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Fenobarbital Montelucaste

Montelucaste Vida Montelucaste bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Montelucaste Vida e para que é utilizado
2.Antes de Montelucaste Vida ser tomado
3.Como tomar Montelucaste Vida
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Montelucaste Vida
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Montelucaste Vida 4 mg comprimidos para mastigarmontelucaste

Leia atentamente este folheto antes da sua criança tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para a sua criança. Não deve dá-lo a outros; omedicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É MONTELUCASTE VIDA E PARA QUE É UTILIZADO

Montelucaste Vida é um medicamento do grupo dos antagonistas dos receptores dosleucotrienos, que bloqueia as substâncias denominadas leucotrienos. Os leucotrienos sãoresponsáveis pelo estreitamento e inchaço das vias respiratórias dos pulmões. Através dobloqueio dos leucotrienos, Montelucaste Vida melhora os sintomas da asma e ajuda acontrolar a asma.

O médico receitou Montelucaste Vida para tratar a asma da sua criança, prevenindo ossintomas asmáticos durante o dia e a noite.

-Montelucaste Vida é usado no tratamento de doentes dos 2 aos 5 anos de idade que nãoestão controlados, de forma adequada, com a medicação que usam, e necessitam deterapêutica adicional.
-Montelucaste Vida pode também ser usado como tratamento alternativo aoscorticosteróides inalados em doentes dos 2 aos 5 anos que não tenham tomadorecentemente corticosteróides por via oral para a asma e que tenham demonstrado nãoserem capazes de usar os corticosteróides inalados.
-Montelucaste Vida ajuda ainda a prevenir o estreitamento das vias respiratórias, que sedesencadeia após o esforço físico em doentes a partir dos 2 anos de idade.

O médico decidirá como deve ser usado o Montelucaste Vida, dependendo dos sintomase da gravidade da asma da sua criança.

O que é a asma?

A asma é uma doença de longa duração.
A asma inclui:dificuldade em respirar devido ao estreitamento das vias respiratórias. Este estreitamentodas vias respiratórias piora e melhora conforme as diversas situações.vias respiratórias sensíveis que reagem a várias coisas, como ao fumo de cigarro, aopólen, ao ar frio ou ao exercício.inchaço (inflamação) das paredes das vias respiratórias.
Os sintomas da asma incluem: Tosse, respiração difícil e ruidosa e sensação de aperto nopeito.

2. ANTES DE MONTELUCASTE VIDA SER TOMADO

Informe o seu médico sobre quaisquer problemas de saúde ou alergias actuais oupassados da sua criança.

Não dê Montelucaste Vida à sua criança caso ela tenha alergia (hipersensibilidade) aomontelucaste ou a qualquer outro componente de Montelucaste Vida (ver 6. OUTRAS
INFORMAÇÕES).

Tome especial cuidado com Montelucaste Vida
-Se a asma ou a respiração da sua criança piorarem, contacte o médico imediatamente.
-Montelucaste Vida administrado por via oral não se destina a tratar ataques agudos deasma. Se ocorrer um ataque, deve seguir as instruções do seu médico. Tenha sempreconsigo o medicamento inalado que usa para os ataques de asma da sua criança.
-É importante que a sua criança tome toda a medicação para a asma receitada pelomédico. Montelucaste Vida não deve ser usado em vez de outros medicamentos que omédico tenha receitado para a asma da sua criança.
-Se a sua criança estiver a tomar medicamentos para a asma, tenha em atenção que deveráconsultar o médico se ela desenvolver um conjunto de sintomas, que incluem um estadosemelhante a gripe, sensação de dormência e picadas nos braços ou pernas, agravamentode sintomas pulmonares e/ou erupção cutânea.
-Não dê à sua criança ácido acetilsalicílico (aspirina) ou medicamentos antiinflamatórios
(também conhecidos como medicamentos anti-inflamatórios não esteróides ou AINEs) seestes agravarem a sua asma.

Ao tomar Montelucaste Vida com outros medicamentos
Alguns medicamentos podem afectar o modo de actuação de Montelucaste Vida, ou
Montelucaste Vida pode afectar o modo de actuação dos outros medicamentos que a suacriança toma.
Informe o médico ou farmacêutico se a sua criança estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Antes da sua criança começar a tomar Montelucaste Vida, informe o médico se está atomar os seguintes medicamentos:
-fenobarbital (usado no tratamento da epilepsia)
-fenitoína (usado no tratamento da epilepsia)
-rifampicina (usado no tratamento da tuberculose e de outras infecções)

Ao tomar Montelucaste Vida com alimentos e bebidas
Montelucaste Vida 4 mg, comprimidos para mastigar, não devem ser tomados comalimentos; deverá ser tomado pelo menos 1 hora antes ou 2 horas depois da ingestão dosalimentos.

Gravidez e aleitamento
Esta subsecção não é aplicável para o Montelucaste Vida 4 mg comprimidos paramastigar, uma vez que se destinam à utilização em crianças dos 2 aos 5 anos de idade. Noentanto, a informação seguinte é relevante para a substância activa, montelucaste.

Utilização na gravidez
Mulheres grávidas ou que pretendem engravidar devem consultar o seu médico antes detomar Montelucaste Vida. O médico avaliará se pode tomar Montelucaste Vida duranteeste período.

Utilização durante o aleitamento
Não se sabe se Montelucaste Vida aparece no leite materno. Caso pretenda amamentar oujá esteja a amamentar, deve consultar o seu médico antes de tomar Montelucaste Vida.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Esta subsecção não é aplicável para o Montelucaste Vida 4 mg, comprimidos paramastigar, uma vez que se destinam à utilização em crianças dos 2 aos 5 anos de idade. Noentanto, a informação seguinte é relevante para a substância activa, montelucaste.

Não é provável que Montelucaste Vida afecte a sua capacidade de conduzir ou utilizarmáquinas.
Contudo, pode variar a forma como cada indivíduo reage à medicação. Alguns efeitossecundários (como tonturas e sonolência) que foram comunicados muito raramente com
Montelucaste Vida, podem afectar a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas emalguns doentes.

Informações importantes sobre alguns componentes de Montelucaste Vida
Montelucaste Vida contém aspartamo, o qual é uma fonte de fenilalanina. Pode serprejudicial em indivíduos com fenilcetonúria.
Se a sua criança sofre de fenilcetonúria (uma doença metabólica hereditária rara), deveter em consideração que cada comprimido para mastigar de 4 mg contém fenilalanina
(equivalente a 0,168mg de fenilalanina por cada comprimido para mastigar de 4 mg).

3. COMO TOMAR MONTELUCASTE VIDA

-Este medicamento destina-se a ser administrado a crianças sob a supervisão de adultos.
-A sua criança deve tomar apenas um comprimido de Montelucaste Vida uma vez pordia, de acordo com as instruções do médico.
-Deve ser tomado mesmo quando a sua criança não tem sintomas ou mesmo que surja umataque agudo de asma.
-A sua criança deve tomar Montelucaste Vida sempre de acordo com as indicações domédico. Fale com o médico da sua criança ou o farmacêutico se tiver dúvidas.
-Tomar por via oral

Em crianças dos 2 aos 5 anos de idade:
Um comprimido para mastigar de 4 mg por dia tomado à noite. Montelucaste Vida 4 mg,comprimidos para mastigar, não deve ser tomado com alimentos; deverá ser administradopelo menos 1 hora antes ou 2 horas depois da ingestão dos alimentos.
Enquanto a sua criança estiver a tomar Montelucaste Vida, certifique-se que ela não tomaoutros medicamentos que contenham a mesma substância activa, o montelucaste.

Para crianças dos 2 aos 5 anos de idade está disponível o Montelucaste Vida 4 mg,comprimidos para mastigar.
Para crianças dos 6 aos 14 anos está disponível o Montelucaste Vida 5 mg, comprimidospara mastigar.
Montelucaste Vida 4 mg, comprimidos para mastigar, não é recomendado para criançascom menos de 2 anos de idade.

Se a sua criança tomar mais Montelucaste Vida do que deveria
Contacte o médico da sua criança imediatamente para aconselhamento.
Não foram comunicados efeitos secundários na maioria das notificações desobredosagem. Os sintomas mais frequentemente comunicados devido a sobredosagemem adultos e crianças incluiram dor abdominal, sonolência, sede, dor de cabeça, vómitose hiperactividade.

Caso se tenha esquecido de dar Montelucaste Vida à sua criança
Tomar Montelucaste Vida sempre de acordo com as indicações do médico. No entanto,se a sua criança falhar uma dose, volte ao esquema normal de um comprimido uma vezpor dia.
Não dê à sua criança uma dose a dobrar para compensar uma dose que a sua criança seesqueceu de tomar.

Se a sua criança parar de tomar Montelucaste Vida
Montelucaste Vida só pode tratar a asma da sua criança se ela continuar a tomá-lo.
É importante que a sua criança continue a tomar Montelucaste Vida durante o tempo queo médico considerar necessário, a fim de manter o controlo da asma.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o médico dasua criança ou o farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Montelucaste Vida pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Em estudos clínicos realizados com comprimidos para mastigar doseados a 4 mg demontelucaste, os efeitos secundários mais frequentemente comunicados (ocorrem empelo menos 1 de 100 doentes e em menos de 1 em 10 doentes pediátricos tratados), que sepensa estarem relacionados com montelucaste, foram:
-dores abdominais;
-sede.
Adicionalmente, foram comunicados os seguintes efeitos secundários em estudos clínicoscom comprimidos revestidos por película doseados a 10 mg de montelucaste ecomprimidos para mastigar doseados a 5 mg de montelucaste:
-dores de cabeça.
Estes foram normalmente ligeiros e ocorreram com maior frequência nos doentes tratadoscom montelucaste do que com placebo (comprimido sem medicamento).

Adicionalmente, durante o tempo de comercialização do medicamento, foramcomunicados os seguintes efeitos:
-reacções alérgicas incluindo erupções cutâneas, inchaço da face, lábios, língua e/ougarganta, que podem provocar dificuldades a respirar ou engolir; irritação da pele eurticária;
-cansaço, nervosismo, agitação incluindo comportamento agressivo, irritabilidade,tremores, depressão, pensamentos e actos suicidas (em casos muito raros), tonturas,sonolência, alucinações, sonhos anómalos incluindo pesadelos e sono agitado, dormênciae picadas, convulsões;
-mal-estar, dores musculares ou nas articulações, cãibras musculares, boca seca, náuseas,vómitos, má digestão, diarreia, hepatite;
-aumento da tendência para hemorragias, nódoas negras, pápulas vermelhas dolorosassob a pele que aparecem mais frequentemente na região anterior da perna (eritemanodoso), palpitações;
-inchaço.

Em doentes asmáticos tratados com montelucaste, foram comunicados casos muito rarosde um conjunto de sintomas semelhante a gripe, sensação de picadas ou dormência nosbraços ou pernas, agravamento de sintomas pulmonares e/ou erupção cutânea (síndromede Churg-Strauss). Consulte o médico imediatamente caso apareça algum destessintomas.

Peça ao médico ou farmacêutico mais informação sobre efeitos secundários. Se algumdos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o médico da sua criança ou o farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR MONTELUCASTE VIDA

-Manter fora do alcance e da vista das crianças.
-Não utilize Montelucaste Vida após o prazo de validade impresso na embalagemexterior, após VAL. Os dois primeiros algarismos indicam o mês, os dois últimosalgarismos indicam o ano. O prazo de validade corresponde ao último dia do mêsindicado.
-Conservar na embalagem de origem.
-Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Montelucaste Vida
-A substância activa é o montelucaste. Cada comprimido para mastigar de 4 mg contém
4,16 mg de montelucaste sódico que corresponde a 4 mg de montelucaste.
-Os outros componentes são: manitol (E421), celulose microcristalina, croscarmelosesódica, aspartamo (E951), aroma de cereja, estearato de magnésio e óxido vermelho deferro (E172)

Qual o aspecto de Montelucaste Vida e conteúdo da embalagem
Montelucaste Vida 4 mg comprimidos para mastigar encontra-se disponível na forma decomprimidos ovais, biconvexos, de cor rosa, com ranhura central dos dois lados.

Montelucaste Vida 4 mg comprimidos para mastigar é comercializado em blisters dealumínio/alumínio contendo 14, 28 ou 56 comprimidos por embalagem.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Vida ? Produtos Farmacêuticos, S.A.
Rua da Estação nº 42 ? Vala do Carregado, 2600-726 Castanheira do Ribatejo, Portugal.
Tel: 263 856 800
Fax: 263 855 020
E-mail: info@vida.pt

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Fenitoína Hikma Fenitoína bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Fenitoína Hikma e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Fenitoína Hikma
3. Como utilizar Fenitoína Hikma
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Fenitoína Hikma
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Fenitoína Hikma 50 mg/ml
Solução injectável

Fenitoína sódica

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É FENITOÍNA HIKMA E PARA QUE É UTILIZADO

Fenitoína Hikma, 50 mg/ml, solução injectável, contém fenitoína sódica.
A fenitoína sódica pertence a um grupo de medicamentos chamados antiepilépticos.
Os medicamentos antiepilépticos são usados para prevenir e tratar convulsões
(ataques). O medicamento ser-lhe-á administrado por um médico e será injectadonuma veia (por via intravenosa).

Fenitoína Hikma é usado para:
– Tratamento dos seguintes tipos de convulsões:
– Estado epiléptico (um estado de convulsões persistentes). Uma convulsão épersistente quando:
– você tem uma convulsão que não pára;ou
– você tem várias convulsões durante as quais permanece inconsciente.
– Prevenção da ocorrência de convulsões durante ou após uma neurocirurgia
(operação ao cérebro).

Fenitoína Hikma não é eficaz na ausência do estado epilético (um tipo especial deconvulsão) ou na profilaxia e no tratamento das convulsões febris.

2. ANTES DE UTILIZAR FENITOÍNA HIKMA

Não utilize Fenitoína Hikma
– se é alérgico (hipersensível) à fenitoína
– se é alérgico (hipersensível) a outro medicamento com uma estrutura química idêntica
à fenitoína (ex. hidantoínas)
– se é alérgico (hipersensível) a qualquer um dos outros ingredientes de Fenitoína
Hikma. Ver secção 6 para ver a lista dos outros ingredientes
-se sofrer danos graves a nível das células do sangue e na medula óssea
-se tem bloqueio AV de segundo ou terceiro grau (perturbação da regulação dobatimento cardíaco)
-se tem algum tipo de lesão cardíaca que provoque desmaios ou por vezes ataquesdesignados por síndrome de Stokes-Adams
-se sofre de bradicardia sinusal (ritmo cardíaco lento, inferior a 50 batidas por minuto),doença de síndrome sinusal ou bloqueio sino-atrial (perturbações da regulação dobatimento cardíaco)
-se teve algum ataque cardíaco nos últimos três meses
-se a potência do seu coração é fraca (pergunte ao seu médico)
-por via subcutânea ou por via venosa perivascular ou por via intra-arterial devido aoelevado pH da solução

Tome especial cuidado com Fenitoína Hikma
Fenitoína Hikma não deve ser administrado em caso de:insuficiência cardíaca (incapacidade do coração bater adequadamente)função respiratória debilitadahipotensão grave (pressão sanguínea sistólica inferior a 90 mm Hg)ocorrência dos seguintes distúrbios do ritmo cardíaco:bloqueio AV de primeiro grau fibrilhação atrial palpitação atrial

Fenitoína Hikma deve ser administrado com especial cuidado se sofrer de:
-insuficiência da função dos rins
-insuficiência da função do fígado
O seu médico tirará amostras do seu sangue e urina para analisar e controlar ofuncionamento do seu fígado e dos rins.
Se é diabético está mais suceptíval de ter hiperglicémia (excesso de açúcar nosangue).

Informação importante relativa ao tratamento
Se sofrer de hidroxilação reduzida
A hidroxilação reduzida é uma doença hereditária, que afecta a forma como o seucorpo utiliza e reage a um medicamento.

Deve ter cuidado, se sofre de hidroxilação reduzida. Pode desenvolver sinais desobredosagem mesmo quando tratado com doses moderadas (ver ?Se utilizar mais
Fenitoína Hikma do que deveria?). Neste caso a sua dose deve ser reduzida. O seumédico tirará amostras de sangue para analisar e controlar se os níveis de fenitoínanão estão muito elevados.

Se trocar para outra forma farmacêutica que contenha fenitoína
Outros medicamentos que contenham fenitoína podem não lhe proporcionar osmesmos níveis de fenitoína que Fenitoína Hikma. Se mudar o seu medicamento comfenitoína, o seu médico irá monitorizá-lo até que os seus níveis de fenitoína atingirem oequilíbrio. Esta situação pode levar até duas semanas.

Se parar de utilizar Fenitoína Hikma
-pode sofrer de convulsões com maior frequência
-pode desenvolver estado epiléptico (um estado de convulsões persistentes)

Para evitar estes problemas o seu médico pode:
-reduzir lentamente a dose de Fenitoína Hikma que lhe é administrada
-iniciar a nova medicação antiepiléptica com uma dose baixa aumentando-agradualmente

Se trocar o seu tratamento por uma forma oral de fenitoína (ex. comprimidos ouxarope)
O seu médico irá controlar a evolução e tirar amostras de sangue regularmente.

Nas crianças, o médico irá controlar a função da sua tiróide.

O seu médico decidirá se algum dos resultados analíticos significa que tem de mudarou interromper o tratamento.

Se tem baixos níveis de proteínas plasmáticas (hipoproteinémia) está mais susceptívelde desenvolver efeitos secundários indesejáveis a nível do sistema nervoso.

Utilizar Fenitoína Hikma com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Um determinado número de medicamentos pode aumentar ou diminuir os níveis defenitoína no sangue. A fenitoína pode também pode alterar os níveis de outrosmedicamentos no sangue. Estes efeitos são chamados de interacções. Se o seumédico pensar que pode estar a sofrer alguma interacção, irá controlar os níveis defenitoína.

As substâncias seguintes podem aumentar os seus níveis de fenitoían:
-álcool (consumo rápido)

-anticoagulantes orais (medicamentos para a fluidificar o sangue, ex. dicumarol)
-benzodiazepinas (tranquilizantes ex. clorodiazepóxido, diazepam, trazodona)
-anestésicos (ex. halotano)
-outros antiepilépticos (ex. sultiamo, valproato, etosuximida, mesuximida, felbamato)
-anti-inflamatórios não-esteróides (AINEs) (ex. salicilato, azapropazona, fenilbutazona)
-antibióticos (ex. cloranfenicol, eritromicina, isoniazida, sulfomanida)
-antimicóticos (antifúngicos ex. anfotericina B, fluconazol, cetoconazol, miconazol,itraconazol)
-inibidores dos canais de cálcio (medicamentos para o coração ex. amiodarona,diltiazem, nifedipina)
-hormonas (ex. estrógeneo)
-dissulfiram (usado no tratamento da dependência do álcool)
-metilfenidato (usado no tratamento do défice de atenção na disfunção hiperactiva
(ADHD))
-cimetidina, omeprazol, ranitidina (usados no tratamento das úlceras no estômago)
-ticlopidina (usado para prevenir tromboses)
-viloxazina, fluoxetina (medicamentos antidepressivos)
-ácido para-amino salicílico (PAS), cicloserina (usados no tratamento da tuberculose)
-antidepressivos tricíclicos (ex. amitriptilina, clomipramina)
-tolbutamida (usado para tratar a diabetes)

Substâncias que podem diminuir os níveis de fenitoína:
-antibióticos (ex ciprofloxacina, rifampicina)
-outros antiepilépticos (ex. carbamazepina, vigabatrina, fenobarbital, primidona)
-reserpina (usada no tratamento da pressão sanguínea elevada)
-sucralfato (usado no tratamento das úlceras duodenais)
-diazoxido (usado no tratamento da pressão sanguínea elevada)
-teofilina (usada no tratamento de dificuldades respiratórias)
-abuso crónico do álcool (alcoolismo persistente de longo prazo)
-nelfinavir (usado no tratamento de infecções virais provocadas pelo VIH (SIDA)

Substâncias que podem aumentar ou diminuir os níveis de fenitoína:
-antiepilépticos (ex. carbamazepina, valproato de sódio, ácido valpróico, fenobarbital)
-clorodiazepóxido (um sedativo)
-diazepam (um tranquilizante)

Ácido valpróico (um antiepiléptico): se está a utilizar ácido valpróico juntamente comfenitoína ou se a dose de ácido valpróico tiver sido aumentada pode sentir mais efeitossecundários. Nomeadamente, tem mais propensão para sofrer danos cerebrais (versecção 4 ?Efeitos secundários possíveis?).

A fenitoína pode alterar a concentração no sangue e o efeito dos seguintesmedicamentos:
-clozapina (usada no tratamento de esquizofrenia)
-corticosteróides (ex. dexametasona, prednisona, fludrocortisona)

-anticoagulantes orais (medicamentos para fluidificar o sangue, ex. dicumarol)
-doxiciclínas, tetraciclinas (antibióticos)
-praziquantel (usado para tratar infestações com lombrigas)
-rifampicina (usado no tratamento da tuberculose)
-itraconazol (antifúngico)
-antiepilépticos (ex. lamotrigina, carbamazepina, valproato, felbamato)
-estrogéneos (usados na terapia hormonal de substituição (THS))
-alcurónio, pancurónio, vecurónio (relaxantes musculares)
-ciclosporinas (usadas para prevenir a rejeição de transplante de órgãos)
-diazoxida (usada no tratamento da pressão sanguínea elevada)
-furosemida (um diurético usado na insuficiência cardíaca)
-paroxetina, sertralina (antidepressivos)
-teofilina (usada no tratamento das dificuldades respiratórias)
-digitoxina (medicamento para o coração)
-nicardipina, verapamil (usada no tratamento de pressão sanguínea elevada)
-nimodipina (usada para prevenir espasmos dos vasos sanguíneos, a nível cerebral)
-quinidina (medicamento para o coração)
-antidepressivos tricíclicos (ex. amitriptilina, clomipramina)
-metadona (usada no tratamento da dependência de drogas)
-cloropropamida, glibenclamida (usadas no tratamento da diabetes)
-tolbutamida (usada no tratamento da diabetes)
-vitamina D
-tenipósido (medicamento contra o cancro)
-contraceptivos orais: se está a tomar contraceptivos orais, o seu efeito pode não sereficaz.
-medicamentos para a fluidez do sangue (anticoagulantes): se está a tomar estesmedicamentos deve controlar regularmente o seu tempo de coagulação sanguínea
(valor de INR).
-metotrexato (medicamento contra o cancro), pode sentir:
-um grande número de efeitos secundários do tratamento com metotrexatoou,
-agravamento dos efeitos secundários do tratamento com metotrexato
-ácido fólico: a fenitoína que está utilizar pode não ser tão eficaz se tomar ácido fólicoao mesmo tempo.

Gravidez e aleitamento
Gravidez
Deve ter em conta que os contraceptivos orais podem não ser eficazes quando está atomar Fenitoína Hikma.

Se está a planear engravidar ou se está grávida, só deve utilizar Fenitoína Hikma aconselho do seu médico, após uma cuidadosa avaliação do risco-benefício.

Se está grávida e for tratada com algum antiepiléptico está sujeita a que o seu bebépossa sofrer de alguma malformação. Dados disponíveis sugerem que há 2 a 3 vezesmais probabilidade de tal acontecer. As deficiências incluem:
-lábio-leporino
-deficiências cardíacas
-unhas ou dedos das mãos e pés subdesenvolvidos, face subdesenvolvida
-deficiências no tudo neural (o tubo neural é a parte do corpo onde se desenvolve osistema nervoso)
-atraso no crescimento

Portanto, deve falar de imediato com o seu médico se estiver a planear engravidar ouse já está grávida. O seu médico verificará se o seu tratamento com Fenitoína Hikma énecessário.

Se for urgente receber tratamento com Fenitoína Hikma durante a gravidez:
-Não deve tomar outro antiepiléptico, se possível. Tomar mais medicamentos contra aepilepsia aumentará o risco de malformações do seu bebé.
-Durante os 3 primeiros meses de gravidez, em particular, deve ser-lhe administrada adose eficaz mais pequena. O seu médico irá decidir qual é essa dose.
-O seu estado e o do seu bebé serão controlados:
-Os seus níveis séricos de fenitoína ir-se-ão alterar durante e após a gravidez. O seumédico pode controlar os níveis séricos de fenitoína para ter a certeza que você estátomar a dose correcta.
-Devem ser realizadas ecografias. Estes exames mostram uma imagem detalhada dobebé. Deve ser-lhe dada informação sobre quaisquer problemas com o estado do seubebé.

Não interrompa o seu tratamento com Fenitoína Hikma repentinamente, durante agravidez. A paragem repentina do tratamento pode provocar convulsões. Pode serprejudicial para si e para o seu bebé.

Cuidados com o seu recém-nascido
O seu recém-nascido pode desenvolver distúrbios hemorrágicos (perdas de sangue)nas primeiras 24 horas após o nascimento. Para prevenir isto:
-o seu médico deve administrar-lhe uma dose de vitamina K1 durante a última semanade gravidez
-o seu médico deve administrar ao seu bebé uma dose de vitamina K1

Prevenção da insuficiência em ácido fólico
Para prevenir uma possível insuficiência em ácido fólico, deve tomar ácido fólicodurante a gravidez. Este medicamento pode ser tomado em comprimidos ou sob aforma de suplemento alimentar. O seu médico informa-la-à da quantidade que devetomar. Quando toma ácido fólico, a fenitoína pode não fazer efeito (ver também ?Utilizar
Fenitoína Hikma com outros medicamentos?).

