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Ácido acetilsalicílico Ácido ascórbico

Aspirina C bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é Aspirina C e para que é utilizada
2. Antes de tomar Aspirina C
3. Como tomar Aspirina C
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Aspirina C
6. Outras informações

ASPIRINA C

ASPIRINA C, 400 mg + 240 mg, comprimidos efervescentes

Ácido acetilsalicílico + Ácido ascórbico

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.

Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário tomar Aspirina C com precaução para obter os devidos resultados.

– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.

– Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico.

– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É ASPIRINA C E PARA QUE É UTILIZADA

Aspirina C contém como substâncias activas o ácido acetilsalicílico que pertence a um grupo de substâncias conhecidas como anti-inflamatórios não-esteróides (AINE), eficazes no alívio sintomático da dor e febre e também o ácido ascórbico (Vitamina C), uma substância que compensa as necessidades em vitamina C que se verificam nos estados febris ou resfriados.

Aspirina C está indicada no alívio de dores de intensidade ligeira a moderada como por ex. dores de cabeça, dores de dentes, dores musculares, dores menstruais e ainda nos estados febris associados a resfriados ou gripe.

2. ANTES DE TOMAR ASPIRINA C

Se apresenta alguma das situações abaixo descritas não deverá tomar Aspirina C:

– Se tem alergia (hipersensibilidade) conhecida ao ácido acetilsalicílico ou a substâncias do mesmo tipo ou ao ácido ascórbico ou a qualquer outro componente de Aspirina C.

– Se não tem a certeza de já ter tido qualquer alergia devida ao ácido acetilsalicílico consulte o seu médico.

– Não usar em crianças e adolescentes com doenças febris, a não ser por recomendação expressa do médico.

– Tendência para hemorragias; ou tiver história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêutica anterior com anti-inflamatórios não esteróides (AINE);

– Úlceras pépticas activas;

– Asma induzida pela administração de salicilatos ou substâncias de acção similar, em particular fármacos anti-inflamatórios não esteróides;

– No caso de tratamento com metotrexato em doses iguais ou superiores a 15 mg/semana;

– Durante a gravidez e aleitamento, os medicamentos contendo ácido acetilsalicílico não devem ser usados a não sob indicação expressa do médico.

Se apresenta alguma das situações abaixo descritas deverá consultar o médico antes de tomar Aspirina C:

– Se tem alergia a outros medicamentos anti-inflamatórios, anti-reumáticos ou outras substâncias alergénias;

– Está a tomar medicamentos que diminuem a coagulação sanguínea (anticoagulantes, tais como a varfarina);

– Doença dos rins ou fígado;

– Sofre de alergias (por ex: reacções cutâneas, prurido, erupções cutâneas), asma, febre dos fenos, pólipos nasais, ou doenças crónicas respiratórias;

– Antes de uma cirurgia (incluindo operações menores, tais como extracções dentárias), pois devido ao seu efeito inibidor sobre a agregação plaquetária, o ácido acetilsalicílico provoca um aumento da tendência para hemorragias.

– Os AINE devem ser administrados com precaução em doentes com história de doença inflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn), na medida em que estas situações podem piorar.

– Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar Aspirina C o tratamento deve ser interrompido.

Em doses baixas, o ácido acetilsalicílico reduz a excreção de ácido úrico. Em determinadas circunstâncias, tal poderá desencadear um ataque de gota, em doentes que já manifestem tendência para tal.

Nos alcoólicos crónicos (3 ou mais bebidas por dia) apresentam um aumento do risco de hemorragia do estômago devido ao ácido acetilsalicílico.

Durante o tratamento a longo prazo com elevadas doses de analgésico, podem ocorrer dores de cabeça que não devem ser tratadas com doses mais elevadas.

Não usar doses maiores que as recomendadas, nem durante mais de três dias ou em crianças com menos de três anos, nem durante a gravidez ou quando haja úlcera gástrica ou duodenal ou tendência para hemorragias, a não ser por expressa indicação do médico.

O uso habitual de analgésicos pode provocar lesões graves e irreversíveis nos rins. Este risco será especialmente acentuado se o doente tomar simultaneamente diferentes analgésicos. A Aspirina C não deve ser associada com outros medicamentos que também contenham ácido acetilsalicílico.

Não usar em crianças com febre sem consultar o médico.

Tomar Aspirina C com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

A administração simultânea de Aspirina C com outros anti-inflamatórios não esteróides, incluindo inibidores selectivos da cicloxigenase-2, deve ser evitada.

Quando tomada em conjunto com os medicamentos abaixo indicados, a Aspirina C pode causar um aumento ou uma diminuição dos efeitos desses medicamentos. Por este motivo, se está a tomar algum dos medicamentos adiante indicados, deverá sempre informar-se junto do seu médico ou farmacêutico antes de usar Aspirina C.

São intensificados os efeitos de:

– Metotrexato (usado em transplantes) em doses inferiores a 15mg/semana (aumento dos efeitos tóxicos);

– Anticoagulantes – cumarina, heparina e varfarina – (usados no tratamento de certas doenças cardíacas e circulatórias);

– Anti-inflamatórios não esteróides tomados com salicilatos (usados no tratamento de dores, febre, artrite e reumatismo): aumento do risco de úlceras e hemorragias gastrointestinais;

Inibidores selectivos da recaptação da serotonina (antidepressores):

– Aumento do risco de hemorragia gastrointestinal;

– Aumento das concentrações plasmáticas de digoxina (usada no tratamento da insuficiência cardíaca);

– Antidiabéticos (ex: insulina e sulfonilureia);

– Trombolíticos e inibidores da agregação plaquetária (ex.: ticlopidina): aumento do risco de hemorragias;

– Bebidas alcoólicas: o seu uso em conjunto com Aspirina C pode aumentar o risco de hemorragia gastrointestinal;

– Ácido valpróico (usado no tratamento da epilepsia);

– Glucocorticóides sistémicos, com excepção da hidrocortisona usada no tratamento de substituição na doença de Addison: diminuição dos efeitos dos salicilatos durante o tratamento com corticosteróides. Ao parar o tratamento com os glucocorticóides pode ocorrer um aumento dos efeitos e dos efeitos tóxicos do ácido acetilsalicílico.

– Corticosteróides: aumento do risco de ulceração ou hemorragia gastrointestinal.

São atenuados os efeitos:

– De medicamentos diuréticos, tais como os chamados antagonistas da aldosterona ou os diuréticos da ansa, Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e

Antagonistas da Angiotensina II (AAII A administração de ácido acetilsalicílico (> 3g/dia) pode diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos anti-hipertensores e afectar seriamente o funcionamento dos rins.

Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após o início da terapêutica concomitante, e periodicamente desde então.

– De medicamentos destinados a aumentar a excreção de ácido úrico (uricosúricos), tais como benzobromarona e o probenecida, usados no tratamento da gota.

Gravidez e aleitamento:

Se estiver grávida ou a amamentar consulte o seu médico antes de tomar qualquer medicamento.

Durante a gravidez, o ácido acetilsalicílico não deverá ser administrado a não ser que seja estritamente necessário e sempre por indicação e sob vigilância médica. Se por indicação médica o ácido acetilsalicílico for usado por mulheres que estejam a tentar engravidar, ou durante a gravidez, a dose administrada deverá ser a menor e durante o mais curto espaço de tempo possível.

A utilização de ácido acetilsalicílico durante a gravidez pode aumentar o risco de aborto espontâneo, malformações congénitas e, na fase final da gravidez prolongar o tempo de hemorragia e atrasar o trabalho de parto.

Durante a gravidez e aleitamento os medicamentos contendo ácido acetilsalicílico não devem ser usados, a não ser por receita médica.

Crianças e idosos:

Aspirina C pode ser tomada por crianças a partir de 12 anos de idade.

Não usar em crianças e adolescentes com doenças febris, a não ser por recomendação expressa do médico, pois existe uma possível associação entre o ácido acetilsalicílico e o síndroma de Reye quando administrado a crianças com febre, devido a infecções virais (em particular varicela e gripe).

A Aspirina C pode ser tomada por pessoas idosas, embora em caso de posologias excessivas (muito elevadas) possam ocorrer tonturas e zumbidos.

Os idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas, especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Em caso de sobredosagem podem ocorrer zumbidos, vertigens e confusão mental, caso estes ocorram o doente não deve conduzir ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Aspirina C:

Este medicamento contém aproximadamente 466,7 mg de sódio por comprimido efervescente. Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada de sódio.

3. COMO TOMAR ASPIRINA C

Adultos: recomenda-se 1 – 2 comprimidos efervescentes.

Não se devem tomar mais de 8 comprimidos efervescentes por dia e deve haver um intervalo de 4 – 8 horas entre as tomas.

Crianças a partir de 12 anos: 1 comprimido efervescente. Não se devem administrar mais de 3 comprimidos efervescentes por dia e deve haver um intervalo de 4 – 8 horas entre as tomas.

Não usar em crianças e adolescentes com doenças febris, a não ser por recomendação expressa do médico.

Os comprimidos efervescentes de Aspirina C devem ser dissolvidos em água e tomados, se possível após a ingestão de alimentos.

Aspirina C destina-se ao alívio de sintomas ocasionais pelo que não deverá ser utilizada durante períodos prolongados (mais de 3 dias).

Se tomar mais Aspirina C do que deveria:

Em caso de intoxicação por ingestão exagerada de comprimidos, contacte imediatamente o seu médico, o hospital ou o Centro de Informação Anti-Venenos (Tel. 808 250 143). Se possível leve a embalagem com os comprimidos.

Deve considerar-se a possibilidade de intoxicação em indivíduos idosos e principalmente em crianças de tenra idade (sobredosagem terapêutica ou envenenamento acidental os quais podem ser fatais).

Intoxicação moderada:

Se tomou mais que a dose indicada ou no caso de uma sobredosagem poderão ocorrer efeitos indesejáveis, como: zumbidos, perturbações da audição, dores de cabeça, vertigens e confusão mental. Se verificar estes sintomas deve reduzir a dose.

Intoxicação grave:

Em casos de intoxicação grave pode ocorrer hiperventilação (respiração ofegante), cetose, alcalose respiratória, acidose metabólica, choque cardiovascular, dificuldades respiratórias, febre alta, coma e hipoglicemia grave (diminuição do açúcar do sangue).

Tratamento de emergência:

Transferência imediata para uma unidade hospitalar especializada.

Lavagem gástrica, administração de carvão activado, monitorização do equilíbrio ácido base, diurese alcalina de forma a obter uma urina com um pH entre 7,5 e 8; a diurese alcalina forçada deve considerar-se quando a concentração plasmática de salicilatos é superior a 500 mg/litro (3,6 mmol/litro) em adultos ou 300 mg/litro (2,2 mmol/litro) em crianças.

Possibilidade de hemodiálise na intoxicação grave.

As perdas de fluidos devem ser compensadas. Tratamento sintomático.

Caso se tenha esquecido de tomar Aspirina C:

Se se esqueceu de tomar o medicamento deve retomar a medicação sem tomar uma dose a dobrar para compensar a que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos Aspirina C pode causar efeitos secundários, no entanto, estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar a sintomatologia.

Efeitos gastrointestinais:

– Dor abdominal, azia, náusea e vómitos;

– Hemorragia gastrointestinal que por vezes pode ser detectada pela presença de sangue nas fezes, e que pode levar a anemia por carência de ferro;

– Úlceras gastrointestinais que podem resultar em perfuração (em particular nos idosos);

– Alteração dos resultados de certas análises ao fígado (elevação das transaminases).

O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas, em doentes com história de úlcera péptica, especialmente se associada a hemorragia ou perfuração e em doentes idosos. Informe o seu médico assistente se tiver sintomas abdominais e de hemorragia digestiva, sobretudo no inicio do tratamento.

Reacções de hipersensibilidade (alergia):

Ex: Urticária, reacções cutâneas, reacções anafilácticas, dificuldades respiratórias e edema de Quincke.

Efeitos sobre o sistema nervoso central:

Podem ocorrer tonturas e zumbidos em casos de ingestão de doses excessivas, especialmente em crianças e indivíduos idosos.

Alterações sanguíneas:

Ao ácido acetilsalicílico está associado um risco aumentado de hemorragias

(hemorragia intracerebral, hemorragia intra-ocular, porfíria, hemólise associada a deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase.

Ácido ascórbico: nas doses utilizadas na Aspirina C não são conhecidos efeitos indesejáveis.

Se apresentar algum dos efeitos acima referidos para o tratamento com Aspirina C procure o conselho do seu médico ou farmacêutico para avaliar o grau de gravidade da reacção e decidir sobre a necessidade de qualquer outra medida a tomar.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ASPIRINA C

Conservar na embalagem de origem.

Não conservar acima de 25ºC.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Aspirina C após o prazo de validade impresso na embalagem exterior após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Aspirina C:

– As substâncias activas são o ácido acetilsalicílico e o ácido ascórbico (vitamina C).

– Os outros componentes são o citrato monossódico, bicarbonato de sódio, ácido cítrico e o carbonato de sódio anidro.

