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Tacrolímus Stada Tacrolímus bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Tacrolímus Stada e para que é utilizado
2. Antes de tomar Tacrolímus Stada
3. Como tomar Tacrolímus Stada
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Tacrolímus Stada
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Tacrolímus Stada 0,5 mg cápsulas
Tacrolímus Stada 1 mg cápsulas
Tacrolímus Stada 5 mg cápsulas
Tacrolímus

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detetar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É TACROLÍMUS STADA E PARA QUE É UTILIZADO

Tacrolímus Stada é um imunossupressor. Após o transplante de um órgão (por ex.:fígado, rim, coração), o seu sistema imunológico tentará rejeitar o novo órgão.

Tacrolímus Stada é usado para controlar a resposta imunológica do seu corpo,permitindo-lhe aceitar o órgão transplantado.

Tacrolímus Stada é frequentemente usado em combinação com outros medicamentos quetambém suprimem o sistema imunitário.

Também lhe poderá ser administrado Tacrolímus Stada para evitar a rejeição do fígado,rim, coração ou outro órgão transplantado ou se o tratamento anterior que lhe foiindicado, não foi capaz de controlar a sua resposta imunológica após o seu transplante.

2. ANTES DE TOMAR TACROLÍMUS STADA

NÃO TOME TACROLÍMUS STADA
– se tem alergia (hipersensibilidade) ao tacrolímus ou a qualquer outro componente de
Tacrolímus Stada (ver secção 6).

– se tem alergia (hipersensibilidade) ao sirolímus ou a qualquer antibiótico macrólido (porex.: eritromicina, claritromicina e josamicina).

Tome especial cuidado com Tacrolímus Stada
Informe o seu médico se algum dos seguintes se aplicar a si:
– se toma qualquer dos medicamentos mencionados em ?Tomar Tacrolímus Stada comoutros medicamentos?
– se teve ou tem problemas hepáticos
– se teve diarreia por mais de um dia
– se precisa de tomar vacinas

O seu médico poderá necessitar de ajustar a dose de Tacrolímus Stada.

Deve manter um contacto regular com o seu médico. De tempos a tempos, o seu médicopoderá necessitar de fazer análises sanguíneas, à urina, ao coração e aos olhos, paraestabelecer a dose correta de Tacrolímus Stada.
Deve limitar a sua exposição ao sol e à luz UV (ultravioleta) enquanto toma Tacrolímus
Stada. Isto deve-se ao facto dos imunossupressores poderem aumentar o risco de cancroda pele. Deve usar roupa protetora adequada e um protetor solar com um fator deproteção solar elevado.

Ao tomar Tacrolímus Stada com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou se tiver tomadorecentemente, outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médicae produtos de ervanária.

Tacrolímus Stada não deve ser tomado com ciclosporina.

Os níveis sanguíneos de Tacrolímus Stada podem ser afetados por outros medicamentosque tome e os níveis sanguíneos de outros medicamentos podem ser afetados pela tomade Tacrolímus Stada, o que pode obrigar a um aumento ou diminuição da dose. Deveinformar o seu médico se está a tomar, ou tiver tomado recentemente, medicamentoscomo:

– antifúngicos e antibióticos, especialmente antibióticos macrólidos usados para tratarinfeções, como cetoconazol, fluconazol, itraconazol, voriconazol, clotrimazol,eritromicina, claritromicina, josamicina e rifampicina
– medicamentos para o VIH (por ex.: ritonavir), usado para tratar a infeção por VIH
– medicamentos para o tratamento de úlceras de estômago e refluxo gástrico (por ex.:omeprazol, lansoprazol ou cimetidina)
– antieméticos, para o tratamento de náuseas e vómitos (por ex.: metoclopramida)
– cisaprida ou o antiácido hidróxido de magnésio e alumínio, usado no tratamento da azia
– pílula contracetiva ou outros tratamentos hormonais com etinilestradiol, tratamentoshormonais com danazol
– medicamentos para o tratamento da hipertensão arterial ou problemas cardíacos (porex.: nifedipina, nicardipina, diltiazem e verapamilo)

– medicamentos conhecidos por ?estatinas?, usados para o tratamento do colesterol etriglicerídeos elevados
– fenitoína ou fenobarbital, usados no tratamento da epilepsia
– os corticosteróides prednisolona e metilprednisolona, que pertencem à classe doscorticosteróides, usada no tratamento de inflamações ou na supressão do sistemaimunitário (por ex.: rejeição de um transplante)
– nefazodona, usada no tratamento da depressão
– produtos de ervanária que contenham hipericão (Erva de S. João)

Informe o seu médico se estiver a tomar, ou precisar de tomar ibuprofeno, anfotericina Bou antivirais (por exemplo, aciclovir). Estes medicamentos podem agravar os problemasdo sistema renal ou nervoso se forem tomados concomitantemente com Tacrolímus
Stada.

O seu médico também necessita de saber se está a tomar suplementos que contenhampotássio ou determinados diuréticos usados na insuficiência cardíaca, hipertensão edoença renal (por exemplo, amilorida, triamtereno ou espironolactona), fármacos anti-
inflamatórios não esteroides (AINEs, por ex.: ibuprofeno) usados na febre, inflamação edor, anticoagulantes (diluidores sanguíneos) ou medicamentos orais para a diabetes,enquanto toma Tacrolímus Stada.

Se necessitar de tomar vacinas, informe antecipadamente o seu médico de que está atomar este medicamento.

Ao tomar Tacrolímus Stada com alimentos e bebidas
Deve tomar Tacrolímus Stada com o estômago vazio ou 2 a 3 horas depois de umarefeição. Espere pelo menos uma hora até à refeição seguinte. Evite toranjas (ou o seusumo) enquanto realiza o tratamento com Tacrolímus Stada, pois pode afetar os seusníveis.

Gravidez e aleitamento
Se estiver grávida ou pensa que está grávida, aconselhe-se com o seu médico oufarmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
O tacrolímus é excretado no leite humano. Deste modo, não deve amamentar enquantotoma Tacrolímus Stada.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não conduza nem use máquinas se sentir tonturas ou sonolência, ou se tiver problemas devisão após tomar este medicamento. Estes efeitos são mais evidentes em caso de ingerirtambém álcool.

Informações importantes sobre alguns componentes de Tacrolímus Stada
Tacrolímus Stada contém lactose. Se o seu médico lhe disse que tem uma intolerância aalguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR TACROLÍMUS STADA

Tacrolímus Stada deve ser tomado exatamente de acordo com as instruções do seumédico. Em caso de dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Certifique-se de que recebe sempre o mesmo medicamento de tacrolímus quando levantara sua receita, a menos que o seu especialista em transplantes tenha concordado em mudarpara outro medicamento.

Este medicamento deve ser tomado duas vezes por dia. Se o especto deste medicamentofor diferente do que é habitual, ou se as instruções posológicas tiverem sido alteradas,fale com o seu médico ou farmacêutico o mais rapidamente possível, para ter a certeza deque tem o medicamento correto.

A dose inicial para prevenir a rejeição do órgão transplantado será determinada pelo seumédico, considerando o seu peso corporal. As doses iniciadas imediatamente depois dotransplante situam-se geralmente no intervalo 0,075 ? 0,30 mg por quilo de peso corporale por dia, dependendo do órgão transplantado.

A sua dose depende da sua condição geral e da medicação imunossupressora que está atomar. Serão necessárias análises clínicas regulares para definir a dose correta e paraajustar a dose de tempos a tempos. O seu médico reduzirá normalmente a sua dose decápsulas de tacrolímus assim que a sua condição estabilizar. O seu médico informá-lo-áexatamente de quantas cápsulas tem de tomar e com que frequência.

Tacrolímus Stada é tomado oralmente duas vezes por dia, normalmente de manhã e ànoite. Deve tomar as cápsulas de tacrolímus com o estômago vazio ou pelo menos umahora antes ou 2 ou 3 horas depois da refeição. As cápsulas devem ser engolidas inteirascom um copo de água. Deve evitar a ingestão de toranjas e sumo de toranja enquantoestiver a tomar tacrolímus. Não ingira o exsicante incluído na bolsa de alumínio.

Se tomar mais Tacrolímus Stada do que deveria
Se tomar acidentalmente mais do que deveria, consulte o seu médico ou contacteimediatamente o serviço de urgência do hospital mais próximo.

Caso se tenha esquecido de tomar Tacrolímus Stada
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Se se esqueceu de tomar as cápsulas, espere até à hora de tomar a próxima dose e depoiscontinue o tratamento como anteriormente.

Se parar de tomar Tacrolímus Stada
A interrupção do tratamento pode aumentar o risco de rejeição do órgão transplantado.
Não interrompa o tratamento a não ser que seu médico o recomende.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Tacrolímus Stada pode causar efeitos secundários; noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Tacrolímus Stada reduz o mecanismo de defesa do seu corpo, de modo a evitar a rejeiçãodo seu órgão transplantado. Consequentemente, o seu corpo não terá tanta capacidadepara combater as infeções. Se estiver a tomar Tacrolímus Stada, está mais suscetível àsinfeções do que é normal, como infeções da pele, da boca, estômago e intestinos,pulmões e trato urinário.

Podem ocorrer efeitos graves, que incluem reações alérgicas e anafiláticas. Comoresultado da imunossupressão, foram relatados tumores benignos e malignos após otratamento.

Os possíveis efeitos secundários estão listados de acordo com as seguintes categorias:
Os efeitos secundários muito frequentes apresentam-se em mais de um em cada dezdoentes.
Os efeitos secundários frequentes apresentam-se em menos de um em cada dez doentes,mas em mais do que um em cada cem doentes.
Os efeitos secundários pouco frequentes apresentam-se em menos de um em cada cemdoentes, mas em mais do que um em cada mil doentes.
Os efeitos secundários raros apresentam-se em menos de um em cada mil doentes, masem mais do que um em cada dez mil doentes.
Os efeitos secundários muito raros apresentam-se em menos de um em cada dez mildoentes.

Efeitos secundários muito frequentes
– aumento do açúcar no sangue, diabetes mellitus, aumento do potássio no sangue
– dificuldade em dormir
– tremores, dor de cabeça
– aumento da pressão sanguínea
– diarreia, enjoos
– problemas renais

Efeitos secundários frequentes
– redução das contagens sanguíneas (plaquetas, glóbulos brancos ou vermelhos), aumentodas contagens de glóbulos brancos, alterações nas contagens de glóbulos vermelhos
– redução do magnésio, fosfato, potássio, cálcio ou sódio no sangue, hipervolemia,aumento do ácido úrico ou lípidos no sangue, diminuição do apetite, aumento da acidezdo sangue, outras alterações nos sais sanguíneos (observados nas análises sanguíneas)
– sintomas de ansiedade, confusão e desorientação, sensação de tristeza (depressão),alterações de humor, pesadelos, alucinações, distúrbios mentais
– desmaios, perturbações de consciência, formigueiro e dormência (por vezes doloroso)das mãos e pés, tonturas, capacidade de escrita reduzida, distúrbios do sistema nervoso
– visão turva, aumento da sensibilidade à luz, perturbações visuais

– zumbidos nos ouvidos
– diminuição do fluxo sanguíneo nas veias cardíacas, aumento do ritmo cardíaco
Hemorragia, bloqueio completo ou parcial dos vasos sanguíneos, diminuição da pressãosanguínea
– respiração limitada, alterações no tecido pulmonar, acumulação de líquido à volta dopulmão, inflamação da faringe, tosse, sintomas gripais
– inflamações ou úlceras que provocam dores de barriga e diarreia, hemorragias noestômago, inflamação ou ulceração da boca, acumulação de líquidos no abdómen,vómitos, dores de barriga, indigestão, prisão de ventre, libertação de gases com maisfrequência (flatulência), inchaço, fezes moles, problemas gástricos
– alterações na função e enzimas hepáticas, amarelecimento da pele devido a problemashepáticos, danificação do tecido hepático e inflamação do fígado
– comichão, erupção cutânea, perda de cabelo, acne, aumento da sudação
– dor nas articulações, nos membros ou nas costas, cãibras musculares
– função renal insuficiente, diminuição da produção de urina, diminuição de urina e dor
– sensação geral de fraqueza, febre, acumulação de fluidos no corpo, dor e desconforto,aumento da enzima fosfatase alcalina no sangue, aumento de peso, problemas naperceção da temperatura corporal
– insuficiente funcionamento do órgão transplantado

Efeitos secundários pouco frequentes
– alterações na coagulação do sangue, redução do número de todos os tipos de célulassanguíneas
– desidratação, diminuição das proteínas ou açúcar no sangue, aumento do fosfato nosangue
– coma, hemorragia cerebral, ataque, distúrbios cerebrais, perturbações na fala e discurso,problemas de memória
– cataratas
– audição comprometida
– ritmo cardíaco irregular, paragem do batimento cardíaco, redução do desempenhocardíaco, distúrbios no músculo cardíaco, aumento do músculo cardíaco, aumento doritmo cardíaco, ECG alterado, ritmo cardíaco e pulsação alterados
– coagulação sanguínea numa veia de um membro, choque
– dificuldades de respiração, distúrbios do trato respiratório, asma
– obstrução intestinal, aumento do nível sanguíneo da enzima amilase, refluxo doconteúdo do estômago para a garganta, atraso no esvaziamento gástrico
– dermatite, sensação de queimadura à luz solar
– perturbações nas articulações
– incapacidade de urinar, dor menstrual e hemorragia menstrual anormal
– falha de alguns órgãos, sintomas gripais, aumento da sensibilidade ao calor e ao frio,sensação de pressão torácica, nervosismo ou sensação anormal, aumento sanguíneo daenzima lactato desidrogenase, diminuição de peso

Efeitos secundários raros
– pequenas hemorragias na pele devido a coágulos sanguíneos
– aumento da rigidez muscular

– cegueira
– surdez
– acumulação de fluidos à volta do coração
– falta de ar aguda
– formação de quistos no pâncreas
– problemas com o fluxo sanguíneo no fígado
– doença grave com formação de bolhas na pele, boca, olhos e órgãos genitais, aumentodo número de pelos
– sede, queda, sensação de aperto no peito, diminuição da mobilidade, úlcera

Efeitos secundários muito raros
– fraqueza muscular
– alteração do ecocardiograma
– insuficiência hepática, estreitamento do ducto biliar
– urinar doloroso com sangue na urina
– aumento do tecido adiposo

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detetar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR TACROLÍMUS STADA

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Conservar a temperatura inferior a 30ºC.
Conservar na embalagem de origem (dentro da bolsa metalizada), para proteger dahumidade e da luz.

