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Anti-inflamatórios não esteróides sertralina

Sertralina Parke-Davis Sertralina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Sertralina Parke-Davis e para que é utilizada.
2. Antes de tomar Sertralina Parke-Davis.
3. Como tomar Sertralina Parke-Davis.
4. Efeitos secundários possíveis.
5. Conservação de Sertralina Parke-Davis.
6. Outras informações.


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Sertralina Parke-Davis 50 mg comprimidos revestidos por película
Sertralina Parke-Davis 100 mg comprimidos revestidos por película

Sertralina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não o deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É SERTRALINA PARKE-DAVIS E PARA QUE É UTILIZADA

Sertralina Parke-Davis é um antidepressivo actuando por inibição selectiva da recaptaçãoneuronal da serotonina (ISRS).
Sertralina Parke-Davis está indicada no tratamento da depressão (doença associada asentimentos de tristeza e melancolia, bem como alterações do sono e incapacidade deapreciar o bem estar da vida). Este medicamento ajuda no tratamento dos sintomas deansiedade que podem, por vezes, estar associados à depressão. Obtidos os resultadosesperados, a continuação do tratamento com Sertralina Parke-Davis é eficaz na prevençãode recaídas da doença (evitando que a depressão regresse) ou da recorrência de novosepisódios de depressão (evitando que volte a ficar deprimido no futuro).
Sertralina Parke-Davis está indicada no tratamento da perturbação obsessiva-compulsiva
(doença na qual predominam ideias fixas e que levam o doente a tomar determinadasatitudes, apesar de estas lhe parecerem ilógicas ou serem contrárias à sua vontade) e daperturbação de pânico (doença caracterizada por períodos breves de elevada einjustificada ansiedade ou medo).
Sertralina Parke-Davis está indicada no tratamento da perturbação pós-stress traumático
(PPST).

Sertralina Parke-Davis está indicada no tratamento da Fobia Social (perturbação deansiedade social). Uma vez obtida uma resposta satisfatória, a continuação do tratamentocom Sertralina Parke-Davis eficaz na prevenção de recaídas de episódios de Fobia Social.

2. ANTES DE TOMAR SERTRALINA PARKE-DAVIS

Não tome Sertralina Parke-Davisse tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa, sertralina, ou a qualquer outrocomponente de Sertralina Parke-Davis;se estiver a ser medicado concomitantemente com inibidores da monoaminoxidase
(IMAOs);se estiver a ser medicado concomitantemente com pimozida;se em tratamentos anteriores com Sertralina Parke-Davis, tiverem ocorrido reacçõesalérgicas.

Tome especial cuidado com Sertralina Parke-Davis
Se está grávida (ou pensa poder estar) ou a amamentar, apenas pode tomar Sertralina
Parke-Davis se receitado por um médico que tenha conhecimento do seu estado.
Se está em idade fértil. Só deverá tomar Sertralina Parke-Davis se usar, em simultâneo,um método de contracepção considerado adequado pelo seu médico.
Se já teve, ou tem, problemas de fígado, pois poderá haver necessidade de proceder a umajustamento da dose a administrar.
Se já teve, ou tem, problemas de rins.
Se sofre de epilepsia. Deve informar o seu médico se sofre de epilepsia antes de começara tomar Sertralina Parke-Davis. Se, durante o período em que está a tomar Sertralina
Parke-Davis, tiver convulsões, deverá interromper a administração e consultarimediatamente o seu médico.
Se está a tomar concomitante anticoagulantes, fármacos que tenham efeito na funçãoplaquetária (ex: anti-inflamatórios não esteróides (AINE), ácido acetilsalicílico eticlopidina) ou outros fármacos que possam aumentar o risco de hemorragia
Se tem menos de 18 anos de idade. Sertralina Parke-Davis não deve normalmente serutilizado em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos, excepto no caso dedoentes com Perturbação Obsessiva-Compulsiva. Se o seu médico prescreveu Sertralina
Parke-Davis para um doente com menos de 18 anos e gostaria de discutir esta questão,queira voltar a contactá-lo. Deverá informar o seu médico se algum dos seguintessintomas se desenvolver ou piorar enquanto Sertralina Parke-Davis: tentativa de suicídio,pensamento suicida e hostilidade (predominantemente agressão, comportamento deoposição e cólera).

Tomar Sertralina Parke-Davis com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Os medicamentos podem interagir entre si, ou com outras substâncias nãomedicamentosas, originando reacções inesperadas e podendo, em alguns casos, provocaruma diminuição ou aumento do efeito esperado. Assim, deverá sempre indicar ao seumédico todos os medicamentos que está a tomar, ou costuma tomar, especialmente osseguintes:
– Dissulfiram (medicamento utilizado em situações de alcoolismo);
– Sumatriptano (medicamento para a enxaqueca);
– Diazepam (medicamento para a ansiedade);

– Tolbutamida (medicamento para a diabetes);
– Cimetidina (medicamento para as úlceras do estômago ou do duodeno);
– Fenitoína (medicamento para a epilepsia);
– Fenfluramina (medicamento para a obesidade) ? encontrando-se revogado em Portugal;
– Pimozida (medicamento para a psicose);
– Outros medicamentos para tratamento da depressão (por ex. Inibidores da Monoamino-
Oxidase, lítio, triptofano ou outro fármaco da mesma classe de Sertralina Parke-Davis).

O risco de hemorragia pode ser aumentado quando anticoagulantes, fármacos com efeitona função plaquetária (ex: anti-inflamatórios não esteróides, ácido acetilsalicílico eticlopidina), ou outros fármacos que possam aumentar o risco de hemorragia sãoadministrados concomitantemente com ISRS, incluindo Sertralina Parke-Davis (ver
?Tome especial cuidado com Sertralina Parke-Davis?).

Deverá, igualmente, informar o seu médico se bebe bebidas alcoólicas.
A frequência dos efeitos secundários de Sertralina Parke-Davis pode aumentar durante autilização concomitante de produtos naturais ou preparações à base de extractos vegetaisque possuam na sua composição Hypericum perforatum.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Se está grávida (ou pensa poder estar) ou a amamentar, apenas pode tomar Sertralina
Parke-Davis se receitado por um médico que tenha conhecimento do seu estado.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Sertralina Parke-Davis poderá, eventualmente, afectar a capacidade de condução deveículos e de utilização de outras máquinas.

Pensamentos relacionados com o suicídio e agravamento da sua depressão ou perturbaçãoda ansiedade
Se se encontra deprimido e/ou tem perturbações de ansiedade pode, por vezes, pensar emse auto-agredir ou até suicidar. Estes pensamentos podem aumentar no início dotratamento com antidepressivos, pois estes medicamentos demoram cerca de duassemanas a fazerem-se sentir mas, por vezes, pode demorar mais tempo.

Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes situações:
Se tem antecedentes de ter pensamentos acerca de se suicidar ou auto-agredir.
Se é um jovem adulto. A informação proveniente de ensaios clínicos revelou um maiorrisco de comportamento suicida em indivíduos adultos com menos de 25 anos de idadecom problemas psiquiátricos tratados com antidepressivos.

Se em qualquer momento vier a ter pensamentos no sentido de auto-agressão ou suicídiodeverá contactar o seu médico ou dirigir-se imediatamente ao hospital.
Poderá ser útil para si comunicar a uma pessoa próxima de si ou a um familiar que seencontra deprimido ou que tem perturbações de ansiedade e dar-lhes este folheto a ler.
Poderá também solicitar-lhes que o informem caso verifiquem um agravamento do seu

estado de depressão ou ansiedade, ou se ficarem preocupados com alterações no seucomportamento.

3. COMO TOMAR SERTRALINA PARKE-DAVIS

A dose inicial habitual, para tratamento da depressão e da perturbação obsessiva-
compulsiva, é de 50 mg, uma vez ao dia. No tratamento da perturbação de pânico, da
PPST e da Fobia Social a dose inicial é de 25 mg, uma vez ao dia e, após uma semana,será aumentada para 50 mg, uma vez ao dia,
Esta dose, de acordo com a resposta do doente, pode sofrer aumentos ao longo dumperíodo de semanas, até uma dose máxima de 200 mg, uma vez por dia. Alterações nadose não devem ser realizadas mais que uma vez por semana tendo em conta as 24 horasde semi-vida de eliminação da sertralina.

Crianças/adolescentes
Idades compreendidas entre 13-17 anos: dose inicial de 50 mg/dia.
Idades compreendidas entre 6-12 anos: dose inicial de 25 mg/dia, aumentando para 50mg/dia após uma semana.
Na ausência de resposta clínica, as doses subsequentes podem sofrer aumentos de 50mg/dia até 200 mg/dia, se necessário. No entanto, quando ocorrem aumentos em relação
à dose de 50 mg deve ter-se em atenção o peso corporal, geralmente inferior nas criançasem comparação com os adultos.
Não devem ser efectuados ajustamentos da dose em intervalos inferiores a 1 semana,dadas as 24 horas de semi-vida de eliminação da sertralina.

Modo e Via de Administração
Deverá tomar os comprimidos de Sertralina Parke-Davis todos os dias, com água ou outrabebida não alcoólica, com ou sem alimentos.

Momento Mais Favorável à Administração
Sertralina Parke-Davis pode ser tomado a qualquer hora do dia (de manhã ou à noite)mas, de preferência, sempre à mesma hora.

Duração Média do Tratamento
A duração do tratamento será a indicada pelo seu médico.
Deverá ter em atenção que, no tratamento da depressão, por vezes, só após 2-4 semanasde tratamento se começam a sentir melhorias significativas. Este é o período previsívelmas não significa que não possa sentir-se melhor mais cedo.
Mesmo que se sinta bem, não deverá parar de tomar o medicamento antes da dataindicada pelo seu médico.
Quando for necessário parar o tratamento deverá ser considerada a redução gradual dadose (ver Efeitos Secundários).

Se tomar Sertralina Parke-Davis mais do que deveria

Se for administrada uma dose excessiva de Sertralina Parke-Davis, por exemplo, em casode ingestão acidental por uma criança, deverá consultar imediatamente um médico oudirigir-se à urgência hospitalar mais próxima.

Caso se tenha esquecido de tomar Sertralina Parke-Davis:
Se se esquecer de tomar uma dose deste medicamento deverá tomar a dose seguinte, àhora normal, não devendo tomar a dose em falta.
Se se esquecer de tomar várias doses, deverá contactar o seu médico.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Sertralina Parke-Davis pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Os estudos clínicos realizados emdoentes com depressão ou com perturbação obsessiva compulsiva, mostraram que osefeitos secundários que mais frequentemente ocorreram com a sertralina foram boca seca,diarreia/ fezes moles, dispepsia, tonturas, anorexia, náuseas, tremores, hipersudorese,insónia, sonolência e disfunção sexual, principalmente manifestada por atraso naejaculação no homem.

Os efeitos secundários que mais frequentemente foram referidos desde que omedicamento foi introduzido no mercado incluem: astenia (falta de forças), fadiga, rubor,exantema cutâneo (manchas na pele), dor toráxica, palpitações, dor abdominal,obstipação, vómitos, cefaleias, sintomas extrapiramidais (alterações do movimento),parestesia (sensação de formigueiro ou adormecimento dos membros), hipostesia
(diminuição da sensibilidade táctil), agitação, ansiedade, bocejos, zumbidos,irregularidades menstruais e distúrbios visuais. Menos frequentemente foram descritos osseguintes efeitos secundários: febre, mal-estar, perda de peso, aumento de peso, aumentode apetite, púrpura, prurido, alopécia (queda de cabelo), hipertensão, edema periférico,taquicardia, edema periorbital (inchaço na zona dos olhos), midríase (dilatação daspupilas), síncope (desmaio), enxaqueca, sintomas depressivos, alucinações, euforia,incontinência urinária, artralgia.

Foram ainda notificados casos raros de alteração dos resultados laboratoriais clínicos,priapismo, broncospasmo, reacção alérgica, alergias, reacções anafilactóides,hiperprolactinémia, hipotiroidismo, galactorreia, ginecomastia, síndroma de secrecçãoinapropriada de ADH (SIADH), diminuição da líbido feminina e masculina, pesadelos,reacção agressiva, psicose, ideação/comportamentos relacionados com o suicídio,pancreatite (inflamação do pâncreas), manifestações hemorrágicas, tais como, equimoses,hemorragia ginecológica, gastrintestinal e outras hemorragias cutâneas ou mucosas,alterações hepáticas (incluindo aumento das enzimas hepáticas), hiponatrémia e aumentodo colesterol sérico, angioedema, alterações esfoliativas da pele (i.e. síndroma de
Stevens-Jonhson e necrólise epidérmica), reacções de fotosensibilidade cutânea, urticária,coma, convulsões, contracções musculares involuntárias, sinais e sintomas associados aosíndrome serotoninérgico, em alguns casos associado à utilização concomitante de

fármacos serotoninérgicos, incluindo agitação, confusão, diaforese, diarreia, febre,hipertensão, rigidez, taquicardia e incapacidade de permanecer sentado ou em repouso.

Podem ocorrer reacções de privação na sequência da interrupção do tratamento, emparticular quando é feita de forma abrupta. Tonturas, distúrbios sensoriais (incluindoparestesias), distúrbios do sono (incluindo insónia), agitação ou ansiedade, dores decabeça, diarreia, náuseas e/ou vómitos e tremor são as reacções mais frequentementenotificadas. Geralmente estes sintomas são de intensidade ligeira a moderada, contudoem alguns doentes podem ser intensos e/ou prolongados.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR SERTRALINA PARKE-DAVIS

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25ºC.
Não utilize Sertralina Parke-Davis após expirar o prazo de validade indicado naembalagem ou blíster.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Sertralina Parke-Davis
– A substância activa de Sertralina Parke-Davis é sertralina.
Cada comprimido revestido por película de Sertralina Parke-Davis contém 55,95 mg e
111,9 mg cloridrato de sertralina equivalente, respectivamente, a 50 ou 100 mg desertralina.

– Os outros componentes são:
Hidrogenofosfato de cálcio, celulose microcristalina, hidroxipropilcelulose, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio, hidroxipropilmetilcelulose, polietilenoglicol,polissorbatos e dióxido de titânio (E171).

Qual o aspecto de Sertralina Parke-Davis e conteúdo da embalagem

Sertralina Parke-Davis 50 mg: embalagens com blísters com 20 ou 60 comprimidos.
Sertralina Parke-Davis 100 mg: embalagens com blísters com 60 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Parke-Davis, Produtos Farmacêuticos, Lda.,
Lagoas Park, Edifício 10,
2740-271 Porto Salvo

Fabricante

Pfizer Italia S.R.L.
Borgo San Michele S.S. Km. 50, Latina
Itália

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular de
Autorização de Introdução no Mercado.

Este folheto foi aprovado pela última vez em

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Escitalopram Tramadol

Escitalopram Mepha Escitalopram bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Escitalopram Mepha e para que é utilizado
2. Antes de tomar Escitalopram Mepha
3. Como tomar Escitalopram Mepha
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Escitalopram Mepha
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO

Escitalopram Mepha 5 mg comprimidos revestidos por película
Escitalopram (sob a forma de oxalato)

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento
– Caso ainda tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É ESCITALOPRAM MEPHA E PARA QUE É UTILIZADO

Escitalopram Mepha é um medicamento utilizado para o tratamento da depressão
(episódios depressivos major).

Escitalopram Mepha pertence a um grupo de antidepressores conhecidos como inibidoresselectivos da recaptação da serotonina (ISRS). Estes medicamentos normalizam o nívelde serotonina, que é um neurotransmissor (uma substância ?mensageira?) existente nocérebro.
As perturbações no sistema serotoninérgico são consideradas um importante factor nodesenvolvimento de depressão e doenças relacionadas. A depressão é caracterizada porpensamentos negativos, apatia, sentimento de inferioridade, insónia e incapacidade delidar com as tarefas do dia-a-dia.
A depressão também poderá estar associada a pensamentos suicidas.

Nota:
O seu médico poder-lhe-á ter prescrito Escitalopram Mepha para tratar outras doenças.
Siga sempre as instruções do seu médico e contacte-o se não tiver a certeza para que toma
Escitalopram Mepha.

2. ANTES DE TOMAR ESCITALOPRAM MEPHA

Não tome Escitalopram Mepha:

– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao escitalopram ou a qualquer outro componente de
Escitalopram Mepha.
– Se toma, ou tomou recentemente, outros medicamentos usados para o tratamento dadepressão ou ansiedade, chamados ?inibidores não-selectivos/irreversíveis dasmonoamino oxidases (MAO)?. Se sim, deve esperar pelo menos 14 dias antes de começara tomar Escitalopram Mepha. Se não tem a certeza, consulte o seu médico.

Tome especial cuidado com Escitalopram Mepha:

– se toma, ou tomou recentemente, outros medicamentos usados para o tratamento dadepressão ou ansiedade, chamados ?inibidores selectivos/reversíveis da monoaminooxidase (MAO)?. Se sim, deve esperar pelo menos 1 dia antes de começar a tomar
Escitalopram Mepha.

– se está a interromper o tratamento com Escitalopram Mepha para que possa iniciar otratamento com um inibidor da MAO, deve esperar 7 dias antes de começar a tomar oinibidor da MAO.

ATENÇÃO:
Ainda que a administração simultânea de Escitalopram Mepha e inibidores da MAO nãoseja geralmente recomendada, o seu médico pode prescrever-lhe esta combinação. Emalguns casos esta combinação poderá ser útil. Contacte o seu médico que tiver algumadúvida ou questão.
Se esta combinação for absolutamente necessária, deve começar por tomar a menor dosepossível e ser monitorizado cuidadosamente pelo seu médico.

Se, a qualquer momento, sentir um aumento da temperatura corporal (hipertermia),cãibras musculares, tremor ou sensação de excitação ou confusão enquanto estiver atomar estes medicamentos, contacte imediatamente o seu médico; estes poderão ser sinaisdo chamado síndroma serotoninérgico. Este é um efeito secundário grave. Deve deixar detomar estes medicamentos imediatamente.

– se sofre de diminuição da função do fígado ou renal. O seu médico pode necessitar deajustar a sua dose de Escitalopram Mepha.

– se é diabético. O tratamento com Escitalopram Mepha pode alterar os níveis sanguíneosde açúcar. É possível que a dose de insulina e/ou hipoglicemiantes orais tenha de serajustada.

– se tem doença cardíaca coronária. Se este é o seu caso, deverá tomar Escitalopram
Mepha com precaução.

– se sentir um aumento da ansiedade no início do tratamento com Escitalopram Mepha.
Esta reacção geralmente desaparece por si só ao fim de 2 semanas.
A probabilidade de sentir ansiedade é menor se tomar doses mais baixas.

– se tem epilepsia. Escitalopram Mepha não deve ser tomado em casos de epilepsiainstável. Os doentes com epilepsia estabilizada só deverão tomar Escitalopram Mephasob especial vigilância médica.
Este medicamento deve ser descontinuado assim que se notar um aumento da frequênciadas convulsões.
Se sofrer convulsões pela primeira vez durante o tratamento com Escitalopram Mepha,por favor informe o seu médico imediatamente. O tratamento deve ser interrompido.

– se sofrer de doença maníaco-depressiva e entrar numa fase maníaca durante otratamento com Escitalopram Mepha (caracterizada por uma invulgar e rápida alteraçãode ideias, alegria inapropriada e excessiva actividade física), deve imediatamenteinterromper o tratamento e entrar em contacto com o seu médico.

– se tem tendência para desenvolver facilmente hemorragias.
Medicamentos tais como Escitalopram Mepha poderão provocar hemorragias eaparecimento de nódoas negras mais frequentemente do que seria normal.
Deve tomar especial atenção se tem tendência para sofrer hemorragias e tomamedicamentos que inibem a coagulação do sangue, tais como ácido acetilsalicílico,medicamentos anti-inflamatórios, alguns antipsicóticos e antidepressivos tricíclicos. Orisco poderá ser mais elevado se, ao mesmo tempo, tomar medicamentos para reduzir orisco de trombose (ticlopidina e dipiridamol) ou medicamentos anticoagulantes e
Escitalopram Mepha.

– se está a receber tratamento electroconvulsivo ou vai iniciar um tratamento deste tipo.
Não existe experiência suficiente sobre a combinação de tratamento com Escitalopram
Mepha com terapia electroconvulsiva. Por isso, o tratamento com Escitalopram Mephadeve ser conduzido com a máxima precaução se for feito em simultâneo com a terapiaelectroconvulsiva.

Pensamentos relacionados com o suicídio e agravamento da sua depressão ou distúrbio deansiedade

– Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensar emse auto-agredir ou até suicidar. Estes pensamentos podem aumentar no início dotratamento com antidepressivos, pois estes medicamentos necessitam de tempo paraactuarem. Normalmente os efeitos terapêuticos demoram cerca de duas semanas afazerem-se sentir mas por vezes pode demorar mais tempo.
Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes situações:
– Se tem antecedentes de ter pensamentos acerca de se suicidar ou se auto-agredir;
– Se é jovem adulto. A informação proveniente de estudos clínicos revelou um maiorrisco de comportamento suicídio em indivíduos adultos com menos de 25 anos comproblemas psiquiátricos tratados com antidepressivos.
Se em qualquer momento vier a ter pensamentos no sentido de auto-agressão ou suicídiodeverá contactar o seu médico ou dirigir-se imediatamente ao hospital.

Poderá ser útil comunicar a uma pessoa próxima de si ou a um familiar que se encontradeprimido ou que tem distúrbios de ansiedade e dar-lhes este folheto a ler. Poderátambém solicitar-lhes que o informem caso verifiquem um agravamento do seu estado dedepressão ou ansiedade, ou se ficarem preocupados com alterações no seucomportamento.
Sintomas tais como inquietação ou dificuldade em se sentar ou permanecer sentadopodem também ocorrer durante as primeiras semanas de tratamento. Informe o seumédico imediatamente se sentir estes sintomas.

Ao tomar Escitalopram Mepha com outros medicamentos

Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Se, para além de Escitalopram Mepha, também está a tomar outros medicamentos, estespoderão afectar o modo de actuar do medicamento e/ou os efeitos secundários de cadaum dos medicamentos. Poderão ocorrer interacções medicamentosas.

Escitalopram Mepha não deve ser tomado com os seguintes medicamentos:

– inibidores não selectivos/irreversíveis da MAO (certos medicamentos usados para otratamento da depressão).

Escitalopram Mepha deve ser usado com precaução se também estiver a tomar osseguintes medicamentos:

– inibidores selectivos/reversíveis da MAO (outros medicamentos usados para otratamento da depressão);

– lítio (utilizado no tratamento da perturbação maníaco-depressiva);

– selegilina (medicamento usado para o tratamento da doença de Parkinson). Se sentir umaumento da temperatura corporal, súbitas cãibras musculares, sensação de excitação ouconfusão, deve avisar o seu médico imediatamente.

– flecainida, propafenona (medicamentos para o tratamento de disfunções no ritmocardíaco). A sua dose de escitalopram poderá ter de ser ajustada.

– metoprolol (medicamento para o tratamento de doença cardíaca). A sua dose deescitalopram poderá ter de ser ajustada.

– desipramina, clomipramina e nortriptilina (medicamentos para o tratamento dadepressão). A sua dose de escitalopram poderá ter de ser ajustada.

– certos medicamentos para o tratamento de doenças do foro psiquiátrico (como porexemplo, risperidona, tioridazina e haloperidol). A sua dose de escitalopram poderá ter deser ajustada.

– sumatriptano e medicamentos similares (utilizados para tratamento da enxaqueca) etramadol (utilizado na dor grave), triptofano. Quando tomados em conjunto comescitalopram, o risco de efeitos secundários pode aumentar.
Se sentir um aumento da temperatura corporal, súbitas cãibras musculares, sensação deexcitação ou confusão, deve avisar o seu médico imediatamente.

– cimetidina, omeprazol, esomeprazol e lansoprazol (utilizados para tratamento de úlcerasdo estômago). Estes medicamentos podem aumentar os níveis sanguíneos deescitalopram, por isso, a sua dose de escitalopram poderá ter de ser reduzida.

– erva de S. João (hipericão, Hypericum perforatum), que é uma preparaçãofitofarmacêutica utilizada para a depressão. Quando tomada em conjunto comescitalopram, o risco de efeitos secundários pode aumentar.

– anticoagulantes orais (medicamentos utilizados para diluir o sangue). Se estiver a tomareste tipo de medicamentos com escitalopram, a sua coagulação sanguínea deverá sercuidadosamente monitorizada no início e fim do tratamento com Escitalopram Mepha.

– mefloquina (um agente anti-malárico), bupropiona (usado na desabituação nicotínica),tramadol (medicamento usado no tratamento da dor), antidepressivos (antidepressivostricíclicos, ISRSs), neurolépticos (fenotiazina, tioxanteno e butirofenona). Tal como oescitalopram, estes medicamentos podem diminuir o limiar de convulsão epiléptica, porisso, é aconselhada prudência quando forem administrados com escitalopram.

Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos

Escitalopram Mepha não deve normalmente ser utilizado em crianças e adolescentes comidade inferior a 18 anos. Importa igualmente assinalar que os doentes com idade inferiora 18 anos correm maior risco de sofrerem efeitos secundários tais como, tentativa desuicídio, ideação suicida e hostilidade (predominantemente agressividade,comportamento de oposição e cólera) quando tomam medicamentos desta classe.
Apesar disso, o médico poderá prescrever Escitalopram Mepha para doentes com idadeinferior a 18 anos quando decida que tal é necessário. Se o seu médico prescreveu
Escitalopram Mepha para um doente com menos de 18 anos e gostaria de discutir estaquestão, queira voltar a contactá-lo. Deverá informar o seu médico se algum dos sintomasacima mencionados se desenvolver ou piorar quando doentes com menos de 18 anosestejam a tomar Escitalopram Mepha. Assinala-se igualmente que não foram aindademonstrados os efeitos de segurança a longo prazo no que respeita ao crescimento, àmaturação e ao desenvolvimento cognitivo e comportamental de Escitalopram Mephaneste grupo etário.

Ao tomar Escitalopram Mepha com alimentos e bebidas

Durante o tratamento com Escitalopram Mepha não deve ingerir bebidas alcoólicas.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Escitalopram Mepha não deve ser tomado durante a gravidez a menos que sejaabsolutamente necessário. O seu médico decidirá se pode ou não tomar Escitalopram
Mepha após ponderar cuidadosamente os riscos e benefícios envolvidos.
Informe o seu médico se está grávida ou se está a planear engravidar.
Discuta com o seu médico os possíveis riscos antes de começar o tratamento com
Escitalopram Mepha.

A administração de Escitalopram Mepha durante os últimos 3 meses de gravidez, podecausar sintomas de descontinuação em recém-nascidos.
Se foi tratada até ao parto com Escitalopram Mepha, o seu bebé poderá sofrer osseguintes sintomas: irritabilidade, tremor, pressão sanguínea elevada, choro constante,dificuldades em mamar ou dormir.

