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Enalapril Hidroclorotiazida

Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa 20 mg + 12,5 mg Comprimidos Enalapril + Hidroclorotiazida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa e para que é utilizado
2. Antes de tomar Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa
3. Como tomar Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa 20 mg + 12,5 mg Comprimidos
Maleato de enalapril/Hidroclorotiazida

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-
lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa E PARA QUE É UTILIZADO

Categoria farmacoterapêutica:
3.4.2.1 – Aparelho Cardiovascular. Anti-hipertensores. Modificadores do eixo reninaangiotensina. Inibidores da enzima de conversão da angiotensina.

A substância activa Maleato de enalapril pertence ao grupo dos inibidores da enzima deconversão da angiotensina (inibidores ECA).
A substância activa Hidroclorotiazida pertence ao grupo dos medicamentos diuréticos tiazídicos.

O seu médico receitou-lhe Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa para tratar a sua hipertensão
(tensão arterial elevada).

COMO ACTUA Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa?

O maleato de enalapril promove o relaxamento dos vasos sanguíneos, facilitando a capacidadedo coração bombear o sangue para todas as partes do corpo.

A Hidroclorotiazida faz com que os seus rins possam eliminar mais quantidade de água e sal.

Juntas, as duas substâncias activas de Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa ajudam a reduzireficazmente a tensão arterial elevada, no casos em que um só componente não produz o efeitodesejado.

Tal como todas as associações medicamentosas fixas, Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa não éindicado para a terapêutica inicial da hipertensão arterial.

O QUE DEVO SABER SOBRE A MINHA TENSÃO ARTERIAL?

O que é a tensão arterial?
É a pressão que o seu coração transmite, ao bombear o sangue para todas as partes do corpo.
Sem pressão arterial, não haveria circulação de sangue pelo organismo. A tensão (ou pressão)arterial normal é um dos indicadores de boa, saúde. A tensão arterial sofre alterações durante odia, conforme a actividade, o stress e a excitação a que está sujeito(a).

A sua tensão arterial é representada por dois números, por exemplo 120/80. O primeiro mede apressão enquanto o seu coração bate, o segundo mede a pressão entre batimentos.

O que é tensão arterial elevada (ou hipertensão)?
Se a sua tensão arterial permanecer elevada mesmo quando está calmo e descontraído, então temhipertensão. Esta surge quando os seus vasos sanguíneos estreitam, tomando difícil a passagemdo sangue.

Como poderei saber se tenho tensão arterial elevada?
A hipertensão, geralmente, não dá sintomas. A única maneira de saber se a sua tensão arterialestá elevada é medindo-a regularmente.

Porque se deve tratar a tensão arterial elevada?
A tensão arterial elevada obriga a um esforço suplementar do coração e das artérias que, se formuito prolongado, pode originar o seu mau funcionamento. Poderá sentir-se bem e não tersintomas, mas se a hipertensão não for tratada, poderá provocar lesões nos vasos sanguíneos docérebro, do coração e dos rins que resultam em acidentes vasculares cerebrais, insuficiênciacardíaca, insuficiência renal ou cegueira.

A tensão arterial elevada pode ser tratada e controlada com medicamentos como Enalapril +
Hidroclorotiazida Cinfa. O seu médico poderá dizer-lhe qual a tensão arterial que deverá ter e amaneira de a controlar. Siga os conselhos do seu médico.

2. ANTES DE TOMAR Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa

Não tome Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa
-se tem alergia (hipersensibilidade) ao maleato de enalapril, à hidroclorotiazida ou a qualqueroutro componente de Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa.
-se já fez tratamento com algum medicamento do mesmo grupo do Enalapril + Hidroclorotiazida
Cinfa (inibidores ECA) e teve reacções alérgicas como inchaço da cara, dos lábios, da línguae/ou garganta, com dificuldade em engolir ou respirar. Não deve tomar Enalapril +
Hidroclorotiazida Cinfa se tiver tido este tipo de reacções sem uma causa conhecida, ou se lhetiver sido diagnosticado angioedema hereditário ou idiopático.
-se tem alergia (hipersensibilidade) a medicamentos derivados de sulfonamida (informe-se com oseu médico, se não souber quais são).

-se não urina.
-se tem problemas renais.
-se tiver mais do que três meses de gravidez. (Também é preferível não tomar Enalapril +
Hidroclorotiazida Cinfa no início da gravidez ? Ver secção Gravidez).

Se tem dúvidas quanto ao tratamento com Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa fale com o seumédico.

Tome especial cuidado com Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa
Fale com o seu médico sobre quaisquer problemas de saúde que possa ter, ou já tenha tido, esobre as suas alergias.
Informe também o seu médico se:
-Sofre de doença cardíaca.
-Sofre de doença renal ou hepática (do fígado).
-Tem gota.
-Tem diabetes.
-Está a fazer diálise ou algum tratamento com medicamentos diuréticos.
-Está a fazer dieta pobre em sal.
-Está a tomar suplementos de potássio, medicamentos poupadores de potássio ou substitutos parao sal contendo potássio.
-Teve recentemente vómitos ou diarreia prolongados.

Nestes casos, o seu médico poderá ter de fazer ajustamentos na dose diária de Enalapril +
Hidroclorotiazida Cinfa.

Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. Enalapril +
Hidroclorotiazida Cinfa não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado apóso terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizadoa partir desta altura.

Diga ao seu médico se já teve uma reacção alérgica com inchaço da face, lábios, língua e/ougarganta acompanhada de dificuldade de engolir ou respirar.

Diga ao seu médico se sofre de pressão arterial baixa (pode sentir debilidade ou tonturas,especialmente quando está de pé).

Se for ao dentista ou tiver de ser operado, informe o médico cirurgião (ou anestesista) ou odentista que está a tomar Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa, pois em associação com aanestesia poderá ocorrer uma descida acentuada da tensão arterial.

Ao tomar Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Geralmente, Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa pode ser tomado com outros medicamentos.
Para que o seu médico possa receitar-lhe a dose adequada de Enalapril + Hidroclorotiazida
Cinfa, ele precisa de saber se está a tomar:

-Outro(s) medicamento(s) para baixar a tensão arterial.
-Diuréticos.
-Medicamentos, contendo potássio (incluindo os substitutos de sal para dieta).
-Lítio (receitado para tratar um certo tipo de depressão).
-Medicamentos para a diabetes (anti-diabéticos orais ou insulina).
-Alguns medicamentos analgésicos e para a artrite.

Em caso de dúvida, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Gravidez e aleitamento
Gravidez
Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. O seu médiconormalmente aconselha-la-á a interromper Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa antes deengravidar ou assim que estiver grávida e a tomar outro medicamento em vez de Enalapril +
Hidroclorotiazida Cinfa. Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa não está recomendado no início dagravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode sergravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.

Aleitamento
Deverá informar o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende iniciar oaleitamento. Não é recomendado o aleitamento de recém-nascidos (primeiras semanas após onascimento) e, especialmente bebés prematuros, enquanto a mãe toma Enalapril +
Hidroclorotiazida Cinfa.
No caso de uma criança mais velha, o seu médico deverá aconselhá-la sobre os benefícios eriscos de tomar Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa enquanto amamenta, comparativamente comoutros medicamentos.

Utilização nas crianças
Não existem dados que permitam concluir sobre a eficácia e segurança da utilização de Enalapril
+ Hidroclorotiazida Cinfa em crianças.

Utilização nos idosos
Nos estudos em que o Maleato de enalapril e Hidroclorotiazida (os componentes activos de
Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa) foram tomados em associação, o efeito e a tolerância foramsemelhantes tanto nos doentes hipertensos idosos como nos adultos jovens.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Ao conduzir ou trabalhar com máquinas deve ter-se em consideração que, ocasionalmente,podem ocorrer tonturas ou fadiga.

Informações importantes sobre alguns componentes de Enalapril + Hidroclorotiazida

Lactose: Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar este medicamento.

Óleo de rícino: Este medicamento contém óleo de rícino hidrogenado como excipiente, podendoprovocar distúrbios no estômago e diarreia.

3. COMO TOMAR Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa

Tomar Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa sempre de acordo com as indicações do médico. Falecom o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. O seu médico decidirá qual a doseapropriada para si, consoante a sua doença e os medicamentos que estiver a tomar na altura.

A dose usual é de 1 ou 2 comprimidos por dia, e deverá ser tomado, de preferência, com água.
A dose máxima é de 2 comprimidos por dia.
Tome Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa todos os dias, conforme indicado pelo seu médico. Éimportante que tome Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa durante o tempo que o seu médicoconsiderar necessário.

Não altere a dose receitada, nem interrompa o tratamento sem consultar o seu médico.

Se já estiver a tomar medicamentos diuréticos, deverá interromper o diurético 2-3 dias antes deiniciar o tratamento com Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa. O mesmo se aplica no caso deestar a fazer uma dieta pobre em sal.

Se tomar mais Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa do que deveria:
No caso de tomar uma dose excessiva, deve contactar o seu médico imediatamente, para que o(a)observe.

Os sintomas mais prováveis de sobredosagem serão tonturas ou vertigens, devido a uma quedabrusca ou excessiva da tensão arterial, e/ou sede excessiva, confusão, uma diminuição do volumede urina excretada ou aceleração dos batimentos do coração (taquicardia).

Em caso de ocorrência de sobredosagem, deve recorrer ao médico ou chamar ao Centro de
Informação Anti-Venenos (Tel. 808 250 143). Leve este folheto consigo.
Se esqueceu a última toma de Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa.

Deve tomar Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa dentro do horário recomendado pelo seumédico, ou assim que puder. Mas, se estiver quase na hora de tomar a próxima dose, não o faça.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Volte a tomaros comprimidos dentro do horário previsto.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa pode ter efeitos indesejáveisou não intencionais, são os chamados efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam emtodas as pessoas.

Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa é geralmente bem tolerado. No entanto, alguns doentespoderão sentir tonturas e fadiga. Outros efeitos colaterais menos frequentes são vertigens outonturas devidas a uma queda da tensão arterial, ao levantar-se com uma certa rapidez, cãibrasmusculares, náuseas, fraqueza, dores de cabeça, tosse e impotência.

Raramente, podem ocorrer outros efeitos colaterais, mas alguns deles poderão ser graves. Peça,ao seu médico ou ao farmacêutico informações mais detalhadas sobre os efeitos colaterais.

Informe o seu médico ou farmacêutico no caso de ocorrer qualquer um destes ou outros sintomasnão usuais durante o tratamento.

Pare o tratamento com Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa e contacte o seu médicoimediatamente, nos seguintes casos:
-Se ocorrer inchaço da face, lábios, língua e/ou garganta causando dificuldade em engolir ourespirar.
-Se as suas mãos, pés ou tornozelos incharem.
-Se tiver urticária.

Deve ter conhecimento que os doentes de raça negra possuem um risco aumentado deapresentarem este tipo de reacções aos inibidores ECA.

A dose inicial pode causar uma maior diminuição da pressão arterial do que a que se verifica nacontinuação do tratamento. Pode notar debilidade ou tonturas que podem ser aliviadas se sedeitar. Neste caso, por favor consulte o seu médico.

5. COMO CONSERVAR Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar a temperaturas inferiores a 30º C.
O medicamento deve ser guardado na embalagem de origem.

Não utilize Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa após o prazo de validade impresso na embalagemexterior, após ?VAL?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa
-As substâncias activas são: Maleato de enalapril e Hidroclorotiazida. Cada comprimido contém
20 mg de Maleato de enalapril e 12,5 mg de Hidroclorotiazida.
-Os outros componentes são: mistura de carbonato de magnésio e amido de milho pré-
gelatinizado (Destab®), lactose mono-hidratada, celulose microcristalina, carboximetilamido desódio tipo A, amido de milho pré-gelatinizado, amido de milho, dibehenato de glicerilo,diestearato de glicerilo, óleo de rícino hidrogenado, estearato de magnésio, sílica coloidal anidra,talco e óxido de ferro amarelo (E-172).

Qual o aspecto de Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa e conteúdo da embalagem
O Enalapril + Hidroclorotiazida Cinfa apresenta-se em embalagens de 10, 14, 28, 30 e 60comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Cinfa Portugal, Lda
Av. Tomás Ribeiro, n.º43, Bloco 1, 4º B
Edifício Neopark
2790-221 Carnaxide

Fabricante

Laboratórios CINFA, S.A.
Olaz-Chipi, 10 ? Polígono Areta
31620 Huarte – Pamplona – Navarra
Espanha

MEDICAMENTO SUJEITO A RECEITA MÉDICA

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Anti-Hipertensor Enalapril

Enalapril cinfa 20 mg comprimidos Enalapril bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Enalapril Cinfa e para que é utilizada
2. Antes de tomar Enalapril Cinfa
3. Como tomar Enalapril Cinfa
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Enalapril
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Enalapril Cinfa 20 mg Comprimidos
Maleato de enalapril

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Enalapril Cinfa E PARA QUE É UTILIZADA

O enalapril pertence ao grupo farmacoterapêutico 3.4.2.1 Aparelho Cardiovascular. Anti-
hipertensores. Modificadores do eixo renina angiotensina. Inibidores da enzima de conversãoda angiotensina.

O seu médico receitou-lhe Enalapril Cinfa para tratar a HIPERTENSÃO (pressão arterialelevada) ou a INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (fraqueza do músculo cardíaco, débito cardíacoinsuficiente). Enalapril Cinfa é também utilizado na prevenção da insuficiência cardíaca comsintomas.

Em muitos doentes com insuficiência cardíaca com sintomas, Enalapril Cinfa retarda o seuagravamento, diminui a necessidade de hospitalização devida a insuficiência cardíaca, e ajudaalguns destes doentes a viver durante mais tempo.

Em doentes em fase precoce de insuficiência cardíaca (ainda sem sintomas), Enalapril Cinfaajuda a evitar o enfraquecimento do músculo cardíaco e retarda o desenvolvimento desintomas, tais como, falta de ar, cansaço após actividade física ligeira (por exemplo, andar apé), inchaço dos tornozelos e pés. A necessidade de hospitalização por insuficiência cardíacaserá menos provável nestes doentes.

Enalapril Cinfa diminui o risco de ataque cardíaco em doentes com insuficiência cardíaca.

Como actua Enalapril Cinfa?

Enalapril Cinfa promove o relaxamento dos vasos sanguíneos, facilitando a capacidade docoração bombear o sangue para todas as partes do corpo. Esta acção ajuda a reduzir a pressãoarterial. Em muitos doentes com insuficiência cardíaca, Enalapril Cinfa ajuda o coração afuncionar melhor.

O que devo saber sobre a minha pressão arterial?
O que é a pressão arterial?
É a pressão que o seu coração transmite, ao bombear o sangue para todas as partes do corpo.
Sem pressão arterial, não haveria circulação de sangue pelo organismo. A pressão arterialnormal é um dos indicadores de boa saúde. A pressão arterial sofre alterações durante o dia,conforme a actividade, o stress e a excitação a que está sujeito(a).

A sua pressão arterial é representada por dois números, por exemplo 120/80. 0 primeiro medea pressão enquanto o seu coração bate, o segundo mede a pressão entre batimentos.

O que é pressão arterial elevada (hipertensão)?
Se a sua pressão arterial permanecer elevada mesmo quando está calmo e descontraído, entãotem hipertensão. Esta surge quando os seus vasos sanguíneos estreitam, tomando difícil apassagem do sangue.

Como poderei saber se tenho pressão arterial elevada?
A hipertensão, geralmente, não dá sintomas. A única maneira de saber se a sua pressãoarterial está elevada é medindo-a regularmente.

Porque se deve tratar a pressão arterial elevada?
A pressão arterial elevada se não for tratada pode danificar órgãos vitais como o coração e osrins. Poderá sentir-se bem e não ter sintomas, mas se a hipertensão não for tratada, poderáprovocar lesões nos vasos sanguíneos do cérebro, do coração e dos rins que resultam emacidentes vasculares cerebrais, insuficiência cardíaca, insuficiência renal e cegueira.

A pressão arterial elevada pode ser tratada e controlada com medicamentos como Enalapril
Cinfa.

O seu médico poderá dizer-lhe qual a pressão arterial que deverá ter e a maneira de acontrolar. Siga os conselhos do seu médico.

O que devo saber sobre insuficiência cardíaca?
O que é insuficiência cardíaca?
Ter insuficiência cardíaca significa que o seu coração tem dificuldade em bombear, com aforça necessária, o sangue para todas as partes do corpo.

Ter insuficiência cardíaca não significa ter ataque cardíaco. No entanto, alguns doentesdesenvolvem insuficiência cardíaca depois de terem tido ataques cardíacos. Há, no entanto,outras causas para o aparecimento de insuficiência cardíaca.

Os doentes poderão não ter sintomas no início da doença, mas à medida que ela progride,poderão começar a sentir falta de ar, cansar-se facilmente, mesmo depois de actividade físicaligeira (por exemplo, andar a pé). Além disso, podem ter diferentes partes do corpo inchadas,começando normalmente nos tornozelos e pés. Na insuficiência cardíaca grave, os doentespoderão ter sintomas, mesmo quando estão em repouso.

Porque se deve tratar a insuficiência cardíaca?
Todos os sintomas de insuficiência cardíaca podem dificultar as suas actividades diárias.

O seu médico poderá recomendar-lhe medicamentos para melhorar os sinais e sintomas dadoença (por exemplo, Enalapril Cinfa e/ou um diurético). Se seguir os conselhos do seumédico, conseguirá mais facilmente desenvolver as suas actividades diárias, porque poderárespirar melhor, sentir-se menos cansado(a) e reduzir os inchaços no corpo.

No caso de doentes com insuficiência cardíaca, mas ainda sem sintomas, o tratamento commedicamentos, tais como Enalapril Cinfa, pode ajudar a retardar o agravamento da doença eo início dos sintomas. Nalguns doentes com insuficiência cardíaca com sintomas, enalaprildemonstrou retardar o agravamento da insuficiência cardíaca e ajudar os doentes a viverdurante mais tempo. Enalapril demonstrou também reduzir o risco de ataque cardíaco e anecessidade de hospitalização por insuficiência cardíaca, em muitos doentes.

2. ANTES DE TOMAR Enalapril Cinfa

Não tome Enalapril Cinfa:
-se tem alergia (hipersensibilidade) ao enalapril ou a qualquer outro componente de Enalapril
Cinfa.
-se já fez tratamento com algum medicamento do mesmo grupo do Enalapril Cinfa
(inibidores ECA) e teve reacções alérgicas como inchaço da cara, dos lábios, da língua e/ougarganta, com dificuldade em engolir ou respirar. Não deve tomar Enalapril Cinfa se já tevereacções deste tipo sem causa conhecida, ou se lhe foi diagnosticado angioedema hereditárioou idiopático.
-se tiver mais do que três meses de gravidez. (Também é preferível não tomar Enalapril Cinfano início da gravidez ? Ver secção Gravidez).

Se tem dúvidas quanto ao tratamento com Enalapril Cinfa, fale com o seu médico.

Tome especial cuidado com Enalapril Cinfa:
Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. Enalapril Cinfanão está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês degravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir destaaltura.

O que devo dizer ao meu médico antes de tomar Enalapril Cinfa?
Fale com o seu médico sobro quaisquer problemas de saúde que possa ter, ou já tenha tido, esobre as suas alergias.

Informe também o seu médico se sofre de doença cardíaca, perturbações sanguíneas,diabetes, problemas do fígado, doença renal (incluindo transplante renal), está a fazer diáliseou a ser tratado com medicamentos diuréticos. Informe também o seu médico se está a fazerdieta pobre em sal, está a tomar suplementos de potássio, medicamentos poupadores depotássio ou substitutos de sal contendo potássio, ou se teve recentemente vómitos ou diarreiaprolongados. Caso sofra de uma destas patologias, o seu médico poderá ter de fazerajustamentos na dose diária de Enalapril Cinfa.

Informe o seu médico se já teve uma reacção alérgica com inchaço da face, lábios, línguae/ou garganta, com dificuldade em engolir ou respirar. Informe também o seu médico se forfazer um tratamento chamado aférese das LDL, ou um tratamento de dessensibilização parareduzir o efeito alérgico às picadas de abelha ou vespa.

Informe o seu médico se sofre de pressão arterial baixa (pode aperceber-se se tiver sensaçãode desmaio ou tonturas, especialmente quando está de pé).

Se for ao dentista ou tiver de ser operado, informe o médico cirurgião (ou anestesista) ou odentista que está a tomar Enalapril Cinfa, pois em associação com a anestesia poderá ocorreruma descida acentuada da pressão arterial.

Ao tomar Enalapril Cinfa com outros medicamentos
Geralmente, Enalapril Cinfa pode ser tomado com outros medicamentos. No entanto, informeo seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica, pois alguns delespoderão interferir entre si.

Para que o seu médico possa receitar-lhe a dose adequada de Enalapril Cinfa, ele precisa desaber se está a tomar outro(s) medicamento(s) para baixar a pressão arterial, diuréticos,medicamentos contendo potássio (incluindo os substitutos de sal para dieta, lítio (ummedicamento receitado para tratar um certo tipo de depressão), antidepressivos tricíclicos,medicamentos antipsicóticos, medicamentos simpaticomiméticos, medicamentos para adiabetes, alguns medicamentos para a dor ou para a artrite, ou álcool.

Crianças e adolescentes
Enalapril Cinfa foi estudado em crianças. Para mais informações, consulte o seu médico.

Idosos (mais de 65 anos de idade)
O seu médico poderá determinar uma posologia diferente de acordo com a sua função renal.

Gravidez e aleitamento
Gravidez
Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. O seu médiconormalmente aconselha-la-á a interromper Enalapril Cinfa antes de engravidar ou assim queestiver grávida e a tomar outro medicamento em vez de Enalapril Cinfa. Enalapril Cinfa nãoestá recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de

gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir destaaltura.

Aleitamento
Deverá informar o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende iniciar oaleitamento. Não é recomendado o aleitamento de recém-nascidos (primeiras semanas após onascimento) e, especialmente bebés prematuros, enquanto a mãe toma Enalapril Cinfa.
No caso de uma criança mais velha, o seu médico deverá aconselhá-la sobre os benefícios eriscos de tomar Enalapril Cinfa enquanto amamenta, comparativamente com outrosmedicamentos.

Condução de veículos e utilização de máquinas
As respostas individuais a este medicamento podem variar. Poderá sentir tonturas e fadiga,principalmente no início do tratamento ou quando se aumenta a dose. Alguns efeitossecundários relatados com Enalapril Cinfa podem afectar a capacidade de alguns doentes paraconduzir ou utilizar máquinas (Ver 4. Efeitos secundários possíveis).

Informações importantes sobre alguns componentes de Enalapril Cinfa
Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância aalguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
Enalapril Cinfa contém óleo de rícino hidrogenado, que pode causar distúrbios no estômago ediarreia.

3. COMO TOMAR Enalapril Cinfa

Tomar Enalapril Cinfa sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas. É importante que tome Enalapril Cinfa durante otempo que o seu médico considerar necessário. Não altere a dose receitada.

Enalapril Cinfa pode ser tomado durante ou no intervalo das refeições. A maioria das pessoastoma Enalapril Cinfa com água.

O seu médico decidirá qual a dose de Enalapril Cinfa apropriada para si, consoante a suadoença e os medicamentos que estiver a tomar na altura.

Hipertensão Arterial
Na maioria dos casos, a dose inicial recomendada é de 5 mg (um comprimido de 5 mg) a 20mg (um comprimido de 20 mg ou quatro comprimidos de 5 mg), uma vez por dia. Algunsdoentes poderão precisar de uma dose inicial mais baixa.

A dose de manutenção usual é de 20 mg (um comprimido de 20 mg ou quatro comprimidosde 5 mg) tomados uma só vez ao dia.

A posologia não deverá exceder 40 mg por dia.

Se já estiver a tomar medicamentos diuréticos ou a fazer uma dieta com pouco sal, o seumédico recomendar-lhe-á que interrompa o diurético 2 ou 3 dias antes de começar otratamento com Enalapril Cinfa, ou poderá reduzir a dose inicial de Enalapril Cinfa.

Insuficiência Cardíaca
A dose inicial normalmente recomendada é de 2,5 mg (meio comprimido de 5 mg), uma vezpor dia. O seu médico procederá a aumentos graduais de posologia até atingir a dose demanutenção adaptada ao seu caso.

A dose de manutenção usual é de 20 mg (um comprimido de 20 mg ou quatro comprimidosde 5 mg) tomados uma só vez ao dia ou em duas doses (meio comprimido de 20 mg ou doiscomprimidos de 5 mg, duas vezes por dia).

Tenha especial cuidado quando tomar a sua primeira dose ou quando a sua posologia foraumentada. Informe o seu médico imediatamente no caso de sentir tonturas ou vertigens.

Se tomar mais Enalapril Cinfa do que deveria
No caso de tomar uma dose excessiva, contacte o seu médico imediatamente, para que eleo(a) observe. O sintoma mais provável será uma sensação de tonturas ou vertigens, devido auma queda brusca ou excessiva da pressão arterial.

Caso se tenha esquecido de tomar Enalapril Cinfa
Deve tomar Enalapril Cinfa dentro do horário recomendado pelo seu médico, ou assim quepuder. Mas, se estiver quase na hora de tomar a próxima dose, não o faça. Não tome umadose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Volte a tomar o(s) comprimido(s) dentro do horário previsto.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Enalapril Cinfa pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Enalapril Cinfa é geralmente bem tolerado. Os efeitos colaterais mais frequentes são tonturas,visão turva, tosse, náuseas e fraqueza. Os efeitos colaterais frequentes são dores de cabeça,depressão, estonteamento devido a uma queda da pressão arterial (incluindo a queda dapressão arterial ao levantar-se com rapidez), desmaios, ataque cardíaco ou acidente vascularcerebral, dor no peito, angina, alterações no ritmo cardíaco, taquicardia, respiração ofegante,diarreia, dor abdominal, alterações no paladar, exantema cutâneo (erupções na pele), reacçõesalérgicas com inchaço da face, lábios, língua, e/ou garganta com dificuldade em engolir ourespirar, cansaço, valores elevados de potássio sanguíneo, e valores elevados de creatinina nosangue.

Outros efeitos colaterais podem ocorrer menos frequentemente ou raramente, e alguns delespoderão ser graves. Peça ao seu médico ou ao farmacêutico informações mais detalhadassobre os efeitos colaterais. Ambos têm uma lista mais completa.

Informe o seu médico ou farmacêutico no caso de ocorrer qualquer um destes ou outrossintomas não usuais durante o tratamento.

Pare de tomar Enalapril Cinfa e contacte o seu médico imediatamente, nos seguintes casos:

-se ocorrer inchaço da face, lábios, língua e/ou garganta causando dificuldade em engolir ourespirar.
-se as suas mãos, pés ou tornozelos incharem.
-se tiver urticária.

Os doentes de raça negra têm um maior risco de apresentarem este tipo de reacções aosinibidores ECA.

A dose inicial pode provocar uma descida maior na pressão arterial do que a que ocorre aolongo do tratamento. Pode aperceber-se disto se tiver sensação de desmaio ou tonturas, quepodem melhorar se se deitar. Se isto o preocupa, por favor consulte o seu médico.

5. COMO CONSERVAR Enalapril Cinfa

Não conservar acima de 25°C.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Os medicamentos devem ser guardados com cuidado.

