Catapresan
– A substância activa é o cloridrato de clonidina
– Os outros componentes são: lactose mono-hidratada, hidrogenofosfato de cálcio, amido de milho, povidona, sílica coloidal, amido de milho solúvel e ácido esteárico.

Qual o aspecto de Catapresan e conteúdo da embalagem
– Embalagem com 20 ou 60 comprimidos

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Unilfarma – União Internacional Laboratórios Farmacêuticos, Lda.
Av. de Pádua, 11
1800-294 Lisboa
Portugal

Fabricante
Delpharm Reims
10 rue Colonel Charbonneaux
51100 Reims
França

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 22-06-2009

Categorias
Antidislipidémicos Fenofibrato

Catalip bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é CATALIP e para que é utilizado
2. Antes de tomar CATALIP
3. Como tomar CATALIP
4. Efeitos secundários CATALIP
5. Como conservar CATALIP
6. Outras informações

CATALIP 200 mg cápsulas
Fenofibrato

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É CATALIP E PARA QUE É UTILIZADO?
O CATALIP reduz a quantidade de gorduras (lípidos) no sangue. O fenofibrato pertence ao grupo farmacoterapêutico dos medicamentos antidislipidémicos (3.7).

O CATALIP está indicado no tratamento de hiperlipidémias (aumento dos níveis de colesterol e triglicéridos no sangue) em doentes cujas medidas dietéticas e outras como redução de peso ou actividade física aumentada, por si só não produziu uma resposta adequada.

2. ANTES DE TOMAR CATALIP
Não tome CATALIP
Antes de tomar as suas cápsulas, fale com o seu médico se tem alguma das condições seguintes. Ele dirá se pode ou não tomar as cápsulas de CATALIP.
Insuficiência hepática;
Doença da vesícula biliar;
Insuficiência renal;
Alergia (hipersensibilidade) à substância activa, o fenofibrato ou a qualquer outro componente de CATALIP;
Reacções de fotoalergia ou fototóxicas durante o tratamento com fibratos ou cetoprofeno (um medicamento com acção anti-inflamatória);
Está grávida ou a amamentar.

Tome especial cuidado com CATALIP
Há situações clínicas que podem interferir com o CATALIP 200 mg que deverão estar tratadas ou bem controladas pelo seu médico antes de começar o tratamento (ver abaixo)
– Diabetes Mellitus tipo 2 não controlada,
– Doenças do rim,
– Doenças do fígado ou alterações da função hepática ou alcoolismo,
– Hipotiroidismo (diminuição da actividade da glândula tiróide),
– Se sofre de miopatia (uma doença caracterizada por fraqueza e dores musculares)
– Dores musculares, fraqueza nos músculos ou doença muscular já diagnosticada,
– História familiar ou pessoal de doenças musculares hereditárias, incluindo mais de 70 anos de idade,
– Doentes renais ou com alterações da função renal por exemplo creatinina elevada devem fazer análises nos primeiros meses de tratamento para monitorização dos níveis de creatinina.
– Em alguns doentes podem manifestar-se outros efeitos que o seu médico deverá acompanhar.
Em alguns doentes podem ocorrer pancreatites.

– CATALIP pode ser administrado a crianças?
As crianças não devem tomar CATALIP.

– CATALIP pode ser administrado a pessoas idosas?
Sim. Nos doentes idosos é recomendada a dose usual para um adulto.

Tomar CATALIP com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

A não ser por recomendação do seu médico não deve tomar o CATALIP com:
– Ciclosporina (um imunossupressor);
– Gemfibrozil, ácido nicotínico, colestiramina ou estatinas, medicamentos que também são usados para tratar o colesterol;
– Anti-coagulantes (por ex. a varfarina);

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento
Antes de tomar o CATALIP deve informar o seu médico se está grávida ou se pensa engravidar.
CATALIP, cápsulas só deverá ser utilizado durante a gravidez após uma cuidadosa avaliação do risco-benefício.
Se está a amamentar deverá informar o seu médico. Não há experiência clínica da utilização do CATALIP em pacientes a amamentar. Portanto não deverá ser usado durante a amamentação.

Condução de veículos e utilização de máquinas
CATALIP não tem influência na capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de CATALIP
Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR CATALIP
Tomar CATALIP sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A posologia habitualmente utilizada é de uma cápsula por dia, numa das principais refeições.
No entanto, deverá seguir estritamente o que o seu médico lhe receitou.
CATALIP 200 mg deve ser tomado por via oral.
– Durante quanto tempo tenho de tomar o CATALIP?
A dislipidémia necessita de tratamento durante um longo período de tempo. Não deixe de tomar o medicamento a não ser que o seu médico lhe diga para o fazer ou se o medicamento o fizer sentir mal.
Além disso, deve manter a sua dieta pobre em gorduras.

Se tomar mais CATALIP do que deveria
Não têm sido relatados casos de sobredosagem.
Se acidentalmente, ingeriu cápsulas em excesso ou se pensa que uma criança engoliu alguma cápsula, deve contactar o seu médico imediatamente ou o hospital mais próximo. Se possível, leve consigo a embalagem com as cápsulas.
Não é conhecido nenhum antídoto específico. O tratamento deve ser sintomático e devem ser instituídas medidas de suporte apropriadas, quando necessário. O fenofibrato não pode ser eliminado por hemodiálise.

Caso se tenha esquecido de tomar o CATALIP
Não se preocupe se se esqueceu de tomar a cápsula de CATALIP. Tome-o na próxima toma e continue a tomar as restantes cápsulas conforme prescrito.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar CATALIP
Não deverá suspender a medicação sem previamente ter consultado o seu médico. Este tipo de doença requer normalmente um tratamento prolongado e só o seu médico deverá dizer quando deve suspender o CATALIP 200 mg.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS CATALIP
Como todos os medicamentos, CATATLIP pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
A grande maioria das pessoas não terá qualquer tipo de reacção enquanto estiver a tomar estas cápsulas. Contudo, poderá sentir os seguintes efeitos indesejáveis:

Doenças Gastrointestinais:
Frequentes: Perturbações digestivas, gástricas ou intestinais de intensidade moderada (que poderão ser acompanhadas de dor abdominal, sensação de náusea, vómitos, diarreia e flatulência)
Pouco frequentes: Pancreatite (inflamação do pâncreas que dá origem a dor).

Afecções hepatobiliares (fígado e vesícula biliar):
Frequentes: Poderá haver um aumento moderado dos níveis das transaminases (enzimas do fígado) em alguns doentes.
Pouco frequentes: Algumas pessoas desenvolvem cálculos renais (pedra no rim).
Muito raros: CATALIP causou hepatite (inflamação do fígado) num número muito reduzido de pessoas. Quando surgem sintomas indicadores de hepatite (ex. icterícia, prurido) terão que ser feitos testes laboratoriais para verificação e o fenofibrato deve ser interrompido, se for caso disso.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos (pele):
Pouco frequentes: Alguns doentes podem tornar-se extremamente sensíveis à luz do sol, à luz artificial e à luz de solários e desenvolverem uma reacção cutânea. Prurido (comichão), urticária e eritema (rubor).
Raros: Alopécia (perda de cabelo).
Muito raros: Em ocasiões muito raras fotosensibilidade com eritema, formação de vesículas ou nódulos em partes da pele expostos à luz do sol ou luz UV artificial (por ex. lâmpadas dos solários).

Perturbações músculo-esqueléticas e doenças do tecido conjuntivo e do osso:
Raros: Mialgia (Dores musculares), miosite (inflamação do músculo), cãibras e falta de forças.
Muito raros: Rabdomiólise (enfraquecimento do músculo).

Doenças do sistema cardiovascular:
Pouco frequentes: Tromboembolismo venoso (trombo sanguíneo nas veias do pulmão ou das pernas).

Doenças do sangue e sistema linfático:
Raros: Diminuição (reversível) nos níveis de hemoglobina e leucócitos (glóbulos brancos).

Doenças do sistema nervoso:
Raros: Astenia sexual (uma falta de impulso sexual) e cefaleias (dores de cabeça).

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:
Muito raros: Casos de pneumonia intersticial

Exames complementares de diagnóstico:
Pouco frequentes: Aumentos da creatinina e ureia no soro.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR CATALIP
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade.
Não utilize CATALIP após o prazo de validade impresso no rótulo, após a abreviatura “VAL”. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
– Qual a composição do CATALIP
– A substância activa é o fenofibrato. Cada cápsula contém 200 mg de fenofibrato.
– Os outros componentes são lauril sulfato de sódio, lactose, amido pré-gelificado, povidona, estearato de magnésio, gelatina, dióxido de titânio (E171), óxido de ferro, eritrosina (E127).

– Qual o aspecto de CATALIP e conteúdo da embalagem?
CATALIP 200 mg apresenta-se em embalagens de 20 e 30 cápsulas.

Titular da Autorização de Introdução no mercado e Fabricante:
Titular da Autorização de Introdução no mercado
SOLVAYFARMA, Lda.
Lagoas Park, Edifício 5-C, Piso 6
2740-298 Porto Salvo
Tel. : 21 831 58 00
Fax :21 831 58 60

Fabricante
Laboratórios Fournier S.A
Rua de Prés Potets
21121 Fontaine les Dijon
França
Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular da autorização de introdução no mercado

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 11-10-2007

Categorias
Antitússicos Dropropizina

Catabina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Catabina e para que é utilizado
2. Antes de tomar Catabina
3. Como tomar Catabina
4. Efeitos secundários Catabina
5. Como conservar Catabina
6. Outras informações

Catabina 3 mg/ml Xarope
Dropropizina

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário tomar Catabina com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde após 5 a 7 dias, consulte o seu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Catabina E PARA QUE É UTILIZADO
Grupo farmacoterapêutico: 5.2.1 Aparelho respiratório. Antitússicos e expectorantes.
Antitússicos.

Catabina está indicada no tratamento sintomático da tosse seca, espasmódica, irritativa, pouco produtiva ou exagerada.

2. ANTES DE TOMAR Catabina
Em que casos não deve tomar Catabina

– Se tem alergia (hipersensibilidade) à dropropizina ou a qualquer outro componente de Catabina.

Cuidados especiais a ter com Catabina
Não se deve administrar a crianças com idade inferior a 6 meses.
Cada mililitro de xarope contém 720 mg de sacarose (açúcar).

Ao tomar Catabina com outros medicamentos
Informe o seu farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
Não se conhecem interacções com este medicamento.

