Neste folheto:
1. O que é SPORANOX IV e para que é utilizado
2. Antes de utilizar SPORANOX IV
4. Efeitos secundários SPORANOX IV
SPORANOX IV 10 mg/ml
Concentrado e solvente para solução para perfusão
Itraconazol
Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
1.O QUE É SPORANOX SOLUÇÃO IV E PARA QUE É UTILIZADO
O SPORANOX IV está indicado para o tratamento da histoplasmose. SPORANOX IV está indicado para as seguintes doenças fúngicas sistémicas, quando o tratamento antifúngico sistémico de primeira linha é inapropriado ou mostrou ser ineficaz. (Isto pode ser devido a patologia subjacente, insensibilidade do agente patogénico ou toxicidade do fármaco).
Tratamento da aspergilose, candidíase e criptococose (incluindo meningite criptocócica).
2.ANTES DE UTILIZAR SPORANOX IV
Não utilize SPORANOX IV
SPORANOX IV está contra-indicado em doentes com hipersensibilidade conhecida ao itraconazol ou a qualquer dos componentes.
SPORANOX IV não pode ser utilizado quando está contra-indicada a administração de Cloreto de Sódio Injectável.
O componente hidroxipropil~P~ciclodextrina é eliminado através de filtração glomerular. Assim, SPORANOX IV está contra-indicado em doentes com insuficiência renal grave (definida por uma depuração da creatinina inferior a 30 ml/min). Ver secção Tome especial cuidado com SPORANOX IV.
Está contra-indicada a co-administração de SPORANOX IV e os seguintes fármacos (ver secção Tome especial cuidado com SPORANOX IV):
Substratos metabolizados pelo CYP3A4 que podem prolongar o intervalo QT, como é o caso da terfenadina, astemizol, mizolastina, cisaprida, dofetilida, levoacetilmetadol (levomatadilo), quinidina, sertindol ou pimozida, uma vez que a co-administração pode originar um aumento dos níveis plasmáticos desses substratos com prolongamento do intervalo QTc e ocorrência de casos raros de torsades de pointes.
Inibidores da HMG-CoA redutase metabolizados pelo CYP3A4, tais como sinvastatina, lovastatina e atorvastatina. Triazolam e midazolam oral.
Alcalóides da cravagem do centeio como a di-hidroergotamina, ergometrina (ergonovina), ergotamina e metilergotamina (metilergonovina).
Eletriptano
Sporanox IV não deve ser utilizado durante a gravidez em casos que não sejam de risco de vida (ver secção Gravidez e aleitamento).
Tome especial cuidado com SPORANOX IV
Potencial de interacção
SPORANOX IV tem um potencial para interacções medicamentosas clinicamente importantes com outros fármacos (ver: Utilizar SPORANOX IV com outros medicamentos). Utilização em pediatria
Utilização pediátrica: Dado não estarem disponíveis resultados clínicos relativamente à utilização de SPORANOX IV em doentes pediátricos, SPORANOX IV não deverá ser utilizado em crianças a menos que o benefício potencial supere o risco potencial. Utilização em idosos
Utilização em idosos: Dado serem limitados os resultados clínicos relativamente à utilização de SPORANOX IV em doentes idosos, aconselha-se que o SPORANOX IV apenas seja utilizado nestes doentes se o benefício potencial compensar o risco potencial.
