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Anfotericina B

Amphocil bula do medicamento

Neste folheto:

  1. O que é Amphocil e para que é utilizado
  2. Antes de utilizar Amphocil
  3. Como utilizar Amphocil
  4. Efeitos secundários Amphocil
  5. Como conservar Amphocil
  6. Outras informações

Amphocil 50 mg / 100 mg

Pó para solução para perfusão
Anfotericina B

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamente foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É AMPHOCIL E PARA QUE É UTILIZADO
Amphocil apresenta-se como um produto liofilizado estéril contendo 5 mg/ml de Anfotericina B USP, quando reconstituída, destinado a perfusão intravenosa. Cada frasco para injectáveis contém 50 mg (50.000 UI) ou 100 mg (100.000 UI) de anfotericina B USP sob a forma de complexo com sulfato colesterílico de sódio.
Amphocil apresenta-se em embalagens de 1 e 10 frascos para injectáveis contendo 50 mg de anfotericina B e em embalagens de 1 e 10 frascos para injectáveis contendo 100 mg de anfotericina B.
Amphocil está indicado no tratamento de micoses sistémicas graves e/ou profundas sempre que a toxicidade ou a insuficiência renal excluam a utilização da anfotericina B convencional em doses eficazes e nos casos em que a terapêutica antifúngica sistémica anterior tenha sido ineficaz. Amphocil tem sido utilizado com sucesso no tratamento de infecções fúngicas como candidíases disseminadas e aspergilose. Amphocil tem sido utilizado com bons resultados em doentes neutropénicos em estado grave.
Amphocil não deve ser adoptado como terapêutica comum em doenças fúngicas clinicamente não aparentes, diagnosticadas apenas através de testes dermatológicos ou determinações serológicas.

2. ANTES DE UTILIZAR AMPHOCIL
Não utilize Amphocil
Se tiver alergia (hipersensibilidade) a quaisquer dos seus componentes, a não ser que, na opinião do médico, os prováveis benefícios da utilização de Amphocil justifiquem os riscos da hipersensibilidade.
Tome especial cuidado com
No tratamento de doentes diabéticos:
O facto de cada frasco para injectáveis de Amphocil conter lactose mono-hidratada deverá ser tomado em consideração.
No tratamento de doentes hemodialisados:
Amphocil deverá ser administrado apenas no final de cada período de diálise. Os electrólitos séricos, particularmente o potássio e o magnésio, deverão ser monitorizados regularmente.
Utilizar Amphocil com outros medicamentos
Não têm sido descritas quaisquer interacções de Amphocil com outros medicamentos. Contudo, devem tomar-se precauções em doentes tratados concomitantemente com fármacos aos quais se reconheçam interacções com a anfotericina B convencional, tais como, fármacos nefrotóxicos (aminoglicosídeos, cisplatina e penatmidina), corticosteróides e corticotropina (ACTH), por poderem potenciar a hipercaliemia e ainda, digitálicos, relaxantes musculares e agentes antiarrítmicos cujos efeitos possam ser potenciados na presença de hipocaliemia.
Não existem estudos sobre o uso simultâneo de flucitosina e Amphocil. Apesar da sinergia entre a anfotericina B e a flucitosina ter sido relatada, verifica-se por outro lado que a anfotericina B pode acentuar a toxicidade da flucitosina devido a um aumento da sua absorção celular e impedindo a sua excreção renal.
Gravidez e Aleitamento
Gravidez:
Estudos toxicológicos de reprodução em animais, efectuados com Amphocil, demonstraram não existirem quaisquer lesões fetais. Apesar do componente activo, a anfotericina B, ter sido largamente utilizado, durante muitos anos, sem aparentes efeitos indesejáveis, não existem dados adequados sobre a segurança do Amphocil durante a gravidez humana. Assim, recomenda-se que a administração do Amphocil seja evitada durante a gravidez a não ser que o provável benefício para a doente justifique o potencial risco para o feto.
Aleitamento:
Não foi ainda estabelecido se a anfotericina B é excretada no leite humano. Deverá ser tomada em consideração a interrupção do aleitamento durante o tratamento com o Amphocil.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Não é aplicável para a indicação e o uso esperado.

3. COMO UTILIZAR AMPHOCIL
Utilizar Amphocil sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A terapêutica pode ser iniciada com uma dose diária de 1,0 mg/kg de peso corporal, podendo ser aumentada, se necessário, até à dose recomendada de 3,0-4,0 mg/kg. Doses da ordem de 6 mg/kg foram utilizadas em doentes. A dose deverá ser ajustada às necessidades individuais de cada doente. Em estudos clínicos, a dose média acumulada foi de 3,5 mg mg/kg e o tratamento durou, em média, 16 dias. Cerca de 10% dos doentes receberam 13 g ou mais de Amphocil durante um período de 27 a 409 dias.
Recomenda-se a administração de uma pequena dose-teste (por exemplo, 1mg) antes de se iniciar a primeira perfusão com anfotericina B. Esta dose deve ser administrada durante cerca de 10 minutos e o doente deve ser cuidadosamente vigiado durante 30 minutos.
Administração:
Amphocil é administrado por perfusão intravenosa a uma taxa de 1 a 2 mg/kg/hora (ver ‘Instruções para reconstituição da solução’). Se o doente apresentar reacções agudas graves ou não tolerar o volume da perfusão, o tempo de perfusão pode ser prolongado.
Se utilizar mais Amphocil do que deveria
Em caso de sobredosagem, interromper imediatamente o tratamento e monitorizar cuidadosamente o estado clínico do doente (funções renal, hepática e cardíaca, estado hematológico, electrólitos séricos) e instituir tratamento sintomático.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS AMPHOCIL
Como todos os medicamentos, Amphocil pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos não mencionados, neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
Em geral, o médico deve monitorizar o doente para qualquer tipo de reacção adversa associada com a anfotericina B convencional. A ocorrência de efeitos adversos geralmente não interfere com a conclusão do tratamento. Devem ser tomadas precauções quando estiverem indicadas doses elevadas ou uma terapêutica prolongada.
A maioria das reacções agudas é tratada reduzindo a velocidade de perfusão e administração pronta de anti-histamínicos e corticosteroides. Reacções anafilácticas graves podem levar à suspensão do tratamento com Amphocil e necessitar de terapêutica de suporte adicional (ex: adrenalina).
Os estudos clínicos realizados até à data mostram que Amphocil é menos nefrotóxico que a anfotericina B convencional. Os níveis séricos de creatinina mantêm-se constantes durante o tratamento, mesmo em doentes com insuficiência renal. Os doentes que desenvolveram insuficiência renal durante o tratamento com a anfotericina B convencional, estabilizaram ou melhoraram quando a terapêutica foi substituída por Amphocil. Diminuições da função renal atribuíveis ao tratamento com Amphocil foram raras. No entanto, tal como acontece com a anfotericina B convencional, a função renal deve ser controlada com particular atenção em doentes tratados concomitantemente com fármacos nefrotóxicos.
Os efeitos indesejáveis são apresentados por ordem decrescente de gravidade dentro de cada classe de frequência.
Doenças do sangue e do sistema linfático
Frequentes: alterações da coagulação, trombocitopenia e anemia
Doenças do sistema imunitário
Frequentes: reacções anafiláticas
Doenças do metabolismo e da nutrição
Frequentes: hipomagnesemia
Doenças do sistema nervoso
Frequentes: cefaleias
Cardiopatias
Frequentes: taquicardia
Vasculopatias
Frequentes: hipotensão e hipertensão
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Frequentes: Broncospasmo, dispneia, hipóxia e hiperventilação
Doenças gastrointestinais
Frequentes: Diarreia, vómitos, náuseas, dores abdominais
Afecções hepatobiliares
Raros: alterações dos níveis séricos de fosfatase alcalina e bilirrubina
Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Frequentes: Lombalgia
Doenças renais e urinárias
Raros: diminuição da função renal
Perturbações gerais e alterações no local de administração
Muito frequentes: febre , arrepios
Frequentes: calafrios

5. COMO CONSERVAR AMPHOCIL
Armazenamento:
Conservar a temperatura inferior a 30oC.
Após reconstituição, conservar no frigorífico (2-8oC) e utilizar dentro de 24 horas.
Não congelar.
Após diluição adicional com Dextrose 5% para injectáveis a solução deverá ser conservada no frigorífico (2-8oC) e utilizada dentro de 24 horas.
Frascos parcialmente utilizados devem ser rejeitados.
Verifique o prazo de validade inscrito na embalagem. Não utilize Amphocil após o prazo de validade impresso no rótulo, a seguir a VAL.. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Instruções para reconstituição e diluição:
– Amphocil deve ser reconstituído adicionando água esterilizada para injectáveis, F.EUR, através de uma seringa esterilizada e uma agulha de calibre 20.
– Injecte rapidamente no frasco para injectáveis:

50 mg/frasco para injectáveis – 10 ml de água esterilizada para injectáveis
100 mg/frasco para injectáveis – 20 ml de água esterilizada para injectáveis
– Agite suavemente, rodando o frasco para injectáveis, até que o fluido amarelo se torne claro.
Note que o fluido pode ser opalino. O líquido contido em cada frasco para injectáveis será constituído por 5 mg de anfotericina B por ml. Para perfusão, dilua até uma concentração final de 0,625 mg/ml diluindo 1 volume de Amphocil reconstituído com 7 volumes de Dextrose a 5%, para injectáveis.
O PÓ LIOFILIZADO NÃO DEVERÁ SER RECONSTITUÍDO COM SORO FISIOLÓGICO OU SOLUÇÕES DE DEXTROSE. NÃO DEVERÁ ADICIONAR SORO FISIOLÓGICO OU ELECTRÓLITOS AO CONCENTRADO RECONSTITUÍDO OU MISTURAR COM OUTROS FÁRMACOS.
Se for administrado através de via intravenosa já existente, lavar com dextrose a 5% antes da perfusão com Amphocil ou administrar por via separada.
O uso de qualquer outra solução diferente da recomendada ou a presença de um agente bacteriostático (ex. álcool benzílico) na solução poderá causar precipitação de Amphocil.
Não utilizar medicamento que apresente substâncias precipitadas ou partículas em suspensão.
Deverá sempre ser seguida uma técnica estritamente asséptica durante a reconstituição e diluição já que não estão presentes conservantes no fármaco liofilizado ou nas soluções utilizadas para a reconstituição ou diluição.
Manter fora do alcance e vista das crianças.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Amphocil
Composição qualitativa e quantitativa (por frasco para injectáveis):
50 mg 100 mg
Substância activa:
Anfotericina B 50 mg 100 mg
Excipientes:
Sulfato sódico de colesterílo 28,38 mg 56,76 mg
Trometamol 6,063 mg 12,13 mg
Edetato dissódico 0,3612 mg 0,7224 mg
Lactose, mono-hidratada 970 mg 1940 mg
Cada frasco contém ácido clorídrico F.Eur., suficiente para ajustar o pH a um valor aproximado de 7,0 e é acondicionado em atmosfera de azoto NF durante o fabrico.
Qual o aspecto de Amphocil e conteúdo da embalagem
Amphocil apresenta-se como um pó liofilizado amarelo ou laranja, estéril. Cada frasco para injectáveis contém 50 mg (50.000 UI) ou 100 mg (100.000 UI) de anfotericina B USP sob a forma de complexo com colesterílo, sulfato sódico.
Amphocil apresenta-se em embalagens de 1e 10 frascos para injectáveis contendo 50 mg de anfotericina B e em embalagens de 1 e 10 frascos para injectáveis contendo 100 mg de anfotericina B.
MEDICAMENTO DE USO EXCLUSIVO HOSPITALAR
Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Farmoz – Sociedade Técnico Medicinal, S.A.
Rua Prof. Henrique de Barros, Edifício Sagres, 3º A
2685-338 Prior Velho
Lisboa
Portugal
Tel: 21 0414124/5
Fax: 21 941 21 57
E-mail: farmoz@mail.telepac.pt
Fabricante:
Penn Pharmaceuticals, Ltd.
23-24 Tafamaubach Industrial Estate
NP2 3AA Tredegar – Blaenau Gwent
Reino Unido
Este folheto foi aprovado pela última vez em 16-10-2007.

