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Digitálicos Lactulose

Laevolac Lactulose bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é LAEVOLAC e para que é utilizado
2. Antes de tomar LAEVOLAC
3. Como tomar LAEVOLAC
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar LAEVOLAC
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

LAEVOLAC 666,7 mg/ml xarope
LAEVOLAC 10 g/15 ml xarope
Lactulose

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário tomar
Laevolac com precaução para obter os devidos resultados.
-Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
-Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas consulte o seu médico.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É LAEVOLAC E PARA QUE É UTILIZADO

O LAEVOLAC está indicado na obstipação crónica (em todos os casos).

2. ANTES DE TOMAR LAEVOLAC

Não tome LAEVOLAC
-se tem alergia (hipersensibilidade) à lactulose ou a qualquer outro componente de
LAEVOLAC
-em casos de galactosemia, intolerância à lactose, dieta sem galactose, obstruçãointestinal, suspeita de íleo.

Tome especial cuidado com LAEVOLAC
A dose normalmente usada para tratamento da obstipação não deverá representarproblema para os diabéticos uma vez que os açúcares contidos no LAEVOLAC nãoprovocam um aumento dos níveis da glicemia. O LAEVOLAC contém galactose etagatose, pelo que se for diabético deve ter em consideração o seu correspondente emunidades pão (5 colheres de sopa de LAEVOLAC corresponde a 1/4 de unidade pão).
No caso de surgir diarreia a dose de LAEVOLAC deverá ser reduzida, e caso esta medidanão seja eficaz, o medicamento deverá ser suspenso.

Ao tomar LAEVOLAC com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

A acção de medicamentos que dependa do valor de pH do cólon poderá ficar inibidadevido ao facto da lactulose provocar uma acidificação do conteúdo do cólon (baixa depH).
No caso de administração inapropriada de LAEVOLAC, o efeito dos digitálicos poderáser potenciado devido à depleção de potássio.

Ao tomar LAEVOLAC com alimentos e bebidas
LAEVOLAC pode ser tomado com alimentos e bebidas (ver 3. COMO TOMAR
LAEVOLAC).
Durante a terapêutica com LAEVOLAC poderá ocorrer ocasionalmente flatulência, peloque deve ser evitado um consumo excessivo de bebidas com gás.
Se o LAEVOLAC for tomado durante ou após as refeições, o efeito laxante é reduzido esão necessárias doses superiores.

Gravidez e aleitamento
LAEVOLAC pode ser administrado com segurança, nas doses terapêuticasrecomendadas, durante a gravidez e aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de condução e a utilização de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de LAEVOLAC
O LAEVOLAC contém lactose e galactose. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR LAEVOLAC

Na medida em que cada organismo reage duma forma diferente ao LAEVOLAC, énecessário, para cada doente, determinar a dose óptima com o decorrer do tempo; siga asinstruções do seu médico ou farmacêutico.

A dose diária recomendada é de 30 ml de xarope (cada saqueta contém 15 ml de xarope euma colher de sopa corresponde a 15 ml) em duas tomas, uma antes do pequeno-almoçoe outra antes do almoço, diluídas num copo de água.

Recomenda-se a seguinte posologia:
Adultos:
Dose inicial: 10-20 g de lactulose o que corresponde a 15-30 ml de xarope por dia (1 a 2colheres de sopa ou 1 a 2 saquetas de 15 ml) em toma única ou dividida em duas tomas.

Em manutenção as doses deverão ser reduzidas para metade isto é, 5-10 g de lactulosecorrespondente a 7,5-15 ml de xarope por dia (1/2 a 1 colher de sopa/dia).

Crianças:
A dose inicial deverá ser:
5-10 anos: 10 ml em duas toma diárias (1 colher de chá corresponde a 5 ml).
1-5 anos: 5 ml /dia (1 colher de chá).
Idade inferior a 1 ano: 2,5 ml (1/2 colher de chá) em duas tomas por dia.

Para obter um efeito laxante rápido deve diluir-se 1-3 colheres de sopa de LAEVOLAC em 1/8 a 1/4 de litro de água, café, chá, sumos de fruta, ou leite, tomado de manhã e emjejum. Os movimentos intestinais ocorrem geralmente cerca de 2 horas mais tarde,originando fezes pastosas ou líquidas (reflexo rápido de dejecção).

O LAEVOLAC por si só e numa dose adequada, é capaz de eliminar uma obstipaçãograve.
O efeito regulador do trânsito intestinal do LAEVOLAC pode persistir durante váriosdias em alguns doentes; neste caso é suficiente tomar o LAEVOLAC em dias alternadosou de três em três dias.

A duração do tratamento com LAEVOLAC é variável de pessoa para pessoa.

Se tomar mais LAEVOLAC do que deveria
Em caso de doses excessivas poderão ocorrer cefaleias e diarreia, devendo interromper-sede imediato a terapêutica com LAEVOLAC. Se isto ocorrer, deverá consultar o seumédico.

Caso se tenha esquecido de tomar LAEVOLAC
No caso de esquecimento de uma toma, pode fazê-lo logo que se lembre. Não tome umadose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, LAEVOLAC pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

No início do tratamento com LAEVOLAC poderá ocasionalmente ocorrer flatulência,cólicas e desconforto abdominal, que desaparecem com a redução da dose.
Também foram comunicados sintomas como náuseas e vómitos, no caso deadministração de doses elevadas.
Podem ocorrer diarreias quando se administram doses excessivas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR LAEVOLAC

Não conservar acima de 25 ºC.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize LAEVOLAC após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após
V. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de LAEVOLAC
-A substância activa é lactulose.

Qual o aspecto de LAEVOLAC e conteúdo da embalagem
O LAEVOLAC apresenta-se como um líquido doce e viscoso, límpido, incolor ouamarelo claro.
-Frasco de 200 ml de xarope
-Embalagem de 20 saquetas de 15 ml de xarope

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Ferraz, Lynce, S.A.
Rua Consiglieri Pedroso, nº. 123 ? Queluz de Baixo
2731-901 BARCARENA

Fabricante
Iberfar – Indústria Farmacêutica, S.A.
Rua Consiglieri Pedroso, 123 – Queluz de Baixo
2734-501 Barcarena

Este folheto foi aprovado pela última vez em

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Anti-Hipertensor Digoxina

Herbesser Diltiazem bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Herbesser e para que é utilizado
2. Antes de tomar Herbesser
3. Como tomar Herbesser
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Herbesser
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Herbesser 60 mg comprimido de libertação prolongada
Herbesser 90 mg comprimido de libertação prolongada

cloridrato de diltiazem

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É HERBESSER E PARA QUE É UTILIZADO

Herbesser é um medicamento anti-hipertensor e anti-anginoso que contém diltiazem.
O diltiazem pertence ao grupo de medicamentos designados por bloqueadores dos canaisdo cálcio que são utilizados para tratar a tensão arterial elevada.
Grupo farmacoterapêutico: 3.2.4 – Aparelho cardiovascular. Antiarrítmicos.
Bloqueadores da entrada de cálcio (classe IV); 3.4.3 ? Aparelho cardiovascular.
Diuréticos. Anti-hipertensores bloqueadores da entrada do cálcio; 3.5.1 ? Aparelhocardiovascular. Vasodilatadores. Antianginosos.

Herbesser 60 mg comprimido de libertação prolongada
Cada comprimido de libertação prolongada contém, como substância activa, 60 mg decloridrato de diltiazem.
Herbesser 60 mg comprimido de libertação prolongada é apresentado em embalagens de
20, 60, 120 e 250 comprimidos de libertação prolongada.

