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Cloreto de sódio Prednisolona

Depo-Medrol Metilprednisolona bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Depo-Medrol e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Depo-Medrol
3. Como utilizar Depo-Medrol
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Depo-Medrol
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

DEPO-MEDROL
Acetato de metilprednisolona, 40 mg/1ml
Acetato de metilprednisolona, 80mg/2ml
Suspensão injectável

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-
lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É DEPO-MEDROL E PARA QUE É UTILIZADO

O Depo-Medrol é uma suspensão injectável cuja via de administração é intramuscular, intra-
articular, intra-lesional, nos tecidos moles e instilação rectal.
Depo-Medrol está indicado para as seguintes situações:

A. Para administração Intramuscular
Quando a terapêutica oral não é viável e a concentração, dosagem e via de administraçãoindicam que este medicamento é a alternativa aconselhável para controle da situação emcausa, o uso intramuscular de Depo-Medrol está indicado nas seguintes situações:

1. Doenças Endócrinas

Insuficiência adrenocortical primária ou secundária (a hidrocortisona ou cortisona são osfármacos de eleição,podendo no entanto utilizar-se análogos sintéticos em conjugação commineralocorticoides). Nas crianças é de particular importância a administração suplementar demineralocorticoides. Insuficiência adrenocortical aguda (a hidrocortisona ou cortisona são osfármacos de eleição, podendo no entanto usar-se análogos sintéticos em conjugação commineralocorticoides). Hiperplasia suprarenal congénita. Hipercalcemia associada com cancro.
Tiroidite não supurativa.

2. Doenças Reumáticas

Depo-Medrol usa-se como terapêutica adjuvante para administração a curto prazo para aliviaro doente no caso de um episódio agudo ou exacerbação de:

Osteoartrite pós-traumática; Sinovites de osteoartrites; Artrite reumatóide incluindo a artritereumatóide juvenil (determinados casos podem requerer terapêutica de manutenção de baixadosagem); Bursites agudas e sub-agudas; Epicondilites; Tenosinovites não específicas agudas;
Artrite gotosa aguda; Artrite psoriática; Espondilite anquilosante.

3. Doenças do Colagéneo

Durante uma exacerbação ou como terapêutica de manutenção em casos seleccionados de:
Lúpus eritematoso disseminado; Dermatomiosite sistémica (polimiosites); Endocarditereumática aguda;

4. Doenças Dermatológicas

O Depo-Medrol está indicado nos casos de:
Pênfigo, eritema multiforme grave (síndrome de Stevens-Johnson), dermatite exfoliativa,micoses fungóides, dermatite bulhosa herpetiforme, dermatite seborreica grave, psoríasegrave.

5. Estados Alérgicos

Controle de situações alérgicas graves ou incapacitantes não tratáveis com a terapêuticaconvencional:
Asma brônquica; Dermatite de contacto; Dermatite Atópica; Doença do soro; Rinite alérgicasazonal ou permanente; Reacções de hipersensibilidade a fármacos; Reacções urticariformespós-transfusionais; Edema laríngeo não-infeccioso (a epinefrina é o fármaco de primeiraescolha).

6. Doenças Oftálmicas

Depo-Medrol está indicado nos processos alérgicos e inflamatórios agudos e crónicos dosolhos, tais como: herpes zoster oftálmico, irites, iridociclites, corioretinites, uveitesposteriores difusas, nevrites ópticas, inflamação do segmento anterior, conjuntivites alérgicas,
úlceras alérgicas marginais da córnea, queratites e reacções de hipersensibilidade a fármacos.

7. Doenças gastrintestinais

Para apoiar o doente durante os períodos críticos da doença em: colite ulcerativa e enteriteregional (terapêutica sistémica).
8. Doenças Respiratórias
Depo-Medrol está indicado nos casos de: tuberculose pulmonar fulminante ou disseminada
(quando usado concomitantemente com quimioterapia anti-tuberculosa apropriada),sarcoidose sintomática, beriliose, síndrome de Loefler (não tratável por outros meios) epneumonia de aspiração.

9. Doenças hematológicas

Anemia hemolítica adquirida (autoimune), trombocitopénia secundária nos adultos,eritroblastopénia, anemia hipoplásica congénita (eritróide).

10. Doenças neoplásicas

Para o tratamento paliativo de leucemias e linfomas em adultos e leucemia aguda da infância.

11. Estados Edematosos

Para indução da diurese ou remissão da proteinúria na síndrome nefrótica, sem urémia, dotipo idiopático ou devida a lúpus eritematoso.

12. Sistema nervoso

Exacerbação aguda de esclerose múltipla.

13. Outros

Meningite tuberculosa com bloqueio subaracnoideio ou ameaça de bloqueio, quando usadoconcomitantemente com quimioterapêutica antituberculosa. Triquinose com envolvimentoneurológico ou do miocárdio.

B. Para administração intra-sinovial ou nos tecidos moles, (incluindo periarticular eintrabursal)

Ver AVISOS.
Depo-Medrol está indicado como terapêutica adjuvante, a curto prazo, para alívio do doentedurante uma crise aguda ou exacerbação nos seguintes casos:
Sinovites de osteoartrites; Artrite reumatóide; Bursites agudas e sub-agudas; Epicondilites;
Tenosinovites não específicas agudas; Artrite gotosa aguda. Osteoartrite pós-traumática;
C. Para administração intralesional
Para administração intralesional nas seguintes indicações:
– Quelóides
– Lesões inflamatórias localizadas, hipertróficas e infiltradas devidas a:
– Líquen planus, placas psoriáticas, granuloma anular e líquen simplex crónico
(neurodermatite), lúpus eritematoso discóide, necrobiosis lipódica diabeticorum e alopéciaareata.
Depo-Medrol pode também ser útil nos tumores císticos de uma aponeurose ou tendão
(gânglios).
D. Para instilação rectal
Colites ulcerosas.

2. ANTES DE UTILIZAR DEPO-MEDROL

Não utilize Depo-Medrolse tem hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer outro componente de Depo-
Medrolpara administração intratecalpara dministração intravenosano caso de infecção sistémica se não acompanhada de medicação anti-infecciosa adequada.no caso de infecções fúngicas sistémicas

Utilizar Depo-Medrol com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
As interacções potenciais, seguidamente discriminadas, são clinicamente importantes. O usoconcomitante da ciclosporina e metilprednisolona pode provocar a inibição recíproca dometabolismo, pelo que é provável a ocorrência de efeitos adversos associados à administraçãoindividual de qualquer um destes fármacos.
Tem sido referida a ocorrência de convulsões, relacionada com a administração concomitantede metilprednisolona e ciclosporina. Fármacos indutores de enzimas hepáticos, tais como,

fenobarbital, fenitoína e rifampicina podem provocar o aumento da depuração dametilprednisolona tendo que se recorrer ao aumento da dose da metilprednisolona paraobtenção da resposta requerida. A administração de troleandomicina e quetoconazol podeinibir o metabolismo da metilprednisolona, diminuindo, assim, a sua eliminação. A dose demetilprednisolona deve ser dissolvida de molde a evitar toxicidade esteróide. Ametilprednisolona pode aumentar os níveis de eliminação do regime crónico de altas doses daaspirina, diminuindo os níveis séricos de salicilato ou ainda aumentar o seu risco detoxicidade, quando interrompido o tratamento com metilprednisolona. O uso concomitante daaspirina com corticosteróides deve ser cuidadosamente controlado em doentes comhipoprotrombinémia. O efeito da metilprednisolona sobre as formas orais de anticoagulantes évariável. Têm sido reportados efeitos relevantes e, clinicamente, pouco significativos,referentes à administração associada de anticoagulantes com corticosteróides, sendo, por isso,recomendável controlar os índices de coagulação para a manutenção do efeito coagulantedesejado.
Bloqueadores neuromusculares (como pancurónium) podem induzir reversão parcial dobloqueio muscular. A digoxina pode induzir perturbações electrolíticas com expoliação depotássio (ver efeitos indesejáveis) e potencial cardiotoxicidade. Os fármacos antidiabéticos
(insulina, glibenclamida e metformina) podem induzir os efeitos diabetogénicos doscorticosteróides. Antihipertensores: retenção hídrica e aumento da pressão arterial.

Tome especial cuidado com Depo-Medrol
Os corticosteróides devem ser usados com precaução em doentes com herpes simplex oculardevido a uma possível perfuração da córnea.
Durante o tratamento com corticosteróides podem ocorrer alterações psíquicas que vão desdeeuforia, insónia, alterações do humor e de personalidade, depressão grave a manifestaçõesclaramente psicóticas.
Do mesmo modo, caso exista instabilidade emocional ou tendências psicóticas pode dar-se oseu agravamento com o uso de corticosteróides.
Os corticosteróides devem ser usados com precaução em colites ulcerativas não específicas,com probabilidades de perfuração, abcessos ou outras infecções piogénicas. Também devemser utilizados com precaução em diverticulites, anastomoses intestinais recentes, úlcerapéptica activa ou latente, insuficiência renal, hipertensão, osteoporose e miastenias graves, emque os esteróides são utilizados sob indicação específica ou como terapêutica adjuvante.
As precauções seguintes aplicam-se aos corticosteróides administrados por via parentérica.
A injecção intra-sinovial de um corticosteróide pode produzir efeitos sistémicos bem comoefeitos locais. A confirmação de presença de fluido sinovial é necessária para exclusão de umprocesso infeccioso.
Aumento da sensação dolorosa acompanhado por edema local, com redução articular motora,febre e mal estar geral são indicativos de artrite séptica. Caso tal se verifique e se confirme odiagnóstico de sepsis deve instituir-se uma terapêutica antibacteriana apropriada.
Deve evitar-se a injecção local de um esteróide numa articulação previamente infectada.
Os corticosteróides não devem ser injectados em articulações instáveis.
Deve utilizar-se sempre técnica estéril para prevenir infecções ou contaminação.
O grau de absorção por via intramuscular é mais lento.
Apesar dos ensaios clínicos controlados terem demonstrado que os corticosteróides sãoeficazes na rapidez de resolução de exacerbações agudas de esclerose múltipla, não provamque os corticosteróides afectem a história clínica da situação. Contudo, foi demonstrado quepara obtenção de um efeito significativo é necessária a administração de doses elevadas decorticosteróides. (ver Como utilizar Depo-Medrol).

Em virtude das reacções associadas aos glucocorticoides dependerem da dose e duração dotratamento, deve-se ponderar os possíveis riscos/benefícios em cada caso individualmente,tanto no que respeita à dose como à duração do tratamento. Deve também ponderar-se aadequabilidade da terapêutica diária ou intermitente.

Carcinogénese, mutagénese, alterações da fertilidade
Não existe evidência de que os corticosteróides sejam carcinogénicos, mutagénicos, oualterem a fertilidade.

Avisos
Este medicamento não se destina a utilização multi-dose. Após administração da doseindicada, qualquer resto de suspensão deverá ser inutilizado.
O uso de doses múltiplas de Depo-Medrol requer atenção especial de modo a evitarcontaminação. Embora inicialmente estéril, o uso de qualquer frasco multi-dose podeprovocar a contaminação do mesmo, caso não se utilize uma técnica asséptica. É necessáriaatenção especial, nomeadamente o uso de seringas e agulhas descartáveis.
Embora os cristais de adrenocorticosteróides na derme suprimam a reacção inflamatória, a suapresença pode causar desintegração dos elementos celulares e alterações físico-químicas naestrutura do tecido conjuntivo. Estas alterações atróficas podem originar depressões poucoprofundas no local da injecção, proporcionais à dose de esteróide injectada. Em regra, aregeneração é completa dentro de poucos meses, ou depois de todos os cristais terem sidoabsorvidos.
A fim de reduzir a incidência da atrofia da derme e subderme, deve-se evitar exceder as dosesindicadas para as injecções intradérmicas. Sempre que possível, devem fazer-se múltiplaspequenas injecções na área da lesão. A técnica da injecção intra-sinovial e intramuscular deveincluir precauções para evitar a injecção ou extravasão na derme. A injecção no músculodeltóide deverá ser evitada devido a uma elevada incidência de atrofia subcutânea.
Depo-Medrol não deve ser administrado por qualquer via que não as descritas na secção Oque é Depo-Medrol e para que é utilizado. É muito importante que, durante a administraçãode Depo-Medrol seja usada a técnica e os cuidados necessários que assegurem a colocaçãoexacta da medicação.
A administração por outras vias que não as indicadas tem sido associada a relatos de efeitosadversos graves, incluindo: aracnoidite, meningite, paraparesia/paraplegia, perturbaçõessensoriais, disfunção intestinal/urinária, convulsões, insuficiência visual incluindo cegueira,inflamação ocular e periocular, e efeito residual ou tumefacção no local da injecção. Devemser tomadas precauções que evitem a injecção intravascular.
Aos doentes sob corticoterapia, sujeitos a um stress anormal, deve administrar-se uma dosesuplementar de corticosteróides de acção rápida, antes, durante e após a situação de stress.
Os corticosteróides mascaram por vezes alguns sinais de infecção, podendo, portanto, surgirdurante a sua utilização novas infecções. Regista-se também uma diminuição da resistência eincapacidade de localização da infecção. Na presença de infecção aguda não usar as viasintra-sinovial, intrabursal ou intratendinosa para obtenção de efeito local.
O uso prolongado de corticosteróides pode provocar cataratas sub-capsulares posteriores,glaucoma com possível lesão dos nervos ópticos e pode potenciar a ocorrência de infecçõesoculares secundárias devido a fungos ou vírus. Depo-Medrol não deve ser administrado adoentes com hipotiroidismo, estados psicóticos, insuficiência cardíaca, diabetes mellitus ouglaucoma.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Alguns estudos realizados em animais demonstraram que os corticosteróides, quandoadministrados à mãe em doses elevadas, podem causar malformações fetais. Não serealizaram estudos de reprodução apropriados no homem com corticosteróides. Portanto, noque respeita à reprodução no homem, o uso deste fármaco na gravidez, nas mães que estão noperíodo de aleitação, ou nas mulheres que têm potencial de engravidar, exige que se analisemas vantagens destes medicamentos relativamente aos riscos potenciais que representam para amãe e para o embrião ou feto. Uma vez que não existe evidência clara, relativamente àsegurança do fármaco na gravidez humana, este fármaco deverá apenas ser usado nestasituação em caso de manifesta necessidade.
Os corticosteróides atravessam rapidamente a placenta. Os recém-nascidos de mães quereceberam doses substanciais de corticosteróides durante a gravidez, devem sercuidadosamente observados e analisados a fim de se diagnosticarem sinais de insuficiênciasuprarenal. Não se conhecem os efeitos dos corticosteróides durante o trabalho de parto. Oscorticosteróides são excretados no leite materno.