Deverá ser dada especial atenção médica ao seu bebé se tomou Escitalopram Mepha nofinal da gravidez. Se usado durante a gravidez, o tratamento com Escitalopram Mephanunca deve ser interrompido abruptamente.

O escitalopram passa para o leite materno, por isso, não deve amamentar durante otratamento com Escitalopram Mepha.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Escitalopram Mepha pode alterar a sua capacidade de raciocínio e rapidez de reacção, porisso, deve ser prudente quando conduzir, operar máquinas, trabalhar a grandes alturas ouestiver envolvido em actividades que requeiram uma elevada concentração.

3. COMO TOMAR ESCITALOPRAM MEPHA

Tomar Escitalopram Mepha sempre de acordo com as indicações do médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Embora seja possível que o seu médico lhe tenha prescrito outra dose, a dose habitualpara adultos é:
1 comprimido de Escitalopram Mepha doseado a 10 mg (equivalente a 10 mg deescitalopram) uma vez por dia.
Se for necessário, a dose pode ser aumentada pelo seu médico.
A dose máxima recomendada é de 2 comprimidos de Escitalopram Mepha doseado a 10mg (equivalente a 20 mg de escitalopram) uma vez por dia. Por esta razão, Escitalopram
Mepha está também disponível em comprimidos doseados a 20 mg.

Como tomar Escitalopram Mepha:
Tome os comprimidos inteiros com um pouco de água. Pode tomar os comprimidos comou sem alimentos.

Doentes idosos
Os doentes idosos devem iniciar o tratamento com 1 comprimido de Escitalopram Mephadoseado a 5 mg (equivalente a 5 mg de escitalopram) uma vez por dia. O seu médicopoderá posteriormente proceder a um aumento da dose.

Doentes com insuficiência hepática
A dose diária recomendada para doentes com doença hepática é 1 comprimido de
Escitalopram Mepha doseado a 5 mg (equivalente a 5 mg de escitalopram) uma vez pordia. Após 2 semanas, o seu médico poderá aumentar a dose para 2 comprimidos de
Escitalopram Mepha doseados a 5 mg (equivalente a 10 mg de escitalopram) uma vez pordia. Por esta razão, Escitalopram Mepha está também disponível em comprimidosdoseados a 10 mg.

Doentes com insuficiência renal ligeira ou moderada
Não são necessários ajustamentos da dose em doentes com insuficiência renal ligeira oumoderada.

Doentes com insuficiência renal grave
Os doentes com insuficiência renal grave só poderão tomar Escitalopram Mepha apósconsultarem o seu médico.

Crianças e adolescentes
Escitalopram Mepha não está recomendado para crianças ou adolescentes com idadeinferior a 18 anos de idade.

Durante quanto tempo deve continuar a tomar Escitalopram Mepha

O seu médico irá determinar quanto tempo durará o tratamento com Escitalopram Mepha.
Tal como outros medicamentos para o tratamento da depressão, podem decorrer algumassemanas até que sinta uma melhoria do seu estado. Continue a tomar Escitalopram
Mepha mesmo que leve algum tempo até sentir uma melhoria.

A duração do tratamento pode variar. Continue a tomar Escitalopram Mepha enquanto oseu médico assim o recomendar, mesmo que já se sinta melhor.
A sua doença pode durar algum tempo. Se parar o tratamento demasiado cedo ossintomas podem voltar.
Recomenda-se que o tratamento se prolongue durante, pelo menos, 6 meses após amelhoria dos sintomas.
Não altere a dose do seu medicamento sem falar primeiro com o seu médico.

Se tomar mais Escitalopram Mepha do que deveria

Se tomou mais do que a dose prescrita de Escitalopram Mepha, ou se alguém tomou estemedicamento por engano, contacte imediatamente o seu médico ou a urgência do hospitalmais próximo.
Leve a embalagem de Escitalopram Mepha consigo quando for ao médico ou ao hospital,para que possa explicar o tratamento que está a fazer. O seu médico decidirá qual a acçãoa tomar.
Os sinais de sobredosagem podem incluir: tonturas, tremor, agitação, convulsões, perdade consciência, alterações do ritmo cardíaco.

Caso se tenha esquecido de tomar Escitalopram Mepha

Se se esquecer de tomar uma dose de Escitalopram Mepha continue o tratamento e tomea próxima dose no seu horário habitual. Não tome uma dose a dobrar para compensaruma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Escitalopram Mepha

Não pare de tomar Escitalopram Mepha até que o seu médico lhe diga para o fazer.
Fale com o seu médico se desejar interromper o tratamento.

Se toma Escitalopram Mepha há algum tempo, pode sentir sintomas de descontinuação seo tratamento for interrompido abruptamente.
Embora os sintomas de descontinuação se possam manifestar quando o tratamento éinterrompido, não existe qualquer evidência clínica que sugira que Escitalopram Mephacause dependência.
Após a interrupção súbita do tratamento com escitalopram, foram observados osseguintes sintomas de descontinuação: tonturas, dores de cabeça e náuseas.
A maioria dos sintomas foi de intensidade ligeira e temporários. De modo a prevenirsintomas de descontinuação, é recomendado que a interrupção do tratamento seja feita demodo gradual e durante um período de 1 a 2 semanas.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Escitalopram Mepha pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Se notar algum efeito secundário que o esteja a incomodar, informe o seu médico.

Estes efeitos secundários podem ocorrer com determinadas frequências que são definidasa seguir:

Muito frequentes:
afecta mais de 1 utilizador em cada 10
Frequentes:
afecta 1 a 10 utilizadores em cada 100
Pouco frequentes:
afecta 1 a 10 utilizadores em cada 1.000
Raros:
afecta 1 a 10 utilizadores em cada 10.000
Muito raros:
afecta menos de 1 utilizador em cada 10.000
Desconhecido:
Não é possível estimar uma frequência a partir dos dados disponíveis

Os efeitos secundários descritos em seguida ocorrem mais frequentemente durante aprimeira ou segunda semana de tratamento e geralmente diminuem de intensidade oudesaparecem com a continuação do tratamento.

Doenças do metabolismo e da nutrição
Frequentes: redução do apetite, apetite aumentado.

Perturbações do foro psiquiátrico
Frequentes: diminuição da motivação sexual (libido diminuída), distúrbios do orgasmo
(em mulheres).

Doenças do sistema nervoso
Frequentes: dificuldade em adormecer (insónia), sonolência, tonturas.
Pouco frequentes: alteração do paladar, dificuldade em adormecer

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Pouco frequentes: inflamação nasal ou dos seios nasais, bocejo.

Doenças gastrointestinais
Muito frequentes: náusea
Frequentes: diarreia, obstipação (prisão de ventre).

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Frequentes: aumento da sudação

Doenças dos órgãos genitais e da mama
Frequentes: problemas na ejaculação, impotência (em homens)

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Frequentes: sensação de cansaço, febre

Os seguintes efeitos secundários podem ocorrer com medicamentos pertencentes àmesma classe do escitalopram e que têm uma acção semelhante:

Doenças do metabolismo e da nutrição
Diminuição dos níveis sanguíneos de sódio, com sintomas tais como náusea, sensação demal-estar, fraqueza muscular, confusão

Perturbações do foro psiquiátrico
Alucinações, mania, ideação/ comportamento suicida, estado de confusão, agitação,ansiedade, despersonalização, ataques de pânico e nervosismo.

Doenças do sistema nervoso
Convulsões, tremor, perturbações do movimento, síndroma serotoninérgico (ver secção
?2. Antes de tomar Escitalopram Mepha?).

Afecções oculares
Visão turva

Vasculopatias
Tonturas ao levantar-se devido a uma diminuição da pressão sanguínea (hipotensãoortostática)

Doenças gastrointestinais
Vómitos, secura da boca, diminuição do apetite

Afecções hepatobiliares
Níveis anormais das enzimas hepáticas

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Rash, hemorragias cutâneas, prurido, inchaço súbito da pele e mucosas (angioedema)

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Dores musculares e nas articulações

Doenças renais e urinárias
Dificuldade em urinar

Doenças dos órgãos genitais e da mama
Produção de leite em mulheres que não estão a amamentar

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos

secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ESCITALOPRAM MEPHA

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Escitalopram Mepha após o prazo de validade impresso no rótulo ouembalagem exterior, a seguir a ?VAL?. O prazo de validade corresponde ao último dia domês indicado.

Este medicamento não necessita de precauções especiais de conservação.

Conserve na embalagem de origem.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Escitalopram Mepha

A substância activa é o escitalopram (sob a forma de oxalato de escitalopram).
Cada comprimido de Escitalopram Mepha contém 5 mg de escitalopram (sob a forma deoxalato de escitalopram).

Os outros componentes são:
– Núcleo do comprimido: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, sílica anidracoloidal e estearato de magnésio
– Revestimento do comprimido: hipromelose, dióxido de titânio (E 171) e macrogol 400.

Qual o aspecto de Escitalopram Mepha e conteúdo da embalagem

Escitalopram Mepha são comprimidos revestidos por película, redondos e brancos.
Existem embalagens de 14, 20, 28, 50, 56 e 60 comprimidos revestidos por película.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Mepha ? Investigação, Desenvolvimento e Fabricação Farmacêutica, Lda.
Lagoas Park, Edifício 5-A, Piso 2
2740-298 Porto Salvo
Portugal

Fabricantes

Merckle GmbH
Ludwig-Merckle-Strasse 3, 89143 Blaubeuren
Alemanha

Bluepharma ? Indústria Farmacêutica, S.A.
S. Martinho do Bispo, 3045 ? 016 Coimbra
Portugal

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Categorias
Mirtazapina Venlafaxina

Mirtazapina Green Avet Mirtazapina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Mirtazapina Green Avet e para que é utilizado
2. Antes de tomar Mirtazapina Green Avet
3. Como tomar Mirtazapina Green Avet
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Mirtazapina Green Avet
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Mirtazapina Green Avet 15 mg Comprimidos orodispersíveis
Mirtazapina Green Avet 30 mg Comprimidos orodispersíveis
Mirtazapina Green Avet 45 mg Comprimidos orodispersíveis

Mirtazapina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Mirtazapina Green Avet E PARA QUE É UTILIZADO

Mirtazapina Green Avet pertence ao grupo de medicamentos conhecidos comoantidepressivos.
Mirtazapina Green Avet trata a doença depressiva.

2. ANTES DE TOMAR Mirtazapina Green Avet

Não tome Mirtazapina Green Avet
Se tem alergia (hipersensibilidade) à mirtazapina ou a qualquer outro componente de
Mirtazapina Green Avet. Se for o caso, deve falar com o seu médico imediatamente antesde tomar Mirtazapina Green Avet.

Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos
Mirtazapina Green Avet não deve ser normalmente utilizado no tratamento de crianças eadolescentes com idade inferior a 18 anos. Importa igualmente assinalar que os doentescom idade inferior a 18 anos correm maior risco de sofrerem efeitos secundários taiscomo, tentativa de suicídio, ideação suicida e hostilidade (predominantementeagressividade, comportamento de oposição e cólera) quando tomam medicamentos destaclasse. Apesar disso, o médico poderá prescrever Mirtazapina Green Avet, comprimidos

orodispersíveis, para doentes com idade inferior a 18 anos quando decida que tal énecessário. Se o seu médico prescreveu Mirtazapina Green Avet, para um doente comidade inferior a 18 anos e gostaria de discutir esta questão, queira voltar a contactá-lo.
Deverá informar o seu médico se algum dos sintomas acima mencionados se desenvolverou piorar quando doentes com menos de 18 anos estejam a tomar Mirtazapina Green
Avet. Assinala-se igualmente que não foram ainda demonstrados os efeitos de segurançaa longo prazo no que respeita ao crescimento, à maturação e ao desenvolvimentocognitivo e comportamental do Mirtazapina Green Avet neste grupo etário.

Tome especial cuidado com Mirtazapina Green Avet
Se tem ou alguma vez já teve:
Convulsões (epilepsia). Se surgirem convulsões ou as convulsões se tornarem maisfrequentes, pare de tomar Mirtazapina Green Avet e contacte o seu médicoimediatamente;
Doença do fígado, incluindo icterícia. Se ocorrer icterícia, pare de tomar Mirtazapina
Green Avet e contacte o seu médico imediatamente;
Doença renal;
Doença cardíaca ou hipotensão;
Esquizofrenia. Se sintomas psicóticos, tais como pensamentos paranóides, se tornaremmais frequentes ou graves, contacte o seu médico imediatamente;
Doença maníaco-depressiva (períodos alternados de elação do humor comhiperactividade e depressão do humor). Se começar a sentir-se eufórico ou hiperactivo,pare de tomar Mirtazapina Green Avet e contacte o seu médico imediatamente;
Diabetes (poderá ser necessário ajustar a sua dose de insulina ou de outro medicamentoantidiabético);
Doenças dos olhos, tal como aumento da pressão intra-ocular (glaucoma);
Dificuldades em urinar, que pode ser causado por um aumento da próstata;
Pensamentos suicidas ou de auto-agressividade

Se alguma das situações acima referidas se aplicar a si, contacte o seu médicoimediatamente antes de tomar Mirtazapina Green Avet.

Se surgirem sinais de infecção, tais como febre alta sem causa aparente, dor de gargantaou úlceras da boca. Pare de tomar Mirtazapina Green Avet e contacte o seu médicoimediatamente para fazer um exame ao sangue. Em casos raros, estes sintomas podem sersinais de perturbações na produção de células sanguíneas na medula óssea. Embora raros,estes sintomas aparecem mais frequentemente após 4-6 semanas de tratamento.

Se é um doente idoso. Poderá ter maior sensibilidade para os efeitos indesejáveis dosantidepressivos.

Por favor, contacte o seu médico se qualquer uma destas situações lhe tiver ocorrido nopassado.

Pensamentos relacionados com o suicídio e agravamento da sua depressão ou distúrbio deansiedade

Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensar em seauto-agredir ou até suicidar. Estes pensamentos podem aumentar no início do tratamentocom antidepressivos, pois estes medicamentos necessitam de tempo para actuarem.
Normalmente os efeitos terapêuticos demoram cerca de duas semanas a fazerem-se sentirmas por vezes podem demorar mais tempo.
Poderá estar predisposto a ter este tipo de comportamentos nas seguintes situações:
Se tem antecedentes de ter pensamentos acerca de se suicidar ou se auto-agredir
Se é já um jovem adulto. A informação proveniente de estudos clínicos revelou um maiorrisco de comportamento de suicídio em indivíduos adultos menores de 25 anos comproblemas psiquiátricos tratados com antidepressivos.

Se em qualquer momento vier a ter pensamentos no sentido de auto-agressão ou suicídiodeverá contactar o seu médico ou dirigir-se imediatamente ao hospital.

Poderá ser útil para si comunicar a uma pessoa próxima de si ou a um familiar que seencontra deprimido ou que tem distúrbios de ansiedade e dar-lhes este folheto a ler.
Poderá também solicitar-lhes que o informem caso verifiquem um agravamento do seuestado de depressão ou ansiedade, ou se ficarem preocupados com alterações no seucomportamento.

Tomar Mirtazapina Green Avet com outros medicamentos
Outros antidepressivos
Não tome Mirtazapina Green Avet enquanto estiver a tomar inibidores damonoaminoxidase (IMAO) ou durante as duas semanas após ter terminado o tratamentocom IMAO. A moclobemida, tranilcipromina (ambos antidepressivos) e a selegilina
(usada no tratamento a doença de Parkinson) são exemplos de inibidores damonoaminoxidase (IMAO).

Tome cuidado enquanto estiver a tomar Mirtazapina Green Avet em associação com:
Antidepressivos, tais como inibidores da recaptação da serotonina (ISRS) ou venlafaxina.
Em casos muito raros, a toma de Mirtazapina Green Avet isolada ou combinada comantidepressivos como os inibidores da recaptação da serotonina (ISRS) ou comvenlafaxina, pode originar a chamada síndrome serotoninérgica. Alguns dos sintomasdesta síndrome são: febre sem causa aparente, suores, aumento da frequência cardíaca,diarreia, contracções musculares (incontroláveis), tremores, reflexos alterados, agitação,alterações de humor, perda de consciência. Se surgir uma combinação destes sintomas,consulte o seu médico imediatamente.

Um antidepressor chamado nefazodona. Este medicamento pode aumentar aconcentração sanguínea de Mirtazapina Green Avet. Informe o seu médico se estiver atomar este medicamento. Poderá ser necessário diminuir a dose de Mirtazapina Green
Avet ou, quando parar o tratamento com nefazodona, aumentar novamente a dose de
Mirtazapina Green Avet.

Outros medicamentos

Tome cuidado com os seguintes medicamentos:

Medicamentos para o tratamento da ansiedade ou das insónias: Mirtazapina Green Avetpode aumentar a sonolência provocada pelas das benzodiazepinas.
Medicamentos para o tratamento das infecções, tais como eritromicina (antibióticoutilizado no tratamento de infecções bacterianas), medicamentos usados para otratamento de infecções fúngicas (tal como o cetoconazol), inibidores da protease do VHI
(usados no tratamento do VIH/SIDA) e medicamentos usados no tratamento de úlcerasgástricas como, por exemplo, a cimetidina.
Quando tomados em associação com Mirtazapina Green Avet, alguns destesmedicamentos podem aumentar a quantidade de Mirtazapina Green Avet no seu sangue.
Informe o seu médico se estiver a tomar algum destes medicamentos. Poderá sernecessário diminuir a dose de Mirtazapina Green Avet ou, quando parar o tratamentocom estes medicamentos, aumentar novamente a dose de Mirtazapina Green Avet.

Medicamentos usados no tratamento da epilepsia, tais como a carbamazepina e afenitoína, ou medicamentos usados no tratamento da tuberculose, tal como a rifampicina.
Quando tomados em associação com Mirtazapina Green Avet, alguns destesmedicamentos podem diminuir a quantidade de Mirtazapina Green Avet no seu sangue.
Informe o seu médico se estiver a tomar algum destes medicamentos. Poderá sernecessário aumentar a dose de Mirtazapina Green Avet ou, quando parar o tratamentocom estes medicamentos, reduzir novamente a dose de Mirtazapina Green Avet.

Medicamentos anticoagulantes, tal como a varfarina.
Mirtazapina Green Avet pode aumentar os efeitos da varfarina no sangue. Informe o seumédico se estiver a tomar este medicamento. Em caso de associação é aconselhável que omédico monitorize cuidadosamente os seus parâmetros sanguíneos.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar (ou pensar em tomar) qualquermedicamento acima descrito.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Tomar Mirtazapina Green Avet com alimentos e bebidas
Poderá sentir-se sedado se beber álcool enquanto estiver a tomar Mirtazapina Green
Avet. Não é recomendada a ingestão de álcool durante o tratamento com Mirtazapina
Green Avet. Pode tomar Mirtazapina Green Avet com ou sem comida.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não tome Mirtazapina Green Avet durante a gravidez, salvo quando indicado pelo seumédico. Se está a tomar Mirtazapina Green Avet e ficar grávida ou pensar em engravidar,pergunte ao seu médico se poderá continuar a tomar Mirtazapina Green Avet.
Pergunte ao seu médico quando poderá amamentar enquanto estiver a tomar Mirtazapina
Green Avet.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Mirtazapina Green Avet pode afectar a sua concentração ou vigília. Verifique se as suascapacidades não se encontram afectadas antes de conduzir veículos ou de manusearmáquinas.

Informação importante sobre alguns dos componentes de Mirtazapina Green Avet
Os comprimidos orodispersíveis Mirtazapina Green Avet contêm aspartamo, uma fontede fenilalanina. Pode ser prejudicial em indivíduos com fenilcetonúria.

3. COMO TOMAR Mirtazapina Green Avet

Tomar Mirtazapina Green Avet sempre de acordo com as indicações do médico. Falecom o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Tome os comprimidos do seguinte modo:

Não quebre o comprimido
Para evitar a quebra do comprimido, não pressione o alvéolo do comprimido (Figura A).

Retire um alvéolo com o comprimido, rasgando-o pelo picotado (Figura 1).

Retire a folha de alumínio
Retire a folha de alumínio cuidadosamente, começando no canto indicado pela seta
(Figuras 2 e 3).

Retire o comprimido
Retire o comprimido com as mãos secas e coloque-o sobre a língua (Figura 4).

O comprimido desintegrar-se-á rapidamente e pode ser engolido sem água.

Qual a dose a tomar
A dose inicial é, normalmente, 15 ou 30 mg por dia. Após alguns dias de tratamento, oseu médico poderá aconselhá-lo a aumentar a dose até à dose que será melhor para si
(entre 15 e 45 mg por dia). A dose é, normalmente, a mesma para todas as idades.
Contudo, se for um doente idoso ou se tiver uma doença renal ou hepática, o seu médicopoderá adaptar a sua dose.

Quando tomar
Tome Mirtazapina Green Avet todos os dias e sempre à mesma hora, de preferêncianuma toma única diária antes de se deitar. No entanto, o seu médico poderá sugerir quedivida a sua dose de Mirtazapina Green Avet ? metade de manhã e a outra metade aodeitar.
Quando poderá sentir sinais de melhoria
Normalmente, terá que esperar uma a duas semanas até notar os primeiros sinais demelhoria, mas, após duas a quatro semanas, verificará uma melhoria.

Após 2-4 semanas de tratamento, deve discutir com o seu médico quais os efeitos que otratamento lhe causou. Se ainda não começar a sentir-se melhor, o seu médico podeprescrever-lhe uma dose mais elevada.

Após novas 2 a 4 semanas, fale com o seu médico novamente. Normalmente, irá precisarde tomar
Mirtazapina Green Avet até que os seus sintomas da depressão tenham desaparecido por
4 a 6 meses.

Não interrompa o tratamento com Mirtazapina Green Avet sem indicação do seu médico.
Se parar o tratamento prematuramente, o seu humor deprimido pode voltar. Se se sentirmelhor, fale com o seu médico. Ele irá decidir quando o tratamento deve ser terminado.
Não pare subitamente. O seu médico dar-lhe-á informação sobre como diminuirgradualmente a dose quando for altura para parar o tratamento.

Se tomar mais Mirtazapina Green Avet do que deveria
Caso tenha tomado, ou alguém tenha tomado, mais Mirtazapina Green Avet do quedeveria, chame imediatamente um médico.
Os efeitos de sobredosagem com Mirtazapina Green Avet (sem outros medicamentos ou
álcool) mais frequentes são: confusão/desorientação, sonolência prolongada e aumento dafrequência cardíaca.
Em caso de sobredosagem ou ingestão acidental, consultar o Centro de Intoxicações (808
250 143), indicando o medicamento e a quantidade ingerida.

Caso se tenha esquecido de tomar Mirtazapina Green Avet
Se é suposto tomar a sua dose uma vez por dia: se se esqueceu de tomar Mirtazapina Green Avet, não tome o comprimido esquecido.
Esqueça esta dose e tome a próxima à hora habitual.

Se é suposto tomar a sua dose duas vezes por dia:se se esqueceu de tomar a sua dose da manhã, tome-a juntamente com a dose da noite. sese esqueceu de tomar a dose da noite, não a tome com a dose da manhã seguinte; esqueçaesta dose e continue o tratamento com as suas doses normais de manhã e ao deitar); se se esqueceu de ambas as doses, não deve tentar compensar os comprimidosesquecidos; Esqueça estas duas doses e no dia seguinte continue o tratamento com as suasdoses normais, de manhã e ao deitar.

Se parar de tomar Mirtazapina Green Avet
Apenas interrompa o tratamento com Mirtazapina Green Avet se o seu médico lhe disser.
Não interrompa subitamente o tratamento com Mirtazapina Green Avet, mesmo a suadepressão tenha desaparecido. Se parar de tomar subitamente Mirtazapina Green Avet,pode sentir mal-estar, tonturas, ansiedade e agitação e ter dores de cabeça. Estes sintomaspodem ser evitados pela interrupção gradual do tratamento. O seu médico irá dizer-lhecomo diminuir gradualmente a dose.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Mirtazapina Green Avet pode causar efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Alguns efeitos são mais prováveis de ocorrer do que outros. Os efeitos secundáriospossíveis de Mirtazapina Green Avet são referidos abaixo e podem ser classificados em:

Frequentes (afectam menos do que 1 em 10, mas mais do que 1 em 100 pessoas)
Pouco frequentes (afectam menos do que 1 em 100, mas mais do que 1 em 1000 pessoas)
Raros (afectam menos do que 1 em 1000 pessoas, mas mais do que 1 em10000 pessoas)
Muito raros (afectam menos do que 1 em 10 000 pessoas)
Desconhecido (não pode ser calculao a partir dos dados disponíveis)

Frequentes:
Aumento do apetite e aumento de peso
Inércia ou sonolência durante as primeiras semanas
Sensação de inchaço (principalmente nos tornozelos e pés) como resultado de umaretenção de fluidos (edema)
Tonturas
Dor de cabeça
Pouco frequentes:
Náuseas

Raros:
Sinais de infecção, tais como febre alta e repentina sem causa aparente, dor de gargantaou úlceras na boca (agranulocitose). Pare de tomar Mirtazapina Green Avet e fale com oseu médico imediatamente.
Em casos raros, Mirtazapina Green Avet pode causar perturbações na produção decélulas sanguíneas (depressão da medula óssea). Algumas pessoas poderão ficar menosresistentes às infecções porque Mirtazapina Green Avet pode causar uma diminuiçãotemporária no número de glóbulos brancos no sangue (granulocitopenia). Em casos raros,
Mirtazapina Green Avet pode causar também a diminuição do número de glóbulosvermelhos e brancos, assim como de plaquetas (anemia aplástica), diminuição do númerode plaquetas (trombocitopenia) e aumento do número de glóbulos brancos do sangue
(eosinifilia).
Ataques epilépticos (convulsões). Pare de tomar Mirtazapina Green Avet e fale com o seumédico imediatamente.
Sensação de euforia ou altamente emotivo (mania). Pare de tomar Mirtazapina Green
Avet e fale com o seu médico imediatamente.
Coloração amarela nos olhos ou na pele, isto poderá sugerir perturbações na funçãohepática (icterícia). Pare de tomar Mirtazapina Green Avet e fale com o seu médicoimediatamente.
Pesadelo/sonhos vividos
Agitação
Confusão
Falta de firmeza ou tremores
Contracções musculares repentinas (mioclonus)
Sensação anormal na pele, por exemplo, ardor, formigueiro, picadas ou comichão
(parestesia)
Pernas cansadas

Tonturas ou sensação de desmaio quando se levanta de repente (hipotensão ortoestática)
Desmaios (sincope)
Boca seca
Erupção cutânea (exantema)
Dor nas articulações (artralgia) ou nos músculos (mialgia)
Cansaço
Alucinações
Diarreia
Necessidade de constante movimentação
Vómitos
Ansiedade
Insónia

Muito raros:
Aparecimento de um conjunto de sintomas tais como: febre sem causa aparente, suores,aumento da frequência cardíaca, diarreia, contracções musculares (incontroláveis),tremores, reflexos alterados, agitação, alterações de humor e perda de consciência. Emcasos muito raros, estes sintomas podem sersinais de síndrome serotoninérgica. Pare de tomar Mirtazapina Green Avet e fale com oseu médico imediatamente.
Sensações anormais na boca (parestesia oral)
Sensações de dormência na boca (hipoestesia oral)
Inchaço na boca (edema da boca)

Desconhecido:
Ideação/comportamento suícida

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Se algum dos efeitos secundários se tornar desagradável e não desaparecer informetambém o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Mirtazapina Green Avet

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Mirtazapina Green Avet após o prazo de validade impresso na embalagemexterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Mirtazapina Green Avet

A substância activa é a mirtazapina.

