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Codeína Paracetamol

Dol-U-Ron Paracetamol + Codeína bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é o Dol-u-ron® xarope e para que é utilizado
2. Antes de tomar Dol-u-ron® xarope
3. Como tomar Dol-u-ron® xarope
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de Dol-u-ron® xarope
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO

Dol-u-ron
Xarope

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

Dol-u-ron Xarope

As substâncias activas são o paracetamol e o fosfato de codeína.

1 colher medida de xarope contém:
Substâncias activas: 200 mg de paracetamol + 5 mg de fosfato de codeína
Outros ingredientes: Ácido sórbico, nipasteril 30 K, sacarose, goma adraganta, óleo de menta,essência de nata, corante E 110, água purificada

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Neo-Farmacêutica, Lda.
Avenida D. João II, Lote 1.02.2.1 D-2º
1990-090 Lisboa

Fabricante
Bene Arzneimittel GmbH, Munique – Alemanha

1. O QUE É O DOL-U-RON® XAROPE E PARA QUE É UTILIZADO

Dol-u-ron® xarope é uma associação de paracetamol com fosfato de codeína, utilizada nassituações dolorosas de média a grande intensidade, pelo que pertence ao grupofarmacoterapêutico dos analgésicos e antipiréticos.

Dol-u-ron® está disponível em embalagens com 1 frasco de 100g (= 85ml) de xarope.

Grupo farmacoterapêutico: II-9: Analgésicos e antipiréticos

Indicações terapêuticas: Situações dolorosas de média e grande intensidade.

2. ANTES DE TOMAR DOL-U-RON® XAROPE

Não tome Dol-u-ron xarope no caso de:
– hipersensibilidade ao paracetamol, codeína ou a qualquer outro ingrediente do Dol-u-ronxarope,
– insuficiência renal ou hepática agudas,
– deficiência em desidrogenase da glucose-6-fosfato,
– insuficiência respiratória,
– casos de condição associada a pressão intracraneal aumentada,
– doentes com alterações de consciência ou dependência de derivados ópeoides.

Tome especial cuidado com o Dol-u-ron® xarope
Dol-u-ron® xarope quando administrado por longos períodos de tempo, poderá induzirdependência ao fosfato de codeína.

Dol-u-ron® xarope não deve ser utilizado durante longos períodos ou em doses elevadas semprévia consulta médica.

Dol-u-ron® xarope não deverá ser tomado continuamente por doentes com obstipação crónica.

Caso sofra de:
– problemas no fígado (p.ex. devido ao abuso crónico de álcool ou inflamação do fígado),
– aumento dos níveis de bilirrubina no sangue (síndrome de Gilbert),
– problemas no rim, hemodialisadosconsulte o seu médico que irá ajustar adequadamente a dose e o intervalo das administrações.

No caso de abuso prolongado e em doses excessivas de analgésicos poderão aparecer dores decabeça, não devendo este sintoma ser tratado com um aumento da dose.
O uso regular de analgésicos, em especial com outros medicamentos da mesma classeterapêutica, poderão provocar lesão renal permanente o que poderá resultar em falência renal
(nefropatia resultante do uso de analgésicos).

Tomar Dol-u-ron® xarope com alimentos e bebidas:
Se necessário, Dol-u-ron® xarope poderá ser misturado com comida ou líquidos. Durante otratamento com Dol-u-ron® xarope, o doente deve abster-se de consumir álcool.

Efeito em crianças
Dol-u-ron® xarope está contra-indicado em crianças.

Efeito em doentes com patologias especiais
Aviso para diabéticos: cada colher-medida8 5 ml) contém 2,5g de sacarose, pelo que doentescom problemas hereditários raros de intolerância à frutose, má-absorção da glucose e galactoseou insuficiencia em sucrose-isomaltase não devem tomar este medicamento.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Só deverá tomar Dol-u-ron® xarope nestas situações após recomendação médica e sobvigilância clínica.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não conduza nem utilize máquinas porque o medicamento Dol-u-ron® xarope pode alterar a suacapacidade para estas funções, sendo o seu efeito é intensificado pela associação com o álcool.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de Dol-u-ron® xarope
Contém sacarose, ácido sórbico e parabeno.

Dol-u-ron xarope contém 6,25 g (2 ½ colher medida) a 10 g (4 colheres medida)de sacarose pordose. Deve-se ter em consideração doentes com diabetes mellitus.
Devido ao conteúdo em ácido sórbico, pode causar reacções cutâneas locais (p.ex.: dermatite decontacto).
Por conter parabenos pode causar reacções alérgicas (possivelmente retardadas).

Tomar Dol-u-ron® xarope com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Os efeitos sedativo e depressor do centro respiratório exercidos pelo Dol-u-ron® xarope podemser potenciados pela utilização simultânea de outros medicamentos depressores do sistemanervoso central como sedativos, hipnóticos, analgésicos, anti-histamínicos (medicamentosusados no tratamento de alergias ou constipação), psicotrópicos (medicamentos usados notratamento de problemas mentais ou emocionais) e álcool.

O uso simultâneo de medicamentos indutores do metabolismo do paracetamol (um dos doiscomponentes activos do Dol-u-ron® xarope), tais como hipnóticos contendo barbituratos,antiepiléticos (ex. fenobarbital, fenitoína e carbamazepina) ou rifampicina (medicamento usadono tratamento da tuberculose), poderá induzir lesões hepáticas mesmo com doses terapêuticasde paracetamol. O mesmo se aplica relativamente ao abuso de álcool.

Quando usado simultaneamente com o cloranfenicol, a semi-vida deste poderá ser prolongada,aumentando o risco de toxicidade. A administração concomitante de paracetamol e zidovudina
(AZT) pode aumentar a tendência para a redução do número de leucócitos (neutropénia), peloque, apenas deverá fazer o tratamento mediante aconselhamento médico.

Alimentos ou medicamentos que diminuam a velocidade de esvaziamento do estômago (ex.propantelina), atrasam o início da actividade do Dol-u-ron® xarope. A aceleração doesvaziamento gástrico, pela metoclopramida, por exemplo, acelera a absorção do paracetamol.

3. COMO TOMAR DOL-U-RON® xarope

Tome Dol-u-ron® xarope sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Salvo prescrição médica em contrário:2 ½ – 4 colheres medida, até 3 vezes por dia.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Dol-u-ron® xarope édemasiado forte ou demasiado fraco.

Nota: Caso sofra de:
– problemas no fígado,
– aumento dos níveis de bilirrubina no sangue (síndrome de Gilbert),
– problemas no rim.consulte o seu médico que irá ajustar adequadamente a dose e o intervalo das administrações.

Modo e via de administração
Agite bem antes de usar. O xarope Dol-u-ron pode ser tomado com um pouco de líquido.

Via de administração oral
Indicação do momento mais favorável à administração de Dol-u-ronxarope
Dol-u-ron® xarope deve ser tomado de preferência entre as refeições.

Duração do tratamento médio
A duração da utilização do xarope Dol-u-ron deverá ser prescrita pelo médico. Salvo indicaçãoem contrário, a duração da utilização do Dol-u-ron xarope não deve exceder alguns dias.

Se tomar mais Dol-u-ron xarope do que deveria
A sobredosagem com Dol-u-ron xarope poderá causar lesões graves no fígado.

Contacte imediatamente o seu médico ou dirija-se ao hospital ou centro de saúde mais próximono caso de toma excessiva de Dol-u-ron xarope.

As medidas que o seu médico deverá adoptar em caso de intoxicação são:
– lavagem gástrica nas primeiras 6 horas;
– diálise, de modo a reduzir a concentração de paracetamol no sangue;
– administração intravenosa de antídotos do paracetamol, tais como, a cistamina ou N-
acetilcisteína, sempre que possível, nas primeiras 8 horas após intoxicação, de modo aneutralizar os metabolitos responsáveis pelas lesões das células do fígado;
– administração do antídoto da codeína, naloxona;
– respiração artificial com oxigénio e terapia de choque, quando necessário.

Caso se tenha esquecido de tomar Dol-u-ron® xarope
Retome o esquema posológico recomendado.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Efeitos da interrupção do tratamento com Dol-u-ron® xarope
Não são necessárias precauções especiais no caso da correcta administração de Dol-u-ron®xarope. Após interrupção abrupta de analgésicos usados incorrectamente ou em doses elevadase por longos períodos de tempo poderão aparecer dores de cabeça, cansaço, dor muscular,nervosismo e alguns sintomas vegetativos. Não deverão ser tomados outros analgésicosenquanto subsistirem os sintomas, os quais desaparecem normalmente, após alguns dias.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Dol-u-ron® xarope pode causar efeitos secundários.

Foram descritos os seguintes efeitos indesejáveis:
– náusea e/ou vómito (frequente no início do tratamento),
– prisão de ventre,
– cansaço,
– dor de cabeça moderada,
– boca seca,
– distúrbios do sono,
– depressão respiratória (após doses elevadas e em doentes com pressão intracranial elevada outraumatismo craniano),
– sensação extrema de bem-estar (euforia) (doses elevadas),
– deficiência visual (descoordenação visuomotora) (doses elevadas),
– risco de dependência (doses elevadas e uso prolongado),
– comichão,
– vermelhidão da pele (rubor),
– erupção cutânea de origem alérgica,
– urticária,
– respiração ofegante,
– excesso de muco nos pulmões (edema pulmonar) (doses elevadas, principalmente em doentescom disfunção pulmonar pré-existente),
– queda brusca da tensão arterial,
– inconsciência temporária (doses elevadas),
– zumbido nos ouvidos,
– alteração da visão (doses elevadas),
– contracção espasmódica dos músculos das vias aéreas superiores associado a dificuldaderespiratória (asma induzida por analgésicos),
– diminuição do número de plaquetas,
– diminuição do número de glóbulos brancos,
– diminuição do número de granulócitos,
– intensa redução de granulócitos neutrófilos no sangue,
– diminuição do número de todos os elementos celulares do sangue.
– reacções de hipersensibilidade tais como inchaço facial (edema de Quincke), dificuldade emrespirar, sudação, enjoo, queda brusca da tensão arterial incluindo choque.


Nota: Se tem hipersensibilidade ao paracetamol, fosfato de codeína ou a qualquer outroingrediente do Dol-u-ron xarope deverá interromper de imediato a administração domedicamento e consultar o seu médico.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE DOL-U-RON® xarope

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25 ºC

Não utilize Dol-u-ron® xarope após expirar o prazo de validade indicado no rótulo e naembalagem.

Após a abertura do frasco, a estabilidade de Dol-u-ron® xarope é limitada, devendo seradministrado até ao período máximo de 6 meses. Após a primeira administração, o frasco de
Dol-u-ron® xarope deverá ser fechado sob condições de higiene e armazenado num localadequado.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Para qualquer informação adicional sobre este medicamento contacte, por favor, o responsávelpela autorização de introdução no mercado:

Neo-Farmacêutica, Lda. Avenida D. João II, Lote 1.02.2.1 D-2º. 1990-090 Lisboa.
Tel.: 217 812 300
Fax: 217 812 390

Este folheto foi aprovado em:
Setembro 2004

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Codeína Paracetamol

Dol-U-Ron Forte Paracetamol + Codeína bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é o Dol-u-ron® Forte supositório e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Dol-u-ron® Forte supositório
3. Como utilizar Dol-u-ron® Forte supositório
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de Dol-u-ron® Forte supositório
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO

Dol-u-ron® Forte
Supositórios

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

Dol-u-ron® Forte supositorios

As substâncias activas são o paracetamol e o fosfato de codeína.

1 supositório contém: Substâncias activas: 1000 mg de paracetamol + 60 mg de fosfato de codeína
Outros ingredientes: Massa estearinica, lecitina de soja

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Neo-Farmacêutica, Lda.
Avenida D. João II, Lote 1.02.2.1 D-2º
1990-090 Lisboa

Fabricante
Bene Arzneimittel GmbH, Munique ? Alemanha

1. O QUE É O DOL-U-RON® FORTE SUPOSITÓRIO E PARA QUE É UTILIZADO

Dol-u-ron® Forte supositório é uma associação de paracetamol com fosfato de codeína, utilizada nassituações dolorosas de média a grande intensidade, pelo que pertence ao grupo farmacoterapêuticodos analgésicos e antipiréticos.

Dol-u-ron® Forte supositório está disponível em embalagens de 10 supositórios.

Grupo farmacoterapêutico: II-9: Analgésicos e antipiréticos

Indicações terapêuticas: Situações dolorosas de média e grande intensidade.

2. ANTES DE UTILIZAR DOL-U-RON® FORTE SUPOSITÓRIO

Não tome Dol-u-ron Forte supositórios no caso de:
– hipersensibilidade ao paracetamol, codeína ou a qualquer outro ingrediente do Dol-u-ron xarope,
– insuficiência renal ou hepática agudas,
– deficiência em desidrogenase da glucose-6-fosfato,
– insuficiência respiratória,
– casos de condição associada a pressão intracraneal aumentada,
– doentes com alterações de consciência ou dependência de derivados ópeoides.


Tome especial cuidado com o medicamento em casos de:
Dol-u-ron® Forte supositório quando administrado por longos períodos de tempo, poderá induzirdependência ao fosfato de codeína.

Dol-u-ron® Forte supositório não deve ser utilizado durante longos períodos ou em doses elevadassem prévia consulta médica.

Dol-u-ron® Forte supositório não deverá ser tomado continuamente por doentes com obstipaçãocrónica.

Caso sofra de:
– problemas no fígado (p.ex. devido ao abuso crónico de álcool ou inflamação do fígado),
– aumento dos níveis de bilirrubina no sangue (síndrome de Gilbert),
– problemas no rim, hemodialisadosconsulte o seu médico que irá ajustar adequadamente a dose e o intervalo das administrações.

No caso de abuso prolongado e em doses excessivas de analgésicos poderão aparecer dores decabeça, não devendo este sintoma ser tratado com um aumento da dose.
O uso regular de analgésicos, em especial com outros medicamentos da mesma classe terapêutica,poderão provocar lesão renal permanente o que poderá resultar em falência renal (nefropatiaresultante do uso de analgésicos).

Tomar Dol-u-ron® com alimentos e bebidas:
Durante o tratamento com Dol-u-ron® Forte supositório, o doente deve abster-se de consumir
álcool.