Não utilize Enalapril Cinfa após o prazo de validade impresso no material deacondicionamento, após ?VAL.:?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mêsindicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunteao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidasirão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Enalapril Cinfa
-A substância activa é o enalapril. Cada comprimido de Enalapril Cinfa contém 20 mg de
Maleato de enalapril.
-Os outros componentes são: mistura de carbonato de magnésio e amido pré-gelificado
(Destab®), lactose mono-hidratada, estearato de magnésio, óleo de rícino hidrogenado,sorbitol, hidroxipropilcelulose, óxido de ferro vermelho (E172) e óxido de ferro amarelo
(E172).

Qual o aspecto de Enalapril Cinfa e conteúdo da embalagem

Forma farmacêutica:
Comprimido.

O Enalapril Cinfa é fornecido em embalagens de 28 e 60 comprimidos. É possível que nãosejam comercializadas todas as apresentações.

Medicamento sujeito a receita médica.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Cinfa Portugal, Lda
Av. Tomás Ribeiro, n.º43, Bloco 1 ? 4.º B
Edifício Neopark
2790-221 Carnaxide

Fabricante

Laboratórios Cinfa, S.A.
Olaz-Chipi, 10 ? Polígono Areta
31620 Huarte-Pamplona
Navarra (Espanha)

Este folheto foi aprovado pela última vez em:

Categorias
Anti-Hipertensor Enalapril

Enalapril cinfa 5 mg comprimidos Enalapril bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Enalapril Cinfa e para que é utilizada
2. Antes de tomar Enalapril Cinfa
3. Como tomar Enalapril Cinfa
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Enalapril Cinfa
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Enalapril Cinfa 5 mg Comprimidos
Maleato de enalapril

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Enalapril Cinfa E PARA QUE É UTILIZADA

O enalapril pertence ao grupo farmacoterapêutico: 3.4.2.1 Aparelho Cardiovascular. Anti-
hipertensores. Modificadores do eixo renina angiotensina. Inibidores da enzima de conversãoda angiotensina.

O seu médico receitou-lhe Enalapril Cinfa para tratar a HIPERTENSÃO (pressão arterialelevada) ou a INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (fraqueza do músculo cardíaco, débito cardíacoinsuficiente). Enalapril Cinfa é também utilizado na prevenção da insuficiência cardíaca comsintomas.

Em muitos doentes com insuficiência cardíaca com sintomas, Enalapril Cinfa retarda o seuagravamento, diminui a necessidade de hospitalização devida a insuficiência cardíaca, e ajudaalguns destes doentes a viver durante mais tempo.

Em doentes em fase precoce de insuficiência cardíaca (ainda sem sintomas), Enalapril Cinfaajuda a evitar o enfraquecimento do músculo cardíaco e retarda o desenvolvimento desintomas, tais como, falta de ar, cansaço após actividade física ligeira (por exemplo, andar apé), inchaço dos tornozelos e pés. A necessidade de hospitalização por insuficiência cardíacaserá menos provável nestes doentes.

Enalapril Cinfa diminui o risco de ataque cardíaco em doentes com insuficiência cardíaca.

Como actua Enalapril Cinfa?
Enalapril Cinfa promove o relaxamento dos vasos sanguíneos, facilitando a capacidade docoração bombear o sangue para todas as partes do corpo. Esta acção ajuda a reduzir a pressãoarterial. Em muitos doentes com insuficiência cardíaca, Enalapril Cinfa ajuda o coração afuncionar melhor.

O que devo saber sobre a minha pressão arterial?
O que é a pressão arterial?
É a pressão que o seu coração transmite, ao bombear o sangue para todas as partes do corpo.
Sem pressão arterial, não haveria circulação de sangue pelo organismo. A pressão arterialnormal é um dos indicadores de boa saúde. A pressão arterial sofre alterações durante o dia,conforme a actividade, o stress e a excitação a que está sujeito(a).

A sua pressão arterial é representada por dois números, por exemplo 120/80. 0 primeiro medea pressão enquanto o seu coração bate, o segundo mede a pressão entre batimentos.
O que é pressão arterial elevada (hipertensão)?
Se a sua pressão arterial permanecer elevada mesmo quando está calmo e descontraído, entãotem hipertensão. Esta surge quando os seus vasos sanguíneos estreitam, tomando difícil apassagem do sangue.

Como poderei saber se tenho pressão arterial elevada?
A hipertensão, geralmente, não dá sintomas. A única maneira de saber se a sua pressãoarterial está elevada é medindo-a regularmente.

Porque se deve tratar a pressão arterial elevada?
A pressão arterial elevada se não for tratada pode danificar órgãos vitais como o coração e osrins. Poderá sentir-se bem e não ter sintomas, mas se a hipertensão não for tratada, poderáprovocar lesões nos vasos sanguíneos do cérebro, do coração e dos rins que resultam emacidentes vasculares cerebrais, insuficiência cardíaca, insuficiência renal e cegueira.

A pressão arterial elevada pode ser tratada e controlada com medicamentos como Enalapril
Cinfa.

O seu médico poderá dizer-lhe qual a pressão arterial que deverá ter e a maneira de acontrolar. Siga os conselhos do seu médico.

O que devo saber sobre insuficiência cardíaca?
O que é insuficiência cardíaca?
Ter insuficiência cardíaca significa que o seu coração tem dificuldade em bombear, com aforça necessária, o sangue para todas as partes do corpo.

Ter insuficiência cardíaca não significa ter ataque cardíaco. No entanto, alguns doentesdesenvolvem insuficiência cardíaca depois de terem tido ataques cardíacos. Há, no entanto,outras causas para o aparecimento de insuficiência cardíaca.

Os doentes poderão não ter sintomas no início da doença, mas à medida que ela progride,poderão começar a sentir falta de ar, cansar-se facilmente, mesmo depois de actividade físicaligeira (por exemplo, andar a pé). Além disso, podem ter diferentes partes do corpo inchadas,começando normalmente nos tornozelos e pés. Na insuficiência cardíaca grave, os doentespoderão ter sintomas, mesmo quando estão em repouso.

Porque se deve tratar a insuficiência cardíaca?
Todos os sintomas de insuficiência cardíaca podem dificultar as suas actividades diárias.

O seu médico poderá recomendar-lhe medicamentos para melhorar os sinais e sintomas dadoença (por exemplo, Enalapril Cinfa e/ou um diurético). Se seguir os conselhos do seumédico, conseguirá mais facilmente desenvolver as suas actividades diárias, porque poderárespirar melhor, sentir-se menos cansado(a) e reduzir os inchaços no corpo.

No caso de doentes com insuficiência cardíaca, mas ainda sem sintomas, o tratamento commedicamentos, tais como Enalapril Cinfa, pode ajudar a retardar o agravamento da doença eo início dos sintomas. Nalguns doentes com insuficiência cardíaca com sintomas, enalaprildemonstrou retardar o agravamento da insuficiência cardíaca e ajudar os doentes a viverdurante mais tempo. Enalapril demonstrou também reduzir o risco de ataque cardíaco e anecessidade de hospitalização por insuficiência cardíaca, em muitos doentes.

2. ANTES DE TOMAR Enalapril Cinfa

Não tome Enalapril Cinfa:
-se tem alergia (hipersensibilidade) ao enalapril ou a qualquer outro componente de Enalapril
Cinfa.
-se já fez tratamento com algum medicamento do mesmo grupo do Enalapril Cinfa
(inibidores ECA) e teve reacções alérgicas como inchaço da cara, dos lábios, da língua e/ougarganta, com dificuldade em engolir ou respirar. Não deve tomar Enalapril Cinfa se já tevereacções deste tipo sem causa conhecida, ou se lhe foi diagnosticado angioedema hereditárioou idiopático.
-se tiver mais do que três meses de gravidez. (Também é preferível não tomar Enalapril Cinfano início da gravidez ? Ver secção Gravidez).

Se tem dúvidas quanto ao tratamento com Enalapril Cinfa, fale com o seu médico.

Tome especial cuidado com Enalapril Cinfa:
Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. Enalapril Cinfanão está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês degravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir destaaltura.

O que devo dizer ao meu médico antes de tomar Enalapril Cinfa?

Fale com o seu médico sobro quaisquer problemas de saúde que possa ter, ou já tenha tido, esobre as suas alergias.

Informe também o seu médico se sofre de doença cardíaca, perturbações sanguíneas,diabetes, problemas do fígado, doença renal (incluindo transplante renal), está a fazer diáliseou a ser tratado com medicamentos diuréticos. Informe também o seu médico se está a fazerdieta pobre em sal, está a tomar suplementos de potássio, medicamentos poupadores depotássio ou substitutos de sal contendo potássio, ou se teve recentemente vómitos ou diarreiaprolongados. Caso sofra de uma destas patologias, o seu médico poderá ter de fazerajustamentos na dose diária de Enalapril Cinfa.

Informe o seu médico se já teve uma reacção alérgica com inchaço da face, lábios, línguae/ou garganta, com dificuldade em engolir ou respirar. Informe também o seu médico se forfazer um tratamento chamado aférese das LDL, ou um tratamento de dessensibilização parareduzir o efeito alérgico às picadas de abelha ou vespa.

Informe o seu médico se sofre de pressão arterial baixa (pode aperceber-se se tiver sensaçãode desmaio ou tonturas, especialmente quando está de pé).

Se for ao dentista ou tiver de ser operado, informe o médico cirurgião (ou anestesista) ou odentista que está a tomar Enalapril Cinfa, pois em associação com a anestesia poderá ocorreruma descida acentuada da pressão arterial.

Ao tomar Enalapril Cinfa com outros medicamentos
Geralmente, Enalapril Cinfa pode ser tomado com outros medicamentos. No entanto, informeo seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica, pois alguns delespoderão interferir entre si.

Para que o seu médico possa receitar-lhe a dose adequada de Enalapril Cinfa, ele precisa desaber se está a tomar outro(s) medicamento(s) para baixar a pressão arterial, diuréticos,medicamentos contendo potássio (incluindo os substitutos de sal para dieta, lítio (ummedicamento receitado para tratar um certo tipo de depressão), antidepressivos tricíclicos,medicamentos antipsicóticos, medicamentos simpaticomiméticos, medicamentos para adiabetes, alguns medicamentos para a dor ou para a artrite, ou álcool.

Crianças e adolescentes
Enalapril Cinfa foi estudado em crianças. Para mais informações, consulte o seu médico.

Idosos (mais de 65 anos de idade)
O seu médico poderá determinar uma posologia diferente de acordo com a sua função renal.

Gravidez e aleitamento
Gravidez

Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. O seu médiconormalmente aconselha-la-á a interromper Enalapril Cinfa antes de engravidar ou assim queestiver grávida e a tomar outro medicamento em vez de Enalapril Cinfa. Enalapril Cinfa nãoestá recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês degravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir destaaltura.

Aleitamento
Deverá informar o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende iniciar oaleitamento. Não é recomendado o aleitamento de recém-nascidos (primeiras semanas após onascimento) e, especialmente bebés prematuros, enquanto a mãe toma Enalapril Cinfa.
No caso de uma criança mais velha, o seu médico deverá aconselhá-la sobre os benefícios eriscos de tomar Enalapril Cinfa enquanto amamenta, comparativamente com outrosmedicamentos.

Condução de veículos e utilização de máquinas
As respostas individuais a este medicamento podem variar. Poderá sentir tonturas e fadiga,principalmente no início do tratamento ou quando se aumenta a dose. Alguns efeitossecundários relatados com Enalapril Cinfa podem afectar a capacidade de alguns doentes paraconduzir ou utilizar máquinas (Ver 4. Efeitos secundários possíveis).

Informações importantes sobre alguns componentes de Enalapril Cinfa
Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância aalguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
Enalapril Cinfa contém óleo de rícino hidrogenado, que pode causar distúrbios no estômago ediarreia.

3. COMO TOMAR Enalapril Cinfa

Tomar Enalapril Cinfa sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas. É importante que tome Enalapril Cinfa durante otempo que o seu médico considerar necessário. Não altere a dose receitada.

Enalapril Cinfa pode ser tomado durante ou no intervalo das refeições. A maioria das pessoastoma Enalapril Cinfa com água.

O seu médico decidirá qual a dose de Enalapril Cinfa apropriada para si, consoante a suadoença e os medicamentos que estiver a tomar na altura.

Hipertensão Arterial
Na maioria dos casos, a dose inicial recomendada é de 5 mg (um comprimido de 5 mg) a 20mg (um comprimido de 20 mg ou quatro comprimidos de 5 mg), uma vez por dia. Algunsdoentes poderão precisar de uma dose inicial mais baixa.

A dose de manutenção usual é de 20 mg (um comprimido de 20 mg ou quatro comprimidosde 5 mg) tomados uma só vez ao dia.

A posologia não deverá exceder 40 mg por dia.

Se já estiver a tomar medicamentos diuréticos ou a fazer uma dieta com pouco sal, o seumédico recomendar-lhe-á que interrompa o diurético 2 ou 3 dias antes de começar otratamento com Enalapril Cinfa, ou poderá reduzir a dose inicial de Enalapril Cinfa.

Insuficiência Cardíaca
A dose inicial normalmente recomendada é de 2,5 mg (meio comprimido de 5 mg), uma vezpor dia. O seu médico procederá a aumentos graduais de posologia até atingir a dose demanutenção adaptada ao seu caso.

A dose de manutenção usual é de 20 mg (um comprimido de 20 mg ou quatro comprimidosde 5 mg) tomados uma só vez ao dia ou em duas doses (meio comprimido de 20 mg ou doiscomprimidos de 5 mg, duas vezes por dia).

Tenha especial cuidado quando tomar a sua primeira dose ou quando a sua posologia foraumentada. Informe o seu médico imediatamente no caso de sentir tonturas ou vertigens.

Se tomar mais Enalapril Cinfa do que deveria
No caso de tomar uma dose excessiva, contacte o seu médico imediatamente, para que eleo(a) observe. O sintoma mais provável será uma sensação de tonturas ou vertigens, devido auma queda brusca ou excessiva da pressão arterial.

Caso se tenha esquecido de tomar Enalapril Cinfa
Deve tomar Enalapril Cinfa dentro do horário recomendado pelo seu médico, ou assim quepuder. Mas, se estiver quase na hora de tomar a próxima dose, não o faça. Não tome umadose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Volte a tomar o(s) comprimido(s) dentro do horário previsto.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Enalapril Cinfa pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Enalapril Cinfa é geralmente bem tolerado. Os efeitos colaterais mais frequentes são tonturas,visão turva, tosse, náuseas e fraqueza. Os efeitos colaterais frequentes são dores de cabeça,depressão, estonteamento devido a uma queda da pressão arterial (incluindo a queda dapressão arterial ao levantar-se com rapidez), desmaios, ataque cardíaco ou acidente vascularcerebral, dor no peito, angina, alterações no ritmo cardíaco, taquicardia, respiração ofegante,diarreia, dor abdominal, alterações no paladar, exantema cutâneo (erupções na pele), reacções

alérgicas com inchaço da face, lábios, língua, e/ou garganta com dificuldade em engolir ourespirar, cansaço, valores elevados de potássio sanguíneo, e valores elevados de creatinina nosangue.

Outros efeitos colaterais podem ocorrer menos frequentemente ou raramente, e alguns delespoderão ser graves. Peça ao seu médico ou ao farmacêutico informações mais detalhadassobre os efeitos colaterais. Ambos têm uma lista mais completa.

Informe o seu médico ou farmacêutico no caso de ocorrer qualquer um destes ou outrossintomas não usuais durante o tratamento.

Pare de tomar Enalapril Cinfa e contacte o seu médico imediatamente, nos seguintes casos:
-se ocorrer inchaço da face, lábios, língua e/ou garganta causando dificuldade em engolir ourespirar.
-se as suas mãos, pés ou tornozelos incharem.
-se tiver urticária.

Os doentes de raça negra têm um maior risco de apresentarem este tipo de reacções aosinibidores ECA.

A dose inicial pode provocar uma descida maior na pressão arterial do que a que ocorre aolongo do tratamento. Pode aperceber-se disto se tiver sensação de desmaio ou tonturas, quepodem melhorar se se deitar. Se isto o preocupa, por favor consulte o seu médico.

5. COMO CONSERVAR Enalapril Cinfa

Não conservar acima de 25°C.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Os medicamentos devem ser guardados com cuidado.

Não utilize Enalapril Cinfa após o prazo de validade impresso no material deacondicionamento, após ?VAL.:?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mêsindicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunteao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidasirão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Enalapril Cinfa
-A substância activa é o enalapril. Cada comprimido de Enalapril Cinfa contém 5 mg de
Maleato de enalapril.

-Os outros componentes são: mistura de carbonato de magnésio e amido pré-gelificado
(Destab®), lactose mono-hidratada, estearato de magnésio, óleo de rícino hidrogenado,sorbitol e hidroxipropilcelulose,

Qual o aspecto de Enalapril Cinfa e conteúdo da embalagem

Forma farmacêutica:
Comprimido

O Enalapril Cinfa é fornecido em embalagens de 10, 20 e 60 comprimidos. É possível quenão sejam comercializadas todas as apresentações.

Medicamento sujeito a receita médica.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Cinfa Portugal, Lda
Av. Tomás Ribeiro, n.º43, Bloco 1 ? 4.º B
Edifício Neopark
2790-221 Carnaxide

Fabricante

Laboratórios Cinfa, S.A.
Olaz-Chipi, 10 ? Polígono Areta
31620 Huarte-Pamplona
Navarra (Espanha)

Este folheto foi aprovado pela última vez em:

Categorias
alopurinol Lisinopril

Lisinopril Mylan Lisinopril bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é LISINOPRIL MYLAN 20 MG COMPRIMIDOS e para que é utilizado
2. Antes de tomar LISINOPRIL MYLAN 20 MG COMPRIMIDOS
3. Como tomar LISINOPRIL MYLAN 20 MG COMPRIMIDOS
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar LISINOPRIL MYLAN 20 MG COMPRIMIDOS
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Lisinopril Mylan 20 mg comprimidos
Lisinopril, di-hidratado

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É LISINOPRIL MYLAN 20 MG COMPRIMIDOS E PARA QUE É
UTILIZADO

Classificação farmacoterapêutica: Grupo 3.4.2.1 – Inibidores da enzima de conversão daangiotensina
LISINOPRIL MYLAN 20 MG COMPRIMIDOS pertence a um grupo de medicamentosdenominados inibidores da ECA (inibidores da enzima de conversão da angiotensina).
LISINOPRIL MYLAN 20 MG COMPRIMIDOS actua através da dilatação dos vasossanguíneos, o que ajuda a reduzir a pressão arterial e facilita o fornecimento de sanguepelo seu coração a todas as partes do seu organismo.
O seu médico receitou LISINOPRIL MYLAN 20 MG COMPRIMIDOS para uma dasseguintes situações:
– Se tem pressão arterial elevada (hipertensão).
– Se tem uma doença cardíaca conhecida por insuficiência cardíaca sintomática, em que ocoração não bombeia tão bem o sangue pelo seu organismo quanto necessário.
– Se teve um ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) que poderá levar a umenfraquecimento do seu coração.
– Se tem problemas renais relacionados com a diabetes e pressão arterial elevada.

2. ANTES DE TOMAR LISINOPRIL MYLAN 20 MG COMPRIMIDOS

Não tome LISINOPRIL MYLAN 20 MG COMPRIMIDOS

– Se tiver mais do que três meses de gravidez. (Também é preferível não tomar Lisinopril
Mylan no início da gravidez ? Ver secção Gravidez)
– Se foi previamente tratado com um medicamento do mesmo grupo de medicamentos de
LISINOPRIL MYLAN 20 MG COMPRIMIDOS (inibidores da ECA) e se teve reacçõesalérgicas que tenham causado inchaço das mãos, pés ou tornozelos, da cara, lábios, línguae/ou garganta, com dificuldade em engolir ou respirar, ou ainda se você ou algummembro da sua família teve uma reacção semelhante.
– Se alguma vez teve uma reacção alérgica a LISINOPRIL MYLAN 20 MG
COMPRIMIDOS ou a qualquer outro dos ingredientes.
LISINOPRIL MYLAN 20 MG COMPRIMIDOS não deve ser dado a crianças com idadeinferior a 18 anos e a doentes com transplantes renais recentes. Existe informaçãolimitada sobre a segurança e eficácia de Lisinopril em crianças e em doentes comtransplantes renais.

Fale com o seu médico se não tiver a certeza se deve começar a tomar LISINOPRIL
MYLAN 20 MG COMPRIMIDOS.
Tome especial cuidado com LISINOPRIL MYLAN 20 MG COMPRIMIDOS
Informe o seu médico sobre quaisquer problemas de saúde que possa ter ou que já tenhatido, e em especial:
– Estreitamento da aorta (estenose aórtica), da artéria renal (estenose da artéria renal) oudas válvulas do coração (estenose da válvula mitral), ou um aumento da espessura domúsculo cardíaco (cardiomiopatia hipertrófica, "HOCM").
– Outros problemas de saúde, tais como:
– Pressão arterial baixa (que se poderá manifestar sob a forma de tonturas ou da sensaçãode cabeça vazia, especialmente quando se está de pé).
– Doença renal ou se faz hemodiálise
– Doença hepática
– Doença dos vasos sanguíneos (doença do colagénio vascular) e/ou tratamento comalopurinol (para a gota), procainamida (para o batimento cardíaco irregular),imunossupressores (medicamentos para suprimir a resposta imunitária do organismo).
– Diarreia ou vómitos
– Dieta com restrição de sal ou se está a tomar suplementos de potássio
Pare de tomar LISINOPRIL MYLAN 20 MG COMPRIMIDOS e contacte o seu médicoimediatamente se lhe acontecer alguma das seguintes situações: (uma reacção alérgica)
– Se tiver dificuldade em respirar com ou sem inchaço da cara, lábios, língua e/ougarganta.
– Se tiver inchaço da cara, lábios, língua e/ou garganta que possam causar dificuldade emengolir.
– Se tiver comichão intensa na pele (com inchaços ou protuberâncias).
Informe o seu médico se está ou irá fazer um tratamento de dessensibilização para umaalergia, por exemplo, a picadas de insectos. O tratamento de dessensibilização reduz osefeitos da alergia (por ex., picadas de abelhas ou vespas) mas, por vezes, pode causaruma reacção alérgica mais grave se estiver a tomar inibidores da ECA durante otratamento de dessensibilização.

Informe o seu médico se for hospitalizado para ser submetido a uma cirurgia. Informe oseu médico ou dentista que está a tomar LISINOPRIL MYLAN 20 MG COMPRIMIDOSantes de receber uma anestesia local ou geral. LISINOPRIL MYLAN 20 MG
COMPRIMIDOS, em combinação com alguns anestésicos, poderá causar uma descida dapressão arterial durante um curto período, logo após a toma dos comprimidos.
Tome especial cuidado quando tomar a primeira dose de LISINOPRIL MYLAN 20 MG
COMPRIMIDOS. Poderá causar uma maior descida da pressão arterial do que a queocorrerá com a continuação do tratamento. Poderá sentir tonturas ou a sensação de cabeçavazia e poderá ser útil deitar-se. Se esta situação o preocupar, consulte o seu médico.

Deve informar o seu médico se pensa estar grávida (ou planeia engravidar). Lisinopril
Mylan não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiromês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado apartir desta altura.

Ao tomar LISINOPRIL MYLAN 20 MG COMPRIMIDOS com outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo preparações contendo plantas medicinais, alimentos saudáveisou suplementos alimentares que tenha comprado para si. O mesmo se aplica amedicamentos que tenha utilizado já há algum tempo. Estes medicamentos podem afectara acção de outros medicamentos. Deve informar o seu médico se estiver a tomar algumdos seguintes medicamentos:
– Diuréticos (medicamentos que aumentam a quantidade de urina, incluindo ospoupadores de potássio, tais como espironolactona, triametereno ou amilorida).
– Outros medicamentos para a pressão arterial elevada (anti-hipertensores).
– Anti-inflamatórios não-esteroídes (AINEs), tais como a indometacina ou doses elevadasde aspirina (mais de 3 gramas por dia), os quais são utilizados no tratamento da artrite edores musculares.
– Medicamentos utilizados no tratamento de perturbações mentais, tais como lítio,antipsicóticos e antidepressivos tricíclicos.
– Comprimidos de potássio ou substitutos de sal contendo potássio.
– Medicamentos para o tratamento da diabetes, tais como insulina ou aqueles que sãotomados por via oral, para reduzir os níveis de açúcar no sangue.
– Medicamentos que estimulam o sistema nervoso central (simpaticomiméticos).
Estes incluem a efedrina, pseudoefedrina e salbutamol e podem aparecer nalgunsdescongestionantes, medicamentos para a tosse/resfriado e para a asma.
– Medicamentos para suprimir a resposta imunitária do organismo (imunossupressores),tratamento com alopurinol (para a gota) ou procainamida (para o batimento cardíacoirregular).

Gravidez e aleitamento
Gravidez
Deve informar o seu médico se pensa que está grávida (ou planeia engravidar). O seumédico normalmente aconselha-la-á a interromper Lisinopril Mylan antes de engravidarou assim que estiver grávida e a tomar outro medicamento em vez de Lisinopril Mylan.

Lisinopril Mylan não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado apóso terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé seutilizado a partir desta altura.

Aleitamento
Deverá informar o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende a iniciara amamentação. Lisinopril Mylan não está recomendado em mães a amamentar,especialmente se o bebé for recém-nascido ou prematuro; nestes casos o seu médicopoderá indicar outro tratamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
É improvável que os comprimidos de LISINOPRIL MYLAN 20 MG COMPRIMIDOSafectem a sua capacidade de conduzir veículos ou operar máquinas. Contudo, não deverádesempenhar tais tarefas, que requerem atenção especial até saber como tolera o seumedicamento.
Contacte o seu médico se não tiver a certeza se deve começar a tomar LISINOPRIL
MYLAN 20 MG COMPRIMIDOS

3. COMO TOMAR LISINOPRIL MYLAN 20 MG COMPRIMIDOS

Que quantidade tomar
O seu médico decidirá quantos comprimidos deverá tomar por dia. A dosagem é adaptadaa cada caso individual e é importante que tome os comprimidos de acordo com oreceitado pelo seu médico. A sua dose inicial e a dose de manutenção vão depender dasua situação clínica e se está a tomar outros medicamentos. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.
Para a pressão arterial elevada: A dose inicial usualmente recomendada é de 10 mgtomados uma vez por dia. A dose de manutenção usual é de 20 mg tomados uma vez pordia.
Para a insuficiência cardíaca sintomática: A dose inicial usualmente recomendada é de
2,5 mg tomados uma vez por dia. A dose de manutenção usual é de 5 a 35 mg tomadosuma vez por dia.
Após um ataque cardíaco: A dose inicial usualmente recomendada é de 5 mg no dia 1 eno dia 2, e posteriormente 10 mg tomados uma vez por dia.
Para problemas relacionados com a diabetes: A dose usual é de 10 mg ou 20 mg tomadosuma vez por dia.
Como tomar
Deve engolir o comprimido com água.
Tente tomar os comprimidos sempre à mesma hora em cada dia. Pode tomar
LISINOPRIL MYLAN 20 MG COMPRIMIDOS com ou sem alimentos.
Não pare de tomar os comprimidos mesmo que se esteja a sentir bem, a não ser que o seumédico o recomende.
Lembre-se que a primeira dose de LISINOPRIL MYLAN 20 MG COMPRIMIDOSpoderá causar uma maior descida da pressão arterial do que a que ocorrerá com a

continuação do tratamento. Poderá sentir tonturas ou a sensação de cabeça vazia e poderáser útil deitar-se. Se esta situação o preocupar, consulte o seu médico logo que possível.
Fale com seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que LISINOPRIL MYLAN
20 MG COMPRIMIDOS é demasiado forte ou demasiado fraco, logo que possível.
Se tomar mais LISINOPRIL MYLAN 20 MG COMPRIMIDOS do que deveria
Contacte imediatamente o seu médico ou hospital mais próximo se tomou mais do quedeveria (dose excessiva).
Caso se tenha esquecido de tomar LISINOPRIL MYLAN 20 MG COMPRIMIDOS
Se falhou uma dose, não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceude tomar. Continue de acordo com o seu programa habitual.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como acontece com todos os medicamentos, LISINOPRIL MYLAN 20 MG
COMPRIMIDOS pode ter efeitos secundários.
Não fique alarmado com a lista de efeitos secundários, poderá não ter nenhum deles.
A maioria dos doentes não nota quaisquer efeitos secundários. No entanto, fale com o seumédico se os tiver e se o incomodarem.