Mirtazapina Green Avet 15mg, comprimidos orodispersíveis, contém 15 mg demirtazapina por comprimido
Mirtazapina Green Avet 30mg, comprimidos orodispersíveis, contém 30 mg demirtazapina por comprimido
Mirtazapina Green Avet 45mg, comprimidos orodispersíveis, contém 45 mg demirtazapina por comprimido

Os outros componentes de Mirtazapina Green Avet são: xilitol, sílica coloidal hidratada,copolímero de metacrilato de butilo, metacrilato de dimetilaminoetilo e metacrilato demetilo, crospovidona, aspartamo, aroma de laranja (dextrina, amido modificado, óleosessenciais), manitol, estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Mirtazapina Green Avet e conteúdo da embalagem

Mirtazapina Green Avet apresenta-se sob a forma de comprimidos orodispersíveiscontendo 15 mg, 30 mg ou 45 mg de mirtazapina, acondicionados em blisters de Alu-
Alu.

15 mg: comprimidos redondos brancos de bordo biselado com gravação do número 93 deum lado e o número 7303 do outro.
30 mg: comprimidos redondos brancos de bordo biselado com gravação do número 93 deum lado e o número 7304 do outro.
45 mg: comprimidos redondos brancos de bordo biselado com gravação do número 93 deum lado e o número 7305 do outro.

Mirtazapina Green Avet está disponível em embalagens contendo 6, 20, 30 e 60comprimidos orodispersíveis. É possível que não sejam comercializadas todas asapresentações.

Titular de Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular de Autorização de Introdução no Mercado

Green Avet ? Produtos Farmacêuticos, Lda.
Av. Bombeiros Voluntários n.º 146, 1º
2765-201 Estoril
Portugal

Fabricantes

Teva UK Limited
Brampton Road, Hampden Park, Eastbourne, East Sussex, BN22 9AG
Reino Unido

Pharmachemie B.V.
Swensweg 5- 2031 GAHaarlem
Holanda

Teva Pharmaceutical Works Private Limited Company
Pallagi ùt 13, 4042 Debrecen
Hungria

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Antidepressores Escitalopram

Escitalopram gp Escitalopram bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é ESCITALOPRAM GP e para que é utilizado
2. Antes de tomar ESCITALOPRAM GP
3. Como tomar ESCITALOPRAM GP
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar ESCITALOPRAM GP
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

ESCITALOPRAM GP 10 mg comprimidos revestidos por película
ESCITALOPRAM GP 20 mg comprimidos revestidos por película
Escitalopram (sob a forma de oxalato)

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É ESCITALOPRAM GP E PARA QUE É UTILIZADO

ESCITALOPRAM GP contém escitalopram e é utilizado para o tratamento da depressão
(episódios depressivos major) e perturbações da ansiedade (tais como perturbações depânico com ou sem agorafobia, perturbação de ansiedade social, perturbação daansiedade generalizada e perturbação obsessiva-compulsiva).

ESCITALOPRAM GP pertence a um grupo de antidepressores conhecidos comoinibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS). Estes medicamentos actuam nosistema serotoninérgico do cérebro aumentando o nível de serotonina. As perturbações nosistema serotoninérgico são consideradas um importante factor no desenvolvimento dedepressão e doenças relacionadas.

2. ANTES DE TOMAR ESCITALOPRAM GP

Não tome ESCITALOPRAM GP
– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao escitalopram ou a qualquer outro componente de
ESCITALOPRAM GP (ver secção 6 ?Outras informações?).
– Se toma outros medicamentos que pertencem a um grupo chamado inibidores da MAO,incluindo a selegilina (utilizada no tratamento da doença de Parkinson), moclobemida
(utilizada no tratamento da depressão) e linezolida (um antibiótico) (ver secção ?Tomar
ESCITALOPRAM GP com outros medicamentos?).

Tome especial cuidado com ESCITALOPRAM GP
Por favor informe o seu médico se tem qualquer outra condição ou doença, uma vez queo seu médico pode precisar de ter isso em consideração. Em particular, diga ao seumédico:
– Se tem epilepsia. O tratamento com ESCITALOPRAM GP deve ser interrompido seocorrerem convulsões ou se houver um aumento da frequência de convulsões (ver secção
4 ?Efeitos secundários possíveis?).
– Se sofre de diminuição da função do fígado ou renal. O seu médico pode necessitar deajustar a sua dose.
– Se tem diabetes. O tratamento com ESCITALOPRAM GP pode alterar o controloglicémico. A dose de insulina e/ou hipoglicemiantes orais pode necessitar de ser ajustada.
– Se tem um nível de sódio no sangue diminuído.
– Se tem tendência para desenvolver facilmente hemorragias ou nódoas negras.
– Se está a receber tratamento electroconvulsivo.
– Se tem uma doença cardíaca coronária.

Importante:
Alguns doentes com doença maníaco-depressiva podem entrar numa fase maníaca. Esta écaracterizada por uma invulgar e rápida alteração de ideias, alegria inapropriada eexcessiva actividade física. Se se sentir assim, contacte o seu médico.

Sintomas tais como inquietação ou dificuldade em se sentar ou permanecer sentadopodem também ocorrer durante as primeiras semanas de tratamento. Informe o seumédico imediatamente se sentir estes sintomas.

Ideação suicida e agravamento da sua depressão ou perturbação de ansiedade
Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensar em seauto-agredir ou até suicidar. Estes pensamentos podem aumentar no início do tratamentocom antidepressivos, uma vez que estes medicamentos necessitam de tempo paraactuarem. Normalmente os efeitos terapêuticos demoram cerca de duas semanas afazerem-se sentir mas por vezes pode demorar mais tempo.
Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes situações:
– Se tem antecedentes de pensamentos de suicídio ou de auto-agressão.
– Se é um jovem adulto. A informação proveniente de estudos clínicos revelou um maiorrisco de comportamento suicida em indivíduos adultos com menos de 25 anos comproblemas psiquiátricos tratados com antidepressivos.

Se em qualquer momento vier a ter pensamentos no sentido de auto-agressão ou suicídiodeverá contactar o seu médico ou dirigir-se imediatamente ao hospital.

Poderá ser útil para si comunicar a uma pessoa próxima de si ou a um familiar que seencontra deprimido ou que tem distúrbios de ansiedade e dar-lhes este folheto a ler.
Poderá também solicitar-lhes que o informem caso verifiquem um agravamento do seuestado de depressão ou ansiedade, ou se ficarem preocupados com alterações no seucomportamento.

Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos
ESCITALOPRAM GP não deve normalmente ser utilizado em crianças e adolescentescom idade inferior a 18 anos. Importa igualmente assinalar que os doentes com idadeinferior a 18 anos correm maior risco de sofrerem efeitos secundários tais como, tentativade suicídio, ideação suicida e hostilidade (predominantemente agressividade,comportamento de oposição e cólera) quando tomam medicamentos desta classe. Apesardisso, o médico poderá prescrever ESCITALOPRAM GP para doentes com idade inferiora 18 anos quando decida que tal é necessário. Se o seu médico prescreveu
ESCITALOPRAM GP para um doente com menos de 18 anos e gostaria de discutir estaquestão, queira voltar a contactá-lo. Deverá informar o seu médico se algum dos sintomasacima mencionados se desenvolver ou piorar quando doentes com menos de 18 anosestejam a tomar ESCITALOPRAM GP. Assinala-se igualmente que não foram aindademonstrados os efeitos de segurança a longo prazo no que respeita ao crescimento, àmaturação e ao desenvolvimento cognitivo e comportamental de ESCITALOPRAM GPneste grupo etário.

Ao tomar ESCITALOPRAM GP com outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Informe o seu médico se estiver a tomar algum dos seguintes medicamentos:
– ?Inibidores não-selectivos das monoamino oxidases (IMAOs)?, contendo fenelzina,iproniazida, isocarboxazida, nialamida e tranilcipromina como substâncias activas. Setomou qualquer destes medicamentos, vai necessitar de esperar 14 dias antes de iniciar atoma de ESCITALOPRAM GP. Após a paragem de ESCITALOPRAM GP, deve esperar
7 dias antes de tomar qualquer destes medicamentos.
– ?Inibidores selectivos reversíveis da MAO-A?, contendo moclobemida (usada paratratar a depressão).
– ?Inibidores irreversíveis da MAO-B?, contendo selegilina (usada para o tratamento dadoença de Parkinson). Estes aumentam o risco de efeitos secundários.
– O antibiótico linezolida.
– Lítio (utilizado no tratamento da perturbação maníaco-depressiva) e triptofano.
– Imipramina e desipramina (ambas utilizadas no tratamento da depressão).
– Sumatriptano e medicamentos similares (utilizados para tratamento da enxaqueca) etramadol (utilizado na dor grave). Estes aumentam o risco de efeitos secundários.
– Cimetidina e omeprazol (utilizados para tratamento de úlceras do estômago),fluvoxamina (antidepressor) e ticlopidina (usada para reduzir o risco de trombose). Estespodem aumentar os níveis sanguíneos de ESCITALOPRAM GP.
– Erva de S. João (hipericão, Hypericum perforatum ? uma preparação fitofarmacêuticautilizada para a depressão).
– Aspirina e medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (medicamentos utilizadospara o alívio de dores ou para diluir o sangue, os chamados anticoagulantes).
– Varfarina, dipiridamol e fenprocumom (medicamentos utilizados para diluir o sangue,chamados anticoagulantes). O seu médico irá provavelmente verificar o tempo decoagulação do seu sangue ao iniciar ou ao parar ESCITALOPRAM GP, de modo aconfirmar se a sua dose de anticoagulante é ainda adequada.

– Mefloquina (usada no tratamento da malária), bupropiona (usado no tratamento dadepressão) e tramadol (usado no tratamento da dor grave) devido ao possível risco delimiar para convulsões diminuído.
– Neurolépticos (medicamentos usados para tratar a esquizofrenia, psicoses) devido aopossível risco de limiar para convulsões diminuído e antidepressores.
– Flecainida, propafenona e metoprolol (usados em doenças cardiovasculares) edesipramina, clomipramina e nortriptilina (antidepressores) e risperidona, tioridazina ehaloperidol (antipsicóticos). Pode ser necessário ajustar a dose de ESCITALOPRAM GP.

Ao tomar ESCITALOPRAM GP com alimentos e bebidas
ESCITALOPRAM GP pode ser tomado com ou sem alimentos (ver secção 3 ?Comotomar ESCITALOPRAM GP?).

Tal como com muitos medicamentos, não é aconselhável combinar ESCITALOPRAM
GP com álcool, embora ESCITALOPRAM GP não demonstre interagir com álcool.

Gravidez e aleitamento
Informe o seu médico se está grávida ou se está a planear engravidar. Não tome
ESCITALOPRAM GP se está grávida, a menos que tenha analisado com o seu médico osriscos e benefícios envolvidos.

Se tomou ESCITALOPRAM GP durante os últimos 3 meses da sua gravidez, deve ter ematenção de que os efeitos seguintes podem ser observados no seu bebé recém-nascido:dificuldades de respiração, pele azulada, convulsões, alterações da temperatura corporal,dificuldade de alimentação, vómitos, baixo nível de açúcar no sangue, músculos rígidosou flácidos, reflexos intensos, tremores, agitação, irritabilidade, letargia, choro constante,sonolência e dificuldades em dormir. Se o seu bebé recém-nascido apresentar algumdestes sintomas, por favor contacte o seu médico imediatamente.

Se usado durante a gravidez ESCITALOPRAM GP nunca deve ser parado abruptamente.

Não tome ESCITALOPRAM GP se está a amamentar, a menos que tenha analisado como seu médico os riscos e benefícios envolvidos.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
É aconselhável não conduzir ou utilizar máquinas até que saiba como ESCITALOPRAM
GP o afecta.

3. COMO TOMAR ESCITALOPRAM GP

Tome ESCITALOPRAM GP sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos
Depressão
A dose habitual é de 10 mg tomada como uma dose única diária. A dose pode seraumentada pelo seu médico até um máximo de 20 mg por dia.

Perturbações de pânico
A dose inicial é de 5 mg tomada como uma dose única diária durante a primeira semana,antes de se aumentar para 10 mg por dia. A dose pode ser ainda aumentada pelo seumédico até um máximo de 20 mg por dia.

Perturbação de ansiedade social
A dose habitualmente recomendada é de 10 mg tomada como uma dose única diária. Oseu médico poderá diminuir a sua dose para 5 mg por dia ou aumentá-la para um máximode 20 mg por dia, dependendo de como responder ao medicamento.

Perturbação da ansiedade generalizada
A dose normalmente recomendada de ESCITALOPRAM GP é de 10 mg tomada comouma dose única diária. A dose pode ser aumentada pelo seu médico até um máximo de 20mg por dia.

Perturbação obsessiva-compulsiva
A dose normalmente recomendada de ESCITALOPRAM GP é de 10 mg tomada comouma dose única diária. A dose pode ser aumentada pelo seu médico até um máximo de 20mg por dia.

Doentes idosos (acima dos 65 anos de idade)
A dose inicial normalmente recomendada é de 5 mg tomada como uma dose única diária.

Crianças e adolescentes (idade inferior a 18 anos)
ESCITALOPRAM GP não deve ser administrado a crianças ou adolescentes. Para maisinformação veja por favor a secção 2 ?Antes de tomar ESCITALOPRAM GP?.

Pode tomar ESCITALOPRAM GP com ou sem alimentos. Engula o comprimido com umpouco de água. Não os mastigue, uma vez que têm um sabor amargo.

Caso seja necessário, pode dividir os comprimidos em metades iguais.

Duração do tratamento
Podem decorrer algumas semanas até que sinta uma melhoria do seu estado. Continue atomar ESCITALOPRAM GP mesmo que leve algum tempo até que sinta uma melhoriado seu estado.

Não altere a dose do seu medicamento sem falar primeiro com o seu médico.

Continue a tomar ESCITALOPRAM GP enquanto o seu médico assim o recomendar. Separar o tratamento demasiado cedo os sintomas podem voltar. Recomenda-se que otratamento seja continuado durante, pelo menos, 6 meses após se sentir de novo melhor.

Se tomar mais ESCITALOPRAM GP do que deveria
Se alguém tomou mais do que a dose prescrita de ESCITALOPRAM GP, contacte o seumédico ou a urgência do hospital mais próximo imediatamente. Proceda deste modo,mesmo que não apresente sinais de desconforto. Alguns dos sinais de sobredosagempodem ser tonturas, tremor, agitação, convulsões, coma, náuseas, vómitos, alteração doritmo do coração, diminuição da pressão sanguínea e alteração no equilíbrio defluidos/sais do corpo. Leve a embalagem de ESCITALOPRAM GP consigo quando forao médico ou ao hospital.

Caso se tenha esquecido de tomar ESCITALOPRAM GP
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Se seesquecer de tomar uma dose, e se se lembrar antes de se deitar, tome a dose de imediato.
Continue como habitualmente no dia seguinte.
Se apenas se lembrar durante a noite, ou no dia seguinte, ignore a dose esquecida econtinue como normalmente.

Se parar de tomar ESCITALOPRAM GP
Não pare de tomar ESCITALOPRAM GP até que o seu médico lhe diga para o fazer.
Quando tiver completado o seu tratamento, é geralmente recomendado que a dose de
ESCITALOPRAM GP seja gradualmente reduzida ao longo de algumas semanas.

Quando parar de tomar ESCITALOPRAM GP especialmente se for de repente, podesentir sintomas de descontinuação. Estes são comuns quando o tratamento com
ESCITALOPRAM GP é terminado. O risco é mais elevado quando ESCITALOPRAM
GP tiver sido usado durante um longo período de tempo ou em doses elevadas ou quandoa dose é reduzida de forma demasiado rápida. A maioria das pessoas considera que ossintomas são ligeiros e que desaparecem por si em duas semanas. Contudo, em algunsdoentes eles podem ser graves em intensidade ou podem prolongar-se (2-3 meses oumais). Se tiver sintomas de descontinuação graves quando pára de tomar
ESCITALOPRAM GP, por favor contacte o seu médico. Ele ou ela pode pedir-lhe paravoltar a tomar os seus comprimidos novamente e deixar de tomá-los mais lentamente.

Os sintomas de descontinuação incluem: sensação de tonturas (instável ou semequilíbrio), sensação de formigueiro, sensação de escaldão e (menos frequentemente)sensação de choques eléctricos, incluindo na cabeça, sono perturbado (sonhos vividos,pesadelos, incapacidade de dormir), ansiedade, dores de cabeça, sensação de mal-estar
(náuseas), sudação (incluindo suores nocturnos), sensação de inquietação ou agitação,tremor (instabilidade), sensação de confusão ou desorientação, sensação de emotividadeou irritabilidade, diarreia (fezes soltas), perturbações visuais, batimentos do coraçãoagitados ou fortes (palpitações).

Se tiver dúvidas acerca da utilização deste medicamento, consulte o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, ESCITALOPRAM GP pode causar efeitos secundários,no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários são geralmente ligeiros e desaparecem habitualmente apósalgumas semanas de tratamento. Tenha em atenção o facto de que muitos dos efeitospodem ser também sintomas da sua doença, e portanto melhorarem quando se começar asentir melhor.

Fale com o seu médico se sentir algum dos efeitos secundários seguintes durante otratamento:

Pouco frequentes (mais de 1 em cada 1 000 pessoas e menos de 1 em cada 100 pessoas):
Hemorragias não usuais, incluindo hemorragias gastrointestinais.

Raros (mais de 1 em cada 10 000 e menos de 1 em cada 1 000 pessoas):
Se sentir a pele inchada, língua, lábios ou face ou se tiver dificuldades em respirar ouengolir (reacção alérgica), contacte o seu médico ou vá ao hospital imediatamente.

Se tiver febre alta, agitação, confusão, tremores e contracções súbitas dos músculos, estespodem ser sinais de uma situação rara denominada síndrome serotoninérgica. Se se sentirassim contacte o seu médico.

Se sentir os efeitos adversos seguintes deve contactar o seu médico ou ir para o hospitalimediatamente:
– Dificuldade em urinar
– Convulsões (ver também secção ?Tome especial cuidado com ESCITALOPRAM GP?)
– O amarelecimento da pele e da parte branca dos olhos são sinais de diminuição dafunção do fígado/hepatite.

Em adição aos efeitos secundários mencionados acima, têm sido relatados:

Muito frequentes (mais de 1 em cada 10 pessoas):
– Sensação de mal-estar (náuseas)

Frequentes (mais de 1 em cada 100 pessoas e menos de 1 em cada 10 pessoas):
– Nariz entupido ou com corrimento (sinusite)
– Diminuição ou aumento do apetite
– Ansiedade, inquietação, sonhos anómalos, dificuldade em adormecer, sonolência,tonturas, bocejos, tremores, sensação de formigueiro na pele
– Diarreia, obstipação, vómitos e secura de boca

– Aumento da sudação
– Dores nos músculos e articulações (artralgia e mialgia)
– Perturbações sexuais (atraso na ejaculação, problemas com a erecção, motivação sexualdiminuída e as mulheres podem ter dificuldade em atingir o orgasmo)
– Cansaço, febre
– Peso aumentado

Pouco frequentes (mais de 1 em cada 1 000 pessoas e menos de 1 em cada 100 pessoas):
– Urticária, erupção cutânea, comichão (prurido)
– Ranger os dentes, agitação, nervosismo, ataques de pânico, estado de confusão
– Perturbação do sono, alteração do paladar, desmaio (síncope)
– Pupilas aumentadas (midríase), perturbação da visão, zumbidos nos ouvidos (acufeno)
– Perda de cabelo
– Hemorragia vaginal
– Diminuição do peso
– Batimentos cardíacos rápidos
– Inchaço dos braços ou pernas
– Hemorragia do nariz

Raros (mais de 1 em cada 10 000 e menos de 1 em cada 1 000 pessoas):
– Agressão, despersonalização, alucinações
– Batimentos cardíacos lentos

Alguns doentes relataram (frequência não conhecida):
– Pensamentos de auto-agressão ou suicídio, ver também secção ?Tome especial cuidadocom ESCITALOPRAM GP?
– Níveis diminuídos de sódio no sangue (os sintomas são indisposição e mal-estar, comfraqueza muscular ou confusão)
– Tonturas ao levantar-se devido a pressão sanguínea baixa (hipotensão ortostática)
– Teste da função hepática anómalo (níveis aumentados de enzimas hepáticas no sangue)
– Perturbações do movimento (movimentos involuntários dos músculos)
– Erecções dolorosas (priapismo)
– Perturbações a nível de hemorragias, incluindo hemorragias da pele e mucosas
(equimoses) e nível baixo de plaquetas (trombocitopénia)
– Inchaço súbito da pele e mucosas (angioedemas)
– Aumento da quantidade de urina eliminada (secreção da ADH inapropriada)
– Produção de leite em mulheres que não estão a amamentar
– Mania

Adicionalmente, alguns efeitos secundários são conhecidos por ocorreram commedicamentos que actuam de forma semelhante à do escitalopram (a substância activa de
ESCITALOPRAM GP). Incluem:
– Inquietação motora (acatisia)
– Anorexia

Se alguns dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ESCITALOPRAM GP

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Conservar a temperatura inferior a 25ºC.

Não utilize ESCITALOPRAM GP após o prazo de validade impresso no rótulo ouembalagem exterior, a seguir a Val. O prazo de validade corresponde ao último dia domês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de ESCITALOPRAM GP
Cada comprimido de ESCITALOPRAM GP contém 10 mg ou 20 mg da substânciaactiva escitalopram (sob a forma de oxalato).
Os outros componentes são: celulose microcristalina, sílica coloidal anidra, talco,croscarmelose sódica, estearato de magnésio, hipromelose, dióxido de titânio, Macrogol
6000.

Qual o aspecto de ESCITALOPRAM GP e conteúdo da embalagem
ESCITALOPRAM GP é apresentado sob a forma de comprimidos revestidos por películade 10 mg e 20 mg. É feita de seguida uma descrição dos comprimidos:
10 e 20 mg: Comprimidos revestidos por película, ovais, biconvexos, brancos. Oscomprimidos têm uma ranhura numa das faces e são marcados com ?E? na face semranhura.

ESCITALOPRAM GP 10 mg comprimidos está disponível em embalagens de 14 e 28comprimidos e ESCITALOPRAM GP 20 mg comprimidos em embalagens de 28comprimidos, acondicionados em blisters.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

GP ? Genéricos Portugueses Lda.
Rua Henrique Paiva Couceiro, n.º 29
2700-451 Amadora

Fabricantes

Farmalabor – Produtos Farmacêuticos, Lda.
Zona Industrial de Condeixa-a-Nova
3150-194 Condeixa-a-Nova

Laboratório Medinfar ? Produtos Farmacêuticos S.A.
Rua Henrique Paiva Couceiro, n.º 29
2700-451 Amadora

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Eritromicina Fluoxetina

Carbetesil Carvedilol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Carbetesil e para que é utilizado
2. Antes de tomar Carbetesil
3. Como tomar Carbetesil
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Carbetesil
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Carbetesil 6,25 mg e 25 mg comprimidos revestidos por película

Carvedilol

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É CARBETESIL E PARA QUE É UTILIZADO

Carbetesil pertence ao grupo de medicamentos chamados alfa e beta bloqueadores.
Carbetesil é utilizado no tratamento da tensão alta e no tratamento da angina de peito.
Carbetesil também é utilizado como um tratamento suplementar na insuficiênciacardíaca.

2. ANTES DE TOMAR CARBETESIL

Não tome Carbetesilse tem hipersensibilidade (alergia) ao carvedilol ou a qualquer outro componente de
Carbetesil.se tem insuficiência cardíaca grave que está a ser tratada com alguns fármacosintravenosos (administrados directamente nas veias)se tem asma se tem insuficiência cardíaca descompensada ou certos tipos de perturbações do sistemade condução do coração (chamado bloqueio AV de tipo II ou III ou chamado síndromedo nodo sinusal)se tem um comprometimento da função cardíaca grave (choque cardiogénico) ou umbatimento cardíaco lento (bradicardia).se tem um batimento cardíaco no pulso muito fraco ou tensão arterial muito baixa.

se sofre de uma perturbação grave do equilíbrio ácido/base do organismo (acidosemetabólica, acidemia)se tem uma forma pouco habitual de angina de peito chamada angina de Prinzmetalprovocada por espasmos musculares das artérias coronárias. se as suas glândulas supra-renais funcionam em excesso (feocromocitoma) e não está aser tratado com medicaçãose tem muito má circulação sanguínea nas mãos e nos pés ou claudicação intermitentese tem uma doença grave do fígadose está a ser tratado por via intravenosa com fármacos utilizados para tratar a frequênciacardíaca irregular (verapamil ou diltiazem).

Tome especial cuidado com Carbetesil

Por favor informe o seu médico antes de tomar Carbetesil.

se tem insuficiência cardíaca acompanhada portensão arterial baixa,comprometimento do aporte de sangue e oxigénio ao coração (doença cardíacaisquémica) e endurecimento das artérias (aterosclerose)e/ou problemas renais. se tem diabetes. O tratamento com Carbetesil pode mascarar os sinais de níveis baixos deaçúcar no sangue. Controle periodicamente os níveis de açúcar no sangue.se tem problemas respiratórios graves para os quais não toma medicação, Carbetesil podeagravar essas dificuldades respiratórias.se utiliza lentes de contacto. Carbetesil pode reduzir a produção de lágrimase tem síndrome de Raynaud (primeiro os dedos das mãos ou dos pés ficam azulados, emseguida esbranquiçados e finalmente avermelhados e com dor). Carbetesil pode agravaros sintomas.se a sua glândula tiróide funciona em excesso, com produção elevada de hormonatiroideia, Carbetesil pode mascarar os sintomas.se está a tomar Carbetesil e vai ser submetido a uma cirurgia envolvendo anestésicos.
Deve discutir este facto com o médico responsável pela a anestesia com bastanteantecedência.se tem uma frequência cardíaca muito baixa (inferior a 55 batimentos por minuto).se alguma vez teve uma reacção alérgica grave (por exemplo, a uma picada de insecto oua algum alimento) ou se está a realizar ou vai realizar um tratamento de

dessensibilização alérgica porque Carbetesil pode enfraquecer a eficácia dosmedicamentos utilizados para tratar essas reacções alérgicas.se têm psoríase

Tomar Carbetesil com outros medicamentos

Alguns tratamentos concomitantes com outros fármacos podem afectar ou ser afectadospor Carbetesil.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Lembre-se deinformar o seu médico sobre o tratamento com Carbetesil se lhe for prescrito outrofármaco durante o tratamento.

