Categorias
Digoxina Ibuprofeno

Ibuprofeno Mepha Ibuprofeno bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Ibuprofeno Mepha e para que é utilizado
2.Antes de tomar Ibuprofeno Mepha
3.Como tomar Ibuprofeno Mepha
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Ibuprofeno Mepha
6.Outras informações


Folheto Informativo: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

IBUPROFENO MEPHA 200 mg comprimidos revestidos
Ibuprofeno

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário tomar
Ibuprofeno Mepha com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É IBUPROFENO MEPHA E PARA QUE É UTILIZADO

Ibuprofeno Mepha está indicado nas seguintes situações:

Como analgésico:
– dor pós-traumática (entorses, contusões, luxações, fracturas)
– dor de dentes (odontalgia)
– dores menstruais (dismenorreia)

Como antipirético:
– Febre inferior a 3 dias (crianças com mais de 6 anos e adultos)

2. ANTES DE TOMAR IBUPROFENO MEPHA

Não tome Ibuprofeno Mepha
– se tem alergia (hipersensibilidade) ao ibuprofeno ou a qualquer outro componente de Ibuprofeno
Mepha;
– se é um doente com antecedentes de asma, rinite, urticária, edema angioneurótico oubroncospasmo associados ao uso de ácido acetilsalicílico ou outros fármacos anti-inflamatórios nãoesteróides;
– se é um doente com antecedentes de rectite ou rectorragia (para as formulações rectais);
– se é um doente com insuficiência renal grave em casos de doses elevadas de ibuprofeno (> 1600mg/dia);
– se é um doente com insuficiência hepática;
– durante o último trimestre de gravidez;

– se houver história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêuticaanterior com AINE;
– se tiver úlcera péptica/hemorragia activa ou história de úlcera péptica/hemorragia recorrente (doisou mais episódios distintos de ulceração ou hemorragia comprovada);
– se tiver insuficiência cardíaca grave.

Tome especial cuidado com Ibuprofeno Mepha

O Ibuprofeno Mepha deverá ser utilizado com precaução nos doentes com asma brônquica oualérgica. Também deverá ser utilizado com precaução nos doentes com antecedentes dispépticos oudistúrbios na coagulação sanguínea.

Os doentes idosos são particularmente susceptíveis a reacções adversas. Sempre que for necessárioum tratamento prolongado com ibuprofeno, estes doentes deverão ser monitorizados regularmente,no que respeita, nomeadamente, às funções hepática e renal.

Devem ser tomadas precauções em doentes com insuficiência renal ligeira a moderada, ou cominsuficiência cardíaca com predisposição para retenção hidrossalina, dado que o uso de AINE podedeteriorar a função renal. Antes do início e durante a terapêutica com Ibuprofeno Mepha deverá serfeita uma avaliação regular da função renal. Em caso de deterioração o tratamento deverá serinterrompido.

Ibuprofeno Mepha deverá ser usado com precaução em doentes com lúpus eritematoso sistémicoou outras doenças auto-imunes, por risco de meningite asséptica e/ ou insuficiência renal.

A função hepática deverá ser cuidadosamente monitorizada em doentes tratados com Ibuprofeno
Mepha que refiram sintomas compatíveis com lesão hepática (anorexia, náuseas, vómitos, icterícia)e/ ou desenvolvam alterações da função hepática (transaminases, bilirrubina, fosfatase alcalina, ?-
GT). Perante a presença de valores de transaminases, bilirrubina conjugada ou fosfatase alcalinasuperiores a 2x o valor superior do normal, o medicamento deverá ser suspenso de imediato e deveser iniciada investigação para esclarecimento da situação. A reexposição ao ibuprofeno deve serevitada.

Doentes que refiram alterações da visão durante o tratamento com Ibuprofeno Mepha, deverãosuspender a terapêutica e ser submetidos a exame oftalmológico.

Ibuprofeno Mepha não deve ser administrado a crianças com idade inferior a 6 anos, devido aorisco de asfixia acidental.

Pode ser mais difícil engravidar durante o tratamento com Ibuprofeno Mepha. Caso esteja a planearengravidar ou se tiver problemas em engravidar deverá informar o seu médico.
A administração concomitante de Ibuprofeno Mepha com outros AINE, incluindo inibidoresselectivos da ciclooxigenase-2, deve ser evitada.
Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menorperíodo de tempo necessário para controlar a sintomatologia.

Idosos: Os idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas com AINE,especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais (ver Comotomar Ibuprofeno Mepha).

Hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal: têm sido notificados com todos os AINE casosde hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal potencialmente fatais, em várias fases dotratamento, associados ou não a sintomas de alerta ou história de eventos gastrointestinais graves.
O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas de AINE, emdoentes com história de úlcera, especialmente se associada a hemorragia ou perfuração (ver Antesde tomar Ibuprofeno Mepha) e em doentes idosos.
Nestas situações os doentes devem ser instruídos no sentido de informar sobre a ocorrência desintomas abdominais anormais (especialmente de hemorragia gastrointestinal), sobretudo nas fasesiniciais do tratamento.
Nestes doentes o tratamento deve ser iniciado com a menor dose eficaz. A co-administração deagentes protectores (ex.: misoprostol ou inibidores da bomba de protões) deverá ser consideradanestes doentes, assim como naqueles que necessitem de tomar simultaneamente ácidoacetilsalicílico em doses baixas, ou outros medicamentos susceptíveis de aumentar o risco de úlceraou hemorragia, tais como corticosteróides, anticoagulantes (como a varfarina), inibidores selectivosda recaptação da serotonina ou anti-agregantes plaquetários tais como o ácido acetilsalicílico.

Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar Ibuprofeno Mepha otratamento deve ser interrompido.

Os AINEs devem ser administrados com precaução em doentes com história de doençainflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn), na medida em que estas situaçõespodem ser exacerbadas.

A administração em doentes com história de hipertensão e/ou insuficiência cardíaca congestivaligeira a moderada deve ser feita com precaução, na medida em que têm sido notificados casos deretenção de líquidos e edema em associação com a administração de AINE.

Os medicamentos tais como Ibuprofeno Mepha podem estar associados a um pequeno aumento dorisco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). O risco émaior com doses mais elevadas e em tratamentos prolongados. Não deve ser excedida a doserecomendada nem o tempo de duração do tratamento.
Se tem problemas cardíacos, sofreu um AVC ou pensa que pode estar em risco de vir a sofrerdestas situações (por exemplo se tem pressão sanguínea elevada, diabetes, elevados níveis decolesterol ou se é fumador) deverá aconselhar-se sobre o tratamento com o seu médico oufarmacêutico.

Têm sido muito raramente notificadas reacções cutâneas graves, algumas das quais fatais, incluindodermatite esfoliativa, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica, associadas àadministração de AINE. Aparentemente o risco de ocorrência destas reacções é maior no início dotratamento, sendo que na maioria dos casos estas reacções manifestam-se durante o primeiro mêsde tratamento. Ibuprofeno Mepha deve ser interrompido aos primeiros sinais de rash, lesõesmucosas, ou outras manifestações de hipersensibilidade.

Tomar Ibuprofeno Mepha com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita.

O Ibuprofeno Mepha, à semelhança do que acontece com outros anti-inflamatórios não esteróides,pode interactuar com outros fármacos, nomeadamente diuréticos, bloqueadores ? e inibidores daenzima de conversão.

O ácido salicílico desloca o ibuprofeno das proteínas plasmáticas.

O probenecide e a sulfimpirazona prolongam a excreção do ibuprofeno, sendo simultaneamentediminuída a acção uricosúrica destes medicamentos.
Estudos com animais demonstraram que a administração concomitante de ibuprofeno e digoxinapode conduzir a um aumento dos níveis plasmáticos de digoxina. No entanto, a importância clínicadesta observação não foi ainda determinada.

Até à data não se observaram interacções do ibuprofeno com anticoagulantes ou com anti-
diabéticos orais, apesar da alta afinidade do ibuprofeno para as proteínas plasmáticas. O possívelefeito anti-agregante plaquetário do ibuprofeno deve, contudo, ser levado em conta nos doentes sobterapêutica com anticoagulantes.

A administração concomitante de ibuprofeno e preparações contendo lítio ou diuréticos poupadoresde potássio, deve ser efectuada com precaução. É conveniente efectuar-se a monitorização dosníveis plasmáticos de lítio ou de potássio.

Os níveis plasmáticos da fenitoína podem também ser aumentados quando este fármaco e oibuprofeno são administrados concomitantemente.

A toxicidade, quer do metotrexato, quer do baclofeno, é aumentada quando qualquer destesmedicamentos é administrado simultaneamente com o ibuprofeno.

Não foram, até à data, detectadas interacções significativas entre o ibuprofeno e os antagonistas dosreceptores H2 (cimetidina e ranitidina).

Diuréticos, inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e Antagonistas da
Angiotensina II (AAII):
Os anti-inflamatórios não esteróides (AINE) podem diminuir a eficácia dos diuréticos assim comode outros medicamentos anti-hipertensores. Nalguns doentes com função renal diminuída (ex.:doentes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal) a co-administração de um
IECA ou AAII e agentes inibidores da ciclooxigenase pode ter como consequência a progressão dadeterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que énormalmente reversível. A ocorrência destas interacções deverá ser tida em consideração emdoentes a tomar ibuprofeno em associação com IECA ou AAII. Consequentemente, esta associaçãomedicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentesdevem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a funçãorenal após o início da terapêutica concomitante, e periodicamente desde então.

Gravidez e aleitamento

Estudos de reprodução em ratos e coelhos com doses de ibuprofeno idênticas às máximas usadas naclínica não demonstraram evidência de teratogenicidade. Contudo, não existem estudos adequadosem mulheres grávidas, pelo que o presumível benefício da utilização de Ibuprofeno Mepha durantea gravidez deve ser ponderado contra os possíveis riscos. Devido aos efeitos conhecidos dos AINEno sistema cardiovascular (hipertensão pulmonar com oclusão prematura do canal arterial) e à

interferência da inibição das prostaglandinas na dinâmica do trabalho de parto, a utilização de
Ibuprofeno Mepha está contra-indicada durante o último trimestre de gravidez.

Devido à ausência de estudos clínicos, não se recomenda a utilização de Ibuprofeno Mepha emmulheres a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas

O Ibuprofeno Mepha não interfere na capacidade de condução e utilização de máquinas.
Em tratamentos únicos ou de curta duração, Ibuprofeno Mepha não interfere, em geral, com acondução de veículos nem com o uso de máquinas. Contudo, a ocorrência de determinados efeitossecundários (ver Efeitos secundários possíveis) pode condicionar limitações significativas.

3. COMO TOMAR IBUPROFENO MEPHA

Tome Ibuprofeno Mepha sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose habitual é:
Para adultos e adolescentes maiores de 12 anos: 1-2 comprimidos 3 vezes por dia enquantopersistirem os sintomas (dose máxima = 1200 a 2400 mg/dia).
Deverá utilizar-se a dose mínima necessária para o desaparecimento dos sintomas dolorosos oufebris.

Ibuprofeno Mepha são comprimidos revestidos para administração oral. Os comprimidos devem serdeglutidos inteiros com o auxílio de água.
Os comprimidos de Ibuprofeno Mepha poderão ser tomados em qualquer altura, excepto no caso deexistirem problemas gastrointestinais. Nesta situação deverão ser administrados com leite ou apósas refeições.

Este medicamento não deve ser usado para medicação da dor por mais de 10 dias excepto seprescrito pelo médico, pois uma dor intensa e prolongada pode indicar uma doença que requeravaliação e tratamento médico.
Este medicamento não deve ser utilizado no tratamento da febre alta (superior a 39,5° C), febre deduração superior a 3 dias ou febre recorrente, excepto se prescrito pelo médico, pois estas situaçõespodem ser indicativas de doença grave, requerendo avaliação e tratamento médico.

Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando o medicamento durante o menor períodode tempo necessário para controlar os sintomas.

Se tomar mais Ibuprofeno Mepha do que deveria

Os sintomas de intoxicação aguda com ibuprofeno são, em larga medida, os correspondentes àexacerbação dos efeitos indesejáveis, nomeadamente, perturbações do SNC associadas a cefaleias,vertigens e perda de consciência, bem como dor abdominal, náuseas e vómitos. Posteriormente,poderá ocorrer hipotensão, depressão respiratória e cianose.
Em caso de sobredosagem deve proceder-se às medidas gerais comuns a outras intoxicações, taiscomo lavagem gástrica e administração de carvão activado (se a ingestão de ibuprofeno tiverocorrido nos últimos 30 a 60 minutos) e utilizar as medidas de suporte consideradas adequadas emcada caso.

Caso se tenha esquecido de tomar Ibuprofeno Mepha

Deve retomar o esquema posológico recomendado pelo médico, logo que possível.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Ibuprofeno Mepha pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.

Os eventos adversos mais frequentemente observados são de natureza gastrointestinal. Podemocorrer, em particular nos idosos, úlceras pépticas, perfuração ou hemorragia gastrointestinalpotencialmente fatais. Náuseas, dispepsia, vómitos, hematemese, flatulência, dor abdominal,diarreia, melena, estomatite ulcerosa, exacerbação de colite ou doença de Crohn têm sidonotificados na sequência da administração destes medicamentos. Menos frequentemente têm vindoa ser observados casos de gastrite.

Reacções bolhosas incluindo síndroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica (muitoraro).

Têm sido notificados casos de edema, hipertensão e insuficiência cardíaca durante o tratamentocom AINE.
Os medicamentos tais como Ibuprofeno Mepha podem estar associados a um pequeno aumento dorisco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou AVC.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR IBUPROFENO MEPHA

Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e da humidade.

Manter o medicamento fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Ibuprofeno Mepha após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazode validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seufarmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar aproteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Ibuprofeno Mepha

– A substância activa é o ibuprofeno. Cada comprimido revestido contém 200 mg de ibuprofeno.
– Os outros componentes são: Carmelose sódica, Sílica coloidal anidra, Hidroxipropilmetilcelulose,
Polietilenoglicol 8000, Amido pré-gelificado, Ácido esteárico, Óxido de ferro amarelo (E172),
Óxido de ferro vermelho (E172), e Dióxido de titânio (E171).

Qual o aspecto de Ibuprofeno Mepha e conteúdo da embalagem

Ibuprofeno Mepha apresenta-se na forma de comprimidos revestidos, biconvexos, redondos, de coralaranjada clara. Existem embalagens de 10, 20 e 30 comprimidos revestidos. É possível que nãosejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da autorização de introdução no mercado:

MEPHA ? Investigação, Desenvolvimento e Fabricação Farmacêutica, Lda.
Lagoas Park
Edifício 5 A – Piso 2
2740-298 Porto Salvo ? Portugal

Fabricante:

Sofarimex – Indústria Química e Farmacêutica, Lda.
Avenida das Indústrias – Alto de Colaride – Agualva
2735-213 Cacém ? Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Digoxina Prednisolona

Sandimmun Neoral Ciclosporina bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Sandimmun Neoral/Sandimmun e para que é utilizado
2.Antes de utilizar Sandimmun Neoral/Sandimmun
3.Como utilizar Sandimmun Neoral/Sandimmun
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Sandimmun Neoral/Sandimmun
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Sandimmun, 50 mg/ml, concentrado para solução para perfusão
Sandimmun Neoral, 25 mg, cápsulas moles
Sandimmun Neoral, 50 mg, cápsulas moles
Sandimmun Neoral, 100 mg, cápsulas moles
Sandimmun Neoral, 100 mg/ml, solução oral
Ciclosporina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar Sandimmun Neoral/Sandimmun
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É SANDIMMUN NEORAL/SANDIMMUN E PARA QUE É UTILIZADO

A ciclosporina pertence a um grupo de medicamentos denominados imunomoduladores,os quais diminuem as defesas naturais do organismo contra substâncias estranhas. Estaacção é particularmente útil para prevenir a rejeição de órgãos transplantados, e tambémem certas doenças em que há desregulação do sistema imunitário (doenças auto-
imunes). Nestas doenças o organismo engana-se e defende-se de si próprio provocandodoenças inflamatórias como a artrite reumatóide ou a psoríase.

A ciclosporina na forma de microemulsão possui absorção menos variável e maisprevisível, simplificando a monitorização da terapêutica e o ajuste da dose. Este factor éde grande importância na transplantação, pois uma imunossupressão insuficiente podelevar à rejeição, enquanto que uma dose em excesso poderá aumentar os efeitos tóxicos.

Sandimmun Neoral está disponível em cápsulas moles e solução oral; Sandimmun estádisponível na forma de concentrado para solução para perfusão.

O tratamento com Sandimmun Neoral/Sandimmun está indicado nas seguintessituações:

Transplantação de órgãos sólidos:
– prevenção da rejeição do enxerto após transplantações alogénicas do rim, fígado,coração, coração-pulmão, pulmão e pâncreas;
– tratamento da rejeição do transplante em doentes submetidos anteriormente aterapêutica com outros agentes imunossupressores.

Transplantação da medula óssea:
– prevenção da rejeição subsequente ao transplante da medula óssea;
– prevenção ou tratamento da doença enxerto-contra-hospedeiro (GVHD).

Sandimmun Neoral está também indicado nas seguintes situações:

Uveíte endógena:
– uveíte activa intermédia ou posterior, ameaçadora da visão, de etiologia nãoinfecciosa, quando a terapêutica convencional não teve efeito ou causou efeitossecundários inaceitáveis;
– uveíte de Behcet com crises inflamatórias repetidas envolvendo a retina.

Síndrome nefrótico:
– em adultos e crianças com síndrome nefrótico esteróide-dependente ou resistentedevido a doenças glomerulares (por ex. alteração nefropática mínima, glomerulo-
esclerose focal e segmentar ou glomerulonefrite membranosa);
– indução e manutenção de remissões; manutenção da remissão induzida por esteróides,permitindo a suspensão dos mesmos.

Tratamento da artrite reumatóide activa grave, quando os agentes anti-reumáticosclássicos de acção lenta são ineficazes ou inadequados.

Tratamento da psoríase grave, quando a terapêutica convencional é ineficaz ouinadequada.

Dermatite atópica grave, quando a terapêutica convencional é ineficaz.

2.ANTES DE UTILIZAR SANDIMMUN NEORAL/SANDIMMUN

Siga cuidadosamente todas as instruções dadas pelo seu médico.

Não utilize Sandimmun Neoral/Sandimmun

– Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa, ciclosporina, ao óleo de rícinopolioxietilado (ver ?Informações importantes sobre alguns componentes de Sandimmun

Neoral/Sandimmun?) ou a qualquer outro componente de Sandimmun
Neoral/Sandimmun.
– Se tem função renal diminuída (excepto doentes com síndrome nefrótico com um graude insuficiência renal aceitável), hipertensão não controlada, infecções não controladasou qualquer tipo de doença maligna.
– Não deverá utilizar produtos naturais ou extractos vegetais contendo Hypericumperforatum (erva de São João) em associação com Sandimmun Neoral ou com
Sandimmun, devido ao risco de diminuição das concentrações plasmáticas de
Sandimmun Neoral/Sandimmun, e consequente diminuição dos seus efeitosterapêuticos (ver ?Utilizar Sandimmun Neoral/Sandimmun com outrosmedicamentos?).

Tome especial cuidado com Sandimmun Neoral/Sandimmun

Informe o seu médico caso tenha:
– hipertensão;
– doença cancerosa;
– doença renal ou hepática;
– qualquer infecção (por ex. herpes, hepatite, infecções fúngicas).

O seu médico pedir-lhe-á que faça análises sanguíneas com alguma frequência, paraverificar o funcionamento dos seus rins e fígado e também para ver se é necessárioajustar a dose do medicamento. É importante que efectue as análises. Os níveissanguíneos de ciclosporina deverão servir unicamente como orientação para a posologiarelativamente a outros parâmetros clínicos e laboratoriais.
A monitorização da função renal é particularmente importante em doentes idosos.

O tratamento com ciclosporina pode aumentar:

– Os níveis séricos de creatinina, ureia, bilirrubina ou, ocasionalmente, das enzimashepáticas, no entanto, estas alterações são reversíveis e dependentes da dose. Notratamento prolongado podem desenvolver-se em alguns doentes alterações renaisestruturais (por ex. fibrose intersticial) as quais, nos transplantes renais, deverão serdiferenciadas daquelas causadas pela rejeição crónica.
– Os níveis sanguíneos dos lípidos, podendo ser necessário restringir a ingestão degorduras. Esta alteração é reversível.
– O risco de desenvolvimento de doenças malignas, particularmente cutâneas. Por estemotivo, é importante que evite a exposição ao sol (luz ultravioleta) e que informeimediatamente o seu médico caso note desenvolvimento de tumefacções e sinais na peleou alterações nos sinais existentes e evite tratamentos com radiações ultravioleta. Esteefeito é comum a outros imunossupressores.
– A susceptibilidade para desenvolvimento de infecções bacterianas, fúngicas,parasitárias ou virais, pelo que os cuidados de higiene, particularmente dos dentes egengivas, são muito importantes. Este efeito é comum a outros imunossupressores.

– A pressão arterial, devendo medir a sua pressão regularmente. Caso esteja aumentada,informe o seu médico.
– Os níveis sanguíneos de potássio, especialmente em doentes com disfunção renal.
Informe o seu médico caso faça tratamento com fármacos poupadores de potássio (porex: diuréticos poupadores de potássio, inibidores da enzima de conversão daangiotensina, antagonistas dos receptores da angiotensina II) e fármacos que contêmpotássio. Nestas situações recomenda-se controlo dos níveis de potássio. Se tiver umadieta rica em potássio, esta poderá ter de ser alterada.

O tratamento com ciclosporina pode diminuir os níveis sanguíneos de magnésio,especialmente no período peri-transplante. Recomenda-se controlo dos níveis séricos demagnésio neste período, particularmente na presença de sintomas/sinais neurológicos.
Se considerado necessário, devem administrar-se suplementos de magnésio.

Recomenda-se precaução no tratamento de doentes com hiperuricemia.

Durante o tratamento com ciclosporina, a vacinação pode ser menos eficaz; deve serevitada a utilização de vacinas vivas atenuadas.

Recomenda-se precaução quando se administra lercanidipina concomitantemente comciclosporina.

A monitorização dos níveis de ciclosporina no sangue total deverá ser efectuada comum método utilizando anticorpos monoclonais específicos, se bem que se possa utilizaro método HPLC. Caso se utilize o plasma ou soro, deverá seguir-se um protocolopadrão de separação (tempo e temperatura). Para a monitorização inicial de doentestransplantados hepáticos deverá utilizar-se ou o anticorpo monoclonal específico oumedições paralelas utilizando ambos os anticorpos monoclonais específico e nãoespecífico, de modo a assegurar uma posologia que garanta uma imunossupressãoadequada.

Ao utilizar Sandimmun Neoral/Sandimmun com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Estasprecauções são particularmente importantes nos seguintes casos:

Fármacos que diminuem os níveis de ciclosporina: barbituratos, carbamazepina,oxcarbazepina, fenitoína, nafcilina, sulfadimidina i.v., rifampicina, octreótido, probucol,orlistat, Hypericum perforatum (hipericão, erva de S. João), ticlopidina, sulfinpirazona,terbinafina, bosentan.