Efeitos secundários frequentes que podem ocorrer:
Dores de cabeça
Tonturas ou sensação de cabeça vazia especialmente quando se levanta depressa
Diarreia
Tosse
Vómitos
LISINOPRIL MYLAN 20 MG COMPRIMIDOS poderá afectar os rins e causar umaprodução de menor quantidade de urina ou nenhuma.
Efeitos secundários pouco frequentes que podem ocorrer:
Alterações do humor
Alteração da cor (azul pálido seguido de vermelhidão) e /ou entorpecimento ouformigueiros nos dedos das mãos ou dos pés
Alterações do paladar
Sonolência ou dificuldade em adormecer, sonhos estranhos
Batimento cardíaco acelerado
Corrimento nasal
Náuseas
Dores de estômago ou indigestão
Exantema cutâneo
Comichão
Impotência
Cansaço
Fraqueza (perda de força)

Os doentes com doença coronária cardíaca; ou com estreitamento da aorta (estenoseaórtica), da artéria renal (estenose da artéria renal) ou das válvulas do coração (estenoseda válvula mitral); ou os doentes com um aumento da espessura do músculo cardíaco
(cardiomiopatia hipertrófica) poderão sentir uma redução excessiva da pressão arterial.
Efeitos secundários raros que podem ocorrer:
Reacções alérgicas. Pare de tomar Lisinopril Mylan e contacte o seu médicoimediatamente se lhe acontecer alguma das seguintes situações:
– Se tiver dificuldade em respirar com ou sem inchaço da cara, lábios, língua e/ougarganta.
– Se tiver inchaço da cara, lábios, língua e/ou garganta que possam causar dificuldade emengolir.
– Se tiver comichão intensa na pele (com inchaços ou protuberâncias).
Raramente poderão ocorrer alterações sanguíneas. É possível que o seu médico peçaocasionalmente análises de sangue, para verificar se Lisinopril Mylan teve algum efeito anível do sangue. Por vezes, estas alterações podem manifestar-se através de cansaço oudores de garganta, ou serem acompanhadas de febre, dores musculares e das articulações,inchaço das articulações ou glândulas, ou de sensibilidade à luz solar.
Outros efeitos secundários que são raros:
Confusão
Boca seca
Perda de cabelo
Psoríase
Desenvolvimento das mamas no homem
Efeitos secundários muito raros que podem ocorrer:
Dores na cavidade nasal
Respiração ofegante
Inflamação dos pulmões
Pele e/ou olhos amarelados (Icterícia)
Inflamação do fígado ou pâncreas
Alterações da pele graves (que podem incluir vermelhidão, vesículas e descamação dapele)
Sudorese
Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médicoou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR LISINOPRIL MYLAN 20 MG COMPRIMIDOS

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Mantenha os seus comprimidos na embalagem de origem.
Não conservar acima de 30ºC.
Conserve os seus comprimidos num lugar fresco e seco.
Devolva ao seu farmacêutico todos os comprimidos de LISINOPRIL MYLAN 20 MG
COMPRIMIDOS que não tenha tomado.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de LISINOPRIL MYLAN 20 MG COMPRIMIDOS
O nome do seu medicamento é LISINOPRIL MYLAN 20 MG COMPRIMIDOS eapresenta-se sob a forma farmacêutica de comprimidos.
A substância activa é o lisinopril di-hidratado.
Cada comprimido contém 20 mg de lisinopril.
LISINOPRIL MYLAN 20 MG COMPRIMIDOS contém outros componentes nãoactivos. Estes são: manitol, hidrogenofosfato de cálcio, amido de milho, talco e oestearato de magnésio.

Qual o aspecto de LISINOPRIL MYLAN 20 MG COMPRIMIDOS e conteúdo daembalagem
LISINOPRIL MYLAN 20 MG COMPRIMIDOS apresenta-se em embalagens de 10, 30e 60 comprimidos de ambas as dosagens.
É possivel que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Mylan, Lda
Rua Dr. António Loureiro Borges,
Edifício Arquiparque, 1 R/C Esqº
1499-016 Algés

Fabricante

Merck Farma y Quimica, S.L.
Carretera Nacional 152, Km 19 – Poligono Merck Mollet del Vallès
Barcelona

Este folheto informativo foi elaborado em

Categorias
Enalapril Hidroclorotiazida

Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal 20 mg + 12,5 mg Comprimidos Enalapril + Hidroclorotiazida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal e para que é utilizado
2. Antes de tomar Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal
3. Como tomar Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA LABESFAL 20 mg + 12,5 mg
COMPRIMIDOS

Maleato de Enalapril
Hidroclorotiazida

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros: o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 3.4.2.1 Inibidores da enzima de conversão da angiotensina

Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal está indicado no tratamento da hipertensãoarterial em doentes que não responderam adequadamente ao tratamento com enalaprilou um diurético administrados isoladamente.
Tal como todas as associações fixas, não está indicado para a terapêutica inicial dahipertensão.

2. ANTES DE TOMAR Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal

Não tome Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal

– se tem alergia (hipersensibilidade) à (s) substância(s) activa(s) ou a qualquer outrocomponente de Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal
– Se tiver mais do que três meses de gravidez. (Também é preferível não tomar Enalapril
+ Hidroclorotiazida Labesfal no início da gravidez ? Ver secção Gravidez)
– se tem anúria.
– se sofre de insuficiência renal (valores de depuração de creatinina iguais ou inferioresa 30 ml/min) (ver Posologia e Modo de Administração).
– se tem história de edema angioneurótico relacionado com tratamento prévio com uminibidor da enzima de conversão da angiotensina.

– se tem hipersensibilidade a outros derivados sulfonamídicos.

Tome especial cuidado com Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal

Hipotensão e balanço hidroelectrolítico
Como em toda a terapêutica anti-hipertensora, pode ocorrer hipotensão sintomáticanalguns doentes. Os doentes devem ser observados relativamente a sinais clínicos dedesequilíbrio hidroelectrolítico, como por exemplo: hipovolémia, hiponatremia, alcalosehipoclorémica, hipomagnesemia ou hipocaliémia que podem ocorrer durante episódiosintercorrentes de diarreia ou de vómitos.
Deverão ser efectuadas determinações periódicas dos electrólitos séricos em intervalosapropriados nestes doentes.
Deve dar-se particular atenção quando se administra esta terapêutica a doentes comisquémia cardíaca ou doença cerebrovascular porque uma queda excessiva da pressãoarterial pode dar origem a um enfarte do miocárdio ou a um acidente cerebrovascular.
Se ocorrer hipotensão, o doente deve ser posto em decúbito e, se necessário,administrar-se-lhe soro fisiológico intravenoso. Um hipotensão transitória não constituicontra-indicação para a continuação do tratamento. Após o restabelecimento da pressãoarterial e da volémia, é possível reiniciar-se a terapêutica com dose reduzida; ouadministrar-se de forma adequada qualquer dos componentes isoladamente.

Insuficiência renal
As tiazidas podem não ser os diuréticos indicados em doentes com insuficiência renal esão ineficazes para valores de depuração da creatinina iguais ou inferiores a 30 ml/min
(isto é, na insuficiência renal moderada ou severa).
Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal não deve ser usado em doentes com insuficiênciarenal (depuração da creatinina inferior a 80 ml/min) sem que se titule antecipadamenteas doses de cada componente do comprimido, de acordo com as necessidadesindividuais.
Alguns doentes hipertensos sem doença renal aparente pré-existente desenvolveramaumentos ligeiros e usualmente transitórios da ureia e da creatinina sérica quando seadministrou enalapril conjuntamente com um diurético. Se isto ocorrer durante aterapêutica com Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal, a combinação deverá serinterrompida. Pode ser possível reiniciar a terapêutica com uma posologia menor; oupoderá ser usado qualquer dos componentes isoladamente.
Nalguns hipertensos com estenose renal bilateral ou estenose da artéria renal em rim
único, foram observados aumentos da urémia e da creatinina sérica, geralmentereversíveis após suspensão da terapêutica com inibidores da enzima de conversão daangiotensina (ECA).

Doença hepática
As tiazidas devem ser usadas com precaução em doentes com insuficiência hepática oucom doença hepática progressiva, dada a possibilidade de pequenas alteraçõeshidroelectrolíticas poderem precipitar coma hepático.

Cirurgia/Anestesia
Em doentes submetidos a intervenções de grande cirurgia ou durante anestesia comagentes que produzam hipotensão, o enalapril pode bloquear a formação de angiotensina
II secundária à libertação compensatória de renina. Se ocorrer hipotensão, em que sejaconsiderado este mecanismo, pode ser corrigida por expansão da volémia.

Efeitos metabólicos e endócrinos
A terapêutica com tiazidas pode diminuir a tolerância à glucose. Pode ser necessárioajustar as doses dos anti-diabéticos ou a insulina.
As tiazidas podem diminuir a excreção urinária do cálcio e podem causar elevaçõesligeiras e intermitentes do cálcio sérico. Uma acentuada hipercalcemia pode evidenciarum hiperparatiroidismo desconhecido. Deve suspender-se a administração de tiazidasantes de se efectuarem testes da função paratiroidea.
Aumentos dos níveis de colesterol e dos triglicéridos podem estar associados aterapêutica diurética com tiazidas; contudo, na dose de 12,5 mg existente no Enalapril +
Hidroclorotiazida Labesfal, os efeitos relatados foram mínimos ou inexistentes.
Pode ocorrer hiperuricemia ou pode ser precipitada uma crise de gota em determinadosdoentes medicados com tiazidas. Contudo, o enalapril pode aumentar o ácido úricourinário e assim atenuar o efeito hiperuricemizante da hidroclorotiazida.

Hipersensibilidade/Edema angioneurótico
Foram relatados casos raros de edema angioneurótico da face, extremidades, lábios,língua, glote e/ou laringe em doentes tratados com inibidores da enzima de conversão daangiotensina, incluindo o maleato de enalapril. Esta situação pode ocorrer em qualqueraltura, durante o tratamento. Nestes casos, o maleato de enalapril deve ser suspensoimediatamente e o doente observado cuidadosamente até que os sintomas desapareçam.
Nos casos em que o inchaço se limitou à face e aos lábios, a situação geralmenteresolveu-se sem tratamento, se bem que os anti-histamínicos sejam úteis no alívio dossintomas.
O edema angioneurótico associado ao edema da faringe pode ser fatal. Quando envolvea língua, a glote ou a laringe, capaz de provocar obstrução respiratória, deveadministrar-se imediatamente uma terapêutica apropriada, como a solução subcutâneade adrenalina a 1:1000 (0,3 ml a 0,5 ml).
Doentes com história de angioedema não relacionado com o tratamento com inibidores
ECA podem correr maior risco quando estão a receber inibidores ECA (ver secção Nãotome Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal).
Em doentes medicados com tiazidas podem ocorrer reacções de hipersensibilidade comou sem antecedentes de alergia ou asma brônquica. Tem sido relatada exacerbação ouactivação de lúpus eritematoso sistémico com o utilização de tiazidas.

Reacções tipo anafiláctico durante a dessensibilização por hymenoptera
Raramente, doentes que faziam tratamento com inibidores ECA durante adessensibilização por hymenoptera tiveram reacções do tipo anafiláctico perigosas.
Estas reacções foram evitadas através da interrupção temporária do tratamento com osinibidores ECA antes de cada dessensibilização.

Doentes em hemodiálise
O uso do Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal não é indicado em doentes querequerem hemodiálise devido a insuficiência renal (ver Posologia e Modo de
Administração). Em doentes dializados tem sido relatadas reacções do tipo anafilácticocom membranas de fluxo elevado (ex. AN 69®) e tratados concomitantemente com uminibidor ECA. Nestes doentes deve avaliar-se a necessidade de utilização de outro tipode membrana de diálise ou outra classe de agente anti-hipertensor.

Tosse

Foi descrita tosse com o uso de inibidores ECA. Caracteristicamente, a tosse não éprodutiva, persistente e passa depois da suspensão da terapêutica. A tosse induzida porinibidores ECA deve ser considerada no diagnóstico diferencial da tosse.

Uso pediátrico
Não foi estabelecida a segurança e eficácia de Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal

Uso em doentes idosos
Nos estudos clínicos, a eficácia e a tolerabilidade do maleato de enalapril e dahidroclorotiazida, administrados concomitantemente, foram similares nos doenteshipertensos idosos e nos doentes hipertensos mais novos.

Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. Enalapril +
Hidroclorotiazida Labesfal não está recomendado no início da gravidez e não deve sertomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicialpara o bebé se utilizado a partir desta altura.

Ao tomar Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Outra terapêutica anti-hipertensora
Pode ocorrer soma de efeitos quando o maleato de enalapril é utilizado conjuntamentecom outros anti-hipertensores.

Potássio sérico
O efeito expoliador de potássio dos diuréticos tiazídicos é normalmente atenuado peloenalapril. A caliemia mantém-se geralmente dentro dos limites normais.
A utilização de suplementos de potássio, agentes poupadores de potássio ou substitutosdo sal contendo potássio, particularmente em doentes com insuficiência renal, podeprovocar aumentos significativos do potássio sérico.

Lítio
Habitualmente não se deve administrar lítio com diuréticos ou com inibidores ECA,dado que estes reduzem a depuração renal do lítio e aumentam o perigo de intoxicaçãopelo lítio. Deve consultar-se a literatura interna da embalagem das preparações com lítioantes da utilização destes produtos.

Relaxantes musculares não-despolarizantes
As tiazidas podem aumentar a resposta à tubocurarina.

Gravidez e aleitamento

Gravidez

Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. O seumédico normalmente aconselha-la-á a interromper Enalapril + Hidroclorotiazida
Labesfal antes de engravidar ou assim que estiver grávida e a tomar outro medicamentoem vez de Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal. Enalapril + Hidroclorotiazida

Labesfal não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após oterceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé seutilizado a partir desta altura.

Aleitamento

Deverá informar o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende iniciaro aleitamento. Não é recomendado o aleitamento de recém-nascidos (primeiras semanasapós o nascimento) e, especialmente bebés prematuros, enquanto a mãe toma Enalapril
+ Hidroclorotiazida Labesfal.
No caso de uma criança mais velha, o seu médico deverá aconselhá-la sobre osbenefícios e riscos de tomar Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal enquanto amamenta,comparativamente com outros medicamentos.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Podem ocorrer tonturas e fadiga, principalmente quando de inicia o tratamento ouquando se aumenta a dose.
O doente deve ser aconselhado a avaliar se a sua capacidade de conduzir veículos ouutilizar máquinas foi afectada.

Informações importantes sobre alguns componentes de Enalapril + Hidroclorotiazida
Labesfal
Este medicamento contém lactose mono-hidratada. Se foi informado pelo seu médicoque tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal

Siga sempre as instruções do médico sobre como e quando deve tomar Enalapril +
Hidroclorotiazida Labesfal. Este medicamento é apresentado em comprimidos paraadministração oral contendo 20 mg de maleato de enalapril e 12,5 mg dehidroclorotiazida.

Hipertensão
A posologia habitual é de 1 comprimido, administrado uma vez por dia.
Se for necessário, a posologia pode ser aumentada para 2 comprimidos administradosuma vez por dia.

Terapêutica diurética prévia
Pode ocorrer hipotensão sintomática após a dose inicial, especialmente em doentes comdeplecção salina/hipovolémia como resultado de terapêutica prévia com diurético. Aterapêutica diurética deve ser suspensa 2-3 dias antes de iniciar o tratamento com
Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal.

Posologia na insuficiência renal
As tiazidas podem não ser diuréticos apropriados para serem utilizados em doentes cominsuficiência renal e são ineficazes para valores de depuração de creatinina iguais ouinferiores a 30 ml/min (isto é, na insuficiência renal moderada ou severa).

Em pacientes cujos valores de depuração da creatinina sejam superiores a 30 einferiores a 80 ml/min, Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal só deverá ser utilizadoapós titulação dos componentes individuais.
A dose inicial recomendada de maleato de enalapril, quando usado isoladamente, nainsuficiência renal ligeira, é de 5 a 10 mg.

Se tomar mais Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal do que deveria

Não existe de qualquer informação específica acerca do tratamento da sobredosagemcom maleato de enalapril/hidroclorotiazida. O tratamento é sintomático e de suporte.
Deve interromper-se o tratamento com Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal e odoente deverá ser mantido sob vigilância médica. As medidas de apoio sugeridasincluem indução do vómito e/ou lavagem gástrica, e correcção da desidratação, dodesequilíbrio electrolítico e da hipotensão pelos métodos estabelecidos.

Maleato de enalapril
A manifestação mais proeminente relatada até hoje foi uma acentuada hipotensão,começando 6 horas após a ingestão dos comprimidos, concomitante com o bloqueio dosistema renina-angiotensina, e letargia. Após ingestão de 300 mg e 440 mg de maleatode enalapril verificaram-se níveis séricos de enalaprilato, respectivamente, 100 e 200vezes mais elevados do que os geralmente encontrados após doses terapêuticas.
O enalaprilato pode ser removido da circulação por hemodiálise.

Hidroclorotiazida
Os sinais e os sintomas mais frequentes são os que se encontram relacionados com adeplecção electrolítica (hipocaliémia, hipocloremia e hiponatremia) e com adesidratação, resultantes de uma diurese excessiva. Se os digitálicos fizerem parte damedicação do doente, poderá haver um agravamento das arritmias cardíacas devido àhipocaliémia.

Caso se tenha esquecido de tomar Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma doseque se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal pode causarefeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal é habitualmente bem tolerado. Em estudosclínicos, os efeitos indesejáveis foram normalmente ligeiros e transitórios, e em muitoscasos não houve necessidade de interromper a terapêutica.
Os efeitos indesejáveis mais comuns foram as tonturas e a fadiga, que geralmenteresponderam à redução da dose, e raramente houve necessidade de suspender aterapêutica.

Outros efeitos indesejáveis (1-2 %) foram: cãibras musculares, náuseas, astenia, efeitosortostáticos incluindo hipotensão, cefaleias, tosse e impotência.
Efeitos indesejáveis menos comuns que ocorreram, quer durante ensaios controlados,quer durante a comercialização, incluem:
– Cardiovasculares: Síncope, hipotensão não ortostática, palpitações, taquicardia, dortorácica.
– Gastrointestinais: Pancreatite, diarreia, vómitos, dispepsia, dor abdominal, flatulência,obstipação.
– Sistema Nervoso/Psiquiátricos: Insónia, sonolência, parestesia, vertigens, nervosismo.
– Respiratórios: Dispneia.
– Cutâneos: Síndroma de Stevens-Johnson, exantema, prurido, diaforese.
– Outros: Disfunção renal, insuficiência renal, diminuição da libido, boca seca, gota,zumbidos, artralgia.

Foi relatada uma síndroma complexa que pode incluir febre, serosite, vasculite, mialgia,miosite, artralgia/artrite, ANA positivo, ESR elevado, eosinofilia e leucocitose. Podemocorrer exantema, fotossensibilidade ou outras manifestações dermatológicas.

Hipersensibilidade / Edema angioneurótico
Foram relatados casos raros de edema angioneurótico da face, extremidades, lábios,língua, glote e/ou laringe (ver Precauções especiais de utilização).

Achados laboratoriais
Alterações nos parâmetros laboratoriais normais raramente foram associadas àadministração de ENALAPRIL + HIDROCLOROTIAZIDA LABESFAL 20 mg + 12,5mg comprimidos. Nalguns casos foi relatado hiperglicémia, hiperuricémia ehipocaliémia. Foram observados aumentos da ureia e da creatinina séricas e elevaçõesde enzimas hepáticas e/ou da bilirrubina sérica.
Estas alterações são normalmente reversíveis com a suspensão do tratamento com
Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal.
Foram relatadas diminuições da hemoglobina e do hematócrito.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Não utilize Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal após o prazo de validade impresso naembalagem exterior, a seguir a VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia domês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal

– As substâncias activas são: Maleato de enalapril e Hidroclorotiazida. Cadacomprimido contém 20 mg de Maleato de enalapril e 12.5 mg Hidroclorotiazida.

– Os outros componentes são: amido de milho, amido pré-gelificado, bicarbonato desódio, estearato de magnésio, lactose mono-hidratada e óxido de ferro amarelo (E172).

Qual o aspecto de Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal e conteúdo da embalagem

Os comprimidos de Enalapril + Hidroclorotiazida Labesfal encontram-seacondicionados em blisters de Aluminio/Aluminio em embalagens de 10, 60 e 100comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

LABESFAL ? Laboratórios Almiro S.A.
Campo de Besteiros
Portugal

Fabricante:

Labesfal – Laboratórios Almiro, S.A.
Lagedo – Santiago de Besteiros
3465-157 Campo de Besteiros
Portugal

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Inibidores da enzima de conversão da angiotensina Lisinopril

Lisinopril Labesfal 20 mg Comprimidos Lisinopril bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Lisinopril Labesfal e para que é utilizado
2. Antes de tomar Lisinopril Labesfal
3. Como tomar Lisinopril Labesfal
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Lisinopril Labesfal
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO- INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

LISINOPRIL LABESFAL 5 mg COMPRIMIDOS
LISINOPRIL LABESFAL 10 mg COMPRIMIDOS
LISINOPRIL LABESFAL 20 mg COMPRIMIDOS
Lisinopril di-hidratado

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É LISINOPRIL LABESFAL E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo fármacoterapêutico: 3.4.2.1. Inibidores da enzima de conversão da angiotensina.

Lisinopril Labesfal está indicado no tratamento de:

Hipertensão
Tratamento da hipertensão arterial.

Insuficiência Cardíaca
Tratamento da insuficiência cardíaca sintomática.

Enfarte Agudo do Miocárdio
Tratamento de curta duração (6 semanas) de doentes hemodinamicamente estáveis, nas
24 horas seguintes a um enfarte do miocárdio.

Complicações renais da diabetes mellitus
Tratamento da doença renal nos doentes hipertensos com diabéticos mellitus do Tipo 2 enefropatia incipiente.

2. ANTES DE TOMAR LISINOPRIL LABESFAL

Não tome Lisinopril Labesfal
– se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componentede Lisinopril Labesfal
– se tem antecedentes de angioedema associado a tratamento prévio com inibidores da
ECA
– se tem angioedema hereditário ou idiopático
– se tiver mais do que três meses de gravidez. (Também é preferível não tomar Lisinopril
Labesfal no início da gravidez ? Ver secção Gravidez).

Tome especial cuidado com Lisinopril Labesfal

Hipotensão Sintomática
Raramente tem sido observada hipotensão sintomática em doentes hipertensos semcomplicações. O aparecimento de hipotensão é mais provável nos doentes hipertensosmedicados com Lisinopril se o doente apresentar depleção de volume , por ex., porterapêutica diurética, dieta restrita em sal, diálise, diarreia ou vómitos, ou nos doentes queapresentem hipertensão grave dependente da renina. Nos doentes com insuficiênciacardíaca, com ou sem insuficiência renal associada, observou-se hipotensão sintomática.
Esta situação ocorre mais frequentemente em doentes com insuficiência cardíaca demaior gravidade, e que se reflecte na utilização de doses elevadas de diuréticos da ansa,hiponatremia ou insuficiência renal funcional. Em doentes com risco acrescido dehipotensão sintomática, o início da terapêutica e o ajuste posológico devem sercuidadosamente monitorizados. São aplicáveis considerações idênticas aos doentes comisquémia cardíaca ou doença cerebrovascular, nos quais uma diminuição excessiva dapressão arterial pode ter como consequência um enfarte do miocárdio ou um acidentevascular cerebral.

Se ocorrer hipotensão o doente deve ser colocado em posição supina e, se necessário,deverá administrar-se soro fisiológico em perfusão intravenosa. Uma respostahipotensora transitória não constitui uma contra-indicação para doses adicionais, quepodem ser administradas habitualmente sem dificuldades logo que a pressão arterialtenha subido após expansão da volémia.

Nalguns doentes com insuficiência cardíaca e cuja pressão arterial é normal ou baixa,pode ocorrer uma redução adicional da pressão arterial sistémica com Lisinopril. Esteefeito pode ser previsto e não constitui, habitualmente, razão para suspender otratamento. Se a hipotensão se tornar sintomática poderá ser necessária uma redução dadose ou a interrupção do tratamento com Lisinopril.

Hipotensão no Enfarte Agudo do Miocárdio
O tratamento com Lisinopril não deve ser iniciado em doentes com enfarte agudo domiocárdio que se encontrem em risco de deterioração hemodinâmica grave apóstratamento com um vasodilatador.

Estes doentes têm uma pressão sistólica igual ou inferior a 100 mm Hg ou estão emchoque cardiogénico. Durante os três primeiros dias após o enfarte, a dose deve serreduzida caso a pressão sistólica seja igual ou inferior a 120 mm Hg. As doses demanutenção devem ser reduzidas para 5 mg ou, temporariamente, para 2,5 mg se apressão sistólica for igual ou inferior a 100 mm Hg. Se a hipotensão persistir (pressãosistólica menor que 90 mm Hg durante mais de 1 hora), o tratamento com Lisinopril deveser interrompido.

Estenose das válvulas aórtica e mitral / cardiomiopatia hipertrófica
Tal como com outros inibidores da ECA, Lisinopril deve ser administrado com precauçãonos doentes com estenose da válvula mitral e obstrução do débito do ventrículo esquerdo,nomeadamente estenose da aorta ou cardiomiopatia hipertrófica.

Insuficiência Renal
Nos casos de insuficiência renal (depuração da creatinina <80 ml/min), a posologiainicial de Lisinopril deve ser ajustada de acordo com a depuração da creatinina do doente
(ver Quadro 1 na secção 4.2.) e, subsequentemente, em função da resposta do doente aotratamento. A monitorização de rotina dos níveis de potássio e de creatinina constituiparte integrante da prática clínica normal nestes doentes.