É particularmente importante informar o seu médico se já estiver a ser tratado com:

Digoxina (para tratar a insuficiência cardíaca)
Rifampicina (antibiótico utilizado no tratamento da tuberculose)
Cimetidina (medicamento para tratar úlceras de estômago, acidez de estômago e refluxode ácido gástrico)
Cetoconazol (medicamento para tratar micoses)
Fluoxetina (medicamento para tratar a depressão)
Haloperidol (medicamento para tratar perturbações mentais/psíquicas específicas)
Eritromicina (antibiótico)
Ciclosporina (medicamento para deprimir o sistema imunitário, para prevenir a rejeiçãoapós transplante de órgãos, também utilizado, por exemplo, em certos problemasreumáticos ou dermatológicos)
Clonidina (medicamento para reduzir a tensão arterial ou tratar a enxaqueca)
Verapamil, Diltiazem, Amiodarona (medicamentos para tratar frequência cardíacairregular).
Quinidina, Disopiramida, Mexiletina, Propafenona, Flecainida (fármacos para tratarfrequência cardíaca irregular)
Outros fármacos redutores da tensão arterial. O carvedilol pode potenciar os efeitos deoutros fármacos redutores da tensão arterial administrados concomitantemente (porexemplo, antagonistas dos receptores alfa1) e fármacos em que a redução da tensãoarterial constitui um efeito secundário, por exemplo, barbitúricos (no tratamento daepilepsia), fenotiazinas (para tratar psicoses), antidepressivos tricíclicos (no tratamento dadepressão), fármacos vasodilatadores (fármacos para alargar os vasos sanguíneos) e
álcool.
Insulina ou medicamentos antidiabéticos orais (agentes redutores do açúcar no sangue)dado que o seu efeito redutor do açúcar sanguíneo pode ser aumentado e os sintomas deníveis baixos de açúcar no sangue mascarados.
Anestésicos de inalação (fármacos utilizados em anestesia)
Simpatomiméticos (fármacos que aumentam a função do sistema nervoso simpático)
Dihidropiridinas (medicamentos para tratar a tensão alta e as doenças cardíacas)
Nitratos (medicamentos para tratar doenças cardíacas), porque podem provocar umaumento súbito do efeito do carvedilol na redução da pressão arterial.
Preparações bloqueadoras neuromusculares (fármacos que reduzem a tensão muscular)
Ergotamina (medicamento para a enxaqueca)
Alguns comprimidos para as dores (AINEs), estrogénios (hormonas) e corticosteróides
(hormona supra-renal), porque podem, em alguns casos, reduzir a tensão arterialreduzindo os efeitos do carvedilol.
Fármacos contendo reserpina, guanetidina, metildopa, guanfacina e inibidores damonoamino-oxidase (IMAOs) medicamentos para tratar a depressão, dado que podemoriginar uma redução ainda maior da frequência cardíaca

Tomar Carbetesil com alimentos e bebidas
Carbetesil pode potenciar os efeitos do álcool.

Gravidez

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Existe risco de danos para o feto. Carbetesil só deve ser utilizado durante a gravidez se oseu médico o considerar estritamente necessário. Consequentemente, consulte sempre oseu médico antes de utilizar Carbetesil durante a gravidez.

Aleitamento
De acordo com os resultados de estudos com animais lactantes, Carbetesil passa para oleite materno humano e, consequentemente, não deve ser utilizado durante o aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Este medicamento tem uma influência mínima sobre a capacidade de conduzir veículosou utilizar máquinas.

Podem ocorrer tonturas e cansaço no início do tratamento ou quando o tratamento éalterado. Caso se sinta tonto ou fraco quando tomar os comprimidos, deve evitar conduzirou trabalhos que exijam muita atenção.

Informações importantes sobre alguns componentes de Carbetesil
Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico de que possuialguma intolerância a alguns açúcares, consulte o seu médico antes de tomar estemedicamento.

3. COMO TOMAR CARBETESIL

Tomar Carbetesil sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas. Caso sinta que os efeitos de Carbetesil são demasiadofortes ou demasiado fracos, fale com o seu médico ou farmacêutico. Os comprimidosdevem ser engolidos acompanhados, pelo menos, de meio copo de água.

Deve engolir os comprimidos revestidos por película pelo menos com meio copo de água.
Pode tomar os comprimidos revestidos por película com ou sem alimentos. No entanto,os doentes com insuficiência cardíaca devem tomar os comprimidos revestidos porpelícula com alimentos para reduzir o risco de tonturas quando se levantam de repente.

Carbetesil comprimidos estão disponíveis nas seguintes formulações:
6,25 mg, e 25 mg

Tensão alta:

Adultos:
A dose habitual é de 1 comprimido Carbetesil 12,5 mg (correspondente a 12,5 mg decarvedilol) durante os dois primeiros dias e 2 comprimidos Carbetesil 12,5 mg
(correspondentes a 25 mg de carvedilol) uma vez por dia, daí para a frente. Para estaposologia, estão disponíveis outras formulações de Carbetesil.
Caso necessário, a dose pode ser aumentada gradualmente. A dose máxima diáriarecomendada é de 50 mg.

Idosos
A dose recomendada é de 1 comprimido Carbetesil 12,5 mg (correspondente a 12,5 mgde carvedilol) uma vez por dia.
Caso necessário, a dose pode ser aumentada gradualmente, a cada duas semanas, até àdose máxima diária recomendada de 50 mg.

Angina de peito:

Adultos:
A dose habitual é de 1 comprimido Carbetesil 12,5 mg (correspondente a 12,5 mg decarvedilol) duas vezes por dia durante dois dias e 2 comprimidos Carbetesil 12,5 mg
(correspondentes a 25 mg de carvedilol) duas vezes por dia, daí para a frente. Para estaposologia, estão disponíveis outras formulações de Carbetesil.
Caso necessário, a dose pode ser aumentada gradualmente. A dose máxima diáriarecomendada é de 100 mg.

Idosos:
A dose habitual é de 1 comprimido Carbetesil 12,5 mg (correspondente a 12,5 mg decarvedilol) duas vezes por dia durante dois dias e 2 comprimidos Carbetesil 12,5 mg
(correspondentes a 25 mg de carvedilol) duas vezes por dia, daí para a frente. A dosemáxima diária recomendada é de 50 mg.

Insuficiência cardíaca:

A dose inicial habitual é de 1 comprimido Carbetesil 3,125 mg (correspondente a 3,125mg de carvedilol) duas vezes por dia durante duas semanas. A dose pode ser aumentadagradualmente, geralmente, a cada duas semanas.
No entanto, pode ser necessário aumentar ou reduzir a dose. O seu médico irá aconselhá-
lo.
A dose máxima diária recomendada é de 25 mg administrada duas vezes por dia emdoentes com peso inferior a 85 kg e ou 50 mg duas vezes por dia em doentes com pesosuperior a 85 kg, desde que a insuficiência cardíaca não seja grave. Um aumento da dosepara 50 mg duas vezes por dia deve ser realizado com precaução sob supervisão médica.

Se tomar mais Carbetesil do que deveria?
Se tomou mais Carbetesil do que deveria ou se uma criança, acidentalmente, tiver estadoa tomar o medicamento, contacte o seu médico, o hospital ou ligue para um serviço deemergência para se aconselhar sobre o risco e sobre o que deve fazer.

Os sinais de sobredosagem podem incluir sensação de desmaio devido a tensão arterialdemasiado baixa, diminuição da frequência cardíaca e em casos graves perda de algunsbatimentos cardíacos. Podem ocorrer dificuldades respiratórias, vias aéreas obstruídas,mal-estar, redução do nível de consciência e convulsões.

Caso se tenha esquecido de tomar Carbetesil
Caso se tenha esquecido de tomar uma dose (ou mais doses), tome a dose seguinte à horaadequada. Não tome uma dose a dobrar (ou maior) para compensar a/as dose/doses quese esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Carbetesil
Não pare subitamente o seu tratamento nem altere a dose sem primeiro consultar o seumédico. O seu tratamento deve ser descontinuado gradualmente ao longo de um períodode duas semanas. Qualquer descontinuação súbita pode agravar os seus sintomas.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Carbetesil pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

A frequência dos efeitos secundários possíveis é apresentada na seguinte tabela:

Muito
ocorrem em mais de 1 em 10 utilizadores
frequentes:
Frequentes:
ocorrem em menos de 1 em 10, mas em mais de 1 em 100 utilizadores
Pouco
ocorrem em menos de 1 em 100, mas em mais de 1 em 1.000
frequentes:
utilizadores
Raros:
ocorrem em menos de 1 em 1.000, mas em mais de 1 em 10.000utilizadores
Muito raros:
ocorrem em menos de 1 em 10.000 utilizadores, incluindo casosisolados

A maioria dos efeitos secundários estão relacionados com a dose e desaparecem quando adose é reduzida ou quando o tratamento é descontinuado. Alguns efeitos secundáriospodem ocorrer no início do tratamento e desaparecerem espontaneamente com acontinuação do tratamento.

Efeitos secundários em doentes com insuficiência cardíaca:

Muito frequentes:
Tonturas

Fadiga
Dores de cabeça

Frequentes:
Aumento de peso
Aumento dos níveis de colesterol no sangue
Perda de controlo dos níveis de açúcar no sangue nas pessoas com diabetes
Ritmo cardíaco lento
Pressão arterial baixa. Os sinais incluem tonturas (por exemplo, quando se levantarapidamente)
Edema (incluindo inchaço do corpo ou de partes do corpo, por exemplo, mãos e pés,edema genital), sobrecarga de líquidos, aumento do volume de sangue no organismo
Perturbações visuais
Diarreia
Mal-estar, vómitos

Pouco frequentes:
Desmaio
Perturbações do sistema de condução do coração
Agravamento da insuficiência cardíaca no início do tratamento

Raros:
Diminuição do número de plaquetas (trombocitopenia)
Insuficiência renal aguda e perturbações da função renal em doentes com endurecimentodas artérias e/ou comprometimento da função renal

Muito raros:
Diminuição do número de glóbulos brancos

Efeitos secundários em doentes com tensão alta ou dor de peito:

Frequentes:
Frequência cardíaca lenta especialmente no início do tratamento (bradicardia)
Tonturas (por exemplo, quando se levanta rapidamente)
Dores de cabeça
Cansaço
Redução da quantidade de lágrima, irritação ocular
Asma e problemas respiratórios
Mal-estar, dores de estômago
Diarreia
Dores nos braços e pernas

Pouco frequentes:
Sensação anormal
Desmaio

Problemas de circulação sanguínea (os sinais incluem mãos e pés frios), agravamento dossintomas nos doentes com síndrome de Raynaud (primeiro os dedos das mãos ou dos pésficam azulados, em seguida esbranquiçados e finalmente avermelhados e com dor) ouclaudicação (dor nas pernas que piora quando se caminha)
Perturbações no sistema de condução do coração, angina de peito (incluindo dor nopeito), sintomas de insuficiência cardíaca e edema (inchaço de mais do que uma parte docorpo)
Perturbações visuais
Prisão de ventre
Vómitos
Determinadas reacções cutâneas (por exemplo, dermatite alérgica, urticária, prurido einflamação cutânea, aumento da sudação). Podem ocorrer lesões cutâneas psoriáticas ou apsoríase preexistente pode ser agravada
Perturbações do sono
Depressão
Alucinações
Confusão
Impotência

Raros:
Boca seca
Nariz entupido
Dificuldade em urinar

Muito raros:
Psicose
Quadro sanguíneo alterado (trombocitopenia, leucopenia)

Casos isolados de reacções alérgicas

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR CARBETESIL

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Carbetesil após o prazo de validade impresso no rótulo. O prazo de validadecorresponde ao último dia do mês indicado.

Embalagem ?blister?: Não conservar acima de 30 ºC.
Frascos de PEAD: Não conservar acima de 25 ºC.
Conservar na embalagem original para proteger da luz.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.
6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Carbetesil

A substância activa é o carvedilol
Cada comprimido contém 6,25 mg ou 25 mg de carvedilol.

Os outros componentes são: – celulose microcristalina
– lactose monohidratada
– crospovidona CL
– povidona K30
– sílica coloidal anidra
– estearato de magnésio
– hipromelose
– dióxido de titânio (E 171)
– citrato de trietilo
– macrogol 8000
– polidextrose

Qual o aspecto de Carbetesil e conteúdo da embalagem

Comprimidos revestidos por película de 6,25 mg: oval, branco, ranhurado em ambas asfaces e marcado com ?6.25? numa das faces.
Comprimidos revestidos por película de 25 mg: oval, branco, ranhurado em ambas asfaces e marcado com ?25? numa das faces.

Os comprimidos de 6,25 mg e 25 mg podem ser divididos em metades iguais.

Apresentações: 10, 14, 28, 30, 50, 56, 60, 98 e 100 comprimidos revestidos por película.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante:

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:ratiopharm, Comércio e Indústria de Produtos Farmacêuticos Lda.
Rua Quinta do Pinheiro, Edifício Tejo – 6º Piso
2790-143 Carnaxide
Portugal

Fabricante:
Specifar S.A. 1, 28 Octovriou str. Ag.Varvara, Atenas, 123 51, Grécia

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Este folheto foi aprovado pela última vez em:

Categorias
Antidepressores Escitalopram

Mangolida Escitalopram bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Mangolida e para que é utilizado
2. Antes de tomar Mangolida
3. Como tomar Mangolida
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Mangolida
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

MANGOLIDA 5 mg Comprimidos revestidos por película
MANGOLIDA 10 mg Comprimidos revestidos por película
MANGOLIDA 15 mg Comprimidos revestidos por película
MANGOLIDA 20 mg Comprimidos revestidos por película
Escitalopram (sob a forma de oxalato)

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É MANGOLIDA E PARA QUE É UTILIZADO

Mangolida contem escitalopram e é utilizado para o tratamento da depressão (episódiosdepressivos major) e perturbações da ansiedade (tais como perturbações de pânico comou sem agorafobia, perturbação de ansiedade social e perturbação obsessiva-compulsiva).

O escitalopram pertence a um grupo de antidepressores conhecidos como inibidoresselectivos da recaptação da serotonina (ISRS). Estes medicamentos actuam no sistemaserotoninérgico do cérebro aumentando o nível de serotonina. As perturbações no sistemaserotoninérgico são consideradas um importante factor no desenvolvimento de depressãoe doenças relacionadas.

2. ANTES DE TOMAR MANGOLIDA

Não tome Mangolida
– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao escitalopram ou a qualquer outro componente de
Mangolida (ver secção 6 ?Outras informações?).

– Se toma outros medicamentos que pertencem a um grupo chamado inibidores da MAO,incluindo a selegilina (utilizada no tratamento da doença de Parkinson), moclobemida
(utilizada no tratamento da depressão) e linezolida (um antibiótico).

Tome especial cuidado com Mangolida
Por favor informe o seu médico se tem qualquer outra condição ou doença, uma vez queo seu médico pode precisar de ter isso em consideração. Em particular, diga ao seumédico:
– se tem epilepsia. O tratamento com Mangolida deve ser interrompido se ocorreremconvulsões ou se houver um aumento da frequência de convulsões (ver secção 4 ?Efeitossecundários possíveis?).
– se sofre de diminuição da função do fígado ou renal. O seu médico pode necessitar deajustar a sua dose.
– se tem diabetes. O tratamento com Mangolida pode alterar o controlo glicémico. A dosede insulina e/ou hipoglicemiantes orais pode necessitar de ser ajustada.
– se tem um nível de sódio no sangue diminuído.
– se tem tendência para desenvolver facilmente hemorragias ou nódoas negras.
– se está a receber tratamento electroconvulsivo.
– se tem uma doença cardíaca coronária.

Por favor note
Tal como com outros medicamentos utilizados para tratar a depressão ou doençasrelacionadas, a melhoria não é atingida imediatamente. Após o início do tratamento de
Mangolida pode levar várias semanas antes de sentir uma melhoria. No tratamento daperturbação de pânico decorrem usualmente 2-4 semanas antes de ser observada umamelhoria. No início do tratamento certos doentes podem sentir um aumento da ansiedade,que irá desaparecer durante o tratamento continuado. Assim, é muito importante que sigarigorosamente as indicações do seu médico e que não pare o tratamento ou altere a dosesem consultar o seu médico.

Ideação suicida e agravamento da sua depressão ou perturbação da ansiedade
Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá, por vezes, pensar emse auto-agredir ou até suicidar. Estes pensamentos podem aumentar no início dotratamento com antidepressivos, uma vez que estes medicamentos necessitam de tempopara actuarem. Normalmente, os efeitos terapêuticos demoram cerca de duas semanas afazerem-se sentir mas, por vezes, pode demorar mais tempo.

Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes situações:
– Se tem antecedentes de pensamentos de suicídio ou de auto-agressão.
– Se é um jovem adulto. A informação proveniente de estudos clínicos revelou um maiorrisco de comportamento suicida em indivíduos adultos com menos de 25 anos comproblemas psiquiátricos tratados com antidepressivos.

Se em qualquer momento vier a ter pensamentos no sentido de auto-agressão ou suicídio,deverá contactar o seu médico ou dirigir-se imediatamente ao hospital.

Poderá ser útil para si comunicar a uma pessoa próxima de si ou a um familiar que seencontra deprimido ou que tem distúrbios de ansiedade e dar-lhes este folheto a ler.
Poderá também solicitar-lhes que o informem caso verifiquem um agravamento do seuestado de depressão ou ansiedade, ou se ficarem preocupados com alterações no seucomportamento.

Alguns doentes com doença maníaco-depressiva podem entrar numa fase maníaca. Esta écaracterizada por uma invulgar e rápida alteração de ideias, alegria inapropriada eexcessiva actividade física. Se se sentir assim, contacte o seu médico.

Sintomas tais como inquietação ou dificuldade em se sentar ou permanecer sentadopodem também ocorrer durante as primeiras semanas de tratamento. Informe o seumédico imediatamente se sentir estes sintomas.

Por vezes pode acontecer que não se aperceba dos sintomas mencionados acima eportanto pode ser útil pedir a um amigo ou parente para o ajudar a observar os possíveissinais de mudança no seu comportamento.

Informe o seu médico imediatamente ou contacte o hospital mais próximo se tiverpensamentos ou experiências perturbadoras ou se algum dos sintomas mencionadosacima ocorrerem durante o tratamento.

Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos:
Mangolida não deve normalmente ser utilizado em crianças e adolescentes com idadeinferior a 18 anos. Importa igualmente assinalar que os doentes com idade inferior a 18anos correm maior risco de sofrerem efeitos secundários tais como, tentativa de suicídio,ideação suicida e hostilidade (predominantemente agressividade, comportamento deoposição e cólera) quando tomam medicamentos desta classe. Apesar disso, o médicopoderá prescrever Mangolida para doentes com idade inferior a 18 anos quando decidaque tal é necessário. Se o seu médico prescreveu Mangolida para um doente com menosde 18 anos e gostaria de discutir esta questão, queira voltar a contactá-lo. Deveráinformar o seu médico se algum dos sintomas acima mencionados se desenvolver oupiorar quando doentes com menos de 18 anos estejam a tomar Mangolida. Assinala-seigualmente que não foram ainda demonstrados os efeitos de segurança a longo prazo noque respeita ao crescimento, à maturação e ao desenvolvimento cognitivo ecomportamental de Mangolida neste grupo etário.

Ao tomar Mangolida com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Informe o seu médico se estiver a tomar algum dos seguintes medicamentos:
– ?Inibidores não-selectivos das monoamino oxidases (IMAOs)? contendo fenelzina,iproniazida, isocarboxazida, nialamida e tranilcipromina como substâncias activas. Se

tomou qualquer destes medicamentos, vai necessitar de esperar 14 dias antes de iniciar atoma de Mangolida. Após a paragem de Mangolida, deve esperar 7 dias antes de tomarqualquer destes medicamentos.
– ?Inibidores selectivos reversíveis da MAO-A? contendo moclobemida (usada para tratara depressão).
– ?Inibidores irreversíveis da MAO-B? contendo selegilina (usada para o tratamento dadoença de Parkinson). Estes aumentam o risco de efeitos secundários.
– O antibiótico linezolida.
– Lítio (utilizado no tratamento da perturbação maníaco-depressiva) e triptofano.
– Imipramina e desipramina (ambas utilizadas no tratamento da depressão).
– Sumatriptano e medicamentos similares (utilizados para tratamento da enxaqueca) etramadol (utilizado na dor grave). Estes aumentam o risco de efeitos secundários.
– Cimetidina e omeprazol (utilizados para tratamento de úlceras do estômago),fluvoxamina (antidepressor) e ticlopidina (usada para reduzir o risco de trombose). Estespodem aumentar os níveis sanguíneos de Mangolida.
– Erva de S. João (hipericão, Hypericum perforatum ? uma preparação fitofarmacêuticautilizada para a depressão).
– Aspirina e medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (medicamentos utilizadospara o alívio de dores ou para diluir o sangue, os chamados anticoagulantes)
– Varfarina, dipiridamol e fenprocumom (medicamentos utilizados para diluir o sangue,chamados anticoagulantes). O seu médico irá provavelmente verificar o tempo decoagulação do seu sangue ao iniciar ou ao parar Mangolida, de modo a confirmar se a suadose de anticoagulante é ainda adequada.
– Mefloquina (usada no tratamento da malária), bupropiona (usado no tratamento dadepressão) e tramadol (usado no tratamento da dor grave) devido ao possível risco delimiar para convulsões diminuído.
– Neurolépticos (medicamentos usados para tratar a esquizofrenia, psicoses), devido aopossível risco de limiar para convulsões diminuído, e antidepressores.
– Flecainida, propafenona e metoprolol (usados em doenças cardiovasculares) edesipramina, clomipramina e nortriptilina (antidepressores) e risperidona, tioridazina ehaloperidol (antipsicóticos). Pode ser necessário ajustar a dose de Mangolida.

Ao tomar Mangolida com alimentos e bebidas
Mangolida pode ser tomado com ou sem alimentos (ver secção 3 ?Como tomar
Mangolida?).

Tal como com muitos medicamentos, não é aconselhável combinar Mangolida com
álcool, embora Mangolida não demonstre interagir com álcool.

Gravidez e aleitamento
Informe o seu médico se está grávida ou se está a planear engravidar. Não tome
Mangolida se está grávida, a menos que tenha analisado com o seu médico os riscos ebenefícios envolvidos.

Se tomou Mangolida durante os últimos 3 meses da sua gravidez, deve ter em atenção deque os efeitos seguintes podem ser observados no seu bebé recém-nascido: dificuldadesde respiração, pele azulada, convulsões, alterações da temperatura corporal, dificuldadede alimentação, vómitos, baixo nível de açúcar no sangue, músculos rígidos ou flácidos,reflexos intensos, tremores, agitação, irritabilidade, letargia, choro constante, sonolênciae dificuldades em dormir. Se o seu bebé recém-nascido apresentar algum destes sintomas,por favor contacte o seu médico imediatamente.

Se usado durante a gravidez Mangolida nunca deve ser parado abruptamente.

Não tome Mangolida se está a amamentar, a menos que tenha analisado com o seumédico os riscos e benefícios envolvidos.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
É aconselhável não conduzir ou utilizar máquinas até que saiba como Mangolida o afecta.

3. COMO TOMAR MANGOLIDA

Tomar Mangolida sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos
Depressão
A dose habitual recomendada de Mangolida é de 10 mg tomada como uma dose únicadiária. A dose pode ser aumentada pelo seu médico até um máximo de 20 mg por dia.

Perturbações de pânico
A dose inicial de Mangolida é de 5 mg tomada como uma dose única diária durante aprimeira semana, antes de se aumentar para 10 mg por dia. A dose pode ser aindaaumentada pelo seu médico até um máximo de 20 mg por dia.

Perturbação de ansiedade social
A dose habitualmente recomendada de Mangolida é de 10 mg tomada como uma dose
única diária. O seu médico poderá diminuir a sua dose para 5 mg por dia ou aumentá-lapara um máximo de 20 mg por dia, dependendo de como responder ao medicamento.

Perturbação Obsessiva-Compulsiva
A dose normalmente recomendada de Mangolida é de 10 mg tomada como uma dose
única diária. A dose pode ser aumentada pelo seu médico até um máximo de 20 mg pordia.

Doentes idosos (acima dos 65 anos de idade)

A dose inicial normalmente recomendada de Mangolida é de 5 mg tomada como umadose única diária.

Crianças e adolescentes (idade inferior a 18 anos)
Mangolida não deve ser administrado a crianças ou adolescentes. Para mais informaçãoveja por favor a secção 2 ?Antes de tomar Mangolida?.

Pode tomar Mangolida com ou sem alimentos. Engula o comprimido com um pouco de
água. Não os mastigue, uma vez que têm um sabor amargo.

Caso seja necessário, pode dividir os comprimidos começando por colocar o comprimidonuma superfície lisa, com a ranhura voltada para cima. Este pode então ser partidopressionando em cada uma das extremidades, utilizando ambos os indicadores.

Duração do tratamento
Podem decorrer algumas semanas até que sinta uma melhoria do seu estado. Continue atomar Mangolida mesmo que leve algum tempo até que sinta uma melhoria do seuestado.

Não altere a dose do seu medicamento sem falar primeiro com o seu médico.

Continue a tomar Mangolida enquanto o seu médico assim o recomendar. Se parar otratamento demasiado cedo os sintomas podem voltar. Recomenda-se que o tratamentoseja continuado durante, pelo menos, 6 meses após se sentir de novo melhor.

Se tomar mais Mangolida do que deveria
Se tomar mais do que a dose prescrita de Mangolida, contacte o seu médico ou aurgência do hospital mais próximo imediatamente. Proceda deste modo, mesmo que nãoapresente sinais de desconforto. Alguns dos sinais de sobredosagem podem ser tonturas,tremor, agitação, convulsões, coma, náuseas, vómitos, alteração do ritmo do coração,diminuição da pressão sanguínea e alteração no equilíbrio de fluidos/sais do corpo. Levea embalagem de Mangolida consigo quando for ao médico ou ao hospital.