Herbesser 90 mg comprimido de libertação prolongada
Cada comprimido de libertação prolongada contém, como substância activa, 90 mg decloridrato de diltiazem.
Herbesser 90 mg comprimido de libertação prolongada é apresentado em embalagens de
60, 120 e 250 comprimidos de libertação prolongada.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Herbesser foi-lhe receitado pelo seu médico e está indicado nas seguintes situações:
Tratamento da hipertensão arterial: prevenção da mortalidade e morbilidade cardio ecerebrovascular.
Tratamento da doença coronária: angina de peito crónica estável (angina de esforço) eangina de Prinzmetal (angina de espasmo).

2. ANTES DE TOMAR HERBESSER

Não tome Herbesser em caso de:
– Bloqueio aurículo-ventricular de 2º ou 3º grau e/ou bloqueio sino-auricular, excepto emdoentes portadores de "pacemaker";
– Bradicardia acentuada (inferior a 50 batimentos por minuto);
– Doença do nó sinusal, depressão do nó sinusal ou do nódulo auriculo-ventricular;
– Sindroma de Wolf-Parkinson-White;
– Na fibrilhação/flutter em simultâneo com a presença de Síndroma de Wolf-Parkinson-
White;
– Hipotensão grave (Pressão sistólica <90 mmHg) e choque cardiogénico;
– Insuficiência cardíaca descompensada;
– Enfarte agudo do miocárdio com edema pulmonar;
– Enfarte agudo do miocárdio com fracção de ejecção <0,40;
– Perfusão com dantroleno;
– Gravidez ou mulher susceptível de engravidar;
– Aleitamento;
– Hipersensibilidade ao diltiazem ou a qualquer dos excipientes.

Tome especial cuidado com Herbesser
Tem de tomar precauções se padecer de certas doenças cardíacas e/ou precisar de umpacemaker, devendo informar o seu médico se apresentar estas condições de modo a quea sua situação seja ponderada aquando da prescrição de HERBESSER.
Os doentes com bradicardia moderada, bloqueio aurículo-ventricular de 1º grau, intervalo
PR prolongado, insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência da função ventricularesquerda e os doentes com diabetes devem ser especialmente vigiados, com possívelreajustamento da terapêutica.
O diltiazem é extensamente metabolizado pelo fígado e excretado pelos rins e bílis. Destemodo, a função hepática deve ser vigiada periodicamente e o Herbesser usado comprecaução nos doentes com insuficiência hepática. Também durante a terapêutica comdiltiazem podem surgir alterações da função hepática "de novo".
O tratamento deve iniciar-se com doses reduzidas nos idosos e nos insuficientes renais ouhepáticos. Recomenda-se uma monitorização atenta, especialmente nos doentes idosos,uma vez que a semi-vida do diltiazem pode ser prolongada nestes doentes. Também serecomenda uma monitorização atenta em particular da frequência cardíaca e doelectrocardiograma, no início do tratamento.
A dose não deve ser aumentada caso a frequência cardíaca seja inferior a 50 por minutoou exista bloqueio aurículo-ventricular de 1º grau.

O Herbesser destina-se à terapêutica de patologias crónicas pelo que não deve serinterrompido. A administração deste medicamento só deve suspender-se por indicação domédico. A suspensão abrupta pode ser associada a uma exacerbação da angina, podendoocasionar vasospasmo coronário ou recorrência de ataques anginosos.

Em caso de anestesia geral, o anestesista deve ser informado que o doente tomadiltiazem.

O diltiazem é considerado um medicamento de risco em doentes com porfíria em faseaguda.

Ao tomar Herbesser com outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos para além de Herbesser, incluindo medicamentos obtidos sem receitamédica.

Se estiver a tomar outros medicamentos para a hipertensão, como beta-bloqueadores,diuréticos ou inibidores da ECA, pode tomar ao mesmo tempo Herbesser em segurança,mas esclareça sempre este assunto com o seu médico. Se apresentar alterações dacondução cardíaca não deve receber tratamento simultâneo de Herbesser e beta-
bloqueadores.

A associação de dantroleno com o diltiazem é potencialmente perigosa (fibrilhaçãoventricular), pelo que está contra-indicada.

Quando o diltiazem é administrado com fármacos tais como a digoxina, amiodarona,beta-bloqueadores e mefloquina poderá ocorrer um aumento da depressão da conduçãocardíaca com risco de bradicardia e bloqueio aurículo-ventricular.

Quando administrados em concomitância com diltiazem, pode ocorrer aumento dosníveis plasmáticos de carbamazepina, ciclosporina, digoxina, fenitoína, midazolam,teofilina e triazolam, o que pode incrementar o efeito destes fármacos. Por isso, nosdoentes que estejam a tomar estes fármacos e HERBESSER deve prestar-se atençãoespecial aos sinais e sintomas de sobredosagem desses fármacos. Isto verifica-sesobretudo nos idosos ou nos insuficientes renais.

A administração conjunta com antagonistas H2 (p. ex.: cimetidina, ranitidina) pode elevaros níveis séricos do diltiazem e, por isso, pode aumentar os seus efeitos.

Foi reportada neurotoxicidade em doentes a receber diltiazem e lítio.

Com qualquer destes fármacos podem ocorrer interacções com o Herbesser pelo quepoderá necessitar de ser vigiado e/ou que se tomem precauções. Por isso, informe o seumédico sempre que estiver a utilizar algum destes medicamentos.
Se tiver que se sujeitar a anestesia deverá informar o anestesista que toma diltiazem.

Ao tomar Herbesser com alimentos e bebidas
O horário da toma deverá ser constante para cada doente e, de preferência, a toma devefazer-se com o estômago vazio.
Os comprimidos devem ser engolidos inteiros com um pouco de líquido, sem mastigar.

Gravidez e aleitamento
Herbesser não deve ser administrado durante a gravidez.
O diltiazem é excretado no leite materno, pelo que se deve instituir um métodoalternativo para alimentar o bebé caso o tratamento com diltiazem seja consideradoimprescindível. Herbesser não deve ser administrado a mulheres a amamentar.
Se estiver grávida ou a amamentar, se desejar engravidar ou se não estiver a utilizar ummétodo anticoncepcional, não utilize Herbesser.
Se estiver a tomar Herbesser e pensar que está grávida, consulte o seu médico.
Herbesser não está recomendado em crianças, durante a gravidez e na lactação.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não se conhecem efeitos sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas. Porém,deve ter-se em conta que podem ocorrer tonturas, fadiga e, raramente, sonolência.

Informações importantes sobre alguns componentes de Herbesser
Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR HERBESSER

A dose de diltiazem tem que ter em conta a situação clínica em causa e deve ser sujeita auma subida gradual até que seja atingido o efeito terapêutico pretendido. Dada a variaçãoindividual da resposta ao diltiazem, a dose deve ser estabelecida de acordo com asnecessidades, tolerância e resposta obtida em cada doente. Este aumento gradual faz-sehabitualmente em intervalos de 2 semanas.
A dose não deve ser aumentada se surgir bradicardia abaixo dos 50 batimentos porminuto.
A dose máxima diária de diltiazem aconselhada em ambulatório é de 360 mg.
Doses diárias até 480 mg têm sido administradas na angina.

Tome Herbesser conforme o seu médico o receitar.
Normalmente, seja para tratamento da hipertensão arterial ou doença coronária (anginaestável e angina de espasmo), recomenda-se:
Herbesser 60 mg comprimido de libertação prolongada
1 comprimido 3 vezes por dia.
Herbesser 90 mg comprimido de libertação prolongada
1 comprimido 2 vezes por dia.

Toma de Herbesser por crianças

Dado que a eficácia e a segurança da utilização de diltiazem neste subgrupo não foiestabelecida, HERBESSER não está recomendado em crianças.

Se tomar mais Herbesser do que devia
Se tomar mais do que a dose receitada ou em caso de sobredosagem, consulteimediatamente um médico e, se possível, leve os comprimidos e/ou o recipiente consigo.
Exceder a posologia correcta pode causar uma grande baixa da sua tensão arterial. Ossintomas de sobredosagem podem incluir tonturas, fraqueza, batimentos cardíacosirregulares ou lentos, náuseas, sonolência.