Gravidez e aleitamento
Se estiver grávida ou a amamentar, consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Os ensaios efectuados em animais não revelaram qualquer efeito nocivo sobre o feto atribuível ao medicamento. No entanto, como medida de precaução, recomenda-se que
Catabina não seja utilizada durante a gravidez, especialmente nos primeiros três meses, e durante o período de amamentação, a não ser por indicação expressa do médico.
Deverá portanto informar o seu médico ou farmacêutico no caso de estar grávida ou pretender engravidar, ou se estiver a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não são conhecidos os efeitos do medicamento que possam comprometer a condução de veículos e o uso de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Catabina
Advertem-se os doentes diabéticos que cada mililitro de xarope contém 720 mg de sacarose (açúcar): se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
Catabina xarope contém o corante vermelho Ponceau 4R (E124) o qual pode causar reacções alérgicas.

3. COMO TOMAR Catabina
Administrar por via oral.
No acto da aquisição aconselhe-se com o farmacêutico. Salvo indicação médica em contrário, deverá adoptar-se a seguinte posologia:
Catabina não deve ser utilizada em crianças com menos de 6 meses de idade.

Adultos:
A dose média é de 5 ml 6 a 8 vezes por dia.

Crianças:
Dos 6 meses aos 3 anos: 1,25 ml, 3 a 4 vezes por dia
Dos 3 aos 6 anos: 2,5 ml, 3 a 4 vezes por dia
Dos 6 aos 13 anos: 5 ml, 3 a 4 vezes por dia
A medição das doses acima indicadas deverá efectuar-se mediante utilização do copo medida que se encontra dentro da embalagem.

Como utilizar o copo – medida:
Fazer coincidir o xarope pela linha marcada no copo, correspondente à posologia prescrita pelo médico, ou indicada no folheto informativo.
O xarope deve ser ingerido sem ser dissolvido em água, preferencialmente nos intervalos das refeições.

Duração média do tratamento
A duração média do tratamento é geralmente de 5 a 7 dias. Se ao fim deste tempo, não verificar melhoria dos sintomas, deve ser observado por um médico.

Se tomar mais Catabina do que deveria
Apesar da sua baixa toxicidade aguda, a toma de uma dose excessiva pode provocar hipotensão postural (baixa de tensão arterial na posição de pé).
Caso esta situação se verifique deve consultar um médico.
Centro de Informação Antivenenos do INEM (CIAV): tel. 808 250 143.

Caso se tenha esquecido de tomar Catabina
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Catabina
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS Catabina
Como todos os medicamentos, Catabina pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Em casos de doses muito elevadas e em tratamentos de longa duração, poderá constatarse em alguns doentes, uma sonolência ligeira e fraca sensação de náuseas.
Em casos muito raros poderá observar-se uma ligeira irritação gástrica ou diminuição da consistência das fezes.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Catabina
Manter os medicamentos fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25ºC.
Manter o frasco bem fechado, dentro da embalagem original.
Verifique sempre o prazo de validade inscrito na embalagem.
Não utilize Catabina Xarope após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e no rótulo do frasco. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não utilize Catabina Xarope se observar sinais visíveis de deterioração do xarope.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
O frasco com o xarope não utilizado ou fora do prazo de validade deve ser devolvido à farmácia, para ser destruído em segurança. Devolva à farmácia também a embalagem e o frasco vazio.
Estas medidas vão ajudar a proteger o meio ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Catabina
– A substância activa é: dropropizina. Cada mililitro de xarope contém 3 mg de dropropizina.
– Os outros componentes são: sacarose, ácido cítrico anidro, vermelho Ponceau 4R (E124), benzoato de sódio, aroma de framboesa e água purificada.

Qual o aspecto de Catabina e conteúdo da embalagem
Catabina apresenta-se na forma farmacêutica de xarope, de tonalidade rosada com aroma a framboesa, acondicionado em frasco de HDPE com tampa de rosca com selo de garantia de integridade. Cada embalagem contém um frasco com 200 ml de xarope e um copo de medida em polietileno.

Titular da Autorização de Introdução no mercado
Tecnifar – Indústria Técnica Farmacêutica, S.A.
Rua Tierno Galvan – Amoreiras – Torre 3 – 12º
1099-036 Lisboa
Portugal
Tel.: 210 330 700 – Fax: 210 330 709 – Linha de Farmacovigilância: 213 860 929
e-mail: farmalerta@tecnifar.pt
APROVADO EM
11-12-2007
INFARMED

Fabricante
Janssen-Cilag Farmacêutica, Lda.
Estrada Consiglieri Pedroso, nº 69 B – Queluz de Baixo
Barcarena
Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 11-12-2007

Categorias
Ácido acetilsalicílico Analgésicos e Antipiréticos Cafeína Codeína Medicamentos usados na enxaqueca Paracetamol

Casfen bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações terapêuticas

2. Efeitos indesejáveis Casfen

3. Precauções Casfen

4. Posologia e modo de utilização Casfen

5. Avisos

Casfen

Ácido acetilsalicílico + Paracetamol + Codeína + Cafeína

Leia atentamente este folheto antes de tomar utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outro; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

COMPOSIÇÃO
Comprimidos doseados a 330 mg de ácido acetilsalicílico, 170 mg de paracetamol, 20 mg de cafeína e 10 mg de fosfato de codeína.

APRESENTAÇÃO
Comprimidos – Embalagens de 2 e de 20

CLASSIFICAÇÃO FARMACOTERAPÊUTICA
Analgésico e antipirético

1. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Casfen tem propriedades analgésicas e antipiréticas, estando indicado no tratamento da dor e da febre em geral, sobretudo nos síndromes gripais, nas cefaleias, nas odontalgias, na dor e febre da otite média aguda e outras afecções do foro O.R.L. Está também indicado na dor de intensidade ligeira e moderada nas neoplasias.

CONTRA-INDICAÇÕES
Casfen está contra-indicado nos casos de hipersensibilidade a um dos seus constituintes, nomeadamente nos doentes asmáticos com alergia ao ácido acetilsalicílico e derivados, bem como nos doentes com antecedentes de úlcera péptica recente ou activa e nos indivíduos submetidos a tratamento com anticoagulantes orais.
A administração de doses superiores a 100 mg/dia de ácido acetilsalicílico está contra-indicada durante o terceiro trimestre de gravidez.

2. EFEITOS INDESEJÁVEIS CASFEN
Podem ocorrer perturbações gastrintestinais como náuseas, vómitos, azia, pirose, geralmente de pouca gravidade e que regridem com a suspensão do tratamento.
Prolongamento do tempo de hemorragia devido ao efeito antiagregante plaquetar do ácido acetilsalicílico.
São possíveis reacções de hipersensibilidade que podem assumir aspectos de maior gravidade nos doentes asmáticos.

INTERACÇÕES
O ácido acetilsalicílico pode interferir com os anticoagulantes e trombolíticos, uriocosúricos, sulfonilureias, corticosteróides e metotrexato.
A cafeína poderá potenciar o efeito inotrópico dos agentes beta-adrenérgicos.

3. PRECAUÇÕES CASFEN
Não usar doses maiores do que as recomendadas, nem durante mais de três dias, nem durante a gravidez ou lactação ou quando haja úlcera gástrica ou duodenal ou tendência para hemorragias, a não ser por expressa indicação do médico.

UTILIZAÇÃO NA GRAVIDEZ E LACTAÇÃO
Não usar durante a gravidez ou lactação a não ser por expressa indicação do médico.

Gravidez
Administração de doses baixas de ácido acetilsalicílico (até 100mg/dia)
Os dados dos ensaios clínicos sugerem que a administração de doses até 100mg/dia em indicações obstétricas restritas (por exemplo no caso dos abortamentos de repetição de etiologia supostamente imunológica e do hidrâmnios), que requerem monitorização especializada, é aparentemente segura.
Administração de doses de ácido acetilsalicílico entre 100 e 500mg/dia
A experiência clínica relativa ao uso de doses entre 100mg/dia e 500mg/dia é insuficiente.
Consequentemente, as recomendações que em seguida se enunciam relativas à administração de doses superiores a 500mg/dia, aplicar-se-ão também a este intervalo posológico.
Administração de doses de ácido acetilsalicílico de 500mg/dia ou superiores
A inibição da síntese das prostaglandinas pode afectar negativamente a gravidez e/ou o desenvolvimento embrio-fetal. Os dados dos estudos epidemiológicos sugerem um aumento do risco de aborto espontâneo, de malformações cardíacas e de gastroschisis na sequência da utilização de um inibidor da síntese das prostaglandinas no inicio da gravidez. O risco absoluto de malformações cardiovasculares aumentou de valores inferiores a 1% para aproximadamente 1,5%. Presume-se que o risco aumenta com a dose e duração do tratamento.
Nos animais, demonstrou-se que a administração de inibidores da síntese das prostaglandinas tem como consequência o aumento de abortamentos peri e post-implantatórios e da mortalidade embrio-fetal.
Adicionalmente, registou-se maior incidência de várias malformações, incluindo malformações cardiovasculares em animais expostos a inibidores da síntese das prostaglandinas durante o período organogenético.
Durante o 1º e 2º trimestres de gravidez, o ácido acetilsalicílico não deverá ser administrado a não ser que seja estritamente necessário. Se o ácido acetilsalicílico for usado por mulheres que estejam a tentar engravidar, ou durante o 1º e 2º trimestre de gravidez, a dose administrada deverá ser a menor e durante o mais curto espaço de tempo possível.
Durante o 3º trimestre de gravidez, todos os inibidores da síntese das prostaglandinas podem expor o feto a:
Toxicidade cardiopulmonar (com fecho prematuro do ductus arteriosus (canal de Botal) e hipertensão pulmonar).
Disfunção renal, que pode progredir para insuficiência renal com oligohidrâmnios.
Na fase final da gravidez a mãe e o recém-nascido podem estar expostos a:
Possível prolongamento do tempo de hemorragia, um efeito anti-agregante que pode verificar-se mesmo com doses muito baixas.
Inibição das contracções uterinas com consequente atraso ou prolongamento do trabalho de parto.
Assim, a administração de doses iguais ou superiores a 100mg/dia de ácido acetilsalicílico está contraindicada durante o terceiro trimestre de gravidez.

EFEITOS SOBRE A CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE VEÍCULOS OU DE UTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS
Casfen, nas doses recomendadas não interfere com a capacidade de conduzir veículos ou de utilizar máquinas.

EXCIPIENTES
Comprimidos: Celulose microcristalina, amido pré-gelatinizado, etilcelulose, polividona K30, sílica coloidal anidra, polividona reticulada e ácido esteárico.

4. POSOLOGIA E MODO DE ADMINISTRAÇÃO CASFEN
Comprimidos – Administração por via oral.
Conforme prescrição médica. Em geral, aconselha-se:
Adultos – 1 a 2 comprimidos, 1 a 3 vezes por dia
Dose máxima recomendada: 8 comprimidos por dia.

SOBREDOSAGEM
Em caso de sobredosagem acidental, deve ser ministrada uma terapia de suporte, com esvaziamento gástrico e respiração assistida.