Uso Pediátrico
A administração prolongada de uma terapêutica com dose diária de glucocorticóide podesuprimir o crescimento nas crianças. O uso de tal regime deve ser restringido aos casos deindicação mais séria.

Outras Patologias Especiais
Enquanto submetidos à terapêutica com corticosteróides, estes doentes não devem servacinados contra a varíola. Não devem ser considerados outros processos de imunização nosdoentes a receber corticosteróides, particularmente em doses elevadas, devido ao possívelrisco de complicações neurológicas e à ausência de resposta dos anticorpos.
O uso de Depo-Medrol na tuberculose activa deve ser apenas aplicado aos casos detuberculose fulminante ou disseminada nos quais os corticosteróides são usados comoadjuvantes duma terapêutica antituberculosa adequada.
Se forem administrados corticosteróides a doentes com tuberculose latente ou comreactividade à tuberculina deve efectuar-se uma observação cuidada a fim de detectar umapossível reactivação da doença. Durante uma corticoterapia prolongada estes doentes devemtambém receber quimioprofiláticos.
Devido ao facto de, por vezes, ocorrerem reacções anafiláticas em doentes sob corticoterapiaparenteral é conveniente instituirem-se medidas preventivas antes do início do tratamento,especialmente nos doentes com história pregressa de alergia a qualquer fármaco.
Têm sido referidas reacções cutâneas de carácter alérgico aparentemente relacionadas com osexcipientes utilizados na formulação. Os testes cutâneos raramente foram positivos para oacetato de metilprednisolona, per se.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não se aplica.

3. COMO UTILIZAR DEPO-MEDROL

Utilizar Depo-Medrol sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas.

Devido a possíveis incompatibilidades físicas, o Depo-Medrol suspensão injectável não deveser diluído ou misturado com outras soluções. Sempre que a solução e a embalagem opermitam, os fármacos destinados a administração parentérica devem ser inspeccionadosvisualmente para detecção de partículas e coloração.
A. Administração para Efeito Local
A terapêutica com Depo-Medrol não evita a instituição de terapêutica convencional. Apesardeste meio de tratamento aliviar os sintomas, não tem actividade curativa sobre o agenteetiológico da inflamação.

1. Doença reumatóide e Osteoartrite – A dose para administração intra-articular depende dotamanho da articulação e varia com a gravidade da situação a tratar em cada doente. Em casoscrónicos, as injecções podem ser repetidas com intervalos que variam de uma a cinco ou maissemanas dependendo do grau de alívio obtido após a injecção inicial. As doses descritas noquadro seguinte constituem um guia posológico:

TAMANHO DA ARTICULAÇÃO
EXEMPLOS
DOSE
Grande
Joelho, tornozelo, ombro
20 a 80 mg
Média
Cotovelo, pulso
10 a 40 mg
Pequena
Metacarpofalângica, interfalângica,
4 a 10 mg
esternoclavicular e acromioclavicular

TÉCNICA:
Recomenda-se o estudo anatómico da articulação antes de se tentar uma injecção intra-
articular. Para obtenção do efeito anti-inflamatório completo é importante que a injecção sejafeita no espaço sinovial. Empregando a mesma técnica estéril da punção lombar, inserir umaagulha de 20 a 24 G. (em seringa seca) rapidamente na cavidade sinovial. Uma infiltração deprocaína é electiva. A aspiração de apenas algumas gotas de fluido articular prova que aagulha penetrou no espaço pretendido. O local da injecção é determinado pelo ponto onde acavidade sinovial é mais superficial, menos vascularizada e menos enervada. Com a agulha naposição, retira-se a seringa de aspiração e substitui-se por outra seringa contendo a quantidadedesejada de DEPO-MEDROL. Aspira-se novamente um pouco de líquido sinovial para noscertificarmos de que a agulha continua na posição correcta. Após a injecção faz-se amobilização passiva da articulação para promover a mistura do líquido sinovial com asuspensão. Cobre-se o local com uma compressa esterilizada.
O joelho, tornozelo, pulso, cotovelo, ombro, as articulações falângicas e a coxa são bonslocais para injecção intra-articular. Na coxa devem tomar-se precauções para evitar os grandesvasos desta área. As articulações que não se podem utilizar para injecção intra-articular são asanatomicamente inacessíveis tais como: articulações da coluna e as desprovidas de espaçosinovial, como as sacroilíacas. Em regra, o insucesso terapêutico resulta da impossibilidade deacesso ao espaço sinovial. A injecção nos tecidos circundantes proporciona pouco ou nenhumalívio. Quando se verifica insucesso, apesar da injecção ter sido administrada no espaçosinovial em regra, é irrelevante repetir o esquema posológico.
A terapêutica local não altera o processo patológico subjacente e, sempre que possível, deveser acompanhada por fisioterapia e correcção ortopédica.
Após a terapêutica intra-articular com esteróides, deverá evitar-se o trabalho excessivo dasarticulações nas quais se obteve benefício sintomático. Se não forem tomadas as devidasprecauções pode ocorrer um aumento na deterioração das articulações o que anulará os efeitosbenéficos do esteróide.

As articulações instáveis não se devem injectar. Injecções intra-articulares repetidas podemprovocar em alguns casos instabilidade nas articulações. Em casos especiais sugerem-seexames radiológicos para rastreio de deterioração.
Se se usar um anestésico local antes da injecção de Depo-Medrol devem respeitar-se asobservações incluídas no folheto informativo.

2. Bursite
Desinfecta-se o local da injecção e anestesia-se com cloridrato de procaína a 1%. Introduz-sena bolsa uma agulha de 20 a 24 G e aspira-se o líquido sinovial com uma seringa. Muda-se deseringa e injecta-se a dose necessária. Após a injecção retira-se a agulha e cobre-se o localcom uma compressa.

3. Outros: Quistos Sinoviais, Tendinites, Epicondilites
No tratamento de situações tais como tendinites ou tenosinovites, deve ter-se cuidado emaplicar um antiséptico eficaz sobre a pele e injectar a suspensão na bainha tendinosa e não notecido tendinoso. O tendão palpa-se facilmente em extensão. Devido à ausência de umaverdadeira bainha tendinosa no tendão de Aquiles, não se deve utilizar o Depo-Medrol nestasituação. Ao tratar situações como a epicondilite deve definir-se cuidadosamente a área maissensível à dor, injectando a suspensão na zona. Para os quistos sinoviais das bainhastendinosas a suspensão é injectada directamente no quisto. Em muitos casos uma únicainjecção proporciona uma redução marcada no volume do quisto que pode mesmo regredir.
As precauções de assépsia habituais devem ser observadas em cada injecção.
A dose para o tratamento destas situações varia em cada caso entre 4 e 30 mg. Nas situaçõescrónicas ou recorrentes pode ser necessário repetir as injecções.

4. Injecções de Acção Local em Situações Dermatológicas
Após a desinfecção com um antiséptico apropriado como álcool a 70%, injectam-se na lesão
20 a 60 mg de suspensão. Pode ser necessário distribuir as doses entre 20 a 40 mg, eminjecções locais repetidas no caso de grandes lesões. Deve ter-se cuidado em evitar a injecçãode quantidade passível de provocar descoloração, pois há a probabilidade de aparecimento deuma zona necrosada. Em regra utilizam-se 1 a 4 injecções variando o intervalo entre elas como tipo de lesão, duração e grau de melhoras registadas.

B. Administração para Efeito Sistémico
A posologia para administração intramuscular varia com a situação a tratar. Quando se desejaum efeito prolongado a dose semanal pode ser calculada multiplicando a dose oral diária porsete, e administrada de uma só vez por injecção intramuscular.
O esquema posológico deve ser individualizado de acordo com a gravidade da doença eresposta do doente. Para recém-nascidos e crianças a posologia deve ser reduzida, mas deveráser determinada mais pela gravidade da situação clínica do que pela observância da relaçãoindicada pela idade ou pelo peso corporal.
A terapêutica hormonal é um adjuvante e não um substituto da terapêutica convencional. Aposologia deve ser diminuída ou abandonada gradualmente sempre que o fármaco foradministrado por um período razoável. A gravidade, o prognóstico, possível duração dadoença e reacção do doente à medicação são os principais factores determinantes daposologia. Se ocorrer um período de remissão espontânea numa situação crónica a terapêuticadeve ser abandonada. Durante uma terapêutica prolongada devem realizar-se exameslaboratoriais de rotina tais como: análise de urina, glicémia pósprandial, Rx tórax,

determinação da pressão arterial e peso corporal. Doentes com antecedentes de úlcera ouapresentando dispepsia significativa devem realizar Rx do tracto gastrointestinal superior.
Nos doentes com síndrome adrenogenital pode ser suficiente uma injecção intramuscular de
40 mg de 2 em 2 semanas. A dose de manutenção para os doentes com artrite reumatóidevaria entre 40 e 120 mg por semana. Para as lesões dermatológicas a dose intramuscularsemanal pode variar entre 40 e 120 mg durante um período de tratamento de 1 a 4 semanas.
Nas dermatites agudas e graves, pode obter-se alívio 8 a 12 horas após a administração deuma única dose de 80 a 120 mg. Nas dermatites de contacto crónicas podem ser necessáriasinjecções repetidas com intervalos de 5 a 10 dias. Na dermatite seborreica pode bastar umadose semanal de 80 mg para controlar a situação.
Nos doentes asmáticos pode obter-se alívio entre 6 a 48 horas, podendo durar desde váriosdias até semanas, apenas com uma injecção de 80 a 120 mg. Do mesmo modo, nos doentescom rinite alérgica (febre dos fenos) uma dose de 80 a 120 mg pode provocar alívio após 6horas, mantendo-se até 3 semanas. No caso do aparecimento de sinais de stress associados àsituação sob tratamento deve aumentar-se a posologia. Caso seja necessário um efeitohormonal intenso e rápido recomenda-se a administração intravenosa de succinato sódico demetilprednisolona, dada a sua elevada solubilidade.

C. Administração intrarectal
Depo-Medrol em doses de 40 a 120 mg administrado em enemas de retenção ou por gota-a-
gota contínuo, 3 a 7 vezes por semana, durante duas ou mais semanas, demonstrou ser umaterapêutica adjuvante útil no tratamento de alguns doentes com colite ulcerativa. Muitosdoentes podem ser controlados com 40 mg de Depo-Medrol administrado em 30 a 300 ml de
água, dependendo do grau de envolvimento da mucosa inflamada. Devem instituir-se outrasmedidas terapêuticas convencionais.

Caso se tenha esquecido de utilizar Depo-Medrol
Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de administrar.

Se parar de utilizar Depo-Medrol
Não é recomendada a interrupção abrupta da terapêutica com corticosteróides sistémicos, emespecial quando administradas doses supra-fisiológicas por um período superior a 3 semanas,em doentes submetidos a esquemas terapêuticos prévios de longa duração (meses a anos) noano prévio ao tratamento com Depo-Medrol e em doentes em que existe a possibilidade deinsuficiência supra-renal de causa endógena.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Depo-Medrol pode causar efeitos secundários em algumaspessoas.

Nota: Os efeitos secundários seguidamente indicados são típicos para todos oscorticosteróides sistémicos. A sua inclusão nesta lista não significa necessariamente quesejam observados particularmente com este fármaco.

Perturbações Hidro-Electrolíticas
Retenção de sódio; insuficiência cardíaca congestiva em doentes sensíveis; retenção defluidos; perda de potássio; alcalose hipocalémica.

Musculoesqueléticos
Miopatia esteróide; fraqueza muscular; osteoporose; fractura patológica; fractura de vértebraspor compressão; necrose asséptica.

Gastrointestinais
Úlcera péptica, com possível perfuração e hemorragia; hemorragia gástrica; pancreatite;esofagite; perfuração intestinal.
Na sequência de terapêutica corticosteróide foram observados aumentos dos níveis de alaninatransaminase (ALT, SGPT), aspartato transaminase (AST, SGOT) e fosfatase alcalina. Estasalterações, dissociadas de qualquer síndrome clínica, foram normalmente irrelevantes tendosido reversíveis quando se procedeu à interrupção do tratamento.

Dermatológicos
Dificuldade de cicatrização de feridas; petéquias e equimoses; fragilidade cutânea.
Hirsutismo, acne, aumento da sudação e estrias cutâneas (após terapêuticas prolongadas).

Metabólicos
Balanço azotado negativo devido a catabolismo proteico.

Neurológicos
Convulsões, aumento da pressão intracraniana, pseudotumor cerebral; perturbações psíquicase convulsões.

Endócrinos
Irregularidades menstruais; desenvolvimento de estado Cushingóide; supressão do eixopituitário-suprarenal; supressão do crescimento em crianças; redução da tolerância aoscarbohidratos; manifestações de diabetes mellitus latente; aumento das necessidades deinsulina ou agentes hipoglicémicos orais nos diabéticos.

Oftálmicos
Cataratas subcapsulares posteriores; aumento da pressão intraocular; exoftalmia. Glaucoma epapiloedema.

Sistema Imunológico
Dissimulação de infecções; infecções latentes que se tornam activas; infecções oportunistas;reacções de hipersensibilidade incluindo anafilaxia; supressão das reacções aos testescutâneos, leucocitose. Os seguintes efeitos secundários estão relacionados com aadministração parentérica de corticosteróides:
Casos raros de cegueira associados com terapêutica intralesional nas áreas da face e cabeça;reacções anafiláticas ou alérgicas; hiper ou hipopigmentação; atrofia subcutânea e cutânea;afrontamento após a injecção intra-sinovial; artropatia do tipo Charcot; infecções no local dainjecção na sequência de técnicas não estéreis; abcesso estéril.

