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Hidrogenofosfato de cálcio Paroxetina

Paroxetina gp Paroxetina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Paroxetina gp e para que é utilizado
2. Antes de tomar Paroxetina gp
3. Como tomar Paroxetina gp
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Paroxetina gp
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Paroxetina gp 20 mg comprimidos
Paroxetina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Paroxetina gp E PARA QUE É UTILIZADO

Paroxetina gp está indicado no tratamento de:

Episódios depressivos major;
Perturbação obsessivo-compulsiva;
Perturbação de pânico, com e sem agorafobia (medo de grandes espaços vazios);
Perturbação de ansiedade generalizada;
Perturbações de ansiedade social/fobia social;
Perturbação pós stress traumático, ansiedade após um acontecimento traumático comopor ex.: acidente de automóvel, assalto, catástrofes naturais.

2. ANTES DE TOMAR Paroxetina gp

Não tome Paroxetina gp

– se tem hipersensibilidade (alergia) à paroxetina ou a qualquer outro componente de
Paroxetina gp;
– se está a tomar ou tomou nas últimas duas semanas medicamentos inibidores damonoaminoxidase (IMAO) irreversíveis;

– se tomou pelo menos nas últimas 24 horas medicamentos inibidores damonoaminoxidase (IMAO) reversíveis, p. ex. meclobemida;
– se está a tomar tioridazina (ver Tomar paroxetina gp com outros medicamentos).

Tome especial cuidado com Paroxetina gp

– se tem menos de 18 anos de idade (ver Utilização em crianças e adolescentes com idadeinferior a 18 anos);
– se alguma vez sofreu de episódios de mania (perturbação mental caracterizada por umestado de hiper-excitação);
– se tem problemas de coração, fígado ou rins;
– se é diabético;
– se sofre de epilepsia;
– se sofre de glaucoma (aumento da pressão intraocular);
– se tem problemas hemorrágicos, tendência conhecida ou pré-disposição parahemorragias (doentes idosos poderão correr um risco acrescido), ou se está a tomarmedicamentos que aumentem o risco de hemorragia (ex.: clozapina, fenotiazinas, amaioria dos antidepressivos tricíclicos, varfarina, ácido acetilsalicílico, anti-inflamatóriosnão esteróides – AINES ou inibidores da COX-2);
– se estiver grávida, pensa poder estar grávida, está a pensar engravidar ou está aamamentar;
– se está a tomar outros antidepressivos;
– se tem mais de 65 anos ou tem problemas de fígado, Paroxetina gp pode causarraramente uma redução na quantidade de sódio no sangue (hiponatremia) e provocarsintomas como fraqueza muscular, sonolência e letargia. Estes sintomas podem ser maisfrequentes em doentes com cirrose hepática e/ou que estejam a tomar medicamentos quecausem hiponatremia. A hiponatremia reverte geralmente com a descontinuação dotratamento.

Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos
Paroxetina gp não deve normalmente ser utilizado em crianças e adolescentes com idadeinferior a 18 anos. Importa igualmente assinalar que os doentes com idade inferior a 18anos correm maior risco de sofrerem efeitos secundários tais como, tentativa de suicídio,ideação suicida e hostilidade (predominantemente agressividade, comportamento deoposição e cólera) quando tomam medicamentos desta classe.

Apesar disso o médico poderá prescrever Paroxetina gp para doentes com idade inferior a
18 anos quando decida que tal é necessário. Se o seu médico prescreveu Paroxetina gppara um doente com menos de 18 anos e gostaria de discutir esta questão, queira voltar acontactá-lo. Deverá informar o seu médico se algum dos sintomas acima mencionados sedesenvolver ou piorar quando os doentes com menos de 18 anos estejam a tomar
Paroxetina gp. Assinala-se igualmente que não foram ainda demonstrados os efeitos desegurança a longo prazo no que respeita ao crescimento, à maturação e aodesenvolvimento cognitivo e comportamental do Paroxetina gp neste grupo etário.
Paroxetina gp não deverá ser utilizado em crianças com idade inferior a 7 anos, uma vezque a sua utilização não foi estudada.

Suicídio/ideação suicida
A depressão está associada ao aumento do risco de ideação suicida, auto-agressividade esuicídio (pensamentos/comportamentos relacionados com o suicídio).

O risco prevalece até que ocorra remissão significativa nos sintomas. Como durante asprimeiras semanas ou mais de tratamento pode não se verificar qualquer melhoria, osdoentes deverão ter uma vigilância mais rigorosa até que essa melhora ocorra. De acordocom a prática clínica, em geral o risco de suicídio pode aumentar nas fases iniciais darecuperação.

