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Ácido clavulânico Amoxicilina

AMOCLAVAM 500 mg + 125 mg bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é AMOCLAVAM e para que é utilizado
2. Antes de tomar AMOCLAVAM
3. Como tomar AMOCLAVAM
4. Efeitos secundários AMOCLAVAM
5. Como conservar AMOCLAVAM
6. Outras informações

AMOCLAVAM, 500 mg + 125 mg, comprimidos revestidos

Amoxicilina + Ácido Clavulânico

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É AMOCLAVAM E PARA QUE É UTILIZADO
AMOCLAVAM é um medicamento que associa duas substâncias activas: a Amoxicilina e o Ácido Clavulânico. Este medicamento pertence ao grupo  fármaco-terapêutico 1.1.5 – Medicamentos Anti-infecciosos. Antibacterianos.
Associação de penicilinas com inibidores das lactamases beta.
A Amoxicilina é um antibiótico beta-lactâmico semi-sintético, com um largo espectro de actividade, que inclui bactérias Gram-positivas e Gram-negativas.
Porém, como é passível de ser degradada pelas lactamases beta, o seu espectro de actividade não inclui bactérias produtoras daquelas enzimas.
O Ácido Clavulânico é igualmente um agente beta-lactâmico que possui a capacidade de inibir uma grande variedade de lactamases beta frequentemente produzidas por bactérias resistentes às penicilinas e cefalosporinas.
A presença de Ácido Clavulânico na composição de AMOCLAVAM protege a Amoxicilina da degradação pelas lactamases beta, alargando, desta forma, o seu espectro de actividade que passa a incluir bactérias produtoras daquelas enzimas.
Portanto, AMOCLAVAM possui uma acção bactericida contra uma grande variedade de bactérias, tais como: gram-positivos aeróbios: Corynebacterium sp., Enterococcus faecalis, Enterococcus faecium, Listeria monocytogenes, Nocardia asteróides, Staphylococcus aureus*, Staphylococcus epidermidis*, Staphylococcus saprophyticus*, Streptococcus pneumoniae, Streptococcus
pyogenes, Streptococcus do grupo viridans, Streptococcus sp.; gram-negativos aeróbios: Enterobacter sp., Escherichia coli*, Haemophilus influenzae*, Helicobacter pylori, Klebsiella sp.*, Moraxella catarrhalis*, Neisseria gonorrhoeae*, Neisseria meningitidis*, Proteus mirabilis*, Salmonella sp.*, Vibrio cholerae; anaeróbios: Bacteroides sp.* Fusobacterium sp.*, Peptostreptococcus sp.; outros: Borrelia burgdorferi, Chlamydiae, Treponema pallidum – * produtores e não produtores de lactamases beta. A Amoxicilina e o Ácido Clavulânico são rápida e facilmente absorvidos após administração por via oral. A absorção é optimizada quando o medicamento é tomado no início das refeições. Após administração intravenosa de Amoxicilina+Ácido Clavulânico, detectam-se concentrações terapêuticas de ambos os fármacos nos tecidos e no líquido intersticial. Encontraram-se concentrações terapêuticas de ambos os fármacos na vesícula, tecido abdominal, pele, tecidos adiposo e muscular; os líquidos onde se detectam níveis terapêuticos incluem os líquidos peritoneal e sinovial, bílis e pus. Nem a Amoxicilina nem o Ácido Clavulânico têm uma forte ligação às proteínas plasmáticas; os estudos realizados demonstraram que apenas cerca de 18% da Amoxicilina e 25% do Ácido Clavulânico circulam ligados às proteínas plasmáticas. A Amoxicilina é detectada no leite materno, tal como também se detectam quantidades vestigiais de clavulanato no mesmo. Quer a Amoxicilina, quer o Ácido Clavulânico atravessam a barreira placentária. A Amoxicilina é metabolizada em ácido penicilóico e, no Homem, o Ácido Clavulânico é extensamente metabolizado dando origem ao ácido 2,5-dihidro-4- (2-hidroxietil)-5-oxo-1H-pirrol-3-carboxílico e à 1-amino-4-hidroxi 2-butanona, e é eliminado na urina, nas fezes e no ar expirado sob a forma de dióxido de carbono. Tal como acontece com as outras penicilinas, a principal via de excreção da Amoxicilina é a renal, enquanto a eliminação do ácido clavulânico se processa por mecanismos renais e não renais. Cerca de 60-70% da Amoxicilina e cerca de 40-65% do Ácido Clavulânico são excretados inalterados na urina durante as primeiras 6 horas após administração de um único comprimido de AMOCLAVAM. A Amoxicilina é também parcialmente excretada na urina sob a forma de ácido penicilóico inactivo, em quantidades equivalentes a 10-25% da dose administrada.

AMOCLAVAM está indicado no tratamento de infecções causadas por microrganismos sensíveis à associação Amoxicilina-Ácido Clavulânico, designadamente:
Infecções do tracto respiratório superior (incluindo ORL) tais como amigdalite, sinusite e otite média;
Infecções do tracto respiratório inferior tais como agudização de bronquite crónica, pneumonia e broncopneumonia;
Infecções genito-urinárias tais como cistite, uretrite, pielonefrite e infecções ginecológicas;
Infecções da pele e dos tecidos moles;
Infecções ósseas e articulares tal como a osteomielite.

2. ANTES DE TOMAR AMOCLAVAM
Não tome AMOCLAVAM
Se tem alergia (hipersensibilidade) às substâncias activas ou a qualquer outro componente de AMOCLAVAM
O AMOCLAVAM está contra-indicado em doentes com história de hipersensibilidade às penicilinas. As reacções cruzadas penicilinascefalosporinas ocorrem em 15% dos casos, pelo que no caso de hipersensibilidade às cefalosporinas deverá igualmente ter-se em conta o risco de reacção cruzada.
Está, igualmente, contra-indicado, em doentes com história prévia de icterícia colestática e/ou disfunção hepática associada com a administração da associação Amoxicilina-Ácido Clavulânico.
Tome especial cuidado com AMOCLAVAM
Estão descritas reacções de hipersensibilidade graves (anafilácticas) e ocasionalmente fatais em doentes a receberem penicilinas. Estas reacções ocorrem com mais probabilidade em doentes com história de hipersensibilidade às penicilinas e/ou a múltiplos alergenos.
Se durante o tratamento ocorrer qualquer reacção alérgica impõe-se a cessação imediata do mesmo e a implementação de terapêutica apropriada, caso necessário.
Estão descritos casos de colite pseudomembranosa com praticamente todos os agentes antibacterianos, inclusivamente com a associação Amoxicilina-Ácido
Clavulânico. Assim, é importante considerar o diagnóstico de colite pseudomembranosa em todos os doentes que apresentem diarreia subsequente à administração de um agente antibacteriano.
Tomar AMOCLAVAM com outros medicamentos
O probenecide reduz a secreção tubular renal da Amoxicilina. Por este motivo, o uso concomitante de AMOCLAVAM e probenecide pode originar um aumento e um prolongamento dos níveis séricos da Amoxicilina. Assim, não se recomenda a co-administração de AMOCLAVAM e probenecide.
A administração concomitante de alopurinol e ampicilina (antibacteriano do mesmo grupo da Amoxicilina) aumenta substancialmente a incidência de erupções cutâneas, comparativamente com os doentes que recebem apenas o agente antibacteriano. Desconhece-se, se esta potenciação das erupções cutâneas induzidas pela ampicilina é devida ao alopurinol ou à hiperuricémia presente neste doentes. Quanto à associação Amoxicilina-Ácido Clavulânico não existem dados relativamente à potenciação destes efeitos quando da administração concomitante com alopurinol.
Tal como acontece com outros antibióticos de largo espectro, a associação Amoxicilina-Ácido Clavulânico pode reduzir a eficácia dos contraceptivos orais (pílula).
Tomar AMOCLAVAM com alimentos e bebidas
Para uma melhor absorção, é melhor tomar os comprimidos juntamente com alimentos e, se possível, no início de uma refeição

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Estudos realizados em animais não revelaram teratogenicidade nem outros efeitos adversos sobre os fetos. Todavia, não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Por isso, AMOCLAVAM apenas deverá ser usado durante a gravidez se tal for absolutamente necessário.
Num estudo realizado em mulheres com ruptura prematura da membrana fetal antes do final da gravidez, foram referidos casos em que o tratamento profiláctico com Amoxicilina e Ácido Clavulânico, pode estar associado a aumento do risco de enterocolite necrotizante nos recém-nascidos.
A associação Amoxicilina-Ácido Clavulânico é excretada no leite materno; por este motivo, é necessária precaução quando se administra AMOCLAVAM a mulheres a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
O produto AMOCLAVAM não tem qualquer efeito sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas.

3. COMO TOMAR AMOCLAVAM
Tomar AMOCLAVAM sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com  o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose habitual é:

Adultos:
1 comprimido (500 mg + 125 mg) administrado de 8 em 8 horas

Crianças:
Crianças com menos de 12 anos de idade ou com peso inferior a 30 Kg não devem tomar os comprimidos de AMOCLAVAM.

Idosos:
Não é necessário proceder a ajuste da dose; a dose deverá ser a mesma recomendada para os adultos. Em caso de evidência de insuficiência renal a dose deve ser ajustada da mesma forma que para os adultos com insuficiência renal.

Doentes com insuficiência renal:
Em doentes com insuficiência renal aconselham-se as seguintes doses máximas.
Depuração da creatinina

Dose máxima
> 30 ml/min. Não é necessário ajuste da dose
10-30 ml/min. 1 comprimido a 500 mg + 125 mg de
12 em 12 horas
< 10 ml/min. 1 comprimido a 500 mg + 125 mg de
24 em 24 horas

Hemodiálise
Nos doentes a fazerem hemodiálise aconselha-se 1 comprimido (500 mg + 125 mg) uma vez por dia. No final e no decorrer da hemodiálise deverão receber uma dose suplementar.
Insuficiência hepática: Deve haver precaução no tratamento destes doentes com AMOCLAVAM; a função hepática deverá ser monitorizada regularmente.
Presentemente, ainda não existem dados suficientes para que se possa recomendar uma posologia específica.
Os comprimidos de AMOCLAVAM destinam-se a ser administrados por via oral, devendo ser deglutidos inteiros com água. Para uma melhor absorção, é melhor tomar os comprimidos juntamente com alimentos e, se possível, no início de uma refeição
A duração do tratamento médio é decisão do médico.
Se tomar mais AMOCLAVAM do que deveria
Os casos de sobredosagem com a associação Amoxicilina/Ácido Clavulânico são geralmente assintomáticos. Quando ocorrem, podem surgir sintomas gastrintestinais e distúrbios do equilíbrio hidroelectrolítico. Estas situações podem ser tratadas sintomaticamente tendo em atenção o equilíbrio hidroelectrolítico. Foi observada cristalúria devido à Amoxicilina, levando em
alguns casos a falência da função renal.
A amoxicilina pode ser removida por diálise.
O peso molecular, ligação proteica e a farmacocinética do Ácido Clavulânico sugerem que também este composto também pode ser removido por diálise.
Caso se tenha esquecido de tomar AMOCLAVAM
No caso de omissão de uma toma de AMOCLAVAM, o comprimido em falta deve ser tomado logo que o doente se aperceba do esquecimento. Depois devese prosseguir o tratamento com o esquema habitual, contanto que o intervalo entre as duas tomas não seja inferior a 4 horas.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS AMOCLAVAM
Como os demais medicamentos, AMOCLAVAM pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Tem-se usado a seguinte convenção na classificação dos efeitos secundários: muito frequentes (≥ 1/10), frequentes (≥ 1/100, < 1/10), pouco frequentes (≥ 1/1000, < 1/100), raros (≥ 1/10000, < 1/1000), muito raros (< 1/10000).
Infecções e infestações
Frequentes: candidíase mucocutânea.
Doenças do sangue e do sistema linfático
Raros: leucopenia reversível (incluindo neutropenia) ou trombocitopenia;
Muito raros: agranulocitose e anemia hemolítica reversíveis; prolongamento do tempo de hemorragia e do tempo de protrombina.
Doenças do sistema imunitário
Muito raros: edema angioneurótico, anafilaxia, doença do soro e vasculite hipersensível.
Doenças do sistema nervoso
Pouco frequentes: tonturas, cefaleias;
Muito raros: hiperactividade e convulsões.
Doenças gastrintestinais
Muito frequentes: diarreia;
Frequentes: náuseas e vómitos;
Pouco frequentes: dificuldades digestivas;
Muito raros: colite associada a antibióticos, incluindo colite pseumembranosa e hemorrágica.
Afecções hepatobiliares
Pouco frequentes: aumento moderado das transaminases (AST, ALT);
Muito raros: hepatite e icterícia colestática.
Doenças renais e urinárias
Muito raros: nefrite intersticial e cristalúria.
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Pouco frequentes: erupção cutânea, prurido, urticária;
Raros: eritema multiforme;
Muito raros: síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, dermatite bolhosa e exfoliativa e pustulose exantematosa generalizada aguda (AGEP).
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR AMOCLAVAM
Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade e da luz.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize AMOCLAVAM após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e no blister. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não utilize AMOCLAVAM se verificar nos comprimidos ou no material de embalagem sinais visíveis de deterioração.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de AMOCLAVAM
– As substâncias activas são:
Amoxicilina (sob a forma trihidratada)
Ácido Clavulânico (sob a forma de sal potássico).
Cada comprimido contém 500 mg de amoxicilina e 125 mg de ácido clavulânico.
– Os outros componentes são:
Sílica coloidal anidra
Carboximetilamido sódica
Estearato de magnésio
Celulose microcristalina
Suspensão film-coating branca (hidroxipropilmetilcelulose, dióxido de titânio (E171), polietilenoglicol 400 e polietilenoglicol 6000)
Qual o aspecto de AMOCLAVAM e conteúdo da embalagem AMOCLAVAM apresenta-se em embalagens om 9, 12, 15, 16, 30 e 32 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Laboratório B A Farma, Lda.
Rua Professor Sousa da Câmara, 207-211
Apartado 15087
1074-803 LISBOA
Tel.: 21 910 46 70
Fax: 21 910 46 79
E-mail: bafarma@bafarma.pt

Fabricante
Laboratórios Atral, S.A.
Vala do Carregado
2600-726 Castanheira do Ribatejo
Este folheto foi aprovado pela última vez em 11-12-2006

