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Macrólidos Quinolonas

Riamet Arteméter + Lumefantrina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Riamet e para que é utilizado
2. Antes de tomar ou administrar Riamet ao seu filho
3. Como tomar ou administrar Riamet ao seu filho
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Riamet
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

RIAMET 20 mg/120 mg comprimidosarteméter e lumefantrina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si ou para o seu filho. Não deve dá-lo a outros; omedicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É RIAMET E PARA QUE É UTILIZADO

Riamet contém duas substâncias chamadas arteméter e lumefantrina. Estas pertencem aum grupo de medicamentos designado por anti-maláricos.
Riamet é apenas utilizado para o tratamento de infecções agudas não complicadas demalária causadas por um parasita chamado ?Plasmodium falciparum?. Este parasita é umpequeno organismo constituído apenas por uma célula que se encontra no interior dascélulas sanguíneas vermelhas.
Riamet é utilizado para tratar adultos, crianças e lactentes com peso corporal igual ousuperior a 5 kg.
Riamet não é utilizado para prevenir a malária ou para tratar a malária grave (em queforam afectados o cérebro, pulmões ou rins).

2. ANTES DE TOMAR OU ADMINISTRAR RIAMET AO SEU FILHO

Não tome Riametse tem alergia (hipersensibilidade) ao arteméter, lumefantrina ou a qualquer outrocomponente de Riamet listados no final deste folheto.
Se tem um tipo grave de infecção por malária que tenha afectado partes do seu corpo, taiscomo o cérebro, pulmões ou rins.
Se tem problemas cardíacos, tais como alterações do ritmo ou frequência cardíaca, umbatimento cardíaco lento ou doença cardíaca grave.

Se qualquer membro da sua família (pais, avós, irmãos ou irmãs) tiver morridorepentinamente devido a um problema cardíaco ou se tiver nascido com problemascardíacos.
Se o seu médico lhe disse que tem níveis sanguíneos baixos de electrólitos, tais comopotássio ou magnésio.
Se estiver a tomar os seguintes medicamentos: flecainida, metoprolol, imipramina,amitriptilina, clomipramina, alguns antibióticos (macrólidos, fluoroquinolonas, imidazol),agentes anti-fúngicos triazois, terfenadina, astemizol, cisapride (ver também ?Ao tomar
Riamet com outros medicamentos?).
Se qualquer uma das situações acima se aplicar a si não tome Riamet e fale com o seumédico.

Tome especial cuidado com Riamet
Fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Riamet:
Se tiver problemas graves de rins ou fígado.
Se tem um problema cardíaco, tal como um sinal eléctrico anormal denominado
?prolongamento do intervalo QT?.
Se estiver infectado com ambos os parasitas ?Plasmodium falciparum? e ?Plasmodiumvivax?.
Se estiver a tomar ou tiver tomado quaisquer outros medicamentos para o tratamento damalária. Alguns destes medicamentos não devem ser tomados conjuntamente com
Riamet.
Se estiver nos primeiros 3 meses de gravidez ou se tencionar engravidar. O seu médicotentará dar-lhe um medicamento alternativo em primeiro lugar.se se sentir pior, ou se se sentir demasiado mal para comer e beber.
Se qualquer uma das situações acima se aplicar a si, fale com o seu médico antes detomar Riamet.

Ao tomar Riamet com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Em particular, não tome este medicamento e fale com o seu médico se estiver a tomarqualquer um dos seguintes:medicamentos usados para tratar problemas do ritmo cardíaco, tais como flecainida oumetoprolol.
Medicamentos usados para tratar a depressão, tais como imipramina, amitriptilina ouclomipramina.
Medicamentos usados para tratar infecções denominados:antibióticos, incluindo os seguintes tipos: macrólidos, fluoroquinolonas ou imidazol, agentes anti-fúngicos triazois.
Medicamentos usados para tratar alergias ou inflamação denominados ?anti-histamínicosnão-sedantes? tais como terfenadina ou astemizol.cisapride ? um medicamento usado para tratar problemas de estômago.
Se estiver a tomar qualquer um dos medicamentos acima mencionados, não tome Riamet.

Por favor informe o seu médico se estiver a tomar:quaisquer outros medicamentos para tratar a malária.
Medicamentos usados para tratar infecções por HIV ou SIDA, denominados
?medicamentos anti-retrovirais? ou ?inibidores da protease?.

Ao tomar Riamet com alimentos e bebidas
Riamet deve ser tomado com alimentos ou bebidas ricas em gordura, como o leite. Peçaconselhos ao seu médico sobre os melhores alimentos ou bebidas que deve tomar com
Riamet.

Gravidez e aleitamento
Informe o seu médico se estiver grávida, pensar que pode estar grávida ou se engravidardurante o tratamento com Riamet.
Riamet não deve ser usado durante os primeiros 3 meses de gravidez, caso seja possívelpara o seu médico dar-lhe um medicamento alternativo em primeiro lugar. Nas fasesfinais da gravidez, deve apenas tomar Riamet se for estritamente necessário.
O seu médico discutirá consigo o potencial risco de tomar Riamet durante a gravidez.
Não deve amamentar enquanto está a tomar Riamet. Quando terminar de tomar Riamet,deve aguardar pelo menos 1 semana até retomar novamente a amamentação.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento durante agravidez ou enquanto estiver a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Riamet pode fazê-lo sentir-se sonolento, tonto ou, em geral, fraco. Se tal lhe acontecer,não conduza ou utilize quaisquer ferramentas ou máquinas.

3. COMO TOMAR OU ADMINISTRAR RIAMET AO SEU FILHO

Tomar ou administrar Riamet sempre de acordo com as indicações do médico. Fale como seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Tomar ou administrar Riametos comprimidos devem ser tomados com alimentos ou bebidas ricas em gordura, como oleite. Peça conselho ao seu médico sobre os melhores alimentos ou bebidas a ingerir com
Riamet.
Se se sentir pior ou não se sentir bem para comer ou beber, por favor fale com o seumédico.
Se se sentir indisposto (com vómitos) na 1ª hora após a toma dos comprimidos tome umanova dose. Em caso de dúvida, fale com o seu médico.
Os comprimidos podem ser esmagados para serem administrados a lactentes e criançaspequenas.
Para tratar a sua criança, tem a embalagem de 24 comprimidos. Siga cuidadosamente asinstruções do seu médico e use apenas o número de comprimidos necessário. Devolva osrestantes comprimidos à sua farmácia.

Que quantidade tomar ou administrarsão tomadas seis doses durante 3 dias.a primeira dose deve ser tomada logo que possível e deve ser seguida por cinco outrasdoses às 8, 24, 36, 48 e 60 horas após a primeira dose, conforme descrito na secçãoseguinte.
Quando tomar a sua primeira dose, calcule as horas a que deverá tomar as doses seguintese anote esta informação.
Todas as doses devem ser tomadas na altura certa, de forma a obter todos os benefíciosdeste medicamento.

Adultos e crianças pesando 35 kg ou mais
Tome quatro comprimidos a cada intervalo de tempo.
Assim deve tomar ou administrar:
4 comprimidos logo que possível, depois
4 comprimidos 8 horas mais tarde, depois
4 comprimidos 24 horas após a primeira dose, depois
4 comprimidos 36 horas após a primeira dose, depois
4 comprimidos 48 horas após a primeira dose e depoisos últimos 4 comprimidos 60 horas após a primeira dose.
Isto significa que irá tomar ou administrar um total de 24 comprimidos.

Não são consideradas necessárias precauções especiais ou ajustes de dose em doentesidosos.

Lactentes e crianças pesando entre 5 kg e menos de 35 kg
O número de comprimidos que necessitará de dar a crianças dependerá do peso destas:
– crianças entre 5 kg e menos de 15 kg de peso corporal: administre 1 comprimido a cadaum dos intervalos de tempo acima descritos. Isto significa que a sua criança tomará umtotal de 6 comprimidos.
– crianças entre 15 kg e menos de 25 kg de peso corporal: administre 2 comprimidos acada um dos intervalos de tempo acima descritos. Isto significa que a sua criança tomaráum total de 12 comprimidos.
– crianças entre 25 kg e menos de 35 kg de peso corporal: administre 3 comprimidos acada um dos intervalos de tempo acima descritos. Isto significa que a sua criança tomaráum total de 18 comprimidos.

Se a malária surgir novamente
Pode ser necessário um segundo ciclo de tratamento com Riamet se a malária surgirnovamente, ou se for reinfectado com o parasita ?Plasmodium falciparum?após ter sidocurado. Se tal lhe acontecer, por favor fale com o seu médico.

Se tomar mais Riamet do que deveria
Se acidentalmente tiver tomado demasiados comprimidos, fale imediatamente com o seumédico ou vá a urgência hospitalar mais próxima. Pode necessitar de cuidados médicos.
Lembre-se de levar o seu medicamento consigo e mostre-o ao médico ou pessoal doserviço de urgência. Se tiver acabado os comprimidos, leve consigo a embalagem vazia.

Caso se tenha esquecido de tomarRiamet
Tente assegurar-se que não falha nenhuma toma. No entanto, se se esquecer de uma dosede Riamet, tome a dose esquecida logo que se lembre, a não ser que esteja quase na alturada dose seguinte. Neste caso, tome a próxima dose na altura habitual. Fale com o seumédico para aconselhamento. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose quese esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Riamet
Não pare de tomar o seu medicamento a não ser que o seu médico lhe diga para o fazer.
Siga sempre as instruções do seu médico e complete o ciclo de medicação.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Riamet pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.
A maioria dos efeitos secundários são ligeiros a moderados e geralmente desaparecemalguns dias ou semanas após o tratamento. Alguns efeitos secundários são maiscomunmente notificados em crianças, enquanto outros são mais comunmente notificadosem adultos. Nos casos em que exista uma diferença, a frequência listada abaixo é a maiselevada.

Alguns efeitos secundários podem ser graves e necessitar de atenção médica imediata.
Raros (afectando menos de 1 em 10.000 doentes)
Se tiver uma erupção cutânea, inchaço da face, lábios, língua ou garganta comdificuldade em engolir ou respirar, informe imediatamente o seu médico. Estes são sinaisde uma reacção alérgica.

Outros efeitos secundários são:
Muito frequentes (afectando mais de 1 em 10 doentes)
Batimento cardíaco rápido, dores de cabeça, tonturas, tosse, sentir-se indisposto (comvómitos), dor de estômago, sentir-se indisposto (náuseas), dores musculares ouarticulares, perda de apetite, fadiga ou fraqueza geral.

Frequentes (afectando menos de 1 em 10 doentes)
Perturbações do ritmo cardíaco (denominado prolongamento QTc). Sintomas comonáuseas persistentes, problemas de estômago, perda de apetite, cansaço ou fraqueza nãousuais (sinais de problemas hepáticos), diarreia, andar anormal*, formigueiro oudormência das mãos e dos pés*, uma erupção ou prurido na pele, insónia.

Pouco frequentes (afectando menos de 1 em 100 doentes)

Incapacidade de coordenar movimentos*, contracções musculares, diminuição dasensibilidade da pele*, sonolência.

* Estes efeitos secundários foram notificados em adultos e adolescentes com mais de 12anos de idade.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR RIAMET

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Riamet após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazo devalidade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não conservar acima de 30ºC.
Não utilize Riamet se verificar que a embalagem estiver danificada ou se apresentarsinais de degradação.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Riamet
As substâncias activas são o arteméter e a lumefantrina.
Os outros componentes são polisorbato 80, hipromelose, celulose microcristalina, sílicacoloidal anidra, croscarmelose sódica e estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Riamet e conteúdo da embalagem
Os comprimidos de Riamet são amarelo-claro, redondos, com a gravação ?NC? num doslados e ?CG? no outro.
Os comprimidos de Riamet estão disponíveis em embalagens blister contendo 24comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Novartis Farma ? Produtos Farmacêuticos S.A.
Rua do Centro Empresarial, Edifício 8
Quinta da Beloura
2710-444 Sintra

Fabricante

Novartis Pharma GmbH
Oeflinger Strasse 44
D-79664 Wehr/Baden
Alemanha

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Antibacterianos Quinolonas

Okacin Lomefloxacina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Okacin e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Okacin
3. Como utilizar Okacin
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Okacin
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

OKACIN 15 mg/5 ml colírio, solução

Lomefloxacina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; omedicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmossintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É OKACIN E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 15.1.1 – Medicamentos Usados em Afecções
Oculares. Anti-infecciosos tópicos. Antibacterianos.

Okacin está indicado na conjuntivite bacteriana.

2. ANTES DE UTILIZAR OKACIN

Não utilize Okacin
-se tem hipersensibilidade (alergia) à lomefloxacina, a outras quinolonas ou aqualquer outro componente de Okacin.

Tome especial cuidado com Okacin
-quando for um tratamento a longo prazo, uma vez que os antibióticos podemfavorecer o desenvolvimento de infecções fúngicas secundárias ou ocrescimento de bactérias não sensíveis.

-se usar lentes de contacto, uma vez que estas não se devem usar no decursode infecções oculares e o medicamento não deve ser instilado com lentes decontacto colocadas.

Utilizar Okacin com outros medicamentos
Nenhuma interacção foi relatada até à data.
Embora tenha sido relatada acumulação da teofilina e aumento do tempo deeliminação da cafeína com o uso sistémico de algumas quinolonas, isto não severificou com a lomefloxacina e, sobretudo, não é de esperar com a aplicaçãotópica oftálmica.

Gravidez e aleitamento
Não existe experiência em relação à segurança das gotas oculares delomefloxacina a 15 mg/5 ml durante a gravidez e aleitamento humanos. Sendoassim, a administração durante a gravidez e aleitamento não está recomendada.

Informações importantes sobre alguns componentes de Okacin
Este medicamento contém cloreto de benzalcónio como conservante que podecausar irritação ocular.
Evitar o contacto com lentes de contacto moles. Remover as lentes de contactoantes da aplicação e esperar pelo menos 15 minutos antes de as recolocar.
Passível de descolorar lentes de contacto moles.

3. COMO UTILIZAR OKACIN

Utilizar Okacin sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos: 1 gota, 2 a 3 vezes por dia, durante 7 a 9 dias, instilada no sacoconjuntival.
No início da terapêutica, a aplicação deve ser feita de um modo mais frequente:
-1 gota cada 5 minutos durante 20 minutos;
-1 gota por hora durante 6 a 10 horas.

Crianças: Não se verificaram efeitos adversos nas crianças incluídas nosestudos clínicos. Sendo assim, a lomefloxacina a 15 mg/5 ml pode ser usada emcrianças na dosagem recomendada para os adultos.

Se utilizar mais Okacin do que deveria
Não existe praticamente risco de reacções adversas devido a ingestão oralacidental, já que uma embalagem de 5 ml de solução ocular contém apenas
15 mg de lomefloxacina. Em comparação, a dose diária oral recomendada delomefloxacina para um adulto é de 400 mg.
No caso de ingestão sistémica por crianças pequenas, a irrigação do estômagopode ser apropriada de modo a diminuir a absorção.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Nos estudos clínicos com lomefloxacina a 15 mg/5 ml foram relatados osseguintes efeitos:
Frequentemente: sensação de ardor ligeira e transitória imediatamente após ainstilação.
Raramente: reacções de alergia/hipersensibilidade.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. COMO CONSERVAR OKACIN

Não conservar acima de 25 ºC.
Não utilize Okacin após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.
Usar no prazo de um mês, após a abertura.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Okacin

-A substância activa é a lomefloxacina.
-Os outros componentes são o cloreto de benzalcónio, glicerol, edetato dissódio,hidróxido de sódio e água para preparações injectáveis.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Novartis Farma ? Produtos Farmacêuticos S.A.
Rua do Centro Empresarial, Edifício 8
Quinta da Beloura
2710-444 Sintra
Telefone: 210008600

Fabricante
EXCELVISION
Rue de la Lombardière
F-07100 Annonay
França

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Moxifloxacina Tacrolímus

Tandix L.P. Indapamida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é TANDIX LP e para que é utilizado
2. Antes de tomar TANDIX LP
3. Como tomar TANDIX LP
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar TANDIX LP
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

TANDIX LP 1,5 mg, comprimidos de libertação prolongada
Indapamida

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É TANDIX LP E PARA QUE É UTILIZADO

Este medicamento é usado para reduzir a tensão arterial elevada (hipertensão)

Apresenta-se na forma de comprimidos revestidos por película de libertação prolongadacontendo indapamida como substância activa.
A indapamida é um diurético. Muitos diuréticos aumentam a quantidade de urinaproduzida pelos rins. Contudo, a indapamida é diferente de outros diuréticos pois apenascausa um aumento ligeiro na quantidade de urina produzida.

2. ANTES DE TOMAR TANDIX LP

Não tome TANDIX LP:

-Se tem alergia (hipersensibilidade) à indapamida ou às sulfonamidas ou a qualquer outrocomponente do TANDIX LP
-Se sofre de doença renal grave,
-Se sofre de doença do fígado grave ou sofre de uma doença chamada encefalopatiahepática (doença degenerativa do cérebro que afecta a consciência),
-Se apresenta valores baixos de potássio no sangue.

Tome especial cuidado com TANDIX LP:

-Se tem problemas de fígado,
-Se tem diabetes,
-Se sofre de gota,
-Se tem problemas rítmicos de coração ou problemas de rins,
-Se necessita de fazer um teste para monitorizar a sua glândula paratiróide.

Deve informar o seu médico se já teve reacções de fotosensibilidade.

O seu médico pode pedir-lhe a realização de exames de laboratório ao seu sangue paratestar se os valores de sódio ou potássio estão baixos ou se os valores de cálcio estãoaltos.

Se pensa que alguma destas situações de aplica a si ou se tem alguma questão ou dúvidaacerca de como tomar o medicamento, deve consultar o seu médico ou farmacêutico.

Os desportistas devem ser alertados para o facto deste medicamento conter umasubstância activa que pode originar uma reacção positiva nos controlos antidoping.

Tomar TANDIX LP com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Não deve tomar Tandix LP com lítio (usado para tratar a depressão) devido ao risco deaumento dos valores de lítio no sangue.

Certifique-se que diz ao seu médico se estiver a tomar algum dos seguintesmedicamentos, pois pode ser necessário um especial cuidado:
-medicamentos utilizados para problemas rítmicos do coração (por exemplo: quinidina,hidroquinidina, disopiramida, amiodarona, sotalol, ibutilida, dofetilide, digitálicos),
-medicamentos usados para tratar problemas mentais, como as depressões, ansiedade,esquizofrenia? (por exemplo: antidepressores tricíclicos, antipsicóticos, neurolépticos),
-bepridilo (usado para tratar a angina pectoris, uma doença que causa dor no peito),
-cisaprida, difemanil (usado para tratar problemas gastrointestinais),
-esparfloxacina, moxifloxacina (antibióticos usados no tratamento de infecções),
-halofantrina (antiparasitário usado para tratar certos tipos de malária),
-pentamidina (usada para tratar certos tipos de pneumonia),
-mizolastina (usada para tratar reacções alérgicas como febre-dos-fenos),
-medicamentos anti-inflamatórios não esteróides para alívio da dor (ibuprofeno) ouelevadas doses de ácido acetilsalicílico,
-inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA) (usados para tratar tensãoarterial elevada e insuficiência cardíaca),
-corticosteróides usados para tratar várias doenças incluindo asma grave e artritereumatóide,
-laxantes estimulantes,
-baclofeno (para tratar rigidez muscular que ocorre em doenças como esclerose múltipla),

-diuréticos poupadores de potássio (amilorida, espironolactona, triamtereno),
-metformina (para tratar diabetes),
-meios de contraste iodados (usados para exames que envolvem raios-X),
-comprimidos de cálcio ou outros suplementos de cálcio,
-ciclosporina, tacrolímus ou outros medicamentos imunodepressores usados após umtransplante de órgãos, no tratamento de doenças auto-imunes, reumatismo severo oudoenças dermatológicas,
-tetracosactido (para tratar a doença de Crohn).