Qual o aspecto de Aspirina C e conteúdo da embalagem:

Aspririna C apresenta-se sob a forma de comprimidos efervescentes brancos, marcados numa das faces com “Bayer” na vertical e na horizontal (em cruz), acondicionados numa fita contentora de papel/PE/alumínio/Surlyn (0210). Cada embalagem contém 10 comprimidos efervescentes.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

BAYER PORTUGAL S.A.

Rua da Quinta do Pinheiro, 5

2794-003 CARNAXIDE

Telefone: 21 416 4300

Fax: 21 416 42 76

Fabricante:

Bayer Bitterfeld GmbH

Salegaster Chausse, 1

D-06803 Greppin

Alemanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 23-01-2008.

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Ácido acetilsalicílico

Aspirina 500mg comprimidos bula do medicamento

Este folheto contém as seguintes informações:

1. O que é Aspirina
2. Para que é usada Aspirina
3. O que é preciso saber antes de tomar Aspirina
4. Como tomar Aspirina
5. Efeitos secundários possíveis da Aspirina
6. Como conservar Aspirina

ASPIRINA 500 mg comprimidos

Ácido acetilsalicílico

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.

Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica.

No entanto, é necessário utilizar Aspirina com precaução para obter os devidos resultados.

– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.

– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, solicite os serviços do farmacêutico.

– Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas após 3 dias, consulte o seu médico.

Aspirina contém como substância activa o ácido acetilsalicílico. Apresenta-se na forma de comprimidos.

Outros componentes:

Celulose em pó e amido de milho.

1. O que é Aspirina

Cada comprimido de Aspirina contém como substância activa 500 mg de ácido acetilsalicílico.

Aspirina encontra-se disponível em embalagens de 4 e de 20 comprimidos.

Grupo farmacoterapêutico:  Analgésicos e antipiréticos

Aspirina contém como substância activa o ácido acetilsalicílico que pertence a um grupo de substâncias conhecidas como anti-inflamatórios não esteróides (AINE), eficazes no alívio sintomático da dor e febre.

2. Para que é usada Aspirina

Aspirina está indicada no alívio de dores de intensidade ligeira a moderada como p. ex. dores de cabeça, dores de dentes, dores musculares, dores menstruais e ainda nos estados febris associados a resfriados ou gripe.

3. O que é preciso saber antes de tomar Aspirina


Se apresenta alguma das situações abaixo descritas não deverá tomar Aspirina:

– Alergia conhecida ao ácido acetilsalicílico ou a substâncias do mesmo tipo ou a qualquer dos outros componentes do medicamento.

– Consulte também a secção “Outros componentes” para verificar se é alérgico ou intolerante a algum dos componentes de Aspirina.

– Se não tem a certeza de já ter tido qualquer alergia devida ao ácido acetilsalicílico consulte o seu médico.

– Não usar em crianças e adolescentes com doenças febris, a não ser por recomendação expressa do médico.

– Tendência para hemorragias; ou tiver história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêutica anterior com anti-inflamatórios não esteróides (AINE);

– Úlceras pépticas activas;

– Asma induzida pela administração de salicilados ou substâncias de acção similar, em particular fármacos anti-inflamatórios não esteróides;

– No caso de tratamento com metotrexato em doses iguais ou superiores a 15 mg/semana (ver mais abaixo a secção “Tomar Aspirina com outros medicamentos”);

– Durante a gravidez e aleitamento, os medicamentos contendo ácido acetilsalicílico não devem ser usados a não ser por receita médica;

Se apresenta alguma das situações abaixo descritas deverá consultar o médico antes de tomar Aspirina:

– Alergia a outros medicamentos anti-inflamatórios, anti-reumáticos ou outras substâncias alergéneas;

– Está a tomar medicamentos que diminuem a coagulação sanguínea (anticoagulantes, tais como a varfarina);

– Doença dos rins ou fígado;

– Sofre de alergias (Ex: reacções cutâneas, prurido, erupções cutâneas), asma, febre dos fenos, pólipos nasais, ou doenças crónicas respiratórias;

– Antes de uma cirurgia (incluindo operações menores, tais como extracções dentárias), pois devido ao seu efeito inibidor sobre a agregação plaquetária, o ácido acetilsalicílico provoca um aumento da tendência para hemorragias.

– Os AINE devem ser administrados com precaução em doentes com história de doença inflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn), na medida em que estas situações podem piorar.

– Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar Aspirina o tratamento deve ser interrompido

Em doses baixas, o ácido acetilsalicílico reduz a excreção de ácido úrico. Em determinadas circunstâncias, tal poderá desencadear um ataque de gota, em doentes que já manifestem tendência para tal.

Nos alcoólicos crónicos (3 ou mais bebidas por dia) apresentam um aumento do risco de hemorragia do estômago devido ao ácido acetilsalicílico.

Durante o tratamento a longo prazo com elevadas doses de analgésico, podem ocorrer dores de cabeça que não devem ser tratadas com doses mais elevadas.

Não usar doses maiores que as recomendadas, nem durante mais de três dias ou em crianças com menos de três anos, nem durante a gravidez ou quando haja úlcera gástrica ou duodenal ou tendência para hemorragias, a não ser por expressa indicação do médico.

O uso habitual de analgésicos pode provocar lesões graves e irreversíveis nos rins. Este risco será especialmente acentuado se o doente tomar simultaneamente diferentes analgésicos. A Aspirina não deve ser associada com outros medicamentos que também contenham ácido acetilsalicílico.

Não usar em crianças com febre sem consultar o médico.

Gravidez e aleitamento:

Se estiver grávida ou a amamentar consulte o seu médico antes de tomar qualquer medicamento.

Durante a gravidez, o ácido acetilsalicílico não deverá ser administrado a não ser que seja estritamente necessário e sempre por indicação e sob vigilância médica. Se por indicação médica o ácido acetilsalicílico for usado por mulheres que estejam a tentar engravidar, ou durante a gravidez, a dose administrada deverá ser a menor e durante o mais curto espaço de tempo possível.

A utilização de ácido acetilsalicílico durante a gravidez pode aumentar o risco de aborto espontâneo, malformações congénitas e, na fase final da gravidez prolongar o tempo de hemorragia e atrasar o trabalho de parto.

Durante a gravidez e aleitamento os medicamentos contendo ácido acetilsalicílico não devem ser usados, a não ser por receita médica.

Crianças e idosos:

Aspirina pode ser tomada por crianças a partir de 12 anos de idade.

Não usar em crianças e adolescentes com doenças febris a não ser por recomendação expressa do médico, pois existe uma possível associação entre o ácido acetilsalicílico e a síndroma de Reye quando administrado a crianças com febre, devido a infecções virais (em particular varicela e gripe).

A Aspirina pode ser tomada por pessoas idosas, embora em caso de posologias excessivas (muito elevadas) possam ocorrer tonturas e zumbidos.

Os idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas, especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais.


Condução de veículos e utilização de máquinas:

Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Em caso de sobredosagem podem ocorrer zumbidos, vertigens e confusão mental, caso estes ocorram o doente não deve conduzir ou utilizar máquinas.


Tomar Aspirina com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

A administração simultânea de Aspirina com outros anti-inflamatórios não esteróides, incluindo inibidores selectivos da cicloxigenase-2, deve ser evitada.

Quando tomado em conjunto com os medicamentos abaixo indicados, a Aspirina pode causar um aumento ou uma diminuição do efeitos desses medicamentos. Por este motivo, se está a tomar algum dos medicamentos adiante indicados, deverá sempre informar-se junto do seu médico ou farmacêutico antes de usar Aspirina.

São intensificados os efeitos de:

  • Metotrexato (usado em transplantes) em doses inferiores a 15 mg/semana
  • (aumento dos efeitos tóxicos);
  • Anticoagulantes – cumarina, heparina e varfarina – (usados no tratamento de certas doenças cardíacas e circulatórias);
  • Anti-inflamatórios não esteróides tomados com salicilados (usados no tratamento de dores, febre, artrite e reumatismo): aumento do risco de úlceras e hemorragias gastrointestinais;
  • Inibidores selectivos da recaptação da serotonina (antidepressivos): aumento do risco de hemorragia gastrointestinal;
  • Aumento das concentrações plasmáticas de digoxina (usada no tratamento da insuficiência cardíaca);
  • Antidiabéticos (ex: insulina e sulfonilureias);
  • Trombolíticos e inibidores da agregação plaquetária (ex: ticlopidina): aumento do risco de hemorragias.
  • Bebidas alcoólicas: o seu uso em conjunto com Aspirina pode aumentar o risco de hemorragia gastrointestinal.
  • Ácido valpróico (usado no tratamento da epilepsia);
  • Glucocorticóides sistémicos, com excepção da hidrocortisona usada no tratamento de substituição na doença de Addison: diminuição dos efeitos dos salicilados durante o tratamento com corticosteróides. Ao parar o tratamento com os glucocorticóides pode ocorrer um aumento dos efeitos tóxicos do ácido acetilsalicílico.
  • Corticosteróides: aumento do risco de ulceração ou hemorragia gastrointestinal

São atenuados os efeitos:

  • De medicamentos diuréticos, tais como os chamados antagonistas da aldosterona ou os diuréticos da ansa, Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e Antagonistas da Angiotensina II (AAII A administração de ácido acetilsalicílico (> 3 g/dia) pode diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos anti-hipertensores e afectar seriamente o funcionamento dos rins. Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após o início da terapêutica concomitante, e periodicamente desde então.
  • De medicamentos destinados a aumentar a excreção de ácido úrico (uricosúricos), tais como benzobromarona e o probenecide, usados no tratamento da gota.

4. Como tomar Aspirina

Adultos: recomenda-se 1 – 2 comprimidos

Não se devem tomar mais de 8 comprimidos por dia e deve haver um intervalo de 4 – 8 horas entre as tomas.

Crianças a partir de 12 anos: 1 comprimido. Não se devem administrar mais de 3 comprimidos por dia e deve haver um intervalo de 4 – 8 horas entre as tomas.

Não usar em crianças e adolescentes com doenças febris, a não ser por recomendação expressa do médico.

Os comprimidos de Aspirina devem ser dissolvidos em água e tomados, se possível, após ingestão de alimentos. Recomenda-se beber seguidamente cerca de meio copo de líquido.

Aspirina destina-se ao alívio de sintomas ocasionais pelo que não deverá ser utilizada durante períodos prolongados (mais de 3 dias).


Caso se tenha esquecido de tomar Aspirina:

Se se esqueceu de tomar o medicamento deve retomar a medicação sem tomar uma dose a dobrar para compensar a que se esqueceu de tomar.


Sintomas em caso de sobredosagem e medidas a tomar:

Em caso de intoxicação por ingestão exagerada de comprimidos, contacte imediatamente o seu médico, o hospital ou o Centro de Informação Anti- Venenos (Tel. 808 250 143). Se possível leve a embalagem com os comprimidos.

Deve considerar-se a possibilidade de intoxicação em indivíduos idosos e principalmente em crianças de tenra idade (sobredosagem terapêutica ou envenenamento acidental os quais podem ser fatais).

Intoxicação moderada:

Se tomou mais que a dose indicada ou no caso de uma sobredosagem poderão ocorrer efeitos indesejáveis, como: zumbidos, perturbações da audição, dores de cabeça, vertigens, e confusão mental. Se verificar estes sintomas deve reduzir a dose.

Intoxicação grave:

Em casos de intoxicação grave pode ocorrer hiperventilação (respiração ofegante), cetose, alcalose respiratória, acidose metabólica, choque cardiovascular, dificuldades respiratórias, febre alta, coma e hipoglicémia grave (diminuição do açúcar do sangue).

Tratamento de emergência:

Transferência imediata para uma unidade hospitalar especializada.

Lavagem gástrica, administração de carvão activado, monitorização do equilíbrio ácido -base, diurese alcalina de forma a obter uma urina com um pH entre 7,5 e 8; a diurese alcalina forçada deve considerar-se quando a concentração plasmática de salicilados é superior a 500 mg/litro (3,6 mmol/litro) em adultos ou 300 mg/litro (2,2 mmol/litro) em crianças. Possibilidade de hemodiálise na intoxicação grave. As perdas de fluidos devem ser compensadas.

5. Efeitos secundários possíveis de Aspirina

Como todos os medicamentos Aspirina pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar a sintomatologia.

Efeitos gastrointestinais:

  • Dor abdominal, azia, náusea e vómitos;
  • Hemorragia gastrointestinal que por vezes pode ser detectada pela presença de sangue nas fezes, e que pode levar a anemia por carência de ferro;
  • Úlceras gastrointestinais que podem resultar em perfuração (em particular nos idosos);
  • Alteração dos resultados de certas análises ao fígado (elevação das transaminases).

O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas, em doentes com história de úlcera péptica, especialmente se associada a hemorragia ou perfuração e em doentes idosos. Informe o seu médico assistente se tiver sintomas abdominais e de hemorragia digestiva, sobretudo no inicio do tratamento.


Reacções de hipersensibilidade (alergia):

Ex: Úrticária, reacções cutâneas, reacções anafilácticas, dificuldades respiratórias e edema de Quincke.