Não utilize Tacrolímus Stada após o prazo de validade impresso na embalagem, após
?VAL:?. Após a abertura da bolsa metalizada, o produto deve ser usado no prazo de 1ano. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Tacrolímus Stada

A substância ativa é tacrolímus.
Cada cápsula contém 0,5 mg de tacrolímus
Os outros componentes são:

– Conteúdo da cápsula: Povidona K-30, croscarmelose sódica (E 468), lactose anidra,estearato de magnésio.
– Cápsula: Dióxido de titânio (E-171), óxido de ferro amarelo (E-172), gelatina

A substância ativa é tacrolímus.
Cada cápsula contém 1 mg de tacrolímus
Os outros componentes são:
– Conteúdo da cápsula: Povidona K-30, croscarmelose sódica (E 468), lactose anidra,estearato de magnésio.
– Cápsula: Dióxido de titânio (E171), gelatina

A substância ativa é tacrolímus.
Cada cápsula contém 5 mg de tacrolímus
Os outros componentes são:
– Conteúdo da cápsula: Povidona K-30, croscarmelose sódica (E 468), lactose anidra,estearato de magnésio.
– Cápsula: Dióxido de titânio (E-171), óxido de ferro vermelho (E-172), gelatina

Qual o aspeto de Tacrolímus Stada e conteúdo da embalagem
Cápsulas com cabeça e corpo de cor de marfim contendo pó branco.
Tacrolímus Stada é apresentado em blisters contendo 10 cápsulas numa bolsa de proteçãode alumínio, que inclui um exsicante para proteger as cápsulas da humidade. O exsicantenão deve ser engolido.

Cápsulas com cabeça e corpo de cor branca contendo pó branco.
Tacrolímus Stada é apresentado em blisters contendo 10 cápsulas numa bolsa de proteçãode alumínio, que inclui um exsicante para proteger as cápsulas da humidade. O exsicantenão deve ser engolido.

Cápsulas com cabeça e corpo de cor vermelha contendo pó branco.
Tacrolímus Stada é apresentado em blisters contendo 10 cápsulas numa bolsa de proteçãode alumínio, que inclui um exsicante para proteger as cápsulas da humidade. O exsicantenão deve ser engolido.

Tacrolímus Stada está disponível em embalagens de 20, 30, 50, 100 contendo blisters de
10 cápsulas cada.
Tacrolímus Stada está disponível em embalagens de 20, 50, 60, 100 contendo blisters de
10 cápsulas cada.
Tacrolímus Stada está disponível em embalagens de 30, 50, 60, 100 contendo blisters de
10 cápsulas cada

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Stada, Lda.
Quinta da Fonte
Edifício D. Amélia – Piso 1, Ala B
2770-229 Paço de Arcos

Fabricante

Laboratorios Cinfa, S.A.
Olaz-Chipi, 10-Políg Areta 31620 Huarte-Pamplona, Navarra,
Espanha

Aliud Pharma GmbH & Co. KG
Gottlieb-Daimler-Strasse 19,
89150 Laichingen
Alemanha

Centrafarm Services B.V.
Nieuwe Donk 9,
4879 AC Etten-Leur
Holanda

PharmaCoDane ApS.
Marielundvej 46 A,
DK-2730 Herlev
Dinamarca

STADA Arzneimittel AG
Stadastrasse 2-18,
61118 Bad Vilbel
Alemanha

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Reino Unido: Tacrowell 0.5mg/1mg/5mg hard capsules
Alemanha:
Tacrolimus AL, 0.5mg/1mg/5mg Hartkapseln
Dinamarca: Tacrolimus Stada 0.5mg/1mg/5mg hård kapsel
Finlândia:
Tacrolimus Stada, 0.5mg/1mg/5mg kapseli, kova
Holanda:
Tacrolimus CF 0.5mg/1mg/5mg capsules, harde
Portugal:
Tacrolímus Stada
Suécia:
Tacrolimus Stada, 0.5mg/1mg/5mg kapsel, hård

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Tacni Tacrolímus bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Tacni e para que é utilizado
2. Antes de tomar Tacni
3. Como tomar Tacni
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Tacni
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Tacni 0,5 mg cápsulas
Tacni 1 mg cápsulas
Tacni 5 mg cápsulas
Tacrolímus

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.

Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros. O medicamento podeser-lhes prejudicial, mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Tacni E PARA QUE É UTILIZADO

Tacni é um imunosupressor. Após o transplante de um órgão (por exemplo, fígado, rim,coração) o seu sistema imunológico tentará rejeitar o novo órgão.

Tacni é usado para controlar a resposta imunológica do seu corpo, permitindo-lhe aceitaro órgão transplantado.

Tacni é frequentemente usado em combinação com outros medicamentos que tambémsuprimem o sistema imunitário.

Também lhe poderá ser administrado Tacni para evitar a rejeição do fígado, rim, coraçãoou outro órgão transplantado ou se o tratamento anterior que lhe foi indicado, não foicapaz de controlar a sua resposta imunológica após o seu transplante.

2. ANTES DE TOMAR Tacni

NÃO TOME Tacni:
Em caso de hipersensibilidade (alergia) ao tacrolímus ou a qualquer outro componente de
Tacni (Ver secção 6).

Em caso de hipersensibilidade (alergia) ao sirolímus ou a qualquer antibióticopertencente ao grupo dos macrólidos (por exemplo, eritromicina, claritromicina ejosamicina).

Tome especial cuidado com Tacni
Informe o seu médico se algum dos seguintes se aplicar a si:
– se toma qualquer dos medicamentos mencionados em ?Tomar Tacni com outrosmedicamentos?.
– se teve ou tem problemas hepáticosse teve diarreia por mais de um dia
– se precisa de tomar vacinas

O seu médico poderá necessitar de ajustar a dose de Tacni.

Deve manter um contacto regular com o seu médico. De tempos a tempos, o seu médicopoderá necessitar de fazer análises sanguíneas, à urina, ao coração e aos olhos, paraestabelecer a dose correcta de Tacni.
Deve limitar a sua exposição ao sol e à luz UV (ultravioleta) enquanto toma Tacni. Istodeve-se ao facto dos imunosupressores poderem aumentar o risco de cancro da pele.
Deve usar roupa protectora adequada e um protector solar com um factor de protecçãosolar elevado.

Ao tomar Tacni com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou se tiver tomadorecentemente, outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médicae produtos de ervanária.

Tacni não deve ser tomado com ciclosporina.

Os níveis sanguíneos de Tacni podem ser afectados por outros medicamentos que tome eos níveis sanguíneos de outros medicamentos podem ser afectados pela toma de Tacni, oque pode obrigar a um aumento ou diminuição da dose. Deve informar o seu médico seestá a tomar, ou tiver tomado recentemente, medicamentos como:

anti-fúngicos e antibióticos, especialmente antibióticos macrólidos usados para tratarinfecções, como cetoconazol, fluconazol, itraconazol, voriconazol, clotrimazol,eritromicina, claritromicina, josamicina e rifampicinamedicamentos para o VIH (por exemplo, ritonavir), usado para tratar a infecção por VIH.medicamentos para o tratamento de úlceras de estômago e refluxo gástrico (por exemplo,omeprazol, lansoprazol ou cimetidina) anti-eméticos, para o tratamento de náuseas e vómitos (por exemplo, metoclopramida) cisaprida ou o antiácido hidróxido de magnésio e alumínio, usado no tratamento da aziapílula contraceptiva ou outros tratamentos hormonais com etinilestradiol, tratamentoshormonais com danazol medicamentos para o tratamento da hipertensão arterial ou problemas cardíacos (porexemplo, nifedipina, nicardipina, diltiazem e verapamil)

medicamentos conhecidos por ?estatinas?, usados para o tratamento do colesterol etriglicerídeos elevadosfenitoína ou fenobarbital, usados no tratamento da epilepsiaos corticosteróides prednisolona e metilprednisolona, que pertencem à classe doscorticosteróides, usada no tratamento de inflamações ou na supressão do sistemaimunitário (por exemplo, rejeição de um transplante)nefazodona, usada no tratamento da depressãoprodutos de ervanária que contenham hipericão (Erva de S. João)

Se estiver a tomar, ou precisar de tomar ibuprofeno, anfotericina B ou anti-virais (porexemplo, aciclovir), informe o seu médico. Estes medicamentos podem agravar osproblemas do sistema renal ou nervoso se forem tomados concomitantemente com Tacni.

O seu médico também pode necessitar de saber se está a tomar suplementos quecontenham potássio ou determinados diuréticos usados na insuficiência cardíaca,hipertensão e doença renal (por exemplo, amilorida, triamtereno ou espironolactona),fármacos anti-inflamatórios (AINEs, por exemplo, ibuprofeno) usados na febre,inflamação e dor, anticoagulantes (diluidores sanguíneos) ou medicamentos orais para adiabetes, enquanto toma Tacni.

Se necessitar de tomar vacinas, informe antecipadamente o seu médico de que está atomar este medicamento.

Ao tomar Tacni com alimentos e bebidas
Deve tomar Tacni com o estômago vazio ou 2 a 3 horas depois de uma refeição. Esperepelo menos uma hora até à refeição seguinte. Evite toranjas (ou o seu sumo) enquantorealiza o tratamento com Tacni, pois pode afectar os seus níveis.

Gravidez e aleitamento
Se estiver grávida ou pensa que está grávida, aconselhe-se com o seu médico oufarmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
O tacrolímus é excretado no leite humano. Deste modo, não deve amamentar enquantotoma Tacni.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não conduza nem use máquinas se sentir tonturas ou sonolência, ou se tiver problemas devisão após tomar este medicamento. Estes efeitos são mais evidentes em caso de ingerirtambém álcool.

Informações importantes sobre alguns componentes de Tacni
Tacni contém lactose. Se o seu médico lhe disse que tem uma intolerância a algunsaçúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR Tacni

Tacni deve ser tomado exactamente de acordo com as instruções do seu médico. Em casode dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Certifique-se de que recebe sempre o mesmo medicamento de tacrolímus quando levantara sua receita, a menos que o seu especialista em transplantes tenha concordado em mudarpara outro medicamento.
Este medicamento deve ser tomado duas vezes por dia. Se o aspecto deste medicamentofor diferente do que é habitual, ou se as instruções posológicas tiverem sido alteradas,fale com o seu médico ou farmacêutico o mais rapidamente possível, para ter a certeza deque tem o medicamento correcto.

A dose inicial para prevenir a rejeição do órgão transplantado será determinada pelo seumédico, considerando o seu peso corporal. As doses iniciadas imediatamente depois dotransplante situam-se geralmente no intervalo 0,075 ? 0,30 mg por quilo de peso corporale por dia, dependendo do órgão transplantado.

A sua dose depende da sua condição geral e da medicação imunosupressora que está atomar. Serão necessárias análises clínicas regulares para definir a dose correcta e paraajustar a dose de tempos a tempos. O seu médico reduzirá normalmente a sua dose decápsulas de tacrolímus assim que a sua condição estabilizar. O seu médico informá-lo-áexactamente de quantas cápsulas tem de tomar e com que frequência.

Tacni é tomado oralmente duas vezes por dia, normalmente de manhã e à noite. Devetomar as cápsulas de tacrolímus com o estômago vazio ou pelo menos uma hora antes ou
2 ou 3 horas depois da refeição. As cápsulas devem ser engolidas inteiras com um copode água. Deve evitar a ingestão de toranjas e sumo de toranja enquanto estiver a tomartacrolímus. Não ingira o exsicante incluído na bolsa de alumínio.

Se tomar mais Tacni do que deveria
Se tomar acidentalmente mais do que deveria, consulte o seu médico ou contacteimediatamente o serviço de urgência do hospital mais próximo.

Caso se tenha esquecido de tomar Tacni
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Se se esqueceu de tomar as cápsulas, espere até à hora de tomar a próxima dose e depoiscontinue o tratamento como anteriormente.

Se parar de tomar Tacni
A interrupção do tratamento pode aumentar o risco de rejeição do órgão transplantado.
Interrompa o tratamento apenas se o seu médico o recomendar.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Tacni pode causar efeitos secundários; no entanto, estesnão se manifestam em todas as pessoas.

Tacni reduz o mecanismo de defesa do seu corpo, de modo a evitar a rejeição do seu
órgão transplantado. Consequentemente, o seu corpo não terá tanta capacidade paracombater as infecções. Se estiver a tomar Tacni, está mais susceptível às infecções do que
é normal, como infecções da pele, da boca, estômago e intestinos, pulmões e tractourinário.

Podem ocorrer efeitos graves, que incluem reacções alérgicas e anafilácticas. Comoresultado da imunosupressão, foram relatados tumores benignos e malignos após otratamento.

Os possíveis efeitos secundários estão listados de acordo com as seguintes categorias:
Muito frequentes ? os efeitos secundários apresentam-se em mais de um em cada dezdoentes.
Frequentes ? os efeitos secundários apresentam-se em menos de um em cada dez doentes,mas em mais do que um em cada cem doentes.
Pouco frequentes ? os efeitos secundários apresentam-se em menos de um em cada cemdoentes, mas em mais do que um em cada mil doentes.
Raros ? os efeitos secundários apresentam-se em menos de um em cada mil doentes, masem mais do que um em cada dez mil doentes.
Muito raros ? os efeitos secundários apresentam-se em menos de um em cada dez mildoentes.