Efeitos hepáticos
Com a utilização de Sporanox têm ocorrido muito raramente casos de hepatoxicidade grave, incluindo alguns casos fatais de falência hepática aguda. Alguns destes casos envolveram doentes sem doença hepática pré-existente. Alguns destes casos têm sido observados no primeiro mês de tratamento, inclusive na primeira semana. Em doentes a receberem tratamento com Sporanox, deve ser considerada a monitorização da função hepática. Devem ser dadas instruções aos doentes para relatarem correctamente aos seus médicos os sinais e sintomas que possam sugerir hepatite como anorexia, náusea, vómito, fadiga, dor abdominal e urina escura. Nesses doentes, o tratamento deve ser suspenso imediatamente e deve ser feito um teste da função hepática. A maioria dos casos de hepatotoxicidade grave envolvendo doentes com doença hepática pré-existente, que foram tratados para indicações sistémicas, tinham outras condições clinicamente significativas e/ou tinham tomado outros fármacos hepatotóxicos. Em doentes com enzimas hepáticas aumentadas ou doença hepática activa, ou que tenham revelado toxicidade hepática com outros fármacos, o tratamento não deve ser iniciado, a não ser que o benefício esperado exceda o risco de lesão hepática. Nestes casos é necessária monitorização das enzimas hepáticas. Insuficiência hepática
O itraconazol é principalmente metabolizado no fígado. A semivida terminal do itraconazol em doentes com cirrose está prolongada. Pode ser necessário considerar um ajuste de dose. Insuficiência renal
A hidroxipropil~P~ciclodextrina, quando administrada intravenosamente, é eliminada através de filtração glomerular. Assim, doentes com insuficiência renal definida por uma depuração da creatinina inferior a 30 ml/min não devem ser tratados com SPORANOX IV (ver secção Não utilize SPORANOX IV).
SPORANOX IV deve ser utilizado com precaução em doentes com menor grau de insuficiência renal. Em doentes com insuficiência renal ligeira a moderada, os níveis séricos de creatinina devem ser cuidadosamente monitorizados e caso se suspeite de toxicidade renal, deve considerar-se a mudança para a formulação oral em cápsulas. Ver secção Tome especial cuidado com SPORANOX IV. Neuropatia
Se surgir neuropatia que possa ser atribuída ao SPORANOX IV, deve interromper-se o tratamento.
Hipersensibilidade cruzada
Não existe informação sobre hipersensibilidade cruzada entre o itraconazol e outros agentes antifúngicos azóis. Deve ter-se atenção quando se prescreve SPORANOX IV a doentes com hipersensibilidade a outros azóis.
Efeitos Cardíacos
Num ensaio em voluntários saudáveis com SPORANOX IV, observou-se uma diminuição assintomática transitória da fracção de ejecção do ventrículo esquerdo; que reverteu antes da perfusão seguinte. Não foi realizada uma investigação similar na população de doentes alvo.
O itraconazol mostrou ter um efeito inotrópico negativo e o Sporanox foi associado a relatos de insuficiência cardíaca congestiva. O Sporanox não deve ser utilizado en doentes com insuficiência cardíaca congestiva ou com antecedentes de insuficiência cardíaca congestiva, a menos que os benefícios superem claramente os riscos. Os médicos devem avaliar cuidadosamente os benefícios e riscos do tratamento com Sporanox em doentes com factores de risco conhecidos para a insuficiência cardíaca congestiva. Estes factores de risco incluem patologia cardíaca, como é o caso da doença isquémica e valvular; patologia pulmonar significativa, tal como doença pulmonar obstrutiva crónica e insuficiência renal ou outras situações edematosas. Tais doentes devem ser informados dos sinais e sintomas de insuficiência cardíaca congestiva, devem tratar-se com precaução e durante o tratamento devem monitorizar-se quanto aos sinais e sintomas de insuficiência cardíaca congestiva. Se durante o tratamento surgirem tais sinais ou sintomas, deve interromper-se o Sporanox.
A co-administração de itraconazol com antagonistas dos canais de cálcio deve utilizar-se com precaução. (ver secção Utilizar SPORANOX IV com outros medicamentos).
Utilizar SPORANOX IV com outros medicamentos
1. Fármacos que afectam o metabolismo do itraconazol:
O itraconazol é metabolizado principalmente pelo citocromo CYP3A4.
Estudos de interacção foram realizados com rifampicina, rifabutina e fenitoína, que são potentes indutores enzimáticos do CYP3A4. Uma vez que a biodisponibilidade de itraconazol e hidroxi-itraconazol diminuiu nestes estudos, de uma forma em que a eficácia pode ser substancialmente reduzida, não se recomenda a associação de itraconazol com estes indutores enzimáticos. Não estão disponíveis dados formais de estudos para outros indutores de enzimas, tais como a carbamazepina, Hypericum perforatum, fenobarbital e isoniazida, mas podem antecipar-se efeitos idênticos.