Em doentes com insuficiência cardíaca, a hipotensão após o início da terapêutica cominibidores da ACE pode originar uma agravamento adicional da insuficiência renal. Nestasituação foi notificada insuficiência renal aguda, geralmente reversível.

Nalguns doentes com estenose da artéria renal bilateral ou com estenose da artéria em rim
único, que foram tratados com inibidores da enzima de conversão da angiotensina,observaram-se aumentos da urémia e da creatinina sérica, geralmente reversíveis apóssuspensão da terapêutica. Estas alterações são particularmente mais prováveis em doentescom insuficiência renal. Caso esteja também presente hipertensão renovascular, existe umrisco aumentado de hipotensão grave e de insuficiência renal.
Nestes doentes, o tratamento deve ser iniciado sob vigilância médica rigorosa, com dosesbaixas e procedendo a titulações cuidadosas da dose. Uma vez que o tratamento comdiuréticos pode constituir um factor contribuinte para a situação anteriormente referida, asua administração deve ser suspensa, procedendo-se à monitorização da função renal,durante as primeiras semanas da terapêutica com Lisinopril.

Alguns doentes hipertensos sem doença vascular renal pré-existente aparenteapresentaram aumentos da urémia e da creatinina sérica, geralmente pequenos etransitórios, em especial quando Lisinopril l foi administrado concomitantemente comum diurético. Esta situação é mais provável de ocorrer em doentes com insuficiênciarenal pré-existente. Poderá ser necessário proceder a uma redução da posologia e/oususpensão do diurético e/ou de Lisinopril.

No enfarte agudo do miocárdio, o tratamento com Lisinopril não deve ser iniciado emdoentes com diagnóstico de disfunção renal, definida por uma concentração sérica decreatinina superior a 177 micromol/l e/ou proteinúria superior a 500 mg/24 h. Se a

disfunção renal se desenvolver durante o tratamento com Lisinopril (concentração decreatinina sérica superior a 265 micromol/l ou uma duplicação do valor obtido antes dotratamento) o médico deverá considerar a suspensão de Lisinopril.

Hipersensibilidade / Angioedema
Raramente foram notificados casos de angioedema da face, extremidades, lábios, língua,glote e/ou laringe em doentes tratados com inibidores da enzima de conversão daangiotensina, incluindo o Lisinopril. Esta situação pode ocorrer em qualquer momento,durante a terapêutica. Nestes casos, Lisinopril deverá ser imediatamente suspenso,instituindo-se tratamento e monitorização adequadas a fim de assegurar a resoluçãocompleta dos sintomas antes do final do período de hospitalização. Mesmo nos casos emque ocorre unicamente edema da língua, sem qualquer dificuldade respiratória, osdoentes poderão necessitar de observação prolongada, uma vez que o tratamento comanti-histamínicos e corticosteróides poderá não ser suficiente.

Muito raramente, foram notificados casos de morte devido a angioedema associado aedema da laringe ou a edema da língua. Os doentes que apresentam envolvimento dalíngua, glote ou laringe poderão apresentar obstrução das vias respiratórias, em especialno caso dos doentes com antecedentes de cirurgia das vias respiratórias. Nestes casosdever-se-á administrar imediatamente terapêutica de emergência. Esta pode incluir aadministração de adrenalina e/ou a manutenção de uma via respiratória patente. O doentedeve ser mantido sob rigorosa supervisão médica até à resolução completa e sustentadados sintomas
Os inibidores da enzima de conversão da angiotensina causam um maior número deangioedemas em doentes de raça negra do que em doentes de outras raças.

Doentes com história de angioedema não associado a uma terapêutica com inibidor da
ECA poderão apresentar um aumento do risco de ocorrência de angioedema, enquantoestão a ser medicados com um inibidor da ECA.

Reacções anafilactóides em doentes hemodialisados
Foram notificadas reacções anafilactóides em doentes hemodialisados com membranasde fluxo elevado (por exemplo, AN 69) e tratados concomitantemente com um inibidorda ECA. Nestes doentes deverá ser considerada a hipótese de utilizar um tipo diferente demembrana de diálise ou uma classe diferente de fármaco anti-hipertensor.

Reacções anafilactóides durante a aférese das lipoproteínas de baixa densidade (LDL)
Raramente, os doentes tratados com inibidores da ECA durante a aférese daslipoproteínas de baixa densidade com sulfato de dextrano apresentaram reacçõesanafilactóides potencialmente fatais. Estas reacções foram evitadas pela retençãotemporária da terapêutica com inibidor da ECA antes de cada aférese.

Dessensibilização
Os doentes tratados com inibidores da ECA mantiveram reacções anafilactóides duranteo tratamento de dessensibilização (por ex. veneno de hymenoptera). Nos mesmosdoentes, estas reacções foram evitadas quando foram retidos temporariamente os

inibidores da ECA, embora reaparecessem com a re-administração inadvertida domedicamento.

Insuficiência hepática
Muito raramente, os inibidores da ECA foram associados a um síndrome que se iniciacom icterícia colestática ou hepatite e que progride para necrose hepática fulminante e
(por vezes) morte. O mecanismo deste síndrome não é conhecido. Os doentes queestejam a tomar Lisinopril e que desenvolvam icterícia ou que apresentem elevaçõesacentuadas das enzimas hepáticas devem suspender Lisinopril e ser submetidos aacompanhamento médico apropriado.

Neutropenia / Agranulocitose
Foram notificados casos de neutropenia / agranulocitose, trombocitopenia e anemia nosdoentes submetidos a tratamento com inibidores da ECA. Raramente ocorre neutropenianos doentes com função renal normal e sem quaisquer outros factores de complicação. Aneutropenia e a agranulocitose são reversíveis após a suspensão do tratamento cominibidor da ECA. Lisinopril deve ser utilizado com extrema precaução nos doentes comdoença vascular do colagénio, submetidos a terapêutica de imunosupressão, a tratamentocom alopurinol ou procainamida, ou a uma combinação destes factores de complicação,em especial nos casos de insuficiência renal pré-existente. Alguns destes doentesdesenvolveram infecções graves que, nalguns casos, não respondem a antibioterapiaintensa. Quando Lisinopril é utilizado nestes doentes, é aconselhável uma monitorizaçãoperiódica da contagem de leucócitos, pedindo-se aos doentes que comuniquemimediatamente qualquer sinal de infecção.

Raça
Os inibidores da enzima de conversão da angiotensina causam um maior número deangioedemas em doentes de raça negra do que em doentes de outras raças.
Tal como com outros inibidores da ECA, Lisinopril poderá ser menos eficaz na reduçãoda pressão arterial dos doentes de raça negra do que nos de outras raças, possivelmentedevido a uma maior prevalência de estados com renina reduzida na população negra comhipertensão.

Tosse
Tem sido notificado o aparecimento de tosse com a utilização de inibidores da ECA. Estatosse caracteriza-se por ser não produtiva, persistente e resolve-se após suspensão daterapêutica. A tosse induzida pelos inibidores da ECA deve ser considerada como partedo diagnóstico diferencial da tosse.

Cirurgia/Anestesia
Em doentes submetidos a grande cirurgia ou durante a anestesia com agentes queprovocam hipotensão, Lisinopril pode bloquear a formação de angiotensina II resultantede uma libertação compensatória de renina. Se ocorrer hipotensão atribuível a estemecanismo, esta poderá ser corrigida com expansores de volume.

Hipercaliemia

Têm sido observadas elevações do potássio sérico nalguns doentes tratados cominibidores da ECA, incluindo o Lisinopril. Os doentes que se encontram em risco dedesenvolvimento de hipercaliemia incluem os que têm insuficiência renal, diabetesmellitus, ou os que utilizam concomitantemente diuréticos poupadores de potássio,suplementos de potássio ou substitutos de sal contendo potássio, ou os doentes queestejam a tomar outros fármacos associados a aumentos do potássio sérico (por ex.heparina). Quando se considera apropriado o uso concomitante dos agentes supracitados,recomenda- se proceder à monitorização regular do potássio sérico.

Doentes diabéticos
Nos doentes diabéticos tratados com agentes antidiabéticos orais ou insulina, o controloglicémico deve ser cuidadosamente monitorizado no decurso do primeiro mês detratamento com um inibidor da ECA.

Lítio
Não se recomenda, geralmente, a associação de lítio e Lisinopril.

Gravidez e aleitamento

Deve informar o seu médico se pensa estar grávida (ou planeia engravidar). Lisinopril
Labesfal não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após oterceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé seutilizado a partir desta altura.

Ao tomar Lisinopril Labesfal com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Diuréticos
Quando um diurético é adicionado à terapêutica de um doente tratado com Lisinopril, oefeito antihipertensor é geralmente aditivo.
Os doentes que já se encontrem em terapêutica diurética, e especialmente aqueles em queesta foi recentemente instituída podem, ocasionalmente, ter uma redução excessiva dapressão arterial quando se adiciona Lisinopril. A possibilidade de hipotensão sintomáticacom Lisinopril pode ser minimizada pela suspensão do diurético antes do início dotratamento com Lisinopril (ver secção 4.4 e secção 4.2).

Suplementos de potássio, diuréticos poupadores de potássio ou substitutos do salcontendo potássio
Embora nos ensaios clínicos o potássio sérico permaneça geralmente dentro dos limitesnormais, registou-se hipercaliemia nalguns doentes. Os factores de risco para odesenvolvimento de hipercaliemia incluem insuficiência renal, diabetes mellitus e o usoconcomitante de diuréticos poupadores de potássio (por ex. espironolactona, triamterenoou amilorida), suplementos de potássio ou substitutos do sal que contenham potássio. Ouso de suplementos de potássio, diuréticos poupadores de potássio ou substitutos do sal

que contenham potássio, particularmente em doentes com insuficiência renal, pode levara um aumento significativo do potássio sérico.
Se Lisinopril for administrado com um diurético expoliador de potássio, a hipocaliemiainduzida pelo diurético pode ser minimizada.

Lítio
Foram notificados aumentos reversíveis das concentrações séricas de lítio, bem como detoxicidade, durante a administração concomitante de lítio e inibidores da ECA. O usoconcomitante de diuréticos da tiazida poderá aumentar o risco de toxicidade do lítio epotenciar a toxicidade já aumentada do lítio por acção dos inibidores da ECA. O usoconcomitante de Lisinopril e lítio não é recomendado, mas caso esta associaçãoterapêutica se revele necessária, dever-se-á proceder à monitorização cuidadosa dosníveis séricos do lítio (ver secção 4.4).

Anti-inflamatórios não-esteróides (AINEs) incluindo ácido acetilsalicílico ? 3g/dia
A administração crónica de AINEs poderá reduzir o efeito anti-hipertensivo de uminibidor da ECA.
Os AINEs e os inibidores da ECA exercem um efeito aditivo sobre o aumento dopotássio sérico e poderá resultar numa deterioração da função renal. Estes efeitos são,geralmente, reversíveis.
Raramente, poderá ocorrer insuficiência renal aguda, em especial nos doentes comfunção renal comprometida, tal como nos idosos ou nos doentes desidratados.

Outros agentes anti-hipertensores
O uso concomitante destes agentes poderá aumentar os efeitos hipotensores de Lisinopril.
O uso concomitante com gliceril trinitrato e outros nitratos, ou com outrosvasodilatadores, poderá reduzir ainda mais a pressão arterial.

Antidepressivos tricíclicos / Antipsicóticos / Anestésicos
O uso concomitante de alguns medicamentos anestésicos, antidepressivos tricíclicos eantipsicóticos com inibidores da ECA poderá resultar numa redução adicional da pressãoarterial (ver secção 4.4).

Simpaticomiméticos
Os simpaticomiméticos podem reduzir os efeitos anti-hipertensivos dos inibidores da
ECA.

Antidiabéticos
Os estudos epidemiológicos têm sugerido que a administração concomitante de inibidoresda ECA e de medicamentos antidiabéticos (insulinas, agentes hipoglicémicos orais)poderão causar um aumento do efeito de diminuição da glucose sanguínea com risco dehipoglicemia. A ocorrência deste fenómeno pareceu ser mais provável durante asprimeiras semanas de tratamento combinado e nos doentes com insuficiência renal.

Ácido acetilsalicílico, trombolíticos, bloqueadores-beta, nitratos

Lisinopril pode ser utilizado concomitantemente com ácido acetilsalicílico (em dosescardiológicas), trombolíticos, bloqueadores-beta e/ou nitratos.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Gravidez

Deve informar o seu médico se pensa que está grávida (ou planeia engravidar). O seumédico normalmente aconselha-la-á a interromper Lisinopril Labesfal antes deengravidar ou assim que estiver grávida e a tomar outro medicamento em vez de
Lisinopril Labesfal. Lisinopril Labesfal não está recomendado no início da gravidez e nãodeve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravementeprejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.

Aleitamento

Deverá informar o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende a iniciara amamentação. Lisinopril Labesfal não está recomendado em mães a amamentar,especialmente se o bebé for recém-nascido ou prematuro; nestes casos o seu médicopoderá indicar outro tratamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Na condução ou utilização de máquinas, deve ter-se em conta que podem ocorrer,ocasionalmente, tonturas ou fadiga.

3. COMO TOMAR LISINOPRIL LABESFAL

Tomar Lisinopril Labesfal sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Lisinopril Labesfal deve ser administrado por via oral, numa toma única diária. Tal comoacontece com todos os outros medicamentos de toma única diária, Lisinopril deve sertomado aproximadamente sempre à mesma hora do dia. A absorção de Lisinoprilcomprimidos não é afectada pelos alimentos.
A dose deve ser individualizada de acordo com o perfil do doente e com a resposta emtermos da pressão arterial (ver secção 4.4).

Hipertensão arterial
Lisinopril pode ser utilizado em monoterapia ou em associação com outras classes demedicamentos antihipertensores.

Dose inicial

Nos doentes com hipertensão, a dose inicial habitualmente recomendada é de 10 mg. Osdoentes com um sistema renina-angiotensina-aldosterona fortemente activado (emparticular, hipertensão renovascular, depleção de sais e/ou volume, descompensaçãocardíaca ou hipertensão grave) poderão sentir uma diminuição excessiva da pressãoarterial após a administração da dose inicial. Recomenda-se uma dose inicial de 2,5-5 mgnestes doentes e o tratamento deve ser iniciado sob supervisão médica. É necessária umadose inicial mais baixa em presença de insuficiência renal (ver Quadro 1,abaixo).

Dose de manutenção
A dose de manutenção habitualmente eficaz é de 20 mg administrados numa toma únicadiária. Em geral, se o efeito terapêutico pretendido não for atingido num período de 2 a 4semanas com uma determinada dose, essa dose pode ser aumentada. A dose máximausada em ensaios clínicos controlados de longa duração foi de 80 mg/dia.

Doentes Medicados com Diuréticos
Poderá ocorrer hipotensão sintomática após o início da terapêutica com Lisinopril. Estasituação é mais provável nos doentes que estejam a ser tratados com diuréticos. Assim,recomenda-se, precaução, dado que estes doentes podem apresentar deplecção de saise/ou de volume. Se possível, o diurético deverá ser interrompido 2 ou 3 dias antes doinício da terapêutica com Lisinopril. Nos doentes hipertensos em que não se possainterromper o tratamento com o diurético, a terapêutica com Lisinopril deverá iniciar-secom uma dose de 5 mg. Dever-se-á monitorizar a função renal e o potássio sérico. Aposologia subsequente de Lisinopril deverá ser ajustada de acordo com a resposta dapressão arterial. Se necessário, a terapêutica diurética pode ser retomada (ver secção 4.4 esecção 4.5).

Ajuste Posológico na Insuficiência Renal
A posologia em doentes com insuficiência renal deverá basear-se na depuração dacreatinina, conforme apresentado no Quadro 1 que se segue.

Quadro 1 Ajuste posológico na insuficiência renal.

Depuração da Creatinina (ml/min)
Dose Inicial (mg/dia)
Inferior a 10 ml/min (incluindo doentes em
2,5 mg*
diálise)

10-30 ml/min
2,5-5 mg
31-80 ml/min
5-10 mg
* A posologia e/ou a frequência de administração devem ser ajustadas de acordo com aresposta da pressão arterial.
A posologia pode ser aumentada até a pressão arterial se encontrar controlada ou até umadose máxima de 40 mg por dia.

Insuficiência Cardíaca

Em doentes com insuficiência cardíaca sintomática, Lisinopril deve ser utilizado comoterapêutica adjuvante dos diuréticos e, sempre que considerado adequado, dos digitálicose bloqueadores-beta.
Lisinopril pode ser iniciado com uma dose de 2,5 mg uma vez por dia, que deverá seradministrada sob supervisão médica para determinar o efeito inicial sobre a pressãoarterial. A dose de Lisinopril deve ser aumentada:
? Em incrementos não superiores a 10 mg
? Em intervalos não inferiores a 2 semanas
? Até à dose mais elevada tolerada pelo doente, num máximo de 35mg, uma vez por dia.
O ajuste posológico deve ser feito de acordo com a resposta clínica individual dosdoentes.

Os doentes com elevado risco de hipotensão sintomática, por ex., os que apresentamdeplecção salina com ou sem hiponatremia, doentes com hipovolemia ou doentes quetenham sido submetidos a uma terapêutica diurética intensa, deverão ter estas condiçõescorrigidas, se possível, antes de iniciarem a terapêutica com Lisinopril. A função renal eo potássio sérico deverão ser monitorizados

Enfarte Agudo do Miocárdio
Os doentes deverão ser medicados, conforme apropriado, com os tratamentoshabitualmente recomendados, tais como trombolíticos, aspirina e bloqueadores-beta. Otrinitrato de gliceril administrado por via intravenosa ou transdérmica pode ser utilizadoconcomitantemente com Lisinopril.

Dose inicial (primeiros 3 dias após o enfarte)
O tratamento com Lisinopril pode ser iniciado nas 24 horas subsequentes ao início dossintomas. O tratamento não deverá ser iniciado caso a pressão arterial sistólica sejainferior a 100 mm Hg. A primeira dose Lisinopril é de 5 mg administrados por via oral,seguida de 5 mg às 24 horas, 10 mg às 48 horas e 10 mg, uma vez por dia, nos diassubsequentes. Aos doentes com uma pressão arterial sistólica baixa (120 mm Hg oumenos) deve ser administrada uma dose mais baixa – 2,5 mg por via oral – quando seinicia o tratamento ou durante os primeiros 3 dias após o enfarte.
Nos casos de insuficiência renal (depuração da creatinina <80 ml/min), a posologiainicial de Lisinopril deve ser ajustada de acordo com a depuração da creatinina do doente
(ver Quadro 1).

Dose de manutenção
A dose de manutenção é de 10 mg uma vez por dia. Se ocorrer hipotensão (pressãoarterial sistólica menor ou igual a 100 mm Hg) poderá ser administrada uma dose diáriade manutenção de 5 mg, com reduções temporárias para 2,5 mg, caso seja necessário. Seocorrer hipotensão prolongada (pressão arterial sistólica menor que 90 mm Hg durantemais de 1 hora) o tratamento com Lisinopril deve ser interrompido.
O tratamento deverá continuar durante 6 semanas, período após o qual se deverá proceder
à reavaliação do doente. Os doentes que desenvolvam sintomas de insuficiência cardíacadevem continuar o tratamento com Lisinopril.

Complicações Renais da Diabetes Mellitus
Em doentes hipertensos com diabetes mellitus do tipo 2 e nefropatia incipiente, a dosediária de Lisinopril é de 10 mg, uma vez por dia, a qual poderá ser aumentada para 20mg, uma vez por dia, se necessário, a fim de atingir uma pressão arterial diastólica, emposição sentada, inferior a 90 mm Hg.
Nos casos de insuficiência renal (depuração da creatinina <80 ml/min), a posologiainicial de Lisinopril deve ser ajustada de acordo com a depuração da creatinina do doente
(ver Quadro 1).

Uso Pediátrico
A eficácia e segurança da utilização em crianças não foram totalmente estabelecidas.
Assim, não se recomenda a utilização em crianças.

Utilização nos Idosos
Nos estudos clínicos, não houve alteração da eficácia ou perfil de segurança do fármacorelacionadas com a idade. No entanto, quando a idade avançada está associada a umadiminuição da função renal, dever-se-ão utilizar as indicações do Quadro 1 paradeterminar a dose inicial de Lisinopril.
Posteriormente, a posologia deverá ser ajustada de acordo com a resposta da pressãoarterial.

Utilização nos doentes submetidos a transplante renal
Não existe experiência relativa à administração de Lisinopril em doentes comtransplantes renais recentes.
Assim, não se recomenda o tratamento com Lisinopril.

Se tomar mais Lisinopril Labesfal do que deveria

Os dados disponíveis sobre a sobredosagem no Homem são limitados. Os sintomasassociados à sobredosagem com inibidores da ECA podem incluir hipotensão, choquecirculatório, perturbações dos electrólitos, falência renal, hiperventilação, taquicardia,palpitações, bradicardia, tonturas, ansiedade e tosse.

O tratamento recomendado da sobredosagem inclui a perfusão intravenosa de umasolução de soro fisiológico. Se ocorrer hipotensão, o doente deverá ser colocado emposição de choque. Caso se encontre disponível, o tratamento com perfusão deangiotensina II e/ou catecolaminas por via intravenosa poderá também ser considerado.
Se a ingestão for recente, dever-se-ão tomar medidas destinadas a eliminar Lisinopril (porex. emése, lavagem gástrica, administração de absorventes e de sulfato de sódio).
Lisinopril pode ser removido da circulação geral através de hemodiálise. A terapêuticacom pacemaker está indicada na bradicardia resistente ao tratamento. Dever-se-ámonitorizar frequentemente os sinais vitais, os electrólitos séricos e a creatinina.

Caso se tenha esquecido de tomar Lisinopril Labesfal

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Lisinopril Labesfal pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos indesejáveis que se seguem foram observados e notificados durante otratamento com Lisinopril e com outros inibidores da ECA, apresentando as seguintesfrequências: Muito frequentes (> 10%), frequentes (> 1%, < 10%), pouco frequentes (>
0,1, < 1%), raros (> 0,01, < 0,1%), muito raros (< 0,01%) incluindo casos isolados.

Doenças do sangue e do sistema linfático:raros: reduções da hemoglobina, reduções do hematócritomuito raros: depressão da medula óssea, anemia, trombocitopenia, eucopenia,neutropenia, agranulocitose (ver secção 4.4), anemia hemolítica, linfadenopatia, doençaauto-imune.

Doenças do metabolismo e da nutriçãomuito raros: hipoglicemia.

Doenças do sistema nervoso e perturbações do foro psiquiátrico:frequentes: tonturas, cefaleiaspouco frequentes: alterações do humor, parestesias, vertigem, alterações do paladar,perturbações do sono.raros: confusão mental.

Cardiopatias e vasculopatias:frequentes: efeitos ortostáticos (incluindo hipotensão)pouco frequentes: enfarte do miocárdio ou acidente vascular cerebral, possivelmentedevidos a hipotensão excessiva em doentes de alto risco (ver secção 4.4), palpitações,taquicardia, fenómeno de Raynaud.

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:frequentes: tossepouco frequentes: rinitemuito raros: broncospasmo, sinusite, alveolite alérgica / pneumonia eosinofílica.

Doenças gastrointestinais :frequentes: diarreia, vómitospouco frequentes : náuseas, dor abdominal e indigestãoraros: secura de boca

muito raros: pancreatite, angioedema intestinal, hepatite – tanto hepatocelular comocolestática, icterícia, insuficiência hepática.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:pouco frequentes: exantema, pruridoraros: hipersensibilidade/edema angioneurótico: edema angioneurótico da face,extremidades, lábios, língua, glote e/ou laringe (ver secção 4.4), urticária, alopecia,psoríase.muito raros: diaforése, pênfigo, necrólise epidérmica tóxica, Síndrome de Stevens-
Johnson, eritema multiforme.

Foi notificado um complexo sintomático que poderá incluir um ou mais dos efeitosseguintes: poderão ocorrer febre, vasculite, mialgia, artralgia/artrite, anticorposantinucleares positivos (ANA), taxa de sedimentação dos eritrócitos elevada (TSE),eosinofilia e leucocitose, exantema, fotossensibilidade ou outras manifestaçõesdermatológicas.

Doenças renais e urinárias:frequentes: disfunção renalraros: urémia, insuficiência renal aguda.muito raros: oligúria/anúria.

Doenças dos órgãos genitais e da mama:pouco frequentes: impotênciararos: ginecomastia.

Perturbações gerais e alterações no local de administração:pouco frequentes: fadiga, astenia.

Exames complementares de diagnóstico:pouco frequentes: aumentos da uremia, aumentos da creatinina sérica, aumentos dasenzimas hepáticas, hipercaliemia.raros: aumentos da bilirrubina sérica, hiponatremia.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR LISINOPRIL LABESFAL

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Conservar a temperatura inferior a 25º C.

Não utilize Lisinopril Labesfal após o prazo de validade impresso na embalagem exterior,a seguir a VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Lisinopril Labesfal.

A substância activa é o lisinopril, sob a forma di-hidratado. Cada comprimido contém 5mg, 10 mg ou 20 mg de lisinopril.

Os outros componentes são:
Hidrogenofosfato de cálcio di-hidratado,
Amido de milho pré-gelificado,
Croscarmelose sódica,
Manitol,
Mistura de pigmento Rosa PB-24823 (Amido de milho pré-gelificado, Óxido de ferroamarelo (E172), Óxido de ferro vermelho (E172), Óxido de ferro negro (E172)),
Mistura de pigmento Rosa PB-24824 (Amido de milho pré-gelificado, Óxido de ferroamarelo (E172), Óxido de ferro vermelho (E172), Óxido de ferro negro (E172)),
Estearato de Magnésio.

Qual o aspecto de Lisinopril Labesfal e conteúdo da embalagem

LISINOPRIL LABESFAL 5 mg comprimidos em embalagens de 10, 30 e de 60comprimidos.
LISINOPRIL LABESFAL 10 mg comprimidos em embalagens de 30 e de 60comprimidos.
LISINOPRIL LABESFAL 20 mg comprimidos em embalagens de 30 e de 60comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Labesfal ? Laboratórios Almiro, S.A.
3465-051 Campo de Besteiros
Portugal

Fabricante:

Labesfal – Laboratórios Almiro, S.A.
Lagedo – Santiago de Besteiros
3465-157 Campo de Besteiros
Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Anti-Hipertensor Lisinopril

Lisinopril Basi Lisinopril bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Lisinopril Basi e para que é utilizado
2. Antes de tomar Lisinopril Basi
3. Como tomar Lisinopril Basi
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Lisinopril Basi
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Lisinopril Basi 5 mg Comprimidos
Lisinopril Basi 10 mg Comprimidos
Lisinopril Basi 20 mg Comprimidos
Lisinopril

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É LISINOPRIL BASI E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 3.4.2.1. Aparelho cardiovascular. Anti-hipertensores.
Modificadores do eixo renina angiotensina. Inibidores da enzima de conversão daangiotensina.

Lisinopril Basi está indicado para tratar:
Hipertensão
Tratamento da hipertensão arterial.

Insuficiência Cardíaca
Tratamento da insuficiência cardíaca sintomática.

Enfarte Agudo do Miocárdio
Tratamento de curta duração (6 semanas) de doentes hemodinamicamente estáveis, nas
24 horas seguintes a um enfarte do miocárdio.