Fármacos que aumentam os níveis de ciclosporina: antibióticos macrólidos (por ex:eritromicina, azitromicina e claritromicina), cetoconazol, fluconazol, itraconazol,voriconazol, diltiazem, nicardipina, verapamil, metoclopramida, contraceptivos orais,

danazol, metilprednisolona (dose elevada), alopurinol, amiodarona, ácido cólico ederivados, inibidores da protease, imatinib, colchicina e nafazodona.

Recomenda-se precaução na administração concomitante de ciclosporina com:
– fármacos com efeitos tóxicos sobre o rim: aminoglicosidos (incluindo gentamicina,tobramicina), anfotericina B, ciprofloxacina, vancomicina, trimetoprim (+sulfametoxazol), anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) incluindo diclofenac,naproxeno e sulindac, melfalam, antagonistas dos receptores H2 da histamina (por ex.cimetidina, ranitidina);
– tacrólimus: pode aumentar o potencial de toxicidade ao nível dos rins;
– nifedipina: pode ocorrer aumento da hiperplasia gengival;
– lercanidipina: podem aumentar a concentração sanguínea de lercanidipina eciclosporina, em caso de administração concomitante;
– diclofenac: pode ocorrer insuficiência renal reversível devido a aumento significativona sua biodisponibilidade, provavelmente causado por uma redução do elevado efeitode primeira passagem. Caso sejam administrados concomitantemente AINEs com efeitode primeira passagem baixo (por ex. ácido acetilsalicílico), este efeito não deveráocorrer;
– digoxina, colchicina, prednisolona: pode ocorrer aumento dos efeitos tóxicos dadigoxina, como miopatia e neuropatia, especialmente em doentes com insuficiênciarenal. Os doentes a tomar digoxina ou colchicina devem ser cuidadosamentemonitorizados para detectar precocemente sinais de toxicidade; nestes casos, a dosedeve ser deduzida ou os fármacos retirados.
– estatinas: pode ocorrer aumento da toxicidade muscular destes fármacos, com dor efraqueza muscular, miosite e, ocasionalmente, rabdomiólise;
As doses de estatinas deverão ser reduzidas de acordo com as recomendações aprovadasquando se tomar simultaneamente ciclosporina e devem ser temporariamente suspensasou descontinuadas em caso de sintomas de toxicidade muscular ou em doentes comfactores de risco para danos renais graves;
– preparações contendo Hypericum perforatum (erva de São João): as concentraçõesplasmáticas ou sanguíneas de ciclosporina podem ser reduzidas pela utilizaçãoconcomitante destas preparações, devido à sua propriedade de induzir enzimasenvolvidas na metabolização de determinados fármacos. Assim, as preparaçõescontendo H. perforatum não devem ser utilizadas simultaneamente com Sandimmun
Neoral ou com Sandimmun. Caso já tome qualquer tipo de preparação contendo H.perforatum, avise o seu médico porque os níveis sanguíneos de ciclosporina devem seravaliados e suspensa a utilização de H. perforatum. Pode haver um aumento dos níveissanguíneos de ciclosporina após a suspensão de H. perforatum, pelo que poderá sernecessário ajustar a dose de ciclosporina.
O efeito de indução enzimática do H. perforatum pode persistir pelo menos duranteduas semanas após a suspensão da sua utilização.

É necessária precaução quando se co-administra ciclosporina com fármacos poupadoresde potássio (por ex: diuréticos poupadores de potássio, inibidores da enzima deconversão da angiotensina, antagonistas dos receptores da angiotensina II) e fármacos

que contêm potássio, uma vez que tal pode levar a um aumento significativo dopotássio sérico.

A ciclosporina pode aumentar as concentrações plasmáticas da repaglinida e, como tal,aumentar o risco de hipoglicemia.

Recomendações

Caso seja necessário, a administração concomitante de fármacos passíveis de interagircom a ciclosporina, recomenda-se:

Fármacos com sinergismo nefrotóxico: monitorização cuidadosa da função renal (emparticular da creatinina sérica). Caso ocorra diminuição significativa, deverá considerar-
se redução da dose do fármaco administrado concomitantemente ou recorrer atratamento alternativo.

Fármacos que reduzam ou aumentem a biodisponibilidade da ciclosporina:
– doentes transplantados: medição frequente dos níveis de ciclosporina e, se necessário,ajuste da dose de ciclosporina, particularmente durante a introdução ou descontinuaçãodo fármaco administrado concomitantemente.
– doentes não transplantados: a importância da monitorização do nível sanguíneo deciclosporina é questionável, já que nestes doentes não está bem estabelecida a relaçãoentre o nível sanguíneo e os efeitos clínicos. Caso se administrem concomitantementefármacos que reconhecidamente aumentam os níveis de ciclosporina, poderá ser maisadequada a avaliação frequente da função renal e a monitorização cuidadosa dos efeitosadversos relacionados com a ciclosporina, do que a medição dos níveis sanguíneos deciclosporina.
– Nifedipina: evitar a sua utilização em doentes com hiperplasia gengival resultante detratamento com ciclosporina.
– AINEs com forte metabolismo de primeira passagem (por ex. diclofenac): reduzir adose do AINE.
– Digoxina, colchicina, lovastatina, pravastatina, simvastatina ou atorvastatina:recomenda-se cuidadosa observação clínica para detecção precoce de manifestaçõestóxicas do fármaco, devendo considerar-se redução da sua dose ou interrupção dotratamento.

Ao utilizar Sandimmun Neoral/Sandimmun com alimentos e bebidas:

Foi relatado aumento da biodisponibilidade da ciclosporina com a ingestãoconcomitante de sumo de toranja.
A solução oral deve ser diluída preferencialmente com sumo de laranja ou sumo demaçã (podem usar-se outras bebidas sem álcool de acordo com o gosto individual) edeve também ser bem agitada, imediatamente antes de ser bebida. Devido à possível

interferência com o sistema enzimático do citocromo P-450 deve evitar-se o sumo detoranja para fazer a diluição.

Gravidez e aleitamento

A experiência com Sandimmun/Sandimmun Neoral em mulheres grávidas é limitada.
Em mulheres grávidas sob terapêutica imunossupressora após transplante, o risco departo prematuro (< 37 semanas) é maior. Contudo, não existindo estudos adequados ebem controlados em mulheres grávidas, o tratamento não deverá efectuar-se durante agravidez excepto se os potenciais benefícios para a mãe justificarem o risco potencialpara o feto. Se pensa engravidar, é importante que peça conselho ao seu médico sobreos riscos do tratamento.

A ciclosporina é eliminada no leite, pelo que as mulheres submetidas a tratamento nãodevem amamentar.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não existem dados relativos aos efeitos sobre a capacidade de conduzir ou utilizarmáquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Sandimmun Neoral/Sandimmun

O concentrado para solução para perfusão contém óleo de rícino polietoxilado que podeprovocar reacções anafiláticas após a administração intravenosa, com ocorrência derubor facial e da parte superior do tórax e edema pulmonar não cardiogénico comperturbações respiratórias agudas, dispneia, sibilos e alterações da pressão sanguínea etaquicardia. Recomenda-se precaução em doentes previamente tratados compreparações contendo óleo de rícino polietoxilado (por ex. preparações contendo
Cremophor EL) por bólus intravenoso ou perfusão, e em doentes com predisposiçãoalérgica.

Os doentes deverão ser mantidos sob observação contínua pelo menos durante 30minutos após o início da perfusão e depois em intervalos frequentes. Caso ocorraanafilaxia deve interromper-se a perfusão. Deverão estar sempre disponíveis e aoalcance imediato do médico solução aquosa de adrenalina a 1:1000 e uma fonte deoxigénio. A administração profiláctica de um anti-histamínico (bloqueador H1 + H2),previamente à utilização do concentrado foi já utilizada com sucesso para prevenir aocorrência de reacções anafilácticas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Sandimmun Neoral/Sandimmun

Sandimmun Neoral cápsulas e solução oral contêm óleo de rícino polioxil 40hidrogenado. Pode causar distúrbios no estômago e diarreia.

Sandimmun concentrado para solução para perfusão contém óleo de rícinopolietoxilado. Pode causar reacções alérgicas graves.

Sandimmun Neoral/Sandimmun contém etanol (álcool).

Sandimmun Neoral, cápsulas de gelatina mole: Este medicamento contém 11,8% (vol)de etanol (álcool). O que significa que, nas indicações de transplantação, uma dose de
600 mg é equivalente a 15,2 ml de cerveja ou a 6,4 ml de vinho.

Sandimmun Neoral, solução oral: Este medicamento contém 12% (vol.) de etanol
(álcool). O que significa que, nas indicações de transplantação, uma dose de 600 mg éequivalente a 14,4 ml de cerveja ou a 6,1 ml de vinho.

Sandimmun concentrado para solução para perfusão contém etanol.
Este medicamento contém 33,1% (vol.) de etanol (álcool), que é equivalente a 278mg/ml de etanol a 94%.

Tenha precaução na administração de Sandimmun Neoral/Sandimmun se sofrer dedoença do fígado, alcoolismo, epilepsia e doenças cerebrais, bem como se estivergrávida ou a amamentar e igualmente em crianças.

3.COMO UTILIZAR SANDIMMUN NEORAL/SANDIMMUN

Utilizar Sandimmun Neoral/Sandimmun sempre de acordo com as indicações domédico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose diária de Sandimmun Neoral deve administrar-se sempre dividida em 2 tomas;as cápsulas devem ser engolidas sem mastigar.
A dose recomendada para o concentrado para perfusão é de aproximadamente um terçoda dose para administração oral. Devido ao risco de anafilaxia, esta formulação deve serreservada para doentes que não possam tomar o medicamento por via oral,recomendando-se passagem para a administração oral logo que possível.

As posologias abaixo estabelecidas deverão servir apenas como orientação. Énecessária monitorização de rotina dos níveis sanguíneos de ciclosporina; isto épossível utilizando um método de rádio-imunoensaio baseado em anticorposmonoclonais. Os resultados obtidos servirão de orientação para determinar a posologianecessária para cada doente com o objectivo de atingir as concentrações desejadas.

Transplantação de órgãos sólidos

Início do tratamento: 10-15 mg/kg de Sandimmun Neoral, divididos em 2 tomas, nointervalo de 12 horas antes da cirurgia.
Manutenção: a dose diária inicial deverá ser mantida durante 1 ou 2 semanas após otransplante e posteriormente reduzida de forma gradual, de acordo com os níveissanguíneos, até cerca de 2-6 mg/kg por dia, divididos em 2 tomas.
Administração simultânea com outros imunossupressores (por ex.: corticosteróides oucomo parte de uma terapêutica imunodepressora tripla ou quádrupla): podem utilizar-sedoses inferiores (por ex. 3-6 mg/kg por dia divididos em 2 tomas no início dotratamento).

Transplantação de medula óssea
O tratamento deverá ser iniciado, por via oral ou perfusão, no dia anterior àtransplantação.

– Início do tratamento:perfusão intravenosa (é preferível na maioria dos casos para esta finalidade): 3-5 mg/kgpor dia, mantidos durante 2 semanas após o transplante, após o que se deverá passarpara terapêutica oral de manutenção.via oral: 12,5 a 15 mg/kg em 2 tomas. Poderão ser necessárias doses superiores ou autilização de terapêutica intravenosa, no caso de distúrbios gastrointestinais os quaispoderão reduzir a absorção.

– Manutenção: 12,5 mg/kg por dia, por via oral, divididos em 2 tomas, durante pelomenos 3 meses (de preferência 6 meses) previamente à redução gradual da dose atézero, cerca de 1 ano após a transplantação.
Em alguns casos ocorre doença enxerto-contra-hospedeiro (GVHD) após interrupção dotratamento por via oral ou perfusão, a qual resolve com a reintrodução da terapêutica.
Deverão utilizar-se doses baixas de ciclosporina para tratar a GVHD crónica ligeira.

Outras indicações (aplicável somente a Sandimmun Neoral):

Uveíte endógena
– Indução da remissão: 5 mg/kg por dia, por via oral, em 2 tomas, até se atingir aremissão da inflamação uveal activa e a melhoria da acuidade visual. Em casosrefractários pode aumentar-se a dose para 7 mg/kg por dia por um período limitado.
Para conseguir a remissão inicial, ou para combater as crises oculares inflamatórias,pode efectuar-se tratamento sistémico com corticosteróides, com doses de 0,2 a 0,6mg/kg por dia de prednisolona ou equivalente, caso não se consiga controlo adequadoda situação só com Sandimmun Neoral.
– Manutenção: a dose deverá ser reduzida lentamente até ao nível mínimo eficaz que,durante as fases de remissão, não deve exceder 5 mg/kg por dia.

Síndrome nefrótico
– Indução da remissão: 5 mg/kg por dia em adultos ou 6 mg/kg por dia em crianças, porvia oral, divididos em 2 tomas, se, com excepção da proteinúria, a função renal for

normal. Em doentes com alterações da função renal a dose inicial não deve exceder 2,5mg/kg por dia.
Recomenda-se a associação com doses orais baixas de corticosteróides caso a respostaterapêutica não seja satisfatória, especialmente em doentes resistentes ao tratamentocom esteróides.

Na ausência de melhoria após 3 meses de tratamento deverá interromper-se aterapêutica com Sandimmun Neoral.
As doses deverão ser ajustadas individualmente de acordo com a eficácia (proteinúria) esegurança (principalmente creatinina sérica), não excedendo 5 mg/kg por dia emadultos e 6 mg/kg por dia em crianças.
– Manutenção: a dose deve ser gradualmente reduzida até à dose eficaz mais baixa.

Artrite reumatóide

– Primeiras 6 semanas de tratamento: 3 mg/kg por dia, por via oral, em 2 tomas. Se oefeito for insuficiente, a posologia diária pode ser gradualmente aumentada de acordocom a tolerabilidade, não excedendo 5 mg/kg. Para alcançar o nível máximo de eficáciapodem ser necessárias até 12 semanas de tratamento.
– Manutenção: a dose deverá ser ajustada individualmente de acordo com atolerabilidade.
Sandimmun Neoral pode ser administrado concomitantemente com doses baixas decorticosteróides e/ou AINEs. Pode igualmente ser associado ao metotrexato,administrado semanalmente em doses baixas, em doentes que têm uma respostainsuficiente ao metotrexato isoladamente, pela utilização inicial de 2,5 mg/kg, divididasem 2 tomas diárias, podendo aumentar-se a dose de acordo com a tolerabilidade.

Psoríase
Devido à variabilidade da doença, o tratamento deve ser individualizado.
– Indução da remissão: 2,5 mg/kg por dia, por via oral, divididos em 2 tomas. Caso nãoocorra melhoria após um mês, a dose diária pode ser gradualmente aumentada nãoexcedendo 5 mg/kg. O tratamento deve ser interrompido nos doentes em que umaresposta satisfatória das lesões psoriáticas não tenha sido conseguida num prazo de 6semanas com uma dose de 5 mg/kg por dia, ou quando a dose eficaz não é compatívelcom as recomendações de segurança estabelecidas.
– Doses iniciais de 5 mg/kg por dia justificam-se em doentes cuja situação exija umamelhoria rápida. Uma vez conseguida uma resposta satisfatória, a administração de
Sandimmun Neoral pode ser interrompida e uma recaída subsequente tratada com areintrodução de Sandimmun Neoral na dose eficaz anterior. Nalguns doentes pode sernecessária uma terapêutica contínua de manutenção.
– Manutenção: a dose deverá ser reduzida gradualmente até ao nível mínimo eficaz, nãoexcedendo 5 mg/kg por dia.

Dermatite atópica

Devido à variabilidade da doença o tratamento deve ser individualizado. A dose diáriarecomendada, dividida em 2 administrações por via oral, é de 2,5 a 5 mg/kg. Se não seconseguir uma resposta satisfatória com uma dose inicial de 2,5 mg/kg por dia apósduas semanas de tratamento, a dose diária pode ser aumentada rapidamente até ummáximo de 5 mg/kg. Em casos muito graves, o controle rápido e adequado da doença émais provável com uma dose inicial de 5 mg/kg por dia. Uma vez conseguida umaresposta satisfatória, pode-se reduzir gradualmente a dose e, se possível, deve-seinterromper a administração de Sandimmun Neoral. Uma recaída subsequente pode sertratada com um novo ciclo de tratamento com Sandimmun Neoral.
Embora um período de tratamento de 8 semanas possa ser suficiente para conseguir aremissão, tratamentos com a duração até 1 ano mostraram ser eficazes e bem tolerados,desde que sejam seguidas as regras de monitorização estabelecidas.

Passagem de Sandimmun a Sandimmun Neoral

Os dados disponíveis indicam que após uma passagem na base de 1:1 de Sandimmunpara Sandimmun Neoral, as concentrações mínimas no estado estacionário no sanguetotal são comparáveis. Em muitos doentes, contudo, podem ocorrer concentraçõesmáximas (Cmax) superiores, bem como um aumento da exposição ao fármaco (AUC);numa pequena percentagem de doentes estas alterações são mais acentuadas, podendoter significado clínico. A sua magnitude depende em grande medida da variabilidadeindividual na absorção de ciclosporina a partir do concentrado. Os doentes comconcentrações mínimas no estado estacionário variáveis ou tratados com doses muitoelevadas de Sandimmun podem ter uma absorção de ciclosporina fraca ou inconsistente
(por ex.: doentes com fibrose quística, transplantados hepáticos com colestase ousecrecção biliar reduzida, crianças ou alguns transplantados renais), podem revelar-sedoentes com boa absorção após conversão para Sandimmun Neoral. Deste modo, nestapopulação, o aumento da biodisponibilidade da ciclosporina após a conversão de 1:1 de
Sandimmun para Sandimmun Neoral pode ser superior ao habitual. A dose de
Sandimmun Neoral deve assim ser individualmente ajustada de acordo com asconcentrações mínimas no estado estacionário definidas.

A absorção da ciclosporina a partir de Sandimmun Neoral é menos variável e a relaçãoentre a concentração mínima no estado estacionário e a exposição (em termos de AUC)muito mais forte que com o Sandimmun. Deste modo, as concentrações mínimas deciclosporina no estado estacionário são um parâmetro muito mais fiável e robusto para amonitorização terapêutica.

Dado que a passagem de Sandimmun para Sandimmun Neoral pode resultar numaumento da exposição ao fármaco devem observar-se as seguintes regras:

– doentes transplantados: o tratamento por via oral deve iniciar-se com a mesma dosediária utilizada por via intravenosa. As concentrações mínimas de ciclosporina nosangue total devem ser monitorizadas durante 4 a 7 dias após a passagem à via oral.
Deverão também ser monitorizados os parâmetros clínicos de segurança tais como a

creatinina sérica e a pressão sanguínea durante os primeiros 2 meses após a conversão.
Caso a concentração sanguínea mínima no estado estacionário não esteja no intervaloterapêutico e/ou ocorra agravamento dos parâmetros clínicos de segurança, deveajustar-se a dose em conformidade.

– em caso de doença auto-imune: o tratamento por via oral deve iniciar-se com a mesmadose diária utilizada por via intravenosa. Os níveis de creatinina sérica e a pressãosanguínea deverão ser monitorizados 2, 4 e 8 semanas após a conversão; caso excedamsignificativamente os níveis anteriores à conversão ou se os níveis séricos de creatininaforem superiores em mais de 30% aos níveis anteriores ao tratamento com Sandimmunem mais que uma determinação, a dose deve ser reduzida (ver igualmente ?Precauçõesadicionais?). Caso ocorra toxicidade ou ineficácia inesperadas do tratamento, devemtambém monitorizar-se as concentrações sanguíneas mínimas no estado estacionário.

Idosos: a experiência clínica é limitada; no entanto, até ao momento, não foramrelatados quaisquer problemas após a utilização de Sandimmun Neoral ou Sandimmunnas doses recomendadas. Em geral, a selecção da dose para um doente idoso deve sercuidadosa, iniciando-se normalmente o tratamento com a dose mais baixa do intervaloposológico, reflectindo a maior frequência de diminuição das funções hepática, renal oucardíaca e de doenças concomitantes ou outras terapêuticas medicamentosas.

Crianças: a experiência clínica é, em geral, limitada. Contudo, a utilização de
Sandimmun Neoral na transplantação e no tratamento do síndrome nefrótico está bemestabelecida. Crianças de idade superior a 1 ano foram tratadas com Sandimmun nasdoses estabelecidas sem problemas particulares. Em alguns estudos, doentes pediátricosnecessitaram e toleraram doses de Sandimmun por kg de peso corporal superiores àsutilizadas em adultos.
A experiência clínica com ciclosporina em crianças com uveíte endógena ou psoríase élimitada.

Quando é administrado Sandimmun Neoral/Sandimmun

O médico decidirá acerca do momento adequado para administração.

Durante quanto tempo usar o Sandimmun Neoral/Sandimmun

Siga rigorosamente as instruções do seu médico. Os doentes submetidos a transplantesnecessitam de tomar agentes imunossupressores enquanto tiverem o órgãotransplantado.

Se utilizar mais Sandimmun Neoral/Sandimmun do que deveria

Em caso de sobredosagem, contacte imediatamente o seu médico ou o hospital maispróximo.

Não há experiência de sobredosagem aguda com Sandimmun Neoral ou Sandimmun.
Podem ocorrer sinais de disfunção renal que deverão desaparecer após a interrupção dotratamento. Deverão adoptar-se medidas gerais de suporte ou efectuar lavagem gástricaem caso de administração. A ciclosporina não é dialisável de modo significativo nem éeliminada através de hemoperfusão com carvão activado.

Caso se tenha esquecido de utilizar Sandimmun Neoral/Sandimmun

Tome a dose esquecida logo que se lembre, a não ser que faltem menos de 4 horas paraa dose seguinte. Nunca duplique ou aumente a dose recomendada. É importante tomar
Sandimmun Neoral sempre à mesma hora, especialmente se é transplantado.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Sandimmun Neoral/Sandimmun podem ter efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Muitos dos efeitos secundários associados com a terapêutica com ciclosporina sãodependentes da dose e respondem a uma redução da dose. Nas várias indicações, oespectro global de efeitos secundários é essencialmente o mesmo: existem, contudo,diferenças na incidência e gravidade. Como consequência de doses iniciais maiselevadas e de terapêutica de manutenção mais prolongada após transplantação, osefeitos adversos em doentes transplantados são mais frequentes e habitualmente maisgraves, do que em doentes tratados para outras indicações.

Doenças renais e urinárias: disfunção renal (muito frequente, ver "Tome especialcuidado com Sandimmun Neoral/Sandimmun").
Vasculopatias: hipertensão (muito frequente).
Doenças do sistema nervoso: tremores, cefaleias (muito frequente); dormência
(frequente); sinais de encefalopatia tais como convulsões, confusão, desorientação,diminuição da capacidade de resposta, agitação, insónia, perturbações visuais, cegueiracortical, coma, paralesia ligeira ou incompleta, má coordenação dos movimentos
(pouco frequentes); polineuropatia motora (raro); edema do disco óptico incluindopapiloedema com possível perturbação da visão secundária a hipertensão intracranianabenigna (muito raro).
Doenças gastrointestinais e do fígado: anorexia, náuseas, vómitos, dor abdominal,diarreia, hiperplasia gengival, disfunção hepática (frequentes); pancreatite (raro).
Doenças do metabolismo: hiperlipidemia (muito frequentes); hiperuricemia,hipercaliemia, hipomagnesiemia (frequente); hiperglicemia (raro).