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Este medicamento não é recomendado durante a gravidez. Quando a gravidez é planeadaou está confirmada deve-se substituir por um tratamento alternativo o mais depressapossível.
Por favor informe o seu médico se está grávida ou pretende engravidar.
A substância activa é excretada no leite materno. Desaconselha-se o aleitamento seestiver a tomar este medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Este medicamento pode causar efeitos secundários devido à descida da pressão arterial,como tonturas ou cansaço (ver secção 4). Estes efeitos secundários são mais frequentesocorrerem no inicio do tratamento e com o aumento das doses.. Se isto ocorrer, não deveconduzir ou realizar outras actividades que necessitem atenção.
Contudo, quando a medicação é controlada, estes efeitos secundários são improváveis deocorrerem.

Informações importantes sobre alguns componentes de TANDIX LP:
Este medicamento contém lactose monohidratada. Se foi informado pelo seu médico quetem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento

3. COMO TOMAR TANDIX LP

Instruções para um uso adequado
Tomar Tandix LP sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Um comprimido por dia, de preferência de manhã. Os comprimidos podem ser tomadosindependentemente das refeições. Devem ser engolidos inteiros com água. Não osesmague nem os mastigue.
O tratamento para a tensão arterial alta usualmente é durante toda a vida.

Se tomar mais TANDIX LP do que deveria:
Se tomou muitos comprimidos, contacte o seu médico ou farmacêutico imediatamente.

Uma dose muito grande de TANDIX LP pode causar náuseas, vómitos, hipotensão,cãibras, vertigens, sonolência, estados confusionais, e mudanças na quantidade de urinaproduzida pelos rins.

Caso se tenha esquecido de tomar TANDIX LP:
Se se esqueceu de tomar a sua dose deste medicamento, tome a dose seguinte comohabitualmente. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceude tomar.

Se parar de tomar TANDIX LP
Como o tratamento para a tensão arterial alta é usualmente para a vida toda, deve falarcom o seu médico antes de parar de tomar este medicamento.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Tandix LP pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Estes podem ser:
-Frequentes (menos que 1 por cada 10 doentes ou mais de 1 por cada 100): diminuição dovalor de potássio no sangue, o que pode causar fraqueza muscular.
-Pouco frequentes (menos que 1 por cada 100 doentes ou mais de 1 por cada 1000):vómitos, reacções alérgicas, principalmente dermatológicas, como erupções na pele,púrpura (sinais vermelhos na pele) em pessoas com predisposição para reacções alérgicase asmáticas.
-Raramente (menos que 1 por cada 1000 doentes ou mais de 1 por cada 10 000):
-Fadiga, tonturas, dores de cabeça, picadas e formigueiros (parestesias);
-Perturbações gastrointestinais (náuseas, obstipação), boca seca;
-Aumento do risco de desidratação nos idosos e doentes que sofrem de insuficiênciacardíaca.
-Muito raramente (menos que 1 por cada 10 000 doentes):
-Irregularidades rítmicas do coração, hipotensão;
-Doenças renais;
-Pancreatite (inflamação do pâncreas que causa dores na região abdominal superior),função hepática anormal. Nos casos de insuficiência hepática, existe a possibilidade deocorrer encefalopatia hepática (doença degenerativa no cérebro);
-Alterações nas células sanguíneas, como a trombocitopenia (diminuição do número deplaquetas que causa contusões facilmente e sangramento nasal), leucopenia (diminuiçãodos glóbulos brancos que podem causar febres inexplicáveis, dores de garganta ou outrossintomas semelhantes à gripe ? se isto ocorrer, contacte o seu médico) e anemia
(diminuição dos glóbulos vermelhos)

-Manifestações severas da pele, angioedema e/ou urticária. Angioedema é caracterizadocomo um inchaço da pele nas extremidades ou na cara, um inchaço dos lábios ou dalíngua, um inchaço das membranas das mucosas da garganta ou das vias respiratóriasresultando em falta de ar ou dificuldade em engolir. Se estas manifestações ocorrerem,contacte imediatamente o seu médico.
Se sofre de lúpus eritematoso agudo disseminado (um tipo de doença colagénica), existea possibilidade de este se agravar. Foram relatados casos de reacções de fotosensibilidade
(alteração na aparência da pele) após exposição ao sol e a raios UVA artificiais.

Podem ocorrer algumas alterações nos parâmetros laboratoriais e o seu médico podepedir-lhe a realização de exames ao sangue a fim de controlar estes parâmetros. Podemocorrer as seguintes alterações dos parâmetros laboratoriais:
-Diminuição do potássio no sangue,
-Diminuição do sódio no sangue que pode levar à desidratação e à tensão arterial baixa,
-Aumento do acido úrico, substância que pode causar ou agravar a gota (Dor(es)articular(es), especialmente nos pés),
-Aumento dos níveis da glicemia em doentes diabéticos,
-Aumento do cálcio no sangue.

Se algum destes efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR TANDIX LP

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize TANDIX LP após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e noblister.
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Este medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de TANDIX LP
-A substância activa é a indapamida. Cada comprimido contém 1,5 mg de indapamida.
-Os outros componentes são:
Comprimido: sílica coloidal anidra (E 551), hipromelose (E 464), lactose monohidratada,estearato de magnésio (E 470B), povidona,

Revestimento por película: glicerol (E 422), hipromelose (E 464), macrogol 6000,estearato de magnésio (E 470B), dióxido de titânio (E 171).

Qual o aspecto de TANDIX LP e conteúdo da embalagem
Este medicamento apresenta-se na forma de comprimidos revestidos por película delibertação prolongada, brancos e redondos.
Os comprimidos estão disponíveis em blisteres de 10, 14, 15, 20, 30, 50, 60, 90 e 100comprimidos embalados numa caixa. É possível que não sejam comercializadas todas asapresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Laboratórios Azevedos – Indústria Farmacêutica, S.A.
Edifícios Azevedos – Estrada Nacional 117-Km2 Alfragide
2614-503 Amadora
Portugal

Fabricantes:
Les Laboratoires Servier Industrie
905, Route de Saran – Lieu-dit "Le Courpain"
F-45520 Gidy
França

Servier (Ireland) Industrie, Ltd.
Moneylands – Gorey Road
Arklow – County Wicklow
Irlanda

Przedsiebiorstwo Farmaceutyczne Anapharm, S.A. (Fab. Warszawa)ul. Annopol 6B
03 236 Warszawa
Polónia

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu sob as seguintes denominações:

Áustria
INDAPAMIDE SERVIER RETARD 1.5 mg
Estónia
INDAPAMIDE SR SERVIER
França
INDAPAMIDE BIOGARAN 1.5 mg
Alemanha
INDAPAMIDE SERVIER SR 1.5 mg
Hungria APADEX
Letónia
INDAPAMIDE SR SERVIER
Lituânia
INDAPAMIDE SR SERVIER
Polónia PREVILEX
Portugal TANDIX
LP

Eslováquia
INDAPAMIDE SR SERVIER
Eslovénia
INDAPAMID 1.5 mg SR SERVIER
Espanha EXTUR
RETARD

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Categorias
Ciprofloxacina Norfloxacina

Unicontin Teofilina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Unicontin e para que é utilizado
2. Antes de tomar Unicontin
3. Como tomar Unicontin
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Unicontin
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

UNICONTIN, 400 mg , Comprimidos de libertação prolongada
Teofilina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicialmesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionadosneste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1.O QUE É UNICONTIN E PARA QUE É UTILIZADO

Unicontin apresenta-se sob a forma de Comprimidos de libertação prolongada para administração oral.

Unicontin pertence ao grupo farmacoterapêutico 5.1.4. ? Aparelho respiratório. Antiasmáticos ebroncodilatadores. Xantinas.

Indicações terapêuticas:
Este medicamento está indicado no alívio e/ou prevenção dos sintomas da asma e do broncoespasmoreversível associado à bronquite crónica e enfisema (destruição do tecido pulmonar).

2. ANTES DE TOMAR UNICONTIN

Não tome Unicontin
Se sofre de Porfiria. Se tem alergia (hipersensibilidade) às xantinas ou a qualquer um dos outrosconstituintes de Unicontin. No caso de administração concomitante com efedrina em crianças.

Tome especial cuidado com Unicontin
Unicontin não está recomendado em crises agudas. Devido à libertação controlada e gradual, a suautilização está particularmente indicada em tratamentos a longo prazo ou tratamentos profiláticos.
A resposta dos doentes à terapêutica deve ser cuidadosamente monitorizada ? o agravamento dos sintomasda asma exigem atenção médica.
Utilizar com cuidado em doentes com arritmias cardíacas, úlcera péptica, hipertiroidismo, hipertensãograve, disfunção hepática, alcoolismo crónico ou doença febril aguda.
A semi-vida da teofilina pode ser prolongada nos idosos e em doentes com insuficiência cardíaca,insuficiência renal ou infecções virais. Pode ocorrer acomulação tóxica. Uma redução da dose pode sernecessária em doentes idosos.
Evitar utilização concomitante de outros produtos contendo xantinas.
A hipocalémia (diminuição dos níveis de potássio) resultante da terapêutica com beta agonista, esteróides,diuréticos e hipóxia pode ser potenciada pelas xantinas. Deve ter-se especial atenção em doentes que

sofram de asma grave que necessitem de hospitalização. Recomenda-se que os níveis séricos de potássiosejam monitorizados nestas situações.
É recomendado um tratamento alternativo em doentes com história de convulsões.
Produtos naturais ou extractos vegetais contendo Hypericum perforatum não devem ser utilizadosconcomitantemente com Unicontin, devido ao risco de diminuição das concentrações plasmáticas de
Unicontin, e consequentemente diminuição dos seus efeitos terapêuticos. Ver Tomar Unicontin com outrosmedicamentos.
Unicontin é metabolizado pelo CYP1A (um enzima do fígado). A administração concomitante comsubstâncias que inibem o CYP1A2 (ex: fluvoxamina, ciprofloxacina, enoxacina, norfloxacina eperfloxacina) pode levar a um aumento das concentrações séricas de Unicontin. Os sinais clínicos desobredosagem devem ser cuidadosamente vigiados.

Tomar Unicontin com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Pode ser necessário aumentar a dose para assegurar o efeito terapêutico, se estiver a tomar:aminoglutetimida, carbamazepina, isoprenalina, moracizina, fenitoína, rifampicina, ritonavir,sulfinpirazona e barbituratos. As concentrações plasmáticas de teofilina podem ser reduzidas pela utilizaçãoconcomitante de preparações contendo Hypericum perforatum. Assim, as preparações contendo Hypericumperforatum não devem ser utilizadas simultâneamente com Unicontin. Caso o doente já se encontre a tomarqualquer tipo de preparação contendo Hypericum perforatum, os níveis plasmáticos de teofilina devem seravaliados e deve ser suspensa a utilização de Hypericum perforatum. Pode haver um aumento dos níveisplasmáticos de teofilina após a suspensão de Hypericum perforatum, pelo que a dose de teofilina podenecessitar de ser ajustada.
O efeito do Hypericum perforatum pode persistir pelo menos durante duas semanas após a suspensão dasua utilização.
Pode ser necessário reduzir a dose de Unicontin se estiver a tomar: alopurinol, carbamazepina, cimetidina,ciprofloxacina, claritromicina, diltiazem, disulfiram, eritromicina, fluconazole, interferão, isoniazida,metotrexato, mexiletina, nizatidina, norfloxacina, oxpentifilina, propafenona, propanolol, ofloxacina,tiabendazole, verapamil cloridrato de viloxazina e contraceptivos orais.
A utilização concomitante de teofilina e fluvoxamina deve ser evitada. Quando não for possível, os doentesdevem tomar metade da dose de teofilina e os níveis plasmáticos devem ser cuidadosamente monitorizados.
Factores como infecções virais, doenças de fígado e insuficiência cardíaca também reduzem a clearance dateofilina. Existem reportes sobre a potenciação da teofilina pela vacina da gripe, pelo que os médicosdevem ter em atenção que esta interacção pode ocorrer. Uma redução da dose pode ser necessária emdoentes idosos. Doenças da tiróide ou tratamento associado podem alterar os níveis plasmáticos dateofilina. Existe também uma interacção farmacológica com adenosina, benzodiazepinas, halotano,lomustina e lítio. Estes fármacos devem ser usados com precaução.
A co-administração com ?-bloqueantes pode causar antagonismo da broncodilatação; com ketamina podereduzir o patamar convulsivo; com doxapram pode causar aumento da estimulação do SNC.
A inibição do enzima do fígado CYP1A2 constitui um importante efeito adverso das quinolonasantibacterianas, tais como: fluvoxamina, ciprofloxacina, enoxacina, norfloxacina e perfloxacina. Este efeitoresulta num prolongamento da semi-vida da teofilina. Quando a teofilina é administradaconcomitantemente com estas substâncias a dose recomendada de teofilina deve ser reduzida em 30%.
Outras quinolonas (ex: peploxacina ou ácido pipemídico) podem também aumentar a acção da teofilina.
Portanto recomenda-se controlar as concentrações séricas de teofilina com frequência durante a terapêuticaconcomitante com quinolonas.

Gravidez
Não foi estabelecida a segurança da teofilina durante a gravidez, mas tem sido usada há muitos anos semproblemas aparentes.
A teofilina atravessa a barreira placentária e é segregada no leite materno. A utilização durante o terceirotrimestre ou durante a amamentação, pode estar associada a irritabilidade do lactente. Só deve ser utilizadona gravidez quando não exista outra alternativa mais segura, ou quando a doença propriamente dita tenhariscos para a mãe ou criança.

Aleitamento
A teofilina é segregada no leite materno. A utilização durante a amamentação, pode estar associada airritabilidade do lactente.

Condução de veículos e utilização de máquinas
O Unicontin parece não interferir com a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.

3. COMO TOMAR UNICONTIN:

Tomar Unicontin sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêuticose tiver dúvidas.
Como posologia média recomenda-se 1 comprimido de 24 em 24 horas.
Os comprimidos devem ser engolidos inteiros e não mastigados.

Se tomar mais Unicontin do que deveria
Em caso de intoxicação podem surgir: alterações do ritmo do coração, náuseas, vómitos, diarreia econvulsões.
Se sentir qualquer um destes sintomas, deverá informar o seu médico e dirigir-se imediatamente ao hospitalmais próximo.

Suspensão do tratamento em casos de efeitos de privação:
Não se aplica

Caso se tenha esquecido de tomar Unicontin
Quando tal acontecer, deve recomeçar o tratamento logo que se lembre e informar imediatamente o seumédico.
Não tome uma dose a dobrar para compensar o comprimido que se esqueceu de tomar

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Unicontin pode causar efeitos secundários, no entanto estes não semanifestam em todas as pessoas.
Os riscos de efeitos adversos geralmente associados à teofilina e derivados das xantinas, tais como náuseas,irritação gástrica, cefaleias, estimulação do sistema nervoso central, taquicárdia, palpitações, arrítmias econvulsões estão significativamente reduzidos quando se administra Unicontin.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionadosneste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR UNICONTIN

Conservar a uma temperatura inferior a 30ºC. Conservar na embalagem de origem para proteger dahumidade.

Não utilize Unicontin após o prazo de validade impresso no embalagem exterior
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seufarmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a protegero ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Unicontin

A substância activa é Teofilina 400mg

Os outros componentes são Hidroxietilcelulose, álcool cetoestearílico, talco, estearato de magnésio,
Kollidon K25.

Qual o conteúdo da embalagem de Unicontin
Embalagens de 20 e 60 comprimidos

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

MEDA Pharma, Produtos Farmacêuticos, S.A.
Rua do Centro Cultural, 13 ? 1749-066 Lisboa

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o titular da autorização de introduçãono mercado.

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Categorias
Ciprofloxacina Hidróxido de alumínio

Ursofalk Ácido ursodesoxicólico bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é URSOFALK e para que é utilizado
2. Antes de tomar URSOFALK
3. Como tomar URSOFALK
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar URSOFALK
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

URSOFALK, 250 mg, cápsulas
Ácido ursodesoxicólico

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É URSOFALK E PARA QUE É UTILIZADO

A substância activa do URSOFALK é o ácido ursodesoxicólico, um ácido biliarnaturalmente presente, em pequenas quantidades, na bílis humana.

O URSOFALK é usado nas seguintes situações:
-Para a dissolução de cálculos biliares de colesterol da vesícula biliar. Os cálculos devemser rádio-transparentes no raio-X, não devem exceder 15 mm de diâmetro e a vesículadeve ser funcionante.
-Para o tratamento da gastrite de refluxo biliar.
-Para o tratamento sintomático da cirrose biliar primária (CBP) desde que não existadescompensação da cirrose hepática.

2. ANTES DE TOMAR URSOFALK

Não tome URSOFALK
-se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componentede URSOFALK.
-se tem uma inflamação aguda da vesícula biliar ou do tracto biliar.
-se tem uma obstrução do tracto biliar (bloqueio no ducto biliar comum ou ductoquístico).

Tome especial cuidado com URSOFALK se

-a vesícula biliar não for visível no raio-X
-existir calcificação de cálculos biliares
-a vesícula biliar não é capaz de se contrair adequadamente
-sofre frequentemente de dores do tipo cãibra, na região superior do abdómen (cólicabiliar).

Em caso de dúvida, deve consultar o seu médico assistente acerca das condições acimareferidas. Deve também confirmar se sofre ou se já sofreu destas condições.

Precauções adicionais:
O URSOFALK deve ser usado com supervisão do médico. O médico deve solicitar-lhetestes regulares para avaliar a função hepática, de 4 em 4 semanas durante os primeiros 3meses de tratamento. Seguidamente, estes testes podem ser solicitados de 3 em 3 meses.

Recomenda-se uma dieta rica em fibras de forma a prevenir a recorrência de cálculos.

Ao tomar URSOFALK com outros medicamentos

Deve informar o seu médico, caso esteja a tomar medicamentos contendo as seguintessubstâncias activas, uma vez que pode haver interacção com alteração dos efeitosterapêuticos:

Substâncias activas cujo efeito terapêutico pode ficar diminuído, com o uso concomitantede URSOFALK:

-colestiramina, colestipol (usados para reduzir os níveis de lípidos no sangue)
-antiácidos contendo hidróxido de alumínio ou óxido de alumínio (agentes que se ligamaos ácidos gástricos)
Caso tome estas substâncias, as mesmas devem ser administradas 2 horas antes ou 2horas depois da toma de URSOFALK.

-ciprofloxacina, dapsona (antibióticos)
-nitrendipina (usada para tratar a hipertensão)
-outros fármacos que sejam metabolizados de forma similar
Nestes casos, o seu médico deve verificar se existe necessidade de corrigir as respectivasdosagens.

Substâncias activas cujo efeito terapêutico pode ficar aumentado, com o usoconcomitante de URSOFALK:
-ciclosporina (imunossupressor)
Caso esteja a ser tratado com ciclosporina, devem ser determinadas as concentrações deciclosporina a nível sanguíneo, para que o seu médico verifique se existe necessidade decorrigir a dosagem.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Não deverá tomar URSOFALK durante a gravidez, salvo quando o seu médico oconsidere absolutamente necessário.
Caso não esteja grávida mas esteja em idade fértil, deve falar com o seu médico sobre apossibilidade de uma futura gravidez e segurança do método contraceptivo que está ausar. O seu médico assistente deve confirmar que não está grávida ao iniciar o tratamentocom URSOFALK.

Não deve tomar URSOFALK se estiver a amamentar. Desconhece-se se a substânciaactiva do URSOFALK passa para o leite materno. Se for necessário o tratamento com
URSOFALK, a amamentação deve ser interrompida.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não são necessárias precauções especiais.