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Itraconazol

Sporanox bula do medicamento

Neste folheto:

  1. O que é SPORANOX e para que é utilizado
  2. Antes de tomar SPORANOX
  3. Como tomar SPORANOX
  4. Efeitos secundários SPORANOX
  5. Como conservar SPORANOX
  6. Outras informações

SPORANOX 100mg

Cápsulas

Itraconazol

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É SPORANOX E PARA QUE É UTILIZADO

SPORANOX é um medicamento para o tratamento de infecções fúngicas.

SPORANOX está indicado no tratamento das infecções fúngicas da vagina, pele, boca, olhos, unhas e infecções dos órgãos internos [aspergilose e candidíase sistémicas, criptococose, (incluindo meningite criptocócica), histoplasmose, esporotricose, paracoccidioidomicose, blastomicose e outras micoses raras sistémicas ou tropicais].

2. ANTES DE TOMAR SPORANOX

Não tome SPORANOX:

Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente de SPORANOX

Se estiver grávida, a não ser que o seu médico saiba que está grávida e decida que tem de tomar SPORANOX. Se estiver em idade fértil e puder engravidar, deve adoptar precauções contraceptivas para ter a certeza que não engravida enquanto toma o seu medicamento. Como SPORANOX permanece no corpo por algum tempo após o tratamento, deve continuar a tomar medidas contraceptivas adequadas até ao ciclo menstrual seguinte ao final do tratamento com SPORANOX

Se sofrer de insuficiência cardíaca (também designada insuficiência cardíaca congestiva ou ICC), o tratamento com SPORANOX pode piorar essa situação. Se o médico considerar necessário o tratamento com SPORANOX apesar do doente se encontrar nesta situação, deve assegurar que tem acompanhamento médico caso sinta falta de ar, aumento de peso inesperado, inchaço das pernas, cansaço invulgar ou começar a acordar durante a noite.

Se estiver a tomar SPORANOX não tome nenhum dos seguintes medicamentos: Certos medicamentos para a alergia, nomeadamente terfenadina , astemizol e mizolastina;

Certos medicamentos usados no tratamento da angina (sensação de aperto do peito) e pressão arterial elevada, nomeadamente bepridilo e nisolpidina cisaprida, um medicamento utilizado para certos problemas digestivos; Certos medicamentos que baixam o colesterol, como por exemplo, sinvastatina e lovastatina;

Comprimidos para dormir como midazolam e triazolam; pimozida e sertindol, medicamentos para distúrbios psicóticos; levacetilmetadol, um medicamento usado no tratamento da dependência de opióides;

Alcalóides de cravagem do centeio, tais como dihidroergotamina e ergotamina usados no tratamento da enxaqueca;

Alcalóides de cravagem do centeio, tais como ergometrina (ergonovina), e metilergometrina (metilergonovina) usados no controlo de hemorragias e na manutenção da contracção uterina após o parto;

Certos medicamentos usados para tratar os ritmos cardíacos irregulares, nomeadamente quinidina e dofetilida.

Tome especial cuidado com SPORANOX

Se estiver a tomar outros medicamentos durante o tratamento com SPORANOX. Diga sempre ao seu médico ou farmacêutico porque pode ser prejudicial a administração de alguns medicamentos.

Se tem problemas no fígado, avise o seu médico. A dose de SPORANOX pode ter que ser ajustada.

Se algum dos seguintes sintomas aparecer durante o tratamento pare de tomar SPORANOX e avise imediatamente o seu médico: falta de apetite, náuseas, vómitos, cansaço, dor abdominal ou urina muito escura.

Se precisar de tomar SPORANOX, o seu médico pode pedir-lhe também para fazer regularmente análises ao sangue. Este controlo analítico permite excluir os distúrbios do fígado atempadamente, uma vez que ocorrem muito raramente. Se tiver um problema de coração, diga sempre ao seu médico ou farmacêutico. Se o médico decidir prescrever-lhe SPORANOX, pode dar-lhe instruções acerca dos sintomas a que deve estar atento.

Se sentir falta de ar, aumento inesperado de peso, inchaço nas pernas ou abdómen, fadiga não habitual ou começar a acordar de noite procure o seu médico ou informe-o imediatamente.

Se tiver problemas renais, avise o seu médico. A dose de SPORANOX pode ter que ser ajustada.

Se sentir uma sensação anormal de formigueiro nos membros, fraqueza nas mãos ou pés, enquanto estiver a tomar SPORANOX, deve informar o seu médico imediatamente.

Se tiver tido alguma reacção alérgica a outro antifúngico, deve informar o seu médico.

Se for um doente neutropénico, com SIDA, ou se já foi submetido a transplante, informe o seu médico. A dosagem de SPORANOX poderá ter que ser ajustada.

Crianças

SPORANOX não deve ser administrado a crianças, mas excepcionalmente o seu médico pode prescrever-lhes SPORANOX.

Tomar SPORANOX com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Em particular, alguns medicamentos não devem ser tomados ao mesmo tempo e se isso acontecer, devem-se fazer ajustes (por exemplo, na dose).

Exemplos de medicamentos que nunca deverá tomar, enquanto estiver a fazer tratamento com SPORANOX cápsulas:

  • certos medicamentos para o tratamento de alergias, nomeadamente terfenadina, astemizol e mizolastina; certos medicamentos para o tratamento da angina e pressão arterial elevada, nomeadamente bepridilo e nisolpidina
  • cisaprida, um medicamento usado para certos problemas gástricos;
  • certos medicamentos administrados para baixar o colesterol: por exemplo, sinvastatina e lovastatina;
  • certos medicamentos para dormir: midazolam e triazolam;
  • pimozida e sertindol, medicamentos para as perturbações psicóticas; levacetilmetadol, um medicamento usado no tratamento da dependência dos opióides;
  • alcalóides de cravagem do centeio, tais como dihidroergotamina e ergotamina, usados no   tratamento da enxaqueca;
  • alcalóides de cravagem do centeio, tais como ergometrina (ergonovina) e metilergometrina (metilergonovina), usados no controlo de hemorragias e na manutenção da contracção uterina após o parto;
  • certos medicamentos para tratar os ritmos irregulares dos batimentos do coração, nomeadamente, quinidina e dofetilida.

Certos medicamentos podem diminuir duma forma importante a acção de SPORANOX. Isto aplica-se particularmente a alguns medicamentos usados para tratar a epilepsia (por exemplo, carbamazepina, fenitoína e fenobarbital) e a tuberculose (por exemplo, rifampicina, rifabutina e isoniazida). Portanto, deve sempre informar o seu médico, se tomar qualquer destes medicamentos, a fim de poderem ser adoptadas as medidas adequadas.

A associação com outros medicamentos pode exigir uma adaptação da dose de SPORANOX cápsulas ou dos outros medicamentos. Exemplos são:

  • certos antibióticos chamados claritromicina, eritromicina e rifabutina;
  • alguns medicamentos que actuam a nível do coração e vasos sanguíneos (digoxina, disopiramida, certos medicamentos chamados bloqueadores da entrada do cálcio, cilostazol);
  • medicamentos que reduzem a coagulação sanguínea;
  • metilprednisolona, budenosido e dexametasona, medicamentos administrados pela boca, por injecção ou inalação para situações tais como inflamações, asma e alergias;
  • a ciclosporina, tacrolimos e rapamicina (também conhecida por sirolimus), os quais são administrados após transplante de órgãos;.
  • certos inibidores da protease do VIH;
  • certos medicamentos usados para tratamento do cancro;
  • certos medicamentos para a ansiedade ou para ajudar a dormir (tranquilizantes),
  • nomeadamente buspirona, alprazolam e brotizolam;
  • ebastina, um medicamento para a alergia;
  • reboxetina, um medicamento para tratar a depressão;
  • atorvastatina, um medicamento usado para baixar o colesterol;
  • eletriptano, um medicamento usado para tratar enxaquecas;fentanilo, um medicamento forte para a dor halofantrina, um medicamento usado para tratar a malária; repaglinida, um medicamento usado para tratar a diabetes.

Se estiver a tomar qualquer um destes medicamentos, fale com o seu médico. Deve existir suficiente acidez no estômago para que SPORANOX seja adequadamente absorvido no organismo. Por conseguinte, os medicamentos que neutralizam a acidez gástrica, só devem ser tomados 2 horas após a ingestão de SPORANOX. Pela mesma razão, se estiver a ser tratado com medicamentos que parem a produção de acidez gástrica, deve tomar SPORANOX cápsulas com uma bebida de cola. Em caso de dúvida, procure o seu médico ou farmacêutico.

Gravidez e aleitamento

Se estiver grávida não tome SPORANOX.

Se estiver na idade fértil e que possa engravidar, deve adoptar medidas anticoncepcionais a fim de assegurar que não engravida enquanto estiver a tomar o medicamento. Como SPORANOX permanece no organismo durante algum tempo após ter interrompido a sua administração, deve continuar a usar medidas contraceptivas até ao período menstrual seguinte, após ter terminado o tratamento com SPORANOX.

Se estiver a amamentar, consulte primeiro o seu médico; uma vez que pequenas quantidades deste medicamento podem passar para o leite materno.

Condução de veículos e utilização de máquinas Não há nenhum problema, excepto se sentir tonturas.

Informações importantes sobre alguns componentes de SPORANOX

Este medicamento contém microgrânulos de sacarose e amido de milho. Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à frutose, malabsorção de glucose-galactose ou insuficiência de sacarase-isomaltase não devem tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR SPORANOX

Deve tomar sempre SPORANOX cápsulas, imediatamente após uma refeição completa, porque assim será totalmente absorvido pelo organismo. Deve engolir as cápsulas com água.

A dose que deve tomar de SPORANOX e a duração do tratamento dependem do tipo de fungo e do local da infecção. O seu médico dir-lhe-à exactamente o que deve fazer.

TIPO DE INFECÇÃO CÁPSULAS POR DIA PERÍODO DE TEMPO
Infecção vaginal 2 cápsulas, duas vezes por dia ou2 cápsulas, uma vez por dia 1 dia 3 dias
Infecção da pele 2 cápsulas, uma vez por dia ou1 cápsula, uma vez por dia 7 dias2 semanas
Se a palma das mãos ou a planta dos pés estiverem envolvidas, pode ser necessário 2 cápsulas, duas vezes por dia, durante 7 dias, ou 1 cápsula diariamente, durante 30 dias.
Infecção na boca 1 cápsula, uma vez por dia 2 semanas
Infecção nos olhos 2 cápsulas, uma vez por dia 3 semanas
Infecções internas 1 a 4 cápsulas por dia períodos longos
Infecções nas unhas: dependendo do seu caso particular, o seu médico poderá escolher entre um tratamento contínuo ou um tratamento cíclico.