Respiratórias
Infecções oportunistas como a pneumonia a Pneumocistis carinii e tuberculose pulmonar.

Cardiovasculares
Disrritmias cardíacas (assistolia e arritmias supraventriculares) e hipertensão.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Sobredosagem
Não há síndrome clínica de sobredosagem aguda com DEPO-MEDROL suspensão injectávelestéril (acetato de metilprednisolona).
Doses frequentes repetidas (diárias ou várias vezes por semana) durante períodos prolongadospodem originar um estado Cushingóide.

5. COMO CONSERVAR DEPO-MEDROL

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Depo-Medrol após o prazo de validade impresso na embalagem, a seguir a ?Val.?
(= mês/ano). O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Conservar o medicamento a temperatura inferior a 30°C.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunteao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidasirão ajudar a proteger o ambiente.

6 OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Depo-Medrol

A substância activa é o acetato de metilprednisolona.
Os outros componentes são: Polietilenoglicol 3350, cloreto de sódio, cloreto de miristil-gama-
picolínio, hidróxido de sódio, ácido clorídrico e água para injectáveis.

Qual o aspecto de Depo-Medrol e conteúdo da embalagem

DEPO-MEDROL apresenta-se em embalagens de:
– Seringa pré-cheia contendo 2 ml (80 mg)
– 3 Frascos para injectáveis contendo 1 ml (40 mg)
– 5 Frascos para injectáveis contendo 1 ml (40 mg)

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Laboratórios Pfizer, Lda.
Lagoas Park, Edifício 10
2740-271 Porto Salvo
Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em

A informação que se segue destina-se aos médicos e aos profissionais dos cuidados de saúde:

Modo de Administração:
Frasco para injectáveis: o frasco deve ser vigorosamente agitado antes da utilização de formaa assegurar que a dose a administrar se encontra uniformemente suspensa.

Seringa pré-cheia para administração única: agitar vigorosamente de modo a obter umasuspensão uniforme.
1- Remover a tampa;
2- Colocar a agulha usando técnica asséptica;
3- Remover o protector da agulha.
A seringa está agora pronta para ser usada.

Incompatibilidades
Devido à possibilidade de ocorrência de incompatibilidades físicas a suspensão aquosa estérilde acetato de metilprednisolona não deverá ser diluída ou misturada com outras soluções.

Categorias
Bicarbonato de sódio Enalapril

Denapril Enalapril bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Denapril e para que é utilizado
2. Antes de tomarDenapril
3. Como tomar Denapril
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Denapril
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Denapril 5 mg comprimidos
Denapril 20 mg comprimidos
Maleato de enalapril.

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É DENAPRIL E PARA QUE É UTILIZADO

Denapril é um medicamento sob a forma de comprimidos, destinados a administraçãooral, doseados a 5 mg (comprimidos brancos) ou 20 mg (comprimidos cor de pêssego)de maleato de enalapril (substância activa).
Denapril pertence ao grupo dos medicamentos anti-hipertensores, sub-grupo dosinibidores da enzima de conversão da angiotensina (inibidores ECA) (Grupofarmacoterapêutico: 3.4.2.1.).

Denapril é um medicamento indicado para tratar:

-a hipertensão (pressão arterial elevada), ou

-a insuficiência cardíaca (fraqueza do músculo cardíaco, débito cardíaco insuficiente).

Denapril é também utilizado na prevenção da insuficiência cardíaca com sintomas. Emmuitos doentes com insuficiência cardíaca sintomática, Denapril retarda o seuagravamento, diminui a necessidade de hospitalização devida a insuficiência cardíaca, eajuda alguns destes doentes a viver durante mais tempo.

Em doentes em fase precoce de insuficiência cardíaca (ainda sem sintomas), Denaprilajuda a evitar o enfraquecimento do músculo cardíaco e retarda o desenvolvimento de

sintomas, tais como, falta de ar, cansaço após actividade física ligeira (por ex. andar apé), inchaço dos tornozelos e pés. A necessidade de hospitalização por insuficiênciacardíaca será menos provável nestes doentes.

Denapril diminui o risco de ataque cardíaco em doentes com insuficiência cardíaca.

Que mais deverei saber?

O que é a pressão (tensão) arterial?
A pressão arterial é a pressão que o seu coração transmite ao bombear o sangue paratodas as partes do seu corpo. Sem pressão (ou tensão) arterial, não haveria circulação desangue pelo organismo. A pressão arterial normal é um dos indicadores de boa saúde. Asua pressão arterial sofre alterações durante o dia, conforme a actividade, o stress e aexcitação a que está sujeito(a).

A pressão arterial é representada por dois números, por exemplo 120/80 (quevulgarmente se diz 12/8): o primeiro número mede a pressão enquanto o seu coraçãobate e o segundo mede a pressão entre os batimentos cardíacos.

O que é a pressão arterial elevada (ou hipertensão)?
Diz-se que uma pessoa tem hipertensão (ou é hipertensa) quando a sua pressão arterialpermanece elevada, mesmo quando a pessoa está calma e descontraída. Esta surgequando os seus vasos sanguíneos estreitam, tornando difícil a passagem do sangue.

Porque se deve tratar a pressão arterial elevada?
A pressão arterial elevada obriga a um esforço adicional do coração, artérias e rins que,se for muito prolongado, pode originar o seu mau funcionamento. Poderá sentir-se beme não ter sintomas, mas se a hipertensão não for tratada, poderá provocar lesões nosvasos sanguíneos cerebrais, do coração e dos rins que resultam em acidentes vascularescerebrais, os chamados "AVCs", insuficiência cardíaca, insuficiência renal e mesmocegueira.

Atenção: a hipertensão geralmente não dá sintomas. A única maneira de saber se a suapressão arterial está elevada é medindo-a regularmente.

A pressão arterial elevada pode ser tratada e controlada com medicamentos como o
Denapril.

O seu médico poderá dizer-lhe qual a pressão arterial que deverá ter e a maneira de acontrolar. Siga os conselhos do seu médico.

O que é a insuficiência cardíaca?
Ter insuficiência cardíaca significa que o seu coração tem dificuldade em bombear,com a força necessária, o sangue para todas as partes do corpo (por ex. por maufuncionamento do ventrículo esquerdo, isto é, mau funcionamento da cavidade do

coração que bombeia o sangue para todo o corpo). Os doentes poderão não ter sintomasno início da doença, mas à medida que ela progride, poderão começar a sentir falta de are a cansar-se facilmente, mesmo após actividades físicas ligeiras (ex. andar a pé). Alémdisso podem ter diferentes partes do corpo inchadas, começando normalmente nostornozelos e pés. Na insuficiência cardíaca grave os doentes poderão acusar sintomasmesmo quando estão em repouso.

Atenção: ter insuficiência cardíaca não significa ter ataque cardíaco. No entanto, algunsdoentes desenvolvem insuficiência cardíaca depois de terem tido ataques cardíacos. Há,no entanto, outras causas para o aparecimento de insuficiência cardíaca.

Porque se deve tratar a insuficiência cardíaca?
Porque todos os sintomas de insuficiência cardíaca podem dificultar as suas actividadesdiárias. O tratamento com medicamento(s) para melhorar os sinais e sintomas dadoença (por ex. Denapril e/ou um diurético) permitem-lhe mais facilmente desenvolveras suas actividades diárias, porque poderá respirar melhor, sentir- se menos cansado(a)e reduzir os inchaços no corpo.

Como actua DENAPRIL nestas situações?
No tratamento da pressão arterial elevada Denapril promove o relaxamento dos vasossanguíneos facilitando a capacidade do coração bombear o sangue para todas as partesdo corpo. Esta acção ajuda a reduzir a pressão arterial.

No caso de doentes com insuficiência cardíaca, mas ainda sem sintomas, o tratamentocom medicamentos tais como o Denapril, pode ajudar o coração a funcionar melhor, aretardar o agravamento da doença e o início dos sintomas. Nalguns doentes cominsuficiência cardíaca sintomática, o tratamento com enalapril (ex. Denapril)demonstrou retardar o agravamento da insuficiência cardíaca e ajudar os doentes a viverdurante mais tempo. Este tratamento demonstrou também em muitos doentes, reduzir orisco de ataque cardíaco e a necessidade de hospitalização por insuficiência cardíaca.

Denapril pode ser utilizado em crianças e idosos?

Utilização em crianças e adolescentes
O tratamento com enalapril (Denapril) foi estudado em crianças. Para maisinformações, consulte o seu médico.

Utilização nos idosos
O seu médico poderá determinar uma posologia diferente de acordo com a sua funçãorenal.

2. ANTES DE TOMAR DENAPRIL?

Não tome Denapril:

-se é alérgico(a) a algum dos componentes deste medicamento (ver ?1. O QUE É
DENAPRIL E PARA QUE É UTILIZADO?);
-se já fez tratamento com algum medicamento do mesmo grupo do Denapril (inibidores
ECA) e teve reacções alérgicas como inchaço da cara, dos lábios, da língua e/ougarganta, com dificuldade em engolir ou respirar; também não deve tomar Denapril sejá teve reacções deste tipo, mas sem causa conhecida;
-se lhe foi diagnosticado angioedema hereditário ou idiopático;
-se tiver mais do que três meses de gravidez. (Também é preferível não tomar Denaprilno início da gravidez ? Ver secção Gravidez)

Se tem dúvidas quanto ao tratamento com Denapril, fale com o seu médico.

Tome especial cuidado com Denapril

Informe o seu médico sobre quaisquer problemas de saúde que possa ter, ou já tenhatido, e sobre as suas alergias. Informe em especial o seu médico, nas seguintessituações:
-se sofre de doença cardíaca, perturbações sanguíneas, problemas do fígado, está a fazerdiálise ou a ser tratado com medicamentos diuréticos (para urinar) ou teve recentementevómitos ou diarreia prolongados;
-se está a fazer dieta pobre em sal, está a tomar suplementos de potássio, medicamentospoupadores de potássio ou substitutos de sal contendo potássio;
-se tem mais de 70 anos de idade;
-se tem diabetes ou outros problemas de rins (incluindo transplante renal), uma vez queestes podem originar um aumento dos níveis de potássio no sangue, que podem sergraves. Caso sofra de uma destas patologias, o seu médico poderá ter de ajustar a suadose diária de Denapril ou controlar o seu nível de potássio no sangue. Se sofre dediabetes e está a tomar medicamentos antidiabéticos orais ou insulina deve controlarrigorosamente os seus níveis de glucose no sangue, especialmente durante o primeiromês de tratamento com DENAPRIL;
-se já teve uma reacção alérgica com inchaço da face, lábios, língua e/ou garganta, comdificuldade em engolir ou respirar;
-se for fazer um tratamento chamado aferese das LDL, ou um tratamento dedessensibilização para reduzir o efeito alérgico às picadas de abelha ou vespa;
-se sofre de pressão arterial baixa (pode aperceber-se desta situação se tiver sensação dedesmaio ou tonturas, especialmente quando está de pé);
-se for ao dentista ou tiver de ser operado, informe o médico cirurgião (ou anestesista)ou o dentista que está a tomar Denapril, pois em associação com a anestesia poderáocorrer uma descida acentuada da pressão arterial.

Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. Denaprilnão está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mêsde gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado apartir desta altura.

Ao tomar Denapril com outros medicamentos

Geralmente Denapril pode ser tomado com outros medicamentos. No entanto, deveinformar o seu médico sobre todos os medicamentos que está a tomar ou que tomourecentemente, incluindo aqueles que comprou sem receita médica, pois alguns delespoderão interferir entre si.

Para que o seu médico possa receitar-lhe a dose adequada de Denapril, é especialmenteimportante informá-lo se está a tomar:
-outro (s) medicamento (s) para baixar a pressão arterial ou diuréticos;
-medicamentos contendo potássio (incluindo os substitutos de sal para dieta);
-medicamentos para a diabetes (incluindo antidiabéticos orais e insulina);
-lítio (um medicamento receitado para tratar um certo tipo de depressão);
-antidepressivos tricíclicos ou medicamentos antipsicóticos;
-medicamentos simpaticomiméticos;
-alguns medicamentos para a dor ou para a artrite, incluindo o tratamento contendo saisde ouro;
-álcool.

Gravidez e aleitamento

Gravidez
Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. O seumédico normalmente aconselha-la-á a interromper Denapril antes de engravidar ouassim que estiver grávida e a tomar outro medicamento em vez de Denapril. Denaprilnão está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mêsde gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado apartir desta altura.

Aleitamento
Deverá informar o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende iniciaro aleitamento. Não é recomendado o aleitamento de recém-nascidos (primeiras semanasapós o nascimento) e, especialmente bebés prematuros, enquanto a mãe toma Denapril.
No caso de uma criança mais velha, o seu médico deverá aconselhá-la sobre osbenefícios e riscos de tomar Denapril enquanto amamenta, comparativamente comoutros medicamentos.

Condução de veículos e utilização de máquinas

As respostas individuais a este medicamento podem variar. Poderá sentir tonturas efadiga, principalmente no início do tratamento ou quando se aumenta a dose. Algunsefeitos secundários relatados com Denapril podem afectar a capacidade de algunsdoentes para conduzir ou utilizar máquinas (Ver secção ?4. EFEITOS SECUNDÁRIOS
POSSIVEIS?)

Informações importantes sobre alguns componentes de Denapril
Os comprimidos de Denapril contêm lactose na sua composição. Se lhe foidiagnosticada uma intolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomareste medicamento.

3. COMO TOMAR DENAPRIL?

Denapril pode ser tomado durante ou no intervalo das refeições. A maioria das pessoastoma Denapril com água.

O seu médico decidirá qual a dose de Denapril apropriada para si, consoante a suadoença e os medicamentos que estiver a tomar na altura.

Tome o Denapril todos os dias, conforme indicado pelo seu médico. É importante quetome Denapril durante o tempo que o seu médico considerar necessário. Não altere adose receitada.

Hipertensão Arterial
Na maioria dos casos, a dose inicial recomendada é de 5 mg (um comprimido de 5 mg)a 20 mg (um comprimido de 20 mg ou quatro comprimidos de 5 mg), uma vez por dia.
Alguns doentes poderão precisar de uma dose inicial mais baixa.

