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Pseudoefedrina Simpaticomiméticos

Dinaxil Pseudoefedrina + Triprolidina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Dinaxil e para que é utilizado
2. Antes de tomar Dinaxil
3. Como tomar Dinaxil
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Dinaxil
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Dinaxil 60 mg / 2,5 mg Comprimidos
Cloridrato de pseudoefedrina / Cloridrato de triprolidina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Dinaxil E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 10.1.1 Medicação Antialérgica. Anti-histamínicos. Anti-
histamínicos sedativos.

O Dinaxil está indicado no alívio dos sintomas de rinite alérgica, vasomotora ouassociada à síndrome gripal.

2. ANTES DE TOMAR Dinaxil

Não tome Dinaxil
Deve informar o seu médico e não utilizar este medicamento se:
– Tem alergia (hipersensibilidade) às substâncias activas do Dinaxil, à triprolidina e àpseudoefedrina ou a outro medicamento contendo estas substâncias, ou a qualquer umdos componentes deste medicamento.
– Está ou ter estado há duas semanas ou menos a tomar inibidores da monoaminoxidase;
– É um doente idoso ou com antecedentes de insuficiência arterial;
– Ele se destinar a recém-nascido ou a prematuro;
– A mulher estiver em período de amamentação.

Tome especial cuidado com Dinaxil

O Dinaxil deverá ser utilizado com cuidado em doentes que estejam em tratamento comoutros fármacos simpaticomiméticos, como os descongestionantes, os anorexizantes e osfármacos semelhantes à anfetamina. Nestes doentes aconselha-se verificar o efeito deuma dose de Dinaxil sobre a pressão arterial antes de se proceder ao tratamento com estefármaco.
Em indivíduos com doença cardiovascular grave, hipertensão, hipertiroidismo, diabetes,glaucoma, úlcera péptica estenosante, estenose piloro-duodenal, hipertrofia prostática,obstrução do colo da bexiga e em casos de asma brônquica, o Dinaxil deverá seradministrado com muita cautela.
Em crianças e idosos, a posologia deverá ser adaptada tendo em conta a maiorsensibilidade destes dois tipos de doentes aos anti-histamínicos.
O Dinaxil deverá ser administrado sob rigorosa vigilância médica nos doentes que soframde insuficiência renal e doença hepática.

Tomar Dinaxil com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica
Certos medicamentos podem causar interacção com o Dinaxil aumentando ou diminuindoo seu efeito. Assim, antes de tomar o medicamento deve informar o seu médico de outrosmedicamentos que esteja a tomar.
A administração concomitante de anti-histamínicos e certos antibióticos oto-tóxicos,também não é aconselhável, pois podem mascarar os primeiros sinais de oto-toxicidade, aqual pode manifestar-se depois do dano ser irreversível.
Deve-se evitar o uso do Dinaxil em tratamento simultâneo com os seguintes fármacos:
– Furazolidona (inibidor das monoamino-oxidases)
– Betanidina, guanetidina, debrisoquina, metildopa, beta-bloqueadores e reserpina
(Dinaxil reduz parcialmente o efeito hipotensor destes fármacos).

Gravidez e aleitamento
Se estiver grávida, se pretender engravidar ou se estiver a amamentar, consulte o suemédico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não existem dados suficientes sobre a segurança de Dinaxil durante a gravidez. Comomedida de precaução, é desaconselhado o seu uso durante a gravidez. De igual modo édesaconselhado o uso durante o período de amamentação, uma vez que a triprolidina e apseudoefedrina são excretadas no leite materno.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Os doentes tratados com Dinaxil não deverão conduzir veículos nem trabalhar commáquinas, pelo facto deste medicamento poder provocar sonolência.

Informações importantes sobre alguns componentes de Dinaxil
Dinaxil comprimidos, contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

Dinaxil comprimidos, contém tartrazina (E102), uma substância que pode causarreacções alérgicas. Ver a lista dos componentes no ponto 6. ?OUTRAS INFORMAÇÕES
? Qual a composição de Dinaxil comprimidos?.

3. COMO TOMAR Dinaxil

Tome Dinaxil sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual é:
Adolescentes com mais de 12 anos e adultos:
1 Comprimido, três vezes ao dia no final das refeições.
Crianças dos 6 aos 12 anos:
1/2 Comprimido, três vezes ao dia no final das refeições.
Para crianças com menos de 6 anos é aconselhada a apresentação de Dinaxil xarope.

Utilização em doentes com patologias especiais
Se for um doente insuficiente hepático ou renal (problemas de fígado ou de rins), deveráinformar o seu médico deste facto porque poderá ser necessário efectuar análises detempos a tempos para eventualmente ajustar a dose.

Modo e via de administração
Os comprimidos são para administrar por via oral.

Indicação do momento mais favorável à administração
Os comprimidos devem ser administrados após as refeições.

Duração média do tratamento
A duração média do tratamento é normalmente de 5 a 7 dias. No entanto, deverá respeitarrigorosamente as instruções do seu médico relativamente à duração do tratamento.

Caso se tenha esquecido de tomar Dinaxil
No caso de se esquecer de tomar uma dose, poderá tomá-la se o esquecimento for de umaou duas horas. Se tiverem passado mais de três horas, salte a dose esquecida e continue atomar a dose normal na próxima toma.
Nunca tome doses duplas para evitar sobredosagens.

