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Navelbine Vinorrelbina bula do medicamento

O que contém este folheto:
1. O que é Navelbine cápsula mole e para que é utilizado
2. O que precisa de saber antes de tomar Navelbine cápsula mole
3. Como tomar Navelbine cápsula mole
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Navelbine cápsula mole
6. Conteúdo da embalagem e outras Informações
FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

NAVELBINE 20 mg cápsula mole
NAVELBINE 30 mg cápsula mole
Tartarato de vinorelbina

Leia com atenção este folheto antes de começar a utilizar este medicamento pois contéminformação importante para si.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente
– Caso ainda tenha dúvidas, consulte o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro
– Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros; Omedicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sinais dedoença.
– Se tiver quaisquer efeitos secundários incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro

O que contém este folheto:

1. O QUE É NAVELBINE CÁPSULA MOLE E PARA QUE É UTILIZADO

Navelbine pertence a uma família de medicamentos utilizados no tratamento de cancro, ados Alcaloides da Vinca.
Navelbine é utilizado no tratamento de alguns tipos de cancro do pulmão e de algunstipos de cancro da mama em doentes com idade superior a 18 anos.
Não é recomendada a sua utilização em crianças com idade inferior a 18 anos.

2. O QUE PRECISA DE SABER ANTES DE TOMAR NAVELBINE CÁPSULA

MOLE

Não tome Navelbine cápsula mole:
– se tem alergia (hipersensibilidade) à vinorelbina (substância ativa) ou a qualquermedicamento da família dos medicamentos para o cancro denominados alcaloides davinca;
– se tem alergia a qualquer um dos outros componentes de Navelbine (ver secção 6 destefolheto);
– se estiver grávida ou suponha que possa estar grávida;
– se estiver a amamentar;
– se tiver uma doença hepática grave não relacionada com o seu cancro;

– se tiver tido uma operação ao estômago ou intestino delgado, ou se tiver doençasintestinais;
– se tiver uma contagem de glóbulos brancos (leucócitos e/ou neutrófilos) baixa ou umainfeção grave atual ou recente (nas últimas 2 semanas);
– se tiver uma contagem baixa das plaquetas;
– se planeia vacinar-se contra a febre amarela ou se foi vacinado recentemente;
– se necessita de terapia com oxigénio a longo prazo.

Advertências e precauções:
Informe o seu médico em caso de:
– ter antecedentes de ataque cardíaco ou dores fortes no peito;
– a sua capacidade de realizar as atividades da vida quotidiana estiverem fortementereduzidas;
– ter sido tratado com radioterapia e a área de tratamento incluiu o fígado;
– ter sintomas de infeção (tais como febre, arrepios, tosse);
– tomar, ou tiver tomado recentemente, outros medicamentos incluindo medicamentosobtidos sem receita médica;
– se planeia vacinar-se.
Antes e durante o seu tratamento com Navelbine serão realizadas contagens das célulassanguíneas para verificar se é seguro realizar o tratamento. Se os resultados destasanálises não forem satisfatórios, o tratamento poderá ser adiado e serão realizados novostestes até que esses valores normalizem.

Outros medicamentos e Navelbine cápsula moleInforme o seu médico ou farmacêutico seestiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindomedicamentos obtidos sem receita médica.
O seu médico deve ter especial atenção caso esteja a tomar os seguintes medicamentos:
– medicamentos utilizados para tornar o seu sangue mais fluido (anticoagulantes)
– um medicamento antiepilético denominado fenitoína
– um medicamento antifúngico denominado itraconazol
– um medicamento anticancerígeno denominado mitomicina C
– medicamentos que afetam o seu sistema imunitário, tais como ciclosporina e tacrolimus.
Não são recomendadas vacinas vivas atenuadas (p. ex., varicela, papeira, rubéola, ?) evacinas da febre-amarela durante o tratamento com Navelbine, pois podem aumentar orisco de doença fatal sistémica.
A utilização simultânea de Navelbine com outros medicamentos com toxicidadeconhecida para a medula óssea (afetando os seus glóbulos brancos e vermelhos e as suasplaquetas) pode agravar alguns efeitos secundários.

NAVELBINE cápsula mole com alimentos e bebidas
A cápsula mole de Navelbine deve ser engolida inteira com água sem mastigar ou chupara cápsula. É preferível tomar Navelbine com uma refeição ligeira. Navelbine não deve sertomada com uma bebida quente pois a cápsula dissolver-se-á rápido demais.

Gravidez, amamentação e fertilidade
Gravidez

Não utilize Navelbine se estiver grávida ou suponha que possa estar grávida.
Caso tenha de iniciar o tratamento com Navelbine e esteja grávida, ou se engravidardurante o tratamento com Navelbine, não pare de tomar Navelbine e consulte de imediatoo seu médico acerca dos riscos potenciais para a criança.

Amamentação
Não tome Navelbine se estiver a amamentar.
Caso seja necessário o tratamento com Navelbine, a amamentação deve serdescontinuada.

Fertilidade masculina
É recomendado aos homens que estejam a ser tratados com Navelbine que não concebamfilhos durante e até 3 meses após terminado o tratamento, e a procurar conselhos acercada preservação de esperma antes do início do tratamento, uma vez que a Navelbine podealterar a fertilidade masculina.

Mulheres em idade fértil
As mulheres em idade fértil devem utilizar métodos de contraceção (controlo danatalidade) eficazes durante e até 3 meses após ter terminado o tratamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram realizados estudos sobre os efeitos de Navelbine sobre a capacidade deconduzir e utilizar máquinas.
No entanto, não conduza caso o seu médico o tenha aconselhado a não o fazer ou se nãose sentir bem.

Informações importantes sobre alguns componentes de Navelbine cápsula mole
Este medicamento contém sorbitol. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
Este medicamento contém pequenas quantidades de etanol (álcool), inferiores a 100 mgpor dose, mas não será afetado por esta pequena quantidade.

3. COMO TOMAR NAVELBINE CÁPSULA MOLE

Navelbine deverá ser receitado por um médico com experiência no tratamento do cancro.
Navelbine deve ser tomado pela boca.
Navelbine é utilizado em doentes com idade superior a 18 anos.
Não é recomendado em crianças com idade inferior a 18 anos.

Tome Navelbine sempre de acordo com as indicações do médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Posologia
Durante e antes do tratamento com Navelbine o seu médico verificará as contagens dassuas células sanguíneas para determinar quando realizará o tratamento e qual dose é

adequada para si. O seu médico dirá qual o número e dosagem de cápsulas que devetomar por semana.

A dose total nunca deve exceder os 160 mg por semana.
Nunca deverá tomar Navelbine mais do que uma vez por semana.

Frequência de administração
Normalmente o tratamento com Navelbine é realizado uma vez por semana. A frequênciade administração será decidida pelo seu médico.

Duração do tratamento
A duração do seu tratamento é decidida pelo seu médico.

Se tomar um medicamento antienjoo
Podem ocorrer vómitos com Navelbine (ver secção ?4. Efeitos secundários possíveis?).
Se o seu médico lhe receitou um medicamento antienjoo, tome-o sempre de acordo comas indicações do médico.
Tome Navelbine com uma refeição ligeira; isto irá ajudá-lo a reduzir a sensação de enjoo.

Modo de administração
Antes de abrir os blisteres que contêm Navelbine, certifique-se de que não há cápsulasdanificadas pois o líquido contido nestas é irritante e pode ser prejudicial se entrar emcontacto com a sua pele, olhos ou mucosas. Se tal acontecer, lave imediatamente ecuidadosamente a área afetada.

Não engula quaisquer cápsulas danificadas; devolva-as ao seu médico ou farmacêutico.

Abrir o blister:
Corte o blister ao longo da linha preta tracejada com uma tesoura
Retire a folha de plástico macio
Empurre a cápsula através da folha de alumínio.

Tomar Navelbine cápsula mole:
Engula a cápsula inteira com água, preferencialmente durante uma refeição ligeira. Acápsula não deve ser tomada com uma bebida quente, pois esta dissolver-se-á rápidodemais
Não mastigue nem chupe as cápsulas
Se mastigar ou chupar uma cápsula por engano, enxague a boca cuidadosamente e falecom o seu médico imediatamente
Se vomitar poucas horas após tomar Navelbine, contacte o seu médico imediatamente.
Não repita a dose.

Se tomar mais Navelbine cápsula mole do que deveria
Se tomou mais Navelbine do que a dose prescrita, contacte o médico imediatamente.
Podem surgir sintomas graves relacionados com os seus componentes do sangue e poderádesenvolver sinais de infeção (tais como febre, arrepios, tosse). Poderá também sofrer de

obstipação grave. Caso alguma destas situações ocorra, deve contactar imediatamente oseu médico.

Caso se tenha esquecido de tomar Navelbine cápsula mole
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Contacte o seu médico que decidirá acerca do novo agendamento da sua dose.

Se parar de tomar Navelbine cápsula mole
O seu médico decidirá quando deverá terminar o seu tratamento. Caso deseje terminar oseu tratamento antes do previsto, deverá falar com o seu médico relativamente a outrasopções de tratamento.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Navelbine pode apresentar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Se durante o tratamento com Navelbine desenvolver algum dos seguintes sintomas,contacte imediatamente o seu médico:
– sinais de infeção maior, tais como tosse, febre e arrepios,
– obstipação grave acompanhada de dor abdominal, quando não ocorrem movimentosintestinais durante alguns dias,
– vertigens graves, tonturas quando está em pé,
– dores fortes no peito, que não são habituais,
– sinais de alergia, tais como comichão e dificuldade em respirar.

De seguida apresenta-se uma lista de efeitos secundários que ocorreram em algumaspessoas após o tratamento com Navelbine. Esta lista encontra-se organizada por ordemdecrescente da frequência da ocorrência dos efeitos.

Efeitos secundários muito frequentes
O que devo fazer?
(afetam mais de 1 utilizador em cada 10)
Caso estes se tornem incontroláveis,contacte imediatamente o seu médico.
Estes efeitos secundários podem ser
– Sensação de mal estar (náuseas)
controlados com terapêutica
– Vómitos.
antiemética.
Não repita a dose se vomitar nas horasseguintes a tomar Navelbine.

– Redução do número de glóbulos brancos quepode frequentemente causar no seu corpo Contacte de imediato o seu médico,infeções bacterianas, virais ou fúngicas (infeções especialmente se a sua temperatura forrespiratórias, urinárias, gastrointestinais ou
igual a ou superior a 38ºC.
outras).
– Diminuição do número de glóbulos vermelhos
(anemia), o que pode tornar a sua pele pálida,sentir-se mais fraco e cansado.
– Diminuição do número de plaquetas sanguíneas Contacte imediatamente o seu médico
(trombocitopenia), que pode aumentar o risco de caso estes sintomas se agravem.hemorragia ou contusão.
– Perda de alguns reflexos, ocasionalmentealteração de sensibilidade ao toque.
– Inflamação ou feridas na boca ou garganta
(estomatite).
– Diarreia.
– Obstipação. Caso tenha dores abdominais ou Contacte imediatamente o seu médico.caso não ocorram movimentos intestinais durantealguns dias.
– Doenças gástricas.
– Queda de cabelo (alopecia), normalmentemoderada em tratamentos prolongados.
Caso os sintomas persistam, fale com
– Cansaço.
o seu médico.
– Mal-estar.
Estes são sintomas possíveis quando
– Febre.
se recebe quimioterapia.
– Perda de peso.
– Perda de apetite (anorexia).
Efeitos secundários frequentes
(afetam entre 1 em 10 utilizadores e 1 em cada O que devo fazer?
100)

– Dificuldade em dormir.
– Dor de cabeça.
– Tonturas.
– Diferença no paladar dos sabores.
– Inflamação na garganta e esófago (esofagite)
– Dificuldade a engolir comida ou líquidos.
– Reações cutâneas.
Contacte imediatamente o seu médico
– Dores nas articulações.
caso estes sintomas se agravem.
– Dores nos maxilares.
– Dores musculares.
– Dores em diferentes locais do corpo e no localdo tumor.
– Arrepios.
– Aumento de peso.
– Doenças neuromotoras.
– Diferenças na sua visão.
– Pressão sanguínea alta com sintomas tais comodor de cabeça.
– Pressão sanguínea baixa com sintomas tais Contacte imediatamente o seu médicocomo tonturas or sensação de desmaio.
caso estes sintomas se agravem.
– Falta de ar.
– Tosse.
– Teste hepático anormal.
– Dor, queimadura e dificuldade em urinar.
Efeitos secundários pouco frequentes
(afetam entre 1 em 100 utilizadores e 1 em cada O que devo fazer?
1.000)
– Efeitos no sangue:
– Alto teor de açúcar no sangue, o que podeprovocar cansaço, sede excessiva e tonturas.
– Efeitos no sistema nervoso:
– Alterações no equilíbrio (ataxia).
– Efeitos no coração e vasos sanguíneos:
– Ataque cardíaco (isquemia cerebrovascular);
– Falência cardíaca que pode causar falta de arou inchaço dos tornozelos;
Contacte imediatamente o seu médico.
– Batimento cardíaco irregular (taquicardia);
– Coágulo sanguíneo nos pulmões (hemorragiapulmonar): sangue vermelho fresco excretadopor tosse.
– Efeitos no sistema gastrointestinal:
– Obstipação grave com dor abdominal caso nãoocorram movimentos intestinais durante algunsdias (ileu paralítico)

A lista seguinte descreve outros efeitos secundários notificados para a Navelbine cápsulamole com frequência desconhecida
Efeitos secundários com frequência O que devo fazer?
desconhecida
– Baixo teor de sódio no sangue (hiponatremiagrave) que pode causar sintomas tais comocansaço, confusão, contração muscular.
– Hemorragia gastrointestinal.
– Ataque cardíaco (enfarte do miocárdio em Contacte imediatamente o seu médico.
doentes com historial médico cardíaco ou fatorescardíacos de risco).
– Graves dificuldades em engolir.
– Infeção generalizada (sepsis) devido adiminuição grave dos glóbulos brancos.
Se detetar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seumédico ou farmacêutico.
Navelbine é também comercializada como concentrado para solução para perfusão, oqual é administrado via intravenosa através de uma veia sanguínea.
A lista seguinte especifica efeitos secundários reportados apenas com Navelbineconcentrado para solução para perfusão e não observados com o seu tratamento. Noentanto, a sua ocorrência não pode ser excluída.
Efeitos secundários ocorridos com Navelbine O que devo fazer?
solução para perfusão
Efeitos secundários pouco frequentes:
– Dificuldades respiratórias (broncoespasmo);
– Infeções no corpo com risco de vida com febregrande (septicemia);
Contacte imediatamente o seu médico.
– Mãos e pés frios (diminuição da temperaturaperiférica).
– Rubor.
Efeitos secundários raros:
– Caso esteja a tomar outro medicamento,denominado Mitomicina C, pode sentirdificuldades respiratórias (pneumopatiaintersticial);
– Dor de peito grave, ataque cardíaco (doença Contacte imediatamente o seu médico.cardíaca isquémica, angina de peito, enfarte domiocárdio);
– Dores abdominais fortes e dores nas costas
(pancreatite).
– Pressão arterial baixa grave, colapso.

Efeitos secundários com frequênciadesconhecida
– Reações alérgicas generalizadas (até choquealérgico grave que pode incluir dificuldadesrespiratórias graves, tonturas, colapso);
Contacte imediatamente o seu médico.
– Diminuição dos níveis séricos de sódio devidoa superprodução de uma hormona, originandoretenção de líquidos e resultando em fraqueza,cansaço ou confusão (Síndrome da secreção
Inapropriada de Hormona Antidiurética SIADH).

5. COMO CONSERVAR NAVELBINE CÁPSULA MOLE

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Navelbine após o prazo de validade impresso no blister e embalagem (após
VAL.). O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Conservar no frigorífico (2ºC-8ºC). Não congelar.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Porrazões de segurança, quaisquer cápsulas não utilizadas devem ser devolvidas ao seumédico ou farmacêutico para destruição. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. CONTEÚDO DA EMBALAGEM E OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Navelbine cápsula mole
A substância ativa é: vinorelbina (sob a forma de tartarato) 20 ou 30 mg.
Os outros componentes são:
– Solução de enchimento: etanol anidro, água purificada, glicerol, macrogol 400.
– Revestimento da cápsula: gelatina, glicerol a 85 %, sorbitol/sorbitano (anidrisorb
85/70), triglicéridos de cadeia média e PHOSAL 53 MCT (fosfatidilcolina, glicéridos,etanol anidro), e agentes corantes E171 (dióxido de titânio) e E172 (óxido de ferrovermelho e/ou amarelo, em função da dosagem).
Tinta de qualidade alimentar para impressão: E120 (extrato de cochinina), hipromelose,propilenoglicol.

Qual o aspeto de Navelbine cápsula mole e conteúdo da embalagem
Navelbine 20 mg cápsulas moles são castanhas-claras com impressão N20.
Navelbine 30 mg cápsulas moles são rosas com impressão N30.
As cápsulas moles de 20 e 30 estão disponíveis em embalagens de 1 blister de 1 cápsulamole.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Pierre Fabre Médicament Portugal, Lda.
Rua Rodrigo da Fonseca, n.º 178 – 2º Esq.
1099-067 Lisboa

Fabricante

Pierre Fabre Médicament Production
Aquitaine Pharm International
Avenue du Béarn
64320 Idron
França

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Ibuprofeno Varicela

Buskofem Ibuprofeno bula do medicamento

O que contém este folheto:
1.O que é Buskofem e para que é utilizado
2.O que precisa de saber antes de tomar Buskofem
3.Como tomar Buskofem
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Buskofem
6.Conteúdo da embalagem e outras informações

Folheto informativo: Informação para o utilizador

Buskofem 200 mg cápsulas moles

Ibuprofeno

Leia com atenção todo este folheto antes de começar a tomar este medicamento pois contéminformação importante para si.
Tome este medicamento exatamente como está descrito neste folheto, ou de acordo com asindicações do seu médico ou farmacêutico.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não indicadosneste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Se não se sentir melhor ou se piorar após 3 dias de ter febre e após 4 dias no caso dotratamento da dor, tem de consultar um médico.

1.O que é Buskofem e para que é utilizado

Buskofem é um medicamento que contém ibuprofeno como substância ativa. Este pertence aum grupo de medicamentos chamados anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). Os AINEsproporcionam alívio ao modificarem a resposta do organismo à dor e à febre.

Buskofem é utilizado para o alívio sintomático de:
– dores ligeiras a moderadas, como:
– dores de cabeça,
– dores de dentes
– dores menstruais;
– febre e dores associadas à constipação comum.

Buskofem é indicado na utilização em adultos, adolescentes e crianças com, pelo menos, 20kg de peso (cerca de 6 anos).

2.O que precisa de saber antes de tomar Buskofem

Não tome Buskofem:
– se tem alergia (hipersensibilidade) ao ibuprofeno ou a qualquer outro componente destemedicamento (indicados na secção 6);
– se tiver sofrido de falta de ar, asma, corrimento nasal, inchaço ou urticária após usar ácidoacetilsalicílico ou outros analgésicos semelhantes (AINEs);
– se tem (ou já teve dois ou mais episódios de) úlcera no estômago ou sangramento noestômago;

– se tem história de sangramento ou perfuração gastrointestinal relacionada com terapia préviacom AINEs;
– se sofrer de insuficiência hepática grave, insuficiência renal grave ou insuficiência cardíacagrave;
– se sofrer de hemorragia cerebrovascular ou de outra hemorragia ativa;
– se sofrer de problemas não clarificados a nível sanguíneo;
– se sofrer de desidratação grave (causada por vómitos, diarreia ou ingestão insuficiente delíquidos);
– se estiver nos últimos três meses de gravidez (ver ?Gravidez e amamentação?).

Não utilize Buskofem em crianças com menos de 20 kg de peso corporal.

Advertências e precauções
Fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Buskofem:
– se tem ou teve asma ou doenças alérgicas pois pode vir a ter falta de ar;
– se tem problemas de fígado;
– se tem uma redução no funcionamento dos rins;
– se tem ou teve doença intestinal (colite ulcerosa ou doença de Crohn);
– se tem problemas de coração, acidente vascular cerebral prévio ou se pensa que pode estarem risco destas condições (por exemplo se tem tensão arterial elevada, diabetes ou colesterolelevado ou se for fumador) deverá discutir este tratamento com o seu médico ou farmacêutico
– se tem determinadas doenças de pele (lúpus eritematoso sistémico (LES) ou doença mista dotecido conjuntivo);
– se sofre de reações cutâneas graves, tais como dermatite esfoliativa, síndrome de Stevens-
Johnson e necrólise epidérmica tóxica. O uso de Buskofem deve ser interrompidoimediatamente ao primeiro sinal de erupção cutânea, lesões nas mucosas ou quaisquer outrossinais de reações alérgicas;
– se tem alterações hereditárias na formação do sangue (porfiria aguda intermitente)
– se já teve tensão arterial elevada e/ou insuficiência cardíaca;
– se está a recuperar de uma cirurgia
– se sofre de rinite, pólipos nasais ou doenças respiratórias obstrutivas crônicas, existe umrisco aumentado de reações alérgicas (as reações alérgicas podem apresentar-se por ataquesde asma, designada de asma analgésica, Edema de Quincke ou urticária);
– se está com varicela é aconselhável evitar o uso de Buskofem;
– se sofre de distúrbios da coagulação.
– medicamentos com ibuprofeno (como Buskofem) podem estar associados a um aumentoligeiro do risco de ataque cardíaco (“enfarte do miocárdio”) ou de acidente vascular cerebral.
Qualquer risco é mais provável com doses mais elevadas e tratamentos prolongados. Nãoexceda a dose recomendada nem a duração do tratamento (3 dias se tiver febre e 4 dias para otratamento de dores).
– na administração prolongada de Buskofem, é necessária uma verificação regular dos valoresdo fígado, da função renal, bem como das análises ao sangue.
– o uso simultâneo com AINEs, incluindo inibidores seletivos da ciclooxigenase-2, aumenta orisco de reações adversas (ver secção “Buskofem e outros medicamentos”) e deve ser evitado.
Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante omenor período de tempo necessário. Os idosos estão em maior risco de sofrer efeitosindesejáveis.

No geral, a utilização habitual de analgésicos (de vários tipos) pode conduzir a problemasgraves e duradouros dos rins. Este risco pode ser aumentado sob esforço físico associado àperda de sal e desidratação. Por conseguinte, deve ser evitada.

O uso prolongado de qualquer tipo de analgésico para dor de cabeça pode agravá-las. Se estasituação é vivida ou se há suspeita dela, deve ser obtido aconselhamento médico e otratamento deve ser interrompido. O diagnóstico de cefaleia por uso excessivo de medicaçãodeve ser considerado em doentes que tenham dores de cabeça frequentes ou diárias, apesar
(ou por causa) do uso regular de medicamentos para a dor de cabeça.

Outros medicamentos e Buskofem
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, tiver tomado recentemente, ou sevier a tomar outros medicamentos.

O que deve evitar quando estiver a tomar outros medicamentos?
Alguns medicamentos que são anticoagulantes (que impedem a formação de coágulos) (ex.
ácido acetilsalicílico, varfarina, ticlopidina), alguns medicamentos para a tensão arterialelevada (inibidores ECA, por exemplo: captopril, medicamentos bloqueadores dos recetoresbeta, antagonistas da angiotensina II), e até outros medicamentos podem afetar ou seremafetados pelo tratamento com ibuprofeno. Consequentemente, deverá sempre obteraconselhamento médico antes de tomar ibuprofeno em simultâneo com outros medicamentos.

Em particular, consulte o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar algum dos seguintesmedicamentos:

Ácido acetilsalicilico ou outros AINEs (anti-
O risco de úlceras e hemorragias
inflamatórios e analgésicos)
gastrointestinais pode aumentar

Digoxina (para a insuficiência cardíaca)
O efeito da digoxina pode estar aumentado

Glucocorticoides (medicamentos contendo O risco de úlceras ou hemorragiacortisona ou substâncias semelhantes à gastrointestinal pode aumentarcortisona)

Agentes antiplaquetários
O risco de hemorragia pode aumentar

Ácido acetilsalicilico (doses baixas)
O efeito fluidificante do sangue pode estaralterado

Medicamentos para tornar o sangue mais O ibuprofeno pode aumentar os efeitos destesfluido (como a varfarina)
medicamentos

Fenitoína (para epilepsia)
O efeito da fenitoína pode estar aumentado

Inibidores seletivos da recaptação da Estes podem aumentar o risco de hemorragiasserotonina (medicamentos utilizados para a gastrointestinaisdepressão)
Lítio (um medicamento para a doença O efeito de lítio pode estar aumentadomaníaco depressiva e depressão),

probenecide
e
sulfinpurazonas A excreção do ibuprofeno pode estar atrasada

(medicamentos para a gota)medicamentos para a pressão arterial elevada O ibuprofeno pode diminuir os efeitos destese diuréticos
medicamentos e pode haver um possívelaumento do risco para o rim

Diuréticos poupadores de potássio
Há risco de conduzir a hipercaliémia
metotrexato (medicamento para o cancro ou O efeito do metotrexato pode estarreumatismo)
aumentado
tacrolimus e ciclosporina (medicamentos Podem ocorrer danos a nível dos rinsimunosupressores)zidovudina (medicamento para o tratamento A utilização de Buskofem pode levar aodo HIV/SIDA)
aumento do risco de hemorragia nasarticulações ou de uma hemorragia queconduza a inchaço em doentes hemofilicos
HIV positivos.