Efeitos secundários muito frequentes: afectam mais de 1 utilizador em 10
Aumento do açúcar no sangue, diabetes mellitus, aumento do potássio no sangue
Dificuldade em dormir
Tremores, dor de cabeça
Aumento da pressão sanguínea
Diarreia, enjoos
Problemas renais

Efeitos secundários frequentes: afectam 1 a 10 utilizadores em 100
Redução das contagens sanguíneas (plaquetas, glóbulos brancos ou vermelhos), aumentodas contagens de glóbulos brancos, alterações nas contagens de glóbulos vermelhos
Redução do magnésio, fosfato, potássio, cálcio ou sódio no sangue, hipervolemia,aumento do ácido úrico ou lípidos no sangue, diminuição do apetite, aumento da acidezdo sangue, outras alterações nos sais sanguíneos (observados nas análises sanguíneas)sintomas de ansiedade, confusão e desorientação, sensação de tristeza (depressão),alterações de humor, pesadelos, alucinações, distúrbios mentaisdesmaios, perturbações de consciência, formigueiro e dormência (por vezes doloroso) dasmãos e pés, tonturas, capacidade de escrita reduzida, distúrbios do sistema nervoso
Visão turva, aumento da sensibilidade à luz, perturbações visuais
Zumbidos nos ouvidos
Diminuição do fluxo sanguíneo nas veias cardíacas, aumento do ritmo cardíaco

Hemorragia, bloqueio completo ou parcial dos vasos sanguíneos, diminuição da pressãosanguínea
Respiração limitada, alterações no tecido pulmonar, acumulação de líquido à volta dopulmão, inflamação da faringe, tosse, sintomas gripais
Inflamações ou úlceras que provocam dores de barriga e diarreia, hemorragias noestômago, inflamação ou ulceração da boca, acumulação de líquidos no abdómen,vómitos, dores de barriga, indigestão, prisão de ventre, libertação de gases com maisfrequência (flatulência), inchaço, fezes moles, problemas gástricos

Alterações na função e enzimas hepáticas, amarelecimento da pele devido a problemashepáticos, danificação do tecido hepático e inflamação do fígado
Comichão, erupção cutânea, perda de cabelo, acne, aumento da sudação
Dor nas articulações, nos membros ou nas costas, cãibras musculares
Função renal insuficiente, diminuição da produção de urina, diminuição de urina e dor
Sensação geral de fraqueza, febre, acumulação de fluidos no corpo, dor e desconforto,aumento da enzima fosfatase alcalina no sangue, aumento de peso, problemas napercepção da temperatura corporal
Insuficiente funcionamento do órgão transplantado

Efeitos secundários pouco frequentes: afectam 1 a 10 utilizadores em 1.000
Alterações na coagulação do sangue, redução do número de todos os tipos de célulassanguíneas
Desidratação, diminuição das proteínas ou açúcar no sangue, aumento do fosfato nosangue
Coma, hemorragia cerebral, ataque, distúrbios cerebrais, perturbações na fala e discurso,problemas de memória
Cataratas
Audição comprometida
Ritmo cardíaco irregular, paragem do batimento cardíaco, redução do desempenhocardíaco, distúrbios no músculo cardíaco, aumento do músculo cardíaco, aumento doritmo cardíaco, ECG alterado, ritmo cardíaco e pulsação alterados
Coagulação sanguínea numa veia de um membro, choque
Dificuldades de respiração, distúrbios do tracto respiratório, asma
Obstrução intestinal, aumento do nível sanguíneo da enzima amilase, refluxo do conteúdodo estômago para a garganta, atraso no esvaziamento gástrico
Dermatite, sensação de queimadura à luz solar
Perturbações nas articulações

Incapacidade de urinar, dor menstrual e hemorragia menstrual anormal
Falha de alguns órgãos, sintomas gripais, aumento da sensibilidade ao calor e ao frio,sensação de pressão torácica, nervosismo ou sensação anormal, aumento sanguíneo daenzima lactato desidrogenase, diminuição de peso

Efeitos secundários raros: afectam 1 a 10 utilizadores em 10.000
Pequenas hemorragias na pele devido a coágulos sanguíneos
Aumento da rigidez muscular

Cegueira
Surdez
Acumulação de fluidos à volta do coração
Falta de ar aguda
Formação de quistos no pâncreas
Problemas com o fluxo sanguíneo no fígado
Doença grave com formação de bolhas na pele, boca, olhos e órgãos genitais, aumento donúmero de pêlos
Sede, queda, sensação de aperto no peito, diminuição da mobilidade, úlcera

Efeitos secundários muito raros: afectam menos de 1 utilizador em 10.000
Fraqueza muscular
Alteração do ecocardiograma
Insuficiência hepática, estreitamento do ducto biliar
Urinar doloroso com sangue na urina
Aumento do tecido adiposo

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Tacni

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar a temperatura inferior a 30ºC.
Conservar na embalagem de origem (dentro da bolsa metalizada), para proteger dahumidade e da luz.
Não utilize Tacni após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e noblisteres, após {EXP}. Após a abertura da bolsa metalizada, o produto deve ser usado noprazo de 1 ano. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Tacni:

Tacni 0,5 mg Cápsulas
A substância activa deste medicamento é tacrolímus.
0,5 mg: Cada cápsula contém 0,5 mg de tacrolímus
Os outros componentes são:
Conteúdo da cápsula: Povidona K-30, croscarmelose sódica (E 468), lactose anidra,estearato de magnésio.
Cápsula: Dióxido de titânio (E-171), óxido de ferro amarelo (E-172), gelatina

Tacni 1 mg Cápsulas
A substância activa deste medicamento é tacrolímus.
1 mg: Cada cápsula contém 1 mg de tacrolímus
Os outros componentes são:
Conteúdo da cápsula: Povidona K-30, croscarmelose sódica (E 468), lactose anidra,estearato de magnésio.
Cápsula: Dióxido de titânio (E171), gelatina

Tacni 5 mg Cápsulas
A substância activa deste medicamento é tacrolímus.
5mg: Cada cápsula contém 5 mg de tacrolímus
Os outros componentes são:
Conteúdo da cápsula: Povidona K-30, croscarmelose sódica (E 468), lactose anidra,estearato de magnésio.
Cápsula: Dióxido de titânio (E-171), óxido de ferro vermelho (E-172), gelatina

Qual o aspecto de Tacni e conteúdo da embalagem

Tacni 0,5 mg Cápsulas
Cápsulas com cabeça e corpo de cor de marfim contendo pó branco.
Tacni 0,5 mg cápsulas é apresentado em blisteres contendo 10 cápsulas numa bolsa deprotecção de alumínio, que inclui um exsicante para proteger as cápsulas da humidade. Oexsicante não deve ser engolido.

Tacni 1 mg Cápsulas
Cápsulas com cabeça e corpo de cor branca contendo pó branco.
Tacni 1 mg cápsulas é apresentado em blisteres contendo 10 cápsulas numa bolsa deprotecção de alumínio, que inclui um exsicante para proteger as cápsulas da humidade. Oexsicante não deve ser engolido.

Tacni 5 mg Cápsulas
Cápsulas com cabeça e corpo de cor vermelha contendo pó branco.
Tacni 5 mg cápsulas é fornecido em apresentado em blisteres contendo 10 cápsulasnuma bolsa de protecção de alumínio, que inclui um exsicante para proteger as cápsulasda humidade. O exsicante não deve ser engolido.

Tacni está disponível em embalagens de blisteres com 10 cápsulas cada.

20, 30, 50, 50×1, 60, 90 e 100 cápsulas

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Teva Pharma ? Produtos Farmacêuticos, Lda.
Edifício Cyprium
Avenida 25 de Abril n.º 15 2F
2795-195 Linda-a-Velha

Fabricante

Laboratorios Cinfa, S.A.
Olaz-Chipi, 10-Políg Areta 31620 Huarte-Pamplona, Navarra,
Espanha

Este medicamento está autorizado nos Países-Membros da EEA sob os seguintes nomes:

Alemanha
Tacni, 0.5mg/1mg/5mg Hartkapsel
Aústria
Tacni, 0.5mg/1mg/5mg Hartkapseln
Chipre Tacni,
0.5mg/1mg/5mg
??????? ??????
Bélgica
Tacni, 0.5mg/1mg/5mg Gélules
Bulgária Tacni,
0.5mg/1mg/5mg
?????? ???????
Républica Checa
Tacni, 0.5mg/1mg/5mg
Dinamarca
Tacni 0.5mg/1mg/5mg hård kapsel
Grécia
Tacni /PharOS, 0.5mg/1mg/5mg ??????? ??????
Eslováquia Tacni,
0.5mg/1mg/5mg
Eslovénia
Tacni, 0.5mg/1mg/5mg trde kapsule
Espanha
Tacni, 0.5mg/1mg/5mg Cápsulas duras EFG
Estónia
Tacni, 0.5mg kõvakapslid
Finlândia
Tacni, 0.5mg/1mg/5mg kapseli, kova
Holanda
Tacni 0.5mg/1mg/5mg capsules, harde
Hungria
Tacni, 0.5mg Kemény kapszula
Irlanda
Tacni, 0.5mg/1mg/5mg hard capsules
Itália
Tacni 0.5mg/1mg/5mg Capsule rigide
Letónia
Tacni, 0.5mg/1mg/5mg Ciet?s kapsulas
Lituânia
Tacni, 0.5mg/1mg/5mg kietos kapsul?s
Luxemburgo
Tacni, 0.5mg/1mg/5mg Gélules
Noruega
Tacni, 0.5mg/1mg/5mg Kapsler, harde
Polónia
Tacni
Portugal
Tacni 0.5mg/1mg/5mg Cápsula
Roménia
Tacni, 0.5mg/1mg/5mg Capsule
Reino Unido
Tacni 0.5mg/1mg/5mg hard capsules
República Checa
Tacni, 0.5mg/1mg/5mg
Suécia
Tacni, 0.5mg/1mg/5mg kapsel, hård

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Moxifloxacina Tacrolímus

Tandix L.P. Indapamida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é TANDIX LP e para que é utilizado
2. Antes de tomar TANDIX LP
3. Como tomar TANDIX LP
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar TANDIX LP
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

TANDIX LP 1,5 mg, comprimidos de libertação prolongada
Indapamida

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É TANDIX LP E PARA QUE É UTILIZADO

Este medicamento é usado para reduzir a tensão arterial elevada (hipertensão)

Apresenta-se na forma de comprimidos revestidos por película de libertação prolongadacontendo indapamida como substância activa.
A indapamida é um diurético. Muitos diuréticos aumentam a quantidade de urinaproduzida pelos rins. Contudo, a indapamida é diferente de outros diuréticos pois apenascausa um aumento ligeiro na quantidade de urina produzida.

2. ANTES DE TOMAR TANDIX LP

Não tome TANDIX LP:

-Se tem alergia (hipersensibilidade) à indapamida ou às sulfonamidas ou a qualquer outrocomponente do TANDIX LP
-Se sofre de doença renal grave,
-Se sofre de doença do fígado grave ou sofre de uma doença chamada encefalopatiahepática (doença degenerativa do cérebro que afecta a consciência),
-Se apresenta valores baixos de potássio no sangue.

Tome especial cuidado com TANDIX LP:

-Se tem problemas de fígado,
-Se tem diabetes,
-Se sofre de gota,
-Se tem problemas rítmicos de coração ou problemas de rins,
-Se necessita de fazer um teste para monitorizar a sua glândula paratiróide.

Deve informar o seu médico se já teve reacções de fotosensibilidade.

O seu médico pode pedir-lhe a realização de exames de laboratório ao seu sangue paratestar se os valores de sódio ou potássio estão baixos ou se os valores de cálcio estãoaltos.

Se pensa que alguma destas situações de aplica a si ou se tem alguma questão ou dúvidaacerca de como tomar o medicamento, deve consultar o seu médico ou farmacêutico.

Os desportistas devem ser alertados para o facto deste medicamento conter umasubstância activa que pode originar uma reacção positiva nos controlos antidoping.

Tomar TANDIX LP com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Não deve tomar Tandix LP com lítio (usado para tratar a depressão) devido ao risco deaumento dos valores de lítio no sangue.

Certifique-se que diz ao seu médico se estiver a tomar algum dos seguintesmedicamentos, pois pode ser necessário um especial cuidado:
-medicamentos utilizados para problemas rítmicos do coração (por exemplo: quinidina,hidroquinidina, disopiramida, amiodarona, sotalol, ibutilida, dofetilide, digitálicos),
-medicamentos usados para tratar problemas mentais, como as depressões, ansiedade,esquizofrenia? (por exemplo: antidepressores tricíclicos, antipsicóticos, neurolépticos),
-bepridilo (usado para tratar a angina pectoris, uma doença que causa dor no peito),
-cisaprida, difemanil (usado para tratar problemas gastrointestinais),
-esparfloxacina, moxifloxacina (antibióticos usados no tratamento de infecções),
-halofantrina (antiparasitário usado para tratar certos tipos de malária),
-pentamidina (usada para tratar certos tipos de pneumonia),
-mizolastina (usada para tratar reacções alérgicas como febre-dos-fenos),
-medicamentos anti-inflamatórios não esteróides para alívio da dor (ibuprofeno) ouelevadas doses de ácido acetilsalicílico,
-inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA) (usados para tratar tensãoarterial elevada e insuficiência cardíaca),
-corticosteróides usados para tratar várias doenças incluindo asma grave e artritereumatóide,
-laxantes estimulantes,
-baclofeno (para tratar rigidez muscular que ocorre em doenças como esclerose múltipla),

-diuréticos poupadores de potássio (amilorida, espironolactona, triamtereno),
-metformina (para tratar diabetes),
-meios de contraste iodados (usados para exames que envolvem raios-X),
-comprimidos de cálcio ou outros suplementos de cálcio,
-ciclosporina, tacrolímus ou outros medicamentos imunodepressores usados após umtransplante de órgãos, no tratamento de doenças auto-imunes, reumatismo severo oudoenças dermatológicas,
-tetracosactido (para tratar a doença de Crohn).

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Este medicamento não é recomendado durante a gravidez. Quando a gravidez é planeadaou está confirmada deve-se substituir por um tratamento alternativo o mais depressapossível.
Por favor informe o seu médico se está grávida ou pretende engravidar.
A substância activa é excretada no leite materno. Desaconselha-se o aleitamento seestiver a tomar este medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Este medicamento pode causar efeitos secundários devido à descida da pressão arterial,como tonturas ou cansaço (ver secção 4). Estes efeitos secundários são mais frequentesocorrerem no inicio do tratamento e com o aumento das doses.. Se isto ocorrer, não deveconduzir ou realizar outras actividades que necessitem atenção.
Contudo, quando a medicação é controlada, estes efeitos secundários são improváveis deocorrerem.

Informações importantes sobre alguns componentes de TANDIX LP:
Este medicamento contém lactose monohidratada. Se foi informado pelo seu médico quetem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento

3. COMO TOMAR TANDIX LP

Instruções para um uso adequado
Tomar Tandix LP sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Um comprimido por dia, de preferência de manhã. Os comprimidos podem ser tomadosindependentemente das refeições. Devem ser engolidos inteiros com água. Não osesmague nem os mastigue.
O tratamento para a tensão arterial alta usualmente é durante toda a vida.

Se tomar mais TANDIX LP do que deveria:
Se tomou muitos comprimidos, contacte o seu médico ou farmacêutico imediatamente.

Uma dose muito grande de TANDIX LP pode causar náuseas, vómitos, hipotensão,cãibras, vertigens, sonolência, estados confusionais, e mudanças na quantidade de urinaproduzida pelos rins.

Caso se tenha esquecido de tomar TANDIX LP:
Se se esqueceu de tomar a sua dose deste medicamento, tome a dose seguinte comohabitualmente. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceude tomar.

