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Losartan Ureia

Losartan Pharmakern Losartan bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Losartan Pharmakern e para que é utilizado
2. Antes de tomar Losartan Pharmakern
3. Como tomar Losartan Pharmakern
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Losartan Pharmakern
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Losartan Pharmakern 50 mg
Losartan Pharmakern 100 mg

Comprimidos revestidos por película

Losartan de potássio

Leia atentamente este folheto antes de começar a tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou o farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Losartan Pkarmakern E PARA QUE É UTILIZADO

Losartan (Losartan Pharmakern) pertence a um grupo de medicamentos conhecidos como
"antagonistas dos receptores de angiotensina II". A angiotensina II é uma substânciaproduzida no organismo que se liga aos receptores nos vasos sanguíneos, causando o seuestreitamento. Esta situação resulta num aumento da pressão arterial. Losartan previne aligação da angiotensina II a estes receptores, causando o relaxamento dos vasossanguíneos, o que por sua vez diminui a pressão arterial. Losartan retarda o agravamentoda função renal em doentes com pressão arterial elevada e diabetes tipo II.

Losartan Pharmakern é utilizadopara tratar doentes com pressão arterial elevada (hipertensão) em adultos e em crianças eadolescentes dos 6-18 anos de idade,para proteger os rins em doentes hipertensos com diabetes tipo II e evidência laboratorialde compromisso da função renal e proteínas na urina ?0,5 mg por dia (uma situação naqual a urina contém uma quantidade anormal de proteínas),para tratar doentes com insuficiência cardíaca crónica, quando o tratamento commedicamentos específicos chamados inibidores da enzima de conversão da angiotensina
(inibidores da ECA, medicamentos usados para baixar a pressão arterial elevada) não são

considerados apropriados pelo seu médico. Se a sua insuficiência cardíaca estáestabilizada com um inibidor da ECA não deve ser transferido para o losartan,em doentes com pressão arterial elevada e um espessamento do ventrículo esquerdo,
Losartan Pharmakern demonstrou reduzir o risco de acidente vascular cerebral
("indicação LIFE").

2. ANTES DE TOMAR Losartan Pharmakern

Não tome Losartan Pharmakern se tem alergia (hipersensibilidade) ao losartan ou a qualquer outro componente destemedicamento,se tem compromisso grave da função hepática, se tiver mais do que três meses de gravidez. (Também é preferível não tomar Losartan
Pharmakern no início da gravidez ? ver secção Gravidez).

Tome especial cuidado com Losartan Pkarmakern
Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. Losartan
Pharmakern não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após oterceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé seutilizado a partir desta altura (ver secção Gravidez).

É importante que diga ao seu médico antes de tomar Losartan Pharmakern:se tem antecedentes de angioedema (inchaço da cara, lábios, garganta e/ou língua) (vertambém a secção 4. ?Efeitos secundários possíveis?),se tem vómitos excessivos ou diarreia, que levam a uma perda extrema de líquidos e/ousal do seu corpo,se está a tomar diuréticos (medicamentos que aumentam a quantidade de água que passaatravés dos seus rins) ou está sob uma dieta de restrição de sal levando a uma perdaextrema de líquidos e sal do seu corpo (ver secção 3. "Posologia em grupos especiais dedoentes"),se sabe que tem estreitamento ou bloqueio dos vasos sanguíneos que levam aos rins, ouse recebeu recentemente um transplante renal,se a sua função hepática está comprometida (ver secções 2. "Não tome losartan" e 3.
"Posologia em grupos especiais de doentes"),se tem insuficiência cardíaca com ou sem compromisso renal ou concomitantes arritmiascardíacas graves ameaçadoras da vida. É necessária precaução especial quando é tratadosimultaneamente com um bloqueador beta,se tem problemas nas válvulas do coração ou no músculo do coração,se tem doença coronária (causada por uma diminuição da circulação sanguínea nocoração) ou doença vascular cerebral (causada por uma diminuição da circulaçãosanguínea no cérebro),se sofre de hiperaldosteronismo primário (uma síndrome associada ao aumento dasecreção da hormona aldosterona pela glândula suprarenal, causada por uma anomalia daglândula).

Ao tomar Losartan Pharmakern com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica ousuplementos à base de plantas e produtos naturais.

Tome especial cuidado se está a tomar qualquer dos seguintes medicamentos emsimultâneo com o tratamento com Losartan Pharmakern:outros medicamentos para baixar a pressão arterial que podem ter um efeito adicional naredução da pressão arterial. A pressão arterial pode também baixar com um dos seguintesfármacos/classe de fármacos: antidepressivos tricíclicos, antipsicóticos, baclofeno,amifostina, medicamentos que retêm o potássio, ou que podem aumentar os valores depotássio (por ex. suplementos de potássio, substitutos do sal contendo potássio oumedicamentos poupadores de potássio tais como alguns diuréticos (amilorida,triamtereno, espirolactona ou heparina), medicamentos anti-inflamatórios não esteróidestais como a indometacina, incluindo os inibidores da Cox-2 (medicamentos que reduzema inflamação e que podem ser usados para ajudar a aliviar as dores) uma vez que podemdiminuir o efeito do losartan na redução da pressão arterial.

Se a sua função renal estiver comprometida, a utilização concomitante destesmedicamentos pode conduzir a um agravamento da função renal.

Os medicamentos que contêm lítio não devem ser tomados em associação com losartansem uma cuidadosa supervisão do seu médico. Podem ser necessárias medidas deprecaução especiais (ex. análises ao sangue).

Ao tomar Losartan Pharmakern com alimentos e bebidas
Losartan Pharmakern pode ser tomado com ou sem alimentos.

Gravidez e aleitamento
Gravidez
Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. O seumédico normalmente aconselha-la-á a interromper Losartan Pharmakern antes deengravidar, ou assim que souber que está grávida, e a tomar outro medicamento em vezde Losartan Pharmakern. Losartan Pharmakern não está recomendado no início dagravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode sergravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.

Aleitamento
Informe o seu médico de que se encontra a amamentar ou que está prestes a iniciar oaleitamento. Losartan Pharmakern não está recomendado em mães a amamentar,especialmente se o bebé for recém-nascido ou prematuro; nestes casos o seu médicopoderá indicar outro tratamento.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Utilização e crianças e adolescentes
O Losartan Pharmakern foi estudado em crianças. Para mais informações fale com o seumédico.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram realizados estudos sobre os efeitos de Losartan Pkarmakern na capacidade deconduzir e utilizar máquinas.
É pouco provável que Losartan Pharmakern interfira com a sua capacidade de conduzir eutilizar máquinas. No entanto, como muitos outros medicamentos utilizados para baixar apressão arterial elevada, o losartan pode causar tonturas e sonolência em algumaspessoas. Se sentir tonturas ou sonolência, deve consultar o seu médico antes de praticarestas actividades.

Informações importantes sobre alguns componentes de Losartan Pharmakern
Losartan Pharmakern contém lactose mono-hidratada. Se lhe foi dito pelo médico quetem uma intolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar estemedicamento.

3. COMO TOMAR Losartan Pharmakern

Tomar Losartan Pharmakern sempre de acordo com as indicações do médico. O seumédico irá indicar a dose apropriada de Losartan Pharmakern, dependendo do seu estadode saúde e de outros medicamentos que esteja a tomar. É importante que continue a tomar
Losartan Pharmakern durante o tempo que o seu médico considerar necessário, a fim demanter o controlo da sua pressão arterial.

Doentes adultos com Pressão Arterial Elevada
O tratamento inicia-se habitualmente com 50 mg de losartan (um comprimido de
Losartan Pharmakern 50 mg) uma vez por dia. O efeito máximo de redução da pressãoarterial deve ser alcançado 3-6 semanas após o início do tratamento. Em alguns doentes adose pode mais tarde ser aumentada para 100 mg (dois comprimidos de Losartan
Pharmakern 50 mg ou 1 comprimido de Losartan Pharmakern 100 mg) uma vez por dia.
Se tem a impressão que o efeito de losartan é muito forte ou muito fraco, fale com o seumédico ou farmacêutico.

Utilização em crianças e adolescentes (dos 6 aos 18 anos)
A dose inicial recomendada em doentes que pesam entre 20 e 50 kg é de 0,7 mg delosartan por kg de peso corporal administrado uma vez ao dia (até 25 mg de Losartan). Omédico pode aumentar a dose se a pressão arterial não estiver controlada.

Doentes adultos com pressão arterial elevada e Diabetes tipo 2
O tratamento inicia-se habitualmente com 50 mg de losartan (um comprimido de
Losartan Pharmakern 50 mg) uma vez por dia. A dose pode mais tarde ser aumentadapara 100 mg (dois comprimidos de Losartan Pharmakern 50 mg ou 1 comprimido de

Losartan Pharmakern 100 mg) uma vez por dia, dependendo da resposta da pressãoarterial.

Os comprimidos de losartan podem ser administrados com outros medicamentos anti-
hipertensores (por ex., diuréticos, bloqueadores dos canais de cálcio, bloqueadores alfa-ou beta-adrenérgicos e fármacos de acção central) e também com insulina e outrosmedicamentos hipoglicemiantes frequentemente utilizados (por ex., sulfonilureias,glitazonas e inibidores da glucosidase).

Doentes adultos com Insuficiência Cardíaca
O tratamento inicia-se habitualmente com 12,5 mg de losartan uma vez por dia.
Geralmente, a dose deve ser aumentada de forma gradual semanalmente (i.e. 12,5 mg pordia durante a primeira semana, 25 mg por dia durante a segunda semana, 50 mg por diadurante a terceira semana) até alcançar a dose de manutenção habitual de 50 mg delosartan (um comprimido de Losartan Pharmakern 50 mg) uma vez por dia, de acordocom o seu estado de saúde.

No tratamento da insuficiência cardíaca, o losartan é frequentemente associado a umdiurético (medicamento que aumenta a quantidade de água que passa através dos seusrins) e/ ou digitálicos (medicamentos que ajudam a tornar o seu coração mais forte eeficiente) e/ou um bloqueador beta.

Posologia em grupos especiais de doentes
O seu médico pode aconselhar uma dose mais baixa, especialmente ao iniciar otratamento em alguns doentes, tais como os que são tratados com doses altas dediuréticos, em doentes com compromisso hepático ou em doentes com mais de 75 anos.
A utilização de losartan não é recomendada em doentes com compromisso hepático grave
(ver secção ?Não tome Losartan Pharmakern?).

Administração
Os comprimidos devem ser engolidos com um copo de água. Deve tentar tomar o seumedicamento sempre à mesma hora, todos os dias. É importante que continue a tomar
Losartan Pharmakern durante o tempo que o seu médico considerar necessário.

Se tomar mais Losartan Pharmakern do que deveria
Se acidentalmente tomar comprimidos a mais, contacte o seu médico imediatamente. Ossintomas de dose excessiva são pressão arterial baixa, batimento cardíaco aumentado, oupossibilidade de batimento cardíaco diminuído.
Em caso de sobredosagem ou ingestão acidental, consultar o Centro de Informação
Antivenenos do INEM (808 250 143), indicando o medicamento e a quantidade ingerida.

Caso se tenha esquecido de tomar Losartan Pharmakern
Se acidentalmente se esqueceu de uma dose diária, retome o esquema habitual no diaseguinte. Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceude tomar. Se tem dúvidas adicionais sobre a utilização deste medicamento, fale com o seumédico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Losartan Pharmakern pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Se sentir algum dos seguintes efeitos, pare de tomar Losartan Pharmakern comprimidos einforme imediatamente o seu médico ou dirija-se às urgências do hospital mais próximo:
Uma reacção alérgica grave (erupção, comichão, inchaço da face, lábios, boca ougarganta, que pode causar dificuldade a engolir ou a respirar).

Este é um efeito secundário grave mas raro, que afecta mais de 1 em 10.000 doentes, masmenos de 1 em 1.000 doentes. Pode necessitar de assistência médica urgente ouhospitalização.

Os efeitos secundários dos medicamentos são classificados da seguinte forma:
Muito frequentes: afectam mais de 1 doente em 10
Frequentes: afectam 1 a 10 doentes em 100
Pouco frequentes: afectam 1 a 10 doentes em 1.000
Raros: afectam 1 a 10 doentes em 10.000
Muito raros: afectam menos de 1 doente em 10.000
Não conhecidos: a frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis

Os seguintes efeitos secundários foram comunicados com Losartan Pharmakern:

Frequentes: tonturas,pressão arterial baixa (hipotensão),debilidade,fadiga,falta de açúcar sangue (hipoglicemia),excesso de potássio no sangue (hipercaliemia).

Pouco frequentes:sonolência,dor de cabeça,distúrbios do sono,sensação de aumento dos batimentos cardíacos (palpitações),dor no peito grave (angina de peito),pressão arterial baixa (especialmente após perda excessiva de água dos vasos sanguíneosdo corpo por ex., em doentes com insuficiência cardíaca grave ou em tratamento comdoses elevadas de diuréticos),efeitos ortostáticos relacionados com a dose tais como diminuição da pressão arterialapós se levantar de posição deitada ou sentada,falta de ar (dispneia),dor abdominal,

prisão de ventre,diarreia,náuseas,vómitos,urticária,comichão (prurido),erupção cutânea,inchaço localizado (edema).

Raros:inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite incluindo púrpura de Henoch-Schonlein),sensação de entorpecimento ou formigueiro (parestesia),desmaio (síncope),ritmo cardíaco muito rápido e irregular (fibrilhação auricular), acidente vascular cerebral (AVC),inflamação do fígado (hepatite),valores elevados no sangue de alanina aminotransferase (ALT), geralmente reversíveisapós interrupção do tratamento.

Não conhecidos:diminuição do número de glóbulos vermelhos (anemia),diminuição do número de trombócitos,enxaqueca,tosse,anomalias da função hepática,dor muscular e das articulações,alterações na função renal (podem ser reversíveis após interrupção do tratamento)incluindo falência renal,sintomas tipo gripe,aumento da ureia no sangue,creatinina e potássio séricos em doentes com insuficiência cardíaca,dor nas costas e infecção do tracto urinário,sensibilidade ao sol aumentada (fotossensibilidade),dor muscular inexplicada e urina escura (cor de chá) (rabdomiólise),impotência,inflamação do pâncreas (pancreatite),valores baixos de sódio no sangue (hiponatremia),depressão,sensação de má disposição (mal-estar),zoadas, zumbidos, rugidos ou estalidos nos ouvidos (acufenos).

Os efeitos secundários nas crianças são idênticos aos observados nos adultos.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Losartan Pharmakern

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Losartan Pharmakern após o prazo de validade impresso na embalagem. Oprazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Blisters:
Conservar Losartan Pharmakern na embalagem de origem.
Não abra o blister antes do momento de tomar o medicamento.
Não conservar acima de 30ºC.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Losartan Pharmakern

A substância activa é o losartan de potássio.
Cada comprimido de Losartan Pharmakern 50 mg contém 50 mg de losartan de potássio.
Cada comprimido de Losartan Pharmakern 100 mg contém 100 mg de losartan depotássio.

Os outros componentes são:
Núcleo: lactose mono-hidratada, celulose microcristalina, amido pré-gelificado,carboximetilamido sódico, povidona K 25, sílica coloidal anidra, estearato de magnésio.
Revestimento: hidroxipropilcelulose, hipromelose, dióxido de titânio (E171).

Qual o aspecto de Losartan Pharmakern e conteúdo da embalagem

Losartan Pharmakern 50 mg apresenta-se sob a forma de comprimidos revestidos porpelícula de cor branca, redondos e ranhurados.
Os comprimidos são acondicionados em blister de PVC/PE/PVDC branco, selado comfolha de alumínio, em embalagens de 7, 14, 28 ou 56 unidades.
Losartan Pharmakern 100 mg apresenta-se sob a forma de comprimidos revestidos porpelícula de cor branca, redondos.
Os comprimidos são acondicionados em blister de PVC/PE/PVDC branco, selado comfolha de alumínio, em embalagens de 7, 14, 28, 30 ou 56 unidades.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução

PharmaKern Portugal ? Produtos Farmacêuticos, Sociedade Unipessoal, Lda.
Edifício Atlas II, Av. José Gomes Ferreira, N.º 11, 3º, SL 31. Miraflores
1495-139 Algés
Portugal

Fabricante

Kern Pharma, S. L.
Polígono Ind. Colón II, Venus 72,
E-08228 Terrassa (Barcelona)
Espanha

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Glimepirida Ureia

Glimepirida Cinfa Glimepirida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Glimepirida Cinfa e para que é utilizado
2. Antes de tomar Glimepirida Cinfa
3. Como tomar Glimepirida Cinfa
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Glimepirida Cinfa
6. Outras informações.


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Glimepirida Cinfa 2 mg Comprimidos
Glimepirida

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
– Caso tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeserlhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Glimepirida Cinfa E PARA QUE É UTILIZADO

Diabetes mellitus tipo II, desde que não possa ser adequadamente controlada por dieta,exercício físico e redução de peso.

2. ANTES DE TOMAR Glimepirida Cinfa

Não tome Glimepirida Cinfa

– Se tem alergia (hipersensibilidade) à glimepirida, outras sulfonilureias ou sulfonamidas ou aqualquer outro componente de Glimepirida Cinfa;
– Se tem diabetes insulino-dependente;
– Se entrou em coma diabético ou cetoacidose;
– Se tem perturbações renais ou hepáticas graves. Neste caso, é necessário passar parainsulina.

Tome especial cuidado com Glimepirida Cinfa

O Glimepirida Cinfa tem de ser tomado pouco antes ou durante uma refeição.
Em caso de refeições com intervalos irregulares, ou não tomando algumas refeições, otratamento com Glimepirida Cinfa pode levar a hipoglicémia.

Os sintomas possíveis de hipoglicémia incluem: cefaleias, fome voraz, náuseas, vómitos,lassitude (perda de energia), sonolência, sono perturbado, inquietude, agressividade,perturbações da concentração, vigília e tempo de reacção, depressão, confusão, perturbações

visuais e da fala, afasia (distúrbio da linguagem), tremor, paresias, perturbações sensoriais,tonturas, sensação de desespero, perda de auto-controlo, delírio, convulsões cerebrais,sonolência e perda da consciência até incluindo situações mais graves como, coma,respiração superficial e bradicardia.