A dose de manutenção usual é de 20 mg (um comprimido de 20 mg ou quatrocomprimidos de 5 mg) tomados uma só vez ao dia.

A posologia não deverá exceder 40 mg por dia.

Se já estiver a tomar medicamentos diuréticos ou a fazer uma dieta com pouco sal, oseu médico recomendar-lhe-á que interrompa o diurético 2 ou 3 dias antes de começar otratamento com Denapril, ou poderá reduzir a dose inicial de Denapril.

Insuficiência Cardíaca
A dose inicial normalmente recomendada é de 2,5 mg (meio comprimido de 5 mg), umavez por dia. O seu médico procederá a aumentos graduais da posologia até atingir adose de manutenção adaptada ao seu caso.

A dose de manutenção usual é de 20 mg (um comprimido de 20 mg ou quatrocomprimidos de 5 mg) tomados uma só vez ao dia ou em duas doses (meio comprimidode 20 mg ou dois comprimidos de 5 mg, duas vezes por dia).

Tenha especial cuidado quando tomar a primeira dose ou quando a sua dose foraumentada. Informe imediatamente o seu médico no caso de sentir tonturas ouvertigens.

Se tomar mais Denapril do que deveria
No caso de tomar uma dose excessiva, contacte imediatamente o seu médico ou dirija-
se a uma unidade hospitalar. O sintoma mais provável será uma sensação de tonturas ouvertigens, devido a uma queda brusca ou excessiva da pressão arterial.

Caso se tenha esquecido de tomar Denapril

Não deve tomar uma dose a dobrar para compensar a que se esqueceu de tomar. Devetomar a dose esquecida assim que se lembrar, a não ser que já esteja próximo do horárionormal seguinte. Neste caso, deve prosseguir com o tratamento como de costume,voltando a administrar o medicamento no horário previsto. Contudo, lembre-se que osucesso do tratamento depende da toma regular do medicamento.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Denapril pode ter efeitos secundários; no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.
Este medicamento é geralmente bem tolerado.

Os efeitos colaterais mais frequentes são: tonturas, visão turva, tosse, náuseas efraqueza.

Os efeitos colaterais frequentes são: dores de cabeça, depressão, estonteamento devidoa uma queda da pressão arterial (incluindo a queda da pressão arterial ao levantar-secom rapidez), desmaios, dor no peito, angina, alterações no ritmo cardíaco, taquicardia,respiração ofegante, diarreia, dor abdominal, alterações no paladar, exantema cutâneo
(erupções na pele), reacções alérgicas com inchaço da face, lábios, língua, e/ou gargantacom dificuldade em engolir ou respirar, cansaço, valores elevados de potássiosanguíneo e valores elevados de creatinina no sangue.

Outros efeitos colaterais podem ocorrer menos frequentemente ou raramente e, algunsdeles, poderão ser graves, como ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral,possivelmente devido a tensão arterial demasiado baixa em doentes de alto risco
(doentes com alterações do fluxo sanguíneo do coração e/ou cérebro). Peça ao seumédico ou ao farmacêutico informações mais detalhadas sobre os efeitos colaterais.

Informe o seu médico ou farmacêutico, caso detecte algum destes ou outros efeitosindesejáveis não mencionados.

Pare de tomar Denapril e contacte imediatamente o seu médico, nos seguintes casos:
-se ocorrer inchaço da face, lábios, língua e/ou garganta causando dificuldade emengolir ou respirar;
-se as suas mãos, pés ou tornozelos incharem;
-se tiver urticária.

Os doentes de raça negra têm um maior risco de apresentarem este tipo de reacções aosinibidores da ECA.

A dose inicial pode provocar uma descida maior na pressão arterial do que a que ocorreao longo do tratamento. Pode aperceber-se disto se tiver sensação de desmaio outonturas, que podem melhorar se se deitar. Se isto o preocupa ou não se resolve com acontinuação do tratamento, por favor consulte o seu médico.

5. COMO CONSERVAR DENAPRIL

Não conservar Denapril acima de 30ºC nem expor o medicamento a temperaturasocasionais superiores a 50ºC.
Manter sempre os comprimidos na embalagem de origem.

Manter Denapril fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Denapril após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após
"VAL" (mês/ano). O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Denapril
Denapril 5
A substância activa é o enalapril.
Os outros componentes são: lactose, bicarbonato de sódio, amido de milho, amido pré-
gelificado e estearato de magnésio.

Denapril 20
A substância activa é o enalapril.
Os outros componentes são: lactose, bicarbonato de sódio, amido de milho, amido pré-
gelificado, estearato de magnésio, óxido de ferro vermelho (E172) e óxido de ferroamarelo (E172).

Qual o aspecto de Denapril e conteúdo da embalagem

Denapril 5 mg comprimidos apresenta-se em embalagens de 20 e 60 comprimidosranhurados.

Denapril 20 mg comprimidos encontra apresenta-se em embalagens de 20, 30 e 60comprimidos ranhurados.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Laboratório Medinfar, Produtos Farmacêuticos, S.A.
Rua Manuel Ribeiro de Pavia, 1 – 1º, Venda Nova
2700-547 Amadora
Sob licença de:
Merck Sharp & Dohme, LDA.

Fabricante

Merck Sharp & Dohme, B.V.
Waarderweg, 39 Haarlem
NL-2031 BN
Holanda

Este folheto foi aprovado pela última vez em:

Categorias
Cloreto de sódio di-hidratado

Davilose Forte Hipromelose bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Davilose Forte e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Davilose Forte
3. Como utilizar Davilose Forte
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Davilose Forte
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Davilose Forte 10 mg/ml Colírio, solução
Hipromelose

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, énecessário utilizar Davilose Forte com precaução para obter os devidosresultados.
-Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
-Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas consulte o seu médico.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Davilose Forte E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo fármaco-terapêutico: 15.6.1 Medicamentos usados em afecções oculares.
Outros medicamentos e produtos usados em oftalmologia. Adstringentes,lubrificantes e lágrimas artificiais.

Davilose Forte, colírio, solução, está indicado:
-Na hipossecreção conjuntival;
-Na irritação ocular de duração inferior a três dias.

2. ANTES DE UTILIZAR Davilose Forte

Não utilize Davilose Forte
-Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outrocomponente de Davilose Forte.

Tome especial cuidado com Davilose Forte
-Este medicamento contém cloreto de benzalcónio. Pode causar irritação ocular.
-Evitar o contacto com lentes de contacto moles.

-Remover as lentes de contacto antes da aplicação e esperar pelo menos 15minutos antes de as recolocar.
-Passível de descolorar lentes de contacto moles.

Utilizar Davilose Forte com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos semreceita médica.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
No caso de ocorrer turvação da visão, não conduza nem utilize máquinasenquanto esta persistir.

Informações importantes sobre alguns componentes de Davilose Forte
Este medicamento contém cloreto de benzalcónio. Pode causar irritação ocular.
Evitar o contacto com lentes de contacto moles.
Remover as lentes de contacto antes da aplicação e esperar pelo menos 15minutos antes de as recolocar.
Passível de descolorar lentes de contacto moles.

3. COMO UTILIZAR Davilose Forte

Uso oftálmico.

Utilizar Davilose Forte sempre de acordo com as indicações do médico. Falecom o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Como média, recomenda-se a aplicação de uma gota de Davilose Forte, colírio,solução, três vezes ao dia, podendo a frequência da aplicação ser mais elevada.

Se utilizar mais Davilose Forte do que deveria
Não foram observados casos de sobredosagem.

Caso se tenha esquecido de utilizar Davilose Forte
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose. No caso de seesquecer de uma dose, administre-a assim que se lembrar e, continue otratamento de acordo com o estabelecido. Em caso de dúvidas, deverá contactaro seu médico assistente ou farmacêutico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seumédico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Davilose Forte pode causar efeitos secundários,no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Poderá ocorrer turvação visual devido à viscosidade da solução.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Davilose Forte

Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Não utilizar para além de 28 dias após a abertura do frasco conta gotas.
Conservar bem fechado e na embalagem de origem.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Davilose Forte após o prazo de validade impresso no rótulo do frascoconta-gotas e na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao
último dia do mês indicado.

Não utilize Davilose Forte se verificar sinais visíveis de deterioração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixodoméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos deque já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Davilose Forte
-A substância activa é a hipromelose. Cada mililitro de colírio, solução contém 5mg de hipromelose.
-Os outros componentes são: fosfato dissódico di-hidratado, fosfatomonossódico mono-hidratado, cloreto de sódio, cloreto de benzalcónio, ácidoclorídrico 1 M (q.b.p. pH 6,0 – 7,8), hidróxido de sódio a 10 % (q.b.p. pH 6,0 – 7,8)e água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de Davilose Forte e conteúdo da embalagem
Davilose Forte apresenta-se na forma farmacêutica de colírio, solução.
Corresponde a uma solução oftálmica estéril, límpida, incolor e isenta de

partículas em suspensão, acondicionada em frasco conta-gotas de LDPE comtampa de HDPE. Embalagem com um frasco com 10 ml de colírio, solução.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
DAVI II – Farmacêutica, S.A.
Estrada Consiglieri Pedroso, nº 71, Edificio D, 3º andar
2730-055 Queluz de Baixo – Barcarena

Fabricante
Labesfal – Laboratórios Almiro, S.A.
Rua S. João de Deus, nº 19, s/c – Venda Nova
2700-487 Amadora
Portugal

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Categorias
Anticolinérgico Macrogol

Debridat 200 Trimebutina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é DEBRIDAT 200 e para que é utilizado
2. Antes de tomar DEBRIDAT 200
3. Como tomar DEBRIDAT 200
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar DEBRIDAT 200
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

DEBRIDAT 200, 200 mg, comprimidos

Maleato de Trimebutina

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário tomar
Debridat 200 com precaução para obter os devidos resultados.
-Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
-Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas após 3 dias, consulte o seumédico.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É DEBRIDAT 200 E PARA QUE É UTILIZADO

DEBRIDAT 200 é um medicamento antiespasmódico que actua no tracto gastrointestinale que está indicado no tratamento das seguintes situações:

Tracto Digestivo Superior:
Refluxo gastro-esofágico: regurgitações, eructações (arrotos), pirose (azia).
Dispepsia: náuseas, vómitos, digestões lentas, dor epigástrica.

Tracto Digestivo Inferior:dor abdominal, distensão abdominal, gases, alteração do trânsito intestinal (diarreia e/ouprisão de ventre).

2. ANTES DE TOMAR DEBRIDAT 200

Não tome DEBRIDAT 200
-se tem alergia (hipersensibilidade) à trimebutina ou a qualquer outro componente de
DEBRIDAT 200.

Tome especial cuidado com DEBRIDAT 200
-se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-oantes de tomar este medicamento;

-os comprimidos de DEBRIDAT 200 contêm amido de trigo. O amido de trigo éadequado para indivíduos com doença celíaca. No entanto, doentes com alergia ao trigo
(diferente da doença celíaca) não devem tomar este medicamento.

Ao tomar DEBRIDAT 200 com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica, pois éprovável que existam interacções com a utilização simultânea de outros medicamentosque estimulem a motilidade gastrointestinal (por exemplo, o cisaprida), ou que ocorrapotenciação dos efeitos indesejáveis relacionados com a utilização concomitante defármacos anticolinérgicos.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A prescrição deste medicamento a mulheres grávidas, especialmente durante os trêsprimeiros meses de gestação, deverá ser feita com precaução. Apesar de não se preveremefeitos nocivos na mãe ou na criança, a utilização da trimebutina durante os segundo eterceiro trimestres de gravidez só deverá ser considerada se necessário.
A trimebutina é excretada em pequenas quantidades no leite materno, razão pela qual sedeve evitar o seu uso durante o aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
DEBRIDAT 200 parece não interferir com a capacidade para conduzir ou de manobrarmáquinas. Se surgirem alguns efeitos indesejáveis como sonolência ou vertigensdesaconselha-se a condução ou a utilização de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de DEBRIDAT 200
Os comprimidos de DEBRIDAT 200 contêm lactose e sacarose. Se foi informado peloseu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar estemedicamento.
Os comprimidos de DEBRIDAT 200 contêm amido de trigo. O amido de trigo éadequado para indivíduos com doença celíaca. No entanto, doentes com alergia ao trigo
(diferente da doença celíaca) não devem tomar este medicamento.
Consulte também a secção "Tome especial cuidado com DEBRIDAT 200" deste folhetoinformativo.

3. COMO TOMAR DEBRIDAT 200

Tomar DEBRIDAT 200 sempre de acordo com as indicações do médico/farmacêutico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos: A posologia habitual é de 1 comprimido 3 x dia.

Ao fim de três dias, se persistirem os sintomas, o médico deve ser consultado.
Se tomar mais DEBRIDAT 200 do que deveria
Não foram descritos casos de sobredosagem com DEBRIDAT 200.

Caso suspeite de sobredosagem deverá consultar o seu médico ou farmacêutico oudeslocar-se ao hospital mais próximo, onde deverão ser tomadas as medidas de urgênciahabituais aplicadas em qualquer caso de intoxicação medicamentosa.

Caso se tenha esquecido de tomar DEBRIDAT 200
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.
Continue o tratamento de acordo com a recomendação do seu médico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, DEBRIDAT 200 pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

DEBRIDAT 200 demonstrou ser bem tolerado na dose recomendada, verificando-se umabaixa incidência de efeitos secundários.
Descreveram-se casos raros de reacções cutâneas (rash) e sonolência. Registaram-seoutros efeitos secundários ligeiros, tais como, cefaleias (dores de cabeça), boca seca,diarreia, epigastralgias (dores de estômago), náuseas, soluços, vertigens e astenia
(fraqueza).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR DEBRIDAT 200

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize DEBRIDAT 200 após o prazo de validade impresso na embalagem, após
VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar o medicamento de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de DEBRIDAT 200
-A substância activa é o maleato de trimebutina;
-Os outros componentes são: lactose, manitol (E 421), amido de trigo, sacarose, macrogol
6000, gelatina e estearato de magnésio.