Doenças músculo-esqueléticas: cãibras musculares, dor muscular (frequentes); fraquezamuscular, miopatia (raros).
Doenças do sangue e do sistema linfático: anemia, trombocitopenia (pouco frequentes);anemia hemolítica micro-angiopática, sindrome hemolítico urémico (raros).
Doenças da pele e anexos: hipertricose (frequente); erupções alérgicas (poucofrequente).
Perturbações gerais: fadiga (frequente); edema, aumento de peso (pouco frequentes).
Endócrinos: perturbações menstruais, ginecomastia (raros).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR SANDIMMUN NEORAL/SANDIMMUN

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Cápsulas: não conservar acima de 30 ºC.
Manter no blister até ao momento da utilização. Ao abrir um blister observa-se umcheiro característico; este facto é normal e não significa que haja qualquer problemacom as cápsulas.

Solução oral: deve utilizar-se no prazo de 2 meses após a abertura do frasco e serconservada entre 15 e 30ºC, de preferência a temperaturas não abaixo de 20ºC porperíodos prolongados, pois contém componentes oleosos de origem natural que tendema solidificar a baixa temperatura. Pode ocorrer uma formação semelhante a umagelificação abaixo dos 20ºC, podendo observar-se pequenos flocos ou um ligeirosedimento, que são porém reversíveis a temperaturas de 25 a 30ºC. Estes fenómenosnão afectam a segurança ou eficácia do produto, e o doseamento empregando a pipetadoseadora mantém a sua exactidão.

Concentrado: não existem precauções especiais de conservação. Uma vez aberta aampola, o conteúdo deve ser usado imediatamente. As soluções previamente preparadaspara perfusão deverão ser rejeitadas ao fim de 24 horas.

Não utilize Sandimmun Neoral/Sandimmun após o prazo de validade impresso norótulo, após ?VAL.?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

1
2

3
4
5

6

7
8

9

Utilização inicial da solução oral:
1 – Levante a tampa de plástico colocada sobre a cápsula metálica.
2 – Retire completamente a cápsula metálica do gargalo do frasco.
3 – Retire a tampa de borracha preta do frasco e deite-a fora.
4 – Introduza o tubo com a tampa branca no frasco e pressione firmemente até a tampaencaixar.
5 – Introduza a ponta da seringa doseadora no orifício da tampa branca.
6 – Aspire o volume de solução que o seu médico prescreveu.
7 – Caso se formem grandes bolhas de ar na seringa empurre o êmbolo para baixo easpire várias vezes a solução para forçar a saída das bolhas. Logo que tiverem saído asbolhas de ar de grande dimensão, meça novamente o volume de solução prescrito. Apresença de bolhas de ar de pequena dimensão não tem importância nem interfere coma eficácia da dose prescrita.
8 – Retire a solução da seringa para um pequeno copo com algum líquido (exceptosumo do toranja). A solução pode ser misturada imediatamente antes de a tomar. Mexae beba a totalidade da mistura de imediato. Por favor, tome o medicamentoimediatamente após a preparação!
9 – Após utilização, limpe o exterior da seringa apenas com um lenço de papel seco ecoloque-a na caixa protectora. A tampa branca e o tubo devem permanecer no frasco.
Feche o frasco com a tampa de enroscar.

Utilizações subsequentes: começar no ponto 5.

A seringa doseadora não deve entrar em contacto com o líquido de diluição. Se talocorrer, não deve enxaguar a seringa mas somente limpar o exterior com um tecidoseco.

Sandimmun concentrado para solução para perfusão: contém óleo de rícinopolietoxilado que pode causar remoção do ftalato do PVC. Se disponível, devemutilizar-se recipientes de vidro para a perfusão. Podem usar-se frascos de plásticoapenas se cumprirem com os requisitos da actual Farmacopeia Europeia para
"recipientes de plástico estéreis para sangue e componentes do sangue humano"respectivamente"recipientes estéreis de cloreto de polivinilo plastificados para sangue ecomponentes do sangue humano". Os recipientes e as tampas devem estar isentos de
óleo de silicone e substâncias gordas.

O concentrado deverá ser diluído na proporção de 1:20 a 1:100 em soro fisiológico ouglucose a 5% e administrado sob a forma de perfusão intravenosa lenta, durante 2 a 6horas aproximadamente. Uma vez aberta a ampola, o conteúdo deve ser usadoimediatamente. As soluções previamente preparadas para perfusão deverão serrejeitadas ao fim de 24 horas.

Qual a composição de Sandimmun Neoral/Sandimmun

A substância activa é a ciclosporina
Os outros componentes são:
Solução oral: DL-alfa-tocoferol, etanol anidro, propilenoglicol, mono, di- e triglicéridosdo óleo de milho, hidroxiestearato de macrogolglicerol (Ph. Eur) / óleo de rícinopolioxil 40 hidrogenado.
Cápsulas: DL-alfa-tocoferol, etanol anidro, propilenoglicol, mono, di- e triglicéridos do
óleo de milho, hidroxiestearato de macrogolglicerol (Ph. Eur) / óleo de rícino polioxil
40 hidrogenado, óxido de ferro negro, dióxido de titânio, glicerol a 85% e gelatina.

Concentrado: etanol anidro, óleo de rícino polietoxilado.

Qual o aspecto de Sandimmun Neoral/Sandimmun e conteúdo da embalagem

Cápsulas de gelatina mole de Sandimmun Neoral: blisters de alumínio de face dupla.
25 mg: 20 e 50 cápsulas; 50 mg: 30 e 50 cápsulas; 100 mg: 20 e 50 cápsulas.

Solução oral de Sandimmun Neoral: frascos de vidro âmbar de 50 ml, com rolha deborracha e cápsula de alumínio. É também fornecido um conjunto doseador.

Concentrado para solução para perfusão de Sandimmun: Embalagem de 10 ampolas devidro incolor de 1 ml ou 5 ml.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Novartis Farma – Produtos Farmacêuticos, S.A.
Rua do Centro Empresarial, Edifício 8
Quinta da Beloura
2710-444 Sintra

Fabricante

Sandimmun Neoral Cápsulas de gelatina mole
Novartis Pharma Stein A.G.
Schaffhauserstrasse Stein
Suíça

Novartis Ringaskiddy, Ltd.
IE-Ringaskiddy, County Cork
Irlanda

Sandimmun Neoral Solução oral
Novartis Pharma, S.A.S.
26, Rue de la Chapelle, 68330 Huningue
França

Sandimmun Concentrado para solução para perfusão
Novartis Pharma Stein A.G.
Schaffhauserstrasse Stein
Suíça

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representantelocal do Titular da Autorização de Introdução no Mercado.

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Digoxina Prednisolona

Sandimmun Ciclosporina bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Sandimmun Neoral/Sandimmun e para que é utilizado
2.Antes de utilizar Sandimmun Neoral/Sandimmun
3.Como utilizar Sandimmun Neoral/Sandimmun
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Sandimmun Neoral/Sandimmun
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Sandimmun, 50 mg/ml, concentrado para solução para perfusão
Sandimmun Neoral, 25 mg, cápsulas moles
Sandimmun Neoral, 50 mg, cápsulas moles
Sandimmun Neoral, 100 mg, cápsulas moles
Sandimmun Neoral, 100 mg/ml, solução oral
Ciclosporina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar Sandimmun Neoral/Sandimmun
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É SANDIMMUN NEORAL/SANDIMMUN E PARA QUE É UTILIZADO

A ciclosporina pertence a um grupo de medicamentos denominados imunomoduladores,os quais diminuem as defesas naturais do organismo contra substâncias estranhas. Estaacção é particularmente útil para prevenir a rejeição de órgãos transplantados, e tambémem certas doenças em que há desregulação do sistema imunitário (doenças auto-
imunes). Nestas doenças o organismo engana-se e defende-se de si próprio provocandodoenças inflamatórias como a artrite reumatóide ou a psoríase.

A ciclosporina na forma de microemulsão possui absorção menos variável e maisprevisível, simplificando a monitorização da terapêutica e o ajuste da dose. Este factor éde grande importância na transplantação, pois uma imunossupressão insuficiente podelevar à rejeição, enquanto que uma dose em excesso poderá aumentar os efeitos tóxicos.

Sandimmun Neoral está disponível em cápsulas moles e solução oral; Sandimmun estádisponível na forma de concentrado para solução para perfusão.

O tratamento com Sandimmun Neoral/Sandimmun está indicado nas seguintessituações:

Transplantação de órgãos sólidos:
– prevenção da rejeição do enxerto após transplantações alogénicas do rim, fígado,coração, coração-pulmão, pulmão e pâncreas;
– tratamento da rejeição do transplante em doentes submetidos anteriormente aterapêutica com outros agentes imunossupressores.

Transplantação da medula óssea:
– prevenção da rejeição subsequente ao transplante da medula óssea;
– prevenção ou tratamento da doença enxerto-contra-hospedeiro (GVHD).

Sandimmun Neoral está também indicado nas seguintes situações:

Uveíte endógena:
– uveíte activa intermédia ou posterior, ameaçadora da visão, de etiologia nãoinfecciosa, quando a terapêutica convencional não teve efeito ou causou efeitossecundários inaceitáveis;
– uveíte de Behcet com crises inflamatórias repetidas envolvendo a retina.

Síndrome nefrótico:
– em adultos e crianças com síndrome nefrótico esteróide-dependente ou resistentedevido a doenças glomerulares (por ex. alteração nefropática mínima, glomerulo-
esclerose focal e segmentar ou glomerulonefrite membranosa);
– indução e manutenção de remissões; manutenção da remissão induzida por esteróides,permitindo a suspensão dos mesmos.

Tratamento da artrite reumatóide activa grave, quando os agentes anti-reumáticosclássicos de acção lenta são ineficazes ou inadequados.

Tratamento da psoríase grave, quando a terapêutica convencional é ineficaz ouinadequada.

Dermatite atópica grave, quando a terapêutica convencional é ineficaz.

2.ANTES DE UTILIZAR SANDIMMUN NEORAL/SANDIMMUN

Siga cuidadosamente todas as instruções dadas pelo seu médico.

Não utilize Sandimmun Neoral/Sandimmun

– Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa, ciclosporina, ao óleo de rícinopolioxietilado (ver ?Informações importantes sobre alguns componentes de Sandimmun

Neoral/Sandimmun?) ou a qualquer outro componente de Sandimmun
Neoral/Sandimmun.
– Se tem função renal diminuída (excepto doentes com síndrome nefrótico com um graude insuficiência renal aceitável), hipertensão não controlada, infecções não controladasou qualquer tipo de doença maligna.
– Não deverá utilizar produtos naturais ou extractos vegetais contendo Hypericumperforatum (erva de São João) em associação com Sandimmun Neoral ou com
Sandimmun, devido ao risco de diminuição das concentrações plasmáticas de
Sandimmun Neoral/Sandimmun, e consequente diminuição dos seus efeitosterapêuticos (ver ?Utilizar Sandimmun Neoral/Sandimmun com outrosmedicamentos?).

Tome especial cuidado com Sandimmun Neoral/Sandimmun

Informe o seu médico caso tenha:
– hipertensão;
– doença cancerosa;
– doença renal ou hepática;
– qualquer infecção (por ex. herpes, hepatite, infecções fúngicas).

O seu médico pedir-lhe-á que faça análises sanguíneas com alguma frequência, paraverificar o funcionamento dos seus rins e fígado e também para ver se é necessárioajustar a dose do medicamento. É importante que efectue as análises. Os níveissanguíneos de ciclosporina deverão servir unicamente como orientação para a posologiarelativamente a outros parâmetros clínicos e laboratoriais.
A monitorização da função renal é particularmente importante em doentes idosos.

O tratamento com ciclosporina pode aumentar:

– Os níveis séricos de creatinina, ureia, bilirrubina ou, ocasionalmente, das enzimashepáticas, no entanto, estas alterações são reversíveis e dependentes da dose. Notratamento prolongado podem desenvolver-se em alguns doentes alterações renaisestruturais (por ex. fibrose intersticial) as quais, nos transplantes renais, deverão serdiferenciadas daquelas causadas pela rejeição crónica.
– Os níveis sanguíneos dos lípidos, podendo ser necessário restringir a ingestão degorduras. Esta alteração é reversível.
– O risco de desenvolvimento de doenças malignas, particularmente cutâneas. Por estemotivo, é importante que evite a exposição ao sol (luz ultravioleta) e que informeimediatamente o seu médico caso note desenvolvimento de tumefacções e sinais na peleou alterações nos sinais existentes e evite tratamentos com radiações ultravioleta. Esteefeito é comum a outros imunossupressores.
– A susceptibilidade para desenvolvimento de infecções bacterianas, fúngicas,parasitárias ou virais, pelo que os cuidados de higiene, particularmente dos dentes egengivas, são muito importantes. Este efeito é comum a outros imunossupressores.

– A pressão arterial, devendo medir a sua pressão regularmente. Caso esteja aumentada,informe o seu médico.
– Os níveis sanguíneos de potássio, especialmente em doentes com disfunção renal.
Informe o seu médico caso faça tratamento com fármacos poupadores de potássio (porex: diuréticos poupadores de potássio, inibidores da enzima de conversão daangiotensina, antagonistas dos receptores da angiotensina II) e fármacos que contêmpotássio. Nestas situações recomenda-se controlo dos níveis de potássio. Se tiver umadieta rica em potássio, esta poderá ter de ser alterada.

O tratamento com ciclosporina pode diminuir os níveis sanguíneos de magnésio,especialmente no período peri-transplante. Recomenda-se controlo dos níveis séricos demagnésio neste período, particularmente na presença de sintomas/sinais neurológicos.
Se considerado necessário, devem administrar-se suplementos de magnésio.

Recomenda-se precaução no tratamento de doentes com hiperuricemia.

Durante o tratamento com ciclosporina, a vacinação pode ser menos eficaz; deve serevitada a utilização de vacinas vivas atenuadas.

Recomenda-se precaução quando se administra lercanidipina concomitantemente comciclosporina.

A monitorização dos níveis de ciclosporina no sangue total deverá ser efectuada comum método utilizando anticorpos monoclonais específicos, se bem que se possa utilizaro método HPLC. Caso se utilize o plasma ou soro, deverá seguir-se um protocolopadrão de separação (tempo e temperatura). Para a monitorização inicial de doentestransplantados hepáticos deverá utilizar-se ou o anticorpo monoclonal específico oumedições paralelas utilizando ambos os anticorpos monoclonais específico e nãoespecífico, de modo a assegurar uma posologia que garanta uma imunossupressãoadequada.

Ao utilizar Sandimmun Neoral/Sandimmun com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Estasprecauções são particularmente importantes nos seguintes casos:

Fármacos que diminuem os níveis de ciclosporina: barbituratos, carbamazepina,oxcarbazepina, fenitoína, nafcilina, sulfadimidina i.v., rifampicina, octreótido, probucol,orlistat, Hypericum perforatum (hipericão, erva de S. João), ticlopidina, sulfinpirazona,terbinafina, bosentan.

Fármacos que aumentam os níveis de ciclosporina: antibióticos macrólidos (por ex:eritromicina, azitromicina e claritromicina), cetoconazol, fluconazol, itraconazol,voriconazol, diltiazem, nicardipina, verapamil, metoclopramida, contraceptivos orais,

danazol, metilprednisolona (dose elevada), alopurinol, amiodarona, ácido cólico ederivados, inibidores da protease, imatinib, colchicina e nafazodona.

Recomenda-se precaução na administração concomitante de ciclosporina com:
– fármacos com efeitos tóxicos sobre o rim: aminoglicosidos (incluindo gentamicina,tobramicina), anfotericina B, ciprofloxacina, vancomicina, trimetoprim (+sulfametoxazol), anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) incluindo diclofenac,naproxeno e sulindac, melfalam, antagonistas dos receptores H2 da histamina (por ex.cimetidina, ranitidina);
– tacrólimus: pode aumentar o potencial de toxicidade ao nível dos rins;
– nifedipina: pode ocorrer aumento da hiperplasia gengival;
– lercanidipina: podem aumentar a concentração sanguínea de lercanidipina eciclosporina, em caso de administração concomitante;
– diclofenac: pode ocorrer insuficiência renal reversível devido a aumento significativona sua biodisponibilidade, provavelmente causado por uma redução do elevado efeitode primeira passagem. Caso sejam administrados concomitantemente AINEs com efeitode primeira passagem baixo (por ex. ácido acetilsalicílico), este efeito não deveráocorrer;
– digoxina, colchicina, prednisolona: pode ocorrer aumento dos efeitos tóxicos dadigoxina, como miopatia e neuropatia, especialmente em doentes com insuficiênciarenal. Os doentes a tomar digoxina ou colchicina devem ser cuidadosamentemonitorizados para detectar precocemente sinais de toxicidade; nestes casos, a dosedeve ser deduzida ou os fármacos retirados.
– estatinas: pode ocorrer aumento da toxicidade muscular destes fármacos, com dor efraqueza muscular, miosite e, ocasionalmente, rabdomiólise;
As doses de estatinas deverão ser reduzidas de acordo com as recomendações aprovadasquando se tomar simultaneamente ciclosporina e devem ser temporariamente suspensasou descontinuadas em caso de sintomas de toxicidade muscular ou em doentes comfactores de risco para danos renais graves;
– preparações contendo Hypericum perforatum (erva de São João): as concentraçõesplasmáticas ou sanguíneas de ciclosporina podem ser reduzidas pela utilizaçãoconcomitante destas preparações, devido à sua propriedade de induzir enzimasenvolvidas na metabolização de determinados fármacos. Assim, as preparaçõescontendo H. perforatum não devem ser utilizadas simultaneamente com Sandimmun
Neoral ou com Sandimmun. Caso já tome qualquer tipo de preparação contendo H.perforatum, avise o seu médico porque os níveis sanguíneos de ciclosporina devem seravaliados e suspensa a utilização de H. perforatum. Pode haver um aumento dos níveissanguíneos de ciclosporina após a suspensão de H. perforatum, pelo que poderá sernecessário ajustar a dose de ciclosporina.
O efeito de indução enzimática do H. perforatum pode persistir pelo menos duranteduas semanas após a suspensão da sua utilização.

É necessária precaução quando se co-administra ciclosporina com fármacos poupadoresde potássio (por ex: diuréticos poupadores de potássio, inibidores da enzima deconversão da angiotensina, antagonistas dos receptores da angiotensina II) e fármacos

que contêm potássio, uma vez que tal pode levar a um aumento significativo dopotássio sérico.

A ciclosporina pode aumentar as concentrações plasmáticas da repaglinida e, como tal,aumentar o risco de hipoglicemia.

Recomendações

Caso seja necessário, a administração concomitante de fármacos passíveis de interagircom a ciclosporina, recomenda-se:

Fármacos com sinergismo nefrotóxico: monitorização cuidadosa da função renal (emparticular da creatinina sérica). Caso ocorra diminuição significativa, deverá considerar-
se redução da dose do fármaco administrado concomitantemente ou recorrer atratamento alternativo.

Fármacos que reduzam ou aumentem a biodisponibilidade da ciclosporina:
– doentes transplantados: medição frequente dos níveis de ciclosporina e, se necessário,ajuste da dose de ciclosporina, particularmente durante a introdução ou descontinuaçãodo fármaco administrado concomitantemente.
– doentes não transplantados: a importância da monitorização do nível sanguíneo deciclosporina é questionável, já que nestes doentes não está bem estabelecida a relaçãoentre o nível sanguíneo e os efeitos clínicos. Caso se administrem concomitantementefármacos que reconhecidamente aumentam os níveis de ciclosporina, poderá ser maisadequada a avaliação frequente da função renal e a monitorização cuidadosa dos efeitosadversos relacionados com a ciclosporina, do que a medição dos níveis sanguíneos deciclosporina.
– Nifedipina: evitar a sua utilização em doentes com hiperplasia gengival resultante detratamento com ciclosporina.
– AINEs com forte metabolismo de primeira passagem (por ex. diclofenac): reduzir adose do AINE.
– Digoxina, colchicina, lovastatina, pravastatina, simvastatina ou atorvastatina:recomenda-se cuidadosa observação clínica para detecção precoce de manifestaçõestóxicas do fármaco, devendo considerar-se redução da sua dose ou interrupção dotratamento.

Ao utilizar Sandimmun Neoral/Sandimmun com alimentos e bebidas:

Foi relatado aumento da biodisponibilidade da ciclosporina com a ingestãoconcomitante de sumo de toranja.
A solução oral deve ser diluída preferencialmente com sumo de laranja ou sumo demaçã (podem usar-se outras bebidas sem álcool de acordo com o gosto individual) edeve também ser bem agitada, imediatamente antes de ser bebida. Devido à possível

interferência com o sistema enzimático do citocromo P-450 deve evitar-se o sumo detoranja para fazer a diluição.

Gravidez e aleitamento

A experiência com Sandimmun/Sandimmun Neoral em mulheres grávidas é limitada.
Em mulheres grávidas sob terapêutica imunossupressora após transplante, o risco departo prematuro (< 37 semanas) é maior. Contudo, não existindo estudos adequados ebem controlados em mulheres grávidas, o tratamento não deverá efectuar-se durante agravidez excepto se os potenciais benefícios para a mãe justificarem o risco potencialpara o feto. Se pensa engravidar, é importante que peça conselho ao seu médico sobreos riscos do tratamento.

A ciclosporina é eliminada no leite, pelo que as mulheres submetidas a tratamento nãodevem amamentar.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não existem dados relativos aos efeitos sobre a capacidade de conduzir ou utilizarmáquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Sandimmun Neoral/Sandimmun

O concentrado para solução para perfusão contém óleo de rícino polietoxilado que podeprovocar reacções anafiláticas após a administração intravenosa, com ocorrência derubor facial e da parte superior do tórax e edema pulmonar não cardiogénico comperturbações respiratórias agudas, dispneia, sibilos e alterações da pressão sanguínea etaquicardia. Recomenda-se precaução em doentes previamente tratados compreparações contendo óleo de rícino polietoxilado (por ex. preparações contendo
Cremophor EL) por bólus intravenoso ou perfusão, e em doentes com predisposiçãoalérgica.

Os doentes deverão ser mantidos sob observação contínua pelo menos durante 30minutos após o início da perfusão e depois em intervalos frequentes. Caso ocorraanafilaxia deve interromper-se a perfusão. Deverão estar sempre disponíveis e aoalcance imediato do médico solução aquosa de adrenalina a 1:1000 e uma fonte deoxigénio. A administração profiláctica de um anti-histamínico (bloqueador H1 + H2),previamente à utilização do concentrado foi já utilizada com sucesso para prevenir aocorrência de reacções anafilácticas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Sandimmun Neoral/Sandimmun

Sandimmun Neoral cápsulas e solução oral contêm óleo de rícino polioxil 40hidrogenado. Pode causar distúrbios no estômago e diarreia.

Sandimmun concentrado para solução para perfusão contém óleo de rícinopolietoxilado. Pode causar reacções alérgicas graves.

Sandimmun Neoral/Sandimmun contém etanol (álcool).