Tratamento contínuo para as infecções das unhas dos pés

2 cápsulas, uma vez por dia 3 meses

Tratamento cíclico das unhas

2 cápsulas, duas vezes por dia 1 semana

Após este ciclo, deve deixar de tomar SPORANOX durante 3 semanas. Depois repita o ciclo, mais uma vez para as infecções das unhas das mãos, e mais duas vezes para as infecções das unhas dos pés (com ou sem infecção das unhas das mãos).

As seguintes doses são as mais frequentemente recomendadas: Em relação às infecções na pele, as lesões só desaparecem completamente algumas semanas após o final do tratamento. Isto é típico de manchas por fungos: o medicamento elimina o fungo, mas a lesão desaparece juntamente com a regeneração da pele saudável.

Com as infecções nas unhas, as lesões desaparecem apenas 6 a 9 meses, após o final do tratamento. Isto é típico das infecções fúngicas nas unhas: o medicamento aniquila o fungo, mas a unha limpa precisa de tempo para crescer e o seu crescimento demora vários meses.

Mesmo que não observe melhoria nas lesões das unhas, deve interromper o tratamento após cada ciclo, uma vez que o medicamento continua a actuar nas unhas.

Infecções em órgãos internos: podem ser necessárias doses mais elevadas por períodos maiores.

Cumpra sempre as indicações do médico, que pode adaptar o tratamento ao seu caso.

Se tomar mais SPORANOX do que deveria

Se tiver tomado demasiada quantidade de SPORANOX, aconselha-se a procurar imediatamente o seu médico, que tomará as medidas necessárias.

Informações para o médico em caso de sobredosagem

Na eventualidade de sobredosagem acidental, empregar medidas de suporte. Na primeira hora após a ingestão deve realizar-se uma lavagem gástrica. Se achar adequado, pode administrar carvão activado.

O itraconazol não é removido por hemodiálise. Não existe nenhum antídoto específico.

Caso se tenha esquecido de tomar SPORANOX

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS SPORANOX

Como os demais medicamentos, SPORANOX pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Podem surgir os seguintes sintomas: mal-estar no estômago, náuseas, vómitos, diarreia, dores abdominais e prisão de ventre.

Também pode surgir dor de cabeça, perturbações na menstruação, disfunção eréctil, tonturas, fraqueza muscular ou dor, dores nas articulações, paladar desagradável ou perda de cabelo.

A hipersensibilidade a SPORANOX é rara e pode ser reconhecida, por exemplo, quando surge erupção cutânea, comichão, urticária, falta de ar ou dificuldade respiratória e/ou cara inchada. Contacte o seu médico ou recorra a assistência médica imediata caso ocorram excepcionalmente reacções alérgicas graves, hipersensibilidade à luz do sol, sensação de formigueiro nos membros ou uma afecção grave da pele. Se algum destes sintomas ocorrer deixe de tomar SPORANOX e procure o seu médico.

Se tiver falta de ar, aumento inesperado de peso, inchaço nas pernas, fadiga não habitual ou começar a acordar de noite, procure o seu médico ou informe-o imediatamente.

Podem surgir um ou mais dos seguintes sintomas que podem estar relacionados com perturbações hepáticas, e que são pouco frequentes: falta de apetite, náuseas, vómitos, cansaço, dor abdominal, icterícia, urina muito escura, fezes claras. Nestes casos, deixe de tomar SPORANOX e consulte o seu médico imediatamente.

Contacte o seu médico caso a visão se torne turva ou começe a ter percepção de duas imagens de um só objecto, caso oiça zumbidos, caso perca a capacidade de controlar a eliminação de urina ou começe a urinar bastante mais do que é usual.

Não hesite em informar o seu médico ou farmacêutico sobre outros efeitos secundários.

Conselhos ao Utente

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Deve verificar o prazo de validade inscrito na embalagem ou no blister.

5. COMO CONSERVAR SPORANOX

Não conservar acima de 30°C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Este medicamento pode ser guardado durante um período de tempo limitado. Não tome SPORANOX após o prazo de validade impresso (mês e ano) a seguir a “Val”, mesmo que tenha sido conservado devidamente. O prazo de validade corresponde ao último dia mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de SPORANOX

A substância activa é o itraconazol (1 cápsula contém 100 miligramas de itraconazol)

Os outros componentes são microgrânulos de sacarose e amido, hipromelose e macrogol (formulação F78)

A cápsula em si contém dióxido de titânio, indigotindisulfonato de sódio, eritrosina sódica e gelatina.

Qual o aspecto de SPORANOX e conteúdo da embalagem

SPORANOX existe na forma farmacêutica de cápsulas, de cor azul e cor de rosa, em embalagens de 4, 15, 28 e 60 cápsulas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Janssen Farmacêutica Portugal, Lda.

Estrada Consiglieri Pedroso, 69 A- Queluz de Baixo- 2734-503 Barcarena Fabricante

JANSSEN-CILAG S.P.A, Via C. Janssen, Borgo San Michele, 04010-Latina (LT), Itália

Este folheto foi aprovado pela última vez em 21-03-2007.

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Anfotericina B

Ambisome bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é AmBisome e para que é utilizado
2.Antes de utilizar AmBisome
3.Como utilizar AmBisome
4.Efeitos secundários AmBisome
5.Como conservar AmBisome
6.Outras informações

AmBisome 50 mg pó para solução para perfusão
Anfotericina B lipossómica
Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico.

1.O QUE É AMBISOME E PARA QUE É UTILIZADO
A substância activa de AmBisome é a anfotericina B. É um antibiótico antifúngico utilizado para:
-O tratamento específico de infecções sistémicas graves causadas por fungos.
-O tratamento de infecções que se acredita serem causadas por fungos em doentes com neutropénia (neutropénia significa ter um número reduzido de um tipo de células sanguíneas brancas conhecidas como “neutrófilos”), resultante de doenças malignas do sangue ou da utilização de fármacos citotóxicos ou imunossupressores.
-O tratamento da leishmaníase visceral, uma doença causada por um parasita.

2. ANTES DE UTILIZAR AMBISOME
O seu médico não lhe administrará AmBisome
-se tiver alergia (hipersensibilidade) à anfotericina B ou a qualquer outro componente de AmBisome a menos que a sua condição envolva risco de vida e o seu médico acredite que apenas a terapêutica com AmBisome o possa ajudar.
-se tiver previamente experienciado uma reacção anafiláctica ou anafilactóide grave ao AmBisome (uma reacção alérgica imediata que põe a vida em risco com sintomas que incluem rubor, comichão, náuseas, inchaço do rosto, boca, língua e vias respiratórias, muitas vezes suficiente para causar dificuldade na respiração).
O seu médico irá tomar especial cuidado com AmBisome
-se experienciar uma reacção alérgica grave. Caso isto aconteça, o seu médico irá parar a perfusão.
-se experienciar outras reacções que se pensem estar relacionadas com a perfusão. Caso isto aconteça, o seu médico poderá diminuir a velocidade de perfusão de modo a que o AmBisome lhe seja administrado durante um período de tempo mais longo (2 horas aproximadamente). O seu médico poderá também administrar-lhe medicamentos tais como difenidramina (um anti-histamínico), paracetamol, petidina (para alívio da dor) e/ou hidrocortisona (um fármaco anti-inflamatório que actua reduzindo a resposta do seu sistema imunitário) para prevenir ou tratar as reacções relacionadas com a perfusão.
-se estiver a tomar outros medicamentos que podem causar lesão no rim. AmBisome pode causar lesão no rim. O seu médico ou enfermeira irão regularmente recolher amostras de sangue para avaliar a creatinina (um químico no sangue que reflecte a função renal) e os níveis dos electrólitos (particularmente o potássio e o magnésio) os quais podem estar alterados devido à função renal reduzida. Isto é particularmente importante se estiver a tomar outros medicamentos que podem causar lesão no rim. As amostras de sangue serão também analisadas para determinação de alterações na função do seu fígado e da capacidade do seu corpo para produzir novas células sanguíneas eplaquetas.
-se os resultados das análises sanguíneas revelarem que o nível de potássio no seu sangue é baixo. Caso isto aconteça, o seu médico poderá receitar-lhe um suplemento de potássio para tomar enquanto estiver a utilizar AmBisome.
-se os resultados das suas análises sanguíneas revelarem uma alteração na função renal ou outras alterações importantes. Caso isto aconteça, o seu médico poderá administrarlhe uma dose inferior de AmBisome ou parar o tratamento.
-se estiver sujeito, ou tiver sido recentemente sujeito a uma transfusão de leucócitos (células brancas do sangue). Uma vez que podem ocorrer problemas graves e repentinos nos pulmões caso lhe seja administrada uma perfusão de AmBisome durante ou logo após uma transfusão de células brancas do sangue, o seu médico recomendará que as perfusões sejam separadas por períodos de tempo tão longos quanto possível para reduzir o risco de problemas nos pulmões e a sua função pulmonar será monitorizada.
-se estiver sujeito a hemodiálise ou filtração para falência renal. O seu médico pode iniciar o tratamento com AmBisome após terminar o procedimento.
-se for diabético. AmBisome contém aproximadamente 900 miligramas de sacarose (açúcar) em cada frasco para injectáveis. Utilizar AmBisome com outros medicamentos Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Sabe-se que os seguintes fármacos interagem com a anfotericina B e podem interagir com AmBisome.

Medicamentos que podem causar lesão no rim, incluindo:
-Fármacos imunossupressores (medicamentos que reduzem a actividade das defesas naturais do corpo) tais como a ciclosporina.
-Qualquer antibiótico do grupo de antibióticos conhecido como aminoglicosídeos, incluindo a gentamicina, a neomicina e a estreptomicina.
-Pentamidina, um fármaco utilizado para tratar a pneumonia em doentes com SIDA e a leishmaníase.
Estes medicamentos podem causar lesão no rim e o AmBisome pode agravar a lesão no rim. Se estiver a tomar medicamentos que podem causar lesão no rim, o seu médico ou enfermeira irão regularmente recolher amostras de sangue para avaliar as alterações na função renal.

Medicamentos que podem baixar os seus níveis de potássio, incluindo:
-Corticosteróides (fármacos anti-inflamatórios que actuam reduzindo a resposta do seu sistema imunitário) e corticotropina (ACTH), utilizados para controlar o ritmo natural do corpo de produção de corticosteróides em resposta a condições de stress.
-Diuréticos (fármacos que aumentam o volume de urina produzido), por exemplo afurosemida.
-Glicosidos digitálicos, os quais são medicamentos produzidos a partir da planta dedaleira e utilizados para tratar a falência cardíaca. AmBisome pode causar uma diminuição dos níveis de potássio no sangue o que pode agravar os efeitos secundários dos digitálicos (alterações no ritmo do coração).
-Relaxantes do músculo esquelético (ex. tubocurarina). AmBisome pode aumentar o efeito relaxante muscular.

Outros Fármacos
-Antifúngicos tais como a flucitosina. AmBisome pode agravar os efeitos secundários da flucitosina (alterações na capacidade do corpo para produzir novas células sanguíneas reveladas nas análises ao sangue).
-Fármacos antineoplásicos (anti-cancerígenos) tais como o metotrexato, doxorrubicina, carmustina e ciclofosfamida. Tomar medicamentos deste tipo durante a perfusão com AmBisome pode causar lesão do rim, pieira ou dificuldades de respiração e tensão arterial baixa.
-Transfusões de leucócitos (células brancas do sangue). Problemas graves e repentinos nos pulmões ocorreram em doentes aos quais foi administrada anfotericina B durante ou logo após as transfusões de células brancas do sangue. Recomenda-se que as perfusões sejam separadas por períodos de tempo tão longos quanto possível e que a função pulmonar seja monitorizada.