Efeitos sobre o sistema nervoso central:

Podem ocorrer tonturas e zumbidos em casos de ingestão de doses excessivas, especialmente em crianças e indivíduos idosos.

Alterações sanguíneas:

Ao ácido acetilsalicílico está associado um risco aumentado de hemorragias (hemorragia intracerebral, hemorragia intraocular, porfíria, hemólise associada a deficiência da glicose-6-fosfato desidrogenase).

Se apresentar algum dos efeitos acima referidos para o tratamento com Aspirina procure o conselho do seu médico ou farmacêutico para avaliar o grau de gravidade da reacção e decidir sobre a necessidade de qualquer outra medida a tomar. Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto informe o seu médico ou farmacêutico.

6. Como conservar Aspirina

– Os comprimidos devem ser conservados na embalagem original do fabricante.

– Não conservar os comprimidos acima de 30ºC.

– Manter fora do alcance e da vista das crianças.


RECOMENDAÇÕES GERAIS

– Comunique ao seu médico ou farmacêutico a ocorrência de qualquer efeito indesejável não mencionado neste folheto.

– Verifique sempre o prazo de validade dos medicamentos inscrito na embalagem.

– Não utilize Aspirina depois de ultrapassado o prazo de validade indicado na embalagem e no blister.

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 23-06-2008.

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Brimonidina

Alphagan bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é ALPHAGAN e para que é utilizado

2. Antes de utilizar ALPHAGAN

3. Como utilizar ALPHAGAN

4. Efeitos secundários possíveis

5. Como conservar ALPHAGAN

6. Outras informações

Alphagan

Alphagan 0,2% p/v, colírio, solução

Tartarato de brimonidina

Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É ALPHAGAN E PARA QUE É UTILIZADO

ALPHAGAN é utilizado para reduzir a pressão dentro do olho. Pode ser usado só, quando um colírio bloqueador beta está contra-indicado, ou com outro colírio, quando um único medicamento não é suficiente para reduzir a pressão aumentada dentro do olho, no tratamento do glaucoma de ângulo aberto ou hipertensão ocular.

A substância activa de Alphagan é o tartarato de brimonidina, que vai reduzir a pressão intraocular dentro do globo ocular.

2. ANTES DE UTILIZAR ALPHAGAN

Não utilize ALPHAGAN

-se tem alergia (hipersensibilidade) ao tartarato de brimonidina ou a qualquer outro componente de ALPHAGAN.

-se estiver a tomar inibidores da monoaminoxidase (MAO) ou certos antidepressivos. Se estiver a tomar qualquer fármaco antidepressivo deve informar o seu médico.

-se estiver a amamentar.

-em recém-nascidos/bebés (do nascimento até aos 2 anos).

Tome especial cuidado com ALPHAGAN

Antes de utilizar este medicamento informe o seu médico:

-se sofre ou tiver sofrido de depressão, diminuição da capacidade mental, insuficiência circulatória cerebral, problemas cardíacos, insuficiência circulatória dos membros ou alterações da pressão arterial;

-se tiver, ou já tiver tido, problemas renais ou hepáticos;

-se for administrado a uma criança entre os 2 e os 12 anos, já que Alphagan não é recomendado neste grupo etário.

Utilizar ALPHAGAN com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Informe o seu médico se estiver a tomar alguns dos seguintes medicamentos:

Medicamentos para a dor, sedativos, opiáceos, barbitúricos, ou se consome álcool com regularidade.

Anestésicos.

Para tratar o coração ou para diminuir a pressão arterial.

Que possam afectar o metabolismo como a cloropromazina, metilfenidato e reserpina.

Que trabalham com o mesmo receptor que o Alphagan, por exemplo, a isoprenalina e prazosina.

Inibidores da monoaminooxidase (MAO) e outros antidepressivos.

Medicamentos para qualquer situação, mesmo que não estejam relacionados com a sua situação ocular.

Ou, se a dose de algum dos seus medicamentos foi alterada.

Estes factos podem afectar o seu tratamento com Alphagan.

Gravidez e aleitamento:

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Informe o seu médico se está grávida ou a planear uma gravidez.

Alphagan não deve ser usado durante a amamentação.

Condução de veículos e utilização de máquinas Alphagan pode provocar visão turva e/ou alterações de visão. Este efeito pode ser mais incidente de noite ou em situações de luminosidade reduzidas.

ALPHAGAN pode provocar fadiga e/ou sonolência nalguns pacientes.

Se sentir alguns destes sintomas, não conduza ou utilize máquinas até que os sintomas tenham desaparecido.

Informações importantes sobre alguns componentes de ALPHAGAN

Um conservante usado no Alphagan (cloreto de benzalcónio) pode provocar irritação ocular e também pode provocar descoloração de lentes de contacto moles. Deste modo, evite usar com lentes de contacto moles. Se usar lentes de contacto hidrófilas deve esperar, pelo menos, 15 minutos antes de voltar a pôr as suas lentes depois da instilação de ALPHAGAN.

3. COMO UTILIZAR ALPHAGAN

Utilize ALPHAGAN sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos:

A dose usual é de uma gota, duas vezes ao dia, no (s) olho (s) afectado, com um intervalo aproximado de 12 horas.

Crianças com idade inferior a 12 anos:

Alphagan não deve ser utilizado por crianças com idade inferior a 2 anos.

O uso de alphagan não está recomendado em crianças (dos 2 aos 12 anos).

Instruções de utilização:

ALPHAGAN apresenta-se sob a forma de colírio. Lavar sempre as mãos antes de instilar as gotas no(s) olho(s). A sua receita deve indicar quantas gotas deve utilizar de cada vez. Se utilizar Alphagan com outro colírio qualquer, os diferentes medicamentos devem ser instilados no olho com um intervalo de 5 a 15 minutos.

Aplicar as gotas nos seus olhos do seguinte modo:

Instruções de aplicação:

1. Inclinar a cabeça para trás e olhar para o tecto.

2. Puxar suavemente a pálpebra inferior para baixo de modo a formar uma bolsa.

3. Com o frasco inclinado para baixo, apertá-lo até pingar uma gota no olho.

4. Mantendo o olho fechado, pressione com o dedo o canto do olho (do lado em que o olho se encontra com o nariz) durante 1 minuto.

5. Solte a pálpebra inferior e feche o olho durante 30 segundos. Limpe o excesso de produto com um lenço limpo.

Evite tocar com o conta-gotas do frasco tocar no olho ou noutra coisa qualquer.

Volte a colocar a tampa roscada para fechar o frasco, imediatamente após o ter utilizado.

Crianças:

Foram reportados vários casos de sobredosagem em crianças a receber Alphagan como parte de um tratamento para o glaucoma. Os sinais incluem: sonolência, moleza, hipotermia (temperatura corporal baixa) e dificuldades respiratórias.

Se se verificar alguma destas situações, contacte imediatamente o seu médico.

Adultos e Crianças:

Se Alphagan for ingerido acidentalmente, ou se tiver usado mais Alphagan do que devia, contacte de imediato o seu médico.

Caso se tenha esquecido de utilizar ALPHAGAN

Se se esqueceu de aplicar o ALPHAGAN, aplique-o assim que se lembrar, a não ser que já esteja na hora da dose seguinte, caso em que deve omitir a aplicação esquecida. Nesse caso, aplique a dose seguinte e continue a sua rotina normal.

Se parar de utilizar ALPHAGAN

Para ser eficaz, o tratamento com Alphagan deve ser feito diariamente. Não páre de usar Alphagan até o seu médico o dizer.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, ALPHAGAN pode causar efeitos secundários, embora estes possam não se manifestar em todas as pessoas. A probabilidade de sentir um efeito secundário está descrita de acordo com as seguintes categorias:

Muito Frequentes Ocorre em mais de 1 em cada 10 pacientes;

Frequentes Ocorre em menos de 1 em cada 10 pacientes;

Pouco Frequentes Ocorre em menos de 1 em cada 100 pacientes;

Raros Ocorre em menos de 1 em cada 1,000 pacientes;

Muito raros Ocorre em menos de 1 em cada 10,000 pacientes.

Podem verificar-se os seguintes efeitos secundários com Alphagan:

Muito frequentes:

Uma reacção alérgica no olho, folículos ou manchas brancas na camada que cobre a superfície ocular, visão turva, vermelhidão do olho, ardor, picadas, sensação de presença de corpo estranho, ou comichão.

Frequentes:

Alteração na superfície do olho, inflamação da pálpebra, inflamação da camada que cobre a superfície ocular, visão anormal, olhos colados, inchaço da pálpebra ou conjuntiva, sensibilidade à luz, irritação, vermelhidão do olho, comichão ou dor, secura, erosão da superfície do olho e coloração, lágrimas ou branqueamento da conjuntiva.

Muito raros:

Inflamação do olho ou redução do tamanho da pupila.

Alguns destes efeitos podem ser devidos a alergia à substância activa ou a qualquer outro dos componentes do medicamento.

Podem, também verificar-se os seguintes efeitos noutras partes do corpo:

Muito frequentes:

Dor de cabeça, cansaço/sonolência, tonturas e boca seca.

Frequentes:

Tonturas, sintomas do tipo da gripe, sintomas que envolvem o estômago e a digestão, fraqueza geral ou sensação de sabor anormal.

Pouco frequentes: Depressão, palpitações ou alteração do ritmo cardíaco, secura nasal e reacções alérgicas generalizadas.

Raros:

Falta de ar.

Muito raros: Insónia, desmaio e pressão arterial alta ou baixa.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ALPHAGAN

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25 ºC.

Não use ALPHAGAN se notar que o selo de segurança está quebrado antes da primeira utilização.

Não utilize ALPHAGAN após o prazo de validade impresso no rótulo do frasco e na embalagem exterior, a seguir a VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Deve descartar o frasco 28 dias após a abertura, mesmo que ainda tenha algum colírio dentro.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de ALPHAGAN

-A substância activa é o tartarato de brimonidina. Um ml de solução contém 2.0 mg de tartarato de brimonidina, equivalente a 1,3 mg de brimonidina.

-Os outros componentes são: cloreto de benzalcónio como conservante, álcool poli (vinilico), cloreto de sódio, citrato de sódio, ácido cítrico monohidratado, água purificada, e hidóxido de sódio ou ácido clorídrico para ajuste do pH.

Qual o aspecto de ALPHAGAN e conteúdo da embalagem ALPHAGAN, colírio é uma solução límpida, incolor a ligeiramente amarelo-esverdeada, e apresenta-se numa embalagem de cartão contendo 1 frasco de plástico com uma tampa de rosca.

Cada frasco pode conter 2,5 ml, 5 ml ou 10 ml de colírio.

Alphagan está disponível em embalagens de 1, 3 ou 6 frascos.

Nem todas as embalagens podem estar comercializadas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

ALLERGAN SAU

Edificio la Encina- Plaza de la Encina, 10-11.

28760 Tres Cantos

Madrid.

Fabricante:

Allergan Pharmaceuticals Ireland. Wesport, County Mayo, Irlanda.

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do Titular da Autorização de Introdução no Mercado PROFARIN LDA.

Rua da Quinta dos Grilos nº 30.

2790-476 Carnaxide.

Telefone: 21 425 32 42

Este medicamento está autorizado nos seguintes Estados Membros da UE com o seguinte nome:

Austria Alphagan 0,2% Augentropfen Alemanha Alphagan 0,2 % m/V (2 mg/ml) Augentropfen Belgica, Finlândia, França, Grécia, Islândia, Luxemburgo, Noruega, Portugal

Alphagan

Dinamarca, Irlanda, Itália, Holanda, Espanha, Suécia, Reino Unido

Alphagan 0.2%

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 12-12-2008

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Ácido acetilsalicílico

ASP bula do medicamento

Neste folheto:

1.      O que é ASP?
2.      Em que situações posso tomar ASP?
3.      Como deverei tomar ASP?
4.      Que efeitos indesejáveis pode ter ASP?
5.      Como deverei guardar os comprimidos de ASP?

ASP

ASP 100 mg comprimidos

Ácido acetilsalicílico

ASP 200 mg comprimidos

Ácido acetilsalicílico

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.

– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

– Se algum dos efeitos secundários, se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É ASP?

ASP é um medicamento sob a forma de comprimidos de cor rosa, destinados a administração oral, doseados a 200 mg de ácido acetilsalicílico (substância activa.).

O ácido acetilsalicílico, tal como outros salicilatos, é dotado de uma acção antipirética (faz baixar a febre), anti-inflamatória e analgésica (alivia as dores). Pertence ao grupo Sistema Nervoso Central; Analgésicos e antipiréticos.

Os comprimidos de ASP contêm ainda os seguintes ingredientes não activos (excipientes): lactose, celulose microcristalina, óleo de rícino hidrogenado, essência de framboesa, óxido de ferro vermelho (E172), sacarina e vanilina.

ASP apresenta-se em embalagens de 20 e 60 comprimidos, em blister. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

2. EM QUE SITUAÇÕES POSSO TOMAR ASP?

ASP está indicado no alívio das dores ligeiras ou moderadas (nevralgias, cefaleias, odontalgias e dores de etiologia e localização variáveis) e estados febris (constipações, síndrome gripal).