Se tomar mais Dinaxil do que deveria
A intoxicação por dose excessiva de Dinaxil provoca os seguintes sintomas: sonolência,ataxia, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos) e estado confusional. Poderãoocorrer outros sintomas tais como: astenia, dificuldade na micção, depressão respiratória,hipotensão, hipertensão e convulsões.
Se, por acidente tomou uma dose excessiva e verificou algum destes sintomas, consulteimediatamente um médico.

Entretanto, enquanto não for observado pelo médico, e se tiver tomado o medicamento hámenos de duas horas, tente provocar o vómito.

Se parar de tomar Dinaxil
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Dinaxil pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.
O principal efeito indesejável dos anti-histamínicos é a sedação que poderáeventualmente manifestar-se mediante sonolência. Para além disso, podem tambémoriginar frequentemente, secura da boca, fotossensibilidade e reacções cutâneas de tipoalérgico.
Embora menos frequente, podem também ocorrer vertigens, astenia, insónia, euforia,tremores, hipotensão, particularmente em doentes idosos tratados com uma doseinadequada.
Em doentes idosos com hipertrofia prostática o Dinaxil pode causar retenção urinária.
Em doentes particularmente sensíveis à pseudoefedrina, ou em caso de dose excessiva,verificam-se distúrbios de hiperestimulação com excitação, arritmias, taquicardia,tremores musculares, náusea, vómitos, cefaleia (dores de cabeça), secura do nariz e dagarganta.
Raramente foram observadas erupções cutâneas eritematosas, distúrbios do sono ealucinações.
Se algum dos efeitos secundários de agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Dinaxil

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Verifique sempre o prazo de validade inscrito na embalagem. Não utilize Dinaxil após oprazo de validade impresso na embalagem exterior e no rótulo do frasco, a seguir a VAL.
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não utilize Dinaxil se verificar sinais visíveis de deterioração nos comprimidos.

Não conservar acima de 25ºC.
Conserve o medicamento na embalagem original em local seco.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Dinaxil
– As substâncias activas são: cloridrato de triprolidina e cloridrato de pseudoefedrina. Umcomprimido contém 60 mg de cloridrato de pseudoefedrina e 2,5 mg de cloridrato detriprolidina.
– Os outros componentes são: amido de milho, corante verde-esmeralda (Azul patenteado
V (E131) e tartrazina (E102)), estearato de magnésio, lactose e povidona.

Qual o aspecto de Dinaxil e conteúdo da embalagem
Dinaxil apresenta-se na forma farmacêutica de comprimidos, de cor verde-claro,côncavos, ranhurados, acondicionados em frasco de PVC branco com tampa de pressão.
Embalagem com um frasco com 20 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Tecnifar – Indústria Técnica Farmacêutica
Rua Tierno Galvan, Torre 3 – 12 º
1099-036 Lisboa
Portugal
Tel: 210 330 700 ? Fax: 210 330 709
Linha farmacovigilância: 213 860 929e-mail: farmalerta@tecnifar.ptwww.tecnifar.pt

Fabricante
Lusomedicamenta – Sociedade Técnica Farmacêutica, S.A.
Estrada Consiglieri Pedroso, 69 – B – Queluz de Baixo
2730-055 Barcarena
Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em:

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Simpaticomiméticos

Dilum Retard Isoxsuprina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Dilum Retard e para que é utilizado
2. Antes de tomar Dilum Retard
3. Como tomar Dilum Retard
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Dilum Retard
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Dilum Retard 30mg Comprimidos de libertação prolongada
Isoxsuprina cloridrato

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Se depois de o ter lido ainda tiver dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Dilum Retard E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 7.2.3 Aparelho geniturinário. Medicamentos que actuam no
útero. Simpaticomiméticos.

Dilum Retard está indicado em:
Ameaça de aborto e ameaça de parto pré-termo.

2. ANTES DE TOMAR Dilum Retard

Em que casos não deve tomar Dilum Retard
– se tem alergia (hipersensibilidade) à Isoxsuprina cloridrato ou a qualquer outrocomponente de Dilum Retard;
– se tem síndroma hemorrágico agudo.

Ao tomar Dilum Retard com outros medicamentos
Não são conhecidas interacções com outros medicamentos.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Registaram-se concentrações do fármaco no plasma fetal na ordem de 90% daconcentração plasmática da mãe. A incidência de hipotensão e hipocalcemia nos recém

nascidos foi de 89%e 100%, respectivamente, quando a concentração no sangueumbilical excedeu os 10 ng/ml. Os efeitos secundários observados no feto foram contudomuito raros quando a concentração no sangue umbilical foi inferior a 2 ng/ml, o quecorresponde a um tratamento com 5 horas de intervalo entre as administraçõesparentéricas I.V. ou a um tratamento oral com administrações com 12 horas de intervalo,antes do parto.
A probabilidade e a gravidade dos efeitos secundários na mãe parecem estar directamenterelacionadas com a dosagem e a duração do tratamento.
A isoxsuprina está indicada no tratamento da ameaça de parto pré-termo e da ameaça deaborto. Desaconselha-se a sua utilização por mulheres que amamentam.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Dilum Retard
Dilui Retard contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância aalguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento

3. COMO TOMAR Dilum Retard

Administrar por via oral.
Tomar Dilum Retard sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose habitual é de 1 a 2 comprimidos de 12em 12 horas consoante a prescrição médica.