Efeito em crianças
Os supositórios Dol-u-ron® Forte estão contra-indicados em crianças.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Só deverá tomar Dol-u-ron® Forte supositório nestas situações após recomendação médica e sobvigilância clínica.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não conduza nem utilize máquinas porque o medicamento Dol-u-ron® Forte supositório podealterar a sua capacidade para estas funções, sendo o seu efeito intensificado pela associação com o

álcool.

Tomar Dol-u-ron® Forte supositório com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Os efeitos sedativo e depressor do centro respiratório exercidos pelo Dol-u-ron® Forte supositóriopodem ser potenciados pela utilização simultânea de outros medicamentos depressores do sistemanervoso central como sedativos, hipnóticos, analgésicos, anti-histamínicos (medicamentos usadosno tratamento de alergias ou constipação), psicotrópicos (medicamentos usados no tratamento deproblemas mentais ou emocionais) e álcool.

O uso simultâneo de medicamentos indutores do metabolismo do paracetamol (um dos doiscomponentes activos do Dol-u-ron® Forte supositório), tais como hipnóticos contendo barbitúricos,antiepilépticos (ex. fenobarbital, fenitoína e carbamazepina) ou rifampicina (medicamento usado notratamento da tuberculose), poderá induzir lesões hepáticas mesmo com doses terapêuticas deparacetamol. O mesmo se aplica relativamente ao abuso de álcool.

Quando usado simultaneamente com o cloranfenicol, a semi-vida deste poderá ser prolongada,aumentando o risco de toxicidade. A administração concomitante de paracetamol e zidovudina
(AZT) pode aumentar a tendência para a redução do número de leucócitos (neutropénia), pelo que,apenas deverá fazer o tratamento mediante aconselhamento médico.

3. COMO UTILIZAR DOL-U-RON® FORTE SUPOSITÓRIO

Tome Dol-u-ron® Forte supositório sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual é 1 supositório até 3 vezes por dia.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Dol-u-ron® Forte supositório édemasiado Forte supositório ou demasiado fraco.

A dose máxima diária não deverá ultrapassar os 4 supositórios por dia.

Nota: Caso sofra de:
– problemas no fígado,
– aumento dos níveis de bilirrubina no sangue (síndrome de Gilbert),
– problemas no rim.consulte o seu médico que irá ajustar adequadamente a dose e o intervalo das administrações.

Modo e via de administração
Dol-u-ron Forte supositório destina-se exclusivamente ao uso por via rectal.

Inserir os supositórios Dol-u-ron Forte profundamente no recto.

Indicação do momento mais favorável à administração de Dol-u-ron® Forte supositório

Os supositórios Dol-u-ron Forte devem ser administrados de preferência após uma defecação.

Duração do tratamento médio
A duração da administração de Dol-u-ron Forte deverá ser prescrita pelo médico. Salvo indicaçãoem contrário, a duração não deve exceder alguns dias.

Se tomar mais Dol-u-ron® Forte supositório do que deveria
A sobredosagem com Dol-u-ron® Forte supositório poderá causar lesões graves no fígado.

Contacte imediatamente o seu médico ou dirija-se ao hospital ou centro de saúde mais próximo nocaso de toma de uma dose excessiva de Dol-u-ron® Forte supositório.

As medidas que o seu médico deverá adoptar em caso de intoxicação são:
– diálise, de modo a reduzir a concentração de paracetamol no sangue;
– administração intravenosa de antídotos do paracetamol, tais como, a cistamina ou N-acetilcisteína,sempre que possível, nas primeiras 8 horas após intoxicação, de modo a neutralizar os metabolitosresponsáveis pelas lesões das células do fígado;
– administração do antídoto da codeína, naloxona;
– respiração artificial com oxigénio e terapia de choque, quando necessário.

Caso se tenha esquecido de tomar Dol-u-ron® Forte supositório
Retome o esquema posológico recomendado.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Efeitos da interrupção do tratamento com Dol-u-ron® Forte supositório
Não são necessárias precauções especiais no caso da correcta administração de Dol-u-ron® Fortesupositório. Após interrupção abrupta de analgésicos usados incorrectamente ou em doses elevadase por longos períodos de tempo poderão aparecer dores de cabeça, cansaço, dor muscular,nervosismo e alguns sintomas vegetativos. Não deverão ser tomados outros analgésicos enquantosubsistirem os sintomas, os quais desaparecem normalmente, após alguns dias.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Dol-u-ron® Forte supositório pode causar efeitos secundários:

Foram descritos os seguintes efeitos indesejáveis:
– náusea e/ou vómito (frequente no início do tratamento),
– prisão de ventre,
– cansaço,
– dor de cabeça moderada,
– boca seca,
– distúrbios do sono,
– depressão respiratória (após doses elevadas e em doentes com pressão intracranial elevada outraumatismo craniano),
– sensação extrema de bem-estar (euforia) (doses elevadas),
– deficiência visual (descoordenação visuomotora) (doses elevadas),
– risco de dependência (doses elevadas e uso prolongado),
– comichão,
– vermelhidão da pele (rubor),

– erupção cutânea de origem alérgica,
– urticária,
– respiração ofegante,
– excesso de muco nos pulmões (edema pulmonar) (doses elevadas, principalmente em doentes comdisfunção pulmonar pré-existente),
– queda brusca da tensão arterial,
– inconsciência temporária (doses elevadas),
– zumbido nos ouvidos,
– alteração da visão (doses elevadas),
– contracção espasmódica dos músculos das vias aéreas superiores associado a dificuldaderespiratória (asma induzida por analgésicos),
– diminuição do número de plaquetas,
– diminuição do número de glóbulos brancos,
– diminuição do número de granulócitos,
– intensa redução de granulócitos neutrófilos no sangue,
– diminuição do número de todos os elementos celulares do sangue.
– reacções de hipersensibilidade tais como inchaço facial (edema de Quincke), dificuldade emrespirar, sudação, enjoo, queda brusca da tensão arterial incluindo choque.

Nota: Se tem hipersensibilidade ao paracetamol, fosfato de codeína ou a qualquer outro ingredientedo Dol-u-ron deverá interromper de imediato a administração do medicamento e consultar o seumédico.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE DOL-U-RON® FORTE SUPOSITÓRIO

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25ºC.

Não utilize Dol-u-ron® Forte supositório após expirar o prazo de validade indicado no rótulo e naembalagem.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Para qualquer informação adicional sobre este medicamento contacte, por favor, o responsável pelaautorização de introdução no mercado:

Neo-Farmacêutica, Lda. Avenida D. João II, Lote 1.02.2.1 D-2º. 1990-090 Lisboa.
Tel.: 217 812 300
Fax: 217 812 390

Este folheto foi aprovado em: Setembro 2004

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Cloreto de sódio Codeína

Naropeine Ropivacaína bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Naropeine e para que é utilizado
2. Antes da administração de Naropeine
3. Como administrar Naropeine
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de Naropeine
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Naropeine 2 mg/ml, 7,5 mg/ml, 10 mg/ml, solução injectável
Naropeine 2 mg/ml, solução para perfusão
Cloridrato de Ropivacaína

Leia atentamente este folheto antes de lhe ser administrado Naropeine.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, consulte o seu médico ou enfermeiro.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou enfermeiro.

Neste folheto:

1. O QUE É NAROPEINE E PARA QUE É UTILIZADO

O nome do seu medicamento é ?Naropeine solução injectável? ou ?Naropeine soluçãopara perfusão?.
Contém um medicamento designado por cloridrato de ropivacaína.
Pertence a um grupo de medicamentos denominados anestésicos locais.
Ser-lhe-á administrado quer como injecção quer como perfusão, dependendo do motivopelo qual é utilizado.

Naropeine é utilizado para atenuar a dor (anestesiar) zonas do corpo. É utilizado paraimpedir o aparecimento de dor ou para o alívio da dor. Pode ser utilizado para:
Anestesiar zonas do corpo durante uma cirurgia, incluindo utilização no parto porcesariana.
Alívio da dor durante o parto, após cirurgia ou após um acidente.

2. ANTES DA ADMINISTRAÇÃO DE NAROPEINE

Não lhe deve ser administrado Naropeine:
Se tem alergia (hipersensibilidade) ao cloridrato de ropivacaína ou a qualquer outrocomponente de Naropeine (ver Secção 6: Outras informações).

Se tem alergia a qualquer outro anestésico local da mesma classe (por exemplo, lidocainaou bupivacaína).
Se alguma vez lhe disseram que tinha diminuição do volume de sangue (hipovolémia).
Num vaso sanguíneo para anestesiar uma área específica do corpo, ou directamente nocolo do útero para alívio da dor durante o parto.

Se tiver dúvidas se alguma das situações acima descritas se aplica a si, fale com o seumédico antes de lhe administrarem Naropeine.

Tome especial cuidado com Naropeine:
Se tiver problemas de coração, fígado ou rins. Informe o seu médico se tiver algum destesproblemas pois o seu médico pode ter de ajustar a dose de Naropeine.
Se lhe foi dito que sofre de uma doença rara da pigmentação do sangue chamada
?porfiria? ou se alguém na sua família sofre. Informe o seu médico se tem ou se algummembro da família tem porfiria pois o seu médico pode necessitar de dar-lhe ummedicamento anestésico diferente.
Informe o seu médico, antes do tratamento, sobre quaisquer doenças ou problemas desaúde que tenha.

Ao utilizar outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica e medicamentos àbase de plantas. Isto porque, Naropeine pode afectar a acção de alguns medicamentos eoutros medicamentos podem ter efeito no Naropeine.

Em particular, informe o seu médico se estiver a tomar algum dos seguintesmedicamentos:
Outros anestésicos locais.
Medicamentos fortes para alívio da dor, tais como morfina ou codeína.
Medicamentos utilizados para tratar o batimento cardíaco irregular (arritmia), tais comolidocaína e mexiletina.
O seu médico necessita de saber sobre estes medicamentos para que possa determinar adose correcta de Naropeine.

Informe também o seu médico se estiver a tomar algum dos seguintes medicamentos:
Medicamentos para a depressão (como fluvoxamina).
Antibióticos para tratar infecções provocadas por bactérias (como enoxacina).
O seu corpo irá demorar mais tempo a eliminar o Naropeine se estiver a tomar estesmedicamentos. Se estiver a tomar algum destes medicamentos, deve-se evitar a utilizaçãoprolongada de Naropeine.

Gravidez e aleitamento
Antes de lhe administrarem Naropeine, informe o seu médico se está grávida, pretendeengravidar ou se está a amamentar. Não se sabe se o cloridrato de ropivacaína afecta agravidez ou se passa para o leite materno.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento, se estivergrávida ou a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Naropeine pode fazê-lo sentir-se sonolento e afectar a velocidade das suas reacções. Apóslhe ter sido administrado Naropeine não conduza nem utilize máquinas até ao diaseguinte.

Informação importante sobre alguns componentes de Naropeine
Naropeine contém até 3,7 miligramas (mg) de sódio por cada mililitro (ml) de solução. Seestiver a fazer uma dieta restritiva em sódio deverá ter este facto em consideração.

3. COMO ADMINISTRAR NAROPEINE

Naropeine ser-lhe-á administrado por um médico. A dose que o seu médico lhe iráadministrar depende do tipo de alívio de dor que necessita. Também depende do seupeso, idade e condição física.

Naropeine ser-lhe-á administrado através de uma injecção ou em perfusão. A zona docorpo onde será utilizado depende do motivo da administração do Naropeine. O seumédico irá administrar-lhe Naropeine num dos seguintes locais:
Zona do corpo que necessita de ser anestesiada.
Próximo da zona do corpo que necessita de ser anestesiada.
Numa área afastada da zona do corpo que necessita de ser anestesiada. Neste caso, irá seradministrada uma injecção epidural ou em perfusão (na zona circundante à espinalmedula).
Quando o Naropeine é administrado através de umas destas vias, é impedida atransmissão de sinais pelos nervos para o cérebro. Isto irá fazer com que pare de sentirdor, calor ou frio no local onde está a ser utilizado, podendo no entanto continuar a teroutras sensações tais como pressão ou toque.

O seu médico saberá qual a dose correcta de medicamento a administrar.

Se lhe foi administrado mais Naropeine do que deveria
Efeitos secundários graves resultantes de lhe ter sido administrado mais Naropeine doque deveria necessitam de tratamento especial e o seu médico está treinado para lidarcom estas situações. Os primeiros sinais de que lhe foi administrado mais Naropeine doque deveria são geralmente os seguintes:

Sensação de tontura ou de cabeça vazia.
Dormência dos lábios e na zona à volta da boca.
Dormência da língua.
Problemas auditivos.
Problemas com a vista (visão).

Para reduzir o risco de efeitos secundários graves, o seu médico irá parar a administraçãode Naropeine assim que estes sinais apareçam. Isto significa que, se algumas destassituações ocorrerem, ou se achar que lhe foi administrado mais Naropeine do que deveria,informe o seu médico imediatamente.

Outros efeitos secundários graves resultantes de lhe ser administrado mais Naropeine doque deveria incluem problemas de fala, contracção muscular, tremor, espasmos
(convulsões) e perda de consciência.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Naropeine pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Importantes efeitos secundários em que há que ser cuidadoso:
Súbitas reacções alérgicas ameaçadoras da vida (como anafilaxia) são raras e afectammenos de 1 em cada 1.000 pessoas. Os sintomas possíveis incluem súbito aparecimentode erupção da pele (urticária), comichão; inchaço da cara, lábios, língua ou outras partesdo corpo; falta de ar, pieira ou dificuldade em respirar. Se acha que Naropeine está acausar uma reacção alérgica, fale com o seu médico imediatamente.

Outros efeitos secudários possíveis:

Muito frequentes (afectam mais de 1 em cada 10 pessoas):
Diminuição da pressão arterial (hipotensão). Poderá ter sensação de tontura ou de cabeçavazia.
Sensação de mal-estar (náuseas).

Frequentes (afectam menos de 1 em cada 10 pessoas):
Formigueiro.
Sensação de tontura.
Dores de cabeça.
Batimentos cardíacos rápidos ou lentos (taquicardia, bradicardia).
Aumento da pressão arterial (hipertensão).
Sentir-se mal disposto (vómitos)
Dificuldade em urinar.
Aumento da temperatura corporal (febre) ou dureza (rigidez).
Dores de costas.