Para além disso, sinais de contra-regulação adrenérgica podem estar presentes, tais comosuores, pele húmida, ansiedade, taquicardia, hipertensão, palpitações, angina de peito earritmias cardíacas. O quadro clínico de um ataque hipoglicémico grave pode assemelhar-seao de um AVC. Os sintomas podem ser controlados quase sempre pela ingestão de hidratosde carbono (açúcar). Adoçantes artificiais não têm efeito. Sabe-se de outras sulfonilureiasque, apesar de as contra-medidas inicialmente terem dado bom resultado, pode recorrer umahipoglicémia.

Em caso de hipoglicémia grave ou prolongada só controlada temporariamente pelasquantidades habituais de açúcar, é necessário tratamento médico imediato e ocasionalmentehospitalização.

Os factores que favorecem a hipoglicémia incluem:
– Recusa ou (mais frequentemente em doentes idosos) incapacidade do doente de cooperar;
– Subnutrição, refeições irregulares ou falhadas, ou períodos de jejum;
– Alterações da dieta;
– Desfasamento entre o exercício físico e a ingestão de hidratos de carbono;
– Consumo de álcool, especialmente em combinação com refeições falhadas;
– Perturbação da função renal;
– Perturbação grave da função hepática;
– Sobredosagem com Glimepirida Cinfa;
– Certas perturbações descompensadas do sistema endócrino afectando o metabolismo doshidratos de carbono ou a contra-regulação da hipoglicémia (como, por exemplo, em certasperturbações da função tiróideia e na insuficiência supra-renal ou da hipófise anterior);
– Administração concomitante de certos medicamentos (ver Tomar Glimepirida Cinfa comoutros medicamentos).

O tratamento com Glimepirida Cinfa exige monitorização regular dos níveis de glucose nosangue e na urina. Para além disso, é recomendada determinação da hemoglobina glicosilada.

É necessário um controlo regular do hemograma (especialmente leucocitos e trombócitos) eda função hepática durante o tratamento com Glimepirida Cinfa.

Em situações de stress (por exemplo, acidentes, cirurgia, infecções febris, etc.), pode serindicada uma mudança temporária para insulina.

Não há experiência relativamente ao uso de Glimepirida Cinfa em doentes com perturbaçãograve da função hepática e em doentes dializados. Em doentes com perturbação grave dafunção hepática ou renal, está indicada passagem para insulina.

Tomar Glimepirida Cinfa com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêuticos se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Tomando glimepirida em simultâneo com certos medicamentos, podem ocorrer aumentos oubaixas da acção hipoglicemiante da glimepirida. Por isso, só devem ser tomados outrosmedicamentos com conhecimento (ou receita) do médico.

Baseado na experiência com glimepirida e outras sulfonilureias, têm de se mencionar asinteracções seguintes:

Pode ocorrer uma potenciação do efeito hipoglicemiante e portanto, nalguns casos,hipoglicémia quando um dos seguintes medicamentos é administrado em simultâneo comglimepirida, por exemplo:
– Fenilbutazona, azapropazona e oxifenobutazona;
– Insulina e produtos antidiabéticos orais;
– Metformina;
– Salicilatos e ácido p-amino-salicílico;
– Esteróides anabolizantes e hormonas sexuais masculinas;
– Cloranfenicol;
– Anticoagulantes cumarínicos;
– Fenfluramina;
– Fibratos;
– Inibidores da ECA;
– Fluoxetina;
– Alopurinol;
– Simpaticolíticos;
– Ciclofosfamida, trofosfamida- e ifosfamidas
– Sulfinpirazona;
– Certas sulfonamidas de acção longa;
– Tetraciclinas;
– Inibidores da MAO;
– Antibióticos da classe quinolonas;
– Probenecida;
– Miconazol;
– Pentoxifilina (doses elevadas por via parentérica);
– Tritoqualina.

Pode ocorrer uma baixa do efeito hipoglicemiante, e portanto um aumento dos níveis daglicémia, quando um dos medicamentos seguintes é administrado em simultâneo com aglimepirida, por exemplo:
– Estrogénios e progestagénios;
– Saluréticos, diuréticos tiazídicos;
– Agentes estimulantes da tiróide e glucocorticóides;
– Derivados fenotiazínicos, clorpromazina;
– Adrenalina e simpaticomiméticos;
– Ácido nicotínico (doses elevadas) e seus derivados;
– Laxativos (uso prolongado);
– Fenitoína, diazóxido;

– Glucagon, barbitúricos e rifampicina;
– Acetazolamida;
– Fluconazol.

Antagonistas dos receptores H2, bloqueadores beta, clonidina e reserpina podem levar quer auma potenciação quer a uma diminuição do efeito hipoglicemiante. Sob a influência demedicamentos simpaticolíticos tais como bloqueadores beta, clonidina, guanetidina ereserpina, os sinais de contra-regulação adrenérgica à hipoglicémia podem ser reduzidos ouestar ausentes.

O efeito dos derivados da cumarina pode ser potenciado ou diminuído pela glimepirida.

Tomar Glimepirida Cinfa com alimentos e bebidas
A ingestão de álcool pode potenciar ou diminuir o efeito hipoglicemiante da glimepirida demaneira imprevisível.
Gravidez e aleitamento

Risco relacionado com a diabetes
Valores anormais de açúcar no sangue durante a gravidez estão associados a uma incidênciamais elevada de alterações congénitas e mortalidade perinatal.
Consequentemente, os níveis sanguíneos de glucose devem ser rigorosamente controladosdurante a gravidez de forma a evitar o risco de malformações. Nestas circunstâncias énecessário o uso de insulina. As doentes que planeiam uma gravidez devem informar o seumédico.

Risco relacionado com a glimepirida
Não existem dados adequados relativamente à utilização da glimepirida em mulheresgrávidas. Os estudos em modelos animais demonstraram toxicidade reprodutiva a qual estáprovavelmente relacionada com a acção farmacológica (redução dos níveis de açúcar nosangue) da glimepirida.

Consequentemente, a glimepirida não deve ser utilizada no decurso total da gravidez.

No caso de tratamento com glimepirida, se a doente planear engravidar ou no caso de sedescobrir que a doente está grávida, o tratamento deve ser alterado o mais rapidamente quepossível para terapêutica insulínica.

Desconhece-se se ocorre excreção no leite humano. A glimepirida é excretada no leite deratinhos. Dado que outras sulfonilureias são excretadas no leite humano e uma vez que existeum risco de hipoglicemia em crianças a ser amamentadas, não é aconselhável o aleitamentomaterno durante o tratamento com glimepirida

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não foram efectuados estudos sobre os efeitos na capacidade de conduzir ou usar máquinas.
A capacidade de alerta e o tempo de reacção podem ser perturbados, especialmente quandose inicia ou altera o tratamento ou quando Glimepirida Cinfa não é tomado regularmente.
Este facto pode, por exemplo, afectar a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Glimepirida Cinfa
Glimepirida Cinfa contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância aalguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR Glimepirida Cinfa

Tome Glimepirida Cinfa sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Para administração oral.
A base para um tratamento com êxito da diabetes consiste numa boa dieta e actividade físicaregular, além dos controlos regulares de sangue e urina.

A não aderência do doente à dieta recomendada, não pode ser compensada por comprimidosou insulina.

A posologia baseia-se nos resultados das determinações da glucose sanguínea e urinária.

A dose inicial é de 1 mg de glimepirida por dia. Em caso de bom controlo metabólico, estadose pode ser tomada como terapêutica de manutenção.

Estão disponíveis diferentes dosagens adequadas a vários regimes posológicos.
Em caso de controlo insatisfatório, a posologia tem de ser aumentada gradualmente emfunção do controlo da glicémia, com intervalos de cerca de 1 a 2 semanas entre cada aumentode dose para 2, 3 ou 4 mg de glimepirida por dia.

Posologias superiores a 4 mg de glimepirida por dia só dão melhores resultados em casosexcepcionais. A dose máxima recomendada é de 6 mg de glimepirida por dia.

Em doentes não controlados adequadamente com a dose diária máxima de metformina, aterapêutica concomitante com glimepirida pode ser iniciada. Enquanto se mantém a dose demetformina a terapêutica com glimepirida é iniciada com uma dose baixa, e é então elevadadependendo do nível desejado de controlo metabólico até à dose diária máxima. A terapia decombinação deverá ser iniciada sob estrita vigilância médica.

Em doentes não controlados adequadamente com a dose máxima diária de Glimepirida Cinfa,uma terapêutica concomitante com insulina pode ser iniciada, se necessário.

Mantendo a mesma dose de glimepirida, o tratamento com insulina é iniciado com uma dosebaixa e aumentada em função do nível desejado de controlo metabólico. A terapêutica decombinação deve ser iniciada sob estrita vigilância médica.

Normalmente, uma dose única diária de glimepirida é suficiente. Recomenda-se que estadose seja administrada pouco antes ou durante um pequeno-almoço substancial; ou, se o nãotomar, pouco antes ou durante a primeira refeição principal.

A omissão da tomada de uma dose não deve ser nunca corrigida aumentando a dose seguinte.
Os comprimidos devem ser engolidos inteiros com um pouco de líquido.

Se um doente mostrar uma reacção hipoglicémica com 1 mg de glimepirida por dia, istoindica que o controlo só com dieta pode ser conseguido nesse doente.

Dado que a melhoria do controlo da diabetes está associada com uma maior sensibilidade àinsulina, as necessidades de glimepirida podem baixar com a continuação do tratamento.

Para evitar uma hipoglicémia, a redução da dose ou a interrupção da terapêutica podemportanto ser tomadas em consideração no decurso do tratamento.

Também pode ser necessária uma correcção da dose quando:
– Se altere o peso do doente,
– Haja modificação do estilo de vida do doente, ou
– Surjam outros factores que aumentem o risco de hipoglicémia ou de hiperglicémia.

Passagem de outros antidiabéticos orais para Glimepirida Cinfa:
Uma passagem de outros antidiabéticos orais para Glimepirida Cinfa pode geralmente serefectuada; para esta passagem, a potência e a semi-vida da medicação prévia têm de sertomadas em consideração. Nalguns casos, especialmente em anti-diabéticos com uma semi-
vida longa (por exemplo, clorpropamida), é recomendado um período de alguns dias semtratamento a fim de minimizar o risco de reacções hipoglicémicas devidas ao efeito aditivo.
A dose inicial recomendada é de 1 mg por dia de glimepirida.

Baseado na resposta, a posologia da glimepirida pode ser aumentada gradualmente, comoindicado para primeiro tratamento.

Passagem de insulina para Glimepirida Cinfa

Em casos excepcionais de doentes diabéticos tipo II controlados com insulina, uma passagempara Glimepirida Cinfa pode estar indicada. Esta passagem deve ser feita sob vigilânciamédica estrita.

O momento mais favorável à administração é antes ou durante o pequeno-almoço, excepto sehouver indicação contrária do médico assistente.

Se tomar mais Glimepirida Cinfa do que deveria
Causará uma hipoglicémia, como descrito em Tome especial cuidado com Glimepirida Cinfa,mas muito mais marcada. Assim, o médico assistente deverá ser imediatamente avisado e odoente encaminhado para uma urgência hospitalar.

Caso se tenha esquecido de tomar Glimepirida Cinfa
Tome o medicamento assim que se lembrar, mas sempre antes ou durante uma refeição. Nãotome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
No caso de omissão de várias doses, o médico assistente deverá ser contactado.

Se para de tomar Glimepirida Cinfa

Se necessário, seguir as instruções do médico assistente.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Glimepirida Cinfa pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Os seguintes efeitos secundários são baseados na experiência com Glimepirida Cinfa e outrassulfonilureias.

Doenças do sangue e do sistema linfático
Raros (1 em cada 10.000 doentes a menos de 1 em cada 1000): trombocitopenia (níveisbaixos de plaquetas no sangue), leucopenia (níveis baixos de leucócitos no sangue),granulocitopenia (níveis baixos de glóbulos brancos no sangue), agranulocitose (nívelinsuficiente de glóbulos brancos), eritrocitopenia (níveis baixos de glóbulos vermelhos nosangue), anemia hemolítica (nível baixo de glóbulos vermelhos no sangue por destruiçãoprematura destes) e pancitopenia (escassez de células do sangue), que são em geralreversíveis após a descontinuação da terapêutica.

Doenças do metabolismo e da nutrição
Raros (1 em cada 10.000 doentes a menos de 1 em cada 1000): hipoglicémia (níveis baixosde açúcar no sangue).
Estas reacções hipoglicémicas que ocorrem imediatamente na maior parte dos casos, podemser graves e não são sempre fáceis de corrigir. A ocorrência de tais reacções, tal como paraoutras terapêuticas hipoglicemiantes, depende de factores individuais, tais como hábitosdietéticos e posologia (ver também precauções especiais de utilização).

Afecções oculares
Especialmente no início do tratamento, podem ocorrer perturbações transitórias da visãodevido a alterações dos níveis de glicémia.

Doenças Gastrointestinais
Muito raros (menos de 1 em 10.000 doentes, incluindo comunicações isoladas): náuseas,vómitos diarreia, distensão abdominal, desconforto abdominal, e dor abdominal queimplicam poucas vezes a interrupção do tratamento.

Afecções hepatobiliares
Aumento das enzimas hepáticas.
Muito raros (menos de 1 em 10.000 doentes, incluindo comunicações isoladas): funçãohepática anormal por exemplo, com colestase (afecção na qual há obstrução do fluxo da bílisdo fígado) e icterícia (cor amarela da pele), hepatite e insuficiência hepática.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos

Podem ocorrer reacções cutâneas de hipersensibilidade, como prurido prurido (comichão),rash (erupção cutânea), urticária e fotossensibilidade (reacção alérgica ao sol).

Doenças do sistema imunitário
Muito raros (menos de 1 em 10.000 doentes, incluindo comunicações isoladas): vasculiteleucocitoclástica (inflamação e dano dos vasos sanguíneos da pele devido a uma reacçãoalérgica), reacções de hipersensibilidade moderada que podem originar uma reacção gravecom dispneia (dificuldade respiratória), diminuição de pressão arterial e algumas vezeschoque.

Reacções alérgicas cruzadas com sulfonilureias, sulfonamidas e seus derivados são possíveis.

Exames complementares de diagnóstico
Muito raros (menos de 1 em 10.000 doentes, incluindo comunicações isoladas): diminuiçãoda concentração do sódio no sangue.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Glimepirida Cinfa

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25ºC.

Não utilize Glimepirida Cinfa após o prazo de validade impresso na embalagem exterior após
VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunteao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidasirão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Glimepirida Cinfa

A substância activa é a Glimepirida.

Os outros componentes são: Celulose microcristalina, povidona, carboximetilamido de sódio,lactose mono-hidratada, estearato de magnésio, índigo carmim (E132) e amarelo dequinoleína (E104).

Qual o aspecto de Glimepirida Cinfa e contéudo da embalagem

Os comprimidos são verdes, cilíndricos e ranhurados, podendo ser divididos em metadesiguais.

A Glimepirida Cinfa apresenta-se em blisteres de PVC-PVDC/alumínio e em embalagenscom 20 e 60 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da AIM

Cinfa Portugal, Lda.
Av. Tomás Ribeiro, 43 – Bloco 1, 4º B – Edifício Neopark
2790-221 Carnaxide

Fabricante

Laboratórios Cinfa, S.A.
Olaz-Chipi, 10 ? Polígono Industrial Areta – 31620 HUARTE ? PAMPLONA – ESPANHA

Para informações adicionais sobre este medicamento, queira contactar o titular da autorizaçãode introdução no mercado.

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Glimepirida Ureia

Aglidil Glimepirida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é o Aglidil e para que é utilizado
2. Antes de tomar Aglidil
3. Como tomar Aglidil
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar o Aglidil
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Aglidil 1 mg Comprimidos
Aglidil 2 mg Comprimidos
Aglidil 3 mg Comprimidos
Aglidil 4 mg Comprimidos
Glimepirida

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É O AGLIDIL E PARA QUE É UTILIZADO

O Aglidil pertence ao grupo dos antidiabéticos orais e apresenta-se na forma decomprimidos, para administração oral.
Este medicamento é utilizado no tratamento de diabetes mellitus tipo II, desde que nãopossa ser adequadamente controlada por dieta, exercício físico e redução de peso.

2. ANTES DE TOMAR AGLIDIL

Não tome Aglidil
– se tem hipersensibilidade à substância activa, a outras sulfonilureias ou sulfonamidas oua qualquer outro componente de Aglidil;
– se sofre de diabetes insulino-dependente;
– em caso de coma diabético e cetoacidose;
– se sofre de perturbações graves da função renal ou hepática (nestes casos é necessáriopassar para insulina);

Tome especial cuidado com Aglidil

O Aglidil tem de ser tomado pouco antes ou durante uma refeição. Em caso de refeiçõescom intervalos irregulares, ou não tomando algumas refeições, o tratamento com Aglidilpode levar a hipoglicémia.
Os sintomas possíveis de hipoglicémia incluem: cefaleias, apetite intenso, náuseas,vómitos, lassitude (perda de energia), sonolência, perturbações do sono, inquietude,agressividade, falta de concentração, vigília e tempo de reacção, depressão, confusão,perturbações visuais e da fala, afasia (distúrbio da linguagem), tremores, paresias,perturbações sensoriais, tonturas, sensação de desespero, perda de auto-controlo, delírios,convulsões cerebrais, sonolência e perda de consciência até e incluindo situações comocoma, respiração superficial e bradicardia.
Para além disso, podem estar presentes sinais de contra-regulação adrenérgica, tais comosuores, pele húmida, ansiedade, taquicardia, hipertensão, palpitações, angina de peito earritmias cardíacas. O quadro clínico de um ataque hipoglicémico grave pode assemelhar-
se ao de um AVC. Os sintomas podem ser quase sempre controlados com a ingestão dehidratos de carbono (açúcar). Os adoçantes artificiais não têm efeito. Sabe-se de outrassulfonilureias que, apesar de as contra-medidas inicialmente terem dado bom resultado,pode recorrer uma hipoglicémia.
Em caso de hipoglicémia grave ou prolongada, só controlada temporariamente pelasquantidades habituais de açúcar, é necessário tratamento médico imediato eocasionalmente, hospitalização.
Entre outros, os factores que favorecem a hipoglicémia são os seguintes:
– recusa ou (mais frequentemente em doentes idosos) incapacidade do doente decooperar;
– subnutrição, refeições irregulares ou falhadas, ou períodos de jejum;
– alterações da dieta;
– desfasamento entre o exercício físico e a ingestão de hidratos de carbono;
– consumo de álcool, especialmente em combinação com refeições falhadas;
– perturbação da função renal;
– perturbação grave da função hepática;
– sobredosagem com glimepirida;
– certas perturbações descompensadas do sistema endócrino afectando o metabolismo doshidratos de carbono ou a contra-regulação de hipoglicémia (como por exemplo, em certasperturbações da função tiroideia e na insuficiência suprarenal ou da hipófise anterior);
– administração concomitante de certos outros medicamentos (ver ?Interacções?).
O tratamento com Aglidil exige monitorização regular dos níveis de glucose no sangue ena urina. Para além disso, é recomendada a determinação da hemoglobina glicosilada.
É necessário um controlo regular do hemograma (especialmente leucócitos etrombócitos) e da função hepática durante o tratamento com Aglidil.
Em situações de stress (como por ex., acidentes, cirurgias, infecções febris, etc.), pode serindicada uma mudança temporária para insulina.
Não há experiência relativamente ao uso de glimepirida em doentes com perturbaçãograve da função hepática e em doentes dializados. Em doentes com perturbação grave dafunção hepática ou renal, está indicada a passagem para insulina.