Se tomar mais Dilum Retard do que deveria
A intoxicação por dose excessiva do Dilum Retard manifesta-se com o aparecimento detaquicardia e quedas súbitas sensíveis de tensão em hipertensos.
Se tiver ingerido uma dose excessiva e verificar algum destes sintomas, deve dirigir-seimediatamente a um médico.
No caso da ingestão da dose excessiva ter ocorrido há menos de 2 horas e o doenteestiver consciente, deve induzir-se o vómito.

Centro de Informação Antivenenos do INEM (CIAV): tel. 808 250 143

Caso se tenha esquecido de tomar Dilum Retard
No caso de se esquecer de tomar uma dose, poderá tomá-la se o esquecimento for de umaou duas horas. Se tiverem passado mais de três horas, salte a dose esquecida e continue atomar a dose normal na próxima toma.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Dilum Retard
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, Dilum Retard pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

O Dilum Retard é muito bem tolerado pelo tracto digestivo. Poderão surgir efeitosindesejáveis, embora pouco frequentes, tais como: sensação de rubefacçäo e calor,aumento da pulsação cardíaca.

Pode manifestar-se erupção cutânea grave. Em tal caso, deve interromper-se o tratamentoe instituir-se, se for o caso, uma terapêutica adequada.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Dilum Retard

Conservar a temperatura inferior a 25ºC. Conservar em local seco.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Dilum Retard após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. Oprazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize Dilum Retard se observar sinais de deterioração nos comprimidos.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Oscomprimidos não utilizados ou fora do prazo de validade devem ser devolvidos àfarmácia, para serem destruídos em segurança. Devolva à farmácia também a embalageme os blisters vazios.
Estas medidas vão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Dilum Retard
– A substância activa é: Cloridrato de Isoxsuprina. Cada comprimido de libertaçãoprolongada contém 30 mg de cloridrato de isoxsuprina.
– Os outros componentes são: metilcelulose E4M Premium EP, lactose mono-hidratada,povidona K30 e estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Dilum Retard e conteúdo da embalagem

Dilum Retard apresenta-se na forma farmacêutica de comprimidos de libertaçãoprolongada, brancos, redondos, côncavos e sem ranhuras, acondicionados em blister de
PVC/Alumínio. Embalagens com 20 e 60 comprimidos de libertação prolongada.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Tecnifar – Indústria Técnica Farmacêutica, S.A.
Rua Tierno Galvan – Amoreiras – Torre 3 – 12º
1099-036 Lisboa
Portugal
Tel.: 210 330 700 ? Fax: 210 330 709 ? Linha Farmacovigilância: 213 860 929
E-mail: farmalerta@tecnifar.ptwww.tecnifar.pt

Fabricante
Lusomedicamenta – Sociedade Técnica Farmacêutica, S.A. (Fab.)
Estrada Consiglieri Pedroso, 69 – B – Queluz de Baixo
2730-055 Barcarena
Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em

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Brimonidina

Alphagan bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é ALPHAGAN e para que é utilizado

2. Antes de utilizar ALPHAGAN

3. Como utilizar ALPHAGAN

4. Efeitos secundários possíveis

5. Como conservar ALPHAGAN

6. Outras informações

Alphagan

Alphagan 0,2% p/v, colírio, solução

Tartarato de brimonidina

Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É ALPHAGAN E PARA QUE É UTILIZADO

ALPHAGAN é utilizado para reduzir a pressão dentro do olho. Pode ser usado só, quando um colírio bloqueador beta está contra-indicado, ou com outro colírio, quando um único medicamento não é suficiente para reduzir a pressão aumentada dentro do olho, no tratamento do glaucoma de ângulo aberto ou hipertensão ocular.

A substância activa de Alphagan é o tartarato de brimonidina, que vai reduzir a pressão intraocular dentro do globo ocular.

2. ANTES DE UTILIZAR ALPHAGAN

Não utilize ALPHAGAN

-se tem alergia (hipersensibilidade) ao tartarato de brimonidina ou a qualquer outro componente de ALPHAGAN.

-se estiver a tomar inibidores da monoaminoxidase (MAO) ou certos antidepressivos. Se estiver a tomar qualquer fármaco antidepressivo deve informar o seu médico.

-se estiver a amamentar.

-em recém-nascidos/bebés (do nascimento até aos 2 anos).

Tome especial cuidado com ALPHAGAN

Antes de utilizar este medicamento informe o seu médico:

-se sofre ou tiver sofrido de depressão, diminuição da capacidade mental, insuficiência circulatória cerebral, problemas cardíacos, insuficiência circulatória dos membros ou alterações da pressão arterial;

-se tiver, ou já tiver tido, problemas renais ou hepáticos;

-se for administrado a uma criança entre os 2 e os 12 anos, já que Alphagan não é recomendado neste grupo etário.

Utilizar ALPHAGAN com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Informe o seu médico se estiver a tomar alguns dos seguintes medicamentos:

Medicamentos para a dor, sedativos, opiáceos, barbitúricos, ou se consome álcool com regularidade.

Anestésicos.

Para tratar o coração ou para diminuir a pressão arterial.

Que possam afectar o metabolismo como a cloropromazina, metilfenidato e reserpina.

Que trabalham com o mesmo receptor que o Alphagan, por exemplo, a isoprenalina e prazosina.

Inibidores da monoaminooxidase (MAO) e outros antidepressivos.

Medicamentos para qualquer situação, mesmo que não estejam relacionados com a sua situação ocular.

Ou, se a dose de algum dos seus medicamentos foi alterada.