Outros distúrbios psiquiátricos para os quais os inibidores selectivos da recaptação daserotonina são prescritos podem estar associados ao aumento do risco deideação/comportamentos relacionados com o suicídio. Adicionalmente, estas situaçõespodem ser co-mórbidas com os distúrbios depressivos major. Consequentemente, notratamento de doentes com outros distúrbios psiquiátricos deverão ser tomadas asmesmas precauções que aquando da terapêutica de doentes com distúrbios depressivosmajor.

Os doentes com história de pensamentos/comportamentos relacionados com o suicídio,que apresentem um grau significativo destes sintomas antes do início do tratamento,apresentam também um maior risco de ideação suicida ou de tentativa de suicídio,devendo por este motivo ser cuidadosamente monitorizados durante o tratamento. Poroutro lado, existe também a possibilidade de o risco de comportamento suicida estaraumentado em jovens adultos.

Os doentes, e os seus prestadores de cuidados de saúde, devem ser alertados para anecessidade de monitorização, relativamente ao aparecimento destes eventos e deprocurar assistência médica imediatamente caso estes ocorram.

Acatísia/Agitação psicomotora
A administração de Paroxetina gp tem sido associada ao desenvolvimento de acatísia,caracterizada por agitação subjectivamente desconfortável e perturbadora, e necessidadede movimento, frequentemente acompanhada por incapacidade do doente se sentar oupermanecer em repouso. Esta situação é mais frequente nas primeiras semanas detratamento. Nos doentes que desenvolvam estes sintomas o aumento da dose pode serprejudicial.

Reacções de privação observadas durante a descontinuação do tratamento com ISRS
Os sintomas de privação observados durante a descontinuação do tratamento sãofrequentes, em particular se a descontinuação é feita de forma abrupta (ver Efeitosindesejáveis). Nos ensaios clínicos os acontecimentos adversos observados durante adescontinuação do tratamento ocorreram em aproximadamente 30% dos doentes tratadoscom paroxetina e em 20% dos doentes a tomar placebo.

O risco de ocorrência de sintomas de privação poderá depender de vários factores,incluindo a duração do tratamento, a dose administrada e a taxa de redução da dose.

Tonturas, distúrbios sensoriais (incluindo parestesia), distúrbios de sono (incluindoinsónia e sonhos intensos), agitação ou ansiedade, náuseas e/ou vómitos, tremor ecefaleia são as reacções mais frequentemente notificadas. Geralmente estes sintomas sãode intensidade ligeira a modera, contudo em alguns doentes podem ser intensos. Estessintomas ocorrem geralmente durante os primeiros dias de descontinuação do tratamento,no entanto também têm sido muito raramente notificados em doentes queinadvertidamente falharam uma toma do medicamento. Em geral estes sintomas são auto-
limitados e normalmente desaparecem dentro de 2 semanas, apesar de em algunsindivíduos se poderem prolongar (2-3 meses ou mais). Consequentemente é aconselhávela redução gradual de Paroxetina gp quando o tratamento é descontinuado durante umperíodo de várias semanas ou meses, de acordo com as necessidades do doente.

Tomar Paroxetina gp com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Paroxetina gp poderá interferir com os seguintes medicamentos:
– outros antidepressivos;
– outros fármacos que afectam a serotonina, como: o lítio, Erva de São João e algunsmedicamentos para o tratamento da enxaqueca;
– prociclidina, um fármaco utilizado no tratamento da Doença de Parkinson e outrasperturbações do movimento;
– medicamentos utilizados no tratamento da esquizofrenia;
– medicamentos utilizados no tratamento de arritmias ou angina, como o metoprolol;
– medicamentos que afectam a função plaquetária, ou que aumentem o risco dehemorragia, como os anticoagulantes orais (varfarina), ácido acetilsalicílico e outros anti-
inflamatórios não esteróides;
– alguns anticonvulsivantes.

Tomar Paroxetina gp com alimentos e bebidas

Paroxetina gp pode ser tomado com alimentos.

Tal como acontece com outros fármacos deste tipo, deve evitar as bebidas alcoólicasenquanto estiver a tomar Paroxetina gp.

Gravidez

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Se estiver grávida ou se planeia engravidar, consulte o seu médico ou farmacêutico antesde tomar Paroxetina gp.

Alguns estudos sugeriram um possível aumento do risco de defeitos cardíacos emcrianças cujas mães utilizaram Paroxetina gp nos primeiros meses de gravidez. Estesestudos mostraram que menos de 2 em cada 100 crianças (2%) cujas mães tomaram
Paroxetina gp na fase inicial da gravidez tiveram um defeito a nível cardíaco, comparadocom a taxa normal de 1 em cada 100 crianças (1%) observada na população em geral.

Caso tenha engravidado durante o tratamento com Paroxetina gp deverá consultar o seumédico. A interrupção abrupta do tratamento deverá ser evitada.

Paroxetina gp só deverá ser utilizado durante a gravidez quando estritamente indicadopelo médico.