Qual o aspecto de DEBRIDAT 200 e conteúdo da embalagem
Os comprimidos de DEBRIDAT 200 têm uma cor esbranquiçada, forma biconvexa e sãoranhurados em ambas as faces.
Os comprimdos apresentam-se em embalagens de 10, 20 e de 60 unidades. É possível quenão sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Laboratórios Pfizer, Lda.
Lagoas Park, Edifício 10
2740-271 Porto Salvo

Fabricante
Farmalabor ? Produtos Farmacêuticos, Lda.
Zona Industrial de Condeixa-a-Nova
3150-194 Condeixa-a-Nova

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Categorias
Clindamicina Cloreto de sódio

Clincina Clindamicina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Clincina e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Clincina
3. Como utilizar Clincina
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Clincina
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Clincina 150 mg/ml solução injectável
Fosfato de Clindamicina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; omedicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmossintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É CLINCINA E PARA QUE É UTILIZADO

Clincina é um antibiótico utilizado para tratar infecções causadas por bactérias.
A clindamicina mata bactérias e pode ser utilizada no tratamento de infecçõesem várias partes do corpo.

A Clincina está indicada no tratamento das seguintes infecções causadas porbactérias sensíveis:

– Infecções das vias respiratórias superiores incluindo amigdalites, faringites,sinusites, otites médias e escarlatina.
– Infecções das vias respiratórias inferiores incluindo bronquites, pneumonia,empiema e abcesso pulmonar.
– Infecções da pele e tecidos moles incluindo acne, furúnculos, celulite, impetigo,abcessos e feridas infectadas. Em infecções específicas da pele e tecidosmoles, tais como erisipela e paroníquia (panarício), será de esperar umaresposta satisfatória à terapêutica com Clincina.
– Infecções ósseas ou articulares incluindo osteomielite e artrite séptica.

– Infecções ginecológicas incluindo endometrites, celulite, infecções vaginais eabcessos tubo-ováricos, salpingite e doença inflamatória pélvica, quando a suaadministração se faz conjuntamente com um antibiótico cujo espectro abranja osaeróbios Gram-negativos. Nos casos de cervicite por Chlamydia trachomatis aterapêutica farmacológica simples com Clincina apresentou-se eficaz naerradicação deste microorganismo.
– Infecções intra-abdominais incluindo peritonites e abcessos abdominaisquando a sua administração se faz conjuntamente com um antibiótico cujoespectro abranja os aeróbios Gram-negativos.
– Septicémia e endocardites. Está comprovada a eficácia de Clincina notratamento de casos específicos de endocardite para os quais Clincinademonstrou ter efeito bactericida sobre o microorganismo infeccioso nos testesde sensibilidade in vitro realizados com as concentrações séricas necessárias.
– Infecções dentárias tais como abcessos peridentários e periodontites.
– Infecções por Plasmodium falciparum, dados sobre estudos não controlados,utilizando várias doses de clindamicina, sugerem que esta é uma boa alternativaterapêutica, administrada só ou em associação com quinina ou amodiaquina,oral ou parenteralmente numa dose de 20 mg/kg/dia por um mínimo de 5 dias,no tratamento da infecção por Plasmodium falciparum multi-resistente.

2. ANTES DE UTILIZAR CLINCINA

Não utilize Clincina:
– se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa clindamicina, àlincomicina ou a qualquer componente de Clincina.

Tome especial cuidado com Clincina:
– se tiver história de doença gastrointestinal, particularmente colite
– se tiver meningite, porque a clindamicina não difunde no fluido cerebrospinal
– se tiver uma doença atópica.

– O uso de Clincina pode causar super-infecções por microorganismos nãosensíveis, particularmente leveduras.

– Em certos doentes, o uso deste medicamento pode, tal como acontece comoutros antibióticos, desenvolver colites graves, por vezes fatais. O aparecimentoda colite associada à antibioterapia pode ocorrer durante a administração doantibiótico ou após 2 ou 3 semanas.

Caso lhe seja instituída uma terapêutica prolongada, o seu médico poderecomendar que faça provas funcionais hepáticas e renais.

Utilizar Clincina com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos semreceita médica. Isto é importante, porque há alguns medicamentos que nãopodem ser tomados juntamente com Clincina.

Em particular, comunique ao seu médico se estiver a tomar:
– Eritromicina porque foi demonstrado haver antagonismo in vitro entre a
Clindamicina e a Eritromicina.
– Bloqueadores neuromusculares porque a clindamicina apresenta propriedadesbloqueantes neuromusculares, reforçando a acção de outros.
– Ampicilina, difenil-hidantoína sódica, barbitúricos, aminofilina, gluconato decálcio e sulfato de magnésio porque são fisicamente incompatíveis com o fosfatode clindamicina.

Gravidez e aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
– Não se estabeleceu ainda a segurança quanto ao uso durante a gravidez.
– Não tome Clincina durante o período de aleitamento porque a clindamicina éeliminada no leite humano na concentração de 0,7 a 3,8 µg/ml.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
A Clincina não exerce qualquer influência sobre a capacidade de condução eutilização de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Clincina:
Este medicamento contém 37,44 mg de Álcool benzílico (9,36 mg por ml) porampola de 4 ml. Não pode ser administrado a bebés prematuros ou recém-
nascidos. Pode causar reacções tóxicas e reacções alérgicas em crianças até 3anos de idade.

Este medicamento contém 1,87 ? 2,01 mmol (ou 43,09 ? 46,25 mg) de sódio porampola de 4 ml. Esta informação deve ser tida em consideração em doentescom ingestão controlada de sódio.

3. COMO UTILIZAR CLINCINA

Utilizar Clincina sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Clincina será usualmente administrada por um médico ou por uma enfermeira:
– Administração intravenosa
– Administração intramuscular

O seu médico decidirá a dose a administrar. A posologia e modo deadministração deverão ser determinados relativamente à gravidade da infecção,
à situação do doente e à sensibilidade do microorganismo em causa.

Dose recomendada de Fosfato de Clindamicina (administração IM ou IV):

Adultos:
– A dose diária habitual para adultos de Fosfato de Clindamicina em caso deinfecções da área intra-abdominal, da pélvis feminina e outras infecções sériasou complicadas é de 2400-2700 mg, administrada em 2, 3 ou 4 doses iguais.
– Infecções menos complicadas causadas por microorganismos sensíveisrespondem a doses mais baixas da ordem dos 1200-1800 mg/dia administradasem 3 ou 4 doses iguais.
– Têm sido utilizadas com sucesso doses diárias até 4800 mg.
– Não se recomenda a administração IM de doses superiores a 600 mg.

Crianças:
– Clincina não deve ser administrada a prematuros nem a recém-nascidos.
– Crianças com mais de 1 mês de idade: recomenda-se 20 a 40 mg/Kg/dia, em 3ou 4 doses iguais.

No caso de infecções por Streptococcus beta-hemolíticos o tratamento devemanter-se durante pelo menos 10 dias.

Tratamento da Doença Inflamatória Pélvica e Infecções do Cervix por Chlamydiatrachomatis:

1. Doença Inflamatória Pélvica ? tratamento em doentes internados

Administrar 900 mg de fosfato de clindamicina (IV) diariamente, de 8 em 8 horas,concomitantemente com um antibiótico de espectro apropriado para aeróbios
Gram-negativos por via endovenosa; ex. 2,0 mg/kg de Gentamicina seguindo-sea administração diária de 1,5 mg/kg, de 8 em 8 horas, em pacientes com funçãorenal normal. Manter a administração oral diária de 450 mg de cloridrato declindamicina, de 6 em 6 horas, de forma a completar 10-14 dias totais deterapêutica.

2. Cervicite por Chlamydia trachomatis:

Administrar 450 mg de cloridrato de clindamicina, 4 vezes ao dia, durante 10-14dias.

Não é necessário alterar a dosagem em doentes com perturbações renais.

Em doentes com doença hepática grave ou moderada verificou-se um aumentoda semi-vida da clindamicina, mas um estudo farmacocinético demonstrou quequando administrada de 8 em 8 horas, raramente deverá ocorrer acumulação da

clindamicina. Portanto, não se considera necessária uma redução da dosagemem situação de doença hepática.

Se utilizar mais Clincina do que deveria:
Se acha que lhe foi administrada uma dosagem demasiadamente elevada declindamicina, fale com o seu médico imediatamente.

Caso se tenha esquecido de utilizar Clincina:
Se acha que falhou a toma de uma dose, fale com o seu médico ou enfermeira.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seumédico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Clincina pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Gastrointestinais: dores abdominais, náuseas, vómitos e diarreia.

Reacções de hipersensibilidade: observou-se ocasionalmente eritemamaculopapular e urticária durante a terapêutica. As reacções secundáriasreportadas com maior frequência são eritema do tipo morbiliforme, sob umaforma ligeira a moderada. Associam-se à administração de clindamicina casosraros de eritema morbiliforme semelhante à sindrome de Stevens-Johnson.
Foram reportadas raras ocorrências de reacções alérgicas.

Fígado: observaram-se ocasionalmente icterícia e resultados anormais dasprovas funcionais hepáticas durante a terapêutica com Clincina.

Pele e mucosas: prurido, vaginites, e com menor frequência, dermatitesexfoliativas e vesiculobulhosas.

Hematopoiéticas: foram reportadas neutropenia (leucopenia) transitória,eosinofilia, agranulocitose e trombocitopénia. Em nenhum dos casos reportadosfoi possível atribuir uma etiologia directamente relacionada com a terapêuticapor Clincina.

Cardiovasculares: foram reportados com raridade casos de paragemcardiorespiratória e hipotensão a seguir a administração intravenosa demasiadorápida.

Reacções locais: irritação local, dor e formação de abcessos foram reportadoscom a injecção IM. Após injecção endovenosa foi referido o aparecimento de

tromboflebites. Estas reacções podem ser minimizadas por injecção IM profundae evitando a aplicação de cateteres intravenosos permanentes.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. COMO CONSERVAR CLINCINA

Conservar a temperatura inferior a 25ºC.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Clincina após o prazo de validade impresso no rótulo. O prazo devalidade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixodoméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos deque já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Clincina:
– A substância activa é clindamicina, sob a forma de fosfato de clindamicina.
Cada ampola de Clincina contém 600 mg de clindamicina em 4 ml de soluçãoinjectável.
– Os outros componentes são: álcool benzílico, edetato dissódico, hidróxido desódio e água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de Clincina e conteúdo da embalagem:
Cada embalagem pode conter 1, 3 ou 5 ampolas de 4 ml de solução injectávelde Clincina.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante:
LABESFAL – Laboratórios Almiro, S.A.
3465-051 Campo de Besteiros
Portugal
Tel: 232 831 100
Fax: 232 831 112e-mail: labesfal@labesfal.pt

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———————————————————————————————————- A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionaisdos cuidados de saúde:

Instruções para utilização e manuseamento

Diluição e Perfusão
A concentração de Clincina na diluição pronta para perfusão não deverá exceder
12 mg/ml. A velocidade de perfusão não deverá exceder os 30 mg/minuto.

Esquemas usuais de diluição e perfusão:
Dose Diluente
Tempo
300 mg
50 ml
10 min.
600 mg
50 ml
20 min.
900 mg
100 ml
30 min.
1200 mg
100 ml
40 min.
A administração de mais de 1200 mg numa única perfusão de 1 hora não éaconselhada.

A clindamicina não deve ser administrada não diluída por injecção endovenosaem bólus, mas sim por perfusão por um mínimo de 10-60 minutos.

Tratamento adequado à colite ligeira associada aos antibióticos
– A terapêutica com clindamicina deve suspender-se imediatamente.
– Poderá iniciar-se tratamento com colestipol ou colestiramina.
– O colestipol e a colestiramina têm-se revelado eficazes no tratamento da coliteassociada aos antibióticos, devendo ser administrados nos intervalos das outrasterapêuticas associadas.
– As doses recomendadas de colestipol e de colestitamina são de 5 g e de 4 g,respectivamente, três vezes por dia.

Tratamento adequado à colite grave associada aos antibióticos
– Nos casos moderados a graves devem instituir-se imediatamente medidas desuporte adequadas, tais como administração de fluidos, electrólitos e proteínas.
– A vancomicina tem-se revelado eficaz no tratamento da colite associada aosantibióticos produzidos pelo Clostridium difficile. A dose habitual no adulto é de
125 a 500 mg de vancomicina por via oral de 6 em 6 horas durante 7 a 10 dias.
Após o tratamento com vancomicina podem ocorrer recidivas.
– A colestiramina e o colestipol podem actuar como sequestrantes davancomicina; aconselha-se respeitar um intervalo de tempo entre aadministração dos dois fármacos.

– A bacitracina oral, administrada na dose de 25.000 U de 6 em 6 horas duranteum período de 7 a 10 dias é terapêutica alternativa. Fármacos antiperistálticos,como os opiáceos, difenoxilato ou atropina, não devem ser prescritos.

Compatibilidade e Estabilidade
São fisicamente incompatíveis com o fosfato de clindamicina os seguintesfármacos: ampicilina, difenil-hidantoína sódica, barbitúricos, aminofilina,gluconato de cálcio e sulfato de magnésio.

Clincina é física e quimicamente compatível, por um mínimo de 24 horas, emsoluções de dextrose a 5% e soro fisiológico injectável, contendo os seguintesantibióticos nas concentrações usuais de administração: sulfato de amicacina,aztreonam, nafato de cefamandole, cefazolina sódica, cefotaxima sódica,cefoxitina sódica, ceftazidima sódica, ceftizoxima sódica, sulfato de gentamicina,sulfato de netilmicina, piperacilina e tobramicina.

A compatibilidade e estabilidade dos fármacos adicionados à solução variarelativamente à sua concentração e a outras condições.

Estabilidade físico-química das soluções diluídas de Clincina
Temperatura ambiente: Soluções contendo 6, 9 e 12 mg/ml de clindamicina baseem dextrose a 5% em água, cloreto de sódio 0,9% ou Lactato de Ringer emfrascos ou minisacos de plástico demonstraram estabilidade física e químicadurante pelo menos 16 dias a 25ºC.