Se parar de tomar TANDIX LP
Como o tratamento para a tensão arterial alta é usualmente para a vida toda, deve falarcom o seu médico antes de parar de tomar este medicamento.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Tandix LP pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Estes podem ser:
-Frequentes (menos que 1 por cada 10 doentes ou mais de 1 por cada 100): diminuição dovalor de potássio no sangue, o que pode causar fraqueza muscular.
-Pouco frequentes (menos que 1 por cada 100 doentes ou mais de 1 por cada 1000):vómitos, reacções alérgicas, principalmente dermatológicas, como erupções na pele,púrpura (sinais vermelhos na pele) em pessoas com predisposição para reacções alérgicase asmáticas.
-Raramente (menos que 1 por cada 1000 doentes ou mais de 1 por cada 10 000):
-Fadiga, tonturas, dores de cabeça, picadas e formigueiros (parestesias);
-Perturbações gastrointestinais (náuseas, obstipação), boca seca;
-Aumento do risco de desidratação nos idosos e doentes que sofrem de insuficiênciacardíaca.
-Muito raramente (menos que 1 por cada 10 000 doentes):
-Irregularidades rítmicas do coração, hipotensão;
-Doenças renais;
-Pancreatite (inflamação do pâncreas que causa dores na região abdominal superior),função hepática anormal. Nos casos de insuficiência hepática, existe a possibilidade deocorrer encefalopatia hepática (doença degenerativa no cérebro);
-Alterações nas células sanguíneas, como a trombocitopenia (diminuição do número deplaquetas que causa contusões facilmente e sangramento nasal), leucopenia (diminuiçãodos glóbulos brancos que podem causar febres inexplicáveis, dores de garganta ou outrossintomas semelhantes à gripe ? se isto ocorrer, contacte o seu médico) e anemia
(diminuição dos glóbulos vermelhos)

-Manifestações severas da pele, angioedema e/ou urticária. Angioedema é caracterizadocomo um inchaço da pele nas extremidades ou na cara, um inchaço dos lábios ou dalíngua, um inchaço das membranas das mucosas da garganta ou das vias respiratóriasresultando em falta de ar ou dificuldade em engolir. Se estas manifestações ocorrerem,contacte imediatamente o seu médico.
Se sofre de lúpus eritematoso agudo disseminado (um tipo de doença colagénica), existea possibilidade de este se agravar. Foram relatados casos de reacções de fotosensibilidade
(alteração na aparência da pele) após exposição ao sol e a raios UVA artificiais.

Podem ocorrer algumas alterações nos parâmetros laboratoriais e o seu médico podepedir-lhe a realização de exames ao sangue a fim de controlar estes parâmetros. Podemocorrer as seguintes alterações dos parâmetros laboratoriais:
-Diminuição do potássio no sangue,
-Diminuição do sódio no sangue que pode levar à desidratação e à tensão arterial baixa,
-Aumento do acido úrico, substância que pode causar ou agravar a gota (Dor(es)articular(es), especialmente nos pés),
-Aumento dos níveis da glicemia em doentes diabéticos,
-Aumento do cálcio no sangue.

Se algum destes efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR TANDIX LP

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize TANDIX LP após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e noblister.
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Este medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de TANDIX LP
-A substância activa é a indapamida. Cada comprimido contém 1,5 mg de indapamida.
-Os outros componentes são:
Comprimido: sílica coloidal anidra (E 551), hipromelose (E 464), lactose monohidratada,estearato de magnésio (E 470B), povidona,

Revestimento por película: glicerol (E 422), hipromelose (E 464), macrogol 6000,estearato de magnésio (E 470B), dióxido de titânio (E 171).

Qual o aspecto de TANDIX LP e conteúdo da embalagem
Este medicamento apresenta-se na forma de comprimidos revestidos por película delibertação prolongada, brancos e redondos.
Os comprimidos estão disponíveis em blisteres de 10, 14, 15, 20, 30, 50, 60, 90 e 100comprimidos embalados numa caixa. É possível que não sejam comercializadas todas asapresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Laboratórios Azevedos – Indústria Farmacêutica, S.A.
Edifícios Azevedos – Estrada Nacional 117-Km2 Alfragide
2614-503 Amadora
Portugal

Fabricantes:
Les Laboratoires Servier Industrie
905, Route de Saran – Lieu-dit "Le Courpain"
F-45520 Gidy
França

Servier (Ireland) Industrie, Ltd.
Moneylands – Gorey Road
Arklow – County Wicklow
Irlanda

Przedsiebiorstwo Farmaceutyczne Anapharm, S.A. (Fab. Warszawa)ul. Annopol 6B
03 236 Warszawa
Polónia

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu sob as seguintes denominações:

Áustria
INDAPAMIDE SERVIER RETARD 1.5 mg
Estónia
INDAPAMIDE SR SERVIER
França
INDAPAMIDE BIOGARAN 1.5 mg
Alemanha
INDAPAMIDE SERVIER SR 1.5 mg
Hungria APADEX
Letónia
INDAPAMIDE SR SERVIER
Lituânia
INDAPAMIDE SR SERVIER
Polónia PREVILEX
Portugal TANDIX
LP

Eslováquia
INDAPAMIDE SR SERVIER
Eslovénia
INDAPAMID 1.5 mg SR SERVIER
Espanha EXTUR
RETARD

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Tacrolímus

CARACTERÍSTICAS DO PROGRAF bula do medicamento

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
PROGRAF

1. NOME DO MEDICAMENTO PROGRAF

Prograf 5 mg/ml concentrado para solução para perfusão

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO PROGRAF

1 ml de concentrado para solução para perfusão contém 5 mg de tacrolímus. Excipientes: 200 mg de óleo de rícino hidrogenado de polioxietileno e 638 mg de álcool desidratado.

Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA DO PROGRAF

Concentrado para solução para perfusão.
O concentrado é uma solução límpida e incolor.

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS DO PROGRAF

4.1 Indicações terapêuticas

Profilaxia da rejeição do transplante nos receptores do transplante alogénico de fígado, rim ou coração.

Tratamento da rejeição do transplante alogénico resistente às terapêuticas com outros medicamentos imunossupressores.

4.2 Posologia e modo de administração

A terapêutica com Prograf requer uma monitorização cuidadosa por pessoal adequadamente equipado e qualificado. Somente médicos com experiência na terapêutica imunossupressora e no controlo de doentes transplantados podem prescrever Prograf bem como fazer alterações na terapêutica imunossupressora prescritas inicialmente.

Considerações gerais
As doses iniciais recomendadas a seguir referidas são apenas orientadoras. A dose de Prograf deve ser baseada em primeiro lugar na avaliação clínica da rejeição e tolerabilidade de cada doente, auxiliada pela monitorização dos parâmetros sanguíneos (ver recomendações sobre a concentração pretendida no sangue total). Se os sinais clínicos de rejeição forem aparentes, deve ser considerado a alteração do regime imunossupressor.
O Prograf pode ser administrado por via intravenosa ou oral. Em geral, a administração pode iniciar-se por via oral; se necessário, em doentes com entubação nasogástrica pode administrar-se o conteúdo das cápsulas suspenso em água.
Por rotina, o Prograf é administrado conjuntamente com outros agentes imunossupressores no período pós-operatório inicial. A dose de Prograf pode variar, dependendo do regime imunossupressor escolhido.

Modo de administração
O concentrado deve ser usado para perfusão intravenosa apenas após ser diluído com um meio adequado.
A concentração da solução para perfusão deve situar-se entre o intervalo 0,004 – 0,100 mg/ml. O volume total de perfusão durante um período de 24 horas deve estar dentro do intervalo 20 – 500 ml.
A solução diluída não deve ser administrada como um bólus (ver secção 6.6). Duração do tratamento
Logo que as circunstâncias individuais do doente permitam, deve substituir-se a medicação intravenosa por oral. A terapêutica intravenosa não deve ser continuada por mais de 7 dias.

Posologias recomendadas – Transplantação hepática Profilaxia da rejeição do transplante – adultos
A terapêutica oral com Prograf pode iniciar-se com doses de 0,10-0,20 mg/kg/dia divididas em duas tomas (por exemplo, de manhã e à noite). A administração pode iniciar-se aproximadamente 12 horas após a conclusão da cirurgia. Se a administração não puder ser feita por via oral, devido ao estado clínico do doente, deve ser iniciada a terapêutica intravenosa com 0,01-0,05 mg/kg/dia, por perfusão contínua de 24 horas.
Profilaxia da rejeição do transplante – crianças
Deve ser administrada por via oral uma dose inicial de 0,30 mg/kg/dia, dividida em duas tomas (por exemplo, de manhã e à noite). Se o estado clínico do doente for impeditivo da terapêutica oral, deve então ser administrada uma dose intravenosa inicial de 0,05 mg/kg/dia, em perfusão contínua de 24 horas.
Ajustes posológicos durante o período pós-transplante em adultos e crianças Normalmente, no período pós-transplante, as doses de Prograf são reduzidas. Em alguns casos é possível descontinuar a terapêutica imunossupressora concomitante, baseando-se o tratamento com Prograf em monoterapia. A melhoria do estado do doente no pós-transplante pode alterar a farmacocinética do tacrolímus, podendo ser necessário ajustes adicionais da dose.
Terapêutica de rejeição – adultos e crianças
O aumento das doses de Prograf, uma terapêutica suplementar com corticosteróides e a introdução de curtos períodos terapêuticos com anticorpos mono/policlonais têm sido os métodos utilizados para controlar os episódios de rejeição. Se forem detectados sinais de toxicidade (por exemplo, reacções adversas pronunciadas – ver secção 4.8), a dose de Prograf poderá necessitar de ser reduzida.
Na conversão para Prograf, o tratamento deve iniciar-se com a dose oral recomendada para a imunossupressão primária.
Para informação sobre a conversão da ciclosporina para Prograf, ver no final desta secção o item “Ajustes posológicos em populações específicas de doentes”.

Posologias recomendadas – Transplantação renal Profilaxia da rejeição do transplante – adultos
A terapêutica oral com Prograf deve iniciar-se com a dose de 0,20-0,30 mg/kg/dia, dividida em duas tomas (por exemplo, de manhã e à noite). A administração deve ser iniciada dentro das 24 horas após a conclusão da cirurgia.
Se a administração não puder ser por via oral devido ao estado clínico do doente, deve ser iniciada a terapêutica intravenosa com 0,05-0,10 mg/kg/dia, em perfusão contínua de 24 horas.
Profilaxia da rejeição do transplante – crianças
A administração da dose oral inicial de 0,30 mg/kg/dia deve ser dividida em duas tomas (por exemplo, de manhã e à noite). Se a administração não puder ser por via oral devido ao estado clínico do doente, deve ser iniciada a terapêutica intravenosa com 0,075-0,100 mg/kg/dia, em perfusão contínua de 24 horas.
Ajustes posológicos durante o período pós-transplante em adultos e crianças Normalmente, no período pós-transplante, as doses de Prograf são reduzidas. Em alguns casos, é possível descontinuar a terapêutica imunossupressora concomitante, baseando-se o tratamento com Prograf em dupla terapia. A melhoria do estado do doente no pós-transplante pode alterar a farmacocinética do tacrolímus, podendo ser necessário ajustes adicionais da dose.
Terapêutica de rejeição – adultos e crianças
O aumento das doses de Prograf, uma terapêutica suplementar com corticosteróides e a introdução de curtos períodos terapêuticos com anticorpos mono/policlonais, têm sido os métodos utilizados para controlar os episódios de rejeição. Se forem detectados sinais de toxicidade (por exemplo, reacções adversas pronunciadas – ver secção 4.8), a dose de Prograf poderá necessitar de ser reduzida.
Na conversão para Prograf, o tratamento deve iniciar-se com a dose oral recomendada para a imunossupressão primária.
Para informação sobre a conversão da ciclosporina para Prograf, ver no final desta secção o item “Ajustes posológicos em populações específicas de doentes”.

Posologias recomendadas – Transplantação cardíaca Profilaxia da rejeição do transplante – adultos
O Prograf pode ser usado com indução de anticorpos (permitido no caso do atraso do início da terapêutica com Prograf) ou alternativamente sem indução de anticorpos em doentes clinicamente estáveis.
Após a indução de anticorpos, a terapêutica oral com Prograf deve iniciar-se com a dose de 0,075 mg/kg/dia, dividida em duas tomas (por exemplo, de manhã e à noite). A administração deve ser iniciada dentro dos 5 dias após a conclusão da cirurgia, assim que a condição clínica do doente estabilizar. Se a administração não puder ser por via oral devido ao estado clínico do doente, deve ser iniciada a terapêutica intravenosa com 0,01¬0,02 mg/kg/dia, em perfusão contínua de 24 horas.
Foi publicada uma estratégia alternativa em que o tacrolímus oral foi administrado dentro de 12 horas após a transplantação. Esta abordagem foi reservada para doentes sem disfunção de órgãos (por exemplo disfunção renal). Neste caso, foi usada uma dose inicial de 2 a 4 mg de tacrolímus por dia em combinação com micofenolato de mofetil e corticosteróides ou em combinação com sirolimus e corticosteróides. Profilaxia da rejeição do transplante – crianças
O Prograf tem sido administrado com ou sem indução de anticorpos na transplantação cardíaca em crianças.
Em doentes sem indução de anticorpos, se a terapêutica com Prograf é iniciada por via intravenosa, a dose inicial recomendada é de 0,03 – 0,05 mg/kg/dia, em perfusão contínua de 24 horas até atingir uma concentração no sangue total de tacrolímus de 15 -25 ng/ml. Os doentes devem passar à terapêutica oral assim que for clinicamente praticável. A primeira dose da terapêutica oral deve ser de 0,30mg/kg/dia iniciando-se 8 a 12 horas após a descontinuação da terapêutica intravenosa.
Após a indução de anticorpos, se a terapêutica com Prograf for iniciada por via oral, a dose inicial recomendada é de 0,10 – 0,30 mg/kg/dia, dividida em duas tomas (por exemplo, de manhã e à noite).
Ajustes posológicos durante o período pós-transplante em adultos e crianças Normalmente, no período pós-transplante, as doses de Prograf são reduzidas. A melhoria do estado do doente no pós-transplante pode alterar a farmacocinética do tacrolímus, podendo ser necessário ajustes adicionais da dose. Terapêutica de rejeição – adultos e crianças
O aumento das doses de Prograf, uma terapêutica suplementar com corticosteróides e a introdução de curtos períodos terapêuticos com anticorpos mono/policlonais, têm sido os métodos utilizados para controlar os episódios de rejeição.
Em doentes adultos convertidos para Prograf, deve ser administrada uma dose oral inicial
de 0.15 mg/kg/dia, dividida em duas tomas (por exemplo, de manhã e à noite).
Em doentes pediátricos convertidos para Prograf, deve ser administrada uma dose oral
inicial de 0.20 – 0.30 mg/kg/dia, dividida em duas tomas (por exemplo, de manhã e à
noite).
Para informação sobre a conversão da ciclosporina para Prograf, ver no final desta secção o item “Ajustes posológicos em populações específicas de doentes”.