Aleitamento
Pequenas quantidades de substância activa (fenitoína sódica) são eliminadas atravésdo leite materno. É recomendável que não amamente enquanto estiver a tomar
Fenitoína Hikma. No entanto, se desejar amamentar, o seu bebé deve ser controladopara assegurar que:
-está a ganhar peso adequadamente
-não tem uma necessidade de dormir acrescida

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não conduza nem utilize quaisquer máquinas se a capacidade de o fazer estiverreduzida.
Antes de conduzir ou utilizar máquinas procure o conselho do seu médico.

A sua capacidade de conduzir ou utilizar máquinas pode estar diminuída:
-no início do tratamento com Fenitoína Hikma
-com doses elevadas
-quando este medicamento é combinado com medicamentos que afectam o sistemanervoso central (especialmente o álcool)

Informações importantes sobre alguns componentes de Fenitoína Hikma
Fenitoína Hikma contém menos de 23 mg de sódio em cada ampola. É praticamente
?livre-de-sódio?.

Fenitoína Hikma contém polipropilenoglicol, que pode provocar sintomas dedependência tipo-álcool.

Este medicamento contém 10% vol. de etanol (álcool), i.e. mais de 394 mg por dose,equivalente a 10 ml de cerveja ou 4,17 ml de vinho, por dose.
Prejudicial para aqueles que sofrem de alcoolismo.
Esta informação deve ser tida em consideração em grávidas ou mulheres que estejama amamentar, crianças ou grupos de risco elevado tais como doentes com doençahepática, ou epilepsia.

3. COMO UTILIZAR FENITOÍNA HIKMA

Informação mais detalhada sobre a dosagem, manuseamento e preparação de
Fenitoína Hikma fornecida no final deste folheto informativo sob o subtítulo de ?Ainformação seguinte destina-se apenas aos médicos ou profissionais de saúde?.

Fenitoína Hikma ir-lhe-á ser administrada pelo seu médico, mediante a injecção lenta,numa veia. O seu médico decidirá qual a dose necessária e quando deve seradministrada. Vai depender da sua idade e peso e da situação clínica para a qualprecisa de tomar Fenitoína Hikma.

Durante o tratamento com Fenitoína Hikma, o seu médico irá:
-monitorizar continuadamente o seu coração, a pressão sanguínea e o sistema nervoso
-medir regularmente os níveis de fenitoína

Duração do tratamento
Fenitoína Hikma pode ser usada durante longos períodos de tempo.

A duração do tratamento depende:
-da doença para que está a ser tratado
-da sua resposta ao tratamento
-do modo como tolera os eventuais efeitos secundários (ver secção 4 ?Efeitossecundários possíveis?)

Durante tratamentos a longo prazo com Fenitoína Hikma, os níveis plasmáticos domedicamento serão controlados por forma a que lhe seja administrada a dose eficazmais baixa, o que ajudará a minimizar os efeitos secundários.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se sentir que o efeito de Fenitoína Hikma émuito forte ou muito fraco.

Se utilizar mais Fenitoína Hikma do que deveria
Se lhe for administrada mais Fenitoína Hikma do que deveria, pode sentir os seguintessintomas:

Sintomas precoces
-movimento involuntário rápido dos olhos (nistagmus)
-ataxia cerebelar (perturbação da coordenação dos movimentos)
-gaguez (disartria)

Outros sintomas
-tremores
-hiperreflexia (reflexos aumentados)
-sonolência
-exaustão
-letargia (apatia)
-discurso confuso
-diplopia (visão dupla)
-tonturas
-náuseas (enjoos)
-vómitos
-coma (perda de consciência)
-o reflexo pupilar (quando as pupilas dos seus olhos se tornam mais pequenas emresposta á luz) pode desaparecer
-queda da pressão sanguínea
-efeitos na respiração, que podem ser fatais.

-paragem cardíca, que pode ser fatal.
-danos cerebrais irreversíveis

Se sentiu algum destes sintomas, deve avisar o seu médico imediatamente. O seumédico tomará as medidas necessárias para eliminar o excesso de fenitoína do seuorganismo. O seu coração e a respiração serão controlados e os seus sintomastratados.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Fenitoína Hikma pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Efeitos secundários dependentes da dose
Os efeitos secundários dependentes da dose são aqueles que estão relacionados coma quantidade de Fenitoína Hikma que lhe está a ser administrada. Estes efeitosacontecem mais frequentemente se estiver a tomar outros medicamentos para aepilepsia. Habitualmente estes efeitos melhoram se parar de tomar Fenitoína Hikma.
Por norma, não terá de interromper o tratamento por causa destes efeitos secundários.

Os sintomas seguintes são os efeitos secundários dependentes da dose, conhecidos:

Muito frequentes (mais de 1 em 10 doentes tratados):
-visão dupla (diplopia)
-nistagmus (movimento rápido dos olhos)
-dificuldade na coordenação muscular (ataxia)
-movimentos debilitados ou distorcidos (disquinésia)
-tonturas
-dores de cabeça
-aumento da irritabilidade
-aumento da frequência dos tremores em repouso
-perturbações no discurso
-exaustão
-perturbações de memória
-perturbações da capacidade intelectual (incapacidade mental)

Se ocorrerem efeitos secundários dependentes da dose:
-o seu tratamento terá de ser reavaliado
-a dose deve ser reduzida de modo a não ter mais efeitos secundários dependentes dadose

Se lhe for administrada demasiada Fenitoína Hikma durante longos períodos de tempo,pode sentir:

Frequência desconhecida (não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis):
-olhar fixo (parado)
-perda de apetite
-vómitos
-perda de peso
-apatia (indiferença)
-sedação (quando está muito calmo)
-perturbações da percepção
-turvação da consciência (nível baixo de consciência quando não está totalmenteatento ao que se
passa à sua volta)
-coma
Portanto, durante tratamentos com Fenitoína Hikma a longo-prazo, os níveisplasmáticos devem ser controlados.

Efeitos no coração e na circulação sanguínea
Estes sintomas ocorrem mais frequentemente quando a Fenitoína Hikma lhe éadministrada por via intravenosa (numa veia).

Raros (menos de 1 em 1000, mas mais de 1 em 10000 doentes tratados)
-assistolia (paragem cardio-respiratória). Quando o seu coração e circulação páram.
Este efeito pode ser devido à inibição do nódulo sinusal (regulador do batimentocardíaco), alterações do sistema de condução eléctrica do coração e supressão doritmo ventricular de escape em doentes com bloqueio AV total.
-alterações ou aumento da arritmia cardíaca (batimentos cardíacos irregulares). Estesefeitos podem
levar ao grave enfraquecimento da actividade do seu coração pode
mesmo levar à paragem cardíaca.
-outras alterações do ritmo do batimento cardíaco (aceleração da velocidadeventricular, uma vez que o tempo refractário do nódulo AV pode ser encurtado)
-diminuição da pressão sanguínea
-se já alguma vez teve insuficiência cardíaca ou respiratória, estas podem piorar.

Muito raros (menos de 1 em 10000 doentes tratados):
-contracções descoordenadas do músculo cardíaco (fibrilhação ventricular)

Se a Fenitoína Hikma lhe for administrada muito rapidamente, por via intravenosa:
Se o seu medicamento for administrado muito rapidamente pode sentir os seguintessintomas, temporariamente:

Frequência desconhecida (não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis):
-tonturas
-vómitos
-boca seca

Se foi a primeira vez que lhe administraram fenitoína, estes efeitos costumam melhorardentro de de 1 hora.

Se forem administradas grandes quantidades de Fenitoína Hikma, por via intravenosa,existe o risco de:

Frequência desconhecida (não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis):
-alcalose (aumento da alcalinidade no sangue)
-inflamação das paredes da veia (flebite) no local da injecção

Sintomas que não são dependentes da dose:

Raros (menos de 1 em 1000, mas mais de 1 em 10000 doentes tratados)síndrome de Stevens-Johnson (erupção cutânea grave que põe a vida em risco, muitorara)síndrome de Lyell (dermatose grave que põe a vida em risco, muito rara)

Frequência não conhecida (não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis):
-crescimento excessivo do tecido gengival (hiperplasia gengival)
-alterações da pele, ex. manchas resultantes de excesso de pigmentação (cloasma)
-crescimento de pêlos (hipertricose, hirsutismo)
-contractura de Dupuytren (uma contracção fixa da mão)
-reacções anafilácticas e anafilactóides (reacções alérgicas que põem a vida em risco)
Estas reacções alérgicas ocorrem repentinamente. Os sintomas da anafilaxia incluem:
-angioedema (inchaço da pele da cara, membros, lábios, língua ou garganta)
-dificuldades respiratórias
-queda da pressão sanguínea
-urticária (erupção cutânea caracterizada pelo aparecimento de manchas vermelhase prurido intenso)
-parastesia (sensação de formigueiro, picadelas)
-sonolência
-distúrbio na percepção do paladar

Outros efeitos secundários:

Raros (menos de 1 em 1000, mas mais de 1 em 10000 doentes tratados)
-erupção vermelha da pele (exantema)
-alterações nas análises ao sangue (p.ex. leucopenia , deficiência de glóbulos brancosno sangue)
-perturbações da função do fígado
Se estes efeitos aparecerem, é aconselhável interromper o tratamento com Fenitoína
Hikma.Os seus sintomas podem melhorar gradualmente se a dose for reduzida.

-reacções alérgicas graves, por vezes fatais com sintomas tais como:
-inflamação da pele com dermatite exfoliativa (esfarelamento da pele)

-febre
-inchaço dos gânglios linfáticos
-produção sanguínea insuficiente
-medula óssea debilitada
-perturbações da função do fígado. Também pode afectar outros órgãos.

Se estes sintomas aparecerem, deve interromper o tratamento com Fenitoína Hikma eavisar de imediato o seu médico.

Muito raros (menos de 1 em 10000 doentes tratados):
-fraqueza muscular (síndrome de miastenia). Esta situação melhora se interromper otratamento com Fenitoína Hikma.

Frequência desconhecida (não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis):
-osteomalacia (amolecimento dos ossos)
-insuficiência da tiróide
-anemia megaloblástica (número reduzido das células vermelhas do sangue,normalmente devido à deficiência em ácido fólico)
-porfíria (disfunção metabólica)

Efeitos secundários dos tratamentos a longo-prazo

Frequência desconhecida (não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis):
-polineuropatia (perturbação da função nervosa)
-atrofia cerebelar irreversível (caquexia permanente do cérebro)

Se tomar fenitoína durante longos períodos de tempo (especialmente quando tomadaoralmente) pode desenvolver sintomas de lesão cerebral (encefalopatia). Estes efeitossão mais prováveis quando toma fenitoína juntamente com outros medicamentosantiepilépticos, especialmente o ácido valpróico. Os sintomas de lesão cerebralincluem:

Frequência desconhecida (não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis):
-convulsões mais frequentes
-entorpecimento (estupor)
-fraqueza muscular (hipotensão muscular)
-discinésia coreática (dificuldade nos movimentos voluntários)
-alterações gerais graves no electroencefalograma (EEG)

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR FENITOÍNA HIKMA

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Se a solução contida na ampola estiver turva ou contiver partículas, deverá serrejeitada.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Fenitoína Hikma

A substância activa é a fenitoína sódica.
Cada mililitro de solução contém 50 mg de fenitoína sódica (equivalente a 46 mg defenitoína).
Cada 5 ml de solução injectável contida na ampola tem 250 mg de fenitoína sódica
(equivalente a 230 mg de fenitoína).

Os outros ingredientes são:
-propilenoglicol
-etanol
-hidróxido de sódio
-água para preparações injectáveis

Qual o aspecto de Fenitoína Hikma e conteúdo da embalagem

Fenitoína Hikma apresenta-se em recipientes de vidro transparente, chamadosampolas.

Fenitoína Hikma é uma solução límpida.

Tamanho da embalagem:
Fenitoína Hikma está disponível em embalagens de 5 ou de 50 ampolas.

1 ampola contém 5 ml de solução injectável.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Hikma Farmacêutica (Portugal), S.A.
Estrada do Rio da Mó n.º 8, 8A e 8B ? Fervença
2705-906 Terrugem ? SNT

Tel.: ++351 21 960 84 10
Fax: ++351 21 961 51 02e-mail: geral@hikma.pt

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço
Económico Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Alemanha:

Phenytoin Hikma 50 mg/ml Injektionslösung
Italy:

Phenytoin Hikma 50 mg/ml Soluzione Iniettabile
Poland:

Phenytoin Hikma 50 mg/ml Roztwór do Wstrzykiwa?
Portugal:

Fenitoína Hikma 50mg/ml Solução Injectável
Reino Unido:
Phenytoin 50 mg/ml Solution for Injection
Romania:

Fenitoin Hikma 50mg/ml Solutie Injectabil?

Este folheto foi aprovado pela última vez em

——————————————————————————————————————– A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionais doscuidados de saúde:

Método de administração
A solução injectável é apenas para uso intravenoso uma vez que a absorção éretardada e não fiável após administração intramuscular. Fenitoína Hikma deve seradministrada lenta e directamente numa veia grande através de uma agulha de grandecalibre ou através de um catéter intravenoso. A injecção subcutânea ou perivascularvenosa or intra-arterial deve ser evitada, uma vez que a solução injectável de fenitoína,sendo alcalina pode provocar necrose dos tecidos.

Manuseamento e preparação
A solução injectável não deve ser misturada com outras soluções, uma vez que afenitoína pode precipitar.

Antes de usar, deve verificar-se se as ampolas apresentam precipitação ou alteraçãode cor. Se necessário as ampolas devem ser rejeitadas.
A duração da administração depende da doença subjacente e da evolução do estadoclínico. Se o medicamento for bem tolerado, pode ser usado indefinidamente.

Dosagem
O intervalo terapêutico da concentração plasmática encontra-se geralmente entre 10 e
20 microgramas/ml de fenitoína; concentrações acima de 25 microgramas/ml defenitoína podem cair no intervalo de toxicidade.

Estado epiléptico e convulsões em série
É essencial a monitorização contínua do electrocardiograma, da pressão sanguínea edo estado neurológico, bem como a determinação regular das concentrações

plasmáticas de fenitoína. Além disso, devem de estar prontamente disponíveis osnecessários meios de reanimação.

Adultos e adolescentes com mais de 12 anos de idade
A dose inicial é de 1 ampola de Fenitoína Hikma (equivalente a 230 mg de fenitoína),administrada a uma velocidade máxima de 0.5 ml/min (equivalente a 23 mg defenitoína por minuto). Se as convulsões não pararem após 20 ou 30 minutos, a dosepode ser repetida.

Se as convulsões pararem, pode ser administrada a dose correspondente a umaampola de Fenitoína Hikma (equivalente a 230 mg de fenitoína) a cada 1h30 a 6 horas,até uma dose diária máxima de 17 mg/kg de peso corporal (ou 6 ampolas ? equivalentea 1380 mg de fenitoína), de forma a obter uma rápida saturação.

A dose diária máxima de 17 mg/kg de peso corporal, é equivalente a:
Peso corporal
Ampolas
Fenitoína
41 kg
3
690 mg
54 kg
4
920 mg
68 kg
5
1150 mg
81 kg
6
1380 mg

Crianças até 12 anos de idade
No primeiro dia a dose diária máxima é 30 mg/kg de peso corporal; no segundo dia,
20 mg/kg de peso corporal; no terceiro dia, 10 mg/kg peso corporal. A velocidademáxima de administração é de 1 mg/kg de peso corporal por minuto.

Dia 1

Uma dose diária máxima de 30 mg/kg de peso corporal, é equivalentea:
Peso corporal
Ampolas
Fenitoína
8 kg
1
230 mg
15 kg
2
460 mg
23 kg
3
690 mg
31 kg
4
920 mg
38 kg
5
1150 mg
46 kg
6
1380 mg

Dia 2

Uma dose diária máxima de 20 mg/kg de peso corporal, é equivalentea:
Peso corporal
Ampolas
Fenitoína
12 kg
1
230 mg
23 kg
2
460 mg
35 kg
3
690 mg
46 kg
4
920 mg

Dia 3

Uma dose diária máxima de 10 mg/kg de peso corporal, é equivalentea:
Peso corporal
Ampolas
Fenitoína
23 kg
1
230 mg
46 kg
2
460 mg

Profilaxia das convulsões
Adultos e adolescentes com mais de 12 anos de idade – 1 a 2 ampolas de Fenitoína
Hikma (equivalente a 230 a 460 mg de fenitoína) diariamente a uma velocidademáxima de administração de 0.5 ml/min (equivalente a 23 mg de fenitoína por minuto).

Crianças com mais de 12 anos de idade – 5 a 6 mg/kg de peso corporal. A velocidadede administração é reduzida de acordo com o peso/idade da criança.

Uma dose diária máxima de 5 mg/kg de peso corporal, é equivalente a:
Peso corporal
Ampolas
Fenitoína
9 kg
1
46 mg
18 kg
2
92 mg
28 kg
3
138 mg
37 kg
4
184 mg
46 kg
5
230 mg

Uma dose diária máxima de 6 mg/kg de peso corporal, é equivalente a:
Peso corporal
Ampolas
Fenitoína
8 kg
1
46 mg
15 kg
2
92 mg
23 kg
3
138 mg
31 kg
4
184 mg
38 kg
5
230 mg
46 kg
6
276 mg

Quando Fenitoína Hikma é tomado por longos períodos, os níveis plasmáticos de
Fenitoína Hikma têm de ser monitorizados e as análises ao sangue e a actividadeenzimática do fígado devem ser verificadas em intervalos regulares (várias semanas).
As análises ao sangue que apresentem resultados de leucopénia moderada e estávelou um aumento isolado na gama-GT, não necessitam normalmente que o tratamentoseja interrompido.

A osteomalacia (amolecimento dos ossos) pode desenvolver-se em doentessusceptíveis ou em doentes com perturbações do metabolismo de cálcio (aumento dafosfatase alcalina). Estes sintomas geralmente respondem bem à administração de

vitamina D. A fosfatase alcalina deve ser controlada regularmente. Adicionalmente afunção da tiróide nas crianças deve ser monitorizada.

Troca de preparações farmacêuticas
Devido ao intervalo terapêutico, relativamente estreito e à variada biodisponibilidadedas numerosas preparações farmacêuticas, quando se troca de uma preparaçãocontendo fenitoína para outra, as concentrações plasmáticas têm de ser rigorosamentemonitorizadas. Se a dose for a mesma, o estado estacionário (concentração plasmáticaconstante) pode ser esperado dentro de 5 a 14 dias.

Consequentemente, a dose (se possível) deve ser reduzida lentamente e aadministração do novo medicamento antiepiléptico iniciada com uma dose baixa queserá aumentada gradualmente. A descontinuação abrupta de Fenitoína Hikma podeaumentar a frequência das convulsões ou conduzir ao estado epiléptico.

Informação adicional para populações especiais
Doentes com insuficiência renal/hepática
Não há referências ao ajustamento de dose para este grupo especial; no entanto,devem ser tomadas as devidas precauções em doentes com doença renal e hepática
(ver secção 4.4). As funções renal e hepática diminuidas requerem uma monitorizaçãocuidadosa.

Idosos (com mais de 65 anos)
Tal como para os adultos; no entanto, podem ocorrer complicações mais frequentes emdoentes idosos.

Recém-nascidos
Estudos em recém-nascidos mostraram que a absorção de fenitoína não é fiável apósadministração oral. A fenitoína deve ser administrada lentamente por via intravenosa, auma velocidade de 1-3 mg/kg/min numa dose de 15-20 mg/kg.
Esta posologia produz geralmente concentrações séricas de fenitoína dentro doslimites terapêuticos geralmente aceites de 10-20 mg/l.

Bebés e crianças:
Tal como para os adultos. As crianças tendem a metabolizar a fenitoína maisrapidamente que os adultos. Isto deve ser tido em consideração quando se determinamos regimes posológicos; consequentemente é particularmente benéfico monitorizar osníveis séricos, nestes casos.

Terapêutica para sobredosagem

Sintomas de uma sobredosagem
Os sinais de sobredosagem podem desenvolver-se em indivíduos com diferentes níveisplasmáticos de fenitoína. Os sintomas iniciais incluem movimentos rápidos e

involuntários dos olhos. ataxia cerebral e disartria. Os sintomas adicionais podemincluir: tremores, hiperreflexia, sonolência, cansaço, letargia, discurso pouco claro,diplopia, tonturas, náuseas, vómitos. O doente pode entrar em coma, o reflexo pupilarpode desaparecer e a pressão sanguínea pode diminuir abruptamente. Pode ocorrermorte, por exemplo por depressão respiratória central ou falha de circulação. A dosemédia letal (aguda) é de aproximadamente 2-5 g de fenitoína nos adultos, a dose letalpara doentes pediátricos é desconhecida. A sobredosagem pode levar a alteraçõescerebelares degenerativas irreversíveis.

Tratamento da intoxicação
O tratamento inicial deve incluir lavagem gástrica, administração de carvão vegetalactivado e monitorização nos cuidados intensivos. Hemodiálise, diurese forçada ediálise peritonial são medidas menos efectivas. A experiência sobre a eficácia daperfusão hematogénica de carvão activado, a substituição plasmática completa e atransfusão é inadequada. Por esta razão, deve ser feito o tratamento interno intensivosem processos de desintoxicação especiais, mas os níveis plasmáticos de fenitoínadevem ser verificados.

Categorias
Lamotrigina Oxcarbazepina

Lamotrigina Motrigi Lamotrigina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Lamotrigina Motrigi e para que é utilizado
2. Antes de tomar Lamotrigina Motrigi
3. Como tomar Lamotrigina Motrigi
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Lamotrigina Motrigi
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Lamotrigina Motrigi 25 mg Comprimidos
Lamotrigina Motrigi 50 mg Comprimidos
Lamotrigina Motrigi 100 mg Comprimidos
Lamotrigina Motrigi 200 mg Comprimidos

Lamotrigina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É LAMOTRIGINA MOTRIGI E PARA QUE É UTILIZADO

Indicações Terapêuticas:
Epilepsia
Adultos
Lamotrigina Motrigi está indicado, em terapêutica de associação ou monoterapia, notratamento da epilepsia, nas crises parciais e generalizadas, incluindo crises tónico-
crónicas.

Crianças
Lamotrigina Motrigi está indicado, em terapêutica de associação para o tratamento daepilepsia, nas crises parciais e generalizadas, incluindo crises tónico-clónicas.
A terapêutica inicial em monoterapia nos doentes pediátricos recém-diafnosticados nãoestá recomendada.
Após obtido o controlo da epilepsia com a terapêutica de associação, os fármacosantiepipléticos (AEs) concomitantes podem ser retirados, continuando o doente com
Lamotrigina Motrigi em monoterapia.

Doença Bipolar (adultos com idade igual ou superior a 18 anos)

Lamotrigina Motrigi etá indicado em doentes com doença bipolar na prevenção deepisódios depressivos.

2. ANTES DE TOMAR LAMOTRIGINA MOTRIGI

Não tome Lamotrigina Motrigi
-se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa ou a qualquer outro componentede Lamotrigina Motrigi.
-se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-oantes de tomar este medicamento.

Tome especial cuidado com Lamotrigina Motrigi
Se nas primeiras 8 semanas após início do tratamento com LAMOTRIGINA MOTRIGIsurgirem reacções cutâneas graves informe imediatamente o seu médico. A maioria daserupções cutâneas são ligeiras e auto-limitadas, no entanto, foram referidas reacçõescutâneas graves e que potencialmente podem colocar a vida em risco (por ex. síndromede Stevens Johnson e necrólise epidérmica tóxica) (ver 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS
POSSÍVEIS).
Nos adultos, a incidência de reacções cutâneas graves relatadas como síndrome de
Stevens Johnson é de, aproximadamente, 1 em 1000. O risco é maior nas crianças do queem adultos. Os resultados de vários estudos sugerem que a incidência de reacçõescutâneas associadas a internamento hospitalar em crianças, varia de 1 em 300 a 1 em 100.
Em crianças, o aparecimento de erupção cutânea poderá ser confundido com umainfecção, pelo que deverá informar o seu médico imediatamente. Deverá ser consideradaa possibilidade de uma reacção medicamentosa na criança que desenvolve erupçãocutânea e febre durante as primeiras oito semanas de tratamento.
Em geral, o risco de erupção cutânea parece estar fortemente associado a:
Doses iniciais elevadas de lamotrigina e escalonamento de doses superiores àsrecomendadas (ver 3. Posologia e instruções para utilização apropriada).
Tratamento concomitante com valproato (ver 3.Posologia e instruções para utilizaçãoapropriada).
Deverão também ser tomadas precauções em doentes com história de alergia ou erupçõescutâneas a outros antiepilépticos, sendo que a frequência de erupções cutâneas não-gravesapós o tratamento com LAMOTRIGINA MOTRIGI foi aproximadamente três vezessuperior nestes doentes do que nos doentes sem história prévia.
Todos os doentes (adultos e crianças) que desenvolvam erupção cutânea devem serprontamente avaliados pelo médico e o tratamento com LAMOTRIGINA MOTRIGIimediatamente interrompido, a menos que esta reacção esteja claramente não relacionadacom a administração de LAMOTRIGINA MOTRIGI. Recomenda-se que o tratamentocom lamotrigina não seja reiniciado em doentes que o descontinuaram devido àocorrência de erupções cutâneas associadas ao tratamento anterior com lamotrigina, a nãoser que o benefício exceda claramente o risco.
A erupção cutânea foi também referida como parte de um síndrome de hipersensibilidade
(alergia), associado a um quadro variável de sintomas sistémicos incluindo febre,linfadenopatia, inchaço facial e anomalias no sangue e fígado. O síndrome demonstra ser

de gravidade clínica variável e poderá, raramente, originar coagulação intravasculardisseminada (DIC) e falência multissistémica. É importante notar que poderão ocorrermanifestações alérgicas (por ex. febre, linfadenopatias) sem que haja evidência deerupção cutânea. Neste caso, deverá consultar o médico imediatamente para observação,pois poderá ser necessário interromper o tratamento com LAMOTRIGINA MOTRIGI,caso não se estabeleça uma causa alternativa para o aparecimento dessa sintomatologia.