O tratamento destes doentes deve ser feito em unidades de cuidados intensivoscoronários, dada a necessidade frequente de suporte à hipotensão e às alterações decondução cardíaca que podem ocorrer.
Além das medidas gerais de suporte, o tratamento inclui lavagem gástrica, administraçãode carvão activado e diurese osmótica.
Os antídotos propostos são: atropina, adrenalina, glucagon ou gluconato de cálcio.

Caso se tenha esquecido de tomar Herbesser
No caso de se ter esquecido de tomar algum comprimido, tome-o imediatamente, massem tomar doses duplas ou demasiado próximas uma da outra. A seguir, continue deacordo com o receitado.
Não exceda a dose receitada.

Se parar de tomar Herbesser
O Herbesser destina-se à terapêutica de patologias crónicas pelo que não deve serinterrompido. A administração deste medicamento só deve suspender-se por indicação domédico. A suspensão abrupta pode ser associada a uma exacerbação da angina, podendoocasionar vasospasmo coronário ou recorrência de ataques anginosos.

Os decréscimos na pressão sanguínea associados à terapêutica de diltiazem podem,ocasionalmente, resultar em hipotensão sintomática.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Herbesser pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.
Normalmente, em doses terapêuticas o diltiazem é bem tolerado, sendo as formas delibertação prolongada melhor toleradas. Os efeitos indesejáveis são geralmente poucofrequentes, benignos e transitórios. Os efeitos adversos graves que requerem suspensãodo fármaco ou ajustes da dose são raros.
Poderá experimentar rubor, inchaço dos tornozelos ou das pernas, fadiga, cefaleias,sonolência, insónias, tonturas. Verificou-se obstipação com doses elevadas (360 mg/dia).

Em 3% dos doentes surgem bradicardia e bloqueio AV do 1º grau e em cerca de 1% dosdoentes os efeitos no tracto gastrointestinal e as erupções cutâneas podem serresponsáveis pela suspensão do tratamento. No pós-enfarte com má função ventricular, amortalidade é aumentada pelo diltiazem.
Foram observados os seguintes efeitos secundários:

Doenças gastrointestinais – Foram verificadas ocorrências de náuseas (em até 3% dosdoentes), e anorexia, vómitos, diarreia, dor abdominal, ileus paralítico, dispepsia,disgeusia, alterações nos dentes, sede, secura da boca, ganho de peso e obstipação (emmenos de 2% dos doentes). Foi também descrita hiperplasia gengival.

Cardiopatias – O diltiazem pode deprimir a condução cardíaca e, ocasionalmente, conduza bloqueio aurículo-ventricular, bradicardia e, raramente, assistolia assintomática oupausa sinusal. A bradicardia e o bloqueio aurículo-ventricular de 1º grau surgem em 3%dos doentes. A hipotensão poderá ocorrer em resultado de efeito anti-hipertensoracentuado, assim como síncope e palpitações. Foram também referidos taquicardiaventricular, fibrilhação ventricular, arritmias, dor pré-cordial, flutter, taquicardia, palidez,flebite, doença do nódulo sinusal, bloqueio de ramo, alterações electrocardiográficas ecomplexos prematuros ventriculares.

Doenças do sistema nervoso – Podem ocorrer cefaleias, sonolência, insónias, tonturas eastenia (ocorrem em 1 a 5% dos doentes). Contudo se a indicação for hipertensão arterial,esta frequência é aumentada nas cefaleias (8-22%), tonturas (6 a 7%) e astenia (3 a 5%).
Outros efeitos descritos com frequência inferior a 1% são: amnésia, depressão, marchaanómala, sudação, parestesia, alteração da personalidade, mal-estar, febre, zumbido,tremor, vertigens, hipertonia, nervosismo e alucinações.

Afecções hepatobiliares – No período inicial do tratamento foram observados casos rarosde elevações das enzimas hepáticas, tal como lesão hepato-celular. Se ligeiras, estasalterações regridem mesmo com a continuação da terapêutica oral de diltiazem.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos – As erupções cutâneas, possivelmentedevidas a hipersensibilidade, são normalmente ligeiras e transitórias, mas nalguns casosdesenvolve-se eritema multiforme ou dermatite descamativa; podem também ocorrerreacções de fotossensibilidade, rubor, urticária, prurido, hipertrofia cutânea e petéquias.
O fármaco deve ser suspenso se a reacção dermatológica persistir. Foram tambémdescritos casos reversíveis de hiperpigmentação com o diltiazem, maioritariamente emzonas expostas e em indivíduos de raça negra ou hispânicos.

Outros efeitos descritos – Ambliopia, dispneia, epistáxis, rinite, faringite, sinusite,bronquite, irritação ocular, hiperglicémia, congestão nasal, aumento da tosse, dorosteoarticular, alterações respiratórias, nuctúria, poliúria, cistite e litíase renal.
Ocasionalmente foram ainda observadas as seguintes situações: dismenorreia, vaginite,doença da próstata, gota, dor óssea, dor cervical, visão turva, mialgias, artrose, bursite,disfunção sexual, leucopénia, anemia hemolítica, tempo de hemorragia aumentado,

púrpura, retinopatia, trombocitopénia e linfoadenopatia e agravamento do Síndromemiasténico de Lambert-Eaton.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR HERBESSER

Não conservar acima de 25ºC.
Deverá conservar em local seco.
Conservar na embalagem de origem.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Herbesser após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após
?VAL.?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Herbesser
– A substância activa é o cloridrato de Diltiazem.
– Os outros componentes são lactose, óleo de Rícino hidrogenado, macrogol 6000 eestearato de magnésio.

Qual o aspecto de Herbesser e conteúdo da embalagem
Os comprimidos revestidos de Herbesser estão acondicionados em embalagem blister de
PVC/Alumínio.

Herbesser 60 mg comprimidos de libertação prolongada
Comprimidos muito brancos, numa das faces planas tem ranhura e chanfro e na outraface plana tem a gravação "H60" e chanfro

Herbesser 90 mg comprimidos de libertação prolongada
Comprimidos muito brancos, numa das faces planas tem ranhura e na outra face planatem a gravação "H90"

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Laboratórios Delta, Lda.
Rua Direita de Massamá, 148
2745 ?751 Massamá
Tel. 21 430 83 00
Fax. 21 430 83 06

e-mail. info@laboratoriosdelta.pt

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Digoxina Ureia

Glucobay Acarbose bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Glucobay e para que é utilizado
2. Antes de tomar Glucobay
3. Como tomar Glucobay
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Glucobay
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Glucobay 50 mg comprimidos
Glucobay 100 mg comprimidosacarbose

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.>
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É GLUCOBAY E PARA QUE É UTILIZADO

O que é Glucobay?
Glucobay 100 e 50 contêm a substância activa acarbose. A acarbose pertence a umgrupo de substâncias conhecidas como inibidores das alfa-glucosidases que sãousadas para tratar a diabetes mellitus. Os inibidores das alfa-glucosidases retardam adegradação dos hidratos de carbono (açúcares complexos) da dieta e deste modoreduzem os elevados níveis sanguíneos de glucose que ocorrem após as refeições,facilitando deste modo o controlo da glicemia. Em doentes diabéticos e pré-diabéticosdemonstrou-se que esta acção contribui para reduzir várias complicaçõescardiovasculares associadas à diabetes.

Para que é utilizado Glucobay?
Glucobay é usado para:
– Tratar a diabetes mellitus em associação com a dieta.
– Prevenir, em combinação com a dieta e exercício, a manifestação de diabetes tipo 2em indivíduos diagnosticados pelo médico com tolerância diminuída à glucose eanomalia da glicemia em jejum * (?pré-diabéticos?).
* definidas como uma concentração plasmática entre 7,8 e 11,1 mmol/l (140-200 mg/dl)
2 horas após uma sobrecarga de 75 g de glucose e valores em jejum entre 5,6 e 7,0mmol/l (100-125 mg/dl).