O que devo saber antes de tomar ASP?

Quando é que nunca deverei tomar ASP?

Não deve tomar este medicamento se tiver hipersensibilidade (alergia) ao ácido acetilsalicílico, a outros salicilatos ou a qualquer outro ingrediente do medicamento.

Este medicamento é também desaconselhado a pessoas com história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêutica anterior com AINE, úlcera péptica/hemorragia activa ou história de úlcera péptica/hemorragia recorrente (dois ou mais episódios distintos de ulceração ou hemorragia comprovada), em situações em que sangra facilmente (diátese hemorrágica), história de asma induzida pela administração de salicilatos ou outros AINE’s. Reacções alérgicas a este medicamento podem incluir inchaço da face, dos lábios ou da garganta (dificuldade em engolir ou respirar).

Não deve tomar este medicamento em caso de doença hepática (fígado) ou renal graves, insuficiência cardíaca congestiva, ou se estiver em tratamento simultâneo com metotrexato em doses ≥ 15 mg/semana, nem durante o último trimestre da gravidez em doses superiores a 100 mg/dia.

Também não se deve administrar o ASP a crianças com menos de 3 anos de idade.

Não se deve administrar o ASP no tratamento de infecções víricas em crianças e adolescentes, com ou sem febre, dado haver o risco de desencadear uma doença potencialmente grave (síndroma de Reye).


Quando deverei ter precauções ao tomar ASP?

A administração concomitante de ASP com outros AINE, incluindo inibidores selectivos da ciclooxigenase-2, deve ser evitada. Hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal: têm sido notificados com todos os AINE casos de hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal potencialmente fatais, em várias fases do tratamento, associados ou não a sintomas de alerta ou história de eventos gastrointestinais graves.

O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas de AINE, em doentes com história de úlcera péptica, especialmente se associada a hemorragia ou perfuração e em doentes idosos. Nestas situações os doentes devem ser instruídos no sentido de informar o seu médico assistente sobre a ocorrência de sintomas abdominais e de hemorragia digestiva, sobretudo nas fases iniciais do tratamento.

Nestes doentes o tratamento deve ser iniciado com a menor dose eficaz. A co-administração de agentes protectores (ex: misoprostol ou inibidores da bomba de protões) deverá ser considerada nestes doentes, assim como naqueles que necessitem de tomar simultaneamente outros medicamentos susceptíveis de aumentar o risco de úlcera ou hemorragia, tais como corticosteróides, anticoagulantes (como a varfarina), inibidores selectivos da recaptação da serotonina ou anti-agregantes plaquetários.

Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar ASP o tratamento deve ser interrompido.

Os AINE devem ser administrados com precaução em doentes com história de doença inflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn), na medida em que estas situações podem ser exacerbadas.

Idosos:

Os idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas com AINE, especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais.

ASP deverá ser administrado com precaução, e apenas quando a relação benefício/risco for favorável, nas seguintes situações:

– Primeiro e segundo trimestre da gravidez;

– Aleitamento;

– Alergia a outros anti-inflamatórios não esteróides;

– Tratamento simultâneo com fármacos inibidores da agregação plaquetária e/ou anticoagulantes;

– Deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase;

– Hipoprotrombinémia pré-existente;

– Deficiência de vitamina K;

– Alcoólicos crónicos (3 ou mais bebidas por dia), dado que apresentam um aumento do risco de hemorragia digestiva alta;

– Antecedentes de doença gastrintestinal;

– Asma brônquica, doença pulmonar crónica obstrutiva, febre dos fenos e pólipos nasais;

– Períodos prolongados sem vigilância médica.

Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar a sintomatologia.

Este medicamento inclui lactose na sua composição. Por tal facto, doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, insuficiência em lactase de Lapp, malabsorção de glucose-galactose, não devem tomar este medicamento.

Posso tomar ASP durante a gravidez ou aleitamento?

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

O ácido acetilsalicílico como inibidor da síntese das prostaglandinas pode afectar negativamente a gravidez e/ou o desenvolvimento embrio-fetal. Os dados de estudos epidemiológicos sugerem, para a utilização de inibidores das prostaglandinas no início da gravidez, um aumento do risco de aborto espontâneo e de mal malformações cardiovasculares. Durante o 3º trimestre da gravidez pode expor o feto a toxicidade cardiopulmonar e a disfunção renal. Na fase final da gravidez a mãe e o recémnascido podem estar expostos a um possível prolongamento do tempo de hemorragia, efeito antiagregante e a uma inibição das contracções uterinas com consequente atraso ou prolongamento do trabalho de parto.

A experiência dos ensaios clínicos sugere que doses até 100 mg/dia em algumas indicações obstétricas que requerem vigilância médica especializada, são aparentemente seguras.

Pelas suas características, o medicamento não deverá ser utilizado durante a gravidez, estando contra-indicado em doses superiores a 100 mg/dia durante o terceiro trimestre da gravidez, e na fase de aleitamento.

Posso tomar ASP com outros medicamentos?

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

O ácido acetilsalicílico nunca deve ser associado a vacinas de vírus influenza vivos.

Recomenda-se que os doentes que fizeram a vacina da varicela não tomem ácido acetilsalicílico durante as 6 semanas seguintes, dado que surgiram casos de uma doença potencialmente grave (síndroma de Reye) após infecções pelo vírus da varicela.

O ácido acetilsalicílico, princípio activo do ASP, aumenta os efeitos dos anticoagulantes, tais como a varfarina; o risco de hemorragia gastrointestinal em caso de tratamento simultâneo com anti-agregantes plaquetários e inibidores selectivos da recaptação da serotonina; o risco de ulceração ou hemorragia gastrintestinal em caso de tratamento simultâneo com corticóides; o risco de hemorragia gastrointestinal em caso de ingestão de álcool; os efeitos dos anti-inflamatórios não esteróides (AINE), das sulfonilureias, do metotrexato, das sulfonamidas e do ácido valpróico e aumenta as concentrações plasmáticas de digoxina, barbitúricos e lítio.

O ácido acetilsalicílico diminui os efeitos dos medicamentos antagonistas da aldosterona, dos diuréticos de ansa, dos anti-hipertensores e dos uricosúricos.

Diuréticos, Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e Antagonistas da Angiotensina II (AAII): a administração de ácido acetilsalicílico (> 3g/dia) pode diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos anti-hipertensores. Nalguns doentes com função renal diminuída (ex: doentes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal) a coadministração de um IECA ou AAII e agentes inibidores da ciclo-oxigenase pode ter como consequência a progressão da deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é normalmente reversível. A ocorrência destas interacções deverá ser tida em consideração em doentes a tomar ácido acetilsalicílico em associação com IECA ou AAII.

Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após o início da terapêutica concomitante, e periodicamente desde então.

Os medicamentos que contêm alumínio, fósforo ou magnésio, como por exemplo alguns antiácidos, podem diminuir o efeito do ASP.

O ácido acetilsalicílico reduz a excreção de ácido úrico. Como consequência, poderá surgir hiperuricémia, em particular nos doentes com diminuição prévia da excreção do ácido úrico.

Posso conduzir ou trabalhar com máquinas enquanto estiver a tomar ASP?

Não estão descritos efeitos sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas durante a terapêutica com ácido acetilsalicílico.

3. COMO DEVEREI TOMAR ASP?

Tomar ASP sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

OS COMPRIMIDOS DE ASP PODEM SER DEGLUTIDOS INTEIROS OU, DEVIDO AO SEU SABOR AGRADÁVEL, MASTIGADOS OU DISSOLVIDOS EM ÁGUA OU SUMO.

Posologia habitual:

– Crianças dos 3 aos 6 anos (10 – 20 kg): ½ – 1 comprimido, de 4 em 4 horas;

– Crianças dos 6 aos 12 anos (21 a 40 kg): 1 – 1½ comprimido, de 4 em 4 horas;

– Crianças com mais de 12 anos e Adultos (> 41 kg): 1 – 3 comprimidos em cada administração, observando-se um intervalo mínimo de 4 horas entre as administrações e não excedendo a dose de 4g diários (em 24 h).

A dosagem em crianças não deve ultrapassar os 50 mg/kg/dia.

Utilização em doentes com insuficiência renal:

Nos doentes com insuficiência renal grave (depuração de creatinina <10 ml/min) deve ser evitada a utilização de ácido acetilsalicílico. Nos doentes hemodializados, o ácido acetilsalicílico deve ser administrado após a hemodiálise.

Utilização em doentes com insuficiência hepática:

Nos doentes com insuficiência hepática grave deve ser evitada a utilização de ácido acetilsalicílico.

Utilização nas crianças:

Tendo presente os dados existentes que sugerem a hipótese de haver uma relação entre a administração de ácido acetilsalicílico e o Síndrome de Reye, especialmente em crianças com menos de 5 anos de idade que apresentem sinais de patologias víricas (em particular varicela e síndrome gripal), ASP deve ser usado com precaução em crianças com estados febris e menos de 12 anos de idade, apenas quando outras medidas falharem. Se na continuação do tratamento ocorrerem sintomas como vómitos persistentes, diminuição da consciência ou comportamento anormal, a administração de ácido acetilsalicílico deverá ser suspensa de imediato.


Utilização nos idosos:

O risco relativo de ocorrência de hemorragias e/ou úlceras/perfurações gastrintestinais em qualquer altura durante o tratamento, sem que se tenham necessariamente verificado sintomas premonitórios ou antecedentes, é maior nos idosos, pelo que a dose diária máxima recomendada é de 2 g de ácido acetilsalicílico.

E se me esquecer de tomar um comprimido ou tomar demasiados?

Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. Prossiga com o tratamento tal como de costume, voltando a tomar o comprimido seguinte no horário normal.

Em caso de ingestão excessiva de ASP (sobredosagem) pode surgir respiração profunda e/ou rápida, náuseas, vómitos, tonturas, zumbidos, palpitações, rubor, sonolência e sede. A sobredosagem grave pode ser acompanhada de febre, agitação, desorientação, convulsões, coma, insuficiência respiratória aguda, hipoglicémia e hemorragias. A sobredosagem crónica (salicilismo) traduz-se essencialmente por perturbações do sistema nervoso, com predomínio central.

Em qualquer caso de sobredosagem com ASP deve recorrer de imediato a um médico.

4. QUE EFEITOS INDESEJÁVEIS PODE TER ASP?

Como os demais medicamentos, ASP pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.

Os eventos adversos mais frequentemente observados são de natureza gastrointestinal. Podem ocorrer, em particular nos idosos, úlceras pépticas, perfuração ou hemorragia gastrointestinal potencialmente fatais. Náuseas, dispepsia, vómitos, hematemeses, flatulência, dor abdominal, diarreia, obstipação, melenas, estomatite aftosa, exacerbação de colite ou doença de Crohn têm sido notificados na sequência da administração destes medicamentos.

Menos frequentemente têm vindo a ser observados casos de gastrite.

Apresentam-se em seguida os efeitos indesejáveis por decrescente de gravidade dentro de cada classe de frequência:

Distúrbios do sangue e do sistema linfático:

Raros (> 1/10000, <1/1000): anemia ferropénica (principalmente no idoso), prolongamento do tempo de hemorragia.

Muito raros (< 1/10000): anemia hemolítica associada a deficiência de glucose-6-fosfato desidrogenase, porfíria.

Distúrbios do metabolismo e da nutrição:

Muito raros (< 1/10000): hipoglicémia.

Distúrbios do Sistema nervoso:

Raros (> 1/10000, <1/1000): vertigens, acufenos e cofose, associados a hiperdosagem e com incidência particular nos idosos e nas crianças.

Distúrbios vasculares:

Muito raros (< 1/10000): hemorragia intracerebral e hemorragia intraocular.

Distúrbios gastrintestinais:

Comuns (> 1/100, <1/10): náuseas, azia, desconforto abdominal, diarreia, vómitos e ligeiras hemorragias gastrintestinais, que só excepcionalmente causam anemia.

Raros (> 1/10000, <1/1000): úlceras gastrintestinais, por vezes complicadas de hemorragia (hematemeses e ou melenas) e ou perfuração.

Muito raros (< 1/10000): alterações dos valores das enzimas hepáticas.

Distúrbios hepatobiliares:

Muito raros (< 1/10000): hepatite.

Distúrbios dos tecidos cutâneos e subcutâneos:

Raros (> 1/10000, <1/1000): dermatite alérgica.

Distúrbios renais e urinários:

Muito raros (< 1/10000): alteração da função renal.

Distúrbios gerais e alterações no local de administração:

Raros (> 1/10000, <1/1000): crises de dispneia, broncospasmo, rinite vasomotora, urticária e edema angioneurótico.

Muito raros (< 1/10000): eritema, erupções cutâneas e erupções cutâneas pustulares.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO DEVEREI GUARDAR OS COMPRIMIDOS DE ASP?

Mantenha o medicamento fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25ºC.

Não utilize ASP após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO:

LABORATÓRIO MEDINFAR – PRODUTOS FARMACÊUTICOS, S.A.