Sandimmun Neoral, cápsulas de gelatina mole: Este medicamento contém 11,8% (vol)de etanol (álcool). O que significa que, nas indicações de transplantação, uma dose de
600 mg é equivalente a 15,2 ml de cerveja ou a 6,4 ml de vinho.

Sandimmun Neoral, solução oral: Este medicamento contém 12% (vol.) de etanol
(álcool). O que significa que, nas indicações de transplantação, uma dose de 600 mg éequivalente a 14,4 ml de cerveja ou a 6,1 ml de vinho.

Sandimmun concentrado para solução para perfusão contém etanol.
Este medicamento contém 33,1% (vol.) de etanol (álcool), que é equivalente a 278mg/ml de etanol a 94%.

Tenha precaução na administração de Sandimmun Neoral/Sandimmun se sofrer dedoença do fígado, alcoolismo, epilepsia e doenças cerebrais, bem como se estivergrávida ou a amamentar e igualmente em crianças.

3.COMO UTILIZAR SANDIMMUN NEORAL/SANDIMMUN

Utilizar Sandimmun Neoral/Sandimmun sempre de acordo com as indicações domédico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose diária de Sandimmun Neoral deve administrar-se sempre dividida em 2 tomas;as cápsulas devem ser engolidas sem mastigar.
A dose recomendada para o concentrado para perfusão é de aproximadamente um terçoda dose para administração oral. Devido ao risco de anafilaxia, esta formulação deve serreservada para doentes que não possam tomar o medicamento por via oral,recomendando-se passagem para a administração oral logo que possível.

As posologias abaixo estabelecidas deverão servir apenas como orientação. Énecessária monitorização de rotina dos níveis sanguíneos de ciclosporina; isto épossível utilizando um método de rádio-imunoensaio baseado em anticorposmonoclonais. Os resultados obtidos servirão de orientação para determinar a posologianecessária para cada doente com o objectivo de atingir as concentrações desejadas.

Transplantação de órgãos sólidos

Início do tratamento: 10-15 mg/kg de Sandimmun Neoral, divididos em 2 tomas, nointervalo de 12 horas antes da cirurgia.
Manutenção: a dose diária inicial deverá ser mantida durante 1 ou 2 semanas após otransplante e posteriormente reduzida de forma gradual, de acordo com os níveissanguíneos, até cerca de 2-6 mg/kg por dia, divididos em 2 tomas.
Administração simultânea com outros imunossupressores (por ex.: corticosteróides oucomo parte de uma terapêutica imunodepressora tripla ou quádrupla): podem utilizar-sedoses inferiores (por ex. 3-6 mg/kg por dia divididos em 2 tomas no início dotratamento).

Transplantação de medula óssea
O tratamento deverá ser iniciado, por via oral ou perfusão, no dia anterior àtransplantação.

– Início do tratamento:perfusão intravenosa (é preferível na maioria dos casos para esta finalidade): 3-5 mg/kgpor dia, mantidos durante 2 semanas após o transplante, após o que se deverá passarpara terapêutica oral de manutenção.via oral: 12,5 a 15 mg/kg em 2 tomas. Poderão ser necessárias doses superiores ou autilização de terapêutica intravenosa, no caso de distúrbios gastrointestinais os quaispoderão reduzir a absorção.

– Manutenção: 12,5 mg/kg por dia, por via oral, divididos em 2 tomas, durante pelomenos 3 meses (de preferência 6 meses) previamente à redução gradual da dose atézero, cerca de 1 ano após a transplantação.
Em alguns casos ocorre doença enxerto-contra-hospedeiro (GVHD) após interrupção dotratamento por via oral ou perfusão, a qual resolve com a reintrodução da terapêutica.
Deverão utilizar-se doses baixas de ciclosporina para tratar a GVHD crónica ligeira.

Outras indicações (aplicável somente a Sandimmun Neoral):

Uveíte endógena
– Indução da remissão: 5 mg/kg por dia, por via oral, em 2 tomas, até se atingir aremissão da inflamação uveal activa e a melhoria da acuidade visual. Em casosrefractários pode aumentar-se a dose para 7 mg/kg por dia por um período limitado.
Para conseguir a remissão inicial, ou para combater as crises oculares inflamatórias,pode efectuar-se tratamento sistémico com corticosteróides, com doses de 0,2 a 0,6mg/kg por dia de prednisolona ou equivalente, caso não se consiga controlo adequadoda situação só com Sandimmun Neoral.
– Manutenção: a dose deverá ser reduzida lentamente até ao nível mínimo eficaz que,durante as fases de remissão, não deve exceder 5 mg/kg por dia.

Síndrome nefrótico
– Indução da remissão: 5 mg/kg por dia em adultos ou 6 mg/kg por dia em crianças, porvia oral, divididos em 2 tomas, se, com excepção da proteinúria, a função renal for

normal. Em doentes com alterações da função renal a dose inicial não deve exceder 2,5mg/kg por dia.
Recomenda-se a associação com doses orais baixas de corticosteróides caso a respostaterapêutica não seja satisfatória, especialmente em doentes resistentes ao tratamentocom esteróides.

Na ausência de melhoria após 3 meses de tratamento deverá interromper-se aterapêutica com Sandimmun Neoral.
As doses deverão ser ajustadas individualmente de acordo com a eficácia (proteinúria) esegurança (principalmente creatinina sérica), não excedendo 5 mg/kg por dia emadultos e 6 mg/kg por dia em crianças.
– Manutenção: a dose deve ser gradualmente reduzida até à dose eficaz mais baixa.

Artrite reumatóide

– Primeiras 6 semanas de tratamento: 3 mg/kg por dia, por via oral, em 2 tomas. Se oefeito for insuficiente, a posologia diária pode ser gradualmente aumentada de acordocom a tolerabilidade, não excedendo 5 mg/kg. Para alcançar o nível máximo de eficáciapodem ser necessárias até 12 semanas de tratamento.
– Manutenção: a dose deverá ser ajustada individualmente de acordo com atolerabilidade.
Sandimmun Neoral pode ser administrado concomitantemente com doses baixas decorticosteróides e/ou AINEs. Pode igualmente ser associado ao metotrexato,administrado semanalmente em doses baixas, em doentes que têm uma respostainsuficiente ao metotrexato isoladamente, pela utilização inicial de 2,5 mg/kg, divididasem 2 tomas diárias, podendo aumentar-se a dose de acordo com a tolerabilidade.

Psoríase
Devido à variabilidade da doença, o tratamento deve ser individualizado.
– Indução da remissão: 2,5 mg/kg por dia, por via oral, divididos em 2 tomas. Caso nãoocorra melhoria após um mês, a dose diária pode ser gradualmente aumentada nãoexcedendo 5 mg/kg. O tratamento deve ser interrompido nos doentes em que umaresposta satisfatória das lesões psoriáticas não tenha sido conseguida num prazo de 6semanas com uma dose de 5 mg/kg por dia, ou quando a dose eficaz não é compatívelcom as recomendações de segurança estabelecidas.
– Doses iniciais de 5 mg/kg por dia justificam-se em doentes cuja situação exija umamelhoria rápida. Uma vez conseguida uma resposta satisfatória, a administração de
Sandimmun Neoral pode ser interrompida e uma recaída subsequente tratada com areintrodução de Sandimmun Neoral na dose eficaz anterior. Nalguns doentes pode sernecessária uma terapêutica contínua de manutenção.
– Manutenção: a dose deverá ser reduzida gradualmente até ao nível mínimo eficaz, nãoexcedendo 5 mg/kg por dia.

Dermatite atópica

Devido à variabilidade da doença o tratamento deve ser individualizado. A dose diáriarecomendada, dividida em 2 administrações por via oral, é de 2,5 a 5 mg/kg. Se não seconseguir uma resposta satisfatória com uma dose inicial de 2,5 mg/kg por dia apósduas semanas de tratamento, a dose diária pode ser aumentada rapidamente até ummáximo de 5 mg/kg. Em casos muito graves, o controle rápido e adequado da doença émais provável com uma dose inicial de 5 mg/kg por dia. Uma vez conseguida umaresposta satisfatória, pode-se reduzir gradualmente a dose e, se possível, deve-seinterromper a administração de Sandimmun Neoral. Uma recaída subsequente pode sertratada com um novo ciclo de tratamento com Sandimmun Neoral.
Embora um período de tratamento de 8 semanas possa ser suficiente para conseguir aremissão, tratamentos com a duração até 1 ano mostraram ser eficazes e bem tolerados,desde que sejam seguidas as regras de monitorização estabelecidas.

Passagem de Sandimmun a Sandimmun Neoral

Os dados disponíveis indicam que após uma passagem na base de 1:1 de Sandimmunpara Sandimmun Neoral, as concentrações mínimas no estado estacionário no sanguetotal são comparáveis. Em muitos doentes, contudo, podem ocorrer concentraçõesmáximas (Cmax) superiores, bem como um aumento da exposição ao fármaco (AUC);numa pequena percentagem de doentes estas alterações são mais acentuadas, podendoter significado clínico. A sua magnitude depende em grande medida da variabilidadeindividual na absorção de ciclosporina a partir do concentrado. Os doentes comconcentrações mínimas no estado estacionário variáveis ou tratados com doses muitoelevadas de Sandimmun podem ter uma absorção de ciclosporina fraca ou inconsistente
(por ex.: doentes com fibrose quística, transplantados hepáticos com colestase ousecrecção biliar reduzida, crianças ou alguns transplantados renais), podem revelar-sedoentes com boa absorção após conversão para Sandimmun Neoral. Deste modo, nestapopulação, o aumento da biodisponibilidade da ciclosporina após a conversão de 1:1 de
Sandimmun para Sandimmun Neoral pode ser superior ao habitual. A dose de
Sandimmun Neoral deve assim ser individualmente ajustada de acordo com asconcentrações mínimas no estado estacionário definidas.

A absorção da ciclosporina a partir de Sandimmun Neoral é menos variável e a relaçãoentre a concentração mínima no estado estacionário e a exposição (em termos de AUC)muito mais forte que com o Sandimmun. Deste modo, as concentrações mínimas deciclosporina no estado estacionário são um parâmetro muito mais fiável e robusto para amonitorização terapêutica.

Dado que a passagem de Sandimmun para Sandimmun Neoral pode resultar numaumento da exposição ao fármaco devem observar-se as seguintes regras:

– doentes transplantados: o tratamento por via oral deve iniciar-se com a mesma dosediária utilizada por via intravenosa. As concentrações mínimas de ciclosporina nosangue total devem ser monitorizadas durante 4 a 7 dias após a passagem à via oral.
Deverão também ser monitorizados os parâmetros clínicos de segurança tais como a

creatinina sérica e a pressão sanguínea durante os primeiros 2 meses após a conversão.
Caso a concentração sanguínea mínima no estado estacionário não esteja no intervaloterapêutico e/ou ocorra agravamento dos parâmetros clínicos de segurança, deveajustar-se a dose em conformidade.

– em caso de doença auto-imune: o tratamento por via oral deve iniciar-se com a mesmadose diária utilizada por via intravenosa. Os níveis de creatinina sérica e a pressãosanguínea deverão ser monitorizados 2, 4 e 8 semanas após a conversão; caso excedamsignificativamente os níveis anteriores à conversão ou se os níveis séricos de creatininaforem superiores em mais de 30% aos níveis anteriores ao tratamento com Sandimmunem mais que uma determinação, a dose deve ser reduzida (ver igualmente ?Precauçõesadicionais?). Caso ocorra toxicidade ou ineficácia inesperadas do tratamento, devemtambém monitorizar-se as concentrações sanguíneas mínimas no estado estacionário.

Idosos: a experiência clínica é limitada; no entanto, até ao momento, não foramrelatados quaisquer problemas após a utilização de Sandimmun Neoral ou Sandimmunnas doses recomendadas. Em geral, a selecção da dose para um doente idoso deve sercuidadosa, iniciando-se normalmente o tratamento com a dose mais baixa do intervaloposológico, reflectindo a maior frequência de diminuição das funções hepática, renal oucardíaca e de doenças concomitantes ou outras terapêuticas medicamentosas.

Crianças: a experiência clínica é, em geral, limitada. Contudo, a utilização de
Sandimmun Neoral na transplantação e no tratamento do síndrome nefrótico está bemestabelecida. Crianças de idade superior a 1 ano foram tratadas com Sandimmun nasdoses estabelecidas sem problemas particulares. Em alguns estudos, doentes pediátricosnecessitaram e toleraram doses de Sandimmun por kg de peso corporal superiores àsutilizadas em adultos.
A experiência clínica com ciclosporina em crianças com uveíte endógena ou psoríase élimitada.

Quando é administrado Sandimmun Neoral/Sandimmun

O médico decidirá acerca do momento adequado para administração.

Durante quanto tempo usar o Sandimmun Neoral/Sandimmun

Siga rigorosamente as instruções do seu médico. Os doentes submetidos a transplantesnecessitam de tomar agentes imunossupressores enquanto tiverem o órgãotransplantado.

Se utilizar mais Sandimmun Neoral/Sandimmun do que deveria

Em caso de sobredosagem, contacte imediatamente o seu médico ou o hospital maispróximo.

Não há experiência de sobredosagem aguda com Sandimmun Neoral ou Sandimmun.
Podem ocorrer sinais de disfunção renal que deverão desaparecer após a interrupção dotratamento. Deverão adoptar-se medidas gerais de suporte ou efectuar lavagem gástricaem caso de administração. A ciclosporina não é dialisável de modo significativo nem éeliminada através de hemoperfusão com carvão activado.

Caso se tenha esquecido de utilizar Sandimmun Neoral/Sandimmun

Tome a dose esquecida logo que se lembre, a não ser que faltem menos de 4 horas paraa dose seguinte. Nunca duplique ou aumente a dose recomendada. É importante tomar
Sandimmun Neoral sempre à mesma hora, especialmente se é transplantado.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Sandimmun Neoral/Sandimmun podem ter efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Muitos dos efeitos secundários associados com a terapêutica com ciclosporina sãodependentes da dose e respondem a uma redução da dose. Nas várias indicações, oespectro global de efeitos secundários é essencialmente o mesmo: existem, contudo,diferenças na incidência e gravidade. Como consequência de doses iniciais maiselevadas e de terapêutica de manutenção mais prolongada após transplantação, osefeitos adversos em doentes transplantados são mais frequentes e habitualmente maisgraves, do que em doentes tratados para outras indicações.

Doenças renais e urinárias: disfunção renal (muito frequente, ver "Tome especialcuidado com Sandimmun Neoral/Sandimmun").
Vasculopatias: hipertensão (muito frequente).
Doenças do sistema nervoso: tremores, cefaleias (muito frequente); dormência
(frequente); sinais de encefalopatia tais como convulsões, confusão, desorientação,diminuição da capacidade de resposta, agitação, insónia, perturbações visuais, cegueiracortical, coma, paralesia ligeira ou incompleta, má coordenação dos movimentos
(pouco frequentes); polineuropatia motora (raro); edema do disco óptico incluindopapiloedema com possível perturbação da visão secundária a hipertensão intracranianabenigna (muito raro).
Doenças gastrointestinais e do fígado: anorexia, náuseas, vómitos, dor abdominal,diarreia, hiperplasia gengival, disfunção hepática (frequentes); pancreatite (raro).
Doenças do metabolismo: hiperlipidemia (muito frequentes); hiperuricemia,hipercaliemia, hipomagnesiemia (frequente); hiperglicemia (raro).

Doenças músculo-esqueléticas: cãibras musculares, dor muscular (frequentes); fraquezamuscular, miopatia (raros).
Doenças do sangue e do sistema linfático: anemia, trombocitopenia (pouco frequentes);anemia hemolítica micro-angiopática, sindrome hemolítico urémico (raros).
Doenças da pele e anexos: hipertricose (frequente); erupções alérgicas (poucofrequente).
Perturbações gerais: fadiga (frequente); edema, aumento de peso (pouco frequentes).
Endócrinos: perturbações menstruais, ginecomastia (raros).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR SANDIMMUN NEORAL/SANDIMMUN

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Cápsulas: não conservar acima de 30 ºC.
Manter no blister até ao momento da utilização. Ao abrir um blister observa-se umcheiro característico; este facto é normal e não significa que haja qualquer problemacom as cápsulas.

Solução oral: deve utilizar-se no prazo de 2 meses após a abertura do frasco e serconservada entre 15 e 30ºC, de preferência a temperaturas não abaixo de 20ºC porperíodos prolongados, pois contém componentes oleosos de origem natural que tendema solidificar a baixa temperatura. Pode ocorrer uma formação semelhante a umagelificação abaixo dos 20ºC, podendo observar-se pequenos flocos ou um ligeirosedimento, que são porém reversíveis a temperaturas de 25 a 30ºC. Estes fenómenosnão afectam a segurança ou eficácia do produto, e o doseamento empregando a pipetadoseadora mantém a sua exactidão.

Concentrado: não existem precauções especiais de conservação. Uma vez aberta aampola, o conteúdo deve ser usado imediatamente. As soluções previamente preparadaspara perfusão deverão ser rejeitadas ao fim de 24 horas.

Não utilize Sandimmun Neoral/Sandimmun após o prazo de validade impresso norótulo, após ?VAL.?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

1
2

3
4
5

6

7
8

9

Utilização inicial da solução oral:
1 – Levante a tampa de plástico colocada sobre a cápsula metálica.
2 – Retire completamente a cápsula metálica do gargalo do frasco.
3 – Retire a tampa de borracha preta do frasco e deite-a fora.
4 – Introduza o tubo com a tampa branca no frasco e pressione firmemente até a tampaencaixar.
5 – Introduza a ponta da seringa doseadora no orifício da tampa branca.
6 – Aspire o volume de solução que o seu médico prescreveu.
7 – Caso se formem grandes bolhas de ar na seringa empurre o êmbolo para baixo easpire várias vezes a solução para forçar a saída das bolhas. Logo que tiverem saído asbolhas de ar de grande dimensão, meça novamente o volume de solução prescrito. Apresença de bolhas de ar de pequena dimensão não tem importância nem interfere coma eficácia da dose prescrita.
8 – Retire a solução da seringa para um pequeno copo com algum líquido (exceptosumo do toranja). A solução pode ser misturada imediatamente antes de a tomar. Mexae beba a totalidade da mistura de imediato. Por favor, tome o medicamentoimediatamente após a preparação!
9 – Após utilização, limpe o exterior da seringa apenas com um lenço de papel seco ecoloque-a na caixa protectora. A tampa branca e o tubo devem permanecer no frasco.
Feche o frasco com a tampa de enroscar.

Utilizações subsequentes: começar no ponto 5.

A seringa doseadora não deve entrar em contacto com o líquido de diluição. Se talocorrer, não deve enxaguar a seringa mas somente limpar o exterior com um tecidoseco.

Sandimmun concentrado para solução para perfusão: contém óleo de rícinopolietoxilado que pode causar remoção do ftalato do PVC. Se disponível, devemutilizar-se recipientes de vidro para a perfusão. Podem usar-se frascos de plásticoapenas se cumprirem com os requisitos da actual Farmacopeia Europeia para
"recipientes de plástico estéreis para sangue e componentes do sangue humano"respectivamente"recipientes estéreis de cloreto de polivinilo plastificados para sangue ecomponentes do sangue humano". Os recipientes e as tampas devem estar isentos de
óleo de silicone e substâncias gordas.

O concentrado deverá ser diluído na proporção de 1:20 a 1:100 em soro fisiológico ouglucose a 5% e administrado sob a forma de perfusão intravenosa lenta, durante 2 a 6horas aproximadamente. Uma vez aberta a ampola, o conteúdo deve ser usadoimediatamente. As soluções previamente preparadas para perfusão deverão serrejeitadas ao fim de 24 horas.

Qual a composição de Sandimmun Neoral/Sandimmun

A substância activa é a ciclosporina
Os outros componentes são:
Solução oral: DL-alfa-tocoferol, etanol anidro, propilenoglicol, mono, di- e triglicéridosdo óleo de milho, hidroxiestearato de macrogolglicerol (Ph. Eur) / óleo de rícinopolioxil 40 hidrogenado.
Cápsulas: DL-alfa-tocoferol, etanol anidro, propilenoglicol, mono, di- e triglicéridos do
óleo de milho, hidroxiestearato de macrogolglicerol (Ph. Eur) / óleo de rícino polioxil
40 hidrogenado, óxido de ferro negro, dióxido de titânio, glicerol a 85% e gelatina.

Concentrado: etanol anidro, óleo de rícino polietoxilado.

Qual o aspecto de Sandimmun Neoral/Sandimmun e conteúdo da embalagem

Cápsulas de gelatina mole de Sandimmun Neoral: blisters de alumínio de face dupla.
25 mg: 20 e 50 cápsulas; 50 mg: 30 e 50 cápsulas; 100 mg: 20 e 50 cápsulas.

Solução oral de Sandimmun Neoral: frascos de vidro âmbar de 50 ml, com rolha deborracha e cápsula de alumínio. É também fornecido um conjunto doseador.

Concentrado para solução para perfusão de Sandimmun: Embalagem de 10 ampolas devidro incolor de 1 ml ou 5 ml.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Novartis Farma – Produtos Farmacêuticos, S.A.
Rua do Centro Empresarial, Edifício 8
Quinta da Beloura
2710-444 Sintra

Fabricante

Sandimmun Neoral Cápsulas de gelatina mole
Novartis Pharma Stein A.G.
Schaffhauserstrasse Stein
Suíça

Novartis Ringaskiddy, Ltd.
IE-Ringaskiddy, County Cork
Irlanda

Sandimmun Neoral Solução oral
Novartis Pharma, S.A.S.
26, Rue de la Chapelle, 68330 Huningue
França

Sandimmun Concentrado para solução para perfusão
Novartis Pharma Stein A.G.
Schaffhauserstrasse Stein
Suíça

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representantelocal do Titular da Autorização de Introdução no Mercado.

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Digoxina vitamina

Salazopirina EN Sulfassalazina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é salazopirina en e para que é utilizado
2. Antes de tomar salazopirina en
3. Como tomar salazopirina en
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de salazopirina en
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO

Salazopirina en, 500 mg comprimido gastrorresistente
Sulfasalazina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler .
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É salazopirina en E PARA QUE É UTILIZADO

salazopirina en é um medicamento utilizado em algumas doenças intestinais e dasarticulações, dos adultos e das crianças. O tratamento deve ser orientado pelo seu
Médico assistente, ao qual deve recorrer na presença de dúvidas. A terapêutica com
salazopirina en está indicada quando se sofre de:
1. Colite ulcerosa – terapêutica de indução da remissão e de manutenção.
2. Doença de Crohn do cólon activa.
3. Artrite reumatóide, na ausência de resposta aos anti-inflamatórios não
esteróides.

2. ANTES DE TOMAR salazopirina en

Não tome salazopirina en se tem hipersensibilidade à sulfasalazina, às sulfamidas, aossalicilatos ou a qualquer um dos excipientes e porfíria aguda intermitente.

Tome especial cuidado com salazopirina en nas seguintes situações:
Estão descritos casos de agranulocitose, leucopénia, neutropénia, macrocitose e anemiamacrocítica. Deve ser feita vigilância laboratorial hematológica antes e durante otratamento. Os doentes devem ser avisados para contactar o Médico na presença desintomas inespecíficos (febre, astenia, mal-estar, etc…) ou de discrasia hemorrágica e aterapêutica deve ser suspensa se se observarem alterações no hemograma. Nos doentescom carência de glucose-6-fosfato desidrogenase devem ser procurados,cuidadosamente, sinais de anemia hemolítica.