Inibidores potentes desta enzima tais como: ritonavir, indinavir, claritromicina e eritromicina podem aumentar a biodisponibilidade de itraconazol.
2. Efeito do itraconazol no metabolismo de outros fármacos:
O itraconazol pode inibir o metabolismo de fármacos metabolizados pela família do citocromo
3. Tal pode resultar num aumento e/ou num prolongamento dos seus efeitos, incluindo efeitos secundários. Quando se utiliza medicação concomitante, deve ser consultada a informação sobre o medicamento de forma a esclarecer qual a sua via de metabolização. Após terminar o tratamento, as concentrações plasmáticas de itraconazol diminuem gradualmente, dependendo da dose e da duração do tratamento. Tal facto, deverá ser tomado em consideração quando se considera o efeito inibidor do itraconazol em fármacos administrados concomitantemente.
Fármacos que estão contra-indicados com itraconazol:
Terfenadina, astemizol, mizolastina, levoacetilmetadol (levometadilo), cisaprida, dofetilida, quinidina, sertindol ou pimozida estão contra-indicados com SPORANOX IV dado que a administração concomitante pode originar aumentos dos níveis plasmáticos destes substratos com possível prolongamento do QTc e ocorrência de casos raros de torsades de pointes (ver secção Não utilize SPORANOX IV).
Inibidores da HMG-CoA redutase metabolizados pelo CYP3A4, tais como a sinvastatina, lovastatina e atorvastatina. Triazolam e midazolam oral
Alcalóides da cravagem do centeio tais como a di-hidroergotamina, ergometrina (ergonovina), ergotamina e metilergotamina (metilergonovina). Eletriptano
Deve usar-se precaução quando se co-administra itraconazol com antagonistas de canais de cálcio. Para além das possíveis interacções farmacocinéticas envolvendo a enzima metabolizadora CYP3A4, os antagonistas dos canais de cálcio podem ter efeitos inotrópicos negativos, que podem adicionar-se aos de itraconazol.
Os seguintes fármacos devem ser utilizados com precaução e os seus níveis plasmáticos, efeitos ou efeitos indesejáveis devem monitorizar-se.
A posologia, se co-administrados com itraconazol, se necessário, deve ser reduzida. Anticoagulantes orais;
Inibidores da protease do VIH, tais como o ritonavir, indinavir, saquinavir; Certos agentes antineoplásicos, tais como os alcalóides da vinca, busulfano, docetaxel e trimetrexato;
Bloqueadores dos canais de cálcio metabolizados pelo CYP3A4, tais como dihidropiridinas e verapamilo;
Certos inibidores da HMG-CoA redutase metabolizados pelo CYP3A4, como são o caso da cerivastatina (ver também fármacos que estão contra-indicados com o itraconazol);
Certos agentes imunossupressores: ciclosporina, tacrolímus, rapamicina (também conhecidos como sirolímus);
Certos glucocorticóides como o budesonido, dexametasona e metilprednisolona; Outros: digoxina, carbamazepina, cilostazol, buspirona, alfentanilo, alprazolam, brotizolam, midazolam i.v., rifabutina, disopiramida, ebastina, halofantrina, repaglinida e reboxetina. Permanece por determinar a importância do aumento da concentração e a relevância clínica destas alterações durante a administração simultânea com o itraconazol.
Não se observou nenhuma interacção de itraconazol com zidovudina (AZT) e fluvastatina.
Não se observaram efeitos indutores do itraconazol no metabolismo do etinilestradiol nem da noretisterona.
3. Efeitos na ligação às proteínas:
Estudos realizados in vitro mostraram que não existem interacções a nível da ligação às proteínas plasmáticas, entre o itraconazol e a imipramina, o propranolol, o diazepam, a cimetidina, a indometacina, a tolbutamida e a sulfametazina.
Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Gravidez
SPORANOX IV não deve ser administrado durante a gravidez, excepto em casos de risco de vida e quando o potencial benefício para a mãe supera o potencial risco para o feto.
