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Dopaminomiméticos Itraconazol

Striatal Mesilato de di-hidroergocriptina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Striatal e para que é utilizado
2. Antes de tomar Striatal
3. Como tomar Striatal
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Striatal
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

STRIATAL 5 mg cápsulas
Mesilato de ?-di-hidroergocriptina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-
lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É STRIATAL E PARA QUE É UTILIZADO

Striatal é um antiparkinsónico. Pertence ao grupo farmacoterapêutico: 2.5.2 ? Sistema
Nervoso Central. Antiparkinsónicos. Dopaminomiméticos.

Striatal destina-se a ser utilizado para tratamento em monoterapia da doença de Parkinsonidiopática em estadio inicial.

2. ANTES DE TOMAR STRIATAL

Não tome Striatal se:

-tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa do Striatal, o mesilato de ?-di-
hidroergocriptina ou a qualquer outro componente de Striatal;
-sabe ou suspeita que está grávida;
-está a amamentar;
-sofre de insuficiência hepática grave;
-estiver a tomar eritromicina (um antibiótico);
-vier a ser tratado com Striatal durante um tempo prolongado e tem ou teve reacçõesfibróticas (tecido cicatricial) que tenham afectado o seu coração.

Striatal não deve ser tomado por crianças.

Tome especial cuidado com Striatal

-se sofre de doença de Parkinson com galactorreia, amenorreia dependente da prolactina,perturbações menstruais ou acromegália porque o tratamento com Striatal pode eliminar aesterilidade pré-existente. Por esse motivo, as mulheres com risco de engravidar devemadoptar algum tipo de contracepção não-hormonal;

-se sofre de acromegália e tem ou teve úlcera péptica activa, recomenda-se o recurso a umtratamento alternativo ao Striatal;
-se tem antecedentes de perturbações psicóticas, doenças cardiovasculares graves, úlcerapéptica ou hemorragias gastrointestinais, o tratamento com doses elevadas de Striatal deveráser cuidadosamente vigiado pelo seu médico.
-durante o tratamento com Striatal tome especial cuidado quando conduzir ou utilizarmáquinas. Caso já tenha sentido sonolência excessiva, evite conduzir e utilizar máquinas econtacte o seu médico.
-alguns medicamentos do mesmo tipo do Striatal têm levado a alterações negativas da formacomo se encara o jogo e a um aumento do desejo e actividade sexual;
-caso tenha ou tenha tido reacções fibróticas (tecido cicatricial) afectando o coração, ospulmões ou o abdómen.
Caso seja tratado com Striatal durante um tempo prolongado, o seu médico irá avaliá-lo, antesde iniciar o tratamento, para verificar se o seu coração, os seus pulmões e os seus rins seencontram em boas condições. Ser-lhe-á pedido que faça um ecocardiograma (um exame aocoração com ultra-sons) antes de iniciar o tratamento. Durante o tratamento, o seu médico irádar especial atenção a quaisquer sinais que possam estar relacionados com reacções fibróticas.
Caso seja necessário, será pedido que faça um novo ecocardiograma. Caso ocorram reacçõesfibróticas, o tratamento terá de ser interrompido.

Ao tomar Striatal com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

A administração concomitante de ?-di-hidroergocriptina com inibidores do CYP3A4 taiscomo cetoconazol, fluconazol, itraconazol, ritonavir, nelfinavir, indinavir, saquinavir,fluoxetina, fluvoxamina e sumo de toranja, pode aumentar a biodisponibilidade da ?-di-
hidroergocriptina. Em caso de administração simultânea, contacte o seu médico para que estereduza a dose de Striatal conforme for conveniente.

A ?-di-hidroergocriptina contraria a actividade de agentes anti-dopaminérgicos, tais comoneurolépticos.

Não se pode excluir a possibilidade de interacção da ?-di-hidroergocriptina com fármacoshipotensores ou psico-activos. Recomenda-se precaução particular em doentes sob tratamentocom outros alcalóides ergotamínicos, ou com fármacos que actuem sobre a pressão arterial,por uma possível potenciação dos efeitos.

Em doentes não se demonstrou interacção com a L-DOPA, selegilina ou agentesanticolinérgicos. Estudos em animais também revelaram a ausência de interacção comantibióticos, tolbutamida e pentobarbital.

A tolerância ao Striatal pode ser reduzida pelo álcool. Não estão disponíveis dados sobreinterferência dos alimentos.

Ao tomar Striatal com alimentos e bebidas

Striatal deve ser tomado em jejum. Durante o tratamento deve evitar o consumo de sumo detoranja e de bebidas alcoólicas.

Gravidez e aleitamento
Se estiver grávida ou pretender engravidar ou estiver a amamentar deve consultar o seumédico antes de tomar qualquer medicamento.

Striatal não deve ser tomado durante a gravidez. Striatal não deve ser tomado por mães queamamentam.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Striatal pode provocar quedas da tensão arterial, especialmente durante os primeiros dias detratamento. Por este motivo, use do máximo cuidado quando conduzir ou operar máquinas.
Striatal pode causar sonolência excessiva. Por isso, deve evitar actividades que possamcomprometer a sua vida ou a de outros (por exemplo, utilização de máquinas), a não ser quetenha melhorado dos episódios de sonolência.

Informações importantes sobre alguns componentes de Striatal

Este medicamento contém lactose mono-hidratada. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR STRIATAL

Tome Striatal sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.

A dose inicial recomendada é de 5 mg duas vezes ao dia. A dose de manutenção éhabitualmente de 30-40 mg/dia, e pode ser aumentada até aos 120 mg/dia. Esta dosagem podeser alcançada gradualmente, com aumentos sucessivos de 10 mg/dia, cada duas semanas.

Deve tomar Striatal em jejum, com um copo cheio de água.

manhã
tarde
noite

1-14
Dias
5
5
1-2
Sem.
15-28 Dias
10
10
10
3-4
Sem.
29-42 Dias
10
10
10
5-6
Sem.
43-56 Dias
10 10
10 10
7-8
Sem.
57-70 Dias
10 10
10
10 10
9-10
Sem.
71-84 Dias
10 10
10 10
10 10
11-12 Sem.
10 10
10 10
10 10
Cáps. 5 mg
Crónico
(máxima
+
+
+
½ comp. 20 mg
dose diária)
10 10
10 10
10 10
Comp. 20 mg

Se tomar mais Striatal do que deveria

A sobredosagem acidental pode causar hipotensão, náuseas e vómitos; nesse caso, podeutilizar-se como antídoto a metoclopramida por via intramuscular.
O doente deve ser mantido deitado com monitorização da pressão arterial.

Caso se tenha esquecido de tomar Striatal
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma cápsula que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Striatal
Não interrompa o tratamento sem primeiro obter conselho do seu médico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Striatal pode causar efeitos secundários, no entanto estes nãose manifestam em todas as pessoas.

Doenças gastrointestinais
Muito frequentes (?1/10): náusea, dor gástrica
Frequentes (?1/100, <1/10): vómito, pirose, cãibras do estômago, secura da boca
Pouco frequentes (?1/1,000, <1/100): obstipação

Perturbações do foro psiquiátrico
Frequentes (?1/100, <1/10): depressão, insónia, agitação
Pouco frequentes (?1/1,000, <1/100): ansiedade, confusão, diminuição da libido, pesadelos,alucinações

Doenças do sistema nervoso
Frequentes (?1/100, <1/10): vertigens, dor de cabeça
Pouco frequentes (?1/1,000, <1/100): parestesia, tremor, aumento da sudorese

Afecções do ouvido e do labirinto
Pouco frequentes (?1/1,000, <1/100): acufenos

Cardiopatias
Frequentes (?1/100, <1/10): hipotensão / hipotensão ortostática, taquicardia
Pouco frequentes (?1/1,000, <1/100): dor torácica
Muito raro (ocorre em menos de uma pessoa em 10.000): doenças das válvulas cardíacas edoenças relacionadas, p. ex: inflamação (pericardite) ou fuga de líquido para o pericárdio
(derrame pericárdico).
Os sintomas iniciais podem ser um ou mais dos seguintes: dificuldade em respirar, falta de ar,dor no peito ou nas costas e pernas inchadas. Se sentir qualquer um destes sintomas, devereferi-lo imediatamente ao seu médico.

Vasculopatias
Frequentes (?1/100, <1/10): rinite

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Frequentes (?1/100, <1/10): irritação cutânea

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Pouco frequentes (?1/1,000, <1/100): mialgia

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Frequentes (?1/100, <1/10): debilidade, variações no peso corporal
Pouco frequentes (?1/1,000, <1/100): mal-estar, anorexia

Sonolência excessiva.

Em doentes a tomar medicamentos parecidos com o Striatal para o tratamento da doença de
Parkinson, e em especial com doses elevadas, têm sido notificados casos associados a sinaisde jogo patológico, aumento da libido e hipersexualidade. Geralmente esta situação éreversível na sequência da diminuição da dose ou descontinuação do tratamento.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR STRIATAL

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Conservar na embalagem de origem.
Não conservar acima de 30ºC.

Não utilize Striatal após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e no blister,após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não utilize Striatal se verificar sinais visíveis de deterioração nas cápsulas.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunteao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidasirão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Striatal

-A substância activa é mesilato de ?-di-hidroergocriptina. Cada cápsula contém 5 mg demesilato de ?-di-hidroergocriptina.
-Os outros componentes são amido de milho, lactose mono-hidratada, celulosemicrocristalina, estearato de magnésio, eritrosina (E127), indigotina (E132), óxido de ferrovermelho (E172), dióxido de titânio (E171), gelatina, laurilsulfato de sódio.

Qual o aspecto de Striatal e conteúdo da embalagem

Cada embalagem contém 20, 30 ou 60 cápsulas em blister de alumínio/PVC branco opaco. Ascápsulas são de cor vermelha contendo granulado branco a branco marfim.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Tecnifar – Indústria Técnica Farmacêutica, S.A.
Rua Tierno Galvan Torre 3, 12º andar
1099-036 Lisboa

Fabricante

Doppel Farmaceutici, S. r. l.
Via Volturno, 48 ? Quinto de? Stampi
I-20089 Rozzano ? Milano
Itália

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Levodopa Macrogol

Rovamycine 500 Espiramicina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é ROVAMYCINE 500 e para que é utilizado
2. Antes de tomar ROVAMYCINE 500
3. Como tomar ROVAMYCINE 500
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar ROVAMYCINE 500
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicialmesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionadosneste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É ROVAMYCINE 500 E PARA QUE É UTILIZADO

A espiramicina é um antibiótico macrólido activo por via oral, rectal e tópica. É produzido a partir do fungo
Streptomyces ambofaciens.

Indicações terapêuticas
As indicações terapêuticas da espiramicina em adultos e crianças estão limitadas às infecções provocadaspor microorganismos sensíveis:
– Amigdalite ou amigdalofaringite, em alternativa ao tratamento de referência, particularmente quando estenão é possível (a penicilina durante 10 dias constitui o tratamento de referência nas amigdalites agudasestreptocócicas)
– Otite média aguda
– Sinusite aguda (tendo em conta o perfil microbiológico deste tipo de infecção, os macrólidos sãoindicados nas situações em que é impossível o tratamento com beta-lactâmicos)
– Infecções estomatológicas
– Superinfecção bacteriana de bronquite aguda
– Exacerbação aguda da bronquite crónica em adultos
– Pneumonia adquirida na comunidade em doentes sem factor de risco e sem sinais clínicos de infecçãograve, na asuência de elementos clínicos sugestivos de etiologia pneumocócica
– Infecções cutâneas
– Infecções genitais não gonocóccicas
– Profilaxia da meningite por meningococos em indivíduos sujeitos a contacto com doentes
– Toxoplasmose na mulher grávida (nos restantes indivíduos, o tratamento de referência é sulfadiazina epirimetamina, sendo a espiramicina uma alternativa quando este tratamento não é possível)
– Criptosporidíase.

Deverão ser tidas em conta as recomendações oficiais relativas ao uso apropriado de agentesantibacterianos.

2. ANTES DE TOMAR ROVAMYCINE 500

Não tome ROVAMYCINE 500
-se tem alergia à espiramicina ou a qualquer outro componente de ROVAMYCINE 500

Tome especial cuidado com ROVAMYCINE 500
Não é necessário modificar a posologia em caso de insuficiência renal, dada a ausência de eliminação renaldo princípio activo.

Tomar ROVAMYCINE 500 com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Não se encontram descritas muitas interacções medicamentosas relacionadas com a espiramicina (como porexemplo com a teofilina e a ciclosporina). No entanto, a espiramicina inibe a absorção da carbidopa comdiminuição dos níveis plasmáticos de levodopa. Quando necessário, o tratamento deve efectuar-se sobvigilância médica rigorosa, e a dose de levodopa deve ser ajustada

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A espiramicina tem sido utilizada, durante muitos anos, no tratamento de toxoplasmose em mulheresgrávidas com segurança. No entanto, se pensa engravidar ou se está grávida, a utilização do medicamentodeverá discutida com o seu médico, de forma a que este possa avaliar a relação risco/beneficio.
Deve considerar-se a suspensão do aleitamento, já que a espiramicina está presente no leite materno.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não descritos.

Informações importantes sobre alguns componentes de ROVAMYCINE 500

3.COMO TOMAR ROVAMYCINE 500

Tomar ROVAMYCINE 500 sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas

A duração do tratamento é normalmente de 5 a 10 dias, sendo que este período pode ser alargadodependendo da natureza, local e gravidade da infecção.

Indicação
Duração de tratamento
Amigdalite ou amigdalofaringite
5 ? 10 dias
Infecções cutâneas
5 ? 10 dias
Infecções estomatológicas
5 ? 10 dias
Otite media aguda
10 dias
Sinusite aguda
10 dias
Superinfecção bacteriana de bronquite aguda
7 ? 10 dias
Exacerbação aguda da bronquite crónica
7 ? 10 dias
Pneumonia adquirida na comunidade
7 ? 14 dias
Infecções genitais não gonocóccicas
5 ? 10 dias
Toxoplasmose
Em mulheres grávidas na prevençãoda transmissão ao feto: desde odiagnóstico até ao parto

Noutros doentes que adquiriramtoxoplasmose: 3 a 4 semanas

Criptosporidíase
10 dias ou mais


Para uso profilático em meningite provocada por meningococcus, o esquema posológico usual é:

Adultos: 3 MUI bid durante 5 dias

Adultos e crianças com mais de 40 Kg: 4 a 6 comprimidos, por dia, em 2 ou 3 tomas.

Se tomar mais ROVAMYCINE 500 do que deveria
Não existe antídoto específico para a sobredosagem com espiramicina. Em caso de suspeita desobredosagem importante, recomenda-se um tratamento sintomático e de suporte.

Caso se tenha esquecido de tomar ROVAMYCINE 500
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, ROVAMYCINE 500 pode causar efeitos secundários em algumaspessoas.
São pouco frequentes, discretos e reversíveis, podendo ocasionalmente ser necessária a interrupção dotratamento.
Doenças do sangue e do sistema linfático:
Casos muito raros de hemólise aguda foram notificados.
Doenças do sistema imunitário:
Rash, urticária, prurido.
Muito raramente angioedema e choque anafilático.
Casos isolados de vasculite, incluindo Henoch-Shonelin púrpura.

Doenças do sistema nervoso:
Casos raros de parestesia transitória

Doenças gastrointestinais:
Náuseas, vómitos, diarreia e casos muito raros de colite pseudo-membranosa foram notificados nas formasorais.

Exames complementares de diagnóstico:
Foram notificados casos muito raros de alterações nos testes de função hepática

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionadosneste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

5. COMO CONSERVAR ROVAMYCINE 500

Não conservar acima de 30 º C

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize ROVAMYCINE 500 após o prazo de validade impresso na embalagem exterior a seguir àabreviatura utilizada para prazo de validade
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize ROVAMYCINE 500 se verificar sinais visíveis de deterioração

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seufarmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a protegero ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de ROVAMYCINE 500
As substância activa é espiramicina
Os outros componentes são Sílica coloidal anidra, estearato de magnésio, amido de milho pré-gelatinizado,hidroxipropilcelulose, croscarmelose sódica, celulose microcristalina. No revestimento é utilizado dióxidode titânio, macrogol 6 000 e hipromelose.