Pouco frequentes (afectam menos de 1 em cada 100 pessoas):
Ansiedade.
Diminuição da sensibilidade ou ao toque da pele.
Desmaio.
Dificuldade em respirar.
Temperatura corporal baixa (hipotermia).

Alguns sintomas podem ocorrer se a injecção for dada por engano num vaso sanguíneo,ou se for administrado mais Naropeine do que deveria (ver também secção ?Se foiadministrado mais Naropeine do que deveria?). Estes incluem espasmos (convulsões),sensação de tontura ou de cabeça vazia, dormência dos lábios e na zona à volta da boca,dormência da língua, problemas auditivos, problemas com a vista (visão), problemas defala, contracção muscular e tremor.

Raros (afectam menos de 1 em cada 1.000 pessoas):
Ataque cardíaco (paragem cardíaca).
Batimento cardíaco irregular (arritmias).

Outros efeitos secundários possíveis incluem:
Dormência, devida à irritação nervosa causada pela agulha ou injecção. Geralmente nãodura muito tempo.

Efeitos secundários possíveis observados com outros anestésicos locais que podemtambém ocorrer com Naropeine incluem:
Danificação dos nervos. Raramente (afecta menos de 1 em cada 1.000 pessoas) podecausar problemas permanentes.
Se for administrado demasiado Naropeine no fluído espinal, pode ocorrer dormência
(anestesia) em todo o corpo.

Crianças
Nas crianças os efeitos secundários são os mesmos dos adultos com excepção dadiminuição da pressão arterial que ocorre com menos frequência nas crianças (afectamenos de 1 em 10 crianças) e a sensação de mal-estar que ocorre com mais frequêncianas crianças (afecta mais de 1 em 10 crianças).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico.

5. CONSERVAÇÃO DE NAROPEINE

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilizar Naropeine após o prazo de validade impresso na embalagem após as letras
?VAL?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não conservar acima de 30ºC. Não congelar.
Naropeine será armazenado normalmente pelo médico ou hospital e que serãoresponsáveis pela qualidade do produto após abertura e se não for utilizado de imediato.
São também responsáveis pela eliminação correcta de qualquer porção não utilizada de
Naropeine.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

O que Naropeine contém

A substância activa é o cloridrato de ropivacaína. Naropeine está disponível nas seguintesdoses: 2 mg, 7,5 mg ou 10 mg de cloridrato de ropivacaína por ml de solução.

Os outros componentes são cloreto de sódio, ácido clorídrico e/ou hidróxido de sódio, e
água para injectáveis.

Qual o aspecto de Naropeine e conteúdo da embalagem
Naropeine é uma solução injectável ou para perfusão, límpida e incolor.

Naropeine solução injectável 2 mg/ml, 7,5 mg/ml e 10 mg/ml estão disponíveis em:
Ampolas de polipropileno de 10 ml (Polyamp) em embalagens de 5 ou 10.
Ampolas de polipropileno de 20ml (Polyamp) em embalagens de 5 ou 10.

Naropeine solução para perfusão 2 mg/ml está disponível em:
Sacos de polipropileno de 100 ml (Polybag) em embalagens de 5 sacos.
Sacos de polipropileno de 200ml (Polybag) em embalagens de 5 sacos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Grupo farmacoterapêutico: 2.2 Anestésicos locais.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante:
O titular da autorização de introdução no mercado é:
AstraZeneca Produtos Farmacêuticos, Lda.
Rua Humberto Madeira, 7
Valejas
2745-663 Barcarena
Tel 21 434 61 00
Fax 21 434 61 92
E-mail: direccao.tecnica@astrazeneca.com

Os fabricantes responsáveis pela libertação de lotes são:
AstraZeneca AB, S-151 85 Södertälje, Suécia

AstraZeneca Pty Ltd, Austrália.

AstraZeneca UK Limited, Silk Road Business Park, Maccslesfield, Cheshire, SK10 2NA,
Reino Unido

AstraZeneca Farmacéutica Spain, S.A., c/ La Relva, s/n., 36400 Porriño (Pontevedra),
Espanha

AstraZeneca Reims, Parc Industriel Pompelle, Chemin de Vrilly, B.P. 1050, F-51689
Reims Cedex 2, França

N.V. Astrazeneca S.A., Schaessestraat 15, B-9070 Destelbergen, Bélgica

AstraZeneca S.p.A., Viale dell´Industria, 3, 20040 Caponago (MI), Itália

AstraZeneca GmbH, Tinsdaler Weg 183, D-22880 Wedel, Alemanha

CANA S.A. Pharmaceutical Laboratories, Company and site Address: 446 Irakliou
Avenue, 14122 Iraklio Attikis, Grécia

Este medicamento está aprovado nos Estados Membros da União Europeia com osseguintes nomes:
Áustria, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Grécia, Irlanda, Luxemburgo, Holanda, Espanhae Reino Unido: Naropin.
França, Portugal: Naropeine.
Itália: Naropina.

Este folheto informativo foi aprovado em

© AstraZeneca

Naropeine é uma marca registada das empresas do grupo AstraZeneca.

Categorias
Antitússicos Codeína Erísimo oficinal

Euphon bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Euphon e para que é utilizado
2. Antes de tomar Euphon
3. Como tomar Euphon
4. Efeitos secundários Euphon
5. Como conservar Euphon
6. Outras informações

Euphon 1 mg/ml + 3 mg/ml Xarope
Codeína + Extracto seco aquoso de erísimo oficinal
Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Euphon, Xarope

1. O QUE É EUPHON E PARA QUE É UTILIZADO
Os princípios activos de Euphon são o extracto seco aquoso de erísimo oficinal e a codeína.
Euphon apresenta-se na forma farmacêutica de xarope doseado a 3 mg/ml de extracto seco aquoso de erísimo oficinal e 1 mg/ml de codeína.
Euphon inclui-se no grupo dos antitússicos e é utilizado no tratamento sintomático de tosses irritantes não produtivas.

2. ANTES DE TOMAR EUPHON
Não tome Euphon se:
tem alergia às substãncias activas ou a qualquer outro componente de Euphon; sofre de insuficiência respiratória e tosse do asmático; a criança tiver menos de 30 meses.

Tome especial cuidado com Euphon
Antes de iniciar um tratamento antitússico, convém consultar um médico para investigar as causas da tosse, pois algumas podem requerer um tratamento específico.
No caso de tosses produtivas, que são um elemento fundamental da defesa bronco-pulmonar, não está indicado.
Se a tosse resistir a um antitússico administrado na posologia usual, não se deve proceder ao aumento das doses, mas a um reexame da situação clínica.
Chama-se a atenção dos desportistas para o facto desta especialidade possuir um princípio activo que pode induzir uma resposta positiva dos testes praticados nos controlos anti-doping.
A toma de bebidas alcoólicas e de medicamentos contendo álcool (ver tomar Euphon com outros medicamentos) durante o tratamento, é desaconselhada.

Não se deve administrar a crianças com menos de 30 meses.
Nos idosos e insuficientes renais a posologia inicial será reduzida para metade da preconizada para os adultos e poderá eventualmente ser aumentada em função da tolerância e das necessidades.
Nos diabéticos ou em caso de regime hipoglucídico, ter em conta o teor de sacarose: 10,28g por colher de sopa.
Nos doentes com hipertensão craniana, esta poderá aumentar, pelo que se recomenda prudência.

Tomar Euphon com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Evite a ingestão de bebidas alcoólicas e de medicamentos contendo álcool.
O álcool aumenta o efeito sedativo dos antitússicos centrais. A alteração do estado de vigília pode tornar-se perigosa ao conduzir veículos ou manejar máquinas.
Com outros depressores do S.N.C. (Analgésicos morfínicos, certos antidepressores, anti-histamínicos H1 sedativos, barbitúricos, benzodiazepinas, clonidina e parentes químicos, hipnóticos, neurolépticos, tranquilizantes não benzodiazepínicos), o aumento da depressão central pode ter consequências importantes, concretamente na condução de automóveis ou utilização de máquinas.
Com outros derivados morfínicos (analgésicos ou antitússicos), pode verificar-se depressão respiratória (potenciação sinérgica) pelos efeitos depressores dos morfínicos em particular no idoso.

Gravidez
É preferível não administrar este medicamento durante toda a gravidez.
No caso de administrações repetidas no fim da gravidez, corre-se o risco de síndroma de abstinência no recém nascido, ligado ao efeito toxicómano da codeína.

Aleitamento
Durante o aleitamento, por precaução, evitar administrar o xarope (foram descritos alguns casos de hipotonia e de paragem respiratória em recém-nascidos, após a ingestão pelas mães de codeína em doses supraterapêuticas).

Condução de veículos e utilização de máquinas
Euphon xarope por via oral pode provocar sonolência em certos doentes, pelo que convém ter este facto em consideração na condução de automóveis ou na utilização de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Euphon
O para-hidroxibenzoato de metilo e o para-hidroxibenzoato de propilo podem causar reacções alérgicas (possivelmente retardadas).
Este medicamento contém 10,12 g de sacarose por dose de 15 ml. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
Este medicamento contém 2 % (vol.) de etanol (álcool) por dose de 15 ml, ou seja, até 300 mg por dose, equivalente a 6 ml de cerveja, 2,5 ml de vinho.
Prejudicial para os indivíduos que sofrem de alcoolismo.
Para ter em consideração quando utilizado em mulheres grávidas ou a amamentar, crianças e em grupos de alto risco tais como doentes com problemas de fígado ou epilepsia.

3. COMO TOMAR EUPHON
Adultos:
Uma a duas colheres de sopa 3 a 4 vezes ao dia (1 colher de sopa contém 15 mg de codeína).
No adulto a dose terapêutica máxima de codeína é de 120 mg por dia.
Na ausência de outra administração medicamentosa com codeína ou de outro antitússico central, a dose máxima de EUPHON®, xarope é no adulto de 8 colheres de sopa por dia.

Crianças:
−30 meses a 5 anos (13 a 18 Kg) – meia colher de chá 3 a 4 vezes/dia.
−6 a 8 anos (19 a 24 Kg) – 1 colher de chá 3 a 4 vezes/dia.
−9 a 11 anos (25 a 34 Kg) – 1 colher e meia de chá 3 a 4 vezes/dia.
−12 a 15 anos (35 a 50 Kg) – 2 colheres de chá 3 a 4 vezes/dia.
(Uma colher de chá contém 5 mg de codeína).
Os momentos mais favoráveis à administração são aqueles em que a tosse ocorre com mais frequência.

Duração do tratamento médio:
O tratamento sintomático deve ser curto (alguns dias) e limitado aos horários em que surge a tosse.

Se tomar mais Euphon do que deveria
A sobredosagem no adulto manifesta-se por: depressão aguda dos centros respiratórios (cianose, bradipneia), sonolência, rash, vómitos, prurido, ataxia, edema pulmonar (mais raro).
Os sinais na criança são (limiar tóxico: 2 mg/ Kg em toma única): bradipneia, paragens respiratórias, miose, convulsões, rubor e edema da face, urticária, colapso, retenção urinária.

Tratamento: Assistência respiratória e administração de naloxona.

Caso se tenha esquecido de tomar Euphon
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Euphon
Não se aplica a este medicamento. Trata-se de um tratamento de curta duração.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS EUPHON
Como os demais medicamentos, Euphon pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.
Se algum dos efeitos secundáros se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
Em doses terapêuticas, os efeitos indesejáveis da codeína são comparáveis aos dos outros opiáceos, mas são mais raros e moderados.

Há a possibilidade de: obstipação, sonolência, vertigens, náuseas, vómitos, broncoespasmo, reacções cutâneas alérgicas, depressão respiratória.
Em doses supraterapêuticas, existe o risco de dependência e de síndroma de abstinência à paragem repentina do fármaco, a qual pode ser observada no recém nascido intoxicado com codeína.

5. COMO CONSERVAR EUPHON
Não guardar acima de 25ºC; conservar em local seco e protegido da luz.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não use medicamentos depois de passado o prazo de validade indicado na embalagem. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Após abertura do frasco, conservar durante 1 mês.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.
Medicamento sujeito a receita médica.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Euphon
As substâncias activas são a codeína e o extracto seco aquoso de erísimo oficinal em maltodextrina (maltodextrina incluída no extracto 0,09 a 0,120g).
Os outros componentes são ácido cítrico monohidratado, vermelho de cochonilha A, aroma natural de framboesa, para-hidroxibenzoato de metilo, para-hidroxibenzoato de propilo, álcool, solução de sacarose e água purificada.

Qual o aspecto de Euphon e conteúdo da embalagem
Euphon apresenta-se à venda nas farmácias em frascos contendo 150 ml.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Jaba Farmacêutica, S.A.
Rua da Tapada grande, n.º 2 – Abrunheira
2710-089 Sintra, Portugal

Jaba Farmacêutica, S.A.
Rua da Tapada Grande, n.º 2, Abrunheira, 2710-089 Sintra, Portugal – Tel.: 21 432 95 00

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 03-11-2006

Categorias
Ácido acetilsalicílico Analgésicos e Antipiréticos Cafeína Codeína Medicamentos usados na enxaqueca Paracetamol

Casfen bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações terapêuticas

2. Efeitos indesejáveis Casfen

3. Precauções Casfen

4. Posologia e modo de utilização Casfen

5. Avisos

Casfen

Ácido acetilsalicílico + Paracetamol + Codeína + Cafeína

Leia atentamente este folheto antes de tomar utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outro; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

COMPOSIÇÃO
Comprimidos doseados a 330 mg de ácido acetilsalicílico, 170 mg de paracetamol, 20 mg de cafeína e 10 mg de fosfato de codeína.

APRESENTAÇÃO
Comprimidos – Embalagens de 2 e de 20

CLASSIFICAÇÃO FARMACOTERAPÊUTICA
Analgésico e antipirético

1. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Casfen tem propriedades analgésicas e antipiréticas, estando indicado no tratamento da dor e da febre em geral, sobretudo nos síndromes gripais, nas cefaleias, nas odontalgias, na dor e febre da otite média aguda e outras afecções do foro O.R.L. Está também indicado na dor de intensidade ligeira e moderada nas neoplasias.

CONTRA-INDICAÇÕES
Casfen está contra-indicado nos casos de hipersensibilidade a um dos seus constituintes, nomeadamente nos doentes asmáticos com alergia ao ácido acetilsalicílico e derivados, bem como nos doentes com antecedentes de úlcera péptica recente ou activa e nos indivíduos submetidos a tratamento com anticoagulantes orais.
A administração de doses superiores a 100 mg/dia de ácido acetilsalicílico está contra-indicada durante o terceiro trimestre de gravidez.