Categorias
Ácido clavulânico Amoxicilina

Amoclavam Forte bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é AMOCLAVAM FORTE e para que é utilizado
2. Antes de tomar AMOCLAVAM FORTE
3. Como tomar AMOCLAVAM FORTE
4. Efeitos secundários AMOCLAVAM FORTE
5. Como conservar AMOCLAVAM FORTE
6. Outras informações

AMOCLAVAM FORTE, 250 mg/5 ml + 62,5 mg/5 ml, pó para suspensão oral

Amoxicilina + Ácido Clavulânico

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É AMOCLAVAM FORTE E PARA QUE É UTILIZADO
AMOCLAVAM FORTE é um medicamento que associa duas substâncias activas: a Amoxicilina e o Ácido Clavulânico. Este medicamento pertence ao grupo fármaco-terapêutico 1.1.5 – Medicamentos Anti-infecciosos.
Antibacterianos, associação de penicilinas com inibidores das lactamases beta.
A Amoxicilina é um antibiótico beta-lactâmico semi-sintético, com um largo espectro de actividade, que inclui bactérias Gram-positivas e Gram-negativas.
Porém, como é passível de ser degradada pelas lactamases beta, o seu espectro de actividade não inclui bactérias produtoras daquelas enzimas. O Ácido Clavulânico é igualmente um agente beta-lactâmico que possui a capacidade de inibir uma grande variedade de lactamases beta frequentemente produzidas por bactérias resistentes às penicilinas e cefalosporinas. A presença de Ácido Clavulânico na composição de AMOCLAVAM FORTE protege a Amoxicilina da degradação pelas lactamases beta, alargando, desta forma, o seu espectro de actividade que passa a incluir bactérias produtoras daquelas enzimas.
Portanto, AMOCLAVAM FORTE possui uma acção bactericida contra uma grande variedade de bactérias, tais como: gram-positivos aeróbios:
Corynebacterium sp., Enterococcus faecalis, Enterococcus faecium, Listeria monocytogenes, Nocardia asteróides, Staphylococcus aureus*, Staphylococcus epidermidis*, Staphylococcus saprophyticus*, Streptococcus pneumoniae, Streptococcus pyogenes, Streptococcus do grupo viridans, Streptococcus sp.; gram-negativos aeróbios: Enterobacter sp., Escherichia coli*, Haemophilus influenzae*, Helicobacter pylori, Klebsiella sp.*, Moraxella catarrhalis*, Neisseria gonorrhoeae*, Neisseria meningitidis*, Proteus mirabilis*, Salmonella sp.*, Vibrio cholerae; anaeróbios: Bacteroides sp.* Fusobacterium sp.*, Peptostreptococcus sp.; outros: Borrelia burgdorferi, Chlamydiae, Treponema pallidum. .; * – produtores e não produtores de lactamases beta.
A Amoxicilina e o Ácido Clavulânico são rápida e facilmente absorvidos após administração por via oral. A absorção é optimizada quando o medicamento é tomado no início das refeições. Após administração intravenosa de Amoxicilina+Ácido Clavulânico, detectam-se concentrações terapêuticas de ambos os fármacos nos tecidos e no líquido intersticial. Encontraram-se concentrações terapêuticas de ambos os fármacos na vesícula, tecido abdominal, pele, tecidos adiposo e muscular; os líquidos onde se detectam níveis terapêuticos incluem os líquidos peritoneal e sinovial, bílis e pus. Nem a Amoxicilina nem o Ácido Clavulânico têm uma forte ligação às proteínas plasmáticas; os estudos realizados demonstraram que apenas cerca de 18% da Amoxicilina e 25% do Ácido Clavulânico circulam ligados às proteínas plasmáticas. A Amoxicilina é detectada no leite materno, tal como também se detectam quantidades vestigiais de clavulanato no mesmo. Quer a Amoxicilina, quer o Ácido Clavulânico atravessam a barreira placentária. A Amoxicilina é metabolizada em ácido penicilóico e, no Homem, o Ácido Clavulânico é extensamente metabolizado dando origem ao ácido 2,5-dihidro-4- (2-hidroxietil)- 5-oxo-1H-pirrol-3-carboxílico e à 1-amino-4-hidroxi-2-butanona, e é eliminado na urina, nas fezes e no ar expirado sob a forma de dióxido de carbono. Tal como acontece com as outras penicilinas, a principal via de excreção da Amoxicilina é a renal, enquanto a eliminação do ácido clavulânico se processa por mecanismos renais e não renais. Cerca de 60-70% da Amoxicilina e cerca de 40-65% do Ácido Clavulânico são excretados inalterados na urina durante as primeiras 6 horas após administração de AMOCLAVAM FORTE. A Amoxicilina é também parcialmente excretada na urina sob a forma de ácido penicilóico inactivo, em quantidades equivalentes a 10-25% da dose administrada.

AMOCLAVAM FORTE está indicado no tratamento de infecções causadas por microrganismos sensíveis à associação Amoxicilina-Ácido Clavulânico, designadamente:
Infecções do tracto respiratório superior (incluindo ORL) tais como amigdalite, sinusite e otite média;
Infecções do tracto respiratório inferior tais como agudização de bronquite crónica, pneumonia e broncopneumonia;
Infecções genito-urinárias tais como cistite, uretrite, pielonefrite e infecções ginecológicas;
Infecções da pele e dos tecidos moles;
Infecções ósseas e articulares tal como a osteomielite.

2. ANTES DE TOMAR AMOCLAVAM FORTE
Não tome AMOCLAVAM FORTE
Se tem alergia (hipersensibilidade) às substâncias activas ou a qualquer outro componente de AMOCLAVAM FORTE.
O AMOCLAVAM FORTE está contra-indicado em doentes com história de hipersensibilidade às penicilinas. As reacções cruzadas penicilinascefalosporinas ocorrem em 15% dos casos, pelo que no caso de hipersensibilidade às cefalosporinas deverá igualmente ter-se em conta o risco de reacção cruzada.
Está, igualmente, contra-indicado, em doentes com história prévia de icterícia colestática e/ou disfunção hepática associada com a administração da associação Amoxicilina-Ácido Clavulânico.
Tome especial cuidado com AMOCLAVAM FORTE
Estão descritas reacções de hipersensibilidade graves (anafilácticas) e ocasionalmente fatais em doentes a receberem penicilinas. Estas reacções ocorrem com mais probabilidade em doentes com história de hipersensibilidade às penicilinas e/ou a múltiplos alergenos.
Se durante o tratamento ocorrer qualquer reacção alérgica impõe-se a cessação imediata do mesmo e a implementação de terapêutica apropriada, caso necessário.
Estão descritos casos de colite pseudomembranosa com praticamente todos os agentes antibacterianos, inclusivamente com a associação Amoxicilina-Ácido
Clavulânico. Assim, é importante considerar o diagnóstico de colite pseudomembranosa em todos os doentes que apresentem diarreia subsequente à administração de um agente antibacteriano.
Tomar AMOCLAVAM FORTE com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
O probenecide reduz a secreção tubular renal da Amoxicilina. Por este motivo, o uso concomitante de AMOCLAVAM FORTE e probenecide pode originar um aumento e um prolongamento dos níveis séricos da Amoxicilina. Assim, não se recomenda a co-administração de AMOCLAVAM FORTE e probenecide.
A administração concomitante de alopurinol e ampicilina (antibacteriano do mesmo grupo da Amoxicilina) aumenta substancialmente a incidência de erupções cutâneas, comparativamente com os doentes que recebem apenas o agente antibacteriano. Desconhece-se, se esta potenciação das erupções cutâneas induzidas pela ampicilina é devida ao alopurinol ou à hiperuricémia presente neste doentes. Quanto à associação Amoxicilina-Ácido Clavulânico não existem dados relativamente à potenciação destes efeitos quando da administração concomitante com alopurinol.
Tal como acontece com outros antibióticos de largo espectro, a associação Amoxicilina-Ácido Clavulânico pode reduzir a eficácia dos contraceptivos orais (pílula).
Tomar AMOCLAVAM FORTE com alimentos e bebidas
Para uma melhor absorção, é melhor tomar a suspensão oral juntamente com alimentos e, se possível, no início de uma refeição.
Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Estudos realizados em animais não revelaram teratogenicidade nem outros efeitos adversos sobre os fetos. Todavia, não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Por isso, AMOCLAVAM FORTE apenas deverá ser usado durante a gravidez se tal for absolutamente necessário.
Num estudo realizado em mulheres com ruptura prematura da membrana fetal antes do final da gravidez, foram referidos casos em que o tratamento profiláctico com Amoxicilina e Ácido Clavulânico, pode estar associado a aumento do risco de enterocolite necrotizante nos recém-nascidos.
A associação Amoxicilina-Ácido Clavulânico é excretada no leite materno; por este motivo, é necessária precaução quando se administra AMOCLAVAM FORTE a mulheres a amamentar.
Condução de veículos e utilização de máquinas
O produto AMOCLAVAM FORTE não tem qualquer efeito sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas.
Informações importantes sobre alguns componentes de AMOCLAVAM FORTE
Este medicamento contém sacarose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR AMOCLAVAM FORTE
Tomar AMOCLAVAM FORTE sempre de acordo com as indicações do médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose habitual é:
Crianças:
3 meses – 1 ano: Suspensão oral extemporânea 125 mg/5 ml + 31,25 mg/5 ml – 1/2 colher medida (2,5 ml) de 8 em 8 horas.
1-6 anos: Suspensão oral extemporânea 125 mg/5 ml + 31,25 mg/5 ml – 1 colher medida (5 ml) de 8 em 8 horas.
6-12 anos: Suspensão oral extemporânea Forte 250 mg/5 ml + 62,5 mg/5 ml – 1 colher medida (5 ml) de 8 em 8 horas.
Observa-se no entanto que o esquema posológico deve ser ajustado pelo médico a cada caso particular.
Crianças: a dose é baseada no peso corporal
Dos 3 meses aos 2 anos de idade – 37,5 a 50 mg/Kg/dia, administrados de 8 em 8 horas.
Dos 2 aos 12 anos de idade – 37,5 a 75 mg/Kg/dia, administrados de 8 em 8 horas.
Com mais de 12 anos a posologia é idêntica à do adulto.
Insuficiência renal em crianças:
Os ajustes de dose são baseados no nível máximo de amoxicilina recomendado.
Depuração da creatinina
Dose máxima
> 30 ml/min. Não é necessário ajuste da dose
10-30 ml/min. 15/3,75 mg/Kg de 12 em 12 horas
< 10 ml/min. 15/3,75 mg/Kg de 24 em 24 horas
Hemodiálise em crianças:
Os ajustes de dose são baseados no nível máximo de amoxicilina recomendado:
– 15/3,75 mg/kg/dia, em dose diária única.
Antes da hemodiálise deve ser administrada uma dose adicional de 15/3,75 mg/kg. Para restabelecer os níveis séricos, outra dose de 15/3,75 mg/kg deve ser administrada após a hemodiálise.
Insuficiência hepática em crianças:
A posologia deve ser estabelecida com precaução; deve efectuar-se a monitorização da função hepática a intervalos regulares. Presentemente ainda não existem dados suficientes para se recomendar uma posologia específica.
A suspensão oral de AMOCLAVAM FORTE destina-se a ser administrada por via oral. Para uma melhor absorção, é melhor tomar a suspensão oral juntamente com alimentos e, se possível, no início de uma refeição.
A duração do tratamento médio é decisão do médico.
Se tomar mais AMOCLAVAM FORTE do que deveria
Os casos de sobredosagem com a associação Amoxicilina/Ácido Clavulânico são geralmente assintomáticos. Quando ocorrem, podem surgir sintomas gastrintestinais e distúrbios do equilíbrio hidroelectrolítico. Estas situações podem ser tratadas sintomaticamente tendo em atenção o equilíbrio hidroelectrolítico. Foi observada cristalúria devido à Amoxicilina, levando em alguns casos a falência da função renal.
A amoxicilina pode ser removida por diálise.
O peso molecular, ligação proteica e a farmacocinética do Ácido Clavulânico sugerem que também este composto também pode ser removido por diálise.
Caso se tenha esquecido de tomar AMOCLAVAM FORTE
No caso de omissão de uma toma da suspensão oral de AMOCLAVAM FORTE, a dose em falta deve ser tomada logo que o doente se aperceba do esquecimento. Depois deve-se prosseguir o tratamento com o esquema habitual, contanto que o intervalo entre as duas tomas não seja inferior a 4 horas.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS AMOCLAVAM FORTE
Como os demais medicamentos, AMOCLAVAM FORTE pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Tem-se usado a seguinte convenção na classificação dos efeitos indesejáveis:
muito frequentes (≥ 1/10), frequentes (≥ 1/100, < 1/10), pouco frequentes (≥ 1/1000, < 1/100), raros (≥ 1/10000, < 1/1000), muito raros (< 1/10000).
Infecções e infestações
Frequentes: candidíase mucocutânea.
Doenças do sangue e do sistema linfático
Raros: leucopenia reversível (incluindo neutropenia) ou trombocitopenia;
Muito raros: agranulocitose e anemia hemolítica reversíveis; prolongamento do tempo de hemorragia e do tempo de protrombina.
Doenças do sistema imunitário
Muito raros: edema angioneurótico, anafilaxia, doença do soro e vasculite hipersensível.
Doenças do sistema nervoso
Pouco frequentes: tonturas, cefaleias;
Muito raros: hiperactividade e convulsões.
Doenças gastrintestinais
Muito frequentes: diarreia;
Frequentes: náuseas e vómitos;
Pouco frequentes: dificuldades digestivas;
Muito raros: colite associada a antibióticos, incluindo colite pseumembranosa e hemorrágica.
Afecções hepatobiliares
Pouco frequentes: aumento moderado das transaminases (AST, ALT);
Muito raros: hepatite e icterícia colestática.
Doenças renais e urinárias
Muito raros: nefrite intersticial e cristalúria.
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Pouco frequentes: erupção cutânea, prurido, urticária;
Raros: eritema multiforme;
Muito raros: síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, dermatite bolhosa e exfoliativa e pustulose exantematosa generalizada aguda (AGEP).
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR AMOCLAVAM FORTE
O produto deve ser conservado a uma temperatura inferior a 25ºC, na embalagem de origem para proteger da humidade e da luz.
Depois de preparada, a suspensão oral deve ser conservada no frigorífico (2ºC – 8ºC), bem fechada para proteger da humidade e utilizada dentro de 7 dias.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize AMOCLAVAM FORTE após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e no rótulo do frasco. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não utilize AMOCLAVAM FORTE se verificar no pó ou no material de embalagem sinais visíveis de deterioração.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de AMOCLAVAM FORTE
– As substâncias activas são:
Amoxicilina (sob a forma trihidratada)
Ácido Clavulânico (sob a forma de sal potássico).
Cada 5 ml de suspensão oral extemporânea contém 250 mg de amoxicilina e 62,5 mg de ácido clavulânico.
– Os outros componentes são:
Ácido Succínico
Sílica Coloidal Anidra
Hidroxipropilmetilcelulose
Essência de Tutti-Frutti
Aspartame
Sacarose
Qual o aspecto de AMOCLAVAM FORTE e conteúdo da embalagem
AMOCLAVAM FORTE apresenta-se em embalagens com pó para preparação de 75 ml ou 150 ml de suspensão oral.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Laboratório B A Farma, Lda.
Rua Professor Sousa da Câmara, 207-211
Apartado 15087
1074-803 LISBOA
Tel.: 21 910 46 70
Fax: 21 910 46 79
E-mail: bafarma@bafarma.pt
Fabricante
Laboratórios Atral, S.A.
Vala do Carregado
2600-726 Castanheira do Ribatejo
Este folheto foi aprovado pela última vez em 11-12-2006.