3. COMO TOMAR URSOFALK

Tomar URSOFALK sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

As cápsulas devem ser tomadas de forma consistente e regular, de outro modo aterapêutica com URSOFALK não é bem sucedida.

As seguintes doses diárias estão recomendadas para as diferentes indicações terapêuticas:

-Para a dissolução de cálculos biliares de colesterol:
A dose recomendada é de 10 mg de ácido ursodesoxicólico por Kg de peso corporal e pordia, o que equivalente a:
Até 60 Kg: 2 cápsulas
61 – 80 Kg: 3 cápsulas
81-100 Kg: 4 cápsulas
Acima de 100 Kg: 5 cápsulas
As cápsulas devem ser deglutidas inteiras com ajuda de líquido, à noite, ao deitar.

Duração do tratamento: O seu médico deverá controlar os resultados do tratamento de 6em 6 meses. Caso seja verificada uma eventual calcificação dos cálculos, o médico devedescontinuar o tratamento. O tempo de tratamento necessário para a dissolução decálculos biliares de colesterol, em geral, varia entre 6 e 24 meses. Se não se registarredução no tamanho dos cálculos após 12 meses, não se deverá continuar o tratamento.

-Para o tratamento da gastrite de refluxo biliar:

A dose recomendada é de 1 cápsula por dia, que deverá ser deglutida inteira, com ajudade líquido, à noite, ao deitar.

Duração do tratamento: Em geral, para o tratamento da gastrite de refluxo biliar, ascápsulas são tomadas durante um período de 10 a 14 dias. Geralmente a duração dotratamento depende da evolução da situação clínica. O médico assistente deverá decidir,para cada caso, qual a duração mais adequada do tratamento.

-Para o tratamento sintomático da cirrose biliar primária (CBP):
A dose recomendada deve ser estabelecida em função do peso corporal e varia entre 3 e 7cápsulas por dia (14 ± 2 mg de ácido ursodesoxicólico por Kg de peso corporal).

Durante os primeiros 3 meses de tratamento, a dose diária total deverá ser dividida emvárias tomas diárias. Seguidamente, com a melhoria dos valores hepáticos, a dose diáriapoderá passar a ser administrada numa toma diária única, à noite.

Peso
Dose
Nº de cápsulas

de
corporal
diária
cápsulas
(Kg)
(mg/Kg)
Primeiros 3 meses
Mesesseguintes

de
à tarde
à
à noite
manhã
noite
(1x/dia)
47-62
12 – 16
1
1
1
3
63-78
13 – 16
1
1
2
4
79-93
13 – 16
1
2
2
5
94-109
14 – 16
2
2
2
6
>110 — 2 2 3
7

As cápsulas devem ser deglutidas inteiras, com suficiente líquido. É muito importanteassegurar que as cápsulas são tomadas com regularidade.

Duração do tratamento: O tratamento com Ursofalk cápsulas pode ser continuadoindefinidamente nas situações de cirrose biliar primária.

Em casos raros, os doentes com cirrose biliar primária podem registar um agravamentodos sintomas clínicos durante o início do tratamento, como por ex: prurido aumentado.
Consulte o seu médico se esta situação ocorrer. Nesta situação, recomenda-se que otratamento seja continuado na dose de 1 cápsula/dia, efectuando-se um aumento gradualda dose (aumento de 1 cápsula por semana), até se alcançar novamente a dose adequada.

Se sentir que o efeito do URSOFALK está a ser demasiado forte ou fraco, contacte o seumédico ou o seu farmacêutico.

Se tomar mais URSOFALK do que deveria

Poderá ocorrer diarreia, devido à sobredosagem. Se a diarreia se tornar persistente,informe o seu médico de imediato, uma vez que poderá ser necessário reduzir a doseprescrita. Se sofre de diarreia, assegure-se de que ingere uma quantidade de líquidossuficiente para repor a perda de líquidos e o equilíbrio electrolítico.

Caso se tenha esquecido de tomar URSOFALK
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Devecontinuar o tratamento com a dose prescrita.

Se parar de tomar URSOFALK
Contacte sempre o seu médico, antes de decidir interromper ou parar antecipadamente otratamento com URSOFALK.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, URSOFALK pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Efeitos secundários frequentes (ocorrem em menos de 1 em 10 doentes mas em mais de 1em 100 doentes):
-fezes moles ou diarreia.

Efeitos secundários muito raros (ocorrem em menos de 1 em 10.000 doentes):
-durante o tratamento da cirrose biliar primária: dor grave do lado direito da regiãoabdominal superior, agravamento marcado (descompensação) da cirrose hepática comregressão parcial após interrupção do tratamento.
-calcificação dos cálculos biliares.
-urticária.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR URSOFALK

Não conservar acima de 25º C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize URSOFALK após o prazo de validade impresso no rótulo e na embalagemexterior, após "Val". O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de URSOFALK

A substância activa é o ácido ursodesoxicólico: 1 cápsula contém 250 mg de ácidoursodesoxicólico.

Os outros componentes são: amido de milho, sílica coloidal anidra, estearato demagnésio.

Qual o aspecto de URSOFALK e conteúdo da embalagem

As cápsulas de URSOFALK são brancas e opacas, e contêm um pó ou granulado de corbranca. São acondicionadas em blisters de PVC/alumínio.
Embalagens de 20 e 60 cápsulas.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Dr. Falk Pharma Portugal, Sociedade Unipessoal, Lda.
Edifício Atlas II
Av. José Gomes Ferreira, nº 11, 3º sala 33.
Miraflores
1495-139 Algés

Fabricantes

Dr. Falk Pharma GmbH
Leinenweberstrasse, 5
79108 Freiburg – Alemanha

Clintex – Produtos Farmacêuticos, S.A.
Rua Comandante Carvalho Araújo,
EN 374 – Sete Casas
2670-540 Loures

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Categorias
Digoxina Quinolonas

Plaquinol Hidroxicloroquina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Plaquinol e para que é utilizado
2. Antes de tomar Plaquinol
3. Como utilizar Plaquinol
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Plaquinol
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Plaquinol 400 mg Comprimidos
Hidroxicloroquina, sulfato

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os memos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Plaquinol E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 1.4.2 Medicamentos anti-infecciosos. Antiparasitários.
Antimaláricos.
Código ATC: P01BA02

A hidroxicloroquina é um antimalárico da família das 4-hidroxicloroquinas que combina,uma actividade schizonticída sanguínea rápida com alguma actividade gametocitocítica,sendo também classificada como um fármaco anti-reumático de acção retardada.

Plaquinol está indicado nas seguintes situações:

Situações reumatológicas e dermatológicas:
– Lúpus eritematoso sistémico
– Lúpus eritematoso discóide
– Artrite reumatóide
– Artrite idiopática juvenil
– Distúrbios dermatológicos provocados ou agravados por fotosensibilidade cutânea

Malária:
– Tratamento dos acessos agudos e para supressão da malária devida a Plasmodium vivax,
P. ovale e P. malariae e estirpes sensíveis de P. falciparum.

– Erradicação de malária devido a estirpes cloroquina-sensíveis de P. falciparum.
A hidroxicloroquina não é eficaz contra as estirpes de P. falciparum resistentes àcloroquina, e não é activa contra as formas exo-eritrocíticas de P. vivax, P. ovale e P.malariae. Deste modo, não previne a infecção devida a estes organismos quandoadministrada profilacticamente, nem previne a recorrência da infecção devida a estesorganismos.

2. ANTES DE UTILIZAR Plaquinol

Não tome Plaquinol
– Se tem alergia à substância activa ou a qualquer outro componente de Plaquinol;
– Se tem hipersensibilidade aos compostos 4-aminoquinoleínicos;
– Se possui maculopatia pré-existente do olho.

Tome especial cuidado com Plaquinol
– Antes de iniciar um tratamento prolongado, deve ser realizado um exame oftalmológicopara avaliação da acuidade visual, campo visual central, visão das cores e fundoscopia. Oexame deverá ser repetido, no mínimo, anualmente. Este exame deve ser mais frequente eadaptado ao doente, nas situações seguintes:
– A forma ideal de calcular a dose diária nos indivíduos magros é fazer o cálculo: 6.5mg/Kg de peso corporal. A utilização do peso corporal absoluto como guia de dosagem,pode resultar em sobredosagem nos obesos;
– Insuficiência renal;
– Dose cumulativa superior a 200 g;
– Idosos;
– Acuidade visual diminuída
Se ocorrer alguma perturbação visual (acuidade visual, visão das cores?) o fármacodeve ser descontinuado de imediato, devendo ser os doentes monitorizados para detectaruma possível progressão da anomalia. As alterações da retina (e perturbações visuais)podem evoluir mesmo após a interrupção da terapêutica.
O risco de retinopatia com as 4-aminoquinoleínas parece estar relacionado com a dose eaumenta provavelmente se se excederem as doses recomendadas.

– Doentes com perturbações gastrointestinais, neurológicas ou hematológicas, doentessensíveis à quinina, com deficiência na Glucose-6-Fosfato Desidrogenase, porfiria epsoríase devem tomar atenção aquando da administração de Plaquinol.

– Doentes em terapêutica prolongada devem efectuar hemogramas completosperiodicamente, devendo descontinuar-se a hidroxicloroquina se se verificarem alteraçõesrelevantes.

– Todos os doentes em terapêutica prolongada devem ser submetidos a exames periódicosda função músculo-esquelética e reflexos tendinosos. Caso surja miopatia, o fármacodeve ser descontinuado.

– Se for insuficiente renal ou hepático.
A administração do fármaco a doentes com insuficiência hepática ou renal, pode sernecessitar de uma redução da dose, bem como naqueles que se encontrem a tomarmedicamentos que afectem estes orgãos.

– As crianças são particularmente sensíveis aos efeitos tóxicos das 4-aminoquinoleínas,pelo que os doentes devem ser alertados para manterem a hidroxicloroquina fora doalcance das crianças.

– Não há informações específicas relativamente à comparação do uso dehidroxicloroquina entre idosos e outros grupos etários.

Tomar Plaquinol com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

A hidroxicloroquina pode estar sujeita a interacções medicamentosas com os seguintesfármacos:
– Digoxina: a terapêutica concomitante de hidroxicloroquina e digoxina pode ocasionarelevação dos níveis de digoxina; os níveis plasmáticos de digoxina devem serrigorosamente monitorizados em doentes com terapêutica concomitante;
– Antiácidos: a administração com antiácidos pode levar a uma diminuição da absorçãoda hidroxicloroquina. A toma destes dois medicamentos deve ser espaçada por umintervalo de, pelo menos, 4 horas;
– Cimetidina: pode inibir o metabolismo da hidroxicloroquina e, assim, aumentar a suasemi-vida;
– Parassimpáticomiméticos: o uso concomitante de hidroxicloroquina com neostigmina epiridostigmina pode gerar antagonismo de efeito daquelas e exacerbar os sintomas demiastenia gravis;
– Aminiglicosídeos: o uso conjunto de hidroxicloroquina e aminiglicosídeos deve serevitado, pois ambos possuem potencial ototóxico.

Tomar Plaquinol com alimentos e bebidas
Os comprimidos de Plaquinol devem ser ingeridos às refeições ou com um copo de leite.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

O uso deste fármaco na gravidez deve ser evitado, com excepção da profilaxia outratamento da malária nos casos em que, na opinião médica, os benefícios justifiquem osriscos. Tem-se verificado que as 4-aminoquinolonas, em doses terapêuticas, têm sidoassociadas a lesões no Sistema Nervoso Central (SNC), incluindo ototoxicidade
(toxicidade auditiva e vestibular, surdez congénita), hemorragias retinianas epigmentação anormal da retina.

Deve ser considerada com precaução a administração de hidroxicloroquina durante oaleitamento, uma vez que mostrou ser excretada em pequenas quantidades no leitematerno humano, sabendo-se que os lactentes são extremamente sensíveis aos efeitostóxicos das 4-aminoquinolonas.

Condução de veículos e utilização de máquinas
A hidroxicloroquina pode diminuir a acomodação e causar visão turva. Mesmo que estascondições não sejam limitadoras, a dose pode ter de ser temporariamente reduzida.

Informações importantes sobre alguns componentes de Plaquinol
Plaquinol contém Tartrazina (E102), o qual pode causar reacções alérgicas.

3. COMO TOMAR Plaquinol

Tomar Plaquinol sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas.

Apenas para administração oral.

Nota: todas as doses referem-se ao sulfato de hidroxicloroquina e não à base equivalente.

Doenças reumáticas: A hidroxicloroquina é cumulativa na sua acção e requer váriassemanas para exercer os seus efeitos terapêuticos, embora possam ocorrer efeitosindesejáveis menores relativamente cedo.
Se não ocorrer uma melhoria objectiva num prazo de 6 meses, o fármaco deve serdescontinuado.

– Artrite reumatóide: Nos adultos deve ser usada a dose mínima eficaz e não deve excederos 6,5 mg/kg/dia (calculado pelo peso ideal e não pelo peso actual). Deve-se iniciar otratamento com 400 mg (1 comprimido) a 600 mg (1 comprimido e meio) diariamente.
Como dose de manutenção, 200 (meio comprimido) a 400 mg (1 comprimido) por dia.

– Artrite idiopática juvenil: A dose não deve exceder 6.5 mg por Kg de peso corporal ou
400 mg/dia (1 comprimido), devendo optar-se pela dose diária que for mais baixa.

Lúpus eritematoso sistémico e discóide: Nos adultos, iniciar o tratamento com 400 mg (1comprimido) a 800 mg (2 comprimidos) diariamente. Como dose de manutenção, 200 mg
(meio comprimido) a 400 mg (1 comprimido) por dia.

Fotossensibilidade: O tratamento deve ser restrito aos períodos de exposição máxima àluz. Em adultos, 400 mg (1 comprimido) por dia podem ser suficientes.

Malária:

– Tratamento profiláctico:

Adultos: 400 mg/por semana (1 comprimido), tomados no mesmo dia.

Crianças: 6,5 mg/Kg/semana, não devendo exceder a dose do adulto, independentementedo peso.

O tratamento profiláctico deve iniciar-se duas semanas antes da exposição. Quando talnão for possível, deve administrar-se uma dose inicial (de carga), de 800 mg (2comprimidos) para o adulto e de 12.9 mg/Kg para as crianças (não excedendo os 800mg), que pode ser repartida em duas tomas com intervalo de 6 horas. O tratamentoprofiláctico deve ser mantido pelo menos durante 4 semanas após abandonar a zonaendémica.

– Tratamento da crise aguda:

Adultos: dose inicial de 800 mg (2 comprimidos), seguida de 400 mg (1 comprimido) 6 a
8 horas depois e 400 mg em cada um dos dois dias seguintes (total: 2 g (5 comprimidos)de sulfato de hidroxicloroquina). Um método alternativo, com a administração de umadose única de 800 mg, também mostrou ser eficaz. A dose para os adultos pode tambémser calculada com base no peso corporal, tal como para as crianças (ver abaixo).

Crianças: uma dose total equivalente a 32 mg por Kg de peso corporal (até um limite de 2g) é administrada durante 3 dias, como se segue:
Primeira dose: 12,9 mg por Kg (sem exceder uma dose única de 800 mg);
Segunda dose: 6,5 mg por Kg (sem exceder 400 mg) 6 horas após a primeira dose.
Terceira dose: 6,5 mg por Kg (sem exceder 400 mg), 18 horas após a segunda dose.
Quarta dose: 6,5 mg por Kg (sem exceder 400 mg), 24 horas após a terceira dose.

Deve ser instituído tratamento adicional com primaquina:
– Em infecções inicialmente atribuídas a espécies não identificadas e posteriormentediagnosticadas como devidas a P. vivax ou P. ovale;
– Em casos de reincidência da infecção por P. vivax e P. ovale devido à permanênciahepática de hipnozoítos latentes.

Crianças e idosos
Ver secção 2.

Insuficiência renal e insuficiência hepática
Ver secção 2.

Se tomar Plaquinol mais do que deveria
A sobredosagem com as 4-aminoquinoleínas é perigosa, particularmente em crianças, jáque uma dose de 1-2 g já provou ser fatal.

Os sintomas de sobredosagem podem incluir cefaleias, perturbações visuais, colapsocardiovascular, convulsões, e alterações do ritmo e condução, seguidas de paragem

respiratória e cardíaca súbita e precoce. Dado que estes efeitos podem surgir logo após aingestão de uma dose massiva, o tratamento deve ser imediato. O estômago deve seresvaziado de imediato, por emese ou lavagem gástrica. O carvão activado, numa dosepelo menos 5 vezes superior à sobredose, pode inibir a continuação da absorção seintroduzido no estômago através de um tubo, seguido de lavagem gástrica e no espaço de
30 minutos após a ingestão da sobredose.
Deve considerar-se a administração de diazepam por via parentérica, dado que os estudosreportaram o seu efeito benéfico em reverter a cardiotoxicidade da cloroquina.

Devem ser instituídas medidas de suporte respiratório e tratamento do choque, senecessário.

Caso se tenha esquecido de tomar Plaquinol
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Voltea tomar a dose dentro do horário previsto.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Plaquinol pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Frequentes (? 1/100, <1/10)
Afecções oculares: alterações da córnea incluindo edema, tendo sido reportadaopacidade;
Podem ser assintomáticas ou podem causar perturbações, tais como halos, visão turva oufotofobia. Podem ser transitórias ou reversíveis com a interrupção do tratamento. Podetambém ocorrer visão turva devido a um distúrbio da acomodação, que é dose-
dependente e reversível.

Doenças gastrointestinais: náuseas, diarreia, anorexia, dores abdominais.
Estes sintomas regridem normalmente com a redução da dose ou com a interrupção dotratamento.

Pouco frequentes (?1/1 000, <1/100)
Doenças do sistema nervoso: vertigens, zumbidos, surdez, cefaleias, nervosismo,instabilidade emocional, convulsões, alucinações e delírio.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: rash cutâneo, alterações pigmentares napele e mucosas, descoloração dos cabelos, alopécia, erupções bolhosas,fotossensibilidade.
De uma forma geral desaparecem rapidamente com a interrupção do tratamento.

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos: alterações sensoriais associadas,depressão dos reflexos tendinosos e condução nervosa anormal.

Raros (? 1/10 000, <1/1 000)
Cardiopatias: cardiomiopatia.
Deve suspeitar-se de toxicidade crónica quando surjam alterações da condução (bloqueioauriculo-ventricular), bem como hipertrofia biventricular. A interrupção do tratamentopode conduzir à recuperação.

Doenças do sangue e do sistema linfático: depressão da medula óssea, exacerbação daporfiria.

Afecções oculares: retinopatia com alterações na pigmentação e defeitos no campovisual.
Na sua fase inicial, parece ser reversível com a descontinuação da hidroxicloroquina. Sese permitir que se desenvolvam, pode existir risco de evolução mesmo após a interrupçãodo tratamento. Os doentes com alterações da retina podem ser inicialmenteassintomáticos, ou podem apresentar visão escomatosa com anéis do tipo paracentral epericentral e escotomas temporais.

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos: miopatia do músculo esqueléticoou neuromiopatias que conduzem progressivamente a fraqueza e atrofia dos grupos demúsculos proximais
A miopatia pode ser reversível após a descontinuação do fármaco, mas a recuperaçãopode levar muitos meses.

Muito raros (<1/10 000), desconhecido (não pode ser calculado a partir dos dadosdisponíveis)
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: dermatite esfoliativa, exantema pustulargeneralizado agudo.
Alguns casos muito raros de têm de se distinguir da psoríase, embora a hidroxicloroquinapossa precipitar uma crise de psoríase. Pode estar associada a febre e hiperleucocitose. Oresultado é geralmente favorável depois da descontinuação do fármaco.