Rua Manuel Ribeiro de Pavia, 1 – 1º, Venda Nova

2700-547 Amadora

Data da última revisão deste folheto: 24-11-2008.

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Aceponato de metilprednisolona

Advantan Emulusão bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Advantan emulsão e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Advantan emulsão
3. Como utilizar Advantan emulsão
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Advantan emulsão
6. Outras informações

Advantan Emulusão

Advantan, 1 mg/g, emulsão cutânea
Aceponato de metilprednisolona

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros, o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É ADVANTAN EMULSÃO E PARA QUE É UTILIZADO

Advantan emulsão é um medicamento corticosteróide (um glucocorticóide) para utilização na pele. Advantan emulsão reduz reacções inflamatórias e reacções alérgicas cutâneas, assim como reacções associadas a hiperproliferação, diminuindo assim os sintomas relacionados, como vermelhidão (eritema), espessamento da pele, edema, exsudação, comichão e outras queixas (sensação de calor ou dor).
Advantan emulsão é utilizado no tratamento de eczema exógeno agudo, ligeiro a moderado (dermatite de contacto alérgica, dermatite de contacto irritativa, eczema numular [microbiano], eczema desidrótico, eczema vulgar) e eczema endógeno (dermatite atópica, neurodermatite), eczema seborreico intensamente inflamado.

2. ANTES DE UTILIZAR ADVANTAN EMULSÃO

Não utilize Advantan emulsão:
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente de Advantan.
– Se apresenta tuberculose, ou sífilis, doenças virais (por exemplo, varicela, herpes), rosácea, dermatite perioral, úlcera, acne, doenças cutâneas atróficas, reacções cutâneas após vacinação, doenças bacterianas e micóticas da pele, na área a tratar.
Não deve utilizar Advantan emulsão nos olhos ou em feridas abertas.
Durante os 3 primeiros meses de gravidez não deve aplicar Advantan emulsão em mais de 20% da superfície corporal.
Devido à falta de experiência Advantan emulsão não deve ser utilizado em crianças com idade inferior a 4 meses. Nas crianças mais velhas, entre 4 meses e 3 anos de idade, torna-se necessária uma avaliação cuidadosa da relação risco/benefício.

Tome especial cuidado com Advantan emulsão:
– Se o seu médico lhe diagnosticou uma infecção cutânea acompanhada de infecções bacterianas ou fúngicas, é necessária terapêutica específica adicional.
O risco de infecções cutâneas localizadas pode ser maior quando se utilizam glucocorticóides topicamente.
– Se aplicar Advantan evite o contacto com os olhos, feridas abertas e mucosas.
– Se já teve um episódio de glaucoma, informe o seu médico.
Advantan emulsão não deve ser aplicado em zonas de intertrigo.
Tal como acontece com os corticosteróides sistémicos, pode também haver desenvolvimento de glaucoma pela utilização de corticosteróides locais (por exemplo, após aplicação em área extensa ou em dose elevada durante um período prolongado, utilização de vestuário com propriedades oclusivas, ou aplicação na pele que rodeia os olhos).
A aplicação extensiva de corticosteróides tópicos a áreas extensas do corpo ou por períodos de tempo prolongados, em particular sob oclusão, aumenta significativamente o risco de efeitos secundários.
Tal como acontece com todos os outros glucocorticóides, a utilização não adequada pode encobrir a sintomatologia clínica.
Não se observou qualquer alteração da função adrenocortical quer em adultos quer em crianças quando grandes áreas (40-60% da superfície da pele) são tratadas com Advantan emulsão em condições de oclusão. No entanto, não se deve utilizar Advantan emulsão em oclusão. De notar que as fraldas podem ter um efeito oclusivo.

Gravidez e aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Se está grávida, pensa que pode estar ou planeia ficar grávida, informe o seu médico. O seu médico irá querer considerar esta situação antes de prescrever Advantan. Como regra geral, não devem utilizar-se preparações tópicas contendo corticosteróides durante os primeiros três meses de gravidez. Em particular, deve ser evitada a aplicação em áreas extensas assim como a utilização prolongada, ou vestuário oclusivo durante a gravidez ou aleitamento.
Se está a amamentar não deve aplicar Advantan no peito. O seu médico irá querer considerar o facto de estar a amamentar antes de prescrever a utilização de Advantan, pelo que deve informá-lo.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não existem efeitos conhecidos.

Utilizar Advantan com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Não são esperadas interacções no caso de utilizar Advantan adequadamente.
No entanto, o tratamento de extensas áreas de pele ou o tratamento de longa duração pode, como consequência da absorção, resultar em interacções similares às que ocorrem após o tratamento sistémico

3. COMO UTILIZAR ADVANTAN EMULSÃO

Excepto se o seu médico lhe indicou outra prescrição, deve aplicar Advantan emulsão, uma vez por dia, em camada fina nas áreas de pele a tratar, espalhando suavemente.
Em geral, a duração da utilização não deve exceder 2 semanas nos adultos.
Advantan deve ser utilizado nas dosagens mais reduzidas possíveis, especialmente em crianças e apenas durante o tempo absolutamente necessário para se obter e manter o efeito terapêutico desejado.
Não é recomendada a utilização de Advantan emulsão em crianças com idade inferior a 4 meses devido a dados insuficientes de segurança.
Se a sua pele secar excessivamente durante a utilização de Advantan emulsão, recomenda-se um tratamento adjuvante emoliente (emulsão A/O ou uma pomada gorda com uma única fase).
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Advantan emulsão é demasiado forte ou demasiado fraco.

Se utilizar mais Advantan do que deveria:
Não se preocupe. Não se espera qualquer risco após aplicação de uma sobredosagem (isto é, aplicação única numa área extensa de pele) ou por ingestão acidental.

Caso se tenha esquecido de utilizar Advantan:
Não utilize maiores quantidades de Advantan para compensar uma dose que se esqueceu de aplicar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Advantan pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Advantan emulsão pode, ocasionalmente, provocar irritações cutâneas locais, tais como sensação ligeira e passageira de ardor. Com menor frequência, podem aparecer prurido, eritema, pele seca, descamação ou foliculites.
Reacções de hipersensibilidade aos componentes são também possíveis.
A aplicação tópica de esteróides pode originar atrofia da pele, telangiectasias, estrias e/ou acne, especialmente durante uma aplicação prolongada, apesar destas situações não terem sido observadas, até agora, nos estudos clínicos.
Tal como acontece com todos os outros glucocorticóides, podem ocorrer, embora raramente, foliculite (inflamação do folículo piloso), hipertricose, dermatite perioral, dermatite de contacto alérgica, descoloração da pele e actividade sistémica.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ADVANTAN EMULSÃO

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 30ºC.
Não utilize Advantan após o prazo de validade impresso na embalagem exterior após ”VAL.”.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Advantan emulsão:
– A substância activa é o aceponato de metilprednisolona (0,1%).
– Os outros componentes são: triglicéridos de cadeia média, triglicérido esteárico caprílico-cáprico (C8 – C18), steareth-2, steareth-21, álcool benzílico, glicerol (85%), edetato dissódico, água purificada.

Qual o aspecto de Advantan emulsão e conteúdo da embalagem:
Advantan é uma emulsão opaca branca.
Bisnagas de 20 g, 50 g e 100 g em alumínio laminado, parte exterior lacada, parte interior revestida a polietileno, com cápsula de fecho branca de rosca em polipropileno.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
Intendis Portugal, Sociedade Unipessoal, Lda.
Estrada Nacional 249, Km 15 2725-397 Mem Martins Portugal

Fabricante:
Intendis Manufacturing S.p.A. Via E. Schering – Zona Industrial Marconi I-20090 Segrate – Milão Itália

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 17-06-2008

Categorias
Anastrozol

Arimidex bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Arimidex e para que é utilizado
2.Antes de tomar Arimidex
3.Como tomar Arimidex
4.Efeitos secundários possíveis
5.Conservação de Arimidex
6.Outras informações

ARIMIDEX 1mg, Comprimido revestido por película

Anastrozol

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.O QUE É ARIMIDEX E PARA QUE É UTILIZADO
Arimidex pertence a um grupo de medicamentos denominados inibidores da aromatase. Isto significa que interfere com a actividade da aromatase, uma enzima que afecta os níveis de certas hormonas femininas, tais como os estrogénios. Arimidex é utilizado no tratamento da neoplasia da mama em mulheres na pós-menopausa.

2.ANTES DE TOMAR ARIMIDEX

Não tome Arimidex:
Se alguma vez teve uma reacção alérgica ao anastrozol ou a qualquer outro ingrediente de Arimidex. Arimidex não deve ser tomado por mulheres na pré-menopausa, mulheres grávidas ou mulheres que estejam a amamentar. Arimidex não deve ser tomado por doentes com qualquer problema ou doença que afecte os rins ou o fígado. Arimidex não deve ser administrado a crianças.
Arimidex não deve ser dado a doentes que estejam a tomar medicamentos que contenham estrogénios, por exemplo, na terapêutica de substituição hormonal.

Tome especial cuidado com Arimidex:
Antes de tomar o seu medicamento, diga ao seu médico se: Está a tomar tamoxifeno, uma vez que pode diminuir o efeito de Arimidex.
Está a tomar outros medicamentos, incluindo aqueles que compra sem receita médica. Sofre de quaisquer problemas ou doença que afecte os rins ou o fígado.
Se for hospitalizada informe o pessoal médico de que está a tomar Arimidex.
ARIMIDEX reduz os níveis das hormonas femininas, o que poderá levar a uma perda da densidade mineral óssea. Esta situação pode diminuir a resistência dos ossos.

Gravidez e aleitamento:
Arimidex não deve ser tomado por mulheres grávidas e mulheres que estejam a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Os seus comprimidos não deverão afectar a sua capacidade de conduzir veículos ou utilizar máquinas. Contudo, algumas doentes podem, ocasionalmente, sentir-se fracas ou sonolentas. Caso isto lhe aconteça, aconselhe-se junto do seu médico.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de Arimidex:
Os comprimidos de ARIMIDEX contêm lactose e dióxido de titânio, os quais podem causar problemas num pequeno número de doentes que sejam sensíveis. Se for informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3.COMO TOMAR ARIMIDEX

Tome o medicamento de acordo com as instruções do seu médico. Deve também ler o rótulo da cartonagem exterior. Se não tiver a certeza de como tomar Arimidex, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Nos adultos a dose habitual é 1 comprimido, tomado uma vez por dia. Tome o comprimido inteiro em conjunto com água.
Tente tomar o seu comprimido sempre à mesma hora cada dia. Não pare de tomar os comprimidos mesmo que se esteja a sentir bem, a não ser que o seu médico o recomende.

Se tomar mais Arimidex do que deveria:
Se tomar mais ARIMIDEX do que a dose habitual, deve contactar o seu médico ou o hospital mais próximo.

Caso se tenha esquecido de tomar Arimidex:
Tome o comprimido que se esqueceu logo que se lembre, desde que seja pelo menos 12 horas antes da hora em que deveria tomar o comprimido seguinte. Não tome o comprimido que se esqueceu de tomar se o intervalo até à próxima dose for inferior a 12 horas.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Tal como se verifica com todos os medicamentos, ARIMIDEX pode ter efeitos secundários.
Contacte o seu médico imediatamente se lhe acontecer algumas das seguintes situações, visto que poderá necessitar de exames adicionais ou tratamento:
Reacções da pele extremamente graves (síndrome de Stevens-Johnson) com lesões, úlceras ou vesículas. Este tipo de reacção da pele é muito raro.
Reacções alérgicas com inchaço da cara, lábios, língua e/ou garganta (angioedema) que possam causar dificuldade em engolir e/ou respirar.
Inflamação do fígado.
Os sintomas podem incluir sensação de mal-estar geral, com ou sem icterícia (coloração amarela dos olhos e da pele), dor e inchaço do fígado.
Informe o seu médico se algum dos seguintes efeitos secundários a incomodar:
Afrontamentos;
Sensação de fraqueza;
Dores ou edema nas articulações;
Síndroma do túnel cárpico (adormecimento ou sensação de formigueiro, dor, fraqueza em partes da mão);
Secura vaginal;
Enfraquecimento do cabelo;
Náuseas;
Dores de cabeça;
Hemorragia vaginal (geralmente nas primeiras semanas do tratamento);
Anorexia (perda de apetite);
Vómitos;
Sonolência;
Exantema;
Reacções alérgicas, incluindo urticária;
Pode ocorrer um aumento dos níveis do colesterol no sangue;
ARIMIDEX reduz os níveis das hormonas femininas, o que poderá levar a uma perda da densidade mineral óssea. Esta situação pode diminuir a resistência dos ossos e nalguns casos resultar em fracturas.
Foram também observadas alterações nas análises ao sangue (provas de função hepática) com ARIMIDEX. Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe ou seu médico ou farmacêutico.