Qual o aspecto de ROVAMYCINE 500 e conteúdo da embalagem
Comprimidos revestidos para administração oral.
Embalagem de 16 e 32 comprimidos acondicionados em placas alveolares.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
SANOFI-AVENTIS ? Produtos Farmacêuticos, S.A.
Empreendimento Lagoas Park
Edifício 7 ? 3º Piso
2740-244 Porto Salvo

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Dopaminomiméticos Levodopa

Permax Pergolida bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é PERMAX e para que é utilizado
2. Antes de tomar PERMAX
3. Como tomar PERMAX
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar PERMAX
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

PERMAX 0,05 mg, 0,25 mg e 1 mg comprimidospergolida

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É PERMAX E PARA QUE É UTILIZADO

Cada comprimido de PERMAX contém 0,05 mg, 0,25mg ou 1 mg de pergolida basesob a forma de mesilato.
Este medicamento pertence ao grupo 2.5.2 Sistema nervoso central.
Antiparkinsónicos, Dopaminomiméticos.

No caso de se considerar a terapêutica com um agonista da dopamina, o mesilato depergolida está indicado como terapêutica de segunda linha, no tratamento dos sinais esintomas da doença de Parkinson, quer em monoterapia quer como adjuvante dalevodopa em doentes que mostraram intolerância ou nos quais o tratamento não-
ergotamínicos não foi eficaz.

O tratamento deve ser iniciado sob supervisão de um especialista. Os benefícios de umtratamento continuado devem ser reavaliados com regularidade, tendo emconsideração o risco de reacções fibróticas e valvulopatia (ver secções ?Não tome
Permax?, ?Tome especial cuidado com Permax? e ?Efeitos secundários Possíveis?).

2. ANTES DE TOMAR PERMAX

Não tome PERMAX
-se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa, a outros derivadosergotamínicos ou a qualquer outro componente de PERMAX.
-se tem ou teve reacções fibróticas (cicatrizes) que afectam o seu coração.

-se estiver grávida (ver ?Gravidez e Aleitamento?)

Tome especial cuidado com PERMAX
Têm sido notificados casos de jogo patológico, aumento da libido e hipersexualidadeem doentes a tomar agonistas dopaminérgicos para a doença de Parkinson,nomeadamente Permax.

Foi relatado um síndrome complexo, semelhante ao síndrome neuroléptico maligno
(SNM), (caracterizado por temperatura elevada, rigidez muscular, alteração daconsciência e instabilidade autonómica), sem qualquer outra etiologia óbvia, emassociação com uma rápida redução da dose, descontinuação ou alterações naterapêutica antiparkinsónica, incluindo o pergolida.

Os doentes deverão ser avisados para iniciar a terapêutica com doses baixas e paraaumentar a dose progressivamente com os cuidados e ajustamentos necessários por umperíodo de 3 a 4 semanas (ver ?COMO TOMAR PERMAX?), para minimizar o riscode hipotensão postural e/ou sustentada. Com um ajuste gradual, desenvolve-senormalmente uma tolerância à hipotensão (ver ?Ao tomar Permax com outrosmedicamentos?).

O pergolida com levodopa causou alucinações, o que foi suficientemente grave paralevar à interrupção do tratamento.
Fibrose e Valvulopatia cardíaca e possíveis fenómenos clínicos relacionados:
Se tem ou teve reacções fibróticas (cicatrizes) que afectam o seu coração, pulmões ouabdómen.
Antes de iniciar o tratamento o seu médico irá avaliar se o seu coração, pulmões e rinsestão em boas condições. Irá ainda realizar um ecocardiograma (um exame porultrasom ao coração) antes de iniciar o tratamento e em intervalos regulares durante otratamento. Deve-se parar o tratamento caso ocorram reacções fibróticas.

Ocorreram casos de doenças inflamatórias fibróticas e serosas tais como pleurite,derrame pleural, fibrose pleural, fibrose pulmonar, pericardite, derrame pericárdico,valvulopatia cardíaca envolvendo uma ou mais válvulas (aórtica, mitral e tricúspide)ou fibrose retroperitonial, após utilização prolongada de derivados da ergotamina comactividade agonista no receptor 5HT2B, tal como a pergolida. Em alguns casos, ossintomas ou manifestações da valvulopatia cardíaca melhoraram após suspensão dapergolida.

Existem provas de que uma dose mais alta e/ou uma exposição cumulativa sãofactores de risco para desenvolvimento da patologia valvular. Contudo, foramnotificadas valvulopatia e reacções fibróticas durante o tratamento com pergolida emdoses inferiores a 0,5 mg/dia.

Antes de iniciar o tratamento:
Todos os doentes devem ter uma avaliação cardiovascular, incluindo umecocardiograma, para avaliar a presença potencial de doença valvular assintomática.
Desconhece-se se em doentes com regurgitação valvular o tratamento com pergolidapode agravar a doença pré-existente. Caso se detecte doença fibrótica valvular, odoente não deve ser tratado com pergolida (ver ?Não tome Permax?).

É igualmente adequado avaliar a taxa de sedimentação eritrocitária ou outrosmarcadores da inflamação, função pulmonar / raio X ao peito e função renal, antes deiniciar o tratamento.

Durante o tratamento:
As doenças fibróticas podem ter um início insidioso, pelo que os doentes devem sermonitorizados regularmente para possíveis manifestações de fibrose progressiva.

Assim, durante o tratamento, deve ter-se atenção aos sinais e sintomas de:
– Doença pleuro-pulmonar, tal como dispneia, falta de ar, tosse persistente ou dor nopeito.
– Insuficiência renal ou obstrução ureteral / abdominal que possa ocorrer com dor noflanco e edema dos membros inferiores, bem como qualquer massa abdominalpossível ou amolecimento que possa indicar fibrose retroperitonial.
– Insuficiência cardíaca; os casos de fibrose valvular e pericárdica manifestam-sefrequentemente como falência cardíaca. Assim, deve-se excluir fibrose valvular (epericardite constritiva) caso estes sintomas ocorram.

É essencial a monitorização do diagnóstico clínico no desenvolvimento de doençavalvular ou fibrótica, como apropriado. Deve-se realizar o primeiro ecocardiograma 3-
6 meses após o início do tratamento; depois a frequência da monitorizaçãoecocardiográfica deve ser determinada pela avaliação clínica individual apropriada,com particular ênfase para os sinais e sintomas acima mencionados, devendo ocorrerpelo menos cada 6 a 12 meses.

Deve-se suspender o tratamento com pergolida, caso um ecocardiograma revele umanova ou um agravamento de regurgitação valvular, restrição valvular ou espessamentodo revestimento valvular (ver ?Não tome Permax?).
Deve-se determinar caso a caso a necessidade de monitorização clínica (por exemplo,exame físico, incluindo auscultação cardíaca, raio X, TAC).

Caso necessário, deverão ser realizados exames adicionais apropriados, tais como taxade sedimentação eritrocitária e doseamento da creatinina sérica, de forma confirmar odiagnóstico de doença fibrótica.?

Todo o doente que sofra da doença de Parkinson, deve fazer um prévio e detalhadocheck-up médico, incluindo um Raio-X do tórax, um exame cardiovascular e umexame hematológico renal e hepático.

A utilização em doentes que tomem levodopa pode causar e/ou exacerbar estadospré-existentes de confusão e alucinações (ver Advertências).

A interrupção abrupta do pergolida, em doentes que o recebem cronicamente emassociação com a levodopa, pode desencadear o aparecimento de alucinações econfusões; estas podem ocorrer num intervalo de vários dias. A interrupção dopergolida deve ser feita gradualmente, mesmo que o doente permaneça a tomarlevodopa.

A administração a doentes que tomam levodopa pode causar e/ou exacerbar umadisquinésia (movimentos alterados) pré-existente.

Os doentes e a sua família deverão ser informados dos efeitos adversos mais comunsda utilização do pergolida e do risco de hipotensão.

Durante o tratamento com PERMAX tome especial cuidado quando conduzir ouutilizar máquinas. Caso já tenha sentido sonolência/sonolência excessiva durante aactividade diária ou tenha ocorrido um episódio de adormecimento súbito, deve evitarconduzir e utilizar máquinas e contacte o seu médico.

Ao tomar Permax com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receitamédica.

Antagonistas da dopamina, tais como os neurolépticos (fenotiazinas, butirofenonas,tioxantinas) ou a metoclopramida, não deverão ser administrados concomitantementecom pergolida (um agonista da dopamina), já que estes agentes podem diminuir aeficácia do pergolida.

Como, aproximadamente 90% do pergolida se liga às proteínas plasmáticas, deveráhaver cuidado na co-administração com outros fármacos que afectem a ligação àsproteínas plasmáticas.

Não há estudos que envolvam a administração concomitante de pergolida e warfarina.
Quando estes dois fármacos forem prescritos em conjunto, deverá haver cuidadosamonitorização da anti-coagulação com ajustamentos das doses quando necessário.

Devido ao risco de hipotensão postural e/ou hipotensão continuada em doentes quetomem pergolida, deverá haver cuidado se for co-administrado com agentesanti-hipertensores.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

O uso do Pergolida está contra-indicado na gravidez (ver ?Não tome PERMAX?).
Não se sabe se o fármaco é excretado no leite humano. A acção farmacológica do pergolida sugere que ele poderá interferir com a lactação. Como há muitos fármacos que são excretados no leite humano e tendo em consideração as potenciais reacçõesadversas graves em lactentes devido ao pergolida, deverá ser tomada uma decisão noque respeita à interrupção do aleitamento ou do fármaco, tomando em consideração aimportância do fármaco para a mãe.

Condução de veículos e utilização de máquinas
PERMAX pode causar sonolência/sonolência excessiva durante a actividade diária eepisódios de adormecimento súbito. Deve evitar conduzir ou realizar outrasactividades que possam comprometer a sua vida ou a de outros (utilização demáquinas, por exemplo) até que episódios recorrentes e sonolência sejam resolvidos.

Informações importantes sobre alguns componentes de PERMAX
Este medicamento contém Lactose.
Se foi informado pelo seu médico de que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-
o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR PERMAX

Tomar PERMAX sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.A dose habitual é

Para administração oral apenas em adultos.

Não tome mais do que 3 comprimidos 3 x 1 mg (1000 microgramas) por dia quer emmonoterapia quer com levodopa.

Para administração oral como monoterapia:
Deve ser seguido o seguinte esquema posológico no início do tratamento compergolida como monoterapia:

Dia
Manhã Tarde Noite Dose
Total

Diária
1 – – 0,05
mg
0,05
mg
2-4

0,05 mg
0,05 mg
0,1 mg
5-7
0,05 mg
0,05 mg
0,1 mg
0,2 mg
8-10
0,1
mg 0,1
mg 0,1
mg 0,3
mg
11-13
0,1 mg
0,15 mg
0,15 mg
0,4 mg
14-17 0,2
mg 0,2
mg 0,2
mg 0,6
mg
18-21
0,25 mg
0,25 mg
0,25 mg
0,75 mg
22-24
0,5 mg
0,25 mg
0,25 mg
1,00 mg
25-27 0,5
mg 0,5
mg 0,25
mg
1,25
mg
28-30 0,5
mg 0,5
mg 0,5
mg 1,5
mg

Após o dia 30, a dose diária deverá ser aumentada até um máximo de 0,25 mg duasvezes por semana até conseguir atingir uma resposta terapêutica óptima.
O mesilato de pergolida é normalmente administrado 3 vezes por dia, em dosesfraccionadas.

Para administração oral como terapêutica coadjuvante:
Adultos: A administração de pergolida deverá ser iniciada com uma única dose diáriade 0,05 mg nos primeiros 2 dias. A dose deverá então ser aumentada gradualmente de
0,1 a 0,15 mg/dia todos os terceiros dias nos 12 dias seguintes de tratamento. Aposologia pode então ser aumentada de 0,25 mg/dia todos os terceiros dias até seratingida a dose terapêutica óptima.

O pergolida é normalmente administrado 3 vezes por dia em doses fraccionadas.
Durante o ajuste gradual da dose, a posologia simultânea de levodopa poderá sercuidadosamente diminuída.

Pode utilizar-se a domperidona nas doses recomendadas no início do tratamento, paraminimizar quaisquer sintomas gastrintestinais.

Crianças: A segurança e eficácia não foi estabelecida.

Se tomar mais PERMAX do que deveria
Não há experiência clínica com sobredosagem maciça. Já ocorreram sobredosagens de
60 mg num dia, 19 mg/dia em 3 dias e 14 mg/dia durante 23 dias. Os sintomas e sinaisincluíram vómitos, hipotensão, agitação, alucinações graves, movimentosinvoluntários graves com sensações de formigueiro.

Outro doente que, inadvertidamente, recebeu 7 mg em vez de 0,7 mg (700microgramas) prescritos, experimentou palpitações, hipotensão e extra-sístolesventriculares. A dose diária mais elevada (prescrita para vários doentes com a doençade Parkinson refractária) excedeu os 30 mg.

Tratamento: Recomenda-se terapêutica sintomática de suporte e monitorizaçãocardíaca. A tensão arterial deverá ser mantida. Poderá ser necessário um agenteanti-arrítmico. Se estiverem presentes sinais de estimulação do sistema nervosocentral, poderá ser indicado uma fenotiazina ou outro agente neuroléptico do tipobutirofenona.

Poderá ser considerada a administração de carvão activado em vez de, ou comosuplemento da lavagem ao estômago.

A diálise ou hemoperfusão muito provavelmente não constituem um benefício.

Caso se tenha esquecido de tomar PERMAX
No caso de omissão de uma ou mais doses, o médico assistente deve ser avisado deimediato.
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu detomar.

Se parar de tomar PERMAX
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seumédico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Os tipos de efeitos indesejáveis observados com o pergolida como monoterapia,geralmente reflectem os observados quando o pergolida é utilizado em terapêuticaadjuvante com levodopa.

Os seguintes efeitos indesejáveis listados por ordem decrescente em relação à suafrequência, foram observados durante ensaios clínicos controlados vs placebo comuma frequência de 1% ou superior e com uma incidência maior que o placebo (valorde P menor ou igual a 0,05):

Gerais: dores, dores abdominais, febre

Aparelho digestivo: náuseas, dispepsia, vómitos

Sistema nervoso: disquinésia (movimentos alterados), alucinações, sonolência/sonolência excessiva durante a actividade diária, episódios de adormecimento súbito etonturas

As alucinações podem, com pouca frequência, persistir após a interrupção dopergolida.

A incidência de disquinésia (movimentos alterados) alucinações e tonturas foi maisbaixa em monoterapia, comparativamente com ensaios de pergolida como terapêuticaadjuvante.

Aparelho respiratório: rinite, dispneia

Aparelho cardiovascular: Palpitações, síncope
Efeitos secundários muito frequentes (afectam mais que uma pessoa em dez): válvulacardíaca e doenças relacionadas, por exemplo inflamação (pericardite) ou derrame delíquido no pericárdio (derrame pericárdico).
Os sintomas iniciais podem ser um ou mais dos seguintes: dificuldade em respirar,falta de ar, dor no peito ou nas costas e pernas inchadas. Deve contactar o seu médicoimediatamente caso sinta algum destes sintomas

Orgãos dos Sentidos: diplopia, alterações da visão

Pele e Apêndices: Exantema

Foram relatados outros casos, incluindo insónia, confusão, obstipação, diarreia,hipotensão, contracções atriais prematuras e taquicardia sinusal.

Os casos mais comuns que provocaram a interrupção estavam relacionados com osistema nervoso, principalmente alucinações e confusão.