Sulfonilureias (medicamentos antidiabéticos)
Há possibilidade de interações
Antibióticos quinolonas
O risco de convulsões poder estar aumentado

Buskofem com alimentos, bebidas e álcool
Engula as cápsulas com água. É recomendado que os doentes com estômago sensível tomem
Buskofem com alimentos. Se tomados logo após uma refeição, o início de ação de Buskofempode atrasar-se. Se tal acontecer não tome mais Buskofem do que o recomendado na secçãoabaixo ?Como tomar Buskofem? ou até que o intervalo correto para fazer a próximaadministração tenha passado.

Alguns efeitos indesejáveis, tais como os que afetam o sistema gastrointestinal são maisprováveis quando é ingerido álcool ao mesmo tempo que Buskofem.

Gravidez e amamentação
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte o seumédico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.

Não tome este medicamento nos últimos 3 meses de gravidez.
Este medicamento não deverá ser administrado nos primeiros 6 meses de gravidez a menos que o seu médico o informe em contrário.

Este medicamento passa para o leite materno, mas pode ser utilizado durante a amamentaçãose utilizado na dose recomendada e durante o menor período de tempo possível.

Este medicamento pertence a uma grupo de medicamentos (AINEs) que pode alterar afertilidade das mulheres. Este efeito é reversível quando parar de o tomar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Para utilizações de curta duração e nas doses normais, este medicamento tem uma influênciadesprezível ou não tem qualquer influência sobre a capacidade de conduzir e utilizarmáquinas.

Buskofem contém sorbitol

Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, deve contactar oseu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.

3.Como tomar Buskofem

Tome este medicamento exatamente como está descrito neste folheto, ou de acordo com asindicações do seu médico ou farmacêutico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiverdúvidas.

Exceto se receber outra indicação do seu médico, a dose recomendada é:

Adultos e adolescentes a pesarem pelo menos 40 kg:

Dose inicial: tome 1 ou 2 cápsulas (200 mg a 400 mg ibuprofeno) com água. Se necessáriotome doses adicionais de 1 ou 2 cápsulas (200 mg a 400 mg ibuprofeno) mas não exceda adose total de 6 cápsulas em qualquer período de 24 horas. O intervalo entre as doses não deveser inferior a 4 horas para a dose de 200 mg nem ser inferior a 6 horas para a dose de 400 mg.

Consulte o seu médico ou farmacêutico se considerar que os efeitos deste medicamento sãomais fortes ou mais fracos do que o esperado.

Utilização em crianças
Buskofem só deve ser usado em crianças com, pelo menos, 20 kg de peso corporal. A dosediária máxima total de ibuprofeno é de 20-30 mg por kg de peso corporal, repartida em 3 a 4doses individuais. O intervalo de dosagem não deve ser inferior a 6 horas. Não exceda a dosemáxima diaria recomendada. Uma dose total de 30 mg/ kg de ibuprofeno não deve serexcedida em qualquer período de 24 horas. Para Buskofem para crianças, pode utilizar aseguinte instrução de dosagem:

Peso corporal Dose
Que frequência?
Crianças 20
1 cápsula
Se necessário tome outra cápsula após, pelo menos, 8 horas.
kg ? 29 kg
(200 mg
Não mais que 3 cápsulas (até 600 mg de ibuprofeno) em
Ibuprofeno)
qualquer período de 24 horas.
Crianças 30
1 cápsula
Se necessário tome outra cápsula após, pelo menos, 6 a 8
kg ? 39 kg
(200 mg
horas. Não mais que 4 cápsulas (até 800 mg de ibuprofeno)
Ibuprofeno)
em qualquer período de 24 horas.

Método de administração

Para uso oral.
As cápsulas não devem ser mastigadas.

Duração do tratamento
Apenas para uso a curto termo. Se necessitar de tomar Buskofem durante mais de 3 dias setiver febre ou mais de 4 dias no tratamento da dor ou se os sintomas se agravarem, consulteum médico.

Se tomar mais Buskofem do que deveria

Consulte um médico imediatamente. Podem ocorrer os seguintes sinais: náuseas, vómitos, dorde estômago, dor de cabeça, tonturas e sonolência. Raramente: tensão arterial baixa e perda deconsciência (convulsões mioclónicas em crianças), respiração reduzida (depressãorespiratória) e coloração azul da pele e das mucosas (cianose).

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4.Efeitos secundários possíveis

Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários, emboraestes não se manifestem em todas as pessoas.

Poderá sofrer de um dos efeitos secundários conhecidos dos anti-inflamatórios não esteroides
(AINEs) (ver abaixo). Se tal acontecer, ou se tiver dúvidas, pare de tomar este medicamento efale com o seu médico ou farmacêutico assim que possível. Pessoas idosas a utilizar estemedicamento encontram-se em maior risco de desenvolver problemas associados aos efeitossecundários.

Pare de tomar Buskofem imediatamente e consulte um médico se sentir qualquer uma dasseguintes condições, que podem ser possíveis sinais de reações adversas graves:
– problemas de estômago graves, azia ou dor abdominal;

– vómitos com sangue ou tipo grão de café;

– fezes pretas ou sangue na urina;

– reações na pele, tais como erupções com comichão;

– difículdade em respirar e/ou inchaço na face ou garganta;

– cansaço associado a perda de apetite;

– dor de garganta associada a úlceras na boca, cansaço e febre;

– sangramento nasal denso e hemorragias da pele;

– fadiga anormal associada a excreção de urina reduzida;

– inchaço da face, pés ou pernas;

– dor mamária.

Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não indicadosneste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Efeitos secundários frequentes (afetam 1 a 10 utilizadores em 100):
– azia, dor abdominal, sensação de mal-estar e indigestão, vômitos, gases (flatulência),diarreia, obstipação e ligeiras perdas de sangue a nível do estômago e/ou intestino que podemcausar anemia, em casos excecionais.

Efeitos secundários pouco frequentes (afetam 1 a 10 utilizadores em 1 000):
– Úlceras gástricas ou intestinais, por vezes com sangramento e perfuração, inflamação damucosa da boca com ulceração (estomatite ulcerativa), inflamação do estômago (gastrite),agravamento da colite e doença de Crohn;

– Dor de cabeça, tontura, insónia, agitação, irritabilidade ou cansaço;

– Distúrbios visuais;

– Reações alérgicas, tais como erupções cutâneas, prurido e crises de asma. Neste caso, deveparar de tomar Buskofem e informar o seu médico imediatamente.

Efeitos secundários raros (afetam 1 a 10 utilizadores em 10 000):
– tinnitus (zumbido nos ouvidos);

– danos nos rins (necrose papilar) e elevadas concentrações de ácido úrico no sangue.

Efeitos secundários muito raros (afetam menos de 1 utilizador em 10 000):
– Inchaço (edema), tensão arterial elevada (hipertensão) e insuficiência cardíaca têm sidonotificados (associados ao tratamento anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)).
– Inflamação do esôfago ou pâncreas, formação de estreitamentos tipo membrana nosintestinos delgado e grosso (constrição intestinal, tipo diafragma);
– Infeções graves da pele e complicações dos tecidos moles durante a infeção com varicela;
– Diminuição do fluxo de urina e inchaço (especialmente em doentes com tensão arterial altaou redução da função renal); inchaço (edema) e urina turva (síndrome nefrótica), doençainflamatória dos rins (nefrite intersticial) que pode levar a insuficiência renal aguda. Se umdos sintomas acima mencionados ocorrer ou se sentir um mal-estar geral, pare de tomar
Buskofem e consulte o seu médico imediatamente, uma vez que estes podem ser os primeirossinais de danos a nível dos rins ou de insuficiência renal.
– Problemas na produção de células sanguíneas (os primeiros sinais são: febre, gargantainflamada, úlceras superficiais na boca, sintomas gripais, exaustão grave, sangramento donariz e pele). Nestes casos, deve parar imediatamente o tratamento e consultar um médico.
Qualquer tratamento que resolva fazer com analgésicos ou medicamentos que reduzem afebre (medicamentos antipiréticos) não deve ser feito.

– Reações psicóticas e depressão;

– Tem sido descrita uma exacerbação das inflamações relacionadas com infeções (ex. fasciitenecrosante) associada ao uso de determinados analgésicos (AINEs). Se surgirem sinais deuma infeção ou se piorar durante o uso de Buskofem, deve ir a um médico sem demora.
Deverá ser investigado se haverá indicação para iniciar um antibacteriano/antibioterapia.
– Tensão arterial alta, palpitações, insuficiência cardíaca, ataque cardíaco;
– Disfunção do fígado (os primeiros sinais podem ser descoloração da pele), danos no fígado,especialmente durante o tratamento prolongado, insuficiência hepática, inflamação aguda dofígado (hepatite aguda);

– Sintomas da meningite asséptica com rigidez do pescoço, dores de cabeça, má disposição,enjoos, febre ou alterações de consciência têm sido observados com a utilização deibuprofeno. Doentes com doenças autoimunes (LES, doença mista do tecido conjuntivo) são

mais suscetíveis de serem afetados. Contacte um médico imediatamente, caso estes ocorram.
– Formas graves de reações cutâneas tais como erupções na pele com vermelhidão e bolhas
(ex., síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica / síndrome de Lyell), perda decabelo (alopecia);

– Reações de hipersensibilidade gerais.

Medicamentos como Buskofem, podem estar associados a um risco ligeiramente aumentadode ataque cardíaco (“enfarte do miocárdio”) ou acidente vascular cerebral.

Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não indicadosneste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico.

5.Como conservar Buskofem

Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após
VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Este medicamento não requer precauções especiais de conservação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seufarmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão aproteger o ambiente.

6.Conteúdo da embalagem e outras informações

Qual a composição de Buskofem

– A substância ativa é o ibuprofeno. Cada cápsula contém 200 mg de ibuprofeno.
– Os outros componentes são:
Conteúdo da cápsula: macrogol 600, hidóxido de potássio, água purificada
Cápsula: gelatina, sorbitol líquido, água purificada

Qual o aspeto de Buskofem e conteúdo da embalagem

As cápsulas de Buskofem são cápsulas de gelatina mole ovais transparentes e claras.

Buskofem está disponível em blister ?triplex? de PVC/PE/PVDC e folha de alumínio.
Embalagens de 6, 12, 20 e 24 cápsulas.

É possível que não sejam comercializadas todas as embalagens.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Boehringer Ingelheim, Lda

Av. de Pádua, nº 11
1800-294 Lisboa

Fabricante
Boehringer Ingelheim Ellas AE
5th km Peanias Markopolou
Koropi Attica
Greece

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Categorias
Cloreto de sódio Hepatite A

Optivate Factor VIII da coagulação humana + Factor de Von Willebrand humano bula do medicamento

O que contém este folheto:
1. O que é Optivate e para que é utilizado?
2. O que precisa de saber antes de utilizar Optivate
3. Como utilizar Optivate
4. Possíveis efeitos secundários
5. Como conservar Optivate
6. Conteúdo da embalagem e outras informações
Folheto informativo: Informação para o utilizador

Optivate 250 UI, 500 UI, 1000 UI Pó e solvente para solução injectável

Factor VIII de coagulação humano

Leia com atenção este folheto antes de começar a utilizar este medicamento, pois contéminformação importante para si.
? Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
? Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico.
? Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial, mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
? Se tiver quaisquer efeitos secundários, fale com o seu médico. Isto inclui possíveisefeitos secundários não indicados neste folheto.

1. O que é Optivate e para que é utilizado?

Optivate é um concentrado de factor VIII de elevada pureza do plasma sanguíneohumano obtido a partir de dadores seleccionados. É um pó estéril branco ou amarelopálido, fornecido com água estéril para preparações injectáveis.
Optivate é administrado através de uma injecção numa veia (por via intravenosa) e éutilizado para prevenir e tratar hemorragias em doentes com hemofilia A (deficiênciacongénita do factor VIII no sangue). O seu médico explicar-lhe-á por que razão estemedicamento lhe foi prescrito.

2. O que precisa de saber antes de utilizar Optivate

Não utilize Optivate?se:
– tiver alergia (hipersensibilidade) ao factor de coagulação humano VIII ou a qualqueroutro componente deste medicamento (indicados na secção 6).

Avisos e precauções
– Se tiver uma hemorragia maior ou mais prolongada do que o normal e a hemorragia nãoparar após uma injecção de Optivate, fale com o seu médico.
Alguns doentes com défice de factor VIII podem desenvolver inibidores (anticorpos) dofactor VIII durante o tratamento. Isto poderá significar que o tratamento não irá funcionar

adequadamente. O seu médico irá verificar regularmente o desenvolvimento destesanticorpos e, especialmente, antes de uma operação. Antes e depois do tratamento comeste medicamento, particularmente no primeiro curso de tratamento, o seu médico iráprovavelmente realizar testes para determinar o nível de factor VIII no seu sangue.
– Este medicamento pode conter pequenas quantidades de anticorpos do grupo sanguíneooriginalmente presentes no plasma dos dadores. Trata-se de uma situação normal e, namaioria dos casos, estes anticorpos não causam quaisquer problemas. No entanto, seprecisar de doses maiores de Optivate, por exemplo durante uma cirurgia, e pertencer aogrupo A, B ou AB, o seu médico poderá ter de realizar uma análise ao sangue paraverificar se o medicamento tem qualquer efeito na prescrição de eritrócitos.

Quando os medicamentos são produzidos a partir de plasma ou sangue humano, sãotomadas determinadas medidas para evitar que se transmitam infecções para os doentes.
São elas:

– selecção cuidadosa dos dadores de sangue e plasma, para assegurar a exclusão dos queapresentam risco de transmitir infecções;
– análise de cada dádiva e do conjunto de plasmas relativamente a sinais devírus/infecções;
– inclusão de passos no processamento do sangue ou plasma que podem inactivar ouremover os vírus.

Apesar destas medidas, quando são administrados medicamentos preparados a partir desangue ou plasma humano, a possibilidade de transmitir a infecção não pode ser excluídapor completo. Isto também se aplica a quaisquer vírus desconhecidos ou emergentes ououtros tipos de infecções.

As medidas tomadas são consideradas eficazes para vírus com envelope tais como o vírusda imunodeficiência humana (VIH), vírus da hepatite B e vírus da hepatite C e para ovírus sem envelope da hepatite A. As medidas tomadas podem apresentar um valorlimitado contra vírus sem envelope como o parvovírus B19.
A infecção por parvovírus B19 pode ser grave em mulheres grávidas (infecção fetal) e emindivíduos com o sistema imunitário debilitado ou com alguns tipos de anemia (p. ex.,anemia das células falciformes ou anemia hemolítica).

É fortemente recomendado que, sempre que receber uma dose de Optivate, o nome enúmero do lote do produto sejam registados para manter um registo dos lotes utilizados.

O seu médico poderá recomendar que pondere a vacinação contra a hepatite A e B sereceber regularmente/repetidamente produtos de factor VIII derivados de plasmahumano.

Outros medicamentos e Optivate
Estas injecções não podem ser misturadas com outros medicamentos na mesma seringa.
Informe o seu médico, se estiver a tomar ou se tiver tomado recentemente outrosmedicamentos.

Gravidez, aleitamento e fertilidade
Informe o seu médico, se estiver grávida ou a amamentar, se achar que pode estar grávidaou se planear engravidar, para que este possa aconselhá-la acerca da administração destemedicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não são conhecidos quaisquer efeitos deste produto na capacidade de condução eutilização de máquinas.

3. Como utilizar Optivate

Antes de injectar este medicamento em casa, receberá formação sobre como fazê-lo no
Centro de Hemofilia. Utilize apenas o equipamento de injecção recomendado fornecidojuntamente com o medicamento.
Tome este medicamento sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico, se tiver dúvidas.
O seu médico irá explicar-lhe a quantidade que deve utilizar e quando.
O seu médico informá-lo-á da sua dose em termos do número de frascos cheios maispróximos da dose mais adequada à sua situação. Se for necessário tratamento adicional,as doses podem ser repetidas em intervalos de 8, 12 ou 24 horas, conforme necessário. Oseu médico informá-lo-á, se necessário. A tabela apresenta as doses aproximadas defactor VIII necessárias para parar uma hemorragia em várias doenças:

Adultos:
Doença
Dose inicial de Optivate
(UI/kg peso corporal)

Pequena hemorragia
8 ? 16
espontânea nas articulações emúsculos
Grave hemorragia nas
12 ? 24
articulações e músculos,hematoma (inchaço causadopela colheita de sangue) emsituações potencialmentegraves, sangue na urina

Qual a dose necessária para parar a hemorragia em adultos?
20 a 40 UI/kg a cada 2 ou 3 dias é normalmente suficiente.

Crianças
Para crianças com idade inferior a 6 anos, o seu médico irá recomendar a doseapropriada, mas a dose usual é entre 17 a 30 UI/kg. Esta dose pode ser administrada até 3vezes por semana, para prevenir uma hemorragia.

Quando injectar Optivate
? O medicamento deve ser injectado quando ocorrer o primeiro sinal de hemorragia.
? A injecção deve ser repetida, conforme necessário, para parar a hemorragia.
? Cada hemorragia individual deve ser avaliada quanto à sua própria gravidade.
? Se estiver a usar este medicamento pela primeira vez, o seu médico irá supervisionar.

Dissolver o medicamento antes de utilizar
O seu medicamento deve apenas ser dissolvido na água estéril fornecida com o produto.

Quantidade de Optivate
Volume de água fornecida
250 UI
2,5 ml
500 UI
5 ml
1000 UI
10 ml

1. Optivate deve apenas ser dissolvido na água estéril fornecida com o produto.
2. Antes de retirar a tampa tipo ?flip-off?, certifique-se de que o frasco de Optivate e orecipiente de água fornecidos estão ambos à temperatura ambiente (entre 20 ºC e 30 ºC).
3. A água estéril para utilizar com Optivate é fornecida num frasco de vidro com umarolha.
4. Optivate é fornecido com a quantidade de água estéril apresentada na tabela.

Como dissolver Optivate
Pode dissolver o seu produto utilizando o Dispositivo de transferência designado por
Mix2VialTM:
O Dispositivo de transferência Mix2VialTM é fornecido com o seu medicamento para umautilização fácil, segura e sem agulha.

A reconstituição é realizada da seguinte forma:

Passo 1
? Remova a tampa do frasco do produto e limpe aparte superior da rolha com um toalhete de álcool.
? Repita este passo com o frasco de água estéril.
? Descole a parte superior da embalagem do
Dispositivo de transferência, mas deixe odispositivo na embalagem.

Passo 2
? Coloque a extremidade azul do Dispositivo detransferência no frasco de água e empurre parabaixo até a ponta penetrar na rolha de borracha eencaixar.
? Remova a embalagem exterior de plástico do
Dispositivo de transferência e elimine-a, tendocuidado para não tocar na extremidade exposta do

dispositivo.

Passo 3
? Vire o frasco de água para baixo com o dispositivoainda no lugar.
? Coloque a extremidade transparente do
Dispositivo de transferência no frasco do produto eempurre para baixo até a ponta penetrar na rolha deborracha e encaixar.

Passo 4
? A água estéril será puxada para o frasco doproduto através do vácuo no seu interior.
? Rode lentamente o frasco para se certificar de queo produto está misturado de forma homogénea. Nãoagite o frasco.
? Deverá obter uma solução transparente ou corpérola, normalmente em cerca de 2 a 2 minutos e

meio (5 minutos, no máximo).
Passo 5
? Separe o frasco de água vazio e a parte azul daparte transparente desapertando no sentido inversoao dos ponteiros do relógio.
? Puxe o ar para o interior da seringa puxando o
êmbolo para o volume necessário de águaadicionado.
? Ligue a seringa à parte transparente do

Mix2VialTM.
? Coloque o ar existente na seringa no frasco.

Passo 6
? Inverta imediatamente o frasco de solução que seráextraída para a seringa.
? Desligue a seringa cheia do dispositivo.
? O produto está pronto para ser administrado. Sigaas práticas de segurança normais de administração.
Utilize o produto imediatamente após areconstituição, o produto não deve ser armazenado.

Observação: Se tiver de utilizar mais de um frasco para fazer a dose necessária, repita os
Passos 1 a 6 retirando a solução do frasco para a mesma seringa. O Dispositivo detransferência fornecido com o medicamento é estéril e não pode ser utilizado mais deuma vez. Depois de concluído o processo de reconstituição, elimine para o recipiente deobjectos pontiagudos.

Não utilize este medicamento se:
– não conseguir extrair a água para o frasco do produto (isto indica perda de vácuo nofrasco, pelo que o produto não deverá ser utilizado)
– no passo 6, verificar a existência de partículas na seringa ou se a solução estiver turvaou se verificar a formação de um gel ou coágulo (se isto ocorrer, informe o Bio Products
Laboratory, indicando o número do lote impresso no frasco).

Se utilizar mais Optivate do que deveria
Se achar que está a usar uma quantidade excessiva, interrompa a injecção e fale com oseu médico. Se sabe que tomou uma quantidade excessiva, informe imediatamente o seumédico.

Caso se tenha esquecido de utilizar Optivate
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Injectea dose normal assim que se lembrar e continue com a dose, conforme indicado pelo seumédico ou enfermeiro de hemofilia.

Se parar de utilizar Optivate
Consulte sempre o seu médico antes de decidir interromper o seu tratamento.

4. Possíveis efeitos secundários

Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Interrompa a perfusão e informe imediatamente o seu médico ou dirija-se às Urgênciasdo hospital mais próximo, se tiver um dos seguintes sintomas:

? Inchaço na região da garganta
? Rubor
? Urticária
? Sensação de desmaio ou tonturas (tensão arterial baixa)
? Batimentos cardíacos rápidos
? Sensação de enjoo ou enjoo
? Agitação
? Aperto no peito ou pieira
? Formigueiro
Estes sintomas podem agravar-se para um choque grave. As reacções alérgicas indicadasacima são muito raras (menos de 1 doente em cada 10.000 doentes tratados tem estasreacções).

Outros efeitos secundários conhecidos são:
Adultos e crianças
Frequentes (mais de 1 em cada 100 doentes tratados):
? Dores de cabeça
? Sensação de que tudo se está a mover, à roda ou inclinado (vertigens)
? Tosse
? Espirros
? Vermelhidão na pele (erupções cutâneas) ou dor no local de injecção do medicamento
? Outras erupções na pele
? Inchaço nas extremidades do corpo
? Prurido
? Temperatura elevada (febre)
? Arrepios repentinos, sensação de frio e aumento rápido da temperatura
? Rigidez nos músculos e articulações
? Sonolência, letargia ou indisposição
Se tiver quaisquer efeitos secundários, fale com o seu médico. Isto inclui possíveis efeitossecundários não indicados neste folheto.

5. Como conservar Optivate

Não conservar acima de 25 °C.
Não congelar.
Conservar o frasco na embalagem exterior para proteger da luz.
Manter este medicamento fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem. O prazode validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não utilize este medicamento, se verificar a existência de pequenas partículas. Após areconstituição, Optivate deve ser utilizado no prazo de uma hora.
Não elimine quaisquer medicamentos através de águas residuais ou resíduos domésticos.
O seu centro de tratamento irá fornecer-lhe um recipiente específico (recipiente paraobjectos pontiagudos) para eliminar quaisquer soluções restantes, seringas, agulhas nãoutilizadas e recipientes vazios. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. Conteúdo da embalagem e outras informações

Qual a composição de Optivate

A substância activa é o factor VIII de coagulação humano.

Os excipientes são: cloreto de sódio, cloreto de cálcio, citrato de sódio, polissorbato 20 etrealose.

O outro componente é o factor humano von Willebrand (FVW)

Qual o aspecto de Optivate e o conteúdo da embalagem
Optivate na forma de um pó branco ou amarelo pálido em quantidades de 250 UI
(Unidades Internacionais), 500 UI ou 1000 UI em frascos de vidro. Estes frascosencontram-se fechados com uma rolha de borracha sintética sob vácuo, fixa por umatampa inviolável.

Optivate deve apenas ser reconstituído com água estéril para preparações injectáveisfornecida com Optivate em garrafas de vidro transparente.
É também fornecido um Dispositivo de transferência designado por Mix2VialTM parapermitir uma reconstituição fácil, segura e sem agulha.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Bio Products Laboratory, Dagger Lane, Elstree, Hertfordshire, WD6 3BX, Reino Unido.