Estes factos podem afectar o seu tratamento com Alphagan.

Gravidez e aleitamento:

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Informe o seu médico se está grávida ou a planear uma gravidez.

Alphagan não deve ser usado durante a amamentação.

Condução de veículos e utilização de máquinas Alphagan pode provocar visão turva e/ou alterações de visão. Este efeito pode ser mais incidente de noite ou em situações de luminosidade reduzidas.

ALPHAGAN pode provocar fadiga e/ou sonolência nalguns pacientes.

Se sentir alguns destes sintomas, não conduza ou utilize máquinas até que os sintomas tenham desaparecido.

Informações importantes sobre alguns componentes de ALPHAGAN

Um conservante usado no Alphagan (cloreto de benzalcónio) pode provocar irritação ocular e também pode provocar descoloração de lentes de contacto moles. Deste modo, evite usar com lentes de contacto moles. Se usar lentes de contacto hidrófilas deve esperar, pelo menos, 15 minutos antes de voltar a pôr as suas lentes depois da instilação de ALPHAGAN.

3. COMO UTILIZAR ALPHAGAN

Utilize ALPHAGAN sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos:

A dose usual é de uma gota, duas vezes ao dia, no (s) olho (s) afectado, com um intervalo aproximado de 12 horas.

Crianças com idade inferior a 12 anos:

Alphagan não deve ser utilizado por crianças com idade inferior a 2 anos.

O uso de alphagan não está recomendado em crianças (dos 2 aos 12 anos).

Instruções de utilização:

ALPHAGAN apresenta-se sob a forma de colírio. Lavar sempre as mãos antes de instilar as gotas no(s) olho(s). A sua receita deve indicar quantas gotas deve utilizar de cada vez. Se utilizar Alphagan com outro colírio qualquer, os diferentes medicamentos devem ser instilados no olho com um intervalo de 5 a 15 minutos.

Aplicar as gotas nos seus olhos do seguinte modo:

Instruções de aplicação:

1. Inclinar a cabeça para trás e olhar para o tecto.

2. Puxar suavemente a pálpebra inferior para baixo de modo a formar uma bolsa.

3. Com o frasco inclinado para baixo, apertá-lo até pingar uma gota no olho.

4. Mantendo o olho fechado, pressione com o dedo o canto do olho (do lado em que o olho se encontra com o nariz) durante 1 minuto.

5. Solte a pálpebra inferior e feche o olho durante 30 segundos. Limpe o excesso de produto com um lenço limpo.

Evite tocar com o conta-gotas do frasco tocar no olho ou noutra coisa qualquer.

Volte a colocar a tampa roscada para fechar o frasco, imediatamente após o ter utilizado.

Crianças:

Foram reportados vários casos de sobredosagem em crianças a receber Alphagan como parte de um tratamento para o glaucoma. Os sinais incluem: sonolência, moleza, hipotermia (temperatura corporal baixa) e dificuldades respiratórias.

Se se verificar alguma destas situações, contacte imediatamente o seu médico.

Adultos e Crianças:

Se Alphagan for ingerido acidentalmente, ou se tiver usado mais Alphagan do que devia, contacte de imediato o seu médico.

Caso se tenha esquecido de utilizar ALPHAGAN

Se se esqueceu de aplicar o ALPHAGAN, aplique-o assim que se lembrar, a não ser que já esteja na hora da dose seguinte, caso em que deve omitir a aplicação esquecida. Nesse caso, aplique a dose seguinte e continue a sua rotina normal.

Se parar de utilizar ALPHAGAN

Para ser eficaz, o tratamento com Alphagan deve ser feito diariamente. Não páre de usar Alphagan até o seu médico o dizer.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, ALPHAGAN pode causar efeitos secundários, embora estes possam não se manifestar em todas as pessoas. A probabilidade de sentir um efeito secundário está descrita de acordo com as seguintes categorias:

Muito Frequentes Ocorre em mais de 1 em cada 10 pacientes;

Frequentes Ocorre em menos de 1 em cada 10 pacientes;

Pouco Frequentes Ocorre em menos de 1 em cada 100 pacientes;

Raros Ocorre em menos de 1 em cada 1,000 pacientes;

Muito raros Ocorre em menos de 1 em cada 10,000 pacientes.

Podem verificar-se os seguintes efeitos secundários com Alphagan:

Muito frequentes:

Uma reacção alérgica no olho, folículos ou manchas brancas na camada que cobre a superfície ocular, visão turva, vermelhidão do olho, ardor, picadas, sensação de presença de corpo estranho, ou comichão.

Frequentes:

Alteração na superfície do olho, inflamação da pálpebra, inflamação da camada que cobre a superfície ocular, visão anormal, olhos colados, inchaço da pálpebra ou conjuntiva, sensibilidade à luz, irritação, vermelhidão do olho, comichão ou dor, secura, erosão da superfície do olho e coloração, lágrimas ou branqueamento da conjuntiva.

Muito raros:

Inflamação do olho ou redução do tamanho da pupila.

Alguns destes efeitos podem ser devidos a alergia à substância activa ou a qualquer outro dos componentes do medicamento.

Podem, também verificar-se os seguintes efeitos noutras partes do corpo:

Muito frequentes:

Dor de cabeça, cansaço/sonolência, tonturas e boca seca.

Frequentes:

Tonturas, sintomas do tipo da gripe, sintomas que envolvem o estômago e a digestão, fraqueza geral ou sensação de sabor anormal.