5. AVISOS
A ocorrência de efeitos indesejáveis diferentes dos descritos deve ser de imediato comunicada ao médico ou ao farmacêutico.
Antes de utilizar verificar o prazo de validade inscrito na embalagem.
Manter fora do alcance e da vista das crianças

CONSERVAÇÃO
Conservar a temperatura inferior a 25º C e ao abrigo da humidade

RESPONSÁVEL PELA A.I.M.
A. Menarini Portugal-Farmacêutica, S.A.
R. General Ferreira Martins, 8, 7º
Miraflores, 1495-137 Algés
Portugal

Folheto Informativo revisto em: 20-06-2005

Categorias
Anti-inflamatórios não esteróides Diacereína

Cartivix bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é cartivix e para que é utilizado
2. Antes de tomar cartivix
3. Como tomar cartivix
4. Efeitos secundários cartivix
5. Conservação de cartivix
6. Outras informações

cartivix 50 mg de diacereína

Diacereína

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1. O QUE É CARTIVIX PARA QUE É UTILIZADO
A substância activa é a diacereína.
A forma farmacêutica deste medicamento é em cápsulas.

Um comprimido contém 50 mg de diacereína.
Os outros ingredientes são: lactose, croscarmelose de sódio, povidona, dióxido de sílica coloidal e estearato de magnésio.

Cartivix apresenta-se à venda nas farmácias em embalagens contendo 20, 30 e 60 cápsulas.
Cartivix inclui-se no grupo de medicamentos para o tratamento da artrose.

Cartivix está indicado no tratamento das doenças articulares degenerativas (osteoartrose).

2. ANTES DE TOMAR CARTIVIX
Não tome cartivix se tem hipersensibilidade à diacereína, a substâncias de estrutura idêntica (antraquinonas), ou a qualquer outro ingrediente de Artrolyt.

Tome especial cuidado com cartivix nas seguintes situações:

Efeitos em crianças
A Diacereína não está indicada para a administração em crianças.

Efeitos em idosos e doentes com patologias especiais
Estudos farmacológicos realizados em doentes idosos, assim como em doentes com insuficiência renal ou hepática moderada, não demonstraram alterações significativas relativamente aos parâmetros farmacocinéticos, pelo que não é necessário proceder a quaisquer alterações da dose recomendada.
Em caso de insuficiência renal grave (depuração da creatinina inferior a 30 ml/min.), a dose diária recomendada deverá ser reduzida para 50 mg.

Gravidez
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Visto não existirem dados disponíveis, para o ser humano, recomenda-se não administrar diacereína durante a gravidez.

Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Recomenda-se não administrar este produto durante o aleitamento devido à passagem, em proporções mínimas, dos derivados antraquinónicos para o leite materno.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não estão descritos quaisquer efeitos.

Tomar cartivix com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
Antiácidos de acção local, administrados em simultâneo ou 1 hora após a administração da diacereína, reduzem significativamente a quantidade de reína circulante.

Não se observou qualquer interacção relacionada com a ligação da reína (metabolito activo da diacereína) às proteínas, na presença de varfarina, paracetamol, ác. salicílico, indometacina, ibuprofeno, diclofenac, fenbufeno, flurbiprofeno, naproxeno, fenilbutazona, piroxicam, sulindac, tenoxicam, valproato de sódio, fenitoína, tolbutamida, glibenclamida ou cloropropamida.
A administração concomitante de diacereína e de antagonistas dos receptores da histamina H2 não altera significativamente os parâmetros farmacocinéticos da reína no plasma e na urina.

3. COMO TOMAR CARTIVIX
Adultos: 1 cápsula de 50 mg de CARTIVIX, 2x/dia, por via oral, de manhã e à noite, após as refeições.

Duração do tratamento médio
A diacereína é um fármaco sintomático de acção lenta, recomendado no tratamento da osteoartrose. Devido ao seu lento início de acção, o efeito analgésico é, normalmente, observado ao fim de 30 a 45 dias de tratamento. Deste modo, o produto deve ser administrado diariamente, durante um período mínimo de um mês até serem observados os primeiros efeitos benéficos.
A duração máxima do tratamento, sem interrupções, na maior parte dos ensaios clínicos até agora realizados, foi de 6 meses, pelo que o tratamento por um período superior a 6 meses deve ser cuidadosamente controlado.

Se tomar mais cartivix do que deveria
Em caso de sobredosagem, poderá ocorrer diarreia intensa.
Como medida imediata, poderá ser recomendada a substituição electrolítica

Caso se tenha esquecido de tomar cartivix
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Efeitos da interrupção do tratamento com cartivix
Não se aplica.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS CARTIVIX
Devido às características químicas da diacereína poderá ocorrer um efeito laxante, sob a forma de fezes moles e aumento da frequência dos movimentos peristálticos. No entanto, estes efeitos foram bem tolerados na maioria dos casos, e tendem a desaparecer ao fim de 2 a 3 semanas de tratamento. Outros efeitos secundários observados com menor frequência: forte coloração da urina, dor de estômago, meteorismo, diarreia e toxicidade hepática. Num número reduzido de casos, observaram-se dores de cabeça e prurido. Comparativamente ao tratamento com antiinflamatórios não esteróides (AINEs) a diacereína não demonstrou qualquer potencial ulcerogénico para o tracto gastrintestinal.

5. CONSERVAÇÃO DE CARTIVIX
Não conservar acima de 25ºC.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Caso ocorra algum efeito diferente dos mencionados nos “efeitos secundário” deve comunicá-lo ao seu médico ou farmacêutico.
Não se esqueça de verificar se o medicamento está dentro do prazo de validade inscrito na embalagem.
Medicamento sujeito a receita médica.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Jaba Farmacêutica, S.A.
Rua da Tapada Grande, n.º 2, Abrunheira, 2710-089 Sintra, Portugal – Tel.: 21 432 95 00

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Jaba farmacêutica, S.A.
Rua da Tapada Grande n.º 2 – Abrunheira
2710-089 Sintra, Portugal

Data de elaboração deste folheto informativo: 31-05-2005

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Compostos de ferro Proteinossuccinilato de ferro

Fervit bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações terapêuticas
2. Efeitos secundários FERVIT
3. Precauções especiais de utilização
4. Posologia FERVIT
5. Avisos

Folheto Informativo:
Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento, mesmo que não seja a primeira vez que o toma, pois alguma informação do folheto anterior poderá ter mudado
− Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
− Este medicamento foi-lhe receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros; pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO
FERVIT –800 mg/15 ml solução oral

COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada 15 ml de solução oral contêm:
Proteino-succinilato de ferro: 800 mg (equivalente a 40 mg de Fe3+)

FORMA FARMACÊUTICA
Solução oral (bebível)

CLASSIFICAÇÃO FÁRMACO-TERAPÊUTICA E TIPO DE ACTIVIDADE
Classificação Farmacoterapêutica
4.1.1 Compostos de ferro

Antianémico

1. Indicações terapêuticas

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Anemias ferropénicas e estados de carência de ferro, nomeadamente durante gravidez, lactação, metrorragias, hemorragias agudas ou crónicas, gastrectomizados, dietas pobres em ferro.

CONTRA-INDICAÇÕES
Hipersensibilidade conhecida á Substância activa ou a qualquer um dos outroscomponentes do medicamento ( ver também excipientes).
Hemosiderose ou hemocromatose.
Anemias aplásticas, hemolíticas e sideroblásticas. Pancreatite crónica e cirrose hepática.

2. Efeitos secundários

EFEITOS INDESEJÁVEIS
Como os demais medicamentos, Fervit pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
Podem surgir queixas gastro-intestinais (epigastralgia, náuseas, obstipação, diarreia) que desaparecem rapidamente com a diminuição da dose ou com a suspensão do tratamento.

3. Precauções especiais de utilização

INTERACÇÕES MEDICAMENTOSAS E OUTRAS
Os derivados de ferro podem diminuir a absorção das Tetraciclinas, devendo evitar-se a sua administração concomitante com medicamentos contendo também:
Metildopa, quinilonas, penicilamina e agentes tiroideus
A absorção de ferro pode ser aumentada pela administração simultânea de doses superiores a 200 mg de Ácido ascórbico ou pode ser reduzida por administração conjunta de anti-ácidos. O Cloranfenicol pode atrasar a resposta ao produto

PRECAUÇÕES PARTICULARES DE UTILIZAÇÃO
Não são necessárias precauções especiais já que o produto não apresenta riscos de habituação ou dependência.
No entanto, o tratamento não deve ultrapassar os 6 meses, excepto nos caso de existir um hemorragia persistente, menorragia ou gravidez.
Em caso de anemia, estabelecer previamente a sua natureza.
O FERVIT não deve, em caso algum, ser administrado por via parentérica.
O medicamento contém sorbitol e como tal não deve ser usado em doentes com intolerância á fructose.

EFEITOS EM GRÁVIDAS, LACTENTES, CRIANÇAS, IDOSOS E DOENTES COM PATOLOGIAS ESPECIAIS
Consulte primeiro o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento se está grávida ou pretende engravidar.
A utilização de FERVIT está indicada nos estados de carência de ferro que podem surgir durante a gravidez e aleitamento.

EFEITOS SOBRE A CAPACIDADE DE CONDUÇÃO E UTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS
Não se aplica

LISTA DE EXCIPIENTES
Excipientes: Sorbitol; Sacarina sódica; Propilenoglicol; Para-hidroxibenzoato de metilo;
Para-hidroxibenzoato de propilo; Aroma de amora; Água purificada

4. Posologia FERVIT

POSOLOGIA
Adultos: 1 ou 2 frascos por dia (equivalente a 40-80 mg de Fe3+) ou segundo critério médico, em duas tomas, de preferência antes das refeições.
Crianças: recomenda-se uma dose diária de 4 mg de Fe3+/Kg de peso. Administrar 1,5 ml/Kg de peso (equivalente a 4 mg de Fe3+/Kg de peso) em duas tomas, de preferência antes das refeições.
Em caso de omissão de uma ou mais doses, o doente deve manter o esquema terapêutico definido pelo seu médico.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

MODO E VIA DE ADMINISTRAÇÃO
Administração por via oral.
A administração deve ser duas vezes ao dia, de preferência antes das refeições.

INDICAÇÃO DO MOMENTO MAIS FAVORÁVEL À ADMINISTRAÇÃO
Antes das refeições

DURAÇÃO DO TRATAMENTO MÉDIO
A estabelecer pelo médico. Nunca superior a 6 meses, a não sem casos de hemorragia persistente ou gravidez.