Gravidez e aleitamento
Se estiver a planear engravidar, ou está grávida ou a amamentar deve falar com o seu médico antes de utilizar AmBisome.
Desconhece-se a segurança de AmBisome em mulheres grávidas. Se estiver grávida o seu médico apenas lhe receitará AmBisome se ele/ela pensar que os benefícios do tratamento são superiores aos possíveis riscos para si e para a sua criança.
Desconhece-se se AmBisome passa para o leite materno. A decisão de amamentar durante o tratamento com AmBisome deve ter em consideração o potencial risco para a criança bem como os benefícios da amamentação para a criança e os benefícios da terapêutica com AmBisome para a mãe.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Alguns dos efeitos secundários de AmBisome podem afectar a sua capacidade de conduzir ou utilizar máquinas com segurança (ver secção 4 Efeitos secundários
possíveis).

Informações importantes sobre alguns componentes de AmBisome
AmBisome contém aproximadamente 900 miligramas de sacarose (açúcar) em cada frasco para injectáveis.
Este medicamento contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio por frasco para injectáveis, ou seja, é praticamente “isento de sódio” (informação relativa a um valor calculado com base na quantidade total de Na+ no medicamento).

3.COMO UTILIZAR AMBISOME
AmBisome ser-lhe-á sempre administrado por um médico ou uma enfermeira.
Antes de utilizar, AmBisome deve ser dissolvido em água estéril para injectáveis e depois diluído com uma solução contendo dextrose. Deve ser apenas administrado por perfusão na veia. AmBisome não deve ser administrado por qualquer outro modo.
AmBisome não deve ser misturado com soluções salinas (sal) ou com outros fármacos ou electrólitos.

Adultos
A dose de AmBisome é dependente do peso corporal e é ajustada às necessidades individuais de cada doente.
tratamento de micoses e tratamento empírico de micoses em doentes com febre e neutropénia grave:
O tratamento inicia-se habitualmente com uma dose diária de 1,0 mg/kg de peso corporal e é gradualmente aumentado até 3,0 mg/kg/dia, se necessário. Em casos específicos de infecções fúngicas extremamente graves podem utilizar-se doses até 5 mg/kg/dia.
Têm sido comuns tratamentos com doses cumulativas de 1,0 a 3,0 g de anfotericina B na forma de AmBisome durante um período de 3 a 4 semanas. A posologia de
AmBisome deve ser ajustada às características específicas de cada doente.

Tratamento da leishmaníase visceral
Uma dose de 1,0 a 1,5 mg/kg/dia durante 21 dias ou alternativamente uma dose de 3,0 mg/kg/dia durante 10 dias pode ser utilizada para o tratamento da leishmaníase visceral.
Normalmente a perfusão demorará 30 a 60 minutos mas para doses superiores a 5 miligramas por kilograma de peso corporal por dia, a perfusão poderá demorar até 2 horas.
A concentração habitual de AmBisome para perfusão intravenosa é entre 0,20 miligramas por mililitro e 2,00 miligramas por mililitro.

Crianças
AmBisome tem sido utilizado para tratar crianças com idade de 1 mês até 18 anos. A dose de AmBisome para uma criança é calculada por kilograma de peso corporal do mesmo modo que para os adultos. AmBisome não foi estudado em bebés com idade inferior a 1 mês.

Doentes idosos
Não é necessário alteração da dose ou da frequência de perfusão em doentes idosos.

Doentes com função renal diminuída
AmBisome tem sido administrado a doentes com a função renal diminuída em doses que variam de 1 a 5 miligramas por kilograma de peso corporal por dia. Não é necessário alteração da dose ou da frequência de perfusão. Durante o tratamento com
AmBisome, o seu médico ou enfermeira irão regularmente recolher amostras de sangue para avaliar as alterações da função renal.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como os demais medicamentos, AmBisome pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Febre, arrepios e calafrios são as reacções relacionadas com a perfusão mais frequentes que se espera ocorrerem durante a perfusão. As reacções relacionadas com a perfusão menos frequentes podem incluir dor nas costas, aperto no peito, dor no peito, sensação de falta de ar, dificuldade na respiração (possivelmente com pieira), rubor, batimento do coração mais rápido do que o normal e tensão arterial baixa. Estes desaparecem rapidamente quando se pára a perfusão. Estas reacções poderão não ocorrer com futuras perfusões de AmBisome ou quando é utilizada uma velocidade de perfusão mais lenta (durante 2 horas). O seu médico poderá administrar-lhe outros medicamentos para parar as reacções relacionadas com a perfusão ou para tratar os sintomas caso estes ocorram.
Se sofrer uma reacção grave relacionada com a perfusão, o seu médico irá parar a perfusão com AmBisome e não deverá receber este tratamento no futuro.

Os seguintes efeitos secundários têm ocorrido durante o tratamento com AmBisome:
Com possibilidade de afectar mais de 1 em cada 10 pessoas:
-Sentir-se cansado ou confuso ou ter fraqueza muscular ou cãibras causadas pelos baixos níveis de potássio no sangue
-Sentir-se enjoado ou estar enjoado
-Febre, arrepios ou calafrios

Com possibilidade de afectar até 1 em cada 10 pessoas:
-Sentir-se cansado ou confuso ou ter fraqueza muscular ou cãibras causadas pelos baixos níveis de magnésio, cálcio ou sódio no sangue
-Níveis elevados de açúcar no sangue
-Dor de cabeça
-Batimentos cardíacos mais rápidos do que o normal
-Dilatação dos vasos sanguíneos, tensão arterial baixa e rubor
-Sensação de falta de ar
-Diarreia, dor abdominal
-Resultados alterados da função do rim ou fígado revelados em análises ao sangue ou à urina
-Erupção cutânea
-Dor no peito ou nas costas

Com possibilidade de afectar até 1 em cada 100 pessoas:
-Hemorragia na pele, sem causa óbvia e hemorragia durante um longo período após lesão
-Reacção anafilactóide (ver secção 2 deste folheto para informações sobre reacções anafilactóides)
-Convulsões (ataques)
-Dificuldade na respiração, possivelmente com pieira
Para além destes, têm ocorrido os seguintes efeitos secundários durante o tratamento com AmBisome mas desconhece-se a frequência com que ocorrem.
-Anemia (uma redução na quantidade de células vermelhas do sangue, com sintomas de cansaço excessivo, falta de ar após uma actividade ligeira e tez pálida)
-Reacções anafilácticas e de sensibilidade (ver secção 2 deste folheto para informações sobre reacções anafilácticas)
-Ataques cardíacos e uma alteração no ritmo cardíaco normal
-Falência renal e função renal reduzida
-Inchaço grave da pele em torno dos lábios, olhos ou língua
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico.

5.COMO CONSERVAR AMBISOME
AmBisome é conservado na farmácia hospitalar.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize AmBisome após o prazo de validade impresso no rótulo.
Não conservar acima de 25ºC. Não congelar. Não conservar frascos para injectáveis parcialmente utilizados para utilização em futuros doentes.
AmBisome é um pó amarelo liofilizado, estéril, sem conservantes, de dose única, para ser dissolvido em água para injectáveis e diluído com uma solução de dextrose antes da perfusão na veia. Do ponto de vista microbiológico, uma vez dissolvido e diluído, o medicamento deve ser imediatamente utilizado. Se não for imediatamente utilizado, os tempos de conservação em utilização e as condições prévias à administração são da responsabilidade do médico ou do farmacêutico e não deverão, normalmente, ser superiores a 24 horas a 2 -8ºC, a menos que a reconstituição (dissolução do pó em água para injectáveis) e a diluição tenham sido realizadas em condições controladas para prevenir a contaminação microbiana.
Quando a reconstituição (dissolução do pó em água para preparações injectáveis) e a diluição com a solução de dextrose são realizadas sob condições controladas poderão utilizar-se os seguintes dados para determinar os prazos em utilização:
-Uma vez o pó dissolvido em água para preparações injectáveis, pode ser conservado do seguinte modo:
Em frascos para injectáveis de vidro durante 24 horas a 25ºC mais ou menos 2ºC expostos à luz.
Em frascos para injectáveis de vidro até 7 dias entre 2ºC e 8ºC.
Em seringas de polipropileno até 7 dias entre 2ºC e 8ºC.
-Uma vez o pó dissolvido em água para injectáveis e diluído com solução de dextrose, pode ser conservado até 7 dias entre 2ºC e 8ºC ou até 72 horas a 25ºC mais ou menos 2ºC utilizando sacos de perfusão de PVC ou poliolefina como meio de diluição.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de AmBisome
A substância activa é a anfotericina B. Cada frasco para injectáveis contém 50 miligramas de anfotericina B lipossómica (encapsulada em lipossomas – pequenas partículas de gordura).
Os outros componentes são fosfatidilcolina de soja hidrogenada, colesterol, distearoilfosfatidilglicerol, alfa-tocoferol, sacarose (açúcar), succinato dissódico hexahidratado, hidróxido de sódio e ácido clorídrico.
Qual o aspecto de AmBisome e conteúdo da embalagem AmBisome é um liofilizado (pó seco a frio) para solução para perfusão. É um pó amarelo claro, estéril, apresentado num frasco para injectáveis de 15 mililitros ou 30 mililitros. Cada frasco para injectáveis contém 50 mg da substância activa, anfotericina B lipossómica. O fecho consiste em uma rolha de borracha cinzenta e em um fecho em anel de alumínio ajustado com um fecho não roscado de plástico amovível.
Dez frascos para injectáveis são embalados numa cartonagem com 10 filtros ou um único frasco para injectáveis é embalado numa cartonagem com um filtro.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Gilead Sciences, Lda.
Campo Grande, 28 – 7ºA
1700-093 Lisboa

Fabricante
Gilead Sciences Ltd.
Unit 13
Stillorgan Industrial Park
Blackrock, County Dublin
Irlanda
Este folheto foi aprovado pela última vez em 24-07-2007

Categorias
Antifúngicos Clotrimazol

Candid V-6 bula do medicamento

Neste Folheto
1. O que é CANDID-V6 e para que é utilizado
2. Antes de tomar CANDID-V6
3. Como tomar CANDID-V6
4. Efeitos secundários CANDID-V6
5. Conservação de CANDID-V6

CANDID-V6 Comprimidos vaginais
100 mg de clotrimazol

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se tornar sério, ou caso detecte algum efeito secundário não mencionado neste folheto, por favor informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O que é CANDID-V6 e para que é utilizado
CANDID-V6 100 mg são comprimidos para aplicação vaginal. Estão acondicionados numa fita contentora de alumínio/polietileno, em embalagens de 6 comprimidos vaginais mais um aplicador vaginal.

Classificação Farmacoterapêutica: 7.1.2 Anti-infecciosos

CANDID-V6 comprimidos vaginais está indicado no tratamento de:
– Candidíase vaginal
– Infecções vaginais mistas
– Tricomoníase vaginal

Tem um largo espectro de actividade contra leveduras (i.e Candida sp. e Torulopsis sp.). O Clotrimazol é também activo contra várias espécies de Tricomonas, embora a concentração para inibir Tricomonas seja maior do que a necessária para controlar os fungos.