Pouco frequentes: Depressão, palpitações ou alteração do ritmo cardíaco, secura nasal e reacções alérgicas generalizadas.

Raros:

Falta de ar.

Muito raros: Insónia, desmaio e pressão arterial alta ou baixa.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ALPHAGAN

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25 ºC.

Não use ALPHAGAN se notar que o selo de segurança está quebrado antes da primeira utilização.

Não utilize ALPHAGAN após o prazo de validade impresso no rótulo do frasco e na embalagem exterior, a seguir a VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Deve descartar o frasco 28 dias após a abertura, mesmo que ainda tenha algum colírio dentro.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de ALPHAGAN

-A substância activa é o tartarato de brimonidina. Um ml de solução contém 2.0 mg de tartarato de brimonidina, equivalente a 1,3 mg de brimonidina.

-Os outros componentes são: cloreto de benzalcónio como conservante, álcool poli (vinilico), cloreto de sódio, citrato de sódio, ácido cítrico monohidratado, água purificada, e hidóxido de sódio ou ácido clorídrico para ajuste do pH.

Qual o aspecto de ALPHAGAN e conteúdo da embalagem ALPHAGAN, colírio é uma solução límpida, incolor a ligeiramente amarelo-esverdeada, e apresenta-se numa embalagem de cartão contendo 1 frasco de plástico com uma tampa de rosca.

Cada frasco pode conter 2,5 ml, 5 ml ou 10 ml de colírio.

Alphagan está disponível em embalagens de 1, 3 ou 6 frascos.

Nem todas as embalagens podem estar comercializadas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

ALLERGAN SAU

Edificio la Encina- Plaza de la Encina, 10-11.

28760 Tres Cantos

Madrid.

Fabricante:

Allergan Pharmaceuticals Ireland. Wesport, County Mayo, Irlanda.

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do Titular da Autorização de Introdução no Mercado PROFARIN LDA.

Rua da Quinta dos Grilos nº 30.

2790-476 Carnaxide.

Telefone: 21 425 32 42

Este medicamento está autorizado nos seguintes Estados Membros da UE com o seguinte nome:

Austria Alphagan 0,2% Augentropfen Alemanha Alphagan 0,2 % m/V (2 mg/ml) Augentropfen Belgica, Finlândia, França, Grécia, Islândia, Luxemburgo, Noruega, Portugal

Alphagan

Dinamarca, Irlanda, Itália, Holanda, Espanha, Suécia, Reino Unido

Alphagan 0.2%

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 12-12-2008

Categorias
Brimonidina

CARACTERÍSTICAS DO ALPHAGAN bula do medicamento

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
ALPHAGAN

1. NOME DO MEDICAMENTO ALPHAGAN
Alphagan 2 mg/ml colírio, solução

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO ALPHAGAN

Um ml de solução contém 2.0 mg de tartrato de brimonidina, equivalente a 1.3 mg de brimonidina.

Excipientes: contém cloreto de benzalcónio, 0,05 mg/ml. Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA DO ALPHAGAN

Colírio, solução.
Solução límpida, de cor amarela-esverdeada a ligeiramente amarela-esverdeada.

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS DO ALPHAGAN

4.1. Indicações terapêuticas

Redução da pressão intraocular (PIO) elevada em doentes com glaucoma de ângulo aberto ou hipertensão ocular.

Como monoterapia em doentes em que a terapêutica betabloqueadora tópica está contraindicada.
Como terapêutica auxiliar de outras medicações para reduzir a pressão intraocular quando a PIO alvo não é alcançada com monoterapia (ver secção 5.1.)

4.2. Posologia e modo de administração

Dose recomendada em adultos (incluindo idosos)
A dose recomendada é de uma gota de Alphagan no(s) olho(s) afectado(s), duas vezes por dia, com intervalo de aproximadamente 12 horas. Não é necessário qualquer ajuste da dosagem para utilização em doentes idosos.

Como com qualquer colírio, para reduzir uma possível absorção sistémica recomenda-se a compressão do saco lacrimal no canto interno do olho (oclusão pontual), durante 1 minuto. Isto deve ser efectuado imediatamente após a instilação de cada gota.

Se se pretender utilizar mais que um medicamento oftálmico de aplicação tópica, os diferentes medicamentos devem ser instilados com um intervalo de 5-15 minutos.
Insuficiência renal ou hepática
Alphagan não foi estudado em doentes com insuficiência renal ou hepática ( ver secção 4.4.) Uso em pediatria
Não foram feitos estudos clínicos em adolescentes (12 a 17 anos).
Não é recomendada a utilização de Alphagan em crianças com idade inferior a 12 anos e está contra-indicado em recém-nascidos e crianças (com idade inferior a 2 anos) (ver secção 4.3., 4.4., e 4.9.). Sabe-se que podem ocorrer reacções adversas graves nos recém-nascidos. Não foi estabelecida a segurança e a eficácia do Alphagan em crianças.

4.3. Contraindicações

Doentes com hipersensibilidade ao tartarato de brimonidina ou a qualquer um dos excipientes deste medicamento.
Recém-nascidos e crianças (ver secção 4.8).
Doentes submetidos a terapêutica com inibidores da monoaminoxidase (MAO) e em doentes que tomem anti-depressivos que afectem a transmissão noradrenérgica (por ex., anti-depressivos tricíclicos e mianserina).