Refrigeração: Soluções contendo 6, 9 e 12 mg/ml de clindamicina base emdextrose a 5% em água, cloreto de sódio 0,9% ou Lactato de Ringer em frascosou minisacos de plástico demonstraram estabilidade física e química durantepelo menos 32 dias a 4ºC.

Congelamento: Soluções contendo 6, 9 e 12 mg/ml de clindamicina base emdextrose a 5% em água, cloreto de sódio 0,9% ou Lactato de Ringer em frascosou minisacos de plástico demonstraram estabilidade física e química durantepelo menos oito semanas a -10ºC.

Categorias
Cloreto de sódio Timolol

Betoptic Betaxolol bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é BETOPTIC e para que é utilizado
2.Antes de utilizar BETOPTIC
3.Como utilizar BETOPTIC
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar BETOPTIC
6.Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

BETOPTIC 0,5% Colírio, solução
Betaxolol

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-
lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É BETOPTIC E PARA QUE É UTILIZADO

O betaxolol demonstrou ser eficaz na redução da pressão intra-ocular e está indicado notratamento dos doentes com:

Glaucoma crónico de ângulo aberto
Pressão intra-ocular elevada (doentes hipertensos oculares)
Glaucoma ou hipertensão ocular em associação com outros fármacos.

O BETOPTIC é um medicamento de aplicação tópica em oftalmologia. O cloridrato debetaxolol é um agente bloqueador dos receptores (?1-adrenérgicos) cardioselectivo que nãopossui actividade estabilizadora de membrana (anestésico local) e é desprovido de acçãosimpaticomimética intrínseca. Quando se instila no olho a solução oftálmica BETOPTIC, háuma redução da pressão intra-ocular, seja esta normal ou elevada, e acompanhada ou não deglaucoma.

Em estudos, em triplo anonimato, cruzados, comparando betaxolol com timolol e placebo,verificou-se que a solução oftálmica de betaxolol tinha efeito mínimo sobre os parâmetrospulmonares e cardiovasculares. Pelo contrário, o timolol diminuiu significativamente a funçãopulmonar e reduziu a frequência cardíaca média.

2.ANTES DE UTILIZAR BETOPTIC

Não utilize BETOPTIC
-se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente de
BETOPTIC.se sofre de bradicárdia sinusal ou bloqueio auriculoventricular, choque cardiogénico ouinsuficiência cardíaca (em particular quando não controlada).
1

se tem menos de 18 anos: não há estudos clínicos realizados que possam estabelecer a eficáciae inocuidade do medicamento em crianças.se tem insuficiência renal ou hepática: não foram realizados ensaios clínicos com betaxololpor via tópica em doentes com estas patologias.

Tome especial cuidado com BETOPTICse tem diabetes: devido a um possível encobrimento de sinais de sintomas de hipoglicémiaaguda, ainda que o BETOPTIC tenha demonstrado ter um baixo poder para produzir efeitossistémicos;se há suspeita de tirotoxicose;se tem a função pulmonar muito limitada, ainda que o BETOPTIC não tenha produzidoefeitos secundários em doentes com doenças respiratórias;se sofre de um síndrome miasténico: existem relatos de que o betaxolol pode potenciar afraqueza muscular, agravando a diplopia, ptose palpebral e astenia generalizada;antes da anestesia geral: os agentes ?-bloqueantes devem ser gradualmente retirados, poispodem reduzir a capacidade do coração para responder a estímulos reflexos simpáticosmediados pelos receptores ?-adrenérgicos.se pertence a um grupo etário mais avançado: é necessário ter em atenção a presença debradicárdia sinusal, bloqueio auriculoventicular, insuficiência cardíaca não controlada, doençaobstrutiva pulmonar grave, diabetes e alterações psiquiátricas.

Utilizar BETOPTIC com outros medicamentos
Recomenda-se uma estreita vigilância dos doentes tratados com fármacos redutores dascatecolaminas, como a reserpina, devido a um possível efeito aditivo e posteriordesenvolvimento de hipotensão e/ou bradicárdia. Também em doentes que usammedicamentos psicotrópicos e nos que já utilizavam sistematicamente medicamentos ?-
bloqueantes adrenérgicos.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Por não haver estudos adequados e bem controlados com BETOPTIC durante a gravidez ealeitamento, só se deverá utilizar nos casos em que a relação benefício-risco da sua aplicaçãoo aconselhe.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
O BETOPTIC não limita a capacidade de condução ou utilização de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de BETOPTIC
Este medicamento contém cloreto de benzalcónio, que pode causar irritação ocular. Evitar ocontacto com lentes de contacto moles. Remover as lentes e esperar pelo menos 15 minutosantes de as recolocar. Passível de descolorar as lentes de contacto moles.

3.COMO UTILIZAR BETOPTIC

Utilizar BETOPTIC sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose habitual é 1 gota de BETOPTIC, duas vezes por dia.

Instilar a solução oftálmica no(s) olho(s) afectado(s) de manhã e à noite, com um intervaloaproximado de 12 horas.

Em alguns doentes a resposta terapêutica ao BETOPTIC – descida da pressão intra-ocular,pode requerer algumas semanas até a estabilização. Durante o primeiro mês de tratamento, éaconselhável determinar regularmente a pressão intra-ocular. Posteriormente, ela deve servigiada a intervalos variáveis segundo decisão clínica.

Se utilizar mais BETOPTIC do que deveria
É pouco provável o aparecimento de efeitos tóxicos com a administração tópica. Em caso deuma dose tópica em excesso de BETOPTIC, esta pode ser eliminada do(s) olho(s) com águamorna. Se por acidente for ingerido o conteúdo total do frasco, os sintomas que se podemesperar são bradicárdia ou hipotensão.

Caso se tenha esquecido de utilizar BETOPTIC
No caso de ser omitida uma ou mais doses de BETOPTIC, a administração do fármaco deveser retomada na manhã ou noite seguintes, conforme a hora em que foi detectado o desvio naterapêutica. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, BETOPTIC pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.

Ocasionalmente pode ocorrer desconforto ocular transitório caracterizado por ardor, sensaçãode queimadura e lacrimejo e raramente eritema, prurido, coloração cerática punctata,queratite, anisocoria e fotofobia. Também podem ocorrer reacções alérgicas, diminuição dasensibilidade da córnea e secura dos olhos. Foram encontradas, raramente, reacçõessecundárias sistémicas depois da aplicação tópica, como insónia, neurose depressiva,cefaleias, erupção cutânea, necrólise epidérmica tóxica, bradicardia, hipotensão, asma edispneia.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR BETOPTIC

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25 ºC.
Rejeitar o medicamento 4 semanas após a primeira abertura da embalagem.

Não utilize BETOPTIC após o prazo de validade impresso no rótulo e na cartonagem, após
?VAL?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunteao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidasirão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de BETOPTIC

A substância activa é o cloridrato de betaxolol
Os outros componentes são cloreto de sódio, cloreto de benzalcónio, ededato dissódico, ácidoclorídrico e/ou hidróxido de sódio e água purificada.

Qual o aspecto de BETOPTIC e conteúdo da embalagem
BETOPTIC é uma solução isotónica estéril para uso oftálmico. Cada ml contém 5,6 mg decloridrato de betaxolol equivalente a 5 mg de betaxolol base.
Frasco de plástico opaco com 5 ml de colírio, solução de cloridrato de betaxolol a 0,5%.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
ALCON PORTUGAL – Produtos e Equipamentos Oftalmológicos, Lda.
Quinta da Fonte, Edifício D. Sancho I ? Piso 3
Rua dos Malhões, n.º 4
2770-071 PAÇO D?ARCOS

Fabricantes
S.A. Alcon-Couvreur, N.V.
Rijksweg 14
2870 Puurs
Bélgica

Alcon Cusi, S.A.
Camil Fabra, 58
08320 El Masnou – Barcelona
Espanha

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Categorias
Cloreto de sódio Cloridrato de azelastina

Azep Azelastina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Azep e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Azep
3. Como utilizar Azep
4. Efeitos secundários possíveis.
5. Como conservar Azep
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Azep 1 mg/ml solução para pulverização nasal
Cloridrato de azelastina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Azep E PARA QUE É UTILIZADO

Trata-se de uma Solução para pulverização nasal do grupo dos Anti-histamínicos
Embalagens:
Frascos de 10 ml em vidro castanho com bomba acoplada.

Indicações terapêuticas:
Tratamento sintomático da rinite alérgica sazonal (incluindo a sintomatologia da febredos fenos), e rinite alérgica permanente.

2. ANTES DE UTILIZAR Azep

Não utilize Azep
Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa, azelastina, ou a qualquer outrocomponente de Azep.

Tome especial cuidado com Azep
nas seguintes situações
Uma vez que não há experiência do produto em crianças com idade inferior a 6 anos, oproduto não deve ser utilizado nesta faixa etária.
A utilização de Azep com álcool ou depressores do Sistema Nervoso Central deve serevitada porque pode ocorrer uma redução adicional do estado de alerta.

Utilizar Azep com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
O Azep solução para pulverização nasal só deve ser utilizado durante a gravidez se obenefício justificar o potencial risco para o feto.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Em casos isolados pode ocorrer ligeira sonolência (fadiga, cansaço ou debilidade) etonturas quando se utiliza Azelastina solução para pulverização nasal, sintomas quepodem ser também causados pela doença. Nestes casos, a capacidade de conduzir emanusear máquinas pode estar alterada. A utilização concomitante de álcool podepotenciar este efeito.

3. COMO UTILIZAR Azep

Utilizar Azep sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos e crianças maiores de 6 anos: Uma aplicação (0,14 ml) em cada narina, 2vezes/dia (0,56 mg de cloridrato de azelastina)


Tratamento a longo prazo: A azelastina solução para pulverização nasalestá indicada para uso prolongado. Pode ser utilizada enquanto persistirem os sintomasmas não mais de 6 meses sem interrupção.

Modo e via de administração:
Quando utilizar o produto pela primeira vez, bombear para o ar até libertar uma dose.
Azep Solução para pulverização nasal está agora pronto a utilizar.
Quando proceder à aplicação a cabeça deve estar na posição direita.
Após aplicação colocar a tampa protectora na bomba.

Se utilizar mais Azep do que deveria:
Na administração nasal não são de prever reacções de intoxicação.
Na eventualidade duma intoxicação após administração oral acidental, podemos esperarcom base nos resultados das experiências animais alterações no sistema nervoso central
(incluindo sonolência, confusão, coma, taquicárdia e hipotensão).
Se tal acontecer deve dirigir-se a um hospital.

Caso se tenha esquecido de utilizar Azep Solução para pulverização nasal:

Se tal acontecer deve recomeçar o tratamento logo que se lembrar e informar o seumédico do sucedido.

Suspensão do tratamento em casos de efeitos de privação:
Não se aplica

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Azep pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.

Foram referidos os seguintes efeitos indesejáveis:

Sistema
Frequentes
Pouco
Raros
Muito raros
orgânico
(>1/100, <1/10)
frequentes
(> 1/10000, < 1/10000
(>1/1000,
< 1/1000)
<1/100)
Alterações

Náuseas

gastrointestinais
Alterações no
Sabor amargo

Tonturas
Sistema nervoso
específico dasubstância, apósadministração
(muitas vezesdevido ao modoincorrecto daaplicação,nomeadamente acabeça inclinadapara trás durante aadministração)
Este efeito é maisfrequente
(> 10%) quando sefazem duasaplicações pornarina.
Alterações
Irritação ligeira

respiratórias,
da mucosa
toráxicas e
nasal:
mediastínicas
– Picadas

– prurido
– espirros
– epistaxis
(hemorragianasal)
Alterações no

Reacções
de
Sistema
hipersensibilidade
Imunitário
(alergia):
– Rash (erupção napele)
– Prurido comichão)
– Urticária
Alterações


Fadiga
gerais
– Debilidade

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Azep:

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar a temperatura inferior a 8º C. Não refrigerar.
Não utilize Azep após expirar o prazo de validade indicado no rótulo. Após abertura oprazo de validade é de 6 meses (não conservar a temperatura inferior a 8º C).

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Azep

A substância activa é o Cloridrato de azelastina 0,14mg por aplicação

Os outros componentes são: Hidroxipropilmetilcelulose; Edetato de sódio; Ácido cítricoanidro; Fosfato de sódio; Cloreto de sódio; Água purificada.

Qual o aspecto de Azep e conteúdo da embalagem:
Frascos de 5ml e 10ml com bomba acoplada.
Nem todas as embalagens estão comercializadas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e fabricante:

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
MEDA Pharma ? Produtos Farmacêuticos, S.A.

Rua do Centro Cultural, 13, 1749-066 Lisboa
Telefone: 21 8420300
Telefax: 21 8492042e-mail: geral@medapharma.pt

Fabricante:
MEDA Pharma GmbH & Co. KG
Benzstrasse, 1
D-61352 Bad Homburg ? Alemanha
Telefone: 00 49 6172 888 01
Telefax: 00 49 6172 888 2740

Para quaisquer informações queira, contactar o titular da autorização de introdução nomercado.

Este folheto foi aprovado pela última vez em:

Categorias
Ácido acetilsalicílico Analgésicos e Antipiréticos Bicarbonato de sódio Laxantes osmóticos

Alka-Seltzer bula do medicamento

Neste Folheto

1. O QUE É ALKA-SELTZER E PARA QUE É UTILIZADO?

2. QUANDO NÃO SE DEVE UTILIZAR ALKA-SELTZER?

3. QUAIS OS EFEITOS INDESEJÁVEIS DE ALKA-SELTZER?

4. E SE ESTIVER A TOMAR OUTROS MEDICAMENTOS?

5. QUAIS AS PRECAUÇÕES A TER AO TOMAR ALKA-SELTZER?

6. COMO TOMAR ALKA-SELTZER?

7. RECOMENDAÇÕES GERAIS

8. COMO CONSERVAR ALKA-SELTZER?

9. IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Alka-Seltzer, embalagens de 10 e de 20 comprimidos efervescentes

Ácido acetilsalicílico + Ácido cítrico + Bicarbonato de sódio

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica e destina-se ao alívio de sintomas sem a ajuda do médico. No entanto é necessário usar Alka-Seltzer com precaução para obter os resultados pretendidos.
Caso precise de esclarecimentos ou conselhos solicite os serviços do farmacêutico
Em caso de agravamento ou não melhoria dos sintomas após alguns dias consulte o seu médico.