Caso se tenha esquecido de tomar Mangolida
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Se seesquecer de tomar uma dose, e se se lembrar antes de se deitar, tome a dose de imediato.
Continue como habitualmente no dia seguinte. Se apenas se lembrar durante a noite, ouno dia seguinte, ignore a dose esquecida e continue como normalmente.

Se parar de tomar Mangolida
Não pare de tomar Mangolida até que o seu médico lhe diga para o fazer. Quando tivercompletado o seu tratamento, é geralmente recomendado que a dose de Mangolida sejagradualmente reduzida ao longo de algumas semanas.

Quando parar de tomar Mangolida especialmente se for de repente, pode sentir sintomasde descontinuação. Estes são comuns quando o tratamento com Mangolida é terminado.
O risco é mais elevado quando Mangolida tiver sido usado durante um longo período detempo ou em doses elevadas ou quando a dose é reduzida de forma demasiado rápida. Amaioria das pessoas considera que os sintomas são ligeiros e que desaparecem por si emduas semanas. Contudo, em alguns doentes eles podem ser graves em intensidade oupodem prolongar-se (2- 3 meses ou mais). Se tiver sintomas de descontinuação gravesquando pára de tomar Mangolida, por favor contacte o seu médico. Ele ou ela pode pedir-
lhe para voltar a tomar os seus comprimidos novamente e deixar de tomá-los maislentamente.

Os sintomas de descontinuação incluem: sensação de tonturas (instável ou semequilíbrio), sensação de formigueiro, sensação de escaldão e (menos frequentemente)sensação de choques eléctricos, incluindo na cabeça, sono perturbado (sonhos vividos,pesadelos, incapacidade de dormir), ansiedade, dores de cabeça, sensação de mal-estar
(náuseas), sudação (incluindo suores nocturnos), sensação de inquietação ou agitação,tremor (instabilidade), sensação de confusão ou desorientação, sensação de emotividadeou irritabilidade, diarreia (fezes soltas), perturbações visuais, batimentos do coraçãoagitados ou fortes (palpitações).

Se tiver dúvidas acerca do uso deste medicamento, consulte o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Mangolida pode causar efeitos secundários, no entantoestes não e manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários são geralmente ligeiros e desaparecem habitualmente apósalgumas semanas de tratamento. Tenha em atenção o facto de que muitos dos efeitospodem sertambém sintomas da sua doença, e portanto melhorarem quando se começar asentir melhor.

Fale com o seu médico se sentir algum dos efeitos secundários seguintes durante otratamento:

Pouco frequentes (mais de 1 em cada 1 000 pessoas e menos de 1 em cada 100 pessoas):
– Hemorragias não usuais, incluindo hemorragias gastrointestinais

Raros (mais de 1 em cada 10 000 e menos de 1 em cada 1 000 pessoas):
– Se sentir a pele inchada, língua, lábios ou face ou se tiver dificuldades em respirar ouengolir (reacção alérgica), contacte o seu médico ou vá ao hospital imediatamente.

– Se tiver febre alta, agitação, confusão, tremores e contracções súbitas dos músculos,estes podem ser sinais de uma situação rara denominada síndrome serotoninérgica. Se sesentir assim contacte o seu médico.

Se sentir os efeitos adversos seguintes deve contactar o seu médico ou ir para o hospitalimediatamente:
– Dificuldade em urinar
– Convulsões, ver também secção ?Tome especial cuidado com Mangolida?
– O amarelecimento da pele e da parte branca dos olhos são sinais de diminuição dafunção do fígado / hepatite.

Em adição aos efeitos secundários mencionados acima, têm sido relatados:

Muito frequentes (mais de 1 em cada 10 pessoas):
– Sensação de mal-estar (náuseas)

Frequentes (mais de 1 em cada 100 pessoas e menos de 1 em cada 10 pessoas):
– Nariz entupido ou com corrimento (sinusite)
– Diminuição ou aumento do apetite
– Ansiedade, inquietação, sonhos anómalos, dificuldade em adormecer, sonolência,tonturas,bocejos, tremores, sensação de formigueiro na pele
– Diarreia, obstipação, vómitos e secura de boca
– Aumento da sudação
– Dores nos músculos e articulações (artralgia e mialgia)
– Perturbações sexuais (atraso na ejaculação, problemas com a erecção, motivação sexualdiminuída e as mulheres podem ter dificuldade em atingir o orgasmo)
– Cansaço, febre
– Peso aumentado

Pouco frequentes (mais de 1 em cada 1 000 pessoas e menos de 1 em cada 100 pessoas):
– Urticária, erupção cutânea, comichão (prurido)
– Ranger os dentes, agitação, nervosismo, ataques de pânico, estado de confusão
– Perturbação do sono, alteração do paladar, desmaio (síncope)
– Pupilas aumentadas (midríase), perturbação da visão, zumbidos nos ouvidos (acufeno)
– Perda de cabelo
– Hemorragia vaginal
– Diminuição do peso
– Batimentos cardíacos rápidos
– Inchaço dos braços ou pernas
– Hemorragia do nariz

Raros (mais de 1 em cada 10 000 e menos de 1 em cada 1 000 pessoas):
– Agressão, despersonalização, alucinações
– Batimentos cardíacos lentos

– Pensamentos de auto-agressão ou suicídio, ver também secção ?Tome especial cuidadocom Mangolida?

Alguns doentes relataram (frequência não conhecida):
– Níveis diminuídos de sódio no sangue (os sintomas são indisposição e mal-estar, comfraqueza muscular ou confusão)
– Tonturas ao levantar-se devido a pressão sanguínea baixa (hipotensão ortostática)
– Teste da função hepática anómalo (níveis aumentados de enzimas hepáticas no sangue)
– Perturbações do movimento (movimentos involuntários dos músculos)
– Erecções dolorosas (priapismo)
– Perturbações a nível de hemorragias, incluindo hemorragias da pele e mucosas
(equimoses) e nível baixo de plaquetas (trombocitopénia)
– Inchaço súbito da pele e mucosas (angioedemas)
– Aumento da quantidade de urina eliminada (secreção da ADH inapropriada)
– Produção de leite em mulheres que não estão a amamentar
– Mania

Pensamentos de auto-agressão ou de suicídio (foram relatados casos de ideação suicida ede comportamento suicida durante o tratamento com escitalopram ou nos primeirostempos após descontinuação do tratamento). (Ver também a secção ?Tome especialcuidado com Mangolida?)

Adicionalmente, alguns efeitos secundários são conhecidos por ocorreram commedicamentos que actuam de forma semelhante à do Escitalopram (a substância activa de
Mangolida).Incluem:
– Inquietação motora (acatisia)
– Anorexia

Se alguns dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão encionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR MANGOLIDA

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Este medicamento não necessita de precauções especiais de conservação.

Não utilize Mangolida após o prazo de validade impresso no rótulo ou embalagemexterior, a seguir a Val. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Mangolida
A substância activa é o Escitalopram. Cada comprimido de Mangolida contém 5 mg, 10mg, 15 mg ou 20 mg de Escitalopram (sob a forma de oxalato).
Os outros componentes são:
Núcleo do comprimido: Celulose microcristalina, croscarmelose sódica, sílica coloidalanidra , estearato de magnésio
Película de revestimento: Hipromelose, dióxido de titânio (E 171) e macrogol 400.

Qual o aspecto de Mangolida e conteúdo da embalagem
Mangolida é apresentado sob a forma de comprimidos revestidos por película de 5 mg,
10 mg, 15 mg ou 20 mg. É feita de seguida uma descrição dos comprimidos:
Mangolida 5 mg: Comprimido revestido por película, redondo, branco.
Mangolida 10 mg: Comprimido revestido por película, oval (com aprox. 8.1 x 5.6 mm),branco, com ranhura num dos lados. O comprimido pode ser dividido em metades iguais.
Mangolida 15 mg: Comprimido revestido por película, oval (com aprox. 10.4 x 5.6 mm),branco, com ranhura num dos lados. A ranhura é apenas para permitir que o comprimidoseja partido tornando-o mais fácil de engolir, não permite dividir o comprimido emmetades iguais.
Mangolida 20 mg: Comprimido revestido por película, oval (com aprox. 11.6 x 7.1 mm),branco, com ranhura num dos lados. O comprimido pode ser dividido em metades iguais.

Mangolida 5 mg comprimidos está disponível em embalagens de 7, 10, 14, 15, 20, 28, 30,
30×1, 49, 49×1, 50, 56, 60, 84, 90, 98, 100, 100×1, 200, 500 comprimidos acondicionadosem blisters
Mangolida 10 mg comprimidos está disponível em embalagens de 7, 10, 14, 15, 20, 28,
30, 30×1, 49, 49×1, 50, 56, 60, 84, 90, 98, 100, 100×1, 200, 500 comprimidosacondicionados em blisters
Mangolida 15 mg comprimidos está disponível em embalagens de 7, 10, 14, 15, 20, 28,
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Mangolida 20 mg comprimidos está disponível em embalagens de 7, 10, 14, 15, 20, 28,
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Podem não ser comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Lannacher Heilmittel Ges.m.b.H.
Schlossplatz 1

8502 Lannach
Áustria

Fabricante

Dragenopharm Apotheker Püschl GmbH
Göllstrasse 1
84529 Tittmoning
Alemanha

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:
Áustria: Escitagen
Espanha: Escitagen

Este folheto foi aprovado pela última vez em

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Antidepressores Escitalopram

Anamiba Escitalopram bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Anamiba e para que é utilizado
2. Antes de tomar Anamiba
3. Como tomar Anamiba
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Anamiba
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

ANAMIBA 10 mg Comprimidos revestidos por película
ANAMIBA 20 mg Comprimidos revestidos por película
Escitalopram (sob a forma de oxalato)

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É ANAMIBA E PARA QUE É UTILIZADO

Anamiba contem escitalopram e é utilizado para o tratamento da depressão (episódiosdepressivos major) e perturbações da ansiedade (tais como perturbações de pânico comou sem agorafobia, perturbação de ansiedade social, e perturbação obsessiva-
compulsiva).

O escitalopram pertence a um grupo de antidepressores conhecidos como inibidoresselectivos da recaptação da serotonina (ISRS). Estes medicamentos actuam no sistemaserotoninérgico do cérebro aumentando o nível de serotonina. As perturbações no sistemaserotoninérgico são consideradas um importante factor no desenvolvimento de depressãoe doenças relacionadas.

2. ANTES DE TOMAR ANAMIBA

Não tome Anamiba
– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao escitalopram ou a qualquer outro componente de
Anamiba (ver secção 6 ?Outras informações?).
– Se toma outros medicamentos que pertencem a um grupo chamado inibidores da MAO,incluindo a selegilina (utilizada no tratamento da doença de Parkinson), moclobemida
(utilizada no tratamento da depressão) e linezolida (um antibiótico).

Tome especial cuidado com Anamiba
Por favor informe o seu médico se tem qualquer outra condição ou doença, uma vez queo seu médico pode precisar de ter isso em consideração. Em particular, diga ao seumédico:
– se tem epilepsia. O tratamento com Anamiba deve ser interrompido se ocorreremconvulsões ou se houver um aumento da frequência de convulsões (ver secção 4 ?Efeitossecundários possíveis?).
– se sofre de diminuição da função do fígado ou renal. O seu médico pode necessitar deajustar a sua dose.
– se tem diabetes. O tratamento com Anamiba pode alterar o controlo glicémico. A dosede insulina e/ou hipoglicemiantes orais pode necessitar de ser ajustada.
– se tem um nível de sódio no sangue diminuído.
– se tem tendência para desenvolver facilmente hemorragias ou nódoas negras.
– se está a receber tratamento electroconvulsivo.
– se tem uma doença cardíaca coronária.

Por favor note
Tal como com outros medicamentos utilizados para tratar a depressão ou doençasrelacionadas, a melhoria não é atingida imediatamente. Após o início do tratamento de
Anamiba pode levar várias semanas antes de sentir uma melhoria. No tratamento daperturbação de pânico decorrem usualmente 2-4 semanas antes de ser observada umamelhoria. No início do tratamento certos doentes podem sentir um aumento da ansiedade,que irá desaparecer durante o tratamento continuado. Assim, é muito importante que sigarigorosamente as indicações do seu médico e que não pare o tratamento ou altere a dosesem consultar o seu médico.

Ideação suicida e agravamento da sua depressão ou perturbação da ansiedade
Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá, por vezes, pensar emse auto-agredir ou até suicidar. Estes pensamentos podem aumentar no início dotratamento com antidepressivos, uma vez que estes medicamentos necessitam de tempopara actuarem. Normalmente, os efeitos terapêuticos demoram cerca de duas semanas afazerem-se sentir mas, por vezes, pode demorar mais tempo.

Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes situações:
– Se tem antecedentes de pensamentos de suicídio ou de auto-agressão.
– Se é um jovem adulto. A informação proveniente de estudos clínicos revelou um maiorrisco de comportamento suicida em indivíduos adultos com menos de 25 anos comproblemas psiquiátricos tratados com antidepressivos.

Se em qualquer momento vier a ter pensamentos no sentido de auto-agressão ou suicídio,deverá contactar o seu médico ou dirigir-se imediatamente ao hospital.

Poderá ser útil para si comunicar a uma pessoa próxima de si ou a um familiar que seencontra deprimido ou que tem distúrbios de ansiedade e dar-lhes este folheto a ler.
Poderá também solicitar-lhes que o informem caso verifiquem um agravamento do seu

estado de depressão ou ansiedade, ou se ficarem preocupados com alterações no seucomportamento.

Alguns doentes com doença maníaco-depressiva podem entrar numa fase maníaca. Esta écaracterizada por uma invulgar e rápida alteração de ideias, alegria inapropriada eexcessiva actividade física. Se se sentir assim, contacte o seu médico.

Sintomas tais como inquietação ou dificuldade em se sentar ou permanecer sentadopodem também ocorrer durante as primeiras semanas de tratamento. Informe o seumédico imediatamente se sentir estes sintomas.

Por vezes pode acontecer que não se aperceba dos sintomas mencionados acima eportanto pode ser útil pedir a um amigo ou parente para o ajudar a observar os possíveissinais de mudança no seu comportamento.

Informe o seu médico imediatamente ou contacte o hospital mais próximo se tiverpensamentos ou experiências perturbadoras ou se algum dos sintomas mencionadosacima ocorrerem durante o tratamento.

Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos:
Anamiba não deve normalmente ser utilizado em crianças e adolescentes com idadeinferior a 18 anos. Importa igualmente assinalar que os doentes com idade inferior a 18anos correm maior risco de sofrerem efeitos secundários tais como, tentativa de suicídio,ideação suicida e hostilidade (predominantemente agressividade, comportamento deoposição e cólera) quando tomam medicamentos desta classe. Apesar disso, o médicopoderá prescrever Anamiba para doentes com idade inferior a 18 anos quando decida quetal é necessário. Se o seu médico prescreveu Anamiba para um doente com menos de 18anos e gostaria de discutir esta questão, queira voltar a contactá-lo. Deverá informar o seumédico se algum dos sintomas acima mencionados se desenvolver ou piorar quandodoentes com menos de 18 anos estejam a tomar Anamiba. Assinala-se igualmente quenão foram ainda demonstrados os efeitos de segurança a longo prazo no que respeita aocrescimento, à maturação e ao desenvolvimento cognitivo e comportamental de Anamibaneste grupo etário.

Ao tomar Anamiba com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Informe o seu médico se estiver a tomar algum dos seguintes medicamentos:
– ?Inibidores não-selectivos das monoamino oxidases (IMAOs)? contendo fenelzina,iproniazida, isocarboxazida, nialamida e tranilcipromina como substâncias activas. Setomou qualquer destes medicamentos, vai necessitar de esperar 14 dias antes de iniciar atoma de Anamiba. Após a paragem de Anamiba, deve esperar 7 dias antes de tomarqualquer destes medicamentos.
– ?Inibidores selectivos reversíveis da MAO-A? contendo moclobemida (usada para tratara depressão).

– ?Inibidores irreversíveis da MAO-B? contendo selegilina (usada para o tratamento dadoença de Parkinson). Estes aumentam o risco de efeitos secundários.
– O antibiótico linezolida.
– Lítio (utilizado no tratamento da perturbação maníaco-depressiva) e triptofano.
– Imipramina e desipramina (ambas utilizadas no tratamento da depressão).
– Sumatriptano e medicamentos similares (utilizados para tratamento da enxaqueca) etramadol (utilizado na dor grave). Estes aumentam o risco de efeitos secundários.
– Cimetidina e omeprazol (utilizados para tratamento de úlceras do estômago),fluvoxamina (antidepressor) e ticlopidina (usada para reduzir o risco de trombose). Estespodem aumentar os níveis sanguíneos de Anamiba.
– Erva de S. João (hipericão, Hypericum perforatum ? uma preparação fitofarmacêuticautilizada para a depressão).
– Aspirina e medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (medicamentos utilizadospara o alívio de dores ou para diluir o sangue, os chamados anticoagulantes)
– Varfarina, dipiridamol e fenprocumom (medicamentos utilizados para diluir o sangue,chamados anticoagulantes). O seu médico irá provavelmente verificar o tempo decoagulação do seu sangue ao iniciar ou ao parar Anamiba, de modo a confirmar se a suadose de anticoagulante é ainda adequada.
– Mefloquina (usada no tratamento da malária), bupropiona (usado no tratamento dadepressão) e tramadol (usado no tratamento da dor grave) devido ao possível risco delimiar para convulsões diminuído.
– Neurolépticos (medicamentos usados para tratar a esquizofrenia, psicoses), devido aopossível risco de limiar para convulsões diminuído, e antidepressores.
– Flecainida, propafenona e metoprolol (usados em doenças cardiovasculares) edesipramina, clomipramina e nortriptilina (antidepressores) e risperidona, tioridazina ehaloperidol (antipsicóticos). Pode ser necessário ajustar a dose de Anamiba.

Ao tomar Anamiba com alimentos e bebidas
Anamiba pode ser tomado com ou sem alimentos (ver secção 3 ?Como tomar Anamiba?).

Tal como com muitos medicamentos, não é aconselhável combinar Anamiba com álcool,embora Anamiba não demonstre interagir com álcool.

Gravidez e aleitamento
Informe o seu médico se está grávida ou se está a planear engravidar. Não tome Anamibase está grávida, a menos que tenha analisado com o seu médico os riscos e benefíciosenvolvidos.

Se tomou Anamiba durante os últimos 3 meses da sua gravidez, deve ter em atenção deque os efeitos seguintes podem ser observados no seu bebé recém-nascido: dificuldadesde respiração, pele azulada, convulsões, alterações da temperatura corporal, dificuldadede alimentação, vómitos, baixo nível de açúcar no sangue, músculos rígidos ou flácidos,reflexos intensos, tremores, agitação, irritabilidade, letargia, choro constante, sonolênciae dificuldades em dormir. Se o seu bebé recém-nascido apresentar algum destes sintomas,por favor contacte o seu médico imediatamente.

Se usado durante a gravidez Anamiba nunca deve ser parado abruptamente.

Não tome Anamiba se está a amamentar, a menos que tenha analisado com o seu médicoos riscos e benefícios envolvidos.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
É aconselhável não conduzir ou utilizar máquinas até que saiba como Anamiba o afecta.

3. COMO TOMAR ANAMIBA

Tomar Anamiba sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos
Depressão
A dose habitual recomendada de Anamiba é de 10 mg tomada como uma dose únicadiária. A dose pode ser aumentada pelo seu médico até um máximo de 20 mg por dia.

Perturbações de pânico
A dose inicial de Anamiba é de 5 mg tomada como uma dose única diária durante aprimeira semana, antes de se aumentar para 10 mg por dia. A dose pode ser aindaaumentada pelo seu médico até um máximo de 20 mg por dia.

Perturbação de ansiedade social
A dose habitualmente recomendada de Anamiba é de 10 mg tomada como uma dose
única diária. O seu médico poderá diminuir a sua dose para 5 mg por dia ou aumentá-lapara um máximo de 20 mg por dia, dependendo de como responder ao medicamento.

Perturbação Obsessiva-Compulsiva
A dose normalmente recomendada de Anamiba é de 10 mg tomada como uma dose únicadiária. A dose pode ser aumentada pelo seu médico até um máximo de 20 mg por dia.

Doentes idosos (acima dos 65 anos de idade)
A dose inicial normalmente recomendada de Anamiba é de 5 mg tomada como uma dose
única diária.

Crianças e adolescentes (idade inferior a 18 anos)
Anamiba não deve ser administrado a crianças ou adolescentes. Para mais informaçãoveja por favor a secção 2 ?Antes de tomar Anamiba?.

Pode tomar Anamiba com ou sem alimentos. Engula o comprimido com um pouco de
água. Não os mastigue, uma vez que têm um sabor amargo.

Caso seja necessário, pode dividir os comprimidos começando por colocar o comprimidonuma superfície lisa, com a ranhura voltada para cima. Este pode então ser partidopressionando em cada uma das extremidades, utilizando ambos os indicadores.

Duração do tratamento
Podem decorrer algumas semanas até que sinta uma melhoria do seu estado. Continue atomar Anamiba mesmo que leve algum tempo até que sinta uma melhoria do seu estado.

Não altere a dose do seu medicamento sem falar primeiro com o seu médico.

Continue a tomar Anamiba enquanto o seu médico assim o recomendar. Se parar otratamento demasiado cedo os sintomas podem voltar. Recomenda-se que o tratamentoseja continuado durante, pelo menos, 6 meses após se sentir de novo melhor.

Se tomar mais Anamiba do que deveria
Se tomar mais do que a dose prescrita de Anamiba, contacte o seu médico ou a urgênciado hospital mais próximo imediatamente. Proceda deste modo, mesmo que não apresentesinais de desconforto. Alguns dos sinais de sobredosagem podem ser tonturas, tremor,agitação, convulsões, coma, náuseas, vómitos, alteração do ritmo do coração, diminuiçãoda pressão sanguínea e alteração no equilíbrio de fluidos/sais do corpo. Leve aembalagem de Anamiba consigo quando for ao médico ou ao hospital.

Caso se tenha esquecido de tomar Anamiba
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Se seesquecer de tomar uma dose, e se se lembrar antes de se deitar, tome a dose de imediato.
Continue como habitualmente no dia seguinte. Se apenas se lembrar durante a noite, ouno dia seguinte, ignore a dose esquecida e continue como normalmente.

Se parar de tomar Anamiba
Não pare de tomar Anamiba até que o seu médico lhe diga para o fazer. Quando tivercompletado o seu tratamento, é geralmente recomendado que a dose de Anamiba sejagradualmente reduzida ao longo de algumas semanas.

Quando parar de tomar Anamiba especialmente se for de repente, pode sentir sintomas dedescontinuação. Estes são comuns quando o tratamento com Anamiba é terminado. Orisco é mais elevado quando Anamiba tiver sido usado durante um longo período detempo ou em doses elevadas ou quando a dose é reduzida de forma demasiado rápida. Amaioria das pessoas considera que os sintomas são ligeiros e que desaparecem por si emduas semanas. Contudo, em alguns doentes eles podem ser graves em intensidade oupodem prolongar-se (2- 3 meses ou mais). Se tiver sintomas de descontinuação gravesquando pára de tomar Anamiba, por favor contacte o seu médico. Ele ou ela pode pedir-
lhe para voltar a tomar os seus comprimidos novamente e deixar de tomá-los maislentamente.

Os sintomas de descontinuação incluem: sensação de tonturas (instável ou semequilíbrio), sensação de formigueiro, sensação de escaldão e (menos frequentemente)

sensação de choques eléctricos, incluindo na cabeça, sono perturbado (sonhos vividos,pesadelos, incapacidade de dormir), ansiedade, dores de cabeça, sensação de mal-estar
(náuseas), sudação (incluindo suores nocturnos), sensação de inquietação ou agitação,tremor (instabilidade), sensação de confusão ou desorientação, sensação de emotividadeou irritabilidade, diarreia (fezes soltas), perturbações visuais, batimentos do coraçãoagitados ou fortes (palpitações).

Se tiver dúvidas acerca do uso deste medicamento, consulte o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Anamiba pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão e manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários são geralmente ligeiros e desaparecem habitualmente apósalgumas semanas de tratamento. Tenha em atenção o facto de que muitos dos efeitospodem sertambém sintomas da sua doença, e portanto melhorarem quando se começar asentir melhor.

Fale com o seu médico se sentir algum dos efeitos secundários seguintes durante otratamento:

Pouco frequentes (mais de 1 em cada 1 000 pessoas e menos de 1 em cada 100 pessoas):
– Hemorragias não usuais, incluindo hemorragias gastrointestinais

Raros (mais de 1 em cada 10 000 e menos de 1 em cada 1 000 pessoas):
– Se sentir a pele inchada, língua, lábios ou face ou se tiver dificuldades em respirar ouengolir (reacção alérgica), contacte o seu médico ou vá ao hospital imediatamente.
– Se tiver febre alta, agitação, confusão, tremores e contracções súbitas dos músculos,estes podem ser sinais de uma situação rara denominada síndrome serotoninérgica. Se sesentir assim contacte o seu médico.

Se sentir os efeitos adversos seguintes deve contactar o seu médico ou ir para o hospitalimediatamente:
– Dificuldade em urinar
– Convulsões, ver também secção ?Tome especial cuidado com Anamiba?
– O amarelecimento da pele e da parte branca dos olhos são sinais de diminuição dafunção do fígado / hepatite.

Em adição aos efeitos secundários mencionados acima, têm sido relatados:

Muito frequentes (mais de 1 em cada 10 pessoas):
– Sensação de mal-estar (náuseas)

Frequentes (mais de 1 em cada 100 pessoas e menos de 1 em cada 10 pessoas):
– Nariz entupido ou com corrimento (sinusite)
– Diminuição ou aumento do apetite
– Ansiedade, inquietação, sonhos anómalos, dificuldade em adormecer, sonolência,tonturas,bocejos, tremores, sensação de formigueiro na pele
– Diarreia, obstipação, vómitos e secura de boca
– Aumento da sudação
– Dores nos músculos e articulações (artralgia e mialgia)
– Perturbações sexuais (atraso na ejaculação, problemas com a erecção, motivação sexualdiminuída e as mulheres podem ter dificuldade em atingir o orgasmo)
– Cansaço, febre
– Peso aumentado

Pouco frequentes (mais de 1 em cada 1 000 pessoas e menos de 1 em cada 100 pessoas):
– Urticária, erupção cutânea, comichão (prurido)
– Ranger os dentes, agitação, nervosismo, ataques de pânico, estado de confusão
– Perturbação do sono, alteração do paladar, desmaio (síncope)
– Pupilas aumentadas (midríase), perturbação da visão, zumbidos nos ouvidos (acufeno)
– Perda de cabelo
– Hemorragia vaginal
– Diminuição do peso
– Batimentos cardíacos rápidos
– Inchaço dos braços ou pernas
– Hemorragia do nariz

Raros (mais de 1 em cada 10 000 e menos de 1 em cada 1 000 pessoas):
– Agressão, despersonalização, alucinações
– Batimentos cardíacos lentos
– Pensamentos de auto-agressão ou suicídio, ver também secção ?Tome especial cuidadocom Anamiba?