Tomar Aglidil com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Tomando glimepirida em simultâneo com determinados medicamentos, podem ocorreraumentos ou baixas da acção hipoglicemiante da glimepirida. Por isso, só devem sertomados outros medicamentos com conhecimento (ou receita) do médico.
Com base na experiência com glimepirida e outras sulfonilureias, foram descritas asseguintes interacções:
Pode ocorrer uma potenciação do efeito hipoglicemiante e portanto, nalguns casos,hipoglicémia quando um dos seguintes medicamentos é administrado em simulâneo comglimepirida:
– fenilbutazona, azapropazona e oxifenobutazona;
– insulina e produtos antidiabéticos orais;
– metformina;
– salicilatos e ácido p-amino-salicílico;
– esteróides anabolizantes e hormonas sexuais masculinas;
– cloranfenicol;
– anticoagulantes cumarínicos;
– fenfluramina;
– fibratos;
– inibidores da ECA;
– fluoxetina;
– alopurinol;
– simpaticolíticos;
– ciclofosfamidas, trofosfamida e ifosfamidas;
– sulfinpirazona;
– certas sulfonamidas de acção prolongada;
– tetraciclinas;
– inibidores da MAO;
– antibióticos da classe quinolonas;
– probenecida;
– miconazol;
– pentofixilina (doses elevadas por via parentérica);
– tritoqualina;
Pode ocorrer uma baixa do efeito hipoglicemiante, e portanto um aumento dos níveis daglicemia, quando um dos seguintes medicamentos é administrado em sumultâneo com aglimepirida:
– estrogéneos e progestagéneos;
– saluréticos, diuréticos tiazídicos;
– agentes estimulantes da tiróide e glucocorticóides;
– derivados fenotiazínicos, clorpromazina;
– adrenalina e simpaticomiméticos;
– ácido nicotínico (doses elevadas) e seus derivados;
– laxativos (uso prolongado);
– fenitoína, diazóxido;
– glucagon, barbitúricos e rifampicina;
– acetazolamida;

– fluconazol.
Os antagonistas dos receptores H2, bloqueadores beta, clonidina e reserpina podem levarquer a uma potenciação quer a uma diminuição do efeito hipoglicemiante.
Sob a influência de medicamentos simpaticolíticos tais como bloqueadores beta,clonidina, guanetidina e reserpina, os sinais de contraregulação adrenérgica àhipoglicémia podem ser reduzidos ou estar ausentes.
A ingestão de álcool pode potenciar ou diminuir o efeito hipoglicemiante da glimepiridade maneira imprevisível.
O efeito dos derivados da cumarina pode ser potenciado ou diminuído pela glimepirida.

Tomar Aglidil com alimentos e bebidas
A ingestão de álcool pode potenciar ou diminuir o efeito hipoglicemiante da glimepiridade forma imprevisível. Tomar os comprimidos antes ou durante o pequeno-almoço,excepto indicação contrária do médico assistente. Os comprimidos devem ser engolidosinteiros com um pouco de líquido.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Gravidez
Risco relacionado com a diabetes
Valores séricos anormais de glicémia durante a gravidez estão associados a umaincidência mais elevada de alterações congénitas e mortalidade perinatal.
Consequentemente, os níveis sanguíneos de glucose devem ser rigorosamentemonitorizados durante a gravidez de forma a evitar o risco de teratogenicidade. Nestascircunstâncias, é necessário o uso de insulina. As doentes que planeiam uma gravidezdevem informar o seu médico.
Risco relacionado com a glimepirida
Não existem dados adequados relativamente à utilização da glimepirida em mulheresgrávidas. Os estudos em modelos animais demonstraram toxicidade reprodutiva a qualestá provavelmente relacionada com a acção farmacológica (hipoglicemia) daglimepirida.
Consequentemente, a glimepirida não deve ser utilizada no decurso total da gravidez.
No caso de tratamento com glimepirida, se a doente planear engravidar ou no caso de sedescobrir que a doente está grávida, o tratamento deve ser alterado o mais rapidamentepossível para terapêutica insulínica.
Aleitamento
Desconhece-se se ocorre excreção no leite humano. A glimepirida é excretada no leite deratinhos. Dado que outras sulfonilureias são excretadas no leite humano e uma vez queexiste um risco de hipoglicemia em crianças a ser amamentadas, não é aconselhável oaleitamento materno durante o tratamento com a glimepirida.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram efectuados estudos sobre os efeitos na capacidade de conduzir ou usarmáquinas.

Não conduza nem utilize quaisquer ferramentas ou máquinas porque a capacidade demanter alerta e o tempo de reacção podem ser perturbados, especialmente quando seinicia ou altera o tratamento ou quando o Aglidil não é tomado regularmente.

Informações importantes sobre alguns componentes de Aglidil
Cada comprimido de Aglidil 1 mg contém 78,37 mg de lactose.
Cada comprimido de Aglidil 2 mg contém 156,60 mg de lactose.
Cada comprimido de Aglidil 3 mg contém 155,70 mg de lactose.
Cada comprimido de Aglidil 4 mg contém 154,75 mg de lactose.
Se o seu médico lhe disser que você tem intolerância a alguns tipos de açúcar, contacte oseu médico antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR AGLIDIL

Tomar Aglidil sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.

Para administração oral
A base para um tratamento com êxito da diabetes consiste numa boa dieta e actividadefísica regular, assim como controlos regulares de sangue e urina. A não aderência dodoente à dieta recomendada, não pode ser compensada por comprimidos ou insulina.
A posologia baseia-se nos resultados das determinações da glucose no sangue e na urina.
A dose inicial é de 1 mg de glimepirida por dia. Se for alcançado um controlo metabólicosatisfatório, esta dose pode ser tomada como terapêutica de manutenção.
Estão disponíveis diferentes dosagens adequadas a vários regimes posológicos. Em casode controlo insatisfatório, a posologia tem de ser aumentada gradualmente em função docontrolo da glicemia, com intervalos de cerca de 1 a 2 semanas entre cada aumento dadose para 2, 3 ou 4 mg de glimepirida por dia.
Posologias superiores a 4 mg de glimepirida por dia só dão melhores resultados em casosexcepcionais. A dose máxima recomendada é de 6 mg de glimepirida por dia.
Em doentes não controlados adequadamente com a dose diária máxima de metformina, aterapêutica concomitante com glimepirida pode ser iniciada. Enquanto se mantém a dosede metformina, a terapêutica com glimepirida é iniciada com uma dose baixa, e é entãoelevada dependendo do nível desejado de controlo metabólico, até à dose máxima diária.
A terapia de combinação deverá ser iniciada sob estrita vigilância médica.
Em doentes não controlados adequadamente com a dose diária máxima de Aglidil, umaterapêutica concomitante com insulina pode ser iniciada, se necessário. Mantendo amesma dose de glimepirida, o tratamento com insulina é iniciado com uma dose baixa eaumentada em função do nível desejado de controlo metabólico. A terapia de combinaçãodeverá ser iniciada sob estrita vigilância médica.
Normalmente, uma dose única diária de glimepirida é suficiente. Recomenda-se que estadose seja administrada pouco antes ou durante um pequeno-almoço substancial; ou nocaso de não tomar um pequeno-almoço substancial, deverá tomar o comprimido poucoantes ou durante a primeira refeição principal. A omissão da tomada de uma dose não

deve ser nunca corrigida aumentando a dose seguinte. Os comprimidos devem serengolidos inteiros com um pouco de líquido.
Se um doente mostrar uma reacção hipoglicémia com 1 mg de glimepirida por dia, istoindica que o seu controlo só com dieta pode ser conseguido nesse doente.
Dado que a melhoria do controlo da diabetes está associada com uma maior sensibilidade
à insulina, as necessidades de glimepirida podem baixar com a continuação dotratamento. Para evitar uma hipoglicémia, a redução da dose ou a interrupção daterapêutica podem ser tomadas em consideração no decurso do tratamento.
Também pode ser necessária uma correcção da dose quando:
– se altere o peso do doente;
– haja modificação do estilo de vida do doente, ou
– surjam outros factores que aumentem o risco de hipoglicémia ou de hiperglicémia.
Passagem de outros anti-diabéticos orais para o Aglidil
A passagem de outros antidiabéticos orais para o Aglidil pode geralmente ser efectuada.
Para esta passagem, a potência e a semi-vida dos medicamentos tomados anteriormentetêm de ser tidos em consideração. Nalguns casos, especialmente em anti-diabéticos comuma semi-vida longa (como por ex., clorpropamida), é recomendado um período dealguns dias sem tratamento a fim de minimizar o risco de reações hipoglicémias devidasao efeito aditivo. A dose inicial recomendada é de 1 mg por dia de glimepirida.
Baseado na resposta metabólica, a posologia de glimepirida pode ser aumentadagradualmente, como indicado para o primeiro tratamento.
Passagem de insulina para o Aglidil
Em casos excepcionais de doentes diabéticos tipo II controlados com insulina, pode estarindicada uma passagem para o Aglidil. Esta passagem deve ser feita sob vigilânciamédica estrita.

Se tomar mais Aglidil do que deveria
No caso de tomar uma dose excessiva, deve contactar o seu médico imediatamente,devendo ser encaminhado para uma urgência hospitalar. Após a ingestão de umasobredosagem, pode ocorrer hipoglicémia, como descrito em ?Tomar especial cuidadocom Aglidil?.

Caso se tenha esquecido de tomar Aglidil
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Devetomar o medicamento assim que se lembrar, mas sempre antes ou durante uma refeição.
No caso de omissão de várias doses, o médico assistente deverá ser contactado.

Se parar de tomar Aglidil
Não pare de tomar Aglidil a não ser que o seu médico lhe diga para o fazer.
O seu médico indicará a duração do tratamento com Aglidil. Se for necessário suspendero tratamento, siga as instruções do seu médico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, o Aglidil pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.
Os seguintes efeitos secundários são baseados na experiência com glimepirida e outrassulfonilureias:
Doenças do sangue e do sistema linfático
Raros (?1/10.000, <1/1.000): trombocitopénia, leucopénia, granulocitopénia,agranulocitose, eritrocitopenia, anemia hemolítica e pancitopénia, que são em geralreversíveis após a descontinuação da terapêutica.
Doenças do sistema imunitário
Muito raros (<1/10.000): vasculite leucocitoclástica, reacções de hipersensibilidademoderada que podem originar uma reacção grave com dispneia, diminuição de pressãoarterial e algumas vezes choque. São possíveis reacções alérgicas cruzadas comsulfonilureias, sulfonamidas ou substâncias semelhantes.
Doenças do metabolismo e da nutrição
Raros (?1/10.000, <1/1.000): hipoglicémia.
Estas reacções hipoglicémicas que ocorrem imediatamente, na maior parte dos casos,podem ser graves e não são sempre fáceis de corrigir. A ocorrência de tais reacções, talcomo para outras terapêuticas hipoglicemiantes, depende de factores individuais, taiscomo hábitos dietéticos e posologia (ver também ?Tomar especial cuidado com Aglidil?).

Afecções oculares
Especialmente no início do tratamento, podem ocorrer perturbações transitórias da visãodevido a alterações dos níveis de glicémia.
Doenças gastrointestinais
Muito raros (<1/10.000): náuseas, vómitos, diarreia, distensão abdominal, desconfortoabdominal, e dor abdominal que implicam poucas vezes a interrupção do tratamento.
Afecções hepatobiliares
Aumento das enzimas hepáticas.
Muito raros (<1/10.000): função hepática anormal (p.ex. com colestase e icterícia),hepatite e insuficiência hepática.
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas
Podem ocorrer reacções cutâneas de hipersensibilidade, prurido, rash , urticária efotossensibilidade.
Exames complementares de diagnóstico
Muito raros (<1/10.000): diminuição da concentração do sódio no sangue.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR O AGLIDIL

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Conservar na embalagem de origem.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize o Aglidil após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após
Val. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não utilize Aglidil se verificar a existência de sinais visíveis de deterioração.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Aglidil
– A substância activa é a glimepirida.
Cada comprimido Aglidil 1 mg contém 1 mg de glimepirida.
– Os outros componentes são: lactose mono-hidratada, carboximetilamido sódico Tipo A,estearato de magnésio, povidona (K-30), óxido de ferro vermelho (E-172)
Cada comprimido Aglidil 2 mg contém 2 mg de glimepirida.
– Os outros componentes são: lactose mono-hidratada, carboximetilamido sódico Tipo A,estearato de magnésio, povidona (K-30), óxido de ferro amarelo (E-172), carmim de
índigo (E-132).
Cada comprimido Aglidil 3 mg contém 3 mg de glimepirida.
– Os outros componentes são: lactose mono-hidratada, carboximetilamido sódico Tipo A,estearato de magnésio, povidona (K-30), óxido de ferro amarelo (E-172).
Cada comprimido Aglidil 4 mg contém 4 mg de glimepirida.
– Os outros componentes são: lactose mono-hidratada, carboximetilamido sódico Tipo A,estearato de magnésio, povidona (K-30), carmim de índigo (E-132).

Qual o aspecto de Aglidil e conteúdo da embalagem
Aglidil 1 mg: Comprimidos redondos, de cor rosa, com face lateral em bisel e comranhura numa das faces. O comprimido pode ser dividido em metades iguais.
Aglidil 2 mg: Comprimidos ovais, de cor verde, com ranhura numa das faces. Ocomprimido pode ser dividido em metades iguais.
Aglidil 3 mg: Comprimidos ovais, de cor amarelo-pálido, com ranhura numa das faces. Ocomprimido pode ser dividido em metades iguais.
Aglidil 4 mg: Comprimidos ovais, de cor azul, com ranhura numa das faces. Ocomprimido pode ser dividido em metades iguais.

Embalagens com 30, 120 e 500 comprimidos.
Medicamento sujeito a receita médica.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Laboratórios Vir Portugal, Lda.
Av. Conselheiro Fernando de Sousa, nº 19, 18º andar

1070-072 Lisboa
Portugal
Tel.: 21 3846300
Fax: 21 3870167

Fabricante

Industria Quimica y Farmaceutica VIR, S.A.
C/Laguna, 40-42. Poligono Industrial Urtinsa II
28923 Alcorcón-Madrid
Espanha
Tel.: 0034 91 486 29 90
Fax: 0034 91 486 29 91

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Glimepirida Normon Glimepirida bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Glimepirida Normon e para que é utilizado
2.Antes de tomar Glimepirida Normon
3.Como tomar Glimepirida Normon
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Glimepirida Normon
6.Outras informações.


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Glimepirida Normon 2 mg Comprimidos
Glimepirida

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
– Caso tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeserlhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É Glimepirida Normon E PARA QUE É UTILIZADO

Diabetes mellitus tipo II, desde que não possa ser adequadamente controlada por dieta,exercício físico e redução de peso.

2.ANTES DE TOMAR Glimepirida Normon

Não tome Glimepirida Normon

– Se tem alergia (hipersensibilidade) à glimepirida, outras sulfonilureias ou sulfonamidasou a qualquer outro componente de Glimepirida Normon ;
– Se tem diabetes insulino-dependente;
– Se entrou em coma diabético ou cetoacidose;
– Se tem perturbações renais ou hepáticas graves. Neste caso, é necessário passar parainsulina.

Tome especial cuidado com Glimepirida Normon

O Glimepirida Normon tem de ser tomado pouco antes ou durante uma refeição.
Em caso de refeições com intervalos irregulares, ou não tomando algumas refeições, otratamento com Glimepirida Normon pode levar a hipoglicémia.

Os sintomas possíveis de hipoglicémia incluem: cefaleias, fome voraz, náuseas, vómitos,lassitude (perda de energia), sonolência, sono perturbado, inquietude, agressividade,perturbações da concentração, vigília e tempo de reacção, depressão, confusão,perturbações visuais e da fala, afasia (distúrbio da linguagem), tremor, paresias,perturbações sensoriais, tonturas, sensação de desespero, perda de auto-controlo, delírio,convulsões cerebrais, sonolência e perda da consciência até incluindo situações maisgraves como, coma, respiração superficial e bradicardia.

Para além disso, sinais de contra-regulação adrenérgica podem estar presentes, tais comosuores, pele húmida, ansiedade, taquicardia, hipertensão, palpitações, angina de peito earritmias cardíacas. O quadro clínico de um ataque hipoglicémico grave pode assemelhar-
se ao de um AVC. Os sintomas podem ser controlados quase sempre pela ingestão dehidratos de carbono (açúcar). Adoçantes artificiais não têm efeito. Sabe-se de outrassulfonilureias que, apesar de as contra-medidas inicialmente terem dado bom resultado,pode recorrer uma hipoglicémia.

Em caso de hipoglicémia grave ou prolongada só controlada temporariamente pelasquantidades habituais de açúcar, é necessário tratamento médico imediato eocasionalmente hospitalização.