Este medicamento está autorizado nos Estados-Membros do Espaço Económico Europeu
(EEE) sob as seguintes denominações:

Chipre (CY) Optivate
Alemanha (DE) Optivate
Malta (MT) Optivate
Portugal (PT) Optivate
Reino Unido (UK) Optivate

Este folheto foi revisto pela última vez em

Para quaisquer informações sobre este medicamento ou se tiver alguma dúvida acerca dasua utilização, queira contactar a BPL através do Departamento de Marketing utilizandoo endereço acima ou através do e-mail info@bpl.co.uk.

 

Bio Products Laboratory,
Dagger Lane,
Elstree,
Hertfordshire,
WD6 38X, Reino Unido.
Tel.: +44 (0) 20 8957 2200

Categorias
Citarabina Vacinas

Citarabina Kabi Citarabina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Citarabina Kabi e para que é utilizada
2. Antes de utilizar Citarabina Kabi
3. Como utilizar Citarabina Kabi
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Citarabina Kabi
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Citarabina Kabi 100mg/ml solução injectável ou para perfusão
Citarabina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detetar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É CITARABINA KABI E PARA QUE É UTILIZADA

Citarabina é administrada em adultos e crianças. A substância ativa é citarabina.
Citarabina é um dos grupos de medicamentos conhecidos como citótoxicos, estesmedicamentos são utilizados no tratamento de leucemias agudas (cancro do sangue ondeexiste um número elevado de glóbulos brancos). Citarabina interfere com o crescimentodas células cancerosas, as quais podem ser eventualmente destruídas.
A indução da remissão é um tratamento intensivo para forçar a regressão da leucemia.
Quando funciona, o equilíbrio de células no seu sangue torna-se normal e a sua saúdemelhora. A este período relativamente saudável chama-se uma remissão.
A terapia de manutenção é um tratamento mais suave para tornar a sua remissão o maislonga possível. Doses ligeiramente baixas de citarabina são utilizadas para manter aleucemia sob controlo e parar uma recaída outra vez.

2. ANTES DE UTILIZAR CITARABINA KABI

Não utilize Citarabina Kabi
– se tem alergia (hipersensibilidade) à citarabina ou a qualquer outro componente de
Citarabina Kabi.
– se a contagem de células no seu relatório sanguíneo for muito baixa devido a algumacausa que não o cancro, ou se for uma decisão do seu médico.
– se estiver a sentir dificuldades acrescidas de coordenação sanguínea após o tratamentocom radiação ou tratamento com outro fármaco anticancerígeno tal como o metotrexato.

Tome especial cuidado com Citarabina Kabi
Se sua medula óssea estiver numa baixa condição, o tratamento deve ser iniciado sobrigorosa supervisão médica.
Se tiver problemas no seu fígado.
A citarabina reduz fortemente a produção de células sanguíneas na medula óssea. Issopode torná-lo mais propenso a infeções ou hemorragias. Os números de células do sanguepodem continuar a diminuir até uma semana após a interrupção do tratamento. O seumédico irá analisar seu sangue regularmente e examinar sua medula óssea, caso sejanecessário.
Efeitos secundários graves e, por vezes potencialmente fatais podem ocorrer no sistemanervoso central, nos intestinos ou pulmões.
A função hepática e renal deve ser monitorizada durante a terapia com a citarabina. Se oseu fígado não está a funcionar bem antes do tratamento, a citarabina deve ser apenasadministrada com o máximo cuidado sob estrita supervisão.
Os níveis de ácido úrico (mostrando que as células cancerosas são destruídas) no sangue
(hiperuricemia) podem ser elevados durante o tratamento. O seu médico irá dizer-lhe sevocê precisa de tomar qualquer medicamento para controlar esta situação.
Durante o tratamento com a administração de citarabina não é aconselhável aadministração de vacinas vivas atenuadas. Se necessário, consulte o seu médico. Autilização de vacinas mortas ou inativadas não pode ter o efeito desejado, devido àsupressão do sistema imunológico, enquanto estiver a ser-lhe administrada a citarabina.
Não se esqueça de informar o seu médico se tiver recebido radioterapia.

Ao utilizar Citarabina Kabi com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
? medicamentos administrados contendo 5-fluorocitosina (um medicamento usado paratratar infeções fúngicas).
? tomar medicamentos que contenham digitoxina ou beta-acetildigoxina, que sãoutilizados para tratar certos estados cardíacos.
? tomar gentamicina (um antibiótico utilizado para tratar infeções bacterianas).
? medicamentos administrados contendo ciclofosfamida, vincristina e prednisona que sãoutilizados em programas de tratamento do cancro.

Gravidez, aleitamento e fertilidade

Gravidez
Evite engravidar se estiver ou seu parceiro estiver a ser tratado com citarabina. Doentesdo sexo masculino e feminino, sexualmente ativos, é aconselhada a utilização de ummétodo contracetivo eficaz para evitar a gravidez durante o tratamento, A Citarabinapode causar danos no feto por isso é importante informar o seu médico se pensa estargrávida. Doentes do sexo masculino e do sexo feminino têm de usar um métodocontracetivo eficaz durante e até 6 meses após o tratamento.

Aleitamento

Deve interromper o aleitamento antes de iniciar o tratamento com a citarabina porqueeste medicamento pode ser prejudicial a crianças a serem amamentadas.
Fertilidade
A Citarabina pode levar à supressão de ciclos menstruais no sexo feminino e levar aamenorreia e pode suprimir a produção de espermatozoides em doentes do sexomasculino. Doentes do sexo masculino submetidos ao tratamento com Citarabina Kabidevem utilizar um método contracetivo fiável.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
A Citarabina não afeta sua capacidade de conduzir ou utilizar máquinas. No entanto, otratamento do cancro em geral pode afetar a capacidade de conduzir ou utilizar máquinasde alguns doentes. Se se sentir afetado, não deve conduzir ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Citarabina Kabi
Este medicamento contém menos do que 1 mmol de sódio (23 mg) por dose, ou seja, épraticamente ?isento de sódio?.

3. COMO UTILIZAR CITARABINA KABI

Modo e via de administração
Citarabina Kabi ser-lhe-á administrada por perfusão numa veia (através de ?gota-a-gota?)ou por injeção sob a orientação de um especialista no hospital. O seu médico decidiráqual a dose e o número de dias de tratamento que receberá, dependendo da sua condição.

Posologia
Com base no seu estado clínico, o seu médico decidirá qual a dose de citarabina, se estáem indução ou terapia de manutenção e sua área de superfície corporal. O seu pesocorporal e altura serão utilizados para calcular a sua área de superfície corporal.

Durante o tratamento vai precisar de controlos regulares, incluindo análises ao sangue. Oseu médico vai-lhe dizer quantas vezes isso deve ser feito e vai fazer verificaçõesregulares de:
? sangue, para verificar se há baixos níveis sanguíneos de células que podem necessitar detratamento.
? fígado – mais uma vez utilizando análises ao sangue – para verificar se a citarabina nãoestá a afetar a maneira como funciona de uma maneira prejudicial.
? rins – mais uma vez utilizando análises ao sangue – para verificar se a citarabina não estáa afetar a maneira como funcionam de uma maneira prejudicial.
? níveis de ácido úrico no sangue ? a citarabina pode aumentar os níveis de ácido úrico nosangue. Poderá ser administrado um outro medicamento caso os seus níveis de ácido
úrico estejam demasiado elevados.

? se se encontrar em diálise, o seu médico pode alterar o tempo de administração dosfármacos uma vez que a diálise pode diminuir a eficácia do medicamento

Se estiver a receber doses elevadas de Citarabina Kabi:
As doses elevadas podem agravar os efeitos secundários como feridas na boca ou podemdiminuir o número de glóbulos brancos e plaquetas (que ajudam a coagulação do sangue)no sangue. Caso isso aconteça, pode necessitar de antibióticos ou transfusões de sangue.
As úlceras na boca podem ser tratadas de modo a torná-las menos desconfortáveis ecurá-las.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Citarabina Kabi pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários da citarabina são dependentes da dose. O trato digestivo é maisfrequentemente afetado, mas também o sangue.

Frequentes: podem afetar até 1 em cada 10 pessoas
? febre
? glóbulos brancos e vermelhos e plaquetas no sangue insuficientes, o que pode torná-lomais propenso a infeções ou hemorragias
uma diminuição do número de células brancas do sangue pode ser acompanhada decalafrios e febre que necessitam imediatamente de uma opinião médica;
uma diminuição do número de plaquetas pode ser acompanhada por sangramento querequer uma opinião médica dei mediato,

? células anormais no sangue (megaloblastose)
? perda de apetite
? dificuldade em engolir
? dor de barriga (dor abdominal)
? náuseas (enjoos)
? vómitos
? diarreia
? inflamação ou ulceração da boca ou ânus
? efeitos reversíveis na pele, como vermelhidão (eritema), bolhas, erupção da pele,urticária, inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite), perda de cabelo
? efeitos reversíveis no fígado, como aumento de enzimas
? efeitos reversíveis nos olhos, como olhos inflamados com sangramento (conjuntivitehemorrágica) com alterações da visão, sensibilidade à luz (fotofobia), lacrimejamento ouardor e inflamação da córnea (queratite)

? consciência reduzida (em doses elevadas)
? dificuldades na fala (em doses elevadas)
? movimentos anormais dos olhos (nistagmo em altas doses)
? inflamação da veia no local da injeção
? níveis de ácido úrico elevados não normais no sangue (hiperuricemia)
Pouco frequentes: podem afetar até 1 em 100 pessoas
? dor de garganta
? dor de cabeça
? reações alérgicas graves (anafilaxia), causando dificuldade por exemplo em respirar outonturas
? envenenamento do sangue (sépsis)
? inflamação e úlceras do esófago
? inflamação intestinal grave (colite necrosante)
? quistos no intestino
? ulceração da pele
? comichão (prurido)
? inflamação no local da injeção
? manchas pretas/castanhas na pele (lentigo)
? pele e olhos amarelados (icterícia)
? infeção pulmonar (pneumonia)
? dificuldade em respirar
? paralisia das pernas e parte inferior do corpo pode ocorrer quando a citarabina é dada noespaço que rodeia a medula espinhal
? dor muscular e articular
? inflamação do revestimento que envolve o coração (pericardite)
? afeção renal
? incapacidade de urinar (retenção urinária)
? dor no peito
? sensação de queimadura nas palmas das mãos e plantas dos pés

Muito raros: podem afetar até 1 em 10000 pessoas
? inflamação das glândulas sudoríparas
? batimentos cardíacos irregulares (arritmias)

Outros efeitos secundários:
A síndrome de citarabina pode ocorrer 6-12 horas após o início do tratamento. Ossintomas incluem:
? febre
? dores musculares e nos ossos
? dor ocasional no peito
? erupção na pele
? inflamação nos olhos (conjuntivite)
? náuseas (enjoos)

O seu médico pode prescrever corticosteroides (medicamentos anti-inflamatórios) paraprevenir ou tratar estes sintomas. Se forem eficazes, o tratamento com a citarabina podeser continuado.

Sistema nervoso central:
Os seguintes sintomas, que são geralmente reversíveis, podem desenvolver-se em até umterço dos doentes após o tratamento com altas doses de citarabina:
? alterações de personalidade
? estados de alerta alterados
? dificuldade no discurso
? problemas de coordenação
? tremores
? movimentos anormais dos olhos (nistagmo)
? dor de cabeça
? confusão
? sonolência
? tonturas
? coma
? convulsões

Estes efeitos secundários podem ocorrer com mais frequência:
? em doentes idosos (> 55 anos de idade)
? em doentes com afeção hepática e compromisso renal
? depois de um anterior tratamento para o cancro do cérebro e medula espinhal, porexemplo, radioterapia ou injeção de citostáticos
? com abuso de álcool

O risco de danos no sistema nervoso aumenta se o tratamento com citarabina
? é administrado em doses elevadas ou em intervalos curtos
? é combinado com outros tratamentos que são tóxicos para o sistema nervoso (tais comoradioterapia ou metotrexato)

Aparelho digestivo:
Especialmente no tratamento com doses elevadas de citarabina podem aparecer reaçõesmais graves em adição aos sintomas comuns. Foram relatados casos de morte, perfuração
(necrose) e obstrução do intestino e inflamação do revestimento interior do ventre. Foramobservados abcessos hepáticos, aumento do fígado, obstrução das veias do fígado einflamação do pâncreas após o tratamento com doses elevadas.

Os efeitos secundários sobre o trato digestivo são menores se a citarabina foradministrada por perfusão.

Pulmões:
Foram observadas dificuldades respiratórias angustiantes e agudas, e água nos pulmões
(edema pulmonar) em particular com doses elevadas.

Outros:
? doença do músculo cardíaco (cardiomiopatia)
? degradação muscular anormal (rabdomiólise)

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detetar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico. Estasperturbações podem ocorrer mesmo quando o tratamento tem um efeito positivo.
5. COMO CONSERVAR CITARABINA KABI

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25° C. Não refrigerar ou congelar.

Não utilize Citarabina Kabi após o prazo de validade impresso no frasco ou naembalagem exterior após EXP. O prazo de validade corresponde ao último dia do mêsindicado. O medicamento deve ser utilizado imediatamente após a abertura do frasco.

Após diluição nos seguintes diluentes: água estéril para injectáveis, glucose para perfusãointravenosa de (5% p/v) ou cloreto de sódio para perfusão intravenosa (0,9% p/v):

A estabilidade química e física em uso foi demonstrada durante 8 dias a temperaturainferior a 25° C.

Do ponto de vista microbiológico, o medicamento deve ser utilizado imediatamente. Senão for utilizado imediatamente, os tempos de utilização e as condições de conservaçãosão da responsabilidade do utilizador e não deverão ser superiores a 24 horas entre 2-8º
C, a menos que a diluição tenha ocorrido em condições de assepsia controladas evalidadas.

Não utilize a citarabina injetável se verificar que a solução não está límpida, incolor eisenta de partículas.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Citarabina Kabi

A substância ativa é citarabina.

Cada ml de solução contém 100 mg de citarabina.

Cada frasco para injectáveis de 1 ml contém 100 mg de citarabina.
Cada frasco para injectáveis de 5 ml contém 500 mg de citarabina.
Cada frasco para injectáveis de 10 ml contém 1 g de citarabina.
Cada frasco para injectáveis contém 20 ml de 2 g de citarabina.

Os outros componentes são ácido clorídrico, hidróxido de sódio e água para preparaçõesinjectáveis.

Qual o aspeto de Citarabina Kabi e conteúdo da embalagem

O medicamento apresenta-se como uma solução límpida, incolor para injecção ou paraperfusão. Este medicamento é apresentado em frascos para injectáveis de vidro Tipo Itransparentes incolores, com rolha de borracha bromobutílica e selados com cápsula dealumínio flip-off com revestimento verde (2ml), azul (5ml), vermelho (10ml) e amarelo
(20ml).

A embalagem contém 1 frasco para injectáveis de 1ml, 5ml, 10ml e 20ml,respetivamente.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Fresenius Kabi Oncology Plc.
Lion Court, Farnham Road, Bordon
Hampshire, GU35 0NF
Reino Unido

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Bélgica
Cytarabine Fresenius Kabi 100 mg/ml Oplossing voor injectieof infusie
República Checa
Cytarabin Kabi 100 mg/ml, Injek?ní a infuzní roztok
Alemanha
Cytarabin Kabi 100 mg/ml Injektions-oder Infusionslösung
Dinamarca Cytarabin
Fresenius
Kabi
Estónia Cytarabine
Kabi
Espanha
Citarabina 100 mg/ml solución inyectable o para perfusión
Finlândia
Cytarabin Fresenius Kabi 100 mg/ml injektio-/infuusioneste,liuos
França
Cytarabine Kabi 100 mg/ml, solution injectable ou pourperfusion
Hungria
Cytarabine Kabi 100 mg/ml oldatos injekció vagy infúzió
Irlanda
Cytarabine 100 mg/ml Solution for Injection or Infusion

Islândia
Cytarabin Fresenius Kabi 100 mg/ml stungulyf/innrennslislyf,lausn
Itália Citarabina
Kabi

Letónia
Cytarabine Kabi 100 mg/ml ???dums injekcij?m vai inf?zij?m
Malta
Cytarabine 100 mg/ml Solution for Injection or Infusion
Lituânia
Cytarabine Kabi 100 mg/ml injekcinis/ infuzinis tirpalas
Luxemburgo
Cytarabin Kabi 100 mg/ml Injektions- oder Infusionslösung
Holanda
Cytarabine Fresenius Kabi 100 mg/ml Oplossing voor injectieof infusie
Noruega
Cytarabin "Fresenius Kabi" 100 mg/ml Injeksjons-
/infusjonsvæske, oppløsning
Polónia Cytarabine
Kabi
Portugal Citarabina
Kabi
Romania
Citarabina Kabi 100 mg/ml solu?ie injectabil? sau perfuzabil?
Suécia
Cytarabin Fresenius Kabi 100 mg/ml injektions-
/infusionsvätska, lösning
República da Eslováquia Cytarabin Kabi 100 mg/ml, injek?ný a infúzny roztok,
Reino Unido
Cytarabine 100 mg/ml Solution for Injection or Infusion

Este folheto foi aprovado pela última vez em

A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionais doscuidados de saúde:

Instruções para utilização/manipulação

Para uma única utilização.

Citarabina destina-se apenas à administração intravenosa ou subcutânea.

A solução diluída deve ser límpida, incolor e isenta de partículas visíveis.

Os medicamentos parentéricos devem ser inspecionados visualmente para detetarquaisquer partículas e alterações da cor antes da administração, sempre que a solução e orecipiente assim permitir.

A solução deve ser eliminada caso apresente cor ou contenha partículas visíveis.

A citarabina injetável pode ser diluída em água esterilizada para injectáveis, solução deglucose para perfusão intravenosa (5% p/v), ou solução de cloreto de sódio para perfusãointravenosa (0,9% p/v).

O estudo de compatibilidade de diluição foi efetuado em sacos para perfusão depoliolefina.

A estabilidade físico-química foi demonstrada para concentrações entre 0,04 – 4 mg/ml.

Antes da utilização, os frascos para injectáveis de 100 mg/ml de citarabina devem seraquecidos até 55º C, durante 30 minutos, com agitação adequada, e deixados a arrefeceraté à temperatura ambiente.

Uma vez aberto, o conteúdo de cada frasco para injectáveis deve ser utilizadoimediatamente e não deve ser armazenado.

Os fluidos de perfusão contendo citarabina devem ser utilizados imediatamente.

Instruções de utilização de Citotóxicos

Administração:

Deve ser administrado por, ou sob a supervisão direta de um médico qualificado comexperiência na utilização de agentes quimioterapêuticos para cancro.

Preparação (Orientações):
1.Os agentes quimioterapêuticos devem ser preparados para a administração apenas porprofissionais treinados na manipulação segura de preparação da solução.
2. Operações tais como a diluição e transferência para as seringas devem ser realizadasapenas na área apropriada.
3. O pessoal responsável por estes procedimentos deve utilizar proteção adequada comovestuário, luvas e viseira.
4. As profissionais grávidas são aconselhadas a não manipular agentesquimioterapêuticos.

Contaminação:
(a) No caso de contacto acidental da solução com a pele ou os olhos, as áreas afetadasdevem ser lavadas de imediato com grande quantidade de água ou solução salinaisotónica. Na possibilidade de surgirem picadas na pele pode-se utilizar um creme deproteção suave. No caso de os olhos serem afetados deve-se consultar o médico.
(b) Em caso de derramamento da solução, os operadores devem colocar luvas e limpar omaterial derramado com uma esponja própria para o efeito. Lavar a área duas vezes com
água. Colocar todas as soluções e esponjas num saco plástico e selar.

Eliminação:

Seringas, recipiente, materiais absorventes de solução, e qualquer outro materialcontaminado deve ser colocado num saco de plástico ou recipiente impermeável eincinerados a 1100° C.
Os produtos não utilizados ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com asexigências locais.

Categorias
Antineoplásicos Vacinas

Carboplatina Kabi Carboplatina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Carboplatina Kabi e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Carboplatina Kabi
3. Como utilizar Carboplatina Kabi
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Carboplatina Kabi
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Carboplatina Kabi 10 mg/ml concentrado para solução para perfusão
(50 mg/ 5 ml, 150 mg/15 ml, 450 mg/45 ml e 600 mg/ 60 ml)carboplatina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É CARBOPLATINA KABI E PARA QUE É UTILIZADO

Este medicamento contém carboplatina, que pertence a um grupo de medicamentosconhecido como compostos de coordenação da platina, que são utilizados para tratar ocancro.

Este medicamento é utilizado contra o cancro avançado dos ovários e o cancro depequenas células do pulmão.

2. ANTES DE UTILIZAR CARBOPLATINA KABI

Não utilize Carboplatina Kabi:
– se tem alergia (hipersensibilidade) à carboplatina ou a qualquer outro componente destemedicamento (indicados na secção 6).
– se tem alergia a outro medicamento que pertence ao grupo de compostos que contêmplatina
– se tem problemas graves nos seus rins (depuração da creatinina igual ou inferior a 30ml/min) e/ou problemas nas funções do fígado.
– se tem um desequilíbrio nas suas células sanguíneas (mielosupressão grave)
– se tem um tumor que sangre
– se está a amamentar
– se está a planear receber uma vacina para a febre amarela ou se acabou de receber uma.

Se alguma destas situações se aplica a si e se ainda não falou sobre este assunto com oseu médico ou enfermeiro, deve fazê-lo o mais cedo possível e antes de lhe seradministrada a perfusão.

A carboplatina é geralmente administrada aos doentes num hospital. Normalmente nãoirá manusear este medicamento. O seu médico ou enfermeiro irá administrar omedicamento e irá monitorizá-lo de forma cuidadosa e frequente, durante e após otratamento. Normalmente, você irá fazer análises ao sangue antes de cada administração.

Tome especial cuidado com Carboplatina Kabi
Se está grávida ou se há a possibilidade de estar grávida.
Se está a amamentar.
Se é provável que beba álcool durante o tratamento com este medicamento.
Se está a fazer radioterapia.
Se já teve ou está previsto ter qualquer vacinação incluindo vacinas vivas ou vivasatenuadas.

Se os seus rins não estiverem a funcionar corretamente, os efeitos da carboplatina nosangue (sistema hematopoiético) são aumentados e prolongados, em comparação com osdoentes com uma função renal normal.

Em doentes com função renal comprometida foram notificadas afeções visuais, incluindoperda de visão reversível, se a carboplatina for usada em doses superiores àsrecomendadas. A visão pode recuperar totalmente ou de forma significativa com ainterrupção do tratamento.

O seu médico irá querer monitorizá-lo com maior regularidade se os seus rins nãoestiverem a funcionar bem.

Se alguma destas situações se aplica a si e se ainda não falou sobre este assunto com oseu médico ou enfermeiro, deve fazê-lo o mais cedo possível e antes de lhe seradministrado o medicamento.

Este medicamento pode ser diluído com outra solução antes de ser administrado. Devediscutir isto com o seu médico e assegurar-se de que é adequado para si.

Ao utilizar Carboplatina Kabi com outros medicamentos
Informe o seu médico ou enfermeiro se estiver a tomar, ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Informe o seu médico se estiver a tomar qualquer um dos seguintes medicamentos,porque estes podem interagir com a carboplatina.

outros medicamentos que são conhecidos por afetarem a formação das células do sanguena medula óssea

outros medicamentos que são conhecidos por serem tóxicos para os seus rins (porexemplo, antibióticos aminoglicosídicos)outros medicamentos que são conhecidos por lesarem as funções da audição ou doequilíbrio do ouvido (por ex. antibióticos aminoglicosídicos, furosemida [utilizada paratratar a insuficiência cardíaca e o edema])outros medicamentos que diminuem a atividade do sistema imunitário (exemplociclosporina, tacrolímus, sirolímus e outros medicamentos contra o cancro)vacina da febre amarela e outras vacinas vivasmedicamentos para tornar o sangue mais fluido, por exemplo, varfarinafenitoína e fosfenitoína (usadas para tratar vários tipos de convulsões e crises epiléticas)

Ao utilizar Carboplatina Kabi com alimentos e bebidas
Não há nenhuma interação conhecida entre a carboplatina e o álcool. Contudo, deveverificar com o seu médico uma vez que a carboplatina pode afetar a capacidade dofígado para reagir ao álcool.

Gravidez e aleitamento
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte oseu médico antes de tomar este medicamento.

Se alguma destas situações se aplica a si e se ainda não falou sobre este assunto com oseu médico ou enfermeiro, deve fazê-lo o mais cedo possível e antes de lhe seradministrada o medicamento.

Gravidez
Este medicamento não pode ser utilizado durante a gravidez, a não ser nas circunstânciasmais excecionais do tratamento do cancro; quando o benefício potencial para a mãe éconsiderado superior ao risco para a criança por nascer.

Amamentação
Se o tratamento se tornar necessário durante o período de lactação, a amamentação deveser interrompida.