INSTRUÇÕES SOBRE A ATITUDE A TOMAR QUANDO NÃO FOR ADMINISTRADA UMA OU MAIS DOSES
Não aplicável

INDICAÇÃO DE COMO SUSPENDER O TRATAMENTO (SE CAUSAR EFEITOS DE PRIVAÇÃO)
Não aplicável

DURAÇÃO DO TRATAMENTO MÉDIO
A estabelecer pelo médico. Nunca superior a 6 meses, a não sem casos de hemorragia persistente ou gravidez.

SOBREDOSAGEM (SINTOMAS, MEDIDAS DE URGÊNCIA E ANTÍDOTOS)
Durante as primeiras seis a oito horas após a ingestão de doses maciças de sais de ferro, o paciente pode apresentar epigastralgia, náuseas, vómitos, diarreia e hematemeses, frequentemente associadas a sonolência, palidez, cianose, choque, estado de coma.
O tratamento deve ser efectuado rapidamente, e na ausência de contra-indicação, pode fazerse a administração de um emético, seguida eventualmente de lavagem gástrica e tratamento sintomático adequado.

5. Avisos

PRECAUÇÕES PARTICULARES DE CONSERVAÇÃO
Não guardar acima de 25ºC
Mantenha os medicamentos fora do alcance e da vista das crianças
Antes da utilização do medicamento, verifique sempre o prazo de validade inscrito na embalagem ou no recipiente. Não utilize FERVIT após o prazo de validade impresso na embalagem exterior.
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não tome o medicamento caso se aperceba de deterioração do mesmo.

PRECAUÇÕES ESPECIAIS PARA A DESTRUIÇÃO DOS PRODUTOS NÃO UTILIZADOS OU DOS RESÍDUOS DERIVADOS DOS MEDICAMENTOS
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

NOME E MORADA DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Laboratórios Vitória SA
Rua Elias Garcia, 28,
Venda-Nova
2700-327 Amadora
(Sob licença de Italfarmaco)

DATA DA ÚLTIMA REVISÃO DO FOLHETO: 22-12-2005

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Antidislipidémicos Fluvastatina

Cardiol 40 bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Cardiol 40 e para que é utilizado
2.Antes de tomar Cardiol 40
3.Como tomar Cardiol 40
4.Efeitos secundários Cardiol 40
5.Como conservar Cardiol 40
6.Outras informações

Cardiol 40, 40 mg, cápsula
Fluvastatina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É CARDIOL 40 E PARA QUE É UTILIZADO
Cardiol 40 diminui os níveis de colesterol do organismo, reduzindo a sua formação ao nível do fígado. Também diminui os níveis de triglicéridos no sangue, mas este efeito é menos pronunciado quando estes se encontram no intervalo normal.

O Cardiol 40 é receitado pelo médico para tratar o excesso de colesterol e triglicéridos no sangue quando não é possível baixar suficientemente esse excesso através da dieta ou de outros tratamentos.
O Cardiol 40 é também receitado para atrasar a progressão da aterosclerose das artérias coronárias que provoca espessamento e endurecimento das paredes das artérias e, eventualmente, a sua obstrução.
O seu médico pode também receitar Cardiol 40 para a prevenção de outras doenças cardíacas graves (ex. ataque cardíaco) em doentes que ainda sofrem de doença cardíaca após terem sido submetidos a cateterismo cardíaco.

O que são o colesterol e os triglicéridos e porque é necessário baixar o seu excesso?
O colesterol e os triglicéridos são os principais componentes lipídicos que podem ser encontrados no sangue. O colesterol é produzido principalmente pelo fígado, enquanto que a maioria dos triglicéridos no sangue é introduzida com os alimentos. Um excesso de colesterol é prejudicial e aumenta o risco de doenças do coração e dos vasos sanguíneos.
Em alguns casos, os níveis elevados de colesterol no sangue são acompanhados por aumentos moderados dos triglicéridos. Nestes casos é necessário baixar o colesterol e os triglicéridos. Para baixar o colesterol e os triglicéridos deve fazer-se uma dieta com poucas gorduras e colesterol. O seu médico dir-lhe-á que dieta deve seguir e, se esta não for suficiente, poderá receitar-lhe um medicamento como o Cardiol 40.

2. ANTES DE TOMAR CARDIOL 40
Não utilize Cardiol 40
– Se tem ou teve recentemente alguma doença de fígado.
– Se tem alguma doença muscular.
– Quando as análises que o seu médico mandou fazer apresentam certos resultados (o seu médico dir-lhe-á se for esse o caso).
– Se está grávida ou a amamentar.
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à fluvastatina ou a outro componente do Cardiol 40.

Tome especial cuidado com Cardiol 40
Informe o seu médico:
– sobre qualquer doença de fígado que tenha tido; (normalmente serão feitas análises para avaliar o funcionamento do fígado antes de começar o tratamento com Cardiol 40, 12 semanas após o início do tratamento ou aumento da dose e em determinados intervalos para verificar efeitos secundários);
– se sofre de doença renal, doença da tiróide ou se tem antecedentes clínicos de perturbações musculares (ou a sua família);
– se experimentou problemas musculares, com outro agente redutor dos lípidos;
– se consome regularmente grandes quantidades de álcool.
Nestas circunstâncias, o seu médico irá pedir-lhe uma análise sanguínea antes de lhe receitar Cardiol 40.

Idosos
Se tem mais de 70 anos o seu médico pode querer verificar se apresenta factores de risco para doenças musculares. Para tal podem ser necessárias análises sanguíneas.

Ao tomar Cardiol 40 com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Não deve esquecer-se de dizer ao seu médico ou farmacêutico se está a tomar medicamentos contendo: ciclosporina, colchicina, fibratos (ex. gemfibrozil), ácido nicotínico, eritromicina, rifampicina, diclofenac, fenitoína, tolbutamida, itraconazol, fluconazol, ciclosporina ou anticoagulantes orais (ex. varfarina) os quais podem interagir com o Cardiol 40.
Ao tomar Cardiol 40 com alimentos e bebidas Cardiol 40 deve tomar-se à noite ou antes de dormir, com ou após as refeições. As cápsulas são para engolir com um copo de água.

Gravidez e aleitamento
Cardiol 40 não deve ser usado por mulheres grávidas nem em idade fértil sem protecção contraceptiva adequada. Se engravidar durante o tratamento deve parar de tomar Cardiol 40.
As mulheres a amamentar não devem tomar Cardiol 40.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Cardiol 40 não provoca diminuição dos reflexos ou da capacidade de condução de automóveis ou máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Cardiol 40
Este medicamento contém 2,12 mg de sódio por dose. Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada de sódio.
Na secção “Qual a composição de Cardiol 40” é apresentada a lista dos componentes do Cardiol 40. Deve informar o seu médico se suspeita ou sabe que alguma vez teve uma reacção alérgica a qualquer um desses componentes.

3. COMO TOMAR CARDIOL 40
Tomar Cardiol 40 sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas
A dieta para reduzir o colesterol deve ser mantida durante o tratamento com Cardiol 40.
Habitualmente o médico receita 40 mg (1 cápsula de Cardiol 40) ou 80 mg (1 comprimido de Cardiol XL) uma vez por dia. Em casos ligeiros pode receitar só uma cápsula de Cardiol 20.
Ao fim de um mês de tratamento, depois de ver que efeito teve Cardiol 40 sobre o seu nível de colesterol o médico pode nalguns casos achar conveniente mudar a dose para conseguir o efeito óptimo.

Atenção: Em certos casos o médico pode receitar Cardiol 40 juntamente com outro medicamento também usado para reduzir o colesterol (ex. a colestiramina) pertencente a um grupo de medicamentos chamados “ resinas sequestradoras dos ácidos biliares “. Ao empregar Cardiol 40 nesta combinação deve tomá-lo ao deitar, pelo menos quatro horas depois da resina, para evitar que a resina diminua a absorção de Cardiol 40.

Crianças e adolescentes com hipercolesterolémia familiar heterozigótica
Antes do início do tratamento com Cardiol 40 em crianças e adolescentes com 9 ou mais anos de idade que sofram de hipercolesterolémia familiar heterozigótica, o doente deve ser submetido a uma dieta padrão de redução do colesterol, que deve ser mantida durante o tratamento.
A dose inicial recomendada é de 40 mg (1 cápsula de Cardiol 40) ou 80 mg (1 cápsula de Cardiol 40 duas vezes por dia). A dose de 20 mg de fluvastatina (1 cápsula de Cardiol 20) pode ser adequada em casos ligeiros.

Duração do tratamento
A duração do tratamento com Cardiol 40 varia de caso para caso, mas em geral dura vários meses.
O seu médico dir-lhe-á exactamente durante quanto tempo tem de tomar Cardiol 40.

Se tomar mais Cardiol 40 do que deveria
No caso de uma sobredosagem acidental contacte imediatamente o seu médico ou o hospital mais próximo.

Caso se tenha esquecido de tomar Cardiol 40
Deve tomá-la assim que se lembrar a não ser que faltem menos de 4 horas para a administração seguinte. Neste caso deve tomar a cápsula à hora normal.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS DE CARDIOL 40
Como todos os medicamentos, Cardiol 40 pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Alguns efeitos secundários podem ser raros ou muito raros mas serem graves:
– Dores musculares inexplicadas, sensibilidade muscular ou fraqueza. Estes sintomas podem ser sinais precoces de degradação muscular grave, podendo ser evitados se o seu médico interromper o tratamento com Cardiol 40 o mais rapidamente possível. Estes efeitos secundários também se verificaram com a utilização de medicamentos similares pertencentes a esta classe (estatinas).
– Cansaço não usual ou febre, amarelecimento da pele e olhos, urina de coloração escura (sinais de hepatite).
– Reacções cutâneas como erupção cutânea, urticária, vermelhidão, prurido, inchaço da face, pálpebras e lábios.
– Inchaço da pele, dificuldade em respirar, tonturas (sintomas de reacção alérgica grave)
– Hemorragias ou hematomas com mais facilidade do que o habitual (sinais de uma diminuição do nº de plaquetas no sangue).
– Lesões na pele vermelhas ou púrpura (sinais de inflamação dos vasos sanguíneos).
– Manchas avermelhadas na pele essencialmente na face, podendo ser acompanhadas por fadiga, febre, náuseas, perda de apetite (sinais de reações tipo lúpus eritematoso).
Se experimentar qualquer destes efeitos informe imediatamente o seu médico.

Outros efeitos secundários possíveis (embora temporariamente e com pouca frequência) são: indisposição ou mal estar do estômago ou do intestino, dores articulares, náuseas, fadiga, perturbações do sono, dores abdominais e tonturas. Muito raramente poderá ocorrer tremor ou inchaço das mãos ou dos pés e alterações de sensibilidade nas extremidades. Se algum destes efeitos o afectar seriamente deve informar o seu médico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR CARDIOL 40
Não conservar acima de 25ºC.
Conserve as cápsulas na embalagem original de alumínio.
Retire-as apenas na altura de as tomar.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Cardiol 40 após o prazo de validade impresso na embalagem exterior.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Cardiol 40
– A substância activa é a fluvastatina na dosagem de 40 mg, sob a forma de fluvastatina sódica.
– Os outros componentes são: estearato de magnésio; hidrogenocarbonato de sódio; talco; celulose microcristalina em pó fino; celulose microcristalina granulado; amido de milho prégelificado; carbonato de cálcio, dióxido de titânio (E171), óxido de ferro vermelho (E172), óxido de ferro amarelo (E172), gelatina e shellac (tinta de impressão).