Demonstrou-se que a utilização de Glucobay nestas indicações contribui para reduzirvárias complicações cardiovasculares associadas à diabetes.

2. ANTES DE TOMAR GLUCOBAY

Não tome Glucobay
– Caso saiba ser alérgico à acarbose ou ainda a qualquer dos outros ingredientes domedicamento. Se não tem a certeza se já teve alguma alergia devida à acarbose,consulte o seu médico.
– Glucobay não deve ser utilizado por crianças ou adolescentes com menos de 18 anosde idade.
Se está grávida ou a amamentar veja também a secção "Que fazer se estiver grávidaou a amamentar".

Glucobay não deve ser usado caso sofra de:
– Alguma doença intestinal crónica (prolongada) em que estejam afectadas a digestãoou a absorção intestinais.
– Úlceras intestinais, obstrução intestinal, hérnias de grandes dimensões ou outrassituações que se possam agravar por um aumento da formação de gases no intestino.
– Se sofre de alguma doença renal não deve tomar Glucobay sem antes informar o seumédico.
– Cetoacidose diabética.
– Cirrose hepática.

Se não tem a certeza se sofre ou não de alguma das doenças acima mencionadasconsulte o seu médico.

Veja também a secção "Informações importantes sobre alguns componentes de
Glucobay" para verificar se é alérgico ou intolerante a algum desses ingredientes.

Tome especial cuidado com Glucobay
Se estiver a tomar Glucobay e tiver uma hipoglicemia não deverá utilizar açúcar vulgar
(sacarose). Em vez disso deve tomar glucose (=dextrose) que poderá encontrar nasfarmácias.

Durante o tratamento com Glucobay, o seu médico poderá pedir-lhe para fazer análisesque têm como objectivo avaliar o funcionamento do fígado. Estas análise devem serefectuadas de 3 em 3 meses no primeiro ano de tratamento e depois periodicamente.

O tratamento prolongado com a acarbose retarda o aparecimento de diabetes tipo 2, noentanto, não altera a predisposição individual para o desenvolvimento da doença.

Ao tomar Glucobay com outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos (incluindo medicamentos sem receita médica). Seguidamente sãomencionados alguns medicamentos cujo efeito pode ser alterado se tomados com
Glucobay ou que podem influenciar o efeito de Glucobay:

– Sulfonilureias, metformina ou insulina usadas para tratar a diabetes; pode sernecessário reduzir as doses destes medicamentos. Em alguns casos pode ocorrer umadescida abrupta e acentuada dos níveis de açúcar do sangue (choque hipoglicémico).

– Digoxina usada para tratar a insuficiência cardíaca; em alguns casos Glucobay podeaumentar ou diminuir os efeitos da digoxina, podendo o médico recomendar umajustamento da dose de digoxina.

– Deve evitar-se a utilização simultânea de colestiramina (usada no tratamento docolesterol elevado), adsorventes intestinais (usados em caso de diarreia) e enzimasdigestivas (estimulantes da digestão) pois podem influenciar a acção de Glucobay.

– Para além de medicamentos, também substâncias como a sacarose (açúcar vulgar) eos alimentos que contêm sacarose podem, quando utilizados em conjunto com
Glucobay, provocar diarreia e mal-estar abdominal.

– Se estiver a tomar simultaneamente, com o Glucobay, medicamentos que originam umaumento de açúcar no sangue (tiazidas e outros diuréticos, corticosteróides,fenotiazidas, estrogénios, anticonceptivos orais, fenitoína, ácido nicotínico,simpaticomiméticos, bloqueadores dos canal de cálcio ou isoniazida), o seu médico iráreceitar a dose de acarbose mais adequada para si.

Gravidez e aleitamento
Se estiver grávida ou a amamentar consulte o seu médico antes de tomar qualquermedicamento.
Os comprimidos de acarbose não devem ser tomados durante a gravidez, dada aausência de informações sobre o seu uso em mulheres grávidas.
No caso de gravidez ou sua suspeita deve informar imediatamente o seu médico.

Glucobay pode ser dado a crianças?
Glucobay não deve ser usado em crianças ou em indivíduos com idade inferior a 18anos.

Glucobay pode ser usado por pessoas idosas?
Sim.

Glucobay pode ser usado caso sofra de alguma doença?
Informe o seu médico sobre qualquer doença de que sofra pois isso pode interferir como tratamento com Glucobay.

Se sofre de alguma doença renal não deve tomar Glucobay sem antes informar o seumédico.

Glucobay não deve ser usado caso sofra de:

– Alguma doença intestinal crónica (prolongada) em que estejam afectadas a digestãoou a absorção intestinais.

– Úlceras intestinais, obstrução intestinal, hérnias de grandes dimensões ou outrassituações que se possam agravar por um aumento da formação de gases no intestino.

– Cetoacidose diabética.

– Cirrose hepática.

Se não tem a certeza se sofre ou não de alguma das doenças acima mencionadasconsulte o seu médico.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não se encontram disponíveis dados sobre os efeitos da acarbose sobre a capacidadede conduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Glucobay
Os comprimidos de Glucobay contêm os seguintes outros ingredientes: celulosemicrocristalina, dióxido de silício altamente disperso, estearato de magnésio, amido demilho.
Informe o seu médico se sabe ser alérgico ou intolerante a algum destes ingredientes.

3. COMO TOMAR GLUCOBAY

Como tomar Glucobay?
Para tirar o máximo benefício do tratamento com Glucobay deve seguir a dieta que oseu médico lhe receitou. Tome os comprimidos como o seu médico lhe receitou; nãoaltere a dose nem a duração do tratamento.

Importante: os comprimidos de Glucobay devem ser engolidos inteiros com um poucode líquido imediatamente antes das refeições ou então mastigados em conjunto com osprimeiros alimentos da refeição.

Tratamento da Diabetes:
Início do tratamento
Para melhorar a tolerabilidade, o médico receita geralmente uma dose de 50 mg (1comprimido de 50 mg ou ½ comprimido de 100 mg) 1 a 3 vezes por dia na fase inicialdo tratamento.

De acordo com a tolerabilidade individual esta dose é gradualmente aumentada, emintervalos de 4 ? 8 semanas.

Manutenção do tratamento
A dose geralmente recomendada é de 1 comprimido de 100 mg ou 2 comprimidos de 50mg, 3 vezes por dia.
A dose máxima recomendada para doentes com peso igual ou inferior a 60 Kg é de 50mg 3x /dia.
Fale com o seu médico se tiver a impressão que a dose receitada é demasiado forte oudemasiado fraca.

Crianças: Glucobay não deve ser dado a crianças, uma vez que não há estudosrealizados neste grupo.

Insuficiência hepática: Não é necessário ajustar a posologia em doentes cominsuficiência hepática.

Insuficiência renal: O Glucobay não deve ser administrado a doentes com insuficiênciarenal grave.

Prevenção da diabetes tipo 2 em doentes ?pré-diabéticos?:
Início do tratamento
O tratamento deve iniciar-se com uma posologia diária de 1 comprimido de 50 mg. Estadose deve ser gradualmente aumentada em intervalos de 4-8 semanas até 1comprimido de 100 mg 3 x ao dia

Manutenção do tratamento
Posologia recomendada: 1 comprimido de 100 mg 3 x ao dia
A dose máxima recomendada para doentes com peso igual ou inferior a 60 Kg é de 50mg 3x /dia.

Durante quanto tempo devo tomar Glucobay?
Glucobay destina-se a tratamentos prolongados. O seu médico dir-lhe-á exactamentedurante quanto tempo tem de tomar Glucobay.