Contraceptivos hormonais
Efeito dos contraceptivos hormonais na eficácia de LAMOTRIGINA MOTRIGI Umaassociação de etinilestradiol/levonorgestrel (30 µg/150 µg) demonstrou aumentar aeliminação da lamotrigina em aproximadamente 2 vezes, originando uma diminuição dosníveis de lamotrigina (ver Tomar Lamotrigina Motrigi com outros medicamentos). Apóso escalonamento de dose, poderão ser necessárias doses de manutenção mais elevadas
(até um máximo de 2 vezes) para atingir uma resposta terapêutica máxima. Nas mulheresque não estejam a tomar um indutor da glucuronidação da lamotrigina e que estejam atomar uma pílula contraceptiva hormonal cuja posologia inclua uma semana deinterrupção da toma, irão ocorrer aumentos graduais e transitórios dos níveis delamotrigina durante essa semana. Estes aumentos serão mais significativos quando oaumento das doses de lamotrigina for efectuado nos dias anteriores ou durante a semanade interrupção da toma da pílula (ver 3. Como tomar Lamotrigina Brill).
Os médicos deverão efectuar um acompanhamento clínico apropriado de mulheres queiniciem ou interrompam o tratamento com pílulas contraceptivas hormonais durante aterapêutica com lamotrigina, sendo que poderão ser necessários ajustes posológicos. Nãoforam estudados outros contraceptivos hormonais nem fármacos usados na Terapêuticade Substituição Hormonal (TSH), no entanto estes poderão afectar também os parâmetrosfarmacocinéticos da lamotrigina.
Efeitos da lamotrigina na eficácia dos contraceptivos hormonais
Um estudo demonstrou que a associação da lamotrigina com um contraceptivo hormonal
(etinilestradiol/levonorgestrel) origina um aumento ligeiro na eliminação dolevonorgestrel e altera as concentrações sanguíneas de FSH e LH (ver Tomar
Lamotrigina Motrigil com outros medicamentos). Desconhece-se o impacto destasalterações na ovulação. No entanto não poderá ser excluída a possibilidade destasalterações provocarem uma diminuição da eficácia contraceptiva em alguns doentes atomar pílulas contraceptivas hormonais. Assim, estes doentes deverão avisar o médicoacerca de eventuais alterações no seu ciclo menstrual (i.e. pequenas perdas de sangue).
LAMOTRIGINA MOTRIGI poderá interferir no metabolismo dos folatos durante aterapêutica a longo prazo.
Em doentes com insuficiência renal terminal, recomenda-se precaução no tratamentodestes doentes uma vez que poderá haver acumulação do metabolito de
LAMOTRIGINA MOTRIGI.
LAMOTRIGINA MOTRIGI não deve ser administrado a doentes sujeitosconcomitantemente a terapêuticas contendo lamotrigina, sem consultarem previamenteum médico.
Epilepsia
Tal como com outros antiepilépticos, a interrupção brusca de LAMOTRIGINA
MOTRIGI poderá provocar recorrência das crises (ver Como suspender o tratamento).

Existem relatos de que crises convulsivas graves, incluindo estado de grande malepiléptico, poderão originar rabdomiólise, falência multissistémica e coagulaçãointravascular disseminada, com resultado por vezes fatal. Casos semelhantes ocorreramassociados à utilização de LAMOTRIGINA MOTRIGI.
Doença Bipolar
O tratamento com antidepressivos está associado ao aumento do risco de pensamentos ecomportamento suicida em crianças e adolescentes com depressão e outras perturbaçõespsiquiátricas.
Em doentes com perturbação bipolar poderá ocorrer agravamento dos sintomasdepressivos e/ou aparecimento de pensamentos e comportamento suicida, estejam ou nãoa tomar medicamentos para a doença bipolar.
Os doentes deverão contactar o médico caso apareçam novos sintomas ou se agrave oestado de saúde durante qualquer fase do tratamento.

Tomar Lamotrigina Motrigi com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

As UDP-glucuroniltransferases foram identificadas como as enzimas responsáveis pelometabolismo da lamotrigina.
Não há evidência de que a lamotrigina cause indução ou inibição clinicamentesignificativa das enzimas oxidativas hepáticas metabolizadoras de fármacos, pelo que épouco provável que ocorram interacções entre a lamotrigina e fármacos metabolizadospelas enzimas do citocromo P450. A lamotrigina poderá induzir o seu própriometabolismo, mas o efeito é moderado e é improvável que tenha consequências clínicassignificativas.
Efeitos de outros fármacos na glucuronidação da lamotrigina

Fármacos que inibem
Fármacos que induzem
Fármacos que não inibem
significativamente a
significativamente a
nem induzem
glucuronidação da
glucuronidação da
significativamente a
lamotrigina
lamotrigina
glucuronidação dalamotrigina
Valproato Carbamazepina Lítio
Fenitoína
Bupropiona
Primidona
Olanzapina
Fenobarbital
Oxcarbazepina
Rifampicina
Etinilestradiol/Levonorgestrel
*

*Não foram estudados outros contraceptivos orais nem fármacos usados na Terapêuticade Substituição Hormonal (TSH), no entanto estes poderão também afectar os parâmetrosfarmacocinéticos da lamotrigina.
Interacções envolvendo antiepilépticos (ver 3. COMO TOMAR Lamotrigiba Brill)

Quando fármacos antiepilépticos administrados em concomitância são retirados paraobtenção da monoterapia com LAMOTRIGINA MOTRIGI ou quando outros fármacosantiepilépticos (AEs) são associados a regimes terapêuticos contendo LAMOTRIGINA
MOTRIGI, deverá ter-se em consideração o efeito consequente na farmacocinética dalamotrigina.
Fármacos antiepiléticos, tais como fenitoína, carbamazepina, fenobarbital e primidona,aumentam o metabolismo da lamotrigina, mas o valproato diminui o seu metabolismo eaumenta em aproximadamente 2 vezes a sua semi-vida média.
Em doentes em tratamento com carbamazepina, foram relatados efeitos sobre o sistemonervoso central que incluem tonturas, ataxia, percepção dupla de imagens, visãoperturbada e náuseas após o início do tratamento com lamotrigina. Estes efeitos resolvem,geralmente, após redução da dose de carbamazepina. Foi observado um efeito semelhantedurante um estudo com lamotrigina e oxcarbazepina, no entanto não foi estudada aredução da dose.
Não há evidência de que LAMOTRIGINA MOTRIGI afecte a concentração plasmáticade antiepilépticos administrados simultaneamente.
Num estudo utilizando doses de 200 mg de lamotrigina e 1200 mg de oxcarbazepina,verificou-se que a oxcarbazepina não alterou o metabolismo da lamotrigina e alamotrigina também não alterou o metabolismo da oxcarbazepina.
Interacções envolvendo outros medicamentos psicoactivos
Nos doentes tratados simultaneamente com LAMOTRIGINA MOTRIGI e lítio, sob aforma de gluconato de lítio, 2 g/ duas vezes por dia, durante 6 dias, não se verificoualteração da farmacocinética do lítio.
A farmacocinética da lamotrigina não é alterada com a administração de várias doses debupropiona. No entanto, poderá haver uma ligeira alteração nos níveis do seu metabolito.
Num estudo clínico, 15 mg de olanzapina reduziram em média 24% e 20% a AUC e
Cmáx da lamotrigina respectivamente. Não se prevê que um efeito desta magnitude possaser clinicamente relevante. Doses de 200 mg lamotrigina não afectaram a farmacocinéticada olanzapina.
Estudos experimentais demonstraram que a formação do metabolito da lamotrigina éafectada ligeiramente na presença de amitriptilina, bupropiona, clonazepam, haloperidol,ou lorazepam. Este facto deve ser considerado em doentes tratados com estes fármacos.
A lamotrigina não interfere com a eliminação de medicamentos que são eliminadospredominantemente através da fracção hepática CYP2D6. Em princípio, a eliminação dalamotrigina não é afectada pela clozapina, fenelzina, fluoxetina, risperidona, sertralina etrazodona.

Interacções envolvendo contraceptivos hormonais
Efeito dos contraceptivos hormonais na farmacocinética da lamotrigina. Num estudo com
16 mulheres voluntárias, uma pílula contraceptiva contendo 30 µg de etinilestradiol e 150
µg de levonorgestrel provocou um aumento de aproximadamente 2 vezes na depuraçãoda lamotrigina resultando numa redução média de 52% e 39% na AUC e Cmáx dalamotrigina respectivamente. As concentrações séricas da lamotrigina aumentaramgradualmente no decurso da semana de interrupção de toma da pílula contraceptiva. Asconcentrações de lamotrigina no final da semana de interrupção foram aproximadamente
2 vezes mais elevadas do que durante a terapêutica concomitante.

Num outro estudo com 16 mulheres voluntárias, a dose de manutenção de 300 mg nãoteve qualquer efeito na farmacocinética do componente etinilestradiol da pílulacontraceptiva. Foi observado um ligeiro aumento da eliminação do levonorgestreloriginando uma redução média de 19% e 12% na AUC e Cmáx do levonorgestrelrespectivamente. A quantificação dos níveis séricos de FSH, LH e estradiol durante oestudo indicou alguma perda de supressão de actividade hormonal ovárica em algumasmulheres, no entanto a quantificação dos níveis séricos da progesterona indicou nãoexistir evidência de ovulação em qualquer uma das 16 mulheres. Desconhece-se oimpacto do ligeiro aumento da depuração do levonorgestrel e das alterações nos níveisséricos de FSH e LH na ovulação (ver Tome especial cuidado com Lamotrigina Motrigi).
Não foram estudados os efeitos de outras doses de lamotrigina para além de 300 mg/dia,nem foram realizados estudos utilizando outras formulações hormonais femininas.
Interacções envolvendo outros medicamentos
Num estudo clínico, a rifampicina aumentou a eliminação da lamotrigina, diminuindo asemi-vida da lamotrigina devido à indução das enzimas hepáticas responsáveis pelaglucuronidação. Nos doentes em terapêutica concomitante com rifampicina, deverá serutilizado o regime posológico recomendado para a lamotrigina e indutores daglucuronidação em associação (ver 3. COMO TOMAR Lamotrigina Motrigi).

Tomar Lamotrigina Motrigi com alimentos e bebidas
Os comprimidos devem engolidos inteiros com água. Os comprimidos podem sertomados em jejum ou às refeições. Tome os comprimidos sempre à mesma hora em cadadia, antes ou depois das refeições

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Risco relacionado com os antiepilépticos em geral
As mulheres em idade fértil (com possibilidade de engravidar) deverão consultar omédico. O tratamento com antiepilépticos não deverá ser interrompido subitamente umavez que pode originar crises epilépticas com consequências graves para a mulher e para ofeto. O risco de malformações congénitas é 2 a 3 vezes maior nos descendentes degrávidas tratadas com antiepilépticos comparado com a incidência esperada na populaçãoem geral de aproximadamente 3%. As malformações mais frequentes são o lábioleporino, malformações cardiovasculares e defeitos do tubo neural.
O tratamento com vários medicamentos antiepilépticos está associado a um maior riscode malformações congénitas relativamente ao tratamento em monoterapia, pelo quesempre que possível deverá ser utilizado um regime de monoterapia.
Risco relacionado com a lamotrigina
Um registo mostrou um aumento da incidência de fendas orais, no entanto outrosconjuntos de dados não confirmaram este resultado.
Caso a terapêutica com lamotrigina seja considerada necessária durante a gravidez,recomenda-se que seja utilizada a dose terapêutica mais baixa.
A lamotrigina tem um efeito inibitório ligeiro da dihidrofolato redutase, pelo que poderáser considerada a administração de ácido fólico a partir do momento em que a mulherpretenda engravidar e durante a fase inicial de gravidez.

As alterações fisiológicas que ocorrem durante a gravidez poderão afectar os níveis e/ouefeito terapêutico da lamotrigina. Existem relatos de diminuição dos níveis de lamotriginadurante a gravidez.

Aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A informação existente sobre a utilização de LAMOTRIGINA MOTRIGI na mulher aamamentar é limitada.
LAMOTRIGINA MOTRIGI é excretada no leite materno podendo provocar efeitosadversos no lactente, pelo que a mãe só deverá amamentar se o benefício daamamentação for considerado justificado em relação ao potencial risco de ocorrência deefeitos adversos no lactente.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Dado que LAMOTRIGINA MOTRIGI poderá provocar efeitos como tonturas, percepçãodupla de imagens e sonolência, entre outros (ver 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS
POSSÍVEIS), no caso de realizar tarefas de perícia tais como conduzir ou operar commáquinas deverá consultar o seu médico para aconselhamento.
Epilepsia
Considerando a variação individual na resposta a todos os fármacos antiepilépticos, odoente deverá consultar o seu médico sobre condução e epilepsia.

Informações importantes sobre alguns componentes de Lamotrigina Motrigi
Os comprimidos de lamotrigina contém lactose. Se o seu médico o informou que temintolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar este medicamento

3. COMO TOMAR LAMOTRIGINA MOTRIGI

Tomar Lamotrigina Motrigi sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Posologia e instruções para utilização apropriada:
LAMOTRIGINA MOTRIGI destina-se a administração por via oral.
Os comprimidos dispersíveis podem ser mastigados, dispersos num pequeno volume de
água (pelo menos o suficiente para ficarem cobertos) ou deglutidos inteiros com umpouco de água.

Posologia:

Posologia na EPILEPSIA em monoterapia (ver Tabela 1):
Adultos (idade superior a 12 anos):
A dose inicial de LAMOTRIGINA MOTRIGI em monoterapia é de 25 mg uma vez pordia, durante 2 semanas, seguida de 50 mg uma vez por dia, durante 2 semanas. A dosedeverá ser depois aumentada por um máximo de 50-100 mg cada 1 a 2 semanas atéobtenção da resposta óptima. A dose de manutenção usual para obtenção da resposta
óptima é de 100-200 mg por dia, em dose única ou em duas doses divididas. Alguns

doentes necessitaram de 500 mg por dia de LAMOTRIGINA MOTRIGI para obter aresposta desejada.
Devido ao risco de erupção cutânea, a dose inicial e subsequente escalonamento de dosenão devem ser excedidos (ver Tome especial cuidado com Lamotrigina Motrigi).

Posologia na EPILEPSIA em terapêutica de associação (ver Tabela 1)
Adultos (idade superior a 12 anos):
A dose inicial de LAMOTRIGINA MOTRIGI nos doentes em tratamento com valproatode sódio com/sem qualquer outro fármaco antiepiléptico é de 25 mg em dias alternados,durante 2 semanas, seguida de 25 mg uma vez por dia, durante 2 semanas. De seguida, adose deverá ser aumentada por um máximo de 25-50 mg cada 1-2 semanas até obtençãoda resposta óptima. A dose de manutenção usual para obtenção de resposta óptima é de
100-200 mg por dia, em dose única ou em duas doses divididas. A dose inicial de
LAMOTRIGINA MOTRIGI nos doentes em tratamento com AEs ou outras fármacosque induzam a glucuronidação da lamotrigina (ver Tomar Lamotrigina Motrigi comoutros medicamentos) com/sem outros AEs (excepto valproato) é de 50 mg, uma vez pordia, durante duas semanas, seguida de 100 mg por dia em duas doses divididas, duranteduas semanas. De seguida, a dose deverá ser aumentada por um máximo de 100 mg cada
1-2 semanas, até obtenção de resposta óptima. A dose de manutenção usual paraobtenção da resposta óptima é de 200-400 mg por dia, administrada em duas dosesdivididas.
Alguns doentes necessitaram de 700 mg por dia de LAMOTRIGINA MOTRIGI paraobterem a resposta desejada.
A dose inicial de LAMOTRIGINA MOTRIGI nos doentes em tratamento comoxcarbazepina sem outros indutores ou inibidores da glucuronidação da lamotrigina, é de
25 mg uma vez por dia durante duas semanas, seguida de 50 mg uma vez por dia duranteduas semanas.
De seguida, a dose deverá ser aumentada por um máximo de 50-100 mg cada 1-2semanas até obtenção da resposta óptima. A dose de manutenção usual para obtenção deresposta óptima é de 100-200 mg por dia, em dose única ou em duas doses divididas.
Tabela 1: Escalonamento de dose recomendado na EPILEPSIA em adultos (idadesuperior a 12 anos):

Regime Terapêutico
Semanas 1 e
Semanas 3 e
Dose de
2
4
Manutenção
Monoterapia 25
mg
50 mg
100-200 mg
(uma vez por
(uma vez por
(uma vez por dia
dia)
dia)
ou em duas dosesdivididas).
Para atingir adose demanutenção, asdoses podem seraumentadas por
50-100 mg cada

1-2 semanas.

Terapêutica de associação 12,5 mg
25 mg
100-200 mg
com
(25 mg em
(uma vez por
(uma vez por dia
valproato de sódio com/sem dias
dia)
ou em duas doses
qualquer
alternados)
divididas)
outro medicamento
Para atingir adose demanutenção, asdoses podem seraumentadas por
25-50 mg cada 1- 2 semanas.
Terapêutica Regime
50 mg
100 mg
200-400 mg
de
posológico
(uma vez por
(duas doses
(duas doses
associação
utilizado com:
dia)
divididas)
divididas)
sem
Fenitoína

Para atingir a
valproato
Carbamazepina
dose de

Fenobarbital
manutenção, as
Primidona
doses podem ser
Ou com outros
aumentadas por
indutores da
100 mg cada 1-2
glucuronidação
semanas.
dalamotrigina (ver
Tomar
LAamotrigina
Bril comoutrosmedicamentos)

Com
25 mg
50 mg
100-200 mg
oxcarbazepina
(uma vez por
(uma vez por
(uma vez por dia
sem
dia)
dia)
ou em duas doses
indutores ou

divididas).
inibidores da
Para atingir a
glucuronidação
dose de
da
manutenção, as
lamotrigina
doses podem ser

aumentadas por
50-100 mg cada
1-2 semanas
Em doentes em tratamento com AEs cuja interacção farmacocinética com lamotrigina sedesconhece, deverá seguir-se o escalonamento de dose recomendado para a lamotriginacom valproato concomitante (ver Tomar Lamotrigina Motrigi com outros medicamentos).

Devido ao risco de erupção cutânea, a dose inicial e subsequente escalonamento de dosenão devem ser excedidos (ver Tome especial cuidado com Lamotrigina Motrigi).

Crianças (2 – 12 anos de idade) (ver Tabela 2):
A dose inicial de LAMOTRIGINA MOTRIGI em crianças em tratamento com valproatocom/sem qualquer outro AEs, é de 0,15 mg/Kg de peso corporal/dia, administrada umavez por dia, durante 2 semanas, seguida de 0,3 mg/Kg/dia, uma vez por dia, durante 2semanas. A dose deve ser depois aumentada por um máximo de 0,3 mg/kg cada 1-2semanas até obtenção da resposta óptima. A dose de manutenção usual para obtenção daresposta óptima é de 1-5 mg/Kg/dia, administrada uma vez por dia ou em 2 dosesdivididas, até um máximo de 200 mg por dia.
A dose inicial de LAMOTRIGINA MOTRIGI nos doentes em tratamento com AEs ououtros medicamentos indutores da glucuronidação da lamotrigina, com/sem outros AEs
(excepto valproato), é de 0,6 mg/kg/dia, administrada em duas doses divididas, duranteduas semanas, seguida de 1,2 mg/kg/dia em duas doses divididas durante duas semanas
(ver Tomar Lamotrigina Motrigi com outros medicamentos).
De seguida, a dose deverá ser aumentada por um máximo de 1,2 mg/kg cada 1-2 semanasaté obtenção de resposta óptima. A dose de manutenção usual para obtenção da resposta
óptima é de 5-15 mg/kg/dia, administrada em duas doses divididas, até um máximo de
400 mg por dia.
A dose inicial de LAMOTRIGINA MOTRIGI nos doentes em tratamento comoxcarbazepina sem outros medicamentos indutores ou inibidores da glucuronidação dalamotrigina, é de 0,3 mg/kg/dia, administrada uma vez por dia em duas doses divididas,durante duas semanas, seguida de 0,6 mg/kg/dia, uma vez por dia ou em duas dosesdivididas, durante duas semanas. De seguida, a dose deverá ser aumentada por ummáximo de 0,6 mg/kg cada 1-2 semanas, até obtenção de resposta óptima. A dose demanutenção usual para obtenção da resposta óptima é de 1-10 mg/kg/dia, administradauma vez por dia ou em duas doses divididas, até um máximo de 200 mg/dia.
Em crianças, de forma a garantir a manutenção de uma dose terapêutica, será necessáriomonitorizar o seu peso e alterar a dose consoante se verifiquem alterações.

Tabela 2: Escalonamento de dose recomendado na EPILEPSIA em crianças dos 2 aos 12anos de idade (dose total diária em mg/kg de peso corporal/dia) em terapêutica deassociação:

Regime Terapêutico
Semanas 1 e 2
Semanas 3 e 4
Dose de

Manutenção
Terapêutica de associação 0,15 mg/kg*
0,3 mg/kg
Aumentos de 0,3
com
(uma vez por
(uma vez por
mg/kg cada 1-2
valproato de sódio com/sem dia)
dia)
semanas, até
qualquer

atingir
outro medicamento
a dose demanutenção de 1-
5mg/kg (uma vez

por dia ou emduasdoses divididas),até um máximode
200 mg/dia
Terapêutica Este regime
0,6 mg/kg
1,2 mg/kg
Aumentos de
de
posológico
(duas doses
(duas doses
1,2 mg/kg
associação
deverá ser
divididas)
divididas)
cada 1-2
sem
utilizado com:
semanas, a
valproato
Fenitoína
atingir a dose de
de
Carbamazepina
manutenção de
sódio
Fenobarbital
5
mg/kg
(em
Primidona
duas doses
ou com outros
divididas),
indutores da
até um máximo
glucuronidação
de 400 mg/dia
da lamotrigina
Com
0,3 mg/kg
0,6 mg/kg
Aumentos de 0,6
oxcarbazepina
(uma vez por
(uma vez por
mg/kg
sem indutores dia ou em
dia ou em
cada 1-2
ou
duas doses
duas doses
semanas, a
inibidores da
divididas
divididas
atingir a dose de
glucuronidação
manutenção de 1-
da lamotrigina
mg/kg (uma vezpor diaou em duas dosesdivididas), até ummáximo de 200mg/dia
NOTA: Nos doentes em tratamento com AEs cuja interacção farmacocinética comlamotrigina se desconhece, deverá seguir-se o escalonamento de dose recomendado paraa lamotrigina com valproato concomitante (ver Tomar Lamotrigina Motrigi com outrosmedicamentos).

* NOTA: Em doentes que estejam a tomar valproato, se a dose diária calculada for de 1 ?
2 mg, poderá administrar-se 2 mg de LAMOTRIGINA MOTRIGI em dias alternadosdurante as primeiras duas semanas. Se a dose diária calculada for inferior a 1 mg,
LAMOTRIGINA MOTRIGI não deve ser administrado.
Devido ao risco de erupção cutânea, a dose inicial e subsequente escalonamento da dosenão devem ser excedidos (ver Tome especial cuidado com Lamotrigina Motrigi).
É provável que doentes com idades entre os 2-6 anos necessitem da dose de manutençãomais elevada do intervalo recomendado.

Crianças com idade inferior a 2 anos:

A informação disponível sobre a utilização de LAMOTRIGINA MOTRIGI em criançascom idade inferior a 2 anos é insuficiente.

Recomendações gerais de dose na EPILEPSIA:
Quando os fármacos antiepilépticos concomitantes são retirados para obtenção damonoterapia com LAMOTRIGINA MOTRIGI ou, quando outros fármacosantiepilépticos são associados a regimes terapêuticos contendo LAMOTRIGINA
MOTRIGI, deverá ter-se em consideração o possível efeito consequente nafarmacocinética da lamotrigina.

DOENÇA BIPOLAR
LAMOTRIGINA MOTRIGI está recomendado na doença bipolar na prevenção deepisódios depressivos.
Caso clinicamente indicado, deve ser considerada uma terapêutica adjuvante naprevenção de episódios maníacos, uma vez que a eficácia da lamotrigina na mania não foiainda conclusiva.
A dose inicial e o subsequente escalonamento de dose não devem ser excedidos devidoao possível risco de erupções cutâneas (ver Tome especial cuidado com Lamotrigina
Motrigi).
O seguinte regime de transição deve ser seguido de forma a prevenir episódiosdepressivos.
O regime de transição envolve o escalonamento de dose de LAMOTRIGINA MOTRIGIdurante 6 semanas, até se obter uma dose de manutenção estabilizada (ver tabela 3, aseguir) após as quais outros fármacos psicotrópicos podem ser retirados, se clinicamenteindicado (ver tabela 4).