Qual o aspecto de Cardiol 40 e conteúdo da embalagem
Cardiol 40 apresenta-se sob a forma farmacêutica de cápsulas, em embalagens de 7, 14, 28 e 56 unidades.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante:
BIALport- Produtos Farmacêuticos, S.A.
À Av. da Siderurgia Nacional
4745-457 S. Mamede do Coronado.
Portugal

Fabricantes
Bial – Portela & Cª, S.A.
À Av. da Siderurgia Nacional
4745-457 S. Mamede do Coronado
Portugal
Novartis Farmacêutica S.A.
Ronda de Santa Maria, 158
08210 Barberà del Vallès, Barcelona
Espanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 18-02-2009

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Antidislipidémicos Fluvastatina

Cardiol 20 bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Cardiol 20 e para que é utilizado
2.Antes de tomar Cardiol 20
3.Como tomar Cardiol 20
4.Efeitos secundários de Cardiol 20
5.Como conservar Cardiol 20
6.Outras informações

Cardiol 20, 20 mg, cápsula
Fluvastatina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É CARDIOL 20 E PARA QUE É UTILIZADO
Cardiol 20 diminui os níveis de colesterol do organismo, reduzindo a sua formação ao nível do fígado. Também diminui os níveis de triglicéridos no sangue, mas este efeito é menos pronunciado quando estes se encontram no intervalo normal.

O Cardiol 20 é receitado pelo médico para tratar o excesso de colesterol e triglicéridos no sangue quando não é possível baixar suficientemente esse excesso através da dieta ou de outros tratamentos.
O Cardiol 20 é também receitado para atrasar a progressão da aterosclerose das artérias coronárias que provoca espessamento e endurecimento das paredes das artérias e, eventualmente, a sua obstrução.
O seu médico pode também receitar Cardiol 20 para a prevenção de outras doenças cardíacas graves (ex. ataque cardíaco) em doentes que ainda sofrem de doença cardíaca após terem sido submetidos a cateterismo cardíaco.

O que são o colesterol e os triglicéridos e porque é necessário baixar o seu excesso?
O colesterol e os triglicéridos são os principais componentes lipídicos que podem ser encontrados no sangue. O colesterol é produzido principalmente pelo fígado, enquanto que a maioria dos triglicéridos no sangue é introduzida com os alimentos. Um excesso de colesterol é prejudicial e aumenta o risco de doenças do coração e dos vasos sanguíneos.
Em alguns casos, os níveis elevados de colesterol no sangue são acompanhados por aumentos moderados dos triglicéridos. Nestes casos é necessário baixar o colesterol e os triglicéridos. Para baixar o colesterol e os triglicéridos deve fazer-se uma dieta com poucas gorduras e colesterol. O seu médico dir-lhe-á que dieta deve seguir e, se esta não for suficiente, poderá receitar-lhe um medicamento como o Cardiol 20.

2. ANTES DE TOMAR CARDIOL 20
Não tome Cardiol 20
– Se tem ou teve recentemente alguma doença de fígado.
– Se tem alguma doença muscular.
– Quando as análises que o seu médico mandou fazer apresentam certos resultados (o seu médico dir-lhe-á se for esse o caso).
– Se está grávida ou a amamentar.
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à fluvastatina ou a outro componente do Cardiol 20.

Tome especial cuidado com Cardiol 20
Informe o seu médico:
– sobre qualquer doença de fígado que tenha tido; (normalmente serão feitas análises para avaliar o funcionamento do fígado antes de começar o tratamento com Cardiol 20, 12 semanas após o início do tratamento ou aumento da dose e em determinados intervalos para verificar efeitos secundários);
– se sofre de doença renal, doença da tiróide ou se tem antecedentes clínicos de perturbações musculares (ou a sua família);
– se experimentou problemas musculares com outro agente redutor dos lípidos;
– se consome regularmente grandes quantidades de álcool.
Nestas circunstâncias, o seu médico irá pedir-lhe uma análise sanguínea antes de lhe receitar Cardiol 20.

Idosos
Se tem mais de 70 anos o seu médico pode querer verificar se apresenta factores de risco para doenças musculares. Para tal podem ser necessárias análises sanguíneas.

Ao tomar Cardiol 20 com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Não deve esquecer-se de dizer ao seu médico ou farmacêutico se está a tomar medicamentos contendo: ciclosporina, colchicina, fibratos (ex. gemfibrozil), ácido nicotínico, eritromicina, rifampicina, diclofenac, fenitoína, tolbutamida, itraconazol, fluconazol, ciclosporina ou anticoagulantes orais (ex. varfarina) os quais podem interagir com o Cardiol 20.

Ao tomar Cardiol 20 com alimentos e bebidas
Cardiol 20 deve tomar-se à noite ou antes de dormir, com ou após as refeições. As cápsulas são para engolir com um copo de água.

Gravidez e aleitamento
Cardiol 20 não deve ser usado por mulheres grávidas nem em idade fértil sem protecção contraceptiva adequada. Se engravidar durante o tratamento deve parar de tomar Cardiol 20.
As mulheres a amamentar não devem tomar Cardiol 20.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Cardiol 20 não provoca diminuição dos reflexos ou da capacidade de condução de automóveis ou máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Cardiol 20

Este medicamento contém 1,06 mg de sódio por dose. Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada de sódio.
Na secção “Qual a composição de Cardiol 20” é apresentada a lista dos componentes do Cardiol 20. Deve informar o seu médico se suspeita ou sabe que alguma vez teve uma reacção alérgica a qualquer um desses componentes.

3. COMO TOMAR CARDIOL 20
Tomar Cardiol 20 sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dieta para reduzir o colesterol deve ser mantida durante o tratamento com Cardiol 20.
Habitualmente o médico receita 40 mg (1 cápsula de Cardiol 40) ou 80 mg (1 comprimido de Cardiol XL) uma vez por dia. Em casos ligeiros pode receitar só uma cápsula de Cardiol 20.
Ao fim de um mês de tratamento, depois de ver que efeito teve Cardiol 20 sobre o seu nível de colesterol o médico pode nalguns casos achar conveniente mudar a dose para conseguir o efeito óptimo.
Atenção: Em certos casos o médico pode receitar Cardiol 20 juntamente com outro medicamento também usado para reduzir o colesterol (ex. a colestiramina) pertencente a um grupo de medicamentos chamados “ resinas sequestradoras dos ácidos biliares “. Ao empregar CardiolARDIOL 20 nesta combinação deve tomá-lo ao deitar, pelo menos quatro horas depois da resina, para evitar que a resina diminua a absorção de Cardiol 20.

Crianças e adolescentes com hipercolesterolémia familiar heterozigótica
Antes do início do tratamento com Cardiol 20 em crianças e adolescentes com 9 ou mais anos de idade que sofram de hipercolesterolémia familiar heterozigótica, o doente deve ser submetido a uma dieta padrão de redução do colesterol, que deve ser mantida durante o tratamento.
A dose inicial recomendada é de 40 mg (1 cápsula de Cardiol 40) ou 80 mg (1 cápsula de Cardiol 40 duas vezes por dia). A dose de 20 mg de fluvastatina (1 cápsula de Cardiol 20) pode ser adequada em casos ligeiros.

Duração do tratamento
A duração do tratamento com Cardiol 20 varia de caso para caso, mas em geral dura vários meses.
O seu médico dir-lhe-á exactamente durante quanto tempo tem de tomar Cardiol 20.

Se tomar mais Cardiol 20 do que deveria
No caso de uma sobredosagem acidental contacte imediatamente o seu médico ou o hospital mais próximo.

Caso se tenha esquecido de tomar Cardiol 20?
Deve tomá-la assim que se lembrar a não ser que faltem menos de 4 horas para a administração seguinte. Neste caso deve tomar a cápsula à hora normal.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS DE CARDIOL 20
Como todos os medicamentos, Cardiol 20 pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Alguns efeitos secundários podem ser raros ou muito raros mas serem graves:
– Dores musculares inexplicadas, sensibilidade muscular ou fraqueza. Estes sintomas podem ser sinais precoces de degradação muscular grave, podendo ser evitados se o seu médico interromper o tratamento com Cardiol 20 o mais rapidamente possível. Estes efeitos secundários também se verificaram com a utilização de medicamentos similares pertencentes a esta classe (estatinas).
– Cansaço não usual ou febre, amarelecimento da pele e olhos, urina de coloração escura (sinais de hepatite).
– Reacções cutâneas como erupção cutânea, urticária, vermelhidão, prurido, inchaço da face, pálpebras e lábios.
– Inchaço da pele, dificuldade em respirar, tonturas (sintomas de reacção alérgica grave)
– Hemorragias ou hematomas com mais facilidade do que o habitual (sinais de uma diminuição do nº de plaquetas no sangue).
– Lesões na pele vermelhas ou púrpura (sinais de inflamação dos vasos sanguíneos).
– Manchas avermelhadas na pele essencialmente na face, podendo ser acompanhadas por fadiga, febre, náuseas, perda de apetite (sinais de reações tipo lúpus eritematoso).
Se experimentar qualquer destes efeitos informe imediatamente o seu médico.

Outros efeitos secundários possíveis (embora temporariamente e com pouca frequência) são: indisposição ou mal estar do estômago ou do intestino, dores articulares, náuseas, fadiga, perturbações do sono, dores abdominais e tonturas. Muito raramente poderá ocorrer tremor ou inchaço das mãos ou dos pés e alterações de sensibilidade nas extremidades. Se algum destes efeitos o afectar seriamente deve informar o seu médico. Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR CARDIOL 20
Não conserve acima de 25ºC.
Conserve as cápsulas na embalagem original de alumínio.
Retire-as apenas na altura de as tomar.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Cardiol 20 após o prazo de validade impresso na embalagem exterior.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Cardiol 20
– A substância activa é a fluvastatina na dosagem de 20 mg, sob a forma de fluvastatina sódica.
– Os outros componentes são: estearato de magnésio; hidrogenocarbonato de sódio; talco; celulose microcristalina em pó fino; celulose microcristalina granulado; amido de milho prégelificado; carbonato de cálcio, dióxido de titânio (E171), óxido de ferro vermelho (E172), óxido de ferro amarelo (E172), gelatina e shellac (tinta de impressão).