5.CONSERVAÇÃO DE ARIMIDEX
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 30ºC.
Mantenha os comprimidos na embalagem original.
Não tome os comprimidos após expirar o prazo de validade indicado na embalagem. Se o seu médico decidir parar o seu tratamento, devolva ao seu farmacêutico quaisquer comprimidos que não tenha utilizado.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de ARIMIDEX
– A substância activa é o anastrozol. Cada comprimido contém 1 mg de anastrozol.
– Os outros componentes são: lactose monohidratada, polividona, glicolato de sódio e de milho, estearato de magnésio, macrogol 300 e dióxido de titânio.

Qual o aspecto de ARIMIDEX e conteúdo da embalagem:
Os comprimidos são brancos, redondos, biconvexos, com o logo numa das faces e a dosagem na face oposta.
Arimidex apresenta-se em embalagens de 20, 28, 30, 100 ou 300 comprimidos. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
AstraZeneca Produtos Farmacêuticos, Lda.
Rua Humberto Madeira, 7, Valejas
2745-663 Barcarena.

Este folheto informativo foi aprovado pela última vez em:22-01-2008.

Categorias
Diclofenac Misoprostol

Arthrotec bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é Arthrotec e para que é utilizado
2. Antes de tomar Arthrotec
3. Como tomar Arthrotec
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Arthrotec
6. Outras informações

ARTHROTEC

Arthrotec 50 mg + 0,2 mg comprimidos

(diclofenac de sódio + misoprostol)

ARTHROTEC 75 comprimidos

(Diclofenac de sódio + misoprostol)

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.

– Caso ainda tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É ARTHROTEC E PARA QUE É UTILIZADO.

Arthrotec é uma combinação de um fármaco anti-inflamatório não esteróide (diclofenac de sódio) com actividade anti-reumática, analgésica e antipirética, e de um agente protector da mucosa gastroduodenal (misoprostol), um análogo sintético da prostaglandina E1. Nas doenças reumáticas, as propriedades anti-inflamatórias e analgésicas do Arthrotec proporcionam uma rápida resposta clínica que se traduz num alívio dos seus sinais e sintomas, tais como a dor em repouso, a dor em movimento, rigidez matinal e edema articular, conferindo uma melhoria funcional.

Devido à acção protectora da mucosa gastroduodenal do misoprostol, o Arthrotec está associado a uma menor incidência de lesões clinicamente significativas da mucosa gastroduodenal comparativamente ao diclofenac quando administrado isoladamente.

O misoprostol estimula múltiplos factores implicados na manutenção da integridade da mucosa gastroduodenal, tais como a manutenção do fluxo sanguíneo para a mucosa gástrica, o aumento da secreção de bicarbonato duodenal e a secreção de muco gástrico, bem como a inibição da secreção gástrica de ácido basal e estimulada.

Arthrotec está indicado no tratamento dos sinais e sintomas da artrite reumatóide e da osteoartrose em fase aguda ou crónica, particularmente em doentes com história conhecida ou suspeita de intolerância gástrica ou hemorragia digestiva devida ao uso de anti-inflamatório.

2. ANTES DE TOMAR ARTHROTEC

Não tome Arthrotec:

– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao diclofenac ou a qualquer outro componente de Arthrotec;

– Se tem alergia (hipersensibilidade) a outros AINEs, incluindo a aspirina, e ao misoprostol ou outras prostaglandinas.

– Se tem história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêutica anterior com AINE;

– Se tem úlcera péptica/hemorragia activa ou história de úlcera péptica/hemorragia recorrente (dois ou mais episódios distintos de ulceração ou hemorragia comprovada);

– Se tem insuficiência cardíaca grave. Arthrotec está contra-indicado em mulheres grávidas (ver Gravidez e aleitamento).

Tome especial cuidado com Arthrotec:

– Se estiver a tomar outros AINE, incluindo inibidores selectivos da ciclooxigenase-2, uma vez que a sua administração juntamente com Arthrotec deve ser evitada.

– Se tiver história de úlcera péptica, especialmente se associada a hemorragia ou perfuração e se tiver mais de 65 anos. Se detectar algum sintoma abdominal e de hemorragia digestiva, sobretudo na fase inicial do tratamento, informe de imediato o seu médico.

– Nestes casos o seu médico deverá iniciar o tratamento com a menor dose eficaz.

– Se tiver hemorragia gastrointestinal ou ulceração o tratamento deve ser interrompido.

– Se sofrer de doença inflamatória do intestino (colite, ulcerosa, doença de Crohn

– Se tiver história de hipertensão e/ou insuficiência cardíaca

– Se tiver insuficiência renal ou hepática

– Se tiver asma, urticária, rinite ou outras manifestações alérgicas precipitadas pelo ácido acetilsalicílico ou outros AINEs

– Se apresentar sinais de prurido, lesões nas mucosas ou outras manifestações de alergia (hipersensibilidade), que poderão ocorrer especialmente durante o primeiro mês de tratamento, deverá interromper o tratamento.

Os medicamentos tais como o Arthrotec podem estar associados a um pequeno aumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou Acidente Vascular Cerebral (AVC).

O risco e maior com doses mais elevadas e em tratamentos prolongados. Não deve ser excedida a dose recomendada nem o tempo de duração do tratamento.

Se tem problemas cardíacos, sofreu um AVC ou pensa que pode estar em risco de vir a sofrer destas situações (por exemplo se tem pressão sanguínea elevada, diabetes, elevados níveis de colesterol ou se e fumador) devera aconselhar-se sobre o tratamento com o seu médico ou farmacêutico.

Tomar Arthrotec com outros medicamentos:

Os medicamentos podem interagir entre si ou com outras substâncias não medicamentosas, originando reacções inesperadas e podendo, nalguns casos, provocar uma diminuição ou um aumento do efeito esperado. Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

– Os antiácidos são passíveis de retardar a absorção do diclofenac, podendo o hidróxido de magnésio exacerbar a tendência para a diarreia associada ao misoprostol; a administração de doses elevadas de antiácidos pode reduzir a biodisponibilidade do ácido misoprostol;

– O diclofenac pode aumentar a concentração plasmática da digoxina, pelo que os níveis séricos deste fármaco devem ser cuidadosamente monitorizados e ajustados;

– A terapêutica concomitante do diclofenac com diuréticos poupadores de potássio pode estar associada a um aumento dos níveis séricos deste electrólito;

– O diclofenac pode reduzir o efeito dos fármacos anti-hipertensivos (por exemplo, diuréticos, IECAs e antagonistas da enzima de conversão da angiotensina) em doentes com hipertensão arterial;

– Aumento do risco de hemorragia gastrointestinal por administração concomitante de AINE com antiagregantes plaquetários e inibidores selectivos da recaptação da serotonina;

– Os AINE podem aumentar os efeitos dos anti-coagulantes, tais como a varfarina;

– A administração de AINE conjuntamente com corticosteróides poderá aumentar o risco de ulceração ou hemorragia gastrointestinal

– Devem ser tomadas precauções especiais quando da utilização concomitante de metotrexato com AINEs, incluindo o diclofenac/misoprostol, pois a administração de AINEs pode levar a uma elevação dos níveis plasmáticos de metotrexato;

– O diclofenac provoca uma redução da depuração renal do lítio e aumenta os níveis plasmáticos do mesmo; consequentemente, poderão ser necessários ajustes posológicos do lítio com ARTHROTEC.

– O diclofenac não altera o metabolismo da glucose nos indivíduos saudáveis, não se verificando igualmente alterações nos efeitos dos anti-diabéticos orais quando coadministrados com o diclofenac. Registaram-se, contudo, casos de alterações dos efeitos dos anti-diabéticos orais (hipo e hiperglicémia) na presença de AINEs. Recomenda-se, portanto, cuidado na administração do Arthrotec a doentes que recebem insulina ou antidiabéticos orais.

Gravidez e aleitamento:

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

O Arthrotec está contra-indicado em mulheres grávidas. O Arthrotec pode causar o encerramento prematuro do canal arterial.

O misoprostol pode complicar a gravidez (induzir o aborto) e, como tal, lesar o feto, quando administrado à grávida. O misoprostol pode estimular as contracções uterinas, provocar hemorragias e a expulsão do produto da concepção. O aborto provocado pelo misoprostol pode ser incompleto. Em estudos com mulheres que se submeteram a interrupção electiva da gravidez durante o primeiro trimestre, o misoprostol causou a expulsão parcial ou completa do feto em 11% dos casos, e provocou um aumento da incidência de hemorragia em 41%.

As mulheres em idade fértil devem ser aconselhadas a utilizar métodos contraceptivos adequados enquanto estão a ser medicadas com Arthrotec. Se for registada gravidez, a utilização do fármaco deve ser imediatamente interrompida.

Caso se verifique gravidez durante o tratamento, deverá interromper-se a administração do fármaco, informando as doentes dos seus potenciais riscos sobre o feto.

O Arthrotec não é recomendado em mulheres que amamentam.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Foram descritos casos de cefaleias, tonturas (sensação de vazio) e diminuição da acuidade visual. Os doentes que apresentem estes sintomas devem ser advertidos para tomarem precauções quando utilizarem máquinas ou conduzirem veículos com motor, até que a reacção ao medicamento seja conhecida e se verifique que não produz efeitos desfavoráveis.

Informações importantes sobre alguns componentes de Arthrotec:

Este medicamento contém lactose mono-hidratada. Se foi informado pelo seu médico de que tem alergia a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR ARTHROTEC

Tomar Arthrotec sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose habitual de Arthrotec é de 1 comprimido duas a três vezes ao dia.

Arthrotec deve ser sempre tomado por via oral, inteiro e durante as refeições.

A segurança e eficácia do Arthrotec não foram avaliadas em pediatria.

Se tomar mais Arthrotec do que deveria:

Não existe antídoto para o diclofenac, pelo que se deve evitar a sua absorção o mais rapidamente possível, por indução do vómito, lavagem gástrica e/ou terapêutica com carvão activado.

O tratamento sintomático e de suporte para controlo das complicações deve incluir medidas gerais contra a hipotensão, a insuficiência renal, convulsões, queixas gastrintestinais e depressão respiratória.

Podem ser necessárias medidas para acelerar a eliminação (diurese forçada).

Caso se tenha esquecido de tomar Arthrotec:

Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar. No caso de se ter esquecido de tomar o comprimido de Arthrotec na hora habitual, tome-o logo que se lembre, a não ser que já esteja na altura de tomar a nova dose.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Arthrotec pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Geralmente, o diclofenac de sódio/misoprostol é bem tolerado nas doses recomendadas.

Os efeitos secundários mais frequentemente observados são sobretudo de natureza gastrintestinal. Podem ocorrer, em particular nos idosos, úlceras pépticas, perfuração ou hemorragia gastrointestinal potencialmente fatais. Náuseas, dispepsia (perturbação da digestão), vómitos, hematemeses (vomitar sangue), flatulência, dor abdominal, diarreia, obstipação, melenas (evacuar sangue escuro/negro), estomatite aftosa, exacerbação de colite ou doença de Crohn têm sido notificados na sequência da administração destes medicamentos. Menos frequentemente têm vindo a ser observados casos de gastrite.

Em estudos clínicos com 4 a 12 semanas de duração, a dor abdominal e diarreia foram geralmente transitórias e de intensidade ligeira a moderada. Cada um destes efeitos geralmente ocorreu como episódio único, começando cerca de 3 a 4 dias após o início da terapêutica com diclofenac/misoprostol, e durou cerca de 2 a 4 dias, desaparecendo habitualmente de forma espontânea, mesmo sem interrupção da terapêutica com diclofenac/misoprostol.

Em doentes a tomar diclofenac/misoprostol até 24 meses, os efeitos secundários foram maioritariamente de natureza gastrointestinal. A incidência destes efeitos diminuiu com o tempo e não se observaram efeitos cumulativos aparentes.

Têm sido notificados casos de edema, hipertensão e insuficiência cardíaca durante o tratamento com AINE.

Os medicamentos tais como o Arthrotec podem estar associados a um pequeno aumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou AVC.

Reacções bulhosas incluindo síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica (síndrome cutânea grave) (muito raro).

Em mulheres que receberam diclofenac de sódio/misoprostol durante os ensaios clínicos foram descritos casos de alterações ginecológicas: alterações menstruais (não especificadas) hemorragias intermenstruais, leucorreia (corrimento vaginal esbranquiçado), hemorragias vaginais e dismenorreia (menstruação difícil e dolorosa). Registaram-se casos de hemorragias pós-menopausicas que podem estar relacionadas com a administração de diclofenac/misoprostol.

Embora a presença do misoprostol em combinação diminua os efeitos lesivos da mucosa causados pelos AINEs, é previsível a ocorrência esporádica de úlcera péptica, perfuração e hemorragia gastrintestinal.

Não se registaram diferenças significativas no perfil de segurança do diclofenac / misoprostol quando administrado a doentes com idade superior a 65 anos, comparativamente com doentes mais jovens.

Se algum dos efeitos secundários de agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ARTHROTEC

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25°C. Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade.

Não utilize Arthrotec após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Arthrotec:

– As substâncias activas são o diclofenac de sódio (50 mg) e o misoprostol (200 ìg = 0,2 mg).