Em estudos em animais, itraconazol mostrou toxicidade reprodutiva (ver secção Não utilize SPORANOX IV).
Dados epidemiológicos sobre exposição a Sporanox, durante o primeiro trimestre de gravidez – maioritariamente em doentes que receberam tratamento de curta duração para a candidíase vulvovaginal – não mostraram risco aumentado de malformações quando comparados com casos controlo, não sujeitam a nenhum agente teratogénico conhecido.
Mulheres em idade fértil
As mulheres em idade fértil que são tratadas com Sporanox IV, devem tomar precauções contraceptivas. Uma contracepção eficaz deverá ser continuada até ao período menstrual seguinte, após o final da terapêutica com Sporanox IV.
Aleitamento
Uma quantidade muito pequena do itraconazol é excretada no leite materno e este não deve ser administrado durante o aleitamento. Deve interromper-se o aleitamento antes do início do tratamento com itraconazol.
Condução de veículos e utilização de máquinas Não se observaram efeitos.
SPORANOX IV é administrado durante os primeiros dois dias, numa dose inicial, duas vezes por dia seguido por uma administração única diária.
1° e 2° dia de tratamento: perfusão durante 1 hora, de 200 mg (60 ml da solução reconstituída) de SPORANOX IV duas vezes por dia.
Ver secção INSTRUÇÕES DE USO.
A partir do 3° dia: perfusão durante 1 hora de 200 mg (60 ml da solução reconstituída) de SPORANOX IV por dia. A segurança por períodos superiores a 14 dias não foi estabelecida.
Utilização em Crianças: Dado não estarem disponíveis resultados clínicos relativamente à utilização de SPORANOX IV em doentes pediátricos, SPORANOX IV não deverá ser utilizado em crianças a menos que o benefício potencial supere o risco potencial. Ver secção Tome especial cuidado com SPORANOX IV.
Utilização em idosos: Dado serem limitados os resultados clínicos relativamente à utilização de SPORANOX IV em doentes idosos, aconselha-se que SPORANOX IV apenas seja utilizado nestes doentes se o benefício potencial superar o risco potencial. Ver secção (Tome especial cuidado com SPORANOX IV)
Utilização em doentes com insuficiência renal: Quando administrada por via intravenosa, a hidroxipropil-P-ciclodextrina é eliminada através de filtração glomerular. Assim, doentes com insuficiência renal grave definida por uma depuração da creatinina inferior a 30 ml/min, não devem ser tratados com SPORANOX IV. (Ver secção Tome especial cuidado com SPORANOX IV.
SPORANOX IV deve ser utilizado com precaução em doentes com insuficiência renal ligeira a moderada. Os valores da creatinina sérica devem ser monitorizados com frequência e, caso se suspeite de toxicidade renal, deve considerar-se a mudança para a formulação oral em cápsulas. Ver secção Não utilize SPORANOX IV e secção Tome especial cuidado com SPORANOX IV.
Utilização em doentes com insuficiência hepática: O itraconazol é predominantemente metabolizado no fígado. A semi-vida terminal do itraconazol em doentes cirróticos é prolongada. Poderá ser necessário considerar um ajuste da posologia. Ver secção Tome especial cuidado com SPORANOX IV.
INSTRUÇÕES DE USO SPORANOX IV:
O itraconazol tem o potencial de precipitar quando 25 ml de SPORANOX IV concentrado são diluídos em soluções que não sejam de 50 ml de cloreto de sódio a 0,9%, injectável. A quantidade total de 25 ml de SPORANOX IV concentrado da ampola deve ser diluída no Saco para Perfusão de Cloreto de Sódio, destinado a utilização exclusiva em associação com o concentrado de SPORANOX IV. Não deve utilizar-se qualquer outro saco de soro fisiológico. Utilize o sistema de perfusão destinado ao Sporanox. SPORANOX IV não pode ser administrado simultaneamente com outros fármacos ou fluídos.
Ver secção Incompatibilidades
O concentrado de SPORANOX I.V., o solvente e a solução reconstituída para perfusão, devem ser visualmente inspeccionados antes da sua utilização. Só devem ser utilizadas soluções límpidas sem partículas.