Categorias
Amicacina

Amikacina Normon “125” bula do medicamento

Neste folheto:

1. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
2. EFEITOS SECUNDÁRIOS AMIKACINA NORMON
3. PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE UTILIZAÇÃO
4. POSOLOGIA AMIKACINA NORMON
5. CONSELHOS AO UTENTE

AMIKACINA NORMON 125

Leia o conteúdo deste folheto informativo com atenção, uma vez que contém informação importante para si. Em caso de dúvida, consulte o seu médico ou farmacêutico.

COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Um frasco ampola de:
AMIKACINA NORMON “125”…………contém………..125 mg de amicacina (sulfato);
AMIKACINA NORMON “250”…………contém………..250 mg de amicacina (sulfato);
AMIKACINA NORMON “500”…………contém………..500 mg de amicacina (sulfato).
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO
Solução injectável apresentada em frasco ampola contendo 2 ml de solução em embalagens de 1 e 100 frascos.

CATEGORIA FARMACOTERAPÊUTICA E TIPO DE ACTIVIDADE
Grupo farmacoterapêutico: 1.1.7 Aminoglicosídeos.
Antibiótico aminoglicosídeo incluído no Grupo: “Etiotrópicos, Imunoterápicos e Desinfectantes”, Subgrupo: “Antibióticos”.
É activo contra germes Gram-negativos incluindo: Escherichia coli, espécies de Proteus (indol positivo e indol negativo), Providencia, Klebsiella, Enterobacter, Serratia, Acinetobacter, Citrobacter, Salmonella, Shigella e Pseudomonas (ex. Pseudomonas aeruginosa).
Sendo pouco activa contra os Gram-positivos é, contudo, activa sobre espécies de estafilococos produtoras ou não de penicilinase e sobre espécies de Mycobacterium.
Associado a antibióticos β-lactâmicos possui acção sinérgica sobre estreptococos.
A amicacina é resistente à degradação pela maior parte dos enzimas de inactivação dos outros aminoglicosidos (Gentamicina, Tobramicina, Kanamicina) e, por isso, actua sobre estirpes bacterianas resistentes a estes (ex. Pseudomonas aeruginosa).

1. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS

A AmiKacina Normon, como consequência da sua actividade bacteriana e das suas características farmacocinéticas, está especialmente indicada no tratamento de infecções graves devidas a espécies sensíveis de Gram-negativos incluindo espécies de: Pseudomonas [Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli, espécies indol positivas e indol negativas, espécies de Proteus, Providencia, Klebsiella, Enterobacter Serratia, Acinetobacter (Mimo Herellea)] e espécies resistentes à Gentamicina, Kanamicina e Tobramicina.
Está indicada no tratamento de septicemias bacterianas (incluindo sepsis neonatal), em infecções graves do tracto respiratório, ossos e articulações, do sistema nervoso central (incluindo meningites) e infecções da pele e tecidos moles; infecções intraabdominais incluindo peritonites, em queimaduras e infecções pós-operatórias (incluindo cirurgia vascular) e infecções graves do tracto urinário.
É também eficaz em infecções por estafilococos principalmente situações graves em que os agentes causadores são estafilococos e germes Gram-negativos ou em casos de alergia a outros antibióticos.
Na sepsis neonatal é muitas vezes associada à Penicilina por se pensar que o agente causal pode ser o estreptococo.

2. EFEITOS SECUNDÁRIOS AMIKACINA NORMON

Contra-indicações:
Hipersensibilidade à Amicacina, a qualquer dos excipientes ou a qualquer outro antibiótico da família dos aminoglicosídeos, devido à sensibilidade cruzada em relação aos fármacos deste grupo.
Hipersensibilidade aos sulfitos (presentes no excipiente).
Miastenia.
Efeitos secundários mais frequentes e acções a empreender caso ocorram estes efeitos:
O aparecimento de efeitos indesejáveis é pouco frequente em doentes com função renal normal, quando a duração do tratamento não é prolongada e a dose recomendada não é excedida. No entanto, em doentes tratados com doses superiores, durante maiores períodos de tempo que os recomendados e na presença de insuficiência renal, os aminoglicosídeos têm o potencial para induzir ototoxicidade, nefrotoxicidade e neurotoxicidade.
Neurotoxicidade – ototoxicidade: os efeitos tóxicos sobre o 8º nervo craniano podem produzir perda de audição e/ou perda de equilíbrio. A amicacina afecta principalmente a função auditiva (incluindo surdez para as altas frequências, que ocorre, geralmente antes que possa ser detectada pelos exames audiométricos.

Neurotoxicidade – bloqueio neuromuscular: pode ocorrer paralisia muscular aguda e apneia.
Nefrotoxicidade: aumento da creatinina sérica, albuminúria, presença de leucócitos e eritrócitos na urina, azotémia e oligúria. As alterações da função renal são reversíveis, normalmente após a suspensão do fármaco. Nefropatia e insuficiência renal aguda.
Raramente foram observadas as seguintes reacções adversas: exantema cutâneo, febre medicamentosa, cefaleias, parestesia, tremor, náuseas e vómitos, eosinofilia, artralgia, anemia, hipotensão e hipomagnesemia.
Após a administração directa no olho foi relatado dano macular, por vezes conduzindo a perda permanente da visão.

INTERACÇÕES MEDICAMENTOSAS E OUTRAS
Evitar a associação com diuréticos muito activos sobre a ansa de Henle, bem como com outros fármacos igualmente nefro e ototóxicos tais como a Gentamicina,
Tobramicina, Kanamicina, Neomicina, Estreptomicina, Cefaloridina, Paromomicina, Viomicina, Polimixina B, Colistina e Vancomicina.
A amicacina pode potenciar a acção do curare, dos miorrelaxantes e dos anestésicos gerais (risco de bloqueio neuromuscular indo até à paralisia respiratória).

3. PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE UTILIZAÇÃO
Nos indivíduos portadores de anomalias vestibulares e cocleares há que estar particularmente atento.
A amicacina, tal como os outros aminoglicosídeos, é potencialmente nefrotóxica, ototóxica e neurotóxica; pelo que se impõem as seguintes precauções de emprego:
•Na presença de insuficiência renal não utilizar Amikacina Normon senão em caso de estrita necessidade e adaptar a posologia em função da “clearance” da creatinina.
•Os doentes devem ser bem hidratados durante o tratamento, a função renal deve ser avaliada antes do início do tratamento e, diariamente durante do decurso do tratamento.
A função auditiva deve ser controlada. Se surgirem sintomas de ototoxicidade (tonturas, vertigem, zumbidos, sensação de ruído nos ouvidos e perda de audição) ou nefrotoxicidade deve proceder-se à interrupção do tratamento ou ao acerto posológico.
•Controlar as taxas séricas do antibiótico, dentro do possível. Durante o tratamento com amicacina recomendam-se também análises à urina.
•Evitar a associação a diuréticos muito activos e a outros medicamentos ototóxicos e nefrotóxicos.
Tendo em conta a farmacocinética do produto, o mecanismo da ototoxicidade e da nefrotoxicidade, evitar os tratamentos repetidos e/ou prolongados, particularmente nas pessoas idosas.
Deve evitar-se a administração de amicacina a recém-nascidos a prematuros dada a imaturidade renal destes doentes, daí resultando o prolongamento da semi-vida destes fármacos.
Os aminoglicosídeos devem ser usados com precaução em doentes com perturbações musculares, tais como miastenia grave ou parkinsonismo (os aminoglicosídeos podem agravar a fraqueza muscular devido ao potencial efeito sobre as sinapses neuromusculares).
Em caso de intervenção cirúrgica, informar o anestesista reanimador da toma do medicamento.
Não misturar na mesma seringa Amikacina Normon com outros medicamentos, especialmente com: Penicilinas, Cefalosporinas, Anfotericina, Heparina, Nitrofurantoína, Fenitoína, Tiopental, Varfarina, Tetraciclinas, Vitaminas do grupo D, Vitamina C, Cloreto de Potássio

Nas pessoas sensíveis aos sulfitos, ter em conta a presença de Metabissulfito de Sódio que, raramente, poderá desencadear reacções de hipersensibilidade graves e broncospasmo.

EFEITOS EM GRÁVIDAS, LACTENTES, CRIANÇAS, IDOSOS E DOENTES COM PATOLOGIAS ESPECIAIS
Efeitos em grávidas e lactentes:
Não utilizar durante a gravidez dada a potencial toxicidade para o aparelho cocleovestibular do feto. Devido à excreção pelo leite materno, não se deverá administrar durante o aleitamento ou então, suspender a amamentação.
Efeitos em crianças, idosos e doentes com patologias especiais:
Deve evitar-se em recém-nascidos e prematuros dada a imaturidade renal destes doentes da qual resulta o prolongamento da semi-vida destes fármacos.
Nos idosos evitar tratamentos repetidos e/ou prolongados tendo em conta a farmacocinética do produto e o mecanismo da ototoxicidade e nefrotoxicidade.
Nos insuficientes renais, não administrar Amikacina Normon senão em caso de estrita necessidade e adaptar a posologia em função da clearance da creatinina.

EFEITOS SOBRE A CONDUÇÃO DE VEÍCULOS E MANIPULAÇÃO DE MÁQUINAS
Não estão descritos.
LISTA DOS EXCIPIENTES
Citrato de sódio;
Metabissulfito de sódio;
Água para injectáveis.

4. POSOLOGIA AMIKACINA NORMON

Adultos e crianças com funções renais normais:
15 mg/kg/dia repartidos por duas ou três doses (12/12 h ou 8/8 h) administrados por via intramuscular até um máximo de 1,5 g/dia em adultos.
Recém-nascidos:
Recebem geralmente uma dose de carga de 10 mg/Kg seguida de 15 mg/Kg/dia repartido por duas doses. As mesmas doses podem ser administradas por injecção intravenosa lenta durante 2 ou 3 minutos ou por infusão intravenosa.
A infusão faz-se em cloreto de sódio a 0,9% ou em glucose a 5% ou noutros soros adequados. Nos adultos costuma fazer-se em 100-200 ml do soro seleccionado durante 30-60 minutos. Nas crianças tem sido sugerido um período de infusão de 1-2 horas.
A Amikacina Normon também tem sido administrada por via subcutânea na mesma posologia que para a via intramuscular e por via intra-raquidiana em conjunto com a administração sistémica.
Em adultos, têm sido usadas soluções a 0,25% para instilação em cavidades orgânicas.
Em doentes insuficientes renais, as doses devem ser reduzidas ou os intervalos entre elas aumentado.
Em todos os doentes as dosagens deviam ser ajustadas de acordo com as concentrações plasmáticas da Amicacina.
O tratamento não deve exceder 7-10 dias e a dose total administrada não deve exceder 15 g, os picos plasmáticos não devem exceder 30 μg/ml ou as concentrações plasmáticas médias não devem exceder 10 μg/ml.
Só em casos muito graves a dose diária deverá ir a 1,5 g no adulto com reforço de vigilância sobre as funções renais e auditivas.
No insuficiente renal:
É indispensável proceder a um ajuste de posologia, vigiar de maneira regular as funções renais, cocleares e vestibulares e de praticar, na medida do possível, dosagens séricas de controlo.
Os valores da creatinina sérica ou da depuração da creatinina endógena são os melhores testes para apreciar o estado da função renal e proceder a uma adaptação da posologia. A posologia deverá ser adaptada em função do grau de lesão renal, reduzindo as doses ou aumentando os intervalos entre elas.
Um dos métodos propostos é calcular o intervalo entre as injecções tendo em conta a taxa de creatinémia que deverá ser determinada regularmente no curso do tratamento, com o fim de poder adaptar fielmente a posologia às variações da função renal.
Praticamente, iniciar-se-à por uma dose de carga de 7,5 mg/Kg que se repetirá, sabendo que o intervalo de tempo T1 entre cada injecção será igual a 3 T1/2.
O valor de T1/2 será dado pela relação:
T1/2 (hora) = 0,3 x Cr mg/l.
por exemplo – para uma creatinémia de 40 mg/l teremos: T1/2 (hora) = 0,3 x 40 = 12 h.
T1 = 3 T1/2 = 3 x 12 = 36 h.
Se T1 for > 40 h, mudar o esquema e administrar metade das doses todas (T1/2).
No doente a fazer hemodiálise:
Após uma dose de carga de 5 a 7,5 mg/Kg, determinar as doses a administrar a seguir tendo em conta as concentrações séricas.
Instruções sobre a atitude a tomar quando for omitida uma ou mais doses:
Retomar imediatamente a posologia interrompida.
Indicação de como suspender o tratamento se a sua suspensão causar efeitos de privação:
Não se aplica a este medicamento.
Medidas a adoptar em caso de sobredosagem e ou intoxicação:
Recorrer à hemodiálise ou à diálise peritoneal para remoção da Amikacina Normon do sangue no caso de sobredosagem ou reacção tóxica.
No recém-nascido pode ser considerada uma exsanguíneo-transfusão.