O medicamento também possui propriedades antibacterianas em relação a microorganismos Gram positivos e Gram negativos, nomeadamente Staphylococcus aureus, Streptococcus piogenes, Bacteroides e Hemophilus vaginalis.

2. Antes de tomar CANDID-V6
Não tome CANDID-V6 :
– Se tem hipersensibilidade (alergia) ao clotrimazol ou a qualquer outro ingrediente de CANDID-V6

Tome especial cuidado com CANDID-V6:
– Se estiver grávida ou a amamentar.
– Se estiver no período menstrual. O tratamento deve ser planeado de modo a terminar antes do início da menstruação.
– Se houver evidência de que a infecção está espalhada pela vulva e região perineal. Neste caso será necessário aplicar CANDID creme nestas partes duas vezes por dia.

Gravidez:
Apesar de não terem sido referidos quaisquer efeitos adversos ou complicações nos bébés nascidos de mulheres tratadas com clotrimazol, uma pequena quantidade deste fármaco poder ser absorvida através da mucosa vaginal, pelo que CANDID-V6 comprimidos vaginais, só deverá ser utilizado durante o primeiro trimestre da gravidez quando for indispensável. O seu uso no segundo e terceiro trimestres não está associado a efeitos secundários.
Durante a gravidez o aplicador está contra-indicado, é preferível a inserção do comprimido com a mão.

Aleitamento:
Não se sabe se o Clotrimazol é excretado no leite materno. Como muitos fármacos são excretados desta forma, CANDID-V6 comprimidos vaginais deve ser usado com precaução por mulheres a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Ao que se sabe, CANDID-V6 comprimidos vaginais, não tem qualquer influência sobre estas capacidades.

Tomar CANDID-V6 com outros medicamentos:
Não são conhecidas quaisquer interacções de CANDID-V6 comprimidos vaginais com outros medicamentos.

3. Como tomar CANDID-V6
Tomar CANDID-V6 comprimidos vaginais sempre de acordo com as indicações do médico. Se tiver dúvidas fale com o seu médico ou farmacêutico.
O tratamento deve ser planeado de modo que o período menstrual seja evitado e o tratamento se complete antes do início da menstruação.
A dose recomendada é de um comprimido vaginal por dia e a duração do tratamento é geralmente de seis dias.
Podem ser necessários tratamentos mais longos nas doentes com infecções vaginais periódicas.

O comprimido vaginal destina-se a ser inserido na vagina o mais profundamente possível, com o auxílio do aplicador incluído na embalagem.
Deve utilizar-se de preferência a posição de decúbito dorsal, com as pernas ligeiramente flectidas.

O comprimido vaginal deve ser aplicado à noite, ao deitar.

Sempre que necessário, deve ser aconselhado à doente o uso simultâneo do creme.
Aconselha-se que o parceiro seja tratado simultaneamente com CANDID creme, aplicando este creme na glande do pénis duas vezes por dia para que não ocorra re-infecção. Isto torna-se necessário mesmo quando não existem sintomas.

Se tomar mais CANDID-V6 do que deveria:
Uma sobredosagem (provocada por uma toma em excesso) por administração de CANDID-V6 comprimidos vaginais é altamente improvável, uma vez que este medicamento tem uma acção essencialmente local, não sendo absorvido para a circulação após aplicação tópica.

4. Efeitos secundários CANDID-V6
Não existe, praticamente, absorção através da mucosa vaginal, pelo que não há efeitos secundários sistémicos com este medicamento.

Raramente pode ocorrer uma sensação de queimadura e irritação local imediatamente depois da introdução do comprimido vaginal e que geralmente desaparece com a continuação do tratamento.

Contém lactose: Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

5. Conservação de CANDID-V6
Conservar em lugar fresco e seco
Manter fora do alcance e da vista das crianças

Não utilize CANDID-V6 Comprimidos vaginais após expirar o prazo de validade inscrito na embalagem.

CANDID-V6 Comprimidos vaginais
100 mg de clotrimazol
– A substância activa é o clotrimazol – Os outros ingredientes são: lactose, amido, Carboximetilamido sódico o, talco, estearato de magnésio, sílica coloidal anidra, metilparabeno, propilparabeno, ácido adípico, Povidona K30 e bicarbonato de sódio.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Sociedade J. Neves, Lda
Parque Industrial do Seixal
2840 Paio Pires

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 17-10-2005

Categorias
Antifúngicos Clotrimazol

Candid V-1 bula do medicamento

Neste Folheto
1. O que é CANDID-V1 e para que é utilizado
2. Antes de tomar CANDID-V1
3. Como tomar CANDID-V1
4. Efeitos secundários CANDID-V1
5. Conservação de CANDID-V1

CANDID-V1 Comprimido vaginal
500 mg de clotrimazol

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se tornar sério, ou caso detecte algum efeito secundário não mencionado neste folheto, por favor informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O que é CANDID-V1 e para que é utilizado
CANDID-V1 500 mg são comprimidos para aplicação vaginal. Estão acondicionados numa fita contentora de alumínio/polietileno, em embalagens de 1 comprimido vaginal mais um aplicador vaginal.

Classificação farmacoterapêutica: 7.1.2 Anti-infecciosos

CANDID-V1 comprimidos vaginais está indicado no tratamento de:
– Candidíase vaginal
– Infecções vaginais mistas
– Tricomoníase vaginal

Tem um largo espectro de actividade contra leveduras (i.e Candida sp. e Torulopsis sp.). O Clotrimazol é também activo contra várias espécies de Tricomonas, embora a concentração para inibir Tricomonas seja maior do que a necessária para controlar os fungos.

O medicamento também possui propriedades antibacterianas em relação a microorganismos Gram positivos e Gram negativos, nomeadamente Staphylococcus aureus, Streptococcus piogenes, Bacteroides e Hemophilus vaginalis.

2. Antes de tomar CANDID-V1
Não tome CANDID-V1 :
– Se tem hipersensibilidade (alergia) ao clotrimazol ou a qualquer outro ingrediente de CANDID-V1

Tome especial cuidado com CANDID-V1:
– Se estiver grávida ou a amamentar.
– Se estiver no período menstrual. O tratamento deve ser planeado de modo a terminar antes do início da menstruação.
– Se houver evidência de que a infecção está espalhada pela vulva e região perineal. Neste caso será necessário aplicar CANDID creme nestas partes duas vezes por dia.

Gravidez:
Apesar de não terem sido referidos quaisquer efeitos adversos ou complicações nos bébés nascidos de mulheres tratadas com clotrimazol, uma pequena quantidade deste fármaco poder ser absorvida através da mucosa vaginal, pelo que CANDID-V1 comprimidos vaginais, só deverá ser utilizado durante o primeiro trimestre da gravidez quando for indispensável. O seu uso no segundo e terceiro trimestres não está associado a efeitos secundários.
Durante a gravidez o aplicador está contra-indicado, é preferível a inserção do comprimido com a mão.

Aleitamento:
Não se sabe se o Clotrimazol é excretado no leite materno. Como muitos fármacos são excretados desta forma, CANDID-V1 comprimidos vaginais deve ser usado com precaução por mulheres a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Ao que se sabe, CANDID-V1 comprimidos vaginais, não tem qualquer influência sobre estas capacidades.

Tomar CANDID-V1 com outros medicamentos:
Não são conhecidas quaisquer interacções de CANDID-V1 comprimidos vaginais com outros medicamentos.

3. Como tomar CANDID-V1
Tomar CANDID-V1 comprimidos vaginais sempre de acordo com as indicações do médico. Se tiver dúvidas fale com o seu médico ou farmacêutico.
O tratamento deve ser planeado de modo que o período menstrual seja evitado e o tratamento se complete antes do início da menstruação.

A dose recomendada é de um comprimido vaginal por dia e a duração do tratamento é geralmente de um dia.
Podem ser necessários tratamentos mais longos nas doentes com infecções vaginais periódicas.
O comprimido vaginal destina-se a ser inserido na vagina o mais profundamente possível, com o auxílio do aplicador incluído na embalagem.
Deve utilizar-se de preferência a posição de decúbito dorsal, com as pernas ligeiramente flectidas.

O comprimido vaginal deve ser aplicado à noite, ao deitar.
Sempre que necessário, deve ser aconselhado à doente o uso simultâneo do creme.

Aconselha-se que o parceiro seja tratado simultaneamente com CANDID creme, aplicando este creme na glande do pénis duas vezes por dia para que não ocorra re-infecção. Isto torna-se necessário mesmo quando não existem sintomas.

Se tomar mais CANDID-V1 do que deveria:
Uma sobredosagem (provocada por uma toma em excesso) por administração de CANDID-V1 comprimidos vaginais é altamente improvável, uma vez que este medicamento tem uma acção essencialmente local, não sendo absorvido para a circulação após aplicação tópica.

4. Efeitos secundários CANDID-V1
Não existe, praticamente, absorção através da mucosa vaginal, pelo que não há efeitos secundários sistémicos com este medicamento.
Raramente pode ocorrer uma sensação de queimadura e irritação local imediatamente depois da introdução do comprimido vaginal e que geralmente desaparece.

Contém Lactose: Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

5. Conservação de CANDID-V1
Conservar em lugar fresco e seco
Manter fora do alcance e da vista das crianças
Não utilize CANDID-V1 Comprimidos vaginais após expirar o prazo de validade inscrito na embalagem.
CANDID-V1 Comprimido vaginal
500 mg de clotrimazol
– A substância activa é o clotrimazol
– Os outros ingredientes são: lactose, amido, Carboximetilamido sódico, talco, estearato de magnésio, sílica coloidal anidra, metilparabeno, propilparabeno

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Sociedade J. Neves, Lda
Parque Industrial do Seixal
2840 Paio Pires

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 17-10-2005

Categorias
Antifúngicos Clotrimazol

Candid bula do medicamento

Neste Folheto
1. O que é CANDID creme e para que é utilizado
2. Antes de usar CANDID creme
3. Como usar CANDID creme
4. Efeitos secundários CANDID creme
5. Conservação de CANDID creme

CANDID creme
10 mg/g de clotrimazol

Leia atentamente este folheto, ele contem informação importante para si.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica, para que possa tratar uma doença ligeira sem consultar o médico. No entanto, deve usar CANDID creme com cuidado para que possa obter o melhor resultado da sua utilização.

Caso tenha dúvidas, ou necessite de mais informação, fale com o seu farmacêutico.
Deve consultar um médico se os sintomas persistirem ou se agravarem.
Se algum dos efeitos secundários se tornar sério, ou caso detecte algum efeito secundário não mencionado neste folheto, por favor informe o seu farmacêutico.

1. O que é CANDID creme e para que é utilizado
CANDID creme 10mg/g é um creme para aplicação tópica. Está acondicionado em bisnaga de alumínio contendo 20g de creme.

Classificação farmacoterapêutica: 13.1.3 Antifúngicos

CANDID creme está indicado no tratamento de:
– Tinea capitis – Micoses das pregas cutâneas
– Tinea barbae – Candidíase vulvar
– Tinea unguium – Balanite por Candida
– Tinea corporis – Candidíase anogenital
– Tinea cruris – Paroníquia por Candida
– Pé-de-atleta – Dermatite fúngica devida à fralda
– Pitiriase versicolor – Eritrasma

2. Antes de usar CANDID creme
Não use CANDID creme:
– Se tem hipersensibilidade (alergia) ao clotrimazol ou a qualquer outro ingrediente de CANDID creme.