A salazopirina en pode diminuir a absorção de ácido fólico, estando relatados casos deanemia megaloblástica e de macrocitose em doentes sob altas doses e durante tempoprolongado. Para evitar a deficiência desta vitamina, os doentes devem aumentar a suaingestão na alimentação, tomar salazopirina en entre as refeições ou adicionar àterapêutica habitual ácido fólico por via oral.

Existem casos de hepatotoxicidade induzida pela salazopirina en, como reacção dehipersensibilidade à sulfapiridina, um dos seus metabolitos. Aconselha-se amonitorização das provas laboratoriais hepatobiliares antes e durante o tratamento.
Descreveram-se casos isolados de nefropatia e de uropatia (litiásica), pelo que seaconselha a monitorização da função renal, antes e durante o tratamento. Para impedir acristalúria e a formação de cálculos, não deve ser administrada salazopirina en adoentes desidratados e qualquer doente deve ingerir sempre uma quantidade adequadade líquidos.

Se ocorrerem reacções tóxicas ou de hipersensibilidade graves, deve suspender-seimediatamente o tratamento. Algumas semanas depois da suspensão, a salazopirina enpode ser reintroduzida, começando-se com uma dose baixa e aumentando-segradualmente a dose.

Idosos
O indivíduo idoso pode tomar salazopirina en, com os mesmos cuidados que outrodoente.


Doentes com patologias especiais
Não tome salazopirina en antes de consultar o seu médico se tiver insuficiência renal,insuficiência hepática, porfíria ou alterações sanguíneas.

Tomar salazopirina en com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
Não deve tomar com digoxina, 6-mercaptopurina ou ciclosporina.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Se estiver grávida ou a amamentar, é aconselhável, como medida de prudência, antes detomar salazopirina en, recorrer ao seu médico.
Gravidez
A administração na mulher grávida deverá fazer-se com precaução, embora o usoprolongado, em estudos clínicos, tenha demonstrado não haver qualquer riscoteratogénico associado.

Aleitamento
As quantidades de salazopirina en excretadas no leite são mínimas, de forma que parauma criança saudável não apresenta qualquer risco.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não estão descritos quaisquer efeitos.

3. COMO TOMAR salazopirina en
Tome salazopirina en sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
As doses de salazopirina en devem ser sempre individualizadas e aconselhadas pelo
Médico, de acordo com a gravidade da doença e a tolerância do doente.
Deve ser tomada em intervalos regulares, preferencialmente às refeições, com um poucode água. Os comprimidos não devem ser desfeitos nem mastigados.
Adultos:
Colite ulcerosa e doença de Crohn do cólon activa
A dose recomendada de salazopirina en é de 6 a 8 comprimidos/dia, em dosesrepartidas, 3-4 vezes por dia. Pode ser aconselhado iniciar a terapêutica em dosesmenores (2 a 4 comprimidos/dia) de forma a minimizar os efeitos secundários gastro-
intestinais (náuseas, vómitos, anorexia). Exemplo: 1ª semana, 1 comprimido de manhã e
1 à noite; 2ª semana, 2 comprimidos de manhã 2 à noite; 3ª semana, 2 comprimidos, 3-4vezes por dia.
Na manutenção da remissão da colite ulcerosa a dose recomendada é de 4comprimidos/dia, em doses repartidas.

Tratamento da artrite reumatóide, na ausência de resposta aos anti-inflamatóriosnão esteróides
A dose recomendada de salazopirina en é de 4 comprimidos/dia, em doses repartidas.
Para minimizar a intolerância gastrointestinal, recomenda-se iniciar com doses menores
(1 a 2 comprimidos/dia) e aumentar progressivamente 1 comprimido por semana,repartindo a dose total em duas tomas (de manhã e à noite). Exemplo: 1ª semana, 1comprimido à noite; 2ª semana, 1 comprimido de manhã e à noite; 3ª semana, 1comprimido de manhã e 2 à noite; 4ª semana, 2 comprimidos de manhã e 2 à noite.

Crianças
A terapêutica de crianças deve ser rigorosamente acompanhada pelo médico assistente.

Colite ulcerosa e doença de Crohn do cólon activa
Nas crianças com mais de 6 anos e mais de 30 Kg, a dose inicial recomendada de
salazopirina en é de 40-60 mg/kg/dia, repartida em 2 a 3 doses. Na terapêutica demanutenção da colite ulcerosa, a dose recomendada é de 30 mg/kg/dia. A dose totaldeve ser individualizada conforme a resposta e tolerância, não se aconselhandoultrapassar 2 g/dia.

Tratamento da artrite reumatóide, na ausência de resposta aos anti-inflamatóriosnão esteróides
Nas crianças com mais de 6 anos e mais de 30 Kg, a dose recomendada é de 30 ? 50mg/kg/dia, em duas doses repartidas. A dose total deve ser individualizada conforme aresposta e tolerância, não se aconselhando ultrapassar 2 g/dia.

Durante quanto tempo se pode tomar a salazopirina en?
A terapêutica de longo prazo com salazopirina en deve manter-se, a não ser queapareçam efeitos secundários ou por indicação do seu Médico.

Se tomar mais salazopirina en do que deveria
Os sintomas de sobredosagem incluem náuseas, vómitos, anorexia e cólicas abdominais.
Se ocorrerem reacções tóxicas ou alérgicas graves deve suspender-se imediatamente ofármaco. Deve recorrer imediatamente ao médico.

Caso se tenha esquecido de tomar salazopirina en
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar salazopirina en
Não se aplica.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, salazopirina en pode ter efeitos secundários.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

No caso de doença intestinal, por vezes é difícil detectar os efeitos secundários, dadoque esses sintomas muitas vezes se confundem com os da patologia intestinal de que sesofre.
Alguns efeitos secundários dependem da dose e podem desaparecer reduzindo adosagem, ou suspendendo temporariamente a terapêutica.
De um modo geral 75% destes efeitos ocorrem durante os primeiros três meses detratamento e podem agrupar-se conforme a frequência:
Frequentes
Gerais: Náuseas, cefaleias, anorexia, exantema, subida de
temperatura e rash cutâneo.
(> 1/100)
Hematológicos: leucopenia (em 1,5% dos doentes, geralmente ligeirae transitória), neutropénia, anemia hemolítica e macrocitose.

Gastro-intestinais: Dor abdominal, perturbações gástricas e náuseas.

Hepáticos: Elevação transitória de enzimas.

Dermatológicos: Exantema, eritema, urticária e prurido.

Outros: Oligospermia reversível após a suspensão do tratamento.
MENOS
Frequentes Gerais:
Vertigens.

Hematológicos: Agranulocitose (por idiossincrasia, em 0,1% dosdoentes, entre a 5ª e a 12ª semana de terapêutica).

Otológicos: Zumbidos nos ouvidos.

Psíquicos:
Depressão.

Raros
Gerais: Doença do soro e edema da face.

(> 1/1000)
Hematológicos: Agranulocitose (em tratamento a longo termo),anemia megaloblástica, pancitopénia, trombocitopénia.

Sobre o S.N.C.: Neuropatia periférica, mielite transversa, síndromade Guillain-Barre, convulsões, insónia, hipoacúsia, disfasia, ataxia,alucinações e meningite asséptica (esta situação apenas foi relatadaem doentes com doença reumatóide).

Oftalmológicos: Conjuntivite alérgica.

Respiratórios: Alveolite fibrosa, eosinofilia, dispneia e tosse.

Gastro-intestinais:
Pancreatites.

Hepáticos:
Hepatite.

Músculo-esquelético:
artralgias.

Dermatológicos: Cianose, necrólise epidérmica (Síndroma de Lyell),
Síndroma de Stevens-Johnson, dermatite exfoliativa efotosensibilidade.

Urogenitais: Síndroma nefrótico, proteinúria, hematúria e cristalúria.

Outros: Lúpus eritematoso sistémico.

5. COMO CONSERVAR salazopirina en
Não conservar acima de 25ºC.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Salazopirina en após o prazo de validade impresso na embalagem exterior aseguir a ?VAL?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

A substância activa é a sulfasalazina.
Um comprimido contém 500 mg de sulfasalazina.
Os outros componentes são: povidona, amido de milho pré-gelificado, estearato demagnésio, sílica coloidal anidra, celacefato propilenoglicol.
Qual o aspecto de salazopirina en e conteúdo da embalagem
A forma farmacêutica deste medicamento é em comprimido gastrorresistente.

salazopirina en apresenta-se à venda nas farmácias em embalagens contendo 20 ou 60comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Jaba farmacêutica, S.A.
Rua da Tapada Grande n.º 2 ? Abrunheira
2710-089 Sintra, Portugal

Medicamento sujeito a receita médica.

Data de elaboração deste folheto informativo
Março de 2006.

Categorias
Digoxina Omeprazol

Omeprazol Almus Omeprazol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Omeprazol Prazentol e para que é utilizado
2. Antes de tomar Omeprazol Prazentol
3. Como tomar Omeprazol Prazentol
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de Omeprazol Prazentol

FOLHETO INFORMATIVO

Leia atentamente este folheto informativo antes de tomar o medicamento
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento
pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

Omeprazol Prazentol 20 mg Cápsulas Gastro-resistentes

A substância activa é o Omeprazol.
Os outros componentes são a L-Hidroxipropilcelulose, a hidroxipropilmetilcelulose, o ftalato dedietilo, o ftalato de hidroxipropilmetilcelulose, o fosfato dissódico anidro, o laurilsulfato de sódio,a lactose monohidratada, a sacarose, o amido de milho, o dióxido de titânio, o indigocarmim ea gelatina.

Detentor da Autorização de Introdução no Mercado:
TECNIMEDE – Sociedade Tecnico-Medicinal, S.A.
Rua Professor Henrique de Barros
Edifício Sagres, 3º A
2685-338 PRIOR VELHO

1. O QUE É Omeprazol Prazentol E PARA QUE É UTILIZADO

São cápsulas gastro-resistentes de corpo branco e cabeça azul clara, acondicionadas emembalagens de 10, 30 e 60 cápsulas gastro-resistentes.

Omeprazol Prazentol pertence ao grupo dos antiulcerosos – inibidores da "bomba de protões".

Omeprazol Prazentol está indicado para o tratamento de:
Úlceras duodenais.
Úlceras gástricas benignas.
Tratamento de manutenção da esofagite de refluxo para prevenção de recidiva.
Tratamento de úlceras gástricas e duodenais ou erosões relacionadas com AINEs.
Tratamento de manutenção de úlceras gástricas e duodenais ou erosões relacionadas com
AINEs para prevenção de recidivas.
Em combinação com regimes terapêuticos antibacterianos adequados para erradicação do
Helicobacter pylori em doentes com H.pylori associada a úlceras pépticas.
Esofagite de refluxo.
Tratamento sintomático da doença de refluxo gastro-esofágico.
Dispepsia ácida.
Síndrome de Zollinger-Ellison.

2. ANTES DE TOMAR Omeprazol Prazentol

Não tome Omeprazol Prazentol:
– se tem hipersensibilidade (alergia) conhecida ao omeprazol ou a qualquer outrocomponente de Omeprazol Prazentol.

Tome especial cuidado com Omeprazol Prazentol:
No caso de ocorrer qualquer sintoma de alarme (por ex. perda de peso significativa nãointencional, vómitos recorrentes, disfagia, hematemese ou melena) e quando se suspeita deuma úlcera gástrica, deve excluir-se a possibilidade de malignidade antes do tratamento comomeprazol 20 mg ser instituído, dado que o tratamento pode aliviar sintomas e atrasar odiagnóstico.

A acidez gástrica diminuída por quaisquer meios ? incluindo os inibidores da bomba de protões
? aumenta as contagens gástricas de bactérias normalmente presentes no tractogastrintestinal. O tratamento com fármacos redutores do ácido conduz a um ligeiro aumentodas infecções gastrintestinais, tais como as por Salmonella e Campylobacter.

O omeprazol deve ser usado com precaução em doentes idosos e nos insuficientes renais ou hepáticos,especialmente em elevadas doses. Os valores dos enzimas hepáticos devem ser verificadosperiodicamente em doentes com insuficiência hepática grave.

O tratamento de manutenção de úlceras associado à ingestão de anti-inflamatórios não esteróides deveser restringido a doentes de risco. No uso a longo prazo, especialmente quando se excede 1 ano, omédico deve proceder a uma revisão regular do tratamento e avaliação periódica da relação benefício-
risco.

Durante a terapêutica com omeprazol em casos requerendo a administração combinada demedicamentos (úlceras relacionadas com AINEs ou erradicação) deve-se ter cuidado quando seadministram adicionalmente outros medicamentos pois poder-se-á verificar o aparecimento oupotenciação de interacções (ver características de outros medicamentos).

Deve-se ter também cuidado durante o tratamento de combinação em doentes com insuficiência renal ouhepática.

O omeprazol não deve ser usado em bebés ou crianças com menos de 2 anos.

Tome Omeprazol Prazentol com alimentos e bebidas:
Não se observaram interacções com os alimentos ou com bebidas.

Gravidez e Aleitamento
Estudos epidemiológicos não indicam efeitos adversos durante a gravidez ou aumentos nataxa de malformações em geral. Contudo, não existe informação no que respeita aanormalidades específicas.

Não existem dados suficientes sobre a exposição dos bebés via amamentação. Aconcentração do omeprazol no leite materno humano alcança cerca de 6% da concentraçãoplasmática máxima na mãe.

A utilização do omeprazol durante a gravidez e aleitamento requer uma cuidadosa avaliaçãoda relação benefício-risco.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes detomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não são esperados quaisquer efeitos na capacidade de condução com a administração deomeprazol.

Informações importantes sobre alguns componentess de Omeprazol Prazentol:
Este medicamento contém lactose e sacarose. Se tem intolerância a alguns açúcares, contacteo seu médico antes de tomar este medicamento.

Omeprazol Prazentol com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

O omeprazol é sobretudo metabolizado via as isoformas do citocromo P450 (sobretudo
CYP2C19, mas também CYP3A4) e inibe competitivamente o CYP2C19. O omeprazol podeatrasar a eliminação de outros fármacos metabolizados por estes enzimas. Tal foi observadopara o diazepam, fenitoína e varfarina. Recomenda-se a monitorização periódica dos doentesrecebendo varfarina ou fenitoína, podendo ser necessária a redução da dose destassubstâncias.

As concentrações plasmáticas de omeprazol são aumentadas se administradas comclaritromicina.

Devido à diminuída acidez intragástrica, a absorção do cetoconazol ou itraconazol poderá serreduzida durante o tratamento com omeprazol tal como é com outros inibidores da secreção
ácida.

O tratamento simultâneo com omeprazol e digoxina em indivíduos saudáveis conduz a umaumento de 10% na biodisponibilidade da digoxina como consequência do aumento do pHgástrico. Este aumento da AUC não tem significado clínico.
Não existe evidência de interacção do omeprazol com cafeína, propranolol, teofilina,metoprolol, lidocaína, quinidina, fenacetina, estradiol, amoxicilina, budesonido, diclofenac,metronidazol, naproxeno, piroxicam ou antiácidos. A absorção do omeprazol não é afectadapelo álcool.

Tabela contendo interacções importantes do Omeprazol
Outros fármacos
Causa
Efeito resultante
Diazepam (e provavelmente
Tempo de eliminação prolongado, aumento
Interacção com o enzima
outras benzodiazepinas)
dos níveis plasmáticos
metabolizante CYP 2C e
R-varfarina
citocromo P450
Fenitoína
Cetoconazol
Itraconazol
Elevação do pH gástrico
Absorção reduzida
(e outros fármacos comabsorção pH-dependente)
Digoxina
Elevação do pH gástrico
Aumento de 10% na biodisponibilidade
Claritromicina
Concentrações plasmáticas elevadas;
Roxitromicina
aumento da biodisponibilidade e da semi-
Alteração do pH gástrico e do
Eritromicina
vida do omeprazol
metabolismo hepático
(provavelmente outrosmacrólidos também)
Álcool
Amoxicilina
Budesonido
Quinidina
Cafeína
Diclofenac

Não há alteração da farmacocinética
Estradiol
Lidocaína
Metoprolol
Metronidazol
Naproxeno
Fenacetina

3. COMO TOMAR Omeprazol Prazentol

Úlceras duodenais:
A dose usual é de 20 mg uma vez ao dia. A duração do tratamento é de 2 – 4 semanas.

Úlceras gástricas benignas:
A dose usual é de 20 mg uma vez ao dia. A duração do tratamento é de 4 – 8 semanas.

Esofagite de refluxo:
A dose usual é de 20 mg uma vez ao dia. A duração do tratamento é de 4- 8 semanas.

Nota: Em casos isolados de úlcera duodenal, úlcera gástrica benigna e refluxo gastro-
esofágico, a posologia de omeprazol pode ser aumentada para 40 mg de omeprazol uma vezao dia.

Crianças acima dos 2 anos com esofagite de refluxo grave:
A experiência clínica em crianças é limitada.

O omeprazol deve apenas ser usado em crianças com esofagite de refluxo grave resistente aoutras medidas terapêuticas.

O tratamento deve ser iniciado por um pediatra.

A seguinte dosagem deve ser usada:

Peso entre 10 – 20 kg: 10 mg/dia
Peso acima dos 20 kg: 20 mg/dia

A duração do tratamento é geralmente de 4 a 8 semanas e não deve exceder as 12 semanasdevido à falta de dados no uso a longo prazo neste grupo etário.

Se necessário, a dose pode ser aumentada para 20 mg e 40 mg, respectivamente.

Tratamento sintomático do refluxo gastro-esofágico:
A dose usual é de 10 mg a 20 mg uma vez dia, dependendo da resposta clínica. Os doentespodem responder satisfatoriamente a 10 mg diários e por isso a dose pode ser ajustadaindividualmente. A duração do tratamento é de 2 – 4 semanas. O alívio dos sintomas é rápido.

Se o doente não apresentar qualquer melhoria dos sintomas após 2 semanas de tratamentodeverão ser realizados mais exames.

Coadjuvante da erradicação do Helicobacter pylori
Doentes com úlceras gastro-duodenais devidas a infecção por H. pylori devem ser tratadoscom terapêutica de erradicação com combinações apropriadas dos fármacos recomendados eem regimes de posologia adequados.

A selecção do regime adequado deve ser baseada na tolerabilidade do doente e nas linhas deorientação terapêuticas.

A terapêutica usual é efectuada com doses de omeprazol de 20 mg duas vezes ao dia.

A duração do tratamento para erradicação é de 1 semana. Para evitar o desenvolvimento deresistência a duração do tratamento não deve ser reduzida.

Em doentes com úlceras activas poder-se-á proceder a um prolongamento da terapêuticaatravés da monoterapia com omeprazol de acordo com a posologia e duração de tratamentodadas.

A terapêutica de combinação com metronidazol não deve ser a primeira escolha devido ao seupotencial carcinogénico.

Dispepsia ácida
A dose habitual é de 10 mg e 20 mg uma vez ao dia, dependendo da resposta clínica. Osdoentes podem responder satisfatoriamente a uma dose de 10 mg diários e por isso a dosepode ser ajustada individualmente.

Tratamento de manutenção da esofagite de refluxo para prevenção de recidiva:
A dose usual é de 10 mg a 20 mg, dependendo da resposta clínica.

Síndrome de Zollinger-Ellison:
A posologia deve ser ajustada individualmente e a continuada sobre supervisão do especialistaenquanto for clinicamente indicada. A dose inicial recomendada é de 60 mg uma vez ao dia.
Acima dos 80 mg por dia, a dose deve ser dividida e administrada duas vezes ao dia. Emdoentes com Síndrome de Zollinger-Ellison o tratamento não tem duração limitada. Todos osdoentes com doença grave que mostram resposta inadequada a outros tratamentos têm sidoeficazmente controlados e mais de 90% dos doentes podem ser mantidos com doses de
Omeprazol de 20 mg a 120 mg diários.

Tratamento de úlceras gástricas e duodenais ou erosões relacionadas com AINEs:
A dose usual é de 20 mg por dia. A duração do tratamento é de 4 – 8 semanas. A resoluçãodos sintomas é rápida e na maioria dos doentes a cicatrização ocorre em 4 semanas. Nosdoentes em que não houve cicatrização total após o tratamento inicial, a cicatrização ocorreapós um período de mais 4 semanas de tratamento.

Tratamento de manutenção das úlceras gástricas e duodenais ou erosões relacionadas com
AINEs para prevenção de recidiva:
A dose usual é de 20 mg por dia.

Idosos
Não é necessário ajustamento da dose nos idosos.

Insuficiência renal
Não é necessário ajustamento da dose em doentes insuficientes renais.

Insuficiência hepática
Como a biodisponibilidade e a semi-vida podem aumentar em doentes com insuficiênciahepática, é exigido ajustamento da dose com uma dose diária máxima de 20 mg.

Via e modo de administração
Administração por via oral. Recomenda-se a administração das cápsulas antes das refeições
(isto é, antes do pequeno-almoço ou jantar) com líquido suficiente (isto é, 1 copo de água). Oconteúdo da cápsula não deve ser mastigado nem esmagado.

Para os doentes com dificuldade de deglutição, a cápsula poderá ser aberta e o seu conteúdoengolido ou suspendido num líquido levemente ácido, por exemplo, sumo, iogurte ou água nãogaseificada. A suspensão deve ser ingerida dentro de 30 minutos. Alternativamente estesdoentes podem abrir a cápsula e engolir o conteúdo.

Duração do tratamento
Omeprazol Prazentol deve ser tomado com a regularidade e durante o período de tempodefinido pelo médico.

Se tomar mais Omeprazol Prazentol do que o devido:
Não existe informação disponível sobre os efeitos da sobredosagem com omeprazol no
Homem. Doses orais individuais elevadas até 160 mg/dia e doses orais diárias até 400 mg,foram toleradas sem quaisquer efeitos adversos.

Caso se tenha esquecido de tomar Omeprazol Prazentol:
Retome a administração do medicamento logo que seja possível; no entanto, não tome umadose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Omeprazol
Prazentol pode ter efeitos secundários.

Distúrbios gastrintestinais
Comuns (1% – 10%):
Diarreia, obstipação, flatulência (possivelmente dor abdominal), náuseas e vómitos. Na maioriadestes casos os sintomas melhoram se a terapêutica for continuada.
Muito raros (<0,01%):
Secura da boca, estomatite, candidíase gastrintestinal.

Pele e distúrbios do tecido subcutâneo
Pouco frequentes (0,1% – 1%):
Prurido, erupções cutâneas.
Raros (0,01% – 0,1%):
Alopécia, eritema multiforme ou fotossensibilidade e tendência para sudorese, síndroma de
Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica (NET).

Distúrbios músculo-esquelético
Raros (0,01% – 0,1%):
Fraqueza muscular, mialgia e dor articular.

Distúrbios renais
Muito raros (<0,01%):
Nefrite (nefrite intersticial).