5. CONSELHOS AO UTENTE

−Todos os medicamentos para além dos efeitos benéficos podem apresentar efeitos secundários como foi referido atrás. Caso ocorra algum efeito diferente dos mencionados na rubrica “Efeitos secundários” deverá comunicá-lo ao seu médico ou farmacêutico.
−Antes de iniciar a terapêutica, verificar se o medicamento está dentro do prazo de validade inscrito na embalagem.
−Guardar à temperatura ambiente de 25°C. Guardar em local seco e fresco.
A Amikacina Normon, solução injectável é estável durante 3 anos apresentando-se incolor ou ligeiramente amarelada. A Amikacina Normon, quando diluída em concentrações de 0,25 mg/ml a 5 mg/ml em soluções de: glucose a 5%, glucose a 5% e cloreto de sódio a 0,2%, glucose a 5% e cloreto de sódio a 0,45%, cloreto de sódio a 0,9% e lactato de Ringer, é estável durante 24 horas à temperatura ambiente.
−Manter Amikacina Normon, tal como qualquer outro medicamento, fora do alcance e da vista das crianças.

TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Laboratórios Normon, S.A.
Rua Mouzinho da Silveira nº10
1250-167 Lisboa

Junho de 2005.

Categorias
Antagonistas muscarínicos

Atropocil bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é ATROPOCIL e para que é utilizado
2. Antes de utilizar ATROPOCIL
3. Como utilizar ATROPOCIL
4. Efeitos secundários ATROPOCIL
5. Como conservar ATROPOCIL
6. Outras informações

ATROPOCIL 10 mg/ml colírio, solução

Sulfato de atropina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É ATROPOCIL E PARA QUE É UTILIZADO
ATROPOCIL possui propriedades midriáticas e cicloplégicas que lhe são conferidas pela presença na sua composição de sulfato de atropina a 10 mg/ml. O efeito midriático de ATROPOCIL, sendo bastante persistente, é aconselhável em relação ao uso de outros midriáticos de acção mais rápida, nos casos de inflamações oculares, tais como irites e queratites. A recuperação da acomodação pode efectuar-se rapidamente com uso de um miótico.

ATROPOCIL, colírio, solução, está indicado como um agente midriático e cicloplégico em:
– Irites;
– Iridociclites;
– Uveítes;
– Esclerites;
– Como preventivo de inflamações pós-operatórias da íris e corpo ciliar;
– Alguns exames oculares.

2. ANTES DE UTILIZAR ATROPOCIL
Não utilize ATROPOCIL
– se tem alergia (hipersensibilidade) ao sulfato de atropina ou a qualquer outro componente de ATROPOCIL.
– se sofre de hipertonias oculares e glaucoma de ângulo fechado.

Tome especial cuidado com Atropocil

Recomenda-se precaução de uso em:
– doentes com hiperplasia benigna da próstata (HBP)
– insuficiência cardíaca ou coronária
– ataxia
– casos de sensibilidade aos alcalóides beladona
– Íleos paralítico
A atropina assim como todos os fármacos parassimpaticolíticos, aumenta a pressão intra-ocular. É aconselhável determinar a pressão intra-ocular antes da sua utilização.
Recomenda-se precaução de uso em crianças e idosos dado o risco de ocorrerem efeitos sistémicos.

Ao utilizar ATROPOCIL com outros medicamentos
O Atropocil poderá ser absorvido sistemicamente, pelo que é importante que informe o seu médico de todos os medicamentos que estiver a tomar ou pretenda tomar durante o tratamento.
Este medicamento não deve ser utilizado em associação com outros medicamentos contendo agentes midriáticos na sua composição.
Os efeitos da atropina e outros antimuscarínicos podem ser potenciados pelo uso concomitante de outros medicamentos com propriedades antimuscarínicas como a amantadina, alguns anti-histamínicos, antipsicóticos fenotiazínicos e antidepressivos tricíclicos.
Os inibidores da mono-amina-oxidase (IMAO) poderão reforçar os efeitos antimuscarínicos da atropina, quando esta é absorvida sistemicamente.

Gravidez e aleitamento
ATROPOCIL poderá ser absorvido sistemicamente, pelo que na grávida deve ser empregue apenas em casos de absoluta necessidade e sob vigilância médica. O uso de ATROPOCIL durante o aleitamento está contra-indicado.

Condução de veículos e utilização de máquinas
A aplicação deste colírio pode originar uma visão enevoada (alteração da visão).
Nestes casos a condução de automóveis ou o manejo de máquinas não são aconselháveis.

Informações importantes sobre alguns componentes de ATROPOCIL
O cloreto de benzalcónio pode causar irritação ocular. Evitar o contacto com lentes de contacto moles. Remover as lentes de contacto antes da aplicação e esperar pelo menos 15 minutos antes de as recolocar. Passível de descolorar lentes de contacto moles.

3. COMO UTILIZAR ATROPOCIL
Utilizar ATROPOCIL sempre de acordo com as indicações do médico. A utilização prolongada deste medicamento sem supervisão médica poderá ter efeitos nocivos para a saúde.

Não exceder as doses recomendadas.
ATROPOCIL só deve ser usado por prescrição médica e sob sua vigilância, a qual indicará a posologia a seguir.

A título indicativo:
1 gota 2 a 3 vezes por dia, 3 a 5 dias antes do exame ou intervenção. Em caso de fundoscopia ou angiografia: 1 gota em duas aplicações com intervalo de 30 minutos.

MODO DE ADMINISTRAÇÃO:
Abrir a tampa do recipiente, e exercer uma ligeira pressão sobre este, fazendo sair o líquido gota a gota na dose recomendada. Evitar o contacto do frasco conta-gotas com o olho. Outro risco, particularmente em crianças, é a absorção dos compostos ao nível da mucosa nasal, após serem arrastados pela secreção lacrimal e drenagem pelo canal lacrimal. Assim, deve comprimir-se o canto do olho durante alguns minutos (2 a 3 minutos) após a aplicação do colírio na conjuntiva.

DURAÇÃO DO TRATAMENTO:
A duração do tratamento deve ser determinada pelo médico oftalmologista com base na situação clínica do doente.
Crianças: Este medicamento não deve ser utilizado em recém-nascidos e crianças até aos 3 meses de idade.

Idosos, insuficientes renais e hepáticos:
Não há necessidade de proceder a ajuste posológico.
Após a abertura do frasco conta-gotas, tal como em todos os colírios, não deve ser utilizado para além dos 28 dias seguintes.

Tratando-se de um medicamento para uso exclusivamente oftálmico, ao seu frasco com conta-gotas não deve ser dada qualquer outra utilização.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS ATROPOCIL
Como todos os medicamentos, ATROPOCIL pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Sintomas que requerem atenção médica apenas se persistirem:
– Turvação da visão, irritação do olho não presente antes da aplicação do medicamento, fotofobia, inchaço das pálpebras.

Sintomas que requerem atenção médica (consequência de absorção sistémica):
– Tremores, estado de confusão, nervosismo e comportamento invulgar, pele seca, febre, rubescência da face, estômago inchado nas crianças, taquicardia, sonolência, cansaço ou fraqueza, vertigens, xerostomia.

5. COMO CONSERVAR ATROPOCIL
Não conservar acima de 25°C.
Manter o frasco conta-gotas bem fechado.
Manter o frasco conta-gotas dentro da embalagem exterior para protejer da luz e humidade.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize ATROPOCIL após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após “válido até”. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de ATROPOCIL
A substância activa é o sulfato de atropina
Os outros componentes são o fosfato monossódico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, cloreto de benzalcónio, água purificada, solução de ácido clorídrico ou solução de hidróxido de sódio (para ajuste do pH).

Qual o aspecto de ATROPOCIL e conteúdo da embalagem
ATROPOCIL apresenta-se sob a forma farmacêutica de colírio, solução em frasco conta-gotas estéril, com a capacidade de 10 ml. A solução é límpida e incolor.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Laboratório Edol – Produtos Farmacêuticos S.A.
Av. 25 de Abril, 6
2795-195 Linda–a-Velha
Tel: + 351 21 415 81 30
Fax: + 351 21 415 81 31
E-mail: geral@edol.pt

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 28-10-2009

Categorias
Anti-inflamatórios intestinais Messalazina

Colitofalk 500 bula do medicamento

O conteúdo do presente folheto informativo é:
1. O que são os supositórios Colitofalk® 500mg e para que servem?

2. O que deverá ter em conta antes de utilizar os supositórios Colitofalk® 500mg?
3. Como se utilizam os supositórios Colitofalk® 500mg?
4. Quais são os efeitos indesejáveis Colitofalk® 500mg?
5. Como se devem guardar os supositórios Colitofalk® 500mg?

Supositórios Colitofalk® 500mg

Messalazina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si, não deve dá-lo a outros. O medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1. O que são os supositórios Colitofalk® 500mg e para que servem?
A messalazina, a substância activa dos supositórios Colitofalk®, é uma substância antiinflamatória para utilização em caso de inflamações intestinais.

2. O que deverá ter em conta antes de utilizar os supositórios Colitofalk® 500mg?
Não deverá usar os supositórios Colitofalk® em caso de
– hipersensibilidade já existente a ácido salicílico, seus derivados ou a qualquer outro componente da formulação
– disfunções graves hepáticas e renais
– úlceras existentes no estômago e duodeno
-tendência patológica elevada para hemorragia (diátese hemorrágica)
Recomenda-se especial cuidado ao utilizar os supositórios Colitofalk® se tiver hipersensibilidade conhecida a preparados contendo sulfasalazina, uma substância análoga da messalazina. Neste caso, só deverá começar o tratamento com os supositórios
Colitofalk® sob controlo médico rigoroso (v. também “Efeitos indesejáveis”).
Por favor, pergunte ao seu médico a este respeito. O mesmo se aplica se estas situações já ocorreram consigo anteriormente.

Outras medidas preventivas:
Os supositórios Colitofalk® devem ser utilizados sob controlo médico.
Devem ser realizadas análises ao sangue (hemograma diferencial; bioquímica hepática como transaminases; creatinina sérica) e análise da urina (fitas de teste) antes e durante o tratamento, conforme critério do médico. Segundo as normas, recomendam-se controlos 14 dias antes do início do tratamento e, depois, 2 a 3 vezes de 4 em 4 semanas.
No caso de resultados normais, são necessárias análises de controlo trimestrais; se surgirem outros sinais de doença, devem ser feitas análises imediatamente.
Cuidado ao utilizar supositórios Colitofalk® no caso de existir disfunção hepática.
Os supositórios Colitofalk® não devem ser usados se existir disfunção renal. Caso a função renal se deteriore durante a terapia com os supositórios Colitofalk®, deverá consultar um médico sem falta, pois tal pode ser consequência do medicamento.
Se existir disfunção pulmonar, em especial asma brônquica, recomenda-se uma vigilância cuidadosa durante o tratamento com supositórios Colitofalk®.

Crianças com menos de 6 anos:
Os supositórios Colitofalk® não devem ser usados em crianças com menos de 6 anos pois existe muito pouca experiência na utilização nesta faixa etária.

Gravidez:
As experiências feitas até ao momento a um número limitado de mulheres a quem foi administrado o medicamento contendo messalazina durante a gravidez não apresentam quaisquer efeitos negativos na gravidez nem no feto ou recém-nascido.Contudo, os supositórios Colitofalk® só devem ser administrados durante a gravidez por indicação médica, pois apenas o médico pode avaliar a relação benefício/risco.

Aleitamento:
Existem poucas experiências da utilização de medicamentos contendo messalazina durante o período de aleitamento.
A substância passa em pequenas quantidades para o leite materno. Por conseguinte, não podem ser excluídas reacções de hipersensibilidade no lactente, as quais até ao momento se manifestaram apenas por casos pontuais de diarreia. Caso o lactente tenha diarreia durante a utilização de supositórios Colitofalk®, a amamentação deverá ser interrompida, se necessário, após consulta do médico.
Informação importante sobre determinados componentes dos supositórios Colitofalk® 500mg:
Álcool cetílico pode causar irritação cutânea localizada (p. ex. dermatite de contacto).

Interacções medicamentosas:

Anti-coagulantes do tipo cumarina:
Possível aumento do efeito anticoagulante (aumento do perigo de hemorragia no tracto gastrointestinal).
Se estiver a tomar, simultaneamente, um medicamento com a substância activa azatioprina ou 6-mercaptopurina, pode ocorrer uma supressão acentuada da formação de células sanguíneas na medula devido a um destes fármacos.
Por favor, informe-se junto do seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar outros medicamentos ou se tiver tomado recentemente, mesmo que não se trate de medicamentos sujeitos a receita médica.

3.Como se utilizam os supositórios Colitofalk® 500mg?
Utilize os supositórios Colitofalk® sempre segundo indicação do médico.Por favor, em caso de dúvida, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Adultos:
1 supositório de 500 mg, 2 vezes por dia; a dose pode ser aumentada para 1 supositório de 500 mg, 3 vezes por dia, caso não se verifique suficiente eficácia após 2 semanas de tratamento.
É necessário reter o supositório, durante um período de 1 a 3 horas ou superior, para maior eficácia.
Assim que se note uma involução, para evitar recidivas, a dose deve ser reduzida para 1 supositório de 250 mg de messalazina 3 vezes por dia.

Crianças com menos de 6 anos:
Os supositórios Colitofalk® 500 mg não devem ser usados em crianças com menos de 6 anos pois existe muito pouca experiência na utilização nesta faixa etária.

Crianças com mais de 6 anos e jovens:
Pergunte ao seu médico qual a dosagem indicada de supositórios Colitofalk® para o seu filho.
A dosagem depende da gravidade da doença, da idade e do peso corporal da criança.
Regra geral, recomenda-se, até um peso corporal de 40 kg, metade da dose do adulto e, acima dos 40 kg, a dose normal do adulto.

Assim, as crianças com peso até aos 40 kg, devem tomar:
Para tratamento agudo: 1 supositório de 250 mg de messalazina, 3 vezes ao dia
Para evitar uma recaída: 1 supositório de 250 mg de messalazina, 2 vezes ao dia (de manhã e à noite)
Crianças com peso corporal acima dos 40 Kg tomam a dose do adulto.