Fertilidade
A carboplatina pode causar lesões genéticas. As mulheres devem ser aconselhadas aevitar engravidar utilizando um método contracetivo eficaz antes e durante o tratamento.
Deve prestar-se aconselhamento genético no caso de mulheres que estão grávidas ou queengravidam durante a terapêutica.

Os homens tratados com carboplatina são aconselhados a não ter filhos durante e até 6meses após o tratamento. Deve ser procurado aconselhamento sobre a conservação doesperma antes do tratamento devido à possibilidade de infertilidade irreversível.

Aconselhe-se com o seu médico ou enfermeiro antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

A carboplatina não afeta a sua capacidade para conduzir e utilizar máquinas. Contudo,deve ter um cuidado adicional quando lhe for administrada carboplatina pela primeiravez, especialmente tiver tonturas ou se sentir inseguro.

3. COMO UTILIZAR CARBOPLATINA KABI

Este medicamento será sempre administrado por um enfermeiro ou um médico.
Normalmente, é administrado gota-a-gota através de injeção lenta numa veia e demora,geralmente, entre 15 a 60 minutos a ser administrado. A sua dose será dependente da suaaltura e peso, da função do seu sistema sanguíneo (hemaopoiético) e da sua função renal.
O seu médico decidirá qual a melhor dose para si. Este medicamento será normalmentediluído antes da utilização.

Adulto
A dose recomendada é 400 mg/m2 de área da sua superfície corporal (calculada a partirda sua altura e peso).

Idosos
Para os doentes idosos (com mais de 65 anos de idade), a dosagem poderá ter de serajustada dependendo da sua condição física e análises.

Problemas renais
A quantidade administrada pode variarde acordo o funcionamento dos seus rins. Se tiverproblemas renais, o seu médico pode diminuir a dose e pode efetuar análises ao sanguefrequentes, assim como pode monitorizar a sua função renal. Este medicamento irá seradministrado por um médico com experiência na utilização de tratamentoanticancerígeno.

Utilização em crianças e adolescentes
Não há experiência suficiente com a utilização da carboplatina em crianças que permitarecomendar uma dose específica.

Poderá sentir-se enjoado enquanto estiver a ser tratado com carboplatina. O seu médicopoderá administrar-lhe outro medicamento para reduzir estes efeitos antes de ser tratadocom este medicamento.

Normalmente, haverá um intervalo de 4 semanas entre cada dose de carboplatina. O seumédico vai querer efetuar algumas análises ao sangue em cada semana após aadministração deste medicamento, de maneira ao seu médico poder decidir sobre qual édose correta seguinte que lhe vai administrar.

Se receber mais Carboplatina Kabi do que deveria
É pouco provável que lhe seja administrada demasiada carboplatina. Contudo, caso talocorra, pode ter alguns problemas nos rins. Se está preocupado que lhe tenha sidoadministrada demasiada carboplatina ou se tiver quaisquer dúvidas sobre a dose que lhe

está a ser administrada, deve falar com o médico que lhe está a administrar o seumedicamento.

Caso se tenha esquecido de utilizar Carboplatina Kabi
É muito pouco provável que se esqueça de uma dose do seu medicamento, porque o seumédico terá as informações sobre quando lhe deve administrar o seu medicamento. Seacha que se esqueceu de uma dose, fale com o seu médico.

Se parar de utilizar Carboplatina Kabi
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou enfermeiro.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Carboplatina Kabi pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Informe imediatamente o seu médico se detetar qualquer um dos seguintes:
– Occorrência anormal de nódoas negras, hemorragia ou sinais de infeção como dor degarganta e temperatura elevada.
– Comichão intensa da pele (com pápulas) ou inchaço da face, lábios, língua e/ougarganta, que pode causar dificuldades em engolir ou respirar (angioedema)
– estomatite/mucosite (por exemplo, feridas nos lábios ou úlceras na boca).

Efeitos secundários muito frequentes (afetam mais de um utilizador em 10)
– Alterações nos glóbulos vermelhos e brancos e plaquetas (mielosupressão). O seumédico pode querer monitorizá-lo.
– Anemia (afeção na qual existe uma diminuição do número de glóbulos vermelhos quecausa cansaço).
– Aumento no nível da creatinina e ureia no seu sangue. O seu médico pode querermonitorizá-lo.
– Ligeira perda de audição.
– Níveis anormais das enzimas hepáticas. O seu médico pode querer monitorizá-lo.
– Níveis elevados de ácido úrico no seu sangue que podem causar gota.
– Enjoo e/ou vómitos.
– Dores de barriga e cólicas na zona do estômago
– Sensação anormal de cansaço ou fraqueza.
– Diminuição do nível dos sais no seu sangue. O seu médico pode querer monitorizá-lo.
Lesão nos rins (toxicidade renal)

Efeitos secundários frequentes (afetam 1 a 10 utilizadores em 100)
– Formação anormal de nódoas negras ou hemorragia (complicações hemorrágicas).
Função dos rins diminuída.
– Diarreia, prisão de ventre, feridas nos lábios ou úlceras na boca (mucosite)

– Reações alérgicas incluindo erupção na pele, urticária, vermelhidão da pele, comichão,temperatura elevada
– Zumbido nos ouvidos (acufenos), perturbação da audição e perda da audição
– sensação de formigueiro (neuropatia periférica)
– Queda de cabelo
– Sensação de mal-estar geral
– Diminuição dos níveis de cálcio no soro
– Síndrome gripal
– Perda ou falta de força corporal
– Febre
– Doença pulmonar intersticial (um grupo de afeções do pulmão em que os tecidospulmonares profundos ficam inflamados)
– Diminuição dos reflexos dos ossos e tendões

Efeitos secundários pouco frequentes (afetam 1 a 10 utilizadores em 1000)
– Tumores malignos secundários
– Sintomas do sistema nervoso central muitas vezes associados ao medicamento que podeestar a tomar para para de ter enjoos ou vómitos
– Febre e arrepios sem evidência de infeção
– Vermelhidão, inchaço e dor ou pele morta à volta do local de injeção (reação no local deinjeção)
– Infeção
– Perda de peso fora do comum
– Alteração na tensão arterial (hipertensão ou hipotensão).

Efeitos secundários raros (afetam 1 a 10 utilizadores em 10000)
– Sensação de mal-estar com temperatura elevada devido aos níveis baixos de glóbulosbrancos (neutropenia febril)
– Infeções e hemorragias que põem a vida em risco
– Alteração no paladar
– Perda de apetite (anorexia)
– Compromisso grave das funções do fígado, lesão ou morte das células do fígado. O seumédico pode querer monitorizá-lo.
– Perturbações visuais temporárias incluindo perda de visão temporária
– Inflamação do nervo ótico que pode causar uma perda de visão total ou parcial (nevrite
ótica)
– Síndrome urémica-hemolítica (uma doença caracterizada por insuficiência renal aguda)
– diminuição do número de glóbulos vermelhos (anemia hemolítica microangiopática) euma contagem baixa de plaquetas
– Reações alérgicas graves (anafilaxia/reações anafiláticas)
– Sintomas de reações alérgicas graves que incluem pieira súbita ou aperto no peito,inchaço das pálpebras, face ou lábios, rubor facial, hipotensão, taquicardia, urticária,dispneia, tonturas e choque anafilático.

Efeitos secundários muito raros (afetam menos de 1 utilizador em 10000)

– Insuficiência cardíaca, bloqueio de vasos sanguíneos do seu coração, tensão arterialelevada
– Hemorragia no cérebro, que pode causar em acidente vascular cerebral ou perda deconsciência
– Cicatrizes nos pulmões que causam falta de ar e/ou tosse (fibrose pulmonar).

Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico ou enfermeiro.

5. COMO CONSERVAR CARBOPLATINA KABI

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Carboplatina Kabi após o prazo de validade impresso no rótulo e embalagemexterior após EXP. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Manter o frasco para injetáveis na embalagem exterior para proteger da luz.

A estabilidade química e física em uso foi demonstrada após diluição em Glucose 5%durante 96 horas de 2º a 8ºC e de 20º a 25ºC.

A estabilidade química e física em uso foi demonstrada após diluição em Cloreto desódio 0,9% durante 24 horas de 2º a 8ºC e durante 8 horas a 20º a 25ºC.

Contudo, do ponto de vista microbiológico, o medicamento deve ser utilizadoimediatamente. Se não for utilizado imediatamente, os períodos de conservação em uso eas condições antes da utilização são da responsabilidade do utilizador e, normalmente,não devem ser superiores a 24 horas entre 2°C e 8°C, a não ser que a diluição tenha sidoefetuada em condições assépticas controladas e validadas.

Não utilize este medicamento se verificar sinais visíveis de deterioração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. CONTEÚDO DA EMBALAGEM E OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Carboplatina Kabi

A substância ativa é a carboplatina. 1 ml de concentrado para solução para perfusãocontém 10 mg de carboplatina.
Cada frasco para injetáveis de 5 ml contém 50 mg de carboplatina
Cada frasco para injetáveis de 15 ml contém 150 mg de carboplatina

Cada frasco para injetáveis de 45 ml contém 450 mg de carboplatina
Cada frasco para injetáveis de 60 ml contém 600 mg de carboplatina

O outro componente é água para preparações injetáveis.

Qual o aspeto de Carboplatina Kabi e conteúdo da embalagem

Carboplatina Kabi é uma solução límpida, incolor e isenta de partículas visíveis. Cadamililitro (ml) de concentrado contém 10 miligrama (mg) de carboplatina. Estemedicamento é disponibilizado em frascos para injetáveis de vidro tipo I, transparentes,incolores com tampa de borracha flurotec com selo flip-off em alumínio verde (para 6ml), azul (para 20 ml), vermelho (para 50 ml) e amarelo (para 100 ml). O frasco parainjetáveis de 5 ml contém 50 mg de carboplatina, o frasco para injetáveis de 15 mlcontém 150 mg de carboplatina, o frasco de 45 ml contém 450 mg de carboplatina e ofrasco de 60 ml de carboplatina contém 600 mg de carboplatina.

Os frascos para injetáveis estão disponíveis em embalagens unitárias de 5 ml, 15 ml, 45ml ou 60 ml.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações listadas acima.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Fresenius Kabi Oncology Plc.
Lion Court, Farnham Road, Bordon,
Hampshire, GU350NF
Reino Unido

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Bélgica
Carboplatine Fresenius Kabi 10 mg/ml concentraat vooroplossing voor infusie
Chipre
Carboplatin Kabi 10 mg/ml ????? ?????µ? ??? ??????
República Checa
Carboplatin Kabi 10 mg/ml koncentrát pro p?ípravu infuzníhoroztoku
Alemanha
Carboplatin Kabi 10 mg/ml Konzentrat zur Herstellung einer
Infusionslösung
Dinamarca
Carboplatin Fresenius Kabi
Estónia
Carboplatin Kabi 10 mg/ml
Grécia
Carboplatin Kabi 10 mg/ml ????? ?????µ? ??? ??????
Espanha
Carboplatino Kabi 10 mg/ml concentrado para solución paraperfusión EFG
Finlândia
Carboplatin Fresenius Kabi 10 mg/ml infuusiokonsentraatti,liuosta varten

França
Carboplatine Kabi 10 mg/ml solution à diluer pour perfusion
Hungria
Carboplatin Kabi 10 mg/ml koncentrátum oldatos infúzióhoz
Irlanda
Carboplatin 10 mg/ml concentrate for solution for infusion
Islândia Carboplatin
Fresenius
Kabi
Itália
Carboplatino Kabi 10 mg/ml concentrato per soluzione perinfusione
Letónia
Carboplatin Kabi 10 mg/ml koncentr?ts inf?ziju ???dumapagatavo?anai
Lituânia
Carboplatin Kabi 10 mg/ml koncentratas infuziniam tirpalui
Luxemburgo
Carboplatin Kabi 10 mg/ml Konzentrat zur Herstellung einer
Infusionslösung
Malta
Carboplatin 10 mg/ml concentrate for solution for infusion
Holanda
Carboplatine Fresenius Kabi 10 mg/ml concentraat vooroplossing voor infusie
Noruega
Carboplatin Fresenius Kabi 10 mg/ml konsentrat tilinfusjonsvæske
Polónia Carboplatin
Kabi

Portugal Carboplatina
Kabi
Roménia
Carboplatin Kabi 10 mg/ml concentrat pentru solu?ieperfuzabil?
Suécia
Carboplatin Fresenius Kabi 10 mg/ml koncentrat tillinfusionsvätska, lösning
República Eslovaca
Carboplatin Kabi 10 mg/ml, infúzny koncentrát
Reino Unido
Carboplatin 10 mg/ml concentrate for solution for infusion

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A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionais de saúde:

Este medicamento destina-se a uma única utilização. Qualquer solução não utilizada deveser eliminada.

Instruções para diluição

A carboplatina pode interagir com o alumínio formando um precipitado preto. Agulhas,seringas, cateteres ou sistemas de administração I.V. que contenham partes em alumínioque possam entrar em contacto com a carboplatina, não devem ser utilizados para apreparação ou administração do medicamento.

O medicamento deve ser diluído antes da perfusão, com solução de Glucose parainjetáveis a 5% ou com solução de Cloreto de sódio para injetáveis a 0,9%, até perfazerconcentrações tão baixas quanto 0,5 mg/ml (500 micrograma/ml).

A estabilidade química e física em uso foi demonstrada após diluição em Glucose 5%durante 96 horas de 2º a 8ºC e de 20º a 25ºC.

A estabilidade química e física em uso foi demonstrada após diluição em Cloreto desódio 0,9% durante 24 horas de 2º a 8ºC e durante 8 horas a 20º a 25ºC.

Contudo, do ponto de vista microbiológico, o medicamento deve ser utilizadoimediatamente. Se não for utilizado imediatamente, os períodos de conservação em uso eas condições antes da utilização são da responsabilidade do utilizador e, normalmente,não devem ser superiores a 24 horas entre 2°C e 8°C, a não ser que a diluição tenha sidoefetuada em condições assépticas controladas e validadas.

A solução deve ser inspecionada visualmente para detetar partículas e coloração antes daadministração. A solução apenas deve ser utilizada se a solução estiver límpida e isentade partículas.

Diretrizes para o manuseamento seguro de agentes antineoplásicos:
A Carboplatina Kabi deve ser preparada para administração apenas por profissionais comformação na utilização segura de agentes quimioterapêuticos.
A preparação deve ser realizada numa área designada para o efeito.
Deve usar-se óculos de proteção adequados, máscara facial e roupas de proteção.
Deve tomar-se precauções para evitar que o medicamento entre em contacto com osolhos de forma acidental. No caso de contacto com os olhos, lavar com água e/ou sorofisiológico.
A preparação citotóxica não deve ser manuseada por mulheres grávidas.
Deve tomar-se os cuidados e precauções adequados na eliminação de material (seringas,agulhas, etc) utilizado na reconstituição de medicamentos citotóxicos. O materialexcedente e os resíduos orgânicos podem ser eliminados, colocando-os em sacos depolietileno de duplo selo, e incinerando-os à temperatura de 1000ºC.
A bancada de trabalho deve ser coberta com papel absorvente revestido por plásticodescartável.
Utilizar adaptadores Luer-Lock em todas as seringas e sistemas de perfusão.
Recomendam-se agulhas de grande calibre para minimizar a pressão e a possívelformação de aerossóis. Estes últimos também podem ser reduzidos através da utilizaçãode uma agulha com ventilação.

Eliminação
O remanescente da carboplatina assim como todo o material que foi utilizado para adiluição e para a administração deve ser destruído de acordo com os procedimentospadrão do hospital aplicáveis aos agentes citotóxicos, em concordância com as exigênciaslocais relativas à eliminação de resíduos perigosos.

Categorias
Ureia Vacinas

Micofenolato de mofetil Mylan Micofenolato de mofetil bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Micofenolato de mofetil Mylan e para que é utilizado
2. Antes de tomar Micofenolato de mofetil Mylan
3. Como tomar Micofenolato de mofetil Mylan
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Micofenolato de mofetil Mylan
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Micofenolato de mofetil Mylan 500 mg comprimidos revestidos por película

Micofenolato de mofetil

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros. O medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É MICOFENOLATO DE MOFETIL MYLAN E PARA QUE É UTILIZADO

Micofenolato de mofetil Mylan pertence a um grupo de medicamentos chamadosimunossupressores. Estes medicamentos são utilizados para impedir que o seu organismorejeite um rim, coração ou fígado transplantados.
Micofenolato de mofetil Mylan é utilizado juntamente com outros medicamentosconhecidos como ciclosporina e corticosteróides.

2. ANTES DE TOMAR MICOFENOLATO DE MOFETIL MYLAN

Não tome Micofenolato de mofetil Mylan

– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao micofenolato de mofetil, ao ácido micofenólicoou a qualquer outro componente de Micofenolato de mofetil Mylan.

– Se estiver a amamentar.

Tome especial cuidado com Micofenolato de mofetil Mylan

Deve informar o seu médico imediatamente:

– Se detectar qualquer indício de infecção (por exemplo, febre garganta inflamada),nódoas negras e/ou sangramento inesperados.

– Se tem, ou alguma vez teve, problemas com o sistema digestivo, por exemplo, úlcerasdo estômago.

Micofenolato de mofetil Mylan reduz os mecanismos de defesa do seu organismo. Poreste motivo, existe um aumento do risco para cancro da pele. Consequentemente, devereduzir a sua exposição à luz solar e à radiação UV, utilizando vestuário de protecçãoadequado e aplicando protectores solares com elevado factor de protecção.

Ao tomar Micofenolato de mofetil Mylan com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Se responder «sim» a qualquer uma das seguintes questões, fale com o seu médico antesde começar a tomar Micofenolato de mofetil Mylan:

– Está a tomar medicamentos que contenham: azatioprina ou outros agentesimunossupressores (que por vezes são administrados aos doentes após uma cirurgia detransplante), colestiramina (utilizada para tratar doentes com níveis elevados de colesterolno sangue), rifampicina (um antibiótico), antiácidos, fixadores de fósforo (utilizados emdoentes com insuficiência renal crónica para reduzir a absorção de fosfatos), ou quaisqueroutros medicamentos (incluindo os que pode comprar sem receita médica), de que o seumédico não tenha conhecimento?

– Precisa de ser vacinado (vacinas vivas)? O seu médico terá de o aconselhar sobre quaissão as indicadas para si.

Ao tomar Micofenolato de mofetil Mylan com alimentos e bebidas

Tomar alimentos e bebidas não influencia o seu tratamento com Micofenolato de mofetil
Mylan.

Gravidez e aleitamento

Não tome Micofenolato de mofetil Mylan se estiver a amamentar.

Não deve utilizar Micofenolato de mofetil Mylan durante a gravidez a menos que tal sejaexpressamente indicado pelo seu médico. O seu médico deve aconselhá-la sobre autilização de métodos contraceptivos antes de tomar Micofenolato de mofetil Mylan,enquanto tomar Micofenolato de mofetil Mylan, e até 6 semanas após ter deixado detomar Micofenolato de mofetil Mylan.
Isto porque Micofenolato de mofetil Mylan pode provocar abortos espontâneos ou lesões,incluindo problemas com o desenvolvimento dos ouvidos, ao seu futuro bebé. Informe

imediatamente o seu médico se estiver grávida, a amamentar, se ficar grávida ou seplanear engravidar num futuro próximo.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Micofenolato de mofetil Mylan não demonstrou prejudicar a sua capacidade de conduzire utilizar máquinas.

3. COMO TOMAR MICOFENOLATO DE MOFETIL MYLAN

Tomar Micofenolato de mofetil Mylan sempre de acordo com as indicações do médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. O modo habitual de tomar
Micofenolato de mofetil Mylan é o que se indica a seguir:

Transplante Renal
Adultos: A primeira dose ser-lhe-á administrada no prazo de 72 horas após a cirurgia detransplante. A dose diária recomendada é de 4 comprimidos (2 g da substância activa)tomados como 2 doses separadas. Isso significa que tem de tomar 2 comprimidos demanhã e 2 comprimidos à noite.

Crianças (com idade compreendida entre os 2 e os 18 anos): A dose administrada variaconsoante o tamanho da criança. O seu médico decide qual a dose mais adequada combase na área de superfície corporal (altura e peso). A dose recomendada é de 600 mg/m2,duas vezes por dia.

Transplante Cardíaco
Adultos: A primeira dose ser-lhe-á administrada no prazo de 5 dias após a cirurgia detransplante.
A dose diária recomendada é de 6 comprimidos (3 g da substância activa) tomados como
2 doses separadas. Isso significa que tem de tomar 3 comprimidos de manhã e 3comprimidos à noite.

Crianças
Não existem dados disponíveis que permitam recomendar a utilização de Micofenolatode mofetil Mylan em crianças que tenham sido submetidas a um transplante de coração.

Transplante Hepático
Adultos: A primeira dose de Micofenolato de mofetil Mylan oral ser-lhe-á administradapelo menos 4 dias após a cirurgia de transplante e quando for capaz de engolirmedicamentos orais. A dose diária recomendada é de 6 comprimidos (3 g da substânciaactiva) tomados como 2 doses separadas. Isso significa que tem de tomar 3 comprimidosde manhã e 3 comprimidos à noite.

Crianças

Não existem dados disponíveis que permitam recomendar a utilização de Micofenolatode mofetil Mylan em crianças que tenham sido submetidas a um transplante de fígado.

Modo e via de administração
Engula os seus comprimidos inteiros com um copo de água. Não os parta nem osesmague.

O tratamento irá continuar enquanto necessitar de imunossupressão para impedir arejeição do órgão transplantado.

Se tomar mais Micofenolato de mofetil Mylan do que deveria

Se tomar mais comprimidos do que os que lhe indicaram que deveria tomar, ou se outrapessoa, acidentalmente, tomar o seu medicamento, consulte imediatamente uma médicoou dirija-se depressa a um hospital.

Caso se tenha esquecido de tomar Micofenolato de mofetil Mylan

Caso se tenha esquecido de tomar o seu medicamento em qualquer momento, tome-oassim que se lembrar e, em seguida, continue a tomá-lo às horas habituais. Não tome umadose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Micofenolato de mofetil Mylan

Parar o seu tratamento com Micofenolato de mofetil Mylan pode aumentar apossibilidade de rejeição do seu órgão transplantado. Não pare de tomar o seumedicamento, a menos que o seu médico o indique.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Micofenolato de mofetil Mylan pode causar efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

As crianças podem ser mais propensas do que os adultos a ter efeitos secundários taiscomo diarreia, infecções, menor número de glóbulos brancos e menor número deglóbulos vermelhos no sangue.

As crianças têm maior probabilidade de apresentar efeitos secundários do que os adultos,como por exemplo são diarreia, infecções, menor número de glóbulos brancos e menornúmero de glóbulos vermelhos no seu sangue.

As frequências são definidas como:

Muito frequentes:
afecta mais de 1 em 10 doentes
Frequentes:
afecta 1 a 10 doentes em 100
Pouco frequentes:
afecta 1 a 10 doentes em 1.000
Raros:

afecta 1 a 10 doentes em 10.000
Muito raros:
afecta menos de 1 em 10.000 doentes
Desconhecido:
a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis

Efeitos secundários muito frequentes:
– Diarreia, vómitos, sensação de enjoo, dor abdominal.
– Diminuição do número normal de diferentes células sanguíneas, que pode resultar eminfecções frequentes, nódoas negras e sangramento, falta de ar e fraqueza
– Infecções bacterianas, fúngicas e virais do tracto gastrointestinal e urinário, suores friose herpes.

Efeitos secundários frequentes:
– Alterações em diferentes parâmetros laboratoriais, incluindo aumento das enzimashepáticas, parâmetros renais tais como creatinina, potássio, glicemia, perfil lipídico,colesterol, fosfatos, magnésio, cálcio e ácido úrico.
– Hemograma alterado (aumento ou diminuição do número de células no sangue)
– Problemas de rim, com aumento dos níveis de ureia.
– Distúrbios do sistema digestivo, como prisão de ventre, indigestão, gases (flatulência),arrotos, inflamação da boca, esófago, estômago, intestino, fígado ou pâncreas ehemorragia gastrointestinal.
– Convulsões, aumento da tensão nos músculos, tremores e fraqueza muscular, dor nasarticulações.
– Confusão, agitação, depressão, ansiedade, incapacidade de dormir, tonturas e dor decabeça, sensação de comichão ou formigueiro na pele, alteração do sentido do paladar,perda de apetite, perda de peso.
– Inflamações e infecções do trato respiratório e gastrointestinal, dor de garganta,inflamação dos seios nasais, corrimento e comichão nasal.
– Cancro de pele, crescimento não canceroso da pele, infecções fúngicas da pele e davagina, acne, queda de cabelo e erupções cutâneas.
– Alterações na pressão arterial, batimento cardíaco mais rápido, dilatação dos vasossanguíneos.
– Falta de ar, tosse, líquido nos pulmões / cavidade torácica, gota.
– Retenção de líquidos no corpo, febre, mal-estar, letargia, fraqueza e aumento dasgengivas.
– Inflamação do fígado, amarelecimento da pele e do branco dos olhos
Efeitos secundários pouco frequentes:
– Proliferação do tecido linfático, incluindo tumores malignos.
– Inflamação ou infecções do coração e das válvulas cardíacas ou do revestimento quecobre o cérebro e a espinhal medula
– Redução grave do número de glóbulos brancos que tornam as infecções mais prováveis
(agranulocitose)

Desconhecidos

– Reacções de hipersensibilidade (alérgicas), incluindo a pieira ou dificuldaderespiratória, dificuldade para engolir, inchaço da face, lábios, língua ou outras partes docorpo, erupção cutânea, comichão ou urticária na pele.
– Infecção grave das células cerebrais (Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva)
– Cicatrização e espessamento do tecido pulmonar, causando falta de ar.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, enquanto estiver a tomar Micofenolato de mofetil Mylan,informe o seu médico ou farmacêutico. No entanto, não pare de tomar o seumedicamento, a menos que tenha discutido antecipadamente esta situação com o seumédico.