Tabela 3: Escalonamento de dose recomendado para a dose de manutenção total diáriaestabilizada em adultos ( idade superior a 18 anos de idade) com DOENÇA BIPOLAR
Regime
Semanas
Semanas
Semana 5
Dose de
terapêutico
1 e 2
3 e 4
Estabilização

Alvo
(semana 6)**
Monoterapia com
25 mg
50 mg
100 mg
200 mg
LAMOTRIGINA
(uma vez por
(uma vez
(uma vez
Intervalo de
MOTRIGI ou
dia)
por dia ou
por dia ou
variação
terapêutica
duas doses
duas doses
100 ? 400 mg
adjuvante com
divididas)
divididas)
(uma vez por
lítio, bupropiona,
dia ou
olanzapina,
duas doses
oxcarbazepina
divididas)
ou outros fárma-
cos que não indu-zam ou inibamsignificativamentea glucuronidação

da lamotriginab) Terapêutica
12,5 mg
25 mg
50 mg
100 mg
adjuvante
(25 mg em
(uma vez
(uma vez p
Dose máxima
com inibidores da dias
por dia)
dia ou duas
diária de 200
glucuronidação da alternados)
doses
mg
lamotrigina, ex.
divididas)
(uma vez por
valproato
diaou duas dosesdivididas)
c) Terapêutica
50 mg
100 mg
200 mg
300 mg na
adjuvante com
(uma vez por (duas doses
(duas
semana 6
indutores da
dia)
divididas)
doses
aumentando
glucuronidação da
divididas)
para 400 mg/dia
lamotrigina em

se necessário
doentes
na semana 7
que NÃO estão a
(duas doses
tomar inibidores
divididas)
como o valproato.
Este regimeterapêutico deveráser usado com:
Fenitoína
Carbamazepina
Fenobarbital
Primidonaou outrosindutores daglucuronidação dalamotrigina (ver
Tomar
Lamotrigina
Motrigi comoutrosmedicamentos)
NOTA: Nos doentes em tratamento com medicamentos psicotrópicos cuja interacçãofarmacocinética com lamotrigina se desconhece, deverá seguir-se o escalonamento dedose recomendado para a lamotrigina com valproato concomitante.

** A dose de estabilização alvo irá variar dependendo da resposta clínica.

a) Monoterapia com LAMOTRIGINA MOTRIGI ou terapêutica adjuvante com lítio,bupropiona, olanzapina, oxcarbazepina ou outros fármacos que não induzam ou inibamsignificativamente a glucuronidação da lamotrigina A dose inicial de LAMOTRIGINA
MOTRIGI em doentes sujeitos a terapêutica com lítio, bupropiona, olanzapina,oxcarbazepina e que não estejam a tomar indutores ou inibidores da glucuronidação da

lamotrigina, ou em monoterapia, é de 25 mg uma vez por dia, durante 2 semanas, seguidade 50 mg uma vez por dia (ou em duas doses divididas) durante duas semanas. A dosedeve ser aumentada para 100 mg/dia, uma vez por dia (ou em duas doses divididas), nasemana 5. A dose alvo normalmente utilizada para a obtenção de uma resposta óptima éde 200 mg/dia, uma vez por dia, ou em duas doses divididas. No entanto, em estudosclínicos foi utilizado um intervalo de dose de 100-400 mg.

b) Terapêutica adjuvante com inibidores da glucuronidação da lamotrigina, ex. Valproato
Em doentes sujeitos a terapêuticas concomitantes com inibidores da glucuronidação, talcomo o valproato, a dose inicial de LAMOTRIGINA MOTRIGI é 25 mg em diasalternados durante 2 semanas, seguida de 25 mg uma vez por dia durante 2 semanas. Adose deve ser aumentada para 50 mg uma vez por dia (ou em duas doses divididas) nasemana 5. A dose alvo normalmente utilizada para a obtenção de uma resposta óptima éde 100 mg/dia, uma vez por dia, ou em duas doses divididas. No entanto, a dose pode seraumentada para uma dose diária máxima de 200 mg, uma vez por dia (ou duas dosesdivididas), dependendo da resposta clínica.c) Terapêutica adjuvante com indutores da glucuronidação da lamotrigina, em doentesque NÃO estão a tomar inibidores como o valproato. Este regime terapêutico deverá serusado com fenitoína, carbamazepina, fenobarbital, primidona e outros fármacos indutoresda glucuronidação da lamotrigina (ver Tomar Lamotrigina Motrigi com outrosmedicamentos) Nos doentes sob terapêutica adjuvante com fármacos indutores daglucuronidação da lamotrigina, e que NÃO estão a tomar valproato, a dose inicial de
LAMOTRIGINA MOTRIGI é 50 mg uma vez por dia, durante duas semanas, seguida de
100 mg/dia, em duas doses divididas, durante 2 semanas. A dose deve ser aumentadapara 200 mg/dia em duas doses divididas, na semana 5. A dose pode ser aumentada nasemana 6 para 300 mg/dia uma vez por dia ou em duas doses divididas, no entanto, adose alvo normalmente utilizada para obtenção de resposta óptima é de 400 mg/dia emduas doses divididas, a qual pode ser dada a partir da semana 7.
Outros medicamentos psicotrópicos podem ser retirados gradualmente, se clinicamenteindicado. Se tiver sido atingida a dose de manutenção diária alvo, pode ser utilizado oescalonamento de dose seguinte como orientação para a retirada de outros medicamentospsicotrópicos (ver tabela 4).

Tabela 4: Retirada de fármacos psicotrópicos concomitantes na DOENÇA BIPOLAR sea dose de estabilização de manutenção foi atingida

Regime terapêutico
Semana 1
Semana 2
Semana 3 eseguintes*
(a) Seguidamente à Manter a dose alvo atingida no escalonamento de dose (200retirada
mg/dia) (duas doses divididas)
de fármacos
(intervalo de variação 100-400 mg)
psicotrópicos ouantiepilépticos emdoentesque NÃO estejam a

tomarindutores ouinibidoressignificativos daglucuronidação dalamotrigina
(incluindo lítio,bupropiona,olanzapina eoxcarbazepina)
(b) Seguidamente à Duplicar a dose de
Manter a dose (200 mg/dia)
retirada de
estabilização, não
(duas doses divididas)
inibidores da
excedendo 100
glucuronidação da
mg/semana
lamotrigina, ex.
i.e. a dose de
valproato
estabilização alvo de
100 mg/dia seráaumentada nasemana 1para 200 mg/dia
(c) Seguidamente à 400 mg
300 mg
200 mg
retirada de

indutores daglucuronidação da
300 mg
225 mg
150 mg
lamotrigina

dependendo da doseoriginal
Este regimeterapêuticodeverá ser usado 200 mg
150 mg
100 mg
com:

Fenitoína
Carbamazepina
Fenobarbital
Primidonaou outros indutoresdaglucuronidação dalamotrigina (ver
Tomar
Lamotrigina
Motrigi com outrosmedicamentos)

NOTA: Nos doentes em tratamento com medicamentos psicotrópicos cuja interacçãofarmacocinética com lamotrigina se desconhece, deverá seguir-se o regime terapêuticorecomendado para a lamotrigina com valproato concomitante.
* A dose pode ser aumentada para 400 mg/dia se necessário

(a) Seguidamente à retirada de fármacos psicotrópicos ou antiepilépticos sem interacçãofarmacocinética significativa com a lamotrigina, ex. lítio, bupropiona, olanzapina eoxcarbazepina:
A dose alvo atingida no programa de escalonamento de dose deve ser mantida após aretirada de outros medicamentos.
(b) Seguidamente à retirada de terapêutica adjuvante com inibidores da glucuronidaçãoda lamotrigina, ex. valproato:
A dose de LAMOTRIGINA MOTRIGI deve ser aumentada para o dobro da dose deestabilização alvo inicial e mantida neste valor, assim que se interrompa a administraçãode valproato.
(c) Seguidamente à retirada de terapêutica adjuvante com indutores da glucuronidação dalamotrigina, dependendo da dose de manutenção inicial. Este regime terapêutico deveráser usado com fenitoína, carbamazepina, fenobarbital, primidona ou outros indutores daglucuronidação da lamotrigina (ver Tomar Lamotrigina Motrigi com outrosmedicamentos):
A dose de LAMOTRIGINA MOTRIGI deve ser gradualmente reduzida ao longo de 3semanas, à medida que o indutor da glucuronidação é retirado.
Ajuste da dose diária de LAMOTRIGINA MOTRIGI em doentes com DOENÇA
BIPOLAR após adição de medicamentos psicotrópicos:
Tendo como base estudos de interacções medicamentosas, podem ser feitas as seguintesrecomendações (ver tabela 5, abaixo):

Tabela 5: Ajuste da dose diária de LAMOTRIGINA MOTRIGI em doentes com
DOENÇA BIPOLAR após adição de outros medicamentos

Regime
Dose de
Semana 1
Semana 2
Semana 3 e
terapêutico
estabilização
seguintes
de
LAMOTRIGINA
MOTRIGIactual (mg/dia)

(a) Adição de
Manter a dose alvo atingida no escalonamento de dose (200 mg/dia)
medicamentos
(intervalo de variação 100-400 mg)
psicotrópicosseminteracçãofarmacocinéticasignificativacom

lamotrigina, ex.lítio,bupropiona,olanzapina,oxcarbazepina
(b) Adição de 200 mg
100 mg
Manter a dose (100 mg/dia)
inibidores

da
300 mg
150 mg
Manter a dose (150 mg/dia)
glucuronidação

dalamotrigina, ex. 400 mg
200 mg
Manter a dose (200 mg/dia)
valproato,dependendo dadoseinicial delamotrigina
(c) Adição de 200 mg
200 mg
300 mg
400 mg
indutoresda
150 mg
150 mg
225 mg
300 mg
glucuronidaçãodalamotrigina, emdoentes que
NÃO estão atomar
100 mg
100 mg
150 mg
200 mg
valproato,dependendo dadoseinicial delamotrigina
Este regimeterapêuticodeverá serusado com:
Fenitoína
Carbamazepina
Fenobarbital
Primidonaou outrosindutores daglucuronidaçãodalamotrigina (ver
Tomar
Lamotrigina

Motrigi com outrosmedicamentos)
NOTA: Nos doentes em tratamento com medicamentos psicotrópicos cuja interacçãofarmacocinética com lamotrigina se desconhece, deverá seguir-se o regime terapêuticorecomendado para a lamotrigina com valproato concomitante.

Descontinuação de LAMOTRIGINA MOTRIGI em doentes com doença bipolar:
Não se verificou aumento na incidência, gravidade ou tipo de efeitos adversos após ainterrupção brusca de LAMOTRIGINA MOTRIGI, comparativamente ao placebo, nosestudos clínicos.
Assim, os doentes podem interromper a administração de LAMOTRIGINA MOTRIGIsem que seja necessária uma redução gradual da dose.
Crianças (idade inferior a 18 anos):
A segurança e a eficácia de LAMOTRIGINA MOTRIGI na doença bipolar não foiestudada neste grupo etário, pelo que não se pode efectuar recomendação de dose.
Recomendações posológicas gerais
Administração:
Os comprimidos dispersíveis de LAMOTRIGINA MOTRIGI poderão ser mastigados,dispersos num pequeno volume de água (pelo menos o suficiente para ficarem cobertos)ou deglutidos inteiros com um pouco de água.
Se uma dose calculada de LAMOTRIGINA MOTRIGI (por ex. para utilização emcrianças (apenas na epilepsia) ou em doentes com insuficiência hepática) nãocorresponder a comprimidos inteiros, a dose a administrar deverá ser a equivalente àmenor dosagem de comprimidos inteiros.
Mulheres a tomar contraceptivos hormonais:
a) Início do tratamento com lamotrigina em doentes a tomar contraceptivos hormonais.
Embora um contraceptivo oral tenha demonstrado aumentar a eliminação da lamotrigina
(ver Tome especial cuidado com Lamotrigina Bril e Tomar Lamotrigina Bril com outrosmedicamentos), não são necessários ajustes ao escalonamento de dose recomendado paraa lamotrigina somente com base na utilização de contraceptivos hormonais. Oescalonamento de dose deverá seguir as recomendações preconizadas para as situaçõesonde a lamotrigina é associada a um inibidor da glucuronidação da lamotrigina (p.ex.:valproato), a lamotrigina é associada a um indutor da glucuronidação da lamotrigina
(p.ex.: carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, primidona ou rifampicina), ou nos casosem que a lamotrigina é utilizada sem associação com valproato, carbamazepina,fenitoína, fenobarbital, primidona ou rifampicina (ver Tabela 1 para Epilepsia e Tabela 3para Doença Bipolar).

b) Inicio do tratamento com contraceptivos hormonais em doentes tratadas com doses demanutenção de lamotrigina e que NÃO estejam a tomar indutores da glucuronidação dalamotrigina. A dose de manutenção da lamotrigina poderá ter de ser aumentada até 2vezes de acordo com a resposta clínica individual (ver Tome especial cuidado com
Lamotrigina Motrigi e Tomar Lamotrigina Motrigi com outros medicamentos)c) Interrupção do tratamento com contraceptivos hormonais em doentes tratadas comdoses de manutenção de lamotrigina e que NÃO estejam a tomar indutores daglucuronidação da lamotrigina. A dose de manutenção da lamotrigina poderá ter de serdiminuida até 50% de acordo com a resposta clínica individual (ver Tome especialcuidado com Lamotrigina Motrigi e Tomar Lamotrigina Motrigi com outrosmedicamentos)

Idosos (idade superior a 65 anos):
Não é necessário ajuste da dose recomendada. A farmacocinética da lamotrigina nestegrupo etário não difere significativamente da observada numa população de adultos nãoidosos.
Insuficiência hepática:
Em geral, as doses iniciais, de escalonamento e de manutenção deverão ser reduzidas em,aproximadamente, 50% em doentes com insuficiência hepática moderada (Child-Pughgrau B) e em 75% na insuficiência hepática grave (Child-Pugh grau C). As doses deescalonamento e manutenção deverão ser ajustadas de acordo com a resposta clínica.

Insuficiência renal:
A administração de LAMOTRIGINA MOTRIGI a doentes com insuficiência renal deveser feita com precaução. Em doentes com insuficiência renal terminal, as doses iniciais de
LAMOTRIGINA MOTRIGI devem ser estabelecidas tendo em consideração aadministração concomitante de outros medicamentos; as doses de manutenção reduzidaspoderão ser eficazes nos doentes com insuficiência renal significativa (ver Tome especialcuidado com Lamotrigina Motrigi).
Momento mais favorável à administração do medicamento:
Siga o conselho do seu médico.
Como suspender o tratamento:
Não deve suspender o tratamento com LAMOTRIGINA MOTRIGI bruscamente.
A dose de LAMOTRIGINA MOTRIGI deverá ser gradualmente reduzida ao longo de umperíodo de duas semanas, salvo nos casos em que seja necessário interrupção brusca (porex. ocorrência de erupção cutânea) .
Siga o conselho do seu médico.
Reinício da terapêutica:
A necessidade de escalonamento da dose até à dose de manutenção deverá ser avaliadaquando se reinicia a terapêutica com lamotrigina em doentes que a interromperam porqualquer motivo, devido ao facto de o risco de erupções cutâneas grave estar associado adoses iniciais elevadas e com o incumprimento do escalonamento de dose recomendadopara a lamotrigina (ver Tome especial cuidado com Lamotrigina Motrigi). Quanto maiorfor o intervalo de tempo desde a última dose, maior deverá ser a importância dada aoescalonamento de dose até à dose de manutenção. Quando o intervalo desde adescontinuação da lamotrigina exceder o tempo de 5 semi-vidas, a dose de lamotrigina

deverá ser escalonada até à dose de manutenção de acordo com o esquema posológicoapropriado.
Recomenda-se que o tratamento com lamotrigina não seja reiniciado em doentes que odescontinuaram devido à ocorrência de erupções cutâneas associadas ao tratamentoanterior com lamotrigina, a não ser que o benefício exceda claramente o risco.

Se tomar mais Lamotrigina Motrigi do que deveria
Se tomou mais lamotrigina do que deveria ou se pensa que uma criança engoliuacidentalmente qualquer dos comprimidos, dirija-se ao serviço de urgência mais próximoou contacte o seu médico imediatamente.
A sobredosagem pode provocar movimentos involuntários dos olhos, perda decoordenação e sonolência que pode resultar em coma.

Caso se tenha esquecido de tomar Lamotrigina Motrigi
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.
Tome a dose esquecida assim que se lembrar e continue a tomar as doses seguintesconforme recomendado pelo médico.

Se parar de tomar Lamotrigina Motrigi
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.
Não interrompa abruptamente a administração de lamotrigina, uma vez que podeprovocar crises. Fale sempre primeiro com o seu médico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como com todos os medicamentos, alguns doentes poderão sentir efeitos secundários.
EPILEPSIA:
Afecções da pele e dos tecidos subcutâneos
No decorrer de estudos clínicos em monoterapia:
Muito frequentes: Erupções cutâneas.
No decorrer de outros estudos clínicos:
Muito frequentes: Rash cutâneo.
Raros: Síndrome de Stevens-Johnson.
Muito raros: Necrólise epidérmica tóxica.
Nos ensaios clínicos com LAMOTRIGINA MOTRIGI foram relatados os seguintesefeitos secundários, que em alguns casos resolveram com a interrupção do tratamento:
Erupção cutânea maculopapular que surgiu, geralmente, nas primeiras 8 semanas apósinício do tratamento, mas que em cerca de 2% dos doentes levou à sua interrupção (ver
Tome especial cuidado com Lamotrigina Motrigi);
Raramente foram referidas erupções cutâneas graves com potencial risco de vida, taiscomo síndrome de Stevens Johnson e necrólise epidérmica tóxica; embora a maioriarecupere com a interrupção do fármaco, alguns doentes sofreram cicatrizes irreversíveistendo havido casos raros de morte associada (ver Tome especial cuidado com
Lamotrigina Motrigi);

Em geral, o risco de erupção cutânea parece estar fortemente associado a:
Doses iniciais elevadas de lamotrigina e escalonamento com doses superiores àsrecomendadas (ver Posologia e instruções para utilização apropriada);
Tratamento concomitante com valproato (ver Posologia e instruções para utilizaçãoapropriada).
As erupções cutâneas foram também relatadas como parte de um síndrome dehipersensibilidade associado a um quadro variável de sintomas sistémicos (ver Distúrbiosdo sistema imunitário**).

Distúrbios do sistema linfático e sanguíneo :
Muito raros: Anomalias hematológicas incluindo neutropenia, leucopenia, anemia,trombocitopenia, pancitopenia, anemia aplástica, agranulocitose.
Anomalias hematológicas podem ou não estar associadas ao síndrome dehipersensibilidade (ver Distúrbios do sistema imunitário**).

Distúrbios do sistema imunitário:
Muito raros: Síndrome de hipersensibilidade** (incluindo sintomas tais como febre,linfadenopatia, edema facial, anomalias sanguíneas e hepáticas, coagulação intravasculardisseminada (DIC), falência multissistémica).
**A erupção cutânea foi também relatada como parte de um síndrome dehipersensibilidade, associada a um quadro variável de sintomas sistémicos incluindofebre, linfadenopatias, inchaço facial e anomalias no sangue e fígado. O síndromedemonstra ser de gravidade clínica variável e poderá, raramente, originar coagulaçãointravascular disseminada (DIC) e falência multissistémica. É importante notar quepoderão ocorrer manifestações alérgicas precoces (por ex. febre, linfadenopatias) sem quehaja evidência de erupção cutânea. Neste caso, deverá consultar o medico imediatamentepara que seja observado, pois poderá ser necessário interromper o tratamento com
LAMOTRIGINA MOTRIGI, caso não se estabeleça uma causa alternativa para oaparecimento desta sintomatologia.

Distúrbios psiquiátricos:
Frequentes: Irritabilidade.
Pouco frequentes: Agressão.
Muito raros: Tiques, alucinações, confusão.

Distúrbios do sistema nervoso:
No decorrer de estudos clínicos em monoterapia:
Muito frequentes: Cefaleias.
Frequentes: Sonolência, insónia, tonturas, tremor.
Pouco frequentes: Ataxia.
No decorrer de outras experiências clínicas:
Muito frequentes: Cefaleias, tonturas.
Frequentes: Nistagmo, tremor, ataxia, sonolência, insónias.
Muito raros: Agitação, inquietação, distúrbios no movimento, agravamento da doença de
Parkinson, efeitos extrapiramidais, coreoatetose, aumento da frequência das crises.

Foram relatados casos em que o LAMOTRIGINA MOTRIGI poderá ter agravado ossintomasparkinsónicos em doentes com doença de Parkinson pré-existente e casos isolados deefeitos extrapiramidais e coreoatetose em doentes sem esta condicionante.

Distúrbios oculares:
Muito frequentes: Diplopia, visão perturbada.
Raros: conjuntivite.

Distúrbios gastrintestinais:
No decorrer de estudos clínicos em monoterapia:
Frequentes: Náuseas.
No decorrer de outras experiências clínicas:
Frequentes: Distúrbios gastrintestinais (incluindo vómitos e diarreia)

Distúrbios do fígado e da vesícula biliar:
Muito raros: Aumento dos valores dos testes da função hepática, insuficiência hepática,falência hepática.
A insuficiência hepática ocorre normalmente em associação com reacções dehipersensibilidade, mas foram relatados casos isolados sem que fossem observados sinaisde hipersensibilidade.
Distúrbios musculo-esqueléticos, do tecido conjuntivo e dos ossos Muito raros: Reacçõessemelhantes à do Lupus.
Alterações do estado geral e reacções locais ao tratamento
Frequentes: Cansaço.

DOENÇA BIPOLAR:
Devem ser considerados os seguintes efeitos indesejáveis para além dos observados naepilepsia, de forma obter-se um perfil de segurança geral para o LAMOTRIGINA
MOTRIGI.
Afecções da pele e dos tecidos subcutâneos
No decorrer de estudos clínicos relativos à doença bipolar:
Muito frequentes: Erupções cutâneas.
Raros: Síndrome de Stevens-Johnson.
Considerando todos os estudos efectuados com LAMOTRIGINA MOTRIGI (controladose não controlados), relativos à doença bipolar, o rash cutâneo foi verificado em 14% dosdoentes. Em estudos clínicos controlados, em doentes com doença bipolar, o rash cutâneofoi observado em 9% dos doentes sujeitos a terapêutica com LAMOTRIGINA MOTRIGIe 8% em doentes com placebo.

Distúrbios do sistema nervoso:
No decorrer de estudos clínicos relativos à doença bipolar:
Muito frequentes: Cefaleias.
Frequentes: Agitação, sonolência, tonturas.

Distúrbios musculo-esqueléticos, do tecido conjuntivo e dos ossos:

No decorrer de estudos clínicos relativos à doença bipolar:
Frequentes: Artralgia.
Alterações do estado geral e reacções locais ao tratamento
No decorrer de estudos clínicos relativos à doença bipolar:
Frequentes: Dor, dor de costas.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, caso não se sinta bemcom a utilização de LAMOTRIGINA MOTRIGI ou se sentir algo que não entenda,comunique ao seu médico ou farmacêutico logo que possível.

5. COMO CONSERVAR LAMOTRIGINA MOTRIGI

Conservar na embalagem de origem.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Lamotrigina Motrigi após o prazo de validade impresso na embalagemexterior.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Lamotrigina Motrigi
A substância activa é a Lamotrigina
-Os outros componentes são lactose, celulose microcristalina (Avicel PH 101),amidoglicolato de sódio, povidona, óxido de ferro amarelo (E172), povidona, talco,estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Lamotrigina Motrigi conteúdo da embalagem
Lamotrigina Motrigi Comprimidos acondicionados em blister de PVC/ Alumínio:
Lamotrigina Motrigi comprimidos a 25 mg, 50mg, 100mg e 200mg: embalagens de 14,
28, 56 e 84 comprimidos

Lamotrigina Motrigi Comprimidos acondicionados em frascos de HDPE:
Lamotrigina Motrigi comprimidos a 25 mg, 50mg, 100mg e 200mg: embalagens de 100,
250, 500 e 1000 comprimidos

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular

IPCA, Produtos Farmacêuticos Unipessoal Lda.
Rua Chanceler Mor, 11 R/C Frt, Sala C. Cacém. – Sintra

Fabricante

Bristol Laboratories Limited
Unit 3 Canalside, Northbridge Road, Berkhamsted, Hertz, HP4 1EG, Reino Unido

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Macrogol Topiramato

Topiramato Teva Topiramato bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Topiramato Teva e para que é utilizado
2. Antes de tomar Topiramato Teva
3. Como tomar Topiramato Teva
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Topiramato Teva
6. Outras Informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Topiramato Teva 25 mg comprimidos revestidos por película
Topiramato Teva 50 mg comprimidos revestidos por película
Topiramato Teva 100 mg comprimidos revestidos por película
Topiramato Teva 200 mg comprimidos revestido por película
Topiramato

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de reler.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É O TOPIRAMATO TEVA E PARA QUE É UTILIZADO

Topiramato pertence a um grupo de medicamentos usados para tratar a epilepsia.
Topiramato afecta compostos químicos localizados no cérebro que estão envolvidos noenvio de sinais para as células nervosas.

Epilepsia:
Topiramato Teva pode ser usado para o tratamento de epilepsia, incluindo epilepsiaprimária generalizada e epilepsia parcial generalizada com ou sem generalizaçãosecundária.
Topiramato Teva pode ser usado isoladamente ou combinado com outros medicamentosanti-epilépticos no tratamento de adultos e adolescentes com idade superior a 12 anos.