Afecções hepatobiliares: função hepática anormal, insuficiência hepática fulminante.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Plaquinol

Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Conservar ao abrigo da luz e humidade.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Plaquinol após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, a seguira ?Val.?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize Plaquinol se verificar sinias visíveis de deterioração.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Plaquinol
– A substância activa é o sulfato de hidroxicloroquina. Cada comprimido contém 400 mgde sulfato de hidroxicloroquina, que equivale a 310 mg de substância base
(hidroxicloroquina);
– Os outros componentes são: Hidrogenofosfato de cálcio, amido de milho, estearato demagnésio etartrazina (E102).

Qual o aspecto de Plaquinol e conteúdo da embalagem
Plaquinol apresenta-se na forma farmacêutica de comprimidos, acondicionados emembalagens de blister de PVC/PE-PVDC/Alu.
Cada embalagem contém 10 comprimidos.

Titular de Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante(s)

Titular:
BioSaúde ? Produtos Farmacêuticos, Lda.
Av. José Malhoa, Edifício Malhoa Plazanº 2 piso ? escritório 2.2
1070 ? 325 Lisboa
Tel: 21 722 61 10
Fax: 21 722 61 19

Fabricantes:
Alfa Wassermann S.p.A. (Fab. Alanno)
Via Enrico Fermi, 1
Allano – Pescara
Itália

Sofarimex – Indústria Química e Farmacêutica, Lda. (Fab.)
Avenida das Indústrias – Alto de Colaride – Agualva
2735-213 Cacém
Portugal

Medicamento sujeito a receita médica.

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Levofloxacina

Tavanic Solução para Perfusão bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações terapêuticas
2. Advertências e precauções especiais para utilização
3. Administrar Tavanic
4. Efeitos secundários Tavanic
5. Como guardar e utilizar este medicamento
6. Outras informações

TAVANIC 5 mg/ml

Solução para perfusão

Levofloxacina

1. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS

A solução de Tavanic está indicada para o tratamento das seguintes infecções bacterianas quando causadas por microorganismos sensíveis:

Pneumonia da comunidade

Infecções complicadas (difíceis de tratar) do tracto urinário, incluindo pielonefrite.

Infecção crónica da próstata

Infecções da pele e tecidos moles.

Contra-indicações

(Quando não se deve usar a perfusão de Tavanic?)

Não deve ser administrado Tavanic se tiver tido uma reacção alérgica à levofloxacina, ou a outro antibiótico do grupo das quinolonas ou a qualquer dos seus ingredientes. Caso contrário, pode ter uma reacção semelhante com o Tavanic.

Não deve ser administrado Tavanic se sofrer de epilepsia, pois aumenta o risco de convulsões.

Não deve ser administrado Tavanic se tiver tido problemas de tendões (p.ex. tendinite) relacionados com tratamento com um antibiótico da classe das quinolonas, devido ao risco de ter problemas semelhantes com o Tavanic, incluindo ruptura de tendões.

Não deve ser administrado Tavanic se estiver grávida ou a amamentar uma . Tavanic pode prejudicar o seu bébé.

Tavanic destina-se só a adultos e não deve ser dado a crianças ou adolescentes, pois poderia lesar a cartilagem dos ossos em crescimento.

Diga ao seu médico se teve problemas ao tomar medicamentos no passado.

2. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES ESPECIAIS PARA UTILIZAÇÃO

Tavanic e outros medicamentos

O risco de ter convulsões pode também aumentar se teve no passado lesões cerebrais (tais como trombose ou lesão cerebral grave) e está agora a ser tratado com Tavanic (não deve tomar Tavanic se sofre de epilepsia). Assegure-se que o seu médico conhece a sua história médica, de modo a poder dar-lhe conselhos apropriados.

O risco de ter convulsões pode também estar aumentado se tomar Tavanic com outros medicamentos (com fenbufen ou medicamentos semelhantes contra dores reumáticas e inflamação, ou com teofilina).

Não é aconselhável utilizar em combinação a levofloxacina com probenecida, cimetidina, ciclosporina e antagonistas da vitamina K.

Diga ao seu médico todos os medicamentos que está a tomar incluindo algum que tenha tomado sem receita, dado que alguns deles podem ter uma interacção com Tavanic. Além disso, não tome nenhum medicamento novo sem consultar o seu médico.

O tempo de perfusão recomendado para a solução de Tavanic é de pelo menos 30 minutos para 250 mg ou 60 minutos para 500 mg devendo ser respeitado. Sabe-se pela experiência com ofloxacina que durante a perfusão se pode desenvolver taquicardia e uma baixa temporária da tensão arterial. Em casos raros, como consequência de uma queda acentuada da tensão arterial, pode ocorrer um colapso circulatório. Se ocorrer uma baixa acentuada durante a perfusão de levofloxacina (isómero-l da ofloxacina) a perfusão deve ser interrompida imediatamente.

Não permaneça à luz solar forte durante períodos desnecessariamente longos e não use uma “lâmpada solar” enquanto tomar Tavanic, porque alguns doentes podem tornar-se mais sensíveis à luz quando tomam Tavanic (reacções tipo queimadura solar).

Informe imediatamente o seu médico se tiver diarreia grave, persistente e/ou sanguínea durante ou após tratamento com Tavanic; pode ser um sinal de inflamação intestinal grave (colite pseudomembranosa) que pode ocorrer após tratamento com antibióticos e pode ser necessário parar Tavanic e iniciar terapêutica específica.

Tavanic pode em casos raros causar dor e inflamação nos tendões particularmente em doentes idosos ou em doentes que tomem corticosteróides (cortisona e medicamentos semelhantes). Se tiver qualquer queixa tendinosa enquanto ou pouco tempo após tomar Tavanic, procure conselho médico imediatamente e repouse o membro afectado para evitar lesões tendinosas. Não tome a dose seguinte de Tavanic a não ser que o seu médico lhe diga para continuar (ver também CONTRA-INDICAÇÕES).

Doentes com algumas anomalias da actividade de uma enzima chamada glucose-6-fosfato dehidrogenase (G6-PD) -uma doença hereditária rara- são susceptíveis de uma destruição dos eritrocitos (hemólise) quando tratados com quinolonas e portanto estes doentes devem ser tratados com precaução.

Doentes com perturbação da função renal podem necessitar de ajuste da posologia, por isso deve dizer ao seu médico se sofre ou sofreu de problemas renais.

(Que precauções especiais devem ser tomadas quando conduz uma viatura ou trabalha com maquinaria?)

Alguns efeitos secundários como tonturas, sonolência, perturbações visuais podem perturbar a sua capacidade de concentração e reacção. Assim, se sentir que esta capacidade está perturbada, não conduza, não utilize maquinaria perigosa nem tenha actividades semelhantes.

3. Administrar TAVANIC

Dose

A dose de levofloxacina é determinada pelo tipo e gravidade da infecção. O seu médico ou enfermeira decidirá como dar o Tavanic.

Posologia em doentes com função renal normal (clearance da creatinina superior a 50 ml/min):

Indicação                                                                           Regime posológico diário

___________________________________  (de acordo com a gravidade)

Pneumonia da comunidade______________500 mg uma ou duas vezes por dia

Infecções do tracto urinário incluindo               2501 mg uma vez por dia

pielonefrite e infecções complicadas

Infecção crónica da próstata                                   500 mg uma vez por dia

Infecções da pele e tecidos moles__________500 mg duas vezes por dia

Deve-se ter em consideração o aumento da dose em casos de infecção grave.

Doentes idosos e doentes com função hepática alterada (mas com função renal normal) devem receber a mesma dose do adulto normal.

Muita da informação que se segue destina-se ao seu médico ou enfermeira.

Posologia em doentes com perturbação da função renal (clearance da creatinina < 50ml/min)

Se a sua função renal, estiver diminuída, o seu médico reduzirá a dose de Tavanic como se mostra abaixo.

Posologia
250 mg/24 h 500 mg/24 h 500 mg/12 h
Clearance de creatinina Primeira dose: Primeira dose: Primeira dose:
250 mg 500 mg 500 mg
50 – 20 ml/min em seguida: em seguida: em seguida:
125mg/24 h 250 mg/24 h 250mg/12 h
19 – 10 ml/min em seguida: em seguida: em seguida:
125 mg/48 h 125 mg/24 h 125mg/12 h
< 10 ml/min (incluindohemodiálise e CAPD) em seguida: em seguida: em seguida:
125mg/48 h 125 mg/24 h 125mg/24 h

Administração

A solução de Tavanic para perfusão está pronta a ser usada e só deve ser administrada por perfusão lenta numa veia. O tempo de perfusão não deve ser inferior a 30 minutos (1/2 hora) para 250 mg (50 ml) ou 60 minutos (1 hora) para 500 mg (100 ml). Não é necessário proteger da luz durante a perfusão. Para incompatibilidades/compatibilidades.

Duração do tratamento

A duração do tratamento é determinada de acordo com o seu estado clínico e a sua resposta ao tratamento, não deve, no entanto, ser superior a 14 dias. Tal como com todos os agentes antibacterianos, o tratamento com Tavanic (solução para perfusão ou comprimidos) deve ser continuado durante pelo menos mais 2 ou 3 dias após a temperatura corporal ter voltado ao normal e os sintomas terem desaparecido.

Quando o seu estado melhorar o modo de administração do tratamento pode ser mudado -de perfusão numa veia para comprimidos dados oralmente- na mesma posologia diária.

Sobredosagem

O seu médico ou enfermeira assegurar-se-á de que esteja a receber a dose correcta na veia. Uma sobredosagem acidental pode originar sintomas do sistema nervoso central, tais como confusão, tonturas, perturbações da consciência, convulsões e alterações cardíacas, que podem levar a perturbações do ritmo do coração. Em caso de sobredosagem, o tratamento é sintomático. A levofloxacina não é removida do corpo por diálise. Não existe antídoto específico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS TAVANIC

Os efeitos secundários descritos neste capítulo são dados de acordo com a estimativa de frequência com que podem ocorrer. Para este fim, as seguintes categorias de frequência e denominação foram usadas:

Frequentes: efeitos secundários que podem ocorrer em 1 a 10 de 100 doentes. Pouco frequentes: efeitos secundários que podem ocorrer em menos de 1 de 100 doentes. Raros: efeitos secundários que podem ocorrer em menos de 1 de 1000 doentes. Muito raros:efeitos secundários que podem ocorrer em menos de 1 de 10000 doentes. Casos isolados: ainda mais raros.

Reacções cutâneas, reacções alérgicas gerais

Pouco frequentes: comichão, exantema.

Raros: reacções alérgicas gerais (reacções anafilácticas/anafilactóides) – que podem, algumas vezes ocorrer aquando da primeira dose e desenvolver-se durante a perfusão ou rapidamente dentro de minutos ou horas após a perfusão – com sintomas tais como pápulas (urticária), pieira e possivelmente problemas respiratórios graves, assim como em casos muito raros inchaço da pele e membranas mucosas (p.ex., na cara e na garganta). Muito raros: queda súbita da tensão arterial ou colapso (choque). Estas reacções alérgicas podem algumas vezes ser precedidas p.ex., de reacções cutâneas ligeiras. Aumento da sensibilidade da pele ao sol e a luz de ultravioletas pode também ocorrer.e reacções alérgicas vesiculares graves da pele e membranas mucosas (síndrome de Steven’s Johnson), necrose epidérmica tóxica (síndrome de Lyell) e eritema exsudativo multiforme.

Gastrointestinais, metabolismo Frequentes: náuseas, diarreia.

Pouco frequentes: perda de apetite, digestão difícil (dispepsia), vómitos ou dor na região abdominal.

Raros: diarreia sanguinolenta que em casos muito raros pode ser indicativa de enterocolite, incluindo colite pseudomembranosa.

Muito raros: diminuição do açúcar sanguíneo para um nível demasiado baixo (hipoglicémia) que pode ser de importância especial em doentes tratados para a diabetes.

Alguns medicamentos da classe a que pertence Tavanic podem desencadear ataques de porfíria em doentes com porfíria (uma doença metabólica muito rara). Isto pode também ocorrer com Tavanic.

Sistema nervoso

Pouco frequentes: dor de cabeça, tonturas, sonolência, perturbações do sono.

Raros: sensação de formigueiro, p.ex. nas mãos (parestesia), tremores, ansiedade, inquietude

(agitação), “ataques” (convulsões) e confusão.

Muito raros: distúrbios da visão e da audição, perturbações do sabor e do olfacto, problemas psiquiátricos incluindo alucinações e perturbações do humor depressivas (reacções psicóticas com comportamentos de auto destrutivos, tais como ideias ou actos suicidas). Distúrbios dos movimentos, incluindo dificuldade a andar.

Cardiovasculares

Raros: taquicardia, hipotensão

Muito raros: choque, tipo anafiláctico, alterações cardíacas, que podem levar a perturbações do ritmo do coração.

Músculos, tendões, ossos

Raros: dor e inflamação dos tendões (tendinite), dores articulares ou musculares.

Muito raros: ruptura de tendões (p.ex., tendão de Aquiles). Como com outras fluoroquinolonas, este efeito secundário pode ocorrer dentro de 48 horas após o início do tratamento e pode ser bilateral. Fraqueza muscular, que pode ser de importância especial em doentes com miastenia gravis (uma doença rara do sistema nervoso).

Casos isolados: reacções musculares com lesão das células musculares (rabdomiólise).

Sangue

Pouco frequentes: aumento ou diminuição do número de células sanguíneas brancas. Raros: diminuição do número de plaquetas sanguíneas (trombocitopenia) levando a uma tendência a fazer equimoses e sangrar facilmente.

Muito raros: diminuição grave do número de células sanguíneas brancas (agranulocitose) levando a sintomas, tais como febre recorrente ou persistente, dor de garganta e sensação generalizada de mal-estar, e diminuição das células sanguíneas vermelhas (anemia) devido a lesão das células; diminuição do número de todos os tipos de células sanguíneas (pancitopenia).

Fígado, rim

Frequentes: aumento dos níveis sanguíneos de enzimas hepáticos.

Pouco frequentes: alteração dos testes sanguíneos (creatinina e bilirrubina) devido a problemas do rim ou do fígado.

Muito raros: inflamação do fígado. Perturbações da função renal e ocasional insuficiência renal que pode ser devido a reacções renais alérgicas (nefrite intersticial).

Outras reacções

Frequentes: dor, rubor no local da injecção e inflamação da veia. Pouco frequentes: fraqueza geral.

Muito raros: febre, inflamação alérgica dos pequenos vasos sanguíneos ou reacções pulmonares alérgicas.

Qualquer tratamento antibacteriano que mata certos microrganismos pode levar a distúrbios de outros microrganismos (bactérias/fungos) que são usualmente encontrados em humanos. Consequentemente, o número de outras bactérias ou fungos pode aumentar, o que requer tratamento em casos raros.

Informe o seu médico ou farmacêutico se sentir qualquer destes efeitos secundários ou qualquer outro efeito inesperado.

5. COMO GUARDAR E UTILIZAR ESTE MEDICAMENTO?

O seu médico ou enfermeira assegurarão que o Tavanic seja guardado adequadamente. Como com todos os medicamentos, deverá ser mantido fora do alcance e da vista das crianças.

TAVANIC i.v. deve ser guardado na caixa de cartão a fim de protegê-lo da luz antes de ser usado. Não é necessário protecção da luz durante a injecção ou dentro de 3 dias após ser removido da embalagem exterior, se for guardado em condições de luz interior. Uma vez aberto o frasco com perfusão (tampa de borracha perfurada) a solução deve ser usada imediatamente (dentro de 3 horas) a fim de evitar contaminação bacteriana.

TAVANIC i.v. não deve ser misturado com certas soluções (p.ex. bicarbonato de sódio) ou heparina.

TAVANIC i.v. pode ser dado isolado ou misturado com as seguintes soluções:

Solução de cloreto de sódio a 0.9%, USP Injecção de dextrose a 5%, USP Dextrose a 2.5 % em solução de Ringer

Soluções de combinação para nutrição parentérica (aminoácidos, hidratos de carbono, eléctrólitos).

Não use Tavanic i.v. após a data de expiração marcada na embalagem.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

SUBSTÂNCIA ACTIVA E EXCIPIENTES

Cada frasco de TAVANIC solução para perfusão contém 5 mg/ml de levofloxacina como substância activa. A solução para perfusão de TAVANIC está disponível em frascos de 50 ml (250 mg) e 100 ml (500 mg). A solução contém também os seguintes ingredientes: cloreto de sódio, hidróxido de sódio, ácido clorídrico (q.s.: pH 4.8) e água para injecção para um volume de 100 ml (concentração de Na+ : 154 mmol/l).

FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO

(Qual é o aspecto da solução?)

Solução para perfusão, límpida, pronta para perfusão num frasco de 50 ou 100 ml com tampa de borracha.

CATEGORIA FÁRMACO-TERAPÊUTICA

(A que classe de medicamentos pertence a solução de Tavanic?)

Levofloxacina, o princípio activo da solução de Tavanic para perfusão, é um agente

antibacteriano sintético da classe das fluoroquinolonas (antibiótico) para administração intravenosa(1.1.10).

TITULAR DA A.I.M. E FABRICANTE

O titular da autorização de introdução no mercado é a firma Sanofi-Aventis – Produtos Farmacêuticos, S.A. Empreendimento Lagoas Park – Edifício 7 – 3° 2740-244 Porto Salvo

Tavanic solução para perfusão é produzida por Aventis Pharma Deutschland GmbH, Brúningstrasse 50, D-65926, Frankfurt / Main, Alemanha.

A informação constante deste folheto aplica-se apenas ao Tavanic i.v.

DATA DA ÚLTIMA REVISÃO DO FOLHETO INFORMATIVO 18-08-2006.

Categorias
Levofloxacina

Tavanic Comprimidos bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações terapêuticas
2. Tavanic e outros medicamentos
3. Outras precauções
4. Efeitos secundários Tavanic
5. Como guardar este medicamento
6. Outras informações

TAVANIC 250 mg / 500 mg

Comprimidos

Levofloxacina

1. Indicações terapêuticas

Porque foram receitados os comprimidos de Tavanic?

Tavanic é usado para tratar infecções contra as quais o medicamento é activo. Algumas das infecções em que Tavanic pode ser usado são: infecções dos seios nasais, infecções do tórax em doentes com dificuldades respiratórias de longa duração, pneumonia, infecções do tracto urinário, infecção crónica da próstata e infecções da pele.

Informações necessárias antes de tomar tavanic

Contra-indicações

Quando não se deve tomar Tavanic?

Não tome Tavanic se tiver tido uma reacção alérgica à levofloxacina, ou a outro antibiótico do grupo das quinolonas ou a qualquer dos seus ingredientes (conforme lista do ponto 2.). Caso contrário, pode ter uma reacção semelhante com o Tavanic.

Não tome Tavanic se sofrer de epilepsia; caso contrário, aumenta o risco de ter convulsões.

Não tome Tavanic se tiver tido problemas de tendões (p.ex. tendinite) relacionados com tratamento com um antibiótico da classe das fluoroquinolonas, devido ao risco de poder ter problemas semelhantes com o Tavanic, incluindo ruptura de tendões.

Não tome Tavanic se estiver grávida ou a amamentar uma criança. O Tavanic pode prejudicar o seu bébé.

O Tavanic destina-se só a adultos e não deve ser dado a crianças ou adolescentes, pois poderia lesar a cartilagem dos ossos em crescimento.

Diga ao seu médico se teve problemas ao tomar medicamentos no passado. Advertências e precauções especiais para utilização Que precauções especiais devem ser tomadas?

2. Tavanic e outros medicamentos

Diga ao seu médico àcerca de todos os medicamentos que está a tomar incluindo algum que tenha tomado sem receita, dado que alguns deles podem ter uma interacção com Tavanic. Além disso, não tome nenhum medicamento novo sem consultar o seu médico.