Posologias recomendadas – Terapêutica de rejeição, outros transplantes alogénicos As posologias recomendadas para os transplantes de pulmão, pâncreas e intestino são baseadas em estudos clínicos prospectivos limitados. O Prograf tem sido usado numa dose oral inicial de 0,10 – 0,15 mg/kg/dia no caso de transplante de pulmão, 0,2 mg/kg/dia no caso de transplante de pâncreas e 0,3 mg/kg/dia no caso de transplante intestinal.

Ajustes posológicos em populações específicas de doentes Doentes com disfunção hepática
Nos doentes com insuficiência hepática grave, poderá ser necessária uma redução da dose, de modo a manter os níveis sanguíneos mínimos dentro do intervalo recomendado.
Doentes com disfunção renal
Uma vez que a farmacocinética do tacrolímus não é afectada pela função renal, não deverá ser necessário qualquer ajuste da dose. No entanto, devido ao potencial nefrotóxico do tacrolímus, recomenda-se a monitorização cuidada da função renal (incluindo as concentrações de creatinina séricas periódicas, a determinação da depuração da creatinina e a monitorização da excreção urinária). Doentes pediátricos
De um modo geral, os doentes pediátricos necessitam de doses 1% a 2 vezes superiores às doses para os adultos, para atingirem níveis sanguíneos similares. Doentes idosos
Actualmente não existem provas indicativas de que a posologia deva ser ajustada nos doentes idosos. Conversão de ciclosporina
Há que tomar as devidas precauções quando os doentes submetidos a uma terapêutica à base de ciclosporina são convertidos para uma terapêutica à base de Prograf (ver secção 4.4 e 4.5). A terapêutica com Prograf deve ser iniciada após avaliação das concentrações séricas de ciclosporina e do estado clínico do doente. A administração do fármaco deverá ser retardada na presença de níveis sanguíneos elevados de ciclosporina. Na prática, a terapêutica com Prograf tem sido iniciada 12 a 24 horas após a descontinuação da ciclosporina. A monitorização dos níveis sanguíneos de ciclosporina deve continuar a ser feita após a conversão, uma vez que a depuração da ciclosporina pode ser afectada.

Recomendações sobre a concentração pretendida no sangue total
A posologia deve ser baseada em primeiro lugar na avaliação clínica da rejeição e tolerabilidade de cada doente.
Como auxílio para optimizar o doseamento, existem vários imunoensaios para determinar as concentrações de tacrolímus no sangue total, incluindo um imunodoseamento enzimático de micropartículas (MEIA – microparticle enzyme immunoassay) semi¬automático. A comparação entre os valores das concentrações publicadas na literatura e os valores individuais encontrados na prática clínica deve ser feita com cuidado e com conhecimento dos métodos de doseamento utilizados. Na prática clínica corrente, os níveis sanguíneos totais são monitorizados usando métodos de imunodoseamento. Os níveis sanguíneos mínimos de tacrolímus devem ser monitorizados durante a fase inicial do período de pós-transplantação. Quando administrado oralmente, os níveis sanguíneos mínimos devem ser determinados aproximadamente 12 horas após a administração, imediatamente antes da próxima toma. A frequência da monitorização dos níveis sanguíneos deve basear-se nas necessidades clínicas. Como o Prograf é um medicamento com uma depuração baixa, os ajustes do regime posológico podem levar alguns dias até as alterações nos níveis sanguíneos serem aparentes. Os níveis sanguíneos mínimos devem ser monitorizados aproximadamente duas vezes por semana, durante a fase inicial do período pós-transplante e depois, periodicamente, durante a terapêutica de manutenção. Os níveis mínimos sanguíneos de tacrolímus também devem ser monitorizados após o ajuste posológico, as alterações no regime imunossupressor, ou a seguir à co-administração de substâncias que possam alterar as concentrações de tacrolímus no sangue total (ver secção 4.5.).
A análise de um estudo clínico sugere que a maioria dos doentes podem ser controlados com êxito desde que os níveis sanguíneos mínimos de tacrolímus se mantenham abaixo dos 20 ng/ml. Na interpretação dos níveis no sangue total é necessário ter em consideração o estado clínico do doente.
Na prática clínica, os níveis mínimos no sangue total têm-se situado por norma entre 5 e 20 ng/ml nos receptores de transplantes hepáticos e entre 10 e 20 ng/ml nos receptores de transplantes renais e coração, na fase inicial do período pós-transplante. Subsequentemente, durante a terapêutica de manutenção, concentrações sanguíneas têm sido mantidas, de um modo geral, entre 5 e 15 ng/ml, nos receptores de transplantes hepáticos, renais e cardíacos.

4.3 Contra-indicações

Hipersensibilidade ao tacrolímus ou a outros macrólidos.
Hipersensibilidade a qualquer um dos excipientes – em particular o óleo de rícino hidrogenado polioxietilado ou compostos estruturalmente relacionados.

4.4 Advertências e precauções especiais de utilização

Durante o período pós-transplante inicial, a monitorização dos parâmetros a seguir referidos deve ser feita como rotina: determinações de tensão arterial, ECG, estado neurológico e visual, glicémia em jejum, electrólitos (particularmente potássio), testes da função hepática e renal, parâmetros hematológicos, valores de coagulação e proteínas plasmáticas. Caso sejam observadas alterações clinicamente relevantes, há que considerar o ajuste da terapêutica imunossupressora.
Deve ser evitada a toma concomitante com Prograf de preparações ervanárias contendo hipericão (Hypericum perforatum) ou de quaisquer outras preparações ervanárias, devido ao risco de interacções que originam a diminuição da concentração sanguínea de tacrolímus e a redução do efeito clínico do tacrolímus (ver secção 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção).
Uma vez que os níveis de tacrolímus no sangue podem variar significativamente durante episódios de diarreia, é recomendada a monitorização extra da concentração de tacrolímus durante episódios de diarreia.

A administração concomitante de ciclosporina e tacrolímus deve ser evitada e é necessário cuidado quando é administrado o tacrolímus a doentes que receberam previamente ciclosporina (ver secção 4.2 e 4.5).

Em raras ocasiões, foi observada hipertrofia ventricular ou hipertrofia do septo, reportadas como cardiomiopatias. A maioria dos casos foram reversíveis, tendo ocorrido essencialmente nas crianças com concentrações sanguíneas mínimas de tacrolímus muito superiores aos níveis máximos recomendados. Outros factores para os quais foi observado que o risco destas situações clínicas está aumentado incluem a pré-existência de doença cardíaca, o uso de corticosteróides, hipertensão, disfunção renal ou hepática, infecções, sobrecarga de fluidos e edema. Consequentemente, os doentes de alto risco, particularmente crianças e aqueles que recebem terapêutica imunossupressora em doses elevadas, devem ser monitorizados utilizando-se métodos como ecocardiografia ou ECG pré e pós-transplante (por exemplo, inicialmente aos três meses e depois aos 9-12 meses). Se se desenvolverem anomalias, deve ser considerada a redução da dose da terapia com Prograf, ou a mudança de tratamento para outro agente imunossupressor. O tacrolímus pode prolongar o intervalo QT, no entanto, até à data, não existe evidência substancial de causar Torsades de Pointes. Devem ser tomadas precauções em doentes diagnosticados ou com suspeita da Síndrome de QT Longo Congénito.

Está descrito que os doentes tratados com Prograf desenvolveram perturbações linfoproliferativas associadas a EBV. Os doentes que mudaram para a terapêutica com Prograf não devem receber concomitantemente tratamento anti-linfocitário. Foi descrito que crianças muito jovens (< 2 anos), EBV-VCA-negativas apresentam um risco acrescido de desenvolvimento de perturbações linfoproliferativas. Por conseguinte, neste grupo de doentes, a serologia EBV-VCA deve ser determinada antes do início da terapêutica com Prograf. Durante o tratamento, recomenda-se monitorização cuidada com EVB-PCR. O EBV-PCR positivo pode persistir durante alguns meses e não é por si só indicativo de doença linfoproliferativa ou linfoma.

Foi notificado o desenvolvimento da síndrome de encefalopatia posterior reversível (PRES) em doentes tratados com tacrolímus. Deverá ser realizado um exame radiológico (por exemplo Ressonância Magnética), se os doentes a tomar tacrolímus apresentarem sintomas indicativos de PRES, tais como: cefaleias, estado mental alterado, ataques e perturbações visuais. Caso seja diagnosticado PRES, é recomendado um controlo adequado da pressão sanguínea e dos ataques, bem como a descontinuação imediata do tacrolímus. Após tomada das medidas apropriadas, a maior parte dos doentes recuperam completamente.

Os doentes tratados com imunossupressores, incluindo Prograf, apresentam risco aumentado para infecções oportunistas (bacterianas, fúngicas, virais ou por protozoários). Entre estas situações encontram-se a nefropatia associada ao vírus BK e a leucoencefalopatia multifocal progressiva (LMP) associada ao vírus JC. Estas infecções estão frequentemente relacionadas com elevada carga imunossupressora total e podem originar condições graves ou fatais que os médicos devem considerar num diagnóstico diferencial em doentes imunodeprimidos com função renal em deterioração ou sintomas neurológicos.

Tal como para outros agentes imunossupressores, a exposição à luz solar e luz UV deve ser limitada através do uso de roupas protectoras e de protector solar com factor de protecção elevado, devido ao risco potencial de lesões cutâneas malignas. Tal como para os outros compostos imunossupressores potentes, o risco de cancro secundário é desconhecido (ver secção 4.8).

Se administrado acidentalmente, quer por via arterial quer por via perivasal, o Prograf 5 mg/ml concentrado para solução para perfusão reconstituído pode provocar irritação no local da injecção.
O Prograf 5 mg/ml, concentrado para solução para perfusão, contém óleo de rícino hidrogenado polioxietilado, o qual foi descrito como sendo causador de reacções do tipo anafiláctico. Deste modo são necessárias precauções especiais nos doentes previamente tratados com fármacos contendo derivados de óleo de rícino polioxietilado, quer por injecção intravenosa quer por perfusão e nos doentes com predisposição alérgica. O risco de anafilaxia pode ser reduzido pela administração lenta da perfusão do Prograf 5 mg/ml concentrado para solução para perfusão reconstituído ou pela administração prévia de um anti-histamínico.

O conteúdo em etanol (638 mg por ml) de Prograf 5 mg/ml concentrado para solução para perfusão deve ser tido em conta.

4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Interacções metabólicas
O tacrolímus disponível sistemicamente é metabolizado por via hepática pelo CYP3A4. Existe também evidência de metabolismo gastrintestinal pelo CYP3A4 na parede intestinal. O uso concomitante de medicamentos ou fitoterapêuticos reconhecidamente inibidores ou indutores do CYP3A4 pode afectar o metabolismo do tacrolímus e, consequentemente, aumentar ou diminuir os níveis sanguíneos de tacrolímus. Deste modo, é recomendada a monitorização dos níveis sanguíneos de tacrolímus sempre que substâncias com potencial para alterar o metabolismo do CYP3A são usadas concomitantemente e ajustar, de modo apropriado, a dose de tacrolímus de modo a manter uma exposição semelhante de tacrolímus (ver secção 4.2 e 4.4).

Inibidores do metabolismo
Foi demonstrado clinicamente que as seguintes substâncias aumentam os níveis sanguíneos de tacrolímus:
Foram observadas interacções fortes com os antifúngicos cetoconazol, fluconazol, itraconazol e voriconazole, com o antibiótico macrólido eritromicina ou inibidores da protease VIH (por exemplo, ritonavir). O uso concomitante destas substâncias pode requerer a diminuição das doses de tacrolímus em praticamente todos os doentes. Interacções mais fracas foram observadas com clotrimazol, claritromicina, josamicina, nifedipina, nicardipina, diltiazem, verapamilo, danazol, etinilestradiol, omeprazol e nefazodona.
Estudos in vitro, demonstram que as substâncias a seguir indicadas são potenciais inibidoras do metabolismo do tacrolímus: bromocriptina, cortisona, dapsona, ergotamina, gestodeno, lidocaína, fenitoína, miconazol, midazolam, nilvadipina, noretisterona, quinidina, tamoxifeno, troleandomicina.
O sumo de toranja tem sido relacionado com o aumento dos níveis sanguíneos de tacrolímus pelo que deverá ser evitado.

Indutores do metabolismo
As substâncias a seguir indicadas demonstraram diminuir clinicamente os níveis sanguíneos de tacrolímus:
Fortes interacções foram observadas com rifampicina, fenitoína ou hipericão (Hypericum perforatum) o que pode requerer o aumento das doses de tacrolímus em praticamente todos os doentes. Foram reportadas interacções clínicas relevantes com o fenobarbital. As doses de manutenção com corticosteróides demonstraram poder reduzir os níveis sanguíneos de tacrolímus.
Doses elevadas de prednisolona ou metilprednisolona administradas para o tratamento da rejeição aguda têm o potencial de aumentar ou diminuir os níveis sanguíneos de tacrolímus.
A carbamazepina, metamizol e isoniazida têm potencial para diminuir as concentrações de tacrolímus.

Efeito do tacrolímus no metabolismo de outros medicamentos
O tacrolímus é um conhecido inibidor do CYP3A4; deste modo, o uso concomitante de tacrolímus com medicamentos que sejam metabolizados pelo CYP3A4 pode afectar o metabolismo de tais medicamentos.
A semi-vida da ciclosporina é prolongada quando administrada concomitantemente com tacrolímus. Além disso, podem ocorrer efeitos nefrotóxicos sinérgicos/aditivos. Por estas razões, não é recomendada a administração combinada de ciclosporina e tacrolímus, devendo ser tomadas as devidas precauções aquando da administração de tacrolímus a doentes previamente submetidos a terapêutica com ciclosporina. (ver secção 4.2 e 4.4). O tacrolímus demonstrou aumentar os níveis sanguíneos de fenitoína. Como o tacrolímus pode reduzir a depuração de contraceptivos esteróides, levando a um aumento da exposição à hormona, devem ser tomadas precauções especiais antes da decisão sobre qualquer medida contraceptiva.
O conhecimento disponível sobre a interacção entre o tacrolímus e as estatinas é limitado. Os dados disponíveis sugerem que a farmacocinética das estatinas não sofre alteração pela co-administração de tacrolímus.
Dados em animais demonstraram que o tacrolímus pode diminuir potencialmente a depuração e aumentar a semi-vida do pentobarbital e da fenazona.