Indicações gerais de utilização:
No caso de administração 3 vezes ao dia, introduza no ânus os supositórios Colitofalk® de manhã, à tarde e à noite.
Deverá executar o tratamento com os supositórios Colitofalk® de forma regular e consequente, pois só assim se obtém o sucesso pretendido com a terapia.
A duração da utilização depende do tipo, gravidade e evolução da doença.O médico assistente decidirá, conforme o caso, sobre a duração da utilização.
Por favor, fale com o seu médico se achar que o efeito dos supositórios Colitofalk® é muito forte ou muito fraco.

Se tiver administrado mais supositórios Colitofalk® do que deveria:
Informe o seu médico para que este possa decidir o que fazer.
Até ao momento, não são conhecidos casos de intoxicação.Com base nas propriedades específicas da substância messalazina dos supositórios Colitofalk®, não são de esperar intoxicações mesmo em caso de sobredosagem. Visto que, com base nos conhecimentos actuais, não é de esperar uma concentração sanguínea excessiva, não se aplicam, de uma forma geral, medidas contrárias.
Se tiver administrado muitos supositórios Colitofalk® de uma vez, da vez seguinte aplique a dose indicada para esse momento e não uma dose inferior.

Se tiver administrado menos supositórios Colitofalk® ou se tiver esquecido uma toma:
Na vez seguinte, não aplique mais supositórios Colitofalk®, continue com o tratamento com a dosagem indicada.
Se detectar precocemente que se esqueceu de uma toma, poderá aplicar a dose esquecida de imediato.Se estiver já perto da hora de administrar a dose seguinte, aplique apenas a dose indicada para esse momento e não a dose a dobrar.

Consulte o médico, antes de interromper ou de terminar antes do tempo o tratamento com supositórios Colitofalk® por iniciativa própria – p. ex., se surgirem efeitos indesejáveis.

4.Quais são os efeitos indesejáveis Colitofalk® 500mg?
Como todos os medicamentos, os supositórios Colitofalk® podem ter efeitos indesejáveis.

Efeitos indesejáveis no tracto gastrointestinal (raros ≥ 0,01 % – < 0,1 %): dores de barriga, diarreia, cólicas, náusea e vómitos.

Efeitos indesejáveis do sistema nervoso central (raros ≥ 0,01 % – < 0,1 %): dores de cabeça, tonturas.

Efeitos indesejáveis a nível renal (muito raros < 0,01 %):
Disfunções renais, incluindo alterações inflamatórias agudas e crónicas do tecido conjuntivo renal (nefrite intersticial) e insuficiência renal.

Reacções de hipersensibilidade (muito raras < 0,01 %):
Erupções cutâneas alérgicas (exantema), febre medicamentosa, contracção espasmódica dos brônquios (broncospasmo), inflamações do pericárdio e do miocárdio (pericardite e miocardite), inflamação aguda do pâncreas (pancreatite), inflamação alérgica na zona dos alvéolos pulmonares (alveolite alérgica), síndrome de Lúpus-eritematoso, inflamação de todo o intestino grosso.
Doenças músculo-esqueléticas (muito raras < 0,01 %):
Dores músculo-articulares (mialgias, artralgias).
Doenças do sistema sanguíneo e linfático (muito raras < 0,01 %):
Alterações do hemograma (anemia aplástica, agranulocitose, pancitopenia, neutropenia, leucopenia, trombocitopenia).
Doenças do fígado e da vesícula (muito raras < 0,01 %):
Alterações da bioquímica hepática (aumento das transaminases), inflamações do fígado (hepatite).
Doenças da pele e dos anexos cutâneos (muito raras < 0,01 %):
Queda de cabelo (alopécia) com calvice.

Notas:
Em pacientes com hipersensibilidade conhecida a preparados contendo sulfasalazina, o tratamento com supositórios Colitofalk® só deve ser iniciado sob rigoroso controlo médico.
Se surgirem manifestações de intolerância como espasmos musculares, dor abdominal aguda, febre, cefaleias intensas e erupções cutâneas, o tratamento deve ser interrompido imediatamente (v. também “Contra-indicações”).

Informe o seu médico ou farmacêutico se notar algum efeito indesejável não mencionado neste folheto informativo.

5.Como se devem guardar os supositórios Colitofalk® 500mg?
Mantenha os medicamentos fora do alcance e da vista das crianças.
Conserve abaixo dos 25°C.
Proteja da luz!
A data de validade deste medicamento está impressa no invólucro do supositório e na caixa.
Depois de expirar a data, o medicamento não deve mais ser usado!

Supositórios Colitofalk® 500mg
Substância activa: Messalazina
O componente activo é a messalazina.
1 supositório Colitofalk® 500mg contém 500 mg de messalazina.
Os restantes componentes são:
Gordura sólida, docusato sódico, álcool cetílico
Os supositórios Colitofalk® 500mg estão disponíveis em embalagens de 10 (N1), 30 (N2) e 120
(N3) supositórios.

Titular de AIM de supositórios Colitofalk® 500mg:
S. A. Codali, N. V.
Avenue Henri Nantlaan 31 B-1140
Bruxelas
Bélgica
Os supositórios Colitofalk® 500mg são utilizados para tratamento da fase activa da colite ulcerosa (doença inflamatória crónica do intestino grosso), localizada no recto ou envolvendo a sigmóide.

Data da revisão do texto: 05-05-2005

Categorias
Antibacterianos Cloranfenicol e tetraciclinas Medroxiprogesterona Progestagénios Tetrizolina

Colircusi Medrivás Antibiótico bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO e para que é utilizado
2. Antes de utilizar COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO
3. Como utilizar COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO
4. Efeitos secundários COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO
5. Conservação de COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO
6. Outras informações

COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO

Cloranfenicol + Medroxiprogesterona + Tetrizolina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1. O QUE É COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO E PARA QUE É UTILIZADO
COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO é utilizado nas seguintes situações:
Infecções da porção frontal do olho, quando a inflamação se encontra associada a micróbios sensíveis ao cloranfenicol. Está especialmente indicado nos casos em que existe ou se suspeita de uma infecção bacteriana associada. Em casos de infecções graves, a aplicação ocular deve ser completada com a administração sistémica do antibiótico adequado.

Este medicamento é apenas para uso ocular.
Este medicamento tem acção antibacteriana.
– A medroxiprogesterona é um derivado da progesterona de estrutura similar à dos esteróides.
Possui uma acção anti-inflamatória com risco reduzido de aumentar a pressão intra-ocular.
– A tetrizolina é um simpaticomimético de acção vasoconstritora.
– O cloranfenicol é um antibiótico de largo espectro.

2. ANTES DE UTILIZAR COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO
Não utilize COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO:
– se tem hipersensibilidade (alergia) à(s) substância(s) activa(s) ou a qualquer outro componente de COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO;
– se tem uma infecção ocular fúngica ou viral;
– se tem história de insuficiência da medula óssea;
– em recém-nascidos;
– se está grávida ou a amamentar;
– se tem glaucoma de ângulo fechado.

Tome especial cuidado com COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO:
COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO não deve ser utilizado de forma prolongada.
A utilização prolongada de antibióticos pode levar à proliferação de organismos não sensíveis, incluindo fungos. Se surgir uma nova infecção ou se a sua infecção actual não melhorar, o seu médico pode prescrever-lhe outro medicamento.
O cloranfenicol está associado a patologias do sangue e da medula óssea (incluindo anemia aplástica), não devendo ser utilizado se medicamentos antibacterianos mais seguros forem eficazes.
De forma a assegurar-se que a sua condição terá uma resposta apropriada a COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO, o seu médico pode recolher uma amostra do seu olho para enviar para o laboratório para avaliação.

A medroxiprogesterona pode causar efeitos similares a outros esteróides oftálmicos tópicos, incluindo aumento da pressão intra-ocular, glaucoma, formação de catarata e diminuição da visão. Se tem uma doença que cause adelgaçamento dos tecidos oculares, pode correr um maior risco de sofrer uma perfuração do globo ocular. A utilização de esteróides oftálmicos em doses elevadas ou durante períodos prolongados pode suprimir as suas reacções imunitárias, aumentando o risco de desenvolver outras infecções oculares.
A utilização excessiva ou prolongada de medroxiprogesterona por via ocular pode, em casos raros, ser associada a efeitos sistémicos, incluindo alterações no fluxo menstrual, hemorragias irregulares e cessação do período menstrual.

COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO contém tetrizolina, devendo ser utilizado com precaução se tem história de pressão sanguínea aumentada ou outros problemas cardiovasculares. A sua utilização pode agravar o seu estado. Este componente pode ainda causar dilatação das suas pupilas, o que pode provocar um aumento brusco da pressão intraocular em indivíduos susceptíveis. O seu médico deverá verificar se tem ângulos estreitos antes de lhe prescrever este medicamento.

Gravidez:
A utilização de COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO está contra-indicado durante a gravidez.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de utilizar qualquer medicamento.

Aleitamento:
A utilização de COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO está contra-indicado durante o aleitamento.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de utilizar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
O aumento das pupilas, visão enevoada temporária ou outras perturbações visuais podem afectar a sua capacidade para conduzir ou utilizar máquinas. Não conduza nem utilize máquinas enquanto a sua visão não normalizar.

Utilizar COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO com outros medicamentos:
Se estiver a utilizar outros medicamentos para os olhos, aguarde 15 minutos entre cada aplicação.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

3. COMO UTILIZAR COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO
Utilize COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose habitual são 2 gotas, instiladas 3 ou 4 vezes por dia. O número de administrações diárias e a duração do tratamento podem ser modificados de acordo com o critério médico. Agite bem o frasco antes de cada utilização.
Após a resolução dos sintomas, a terapêutica deverá ser continuada por mais 2 dias.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que COLIRCUSÍ MEDRIVÁS
ANTIBIÓTICO é demasiado forte ou demasiado fraco.

NORMAS PARA CORRECTA ADMINISTRAÇÃO
Com a cabeça inclinada para trás, afastar a pálpebra inferior para baixo e instilar as gotas no saco conjuntival (espaço entre o olho e a pálpebra) dirigindo o olhar para cima. Feche os olhos suavemente, mantendo-os fechados durante alguns minutos.
Se estiver a utilizar outros medicamentos para os olhos, aguarde 15 minutos entre cada aplicação.

Se utilizar COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO mais do que deveria:
Se necessário, COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO pode ser retirado dos seus olhos com água tépida.
Uma sobredosagem, principalmente em crianças, pode ser associada a sonolência ou apatia, o que requer tratamento. Consulte imediatamente o seu médico, farmacêutico ou centro antivenenos.

Caso se tenha esquecido de utilizar COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO:
Aplique o medicamento logo que possível. Se estiver quase na hora da dose seguinte, salte a dose esquecida e retome o esquema normal da aplicação do medicamento. Não aplique uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de aplicar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO

Como os demais medicamentos, COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO pode ter efeitos secundários.

Os eventos adversos mais comuns são irritação ocular, desconforto ocular, alergia ocular, aumento do diâmetro pupilar e sensação de corpo estranho no globo ocular.

Alguns doentes podem sofrer um aumento da pressão dentro do olho. O tratamento prolongado ou com doses elevadas aumenta o risco de agravamento da infecção pré-existente ou aparecimento de novas infecções oculares. Consulte o seu médico em caso de agravamento ou persistência dos sintomas.

Em mulheres, o tratamento prolongado ou com doses elevadas pode afectar a menstruação.
Consulte o seu médico se tiver alterações do fluxo menstrual, irregularidade ou ausência dos períodos menstruais.
Em casos muito raros podem ocorrer alterações graves, por vezes fatais, do sangue e da medula óssea (anemia aplástica). Consulte imediatamente o seu médico se sentir palidez, fadiga ou fraqueza, aumento da susceptibilidade a infecções, facilidade de aparecimento de nódoas negras ou hemorragia.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO
Antes da primeira abertura, conservar no frigorífico (2-8 ºC).
Após a primeira abertura, não conservar acima de 25ºC.
Por se tratar de um medicamento estéril recomenda-se seguir as instruções seguintes:
– Cada embalagem não deve ser utilizada por mais de um doente;
– A aplicação do colírio deverá ser realizada com a máxima higiene; limpeza das mãos e evitar na medida do possível qualquer contacto da extremidade do contagotas com qualquer superfície (incluindo o olho);
– Lave as mãos após a instilação do medicamento;
– Após cada aplicação fechar bem o frasco;
– Finalizado o tratamento deverá rejeitar o produto não utilizado;
– O medicamento deve ser rejeitado 1 mês após a primeira abertura do frasco.
MANTER FORA DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS
Não utilize COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO após expirar o prazo de validade indicado no frasco e cartonagem.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular da Autorização de Introdução no Mercado.

COLIRCUSÍ MEDRIVÁS ANTIBIÓTICO, Colírio, suspensão
20 mg/ml + 0,5 mg/ml + 10 mg/ml
– As substâncias activas são: acetato de medroxiprogesterona 20 mg/ml, cloridrato de tetrizolina 0,5 mg/ml e succinato sódico de cloranfenicol 10 mg/ml.
– Os outros componentes são: clorobutanol, hipromelose, ácido bórico, tetraborato de sódio, cloreto de sódio, povidona, EDTA sal sódico, polissorbato 80, simeticone e água purificada.

O Titular da Autorização de Introdução no Mercado para o COLIRCUSÍ MEDRIVÁS
ANTIBIÓTICO é a Alcon Portugal – Produtos e Equipamentos Oftalmológicos, Lda., Quinta da Fonte, Edifício D. Sancho I – Piso 3, Rua dos Malhões, nº 4, 2770-071 Paço D’Arcos.

Este folheto foi revisto pela última vez em: 21-10-2005

Categorias
Aminoglicosídeo Antibacterianos Dexametasona Gentamicina Tetrizolina

Colircusi Gentadexa bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é COLIRCUSÍ GENTADEXA e para que é utilizado
2. Antes de utilizar COLIRCUSÍ GENTADEXA
3. Como utilizar COLIRCUSÍ GENTADEXA
4. Efeitos secundários COLIRCUSÍ GENTADEXA
5. Conservação de COLIRCUSÍ GENTADEXA
6. Outras informações

Colircusi Gentadexa

Dexametasona + Gentamicina + Tetrizolina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1. O QUE É COLIRCUSÍ GENTADEXA E PARA QUE É UTILIZADO
Os corticosteróides suprimem a resposta inflamatória do organismo a uma variedade de agentes e podem atrasar ou demorar a cicatrização. Uma vez que os corticosteróides podem inibir os mecanismos de defesa do organismo contra infecções, pode ser conveniente utilizar concomitantemente um antibiótico em caso de infecção bacteriana já existente ou risco de aparecimento de infecção bacteriana.