Enxaqueca:
Topiramato Teva pode ser frequentemente usado para tratar enxaquecas recorrentes emadultos. Não está indicado no tratamento de ataques individuais de enxaqueca.

2. ANTES DE TOMAR TOPIRAMATO TEVA

Não tome Topiramato Teva
– se for alérgico (hipersensível) ao topiramato, 200mg: laca vermelho allura AC ou aqualquer um dos excipientes do Topiramato Teva (ver secção 6, Outras informações)
– se estiver grávida, se pensa que pode estar grávida ou se está em idade fértil e não está ausar nenhum método contraceptivo eficaz.

Tome especial cuidado com Topiramato Teva
Deve informar o seu médico se alguma das situações a seguir mencionadas for a sua:
– se o seu médico lhe receitou topiramato para a epilepsia e está grávida, a planear umagravidez ou a amamentar ? ver secção ?Gravidez e aleitamento? para mais informação.
– se tem ou teve doença renal ou do fígado.
– se teve pedra no rim ou há histórico da sua existência na sua família.
Se for o caso, deve beber muitos líquidos e evitar comidas gordas com baixo teor dehidratos de carbono pois estes podem aumentar o risco de vir a ter pedra no rim.

– se sofrer de falta de visão (miopia) e/ou dores nos olhos. Contacte imediatamente o seumédico pois este medicamento, numa minoria de doentes, pode causar glaucoma súbito.
– se sentir alterações de humor, se se sentir deprimido ou tiver pensamentos suicidas,contacte imediatamente o seu médico.

Pode perder peso (ou não ganhar peso) enquanto toma topiramato. É normal que o seumédico siga regularmente o seu peso ou o do seu filho e, se necessário, a aconselhe amudar a sua dieta.

Por vezes o resultado das análises ao sangue mostram um ligeiro aumento da acidezcausado pela redução dos níveis de bicarbonato no sangue dos doentes que estão a tomartopiramato.
O médico fará a monotorização destes valores e ajustará, se necessário, a dose detopiramato a tomar.

O tratamento com topiramato pode reduzir a transpiração e provocar um aumento datemperatura corporal especialmente durante a prática de exercício ou se a temperaturaambiente for elevada. Esta situação é mais comum nas crianças. É importante bebermuita água enquanto está a tomar este medicamento para evitar ou reduzir qualquer efeitosecundário relacionado com o aumento da temperatura do corpo.

Tomar Topiramato Teva com outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar algum dos medicamentos a seguir mencionadospois eles podem interagir com este medicamento.

O seu médico pode precisar de ajustar a dose de topiramato ou do outro medicamento:
– fenitoína ou carbamazepina (para a epilepsia), pois podem reduzir o efeito dotopiramato e o topiramato pode aumentar o efeito da fenitoína.
– digoxina (para o ataque cardíaco), pois o topiramato pode reduzir o seu efeito
– hidroclorotiazida (para a tensão alta), pois esta pode aumentar o efeito do topiramato

– metformina (para a diabetes), pois esta pode alterar a eficácia do topiramato
– pioglitazona (para a diabetes), pois o topiramato pode reduzir o seu efeito
– amitriptilina (para a depressão), pois o topiramato pode aumentar o seu efeito
– haloperidol (para doenças mentais), pois o topiramato pode aumentar o seu efeito
– diltiazem ( para a tensão alta), pois o topiramato pode reduzir o seu efeito e pode sernecessário aumentar o efeito do topiramato
– glibenclamida (para a diabetes), pois o topiramato pode reduzir o seu efeito
– lítio (para a depressão), pois o topiramato pode alterar o seu efeito.

Por favor informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Tomar topiramato e contraceptivos orais

Se está a tomar, ou planeia começar a tomar um contraceptivo hormonal (?pílula?), éimportante falar sobre este assunto com o seu médico pois:
– topiramato pode reduzir a eficácia da ?pílula?. Deve informar o seu médico logo quepossível se notar alterações no período menstrual, tais como interrupção da hemorragiaou perdas de sangue. A doente pode querer considerar outra forma de contracepção.
– é preferível escolher um contraceptivo oral continuo (sem a semana de paragem).

Tomar Topiramato Teva com alimentos e bebida
Recomenda-se não ingerir álcool enquanto está a tomar Topiramato Teva pois este podeaumentar o risco dos efeitos secundários.
É importante beber bastante água enquanto está a tomar Topiramato Teva, principalmentese está a fazer exercício físico ou se o tempo estiver quente.

Gravidez e aleitamento
Epilepsia:
Se planeia engravidar ou se ficar grávida enquanto estiver a tomar este medicamento,deve contactar o seu médico o mais rapidamente possível. É possível continuar a tomar otopiramato durante a gravidez para que a sua epilepsia se mantenha controlada. O seumédico precisará de rever o seu tratamento e monitorizar os seus níveis de topiramatoantes, durante e depois da gravidez.
Não deve amamentar enquanto está a tomar o topiramato sem ter discutido previamente oassunto com o seu médico.

Enxaqueca:
Se está grávida, pensa que pode estar grávida ou se está em idade fértil e não está a usarnenhum método contraceptivo eficaz não deve tomar topiramato para prevenirenxaquecas.
Não deve amamentar enquanto está a tomar topiramato sem ter falado previamente com oseu médico.

Fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Este medicamento pode fazê-lo sentir-se tonto ou sonolento e afectar a sua concentraçãoe atenção. Deve falar com o seu médico antes de conduzir ou usar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes do Topiramato Teva
Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem algumaintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
200mg: este medicamento contém laca vermelho allura AC e pode causar reacçõesalérgicas.

3. COMO TOMAR TOPIRAMATO TEVA

Tome sempre os comprimidos de acordo com as instruções do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Para doses não praticáveis com uma dosagem, estão disponíveis outras dosagens destemedicamento.

Epilepsia
Adultos e adolescentes (com 12 anos ou mais):
Se está apenas a tomar o topiramato para controlar a sua epilepsia, a dose habitual é de
100 mg por dia. Pode ser tomado 100 mg de uma vez ou 50 mg duas vezes por dia. O seumédico pode aumentar ou reduzir a dose diária dependendo da sua epilepsia estar ou nãocontrolada.
Se está a tomar topiramato juntamente com outros medicamentos anti-epilépticos, a dosehabitual de topiramato é de 100-200 mg duas vezes por dia. No entanto o seu médicopode prescrever uma dose superior ou inferior.

Quando tomar Topiramato Teva pela primeira vez, o seu médico irá prescrever uma dosemuito mais baixa e irá aumenta-la lentamente com intervalos, habitualmente, de uma aduas semanas. Deve seguir sempre cuidadosamente as instruções do seu médico econtactá-lo sempre que tenha alguma dúvida.

Topiramato Teva não está recomendado para crianças com idade inferior a 12 anos.

Enxaqueca
A dose habitual no tratamento da enxaqueca é de 50 mg de topiramato duas vezes pordia. No entanto, o seu médico pode prescrever uma dose inferior. Deve seguir asinstruções do médico.
Quando tomar topiramato pela primeira vez o seu médico irá prescrever uma dosebastante inferior e irá aumentá-la lentamente, habitualmente com intervalos de umasemana.
O seu tratamento será normalmente revisto cada 6 meses.
Este medicamento não é recomendado para a prevenção de enxaquecas em adolescentes ecrianças com idade inferior a 16 anos.

Geral
Se sofre ou o seu filho sofre de uma doença no fígado ou nos rins o seu médico podeprescrever uma dose mais baixa.
Se faz ou se o seu filho faz hemodiálise, o seu médico pode aumentar a dose detopiramato nos dias da hemodiálise. Se tiver alguma dúvida contacte o seu médico e sigasempre cuidadosamente as suas instruções.

Método de administração
Os comprimidos devem ser tomados com um copo de água. Não os esmague. Oscomprimidos são habitualmente tomados duas vezes por dia (por ex. de manhã e à noite)e podem ser tomados antes, durante ou depois das refeições.

Se tomar mais Topiramato Teva do que deveria
Pode sentir-se tonto, agitado, deprimido ou sonolento e ter dor de cabeça, visão turva oudupla, discurso com articulação incorrecta, problemas de coordenação ou dores deestômago. Deve contactar o seu médico imediatamente ou dirigir-se ao centro detraumatologia mais próximo. Leve consigo este folheto e os comprimidos restantes paramostrar ao médico.

Caso se tenha esquecido de tomar Topiramato Teva
Assim que se lembrar, tome a dose esquecida. Se se está a aproximar a hora da próximadose, não tome a dose esquecida e tome apenas a dose habitual à hora habitual. Não tomeuma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar TopiramatoTeva
Pode ter mais ataques ou agravamentos repentinos das enxaquecas. É importantecontinuar a tomar os comprimidos até o seu médico lhe dizer para parar. Se o seu médicodecidir parar com o tratamento com topiramato, irá fazê-lo gradualmente durante umperíodo de algumas semanas. É importante seguir as instruções do médico.

Se tiver mais alguma questão sobre a utilização deste medicamento pergunte ao seumédico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Topiramato Teva pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Se tiver erupções na pele, comichão, borbulhas ou outros efeitos na pele, olhos, boca ou
órgãos genitais, ou se tiver febre, deve parar de tomar os comprimidos e contactarimediatamente o seu médico.

Os doentes que tomam topiramato podem ter pensamentos que os levam a magoar-se a sipróprios ou pensamentos suicidas. Se alguma vez tiver estes pensamentos, contacte o seumédico ou dirija-se imediatamente ao hospital.

Foram reportados os seguintes efeitos secundários:
Muito frequentes (provavelmente afectam mais do que 1 em cada 10 pessoas):
– tonturas
– cansaço
– nervosismo
– dores de cabeça
– náuseas (sentir-se enjoado)
– perda de peso
– confusão
– depressão
– anorexia
– problemas de memória e lentidão de pensamentos
– problemas de concentração
– ansiedade
– formigueiro e picadas
– problemas na linguagem
– ataxia (dificuldade em controlar os músculos)
– visão dupla ou irregular

Frequentes ( provavelmente afectam menos de 1 em 10 doentes):
– dores nos ossos
– reacções alérgicas
– insónia (dificuldade em dormir)
– acidez metabólica (aumento da acidez no corpo)
– hemorragia da pele (purpura)
– redução de algumas células sanguíneas (leocopenia, anemia e trombocitopenia)
– hemorragia do nariz
– apatia
– falta de energia
– mudanças de humor incluindo sentimentos de euforia
– agitação ou agressividade
– problemas de coordenação
– dificuldade com os pensamentos
– perda de apetite sexual
– mudança de pensamentos
– dores de estômago
– obstipação
– queda de cabelo
– incontinência
– pedra nos rins (pode aparecer sangue na urina, dor nas costas ou na zona genital)
– Calafrios (tremor)
– deslocação anormal

– movimento involuntário dos olhos (nistagmo)
– alterações no paladar
– interrupção do ciclo menstrual
– impotência

Pouco frequentes ( provavelmente afectam menos de 1 em cada 100 pessoas):
– alterações da personalidade (mudança de pensamentos, sentimentos e comportamentos)
– alucinações
– dificuldades respiratórias
– diarreia
– vómitos
– boca seca
– comichão
– inflamação do escalpo
– torpor
– redução da mobilidade (hipoquinesia).

Raros (provavelmente afectam menos do que 1 em cada 1000 pessoas):
– neutropenia (redução de neutrófilos ? tipo de glóbulos brancos)
– glaucoma (aumento da pressão intraocular)
– miopia aguda
– dor nos olhos
– aumento das enzimas do fígado.

Raramente, ocorreram perturbações súbitas da visão e/ou dor e vermelhidão nos olhos,quer em adultos quer em crianças, habitualmente durante o primeiro mês após o início dotratamento com topiramato. Isto pode indicar um aumento da pressão ocular (glaucoma).
Se tiver algum sintoma nos olhos, principalmente nas primeiras semanas de tratamento,deve informar imediatamente o seu médico. Se o seu médico achar que a sua pressãoocular aumentou, ele/ela irá aconselhá-lo como parar de tomar topiramato e pode indicar-
lhe algum tratamento específico para os olhos. Pode precisar também de voltar ao seuespecialista para garantir que a epilepsia se mantém controlada.

Pode ter uma redução significativa e continua de peso enquanto estiver a tomartopiramato. É portanto normal que o seu médico controle regularmente o seu peso ou odo seu filho e que, se necessário, aconselhe uma alteração na dieta.

Análises ao sangue mostraram, por vezes, um pequeno aumento na acidez. Se necessário,o seu médico fará a monitorização destes valores e poderá ajustar a dose de topiramato atomar.

Foi reportado, muito raramente, hepatite e insuficiência hepática assim como convulsõesdepois de ter sido retirado o topiramato.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR TOPIRAMATO TEVA

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não tomar Topiramato Teva após expirar o prazo de validade indicado na embalagem
(após Exp:). O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não conservar acima de 30ºC. Os comprimidos devem ser conservados na embalagem deorigem de modo a ficarem protegidos da humidade.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição do Topiramato Teva

A substância activa é topiramato.
25 mg: cada comprimido revestido por película contém 25 mg de topiramato
50 mg: cada comprimido revestido por película contém 50 mg de topiramato
100 mg: cada comprimido revestido por película contém 100 mg de topiramato
200 mg: cada comprimido revestido por película contém 200 mg de topiramato

Os outros componentes são: lactose monohidratada, amido pré-gelificado, celulosemicrocristalina, glicolato de amido sódico (tipo A), sílica anidra coloidal, estearato demagnésio, dióxido de titânio (E 171).

25 mg: macrogol 4000, polidextrose e hipromelose
50 mg: macrogol 3350, álcool polivinílico, talco e óxido de ferro amarelo (E 172)
100 mg: macrogol 4000, polidextrose, hipromelose, óxido de ferro amarelo (E 172),
óxido de ferro preto (E 172)
200 mg: macrogol 4000, polidextrose, hipromelose, óxido de ferro vermelho (E 172),laca vermelho allura AC (E 129) e laca de índigo carmim (E 132)

Qual o aspecto do Topiramato Teva e conteúdo da embalagem

Comprimidos revestidos por película
25 mg: comprimido revestido por película, em forma de cápsula, branco a esbranquiçado,gravado com ?T25? numa das faces, sendo a outra face plana.
50 mg: comprimido revestido por película em forma de cápsula, amarelo claro, gravadocom ?T? e ?50? em ambos os lados da ranhura numa das faces e plano na outra face.
O comprimido pode ser dividido em duas partes iguais.

100 mg: comprimido revestido por película em forma de cápsula, amarelo, gravado com
?T? e ?100? em ambos os lados da ranhura numa das faces e plano na outra face.
O comprimido pode ser dividido em duas partes iguais.
200 mg: comprimido revestido por película em forma de cápsula, em salmão, gravadocom ?T? e ?200? em ambos os lados da ranhura numa das faces e plano na outra face.
O comprimido pode ser dividido em duas partes iguais.

Embalagens:
Topiramato Teva 25 mg comprimidos revestidos por película
Blisters: 10, 20, 28, 30, 50, 56, 60, 100 e 120 comprimidos revestidos por película.
Frascos: 60 comprimidos revestidos por película
Topiramato Teva 50 mg, 100 mg, 200 mg comprimidos revestidos por película
Blisters: 10, 20, 28, 30, 50, 56, 60, 100, 120 e 200 comprimidos revestidos por película.
Frascos: 60 comprimidos revestidos por película
É possível que não estejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricantes:

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Teva Pharma ? Produtos Farmacêuticos Lda
Lagoas Park, Edifício 1, Piso 3
2740-264 Porto Salvo

Fabricantes
TEVA UK Ltd
Brampton Road, Hampden Park, Eastbourne
East Sussex, BN22 9AG
England

Pharmachemie B.V.
Swensweg 5, Postbus 552
2003 RN Haaarlem
The Netherlands

TEVA Santé SA
Rue Bellocier, 89107 Sens
Headquarters address: Immeuble Palatin 1, 1Cour du Triangle
92936 Paris La Défense Cedex
France

TEVA Pharmaceutical Works Private Limited Company
Pallagi út 13, 4042 Debrecen
Hungary

Este medicamento está autorizado nos estados membros da UE com os seguintes nomes:

Áustria: Topiramat Teva 25, 50, 100, 200,300 & 400 mg Filmtabletten
Bélgica: Topiramate TEVA 25, 50, 100, 200,300 & 400 mg filmomhulde tabletten
Bulgária: Topiramate Teva 25, 50, 100,200,300 & 400 mg ????????? ????????
Rep.Checa: Topiramat ? Teva 25, 50 & 100 mg
Alemanha: Topiramat ? TEVA ® 25,50,100 & 200 mg Filmtabletten
Dinamarca: Topiramat Teva 25,50,100 & 200 mg filmovertrukne tabletter
Estónia: Topiramate Teva
Grécia: Topiramate Teva 25,50,100,200,300 & 400 mg ???????µµ??? µ? ????? ?µ????
??????
Finlândia: Topiramat Teva 25, 50, 100, 200,300 & 400 mg tabletti, kalvopããllysteinen
França: Topiramate TEVA 25,50,100 & 200 mg, comprimé pelliculé
Hungria: Topiramat – Teva 25,50,100,200,300 & 400 mg filmtabletta
Irlanda: Topiramate Teva 25,50,100,200,300 & 400 mg Film-coated Tablets
Itália: Topiramato Teva 25,50,100 & 200 mg compresse rivestite con film
Lituânia: Topiramate Teva 25,50,100 & 200 mg plèvele dengtos tabletés
Luxemburgo: Topiramate TEVA 25,50,100,200,300 & 400 mg comprimés pelliculés
Letónia: Topiramate Teva
Malta: Topiramate Teva 25, 50 & 100 mg Film-coated Tablets
Holanda: Topiramaat 25, 50, 100, 200, 300 & 400 mg PCH, filmomhulde tabletten
Noruega: Topiramat Teva 25, 50, 100, 200, 300 & 400 mg Tabletter, filmdrasjert
Polónia: RAMATOP
Portugal: Topiramato Teva
Roménia: Topiramate Teva 25,50,100 & 200 mg, comprimate filmate
Suécia: Topiramat Teva 25, 50, 100,200,300 & 400 mg filmdragerad tablett
Eslovénia: Topiramat Teva 25, 50, 100 & 200 mg filmsko oblo?ene tablete
Eslováquia: Topiramat – Teva 25,50,100 & 200 mg filmom obalené tablety
Reino Unido: Topiramate 25, 50, 100, 20

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Categorias
Metformina Topiramato

Topiramato ITF Topiramato bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Topiramato ITF e para que é utilizado
2. Antes de tomar Topiramato ITF
3. Como tomar Topiramato ITF
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Topiramato ITF
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Topiramato ITF 25 mg Comprimidos
Topiramato ITF 50 mg Comprimidos
Topiramato ITF 100 mg Comprimidos
Topiramato ITF 200 mg Comprimidos
Topiramato

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Conserve o folheto. Pode ter necessidade de o reler.
– Caso ainda tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêuticos.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Topiramato ITF E PARA QUE É UTILIZADO

O topiramato pertence ao grupo dos antiepilépticos e anticonvulsionantes.
O topiramato é um fármaco antiepiléptico de amplo espectro e com múltiplosmecanismos de acção. Actua a nível do sistema nervoso central. Quando usado emassociação com outros medicamentos controla diversas crises convulsivas.

Classificação farmacoterapêutica:
2.6 Sistema nervoso central. Antiepilépticos e anticonvulcionantes

Indicações terapêuticas
O Topiramato ITF está indicado nas seguintes situações:
– Tratamento, isolado ou combinado, da epilepsia;
– Terapia adjuvante para adultos e crianças (de idade igual ou superior a 2 anos) comcrises parciais ou crises generalizadas tónico-clónicas;
– Terapia adjuvante para adultos e crianças com crises associadas ao síndrome de
Lennox-Gastault;
– Profilaxia da enxaqueca.

2. ANTES DE TOMAR Topiramato ITF

Não tome Topiramato ITF
– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao topiramato ou a qualquer outro componente de
Topiramato ITF.

Tome especial cuidado com Topiramato ITF

Deverá prevenir o seu médico nas seguintes situações:
– Se sofre de insuficiência renal moderada ou grave;
Uma adequada hidratação durante o tratamento com é muito importante. Ahidratação pode reduzir o risco de nefrolitíase (ver abaixo).
– Se sofre de depressão ou perturbação de humor;
Foi observado um aumento de incidência de perturbações do humor e depressão duranteo tratamento com topiramato.
.- Se tem antecedentes familiares de nefrolitíase e/ou hipercalciúria;
Nalguns doentes, especialmente naqueles com predisposição para nefrolitíase, o risco deformação de cálculos renais e de ocorrência de sinais e sintomas associados tais como,cólica renal, dor lombar ou dor nos flancos, pode ser superior.
– Se sofre de perturbações visuais, tais como miopia ou glaucoma secundário do ângulofechado;
Um síndroma consistindo em miopia aguda e glaucoma secundário do ângulo fechado foidescrito em doentes tratados com topiramato. Os sintomas incluem início agudo dediminuição da acuidade visual e/ou dor ocular. Os achados oculares incluem miopia,edema da câmara anterior, hiperemia ocular (vermelhidão) e aumento da pressãointraocular. A midríase pode estar ou não presente. Este síndroma pode estar associadocom derrame supraciliar resultando no deslocamento anterior do cristalino e irís, comglaucoma secundário do ângulo fechado. Os sintomas ocorrem tipicamente dentro de ummês do início da terapêutica com Topiramato ITF. Em contraste com o glaucomaprimário do ângulo fechado, que é raro em indivíduos com menos de 40 anos de idade, oglaucoma secundário do ângulo fechado associado a topiramato foi descrito em doentesem idade pediátrica, bem como em adultos. O tratamento inclui a interrupção detopiramato, tão rapidamente quanto possível e de acordo com a opinião do médico,emedidas adequadas para reduzir a pressão intraocular. Estas medidas geralmente resultamna diminuição da pressão intraocular.
– Se toma medicamentos que induzam nefrolitíase;
– Se apresenta a função hepática diminuída;
– Se apresenta acidose metabólica ou situações clínicas que predisponham para acidosemetabólica (ex: doenças renais, alterações respiratórias severas, estados epilépticos,diarreia, cirurgia, dieta cetogénica, toma de alguns medicamentos);
– Se apresenta ideias ou comportamentos suicidas.

É muito importante uma adequada hidratação, principalmente antes e durante actividadescomo exercício físico ou exposição a temperaturas elevadas, durante o tratamento com

Topiramato ITF. Uma adequada hidratação pode reduzir os efeitos adversos relacionadoscom o calor.

Se durante o tratamento com topiramato perder peso, deve ser considerada aadministração de um suplemento alimentar ou aumento de ingestão de alimento.

Quando se pretende interromper o tratamento com Topiramato ITF, tal como sucede comoutros anti-epilépticos, o topiramato deve ser reduzido gradualmente para minimizar opotencial de convulsões ou o aumento da sua, segundo indicação do seu médico.

Um pequeno número de pessoas que iniciaram tratamento com antiepilépticos como o
Topiramato ITF teve pensamentos de auto-agressão e suicídio. Se a qualquer momentotiver estes pensamentos deve contactar imediatamente o seu médico.

Tomar Topiramato ITF com outros medicamentos

Administração simultânea com outros fármacos antiepilépticos (ex. fenitoína,carbamazepina, ácido valpróico)
Esta co-administração pode originar uma elevação das concentrações plasmáticas defenitoína.
Consequentemente, em qualquer doente submetido a tratamento com fenitoína queapresenta sinais ou sintomas de toxicidade, deve proceder-se à monitorização dos níveisde fenitoína.
Um estudo de interacção farmacocinética com doentes epiléticos indicou que a adição dotopiramato à lamotrigina não teve efeito nas concentrações plasmáticas desta, para dosede topiramato de 100 a 400 mg/dia. Para além disso, não houve alteração dasconcentrações plasmáticas de topiramato durante e após a interrupção do tratamento comlamotrigina (dose média de 327 mg/dia).
Verifica-se que a fenitoína e a carbamazepina reduzem a concentração plasmática dotopiramato. A associação ou interrupção do tratamento com estes medicamentosconcomitantemente com a terapêutica com topiramato pode requerer ajuste posológico dotopiramato.
A associação ou retirada de ácido valpróico não produz alterações significativas nasconcentrações plasmáticas de topiramato.

Administração simultânea com digoxina (medicamento utilizado na insuficiênciacardíaca)
Esta co-administração origina uma diminuição na concentração plasmática de digoxina.
A associação ou interrupção do tratamento com topiramato concomitantemente com aterapêutica com digoxina exige especial atenção à monitorização da digoxina sérica.

Administração simultânea com fármacos depressores do sistema nervoso central (ex.bromazepam, lorazepam, alprazolam)
Recomenda-se que o topiramato não seja usado concomitantemente com esta classe demedicamentos, ou álcool.

Administração simultânea com contraceptivos orais
Existe a possibilidade da diminuição da eficácia contraceptiva e do aumento dehemorragia quando as doentes estão a tomar concomitantemente o topiramato.
A eficácia contraceptiva pode diminuir mesmo em caso de hemorragia ou na ausência defalta de hemorragia.

Administração simultânea com lítio (medicamento usado no controlo da doença bipolar)

Quando se associa topiramato a uma terapêutica com lítio ou vice-versa, os níveis de lítiodevem ser monitorizados.