Caso se tenha esquecido de tomar Glucobay
Se se esqueceu de tomar uma ou mais doses não deve tomar um comprimido entre asrefeições nem tomar uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu detomar; deverá aguardar até à próxima refeição e proceder normalmente.

Se tomar mais Glucobay do que deveria
No caso de uma sobredosagem contacte o seu médico ou hospital mais próximo ou o
Centro AntiVenenos (Tel. 808250143). Se possível leve a embalagem com oscomprimidos.

Se tomou mais do que a dose prescrita ou no caso de uma sobredosagem poderãoocorrer efeitos indesejáveis como gases intestinais (flatulência), ruídos intestinais ediarreia.
No caso de sobredosagem, a ingestão de alimentos ou bebidas contendo açúcar deveser evitada e o médico assistente avisado o mais rapidamente possível.

Ao contrário das sulfonilureias ou insulina a sobredosagem da acarbose não provocahipoglicemia.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Glucobay pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Efeitos muito frequentes:
– flatulência (gases intestinais);

Efeitos frequentes:

– diarreia, dor abdominal e gastrointestinal;

Efeitos pouco frequentes:
– náuseas (enjoos), vómitos, digestão difícil e dolorosa;
– aumento passageiro das enzimas do fígado;

Efeitos raros:
– edema (inchaço);
– icterícia;

Efeitos desconhecidos:
– trombocitopenia (diminuição das plaquetas sanguíneas);
– reacção alérgica (erupção e vermelhidão da pele, comichão intensa);
– subíleos/íleos (paralisia intestinal grave);
– hepatite. (No Japão foram relatados casos individuais de hepatite fulminante comdesfecho fatal. A sua relação com a acarbose não é clara.)
– Pneumatose cistóide intestinal.

No caso de não ser seguida a dieta indicada para a diabetes pode verificar-se umagravamento destes efeitos secundários.
Na maior parte dos casos, seguindo rigorosamente a dieta e a posologia recomendadapelo médico estes efeitos atenuam-se ou desaparecem com a continuação dotratamento.
Se apesar de seguir a dieta indicada os sintomas forem acentuados deverá informar oseu médico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR GLUCOBAY

– Manter fora do alcance e da vista das crianças.

– Não utilize Glucobay após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após
?VAL.?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

– Não conservar acima de 30ºC.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Gucobay
– A substância activa é:
Cada comprimido de Glucobay 100 contém 100 mg da substância activa acarbose.
Cada comprimido de Glucobay 50 contém 50 mg da substância activa acarbose.

– Os outros componentes são: celulose microcristalina, sílica coloidal anidra, estearatode magnésio, amido de milho.

Qual o aspecto de Gucobay e conteúdo da embalagem
Glucobay 100: embalagens de 50 comprimidos de 100 mg.
Glucobay 50: embalagens de 20 e de 50 comprimidos de 50 mg.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Centrofarma – Indústria e Comércio de Produtos Farmacêuticos Unipessoal, Lda.
R. Quinta do Pinheiro, 5
2794-003 Carnaxide

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Digoxina Ureia

Diastabol Miglitol bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Diastabol e para que é utilizado
2.Antes de tomar Diastabol
3.Como tomar Diastabol
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Diastabol
6.Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Diastabol 50 mg Comprimidos miglitol

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É DIASTABOL E PARA QUE É UTILIZADO

O Diastabol é um antidiabético oral usado no tratamento da diabetes mellitus tipo2
(diabetes mellitus não insulino dependente) em adultos. É um inibidor das ?-
glucosidases, que retardam a degradação dos hidratos de carbono (açúcares complexos)da dieta, e deste modo reduzem os níveis sanguíneos de glucose anormalmente altos queocorrem após as refeições.

Este medicamento é recomendado para o tratamento da diabetes mellitus tipo 2 , quandoa dieta isoladamente ou a dieta e sulfonilureias (outro antidiabético oral) dão resultadosinsuficientes. O Diastabol dever ser usado como suplemento da dieta ou da dieta esulfonilureias

2. ANTES DE TOMAR DIASTABOL

Não tome Diastabol:
-Se tem alergia (hipersensibilidade) ao miglitol ou a qualquer outro componente de
Diastabol.
-Se tem menos de 18 anos de idade
-Se está a amamentar
-Se tem algumas das seguintes doenças gastrointestinais: doença inflamatória intestinalou ulcera no intestino delgado, obstrução intestinal ou susceptibilidade à mesma, doençaintestinal em que estejam afectadas a digestão ou a absorção intestinais, hérnias de

grandes dimensões ou outras situações que se possam deteriorar por um aumento daformação de gases no intestino
-Se tem insuficiência renal grave

Tome especial cuidado com Diastabol

-Se está a tomar outros medicamentos para o tratamento da diabetes (insulina ousulfonilureias), é provável que esteja habituado a evitar episódios de hipoglicémiaingerindo açúcar, quando sente que o seu nível de glucose sanguínea está muito baixo
(hipoglicémia). Ao tomar Diastabol não deve tratar um episódio de hipoglicémia com oaçúcar vulgar (sacarose). Em vez disso deve tomar comprimidos, xarope ou doces comglucose (também conhecida como dextrose), que poderá encontrar nas farmácias.

Tomar Diastabol com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeos seguintes medicamentos cujo efeito pode ser alterado se tomados com Diastabol ouque podem influenciar o efeito de Diastabol:

-Medicamentos conhecidos como adsorventes intestinais para o controlo da diarreia oufezes moles; ou medicamentos estimulantes da digestão (preparações com enzimasdigestivas como por exemplo pancreatina e amilase), podem reduzir o efeito de Diastabole não devem ser administrados juntamente com Diastabol.

-O efeito dos laxantes, usados para estimular a defecação, pode ser aumentado quandousados juntamente com o Diastabol
-Como o Diastabol pode causar diarreia, pode modificar o efeito de alguns medicamentosde administração oral, em particular formulações de libertação prolongada.
-Em ensaios clínicos, Diastabol demonstrou reduzir ligeiramente as concentraçõesplasmáticas dos seguintes medicamentos mas não há evidência da alteração da eficáciados mesmos:digoxina, usada para tratar doenças do coraçãoglibenclamida ou metformina, usadas no tratamento da diabetespropanolol, usado no caso de hipertensão arterial e em certas doenças do coração.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Tomar Diastabol com alimentos e bebidas

Os comprimidos de Diastabol devem ser mastigados com os primeiros pedaços darefeição ou engolidos inteiros com um pouco de líquido imediatamente antes dasrefeições.

Gravidez e aleitamento

Diastabol não deve ser usado durante a gravidez. Se estiver a planear engravidar ou nocaso de estar grávida ou na sua suspeita deve informar imediatamente o seu médico.

Não deve tomar Diastabol se estiver a amamentar.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Quando tomar miglitol com uma sulfonilureia deve ser alertado para o possível risco deuma hipoglicémia. A hipoglicémia pode diminuir o estado de alerta e a capacidade dereacção, o que pode, por exemplo, afectar a capacidade para conduzir ou utilizarmáquinas.

3. COMO TOMAR DIASTABOL

Tome Diastabol sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose inicial recomendada é um comprimido de Diastabol 50 mg três vezes ao dia.
Dependendo da sua tolerância ao Diastabol, após 4 a 12 semanas de tratamento, o seumédico poderá aumentar a dose para um comprimido de Diastabol 100 mg (ou doiscomprimidos de Diastabol 50 mg) três vezes ao dia.
Para tirar o máximo benefício do tratamento com Diastabol, deve seguir a dieta que o seumédico lhe receitou. Os comprimidos de Diastabol destinam-se à administração oraldevendo ser mastigados com o primeiro pedaço da refeição, ou engolidos inteiros comum pouco de líquido mesmo antes das refeições.
Se achar que o efeito do seu medicamento é demasiado forte ou demasiado fraco nãoaltere a dose sem antes consultar o seu médico. Não tome mais comprimidos do que osprescritos pelo médico. Continue o tratamento durante o período indicado pelo seumédico.