2. EFEITOS INDESEJÁVEIS CASFEN
Podem ocorrer perturbações gastrintestinais como náuseas, vómitos, azia, pirose, geralmente de pouca gravidade e que regridem com a suspensão do tratamento.
Prolongamento do tempo de hemorragia devido ao efeito antiagregante plaquetar do ácido acetilsalicílico.
São possíveis reacções de hipersensibilidade que podem assumir aspectos de maior gravidade nos doentes asmáticos.

INTERACÇÕES
O ácido acetilsalicílico pode interferir com os anticoagulantes e trombolíticos, uriocosúricos, sulfonilureias, corticosteróides e metotrexato.
A cafeína poderá potenciar o efeito inotrópico dos agentes beta-adrenérgicos.

3. PRECAUÇÕES CASFEN
Não usar doses maiores do que as recomendadas, nem durante mais de três dias, nem durante a gravidez ou lactação ou quando haja úlcera gástrica ou duodenal ou tendência para hemorragias, a não ser por expressa indicação do médico.

UTILIZAÇÃO NA GRAVIDEZ E LACTAÇÃO
Não usar durante a gravidez ou lactação a não ser por expressa indicação do médico.

Gravidez
Administração de doses baixas de ácido acetilsalicílico (até 100mg/dia)
Os dados dos ensaios clínicos sugerem que a administração de doses até 100mg/dia em indicações obstétricas restritas (por exemplo no caso dos abortamentos de repetição de etiologia supostamente imunológica e do hidrâmnios), que requerem monitorização especializada, é aparentemente segura.
Administração de doses de ácido acetilsalicílico entre 100 e 500mg/dia
A experiência clínica relativa ao uso de doses entre 100mg/dia e 500mg/dia é insuficiente.
Consequentemente, as recomendações que em seguida se enunciam relativas à administração de doses superiores a 500mg/dia, aplicar-se-ão também a este intervalo posológico.
Administração de doses de ácido acetilsalicílico de 500mg/dia ou superiores
A inibição da síntese das prostaglandinas pode afectar negativamente a gravidez e/ou o desenvolvimento embrio-fetal. Os dados dos estudos epidemiológicos sugerem um aumento do risco de aborto espontâneo, de malformações cardíacas e de gastroschisis na sequência da utilização de um inibidor da síntese das prostaglandinas no inicio da gravidez. O risco absoluto de malformações cardiovasculares aumentou de valores inferiores a 1% para aproximadamente 1,5%. Presume-se que o risco aumenta com a dose e duração do tratamento.
Nos animais, demonstrou-se que a administração de inibidores da síntese das prostaglandinas tem como consequência o aumento de abortamentos peri e post-implantatórios e da mortalidade embrio-fetal.
Adicionalmente, registou-se maior incidência de várias malformações, incluindo malformações cardiovasculares em animais expostos a inibidores da síntese das prostaglandinas durante o período organogenético.
Durante o 1º e 2º trimestres de gravidez, o ácido acetilsalicílico não deverá ser administrado a não ser que seja estritamente necessário. Se o ácido acetilsalicílico for usado por mulheres que estejam a tentar engravidar, ou durante o 1º e 2º trimestre de gravidez, a dose administrada deverá ser a menor e durante o mais curto espaço de tempo possível.
Durante o 3º trimestre de gravidez, todos os inibidores da síntese das prostaglandinas podem expor o feto a:
Toxicidade cardiopulmonar (com fecho prematuro do ductus arteriosus (canal de Botal) e hipertensão pulmonar).
Disfunção renal, que pode progredir para insuficiência renal com oligohidrâmnios.
Na fase final da gravidez a mãe e o recém-nascido podem estar expostos a:
Possível prolongamento do tempo de hemorragia, um efeito anti-agregante que pode verificar-se mesmo com doses muito baixas.
Inibição das contracções uterinas com consequente atraso ou prolongamento do trabalho de parto.
Assim, a administração de doses iguais ou superiores a 100mg/dia de ácido acetilsalicílico está contraindicada durante o terceiro trimestre de gravidez.

EFEITOS SOBRE A CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE VEÍCULOS OU DE UTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS
Casfen, nas doses recomendadas não interfere com a capacidade de conduzir veículos ou de utilizar máquinas.

EXCIPIENTES
Comprimidos: Celulose microcristalina, amido pré-gelatinizado, etilcelulose, polividona K30, sílica coloidal anidra, polividona reticulada e ácido esteárico.

4. POSOLOGIA E MODO DE ADMINISTRAÇÃO CASFEN
Comprimidos – Administração por via oral.
Conforme prescrição médica. Em geral, aconselha-se:
Adultos – 1 a 2 comprimidos, 1 a 3 vezes por dia
Dose máxima recomendada: 8 comprimidos por dia.

SOBREDOSAGEM
Em caso de sobredosagem acidental, deve ser ministrada uma terapia de suporte, com esvaziamento gástrico e respiração assistida.

5. AVISOS
A ocorrência de efeitos indesejáveis diferentes dos descritos deve ser de imediato comunicada ao médico ou ao farmacêutico.
Antes de utilizar verificar o prazo de validade inscrito na embalagem.
Manter fora do alcance e da vista das crianças

CONSERVAÇÃO
Conservar a temperatura inferior a 25º C e ao abrigo da humidade

RESPONSÁVEL PELA A.I.M.
A. Menarini Portugal-Farmacêutica, S.A.
R. General Ferreira Martins, 8, 7º
Miraflores, 1495-137 Algés
Portugal

Folheto Informativo revisto em: 20-06-2005

Categorias
Medicamentos usados na enxaqueca Oxitriptano

Cincofarm bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Cincofarm e para que é utilizado
2. Antes de tomar Cincofarm
3. Como tomar Cincofarm
4. Efeitos secundários de Cincofarm
5. Como conservar Cincofarm
6. Outras informações

Cincofarm 100 mg Cápsulas

Oxitriptano

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário tomar utilizar Cincofarm com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Cincofarm E PARA QUE É UTILIZADO
Grupo Farmacoterapêutico: 2.11 – Sistema Nervoso Central. Medicamentos usados na enxaqueca.
Cincofarm, está indicado na terapêutica profilática da enxaqueca, cefaleias recorrentes, mistas e de tensão.

2. ANTES DE TOMAR Cincofarm

Não tome Cincofarm
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente de Cincofarm.
– Contra-indicado nos casos de insuficiência renal crónica e anestesia.

Tome especial cuidado com Cincofarm
Administrar com precaução nos idosos.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Cincofarm contém Lactose. Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de lactase ou malabsorção de glucosegalactose não devem tomar este medicamento.
Contra-indicações e efeitos secundários
Está contra-indicado nos casos de insuficiência renal crónica e anestesia

Tomar Cincofarm com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
A metildopa e o metisergide, bloqueiam a descarboxilação periférica do
Oxitriptano, pelo que se deve ter em atenção, a administração a doentes em tratamento com os farmacos mencionados.
Deve igualmente ter-se em consideração interacções com inibidores não selectivos da MAO e com os ISRS.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Embora o oxitriptano não tenha revelado efeitos teratogénicos em animais, o Cincofarm, como qualquer medicamento, deve ser evitado durante o primeiro trimestre da gravidez e só deve ser administrado à mulher grávida, em caso de absoluta necessidade. A mulher no período de lactação, também deve evitar de tomar Cincofarm.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Cincofarm
Cincofarm Contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR Cincofarm
Administrar por via oral.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose média recomendada para os adultos, é de 3 cápsulas por dia (300 mg diários), repartidas em 3 tomas. Esta dose, pode ser aumentada progressivamente, até se conseguir o controlo adequado da sintomatologia. As doses de manutenção, estão para a maioria dos quadros, situadas entre os 300 e os 600 mg por dia.
A duração do tratamento depende da situação clínica e da sua evolução.

Se tomar utilizar mais Cincofarm do que deveria
Em caso de ingestão acidental, deverá dirigir-se ao hospital mais próximo, procedendo-se a tratamento sintomático.
Não foram reportados casos de sobredosagem devido ao uso do Cincofarm.

Caso se tenha esquecido de tomar Cincofarm
Se for omitida a administração de uma ou mais doses, o tratamento deve continuar.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma doseque se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Cincofarm
Não é necessária qualquer precaução especial para a suspensão do tratamento.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS DE Cincofarm
Como todos os medicamentos, Cincofarm pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Podem surgir efeitos de natureza gastro-intestinal, especialmente náuseas, vómitos, dores abdominais, obstipação ou flatulência, os quais tendem em geral a desaparecer com a continuação do tratamento, ou em qualquer caso, reduzindo a dose. Poderão também ocorrer outros efeitos indesejáveis como anorexia, xerostomia, taquicardia, extrassístoles, vertigem, cefaleias, lipotimias, tremores ou mialgias.

5. COMO CONSERVAR Cincofarm
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25º C.
Não tome Cincofarm após o prazo de validade impresso no blister e na embalagem exterior após a abreviatura utilizada para o prazo de validade. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não utilize Cincofarm se verificar sinais visíveis de deterioração.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Cincofarm
– A substância activa é o Oxitriptano. Cada cápsula contém 100 mg de
Oxitriptano (sob forma de L-5-hidroxitriptofano).
– Os outros componentes são:

Núcleo da cápsula:
Lactose,
Estearato de magnésio
Talco.

Corpo e cabeça da cápsula:
Amarelo de quinoleína (E104);
Dióxido de titânio (E171)
Gelatina

Qual o aspecto de Cincofarm e conteúdo da embalagem
Cincofarm apresenta-se na forma farmacêutica de cápsulas, de cor amarela, opaca, acondicionadas em Blisters de PVC/Alu.
Embalagens com 20 e 60 cápsulas.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
L. Lepori, Lda
Rua João Chagas 53 – Piso 3
1495-764 Cruz Quebrada – Dafundo
Portugal

Fabricante
Labiana Pharmaceuticals S.L.
Gorcs i Lladó, 188 – Poligono Industrial Salvatella
E-08210 Barberà del Vallès – Barcelona
Espanha

Medicamento não sujeito a receita médica

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 27-07-2007

Categorias
Sumatriptano

Imigranradis 50 mg / 100 mg bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é Imigranradis e para que é utilizado

2.  Antes de tomar Imigranradis

3.  Como tomar Imigranradis

4.  Efeitos secundários Imigranradis

5.  Como conservar Imigranradis

6.  Outras informações

Imigranradis 50 mg / 100 mg

Comprimidos dispersíveis

Sumatriptano

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É IMIGRANRADIS E PARA QUE É UTILIZADO

Imigranradis pertence ao grupo farmacoterapêutico dos medicamentos usados na enxaqueca (grupo farmacoterapêutico 2.11 Medicamentos usados na enxaqueca). A dilatação e/ou a formação de edema em determinados vasos sanguíneos cranianos parece ser o mecanismo fundamental da enxaqueca no Homem. Imigranradis actua por contracção destes vasos.

Imigranradis comprimidos está indicado no tratamento agudo das crises de enxaqueca com ou sem aura.

2. ANTES DE TOMAR IMIGRANRADIS

Não tome Imigranradis se tem:

  • alergia (hipersensibilidade) ao sumatriptano ou a qualquer outro componente de Imigranradis;

Se sofre ou sofreu de:

  • enfarte do miocárdio ou doença cardíaca isquémica, angina de Prinzmetal/vasospasmo coronário, doença vascular periférica ou sinais ou sintomas consistentes com doença cardíaca isquémica;
  • acidente vascular cerebral (AVC) ou crises isquémicas transitórias (CIT);
  • insuficiência hepática grave (alterações graves no funcionamento do fígado);
  • hipertensão grave ou moderada, ou ligeira se não controlada;

Não tome concomitantemente Imigranradis com os seguintes medicamentos:

  • ergotamina ou derivados da ergotamina (incluindo metisergide) (ver secção 2; Ao tomar Imigranradis com outros medicamentos)
  • inibidores da monoaminoxidase (IMAOs) – até 2 semanas após a descontinuação da terapêutica com IMAOs.

Tome especial cuidado com Imigranradis

Imigranradis só deve ser administrado após diagnóstico evidente de enxaqueca, pelo que não deve tomar este medicamento sem consultar o seu médico.

O sumatriptano não está indicado no tratamento da enxaqueca hemiplégica, basilar ou oftalmoplégica.

Como com outras terapêuticas agudas para a enxaqueca, antes de se iniciar o tratamento em doentes não previamente diagnosticados com enxaqueca ou que apresentem sintomas atípicos, devem ser excluídas outras situações potencialmente graves do foro neurológico.

Deverá ter-se em consideração que os doentes com enxaqueca podem ter risco aumentado de sofrerem alterações vasculares cerebrais (p.ex. acidente vascular cerebral, crise isquémica transitória).

Após administração, o sumatriptano pode estar associado a sintomas transitórios incluindo dor e aperto pré-cordial que podem ser intensos e atingir a garganta (ver secção 4). Caso ocorram sintomas indicadores de doença cardíaca isquémica, deverá efectuar-se uma avaliação apropriada.

Imigranradis não deve ser administrado a doentes em que seja provável a existência de doença cardíaca não diagnosticada, sem que seja feita uma avaliação prévia para diagnóstico dessa doença cardiovascular subjacente. Estes doentes incluem mulheres na pós-menopausa, homens com idade superior a 40 anos e doentes com factores de risco para doença arterial coronária. No entanto, estas avaliações poderão não identificar todos os indivíduos com doença cardíaca, tendo sido relatados muito raramente, efeitos cardíacos graves em indivíduos sem doença cardiovascular subjacente.

Imigranradis deve ser administrado com precaução em doentes com hipertensão controlada uma vez que foram observados aumentos transitórios da pressão arterial e da resistência vascular periférica, numa reduzida proporção de doentes.

Foram relatados, casos raros de doentes com fraqueza, hiper-reflexia e descoordenação após o uso concomitante de inibidores selectivos da recaptação da serotonina (SSRIs) e sumatriptano. Caso o tratamento concomitante com sumatriptano e SSRIs seja clinicamente necessário, é aconselhável uma observação adequada do doente (ver secção 2; Ao tomar Imigranradis com outros medicamentos).