Quando tomar Tavanic e sais de ferro, antiácidos contendo alumínio ou magnésio, ou sulcralfato, a eficácia do Tavanic pode ser reduzida (ver INSTRUÇÕES PARA UTILIZAÇÃO). Com outros medicamentos o risco de ter convulsões pode aumentar (com fenbufen ou medicamentos semelhantes contra dores reumáticas e inflamação, ou p.ex., com teofilina).

Não é aconselhável utilizar a levofloxacina em combinação com a probenecida, cimetidina, ciclosporina e antagonistas da vitamina K.

3. Outras precauções

O risco de ter convulsões pode também aumentar se teve no passado lesões cerebrais (tais como trombose ou lesão cerebral grave) e está agora a ser tratado com Tavanic (não deve tomar Tavanic se sofre de epilepsia). Assegure-se que o seu médico conhece a sua história médica, de modo a poder dar-lhe conselhos apropriados.

Não permaneça à luz solar forte durante períodos desnecessariamente longos e não use uma “lâmpada solar” enquanto tomar Tavanic, porque alguns doentes podem tornar-se mais sensíveis à luz quando tomam Tavanic (reacções tipo queimadura solar).

Informe imediatamente o seu médico se tiver diarreia grave, persistente e/ou sanguínea durante ou após tratamento com Tavanic; pode ser um sinal de inflamação intestinal grave (colite pseudomembranosa) que pode ocorrer após tratamento com antibióticos e pode ser necessário parar o Tavanic e iniciar terapêutica específica.

O Tavanic pode em casos raros causar dor e inflamação nos tendões particularmente em doentes idosos ou em doentes que tomem corticosteróides (cortisona e medicamentos semelhantes).

Se tiver quaisquer queixas tendinosas enquanto, ou pouco tempo após, tomar Tavanic, procure conselho médico imediatamente e repouse o membro afectado para evitar lesões tendinosas. Não tome a dose seguinte de Tavanic a não ser que o seu médico lhe diga para continuar (ver também CONTRA-INDICAÇÕES).

Doentes com algumas anomalias da actividade de uma enzima chamada glucose-6-fosfato dehidrogenase (G6-PD) – uma doença hereditária grave – são susceptíveis de uma destruição dos eritrocitos (hemólise) quando tratados com uma quinolona e portanto estes doentes devem ser tratados com precaução.

Que precauções especiais devem ser tomadas quando conduz uma viatura ou trabalha com maquinaria?

Alguns efeitos secundários como tonturas, sonolência, perturbações visuais (ver também EFEITOS SECUNDÁRIOS TAVANIC) podem perturbar a sua capacidade de concentração e reacção. Assim, se sentir que esta capacidade está perturbada, não conduza, não utilize maquinaria perigosa nem tenha actividades semelhantes.

Instruções para utilização

Quando e como tomar Tavanic?

O seu médico dir-lhe-á quantos comprimidos, a que horas e durante quanto tempo toma, de acordo com o tipo de infecção a tratar.

A maioria das pessoas necessita de uma dose de um ou dois comprimidos por dia.

Doentes com actividade renal reduzida (insuficiência renal) podem necessitar de doses inferiores às de doentes com actividade renal normal.

O Tavanic pode ser tomado durante as refeições ou em qualquer momento entre as refeições. Engula os comprimidos inteiros com um copo de água. Se tomar antiácidos contendo magnésio ou alumínio (medicamentos contra a azia e dor de estômago), sucralfato (medicamentos para proteger a parede do estômago) ou medicamentos contendo sais de ferro (usados para tratar anemia), não os tome ao mesmo tempo que o Tavanic. Tome esses medicamentos 2 horas antes ou depois do Tavanic. Caso contrário, podem reduzir a absorção e eficácia do Tavanic.

Durante quanto tempo deve tomar Tavanic?

A duração do tratamento depende do tipo e da gravidade da sua infecção. É importante completar o tratamento como receitado pelo seu médico.Não pare, mesmo se começar a sentir-se melhor antes de terminar o tratamento completo. Se parar os comprimidos antes disso, o seu estado pode agravar-se. Se sentir que tem de parar devido a um efeito secundário, informe imediatamente o seu médico antes de tomar a dose seguinte.

O que fazer se tomar demasiados comprimidos de Tavanic? Se acidentalmente tomar um comprimido a mais é provável que nada aconteça. Se acidentalmente tomar vários comprimidos a mais, contacte o seu médico ou obtenha outros conselhos médicos. Se possível, leve consigo os comprimidos ou a embalagem para mostrar ao médico. As consequências de uma sobredosagem podem incluir sintomas do sistema nervoso central tais como confusão, tonturas, perturbações da consciência, convulsões e alterações cardíacas, que podem levar a perturbações do ritmo do coração. No caso de sobredosagem, o tratamento é sintomático. A levofloxacina não é removida do organismo por diálise. Não existe antídoto específico.

O que fazer se se esquecer de tomar uma dose de Tavanic?

Se se esquecer de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar, a não ser que esteja já no momento de tomar a dose seguinte. Não duplique a dose seguinte para compensar a dose esquecida.

4. Efeitos secundários Tavanic

Que efeitos secundários podem ocorrer?

Os efeitos secundários, descritos neste capítulo, são dados de acordo com a estimativa de frequência com que podem ocorrer. Para este fim, foram usadas as seguintes categorias de frequência e de denominação:

Frequentes: efeitos secundários que podem ocorrer em 1 a 10 de 100 doentes. Pouco frequentes: efeitos secundários que podem ocorrer em menos de 1 de 100 doentes. Raros: efeitos secundários que podem ocorrer em menos de 1 de 1000 doentes. Muito raros:efeitos secundários que podem ocorrer em menos de 1 de 10000 doentes.

Reacções cutâneas, reacções alérgicas gerais Pouco frequentess: comichão, exantema.

Raros: reacções alérgicas gerais (reacções anafilácticas/anafilactóides) – que podem algumas vezes ocorrer após a primeira dose e desenvolver-se rapidamente dentro de minutos ou horas após a ingestão – com sintomas tais como pápulas (urticária), pieira e possivelmente problemas respiratórios graves, assim como, em casos muito raros, inchaço da pele e membranas mucosas (p.ex., na cara e na garganta).

Muito raros: queda súbita da tensão arterial ou colapso (choque). Estas reacções alérgicas podem algumas vezes ser precedidas p.ex., de reacções cutâneas ligeiras. Pode também ocorrer aumento da sensibilidade da pele ao sol e à luz de ultravioletas (ver também PRECAUÇÕES ESPECIAIS), reacções alérgicas vesiculares graves da pele e membranas mucosas (síndrome de Steven’s Johnson), necrose epidérmica tóxica (síndrome de Lyell) e eritema exsudativo multiforme.

Gastrointestinais, metabolismo Frequentes: náusea, diarreia.

Pouco frequentes: perda de apetite, digestão difícil (dispepsia), vómitos ou dor na região abdominal.

Raros: diarreia sanguinolenta que em casos muito raros pode ser indicativa de enterocolite, incluindo colite pseudomembranosa (ver também PRECAUÇÕES ESPECIAIS). Muito raros: diminuição do açúcar sanguíneo a um nível demasiado baixo (hipoglicémia) que pode ser de importância especial em doentes tratados para diabetes.

Alguns medicamentos da classe a que pertence Tavanic podem desencadear ataques de porfíria em doentes com porfíria (uma doença metabólica muito rara). Portanto, isto pode ocorrer também com Tavanic.

Sistema nervoso

Pouco frequentes: dor de cabeça, tonturas, sonolência, perturbações do sono.

Raros: sensação de formigueiro, p.ex. nas mãos (parestesia), tremores, inquietude (agitação), “ataques” (convulsões) e confusão.

Muito raros: distúrbios da visão e da audição, perturbações do sabor e do olfacto, problemas psiquiátricos incluindo alucinações e perturbações do humor depressivas (reacções psicóticas com comportamentos de auto destrutivos, tais como ideias ou actos suicidas). Distúrbios dos movimentos, incluindo dificuldade a andar.

Sistema cardiovascular

Raros: batimentos cardíacos demasiado rápidos, tensão arterial demasiado baixa. Muito raros: colapso circulatório (choque tipo anafiláctico).

Casos isolados: alterações cardíacas, que podem levar a perturbações do ritmo do coração. Músculos, tendões, ossos

Raros: dor e inflamação dos tendões (tendinite), dores articulares ou musculares.

Muito raros: ruptura de tendões (p.ex., tendão de Aquiles). Como com outras fluoroquinolonas, este efeito secundário pode ocorrer dentro de 48 horas após o início do tratamento e pode ser bilateral. Fraqueza muscular, que pode ser de importância especial em doentes com miastenia gravis (uma doença rara do sistema nervoso).

Casos isolados: reacções musculares com lesão das células musculares (rabdomiólise).

Sangue

Pouco frequentes: aumento ou baixa do número de células sanguíneas brancas.

Raros: diminuição do número de plaquetas sanguíneas (trombocitopenia) levando a uma tendência para fazer equimoses e sangrar facilmente.

Muito raros: diminuição grave do número de células sanguíneas brancas (agranulocitose) levando a sintomas, tais como febre recorrente ou persistente, dor de garganta e sensação generalizada de mal-estar diminuição das células sanguíneas vermelhas (anemia) devido a lesão das células brancas (anemia hemolítica); diminuição do número de todos os tipos de células sanguíneas (pancitopénia).

Fígado, rim

Frequentes: aumento dos níveis sanguíneos de enzimas hepáticos.

Pouco frequentes: anormalidades dos testes sanguíneos devido a problemas do rim ou do fígado.

Muito raros: inflamação do fígado. Perturbações da função renal e ocasional insuficiência renal que pode ser devido a reacções renais alérgicas (nefrite intersticial).

Outras reacções

Pouco frequentes: fraqueza geral.

Muito raros: febre, inflamação alérgica dos pequenos vasos sanguíneos ou reacções pulmonares alérgicas.

Qualquer tratamento antibacteriano que mata certos germens pode levar a distúrbios de micro­organismos (bactérias/fungos) que são usualmente encontrados em humanos. Consequentemente, o número de outras bactérias ou fungos pode aumentar, o que requer tratamento em casos raros.

Informe o seu médico ou farmacêutico se sentir qualquer destes efeitos secundários ou qualquer outro efeito inesperado. Como com todos os medicamentos, para prevenir reacções graves contacte um médico imediatamente quando sentir um efeito secundário grave ou um efeito secundário com início súbito ou progressão rápida.

5. Como guardar este medicamento?

Não são necessárias precauções especiais, mas é melhor guardar os comprimidos de Tavanic nas carteiras originais e a caixa num lugar seco.

Guarde a embalagem num lugar onde as crianças não possam atingi-lo ou vê-lo. Os comprimidos podem-nas prejudicar.

Lembre-se que este medicamento é para si. Só um médico pode receitá-lo. Nunca o dê a outras pessoas. Pode prejudicá-las mesmo se tiverem os mesmos sintomas que os seus.

Não tome os comprimidos depois da data de validade indicada na embalagem. Se os comprimidos estiverem para além da validade, leve-os ao seu farmacêutico que saberá como destruí-los com segurança.

6. Outras informações

Substância activa e excipientes

Cada comprimido de Tavanic 250 mg contém 250 mg de levofloxacina como substância activa.

Cada comprimido de Tavanic 500 mg contém 500 mg de levofloxacina como substância activa.

O comprimido também contém os seguintes excipientes (outros ingredientes): crospovidona, hidroxipropilmetil celulose, celulose microcristalina e estearil fumarato de sódio. O revestimento contém hidroxipropilmetilcelulose, dióxido de titânio (E 171), talco, polietilenoglicol, óxido férrico amarelo (E 172) e óxido férrico vermelho (E 172)

Qual é o aspecto dos comprimidos?

Os comprimidos de Tavanic 250 mg são oblongos, com uma ranhura. Os comprimidos de Tavanic 500 mg são oblongos com uma ranhura.

Os comprimidos de 250 e 500 mg estão disponíveis em embalagens de “Blisters” com 10 comprimidos cada.

Categoria fármaco-terapêutica

Que tipo de medicamento são os comprimidos de Tavanic?

A levofloxacina, o princípio activo do comprimido de 250 mg e 500 mg é uma substância antibacteriana sintética da classe das fluoroquinolonas (antibiótico) para administração oral (1.1.10)

Titular da A.I.M. e fabricante O titular da A.I.M. é a

Sanofi-Aventis – Produtos Farmacêuticos, S.A. Empreendimento Lagoas Park – Edifício 7 – 3° 2740-244 Porto Salvo

Os comprimidos de Tavanic são produzidos pela Aventis Pharma Deutschland GmbH., Brúningstrasse 50, D-65926 Frankfurt / Main, Alemanha.

A informação deste folheto aplica-se aos comprimidos de Tavanic 250 mg e 500 mg.

DATA DA ÚLTIMA REVISÃO DO FOLHETO: 18-08-2006.

Categorias
Ciprofloxacina

CARACTERÍSTICAS DO CIPROFLOXACINA NIXIN bula do medicamento

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
CIPROFLOXACINA NIXIN

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO

Ciprofloxacina Nixin 250 mg comprimidos revestidos Ciprofloxacina Nixin 500 mg comprimidos revestidos Ciprofloxacina Nixin 750 mg comprimidos revestidos

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO CIPROFLOXACINA NIXIN

Ciprofloxacina Nixin 250 mg comprimidos revestidos
Cada comprimido revestido contém 291,5 mg de ciprofloxacina, cloridrato monohidratado (equivalente a 250 mg de ciprofloxacina base).

Ciprofloxacina Nixin 500 mg comprimidos revestidos
Cada comprimido revestido contém 583 mg de ciprofloxacina, cloridrato monohidratado (equivalente a 500 mg de ciprofloxacina base).

Ciprofloxacina Nixin 750 mg comprimidos revestidos
Cada comprimido revestido contém 873,3 mg de ciprofloxacina, cloridrato monohidratado (equivalente a 750 mg de ciprofloxacina base)
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA DO CIPROFLOXACINA NIXIN
Comprimidos revestidos.

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS DO CIPROFLOXACINA NIXIN
4.1 Indicações terapêuticas Adultos

Infecções não complicadas e complicadas provocadas por agentes patogénicos sensíveis à ciprofloxacina:

– Infecções do tracto respiratório
A ciprofloxacina não deve ser usada como medicamento de primeira escolha para o tratamento em regime ambulatório das pneumonias por pneumococos. No entanto, ciprofloxacina pode ser considerada uma terapêutica adequada nas pneumonias causadas por Klebsiella, Enterobacter, Proteus, E. coli, Pseudomonas, Haemophilus, Branhamella, Legionella e Staphylococcus.

– Infecções do ouvido médio (otite média), dos seios perinasais (sinusite), em especial quando causadas por agentes patogénicos gram-negativos, incluindo Pseudomonas, ou por Staphylococcus.

Ciprofloxacina não está indicada para o tratamento da amigdalite aguda (Angina tonsilaris).
– Infecções oftalmológicas
– Infecções dos rins e/ou do tracto urinário eferente
– Infecções dos órgãos genitais, incluindo anexite, gonorreia e prostatite

– Infecções da cavidade abdominal (por exemplo, infecções do tracto gastrintestinal ou das vias biliares, peritonite)
– Infecções da pele e tecidos moles
– Infecções ósseas e articulares
– Septicemia

– Infecções ou risco iminente de infecção (profilaxia) em doentes com imunodeficiência (por exemplo, sob terapêutica com agentes imunosupressores ou em situação de neutropenia).

– Na descontaminação intestinal selectiva em doentes com imunodepressão. Com base nos estudos in vitro consideram-se sensíveis os seguintes agentes patogénicos:

E. coli, Shigella, Salmonella, Citrobacter, Klebsiella, Enterobacter, Serratia, Hafnia, Edwardsiella, Proteus (indol-positivo e indol-negativo), Providencia, Morganella, Yersinia, Vibrio, Aeromonas, Plesiomonas, Pasteurella, Haemophilus, Campylobacter, Pseudomonas, Legionella, Neisseria, Moraxella, Acinetobacter, Brucella, Staphylococcus, Listeria, Corynebacterium, Chlamydia.

A ciprofloxacina demonstrou ser activa contra o Bacillus anthracis quer in vitro quer empregando os níveis séricos como marcador de eficácia.

Possuem diferentes sensibilidades os seguintes agentes patogénicos:

Gardnerella, Flavobacterium, Alcaligenes, Streptococcus agalactiae, Enterococcus faecalis, Streptococcus pyogenes, Streptococcus pneumoniae, estreptococos do grupo Viridans, Mycoplasma hominis, Mycobacterium tuberculosis e Mycobacterium fortuitum.
São geralmente resistentes: Enterococcus faecium, Ureaplasma urealyticum, Nocardia asteroides.

Com algumas excepções, os anaeróbios variam entre moderadamente sensíveis (por exemplo, Peptococcus, Peptostreptococcus) a resistentes (por exemplo, Bacteroides).

A ciprofloxacina não é eficaz contra o Treponema pallidum.
Crianças: Para o tratamento da exacerbação pulmonar aguda da fibrose quística associada a infecção por P. aeruginosa em doentes pediátricos com idade compreendida entre 5 -17 anos. Não é recomendada a utilização de ciprofloxacina em indicações que não sejam o tratamento de exacerbações pulmonares agudas de fibrose quística causada por infecções por P. aeruginosa.

Antraz por inalação (pós-exposição) em adultos e crianças: para reduzir a incidência ou progressão da doença após exposição ao Bacillus anthracis na forma de aerossol.
As concentrações séricas de ciprofloxacina atingidas no Homem são um marcador que permite prever de forma razoável o beneficio clínico e constituem a base desta indicação (ver também: “Antraz por inalação -informações adicionais” na secção “Propriedades farmacodinâmicas”).

4.2 Posologia e modo de administração
A posologia é determinada pela gravidade e tipo de infecção, sensibilidade dos organismos infecciosos, idade, peso e função renal do paciente. Em regra, poderá ser utilizado o seguinte esquema posológico:
Infecções do tracto respratório (conforme a gravidade e o organismo causador):
2 x 250 – 500 mg

Infecções do tracto urinário:
– agudas, não complicadas: 2 x 125 mg a 1 – 2 x 250 mg
– cistite na mulher (antes da menopausa): dose única 250 mg
– complicadas: 2 x 250 – 500 mg

Gonorreia:
– extragenital: 2 x 125 mg
– aguda, não complicada: dose única 250 mg

Diarreia:1 – 2 x 500 mg Outras infecções: 2 x 500 mg (ver indicações)

Infecções particularmente graves, potencialmente fatais, tais como:
– Pneumonia provocada por estreptococos: 2 x 750 mg
– Infecções recorrentes na fibrose quística: 2 x 750 mg
– Infecções ósseas e articulares: 2 x 750 mg
– Septicemia: 2 x 750 mg
– Peritonite: 2 x 750 mg
(Em particular quando existe evidência de Pseudomonas, Staphylococcus ou Streptococcus)
Antraz por inalação (pós-exposição): 2 x 500 mg Anexite e Prostatite: 2 x 500 mg
Idosos
Nos doentes idosos a dose deve ser tão baixa quanto possível, sendo estabelecida em função da gravidade da doença e da taxa de depuração de creatinina.

Crianças
Dados clínicos e farmacocinéticos suportam a utilização de ciprofloxacina em doentes pediátricos com fibrose quística (idade compreendida entre 5 -17 anos) com exacerbação pulmonar aguda associada a infecções por P. aeruginosa, numa dosagem de 20 mg/Kg, por via oral, duas vezes por dia (dose diária máxima 1500 mg).