Tome especial cuidado com CANDID creme:
– Se estiver grávida ou a amamentar.
– Em caso de irritação ou sensibilidade causada pelo uso de clotrimazol (a substância activa de CANDID creme) o tratamento deve ser interrompido e substituído por terapêutica adequada.

Gravidez:
Na gravidez, CANDID creme só deverá ser utilizado quando prescrito pelo médico.
Durante o primeiro trimestre da gravidez este medicamento só deverá ser usado depois de ponderado o seu risco e se for considerado essencial para o bem-estar da doente. A sua utilização durante o segundo e terceiro trimestres não foi associada a efeitos indesejáveis.

Aleitamento:
Não se sabe se o Clotrimazol é excretado no leite materno. Como muitos fármacos são excretados desta forma, CANDID creme deve ser usado com precaução por mulheres a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Ao que se sabe, CANDID creme, não tem qualquer influência sobre estas capacidades.

Usar CANDID creme com outros medicamentos:
Não são conhecidas quaisquer interacções de CANDID creme com outros medicamentos.

3. Como usar CANDID creme
CANDID creme destina-se exclusivamente a aplicação tópica dermatológica.
A zona afectada deve estar lavada e completamente seca.

CANDID creme deve ser aplicado localmente, de forma uniforme e em quantidade suficiente na zona afectada e nas zonas adjacentes, 2-3 vezes por dia.
O tratamento deve continuar durante 2-4 semanas após o desaparecimento de todos os sinais da infecção de forma a assegurar a cura e evitar recidivas.

Se tiver dúvidas fale com o seu farmacêutico.

Aconselha-se que o parceiro seja tratado simultaneamente com CANDID creme, aplicando este creme na glande do pénis duas vezes por dia para que não ocorra re-infecção. Isto torna-se necessário mesmo quando não existem sintomas.

Se usar mais CANDID creme do que deveria:
Uma sobredosagem (provocada por um uso em excesso) de CANDID creme é altamente improvável, uma vez que este medicamento tem uma acção local, não sendo absorvido para a circulação após aplicação tópica.

4. Efeitos secundários CANDID creme
O clotrimazol (substância activa de CANDID creme) não é, praticamente, absorvido a partir da aplicação tópica, pelo que não se observam efeitos sistémicos.
Raramente pode ocorrer uma irritação local, que geralmente desaparece com a continuação do tratamento.
Contém butilhidróxitolueno: pode causar reacções cutâneas locais (por exemplo dermatite de contacto).

5. Conservação de CANDID creme
Conservar em lugar fresco e seco
Manter fora do alcance e da vista das crianças
Não utilize CANDID creme após expirar o prazo de validade inscrito na embalagem.

CANDID creme
10 mg/g de clotrimazol
– A substância activa é o clotrimazol
– Os outros ingredientes são: propilenoglicol, álcool benzílico, vaselina branca, parafina líquida, cera emulsificante de cetomacrogol, butilhidroxitolueno (E321), hidróxido de sódio, metilparabeno, propilparabeno, água purificada.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Sociedade J. Neves, Lda
Parque Industrial do Seixal
2840 Paio Pires

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 17-10-2005

Categorias
Anfotericina B

Abelcet 5 mg/mL bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Abelcet e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Abelcet
3. Como utilizar Abelcet
4. Efeitos secundários Abelcet
5. Como conservar Abelcet
6. Outras informações

Abelcet 5 mg/mL, concentrado para suspensão para perfusão
Anfotericina B

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É ABELCET E PARA QUE É UTILIZADO
Grupo Farmacoterapeutico: 1.2 Medicamentos anti-infecciosos. Antifúngicos
Indicações
Tratamento de infecções sistémicas por Cândida em doentes que não tenham obtido resposta ou apresentem intolerância à Anfotericina B convencional
Abelcet está indicado no tratamento de infecções sistémicas por Cândida, em doentes neutropénicos e não neutropénicos. Num estudo comparativo randomizado vs anfotericina B convencional, os dois tratamentos foram igualmente eficazes em termos de melhoria clínica e erradicação fúngica patogénica.
Tratamento da meningite criptocócica em doentes com SIDA, em doentes que não tenham obtido resposta ou que apresentem intolerância à Anfotericina B convencional Abelcet está, igualmente, indicado no tratamento da meningite criptocócica e da criptococose sistémica em doentes com a síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA). Num ensaio clínico comparativo em doentes com SIDA que apresentaram meningite criptocócica, a eficácia do Abelcet foi comparável à da anfotericina B convencional.
Tratamento de infecções fúngicas sistémicas graves Abelcet está indicado no tratamento de infecções fúngicas sistémicas graves em doentes que:
não responderam à Anfotericina B convencional ou a outros antifúngicos sistémicos;
apresentem insuficiência renal ou outras contra-indicações à Anfotericina B convencional;
desenvolveram nefrotoxicidade com a anfotericina B.
As infecções fúngicas que responderam ao tratamento com o Abelcet incluiem a
candidíase sistémica, aspergilose, meningite criptocócica e criptococose disseminada,
fusariose, zigomicose, blastomicose e coccidiomicose.
Abelcet é, igualmente, eficaz no tratamento da histoplasmose, micetoma crónico,
pseudalescheriase, esporotricose e tricosporose.
Abelcet tem sido usado com sucesso no tratamento de infecções fúngicas sistémicas em
doentes com neutropenia grave como consequência de doença hematológica maligna, ou,
a fazerem terapêutica citotóxica ou imunosupressora.

2. ANTES DE UTILIZAR ABELCET
Não utilize Abelcet se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente de Abelcet.
Ao utilizar Abelcet com outros medicamentos.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Medicamentos nefrotóxicos Abelcet é potencialmente nefrotóxico. Nos doentes que necessitem de receber medicação concomitante com Abelcet, particularmente fármacos nefrotóxicos, a função renal deve ser cuidadosamente monitorizada.
Zidovudina
Em ensaios feitos em cães, observou-se um aumento exagerado da mielotoxicidade e da nefrotoxicidade quando o Abelcet foi administrado concomitantemente com zidovudina.
Se for necessário o tratamento concomitante com a zidovudina, as funções renal e hematológica devem ser rigorosamente vigiadas.

Ciclosporina

Os dados da interacção com medicamentos contendo anfotericina B indicam que os doentes tratados concomitantemente com anfotericina B e com doses elevadas de ciclosporina, registam um aumento da creatinina sérica provocado pela administração simultânea destas duas substâncias.Contudo, Abelcet tem comprovado ser menos nefrotóxico que a anfotericina B convencional.
Outras substâncias
A interacção de Abelcet com outros medicamentos não foi, até à data, estudada. Têm sido referidas interacções da anfotericina B convencional com agentes anti-neoplásicos,
corticosteroides, flucitosina e corticotrofina (ACTH), digitálicos e relaxantes musculares.
Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A anfotericina B convencional tem sido utilizada com sucesso no tratamento de infecções fúngicas sistémicas graves em mulheres grávidas sem qualquer efeito aparente no feto, mas só foi relatado um pequeno número de casos. Os estudos de toxicidade de Abelcet na reprodução em ratos e coelhos não mostraram evidência de embriotoxicidade, fetotoxicidade ou teratogenicidade. Contudo, a segurança da utilização do Abelcet na gravidez ou no aleitamento ainda não foi estabelecida. Assim, o Abelcet deve ser administrado a mulheres grávidas apenas quando o benefício é superior ao risco para a mãe e para o feto.
Desconhece-se se Abelcet passa para o leite materno. A decisão de continuar/descontinuar a amamentação ou de continuar/descontinuar o tratamento com Abelcet deve ser tomada tendo em consideração o benefício da amamentação e o risco da administração de Abelcet.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Os efeitos de Abelcet sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas não foram investigados. Alguns dos efeitos indesejáveis a seguir descritos podem afectar a capacidade de condução ou de utilização de máquinas. No entanto, a condição clínica dos doentes que precisam de Abelcet geralmente exclui a condução ou a utilização de máquinas.
Informações importantes sobre alguns componentes de Abelcet
Este medicamento contém sódio. Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada de sódio.

3. COMO UTILIZAR ABELCET
Utilizar Abelcet sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Se utilizar mais Abelcet do que deveria.

Nos ensaios clínicos foram administradas doses até 10mg/kg/dia aparentemente semnenhuma toxicidade dose-dependente. Os exemplos de sobredosagem registados com