1. O QUE É ALKA-SELTZER E PARA QUE É UTILIZADO?
Alka-Seltzer são comprimidos efervescentes que estão indicados no alívio de indisposições gástricas provocadas por excessos de comida ou bebida, associadas a mal-estar geral e dores de cabeça ou dores musculares de natureza ligeira a moderada.

2. QUANDO NÃO SE DEVE UTILIZAR ALKA-SELTZER?
Não tome Alka-Seltzer:
– Caso saiba ser alérgico ao ácido acetilsalicílico ou a substâncias do mesmo tipo ou a qualquer dos outros ingredientes do medicamento. Se não tem a certeza de já ter tido qualquer alergia devida ao ácido acetilsalicílico consulte o seu médico.
– Caso saiba sofrer de tendência para hemorragias.
– Caso sofra de úlceras do estômago ou dos intestinos.
– Durante a gravidez (a não ser sob indicação expressa do médico).
Consulte também o capítulo “Que outros ingredientes contém Alka-Seltzer” para verificar se é alérgico ou intolerante a algum dos ingredientes.
Alka-Seltzer contém sódio (aproximadamente 541 mg por comprimido) o que poderá ser prejudicial a pessoas que estão a fazer uma dieta pobre em sódio (p.ex. dieta com pouco sal).

3. QUAIS OS EFEITOS INDESEJÁVEIS DE ALKA-SELTZER?
Como os demais medicamentos Alka-Seltzer pode ter efeitos secundários podendo ocorrer ocasionalmente náuseas, diarreia, vómitos e ligeiras hemorragias gastrintestinais que, em casos excepcionais podem provocar anemia. Em casos raros podem desenvolver-se úlceras gastrintestinais, em alguns casos com hemorragia e perfuração.
Em casos raros podem verificar-se reacções alérgicas (p. ex. dificuldades respiratórias, erupções cutâneas).
Em casos isolados foram referidas alterações da função do fígado e da função dos rins, descida do nível de açúcar no sangue e reacções cutâneas graves.
Podem ocorrer tonturas e zumbidos em casos de ingestão de doses excessivas, especialmente em crianças e indivíduos idosos.
Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto informe o seu médico ou farmacêutico.

4.E SE ESTIVER A TOMAR OUTROS MEDICAMENTOS?
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos (incluindo medicamentos sem receita médica).
Seguidamente são mencionados alguns medicamentos cujo efeito pode ser alterado se tomados com Alka-Seltzer ou que podem influenciar o efeito de Alka-Seltzer:
São intensificados os efeitos das seguintes substâncias:
– Anticoagulantes (usados no tratamento de certas doenças cardíacas e circulatórias).
– Anti-inflamatórios não esteróides (usados no tratamento de dores, febre, artrite e reumatismo).
– Sulfonilureias (usados no tratamento da diabetes).
– Metotrexato (usado em transplantes).
– Aumento das concentrações plasmáticas de digoxina (usada no tratamento da insuficiência cardíaca), barbitúricos e lítio (usados no tratamento de doenças psiquiátricas).
– Sulfonamidas e suas combinações.
– Ácido valpróico (usado no tratamento da epilepsia).
– Corticosteróides e bebidas alcoólicas: o seu uso em conjunto com Alka-Seltzer pode aumentar o risco de hemorragia gastrintestinal.

São atenuados os efeitos das seguintes substâncias:
– De medicamentos diuréticos, tais como os chamados antagonistas da aldosterona ou os diuréticos da ansa.
– De medicamentos anti-hipertensivos.
– De medicamentos destinados a aumentar a excreção de ácido úrico (uricosúricos) usados no tratamento da gota.

5. QUAIS AS PRECAUÇÕES A TER AO TOMAR ALKA-SELTZER?
Nos seguintes casos Alka-Seltzer só deve ser tomado se absolutamente necessário:
– No primeiro e segundo trimestre da gravidez.
– Durante o aleitamento.
– Se for alérgico a medicamentos anti-inflamatórios e anti-reumatismais.
– Se estiver a tomar anti-coagulantes.
– Se sofrer de doenças graves do fígado ou dos rins.
– Se sofrer de perturbações gastrintestinais.
– Em crianças com menos de 12 anos e adolescentes com doenças febris.
– Se sofrer de asma, doença respiratória obstrutiva crónica, febre dos fenos, pólipos nasais.
– Se sofrer de úlcera gástrica ou duodenal.

O que fazer se estiver grávida ou a amamentar?
Se estiver grávida ou a amamentar consulte o seu médico antes de tomar qualquer medicamento.
Alka-Seltzer não deve ser tomado durante a gravidez ( a não ser sob indicação expressa do médico).
Durante a gravidez, o ácido acetilsalicilico não deverá ser administrado a não ser que seja estritamente necessário e sempre por indicação e sob vigilância médica. Se por indicação médica o ácido acetilsalicílico for usado por mulheres que estejam a tentar engravidar, ou durante a gravidez, a dose administrada deverá ser a menor e durante o mais curto espaço de tempo possível.

A utilização de ácido acetilsalicilico durante a gravidez pode aumentar o risco de aborto espontâneo, malformações congénitas e, na fase final da gravidez prolongar o tempo de hemorragia e atrasar o trabalho de parto.

Se estiver a amamentar deve evitar tomar Alka-Seltzer.Alka-Seltzer pode ser dado a
crianças?
Alka-Seltzer pode ser tomado por crianças a partir de 7 anos de idade.
Não usar em adolescentes com doenças febris a não ser por recomendação expressa do médico, pois existe uma possível associação entre o ácido acetilsalicílico e o síndroma de Reye quando administrado a crianças com febre, devido a infecções virais (em particular varicela e gripe).
Os medicamentos contendo ácido acetilsalicílico (p. ex. Alka-Seltzer) não devem ser administrados a crianças com menos de 3 anos de idade.

Alka-Seltzer pode ser usado por pessoas idosas?
Sim, embora em caso de posologias excessivas (muito elevadas) possam ocorrer tonturas e zumbidos.

Alka-Seltzer pode ser usado caso sofra de alguma outra doença?
Alka-Seltzer não deve ser utilizado caso sofra de tendência para hemorragias, de úlceras do estômago ou dos intestinos, ou se sabe ser alérgico ao ácido acetilsalicílico.

Nos seguintes casos Alka-Seltzer só deve ser utilizado se absolutamente necessário:
– Se for alérgico a outros medicamentos anti-inflamatórios ou anti-reumatismais.
– Se sofrer de doença grave do fígado ou dos rins.
– Se sofrer de doenças ou perturbações gastrintestinais.
– Se sofrer de asma, doença respiratória obstrutiva crónica, febre dos fenos ou pólipos nasais.
Se não tem a certeza se sofre ou não de alguma das doenças acima mencionadas
consulte o seu médico.

Que influência tem Alka-Seltzer na capacidade de condução de veículos e trabalho
com máquinas?
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
Que outros ingredientes contém Alka-Seltzer?
Os comprimidos de Alka-Seltzer contêm como outros ingredientes: Povidona, dimeticone, docusato de sódio, silicato de cálcio, benzoato de sódio, sacarina sódica, aromatizantes.
Alka-Seltzer contém sódio (aproximadamente 541 mg por comprimido) o que poderá ser prejudicial a pessoas que estão a fazer uma dieta pobre em sódio (p.ex. dieta com pouco sal).

6. COMO TOMAR ALKA-SELTZER?
Adultos : recomenda-se 1 – 3 comprimidos efervescentes.
Não se devem tomar mais de 8 comprimidos efervescentes por dia e deve haver umintervalo de 4 – 8 horas entre as tomas.
Crianças a partir de 7 anos: 1 comprimido efervescente. Não se devem administrar mais de 3 comprimidos efervescentes por dia e deve haver um intervalo de 4 – 8 horas entre as tomas.
Os comprimidos efervescentes de Alka-Seltzer devem ser completamente dissolvidos num copo de água antes de tomar. Os comprimidos efervescentes devem ser tomados de preferêcia após ingestão de alimentos.

Durante quanto tempo devo tomar Alka-Seltzer?
Alka-Seltzer destina-se a ao alívio de sintomas ocasionais pelo que não deverá ser utilizado durante períodos prolongados (mais de 3 dias).

E se me esquecer de tomar Alka-Seltzer?
Se se esqueceu de tomar o medicamento deve retomar a medicação sem tomar uma dose a dobrar para compensar a que se esqueceu de tomar.

O que fazer no caso de uma dose em excesso?
No caso de uma sobredosagem contacte o seu médico ou o hospital mais próximo ou ainda o Centro de Informação AntiVenenos (Tel. 808250143). Se possível leve a embalagem com os comprimidos ao seu médico ou hospital.
Se tomou mais que a dose indicada ou no caso de uma sobredosagem poderão ocorrer efeitos indesejáveis como zumbidos, náuseas, vómitos, perturbações da visão e da audição, dores de cabeça, tonturas e confusão.
Em casos de intoxicação grave pode ocorrer delírio, tremores, dificuldades respiratórias, transpiração excessiva, febre alta e coma.

7. RECOMENDAÇÕES GERAIS
– Comunique ao seu médico ou farmacêutico a ocorrência de qualquer efeito indesejável não mencionado neste folheto.
– Verifique sempre o prazo de validade dos medicamentos inscrito na embalagem.

Não utilize Alka-Seltzer depois de ultrapassado o prazo de validade indicado na embalagem e na fita contentora.
– Medicamento não sujeito a receita médica: no acto de aquisição aconselhe-se com o farmacêutico.

8. COMO CONSERVAR ALKA-SELTZER?
– Os comprimidos devem ser conservados na embalagem de origem.
– Não guardar acima de 25ºC
– Manter fora do alcance e da vista das crianças

PARA MAIS INFORMAÇÕES
Se tem alguma dúvida ou pergunta sobre Alka-Seltzer contacte o seu médico ou farmacêutico.

9. IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Composição de Alka-Seltzer:
Cada comprimido efervescente de Alka-Seltzer contém como substâncias activas 324 mg de ácido acetilsalicílico, 1625 mg de bicarbonato de sódio e 965 mg de ácido cítrico.
A solução resultante da dissolução de um comprimido efervescente de Alka-Seltzer contém as substâncias activas acetilsalicilato de sódio e citrato de sódio.
Os outros ingredientes são: povidona, dimeticone, docusato de sódio, silicato de cálcio, benzoato de sódio, sacarina sódica, aromatizantes.

Forma farmacêutica:
Comprimidos efervescentes.

Apresentação de Alka-Seltzer:
Embalagens de 10 e de 20 comprimidos efervescentes

Detentor da Autorização de Introdução no Mercado:
BAYER PORTUGAL S.A.
Rua da Quinta do Pinheiro, 5
2795-653 CARNAXIDE

Este folheto foi revisto pela última vez em: 11-05-2005

Categorias
Bicarbonato de potássio Cloreto de potássio Cloreto de sódio Macrogol

MOVICOL Pediátrico bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é Movicol Pediátrico

2. Antes de dar Movicol Pediátrico a uma criança

3. Posologia Movicol Pediátrico

4. Como tomar Movicol Pediátrico

5. Efeitos secundários Movicol Pediátrico

6. Como guardar Movicol Pediátrico

MOVICOL Pediátrico

Saqueta com 6,9 g

Pó para solução oral

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O que é MOVICOL Pediátrico

O nome deste medicamento é MOVICOL Pediátrico.

Cada saqueta contém:
Macrogol 3350                            6,563 g

Cloreto de sódio                          175,4 mg

Bicarbonato de sódio                89,3 mg
Cloreto de potássio                    23,3 mg

Após dissolução em 62,5 ml de água, cada saqueta fornece o equivalente a:

Sódio       65 milimoles/litro

Cloreto   53 milimoles/litro Bicarbonato 17 milimoles/litro

Potássio 5,4    milimoles/litro

MOVICOL Pediátrico contém também aroma de lima e limão (o aroma de limão e lima contém os seguintes ingredientes: sólidos de acácia, maltodextrina, óleo de lima, óleo de limão, citral, ácido cítrico e água) e acessulfamo de potássio como adoçante.

Embalagens:

Caixas de 6, 8, 10, 20, 30, 40, 50, 60 ou 100 saquetas.

As diferentes embalagens podem não ser todas comercializadas.

Cada saqueta contém 6,9 gramas de pó de MOVICOL Pediátrico. Deve misturar o pó com água para fazer uma bebida.

Categoria Fármaco-Terapêutica: laxantes osmóticos

Para que situações está indicado o MOVICOL Pediátrico?

MOVICOL Pediátrico é um laxante para o tratamento da obstipação crónica em crianças com idades entre 2 e 11 anos.

MOVICOL Pediátrico ajuda a criança a conseguir uma evacuação confortável no caso de uma obstipação muito forte, denominada impacto fecal, em crianças com idades entre 5 e 11 anos.

2. Antes de dar MOVICOL Pediátrico a uma criança

Não dê MOVICOL Pediátrico a uma criança se o médico tiver indicado que ela sofre de:

obstrução intestinal perfuração da parede intestinal

doença inflamatória intestinal severa, como colite ulcerosa, doença de Crohn, ou megacólon tóxico.

Íleo paralítico alergia á substancia activa ou a qualquer um dos ingredientes.

MOVICOL Pediátrico não é recomendado para crianças com idade inferior a 2 anos.

MOVICOL Pediátrico não é recomendado caso a criança tenha problemas cardíacos ou renais.

Informe o seu médico sobre quaisquer outros medicamentos que a criança esteja a tomar.

A administração de qualquer forma farmacêutica sólida no prazo de uma hora após a administração de volumes elevados de preparações contendo macrogol, pode resultar na não-absorção das mesmas, devido ao efeito de lavagem a partir do tracto gastrointestinal.

Efeitos em grávidas, lactentes, crianças, idosos e doentes com patologias especiais Não há experiência do uso de MOVICOL Pediátrico durante a gravidez e a lactação, devendo apenas ser utilizado nestas situações, se for considerado estritamente necessário pelo seu médico.