Os factores que favorecem a hipoglicémia incluem:
– Recusa ou (mais frequentemente em doentes idosos) incapacidade do doente decooperar;
– Subnutrição, refeições irregulares ou falhadas, ou períodos de jejum;
– Alterações da dieta;
– Desfasamento entre o exercício físico e a ingestão de hidratos de carbono;
– Consumo de álcool, especialmente em combinação com refeições falhadas;
– Perturbação da função renal;
– Perturbação grave da função hepática;
– Sobredosagem com Glimepirida Normon ;
– Certas perturbações descompensadas do sistema endócrino afectando o metabolismodos hidratos de carbono ou a contra-regulação da hipoglicémia (como, por exemplo, emcertas perturbações da função tiróideia e na insuficiência supra-renal ou da hipófiseanterior);
– Administração concomitante de certos medicamentos (ver Tomar Glimepirida Normoncom outros medicamentos).

O tratamento com Glimepirida Normon exige monitorização regular dos níveis deglucose no sangue e na urina. Para além disso, é recomendada determinação dahemoglobina glicosilada.

É necessário um controlo regular do hemograma (especialmente leucocitos etrombócitos) e da função hepática durante o tratamento com Glimepirida Normon .

Em situações de stress (por exemplo, acidentes, cirurgia, infecções febris, etc.), pode serindicada uma mudança temporária para insulina.

Não há experiência relativamente ao uso de Glimepirida Normon em doentes comperturbação grave da função hepática e em doentes dializados. Em doentes comperturbação grave da função hepática ou renal, está indicada passagem para insulina.

Tomar Glimepirida Normon com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêuticos se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Tomando glimepirida em simultâneo com certos medicamentos, podem ocorrer aumentosou baixas da acção hipoglicemiante da glimepirida. Por isso, só devem ser tomadosoutros medicamentos com conhecimento (ou receita) do médico.

Baseado na experiência com glimepirida e outras sulfonilureias, têm de se mencionar asinteracções seguintes:

Pode ocorrer uma potenciação do efeito hipoglicemiante e portanto, nalguns casos,hipoglicémia quando um dos seguintes medicamentos é administrado em simultâneo comglimepirida, por exemplo:
– Fenilbutazona, azapropazona e oxifenobutazona;
– Insulina e produtos antidiabéticos orais;
– Metformina;
– Salicilatos e ácido p-amino-salicílico;
– Esteróides anabolizantes e hormonas sexuais masculinas;
– Cloranfenicol;
– Anticoagulantes cumarínicos;
– Fenfluramina;
– Fibratos;
– Inibidores da ECA;
– Fluoxetina;
– Alopurinol;
– Simpaticolíticos;
– Ciclofosfamida, trofosfamida- e ifosfamidas
– Sulfinpirazona;
– Certas sulfonamidas de acção longa;
– Tetraciclinas;
– Inibidores da MAO;
– Antibióticos da classe quinolonas;
– Probenecida;
– Miconazol;
– Pentoxifilina (doses elevadas por via parentérica);
– Tritoqualina.

Pode ocorrer uma baixa do efeito hipoglicemiante, e portanto um aumento dos níveis daglicémia, quando um dos medicamentos seguintes é administrado em simultâneo com aglimepirida, por exemplo:
– Estrogénios e progestagénios;
– Saluréticos, diuréticos tiazídicos;
– Agentes estimulantes da tiróide e glucocorticóides;
– Derivados fenotiazínicos, clorpromazina;
– Adrenalina e simpaticomiméticos;
– Ácido nicotínico (doses elevadas) e seus derivados;
– Laxativos (uso prolongado);
– Fenitoína, diazóxido;
– Glucagon, barbitúricos e rifampicina;
– Acetazolamida;
– Fluconazol.

Antagonistas dos receptores H2, bloqueadores beta, clonidina e reserpina podem levarquer a uma potenciação quer a uma diminuição do efeito hipoglicemiante. Sob ainfluência de medicamentos simpaticolíticos tais como bloqueadores beta, clonidina,guanetidina e reserpina, os sinais de contra-regulação adrenérgica à hipoglicémia podemser reduzidos ou estar ausentes.

O efeito dos derivados da cumarina pode ser potenciado ou diminuído pela glimepirida.

Tomar Glimepirida Normon com alimentos e bebidas
A ingestão de álcool pode potenciar ou diminuir o efeito hipoglicemiante da glimepiridade maneira imprevisível.
Gravidez e aleitamento

Risco relacionado com a diabetes
Valores anormais de açúcar no sangue durante a gravidez estão associados a umaincidência mais elevada de alterações congénitas e mortalidade perinatal.
Consequentemente, os níveis sanguíneos de glucose devem ser rigorosamentecontrolados durante a gravidez de forma a evitar o risco de malformações. Nestascircunstâncias é necessário o uso de insulina. As doentes que planeiam uma gravidezdevem informar o seu médico.

Risco relacionado com a glimepirida
Não existem dados adequados relativamente à utilização da glimepirida em mulheresgrávidas. Os estudos em modelos animais demonstraram toxicidade reprodutiva a qualestá provavelmente relacionada com a acção farmacológica (redução dos níveis de açúcarno sangue) da glimepirida.

Consequentemente, a glimepirida não deve ser utilizada no decurso total da gravidez.

No caso de tratamento com glimepirida, se a doente planear engravidar ou no caso de sedescobrir que a doente está grávida, o tratamento deve ser alterado o mais rapidamenteque possível para terapêutica insulínica.

Desconhece-se se ocorre excreção no leite humano. A glimepirida é excretada no leite deratinhos. Dado que outras sulfonilureias são excretadas no leite humano e uma vez queexiste um risco de hipoglicemia em crianças a ser amamentadas, não é aconselhável oaleitamento materno durante o tratamento com glimepirida

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não foram efectuados estudos sobre os efeitos na capacidade de conduzir ou usarmáquinas.
A capacidade de alerta e o tempo de reacção podem ser perturbados, especialmentequando se inicia ou altera o tratamento ou quando Glimepirida Normon não é tomadoregularmente.
Este facto pode, por exemplo, afectar a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Glimepirida Normon
Glimepirida Normon contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3.COMO TOMAR Glimepirida Normon

Tome Glimepirida Normon sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Para administração oral.
A base para um tratamento com êxito da diabetes consiste numa boa dieta e actividadefísica regular, além dos controlos regulares de sangue e urina.

A não aderência do doente à dieta recomendada, não pode ser compensada porcomprimidos ou insulina.

A posologia baseia-se nos resultados das determinações da glucose sanguínea e urinária.

A dose inicial é de 1 mg de glimepirida por dia. Em caso de bom controlo metabólico,esta dose pode ser tomada como terapêutica de manutenção.

Estão disponíveis diferentes dosagens adequadas a vários regimes posológicos.
Em caso de controlo insatisfatório, a posologia tem de ser aumentada gradualmente emfunção do controlo da glicémia, com intervalos de cerca de 1 a 2 semanas entre cadaaumento de dose para 2, 3 ou 4 mg de glimepirida por dia.

Posologias superiores a 4 mg de glimepirida por dia só dão melhores resultados em casosexcepcionais. A dose máxima recomendada é de 6 mg de glimepirida por dia.

Em doentes não controlados adequadamente com a dose diária máxima de metformina, aterapêutica concomitante com glimepirida pode ser iniciada. Enquanto se mantém a dosede metformina a terapêutica com glimepirida é iniciada com uma dose baixa, e é entãoelevada dependendo do nível desejado de controlo metabólico até à dose diária máxima.
A terapia de combinação deverá ser iniciada sob estrita vigilância médica.

Em doentes não controlados adequadamente com a dose máxima diária de Glimepirida
Normon , uma terapêutica concomitante com insulina pode ser iniciada, se necessário.

Mantendo a mesma dose de glimepirida, o tratamento com insulina é iniciado com umadose baixa e aumentada em função do nível desejado de controlo metabólico. Aterapêutica de combinação deve ser iniciada sob estrita vigilância médica.

Normalmente, uma dose única diária de glimepirida é suficiente. Recomenda-se que estadose seja administrada pouco antes ou durante um pequeno-almoço substancial; ou, se onão tomar, pouco antes ou durante a primeira refeição principal.

A omissão da tomada de uma dose não deve ser nunca corrigida aumentando a doseseguinte. Os comprimidos devem ser engolidos inteiros com um pouco de líquido.

Se um doente mostrar uma reacção hipoglicémica com 1 mg de glimepirida por dia, istoindica que o controlo só com dieta pode ser conseguido nesse doente.

Dado que a melhoria do controlo da diabetes está associada com uma maior sensibilidade
à insulina, as necessidades de glimepirida podem baixar com a continuação dotratamento.

Para evitar uma hipoglicémia, a redução da dose ou a interrupção da terapêutica podemportanto ser tomadas em consideração no decurso do tratamento.

Também pode ser necessária uma correcção da dose quando:
– Se altere o peso do doente,
– Haja modificação do estilo de vida do doente, ou
– Surjam outros factores que aumentem o risco de hipoglicémia ou de hiperglicémia.

Passagem de outros antidiabéticos orais para Glimepirida Normon :
Uma passagem de outros antidiabéticos orais para Glimepirida Normon pode geralmenteser efectuada; para esta passagem, a potência e a semi-vida da medicação prévia têm deser tomadas em consideração. Nalguns casos, especialmente em anti-diabéticos com umasemi-vida longa (por exemplo, clorpropamida), é recomendado um período de algunsdias sem tratamento a fim de minimizar o risco de reacções hipoglicémicas devidas aoefeito aditivo. A dose inicial recomendada é de 1 mg por dia de glimepirida.

Baseado na resposta, a posologia da glimepirida pode ser aumentada gradualmente, comoindicado para primeiro tratamento.

Passagem de insulina para Glimepirida Normon

Em casos excepcionais de doentes diabéticos tipo II controlados com insulina, umapassagem para Glimepirida Normon pode estar indicada. Esta passagem deve ser feitasob vigilância médica estrita.

O momento mais favorável à administração é antes ou durante o pequeno-almoço,excepto se houver indicação contrária do médico assistente.

Se tomar mais Glimepirida Normon do que deveria
Causará uma hipoglicémia, como descrito em Tome especial cuidado com Glimepirida
Normon , mas muito mais marcada. Assim, o médico assistente deverá ser imediatamenteavisado e o doente encaminhado para uma urgência hospitalar.

Caso se tenha esquecido de tomar Glimepirida Normon
Tome o medicamento assim que se lembrar, mas sempre antes ou durante uma refeição.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
No caso de omissão de várias doses, o médico assistente deverá ser contactado.

Se para de tomar Glimepirida Normon
Se necessário, seguir as instruções do médico assistente.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Glimepirida Normon pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os seguintes efeitos secundários são baseados na experiência com Glimepirida Normon eoutras sulfonilureias.

Doenças do sangue e do sistema linfático
Raros (1 em cada 10.000 doentes a menos de 1 em cada 1000): trombocitopenia (níveisbaixos de plaquetas no sangue), leucopenia (níveis baixos de leucócitos no sangue),granulocitopenia (níveis baixos de glóbulos brancos no sangue), agranulocitose (nívelinsuficiente de glóbulos brancos), eritrocitopenia (níveis baixos de glóbulos vermelhos nosangue), anemia hemolítica (nível baixo de glóbulos vermelhos no sangue por destruiçãoprematura destes) e pancitopenia (escassez de células do sangue), que são em geralreversíveis após a descontinuação da terapêutica.

Doenças do metabolismo e da nutrição
Raros (1 em cada 10.000 doentes a menos de 1 em cada 1000): hipoglicémia (níveisbaixos de açúcar no sangue).
Estas reacções hipoglicémicas que ocorrem imediatamente na maior parte dos casos,podem ser graves e não são sempre fáceis de corrigir. A ocorrência de tais reacções, talcomo para outras terapêuticas hipoglicemiantes, depende de factores individuais, taiscomo hábitos dietéticos e posologia (ver também precauções especiais de utilização).

Afecções oculares
Especialmente no início do tratamento, podem ocorrer perturbações transitórias da visãodevido a alterações dos níveis de glicémia.

Doenças Gastrointestinais
Muito raros (menos de 1 em 10.000 doentes, incluindo comunicações isoladas): náuseas,vómitos diarreia, distensão abdominal, desconforto abdominal, e dor abdominal queimplicam poucas vezes a interrupção do tratamento.

Afecções hepatobiliares
Aumento das enzimas hepáticas.
Muito raros (menos de 1 em 10.000 doentes, incluindo comunicações isoladas): funçãohepática anormal por exemplo, com colestase (afecção na qual há obstrução do fluxo dabílis do fígado) e icterícia (cor amarela da pele), hepatite e insuficiência hepática.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Podem ocorrer reacções cutâneas de hipersensibilidade, como prurido prurido
(comichão), rash (erupção cutânea), urticária e fotossensibilidade (reacção alérgica aosol).

Doenças do sistema imunitário
Muito raros (menos de 1 em 10.000 doentes, incluindo comunicações isoladas): vasculiteleucocitoclástica (inflamação e dano dos vasos sanguíneos da pele devido a uma reacçãoalérgica), reacções de hipersensibilidade moderada que podem originar uma reacçãograve com dispneia (dificuldade respiratória), diminuição de pressão arterial e algumasvezes choque.

Reacções alérgicas cruzadas com sulfonilureias, sulfonamidas e seus derivados sãopossíveis.

Exames complementares de diagnóstico
Muito raros (menos de 1 em 10.000 doentes, incluindo comunicações isoladas):diminuição da concentração do sódio no sangue.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Glimepirida Normon

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25ºC.

Não utilize Glimepirida Normon após o prazo de validade impresso na embalagemexterior após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Glimepirida Normon

A substância activa é a Glimepirida.

Os outros componentes são: Celulose microcristalina, povidona, carboximetilamido desódio, lactose mono-hidratada, estearato de magnésio e corante PB-21096

Qual o aspecto de Glimepirida Normon e contéudo da embalagem

Os comprimidos são verdes, cilíndricos e ranhurados, podendo ser divididos em metadesiguais.

A Glimepirida Normon apresenta-se em blisteres de PVC/alumínio e em embalagens com
20, 60 e 500 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da AIM
Laboratórios Normon, S.A.
Rua Armando Villar, Lote 42 1º Dto. Quinta das Patinhas, Cobre
2750 – 777 Cascais

Fabricante
Laboratorios Normon, S.A.
Ronda de Valdecarrizo, 6 Tres Cantos
-Madrid, Espanha

Actavis hf.
Reykjavikurvegur,

76-78 Hafnarfjördur
Islândia

Para informações adicionais sobre este medicamento, queira contactar o titular daautorização de introdução no mercado.

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Metotrexato Ureia

Ascal 100 Carbasalato cálcico bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Ascal 100, comprimidos efervescentes e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Ascal 100, comprimidos efervescentes
3. Como utilizar Ascal 100, comprimidos efervescentes
4. Efeitos secundários possíveis.
5. Como conservar Ascal 100, comprimidos efervescentes
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÕES PARA O UTILIZADOR

Ascal 100, 100mg comprimidos efervescentes
Carbasalato de cálcio

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso tenha dúvidas consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos adversos se tornar grave, ou se notar algum efeito adverso nãodescrito neste folheto, por favor informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Ascal 100, comprimidos efervescentes E PARA QUE É UTILIZADO

Este medicamento evita a formação de coágulos que podem entupir os vasos sanguíneos.

O seu médico pode prescrever-lhe Ascal 100 se:
Teve um ataque de coração (enfarte do miocárdio) para prevenir a ocorrência de outroataque.
Tem angina de peito instável (dor no peito).
Tem angina de peito estável (dor no peito).
Foi submetido a uma intervenção ao coração para colocar um by-pass.
Sofreu um enfarte cerebral (morte de tecidos), um ataque (AVC) ou um AIT (miniataque), mas não uma hemorragia cerebral.

Em todas estas situações a formação de coágulos sanguíneos tem de ser evitada. O Ascal
100 é um medicamento com um efeito preventivo. Isto significa que os doentes com estesproblemas têm menor possibilidade de sofrer um segundo bloqueio nos vasos sanguíneospor um coágulo se tomarem este medicamento de acordo com a prescrição.

Descrição detalhada das condições em que Ascal 100, comprimidos efervescentes éutilizado
O sangue contém pequenas células, denominadas plaquetas. As plaquetas desempenhamum papel importante na coagulação do sangue. Aglomeram-se quando surge umapequena ferida e formam um pequeno tampão em volta da ferida que para a hemorragia
(hemostase).

Em muitas situações as plaquetas aglomeram-se mais rapidamente que o normal, mesmoquando não existe uma ferida, por exemplo nas alterações dos vasos sanguíneos. Issopode causar bloqueio dum vaso sanguíneo. É também possível que pequenas partes doaglomerado de plaquetas se desprendam. Estas partes são então conduzidas pelo fluxosanguíneo e podem bloquear um vaso. Se tal ocorrer por exemplo em vasos sanguíneosdo cérebro, pode conduzir a morte de tecidos (enfarte cerebral) ou acidente vascularcerebral. A formação destes aglomerados (coágulos) é indesejável e deve ser prevenida.

2. ANTES DE UTILIZAR Ascal 100, comprimidos efervescentes

Não tome Ascal 100, comprimidos efervescentes nas seguintes situações:se tem uma úlcera no estômago duodeno (primeira porção do intestino delgado) ou noesófago.se tem hemorragias no estômago ou intestinos.se tem problemas no estômago ou teve dor no estômago quando utilizou estemedicamento no passado.se teve hemorragia cerebral.se tem alergia (hipersensibilidade) aos compostos com ácido acetilsalicílico ouanalgésicos similares (ex: aspirina) ou a qualquer outro ingrediente do Ascal 100 (ex:alguns doentes asmáticos podem sofrer um ataque de asma ou desmaiaremse tem problemas graves no fígado ou rins.se tem tendência para hemorragias ou problemas na coagulação sanguínea. se está a ser medicado com Metotrexato (medicamento para o cancro ou artritereumatóide) em doses superiores a 15mg por semana. se tomar mais de 1 comprimido Ascal 100mg por dia e estiver grávida com mais de 6meses de gravidez.