Hipotensão postural e náuseas são relatadas com mais frequência durante a fase inicialde ajuste da dose.

A incidência do aumento das enzimas hepáticas (ALT-AST) por pessoa/ano notratamento com pergolida, é de cerca de 0,75%, sendo reversível na maior parte doscasos quando se suspende o tratamento com pergolida.

Notificações espontâneas de efeitos adversos temporalmente associados com opergolida, recebidos após a introdução do medicamento no mercado e que podem não

ter uma relação de causalidade com o fármaco, incluem síndrome neurolépticomaligno (SNM).

Após a comercialização, houve relatos de casos de fibrose e de condições deinflamação das membranas serosas, tais como pleurite, derrame pleural, fibrosepleural, pericardite, derrame pericárdico, fibrose retroperitoneal e fenómeno de
Raynaud em doentes a tomar pergolida. (ver Advertências e precauções especiais deutilização). Desconhece-se a incidência de valvulopatia em doentes tratados compergolida, no entanto com base em estudos recentes de prevalência de regurgitaçãovalvular (o marcador ecocardiográfico mais sensível para a valvulopatia limitativa), aprevalência de regurgitação (virtualmente todos os casos assintomáticos) atribuível aopergolida poderá ser de 20% ou mais. Existe pouca informação disponível sobre areversibilidade destas reacções.

Em doentes a tomar agonistas dopaminérgicos para o tratamento da doença de
Parkinson nomeadamente Permax, e em especial com doses elevadas, têm sidonotificados casos associados a sinais de jogo patológico, aumento da libido ehipersexualidade. Geralmente esta situação é reversível na sequência da diminuição dadose ou descontinuação do tratamento.

Tal como com outros agonistas da dopamina, em doentes tratados com pergolida,foram muito raramente relatados comportamento compulsivo auto-compensatório
(p.ex. jogo patológico) e aumento da libido.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR permax

Conservar a uma temperatura entre 15° – 25°C. Proteger da luz

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize PERMAX após o prazo de validade impresso na embalagem exterior após
VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de PERMAX

A substância activa é pergolida base sob a forma de mesilato.
Os outros componentes são:

Comprimidos de 0,05 mg: lactose, croscarmelose sódica, povidona K-30, estearato demagnésio, óxido de ferro (E172), L-metionina.
Comprimidos de 0,25 mg: lactose, croscarmelose sódica, povidona K-30, estearato demagnésio, oxido de ferro (E172), L-metionina, indigotina (E132).
Comprimidos de 1 mg: lactose, croscarmelose sódica, povidona K-30, estearato demagnésio, oxido de ferro (E172).

Qual o aspecto de PERMAX e conteúdo da embalagem

PERMAX encontra-se disponível em embalagens de 20, 30 e 50 comprimidos comosegue:

PERMAX 0,05 mg : embalagens de 20 e 50 comprimidos
PERMAX 0,25 mg : embalagens de 50 comprimidos
PERMAX 1 mg:
embalagens de 30 comprimidos

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

LILLY PORTUGAL – PRODUTOS FARMACÊUTICOS, LDA
Rua Cesário Verde, Nº 5- 4º Piso
Linda-a-Pastora
2790-326 Queijas

Fabricante

Catalent UK Packaging Limited
Sedge Close ? Headway ? Great Oakley
NN18 8HS Corby ? Northamptonshire ? Reino Unido

Lilly Industries, Ltd. (Fab. Basingstoke)
Dextra Court – Chapel Hill
RG21 5SY Basingstoke ? Hampshire ? Reino Unido

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Anticolinérgico Levodopa

Nausefe Doxilamina + Dicloverina + Piridoxina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Nausefe e para que é utilizado
2. Antes de tomar Nausefe
3.Como tomar Nausefe
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Nausefe
6.Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO
Nausefe (10 mg + 10 mg + 10 mg) Comprimidos
Revestidos
Succinato de doxilamina ; Cloridrato de diciclomina, Cloridrato de piridoxina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros: omedicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os
mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionadosneste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É NAUSEFE E PARA QUE É UTILIZADO

Nausefe é um Antiemético e antivertiginoso

Nausefe está indicado para o:
Tratamento das náuseas e vómitos da gravidez.
Enjoos de viagens, enjoos pós radiação e outros estados nauseosos.

2. ANTES DE TOMAR NAUSEFE

Não tome Nausefe
Nausefe e está contra-indicado nas seguintes situações:
Hipersensibilidade conhecida a qualquer dos componentes do medicamento;
Glaucoma de ângulo fechado;
Hipertrofia prostática;
Uropatia obstrutiva;
Doença obstrutiva do tracto gastrointestinal (acalasia e estenose primária);
Íleon paralítico, atonia intestinal dos doentes idosos ou debilitados;
Úlcera péptica estenosante;
Situação cardiovascular instável em hemorragias agudas;
Colite ulcerativa grave;
Megacolon tóxico que complica a colite ulcerativa;
Miastenia grave;

Asma, sempre que existam antecedentes de efeitos adversos broncopulmonares induzidos por anti-
histamínicos.

Tome especial cuidado com Nausefe
Nausefe deve utilizar-se com precaução em doentes com doença cardiovascular, em crianças com idadeinferior a 12 anos, idosos e ainda em doentes com:
– Neuropatia do sistema nervoso autónomo;
– Doença hepática ou renal;
– Colite ulcerativa;
– Hipertiroidismo, doença coronária, arritmias cardíacas e hipertensão;
– Hérnia do hiato associada com esofagite, uma vez que os fármacos anticolinérgicos podem agravar estapatologia;
– Asma ou doença pulmonar obstrutiva crónica em que exista deficiência na eliminação das secreçõespulmonares.

Não deve usar-se este medicamento na presença de complicações na patologia dotracto biliar ou em doentes com problemas respiratórios como o enfisema e bronquitecrónica.

O Cloridrato de piridoxina não deve ser administrado em doses superiores a 5 mgdiários a doentes aos quais está a ser administrada Levodopa isoladamente.

Tomar Nausefe com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

O Cloridrato de diciclomina interfere com os fármacos simpático e parassimpaticomiméticos, acidificantese alcalinizantes, antidepressores tricíclicos, corticosteróides, guanetidina, reserpina, histamina, IMAO,nitratos e nitritos, procainamida, quinidina, tranquilizantes fenotiazínicos e haloperidol.

O Succinato de doxilamina interfere com acidificantes, alcalinizantes, álcool,anestésicos, tranquilizantes, brometos, fenotiazinas, reserpina, barbitúricos,anfetaminas, colinérgicos e anticolinérgicos, corticosteróides, hormonas sexuais,difenilhidantoína, griseofulvina, beta-bloqueantes, betazol, IMAO, simpaticomiméticos,parassimpaticolíticos, dilatadores coronários e procarbazina.

Os anti-histamínicos em geral podem interferir com testes cutâneos com antigénios e inalatórios comhistamina, pelo que Nausefe deve ser descontinuado 4 dias antes destes testes.

O Cloridrato de piridoxina reverte o efeito terapêutico da levodopa por aceleração do metabolismoperiférico da mesma. A administração concomitante de carbidopa e levodopa evita este efeito inibitório dapiridoxina.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Em vários estudos epidemiológicos em que a combinação de Succinato de doxilamina e Cloridrato depiridoxina, com ou sem Cloridrato de diciclomina, foi administrada durante a gravidez, foi evidenciada ainexistência de relação entre o uso desta combinação de fármacos e o aparecimento de efeitos adversosfetais. No entanto, não é possível excluir a possibilidade de o medicamento apresentar uma reduzidateratogenicidade. Num pequeno número de estudos foi estabelecida uma fraca relação entre o uso destacombinação de fármacos durante a gravidez e o aparecimento de anomalias fetais específicas como é o caso

da estenose pilórica, defeitos cardíacos e fenda palatina. Não se estabeleceu uma relação causal efectivacom estes fármacos, nem confirmação por parte de outros autores.

Devido aos potenciais efeitos secundários, tanto dos anti-histamínicos como dos anti- muscarínicos, nascrianças durante a lactação, não é aconselhável a utilização de
Nausefe, durante este período. Deverá ser ponderada a hipótese da descontinuação da lactação ou domedicamento, tendo em conta a importância e necessidade deste último para a doente.

O uso de doses elevadas de Cloridrato de piridoxina durante a gravidez (80 mg/dia) tem sido associado aoaparecimento de convulsões no recém-nascido por dependência da piridoxina.

Condução de veículos e utilização de máquinas
O Succinato de doxilamina e o Cloridrato de diciclomina podem causar sonolência e turvação da visão emalguns indivíduos. Os doentes devem ser advertidos para não realizarem actividades que requeiram atençãoespecial como conduzir veículos a motor, manejar máquinas ou executar trabalhos perigosos durante otratamento com este medicamento.

Deverá ser evitada a ingestão de álcool durante o tratamento, pelo risco de potenciação os efeitos sobre o
SNC.

Informações importantes sobre alguns componentes de Nausefe
Nausefe contem sacarose e glucose, Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a algunsaçúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

Nausefe contem óleo de rícino, pode causar distúrbios no estômago e diarreia

3.COMO TOMAR NAUSEFE

Tomar Nausefe sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico setiver dúvidas
Salvo indicação médica, a posologia aconselhada é a seguinte:

Na gravidez:
2 comprimidos revestidos ao deitar mais um comprimido revestido ao levantar.
Em caso de persistência dos sintomas poderá administrar-se mais um comprimidorevestido a meio da tarde.

Em Viagens:
Em adultos e crianças com idade superior a 12 anos, 1 a 2 comprimidos revestidos, 4 horas antes do iníciodas mesmas.

Administração por via oral.

Se tomar mais Nausefe do que deveria
Em caso de sobredosagem podem surgir os seguintes sintomas: secura da boca, dilatação pupilar, insónia,vertigens, retenção urinária, obstipação e taquicardia. Nos adultos pode ocorrer depressão do SNC comsonolência e coma que podem ser seguidos, posteriormente, de excitação. Tanto nas crianças como nosadultos pode ocorrer edema cerebral, nefrite, coma profundo, prolongamento do intervalo QRS no ECG,bloqueio cardíaco, colapso cardio-respiratório e morte.

A rabdomiolise tem sido associada a efeitos de sobredosagem por Succinato de doxilamina.

Tratamento: O tratamento consiste numa terapêutica sintomática e de suporte, incluindo, se necessário, arespiração artificial. Quando o doente permanece consciente deve-se induzir o vómito. Caso isto não sejapossível, considera-se mais indicada a lavagem gástrica e a administração de carvão activado.

Caso seja indicado, poderá usar-se um agente colinérgico parentérico, tal como o betanecol, estimulantesrespiratórios e antídoto universal. É possível recorrer ao sulfato de magnésio como catártico e a fármacosvasopressores como a norepinefrina e a fenilefrina.

Caso se tenha esquecido de tomar Nausefe
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, Nausefe pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionadosneste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Os efeitos adversos mais frequentes associados ao Cloridrato de diciclomina e ao Succinato de doxilaminapodem incluir xerostomia, tenesmo vesical, retenção urinária, disúria, vertigens, turvação da visão,diplopia, tinnitus, labirintite aguda, insónia, tremor, nervosismo, irritabilidade, disquinesia facial,taquicardia, palpitações, alterações no ECG, arritmias, hipotensão e hipertensão, midríase, cicloplegia,aumento da pressão ocular, perda do sentido do gosto, dor de cabeça, sonolência, astenia, náuseas, vómitos,diarreia, anorexia, impotência, supressão da lactação, obstipação, sensação de inchaço, reacções alérgicasgraves ou manifestações iatrogénicas clássicas como a anafilaxia, urticária e outras manifestaçõesdérmicas, certo grau de confusão mental e/ou excitação especialmente em pessoas idosas e diminuição dasudação.

O Succinato de doxilamina pode causar incapacidade de concentração, dificuldade na coordenação edebilidade muscular.
Registaram-se casos de indivíduos com tórax em quilha, engrossamento das secreções brônquicas,respiração afogante, entupimento nasal, sudação, arrepios, fraqueza e parestesia, associados aos anti-histamínicos.

Têm ocorrido reacções de fotossensibilidade, principalmente dermatite fotoalérgica, caracterizadas poreczema, prurido, erupções cutâneas do tipo papulares e eritema, após a administração tópica ou sistémicade anti- histamínicos em geral, podendo verificar-se sensibilidade cruzada com fármacos similares.

Nalguns doentes com terapêutica anti- histamínica surge raramente agranulocitose, anemia hemolítica,leucopénia, trombocitopénia e pancitopénia.

O Cloridrato de piridoxina é normalmente não tóxico, no entanto, foram registados, para além de algunsefeitos anteriormente mencionados, um aumento dos níveis séricos de AST e diminuição das concentraçõesséricas de ácido fólico. A administração crónica de doses elevadas pode provocar neuropatia sensorial ousíndrome neuropático resultando em efeitos neurológicos como alterações no sentido da posição evibração.

A gravidade destes efeitos depende da idiossincrasia do doente.

5. Como cONSERVAr NAUSEFE

Não guardar acima de 25ºC.
Proteger da luz.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Nausefe após o prazo de validade impresso na embalagem exterior a seguir à abreviaturautilizada para prazo de validade
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize Nausefe se verificar sinais visíveis de deterioração

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seufarmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a protegero ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de NAUSEFE

As substâncias activas são o Succinato de doxilamina, Cloridrato de diciclomina e Cloridrato depiridoxina
Os outros componentessão Sacarose, Fosfato dicálcico di-hidratado, Amido de milho, Gelatina, Glucose,
Estearato de magnésio, Shellac, Óleo de rícino, Talco, Carbonato de cálcio, Goma arábica, Dióxido detitânioopaglos 6000

Qual o aspecto de Nausefe e conteúdo da embalagem
Comprimidos Revestidos
Embalagem de 20 e 60 unidades

TITULAR DE AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
LABORATÓRIOS INIBSA, S.A.
Sintra Business Park
Zona Industrial da Abrunheira
Edifício 1 ? 2º I
2710 ?089 Sintra

DATA DA ÚLTIMA REVISÃO DO FOLHETO:

Categorias
Benserazida Levodopa

Madopar HBS Levodopa + Benserazida bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Madopar/Madopar HBS e para que é utilizado
2.Antes de tomar Madopar/Madopar HBS
3.Como tomar Madopar/Madopar HBS
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Madopar/Madopar HBS
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Madopar 200 mg + 50 mg comprimidos
Madopar HBS 100 mg + 25 mg cápsulas de libertação prolongada
Levodopa + Benserazida (sob a forma de cloridrato)

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É MADOPAR/MADOPAR HBS E PARA QUE É UTILIZADO

Madopar e Madopar HBS pertencem ao grupo farmacoterapêutico: 2.5.2 Sistema Nervoso
Central. Antiparkinsónicos. Dopaminomiméticos

Madopar e Madopar HBS estão indicados no tratamento de todas as formas da síndrome de
Parkinson.
Madopar HBS destina-se, sobretudo, aos doentes que apresentam qualquer tipo de flutuações
(disquinésia de pico-de-dose e fenómeno de fim-de-dose ? tal como imobilidade nocturna).

2.ANTES DE TOMAR MADOPAR/MADOPAR HBS

Não tome Madopar/Madopar HBS:

– se tem alergia (hipersensibilidade) às substâncias activas, levodopa e benserazida (sob a formade cloridrato), ou a qualquer outro componente de Madopar ou Madopar HBS

– se está a tomar inibidores não-selectivos da monoamino oxidase (MAO) ou uma combinação deum inibidor da MAO-A com um inibidor da MAO-B.

– se sofre de doença endócrina descompensada, insuficiência renal (excepto doentes comsíndrome da perna inquieta em diálise) ou hepática descompensadas, doença cardíaca, doençaspsiquiátricas com componente psicótica ou glaucoma de ângulo fechado.