Se tomar mais Diastabol do que deveria

Se tomou mais que a dose prescrita ou no caso de uma sobredosagem, poderão ocorrersintomas gastrointestinais como flatulência (gases), dores abdominais e diarreia. Podemtambém ocorrer distensão abdominal, fezes moles, ruídos intestinais e sensação deenfartamento.

No caso de sobredosagem, deve evitar a ingestão de alimentos ou bebidas contendohidratos de carbono nas 4 a 6 horas seguintes e deve contactar o médico de imediato.

Caso se tenha esquecido de tomar Diastabol
Se se esqueceu de tomar uma ou mais doses, não deve tomar um comprimido entre asrefeições. Aguarde até à próxima refeição e continue a tomar como antes.
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, Diastabol pode causar efeitos secundários em algumaspessoas.

Poderá experimentar um ou mais sintomas gastrointestinais enquanto toma Diastabol:
-Efeitos secundários muito frequentes (afectam mais de 1 doente em 10 doentes tratados)
Flatulência (gases)
Diarreia
Dor abdominal

-Efeitos secundários frequentes (afectam entre 1 e 10 doentes em 100 doentes tratados)
Náuseas (mal estar)
Obstipação
Dispepsia (indigestão)

Normalmente estes efeitos indesejáveis desaparecem com a continuação do tratamento.
Podem ser reduzidos se mantiver a dieta prescrita e evitar a ingestão de alimentos oubebidas contendo hidratos de carbono. Se os sintomas persistirem durante mais de dois outrês dias, consulte o seu médico especialmente no caso de diarreia.

Efeitos secundários frequentes (afectam entre 1 a 10 doentes em 100 doentes tratados): se
Diastabol é tomado juntamente com outros medicamentos usados no tratamento dadiabetes, como por exemplo sulfonilureias e insulina, pode experimentar uma descida deaçúcar no sangue (hipoglicémia).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR DIASTABOL

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Diastabol após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e nosblisters. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Este medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Diastabol
-A substância activa é o miglitol. Cada comprimido contém 50 mg de miglitol.

-Os outros componentes são: celulose microcristalina, estearato de magnésio e amido demilho

Qual o aspecto de Diastabol e conteúdo da embalagem:

Os comprimidos de Diastabol 50 mg são redondos biconvexos, de cor branca aligeiramente amarelada.
São brancos numa das faces e têm inscrito ?MIG 50? na outra face.

Os comprimidos de Diastabol 50 mg são fornecidos em embalagens de cartão contendoblisters de 15, 20, 30, 50, 60, 90, 120 e 240 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Outras dosagens disponíveis: Diastabol 100 mg, comprimidos

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
SANOFI-AVENTIS ? Produtos Farmacêuticos, S.A.
Empreendimento Lagoas Park, Edifício 7 ? 3º Piso
2740-244 Porto Salvo

Fabricante
Bayer Healthcare AG, 51368 Leverkusen, Alemanha.

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Digoxina

LANOXIN bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Lanoxin e para que é utilizado
2. Antes de tomar Lanoxin
3. Como tomar Lanoxin
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Lanoxin
6. Outras informações

LANOXIN 0,250 mg comprimidos

LANOXIN MD 0,125 mg comprimidos

LANOXIN 0,25 mg/ml Solução para perfusão Digoxina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler. Caso tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas. Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É LANOXIN E PARA QUE É UTILIZADO

Lanoxin pertence ao grupo farmacoterapêutico: digitálicos (3.1.1) e está indicado em: Insuficiência cardíaca: tratamento da insuficiência cardíaca crónica nos casos em que a insuficiência sistólica seja dominante. O seu benefício terapêutico é maior nos doentes com dilatação ventricular.
Lanoxin está especificamente indicado quando a insuficiência cardíaca é acompanhada por fibrilhação auricular.
Arritmias supraventriculares: tratamento de algumas arritmias supraventriculares, particularmente flutter e fibrilhação auricular crónicos.

2. ANTES DE TOMAR LANOXIN

Não tome Lanoxin:

Não tome Lanoxin se tem alergia conhecida (hipersensibilidade) à digoxina ou a outros glicosidos digitálicos, bem como a qualquer outro componente de Lanoxin;
Lanoxin não deve ser administrado em indivíduos com certos problemas no coração. O seu médico irá verificar a sua história clínica antes de lhe prescrever este medicamento. Se tiver alguma dúvida contacte o seu médico.

Tome especial cuidado com Lanoxin:

Algumas doenças podem alterar o modo de acção de Lanoxin. Em alguns casos pode estar mais predisposto para manifestar efeitos indesejáveis, que podem ser graves. Pode necessitar de ser visto pelo médico com maior regularidade ou necessitar de uma redução da dose de Lanoxin. Informe o seu médico se se aplica alguma das seguintes situações:
– se teve recentemente um ataque cardíaco ou outro problema cardíaco anteriormente;
– se tem problemas na tiróide;
– se tem problemas respiratórios graves;
– se tem ou já teve uma doença nos rins.

Enquanto estivar a tomar Lanoxin, poderá ter de fazer análises sanguíneas regularmente para verificar alguma alteração ou a quantidade de digoxina na corrente sanguínea. Poderá ser necessário alterar a dose que está a administrar. Isto é particularmente importante nos idosos ou nos indivíduos que têm ou tiveram uma doença renal.

Se tiver de realizar um exame ao coração denominado de electrocardiograma (ECG), informe que está a tomar Lanoxin, pois este medicamento pode alterar o significado dos resultados.

Tomar Lanoxin com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica, incluindo medicamentos à base de plantas, tais como o Hipericão (Hypericum perforatum) e vitaminas. A digoxina interfere com muitos medicamentos diferentes. Os outros medicamentos que possa estar a administrar podem aumentar ou diminuir o efeito de Lanoxin. Isto pode originar que Lanoxin não actue adequadamente, pode aumentar a probabilidade de desencadear efeitos secundários ou pode tornar os efeitos secundários mais graves.

Tomar Lanoxin com alimentos e bebidas:

Lanoxin pode ser tomado com a maioria dos alimentos. No entanto deve evitar tomar com alimentos ricos em fibra porque a quantidade absorvida após uma dose por via oral, pode ser reduzida.

Gravidez:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. A utilização de digoxina na gravidez não está contra-indicada, apesar da posologia poder ser menos previsível em mulheres grávidas do que nas não-grávidas, podendo ser necessário aumentar a dose de digoxina em alguns casos durante a gravidez. Tal como acontece com outros fármacos, a utilização de Lanoxin durante a gravidez deve ser considerada apenas quando os benefícios esperados para a mãe justificarem qualquer possível risco para o feto.
Não foram observados efeitos adversos significativos no feto ou recém-nascido, apesar da exposição pré-natal extensa a formulações contendo digitálicos, quando as concentrações de digoxina no sangue materno são mantidas dentro dos valores normais. Embora se tenha especulado que o efeito directo da digoxina sobre o miométrio possa provocar prematuridade relativa e baixo peso à nascença, não se pode excluir o papel contributivo da doença cardíaca subjacente. A digoxina administrada através da mãe foi utilizada com sucesso no tratamento da taquicardia e insuficiência cardíaca congestiva fetais.
Têm sido relatados efeitos adversos fetais em mães com toxicidade digitálica. Aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico ante de tomar qualquer medicamento. Apesar da digoxina ser eliminada no leite materno, as quantidades são mínimas e a amamentação não está contra-indicada.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Foram relatados distúrbios do sistema nervoso central e da visão em doentes a tomar Lanoxin, pelo que se recomenda precaução antes de conduzir, utilizar máquinas ou participar em actividades perigosas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Lanoxin

Lanoxin MD comprimidos e Lanoxin comprimidos contêm lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
Lanoxin Solução para perfusão contém pequenas quantidades de etanol (álcool), inferiores a 100 mg por dose.
Lanoxin Solução para perfusão contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio por dose, ou seja, é praticamente “isento de sódio”.