Abelcet têm sido compatíveis com os registados nos ensaios clínicos no tratamento com as doses recomendadas (ver secção 4.8). Além disso, foram observadas convulsões e bradicardia num doente pediátrico ao qual foi administrada uma dose de 25mg/kg.
Em caso de sobredosagem, deve-se monitorizar o estado do doente (em particular a função cardio-plumonar, renal e hepática, assim como avaliação hematológica e electrolítica) e iniciadas medidas de suporte de vida adequadas. Não se conhece nenhum antídoto específico da anfotericina B.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS ABELCET
Como todos os medicamentos, Abelcet pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
A incidência baseia-se em dados de estudos agrupados a partir de ensaios clínicos de 709 doentes tratados com Abelcet. 556 casos provenientes de estudos de uso compassivo e 153 provenientes de um ensaio clínico controlado, randomizado na candidiase invasiva (38% > 65 anos). Nos estudos de uso compassivo, os doentes ou tinham demonstrado intolerância à anfotericina B convencional, ou tinham insuficiência renal resultante de tratamento anterior com anfotericina B convencional, ou tinham insuficiência renal préexistente ou não resposta à terapêutica.
Foram relatados os seguintes efeitos adversos com Abelcet durante os ensaios clínicos e/ou pós comercialização.
As reações adversas estão a seguir listadas segundo os termos da convenção MedDRA por classe de órgão e frequência. As frequências estão definidas como: muito frequentes (>1/10), frequentes (>1/100, <1/10) e pouco frequentes (> 1/1.000, < 1/100).
Muito frequentes: aumento da creatinina sérica, calafrios e piréxia.
Frequentes: aumento da fosfatase alcalina, aumento da ureia sérica, taquicardia, arritmia cardíaca, trombocitopenia, cefaleia, tremores, asma, dispneia, náuseas, vómitos, insuficiência renal incluindo falência renal, rash, hiperbilirrubinemia, hipocaliémia, hipertensão, hipotensão e alterações das provas da função hepática.
Pouco frequentes: convulsões, neuropatia, reacção no local de administração e resposta anafilática.
Desconhecido: broncospasmo e paragem cardíaca.
De uma maneira geral, os doentes nos quais, a anfotericina B convencional provocou toxicidade aguda significativa, não registaram efeitos tóxicos quando se substituiu a anfotericina B convencional pelo Abelcet. Reacções adversas registadas com a administração do Abelcet foram geralmente moderadas, registando-se predominantemente durante os primeiros 2 dias de administração. A incidência e a gravidade das reacções adversas após o tratamento com Abelcet são substancialmente inferiores às registadas com a anfotericina B convencional.
Alterações transitórias da função renal (aumento da creatinina sérica, e hipocaliémia) têm sido pouco frequentes e não requerem, normalmente, descontinuação do tratamento.
As alterações hematológicas que se desenvolveram ou progrediram durante o tratamento com Abelcet podiam ser atribuídas na maioria dos casos às condições clínicas do doente.
A toxicidade hematológica não parece interferir no tratamento com Abelcet. Num estudo comparativo, os doentes sob tratamento com Abelcet precisaram de menor número de transfusões sanguíneas do que os doentes com anfotericina B convencional. Contudo, a possibilidade de hemólise deverá ser considerada, dado que foi relatada em doentes a receber anfotericina B convencional.
As reacções adversas registadas com a anfotericina B convencional podem ocorrer com Abelcet. Não foi referida qualquer situação inequívoca de toxicidade hepática ou respiratória com Abelcet. Em geral, o médico deve monitorizar o doente para detecção de qualquer tipo de reacção adversa associada à anfotericina B convencional.
Foram registados valores anormais das provas da função hepática com Abelcet e outras formulações de anfotericina B. Embora outros factores como infecção, hiperalimentação, administração concomitante de medicamentos hepatotóxicos e doença do enxerto contra o hospedeiro possam ter contribuído, não se pode excluir uma relação causal com a administração de Abelcet.
Os efeitos adversos observados nos doentes pediátricos são semelhantes aos observados nos adultos.
Nos doentes idosos, o perfil das reacções adversas foi semelhante ao observado nos adultos com menos de 65 anos. Excepções importantes foram os aumentos da creatinina sérica e da dispneia que foram registados com mais frequência tanto com Abelcet como com a anfotericina B convencional neste grupo etário.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ABELCET
As embalagens fechada e reconstituída devem ser conservados no frigorífico entre 2 a 8°C.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Abelcet após o prazo de validade impresso no, após “VAL.” O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Abelcet
Abelcet é um concentrado para suspensão para perfusão estéril, apirogéneo de anfotericina B num complexo com fosfolípidos. A anfotericina B é um antibiótico antifúngico poliénico macróciclico de largo espectro produzido pelo Streptomyces nodosus. A parte lipofílica da anfotericina B permite que as moléculas do fármaco formem complexos com os fosfolípidos numa estrutura em forma de fitas.
A substância activa é anfotericina B
Os outros componentes são: Dimiristoilfosfatidilcolina (DMPC),
Dimiristoilfostatidilglicerol (DMPG), Cloreto de sódio, Água p.p.i.
Qual o aspecto de Abelcet e conteúdo da embalagem
Abelcet na forma de concentrado para suspensão para perfusão contendo 5,0 mg de anfotericina B por ml, 100mg por frasco, em frascos de 20 ml (100 mg, 100.000UI de anfotericina B) a qual deve ser diluído com Dextrose a 5,0% deve ser administrado por perfusão endovenosa lenta.
Embalagem contendo: 10 frascos para injectáveis de 20 ml de Abelcet
10 agulhas filtro
10 folhetos informativos
Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Cephalon Limited
1 Albany Place,
Hyde Way,
Welwyn Garden City
Hertforshire, AL7 3BT
Reino Unido
Fabricante:
St Mary´s Pharmaceutical Unit
Quadrant Centre
Cardiff Business Park
Llanisham
Cardiff CF14 5RA
Wales
Reino Unido

Este folheto foi aprovado pela última vez em 22.01.2009

Categorias
Ciclopirox

Batrafen bula do medicamento

Neste folheto:
1. O QUE É BATRAFEN E PARA QUE É UTILIZADO
2. ANTES DE UTILIZAR BATRAFEN
3. COMO UTILIZAR BATRAFEN
4. EFEITOS SECUNDÁRIOS BATRAFEN
5. PRECAUÇÕES DE CONSERVAÇÃO DO BATRAFEN

Batrafen, 10mg/g

Champô

Ciclopirox

Leia atentamente este folheto informativo antes de utilizar o medicamento. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Este folheto contém informações importantes sobre o uso deste medicamento, as quais devem ser seguidas. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

1.O QUE É BATRAFEN E PARA QUE É UTILIZADO

O que é o Batrafen ?

A substância activa do Batrafen é ciclopirox. Este medicamento é usado para o tratamento de distúrbios causados por fungos (Pityrosporum ovale ) que se encontram na camadas superficiais da pele. Estes fungos são considerados como uma das principais causas da dermatite seborreica (i.e. uma alteração inflamatória da pele, que afecta principalmente o couro cabeludo, com sintomas como caspa, irritação e comichão).

Indicações terapêuticas

O Batrafen está indicado no tratamento da dermatite seborreica no couro cabeludo.

2.ANTES DE UTILIZAR BATRAFEN

Não utilize Batrafen:

Se tem hipersensibilidade (alergia) à substância activa, ciclopirox, à ciclopiroxolamina, aos parabenos, ou a qualquer dos excipientes do Batrafen

Tome especial cuidado com Batrafen:

Quando o utilizar este evite o seu contacto com os olhos. Se o Batrafen entrar em contacto com os olhos, acidentalmente, estes devem ser lavados com bastante água.

Em caso de irritação ou sensibilização, após utilização prolongada do produto, o tratamento pode ser interrompido e iniciado outro tratamento apropriado.

Gravidez

Não existe experiência suficiente do uso de Batrafen em mulheres grávidas. Portanto, o Batrafen só deve ser utilizado na gravidez quando expressamente prescrito por um médico e após uma avaliação rigorosa de risco-benefício.

Aleitamento

Não se sabe se o ciclopirox passa para no leite materno humano. Portanto, as mulheres não devem amamentar durante o tratamento com Batrafen.

Crianças e adolescentes:

O produto não foi testado em crianças.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não aplicável.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de Batrafen:

Este produto contem parabenos e seus esteres que podem contudo, causar reacções de hipersensibilidade tardias ou imediatas. O ácido benzóico pode causar irritação ligeira da pele, olhos e mucosas.

Utilizar Batrafen com outros medicamentos:

Não existem até ao momento quaisquer relatos de interacções entre o ciclopirox e outros medicamentos.

Por favor informe o seu médico ou farmacêutico se está a tomar, se tomou recentemente ou se pretende tomar qualquer outro medicamento, mesmo que não receitados.

3.COMO UTILIZAR BATRAFEN

Utilize o Batrafen sempre de acordo com as instruções do médico. Para uso cutâneo.

Para um tratamento inicial dos sintomas de dermatite seborreica o Batrafen é aplicado no couro cabeludo uma a duas vezes por semana, conforme a gravidade, durante quatro semanas.

Para subsequente profilaxia de sintomas, o tratamento deve ser continuado durante 12 semanas.

O conteúdo duma tampa (cerca de 5 ml) de Batrafen é aplicado no cabelo e couro cabeludo molhados e espalhado até fazer espuma. Esta deve ser então massajada cuidadosamente sobre o couro cabeludo. Se o comprimento do cabelo for para além dos ombros, pode usar-se até duas tampas cheias (10 ml). Deve deixar-se o Batrafen fazer efeito durante 3 minutos e depois enxaguar-se com água.

Duração do tratamento:

A utilização de Batrafen está limitada, a um uso contínuo, no máximo de 16 semanas. Deve usar Batrafen durante o período de tempo indicado pelo seu médico. Uma vez que Batrafen o protege de uma situação grave, é importante continuar o tratamento tal como lhe foi indicado pelo seu médico.

Se utilizar maior quantidade de Batrafen mais do que deveria:

Não existe experiência de sobredosagem com produtos contendo ciclopirox. No entanto, não são de esperar efeitos sistémicos significativos após um uso demasiado frequente do Batrafen . Em caso de ingestão acidental, deve iniciar-se tratamento adequado. Contacte o seu médico ou farmacêutico

Efeitos da interrupção do tratamento com Batrafen :

O tratamento com Batrafen não deve ser interrompido ou terminado prematuramente a não ser por indicação médica. Doutra forma a eficácia do tratamento fica comprometida.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS BATRAFEN

Como os demais medicamentos, Batrafen pode ter efeitos secundários. Os efeitos secundários observados são: Doenças do sistema imunitário

Raros (> 1/10 000 e < 1/1 000): pode ocorrer dermatite de contacto alérgica.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos

Pouco frequentes (> 1/1 000; < 1/100): alterações do cabelo, como cabelo sensibilizado, cabelo seco e mole, perda de cabelo ou descoloração e reacções cutâneas no local de aplicação tais como irritação e eczema e um subjectivo desconforto tal como ardor e prurido.

Os parabenos podem causar reacções de hipersensibilidade, incluindo reacções tardias.

Atitude a tomar em caso de efeitos secundários

Se detectar algum efeito secundário durante o tratamento com Batrafen deve informar o seu médico ou farmacêutico.

5.Precauções de conservação do Batrafen

Manter fora do alcance e da vista das crianças

Não conservar acima de 30°C.

Não utilize Batrafen após expirar o prazo de validade indicado no frasco.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Aventis Pharma, Lda. Estrada Nacional 249, Km 15 Apartado 39

2726-922 Mem Martins

Este Folheto Informativo foi elaborado em 10-05-2005.

Categorias
Miconazol

Daktarin Creme bula do medicamento

Neste Folheto:

1. O que é DAKTARIN e para que é utilizado
2. Antes de utilizar DAKTARIN
3. Como utilizar DAKTARIN
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de DAKTARIN
6. Outras informações

DAKTARIN

Creme 20 mg/g

Nitrato de Miconazol

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente

Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica.

No entanto, é necessário utilizar DAKTARIN com precaução para obter os devidos resultados.

Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, solicite os serviços do farmacêutico.

Em caso de agravamento ou de não melhoria do estado de saúde consulte o seu médico

1. O QUE É DAKTARIN E PARA QUE É UTILIZADO

O DAKTARIN creme é um medicamento indicado no tratamento:

–  Das infecções das unhas e/ou interdigitais provocadas por dermatófitos ou leveduras.

–  Dermatite das fraldas em bébés.

Habitualmente, o DAKTARIN pó usa-se em associação com o DAKTARIN creme .

2. ANTES DE UTILIZAR DAKTARIN

Não utilize DAKTARIN

–    Se tiver hipersensibilidade (alergia) ao miconazol ou a qualquer um dos componentes deste medicamento.

Tome especial cuidado com DAKTARIN

Não deve aplicar o DAKTARIN creme nos olhos.

Depois de ter aplicado o DAKTARIN creme deve lavar bem as suas mãos, excepto se o tratamento estiver a ser aplicado exactamente nessa área.

Deve tomar medidas gerais de higiene, tais como, manter uma toalha e um pano para seu uso pessoal, evitando, deste modo, infectar outras pessoas.

Mude regularmente a roupa que contacta com a pele infectada, a fim de evitar re- infecções.

Anticoagulantes orais (medicação para tornar o sangue mais fluido): Fale com o seu médico ou farmacêutico antes de utilizar DAKTARIN, se estiver a tomar medicamentos para tornar o sangue mais fluido, como a varfarina.

Outros medicamentos: A acção e os efeitos secundários de outros medicamentos, quando tomados com miconazol, podem aumentar. Fale com o seu médico ou farmacêutico antes de utilizar DAKTARIN, se estiver a tomar outros medicamentos.

Informação sobre alguns componentes de DAKTARIN

DAKTARIN creme contém ácido benzóico que pode provocar irritação cutânea, nas mucosas ou olhos.

DAKTARIN creme contém butil hidroxianisol. Pode causar reacções cutâneas locais (ex: dermatite de contacto), irritação ocular ou das membranas mucosas.