Sporanox IV deve ser administrado de acordo com as seguintes instruções:
Abertura da ampola:
Parta a ampola como se indica:
Abertura do saco de soro fisiológico
Rasgue o saco exterior pela zona de corte e retire o saco de perfusão. Pode observar-se alguma opacidade do plástico devido à humidade absorvida durante a esterilização. Isto é normal e não afecta a qualidade ou segurança da solução. A opacidade diminui gradualmente.
Mistura do SPORANOX IV concentrado com a Solução de Cloreto de Sódio a 0,9 % Injectável:
– Cada componente tem que estar à temperatura ambiente.
-Utilize apenas o saco de perfusão fornecido. Usando técnica asséptica e uma agulha de comprimento adequado (não fornecida), aspire todo o concentrado da ampola e subsequentemente adicione o concentrado de Sporanox IV ao saco de perfusão, puncionando o local para injecção adequado e injecte. Adicione o volume completo ( 25 ml) de concentrado de Sporanox IV ao saco numa acção única. Retire a agulha depois de injectar o SPORANOX I.V. no saco.
Misture suavemente o conteúdo do saco assim que o concentrado de SPORANOX I.V. estiver completamente transferido para o saco.
A solução reconstituída deve ser utilizada de imediato e deve ser protegida da luz solar directa. Durante a administração é aceitável a exposição à luz ambiente: ver secção 5.Como conservar SPORANOX IV.
Perfusão:
– A solução destina-se apenas a perfusão única. Não deve administrar-se, a menos que a solução esteja límpida e o saco de perfusão intacto.
O saco de perfusão contém agora 25 ml de SPORANOX IV concentrado e 50 ml de solução de cloreto de sódio a 0,9% para injectáveis.
Nota: Não é fornecido o sistema de perfusão com a câmara de gotejamento.
Feche lentamente o cursor de controlo de fluxo (torneira rotativa) do sistema perfusão.
Usando uma técnica asséptica, puxe a cavilha do sistema de perfusão na porta do saco.
Lentamente liberte o cursor de controlo de fluxo e encha a câmara de gotejamento até metade, apertando-o, ligue o sistema de perfusão à torneira de duas vias da linha de extensão.
Abra o cursor rotativo de controlo de fluxo até o ar ser expelido do sistema de perfusão e da extensão.
A perfusão de SPORANOX está pronta para perfusão no doente.
Ligue a linha de extensão ao dispositivo para perfusão do doente (ex: catéter).
Ajuste a taxa de perfusão para 1ml/min (aproximadamente 25 gotas/min) por meio do sistema de controlo de fluxo (ex: cursor rotativo ou bomba de perfusão).
Administre 60 ml desta solução ao doente durante aproximadamente uma hora.
Pare a perfusão quando tiverem sido administrados 60 ml.
Note que foram administrados 200 mg de itraconazol.
Efectue a lavagem da linha, de acordo com o procedimento de lavagem descrito a seguir.
Procedimento de lavagem:
Depois da perfusão deverá ser efectuado um procedimento completo de lavagem para limpeza do catéter. Este procedimento destina-se a evitar incompatibilidade de qualquer resíduo de itraconazol com outros fármacos que possam vir a ser administrados através do mesmo catéter.
Efectue a lavagem da linha de extensão e do catéter com 15-20 ml de cloreto de sódio a 0,9% estéril junto da torneira de duas vias, antes do filtro de 0,2 |lm. Faça esta lavagem de uma forma contínua durante 30 segundos a 15 minutos.
Depois de lavar, retire e deite fora o saco, o sistema de perfusão e a linha de extensão.
-Não volte a esterilizar ou a usar o conjunto de perfusão de SPORANOX.
Para evitar precipitação, qualquer outro medicamento só deve ser administrado pelo catéter após lavagem do mesmo.
No caso de usar catéteres multi-lúmen, qualquer outro medicamento não deverá ser administrado até completa perfusão do SPORANOX IV e lavagem do lúmen e do catéter.