Tome especial cuidado com Ascal 100, comprimidos efervescentes nas seguintessituações

se está a ser tratado com medicamentos para prevenir os coágulos sanguíneos
(anticoagulantes). Deve ter especial atenção a sinais de hemorragia, particularmente noabdómen (hemorragia no estômago / intestinal).se tem febre dos fenos (rinite alérgica) com sintomas de nariz entupido, espirros, urticária pingo no nariz comichão nos olhos e lacrimejo se sofre de asma e sintomas de dificuldade respiratória recorrente (respiração ofegantecausada por cãibras nos músculos dos brônquios) , muitas vezes acompanhada de tosse eprodução de muco
se teve no passado úlcera no estômago no duodeno (primeira parte do intestino delgado)ou no esófago.se tem grandes hemorragias durante o período menstrual. se vai ser submetido a uma operação ou extrair um dente, porque a hemorragia pode serprolongada. O seu médico informá-lo-á se e por quanto tempo deve parar de tomar Ascal
100 antes da operação.

se tem a função dos rins ou do fígado diminuídas. Se a sua função hepática estiver ligeiraou moderadamente diminuída o seu médico pode querer realizar testes hepáticos deforma regular. se tem tensão alta.se está a tomar medicamentos para o tratamento da gota que estimulam a excreção de do
ácido úrico (agentes uricosúricos).

Consulte o seu médico se alguma das situações acima indicadas se aplicarem a si ou se jáse passaram no passado.

Crianças e adolescentes
Ascal 100 não é para ser tomado por crianças e adolescentes com idade inferior a 16 anossalvo se existirem razões especiais.

Se está a tomar outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos incluindo medicamentos não sujeitos a receita médica.
Nota: As seguintes notas também se aplicam à utilização de medicamentos no passadopróximo ou no futuro próximo.

O seu tratamento com este medicamento pode ser afectado se for administradoconcomitantemente com medicamentos utilizados para as seguintes situações:

Coágulos sanguíneos (ex: derivados cumarínicos, heparina)
Pressão sanguínea alta (ex: diuréticos)
Dor e inflamação (ex: esteróides ou medicamentos anti inflamatórios)
Gota (benzbromazona, probenecide e sulfinpirazona)
Cancro ou artrite reumatóide (metotrexato) (ver acima ?Não utilize Ascal 100,comprimidos efervescentes?)
Excesso de acidez no estômago e azia (anti ácidos)

Antes de tomar este medicamento informe o seu médico dos medicamentos que está atomar. Se toma este medicamento regularmente informe o seu médico antes de tomarqualquer outro medicamento (incluindo medicamentos vendidos sem prescrição médica).

Utilização de Ascal 100, comprimidos efervescentes com alimentos ou bebidas
Se está a tomar Ascal 100, comprimidos efervescentes com álcool, tem um riscoacrescido de desenvolver queixas de estômago. Além disso, uma hemorragia pode levarmais tempo a parar.

Gravidez e aleitamento

Gravidez
Se está a pensar engravidar ou se está nos primeiros 6 meses de gravidez, o seu médicopode prescrever-lhe Ascal 100, comprimidos efervescentes, apenas se for absolutamenteindispensável, e mesmo assim na dose mais baixa possível.

Durante os últimos 3 meses de gravidez, pode tomar Ascal 100 apenas se forabsolutamente essencial e, nesse caso não mais de 1 comprimido por dia.

Aleitamento
Apenas uma pequena quantidade da substância activa passa para o leite. Se não tomarmais de 1 comprimido efervescente por dia, a amamentação pode continuar. No caso deutilização a longo prazo deve parar com o aleitamento.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Condução de veículos e utilização de máquinas:
O Ascal 100, comprimidos efervescentes não parece ter qualquer efeito na capacidade deconduzir e utilizar máquinas. Se sentir sintomas de sonolência não deve conduzir nemutilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Ascal 100:
O Ascal 100mg, contém entre outros, 150mg de lactose (açúcar do leite) por comprimidoefervescente.
Se o seu médico o informou que tem intolerância a alguns açúcares contacte-o antes detomar este medicamento.

3. COMO UTILIZAR Ascal 100, comprimidos efervescentes

Tome Ascal 100 sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose recomendada é a seguinte:

Para prevenir um ataque de coração:
Em situações agudas deve administrar-se uma dose inicial de 2 comprimidosefervescentes por dia no primeiro dia seguido de 1 a 2 comprimidos efervescentes pordia.
Nos casos agudos, a primeira dose deve ser tomada o mais rápido possível após odiagnóstico ter sido feito.

Para prevenir a angina de peito estável e instável (dor no peito):
Em situações agudas deve administrar-se uma dose inicial de 2 comprimidosefervescentes por dia no primeiro dia seguido de 1 a 2 comprimidos efervescentes pordia.
Nos casos agudos, a primeira dose deve ser tomada o mais rápido possível após odiagnóstico ter sido feito.

Como medida preventiva após um enfarte cerebral (morte de tecidos / ataque ou AIT),em que situações de hemorragia cerebral estão excluídas:

Em situações agudas deve administrar-se uma dose inicial de 2 comprimidosefervescentes por dia no primeiro dia seguido de 1 a 2 comprimidos efervescentes pordia.
Nos casos agudos, a primeira dose deve ser tomada o mais rápido possível após odiagnóstico ter sido feito.

Para prevenir problemas com o fluxo sanguíneo após uma operação ao coração debypass:
Em situações agudas deve administrar-se uma dose inicial de 2 comprimidosefervescentes por dia no primeiro dia seguido de 1 a 2 comprimidos efervescentes pordia.
Nos casos agudos, a primeira dose deve ser tomada o mais rápido possível após odiagnóstico ter sido feito.

Crianças e adolescentes
Ascal 100 não é para ser tomado por crianças e adolescentes com idade inferior a 16 anossalvo se existirem razões especiais.

Como e quando tomar Ascal 100, comprimidos efervescentes
O Ascal 100 deve ser administrado em solução após dissolução em água. Oscomprimidos são efervescentes o que significa que produzem bolhas enquanto sedissolvem.
Ascal 100mg é completamente solúvel em água.
Isto reduz a possibilidade de efeitos adversos no estômago e é importante, especialmentequando se toma durante longos períodos de tempo.

Dissolver o comprimido efervescente num copo de água até a solução ficar límpida;seguidamente beber o conteúdo total do copo.

O efeito máximo é alcançado se tomar os comprimidos à mesma hora todos os dias. Alémdisso, isso ajuda a lembrar-se de tomar os comprimidos.

Pressionar com o indicador e polegar a zona do frasco imediatamente abaixo da tampa,de forma a levantar a tampa.
Levantar a pequena tampa com o polegar e retirar o número de comprimidos necessários.
Após utilização, fechar o frasco com firmeza: pressionar até ouvir um click.

CLIC

(Figura 1)
(Figura 2)
(Figura 3)

Se tomar mais Ascal 100, comprimidos efervescentes do que deveria:
Se tomou mais Ascal 100, comprimidos efervescentes do que o que deveria, informeimediatamente o seu médico ou farmacêutico.
Os sintomas de intoxicação moderada são tonturas, dores de cabeça, zumbidos, confusão,náuseas, vómitos e dor gástrica. Deve fazer-se uma tentativa para o doente vomitar. Senão se conseguir, deve proceder-se ao esvaziamento do estômago efectuado por umprofissional de saúde.
Sintomas de uma intoxicação grave: febre, sudação excessiva levando a desidratação,agitação, convulsões, alucinações, coma e paragem respiratória.

Caso se tenha esquecido de tomar Ascal 100, comprimidos efervescentes:
Se se lembrar no mesmo dia que se esqueceu de tomar uma dose, deve tomar ocomprimido ou comprimidos efervescente(s) prescrito(s) que se esqueceu. Se só selembrar no dia seguinte, deve tomar a dose normal prescrita para esse dia. Não tome umadose dupla para compensar a dose em falta.

Se parar de tomar Ascal 100, comprimidos efervescentes:
Consulte sempre o seu médico se pensar parar com o tratamento com Ascal 100. Sedeixar de tomar Ascal 100, não notará quaisquer efeitos. No entanto, os coágulos nãoserão o reduzidos o que significa que existe um risco de um (segundo) bloqueio nos vasossanguíneos.

Se ainda tiver dúvidas sobre a utilização deste medicamento, consulte o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Ascal 100, comprimidos efervescentes pode ter efeitossecundários. No entanto, estes não se manifestam em todas as pessoas.

Descrição da frequência dos efeitos adversos:
Muito frequentes: afectam mais de 1 em cada 10 utilizadores
Frequentes: afectam 1 a 10 em 100 utilizadores
Pouco frequentes: afectam 1 a 10 em 1000 utilizadores
Raros: afectam 1 a 10 em 10000 utilizadores
Muito raros: afectam menos de 1 em 10000 utilizadores
Desconhecidos: a frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis

Doenças gastrointestinais:
Muito frequentes : queixas gástricas tais como acidose e náuseas
Frequentes:

vómitos, inflamação no estômago (gastrite), diarreia, perda de sangue ligeira a moderadapelo tracto digestivo (tracto gastrointestinal) A longo prazo ou pelo uso repetido estaperda de sangue pode conduzir a anemia.
Pouco frequentes: hemorragia no estômago, úlcera no estômago.
Muito raro:
Orifício na parede do tracto digestivo (perfuração do estômago ou intestino)

Doenças do sistema nervoso central:
Raros: tonturas, dores de cabeça, zumbidos. Estes são geralmente a primeira indicação deintoxicação. (ver secção 3?Se utilizar mais Ascal 100, comprimidos efervescentes do quedeveria?).

Doenças do sangue:
Frequentes: prolongamento do tempo de hemorragia. Este efeito pode persistir durante vários diasapós interrupção do tratamento e pode aumentar o risco de hemorragia no caso decirurgia ou conduzir a menstruações mais abundantes.
Pouco frequentes: hemorragia intracraniana, sangue na urina.
Raro: hemorragia nasal, hemorragia nas gengivas, vómitos com sangue e perda de sangue pelasfezes (síndrome hemorrágica).

Doenças do Sistema Imunológico:
Pouco frequentes:
Urticária, erupção cutânea, repentino inchaço da pele e membranas mucosas, ex: gargantaou língua (angioedema), inflamação dos canais nasais caracterizada por obstrução donariz, espirros, comichão, lacrimejo e secreção aquosa pelo nariz (rinite); dificuldade emrespirar causado por espasmos nos músculos respiratórios (espasmos brônquicos).
Muito raro: choque caracterizado por queda da pressão sanguínea, palidez, agitação, pulso fraco erápido, pele húmida, consciência reduzida (choque anafiláctico); agravamento dossintomas alérgicos aos alimentos.

Afecções dos tecidos cutâneos (pele) e subcutâneos:
Muito raros: reacções cutâneas graves.

Doenças do metabolismo e da nutrição:
Muito raras: baixos níveis de glucose, acompanhado entre outros sintomas por sensação de fome,sudação, tonturas e palpitações (hipoglicemia). Possível redução da excreção de ácido
úrico, o que aumenta a possibilidade de desenvolver gota.

Afecções do fígado/ Afecções dos rins:
Muito raras: lesões no fígado e insuficiência renal aguda em particular em doentes renais, alteraçõescardíacas, alterações do rim (síndroma de Epstein), uso adicional de agentes uricosúricos.

Se algum dos efeitos adversos se tornar grave ou se notar algum efeito secundário nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Ascal 100, comprimidos efervescentes

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Ascal 100, comprimidos efervescentes após expirar o prazo de validadeindicado no rótulo à frente de Val.:. A data de validade refere-se ao último dia do mês.

A validade após a primeira abertura dos frascos de 30 comprimidos efervescentes é de 1mês.
A validade após a primeira abertura dos frascos de 90 comprimidos efervescentes é de 3meses
A validade após a primeira abertura dos frascos de 100 comprimidos efervescentes é de
100 dias

Não guardar no frigorífico ou no congelador.
Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade.

Manter o recipiente bem fechado. Ouve-se um clique quando a embalagem é bemfechada. Só assim os comprimidos efervescentes estão protegidos da humidade peloagente secante contido na tampa.

Conservar a temperatura inferior a 30ºC

Os medicamentos não devem ser deitados no lixo doméstico. Pergunte ao seufarmacêutico como inutilizar os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudam aproteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Ascal 100 comprimidos efervescentes

A substância activa é o carbasalato de cálcio, um complexo de cálcio, ácido acetilsalicílico e ureia.
Cada comprimido contém 100mg de carbasalato de cálcio, correspondente a 78mg de
ácido acetil salicílico.

Os outros ingredientes (aditivos) são lactose mono-hidratada, ácido adípico (E355),bicarbonato de sódio (E500a), estearato de magnésio (E470b), crospovidona (E1202),povidona K90 (E1201).

Qual o aspecto de Ascal 100 comprimidos efervescentes e conteúdo da embalagem

1 recipiente de plástico de Ascal 100 contém 30, 90 ou 100 comprimidos efervescentes.
Os comprimidos efervescentes têm uma cor branca a creme, redondos, achatados comarestas em bisel.
Nem todas as apresentações estão comercializadas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
MEDA Pharma – Produtos Farmacêuticos, S.A.
Rua do Centro Cultural, nº 13 – 1749-066 Lisboa

Fabricante:
Vemedia Manufacturing B.V.
Verrijn Stuartweg 60, 1112 AX Diemen
Holanda

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Áustria
Vascal 100mg-lösliche Tabletten

Bélgica e Luxemburgo
Brisper 100mg, comprimes effervescent

França
BRISPER 78mg comprime effervescent

Alemanha
Carbasalat Calcium VIATRIS 100mg Brausetabletten

Irlanda
Ascal 100mg Effervescent Tablets

Holanda
Ascal Brisper Cardio-Neuro 100mg

Portugal
Ascal 100

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Categorias
Lisinopril Ureia

Lisinopril Actavis Lisinopril bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Lisinopril Actavis e para que é utilizado
2. Antes de tomar Lisinopril Actavis
3. Como tomar Lisinopril Actavis
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como Conservar Lisinopril Actavis
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÂO PARA O UTILIZADOR

Lisinopril Actavis 5 mg, 20 mg Comprimidos
Lisinopril

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Lisinopril Actavis E PARA QUE É UTILIZADO

O Lisinopril Actavis pertence ao grupo dos inibidores da Enzima de Conversão da
Angiotensina (ECA).
O lisinopril provoca o relaxamento dos vasos sanguíneos, facilitando a passagem dosangue através deles.
Os comprimidos de Lisinopril Actavis são utilizados para tratar:
Hipertensão (pressão sanguínea elevada);
Insuficiência cardíaca;
Doença renal em doentes diabéticos e hipertensos;
Doentes estáveis que tiveram um ataque cardíaco nas últimas 24 horas (tratamento acurto prazo).
Lisinopril é recomendado em crianças (acima de 6 anos) apenas para o tratamento dapressão arterial elevada (hipertensão). Lisinopril não deve ser utilizado em crianças comcomprometimento renal grave.

2. ANTES DE TOMAR Lisinopril Actavis

Não tome Lisinopril Actavis e informe o seu médico se:
– tem alergia (hipersensibilidade) ao lisinopril ou a qualquer outro medicamento inibidorda ECA (como o captopril, ramipril), ou a qualquer outro componente de Lisinopril
Actavis (ver secção 6);

alguma vez teve reacções alérgicas a inibidores da ECA com pernas, braços, face,membranas mucosas e língua inchados; em si ou na sua família já ocorreram casos desintomas alérgicos que possam não estar relacionados com a utilização de medicamentos;tiver mais do que três meses de gravidez. (Também é preferível não tomar Lisinopril
Actavis no início da gravidez ? Ver secção Gravidez).

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Lisinopril Actavis se:
– está desidratado devido a doença e diarreia, tratamento com diuréticos, restrição de salna sua dieta ou tem hipertensão grave renina-dependente ;
– tem um fluxo sanguíneo reduzido para o coração (doença cardíaca isquémica) ou umadoença dos vasos sanguíneos do cérebro (doença cerebrovascular);
– tem alguma das seguintes doenças cardíacas: insuficiência cardíaca, estreitamento daaorta (estenose aórtica) ou das válvulas do coração (estenose da válvula mitral), ou umaumento da espessura do músculo cardíaco (cardiomiopatia hipertrófica);
– teve um ataque cardíaco e tenha tensão arterial baixa ou esteja em choque cardiogénico;
– tem função renal reduzida, estreitamento das artérias que irrigam os rins (estenose daartéria renal) ou hipertensão renovascular (pressão arterial alta devido a um bloqueio numvaso sanguíneo no rim);
– faz habitualmente hemodiálise ou fez um transplante renal;
– está a receber tratamento para diminuir a sua reacção a picadas de abelhas ou vespas oupara a LDL-aférese;
– tiver feito cirurgia às vias aéreas;
– sofre de problemas do sistema imunitário devido a uma doença ou a medicamentos, taiscomo, esclerodermia, lúpus eritematoso, tratamento com alopurinol (para a gota),procaínamida ou medicamentos para suprimir o sistema imunitário (especialmente setambém tiver função renal reduzida). Deve informar o seu médico se tiver algum sinal deinfecção;
– tem diabetes;
– é de raça negra. Se está a tomar comprimidos de lisinopril como único tratamento paraa sua tensão arterial elevada, talvez tenha uma resposta reduzida a este medicamento. Istosignifica que pode necessitar de uma dose maior do que a habitualmente recomendada.

Tome especial cuidado com Lisinopril Actavis:
Informe o seu médico se pensa estar grávida (ou pode vir a engravidar). Lisinopril
Actavis não está recomendado no início da gravidez e não pode ser tomado após oterceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé seutilizado a partir desta altura (Ver secção Gravidez).