Alguns doentes relataram (frequência não conhecida):
– Níveis diminuídos de sódio no sangue (os sintomas são indisposição e mal-estar, comfraqueza muscular ou confusão)
– Tonturas ao levantar-se devido a pressão sanguínea baixa (hipotensão ortostática)
– Teste da função hepática anómalo (níveis aumentados de enzimas hepáticas no sangue)
– Perturbações do movimento (movimentos involuntários dos músculos)
– Erecções dolorosas (priapismo)
– Perturbações a nível de hemorragias, incluindo hemorragias da pele e mucosas
(equimoses) e nível baixo de plaquetas (trombocitopénia)
– Inchaço súbito da pele e mucosas (angioedemas)
– Aumento da quantidade de urina eliminada (secreção da ADH inapropriada)
– Produção de leite em mulheres que não estão a amamentar
– Mania

Pensamentos de auto-agressão ou de suicídio (foram relatados casos de ideação suicida ede comportamento suicida durante o tratamento com escitalopram ou nos primeirostempos após descontinuação do tratamento). (Ver também a secção ?Tome especialcuidado com Anamiba?)

Adicionalmente, alguns efeitos secundários são conhecidos por ocorreram commedicamentos que actuam de forma semelhante à do Escitalopram (a substância activa de
Anamiba).Incluem:
– Inquietação motora (acatisia)
– Anorexia

Se alguns dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão encionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ANAMIBA

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Este medicamento não necessita de precauções especiais de conservação.

Não utilize Anamiba após o prazo de validade impresso no rótulo ou embalagem exterior,a seguir a Val. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Anamiba
A substância activa é o Escitalopram. Cada comprimido de Anamiba contém 10 mg ou
20 mg de Escitalopram (sob a forma de oxalato).
Os outros componentes são:
Núcleo do comprimido: Celulose microcristalina, croscarmelose sódica, sílica coloidalanidra , estearato de magnésio
Película de revestimento: Hipromelose, dióxido de titânio (E 171) e macrogol 400.

Qual o aspecto de Anamiba e conteúdo da embalagem
Anamiba é apresentado sob a forma de comprimidos revestidos por película de 10 mg ou
20 mg. É feita de seguida uma descrição dos comprimidos:
Anamiba 10 mg: Comprimido revestido por película, oval (com aprox. 8.1 x 5.6 mm),branco, com ranhura num dos lados. O comprimido pode ser dividido em metades iguais.
Anamiba 20 mg: Comprimido revestido por película, oval (com aprox. 11.6 x 7.1 mm),branco, com ranhura num dos lados. O comprimido pode ser dividido em metades iguais.

Anamiba 10 mg comprimidos está disponível em embalagens de 10, 14, 28, 30, 50, 56,
60, 98, 100 e 200 comprimidos acondicionados em blisters
Anamiba 20 mg comprimidos está disponível em embalagens de 10, 14, 28, 30, 50, 56,
60, 98, 100 e 200 comprimidos acondicionados em blisters

Podem não ser comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Lannacher Heilmittel Ges.m.b.H.
Schlossplatz 1
8502 Lannach
Áustria

Fabricante

Dragenopharm Apotheker Püschl GmbH
Göllstrasse 1
84529 Tittmoning
Alemanha

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:
Áustria: Escitasan
Bulgaria:
Escitasan
Dinamarca: Escitasan
Estónia:
Anamiba
Finlândia:
Escitasan
Irlanda: Escitasan
Letónia: Escitasan
Lituânia:
Escitasan
Noruega:
Anamiba
Polónia:
Escitasan
Portugal:
Anamiba
Roménia: Escitasan
Espanha: Escitasan

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Escitalopram Tramadol

Escitalopram Ratiopharm Escitalopram bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Escitalopram ratiopharm e para que é utilizado
2. Antes de tomar Escitalopram ratiopharm
3. Como tomar utilizar Escitalopram ratiopharm
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Escitalopram ratiopharm
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Escitalopram ratiopharm, 5 mg, comprimidos revestidos por película
Escitalopram ratiopharm, 10 mg comprimidos revestidos por película
Escitalopram ratiopharm, 15 mg comprimidos revestidos por película
Escitalopram ratiopharm, 20 mg comprimidos revestidos por película

Escitalopram
Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Escitalopram ratiopharm E PARA QUE É UTILIZADO

Escitalopram ratiopharm contém escitalopram e é utilizado para tratar depressão
(episódios depressivos major) e perturbações da ansiedade (tais como perturbação depânico com ou agorafobia que é o medo de estar em locais onde a ajuda pode não estardisponível, perturbação da ansiedade social e perturbação obsessivo-compulsiva).

Escitalopram pertence a um grupo de antidepressivos chamados inibidores selectivos darecaptação da serotonina (ISRSs). Estes medicamentos actuam sobre o sistemaserotoninérgico no cérebro aumentando o nível de serotonina. As perturbações do sistemaserotoninérgico são consideradas um factor importante no desenvolvimento da depressãoe de doenças relacionadas.

2. ANTES DE TOMAR Escitalopram ratiopharm

Não tome Escitalopram ratiopharm

se tem alergia (hipersensibilidade) ao escitalopram ou a qualquer outro componente de
Escitalopram ratiopharm (ver secção 6 ?Outras informações?).

se tomar outros medicamentos que pertencem a um grupo chamado inibidores da MAO,incluindo selegilina (utilizada no tratamento da doença de Parkinson) e linezolida (umantibiótico).

Tome especial cuidado com Escitalopram ratiopharm,

Informe o seu médico se tem qualquer outra condição ou doença, dado que o seu médicopode ter necessidade de levar isso em consideração. Em especial, informe o seu médico:se tem epilepsia. O tratamento com Escitalopram ratiopharm, deve ser interrompido seocorrerem convulsões ou se houver um aumento da frequência das convulsões (vertambém secção 4 ?Efeitos secundários possíveis?).se sofre de insuficiência hepática ou renal. O seu médico pode ter necessidade de ajustara dose.se tem diabetes. O tratamento com Escitalopram ratiopharm pode alterar o controloglicémico. Pode ser necessário ajustar a dose de insulina e/ou de hipoglicémicos orais.se tem níveis baixos de sódio no sangue.se tem tendência para desenvolver facilmente hemorragias ou hematomas.se está submetido a tratamento electroconvulsivo.se tem doença cardíaca coronária.

Tenha em atenção
Tal como com outros medicamentos utilizados para tratar a depressão ou doençasrelacionadas, a melhoria não é conseguida imediatamente. Após o início do tratamentocom Escitalopram ratiopharm pode demorar várias semanas até sentir alguma melhoria.
No tratamento da perturbação de pânico, as melhorias só começam a ser observadas após
2 ? 4 semanas. No início do tratamento, alguns doentes podem sentir um aumento daansiedade que desaparece com a continuação do tratamento. Consequentemente, é muitoimportante que siga exactamente as indicações do seu médico e que não pare otratamento nem altere a dose sem consultar o seu médico.

Ideação suicida e agravamento da sua depressão ou perturbação da ansiedade
Se estiver deprimido e/ou se tiver perturbações da ansiedade, pode, por vezes, pensar emfazer mal a si próprio ou em se matar. Estes pensamentos podem aumentar quandocomeça a tomar antidepressivos dado que todos estes medicamentos demoram algumtempo até fazerem efeito, normalmente cerca de duas semanas mas por vezes maistempo.

Pode ter uma maior probabilidade de ter esses pensamentos:

– Se anteriormente pensou em se matar ou em fazer mal a si próprio.

– Se é um adulto jovem. A informação proveniente de ensaios clínicos indicou umaumento do risco para comportamento suicida em jovens adultos com idade inferior a 25anos com perturbações do foro psiquiátrico tratados com um antidepressivo.

Se pensar em fazer mal a si próprio ou em se matar, em qualquer momento, fale com oseu médico ou dirija-se a um hospital imediatamente.
Pode ser útil contar a um familiar ou a um amigo que está deprimido ou que tem umaperturbação da ansiedade e pedir-lhes para lerem este folheto. Pode pedir-lhes que lhedigam se pensam que a sua depressão ou a sua ansiedade se está a agravar, ou se estãopreocupados com alterações do seu comportamento.

Alguns doentes com doença maníaco-depressiva podem entrar numa fase maníaca. Esta écaracterizada por ideias não habituais e que mudam rapidamente, felicidade inadequada eactividade física excessiva. Se detectar estes sintomas, informe o seu médico.

Sintomas tais como agitação ou dificuldade em permanecer sentado ou quieto tambémpodem ocorrer durante as primeiras semanas de tratamento. Informe imediatamente o seumédico se sentir estes sintomas.

Por vezes, pode não ter consciência dos sintomas mencionados anteriormente e pode ser
útil pedir a um amigo ou familiar que o ajudem a detectar possíveis sinais de alteraçõesno seu comportamento.

Informe imediatamente o seu médico ou contacte o hospital mais próximo se tiverpensamentos ou experiências angustiantes ou se algum dos sintomas mencionadosanteriormente ocorrer durante o tratamento

Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos
Escitalopram ratiopharm Também deve saber que os doentes com idade inferior a 18anos têm um risco aumentado para efeitos secundários tais como tentativas de suicídio,pensamentos sobre suicídio e hostilidade (especialmente agressão, comportamento deoposição e cólera) quando tomam esta classe de medicamentos. Apesar disso, o seumédico pode prescrever Escitalopram ratiopharm para doentes com idade inferior a 18anos por decidir que é para o bem do doente. Caso o seu médico tenha prescrito
Escitalopram ratiopharm a um doente com idade inferior a 18 anos e desejar discutir issocom ele, volte a consultar o seu médico. Deve informar o seu médico caso surjam ou seagravem quaisquer dos sintomas listados anteriormente quando doentes com idadeinferior a 18 anos tomam Escitalopram ratiopharm. Para além disso, ainda não foramdemonstrados os efeitos de segurança de longo prazo do Escitalopram ratiopharmrelativos a crescimento, amadurecimento e desenvolvimento cognitivo e comportamentalpara este grupo etário.

Ao tomar Escitalopram ratiopharm com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Informe o seu médico se estiver a tomar algum dos seguintes medicamentos:
?Inibidores da monoamino-oxidase (IMAOs) não selectivos?, contendo fenelzina,iproniazida, isocarboxazida, nialamida e tranilcipromina como substâncias activas. Setomou qualquer um destes medicamentos tem de esperar 14 dias antes de começar a

tomar Escitalopram ratiopharm. Após deixar de tomar Escitalopram ratiopharm deveesperar 7 dias antes de tomar qualquer um destes medicamentos.
?Inibidores reversíveis não selectivos da MAO-A ?, contendo moclobemida (utilizadapara tratar a depressão).
?Inibidores irreversíveis da MAO-B ?, contendo selegilina (utilizada para tratar a doençade Parkinson). Estes aumentam o risco de efeitos secundários.
O antibiótico linezolida.
Lítio (utilizado no tratamento da perturbação maníaco-depressiva) e triptofano.
Imipramina e dessipramina (ambos utilizados para tratar a depressão).
Sumatriptano e medicamentos similares (utilizados para tratar a enxaqueca) e tramadol
(utilizado para a dor intensa). Estes aumentam o risco de efeitos secundários.
Cimetidina e omeprazol (utilizados para tratar úlceras de estômago), fluvoxamina
(antidepressivo) e ticlopidina (utilizada para reduzir o risco de AVC). Estes podemprovocar o aumento dos níveis sanguíneos de Escitalopram ratiopharm.
Erva de S. João (hypericum perforatum) ? um remédio à base de plantas utilizado para adepressão.
Ácido acetilsalicílico e anti-inflamatórios não esteróides (medicamentos utilizados para oalívio da dor ou para diluir o sangue, os chamados anticoagulantes).
Varfarina, dipiridamol e fenprocoumon (medicamentos utilizados para diluir o sangue,chamados anticoagulantes). Provavelmente, o seu médico irá verificar o tempo decoagulação do seu sangue no início e na descontinuação de Escitalopram ratiopharm paradeterminar se a dose de anticoagulante ainda é adequada.
Mefloquina (utilizada para tratar a malária), bupropiona (utilizada para tratar a depressão)e tramadol (utilizado na dor intensa) devido a um possível risco de redução do patamarpara convulsões.
Neurolépticos (medicamentos para tratar esquizofrenia, psicoses) devido a um possívelrisco de redução do patamar para convulsões, e antidepressivos.
Flecainida, propafenona, e metoprolol (utilizados em doenças cardiovasculares),dessipramina, clomipramina, e nortriptilina (antidepressivos) e risperidona, tioridazina ehaloperidol (antipsicóticos). Pode ser necessário ajustar a dose de Escitalopramratiopharm.

Ao tomar Escitalopram ratiopharm com alimentos e bebidas
Escitalopram ratiopharm pode ser tomado com ou sem alimentos (ver secção 3 ?Comotomar Escitalopram ratiopharm?).
Tal como com muitos medicamentos, não é recomendado combinar Escitalopramratiopharm com álcool, embora não seja esperado que Escitalopram ratiopharm interajacom o álcool.
Gravidez e aleitamento
Informe o seu médico se estiver grávida ou se planeia engravidar. Não tome Escitalopramratiopharm se estiver grávida a menos que tenha discutido com o seu médico os riscos ebenefícios envolvidos.

Se tomar Escitalopram ratiopharm durante os últimos 3 meses da gravidez deve estarconsciente de que os seguintes efeitos poderão ser observados no seu bebé recém-
nascido: dificuldades em respirar, pele azulada, convulsões, alterações da temperatura

corporal, dificuldades na alimentação, vómitos, níveis baixos de açúcar no sangue,músculos rígidos ou moles, tremores, arrepios, irritabilidade, letargia, choro constante,sonolência e dificuldades em dormir. Se o seu recém-nascido apresentar qualquer umdestes sintomas, contacte o seu médico imediatamente.

Se Escitalopram ratiopharm for utilizado durante a gravidez, nunca deve ser interrompidode forma abrupta.

Não tome Escitalopram ratiopharm se estiver a amamentar a menos que tenha discutidocom o seu médico os riscos e benefícios envolvidos.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
É recomendado que não conduza nem utilize máquinas até saber como Escitalopramratiopharm o afecta.

3. COMO TOMAR Escitalopram ratiopharm

Tomar Escitalopram ratiopharm sempre de acordo com as indicações do médico. Falecom o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos
Depressão
A dose habitual recomendada de Escitalopram ratiopharm é de 10 mg tomados como uma
única dose diária. A dose pode ser aumentada pelo seu médico até a um máximo de 20mg por dia.

Perturbação de pânico
A dose inicial de Escitalopram ratiopharm é de 5 mg como uma dose diária durante aprimeira semana antes de aumentar a dose para 10 mg por dia. A dose pode ainda seraumentada pelo seu médico até a um máximo de 20 mg por dia.

Perturbação da ansiedade social
A dose habitual recomendada de Escitalopram ratiopharm é de 10 mg tomados como uma
única dose diária. O seu médico tanto pode diminuir a sua dose para 5 mg por dia comoaumentar a dose até a um máximo de 20 mg por dia, dependendo da forma comoresponder ao medicamento.

Perturbação obsessivo-compulsiva
A dose habitual recomendada de Escitalopram ratiopharm é de 10 mg tomados como uma
única dose diária. A dose pode ser aumentada pelo seu médico até a um máximo de 20mg por dia.

Doentes idosos (> 65 anos de idade)

A dose inicial habitualmente recomendada de Escitalopram ratiopharm é de 5 mgtomados como uma única dose diária.

Crianças e adolescentes (com idade inferior a 18 anos)
Escitalopram ratiopharm não deve ser, habitualmente, administrado a crianças eadolescentes. Para mais informações, consultar a secção 2 ?Antes de tomar Escitalopramratiopharm?

Pode tomar Escitalopram ratiopharm com ou sem alimentos. Engula o comprimido com
água. Não mastigue os comprimidos porque o sabor é amargo.

Se necessário, pode dividir os comprimidos colocando primeiro o comprimido sobre umasuperfície plana com a ranhura virada para cima. Os comprimidos podem então serpartidos pressionando cada uma das extremidades do comprimido usando ambos osindicadores.

Duração do tratamento
Pode demorar algumas semanas até começar a sentir-se melhor. Continue a tomar
Escitalopram ratiopharm mesmo que demore algum tempo até sentir qualquer melhoriado seu estado.

Não altere a dose do seu medicamento sem falar primeiro com o seu médico.

Continue a tomar Escitalopram ratiopharm durante o tempo que o seu médicorecomendar. Se parar o tratamento demasiado cedo, os sintomas podem voltar. Érecomendado que o tratamento continue durante pelo menos 6 meses após ter começado asentir-se melhor.

Se tomar mais Escitalopram ratiopharm do que deveria

Se tomar mais do que a dose prescrita de Escitalopram ratiopharm, contacte o seu médicoou o serviço de urgências do hospital mais próximo imediatamente. Faça isso mesmo quenão existam sinais de desconforto. Alguns dos sinais de uma sobredosagem podem sertonturas, tremores, agitação, convulsões, coma, náuseas, vómitos, alterações do ritmocardíaco, diminuição da tensão arterial e alterações do equilíbrio de líquidos/sais noorganismo. Leve a embalagem/recipiente de Escitalopram ratiopharm consigo quando sedirigir ao médico ou ao hospital.

Caso se tenha esquecido de tomar Escitalopram ratiopharm

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Casose tenha esquecido de tomar uma dose e se lembrar antes de se deitar tome-aimediatamente. Continue como habitualmente no dia seguinte. Caso só se lembre durantea noite, ou no dia seguinte, salte a dose esquecida e continue como habitualmente.

Se parar de tomar Escitalopram ratiopharm
Não pare de tomar Escitalopram ratiopharm antes de o seu médico o indicar. Se tiverterminado o seu tratamento, é geralmente recomendado que a dose de Escitalopramratiopharm seja gradualmente reduzida ao longo de várias semanas.

Quando parar de tomar Escitalopram ratiopharm, especialmente se for de forma abrupta,pode sentir sintomas de abstinência. Estes são frequentes quando se pára o tratamentocom Escitalopram ratiopharm. O risco é mais elevado quando Escitalopram ratiopharmfoi utilizado durante um longo período ou em doses elevadas ou quando a dose é reduzidademasiado rapidamente. A maioria das pessoas considera que os sintomas são ligeiros edesaparecem por si só no prazo de duas semanas. No entanto, em alguns doentes, ossintomas podem ter uma intensidade grave ou serem prolongados (2 ? 3 meses ou mais).
Se tiver sintomas de abstinência graves quando parar de tomar Escitalopram ratiopharm,contacte o seu médico. Ele pode pedir-lhe para voltar a tomar novamente os comprimidose deixar de os tomar mais lentamente.

Os sintomas de abstinência incluem: Sentir tonturas (desequilíbrio ou instabilidade),sensações de formigueiro, sensações de ardor e (menos frequentemente) sensações dechoque eléctrico, incluindo na cabeça, perturbações do sono (sonhos intensos, pesadelos,incapacidade de dormir), sentir ansiedade, dores de cabeça, sentir enjoo (náuseas), suores
(incluindo suores nocturnos), sentir inquietação ou agitação, tremores, sentir-se confusoou desorientado, sentir-se emocionado ou irritado, diarreia (fezes moles), perturbaçõesvisuais, ritmo cardíaco irregular ou intenso (palpitações).

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Escitalopram ratiopharm pode causar efeitos secundários,no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários desaparecem, habitualmente, após algumas semanas detratamento. Tenha em atenção que muitos dos efeitos também podem ser sintomas da suadoença e que, consequentemente, irão melhorar quando começar a sentir-se melhor.

Consulte o seu médico se sentir algum dos seguintes efeitos secundários durante otratamento:

Pouco frequentes (mais de 1 em 1000 pessoas e menos de 1 em 100 pessoas):
Hemorragias estranhas, incluindo hemorragias gastrointestinais

Raros (mais de 1 em 10.000 pessoas e menos de 1 em 1000 pessoas):

Se sentir inchaço da pele, língua, lábios ou face, ou tiver dificuldades em respirar ouengolir (reacção alérgica), contacte o seu médico ou dirija-se a um hospitalimediatamente.
Se tiver febre alta, agitação, confusão, tremores, e contracções abruptas dos músculos,podem ser sinais de uma condição rara chamada síndroma da serotonina. Se detectar estessintomas, informe o seu médico.

Se sentir os seguintes eventos adversos deve contactar o seu médico ou dirigir-se a umhospital imediatamente:
Dificuldades em urinar
Convulsões (crises epilépticas), ver também a secção Tome especial cuidado com
Escitalopram ratiopharm
Amarelecimento da pele e da zona branca dos olhos são sinais de problemas da funçãohepática/hepatite

Para além dos anteriores, foram relatados os seguintes efeitos secundários:

Muito frequentes (mais de 1 em 10 pessoas):
Sentir enjoo (náuseas)

Frequentes (mais de 1 em 100 pessoas e menos de 1 em 10 pessoas):
Nariz entupido ou com corrimento (sinusite)
Diminuição ou aumento do apetite
Ansiedade, agitação, sonhos anormais, dificuldades em adormecer, sonolência, tonturas,bocejo, tremores, formigueiros e comichão na pele
Diarreia, obstipação, vómitos, boca seca
Aumento da transpiração
Dor nos músculos e articulações (artralgia e mialgia)
Perturbações sexuais (ejaculação retardada, problemas de erecção, diminuição do desejosexual e as mulheres podem sentir dificuldades em atingir o orgasmo)
Fadiga, febre
Aumento de peso

Pouco frequentes (mais de 1 em 1000 pessoas e menos de 1 em 100 pessoas):
Urticária, eczema, comichão (prurido)
Ranger os dentes, agitação, nervosismo, ataque de pânico, estado de confusão
Sono alterado, perturbações do paladar, desmaio (síncope)
Dilatação das pupilas (midríase), perturbações visuais, zumbidos nos ouvidos (tinido)
Queda de cabelo
Hemorragia vaginal
Diminuição de peso
Aceleração do ritmo cardíaco
Inchaço dos braços ou pernas
Hemorragias nasais

Raros (mais de 1 em 10.000 pessoas e menos de 1 em 1000 pessoas):

Agressão, despersonalização, alucinações
Lentificação do ritmo cardíaco
Eventos relacionados com o suicídio, ver também a secção ?Tome especial cuidado com
Escitalopram ratiopharm?

Alguns doentes relataram (frequência desconhecida):
Diminuição dos níveis de sódio no sangue (os sintomas são sentir enjoo e mal-estar comfraqueza muscular ou confusão)
Tonturas ao levantar devido a baixa tensão arterial (hipotensão ortostática)
Testes da função hepática anormais (aumento da quantidade de enzimas hepáticas nosangue)
Perturbações do movimento (movimentos involuntários dos músculos)
Erecções dolorosas (priapismo)
Perturbações hemorrágicas incluindo hemorragia da pele e das mucosas (equimoses) ebaixo nível de plaquetas sanguíneas (trombocitopenia)
Inchaço súbito da pele ou das mucosas (angioedemas)
Aumento da excreção urinária (secreção inadequada da HAD)
Secreção de leite em mulheres que não estão a amamentar
Mania

Pensamentos de auto-agressão ou de suicídio (foram relatados casos de ideação suicida ede comportamento suicida durante o tratamento com escitalopram ou nos primeirostempos após descontinuação do tratamento). (Ver também a secção ?Tome especialcuidado com Escitalopram ratiopharm?

Para além destes, sabe-se que determinados efeitos secundários ocorrem com fármacosque actuam de modo semelhante ao escitalopram (a substância activa de Escitalopramratiopharm). Estes são:
Agitação motora (acatisia)
Anorexia

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Escitalopram ratiopharm

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Este medicamento não necessita de condições especiais de conservação.

Não utilize Escitalopram ratiopharm após o prazo de validade impresso no rótulo ou naembalagem exterior, após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mêsindicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Escitalopram ratiopharm

A substância activa é o escitalopram. Cada comprimido de Escitalopram ratiopharmcontém 5 mg, 10 mg, 15 mg ou 20 mg de escitalopram (sob a forma de oxalato).

Os outros componentes são:

Núcleo: celulose microcristalina (E 460), croscarmelose sódica (E 468), sílica coloidalanidra, estearato de magnésio (E 470b).

Revestimento: hipromelose (E 464), dióxido de titânio (E 171) e macrogol 400.

Qual o aspecto de Escitalopram ratiopharm e conteúdo da embalagem

Escitalopram ratiopharm é apresentado sob a forma de comprimidos revestidos porpelícula de 5 mg, 10 mg, 15 mg e 20 mg. Os comprimidos são descritos a seguir:
Escitalopram ratiopharm, 5 mg são comprimidos revestidos por película, redondos,brancos.
Escitalopram ratiopharm, 10 mg são comprimidos revestidos por película, brancos, deforma oval (aprox. 8,1 x 5,6 mm) com uma ranhura numa das faces. Os comprimidospodem ser divididos em metades iguais.
Escitalopram ratiopharm, 15 mg são comprimidos revestidos por película, brancos, deforma oval (aprox. 10,4 x 5,6 mm) com uma ranhura numa das faces. A ranhura docomprimido destina-se unicamente a facilitar a sua divisão, de modo a ajudar adeglutição.
Escitalopram ratiopharm, 20 mg são comprimidos revestidos por película, brancos, deforma oval (aprox. 11,6 x 7,1 mm) com uma ranhura numa das faces. Os comprimidospodem ser divididos em metades iguais.
Escitalopram ratiopharm está disponível nas seguintes apresentações:
Embalagem blister – 14, 20, 28, 30, 50, 56, 60, 90, 98, 100, 500, 30×1, 49×1, 100x1comprimidos

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

ratiopharm ? Comércio e Indústria de Produtos Farmacêuticos, Lda
Edifício Tejo ? 6 piso
Rua Quinta do Pinheiro
2790 ? 143 Carnaxide
Portugal

Fabricante

Dragenopharm Apotheker Püschl GmbH
Göllstrasse 1,84529 Tittmoning
Alemanha

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob os seguintes nomes:

Nome do Estado Membro Denominação do medicamento

Aústria
Escitralix 5/10/15/20 mg
Dinamarca
Escitalopram ratiopharm (para5/10/15/20 mg)
Espanha
Escitralix 5/10/15/20 mg comprimidos recubiertos conpelícula EFG
Finlândia
Escitalopram ratiopharm
Hungria
Escitralix 5/10/15/20 mg filmtabletta
Grécia Escitralix
10/20
mg
Lituânia
Escitralix 5/10/15/20 mg apvalkot?s tabletes
Noruega
Escitalopram ratiopharm 5/10/15/20 mg tablet, filmdrasjert
Portugal
Escitalopram ratiopharm (para 5/10/15/20mg)
República Checa
Escitralix 5/10/15/20 mg potahované tablety
Suécia
Escitalopram ratiopharm 5/10/15/20 mg

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Antidepressores Escitalopram

Escitalopram Scipral Escitalopram bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Escitalopram Scipral e para que é utilizado
2. Antes de tomar Escitalopram Scipral
3. Como tomar Escitalopram Scipral
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Escitalopram Scipral
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Escitalopram Scipral 10 mg Comprimidos revestidos por película
Escitalopram Scipral 20 mg Comprimidos revestidos por película
Escitalopram (oxalato)

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É ESCITALOPRAM SCIPRAL E PARA QUE É UTILIZADO

Escitalopram Scipral contém escitalopram e é utilizado para o tratamento da depressão
(episódios depressivos major) e perturbações da ansiedade (tais como perturbações depânico com ou sem agorafobia, perturbação de ansiedade social, perturbação daansiedade generalizada e perturbação obsessiva-compulsiva).