– se tem menos de 25 anos de idade (o desenvolvimento do esqueleto tem de estar completo).

– se está grávida, ou em idade fértil na ausência de contracepção eficaz. Se surgir uma gravidezdurante o tratamento com Madopar ou Madopar HBS, o tratamento deve ser imediatamentesuspenso, de acordo com indicação do seu médico.

Tome especial cuidado com Madopar/Madopar HBS:

Em indivíduos susceptíveis podem ocorrer reacções de hipersensibilidade.

Nos doentes com glaucoma de ângulo aberto, é aconselhável fazer um controlo regular da pressãointra-ocular, porque a levodopa pode teoricamente aumentar a pressão intra-ocular.

Nos doentes com antecedentes de enfarte do miocárdio, insuficiência coronária ou arritmiascardíacas, deve ser feita a monitorização regular da função cardiovascular, o que inclui oelectrocardiograma.

Pode ocorrer depressão nos doentes em tratamento com Madopar ou Madopar HBS, pelo que énecessária uma vigilância médica rigorosa.

Devem ser realizados exames regulares da função hepática e renal e da fórmula sanguínea.

Nos doentes diabéticos a glicemia deve ser determinada com frequência e a dose dos fármacosantidiabéticos ajustada em conformidade.

O tratamento com Madopar e Madopar HBS deve ser suspenso 12-48 horas antes de umaintervenção cirúrgica com anestesia geral com halotano, visto que a administração simultânea de
Madopar ou Madopar HBS e halotano pode dar origem a variações da pressão arterial e/ou aarritmias. O tratamento com Madopar pode ser retomado após a cirurgia, sendo a dosegradualmente aumentada até à dose anterior à intervenção. No entanto, caso se utilizem outrosanestésicos, o tratamento com Madopar ou Madopar HBS deve ser continuado até tão próximo dacirurgia quanto possível.

Madopar e Madopar HBS não devem ser suspensos abruptamente, porque pode ser desencadeadoum estado semelhante à síndrome maligno dos neurolépticos (aumento da temperatura e rigidezmuscular, possivelmente alterações psicológicas e elevação da creatinina-fosfoquinase sérica) quepode ser fatal. Se ocorrer uma combinação destes sintomas e sinais, o doente deve ser mantidosob vigilância médica e, se necessário, hospitalizado, a fim de receber tratamento sintomáticorápido adequado. Este tratamento pode incluir, após uma avaliação correcta da situação, a retomada terapêutica com Madopar ou Madopar HBS.

Durante o tratamento com Madopar e Madopar HBS, tome especial cuidado quando conduzir ouutilizar máquinas. Se já teve algum episódio de sonolência excessiva ou adormecimento súbito,evite conduzir e utilizar máquinas potencialmente perigosas (Ver "Condução de veículos eutilização de máquinas").

Têm sido notificados casos de jogo patológico, aumento da libido e hipersexualidade em doentesa tomar agonistas dopaminérgicos para a doença de Parkinson, no entanto não existe uma relaçãocausal entre Madopar e Madopar HBS e estes eventos.

A piridoxina (vitamina B6) pode ser administrada com Madopar, uma vez que a benserazidaprotege contra a transformação periférica da levodopa facilitada pela piridoxina.

Recomenda-se precaução quando for utilizado Madopar ou Madopar HBS nas seguintescircunstâncias: doença endócrina, renal, pulmonar ou cardiovascular, particularmente quandoexistem antecedentes de enfarte do miocárdio ou arritmias; perturbações psíquicas (p. ex.depressão), alteração hepática, úlcera péptica; osteomalacia; quando possam ser requeridossimpaticomiméticos (p.ex. asma brônquica) devido à possível potenciação dos efeitoscardiovasculares da levodopa; quando se administram antihipertensores, devido ao possívelaumento da acção hipotensora.

Doentes que apresentem melhoria dos sintomas com o tratamento com Madopar ou Madopar
HBS devem reiniciar as actividades diárias gradualmente, porque a mobilização rápida podeaumentar o risco de ferimentos.

Os doentes com insuficiência renal ligeira ou moderada não necessitam de uma dose inferior àhabitual. Madopar é bem tolerado em doentes urémicos submetidos a hemodiálise.

É importante que não se utilizem doses superiores às recomendadas pelo médico, pois estaspodem dar origem a perturbações cognitivas e comportamentais. Deve seguir sempre asrecomendações do seu médico quanto à forma de fazer o seu tratamento com Madopar ou
Madopar HBS.

Tomar Madopar/Madopar HBS com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

A administração simultânea de Madopar e do medicamento anticolinérgico, tri-hexifenidilo,reduz a velocidade mas não o grau de absorção da levodopa. Tomar simultaneamente tri-
hexifenidilo e Madopar HBS não afecta a acção da levodopa.

A utilização simultânea de antiácidos com Madopar HBS reduz em 32% o grau de absorção dalevodopa.

A quantidade de levodopa disponível no seu organismo é diminuída em 30-50% com a utilizaçãode sulfato ferroso. Esta situação parece ser clinicamente significativa apenas em alguns doentes.

A metoclopramida aumenta a velocidade de absorção da levodopa.

Não se verificam interacções farmacológicas entre a levodopa e os seguintes medicamentos:bromocriptina, amantadina, selegilina e domperidona.

A acção do Madopar ou Madopar HBS é inibida por neurolépticos, opióides e medicamentosantihipertensores contendo reserpina.

Caso se pretenda administrar Madopar em doentes em tratamento com um inibidor irreversívelnão-selectivo da MAO, deve ser feito um intervalo de pelo menos 2 semanas entre o final dotratamento com o inibidor da MAO e o início do tratamento com Madopar ou Madopar HBS, demodo a prevenir a ocorrência de efeitos indesejáveis, nomeadamente crises hipertensivas (ver
"Não tome Madopar/Madopar HBS").

Os doentes tratados com Madopar ou Madopar HBS podem receber inibidores selectivos da
MAO-B, como a selegilina e rasagilina, e inibidores selectivos da MAO-A, como a moclobemida.
Para manter a eficácia e tolerabilidade do Madopar, recomenda-se o reajustamento de dosesegundo as necessidades individuais do doente. A combinação de um inibidor da MAO-A e deum inibidor da MAO-B é equivalente a uma inibição não selectiva da MAO, pelo que estacombinação não deve ser utilizada em conjunto com Madopar (ver "Não tome Madopar/Madopar
HBS").

Madopar e Madopar HBS não devem ser tomados em simultâneo com simpaticomiméticos (taiscomo epinefrina, norepinefrina, isoproterenol ou anfetaminas que estimulam o sistema nervososimpático), porque a levodopa pode aumentar a actividade destes medicamentos. Se fornecessária a utilização em simultâneo, é indispensável uma vigilância rigorosa da funçãocardiovascular e, eventualmente, uma redução da dose dos medicamentos simpaticomiméticos.

A associação a outros medicamentos tais como anticolinérgicos, amantadina e agonistas dadopamina é permitida, podendo no entanto aumentar tanto os efeitos desejados como os efeitosindesejados do tratamento. Poderá ser necessário reduzir a dose de Madopar ou Madopar HBS oudo outro medicamento. Quando se inicia o tratamento adjuvante com um inibidor da COMT,pode ser necessário reduzir a dose de Madopar ou Madopar HBS. Os anticolinérgicos não devemser interrompidos repentinamente quando se inicia o tratamento com Madopar ou Madopar HBS,uma vez que a levodopa só manifesta o seu efeito passado algum tempo.

Foram relatados casos isolados de crise hipertensiva com o uso simultâneo de antidepressivostricíclicos.

A levodopa pode afectar os resultados dos testes laboratoriais para as catecolaminas, creatinina,
ácido úrico e glucose. Os doentes a tomar Madopar ou Madopar HBS podem ter um resultadofalso-positivo no teste de Coombs.

Uma refeição rica em proteínas diminui o efeito da levodopa.

O tratamento com Madopar e Madopar HBS deve ser interrompido 12-48 horas antes de umacirurgia que requeira anestesia geral com halotano, porque podem ocorrer variações da pressãoarterial e/ou arritmias. No entanto, caso se utilizem outros anestésicos, o tratamento com Madoparou Madopar HBS deve ser continuado até tão próximo da cirurgia quanto possível.

Tomar Madopar/Madopar HBS com alimentos e bebidas:

Sempre que possível, tome Madopar ou Madopar HBS pelo menos 30 minutos antes ou 1 horadepois das refeições.

Os efeitos indesejáveis gastrointestinais, que ocorrem mais frequentemente no início dotratamento, podem ser controlados pela ingestão de Madopar com uma refeição ligeira (por ex.biscoitos) ou líquido ou ainda pelo aumento gradual da dose.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Madopar e Madopar HBS não podem ser tomados durante a gravidez e por mulheres em idadefértil na ausência de contracepção eficaz, pois podem ocorrer perturbações no desenvolvimento
ósseo do feto (ver " Não tome Madopar/Madopar HBS").

Uma vez que não se sabe se a benserazida passa para o leite materno, as mães em tratamento com
Madopar ou Madopar HBS não devem amamentar, porque podem ocorrer malformações ósseasnos lactentes (ver " Não tome Madopar/Madopar HBS").

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Dependendo da resposta individual ao Madopar ou Madopar HBS, pode verificar-se alteração nacapacidade de condução e utilização de máquinas. Por isso, antes de conduzir um automóvel ouutilizar máquinas, deve verificar a sua reacção ao Madopar ou Madopar HBS.

Madopar e Madopar HBS podem causar sonolência excessiva e/ou episódios de adormecimentosúbito. Deve evitar conduzir ou realizar outras actividades que possam pôr em risco a sua vida oua de outros (utilização de máquinas, por exemplo), até que tais episódios e a sonolência excessivasejam resolvidos.

Informações importantes sobre alguns componentes de Madopar e Madopar HBS

Madopar e Madopar HBS contêm manitol (E421) que, em quantidades iguais ou superiores a 10g, pode ter efeito laxante moderado.

3.COMO TOMAR MADOPAR/MADOPAR HBS

Tome Madopar ou Madopar HBS sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

O tratamento com Madopar ou Madopar HBS deve ser introduzido gradualmente. A dose e afrequência das doses são determinadas individualmente a fim de optimizar-se o efeito terapêutico.

MADOPAR

Terapêutica inicial:
Nas fases iniciais da doença de Parkinson, é aconselhável iniciar o tratamento com uma dose de
62,5 mg de Madopar (1/4 de comprimido), três ou quatro vezes por dia. Logo que estejaconfirmada a tolerabilidade do esquema terapêutico inicial, a posologia pode ser lentamenteaumentada, de acordo com a resposta do doente. Um efeito óptimo é geralmente conseguido comuma dose diária de Madopar correspondente a 300-800 mg de levodopa + 75-200 mg debenserazida, dividida em três ou mais doses. Podem ser necessárias entre 4 e 6 semanas para seatingir o efeito óptimo. Se for necessário doses diárias mais elevadas, o seu aumento deve serfeito mensalmente.

Terapêutica de manutenção:

A dose média de manutenção é de 1 cápsula de Madopar HBS ou 1/2 comprimido de Madopar,três a seis vezes por dia. O número de doses individuais (nunca menos de três) e a suadistribuição ao longo do dia são estabelecidos de acordo com as necessidades do doente.

Instruções posológicas especiais:
A posologiadeve ser cuidadosamente determinada em todos os doentes. Doentes em tratamentocom outros medicamentos antiparkinsónicos podem tomar Madopar. No entanto, à medida que otratamento com Madopar continuar e for surgindo o efeito terapêutico, pode ser necessárioreduzir a dose dos outros medicamentos ou retirá-los gradualmente.

Os doentes que apresentem grandes variações de efeito ao longo do dia (fenómeno "on-off"),devem tomar a dose diária dividida em doses menores e mais frequentes ou mudar para Madopar
HBS.

MADOPAR HBS

A mudança para Madopar HBS é feita de preferência de um dia para o outro, começando com adose da manhã. Inicialmente, deve manter-se a dose diária e o intervalo entre as doses utilizadospara o Madopar.
Passados 2-3 dias, a dose deve ser aumentada gradualmente em cerca de 50%. O estado do doentepode piorar temporariamente durante a adaptação ao novo tratamento.

O início da acção de Madopar HBS observa-se mais tarde, sendo o efeito clínico conseguido maisrapidamente pela utilização simultânea de Madopar HBS e Madopar. Este método éespecialmente útil na primeira toma da manhã, a qual deve ser um pouco mais elevada do que asrestantes doses diárias. O ajustamento individual da dose de Madopar HBS deve ser feito lenta ecuidadosamente, com intervalos mínimos de 2-3 dias entre cada alteração de dose.

Nos doentes com imobilidade nocturna, têm sido obtidos bons resultados com o aumento gradualda dose tomada ao deitar para duas cápsulas de Madopar HBS.

No caso de doentes que respondam de maneira excessiva ao tratamento (com manifestação demovimentos involuntários), os sintomas são controlados aumentando o intervalo entre as doses,em vez de reduzir as doses individuais. Caso a resposta ao Madopar HBS seja insuficiente, épreferível regressar ao tratamento anterior com Madopar.

Os doentes devem ser cuidadosamente avaliados em relação ao aparecimento de efeitossecundários do foro psiquiátrico.

Modo de administração

As cápsulas de Madopar HBS devem ser tomadas inteiras (sem abrir nem mastigar) para nãoperderem as suas características de libertação prolongada.

Os comprimidos de Madopar podem ser partidos de forma a facilitar a deglutição.

Madopar e Madopar HBS devem, sempre que possível, ser tomados pelo menos 30 minutos antesou 1 hora depois das refeições.

Os efeitos secundários ao nível gastrointestinal, que ocorrem mais frequentemente nas fasesiniciais do tratamento, podem ser controlados pela ingestão de Madopar com uma refeição ligeira
(ex: biscoitos) ou líquido ou pelo aumento gradual da dose.

Se tomar mais Madopar/Madopar HBS do que deveria:

Contacte imediatamente um médico ou um hospital, porque pode precisar de cuidados médicosurgentes. Se outra pessoa tomar acidentalmente o seu medicamento, contacte imediatamente ummédico ou um hospital, porque poderá necessitar de cuidados médicos urgentes.

Os sintomas de uma dose excessiva podem incluir efeitos secundários cardiovasculares (ex.arritmias cardíacas), perturbações mentais (ex. confusão e insónias), efeitos gastrointestinais (ex.náuseas e vómitos) e movimentos involuntários anormais. Se o doente tomar uma dose excessivade Madopar HBS, os sintomas podem atrasar-se devido à absorção retardada das substânciasactivas no estômago.

O tratamento de uma dose excesssiva deve consistir na monitorização dos sinais vitais e emmedidas de suporte de acordo com o estado clínico do doente. Pode ser necessário o tratamentodos efeitos cardiovasculares (ex. anti-arrítmicos) ou dos efeitos ao nível do sistema nervosocentral (ex. estimulantes respiratórios, neurolépticos). Para além disso, deve-se evitar maisabsorção de Madopar HBS usando um método apropriado.

Caso se tenha esquecido de tomar Madopar/Madopar HBS:

Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. Consulte o seumédico ou farmacêutico e siga os seus conselhos.

Se parar de tomar Madopar ou Madopar HBS

Madopar e Madopar HBS não devem ser suspensos repentinamente, porque pode serdesencadeado um estado semelhante aà síndrome maligno dos neurolépticos (aumento datemperatura e rigidez muscular, possivelmente alterações psicológicas e elevação da creatinina-
fosfoquinase sérica) que pode ser fatal. Se ocorrer uma combinação destes sintomas e sinais, odoente deverá ser mantido sob vigilância médica e, se necessário, hospitalizado, a fim de recebertratamento sintomático rápido adequado.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Madopar ou Madopar HBS podem causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Doenças do sangue e afecções linfáticas: foram relatados casos raros de anemia hemolítica,leucopenia e trombocitopenia temporárias. Assim, em qualquer tratamento prolongado comlevodopa, devem ser periodicamente monitorizados a fórmula sanguínea e as funções hepática erenal.