Antraz por inalação (pós-exposição)
Adultos: 500 mg duas vezes por dia (ver acima).
Crianças: 15 mg/kg duas vezes ao dia. A dose máxima de 500 mg por administração não deve ser excedida (dose máxima diária de 1000 mg). O tratamento deve ser iniciado logo que possível após a suspeita ou confirmação da exposição.

Modo de administração
Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros com um pouco de líquido.
Os comprimidos podem ser tomados independentemente das refeições (a
ingestão com o estômago vazio acelera a absorção da substância activa).

Se, devido à gravidade da doença ou a outras quaisquer outras razões, o doente não puder ingerir comprimidos, recomenda-se iniciar a terapêutica com uma formulação intravenosa de ciprofloxacina.
Após administração intravenosa, o tratamento pode prosseguir por via oral.
Duração do Tratamento Adultos
A duração do tratamento depende da gravidade da doença bem como do curso clínico e bacteriológico. É essencial prosseguir o tratamento pelo menos durante três dias após o desaparecimento da febre ou dos sintomas clínicos.

Duração média do tratamento:
– 1 dia na gonorreia aguda não complicada e na cistite;
– no máximo 7 dias nas infecções renais, do tracto urinário e da cavidade abdominal;
– durante toda a fase neutropénica nos doentes com imunodeficiências;
– no máximo dois meses na osteomielite;
– e 7 – 14 dias em todas as restantes infecções.

Nas infecções por estreptococos o tratamento deve ser mantido durante um período mínimo de 10 dias tendo em vista o risco de complicações tardias.

As infecções causadas por Chlamydia deverão ser também tratadas durante um periodo mínimo de 10 dias.

Crianças
Na exacerbação pulmonar aguda da fibrose quística associada a infecção por P. aeruginosa em doentes pediátricos (idade compreendida entre 5 – 17 anos) a duração do tratamento é de 10 – 14 dias.

Antraz por inalação (pós-exposição) em adultos e crianças
A duração total do tratamento com ciprofloxacina do antraz por inalação (pós-exposição) é de 60 dias.
Insuficiência renal ou insuficiência hepática Adultos
1. Insuficiência renal
1.1 Nas situações em que a taxa de depuração da creatinina se situar entre 31 e 60 mL/min./1,73 m2 ou em que a concentração sérica de creatinina se situar entre 1,4 e 1,9 mg/100 mL, a dose diária máxima deverá ser de 1000 mg por dia (via oral).
1.2 Nas situações em que a taxa de depuração da creatinina for igual ou inferior a 30 mL/min./1,73 m2 ou em que a concentração sérica de creatinina for igual ou superior a 2,0 mg/100 mL, a dose diária máxima deverá ser de 500 mg por dia (via oral).

2. Insuficiência renal + hemodiálise
Dose conforme indicado em 1.2.; a administrar nos dias em que o doente é submetido a diálise e na sequência da mesma.

3. Insuficiência renal + DPC
Administração dos comprimidos revestidos de ciprofloxacina (oral) no seguinte esquema posológico:
1 x comprimido revestido de 500 mg (ou 2 x comprimidos revestidos de 250
mg)

4. Insuficiência hepática
Não são necessários ajustamentos da dose.

5. Insuficiência renal e hepática
Ajustamento da dose conforme especificado em 1.1. e 1.2.

4.3 Contra-indicações
A ciprofloxacina está contra-indicada nos doentes que apresentem hipersensibilidade à ciprofloxacina, a qualquer um dos excipientes do medicamento ou a outros agentes quimioterapêuticos do grupo das quinolonas.

História de lesões tendinosas induzidas por quinolonas.

4.4 Advertências e precauções especiais de utilização

Uso pediátrico
À semelhança de outras substâncias pertencentes à mesma classe, a ciprofloxacina provoca artropatia nas articulações de suporte de peso em animais jovens. A análise dos dados de segurança disponíveis relativos ao uso de ciprofloxacina em doentes com idade inferior a 18 anos, cuja maioria sofria de fibrose quística, não revelou evidência de lesão cartilagínea ou articular relacionada com a substância.
Não está recomendado o uso de ciprofloxacina em indicações que não seja o tratamento da exacerbação pulmonar aguda de fibrose quística causada por infecção por P. aeruginosa e da utilização no antraz por inalação (pós-exposição).
Para a indicação antraz por inalação (pós-exposição) a avaliação risco-beneficío indica que a administração a doentes pediátricos é apropriada. Para informações relativamente à dose pediátrica no antraz por inalação (pós-exposição) ver a secção “Posologia e modo de administração” e “Antraz por inalação – informações adicionais” na secção “Propriedades farmacodinâmicas”).

Sistema gastrointestinal
No caso de ocorrência de diarreias graves e persistentes durante ou após a terapêutica, deve ter-se em consideração que este sintoma pode dissimular uma doença intestinal de natureza grave (colite pseudomembranosa potencialmente fatal e com possível desfecho mortal) requerendo tratamento imediato. Em tais casos, deve-se interromper a administração de ciprofloxacina e iniciar uma terapêutica adequada (por exemplo, vancomicina oral, 4 x 250 mg/dia). São contra-indicados os medicamentos inibidores do peristaltismo.

Particularmente em doentes com antecedentes de lesões hepáticas pode verificar-se uma subida temporária do nível das transaminases, da fosfatase alcalina ou ainda icterícia colestática.

Sistema nervoso
Nos doentes epilépticos e em doentes com antecedentes de perturbações do SNC (por exemplo, baixo limiar convulsivo, antecedentes de crises convulsivas, déficite de irrigação cerebral, alterações da estrutura cerebral ou acidente vascular cerebral), a ciprofloxacina só deve ser utilizada após considerar-se cuidadosamente a relação risco – benefício, uma vez que estes doentes podem ser afectados por efeitos secundários a nível do sistema nervoso central.
Em alguns casos as reacções a nível do SNC manifestaram-se logo a seguir à primeira administração de ciprofloxacina. Em casos raros a depressão ou psicose podem evoluir para comportamentos autodestrutivos. Nestes casos deve-se suspender o tratamento com ciprofloxacina e informar imediatamente o médico.

Hipersensibilidade
Em alguns casos ocorreram reacções alérgicas e de hipersensibilidade logo após a primeira administração de ciprofloxacina. Nestes casos o médico deverá ser imediatamente informado.
Em casos muito raros as reacções anafilácticas/anafilactóides podem progredir para choque de natureza muito grave, em alguns casos logo após a primeira administração. Nestes casos, dever-se-á interromper o tratamento com ciprofloxacina, sendo necessário tratamento médico (p.ex. terapêutica do choque).

Sistema músculo-esquelético
Tendinites e rupturas de tendão (particularmente do tendão de Aquiles) ocorreram em associação com a terapêutica com fluoroquinolonas. Estas reacções foram particularmente notadas em doentes idosos e na terapêutica concomitante com corticosteróides. Aos primeiros sinais de dor ou inflamação do tendão o tratamento deve ser interrompido e o membro afectado mantido em repouso.
Se os sintomas envolverem o tendão de Aquiles devem ser tomadas medidas que assegurem que não ocorra ruptura de ambos os tendões (por exemplo: ambos devem ser suportados com um apoio ortopédico adequado). A ciprofloxacina pode exacerbar os sintomas de miastenia gravis. Assim, caso se verifique algum sinal ou sintoma de exacerbação de miastenia gravis, deverá recorrer-se ao médico.

Pele e anexos
Demonstrou-se que a ciprofloxacina pode provocar reacções de fotossensibilidade. Os doentes submetidos a tratamento com ciprofloxacina deverão evitar exposição directa à luz solar ou à luz UV. A terapêutica deverá ser interrompida se ocorrer fotossensibilização (i.e. reacções cutâneas semelhantes a queimadura solar).

4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
A administração simultânea de ciprofloxacina (por via oral) e de ferro, sucralfato ou antiácidos e de fármacos altamente tamponados (p.ex. antiretrovíricos) contendo magnésio, alumínio ou cálcio reduz a absorção de ciprofloxacina. Consequentemente, recomenda-se que a administração de ciprofloxacina seja efectuada ou 1 – 2 horas antes ou, pelo menos, 4 horas depois daqueles fármacos.

Esta restrição não se aplica aos antiácidos pertencentes à classe dos bloqueadores dos receptores H2.

A administração concomitante de ciprofloxacina e de teofilina pode provocar uma subida indesejável da concentração sérica de teofilina, podendo originar efeitos secundários induzidos pela teofilina; em casos muito raros estes efeitos secundários podem pôr a vida em risco ou ser fatais.
Nos casos em que não é possível prescindir da administração simultânea destes dois fármacos, é necessário proceder à monitorização das concentrações séricas de teofilina e reduzir convenientemente a dosagem de teofilina.
Os estudos realizados em animais revelaram que a associação de doses muito elevadas de quinolonas (inibidores da girase) com alguns anti-inflamatórios não-esteróides (mas não o ácido acetilsalicílico) pode provocar convulsões.

Na sequência da administração simultânea de ciprofloxacina e de ciclosporina foi observado um .aumento temporário da concentração de creatinina sérica, pelo que se considera necessário, nestes doentes, um controlo frequente desses valores (duas vezes por semana).

A administração simultânea de ciprofloxacina e de varfarina pode potenciar o efeito da varfarina.

Em casos particulares, a administração concomitante de ciprofloxacina e glibenclamida pode intensificar a acção da glibenclamida (hipoglicémia).
O probenecide interfere com a secreção renal de ciprofloxacina. A co-administração de probenacide e ciprofloxacina aumenta as concentrações séricas de ciprofloxacina.
A metoclopramida acelera a absorção da ciprofloxacina, resultando num espaço de tempo mais reduzido até atingir as concentrações plasmáticas máximas. Não se observou qualquer efeito sobre a biodisponibilidade da ciprofloxacina.

A administração de vitaminas diminui a absorção de ciprofloxacina de 20 a 50

O transporte tubular renal de metotrexato pode ser inibido pela administração concomitante de ciprofloxacina o que, potencialmente, pode resultar num aumento dos níveis plasmáticos de metotrexato. Isto pode aumentar o risco de reacções tóxicas associadas ao metotrexato. Deste modo, os doentes tratados com metotrexato devem ser cuidadosamente monitorizados quando o tratamento concomitante com ciprofloxacina estiver indicado. A ciprofloxacina inibe o CYP1A2 o que pode determinar o aumento das concentrações séricas de outras substâncias administradas concomitantemente e também metabolizadas por esta enzima (ex. teofilina, clozapina, tacrina, ropinirol, tizanidina). Os doentes que tomam estas substâncias concomitantemente com a ciprofloxacina deverão ser cuidadosamente vigiados relativamente aos sinais clínicos de sobredosagem, podendo revelar-se necessária a monitorização sérica, especialmente no caso da teofilina.

4.6 Gravidez e aleitamento
A ciprofloxacina não deve ser prescrita a mulheres grávidas ou mães a amamentar uma vez que não se dispõe de experiência sobre a segurança da sua utilização nestes grupos de doentes e ainda que, os resultados obtidos nos estudos em animais demonstraram não ser totalmente improvável a ocorrência de lesões nas cartilagens articulares no organismo jovem.

As experiências realizadas em animais não revelaram quaisquer indícios de efeitos teratogénicos (malformações).

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar de máquinas
Mesmo quando utilizado de acordo com as recomendações, este medicamento pode afectar as reacções, de modo a interferir com a capacidade de condução de veículos ou de utilização de máquinas (especialmente se combinado com álcool).

4.8 Efeitos indesejáveis

Reacções adversas mais comuns baseadas na totalidade de estudos clínicos com ciprofloxacina e ordenadas de acordo com as categorias de frequência CIOMS III e sistema corporal e designações segundo COSTART (5th Edition, 1995)(n=41151 doentes, situação em 20/11/1997)

Náuseas, diarreia Erupções cutâneas (“rash”)

SISTEMA CORPORAL Incidência de frequência > 1% < 10%
Sistema digestivo: Pele e anexos:
Incidência de frequência > 0,1% < 1%

Organismo como um todo: Dores abdominais, monilíase, astenia
(sensação geral de fraqueza, fadiga).

Sistema cardiovascular: (trombo)flebite

Sistema digestivo:

Sistema sanguíneo e linfático:
Alterações metabólicas nutricionais:
Sistema músculo-esquelético: Sistema nervoso:

Pele e anexos:

Órgãos dos sentidos:
Aumento de SGOT, aumento de SGTP, vómitos, dispepsia, alteração nos valores das provas de função hepática, aumento da fosfatase alcalina, anorexia, flatulência, bilirrubinémia
Eosinofilia, leucopénia
Aumento da creatinina, aumento da ureia
Artralgia (dores nas articulações)
Cefaleias, tonturas, insónia, agitação, confusão
Prurido, erupções maculopapulares, urticária
Alterações do paladar

Incidência de frequência > 0,01% < 0,1%
Sistema cardiovascular:

Sistema digestivo:

Sistema sanguíneo e linfático:

Hipersensibilidade:

Alterações metabólicas:

Taquicardia, enxaqueca, síncope
(desmaio), vasodilatação
(afrontamentos)
Monilíase (oral), icterícia, ictrerícia colestática, colite pseudomembranosa
Anemia, leucopénia (granulocitopénia),
leucocitose, alteração dos valores de
protrombina, trombocitopénia,
trombocitémia (trombocitose)
Reacção alérgica, febre iatrogénica, reacção anafilactóide (anafiláctica)
Edema (periférico, vascular, facial),
Sistema músculo-esquelético: Sistema nervoso:

Sistema respiratório: Pele e anexos: Orgãos dos sentidos:

Sistema urogenital: hiperglicémia
Mialgia (dor muscular), edema das articulações
Alucinações, sudorese, parestesias (paralgesia periférica), ansiedade, sonhos estranhos (pesadelos), depressão, tremor, convulsão
Dispneia, edema da laringe

Reacções de fotossensibilidade
Zumbidos, surdez transitória (especialmente para as frequências altas), alterações da visão, diplopia, visão cromática, perda do paladar (alterações do paladar)
Insuficiência renal aguda, alteração da função renal, monilíase vaginal, hematúria, cristalúria, nefrite instersticial

Incidência de frequência < 0,01%

Sistema cardiovascular:

Sistema digestivo:
Sistema sanguíneo e linfático:
Hipersensibilidade:

Sistema nervoso: Pele e anexos:

Vasculite (petéquias, vesículas hemorrágicas, pápulas, formação de crostas)
Monilíase (gastrintestinal), hepatite Anemia hemolítica
Choque (anafiláctico, susceptível de colocar a vida em risco), erupções pruriginosas
Crises de grande mal, marcha insegura Petéquias, eritema multiforme (minor),

eritema nodosum.
Reacções adversas mais comuns baseadas em notificações espontâneas e ordenadas de acordo com as categorias de frequência CIOMS III e sistema corporal e designações segundo COSTART (5th Edition, 1995) e calculadas com base na exposição dos doentes (n=7790 casos relatados, situação em 30/09/1997)

Incidência de frequência < 0,01%
Sistema digestivo:

Sistema sanguíneo e linfático:

Sistema músculo-esquelético:

Sistema nervoso: Pele e anexos:

Hipersensibilidade: Órgãos dos sentidos:

Necrose hepática (muito raramente pode progredir para insuficiência hepática potencialmente fatal), colite pseudo-membranosa potencialmente fatal e com possível desfecho mortal.
Petéquias (hemorragias cutâneas punctiformes),
pancitopenia,agranulocitose.
Tendinite(predominantemente
aquilotendinite); ruptura parcial ou
completa do tendão
(predominantemente do tendão de Aquiles). Exacerbação dos sintomas da miastenia gravis.
Psicose, hipertensão intracraniana
Síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica (Síndrome de Lyell)
Reacção semelhante à doença do soro
Parosmia (alteração do olfacto), anosmia (geralmente reversível após interrupção do tratamento)

4.9. Sobredosagem
Na eventualidade de sobredosagem oral aguda excessiva foi referida, em alguns casos, toxicidade renal reversível.
Nestas circunstâncias e para além das medidas de emergência de rotina, recomenda-se controlo da função renal e a administração de antiácidos contendo Mg2+ ou Ca2+ que reduzem a absorção de ciprofloxacina. Após hemodiálise ou diálise peritoneal apenas uma pequena quantidade de ciprofloxacina (<10%) é eliminada do organismo.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DO CIPROFLOXACINA NIXIN

5.1. Propriedades Farmacodinâmicas:
Grupo Farmacoterapêutico: 1.1.10 – Antibacterianos – Quinolonas Código ATC: J 01MA 02

In vitro, a ciprofloxacina é extraordinariamente eficaz contra virtualmente todos os agentes patogénicos gram-negativos, incluindo Pseudomonas aeruginosa. É também eficaz contra os agentes patogénicos gram-positivos, como os estafilococos e os estreptococos. No geral, os anaeróbios são menos sensíveis.

A ciprofloxacina é dotada de uma rápida acção bactericida, não só na fase de proliferação, como também na fase de repouso.

No decurso da fase de proliferação de uma bactéria, tem lugar um enrolamento e desenrolamento segmental dos cromossomas. Neste processo, desempenha um papel decisivo uma enzima denominada ADN-girase. A ciprofloxacina inibe esta ADN-girase, anulando o metabolismo bacteriano, uma vez que impede que informações vitais possam ser lidas no cromossoma bacteriano.
A resistência à ciprofloxacina desenvolve-se lentamente e por fases (tipo multietapas).

Com a ciprofloxacina não se observou um desenvolvimento de resistência mediada pelos plasmídeos, semelhante à que se verifica com antibióticos beta-lactâmicos, aminoglicosidos e tetraciclinas. Do ponto de vista clínico, é de todo o interesse que as bactérias portadoras de plasmídeos sejam também completamente sensíveis à ciprofloxacina.

Graças ao seu mecanismo de acção especial, a ciprofloxacina não evidencia resistência paralela geral a outros grupos farmacológicos importantes e quimicamente diferentes, tais como antibióticos beta-lactâmicos, aminoglicosidos, tetraciclinas, antibióticos macrólidos ou peptídicos, sulfamidas, trimetropime ou derivados do nitrofurano. No âmbito da sua área de indicações, a ciprofloxacina é completamente eficaz contra os agentes patogénicos resistentes aos grupos de antibióticos atrás referidos.

Observa-se resistência paralela dentro do grupo dos inibidores da girase. Todavia, devido ao elevado índice de sensibilidade primária à ciprofloxacina, evidenciado pela maioria dos microrganismos, verifica-se ser menos acentuada, com este fármaco, a resistência paralela. A ciprofloxacina é assim, frequentemente, também eficaz contra organismos patogénicos que evidenciam já resistência aos inibidores da girase de menor eficácia. Dada a sua estrutura química, a ciprofloxacina é totalmente eficaz contra as bactérias produtoras de beta-lactamase.

A ciprofloxacina pode ser utilizada em combinação com outros antibióticos. Os estudos in vitro em germes geralmente sensíveis e em que a ciprofloxacina foi utilizada em combinação com antibióticos beta-lactâmicos e aminoglicosidos revelaram, sobretudo, efeitos aditivos ou indiferentes; foram relativamente raros aumentos sinergísticos da eficácia e muito raros efeitos antagonísticos.

São possíveis as seguintes associações: Pseudomonas: azlocilina, ceftazidima
Estreptococos: mezlocilina, azlocilina, outros antibióticos beta-lactâmicos eficazes
Estafilococos: antibióticos beta-lactâmicos, em especial isoxazolilpenicilinas, vancomicina Anaeróbios: metronidazol, clindamicina

Antraz por inalação – informações adicionais
As concentrações séricas de ciprofloxacina atingidas no Homem são um marcador que permite prever de forma razoável o benefício clínico e constituem a base desta indicação.