Complicações renais da diabetes mellitus
Tratamento da doença renal nos doentes hipertensos com diabéticos mellitus do Tipo 2 enefropatia incipiente (ver secção ? Tome especial cuidado com Lisinopril Basi ?).

2. ANTES DE TOMAR LISINOPRIL BASI

Não tome Lisinopril Basi
-Se tem alergia (hipersensibilidade) ao lisinopril, a qualquer outro componente de
Lisinopril Basi.
-Se tem alergia a qualquer outro inibidor da enzima de conversão da angiotensina (ECA).
-Se tem antecedentes de angioedema associado a tratamento prévio com inibidores da
ECA
-Se tiver angioedema hereditário ou idiopático.
-Se tiver mais do que três meses de gravidez. (Também é preferível não tomar Lisinopril
Basi no início da gravidez ? Ver secção Gravidez)

Tome especial cuidado com Lisinopril Basi

-Se tem ou teve Hipotensão Sintomática;
Raramente tem sido observada hipotensão sintomática em doentes hipertensos semcomplicações. O aparecimento de hipotensão é mais provável nos doentes hipertensosmedicados com Lisinopril se o doente apresentar depleção de volume, por ex., porterapêutica diurética, dieta restrita em sal, diálise, diarreia ou vómitos, ou nos doentes queapresentem hipertensão grave dependente da renina (ver secção 4.5 e secção 4.8). Nosdoentes com insuficiência cardíaca, com ou sem insuficiência renal associada, observou-
se hipotensão sintomática. Esta situação ocorre mais frequentemente em doentes cominsuficiência cardíaca de maior gravidade, e que se reflecte na utilização de doseselevadas de diuréticos da ansa, hiponatremia ou insuficiência renal funcional. Em doentescom risco acrescido de hipotensão sintomática, o início da terapêutica e o ajusteposológico devem ser cuidadosamente monitorizados. São aplicáveis consideraçõesidênticas aos doentes com isquémia cardíaca ou doença cerebrovascular, nos quais umadiminuição excessiva da pressão arterial pode ter como consequência um enfarte domiocárdio ou um acidente vascular cerebral.

Se ocorrer hipotensão o doente deve ser colocado em posição supina e, se necessário,deverá administrar-se soro fisiológico em perfusão intravenosa. Uma respostahipotensora transitória não constitui uma contra-indicação para doses adicionais, quepodem ser administradas habitualmente sem dificuldades logo que a pressão arterialtenha subido após expansão da volémia.

Nalguns doentes com insuficiência cardíaca e cuja pressão arterial é normal ou baixa,pode ocorrer uma redução adicional da pressão arterial sistémica com Lisinopril. Esteefeito pode ser previsto e não constitui, habitualmente, razão para suspender otratamento. Se a hipotensão se tornar sintomática poderá ser necessária uma redução dadose ou a interrupção do tratamento com Lisinopril.

-Se tiver Hipotensão no Enfarte Agudo do Miocárdio.
O tratamento com Lisinopril não deve ser iniciado em doentes com enfarte agudo domiocárdio que se encontrem em risco de deterioração hemodinâmica grave apóstratamento com um vasodilatador.

Estes doentes têm uma pressão sistólica igual ou inferior a 100 mm Hg ou estão emchoque cardiogénico. Durante os três primeiros dias após o enfarte, a dose deve serreduzida caso a pressão sistólica seja igual ou inferior a 120 mm Hg. As doses demanutenção devem ser reduzidas para 5 mg ou, temporariamente, para 2,5 mg se apressão sistólica for igual ou inferior a 100 mm Hg. Se a hipotensão persistir (pressãosistólica menor que 90 mm Hg durante mais de 1 hora), o tratamento com Lisinopril deveser interrompido.

-Se tiver estenose das válvulas aórtica e mitral / cardiomiopatia hipertrófica.
Tal como com outros inibidores da ECA, Lisinopril deve ser administrado com precauçãonos doentes com estenose da válvula mitral e obstrução do débito do ventrículo esquerdo,nomeadamente estenose da aorta ou cardiomiopatia hipertrófica.

-Se tiver Insuficiência Renal.
Nos casos de insuficiência renal (depuração da creatinina <80 ml/min), a posologiainicial de Lisinopril deve ser ajustada de acordo com a depuração da creatinina do doente
(ver Quadro 1 na secção 4.2.) e, subsequentemente, em função da resposta do doente aotratamento. A monitorização de rotina dos níveis de potássio e de creatinina constituiparte integrante da prática clínica normal nestes doentes.

Em doentes com insuficiência cardíaca, a hipotensão após o início da terapêutica cominibidores da ACE pode originar um agravamento adicional da insuficiência renal. Nestasituação foi notificada insuficiência renal aguda, geralmente reversível.

Nalguns doentes com estenose da artéria renal bilateral ou com estenose da artéria em rim
único, que foram tratados com inibidores da enzima de conversão da angiotensina,observaram-se aumentos da urémia e da creatinina sérica, geralmente reversíveis apóssuspensão da terapêutica. Estas alterações são particularmente mais prováveis em doentescom insuficiência renal. Caso esteja também presente hipertensão renovascular, existe umrisco aumentado de hipotensão grave e de insuficiência renal.
Nestes doentes, o tratamento deve ser iniciado sob vigilância médica rigorosa, com dosesbaixas e procedendo a titulações cuidadosas da dose. Uma vez que o tratamento comdiuréticos pode constituir um factor contribuinte para a situação anteriormente referida, asua administração deve ser suspensa, procedendo-se à monitorização da função renal,durante as primeiras semanas da terapêutica com Lisinopril.

Alguns doentes hipertensos sem doença vascular renal pré-existente aparenteapresentaram aumentos da urémia e da creatinina sérica, geralmente pequenos etransitórios, em especial quando Lisinopril foi administrado concomitantemente com umdiurético. Esta situação é mais provável de ocorrer em doentes com insuficiência renalpré-existente. Poderá ser necessário proceder a uma redução da posologia e/ou suspensãodo diurético e/ou de Lisinopril.

No enfarte agudo do miocárdio, o tratamento com Lisinopril não deve ser iniciado emdoentes com diagnóstico de disfunção renal, definida por uma concentração sérica decreatinina superior a 177 micromol/l e/ou proteinúria superior a 500 mg/24 h. Se a

disfunção renal se desenvolver durante o tratamento com Lisinopril (concentração decreatinina sérica superior a 265 micromol/l ou uma duplicação do valor obtido antes dotratamento) o médico deverá considerar a suspensão de Lisinopril.

-Se tiver Hipersensibilidade / Angioedema.
Raramente foram notificados casos de angioedema da face, extremidades, lábios, língua,glote e/ou laringe em doentes tratados com inibidores da enzima de conversão daangiotensina, incluindo o Lisinopril. Esta situação pode ocorrer em qualquer momento,durante a terapêutica. Nestes casos, Lisinopril deverá ser imediatamente suspenso,instituindo-se tratamento e monitorização adequadas a fim de assegurar a resoluçãocompleta dos sintomas antes do final do período de hospitalização. Mesmo nos casos emque ocorre unicamente edema da língua, sem qualquer dificuldade respiratória, osdoentes poderão necessitar de observação prolongada, uma vez que o tratamento comanti-histamínicos e corticosteróides poderá não ser suficiente.

Muito raramente, foram notificados casos de morte devido a angioedema associado aedema da laringe ou a edema da língua. Os doentes que apresentam envolvimento dalíngua, glote ou laringe poderão apresentar obstrução das vias respiratórias, em especialno caso dos doentes com antecedentes de cirurgia das vias respiratórias. Nestes casosdever-se-á administrar imediatamente terapêutica de emergência. Esta pode incluir aadministração de adrenalina e/ou a manutenção de uma via respiratória patente. O doentedeve ser mantido sob rigorosa supervisão médica até à resolução completa e sustentadados sintomas
Os inibidores da enzima de conversão da angiotensina causam um maior número deangioedemas em doentes de raça negra do que em doentes de outras raças.

Doentes com história de angioedema não associado a uma terapêutica com inibidor da
ECA poderão apresentar um aumento do risco de ocorrência de angioedema, enquantoestão a ser medicados com um inibidor da ECA (ver secção ?Não tome Lisinopril Basi?).

-Se ocorrerem reacções anafilactóides em doentes hemodialisados.
Foram notificadas reacções anafilactóides em doentes hemodialisados com membranasde fluxo elevado (por exemplo, AN 69) e tratados concomitantemente com um inibidorda ECA. Nestes doentes deverá ser considerada a hipótese de utilizar um tipo diferente demembrana de diálise ou uma classe diferente de fármaco anti-hipertensor.

-Se ocorrerem reacções anafilactóides durante a aférese das lipoproteínas de baixadensidade (LDL).
Raramente, os doentes tratados com inibidores da ECA durante a aférese daslipoproteínas de baixa densidade com sulfato de dextrano apresentaram reacçõesanafilactóides potencialmente fatais. Estas reacções foram evitadas pela retençãotemporária da terapêutica com inibidor da ECA antes de cada aférese.

-Se ocorrerem reacções anafilactóides durante o tratamento de dessensibilização.
Os doentes tratados com inibidores da ECA mantiveram reacções anafilactóides duranteo tratamento de dessensibilização (por ex. veneno de hymenoptera). Nos mesmos

doentes, estas reacções foram evitadas quando foram retidos temporariamente osinibidores da ECA, embora reaparecessem com a re-administração inadvertida domedicamento.

-Se tiver Insuficiência hepática.
Muito raramente, os inibidores da ECA foram associados a um síndrome que se iniciacom icterícia colestática ou hepatite e que progride para necrose hepática fulminante e
(por vezes) morte. O mecanismo deste síndrome não é conhecido. Os doentes queestejam a tomar Lisinopril e que desenvolvam icterícia ou que apresentem elevaçõesacentuadas das enzimas hepáticas devem suspender Lisinopril e ser submetidos aacompanhamento médico apropriado.

-Se tiver Neutropenia / Agranulocitose.
Foram notificados casos de neutropenia / agranulocitose, trombocitopenia e anemia nosdoentes submetidos a tratamento com inibidores da ECA. Raramente ocorre neutropenianos doentes com função renal normal e sem quaisquer outros factores de complicação. Aneutropenia e a agranulocitose são reversíveis após a suspensão do tratamento cominibidor da ECA. Lisinopril deve ser utilizado com extrema precaução nos doentes comdoença vascular do colagénio, submetidos a terapêutica de imunosupressão, a tratamentocom alopurinol ou procainamida, ou a uma combinação destes factores de complicação,em especial nos casos de insuficiência renal pré-existente. Alguns destes doentesdesenvolveram infecções graves que, nalguns casos, não respondem a antibioterapiaintensa. Quando Lisinopril é utilizado nestes doentes, é aconselhável uma monitorizaçãoperiódica da contagem de leucócitos, pedindo-se aos doentes que comuniquemimediatamente qualquer sinal de infecção.

-Se for de Raça negra.
Os inibidores da enzima de conversão da angiotensina causam um maior número deangioedemas em doentes de raça negra do que em doentes de outras raças.
Tal como com outros inibidores da ECA, Lisinopril poderá ser menos eficaz na reduçãoda pressão arterial dos doentes de raça negra do que nos de outras raças, possivelmentedevido a uma maior prevalência de estados com renina reduzida na população negra comhipertensão.

-Se tiver tosse.
Tem sido notificado o aparecimento de tosse com a utilização de inibidores da ECA. Estatosse caracteriza-se por ser não produtiva, persistente e resolve-se após suspensão daterapêutica. A tosse induzida pelos inibidores da ECA deve ser considerada como partedo diagnóstico diferencial da tosse.

-Em caso de Cirurgia/Anestesia.
Em doentes submetidos a grande cirurgia ou durante a anestesia com agentes queprovocam hipotensão, Lisinopril pode bloquear a formação de angiotensina II resultantede uma libertação compensatória de renina. Se ocorrer hipotensão atribuível a estemecanismo, esta poderá ser corrigida com expansores de volume.

-Em caso de Hipercaliemia.
Têm sido observadas elevações do potássio sérico nalguns doentes tratados cominibidores da ECA, incluindo o Lisinopril. Os doentes que se encontram em risco dedesenvolvimento de hipercaliemia incluem os que têm insuficiência renal, diabetesmellitus, ou os que utilizam concomitantemente diuréticos poupadores de potássio,suplementos de potássio ou substitutos de sal contendo potássio, ou os doentes queestejam a tomar outros fármacos associados a aumentos do potássio sérico (por ex.heparina). Quando se considera apropriado o uso concomitante dos agentes supracitados,recomenda-se proceder à monitorização regular do potássio sérico (ver secção ? Ao tomar
Lisinopril Basi com outros medicamentos ?).

-Se for doente diabético.
Nos doentes diabéticos tratados com agentes antidiabéticos orais ou insulina, o controloglicémico deve ser cuidadosamente monitorizado no decurso do primeiro mês detratamento com um inibidor da ECA (ver secção ?Ao tomar Lisinopril Basi com outrosmedicamentos?).

-Se tomar Lítio.
Não se recomenda, geralmente, a associação de lítio e Lisinopril. (ver secção ?Ao tomar
Lisinopril Basi com outros medicamentos?).

Ao tomar Lisinopril Basi com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

-Diuréticos.
Quando um diurético é adicionado à terapêutica de um doente tratado com Lisinopril, oefeito antihipertensor é geralmente aditivo.
Os doentes que já se encontrem em terapêutica diurética, e especialmente aqueles em queesta foi recentemente instituída podem, ocasionalmente, ter uma redução excessiva dapressão arterial quando se adiciona Lisinopril. A possibilidade de hipotensão sintomáticacom Lisinopril pode ser minimizada pela suspensão do diurético antes do início dotratamento com Lisinopril (ver secção? Tome especial cuidado com Lisinopril Basi ? esecção ? Como tomar Lisinopril Basi?).

-Suplementos de potássio, diuréticos poupadores de potássio ou substitutos do salcontendo potássio.
Embora nos ensaios clínicos o potássio sérico permaneça geralmente dentro dos limitesnormais, registou-se hipercaliemia nalguns doentes. Os factores de risco para odesenvolvimento de hipercaliemia incluem insuficiência renal, diabetes mellitus e o usoconcomitante de diuréticos poupadores de potássio (por ex. espironolactona, triamterenoou amilorida), suplementos de potássio ou substitutos do sal que contenham potássio. Ouso de suplementos de potássio, diuréticos poupadores de potássio ou substitutos do salque contenham potássio, particularmente em doentes com insuficiência renal, pode levara um aumento significativo do potássio sérico.

Se Lisinopril for administrado com um diurético expoliador de potássio, a hipocaliemiainduzida pelo diurético pode ser minimizada.

-Lítio.
Foram notificados aumentos reversíveis das concentrações séricas de lítio, bem como detoxicidade, durante a administração concomitante de lítio e inibidores da ECA. O usoconcomitante de diuréticos da tiazida poderá aumentar o risco de toxicidade do lítio epotenciar a toxicidade já aumentada do lítio por acção dos inibidores da ECA. O usoconcomitante de Lisinopril e lítio não é recomendado, mas caso esta associaçãoterapêutica se revele necessária, dever-se-á proceder à monitorização cuidadosa dosníveis séricos do lítio (ver secção ? Tome especial cuidado com Lisinopril Basi ?).

-Anti-inflamatórios não-esteróides (AINEs) incluindo ácido acetilsalicílico ? 3g/dia.
A administração crónica de AINEs poderá reduzir o efeito anti-hipertensivo de uminibidor da ECA.
Os AINEs e os inibidores da ECA exercem um efeito aditivo sobre o aumento dopotássio sérico e poderá resultar numa deterioração da função renal. Estes efeitos são,geralmente, reversíveis.
Raramente, poderá ocorrer insuficiência renal aguda, em especial nos doentes comfunção renal comprometida, tal como nos idosos ou nos doentes desidratados.

-Outros agentes anti-hipertensores.
O uso concomitante destes agentes poderá aumentar os efeitos hipotensores de Lisinopril.
O uso concomitante com gliceril trinitrato e outros nitratos, ou com outrosvasodilatadores, poderá reduzir ainda mais a pressão arterial.

-Antidepressivos tricíclicos / Antipsicóticos / Anestésicos.
O uso concomitante de alguns medicamentos anestésicos, antidepressivos tricíclicos eantipsicóticos com inibidores da ECA poderá resultar numa redução adicional da pressãoarterial (ver secção 4.4).

-Simpaticomiméticos.
Os simpaticomiméticos podem reduzir os efeitos anti-hipertensivos dos inibidores da
ECA.

-Antidiabéticos.
Os estudos epidemiológicos têm sugerido que a administração concomitante de inibidoresda ECA e de medicamentos antidiabéticos (insulinas, agentes hipoglicémicos orais)poderão causar um aumento do efeito de diminuição da glucose sanguínea com risco dehipoglicemia. A ocorrência deste fenómeno pareceu ser mais provável durante asprimeiras semanas de tratamento combinado e nos doentes com insuficiência renal.

-Ácido acetilsalicílico, trombolíticos, bloqueadores-beta, nitratos.
Lisinopril pode ser utilizado concomitantemente com ácido acetilsalicílico (em dosescardiológicas), trombolíticos, bloqueadores-beta e/ou nitratos.

Ao tomar Lisinopril Basi com alimentos e bebidas
Não aplicável.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Efeitos durante a gravidez e aleitamento:

Gravidez
Deve informar o seu médico se pensa que está grávida (ou planeia engravidar). O seumédico normalmente aconselhá-la-á a interromper Lisinopril Basi antes de engravidar ouassim que estiver grávida e a tomar outro medicamento em vez de Lisinopril Basi.
Lisinopril Basi não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após oterceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé seutilizado a partir desta altura.

Aleitamento
Deverá informar o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende a iniciara amamentação. Lisinopril Basi não está recomendado em mães a amamentar,especialmente se o bebé for recém-nascido ou prematuro; nestes casos o seu médicopoderá indicar outro tratamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Na condução ou utilização de máquinas, deve ter-se em conta que podem ocorrer,ocasionalmente, tonturas ou fadiga.

Informações importantes sobre alguns componentes de Lisinopril Basi

Não aplicável.

3. COMO TOMAR LISINOPRIL BASI

Tomar Lisinopril Basi sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Lisinopril Basi deve ser administrado por via oral, numa toma única diária. Tal comoacontece com todos os outros medicamentos de toma única diária, Lisinopril deve sertomado aproximadamente sempre à mesma hora do dia. A absorção de Lisinoprilcomprimidos não é afectada pelos alimentos.
A dose deve ser individualizada de acordo com o perfil do doente e com a resposta emtermos da pressão arterial (ver secção ? Tome especial cuidado com Lisinopril Basi ?).

-Hipertensão arterial.

Lisinopril pode ser utilizado em monoterapia ou em associação com outras classes demedicamentos antihipertensores.

-Dose inicial.
Nos doentes com hipertensão, a dose inicial habitualmente recomendada é de 10 mg. Osdoentes com um sistema renina-angiotensina-aldosterona fortemente activado (emparticular, hipertensão renovascular, depleção de sais e/ou volume, descompensaçãocardíaca ou hipertensão grave) poderão sentir uma diminuição excessiva da pressãoarterial após a administração da dose inicial. Recomenda-se uma dose inicial de 2,5-5 mgnestes doentes e o tratamento deve ser iniciado sob supervisão médica. É necessária umadose inicial mais baixa em presença de insuficiência renal (ver Quadro 1,abaixo)
-Dose de manutenção.
A dose de manutenção habitualmente eficaz é de 20 mg administrados numa toma únicadiária. Em geral, se o efeito terapêutico pretendido não for atingido num período de 2 a 4semanas com uma determinada dose, essa dose pode ser aumentada. A dose máximausada em ensaios clínicos controlados de longa duração foi de 80 mg/dia.

-Doentes Medicados com Diuréticos.
Poderá ocorrer hipotensão sintomática após o início da terapêutica com Lisinopril. Estasituação é mais provável nos doentes que estejam a ser tratados com diuréticos. Assim,recomenda-se, precaução, dado que estes doentes podem apresentar deplecção de saise/ou de volume. Se possível, o diurético deverá ser interrompido 2 ou 3 dias antes doinício da terapêutica com Lisinopril. Nos doentes hipertensos em que não se possainterromper o tratamento com o diurético, a terapêutica com Lisinopril deverá iniciar-secom uma dose de 5 mg. Dever-se-á monitorizar a função renal e o potássio sérico. Aposologia subsequente de Lisinopril deverá ser ajustada de acordo com a resposta dapressão arterial. Se necessário, a terapêutica diurética pode ser retomada (ver secção ?
Tome especial cuidado com Lisinopril Basi ? e secção 4.5).

-Ajuste Posológico na Insuficiência Renal.
A posologia em doentes com insuficiência renal deverá basear-se na depuração dacreatinina, conforme apresentado no Quadro 1 que se segue.

Quadro 1 Ajuste posológico na insuficiência renal.

Depuração da Creatinina (ml/min)
Dose Inicial (mg/dia)
Inferior a 10 ml/min (incluindo doentes em
2,5 mg*
diálise)

10-30 ml/min
2,5-5 mg
31-80 ml/min
5-10 mg
* A posologia e/ou a frequência de administração devem ser ajustadas de acordo com aresposta da pressão arterial.
A posologia pode ser aumentada até a pressão arterial se encontrar controlada ou até umadose máxima de 40 mg por dia.

-Insuficiência Cardíaca.
Em doentes com insuficiência cardíaca sintomática, Lisinopril deve ser utilizado comoterapêutica adjuvante dos diuréticos e, sempre que considerado adequado, dos digitálicose bloqueadores-beta.

Lisinopril pode ser iniciado com uma dose de 2,5 mg uma vez por dia, que deverá seradministrada sob supervisão médica para determinar o efeito inicial sobre a pressãoarterial. A dose de Lisinopril deve ser aumentada:

? Em incrementos não superiores a 10 mg
? Em intervalos não inferiores a 2 semanas
? Até à dose mais elevada tolerada pelo doente, num máximo de 35mg, uma vez por dia.
O ajuste posológico deve ser feito de acordo com a resposta clínica individual dosdoentes.

Os doentes com elevado risco de hipotensão sintomática, por ex., os que apresentamdeplecção salina com ou sem hiponatremia, doentes com hipovolemia ou doentes quetenham sido submetidos a uma terapêutica diurética intensa, deverão ter estas condiçõescorrigidas, se possível, antes de iniciarem a terapêutica com Lisinopril. A função renal eo potássio sérico deverão ser monitorizados (ver secção ? Tome especial cuidado com
Lisinopril Basi ?).

-Enfarte Agudo do Miocárdio.
Os doentes deverão ser medicados, conforme apropriado, com os tratamentoshabitualmente recomendados, tais como trombolíticos, aspirina e bloqueadores-beta. Otrinitrato de gliceril administrado por via intravenosa ou transdérmica pode ser utilizadoconcomitantemente com Lisinopril.

Dose inicial (primeiros 3 dias após o enfarte)
O tratamento com Lisinopril pode ser iniciado nas 24 horas subsequentes ao início dossintomas. O tratamento não deverá ser iniciado caso a pressão arterial sistólica sejainferior a 100 mm Hg. A primeira dose Lisinopril é de 5 mg administrados por via oral,seguida de 5 mg às 24 horas, 10 mg às 48 horas e 10 mg, uma vez por dia, nos diassubsequentes. Aos doentes com uma pressão arterial sistólica baixa (120 mm Hg oumenos) deve ser administrada uma dose mais baixa – 2,5 mg por via oral – quando seinicia o tratamento ou durante os primeiros 3 dias após o enfarte (ver secção ? Tomeespecial cuidado com Lisinopril Basi ?).
Nos casos de insuficiência renal (depuração da creatinina <80 ml/min), a posologiainicial de Lisinopril deve ser ajustada de acordo com a depuração da creatinina do doente
(ver Quadro 1).

Dose de manutenção
A dose de manutenção é de 10 mg uma vez por dia. Se ocorrer hipotensão (pressãoarterial sistólica menor ou igual a 100 mm Hg) poderá ser administrada uma dose diáriade manutenção de 5 mg, com reduções temporárias para 2,5 mg, caso seja necessário. Se

ocorrer hipotensão prolongada (pressão arterial sistólica menor que 90 mm Hg durantemais de 1 hora) o tratamento com Lisinopril deve ser interrompido.
O tratamento deverá continuar durante 6 semanas, período após o qual se deverá proceder
à reavaliação do doente. Os doentes que desenvolvam sintomas de insuficiência cardíacadevem continuar o tratamento com Lisinopril (ver secção ?Como tomar Lisinopril Basi – Insuficiência Cardíaca?).

-Complicações Renais da Diabetes Mellitus.
Em doentes hipertensos com diabetes mellitus do tipo 2 e nefropatia incipiente, a dosediária de Lisinopril é de 10 mg, uma vez por dia, a qual poderá ser aumentada para 20mg, uma vez por dia, se necessário, a fim de atingir uma pressão arterial diastólica, emposição sentada, inferior a 90 mm Hg.
Nos casos de insuficiência renal (depuração da creatinina <80 ml/min), a posologiainicial de Lisinopril deve ser ajustada de acordo com a depuração da creatinina do doente
(ver Quadro 1).

-Uso Pediátrico.
A eficácia e segurança da utilização em crianças não foram totalmente estabelecidas.
Assim, não se recomenda a utilização em crianças.

-Utilização nos Idosos.
Nos estudos clínicos, não houve alteração da eficácia ou perfil de segurança do fármacorelacionadas com a idade. No entanto, quando a idade avançada está associada a umadiminuição da função renal, dever-se-ão utilizar as indicações do Quadro 1 paradeterminar a dose inicial de Lisinopril.
Posteriormente, a posologia deverá ser ajustada de acordo com a resposta da pressãoarterial.

-Utilização nos doentes submetidos a transplante renal.
Não existe experiência relativa à administração de Lisinopril em doentes comtransplantes renais recentes.
Assim, não se recomenda o tratamento com Lisinopril.

Se tomar mais Lisinopril Basi do que deveria

Os dados disponíveis sobre a sobredosagem no Homem são limitados. Os sintomasassociados à sobredosagem com inibidores da ECA podem incluir hipotensão, choquecirculatório, perturbações dos electrólitos, falência renal, hiperventilação, taquicardia,palpitações, bradicardia, tonturas, ansiedade e tosse.

O tratamento recomendado da sobredosagem inclui a perfusão intravenosa de umasolução de soro fisiológico. Se ocorrer hipotensão, o doente deverá ser colocado emposição de choque. Caso se encontre disponível, o tratamento com perfusão deangiotensina II e/ou catecolaminas por via intravenosa poderá também ser considerado.
Se a ingestão for recente, dever-se-ão tomar medidas destinadas a eliminar Lisinopril (porex. emése, lavagem gástrica, administração de absorventes e de sulfato de sódio).

Lisinopril pode ser removido da circulação geral através de hemodiálise (ver secção ?
Tome especial cuidado com Lisinopril Basi ?). A terapêutica com pacemaker estáindicada na bradicardia resistente ao tratamento. Dever-se-á monitorizar frequentementeos sinais vitais, os electrólitos séricos e a creatinina.