Alterações metabólicas e nutricionais: foi relatada falta de apetite (anorexia).

Perturbações mentais: a depressão pode fazer parte do quadro clínico dos doentes com Doença de
Parkinson mas também pode ocorrer nos doentes em tratamento com Madopar. Pode ocorreragitação, ansiedade, insónias, alucinações, desorientação temporal e delírio, particularmente emdoentes idosos e em doentes com antecedentes.

Perturbação do sistema nervoso: foram relatados casos isolados de perda ou alteração de paladar.
Numa fase avançada do tratamento, podem aparecer movimentos involuntários. Habitualmente, aredução da dose permite eliminá-los ou torná-los toleráveis. Com o tratamento prolongado podemtambém surgir flutuações da resposta terapêutica, que incluem crises de rigidez, deterioração de
?fim-de-dose? e efeito ?on-off?. Habitualmente consegue-se eliminar estes efeitos ou torná-lostoleráveis ajustando a dose e administrando doses menores com maior frequência.
Posteriormente, pode tentar-se aumentar de novo a dose para intensificação do efeito terapêutico.
Madopar e Madopar HBS estão associados a sonolência e têm sido associados muito raramente asonolência excessiva durante a actividade quotidiana e a episódios de adormecimento súbito.

Cardiopatias: podem ocorrer ocasionalmente arritmias cardíacas.

Perturbações vasculares: pode ocorrer ocasionalmente diminuição repentina da tensão arterial aolevantar-se (hipotensão ortostática). As perturbações ortostáticas melhoram habitualmente com aredução da dose de Madopar ou Madopar HBS.

Anomalias gastrointestinais: foi relatada a ocorrência de náuseas, vómitos e diarreia com
Madopar ou Madopar HBS. Efeitos gastrointestinais indesejáveis, que podem aparecer sobretudonas fases iniciais do tratamento, podem ser controlados se o medicamento for tomado com umarefeição ligeira (ex: biscoito) ou líquido ou se a posologia for aumentada lentamente.

Afecções da pele e tecido subcutâneo: podem ocorrer raramente reacções cutâneas alérgicas comocomichão e erupção cutânea.

Exames: pode ocorrer um aumento temporário das transaminases hepáticas e fosfatase alcalina.
Foi observado azoto ureico no sangue aumentado durante o tratamento com Madopar ou Madopar
HBS. A urina pode apresentar alteração de cor, adquirindo habitualmente uma coloraçãoavermelhada que depois escurece.

Em doentes a tomar agonistas dopaminérgicos para o tratamento da doença de Parkinson, e emespecial com doses elevadas, têm sido notificados casos associados a sinais de jogo patológico,aumento da libido e hipersexualidade. Geralmente esta situação é reversível com a diminuição dadose ou descontinuação do tratamento.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR MADOPAR/MADOPAR HBS

Manter fora do alcance e da vista das crianças

Madopar:

Não conservar acima de 25ºC.

Madopar HBS:
Não conservar acima de 30º C.

Não utilize Madopar/Madopar HBS após o prazo de validade impresso na embalagem. O prazode validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irãoajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Madopar e Madopar HBS

Madopar:
– As substâncias activas são a levodopa e a benserazida (sob a forma de cloridrato) (200 mg + 50mg)
– Os outros componentes são: manitol (E421), hidrogenofosfato de cálcio anidro, celulosemicrocristalina, amido de milho pré-gelatinizado, crospovidona, etilcelulose (E462), óxidovermelho de ferro (E172), sílica coloidal anidra, docusato sódico, estearato de magnésio.

Madopar HBS:
– As substâncias activas são a levodopa e a benserazida (sob a forma de cloridrato) (100 mg + 25mg)
– Os outros componentes são para o enchimento capsular:
Hidroxipropilmetilcelulose, óleo vegetal hidrogenado, hidrogenofosfato de cálcio anidro, manitol
(E421), povidona, talco, estearato de magnésio. Para o invólucro capsular são: gelatina,indigotina (E132), dióxido de titânio (E171), óxido de ferro (E172)

Qual o aspecto de Madopar e Madopar HBS e conteúdo da embalagem

Madopar está disponível em frascos de vidro âmbar, em embalagens de 20 e 30 comprimidos.
Madopar HBS está disponível em frascos de vidro âmbar, em embalagens de 30 cápsulas delibertação prolongada.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Roche Farmacêutica Química, Lda.
Estrada Nacional 249 -1
2720-413 Amadora
Telefone 21 425 70 00

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular da Autorização de
Introdução no Mercado.

Fabricante

Roche Pharma A.G.
Emil-Barell-Strasse, 1
DE-79639 Grenzach-Wyhlen
Alemanha

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Categorias
Antidepressores Levodopa

Ledopsan Levodopa + Carbidopa bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Ledopsan e para que é utilizado
2. Antes de tomar Ledopsan
3. Como tomar Ledopsan
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Ledopsan
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

LEDOPSAN 100 mg + 25 mg Comprimidos

Levodopa + Carbidopa

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É LEDOPSAN E PARA QUE É UTILIZADO

O Ledopsan contém levodopa, que é um agente dopaminérgico e carbidopa que é uminibidor da dopa descarboxilase.
O Ledopsan é utilizado no tratamento da doença de Parkinson.
Quando a resposta terapêutica à levodopa isolada for irregular e não se conseguir ocontrolo dos sintomas da doença de Parkinson, uniformemente durante todo o dia, asubstituição por Ledopsan é geralmente eficaz para reduzir as flutuações da resposta.
Reduzindo certos efeitos adversos produzidos pela levodopa isolada, o Ledopsan permiteobter um alívio adequado dos sintomas da doença de Parkinson.
Ledopsan está indicado no tratamento de doentes com doença de Parkinson que estejam atomar preparações vitamínicas que contenham cloridrato de piridoxina (vitamina B6).

2. ANTES DE TOMAR LEDOPSAN

Não tome Ledopsan:
Se sofre de alergia (hipersensibilidade) à carbidopa, levodopa ou a qualquer um dosoutros componentes do medicamento;
Se sofre de glaucoma de ângulo fechado (pressão aumentada no olho);
Se sofre de doença cardíaca grave;
Se sofre de psicoses;
Se suspeita de lesões cutâneas não diagnosticadas ou história clínica de melanoma;

Se estiver a tomar ou tomou recentemente medicamentos designados como inibidores nãoselectivos da monoamino oxidase (MAO) e inibidores selectivos MAO-A, usados notratamento da depressão. A administração destes medicamentos deve ser interrompida,pelo menos, 2 semanas antes do início da terapêutica com Ledopsan;
Se tem menos de 18 anos de idade;
Se está grávida ou pretende engravidar;
Se está a tomar medicamentos simpaticomiméticos (medicamentos utilizados notratamento da falta de ar).

Tome especial cuidado com Ledopsan
– Se sofre de doença cardiovascular ou pulmonar, asma brônquica, doença renal, hepáticaou endócrina; ou história de úlcera péptica.
– Se tem história de enfarte do miocárdio ou arritmia auricular, nodal ou ventricular. Asua função cardíaca deve ser vigiada com especial cuidado durante o período de ajuste dadose inicial.
– Se detectar alterações mentais, depressão com tendência para suicídio ou qualquer outrocomportamento anti-social grave, informe o seu médico.
– Se tem psicoses
– Se, quando tratado com levodopa isolada, apresenta movimentos involuntários gravesou episódios psicóticos, deve ser cuidadosamente acompanhado pelo seu médico aquandoda substituição por Ledopsan.
– Se estiver a tomar fármacos psicoactivos, tais como fenotiazinas ou butirofenonasporque pode observar-se perda do efeito antiparkinsónico.
– Se tem história de convulsões
– Se tem glaucoma de ângulo aberto crónico. A sua pressão intra-ocular deve sercontrolada durante o tratamento.

Ledopsan não está recomendado para o tratamento de reacções extrapiramidaisproduzidas por fármacos.

Ledopsan tem sido associado a jogo patológico, aumento de libido e hipersexualidade.

Durante o tratamento com Ledopsan pode ocorrer uma diminuição da hemoglobina e dohematócrito, um aumento da glicose sérica e aparecimento de sangue, bactérias eleucócitos na urina.

Durante uma terapêutica prolongada, o seu médico deverá avaliar periodicamente a suafunção hematopoiética, hepática, cardiovascular e renal.

O seu médico deverá acompanhá-lo de perto quando parar de tomar Ledopsan.

Tomar Ledopsan com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Deve ter especial precaução quando tomar Ledopsan com os seguintes medicamentos:

– Medicamentos anti-hipertensores: pode ocorrer hipotensão postural quando o Ledopsan
é instituído no tratamento de doentes que já estejam a receber fármacos hipertensivos.
Pode ser necessário um ajustamento da dose do medicamento anti-hipertensor.
– Antidepressores: raramente, reacções incluindo hipertensão e disquinésia foramreferidas com a utilização concomitante de antidepressores tricíclicos.
– Anestésicos: a utilização concomitante pode induzir arritmias.
– Outros fármacos: fenotiazinas, benzodiazepinas, butirofenonas, fenitoína e papaverinapodem reduzir o efeito terapêutico da levodopa.
– O metabolismo da levodopa é aumentado pelos fármacos anticonvulsivantes. Se tomaestes medicamentos com Ledopsan deve ser cuidadosamente observado no que respeita àperda de resposta terapêutica.
– Fármacos anticolinérgicos: podem agir sinergisticamente com a levodopa para diminuiros tremores. Esta interacção é frequentemente utilizada para uma vantagem terapêutica;no entanto, podem exacerbar os movimentos involuntários anormais. Também podem,em dosagem elevada, diminuir os efeitos benéficos da levodopa retardando a suaabsorção, aumentando deste modo o metabolismo gástrico do fármaco.

Uma vez que a levodopa compete com certos aminoácidos, a absorção de Ledopsan podeser insuficiente em alguns doentes com uma dieta de elevado teor proteico.

Tomar Ledopsan com alimentos e bebidas
Informe o seu médico se está sob uma dieta rica em proteínas (por exemplo, carne, ovos,peixe), uma vez que esta pode afectar a eficácia deste medicamento.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Apesar dos efeitos do Ledopsan na gravidez humana não serem conhecidos, tanto alevodopa como as combinações de carbidopa e levodopa causaram malformaçõesviscerais e esqueléticas em coelhos. Por conseguinte, o Ledopsan não deve ser utilizadodurante a gravidez.

Se é mulher em idade fértil deve assegurar uma contracepção eficaz, quando sujeita aotratamento com Ledopsan.

Não se sabe, se a carbidopa ou a levodopa são excretadas no leite materno. Uma vez quemuitos medicamentos são excretados no leite materno, causando potenciais reacçõesadversas graves em crianças, o seu médico deve tomar uma decisão que pode consistir nainterrupção do aleitamento ou do tratamento com Ledopsan. Nesta decisão serãoconsiderados os benefícios para a sua saúde e os riscos para o seu filho.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não existem dados acerca do efeito destes medicamentos sobre a capacidade decondução.

Alguns dos efeitos adversos mencionados em ?Efeitos secundários possíveis?, podeminterferir com a capacidade de condução ou utilização de máquinas.
O Ledopsan pode causar sonolência e episódios de adormecimento súbito.
Os doentes em terapêutica com a Levodopa e que apresentem sonolência e/ou episódiosde adormecimento súbito devem ser informados para evitarem conduzir ou realizaremactividades onde o estado de alerta alterado possa colocá-los ou aos outros em risco delesões graves ou morte (ex. a utilização de máquinas) até que os episódios recorrentes e asonolência estejam resolvidos.
Se verificar que tem sono excessivo ou até episódios de adormecimento súbito, eviteconduzir e utilizar máquinas e contacte o seu médico.

3.COMO TOMAR LEDOPSAN

Tomar sempre este medicamento de acordo com as indicações do seu médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose óptima diária de Ledopsan deve ser determinada para cada doente através de umdoseamento cuidadoso.

Porque quer os efeitos terapêuticos, quer os efeitos adversos, são observados maisrapidamente com o Ledopsan do que com levodopa, os doentes devem sercuidadosamente acompanhados durante o período de ajuste da dose.

Se for necessária anestesia geral, a terapêutica com Ledopsan pode ser continuadadurante todo o tempo em que for permitido ao doente tomar fluidos e medicamentos pelaboca. Se a terapêutica tiver que ser interrompida temporariamente, o Ledopsan pode serreiniciado, na mesma dosagem diária que anteriormente, assim que puder ser tomadamedicação oral.

Os comprimidos Ledopsan estão disponíveis em razões de carbidopa/levodopa de 1:4 ou
1:10, de modo a facilitar um doseamento adequado para cada doente.

– Doentes não medicados com levodopa: a dose pode ser eficientemente iniciada com umcomprimido de Ledopsan 100 mg + 25 mg, três vezes por dia. Esta posologia fornece 75mg de carbidopa por dia. A dose pode ser aumentada em metade de um comprimido ouum comprimido de Ledopsan 100 mg + 25 mg, todos os dias ou dia sim, dia nãoconforme necessário, até ser alcançada uma dose equivalente de oito comprimidos de
Ledopsan 100 mg + 25 mg por dia.

Foram observadas respostas num único dia e às vezes após uma única dose. Dosescompletamente eficazes são habitualmente alcançadas no prazo de sete dias, comparáveiscom semanas ou meses quando se utiliza a levodopa isolada.

– Doentes medicados com levodopa: descontinuar a levodopa pelo menos 12 horas (24horas para preparações de libertação prolongada) antes de iniciar a terapêutica com

Ledopsan. O modo mais fácil de proceder é administrar o Ledopsan como primeira dosepela manhã, após uma noite sem qualquer levodopa. A dose de Ledopsan deve seraproximadamente 20% da dose diária de levodopa anterior.

– Doentes medicados com menos de 1500 mg de levodopa por dia devem ser iniciadoscom um comprimido de Ledopsan 25/100, três ou quatro vezes por dia, dependendo dasnecessidades do doente. A dose inicial sugerida, para a maioria dos doentes que tomammais de 1500 mg de levodopa por dia, é de um comprimido de Ledopsan 25/250, três ouquatro vezes por dia.

– Manutenção: a terapêutica com Ledopsan deve ser individualizada e gradualmenteajustada de acordo com a resposta terapêutica.

Quando for necessário mais levodopa, deverá passar-se para Ledopsan 250 mg + 25 mgna dose de um comprimido, três ou quatro vezes ao dia. Se necessário, a dose de
Ledopsan 250 mg + 25 mg pode ser aumentada de meio a um comprimido, dia sim, dianão, até um máximo de oito comprimidos por dia. É limitada a experiência com uma dosetotal diária de carbidopa superior a 200 mg.

Aquando da transferência da terapêutica do doente de levodopa combinada com outrosinibidores da descarboxilase para o Ledopsan, a dose deverá ser descontinuada até pelomenos 12 horas antes de iniciar o Ledopsan. Comece com a dose de Ledopsan queforneça igual quantidade de levodopa tal como contida na outra combinação de levodopa/inibidor descarboxilase.

– Doentes medicados com outros fármacos antiparkinsónicos: a combinação de Ledopsancom inibidores das MAO de tipo B (por ex. selegilina) foi referida como melhorando aeficácia do Ledopsan no controlo de episódios de aquinésia e/ou disquinésia.

– Os fármacos antiparkinsónicos clássicos, outros para além da levodopa isolada, podemser continuados enquanto o Ledopsan está a ser administrado, apesar da sua dose ou dadose de levodopa poder ter de ser ajustada.

– Utilização em crianças: a segurança do Ledopsan em doentes com menos de 18 anos deidade ainda não foi estabelecida (ver em ?Não tome Ledopsan?).

– Utilização em idosos: existe uma larga experiência na utilização deste medicamento emdoentes idosos.