Imigranradis deve ser administrado com precaução a doentes com patologias que possam comprometer significativamente a absorção, o metabolismo ou a excreção do fármaco, tais como insuficiência hepática ou renal.

Imigranradis deve ser administrado com precaução em doentes com história de epilepsia ou lesões cerebrais estruturais que possam diminuir o seu limiar de desenvolvimento de convulsões.

Os doentes com hipersensibilidade conhecida às sulfonamidas podem exibir uma reacção alérgica após administração de sumatriptano, que poderá variar desde hipersensibilidade cutânea a anafilaxia. A evidência de sensibilidade cruzada é limitada, no entanto, recomenda-se precaução na utilização de sumatriptano nestes doentes.

A frequência dos efeitos secundários de Imigranradis pode aumentar durante a utilização concomitante de produtos naturais ou preparações à base de extractos vegetais que possuam na sua composição Hypericum perforatum.

Não devem ser excedidas as doses recomendadas para Imigranradis.

Não utilize Imigranradis ao mesmo tempo que utiliza outros triptanos/agonistas dos receptores 5-HT1 (naratriptano, rizatriptano, zolmitriptano), também utilizados no tratamento da enxaqueca. Deve interromper a utilização destes medicamentos pelo menos 24 horas antes de utilizar Imigran. Não tome nenhum outro triptano/agonista dos receptores 5-HT1 por um período mínimo de 24 horas após ter utilizado Imigranradis.

A utilização de Imigranradis com demasiada frequência pode levar ao agravamento das dores de cabeça. Informe o seu médico se esta situação se aplica a si. O seu médico poderá recomendar que pare a utilização de Imigranradis.

Crianças e adolescentes (idade inferior a 18 anos)

Não está ainda estabelecida a segurança e eficácia do sumatriptano nas crianças e adolescentes.

Idosos (idade superior a 65 anos)

A experiência de utilização de sumatriptano em doentes com idade superior a 65 anos é limitada. Pelo que não se recomenda a utilização de Imigranradis em doentes com idade superior a 65 anos até estarem disponíveis dados clínicos adicionais.

Ao tomar Imigranradis com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Não há evidência de interacções com o propranolol, flunarizina, pizotifeno ou álcool.

Após a administração de medicamentos contendo ergotamina deverá haver um intervalo de 24 horas antes da administração de sumatriptano. Do mesmo modo, só devem ser administrados medicamentos contendo ergotamina 6 horas após a administração de sumatriptano.

Poderá ocorrer interacção entre o sumatriptano e os IMAO’s (ver secção 2).

A utilização de Imigranradis com SSRIs (Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina) ou SNRIs (Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina e da Noradrenalina) utilizados no tratamento da depressão, pode causar síndrome da serotonina (um conjunto de sintomas que podem incluir agitação, confusão, sudação, alucinações, reflexos aumentados, espasmos musculares, tremores, aumento do ritmo cardíaco e agitação). Informe imediatamente o seu médico se se sentir afectado desta maneira.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Informe o seu médico se está grávida ou planeia engravidar.

A administração deste fármaco na gravidez deve ser considerada apenas se o benefício esperado para a mãe justificar qualquer possível risco para o feto.

Informe o seu médico se está a amamentar.

Foi demonstrado que o sumatriptano é excretado no leite materno após administração subcutânea. A exposição do lactente pode ser minimizada se se evitar o aleitamento nas 12 horas seguintes ao tratamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Pode ocorrer sonolência devido à enxaqueca ou ao tratamento com sumatriptano. Recomenda-se precaução em doentes que realizem tarefas de perícia, como p.ex. conduzir ou trabalhar com máquinas.

3. COMO TOMAR IMIGRANRADIS

Tome Imigranradis sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Imigranradis não deve ser utilizado como profiláctico.

Adultos

A dose recomendada para administração oral em adultos é de um comprimido de 50 mg. Alguns doentes poderão necessitar de 100 mg.

Se o doente não responder à primeira dose, não deve ser tomada uma segunda dose para a mesma crise. No entanto, Imigranradis pode ser tomado em crises subsequentes.

Caso o doente tenha respondido à primeira dose, mas ocorra reincidência dos sintomas, pode ser administrada uma segunda dose nas 24 horas seguintes, assegurando que não sejam tomados mais de 300 mg em 24 horas.

Os comprimidos deverão ser deglutidos inteiros com água. Os doentes com dificuldade em deglutir poderão dissolver o comprimido numa pequena porção de água antes da administração. Quando dissolvidos, os comprimidos de Imigranradis têm um sabor amargo.

Recomenda-se que Imigranradis seja administrado tão cedo quanto possível após o início da crise de enxaqueca, mas é igualmente eficaz quando administrado em qualquer fase da crise.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Imigranradis é demasiado forte ou demasiado fraco.

Se tomar mais Imigranradis do que deveria

Se ocorrer sobredosagem com sumatriptano contacte imediatamente o seu médico ou dirija-se ao serviço de urgência do hospital mais próximo para que lhe seja administrado tratamento de suporte necessário.

Desconhece-se o efeito da hemodiálise ou da diálise peritoneal nas concentrações plasmáticas de sumatriptano.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS IMIGRANRADIS

Como todos os medicamentos, Imigranradis pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Imigranradis normalmente é bem tolerado.

Gerais:

Foram referidos frequentemente, dor, sensação de calor ou frio, peso, pressão ou tensão. Estes sintomas são geralmente transitórios mas podem ser intensos e afectar qualquer parte do corpo incluindo o tórax e garganta;

Têm sido referidas sensação de fraqueza fadiga sendo geralmente de intensidade ligeira a moderada e transitórios;

Cardiovasculares:

Foram registados aumentos transitórios da pressão arterial logo após o tratamento, e rubor;

Foram referidos muito raramente bradicardia, taquicardia, palpitações, arritmias cardíacas, alterações isquémicas transitórias do ECG, vasospasmo das artérias coronárias, angina e enfarte do miocárdio. (ver secção 2; Antes de tomar Imigranradis e Tome especial cuidado com Imigranradis);

Foram ainda referidos muito raramente, hipotensão e Síndrome de Raynaud.

Doenças respiratórias

Poderá ocorrer frequentemente dificuldade respiratória. Gastrintestinais:

Alguns doentes referiram náuseas e vómitos, porém, não é clara a sua relação com Imigranradis.

Foi referido muito raramente colite isquémica. Sistema Nervoso Central:

Frequentemente foram descritos sensação de formigueiro, tonturas e sonolência. Foram descritos casos raros de convulsões após administração de sumatriptano. Embora alguns destes casos tenham ocorrido em doentes com história de epilepsia, existem também relatos de doentes em que não são aparentes estes factores predisponentes. Foram também descritos muito raramente casos de tremor e contracções involuntárias dos músculos.

Perturbações visuais:

Os doentes tratados com Imigranradis poderão manifestar muito raramente, distúrbios visuais como visão trémula e diplopia. Adicionalmente, têm sido observados casos de nistagmo, escotoma, visão reduzida e perda de visão (habitualmente transitória). No entanto, os distúrbios visuais podem também ocorrer devido à própria crise de enxaqueca.

Hipersensibilidade/reacções cutâneas:

Reacções de hipersensibilidade que podem variar desde hipersensibilidade cutânea a casos raros de anafilaxia.

Testes laboratoriais:

Foram observadas ocasionalmente perturbações menores nos testes da função hepática.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR IMIGRANRADIS

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 30°C.

Não utilize Imigranradis após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Imigranradis – A substância activa é sumatriptano

Cada comprimido dispersível de Imigranradis 50 mg contém 50 mg de sumatriptano, sob a forma de succinato.

Cada comprimido dispersível de Imigranradis 100 mg contém 100 mg de sumatriptano, sob a forma de succinato.

Os outros componentes são:

Imigranradis 50mg comprimidos dispersíveis: hidrogenofosfato de cálcio, celulose microcristalina, bicarbonato de sódio, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, opadry YS- 1-1441-G.

Imigranradis 100mg comprimidos dispersíveis: hidrogenofosfato de cálcio, celulose microcristalina, bicarbonato de sódio, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, opadry OY- S-7322.

Qual o aspecto de Imigranradis e conteúdo da embalagem

Comprimidos dispersíveis acondicionados em embalagens de 2, 4, 6, 12 ou 18 comprimidos.

É possível não estar comercializada todas as embalagens.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Glaxo Wellcome Farmacêutica, Lda. R. Dr. António Loureiro Borges, 3 Arquiparque, Miraflores 1495-131 Algés Portugal

Tel: 21 412 95 00 Fax: 21 412 18 57

Fabricante

Glaxo Wellcome Operations UK, Ltd. Priory Street

SG12 0DJ Ware – Hertfordshire Reino Unido

GlaxoSmithKline Pharmaceuticals S.A. ul. Grunwaldzka 189

PL-60-322 Poznan

Polónia

Este folheto foi aprovado pela última vez em 18-03-2009.

Categorias
Zolmitriptano

ZOMIG RAPIMELT bula do medicamento

Neste folheto:

1.O que é Zomig Rapimelt e para que é utilizado
2.Antes de tomar Zomig Rapimelt
3.Como tomar Zomig Rapimelt
4.Efeitos secundários Zomig Rapimelt
5.Conservação de Zomig Rapimelt
6.Outras Informações

ZOMIG RAPIMELT 2,5mg e 5mg

Comprimidos

Orodospersíveis zolmitriptano

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas. Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1.O que é Zomig Rapimelt e para que é utilizado

Zomig Rapimelt contém zolmitriptano e pertence a um grupo de medicamentos denominados de triptanos.

Zomig Rapimelt é utilizado para tratar as dores na enxaqueca.

Os sintomas de enxaqueca podem ser provocados pela dilatação dos vasos sanguíneos na cabeça. Pensa-se que Zomig Rapimelt reduz a dilatação desses vasos. Isto irá ajudá-lo a ficar sem dor de cabeça e outros sintomas de crise de enxaqueca, tais como sensação de mal-estar (náusea ou vómitos) e sensibilidade à luz e som.

Zomig Rapimelt apenas actua após o início da crise de enxaqueca. Não o vai impedir de ter uma crise.

2.Antes de tomar Zomig Rapimelt

Não tome Zomig Rapimelt se:

  • for alérgico (hipersensibilidade) ao zolmitriptano ou a qualquer um dos outros ingredientes (ver Secção 6: Outras informações).
  • tem pressão arterial elevada
  • alguma vez teve problemas cardíacos, incluindo “ataque cardíaco”, angina (dor no peito desencadeada por exercício ou esforço), Angina de Prinzmetal (dor no peito que ocorre durante o repouso) ou se alguma vez experimentou sintomas relacionados com o coração tais como falta ar de ou pressão no peito.
  • teve uma trombose(acidente vascular cerebral ou AVC) ou sintomas de curta duração similares a uma trombose (acidente isquémico transitório ou AIT); tem problemas renais graves.
  • está a tomar ao mesmo tempo outros medicamentos para a enxaqueca (por exemplo ergotamina ou medicamentos similares à ergotamina, como dihidroergotamina ou metilsergida) ou outros medicamentos do tipo triptano para a enxaqueca. Ver Secção “Tomar Zomig com outros medicamentos” para mais informações.

Se tiver dúvidas se alguma das situações anteriores se aplica a si, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Tome especial cuidado com Zomig Rapimelt: Antes de tomar Zomig Rapimelt, informe o seu médico se:

  • tem risco de sofrer de doença isquémica cardíaca (fluxo sanguíneo fraco nas artérias do coração). O seu risco é superior se fumar, se sofrer de pressão arterial elevada, se possuir níveis elevados de colesterol, diabetes ou se alguém da sua família sofrer de doença isquémica cardíaca)
  • foi informado que tem o síndroma de Wolff-Parkinson-White (ritmo cardíaco anormal). já teve problemas de fígado.
  • a sua dor de cabeça for muito diferente da sua enxaqueca habitual. está a tomar algum outro medicamento para o tratamento da depressão (ver secção “Tomar Zomig Rapimelt com outros medicamentos”).

Se for hospitalizado informe o pessoal médico que está a tomar Zomig Rapimelt.

Zomig Rapimelt não está recomendado para indivíduos com idade inferior a 18 anos ou idade superior a 65 anos.

Tal como com outros tratamentos para a enxaqueca, a utilização excessiva de Zomig Rapimelt poderá originar dores de cabeça diárias ou agravar as suas dores de cabeça. Fale com o seu médico se tal acontecer. Pode necessitar de parar de tomar Zomig Rapimelt de forma a corrigir o problema.

Tomar Zomig Rapimelt com outros medicamentos:

Informe o seu médico se estiver a tomar ou se tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica ou medicamentos derivados de plantas.

Em particular, deverá informar o seu médico se está a tomar algum dos medicamentos seguintes:

Medicamentos para a enxaqueca

Outros triptanos além do Zomig Rapimelt

Se está a tomar medicamentos contendo ergotamina ou medicamentos similares à ergotamina (tais como dihidroergotamina ou metilsergida), deverá esperar 24 horas antes de iniciar o Zomig Rapimelt.

Após tomar Zomig Rapimelt deverá aguardar 6 horas antes de tomar ergotamina ou medicamentos similares à ergotamina.

Medicamentos para a depressão moclobemida ou fluvoxamina, medicamentos denominados de Inibidores da Recaptação da Serotonina medicamentos denominados de Inibidores da Recaptação da Serotonina e Norepinefrina, tais como venlafaxina e duloxetina.

Outros medicamentos

cimetidina (para o tratamento da indigestão ou úlceras do estômago) antibióticos da classe das quinolonas (por exemplo, ciprofloxacina)

Se está a utilizar medicamentos derivados de plantas que contenham Erva de São João (Hypericum perforatum), é mais provável que os efeitos indesejáveis de Zomig surjam.

Tomar Zomig Rapimelt com alimentos e bebidas:

Pode tomar Zomig Rapimelt com ou sem alimentos. A acção do Zomig Rapimelt não será afectada.

Gravidez e aleitamento:

A utilização de Zomig Rapimelt durante a gravidez não está descrita. Antes de tomar Zomig Rapimelt informe o seu médico se está grávida, pensa engravidar ou se está a amamentar.

Não amamente nas 24 horas seguintes à toma de Zomig Rapimelt.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Durante uma crise de enxaqueca, as suas capacidades de reacção podem ficar um pouco mais lentas. Isto deve ser tido em conta se conduzir veículos ou utilizar máquinas ou outros aparelhos.