4.4. Advertências e precauções especiais de utilização

Crianças com idade igual ou superior a 2 anos, especialmente com idades compreendidas entre os 2-7 anos e/ou com peso inferior a 20 Kg devem ser tratadas com precaução e cuidadosamente monitorizadas devido à elevada incidência de sonolência (ver secção 4.8).

É necessário ter cuidado no tratamento de doentes com doença cardiovascular grave ou instável e não controlada.

Nos ensaios clínicos alguns doentes (12,7%) apresentaram reacção ocular de tipo alérgico ao Alphagan (ver secção 4.8 para informação detalhada). Se forem observadas reacções alérgicas, o tratamento com Alphagan deve ser descontinuado.

Alphagan deve ser utilizado com cuidado em doentes com depressão, insuficiência cerebral ou coronária, fenómeno de Raynaud, hipotensão ortostática ou tromboangeíte obliterante.

Alphagan não foi estudado em doentes com insuficiência hepática ou renal; é necessário cuidado no tratamento deste tipo de doentes.

O conservante de Alphagan , cloreto de benzalcónio, pode causar irritação ocular. Evitar o contacto com lentes de contacto moles. Os doentes que usem lentes de contacto hidrófilas devem removê-las e esperar, pelo menos, 15 minutos depois da aplicação de Alphagan,antes de voltarem a pôr as lentes. O conservante descolora as lentes de contacto moles.

4.5. Interacções medicamentosas e outras formas de interacção

Embora não tenham sido realizados estudos específicos sobre a interacção do Alphagan com outros medicamentos, deve ter-se em consideração a possibilidade de um efeito aditivo ou potenciador com depressores do SNC (álcool, barbitúricos, opiáceos, sedativos ou anestésicos).

Não há quaisquer dados disponíveis sobre o nível de catecolaminas em circulação após a administração de Alphagan. Contudo, aconselha-se cuidado na administração em doentes que estejam a tomar medicamentos que possam afectar o metabolismo e a captação de aminas em circulação, ou seja clorpromazina, metilfenidato, reserpina.

Após a aplicação de Alphagan registaram-se diminuições clinicamente não significativas na pressão arterial de alguns doentes. Aconselha-se cuidado na utilização concomitante de medicamentos tais como anti-hipertensores e/ou glicosidos cardíacos e Alphagan.

Aconselha-se cuidado ao iniciar a administração concomitante (ou ao alterar a dose) de um produto sistémico (independentemente da forma farmacêutica) que possa interferir com os agonistas a-adrenérgicos ou com a sua actividade, por ex. agonistas ou antagonistas do receptor adrenérgico (isto é isoprenalina e prazosina).

4.6. Gravidez e aleitamento

Não foi estabelecida a segurança de utilização durante a gravidez humana. Em estudos no animal, o tartarato de brimonidina não provocou quaisquer efeitos teratogénicos. No coelho, o tartarato de brimonidina, em concentrações plasmáticas superiores às alcançadas no homem durante o tratamento, mostrou causar aumento da perda de pre-implantações e reduzir o desenvolvimento pós-natal. Alphagan só deverá ser utilizado durante a gravidez se o benefício potencial para a mãe ultrapassar o risco potencial para o feto.

Não se sabe se a brimonidina é excretada no leite humano. O composto é excretado no leite do rato fêmea em lactação. Alphagan não deve ser usado em mulheres que estão a amamentar.

4.7. Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Alphagan pode provocar fadiga e/ou sonolência que podem prejudicar a capacidade de conduzir ou de utilizar máquinas. Alphagan pode provocar visão turva e/ou alterações de visão, que podem afectar a capacidade de conduzir e utilizar máquinas, com especial incidência à noite ou em situações de luminosidade reduzidas. O paciente deve esperar até que esses sintomas desapareçam antes de conduzir ou utilizar máquinas.

4.8. Efeitos indesejáveis

Os efeitos adversos relatados com maior frequência são secura da boca, hiperemia ocular e ardor/picadas que ocorreram em 22 a 25% dos doentes. Estes efeitos são geralmente transitórios e a gravidade raramente exigem descontinuação do tratamento.

Em ensaios clínicos, registaram-se sintomas de reacções alérgicas oculares em cerca de 12,7% dos indivíduos (originando retirada em 11,5% dos indivíduos) com início entre os 3 e 9 meses na maioria dos doentes.
Dentro de cada grupo de frequências, os efeitos adversos estão apresentados por ordem decrescente de frequência. Foram utilizadas as seguintes terminologias para classificar a frequência dos efeitos indesejáveis: Muito frequentes ( 1/10);
Frequentes (>1/100 e < 1/10); Pouco Frequentes (> 1/1000 e < 1/100); Raros (> 1/10.000 e < 1/1000); Muito raros (<1/10 000); não conhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).