Se tomar mais Ledopsan do que deveria
Se tomou (ou alguém tomou) muitos comprimidos, ou se pensa que alguma criançaengoliu qualquer comprimido, contacte imediatamente o serviço de urgência maispróximo de si ou o seu médico.

Caso se tenha esquecido de tomar Ledopsan

Tome assim que se lembrar, excepto se já está muito próximo da toma seguinte. Nuncatome duas doses ao mesmo tempo. Tome as doses seguintes na altura recomendada.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos medicamentos, Ledopsan pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.
Os efeitos secundários que ocorrem frequentemente com Ledopsan são devidos àactividade neurofarmacológica da dopamina. Estas reacções podem habitualmente serdiminuídas por redução da dose. As mais comuns são disquinésias (perturbações dosmovimentos), incluindo movimentos coreiformes, distónicos e outros movimentosinvoluntários. Contracções musculares e blesfarospasmo (contracção anormal dosmúsculos das pálpebras) podem ser considerados como sinais precoces da necessidade dereduzir a posologia.

Outros efeitos secundários graves são perturbações mentais incluindo ideação paranóide eepisódios psicóticos; depressão com ou sem desenvolvimento de tendências suicidas; edemência.
Em doentes tratados com agonistas da dopamina para o tratamento da doença de
Parkinson, incluindo o Ledopsan, especialmente a doses elevadas, foram reportadoscomo exibindo sinais de jogo patológico ou compulsivo, libido aumentada ehipersexualidade, geralmente reversível após redução da dose ou descontinuação dotratamento.

Um efeito secundário frequente mas menos grave são as náuseas.

Efeitos secundários menos frequentes são as irregularidades cardíacas e/ou palpitações,episódios de hipotensão ortostática, episódios bradicinéticos (o fenómeno ?on-off?),anorexia, vómitos, tonturas e sonolência.
Hemorragia gastrointestinal, desenvolvimento de úlcera duodenal, hipertensão, flebite,leucopénia, anemia hemolítica e não hemolítica, trombocitopénia, agranulocitose, dorestoráxicas, dispneia e parestesia, ocorreram raramente.

Foram reportados casos de alteração na personalidade principalmente em doentes tratadoscom doses elevadas que incluem obsessão sexual, jogo psicopatológico e aumento daconduta sexual. Este é normalmente reversível se a dose for reduzida ou interrompida.

Raramente tem ocorrido convulsões; no entanto, a relação causal com o Ledopsan aindanão foi estabelecida.

Outros efeitos secundários que foram referidos com a levodopa, e podem ser potenciaisefeitos secundários, incluem:

Neurológicos: má coordenação dos movimentos, entorpecimento, aumento do tremor dasmãos, contracção muscular, cãibra muscular, trismo (constrição intensa das maxilas),activação da síndrome de Horner latente.

Psiquiátricos: confusão, insónias, pesadelos, alucinações, delírios, agitação, ansiedade,euforia.

Gastrointestinais: boca seca, sabor amargo, hipersalivação, dificuldade em engolir,bruxismo, soluços, dores abdominais e aflição, obstipação, diarreia, flatulência, sensaçãode queimadura da língua.

Metabólicos: aumento ou perda de peso, edema.

Sistema tegumentar (pele, unhas, pelos): rubor, aumento da sudação, suor escuro, erupçãocutânea, alopécia.

Geniturinários: retenção urinária, incontinência urinária, urina escura, priapismo.

Sentidos especiais: diplopia, visão enevoada, pupilas dilatadas, crises oculogíricas.

Diversos: fraqueza, debilidade, fadiga, cefaleias (dor de cabeça), rouquidão, mal-estar,afrontamentos, sensação de estimulação, padrões respiratórios bizarros, síndromeneuroléptico maligno, melanoma maligno (ver ?Não tome Ledopsan?).

A Levodopa está associada a sonolência e tem sido associada muito raramente asonolência excessiva diurna e a episódios de adormecimento súbito.

Outros efeitos secundários que foram referidos com outras dosagens ou formulações de
Carbidopa/Levodopa e que podem ser potenciais efeitos secundários com Ledopsanincluem:

Neurológicos: quedas, anormalidades da marcha.

Muito raramente pode ocorrer sonolência (sono excessivo) ou episódios deadormecimento súbito.
Podem ocorrer reacções alérgicas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR LEDOPSAN

Mantenha fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Ledopsan após expirar o prazo de validade indicado na embalagem. O prazode validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não conservar acima de 25ºC.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Ledopsan
As substâncias activas são a levodopa e a carbidopa.

Cada comprimido de Ledopsan 100 mg + 25 mg contém 100 mg de Levodopa e 27 mg demonohidrato de Carbidopa (correspondendo a 25 mg de carbidopa anidra).

Os outros excipientes são: amido de milho pré-gelatinizado, amido de milho, celulosemicrocristalina, laca de alumínio quinolina amarela (E104) e estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Ledopsan e conteúdo da embalagem
Ledopsan apresenta-se em frascos de HDPE com fecho com rosca de metal: 100, 500 e
1000 comprimidos e em caixas de cartão com blisters de fita termossoldada de
PVC/alumínio, contendo 20, 30, 50, 60 ou 100 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Teva Pharma ? Produtos Farmacêuticos Lda.
Lagoas Park, Edifício 1, Piso 3
2740-264 Porto Salvo

Fabricantes:
APS/Berk Pharmaceuticals
Brampton Road – Hampden Park
BN22 9AG Eastbourne – East Sussex
Reino Unido

Pharmachemie BV
Svensweg 5, Postbus 552
2003 RH Haarlem
Holanda

Sanofi Winthrop Industrie
1, Rue de la Vierge
F-33440 Ambarès
França

Sanofi Winthrop Produtos Farmacêuticos
Tires, Apartado 4 Carcavelos

Carcavelos, Portugal

Teva Pharma, B.V.
Industrieweg, 23
NL-3640 AE Mijdrecht
Holanda

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular da
Autorização de Introdução no Mercado acima mencionado.

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Categorias
Levodopa Proteinossuccinilato de ferro

Legofer Proteínosuccinilato de ferro bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é LEGOFER e para que é utilizado
2.Antes de tomar LEGOFER
3.Como tomar LEGOFER
4.Efeitos secundários possíveis
5.Conservação de LEGOFER
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO

LEGOFER
800 mg/15 ml solução oral

Proteinossuccinilato de ferro

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1.O QUE É LEGOFER E PARA QUE É UTILIZADO

LEGOFER pertence ao grupo dos medicamentos denominados antianémicos.

A substância activa de LEGOFER é o proteinossuccinilato de ferro, fármaco capaz de aportar oferro aos glóbulos vermelhos do sangue, tratando os estados carenciais de ferro e curando aanemia (redução dos níveis de hemoglobina e do número e das dimensões dos glóbulosvermelhos) devido a esta carência de ferro, nomeadamente durante a gravidez, lactação,hipermenorreia, hemorragias agudas ou crónicas, gastrectomia e dietas pobres em ferro.

Cada frasco de LEGOFER de 15 ml de solução oral contém 800 mg de proteinossuccinilato deferro, equivalente a 40 mg de ferro trivalente. Cada embalagem contém 20 frascos.

2.ANTES DE TOMAR LEGOFER

Não tome LEGOFER:
-Se tem hipersensibilidade (alergia) ao proteinossuccinilato de ferro ou a qualquer outroingrediente de LEGOFER.
-Se é alérgico às proteínas do leite
-Se sofre de alguma doença que causa acumulação de ferro no organismo (hemocromatose,hemossiderose)
-Se sofre de pancreatite ou cirrose hepática devido a hemocromatose ou hemossiderose

-Se sofre de anemia por causas não relacionadas com a deficiência de ferro (anemia aplástica,hemolítica e sideroblástica).

Tome especial cuidado com LEGOFER:
Se sofre de úlcera gastroduodenal, processos inflamatórios intestinais ou insuficiência hepática

Tomar LEGOFER com alimentos e bebidas:
Alguns alimentos vegetais, o leite, o café e o chá diminuem a absorção do ferro pelo que seaconselha a não tomar LEGOFER durante as 2 horas seguintes a ter tomado algum destesalimentos.
A ingestão simultânea de sumos citrinos (laranja, limão, etc) recentemente espremidos podefavorecer a absorção dos derivados de ferro.

Gravidez
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
LEGOFER está particularmente indicado nos estados de carência de ferro que se apresentamdurante a gravidez, pelo que não se tem de adoptar nenhuma precaução especial.

Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.>
LEGOFER está particularmente indicado nos estados de carência de ferro que se apresentamdurante o aleitamento, pelo que não se tem de adoptar nenhuma precaução especial.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não se observaram efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de LEGOFER:
Este medicamento contém sorbitol. Se sofre de intolerância a alguns açúcares, consulte o seumédico antes de tomar este medicamento.
Este medicamento contém como conservantes metil e propil-p-hidroxibenzoato de sódio quepodem causar reacções alérgicas.

Tomar LEGOFER com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

LEGOFER pode reduzir a absorção intestinal e portanto o efeito de alguns fármacos:
– antibióticos quinolónicos e tetraciclinas
– bifosfonatos utilizados na osteoporose
– penicilamina utilizada para a artrose
– alfa-metildopa, utilizada para tratar a hipertensão arterial
– tiroxina, utilizada para o tratamento do hipotiroidismo (glândula tiróide insuficientementeactiva)
– levodopa e carbidopa, utilizados para a doença de Parkinson
– micofenolato de mofetil, utilizado para evitar a rejeição dos transplantes

A absorção intestinal de ferro e portanto a eficácia de LEGOFER pode reduzir-se se for tomadoao mesmo tempo que os medicamentos mencionados de seguida, pelo que se deverá pelo menos 2horas entre a toma de algum destes medicamentos e a toma de LEGOFER:

– antiácidos, normalmente utilizados em doentes que sofrem de acidez gástrica
– cloranfenicol
– colestiramina, utilizada em doentes com colesterol elevado
– medicamentos para o tratamento da úlcera gástrica ou refluxo esofágico como o omeprazol,lanzoprazol, pantoprazol

3.COMO TOMAR LEGOFER

Tomar LEGOFER sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.
Tome este medicamento preferencialmente umas horas antes das refeições. O conteúdo do frascopode beber-se directamente ou diluído em água.
A dose habitual é:
Adultos: 1-2 frascos por dia, segundo critério médico (equivalente a 40-80 mg de ferro trivalente)dividido em 2 tomas
Crianças: Administrar 1,5 ml/kg/dia (equivalente a 4 mg de Fe 3+/Kg), ou segundo critériomédico, dividido em duas tomas
O seu médico o informará sobre a duração do seu tratamento. Não suspenda o tratamento antes,uma vez que não se obteria o efeito desejado. A duração do tratamento depende da natureza egravidade da deficiência em ferro. O tratamento deve continuar-se até reposição das reservas deferro.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que LEGOFER é demasiado forteou demasiado fraco.

Se tomar mais LEGOFER do que deveria:
Se tiver tomado mais LEGOFER do que deveria, consulte imediatamente o seu médico oufarmacêutico ou telefone para o Centro de Informação Antivenenos (CIAV) do INEM:
808250143.

Caso se tenha esquecido de tomar LEGOFER:
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. Limite-se a tomara dose seguinte como de costume.

Se parar de tomar LEGOFER:
Não são necessárias precauções especiais já que o produto não apresenta riscos de habituação oudependência.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, LEGOFER pode ter efeitos secundários.

Ocasionalmente, podem surgir manifestações gastrintestinais (dor de estômago, naúseas, prisãode ventre ou diarreia), que desaparecem rapidamente com a diminuição da dose ou a suspensãodo tratamento.
Pode produzir-se um escurecimento das fezes. Pode interferir com o resultado de testeslaboratoriais para pesquisa de sangue oculto nas fezes.
Também podem aparecer reacções alérgicas.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5.COMO CONSERVAR LEGOFER

Não são necessárias precauções especiais de conservação.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize LEGOFER após o prazo de validade impresso na embalagem .

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de LEGOFER
– A substância activa é proteinossuccinilato de ferro.
– Os outros ingredientes são sorbitol, propilenoglicol, sacarina sódica, metil p-hidroxibenzoato desódio, propil p-hidroxibenzoato de sódio, aroma de amora e água purificada.

Qual o aspecto de LEGOFER e conteúdo da embalagem
LEGOFER apresenta-se em embalagens de 20 frascos de polietileno e tampa de polietileno de 15ml.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
ITF Farma, Produtos Farmacêuticos, Lda.
Rua Consiglieri Pedroso, nº 123
Queluz de Baixo
2745-557 Barcarena

Fabricante
Italfarmaco, SA
San Rafael, 3
28108 Alcobendas (Madrid)
Espanha

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Categorias
Flufenazina Levodopa

Phenazin Flufenazina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Phenazin e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Phenazin
3. Como utilizar Phenazin
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Phenazin
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Phenazin 25 mg/ml solução injectável
Flufenazina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento:
– Caso tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É PHENAZIN E PARA QUE É UTILIZADO

A solução injectável de Phenazin é um antipsicótico pertencente ao grupo de medicamentosconhecidos como fenotiazinas. Apresenta-se como uma solução injectável oleosa, contida emampolas.
Cada mililitro (ml) de solução injectável de Phenazin contém 25 mg de decanoato deflufenazina. Está disponível em embalagens de 5 ampolas de 1 ml contendo 25 mg dedecanoato de flufenazina.

O Phenazin é utilizado para tratamento de certos distúrbios mentais, tais como a esquizofreniae psicose paranóica. Esta doença é caracterizada por sintomas tais como ouvir, ver ou sentircoisas que não existem, desconfiança, juízos errados, discurso e comportamento incoerentes eapatia emocional. As pessoas neste estado podem também sentir-se deprimidas, culpadas,ansiosas ou tensas.

Phenazin não se destina ao tratamento das perturbações não psicóticas nem à terapêutica decurta duração (<3 meses).

Phenazin não se mostra eficaz no tratamento das complicações de comportamento nos doentesdeficientes mentais.

2. ANTES DE UTILIZAR PHENAZIN

Não utilize Phenazin

– se tem alergia (hipersensibilidade) ao decanoato de flufenazina ou a qualquer outrocomponente de Phenazin. O óleo de sésamo usado como excipiente pode causar, raramentereacções alérgicas;
– se sofre de depressão grave;
– se tem alguma doença que leve à compressão dos vasos sanguíneos do seu cérebro
(arterioesclerose cerebral);
– se tem problemas hepáticos, renais ou cardíacos graves;
– se tem problemas sanguíeneos graves (febre inexplicável ou infecções repetidas, como porexemplo, infecções da garganta ou pulmonares);
– se for uma criança até 12 anos de idade;
– se for um doente em coma;
– se sofre de feocromocitoma;
– se sofre de icterícia (pele amarelada ou amarelecimento da parte branca dos olhos);
– se estiver a tomar doses elevadas de outros fármacos que tenham acção depressiva sobre osistema nervoso central, tais como álcool, barbitúricos, narcóticos, hipnóticos, etc;

Tome especial cuidado com Phenazin:
– se tiver movimentos descoordenados, poderá estar a desenvolver uma discinesia tardia quepode surgir nos doentes tratados com medicamentos do grupo do Phenazin, pelo que deveráprocurar o médico logo que possível;
– se tiver associação de febre, rigidez muscular, respiração rápida, sudação, redução daconsciência e alterações súbitas na pressão arterial e no ritmo cardíaco poderá estar adesenvolver uma síndrome neuroléptica maligna que pode surgir nos doentes tratados commedicamentos do grupo do Phenazin, pelo que deverá procurar o médico imediatamente.
– estiver grávida ou planeia engravidar;
– se estiver a amamentar;
– se tiver alguma reacção alérgica a outros medicamentos do grupo das fenotiazinas, como porexemplo clorpromazina, haloperidol, tioridazina;
– se beber álcool;
– se tiver doença pulmonar, do figado ou do coração;
– se tiver problemas da tiróide;
– se tiver epilepsia;
– se sofrer de doença de Parkinson;
– se tiver diabetes;
– se tiver aumento da próstata ou dificuldade em urinar;
– se tiver pressão ocular aumentada (glaucoma);
– se sofrer de doença muscular chamada miastenia grave;
– se for submetido a uma cirurgia;
– se tiver antecedentes de doenças convulsivas;
– se estiver exposto a calor excessivo ou em caso de contacto com insecticidas fosforados.