Qual o aspecto de CAardiol 20 e conteúdo da embalagem
Cardiol 20 apresenta-se sob a forma farmacêutica de cápsulas, em embalagens de 14 e 28 unidades.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
BIALport- Produtos Farmacêuticos, S.A.
À Av. da Siderurgia Nacional
4745-457 S. Mamede do Coronado.Portugal

Fabricantes
Bial – Portela & Cª, S.A.
À Av. da Siderurgia Nacional
4745-457 S. Mamede do Coronado
Portugal
Novartis Farmacêutica S.A.
Ronda de Santa Maria, 158
08210 Barberà del Vallès, Barcelona
Espanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 18-02-2009

Categorias
Montelucaste

Singulair 4 mg bula do medicamento

Neste folheto:
1.  O que é SINGULAIR e para que é utilizado
2.  Antes de tomar SINGULAIR
3.  Como tomar SINGULAIR
4.  Efeitos secundários SINGULAIR
5.  Como conservar SINGULAIR
6.  Outras informações

SINGULAIR 4 mg

Comprimidos para mastigar

Montelucaste

Leia atentamente este folheto antes da sua criança tomar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para a sua criança. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É SINGULAIR E PARA QUE É UTILIZADO

SINGULAIR é um medicamento do grupo dos antagonistas dos receptores dos leucotrienos, que bloqueia as substâncias denominadas leucotrienos. Os leucotrienos são responsáveis pelo estreitamento e inchaço das vias respiratórias dos pulmões. Através do bloqueio dos leucotrienos, SINGULAIR melhora os sintomas da asma e ajuda a controlar a asma.

O médico receitou SINGULAIR para tratar a asma da sua criança, prevenindo os sintomas asmáticos durante o dia e a noite.

-SINGULAIR é usado no tratamento de doentes dos 2 aos 5 anos de idade que não estão controlados, de forma adequada, com a medicação que usam, e necessitam de terapêutica adicional.

-SINGULAIR pode também ser usado como tratamento alternativo aos corticosteróides inalados em doentes dos 2 aos 5 anos que não tenham tomado recentemente corticosteróides por via oral para a asma e que tenham demonstrado não serem capazes de usar os corticosteróides inalados.

-SINGULAIR ajuda ainda a prevenir o estreitamento das vias respiratórias, que se desencadeia após o esforço físico em doentes a partir dos 2 anos de idade.

O médico decidirá como deve ser usado o SINGULAIR, dependendo dos sintomas e da gravidade da asma da sua criança.

O que é a asma?

A asma é uma doença de longa duração.

A asma inclui:

-dificuldade em respirar devido ao estreitamento das vias respiratórias. Este estreitamento das vias respiratórias piora e melhora conforme as diversas situações. -vias respiratórias sensíveis que reagem a várias coisas, como ao fumo de cigarro, ao pólen, ao ar frio ou ao exercício. -inchaço (inflamação) das paredes das vias respiratórias.

Os sintomas da asma incluem: Tosse, respiração difícil e ruidosa e sensação de aperto no peito.

2. ANTES DE TOMAR SINGULAIR

Informe o seu médico sobre quaisquer problemas de saúde ou alergias actuais ou passados da sua criança.

Não dê SINGULAIR à sua criança caso ela tenha

-alergia (hipersensibilidade) ao montelucaste ou a qualquer outro componente de SINGULAIR (ver 6. OUTRAS INFORMAÇÕES).

Tome especial cuidado com SINGULAIR

-Se a asma ou a respiração da sua criança piorarem, contacte o médico imediatamente.

-SINGULAIR administrado por via oral não se destina a tratar ataques agudos de asma. Se ocorrer um ataque, deve seguir as instruções do seu médico. Tenha sempre consigo o medicamento inalado que usa para os ataques de asma da sua criança.

-É importante que a sua criança tome toda a medicação para a asma receitada pelo médico. SINGULAIR não deve ser usado em vez de outros medicamentos que o médico tenha receitado para a asma da sua criança.

-Se a sua criança estiver a tomar medicamentos para a asma, tenha em atenção que deverá consultar o médico se ela desenvolver um conjunto de sintomas, que incluem um estado semelhante a gripe, sensação de dormência e picadas nos braços ou pernas, agravamento de sintomas pulmonares e/ou erupção cutânea.

-Não dê à sua criança ácido acetilsalicílico (aspirina) ou medicamentos anti-inflamatórios (também conhecidos como medicamentos anti-inflamatórios não esteróides ou AINEs) se estes agravarem a sua asma.

Ao tomar SINGULAIR com outros medicamentos

Alguns medicamentos podem afectar o modo de actuação de SINGULAIR, ou SINGULAIR pode afectar o modo de actuação dos outros medicamentos que a sua criança toma.

Informe o médico ou farmacêutico se a sua criança estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Antes da sua criança começar a tomar SINGULAIR, informe o médico se está a tomar os seguintes medicamentos:

-fenobarbital (usado no tratamento da epilepsia)

-fenitoína (usado no tratamento da epilepsia)

-rifampicina (usado no tratamento da tuberculose e de outras infecções)

Ao tomar SINGULAIR com alimentos e bebidas

SINGULAIR 4 mg, comprimidos para mastigar, não devem ser tomados com alimentos; deverá ser tomado pelo menos 1 hora antes ou 2 horas depois da ingestão dos alimentos.

Gravidez e aleitamento

Esta subsecção não é aplicável para o SINGULAIR 4 mg comprimidos para mastigar, uma vez que se destinam à utilização em crianças dos 2 aos 5 anos de idade. No entanto, a informação seguinte é relevante para a substância activa, montelucaste.

Utilização na gravidez

Mulheres grávidas ou que pretendem engravidar devem consultar o seu médico antes de tomar SINGULAIR. O médico avaliará se pode tomar SINGULAIR durante este período.

Utilização durante o aleitamento

Não se sabe se SINGULAIR aparece no leite materno. Caso pretenda amamentar ou já esteja a amamentar, deve consultar o seu médico antes de tomar SINGULAIR.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Esta subsecção não é aplicável para o SINGULAIR 4 mg comprimidos para mastigar, uma vez que se destinam à utilização em crianças dos 2 aos 5 anos de idade. No entanto, a informação seguinte é relevante para a substância activa, montelucaste.

Não é provável que SINGULAIR afecte a sua capacidade de conduzir ou utilizar máquinas. Contudo, pode variar a forma como cada indivíduo reage à medicação. Alguns efeitos secundários (como tonturas e sonolência) que foram comunicados muito raramente com SINGULAIR, podem afectar a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas em alguns doentes.

Informações importantes sobre alguns componentes de SINGULAIR

SINGULAIR comprimidos para mastigar, contém aspartamo, uma fonte de fenilalanina. Se a sua criança sofre de fenilcetonúria (uma doença metabólica hereditária rara), deve ter em consideração que cada comprimido para mastigar de 4 mg contém fenilalanina (equivalente a 0,674 mg de fenilalanina por cada comprimido para mastigar de 4 mg).

3. COMO TOMAR SINGULAIR

-Este medicamento destina-se a ser administrado a crianças sob a supervisão de adultos. Para as crianças com dificuldades em tomar o comprimido para mastigar, encontra-se disponível a formulação de granulado.

-A sua criança deve tomar apenas um comprimido de SINGULAIR uma vez por dia, de acordo com as instruções do médico.

-Deve ser tomado mesmo quando a sua criança não tem sintomas ou mesmo que surja um ataque agudo de asma.

-A sua criança deve tomar SINGULAIR sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o médico da sua criança ou o farmacêutico se tiver dúvidas. -Tomar por via oral

Em crianças dos 2 aos 5 anos de idade:

Um comprimido para mastigar de 4 mg por dia tomado à noite. SINGULAIR 4 mg, comprimido para mastigar, não deve ser tomado com alimentos; deverá ser administrado pelo menos 1 hora antes ou 2 horas depois da ingestão dos alimentos.

Enquanto a sua criança estiver a tomar SINGULAIR, certifique-se que ela não toma outros medicamentos que contenham a mesma substância activa, o montelucaste.

Para crianças dos 2 aos 5 anos de idade está disponível o SINGULAIR 4 mg, em comprimidos para mastigar e em granulado. Para crianças dos 6 aos 14 anos está disponível o SINGULAIR 5 mg, comprimidos para mastigar. SINGULAIR 4 mg comprimidos para mastigar não é recomendado para crianças com menos de 2 anos de idade.

Se a sua criança tomar mais SINGULAIR do que deveria

Contacte o médico da sua criança imediatamente para aconselhamento. Não foram comunicados efeitos secundários na maioria das notificações de sobredosagem. Os sintomas mais frequentemente comunicados devido a sobredosagem em adultos e crianças incluíram dor abdominal, sonolência, sede, dor de cabeça, vómitos e hiperactividade.

Caso se tenha esquecido de dar SINGULAIR à sua criança

Tomar SINGULAIR sempre de acordo com as indicações do médico. No entanto, se a sua criança falhar uma dose, volte ao esquema normal de um comprimido uma vez por dia.

Não dê à sua criança uma dose a dobrar para compensar uma dose que a sua criança se esqueceu de tomar.

Se a sua criança parar de tomar SINGULAIR

SINGULAIR só pode tratar a asma da sua criança se ela continuar a tomá-lo. É importante que a sua criança continue a tomar SINGULAIR durante o tempo que o médico considerar necessário, a fim de manter o controlo da asma.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o médico da sua criança ou o farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS SINGULAIR

Como todos os medicamentos, SINGULAIR pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Em estudos clínicos realizados com SINGULAIR 4 mg comprimidos para mastigar, os efeitos secundários mais frequentemente comunicados (ocorrem em pelo menos 1 de 100 doentes e em menos de 1 em 10 doentes pediátricos tratados) que se pensa estarem relacionados com SINGULAIR foram: -dores abdominais -sede

Adicionalmente, foram comunicados os seguintes efeitos secundários em estudos clínicos com SINGULAIR 10 mg comprimidos revestidos por película e SINGULAIR 5 mg comprimidos para mastigar: -dores de cabeça

Estes foram normalmente ligeiros e ocorreram com maior frequência nos doentes tratados com SINGULAIR do que com placebo (comprimido sem medicamento).