3. COMO TOMAR LANOXIN

Tomar Lanoxin sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Dependendo do estado da sua doença, Lanoxin pode ser administrado por via intravenosa (solução para perfusão) ou por via oral (comprimidos).

Lanoxin Solução para perfusão
A posologia de Lanoxin (dose e frequência de administração) depende do estado da sua doença. Será administrado num grande volume em perfusão numa via.

Lanoxin comprimidos e Lanoxin MD comprimidos
O médico irá determinar a posologia (dose e frequência de administração) correcta de Lanoxin. Deve tentar tomar os comprimidos de Lanoxin sempre à mesma hora todos os dias. Deve seguir sempre rigorosamente as instruções do seu médico.

Se tiver alguma dúvida, consulte o seu médico ou farmacêutico.

A dose de Lanoxin tem de ser ajustada individualmente a cada doente de acordo com a idade, peso corporal ideal e função renal. As doses sugeridas pretendem ser unicamente um guia inicial.

A diferença de biodisponibilidade entre Lanoxin solução para perfusão e comprimidos deverá ser considerada ao mudar de uma formulação para outra. Por exemplo, no caso de mudança da formulação oral para IV, a dose deve ser reduzida em, aproximadamente, 33 %.

Adultos e crianças com idade superior a 10 anos

Digitalização oral rápida:

Se clinicamente apropriado, a digitalização rápida pode ser alcançada de diferentes formas, tal como seguidamente referido:

0,750 – 1,500 mg numa dose única.

Quando a urgência é menor, ou o risco de toxicidade é maior, por exemplo em idosos, a dose de carga oral deve ser administrada em doses fraccionadas, com intervalos de 6 horas, administrando-se aproximadamente metade da dose total na primeira toma.

A resposta clínica deve ser avaliada antes de administrar cada dose adicional.

Digitalização oral lenta:

Em alguns doentes, como por exemplo, os que têm insuficiência cardíaca ligeira, a digitalização pode ser alcançada mais lentamente, com doses de 0,250 a 0,750 mg diários durante uma semana, seguido de uma dose de manutenção apropriada. Deverá observar-se a resposta clínica no prazo de uma semana.
NOTA: a escolha de uma digitalização oral rápida ou lenta depende do estado clínico do doente e da urgência da situação.

Digitalização parentérica:

NOTA: para administração em doentes que não receberam glicosidos cardíacos nas duas semanas anteriores.

A dose total de carga parentérica é de 0,5 a 1,0 mg dependendo da idade, peso corporal ideal e função renal. A dose total de carga deve ser administrada em doses divididas, administrando-se aproximadamente metade da dose total na primeira toma e as seguintes fracções em intervalos de 4-8 horas. Deve ser feita uma avaliação da resposta clínica antes de cada administração adicional. Cada dose deve ser administrada por perfusão intravenosa durante 10-20 minutos.

Dose de Manutenção:

A dose de manutenção deverá basear-se na percentagem das reservas orgânicas máximas eliminadas por dia. A seguinte fórmula é largamente utilizada na prática clínica:

Dose de manutenção = Reserva orgânica máxima x Perda diária (%) 100

em que:

Reserva orgânica máxima = Dose de carga administrada

-Perda diária (%) = 14 + depuração da creatinina (Clcr)
5
Clcr é a depuração da creatinina corrigida para um peso corporal de 70 kg ou 1,73 m2 de área de superfície corporal. Caso só se disponha da concentração de creatinina sérica (Scr), a Clcr no homem (corrigida para um peso corporal de 70 kg) pode ser calculada como:

Clcr = (140 – idade)
Scr (mg/100 ml)

NOTA: quando os valores de creatinina sérica são obtidos em |imol/l, pode fazer-se a conversão para mg/100 ml (mg %) do seguinte modo:
Scr (mg/100ml) = Scr (umol/l) x 113,12 = Scr (|imol/l)
10 000 88,4

em que:
113,12 corresponde ao peso molecular da creatinina. Nas mulheres, este valor deve ser multiplicado por 0,85.

NOTA: estas fórmulas não podem ser utilizadas para a depuração da creatinina em crianças com idade inferior a 10 anos.

Na prática, a maior parte dos doentes com insuficiência cardíaca serão mantidos com doses diárias de digoxina de 0,125 a 0,250 mg; no entanto, nos doentes que demonstraram sensibilidade aumentada aos efeitos adversos da digoxina, poderá ser suficiente uma dose diária igual ou inferior a 0,0625 mg. Inversamente, alguns doentes poderão necessitar de uma dose mais elevada.

Recém-nascidos, lactentes e crianças de idade igual ou inferior a 10 anos (caso não tenham recebido glicosidos cardíacos nas duas semanas precedentes)

Caso tenham sido administrados glicosidos cardíacos nas duas semanas precedentes ao início da terapêutica com Lanoxin, deverá considerar-se que a dose de carga óptima de Lanoxin será inferior à abaixo recomendada.

Nos recém-nascidos, particularmente em prematuros, a depuração renal da digoxina é diminuída devendo observar-se redução adequada da dose, independentemente das recomendações posológicas gerais.

Para além do período neonatal, as crianças requerem geralmente doses proporcionalmente maiores que as dos adultos, com base no seu peso corporal ou área de superfície corporal, conforme abaixo indicado. As crianças com idade superior a 10 anos necessitam doses de adulto proporcionais ao seu peso corporal. Dose de carga parentérica:

A dose de carga intravenosa nestes grupos de doentes deverá ser administrada de acordo com o seguinte esquema posológico:

Recém nascidos prematuros <1,5 kg: 0,020 mg/kg durante 24 horas.
Recém nascidos prematuros 1,5 kg – 2,5 kg: 0,030 mg/kg durante 24 horas.
Recém nascidos de termo até 2 anos: 0,035 mg/kg durante 24 horas.
Crianças 2 – 5 anos: 0,035 mg/kg durante 24 horas.
Crianças 5-10 anos: 0,025 mg/kg durante 24 horas.
A dose de carga deve ser administrada em doses divididas, administrando-se aproximadamente metade da dose total na primeira toma e as seguintes fracções em intervalos de 4-8 horas, avaliando-se a resposta clínica antes de cada administração adicional. Cada dose deve ser administrada por perfusão intravenosa durante 10-20 minutos.

Dose de carga oral:

Deve ser administrada de acordo com o seguinte esquema posológico:

Recém nascidos prematuros <1,5 kg: 0,025 mg/kg/24 horas.
Recém nascidos prematuros 1,5 – 2,5 kg: 0,030 mg/kg/24 horas
Recém nascidos de termo até 2 anos: 0,045 mg/kg/24 horas
Crianças 2- 5 anos: 0,035 mg/kg/24 horas
Crianças 5 – 10 anos: 0,025 mg/kg/24 horas

A dose de carga deve ser administrada em doses divididas, administrando-se aproximadamente metade da dose total na primeira toma e as seguintes fracções em intervalos de 4-8 horas, avaliando-se a resposta clínica antes de cada administração adicional.

Dose de manutenção:

Deve ser administrada de acordo com o seguinte esquema posológico:

Recém-nascidos prematuros: dose diária = 20% da dose de carga de 24 horas (intravenosa ou oral)
Recém-nascidos e crianças até 10 anos: dose diária = 25% da dose de carga de 24 horas (intravenosa ou oral)

Estes esquemas posológicos são apenas um guia e, em doentes pediátricos, deverá ser feita uma avaliação clínica cuidada assim como uma monitorização dos níveis séricos da digoxina (ver Monitorização) como base para ajuste da dose.