Administração simultânea com hidroclorotiazida (medicamento usado para facilitar aeliminação de líquidos)
A associação de hidroclorotiazida ao tratamento com topiramato pode exigir um ajuste nadose de topiramato.

Administração simultânea com risperidona ()
Não foram observadas alterações clínicas significativas na exposição sistémica da fracçãoactiva da risperidona ou do topiramato, quando administrados concomitantemente. Estainteracção não tem provavelmente relevância clínica.

Administração simultânea com metformina (medicamento usado para controlo dadiabetes mellitus)
.Não é claro o significado clínico do efeito do topiramato na farmacocinética dametformina. A depuração plasmática do topiramato oral parece ser reduzida quandoadministrada com a metformina. Desconhece-se a extensão do efeito na depuração.
Desconhece-se o significado clínico do efeito da metformina na farmacocinética dotopiramato
Esta co-administração origina um aumento nos níveis plasmáticos de metformina.
A eliminação do topiramato pode estar diminuído quando administradoconcomitantemente com a metformina.
Quando o topiramato é associado ou retirado a doentes sobre tratamento commetformina, deverá haver precaução em relação à monitorização de rotina para o controloadequado de diabetes.

Administração simultânea com pioglitazona (medicamento usado no controlo da diabetesmellitus)
Quando se associa topiramato a uma terapêutica com pioglitazona ou se associapioglitazona a um tratamento com topiramato, deve-se fazer uma cuidadosamonitorização de rotina aos doentes de adequado controlo da situação da diabetes.

Administração simultânea com gliburide (medicamento usado no controlo da diabetesmellitus)
Quando se associa topiramato a uma terapêutica com gliburide ou se associa gliburide aum tratamento com topiramato, deve-se fazer uma cuidadosa monitorização de rotina aosdoentes de adequado controlo da situação da diabetes.

Administração simultânea com ácido valpróico (medicamento anti-epiléptico e anti-
convulsivante)
A administração simultânea de ácido valpróico com topiramato está associado a umasituação de hiperamoniémia (aumento dos níveis plasmático de amoníaco e derivados)com ou sem encefalopatia (perturbações cerebrais, geralmente de origem tóxica,degenerativa ou vascular). Na maioria dos casos os efeitos desaparecem com adescontinuação do tratamento.

Testes laboratoriais
A administração de topiramato origina um decréscimo de 4 mmol dos níveis séricos debicarbonato de sódio.

Tomar Topiramato ITF com alimentos ou bebidas
O topiramato pode ser administrado às refeições ou fora delas.
O topiramato não deve ser administrado concomitantemente com álcool.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Todas as mulheres em idade fértil (com possibilidade de engravidar) deverão receberaconselhamento médico especializado antes de iniciarem o tratamento, devido aoaumento de risco de malformações congénitas.
O tratamento com fármacos anti-epilépticos deverá ser reavaliado sempre que a mulherpretender engravidar.
Em geral, o risco de malformações congénitas é 2 a 3 vezes maior nos descendentes degrávidas medicadas com anti-epilépticos durante a gravidez. As malformações maisfrequentes afectam os lábios e cavidade oral, aparelho cardiovascular e tubo neural.
O tratamento com vários fármacos anti-epilépticos (politerapia) poderá estar associado aum maior risco de malformações congénitas relativamente ao tratamento com um único
Em estudos pré-clínicos, topiramato revelou ser teratogénico nos modelos animaisestudados (ratinhos, ratos e coelhos). Em ratos, o topiramato atravessa a barreiraplacentária.
Não existem estudos sobre a utilização de topiramato na mulher grávida. Noentanto,topiramato só deverá ser utilizado durante a gravidez se os benefícios potenciaiscompensarem o risco potencial.
Não tome este medicamento se estiver grávida, a não ser por indicação do seu médico.
Comunique ao seu médico se engravidar durante o tratamento.

O tratamento com topiramato não deve ser interrompido subitamente uma vez que podeaumentar o risco de crises epilépticas com consequências graves para a mãe e/ou feto.

Não deve tomar este medicamento se estiver a amamentar. O seu médico ponderá se optapor interromper o medicamento ou a amamentação.
O topiramato é excretado no leite de fêmeas lactantes de ratos. A excreção detopiramato no leite humano não foi avaliada em ensaios controlados. Observaçõeslimitadas em doentes sugerem uma excreção extensa do topiramato no leite materno.

Uma vez que um grande número de fármacos são excretados no leite humano, deverá serponderada a decisão de interromper o aleitamento ou o fármaco, tendo em consideração aimportância do fármaco para a mãe.
Na experiência pós-comercialização, foram relatados casos de hipospádias em criançasdo sexo masculino expostas in utero ao topiramato, na presença ou não de outrosanticonvulsivantes. No entanto, não foi estabelecida uma relação causal com topiramato.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Durante a condução de veículos e utilização de máquinas deve ser tido em consideraçãoque Topiramato ITF pode provocar sonolência, tonturas ou outros sintomas relacionados.

Informações importantes sobre alguns componentes de Topiramato ITF
Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem algumaintolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR TOPIRAMATO ITF

Tomar Topiramato ITF sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Modo de administração e posologia
Recomenda-se que a terapêutica seja iniciada com uma dose baixa seguida de um ajusteposológico até se alcançar a dose eficaz.

Terapêutica adjuvante da Epilepsia
Adultos
A titulação deve ser iniciada com 25-50 mg, administrados à noite, durante uma semana.
Em intervalos semanais ou quinzenais, a dose deve ser aumentada de 25 a 100 mg/ dia,administrado em duas tomas ou em dose única.
A dose diária habitual é de 200-400 mg, dividida em duas tomas.

Insuficientes renais
Uma vez que o topiramato é removido do plasma por hemodiálise, doentes submetidos ahemodiálise devem administrar um dose suplementar de topiramato em doses repartidas,antes e no final da hemodiálise.

Crianças de idade igual ou superior a 2 anos
A dose total diária recomendada é de, aproximadamente, 5 a 9 mg/kg/dia, dividida emduas tomas. A titulação deve ser iniciada com 25 mg (ou menos, com base na variação 1a 3 mg/kg/dia) administrados à noite, durante a primeira semana. A posologia deve seraumentada semanalmente ou quinzenalmente, com aumentos de 1 a 3 mg/kg/dia,administrados em duas tomas diárias.

Monoterapia na Epilepsia

Quando se pretende substituir uma administração simultânea de antiepilépticos por umamonoterapia com topiramato (deverão ser considerados os efeitos no controlo dasconvulsões), recomenda-se uma redução gradual de, aproximadamente, um terço doantiepiléptico administrado em simultâneo, de duas em duas semanas.
Quando se suspendem indutores enzimáticos, os níveis de topiramato aumentam. Podeser necessário uma diminuição na posologia do topiramato.

Adultos
A titulação deve ser iniciada com 25 mg, administrados à noite, durante uma semana.
A posologia pode ser aumentada em 25 ou 50 mg/dia, com intervalos de 1 ou 2 semanas,administrados em duas tomas.
A dose inicial recomendada para a monoterapia com topiramato, em adultos, é de 100mg/dia e a dose máxima diária recomendada é de 500 mg.

Crianças
O tratamento de crianças de idade igual ou superior a 2 anos deve ser iniciado com 0.5 a
1 mg/dia, à noite, durante a primeira semana. Esta dose pode ser aumentada em 0.5 a 1mg/kg/dia, administrada em duas tomas divididas, com intervalos de 1 ou 2 semanas.
A dose inicial recomendada para a monoterapia com topiramato, em crianças de idadeigual ou superior a 2 anos, é de 3 a 6 mg/kg/dia.

Enxaqueca
A titulação deve ser iniciada com 25 mg, todas as noites, durante 1 semana. A dose deveser então aumentada em 25 mg diários, com intervalos de 1 semana ou intervalos maioresse necessário.
A dose total diária de topiramato recomendada para tratamento preventivo da enxaqueca
é de 100 mg/dia, divididos em duas tomas.

Duração do tratamento
O seu médico indicar-lhe-á a duração do seu tratamento com Topiramato ITF. Nãosuspenda o tratamento antes, uma vez que o tratamento pode não ser efectivo.
Não é aconselhável suspender-se subitamente o tratamento com topiramato uma vez quepode aumentar o risco de crises epilépticas. A dose deve ser gradualmente reduzida.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão que Topiramato ITF édemasiado forte ou demasiado fraco.

Se tomar mais Topiramato ITF do que deveria
Se tomar acidentalmente demasiados comprimidos de Topiramato ITF, ou se outra pessoaou criança tomar o seu medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Sintomas
Os sintomas de uma sobredosagem por topiramato incluem: convulsões, sonolência,perturbações da fala, visão turva, diplopia, défice intelectual, letargia, coordenaçãoanormal, torpor, hipotensão, dor abdominal, agitação, tonturas, depressão e acidosemetabólica grave. Por vezes fatais, em caso de politerapia.

Tratamento
Devem ser instituídas medidas de suporte adequadas, como vigilância rigorosa dasfunções vitais.
Se a ingestão foi recente, recomenda-se o vómito (se o doente estiver consciente),lavagem gástrica e administração de carvão activado.
O topiramato é removido por hemodiálise.
Os doentes devem ser bem hidratados.

Caso se tenha esquecido de tomar Topiramato ITF
Tente tomar diariamente este medicamento conforme indicado pelo seu médico. Noentanto, se se esqueceu de tomar uma dose, deverá tomá-la assim que se lembrar, em vezde a tomar na altura da dose seguinte, seguindo-se depois o esquema habitual.
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, o Topiramato ITF pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários mais frequentes em adultos incluem: sonolência, tonturas,nervosismo, ataxia (má coordenação dos movimentos), fadiga, dores de cabeça,perturbações na fala/ problemas relacionados com o discurso, atraso psicomotor, visãoanormal, dificuldades inespecíficas na memória, confusão, parestesia (qualquer sensaçãoanormal de picadas, formigueiro, impressão de pele empergaminhada), diplopia
(percepção de duas imagens de um só objecto), anorexia, nistagmo (sucessão demovimentos rítmicos, involuntários e conjugados, dos globos oculares), náuseas,diminuição do peso, problemas na linguagem, dificuldade de concentração/ atenção,depressão, dor abdominal, astenia (enfraquecimento do estado geral) e problemas dehumor.

Os efeitos secundários mais frequentes em crianças incluem: sonolência, anorexia,fadiga, dores de cabeça, nervosismo, perturbações da personalidade, dificuldade naconcentração/ atenção, reacção agressiva, diminuição de peso, marcha anormal,perturbação de humor, ataxia, aumento na saliva, náuseas, dificuldades inespecifícas namemória, hipercinésia (movimentos involuntário excessivos), tonturas, perturbações dodiscurso e parestesia.

Os efeitos secundários menos frequentes em adultos incluem: problemas de paladar,agitação, problemas cognitivos, labilidade emocional, problemas de coordenação, marchaanormal, apatia (estado de insensibilidade ou indiferença aos acontecimentos), sintomaspsicóticos/ psicoses, reacção agressiva/ comportamento agressivo, concepção outentativas de suicídio, leucopenia (diminuição dos leucócitos circulantes) e nefrolitíase
(formação de cálculos nos rins).

Os efeitos secundários menos frequentes em crianças incluem: labilidade emocional
(instabilidade emocional), agitação, apatia, problemas inespecíficos de cognição, atrasopsicomotor, confusão, alucinação, depressão e leucopenia.

Os efeitos secundários raros incluem: alterações da visão, visão turva, náusea, alopécia
(queda temporária, parcial ou geral dos pêlos ou cabelos).

Os efeitos secundários muito raros incluem: miopia, glaucoma (perturbação do olho quese caracteriza pelo aumento considerável da pressão intra-ocular) do ângulo fechado, dorocular, eritema, diarreia, dor abdominal, vómitos, febre, sensação de mal-estar, astenia
(diminuição das forças, enfraquecimento do estado geral), leucopénia (diminuição donúmero de leucócitos no sangue), neutropenia (diminuição do número de neutrófilos nosangue), trombocitopenia (diminuição do número de trombócitos no sangue), acidosemetabólica, ideação suicida.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Topiramato ITF

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 30ºC.

Não utilize Topiramato ITF após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. Oprazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Topiramato ITF
A substância activa deste medicamento é o topiramato.
Os outros componentes são:
Núcleo: lactose monohidratada e amido de milho, celulose microcristalina, crospovidona,estearato de magnésio, dióxido de silicone coloidal.
Revestimento: copolímero metacrilado de butilo básico, laurilsulfato de sódio, ácidoesteárico, talco, dióxido de titânio, estearato de magnésio, óxido de ferro amarelo
(dosagem de 50 mg e 100 mg), óxido de ferro vermelho (dosagem de 200 mg) e águapurificada.

Medicamento sujeito a receita médica

Qual o aspecto de Topiramato ITF e conteúdo da embalagem
O Topiramato ITF apresenta-se na forma de comprimidos revestidos, estando disponívelem embalagens de 20 ou 60 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
ITF-Farma, Produtos Farmacêuticos, Lda
Rua Consiglieri Pedroso, n.º 123
Queluz de Baixo
2730-056 Barcarena

Fabricante
Sofarimex
Industria Quimica e Farmaceutica, Lda.
Av. das Industrias ? Alto do Colaride
2735-213 ? Cacem
Portugal

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Categorias
Carbamazepina Lamotrigina

Lamotrigina Pharmakern Lamotrigina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Lamotrigina PHARMAKERN e para que é utilizada
2. Antes de tomar Lamotrigina PHARMAKERN
3. Como tomar Lamotrigina PHARMAKERN
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Lamotrigina PHARMAKERN
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Lamotrigina PHARMAKERN 25 mg Comprimidos
Lamotrigina PHARMAKERN 50 mg Comprimidos
Lamotrigina PHARMAKERN 100 mg Comprimidos
Lamotrigina PHARMAKERN 200 mg Comprimidos
Lamotrigina PHARMAKERN 5 mg Comprimidos dispersíveis
Lamotrigina PHARMAKERN 25 mg Comprimidos dispersíveis
Lamotrigina PHARMAKERN 50 mg Comprimidos dispersíveis
Lamotrigina PHARMAKERN 100 mg Comprimidos dispersíveis
Lamotrigina PHARMAKERN 200 mg Comprimidos dispersíveis

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; omedicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmossintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Lamotrigina PHARMAKERN E PARA QUE É UTILIZADA

Lamotrigina PHARMAKERN pertence a um grupo de medicamentosdenominados anti-epilépticos. É utilizado no tratamento de duas condições ?epilepsia e doença bipolar.

Lamotrigina PHARMAKERN trata a epilepsia bloqueando os sinais no cérebroque despoletam as crises epilépticas (convulsões).
Em adultos e crianças com idade igual ou superior a 13 anos, Lamotrigina
PHARMAKERN pode ser utilizada isolado ou com outros medicamentos paratratar a epilepsia. Lamotrigina PHARMAKERN pode também ser utilizado comoutros medicamentos para tratar crises que ocorrem com uma condiçãodenominada síndrome de Lennox-Gasteaux.
Em crianças com idade entre 2 e 12 anos, Lamotrigina PHARMAKERN pode serutilizada com outros medicamentos para tratar essas condições. Pode ser

utilizado isolado para tratar um tipo de epilepsia denominado crises de ausênciatípicas.

Lamotrigina PHARMAKERN também trata a doença bipolar.
As pessoas com doença bipolar (por vezes denominada depressão maníaca)têm alterações do humor extremas, com períodos de mania (excitação oueuforia) alternando com períodos de depressão (tristeza profunda oudesespero). Em adultos com 18 ou mais anos de idade, Lamotrigina
PHARMAKERN pode ser utilizado isolado ou com outros medicamentos paraprevenir os períodos de depressão que ocorrem na doença bipolar. Ainda sedesconhece como Lamotrigina PHARMAKERN actua no cérebro para ter esteefeito.

2. ANTES DE TOMAR Lamotrigina PHARMAKERN

Não tome Lamotrigina PHARMAKERN
-Se tem alergia (hipersensibilidade) à lamotrigina ou a qualquer outrocomponente de Lamotrigina PHARMAKERN (listado na secção 6).
Se isto se aplicar a si:
Informe o seu médico e não tome Lamotrigina PHARMAKERN.

Tome especial cuidado com Lamotrigina PHARMAKERN
O seu médico precisa de saber antes de começar a tomar Lamotrigina
PHARMAKERN:
-se tem problemas com os seus rins;
-se alguma vez desenvolveu uma erupção cutânea quando tomou lamotrigina ououtros medicamentos para a epilepsia;
-se já está a tomar um medicamento que contém lamotrigina.
Se algum destes se aplicar a si:
Informe o seu médico, que poderá decidir diminuir a sua dose ou que
Lamotrigina PHARMAKERN não é apropriado para si.

Esteja atento a sintomas importantes
Se desenvolver qualquer um dos seguintes sintomas após iniciar o tratamentocom Lamotrigina PHARMAKERN, procure assistência médica imediatamente:
-reacção cutânea pouco habitual, como vermelhidão ou erupção cutânea;
-dor na boca ou nos olhos;
-temperatura elevada (febre), sintomas gripais ou sonolência;
-inchaço na face ou glândulas inchadas no pescoço, axila ou virilha;
-sangramento ou contusões inesperadas ou os seus dedos ficarem azuis;
-dor de garganta ou mais infecções (como resfriados) que o habitual.
Estes sintomas são mais frequentes durante os primeiros meses de tratamentocom Lamotrigina PHARMAKERN, especialmente se iniciar com uma dosedemasiado elevada ou se a sua dose aumentar muito rapidamente, ou se estivera tomar Lamotrigina PHARMAKERN com outro medicamento denominado

valproato. As crianças têm maior probabilidade de serem afectadas do que osadultos.
Se não forem tratados, os sintomas descritos acima poderão evoluir paraproblemas mais sérios, como falência de órgãos ou uma condição muito graveda pele. Se notar algum destes sintomas:
Consulte o seu médico assim que possível. O seu médico poderá decidirefectuar testes ao seu fígado, rins ou sangue e poderá indicar que pare de tomar
Lamotrigina PHARMAKERN.

Pensamentos de auto-agressão ou suicídio
Os medicamentos antiepilépticos são utilizados para tratar várias condições,incluindo epilepsia e doença bipolar. As pessoas com doença bipolar poderão,por vezes, ter pensamentos de auto-agressão ou cometer suicídio. Se temdoença bipolar, poderá ter estes pensamentos:
-quando inicia o tratamento;
-se já teve anteriormente pensamentos de auto-agressão ou suicídio;
-se tem menos de 25 anos.
Se tem pensamentos ou experiências angustiantes ou se notar que se sente piorou que desenvolve novos sintomas enquanto toma Lamotrigina PHARMAKERN:
Consulte um médico assim que possível ou dirija-se ao hospital mais próximo.

Um pequeno número de pessoas que iniciaram tratamento com antiepilépticoscomo o Lamotrigina PHARMAKERN também teve pensamentos de auto-
agressão e suicídio. Se em qualquer momento tiver estes pensamentos,contacte imediatamente o seu médico.

Se estiver a tomar Lamotrigina PHARMAKERN para a epilepsia
As crises em alguns tipos de epilepsia poderão ocasionalmente agravar-se ouaparecerem mais frequentemente enquanto toma Lamotrigina PHARMAKERN.
Alguns doentes poderão sentir crises graves, que poderão causar problemas desaúde graves. Se as suas crises acontecerem mais frequentemente ou se tiveruma crise grave enquanto toma Lamotrigina PHARMAKERN:
Consulte um médico assim que possível.

Lamotrigina PHARMAKERN não deverá ser administrada em pessoas commenos de 18 anos no tratamento da doença bipolar. Os medicamentos paratratar a depressão e outros problemas mentais aumentam o risco depensamentos e comportamentos suicidas em crianças e adolescentes commenos de 18 anos.

Ao tomar Lamotrigina PHARMAKERN com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, ou se estiver a iniciar o tratamento comnovos medicamentos – incluindo medicamentos à base de plantas ou outrosmedicamentos obtidos sem receita médica.

Se estiver a tomar certos medicamentos, o seu médico poderá necessitar deverificar a dose de Lamotrigina PHARMAKERN. Estes incluem:
-oxcarbazepina, felbamato, gabapentina, levetiracetam, pregabalina, topiramatoou zonisamida, utilizados no tratamento da epilepsia;
-lítio, utilizado no tratamento de problemas mentais;
-bupropiom, utilizado no tratamento de problemas mentais ou para deixar defumar.
Informe o seu médico se estiver a tomar algum destes medicamentos.

Alguns medicamentos interagem com Lamotrigina PHARMAKERN ou fazemaumentar a probabilidade de ocorrência de efeitos secundários. Estes incluem:
-valproato, utilizado no tratamento da epilepsia e problemas mentais;
-carbamazepina, utilizada no tratamento da epilepsia e problemas mentais;
-fenitoína, primidona ou fenobarbital, utilizados no tratamento da epilepsia;
-olanzapina, utilizado no tratamento de problemas mentais;
-risperidona, utilizado no tratamento de problemas mentais;
-rifampicina, que é um antibiótico;
-associação de lopinavir e ritonavir, utilizada no tratamento da infecção pelo
Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH);
-contraceptivos hormonais, como a Pílula (ver abaixo).
Informe o seu médico se estiver a tomar, ou se iniciar ou parar de tomar algumdestes.

Os contraceptivos hormonais (Pílula) poderão afectar a forma como Lamotrigina
PHARMAKERN funciona
O seu médico poderá recomendar que utilize um certo tipo de contraceptivoshormonais, ou outro método de contracepção, como o preservativo, tampão ouum DIU. Se estiver a utilizar um contraceptivo hormonal como a Pílula, o seumédico poderá retira amostras do seu sangue para verificar os níveis de
Lamotrigina PHARMAKERN. Se estiver a planear começar a usar umcontraceptivo hormonal:
Fale com o seu médico, o qual irá discutir consigo os métodos de contracepçãoapropriados.

Lamotrigina PHARMAKERN pode também afectar a forma como oscontraceptivos hormonais funcionam
No entanto, é pouco provável que os torne menos eficazes. Se estiver a utilizarum contraceptivo hormonal e notar alterações no seu padrão menstrual comosangramento entre períodos:
Informe o seu médico. Estes poderão ser sinais de que o Lamotrigina
PHARMAKERN está a afectar a forma como o seu contraceptivo está afuncionar.

Gravidez e Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Fale com o seu médico se estiver grávida, se pensa que poderá estar grávida ouse estiver a pensar engravidar.

Não deverá parar o tratamento para a epilepsia enquanto está grávida. Noentanto, existe um risco aumentado de defeitos congénitos em bebés cujasmães tomaram Lamotrigina PHARMAKERN durante a gravidez. Estes defeitosincluem fenda palatina ou lábio leporino. O seu médico poderá aconselhar quetome uma dose extra de ácido fólico, se estiver a planear engravidar ou seestiver grávida.
A gravidez poderá alterar a eficiência de Lamotrigina PHARMAKERN, pelo que oseu médico poderá recolher amostras de sangue para verificar os níveis de
Lamotrigina PHARMAKERN e ajustar a sua dose.

Fale com o seu médico se estiver a amamentar ou se estiver a planearamamentar.
A substância activa de Lamotrigina PHARMAKERN passa para o leite materno epode afectar o seu bebé. O seu médico irá discutir consigo os riscos e benefíciosde amamentar enquanto toma Lamotrigina PHARMAKERN e irá observar o seubebé regularmente se decidir amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Lamotrigina PHARMAKERN poderá causar tonturas e visão dupla.
Não conduza ou utilize máquinas a não ser que tenha a certeza que não éafectado.
Se tiver epilepsia, fale com o seu médico acerca da condução ou utilização demáquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Lamotrigina
PHARMAKERN
Lamotrigina PHARMAKERN comprimidos, contém lactose. Se foi informado peloseu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar
Lamotrigina PHARMAKERN comprimidos.

Lamotrifgina PHARMAKERN comprimidos dispersíveis contêm sorbitol. Se foiinformado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-oantes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR Lamotrigina PHARMAKERN

Tomar Lamotrigina PHARMAKERN sempre de acordo com as indicações domédico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Que quantidade de Lamotrigina PHARMAKERN tomar
Poderá demorar algum tempo até se encontrar a melhor dose de Lamotrigina
PHARMAKERN para si. A dose que toma irá depender de:

-idade;
-se estiver a tomar Lamotrigina PHARMAKERN com outros medicamentos;
-se tem problemas nos rins ou fígado.

O seu médico irá recomendar que comece com uma dose baixa e irágradualmente aumentar a dose durante algumas semanas até atingir a dosemais apropriada para si (denominada dose eficaz). Nunca tome mais
Lamotrigina PHARMAKERN do que o recomendado pelo seu médico.

A dose eficaz habitual de Lamotrigina PHARMAKERN, para adultos e criançascom idade superior a 12 anos, situa-se entre 100 mg e 400 mg por dia.

Para crianças com idade entre 2 a 12 anos, a dose eficaz depende do seu pesocorporal ? habitualmente, situa-se entre 1 mg e 15 mg por cada quilograma depeso da criança, até um máximo de 400 mg por dia.

Como tomar a sua dose de Lamotrigina PHARMAKERN
Comprimidos:
Tome a sua dose de Lamotrigina PHARMAKERN uma ou duas vezes por dia,conforme indicado pelo seu médico. Poderá tomar com ou sem alimentos.
O seu médico poderá também aconselhar a começar ou parar de tomar outrosmedicamentos, dependendo da condição para a qual está a ser tratado e a suaresposta ao tratamento.
Engula os comprimidos inteiros. Não parta, mastigue ou esmague oscomprimidos.
Tome sempre a dose total prescrita pelo seu médico. Nunca tome apenas umaparte do comprimido.