Distúrbios do sistema nervoso
Frequentes (1% – 10%):
Sonolência, distúrbios do sono (insónia), vertigens e cefaleias. Estas queixas geralmentemelhoram durante a continuação do tratamento.
Raros (0,01% – 0,1%):
Parestesias e ligeiras dores de cabeça. Confusão mental e alucinações, predominantementeem indivíduos gravemente doentes ou idosos.
Muito raros (<0,01%):
Agitação, agressividade e reacções depressivas, sobretudo em indivíduos gravemente doentesou doentes idosos.

Distúrbios em orgãos sensoriais
Pouco frequentes (0,1% – 1%):
Distúrbios da visão (visão turva, perda da acuidade visual ou redução do campo de visão) oudistúrbios do paladar. Estas condições geralmente resolvem-se com a interrupção daterapêutica.

Distúrbios hematológicos
Raros (0,01% – 0,1%):
Alterações das contagens sanguíneas, leucopénia e trombocitopénia reversível, pancitopéniaou agranulocitose.

Hepáticos
Raros (0,01% – 0,1%):
Aumento dos enzimas hepáticos.
Muito raros (<0,01%):
Encefalopatia em doentes com doença hepática 0grave pré-existente, hepatite com ou semicterícia, insuficiência hepática.

Reacções de hipersensibilidade
Muito raros (<0,01%):
Foram relatados urticária, temperatura corporal elevada, angioedema, broncoconstrição,choque anafilático e febre.

Outros efeitos adversos
Pouco frequentes (0,1% – 1%):
Edema periférico (o qual foi resolvido com a interrupção da terapêutica).
Muito raros (<0,01%):
Hiponatrémia, ginecomastia.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou sedetectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE Omeprazol Prazentol

Não conservar acima de 30ºC. Conservar norecipiente de origem. Manter o recipiente bemfechado.

Após a abertura do frasco Omeprazol Prazentol 20mg Cápsulas gastro-resistentes é stável durante,pelo menos, 60 dias.

Não utilize Omeprazol Prazentol após expirar o prazo de validadeindicado na embalagem.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Este folheto foi revisto em Agosto de 2005.

Para qualquer informação adicional sobre este medicamento contactar:
TECNIMEDE – Sociedade Tecnico-Medicinal, S.A.
Rua Professor Henrique de Barros
Edifício Sagres, 3º A
2685-338 PRIOR VELHO

Categorias
Digoxina Omeprazol

Omeprazol Proclor 20 mg Cápsulas Gastro-Resistentes Omeprazol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Omeprazol Proclor e para que é utilizado
2. Antes de tomar Omeprazol Proclor
3. Como tomar Omeprazol Proclor
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de Omeprazol Proclor

FOLHETO INFORMATIVO

Leia atentamente este folheto informativo antes de tomar o medicamento
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento
pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

Omeprazol Proclor 20 mg Cápsulas Gastro-resistentes

A substância activa é o Omeprazol.
Os outros componentes são a L-Hidroxipropilcelulose, a hidroxipropilmetilcelulose, o ftalato dedietilo, o ftalato de hidroxipropilmetilcelulose, o fosfato dissódico anidro, o laurilsulfato de sódio,a lactose monohidratada, a sacarose, o amido de milho, a eritrosina, o amarelo de quinoleína,o dióxido de titânio, o indigocarmim e a gelatina.

Detentor da Autorização de Introdução no Mercado:
PENTAFARMA – Sociedade Tecnico-Medicinal, S.A.
Rua Professor Henrique de Barros
Edifício Sagres, 5º A
2685-338 PRIOR VELHO

1. O QUE É Omeprazol Proclor E PARA QUE É UTILIZADO

São cápsulas gastro-resistentes de corpo amarelo e cabeça azul escura, acondicionadas emembalagens de 10, 30 e 60 cápsulas gastro-resistentes.

Omeprazol Proclor pertence ao grupo dos antiulcerosos – inibidores da "bomba de protões".

Omeprazol Proclor está indicado para o tratamento de:
Úlceras duodenais.
Úlceras gástricas benignas.
Tratamento de manutenção da esofagite de refluxo para prevenção de recidiva.
Tratamento de úlceras gástricas e duodenais ou erosões relacionadas com AINEs.
Tratamento de manutenção de úlceras gástricas e duodenais ou erosões relacionadas com
AINEs para prevenção de recidivas.
Em combinação com regimes terapêuticos antibactaerianos adequados para erradicação
do Helicobacter pylori em doentes com H. pylori associada a úlceras pépticas (ver secção
4.2).
Esofagite de refluxo.
Tratamento sintomático da doença de refluxo gastro-esofágico.
Dispepsia ácida.
Síndrome de Zollinger-Ellison.

2. ANTES DE TOMAR Omeprazol Proclor

Não tome Omeprazol Proclor:
– se tem hipersensibilidade (alergia) conhecida ao omeprazol ou a qualquer outro componentede Omeprazol Proclor.

Tome especial cuidado com Omeprazol Proclor:
No caso de ocorrer qualquer sintoma de alarme (por ex. perda de peso significativa nãointencional, vómitos recorrentes, disfagia, hematemese ou melena) e quando se suspeita deuma úlcera gástrica, deve excluir-se a possibilidade de malignidade antes do tratamento comomeprazol 20 mg ser instituído, dado que o tratamento pode aliviar sintomas e atrasar odiagnóstico.

A acidez gástrica diminuída por quaisquer meios ? incluindo os inibidores da bomba de protões
? aumenta as contagens gástricas de bactérias normalmente presentes no tractogastrintestinal. O tratamento com fármacos redutores do ácido conduz a um ligeiro aumentodas infecções gastrintestinais, tais como as por Salmonella e Campylobacter.

O omeprazol deve ser usado com precaução em doentes idosos e nos insuficientes renais ouhepáticos, especialmente em elevadas doses. Os valores dos enzimas hepáticos devem serverificados periodicamente em doentes com insuficiência hepática grave.

O tratamento de manutenção de úlceras associado à ingestão de anti-inflamatórios nãoesteróides deve ser restringido a doentes de risco. No uso a longo prazo, especialmentequando se excede 1 ano, o médico deve proceder a uma revisão regular do tratamento eavaliação periódica da relação benefício-risco.

Durante a terapêutica com omeprazol em casos requerendo a administração combinada demedicamentos (úlceras relacionadas com AINEs ou erradicação) deve-se ter cuidado quandose administram adicionalmente outros medicamentos pois poder-se-á verificar o aparecimentoou potenciação de interacções (ver características de outros medicamentos).

Deve-se ter também cuidado durante o tratamento de combinação em doentes cominsuficiência renal ou hepática.

O omeprazol não deve ser usado em bebés ou crianças com menos de 2 anos.

Tomar Omeprazol Proclor com alimentos e bebidas:
Não se observaram interacções com os alimentos ou com bebidas.

Gravidez e Aleitamento
Estudos epidemiológicos não indicam efeitos adversos durante a gravidez ou aumentos nataxa de malformações em geral. Contudo, não existe informação no que respeita aanormalidades específicas.

Não existem dados suficientes sobre a exposição dos bebés via amamentação. Aconcentração do omeprazol no leite materno humano alcança cerca de 6% da concentraçãoplasmática máxima na mãe.

A utilização do omeprazol durante a gravidez e aleitamento requer uma cuidadosa avaliaçãoda relação benefício-risco.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes detomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não são esperados quaisquer efeitos na capacidade de condução com a administração deomeprazol.

Informações importantes sobre alguns componentes de Omeprazol Proclor:
Este medicamento contém lactose e sacarose. Se tem intolerância a alguns açúcares, contacteo seu médico antes de tomar este medicamento.

Omeprazol Proclor com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

O omeprazol é sobretudo metabolizado via as isoformas do citocromo P450 (sobretudo
CYP2C19, mas também CYP3A4)e inibe competitivamente o CYP2C19.O omeprazol podeatrasar a eliminação de outros fármacos metabolizados por estes enzimas. Tal foi observadopara o diazepam, fenitoína e varfarina. Recomenda-se a monitorização periódica dos doentesrecebendo varfarina ou fenitoína, podendo ser necessária a redução da dose destassubstâncias.

As concentrações plasmáticas de omeprazol são aumentadas se administradas comclaritromicina.

Devido à diminuída acidez intragástrica, a absorção do cetoconazol ou itraconazol poderá serreduzida durante o tratamento com omeprazol tal como é com outros inibidores da secreção
ácida.

O tratamento simultâneo com omeprazol e digoxina em indivíduos saudáveis conduz a umaumento de 10% na biodisponibilidade da digoxina como consequência do aumento do pHgástrico. Este aumento da AUC não tem significado clínico.
Não existe evidência de interacção do omeprazol com cafeína, propranolol, teofilina,metoprolol, lidocaína, quinidina, fenacetina, estradiol, amoxicilina, budesonido, diclofenac,metronidazol, naproxeno, piroxicam ou antiácidos. A absorção do omeprazol não é afectada

pelo álcool.

Tabela contendo interacções importantes do Omeprazol
Outros fármacos
Causa
Efeito resultante
Diazepam (e
Tempo de eliminação prolongado,
provavelmente outras
Interacção com o enzima
aumento dos níveis plasmáticos
benzodiazepinas)
metabolizante CYP 2C e
R-varfarina
citocromo P450
Fenitoína
Cetoconazol
Itraconazol
Elevação do
(e outros fármacos com
Absorção reduzida
pH gástrico
absorção pH-dependente)
Digoxina
Elevação do pH gástrico
Aumento de 10% na biodisponibilidade
Claritromicina
Concentrações plasmáticas elevadas;
Roxitromicina
aumento da biodisponibilidade e da
Alteração do pH gástrico e
Eritromicina
semi-vida do omeprazol
do metabolismo hepático
(provavelmente outrosmacrólidos também)
Álcool
Amoxicilina
Budesonido
Quinidina
Cafeína
Diclofenac

Não há alteração da farmacocinética
Estradiol
Lidocaína
Metoprolol
Metronidazol
Naproxeno
Fenacetina

3. COMO TOMAR Omeprazol Proclor

Posologia
Úlceras duodenais:
A dose usual é de 20 mg uma vez ao dia. A duração do tratamento é de 2 – 4 semanas.

Úlceras gástricas benignas:
A dose usual é de 20 mg uma vez ao dia. A duração do tratamento é de 4 – 8 semanas.

Esofagite de refluxo:
A dose usual é de 20 mg uma vez ao dia. A duração do tratamento é de 4- 8 semanas.

Nota: Em casos isolados de úlcera duodenal, úlcera gástrica benigna e refluxo gastro-
esofágico, a posologia de omeprazol pode ser aumentada para 40 mg de omeprazol uma vezao dia.

Crianças acima dos 2 anos com esofagite de refluxo grave:
A experiência clínica em crianças é limitada.

O omeprazol deve apenas ser usado em crianças com esofagite de refluxo grave resistente a

outras medidas terapêuticas.

O tratamento deve ser iniciado por um pediatra.

A seguinte dosagem deve ser usada:
Peso entre 10 – 20 kg: 10 mg/dia
Peso acima dos 20 kg: 20 mg/dia

A duração do tratamento é geralmente de 4 a 8 semanas e não deve exceder as 12 semanasdevido à falta de dados no uso a longo prazo neste grupo etário.

Se necessário, a dose pode ser aumentada para 20 mg e 40 mg, respectivamente.

Tratamento sintomático do refluxo gastro-esofágico:
A dose usual é de 10 mg a 20 mg uma vez dia, dependendo da resposta clínica. Os doentespodem responder satisfatoriamente a 10 mg diários e por isso a dose pode ser ajustadaindividualmente. A duração do tratamento é de 2 – 4 semanas. O alívio dos sintomas é rápido.

Se o doente não apresentar qualquer melhoria dos sintomas após 2 semanas de tratamentodeverão ser realizados mais exames.

Coadjuvante da erradicação do Helicobacter pylori
Doentes com úlceras gastro-duodenais devidas a infecção por H. pylori devem ser tratadoscom terapêutica de erradicação com combinações apropriadas dos fármacos recomendados eem regimes de posologia adequados.

A selecção do regime adequado deve ser baseada na tolerabilidade do doente e nas linhas deorientação terapêuticas.

A terapêutica usual é efectuada com doses de omeprazol de 20 mg duas vezes ao dia.

A duração do tratamento para erradicação é de 1 semana. Para evitar o desenvolvimento deresistência a duração do tratamento não deve ser reduzida.

Em doentes com úlceras activas poder-se-á proceder a um prolongamento da terapêuticaatravés da monoterapia com omeprazol de acordo com a posologia e duração de tratamentodadas.

A terapêutica de combinação com metronidazol não deve ser a primeira escolha devido ao seupotencial carcinogénico.

Dispepsia ácida
A dose habitual é de 10 mg e 20 mg uma vez ao dia, dependendo da resposta clínica. Osdoentes podem responder satisfatoriamente a uma dose de 10 mg diários e por isso a dosepode ser ajustada individualmente.

Tratamento de manutenção da esofagite de refluxo para prevenção de recidiva:
A dose usual é de 10 mg a 20 mg, dependendo da resposta clínica.

Síndrome de Zollinger-Ellison:
A posologia deve ser ajustada individualmente e a continuada sobre supervisão do especialistaenquanto for clinicamente indicada. A dose inicial recomendada é de 60 mg uma vez ao dia.
Acima dos 80 mg por dia, a dose deve ser dividida e administrada duas vezes ao dia. Emdoentes com Síndrome de Zollinger-Ellison o tratamento não tem duração limitada. Todos osdoentes com doença grave que mostram resposta inadequada a outros tratamentos têm sidoeficazmente controlados e mais de 90% dos doentes podem ser mantidos com doses de
Omeprazol de 20 mg a 120 mg diários.

Tratamento de úlceras gástricas e duodenais ou erosões relacionadas com AINEs:
A dose usual é de 20 mg por dia. A duração do tratamento é de 4 – 8 semanas. A resoluçãodos sintomas é rápida e na maioria dos doentes a cicatrização ocorre em 4 semanas. Nosdoentes em que não houve cicatrização total após o tratamento inicial, a cicatrização ocorreapós um período de mais 4 semanas de tratamento.

Tratamento de manutenção das úlceras gástricas e duodenais ou erosões relacionadas com
AINEs para prevenção de recidiva:
A dose usual é de 20 mg por dia.

Idosos
Não é necessário ajustamento da dose nos idosos.

Insuficiência renal
Não é necessário ajustamento da dose em doentes insuficientes renais.

Insuficiência hepática
Como a biodisponibilidade e a semi-vida podem aumentar em doentes com insuficiênciahepática, é exigido ajustamento da dose com uma dose diária máxima de 20 mg.

Via e modo de administração
Administração por via oral. Recomenda-se a administração das cápsulas ) antes das refeições
(isto é, antes do pequeno-almoço ou jantar) com líquido suficiente (isto é, 1 copo de água). Oconteúdo da cápsula não deve ser mastigado nem esmagado.

Para os doentes com dificuldade de deglutição, a cápsula poderá ser aberta e o seu conteúdoengolido ou suspendido num líquido levemente ácido, por exemplo, sumo, iogurte ou água nãogaseificada. A suspensão deve ser ingerida dentro de 30 minutos. Alternativamente estesdoentes podem abrir a cápsula e engolir o conteúdo.

Duração de tratamento
Omeprazol Proclor deve ser tomado com a regularidade e durante o período de tempo definidopelo médico.

Se tomar mais Omeprazol Proclor do que o devido:

Não existe informação disponível sobre os efeitos da sobredosagem com omeprazol no
Homem. Doses orais individuais elevadas até 160 mg/dia e doses orais diárias até 400 mg,foram toleradas sem quaisquer efeitos adversos.

Caso se tenha esquecido de tomar Omeprazol Proclor:
Retome a administração do medicamento logo que seja possível; no entanto, não tome umadose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Omeprazol Proclor
pode ter efeitos secundários.

Distúrbios gastrintestinais
Comuns (1% – 10%):
Diarreia, obstipação, flatulência (possivelmente dor abdominal), náuseas e vómitos. Na maioriadestes casos os sintomas melhoram se a terapêutica for continuada
Muito raros (<0,01%):
Secura da boca, estomatite, candidíase gastrintestinal.

Hepáticos
Raros (0,01% – 0,1%):
Aumento dos enzimas hepáticos.
Muito raros (<0,01%):
Encefalopatia em doentes com doença hepática grave pré-existente, hepatite com ou semicterícia, insuficiência hepática.

Distúrbios hematológicos
Raros (0,01% – 0,1%):
Alterações das contagens sanguíneas, leucopénia e trombocitopénia reversível, pancitopéniaou agranulocitose.

Pele e distúrbios do tecido subcutâneo
Pouco frequentes (0,1% – 1%):
Prurido, erupções cutâneas.
Raros (0,01% – 0,1%):
Alopécia, eritema multiforme ou fotossensibilidade e tendência para sudorese, síndroma de
Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica (NET).

Distúrbios músculo-esquelético
Raros (0,01% – 0,1%):
Fraqueza muscular, mialgia e dor articular.

Distúrbios do sistema nervoso
Frequentes (1% – 10%):
Sonolência, distúrbios do sono (insónia), vertigens e cefaleias. Estas queixas geralmentemelhoram durante a continuação do tratamento.
Raros (0,01% – 0,1%):
Parestesias e ligeiras dores de cabeça. Confusão mental e alucinações, predominantementeem indivíduos gravemente doentes ou idosos.
Muito raros (<0,01%):
Agitação, agressividade e reacções depressivas, sobretudo em indivíduos gravemente doentesou doentes idosos.

Distúrbios renais
Muito raros (<0,01%):
Nefrite (nefrite intersticial)
.
Distúrbios em orgãos sensoriais
Pouco frequentes (0,1% – 1%):
Distúrbios da visão (visão turva, perda da acuidade visual ou redução do campo de visão) oudistúrbios do paladar. Estas condições geralmente resolvem-se com a interrupção daterapêutica.

Reacções de hipersensibilidade
Muito raros (<0,01%):
Foram relatados urticária, temperatura corporal elevada, angioedema, broncoconstrição,choque anafilático e febre.

Outros efeitos adversos
Pouco frequentes (0,1% – 1%):
Edema periférico (o qual foi resolvido com a interrupção da terapêutica).
Muito raros (<0,01%):
Hiponatrémia, ginecomastia.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou sedetectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE Omeprazol Proclor

Não conservar acima de 30ºC. Conservar norecipiente de origem. Manter o recipiente bemfechado.

Após a abertura do frasco Omeprazol Proclor 20 mg
Cápsulas Gastro-resistentes é estável durante, pelomenos, 60 dias.

Não utilize Omeprazol Proclor após expirar o prazo de validadeindicado na embalagem.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Este folheto foi revisto em Agosto de 2005.

Para qualquer informação adicional sobre este medicamento contactar:
PENTAFARMA – Sociedade Tecnico-Medicinal, S.A.
Rua Professor Henrique de Barros
Edifício Sagres, 5º A
2685-338 PRIOR VELHO

Categorias
Digoxina Quinolonas

Plaquinol Hidroxicloroquina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Plaquinol e para que é utilizado
2. Antes de tomar Plaquinol
3. Como utilizar Plaquinol
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Plaquinol
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Plaquinol 400 mg Comprimidos
Hidroxicloroquina, sulfato

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os memos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Plaquinol E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 1.4.2 Medicamentos anti-infecciosos. Antiparasitários.
Antimaláricos.
Código ATC: P01BA02

A hidroxicloroquina é um antimalárico da família das 4-hidroxicloroquinas que combina,uma actividade schizonticída sanguínea rápida com alguma actividade gametocitocítica,sendo também classificada como um fármaco anti-reumático de acção retardada.

Plaquinol está indicado nas seguintes situações:

Situações reumatológicas e dermatológicas:
– Lúpus eritematoso sistémico
– Lúpus eritematoso discóide
– Artrite reumatóide
– Artrite idiopática juvenil
– Distúrbios dermatológicos provocados ou agravados por fotosensibilidade cutânea

Malária:
– Tratamento dos acessos agudos e para supressão da malária devida a Plasmodium vivax,
P. ovale e P. malariae e estirpes sensíveis de P. falciparum.

– Erradicação de malária devido a estirpes cloroquina-sensíveis de P. falciparum.
A hidroxicloroquina não é eficaz contra as estirpes de P. falciparum resistentes àcloroquina, e não é activa contra as formas exo-eritrocíticas de P. vivax, P. ovale e P.malariae. Deste modo, não previne a infecção devida a estes organismos quandoadministrada profilacticamente, nem previne a recorrência da infecção devida a estesorganismos.

2. ANTES DE UTILIZAR Plaquinol

Não tome Plaquinol
– Se tem alergia à substância activa ou a qualquer outro componente de Plaquinol;
– Se tem hipersensibilidade aos compostos 4-aminoquinoleínicos;
– Se possui maculopatia pré-existente do olho.

Tome especial cuidado com Plaquinol
– Antes de iniciar um tratamento prolongado, deve ser realizado um exame oftalmológicopara avaliação da acuidade visual, campo visual central, visão das cores e fundoscopia. Oexame deverá ser repetido, no mínimo, anualmente. Este exame deve ser mais frequente eadaptado ao doente, nas situações seguintes:
– A forma ideal de calcular a dose diária nos indivíduos magros é fazer o cálculo: 6.5mg/Kg de peso corporal. A utilização do peso corporal absoluto como guia de dosagem,pode resultar em sobredosagem nos obesos;
– Insuficiência renal;
– Dose cumulativa superior a 200 g;
– Idosos;
– Acuidade visual diminuída
Se ocorrer alguma perturbação visual (acuidade visual, visão das cores?) o fármacodeve ser descontinuado de imediato, devendo ser os doentes monitorizados para detectaruma possível progressão da anomalia. As alterações da retina (e perturbações visuais)podem evoluir mesmo após a interrupção da terapêutica.
O risco de retinopatia com as 4-aminoquinoleínas parece estar relacionado com a dose eaumenta provavelmente se se excederem as doses recomendadas.

– Doentes com perturbações gastrointestinais, neurológicas ou hematológicas, doentessensíveis à quinina, com deficiência na Glucose-6-Fosfato Desidrogenase, porfiria epsoríase devem tomar atenção aquando da administração de Plaquinol.

– Doentes em terapêutica prolongada devem efectuar hemogramas completosperiodicamente, devendo descontinuar-se a hidroxicloroquina se se verificarem alteraçõesrelevantes.

– Todos os doentes em terapêutica prolongada devem ser submetidos a exames periódicosda função músculo-esquelética e reflexos tendinosos. Caso surja miopatia, o fármacodeve ser descontinuado.

– Se for insuficiente renal ou hepático.
A administração do fármaco a doentes com insuficiência hepática ou renal, pode sernecessitar de uma redução da dose, bem como naqueles que se encontrem a tomarmedicamentos que afectem estes orgãos.

– As crianças são particularmente sensíveis aos efeitos tóxicos das 4-aminoquinoleínas,pelo que os doentes devem ser alertados para manterem a hidroxicloroquina fora doalcance das crianças.

– Não há informações específicas relativamente à comparação do uso dehidroxicloroquina entre idosos e outros grupos etários.