Adicionalmente, durante o tempo de comercialização do medicamento, foram comunicados os seguintes efeitos: -aumento da tendência para hemorragias

-reacções alérgicas incluindo erupções cutâneas, inchaço da face, lábios, língua e/ou garganta, que podem provocar dificuldades a respirar ou engolir -alterações de comportamento e de humor [sonhos anómalos incluindo pesadelos, alucinações, irritabilidade, ansiedade, nervosismo, agitação incluindo comportamento agressivo, tremores, depressão, sono agitado, pensamentos e actos suicidas (em casos muito raros)]

-tonturas, sonolência, dormência e formigueiro, convulsões -palpitações

-diarreia, boca seca, má digestão, náuseas, vómitos -hepatite

-nódoas negras, irritação da pele e urticária, pápulas vermelham dolorosas sob a pele que aparecem mais frequentemente na região anterior da perna (eritema nodoso) -dores musculares ou nas articulações, cãibras musculares -cansaço, mal-estar, inchaço

Em doentes asmáticos tratados com montelucaste, foram comunicados casos muito raros de um conjunto de sintomas semelhante a gripe, sensação de formigueiro ou dormência nos braços ou pernas, agravamento de sintomas pulmonares e/ou erupção cutânea (síndrome de Churg-Strauss). Consulte o médico imediatamente caso apareça algum destes sintomas.

Peça ao médico ou farmacêutico mais informação sobre efeitos secundários. Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o médico da sua criança ou o farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR SINGULAIR
-Manter fora do alcance e da vista das crianças.

-Não utilize SINGULAIR após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após VAL. Os dois primeiros algarismos indicam o mês, os quatro últimos algarismos indicam o ano. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

-Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e da humidade.

-Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de SINGULAIR

-A substância activa é o montelucaste. Cada comprimido contém montelucaste sódico que corresponde a 4 mg de montelucaste

-Os outros componentes são:

Manitol, celulose microcristalina, hidroxipropilcelulose (E463), óxido de ferro vermelho (E172), croscarmelose sódica, aroma de cereja, aspartamo (E951) e estearato de magnésio.

Qual o aspecto de SINGULAIR e conteúdo da embalagem

Os comprimidos para mastigar de SINGULAIR 4 mg são cor de rosa, ovais, com forma bi-convexa, com SINGULAIR gravado numa face e MSD 711 na outra. Blisters, em embalagens de: 7, 10, 14, 20, 28, 30, 50, 56, 98, 100, 140 e 200 comprimidos.

Blisters (doses unitárias), em embalagens de: 49, 50 e 56 comprimidos. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações. Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Merck Sharp & Dohme, Lda.

Quinta da Fonte, Edifício Vasco da Gama (19)

P.O. Box 214

Porto Salvo

2770-192 Paço de Arcos Fabricante

Merck Sharp & Dohme BV, Waarderweg 39, 2031 BN Haarlem, Holanda

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, República Checa, Dinamarca, Estónia, Finlândia, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Noruega, Polónia, Portugal, Roménia, Eslovénia, República Eslovaca, Espanha, Suécia, Reino Unido

SINGULAIR

Itália

MONTEGEN

Este folheto foi aprovado pela última vez em 12-01-2009.

Categorias
Ácido clavulânico Amoxicilina Associações de penicilinas com inibidores das lactamases beta

Betamox bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é BETAMOX/ BETAMOX PLUS e para que é utilizado.
2. Antes de tomar BETAMOX/ BETAMOX PLUS.
3. Como tomar BETAMOX/ BETAMOX PLUS.
4. Efeitos secundários de BETAMOX/ BETAMOX PLUS.
5. Conservação de BETAMOX/ BETAMOX PLUS.

BETAMOX
BETAMOX PLUS
Amoxicilina + Ácido Clavulânico

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1. O QUE É BETAMOX/ BETAMOX PLUS E PARA QUE É UTILIZADO
BETAMOX/ BETAMOX PLUS é um antibacteriano que associa uma penicilina (amoxicilina) com um inibidor das beta-lactamases (ácido clavulânico), estando, por isso, incluído no Grupo 1.1.5 da Classificação Fármaco-Terapêutica de Medicamentos.
A associação de amoxicilina e ácido clavulânico é utilizada na terapêutica para tratar certas infecções causadas por bactérias. A amoxicilina actua interrompendo o crescimento da bactéria e o ácido clavulânico evita que a bactéria destrua a amoxicilina.

BETAMOX/ BETAMOX PLUS está indicado no tratamento de curta duração das seguintes infecções causadas por microrganismos sensíveis à associação amoxicilina/ácido clavulânico:
Infecções da pele e dos tecidos moles, tipicamente causadas por Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis, Streptococcus pyogenes e Bacteroides species;
Infecções do tracto respiratório superior (incluindo ORL) como por exemplo, amigdalites recorrentes, sinusites agudas e recorrentes, otite média, tipicamente causadas por Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis e Streptococcus pyogenes;
Infecções do tracto respiratório inferior, por exemplo, broncopneumonias e crises agudas da bronquite crónica, tipicamente causadas por Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis;
Infecções génito-urinárias agudas, recidivantes crónicas, complicadas e não complicadas, nomeadamente, cistites, uretrites, pielonefrites, tipicamente causadas por
Escherichia coli, Klebsiella, Enterobacter, Proteus mirabilis, Staphylococcus saprophyticus e Enterococcus species;
Infecções ósseas e articulares, por exemplo osteomielite, tipicamente causadas por Staphylococcus aureus, em que uma terapêutica mais prolongada possa ser apropriada;
Infecções ginecológicas;
Infecções do tracto digestivo e intra-abdominais, em particular peritonite.

2. ANTES DE TOMAR BETAMOX/ BETAMOX PLUS
Não tome BETAMOX/ BETAMOX PLUS
Se tem hipersensibilidade (alergia) à amoxicilina / ácido clavulânico e, de uma maneira geral, aos antibióticos beta-lactâmicos, ou a qualquer dos excipientes;
Se apresenta história prévia de icterícia / lesão hepática associada a terapêutica com amoxicilina e ácido clavulânico ou ao grupo das penicilinas.
Em caso de dúvida consulte o seu médico ou farmacêutico.

Tome especial cuidado com BETAMOX/ BETAMOX PLUS
O tratamento com a associação de amoxicilina e ácido clavulânico requer a consideração de advertências e precauções de utilização relativas às seguintes situações:
Antes de iniciar a terapêutica, o seu médico deve investigar a possível existência de antecedentes de hipersensibilidade aos antibióticos beta-lactâmicos (penicilinas). Deve informar o seu médico caso tenha história de hipersensibilidade às penicilinas ou cefalosporinas, pois o tratamento com BETAMOX/ BETAMOX Plus não é recomendado a doentes com alergia à penicilina e antibióticos beta-lactâmicos em geral.
O tratamento deve ser imediatamente suspenso se ocorrer uma reacção alérgica.
Doença renal – a dose no insuficiente renal pode ter que ser reduzida (ver adiante “Como tomar BETAMOX/ BETAMOX PLUS”). Não se recomenda a administração de BETAMOX Plus 1g em doentes com insuficiência renal grave.
Principalmente durante tratamento prolongado, há a possibilidade de surgirem microrganismos resistentes. Nestas situações o doente deve ser mantido sob vigilância clínica e, em caso de infecção o médico poderá aplicar medidas e terapêutica apropriada.
Especialmente em tratamentos prolongados, é aconselhável a monitorização periódica da actividade dos rins e fígado e da formação dos elementos do sangue (células sanguíneas).
Em doentes com antecedentes de colite recomenda-se precaução especial.
Não se deve usar o medicamento em caso de suspeita de mononucleose infecciosa e/ou em caso de leucemia linfóide aguda ou crónica, nem na administração concomitante de alopurinol. Estes casos estão associados a aparecimento de erupção cutânea, após terapêutica.

Gravidez e Aleitamento
Tal como acontece com muitos outros medicamentos, BETAMOX/ BETAMOX PLUS não deve ser utilizado durante a gravidez, excepto se o médico considerar fundamental a sua prescrição. Num estudo realizado em mulheres com ruptura prematura da membrana fetal antes do final da gravidez, foram referidos casos em que o tratamento profiláctico com amoxicilina e ácido clavulânico, pode estar associado a aumento do risco de enterocolite necrotizante nos recém-nascidos.
Em consequência da passagem da Amoxicilina para o leite materno, a eventualidade da suspensão do aleitamento deverá ser tomada em atenção.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
BETAMOX/ BETAMOX PLUS não interfere com a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Excipientes cuja presença importa conhecer:
As formulações da suspensão oral de BETAMOX contêm sacarose. Doentes com doenças hereditárias raras de intolerância à frutose, malabsorção da glucose-galactose ou insuficiência de sacarase-isomaltase não devem tomar este medicamento. Pode ser prejudicial para os dentes.
As formulações da suspensão oral de BETAMOX contêm uma fonte de fenilalanina.
Pode ser prejudicial em indivíduos com fenilcetonúria.

Tomar BETAMOX/ BETAMOX PLUS com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Não se recomenda a administração concomitante de BETAMOX/ BETAMOX PLUS com:
Probenecide (antigotoso) – a utilização concomitante pode interferir com os níveis sanguíneos de amoxicilina, mas não de ácido clavulânico;
Alopurinol (antigotoso) – a administração concomitante durante tratamento com amoxicilina pode aumentar o risco de reacções alérgicas cutâneas;
Contraceptivos orais (pílula) – tal como acontece em geral para os antibióticos de largo espectro a amoxicilina / ácido clavulânico pode diminuir a eficácia da pílula.
Recomenda-se precaução especial nos doentes a fazer terapia com anticoagulantes, uma vez que estão descritos casos de aumento do tempo de pró-trombina e do tempo de hemorragia na administração concomitante com amoxicilina / ácido clavulânico.
Informe o seu médico se estiver a utilizar algum dos medicamentos acima referidos, pois poderá ser necessário ajustar a terapêutica.

3. COMO TOMAR BETAMOX/ BETAMOX PLUS
Qual a dose de BETAMOX/ BETAMOX PLUS a tomar
Siga as instruções do médico sobre como e quando deve tomar BETAMOX.
O médico decidirá as doses que vai tomar e a duração do tratamento. Deve tomar
BETAMOX até ao fim do tratamento prescrito. Não pare o tratamento logo que se sentir melhor.
Se tiver qualquer dúvida, pergunte ao seu médico ou farmacêutico.
A posologia deverá ser adequada à gravidade da infecção, idade do doente, peso corporal e estado da função renal.
A posologia é expressa em termos de teor de amoxicilina e ácido clavulânico (Amox/Clav), ou em termos de teor de amoxicilina (Amox).

POSOLOGIA NO ADULTO
A posologia usual é de 1 comprimido de BETAMOX /BETAMOX PLUS, de 12 em 12 horas. Em infecções graves e em infecções do tracto respiratório a posologia é de 1 comprimido de BETAMOX/ BETAMOX PLUS de 8 em 8 horas, ou de 2 colheres medida (10 ml) de BETAMOX 250mg/5ml + 62,5mg/5ml suspensão oral, 3 vezes ao dia. Cada colher medida (5ml) de BETAMOX 250mg/5ml + 62,5mg/5ml suspensão oral contém 250/62,5 mg de amoxicilina/ácido clavulânico.
BETAMOX Plus 1g está indicado principalmente para a infecção mais grave. A ranhura dos comprimidos não se destina a dividir o comprimido para administração de metade por toma.