Escitalopram Scipral pertence a um grupo de antidepressores conhecidos como inibidoresselectivos da recaptação da serotonina (ISRS). Estes medicamentos actuam no sistemaserotoninérgico do cérebro aumentando o nível de serotonina. As perturbações no sistemaserotoninérgico são consideradas um importante factor no desenvolvimento de depressãoe doenças relacionadas.

2. ANTES DE TOMAR ESCITALOPRAM SCIPRAL

Não tome Escitalopram Scipral se tem alergia (hipersensibilidade) ao escitalopram ou aqualquer outro componente de Escitalopram Scipral (ver secção 6 ?Outras informações?).
Se toma outros medicamentos que pertencem a um grupo chamado inibidores da MAO,incluindo a Selegilina (utilizada no tratamento da doença de Parkinson), moclobemida
(utilizada no tratamento da depressão) e linezolida (um antibiótico).

Tome especial cuidado com Escitalopram Scipral

Por favor informe o seu médico se tem qualquer outra condição ou doença, uma vez queo seu médico pode precisar de ter isso em consideração. Em particular, diga ao seumédico:
Se tem epilepsia. O tratamento com Escitalopram Scipral deve ser interrompido seocorrerem convulsões ou se houver um aumento da frequência de convulsões (ver secção
4 ?Efeitos secundários possíveis?).
Se sofre de diminuição da função do fígado ou renal. O seu médico pode necessitar deajustar a sua dose.
Se tem diabetes. O tratamento com Escitalopram Scipral pode alterar o controloglicémico. A dose de insulina e/ou hipoglicemiantes orais pode necessitar de ser ajustada.
Se tem um nível de sódio no sangue diminuído.
Se tem tendência para desenvolver facilmente hemorragias e nódoas negras.
Se está a receber tratamento electroconvulsivo.
Se tem uma doença cardíaca coronária.

Importante:
Alguns doentes com doença maníaco-depressiva podem entrar numa fase maníaca. Esta écaracterizada por uma invulgar e rápida alteração de ideias, alegria inapropriada eexcessiva actividade física. Se se sentir assim, contacte o seu médico.

Sintomas tais como inquietação ou dificuldade em se sentar ou permanecer sentadopodem também ocorrer durante as primeiras semanas de tratamento. Informe o seumédico imediatamente se sentir estes sintomas.

Ideação suicida e agravamento da sua depressão ou perturbação de ansiedade
Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá, por vezes, pensar emse auto-agredir ou até suicidar. Estes pensamentos podem aumentar no início dotratamento com antidepressivos, uma vez que estes medicamentos necessitam de tempopara actuarem. Normalmente, os efeitos terapêuticos demoram cerca de duas semanas afazerem-se sentir mas, por vezes, pode demorar mais tempo.

Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes situações:
– Se tem antecedentes de pensamentos de suicídio ou de auto-agressão.
– Se é um jovem adulto. A informação proveniente de estudos clínicos revelou um maiorrisco de comportamento suicida em indivíduos adultos com menos de 25 anos comproblemas psiquiátricos tratados com antidepressivos.
Se em qualquer momento vier a ter pensamentos no sentido de auto-agressão ou suicídio,deverá contactar o seu médico ou dirigir-se imediatamente ao hospital.

Poderá ser útil para si comunicar a uma pessoa próxima de si ou a um familiar que seencontra deprimido ou que tem distúrbios de ansiedade e dar-lhes este folheto a ler.
Poderá também solicitar-lhes que o informem caso verifiquem um agravamento do seuestado de depressão ou ansiedade, ou se ficarem preocupados com alterações no seucomportamento.

Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos

Escitalopram Scipral não deve normalmente ser utilizado em crianças e adolescentes comidade inferior a 18 anos. Importa igualmente assinalar que os doentes com idade inferiora 18 anos correm maior risco de sofrerem efeitos secundários tais como, tentativa desuicídio, ideação suicida e hostilidade (predominantemente agressividade,comportamento de oposição e cólera) quando tomam medicamentos desta classe. Apesardisso, o médico poderá prescrever Escitalopram Scipral para doentes com idade inferior a
18 anos quando decida que tal é necessário. Se o seu médico prescreveu Escitalopram
Scipral para um doente com menos de 18 anos e gostaria de discutir esta questão, queiravoltar a contactá-lo. Deverá informar o seu médico se algum dos sintomas acimamencionados se desenvolver ou piorar quando doentes com menos de 18 anos estejam atomar Escitalopram Scipral. Assinala-se igualmente que não foram ainda demonstradosos efeitos de segurança a longo prazo no que respeita ao crescimento, à maturação e aodesenvolvimento cognitivo e comportamental de Escitalopram Scipral neste grupo etário.

Ao tomar Escitalopram Scipral com outros medicamentos

Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Informe o seu médico se estiver a tomar algum dos seguintes medicamentos:

?Inibidores não-selectivos das monoamino oxidases (IMAO)?, contendo fenelzina,iproniazida, isocarboxazida, nialamida e tranilcipromina como substâncias activas. Setomou qualquer destes medicamentos, vai necessitar de esperar 14 dias antes de iniciar atoma de Escitalopram Scipral. Após a paragem de Escitalopram Scipral, deve esperar 7dias antes de tomar qualquer destes medicamentos.
?Inibidores selectivos reversíveis da MAO-A?, contendo moclobemida (usada para tratara depressão).

?Inibidores irreversíveis da MAO-B?, contendo selegilina (usada para o tratamento dadoença de Parkinson). Estes aumentam o risco de efeitos secundários.

O antibiótico linezolida.

Lítio (utilizado no tratamento da perturbação maníaco-depressiva) e triptofano.

Imipramina e desipramina (ambas utilizadas no tratamento da depressão).

Sumatriptano e medicamentos similares (utilizados para tratamento da enxaqueca) etramadol (utilizado na dor grave). Estes aumentam o risco de efeitos secundários.

Cimetidina e omeprazol (utilizados para tratamento de úlceras do estômago),fluvoxamina (antidepressor) e ticlopidina (usada para reduzir o risco de trombose). Estespodem aumentar os níveis sanguíneos de Escitalopram Scipral.

Erva de S. João (hipericão, Hypericum perforatum ? uma preparação fitofarmacêuticautilizada para a depressão).

Aspirina e medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (medicamentos utilizados parao alívio de dores ou para diluir o sangue, os chamados anticoagulantes)

Varfarina, dipiridamol e fenprocumom (medicamentos utilizados para diluir o sangue,chamados anticoagulantes). O seu médico irá provavelmente verificar o tempo decoagulação do seu sangue ao iniciar ou ao parar Escitalopram Scipral, de modo aconfirmar se a sua dose de anticoagulante é ainda adequada.

Mefloquina (usada no tratamento da malária), bupropiona (usado no tratamento dadepressão) e tramadol (usado no tratamento da dor grave) devido ao possível risco delimiar para convulsões diminuído.

Neurolépticos (medicamentos usados para tratar a esquizofrenia, psicoses) devido aopossível risco de limiar para convulsões diminuído e antidepressores.

Flecainida, propafenona e metoprolol (usados em doenças cardiovasculares) edesipramina, clomipramina e nortriptilina (antidepressores) e risperidona, tioridazina ehaloperidol (antipsicóticos). Pode ser necessário ajustar a dose de Escitalopram Scipral.

Ao tomar Escitalopram Scipral com alimentos e bebidas

Escitalopram Scipral pode ser tomado com ou sem alimentos (ver secção 3 ?Como tomar
Escitalopram Scipral?).
Tal como com muitos medicamentos, não é aconselhável combinar Escitalopram Scipralcom álcool, embora Escitalopram Scipral não demonstre interagir com álcool.

Gravidez e aleitamento

Informe o seu médico se está grávida ou se está a planear engravidar. Não tome
Escitalopram Scipral se está grávida, a menos que tenha analisado com o seu médico osriscos e benefícios envolvidos.

Se tomou Escitalopram Scipral durante os últimos 3 meses da sua gravidez, deve ter ematenção de que os efeitos seguintes podem ser observados no seu bebé recém-nascido:dificuldades de respiração, pele azulada, convulsões, alterações da temperatura corporal,dificuldade de alimentação, vómitos, baixo nível de açúcar no sangue, músculos rígidosou flácidos, reflexos intensos, tremores, agitação, irritabilidade, letargia, choro constante,sonolência e dificuldades em dormir. Se o seu bebé recém-nascido apresentar algumdestes sintomas, por favor contacte o seu médico imediatamente.

Se usado durante a gravidez Escitalopram Scipral nunca deve ser parado abruptamente.

Não tome Escitalopram Scipral se está a amamentar, a menos que tenha analisado com oseu médico os riscos e benefícios envolvidos.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

É aconselhável não conduzir ou utilizar máquinas até que saiba como Escitalopram
Scipral o afecta.

Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-oantes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR ESCITALOPRAM SCIPRAL

Tome Escitalopram Scipral sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos
Depressão
A dose habitual é de 10 mg tomada como uma dose única diária. A dose pode seraumentada pelo seu médico até um máximo de 20 mg por dia.

Perturbações de pânico
A dose inicial é de 5 mg tomada como uma dose única diária durante a primeira semana,antes de se aumentar para 10 mg por dia. A dose pode ser ainda aumentada pelo seumédico até um máximo de 20 mg por dia.

Perturbação de ansiedade social
A dose habitualmente recomendada é de 10 mg tomada como uma dose única diária. Oseu médico poderá diminuir a sua dose para 5 mg por dia ou aumentá-la para um máximode 20 mg por dia, dependendo de como responder ao medicamento.

Perturbação da ansiedade generalizada
A dose normalmente recomendada de Escitalopram Scipral é de 10 mg tomada comouma dose única diária. A dose pode ser aumentada pelo seu médico até um máximo de 20mg por dia.

Perturbação obsessiva-compulsiva
A dose normalmente recomendada de Escitalopram Scipral é de 10 mg tomada comouma dose única diária. A dose pode ser aumentada pelo seu médico até um máximo de 20mg por dia.

Doentes idosos (acima dos 65 anos de idade)
A dose inicial normalmente recomendada é de 5 mg tomada como uma dose única diária.

Crianças e adolescentes (idade inferior a 18 anos)
Escitalopram Scipral não deve ser administrado a crianças ou adolescentes. Para maisinformação veja por favor a secção 2 ?Antes de tomar Escitalopram Scipral?.

Pode tomar Escitalopram Scipral com ou sem alimentos. Engula o comprimido com umpouco de água.
Não os mastigue, uma vez que têm um sabor amargo.

Caso seja necessário, pode dividir os comprimidos começando por colocar o comprimidonuma superfície lisa, com a ranhura voltada para cima. Este pode então ser partidopressionando em cada uma das extremidades, utilizando ambos os indicadores, tal comoindicado na figura seguinte.

Duração do tratamento

Podem decorrer algumas semanas até que sinta uma melhoria do seu estado. Continue atomar Escitalopram Scipral mesmo que leve algum tempo até que sinta uma melhoria doseu estado.

Não altere a dose do seu medicamento sem falar primeiro com o seu médico.

Continue a tomar Escitalopram Scipral enquanto o seu médico assim o recomendar. Separar o tratamento demasiado cedo os sintomas podem voltar. Recomenda-se que otratamento seja continuado durante, pelo menos, 6 meses após se sentir de novo melhor.

Se tomar mais Escitalopram Scipral do que deveria

Se alguém tomou mais do que a dose prescrita de Escitalopram Scipral, contacte o seumédico ou a urgência do hospital mais próximo imediatamente. Proceda deste modo,mesmo que não apresente sinais de desconforto. Alguns dos sinais de sobredosagempodem ser tonturas, tremor, agitação, convulsões, coma, náuseas, vómitos, alteração doritmo do coração, diminuição da pressão sanguínea e alteração no equilíbrio defluidos/sais do corpo. Leve a embalagem de Escitalopram Scipral consigo quando for aomédico ou ao hospital.

Caso se tenha esquecido de tomar Escitalopram Scipral

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Se seesquecer de tomar uma dose, e se se lembrar antes de se deitar, tome a dose de imediato.
Continue como habitualmente no dia seguinte. Se apenas se lembrar durante a noite, ouno dia seguinte, ignore a dose esquecida e continue como normalmente.

Se parar de tomar Escitalopram Scipral

Não pare de tomar Escitalopram Scipral até que o seu médico lhe diga para o fazer.
Quando tiver completado o seu tratamento, é geralmente recomendado que a dose de
Escitalopram Scipral seja gradualmente reduzida ao longo de algumas semanas.

Quando parar de tomar Escitalopram Scipral especialmente se for de repente, pode sentirsintomas de descontinuação. Estes são comuns quando o tratamento com Escitalopram
Scipral é terminado. O risco é mais elevado quando Escitalopram Scipral tiver sido usadodurante um longo período de tempo ou em doses elevadas ou quando a dose é reduzida deforma demasiado rápida. A maioria das pessoas considera que os sintomas são ligeiros eque desaparecem por si em duas semanas. Contudo, em alguns doentes eles podem sergraves em intensidade ou podem prolongar-se (2-3 meses ou mais). Se tiver sintomas dedescontinuação graves quando pára de tomar Escitalopram Scipral, por favor contacte oseu médico. Ele ou ela pode pedir-lhe para voltar a tomar os seus comprimidosnovamente e deixar de tomá-los mais lentamente.

Os sintomas de descontinuação incluem: sensação de tonturas (instável ou semequilíbrio), sensação de formigueiro, sensação de escaldão e (menos frequentemente)sensação de choques eléctricos, incluindo na cabeça, sono perturbado (sonhos vividos,pesadelos, incapacidade de dormir), ansiedade, dores de cabeça, sensação de mal-estar
(náuseas), sudação (incluindo suores nocturnos), sensação de inquietação ou agitação,tremor (instabilidade), sensação de confusão ou desorientação, sensação de emotividadeou irritabilidade, diarreia (fezes soltas), perturbações visuais, batimentos do coraçãoagitados ou fortes (palpitações).

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Escitalopram Scipral pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários são geralmente ligeiros e desaparecem habitualmente apósalgumas semanas de tratamento. Tenha em atenção o facto de que muitos dos efeitospodem ser também sintomas da sua doença, e portanto melhorarem quando se começar asentir melhor.

Fale com o seu médico se sentir algum dos efeitos secundários seguintes durante otratamento:

Pouco frequentes (mais de 1 em cada 1 000 pessoas e menos de 1 em cada 100 pessoas):
Hemorragias não usuais, incluindo hemorragias gastrointestinais

Raros (mais de 1 em cada 10 000 e menos de 1 em cada 1 000 pessoas):
Se sentir a pele inchada, língua, lábios ou face ou se tiver dificuldades em respirar ouengolir (reacção alérgica), contacte o seu médico ou vá ao hospital imediatamente.
Se tiver febre alta, agitação, confusão, tremores e contracções súbitas dos músculos, estespodem ser sinais de uma situação rara denominada síndrome serotoninérgica. Se se sentirassim contacte o seu médico.

Se sentir os efeitos adversos seguintes deve contactar o seu médico ou ir para o hospitalimediatamente:
Dificuldade em urinar
Convulsões, ver também secção ?Tome especial cuidado com Escitalopram Scipral?
O amarelecimento da pele e da parte branca dos olhos são sinais de diminuição da funçãodo fígado / hepatite.

Em adição aos efeitos secundários mencionados acima, têm sido relatados:

Muito frequentes (mais de 1 em cada 10 pessoas):
Sensação de mal-estar (náuseas)

Frequentes (mais de 1 em cada 100 pessoas e menos de 1 em cada 10 pessoas):
Nariz entupido ou com corrimento (sinusite)
Diminuição ou aumento do apetite
Ansiedade, inquietação, sonhos anómalos, dificuldade em adormecer, sonolência,tonturas, bocejos, tremores, sensação de formigueiro na pele
Diarreia, obstipação, vómitos e secura de boca
Aumento da sudação
Dores nos músculos e articulações (artralgia e mialgia)
Perturbações sexuais (atraso na ejaculação, problemas com a erecção, motivação sexualdiminuída e as mulheres podem ter dificuldade em atingir o orgasmo)
Cansaço, febre
Peso aumentado

Pouco frequentes (mais de 1 em cada 1 000 pessoas e menos de 1 em cada 100 pessoas):
Urticária, erupção cutânea, comichão (prurido)
Ranger os dentes, agitação, nervosismo, ataques de pânico, estado de confusão
Perturbação do sono, alteração do paladar, desmaio (síncope)
Pupilas aumentadas (midríase), perturbação da visão, zumbidos nos ouvidos (acufeno)
Perda de cabelo
Hemorragia vaginal
Diminuição do peso

Batimentos cardíacos rápidos
Inchaço dos braços ou pernas
Hemorragia do nariz
Raros (mais de 1 em cada 10 000 e menos de 1 em cada 1 000 pessoas):
Agressão, despersonalização, alucinações
Batimentos cardíacos lentos

Alguns doentes relataram (frequência não conhecida):
Pensamentos de auto-agressão ou suicídio, ver também secção ?Tome especial cuidadocom Escitalopram Scipral?

Níveis diminuídos de sódio no sangue (os sintomas são indisposição e mal-estar, comfraqueza muscular ou confusão)
Tonturas ao levantar-se devido a pressão sanguínea baixa (hipotensão ortostática)
Teste da função hepática anómalo (níveis aumentados de enzimas hepáticas no sangue)
Perturbações do movimento (movimentos involuntários dos músculos)
Erecções dolorosas (priapismo)
Perturbações a nível de hemorragias, incluindo hemorragias da pele e mucosas
(equimoses) e nível baixo de plaquetas (trombocitopénia)
Inchaço súbito da pele e mucosas (angioedemas)
Aumento da quantidade de urina eliminada (secreção da ADH inapropriada)
Produção de leite em mulheres que não estão a amamentar
Mania

Adicionalmente, alguns efeitos secundários são conhecidos por ocorreram commedicamentos que actuam de forma semelhante à do escitalopram (a substância activa de
Escitalopram Scipral).
Incluem:
Inquietação motora (acatisia)
Anorexia

Se alguns dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ESCITALOPRAM SCIPRAL

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Não utilize Escitalopram Scipral após o prazo de validade impresso no rótulo ouembalagem exterior, a seguir a Val. O prazo de validade corresponde ao último dia domês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Escitalopram Scipral

A substância activa é o escitalopram (como oxalato).
Os outros componentes são:
Excipientes intraganulares: Celulose microcristalina, Lactose mono-hidratada,
Crospovidona, Amido de milho, Água purificada;
Excipientes extragranulares: Celulose microcristalina silicada, Croscarmelose sódica,
Talco, Sílica coloidal anidra, Estearato de magnésio.
Revestimento: Opadry OY-S-58910 constituído por Hipromelose, Dióxido de titânio,
Macrogol, Talco.

Qual o aspecto de Escitalopram Scipral e conteúdo da embalagem

Escitalopram Scipral é apresentado sob a forma de comprimidos revestidos por películade 10 mg e 20 mg.

É feita de seguida uma descrição dos comprimidos:
10 mg: Comprimido revestido por película, oval, branco, biconvexo, marcado com ?E? e
?8? de cada um dos lados da ranhura numa das faces do comprimido e plano na outraface.

20 mg: Comprimido revestido por película, oval, branco, biconvexo, marcado com ?E? e
?9? de cada um dos lados da ranhura numa das faces do comprimido e plano na outraface.

Escitalopram Scipral 10 mg Comprimidos revestidos por película está disponível emembalagens de 14, 28 e 56 comprimidos, acondicionados em blisters de
Alumínio/Poliamida/PVC ou em frascos de HDPE opaco com fecho de rosca.
Escitalopram Scipral 20 mg Comprimidos revestidos por película está disponível emembalagens de 14, 28 e 56 comprimidos, acondicionados em blisters de
Alumínio/Poliamida/PVC ou em frascos de HDPE opaco com fecho de rosca.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

AMPDR ? Consultadoria Lda.
Av. Bombeiros Voluntários nº 146, 1º
2765-201 Estoril
Portugal

Fabricante

Ranbaxy Ireland Limited
Spafield, Cork Road, Cashel, Co ? Tipperary
República da Irlanda

Categorias
Antidepressores Venlafaxina

Venlafaxina Actavis Venlafaxina bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Venlafaxina Actavis e para que é utilizado
2.Antes de utilizar Venlafaxina Actavis
3.Como utilizar Venlafaxina Actavis
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Venlafaxina Actavis
6.Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Venlafaxina Actavis 37,5 mg cápsulas de libertação prolongada
Venlafaxina Actavis 75 mg cápsulas de libertação prolongada
Venlafaxina Actavis 150 mg cápsulas de libertação prolongada

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamente foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É Venlafaxina Actavis E PARA QUE É UTILIZADO

Venlafaxina Actavis pertence ao grupo dos medicamentos usados para tratar adepressão (antidepressores).

Venlafaxina Actavis é prescrita pelo seu médico para:
-Tratamento da depressão grave;
-Tratamento de curta duração da perturbação da ansiedade social (medoconstante de ser julgado negativamente pelos outros em situações sociais ?também designada por ?fobia social?);

2.ANTES DE TOMAR Venlafaxina Actavis

Não tome Venlafaxina Actavis:
-Se tem alergia (hipersensibilidade) à venlafaxina ou a qualquer dos excipientesde Venlafaxina Actavis.
-Ao mesmo tempo do tratamento com inibidores da monoamina-oxidase (IMAO)
(usados para tratar a depressão). O tratamento com venlafaxina só pode iniciar-
se decorridos pelo menos 14 dias após a interrupção do tratamento com um
IMAO. Após interrupção do tratamento com a venlafaxina devem aguardar-se nomínimo 7 dias antes de se iniciar um IMAO.

Tome especial cuidado com Venlafaxina Actavis:

Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos
A Venlafaxina Actavis não deve normalmente ser utilizada em crianças eadolescentes com idade inferior a 18 anos. Importa igualmente assinalar que osdoentes com idade inferior a 18 anos correm maior risco de sofrerem efeitossecundários tais como tentativa de suicídio, ideação suicida e hostilidade
(predominantemente agressão, comportamento de oposição e cólera) quandotomam medicamentos desta classe. Apesar disso, o médico poderá prescrever
Venlafaxina Actavis para doentes com idade inferior a 18 anos quando decidaque tal é necessário. Se o seu médico prescreveu Venlafaxina Actavis para umdoente com menos de 18 anos e gostaria de discutir esta questão, queira voltara contactá-lo. Deverá informar o seu médico se algum dos sintomas acimamencionados se desenvolver ou piorar quando doentes com menos de 18 anosestejam a tomar Venlafaxina Actavis. Assinala-se igualmente que não foramainda demonstrados os efeitos de segurança a longo prazo no que respeita aocrescimento, à maturação e ao desenvolvimento cognitivo e comportamentalneste grupo etário.

Pensamentos suicidas ou agravamento da depressão ou da perturbação deansiedade
Se está deprimido ou tem uma perturbação de ansiedade pode por vezes terpensamentos de auto-agressão ou suicídio. Estes pensamentos podemaumentar de intensidade quando começa a tomar antidepressivos uma vez queestes medicamentos levam algum tempo a produzir efeito, normalmente cercade duas semanas, mas por vezes mais.

Pode ter maior tendência para este tipo de pensamentos se:
-teve previamente pensamentos de auto-agressão ou suicídio;
-é um jovem adulto. Informação proveniente de ensaios clínicos revelou umaumento do risco de pensamentos suicidas em adultos com idade inferior a 25anos com condições psiquiátricas, que foram tratados com um antidepressivo.

Se, em qualquer altura, lhe surgirem pensamos de auto-agressão ou suicídio,contacte imediatamente o seu médico ou dirija-se ao hospital mais próximo.
Pode ajudá-lo se contar a um familiar ou a um amigo próximo que estádeprimido ou que tem uma perturbação de ansiedade, e pedir-lhe que leia estefolheto. Pode perguntar-lhe se ele acha que a sua depressão ou ansiedadeestão a piorar, ou se ele está de alguma forma preocupado com alterações doseu comportamento.

Se tem ou já teve alguma das seguintes doenças:

-Mania (fases de hiperactividade mental e física)

-Comportamentos com intenção de causar dano ou dor e pensamento suicida
-Epilepsia
-Diabetes
-Função renal enfraquecida
-Perturbações do fígado moderadas a graves (por exemplo, cirrose, uma doençadofígado caracterizada por danos permanentes no tecido do fígado)
-Dificuldade em urinar (perturbações da micção)
-Aumento da tensão intra-ocular (glaucoma)
-Tensão arterial baixa ou elevada
-Algumas doenças do coração, por exemplo, doenças de condução, dor,sensação de aperto no coração (angina pectoris) ou ataque cardíaco recente.

-Se está a receber tratamento na fase depressiva designada por perturbaçãomaníacodepressiva (períodos recorrentes de hiperactividade mental seguidos decrises de depressão grave), a sua depressão pode entrar na fase maníaca
(hiperactividade mental e física).

-Foi observado em alguns estudos um aumento dos níveis de colesterol nosangue em alguns doentes a receber tratamento de longa duração comvenlafaxina (3 meses ou mais). O seu médico pode, portanto, decidir monitorizarregularmente os seus níveis de colesterol durante o tratamento de longaduração.

-Se tem tendência para nódoas negras ou hemorragias frequentes ou poucohabituais.
-Se é idoso e está a tomar medicamentos diuréticos.
-Se ocorrerem erupção cutânea, urticária ou outras reacções alérgicas dequalquer tipo, pare de tomar Venlafaxina Actavis e informe o seu médico.