Outras interacções que originaram efeitos clínicos prejudiciais
O uso concomitante de tacrolímus com medicamentos com efeitos nefrotóxicos ou neurotóxicos conhecidos poderá aumentar os níveis de toxicidade (por Exemplo, os aminoglicosidos, os inibidores da girase, a vancomicina, o sulfametoxazol + trimetoprim, os AINEs, o ganciclovir ou o aciclovir).
Foi observado aumento da nefrotoxidade após a administração de anfotericina B e ibuprofeno conjuntamente com tacrolímus.
Como o tratamento com tacrolímus pode estar associado com hipercaliémia, ou aumentar a hipercaliémia pré-existente, deve evitar-se a administração de doses elevadas de potássio, ou de diuréticos poupadores de potássio (por exemplo, amilorida, triamtereno e espironolactona).
Os imunossupressores podem afectar a resposta à vacinação e as vacinas poderão ter menor eficácia durante o tratamento com tacrolímus. Deve ser evitado o uso de vacinas de vírus vivos atenuados.

Considerações relativas às ligações às proteínas
O tacrolímus liga-se fortemente às proteínas plasmáticas. Devem ter-se em consideração possíveis interacções com outros medicamentos com elevada afinidade para as proteínas plasmáticas (por exemplo, os AINEs, os anticoagulantes orais ou os antidiabéticos orais).

4.6 Gravidez e aleitamento

Dados em seres humanos demonstram que o tacrolímus atravessa a placenta. Dados limitados de receptores de órgãos transplantados demonstram não existir evidência de aumento do risco de efeitos adversos durante e após a gravidez, sob tratamento com tacrolímus comparado com outros fármacos imunossupressores. Até à data, não estão disponíveis outros dados epidemiológicos relevantes. Quando o tratamento é necessário, o tacrolímus pode ser considerado em mulheres grávidas quando não existir uma alternativa segura e quando o benefício esperado justifique o potencial risco para o feto. No caso de exposição in utero, é recomendada a monitorização do recém-nascido para potenciais efeitos adversos do tacrolímus (em particular os efeitos nos rins). Existe risco de parto prematuro (< 37 semanas) assim como de hipercaliémia do recém-nascido, o que, no entanto, normaliza espontaneamente.
Em ratos e coelhos, tacrolímus causou toxicidade embriofetal em doses com toxicidade materna demonstrada (ver secção 5.3). O tacrolímus afectou a fertilidade masculina em ratos (ver secção 5.3).

Lactação
Dados em seres humanos demonstram que o tacrolímus é excretado no leite materno. Como não é possível excluir os efeitos do fármaco no recém-nascido, as mulheres submetidas a terapêutica com Prograf não devem amamentar.

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Não relevante.

4.8 Efeitos indesejáveis
O perfil de reacções adversas medicamentosas associado aos agentes imunossupressores é muitas vezes difícil de estabelecer devido à doença subjacente e ao uso concomitante de múltiplas medicações.

Muitas das reacções adversas medicamentosas abaixo indicadas são reversíveis e/ou respondem à redução da dose. Em comparação com o uso intravenoso, a administração oral parece estar associada com uma baixa incidência de reacções adversas medicamentosas. As reacções adversas abaixo são listadas por ordem decrescente de frequência de ocorrência: muito frequentes (> 1/10); frequentes (> 1/100, < 1/10); pouco frequentes (> 1/1.000, < 1/100); raros (> 1/10.000, < 1/1. 000); muito raros (< 1/10.000), desconhecido (não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis).

Cardiopatias
frequentes: perturbações isquémicas da artéria coronária, taquicardia

pouco frequentes:

raros:
muito raros:

arritmia ventricular e paragem cardíaca, insuficiência cardíaca, cardiomiopatias, hipertrofia ventricular, arritmias supraventriculares, palpitações, anomalias no ECG, anomalias na taxa cardíaca e pulso efusão pericárdica alteração do ecocardiograma

Doenças do sangue e do sistema linfático

frequentes: pouco frequentes:
raros:

anemia, leucopenia, trombocitopenia, leucocitose, análises normais de eritrócitos
coagulopatias, análises anormais de coagulação e hemorragia, pancitopenia, neutropenia
púrpura trombótica trombocitopénica, hipoprotrombinemia

Doenças do sistema nervoso

muito frequentes: frequentes:

pouco frequentes:

raros:
muito raros:

tremores, cefaleias
apoplexia, perturbações da consciência, parestesias e disestesias, neuropatias periféricas, tonturas, dificuldade de escrever, distúrbios do sistema nervoso
coma, hemorragias do sistema nervoso central e acidentes
cerebrovasculares, paralisia e paresia, encefalopatia, perturbações
na fala e discurso, amnésia
hipertonia
miastenia

Afecções oculares frequentes: pouco frequentes:
raros:

visão enevoada, fotofobia, perturbações visuais
cataratas
cegueira

Afecções do ouvido e do labirinto
frequentes: zumbidos
pouco frequentes: hipoacusia
raros: surdez neurosensorial
muito raros: audição debilitada

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
frequentes: dispneia, alterações no parênquima do pulmão, efusão pleural,
faringite, tosse, congestão e inflamação nasais
pouco frequentes: falha respiratória, distúrbios do tracto respiratório, asma
raros: síndrome de dificuldade respiratória aguda

Doenças gastrintestinais
muito frequentes: diarreia, náuseas
frequentes: condições inflamatórias gastrintestinais, perfuração e ulceração
gastrintestinais, hemorragia gastrintestinal, estomatite e ulceração,

pouco frequentes:

raros:

ascite, vómitos, dor gastrintestinal e abdominal, sinais e sintomas
dispépticos, obstipação, flatulência, inchaço e distensão, fezes
moles, sinais e sintomas gastrintestinais
íleo paralítico, peritonite, pancreatite crónica e aguda, amilase
sanguínea aumentada, doença do refluxo gastroesofágico,
esvaziamento gástrico comprometido
sub-íleo, pseudoquistos pancreáticos

Doenças renais e urinárias

muito frequentes: frequentes:

pouco frequentes: muito raros:

insuficiência renal
falha renal, falha renal aguda, oligúria, necrose renal tubular, nefropatia tóxica, distúrbios urinários, sintomas uretrais e da bexiga
anúria, síndrome urémico hemolítico nefropatia, cistite hemorrágica

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
frequentes: prurido, exantema, alopécia, acne, aumento da sudação
pouco frequentes: dermatite, fotosensibilidade
raros: necrólise epidérmica tóxica (síndrome de Lyell)
muito raros: síndrome de Stevens-Johnson

Afecções músculo-esqueléticas e dos tecidos conjuntivos
frequentes: artralgia, cãibras musculares, dor nos membros, dor de costas
pouco frequentes: perturbações nas articulações

Doenças endócrinas
raros: hirsutismo

Doenças do metabolismo e nutrição
muito frequentes: hiperglicemia, diabetes mellitus, hipercaliemia
frequentes: hipomagnesemia, hipofosfatemia, hipocaliemia, hipocalcemia,
hiponatremia, hipervolemia, hiperuricemia, diminuição do apetite, anorexia, acidoses metabólicas, hiperlipidemia, hipercolesterolémia, hipertrigliceridemia, outras alterações electrolíticas
pouco frequentes: desidratação, hipoproteinemia, hiperfosfatemia, hipoglicemia Infecções e infestações
Tal como é bem conhecido para outros agentes imunossupressores potentes, os doentes submetidos a terapêutica com tacrolímus apresentam frequentemente um risco aumentado para infecções (virais, bacterianas, fúngicas, por protozoários). A evolução de eventuais infecções pré-existentes pode ser agravada. Podem ocorrer infecções generalizadas e localizadas.
Foram notificados casos de nefropatia associada ao vírus BK, bem como casos de leucoencefalopatia multifocal progressiva (LMP) associada ao vírus JC, em doentes tratados com agentes imunossupressores, incluindo Prograf.

Complicações de intervenções relacionadas com lesões e intoxicações
frequentes: disfunção primária do transplante

Neoplasias benignas, malignas e não especificadas (incluindo quistos e pólipos) Os doentes submetidos a terapêutica imunossupressora apresentam um risco aumentado no que se refere ao desenvolvimento de doenças malignas. Foram descritos tanto neoplasmas benignos como neoplasmas malignos, incluindo perturbações linfoproliferativas associadas a EBV e doenças malignas de pele, em associação com o tratamento com o tacrolímus.

Vasculopatias
muito frequentes: hipertensão
frequentes: hemorragia, episódios tromboembólicos e isquémicos, distúrbios
vasculares periféricos, distúrbios vasculares hipotensivos pouco frequentes: enfarte, trombose venosa profunda dos membros, choque

Perturbações gerais e alterações no local de administração
frequentes: astenia, febre, edema, dor e desconforto, aumento da fosfatase
alcalina sanguínea, aumento de peso, problemas na percepção da temperatura corporal
pouco frequentes: falha de múltiplos órgãos, sintomas de gripe, intolerância à temperatura, sensação de pressão torácica, sensação nervosa, sensação anormal, aumento da lactato dehidrogenase sanguínea, diminuição de peso
raros: sede, queda, opressão no peito, diminuição da mobilidade, úlcera
muito raros: aumento do tecido adiposo

Doenças do sistema imunitário
Foram descritas reacções alérgicas e do tipo anafiláctico em doentes submetidos a terapêutica com tacrolímus (ver secção 4.4).

Afecções hepatobiliares
frequentes: alterações na função e enzimas hepáticas, colestase e icterícia,
dano hepatocelular e hepatite, colangite
raros: trombose arterial hepática, doença hepática venoclusiva
muito raros: insuficiência hepática, estenose do ducto biliar

Doenças dos órgãos genitais e da mama pouco frequentes: dismenorreia e hemorragia uterina

Perturbações do foro psiquiátrico muito frequentes: insónia
sintomas de ansiedade, confusão e desorientação, depressão, estado depressivo, perturbações e distúrbios do estado de espírito, pesadelos, alucinações, distúrbios mentais distúrbios psicóticos
frequentes:

pouco frequentes: 4.9 Sobredosagem
A experiência com casos de sobredosagem é limitada. Foram descritos diversos casos de sobredosagem acidental; os sintomas incluíram tremor, cefaleias, náuseas e vómitos, infecções, urticária, letargia, aumento do azoto da ureia no sangue e concentrações elevadas de creatinina sérica e aumento dos níveis da alanina aminotransferase. Não existe qualquer antídoto específico para a terapêutica com Prograf. Caso ocorra sobredosagem, devem ser postas em prática medidas de suporte gerais e seguido o tratamento sintomático.
Com base no seu peso molecular elevado, fraca solubilidade na água e a forte ligação aos eritrócitos e às proteínas plasmáticas, pode prever-se que o tacrolímus não será dialisável. Em casos isolados de doentes com níveis plasmáticos muito elevados, a hemo-filtração ou a diafiltração, foi eficaz na redução de concentrações tóxicas. Nos casos de intoxicação oral, poderá ser útil a lavagem gástrica e/ou o uso de adsorventes (como o carvão activado), se usada logo após a toma.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGIACS DO PROGRAF
5.1 Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: Inibidores da Calcineurina Código ATC: L04AD02 Mecanismo de acção e efeitos farmacodinâmicos
A nível molecular, os efeitos do tacrolímus parecem ser mediados pela ligação a uma proteína citosólica (FKBP12), responsável pela acumulação intracelular do composto. O complexo FKBP12-tacrolímus liga-se de forma específica e competitiva à calcineurina, inibindo-a, conduzindo à inibição cálcio-dependente das vias de transdução do sinal das células T, prevenindo desse modo a transcrição de um discreto conjunto de genes de linfoquina.
O tacrolímus é um agente imunossupressor altamente potente e demonstrou a sua actividade tanto em experiências in vitro como in vivo.
Em particular, o tacrolímus inibe a formação de linfócitos citotóxicos que são principalmente responsáveis pela rejeição de transplantes. O tacrolímus suprime a activação das células T e a proliferação das células B induzida pelas células T-Helper, assim como a formação de linfoquinas (como as interleuquinas-2, -3 e o interferão y) e a expressão dos receptores da interleuquina-2.

Resultados de dados publicados em transplantação primária de outros órgãos
A terapêutica com Prograf tem evoluído, sendo hoje um medicamento aceite na
imunossupressão primária após a transplantação do pâncreas, pulmão ou intestino. Em
estudos prospectivos publicados, o tacrolímus foi investigado como imunossupressor primário em aproximadamente 175 doentes após transplante de pulmão, 475 doentes após transplante do pâncreas e 630 doentes após transplante de intestino. Em geral, o perfil de segurança do tacrolímus nestes estudos publicados assemelha-se ao reportado em estudos de grande dimensão, onde o tacrolímus foi usado como tratamento primário na transplantação de fígado, rim e coração. Os resultados de eficácia em cada indicação obtidos nos estudos de maior dimensão encontram-se resumidos seguidamente. Transplantação pulmonar
A análise interina de um estudo multicêntrico recente avaliou 110 doentes que foram aleatorizados na proporção de 1:1 para tacrolímus ou ciclosporina. O tacrolímus foi iniciado como perfusão intravenosa contínua numa dose de 0,01 a 0,03 mg/kg/dia e o tacrolímus oral foi administrado numa dose de 0,05 a 0,3 mg/kg/dia. Foi reportada durante o primeiro ano após a transplantação uma menor incidência de episódios de rejeição aguda em doentes tratados com tacrolímus – versus ciclosporina (11,5% versus 22,6%) e uma menor incidência de rejeição crónica, a síndrome de bronquiolite obliterante foi notificada dentro do primeiro ano após transplantação em valores de 2,86% versus 8,57%. A taxa de sobrevivência de doentes no primeiro ano foi de 80,8% no grupo tratado com tacrolímus e de 83% no grupo tratado com ciclosporina (Treede et al., 3rd ICI San Diego, US, 2004;Abstract 22).
Outro estudo aleatorizado incluiu 66 doentes com tacrolímus versus 67 doentes com ciclosporina. O tacrolímus foi iniciado como perfusão intravenosa contínua numa dose de 0,025 mg/kg/dia e o tacrolímus oral foi administrado numa dose de 0,15 mg/kg/dia com os subsequentes ajustes de dose para a concentração mínima pretendida de 10 a 20 ng/ml. A sobrevivência de doentes no primeiro ano foi de 83% no grupo tratado com tacrolímus e de 71% no grupo tratado com ciclosporina e no segundo ano a taxa de sobrevivência foi de 76% e 66%, respectivamente. Os episódios de rejeição aguda por 100 doentes-dia foram numericamente inferiores no grupo do tacrolímus (0,85 episódios) do que no grupo da ciclosporina (1,09 episódios). Ocorreu bronquiolite obliterante em 21,7% dos doentes no grupo tratado com tacrolímus comparado com 38,0% dos doentes tratados com ciclosporina (p=0,025). O número de doentes tratados com ciclosporina (n=13) que necessitou de conversão para tacrolímus foi significativamente superior aos doentes tratados com tacrolímus convertidos para ciclosporina (n=2) (p=0.02) (Keenan et al., Ann Thoracic Surg 1995;60:580).
Num estudo adicional em dois centros, 26 doentes foram aleatorizados para o tacrolímus versus 24 doentes para a ciclosporina. O tacrolímus foi iniciado com a perfusão intravenosa contínua numa dose de 0,05 mg/kg/dia e o tacrolímus oral foi administrado numa dose de 0,1 a 0,3 mg/kg/dia com os subsequentes ajustes de dose para a concentração mínima pretendida de 12 a 15 ng/ml. As taxas de sobrevivência de doentes no primeiro ano foram de 73,1% para o tacrolímus versus 79,2% no grupo da ciclosporina. A ausência de rejeição aguda foi superior no grupo do tacrolímus aos 6 meses (57,7% versus 45,8%) e após um ano da transplantação pulmonar (50% versus 33,3%) (Treede et al., J Heart Lung Transplant 2001;20:511).
Os três estudos demonstraram taxas de sobrevivência semelhantes. A incidência de rejeição aguda foi numericamente inferior com o tacrolímus nos três estudos e um dos estudos relatou uma incidência significativamente inferior da síndrome de bronquiolite obliterante com o tacrolímus.
Transplantação pancreática
Um estudo multicêntrico incluiu 205 doentes submetidos ao transplante simultâneo de pâncreas e rim, os quais foram aleatorizados para tacrolímus (n=103) ou ciclosporina (n=102). A dose inicial por dose protocolo de tacrolímus foi de 0,2 mg/kg/dia com os subsequentes ajustes de dose para a concentração mínima pretendida de 8 a 15 ng/ml no quinto dia e 5 a 10 ng/ml após o sexto mês. A sobrevivência do enxerto de pâncreas ao fim de 1 ano foi significativamente superior com o tacrolímus: 91,3% versus 74,5% com a ciclosporina (p<0,0005), enquanto que a taxa de sobrevivência do transplante renal foi semelhante em ambos os grupos. No total 34 doentes mudaram o tratamento de ciclosporina para tacrolímus, enquanto que apenas 6 doentes tratados com tacrolímus necessitaram de terapêutica alternativa (Bechstein et al., Transplantation 2004;77:1221). Transplantação intestinal
Experiência clínica publicada de um centro no uso de tacrolímus para o tratamento primário após a transplantação intestinal demonstrou que a taxa de sobrevivência actuarial de 155 doentes (65 apenas intestino, 75 fígado e intestino e 25 multivisceral) a receber tacrolímus e prednisolona foi de 75% no primeiro ano, 54% ao fim de 5 anos e 42% ao fim de 10 anos. Nos anos iniciais a dose oral de tacrolímus foi de 0,3 mg/kg/dia. Os resultados melhoraram continuamente com o aumento da experiência ao longo de 11 anos. A variedade de inovações, tais como as técnicas para a detecção precoce de infecções por Epstein-Barr (EBV) e CMV, aumento da medula óssea, o uso auxiliar do antagonista da interleucina-2, o daclizumab, doses iniciais baixas de tacrolímus com níveis mínimos de 10 a 15 ng/ml, e mais recentemente a irradiação de transplante alogénico, contribuíram para melhorar os resultados nesta indicação ao longo do tempo (Abu-Elmagd et al., Ann Surg 2001;234:404).