POSOLOGIA NA INSUFICIÊNCIA RENAL (Adultos)
A posologia deve ser ajustada de acordo com o seguinte esquema (ajuste baseado no nível máximo de amoxicilina recomendado):
Depuração da creatinina                       Posologia
10-30 ml/min                                           500 mg cada 12 horas
< 10 ml/min                                              500 mg cada 24 horas
Nos doentes submetidos a hemodiálise a dose é de 500 mg cada 24 horas, mais uma dose suplementar durante a diálise, que deverá ser repetida no fim da diálise.

POSOLOGIA NA INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA (Adultos)
A posologia deve ser estabelecida com precaução; deve efectuar-se a monitorização da função hepática regularmente.
Presentemente ainda não existem dados suficientes para se recomendar uma posologia específica.

POSOLOGIA NOS IDOSOS
Não é necessário proceder a ajuste da dose, que deve ser a mesma que é recomendada para os adultos. Em caso de evidência de insuficiência renal, a dose deve ser ajustada da mesma forma que para os adultos com insuficiência renal.

POSOLOGIA NA CRIANÇA
A dose deverá ser expressa em função da idade e do peso corporal da criança, em mg/kg/dia ou em ml de suspensão por dose ou equivalente para outras apresentações.
Crianças com peso igual ou peso superior a 40Kg: a dose deve administrar-se de acordo com a posologia recomendada no adulto (ver acima “Posologia no adulto”).
Nas crianças com menor peso devem preferir-se outras apresentações de BETAMOX que não os comprimidos de BETAMOX Plus, consoante a dose recomendada (em mg/kg/dia).
Crianças com peso inferior a 40kg: a posologia – expressa em mg de amoxicilina / mg de ácido clavulânico – pode variar entre 20/5 e 60/15 mg/kg/dia, conforme a idade e a gravidade da situação. Cada colher medida (5ml) de BETAMOX 125mg/5ml + 31,25mg/5ml suspensão oral contém 125/31,25 mg de amoxicilina/ácido clavulânico.

Prematuros:
Neste grupo etário não se pode recomendar qualquer posologia.

Crianças até aos 12 anos:
Doses recomendadas (mg/kg/dia)                       Três tomas diárias
Mais baixa                                                                        20/5 a 40/10
Mais elevada                                                                   40/10 a 60/15
A dose mais baixa é recomendada para infecções da pele e tecidos moles e amigdalite recorrente.
A dose mais elevada é recomendada para infecções como otite média, sinusite, infecções do tracto respiratório inferior e do tracto urinário.
Não existem dados clínicos disponíveis relativos ao uso de doses superiores a 40/10 mg/kg/dia (três tomas diárias) em crianças com menos de 2 anos.
Nas crianças com menos de 3 meses de idade pode utilizar-se uma seringa graduada de forma a assegurar a dispensa de volumes precisos e reprodutíveis de BETAMOX 125mg/5ml + 31,25mg/5ml suspensão oral.

INSUFICIÊNCIA RENAL (em crianças)
A posologia deve ser ajustada de acordo com o seguinte esquema (ajuste baseado no nível máximo de amoxicilina recomendado):
Depuração da creatinina                                         Posologia
10-30 ml/min                                                             15 mg/kg cada 12 horas
< 10 ml/min                                                                15 mg/kg cada 24 horas
Em crianças submetidas a hemodiálise a dose é de 15mg/kg cada 24 horas. Antes da hemodiálise deve ser administrada uma dose adicional de 15mg/kg. Para restabelecer os níveis séricos, deve administrar-se outra dose de 15 mg/kg após a hemodiálise.

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA (crianças)
A posologia deve ser estabelecida com precaução; deve efectuar-se a monitorização da função hepática regularmente.
Presentemente ainda não existem dados suficientes para se recomendar uma posologia específica.
Nos doentes com infecções graves ou com outras situações clínicas (por exemplo, insuficiência renal) a posologia deverá ser sempre indicada pelo médico. Nalguns casos pode ser vantajosa a utilização de outra apresentação de BETAMOX.

Preparação das suspensões de BETAMOX
Agite o frasco até soltar bem o pó do fundo. Adicione um pouco de água ao conteúdo do frasco e agite. Junte mais água até à marca no rótulo e agite muito bem. Complete adicionando água até à marca para obter a suspensão.

Cada colher-medida (5 ml) de BETAMOX 125 mg/5ml + 31,25 mg/5ml suspensão oral, quando cheia de suspensão tem actividade equivalente a 125 mg de Amoxicilina e 31,25 mg de Ácido Clavulânico.
Cada colher-medida (5 ml) de BETAMOX 250 mg/5ml + 62,5 mg/5ml suspensão oral, quando cheia de suspensão tem actividade equivalente a 250 mg de Amoxicilina e 62,5 mg de Ácido Clavulânico.

Como e quando tomar
Esta medicação pode ser tomada com ou sem alimentos. Contudo, recomenda-se que BETAMOX/ BETAMOX PLUS seja administrado juntamente com alimentos, de preferência no início da refeição.

Duração do tratamento
O seu médico indicará a duração de tratamento com BETAMOX/ BETAMOX PLUS adequada à sua situação clínica, e que normalmente não deve exceder 14 dias. Não suspenda o tratamento antes do seu final, porque nesse caso, o tratamento poderá não fazer efeito.
A dose prescrita pelo médico não deve ser modificada ou interrompida. Em caso de necessidade o médico determinará a conveniência de um ajustamento da dose.

O que fazer caso se esqueça de tomar BETAMOX/ BETAMOX PLUS
Não tome o dobro da dose para compensar aquela que foi esquecida.
A menos que esteja quase na hora da toma seguinte, tome a sua dose normal de imediato e, na toma seguinte, continue de acordo com o receitado.

NÃO EXCEDA A DOSE RECEITADA

E se tomar mais BETAMOX/ BETAMOX PLUS do que devia
Exceder a posologia correcta pode ocasionar manifestações gastrintestinais, nomeadamente náuseas, vómitos, dor abdominal e diarreia. Podem ocorrer reacções cutâneas e sonolência.
Em caso de sobredosagem, consulte um médico e, se possível, leve o medicamento consigo.
Se necessário, a amoxicilina e o ácido clavulânico podem ser removidos do sangue por hemodiálise.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS DE BETAMOX/ BETAMOX PLUS
As diversas associações de Amoxicilina e Ácido clavulânico são geralmente bem toleradas, sendo os efeitos indesejáveis pouco frequentes e, em regra, ligeiros e transitórios.

Os efeitos indesejáveis são normalmente descritos por categorias de frequências, designadamente: muito frequentes (mais de 10%); frequentes (entre 10 e 1%); pouco frequentes (entre 1 e 0,1%); raros (entre 0,1 e 0,01%); muito raros (menos de 0,01%) incluindo casos isolados. Os efeitos indesejáveis observados com associações de amoxicilina e ácido clavulânico incluem:

Efeitos gastrointestinais
Frequentes: náuseas, vómitos, fezes moles e diarreia (mais frequente na criança do que no adulto), dispepsia e dores abdominais. A incidência de náuseas e diarreia é maior quando se utilizam doses mais elevadas.
Raros: Colite associada ao antibiótico, incluindo colite pseudomembranosa e colite hemorrágica.
Possibilidade de superinfecção digestiva por Candida albicans (mais provável em crianças).

Efeitos hepáticos
Raros: elevação moderada e assintomática das transaminases hepáticas e das fosfatases alcalinas, hepatite e icterícia colestática.

Manifestações de hipersensibilidade
Frequentes: erupções cutâneas, de origem alérgica ou não, e urticária
Muito raros: eosinofilia, edema de Quincke, dificuldade respiratória, choque anafiláctico, casos de síndroma de Stevens-Johnson e de eritema polimorfo.

Efeitos hematológicos
Raros: leucopénia transitória (incluindo neutropénia e agranulocitose), trombocitopénia reversível, anemia hemolítica, prolongamento dos tempos de hemorragia e de prótrombina.

Efeitos no Sistema Nervoso
Pouco frequentes: tonturas, cefaleias.
Muito raros: hiperactividade reversível e convulsões. As convulsões podem ocorrer em doentes com insuficiência renal ou a tomar doses elevadas.

Infecções e infestações
Frequentes: candidíase mucocutânea.
Efeitos renais e urinários
Muito raros: nefrite intersticial, cristalúria.

Outros
Pouco frequentes: candidíase vaginal, febre, coloração da língua e trombocitose ligeira.

Consulte o seu médico se os efeitos secundários forem graves, incomodativos ou se não desaparecerem.
Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE BETAMOX/ BETAMOX PLUS
BETAMOX 500 mg + 125 mg Comprimidos Revestidos e BETAMOX PLUS 1 g
Comprimidos Revestidos
Conservar a temperatura inferior a 25 ºC em lugar seco.
BETAMOX 125 mg/5 ml + 31,25 mg/5 ml Pó para Suspensão Oral e BETAMOX 250 mg/5 ml + 62,5 mg/5 ml Pó para Suspensão Oral
Conservar a temperatura inferior a 25 ºC em lugar seco e ao abrigo da luz.
Após reconstituição as suspensões de BETAMOX, em frasco bem fechado, podem ser conservadas durante 10 dias no frigorífico (2ºC – 8ºC).
Manter na embalagem de origem.
Manter fora do alcance e da vista das crianças
Não utilize o medicamento após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

BETAMOX/ BETAMOX PLUS contém como, substâncias activas, amoxicilina (sob forma de amoxicilina tri-hidratada) e ácido clavulânico (sob forma de clavulanato de potássio).

BETAMOX/ BETAMOX PLUS está disponível nas seguintes formas farmacêuticas, dosagens, quantidades de substâncias activas (amoxicilina e ácido clavulânico) e apresentações:
Forma farmacêutica
Dosagem Teor de amoxicilina
Teor de ácido clavulânico

Apresentações

BETAMOX
Pó para Suspensão Oral
125mg/5ml + 31,25mg/ 5 ml
125 mg 31,25 mg Frascos de 75 e 150ml
Pó para Suspensão Oral
250mg/5ml + 62,5 mg/ 5 ml 250 mg 62,5 mg Frascos de 75 e 150ml
Comprimidos Revestidos
500 mg + 125mg 500 mg 125 mg 12, 16 e 32 comprimidos

BETAMOX Plus
Comprimidos Revestidos
875mg+125mg 875 mg 125 mg 8, 12 e 20 Comprimidos

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Laboratórios Atral, S.A.
Vala do Carregado
P.O. Box 60
2600-726 Castanheira do Ribatejo

Este folheto informativo foi actualizado em: 27-07-2008