As concentrações séricas médias de ciprofloxacina associadas a uma melhoria estatisticamente significativa da sobrevivência no modelo de antraz por inalação no macaco rhesus são alcançadas ou excedidas em adultos e doentes pediátricos tratados com regimes orais ou intravenosos (ver “Posologia e modo de administração”). A farmacocinética da ciprofloxacina foi avaliada em várias populações humanas. O pico médio de concentrações séricas atingido no estado estacionário em adultos tratados oralmente com 500 mg de 12 em 12 horas foi de 2,97 |ig/ml, e de 4,56 |ig/ml após uma dose intravenosa de 400 mg a cada 12 horas.
As concentrações séricas mínimas no estado estacionário para ambos os regimes foram de 0,2 | g/ml.

Num estudo em 10 doentes pediátricos de idades entre os 6 e os 16 anos, o pico médio das concentrações plasmáticas atingido foi de 8,3 |ig/ml e as concentrações mínimas variaram de 0,09 a 0,26 | g/ml, após duas perfusões intravenosas de 10 mg/kg durante 30 minutos administradas com um intervalo de 12 horas.
Após a segunda perfusão intravenosa os doentes foram passados para 15 mg/kg por via oral a cada 12 horas tendo atingido um pico médio de concentrações de 3,6 | g/ml após a dose oral inicial. Os dados de segurança a longo prazo após a administração de ciprofloxacina a doentes pediátricos, incluindo os efeitos sobre a cartilagem, são limitados, (para informações adicionais ver “Precauções”).

Foi efectuado um estudo em animais, controlado por placebo, em macacos rhesus expostos a uma dose média de 11 DL50 (-5,5 x 105) de esporos (intervalo 5 – 30 DL50) de B. anthracis. A concentração inibitória mínima (CIM) de ciprofloxacina para a estirpe de antraz usada neste estudo foi de 0,08 | g/ml. No estado estacionário, as concentrações séricas médias de ciprofloxacina atingidas na Tmax esperada (1 hora após a administração) após a administração oral nos animais estudados variaram de 0,98 a 1,69 |ig/ml, O valor mínimo das concentrações no estado estacionário 12 horas após a administração variou de 0,12 a 0,19 |ig/ml. A mortalidade devida ao antraz nos animais tratados durante 30 dias com o regime oral de ciprofloxacina com início 24 horas após a exposição foi significativamente menor (1/9), em comparação com o grupo placebo (9/10) [P=0,001]. O animal tratado com ciprofloxacina que morreu por antraz morreu após o período de 30 dias de administração do fármaco.

5.2. Propriedades Farmacocinéticas Absorção
Após a absorção oral de doses únicas de comprimidos de 250 mg, 500 mg e 750 mg, a ciprofloxacina é rápida e completamente absorvida, principalmente ao nível do intestino delgado, atingindo as concentrações séricas máximas ao fim de 1 – 2 horas.

Concentrações séricas médias de ciprofloxacina (mg/l) após administração oral (tempo após ingestão do comprimido)
Tempo (h) 250 mg 500 mg 750 mg
Õjõ 09 T/T 2,9
1 1,3 2,5 3,5
2 0,9 2 2,9
4 0,5 1,3 1,7
8 0,3 0,6 0,8
12 0,2 0,4 0,5

A biodisponibilidade absoluta é de aproximadamente 70 – 80%. As concentrações séricas máximas (Cmax) e as áreas totais sob as curvas concentração sérica vs. tempo (AUC) aumentaram proporcionalmente à dose.

Distribuição
A ligação da ciprofloxacina às proteínas plasmáticas é baixa (20 – 30%) e a substância está presente no plasma, predominantemente sob a forma não-ionizada. A ciprofloxacina pode difundir-se livremente no espaço extracelular.
O amplo volume de distribuição no estado estacionário de 2 – 3 L/Kg de peso corporal mostra que a ciprofloxacina penetra nos tecidos, originando concentrações que excedem nitidamente os correspondentes níveis séricos.

Metabolismo
Foram referidas pequenas concentrações de 4 metabolitos, identificados como desetilenociprofloxacina (M1), sulfociprofloxacina (M2), oxociprofloxacina (M3) e formilciprofloxacina (M4). Os metabolitos M1 a M3 evidenciam uma actividade antibacteriana comparável ou inferior à do ácido nalidíxico. O M4, presente na quantidade mais reduzida, apresenta uma actividade antimicrobiana em grande medida equivalente à da norfloxacina.

Eliminação
A ciprofloxacina é excretada na sua maior parte inalterada por via renal e, em menor proporção, por via não-renal.
A excreção da ciprofloxacina (em % da dose) é de 44,7% pela urina, e 25% pelas fezes; enquanto que a os seus metabolitos (M1- M4) é de 11,3% pela urina e de 7,5% pelas fezes.
A taxa de depuração renal situa-se entre 0,18 – 0,3 L/h/Kg e a depuração corporal total entre 0,48 – 0,60 L/h/Kg. A ciprofloxacina sofre filtração glomerular e secreção tubular.
A taxa de depuração não-renal da ciprofloxacina é principalmente devida a secreção trans- intestinal activa e também a metabolização, 1% da dose é excretada por via biliar. A ciprofloxacina está presente na bílis em concentrações elevadas.

5.3. Dados de Segurança Pré Clínica

Propriedades toxicológicas
A toxicidade aguda de ciprofloxacina após administração oral pode ser considerada muito baixa. Dependendo da espécie individual, a DL50 após perfusão intravenosa é de 125 – 290 mg/Kg.

Estudos de tolerabilidade subaguda com duração de 4 semanas

Administração por via oral: doses até 100 mg/Kg foram toleradas pelo rato, sem evidência de lesões. No cão foram observadas reacções pseudo-alérgicas devidas à libertação de histamina.
Administração por via parentérica: os grupos submetidos a dose mais elevada (80 mg/Kg em ratos e 30 mg/Kg em macacos) apresentaram no sedimento urinário cristais contendo ciprofloxacina. Observaram-se também alterações nos túbulos renais individuais, com reacções típicas de corpo-estranho devidas a precipitados semelhantes a cristais.
As alterações tubulares observadas (e à semelhança do que se verifica com aminoglicosidos) não deverão ser interpretadas como um efeito tóxico primário da ciprofloxacina, mas como reacções inflamatórias secundárias de corpo-estranho, devidas à precipitação de um complexo cristalino no sistema distal do túbulo renal (ver também estudos de tolerabilidade subcrónica e crónica).

Estudos de tolerabilidade sub-crónica até 3 meses

Administração oral: todas as doses iguais ou inferiores a 500 mg/Kg foram toleradas pelo rato sem indícios de lesões. No macaco registou-se cristalinúria e alterações a nível dos túbulos renais no grupo de dose mais elevada (135 mg/Kg).

Administração parentérica: embora as alterações nos túbulos renais observados no rato fossem, em alguns casos, muito ligeiras, elas foram uma constante em todos os grupos de dosagem. No macaco, registaram-se apenas no grupo de dose mais elevada (18 mg/Kg) e estavam associadas a índices ligeiramente reduzidos no número de eritrócitos e nos valores de hemoglobina.

Estudos de tolerabilidade crónica até 6 meses

Administração oral: Doses iguais ou inferiores a 500 mg/Kg e 30 mg/Kg foram toleradas sem lesões por ratos e macacos, respectivamente. Foram novamente observadas alterações nos túbulos renais distais em alguns macacos do grupo de dose mais elevada (90 mg/Kg).

Administração parentérica: No grupo de dose mais elevada (20 mg/Kg) registaram-se no macaco concentrações ligeiramente elevadas de ureia e de creatinina, bem como alterações nos túbulos renais distais.

Carcinogenicidade
Nos estudos de carcinogenicidade no ratinho (21 meses) e rato (24 meses) com doses de até cerca 1000 mg/Kg de peso corporal/dia no ratinho e de 125 mg/Kg de peso corporal/dia no rato (aumentadas para 250 mg/Kg peso corporal/dia após 22 semanas), não se registou evidência de potencial carcinogénico a qualquer nível de dosagem.

Toxicologia reprodutiva

Estudos de fertilidade no rato
A fertilidade, o desenvolvimento intra-uterino e pós-natal das crias e a fertilidade da geração F1 não foram afectadas pela ciprofloxacina.

Estudos de embriotoxicidade
Estes estudos não produziram evidência de qualquer efeito embriotóxico ou teratogénico da ciprofloxacina.
Desenvolvimento peri- e pós-natal no rato: Não se detectaram quaisquer efeitos no desenvolvimento peri ou pós-natal dos animais. No final do período de criação, as investigações histológicas não evidenciaram qualquer sinal de lesão articular nas crias.

Mutagénese
Foram realizados com ciprofloxacina 8 ensaios de mutagenicidade in vitro. Os resultados são seguidamente indicados:
– Salmonella: Microssome Test (negativo);
– E. Coli: DNA Repair Assay (negativo);
– Mouse Lymphoma Cell Forward Mutation Assay (positivo);
– Chinese Hamster V79 Cell HGPRT Test (negativo);
– Syrian Hamster Embryo Cell Transformation Assay (negativo);
– Saccharomyces cerev: Point Mutation Assay (negativo), Mitotic Crossover and Gene Conversion Assay (negativo);
– Rat Hepatocyte Primary Culture DNA Repair Assay (UDS) (positivo).

Verifica-se assim que dois dos oito testes foram positivos, mas os resultados dos 4 seguintes sistemas de ensaio in vivo foram negativos:
– Rat Hepatocyte DNA Repair Assay
– Micronucleous Test (ratinho)
– Dominant lethal test (ratinho)
– Chinese Hamster Bone Marrow

Embora dois dos oito ensaios in vitro (i.e. o Mouse Lymphoma Cell Forward Mutation Assay e o Rat Hepatocyte Primary Culture DNA Repair Assay (UDS)) fossem positivos, todos os modelos de ensaio in vivo abrangendo todos os terminais relevantes produziram resultados negativos.
Sumarizando poder-se-á afirmar que a ciprofloxacina não possui potencial mutagénico. Esta afirmação é confirmada pelo resultado negativo dos estudos de carcinogenicidade a longo prazo no ratinho e no rato.

Estudos especiais de tolerabilidade
Os estudos comparativos em animais quer com inibidores da girase mais antigos (p. ex. ácido nalixídico e ácido pipemídico) quer com os mais recentes (p. ex. norfloxacina e ofloxacina) demonstraram que esta classe de substâncias produz um padrão característico de lesões. Podem referir-se: lesão renal, lesão das cartilagens de articulações de suporte de peso em animais jovens e lesão ocular.

Tolerabilidade renal
A cristalização observada em estudos de experimentação animal ocorreu preferencialmente sob condições de pH que não se aplicam no Homem.

Em comparação com uma perfusão rápida, uma perfusão lenta de ciprofloxacina reduz o risco de precipitação de cristais.

A precipitação de cristais não induz imediata e automaticamente lesão renal. Nos estudos em animais, a lesão ocorreu apenas na sequência de doses elevadas, com níveis de cristalúria correspondentemente elevados. Assim, por exemplo, embora sempre provocassem cristalúria, mesmo as doses elevadas foram toleradas durante 6 meses sem lesão e sem reacções de corpo-estranho nos túbulos renais distais individuais.

Não se observou lesão renal sem a presença de cristalúria. Nestas circunstâncias, a lesão renal observada em estudos com animais, não deve ser portanto considerada (como é por exemplo o caso dos aminoglicosidos) como uma acção renal tóxica primária da ciprofloxacina sobre o tecido renal, mas como reacções inflamatórias secundárias de corpo-estranho típicas, devidas à precipitação de um complexo cristalino de ciprofloxacina, magnésio e proteína.

Estudos de tolerabilidade articular
À semelhança do que se conhece de outros inibidores da girase a ciprofloxacina provoca lesão das grandes articulações de suporte de peso em animais jovens.

A extensão da lesão da cartilagem varia em função da idade, espécie e dose; a lesão pode ser reduzida, retirando o peso sobre as articulações. Os estudos efectuados em animais adultos (rato, cão) não revelaram evidência de lesões a nível das cartilagens.

Estudos destinados a excluir efeitos cataratogénicos
Com base nas investigações efectuadas pode afirmar-se, do ponto de vista toxicológico, que a terapêutica com ciprofloxacina não envolve qualquer risco de indução de cataratas, em particular pelo facto de na administração parentérica poder ser calculada a biodisponibilidade máxima e ser de 6 meses a duração da administração.

Estudos de tolerabilidade a nível da retina
A ciprofloxacina liga-se às estruturas que contêm melanina, incluindo a retina. Foram avaliados em várias espécies animais pigmentadas os potenciais efeitos da ciprofloxacina sobre a retina. O tratamento com ciprofloxacina não exerceu qualquer efeito sobre as estruturas morfológicas da retina, nem sobre achados electroretinográficos.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS DO CIPROFLOXACINA NIXIN
6.1 Lista de excipientes

Amido de milho, celulose microscristalina, crospovidona, silica precipitada, estearato de magnésio. methocel E5 premium, methocel E15 premium, propylenoglicol, opaspray M-1-7111B.

6.2 Incompatibilidades
Não são conhecidas incompatibilidades à data.

6.3 Prazo de validade
5 anos

6.4 Precauções especiais de conservação
Não conservar acima de 30°C.

6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Os comprimidos revestidos são acondicionados em blisters termoformados de 8 unidades cada. Para as apresentações de uma unidade, o blister tem um alvéolo preenchido e 7 alvéolos selados. Nas restantes apresentações o número de blisters varia consoante o número de unidades por embalagem. O blister é constituído por PVC/PVCD.
O(s) blister(s), conjuntamente com um folheto informativo são acondicionados em caixa de cartão normalizada, impressa segundo legislação em vigor.

6.6 Precauções especiais de eliminação
Não existem requisitos especiais.

7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

MEPHA – Investigação, Desenvolvimento e Fabricação Farmacêutica, Lda. Lagoas Park, Edifício 5 A – Piso 2 Porto Salvo
2740-298 PORTO SALVO – PORTUGAL

8. Números da Autorização de Introdução no Mercado

Ciprofloxacina Nixin 250 mg comprimidos revestidos
Embalagens de 1 comprimido revestido: Registo n° 4523593 Embalagens de 8 comprimidos revestidos: Registo n° 2126399 Embalagens de 16 comprimidos revestidos: Registo n° 2126498

Ciprofloxacina Nixin 500 mg comprimidos revestidos
Embalagens de 1 comprimido revestido: Registo n° 4523692 Embalagens de 8 comprimidos revestidos: Registo n° 4523791 Embalagens de 16 comprimidos revestidos: Registo n° 2126696

Ciprofloxacina Nixin 750 mg comprimidos revestidos
Embalagens de 1 comprimido revestido: Registo n° 4523890 Embalagens de 8 comprimidos revestidos: Registo n° 4523999 Embalagens de 16 comprimidos revestidos: Registo n° 2504694

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO:

Ciprofloxacina Nixin 250 mg comprimidos revestidos e Ciprofloxacina Nixin 500 mg comprimidos revestidos: 22/12/1992 Ciprofloxacina Nixin 750 mg comprimidos revestidos: 30/04/1997

10. Data da revisão do texto
31-01-2008

Categorias
Ciprofloxacina

Ciprofloxacina Nixin bula do medicamento

Neste folheto:

1.    O que é Ciprofloxacina Nixin e para que é utilizado
2.    Antes de tomar Ciprofloxacina Nixin
3.    Como tomar Ciprofloxacina Nixin
4.    Efeitos secundários Ciprofloxacina Nixin
5.    Como conservar Ciprofloxacina Nixin
6.    Outras informações

Ciprofloxacina Nixin 250 mg / 500 mg / 750 mg

Comprimidos revestidos

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.

Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É CIPROFLOXACINA NIXIN E PARA QUE É UTILIZADO

A Ciprofloxacina Nixin é um antibiótico pertencente ao grupo das quinolonas que é utilizado nas seguintes situações:

Adultos

Infecções não complicadas e complicadas provocadas por agentes patogénicos sensíveis à ciprofloxacina:

–  Infecções do tracto respiratório.

A ciprofloxacina não deve ser usada como medicamento de primeira escolha para o tratamento em regime ambulatório das pneumonias por pneumococos. No entanto, ciprofloxacina pode ser considerada uma terapêutica adequada nas pneumonias causadas por Klebsiella, Enterobacter, Proteus, E. coli, Pseudomonas, Haemophilus, Branhamella, Legionella e Staphylococcus.

–  Infecções do ouvido médio (otite média), dos seios perinasais (sinusite), em especial quando causadas por agentes patogénicos gram-negativos, incluindo Pseudomonas, ou por Staphylococcus.

Ciprofloxacina não está indicada para o tratamento da amigdalite aguda (Angina tonsilaris).

–  Infecções oftalmológicas

–  Infecções dos rins e/ou do tracto urinário eferente

–  Infecções dos órgãos genitais, incluindo anexite, gonorreia e prostatite

–  Infecções da cavidade abdominal (por exemplo, infecções do tracto gastrintestinal ou das vias biliares, peritonite)

–  Infecções da pele e tecidos moles

–  Infecções ósseas e articulares

–  Septicémia

–  Infecções ou risco iminente de infecção (profilaxia) em doentes com imunodeficiência (por exemplo, sob terapêutica com agentes imunosupressores ou em situação de neutropenia).

–  Na descontaminação intestinal selectiva em doentes com imunodepressão. Com base nos estudos in vitro consideram-se sensíveis os seguintes agentes patogénicos:

E. coli, Shigella, Salmonella, Citrobacter, Klebsiella, Enterobacter, Serratia, Hafnia, Edwardsiella, Proteus (indol-positivo e indol-negativo), Providencia, Morganella, Yersinia, Vibrio, Aeromonas, Plesiomonas, Pasteurella, Haemophilus, Campylobacter, Pseudomonas, Legionella, Neisseria, Moraxella, Acinetobacter, Brucella, Staphylococcus, Listeria, Corynebacterium, Chlamidia.

Possuem diferentes sensibilidades os seguintes agentes patogénicos: Gardnerella,    Flavobacterium,    Alcaligenes,    Streptococcus    agalactiae, Enterococcus faecalis, Streptococcus pyogenes, Streptococcus pneumoniae, estreptococos do grupo  Viridans,  Mycoplasma hominis,  Mycobacterium tuberculosis e Mycobacterium fortuitum.

São geralmente resistentes: Enterococcus faecium, Ureaplasma urealyticum, Nocardia asteroides.

Com algumas excepções, os anaeróbios variam entre moderadamente sensíveis (por exemplo, Peptococcus, Peptostreptococcus) a resistentes (por exemplo, Bacteroides).

A ciprofloxacina não é eficaz contra o Treponema pallidum.

Crianças: Para o tratamento da exacerbação pulmonar aguda da fibrose quística associada a infecção por P. aeruginosa em doentes pediátricos com idade compreendida entre 5 -17 anos. Não é recomendada a utilização de ciprofloxacina em indicações que não sejam o tratamento de exacerbações pulmonares agudas de fibrose quística causada por infecções por P. aeruginosa.

Antraz por inalação (pós-exposição) em adultos e crianças: para reduzir a incidência ou progressão da doença após exposição ao Bacillus anthracis na forma de aerossol.

As concentrações séricas de ciprofloxacina atingidas no Homem são um marcador que permite prever de forma razoável o benefício clínico e constituem a base desta indicação (ver também: “Antraz por inalação -informações adicionais” na secção “Propriedades farmacodinâmicas”).

2. ANTES DE TOMAR CIPROFLOXACINA NIXIN

Não tome Ciprofloxacina Nixin

– se tem alergia (hipersensibilidade) à ciprofloxacina, a qualquer outro componente do medicamento ou a outros agentes quimioterapêuticos do grupo das quinolonas.

– se tem história de lesões tendinosas induzidas por quinolonas.