Tomar Plaquinol com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

A hidroxicloroquina pode estar sujeita a interacções medicamentosas com os seguintesfármacos:
– Digoxina: a terapêutica concomitante de hidroxicloroquina e digoxina pode ocasionarelevação dos níveis de digoxina; os níveis plasmáticos de digoxina devem serrigorosamente monitorizados em doentes com terapêutica concomitante;
– Antiácidos: a administração com antiácidos pode levar a uma diminuição da absorçãoda hidroxicloroquina. A toma destes dois medicamentos deve ser espaçada por umintervalo de, pelo menos, 4 horas;
– Cimetidina: pode inibir o metabolismo da hidroxicloroquina e, assim, aumentar a suasemi-vida;
– Parassimpáticomiméticos: o uso concomitante de hidroxicloroquina com neostigmina epiridostigmina pode gerar antagonismo de efeito daquelas e exacerbar os sintomas demiastenia gravis;
– Aminiglicosídeos: o uso conjunto de hidroxicloroquina e aminiglicosídeos deve serevitado, pois ambos possuem potencial ototóxico.

Tomar Plaquinol com alimentos e bebidas
Os comprimidos de Plaquinol devem ser ingeridos às refeições ou com um copo de leite.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

O uso deste fármaco na gravidez deve ser evitado, com excepção da profilaxia outratamento da malária nos casos em que, na opinião médica, os benefícios justifiquem osriscos. Tem-se verificado que as 4-aminoquinolonas, em doses terapêuticas, têm sidoassociadas a lesões no Sistema Nervoso Central (SNC), incluindo ototoxicidade
(toxicidade auditiva e vestibular, surdez congénita), hemorragias retinianas epigmentação anormal da retina.

Deve ser considerada com precaução a administração de hidroxicloroquina durante oaleitamento, uma vez que mostrou ser excretada em pequenas quantidades no leitematerno humano, sabendo-se que os lactentes são extremamente sensíveis aos efeitostóxicos das 4-aminoquinolonas.

Condução de veículos e utilização de máquinas
A hidroxicloroquina pode diminuir a acomodação e causar visão turva. Mesmo que estascondições não sejam limitadoras, a dose pode ter de ser temporariamente reduzida.

Informações importantes sobre alguns componentes de Plaquinol
Plaquinol contém Tartrazina (E102), o qual pode causar reacções alérgicas.

3. COMO TOMAR Plaquinol

Tomar Plaquinol sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas.

Apenas para administração oral.

Nota: todas as doses referem-se ao sulfato de hidroxicloroquina e não à base equivalente.

Doenças reumáticas: A hidroxicloroquina é cumulativa na sua acção e requer váriassemanas para exercer os seus efeitos terapêuticos, embora possam ocorrer efeitosindesejáveis menores relativamente cedo.
Se não ocorrer uma melhoria objectiva num prazo de 6 meses, o fármaco deve serdescontinuado.

– Artrite reumatóide: Nos adultos deve ser usada a dose mínima eficaz e não deve excederos 6,5 mg/kg/dia (calculado pelo peso ideal e não pelo peso actual). Deve-se iniciar otratamento com 400 mg (1 comprimido) a 600 mg (1 comprimido e meio) diariamente.
Como dose de manutenção, 200 (meio comprimido) a 400 mg (1 comprimido) por dia.

– Artrite idiopática juvenil: A dose não deve exceder 6.5 mg por Kg de peso corporal ou
400 mg/dia (1 comprimido), devendo optar-se pela dose diária que for mais baixa.

Lúpus eritematoso sistémico e discóide: Nos adultos, iniciar o tratamento com 400 mg (1comprimido) a 800 mg (2 comprimidos) diariamente. Como dose de manutenção, 200 mg
(meio comprimido) a 400 mg (1 comprimido) por dia.

Fotossensibilidade: O tratamento deve ser restrito aos períodos de exposição máxima àluz. Em adultos, 400 mg (1 comprimido) por dia podem ser suficientes.

Malária:

– Tratamento profiláctico:

Adultos: 400 mg/por semana (1 comprimido), tomados no mesmo dia.

Crianças: 6,5 mg/Kg/semana, não devendo exceder a dose do adulto, independentementedo peso.

O tratamento profiláctico deve iniciar-se duas semanas antes da exposição. Quando talnão for possível, deve administrar-se uma dose inicial (de carga), de 800 mg (2comprimidos) para o adulto e de 12.9 mg/Kg para as crianças (não excedendo os 800mg), que pode ser repartida em duas tomas com intervalo de 6 horas. O tratamentoprofiláctico deve ser mantido pelo menos durante 4 semanas após abandonar a zonaendémica.

– Tratamento da crise aguda:

Adultos: dose inicial de 800 mg (2 comprimidos), seguida de 400 mg (1 comprimido) 6 a
8 horas depois e 400 mg em cada um dos dois dias seguintes (total: 2 g (5 comprimidos)de sulfato de hidroxicloroquina). Um método alternativo, com a administração de umadose única de 800 mg, também mostrou ser eficaz. A dose para os adultos pode tambémser calculada com base no peso corporal, tal como para as crianças (ver abaixo).

Crianças: uma dose total equivalente a 32 mg por Kg de peso corporal (até um limite de 2g) é administrada durante 3 dias, como se segue:
Primeira dose: 12,9 mg por Kg (sem exceder uma dose única de 800 mg);
Segunda dose: 6,5 mg por Kg (sem exceder 400 mg) 6 horas após a primeira dose.
Terceira dose: 6,5 mg por Kg (sem exceder 400 mg), 18 horas após a segunda dose.
Quarta dose: 6,5 mg por Kg (sem exceder 400 mg), 24 horas após a terceira dose.

Deve ser instituído tratamento adicional com primaquina:
– Em infecções inicialmente atribuídas a espécies não identificadas e posteriormentediagnosticadas como devidas a P. vivax ou P. ovale;
– Em casos de reincidência da infecção por P. vivax e P. ovale devido à permanênciahepática de hipnozoítos latentes.

Crianças e idosos
Ver secção 2.

Insuficiência renal e insuficiência hepática
Ver secção 2.

Se tomar Plaquinol mais do que deveria
A sobredosagem com as 4-aminoquinoleínas é perigosa, particularmente em crianças, jáque uma dose de 1-2 g já provou ser fatal.

Os sintomas de sobredosagem podem incluir cefaleias, perturbações visuais, colapsocardiovascular, convulsões, e alterações do ritmo e condução, seguidas de paragem

respiratória e cardíaca súbita e precoce. Dado que estes efeitos podem surgir logo após aingestão de uma dose massiva, o tratamento deve ser imediato. O estômago deve seresvaziado de imediato, por emese ou lavagem gástrica. O carvão activado, numa dosepelo menos 5 vezes superior à sobredose, pode inibir a continuação da absorção seintroduzido no estômago através de um tubo, seguido de lavagem gástrica e no espaço de
30 minutos após a ingestão da sobredose.
Deve considerar-se a administração de diazepam por via parentérica, dado que os estudosreportaram o seu efeito benéfico em reverter a cardiotoxicidade da cloroquina.

Devem ser instituídas medidas de suporte respiratório e tratamento do choque, senecessário.

Caso se tenha esquecido de tomar Plaquinol
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Voltea tomar a dose dentro do horário previsto.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Plaquinol pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Frequentes (? 1/100, <1/10)
Afecções oculares: alterações da córnea incluindo edema, tendo sido reportadaopacidade;
Podem ser assintomáticas ou podem causar perturbações, tais como halos, visão turva oufotofobia. Podem ser transitórias ou reversíveis com a interrupção do tratamento. Podetambém ocorrer visão turva devido a um distúrbio da acomodação, que é dose-
dependente e reversível.

Doenças gastrointestinais: náuseas, diarreia, anorexia, dores abdominais.
Estes sintomas regridem normalmente com a redução da dose ou com a interrupção dotratamento.

Pouco frequentes (?1/1 000, <1/100)
Doenças do sistema nervoso: vertigens, zumbidos, surdez, cefaleias, nervosismo,instabilidade emocional, convulsões, alucinações e delírio.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: rash cutâneo, alterações pigmentares napele e mucosas, descoloração dos cabelos, alopécia, erupções bolhosas,fotossensibilidade.
De uma forma geral desaparecem rapidamente com a interrupção do tratamento.

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos: alterações sensoriais associadas,depressão dos reflexos tendinosos e condução nervosa anormal.

Raros (? 1/10 000, <1/1 000)
Cardiopatias: cardiomiopatia.
Deve suspeitar-se de toxicidade crónica quando surjam alterações da condução (bloqueioauriculo-ventricular), bem como hipertrofia biventricular. A interrupção do tratamentopode conduzir à recuperação.

Doenças do sangue e do sistema linfático: depressão da medula óssea, exacerbação daporfiria.

Afecções oculares: retinopatia com alterações na pigmentação e defeitos no campovisual.
Na sua fase inicial, parece ser reversível com a descontinuação da hidroxicloroquina. Sese permitir que se desenvolvam, pode existir risco de evolução mesmo após a interrupçãodo tratamento. Os doentes com alterações da retina podem ser inicialmenteassintomáticos, ou podem apresentar visão escomatosa com anéis do tipo paracentral epericentral e escotomas temporais.

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos: miopatia do músculo esqueléticoou neuromiopatias que conduzem progressivamente a fraqueza e atrofia dos grupos demúsculos proximais
A miopatia pode ser reversível após a descontinuação do fármaco, mas a recuperaçãopode levar muitos meses.

Muito raros (<1/10 000), desconhecido (não pode ser calculado a partir dos dadosdisponíveis)
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: dermatite esfoliativa, exantema pustulargeneralizado agudo.
Alguns casos muito raros de têm de se distinguir da psoríase, embora a hidroxicloroquinapossa precipitar uma crise de psoríase. Pode estar associada a febre e hiperleucocitose. Oresultado é geralmente favorável depois da descontinuação do fármaco.

Afecções hepatobiliares: função hepática anormal, insuficiência hepática fulminante.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Plaquinol

Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Conservar ao abrigo da luz e humidade.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Plaquinol após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, a seguira ?Val.?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize Plaquinol se verificar sinias visíveis de deterioração.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Plaquinol
– A substância activa é o sulfato de hidroxicloroquina. Cada comprimido contém 400 mgde sulfato de hidroxicloroquina, que equivale a 310 mg de substância base
(hidroxicloroquina);
– Os outros componentes são: Hidrogenofosfato de cálcio, amido de milho, estearato demagnésio etartrazina (E102).

Qual o aspecto de Plaquinol e conteúdo da embalagem
Plaquinol apresenta-se na forma farmacêutica de comprimidos, acondicionados emembalagens de blister de PVC/PE-PVDC/Alu.
Cada embalagem contém 10 comprimidos.

Titular de Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante(s)

Titular:
BioSaúde ? Produtos Farmacêuticos, Lda.
Av. José Malhoa, Edifício Malhoa Plazanº 2 piso ? escritório 2.2
1070 ? 325 Lisboa
Tel: 21 722 61 10
Fax: 21 722 61 19

Fabricantes:
Alfa Wassermann S.p.A. (Fab. Alanno)
Via Enrico Fermi, 1
Allano – Pescara
Itália

Sofarimex – Indústria Química e Farmacêutica, Lda. (Fab.)
Avenida das Indústrias – Alto de Colaride – Agualva
2735-213 Cacém
Portugal

Medicamento sujeito a receita médica.

Este folheto foi aprovado pela última vez em:

Categorias
Anti-Hipertensor Digoxina

Herbesser Diltiazem bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Herbesser e para que é utilizado
2. Antes de tomar Herbesser
3. Como tomar Herbesser
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Herbesser
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Herbesser 60 mg comprimido de libertação prolongada
Herbesser 90 mg comprimido de libertação prolongada

cloridrato de diltiazem

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É HERBESSER E PARA QUE É UTILIZADO

Herbesser é um medicamento anti-hipertensor e anti-anginoso que contém diltiazem.
O diltiazem pertence ao grupo de medicamentos designados por bloqueadores dos canaisdo cálcio que são utilizados para tratar a tensão arterial elevada.
Grupo farmacoterapêutico: 3.2.4 – Aparelho cardiovascular. Antiarrítmicos.
Bloqueadores da entrada de cálcio (classe IV); 3.4.3 ? Aparelho cardiovascular.
Diuréticos. Anti-hipertensores bloqueadores da entrada do cálcio; 3.5.1 ? Aparelhocardiovascular. Vasodilatadores. Antianginosos.

Herbesser 60 mg comprimido de libertação prolongada
Cada comprimido de libertação prolongada contém, como substância activa, 60 mg decloridrato de diltiazem.
Herbesser 60 mg comprimido de libertação prolongada é apresentado em embalagens de
20, 60, 120 e 250 comprimidos de libertação prolongada.

Herbesser 90 mg comprimido de libertação prolongada
Cada comprimido de libertação prolongada contém, como substância activa, 90 mg decloridrato de diltiazem.
Herbesser 90 mg comprimido de libertação prolongada é apresentado em embalagens de
60, 120 e 250 comprimidos de libertação prolongada.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Herbesser foi-lhe receitado pelo seu médico e está indicado nas seguintes situações:
Tratamento da hipertensão arterial: prevenção da mortalidade e morbilidade cardio ecerebrovascular.
Tratamento da doença coronária: angina de peito crónica estável (angina de esforço) eangina de Prinzmetal (angina de espasmo).

2. ANTES DE TOMAR HERBESSER

Não tome Herbesser em caso de:
– Bloqueio aurículo-ventricular de 2º ou 3º grau e/ou bloqueio sino-auricular, excepto emdoentes portadores de "pacemaker";
– Bradicardia acentuada (inferior a 50 batimentos por minuto);
– Doença do nó sinusal, depressão do nó sinusal ou do nódulo auriculo-ventricular;
– Sindroma de Wolf-Parkinson-White;
– Na fibrilhação/flutter em simultâneo com a presença de Síndroma de Wolf-Parkinson-
White;
– Hipotensão grave (Pressão sistólica <90 mmHg) e choque cardiogénico;
– Insuficiência cardíaca descompensada;
– Enfarte agudo do miocárdio com edema pulmonar;
– Enfarte agudo do miocárdio com fracção de ejecção <0,40;
– Perfusão com dantroleno;
– Gravidez ou mulher susceptível de engravidar;
– Aleitamento;
– Hipersensibilidade ao diltiazem ou a qualquer dos excipientes.

Tome especial cuidado com Herbesser
Tem de tomar precauções se padecer de certas doenças cardíacas e/ou precisar de umpacemaker, devendo informar o seu médico se apresentar estas condições de modo a quea sua situação seja ponderada aquando da prescrição de HERBESSER.
Os doentes com bradicardia moderada, bloqueio aurículo-ventricular de 1º grau, intervalo
PR prolongado, insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência da função ventricularesquerda e os doentes com diabetes devem ser especialmente vigiados, com possívelreajustamento da terapêutica.
O diltiazem é extensamente metabolizado pelo fígado e excretado pelos rins e bílis. Destemodo, a função hepática deve ser vigiada periodicamente e o Herbesser usado comprecaução nos doentes com insuficiência hepática. Também durante a terapêutica comdiltiazem podem surgir alterações da função hepática "de novo".
O tratamento deve iniciar-se com doses reduzidas nos idosos e nos insuficientes renais ouhepáticos. Recomenda-se uma monitorização atenta, especialmente nos doentes idosos,uma vez que a semi-vida do diltiazem pode ser prolongada nestes doentes. Também serecomenda uma monitorização atenta em particular da frequência cardíaca e doelectrocardiograma, no início do tratamento.
A dose não deve ser aumentada caso a frequência cardíaca seja inferior a 50 por minutoou exista bloqueio aurículo-ventricular de 1º grau.

O Herbesser destina-se à terapêutica de patologias crónicas pelo que não deve serinterrompido. A administração deste medicamento só deve suspender-se por indicação domédico. A suspensão abrupta pode ser associada a uma exacerbação da angina, podendoocasionar vasospasmo coronário ou recorrência de ataques anginosos.

Em caso de anestesia geral, o anestesista deve ser informado que o doente tomadiltiazem.

O diltiazem é considerado um medicamento de risco em doentes com porfíria em faseaguda.

Ao tomar Herbesser com outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos para além de Herbesser, incluindo medicamentos obtidos sem receitamédica.

Se estiver a tomar outros medicamentos para a hipertensão, como beta-bloqueadores,diuréticos ou inibidores da ECA, pode tomar ao mesmo tempo Herbesser em segurança,mas esclareça sempre este assunto com o seu médico. Se apresentar alterações dacondução cardíaca não deve receber tratamento simultâneo de Herbesser e beta-
bloqueadores.

A associação de dantroleno com o diltiazem é potencialmente perigosa (fibrilhaçãoventricular), pelo que está contra-indicada.

Quando o diltiazem é administrado com fármacos tais como a digoxina, amiodarona,beta-bloqueadores e mefloquina poderá ocorrer um aumento da depressão da conduçãocardíaca com risco de bradicardia e bloqueio aurículo-ventricular.

Quando administrados em concomitância com diltiazem, pode ocorrer aumento dosníveis plasmáticos de carbamazepina, ciclosporina, digoxina, fenitoína, midazolam,teofilina e triazolam, o que pode incrementar o efeito destes fármacos. Por isso, nosdoentes que estejam a tomar estes fármacos e HERBESSER deve prestar-se atençãoespecial aos sinais e sintomas de sobredosagem desses fármacos. Isto verifica-sesobretudo nos idosos ou nos insuficientes renais.

A administração conjunta com antagonistas H2 (p. ex.: cimetidina, ranitidina) pode elevaros níveis séricos do diltiazem e, por isso, pode aumentar os seus efeitos.

Foi reportada neurotoxicidade em doentes a receber diltiazem e lítio.

Com qualquer destes fármacos podem ocorrer interacções com o Herbesser pelo quepoderá necessitar de ser vigiado e/ou que se tomem precauções. Por isso, informe o seumédico sempre que estiver a utilizar algum destes medicamentos.
Se tiver que se sujeitar a anestesia deverá informar o anestesista que toma diltiazem.

Ao tomar Herbesser com alimentos e bebidas
O horário da toma deverá ser constante para cada doente e, de preferência, a toma devefazer-se com o estômago vazio.
Os comprimidos devem ser engolidos inteiros com um pouco de líquido, sem mastigar.

Gravidez e aleitamento
Herbesser não deve ser administrado durante a gravidez.
O diltiazem é excretado no leite materno, pelo que se deve instituir um métodoalternativo para alimentar o bebé caso o tratamento com diltiazem seja consideradoimprescindível. Herbesser não deve ser administrado a mulheres a amamentar.
Se estiver grávida ou a amamentar, se desejar engravidar ou se não estiver a utilizar ummétodo anticoncepcional, não utilize Herbesser.
Se estiver a tomar Herbesser e pensar que está grávida, consulte o seu médico.
Herbesser não está recomendado em crianças, durante a gravidez e na lactação.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não se conhecem efeitos sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas. Porém,deve ter-se em conta que podem ocorrer tonturas, fadiga e, raramente, sonolência.

Informações importantes sobre alguns componentes de Herbesser
Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que temintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR HERBESSER

A dose de diltiazem tem que ter em conta a situação clínica em causa e deve ser sujeita auma subida gradual até que seja atingido o efeito terapêutico pretendido. Dada a variaçãoindividual da resposta ao diltiazem, a dose deve ser estabelecida de acordo com asnecessidades, tolerância e resposta obtida em cada doente. Este aumento gradual faz-sehabitualmente em intervalos de 2 semanas.
A dose não deve ser aumentada se surgir bradicardia abaixo dos 50 batimentos porminuto.
A dose máxima diária de diltiazem aconselhada em ambulatório é de 360 mg.
Doses diárias até 480 mg têm sido administradas na angina.

Tome Herbesser conforme o seu médico o receitar.
Normalmente, seja para tratamento da hipertensão arterial ou doença coronária (anginaestável e angina de espasmo), recomenda-se:
Herbesser 60 mg comprimido de libertação prolongada
1 comprimido 3 vezes por dia.
Herbesser 90 mg comprimido de libertação prolongada
1 comprimido 2 vezes por dia.

Toma de Herbesser por crianças

Dado que a eficácia e a segurança da utilização de diltiazem neste subgrupo não foiestabelecida, HERBESSER não está recomendado em crianças.

Se tomar mais Herbesser do que devia
Se tomar mais do que a dose receitada ou em caso de sobredosagem, consulteimediatamente um médico e, se possível, leve os comprimidos e/ou o recipiente consigo.
Exceder a posologia correcta pode causar uma grande baixa da sua tensão arterial. Ossintomas de sobredosagem podem incluir tonturas, fraqueza, batimentos cardíacosirregulares ou lentos, náuseas, sonolência.

O tratamento destes doentes deve ser feito em unidades de cuidados intensivoscoronários, dada a necessidade frequente de suporte à hipotensão e às alterações decondução cardíaca que podem ocorrer.
Além das medidas gerais de suporte, o tratamento inclui lavagem gástrica, administraçãode carvão activado e diurese osmótica.
Os antídotos propostos são: atropina, adrenalina, glucagon ou gluconato de cálcio.

Caso se tenha esquecido de tomar Herbesser
No caso de se ter esquecido de tomar algum comprimido, tome-o imediatamente, massem tomar doses duplas ou demasiado próximas uma da outra. A seguir, continue deacordo com o receitado.
Não exceda a dose receitada.

Se parar de tomar Herbesser
O Herbesser destina-se à terapêutica de patologias crónicas pelo que não deve serinterrompido. A administração deste medicamento só deve suspender-se por indicação domédico. A suspensão abrupta pode ser associada a uma exacerbação da angina, podendoocasionar vasospasmo coronário ou recorrência de ataques anginosos.

Os decréscimos na pressão sanguínea associados à terapêutica de diltiazem podem,ocasionalmente, resultar em hipotensão sintomática.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Herbesser pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.
Normalmente, em doses terapêuticas o diltiazem é bem tolerado, sendo as formas delibertação prolongada melhor toleradas. Os efeitos indesejáveis são geralmente poucofrequentes, benignos e transitórios. Os efeitos adversos graves que requerem suspensãodo fármaco ou ajustes da dose são raros.
Poderá experimentar rubor, inchaço dos tornozelos ou das pernas, fadiga, cefaleias,sonolência, insónias, tonturas. Verificou-se obstipação com doses elevadas (360 mg/dia).

Em 3% dos doentes surgem bradicardia e bloqueio AV do 1º grau e em cerca de 1% dosdoentes os efeitos no tracto gastrointestinal e as erupções cutâneas podem serresponsáveis pela suspensão do tratamento. No pós-enfarte com má função ventricular, amortalidade é aumentada pelo diltiazem.
Foram observados os seguintes efeitos secundários:

Doenças gastrointestinais – Foram verificadas ocorrências de náuseas (em até 3% dosdoentes), e anorexia, vómitos, diarreia, dor abdominal, ileus paralítico, dispepsia,disgeusia, alterações nos dentes, sede, secura da boca, ganho de peso e obstipação (emmenos de 2% dos doentes). Foi também descrita hiperplasia gengival.