É do conhecimento geral que podem aparecer sintomas de abstinência (porexemplo, náuseas, dor de cabeça, distúrbios sensoriais, distúrbios do sono,confusão, nervosismo, ansiedade, diarreia, suores, tremores e tonturas) se otratamento com antidepressores for interrompido abruptamente. Caso você e oseu médico decidam interromper o tratamento com Venlafaxina Actavis,recomenda-se, portanto, que a dose seja reduzida gradualmente e sobsupervisão médica.

Fale com o seu médico ou farmacêutico, se alguma das situações acimadescritas se aplica a si ou se já se aplicou no passado.

Tomar Venlafaxina Actavis com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se está a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos semreceita médica.

Não deve tomar Venlafaxina Actavis ao mesmo tempo que os antidepressoresconhecidos como inibidores IMAO, assim como nos 14 dias seguintes após terparado o tratamento com um inibidor IMAO. Da mesma forma, não deve tomarqualquer inibidor IMAO nos 7 dias seguintes após ter parado o tratamento com
Venlafaxina Actavis.

Tomar Venlafaxina Actavis imediatamente após a interrupção do tratamento comum inibidor IMAO ou iniciar o tratamento com um inibidor IMAO logo apósinterrupção do tratamento com Venlafaxina Actavis pode causar efeitosindesejáveis. Foram relatados os seguintes efeitos indesejáveis: tremores,contracções musculares involuntárias (mioclonia), suores, náuseas, vómitos,rubores, tonturas, temperatura corporal elevada (hipertermia) em conjunto comsintomas parecidos com síndrome neuroléptico maligno (uma doença grave quepode manifestar-se por rigidez muscular, incapacidade de permanecer sentado,febre alta, suores, aumento da saliva e consciência reduzida), síndrome daserotonina (uma condição por vezes grave, mas rara, com náuseas, diarreia,sudação excessiva, acentuada diminuição de reacção, contracção espasmódicamuscular, tremor (agitação), perturbações do sono, perda de apetite,consciência reduzida, confusão e agitação (excitabilidade), convulsões
(epilepsia) e morte.

Tomar Venlafaxina Actavis ao mesmo tempo que um inibidor IMAO pode causara ocorrência dos seguintes sintomas: temperatura corporal elevada
(hipertermia), rigidez muscular, contracções musculares involuntárias
(mioclonia), movimentos involuntários com flutuações de curto prazo dos sinaisvitais, alterações do estado mental (incluindo excitabilidade extrema e agitaçãoque podem progredir para delírio e coma) e sintomas parecidos com síndromeneuroléptico maligno (ver parágrafo anterior).

Se começar a tomar Venlafaxina Actavis, 14 dias após interrupção do tratamentocom um inibidor IMAO, a dose deve ser de 37,5 mg de venlafaxina uma vez pordia nos primeiros dias. O seu médico pode decidir que o período entre ainterrupção do tratamento com inibidores IMAO e o início do tratamento com
Venlafaxina Actavis seja inferior a 14 dias. Caso isto aconteça o seu médicodeverá assegurar que o risco de desenvolvimento dos efeitos indesejáveis acimadescritos seja mínimo.

Se está a tomar em simultâneo produtos para emagrecimento (por exemplo,fentermina). Não é recomendado tomar venlafaxina, cloridrato ao mesmo tempoque produtos para emagrecimento.

Se tem uma tendência para sangrar, ou se está a tomar medicamentos queaumentam a tendência para hemorragias, por exemplo, o ácido salicílico oumedicamentos que previnem a coagulação do sangue.

Se está a tomar medicamentos para alívio das dores (tais como derivados do
ácido acetilsalicílico e medicamentos anti-inflamatórios/anti-reumatismais nãoesteróides ? AINE?s) ou tem um número reduzido de plaquetas, uma vez queisso aumenta o risco de hemorragias.

Venlafaxina Actavis pode aumentar os efeitos do haloperidol e da clozapina.
Estes são medicamentos usados para tratar distúrbios mentais e psiquiátricosgraves (antipsicóticos/ neurolépticos).

Podem ocorrer igualmente efeitos indesejáveis em doentes a tomar cimetidina,um medicamento que bloqueia a produção de ácido no estômago.

Recomenda-se precaução em doentes a tomar varfarina (um medicamento queprevine a formação de coágulos no sangue).

Se está a tomar medicamentos que podem influenciar os níveis de serotonina
(uma substância no cérebro que influencia o humor) tais como triptanos (usadospara tratar a enxaqueca), inibidores selectivos da recaptação da serotonina
(ISRSs usados para tratar a depressão), diazepam, lítio ou produtos contendohipericão.

Se está a receber terapia electroconvulsiva (ECT).

Se está a tomar cetaconazol (medicamento para tratar infecções fúngicas),eritromicina (um antibiótico) ou verapamil (medicamento para tratar distúrbiosdo coração ou tensão arterial alta), uma vez que o efeito da venlafaxina podeestar aumentado.

Tomar Venlafaxina Actavis com alimentos e bebidas
Apesar da Venlafaxina Actavis não aumentar os efeitos do álcool, não serecomenda tomar Venlafaxina Actavis em simultâneo com álcool.

Gravidez e Aleitamento
Aconselhe-se com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquermedicamento.

Gravidez
Fale com o seu médico se está grávida ou se planeia engravidar.
Não está definitivamente demonstrado se tomar Venlafaxina Actavis durante agravidez tem efeitos negativos sobre o feto. Se a venlafaxina for utilizada até ouimediatamente antes do nascimento, podem ocorrer efeitos de privação norecém-nascido. Se está grávida, não deve tomar Venlafaxina Actavis, excepto sefor especificamente indicado pelo seu médico.

Aleitamento

Informe o seu médico se está a amamentar. A venlafaxina e o seu metabolitoactivo passam para o leite materno. Os efeitos desta situação no lactente nãosão suficientemente conhecidos. O seu médico decidirá se devecontinuar/descontinuar o aleitamento ou o tratamento com Venlafaxina Actavis.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Tal como com outros medicamentos para tratar distúrbios psicológicos, a
Venlafaxina Actavis também pode diminuir a concentração e a capacidade dereacção. Recomenda-se precaução ao conduzir e utilizar máquinas.
Os doentes devem, portanto, observar a sua reacção à Venlafaxina Actavisantes de iniciarem estas actividades até terem a certeza de que estes efeitosindesejáveis não são causados pelo tratamento com Venlafaxina Actavis.

Informações importantes sobre alguns componentes de Venlafaxina Actavis
Venlafaxina Actavis 37,5 mg:
O excipiente vermelho ponceau 4R (E124) incluído no revestimento dascápsulas pode causar reacções alérgicas.

Venlafaxina Actavis 75 mg:
O excipiente amarelo sunset (E110) incluído no revestimento das cápsulas podecausar reacções alérgicas.

Venlafaxina Actavis 150 mg:
O excipiente amarelo sunset (E110) incluído no revestimento das cápsulas podecausar reacções alérgicas.

Este medicamento contém ainda sacarose. Se foi informado pelo seu médico deque tem uma intolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes detomar este medicamento.

3.COMO TOMAR Venlafaxina Actavis

Tome sempre Venlafaxina Actavis exactamente como o seu médico lhe receitou.
Se não tiver a certeza de como tomar Venlafaxina Actavis contacte o seu médicoou farmacêutico.

Tome Venlafaxina Actavis uma vez por dia com uma refeição, aproximadamente
à mesma hora, de manhã ou à noite. Cada cápsula deve ser ingerida inteira comuma quantidade suficiente de líquido. As cápsulas não devem ser divididas,esmagadas, mastigadas ou dissolvidas em água.

Pode demorar vários dias ou mais até sentir o efeito deste medicamento. Não sepreocupe, pois é uma situação normal. É bastante comum ser necessário tomar
Venlafaxina Actavis durante vários meses, se esta situação lhe ocorrer não sepreocupe.

Venlafaxina Actavis tem uma forma de libertação prolongada de venlafaxina queliberta o medicamento gradualmente durante um determinado período de tempo.
O seu médico pode ter alterado o seu tratamento tradicional de comprimidos (delibertação imediata) de venlafaxina para Venlafaxina Actavis na forma decápsulas. Neste caso, o seu médico terá decidido qual a dose mais próxima de
Venlafaxina Actavis da sua dose total diária de Venlafaxina na forma decomprimidos. Esta dose de Venlafaxina Actavis na forma de cápsulas só deveser tomada uma vez por dia.

O seu médico pode querer verificar regularmente a sua tensão arterial e a suapulsação, particularmente se o tratamento for com dosagens altas (superiores a
200 mg/dia) de Venlafaxina Actavis.

Depressão grave
A dosagem inicial recomendada é de 75 mg por dia. Os sintomas depressivoscomeçam a melhorar habitualmente entre 2 a 4 semanas após início dotratamento. Se os seus sintomas não melhorarem adequadamente, o seumédico pode ter que aumentar a dose por fases, com intervalos de cerca de 2semanas, até 150 mg e depois até 225 mg. Alguns doentes podem necessitar dedoses superiores (no máximo até 375 mg), no entanto, a experiência com doseselevadas é ainda limitada.

Se, após tomar a dose máxima diária de 375 mg durante 2 a 4 semanas, osseus sintomas ainda não tiverem melhorado, o seu médico receitar-lhe-á outromedicamento.
O tratamento durará entre 4 a 6 meses para se atingir um resultado bemsucedido.

Perturbação da ansiedade social/fobia social
A dose habitual é de 75 mg por dia. Em doentes que não respondemadequadamente a uma dose diária de 75 mg, esta pode ser aumentada em 75mg de cada vez em intervalos de pelo menos 4 dias. A dose máxima é de 225mg por dia. Desde que o seu médico concorde, o tratamento não deve durarmais do que 12 semanas, uma vez que não foi demonstrada a eficácia dotratamento em períodos superiores a 12 semanas.

No entanto, o seu médico pode prescrever-lhe uma dose diferente, por exemplo,se for um doente idoso ou se a função do seu fígado ou os seus rins estiverdebilitada.

Doentes com compromisso renal ou hepático
Nos doentes com disfunção dos rins ou do fígado a dose diária de venlafaxinadeve ser reduzida. Em doentes com disfunção do fígado a dose total deve serreduzida entre 25% a 50%. Em doentes a receber diálise a dose total deve ser

reduzida em 50%. As cápsulas devem ser tomadas no final da sessão de diálise.
Em doentes com disfunção do fígado moderada a dose deve ser reduzida parametade.

Doentes idosos
Os doentes idosos devem começar sempre com a dose recomendada maisbaixa.
Recomenda-se precaução ao ajustar individualmente a dose de cada vez que éaumentada.

Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos

Venlafaxina Actavis não deve ser usada no tratamento de crianças eadolescentes (ver secção ?Antes de tomar Venlafaxina Actavis?).

O seu médico irá indicar-lhe durante quanto tempo terá que tomar Venlafaxina
Actavis.

Não pare de tomar o medicamento antes do tempo indicado pelo seu médico, ousem antes ter falado com o seu médico. Se tiver a impressão de que o efeito de
Venlafaxina Actavis é demasiado forte ou demasiado fraco, fale com o seumédico.

Se tomar mais Venlafaxina Actavis do que deveria
Se tomou mais Venlafaxina Actavis do que deveria, contacte por favor o seumédico ou farmacêutico imediatamente. Lembre-se de levar consigo aembalagem mesmo que esteja vazia.

Se tomou mais Venlafaxina Actavis do que deveria pode sentir os seguintessintomas: cansaço; excitação e agitação; queixas gastrointestinais tais comonáuseas, vómitos e diarreia; tremores; aumento da pulsação e tensão arterialligeiramente aumentada. Além destes, foram também relatados os seguintessintomas: pulsação fraca, queda da tensão arterial, ataques (convulsões),tonturas e coma.

Caso se tenha esquecido de tomar Venlafaxina Actavis
Não tome uma dose a dobrar de Venlafaxina Actavis para compensar uma doseque se esqueceu de tomar. Se se esqueceu de tomar uma cápsula, tome acápsula seguinte à hora habitual. Não tome uma cápsula extra.

Se parar de tomar Venlafaxina Actavis
Não deve parar de tomar este medicamento de uma forma abrupta, uma vez quepode sofrer os seguintes sintomas: ansiedade, excitação e agitação, confusão,diarreia, tonturas, boca seca, dor de cabeça, formas moderadas dehiperactividade mental (hipomania), insónia, náuseas e vómitos, nervosismo,

sensações de picada ou ardor na pele (parestesia), perturbações do sono esuores.

Fale com o seu médico para saber como pode reduzir a dose de uma formagradual.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seumédico ou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Venlafaxina Actavis pode causar efeitossecundários, embora nem todas as pessoas possam senti-los.

Os efeitos secundários a seguir indicados foram categorizados da seguinteforma:

Muito frequentes: mais de 1 em 10 doentes.
Frequentes: mais de 1 em 100, mas menos de 1 em 10 doentes.
Pouco frequentes: mais de 1 em 1000, mas menos de 1 em 100 doentes.
Raros: mais de 1 em 10000, mas menos de 1 em 1000 doentes.
Muito raros: menos de 1 em 10000 doentes.

Exames complementares de diagnóstico
Raros: aumento do tempo de hemorragia

Cardiopatias (vasos cardíacos e do sangue)
Pouco frequentes: batimentos cardíacos rápidos ou irregulares (arritmias),pulsação rápida (taquicardia).
Muito raros: distúrbios do ritmo cardíaco (prolongamento do intervalo QRS e QT,fibrilhação ventricular, taquicardia ventricular incluindo torsades de pointes).

Doenças do sangue e do sistema linfático
Pouco frequentes: hemorragia das mucosas.
Raros: aumento do tempo de hemorragia, alterações na contagem de célulassanguíneas (diminuição do número de plaquetas no sangue) acompanhadas decontusão e uma tendência elevada para sangrar (trombocitopenia).
Muito raros: alterações nos componentes do sangue (incluindo agranulocitose,anemia aplástica, neutropenia e pancitopenia).

Doenças do sistema nervoso
Frequentes: sonolência, tonturas, dor de cabeça, aumento do tónus muscular,sensação de picada ou ardor na pele sem nenhuma causa aparente
(parestesia), tremor.
Pouco frequentes: movimentos musculares involuntários (mioclonia).

Raros: ataques (convulsões), o designado síndrome neuroléptico maligno (SNM)que pode manifestar-se por rigidez muscular, incapacidade de permanecersentado, febre alta, suores, aumento da saliva e consciência reduzida; odesignado síndrome serotoninérgico o qual é acompanhado por sintomas deagitação.
Muito raros: rigidez muscular, raramente falta de coordenação e perda deequilíbrio, movimentos repentinos bruscos e involuntários, confusão.

Afecções oculares
Frequentes: problemas em focar os olhos, pupilas dilatadas (midríase),problemas da vista (distúrbios visuais).
Muito raros: glaucoma do ângulo fechado, glaucoma agudo (tensão ocularelevada).

Afecções do ouvido e do labirinto
Pouco frequentes: Zumbidos.

Doenças respiratórias (das vias aéreas)
Frequentes: Bocejos.
Muito raros: Eosinofilia pulmonar (inflamação dos pulmões com problemasrespiratórios), dor torácica.

Doenças gastrointestinais
Frequentes: diminuição do apetite, obstipação, náuseas, vómitos, secura daboca.
Pouco frequentes: alteração do paladar, ranger dos dentes involuntário
(bruxismo), diarreia.
Muito raros: inflamação do pâncreas (pancreatite).

Doenças renais e urinárias
Frequentes: problemas em urinar (alterações da micção).
Pouco frequentes: retenção urinária na bexiga, devido à dificuldade em esvaziardevidamente.

Afecções do tecidos cutâneos e subcutâneas
Frequentes: sudação (incluindo suores nocturnos).
Pouco frequentes: inflamação da pele (dermatite), aumento da sensibilidade dapele à luz do sol (reacções de fotossensibilidade), erupção cutânea, perda decabelo (alopecia).
Muito raros: erupção da pele com manchas vermelhas irregulares (eritemamultiforme) síndrome de Stevens-Johnson (reacção hipersensível (alergia) gravecom febre alta, manchas vermelhas na pele, dor nas articulações e/ouinflamação ocular), erupção da pele (urticária), irritação da pele, prurido.

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos

Muito raros: destruição das fibras no músculo-esquelético (rabdomiólise) quepode estar associada a insuficiência aguda dos rins.

Doenças endócrinas
Muito raros: aumento dos níveis da hormona prolactina no sangue. A prolactinatem muitos efeitos, dos quais o mais importante é estimular as glândulasmamárias a produzir leite (lactação).

Doenças do metabolismo e da nutrição
Frequentes: aumento dos níveis de colesterol, perda de peso.
Pouco frequentes: diminuição dos níveis de sódio no sangue (hiponatremia),aumento de peso.
Raros: problemas na produção de um certo tipo de hormona designada por
?hormona antidiurética?.

Vasculopatias
Frequentes: aumento da tensão arterial (hipertensão), alargamento dos vasossanguíneos (vasodilatação geralmente afrontamentos/rubor), lesãohabitualmente causada por impacto brusco em que os capilares são danificadospermitindo a infiltração do sangue nos tecidos circundantes (equimose),hemorragias da membrana da mucosa.
Pouco frequentes: diminuição da tensão arterial (hipotensão), sensação devertigens/tonturas (hipotensão postural), desmaio (síncope).
Raros: prolongamento do tempo de hemorragia, hemorragia pouco habitual (talcomo hemorragia nasal), hemorragia gastrointestinal.

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Frequentes: fraqueza, fadiga e falta de energia (astenia).

Doenças do sistema imunitário
Pouco frequentes: hipersensibilidade (alergia) à luz solar (reacções defototoxicidade).
Muito raros: reacções alérgicas graves (anafilaxia).

Afecções hepatobiliares
Pouco frequentes: alterações dos testes da função do fígado.
Raros: inflamação do fígado (hepatite).

Doenças dos órgãos genitais
Frequentes: problemas sexuais: particularmente ejaculação tardia nos homens,problemas no orgasmo (homens), impotência, redução da libido.
Pouco frequentes: problemas no orgasmo (mulheres), problemas menstruais
(mulheres).

Perturbações do foro psiquiátrico

Frequentes: sonhos intensos, insónia, nervosismo, sensações da pele anormaistais como formigueiro, cansaço.
Pouco frequentes: agitação, apatia, alucinações.
Raros: hiperactividade mental e física (reacções maníacas), o designado
?síndrome neuroléptico maligno? que pode manifestar-se por rigidez muscular,incapacidade de permanecer sentado, febre alta, suores, aumento da saliva econsciência reduzida; o designado ?síndrome serotoninérgico? o qual éacompanhado por sintomas de agitação, rigidez muscular, reflexos aumentados
(hiper-reflexia) e febre; pensamentos e comportamentos suicidas; a designada
?agitação psicomotor/acatisia? que pode manifestar-se por sintomas de agitaçãoenvolvidas por efeitos motores de actividade mental.
Muito raros: delírio.
Frequência desconhecida: pensamento e comportamento suicida.
Casos de ideação suicida ou comportamento suicida foram reportados emtratamento com Venlafaxina Actavis ou no início da descontinuação do tratamento
(ver secção 2 Tome especial cuidado com).

Além dos efeitos acima descritos, foram igualmente relatados os seguintesefeitos secundários:
Insuficiência cardíaca (por exemplo, incapacidade do coração em bombearsangue suficiente pelo corpo), pneumonia intersticial (um tipo de reacçãoinflamatória que afecta os tecidos conjuntivos dos pulmões), hemorragiasincluindo hemorragia cerebral; vários tipos de alterações nas célulassanguíneas, excitação, dor de garganta, rinite, dor de cabeça, dor abdominal,dor de costas, sintomas do tipo gripal, dores, infecções. Apesar dos efeitosacima relatados ocorrerem durante o tratamento com venlafaxina, não existeuma relação causal conhecida com Venlafaxina Actavis.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5.COMO CONSERVAR Venlafaxina Actavis

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilizar Venlafaxina Actavis após o prazo de validade impresso naembalagem exterior, blister e frasco. O prazo de validade corresponde ao últimodia do mês indicado.
O medicamento não necessita quaisquer precauções especiais de conservação.

Os medicamento não devem ser eliminados através do lixo domestico oucanalização domestica. Pergunte ao seu farmacêutico como destruir osmedicamentos que já não necessita. Estas medidas ajudam a proteger oambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Venlafaxina Actavis
A substância activa é a venlafaxina.

Para a dosagem de 37,5 mg:
Cada cápsula contém venlafaxina, cloridrato equivalente a 37,5 mg devenlafaxina.

Os outros ingredientes são:

Conteúdo da cápsula:
Microgrânulos de sacarose e amido de milho (contém sacarose)
Hidroxipropilcelulose
Hipromelose
Talco
Etilcelulose
Dibutilo, sebacato
Ácido oleico
Sílica coloidal anidra

Revestimento da cápsula:
Gelatina
Laurilsulfato de sódio
Vermelho Ponceau 4R (E124)
Amarelo de quinoleína (E104)
Dióxido de titânio (E171).

Para a dosagem de 75 mg:
Cada cápsula contém venlafaxina, cloridrato equivalente a 75 mg de venlafaxina.

Os outros ingredientes são:

Conteúdo da cápsula:
Microgrânulos de sacarose e amido de milho (contém sacarose)
Hidroxipropilcelulose
Hipromelose
Talco
Etilcelulose
Dibutilo, sebacato
Ácido oleico
Sílica anidra coloidal

Revestimento da cápsula:
Gelatina
Laurilsulfato de sódio

Amarelo sunset (E110)
Amarelo de quinoleína (E104)
Dióxido de titânio (E171).

Para a dosagem de 150 mg:
Cada cápsula contém venlafaxina, cloridrato equivalente a 150 mg devenlafaxina.

Os outros ingredientes são:

Conteúdo da cápsula:
Microgrânulos de sacarose e amido de milho(contém sacarose)
Hidroxipropilcelulose
Hipromelose
Talco
Etilcelulose
Dibutilo, sebacato
Ácido oleico
Sílica coloidal anidra

Revestimento da cápsula:
Gelatina
Laurilsulfato de sódio
Amarelo sunset (E110)
Amarelo de quinoleína (E104)
Azul patenteado V (E131)
Dióxido de titânio (E171).

Qual o aspecto de Venlafaxina Actavis e conteúdo da embalagem
Venlafaxina Actavis 37,5 mg cápsulas de libertação prolongada:
Cápsula tamanho ?3?com a metade superior de cor laranja e a metade inferiortransparente contendo grânulos de cor branca a esbranquiçada.

Venlafaxina Actavis 75 mg cápsulas de libertação prolongada:
Cápsula tamanho ?1? com a metade superior de cor amarela e a metade inferiortransparente contendo grânulos de cor branca a esbranquiçada.

Venlafaxina Actavis 150 mg cápsulas de libertação prolongada:
Cápsula tamanho ?0? com a metade superior de cor bege e a metade inferiortransparente contendo grânulos de cor branca a esbranquiçada.

As cápsulas de libertação prolongada estão disponíveis em embalagens de 20,
28, 30, 50, 98 e 100 cápsulas de libertação prolongada acondicionadas emblisters de PVC/alumínio.

Estão igualmente disponíveis frascos em HDPE com tampa de rosca em HDPEcontendo sílica gel (dessecante) com 50 e 100 cápsulas de libertaçãoprolongada.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Actavis Group PTC ehf
Reykjavikurvegur 76-78
220 Hafnarfjordur
Islândia

Fabricante
Actavis Nordic A/S
Ornegardsvej 16
2820 Gentofte
Dinamarca

Este medicamento está autorizado nos Estados-Membros do EEE com osseguintes nomes:

Alemanha: Venlafaxin-Actavis 37,5 mg Hartkapseln, retardiert, Venlafaxin-
Actavis 75 mg Hartkapseln, retardiert, Venlafaxin-Actavis 150mg Hartkapseln,retardiert
Austria: Venlafaxin Actavis 75 mg Retardkapseln, Venlafaxin Actavis 150 mg
Retardkapseln
Bulgária: LAROXIN SR ??????? ? ???????? ?????????????, ??????
Dinamarca: Venlafaxin Actavis
Eslováquia: Venlafaxin Actavis 37,5mg, Venlafaxin Actavis 75mg, Venlafaxin
Actavis 150mg
Eslovénia: Venlafaksin Actavis 37,5 mg, trde kapsule s podalj?animspro??anjem, Venlafaksin Actavis 75 mg, trde kapsule s podalj?animspro??anjem, Venlafaksin Actavis 150 mg, trde kapsule s podalj?animspro??anjem
Espanha: VENLAFAXINA ACTAVIS 75 mg cápsulas de liberación retardada,
VENLAFAXINA ACTAVIS 150 mg cápsulas de liberación retardada
Estónia: Venlafaxine Actavis
Finlândia: Venlafaxin Actavis
França: Venlafaxin Actavis LP, gélule à libération prolongée
Holanda: Venlafaxine Actavis XR 37,5 mg capsules met verlengde afgifte, hard,
Venlafaxine Actavis XR 75 mg capsules met verlengde afgifte, hard, Venlafaxine
Actavis XR 150 mg capsules met verlengde afgifte, hard
Hungria: Deproxil
Islândia: Venlafaxin Actavis

Itália: Venlafaxina Actavis PTC 75 mg compresse a rilascio prolungato,
Venlafaxina Actavis PTC 150 mg compresse a rilascio prolungato
Latvia: Venlafaxin Actavis
Lituânia: Venlafaxin Actavis 37.5 mg pailginto atpalaidavimo kietos kapsul?s,
Venlafaxin Actavis 75 mg pailginto atpalaidavimo kietos kapsul?s, Venlafaxin
Actavis 150 mg pailginto atpalaidavimo kietos kapsul?s
Malta: Efevelon XL
Noruega: Venlafaxin Actavis depotkapsel
Polónia: Efevelon SR
Reino Unido: Politid XL 37.5 mg prolonged-release capsules, Politid XL 75 mgprolonged-release capsules, Politid XL 150 mg prolonged-release capsules
República Checa: Venlafaxin retard Actavis 37,5 mg, Venlafaxin retard Actavis
75 mg, Venlafaxin retard Actavis 150 mg
Roménia: Venlafaxin Actavis 37,5 mg capsule cu eliberare prelungita, Venlafaxin
Actavis 75 mg capsule cu eliberare prelungita, Venlafaxin Actavis 150 mgcapsule cu eliberare prelungita
Suécia: Venlafaxin Actavis

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Informação pormenorizada sobre este medicamento está disponível na Internetno sítio do INFARMED, I.P. : www.infarmed.pt