5. COMO CONSERVAR MICOFENOLATO DE MOFETIL MYLAN

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize micofenolato de mofetil Mylan após o prazo de validade impresso naembalagem exterior e nas embalagens blister ou frasco. O prazo de validade correspondeao último dia do mês indicado.

Blister: Não conservar acima de 25 ºC. Conservar na embalagem de origem para protegerda humidade.

Frasco: Não conservar acima de 25 ºC. Conservar na embalagem de origem para protegerda humidade. Utilizar no período de 90 dias após a abertura do frasco. Uma vez aberto,mantenha o frasco bem fechado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Micofenolato de mofetil Mylan

A substância activa é o micofenolato de mofetil. Cada comprimido revestido por películacontém 500 mg de micofenolato de mofetil.
Os outros componentes são:
Núcleo do comprimido: Celulose microcristalina, Amido de milho pré-gelificado,
Povidona K 30, Sílica coloidal anidra, Estearato de magnésio, Laurilsulfato sódico,
Croscarmelose sódica.
Revestimento do comprimido: Álcool polivinílico, Dióxido de titânio (E 171), Macrogol
3350, Talco (E553b), Óxido de ferro vermelho (E 172), Óxido de ferro amarelo (E 172).

Qual o aspecto de Micofenolato de mofetil Mylan e conteúdo da embalagem

O seu medicamento apresenta-se na forma de comprimido revestido por película.
Comprimido revestido por película de cor rosa, oval, biconvexo, de bordos biselados,gravado com ?MYLAN? numa das faces e «472» na outra face.

Micofenolato de mofetil Mylan está disponível em embalagens blister e frasco contendo
20, 50, 60, 120, 150, 180, 300, 450 e 500 comprimidos revestidos por película.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Mylan, Lda
Rua Dr. António Loureiro Borges,
Edifício Arquiparque 1 r/c esq.
1499-016 Algés

Fabricante

McDermott Laboratories t/a Gerard Laboratories,
35/36 Baldoyle Industrial Estate,Grange Road, Dublin 13,
Irlanda

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Austria
Mycophenolatmofetil Mylan 500 mg Filmtabletten
Bélgica
Mycophenolate Mofetil Mylan 500 mg filmomhulde tabletten
Bulgária
Mycophenolate Mofetil Mylan 500 mg Film-coated Tablets
República Checa
Mycophenolate Mofetil Mylan 500 mg potahované tablety
Dinamarca Mycophenolate
mofetil
Mylan
Finlândia
Mycophenolate mofetil Mylan 500 mg kalvopäällysteiset tabletit
França
Mycophenolate Mofetil Mylan 500 mg, comprimé pelliculé
Alemanha
Mycophenolatmofetil Mylan 500 mg Filmtabletten
Grécia
Mycophenolate Mofetil Mylan 500 mg Film-coated Tablets
Irlanda
Mycophenolate Mofetil Mylan 500 mg Film-coated Tablets
Itália
Micofenolato Mofetile Mylan 500 mg Compresse rivestite con film
Noruega
Mycophenolate mofetil Mylan 500 mg filmdrasjerte tabletter
Polónia
Mycophenolate mofetil Mylan, 500mg, tabletki powlekane
Portugal
Micofenolato de mofetil Mylan
Roménia
Micofenolat mofetil Mylan 500 mg comprimate filmate
Eslováquia
Mycophenolate Mofetil Mylan 500 mg Filmom obalené tablety
Eslovénia
Mofetilmikofenolat Mylan 500 mg filmsko oblo?ene tablete

Espanha
Micofenolato de mofetilo Mylan 500 mg comprimidos con película
Suécia
Mycophenolate mofetil Mylan 500 mg filmdragerade tabletter
Holanda
Mycofenolaat Mofetil Mylan 500 mg, filmomhulde tabletten
Reino Unido
Mycophenolate Mofetil Mylan 500 mg Film-coated Tablets

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Azatioprina Vacinas

Micofenolato de mofetil Stada Micofenolato de mofetil bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Micofenolato de mofetil Stada e para que é utilizado
2. Antes de tomar Micofenolato de mofetil Stada
3. Como tomar Micofenolato de mofetil Stada
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Micofenolato de mofetil Stada
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Micofenolato de mofetil Stada 250 mg Cápsulas
Micofenolato de mofetil

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É MICOFENOLATO DE MOFETIL STADA E PARA QUE É UTILIZADO

Micofenolato de mofetil Stada pertence a um grupo de medicamentos chamadosimunossupressores.

Micofenolato de mofetil Stada é utilizado para impedir que o seu organismo rejeite umrim, coração ou fígado transplantados. Micofenolato de mofetil é utilizado juntamentecom outros medicamentos tais como ciclosporina e corticosteróides.

2. ANTES DE TOMAR MICOFENOLATO DE MOFETIL STADA

Não tome Micofenolato de mofetil Stada:
– se tem alergia (hipersensibilidade) ao micofenolato de mofetil, ao ácido micofenólicoou a qualquer outro componente de Micofenolato de mofetil Stada (ver ?Outrasinformações?, secção 6).
– se está a amamentar.

Não tome este medicamento se alguma das situações acima se aplica a si e contacte o seumédico.

Tome especial cuidado com Micofenolato de mofetil Stada:
Deve informar o seu médico imediatamente:
– se detectar qualquer indício de infecção (ex.: febre, garganta inflamada).

– Se detectar nódoas negras e/ou hemorragias inesperadas.
Se tem, ou alguma vez teve, problemas com o sistema digestivo, ex.:?? úlceras doestômago.

Micofenolato de mofetil Stada diminui os mecanismos de defesa do organismo.
Consequentemente, há um aumento do risco de cancro da pele. Como tal, deve limitar asua exposição à luz solar e ultravioleta (UV) utilizando vestuário de protecção adequadoe um protector solar com um elevado factor de protecção.

Ao tomar Micofenolato de mofetil Stada com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Fale com o seu médico antes de começar a tomar Micofenolato de mofetil Stada:
Se está a tomar medicamentos que contenham azatioprina ou outros agentesimunossupressores?? (medicamentos que inibem os mecanismos de defesa do organismo).
Estes são por vezes administrados a doentes após uma cirurgia de transplante.
– Se está a tomar colestiramina, um medicamento utilizado para tratar doentes com níveiselevados de colesterol no sangue.
– Se está a tomar antibióticos tais como rifampicina.
– Se está a tomar antiácidos.
– Se está a tomar fixadores de fósforo, para reduzir a absorção dos fosfatos no seuorganismo.
– Se está a tomar quaisquer outros medicamentos, incluindo os que pode comprar semreceita médica de que o seu médico não tenha conhecimento precisa de ser vacinado
(vacinas vivas). O seu médico indicar-lhe-á? qual é a vacina mais indicada para si.

Ao tomar Micofenolato de mofetil Stada com alimentos e bebidas:
Tomar alimentos e bebidas não influencia o seu tratamento com Micofenolato de mofetil.

Gravidez e aleitamento:
Não tome Micofenolato de mofetil Stada se estiver a amamentar.

Não deve utilizar Micofenolato de mofetil Stada durante a gravidez a menos que tal sejaexpressamente indicado pelo seu médico.

O seu médico deve aconselhá-la sobre a utilização de métodos contraceptivos antes detomar Micofenolato de mofetil Stada, enquanto tomar Micofenolato de mofetil Stada, eaté 6 semanas após ter deixado de tomar Micofenolato de mofetil Stada. Isto porque
Micofenolato de mofetil Stada pode provocar abortos espontâneos ou lesões, incluindoproblemas com o desenvolvimento dos ouvidos, ao seu futuro bebé.

Informe imediatamente o seu médico se estiver grávida, a amamentar, se ficar grávida ouse planear engravidar num futuro próximo.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Micofenolato de mofetil Stada não demonstrou prejudicar a sua capacidade de conduzir eutilizar máquinas.

3. COMO TOMAR MICOFENOLATO DE MOFETIL STADA

Tomar Micofenolato de mofetil Stada sempre de acordo com as indicações do médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Engula as suas cápsulas inteiras com um copo de água.

Não parta nem as esmague e não tome nenhuma cápsula que tenha sido partida, aberta ouderramada.

Se uma?Evite o contacto com qualquer pó que saia de cápsulas danificadas. Cápsula seabrir acidentalmente, lave todo o pó que tenha ficado na sua pele com água e sabão. Sealgum pó entrar para os seus olhos ou boca, enxagúe-os minuciosamente com bastante
água natural e fresca.

O tratamento irá continuar enquanto necessitar de imunossupressão para impedir arejeição do órgão transplantado.

O modo de tomar Micofenolato de mofetil Stada é o seguinte:

Transplante Renal:

Adultos:
A primeira dose ser-lhe-á administrada no prazo de 72 horas após a cirurgia detransplante. A dose diária recomendada é de 8 cápsulas (2 g da substância activa)tomadas como 2 doses separadas. Isso significa que tem de tomar 4 cápsulas de manhã e
4 cápsulas à noite.

Crianças (dos 2 aos 18 anos):
A dose administrada varia consoante o tamanho da criança. O seu médico decide qual adose mais adequada com base na área de superfície corporal (altura e peso). A doserecomendada é de 600 mg/m2, duas vezes por dia.

Transplante Cardíaco:

Adultos:
A primeira dose ser-lhe-á administrada no prazo de 5 dias após a cirurgia de transplante.
A dose diária recomendada é de 12 cápsulas (3 g da substância activa) tomadas como 2doses separadas. Isso significa que tem de tomar 6 cápsulas de manhã e 6 cápsulas ànoite.

Crianças:

Não existem dados disponíveis que permitam recomendar a utilização deste medicamentoem crianças que tenham sido submetidas a um transplante de coração.

Transplante Hepático:

Adultos:
A primeira dose de Micofenolato de mofetil Stada oral ser-lhe-á administrada pelo menos
4 dias após a cirurgia de transplante e quando for capaz de engolir medicamentos orais. Adose diária recomendada é de 12 cápsulas (3 g da substância activa) tomadas como 2doses separadas. Isso significa que tem de tomar 6 cápsulas de manhã e 6 cápsulas ànoite.

Crianças:
Não existem dados disponíveis que permitam recomendar a utilização deste medicamentoem crianças que tenham sido submetidas a um transplante de fígado.

Se tomar mais Micofenolato de mofetil Stada do que deveria:
Se tomar mais cápsulas do que as que lhe indicaram que deveria tomar, ou se outrapessoa, acidentalmente, tomar o seu medicamento, consulte imediatamente um médico oudirija-se depressa a um hospital.

Caso se tenha esquecido de tomar Micofenolato de mofetil Stada:
Caso se tenha esquecido de tomar o seu medicamento em qualquer momento, tome-oassim que se lembrar e, em seguida, continue a tomá-lo às horas habituais. Não tome umadose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Micofenolato de mofetil Stada:
Parar o seu tratamento com Micofenolato de mofetil Stada pode aumentar a possibilidadede rejeição do seu órgão transplantado. Não pare de tomar o seu medicamento, a menosque o seu médico o indique.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Micofenolato de mofetil Stada pode causar efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Alguns dosproblemas mais frequentes são diarreia, menor número de glóbulos brancos e/ou deglóbulos vermelhos no seu sangue, infecções e vómitos. O seu médico irá realizaranálises ao sangue regularmente para detectar quaisquer alterações no número das suascélulas sanguíneas ou alterações nos níveis de qualquer substância transportada nosangue, ex.: açúcar, gorduras, colesterol.

As crianças podem ser mais propensas do que os adultos a ter efeitos secundários taiscomo diarreia, infecções, menor número de glóbulos brancos e menor número deglóbulos vermelhos no sangue.

Micofenolato de mofetil Stada reduz os mecanismos de defesa do seu organismo paraimpedir a rejeição do rim, coração ou fígado transplantados. Consequentemente, o seuorganismo não será tão eficaz como habitualmente no combate às infecções. Por isso, seestiver a tomar Micofenolato de mofetil Stada pode apanhar mais infecções do quehabitualmente, tais como infecções no cérebro, pele, boca, estômago e intestinos,pulmões e vias urinárias. Tal como pode acontecer aos doentes que tomam este tipo demedicamentos, um número muito reduzido de doentes que tomou Micofenolato demofetil desenvolveu cancro dos tecidos linfóides e da pele.

Os efeitos indesejáveis gerais que afectam o seu organismo podem incluirhipersensibilidade (tais como anafilaxia, angioedema), febre, letargia, dificuldade emdormir, dores (tais como abdominal, torácica, articulação/músculo, dor na passagem daurina), dor de cabeça, sintomas tipo gripe e inchaço.

Outros efeitos indesejáveis podem incluir:

Alterações da pele tais como acne, herpes, zona, hipertrofia da pele, queda de cabelo,erupção na pele, comichão.

Alterações renais e urinárias tais como problemas renais ou necessidade urgente deurinar.

Alterações do aparelho digestivo e boca tais como prisão de ventre, náusea, indisposição,inflamação do pâncreas, afecções intestinais incluindo hemorragia, inflamação doestômago, problemas hepáticos, inflamação do cólon, perda de apetite, libertação degases com mais fequência, inchaço das gengivas e úlceras na boca.

Alterações do sistema nervoso e órgãos dos sentidos tais como convulsões, tremores,tonturas, agitação, confusão, depressão, sonolência, dormência, espasmos musculares,ansiedade, alterações do pensamento ou do humor.

Podem ser observadas alterações vasculares, sanguíneas e metabólicas tais como perda depeso, gota, níveis elevados de açúcar no sangue, hemorragia, nódoas negras, alterações datensão arterial, batimento cardíaco anormal e dilatação dos vasos sanguíneos podem serobservadas.

Alterações dos pulmões tais como pneumonia, bronquite, falta de ar, tosse,pulmões/cavidade torácica com fluído, problemas sinusais.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico. No entanto, nãopare de tomar o seu medicamento, a menos que previamente discutido com o seu médico.

5. COMO CONSERVAR MICOFENOLATO DE MOFETIL STADA

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 30°C.

Conservar na embalagem de origem para conservar ao abrigo da humidade.

Não utilize Micofenolato de mofetil Stada se verificar quaisquer sinais visíveis dedeterioração.

Não utilize Micofenolato de mofetil Stada após o prazo de validade impresso naembalagem exterior, blister e frasco, após ?VAL.:?. O prazo de validade corresponde ao
último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Micofenolato de mofetil Stada:
A substância activa é o micofenolato de mofetil.
Cada cápsula contém 250 mg de micofenolato de mofetil.

Os outros componentes são:
– Conteúdo da cápsula: croscarmelose sódica, estearato de magnésio.
– Cápsula: gelatina, laurilsulfato de sódio, indigotina (E132), dióxido de titânio (E171),
óxido de ferro vermelho (E172), tinta de impressão (shellac, propilenoglicol, óxido deferro preto (E172), hidróxido de potássio).

Qual o aspecto de Micofenolato de mofetil Stada e conteúdo da embalagem:
Micofenolato de mofetil Stada 250 mg cápsulas são cápsulas de gelatina, tamanho 1, quecontêm um pó branco a esbranquiçado, com tampa azul opaco e corpo rosa opaco, com aimpressão ?APO? e ?M250? a tinta preta.

As cápsulas estão disponíveis em blisters de 100 e 300 cápsulas e em frascos de 100cápsulas.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante:

Titular:

Stada, Lda.
Quinta da Fonte
Edifício D. Amélia ? Piso 1, Ala B
2770-229 Paço de Arcos.

Fabricante:

Apotex Nederland B.V.
Archimedesweg 2
2333 CN Leiden
Holanda

STADA Arzneimittel GmbH
Muthgasse 36
1190 Wien
Áustria

S.A. Eurogenerics B.V.
Heizel Esplanade Heysel b 22
1020 Brussel
Bélgica

STADA Arzneimittel AG
Stadastr. 2-18
61118 Bad Vilbel
Alemanha

ALIUD PHARMA GmbH
Gottlieb-Daimler-Strasse 19
89150 Laichingen
Alemanha

Clonmel Healthcare Ltd
Waterford Road
Clonmel, Co. Tipperary
Irlanda

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Bélgica
Mycophenolate Mofetil EG 250 mg capsules, hard
República Checa
Mycophenolate mofetil Stada 250 mg tvrdá tobolka
Dinamarca Mycophenolatmofetil
STADA
Finlândia
Mycophenolate mofetil STADA
França
MYCOPHENOLATE MOFETIL EG 250 mg, gélule
Alemanha
Mycophenolatmofetil AL 250 mg Hartkapseln

Hungria
Mycophenolate mofetil Stada 250 mg kemény kapszula
Irlanda
Mycophenolate mofetil Clonmel 250 mg capsules
Itália
Micofenolato mofetile Crinos ? 250 mg capsule
Luxemburgo Mycophenolate Mofetil EG 250mg gélules
Polónia
Mycophenolate mofetil Stada
Portugal
Micofenolato de mofetil Stada
Roménia
Micofenolat mofetil Stada 250 mg capsule
Eslováquia
Mofetilmykofenolát Stada 250 mg
Suécia
Mykofenolatmofetil Stada 250 mg kapslar
Holanda
Mycofenolaat mofetil CF 250 mg, capsules, hard

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Vacinas

Triaxis Vacina contra a difteria, o tétano e a tosse convulsa bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Triaxis e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Triaxis
3. Como utilizar Triaxis
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Triaxis
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

TRIAXIS, suspensão injectável

Vacina (adsorvida, teor reduzido de antigénio(s)) contra a difteria, o tétano e a tosseconvulsa (acelular)

Leia atentamente este folheto antes de ser, ou do seu filho ser, vacinado.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico, enfermeiro ou farmacêutico.
Esta vacina foi prescrita para si ou para o seu filho. Não deve dá-la a outros;
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico, enfermeiro ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Triaxis E PARA QUE É UTILIZADO

Triaxis é uma vacina. As vacinas são utilizadas para proteger contra doenças infecciosas.
As vacinas actuam induzindo o corpo a produzir a sua própria protecção contra asbactérias que provocam as doenças alvo da vacina.

Esta vacina é utilizada como reforço da protecção contra a difteria, o tétano e a tosseconvulsa em crianças a partir dos 4 anos de idade, adolescentes e adultos, após umesquema de vacinação primária completo.

Limitações da protecção conferida
Triaxis apenas irá prevenir estas doenças se elas forem provocadas pelas mesmasbactérias que a vacina se destina a prevenir. Você ou o seu filho poderão ainda contrairdoenças similares, se forem provocadas por outras bactérias ou vírus.

Triaxis não contém qualquer bactéria ou vírus vivos e não pode provocar nenhuma dasdoenças infecciosas para as quais oferece protecção.

Tenha em consideração que nenhuma vacina pode conferir protecção completa a longoprazo em todos os indivíduos vacinados.

2. ANTES DE UTILIZAR Triaxis

É importante informar o seu médico ou enfermeiro se alguma das situações abaixomencionadas se aplicar a si ou ao seu filho, para eles terem a certeza que Triaxis éadequado para si ou para o seu filho. Se houver algo que não entenda, solicite ao seumédico ou enfermeiro que lhe explique.

Não utilize Triaxis se você ou o seu filho:teve uma reacção alérgca (hipersensibilidade)
– às vacinas contra a difteria, tétano ou tosse convulsa
– a qualquer um dos outros componentes (mencionados na secção 6)
– a qualquer outro componente residual proveniente da produção da vacina (formaldeído,glutaraldeído), que pode estar presente em quantidades vestigiaisalguma vez teve
– teve uma reacção grave que afectou o cérebro no período de uma semana após uma doseprévia de uma vacina contra a tosse convulsatem uma doença aguda, com ou sem febre. A vacinação deverá ser adiada até você ou oseu filho terem recuperado. Uma doença ligeira sem febre não é habitualmente razão paraadiar a vacinação. O seu médico irá decidir se você ou o seu filho deve receber Triaxis.

Tome especial cuidado com Triaxis
Informe o seu médico ou enfermeiro antes da vacinação se você ou o seu filho:
Recebeu uma dose de reforço de uma vacina contra a difteria e o tétano nas últimas 4semanas. O seu médico irá decidir, com base nas recomendações locais, se você ou o seufilho podem receber mais uma dose da vacina.
Teve Síndrome de Guillain-Barré (perda temporária de movimentos e de sensibilidadeem todo ou em parte do corpo) ou neurite braquial (perda de movimentos, dor eentorpecimento do braço e do ombro) no seguimento de uma dose prévia de uma vacinacontendo anatoxina tetânica. O seu médico irá decidir se Triaxis lhe deve seradministrado, ou ao seu filho.
Tem uma doença progressiva que afecta o cérebro/nervos ou convulsões não controladas.
O seu médico irá começar o tratamento primeiro e vacinar apenas quando a situação tiverestabilizada.
Tem um sistema imunitário pobre ou enfraquecido, devido a
– medicação (ex: corticosteróides, quimioterapia ou radioterapia)
– infecção por VIH ou SIDA
– qualquer outra doença.

Esta vacina poderá não proteger tão bem como protege as pessoas com um sistemaimunitário saudável. Se possível, a vacinação deverá ser adiada até ao fim do tratamentoou recuperação da doença.
Quaisquer problemas com o sangue que impliquem que faça nódoas negras comfacilidade, ou sangre durante um longo período após cortes ligeiros (por exemplo, devidoa uma doença do sangue como hemofilia ou trombocitopenia ou a tratamentos commedicamentos para diminuir o espessamento do sangue).

Ao utilizar Triaxis com outros medicamentos ou vacinas

Uma vez que Triaxis não contém qualquer bactéria viva, pode de um modo geral seradministrada ao mesmo tempo que outras vacinas ou imunoglobulinas, mas em diferenteslocais de injecção. Os ensaios demonstraram que Triaxis pode ser administrado aomesmo tempo que uma vacina contra a hepatite B, uma vacina contra a poliomielite
(injectável ou oral) e uma vacina contra a gripe, respectivamente. A administração demais que uma vacina ao mesmo tempo será feita em diferentes membros.

Se você ou ou seu filho estiver a receber tratamento médico que afecte o sistemaimunitário (como corticosteróides e quimioterapia), consulte a secção acima ?Tomeespecial cuidado com Triaxis?.

Informe o seu médico, ou enfermeiro, se você ou o seu filho estiver a tomar ou tivertomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receitamédica.

Gravidez e aleitamento

Informe o seu médico se você ou a sua filha está grávida, pode estar grávida ou está aamamentar. O seu médico ou enfermeiro pode aconselhá-la se a vacinação deve ou nãoser adiada.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não foi estudado se a vacina afecta a capacidade de condução e utilização de máquinas.

3. COMO UTILIZAR Triaxis

Quando é que deve ser administrada a vacina a si ou ao seu filho

Idade
Triaxis destina-se a crianças com pelo menos 4 anos de idade, adolescentes e adultos.
Não se destina a crianças com menos de 4 anos de idade.

História de vacinação
O seu médico irá decidir se Triaxis é adequado para si ou para o seu filho, dependendode:
Quais as vacinas que lhe foram administradas a si, ou ao seu filho, no passado
Quantos doses de vacinas similares lhe foram administradas a si, ou ao seu filho, nopassado
Quando foi administrada, a si ou ao seu filho, a última dose de uma vacina similar

Você ou o seu filho têm de ter concluído o esquema de vacinação primário contra adifteria e o tétano antes de lhe ser administrado Triaxis.

É seguro administrar Triaxis a si ou ao seu filho mesmo que não tenha sido concluído oesquema de vacinação primário com a vacina contra a tosse convulsa, mas a protecçãopode não ser tão boa como nas pessoas que já tinham recebido a vacina contra a tosseconvulsa.

O seu médico irá decidir quanto tempo terá que esperar entre as vacinações.

Posologia e modo de administração

Quem lhe vai administrar Triaxis?

Triaxis deverá ser administrado por um profissional de saúde com experiência naadministração de vacinas e na presença de equipamento adequado para lidar comqualquer reacção alérgica grave à vacina, que é uma ocorrência rara.