Efeitos sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas

MOVICOL Pediátrico não exerce qualquer efeito sobre a capacidade de condução ou utilização de máquinas.

3. Posologia MOVICOL Pediátrico

Obstipação crónica

A dose de MOVICOL Pediátrico depende da idade da criança e da resposta ao tratamento. Como dose inicial, as crianças com idades compreendidas entre os 2 e os 6 anos devem receber uma saqueta por dia e as crianças com idades compreendidas entre os 7 e os 11 anos devem receber duas saquetas por dia. É possível que o seu médico recomende o aumento do número de saquetas tomadas até a criança em causa produzir fezes mais moles. A dose máxima necessária não deve exceder as 4 saquetas por dia. Do mesmo modo, também não é necessário tomar o líquido todo de uma só vez; se assim o preferir, a criança pode tomar metade do líquido de manhã e a outra metade à noite. Se a criança apresentar fezes extremamente moles ou diarreia, a dose de MOVICOL Pediátrico deve ser reduzida para uma saqueta (no caso de estar a tomar 2 ou mais saquetas por dia) ou, se estiver a tomar 1 saqueta por dia, saltar um dia de tratamento.

Impacto fecal

O esquema de tratamento com o MOVICOL Pediátrico é o seguinte: Regime posológico diário:

Número de saquetas de MOVICOL Pediátrico
Idade (anos) Dia 1 Dia 2 Dia 3 Dia 4 Dia 5 Dia 6 Dia 7
5 – 11 4 6 8 10 12 12 12

O número de saquetas diárias deve ser administrado em doses subdivididas e consumido num período de 12 horas (p. ex. entre as 8 da manhã e as 8 da noite). O tratamento pode ser interrompido quando surtir efeito. O efeito é notado pela passagem de volumes elevados de fezes e/ou diarreia líquida.

4. Como tomar MOVICOL Pediátrico

Abrir uma saqueta e colocar o pó num copo com água até um quarto do seu volume (cerca de 62,5 mililitros). Misturar bem até que a água esteja de novo límpida. Dar à criança para beber. Se desejar, pode aromatizar a bebida com sumo de laranja, por exemplo.

O número correcto de saquetas pode ser previamente dissolvido e mantido em recipiente tapado no frigorífico durante um período máximo de 24 horas. Por exemplo, podem reconstituir-se 12 saquetas em 750 ml de água.

O que fazer em caso de esquecimento ou impossibilidade de tomar uma ou mais doses?

Nesta situação, deve retomar logo que possível o esquema posológico previamente estabelecido pelo seu médico.

Como proceder em caso de sobredosagem ou intoxicação?

Em caso de exceder a dose recomendada de MOVICOL Pediátrico e ocorrer diarreia intensa ou vómitos, ou sentir dor abdominal severa, interrompa o tratamento e informe imediatamente o seu médico ou dirija-se ao hospital mais próximo da sua residência.

5. Efeitos secundários Movicol Pediátrico

Como todos os medicamentos, Movicol Pediátrico pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Por vezes as crianças podem apresentar dores ou ruídos abdominais, uma reacção alérgica, sensação de enfartamento, inflamação e ardor perianal, flatulência (gases), enjoos e diarreia. Se a criança se sentir enjoada ou vomitar, não deverá interromper o tratamento, mas sim proceder a administrações de forma mais repartida ao longo do dia.

Se algum destes sintomas for demasiado incomodativo ou durar mais do que alguns dias, ou caso se verifique a ocorrência de qualquer outro efeito indesejável não indicado, informe o seu médico ou o seu farmacêutico.

Se a criança sentir fraqueza, falta de ar, muita sede, ou apresentar os tornozelos inchados, interrompa a administração do MOVICOL Pediátrico e informe imediatamente o seu médico.

6. Como guardar MOVICOL Pediátrico

Guarde o MOVICOL Pediátrico à temperatura ambiente (não guarde a uma temperatura superior a 25°C).

Não use MOVlCOL Pediátrico após o fim do prazo de validade indicado no rótulo. Se a criança não tomar imediatamente o MOVlCOL Pediátrico, depois de o ter dissolvido em água, guarde-o no frigorífico (2-8°C) num recipiente tapado. Deite fora qualquer solução que não tenha sido utilizada no prazo de 24 horas.

Mantenha fora do alcance e da vista das crianças.

Medicamento sujeito a receita médica.

Responsável pela introdução no Mercado

Norgine Pharma, 87 Avenue de la Grande Armée, 75782 Paris Cedex 16, França.

É produzido pela Norgine Limited, New Road, Hengoed, Mid Glamorgan CF82 8SJ, Reino Unido.

Distribuído em Portugal por:

Angelini Farmacêutica, Lda

Rua João Chagas n° 53, Piso 3 – 1495-072 Algés

Data da elaboração deste folheto: 14-11-2008.

Categorias
Bicarbonato de potássio Bicarbonato de sódio Cloreto de sódio Macrogol

CARACTERÍSTICAS DO MOVICOL bula do medicamento

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
MOVICOL

1.DENOMINACÃO DO MEDICAMENTO
MOVICOL 13,8 g pó para solução oral

2.COMPOSICÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO MOVICOL
Cada saqueta de Movicol contém as seguintes substâncias activas:
Macrogol 3350 13,125 g
Cloreto de Sódio 350,7 mg
Bicarbonato Sódio 178,5 mg Cloreto de potássio 46,6 mg

O conteúdo de electrólitos por saqueta em 125 ml de solução é o seguinte:

Sódio 65 mmol/l
Cloreto 53 mmol/l
Potássio 5,4 mmol/l
Bicarbonato 17 mmol/l

Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.

3.FORMA FARMACÊUTICA DO MOVICOL

Pó para solução oral. Pó branco solto.

4. INFORMAÇÕES CLíNICAS DO MOVICOL

4.1.Indicações terapêuticas

Para o tratamento da obstipação crónica.
Movicol é também eficaz na resolução do impacto fecal, definido como obstipação refractária com carga fecal do recto e/ou cólon.

4.2.Posologia e modo de administração

Obstipação crónica:

O período de tratamento da obstipação com Movicol não excede, normalmente, as duas semanas, embora possa ser repetido, se necessário.

Tal como para todos os laxantes, não se recomenda o seu uso prolongado.

Um uso prolongado pode ser necessário em doentes com obstipação crónica grave ou refractária, secundária à esclerose múltipla ou à doença de Parkinson, ou provocada por uma medicação regular que apresenta a obstipação como efeito secundário, em particular os opiáceos e os antimuscarinicos.

Adultos, adolescentes e idosos: 1-3 saquetas diárias em doses divididas, de acordo com a resposta individual.
Para um uso prolongado, a dose pode ser ajustada diminuindo-a para 1 ou 2 saquetas por dia.

Crianças com idade inferior a 12 anos: Não recomendado. Estão disponíveis outras apresentações de Movicol para uso pediátrico.

Impacto fecal

O período de tratamento do impacto fecal, com MOVICOL, não excede normalmente os 3 dias

Adultos, adolescentes e idosos: 8 saquetas por dia, as quais devem ser consumidas no prazo de 6 horas.

Crianças com idade inferior a 12 anos: Não recomendado. Estão disponíveis outras apresentações de Movicol para uso pediátrico.

Doentes com disfunção função cardiovascular:

No tratamento do impacto fecal, a dose deve ser dividida de modo a não tomar mais de duas saquetas em cada hora.

Doentes com insuficiência renal.
Não é necessário alterar a posologia para o tratamento da obstipação ou do impacto fecal. Modo de administração
Cada saqueta deve ser dissolvida em 125 ml de água e tomada oralmente.
Para utilização em caso de impacto fecal, dissolver 8 saquetas em 1 litro de água.

4.3. Contra-indicações
Perfuração ou obstrução intestinal, devidas a perturbações estruturais ou funcionais da parede intestinal, íleo e situações inflamatórias graves do tracto intestinal, como doença de Cronh, colite ulcerosa e megacólon tóxico.
Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer dos excipientes. 4.4.Advertências e precauções especiais de utilização
O diagnóstico de carga fecal/impacto do recto deverá ser confirmado por exame físico ou radiológico do abdómen e do recto.
Podem ocorrer reacções adversas ligeiras, conforme indicado na secção 4.8. Se os doentes desenvolverem quaisquer sintomas que indiquem deslocações de líquidos/electrólitos (p.ex., edema, dificuldades respiratórias, maior fadiga, desidratação, insuficiência cardíaca), deve interromper-se imediatamente a administração de MOVICOL, proceder à determinação de electrólitos e qualquer anomalia deve ser tratada apropriadamente.

4.5.Interacções medicamentosas e outras formas de interacção

Não foram descritas interacções clínicas com outros medicamentos. O Macrogol aumenta a solubilidade dos fármacos que são solúveis em álcool e relativamente insolúveis em água. Existe portanto, uma possibilidade teórica de que a absorção destes fármacos possa ser transitoriamente reduzida.

4.6.Gravidez e aleitamento

Não há experiência do uso de Movicol durante a gravidez e o aleitamento, devendo apenas ser utilizado nestas situações, se for considerado como estrictamente necessário pelo médico.

4.7. Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Movicol não exerce qualquer efeito sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.

4.8. Efeitos indesejáveis
Pode ocorrer dor e distensão abdominal, borborigmo e náusea, atribuíveis à expansão dos conteúdos do tracto intestinal. Diarreia moderada que geralmente desaparece após redução da posologia. Existe igualmente a possibilidade de ocorrência de reacções alérgicas.

4.9. Sobredosagem

Situações de dor grave ou distensão podem ser tratadas por aspiração nasogastrica.

Grandes perdas de fluidos por diarreia ou vómitos podem requerer correcção do equilíbrio electrolítico.

5.PROPRIEDADES FARMACODINÂMICAS DO MOVICOL

5. 1 .Propriedades farmacodinâmicas

Grupo fármacoterapêutico: 6.3.2.1.4. Aparelho digestivo. Modificadores da motilidade gastrointestinal. Modificadores da motilidade intestinal. Laxantes osmóticos.

Código ATC: A06A D65

O Macrogol 3350 actua por acção osmótica no intestino, induzindo um efeito laxante. O Macrogol 3350 aumenta o volume das fezes, o que desencadeia a motilidade do cólon por meio das vias neuromusculares. A consequência fisiológica consiste numa melhoria no transporte colónico propulsivo das fezes amolecidas e a facilitação da defecação. Os electrólitos combinados com macrogol 3350 são substituídos ao longo da barreira intestinal (mucosa) por electrólitos séricos e excretados na água fecal sem ganho ou perda de sódio, potássio ou água.
Para a indicação de impacto fecal, não se procedeu à realização de estudos comparativos controlados com outros tratamentos (tais como, enemas). Num estudo não comparativo levado a cabo em 27 doentes adultos, MOVICOL revelou eliminar o impacto fecal em 12/27 (44%) após 1 dia de tratamento; 23/27 (85%) após 2 dias de tratamento e 24/27 (89%) ao fim dos 3 dias.

Os estudos clínicos sobre a utilização de MOVICOL na obstipação crónica demonstraram que a dose necessária para produzir fezes formadas normais tende a diminuir com a tempo. A maior parte dos doentes responde as doses de 1 ou 2 saquetas por dia, mas esta dose pode ser ajustada dependendo da resposta individual.

5.2.Propriedades farmacocinéticas

O Macrogol 3350 mantém-se inalterável ao longo do intestino. Não é praticamente absorvido no tracto gastrointestinal. Todo o Macrogol 3350 absorvido é excretado através da urina.

5.3.Dados de segurança pré-clinica

Os estudos pré-clínicos evidenciam que o Macrogol 3350 não possui um potencial significativo de toxicidade sistémica, embora não tenham sido efectuados testes sobre os seus efeitos na reprodução e genotoxicidade.

Não existem estudos a longo prazo sobre a toxicidade ou a carcinogenicidade em animais relativos ao macrogol 3350, embora hajam estudos de toxicidade usando valores elevados de macrogol com alto peso molecular administrado oralmente que fornecem a evidência da sua segurança para o uso da dose terapêutica recomendada.

6.PROPRIEDADES FARMACÊUTICAS DO MOVICOL

6.1.Lista dos excipientes

Acessulfamo potássico (E950) Aroma de lima e limão*

*O aroma de lima e limão contém os seguintes componentes: sólidos de acácia, maltodextrina, óleo de lima, óleo de limão, citral, ácido cítrico e água.

6.2.Incompatibilidades
Não se conhecem.

6.3.Prazo de validade
3 anos.
Após reconstituição da solução: 6 horas.

6.4.Precauções especiais de conservação
Saquetas: Não conservar acima de 25°C.
Solução reconstituída: Conservar no frigorífico (2 – 8° C), em recipiente fechado.

6.5.Natureza e conteúdo do recipiente
Saqueta: laminado constituído por quatro camadas: polietileno de baixa densidade, alumínio, polietileno de baixa densidade e papel.
Embalagens: caixas de 2, 6, 8, 10, 20, 30, 50, 60 ou 100 saquetas. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

6.6.Precauções especiais de eliminação

Qualquer solução não utilizada deve ser eliminada no prazo de 6 horas.

7.TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
NORGINE PHARMA, S.A. 87, avenue de la Grande Armée
75782 PARIS cedex 16
França

8.NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

N° de re isto: 2670388
N° de re isto: 2670487
N° de re isto: 2670586
N° de re isto: 2670685
N° de re isto: 2670784
N° de re isto: 2711281
N° de re isto: 2670883
N° de re isto: 2670982

– 2 unidades, pó para solução oral, saquetas
– 6 unidades, pó para solução oral, saquetas
– 10 unidades, pó para solução oral, saquetas 20 unidades, pó para solução oral, saquetas 30 unidades, pó para solução oral, saquetas 50 unidades, pó para solução oral, saquetas 60 unidades, pó para solução oral, saquetas 100 unidades, pó para solução oral, saquetas

9.DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/ RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Data da primeira autorização: 31 Outubro 1996 Data da última renovação: 09 Julho 2007

10.DATA DE REVISÃO DO TEXTO
09-07-2007