Cardiopatias
Pouco Frequentes: Palpitações/arritmias (incluindo bradicardia e taquicardia)

Doenças do sistema nervoso Muito Frequentes: Cefaleias, sonolência Frequentes: Tonturas, paladar anormal Muito Raros:sincope

Afecções oculares Muito frequentes
Irritação ocular incluindo reacções alérgicas (hiperémia ocular, ardor/picadas, prurido ocular, sensação de corpos estranhos, folículos conjuntivais) Visão turva Frequentes
Irritação local (Hiperemia e edema da pálpebra, blefarite, edema conjuntival, exsudado
conjuntival, dor ocular e lacrimação)

Fotofobia
Erosão e manchas da córnea Secura ocular
Branqueamento conjuntival Visão anómala Conjuntivite Muito raros Irite (Uveíte anterior) Miose

Doenças Respiratórias, torácicas e do mediastino Frequentes: sintomas respiratórios superiores Pouco Frequentes: secura nasal Raros: dispneia

Doenças Gastrointestinais Muito Frequentes: secura da boca Frequentes: sintomas gastrointestinais

Vasculopatias
Muito Raros: hipertensão, hipotensão

Perturbações Gerais e alterações no local de administração Muito frequentes: fadiga
Frequentes: astenia

Doenças do Sistema Imunitário Pouco Frequentes: reacções alérgicas sistémicas

Perturbações do foro psiquiátrico Pouco Frequentes: depressão Muito Raros: insónia

Foram relatados sintomas de sobredosagem por brimonidina tais como perda de consciência, hipotensão, hipotonia, bradicardia, hipotermia cianose e apneia em alguns recém-nascidos e crianças a receber brimonidina como parte do tratamento médico do glaucoma congénito (ver secção 4.3.)

Num estudo de fase 3 com duração de 3 meses, em crianças com glaucoma com idades compreendidas entre os 2-7 anos, inadequadamente controlado por betabloqueantes, foi reportada uma elevada prevalência de sonolência (55%) com Alphagan como tratamento adjuntivo. Em 8% das crianças, esta incidência foi grave, levando à descontinuação do tratamento em 13%. A incidência da sonolência diminuiu com o aumento da idade, sendo inferior no grupo de crianças com 7 anos de idade (25%) mas foi mais afectada pelo peso, ocorrendo mais frequentemente nas crianças com peso menor ou igual a 20 kg (63%) quando comparada com as crianças pesando mais de 20 kg (25%) (ver secção 4.4).

4.9. Sobredosagem

Sobredosagem oftálmica:
Em adultos não há qualquer experiência da ocorrência improvável de uma sobredosagem por via oftálmica. Contudo, foram referidos sintomas de sobredosagem de brimonidina ( incluindo perda de consciência, hipotensão, hipotonia, bradicardia, hipotermia, cianose e apneia) em alguns recém-nascidos e crianças nos quais o Alphagan fazia parte do tratamento de glaucoma congénito

Sobredosagem sistémica resultante de ingestão acidental:
Foram recebidos dois relatórios de efeitos indesejáveis após ingestão inadvertida de 9-10 gotas de Alphagan por adultos. Os indivíduos experienciaram episódio hipotensivo, seguido, num dos casos de hipertensão recorrente cerca de 8 horas após a ingestão. Foi reportada a recuperação completa de ambos os indivíduos no prazo de 24 horas. Não foram notados efeitos adversos num terceiro indivíduo que também ingeriu uma quantidade desconhecida de Alphagan por via oral.

Foram publicados ou reportados à Allergan relatórios de efeitos indesejáveis graves após ingestão inadvertida de Alphagan por sujeitos pediátricos. Os sujeitos experienciaram sintomas de depressão do SNC, coma tipicamente temporário ou perda de consciencia de baixo valor, hipotonia, bradicárdia, hipotermia e apneia que requereram internamento em unidade de cuidados intensivos com intubação, se aplicável. Foi reportada uma completa recuperação de todos os sujeitos, geralmente ao fim de 6-24 horas.
Existem relatos de sobredosagem por via oral de outros agonistas alfa-2 terem provocado sintomas tais como hipotensão, astenia, vómitos, letargia, sedação, bradicárdia, arritmias, miose, apneia, hipotonia, hipotermia, depressão respiratória e convulsões.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DO ALPHAGAN

5.1. Propriedades farmacodinâmicas

Grupo Farmacoterapêutico: 15.4.2 Medicamentos Usados em Afecções Oculares. Medicamentos usados no tratamento do glaucoma. Simpaticomiméticos Código ATC: S01EA 05

A brimonidina é um agonista do receptor adrenérgico alfa-2 1000 vezes mais selectivo para o adrenoceptor alfa-2 do que para o adrenoceptor alfa-1.

Esta selectividade resulta na ausência de midríase e de vasoconstrição nos microvasos associados a xenoenxertos de retina em seres humanos.

A administração tópica de tartarato de brimonidina reduz a pressão intraocular (PIO) nos seres humanos com um efeito mínimo sobre os parâmetros cardiovasculares ou pulmonares. São limitados os dados disponíveis no que se refere a doentes com asma brônquica que não apresentam efeitos adversos.

Alphagan tem um início de acção rápido, com efeito hipotensor ocular máximo observado duas horas após a administração. Em dois estudos de 1 ano, o Alphagan diminuiu a PIO por valores médios de aproximadamente 4-6mm Hg.

Estudos fluorofotométricos em animais e seres humanos sugerem que o tartarato de brimonidina tem um mecanismo de acção duplo. Pensa-se que Alphagan pode reduzir a PIO diminuindo a formação de humor aquoso e potenciando a descarga uveoescleral.

Ensaios clínicos demonstram que Alphagan é eficaz na combinação com beta bloqueantes tópicos. Estudos de duração mais curta também sugerem que Alphagan tem um efeito aditivo clínicamente relevante na combinação com travopost (6 semanas) e latanoprost (3 meses).