5.2 Propriedades farmacocinéticas

Absorção
No homem, o tacrolímus demonstrou ser capaz de ser absorvido pelo tracto gastrintestinal. Após a administração oral de Prograf cápsulas, o pico das concentrações máximas (Cmax) de tacrolímus no sangue são atingidas em aproximadamente 1 a 3 horas. Em alguns doentes, o tacrolímus parece ser absorvido continuamente por um período prolongado de tempo, estabelecendo um perfil de absorção relativamente plano. A biodisponibilidade oral média do tacrolímus encontra-se no intervalo de 20% – 25%. Após administração oral (0,30 mg/kg/dia) em doentes submetidos a transplante hepático, as concentrações de Prograf no estado estacionário foram atingidas em 3 dias, na maioria dos doentes.
Em indivíduos saudáveis, Prograf cápsulas 0.5 mg, 1 mg e 5 mg demonstraram ser bioequivalentes, quando administradas em doses equivalentes.
A velocidade e extensão de absorção do tacrolímus são superiores em jejum. A presença de alimentos diminui a velocidade e a extensão da absorção do tacrolímus e o efeito é mais notório após uma refeição de elevado teor lipídico. O efeito de uma refeição com elevado teor de hidratos de carbono é menos pronunciado.
Em doentes, submetidos a transplante hepático e que se encontram em condições estáveis, a biodisponibilidade oral de Prograf diminuiu quando foi administrado após uma refeição de teor lipídico moderado (34% de calorias). Foram evidentes diminuições da AUC (27%) e da Cmax (50%) e um aumento de tmax (173%) no sangue total. Num estudo realizado em doentes renais transplantados e que se encontram em condições estáveis estabilizados aos quais foi administrado Prograf imediatamente após a ingestão de um pequeno-almoço continental padrão, o efeito na biodisponibilidade oral foi menos pronunciado. Foi evidente a diminuição da AUC (de 2 a 12%) e da Cmax (de 15 a 38%) e o aumento da tmax (de 38% a 80%) no sangue total. O fluxo biliar não influencia a absorção de Prograf.
Existe uma forte correlação entre a AUC e os níveis mínimos no sangue total, no estado estacionário. A monitorização dos níveis no sangue total constitui uma boa estimativa da exposição sistémica.

Distribuição e eliminação
No homem, a distribuição de tacrolímus após perfusão intravenosa pode ser descrita como bifásica.
Na circulação sistémica, o Prograf liga-se fortemente aos eritrócitos, o que resulta numa taxa de distribuição das concentrações sangue total/plasma de aproximadamente 20:1. No plasma, o tacrolímus liga-se fortemente às proteínas plasmáticas (> 98,8%), principalmente à albumina sérica e à glicoproteína ácida a-1.
0 tacrolímus é extensamente distribuído no organismo. O volume de distribuição no estado estacionário baseado nas concentrações plasmáticas, é de aproximadamente 1.300
1 (nos indivíduos saudáveis). Dados correspondentes baseados nas concentrações no sangue total foram em média 47,6 litros.
O tacrolímus é uma substância com uma depuração baixa. Nos indivíduos saudáveis, a depuração total média no organismo, calculada a partir das concentrações no sangue total, foi de 2,25 l/h. Nos doentes adultos submetidos a transplantes hepáticos, renais e cardíacos, foram observados valores de 4,1 l/h, 6,7 l/h e 3,9 l/h, respectivamente. As crianças receptoras de transplantes hepáticos apresentaram uma depuração total média no organismo cerca de duas vezes superior à dos adultos submetidos a transplante hepático. Factores tais como baixos níveis de hematócrito e proteínas, que resultam num aumento da fracção não ligada do tacrolímus, ou metabolismo aumentado induzido por corticosteróides, são considerados como sendo responsáveis pelas taxas de depuração superiores observadas após o transplante.
A semi-vida do tacrolímus é longa e variável. Nos indivíduos saudáveis, a semi-vida média no sangue total é de aproximadamente 43 horas. Nos doentes submetidos a transplantes hepáticos, tanto adultos como crianças, é em média de 11,7 e de 12,4 horas, respectivamente, comparativamente com as 15,6 horas observadas nos receptores adultos de transplantes renais. Taxas de depuração aumentadas contribuem para a menor semi-vida observada nos receptores de transplantes.

Metabolismo e biotransformação
O tacrolímus é largamente metabolizado no fígado, primariamente pelo citocromo P450-3A4. O tacrolímus é também consideravelmente metabolizado na parede do intestino. Existem vários metabolitos identificados. Apenas um demonstrou ter actividade imunossupressora in vitro semelhante ao tacrolímus. Os outros metabolitos têm apenas actividade imunossupressora fraca ou não possuem actividade imunossupressora. Na circulação sistémica está presente apenas um dos metabolitos inactivos em baixas concentrações. Deste modo, os metabolitos não contribuem para a actividade farmacológica do tacrolímus.

Excreção
Após administração intravenosa e oral de tacrolímus marcado com C14, a maior parte da radioactividade foi eliminada nas fezes. Aproximadamente 2% da radioactividade foi eliminada na urina. Menos de 1% de tacrolímus inalterado foi detectado na urina e nas fezes, indicando que o tacrolímus é quase completamente metabolizado antes da eliminação: a bílis foi a principal via de eliminação.

5.3 Dados de segurança pré-clínica

Em estudos de toxicidade realizados em ratos e babuínos, os rins e o pâncreas foram os principais órgãos afectados. Nos ratos, o tacrolímus causou efeitos tóxicos no sistema nervoso e nos olhos. Foram observados efeitos cardiotóxicos reversíveis em coelhos após a administração intravenosa de tacrolímus.
Foi observada toxicidade embriofetal em ratos e coelhos e limitada a doses que causaram toxicidade significativa nas progenitoras. Em ratos, verificou-se que a função reprodutiva feminina, incluindo o nascimento, se encontrava debilitada em dosagens tóxicas e a descendência apresentava peso à nascença, viabilidade e crescimento reduzidos. Foi observado um efeito negativo do tacrolímus na fertilidade masculina de ratos na forma de contagem reduzida de espermatozóides e na sua mobilidade.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS DO PROGRAF

6.1 Lista dos excipientes

Óleo de rícino hidrogenado de polioxietileno Álcool desidratado.

6.2 Incompatibilidades

Ao fazer a diluição, este medicamento não deve ser misturado com outros medicamentos excepto aqueles referidos na secção 6.6.

O tacrolímus é absorvido por plásticos PVC. A tubagem, seringas e qualquer outro equipamento usado para preparar ou administrar Prograf 5mg/ml concentrado para solução para perfusão não deve conter PVC.

O tacrolímus é instável sob condições alcalinas. Deve ser evitada a combinação de Prograf 5mg/ml concentrado para solução para perfusão reconstituído com outros medicamentos que produzam uma solução fortemente alcalina (p.ex.: aciclovir e ganciclovir).

6.3 Prazo de validade
2 anos.
A estabilidade química e física de utilização foi demonstrada por um período de 24 horas a 25°C.

De um ponto de vista microbiológico, o medicamento deve ser utilizado imediatamente. Caso não seja utilizado imediatamente, as condições e tempo de armazenamento anteriores à utilização são da responsabilidade do utilizador e não deverão ser superiores a 24 horas entre 2 a 8°C, a menos que a diluição tenha sido efectuada em condições controladas e com medidas de assépsia validadas.

6.4 Precauções especiais de conservação

Conservar as ampolas dentro da embalagem de origem para proteger da luz. Não conservar acima de 25 °C.

Condições de conservação do medicamento diluído, ver secção 6.3.

6.5 Natureza e conteúdo do recipiente

Ampolas de vidro incolor, tipo I Ph. Eur., de 2 ml, contendo 1 ml de concentrado de solução para perfusão.

Cada embalagem contém 10 ampolas.

6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento

Prograf 5 mg/ml concentrado para solução para perfusão não deve ser injectado sem ser diluído.

Prograf 5 mg/ml concentrado para solução para perfusão deve ser diluído em solução de dextrose a 5 % p/v ou soro fisiológico, em frascos de polietileno, polipropileno ou vidro, mas não em recipientes de PVC (ver secção 6.2). Apenas soluções transparentes e incolores deverão ser usadas.

A concentração da solução para perfusão deve situar-se dentro do intervalo 0,004 – 0,100 mg/ml. O volume total de perfusão durante um período de 24 horas deve estar dentro do intervalo 20 – 500 ml.

A solução diluída não deve ser administrada como um bólus.

O concentrado não usado existente numa ampola aberta ou a solução reconstituída não usada deve ser rejeitado imediatamente para evitar a contaminação.

7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Astellas Farma, Lda.
Edifício Cinema
Rua José Fontana, n° 1, 1° andar
2770-101 Paço de Arcos
Portugal

8. NÚMEROS DE AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

N° de registo: 2899383 – 1 ml de concentrado para solução para perfusão, 5 mg/ml, ampola de vidro transparente

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Data da primeira autorização: 21 Abril 1999 Data da última renovação: 20 de Janeiro de 2009

10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO
09-06-2009

Categorias
Tacrolímus

Prograf bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Prograf e para que é utilizado
2. Antes de tomar Prograf
3. Como tomar Prograf
4. Efeitos secundários Prograf possíveis
5. Como conservar Prograf
6. Outras informações

Prograf 0.5 mg cápsulas
Prograf 1 mg cápsulas
Prograf 5 mg cápsulas Tacrolímus

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Prograf E PARA QUE É UTILIZADO

O Prograf faz parte de um grupo de medicamentos conhecidos como imunossupressores. Após o transplante (por exemplo, fígado, rim, coração) o seu sistema imunológico tem tendência a rejeitar o novo órgão. O Prograf é usado para controlar esta resposta imunológica habilitando-o a aceitar o órgão transplantado.
O Prograf é frequentemente usado em combinação com outros medicamentos que também suprimem o sistema imunitário.

Também lhe pode ser administrado Prograf para prevenir a rejeição do fígado, rim, coração ou outro órgão transplantado ou se o tratamento anterior que lhe foi indicado, não foi capaz de controlar a sua resposta imunológica após o transplante.

2. ANTES DE TOMAR Prograf

Não tome Prograf
-Se tem alergia (hipersensibilidade) ao tacrolímus ou a qualquer outro componente de Prograf.
-Se tem alergia (hipersensibilidade) a qualquer antibiótico pertencente ao subgrupo dos antibióticos macrólidos (por exemplo, eritromicina, claritromicina e josamicina).

Tome especial cuidado com Prograf

Precisará de tomar Prograf todos os dias enquanto necessitar de imunosupressão para prevenir a rejeição do seu órgão transplantado. Deve manter contacto regular com o seu médico.
Durante o tratamento com Prograf, o seu médico pode querer efectuar alguns testes periódicos (incluindo testes sanguíneos, à urina, à função cardíaca e testes neurológicos e visuais). Este procedimento é normal e ajudará o seu médico a decidir sobre a dose de Prograf mais apropriada para si.
Por favor, evite tomar produtos de ervanária, como por exemplo, hipericão (Hypericum perforatum) ou quaisquer outros produtos de ervanária, porque podem afectar a eficácia e a dose de Prograf que necessita de tomar. Em caso de dúvida, por favor consulte o seu médico antes de tomar qualquer produto ou medicamento ervanário.
Se tiver problemas de fígado ou se tiver tido alguma doença que possa ter afectado o seu fígado, por favor informe o seu médico porque isso pode afectar a dose de Prograf a receber.
Se tiver diarreia por mais de um dia, por favor informe o seu médico, uma vez que pode ser necessário adaptar a dose de Prograf que está a tomar.
Limite a sua exposição à luz solar e à luz UV enquanto está a tomar Prograf através do uso de vestuário protector adequado e de um protector solar com um alto factor de protecção solar. Isto deve-se ao potencial risco de alterações malignas da pele com a terapia imunossupressora.
Se necessitar ser vacinado, por favor informe primeiro o seu médico. O seu médico aconselha-lo-á qual a melhor maneira de o fazer.
A substância activa de Prograf é incompatível com plástico PVC, por isso seringas ou qualquer outro equipamento para preparar ou administrar a suspensão do conteúdo de Prograf cápsulas não deve conter PVC.