Comprimidos dispersíveis ou para mastigar:
Tome a sua dose de Lamotrigina PHARMAKERN uma ou duas vezes por dia,conforme recomendado pelo seu médico. Poderá tomar com ou sem alimentos.
Tome sempre a dose total prescrita pelo seu médico. Nunca tome apenas umaparte do comprimido.
O seu médico poderá também aconselhar a começar ou parar de tomar outrosmedicamentos, dependendo da condição para a qual está a ser tratado e a suaresposta ao tratamento.
Poderá tomar Lamotrigina PHARMAKERN comprimidos dispersíveis ou paramastigar engolindo os comprimidos inteiros com um pouco de água,mastigando-os, ou dissolvendo-os em água.

Se mastigar o comprimido:
Poderá necessitar de beber um pouco de água ao mesmo tempo para ajudar adissolver o comprimido na sua boca. Seguidamente, beba um pouco mais de
água para garantir que engoliu todo o medicamento.

Para dissolver o medicamento:

Coloque o comprimido num copo com água suficiente para cobrir o comprimido
Agite para dissolver, ou espere cerca de um minuto, até o comprimido estarcompletamente dissolvido.
Beba todo o líquido.
Adicione um pouco mais de água ao copo e beba-a para assegurar que tomoutodo o medicamento.

Se tomar mais Lamotrigina PHARMAKERN do que deveria
Se alguém tomar demasiado Lamotrigina PHARMAKERN:
Contacte um médico ou farmacêutico imediatamente. Se possível, mostre-lhes aembalagem de Lamotrigina PHARMAKERN.

Alguém que tome demasiado Lamotrigina PHARMAKERN poderá ter algumdestes sintomas:
-movimentos dos olhos rápidos e incontroláveis (nistagmo);
-desajeitamento e falta de coordenação, afectando o equilíbrio (ataxia);
-perda de consciência ou coma.

Caso se tenha esquecido de tomar Lamotrigina PHARMAKERN
Não tome mais comprimidos ou uma dose a dobrar para compensar uma doseque se esqueceu de tomar.

Se falhou a toma de uma dose de Lamotrigina PHARMAKERN:
Peça ajuda ao seu médico sobre como começar a tomar novamente. Éimportante que o faça.

Se parar de tomar Lamotrigina PHARMAKERN
Não pare de tomar Lamotrigina PHARMAKERN sem aconselhamento.
Tome Lamotrigina PHARMAKERN durante o período de tempo recomendadopelo seu médico. Não pare de tomar a não ser por indicação do seu médico.

Se estiver a tomar Lamotrigina PHARMAKERN para a epilepsia
Para parar de tomar Lamotrigina PHARMAKERN, é importante que a sua doseseja reduzida gradualmente, durante cerca de 2 semanas. Se parou de tomarsubitamente Lamotrigina PHARMAKERN, a sua epilepsia poderá voltar ouagravar-se.

Se estiver a tomar Lamotrigina PHARMAKERN para a doença bipolar
Lamotrigina PHARMAKERN poderá demorar algum tempo a começar a actuar,pelo que é improvável que se sinta melhor imediatamente. Se parar de tomar
Lamotrigina PHARMAKERN, a sua dose não necessita de ser reduzidagradualmente. No entanto, deverá falar com o seu médico antes, caso queiradeixar de tomar Lamotrigina PHARMAKERN.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seumédico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos Lamotrigina PHARMAKERN pode causar efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Reacção alérgica ou reacção cutânea potencialmente grave: procure assistênciamédica imediatamente
Um número reduzido de pessoas a tomar Lamotrigina PHARMAKERNdesenvolvem uma reacção alérgica ou uma reacção cutânea potencialmentegrave, a qual poderá evoluir para problemas mais graves e com potencial riscode vida, caso não sejam tratados. Os sintomas desta reacção incluem:
-erupções cutâneas ou vermelhidão;
-dor na boca ou olhos;
-temperatura elevada (febre), sintomas gripais ou sonolência;
-inchaço na face ou glândulas inchadas no pescoço, axila ou virilha;
-sangramento ou contusão inesperadas ou os seus dedos ficarem azuis;
-dor de garganta ou mais infecções (como resfriados) que o normal.
Em muitos casos, estes sintomas serão sinais de efeitos secundários menosgraves. No entanto deverá estar informado que são potencialmente graves ?assim, se notar algum destes sintomas:
Consulte o seu médico assim que possível. O seu médico poderá decidirefectuar testes ao seu fígado, rins ou sangue e poderá aconselhar que pare detomar Lamotrigina PHARMAKERN.

Efeitos secundários muito frequentes
Poderão afectar mais de 1 em 10 pessoas:
-dor de cabeça;
-tonturas;
-sensação de sonolência ou entorpecimento;
-desajeitamento e falta de coordenação (ataxia);
-visão dupla ou visão turva;
-má-disposição (náuseas) ou indisposição (vómitos);
-erupção cutânea.

Efeitos secundários frequentes
Poderão afectar até 1 em 10 pessoas:
-agressividade ou irritabilidade;
-movimentos oculares rápidos e incontroláveis (nistagmo);
-agitação ou tremores;
-dificuldade em adormecer;
-diarreia;
-boca seca;
-cansaço;
-dor nas costas ou articulações ou noutra parte do corpo.

Efeitos secundários raros

Poderão afectar até 1 em 1000 pessoas:
-comichão nos olhos, com lacrimejar e pálpebras encrostadas (conjuntivite);
-problema raro de pele, com bolhas graves e sangramento dos lábios, olhos,boca, nariz ou da área genital (síndrome de Stevens?Johnson).

Efeitos secundários muito raros
Poderão afectar até 1 em 10000 pessoas:
-alucinações (?ver? ou ?ouvir? coisas que não existem);
-confusão ou agitação;
-sentir-se cambaleante ou instável quando se movimenta;
-movimentos corporais incontroláveis (tiques), espasmos muscularesincontroláveis afectando os olhos, cabeça e tronco (coreoatetose), ou outromovimento corporal pouco habitual como tremor, agitação ou rigidez;
-reacção cutânea grave, começando com uma área vermelha dolorosa,evoluindo para grandes bolhas e descamamento de camadas de pele (necróliseepidérmica tóxica);
-ocorrência mais frequente de convulsões em doentes que já têm epilepsia;
-alterações na função hepática, que será evidenciada nos testes sanguíneos, oufalência hepática;
-alterações que poderão aparecer nos testes sanguíneos – incluindo númeroreduzido de glóbulos vermelhos (anemia), número reduzido de glóbulos brancos
(leucopenia, neutropenia, agranulocitose), número reduzido de plaquetas
(trombocitopenia), número reduzido de todos os tipos de células sanguíneas
(pancitopenia), e uma doença da medula óssea denominada anemia aplástica;
-doença da coagulação sanguínea, que poderá causar hemorragias oucontusões inesperadas (coagulação intravascular disseminada);
-temperatura elevada (febre);
-inchaço da face (edema) inchaço das glândulas no pescoço, axila ou virilha
(linfadenopatia);
-agravamento dos sintomas, em doentes com doença de Parkinson.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o imediatamente o seumédico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Lamotrigina PHARMAKERN

Lamotrigina PHARMAKERN Comprimidos:
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais deconservação.

Lamotrigina PHARMAKERN Comprimidos dispersíveis:
Não conservar acima de 30º C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Lamotrigina PHARMAKERN após o prazo de validade impresso naembalagem. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixodoméstico. Entregue todos os medicamentos que já não necessita. Estasmedidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Lamotrigina PHARMAKERN
-A substância activa é a lamotrigina. Lamotrigina PHARMAKERN emcomprimidos contém 25 mg, 50 mg, 100 mg ou 200 mg de lamotrigina.
Lamotrigina PHARMAKERN em comprimidos dispersíveis contém 5 mg, 25 mg,
50 mg, 100 mg ou 200 mg de lamotrigina.
-Os outros componentes são:
Comprimidos: lactose monohidratada, celulose microcristalina, amido glicolatode sódio, povidona K30, estearato de magnésio.
Comprimidos dispersíveis: carbonato de cálcio, sorbitol, celulose microcristalina,crospovidona, amido de milho, talco, sacarina sódica, maltodextrina, amido demilho modificado, aroma natural e artificial, fosfato tricálcico, maltol, ascorbatode sódio, estearato de fumarilo e sódio, sílica coloidal anidra.

Qual o aspecto de Lamotrigina PHARMAKERN e conteúdo da embalagem
Lamotrigina PHARMAKERN 25 mg, 50 mg, 100 mg e 200 mg Comprimidos, sãocomprimidos brancos a esbranquiçados, redondos, com faces planas, vérticesangulares, lisos de ambos os lados. O tamanho dos comprimidos aumentaproporcionalmente com o aumento da dose, pelo que, os comprimidos doseadosa 25 mg são os mais pequenos e os comprimidos a 200 mg, são os maiores.

Lamotrigina PHARMAKERN 5 mg Comprimidos dispersíveis, são comprimidosbrancos a esbranquiçados, com forma capsular oval, com a letra ?L? e ?5?gravada numa das faces e com ranhura na face oposta.
Lamotrigina PHARMAKERN 25 mg Comprimidos dispersíveis, são comprimidosbrancos a esbranquiçados, forma quadrada, com a letra ?L? e ?25? gravada numadas faces e com a face oposta lisa.
Lamotrigina PHARMAKERN 50 mg Comprimidos dispersíveis, são comprimidosbrancos a esbranquiçados, forma quadrada, com a letra ?L? e ?50? gravada numadas faces e com a face oposta lisa.
Lamotrigina PHARMAKERN 100 mg Comprimidos dispersíveis, sãocomprimidos brancos a esbranquiçados, forma quadrada, com a letra ?L? e ?100?gravada numa das faces e com a face oposta lisa.
Lamotrigina PHARMAKERN 200 mg Comprimidos dispersíveis, sãocomprimidos brancos a esbranquiçados, forma quadrada, com a letra ?L? e ?200?gravada numa das faces e com a face oposta lisa.

Lamotrigina PHARMAKERN 25 mg comprimidos, são acondicionados em blisterde PVC/Aclar/Alumínio contendo 14, 20, 21, 42, 56 e 60 comprimidos.
Lamotrigina PHARMAKERN 50 mg comprimidos, são acondicionados em blisterde PVC/Aclar/Alumínio contendo 14, 20, 42, 56 e 60 comprimidos.
Lamotrigina PHARMAKERN 100 mg comprimidos, são acondicionados emblister de PVC/Aclar/Alumínio contendo 56 e 60 comprimidos.
Lamotrigina PHARMAKERN 200 mg comprimidos, são acondicionados emblister de PVC/Aclar/Alumínio contendo 56 e 60 comprimidos.
Lamotrigina PHARMAKERN 5 mg comprimidos dispersíveis, são acondicionadosem blister de PVC/Aclar/Alumínio contendo 14, 20, 56 e 60 comprimidos.
Lamotrigina PHARMAKERN 25 mg comprimidos dispersíveis, sãoacondicionados em blister de PVC/Aclar/Alumínio contendo 14, 20, 21, 42, 56 e
60 comprimidos.
Lamotrigina PHARMAKERN 50 mg comprimidos dispersíveis, sãoacondicionados em blister de PVC/Aclar/Alumínio contendo 42, 56 e 60comprimidos.
Lamotrigina PHARMAKERN 100 mg comprimidos dispersíveis, sãoacondicionados em blister de PVC/Aclar/Alumínio contendo 56 e 60comprimidos.
Lamotrigina PHARMAKERN 200 mg comprimidos dispersíveis, sãoacondicionados em blister de PVC/Aclar/Alumínio contendo 56 e 60comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Pharmakern Portugal – Produtos Farmacêuticos, Sociedade Unipessoal, Lda.
Edifício Atlas II, Av. José Gomes Ferreira, N.º 11 – 3º, Sala 31
1495-139 Miraflores – Algés
Portugal

Fabricante

Bluepharma – Indústria Farmacêutica, S.A.
São Martinho do Bispo
3045-016 Coimbra
Portugal

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Fenobarbital Montelucaste

Montelucaste Winthrop Montelucaste bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Montelucaste Winthrop e para que é utilizado
2. Antes de tomar Montelucaste Winthrop
3. Como tomar Montelucaste Winthrop
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Montelucaste Winthrop
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Montelucaste Winthrop, 5mg, comprimidos para mastigarmontelucaste

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É MONTELUCASTE WINTHROP E PARA QUE É UTILIZADO

A substância activa em Montelucaste Winthrop é montelucaste, que é um antagonista do receptordos leucotrienos. Bloqueia naturalmente as substâncias químicas nos pulmões denominadasleucotrienos, que causam estreitamento e inchaço das vias respiratórias dos pulmões que podemlevar aos sintomas da asma.

Os leucotrienos também contribuem para os sintomas de alergia. Através do bloqueio dosleucotrienos, Montelucaste Winthrop reduz os sintomas da alergia sazonal (também conhecidacomo rinite alérgica sazonal ou febre dos fenos).

Quando usado de forma regular Montelucaste Winthrop alivia os sintomas da asma como adificuldade em respirar e previne ataques de asma.

Foi-lhe prescrito Montelucaste Winthrop por uma das seguintes razões:
-tratamento adequado da asma da sua criança quando não foi possivel com outros medicamentose quando a sua criança necessita de tratamento adicional.
-para prevenir o estreitamento das vias respiratórias, que se desencadeia após o esforço físico.
-como tratamento alternativo em crianças com idade compreendida entre os 2 e 14 anos que nãosão capazes de usar sprays contendo cortisona.

2. ANTES DE TOMAR MONTELUCASTE WINTHROP

Não tome Montelucaste Winthrop
-se a sua criança é alérgica (hipersensivel) ao montelucaste sódico (substância activa) ou qualqueroutro componente de Montelucaste Winthrop

Tome especial cuidado com Montelucaste Winthrop
Por favor note que Montelucaste Winthrop não é indicado para o tratamento de ataques agudos deasma. Não irá ajudar nesta situação e nunca deve ser administrado para este propósito. Se tiverum ataque de asma, por favor utilize a medicação de recurso da sua criança para esta emergênciae siga exactamente as instruções dadas pelo seu médico para este evento. É muito importante ter amedicação necessária para este ataque (tal como a inalação de beta-agonistas de curta duração)acessível em qualquer altura.

Deve consultar o seu médico o mais depressa possível se a sua criança necessitar de usar os beta-
agonistas mais vezes que o usual.

É importante que a sua criança use toda a medicação para a asma prescrita pelo seu médico.
Montelucaste Winthrop não deve substituir os medicamentos esteróides (inalados ou orais) que asua criança possa já estar a utilizar.

Diga também ao seu médico se a sua criança teve algum dos seguintes sintomas durante otratamento com Montelucaste Winthrop: sintomas de gripe, sensações anormais tal como picadase dormência nos braços ou pernas, vermelhidão da pele, inchaço da região facial, língua, lábiose/ou garganta, que resultam em dificuldade em respirar ou em engolir. O seu médico irá entãodecidir que acções tomar.

Doentes com asma sensível à aspirina a tomar Montelucaste Winthrop: devem continuar a evitartomar aspirina ou outros medicamentos anti-inflamatórios não esteróides.

Tomar Montelucaste Winthrop com outros medicamentos
Montelucaste Winthrop pode ser administrado em conjunto com outros medicamentos para otratamento da asma.

No entanto, alguns medicamentos podem afectar o modo de actuação de Montelucaste Winthrop.
Por outro lado Montelucaste Winthrop pode afectar o modo de actuação de outros medicamentos.
Isto pode resultar em interacções. É importante informar o seu médico ou farmacêutico se estivera tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidossem receita médica.
È particularmente importante informar o seu médico se a sua criança está a tomar fenobarbital oufenitoína (usada para o tratamento da epilepsia) ou rifampicina (usada no tratamento datuberculose e outras infecções). Se este for o caso devem ser tomadas precauções, particularmenteem crianças.

Ao tomar Montelucaste Winthrop com alimentos e bebidas
Montelucaste Winthrop 5 mg comprimidos para mastigar deve ser tomado 1 hora antes ou 2 horasapós a ingestão de alimentos.

Gravidez e aleitamento
Dados limitados de gravidezes expostas não sugerem uma relação causal entre montelucaste emalformações (p.ex. defeitos dos membros) que foram reportadas raramente numa experiênciapós-marketing no mundo inteiro.

Se há alguma suspeita de gravidez, por favor consulte o seu médico antes de tomar Montelucaste
Winthrop.

Não se sabe se Montelucaste Winthrop aparece no leite materno. Caso pretenda amamentar ou jáesteja a amamentar, deve consultar o seu médico antes de tomar Montelucaste Winthrop.
O seu médico irá discutir consigo como proceder.

Crianças e adolescentes
Crianças com idade inferior a 2 anos não devem tomar Montelucaste Winthrop.

Montelucaste Winthop 5 mg comprimidos para mastigar está indicado para crianças com idadecompreendida entre os 6 e 14 anos.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não é provável que Montelucaste Winthrop afecte a sua capacidade de conduzir ou utilizarmáquinas. Contudo, o seu efeito pode variar de indivíduo para indivíduo.
Foram comunicados muito raramente tonturas e sonolência que podem afectar a sua capacidadede reagir.

Informações importantes sobre alguns componentes de Montelucaste Winthrop
Montelucaste Winthrop 5 mg comprimidos para mastigar contém uma fonte de fenilalanina. Podeser prejudicial para pessoas com fenilcetonúria.

3. COMO TOMAR MONTELUCASTE WINTHROP

O seu médico irá decidir como utilizar Montelucaste Winthrop, baseado nos sintomas e gravidadeda asma.

È importante que a sua criança tome Montelucaste Winthrop todos os dias ao fim do diaexactamente como o seu médico recomendou. Isto aplica-se mesmo que a sua criança não tenhasintomas ou nos dias em que a sua criança tem um ataque de asma.

Tome também toda a outra medicação para a asma receitada à sua criança pelo seu médico.
Montelucaste Winthrop não é prescrito para substituir os outros medicamentos.

A dose habitual em crianças dos 6 aos 14 anos de idade é:
Um comprimido para mastigar de 5 mg por dia ao fim do dia. A sua criança deve tomar ocomprimido para mastigar uma hora antes ou 2 horas após a refeição.

Se tomar mais Montelucaste Winthrop do que deveria
Se a sua criança tomar acidentalmente mais Montelucaste Winthrop do que deveria ou se alguémtomou o seu medicamento por engano, contacte o seu médico imediatamente.

Caso se tenha esquecido de tomar Montelucaste Winthrop
Se a sua criança se esqueceu de tomar Montelucaste Winthrop, não tome essa dose e continuecom o tratamento no esquema prescrito com pelo seu médico.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Montelucaste Winthrop
Não pare o tratamento da sua criança sem falar com o seu médico primeiro. É importante que asua criança continue a tomar Montelucaste Winthrop durante o tempo que o seu médico

prescreveu mesmo na presença ou ausência de sintomas. Montelucaste Winthrop pode tratar aasma apenas com o uso contínuo.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Montelucaste Winthrop pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

A frequência das reacções adversas descritas é definida de acordo a seguinte convenção: muitofrequentes (? 1/10); frequentes (?1/100 a <1/10); pouco frequentes (?1/1000 a <1/100); raros
(?1/10000 a <1/1000); muito raros (<1/10000), incluindo comunicações isoladas.

Efeitos secundários comuns
Dôr de estômago, dor de cabeça, sede

Efeitos secundários raros
Reacções de hipersensibilidade (anafilácticas) como por exemplo:
-erupção cutânea;
-inchaço da região facial, lingua e/ou garganta, que resulta em falta de ar ou dificuldade emengolir;
-conjunto de sintomas semelhante a gripe, aumento da falta de ar, sensação de picadas oudormência nos braços ou pernas, agravamento de sintomas pulmonares e/ou erupção cutânea
(síndrome de Churg-Strauss).

Se a sua criança tiver a combinação de algum destes sintomas, particularmente se forempersistentes ou piorarem procure ajuda médica imediatamente.

Comichão, urticária, cansaço, fraqueza, ansiedade, agitação incluindo comportamento agressivo,irritabilidade, sonolência, tonturas, alucinações, sonhos anormais (pesadelos), insónia, parestesias
(sensação de picadas ou dormência), diarreia, convulsões, sensação de mau-estar, dores nasarticulações, dores musculares, espasmos musculares, boca seca, náuseas, vómitos, alteraçõesdigestivas, hepatite (inflamação do fígado); aumento do nível das enzimas hepáticas, alteraçõesdo tecido hepático, aumento da tendência para sangrar, nódoas negras, palpitações, inchaço
(edema).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR MONTELUCASTE WINTHROP

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e da humidade.

Não utilize Montelucaste Winthrop após o prazo de validade impresso no blister e na embalagemexterior, após VAL.O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.>

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irãoajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Montelucaste Winthrop

-A substância activa é: montelucaste (como montelucaste sódico)
-O comprimido para mastigar de 5 mg contém montelucaste sódico que equivale a 5 mg demontelucaste
-Os outros componentes são: Manitol, celulose microcristalina, crospovidona tipo B, óxido deferro vermelho (E172), hidroxipropilcelulose (E463),edetato de sódio, aroma de cereja, aspartamo
(E951), talco, estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Montelucaste Winthrop e conteúdo da embalagem

Os comprimidos para mastigar de 5 mg de Montelucaste Winthrop são de cor rosa, redondos emarcdos com ?M5? num dos lados.
Estão disponíveis nas seguintes embalagens:
Blisters (com dias da semana), em embalagens de: 7, 14, 28, 56, 84, 98 e 140 comprimidos.
Blisters (sem dias da semana), em embalagens de: 10, 20, 28, 30, 50, 90, 100 e 200 comprimidos.
Blisters (dose unitária), em embalagens de: 49, 50 e 56 comprimidos.
Frascos, em embalagens de: 50, 60, 100, 200, 250, 500 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Winthrop Farmacêutica Portugal, Lda.
Empreendimento Lagoas Park
Edifício 7 ? 2º e 3º andar
2740-244 Porto Salvo

Fabricante:
NYCOMED/ ZF ALTANA Pharma Sp. z.o.o.ul. Ksiestwa Lowickiego 12 – 99-420 Lyszkowice
Polónia

Categorias
Antiácidos Gabapentina

Gabapentina Ceapharma Gabapentina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é a Gabapentina Ceapharma e para que é utilizada
2. Antes de tomar Gabapentina Ceapharma
3. Como tomar Gabapentina Ceapharma
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Gabapentina Ceapharma
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Gabapentina Ceapharma 100 mg Cápsulas
Gabapentina Ceapharma 300 mg Cápsulas
Gabapentina Ceapharma 400 mg Cápsulas
Gabapentina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É A GABAPENTINA CEAPHARMA E PARA QUE É UTILIZADA

A Gabapentina Ceapharma pertence a um grupo de medicamentos utilizados para tratar aepilepsia e a dor neuropática periférica:

Epilepsia
A Gabapentina Ceapharma é utilizada para tratar várias formas de epilepsia (convulsõesque estão inicialmente limitadas a certas áreas do cérebro quer se alastrem, ou não, paraoutras áreas cerebrais). O seu médico irá prescrever-lhe Gabapentina Ceapharma paraajudar a tratar a epilepsia quando o seu tratamento actual não está a controlar a suadoença. Deverá tomar Gabapentina Ceapharma juntamente com o seu tratamento actual,a menos que tenha sido informado do contrário. A Gabapentina Ceapharma pode tambémser utilizado isoladamente para tratar adultos e crianças com idade superior a 12 anos.

Dor neuropática periférica
A Gabapentina Ceapharma é utilizada para tratar a dor de longa duração provocada porlesões nos nervos. A dor neuropática periférica (que ocorre principalmente nas pernase/ou braços) pode ser provocada por várias doenças diferentes, tais como a diabetes ouzona. A sensação de dor pode ser descrita como sensação de calor, de queimadura,latejante, descarga, cortante, punhalada, cãibra, moinha, formigueiro, dormência, etc.

2. ANTES DE TOMAR GABAPENTINA CEAPHARMA

Não tome Gabapentina Ceapharma
-Se tem hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer outro componente domedicamento.

Tome especial cuidado com Gabapentina Ceapharma
-Se tem problemas renais;
-Se desenvolver sinais tais como dor de estômago persistente, enjoos e vómitos, contacteo seu médico, imediatamente.

Um pequeno número de pessoas que iniciaram tratamento com antiepilépticos como a
Gabapentina Ceapharma teve pensamentos de auto-agressão e suicídio. Se a qualquermomento tiver estes pensamentos deve contactar imediatamente o seu médico.

Ao tomar Gabapentina Ceapharma com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Informe o seu médico ou farmacêutico se está a tomar medicamentos contendo morfina,uma vez que a morfina pode aumentar o efeito de Gabapentina Ceapharma.

Não é esperado que Gabapentina Ceapharma interaja com outros fármacos antiepiléticosou com os contraceptivos orais.

A Gabapentina Ceapharma pode interferir com alguns exames laboratoriais. Se tiver defazer análises à urina informe o seu médico que está a tomar Gabapentina Ceapharma.

A absorção de gabapentina no estômago pode ser diminuída quando se administraconcomitantemente Gabapentina Ceapharma e antiácidos contendo alumínio e magnésio.
Deste modo, recomenda-se que Gabapentina Ceapharma seja administrada, pelo menos, 2horas após a administração do antiácido.