Cardiopatias – O diltiazem pode deprimir a condução cardíaca e, ocasionalmente, conduza bloqueio aurículo-ventricular, bradicardia e, raramente, assistolia assintomática oupausa sinusal. A bradicardia e o bloqueio aurículo-ventricular de 1º grau surgem em 3%dos doentes. A hipotensão poderá ocorrer em resultado de efeito anti-hipertensoracentuado, assim como síncope e palpitações. Foram também referidos taquicardiaventricular, fibrilhação ventricular, arritmias, dor pré-cordial, flutter, taquicardia, palidez,flebite, doença do nódulo sinusal, bloqueio de ramo, alterações electrocardiográficas ecomplexos prematuros ventriculares.

Doenças do sistema nervoso – Podem ocorrer cefaleias, sonolência, insónias, tonturas eastenia (ocorrem em 1 a 5% dos doentes). Contudo se a indicação for hipertensão arterial,esta frequência é aumentada nas cefaleias (8-22%), tonturas (6 a 7%) e astenia (3 a 5%).
Outros efeitos descritos com frequência inferior a 1% são: amnésia, depressão, marchaanómala, sudação, parestesia, alteração da personalidade, mal-estar, febre, zumbido,tremor, vertigens, hipertonia, nervosismo e alucinações.

Afecções hepatobiliares – No período inicial do tratamento foram observados casos rarosde elevações das enzimas hepáticas, tal como lesão hepato-celular. Se ligeiras, estasalterações regridem mesmo com a continuação da terapêutica oral de diltiazem.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos – As erupções cutâneas, possivelmentedevidas a hipersensibilidade, são normalmente ligeiras e transitórias, mas nalguns casosdesenvolve-se eritema multiforme ou dermatite descamativa; podem também ocorrerreacções de fotossensibilidade, rubor, urticária, prurido, hipertrofia cutânea e petéquias.
O fármaco deve ser suspenso se a reacção dermatológica persistir. Foram tambémdescritos casos reversíveis de hiperpigmentação com o diltiazem, maioritariamente emzonas expostas e em indivíduos de raça negra ou hispânicos.

Outros efeitos descritos – Ambliopia, dispneia, epistáxis, rinite, faringite, sinusite,bronquite, irritação ocular, hiperglicémia, congestão nasal, aumento da tosse, dorosteoarticular, alterações respiratórias, nuctúria, poliúria, cistite e litíase renal.
Ocasionalmente foram ainda observadas as seguintes situações: dismenorreia, vaginite,doença da próstata, gota, dor óssea, dor cervical, visão turva, mialgias, artrose, bursite,disfunção sexual, leucopénia, anemia hemolítica, tempo de hemorragia aumentado,

púrpura, retinopatia, trombocitopénia e linfoadenopatia e agravamento do Síndromemiasténico de Lambert-Eaton.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR HERBESSER

Não conservar acima de 25ºC.
Deverá conservar em local seco.
Conservar na embalagem de origem.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Herbesser após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após
?VAL.?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Herbesser
– A substância activa é o cloridrato de Diltiazem.
– Os outros componentes são lactose, óleo de Rícino hidrogenado, macrogol 6000 eestearato de magnésio.

Qual o aspecto de Herbesser e conteúdo da embalagem
Os comprimidos revestidos de Herbesser estão acondicionados em embalagem blister de
PVC/Alumínio.

Herbesser 60 mg comprimidos de libertação prolongada
Comprimidos muito brancos, numa das faces planas tem ranhura e chanfro e na outraface plana tem a gravação "H60" e chanfro

Herbesser 90 mg comprimidos de libertação prolongada
Comprimidos muito brancos, numa das faces planas tem ranhura e na outra face planatem a gravação "H90"

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Laboratórios Delta, Lda.
Rua Direita de Massamá, 148
2745 ?751 Massamá
Tel. 21 430 83 00
Fax. 21 430 83 06

e-mail. info@laboratoriosdelta.pt

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Digoxina Ureia

Glucobay Acarbose bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Glucobay e para que é utilizado
2. Antes de tomar Glucobay
3. Como tomar Glucobay
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Glucobay
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Glucobay 50 mg comprimidos
Glucobay 100 mg comprimidosacarbose

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.>
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É GLUCOBAY E PARA QUE É UTILIZADO

O que é Glucobay?
Glucobay 100 e 50 contêm a substância activa acarbose. A acarbose pertence a umgrupo de substâncias conhecidas como inibidores das alfa-glucosidases que sãousadas para tratar a diabetes mellitus. Os inibidores das alfa-glucosidases retardam adegradação dos hidratos de carbono (açúcares complexos) da dieta e deste modoreduzem os elevados níveis sanguíneos de glucose que ocorrem após as refeições,facilitando deste modo o controlo da glicemia. Em doentes diabéticos e pré-diabéticosdemonstrou-se que esta acção contribui para reduzir várias complicaçõescardiovasculares associadas à diabetes.

Para que é utilizado Glucobay?
Glucobay é usado para:
– Tratar a diabetes mellitus em associação com a dieta.
– Prevenir, em combinação com a dieta e exercício, a manifestação de diabetes tipo 2em indivíduos diagnosticados pelo médico com tolerância diminuída à glucose eanomalia da glicemia em jejum * (?pré-diabéticos?).
* definidas como uma concentração plasmática entre 7,8 e 11,1 mmol/l (140-200 mg/dl)
2 horas após uma sobrecarga de 75 g de glucose e valores em jejum entre 5,6 e 7,0mmol/l (100-125 mg/dl).

Demonstrou-se que a utilização de Glucobay nestas indicações contribui para reduzirvárias complicações cardiovasculares associadas à diabetes.

2. ANTES DE TOMAR GLUCOBAY

Não tome Glucobay
– Caso saiba ser alérgico à acarbose ou ainda a qualquer dos outros ingredientes domedicamento. Se não tem a certeza se já teve alguma alergia devida à acarbose,consulte o seu médico.
– Glucobay não deve ser utilizado por crianças ou adolescentes com menos de 18 anosde idade.
Se está grávida ou a amamentar veja também a secção "Que fazer se estiver grávidaou a amamentar".

Glucobay não deve ser usado caso sofra de:
– Alguma doença intestinal crónica (prolongada) em que estejam afectadas a digestãoou a absorção intestinais.
– Úlceras intestinais, obstrução intestinal, hérnias de grandes dimensões ou outrassituações que se possam agravar por um aumento da formação de gases no intestino.
– Se sofre de alguma doença renal não deve tomar Glucobay sem antes informar o seumédico.
– Cetoacidose diabética.
– Cirrose hepática.

Se não tem a certeza se sofre ou não de alguma das doenças acima mencionadasconsulte o seu médico.

Veja também a secção "Informações importantes sobre alguns componentes de
Glucobay" para verificar se é alérgico ou intolerante a algum desses ingredientes.

Tome especial cuidado com Glucobay
Se estiver a tomar Glucobay e tiver uma hipoglicemia não deverá utilizar açúcar vulgar
(sacarose). Em vez disso deve tomar glucose (=dextrose) que poderá encontrar nasfarmácias.

Durante o tratamento com Glucobay, o seu médico poderá pedir-lhe para fazer análisesque têm como objectivo avaliar o funcionamento do fígado. Estas análise devem serefectuadas de 3 em 3 meses no primeiro ano de tratamento e depois periodicamente.

O tratamento prolongado com a acarbose retarda o aparecimento de diabetes tipo 2, noentanto, não altera a predisposição individual para o desenvolvimento da doença.

Ao tomar Glucobay com outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos (incluindo medicamentos sem receita médica). Seguidamente sãomencionados alguns medicamentos cujo efeito pode ser alterado se tomados com
Glucobay ou que podem influenciar o efeito de Glucobay:

– Sulfonilureias, metformina ou insulina usadas para tratar a diabetes; pode sernecessário reduzir as doses destes medicamentos. Em alguns casos pode ocorrer umadescida abrupta e acentuada dos níveis de açúcar do sangue (choque hipoglicémico).

– Digoxina usada para tratar a insuficiência cardíaca; em alguns casos Glucobay podeaumentar ou diminuir os efeitos da digoxina, podendo o médico recomendar umajustamento da dose de digoxina.

– Deve evitar-se a utilização simultânea de colestiramina (usada no tratamento docolesterol elevado), adsorventes intestinais (usados em caso de diarreia) e enzimasdigestivas (estimulantes da digestão) pois podem influenciar a acção de Glucobay.

– Para além de medicamentos, também substâncias como a sacarose (açúcar vulgar) eos alimentos que contêm sacarose podem, quando utilizados em conjunto com
Glucobay, provocar diarreia e mal-estar abdominal.

– Se estiver a tomar simultaneamente, com o Glucobay, medicamentos que originam umaumento de açúcar no sangue (tiazidas e outros diuréticos, corticosteróides,fenotiazidas, estrogénios, anticonceptivos orais, fenitoína, ácido nicotínico,simpaticomiméticos, bloqueadores dos canal de cálcio ou isoniazida), o seu médico iráreceitar a dose de acarbose mais adequada para si.

Gravidez e aleitamento
Se estiver grávida ou a amamentar consulte o seu médico antes de tomar qualquermedicamento.
Os comprimidos de acarbose não devem ser tomados durante a gravidez, dada aausência de informações sobre o seu uso em mulheres grávidas.
No caso de gravidez ou sua suspeita deve informar imediatamente o seu médico.

Glucobay pode ser dado a crianças?
Glucobay não deve ser usado em crianças ou em indivíduos com idade inferior a 18anos.

Glucobay pode ser usado por pessoas idosas?
Sim.

Glucobay pode ser usado caso sofra de alguma doença?
Informe o seu médico sobre qualquer doença de que sofra pois isso pode interferir como tratamento com Glucobay.

Se sofre de alguma doença renal não deve tomar Glucobay sem antes informar o seumédico.

Glucobay não deve ser usado caso sofra de:

– Alguma doença intestinal crónica (prolongada) em que estejam afectadas a digestãoou a absorção intestinais.

– Úlceras intestinais, obstrução intestinal, hérnias de grandes dimensões ou outrassituações que se possam agravar por um aumento da formação de gases no intestino.

– Cetoacidose diabética.

– Cirrose hepática.

Se não tem a certeza se sofre ou não de alguma das doenças acima mencionadasconsulte o seu médico.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não se encontram disponíveis dados sobre os efeitos da acarbose sobre a capacidadede conduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Glucobay
Os comprimidos de Glucobay contêm os seguintes outros ingredientes: celulosemicrocristalina, dióxido de silício altamente disperso, estearato de magnésio, amido demilho.
Informe o seu médico se sabe ser alérgico ou intolerante a algum destes ingredientes.

3. COMO TOMAR GLUCOBAY

Como tomar Glucobay?
Para tirar o máximo benefício do tratamento com Glucobay deve seguir a dieta que oseu médico lhe receitou. Tome os comprimidos como o seu médico lhe receitou; nãoaltere a dose nem a duração do tratamento.

Importante: os comprimidos de Glucobay devem ser engolidos inteiros com um poucode líquido imediatamente antes das refeições ou então mastigados em conjunto com osprimeiros alimentos da refeição.

Tratamento da Diabetes:
Início do tratamento
Para melhorar a tolerabilidade, o médico receita geralmente uma dose de 50 mg (1comprimido de 50 mg ou ½ comprimido de 100 mg) 1 a 3 vezes por dia na fase inicialdo tratamento.

De acordo com a tolerabilidade individual esta dose é gradualmente aumentada, emintervalos de 4 ? 8 semanas.

Manutenção do tratamento
A dose geralmente recomendada é de 1 comprimido de 100 mg ou 2 comprimidos de 50mg, 3 vezes por dia.
A dose máxima recomendada para doentes com peso igual ou inferior a 60 Kg é de 50mg 3x /dia.
Fale com o seu médico se tiver a impressão que a dose receitada é demasiado forte oudemasiado fraca.

Crianças: Glucobay não deve ser dado a crianças, uma vez que não há estudosrealizados neste grupo.

Insuficiência hepática: Não é necessário ajustar a posologia em doentes cominsuficiência hepática.

Insuficiência renal: O Glucobay não deve ser administrado a doentes com insuficiênciarenal grave.

Prevenção da diabetes tipo 2 em doentes ?pré-diabéticos?:
Início do tratamento
O tratamento deve iniciar-se com uma posologia diária de 1 comprimido de 50 mg. Estadose deve ser gradualmente aumentada em intervalos de 4-8 semanas até 1comprimido de 100 mg 3 x ao dia

Manutenção do tratamento
Posologia recomendada: 1 comprimido de 100 mg 3 x ao dia
A dose máxima recomendada para doentes com peso igual ou inferior a 60 Kg é de 50mg 3x /dia.

Durante quanto tempo devo tomar Glucobay?
Glucobay destina-se a tratamentos prolongados. O seu médico dir-lhe-á exactamentedurante quanto tempo tem de tomar Glucobay.

Caso se tenha esquecido de tomar Glucobay
Se se esqueceu de tomar uma ou mais doses não deve tomar um comprimido entre asrefeições nem tomar uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu detomar; deverá aguardar até à próxima refeição e proceder normalmente.

Se tomar mais Glucobay do que deveria
No caso de uma sobredosagem contacte o seu médico ou hospital mais próximo ou o
Centro AntiVenenos (Tel. 808250143). Se possível leve a embalagem com oscomprimidos.

Se tomou mais do que a dose prescrita ou no caso de uma sobredosagem poderãoocorrer efeitos indesejáveis como gases intestinais (flatulência), ruídos intestinais ediarreia.
No caso de sobredosagem, a ingestão de alimentos ou bebidas contendo açúcar deveser evitada e o médico assistente avisado o mais rapidamente possível.

Ao contrário das sulfonilureias ou insulina a sobredosagem da acarbose não provocahipoglicemia.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Glucobay pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Efeitos muito frequentes:
– flatulência (gases intestinais);

Efeitos frequentes:

– diarreia, dor abdominal e gastrointestinal;

Efeitos pouco frequentes:
– náuseas (enjoos), vómitos, digestão difícil e dolorosa;
– aumento passageiro das enzimas do fígado;

Efeitos raros:
– edema (inchaço);
– icterícia;

Efeitos desconhecidos:
– trombocitopenia (diminuição das plaquetas sanguíneas);
– reacção alérgica (erupção e vermelhidão da pele, comichão intensa);
– subíleos/íleos (paralisia intestinal grave);
– hepatite. (No Japão foram relatados casos individuais de hepatite fulminante comdesfecho fatal. A sua relação com a acarbose não é clara.)
– Pneumatose cistóide intestinal.

No caso de não ser seguida a dieta indicada para a diabetes pode verificar-se umagravamento destes efeitos secundários.
Na maior parte dos casos, seguindo rigorosamente a dieta e a posologia recomendadapelo médico estes efeitos atenuam-se ou desaparecem com a continuação dotratamento.
Se apesar de seguir a dieta indicada os sintomas forem acentuados deverá informar oseu médico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR GLUCOBAY

– Manter fora do alcance e da vista das crianças.

– Não utilize Glucobay após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após
?VAL.?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

– Não conservar acima de 30ºC.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Gucobay
– A substância activa é:
Cada comprimido de Glucobay 100 contém 100 mg da substância activa acarbose.
Cada comprimido de Glucobay 50 contém 50 mg da substância activa acarbose.

– Os outros componentes são: celulose microcristalina, sílica coloidal anidra, estearatode magnésio, amido de milho.

Qual o aspecto de Gucobay e conteúdo da embalagem
Glucobay 100: embalagens de 50 comprimidos de 100 mg.
Glucobay 50: embalagens de 20 e de 50 comprimidos de 50 mg.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Centrofarma – Indústria e Comércio de Produtos Farmacêuticos Unipessoal, Lda.
R. Quinta do Pinheiro, 5
2794-003 Carnaxide

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Digoxina Ureia

Diastabol Miglitol bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Diastabol e para que é utilizado
2.Antes de tomar Diastabol
3.Como tomar Diastabol
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Diastabol
6.Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Diastabol 50 mg Comprimidos miglitol

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É DIASTABOL E PARA QUE É UTILIZADO

O Diastabol é um antidiabético oral usado no tratamento da diabetes mellitus tipo2
(diabetes mellitus não insulino dependente) em adultos. É um inibidor das ?-
glucosidases, que retardam a degradação dos hidratos de carbono (açúcares complexos)da dieta, e deste modo reduzem os níveis sanguíneos de glucose anormalmente altos queocorrem após as refeições.

Este medicamento é recomendado para o tratamento da diabetes mellitus tipo 2 , quandoa dieta isoladamente ou a dieta e sulfonilureias (outro antidiabético oral) dão resultadosinsuficientes. O Diastabol dever ser usado como suplemento da dieta ou da dieta esulfonilureias

2. ANTES DE TOMAR DIASTABOL

Não tome Diastabol:
-Se tem alergia (hipersensibilidade) ao miglitol ou a qualquer outro componente de
Diastabol.
-Se tem menos de 18 anos de idade
-Se está a amamentar
-Se tem algumas das seguintes doenças gastrointestinais: doença inflamatória intestinalou ulcera no intestino delgado, obstrução intestinal ou susceptibilidade à mesma, doençaintestinal em que estejam afectadas a digestão ou a absorção intestinais, hérnias de

grandes dimensões ou outras situações que se possam deteriorar por um aumento daformação de gases no intestino
-Se tem insuficiência renal grave

Tome especial cuidado com Diastabol

-Se está a tomar outros medicamentos para o tratamento da diabetes (insulina ousulfonilureias), é provável que esteja habituado a evitar episódios de hipoglicémiaingerindo açúcar, quando sente que o seu nível de glucose sanguínea está muito baixo
(hipoglicémia). Ao tomar Diastabol não deve tratar um episódio de hipoglicémia com oaçúcar vulgar (sacarose). Em vez disso deve tomar comprimidos, xarope ou doces comglucose (também conhecida como dextrose), que poderá encontrar nas farmácias.

Tomar Diastabol com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeos seguintes medicamentos cujo efeito pode ser alterado se tomados com Diastabol ouque podem influenciar o efeito de Diastabol:

-Medicamentos conhecidos como adsorventes intestinais para o controlo da diarreia oufezes moles; ou medicamentos estimulantes da digestão (preparações com enzimasdigestivas como por exemplo pancreatina e amilase), podem reduzir o efeito de Diastabole não devem ser administrados juntamente com Diastabol.

-O efeito dos laxantes, usados para estimular a defecação, pode ser aumentado quandousados juntamente com o Diastabol
-Como o Diastabol pode causar diarreia, pode modificar o efeito de alguns medicamentosde administração oral, em particular formulações de libertação prolongada.
-Em ensaios clínicos, Diastabol demonstrou reduzir ligeiramente as concentraçõesplasmáticas dos seguintes medicamentos mas não há evidência da alteração da eficáciados mesmos:digoxina, usada para tratar doenças do coraçãoglibenclamida ou metformina, usadas no tratamento da diabetespropanolol, usado no caso de hipertensão arterial e em certas doenças do coração.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Tomar Diastabol com alimentos e bebidas

Os comprimidos de Diastabol devem ser mastigados com os primeiros pedaços darefeição ou engolidos inteiros com um pouco de líquido imediatamente antes dasrefeições.

Gravidez e aleitamento

Diastabol não deve ser usado durante a gravidez. Se estiver a planear engravidar ou nocaso de estar grávida ou na sua suspeita deve informar imediatamente o seu médico.

Não deve tomar Diastabol se estiver a amamentar.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Quando tomar miglitol com uma sulfonilureia deve ser alertado para o possível risco deuma hipoglicémia. A hipoglicémia pode diminuir o estado de alerta e a capacidade dereacção, o que pode, por exemplo, afectar a capacidade para conduzir ou utilizarmáquinas.

3. COMO TOMAR DIASTABOL

Tome Diastabol sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose inicial recomendada é um comprimido de Diastabol 50 mg três vezes ao dia.
Dependendo da sua tolerância ao Diastabol, após 4 a 12 semanas de tratamento, o seumédico poderá aumentar a dose para um comprimido de Diastabol 100 mg (ou doiscomprimidos de Diastabol 50 mg) três vezes ao dia.
Para tirar o máximo benefício do tratamento com Diastabol, deve seguir a dieta que o seumédico lhe receitou. Os comprimidos de Diastabol destinam-se à administração oraldevendo ser mastigados com o primeiro pedaço da refeição, ou engolidos inteiros comum pouco de líquido mesmo antes das refeições.
Se achar que o efeito do seu medicamento é demasiado forte ou demasiado fraco nãoaltere a dose sem antes consultar o seu médico. Não tome mais comprimidos do que osprescritos pelo médico. Continue o tratamento durante o período indicado pelo seumédico.

Se tomar mais Diastabol do que deveria

Se tomou mais que a dose prescrita ou no caso de uma sobredosagem, poderão ocorrersintomas gastrointestinais como flatulência (gases), dores abdominais e diarreia. Podemtambém ocorrer distensão abdominal, fezes moles, ruídos intestinais e sensação deenfartamento.

No caso de sobredosagem, deve evitar a ingestão de alimentos ou bebidas contendohidratos de carbono nas 4 a 6 horas seguintes e deve contactar o médico de imediato.

Caso se tenha esquecido de tomar Diastabol
Se se esqueceu de tomar uma ou mais doses, não deve tomar um comprimido entre asrefeições. Aguarde até à próxima refeição e continue a tomar como antes.
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, Diastabol pode causar efeitos secundários em algumaspessoas.

Poderá experimentar um ou mais sintomas gastrointestinais enquanto toma Diastabol:
-Efeitos secundários muito frequentes (afectam mais de 1 doente em 10 doentes tratados)
Flatulência (gases)
Diarreia
Dor abdominal

-Efeitos secundários frequentes (afectam entre 1 e 10 doentes em 100 doentes tratados)
Náuseas (mal estar)
Obstipação
Dispepsia (indigestão)

Normalmente estes efeitos indesejáveis desaparecem com a continuação do tratamento.
Podem ser reduzidos se mantiver a dieta prescrita e evitar a ingestão de alimentos oubebidas contendo hidratos de carbono. Se os sintomas persistirem durante mais de dois outrês dias, consulte o seu médico especialmente no caso de diarreia.

Efeitos secundários frequentes (afectam entre 1 a 10 doentes em 100 doentes tratados): se
Diastabol é tomado juntamente com outros medicamentos usados no tratamento dadiabetes, como por exemplo sulfonilureias e insulina, pode experimentar uma descida deaçúcar no sangue (hipoglicémia).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR DIASTABOL

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Diastabol após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e nosblisters. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Este medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Diastabol
-A substância activa é o miglitol. Cada comprimido contém 50 mg de miglitol.

-Os outros componentes são: celulose microcristalina, estearato de magnésio e amido demilho

Qual o aspecto de Diastabol e conteúdo da embalagem:

Os comprimidos de Diastabol 50 mg são redondos biconvexos, de cor branca aligeiramente amarelada.
São brancos numa das faces e têm inscrito ?MIG 50? na outra face.

Os comprimidos de Diastabol 50 mg são fornecidos em embalagens de cartão contendoblisters de 15, 20, 30, 50, 60, 90, 120 e 240 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Outras dosagens disponíveis: Diastabol 100 mg, comprimidos

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
SANOFI-AVENTIS ? Produtos Farmacêuticos, S.A.
Empreendimento Lagoas Park, Edifício 7 ? 3º Piso
2740-244 Porto Salvo

Fabricante
Bayer Healthcare AG, 51368 Leverkusen, Alemanha.

Este folheto foi aprovado pela última vez em