É improvável que Zomig Rapimelt afecte a sua capacidade de conduzir ou utilizar máquinas. No entanto, é preferível aguardar para saber se o Zomig Rapimelt o afecta antes de iniciar estas actividades.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de Zomig Rapimelt:

Os comprimidos orodispersíveis de Zomig Rapimelt contêm aspartame, uma fonte de fenilalanina, que poderá ser prejudicial se sofrer de uma doença chamada fenilcetonúria.

3.Como tomar Zomig Rapimelt

Tome Zomig Rapimelt sempre de acordo com as indicações do seu médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Pode tomar Zomig Rapimelt assim que a enxaqueca se inicia. Pode também tomar se a crise já se tiver iniciado.

A dose habitual é 1 comprimido (seja de 2,5mg ou de 5 mg). Retire o comprimido da embalagem (blister) como mostra a figura impressa no alumínio. Não pressione o comprimido através do alumínio do blister. Coloque o comprimido na língua, onde este se dissolverá e será engolido com a saliva. Não é necessário tomar o comprimido com água.

Pode tomar outro comprimido se após 2 horas a sua enxaqueca não tiver passado ou se regressar dentro de 24 horas.

Se estes comprimidos não lhe proporcionarem alívio suficiente para a sua enxaqueca, consulte o seu médico. O seu médico pode aumentar a dose para 5mg ou poderá considerar uma mudança de tratamento.

Não tome mais que a dose prescrita para si.

Não tome mais que duas doses num dia. Se lhe foi prescrito um comprimido de 2,5mg, a dose máxima diária é de 5mg. Se lhe foi prescrito um comprimido de 5mg, a dose máxima diária é de 10mg.

Se tomar mais Zomig Rapimelt do que deveria:

Se tomou mais comprimidos de Zomig Rapimelt que os prescritos pelo médico, contacte o seu médico ou o hospital mais próximo. Deve levar consigo os comprimidos de Zomig Rapimelt.

4.Efeitos secundários Zomig Rapimelt

Como todos os medicamentos, Zomig Rapimelt pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Alguns dos sintomas abaixo podem fazer parte da própria crise de enxaqueca.

Efeitos secundários frequentes (afectam mais de 1 pessoa em cada 100): Sensações anormais como formigueiro nos dedos das mãos e pés ou pele extremamente sensível ao toque

Sonolência, tonturas e sensação de calor Dor de cabeça

Batimento cardíaco irregular Sensação de mal-estar. Vómitos Dor abdominal (de estômago) Boca seca

Fraqueza muscular, dores musculares Sensação de fraqueza

Sensação de peso, aperto, dor ou pressão na garganta, pescoço, peito, braços ou pernas.

Efeitos secundários pouco frequentes (afectam menos de 1 pessoa em cada 100): Batimento cardíaco acelerado Aumento ligeiro da pressão arterial

Aumento da produção de urina e aumento da frequência urinária.

Efeitos secundários raros (afectam menos de 1 pessoa em cada 1.000): Reacções alérgicas/hipersensibilidade, incluindo urticária (manchas vermelhas e/ou elevadas na pele) e inchaço da cara, lábios, boca, língua ou pescoço/garganta. Se achar que o Zomig Rapimelt lhe está a provocar uma reacção alérgica, contacte rapidamente o seu médico e não tome mais Zomig Rapimelt.

Efeitos secundários muito raros (afectam menos de 1 pessoa em cada 10.000): Angina (dor no peito, normalmente desencadeada pelo exercício), “ataque cardíaco ou espasmo dos vasos sanguíneos do coração. Se notar dor no peito ou falta de ar após tomar Zomig Rapimelt, contacte o seu médico e não tome mais Zomig Rapimelt. Espasmos dos vasos sanguíneos do intestino, que podem danificar o seu intestino. Pode notar dor abdominal ou diarreia sanguinolenta. Se tal ocorrer, contacte o seu médico e não tome mais Zomig rapimelt.

Se algum efeito secundário se agravar, ou se notar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, contacte o seu médico ou farmacêutico.

5.Conservação de Zomig Rapimelt

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Zomig Rapimelt após expirar o prazo de validade indicado na embalagem. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado. Não conservar acima de 30°C.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos que já passaram de prazo ou de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.Outras informações

Qual a composição de Zomig Rapimelt:

A sustância activa é o zolmitriptano. Os comprimidos orodispersíveis Zomig Rapimelt contém 2,5 mg ou 5 mg de zolmitriptano.

Os outros ingredientes são: aspartame E-951, ácido cítrico anidro, sílica coloidal anidra, crospovidona, estearato de magnésio, manitol, celulose microcristalina, aroma de laranja SN027512 e bicarbonato de sódio.

Qual o aspecto de Zomig Rapimelt e conteúdo da embalagem

Comprimidos orodispersíveis Zomig Rapimelt de 2,5mg são brancos, de superfície lisa, redondos, marcados com a letra “Z” de um dos lados.

Comprimidos orodispersíveis Zomig Rapimelt de 5mg são brancos, de superfície lisa, redondos, marcados com “Z 5” de um dos lados.

Comprimidos orodispersíveis Zomig Rapimelt 2,5mg e 5mg apresentam-se em embalagens blister de alumínio laminado com uma face destacável, contendo 2, 6 ou 12 (2*6) comprimidos com ou sem carteira plástica reutilizável.

A carteira plástica reutilizável é uma embalagem de plástico duro que pode utilizar para guardar os seus comprimidos para sua maior conveniência. Deverá guardar a embalagem exterior e este folheto informativo quando utiliza a carteira, pois pode necessitar de o consultar novamente.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Zomig pode estar também disponível em spray nasal 2,5mg/dose e 5mg/dose e em comprimidos revestidos por película 2,5mg e 5mg.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado: AstraZeneca Produtos Farmacêuticos, Lda. Rua Humberto Madeira, 7 Valejas

2745-663 Barcarena

Tel 21 434 61 00 Fax 21 434 61 92

E-mail: direccao.tecnica@astrazeneca. com

Este folheto informativo foi aprovado pela última vez em 21-12-2007.

Categorias
Buclizina Codeína Paracetamol

CARACTERÍSTICAS DO MIGRALEVE bula do medicamento

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
MIGRALEVE

1. NOME DO MEDICAMENTO

Migraleve 500 mg + 8 mg + 6,25 mg comprimidos revestidos por película

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO MIGRALEVE

Cada comprimido revestido por película contém 500 mg de paracetamol, 8 mg de fosfato de codeína hemi-hidratado e 6,25 mg de cloridrato de buclizina.

Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA DO MIGRALEVE
Comprimidos revestidos por película.
Comprimidos revestidos por película cor-de-rosa com “MGE” gravado numa face.

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS DO MIGRALEVE

4.1 Indicações terapêuticas

Migraleve está indicado no tratamento profiláctico e sintomático de enxaquecas, incluindo as crises de cefaleias, náuseas e vómitos.

4.2 Posologia e modo de administração
Modo de administração: via oral.
Adultos e idosos: administrar 2 comprimidos de Migraleve imediatamente quando surge uma crise de enxaqueca ou antes do seu aparecimento, no caso de esta ser precedida de sintomas premonitórios. Se os sintomas persistirem, a dose pode ser repetida de 4 em 4 horas.

Dose máxima em adultos e idosos: 8 comprimidos em 24 horas.

Crianças dos 10 aos 14 anos: administrar 1 comprimido de Migraleve imediatamente quando surge uma crise de enxaqueca ou antes do seu aparecimento, no caso de esta ser precedida de sintomas premonitórios. Se os sintomas persistirem, a dose pode ser repetida de 4 em 4 horas.
Dose máxima em crianças: 4 comprimidos em 24 horas.

As crianças menores de 10 anos de idade não devem tomar este medicamento, excepto sob vigilância médica.

Não ingerir bebidas alcoólicas.

4.3 Contra-indicações

Hipersensibilidade às substâncias activas ou a qualquer um dos excipientes. Não administrar a crianças com menos de 10 anos, excepto sob controlo médico. Não administrar a mulheres grávidas, doentes com glaucoma ou com hipertrofia prostática.

4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
A enxaqueca deve ser diagnosticada por um médico.
Caso o doente esteja a tomar algum medicamento deve consultar o médico antes de tomar Migraleve.
Caso os sintomas persistam, o doente deve recorrer ao seu médico.
Migraleve não deve ser tomado continuamente por períodos longos sem o conselho do médico.
A dose recomendada não deve ser excedida. Pode provocar sonolência. Evitar bebidas alcoólicas.
Os indivíduos com história de doença renal ou disfunção hepática devem ser tratados com precaução.
Os doentes devem ser aconselhados a não tomarem em simultâneo outros medicamentos que contenham paracetamol.
Os indivíduos com hipertensão devem ser primeiramente tratados independentemente contra este problema.

Alguns indivíduos podem ser metabolizadores rápidos devido ao genótipo específico CYP2D6*2><2. Estes indivíduos convertem a codeína no seu metabolito activo, a morfina, mais rápida e completamente do que as outras pessoas. Esta rápida conversão resulta em níveis séricos de morfina mais elevados do que o esperado. Mesmo com os regimes posológicos aprovados, os indivíduos que são metabolizadores rápidos podem sentir sintomas de sobredosagem tais como sonolência extrema, confusão ou respiração superficial.
A prevalência do fenótipo CYP2D6 varia bastante e foi estimada em 0,5 a 1% na população Chinesa, Japonesa e Hispânica, em 1 a 10% nos Caucasianos, em 3% na população Afro-Americana e em 16 a 28% na população Norte Americana, Etíope e Árabe.
Quando os médicos prescrevem medicamentos contendo codeína, devem escolher a menor dose eficaz durante o menor período de tempo e devem informar os seus doentes sobre estes riscos e os sinais de uma sobredosagem com morfina (ver secção 4.6).

4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
Potenciação dos depressores do SNC.

4.6 Gravidez e aleitamento
Experiências realizadas em grávidas de algumas espécies de animais, com doses de buclizina 120 vezes superiores à dose diária preconizada no Homem, originaram efeitos adversos tais como anomalias fetais e morte materna. No entanto, tal como todos os medicamentos, Migraleve não deve ser administrado a mulheres grávidas ou lactantes, a não ser por indicação de um médico que conheça a sua condição.

A codeína e o seu metabolito activo, a morfina, são excretadas no leite materno. Nas mulheres com um normal metabolismo da codeína (actividade normal da CYP2D6), a quantidade de codeína excretada no leite materno é baixa. Algumas mulheres metabolizam a codeína rapidamente, o que pode resultar em níveis séricos elevados do metabolito activo da codeína, a morfina, no leite materno e, por conseguinte, níveis potencialmente perigosos de morfina sérica nos lactentes a amamentar. Este facto pode originar reacções adversas potencialmente graves, incluindo a morte, nos lactentes. As mães que utilizem codeína devem ser informadas em relação à forma como devem identificar os sinais e sintomas de toxicidade neonatal no seu bebé, tais como sonolência ou sedação, dificuldade no aleitamento, dificuldades respiratórias e uma tonalidade mais clara. As mães a amamentar devem ser instruídas a falarem imediatamente com o pediatra ou a procurarem cuidados médicos de emergência. As mães a amamentar que metabolizem a codeína rapidamente também podem sentir sintomas de sobredosagem como sonolência extrema, confusão ou respiração superficial. Os prescritores devem monitorizar a mãe e o lactente de forma rigorosa e notificar os pediatras que os estão a seguir sobre a utilização de codeína durante o aleitamento.
O risco de exposição do lactente à codeína e morfina através do leite materno deve ser ponderado em relação aos benefícios da amamentação, quer para a mãe quer para o bebé. Deve ser prescrita a menor dose durante o menor período de tempo para conseguir o efeito clínico desejado.

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Migraleve pode causar tonturas e sonolência. Caso estes efeitos apareçam, o doente não deve conduzir nem utilizar máquinas. Deve evitar-se o consumo de bebidas alcoólicas.

4.8 Efeitos indesejáveis

Podem surgir reacções alérgicas ao paracetamol, tais como erupção cutânea, urticária ou prurido.
A codeína pode causar obstipação. A buclizina pode causar tonturas e sonolência.

4.9 Sobredosagem

Os sintomas de sobredosagem com paracetamol só surgem muitas vezes ao fim de, pelo menos, 24 horas mas, por forma a evitar lesões hepáticas, deve iniciar-se o tratamento logo que possível e dentro de 10 horas após a ingestão. O tratamento consiste na administração de acetilcisteína por via I.V. A metionina também pode ser administrada por via oral, mas é menos eficaz devido à necessidade de ser absorvida através do tracto gastrointestinal. Devem ser utilizadas medidas de cuidado padrão assim que se desenvolva a falência hepática.

Os doentes sob medicação com agentes indutores enzimáticos (tais como barbitúricos) e alcoólicos crónicos não cirróticos podem ser mais susceptíveis a uma sobredosagem com paracetamol.

Os sintomas de sobredosagem com codeína incluem náuseas, vómitos e depressão circulatória e respiratória. O tratamento inicial inclui uma lavagem gástrica. No caso de surgir uma depressão grave do SNC, pode ser necessário respiração assistida, oxigénio e naloxona por via parentérica.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DO MIGRALEVE

5.1 Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: 2.11 – Sistema Nervoso Central. Medicamentos usados na enxaqueca, código ATC: N02CX.

O paracetamol tem acção analgésica e antipirética e fracas propriedades anti-inflamatórias. O paracetamol inibe a síntese das prostaglandinas, especialmente no Sistema Nervoso Central, mas não inibe as reacções inflamatórias crónicas.

A codeína é um analgésico opióide eficaz no alívio da dor ligeira a moderada. Apresenta também propriedades antitússicas.

A buclizina é um derivado da piperazina com acção antagonista nos receptores H1, com propriedades sedativas moderadas e propriedades anti-muscarínicas. É usada principalmente pelas suas propriedades anti-eméticas.

5.2 Propriedades farmacocinéticas

O paracetamol é rapidamente absorvido no tracto gastrointestinal superior após administração oral, sendo o intestino delgado um importante local de absorção. As concentrações plasmáticas apresentam um máximo de 15-20 mcg/ml 30-90 minutos após a administração oral de doses de 1 g de paracetamol. A sua rápida distribuição pelo organismo depende da forma farmacêutica, e é metabolizado principalmente no
fígado, sendo excretado através do rim. A semi-vida de eliminação é cerca de 2 horas após se ter atingido a concentração máxima, depois da administração oral de 1 g. O paracetamol atravessa a barreira placentária e é detectado no leite materno.