– Os outros componentes são: lactose mono-hidratada, celulose microcristalina, amido de milho, povidona K-30, acetatoftalato de celulose, ftalato de etilo, hidroxipropilmetilcelulose, crospovidona, estearato de magnésio, óleo de rícino hidrogenado, sílica coloidal anidra.

Qual o aspecto de Arthrotec e conteúdo da embalagem:

Comprimidos com núcleo entérico e revestimento contendo misoprostol.

Embalagens com 10, 20, 30 e 60 comprimidos de Arthrotec.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Laboratórios Pfizer, Lda.

Lagoas Park

Edificio 10

2740-271 Porto Salvo

Fabricante

NPIL Pharmaceuticals (UK) Ltd.

Whalton Road

NE61 3YA Morpeth – Northumberland

Reino Unido

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 28-05-2007.

Categorias
Aceponato de metilprednisolona

Advantan bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Advantan e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Advantan
3. Como utilizar Advantan
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de Advantan

Advantan


Advantan Creme
Advantan Pomada

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si.
Não deve dá-lo a outros, o medicamento pode serlhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Advantan, creme a 0,1%
Advantan, pomada a 0,1%
Aceponato de metilprednisolona
A substância activa é aceponato de metilprednisolona

Os outros ingredientes são:
Creme:
éster decílico do ácido oleico, monoestearato de glicerol 40 – 55%, álcool
cetoestearílico, witepsol W35, softisan 378, polioxilo –40-estearato, glicerol 85%, edetato
dissódico, álcool benzílico, hidroxitolueno de butilo, água purificada
Pomada:
cera branca, parafina liquida, dehymuls E, vaselina branca, água purificada
INTENDIS PORTUGAL, SOCIEDADE UNIPESSOAL, LDA.
Estrada Nacional 249, Km 15
2725-397 MEM MARTINS

1. O QUE É ADVANTAN E PARA QUE É UTILIZADO

Advantan é um medicamento anti-inflamatório (corticosteróide) para utilização na pele.
Advantan suprime as reacções inflamatórias e as reacções alérgicas cutâneas, diminuindo os sintomas relacionados, como vermelhidão (eritema), inchaço, aspereza da pele, edema, comichão e outros (sensação de calor ou dor).
Advantan é utilizado no tratamento da dermatite atópica (eczema endógeno, neurodermite), eczema infantil, eczema de contacto ou degenerativo, desidrótico, ou eczema vulgar.
Advantan existe em duas formulações importantes para o efeito terapêutico.

Advantan creme
Advantan creme tem baixo teor em gordura e elevado teor em água. O Advantan Creme é particularmente recomendável em situações de eczema agudo ou exsudativo, em peles muito gordurosas e para utilização em zonas do corpo expostas ao Sol ou com abundante
densidade de folículos pilosos.

Advantan pomada
Situações cutâneas que não são exsudativas nem muito secas requerem uma base com proporções equilibradas de água e gordura. Advantan pomada torna a pele ligeiramente gordurosa sem prejuízo da temperatura e das secreções. Das duas formulações, a pomada é a que tem maior utilização.
Embalagens contendo 30 g de creme ou pomada.

2. ANTES DE UTILIZAR ADVANTAN

Não utilize ADVANTAN:
– Se tem hipersensibilidade (alergia) ao aceponato de metilprednisolona ou a qualquer outro ingrediente de Advantan.
– Se lhe foi diagnosticada tuberculose, ou sífilis na área a tratar, doenças virais (por exemplo, varicela, herpes zoster), rosácea, dermatite perioral ou reacção cutânea após vacinação na área a tratar.

Tome especial cuidado com ADVANTAN:
Se o seu médico lhe diagnosticou uma infecção cutânea viral ou bacteriana, é necessário tratamento específico adicional.
Se a pele seca excessivamente por aplicação de Advantan creme, deve passar aplicar uma formulação com maior teor em gordura (Advantan pomada).
Se aplicar Advantan na face, evite o contacto com os olhos.
Se já teve um episódio de glaucoma, informe o seu médico.
Tal como acontece com os corticóides sistémicos, pode haver desenvolvimento de glaucoma pela utilização de corticóides locais (por exemplo, após aplicação em área extensa ou em dose elevada durante um período prolongado, utilização de vestuário com propriedades oclusivas, ou aplicação na pele que rodeia os olhos).
Não se observou qualquer alteração da função adrenocortical quer em adultos quer em crianças, mesmo após tratamento de áreas extensas (40 a 60% da superfície da pele) ou mesmo em situações oclusivas com Advantan. No entanto, a duração do uso deve ser tão breve quanto possível no tratamento de áreas extensas.

Gravidez
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Se está grávida, o seu médico deve considerar esta situação antes de prescrever Advantan, pelo que deve informá-lo de que está ou pode estar grávida. Como regra geral, não devem utilizar-se preparações tópicas contendo corticóides, no primeiro trimestre de gravidez. Em particular, deve ser evitada a aplicação em áreas extensas assim como o uso prolongado.

Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Se está a amamentar um bebé ou uma criança, não deve aplicar Advantan no peito. O seu médico deve considerar esta situação antes de prescrever Advantan, pelo que deve informálo de que está a amamentar. Em particular, deve ser evitada a aplicação em áreas extensas assim como o uso prolongado.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não são conhecidos efeitos sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.

Utilizar ADVANTAN com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

3. COMO UTILIZAR ADVANTAN

Deve utilizar ADVANTAN sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
O seu médico decidirá qual a formulação de Advantan (creme ou pomada) é mais adequada para si. Excepto se o seu médico lhe indicou outra prescrição, deve aplicar Advantan uma vez por dia nas áreas afectadas da pele e em camada fina.
Normalmente, a duração do tratamento não deve exceder 12 semanas em adultos e 4 semanas em crianças.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que ADVANTAN é demasiado forte ou demasiado fraco.

Se utilizar mais ADVANTAN do que deveria:
Não se preocupe. Não se espera qualquer risco após aplicação de uma dose única excessiva (isto é, aplicação única numa área extensa) ou por ingestão acidental.

Caso se tenha esquecido de utilizar ADVANTAN:
Não utilize uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de aplicar.

Efeitos da interrupção do tratamento com ADVANTAN:
Consulte o seu médico se os sintomas que sentia voltarem a ocorrer.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, ADVANTAN pode ter efeitos secundários.
Após tratamento com Advantan ocorreram, em casos raros, sintomas como comichão, sensação de calor, vermelhidão (eritema), formação de bolhas (vesiculação) na área da pele a tratar.
As seguintes reacções podem ocorrer quando forem aplicadas preparações tópicas contendo corticóides em áreas extensas do corpo (cerca de 10% ou mais) ou durante períodos de tempo prolongados (mais de 4 semanas): sintomas, tais como redução da pele (atrofia), telangiectasia, estrias, alterações acneiformes da pele, e efeitos sistémicos devido a absorção do corticóide. Durante a investigação clínica, nenhum destes efeitos secundários ocorreu com o tratamento de Advantan durante 12 semanas em adultos e 4 semanas em crianças.
Tal como outros corticóides para aplicação tópica podem ocorrer, em casos raros, os seguintes efeitos secundários: inflamação do folículo piloso (foliculite), crescimento excessivo dos pêlos (hipertricose), dermatite perioral, reacções alérgicas cutâneas a qualquer um dos excipientes da formulação.
Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE ADVANTAN

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Advantan creme e pomada: Não conservar acima de 25°C.
Não utilize ADVANTAN após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.
Data de revisão do texto: Fevereiro de 2006
Se tiver alguma questão adicional, contacte o seu médico ou farmacêutico.

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 01-02-2006

Categorias
Donepezilo

Aricept bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é ARICEPT e para que é utilizado

2. Antes de tomar ARICEPT

3. Como tomar ARICEPT

4. Efeitos secundários possíveis

5. Como conservar ARICEPT

6. Outras informações

ARICEPT

ARICEPT 5 mg comprimidos revestidos por película

ARICEPT 10 mg comprimidos revestidos por película

Cloridrato de donepezilo

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento

Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É ARICEPT E PARA QUE É UTILIZADO

ARICEPT (cloridrato de donepezilo) pertence a um grupo de medicamentos designados por inibidores da acetilcolinesterase.

É utilizado no tratamento de sintomas de demência em pessoas a quem foi diagnosticada doença de Alzheimer, ligeira a moderadamente severa. Os sintomas incluem perda crescente de memória, confusão e alterações comportamentais. Como resultado, os doentes com doença de Alzheimer apresentam dificuldades cada vez maiores em executar as suas actividades diárias normais.

ARICEPT destina-se apenas a utilização em doentes adultos.

2. ANTES DE TOMAR ARICEPT

NÃO tome ARICEPT se tem alergia (hipersensibilidade) ao cloridrato de donepezilo, aos derivados da piperidina ou a qualquer outro componente de ARICEPT mencionado na secção 6 se está a amamentar.

Tome especial cuidado com ARICEPT.

Antes de tomar ARICEPT, informe o seu médico ou farmacêutico se tem ou já teve:

Úlceras no estômago ou duodenais;

Ataques epilépticos ou convulsões;

Uma doença cardíaca (batimentos cardíacos irregulares ou muito lentos);

Asma ou outra doença pulmonar prolongada;

Problemas de fígado ou hepatite dificuldade em urinar ou doença renal ligeira;

Informe também o seu médico se estiver grávida ou pensa que pode estar grávida.

Ao tomar ARICEPT com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos. Isto inclui medicamentos que não lhe foram prescritos pelo seu médico mas que tenha comprado numa farmácia. Também se aplica a medicamentos que possa vir a tomar no futuro caso continue a tomar ARICEPT. Tal deve-se ao facto de estes medicamentos poderem diminuir ou aumentar os efeitos de ARICEPT.

Informe especialmente o seu médico se estiver a tomar algum dos seguintes tipos de medicamento:

Outros medicamentos para a doença de Alzheimer, por exemplo galantamina medicamentos para a dor ou tratamento da artrite por exemplo ácido acetilsalicílico, anti-inflamatório não-esteróides (AINEs) como ibuprofeno ou diclofenac de sódio medicamentos anticolinérgicos, por exemplo tolterodina antibióticos, por exemplo eritromicina, rifampicina medicamentos antifúngicos, por exemplo cetoconazol anti-depressivos, por exemplo fluoxetina anticonvulsivantes, por exemplo fenitoína, carbamazepina medicamentos para uma doença cardíaca, por exemplo quinidina, bloquedores-beta (propranolol e atenolol) relaxantes musculares, por exemplo diazepam, succinilcolina anestésicos gerais medicamentos obtidos sem receita médica, por exemplo medicamentos à base de plantas.

Se for submetido a uma intervenção cirúrgica para a qual seja necessária anestesia geral, informe o seu médico e o anestesista que está a tomar ARICEPT. Tal deve-se ao facto de ARICEPT poder afectar a quantidade de anestésico necessária.

ARICEPT pode ser utilizado em doentes com doença renal e doença hepática ligeira a moderada.

Informe o seu médico se tem doença renal ou hepática. Os doentes com doença hepática grave não devem tomar ARICEPT.

Informe o seu médico ou farmacêutico sobre quem é o seu prestador de cuidados de saúde. O seu prestador de cuidados de saúde poderá ajudá-lo a tomar a medicação conforme lhe foi receitada pelo seu médico.

Ao tomar ARICEPT com alimentos e bebidas:

Os alimentos não influenciam o efeito de ARICEPT.

ARICEPT não deve ser tomado com álcool, pois o álcool pode alterar o seu efeito.

Gravidez e aleitamento:

ARICEPT não pode ser tomado durante a amamentação.

Se está grávida ou pensa poder estar grávida, aconselhe-se com o seu médico antes de tomar qualquer medicamento.


Condução de veículos e utilização de máquinas:

A doença de Alzheimer pode prejudicar a condução de veículos ou comprometer a capacidade de utilizar máquinas e não deverá desempenhar estas actividades excepto se o seu médico lhe disser que é seguro fazê-lo.

Adicionalmente, este medicamento pode causar cansaço, tonturas e cãibras musculares. Se for afectado por algum destes sintomas não deverá conduzir ou operar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de ARICEPT:

Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR ARICEPT

Que quantidade deve tomar de ARICEPT?

Habitualmente, irá iniciar o tratamento com a toma de 5 mg (um comprimido branco) todas as noites. Ao fim de um mês, o seu médico poderá aumentar-lhe a dose para 10 mg (um comprimido amarelo) todas as noites.

Engula o comprimido de ARICEPT com uma bebida ou água à noite, antes de deitar.

A dose a tomar pode variar consoante a duração do tratamento e da recomendação do seu médico.

A dose máxima recomendada é de 10 mg por noite.

Siga sempre as instruções do seu médico ou farmacêutico sobre como e quando tomar o seu medicamento.

Não altere a dose sem indicação do seu médico.

Durante quanto tempo deverá tomar ARICEPT?

O seu médico ou farmacêutico indicar-lhe-ão durante quanto tempo deverá continuar a tomar os seus comprimidos. Deve consultar o seu médico regularmente, para revisão do seu tratamento e avaliação dos sintomas.