Posologia

Todos os grupos etários, para os quais Triaxis está indicado, recebem uma injecção (meiomililitro).

Modo de administração

O seu médico ou enfermeiro irá administrar a vacina num músculo na parte superiorexterna do braço (músculo deltóide).

O seu médico ou enfermeiro não irá administrar a vacina num vaso sanguíneo, nasnádegas ou sob a pele. No caso de perturbações de coagulação do sangue, eles podemdecidir administrar a vacina sob a pele, embora isto possa resultar em mais efeitossecundários locais, incluindo um pequeno inchaço sob a pele.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico,enfermeiro ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Triaxis pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.

Reacções alérgicas graves
A ocorrência de reacções alérgicas graves após a administração de qualquer vacina é umapossibilidade muito rara. Estas reacções podem incluir:
– dificuldade em respirar

– coloração azul da língua ou lábios
– uma erupção cutânea
– inchaço da face e garganta
– diminuição da tensão arterial, causando tonturas e desmaio.

Quando estes sinais ou sintomas ocorrem, normalmente desenvolvem-se muitorapidamente após a administração da injeccção e enquanto a pessoa afectada ainda seencontra no consultório médico ou centro de saúde.

Caso qualquer um destes sintomas ocorra após ter deixado o local em que a injecção foiadministrada, tem de consultar IMEDIATAMENTE um médico.

Outros efeitos secundários

Se você ou o seu filho tiver algum dos seguintes efeitos secundários e estes piorarem,informe o seu médico, enfermeiro ou farmacêutico.

Em crianças dos 4 aos 6 anos de idade
Muito frequentes (em mais de 1 em 10 pessoas): perda de apetite, dor de cabeça, diarreia,cansaço, dor, vermelhidão e inchaço no local onde a vacina foi administrada.

Frequentes (em menos de 1 em 10, mas em mais de 1 em 100): náuseas, vómitos, erupçãocutânea, corpo dorido ou fraqueza muscular, dor ou inchaço nas articulações, febre,arrepios, problemas nos gânglios linfáticos debaixo do braço (da axila).

Em adolescentes dos 11 aos 17 anos
Muito frequentes (em mais de 1 em 10 pessoas): dor de cabeça, diarreia, naúseas, corpodorido ou fraqueza muscular, dor ou inchaço nas articulações, cansaço, arrepios, dor,vermelhidão e inchaço no local onde a vacina foi administrada.

Frequentes (em menos de 1 em 10, mas em mais de 1 em 100): vómitos, erupção cutânea,febre, problemas nos gânglios linfáticos debaixo do braço (da axila).

Em adultos dos 18 aos 64 anos de idade
Muito frequentes (em mais de 1 em 10 pessoas): dor de cabeça, diarreia, corpo dorido oufraqueza muscular, cansaço, dor, vermelhidão e inchaço no local onde a vacina foiadministrada.

Frequentes (em menos de 1 em 10, mas em mais de 1 em 100 pessoas): naúseas, vómitos,erupção cutânea, dor ou inchaço nas articulações, febre, arrepios, problemas nos gânglioslinfáticos debaixo do braço (da axila).

Noutro ensaio clínico com Triaxis em adolescentes e adultos, foi reportado muitofrequentemente cansaço.

Dados da experiência pós-comercialização

Os efeitos secundários adicionais seguintes foram notificados nos vários grupos etáriosrecomendados durante a comercialização de Triaxis. A frequência destes efeitos adversosnão pode ser calculada com precisão, uma vez que seria calculada com base emnotificações espontâneas, em relação ao número estimado de pessoas vacinadas.

– reacções alérgicas/ reacções alérgicas graves (como pode reconhecer uma reacçãodestas, pode encontrar esta informação no início da secção 4)
– picadas, formigueiro ou dormência
– paralisia de parte ou de todo o corpo (síndrome de Guillain-Barré)
– inflamação dos nervos do braço (neurite braquial)
– perda da função do nervo que sustenta os músculos faciais (paralisia facial)
– convulsões
– desmaio
– inflamação da espinal medula (mielite)
– inflamação da parte muscular do coração (miocardite)
– comichão
– urticária
– inflamação de um músculo (miosite)
– inchaço extenso do membro, associado a vermelhidão, calor, sensibilidade ou dor nolocal onde a vacina foi administrada
– nódoa negra ou abcesso no local onde a vacina foi administrada

Potenciais efeitos secundários

Outros efeitos secundários não mencionados acima, foram notificados com vacinassimilares a Triaxis e também poderão ser efeitos secundários de Triaxis.

Após a administração de outras vacinas contra o tétano e/ou difteria:
– uma doença dos nervos que reduz as suas funções (doenças desmielinizantes do sistemanervoso central)
– inflamação de nervos únicos na cabeça ou corpo (mononeuropatia)

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico, enfermeiro ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Triaxis

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Triaxis após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e no rótuloapós EXP. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Conservar no frigorífico (2ºC ? 8ºC). Não congelar. Inutilizar a vacina se tiver sidocongelada.

Manter o frasco para injectáveis dentro da embalagem exterior para proteger da luz.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Triaxis:

As substâncias activas em cada dose (0,5 ml) de vacina são:

Anatoxina diftérica purificada
no mínimo 2 Unidades Internacionais (2 Lf)
Anatoxina tetânica purificada no mínimo 20 Unidades Internacionais (5 Lf)
Antigénios da tosse convulsa:
Anatoxina da tosse convulsa

2,5 microgramas
Hemaglutinina filamentosa

5 microgramas
Pertactina

3 microgramas
Fímbrias tipos 2 e 3

5 microgramas
Adsorvida em fosfato de alumínio

1,5 mg (0,33 mg de alumínio)

Os outros componentes são: fenoxietanol, água para preparações injectáveis

Qual o aspecto de Triaxis e conteúdo da embalagem

Triaxis apresenta-se como uma suspensão injectável num frasco para injectáveis (0,5 ml):embalagens de 1, 10 ou 20

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
A aparência normal da vacina é uma suspensão branca turva, que pode sedimentardurante a armazenagem. Após agitar bem, é um líquido uniforme branco.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Sanofi Pasteur MSD, S.A.
Alfrapark
Estrada de Alfragide, Nº67
Lote F Sul ? Piso 2
2610-008 Amadora
Portugal

Fabricante

O fabricante responsável pela libertação de lote é:
Sanofi Pasteur S.A. (morada administrativa)
2, Avenue Pont Pasteur
69007 Lyon
França

Fábricas:

Sanofi Pasteur S.A.
Campus Mérieux,
1541 Avenue Marcel Mérieux
69280 Marcy l?Etoile
França

e

Sanofi Pasteur S.A.
Parc Industriel d?Incarville
27100 Val de Reuil
França

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Alemanha
Covaxis

Aústria, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, Triaxis
França, Grécia, Islândia, Irlanda, Itália,
Luxemburgo, Holanda, Noruega,
Portugal, Espanha, Suécia

Bulgária, Chipre, República Checa,
Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Adacel
Malta, Polónia, Roménia, Eslováquia,
Eslovénia, Reino Unido

Este folheto foi aprovado pela última vez em

A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionais doscuidados de saúde:

Instruções de utilização

Na ausência de estudos de compatibilidade, Triaxis não deve ser misturado com outrosprodutos.

Os medicamentos biológicos para uso parentérico devem ser visualmente inspeccionadospara detectar qualquer partícula ou alteração da cor antes da administração. Se estasituação se verificar, o medicamento não deverá ser administrado.

Quando estiver a administrar a dose a partir de um frasco intacto, não retire a tampa nemo selo metálico mantendo-os no lugar.

As agulhas não deverão ser reutilizadas.

Categorias
Antineoplásicos Vacinas

Doxorrubicina Medac Doxorrubicina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Doxorubicina medac e para que é utilizado
2. Antes de lhe ser administrado Doxorubicina medac
3. Como é administrado Doxorubicina medac
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Doxorubicina medac
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Doxorubicina medac 2 mg/ml solução para perfusão

Cloridrato de doxorrubicina

Leia atentamente este folheto antes de lhe ser administrado este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É DOXORUBICINA MEDAC E PARA QUE É UTILIZADO

A doxorrubicina pertence a um grupo de medicamentos conhecidos por antraciclinas.
Actua destruindo as células tumorais e do cancro em circulação no sangue. O seu médico pode explicar-lhe como é que a doxorrubicina pode ajudar na sua doença específica.

Este medicamento é utilizado para tratar: cancro da mamacancro do ováriocancro do úterocancro da bexigacancro do pulmãocancro da tiróidecancro dos tecidos moles e dos ossos (sarcoma)neuroblastoma (cancro das células nervosas)tumor de Wilmslinfoma maligno (linfoma de Hodgkin e não Hodgkin)leucemias (cancro que causa uma produção anormal de células sanguíneas)
– cancro dos glóbulos brancos (mieloma múltiplo)

2. ANTES DE LHE SER ADMINISTRADO DOXORUBICINA MEDAC

Não lhe deve ser administrado Doxorubicina medac nos seguintes casos, portanto informe o seu médico
? se já teve uma reacção de hipersensibilidade à doxorrubicina ou a qualquer dos componentes de Doxorubicina medac ou a outras antraciclinas;
? se lhe disseram que o seu sangue é muito fluido (a sua medula óssea não funciona bem);
? se tem ou já teve problemas cardíacos.
? se lhe foi administrado anteriormente doxorrubicina, outras antraciclinas, outros medicamentos antitumorais ou imunossupressores;
? se tem a tendência para sangrar facilmente;
? se tem qualquer tipo de infecção;
? se tem úlceras da boca;
? se o seu fígado não funciona bem;
? se tem uma infecção da bexiga ou se tem sangue na urina (no caso do medicamento lhe ser administrado directamente na bexiga)se está a amamentar

Tome especial cuidado com Doxorubicina medac e informe o seu médico
? se foi submetido anteriormente a radioterapia;
? se está grávida, a tentar engravidar, provavelmente quer tentar engravidar no futuro ou, no caso de ser homem, quer ter um filho;
? se está a seguir uma dieta com restrição de sódio.

Se tiver uma sensação de ardor na zona da perfusão, esta pode ser um sinal de um erro de injecção e a perfusão deve ser imediatamente interrompida.

Deve evitar o contacto com pessoas que foram vacinadas recentemente contra a poliomielite quando estiver a ser submetido a tratamento com Doxorubicina medac.

Ao utilizar Doxorubicina medac com outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Os seguintes medicamentos podem interagir com Doxorubicina medac:outros citostáticos (medicamentos contra o cancro), como por exemplo, antraciclinas
(daunorrubicina, epirrubicina, idarrubicina), cisplatina, ciclofosfamida, ciclosporina, citarabina, dacarbazina, dactinomicina, fluorouracilo, mitomicina C, taxanos (por exemplo, paclitaxel), mercaptopurina, metotrexato, estreptozocina;medicamentos cardioactivos (medicamentos para doenças do coração), por exemplo, bloqueadores dos canais de cálcio, verapamil, digoxina;inibidores do citocromo P-450 (medicamentos que impedem que a substância citocromo

P-450 actue, a qual é importante para a desintoxicação do organismo; por exemplo, a cimetidina)medicamentos que induzem o citocromo P-450 (por exemplo, rifampicina, barbitúricos);antiepilépticos (por exemplo, carbamazepina, fenitoína, valproato);heparina (previne a coagulação do sangue);derivados da amidopiridina (analgésicos);anti-retrovirais (medicamentos contra formas especiais de vírus, como por exemplo, ritonavir utilizado contra a SIDA);cloranfenicol;sulfonamidas (medicamentos contra as bactérias);progesterona (por exemplo, na ameaça de aborto);anfotericina (medicamento utilizado contra doenças causadas por fungos);vacinas vivas (por exemplo, contra a poliomieliete, a malária);trastuzumab (utilizado no tratamento do cancro da mama);clozapina (medicamento antipsicótico);pode ser necessário o ajuste da dose de medicamentos que diminuem o ácido úrico.

Note que estas afirmações também se podem aplicar a medicamentos já utilizados algum tempo antes ou que serão utilizados em qualquer altura no futuro.

Gravidez e aleitamento
Se for uma mulher, deve evitar engravidar durante o tratamento com doxorrubicina ou até
6 meses após terminar o tratamento.

Se for homem, deve tomar as precauções adequadas para assegurar que a sua parceira não engravida durante o seu tratamento com doxorrubicina ou até 6 meses após terminar o tratamento. Se estiverem a pensar em ter filhos após o tratamento, aconselhem-se junto do vosso médico. Como a doxorrubicina pode causar infertilidade permanente, é aconselhável consultar o seu médico sobre a possibilidade de congelar o esperma antes do início do tratamento (criopreservação ou crioconservação).

A doxorrubicina não é recomendada se estiver grávida.

A amamentação deve ser interrompida durante o período de terapêutica com
Doxorubicina medac.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Devido à ocorrência frequente de sonolência, náuseas e vómitos, é aconselhado a não conduzir veículos e a não utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Doxorubicina medac
Informe o seu médico se está a seguir uma dieta com ingestão controlada de sódio. Deste modo, o seu médico terá em consideração que 1 ml de Doxorubicina medac contém

3,5 mg de sódio.

3. COMO É ADMINISTRADO DOXORUBICINA MEDAC

Modo e vias de administração
Não administre o medicamento a si próprio. O seu medicamento ser-lhe-á administrado como parte de uma perfusão intravenosa, num vaso sanguíneo, sob a orientação de especialistas. Será monitorizado regularmente durante e após o tratamento.
Se tem um cancro superficial da bexiga é possível que lhe seja administrado o medicamento directamente na bexiga (via intravesical).

Posologia
Normalmente, a posologia é calculada com base na área de superfície corporal. Quando utilizada em monoterapia, podem ser-lhe administrados 60 mg a 75 mg por metro quadrado da área de superfície corporal em intervalos de três semanas. A posologia pode ter de ser diminuída para 30 mg a 40 mg por metro quadrado da área de superfície corporal quando o medicamento é administrado em associação com outros medicamentos antitumorais. A posologia pode ser administrada numa dose única em intervalos de três semanas ou numa dose repartida durante três dias consecutivos (20 mg ? 25 mg por metro quadrado da área de superfície corporal em cada dia). Se for administrada semanalmente, a dose recomendada é de 20 mg por metro quadrado da área de superfície corporal.
O seu médico aconselhará qual a dose que vai necessitar.

Doentes com função hepática ou renal diminuída
Se a sua função hepática ou renal estiver diminuída, a dose deve ser diminuída/ajustada.
O seu médico aconselhará qual a dose que vai necessitar.

Crianças/Doentes obesos/Idosos/Doentes após radioterapia
A posologia pode ter de ser diminuída em crianças, em doentes obesos e em idosos ou se tiver sido submetido a radioterapia. O seu médico aconselhará qual a dose que vai necessitar.

Se lhe for administrado mais Doxorubicina medac do que deveria
Durante e após o tratamento será cuidadosamente monitorizado pelo seu médico ou enfermeiro. Os sintomas de uma sobredosagem correspondem a uma extensão dos efeitos secundários possíveis da doxorrubicina, especialmente as alterações sanguíneas e os problemas cardíacos. As perturbações cardíacas podem mesmo ocorrer até seis meses após lhe ter sido administrada a sobredosagem.
No caso de uma sobredosagem, o seu médico tomará as medidas apropriadas, como uma transfusão de sangue e/ou tratamento com antibióticos.
Informe o seu médico se ocorrer qualquer dos sintomas.

Efeitos quando o tratamento com Doxorubicina medac é interrompido ou suspenso mais cedo
O seu médico decidirá qual a duração do tratamento com Doxorubicina medac. Se o tratamento for suspenso antes do ciclo de tratamento aconselhado ter terminado, os efeitos da terapêutica com doxorrubicina podem diminuir.
Fale com o seu médico se quiser parar o tratamento.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Doxorubicina medac pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Contacte imediatamente o seu médico se detectar qualquer um dos seguintes efeitos secundários graves:

Os efeitos foram ordenados de acordo com a sua gravidade potencial:
? Pode desenvolver urticária, febre, arrepios, hipersensibilidade grave. Este tipo de reacção alérgica pode ser fatal.
? Problemas cardíacos – por exemplo, pode sentir o seu coração a bater de forma anormalmente rápida, com um aumento da frequência do pulso. No caso de problemas cardíacos, é efectuada normalmente a monitorização electrocardiográfica de rotina. Se já teve problemas cardíacos (mesmo que tenha sido há muito tempo) antes do tratamento com Doxorubicina medac informe o seu médico.
? Alterações sanguíneas – por exemplo, a sua vulnerabilidade a infecções pode aumentar, pode sangrar de forma anormal e pode observar sinais de anemia (fraqueza, cansaço, dificuldade em respirar com uma sensação de apreensão)

A sua urina pode ter uma cor vermelha, especialmente quando urinar pela primeira vez após cada injecção de Doxorubicina medac. Não é motivo de preocupações e a sua urina retomará rapidamente a sua cor normal.

A frequência dos efeitos secundários é classificada de acordo com as seguintes categorias:

Muito frequentes
mais de 1 em cada 10 doentes
Frequentes
com probabilidade de ocorrer em 1 a 10 doentes em cada 100
Pouco frequentes
com probabilidade de ocorrer em 1 a 10 doentes em cada 1.000
Raros
com probabilidade de ocorrer em 1 a 10 doentes em cada 10.000
Muito raros
menos de 1 em 10.000 doentes

Frequentes:

actividade diminuída da medula óssea que leva a uma diminuição das células sanguíneascardiomiopatia (doença cardíaca na qual o músculo cardíaco não funciona

adequadamente)alterações no electrocardiograma (inclui batimentos cardíacos irregulares)deficiência de células sanguíneas causando infecçõesnáuseas e/ou vómitos (sentir-se e/ou estar doente)mucosite (inflamação das membranas do tubo digestivo, que começa com sensações de ardor na boca e faringe)anorexia (perturbação alimentar)diarreia, que pode resultar em desidrataçãoinflamação da bexiga por vezes com micção dolorosa, necessidade de urinar mais vezes ou durante a noite ou sangue na urina (após administração na bexiga) alopecia (queda de cabelo e pêlos).sépsis (infecção grave de todo o corpo)septicemia (infecção bacteriana do sangue)

Pouco frequentes:desidrataçãoflebitereacção de hipersensibilidade local no campo de radiaçãohemorragia no estômago ou nos intestinosdor abdominalulceração e necrose do tubo digestivo inflamação da laringe e faringe

Raros:leucemia secundária (cancro do sangue que resulta do tratamento em associação com um tipo especial de outros medicamentos anticancerígenos)síndrome de lise tumoral (complicações resultantes da quimioterapia)reacções alérgicas graves incluindo erupção cutânea grave, comichão, febre, arrepios e dificuldade em respirardiminuição anormal dos glóbulos brancos quando administrada com outros medicamentos anticancerígenosconjuntivite (causa geralmente olhos vermelhos lacrimejantes)urticáriaerupção cutâneareacções eritematosas (sintomas do tipo da erupção cutânea) ao longo da veia utilizada para a injecçãoa pele e as unhas podem apresentar-se mais escuras do que é habitual.a separação do leito das unhas também pode ocorrer após o tratamento com doxorrubicina.arrepiosfebretonturas

Desconhecido:diminuição grave das células sanguíneas que pode causar hemorragia espontânea ou

anemiaafrontamentosinsuficiência cardíaca grave (perda da função cardíaca) inflamação das veiasformação de coágulos num vaso sanguíneobatimentos cardíacos irregularesbroncospasmo (tosse ou dificuldade em respirar)inflamação dos pulmões após radiaçãoaumento das enzimas hepáticasmorte local de células dos tecidos perda da função renal que pode causar falência renalnível elevado de ácido úrico no sangueausência de menstruaçãoinfertilidade nos homens, baixo volume de esperma ou ausência de esperma

Pode ocorrer ardor, vermelhidão e inchaço no local de administração. Se isto ocorrer durante uma perfusão, deve informar o médico ou enfermeiro, porque a injecção deve ser imediatamente interrompida e reiniciada noutro local.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR DOXORUBICINA MEDAC

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Doxorubicina medac após o prazo de validade impresso no rótulo e na embalagem exterior , após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Conservar no frigorífico (2°C ? 8°C). Manter o frasco para injectáveis dentro da embalagem exterior para proteger da luz.
O medicamento deve ser utilizado imediatamente após abertura do frasco para injectáveis.
Apenas para administração única. A solução não utilizada deve ser eliminada imediatamente após a primeira utilização.

Não utilize Doxorubicina medac se verificar que a solução não é transparente e vermelha e contém partículas.

Os resíduos do medicamento e do material que foi utilizado para a diluição e administração deve ser destruído de acordo com os procedimentos hospitalares normalizados aplicáveis a agentes citotóxicos com a devida atenção à legislação corrente relacionada com a eliminação de resíduos perigosos.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Doxorubicina medac
1 ml contém 2 mg de cloridrato de doxorrubicina.

Cada frasco para injectáveis de 5 ml contém um teor total de cloridrato de doxorrubicina de 10 mg.
Cada frasco para injectáveis de 10 ml contém um teor total de cloridrato de doxorrubicina de 20 mg.
Cada frasco para injectáveis de 25 ml contém um teor total de cloridrato de doxorrubicina de 50 mg.
Cada frasco para injectáveis de 75 ml contém um teor total de cloridrato de doxorrubicina de 150 mg.
Cada frasco para injectáveis de 100 ml contém um teor total de cloridrato de doxorrubicina de 200 mg.

Os outros componentes são cloreto de sódio, ácido clorídrico (para ajuste do pH) e água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de Doxorubicina medac e conteúdo da embalagem

Doxorubicina medac é uma solução límpida, vermelha, praticamente isenta de partículas.

Dimensões das embalagens:
A solução é apresentada em embalagens de 1 ou 5 frascos para injectáveis contendo
5/10/25/75 ou 100 ml de solução, o que corresponde a 10/20/50/150 ou 200 mg da substância activa, cloridrato de doxorrubicina, por frasco para injectáveis

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

medac
Gesellschaft für klinische Spezialpräparate mbH
Fehlandtstr. 3
20354 Hamburg
Alemanha

Fabricante:

Theaterstr. 6
22880 Wedel
Alemanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em

A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionais dos cuidados de saúde:

Indicações terapêuticas

A doxorrubicina é um medicamento citotóxico que é indicado nas seguintes neoplasias:
Cancro do pulmão de pequenas células (CPPC)
Cancro da mama
Carcinoma recorrente do ovário
Tratamento sistémico do carcinoma da bexiga localmente avançado ou metastizado
Profilaxia intravesical de recorrências do carcinoma superficial da bexiga após ressecçãotransuretral
Terapêutica adjuvante e neoadjuvante do osteossarcoma
Sarcoma avançado dos tecidos moles em adultos
Sarcoma de Ewing
Doença de Hodgkin
Linfoma não Hodgkin
Leucemia linfática aguda
Leucemia mieloblástica aguda
Mieloma múltiplo avançado
Carcinoma endometrial avançado ou recorrente
Tumor de Wilms
Carcioma papilar/folicular da tiróide avançado
Carcinoma anaplásico da tiróide
Neuroblastoma avançado

A doxorrubicina é utilizada frequentemente em esquemas de quimioterapia de associação com outros citostáticos.

Posologia e modo de administração

O tratamento com doxorrubicina deve ser iniciado por um médico com vasta experiência no tratamento com citostáticos ou após este ter sido consultado.

Devido ao risco de uma cardiomiopatia letal, os riscos e os benefícios para cada doente em particular devem ser ponderados antes de cada administração.

Via intravenosa

Administração intravenosa:
A posologia da doxorrubicina depende do esquema posológico, do estado geral e do tratamento prévio do doente.

A fim de evitar uma cardiomiopatia, recomenda-se que a dose cumulativa total da

doxorrubicina (incluindo medicamentos relacionados como a daunorrubicina), administrada durante toda a vida do doente, não deve exceder 450-550 mg/m2 da área de superfície corporal. Se doentes com doença cardíaca concomitante forem submetidos a irradiação do mediastino e/ou do coração, a tratamento prévio com agentes alquilantes ou a tratamento concomitante com medicamentos potencialmente cardiotóxicos, e em doentes de alto risco (com hipertensão arterial com uma duração superior a 5 anos, com lesão cardíaca coronária, valvular ou miocárdica prévia ouidade superior a 70 anos), não deve ser excedida uma dose total máxima de 400 mg/m2 da área de superfície corporal e a função cardíaca destes doentes deve ser monitorizada (ver secção 4.4).
A solução é administrada através de uma perfusão intravenosa contínua de cloreto de sódio a 0,9% ou de dextrose a 5% numa veia de grande calibre utilizando uma agulha tipo borboleta, por injecção durante 2 a 3 minutos. Esta técnica minimiza o risco de trombose ou de extravasamento perivenoso, que podem causar celulite e necrose locais graves.