A codeína é absorvida no tracto gastrointestinal e o pico da concentração plasmática ocorre após 1 hora. É metabolizada no fígado, por O- e N- dimetilação, em morfina, norcodeína e outros metabolitos. A codeína e os seus metabolitos são excretados quase totalmente pelo rim, principalmente na forma de conjugados com o ácido glucorónico. A codeína não se liga às proteínas plasmáticas. A sua semi-vida plasmática situa-se entre 3 e 4 horas.

O cloridrato de buclizina é absorvido lentamente pelo tracto gastrointestinal (Tmax 3 horas). A sua semi-vida plasmática é de aproximadamente 15 horas.

5.3 Dados de segurança pré-clínica

Não existem dados de segurança pré-clínica disponíveis.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS DO MIGRALEVE
6.1 Lista dos excipentes

Núcleo:
Laca de eritrosina (E127) Sílica anidra coloidal Amido pré-gelatinizado Estearato de magnésio Ácido esteárico

Revestimento: Hipromelose
Dióxido de titânio (E 171) Macrogol 400 Laca de eritrosina Óxido de alumínio

6.2 Incompatibilidades
Não aplicável.

6.3 Prazo de validade
3 anos

6.4 Precauções especiais de conservação
Não conservar acima de 25°C. Proteger da humidade.

6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Migraleve é apresentado em embalagem de 12 comprimidos revestidos por película. Os blisters são constituídos por PVC/folha de alumínio.

6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento
Não existem requisitos especiais.

7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Johnson & Johnson, Lda.
Estrada Consiglieri Pedroso, 69 A – Queluz de Baixo
2734-503 Barcarena
Portugal
Tel: 214368837 Fax: 214357506
E-mail:

8. NÚMERO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Registo n.° 8537308 – 12 comprimidos revestidos por película, 500 mg + 8 mg + 6,25
mg, blister de PVC/Alu

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Data da primeira autorização: 29 Dezembro 1981 Data de revisão: 8 Julho 1996
Data da última renovação da autorização: 8 Julho 2001:

10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO
14-05-2009

Categorias
Rizatriptano

CARACTERÍSTICAS DO MAXALT bula do medicamento

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
MAXALT

1. NOME DO MEDICAMENTO MAXALT

MAXALT 5 mg comprimidos MAXALT 10 mg comprimidos

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO MAXALT

Cada comprimido contém 7,265 mg de benzoato de rizatriptano (correspondendo a 5 mg de rizatriptano).
Cada comprimido contém 14,53 mg de benzoato de rizatriptano (correspondendo a 10 mg de rizatriptano).

Excipientes: 30,25 mg de lactose nos comprimidos de 5 mg e 60,5 mg nos comprimidos de 10 mg.

Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA DO MAXALT
Comprimido.
Os comprimidos de 5 mg são cor de rosa pálido, em forma de cápsula, com a gravação MSD de um lado e 266 no outro.

Os comprimidos de 10 mg são cor de rosa pálido, em forma de cápsula, com a gravação MAXALT de um lado e MSD 267 no outro.

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS DO MAXALT
4.1 Indicações terapêuticas

Tratamento agudo da fase de cefaleia das crises de enxaqueca, com ou sem aura.

4.2 Posologia e modo de administração

Geral
MAXALT não deve ser usado como profiláctico.
Os comprimidos devem ser engolidos inteiros, com líquido.
Efeito dos alimentos: A absorção do rizatriptano é atrasada em, aproximadamente, uma hora quando administrado com os alimentos. Assim, o ínicio do efeito pode ser atrasado quando o rizatriptano é administrado no pós-prandial (ver também Propriedades farmacocinéticas, Absorção).
MAXALT encontra-se também disponível na forma de liofilizado oral. Adultos, com 18 ou mais anos de idade A dose recomendada é 10 mg.
Repetição da dose: As doses devem respeitar um intervalo mínimo de 2 horas; não devem tomar-se mais do que 2 doses num período de 24 horas.
– para recorrência da enxaqueca dentro de 24 horas: se a enxaqueca voltar depois do alívio da crise inicial, pode tomar-se mais uma dose. Devem respeitar-se os limites indicados acima.
– depois de falência de efeito: a eficácia duma segunda dose para tratamento da mesma crise, depois de não ter sido eficaz a primeira dose, não foi avaliada em estudos controlados. Assim, se um doente não responder ao tratamento com a primeira dose, não deverá tomar uma segunda dose para a mesma crise.

Os estudos clínicos mostraram que os doentes que não respondem ao tratamento duma crise podem vir a responder ao tratamento de crises subsequentes.

Alguns doentes devem receber a dose mais baixa (5 mg) de MAXALT em especial os seguintes grupos de doentes:
– doentes sob propranolol. A administração de rizatriptano deve ser intervalada de pelo menos 2 horas da toma de propranolol.(ver secção 4.5)
– doentes com insuficiência renal ligeira ou moderada
– doentes com insuficiência hepática ligeira a moderada.

As doses devem ser espaçadas pelo menos 2 horas; não devem ser tomadas mais do que 2 doses no período de 24 horas.

Uso em crianças

Crianças (com menos de 12 anos de idade)
Não é recomendada a utilização de MAXALT comprimidos em crianças com menos de 12 anos de idade.
Não existem dados disponíveis sobre a utilização do rizatriptano neste grupo etário. Adolescentes (12 a 17 anos de idade)
Não é recomendada a utilização de MAXALT comprimidos em doentes com menos de 18 anos de idade. Num estudo controlado com placebo, a eficácia de MAXALT comprimidos (5 mg) não foi superior à do placebo. Não foi estabelecida a eficácia do MAXALT em doentes com menos de 18 anos.

Doentes com idade superior a 65 anos

Não foi sistematicamente avaliada a segurança e eficácia do rizatriptano em doentes com mais de 65 anos.

4.3 Contra-indicações

Hipersensibilidade ao rizatriptano ou a qualquer um dos excipientes.

A administração concomitante de inibidores da monoaminoxidase (MAO) ou a utilização dentro das duas semanas que se seguem à interrupção da terapêutica com inibidores da MAO (ver secção 4.5).

MAXALT está contra-indicado em doentes com insuficiência hepática grave ou insuficiência renal grave.

MAXALT está contra-indicado em doentes com prévio acidente vascular cerebral (AVC) ou acidente isquémico transitório (AIT).

Hipertensão moderadamente grave ou grave, ou hipertensão moderada não controlada.

Doença coronária estabelecida, incluindo doença isquémica cardíaca (angina pectoris, história de enfarte do miocárdio, ou isquémia silenciosa documentada), sinais e sintomas de doença isquémica cardíaca ou angina de Prinzmetal.

Doença vascular periférica.

Uso concomitante de rizatriptano e ergotamina, derivados da cravagem do centeio (incluindo metisergide), ou outros agonistas dos receptores 5-HT1B/1D (ver secção 4.5).

4.4 Advertências e precauções especiais de utilização

MAXALT só deve ser administrado a doentes a quem tenha sido feito um diagnóstico seguro de enxaqueca. MAXALT não deve ser administrado a doentes com enxaqueca basilar ou hemiplégica.

MAXALT não deve ser usado para tratar cefaleias “atípicas”, isto é, aquelas que podem ser sintomáticas de doenças potencialmente graves (por exemplo, AVC, rotura de aneurisma) nas quais a vasoconstrição cerebrovascular pode ser lesiva.
O rizatriptano pode estar associado a sintomas transitórios, incluindo dor toráxica e dificuldade em respirar, os quais podem ser intensos e envolver a garganta (ver secção 4.8. Efeitos indesejáveis). Quando estes sintomas sugerirem doença isquémica cardíaca, não deverá ser administrada outra dose e deverá ser feita uma avaliação adequada.

Tal como outros agonistas dos receptores 5HT1B/1D, o rizatriptano não deve ser administrado, sem se proceder a uma avaliação prévia, a doentes que possam ter doença cardíaca não identificada ou a doentes em risco de doença coronária (D.C.) (por exemplo, doentes com hipertensão, diabéticos, fumadores ou utilizadores de terapêutica de substituição de nicotina, homens com mais de 40 anos, mulheres pós-menopáusicas, doentes com bloqueio de ramo e os que têm história familiar consistente de (D.C.). As avaliações cardíacas podem não identificar todos os doentes com doença cardíaca e, em casos muito raros, ocorreram eventos cardíacos graves em doentes sem doença cardiovascular subjacente, quando foram administrados agonistas 5-HT1. Àqueles em que se diagnostica (D.C.) não deve ser administrado MAXALT (ver secção 4.3).

Os agonistas dos receptores 5HT1B/1D foram associados a vasoespasmo coronário. Em casos raros, foram relatados enfarte ou isquémia do miocárdio com agonistas dos receptores 5-HT1B/1D, incluindo o MAXALT (ver secção 4.8).

Não devem ser usados outros agonistas da 5-HT1B/1D (por exemplo, o sumatriptano) concomitantemente com MAXALT. (Ver secção 4.5).

Antes de tomar medicamentos do tipo da ergotamina (por exemplo, ergotamina, di-hidro-ergotamina ou metisergide), é aconselhável esperar pelo menos 6 horas após a administração de rizatriptano. Rizatriptano deverá ser administrado pelo menos 24 horas após a administração de um medicamento contendo ergotamina. Embora não tenham sido observados efeitos vasospásticos aditivos, num estudo de farmacologia clínica realizado em 16 homens saudáveis que receberam rizatriptano por via oral e ergotamina por via parentérica, tais efeitos são teoricamente possíveis. (Ver secção 4.3).

Foi notificada síndrome serotonínica (incluindo estado mental alterado, instabilidade autonómica e irregularidades neuromusculares) após tratamento concomitante de triptanos e inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS) ou inibidores da recaptação da serotonina e noradrenalina (IRSN). Estas reacções podem ser graves. Se o tratamento concomitante com rizatriptano e um ISRS ou IRSN for clinicamente justificado, é aconselhável uma observação apropriada do doente, especialmente no ínicio do tratamento, com o aumento da dose, ou com a adição de outra medicação serotoninérgica (ver secção 4.5).

Os efeitos indesejáveis podem ser mais frequentes durante a utilização concomitante de triptanos (agonistas da 5-HT1B/1D) e preparações de plantas medicinais que contenham erva de São João (Hypericum perforatum).

Em doentes tratados com triptanos, entre os quais o rizatriptano, pode ocorrer angioedema (por ex., edema facial, tumefacção da língua e edema da faringe). Se ocorrer angioedema da língua ou da faringe, o doente deve ficar sob vigilância médica até à resolução dos sintomas. O tratamento deve ser rapidamente suspenso e substituído por um fármaco pertencente a outra classe terapêutica.

A quantidade de lactose por comprimido é a seguinte: 30,25 mg no comprimido de 5 mg e 60,5 mg no comprimido de 10 mg. Os doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência na lactase de Lapp ou má absorção de glucose-galactose não devem tomar este medicamento.

Deve considerar-se uma potencial ocorrência de interacção quando o rizatriptano é administrado a doentes que estão a tomar substratos CYP 2D6 (Ver secção 4.5).

Tal como sucede com outros tratamentos agudos da enxaqueca, foram relatados casos de cefaleia crónica diária/exacerbação da cefaleia com a utilização excessiva de rizatriptano, que podem necessitar de uma suspensão do fármaco.

4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção

Ergotamina, derivados da cravagem do centeio (incluindo metisergide), ou outros agonistas dos receptores 5-HT1B/1D: Devido a um efeito aditivo, a utilização concomitante de rizatriptano e ergotamina, derivados da cravagem do centeio (incluindo metisergide), ou outros agonistas dos receptores 5 HT1B/1D (por exemplo sumatriptano, zolmitriptano, naratriptano) aumenta o risco de vasoconstrição coronária e efeitos hipertensivos. Esta associação está contra-indicada (ver secção 4.3).

Inibidores da monoaminoxidase: O rizatriptano é principalmente metabolizado pela via do subtipo A monoaminoxidase (MAO-A). As concentrações plasmáticas de rizatriptano e do seu metabolito activo N-monodesmetil foram aumentadas pela administração concomitante dum inibidor selectivo e reversível da MAO-A. Esperam-se efeitos análogos ou superiores com inibidores não selectivos, reversíveis (por ex., linezolida) e irreversíveis da MAO. Devido a um risco de vasoconstrição coronária e episódios hipertensivos, a administração de MAXALT a doentes que tomam inibidores da MAO está contra-indicada (Ver secção 4.3).

Bloqueadores-beta: As concentrações plasmáticas de rizatriptano podem ser aumentadas pela administração concomitante de propranolol. Este aumento é muito provavelmente devido à interacção entre os dois fármacos no metabolismo de primeira passagem, uma vez que a MAO-A desempenha um papel nos metabolismos, quer do rizatriptano, quer do propranolol. Esta interacção leva a aumentos médios de 70-80% da AUC e da Cmáx. Em doentes a tomar propranolol deve usar-se a dose de 5 mg de MAXALT (Ver secção 4.2).

Num estudo de interacção medicamentosa, o nadolol e o metoprolol não alteraram as concentrações plasmáticas do rizatriptano.
Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS’s)/ Inibidores da Recaptação da Serotonina e Noradrenalina (IRSN’s) e Síndrome Serotonínica: Foram notificadas descrições de doentes com sintomas compatíveis com a síndrome serotonínica (incluindo estado mental alterado, instabilidade autonómica e irregularidades neuromusculares) após a utilização de inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS’s) ou inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina (IRSN’s) e triptanos (ver secção 4.4).

Estudos in vitro indicam que o rizatriptano inibe o citocromo P450 2D6 (CYP 2D6). Não se encontram disponíveis dados sobre a interacção clínica. Deve considerar-se um potencial de interacção quando o rizatriptano é administrado a doentes que estão a tomar substratos CYP 2D6.

4.6 Gravidez e aleitamento
Uso durante a gravidez
A segurança do rizatriptano para utilização na gravidez humana não foi estabelecida. Os estudos em animais não indicaram efeitos prejudiciais em doses que excedem as terapêuticas, no que respeita ao desenvolvimento do embrião ou do feto no decurso da gestação, parto e desenvolvimento neonatal.