Ao tomar Lisinopril Actavis com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Em especial:
Diuréticos ? causam uma queda grande da tensão arterial.
Diuréticos poupadores de potássio (por exemplo, espironolactona, amilorida outriamtereno), suplementos de potássio e sais de potássio ou qualquer outro medicamento

que possa aumentar os níveis de potássio no sangue como a heparina. É necessária umamonitorização frequente dos níveis de potássio no sangue.
Anestésicos ? o efeito de diminuição da tensão arterial dos comprimidos de lisinopril épotenciado quando tomados com estes medicamentos. Assim, é importante que informe oseu médico/hospital que está a tomar lisinopril.
Lítio (usado para tratar a depressão) ? quando tomado com comprimidos de lisinoprilpode ocorrer um aumento dos níveis de lítio. É necessária uma monitorização frequentedos níveis de lítio no sangue.
Anti-inflamatórios não-esteróides (AINEs ? medicamentos analgésicos e anti-
inflamatórios), incluindo ácido acetilsalicílico (mais de 3 gramas por dia) – podem reduziro efeito de diminuição da pressão arterial do lisinopril. Estes medicamentos tambémcausam um aumento dos níveis de potássio no sangue e reduzem a função renal.
Alopurinol (utilizado para o tratamento da gota), medicamentos utilizados para suprimir osistema imunitário ou procaínamida (utilizado para tratar perturbações do ritmocardíaco).
– Antipsicóticos, relaxantes musculares e antidepressivos tricíclicos – podem tambémreduzir a sua pressão arterial.
– Simpaticomiméticos (usados para a asma) – podem reduzir a pressão arterial,diminuindo o efeito dos comprimidos de lisinopril.
Antidiabéticos orais e insulinas – quando tomados com comprimidos de lisinopril podeocorrer uma maior redução do nível de glucose sanguínea, particularmente durante asprimeiras semanas de tratamento com os comprimidos de lisinopril e em doentes com afunção renal reduzida.
Outros medicamentos para baixar a pressão arterial, por exemplo, fosinopril ? causam umaumento do efeito de diminuição da pressão arterial do lisinopril quando tomados emsimultâneo.
Trinitrato de glicerilo, outros nitratos ou vasodilatadores, por exemplo hidralazina ? podediminuir ainda mais a sua pressão arterial.
Ouro ? pode causar rubor, tonturas, queda acentuada da pressão arterial ou náuseas.

Gravidez e aleitamento
Gravidez
Informe o seu médico se pensa que está grávida (ou poderá engravidar). O seu médico iránormalmente aconselha-la a parar de tomar Lisinopril Actavis antes de engravidar ouassim que souber que está grávida e a tomar outro medicamento em vez de Lisinopril
Actavis. Lisinopril Actavis não está recomendado no início da gravidez e não pode sertomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicialpara o bebé se utilizado a partir desta altura.

Aleitamento
Informe o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende iniciar aamamentação. Lisinopril Actavis não está recomendado em mães a amamentar,especialmente se o bebé for recém-nascido ou prematuro; nestes casos o seu médicopoderá indicar outro tratamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
A utilização de lisinopril pode causar efeitos secundários como tonturas, cansaço ouconfusão que podem afectar a sua capacidade para conduzir ou utilizar máquinas.
Certifique-se que não é afectado antes de conduzir ou utilizar máquinas.

Análises
O seu médico pode solicitar-lhe que efectue análises para monitorizar a sua função renale a quantidade de potássio no seu sangue.

Cirurgias
Deve informar o seu médico que está a tomar Lisinopril Actavis se for realizar umacirurgia ou tiver que utilizar anestesias.

3. COMO TOMAR Lisinopril Actavis

Tomar Lisinopril Actavis sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Engula os comprimidos com um copo de água com ou sem alimentos. Devem sertomados sempre à mesma hora do dia.

Os comprimidos de 5 mg e 20 mg podem ser divididos ao meio.

Dosagens:
Adultos (ocasionalmente algumas pessoas iniciam o tratamento sob supervisão médica)
Hipertensão:
A dose inicial é de 10 mg tomados uma vez por dia.
O seu médico pode aumentar a sua dose para uma dose de manutenção de 20 mg tomadosuma vez por dia, até uma dose máxima de 80 mg uma vez por dia. Se está a tomardiuréticos, o seu médico pode dizer-lhe para parar de tomar os diuréticos vários dias antesde começar a tomar Lisinopril Actavis.

Insuficiência Cardíaca:
Geralmente, administrado com um diurético e, quando necessário, com medicamentosutilizados na redução da função cardíaca
A dose inicial é de 2,5 mg tomados uma vez por dia até um máximo de 35 mg por dia.

Após enfarte agudo do miocárdio:
A dose inicial é de 5 mg seguida de outra dose de 5 mg após 24h, e de 10 mg após outras
24h e, posteriormente, uma dose de manutenção de 10 mg tomada uma vez por diadurante 6 semanas.

Doença renal em doentes diabéticos com pressão arterial alta:
A dose usual de manutenção é de 10 mg a 20 mg tomados uma vez por dia.

Crianças menores de 6 anos de idade
A utilização de lisinopril não é recomendada.

Crianças e adolescentes com idade entre 6 e 16 anos
Hipertensão
A dose depende do seu peso. A dose inicial habitual é entre 2,5 mg e 5 mg uma vez pordia, que pode ser aumentada até um máximo de 20 mg a 40 mg por dia. Doentes comproblemas renais devem tomar uma dose mais baixa. Seu médico decidirá qual a dosecorrecta para si.

Função renal reduzida:
Se tem função renal reduzida, o seu médico irá decidir qual a dose mais indicada para si,até um máximo de 40 mg uma vez por dia.

Lisinopril Actavis não é recomendado em doentes submetidos a transplante renal.

Se tomar mais Lisinopril Actavis do que deveria
Se você ou outra pessoa tomou muitos comprimidos de lisinopril de uma só vez, ou sepensa que uma criança tenha engolido algum contacte imediatamente o seu médico ou ohospital mais próximo. Os sintomas de sobredosagem incluem pressão arterial baixa,distúrbios de circulação devido à baixa pressão sanguínea nos vasos sanguíneos (choquecirculatório), desequilíbrio electrolítico, insuficiência renal, respiração rápida
(hiperventilação), batimentos cardíacos acelerados, palpitações, batimento cardíaco lento,tonturas, ansiedade e tosse.

Caso se tenha esquecido de tomar Lisinopril Actavis
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
Simplesmente ignore a dose esquecida e continue de acordo com o seu esquema habitual.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Lisinopril Actavis pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Pare de tomar Lisinopril Actavis e contacte o seu médico imediatamente se desenvolver:amarelecimento da pele ou da parte branca dos olhos (icterícia).
Um aumento das enzimas do fígado (detectado em análises ao sangue).
Sintomas de alergia (hipersensibilidade): inchaço da face, lábios, língua, garganta, mãosou pés, dificuldade em respirar ou em engolir.

Informe o seu médico se notar algum dos seguintes efeitos secundários, ou se algumefeito secundário se agravar:
Efeitos secundários frequentes (ocorrem em menos do que em 1 em cada 10 pessoas)

Tonturas, pressão arterial baixa (que causa tonturas, especialmente quando se está de pé),tosse, diarreia, náuseas, dores de cabeça, disfunção renal.

Efeitos secundários pouco frequentes (ocorrem em menos do que em 1 em cada 100pessoas):
Alterações do humor, sensação de picadas ou formigueiro, vertigens, alterações nopaladar, perturbações do sono, ataque cardíaco ou possibilidade de acidente vascularcerebral, possivelmente como resultado de uma baixa pressão arterial excessiva emdoentes de alto risco, palpitações, batimento cardíaco acelerado, condição que causa dor,dormência, dedos frios e azulados (fenómeno de Raynaud?s), corrimento nasal, náuseas,dor de estômago, indigestão, redução da potência sexual em homens cansaço, fraqueza oufalta de forças, aumento dos níveis de ureia, creatinina e potássio no sangue, erupçãocutânea, comichão.

Efeitos secundários raros (ocorrem em menos do que em 1 em cada 1000 pessoas):
Diminuição da hemoglobina e do hematócrito, confusão mental, secura da boca, manchasirregulares, inchadas, pálidas ou vermelhas com comichão (urticária), queda de cabelo,psoríase (doença da pele com zonas róseas com descamação visível e sensação decomichão nos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e outras partes do corpo), níveiselevados de ureia e de outros resíduos no sangue devido a insuficiência renal,insuficiência renal aguda, aumento do volume mamário nos homens, aumento dos níveisde bilirrubina no sangue, diminuição dos níveis de sódio no sangue.

Efeitos secundários muito raros (ocorrem em menos do que em 1 em cada 10.000 pessoasincluindo casos isolados):
Produção reduzida de células sanguíneas pela medula óssea, doença dos nóduloslinfáticos ? aumento dos nódulos linfáticos, doença auto-imune, alterações nos números enos tipos de células sanguíneas (anemia, trombocitopenia, eosinofília, leucocitose,leucopenia, neutropenia, agranulocitose, anemia hemolítica). Se notar um aumento denódoas negras, hemorragias nasais, garganta inflamada, infecções, cansaço excessivo,falta de fôlego quando faz esforço ou palidez anormal da pele, informe o seu médico poispode ter necessidade de efectuar análises ao sangue. Nível baixo de açúcar no sangue,estreitamento das vias respiratórias, sinusite, inflamação ou infecção dos pulmões devidoa alergia (alveolite alérgica ou pneumonia eosinofílica), inflamação do fígado (hepatite)ou do pâncreas, inchaço do intestino (angioedema intestinal), insuficiência hepática,produção anormalmente baixa ou não produção de urina, suores, doença grave de pelecom formação de bolhas (pênfigo), erupções graves da pele que podem incluirvermelhidão, descamação da pele e inchaço que se assemelham a queimaduras graves
(necrose epidérmica tóxica), forma grave de erupção cutânea com rubor, febre, bolhas ou
úlceras (Síndrome de Stevens-Johnson), erupção cutânea generalizada ? manchasvermelhas circulares e irregulares na pele das mãos e dos braços (eritema multiforme),
?complexo de sintomas? que pode incluir um ou mais dos sintomas seguintes: febre,inflamação dos vasos sanguíneos, dores musculares (mialgia), dores nas articulações
(artralgias) ou inflamação das articulações (artrites), alterações sanguíneas (tais como,anticorpos antinucleares positivos, elevada taxa de sedimentação dos glóbulos

vermelhos), sensibilidade à luz solar ou à luz artificial (por exemplo, solários), erupçãocutânea ou outras reacções da pele.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Lisinopril Actavis

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25ºC.
Se estiver a usar comprimidos divididos em metade, tome cuidado para mantê-los emsegurança na embalagem.

Não utilize Lisinopril Actavis após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Lisinopril Actavis
– A substância activa (o componente que faz o medicamento funcionar) é o lisinopril di-
hidratado. Cada comprimido de Lisinopril Actavis 5 mg contém 5 mg de lisinopril di-
hidratado. Cada comprimido de Lisinopril Actavis 20 mg contém 20 mg de lisinopril di-
hidratado.
– Os outros componentes são: manitol (E421), hidrogenofosfato de cálcio di-hidratado
(E341), amido de milho pré-gelatinizado, croscarmelose sódica e estearato de magnésio.
Os comprimidos de 20 mg contêm também óxido de ferro (E172).

Qual é o aspecto e conteúdo da embalagem de Lisinopril Actavis
Os comprimidos de Lisinopril Actavis 5 mg Comprimidos são brancos, circulares eplanos, estão acondicionados em Blisters Alumínio/PVC em embalagens de 10 e 60comprimidos.
Os comprimidos de Lisinopril Actavis 20 mg Comprimidos são rosa, redondos,biconvexos, estão acondicionados em Blisters Alumínio/PVC em embalagens de 60comprimidos.

Titular de Autorização de Introdução no Mercado

Actavis A/S Sucursal
Rua Virgílio Correia 11-A
1600-219 Lisboa

Portugal

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Categorias
Hidroxicarbamida Ureia

Hydroxyurea Medac Hidroxicarbamida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Hydroxyurea medac e para que é utilizado
2. Antes de tomar Hydroxyurea medac
3. Como tomar Hydroxyurea medac
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Hydroxyurea medac
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Hydroxyurea medac 500 mg cápsula
Hidroxicarbamida

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
? Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
? Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
? Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É HYDROXYUREA MEDAC E PARA QUE É UTILIZADO

A hidroxicarbamida pertence a um grupo de medicamentos utilizados em certas doençassanguíneas e interfere com o crescimento das células cancerígenas.

Hydroxyurea medac foi receitado pelo seu médico para o tratamento de doenças dosangue (tumores da medula óssea: leucemia mielóide crónica, trombocitemia essencial epolicitemia vera).

2. ANTES DE TOMAR HYDROXYUREA MEDAC

Não tome Hydroxyurea medac
? se não tiver células sanguíneas suficientes.
? se tem alergia (hipersensibilidade) à hidroxicarbamida ou a qualquer outro componentede Hydroxyurea medac.

Tome especial cuidado com Hydroxyurea medac
O tratamento com hidroxicarbamida exige um elevado grau de supervisão. Antes edurante o tratamento terão de lhe ser feitos exames para verificar se possui célulassanguíneas suficientes, bem como funções renal e hepática normais para receber
Hydroxyurea medac. Normalmente as análises do sangue devem ser realizadas uma vezpor semana.

No caso de anemia antes ou durante o tratamento, os glóbulos vermelhos do sanguepodem ser substituídos em caso de necessidade.
No caso de uma terapia similar anterior, o seu médico irá vigiar cuidadosamente o seusangue durante a terapia com Hydroxyurea medac.

Deve beber abundantemente.

No caso de sofrer de diminuição das funções renal e/ou hepática, deve informar o seumédico do facto antes de tomar Hydroxyurea medac.

No caso de fazer um tratamento a longo prazo com hidroxicarbamida, pode desenvolver-
se leucemia secundária. Actualmente desconhece-se até que ponto isto se relaciona com adoença subjacente ou com o tratamento com hidroxicarbamida.

Podem aparecer-lhe úlceras nas pernas (lesões da pele). Nesse caso o seu médico terá dedecidir se deve continuar a tomar Hydroxyurea medac. De modo geral as úlceras saramlentamente em algumas semanas sem tomar Hydroxyurea medac.

Se já recebeu anteriormente, ou ainda está a receber, quaisquer medicamentos similaresou terapia por radiação, podem ocorrer reacções adversas mais graves e com maiorfrequência. Estes efeitos incluem sobretudo supressão da função da medula óssea
(diminuição do número de células sanguíneas), irritação gástrica e inflamação da pele.

A irradiação prévia ou simultânea pode resultar numa irritante vermelhidão da pele.

Durante o tratamento, bem como nos três meses após a cessação da terapia, éaconselhável que os homens tomem medidas contraceptivas. Informe-se junto do seumédico sobre conservação de esperma antes de tomar Hydroxyurea medac pela primeiravez.

Não deve tomar Hydroxyurea medac se estiver grávida ou a amamentar, a menos que sejaespecificamente receitada pelo seu médico.

Não deve tomar Hydroxyurea medac no caso de não tolerar certos açúcares tais comogalactose ou lactose, ou se não absorver bem a glucose-galactose.

A hidroxicarbamida pode aumentar a actividade dos NRTI (nucleósidos inibidores datranscriptase reversa) que são fármacos utilizados no tratamento do VIH (por exemplo,didanosina, estavudina). A associação de hidroxicarbamida com os NRTI pode aumentaro risco de efeitos secundários dos NRTI.

Ao tomar Hydroxyurea medac com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Existe o risco de efeitos nocivos sobre o feto. Por conseguinte, não deve tomar
Hydroxyurea medac durante a gravidez, a menos que tenha sido especificamentereceitada pelo seu médico.

Antes e enquanto tomar Hydroxyurea medac é aconselhável tomar medidascontraceptivas. No caso de ficar grávida enquanto estiver a tomar, ou depois de tertomado Hydroxyurea medac, consulte o seu médico.

Aleitamento
A Hydroxyurea medac não deve ser administrada durante o aleitamento. Por conseguinte,tem de interromper o aleitamento antes de usar a Hydroxyurea medac pela primeira vez.

Condução de veículos e utilização de máquinas
A capacidade para reagir pode estar diminuída durante o tratamento com Hydroxyureamedac. Isto deve ser tomado em consideração sempre que é necessária mais atenção, porexemplo durante a condução e utilização de máquinas.

3. COMO TOMAR HYDROXYUREA MEDAC

Tomar Hydroxyurea medac sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos
Na leucemia mielóide crónica, a posologia habitual é de 40 mg/kg de peso corporal pordia. A posologia é então ajustada individualmente consoante a contagem das célulassanguíneas.

Na policitemia vera, a posologia habitual é de 15 ? 20 mg de Hydroxyurea medac/kg depeso corporal por dia. A posologia é então ajustada individualmente para 1 ? 2 cápsulas
(500 ? 1000 mg) consoante a contagem das células sanguíneas.

Na trombocitemia essencial, a posologia habitual é de 15 mg/kg de peso corporal diárioscom ajustamento individual da posologia, consoante a contagem das células sanguíneas.

Posologia no idoso
Os doentes idosos podem ser mais sensíveis aos efeitos da hidroxicarbamida, podendonecessitar de um regime posológico mais baixo.

As cápsulas devem ser tomadas inteiras, não devendo ser permitido que se desintegremna boca. As cápsulas devem ser manuseadas com cuidado. Deve usar luvas ou lavar bem

as mãos depois de manuseá-las. Mesmo se os riscos para o feto sejam mínimos, épreferível que as mulheres grávidas evitem manusear as cápsulas.

Caso se tenha esquecido de tomar Hydroxyurea medac
É importante cumprir o programa de medicação exactamente como foi receitado pelo seumédico.
No caso de se ter esquecido de tomar uma dose, continue o tratamento receitado. Caso setenha esquecido de várias doses, continue o tratamento receitado, mas contacte o seumédico.

Se tomar mais Hydroxyurea medac do que deveria
No caso de ter tomado uma dose superior de medicamento à que foi receitada, contactesempre o médico ou o hospital. É possível que experimente sintomas a nível dasmembranas mucosas e da pele.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Hydroxyurea medac pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

As queixas gastrointestinais são comuns, mas raramente requerem redução da dose oucessação do tratamento.