Ao utilizar Phenazin com outros medicamentos:
– Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
– Deverá ter em atenção que os efeitos de outros medicamentos com acção depressora nosistema nervoso central tais como: hipnóticos (fenotiazinas e pimozida), sedativos
(amitriptina, maprotilina), Antidepressivos inibidores da recaptação da Seretonina(SSRI?s) ouanalgésicos fortes (opiáceos) podem ser aumentados durante o tratamento com Phenazin.

Poderá também, em caso de administração concomitante, haver alteração nos efeitos do
Phenazin e de outros medicamentos, tais como: antidepressores tricíclicos, lítio,medicamentos para a pressão arterial elevada e para a insuficiência cardíaca, metrizamida,epinefrina e outros fármacos do mesmo grupo, levodopa, anticolinérgicos/antimuscarínicos,anticonvulsivantes, anticoagulantes, antidiabéticos, cimetidina, fármacosantiácidos/antidiarreicos e anfetaminas/fármacos anorécticos.

Ao utilizar Phenazin com alimentos e bebidas
Não deve ingerir bebidas alcóolicas durante o tratamento com Phenazin.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Não deve tomar Phenazin se estiver grávida ou a amamentar, a não ser que tenha falado como seu médico.
Informe imediatamente o seu médico no caso de estar grávida, pensar que está grávida, seplanear engravidar ou se estiver a amamentar

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Este medicamento pode diminuir as capacidades mentais e físicas necessárias à condução deveículos e utilização de máquinas. Não deverá conduzir nem utilizar ferramentas oumáquinas, particularmente, durante os primeiros dias de tratamento.

Informações importantes sobre alguns componentes de Phenazin
Phenazin têm como único excipiente o óleo de sésamo (B.P.). Não contém conservantes.
Raramente, pode causar reacções alérgicas graves.

3. COMO UTILIZAR PHENAZIN

Utilizar Phenazin sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

A dose que lhe for administrada e a frequência da administração são determinados pelo seumédico e dependem da sua condição clínica.

Phenazin é administrada por injecção intramuscular.

Em doentes não submetidos a tratamento anterior, administram-se inicialmente 12,5 mg a 100mg (0,5 a 4 ml de solução injectável para uso intramuscular). O início da acção ocorregeralmente 24 a 72 horas após a injecção.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Phenazin é demasiadoforte ou demasiado fraco.

Se utilizar mais Phenazin do que deveria:

Se a dose que lhe foi administrada é superior à dose que o seu médico prescreveu, ou se outrapessoa utilizou indevidamente Phenazin, contacte o seu médico imediatamente.

Caso se tenha esquecido de utilizar Phenazin:
É importante que cumpra o tratamento que o seu médico lhe prescreveu. Não tome uma dosea dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar e se for o caso contacte o seumédico imediatamente.

Se parar de utilizar Phenazin:
Os medicamentos do grupo de Phenazin (fenotiazinas) geralmente não produzem dependênciafísica. No entanto, poderá ocorrer alguma sintomatologia após a interrupção abrupta dotratamento com doses elevadas. Neste caso, deverá contactar o seu médico o maisrapidamente possível.

No caso dos doentes idosos pode ser suficiente usar doses mais baixas, correspondendo a 1/4ou 1/3 das posologias utilizadas nos adultos mais jovens.

Durante o tratamento poderá efectuar análises ao sangue para verificar o funcionamento dofigado, rins e glândulas (função endócrina).

Se está a tomar este medicamento, deve trazer consigo um cartão indicando a dose recebida.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Phenazin pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.

Se alguns dos seguintes efeitos se manifestar, informe o seu médico imediatamente:
– reacção alérgica grave ? pode sentir bolhas, inchaço nas mãos, pés, tornozelos, face, boca ougarganta (o que pode causar dificuldades em respirar e engolir) e sensação que vai desfalecer.
– sindrome neuroléptico maligno (SNM) ? cujos sintomas são febre, músculos tensos, rápidobatimento cardíaco, pressão arterial variável, inchaço, coma, capacidade reduzida paramovimentar os músculos, e aumento de certas enzimas e dos glóbulos brancos,anormalidadade da sua função hepática e insuficiência renal aguda.
– batimento irregular do coração.
– reacções distónicas agudas ? são movimentos anormais do seu corpo, os quais podemconsistir em movimentos incontrolados dos olhos e espasmos musculares (podem ser maisgraves nos idosos).
– tremores da língua (que pode ser o primeiro sinal de discinésia tardia)

Poderá necessitar cuidados médicos urgentes.

Se sentir alguns dos seguintes efeitos informe o seu médico logo que possível:
– tremores e tensão musculares, incapacidade para permanecer sentado (pode ser mais gravenos idosos)
– tonturas ou letargia (pode ser mais grave nos idosos)
– visão turva
– secura da boca

– obstipação
– dificuldade em urinar ou incontinência
– abaixamento da pressão arterial que pode levar a ter sensação de desfalecimento
– febre inexplicável ou infecções repetidas: isto pode ser devido a alterações do sangue
– redução de julgamento e capacidade mentais
– epilepsia
– ictericia (amarelecimento da pele e parte branca dos olhos)
– anomalias transitórias da função hepática
– aumento transitório do colesterol sérico
– inchaço
– alterações dos batimentos cardíacos ? isto pode ser detectado pelo médico através do
ECG
– alterações na menstruação
– insuficiência na função sexual
– retenção de líquido, a qual pode resultar em inchaço, particularmente dos tornozelos
– aumento do peito no homem (ginecomastia)
– produção de leite pelo peito (galactorreia)
– Lupus Eritmatoso Sistémico, o qual pode causar dor nas articulações e músculos, erupçãocutânea (particularmente no rosto); febre e problemas nos rins, pulmões e coração.

Algumas reacções podem ocorrer após utilização prolongada:
– pigmentação anormal da pele, pode ocorrer após tratamento prolongado
– rejeição das lentes de contacto, que pode ocorrer após tratamento prolongado
– discinésia tardia que envolve: movimentos incontroláveis da língua, face, boca ou maxilar
(exemplo: protusão da língua, movimentos de mastigação), os quais podem ser acompanhadospor movimentos involuntários das extremidades. A discinésia tardia é mais frequente nosidosos e/ou após tratamentos prolongados com doses elevadas. Podem também ocorrer apósinterrupção do tratamento.

As alterações anormais transitórias dos testes hepáticos e muitas vezes pode haver mortesinesperadas e inexplicáveis.

Se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seumédico ou farmacêutico.

Durante o tratamento, podem ser necessárias análises sanguíneas, de rotina, pois a flufenazinapode alterar a contagem dos glóbulos, a função hepática e renal e o nível de colesterol.
Exames oculares e cardíacos podem também ser efectuados para monitorizar possíveis efeitossecundários.

5. COMO CONSERVAR PHENAZIN

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Quando mantido na sua embalagem original fechada, nas condições de armazenagem neladescritas, o produto mantêm-se estável por um período de 18 meses.
Tal como para qualquer outro medicamento, verificar o termo do prazo de validade (VAL),inscrito no rótulo e embalagem, antes de usar.

O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Utilizar até 24 horas após a 1ª abertura.
Nãp refrigerar.
Proteger da luz.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunteao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidasirão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Phenazin
A substância activa é o decanoato de flufenazina.
O outro componente é o óleo de sésamo.

Qual o aspecto de Phenazin e o conteúdo da embalagem
Embalagens com 5 ampolas de 1 ml de vidro tipo I, incolor

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Hospira Portugal, Lda.
Rua Amália Rodrigues, n.º 240
2750 ? 228 Cascais
Portugal
Tel: 21 485 74 30
Fax: 214 85 74 39

Fabricante

Hospira UK Limited (Fab. Warwickshire)
Queensway – Royal Leamington Spa
CV31 3RW Warwickshire
Reino Unido
Tel: 0044 192 682 08 20
Fax: 0044 192 682 10 41

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Levodopa vitamina

Becozyme Vitaminas do complexo B bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Becozyme xarope e para que é utilizado
2. Antes de tomar Becozyme xarope
3. Como tomar Becozyme xarope
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Becozyme xarope
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Becozyme, associação, xarope

Associação

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessáriotomar Becozyme xarope com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É BECOZYME XAROPE E PARA QUE É UTILIZADO

Becozyme xarope pertence ao grupo de medicamentos: Associações de vitaminas

Becozyme xarope é utilizado para a prevenção de estados carenciais de vitaminas docomplexo B, em situações que requerem uma ingestão adicional (gravidez ealeitamento, esforço físico excessivo, recém-nascidos e idosos) ou associadas a umadeficiência por doença ou induzida por fármacos.

Como saber se tenho carências de vitaminas do complexo B
As vitaminas são nutrientes essenciais à vida. O organismo humano é incapaz desintetizar as vitaminas, tendo de as receber em quantidades suficientes através de umaalimentação equilibrada.

Existem situações em que o nosso organismo necessita de mais vitaminas do complexo
B do que habitualmente, tais como gravidez e aleitamento, tratamento com algunsmedicamentos (anti-infecciosos, citostáticos, anti-epilépticos), no tratamento dasdoenças do fígado, nevralgias, nevrites e polinevrites (inflamação dos nervos comsintomas tais como perda de sensibilidade, formigueiro, dor, etc.) tratamento dassequelas do alcoolismo crónico (miocardiopatia, por exemplo) e estomatites (aftas)devido a uma carência vitamínica.

Outras situações que podem originar carências são um regime alimentar restritivo oudeficiente, anorexia ou perda de apetite (no decurso de afecções febris, por exemplo).

A falta de apetite, fraqueza ou cansaço e maior susceptibilidade às infecções, podem sersinais da existência de carência vitamínica.

2. ANTES DE TOMAR BECOZYME XAROPE

Não tome Becozyme xarope
– se tem alergia (hipersensibilidade) às substância activas ou a qualquer outrocomponente de Becozyme xarope.
– se sofre de doenças associadas a retenção de ferro.

Tome especial cuidado com Becozyme xarope
A coloração amarela da urina que se observa após administração do Becozyme xarope édevida à presença da vitamina B2 (riboflavina) e não tem significado clínico.

Becozyme xarope contém sacarose. Doentes com problemas hereditários raros deintolerância à frutose, malabsorção de glucose-galactose ou insuficiência de sacarase-
isomaltase não devem tomar este medicamento.

Nos doentes diabéticos deve ter-se em consideração que 5 ml de xarope contém 2,5 g desacarose.

Becozyme xarope contém pequenas quantidades de etanol (álcool), inferior a 100 mgpor dose.

Becozyme xarope contém vitamina B6 (cloridrato de piridoxina), não devendo associar-
se com levodopa, a não ser quando associada a um inibidor da dopadescarboxilase.

Não ultrapassar os 2 g de vitamina B6 por dia.

Este medicamento deve ser utilizado com precaução em doentes com diabetes mellitus,doença hepática, doença péptica, gota (dores nas articulações e aumento de ácido úricono sangue), cálculos renais recorrentes, doentes sob terapêutica anticoagulante
(medicamentos que impedem a coagulação do sangue) e hemofílicos.

Ao tomar Becozyme com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Nos doentes com doença de Parkinson, o cloridrato de piridoxina (vitamina B6)contraria os efeitos terapêuticos da levodopa por acelerar o seu metabolismo periférico.
Este efeito é evitado se se administrar concomitantemente carbidopa e levodopa.
É possível que a administração do cloridrato de piridoxina origine uma diminuição nasconcentrações séricas do fenobarbital e da fenitoína.
É possível que a tiamina aumente o efeito dos bloqueadores neuromusculares, emborase desconheça o significado clínico deste efeito.

Becozyme xarope pode interagir com outros medicamentos nomeadamentetetraciclinas, aminoglicosídeos, colchicina, isoniazida e carbamazepina.
O álcool interfere com a absorção intestinal da riboflavina
As necessidades de riboflavina estão aumentadas em doentes a tomar fenotiazinas eantidepressivos tricíclicos.
A administração concomitante de probenecide diminui a absorção de riboflavina. Asnecessidades de riboflavina estão aumentadas em doentes a tomar probenecide.

Ao tomar Becozyme xarope com alimentos e bebidas
Becozyme xarope pode ser tomado puro ou diluído com água, sumo de fruta, oumisturado com alimentos pouco consistente.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Becozyme xarope pode ser tomado durante a gravidez e o aleitamento. No entanto, autilização de doses elevadas de vitamina B6 (piridoxina) durante a gravidez tem sidorelacionada com a ocorrência de convulsões piridoxino-dependentes em recém-
nascidos.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não relevante.

Informações importantes sobre alguns componentes de Becozyme xarope
Becozyme xarope contém sacarose: se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
Os doentes diabéticos devem ter em conta que 5 ml de xarope contém 2,5 g de sacarose.
Pode ser prejudicial para os dentes.

Becozyme xarope contém pequenas quantidades de etanol (álcool), inferior a 100 mgpor dose.

3. COMO TOMAR BECOZYME XAROPE

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos: 1-2 colheres de sobremesa (5 ? 10 ml) de xarope por dia.

Crianças: 1/2 ? 1 colher de sobremesa (2,5 ? 5 ml) de xarope por dia.

O xarope pode ser tomado puro ou diluído com água, sumo de fruta ou misturado comalimentos pouco consistentes.

Caso se tenha esquecido de tomar Becozyme xarope
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
Continue a tomar a dose diária do xarope.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Becozyme xarope pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Apesar da piridoxina (vitamina B6) não ser habitualmente tóxica, a administraçãoprolongada de doses elevadas (500 mg ? 6 g por dia) foi associada a neuropatiasensorial periférica, reversível após a interrupção da medicação.

Podem ocorrer diarreia e prisão de ventre. Em casos muitos raros podem ocorrerreacções de hipersensibilidade (alergias) como asma, urticária, exantema (manifestaçãocutânea) e angioedema.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR BECOZYME XAROPE

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 15°C.

Não utilize Becozyme xarope após expirar o prazo de validade impresso na embalagemexterior após ?VAL?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Becozyme xarope

– As substâncias activas são:

Cada 5 ml de xarope contém:
Vitamina B1 (cloridrato de tiamina)
5 mg
Vitamina B2 (fosfato sódico de riboflavina) 2 mg
Nicotinamida 20
mg
Vitamina B6 (cloridrato de piridoxina)
2 mg
Dexpantenol 3
mg

– Os outros componentes são: benzoato de sódio, sacarose, glicerol, propilenoglicol,
ácido cítrico anidro, aroma de Tutti Frutti P0621039 (contendo aroma de tutti-frutti,triacetina, etanol 96%) e água purificada.

Qual o aspecto de Becozyme xarope e conteúdo da embalagem
Becozyme xarope está disponível em frascos de vidro âmbar de 100 ml de xarope.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Bayer Portugal S.A.
Rua Quinta do Pinheiro, 5
2794-003 Carnaxide
Portugal

Fabricante:

Famar Nederland B.V.
Industrieweg 1,
NL-5530 AA Bladel
Holanda

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Bromocriptina Dopaminomiméticos

Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Bromocriptina Generis e para que é utilizada
2. Antes de tomar Bromocriptina Generis
3. Como tomar Bromocriptina Generis
4. Efeitos secundários Bromocriptina Generis
5. Como conservar Bromocriptina Generis
6. Outras informações

Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos

Bromocriptina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É BROMOCRIPTINA GENERIS E PARA QUE É UTILIZADA
Medicamento usado no tratamento das doenças endócrinas. 2.5.2 Sistema Nervoso Central. Antiparkinsónicos.Dopaminomiméticos 8.1.3 Hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas. Hormonas hipotalâmicas e hipofisárias, seus análogos e antagonistas. Antagonistas hipofisários

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS:
A. Indicações Endocrinológicas
B. Indicações Neurológicas

A. Indicações Endocrinológicas

Perturbações menstruais e infertilidade feminina relacionadas com a prolactina
(i.e. casos de hiperprolactinémia e normoprolactinémia aparente):
−amenorreia (com ou sem galactorreia), oligomenorreia;
−fase lútea deficiente;
−perturbações hiperprolactinémias induzidas por fármacos (por exemplo: certos psicotrópicos e antidepressivos).