Ao tomar Prograf com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica e produtos de ervanária.

O Prograf não pode ser tomado com ciclosporina.

A quantidade de Prograf no sangue pode ser alterada pela toma de outros medicamentos, e a quantidade de outros medicamentos no sangue pode ser alterada por tomar Prograf, o que pode requerer um aumento ou diminuição da dose de Prograf.
Em especial, deve informar o seu médico se está a tomar ou tomou recentemente medicamentos com substâncias activas como:
-medicamentos antifúngicos e antibióticos, especialmente os chamados antibióticos macrólidos, usados no tratamento de infecções, por exemplo cetoconazole, fluconazole, itraconazole, voriconazole, clotrimazol, eritromicina, claritromicina, josamicina e rifampicina
-inibidores da protease VIH, por exemplo: ritonavir -omeprazol, usado no tratamento de úlceras de estômago
-tratamentos hormonais com etinilestradiol (por exemplo a pílula contraceptiva oral) ou danazol
-medicamentos para a hipertensão ou para problemas cardíacos, tais como, nifedipina, nicardipina, diltiazem e verapamilo
-medicamentos chamados estatinas usados para o tratamento de colesterol e triglicéridos elevados
-os medicamentos anti-epilépticos: fenitoína ou fenobarbital -os corticosteróides: prednisolona e metilprodnisolona -o antidepressivo: nefazodona -hipericão (hypericum perforatum)

Informe o seu médico se está a tomar ou se precisará de tomar ibuprofeno, anfotericina B ou antivirais (por exemplo aciclovir). Estes medicamentos podem piorar os problemas dos sistemas nervoso e renal quando tomados em conjunto com Prograf.

O seu médico também necessita de saber se está a tomar suplementos de potássio ou diuréticos poupadores de potássio (por exemplo amilorida, triamtereno ou espironolactona), certos medicamentos para a dor (conhecidos por AINES, por exemplo ibuprofeno), anticoagulantes, ou medicação oral para tratamento de diabetes, conjuntamente com Prograf.
Se necessita ser vacinado, por favor informe antecipadamente o seu médico. Ao tomar Prograf com alimentos e bebidas
Normalmente deve tomar Prograf com o estômago vazio ou pelo menos 1 hora antes ou 2 a 3 horas depois de uma refeição. Deve evitar comer toranja ou beber sumo de toranja durante o tratamento com Prograf.

Gravidez e aleitamento
Se tenciona engravidar ou se pensa que pode estar grávida, consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
O Prograf é excretado no leite materno. Deste modo, não deve amamentar enquanto estiver a tomar Prograf.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não conduza e não utilize quaisquer ferramentas ou máquinas se sentir tonturas ou sono, ou se tiver problemas de visão após tomar Prograf. Estes efeitos são observados mais frequentemente se tomar Prograf conjuntamente com álcool.

Informações importantes sobre alguns componentes de Prograf
Prograf cápsulas contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR Prograf

Tomar Prograf sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose inicial para prevenir a rejeição do seu órgão transplantado será determinada pelo seu médico através de cálculos tendo em conta o seu peso corporal. Geralmente as doses iniciais logo após a transplantação estão dentro do intevalo 0.075 – 0.30 mg/Kg de peso corporal por dia dependendo do órgão transplantado.

A sua dose depende da sua condição geral e de outros medicamentos imunossupressores que esteja a tomar. O seu médico irá requerer exames sanguíneos periódicos para definir a dose correcta e para a ajustar de quando em quando. O seu médico irá normalmente reduzir a dose de Prograf quando a sua condição estabilizar. O seu médico irá informá-lo de exactamente de quantas cápsulas tem de tomar e da frequência.

O Prograf é administrado duas vezes por dia, normalmente de manhã e à noite. Por norma, deve tomar Prograf com o estomago vazio ou pelo menos 1 hora antes da refeição ou 2 a 3 horas depois da refeição. As cápsulas devem ser engolidas inteiras com um copo de água. Evite comer toranja ou sumo de toranja enquanto está tomar Prograf. Não ingira a saqueta com excicante contida dentro da embalagem de alumínio.

Se tomar mais Prograf do que deveria
Se tomar acidentalmente mais Prograf do que deveria consulte o seu médico ou contacte imediatamente o serviço de urgência do hospital mais próximo.

Caso se tenha esquecido de tomar Prograf
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
Se se esqueceu de tomar as cápsulas de Prograf, espere até à hora de tomar a próxima dose e depois continue como anteriormente.

Se parar de tomar Prograf
A interrupção do tratamento com Prograf poderá aumentar o risco de rejeição do seu órgão transplantado. Não pare o tratamento a não ser que o seu médico lhe tenha dito para o fazer.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Prograf pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

O Prograf reduz o mecanismo de defesa do seu organismo de modo a parar a rejeição do seu órgão transplantado. Consequentemente, o seu corpo não estará nas condições normais para combater as infecções. Deste modo, enquanto estiver a tomar Prograf poderá estar mais propenso a infecções do que normalmente.

Podem ocorrer efeitos graves incluindo reacções alérgicas e anafiláticas. Foram notificados tumores benignos e malignos após o tratamento com Prograf como resultado de imunossupressão.

Os efeitos secundários possíveis são apresentados de acordo com as seguintes categorias: Efeitos secundários muito frequentes foram experienciados mais de uma vez em dez doentes.
Efeitos secundários frequentes foram experienciados menos de uma vez em dez doentes, mas mais de uma vez em cem doentes.
Efeitos secundários pouco frequentes foram experienciados menos de uma vez em cem doentes, mas mais de uma vez em mil doentes.
Efeitos secundários raros foram experienciados menos de uma vez em mil doentes, mas mais de uma vez em dez mil doentes.
Efeitos secundários muito raros foram experienciados menos de uma vez em dez mil doentes.

Efeitos adversos muito frequentes:
-Aumento de açúcar no sangue, diabetes mellitus, aumento de potássio no sangue
-Dificuldade em dormir
-Tremores, cefaleias
-Aumento da pressão sanguínea
-Diarreia, náuseas
-Problemas renais

Efeitos adversos frequentes:
-Redução do número de células sanguíneas (plaquetas, glóbulos vermelhos ou brancos) aumento dos glóbulos brancos, alterações no número de glóbulos vermelhos -Redução de magnésio, fosfato, potássio, cálcio ou sódio no sangue, hipervolemia, aumento do ácido úrico ou lípidos no sangue, diminuição do apetite, aumento da acidez do sangue, outras alterações nos sais sanguíneos
-Sintomas de ansiedade, confusão e desorientação, depressão, alterações de humor, pesadelos, alucinações, distúrbios mentais
-Desmaios, perturbações da consciência, formigueiro e dormência (por vezes doloroso) das mãos e pés, tonturas, habilidade para a escrita comprometida, distúrbios do sistema nervoso
-Visão enevoada, aumento da sensibilidade à luz, perturbações visuais
-Zumbidos
-Diminuição do fluxo sanguíneo nas veias cardíacas, aumento da frequência cardíaca -Hemorragia, bloqueio completo ou parcial dos vasos sanguíneos, diminuição da pressão sanguínea
-Respiração limitada, alterações no tecido do pulmão, acumulação de líquido à volta do pulmão, inflamação da faringe, tosse, sintomas gripais
-Dor abdominal ou diarreia devido a inflamações ou úlceras, hemorragias no estômago, inflamações e úlceras na boca, acumulação de líquidos no abdómen, vómitos, dor abdominal, indigestão, obstipação, flatulência, inchaço, fezes moles, problemas gástricos
-Alterações na função e enzimas hepáticas, cor amarelada da pele devido a problemas hepáticos, dano no tecido hepático e inflamação do fígado
-Prurido, erupção cutânea, perda de cabelo, acne, aumento da sudação
-Dor nas articulações, nos membros ou nas costas, cãibras musculares
-Funcionamento insuficiente dos rins, produção de urina reduzida, urinação dolorosa ou comprometida
-Fraqueza geral, febre, acumulação de fluidos no corpo, dor e desconforto, aumento sanguíneo da enzima fosfatase alcalina, aumento de peso, problemas na percepção da temperatura corporal
-Funcionamento insuficiente do seu órgão transplantado Efeitos adversos pouco frequentes:
-Alterações na coagulação sanguínea, redução do número de todas as células sanguíneas -Desidratação, diminuição de proteínas ou açúcar no sangue, aumento do fosfato no sangue
-Coma, hemorragias cerebrais, ataque, paralisia, distúrbios cerebrais, perturbações na fala e discurso, problemas de memória
-Cataratas
-Audição comprometida
-Frequência cardíaca irregular, paragem do batimento cardíaco, redução do desempenho cardíaco, distúrbios no músculo cardíaco, aumento do músculo cardíaco, frequência cardíaca forte, electrocardiograma alterado, frequência cardíaca e pulso alterados -Coágulo numa veia de um membro, choque -Dificuldade em respirar, distúrbios do tracto respiratório, asma
-Obstrução do intestino, aumento do nível sanguíneo da enzima amilase, refluxo do conteúdo do estômago para a garganta, atraso no esvaziamento gástrico -Dermatite, sensação de queimadura à luz solar -Perturbações nas articulações
-Incapacidade de urinar, dor menstrual e hemorragia menstrual anormal -Falha de alguns órgãos, sintomas de gripe, aumento da sensibilidade ao calor e ao frio, sensação de pressão torácica, sensação nervosa, sensação anormal, aumento sanguíneo da enzima lactato dehidrogenase, diminuição de peso

Efeitos adversos raros:
-Pequenas hemorragias na pele devido a coágulos sanguíneos
-Aumento da rigidez muscular
-Cegueira
-Surdez
-Acumulação de fluidos à volta do coração -Dificuldade respiratória aguda -Formação de quistos no pâncreas -Problemas com o fluxo sanguíneo no fígado
-Doença grave com borbulhas na pele, boca, olhos e genitais, aumento de cabelo -Sede, queda, opressão no peito, diminuição da mobilidade, úlcera

Efeitos adversos muito raros: -Fraqueza muscular -Alteração do ecocardiograma -Insuficiência hepática, estreitamento do ducto biliar -Micção dolorosa com sangue na urina -Aumento do tecido adiposo -Audição debilitada -Síndrome de Stevens-Johnson

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR PROGRAF

O medicamento não necessita de qualquer temperatura especial de conservação. Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Tome as cápsulas imediatamente após serem retiradas do blister.

Não utilize Prograf após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e no blister, a seguir a VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado. Use todas as cápsulas no prazo de 1 ano após abertura da embalagem de alumínio.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Prograf Prograf 0.5 mg cápsulas
A substância activa é o tacrolímus. Cada cápsula contém 0,5 mg de tacrolímus como tacrolímus mono-hidratado. Os outros componentes são:
Conteúdo da cápsula: hipromelose, croscramelose sódica, lactose mono-hidratada, estearato de magnésio.
Revestimento da cápsula: dióxido de titânio (E171), óxido de ferro amarelo (E172), gelatina
Tinta de impressão do revestimento da cápsula: goma laca, lecitina de soja, hidroxiopropilcelulose, simeticone, óxido de ferro vermelho (E172).

Prograf 1 mg cápsulas
A substância activa é o tacrolímus. Cada cápsula contém 1 mg de tacrolímus como tacrolímus mono-hidratado. Os outros componentes são:
Conteúdo da cápsula: hipromelose, croscramelose sódica, lactose mono-hidratada, estearato de magnésio.
Revestimento da cápsula: dióxido de titânio (E171), gelatina
Tinta de impressão do revestimento da cápsula: goma laca, lecitina de soja, hidroxipropilcelulose, simeticone, óxido de ferro vermelho (E172).

Prograf 5 mg cápsulas
A substância activa é o tacrolímus. Cada cápsula contém 5 mg de tacrolímus como tacrolímus mono-hidratado. Os outros componentes são:
Conteúdo da cápsula: hipromelose, croscramelose sódica, lactose mono-hidratada, estearato de magnésio.
Revestimento da cápsula: dióxido de titânio (E171), óxido de ferro vermelho (E172), gelatina
Tinta de impressão do revestimento da cápsula: goma laca, lecitina de soja, simeticone, dióxido de titânio (E171).
Qual o aspecto de Prograf e conteúdo da embalagem Prograf 0.5 mg cápsulas
Cápsulas de cor amarelo claro opaco gravadas em encarnado com “0.5 mg” e “[f] 607”, contendo pó branco.
Prograf 0.5 mg cápsulas é apresentado em blisteres contendo 10 cápsulas dentro de uma bolsa protectora de alumínio, incluindo o excicante que protege as cápsulas da humidade. O excicante não deve ser ingerido. Estão disponíveis embalagens de 20, 30, 50, 60 e 100 cápsulas.

Prograf 1 mg cápsulas
Cápsulas de cor branco opaco gravadas em encarnado com “1 mg” e “[f] 617”, contendo pó branco.
Prograf 1 mg cápsulas é apresentado em blisteres contendo 10 cápsulas dentro de uma bolsa protectora de alumínio, incluindo o excicante que protege as cápsulas da humidade. O excicante não deve ser ingerido. Estão disponíveis embalagens de 20, 30, 50, 60, 90 e 100 cápsulas.

Prograf 5 mg cápsulas
Cápsulas de cor encarnado acinzentado opaco gravadas em branco com “5 mg” e “[f] 657”, contendo pó branco.
Prograf 5 mg cápsulas é apresentado em blisteres contendo 10 cápsulas dentro de uma bolsa protectora de alumínio, incluindo o excicante que protege as cápsulas da humidade. O excicante não deve ser ingerido. Estão disponíveis embalagens de 30, 50, 60 e 100 cápsulas.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações. Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular de AIM:
Astellas Farma, Lda.
Edifício Cinema
Rua José Fontana, n° 1, 1° andar
2770-101 Paço de Arcos
Portugal Fabricante:
Astellas Ireland Co. Ltd.
Killorglin
Co. Kerry
Irlanda

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Prograf:
Austria, Chipre, República Checa, Dinamarca, Alemanha, Grécia, Espanha, Finlândia, França, Hungria, Irlanda, Itália, Noruega, Polónia, Portugal, Eslováquia, Eslovenia, Suécia, Reino Unido.

Prograft:
Bélgica, Holanda , Luxemburgo.

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 20-01-2009