Por este motivo COLIRCUSÍ GENTADEXA é uma combinação de:
– Gentamicina, um antibiótico aminoglicosídeo activo contra numerosos microrganismos patogénicos gram-positivos e gram-negativos.
– Dexametasona, um potente corticosteróide com propriedades anti-alérgicas, antiexsudativas e antiproliferativas que inibe a resposta inflamatória provocada por alergenos, organismos infecciosos e lesões de natureza mecânica ou química.
– Tetrizolina, um simpaticomimético de acção vasoconstritora.
COLIRCUSÍ GENTADEXA é utilizado em Oftalmologia para o tratamento tópico de infecções da superfície ocular com inflamação causada por microrganismos sensíveis à gentamicina; infecções bacterianas e inflamação nas pálpebras e/ou conjuntiva, córnea, esclera ou episclera.
COLIRCUSÍ GENTADEXA é utilizado em Otologia para o tratamento tópico de infecções bacterianas do canal auditivo externo, como otites externas e outras afecções inflamatórias em que uma terapêutica com corticosteróide-antibiótico esteja indicada.

2. ANTES DE UTILIZAR COLIRCUSÍ GENTADEXA
Não utilize COLIRCUSÍ GENTADEXA…
– se tem hipersensibilidade (alergia) às substâncias activas ou a qualquer outro componente de COLIRCUSÍ GENTADEXA.
– se tem uma infecção viral, fúngica ou micobacteriana.
– no olho se sofre de glaucoma simples ou se tem antecedentes familiares de glaucoma. Este medicamento pode causar um aumento adicional da pressão no interior do olho, pelo que só pode ser utilizado sob estrita supervisão médica.
– em latentes e crianças.
– no ouvido se tem uma ruptura no tímpano ou se há possibilidade de ter uma ruptura no tímpano.

Tome especial cuidado com COLIRCUSÍ GENTADEXA no seu olho…
– se tem pressão arterial elevada, problemas cardíacos ou de circulação, nível de açúcar no sangue elevado ou glândula tiróide hiperactiva. Pode ser mais susceptível a efeitos sistémicos da tetrizolina, um vasoconstritor. Os latentes e crianças são particularmente sensíveis aos efeitos da tetrizolina.
– se tem glaucoma. O seu médico deverá determinar se os benefícios do tratamento com COLIRCUSÍ GENTADEXA são superiores ao risco de agravamento do seu estado. A pressão no interior do seu olho deverá ser monitorizada semanalmente.
– em caso de utilização prolongada de corticosteróides oculares:
– Em algumas pessoas, pode aumentar a pressão intraocular acima do normal. A utilização prolongada de corticosteróides oculares pode causar glaucoma com lesão do nervo ocular e diminuição da visão, ou a formação de cataratas. A pressão ocular deverá ser medida regularmente durante o tratamento.
– As suas respostas imunitárias poderão ser suprimidas e poderá aumentar o risco de vir a desenvolver uma infecção ocular adicional, incluindo infecções fúngicas ou virais na córnea.
– Em casos raros, podem ocorrer efeitos sistémicos. Os corticosteróides podem inibir a sua capacidade normal de produção da hormona cortisol ou diminuir a taxa de crescimento nas crianças, principalmente em caso de doses elevadas ou tratamentos prolongados.
– se esteve, ou está, em tratamento para uma infecção ocular por herpes; a utilização de um corticosteróide pode reactivar ou agravar a infecção, pelo que requer grande precaução. Os seus olhos deverão ser examinados regularmente pelo seu médico.
– se tem uma patologia que cause adelgaçamento dos tecidos oculares (córnea ou esclera), dado que os corticosteróides podem causar perfuração do globo ocular.
– em caso de interrupção prematura do tratamento; se o tratamento com antibiótico ou doses elevadas de corticosteróides oculares é subitamente interrompido, o seu estado inicial pode ser reactivado.
– se tem hipersensibilidade a outros antibióticos aminoglicosídicos, uma vez que pode ocorrer uma reacção cruzada à gentamicina.
– em caso de utilização prolongada de antibióticos por via ocular; como acontece com outros antibióticos, a utilização prolongada de antibióticos oculares pode originar o desenvolvimento de organismos resistentes.
– se utiliza lentes de contacto. A utilização de lentes de contacto (rígidas ou moles/hidrófilas) durante o tratamento com agentes antibióticos ou anti-inflamatórios é desaconselhada, uma vez que pode agravar o seu estado. Consulte o seu médico. Não utilize o medicamento com as lentes de contacto colocadas. Aguarde no mínimo 15 minutos após a instilação de COLIRCUSÍ GENTADEXA antes de voltar a inserir as lentes. Este medicamento contém um conservante (cloreto de benzalcónio) que pode causar irritação e alteração da coloração das lentes de contacto moles/hidrófilas.

Tome especial cuidado com COLIRCUSÍ GENTADEXA no seu ouvido…
-se houver a possibilidade de existir lesão da membrana do tímpano, uma vez que devido ao contacto directo do antibiótico com o ouvido médio ou interno, poderá ocorrer lesão irreversível. Consulte o seu médico imediatamente se durante o tratamento sentir qualquer perturbação auditiva.
-se tem hipersensibilidade a outros antibióticos aminoglicosídicos, uma vez que pode ocorrer uma reacção cruzada à gentamicina. Se ocorrer uma reacção de hipersensibilidade, descontinue a utilização do medicamento e consulte o seu médico.
-uma vez que este medicamento contém cloreto de benzalcónio, um conservante que, em algumas pessoas, pode causar irritação ou outras reacções cutâneas.
uma vez que os corticosteróides podem suprimir as suas reacções imunitárias, o que aumenta o seu risco de vir a desenvolver outras infecções no ouvido, incluindo infecções virais e fúngicas. Consulte o seu médico se houver persistência ou agravamento dos sintomas.
-uma vez que a utilização a longo prazo de qualquer antibiótico pode promover o aparecimento de microrganismos resistentes e fungos. Consulte o seu médico se houver persistência ou agravamento dos sintomas.
Consulte o seu médico se alguma das advertências acima mencionadas lhe é actualmente aplicável ou lhe foi aplicável no passado.

Utilizar COLIRCUSÍ GENTADEXA com alimentos e bebidas:
Não aplicável.

Gravidez e Aleitamento
Não se recomenda a utilização deste medicamento durante a gravidez e aleitamento, pelo que a sua possível utilização deverá ser avaliada pelo seu médico.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Utilização no olho: poderá sentir a sua visão temporariamente enevoada logo após a utilização de COLIRCUSÍ GENTADEXA. Não conduza ou utilize máquinas até este efeito se ter dissipado.
Utilização no ouvido: não são de esperar quaisquer efeitos sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de COLIRCUSÍ GENTADEXA:

Utilização no olho: se usa lentes de contacto, não instile COLIRCUSÍ GENTADEXA com as lentes colocadas. Aguarde pelo menos 15 minutos após a aplicação antes de as voltar a inserir.
O conservante de COLIRCUSÍ GENTADEXA, cloreto de benzalcónio, pode causar irritação ocular e alterar a coloração das lentes de contacto moles/hidrófilas.

Utilização no ouvido: o conservante de COLIRCUSÍ GENTADEXA, cloreto de benzalcónio, pode causar irritação e outras reacções cutâneas em algumas pessoas.
Se está a utilizar outros medicamentos, não deixe de ler a secção “Utilizar COLIRCUSÍ GENTADEXA com outros medicamentos” que se segue.

Utilizar COLIRCUSÍ GENTADEXA com outros medicamentos:
Utilização no olho: Se estiver a utilizar outros medicamentos para os olhos, aguarde 15 minutos entre cada aplicação.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

3. COMO UTILIZAR COLIRCUSÍ GENTADEXA
Utilizar COLIRCUSÍ GENTADEXA sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Utilização no olho: No início do tratamento, a dose habitual é de 1 ou 2 gotas no(s) olho(s) afectado(s), cada 4 horas (em infecções graves pode aumentar-se a frequência de instilação). O seu médico dir-lhe-á o número de aplicações diárias e a duração do tratamento com COLIRCUSÍ GENTADEXA para o seu caso específico. O tratamento não deve ser descontinuado prematuramente uma vez que pode ocorrer exacerbação da infecção ou inflamação devido à interrupção súbita do antibiótico ou doses elevadas de corticosteróides. No entanto, o tratamento durante mais de 14 dias não é recomendado.

Utilização no ouvido: após cuidadosa limpeza do canal auditivo pelo seu médico, a dose habitual é 3 ou 4 gotas no(s) ouvido(s), 3 vezes ao dia.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que COLIRCUSÍ GENTADEXA é demasiado forte ou demasiado fraco.

Modo e via de administração
Por se tratar de um medicamento estéril recomenda-se seguir as instruções seguintes:
Cada embalagem não deve ser utilizada por mais de um doente;
A aplicação do medicamento deverá ser realizada com a máxima higiene: lavagem das mãos e evitar na medida do possível, qualquer contacto da extremidade do conta-gotas do frasco com alguma superfície (incluindo o olho ou o ouvido);

Normas para a correcta administração

INSTILAÇÃO NO OLHO:
1. Incline a cabeça para trás.
2. Coloque um dedo no rosto um pouco abaixo do olho e puxe suavemente a pálpebra inferior para baixo de modo a formar uma bolsa.
3. Instile as gotas no saco conjuntival (espaço entre o olho e a pálpebra), dirigindo o olhar para cima. A extremidade do conta-gotas não deve tocar no olho.
4. Para reduzir a reabsorção sistémica:
Feche os olhos durante 2 minutos.
Feche o ducto lacrimal com o dedo durante 2 minutos.
5. Aguarde 15 minutos antes de utilizar outros medicamentos oftálmicos.

INSTILAÇÃO NO OUVIDO:
1. Incline a cabeça para o lado, com o ouvido virado para cima.
2. Instile as gotas no canal auditivo sem tocar com a extremidade do conta-gotas no ouvido.
3. Mantenha esta posição durante 5 minutos para ajudar a penetração da solução.
4. Aconselha-se aplicar algodão após cada instilação.

Se utilizar mais COLIRCUSÍ GENTADEXA do que deveria:
Se necessário, COLIRCUSÍ GENTADEXA pode ser retirado do(s) seu(s) olho(s) ou ouvido(s) com água tépida. Se forem usadas quantidades excessivas ou se o medicamento for acidentalmente ingerido (especialmente por latentes ou crianças), tal pode causar sonolência, depressão do sistema nervoso central, sudação, aumento ou diminuição da pressão arterial, diminuição da frequência dos batimentos cardíacos ou outras mudanças no ritmo cardíaco. Em caso de sobredosagem, consulte o médico, uma vez que poderá necessitar de tratamento.

Caso se tenha esquecido de utilizar COLIRCUSÍ GENTADEXA:
Se se esquecer de utilizar COLIRCUSÍ GENTADEXA, aplique a dose seguinte assim que se lembrar. No entanto, se estiver quase na hora da dose seguinte, salte a dose esquecida e retome o esquema normal da aplicação do medicamento. Não aplique uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de aplicar.

Efeitos da interrupção do tratamento com COLIRCUSÍ GENTADEXA:
Se o tratamento for interrompido prematuramente pode ocorrer exacerbação da inflamação ou
infecção. Não interrompa subitamente o tratamento sem consultar o seu médico. O seu médico pode desejar reduzir progressivamente a dose para diminuir a probabilidade de efeitos indesejáveis.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS COLIRCUSÍ GENTADEXA
Como os demais medicamentos, COLIRCUSÍ GENTADEXA pode ter efeitos secundários.

Utilização no olho: Pode sentir ardor ou picadas no olho após a instilação, irritação, dor ou comichão no olho. Em caso de hipersensibilidade, descontinue a utilização do medicamento e contacte o seu médico. Pode ocorrer aumento da pressão no interior do olho em alguns doentes e após utilização frequente ou prolongada.

Utilização no ouvido: Raramente, pode sentir ardor ou picadas após a instilação, dor no ouvido, vermelhidão no canal auditivo, comichão, inchaço ou descamação da pele. Em caso de hipersensibilidade, descontinue a utilização do medicamento e contacte o seu médico.

Consulte o seu médico se houver persistência ou agravamento dos sintomas; pode indicar uma infecção secundária ou resistente.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE COLIRCUSÍ GENTADEXA
Este medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Mantenha o recipiente bem fechado após cada aplicação.
Finalizado o tratamento rejeite o produto não utilizado.
Rejeite o frasco um mês após a sua primeira abertura.
MANTER FORA DA VISTA E DO ALCANCE DAS CRIANÇAS

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do titular da autorização de introdução no mercado.
ALCON PORTUGAL – Produtos e Equipamentos Oftalmológicos, Lda.
Quinta da Fonte, Edifício D. Sancho I – Piso 3
Rua dos Malhões, n.º 4
2770-071 PAÇO D’ARCOS
Tel: 214 400 300

COLIRCUSÍ GENTADEXA 1 mg/ml + 3 mg/ml + 0,5 mg/ml Colírio, solução
– As substâncias activas são a gentamicina 3,0 mg/ml, a dexametasona 1,0 mg/ml e a tetrizolina 0,5 mg/ml.
– Os outros componentes são fosfato dissódico, cloreto de sódio, cloreto de benzalcónio, polivinilpirrolidona e água purificada.

O Titular de Autorização de Introdução no Mercado para o COLIRCUSÍ GENTADEXA é a
Alcon Portugal – Produtos e Equipamentos Oftalmológicos, Lda, Quinta da Fonte, Edifício D. Sancho I – Piso 3, Rua dos Malhões, nº 4, 2770-071 Paço D’Arcos.

O fabricante do COLIRCUSÍ GENTADEXA é Alcon Cusí, S.A., Camil Fabra 58, 08320 El Masnou, Barcelona, Espanha.