Infertilidade feminina independente da prolactina:
−síndrome do ovário poliquístico;
−ciclos anovulatórios (como suplemento de anti-estrogénios, por exemplo: clomifeno).

Sintomas pré-menstruais:
−hipersensibilidade da mama, edema cíclico, inchaço, perturbações do humor.

Hiperprolactinémia no homem:
−Hipogonadismo relacionado com prolactina (oligospermia, perda da líbido, impotência).

Prolactinomas:
−Tratamento de manutenção de micro e macroadenomas secretores de prolactina;
−Tratamento prévio à intervenção cirúrgica para reduzir o tamanho de um tumor ou facilitar a sua remoção;
−Depois da cirurgia se o nível da prolactina for ainda elevado.

Acromegalia:
−Como complemento, ou em casos especiais como alternativa à cirurgia ou radioterapia.

Inibição da lactação:
−Prevenção ou supressão da lactação (pós-parto, pós-aborto) por razões clínicas;
−Supressão da lactação estabelecida;
−Edema puerperal da mama;
−Mastite puerperal incipiente.

Doenças benignas da mama:
−Mastalgia (isolada ou associada a síndrome pré-menstrual, ou a nódulos benignos ou alterações quísticas);
−alterações benignas quísticas ou nodulares, em particular doença fibroquística da mama.

B. Indicações Neurológicas
Todos os graus de doença de Parkinson idiopática e pós-encefalítica em monoterapia ou em associação com outro fármaco antiparkinsónico.

2. ANTES DE TOMAR BROMOCRIPTINA GENERIS
Não tome Bromocriptina Generis se:
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente da Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos.
– Hipertensão não controlada, perturbações hipertensivas na gravidez (incluindo eclampsia, pré-eclampsia e hipertensão induzida pela gravidez), hipertensão pósparto e no puerpério.
– Doenças das artérias coronárias e outras condições cardiovasculares graves.
– Sintomas e/ou antecedentes de distúrbios psíquicos graves.
– Sensibilidade aos alcalóides ergotamínicos.
– Vier a ser tratado com Bromocriptina Generis durante um tempo prolongado e tem ou teve reacções fibróticas (tecido cicatricial) que tenham afectado o seu coração.

Tome especial cuidado com Bromocriptina Generis
– A fertilidade pode ser restabelecida com o tratamento com Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos.
– Mulheres em idade de engravidar e que não o desejem, devem ser aconselhadas a usar o método contraceptivo adequado. Quando a Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos for utilizada para perturbações não associadas a hiperprolactinémia, devem ser administradas as doses eficazes necessárias ao alívio dos sintomas, isto para evitar a possibilidade de supressão plasmática da prolactina abaixo de níveis normais, com a consequente diminuição da função lútea.
– Em doentes a ser tratados de alterações quísticas ou/e nodulares da mama e mastalgia, deve excluir-se a hipótese de malignidade por intermédio de meios de diagnóstico apropriados.
– Em doentes com acromegalia têm-se verificado casos raros de hemorragia gastrointestinal, tanto nos tratados com bromocriptina como nos que não estavam a ser medicados ou que seguiam um tratamento diferente. Assim, em doentes acromegálicos com história de úlcera péptica evidente, até prova em contrário, ser-lhes-á administrado um tratamento alternativo. Se a Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos tiver que ser usada em tais casos, os doentes devem assinalar prontamente quaisquer reacções gastrointestinais.

É necessária precaução quando da administração de Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos em doses elevadas, a doentes com história de perturbações psicóticas, doença cardiovascular grave, úlcera péptica ou hemorragia gastrointestinal. Em doentes parkinsónicos sujeitos a tratamento com bromocriptina em dosagens elevadas, e de longa duração, observaram-se alguns casos de derrames pleurais.

Apesar de não se ter encontrado relação causal entre Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos e estas observações, os doentes que apresentem, sinais ou sintomas pleuro-pulmonares devem ser cuidadosamente examinados e deve ser considerada a interrupção da terapêutica.

A bromocriptina tem sido associada a sonolência e episódios de adormecimento súbito, particularmente em doentes com doença de Parkinson. O adormecimento súbito durante a actividade quotidiana, em alguns casos sem quaisquer sinais prévios, tem sido notificado muito raramente. Durante o tratamento com Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos deve tomar-se especial cuidado ao conduzir ou ao utilizar máquinas. Caso já tenham ocorrido situações de sonolência excessiva ou episódio de adormecimento súbito, deverá ser evitada a condução, e a utilização de máquinas e contactar-se o médico assistente. Além disso, deve ser considerada a redução da dose ou a suspensão do tratamento.

Têm sido notificados casos de jogo patológico, aumento da líbido e hipersexualidade em doentes a tomar agonistas dopaminérgicos para a doença de Parkinson, nomeadamente a bromocriptina .

Caso tenha ou tenha tido reacções fibróticas (tecido cicatricial) afectando o coração, os pulmões ou o abdómen.

Caso seja tratado com Bromocriptina Generis durante um tempo prolongado, o seu médico irá avaliá-lo, antes de iniciar o tratamento, para verificar se o seu coração, os seus pulmões e os seus rins se encontram em boas condições. Serlhe-á pedido que faça um ecocardiograma (um exame ao coração com ultra-sons) antes de iniciar o tratamento. Durante o tratamento, o seu médico irá dar especial atenção a quaisquer sinais que possam estar relacionados com reacções fibróticas. Caso seja necessário, será pedido que faça um novo ecocardiograma.

Caso ocorram reacções fibróticas, o tratamento terá de ser interrompido.

Ao tomar Bromocriptina Generis com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
A associação com eritromicina pode aumentar os níveis plasmáticos de Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos.

O álcool pode reduzir a tolerância à Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Gravidez
A segurança do tratamento com Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos durante a gravidez, tanto para a mãe como para o feto não foi estabelecida.
Em doentes que queiram engravidar, a Bromocriptina Generis 2,5 mg
Comprimidos, tal como todos os outros medicamentos devem ser interrompidos quando confirmada a gravidez, a não ser que existam razões médicas para continuar o tratamento.
Não se observou aumento de incidência de aborto após a interrupção de bromocriptina nestas condições. Uma larga experiência indica que bromocriptina, administrada durante a gravidez, não afecta negativamente o decorrer ou resultado da mesma.
Se a gravidez ocorrer na presença de um adenoma hipofisário e tiver sido interrompido o tratamento com Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos, é necessária uma vigilância médica acentuada. Em doentes que mostrem sintomas pronunciados de aumento de um prolactinoma, por exemplo: dor de cabeça ou deterioração do campo visual, o tratemento com Bromocriptina Generis 2,5 mg
Comprimidos pode ser restabelecido. Noutros casos, a cirurgia pode ser o mais apropriado.
Aleitamento
Uma vez que a Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos inibe o aleitamento não deve ser administrada, caso se pretenda amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
A Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos pode causar sonolência excessiva e episódios de adormecimento súbito, pelo que se deverá evitar conduzir ou realizar outras actividades que possam comprometer a vida do doente e a de outros (utilização de máquinas, por exemplo) até que episódios recorrentes e sonolência sejam resolvidos. Uma vez que reacções hipotensivas podem perturbar alguns doentes, principalmente durante os primeiros dias de tratamento, deve haver um particular cuidado em conduzir veículos ou trabalhar com máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Bromocriptina Generis
A Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos contém lactose mono-hidratada. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR BROMOCRIPTINA GENERIS
Tome sempre Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos de acordo com as indicações do médico e cumpra o calendário das consultas, mesmo quando se sente bem. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Posologia:
Indicações Endocrinológicas
Perturbações do ciclo menstrual e infertilidade feminina meio comprimido, 2 ou 3 vezes ao dia; se for insuficiente, aumentar gradualmente para 1 comprimido, 2 ou 3 vezes ao dia. Continuar o tratamento até estar normalizado o ciclo menstrual e/ou ser restabelecida a ovulação. Se necessário, o tratamento pode ser continuado durante vários ciclos, para evitar recaídas.

Sintomas pré-menstruais
O tratamento começa no 14º dia do ciclo com meio comprimido por dia, aumentando gradualmente com meio comprimido por dia, até 1 comprimido, 2 vezes ao dia, até ao aparecimento da menstruação.

Hipogonadismo masculino
Meio comprimido, 2 ou 3 vezes ao dia, com aumento progressivo até 2 a 4 comprimidos por dia.

Prolactinomas
Meio comprimido, 2 ou 3 vezes ao dia, aumentando gradualmente até vários comprimidos por dia, para supressão adequada da prolactina plasmática.

Acromegalia
Inicialmente, meio comprimido, 2 ou 3 vezes ao dia, com aumento progressivo para 4 a 8 comprimidos por dia, dependendo da resposta clínica e dos efeitos secundários.

Inibição da lactação
1 comprimido, 2 vezes ao dia, ao pequeno-almoço e jantar, durante 14 dias. Para evitar a subida do leite, o tratamento deve ser instituído o mais cedo possível após o parto ou aborto. Pode ocorrer uma discreta secreção láctea, 2 ou 3 dias depois de terminado o tratamento. Esta situação pode ser resolvida restabelecendo o tratamento com a mesma dosagem por mais uma semana.

Edema puerperal da mama
Uma dose única de 1 comprimido, se necessário, pode ser retida após 6 a 12 horas, sem causar supressão da lactação.

Mastite puerperal incipiente
A mesma posologia que para a inibição da lactação. Se necessário, pode ser administrado conjuntamente com um antibiótico.

Doenças benignas da mama
1 a 2 comprimidos, 2 a 3 vezes ao dia, aumentando gradualmente para 2 a 3 comprimidos por dia.

Indicações Neurológicas
Para assegurar uma boa tolerância, o tratamento deve ser iniciado com dosagens baixas de 1,25 mg (meio comprimido de Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos) por dia, durante a primeira semana, administrado de preferência à noite.

Para que se estabeleça uma posologia mínima eficaz, de acordo com a resposta terapêutica, a adaptação posológica à Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos deverá ser lenta.

O aumento diário da posologia deve ser gradual, aumentando 1,25 mg por dia todas as semanas. A dose diária é dividida em 2 ou 3 tomas. Ao fim de 6 a 8 semanas de tratamento obtém-se uma resposta terapêutica adequada; caso contrário, a posologia pode ser novamente aumentada, (2,5 mg por dia) todas as semanas. Se ocorrerem reacções indesejáveis durante a fase de adaptação posológica, a dose diária deverá ser reduzida e mantida constante pelo menos durante uma semana. Se essas reacções desaparecerem, a posologia pode ser novamente aumentada.

Em doentes com perturbações motoras sujeitos a terapêutica com levodopa, sugere-se a redução da dosagem de levodopa antes do início do tratamento com Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos. Quando for obtida uma resposta satisfatória com Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos a posologia de levodopa pode ser mais uma vez cuidadosamente diminuída. Em alguns casos, a levodopa pode ser retirada completamente.

A posologia habitual, quer em monoterapia, quer em terapia associada é de 10-30 mg de Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos por dia.

Modo e via de administração:
Administração oral.

Indicação do momento mais favorável à administração do medicamento:
Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos deve ser sempre tomado com as refeições.

Se tomar mais Bromocriptina Generis do que deveria
Não são conhecidas reacções que ponham em perigo a vida depois de uma sobredosagem aguda. A dose máxima até hoje tomada por um adulto foi de 225 mg. Os sintomas observados foram náuseas, vómitos, vertigens, hipotensão postural, suores, sonolência e alucinações.
O tratamento da intoxicação aguda é sintomático. A metoclopramida pode ser indicada para o tratamento da enurese ou alucinações.

Caso se tenha esquecido de tomar Bromocriptina Generis
No caso de ser omitida a administração de uma ou mais doses o doente deve continuar o tratamento com a dose seguinte, devendo porém consultar o seu médico assistente.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS BROMOCRIPTINA GENERIS
Como todos os medicamentos, a Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Durante os primeiros dias de tratamento alguns doentes podem sentir náuseas ligeiras e, mais raramente, vertigens, fadiga, ou vómitos, que não são, contudo, suficientemente graves para o tratamento ser interrompido. Se necessário, as náuseas e vómitos podem ser evitados pela administração temporária de um antiemético apropriado, 1 hora antes da administração de Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos.

Só raramente a bromocriptina provoca hipotensão ortostática e, por isso, em doentes ambulatórios é aconselhável controlar a pressão arterial durante os primeiros dias de tratamento. Os problemas da hipotensão ortostática podem ser tratados sintomaticamente.
Durante o tratamento com doses elevadas de bromocriptina, foram detectados casos de obstipação, astenia e, menos frequentemente, confusão, excitação psicomotora, alucinações, disquinésia, secura da boca e cãimbras. Todos estes efeitos secundários são dependentes da dose e podem normalmente ser controlados mediante redução posológica.

Durante tratamentos prolongados foram observados casos raros de palidez reversível dos dedos das mãos e dos pés, provocada pelo frio, particularmente em doentes portadores da doença de Raynaud.
O uso de bromocriptina pode provocar sonolência e tem sido associado muito raramente a sonolência excessiva durante a actividade quotidiana e episódios de adormecimento súbito.
Em doentes a tomar agonistas dopaminérgicos para o tratamento da doença de Parkinson, nomeadamente a bromocriptina, e em especial com doses elevadas, têm sido notificados casos associados a sinais de jogo patológico, aumento da líbido e hipersexualidade. Geralmente esta situação é reversível na sequência da diminuição da dose ou descontinuação do tratamento.

Efeito secundário muito raro (afecta menos de 1 pessoa em 10000): válvulas cardíacas e alterações relacionadas ex: inflamação (pericardite) ou perda de fluído no pericárdio (efusão pericardial). Os primeiros sintomas podem ser um ou mais dos seguintes: dificuldade em respirar, respiração encurtada, dor no peito ou nas costas e pernas inchadas. Se sentir algum destes sintomas deve contactar imediatamente o seu médico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR BROMOCRIPTINA GENERIS
Não conserve Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos acima de 25º C.
Conserve-a na embalagem de origem para proteger da luz.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos após o prazo de validade indicado na embalagem.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Bromocriptina Generis
A substância activa deste medicamento é a bromocriptina, sob a forma de mesilato de bromocriptina. Cada comprimido contém 2,5 mg de bromocriptina.
Os outros componentes são: sílica coloidal anidra, estearato de magnésio, talco, povidona K-30, amido de milho, celulose microcristalina e lactose monohidratada.

Qual o aspecto de Bromocriptina Generis e conteúdo da embalagem
A Bromocriptina Generis 2,5 mg Comprimidos apresenta-se na forma farmacêutica de comprimido; estando disponível em embalagens de 10 e 30 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Generis Farmacêutica, S.A.
Office Park da Beloura, Edifício nº 4
2710-444 Sintra
Portugal

Fabricantes
Farmalabor – Produtos Farmacêuticos, Lda.
Zona Industrial de Condeixa-a-Nova
3150-194 Condeixa-a-Nova
Portugal

Farma-APS, Produtos Farmacêuticos, S.A.
Rua João de Deus, 19 – Venda Nova
2700-487 Amadora
Portugal
Medicamento sujeito a receita médica.

Este folheto informativo foi aprovado pela última vez em: 18-02-2009