Frequentes (em mais de 1 em 100, mas menos de 1 em 10 doentes)
? Diminuição do número de todas as células sanguíneas, sobretudo dos glóbulos brancos,megaloblastose (glóbulos vermelhos imaturos grandes).
? Diarreia, obstipação

Pouco frequentes (em mais de 1 em 1.000, mas menos de 1 em 100 doentes)
? Diminuição da contagem de glóbulos vermelhos e de plaquetas.
? Náuseas, vómitos, anorexia, lesões da boca
? Febre do fármaco, arrepios, sensação de desconforto (mal-estar)
? Erupção da pele com máculas e pápulas, rubor inflamatório da face e rubor inflamatóriodas mãos e pés
? Elevação das enzimas hepáticas e bilirrubina (produto da degradação do pigmentovermelho do sangue)
? Diminuição da função renal, com elevação de certos parâmetros sanguíneos (ácido
úrico, ureia e creatinina)

Raros (em mais de 1 em 10.000, mas em menos de 1.000 doentes)
? Reacções alérgicas
? Queda de cabelo
? Reacções pulmonares agudas e reacções pulmonares alérgicas (reconhecidas pela tosse,febre e falta de ar)

? Dificuldades em fazer passar a urina
? Cefaleia, tonturas, desorientação, alucinações e espasmos musculares
? Complicações metabólicas devido aos produtos da degradação das células cancerígenas
(síndrome de lise tumoral)

Muitos raros (em menos de 1 em 10.000 doentes)
? Alterações da pele do tipo dermatomiosite (uma doença do tecido conjuntivo),hiperpigmentação ou atrofia da pele e unhas, úlceras na pele (especialmente úlceras naspernas), comichão, espessamento e descamação da pele (ceratose actínica), cancro dapele, pápulas violeta, escamação (exfoliação da pele)
? Problemas renais

As doses elevadas podem causar sonolência moderada.

No caso de fazer um tratamento a longo prazo com hidroxicarbamida, pode desenvolver-
se leucemia secundária (cancro no sangue). Actualmente, desconhece-se até que pontoisto se relaciona com a doença subjacente ou com o tratamento com hidroxicarbamida.

Se sentir um ou vários destes sintomas, não deixe de informar o seu médico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR HYDROXYUREA MEDAC

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Hydroxyurea medac após o prazo de validade impresso na embalagemexterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Hydroxyurea medac
? A substância activa é hidroxicarbamida.
? Os outros componentes são lactose monohidratada, citrato de cálcio, citrato dissódico,estearato de magnésio, gelatina e dióxido de titânio (E 171)

Qual o aspecto de Hydroxyurea medac e conteúdo da embalagem
Cápsulas brancas.

Dimensões de embalagem disponíveis: 50 ou 100 cápsulas, respectivamente.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

medac Gesellschaft für klinische Spezialpräparate mbH
Fehlandtstr. 3
20354 Hamburg
Alemanha
Tel.: +49 4103 8006-0
Fax: +49 4103 8006-100

Representante local:

medac ? Sucursal em Portugal
Alameda António Sérgio n° 22- 6°. C
P-1495-132 Algés
Tel.: +351 21 410 75 83/4
Fax: +351 21 410 75 85

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados-Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Alemanha:
Syrea 500 mg Kapsel
Áustria: Hydroxyurea
medac
Dinamarca:
Hydroxyurea medac 500 mg kapsler, hårde
Finlândia:
Hydroxyurea medac 500 mg kapseli, kova

Hydroxyurea medac 500 mg kapsel, hård
Grécia:
HYDROXYUREA/MEDAC, ??????? ??? 500 mg, ??????
Luxemburgo: Hydroxyurea medac 500 mg Hartkapsel
Noruega:
Hydroxyurea medac 500 mg kapsel, hard
Países Baixos: Hydroxyurea medac, 500 mg harde capsules
Portugal:
Hydroxyurea medac 500 mg cápsulas duras
Reino Unido: Hydroxycarbamide medac 500 mg capsule, hard
Suécia:
Hydroxyurea medac 500 mg kapsel, hård

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Categorias
Digoxina Ureia

Acarbose Satoxi Acarbose bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Acarbose Satoxi e para que é utilizado
2. Antes de tomar Acarbose Satoxi
3. Como tomar Acarbose Satoxi
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Acarbose Satoxi
6. Outras Informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Acarbose Satoxi 50 mg Comprimidos
Acarbose Satoxi 100 mg Comprimidos

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de reler.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É ACARBOSE SATOXI E PARA QUE É UTILIZADO

Acarbose Satoxi 100 e 50 contêm a substância activa acarbose. A acarbose pertence a umgrupo de substâncias conhecidas como inibidores das alfa- glucosidades que são usadaspara tratar a diabetes mellitus. Os inibidores das alfa- glucosidades retardam adegradação dos hidratos de carbono (açúcares complexos) da dieta e, deste modo,reduzem os elevados níveis sanguíneos de glucose que ocorrem após as refeições,facilitando deste modo o controlo da glicemia. Em doentes diabéticos e pré-diabéticosdemonstrou-se que esta acção contribui para reduzir várias complicaçõescardiovasculares associadas à diabetes.

Acarbose Satoxi é usado para:
– Tratar a diabetes mellitus em associação com a dieta.
– Prevenir, em combinação com a dieta e exercício, a manifestação de diabetes tipo 2 emindivíduos diagnosticados pelo médico com tolerância diminuída à glucose e anomalia daglicemia em jejum (?pré-diabéticos?).

2. ANTES DE TOMAR ACARBOSE SATOXI

Não tome Acarbose Satoxi

– se tem alergia (hipersensibilidade) à acarbose ou ainda a qualquer outro componente de
Acarbose Satoxi. Se não tem a certeza se já teve alguma alergia devida à acarbose,consulte o seu médico.
– Acarbose Satoxi não deve ser utilizado por crianças ou adolescentes com menos de 18anos de idade.
Se está grávida ou a amamentar veja também a secção ?gravidez e aleitamento?.

Acarbose Satoxi não deve ser usado caso sofra de:
– Alguma doença intestinal crónica (prolongada) em que estejam afectadas a digestão oua absorção intestinais.
– Úlceras intestinais, obstrução intestinal, hérnias de grandes dimensões ou outrassituações que se possam agravar por um aumento da formação de gases no intestino.
– Se sofre de alguma doença renal não deve tomar Acarbose Satoxi sem antes informar oseu médico.
– Cetoacidose diabética.
– Cirrose hepática.

Se não tem a certeza se sofre ou não de alguma das doenças acima mencionadas consulteo seu médico.

Acarbose Satoxi pode ser usada por pessoas idosas.

Informe o seu médico sobre qualquer doença de que sofra pois isso pode interferir com otratamento com Acarbose Satoxi.

Tome especial cuidado com Acarbose Satoxi
Se estiver a tomar Acarbose Satoxi e tiver uma hipoglicemia não deverá utilizar açúcarvulgar (sacarose). Em vez disso deve tomar glucose (= dextrose) que poderá encontrarnas farmácias.

Durante o tratamento com Acarbose Satoxi, o seu médico poderá pedir-lhe para fazeranálises que têm como objectivo avaliar o funcionamento do fígado. Estas análisesdevem ser efectuadas de 3 em 3 meses no primeiro ano de tratamento e depoisperiodicamente.

O tratamento prolongado com a acarbose retarda o aparecimento de diabetes tipo 2, noentanto, não altera a predisposição individual para o desenvolvimento da doença.

Ao tomar Acarbose Satoxi com outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica. Seguidamente sãomencionados alguns medicamentos cujo efeito pode ser alterado se tomados com
Acarbose Satoxi ou que podem influenciar o efeito de Acarbose Satoxi.

– Sulfonilureias, metformina ou insulina usadas para tratar a diabetes; pode ser necessárioreduzir as doses destes medicamentos. Em alguns casos pode ocorrer uma descidaabrupta e acentuada dos níveis de açúcar do sangue (choque hipoglicémico).

– Digoxina usada para tratar a insuficiência cardíaca; em alguns casos Acarbose Satoxipode aumentar ou diminuir os efeitos da digoxina, podendo o médico recomendar umajustamento da dose de digoxina.

– Deve evitar-se a utilização simultânea de colestiramina (usada no tratamento docolesterol elevado), absorventes intestinais (usados em caso de diarreia) e enzimasdigestivas (estimulantes da digestão) pois podem influenciar a acção de Acarbose Satoxi.

– Para além de medicamentos, também substâncias como a sacarose (açúcar vulgar) e osalimentos que contêm sacarose podem, quando utilizados em conjunto com Acarbose
Satoxi, provocar diarreia e mal-estar abdominal.

– Se estiver a tomar simultaneamente com Acarbose Satoxi medicamentos que originamum aumento de açúcar no sangue (tiazidas e outros diuréticos, corticosteróides,fenotiazidas, estrogénios, anticoncepcionais orais, fenitoína, ácido nicotínico,simpaticomiméticos, bloqueadores dos canais de cálcio ou isoniazida), o seu médico iráreceitar a dose de acarbose mais adequada para si.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Se estiver grávida ou a amamentar consulte o seu médico antes de tomar qualquermedicamento. Os comprimidos de acarbose não devem ser tomados durante a gravidez,dada a ausência de informações sobre o seu uso em mulheres grávidas. No caso degravidez ou a sua suspeita deve informar imediatamente o seu médico.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não se encontram disponíveis dados sobre os efeitos da acarbose sobre a capacidade deconduzir e utilizar máquinas.

3. COMO TOMAR ACARBOSE SATOXI

Tomar Acarbose Satoxi sempre de acordo com as indicações do médico.
Para tirar o máximo benefício do tratamento com Acarbose Satoxi deve seguir a dieta queo seu médico lhe receitou. Isto irá ajudar também a reduzir os efeitos secundários quepodem surgir. Tome os comprimidos como o seu médico lhe receitou. Não altere a dosenem a duração do tratamento.

Importante: os comprimidos de Acarbose Satoxi devem ser engolidos inteiros com umpouco de líquido imediatamente antes das refeições ou então mastigados em conjuntocom os primeiros alimentos da refeição.

A ranhura dos comprimidos destina-se unicamente a facilitar a deglutição, e não a divisãoem doses iguais.

Tratamento da diabetes

A dose geralmente recomendada é de 1 comprimido de 100 mg ou 2 comprimidos de 50mg, 3 vezes por dia, no entanto, na fase inicial do tratamento e para melhorar atolerabilidade, o médico receita geralmente uma dose de 50 mg, 1 a 3 vezes por dia.

De acordo com a tolerabilidade individual esta dose é gradualmente aumentada, emintervalos de 4-8 semanas.

A dose máxima recomendada para doentes com peso igual ou inferior a 60 Kg é de 50mg 3x/dia. Fale com o seu médico se tiver a impressão que a dose receitada é demasiadoforte ou demasiado fraca.

Crianças: Acarbose Satoxi não deve ser dado a crianças, uma vez que não há estudosrealizados neste grupo.

Insuficiência hepática: Não é necessário ajustar a posologia em doentes com insuficiênciahepática.

Insuficiência renal: O Acarbose Satoxi não deve ser administrado a doentes cominsuficiência renal grave.

Prevenção da diabetes tipo 2 em doentes ?pré-diabéticos?:
O tratamento deve iniciar-se com uma posologia diária de 1 comprimido de 50 mg. Estadose deve ser gradualmente aumentada em intervalos de 4-8 semanas até 1 comprimidode 100 mg 3x ao dia.

Durante quanto tempo devo tomar Acarbose Satoxi?
Acarbose Satoxi destina-se a tratamentos prolongados. O seu médico dir-lhe-áexactamente durante quanto tempo tem de tomar Acarbose Satoxi.

Se tomar mais Acarbose Satoxi do que deveria
No caso de uma sobredosagem contacte o seu médico ou hospital mais próximo ou o
Centro AntiVenenos (telf. 808 250 143). Se possível leve a embalagem com oscomprimidos.

Se tomou mais do que a dose prescrita ou no caso de uma sobredosagem poderão ocorrerefeitos indesejáveis como gases intestinais (flatulência), ruídos intestinais e diarreia.
No caso de sobredosagem, a ingestão de alimentos ou bebidas contendo açúcar deve serevitada e o médico assistente avisado o mais rapidamente possível.

Ao contrário das sulfonilureias ou insulina, a sobredosagem da acarbose não provocahipoglicemia.

Caso se tenha esquecido de tomar Acarbose Satoxi
Se se esqueceu de tomar uma ou mais doses não deve tomar um comprimido entre asrefeições nem tomar uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar;deverá aguardar até à próxima refeição e proceder normalmente.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Acarbose Satoxi pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Efeitos muito frequentes:
– flatulência (gases intestinais);

Efeitos frequentes:
– diarreia, dor abdominal e gastrointestinal;

Efeitos pouco frequentes:
– náuseas (enjoos), vómitos, digestão difícil e dolorosa;
– aumento passageiro das enzimas do fígado;

Efeitos raros:
– edema (inchaço);
– icterícia;

Efeitos muito raros:
– trombocitopenia (diminuição das plaquetas sanguíneas);
– reacção alérgica (erupção e vermelhidão da pele, comichão intensa);
– Subíleos/íleos (paralisia intestinal grave);
– hepatite (no Japão foram relatados casos individuais de hepatite fulminante comdesfecho fatal. A sua relação com a acarbose não é clara.).

No caso de não ser seguida a dieta indicada para a diabetes pode verificar-se umagravamento destes efeitos secundários.
Na maior parte dos casos, seguindo rigorosamente a dieta e a posologia recomendadapelo médico, estes efeitos atenuam-se ou desaparecem com a continuação do tratamento.
Se apesar de seguir a dieta indicada os sintomas forem acentuados deverá informar o seumédico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ACARBOSE SATOXI

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Verifique sempre o prazo de validade dos medicamentos inscrito na embalagem. Nãoutilize Acarbose Satoxi após o prazo de validade impresso na embalagem e no blister,após ?VAL?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não conservar acima de 30ºC.

Os comprimidos devem ser conservados na embalagem de origem e só deverão serretirados do blister imediatamente antes da sua utilização.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Acarbose Satoxi
– A substância activa é a acarbose.
Cada comprimido de Acarbose Satoxi 100 mg contém 100 mg de acarbose.
Cada comprimido de Acarbose Satoxi 50 mg contém 50 mg de acarbose.

– Os outros componentes são: celulose microcristalina, amido pré-gelificado, sílicacoloidal anidra e estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Acarbose Satoxi e conteúdo da embalagem

Acarbose Satoxi 100 mg: embalagens de 10, 20, 50 e 60 comprimidos de 100 mg.
Acarbose Satoxi 50 mg: embalagens de 10, 20, 50 e 60 comprimidos de 50 mg.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Verum Pharma – Produtos Farmacêuticos – Unipessoal, Lda
Av. Sidónio Pais, n.º 24, rés-do-chão esq, São Sebastião da Pedreira
1000 Lisboa

Fabricante

West Pharma ? Produções de Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua João de Deus, n.º 11, Venda Nova, 2700-486 Amadora – Portugal

Atlantic Pharma ? Produções Farmacêuticas, S.A.
Rua da Tapada Grande, n.º 2, Abrunheira, 2710-089 Sintra – Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Digoxina Ureia

Acarbose Strami Acarbose bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Acarbose Strami e para que é utilizado
2. Antes de tomar Acarbose Strami
3. Como tomar Acarbose Strami
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Acarbose Strami
6. Outras Informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Acarbose Strami 50 mg Comprimidos
Acarbose Strami 100 mg Comprimidos

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de reler.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É ACARBOSE STRAMI E PARA QUE É UTILIZADO

Acarbose Strami 100 e 50 contêm a substância activa acarbose. A acarbose pertence a umgrupo de substâncias conhecidas como inibidores das alfa- glucosidades que são usadaspara tratar a diabetes mellitus. Os inibidores das alfa- glucosidades retardam adegradação dos hidratos de carbono (açúcares complexos) da dieta e, deste modo,reduzem os elevados níveis sanguíneos de glucose que ocorrem após as refeições,facilitando deste modo o controlo da glicemia. Em doentes diabéticos e pré-diabéticosdemonstrou-se que esta acção contribui para reduzir várias complicaçõescardiovasculares associadas à diabetes.

Acarbose Strami é usado para:
– Tratar a diabetes mellitus em associação com a dieta.
– Prevenir, em combinação com a dieta e exercício, a manifestação de diabetes tipo 2 emindivíduos diagnosticados pelo médico com tolerância diminuída à glucose e anomalia daglicemia em jejum (?pré-diabéticos?).

2. ANTES DE TOMAR ACARBOSE STRAMI

Não tome Acarbose Strami

– se tem alergia (hipersensibilidade) à acarbose ou ainda a qualquer outro componente de
Acarbose Strami. Se não tem a certeza se já teve alguma alergia devida à acarbose,consulte o seu médico.
– Acarbose Strami não deve ser utilizado por crianças ou adolescentes com menos de 18anos de idade.
Se está grávida ou a amamentar veja também a secção ?gravidez e aleitamento?.

Acarbose Strami não deve ser usado caso sofra de:
– Alguma doença intestinal crónica (prolongada) em que estejam afectadas a digestão oua absorção intestinais.
– Úlceras intestinais, obstrução intestinal, hérnias de grandes dimensões ou outrassituações que se possam agravar por um aumento da formação de gases no intestino.
– Se sofre de alguma doença renal não deve tomar Acarbose Strami sem antes informar oseu médico.
– Cetoacidose diabética.
– Cirrose hepática.

Se não tem a certeza se sofre ou não de alguma das doenças acima mencionadas consulteo seu médico.

Acarbose Strami pode ser usada por pessoas idosas.

Informe o seu médico sobre qualquer doença de que sofra pois isso pode interferir com otratamento com Acarbose Strami.

Tome especial cuidado com Acarbose Strami
Se estiver a tomar Acarbose Strami e tiver uma hipoglicemia não deverá utilizar açúcarvulgar (sacarose). Em vez disso deve tomar glucose (= dextrose) que poderá encontrarnas farmácias.

Durante o tratamento com Acarbose Strami, o seu médico poderá pedir-lhe para fazeranálises que têm como objectivo avaliar o funcionamento do fígado. Estas análisesdevem ser efectuadas de 3 em 3 meses no primeiro ano de tratamento e depoisperiodicamente.

O tratamento prolongado com a acarbose retarda o aparecimento de diabetes tipo 2, noentanto, não altera a predisposição individual para o desenvolvimento da doença.

Ao tomar Acarbose Strami com outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica. Seguidamente sãomencionados alguns medicamentos cujo efeito pode ser alterado se tomados com
Acarbose Strami ou que podem influenciar o efeito de Acarbose Strami.

– Sulfonilureias, metformina ou insulina usadas para tratar a diabetes; pode ser necessárioreduzir as doses destes medicamentos. Em alguns casos pode ocorrer uma descidaabrupta e acentuada dos níveis de açúcar do sangue (choque hipoglicémico).