Caso se tenha esquecido de tomar Lisinopril Basi

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Lisinopril Basi

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Lisinopril Basi pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos indesejáveis que se seguem foram observados e notificados durante otratamento com Lisinopril e com outros inibidores da ECA, apresentando as seguintesfrequências: Muito frequentes (> 10%), frequentes (> 1%, < 10%), pouco frequentes (>
0,1, < 1%), raros (> 0,01, < 0,1%), muito raros (< 0,01%) incluindo casos isolados.

-Doenças do sangue e do sistema linfático:raros: reduções da hemoglobina, reduções do hematócritomuito raros: depressão da medula óssea, anemia, trombocitopenia, leucopenia,neutropenia agranulocitose (ver secção ? Tome especial cuidado com Lisinopril Basi ?),anemia hemolítica, linfadenopatia, doença auto-imune.

-Doenças do metabolismo e da nutrição:muito raros: hipoglicemia.

-Doenças do sistema nervoso e perturbações do foro psiquiátrico:frequentes: tonturas, cefaleiaspouco frequentes: alterações do humor, parestesias, vertigem, alterações do paladar,perturbações do sono.raros: confusão mental.

-Cardiopatias e vasculopatias:frequentes: efeitos ortostáticos (incluindo hipotensão)pouco frequentes: enfarte do miocárdio ou acidente vascular cerebral, possivelmentedevidos a hipotensão excessiva em doentes de alto risco (ver secção 4.4), palpitações,taquicardia, fenómeno de Raynaud.

-Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:frequentes: tossepouco frequentes: rinitemuito raros: broncospasmo, sinusite, alveolite alérgica / pneumonia eosinofílica.

-Doenças gastrointestinais:frequentes: diarreia, vómitos.pouco frequentes: náuseas, dor abdominal e indigestão.raros: secura de boca.muito raros: pancreatite, angioedema intestinal, hepatite – tanto hepatocelular comocolestática, icterícia, insuficiência hepática.

-Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:pouco frequentes: exantema, pruridoraros: hipersensibilidade/edema angioneurótico: edema angioneurótico da face,extremidades, lábios, língua, glote e/ou laringe (ver secção 4.4), urticária, alopecia,psoríase.muito raros: diaforése, pênfigo, necrólise epidérmica tóxica, Síndrome de Stevens-
Johnson, eritema multiforme.
Foi notificado um complexo sintomático que poderá incluir um ou mais dos efeitosseguintes: poderão ocorrer febre, vasculite, mialgia, artralgia/artrite, anticorposantinucleares positivos (ANA), taxa de sedimentação dos eritrócitos elevada (TSE),eosinofilia e leucocitose, exantema, fotossensibilidade ou outras manifestaçõesdermatológicas.

-Doenças renais e urinárias:frequentes: disfunção renal.raros: urémia, insuficiência renal aguda.muito raros: oligúria/anúria.

-Doenças dos órgãos genitais e da mama:pouco frequentes: impotênciararos: ginecomastia.

-Perturbações gerais e alterações no local de administração:pouco frequentes: fadiga, astenia.

-Exames complementares de diagnóstico:pouco frequentes: aumentos da uremia, aumentos da creatinina sérica, aumentos dasenzimas hepáticas, hipercaliemia.raros: aumentos da bilirrubina sérica, hiponatremia.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR LISINOPRIL BASI

Conservar a temperatura inferior a 25º C.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Lisinopril Basi após o prazo de validade impresso na embalagem. O prazo devalidade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Lisinopril Basi

A substância activa é o lisinopril.
Os outros componentes são: amido de milho pré-gelatinizado, croscarmelose sódica,estearato de magnésio, fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, manitol.
Os outros componentes são: amido de milho pré-gelatinizado, croscarmelose sódica,estearato de magnésio, fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, manitol, óxido de ferroamarelo, óxido de ferro negro, óxido de ferro vermelho.

Qual o aspecto de Lisinopril Basi e conteúdo da embalagem
Lisinopril Basi apresenta-se sob a forma farmacêutica de comprimidos.

Lisinopril Basi apresenta-se em embalagens de 10, 30 e 60 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Laboratórios Basi – Indústria Farmacêutica, S.A.
Rua do Padrão, n.º 98
3000-312 Coimbra
Portugal

Fabricante

Clintex – Produtos Farmacêuticos, Lda.
Rua Comandante Carvalho Araújo, EN 374 – Sete Casas
2670-540 Loures
Portugal

e

Laboratórios Basi – Indústria Farmacêutica, S.A.
Rua do Padrão, n.º 98
3000-312 Coimbra
Portugal

Categorias
Inibidores da enzima de conversão da angiotensina Lisinopril

Lisinopril Labesfal 10 mg Comprimidos Lisinopril bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Lisinopril Labesfal e para que é utilizado
2. Antes de tomar Lisinopril Labesfal
3. Como tomar Lisinopril Labesfal
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Lisinopril Labesfal
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO- INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

LISINOPRIL LABESFAL 5 mg COMPRIMIDOS
LISINOPRIL LABESFAL 10 mg COMPRIMIDOS
LISINOPRIL LABESFAL 20 mg COMPRIMIDOS
Lisinopril di-hidratado

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É LISINOPRIL LABESFAL E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo fármacoterapêutico: 3.4.2.1. Inibidores da enzima de conversão da angiotensina.

Lisinopril Labesfal está indicado no tratamento de:

Hipertensão
Tratamento da hipertensão arterial.

Insuficiência Cardíaca
Tratamento da insuficiência cardíaca sintomática.

Enfarte Agudo do Miocárdio
Tratamento de curta duração (6 semanas) de doentes hemodinamicamente estáveis, nas
24 horas seguintes a um enfarte do miocárdio.

Complicações renais da diabetes mellitus
Tratamento da doença renal nos doentes hipertensos com diabéticos mellitus do Tipo 2 enefropatia incipiente.

2. ANTES DE TOMAR LISINOPRIL LABESFAL

Não tome Lisinopril Labesfal
– se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componentede Lisinopril Labesfal
– se tem antecedentes de angioedema associado a tratamento prévio com inibidores da
ECA
– se tem angioedema hereditário ou idiopático
– se tiver mais do que três meses de gravidez. (Também é preferível não tomar Lisinopril
Labesfal no início da gravidez ? Ver secção Gravidez).

Tome especial cuidado com Lisinopril Labesfal

Hipotensão Sintomática
Raramente tem sido observada hipotensão sintomática em doentes hipertensos semcomplicações. O aparecimento de hipotensão é mais provável nos doentes hipertensosmedicados com Lisinopril se o doente apresentar depleção de volume , por ex., porterapêutica diurética, dieta restrita em sal, diálise, diarreia ou vómitos, ou nos doentes queapresentem hipertensão grave dependente da renina. Nos doentes com insuficiênciacardíaca, com ou sem insuficiência renal associada, observou-se hipotensão sintomática.
Esta situação ocorre mais frequentemente em doentes com insuficiência cardíaca demaior gravidade, e que se reflecte na utilização de doses elevadas de diuréticos da ansa,hiponatremia ou insuficiência renal funcional. Em doentes com risco acrescido dehipotensão sintomática, o início da terapêutica e o ajuste posológico devem sercuidadosamente monitorizados. São aplicáveis considerações idênticas aos doentes comisquémia cardíaca ou doença cerebrovascular, nos quais uma diminuição excessiva dapressão arterial pode ter como consequência um enfarte do miocárdio ou um acidentevascular cerebral.

Se ocorrer hipotensão o doente deve ser colocado em posição supina e, se necessário,deverá administrar-se soro fisiológico em perfusão intravenosa. Uma respostahipotensora transitória não constitui uma contra-indicação para doses adicionais, quepodem ser administradas habitualmente sem dificuldades logo que a pressão arterialtenha subido após expansão da volémia.

Nalguns doentes com insuficiência cardíaca e cuja pressão arterial é normal ou baixa,pode ocorrer uma redução adicional da pressão arterial sistémica com Lisinopril. Esteefeito pode ser previsto e não constitui, habitualmente, razão para suspender otratamento. Se a hipotensão se tornar sintomática poderá ser necessária uma redução dadose ou a interrupção do tratamento com Lisinopril.

Hipotensão no Enfarte Agudo do Miocárdio
O tratamento com Lisinopril não deve ser iniciado em doentes com enfarte agudo domiocárdio que se encontrem em risco de deterioração hemodinâmica grave apóstratamento com um vasodilatador.

Estes doentes têm uma pressão sistólica igual ou inferior a 100 mm Hg ou estão emchoque cardiogénico. Durante os três primeiros dias após o enfarte, a dose deve serreduzida caso a pressão sistólica seja igual ou inferior a 120 mm Hg. As doses demanutenção devem ser reduzidas para 5 mg ou, temporariamente, para 2,5 mg se apressão sistólica for igual ou inferior a 100 mm Hg. Se a hipotensão persistir (pressãosistólica menor que 90 mm Hg durante mais de 1 hora), o tratamento com Lisinopril deveser interrompido.

Estenose das válvulas aórtica e mitral / cardiomiopatia hipertrófica
Tal como com outros inibidores da ECA, Lisinopril deve ser administrado com precauçãonos doentes com estenose da válvula mitral e obstrução do débito do ventrículo esquerdo,nomeadamente estenose da aorta ou cardiomiopatia hipertrófica.

Insuficiência Renal
Nos casos de insuficiência renal (depuração da creatinina <80 ml/min), a posologiainicial de Lisinopril deve ser ajustada de acordo com a depuração da creatinina do doente
(ver Quadro 1 na secção 4.2.) e, subsequentemente, em função da resposta do doente aotratamento. A monitorização de rotina dos níveis de potássio e de creatinina constituiparte integrante da prática clínica normal nestes doentes.

Em doentes com insuficiência cardíaca, a hipotensão após o início da terapêutica cominibidores da ACE pode originar uma agravamento adicional da insuficiência renal. Nestasituação foi notificada insuficiência renal aguda, geralmente reversível.

Nalguns doentes com estenose da artéria renal bilateral ou com estenose da artéria em rim
único, que foram tratados com inibidores da enzima de conversão da angiotensina,observaram-se aumentos da urémia e da creatinina sérica, geralmente reversíveis apóssuspensão da terapêutica. Estas alterações são particularmente mais prováveis em doentescom insuficiência renal. Caso esteja também presente hipertensão renovascular, existe umrisco aumentado de hipotensão grave e de insuficiência renal.
Nestes doentes, o tratamento deve ser iniciado sob vigilância médica rigorosa, com dosesbaixas e procedendo a titulações cuidadosas da dose. Uma vez que o tratamento comdiuréticos pode constituir um factor contribuinte para a situação anteriormente referida, asua administração deve ser suspensa, procedendo-se à monitorização da função renal,durante as primeiras semanas da terapêutica com Lisinopril.

Alguns doentes hipertensos sem doença vascular renal pré-existente aparenteapresentaram aumentos da urémia e da creatinina sérica, geralmente pequenos etransitórios, em especial quando Lisinopril l foi administrado concomitantemente comum diurético. Esta situação é mais provável de ocorrer em doentes com insuficiênciarenal pré-existente. Poderá ser necessário proceder a uma redução da posologia e/oususpensão do diurético e/ou de Lisinopril.

No enfarte agudo do miocárdio, o tratamento com Lisinopril não deve ser iniciado emdoentes com diagnóstico de disfunção renal, definida por uma concentração sérica decreatinina superior a 177 micromol/l e/ou proteinúria superior a 500 mg/24 h. Se a

disfunção renal se desenvolver durante o tratamento com Lisinopril (concentração decreatinina sérica superior a 265 micromol/l ou uma duplicação do valor obtido antes dotratamento) o médico deverá considerar a suspensão de Lisinopril.

Hipersensibilidade / Angioedema
Raramente foram notificados casos de angioedema da face, extremidades, lábios, língua,glote e/ou laringe em doentes tratados com inibidores da enzima de conversão daangiotensina, incluindo o Lisinopril. Esta situação pode ocorrer em qualquer momento,durante a terapêutica. Nestes casos, Lisinopril deverá ser imediatamente suspenso,instituindo-se tratamento e monitorização adequadas a fim de assegurar a resoluçãocompleta dos sintomas antes do final do período de hospitalização. Mesmo nos casos emque ocorre unicamente edema da língua, sem qualquer dificuldade respiratória, osdoentes poderão necessitar de observação prolongada, uma vez que o tratamento comanti-histamínicos e corticosteróides poderá não ser suficiente.

Muito raramente, foram notificados casos de morte devido a angioedema associado aedema da laringe ou a edema da língua. Os doentes que apresentam envolvimento dalíngua, glote ou laringe poderão apresentar obstrução das vias respiratórias, em especialno caso dos doentes com antecedentes de cirurgia das vias respiratórias. Nestes casosdever-se-á administrar imediatamente terapêutica de emergência. Esta pode incluir aadministração de adrenalina e/ou a manutenção de uma via respiratória patente. O doentedeve ser mantido sob rigorosa supervisão médica até à resolução completa e sustentadados sintomas
Os inibidores da enzima de conversão da angiotensina causam um maior número deangioedemas em doentes de raça negra do que em doentes de outras raças.

Doentes com história de angioedema não associado a uma terapêutica com inibidor da
ECA poderão apresentar um aumento do risco de ocorrência de angioedema, enquantoestão a ser medicados com um inibidor da ECA.

Reacções anafilactóides em doentes hemodialisados
Foram notificadas reacções anafilactóides em doentes hemodialisados com membranasde fluxo elevado (por exemplo, AN 69) e tratados concomitantemente com um inibidorda ECA. Nestes doentes deverá ser considerada a hipótese de utilizar um tipo diferente demembrana de diálise ou uma classe diferente de fármaco anti-hipertensor.

Reacções anafilactóides durante a aférese das lipoproteínas de baixa densidade (LDL)
Raramente, os doentes tratados com inibidores da ECA durante a aférese daslipoproteínas de baixa densidade com sulfato de dextrano apresentaram reacçõesanafilactóides potencialmente fatais. Estas reacções foram evitadas pela retençãotemporária da terapêutica com inibidor da ECA antes de cada aférese.

Dessensibilização
Os doentes tratados com inibidores da ECA mantiveram reacções anafilactóides duranteo tratamento de dessensibilização (por ex. veneno de hymenoptera). Nos mesmosdoentes, estas reacções foram evitadas quando foram retidos temporariamente os

inibidores da ECA, embora reaparecessem com a re-administração inadvertida domedicamento.

Insuficiência hepática
Muito raramente, os inibidores da ECA foram associados a um síndrome que se iniciacom icterícia colestática ou hepatite e que progride para necrose hepática fulminante e
(por vezes) morte. O mecanismo deste síndrome não é conhecido. Os doentes queestejam a tomar Lisinopril e que desenvolvam icterícia ou que apresentem elevaçõesacentuadas das enzimas hepáticas devem suspender Lisinopril e ser submetidos aacompanhamento médico apropriado.

Neutropenia / Agranulocitose
Foram notificados casos de neutropenia / agranulocitose, trombocitopenia e anemia nosdoentes submetidos a tratamento com inibidores da ECA. Raramente ocorre neutropenianos doentes com função renal normal e sem quaisquer outros factores de complicação. Aneutropenia e a agranulocitose são reversíveis após a suspensão do tratamento cominibidor da ECA. Lisinopril deve ser utilizado com extrema precaução nos doentes comdoença vascular do colagénio, submetidos a terapêutica de imunosupressão, a tratamentocom alopurinol ou procainamida, ou a uma combinação destes factores de complicação,em especial nos casos de insuficiência renal pré-existente. Alguns destes doentesdesenvolveram infecções graves que, nalguns casos, não respondem a antibioterapiaintensa. Quando Lisinopril é utilizado nestes doentes, é aconselhável uma monitorizaçãoperiódica da contagem de leucócitos, pedindo-se aos doentes que comuniquemimediatamente qualquer sinal de infecção.

Raça
Os inibidores da enzima de conversão da angiotensina causam um maior número deangioedemas em doentes de raça negra do que em doentes de outras raças.
Tal como com outros inibidores da ECA, Lisinopril poderá ser menos eficaz na reduçãoda pressão arterial dos doentes de raça negra do que nos de outras raças, possivelmentedevido a uma maior prevalência de estados com renina reduzida na população negra comhipertensão.

Tosse
Tem sido notificado o aparecimento de tosse com a utilização de inibidores da ECA. Estatosse caracteriza-se por ser não produtiva, persistente e resolve-se após suspensão daterapêutica. A tosse induzida pelos inibidores da ECA deve ser considerada como partedo diagnóstico diferencial da tosse.

Cirurgia/Anestesia
Em doentes submetidos a grande cirurgia ou durante a anestesia com agentes queprovocam hipotensão, Lisinopril pode bloquear a formação de angiotensina II resultantede uma libertação compensatória de renina. Se ocorrer hipotensão atribuível a estemecanismo, esta poderá ser corrigida com expansores de volume.

Hipercaliemia

Têm sido observadas elevações do potássio sérico nalguns doentes tratados cominibidores da ECA, incluindo o Lisinopril. Os doentes que se encontram em risco dedesenvolvimento de hipercaliemia incluem os que têm insuficiência renal, diabetesmellitus, ou os que utilizam concomitantemente diuréticos poupadores de potássio,suplementos de potássio ou substitutos de sal contendo potássio, ou os doentes queestejam a tomar outros fármacos associados a aumentos do potássio sérico (por ex.heparina). Quando se considera apropriado o uso concomitante dos agentes supracitados,recomenda- se proceder à monitorização regular do potássio sérico.

Doentes diabéticos
Nos doentes diabéticos tratados com agentes antidiabéticos orais ou insulina, o controloglicémico deve ser cuidadosamente monitorizado no decurso do primeiro mês detratamento com um inibidor da ECA.

Lítio
Não se recomenda, geralmente, a associação de lítio e Lisinopril.

Gravidez e aleitamento

Deve informar o seu médico se pensa estar grávida (ou planeia engravidar). Lisinopril
Labesfal não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após oterceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé seutilizado a partir desta altura.

Ao tomar Lisinopril Labesfal com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Diuréticos
Quando um diurético é adicionado à terapêutica de um doente tratado com Lisinopril, oefeito antihipertensor é geralmente aditivo.
Os doentes que já se encontrem em terapêutica diurética, e especialmente aqueles em queesta foi recentemente instituída podem, ocasionalmente, ter uma redução excessiva dapressão arterial quando se adiciona Lisinopril. A possibilidade de hipotensão sintomáticacom Lisinopril pode ser minimizada pela suspensão do diurético antes do início dotratamento com Lisinopril (ver secção 4.4 e secção 4.2).

Suplementos de potássio, diuréticos poupadores de potássio ou substitutos do salcontendo potássio
Embora nos ensaios clínicos o potássio sérico permaneça geralmente dentro dos limitesnormais, registou-se hipercaliemia nalguns doentes. Os factores de risco para odesenvolvimento de hipercaliemia incluem insuficiência renal, diabetes mellitus e o usoconcomitante de diuréticos poupadores de potássio (por ex. espironolactona, triamterenoou amilorida), suplementos de potássio ou substitutos do sal que contenham potássio. Ouso de suplementos de potássio, diuréticos poupadores de potássio ou substitutos do sal

que contenham potássio, particularmente em doentes com insuficiência renal, pode levara um aumento significativo do potássio sérico.
Se Lisinopril for administrado com um diurético expoliador de potássio, a hipocaliemiainduzida pelo diurético pode ser minimizada.

Lítio
Foram notificados aumentos reversíveis das concentrações séricas de lítio, bem como detoxicidade, durante a administração concomitante de lítio e inibidores da ECA. O usoconcomitante de diuréticos da tiazida poderá aumentar o risco de toxicidade do lítio epotenciar a toxicidade já aumentada do lítio por acção dos inibidores da ECA. O usoconcomitante de Lisinopril e lítio não é recomendado, mas caso esta associaçãoterapêutica se revele necessária, dever-se-á proceder à monitorização cuidadosa dosníveis séricos do lítio (ver secção 4.4).

Anti-inflamatórios não-esteróides (AINEs) incluindo ácido acetilsalicílico ? 3g/dia
A administração crónica de AINEs poderá reduzir o efeito anti-hipertensivo de uminibidor da ECA.
Os AINEs e os inibidores da ECA exercem um efeito aditivo sobre o aumento dopotássio sérico e poderá resultar numa deterioração da função renal. Estes efeitos são,geralmente, reversíveis.
Raramente, poderá ocorrer insuficiência renal aguda, em especial nos doentes comfunção renal comprometida, tal como nos idosos ou nos doentes desidratados.

Outros agentes anti-hipertensores
O uso concomitante destes agentes poderá aumentar os efeitos hipotensores de Lisinopril.
O uso concomitante com gliceril trinitrato e outros nitratos, ou com outrosvasodilatadores, poderá reduzir ainda mais a pressão arterial.

Antidepressivos tricíclicos / Antipsicóticos / Anestésicos
O uso concomitante de alguns medicamentos anestésicos, antidepressivos tricíclicos eantipsicóticos com inibidores da ECA poderá resultar numa redução adicional da pressãoarterial (ver secção 4.4).

Simpaticomiméticos
Os simpaticomiméticos podem reduzir os efeitos anti-hipertensivos dos inibidores da
ECA.

Antidiabéticos
Os estudos epidemiológicos têm sugerido que a administração concomitante de inibidoresda ECA e de medicamentos antidiabéticos (insulinas, agentes hipoglicémicos orais)poderão causar um aumento do efeito de diminuição da glucose sanguínea com risco dehipoglicemia. A ocorrência deste fenómeno pareceu ser mais provável durante asprimeiras semanas de tratamento combinado e nos doentes com insuficiência renal.

Ácido acetilsalicílico, trombolíticos, bloqueadores-beta, nitratos

Lisinopril pode ser utilizado concomitantemente com ácido acetilsalicílico (em dosescardiológicas), trombolíticos, bloqueadores-beta e/ou nitratos.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Gravidez

Deve informar o seu médico se pensa que está grávida (ou planeia engravidar). O seumédico normalmente aconselha-la-á a interromper Lisinopril Labesfal antes deengravidar ou assim que estiver grávida e a tomar outro medicamento em vez de
Lisinopril Labesfal. Lisinopril Labesfal não está recomendado no início da gravidez e nãodeve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravementeprejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.

Aleitamento

Deverá informar o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende a iniciara amamentação. Lisinopril Labesfal não está recomendado em mães a amamentar,especialmente se o bebé for recém-nascido ou prematuro; nestes casos o seu médicopoderá indicar outro tratamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Na condução ou utilização de máquinas, deve ter-se em conta que podem ocorrer,ocasionalmente, tonturas ou fadiga.

3. COMO TOMAR LISINOPRIL LABESFAL

Tomar Lisinopril Labesfal sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Lisinopril Labesfal deve ser administrado por via oral, numa toma única diária. Tal comoacontece com todos os outros medicamentos de toma única diária, Lisinopril deve sertomado aproximadamente sempre à mesma hora do dia. A absorção de Lisinoprilcomprimidos não é afectada pelos alimentos.
A dose deve ser individualizada de acordo com o perfil do doente e com a resposta emtermos da pressão arterial (ver secção 4.4).

Hipertensão arterial
Lisinopril pode ser utilizado em monoterapia ou em associação com outras classes demedicamentos antihipertensores.

Dose inicial

Nos doentes com hipertensão, a dose inicial habitualmente recomendada é de 10 mg. Osdoentes com um sistema renina-angiotensina-aldosterona fortemente activado (emparticular, hipertensão renovascular, depleção de sais e/ou volume, descompensaçãocardíaca ou hipertensão grave) poderão sentir uma diminuição excessiva da pressãoarterial após a administração da dose inicial. Recomenda-se uma dose inicial de 2,5-5 mgnestes doentes e o tratamento deve ser iniciado sob supervisão médica. É necessária umadose inicial mais baixa em presença de insuficiência renal (ver Quadro 1,abaixo).

Dose de manutenção
A dose de manutenção habitualmente eficaz é de 20 mg administrados numa toma únicadiária. Em geral, se o efeito terapêutico pretendido não for atingido num período de 2 a 4semanas com uma determinada dose, essa dose pode ser aumentada. A dose máximausada em ensaios clínicos controlados de longa duração foi de 80 mg/dia.

Doentes Medicados com Diuréticos
Poderá ocorrer hipotensão sintomática após o início da terapêutica com Lisinopril. Estasituação é mais provável nos doentes que estejam a ser tratados com diuréticos. Assim,recomenda-se, precaução, dado que estes doentes podem apresentar deplecção de saise/ou de volume. Se possível, o diurético deverá ser interrompido 2 ou 3 dias antes doinício da terapêutica com Lisinopril. Nos doentes hipertensos em que não se possainterromper o tratamento com o diurético, a terapêutica com Lisinopril deverá iniciar-secom uma dose de 5 mg. Dever-se-á monitorizar a função renal e o potássio sérico. Aposologia subsequente de Lisinopril deverá ser ajustada de acordo com a resposta dapressão arterial. Se necessário, a terapêutica diurética pode ser retomada (ver secção 4.4 esecção 4.5).

Ajuste Posológico na Insuficiência Renal
A posologia em doentes com insuficiência renal deverá basear-se na depuração dacreatinina, conforme apresentado no Quadro 1 que se segue.

Quadro 1 Ajuste posológico na insuficiência renal.

Depuração da Creatinina (ml/min)
Dose Inicial (mg/dia)
Inferior a 10 ml/min (incluindo doentes em
2,5 mg*
diálise)

10-30 ml/min
2,5-5 mg
31-80 ml/min
5-10 mg
* A posologia e/ou a frequência de administração devem ser ajustadas de acordo com aresposta da pressão arterial.
A posologia pode ser aumentada até a pressão arterial se encontrar controlada ou até umadose máxima de 40 mg por dia.

Insuficiência Cardíaca

Em doentes com insuficiência cardíaca sintomática, Lisinopril deve ser utilizado comoterapêutica adjuvante dos diuréticos e, sempre que considerado adequado, dos digitálicose bloqueadores-beta.
Lisinopril pode ser iniciado com uma dose de 2,5 mg uma vez por dia, que deverá seradministrada sob supervisão médica para determinar o efeito inicial sobre a pressãoarterial. A dose de Lisinopril deve ser aumentada:
? Em incrementos não superiores a 10 mg
? Em intervalos não inferiores a 2 semanas
? Até à dose mais elevada tolerada pelo doente, num máximo de 35mg, uma vez por dia.
O ajuste posológico deve ser feito de acordo com a resposta clínica individual dosdoentes.

Os doentes com elevado risco de hipotensão sintomática, por ex., os que apresentamdeplecção salina com ou sem hiponatremia, doentes com hipovolemia ou doentes quetenham sido submetidos a uma terapêutica diurética intensa, deverão ter estas condiçõescorrigidas, se possível, antes de iniciarem a terapêutica com Lisinopril. A função renal eo potássio sérico deverão ser monitorizados

Enfarte Agudo do Miocárdio
Os doentes deverão ser medicados, conforme apropriado, com os tratamentoshabitualmente recomendados, tais como trombolíticos, aspirina e bloqueadores-beta. Otrinitrato de gliceril administrado por via intravenosa ou transdérmica pode ser utilizadoconcomitantemente com Lisinopril.