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 21-10-2005

Categorias
Antagonistas muscarínicos

Colircusi Atropina 0,5% bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5% e para que é utilizado
2. Antes de utilizar COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5%
3. Como utilizar COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5%
4. Efeitos secundários COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5%
5. Conservação de COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5%
6. Outras informações

Colircusi Atropina 0,5%

Atropina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1. O QUE É COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5% E PARA QUE É UTILIZADO
COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5% é utilizado num exame ao olho para dilatar a pupila e evitar a focagem dos olhos. COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5% pode ser utilizado antes ou após o procedimento cirúrgico, antes de examinar o interior do globo ocular ou para tratar determinadas condições oculares, como irite.

2. ANTES DE UTILIZAR COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5%
Não utilize COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5%:
– se tem hipersensibilidade (alergia) à atropina ou a qualquer outro componente de COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5%.
– se tem glaucoma primário ou predisposição a glaucoma de ângulo fechado.

Tome especial cuidado com COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5%:
– no caso dos seus olhos não terem sido examinados recentemente, especialmente para pessoas mais idosas. Os seus olhos deverão ser examinados quanto à existência de glaucoma antes de utilizar COLIRCUSÍ ATROPINA.
– em condições de luz intensa ou se sente sensibilidade à luz. Tome precauções, proteja os seus olhos da luz utilizando óculos de sol.
– se tem a próstata aumentada. O COLIRCUSI ATROPINA pode causar ou agravar retenção urinária (dificuldade ou incapacidade de urinar).
– para evitar efeitos sistémicos, pressione as vias lacrimais quando as gotas são instiladas (ver NORMAS PARA A CORRECTA ADMINISTRAÇÃO mais adiante).
COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5% contém parabenos. Pode causar reacções alérgicas (possivelmente retardadas).

– Gravidez:
Uma vez que não estão disponíveis estudos completos ou devidamente controlados sobre a utilização de COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5% em mulheres grávidas, recomenda-se prudência na utilização deste medicamento durante a gravidez.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de utilizar qualquer medicamento.

Aleitamento:
Deve ser-se prudente uma vez que há a possibilidade de o medicamento passar para o leite materno.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de utilizar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5% aumenta o diâmetro das suas pupilas, causando visão enevoada e sensibilidade à luz. Não deverá conduzir, utilizar máquinas ou realizar qualquer outra actividade perigosa enquanto a sua visão não normalizar.

Utilizar COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5% com outros medicamentos:
Aguarde 15 minutos antes de utilizar outros medicamentos nos olhos.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

3. COMO UTILIZAR COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5%
Este medicamento é apenas para utilizar nos olhos.
Utilize COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5% sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Antes de uma intervenção cirúrgica ou exame ocular o seu médico colocar-lhe-á no(s) olho(s) o número de gotas correcto.
Se lhe foi prescrito COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5% para utilizar fora do consultório, o seu médico dir-lhe-á o número de gotas que deve colocar. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

NORMAS PARA A CORRECTA ADMINISTRAÇÃO
Com a cabeça inclinada para trás, afastar a pálpebra inferior para baixo e instilar as gotas no saco conjuntival (espaço entre o olho e a pálpebra) dirigindo o olhar para cima e sem tocar com a extremidade do conta-gotas no olho. Mantenha os olhos fechados durante 2 minutos e pressione as vias lacrimais com o dedo durante 2 minutos.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5% é demasiado forte ou demasiado fraco.

Se utilizar COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5% mais do que deveria:
Se necessário, COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5% pode ser retirado dos seus olhos com água tépida.
Se acidentalmente tiver ingerido COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5%, consulte imediatamente o seu médico, farmacêutico ou centro anti-venenos.

Caso se tenha esquecido de utilizar COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5%:
Se se esqueceu de utilizar COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5%, aplique o medicamento logo que possível. No entanto, se estiver quase na hora da dose seguinte, salte a dose esquecida e retome o esquema normal da aplicação do medicamento. Não aplique uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de aplicar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5%
Como os demais medicamentos, COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5% pode ter efeitos secundários.

Se utilizar COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5% durante um período de tempo prolongado, poderá ocorrer irritação ocular. Em casos raros, poderá ocorrer diminuição da pressão sanguínea ou dificuldade em respirar.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5%
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Por se tratar de um medicamento estéril recomenda-se seguir as instruções seguintes:
Cada embalagem não deve ser utilizada por mais de um doente;
A aplicação do colírio deverá ser realizada com a máxima higiene; limpeza das mãos e evitar na medida do possível qualquer contacto da extremidade do contagotas com qualquer superfície (incluindo o olho);
Lavar as mãos após a instilação;
Após cada aplicação fechar bem o frasco;
Finalizado o tratamento deverá rejeitar o produto não utilizado;
O medicamento deve ser rejeitado 4 semanas após a primeira abertura do frasco.
MANTER FORA DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS
Não utilize COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5% após expirar o prazo de validade indicado no frasco e cartonagem.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular da Autorização de Introdução no Mercado.

COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5%, 5 mg/ml Colírio, solução
– A substância activa é o sulfato de atropina 5,0 mg/ml.
– Os outros componentes são: p-hidroxibenzoato de metilo (Nipagin sódico), phidroxibenzoato de propilo (Nipasol sódico), fosfato monopotássico, fosfato dissódico, cloreto de sódio e água purificada.

O Titular da Autorização de Introdução no Mercado para o COLIRCUSÍ ATROPINA 0,5%
é a Alcon Portugal – Produtos e Equipamentos Oftalmológicos, Lda., Quinta da Fonte,
Edifício D. Sancho I – Piso 3, Rua dos Malhões, nº 4, 2770-071 Paço D’Arcos.

Este folheto foi revisto pela última vez em: 21-10-2005

Categorias
Cloridrato de nafazolina De aplicação tópica Tetracaína vasoconstritor

Colircusi Anestésico bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é COLIRCUSÍ ANESTÉSICO e para que é utilizado
2. Antes de utilizar COLIRCUSÍ ANESTÉSICO
3. Como utilizar COLIRCUSÍ ANESTÉSICO
4. Efeitos secundários COLIRCUSI ANESTÉSICO
5. Conservação de COLIRCUSÍ ANESTÉSICO
6. Outras informações

COLIRCUSI ANESTÉSICO

Nafazolina + Tetracaína

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1. O QUE É COLIRCUSÍ ANESTÉSICO E PARA QUE É UTILIZADO
COLIRCUSÍ ANESTÉSICO é utilizado para anestesia local do olho, extracção de corpos estranhos, exploração ocular, tonometria, gonioscopia e exame do fundo do olho com lentes de contacto.
Classificação farmacoterapêutica: Grupo 15.5 – Medicamentos usados em afecções oculares.
Anestésicos locais.
A tetracaína é um potente anestésico local do tipo éster, que bloqueia os nervos condutores da dor durante procedimentos oculares menores.
A nafazolina possui acção vasoconstrictora que limita a difusão da tetracaína na zona e  prolonga a actividade anestésica.

2. ANTES DE UTILIZAR COLIRCUSÍ ANESTÉSICO
Não utilize COLIRCUSÍ ANESTÉSICO:
– Se tem hipersensibilidade (alergia) às substâncias activas, a qualquer outro componente do medicamento ou a outros derivados do ácido para-aminobenzóico.
– Se tem glaucoma de ângulo fechado.
– Se está a ser tratado com sulfonamidas.
– Em recém-nascidos prematuros.

Tome especial cuidado com COLIRCUSÍ ANESTÉSICO…
– no caso de uso prolongado, uma vez que tal poderá diminuir o efeito anestésico e atrasar a cicatrização, resultando numa utilização mais frequente. O uso prolongado pode aumentar o risco de infecção ocular, turvação ou perfuração da córnea e perda de visão.
– se tem epilepsia, doença cardíaca ou respiratória, hiperglicémia (elevado nível de açúcar no sangue), hipertiroidismo (tiroíde hiperactiva), miastenia gravis ou fraqueza muscular severa; poderá ser particularmente sensível aos efeitos dos anestésicos locais.
– se tem baixos níveis plasmáticos de acetilcolinesterase ou está a ser tratado com inibidores da colinesterase. Pode ter um risco aumentado de efeitos sistémicos após a administração de um anestésico local do tipo éster. A toxicidade sistémica é minimizada se o uso for limitado à aplicação pelo seu médico para diagnóstico ou procedimentos cirúrgicos menores.
– no caso de aparecimento ou agravamento de sinais de hipersensibilidade ou irritação durante o tratamento, descontinuar o seu uso.
– para não lesar os seus olhos. Não toque nem friccione os olhos, nem insira lentes de contacto até que o efeito anestésico desapareça completamente.
Este medicamento pode provocar marcada sedação em crianças quando utilizado em doses excessivas (superiores às recomendadas), pelo que devem ser instituídas, quando necessário, medidas de suporte apropriadas.

Utilizar COLIRCUSÍ ANESTÉSICO com alimentos e bebidas:
Não aplicável.

Gravidez e Aleitamento
Não se recomenda o uso deste produto durante a gravidez e aleitamento.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não foram estudados os efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Em casos raros, a nafazolina pode causar dilatação da pupila, o que poderá perturbar a visão, especialmente sob luz intensa.
Tal como acontece com qualquer outro medicamento ocular, uma turvação transitória da visão, assim como outras perturbações visuais, podem afectar a capacidade de condução ou de utilização de máquinas. Caso se verifique uma turvação da visão no momento da instilação, deve aguardar que a visão normalize antes de conduzir ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de COLIRCUSÍ ANESTÉSICO:
Não aplicável.

Utilizar COLIRCUSÍ ANESTÉSICO com outros medicamentos:
Não use este medicamento se também está a utilizar um antibiótico com sulfonamidas por via ocular.
Este medicamento não deve ser utilizado em doentes que estejam a ser tratados com IMAO (inibidores da Mono-Amino Oxidase) ou que os tenham utilizado nos últimos 14 dias.
Se está a usar mais do que um medicamento ocular, aguarde 15 minutos entre cada aplicação.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

3. COMO UTILIZAR COLIRCUSÍ ANESTÉSICO
Utilize COLIRCUSÍ ANESTÉSICO sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose habitual é 1 ou 2 gotas instiladas, de acordo com o necessário. O número de administrações diárias e a duração do tratamento podem ser modificados pelo seu médico.

NORMAS PARA A CORRECTA ADMINISTRAÇÃO
Com a cabeça inclinada para trás, puxe para baixo a pálpebra inferior, dirija o olhar para cima e instile as gotas no saco conjuntival (espaço entre o olho e a pálpebra). Feche os olhos suavemente e mantenha-os fechados durante alguns segundos.
Aguarde 15 minutos antes de utilizar outros medicamentos para os olhos.
Use apenas COLIRCUSÍ ANESTÉSICO nos seus olhos.

Por se tratar de um medicamento estéril, recomenda-se seguir as instruções seguintes:

Cada embalagem não deve ser utilizada por mais de um doente;
A aplicação do colírio deverá ser realizada com a máxima higiene; limpeza das mãos e evitar, na medida do possível, qualquer contacto da extremidade do conta-gotas do frasco com alguma superfície (incluindo o olho);
Após cada aplicação fechar bem o frasco;
Finalizado o tratamento deverá rejeitar o produto não utilizado.
Rejeitar um mês após a abertura do frasco.

Se utilizar mais COLIRCUSÍ ANESTÉSICO do que deveria:
Se aplicar demasiado COLIRCUSÍ ANESTÉSICO no seu olho, pode retirá-lo com água tépida. Os sintomas relacionados com quantidades em excesso na corrente sanguínea consistem maioritariamente em efeitos nos sistemas nervoso central e cardiovascular. Os efeitos iniciais podem incluir ansiedade, aumento da pressão arterial ou da frequência cardíaca, percepção de luzes, agitação ou confusão. Nos casos mais severos, podem ocorrer convulsões, dificuldades respiratórias, batimento cardíaco irregular, diminuição da pressão arterial e paragem cardíaca.
Se utilizou mais COLIRCUSÍ ANESTÉSICO do que devia, contacte imediatamente o seu médico, farmacêutico ou centro anti-venenos.

Caso se tenha esquecido de utilizar COLIRCUSÍ ANESTÉSICO:
Aplique a dose seguinte assim que se lembrar. No entanto, se estiver quase na hora da dose seguinte, salte a dose esquecida e retome o esquema normal da aplicação do medicamento. Não aplique uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de aplicar.

Efeitos da interrupção do tratamento com COLIRCUSÍ ANESTÉSICO:
Não aplicável.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS COLIRCUSÍ ANESTÉSICO
Como os demais medicamentos, COLIRCUSÍ ANESTÉSICO pode ter efeitos secundários.

Efeitos no Olho
Podem ocorrer sintomas transitórios, tais como sensação de picada ou de ardor após a instilação, ou ainda vermelhidão do olho. Reacções de sensibilidade local, aumento da pupila (com risco de aumento de pressão no interior do olho). Muito raramente pode ocorrer uma reacção alérgica imediata causando uma inflamação súbita e severa da córnea (a porção frontal transparente do seu olho).

Efeitos no Organismo
Os efeitos sistémicos raramente ocorrem, mas a nafazolina pode causar dores de cabeça e/ou tonturas.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE COLIRCUSÍ ANESTÉSICO
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Manter fora da vista e do alcance das crianças.
Não utilize COLIRCUSÍ ANESTÉSICO após expirar o prazo de validade indicado no rótulo e cartonagem.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do titular da autorização de introdução no mercado.

COLIRCUSI ANESTÉSICO 0,5 mg/ml + 5 mg/ml Colírio, solução
– As substâncias activas são a tetracaína 5 mg/ml e nafazolina 0,5 mg/ml.
– Os outros componentes são: clorobutanol, cloreto de sódio, fosfato monossódico, fosfato dissódico e água purificada.

O Titular da Autorização de Introdução no Mercado para o COLIRCUSÍ ANESTÉSICO é
Alcon Portugal – Produtos e Equipamentos Oftalmológicos, Lda: Quinta da Fonte, Edifício
D. Sancho I – Piso 3, Rua dos Malhões, nº 4, 2770-071 Paço D’Arcos.