Normalmente, a posologia é calculada com base na área de superfície corporal. Nesta base, recomenda-se uma dose de 60 mg/m2 – 75 mg/m2 da área de superfície corporal em intervalos de três semanas quando a doxorrubicina é administrada em monoterapia. Caso se utilize em associação com outros antineoplásicos, a posologia da doxorrubicina deve ser diminuída para 30 mg/m2 a 40 mg/m2 em intervalos de três semanas.

Em doentes que não podem receber a dose total (ex., no caso de imunossupressão, idade avançada), uma posologia alternativa é de 15-20 mg/m2 da área de superfície corporal por semana.

Doentes submetidos a radioterapia prévia
Os doentes submetidos a radioterapia prévia na região mediastínica/pericárdica não devem receber doxorrubicina numa dose que exceda a dose cumulativa total de
400 mg/m2.

Doentes idosos
A posologia pode ter de ser diminuída nos idosos.

Crianças
Posologia em crianças
A posologia em crianças deve ser diminuída porque têm um risco acrescido de toxicidade cardíaca, especialmente de toxicidade tardia. Deve prever-se mielotoxicidade, sendo atingidos os valores mínimos 10 a 14 dias após o início do tratamento. A dose cumulativa máxima em crianças é de 400 mg/m2.

Disfunção hepática
Se a função hepática estiver alterada, a posologia deve ser diminuída de acordo com a tabela seguinte:

Níveis de bilirrubina sérica Retenção de BSP
Dose recomendada

20-50 micromol/l
9% – 15%
50% da dose normal

Mais de 50 micromol/l
Superior a 15%
25% da dose normal


Disfunção renal
Em casos de insuficiência renal com uma taxa de filtração glomerular (TFG) inferior a
10 ml/min, deve administrar-se 75% da dose calculada.

Doentes obesos
Em doentes obesos poderá ser necessário considerar uma dose inicial reduzida ou um intervalo entre doses prolongado (ver secção 4.4 ?Advertências e precauções de utilização?).

Via intravesical

Administração intravesical:
A doxorrubicina pode ser administrada por instilação intravesical para tratamento do carcinoma superficial da bexiga e para prevenir recorrências após ressecção transuretral
(RTU). A dose recomendada para o tratamento intravesical do carcinoma superficial da bexiga é de 30-50 mg em 25-50 ml de soro fisiológico por instilação. A concentração
óptima é de cerca de 1 mg/ml. A solução deve permanecer na bexiga durante 1 a 2 horas.
Durante este período o doente deve ser rodado 90° em intervalos de 15 minutos. Para evitar uma diluição indesejável com a urina, o doente deve ser informado de que não pode beber líquidos durante um período de 12 horas antes da instilação (deste modo a produção de urina deverá diminuir para cerca de 50 ml/h). A instilação pode ser repetida com um intervalo de 1 semana a 1 mês, dependendo do tratamento ser terapêutico ouprofiláctico.

Contra-indicações

Hipersensibilidade à substância activa cloridrato de doxorrubicina ou a qualquer dos excipientes.

Contra-indicações para a administração intravenosa: mielossupressão persistente ou estomatite grave que se manifestaram durante o tratamento anterior com citotóxicos e/ou radioterapia;infecção generalizada;insuficiência hepática grave;arritmia grave, insuficiência cardíaca, antecedentes de enfarte do miocárdio, doença cardíaca inflamatória agudatratamento prévio com antraciclinas com doses cumulativas máximas (ver secção 4.4,
?Advertências e precauções especiais de utilização?)predisposição para hemorragia ? aumento do tempo de coagulação

aleitamento

Contra-indicações para a administração intravesical:tumores invasivos que penetram a parede da bexiga (superior a T1)infecção das vias urináriasinflamação da bexigaproblemas com a algaliação, p. ex., estenose uretralhematúriaaleitamento
A dose não deve ser repetida caso esteja presente ou se desenvolva depressão da medula
óssea ou ulceração oral. Esta última pode ser precedida por sensações de ardor na boca premonitórias e a repetição na presença deste sintoma não é aconselhada.

Advertências e precauções especiais de utilização

Como com toda a quimioterapia, a terapêutica com Doxorubicina medac só deve ser efectuada sob a supervisão de um médico qualificado com experiência no uso de terapêutica anti-neoplásica. Só é possível um controlo apropriado da terapêutica e das complicações quando estão prontamente disponíveis meios de diagnóstico e tratamento.

Os doentes devem recuperar de toxicidades agudas resultantes de tratamento prévio com citotóxicos (como estomatite, neutropenia, trombocitopenia e infecções generalizadas) antes de iniciarem o tratamento com doxorrubicina.

Antes ou durante o tratamento com doxorrubicina, recomendam-se os seguintes exames de monitorização (a frequência com que estes exames são realizados depende do estado geral, da dose e da medicação concomitante):

radiografia de tóraxe electrocardiograma (ECG)monitorização regular da função cardíaca (determinação da FEVE por, por ex., ECG, ecografia e MUGA)inspecção diária da cavidade oral e da faringe para detecção de alterações da mucosaanálises sanguíneas: hematócrito, plaquetas, fórmula leucocitária, AST, ALT, LDH, bilirrubina, ácido úrico.

Toxicidade cardíaca
A cardiotoxicidade é um risco do tratamento com antraciclinas que se pode manifestar por
acontecimentos precoces (isto é, agudos) e tardios.

Acontecimentos precoces (isto é, agudos): A cardiotoxicidade precoce da doxorrubicina consiste principalmente em taquicardia sinusal e/ou anomalias electrocardiográficas, como por exemplo, alterações não específicas da onda ST-T. Também foram notificadas taquiarritmias, incluindo contracções ventriculares prematuras e taquicardia ventricular, bradicardia, assim como bloqueio auriculo-ventricular e bloqueio de ramo. Estes sintomas indicam geralmente toxicidade transitória aguda. Diminuição da amplitude ou

alargamento do complexo QRS para além dos limites normais podem indicar uma cardiomiopatia induzida pelo cloridrato de doxorrubicina. Geralmente, em doentes com um valor inicial normal da FEVE (=50%), uma diminuição de 10% do valor absoluto ou uma queda abaixo do limiar de 50% indicam disfunção cardíaca e, numa situação como esta, o tratamento com cloridrato de doxorrubicina deve ser cuidadosamente considerado.

Acontecimentos tardios: Em geral, a cardiotoxicidade tardia desenvolve-se posteriormente durante a terapêutica com doxorrubicina ou num período de 2 a 3 meses após o fim do tratamento, mas foram também notificados acontecimentos mais tardios, vários meses a anos após terminar o tratamento. A cardiomiopatia tardia manifesta-se por uma fracção de ejecção ventricular esquerda (FEVE) diminuída e/ou por sinais e sintomas de insuficiência cardíaca congestiva (ICC) como dispneia, edema pulmonar, edema dependente da gravidade, cardiomegalia e hepatomegalia, oligúria, ascite, derrame pleural e ritmo de galope. Também foram notificados efeitos subagudos como pericardite/miocardite. A ICC potencialmente fatal é a forma mais grave de cardiomiopatia induzida pelas antraciclinas e representa a toxicidade limitante da dose cumulativa do medicamento.

A função cardíaca deve ser avaliada antes de os doentes serem submetidos ao tratamento com doxorrubicina e deve ser monitorizada durante toda a terapêutica para minimizar o risco de uma insuficiência cardíaca grave. O risco pode ser diminuído através da monitorização regular da FEVE durante o tratamento com interrupção imediata da doxorrubicina ao primeiro sinal de disfunção. O método quantitativo apropriado para a avaliação repetida da função cardíaca (avaliação da FEVE) inclui a ventriculografia isotópica (multi-gated radionuclide angiography – MUGA) ou a ecocardiografia (ECO). Recomenda-se que seja efectuada a avaliação cardíaca inicial por
ECG e MUGA ou ECO, especialmente em doentes com factores de risco de cardiotoxicidade acrescida. As determinações da FEVE por MUGA ou ECO devem ser repetidas especialmente com doses cumulativas, mais elevadas, de antraciclinas. A técnica utilizada para a avaliação deve ser consistente durante todo o seguimento.

A probabilidade de desenvolvimento de uma ICC, calculada entre 1% a 2% numa dose cumulativa de 300 mg/m2, aumenta lentamente até à dose cumulativa total de 450- 550 mg/m2. A partir deste ponto, o risco de desenvolvimento de ICC aumenta abruptamente e recomenda-se que a dose cumulativa total de 550 mg/m2 não seja excedida. Se o doente tiver outros factores potenciais de risco de cardiotoxicidade
(antecedentes de doença cardiovascular, terapêutica prévia com outras antraciclinas ou antracenedionas, radioterapia prévia ou concomitante na região mediastínica/pericárdica e utilização concomitante de medicamentos com capacidade de suprimir a contractilidade cardíaca incluindo a ciclofosfamida e o 5-fluorouracilo), a cardiotoxicidade com a doxorrubicina pode ocorrer em doses cumulativas mais baixas e a função cardíaca deve ser cuidadosamente monitorizada.
É provável que a toxicidade da doxorrubicina e de outras antraciclinas e antracenedionas seja aditiva.
O pré-tratamento com digoxina (250 µg por dia, iniciado 7 dias antes da doxorrubicina)

demonstrou ter um efeito protector contra a cardiotoxicidade.

Mielossupressão
Existe uma incidência elevada de depressão da medula óssea, principalmente de leucócitos, que exige monitorização hematológica cuidadosa. No esquema posológico recomendado, a leucopenia é geralmente transitória, atingindo valores mínimos 10 a
14 dias após o tratamento, com a recuperação ocorrendo normalmente por volta do 21.º dia. São de prever contagens de glóbulos brancos com valores tão baixos como
1000/mm3 durante o tratamento com as doses apropriadas de doxorrubicina. Os níveis de eritrócitos e de plaquetas também devem ser monitorizados, dado que também podem estar diminuídos. As consequências clínicas da mielossupressão grave incluem febre, infecções, sépsis/septicemia, choque séptico, hemorragia, hipoxia tecidular ou morte.

A mielossupressão é mais frequente em doentes que foram submetidos a radioterapiaextensa, que têm infiltração óssea pelo tumor, disfunção hepática (quando não foi adoptada adiminuição apropriada da dose) e nos que foram submetidos a tratamento simultâneo comoutros mielossupressores. A toxicidade hematológica pode exigir diminuição da dose oususpensão ou adiamento da terapêutica com doxorrubicina. A mielossupressão gravepersistente pode resultar em sobreinfecção ou hemorragia. É necessária uma monitorizaçãohematológica cuidadosa devido aos efeitos mielosupressores.

A ocorrência de leucemia mielóide aguda secundária com ou sem fase pré-leucémica foinotificada raramente em doentes tratados simultaneamente com doxorrubicina em associaçãocom antineoplásicos que lesam o ADN. Estes casos podem ter um período de latência curto
(1 – 3 anos).

Radioterapia
É imperativo que se tomem precauções especiais no caso de doentes submetidos previamentea radioterapia, que estão a ser submetidos simultaneamente a radioterapia ou que estãoplaneados para radioterapia. Estes doentes estão em risco especial de reacções locais nocampo submetido a radiação (fenómeno de reactivação ou ?recall?) caso seja utilizada adoxorrubicina. Neste contexto, foi notificada hepatotoxicidade (lesão hepática) grave, porvezes fatal. A radiação prévia do mediastino aumenta a cardiotoxicidade da doxorrubicina. Adose cumulativa de 400 mg/mg2 não deve ser excedida, especialmente neste caso.

Imunossupressão
A doxorrubicina é um imunossupressor potente, embora temporário. Devem tomar-semedidas apropriadas para prevenir a infecção secundária.

Vacinas
Geralmente, este medicamento não é recomendado em associação com vacinas vivas atenuadas. O contacto com pessoas recentemente vacinadas contra a poliomielite deve ser evitado.

Intensificação da toxicidade

Foi notificado que a doxorrubicina pode intensificar a gravidade da toxicidade de outrasterapêuticas anticancerígenas, como a cistite hemorrágica induzida pela ciclofosfamida, amucosite induzida por radioterapia, a hepatotoxicidade da 6-mercaptopurina e a toxicidade daestreptozocina ou do metotrexato (ver secção 4.5, Interacções medicamentosas e outrasformas de interacção).

Compromisso hepático
A toxicidade causada por doses recomendadas de doxorrubicina é intensificada pelocompromisso hepático. Recomenda-se que seja efectuada a avaliação da função hepáticaantes da administração individual, utilizando os testes laboratoriais clínicos convencionaiscomo AST, ALT, fosfatase alcalina, bilirrubina e BSP. Se necessário, os esquemasposológicos devem ser diminuídos de forma apropriada (ver secção 4.2, Posologia e modo deadministração).

Carcinogenese, mutagenese e alteração da fertilidade:
A doxorrubicina foi genotóxica e mutagénica em testes in vitro e in vivo.

Em mulheres, a doxorrubicina pode causar infertilidade durante o período de administraçãodo medicamento. A doxorrubicina pode causar amenorreia. Aparentemente a ovulação e amenstruação voltam após terminar a terapêutica, embora possa ocorrer menopausaprematura.

A doxorrubicina é mutagénica e pode induzir lesão cromossómica em espermatozóideshumanos. A oligospermia ou a azospermia podem ser permanentes; no entanto, em algunscasos, foi notificado o retorno a níveis normospérmicos. Este pode ocorrer vários anos após ofim da terapêutica. Os homens submetidos a tratamento com doxorrubicina devem utilizarmétodos contraceptivos eficazes. Os homens tratados com doxorrubicina são aconselhados anão conceber durante e até 6 meses após o tratamento, e a obter aconselhamento sobrecrioconservação (ou criopreservação) de esperma antes do tratamento, devido à possibilidadede infertilidade reversível causada pela terapêutica com doxorrubicina. As mulheres nãodevem engravidar durante e até 6 meses após o tratamento.

Condições no local de administração

A presença de uma estria eritematosa ao longo da veia assim como rubor facial podem ser indicativos de uma administração demasiado rápida.

Durante a administração intravenosa de doxorrubicina, uma sensação de picadas ou de ardorsignifica extravasamento. Mesmo que o retorno sanguíneo após aspiração da agulha deperfusão seja adequado, a injecção ou a perfusão deve ser imediatamente interrompida ereiniciada noutra veia. No caso de extravasamento acidental, deve ser aplicado gelo no localde injecção. Pode administrar-se uma injecção local de dexametasona ou de hidrocortisonapara minimizar a necrose tecidular local. Também se pode aplicar localmente Hidrocortisonacreme a 1%.

A doxorrubicina não deve ser administrada por via intratecal ou intramuscular ou porperfusão prolongada. A perfusão intravenosa directa não é aconselhada devido à lesãotecidular que pode ocorrer se a perfusão infiltrar os tecidos. No caso de se utilizar um catetervenoso central, aconselha-se a perfusão de doxorrubicina em cloreto de sódio a 0,9%injectável.

Outras

Também é necessário tomarem-se precauções durante radioterapia simultânea ou apósradioterapia anterior da região mediastínica/pericárdica ou após tratamento com outrassubstâncias cardiotóxicas.
A doxorrubicina pode induzir hiperuricemia em consequência do catabolismo extenso daspurinas que acompanha a lise rápida das células neoplásicas induzida pelo medicamento
(síndrome de lise tumoral) (ver secção 4.8 ?Efeitos indesejáveis?). Os níveis sanguíneos de
ácido úrico, potássio, fosfato de cálcio e creatinina devem ser determinados após otratamento inicial. A hidratação, alcalinização da urina e profilaxia com alopurinol paraprevenção de hiperuricemia podem minimizar as complicações potenciais da síndrome delise tumoral.

Administração intravesical
A administração intravesical de doxorrubicina pode causar sintomas de cistite química (isto
é, disúria, frequência urinária, nictúria, estrangúria, hematúria, necrose da parede vesical).
É necessária uma atenção especial no caso de problemas com a algália (isto é, obstruçãouretral causada por invasão do tumor intravesical).
A administração intravesical é contra-indicada no caso de tumores que penetram a parede dabexiga (superior a T1).
A via de administração intravesical não deve ser utilizada em doentes com tumores invasivosque penetram na parede vesical, com infecção das vias urinárias ou com lesões inflamatóriasda bexiga.

O doente deve ser informado de que a urina pode ter uma cor avermelhada, especialmente naprimeira amostra de urina após a administração, mas que isto não é causa de alarme.

Este medicamento contém 3,5 mg de sódio por 1 ml de solução para perfusão de cloridratode doxorrubicina. Este facto deve ser tomado em consideração no caso de doentes numa dietacom ingestão controlada de sódio.

Interacções medicamentosas e outras formas de interacção

A administração simultânea de outros antineoplásicos, como por exemplo, antraciclinas
(daunorrubicina, epirrubicina, idarrubicina), cisplatina, ciclofosfamida, ciclosporina,citarabina, dacarbazina, dactinomicina, fluorouracilo, mitomicina C e taxanos podempotenciar o risco de insuficiência cardíaca congestiva induzida pela doxorrubicina. Verificou-
se que a farmacocinética da doxorrubicina estava significativamente alterada quando foiadministrada imediatamente após uma perfusão intravenosa curta de paclitaxel. A

administração concomitante de paclitaxel causa uma diminuição da depuração dadoxorrubicina e foram observados mais episódios de neutropenia e de estomatite.

Também foi notificada cardiotoxicidade aumentada após a administração simultânea devários fármacos com acção no músculo cardíaco, como por exemplo, bloqueadores doscanais do cálcio e verapamil (com um aumento dos níveis máximos, semi-vida terminal evolume de distribuição da doxorrubicina). A biodisponibilidade da digoxina diminui durantea terapêutica com doxorrubicina. É necessária a monitorização cuidadosa da função cardíacacom estes esquemas terapêuticos concomitantes.
A utilização de trastuzumab juntamente com antraciclinas (como a doxorrubicina) estáassociada a um risco cardiotóxico elevado. O trastuzumab e as antraciclinas não devem serutilizados por enquanto em associação, excepto em estudos clínicos bem controlados nosquais a função cardíaca é monitorizada. Nos casos em que as antraciclinas são utilizadas apósterminar a terapêutica com trastuzumab pode ocorrer um risco elevado de cardiotoxicidade.
Se possível, deverá decorrer um intervalo suficientemente prolongado (até 22 semanas) entreo fim de uma terapêutica com trastuzumab e o início da terapêutica com uma antraciclina. Éimperativa a monitorização cuidadosa da função cardíaca.

A doxorrubicina é sujeita a metabolismo através do Citocromo P450 (CYP450) e é umsubstrato do transportador Pgp (glicoproteína P). A administração concomitante de inibidoresdo CYP450 e/ou da Pgp pode produzir um aumento das concentrações plasmáticas dedoxorrubicina e, consequentemente, um aumento da toxicidade. Inversamente, aadministração concomitante de indutores do CYP450, como a rifampicina e barbitúricos,pode diminuir as concentrações plasmáticas de doxorrubicina e diminuir a sua eficácia.

A ciclosporina, um inibidor da CYP3A4 e da Pgp, aumentou a AUC da doxorrubicina e dodoxorrubicinol respectivamente em 55% e 350%. A associação pode exigir um ajuste dadose. Demonstrou-se também que a cimetidina diminui a depuração plasmática e aumenta a
AUC da doxorrubicina.

Foi notificado um aumento da frequência de cistite hemorrágica se a terapêutica com a doxorrubicina for seguida da administração de ciclofosfamida.

A absorção de antiepilépticos (ex., carbamazepina, fenitoína, valproato) diminui após utilização concomitante de doxorrubicina.

Como a doxorrubicina é rapidamente metabolizada e eliminada predominantemente pelosistema biliar, a administração concomitante de agentes anti-neoplásicos hepatotóxicosconhecidos (ex., mercaptopurina, metotrexato, estreptozocina) pode aumentar potencialmentea toxicidade da doxorrubicina em consequência da diminuição da depuração hepática domedicamento. A posologia de doxorrubicina deve ser modificada se for obrigatória aterapêutica concomitante com medicamentos hepatotóxicos.

A administração concomitante de heparina e doxorrubicina pode causar um aumento da

taxa de depuração da doxorrubicina. Além disso, podem formar-se precipitados originando aperda de eficácia dos dois medicamentos (ver secção 6.2, Incompatibilidades).

Observou-se uma hematopoiese alterada após co-administração de substâncias queinfluenciam a função da medula óssea (ex., derivados da amidopirina, anti-retrovirais,cloranfenicol, fenitoína, sulfonamidas). Foi notificado um aumento da neutropenia e datrombocitopenia após utilização simultânea de progesterona. Pode ocorrer nefrotoxicidademarcada causada pela Anfotericina B durante a terapêutica com doxorrubicina. Foram citadasconcentrações séricas elevadas de doxorrubicina após a administração concomitante dedoxorrubicina e de ritonavir.

Os efeitos tóxicos de uma terapêutica com doxorrubicina podem aumentar quandoháassociação com outros citostáticos (ex., citarabina, cisplatina, ciclofosfamida). Foi descritanecrose do cólon com hemorragia maciça e infecções graves relacionadas com terapêuticasde associação com citarabina.

A clozapina pode aumentar o risco e a gravidade da toxicidade hematológica dadoxorrubicina.

A doxorrubicina é um agente de radiosensibilização potente (?radiosensibilizador?) e ofenómeno de reactivação que induz pode ser potencialmente fatal. Qualquer radioterapiaanterior, concomitante ou subsequente pode aumentar a cardiotoxicidade ou ahepatotoxicidade da doxorrubicina.

A doxorrubicina pode causar exacerbações de cistite hemorrágica causada por terapêuticaprévia com ciclofosfamida.

A doxorrubicina pode diminuir a biodisponibilidade oral da digoxina.

A terapêutica com doxorrubicina pode produzir um aumento do ácido úrico sérico e,portanto, o ajuste da dose de agentes hipouricemiantes pode ser necessário.

Não se devem utilizar vacinas vivas durante a terapêutica com doxorrubicina devido ao riscode doença generalizada que pode ser fatal. O risco aumenta em doentes com imunodepressãocausada pela doença subjacente. Durante o tratamento com doxorrubicina, os doentes devemevitar o contacto com pessoas recentemente vacinadas contra a poliomielite.

Efeitos indesejáveis

O tratamento com doxorrubicina causa frequentemente efeitos indesejáveis e alguns destesefeitos são suficientemente graves para exigir a monitorização cuidadosa do doente. Afrequência e o tipo de efeitos indesejáveis são influenciados pela rapidez de administração epela posologia. A supressão da medula óssea é um efeito adverso agudo limitante da dose,mas geralmente é transitório. As consequências clínicas da toxicidade a nível da medula
óssea/toxicidade hematológica podem consistir em febre, infecções, sépsis/septicemia,

hemorragias, hipoxia tecidular ou morte. Náuseas e vómitos assim como alopecia sãoobservados em quase todos os doentes.

Em cada classe de sistemas de órgãos, os acontecimentos adversos foram classificados deacordo com as frequências, sendo notificadas em primeiro lugar as reacções mais frequentes.
Para a avaliação dos efeitos adversos será utilizada a seguinte especificação da frequência:

Muito frequentes (?1/10)
Frequentes (?1/100 a <1/10)
Pouco frequentes (?1/1.000 a <1/100)
Raros (?1/10.000 a <1/1.000)
Muito raros (<1/10.000)
Desconhecido (não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis)

Infecções e
Frequentes: Sépsis,
septicemia
infestações

Neoplasias benignas e Raros:
Leucemia mielóide aguda secundária quando
malignas
administrada em associação com antineoplásicos que lesam o ADN (ver secção 4.4); síndrome de lise tumoral;
Doenças do sangue e
Frequentes:
Depressão da medula óssea, leucopenia (ver
do sistema linfático:
secção 4.4);

Desconhecido: Trombocitopenia, anemia (ver secção 4.4);
Doenças do sistema
Raros: Reacções
anafilácticas
imunitário
Doenças endócrinas
Desconhecido: Afrontamentos

Afecções oculares
Raros:
Conjuntivite, lacrimação

Cardiopatias
Frequentes:
Cardiotoxicidade, isto é, cardiomiopatia (2%; ex.,

diminuição da FEVE, dispneia); alterações ECG
(ex., taquicardia sinusal, insuficiência cardíaca congestiva; taquiarritmia, taquicardia ventricular, bradicardia, bloqueio de ramo)

Desconhecido: Arritmia; a insuficiência cardíaca grave pode
ocorrer subitamente, sem alterações prévias no
ECG sugestivas.
Vasculopatias
Pouco
Flebosclerose
frequentes:
Desconhecido: Tromboflebite,
tromboembolia

Doenças respiratórias, Desconhecido: Broncospasmo, pneumonite por radiaçãotorácicas e domediastino
Doenças
Frequentes:
Náuseas; vómitos; anorexia; diarreia. A mucosite
gastrointestinais
desenvolve-se com mais frequência 5 a 10 dias

após o tratamento e começa, habitualmente, como uma sensação de ardor na boca e faringe. Pode envolver a vagina, recto e esófago e progredir para ulceração com risco de infecção secundária, regredindo geralmente em 10 dias. A mucosite pode ser grave em doentes que foram submetidos previamente a irradiação das mucosas.