Gravidez e Aleitamento

DAKTARIN creme é fracamente absorvido pelo corpo quando aplicado na pele. Desconhece-se se a substância activa é excretada pelo leite materno. Se está grávida ou se está a amamentar, pergunte ao seu médico se deve utilizar DAKTARIN creme.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não aplicável.

Utilizar DAKTARIN com outros medicamentos

Não foram observadas interacções até à data.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos não sujeitos a receita médica.

3. COMO UTILIZAR DAKTARIN

Utilizar DAKTARIN sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Para um tratamento adequado aplicar diariamente DAKTARIN creme e/ou pó. Só deve suspender o tratamento uma semana após o desaparecimento dos sintomas. Dependendo do tipo e da extensão da infecção, o tratamento pode durar 2 a 6 semanas.

Lave as áreas infectadas cuidadosamente e seque-as muito bem. Espalhe cuidadosamente o creme com os dedos até completa absorção. O creme deve ser aplicado não só na zona infectada, mas também na área envolvente. Depois de aplicar o creme, lave cuidadosamente as mãos.

Isto é particularmente importante para evitar a transmissão de micróbios da zona infectada da pele, para outras partes do seu corpo ou de outras pessoas.

Não existem dados suficientes sobre a utilização de DAKTARIN creme em doentes com insuficiência renal e hepática.

Se está a utilizar o creme

Espalhe DAKTARIN cuidadosamente na pele, com as pontas dos dedos, duas vez por dia. Se está a utilizar DAKTARIN pó em simultâneo, só é necessária uma aplicação diária de creme e pó.

Para abrir a bisnaga pela primeira vez, desenrosque a tampa e perfure o selo com a parte superior da tampa.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que DAKTARIN é demasiado forte ou demasiado fraco.

Se utilizar mais DAKTARIN do que deveria:

Quando DAKTARIN creme é aplicado mais frequentemente do que o prescrito, podem ocorrer alguns casos de vermelhidão ou uma sensação de queimadura.

Nesta situação, é suficiente omitir uma ou duas aplicações, retomando de seguida o esquema posológico normal.

A ingestão acidental de uma pequena quantidade de DAKTARIN creme é habitualmente inofensiva. Contudo, para maior segurança, deve procurar o seu médico.

Informações para o médico em caso de sobredosagem

Na eventualidade de ingestão acidental, pode ser necessário recorrer a esvaziamento gástrico. Se o doente estiver igualmente a tomar outros medicamentos (ex: varfarina, hipoglicemiantes orais e fenitoína), as acções e efeitos secundários respectivos podem aumentar.

Caso se tenha esquecido de aplicar DAKTARIN:

No caso de omissão de uma ou mais aplicações, deve prosseguir com a posologia recomendada, ou seja o número de aplicações nos intervalos recomendados.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, DAKTARINpode ter efeitos secundários. Habitualmente, DAKTARIN creme é bem tolerado.

Em casos raros, pode surgir no local de aplicação de DAKTARIN creme uma vermelhidão, irritação e/ou sensação ligeira de queimadura ou comichão. Nestes casos, basta omitir uma ou várias aplicações.

A hipersensibilidade ao DAKTARIN é muito rara. Pode ser identificada através de comichão, vermelhidão, falta de ar e/ou cara inchada após uma aplicação. Se tal acontecer deve interromper o tratamento e procurar o seu médico ou farmacêutico.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE DAKTARIN

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25°C.

Manter sempre a bisnaga devidamente fechada.

As letras “VAL” na embalagem indicam que o medicamento não deve ser guardado indefinidamente.

Portanto, não deve usar o DAKTARIN creme depois da data impressa a seguir a “VAL” (mês e ano), mesmo que tenha sido guardado com os cuidados necessários. Aconselha-se que devolva os medicamentos que tenham ultrapassado o prazo de validade ao farmacêutico.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de DAKTARIN:

– A substância activa é o nitrato de miconazol.

– Os outros componentes são PEG-6 e PEG-32 gliceridos polioxietilenos e glicol estearato, gliceridos poliglicolisados insaturados, parafina líquida, ácido benzóico e butil hidroxianisol.

Qual o aspecto de DAKTARIN e conteúdo da embalagem:

Creme: bisnaga em alumínio, contendo 15 g e 20 g.

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o titular da autorização de introdução no mercado.

Titular da autorização de introdução no mercado

Janssen Farmacêutica Portugal, Lda.

Estrada Consiglieri Pedroso, 69 A- Queluz de Baixo- 2734-503 Barcarena Telf:   21 436 8835  21 436 8835   21 436 8835

Fabricante

Lusomedicamenta Sociedade Técnica Farmacêutica,S.A.

Estrada Consiglieri Pedroso, 69 – B – Queluz de Baixo 2730-055 Barcarena

Este folheto foi revisto pela última vez em: 22-12-2005.

Categorias
Cetoconazol

NIZORAL bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é NIZORAL champô e para que é utilizado
2. Antes de utilizar NIZORAL champô
3. Como utilizar NIZORAL champô
4. Efeitos secundários NIZORAL possíveis
5. Como conservar NIZORAL champô
6. Outras informações

NIZORAL 20 mg/g champô

cetoconazol

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário utilizar NIZORAL champô com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimento ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde, consulte o seu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou detectar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É NIZORAL CHAMPÔ E PARA QUE É UTILIZADO

O NIZORAL champô é um medicamento para tratar infecções da pele por fungos e leveduras.

O NIZORAL champô é um medicamento para o tratamento de infecções da pele por fungos ou leveduras. Tanto o couro cabeludo, como áreas extensivas do peito ou da face, podem ser tratadas com o champô.

Este medicamento destina-se a várias infecções da pele, as quais se podem reconhecer por:
– películas no couro cabeludo (caspa);
– manchas castanhas e avermelhadas com descamação branca ou amarelada, geralmente na face ou no peito (dermite seborreica);
– manchas irregulares no tronco, pequenas, de cor branca ou acastanhada (pitiríase versicolor)

Com o NIZORAL champô pode tratar e prevenir estas infecções.

2. ANTES DE UTILIZAR NIZORAL® CHAMPÔ
Não utilize NIZORAL champô
– se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componente de NIZORAL champô.

Os sintomas de hipersensibilidade incluem comichão e pele vermelha intensas, que surgem após a aplicação.

Tome especial cuidado com NIZORAL champô
À semelhança do que acontece com outros champôs, evite o contacto com os olhos. Se tal acontecer, lave os olhos com água abundante.

A dermite seborreica e a caspa, para o qual o NIZORAL é na maioria das vezes usado e são muitas vezes associados com a queda do cabelo. Embora raramente, isto também foi descrito com o NIZORAL champô.

Utilizar NIZORAL champô com outros medicamentos
– Se estiver a usar corticosteróides (medicamentos do tipo da cortisona) em creme, pomada ou loção, pode começar a usar NIZORAL champô, mas não interrompa o tratamento com corticosteróides. A pele pode reagir com vermelhidão e com comichão.

Se tal acontecer, continue a aplicar o tratamento com o corticosteróide, como se segue:
– aplique as mesmas quantidades durante 1 semana;
– reduza gradualmente a frequência durante um período de 1-2 semanas;
– depois, pare completamente a aplicação do corticosteróide.

Em caso de dúvida, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Gravidez e aleitamento
À semelhança do que se passa com qualquer medicamento, o NIZORAL champô poderá ser usado em mulheres durante a gravidez e amamentação, apenas se o seu uso for considerado essencial.

3. COMO UTILIZAR NIZORAL CHAMPÔ
Lave as zonas infectadas da pele com o NIZORAL champô, e deixe o medicamento actuar durante 3 a 5 minutos, antes de enxaguar.
Certifique-se de que lava cuidadosamente a pele, e não só o cabelo.
Geralmente, uma quantidade correspondente à palma da mão é suficiente para uma lavagem.
A frequência que precisa de usar o NIZORAL champô, depende do tipo de infecção e do objectivo do tratamento, ou seja se é um tratamento preventivo ou curativo da situação clínica.

Adultos, idosos e crianças:
. Películas no couro cabeludo (caspa, pitiriase capitis) e manchas castanhas e avermelhadas com descamação branca ou amarelada na face ou no peito (dermite seborreica):
– para tratamento: duas vezes por semana, durante 2 a 4 semanas;
– para prevenir recidivas: uma vez por semana, ou uma vez de duas em duas semanas.

. Pequenas manchas irregulares no tronco, de cor branca ou acastanhada (pitiríase versicolor):
– para tratamento: uma vez por dia, durante 5 dias;
– para prevenir recidivas: uma vez por ano, antes do Verão, uma vez por dia, durante 3 dias consecutivos.

Se utilizar mais NIZORAL champô do que deveria
A ingestão acidental de NIZORAL champô não é um problema de maior, mas para maior segurança, se tal acontecer, procure um médico.

Informações para o médico em caso de sobredosagem:
Na eventualidade de ingestão acidental, devem-se empregar apenas medidas de suporte.
A fim de evitar aspiração, não se deve proceder a emese nem lavagem gástrica. Conselhos ao utente
Deve comunicar ao seu médico ou farmacêutico os efeitos indesejáveis detectados e que não constem do folheto.
Deve verificar o prazo de validade inscrito na embalagem ou no recipiente.
4. EFEITOS SECUNDÁRIOS NIZORAL POSSÍVEIS

O NIZORAL champô é habitualmente bem tolerado.

À semelhança do que se passa com outros champôs, durante o período de uso de NIZORAL champô, pode surgir uma sensação local de queimadura, prurido, ou vermelhidão/irritação. O cabelo também pode ficar oleoso ou seco, mas é raro. No caso de não aceitar bem o uso do champô, o tratamento deve ser descontinuado. Se os efeitos indesejáveis persistirem contacte o seu médico.

Em casos raros, principalmente em doentes com cabelo cinzento ou cabelo que recebeu tratamentos frequentes (ex: colorações, permanentes, etc) o cabelo pode ocasionalmente ficar descolorido.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou detectar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR NIZORAL CHAMPÔ
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar o NIZORAL champô acima de 25°C. Manter o recipiente bem fechado.
As letras “VAL”, na embalagem, indicam que o medicamento não pode ser guardado infinitamente. Portanto, não deve usar o NIZORAL champô depois da data impressa a seguir a “VAL” (mês e ano), mesmo que tenha sido guardado com os cuidados necessários.

À semelhança do que acontece com outros champôs, evite o contacto com os olhos. Se tal acontecer, lave os olhos com água.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de NIZORAL champô
– A substância activa é o cetoconazol.
– Os outros componentes são sulfato sódico de lauriléter, sulfosuccinato de éter de monolauril dissódico, dietanolamina de ácidos gordos de coco, colagéneo, macrogol 120, dioleato metil de glucose, cloreto de sódio, ácido clorídrico, imidureia, perfume, hidróxido de sódio, eritrosina (E127) e água purificada.

Qual o aspecto de NIZORAL champô e conteúdo da embalagem
O NIZORAL champô está disponível em embalagens de 100 mililitros e embalagens de 6 saquetas de 6 ml de champô.

O NIZORAL champô contém 20 miligramas de cetoconazol, por grama de champô.

Titular da autorização de introdução no mercado
Janssen Farmacêutica Portugal, Lda. Estrada Consiglieri Pedroso, 69 – A Queluz de Baixo – 2734-503 Barcarena

CATEGORIA FÁRMACO-TERAPÊUTICA
Grupo farmacoterapêutico : 13.1.3 Antifúngicos

Data da ultima revisão: 13-02-2006