Ao tomar Gabapentina Ceapharma com alimentos e bebidas
A Gabapentina Ceapharma pode ser tomada com ou sem alimentos.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

A Gabapentina Ceapharma não deve ser administrada durante a gravidez, a não ser que omédico lhe tenha dado informação contrária. A mulher com possibilidade de engravidardeve utilizar contracepção eficaz. Não foram realizados estudos específicos relativos aouso da gabapentina em mulheres grávidas, mas foi relatado um aumento do risco demalformações no feto com outros medicamentos utilizados no tratamento de crises,especialmente, quando administrados em simultâneo, mais que um medicamento para o

tratamento das crises. Deste modo, sempre que possível e apenas sob supervisão do seumédico, deve tentar tomar apenas um medicamento para as crises, durante a gravidez.

Não pare de tomar este medicamento subitamente, uma vez que pode aumentar o risco decrises epilépticas com consequências graves para si e para o seu bebé.

Contacte imediatamente o seu médico se está ou pensa estar grávida ou se planeiaengravidar, enquanto está a tomar Gabapentina Ceapharma.

A substância activa de Gabapentina Ceapharma, a gabapentina, é excretada no leitehumano. Uma vez que se desconhece o efeito no lactente, recomenda-se que nãoamamente o seu bebé enquanto estiver a tomar Gabapentina Ceapharma.

Condução de veículos e utilização de máquinas
A Gabapentina Ceapharma pode provocar tonturas, sonolência e cansaço. Não deveconduzir, manobrar máquinas complexas ou realizar outras actividades potencialmenteperigosas até saber se este medicamento afecta a sua capacidade para realizar essasactividades.

Informações importantes sobre alguns componentes de Gabapentina Ceapharma
As cápsulas contêm lactose. Se for informado pelo seu médico que tem intolerância aalguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR GABAPENTINA CEAPHARMA

Tomar Gabapentina Ceapharma sempre de acordo com as indicações do médico. Falecom o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

O seu médico irá determinar qual a dose apropriada para si.

Se tem a impressão que o efeito de Gabapentina Ceapharma é demasiado forte oudemasiado fraco, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Se é um doente idoso (idade superior a 65 anos) deve tomar Gabapentina Ceapharmanormalmente, excepto se tiver problemas nos rins.

O seu médico pode prescrever um intervalo entre as doses e/ou doses diferentes se tiverproblemas nos rins.

Engolir as cápsulas inteiras com bastante água.

Continue a tomar Gabapentina Ceapharma até o seu médico dizer que pode parar otratamento.

Dor neuropática periférica

Tome o número de cápsulas indicado pelo seu médico. O seu médico irá aumentar a suadose gradualmente. A dose inicial será, geralmente, entre 300 mg e 900 mg por dia.
Depois, a dose pode ser, gradualmente, aumentada até um máximo de 3600 mg por dia, eo seu médico irá dizer-lhe que a dose deve ser administrada em três tomas, isto é, uma demanhã, uma à tarde e uma à noite.

Epilepsia
-Adultos e adolescentes:
Tome o número de cápsulas indicado pelo seu médico. O seu médico irá aumentar a suadose gradualmente. A dose inicial será, geralmente, entre 300 mg e 900 mg por dia.
Depois, a dose pode ser gradualmente aumentada até um máximo de 3600 mg por dia, e oseu médico irá dizer-lhe que a dose deve ser administrada em três tomas, isto é, uma demanhã, uma à tarde e uma à noite.

-Crianças com idade igual ou superior a 6 anos:
A dose que será administrada à sua criança será decidida pelo médico, uma vez que écalculada com base no peso da criança. O tratamento inicia-se com uma dose inicialbaixa, que é gradualmente aumentada durante um período aproximado de 3 dias. A dosehabitual para o controlo da epilepsia é de 25-35 mg/kg/dia. A dose total é geralmenteadministrada em três tomas, tomando a(s) cápsula(s) uma vez de manhã, outra à tarde eoutra à noite.

A Gabapentina Ceapharma não é recomendada para utilização em crianças com idadeinferior a 6 anos.

Se tomar mais Gabapentina Ceapharma do que deveria
Se tomar mais Gabapentina Ceapharma do que deveria, contacte o seu médico ou ohospital mais próximo. Leve consigo as cápsulas que ainda tiver, o blister/frasco e acartonagem para que no hospital possam facilmente identificar qual o medicamento quetomou.

Caso se tenha esquecido de tomar Gabapentina Ceapharma
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Se seesqueceu de tomar uma dose, tome-a logo que se lembre, a não ser que seja altura dapróxima dose.

Se parar de tomar Gabapentina Ceapharma
Não pare de tomar Gabapentina Ceapharma a não ser por indicação do seu médico. Asuspensão do tratamento deverá ser feita gradualmente durante, pelo menos, 1 semana. Separar de tomar Gabapentina Ceapharma subitamente ou antes do seu médico lhe dizer,existe um risco acrescido de crises. Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização destemedicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, a Gabapentina Ceapharma pode causar efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários muito frequentes (?1/10) que podem afectar mais do que 1 pessoaem 10, estão listados abaixo:
-Infecção viral;
-Sonolência, tonturas, descoordenação;
-Cansaço, febre.

Os efeitos secundários frequentes (?1/100, <1/10) que podem afectar mais do que 1pessoa em 100, estão listados abaixo:
-Pneumonia, infecção respiratória, infecção do tracto urinário, infecção, inflamação doouvido;
-Número de glóbulos brancos baixo;
-Perda de apetite, aumento do apetite;
-Hostilidade, confusão, alterações de humor, depressão, ansiedade, nervosismo,dificuldade no pensamento;
-Convulsões, movimentos irregulares, dificuldade em falar, perda de memória, tremor,dificuldade em adormecer, dores de cabeça, pele sensível, diminuição da sensibilidade,dificuldade de coordenação, movimentos oculares não comuns, diminuição, aumento ouausência de reflexos;
-Visão enevoada, visão dupla;
-Vertigens;
-Pressão arterial elevada, vasos sanguíneos dilatados;
-Dificuldade em respirar, bronquite, garganta irritada, tosse, nariz seco;
-Vómitos, náusea (enjoo), problemas nos dentes, gengivas inflamadas, diarreia, dor deestômago, indigestão, obstipação, boca ou garganta seca, flatulência;
-Edema da face, nódoas negras, erupção cutânea, comichão, acne;
-Dor nas articulações, dor muscular, dor nas costas, espasmos;
-Incontinência;
-Dificuldades na erecção;
-Edema das pernas e braços ou edema que pode afectar a cara, tronco e membros,dificuldade em andar, fraqueza, dor, mal-estar, sintomas semelhantes a gripe;
-Diminuição do número de glóbulos brancos, aumento de peso;
-Lesões acidentais, fractura, abrasão.

Os efeitos secundários raros (?1/10.000, <1/1.000) que podem afectar mais do que 1pessoa em 1.000, estão listados abaixo:
-Diminuição das plaquetas (células que fazem a coagulação do sangue);
-Reacções alérgicas como urticária;
-Alucinações;
-Movimentos anómalos como contorção, movimentos espasmódicos e rigidez;
-Zumbido nos ouvidos;
-Ritmo cardíaco acelerado;

-Inflamação do pâncreas;
-Inflamação do fígado, amarelecimento da pele e olhos;
-Reacções cutâneas graves que requerem tratamento médico imediato edema dos lábios eface, erupção cutânea, pele vermelha, queda de cabelo;
-Falência renal aguda;
-Eventos adversos após a descontinuação súbita da gabapentina (ansiedade, dificuldadeem adormecer, enjoos, dor, suores), dor no peito;
-Flutuações na glucose sanguínea em doentes com diabetes, alterações das análises aosangue que sugerem problemas no fígado.

Adicionalmente, comportamento agressivo e movimentos espasmódicos foramnotificados com frequência em ensaios clínicos em crianças.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR GABAPENTINA CEAPHARMA

Não conservar acima de 25º C.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize a Gabapentina Ceapharma após o prazo de validade impresso na embalagemexterior, a seguir a Val. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não usar se notar alguns efeitos visíveis de deterioração do medicamento.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Gabapentina Ceapharma
A substância activa é a gabapentina. Cada cápsula dura contém 100 mg, 300 mg ou 400mg de gabapentina.
Os outros componentes são lactose anidra, amido de milho, talco, gelatina, dióxido detitânio (E171), óxido de ferro amarelo (E172) e óxido de ferro vermelho (E172) (apenasas cápsulas de 400 mg).

Qual o aspecto de Gabapentina Ceapharma e conteúdo da embalagem
Cápsula de 100 mg: Cápsula dura, tamanho 3, com corpo e cabeça branco opaco,contendo pó branco.
Cápsula de 300 mg: Cápsula dura, tamanho 1, com corpo e cabeça amarelo opaco,contendo pó branco.

Cápsula de 400 mg: Cápsula dura, tamanho 0, com corpo e cabeça laranja opaco,contendo pó branco.

Frasco de HDPE
Frasco com 50, 100 e 250 cápsulas.
Blister de PVC-ALU
Embalagem de 10, 20, 30, 50, 90, 100, 200 (2×100) e 250 cápsulas.
Embalagem hospitalar de 500 (5×100), 1.000 (10×100) cápsulas.
Embalagem unidose de 20 (20×1), 60 (60×1) e 100 (100×1) cápsulas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Ceapharma, Consultadoria Farmacêutica, Lda.
Largo do Avião Lusitânia, Nº 1
2780-203 Oeiras
Portugal
Tel.: 00351 214 461 991
Fax: 00351 214 461 993

Fabricante

Cardinal Health Germany 405 GmbH
Steinbeisstraße 1 e 2
73614 Schorndorf
Alemanha
Tel.: 00490 718 170 000
Fax: 00490 718 170 001

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Carbamazepina Diazepam

Pantoprazol Normon Pantoprazol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Pantoprazol Solufarma e para que é utilizado
2. Antes de tomar Pantoprazol Solufarma
3. Como tomar Pantoprazol Solufarma
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Pantoprazol Solufarma
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Pantoprazol Solufarma
40 mg Pó para solução injectável

Pantoprazol

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É PANTOPRAZOL SOLUFARMA E PARA QUE É UTILIZADO

Pantoprazol Solufarma está indicado para:
– úlcera duodenal
– úlcera gástrica
– esofagite de refluxo moderada e grave
– Síndrome de Zollinger-Ellison e outras situações de hipersecreção patológica

2. ANTES DE TOMAR PANTOPRAZOL SOLUFARMA

Não tome Pantoprazol Solufarma
– se tem alergia (hipersensibilidade), à substância activa ou a qualquercomponente de Pantoprazol Solufarma
– se sofre de queixas gastrintestinais ligeiras, tais como dispepsia nervosa. Napresença de qualquer sintoma de alarme (ex: perda de peso involuntáriasignificativa, vómito recorrente, disfagia, hematêmese, anemia ou melena) equando se suspeitar ou existir úlcera gástrica, deve-se excluir a malignidade,uma vez que o tratamento com pantoprazol pode aliviar os sintomas e atrasar odiagnóstico.
Deve ser considerada investigação adicional se os sintomas persistirem apesarde tratamento adequado.

Tome especial cuidado com Pantoprazol Solufarma
– se sofre de insuficiência hepática grave, a posologia diária deve ser reduzidapara 20mg de Pantoprazol. Além disso, nestes doentes, os enzimas hepáticosdevem ser controlados regularmente durante o tratamento com Pantoprazol
Solufarma. Caso se constate aumento dos níveis dos enzimas hepáticos, o
Pantoprazol Solufarma deve ser descontinuado.
– se é um doente idoso e insuficiente renal, a dose diária de pantoprazol nãodeve exceder 40 mg.

A administração intravenosa de Pantoprazol Solufarma é recomendada apenasse a administração oral não for apropriada.

Tomar Pantoprazol Solufarma com outros medicamentos
É possível a ocorrência de alterações na absorção, quando da administraçãoconcomitante de fármacos cuja absorção é dependente do pH, como ocetoconazol, por exemplo.

O Pantoprazol é metabolizado no fígado, pelo sistema enzimático do citocromo
P-450. Não se pode excluir a interacção com outros fármacos metabolizadospelo mesmo sistema enzimático. Contudo, não se observaram interacçõesclínicas significativas em ensaios específicos com vários fármacos,nomeadamente carbamazepina, cafeína, diazepam, diclofenac, digoxina, etanol,glibenclamida, metoprolol, naproxeno, nifedipina, fenitoína, piroxicam, teofilina econtraceptivos orais.

Apesar de não ter sido observada nenhuma interacção durante a administraçãoconcomitante de fenprocoumon ou varfarina em estudos farmacocinéticosclínicos, foram descritos poucos casos isolados de alterações no INR
(International Normalized Ratio) durante o tratamento concomitante no períodoapós o lançamento no mercado. Consequentemente, em doentes tratados comanticoagulantes cumarínicos, é aconselhável monitorizar o tempo deprotrombina e INR após a iniciação, a terminação ou durante a utilizaçãoirregular de pantoprazol.

Também não se registaram interacções com a administração concomitante deantiácidos.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos semreceita médica.

Gravidez e Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

A experiência clínica em mulheres grávidas é limitada. Nos estudos dereprodução realizados em animais, observaram-se sinais de ligeirafetotoxicidade com doses superiores a 5 mg/kg.
Não se dispõe de informação relativa à excreção de pantoprazol no leitehumano.O Pantoprazol apenas deve ser usado quando os benefícios para amãe justificarem os potenciais riscos para o feto e para os lactentes.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Desconhece-se a existência de efeitos sobre a capacidade de condução e autilização de máquinas.
Informações importantes sobre alguns componentes de Pantoprazol Solufarma
Este medicamento contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio por dose, ouseja, é praticamente ?isento de sódio?.

3. COMO TOMAR PANTOPRAZOL SOLUFARMA

Tomar Pantoprazol Solufarma sempre de acordo com as indicações do médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose habitual é:

Úlcera duodenal, úlcera gástrica e esofagite de refluxo moderada e grave
A posologia intravenosa recomendada é um frasco (40 mg de Pantoprazol) de
Pantoprazol Solufarma por dia.
Tratamento prolongado de Síndrome de Zollinger-Ellison e outras situações dehipersecreção patológica: Os doentes devem iniciar o tratamento com uma dosediária de 80 mg de Pantoprazol Solufarma.
Posteriormente, a posologia pode ser aumentada ou diminuída, conformenecessário, usando medições da secreção ácida gástrica como orientação.
Doses superiores a 80 mg por dia, devem ser divididas e administradas duasvezes ao dia. O aumento temporário da dose acima de 160 mg de pantoprazol épossível, mas não deve ser aplicado para além do tempo necessário para oadequado controlo da acidez.

No caso de ser necessário o controlo rápido da acidez, uma dose inicial de 2 x
80mg de Pantoprazol Solufarma é suficiente para se conseguir a redução dasecreção ácida para o limite alvo (<10mEq/h) no período de uma hora, namaioria dos doentes. A transição de Pantoprazol Solufarma para a formulaçãooral de pantoprazol deve ser realizada logo que seja justificada clinicamente.
Pantoprazol Solufarma destina-se apenas para administração intravenosa enunca deve ser administrado por qualquer outra via.
A solução a administrar é preparada por adição de 10 ml de solução de sorofisiológico no frasco contendo o pó liofilizado. Esta solução pode seradministrada directamente ou após mistura com 100 ml de solução de sorofisiológico ou glucose 5%.

Após a preparação, a solução deve ser administrada no prazo de 12 horas. Doponto de vista microbiológico, o produto deve ser usado imediatamente. Se não

for usado imediatamente, o tempo e as condições de armazenamento anteriores
à utilização são da responsabilidade do utente e, geralmente, não podem sersuperiores a 12 horas a temperatura superior a 25ºC.

Pantoprazol Solufarma não deve ser preparado ou misturado com outrossolventes para além dos mencionados.

O medicamento deve ser administrado por via intravenosa, durante 2-15minutos.
Qualquer produto que permaneça no recipiente ou cujo aspecto visual estejaalterado (ex: se for observado turvação ou precipitação) tem que ser descartado.

O conteúdo de um frasco é apenas para uma única administração.

A administração intravenosa de Pantoprazol Solufarma é recomendada apenasse a administração oral não for apropriada.
Logo que a terapêutica oral seja possível, o tratamento com Pantoprazol
Solufarma deve ser descontinuado, devendo administrar-se 40 mg depantoprazol por via oral em sua substituição.

Se tomar mais Pantoprazol Solufarma do que deveria
Desconhecem-se os sintomas da sobredosagem no Homem. se osprocedimentos habituais de tratamento da intoxicação.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seumédico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Pantoprazol Solufarma pode causar efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Pouco
Muito raros
Frequentes
Raros
Frequência
frequentes
(<1/10.000, incl.
(?1/100,
(?1/10.000,
Orgão Sistema
(?1/1.000,
relatórios
<1/10)
(<1/1.000)
<1/100)
isolados)
Doenças do

Leucopénia,
sangue e do
trombocitopénia
sistema linfático
Doenças
Dor
Náuseas /
Secura da
Gastrointestinais abdominal
Vómitos
boca
superior;
Diarreia;
Obstipação;
Flatulência

Perturbações

Tromboflebite no
gerais e

local de
alterações no
administração;
local de
Edema periférico
administração
Lesão
hepatocelular
Afecções
grave que origina
Hepatobiliares
icterícia com ousem insuficiência hepática
Reacções
Doenças do
anafilácticas,
Sistema
incluindo choque
Imunitário
anafiláctico
Aumento
dos
enzimas hepáticos
(transaminases, ?-
Exames
GT); Aumento dos
Complementares
triglicéricos;
de Dignóstico
Aumento da temperaturacorporal
Afecções

musculoesqueléticas e
Artralgia
Mialgia
dos tecidos conjuntivos
Tonturas;

Doenças do
Perturbações
Cefaleias
sistema nervoso
da visão
(visão turva)
Perturbações

do foro
Depressão
psiquiátrico
Doenças renais

e
Nefrite Intersticial
urinárias

Urticária;

Angioedema;
Reacções
Reacções
cutâneas graves
Afecções dos
alérgicas
como o Síndrome
tecidos cutâneos
como prurido
de Stevens-
e subcutâneas
e erupção
Johnson;
cutânea
Eritemamultiforme;
Síndrome de Lyell
Fotossensibilidade
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. COMO CONSERVAR PANTOPRAZOL SOLUFARMA

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 30°C. Não utilize Pantoprazol Gastrozol após expirar oprazo de validade impresso na cartonagem a seguir a ?Val?. O prazo de validadecorresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixodoméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos deque já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Pantoprazol Solufarma

A substância activa é o pantoprazol sob a forma de pantoprazol sódico sesqui-
hidratado.
Cada frasco de Pantoprazol Solufarma 40 mg Pó para solução injectável contém
46 mg de pantoprazol sódico sesqui-hidratado equivalente a 40 mg depantoprazol.
Os outros componentes são o edetato dissódico.

Qual o aspecto de Pantoprazol Solufarma e contéudo da embalagem
Pantoprazol Solufarma apresenta-se sob a forma de um pó liofilizado com umaspecto poroso, de cor branca ou quase branca acondicionado em frascos devidro tipo I de 10 ml de capacidade com cápsula de alumínio e tampa deborracha, embalados em caixas de cartão.

Pantoprazol Solufarma apresenta-se em embalagens de 1 frasco e 50 frascos
(embalagem hospitalar).

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Solufarma ? Produtos Farmacêuticos, Unipessoal, Lda.
Rua do Tejo, nº 56, 9ºA Esquerdo
2775 – 325 Parede – Portugal

Fabricante
Laboratorios Normon, S.A.
Ronda de Valdecarrizo, 6
ES-28760 Tres Cantos ? Madrid
Espanha

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Carbamazepina Paracetamol

Paracetamol Alter Paracetamol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é o Paracetamol Alodial e para que é utilizado
2. Antes de tomar Paracetamol Alodial
3. Como tomar Paracetamol Alodial
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Paracetamol Alodial
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Paracetamol Alodial 1000 mg Granulado efervescente

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos os sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É O Paracetamol Alodial E PARA QUE É UTILIZADO

Paracetamol Alodial é um analgésico (elimina a dor) e antipirético (faz baixar a febre).
Pertence ao grupo farmacoterapêutico: 2.10 ? Sistema nervoso central/Analgésicos eantipiréticos.

Está indicado no alívio de sintomas de dor e febre e também no alívio da dor provocadapor uma situação reumatológica, a osteoartrose.

2. ANTES DE TOMAR Paracetamol Alodial 1000 mg

Não tome Paracetamol Alodial se:
– Tem alergia (hipersensibilidade) ao paracetamol ou a qualquer outro componente destemedicamento;
– Tem uma doença hepática grave;
– Tem menos de 50 Kg ou menos de 15 anos.

Tome especial cuidado com Paracetamol Alodial
– Se tem problemas de alcoolismo, ou outros problemas hepáticos;
– Se sofre de insuficiência renal;
– Se estiver a tomar outros medicamentos que contém paracetamol;
– Se o seu médico lhe disse que tem intolerância a alguns açucares.

Tomar Paracetamol Alodial com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Medicamentos usados no tratamento da epilepsia, como o fenobarbital, a fenitoína, acarbamazepina e ainda a glutetimida (medicamento usado no tratamento das insónias) e arifampicina (antibiótico usado na tuberculose), podem potenciar o efeito tóxico doparacetamol e por isso, não devem ser administrados em simultâneo.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. O seumédico indicar-lhe-á a posologia correcta de Paracetamol Alodial.

Em condições normais, o paracetamol pode ser utilizado durante toda a gravidez etambém durante o aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não aplicável

Informações importantes sobre alguns componentes de Paracetamol Alodial
Paracetamol Alodial, 1000 mg, Granulado efervescente contém sorbitol (E420). Se foiinformado pelo seu médico de que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes detomar este medicamento.

Este medicamento contém sódio. Esta informação deve ser tida em consideração emdoentes com ingestão controlada de sódio.

3. COMO TOMAR Paracetamol Alodial

Tome Paracetamol Alodial sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Paracetamol Alodial destina-se apenas a adultos.

A dose habitual é de 1 saqueta por administração, em intervalos de 6 a 8 horas. Senecessário a administração pode ser repetida após um intervalo de, pelo menos 4 horas.

Habitualmente não é necessário exceder 3 g por dia (3 saquetas) mas a dose máximadiária pode ser de 4 saquetas, conforme a situação clínica.

Paracetamol Alodial, 1000 mg, Granulado efervescente é usado por via oral. Dilua oconteúdo de uma saqueta em água e tome de imediato.

A administração após as refeições pode atrasar o início de acção.

Se tomar mais Paracetamol Alodial do que deveria

Consulte de imediato o seu médico ou farmacêutico.

Os primeiros sinais de sobredosagem podem ser náuseas, vómitos, fraqueza, palidez edores fortes no abdómen. Mesmo que estes sinais melhorem temporariamente, consulteimediatamente o seu médico, ele tomará as medidas apropriadas.

Poderá também ligar, para o Centro de Informação Anti-Venenos, Tel.: 808 250143, ondeum profissional de saúde o ajudará.

Caso se tenha esquecido de tomar Paracetamol Alodial
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. Retome oesquema posológico recomendado.

Se parar de tomar Paracetamol Alodial
A interrupção abrupta do uso de analgésicos, após a administração inapropriada eprolongada de doses elevadas pode causar dores de cabeça, fadiga, dores musculares eirritabilidade. Estes sintomas desaparecem dentro de alguns dias.

Até ao desaparecimento desses sintomas não tome outros analgésicos e não retome o usode Paracetamol Alodial a não ser por indicação médica.

Caso ainda tenha dúvidas acerca de como tomar este medicamento, fale com o seumédico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Paracetamol Alodial pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Normalmente o paracetamol é bem tolerado nas doses recomendadas. Foram relatadosalguns casos raros de reacções de hipersensibilidade (alergia), tais como choqueanafilático (reacção alérgica ao medicamento), edema de quincke (tipo de urticária que semanifesta de forma muito intensa e cuja principal característica é o inchaço), eritema
(vermelhidão), urticária (placas elevadas e avermelhadas na pele, acompanhadas de muitocomichão), exantema cutâneo (erupção na pele).

Ao aparecimento dos primeiros sinais de reacções alérgicas interrompa o tratamento eprocure imediatamente o conselho do seu médico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERAVER Paracetamol Alodial

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não existem instruções especiais de conservação.

Não utilize Paracetamol Alodial após o prazo de validade indicado na embalagem. Oprazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos que já não necessita. Estasmedidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Paracetamol Alodial
A substância activa deste medicamento é o paracetamol. Cada saqueta contém 1000 mgde paracetamol.

Os outros componentes são: ácido cítrico, hidrogenocarbonato de sódio, manitol, sorbitol,carbonato de sódio, sacarina sódica, citrato de sódio, povidona e ducosato de sódio.

Qual o aspecto de Paracetamol Alodial e conteúdo da embalagem
Paracetamol Alodial 1000 mg Granulado efervescente está disponível em embalagens de
20 saquetas contendo um granulado branco.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular de AIM
Alodial Farmacêutica, Lda
Zemouto ? 2830 Coina
Telefone: 21 210 94 30
Fax: 21 211 07 06

Fabricante
Laboratorios Alter, S.A.
Mateo Inurria, No. 30
28036 Madrid

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