Pouco
Hemorragia gastrointestinal, dor abdominal,
frequentes:
ulceração e necrose do cólon, estomatite; esofagite
Doenças
Desconhecido: Hepatotoxicidade, aumento transitório das
hepatobiliares

enzimas hepáticas (ver secção 4.4)

Afecções dos tecidos
Frequentes:
Alopecia
cutâneos e

subcutâneos
Pouco
Reactivação de reacção cutânea devida a

frequentes:
radioterapia prévia

Raros:
Urticária; necrose tecidular; reacções eritematosas

locais ao longo da veia que foi utilizada para a injecção, hiperpigmentação do leito das unhas; onicólise; espessamentos dérmicos
(principalmente nas crianças).
Desconhecido: Hipoxia
tecidular
Doenças renais e
Frequentes:
Cistite hemorrágica; reacções locais (cistite
urinárias
química) podem ocorrer com o tratamento

intravesical (isto é, disúria, frequência urinária, nictúria, estrangúria, hematúria, necrose da parede vesical)

Desconhecido: Lesão renal, insuficiência renal aguda;
hiperuricemia (ver secção 4.4)
Doenças dos órgãos
Desconhecido: A doxorrubicina pode causar infertilidade durante
genitais e da mama
o período de administração do medicamento.
Embora a ovulação e a menstruação pareçam voltar após terminar a terapêutica, existe informação insuficiente sobre o restabelecimento da fertilidade masculina.
Amenorreia, oligospermia, azospermia (ver secção
4.4).

Perturbações gerais e
Pouco
Desidratação
alterações no local de frequentes:

administração

Raros:
Reacções anafilácticas, arrepios, febre, tonturas

Desconhecido: Uma sensação de picadas ou de ardor no local de
administração (ver secção 4.4); mal-estar/fraqueza; cor vermelha da urina
Procedimentos
Desconhecido: O extravasamento pode causar celulite, vesicação
cirúrgicos e médicos
e necrose tecidular graves que podem exigir

intervenção cirúrgica (incluindo enxertos cutâneos)


Sobredosagem

Os sintomas de sobredosagem são provavelmente uma extensão da acção farmacológica dadoxorrubicina. Doses únicas de 250 mg e 500 mg de doxorrubicina provaram ser fatais. Estasdoses podem causar degenerescência miocárdica aguda num período de 24 horas emielossupressão grave, cujos efeitos mais importantes são observados entre 10 e 15 dias apósa administração. Pode ocorrer insuficiência cardíaca tardia até seis meses após asobredosagem. O tratamento deve ter como objectivo o suporte do doente durante esteperíodo. Deve prestar-se especial atenção à prevenção e tratamento de possíveis hemorragiase infecções graves secundárias à depressão persistente e grave da medula óssea. Podeconsiderar-se a administração de transfusões de sangue e a implementação do isolamentoprotector do doente. A hemoperfusão imediatamente após a sobredosagem tambémdemonstrou ser uma medida de recurso.

Pode ocorrer insuficiência cardíaca tardia até seis meses após a sobredosagem. Os doentes devem ser submetidos a observação cuidadosa e, se surgirem sinais de insuficiência cardíaca, tratados de acordo com as normas convencionais.

Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: 16.1.6. Medicamentos antineoplásicos e imunomodeladores.
Citotóxicos. Citotóxicos que se intercalam no ADN.
Código ATC: L01DB01

A doxorrubicina é um antibiótico do grupo das antraciclinas. Exerce o seu efeito antineoplásico através de mecanismos de acção citotóxicos, especificamente por intercalação no ADN, inibição da enzima topoisomerase II e formação de espécies reactivas de oxigénio (ERO). Todos estes mecanismos têm um efeito nocivo na síntese do
ADN. A intercalação da molécula de doxorrubicina induz uma inibição das polimerases do ARN e do ADN através de perturbações do reconhecimento e da especificidade de

sequência de bases. A inibição da topoisomerase II produz quebras de cadeias simples e duplas da hélice do ADN. A cisão do ADN também resulta da reacção química com espécies altamente reactivas de oxigénio como o radical hidroxilo OHh, tendo como consequência mutagenese e aberrações cromossómicas.

A especificidade da toxicidade da doxorrubicina parece estar relacionada principalmente com a actividade proliferativa do tecido normal. Por conseguinte, a medula óssea, tracto gastrointestinal e gónadas são os principais tecidos normais que são lesados.

Uma causa importante do insucesso do tratamento com a doxorrubicina e outras antraciclinas
é o desenvolvimento de resistência. Numa tentativa para vencer a resistência à doxorrubicina,considerou-se a utilização de antagonistas dos canais de cálcio como o verapamil, dado que oalvo primário é a membrana celular. O verapamil inibe o canal lento de transporte do cálcio epode intensificar a captação celular de doxorrubicina. Uma associação da doxorrubicina everapamil está relacionada com efeitos tóxicos graves em experiências em animais.

Propriedades farmacocinéticas

Após injecção intravenosa, a doxorrubicina é rapidamente eliminada do sangue e distribuídapelos tecidos incluindo os pulmões, fígado, coração, baço, gânglios linfáticos, medula óssea erins. São detectados no tecido tumoral níveis relativamente baixos mas persistentes.

A doxorrubicina é sujeita a um metabolismo rápido no fígado. O doxorrubicinol é ometabolito mais frequente, embora uma proporção considerável de doentes formedoxorrubicina-7-desoxiaglicona e doxorrubicinol-7-desoxiaglicona. Cerca de 40% a 50% deuma dose é excretada na bílis em 7 dias, da qual cerca de metade corresponde ao fármacoinalterado. Apenas cerca de 5% de uma dose é excretada na urina em 5 dias. Odoxorrubicinol, o principal metabolito (activo), é excretado na bílis e na urina. Não atravessaa barreira hemato-encefálica mas atravessa a placenta e distribui-se no leite materno. Aeliminação da doxorrubicina do sangue é trifásica com semi-vidas médias de 12 minutos,
3,3 horas e cerca de 30 horas.

O volume de distribuição Vd é de 25 l; a proporção da ligação às proteínas é de 60%?70%. Abiotransformação apresenta uma variação inter-doentes considerável. A depuração não estáaparentemente relacionada com a dose, mas é mais elevada em homens do que em mulheres.

A disfunção hepática resulta numa excreção mais lenta e, em consequência, em maiorretenção e acumulação no plasma e tecidos. É geralmente aconselhável a diminuição da doseembora não exista uma relação clara entre as provas da função hepática, a depuração dadoxorrubicina e a toxicidade clínica. Como a doxorrubicina e os seus metabolitos sãoexcretados na urina apenas numa proporção mínima, não existem indicações claras de que afarmacocinética ou a toxicidade da doxorrubicina estejam alteradas em doentes comdisfunção renal.

Embora a excreção renal seja uma via de eliminação da doxorrubicina de menor importância,a insuficiência renal grave pode afectar a eliminação total e exigir uma diminuição da dose.

Num estudo em doentes obesos (>130% do peso corporal ideal), a depuração dadoxorrubicina diminuiu e a semi-vida aumentou em comparação com um grupo de controlocom peso normal. Podem ser necessários ajustes posológicos nos obesos.

Incompatibilidades

A doxorrubicina não deve ser misturada com heparina porque pode formar-se um precipitadoe não deve ser misturada com 5-fluorouracilo porque pode ocorrer degradação. Deve evitar-
se o contacto prolongado com soluções com pH alcalino porque provoca a hidrólise domedicamento.

Na ausência de estudos de compatibilidade, este medicamento não deve ser misturado comoutros medicamentos.

Soluções para perfusão preparadas
A estabilidade química e física em uso foi demonstrada em cloreto de sódio a 0,9% e emglucose a 5% durante um período até 48 horas a 2°C – 8°C e até 24 horas a 25°C quandopreparadas em recipientes de vidro protegidos da luz.
Do ponto de vista microbiológico, o medicamento deve ser utilizado imediatamente. Se nãofor imediatamente utilizado, os períodos de conservação em uso e as condições antes dautilização são da responsabilidade do utilizador e, normalmente, não devem ser superiores a
24 horas entre 2°C a 8°C, a não ser que a diluição tenha sido efectuada em condiçõesassépticas controladas e validadas.

Precauções especiais de eliminação e manuseamento

Apenas para administração única.
Os produtos não utilizados ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigênciaslocais.

Seguir as normas para manuseamento de medicamentos citotóxicos.

São efectuadas as seguintes recomendações de protecção devido à natureza tóxica destasubstância:

? O pessoal deve receber formação na técnica adequada de manuseamento.
? As mulheres grávidas não podem trabalhar com este medicamento.
? O pessoal que manuseie doxorrubicina deve usar vestuário de protecção: óculos de protecção, batas, luvas descartáveis e máscaras.
? Deve ser definida uma área designada para a reconstituição (de preferência sob um sistema de fluxo laminar). A superfície de trabalho deve ser protegida com papel absorvente, revestido por plástico, descartável.

? Todo o material utilizado para a administração ou limpeza, incluindo luvas, deverão ser colocados em sacos para eliminação de resíduos de alto risco para incineração a altas temperaturas (700°C).
? No caso de contacto com a pele, lave muito bem a área afectada com água e sabão ou com uma solução de bicarbonato de sódio. Contudo, não arranhe a pele utilizando uma escova para lavagem cirúrgica.
? No caso de contacto com os olhos, afaste as pálpebras e irrigue os olhos afectados com uma quantidade abundante de água durante pelo menos 15 minutos. Depois consulte um médico para que este avalie o seu estado.
? Derrames ou fugas devem ser tratados com uma solução diluída de hipoclorito de sódio
(1% de cloro disponível), de preferência ensopando bem durante a noite e depois lavando com água.
? Todos os materiais de limpeza devem ser eliminados como se indicou acima.
? Lave sempre as mãos após remover as luvas.

Categorias
Azatioprina Vacinas

Micofenolato de mofetil Ratiopharm Micofenolato de mofetil bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Micofenolato de mofetil ratiopharm e para que é utilizado
2. Antes de tomar Micofenolato de mofetil ratiopharm
3. Como tomar Micofenolato de mofetil ratiopharm
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Micofenolato de mofetil ratiopharm
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Micofenolato de mofetil ratiopharm 250 mg Cápsulas
Micofenolato de mofetil

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros. O medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É MICOFENOLATO DE MOFETIL RATIOPHARM E PARA QUE É

UTILIZADO

Micofenolato de mofetil ratiopharm pertence a um grupo de medicamentos chamadosimunossupressores.

Micofenolato de mofetil ratiopharm é utilizado para impedir que o seu organismo rejeiteum rim, coração ou fígado transplantados.
Micofenolato de mofetil ratiopharm é utilizado juntamente com outros medicamentosconhecidos como ciclosporina e corticosteróides.

2. ANTES DE TOMAR MICOFENOLATO DE MOFETIL RATIOPHARM

Não tome Micofenolato de mofetil ratiopharm

? Se tem alergia (hipersensibilidade) ao micofenolato de mofetil, ao ácido micofenólicoou a qualquer outro componente de Micofenolato de mofetil ratiopharm.
? Se estiver a amamentar.

Tome especial cuidado com Micofenolato de mofetil ratiopharm

Deve informar o seu médico imediatamente:

? De detectar qualquer indício de infecção (por exemplo, febre garganta inflamada),nódoas negras e/ou sangramento inesperados.
? Se tem, ou alguma vez teve, problemas com o sistema digestivo, por exemplo, úlcerasdo estômago.

Informe o seu médico se sofre de um determinado tipo de doença metabólica conhecidacomo síndrome de Lesch-Nyhan ou síndrome de Kelley-Seegmiller.

Existe um aumento do risco para cancro da pele, porque Micofenolato de mofetilratiopharm reduz o mecanismo de defesa do seu organismo. Consequentemente, devereduzir a sua exposição à luz solar e à radiação UV, utilizando vestuário de protecçãoadequado e aplicando protectores solares com elevado factor de protecção.

Ao tomar Micofenolato de mofetil ratiopharm com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Se responder «sim» a qualquer uma das seguintes questões, fale com o seu médico antesde começar a tomar Micofenolato de mofetil ratiopharm:

? Esta a tomar medicamentos que contenham:
– azatioprina ou outros agentes imunossupressores (que por vezes são administrados aosdoentes após uma cirurgia de transplante)
– colestiramina (utilizada para tratar doentes com níveis elevados de colesterol no sangue)
– rifampicina (um antibiótico)
– antiácidos, fixadores de fósforo (utilizados em doentes com insuficiência renal crónicapara reduzir a absorção de fosfatos)
– ou quaisquer outros medicamentos (incluindo os que pode comprar sem receita médica)de que o seu médico não tenha conhecimento?
? Precisa de ser vacinado (vacinas vivas)? O seu médico terá de o aconselhar sobre quaissão as indicadas para si.

Ao tomar Micofenolato de mofetil ratiopharm com alimentos e bebidas

Tomar alimentos e bebidas não influencia o seu tratamento com Micofenolato de mofetilratiopharm.

Gravidez e aleitamento

Não tome Micofenolato de mofetil ratiopharm se estiver a amamentar.

Não deve utilizar Micofenolato de mofetil ratiopharm durante a gravidez a menos que talseja expressamente indicado pelo seu médico. O seu médico deve aconselhá-la sobre a

utilização de métodos contraceptivos antes de tomar Micofenolato de mofetil ratiopharm,enquanto tomar Micofenolato de mofetil ratiopharm, e até 6 semanas após ter deixado detomar Micofenolato de mofetil ratiopharm.
Isto porque Micofenolato de mofetil ratiopharm pode provocar abortos espontâneos oulesões, incluindo problemas com o desenvolvimento dos ouvidos, ao seu futuro bebé.
Informe imediatamente o seu médico se estiver grávida, a amamentar, se ficar grávida ouse planear engravidar num futuro próximo.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Micofenolato de mofetil ratiopharm não demonstrou prejudicar a sua capacidade deconduzir e utilizar máquinas.

3. COMO TOMAR MICOFENOLATO DE MOFETIL RATIOPHARM

Tomar Micofenolato de mofetil ratiopharm sempre de acordo com as indicações domédico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A modo habitual detomar Micofenolato de mofetil ratiopharm é o que se indica a seguir:

Transplante Renal

Adultos
A primeira dose ser-lhe-á administrada no prazo de 72 horas após a cirurgia detransplante. A dose diária recomendada é de 8 cápsulas (2 g da substância activa)tomadas como 2 doses separadas. Isso significa que tem de tomar 4 cápsulas de manhã e
4 cápsulas à noite.

Crianças (com idade compreendida entre os 2 e os 18 anos)
A dose administrada varia consoante o tamanho da criança. O seu médico decide qual adose mais adequada com base na área de superfície corporal (altura e peso). A doserecomendada é de 600 mg/m2, duas vezes por dia.

Transplante Cardíaco

Adultos
A primeira dose ser-lhe-á administrada no prazo de 5 dias após a cirurgia de transplante.
A dose diária recomendada é de 12 cápsulas (3 g da substância activa) tomadas como 2doses separadas. Isso significa que tem de tomar 6 cápsulas de manhã e 6 cápsulas ànoite.

Crianças
Não existem dados disponíveis que permitam recomendar a utilização de Micofenolatode mofetil ratiopharm em crianças que tenham sido submetidas a um transplante decoração.

Transplante Hepático
Adultos
A primeira dose de Micofenolato de mofetil ratiopharm oral ser-lhe-á administrada pelomenos 4 dias após a cirurgia de transplante e quando for capaz de engolir medicamentosorais. A dose diária recomendada é de 12 cápsulas (3 g da substância activa) tomadascomo 2 doses separadas. Isso significa que tem de tomar 6 cápsulas de manhã e 6cápsulas à noite.

Crianças
Não existem dados disponíveis que permitam recomendar a utilização de Micofenolatode mofetil ratiopharm em crianças que tenham sido submetidas a um transplante defígado.

Modo e via de administração

? Engula as suas cápsulas inteiras com um copo de água.
? Não parta nem as esmague e não tome nenhuma cápsula que tenha sido partida, abertaderramada.
? Evite o contacto com qualquer pó que saia de cápsulas danificadas.
? Se uma cápsula se abrir acidentalmente, lave todo o pó que tenha ficado na sua pelecom água e sabão.
? Se algum pó entrar para os seus olhos ou boca, enxagúe-os minuciosamente combastante água doce e pura.

O tratamento irá continuar enquanto necessitar de imunossupressão para impedir arejeição do órgão transplantado.

Se tomar mais Micofenolato de mofetil ratiopharm do que deveria
Se tomar mais cápsulas do que as que lhe indicaram que deveria tomar, ou se outrapessoa, acidentalmente, tomar o seu medicamento, consulte imediatamente uma médicoou dirija-se depressa a um hospital.

Caso se tenha esquecido de tomar Micofenolato de mofetil ratiopharm
Caso se tenha esquecido de tomar o seu medicamento em qualquer momento, tome-oassim que se lembrar e, em seguida, continue a tomá-lo às horas habituais. Não tome umadose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Micofenolato de mofetil ratiopharm
Parar o seu tratamento com Micofenolato de mofetil ratiopharm pode aumentar apossibilidade de rejeição do seu órgão transplantado. Não pare de tomar o seumedicamento, a menos que o seu médico o indique.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Micofenolato de mofetil ratiopharm pode causar efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Alguns dos problemas mais frequentes são diarreia, menor número de glóbulos brancose/ou de glóbulos vermelhos no seu sangue, infecções e vómitos.

O seu médico irá realizar análises ao sangue regularmente para detectar quaisqueralterações no número das suas células sanguíneas.

As crianças podem ser mais propensas do que os adultos a ter efeitos secundários taiscomo diarreia, infecções, menor número de glóbulos brancos e menor número deglóbulos vermelhos no sangue.

Os doentes idosos (? 65 anos de idade) podem apresentar um aumento do risco paraefeitos secundários tais como determinadas infecções (incluindo infecção porcitomegalovírus) e possivelmente sangramento (hemorragia) gastrointestinal eacumulação de líquido nos pulmões.

Micofenolato de mofetil ratiopharm reduz os mecanismos de defesa do seu próprioorganismo para impedir a rejeição do rim, coração ou fígado transplantados.
Consequentemente, o seu organismo não será tão eficaz como habitualmente no combate
às infecções. Por isso, se estiver a tomar Micofenolato de mofetil ratiopharm podeapanhar mais infecções do que habitualmente, tais como infecções no cérebro, pele, boca,estômago e intestinos, pulmões e vias urinárias.

Tal como pode acontecer aos doentes que tomam este tipo de medicamentos, um númeromuito reduzido de doentes que tomou Micofenolato de mofetil ratiopharm desenvolveucancro dos tecidos linfóides e da pele.

As frequências são definidas como:
muito
afecta mais de 1 em 10 doentes
frequentesfrequentes
afecta 1 a 10 utilizadores em 100 doentes
pouco
afecta 1 a 10 utilizadores em 1.000 doentes
frequentesraros
afecta 1 a 10 utilizadores em 10.000 doentes
muito raros
afecta menos de 1 em 10.000 utilizadores doentes
desconhecido a frequência não pode ser calculada a partir dos
dados disponíveis

Muito frequentes
? infecção grave (sépsis), infecções fúngicas do tracto gastrointestinal, infecções dasurinárias, herpes labial (herpes simples), zona (herpes zóster)

? diminuição do número de determinadas células sanguíneas (glóbulos brancos, glóbulosvermelhos, plaquetas), que podem provocar um aumento do risco para infecções, nódoasnegras e sangramento, falta de ar e fraqueza
? vómitos, dor abdominal, diarreia, sensação de enjoo

Frequentes
? infecções (incluindo as vias respiratórias e o tracto gastrointestinal), gripe
? infecções fúngicas (incluindo pele, vias respiratórias, vagina)
? inflamações (incluindo os pulmões, o revestimento mucoso do estômago, intestinodelgado, brônquios, garganta, membrana mucosa que reveste o nariz, seios nasais)
? cancro de pele, crescimento não canceroso da pele
? diminuição do número de todos os tipos de células sanguíneas (glóbulos brancos,glóbulos vermelhos e plaquetas)
? aumento do número de glóbulos brancos no sangue
? diminuição da quantidade normal de determinadas substâncias transportadas pelosangue (potássio, magnésio, cálcio, fósforo)
? aumento da quantidade normal de determinadas substâncias transportadas pelo sangue
(potássio, açúcar, colesterol, ácido úrico, gordura/lípidos, metabolitos que reagem emmeio ácido)
? gota, perda de apetite
? agitação, confusão, depressão, ansiedade, pensamentos anormais, incapacidade dedormir
? ataques (convulsões), aumento da tensão nos músculos, tremores, sensação desonolência, fraqueza muscular, tonturas, dores de cabeça, sensação de comichão ouformigueiro na pele, alteração do sentido do paladar
? batimento cardíaco mais rápido, alterações na tensão arterial, dilatação dos vasossanguíneos
? acumulação de líquido em torno dos pulmões, falta de ar, tosse
? inflamação do tracto gastrointestinal, do peritoneu do pâncreas
? hemorragia gastrointestinal, obstrução dos intestinos, prisão de ventre, indigestão, gases
(flatulência), arrotos
? úlceras gástricas ou duodenais
? inflamação do fígado, amarelecimento da pele e da zona branca dos olhos
? espessamento da pele, erupções cutâneas, acne, perda de cabelo
? dor nas articulações
? problemas de rins
? retenção de líquidos no organismo, febre, arrepios, dor, sensação generalizada dedesconforto ou doença, sensação de fraqueza
? alterações em diversos parâmetros laboratoriais que indicam mudanças na forma comovários órgãos estão a funcionar (incluindo enzimas hepáticas e parâmetros renais)
? perda de peso, inchaço das gengivas

Pouco frequentes

? redução grave do número de glóbulos brancos que tornam as infecções mais prováveis
(agranulocitose)

Desconhecido
? perda das vilosidades intestinais (pequenas saliências na parede intestinal)
? reacções alérgicas (hipersensibilidade) (incluindo edema angioneurótico e reacçõesanafilácticas)
? inflamação ou infecções do coração e das válvulas cardíacas ou do revestimento quecobre o cérebro e a espinhal medula
? supressão da função da medula óssea
? problemas com a formação das células a partir das quais se formam os glóbulosvermelhos
? em associação com outros imunossupressores: líquido nos pulmões/na cavidadetorácica (doença pulmonar intersticial) e formação de cicatrizes nos pulmões que provocafalta de ar (fibrose pulmonar).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, enquanto estiver a tomar Micofenolato de mofetilratiopharm, informe o seu médico ou farmacêutico. No entanto, não pare de tomar o seumedicamento, a menos que tenha discutido antecipadamente esta situação com o seumédico.

5. COMO CONSERVAR MICOFENOLATO DE MOFETIL RATIOPHARM

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize micofenolato de mofetil ratiopharm após o prazo de validade impresso naembalagem exterior e nas embalagens «blister». O prazo de validade corresponde ao
último dia do mês indicado.

Não conservar acima de 30 ºC.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Micofenolato de mofetil ratiopharm

A substância activa é o micofenolato de mofetil.

Cada cápsula contém 250 mg de micofenolato de mofetil.

Os outros componentes são:
Conteúdo da cápsula: celulose microcristalina, hidroxipropilcelulose, povidona K 90,croscarmelose sódica, talco, estearato de magnésio.
Tampa da cápsula:
gelatina, laurilsulfato de sódio, laca de alumínio de indigotina
(E 132), dióxido de titânio (E 171).
Corpo da cápsula: gelatina, laurilsulfato de sódio, dióxido de titânio vermelho (E 172),
óxido de ferro amarelo (E 172), dióxido de titânio
Tinta preta: shellac (goma-laca) , óxido de ferro preto, hidróxido de potássio.

Qual o aspecto de Micofenolato de mofetil ratiopharm e conteúdo da embalagem

Cápsula de gelatina azul clara/cor-de-pêssego tamanho «1» com «MMF» impresso natampa e «250» impresso no corpo, contendo pó branco a esbranquiçado.

Micofenolato de mofetil ratiopharm está disponível em embalagens contendo 20, 50, 60,
90, 100, 150, 250 e 300 cápsulas.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

ratiopharm ? Comércio e Indústria de Produtos Farmacêuticos Lda
Edifício Tejo, 6 Piso
Rua Quinta do Pinheiro
2790 -143 Carnaxide

Fabricantes:

Merckle GmbH,
Ludwig-Merckle-Strasse 3,
89143 Blaubeuren,
Alemanha

Cemelog BRS Kft.,
2040 Budaörs,
Vasút u. 13,
Hungria

HBM Pharma s.r.o.,
Sklabinska 30,
036 80 Martin,
Eslováquia

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