Se parar de tomar ARICEPT:

Não interrompa a toma dos comprimidos excepto se o seu médico lhe indicar. Se parar de tomar

ARICEPT os benefícios do tratamento serão atenuados gradualmente.

Se tomar mais ARICEPT do que deveria:

NÃO TOME mais do que um comprimido por dia. Contacte o seu médico imediatamente se tomar mais do que deveria. Caso não consiga contactar o seu médico, contacte a urgência hospitalar mais próxima. Leve consigo os comprimidos e a embalagem para o hospital para que o médico saiba o que foi tomado.

Os sintomas de sobredosagem incluem sensação de mal-estar, escorrer baba, suores, batimentos cardíacos lentos, pressão arterial baixa (flutuação ou tonturas quando está de pé), problemas em respirar, perda de consciência e ataques epilépticos ou convulsões.

Caso se tenha esquecido de tomar ARICEPT:

Se se esquecer de tomar um comprimido, tome um comprimido no dia seguinte e à hora habitual. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose esquecida.

Se se esquecer de tomar o medicamento por mais de uma semana, contacte o seu médico antes de retomar a medicação.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, ARICEPT pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários seguintes foram comunicados por pessoas a tomar ARICEPT.

Informe o seu médico se algum destes efeitos ocorrer enquanto tomar ARICEPT.

Efeitos secundários graves:

Informe o seu médico imediatamente se detectar estes efeitos secundários graves mencionados.

Pode necessitar de tratamento médico urgente. Lesão no fígado, por exemplo hepatite. Os sintomas de hepatite são sensação de mal-estar, perda de apetite, sentir-se doente de um modo geral, febre, comichão, amarelecimento da pele e olhos e urina com coloração escura (afectando provavelmente menos de 1 em 1000) úlceras no estômago ou duodenais. Os sintomas de úlcera são dor no estômago e desconforto (indigestão) sentido entre o umbigo e o esterno (afectando provavelmente menos de 1 em 100) sangramento no estômago ou intestinos. Isto pode causar fezes negras ou sangue visível do recto (afectando provavelmente menos de 1 em 100) ataques epilépticos ou convulsões (afectando provavelmente menos de 1 em 100).

Efeitos secundários muito frequentes (afectando provavelmente mais de 1 em 10):

diarreia;

sensação de mal-estar;

dor de cabeça.

Efeitos secundários frequentes (afectando provavelmente até 1 em 10):

Cãibras musculares;

Cansaço;

Dificuldade em dormir (insónia);

Constipação comum;

Perda de apetite;

Alucinações (ver ou ouvir coisas que não existem na realidade);

Agitação;

Comportamento agressivo;

Desmaio;

Tonturas;

Sensação de desconforto no estômago;

Erupção cutânea;

Comichão;

Incontinência urinária;

Dor;

Acidentes (os doentes podem estar mais propensos a quedas e lesões acidentais).

Efeitos secundários pouco frequentes (afectando provavelmente menos de 1 em 100):

Batimentos cardíacos lentos;

Efeitos secundários raros (afectando provavelmente menos de 1 em 1000):

Rigidez, tremores ou movimentos incontroláveis, sobretudo na face e língua mas também dos membros.

Informe seu médico se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto enquanto tomar ARICEPT.

5. COMO CONSERVAR ARICEPT

Não conservar acima de 30ºC. Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize ARICEPT comprimidos após o prazo de validade impresso no rótulo. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Caso o seu médico diga para parar de tomar este medicamento, deverá devolver o que não utilizou ao seu farmacêutico.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição dos comprimidos de ARICEPT?

A substância activa é o cloridrato de donepezilo. O comprimido de 5 mg contém 5 de cloridrato de donepezilo e o comprimido de 10 mg contém 10 mg de cloridrato de donepezilo.

Os outros componentes são lactose mono-hidratada, amido de milho, celulose microcristalina,

hidroxipropilcelulose, estearato de magnésio, hipromelose, talco, macrogol e dióxido de titânio (E171).

Adicionalmente, os comprimidos de 10 mg contêm óxido de ferro amarelo (E172).

Qual o aspecto dos comprimidos de ARICEPT?

Comprimidos brancos de 5 mg marcados com “ARICEPT” numa face e “5” na outra.

Comprimidos amarelos de 10 mg marcados com “ARICEPT” numa face e “10” na outra.

Qual o conteúdo da embalagem de ARICEPT?

Os comprimidos são fornecidos em embalagens de 28 e 56 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Laboratórios Pfizer, Lda.

Lagoas Park, Edifício 10

2740-271 Porto Salvo

Fabricante:

Pfizer PGM, 29,

Route des Industries

37530 Pocé-sur-Cisse

França

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 19-12-2008.

Categorias
Zafirlucaste

Accolate bula do medicamento

Neste folheto:

1.O que é Accolate e para que é utilizado
2.Antes de tomar Accolate
3.Como tomar Accolate
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Accolate
6.Outras informações

Accolate


Accolate 20 mg Comprimidos revestidos por película zafirlucaste

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
-Caso tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode serlhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É ACCOLATE E PARA QUE É UTILIZADO

Accolate contém um medicamento designado por zafirlucaste e pertence a um grupo de medicamentos denominados “inibidores dos leucotrienos”.
Isto significa que reduz os efeitos dos “leucotrienos”, substâncias que existem naturalmente nos pulmões e que provocam asma.
Accolate é utilizado para controlar os sintomas da asma.
É também utilizado para prevenir o agravamento da asma.
Não tome Accolate para tratar crises súbitas (agudas) de asma. O seu médico deverá prescrever-lhe outros medicamentos para tratar crises súbitas.

2. ANTES DE TOMAR ACCOLATE

Não tome Accolate se:
Tem alergia (hipersensibilidade) ao zafirlucaste ou a qualquer outro componente de Accolate (listado na Secção 6: Outras informações).
Não tome Accolate se a situação acima descrita se aplica a si. Caso tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Accolate.

Tome especial cuidado com Accolate:
Antes de tomar o seu medicamento, informe o seu médico se
:
Teve alguma vez problemas de fígado.
Teve problemas no fígado causados pela toma de Accolate.

Caso tenha dúvidas sobre se alguma das situações acima descritas se aplica a si, fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Accolate.
Se for hospitalizado informe o pessoal médico de que está a tomar Accolate.
Tomar com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica e medicamentos à base de plantas.
Accolate pode afectar a acção de outros medicamentos e alguns medicamentos podem afectar a acção de Accolate.

Em particular, informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar algum dos seguintes medicamentos:
-Teofilina (usada para tratar a asma).
-Eritrominicina (um antibiótico).
-Terfenadina (usada para tratar a febre dos fennos).
-Varfarina (para evitar a formação de coágulo sanguíneo).
-Aspirina.

Gravidez e aleitamento:
-Antes de tomar Accolate, informe o seu médico se está grávida ou planeia engravidar.
-O seu médico decidirá se pode tomar Accolate durante este período.
-Não tome Accolate se estiver a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
-Não é provável que Accolate afecte a sua capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Accolate:
-Accolate contém lactose, um tipo de açúcar.
-Se foi informado pelo seu médico de que é intolerante a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3.COMO TOMAR ACCOLATE

Tome Accolate sempre de acordo com as indicações do seu médico.
Deve também ler o rótulo da cartonagem exterior para recordar o que o seu médico disse.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Accolate não ser tomado por crianças com idade inferior a 12 anos.
Como tomar este medicamento Tome Accolate todos os dias conforme prescrito pelo seu médico.
A dose habitual é 1 comprimido de 20 mg, duas vezes por dia. Habitualmente, é um comprimido no início da manhã e um comprimido à noite.
O seu médico pode decidir aumentar a dose, dependendo das suas necessidades.
Tente tomar o seu medicamento sempre à mesma hora do dia.
Engula o comprimido inteiro com água.
Não tome os seus comprimidos com alimentos.
Se a sua asma piorar enquanto estiver a tomar Accolate, siga as indicações que o seu médico lhe deu para tratar crises súbitas (agudas) de asma e fale com o seu médico logo que possível.
Se tomar mais Accolate do que deveria.
Se tomou mais Accolate do que o que lhe foi prescrito pelo médico, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Caso se tenha esquecido de tomar Accolate:
Se se esqueceu de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar. No entanto, se estiver quase na altura de tomar a dose seguinte, ignore a dose esquecida e aguarde até à próxima dose.
Não tome uma dose a dobrar (duas doses ao mesmo tempo) para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Accolate:
Continue a tomar Accolate mesmo que a sua asma não lhe cause problemas.
Não pare de tomar os seus comprimidos se se estiver a sentir bem, a não ser que o seu médico o recomende.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Accolate pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Podem ocorrer os seguintes efeitos secundários com este medicamento.
Reacções alérgicas (pouco frequentes, afectam menos de 1 em cada 100 pessoas) .

Os sinais incluem:
Erupções cutâneas e comichão, bolhas na pele.
Se lhe acontecer alguma destas situações pare de tomar Accolate e fale imediatamente com o seu médico.
Problemas sanguíneos (raros, afectam menos de 1 em cada 1.000 pessoas)

Os sinais incluem:
Maior tendência para nódoas negras.
Perturbações hemorrágicas.
Temperatura elevada (febre) que não desaparece.
Dor e inflamação da garganta frequentes.
Se lhe acontecer alguma destas situações, fale imediatamente com o seu médico.
Problemas de fígado (raros, afectam menos de 1 em cada 1.000 pessoas)
As pessoas que tomam Accolate raramente têm problemas de fígado.
Estes problemas podem variar desde alterações não graves do seu fígado (detectadas nas análises ao sangue) a situações mais graves, como a falência hepática.
Um número muito reduzido de pessoas morreram de falência hepática.
Antes ou durante o tratamento com Accolate, seu médico poderá pedir-lhe para fazer análises ao sangue para verificar se há problemas com o seu fígado.

Os sinais de problemas de fígado incluem:
Coloração amarela da pele e dos olhos (icterícia).
Dor na parte direita do estômago, abaixo das costelas.
Perda de apetite.
Sensação de comichão.
Cansaço, falta de energia ou sensação de estar com gripe.
Estar doente ou sentir-se doente.
Se lhe acontecer alguma destas situações, fale imediatamente com o seu médico.

Situações raras:

Foram observados casos raros de síndrome de “Chrug-Strauss” num número muito reduzido de pessoas que tomam Accolate para a asma.

Os sinais incluem uma combinação de:
Sinusite, o que pode causar dor em torno dos olhos, bochechas e congestão nasal.
Sensação de estar com gripe.
Sentir cada vez mais falta de ar.
Dor no estômago ou intestino.
Erupções cutâneas.
Sensação de formigueiro ou entorpecimento dos braços ou pernas.
Se verificar mais do que um destes sinais, fale imediatamente com o seu médico.

Outros efeitos secundários possíveis:
Frequentes (afectam menos de 1 em cada 10 pessoas) Sensação de desconforto ou sensação de mal-estar geral.
Problemas de estômago e intestino, tais como, estar doente ou sentir-se doente, diarreia ou dor no estômago.
Estes efeitos são geralmente ligeiros.
Dores de cabeça, habitualmente ligeiras.
Infecções.
Dificuldades em adormecer.
Pouco frequentes (afectam menos 1 em cada 100 pessoas)
Inchaço causado pela retenção de fluidos (edema).
Raros (afectam menos 1 em cada 1.000 pessoas)
Dores nas articulações e dores musculares.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.CONSERVAÇÃO DE ACCOLATE

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 30ºC.
Manter os comprimidos na embalagem de origem.
Não utilize Accolate após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Accolate:
A substância activa é o zafirlucaste. Cada comprimido contém 20 mg de zafirlucaste.
Os outros componentes são croscarmelose de sódio, hipromelose, lactose, estearato de magnésio, celulose microcristalina, povidona e dióxido de titânio.
Grupo farmacoterapêutico: 5.1.3.2 Antagonistas dos leucotrienos.

Qual o aspecto de Accolate e conteúdo da embalagem:
Os comprimidos de Accolate são brancos, redondos e revestidos por película.
Accolate apresenta-se em embalagens de 10, 14, 20, 28, 30, 50, 56, 60, 98, 100, 392 e 420 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
O titular da autorização de introdução no mercado é AstraZeneca Produtos Farmacêuticos, Lda., Rua Humberto Madeira, 7, Valejas, 2745-663 Barcarena.
Accolate é fabricado pela AstraZeneca UK Ltd, Silk Road Business Park, Macclesfield, Cheshire, SK10 2NA, Reino Unido ou pela AstraZeneca, Parc Industriel Pompelle, Chemin de Vrilly, Box 1050, 51689 Reims Cedex 2, França, ou pela AstraZeneca NV, Schaessestraat 15, B-9070 Destelbergen, Bélgica ou pela AstraZeneca Farma, La Relva s/n., Porrino Pontevedra, Espanha.
Este produto está autorizado nos Estados-membros do Espaço Económico Europeu (EEE) com os seguintes nomes: Accolate 20 mg comprimidos revestidos por película (Irlanda) e Accolate (Portugal).

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 23-05-2008