4.EFEITOS SECUNDÁRIOS SPORANOX IV
Como os demais medicamentos, SPORANOX IV pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Nos estudos clínicos realizados com o itraconazol intravenoso, os efeitos secundários mais frequentemente referidos foram de origem gastrintestinal, metabólica e nutricional e hepato-biliar.
Com base na experiência após a comercialização, foram também referidos os seguintes efeitos secundários: em cada sistema orgânico, os efeitos secundários foram classificados conforme a sua frequência, usando a seguinte convenção:
Muito frequentes (>1/10); Frequentes (>1/100, <1/10); Pouco frequentes (1/1.000, <1/100); Raros (>1/10.000, <1/1.000) e
Muito raros (<1/10.000) incluindo relatos de casos isolados.
Alterações do Metabolismo e Nutrição Muito raros: hipocaliémia e hiperglicemia.
Perturbações do Sistema Nervoso
Muito raros: neuropatia periférica, cefaleias e tonturas.
Perturbações Cardíacas
Muito raros: insuficiência cardíaca congestiva e hipertensão.
Perturbações Respiratórias, Torácicas e do Mediastino Muito raros: edema pulmonar.
Perturbações Gastrintestinais
Muito raros: dor abdominal, vómitos, dispepsia, náuseas, diarreia e obstipação. Perturbações Hepato-biliares
Muito raros: insuficiência hepática aguda fatal, hepatotoxicidade grave, hepatite, icterícia, aumentos reversíveis das enzimas hepáticas e bilirrubinemia.
Alterações Cutâneas e dos Tecidos Subcutâneos
Muito raros: síndrome de Stevens-Johnson, edema angioneurótico, urticária, alopécia, exantema e prurido.
Alterações no Sistema Reprodutor e Mamárias Muito raros: alterações menstruais
Perturbações Gerais e Perturbações No Local de Administração Muito raros: reacção alérgica e edema
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
5.COMO CONSERVAR SPORANOX IV
SPORANOX IV:
Não conservar acima de 25°C. Conservar no recipiente original.
Cloreto de Sódio a 0,9% para Injectáveis: Não conservar acima de 25°C. Não congelar.
Solução reconstituída: Proteger da luz directa do sol.
Do ponto de vista microbiológico, o produto deve ser utilizado imediatamente. Se não for utilizado imediatamente, o período de armazenagem durante a utilização e as condições antes de cada utilização são da responsabilidade do utilizador e não poderá exceder as 24 horas entre 2°C e 8°C, a não ser que a reconstituição tenha sido efectuada em condições assépticas controladas e validadas.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize SPORANOX IV após o prazo de validade impresso na embalagem exteriora seguir a VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.
Qual a composição de SPORANOX IV
A substância activa é o itraconazol
Os outros componentes são hidroxipropil-P-ciclodextrina, propilenoglicol, ácido clorídrico, hidróxido de sódio, água para preparações para injectáveis
Cada ml de concentrado contém 10 mg de itraconazol.
Uma ampola de 25 ml contém 250 mg de itraconazol (sob a forma do sal tricloridrato de itraconazol formado in situ).
Cada ml da solução reconstituída contém 3,33 mg de itraconazol.
Uma dose única de 200 mg de itraconazol corresponde a 60 ml da solução reconstituída.
Qual o aspecto de SPORANOX IV e conteúdo da embalagem SPORANOX IV:
Ampola de vidro tipo I siliconizada de 25 ml contendo (250 mg) itraconazol. Cloreto de Sódio a 0,9%:
Saco de perfusão de100 ml de cloreto de polivinilo flexível, equipado com uma porta de entrada flexível e uma porta de saída, contendo 52 a 56 ml de Cloreto de Sódio Injectável a 0,9 %.
Linha de extensão: Tubo de cloreto de polivinilo com torneira de duas vias e um filtro em linha.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado Janssen Farmacêutica Portugal, Lda.
Estrada Consiglieri Pedroso, 69 A – Queluz de Baixo- 2734-503 Barcarena Tel.:21 436 88 35
Fabricante
Janssen Pharmaceutica, N.V. Turnhoutseweg, 30
2340- Beerse
Bélgica
Este folheto foi aprovado pela última vez em 27-06-2007.