5.2. Propriedades farmacocinéticas
Características gerais

Após administração ocular de uma solução a 0,2% duas vezes por dia, durante 10 dias, as concentrações plasmáticas eram baixas (Cmax média era de 0,06ng/ml). Havia uma ligeira acumulação no sangue após instilações múltiplas (2 vezes por dia durante 10 dias). A área sob a curva de concentração plasmática-tempo ao longo de 12 horas em estado de equilíbrio (AUC0-12h) foi de 0,31 ng.h/ml, em comparação com 0,23 ng.h/ml após a primeira dose. A semi-vida média aparente na circulação sistémica, em seres humanos, foi de aproximadamente 3 horas após administração tópica.
A ligação da brimonidina às proteínas plasmáticas, após administração tópica em seres humanos, é de aproximadamente 29%.

A brimonidina liga-se de modo reversível à melanina dos tecidos oculares, in vitro e in vivo. Após duas semanas de instilações oculares, as concentrações de brimonidina na íris, corpo ciliar e retina-coroide foram de 3 a 17 vezes mais elevadas que as verificadas após uma dose única. Não ocorre acumulação na ausência de melanina.

Não é claro o significado da ligação à melanina no homem. Contudo, não se verificou nenhuma reacção ocular adversa significativa durante o exame biomicroscópio dos olhos em doentes tratados com Alphagan até um ano, nem se verificou toxicidade ocular significativa durante um estudo de segurança ocular de um ano em macacos, aos quais foi administrada aproximadamente quatro vezes a dose recomendada de tartarato de brimonidina.

Após administração oral ao homem, a brimonidina é bem absorvida e rapidamente eliminada. A maior parte da dose (cerca de 75%) foi excretada como metabolitos na urina, dentro de cinco dias; não foi detectada na urina qualquer droga inalterada. Estudos in vitro, usando fígado animal e humano, indicam que o metabolismo é amplamente mediado pelo aldeído-oxidase e citocromo P450. Por isso, a eliminação parece ser principalmente por metabolismo hepático.

Perfil cinético:
Não foi observado grande desvio da proporcionalidade da dose na C-max plasmática e AUC após dose tópica única de 0,08%, 0,2% e 0,5%.

Características em doentes Características em doentes idosos:
A Cmax, a AUC e a semi-vida aparente da brimonidina são semelhantes nos idosos (indivíduos com 65 anos ou mais) após uma dose única, quando comparados com adultos jovens, indicando que a sua absorção e eliminação sistémicas não são afectadas pela idade. Com base nos dados de um estudo clínico de três meses, que incluiu doentes idosos, a exposição sistémica à brimonidina foi muito baixa.

5.3. Dados de segurança pré-clínica

Os dados não clínicos não revelam riscos especiais para o ser humano, segundo estudos convencionais de farmacologia de segurança, toxicidade de dose repetida, genotoxicidade, potencial carcinogénico e toxicidade reprodutiva.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS DO ALPHAGAN

6.1. Lista dos excipientes

Cloreto de benzalcónio Álcool (poli)vinílico Cloreto de sódio Citrato de sódio
Ácido cítrico monohidrato Água purificada
Ácido clorídrico (para ajuste do pH) ou Hidróxido de sódio (para ajuste do pH)

6.2. Incompatibilidades

Não aplicável.

6.3. Prazo de validade
Frasco fechado: 2 anos para o frasco de 2,5 ml.
3 anos para os frascos de 5 ml e 10 ml. Após a primeira abertura: 28 dias.

6.4. Precauções especiais de conservação
Não conservar acima de 25 °C.

6.5. Natureza e conteúdo do recipiente
Frascos conta-gotas de polietileno de baixa densidade, brancos, com ponta de 35 microlitros. A tampa pode ser do tipo convencional de enroscar de polistireno ou do tipo tampa de cumprimento (C-cap).

Alphagan é comercializado em frascos de 2,5 ml, 5 ml e 10 ml, em embalagens de 1, 3 ou 6 frascos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

6.6. Precauções especiais de eliminação e manuseamento
Não existem requisitos especiais.

7.TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Allergan, S. A.
Av. de la Industria, 24 – Tres Cantos
2876 Madrid
Espanha

8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

N° de registo: 2644987 – 2,5ml de solução colírio, 2 mg/ml, frasco conta-gotas de polietileno de baixa densidade
N° de registo: 2645083 – 2,5ml de solução colírio, 2 mg/ml, 3 frascos conta-gotas de polietileno de baixa densidade
N° de registo: 2645182 – 2,5ml de solução colírio, 2 mg/ml, 6 frascos conta-gotas de polietileno de baixa densidade
N° de registo: 2645281 – 5ml de solução colírio, 2 mg/ml, 1 frasco conta-gotas de polietileno de baixa densidade
N° de registo: 2645380 – 5ml de solução colírio, 2 mg/ml, 3 frascos conta-gotas de polietileno de baixa densidade
N° de registo: 2645489 – 5ml de solução colírio, 2 mg/ml, 6 frascos conta-gotas de polietileno de baixa densidade
N° de registo: 2645588 – 10ml de solução colírio, 2 mg/ml, 1 frasco conta-gotas de polietileno de baixa densidade
N° de registo: 2645687 – 10ml de solução colírio, 2 mg/ml, 3 frascos conta-gotas de polietileno de baixa densidade
N° de registo: 2645786 – 10ml de solução colírio, 2 mg/ml, 6 frascos conta-gotas de polietileno de baixa densidade

9.DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Data da primeira autorização: 15 de Maio de 1998 Data da última renovação: 19 Abril 2007

10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO
23-05-2008