Porque nem sempre os estudos animais de reprodução e desenvolvimento predizem a resposta humana, MAXALT só deve ser usado na gravidez se for imperativamente necessário.

Uso durante o aleitamento

Os estudos em ratos revelam uma transferência muito elevada do rizatriptano para o leite. Foram observadas diminuições muito ligeiras, transitórias, nos pesos corporais das crias na fase de pré-desmame, apenas quando a exposição sistémica da mãe foi bastante superior aos níveis de exposição máximos para a espécie humana. Não existem dados na espécie humana.

Por isso, deve usar-se de precaução quando se administra rizatriptano a mulheres que estão a amamentar. A exposição dos recém-nascidos deve ser minimizada evitando a amamentação no período de 24 horas após o tratamento.

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Em alguns doentes, quer a enxaqueca, quer o tratamento com MAXALT podem causar sonolência. Também têm sido relatadas tonturas em alguns doentes a tomar MAXALT. Por isso, os doentes devem avaliar a sua capacidade para realizar tarefas complexas durante as crises de enxaqueca e após a administração de MAXALT.

4.8 Efeitos indesejáveis
MAXALT foi avaliado em mais de 3600 doentes, até um ano, em estudos clínicos controlados. Os efeitos adversos mais comuns observados em estudos clínicos foram tonturas, sonolência e astenia/fadiga. Outros efeitos adversos verificados nos estudos clínicos e relatados na experiência pós-comercialização incluem:

[Frequentes (>1/100, <1/10) Pouco frequentes (>1/1.000, <1/100) e Raros (>1/10.000, <1/1.000)]

Perturbações do foro psiquiátrico:
Pouco frequentes:desorientação, insónia, nervosismo.

Doenças do sistema nervoso:
Frequentes: parestesia, cefaleias, hiperestesia, diminuição da capacidade mental, tremor. Pouco frequentes: ataxia, vertigens.
Raras: síncope, disgeusia/mau sabor, síndrome serotonínica.

Afecções oculares:
Pouco frequentes: visão turva.

Cardiopatias:
Frequentes: palpitações, taquicardia
Raras: Enfarte ou isquémia do miocárdio, acidente vascular cerebral. A maioria destas reacções adversas foi descrita em doentes com factores de risco que sugerem doença coronária.

Vasculopatias:
Frequentes: afrontamentos/flashes Pouco frequentes: hipertensão.

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino: Frequentes: desconforto faríngeo, dispneia. Raras: respiração sibilante.

Doenças gastrointestinais:
Frequentes: náuseas, xerostomia, vómitos, diarreia Pouco frequentes: sede, dispepsia.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas:
Frequentes: rubor, sudação
Pouco frequentes: prurido, urticária.
Raras: angioedema (por ex., edema facial, tumefacção da língua, edema da faringe), exantema, necrólise epidérmica tóxica (para o angioedema ver também a secção 4.4).

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos: Frequentes: sensação de peso localizado
Pouco frequentes: dor cervical, endurecimento local, rigidez, fraqueza muscular. Raras: Dor facial.

Perturbações gerais e alteração no local de administração: Frequentes: dor abdominal ou torácica.

4.9 Sobredosagem

Rizatriptano, 40 mg (administrado quer em dose única, quer em duas doses com 2 horas de intervalo) foi geralmente bem tolerado por mais de 300 doentes; tonturas e sonolência foram os efeitos adversos relacionados com o fármaco e mais comumente relatados.

Num estudo de farmacologia clínica no qual 12 indíviduos receberam rizatriptano em doses cumulativas totais de 80 mg (dadas no período de quatro horas), dois indivíduos sofreram síncope e/ou bradicardia. Um indíviduo, uma mulher de 29 anos, sofreu vómitos, bradicardia e tonturas que começaram 3 horas depois de ter tomado um total de 80 mg de rizatriptano (administrado em 2 horas). Observou-se um bloqueio auriculo-ventricular do terceiro grau que respondeu à atropina, uma hora depois do início dos outros sintomas. Um segundo indíviduo, um homem de 25 anos, sofreu tonturas episódicas, síncope, incontinência e assistolia de 5 segundos (no monitor do ECG) imediatamente a seguir a uma punção venosa que causou dor e foi feita duas horas depois do doente ter tomado um total de 80 mg de rizatriptano (administrado em quatro horas).

Adicionalmente e com base na farmacologia do rizatriptano, podem ocorrer hipertensão ou sintomas cardiovasculares de outra natureza e mais graves após a sobredosagem. Deve ponderar-se o esvaziamento gastro-intestinal (por exemplo, lavagem gástrica seguida de carvão activado) em doentes que se suspeite de terem feito uma sobredosagem de MAXALT. Deve manter-se monotorização clínica e electrocardiográfica por um mínimo de 12 horas, ainda que não se tenham observado sintomas clínicos.

Desconhece-se o efeito da hemodiálise ou diálise peritoneal nas concentrações séricas de rizatriptano.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DO MAXALT
5.1 Propriedades farmacodinâmicas

Mecanismo de acção: Agonistas selectivos dos receptores da serotonina (5HT 1B/1D). Grupo farmacoterapêutico: Código ATC: N02C C04
O rizatriptano liga-se de forma selectiva com elevada afinidade aos receptores 5-HT1B e 5HT1D e possui pouco ou nenhum efeito ou actividade farmacológica nos 5-HT2, 5-HT3; alfa1, alfa2 ou beta adrenérgicos; dopaminérgicos D1, D2, histaminérgicos H1; muscarínicos; ou receptores benzodiazepínicos.
A actividade terapêutica do rizatriptano no tratamento da cefaleia da enxaqueca pode ser atribuída aos seus efeitos agonistas nos receptores 5-HT1B e 5-HT1D nos vasos sanguíneos intracranianos e extra-cerebrais , que se pensa dilatarem durante uma crise de enxaqueca, e nos nervos sensoriais trigeminais que os inervam. A activação destes receptores 5-HT1B e 5-HT1D pode conduzir a uma constrição dos vasos sanguíneos intracranianos responsáveis pela dor e à inibição da libertação dos neuropéptidos, que conduz à diminuição da inflamação nos tecidos sensitivos e à redução da transmissão do sinal de dor trigeminal central.

Efeitos farmacodinâmicos

A eficácia de MAXALT comprimidos no tratamento agudo das crises de enxaqueca foi determinada em quatro estudos multicêntricos controlados com placebo, que incluiram mais de 2000 doentes que receberam 5 ou 10 mg de MAXALT por um período de tempo que se estendeu até um ano. O alívio da cefaleia foi patente 30 minutos após a administração, e as taxas de resposta (isto é, redução da dor da cefaleia moderada a grave, para dor ligeira ou ausência de dor), às 2 horas após o tratamento foram de 67 a 77% com o comprimido de 10 mg, de 60 a 63% com o comprimido de 5 mg, e de 23 a 40% com o placebo.

Embora os doentes que não responderam ao tratamento inicial não tenham voltado a tomar MAXALT para a mesma crise, verificou-se que podiam beneficiar de eficácia numa crise ulterior. MAXALT diminuiu a incapacidade funcional e aliviou as náuseas, fotofobia e fonofobia associadas às crises de enxaqueca.

MAXALT é ainda eficaz no tratamento da enxaqueca associada ao período menstrual, isto é, a enxaqueca que ocorre nos três dias anteriores ou posteriores ao ínicio da menstruação.

5.2 Propriedades farmacocinéticas Absorção
O rizatriptano é rápida e completamente absorvido após administração oral. A biodisponibilidade oral média do comprimido é aproximadamente de 40 a 45% e o pico médio das concentrações plasmáticas (Cmáx) é atingido em cerca de 1-1,5 horas (Tmáx). A administração oral da dose de um comprimido com uma refeição de alto conteúdo lipídico não teve efeito na quantidade de absorção de rizatriptano, embora o tempo de absorção tivesse sido atrasado aproximadamente uma hora.

Efeito dos alimentos: Não foi estudado o efeito dos alimentos na absorção do rizatriptano a partir do liofilizado oral. Para os comprimidos de rizatriptano, a Tmax foi atrasada aproximadamente uma hora quando os comprimidos são administrados no pós-prandial. Pode ocorrer um atraso adicional na absorção do rizatriptano quando o liofilizado oral é administrado após as refeições. (Ver secção 4.2).
Distribuição

O rizatriptano liga-se minimamente às proteínas plasmáticas (14%). O volume de distribuição é aproximadamente de 140 litros nos indivíduos do sexo masculino e de 110 litros nos do sexo feminino.

Biotransformação

O metabolismo do rizatriptano faz-se primariamente por via de desaminação oxidativa pela monoaminoxidase A (MAO-A), até ao metabolito ácido indol-acético que não é farmacologicamente activo.

Em menor grau, forma-se o metabolito N-monodesmetil-rizatriptano, com actividade semelhante à do composto original a nível dos receptores 5HT1B/1D, mas a sua pequena produção não contribui de modo significativo para a acção farmacodinâmica do rizatriptano. As concentrações plasmáticas de N-monodesmetil-rizatriptano são aproximadamente de 14% das do fármaco original e a eliminação faz-se a velocidade semelhante. Outros metabolitos menores incluem os compostos N-óxido, 6-hidroxi e o sulfato conjugado do metabolito 6-hidroxi. Nenhum destes metabolitos menores é farmacologicamente activo. Após administração oral do rizatriptano marcado com 14C, o rizatriptano corresponde a cerca de 17% da radioactividade plasmática.

Eliminação

Após administração endovenosa, a AUC em homens aumenta proporcionalmente e em mulheres quase proporcionalmente à dose, numa variação posológica de 10 a 60 |ig/kg. Após administração oral, a AUC aumenta quase proporcionalmente à dose, sob variação posológica de 2,5 a 10 mg. A semi-vida plasmática do rizatriptano é de cerca de 2 a 3 horas, tanto em homens como em mulheres. A depuração plasmática do rizatriptano é da ordem dos 1000 a 1500 ml/min nos homens e dos 900 a 1100 ml/min nas mulheres; cerca de 20 a 30% dessa depuração são feitos pelos rins. A seguir a uma dose oral de rizatriptano marcado com 14C cerca de 80% da radioactividade é excretada na urina e da ordem dos 10% nas fezes. Isto prova que os metabolitos são primariamente de eliminação renal.

Em concordância com o metabolismo de primeira passagem, aproximadamente 14% duma dose oral são excretados na urina na forma inalterada de rizatriptano, enquanto que 51% são excretados como metabolito ácido indol-acético. Não mais do que 1% são eliminados pela urina na forma de metabolito activo N-monodesmetil.

Administrando o rizatriptano no regime posológico máximo previsto, não ocorre acumulação plasmática, de dia para dia.

Características em grupos de doentes
Doentes com crise de enxaqueca: Uma crise de enxaqueca não afecta a farmacocinética do rizatriptano.

Sexo: A AUC do rizatriptano (10 mg per os) é cerca de 25% mais baixa em homens do que em mulheres , a Cmáx é de 11% menor e o Tmáx ocorre aproximadamente ao mesmo tempo. Estas diferenças farmacocinéticas não têm significado clínico aparente.

Idosos: As concentrações plasmáticas do rizatriptano observadas em idosos (65 a 77 anos) foram semelhantes às verificadas em adultos jovens.

Insuficiência hepática (grau 5-6 da escala de Child-Pugh): Após a administração oral em doentes com insuficiência hepática provocada por cirrose alcóolica de grau ligeiro, as concentrações plasmáticas de rizatriptano foram análogas às observadas em jovens saudáveis e de ambos os sexos. Foi verificado um significativo aumento da AUC (50%) e da Cmáx (25%) em doentes com insuficiência hepática moderada (grau 7 da escala de Child-Pugh). Não foi estudada a farmacocinética em doentes acima do grau 7 da escala de Child-Pugh (insuficiência hepática grave).

Insuficiência renal: Em doentes com insuficiência renal (depuração da creatinina de 10 a 60 ml/min/1,73m2 ), a AUC do rizatriptano não foi significativamente diferente da de indíviduos saudáveis. Em doentes sob hemodiálise (depuração da creatinina <10 ml/min/1,73 m2 ), a AUC do rizatriptano foi aproximadamente 44% maior que nos doentes com função renal normal. A concentração plasmática máxima de rizatriptano em doentes com todos os graus de insuficiência renal foi idêntica à de pessoas saudáveis.

5.3 Dados de segurança pré-clínica

Dados pré-clínicos apontam para ausência de risco para o ser humano, com base em estudos de toxicidade de dose repetida, genotoxicidade, potencial carcinogénico, toxicidade de reprodução e desenvolvimento, segurança farmacológica, e farmacocinética e metabolismo.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS DO MAXALT

6.1 Lista dos excipientes

Lactose mono-hidratada, celulose microcristalina (E460a), amido de milho pré-gelatinizado, óxido de ferro vermelho (E172) e estearato de magnésio (E572).

6.2 Incompatibilidades

Não aplicável.

6.3 Prazo de validade
3 anos.

6.4 Precauções especiais de conservação
Não conservar a temperaturas superiores a 30° C.

6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Blisters de alumínio violáveis por compressão, com 2, 3, 6, 12 ou 18 comprimidos. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento
Qualquer medicamento não utilizado ou material resídual deve ser eliminado de acordo com os requesitos locais.

7 TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

MERCK SHARP & DOHME, LDA.
Quinta da Fonte
Edifício Vasco da Gama, 19
P.O. Box 214
Porto Salvo
2770-192 Paço de Arcos

8 NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Embalagem de 2 comprimidos (5 mg) – 4426789 Embalagem de 3 comprimidos (5 mg) – 2715886 Embalagem de 6 comprimidos (5 mg) – 2715985 Embalagem de 12 comprimidos (5 mg) – 4426888 Embalagem de 18 comprimidos (5 mg) – 4426987 Embalagem de 2 comprimidos (10 mg) – 4427084 Embalagem de 3 comprimidos (10 mg) – 2716082 Embalagem de 6 comprimidos (10 mg) – 2716181 Embalagem de 12 comprimidos (10 mg) – 4427183 Embalagem de 18 comprimidos (10 mg) – 4427282

9 DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO / RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

7 de Julho de 1998 / 11 de Fevereiro de 2003

10 DATA DA REVISÃO DO TEXTO
29-10-2007