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 21-10-2005

Categorias
Antagonistas dos receptores da angiotensina Candesartan Hidroclorotiazida Selectivos cardíacos

Blopress 16 mg + 12,5 mg bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Blopress 16 mg + 12,5 mg e para que é utilizado
2. Antes de tomar Blopress 16 mg + 12,5 mg
3. Como tomar Blopress 16 mg + 12,5 mg
4. Efeitos secundários Blopress 16 mg + 12,5 mg
5. Como conservar Blopress 16 mg + 12,5 mg
6. Outras informações

Blopress 16 mg + 12,5 mg comprimidos

candesartan cilexetil e hidroclorotiazida

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O que é Blopress 16 mg + 12,5 mg e para que é utilizado
O nome do seu medicamento é Blopress 16 mg + 12,5 mg. É utilizado para tratar a tensão arterial elevada (hipertensão). Contém duas substâncias activas: candesartan cilexetil e hidroclorotiazida. Estas trabalham em conjunto para baixar a sua tensão arterial.

Candesartan cilexetil pertence a um grupo de medicamentos chamados antagonistas dos receptores da angiotensina II. Actua relaxando e alargando os seus vasos sanguíneos. Isto ajuda a baixar a sua tensão arterial.
Hidroclorotiazida pertence a um grupo de medicamentos chamados diuréticos. Ajuda o seu corpo a libertar água e sais, como o sódio, através da urina. Isto ajuda a baixar a sua tensão arterial.
O seu médico pode prescrever-lhe Blopress 16 mg + 12,5 mg se a sua tensão arterial não for adequadamente controlada com candesartan cilexetil ou hidroclorotiazida sozinhos.

2. Antes de tomar Blopress 16 mg + 12,5 mg
Não tome Blopress 16 mg + 12,5 mg
se tem alergia (hipersensibilidade) ao candesartan cilexetil ou à hidroclorotiazida ou a qualquer outro
componente de Blopress 16 mg + 12,5 mg (veja a secção 6: Outras informações).
se tem alergia a medicamentos sulfonamidas. Se não tem a certeza se isto se aplica a si, pergunte ao seu médico.
se tiver uma doença grave do fígado ou obstrução biliar (um problema de drenagem da bílis da vesícula biliar).
se tiver problemas graves nos rins.
se alguma vez teve gota.
se tiver persistentemente níveis baixos de potássio no sangue.
se tiver persistentemente níveis altos de cálcio no sangue.
se está grávida, se pensa que está grávida ou está a planear engravidar ou se está a amamentar (veja a secção abaixo “Gravidez e aleitamento”).

Se algum destes casos se aplicar a si, não tome Blopress 16 mg + 12,5 mg e fale com o seu médico ou farmacêutico. Se não tem a certeza se algum destes casos se aplica, fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Blopress 16 mg + 12,5 mg.

Tome especial cuidado com Blopress 16 mg + 12,5 mg
Antes ou durante o tratamento com Blopress 16 mg + 12,5 mg, informe o seu médico:
se tem diabetes.
se sofre de problemas no coração, fígado ou rins.
se fez recentemente um transplante renal.
se tem vómitos, se teve recentemente vómitos excessivos ou se tem diarreia.
se tem uma doença das glândulas supra-renais chamada síndrome de Conn (também chamada hiperaldosteronismo primário).
se alguma vez teve uma doença chamada lúpus eritematoso sistémico (LES).
se está a fazer exames para problemas da tiróide ou da paratiróide.
se tem tensão arterial baixa.
se alguma vez teve um acidente vascular cerebral.
se alguma vez teve alergia ou asma.

Se apresentar alguma destas situações, o seu médico pode querer vê-lo mais frequentemente e mandar-lhe fazer alguns exames.
Se vai submeter-se a uma intervenção cirúrgica, informe o seu médico ou dentista de que está a tomar Blopress 16 mg + 12,5 mg. Isto, porque o Blopress 16 mg + 12,5 mg, quando combinado com alguns anestésicos, pode causar uma queda da tensão arterial.

Utilizar Blopress 16 mg + 12,5 mg com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Blopress 16 mg + 12,5 mg pode afectar a forma como alguns medicamentos actuam e alguns medicamentos podem ter efeito no Blopress 16 mg + 12,5 mg. Se está a utilizar certos medicamentos, o seu médico pode necessitar de lhe mandar fazer análises ao sangue periodicamente.

Informe o seu médico, especialmente se estiver a tomar qualquer um dos seguintes medicamentos:
outros medicamentos que ajudem a baixar a tensão arterial, incluindo bloqueadores beta, diazóxido e inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ECAs) como o enalapril, captopril, lisinopril ou ramipril.
anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) como o ibuprofeno, naproxeno ou diclofenac.
inibidores da COX-2 como o celecoxib ou o etoricoxib.
ácido acetilsalicílico, se estiver a tomar mais de 3 g por dia.
suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo potássio.
suplementos de cálcio ou vitamina D.
medicamentos para baixar o seu colesterol, como o colestipol ou a colestiramina.
medicamentos para a diabetes (comprimidos ou insulina).
medicamentos para controlar o seu ritmo cardíaco (agentes anti-arrítmicos) como a digoxina e os bloqueadores beta.
heparina (um medicamento para tornar o sangue mais fluído).
diuréticos.
laxativos.
penicilina (um antibiótico).
anfotericina (para o tratamento de infecções por fungos).
lítio (um medicamento para problemas de saúde mental).
esteróides como a prednisolona.
hormona corticotrofina (ACTH).
medicamentos para tratar o cancro.
amantadina (para o tratamento da doença de Parkinson ou de infecções graves causadas por vírus).
barbitúricos (um tipo de sedativo, também utilizado no tratamento da epilepsia).
carbenoxolona (para o tratamento da doença esofágica ou de úlceras orais).
agentes anticolinérgicos como a atropina e o biperideno.

Tomar Blopress 16 mg + 12,5 mg com alimentos e bebidas
Pode tomar Blopress 16 mg + 12,5 mg com ou sem alimentos.
Antes de tomar Blopress 16 mg + 12,5 mg, se bebe álcool, informe o seu médico. Algumas pessoas que consomem álcool enquanto tomam Blopress 16 mg + 12,5 mg podem ter sensação de desmaio ou tonturas.

Crianças
Blopress 16 mg + 12,5 mg não é normalmente prescrito a crianças.

Gravidez e aleitamento
Antes de tomar Blopress 16 mg + 12,5 mg informe o seu médico caso esteja grávida ou planeie engravidar ou se estiver a amamentar. Isto porque o Blopress 16 mg + 12,5 mg pode afectar o seu bebé.
Não tome Blopress 16 mg + 12,5 mg se está grávida.
Se ficar grávida enquanto toma Blopress 16 mg + 12,5 mg suspenda a sua toma imediatamente e consulte o seu médico. Evite engravidar enquanto toma Blopress 16 mg + 12,5 mg utilizando um contraceptivo adequado.
Não tome Blopress 16 mg + 12,5 mg se está a amamentar.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Algumas pessoas podem sentir-se cansadas ou com tonturas quando tomam Blopress 16 mg + 12,5 mg. Se isto lhe acontecer não conduza nem utilize quaisquer ferramentas ou máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Blopress 16 mg + 12,5 mg
Blopress 16 mg + 12,5 mg contém lactose que é um tipo de açúcar. Se foi informado pelo seu médico de que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento. Para uma lista completa dos componentes veja abaixo a Secção 6: Outras informações.

3. Como tomar Blopress 16 mg + 12,5 mg
Tomar Blopress 16 mg + 12,5 mg sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. É importante tomar Blopress 16 mg + 12,5 mg todos os dias.

A dose habitual de Blopress 16 mg + 12,5 mg é um comprimido de 16/12,5 mg, uma vez ao dia.
Tomar o comprimido com um copo de água.
Tente tomar o comprimido à mesma hora todos os dias. Isto ajudá-lo-á a lembrar-se de o tomar.

Se tomar mais Blopress 16 mg + 12,5 mg do que deveria
Se tomar mais Blopress 16 mg + 12,5 mg do que o prescrito pelo seu médico procure aconselhamento médico ou farmacêutico imediatamente.

Se se esquecer de tomar Blopress 16 mg + 12,5 mg
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar. Tome a dose seguinte como normalmente.

Se parar de tomar Blopress 16 mg + 12,5 mg
Se parar de tomar Blopress 16 mg + 12,5 mg a sua tensão arterial pode aumentar novamente. Por isso não pare de tomar Blopress 16 mg + 12,5 mg sem falar primeiro com o seu médico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. Efeitos secundários Blopress 16 mg + 12,5 mg
Como todos os medicamentos, Blopress 16 mg + 12,5 mg pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. É importante que esteja ciente de quais podem ser estes efeitos secundários. Eles são geralmente ligeiros e desaparecem num curto período de tempo. Alguns dos efeitos secundários de Blopress 16 mg + 12,5 mg são causados pelo candesartan cilexetil e outros são causados pela hidroclorotiazida.

Se tiver qualquer uma das seguintes reacções alérgicas, pare de tomar Blopress 16 mg + 12,5 mg e procure ajuda médica imediatamente: dificuldade em respirar, com ou sem inchaço da face, lábios, língua e/ou garganta inchaço da face, lábios, língua e/ou garganta, que pode causar dificuldades em engolir comichão intensa na pele (com pápulas elevadas).
Blopress 16 mg + 12,5 mg pode causar uma redução no número de células brancas do sangue. A sua resistência a infecções pode diminuir e pode experimentar cansaço, uma infecção ou febre. O seu médico pode ocasionalmente mandar-lhe fazer análises sanguíneas para verificar se o Blopress 16 mg + 12,5 mg teve algum efeito no seu sangue (agranulocitose).

Os efeitos secundários possíveis incluem:

Frequentes (afectam menos de 1 em 10 doentes)
Alterações nos resultados das análises ao sangue:
Uma redução da quantidade de sódio no sangue. Se esta for grave pode sentir fraqueza, falta de energia ou cãibras musculares.
Um aumento ou uma redução da quantidade de potássio no sangue, especialmente se já tem problemas renais ou insuficiência cardíaca. Se esta for grave pode sentir cansaço, fraqueza, um ritmo cardíaco irregular ou sensação de picadas.
Um aumento do colesterol, da quantidade de açúcar ou do ácido úrico no sangue.
Açúcar na urina.
Sentir tonturas, vertigens (sensação de rotação) ou fraqueza.

Poucos frequentes (afectam menos de 1 em 100 doentes)
Tensão arterial baixa. Esta pode causar sensação de desmaio ou tonturas.
Perda de apetite, diarreia, obstipação, irritação gástrica.
Erupção cutânea, erupção papular (urticária), erupção por sensibilidade à luz solar.

Raros (afectam menos de 1 em 1 000 doentes)
Icterícia (coloração amarelada na pele e na parte branca dos olhos). Se isto lhe acontecer, contacte o seu
médico imediatamente.
Efeitos no funcionamento dos rins, especialmente se já tem problemas renais ou insuficiência cardíaca.
Perturbações do sono, depressão, agitação.
Sensação de formigueiro ou picadas nos braços e pernas.
Visão nublada num curto período de tempo.
Ritmo cardíaco anormal.
Dificuldades respiratórias (incluindo inflamação e líquido nos pulmões).
Aumento da temperatura (febre).
Inflamação do pâncreas. Esta causa dores de estômago moderadas a graves.
Cãibras musculares.
Lesão dos vasos sanguíneos levando ao aparecimento de pontos vermelhos ou roxos na pele.
Uma redução do número de glóbulos vermelhos, brancos ou das plaquetas do sangue. A sua resistência a infecções pode diminuir e pode sentir cansaço, uma infecção, febre ou magoar-se mais facilmente.
Uma erupção cutânea grave, que se desenvolve rapidamente, com descamação ou formação de vesículas na pele e possível formação de vesículas na boca.
Agravamento de reacções tipo lúpus eritematoso pré-existente ou aparecimento de reacções cutâneas anormais.

Muito raros (afectam menos de 1 em 10 000 doentes)
Inchaço da face, lábios, língua e/ou garganta.
Comichão.
Dores nas costas, dores musculares e nas articulações.
Alterações no funcionamento do fígado, incluindo inflamação do fígado (hepatite). Pode experimentar cansaço, pele e olhos amarelados e sintomas de tipo gripal.
Náuseas ou dores de cabeça.

Não fique alarmado com esta lista de efeitos secundários possíveis. Poderá não apresentar nenhum deles.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Como conservar Blopress 16 mg + 12,5 mg
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Blopress 16 mg + 12,5 mg após o prazo de validade impresso na embalagem exterior ou no blister. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Este medicamento não requer qualquer condição de conservação especial.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. Outras informações
Qual a composição de Blopress 16 mg + 12,5 mg
Os comprimidos Blopress 16 mg + 12,5 mg contêm as seguintes substâncias activas: candesartan cilexetil e hidroclorotiazida. Os comprimidos contêm 16 mg de candesartan cilexetil e 12,5 mg de hidroclorotiazida.
Os outros componentes são carmelose de cálcio, hidroxipropilcelulose, lactose monohidratada, estearato de magnésio, amido de milho, macrogol e óxido de ferro vermelho (E172).
Qual o aspecto de Blopress 16 mg + 12,5 mg e conteúdo da embalagem
Os comprimidos Blopress 16 mg + 12,5 mg são cor de rosa claro ovais, com uma ranhura e gravados com 16⏐C em ambos os lados. O comprimido pode ser dividido em metades iguais partindo-o pela ranhura.
Os comprimidos Blopress 16 mg + 12,5 mg apresentam-se em embalagens blister com 7, 14, 20, 28, 50, 56, 98, 100 e 300 comprimidos.
Nem todas as embalagens são comercializadas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
Seber Portuguesa Farmacêutica, SA
Rua Norberto de Oliveira, 1 a 5, 2620-111 Póvoa de Sto. Adrião, Portugal.
Direcção Técnica: Dra. Mª Idalina N. Costa (Farmacêutica).

Fabricante:
Takeda Ireland Ltd., Bray Business Park, Kilruddery, Co. Wicklow, Irlanda ou Takeda Italia Farmaceutici
SpA, Via Crosa 86, 28065 Cerano (No), Itália.

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico Europeu (EEE) sob as seguintes denominações: Blopress Comp Forte (Suécia), Blopress Comp Forte 16/12.5 mg (Irlanda), Blopress Plus 16 mg/12,5 mg (Áustria), Blopresid 16 mg/12.5 mg (Itália), Blopress 16 mg Plus 12,5 mg (Alemanha), Blopress 16 mg + 12,5 mg (Portugal), Blopress Plus 16/12,5 mg (Espanha).

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 20-03-2008