Idosos

A tendência dos idosos para insuficiência renal e reduzida massa muscular, influencia de tal modo a farmacocinética de Lanoxin que poderá originar com facilidade níveis séricos de digoxina elevados e toxicidade associada, salvo se se administrarem doses mais baixas do que as utilizadas em doentes não idosos. Os níveis séricos de digoxina devem ser observados com frequência e evitar hipocaliemia.
Monitorização

As concentrações séricas de digoxina podem ser expressas em Unidades Convencionais de ng/ml ou Unidades SI de nmol/l. Para converter ng/ml em nmol/l, multiplica-se ng/ml por 1,28.

A concentração plasmática de digoxina pode ser determinada por radioimunoensaio.

A colheita de sangue deve ser feita 6 horas ou mais após a última dose de Lanoxin.

Não existem valores de concentração plasmática eficazes definidos. Várias análises post hoc de doentes com insuficiência cardíaca no estudo do Grupo de Investigação Digitalis, sugerem que os níveis séricos óptimos de digoxina devem estar entre 0,5 ng/ml (0,64 nmol/l) e 1,0 ng/ml (1,28 nmol/l).

A toxicidade da digoxina está frequentemente associada a concentrações séricas superiores a 2 ng/ml. No entanto, pode ocorrer toxicidade com concentrações séricas de digoxina inferiores. Quando se decide se os sintomas de um doente são ou não devidos à digoxina, devem ser tidos em consideração factores importantes como o estado clínico do doente assim como os níveis séricos de potássio e função da tiróide (ver Se tomar mais Lanoxin do que deveria).

Outros glicosidos, incluindo metabolitos da digoxina, podem interferir nos métodos de doseamento disponíveis e deverá ter-se atenção aos valores que parecem não estar de acordo com o estado clínico do doente. Modo e via de administração
Lanoxin comprimidos e Lanoxin MD comprimidos: via oral. Lanoxin solução para perfusão: perfusão por via intravenosa.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Lanoxin é demasiado forte ou demasiado fraco.

Se tomar mais Lanoxin do que deveria

Se administrou mais Lanoxin do que devia procure aconselhamento médico imediatamente.

Os sintomas e sinais de toxicidade mais frequentes e mais graves consistem em náuseas, vómitos, perturbações visuais e arritmias cardíacas.

A toxicidade é uma ocorrência mais frequente em doentes a tomar diuréticos e após doenças intercorrentes, como por exemplo, gastrenterite aguda, que provoquem alterações electrolíticas.
Caso se tenha esquecido de tomar Lanoxin
Se se esqueceu de administrar uma dose, tome-a assim que se lembrar e depois prossiga normalmente. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose individual que se esqueceu. Se se esqueceu de tomar mais do que uma dose, consulte o seu médico ou farmacêutico para aconselhamento.

Se parar de tomar Lanoxin
Não pare de tomar Lanoxin sem primeiro consultar o seu médico. A interrupção repentina pode pior a condição do seu coração. Mesmo que se sinta melhor, necessita de continuar a administração deste medicamento para ajudar o coração a funcionar correctamente.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Lanoxin pode ter efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

As reacções adversas com digoxina são geralmente dose-dependente e ocorrem com doses superiores às necessárias para obtenção de efeito terapêutico. Assim, as reacções adversas são menos comuns quando a digoxina é utilizada dentro do intervalo de doses recomendadas ou intervalo de concentrações terapêuticas séricas e quando se presta especial atenção à medicação concomitante e situação clínica.

Doenças do sangue e do sistema linfático Muito raros: trombocitopenia,

Doenças do metabolismo e da nutrição Muito raros: anorexia

Perturbações do foro psiquiátrico
Pouco frequentes: depressão
Muito raros: psicose, apatia, confusão

Doenças do sistema nervoso
Frequentes: distúrbios do sistema nervoso central, tonturas, Muito raros: dores de cabeça

Afecções oculares
Frequentes: distúrbios visuais (visão turva ou amarela) Cardiopatias
Frequentes: arritmias, distúrbios de condução, bigeminismo, trigeminismo, prolongamento do segmento PR, bradicardia sinusal
Muito raros: taquiarritmias supraventriculares, taquicardia auricular (com ou sem bloqueio), taquicardia juncional (nodal), arritmia ventricular, contracções ventriculares prematuras; depressão do segmento ST

Doenças gastrintestinais
Frequentes:
náuseas, vómitos, diarreia
Muito raros: isquémia intestinal, necrose intestinal

Afecções dos tecidos cutâneos
Frequentes:
erupções cutâneas tipo urticária ou escarlatiniforme, podendo ser acompanhadas por eosinofilia pronunciada

Doenças dos órgãos genitais e da mama
Muito raros:
ginecomastia que pode ocorrer na administração a longo prazo.

Perturbações gerais e alterações no local de administração Muito raros: fadiga, mal-estar, fraqueza

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Conservação de LANOXIN

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Lanoxin comprimidos e Lanoxin MD comprimidos: Não conservar acima de 25°C. Lanoxin solução para perfusão: Não conservar acima de 25°C. Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.

Não utilize Lanoxin após expirar o prazo de validade impresso na embalagem. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. Outras informações
Qual a composição de Lanoxin Lanoxin MD comprimidos
Substância activa
: cada comprimido contém 0,125 mg de digoxina.
Os outros componentes são: lactose, amido hidrolisado, amido de arroz e milho, estearato de magnésio.

Lanoxin comprimidos
Substância activa:
cada comprimido contém 0,250 mg de digoxina.
Os outros componentes são: lactose, amido de milho, amido hidrolisado, amido de arroz, estearato de magnésio.

Lanoxin solução para perfusão
Substância activa:
cada ml de solução contém 0,250 mg de digoxina.
Os outros componentes são: etanol, propilenoglicol, ácido cítrico monohidratado, fosfato de sódio anidro, água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de Lanoxin e conteúdo da embalagem

Lanoxin MD comprimidos Embalagens de 20 ou 60 comprimidos.

Lanoxin comprimidos
Embalagem de 20, 30 ou 60 comprimidos.

Lanoxin solução para perfusão Embalagem de 5 ampolas (vidro) de 2ml.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Laboratórios Wellcome de Portugal, Lda. Rua Dr. António Loureiro Borges, 3 Arquiparque, Miraflores 1495-131 Algés

Fabricante de Lanoxin Comprimidos e Lanoxin MD comprimidos Glaxo Wellcome GmbH & Co.
Industriestrasse, 32-36, D-23843 Bad Oldesloe, Alemanha Fabricante de Lanoxin Solução para perfusão GlaxoSmithKline Manufacturing S.p.A,
Strada Provinciale Asolana, 90, 43056 San Polo di Torrile, Parma, Itália Este folheto foi aprovado a última vez em:
A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionais de saúde:

Instruções de manuseamento
Diluição de LANOXIN solução para perfusão
LANOXIN solução para perfusão pode ser administrado não diluído ou diluído com um volume de solvente 4 vezes superior ou maior. A utilização de um volume de solvente inferior a 4 vezes poderá originar precipitação da digoxina.

LANOXIN solução para perfusão 0,250 mg/ml, quando diluído na proporção de 1:250 (i.e. uma ampola de 2 ml contendo 0,500 mg adicionada a 500 ml de solução de perfusão) é compatível com as seguintes fluídos de perfusão e estável durante 48 horas à temperatura ambiente (20-25°C):
Cloreto de Sódio para perfusão intravenosa, B.P., 0,9% p/v
Cloreto de Sódio (0,18% p/v) e Glucose (4% p/v) para perfusão intravenosa, B.P.
Glucose para perfusão intravenosa, B.P. 5% p/v.

A diluição deve ser efectuada sob condições assépticas e imediatamente antes de usar. Qualquer solução não utilizada deve ser rejeitada.