Dose inicial (primeiros 3 dias após o enfarte)
O tratamento com Lisinopril pode ser iniciado nas 24 horas subsequentes ao início dossintomas. O tratamento não deverá ser iniciado caso a pressão arterial sistólica sejainferior a 100 mm Hg. A primeira dose Lisinopril é de 5 mg administrados por via oral,seguida de 5 mg às 24 horas, 10 mg às 48 horas e 10 mg, uma vez por dia, nos diassubsequentes. Aos doentes com uma pressão arterial sistólica baixa (120 mm Hg oumenos) deve ser administrada uma dose mais baixa – 2,5 mg por via oral – quando seinicia o tratamento ou durante os primeiros 3 dias após o enfarte.
Nos casos de insuficiência renal (depuração da creatinina <80 ml/min), a posologiainicial de Lisinopril deve ser ajustada de acordo com a depuração da creatinina do doente
(ver Quadro 1).

Dose de manutenção
A dose de manutenção é de 10 mg uma vez por dia. Se ocorrer hipotensão (pressãoarterial sistólica menor ou igual a 100 mm Hg) poderá ser administrada uma dose diáriade manutenção de 5 mg, com reduções temporárias para 2,5 mg, caso seja necessário. Seocorrer hipotensão prolongada (pressão arterial sistólica menor que 90 mm Hg durantemais de 1 hora) o tratamento com Lisinopril deve ser interrompido.
O tratamento deverá continuar durante 6 semanas, período após o qual se deverá proceder
à reavaliação do doente. Os doentes que desenvolvam sintomas de insuficiência cardíacadevem continuar o tratamento com Lisinopril.

Complicações Renais da Diabetes Mellitus
Em doentes hipertensos com diabetes mellitus do tipo 2 e nefropatia incipiente, a dosediária de Lisinopril é de 10 mg, uma vez por dia, a qual poderá ser aumentada para 20mg, uma vez por dia, se necessário, a fim de atingir uma pressão arterial diastólica, emposição sentada, inferior a 90 mm Hg.
Nos casos de insuficiência renal (depuração da creatinina <80 ml/min), a posologiainicial de Lisinopril deve ser ajustada de acordo com a depuração da creatinina do doente
(ver Quadro 1).

Uso Pediátrico
A eficácia e segurança da utilização em crianças não foram totalmente estabelecidas.
Assim, não se recomenda a utilização em crianças.

Utilização nos Idosos
Nos estudos clínicos, não houve alteração da eficácia ou perfil de segurança do fármacorelacionadas com a idade. No entanto, quando a idade avançada está associada a umadiminuição da função renal, dever-se-ão utilizar as indicações do Quadro 1 paradeterminar a dose inicial de Lisinopril.
Posteriormente, a posologia deverá ser ajustada de acordo com a resposta da pressãoarterial.

Utilização nos doentes submetidos a transplante renal
Não existe experiência relativa à administração de Lisinopril em doentes comtransplantes renais recentes.
Assim, não se recomenda o tratamento com Lisinopril.

Se tomar mais Lisinopril Labesfal do que deveria

Os dados disponíveis sobre a sobredosagem no Homem são limitados. Os sintomasassociados à sobredosagem com inibidores da ECA podem incluir hipotensão, choquecirculatório, perturbações dos electrólitos, falência renal, hiperventilação, taquicardia,palpitações, bradicardia, tonturas, ansiedade e tosse.

O tratamento recomendado da sobredosagem inclui a perfusão intravenosa de umasolução de soro fisiológico. Se ocorrer hipotensão, o doente deverá ser colocado emposição de choque. Caso se encontre disponível, o tratamento com perfusão deangiotensina II e/ou catecolaminas por via intravenosa poderá também ser considerado.
Se a ingestão for recente, dever-se-ão tomar medidas destinadas a eliminar Lisinopril (porex. emése, lavagem gástrica, administração de absorventes e de sulfato de sódio).
Lisinopril pode ser removido da circulação geral através de hemodiálise. A terapêuticacom pacemaker está indicada na bradicardia resistente ao tratamento. Dever-se-ámonitorizar frequentemente os sinais vitais, os electrólitos séricos e a creatinina.

Caso se tenha esquecido de tomar Lisinopril Labesfal

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Lisinopril Labesfal pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos indesejáveis que se seguem foram observados e notificados durante otratamento com Lisinopril e com outros inibidores da ECA, apresentando as seguintesfrequências: Muito frequentes (> 10%), frequentes (> 1%, < 10%), pouco frequentes (>
0,1, < 1%), raros (> 0,01, < 0,1%), muito raros (< 0,01%) incluindo casos isolados.

Doenças do sangue e do sistema linfático:raros: reduções da hemoglobina, reduções do hematócritomuito raros: depressão da medula óssea, anemia, trombocitopenia, eucopenia,neutropenia, agranulocitose (ver secção 4.4), anemia hemolítica, linfadenopatia, doençaauto-imune.

Doenças do metabolismo e da nutriçãomuito raros: hipoglicemia.

Doenças do sistema nervoso e perturbações do foro psiquiátrico:frequentes: tonturas, cefaleiaspouco frequentes: alterações do humor, parestesias, vertigem, alterações do paladar,perturbações do sono.raros: confusão mental.

Cardiopatias e vasculopatias:frequentes: efeitos ortostáticos (incluindo hipotensão)pouco frequentes: enfarte do miocárdio ou acidente vascular cerebral, possivelmentedevidos a hipotensão excessiva em doentes de alto risco (ver secção 4.4), palpitações,taquicardia, fenómeno de Raynaud.

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:frequentes: tossepouco frequentes: rinitemuito raros: broncospasmo, sinusite, alveolite alérgica / pneumonia eosinofílica.

Doenças gastrointestinais :frequentes: diarreia, vómitospouco frequentes : náuseas, dor abdominal e indigestãoraros: secura de boca

muito raros: pancreatite, angioedema intestinal, hepatite – tanto hepatocelular comocolestática, icterícia, insuficiência hepática.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:pouco frequentes: exantema, pruridoraros: hipersensibilidade/edema angioneurótico: edema angioneurótico da face,extremidades, lábios, língua, glote e/ou laringe (ver secção 4.4), urticária, alopecia,psoríase.muito raros: diaforése, pênfigo, necrólise epidérmica tóxica, Síndrome de Stevens-
Johnson, eritema multiforme.

Foi notificado um complexo sintomático que poderá incluir um ou mais dos efeitosseguintes: poderão ocorrer febre, vasculite, mialgia, artralgia/artrite, anticorposantinucleares positivos (ANA), taxa de sedimentação dos eritrócitos elevada (TSE),eosinofilia e leucocitose, exantema, fotossensibilidade ou outras manifestaçõesdermatológicas.

Doenças renais e urinárias:frequentes: disfunção renalraros: urémia, insuficiência renal aguda.muito raros: oligúria/anúria.

Doenças dos órgãos genitais e da mama:pouco frequentes: impotênciararos: ginecomastia.

Perturbações gerais e alterações no local de administração:pouco frequentes: fadiga, astenia.

Exames complementares de diagnóstico:pouco frequentes: aumentos da uremia, aumentos da creatinina sérica, aumentos dasenzimas hepáticas, hipercaliemia.raros: aumentos da bilirrubina sérica, hiponatremia.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR LISINOPRIL LABESFAL

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Conservar a temperatura inferior a 25º C.

Não utilize Lisinopril Labesfal após o prazo de validade impresso na embalagem exterior,a seguir a VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Lisinopril Labesfal.

A substância activa é o lisinopril, sob a forma di-hidratado. Cada comprimido contém 5mg, 10 mg ou 20 mg de lisinopril.

Os outros componentes são:
Hidrogenofosfato de cálcio di-hidratado,
Amido de milho pré-gelificado,
Croscarmelose sódica,
Manitol,
Mistura de pigmento Rosa PB-24823 (Amido de milho pré-gelificado, Óxido de ferroamarelo (E172), Óxido de ferro vermelho (E172), Óxido de ferro negro (E172)),
Mistura de pigmento Rosa PB-24824 (Amido de milho pré-gelificado, Óxido de ferroamarelo (E172), Óxido de ferro vermelho (E172), Óxido de ferro negro (E172)),
Estearato de Magnésio.

Qual o aspecto de Lisinopril Labesfal e conteúdo da embalagem

LISINOPRIL LABESFAL 5 mg comprimidos em embalagens de 10, 30 e de 60comprimidos.
LISINOPRIL LABESFAL 10 mg comprimidos em embalagens de 30 e de 60comprimidos.
LISINOPRIL LABESFAL 20 mg comprimidos em embalagens de 30 e de 60comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Labesfal ? Laboratórios Almiro, S.A.
3465-051 Campo de Besteiros
Portugal

Fabricante:

Labesfal – Laboratórios Almiro, S.A.
Lagedo – Santiago de Besteiros
3465-157 Campo de Besteiros
Portugal

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Inibidores da enzima de conversão da angiotensina Lisinopril

Lisinopril Labesfal 5 mg Comprimidos Lisinopril bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Lisinopril Labesfal e para que é utilizado
2. Antes de tomar Lisinopril Labesfal
3. Como tomar Lisinopril Labesfal
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Lisinopril Labesfal
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO- INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

LISINOPRIL LABESFAL 5 mg COMPRIMIDOS
LISINOPRIL LABESFAL 10 mg COMPRIMIDOS
LISINOPRIL LABESFAL 20 mg COMPRIMIDOS
Lisinopril di-hidratado

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É LISINOPRIL LABESFAL E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo fármacoterapêutico: 3.4.2.1. Inibidores da enzima de conversão da angiotensina.

Lisinopril Labesfal está indicado no tratamento de:

Hipertensão
Tratamento da hipertensão arterial.

Insuficiência Cardíaca
Tratamento da insuficiência cardíaca sintomática.

Enfarte Agudo do Miocárdio
Tratamento de curta duração (6 semanas) de doentes hemodinamicamente estáveis, nas
24 horas seguintes a um enfarte do miocárdio.

Complicações renais da diabetes mellitus
Tratamento da doença renal nos doentes hipertensos com diabéticos mellitus do Tipo 2 enefropatia incipiente.

2. ANTES DE TOMAR LISINOPRIL LABESFAL

Não tome Lisinopril Labesfal
– se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componentede Lisinopril Labesfal
– se tem antecedentes de angioedema associado a tratamento prévio com inibidores da
ECA
– se tem angioedema hereditário ou idiopático
– se tiver mais do que três meses de gravidez. (Também é preferível não tomar Lisinopril
Labesfal no início da gravidez ? Ver secção Gravidez).

Tome especial cuidado com Lisinopril Labesfal

Hipotensão Sintomática
Raramente tem sido observada hipotensão sintomática em doentes hipertensos semcomplicações. O aparecimento de hipotensão é mais provável nos doentes hipertensosmedicados com Lisinopril se o doente apresentar depleção de volume , por ex., porterapêutica diurética, dieta restrita em sal, diálise, diarreia ou vómitos, ou nos doentes queapresentem hipertensão grave dependente da renina. Nos doentes com insuficiênciacardíaca, com ou sem insuficiência renal associada, observou-se hipotensão sintomática.
Esta situação ocorre mais frequentemente em doentes com insuficiência cardíaca demaior gravidade, e que se reflecte na utilização de doses elevadas de diuréticos da ansa,hiponatremia ou insuficiência renal funcional. Em doentes com risco acrescido dehipotensão sintomática, o início da terapêutica e o ajuste posológico devem sercuidadosamente monitorizados. São aplicáveis considerações idênticas aos doentes comisquémia cardíaca ou doença cerebrovascular, nos quais uma diminuição excessiva dapressão arterial pode ter como consequência um enfarte do miocárdio ou um acidentevascular cerebral.

Se ocorrer hipotensão o doente deve ser colocado em posição supina e, se necessário,deverá administrar-se soro fisiológico em perfusão intravenosa. Uma respostahipotensora transitória não constitui uma contra-indicação para doses adicionais, quepodem ser administradas habitualmente sem dificuldades logo que a pressão arterialtenha subido após expansão da volémia.

Nalguns doentes com insuficiência cardíaca e cuja pressão arterial é normal ou baixa,pode ocorrer uma redução adicional da pressão arterial sistémica com Lisinopril. Esteefeito pode ser previsto e não constitui, habitualmente, razão para suspender otratamento. Se a hipotensão se tornar sintomática poderá ser necessária uma redução dadose ou a interrupção do tratamento com Lisinopril.

Hipotensão no Enfarte Agudo do Miocárdio
O tratamento com Lisinopril não deve ser iniciado em doentes com enfarte agudo domiocárdio que se encontrem em risco de deterioração hemodinâmica grave apóstratamento com um vasodilatador.

Estes doentes têm uma pressão sistólica igual ou inferior a 100 mm Hg ou estão emchoque cardiogénico. Durante os três primeiros dias após o enfarte, a dose deve serreduzida caso a pressão sistólica seja igual ou inferior a 120 mm Hg. As doses demanutenção devem ser reduzidas para 5 mg ou, temporariamente, para 2,5 mg se apressão sistólica for igual ou inferior a 100 mm Hg. Se a hipotensão persistir (pressãosistólica menor que 90 mm Hg durante mais de 1 hora), o tratamento com Lisinopril deveser interrompido.

Estenose das válvulas aórtica e mitral / cardiomiopatia hipertrófica
Tal como com outros inibidores da ECA, Lisinopril deve ser administrado com precauçãonos doentes com estenose da válvula mitral e obstrução do débito do ventrículo esquerdo,nomeadamente estenose da aorta ou cardiomiopatia hipertrófica.

Insuficiência Renal
Nos casos de insuficiência renal (depuração da creatinina <80 ml/min), a posologiainicial de Lisinopril deve ser ajustada de acordo com a depuração da creatinina do doente
(ver Quadro 1 na secção 4.2.) e, subsequentemente, em função da resposta do doente aotratamento. A monitorização de rotina dos níveis de potássio e de creatinina constituiparte integrante da prática clínica normal nestes doentes.

Em doentes com insuficiência cardíaca, a hipotensão após o início da terapêutica cominibidores da ACE pode originar uma agravamento adicional da insuficiência renal. Nestasituação foi notificada insuficiência renal aguda, geralmente reversível.

Nalguns doentes com estenose da artéria renal bilateral ou com estenose da artéria em rim
único, que foram tratados com inibidores da enzima de conversão da angiotensina,observaram-se aumentos da urémia e da creatinina sérica, geralmente reversíveis apóssuspensão da terapêutica. Estas alterações são particularmente mais prováveis em doentescom insuficiência renal. Caso esteja também presente hipertensão renovascular, existe umrisco aumentado de hipotensão grave e de insuficiência renal.
Nestes doentes, o tratamento deve ser iniciado sob vigilância médica rigorosa, com dosesbaixas e procedendo a titulações cuidadosas da dose. Uma vez que o tratamento comdiuréticos pode constituir um factor contribuinte para a situação anteriormente referida, asua administração deve ser suspensa, procedendo-se à monitorização da função renal,durante as primeiras semanas da terapêutica com Lisinopril.

Alguns doentes hipertensos sem doença vascular renal pré-existente aparenteapresentaram aumentos da urémia e da creatinina sérica, geralmente pequenos etransitórios, em especial quando Lisinopril l foi administrado concomitantemente comum diurético. Esta situação é mais provável de ocorrer em doentes com insuficiênciarenal pré-existente. Poderá ser necessário proceder a uma redução da posologia e/oususpensão do diurético e/ou de Lisinopril.

No enfarte agudo do miocárdio, o tratamento com Lisinopril não deve ser iniciado emdoentes com diagnóstico de disfunção renal, definida por uma concentração sérica decreatinina superior a 177 micromol/l e/ou proteinúria superior a 500 mg/24 h. Se a

disfunção renal se desenvolver durante o tratamento com Lisinopril (concentração decreatinina sérica superior a 265 micromol/l ou uma duplicação do valor obtido antes dotratamento) o médico deverá considerar a suspensão de Lisinopril.

Hipersensibilidade / Angioedema
Raramente foram notificados casos de angioedema da face, extremidades, lábios, língua,glote e/ou laringe em doentes tratados com inibidores da enzima de conversão daangiotensina, incluindo o Lisinopril. Esta situação pode ocorrer em qualquer momento,durante a terapêutica. Nestes casos, Lisinopril deverá ser imediatamente suspenso,instituindo-se tratamento e monitorização adequadas a fim de assegurar a resoluçãocompleta dos sintomas antes do final do período de hospitalização. Mesmo nos casos emque ocorre unicamente edema da língua, sem qualquer dificuldade respiratória, osdoentes poderão necessitar de observação prolongada, uma vez que o tratamento comanti-histamínicos e corticosteróides poderá não ser suficiente.

Muito raramente, foram notificados casos de morte devido a angioedema associado aedema da laringe ou a edema da língua. Os doentes que apresentam envolvimento dalíngua, glote ou laringe poderão apresentar obstrução das vias respiratórias, em especialno caso dos doentes com antecedentes de cirurgia das vias respiratórias. Nestes casosdever-se-á administrar imediatamente terapêutica de emergência. Esta pode incluir aadministração de adrenalina e/ou a manutenção de uma via respiratória patente. O doentedeve ser mantido sob rigorosa supervisão médica até à resolução completa e sustentadados sintomas
Os inibidores da enzima de conversão da angiotensina causam um maior número deangioedemas em doentes de raça negra do que em doentes de outras raças.

Doentes com história de angioedema não associado a uma terapêutica com inibidor da
ECA poderão apresentar um aumento do risco de ocorrência de angioedema, enquantoestão a ser medicados com um inibidor da ECA.

Reacções anafilactóides em doentes hemodialisados
Foram notificadas reacções anafilactóides em doentes hemodialisados com membranasde fluxo elevado (por exemplo, AN 69) e tratados concomitantemente com um inibidorda ECA. Nestes doentes deverá ser considerada a hipótese de utilizar um tipo diferente demembrana de diálise ou uma classe diferente de fármaco anti-hipertensor.

Reacções anafilactóides durante a aférese das lipoproteínas de baixa densidade (LDL)
Raramente, os doentes tratados com inibidores da ECA durante a aférese daslipoproteínas de baixa densidade com sulfato de dextrano apresentaram reacçõesanafilactóides potencialmente fatais. Estas reacções foram evitadas pela retençãotemporária da terapêutica com inibidor da ECA antes de cada aférese.

Dessensibilização
Os doentes tratados com inibidores da ECA mantiveram reacções anafilactóides duranteo tratamento de dessensibilização (por ex. veneno de hymenoptera). Nos mesmosdoentes, estas reacções foram evitadas quando foram retidos temporariamente os

inibidores da ECA, embora reaparecessem com a re-administração inadvertida domedicamento.

Insuficiência hepática
Muito raramente, os inibidores da ECA foram associados a um síndrome que se iniciacom icterícia colestática ou hepatite e que progride para necrose hepática fulminante e
(por vezes) morte. O mecanismo deste síndrome não é conhecido. Os doentes queestejam a tomar Lisinopril e que desenvolvam icterícia ou que apresentem elevaçõesacentuadas das enzimas hepáticas devem suspender Lisinopril e ser submetidos aacompanhamento médico apropriado.

Neutropenia / Agranulocitose
Foram notificados casos de neutropenia / agranulocitose, trombocitopenia e anemia nosdoentes submetidos a tratamento com inibidores da ECA. Raramente ocorre neutropenianos doentes com função renal normal e sem quaisquer outros factores de complicação. Aneutropenia e a agranulocitose são reversíveis após a suspensão do tratamento cominibidor da ECA. Lisinopril deve ser utilizado com extrema precaução nos doentes comdoença vascular do colagénio, submetidos a terapêutica de imunosupressão, a tratamentocom alopurinol ou procainamida, ou a uma combinação destes factores de complicação,em especial nos casos de insuficiência renal pré-existente. Alguns destes doentesdesenvolveram infecções graves que, nalguns casos, não respondem a antibioterapiaintensa. Quando Lisinopril é utilizado nestes doentes, é aconselhável uma monitorizaçãoperiódica da contagem de leucócitos, pedindo-se aos doentes que comuniquemimediatamente qualquer sinal de infecção.

Raça
Os inibidores da enzima de conversão da angiotensina causam um maior número deangioedemas em doentes de raça negra do que em doentes de outras raças.
Tal como com outros inibidores da ECA, Lisinopril poderá ser menos eficaz na reduçãoda pressão arterial dos doentes de raça negra do que nos de outras raças, possivelmentedevido a uma maior prevalência de estados com renina reduzida na população negra comhipertensão.

Tosse
Tem sido notificado o aparecimento de tosse com a utilização de inibidores da ECA. Estatosse caracteriza-se por ser não produtiva, persistente e resolve-se após suspensão daterapêutica. A tosse induzida pelos inibidores da ECA deve ser considerada como partedo diagnóstico diferencial da tosse.

Cirurgia/Anestesia
Em doentes submetidos a grande cirurgia ou durante a anestesia com agentes queprovocam hipotensão, Lisinopril pode bloquear a formação de angiotensina II resultantede uma libertação compensatória de renina. Se ocorrer hipotensão atribuível a estemecanismo, esta poderá ser corrigida com expansores de volume.

Hipercaliemia

Têm sido observadas elevações do potássio sérico nalguns doentes tratados cominibidores da ECA, incluindo o Lisinopril. Os doentes que se encontram em risco dedesenvolvimento de hipercaliemia incluem os que têm insuficiência renal, diabetesmellitus, ou os que utilizam concomitantemente diuréticos poupadores de potássio,suplementos de potássio ou substitutos de sal contendo potássio, ou os doentes queestejam a tomar outros fármacos associados a aumentos do potássio sérico (por ex.heparina). Quando se considera apropriado o uso concomitante dos agentes supracitados,recomenda- se proceder à monitorização regular do potássio sérico.

Doentes diabéticos
Nos doentes diabéticos tratados com agentes antidiabéticos orais ou insulina, o controloglicémico deve ser cuidadosamente monitorizado no decurso do primeiro mês detratamento com um inibidor da ECA.

Lítio
Não se recomenda, geralmente, a associação de lítio e Lisinopril.

Gravidez e aleitamento

Deve informar o seu médico se pensa estar grávida (ou planeia engravidar). Lisinopril
Labesfal não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após oterceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé seutilizado a partir desta altura.

Ao tomar Lisinopril Labesfal com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Diuréticos
Quando um diurético é adicionado à terapêutica de um doente tratado com Lisinopril, oefeito antihipertensor é geralmente aditivo.
Os doentes que já se encontrem em terapêutica diurética, e especialmente aqueles em queesta foi recentemente instituída podem, ocasionalmente, ter uma redução excessiva dapressão arterial quando se adiciona Lisinopril. A possibilidade de hipotensão sintomáticacom Lisinopril pode ser minimizada pela suspensão do diurético antes do início dotratamento com Lisinopril (ver secção 4.4 e secção 4.2).

Suplementos de potássio, diuréticos poupadores de potássio ou substitutos do salcontendo potássio
Embora nos ensaios clínicos o potássio sérico permaneça geralmente dentro dos limitesnormais, registou-se hipercaliemia nalguns doentes. Os factores de risco para odesenvolvimento de hipercaliemia incluem insuficiência renal, diabetes mellitus e o usoconcomitante de diuréticos poupadores de potássio (por ex. espironolactona, triamterenoou amilorida), suplementos de potássio ou substitutos do sal que contenham potássio. Ouso de suplementos de potássio, diuréticos poupadores de potássio ou substitutos do sal

que contenham potássio, particularmente em doentes com insuficiência renal, pode levara um aumento significativo do potássio sérico.
Se Lisinopril for administrado com um diurético expoliador de potássio, a hipocaliemiainduzida pelo diurético pode ser minimizada.

Lítio
Foram notificados aumentos reversíveis das concentrações séricas de lítio, bem como detoxicidade, durante a administração concomitante de lítio e inibidores da ECA. O usoconcomitante de diuréticos da tiazida poderá aumentar o risco de toxicidade do lítio epotenciar a toxicidade já aumentada do lítio por acção dos inibidores da ECA. O usoconcomitante de Lisinopril e lítio não é recomendado, mas caso esta associaçãoterapêutica se revele necessária, dever-se-á proceder à monitorização cuidadosa dosníveis séricos do lítio (ver secção 4.4).

Anti-inflamatórios não-esteróides (AINEs) incluindo ácido acetilsalicílico ? 3g/dia
A administração crónica de AINEs poderá reduzir o efeito anti-hipertensivo de uminibidor da ECA.
Os AINEs e os inibidores da ECA exercem um efeito aditivo sobre o aumento dopotássio sérico e poderá resultar numa deterioração da função renal. Estes efeitos são,geralmente, reversíveis.
Raramente, poderá ocorrer insuficiência renal aguda, em especial nos doentes comfunção renal comprometida, tal como nos idosos ou nos doentes desidratados.

Outros agentes anti-hipertensores
O uso concomitante destes agentes poderá aumentar os efeitos hipotensores de Lisinopril.
O uso concomitante com gliceril trinitrato e outros nitratos, ou com outrosvasodilatadores, poderá reduzir ainda mais a pressão arterial.

Antidepressivos tricíclicos / Antipsicóticos / Anestésicos
O uso concomitante de alguns medicamentos anestésicos, antidepressivos tricíclicos eantipsicóticos com inibidores da ECA poderá resultar numa redução adicional da pressãoarterial (ver secção 4.4).

Simpaticomiméticos
Os simpaticomiméticos podem reduzir os efeitos anti-hipertensivos dos inibidores da
ECA.

Antidiabéticos
Os estudos epidemiológicos têm sugerido que a administração concomitante de inibidoresda ECA e de medicamentos antidiabéticos (insulinas, agentes hipoglicémicos orais)poderão causar um aumento do efeito de diminuição da glucose sanguínea com risco dehipoglicemia. A ocorrência deste fenómeno pareceu ser mais provável durante asprimeiras semanas de tratamento combinado e nos doentes com insuficiência renal.

Ácido acetilsalicílico, trombolíticos, bloqueadores-beta, nitratos

Lisinopril pode ser utilizado concomitantemente com ácido acetilsalicílico (em dosescardiológicas), trombolíticos, bloqueadores-beta e/ou nitratos.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Gravidez

Deve informar o seu médico se pensa que está grávida (ou planeia engravidar). O seumédico normalmente aconselha-la-á a interromper Lisinopril Labesfal antes deengravidar ou assim que estiver grávida e a tomar outro medicamento em vez de
Lisinopril Labesfal. Lisinopril Labesfal não está recomendado no início da gravidez e nãodeve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravementeprejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.

Aleitamento

Deverá informar o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende a iniciara amamentação. Lisinopril Labesfal não está recomendado em mães a amamentar,especialmente se o bebé for recém-nascido ou prematuro; nestes casos o seu médicopoderá indicar outro tratamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Na condução ou utilização de máquinas, deve ter-se em conta que podem ocorrer,ocasionalmente, tonturas ou fadiga.

3. COMO TOMAR LISINOPRIL LABESFAL

Tomar Lisinopril Labesfal sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Lisinopril Labesfal deve ser administrado por via oral, numa toma única diária. Tal comoacontece com todos os outros medicamentos de toma única diária, Lisinopril deve sertomado aproximadamente sempre à mesma hora do dia. A absorção de Lisinoprilcomprimidos não é afectada pelos alimentos.
A dose deve ser individualizada de acordo com o perfil do doente e com a resposta emtermos da pressão arterial (ver secção 4.4).