Tome especial cuidado com Ciprofloxacina Nixin

Uso pediátrico: À semelhança de outras substâncias pertencentes à mesma classe, a ciprofloxacina provoca artropatia nas articulações de suporte de peso em animais jovens. A análise dos dados de segurança disponíveis relativos ao uso de ciprofloxacina em doentes com idade inferior a 18 anos, cuja maioria sofria de fibrose quística, não revelou evidência de lesão cartilagínea ou articular relacionada com a substância.

Não está recomendado o uso de ciprofloxacina em indicações que não seja o tratamento da exacerbação pulmonar aguda de fibrose quística causada por infecção por P. aeruginosa e da utilização no antraz por inalação (pós-exposição).

Para a indicação antraz por inalação (pós-exposição) a avaliação risco-beneficío indica que a administração a doentes pediátricos é apropriada. Para informações relativamente à dose pediátrica no antraz por inalação (pós-exposição) ver a secção “Posologia e modo de administração” e “Antraz por inalação – informações adicionais” na secção “Propriedades farmacodinâmicas”).

Sistema gastrointestinal: No caso de ocorrência de diarreias graves e persistentes durante ou após a terapêutica, deve ter-se em consideração que este sintoma pode dissimular uma doença intestinal de natureza grave (colite pseudomembranosa potencialmente fatal e com possível desfecho mortal) requerendo tratamento imediato. Em tais casos, deve-se interromper a administração de ciprofloxacina e iniciar uma terapêutica adequada (por exemplo, vancomicina oral, 4 x 250 mg/dia). São contra-indicados os medicamentos inibidores do peristaltismo.

Particularmente em doentes com antecedentes de lesões hepáticas pode verificar-se uma subida temporária do nível das transaminases, da fosfatase alcalina ou ainda icterícia colestática.

Sistema nervoso: Nos doentes epilépticos e em doentes com antecedentes de perturbações do SNC (por exemplo, baixo limiar convulsivo, antecedentes de crises convulsivas, déficite de irrigação cerebral, alterações da estrutura cerebral ou acidente vascular cerebral), a ciprofloxacina só deve ser utilizada após considerar-se cuidadosamente a relação risco – benefício, uma vez que estes doentes podem ser afectados por efeitos secundários a nível do sistema nervoso central.

Em alguns casos as reacções a nível do SNC manifestaram-se logo a seguir à primeira administração de ciprofloxacina. Em casos raros a depressão ou psicose podem evoluir para comportamentos autodestrutivos. Nestes casos deve-se suspender o tratamento com ciprofloxacina e informar imediatamente o médico.

Hipersensibilidade: Em alguns casos ocorreram reacções alérgicas e de hipersensibilidade logo após a primeira administração de ciprofloxacina. Nestes casos o médico deverá ser imediatamente informado.

Em casos muito raros as reacções anafilácticas/anafilactóides podem progredir para choque de natureza muito grave, em alguns casos logo após a primeira administração. Nestes casos, dever-se-á interromper o tratamento com ciprofloxacina, sendo necessário tratamento médico (p.ex. terapêutica do choque).

Sistema músculo-esquelético: Tendinites e rupturas de tendão (particularmente do tendão de Aquiles) ocorreram em associação com a terapêutica com fluoroquinolonas. Estas reacções foram particularmente notadas em doentes idosos e na terapêutica concomitante com corticosteróides. Aos primeiros sinais de dor ou inflamação do tendão o tratamento deve ser interrompido e o membro afectado mantido em repouso. Se os sintomas envolverem o tendão de Aquiles devem ser tomadas medidas que assegurem que não ocorra ruptura de ambos os tendões (por exemplo: ambos devem ser suportados com um apoio ortopédico adequado). A ciprofloxacina pode exacerbar os sintomas de miastenia gravis. Assim, caso se verifique algum sinal ou sintoma de exacerbação de miastenia gravis, deverá recorrer-se ao médico.

Pele e anexos: Demonstrou-se que a ciprofloxacina pode provocar reacções de fotossensibilidade. Os doentes submetidos a tratamento com ciprofloxacina deverão evitar exposição directa à luz solar ou à luz UV. A terapêutica deverá ser interrompida se ocorrer fotossensibilização (i.e. reacções cutâneas semelhantes a queimadura solar).

Tomar Ciprofloxacina Nixin com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

A administração simultânea de ciprofloxacina (por via oral) e de ferro, sucralfato ou antiácidos e de fármacos altamente tamponados (p.ex. antiretrovíricos) contendo magnésio, alumínio ou cálcio reduz a absorção de ciprofloxacina. Consequentemente, recomenda-se que a administração de ciprofloxacina seja efectuada ou 1 – 2 horas antes ou, pelo menos, 4 horas depois daqueles fármacos.

Esta restrição não se aplica aos antiácidos pertencentes à classe dos bloqueadores dos receptores H2.

A administração concomitante de ciprofloxacina e de teofilina pode provocar uma subida indesejável da concentração sérica de teofilina, podendo originar efeitos secundários induzidos pela teofilina; em casos muito raros estes efeitos secundários podem pôr a vida em risco ou ser fatais.

Nos casos em que não é possível prescindir da administração simultânea destes dois fármacos, é necessário proceder à monitorização das concentrações séricas de teofilina e reduzir convenientemente a dosagem de teofilina.

Os estudos realizados em animais revelaram que a associação de doses muito elevadas de quinolonas (inibidores da girase) com alguns anti-inflamatórios não-esteróides (mas não o ácido acetilsalicílico) pode provocar convulsões. Na sequência da administração simultânea de ciprofloxacina e de ciclosporina foi observado um .aumento temporário da concentração de creatinina sérica, pelo que se considera necessário, nestes doentes, um controlo frequente desses valores (duas vezes por semana).

A administração simultânea de ciprofloxacina e de varfarina pode potenciar o efeito da varfarina.

Em casos particulares, a administração concomitante de ciprofloxacina e glibenclamida pode intensificar a acção da glibenclamida (hipoglicémia). O probenecide interfere com a secreção renal de ciprofloxacina. A co-administração de probenacide e ciprofloxacina aumenta as concentrações séricas de ciprofloxacina.

A metoclopramida acelera a absorção da ciprofloxacina, resultando num espaço de tempo mais reduzido até atingir as concentrações plasmáticas máximas. Não se observou qualquer efeito sobre a biodisponibilidade da ciprofloxacina.

A administração de vitaminas diminui a absorção de ciprofloxacina de 20 a 50 %.

O transporte tubular renal de metotrexato pode ser inibido pela administração concomitante de ciprofloxacina o que, potencialmente, pode resultar num aumento dos níveis plasmáticos de metotrexato. Isto pode aumentar o risco de reacções tóxicas associadas ao metotrexato. Deste modo, os doentes tratados com metotrexato devem ser cuidadosamente monitorizados quando o tratamento concomitante com ciprofloxacina estiver indicado. A ciprofloxacina inibe o CYP1A2 o que pode determinar o aumento das concentrações séricas de outras substâncias administradas concomitantemente e também metabolizadas por esta enzima (ex. teofilina, clozapina, tacrina, ropinirol, tizanidina). Os doentes que tomam estas substâncias concomitantemente com a ciprofloxacina deverão ser cuidadosamente vigiados relativamente aos sinais clínicos de sobredosagem, podendo revelar-se necessária a monitorização sérica, especialmente no caso da teofilina.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. A ciprofloxacina não deve ser prescrita a mulheres grávidas ou mães a amamentar uma vez que não se dispõe de experiência sobre a segurança da sua utilização nestes grupos de doentes e ainda que, os resultados obtidos nos estudos em animais demonstraram não ser totalmente improvável a ocorrência de lesões nas cartilagens articulares no organismo jovem. As experiências realizadas em animais não revelaram quaisquer indícios de efeitos teratogénicos (malformações).

Condução de veículos e utilização de máquinas

Mesmo quando utilizado de acordo com as recomendações, este medicamento pode afectar as reacções, de modo a interferir com a capacidade de condução de veículos ou de utilização de máquinas (especialmente se combinado com álcool).

3. COMO TOMAR CIPROFLOXACINA NIXIN

Tomar Ciprofloxacina Nixin sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A posologia é determinada pela gravidade e tipo de infecção, sensibilidade dos organismos infecciosos, idade, peso e função renal do paciente.

Em regra, poderá ser utilizado o seguinte esquema posológico:

Infecções do tracto respiratório (conforme a gravidade e o organismo causador):

2 x 250 – 500 mg

Infecções do tracto urinário:

–  agudas, não complicadas: 2 x 125 mg a 1 – 2 x 250 mg

–  cistite na mulher (antes da menopausa): dose única 250 mg

–  complicadas: 2 x 250 – 500 mg Gonorreia:

–  extragenital: 2 x 125 mg

–  aguda, não complicada: dose única 250 mg Diarreia: 1 – 2 x 500 mg

Outras infecções: 2 x 500 mg (ver indicações)

Infecções particularmente graves, potencialmente fatais, tais como:

–  Pneumonia provocada por estreptococos: 2 x 750 mg

–  Infecções recorrentes na fibrose quística: 2 x 750 mg

–  Infecções ósseas e articulares: 2 x 750 mg

–  Septicémia: 2 x 750 mg

–  Peritonite: 2 x 750 mg

(Em particular quando existe evidência de Pseudomonas, Staphylococcus ou Streptococcus)

Antraz por inalação (pós-exposição): 2 x 500 mg Anexite e Prostatite: 2 x 500 mg

Idosos

Nos doentes idosos a dose deve ser tão baixa quanto possível, sendo estabelecida em função da gravidade da doença e da taxa de depuração de creatinina.

Crianças

Dados clínicos e farmacocinéticos suportam a utilização de ciprofloxacina em doentes pediátricos com fibrose quística (idade compreendida entre 5 – 17 anos) com exacerbação pulmonar aguda associada a infecções por P. aeruginosa, numa dosagem de 20 mg/Kg, por via oral, duas vezes por dia (dose diária máxima 1500 mg).

Antraz por inalação (pós-exposição)

Adultos: 500 mg duas vezes por dia (ver acima).

Crianças: 15 mg/kg duas vezes ao dia. A dose máxima de 500 mg por administração não deve ser excedida (dose máxima diária de 1000 mg). O tratamento deve ser iniciado logo que possível após a suspeita ou confirmação da exposição.

Modo de administração

Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros com um pouco de líquido.

Os comprimidos podem ser tomados independentemente das refeições (a ingestão com o estômago vazio acelera a absorção da substância activa).

Se, devido à gravidade da doença ou a outras quaisquer outras razões, o doente não puder ingerir comprimidos, recomenda-se iniciar a terapêutica com uma formulação intravenosa de ciprofloxacina.

Após administração intravenosa, o tratamento pode prosseguir por via oral.

Duração do Tratamento

Adultos

A duração do tratamento depende da gravidade da doença bem como do curso clínico e bacteriológico. É essencial prosseguir o tratamento pelo menos durante três dias após o desaparecimento da febre ou dos sintomas clínicos.

Duração média do tratamento:

–  1 dia na gonorreia aguda não complicada e na cistite;

–  no máximo 7 dias nas infecções renais, do tracto urinário e da cavidade abdominal;

–  durante toda a fase neutropénica nos doentes com imunodeficiências;

–  no máximo dois meses na osteomielite;

–  e 7 – 14 dias em todas as restantes infecções.

Nas infecções por estreptococos o tratamento deve ser mantido durante um período mínimo de 10 dias tendo em vista o risco de complicações tardias.

As infecções causadas por Chlamydia deverão ser também tratadas durante um periodo mínimo de 10 dias.

Crianças

Na exacerbação pulmonar aguda da fibrose quística associada a infecção por P. aeruginosa em doentes pediátricos (idade compreendida entre 5 – 17 anos) a duração do tratamento é de 10 – 14 dias.

Antraz por inalação (pós-exposição) em adultos e crianças

A duração total do tratamento com ciprofloxacina do antraz por inalação (pós-exposição) é de 60 dias.

Insuficiência renal ou insuficiência hepática

Adultos

1.  – Insuficiência renal

1.1   – Nas situações em que a taxa de depuração da creatinina se situar entre 31 e 60 mL/min./1,73 m2 ou em que a concentração sérica de creatinina se situar entre 1,4 e 1,9 mg/100 mL, a dose diária máxima deverá ser de 1000 mg por dia (via oral).

1.2   – Nas situações em que a taxa de depuração da creatinina for igual ou inferior a 30 mL/min./1,73 m2 ou em que a concentração sérica de creatinina for igual ou superior a 2,0 mg/100 mL, a dose diária máxima deverá ser de 500 mg por dia (via oral).

2.  – Insuficiência renal + hemodiálise

Dose conforme indicado em 1.2.; a administrar nos dias em que o doente é submetido a diálise e na sequência da mesma

3.  – Insuficiência renal + DPC

Administração dos comprimidos revestidos de ciprofloxacina (oral) no seguinte esquema posológico:

1 x comprimido revestido de 500 mg (ou 2 x comprimidos revestidos de 250

mg)

4.  – Insuficiência hepática

Não são necessários ajustamentos da dose

5.  – Insuficiência renal e hepática

Ajustamento da dose conforme especificado em 1.1. e 1.2. Se tomar mais Ciprofloxacina Nixin do que deveria

Na eventualidade de sobredosagem oral aguda excessiva foi referida, em alguns casos, toxicidade renal reversível.

Nestas circunstâncias e para além das medidas de emergência de rotina, recomenda-se controlo da função renal e a administração de antiácidos contendo Mg2+ ou Ca2+ que reduzem a absorção de ciprofloxacina.

Após hemodiálise ou diálise peritoneal apenas uma pequena quantidade de ciprofloxacina (<10%) é eliminada do organismo.

Caso se tenha esquecido de tomar Ciprofloxacina Nixin

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS CIPROFLOXACINA NIXIN

Como os demais medicamentos, Ciprofloxacina Nixin pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.

Reacções adversas mais comuns baseadas na totalidade de estudos clínicos com ciprofloxacina e ordenadas de acordo com as categorias de frequência CIOMS III e sistema corporal e designações segundo COSTART (5th Edition, 1995) (n=41151 doentes, situação em 20/11/1997)

SISTEMA CORPORAL

Incidência de frequência> 1% <10%

Sistema digestivo:

Náuseas, diarreia

Pele e anexos:

Erupções cutâneas (“rash”)

Incidência de frequência> 0,1% < 1%

Organismo como um todo:

Dores abdominais, monilíase, astenia (sensação geral de fraqueza, fadiga).

Sistema cardiovascular:

(trombo) flebite

Sistema digestivo:

Aumento de SGOT, aumento de SGTP,

vómitos, dispepsia, alteração nos valores das provas de função hepática, aumento da

Sistema sanguíneo e linfático: Alterações metabólicas e nutricionais: Sistema músculo-esquelético: Sistema nervoso:

Pele e anexos: Órgãos dos sentidos:

Incidência de frequência > 0,01% < 0,1%

Sistema cardiovascular:

Sistema digestivo:

Sistema sanguíneo e linfático:

Hipersensibilidade: Alterações metabólicas: Sistema músculo-esquelético: Sistema nervoso:

fosfatase alcalina, anorexia, flatulência, bilirrubinémia

Eosinofilia, leucopénia

Aumento da creatinina, aumento da ureia

Artralgia (dores nas articulações)

Cefaleias, tonturas, insónia, agitação, confusão

Prurido, erupções maculopapulares, urticária Alterações do paladar

Taquicardia, enxaqueca, síncope (desmaio), vasodilatação (afrontamentos)

Monilíase (oral), icterícia, ictrerícia colestática, colite pseudomembranosa

Anemia, leucopénia (granulocitopénia), leucocitose, alteração dos valores de protrombina, trombocitopénia, trombocitémia (trombocitose)

Reacção alérgica, febre iatrogénica, reacção anafilactóide (anafiláctica)

Edema (periférico, vascular, facial), hiperglicémia

Mialgia (dor muscular), edema das articulações

Alucinações, sudorese, parestesias (paralgesia periférica), ansiedade, sonhos estranhos (pesadelos), depressão, tremor, convulsão

Sistema respiratório: Pele e anexos: Orgãos dos sentidos:

Sistema urogenital:

Dispneia, edema da laringe

Reacções de fotossensibilidade

Zumbidos, surdez transitória (especialmente para as frequências altas), alterações da visão, diplopia, visão cromática, perda do paladar (alterações do paladar)

Insuficiência renal aguda, alteração da função renal, monilíase vaginal, hematúria, cristalúria, nefrite instersticial

Incidência de frequência < 0,01%

Sistema cardiovascular:

Sistema digestivo:

Sistema sanguíneo e linfático:

Hipersensibilidade:

Sistema nervoso: Pele e anexos:

Vasculite (petéquias, vesículas hemorrágicas, pápulas, formação de crostas)

Monilíase (gastrintestinal), hepatite Anemia hemolítica

Choque (anafiláctico, susceptível de colocar a vida em risco), erupções pruriginosas

Crises de grande mal, marcha insegura

Petéquias, eritema multiforme (minor), eritema nodosum.

Reacções adversas mais comuns baseadas em notificações espontâneas e ordenadas de acordo com as categorias de frequência CIOMS III e sistema corporal e designações segundo COSTART (5th Edition, 1995) e calculadas com base na exposição dos doentes (n=7790 casos relatados, situação em 30/09/1997)

Incidência de frequência < 0,01%

Sistema digestivo:

Necrose hepática (muito raramente pode progredir para insuficiência hepática potencialmente fatal), colite pseudo-

Sistema sanguíneo e linfático:

Sistema músculo-esquelético:

Sistema nervoso: Pele e anexos:

Hipersensibilidade: Órgãos dos sentidos: membranosa potencialmente fatal e com possível desfecho mortal

Petéquias (hemorragias cutâneas punctiformes), pancitopenia, agranulocitose.

Tendinite· (predominantemente aquilotendinite); ruptura parcial ou completa do tendão (predominantemente do tendão de Aquiles). Exacerbação dos sintomas da miastenia gravis.

Psicose, hipertensão intracraniana

Síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica (Síndrome de Lyell)

Reacção semelhante à doença do soro Parosmia (alteração do olfacto), anosmia (geralmente reversível após interrupção do tratamento)

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR CIPROFLOXACINA NIXIN

Não conservar acima de 30°C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Ciprofloxacina Nixin após o prazo de validade impresso na embalagem. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Ciprofloxacina Nixin

A substância activa é a ciprofloxacina (sob a forma de cloridrato) Os outros componentes são amido de milho, celulose microscristalina, crospovidona, silica precipitada, estearato de magnésio. methocel E5 premium, methocel E15 premium, propylenoglicol, opaspray M-1-7111B.

Qual o aspecto de Ciprofloxacina Nixin e conteúdo da embalagem

Ciprofloxacina Nixin 250 mg comprimidos revestidos

Embalagens com 1, 8 e 16 comprimidos revestidos.

Ciprofloxacina Nixin 500 mg comprimidos revestidos

Embalagens com 1, 8 e 16 comprimidos revestidos.

Ciprofloxacina Nixin 750 mg comprimidos revestidos

Embalagens com 1, 8 e 16 comprimidos revestidos.

Os comprimidos revestidos são acondicionados em blisters termoformados de 8 unidades cada. Para as apresentações de uma unidade, o blister tem um alvéolo preenchido e 7 alvéolos selados. Nas restantes apresentações o número de blisters varia consoante o número de unidades por embalagem. O blister é constituído por PVC/PVCD.

O(s) blister(s), conjuntamente com um folheto informativo são acondicionados em caixa de cartão normalizada, impressa segundo legislação em vigor.

TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

MEPHA – Investigação, Desenvolvimento e Fabricação Farmacêutica, Lda. Lagoas Park, Edifício 5 A – Piso 2 Porto Salvo

2740-298 PORTO SALVO – PORTUGAL

Este folheto foi aprovado pela última vez em 31-01-2008.