– Digoxina usada para tratar a insuficiência cardíaca; em alguns casos Acarbose Stramipode aumentar ou diminuir os efeitos da digoxina, podendo o médico recomendar umajustamento da dose de digoxina.

– Deve evitar-se a utilização simultânea de colestiramina (usada no tratamento docolesterol elevado), absorventes intestinais (usados em caso de diarreia) e enzimasdigestivas (estimulantes da digestão) pois podem influenciar a acção de Acarbose Strami.

– Para além de medicamentos, também substâncias como a sacarose (açúcar vulgar) e osalimentos que contêm sacarose podem, quando utilizados em conjunto com Acarbose
Strami, provocar diarreia e mal-estar abdominal.

– Se estiver a tomar simultaneamente com Acarbose Strami medicamentos que originamum aumento de açúcar no sangue (tiazidas e outros diuréticos, corticosteróides,fenotiazidas, estrogénios, anticoncepcionais orais, fenitoína, ácido nicotínico,simpaticomiméticos, bloqueadores dos canais de cálcio ou isoniazida), o seu médico iráreceitar a dose de acarbose mais adequada para si.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Se estiver grávida ou a amamentar consulte o seu médico antes de tomar qualquermedicamento. Os comprimidos de acarbose não devem ser tomados durante a gravidez,dada a ausência de informações sobre o seu uso em mulheres grávidas. No caso degravidez ou a sua suspeita deve informar imediatamente o seu médico.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não se encontram disponíveis dados sobre os efeitos da acarbose sobre a capacidade deconduzir e utilizar máquinas.

3. COMO TOMAR ACARBOSE STRAMI

Tomar Acarbose Strami sempre de acordo com as indicações do médico.
Para tirar o máximo benefício do tratamento com Acarbose Strami deve seguir a dietaque o seu médico lhe receitou. Isto irá ajudar também a reduzir os efeitos secundários quepodem surgir. Tome os comprimidos como o seu médico lhe receitou. Não altere a dosenem a duração do tratamento.

Importante: os comprimidos de Acarbose Strami devem ser engolidos inteiros com umpouco de líquido imediatamente antes das refeições ou então mastigados em conjuntocom os primeiros alimentos da refeição.

A ranhura dos comprimidos destina-se unicamente a facilitar a deglutição, e não a divisãoem doses iguais.

Tratamento da diabetes

A dose geralmente recomendada é de 1 comprimido de 100 mg ou 2 comprimidos de 50mg, 3 vezes por dia, no entanto, na fase inicial do tratamento e para melhorar atolerabilidade, o médico receita geralmente uma dose de 50 mg, 1 a 3 vezes por dia.

De acordo com a tolerabilidade individual esta dose é gradualmente aumentada, emintervalos de 4-8 semanas.

A dose máxima recomendada para doentes com peso igual ou inferior a 60 Kg é de 50mg 3x/dia. Fale com o seu médico se tiver a impressão que a dose receitada é demasiadoforte ou demasiado fraca.

Crianças: Acarbose Strami não deve ser dado a crianças, uma vez que não há estudosrealizados neste grupo.

Insuficiência hepática: Não é necessário ajustar a posologia em doentes com insuficiênciahepática.

Insuficiência renal: O Acarbose Strami não deve ser administrado a doentes cominsuficiência renal grave.

Prevenção da diabetes tipo 2 em doentes ?pré-diabéticos?:
O tratamento deve iniciar-se com uma posologia diária de 1 comprimido de 50 mg. Estadose deve ser gradualmente aumentada em intervalos de 4-8 semanas até 1 comprimidode 100 mg 3x ao dia.

Durante quanto tempo devo tomar Acarbose Strami?
Acarbose Strami destina-se a tratamentos prolongados. O seu médico dir-lhe-áexactamente durante quanto tempo tem de tomar Acarbose Strami.

Se tomar mais Acarbose Strami do que deveria
No caso de uma sobredosagem contacte o seu médico ou hospital mais próximo ou o
Centro AntiVenenos (telf. 808 250 143). Se possível leve a embalagem com oscomprimidos.

Se tomou mais do que a dose prescrita ou no caso de uma sobredosagem poderão ocorrerefeitos indesejáveis como gases intestinais (flatulência), ruídos intestinais e diarreia.
No caso de sobredosagem, a ingestão de alimentos ou bebidas contendo açúcar deve serevitada e o médico assistente avisado o mais rapidamente possível.

Ao contrário das sulfonilureias ou insulina, a sobredosagem da acarbose não provocahipoglicemia.

Caso se tenha esquecido de tomar Acarbose Strami
Se se esqueceu de tomar uma ou mais doses não deve tomar um comprimido entre asrefeições nem tomar uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar;deverá aguardar até à próxima refeição e proceder normalmente.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Acarbose Strami pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Efeitos muito frequentes:
– flatulência (gases intestinais);

Efeitos frequentes:
– diarreia, dor abdominal e gastrointestinal;

Efeitos pouco frequentes:
– náuseas (enjoos), vómitos, digestão difícil e dolorosa;
– aumento passageiro das enzimas do fígado;

Efeitos raros:
– edema (inchaço);
– icterícia;

Efeitos muito raros:
– trombocitopenia (diminuição das plaquetas sanguíneas);
– reacção alérgica (erupção e vermelhidão da pele, comichão intensa);
– Subíleos/íleos (paralisia intestinal grave);
– hepatite (no Japão foram relatados casos individuais de hepatite fulminante comdesfecho fatal. A sua relação com a acarbose não é clara.).

No caso de não ser seguida a dieta indicada para a diabetes pode verificar-se umagravamento destes efeitos secundários.
Na maior parte dos casos, seguindo rigorosamente a dieta e a posologia recomendadapelo médico, estes efeitos atenuam-se ou desaparecem com a continuação do tratamento.
Se apesar de seguir a dieta indicada os sintomas forem acentuados deverá informar o seumédico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ACARBOSE STRAMI

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Verifique sempre o prazo de validade dos medicamentos inscrito na embalagem. Nãoutilize Acarbose Strami após o prazo de validade impresso na embalagem e no blister,após ?VAL?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não conservar acima de 30ºC.

Os comprimidos devem ser conservados na embalagem de origem e só deverão serretirados do blister imediatamente antes da sua utilização.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Acarbose Strami
– A substância activa é a acarbose.
Cada comprimido de Acarbose Strami 100 mg contém 100 mg de acarbose.
Cada comprimido de Acarbose Strami 50 mg contém 50 mg de acarbose.

– Os outros componentes são: celulose microcristalina, amido pré-gelificado, sílicacoloidal anidra e estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Acarbose Strami e conteúdo da embalagem

Acarbose Strami 100 mg: embalagens de 10, 20, 50 e 60 comprimidos de 100 mg.
Acarbose Strami 50 mg: embalagens de 10, 20, 50 e 60 comprimidos de 50 mg.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Verum Pharma – Produtos Farmacêuticos – Unipessoal, Lda
Av. Sidónio Pais, n.º 24, rés-do-chão esq, São Sebastião da Pedreira
1000 Lisboa

Fabricante

West Pharma ? Produções de Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua João de Deus, n.º 11, Venda Nova, 2700-486 Amadora – Portugal

Atlantic Pharma ? Produções Farmacêuticas, S.A.
Rua da Tapada Grande, n.º 2, Abrunheira, 2710-089 Sintra – Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Digoxina Ureia

Acarbose Blixie Acarbose bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Acarbose Blixie e para que é utilizado
2. Antes de tomar Acarbose Blixie
3. Como tomar Acarbose Blixie
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Acarbose Blixie
6. Outras Informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Acarbose Blixie 50 mg Comprimidos
Acarbose Blixie 100 mg Comprimidos

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de reler.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É ACARBOSE BLIXIE E PARA QUE É UTILIZADO

Acarbose Blixie 100 e 50 contêm a substância activa acarbose. A acarbose pertence a umgrupo de substâncias conhecidas como inibidores das alfa- glucosidades que são usadaspara tratar a diabetes mellitus. Os inibidores das alfa- glucosidades retardam adegradação dos hidratos de carbono (açúcares complexos) da dieta e, deste modo,reduzem os elevados níveis sanguíneos de glucose que ocorrem após as refeições,facilitando deste modo o controlo da glicemia. Em doentes diabéticos e pré-diabéticosdemonstrou-se que esta acção contribui para reduzir várias complicaçõescardiovasculares associadas à diabetes.

Acarbose Blixie é usado para:
– Tratar a diabetes mellitus em associação com a dieta.
– Prevenir, em combinação com a dieta e exercício, a manifestação de diabetes tipo 2 emindivíduos diagnosticados pelo médico com tolerância diminuída à glucose e anomalia daglicemia em jejum (?pré-diabéticos?).

2. ANTES DE TOMAR ACARBOSE BLIXIE

Não tome Acarbose Blixie

– se tem alergia (hipersensibilidade) à acarbose ou ainda a qualquer outro componente de
Acarbose Blixie. Se não tem a certeza se já teve alguma alergia devida à acarbose,consulte o seu médico.
– Acarbose Blixie não deve ser utilizado por crianças ou adolescentes com menos de 18anos de idade.
Se está grávida ou a amamentar veja também a secção ?gravidez e aleitamento?.

Acarbose Blixie não deve ser usado caso sofra de:
– Alguma doença intestinal crónica (prolongada) em que estejam afectadas a digestão oua absorção intestinais.
– Úlceras intestinais, obstrução intestinal, hérnias de grandes dimensões ou outrassituações que se possam agravar por um aumento da formação de gases no intestino.
– Se sofre de alguma doença renal não deve tomar Acarbose Blixie sem antes informar oseu médico.
– Cetoacidose diabética.
– Cirrose hepática.

Se não tem a certeza se sofre ou não de alguma das doenças acima mencionadas consulteo seu médico.

Acarbose Blixie pode ser usada por pessoas idosas.

Informe o seu médico sobre qualquer doença de que sofra pois isso pode interferir com otratamento com Acarbose Blixie.

Tome especial cuidado com Acarbose Blixie
Se estiver a tomar Acarbose Blixie e tiver uma hipoglicemia não deverá utilizar açúcarvulgar (sacarose). Em vez disso deve tomar glucose (= dextrose) que poderá encontrarnas farmácias.

Durante o tratamento com Acarbose Blixie, o seu médico poderá pedir-lhe para fazeranálises que têm como objectivo avaliar o funcionamento do fígado. Estas análisesdevem ser efectuadas de 3 em 3 meses no primeiro ano de tratamento e depoisperiodicamente.

O tratamento prolongado com a acarbose retarda o aparecimento de diabetes tipo 2, noentanto, não altera a predisposição individual para o desenvolvimento da doença.

Ao tomar Acarbose Blixie com outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica. Seguidamente sãomencionados alguns medicamentos cujo efeito pode ser alterado se tomados com
Acarbose Blixie ou que podem influenciar o efeito de Acarbose Blixie.

– Sulfonilureias, metformina ou insulina usadas para tratar a diabetes; pode ser necessárioreduzir as doses destes medicamentos. Em alguns casos pode ocorrer uma descidaabrupta e acentuada dos níveis de açúcar do sangue (choque hipoglicémico).

– Digoxina usada para tratar a insuficiência cardíaca; em alguns casos Acarbose Blixiepode aumentar ou diminuir os efeitos da digoxina, podendo o médico recomendar umajustamento da dose de digoxina.

– Deve evitar-se a utilização simultânea de colestiramina (usada no tratamento docolesterol elevado), absorventes intestinais (usados em caso de diarreia) e enzimasdigestivas (estimulantes da digestão) pois podem influenciar a acção de Acarbose Blixie.

– Para além de medicamentos, também substâncias como a sacarose (açúcar vulgar) e osalimentos que contêm sacarose podem, quando utilizados em conjunto com Acarbose
Blixie, provocar diarreia e mal-estar abdominal.

– Se estiver a tomar simultaneamente com Acarbose Blixie medicamentos que originamum aumento de açúcar no sangue (tiazidas e outros diuréticos, corticosteróides,fenotiazidas, estrogénios, anticoncepcionais orais, fenitoína, ácido nicotínico,simpaticomiméticos, bloqueadores dos canais de cálcio ou isoniazida), o seu médico iráreceitar a dose de acarbose mais adequada para si.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Se estiver grávida ou a amamentar consulte o seu médico antes de tomar qualquermedicamento. Os comprimidos de acarbose não devem ser tomados durante a gravidez,dada a ausência de informações sobre o seu uso em mulheres grávidas. No caso degravidez ou a sua suspeita deve informar imediatamente o seu médico.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não se encontram disponíveis dados sobre os efeitos da acarbose sobre a capacidade deconduzir e utilizar máquinas.

3. COMO TOMAR ACARBOSE BLIXIE

Tomar Acarbose Blixie sempre de acordo com as indicações do médico.
Para tirar o máximo benefício do tratamento com Acarbose Blixie deve seguir a dieta queo seu médico lhe receitou. Isto irá ajudar também a reduzir os efeitos secundários quepodem surgir. Tome os comprimidos como o seu médico lhe receitou. Não altere a dosenem a duração do tratamento.

Importante: os comprimidos de Acarbose Blixie devem ser engolidos inteiros com umpouco de líquido imediatamente antes das refeições ou então mastigados em conjuntocom os primeiros alimentos da refeição.

A ranhura dos comprimidos destina-se unicamente a facilitar a deglutição, e não a divisãoem doses iguais.

Tratamento da diabetes

A dose geralmente recomendada é de 1 comprimido de 100 mg ou 2 comprimidos de 50mg, 3 vezes por dia, no entanto, na fase inicial do tratamento e para melhorar atolerabilidade, o médico receita geralmente uma dose de 50 mg, 1 a 3 vezes por dia.

De acordo com a tolerabilidade individual esta dose é gradualmente aumentada, emintervalos de 4-8 semanas.

A dose máxima recomendada para doentes com peso igual ou inferior a 60 Kg é de 50mg 3x/dia. Fale com o seu médico se tiver a impressão que a dose receitada é demasiadoforte ou demasiado fraca.

Crianças: Acarbose Blixie não deve ser dado a crianças, uma vez que não há estudosrealizados neste grupo.

Insuficiência hepática: Não é necessário ajustar a posologia em doentes com insuficiênciahepática.

Insuficiência renal: O Acarbose Blixie não deve ser administrado a doentes cominsuficiência renal grave.

Prevenção da diabetes tipo 2 em doentes ?pré-diabéticos?:
O tratamento deve iniciar-se com uma posologia diária de 1 comprimido de 50 mg. Estadose deve ser gradualmente aumentada em intervalos de 4-8 semanas até 1 comprimidode 100 mg 3x ao dia.

Durante quanto tempo devo tomar Acarbose Blixie?
Acarbose Blixie destina-se a tratamentos prolongados. O seu médico dir-lhe-áexactamente durante quanto tempo tem de tomar Acarbose Blixie.

Se tomar mais Acarbose Blixie do que deveria
No caso de uma sobredosagem contacte o seu médico ou hospital mais próximo ou o
Centro AntiVenenos (telf. 808 250 143). Se possível leve a embalagem com oscomprimidos.

Se tomou mais do que a dose prescrita ou no caso de uma sobredosagem poderão ocorrerefeitos indesejáveis como gases intestinais (flatulência), ruídos intestinais e diarreia.
No caso de sobredosagem, a ingestão de alimentos ou bebidas contendo açúcar deve serevitada e o médico assistente avisado o mais rapidamente possível.

Ao contrário das sulfonilureias ou insulina, a sobredosagem da acarbose não provocahipoglicemia.

Caso se tenha esquecido de tomar Acarbose Blixie
Se se esqueceu de tomar uma ou mais doses não deve tomar um comprimido entre asrefeições nem tomar uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar;deverá aguardar até à próxima refeição e proceder normalmente.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Acarbose Blixie pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Efeitos muito frequentes:
– flatulência (gases intestinais);

Efeitos frequentes:
– diarreia, dor abdominal e gastrointestinal;

Efeitos pouco frequentes:
– náuseas (enjoos), vómitos, digestão difícil e dolorosa;
– aumento passageiro das enzimas do fígado;

Efeitos raros:
– edema (inchaço);
– icterícia;

Efeitos muito raros:
– trombocitopenia (diminuição das plaquetas sanguíneas);
– reacção alérgica (erupção e vermelhidão da pele, comichão intensa);
– Subíleos/íleos (paralisia intestinal grave);
– hepatite (no Japão foram relatados casos individuais de hepatite fulminante comdesfecho fatal. A sua relação com a acarbose não é clara.).

No caso de não ser seguida a dieta indicada para a diabetes pode verificar-se umagravamento destes efeitos secundários.
Na maior parte dos casos, seguindo rigorosamente a dieta e a posologia recomendadapelo médico, estes efeitos atenuam-se ou desaparecem com a continuação do tratamento.
Se apesar de seguir a dieta indicada os sintomas forem acentuados deverá informar o seumédico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ACARBOSE BLIXIE

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Verifique sempre o prazo de validade dos medicamentos inscrito na embalagem. Nãoutilize Acarbose Blixie após o prazo de validade impresso na embalagem e no blister,após ?VAL?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não conservar acima de 30ºC.

Os comprimidos devem ser conservados na embalagem de origem e só deverão serretirados do blister imediatamente antes da sua utilização.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Acarbose Blixie
– A substância activa é a acarbose.
Cada comprimido de Acarbose Blixie 100 mg contém 100 mg de acarbose.
Cada comprimido de Acarbose Blixie 50 mg contém 50 mg de acarbose.

– Os outros componentes são: celulose microcristalina, amido pré-gelificado, sílicacoloidal anidra e estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Acarbose Blixie e conteúdo da embalagem

Acarbose Blixie 100 mg: embalagens de 10, 20, 50 e 60 comprimidos de 100 mg.
Acarbose Blixie 50 mg: embalagens de 10, 20, 50 e 60 comprimidos de 50 mg.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Verum Pharma – Produtos Farmacêuticos – Unipessoal, Lda
Av. Sidónio Pais, n.º 24, rés-do-chão esq, São Sebastião da Pedreira
1000 Lisboa

Fabricante

West Pharma ? Produções de Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua João de Deus, n.º 11, Venda Nova, 2700-486 Amadora – Portugal

Atlantic Pharma ? Produções Farmacêuticas, S.A.
Rua da Tapada Grande, n.º 2, Abrunheira, 2710-089 Sintra – Portugal

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