Hipertensão arterial
Lisinopril pode ser utilizado em monoterapia ou em associação com outras classes demedicamentos antihipertensores.

Dose inicial

Nos doentes com hipertensão, a dose inicial habitualmente recomendada é de 10 mg. Osdoentes com um sistema renina-angiotensina-aldosterona fortemente activado (emparticular, hipertensão renovascular, depleção de sais e/ou volume, descompensaçãocardíaca ou hipertensão grave) poderão sentir uma diminuição excessiva da pressãoarterial após a administração da dose inicial. Recomenda-se uma dose inicial de 2,5-5 mgnestes doentes e o tratamento deve ser iniciado sob supervisão médica. É necessária umadose inicial mais baixa em presença de insuficiência renal (ver Quadro 1,abaixo).

Dose de manutenção
A dose de manutenção habitualmente eficaz é de 20 mg administrados numa toma únicadiária. Em geral, se o efeito terapêutico pretendido não for atingido num período de 2 a 4semanas com uma determinada dose, essa dose pode ser aumentada. A dose máximausada em ensaios clínicos controlados de longa duração foi de 80 mg/dia.

Doentes Medicados com Diuréticos
Poderá ocorrer hipotensão sintomática após o início da terapêutica com Lisinopril. Estasituação é mais provável nos doentes que estejam a ser tratados com diuréticos. Assim,recomenda-se, precaução, dado que estes doentes podem apresentar deplecção de saise/ou de volume. Se possível, o diurético deverá ser interrompido 2 ou 3 dias antes doinício da terapêutica com Lisinopril. Nos doentes hipertensos em que não se possainterromper o tratamento com o diurético, a terapêutica com Lisinopril deverá iniciar-secom uma dose de 5 mg. Dever-se-á monitorizar a função renal e o potássio sérico. Aposologia subsequente de Lisinopril deverá ser ajustada de acordo com a resposta dapressão arterial. Se necessário, a terapêutica diurética pode ser retomada (ver secção 4.4 esecção 4.5).

Ajuste Posológico na Insuficiência Renal
A posologia em doentes com insuficiência renal deverá basear-se na depuração dacreatinina, conforme apresentado no Quadro 1 que se segue.

Quadro 1 Ajuste posológico na insuficiência renal.

Depuração da Creatinina (ml/min)
Dose Inicial (mg/dia)
Inferior a 10 ml/min (incluindo doentes em
2,5 mg*
diálise)

10-30 ml/min
2,5-5 mg
31-80 ml/min
5-10 mg
* A posologia e/ou a frequência de administração devem ser ajustadas de acordo com aresposta da pressão arterial.
A posologia pode ser aumentada até a pressão arterial se encontrar controlada ou até umadose máxima de 40 mg por dia.

Insuficiência Cardíaca

Em doentes com insuficiência cardíaca sintomática, Lisinopril deve ser utilizado comoterapêutica adjuvante dos diuréticos e, sempre que considerado adequado, dos digitálicose bloqueadores-beta.
Lisinopril pode ser iniciado com uma dose de 2,5 mg uma vez por dia, que deverá seradministrada sob supervisão médica para determinar o efeito inicial sobre a pressãoarterial. A dose de Lisinopril deve ser aumentada:
? Em incrementos não superiores a 10 mg
? Em intervalos não inferiores a 2 semanas
? Até à dose mais elevada tolerada pelo doente, num máximo de 35mg, uma vez por dia.
O ajuste posológico deve ser feito de acordo com a resposta clínica individual dosdoentes.

Os doentes com elevado risco de hipotensão sintomática, por ex., os que apresentamdeplecção salina com ou sem hiponatremia, doentes com hipovolemia ou doentes quetenham sido submetidos a uma terapêutica diurética intensa, deverão ter estas condiçõescorrigidas, se possível, antes de iniciarem a terapêutica com Lisinopril. A função renal eo potássio sérico deverão ser monitorizados

Enfarte Agudo do Miocárdio
Os doentes deverão ser medicados, conforme apropriado, com os tratamentoshabitualmente recomendados, tais como trombolíticos, aspirina e bloqueadores-beta. Otrinitrato de gliceril administrado por via intravenosa ou transdérmica pode ser utilizadoconcomitantemente com Lisinopril.

Dose inicial (primeiros 3 dias após o enfarte)
O tratamento com Lisinopril pode ser iniciado nas 24 horas subsequentes ao início dossintomas. O tratamento não deverá ser iniciado caso a pressão arterial sistólica sejainferior a 100 mm Hg. A primeira dose Lisinopril é de 5 mg administrados por via oral,seguida de 5 mg às 24 horas, 10 mg às 48 horas e 10 mg, uma vez por dia, nos diassubsequentes. Aos doentes com uma pressão arterial sistólica baixa (120 mm Hg oumenos) deve ser administrada uma dose mais baixa – 2,5 mg por via oral – quando seinicia o tratamento ou durante os primeiros 3 dias após o enfarte.
Nos casos de insuficiência renal (depuração da creatinina <80 ml/min), a posologiainicial de Lisinopril deve ser ajustada de acordo com a depuração da creatinina do doente
(ver Quadro 1).

Dose de manutenção
A dose de manutenção é de 10 mg uma vez por dia. Se ocorrer hipotensão (pressãoarterial sistólica menor ou igual a 100 mm Hg) poderá ser administrada uma dose diáriade manutenção de 5 mg, com reduções temporárias para 2,5 mg, caso seja necessário. Seocorrer hipotensão prolongada (pressão arterial sistólica menor que 90 mm Hg durantemais de 1 hora) o tratamento com Lisinopril deve ser interrompido.
O tratamento deverá continuar durante 6 semanas, período após o qual se deverá proceder
à reavaliação do doente. Os doentes que desenvolvam sintomas de insuficiência cardíacadevem continuar o tratamento com Lisinopril.

Complicações Renais da Diabetes Mellitus
Em doentes hipertensos com diabetes mellitus do tipo 2 e nefropatia incipiente, a dosediária de Lisinopril é de 10 mg, uma vez por dia, a qual poderá ser aumentada para 20mg, uma vez por dia, se necessário, a fim de atingir uma pressão arterial diastólica, emposição sentada, inferior a 90 mm Hg.
Nos casos de insuficiência renal (depuração da creatinina <80 ml/min), a posologiainicial de Lisinopril deve ser ajustada de acordo com a depuração da creatinina do doente
(ver Quadro 1).

Uso Pediátrico
A eficácia e segurança da utilização em crianças não foram totalmente estabelecidas.
Assim, não se recomenda a utilização em crianças.

Utilização nos Idosos
Nos estudos clínicos, não houve alteração da eficácia ou perfil de segurança do fármacorelacionadas com a idade. No entanto, quando a idade avançada está associada a umadiminuição da função renal, dever-se-ão utilizar as indicações do Quadro 1 paradeterminar a dose inicial de Lisinopril.
Posteriormente, a posologia deverá ser ajustada de acordo com a resposta da pressãoarterial.

Utilização nos doentes submetidos a transplante renal
Não existe experiência relativa à administração de Lisinopril em doentes comtransplantes renais recentes.
Assim, não se recomenda o tratamento com Lisinopril.

Se tomar mais Lisinopril Labesfal do que deveria

Os dados disponíveis sobre a sobredosagem no Homem são limitados. Os sintomasassociados à sobredosagem com inibidores da ECA podem incluir hipotensão, choquecirculatório, perturbações dos electrólitos, falência renal, hiperventilação, taquicardia,palpitações, bradicardia, tonturas, ansiedade e tosse.

O tratamento recomendado da sobredosagem inclui a perfusão intravenosa de umasolução de soro fisiológico. Se ocorrer hipotensão, o doente deverá ser colocado emposição de choque. Caso se encontre disponível, o tratamento com perfusão deangiotensina II e/ou catecolaminas por via intravenosa poderá também ser considerado.
Se a ingestão for recente, dever-se-ão tomar medidas destinadas a eliminar Lisinopril (porex. emése, lavagem gástrica, administração de absorventes e de sulfato de sódio).
Lisinopril pode ser removido da circulação geral através de hemodiálise. A terapêuticacom pacemaker está indicada na bradicardia resistente ao tratamento. Dever-se-ámonitorizar frequentemente os sinais vitais, os electrólitos séricos e a creatinina.

Caso se tenha esquecido de tomar Lisinopril Labesfal

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Lisinopril Labesfal pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos indesejáveis que se seguem foram observados e notificados durante otratamento com Lisinopril e com outros inibidores da ECA, apresentando as seguintesfrequências: Muito frequentes (> 10%), frequentes (> 1%, < 10%), pouco frequentes (>
0,1, < 1%), raros (> 0,01, < 0,1%), muito raros (< 0,01%) incluindo casos isolados.

Doenças do sangue e do sistema linfático:raros: reduções da hemoglobina, reduções do hematócritomuito raros: depressão da medula óssea, anemia, trombocitopenia, eucopenia,neutropenia, agranulocitose (ver secção 4.4), anemia hemolítica, linfadenopatia, doençaauto-imune.

Doenças do metabolismo e da nutriçãomuito raros: hipoglicemia.

Doenças do sistema nervoso e perturbações do foro psiquiátrico:frequentes: tonturas, cefaleiaspouco frequentes: alterações do humor, parestesias, vertigem, alterações do paladar,perturbações do sono.raros: confusão mental.

Cardiopatias e vasculopatias:frequentes: efeitos ortostáticos (incluindo hipotensão)pouco frequentes: enfarte do miocárdio ou acidente vascular cerebral, possivelmentedevidos a hipotensão excessiva em doentes de alto risco (ver secção 4.4), palpitações,taquicardia, fenómeno de Raynaud.

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:frequentes: tossepouco frequentes: rinitemuito raros: broncospasmo, sinusite, alveolite alérgica / pneumonia eosinofílica.

Doenças gastrointestinais :frequentes: diarreia, vómitospouco frequentes : náuseas, dor abdominal e indigestãoraros: secura de boca

muito raros: pancreatite, angioedema intestinal, hepatite – tanto hepatocelular comocolestática, icterícia, insuficiência hepática.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:pouco frequentes: exantema, pruridoraros: hipersensibilidade/edema angioneurótico: edema angioneurótico da face,extremidades, lábios, língua, glote e/ou laringe (ver secção 4.4), urticária, alopecia,psoríase.muito raros: diaforése, pênfigo, necrólise epidérmica tóxica, Síndrome de Stevens-
Johnson, eritema multiforme.

Foi notificado um complexo sintomático que poderá incluir um ou mais dos efeitosseguintes: poderão ocorrer febre, vasculite, mialgia, artralgia/artrite, anticorposantinucleares positivos (ANA), taxa de sedimentação dos eritrócitos elevada (TSE),eosinofilia e leucocitose, exantema, fotossensibilidade ou outras manifestaçõesdermatológicas.

Doenças renais e urinárias:frequentes: disfunção renalraros: urémia, insuficiência renal aguda.muito raros: oligúria/anúria.

Doenças dos órgãos genitais e da mama:pouco frequentes: impotênciararos: ginecomastia.

Perturbações gerais e alterações no local de administração:pouco frequentes: fadiga, astenia.

Exames complementares de diagnóstico:pouco frequentes: aumentos da uremia, aumentos da creatinina sérica, aumentos dasenzimas hepáticas, hipercaliemia.raros: aumentos da bilirrubina sérica, hiponatremia.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR LISINOPRIL LABESFAL

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Conservar a temperatura inferior a 25º C.

Não utilize Lisinopril Labesfal após o prazo de validade impresso na embalagem exterior,a seguir a VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Lisinopril Labesfal.

A substância activa é o lisinopril, sob a forma di-hidratado. Cada comprimido contém 5mg, 10 mg ou 20 mg de lisinopril.

Os outros componentes são:
Hidrogenofosfato de cálcio di-hidratado,
Amido de milho pré-gelificado,
Croscarmelose sódica,
Manitol,
Mistura de pigmento Rosa PB-24823 (Amido de milho pré-gelificado, Óxido de ferroamarelo (E172), Óxido de ferro vermelho (E172), Óxido de ferro negro (E172)),
Mistura de pigmento Rosa PB-24824 (Amido de milho pré-gelificado, Óxido de ferroamarelo (E172), Óxido de ferro vermelho (E172), Óxido de ferro negro (E172)),
Estearato de Magnésio.

Qual o aspecto de Lisinopril Labesfal e conteúdo da embalagem

LISINOPRIL LABESFAL 5 mg comprimidos em embalagens de 10, 30 e de 60comprimidos.
LISINOPRIL LABESFAL 10 mg comprimidos em embalagens de 30 e de 60comprimidos.
LISINOPRIL LABESFAL 20 mg comprimidos em embalagens de 30 e de 60comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Labesfal ? Laboratórios Almiro, S.A.
3465-051 Campo de Besteiros
Portugal

Fabricante:

Labesfal – Laboratórios Almiro, S.A.
Lagedo – Santiago de Besteiros
3465-157 Campo de Besteiros
Portugal

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alopurinol Lisinopril

Lisinopril Angenérico 20 mg Comprimidos Lisinopril bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é LISINOPRIL ANGENÉRICO e para que é utilizado
2. Antes de tomar LISINOPRIL ANGENÉRICO
3. Como tomar LISINOPRIL ANGENÉRICO
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar LISINOPRIL ANGENÉRICO
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

LISINOPRIL ANGENÉRICO 5 mg COMPRIMIDOS
LISINOPRIL ANGENÉRICO 20 mg COMPRIMIDOS
Lisinopril

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento
-Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler .
-Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É LISINOPRIL ANGENÉRICO E PARA QUE É UTILIZADO

LISINOPRIL ANGENÉRICO apresenta-se na forma de comprimidos contendo 5 mg e
20 mg de Lisinopril.

LISINOPRIL ANGENÉRICO é um medicamento que pertence ao grupofarmacoterapêutico 3.4.2.1. Aparelho cardiovascular. Anti-hipertensores. Modificadoresdo eixo renina angiotensina. Inibidores da enzima de conversão da angiotensina.

LISINOPRIL ANGENÉRICO actua através da dilatação dos vasos sanguíneos, o queajuda a reduzir a tensão arterial e facilita o fornecimento de sangue pelo seu coração atodas as partes do seu organismo.

O seu médico receitou LISINOPRIL ANGENÉRICO para uma das seguintes situações:
-Se tem tensão arterial elevada (hipertensão).
-Se tem uma doença cardíaca conhecida por insuficiência cardíaca sintomática, em queo coração não bombeia tão bem o sangue pelo seu organismo quanto necessário.
-Se teve um ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) que poderá levar a umenfraquecimento do seu coração.
-Se tem problemas renais relacionados com a diabetes e tensão arterial elevada.

2. ANTES DE UTILIZAR LISINOPRIL ANGENÉRICO

Não tome LISINOPRIL ANGENÉRICO:se tiver alergia (hipersensibilidade) ao Lisinopril ou a outro constituinte domedicamento;se tiver mais do que três meses de gravidez. (Também é preferível não tomar
LISINOPRIL ANGENÉRICO no início da gravidez- Ver secção Gravidez);se foi previamente tratado com um medicamento do mesmo grupo de medicamento do
LISINOPRIL ANGENÉRICO (inibidores da ECA) e se teve reacções alérgicas quetenham causado inchaço das mãos, pés ou tornozelos, da cara, lábios, língua e/ougarganta, com dificuldade em engolir ou respirar, ou ainda se você ou algum membroda sua família teve uma reacção semelhante.

LISINOPRIL ANGENÉRICO não deve ser dado a crianças com idade inferior a 18anos e a doentes com transplantes renais recentes. Existe informação limitada sobre asegurança e eficácia de lisinopril em crianças e em doentes com transplantes renais.

Fale com o seu médico se não tiver a certeza se deve começar a tomar LISINOPRIL
ANGENÉRICO.

Tome especial cuidado com LISINOPRIL ANGENÉRICO:
Informe o seu médico sobre quaisquer problemas de saúde que possa ter ou que já tenhatido, e em especial nos seguintes casos:

-Estreitamento da aorta (estenose aórtica), da artéria renal (estenose da artéria renal) oudas válvulas do coração (estenose da válvula mitral), ou um aumento da espessura domúsculo cardíaco (cardiomiopatia hipertrófica).

-Outros problemas de saúde, tais como:
-Pressão arterial baixa, que se poderá manifestar sob a forma de tonturas ou da sensaçãode cabeça vazia, especialmente quando se está de pé.
-Doença renal ou se está a fazer hemodiálise.
-Doença hepática.
-Doença dos vasos sanguíneos (doença do colagénio vascular) e/ou tratamento comalopurinol (para a gota), procainamida (para o batimento cardíaco irregular),imunossupressores (medicamentos para suprimir a resposta imunitária do organismo).
-Diarreia ou vómitos.
-Dieta com restrição de sal ou se está a tomar suplementos de potássio.
-Diabetes.

Pare de tomar LISINOPRIL ANGENÉRICO e contacte o seu médico imediatamente selhe acontecer alguma das seguintes reacções alérgicas:
-Dificuldade em respirar com ou sem inchaço da cara, lábios, língua e/ou garganta.
-Se tiver inchaço da cara, lábios, língua e/ou garganta que possam causar dificuldadeem engolir.

-Se tiver comichão intensa na pele (com inchaços ou protuberâncias).

Informe o seu médico se está ou irá fazer um tratamento de dessensibilização para umaalergia, por exemplo, a picadas de insectos. O tratamento de dessensibilização reduz osefeitos da alergia (por ex., picadas de abelhas ou vespas) mas, por vezes, pode causaruma reacção alérgica mais grave se estiver a tomar inibidores da ECA durante otratamento dessensibilização.

Informe o seu médico se for hospitalizado para ser submetido a uma cirurgia. Informe oseu médico que está a tomar LISINOPRIL ANGENÉRICO antes de receber umaanestesia local ou geral. LISINOPRIL ANGENÉRICO, em combinação com algunsanestésicos, poderá causar uma descida da tensão arterial durante um curto período detempo, logo após a toma dos comprimidos.

Tome especial cuidado quando tomar a primeira dose de LISINOPRIL ANGENÉRICO.
Poderá causar uma maior descida da tensão arterial do que a que ocorrerá com acontinuação do tratamento. Poderá sentir tonturas ou a sensação de cabeça vazia epoderá ser útil deitar-se. Se esta situação o preocupar, consulte o seu médico.

Deve informar o seu médico se pensa estar grávida (ou planeia engravidar).
LISINOPRIL ANGENÉRICO não está recomendado no início da gravidez e não deveser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravementeprejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.

Utilizar LISINOPRIL ANGENÉRICO com alimentos e bebidas:
Os comprimidos de LISINOPRIL ANGENÉRICO podem ser administradas com osalimentos.

Gravidez
Deve informar o seu médico se pensa que está grávida (ou planeia engravidar). O seumédico mormalmente aconselha-la-à a interromper LISINOPRIL ANGENÉRICOantes de engravidar ou assim que estiver grávida e a tomar outro medicamento em vezde LISINOPRIL ANGENÉRICO. LISINOPRIL ANGENÉRICO não está recomendadono início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vezque pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Aleitamento
Deverá informar o seu médico de que se encontra a amamentar ou que pretende iniciara amamentação. LISINOPRIL ANGENÉRICO não está recomendado em mães aamamentar, especialmente se o bebé for recém-nascido ou prematuro; nestes casos oseu médico poderá indicar outro tratamento.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
É improvável que os comprimidos de LISINOPRIL ANGENÉRICO afectem a suacapacidade de conduzir veículos ou operar máquinas. Contudo, não deverádesempenhar tais tarefas, que requerem atenção especial até saber como tolera o seumedicamento.

Tomar LISINOPRIL ANGENÉRICO com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Deve informar o seu médico se estiver a tomar algum dos seguintes medicamentos:

-Diuréticos (medicamentos que aumentam a quantidade de urina, incluindo ospoupadores de potássio, tais como espironolactona, triantereno ou amilorida).
-Outros medicamentos para a tensão arterial elevada (anti-hipertensores).
-Anti-inflamatórios não-esteróides (AINEs), tais como a indometacina ou doseselevadas de aspirina (mais de 3 gramas por dia), os quais são utilizados no tratamentoda artrite e dores musculares.
-Medicamentos utilizados no tratamento de perturbações mentais, tais como o lítio,antipsicóticos e antidepressivos tricíclicos.
-Comprimidos de potássio ou substitutos de sal contendo potássio.
-Medicamentos para o tratamento da diabetes, tais como insulina ou aqueles que sãotomados por via oral, para reduzir os níveis de açúcar no sangue.
-Medicamentos que estimulam o sistema nervoso central (simpaticomiméticos). Estesincluem a efedrina, pseudoefedrina e salbutamol e podem aparecer nalgunsdescongestionantes, medicamentos para a tosse/resfriado e para a asma.
-Medicamentos para suprimir a resposta imunitária do organismo (imunossupressores),tratamento com alopurinol (para a gota) ou procainamida (para o batimento cardíacoirregular).

3. COMO TOMAR LISINOPRIL ANGENÉRICO

Tomar LISINOPRIL ANGENÉRICO sempre de acordo com as instruções do médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Que quantidade tomar?

O seu médico decidirá quantos comprimidos deverá tomar por dia. A dosagem éadaptada a cada caso individual e é importante que tome os comprimidos de acordocom o receitado pelo seu médico. A sua dose inicial e a dose de manutençção vãodepender da sua situação clínica e se está a tomar outros medicamentos. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Para a pressão arterial elevada: A dose inicial usualmente recomendada é de 10 mgtomados uma vez por dia. A dose de manutenção usual é de 20 mg tomados uma vezpor dia.

Para a insuficiência cardíaca sintomática: A dose inicial usualmente recomendada é de
2,5 mg tomados uma vez por dia. A dose de manutenção usual é de 5 a 35 mg tomadosuma vez por dia.

Após um ataque cardíaco: A dose inicial usualmente recomendada é de 5 mg no dia 1 eno dia 2, e posteriormente 10 mg tomados uma vez por dia.

Para problemas relacionados com a diabetes: A dose usual é de 10 mg ou 20 mgtomados uma vez por dia.

Como tomar?

Deve engolir o comprimido com água.
Tente tomar os comprimidos sempre à mesma hora em cada dia. Pode tomar
LISINOPRIL ANGENÉRICO com ou sem alimentos.
Não pare de tomar os comprimidos mesmo que se esteja a sentir bem, a não ser que oseu médico o recomende.
Lembre-se que a primeira dose de LISINOPRIL ANGENÉRICO poderá causar umamaior descida da tensão arterial do que a que ocorrerá com a continuação dotratamento. Poderá sentir tonturas ou a sensação de cabeça vazia e poderá ser útil deitar-
se. Se esta situação o preocupar, consulte o seu médico logo que possível.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que LISINOPRIL
ANGENÉRICO é demasiado forte ou demasiado fraco, logo que possível.

Se tomar mais LISINOPRIL ANGENÉRICO do que deveria
Contacte imediatamente o seu médico ou hospital mais próximo se tomou uma doseexcessiva, ou consulte o Centro de Informação Anti-Venenos (CIAV). Telefone: 808
250 143.

Caso se tenha esquecido de tomar LISINOPRIL ANGENÉRICO
Caso se tenha esquecido de uma dose, deverá tomar o comprimido o mais rapidamentepossível, continuando o tratamento da forma prescrita. No entanto, quando já estiverpróxima a toma seguinte, é preferível não tomar o comprimido que foi esquecido etomar o seguinte à hora prevista.

Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, LISINOPRIL ANGENÉRICO pode ter efeitossecundários.

A maior parte dos efeitos secundários são mínimos e transitórios, pois o LISINOPRIL
ANGENÉRICO é geralmente bem tolerado.

Os efeitos secundários mais frequentes são: dores de cabeça, tonturas ou sensação decabeça vazia (especialmente quando se levanta depressa), diarreia, tosse, vómitos.
LISINOPRIL ANGENÉRICO poderá afectar os rins e causar uma produção de urinaem menor quantidade ou mesmo a sua ausência.

Os efeitos secundários menos frequentes são: alterações de humor, alterações da cor
(azul pálido seguido de vermelhidão) e/ou entorpecimento ou formigueiros nos dedosdas mãos ou dos pés, alterações do paladar, sonolência ou dificuldade em adormecer,sonhos estranhos, batimento cardíaco acelerado, corrimento nasal, náuseas, dores deestômago ou indigestão, exantema cutâneo, comichão, impotência, cansaço, fraqueza
(perda de força).
Os doentes com doença coronária cardíaca; ou com estreitamento da aorta (estenoseaórtica), da artéria renal (estenose da artéria renal) ou das válvulas do coração (estenoseda válvula mitral); ou os doentes com um aumento da espessura do músculo cardíaco
(cardiomiopatia hipertrófica) poderão sentir uma redução excessiva da tensão arterial.

Os efeitos secundários raros que podem ocorrer são: Reacções alérgicas, confusão, bocaseca, perda de cabelo, psoríase, desenvolvimento das mamas no homem.

Pare de tomar LISINOPRIL ANGENÉRICO e contacte o seu médico imediatamente selhe acontecer alguma das seguintes situações:
-Dificuldade em respirar com ou sem inchaço da cara, lábios, língua e/ou garganta.
-Inchaço da cara, lábios, língua e/ou garganta que possam causar dificuldade emengolir.
-Comichão intensa na pele (com inchaços ou protuberâncias.

Raramente poderão ocorrer alterações sanguíneas. È possível que o seu médico peçaocasionalmente análises de sangue, para verificar se LISINOPRIL ANGENÉRICO tevealgum efeito a nível do sangue. Por vezes, estas alterações podem manifestar-se atravésde cansaço ou dores de garganta, ou serem acompanhadas de febre, dores musculares edas articulações, inchaço das articulações ou glândulas, ou de sensibilidade à luz solar.

Os efeitos secundários muito raros são: dores na cavidade nasal, respiração ofegante,inflamação dos pulmões, pele e/ou olhos amarelados (icterícia), inflamação do fígadoe/ou pâncreas, alterações da pele graves (que podem incluir vermelhidão, vesículas edescamação da pele), sudorese.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médicoou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR LISINOPRIL ANGENÉRICO

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize LISINOPRIL ANGENÉRICO após o prazo de validade impresso naembalagem. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de LISINOPRIL ANGENÉRICO

A substância activa é o lisinopril (di-hidridrato).
Os outros componentes são: hidrogenofosfato de cálcio di-hidratado, croscarmelosesódica, amido de milho, manitol, estearato de magnésio, óxido de ferro vermelho
(E172).

Qual o aspecto de LISINOPRIL ANGENÉRICO e conteúdo da embalagem
LISINOPRIL ANGENÉRICO apresenta-se sob a forma farmacêutica de comprimidos.

LISINOPRIL ANGENÉRICO apresenta-se em embalagens de 20 e 60 comprimidos,doseados a 5 mg e embalagens de 60 comprimidos, doseados a 20 mg.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Angenérico Produtos Farmacêuticos Genéricos, Lda
Rua João Chagas 53, Piso 3
1495-764 Cruz Quebrada-Dafundo

Fabricante

Salutas Pharma GmbH
Otto-von-Guericke-Allee, 1

Barleben, Alemanha

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