Se Paroxetina gp for utilizado até ao momento do parto, poderão ocorrer os seguintessintomas no recém-nascido, os quais iniciam-se imediatamente ou brevemente (< 24horas) após o parto: dificuldade respiratória, cianose (tom de pele arroxeado), convulsões,temperatura corporal instável, dificuldades de alimentação, vómitos, hipoglicemia (níveisbaixos de açúcar no sangue), tensão e relaxamento muscular, hiperreflexia, tremor,irritabilidade, choro constante, sonolência e dificuldade em adormecer.

Aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Paroxetina gp é excretado em pequenas quantidades no leite materno, não tendo sidoobservados quaisquer sinais de efeitos de Paroxetina gp no lactente.

No entanto, Paroxetina gp não deverá ser utilizado durante o aleitamento, a menos que obenefício esperado para a mãe justifique o risco potencial para o lactente.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Geralmente, Paroxetina gp não afecta as actividades normais do doente. Contudo,algumas pessoas poderão sentir sonolência, pelo que neste caso, devem evitar conduzirou operar com máquinas.

3. COMO TOMAR Paroxetina gp

Tomar Paroxetina gp sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Paroxetina gp deve ser tomado de manhã, com água e sem mastigar, de preferência com opequeno-almoço.

A dose diária recomendada de Paroxetina gp para o tratamento da depressão, ansiedadesocial/fobia social, ansiedade generalizada e perturbação pós stress traumático é de 20

mg. Para o tratamento da perturbação de pânico e perturbação obsessivo-compulsiva, adose diária recomendada é de 40 mg. No entanto, o seu médico poderá decidir começarcom uma dose mais baixa e aumentá-la gradualmente até à dose diária recomendada.

Em geral, a dose diária de Paroxetina gp em doentes adultos é de 20 mg a 50 mg por dia,dependendo da resposta ao tratamento. No tratamento da perturbação de pânico eperturbação obsessivo-compulsiva, o médico poderá aumentar a dose de Paroxetina gpaté 60 mg por dia. Se tiver mais de 65 anos de idade, a dose diária máxima recomendada
é de 40 mg.

Mesmo que não se sinta melhor, deverá continuar a tomar o medicamento, pois poderádemorar algumas semanas até começar a sentir o efeito do tratamento.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Paroxetina gp édemasiado forte ou demasiado fraco.

Para assegurar o desaparecimento completo dos sintomas e evitar recorrência, os doentesdeverão continuar a tomar Paroxetina gp durante um período de tempo suficiente quepoderá ser de vários meses. (ver Início do tratamento com Paroxetina gp)

Início do tratamento com Paroxetina gp
Como com outros medicamentos desta classe, Paroxetina gp não irá promover o alíviodos sintomas logo no início do tratamento, pelo que a maioria dos doentes apenas começaa sentir melhoria após algumas semanas de tratamento. Ocasionalmente, os sintomas dadepressão ou de outras perturbações psiquiátricas poderão incluir pensamentos de auto-
agressão ou pensamentos suicidas, os quais poderão persistir ou aumentar de intensidadeaté o efeito antidepressivo do medicamento se tornar evidente. Esta situação é maisevidente nos doentes adultos jovens (18 a 29 anos) ou em doentes que tomemantidepressivos pela primeira vez. Deverá contactar o seu médico imediatamente no casode ocorrerem alguns destes sintomas, no período inicial ou em qualquer altura dotratamento.

Poderão também ocorrer, durante as primeiras semanas de tratamento, sintomas dedesassossego, agitação ou incapacidade de permanecer sentado ou estar imóvel.

Mesmo se sentir melhoria dos sintomas, é importante que continue a tomar Paroxetina gpdurante o período indicado pelo seu médico de modo a prevenir a recorrência dossintomas. Este período é de aproximadamente 6 meses após recuperação no caso dotratamento da depressão, sendo que poderá ser mais prolongado na perturbação de pânicoou perturbação obsessivo-compulsiva.

Reacções de privação observadas durante a descontinuação do tratamento com ISRS
A descontinuação abrupta do tratamento deve ser evitada. Quando o tratamento com
Paroxetina gp for descontinuado a dose deve ser gradualmente diminuída durante umperíodo de pelo menos uma a duas semanas, de forma a reduzir o risco de reacções deprivação. Se no decurso de uma diminuição da dose ou da descontinuação do tratamento

ocorrerem sintomas intoleráveis deverá ser avaliada a necessidade de retomar a doseanteriormente prescrita. Subsequentemente, o médico poderá continuar com a redução dadose mas de forma mais gradual.

Se tomar mais Paroxetina gp do que deveria

No caso de ter tomado de uma só vez um grande número de comprimidos, procureimediatamente o seu médico ou dirija-se ao serviço de urgência mais próximo, para quesejam aplicadas as medidas apropriadas.

Os sintomas de sobredosagem, para além dos mencionados em ?4. Efeitos secundáriospossíveis?, são: vómitos, pupilas dilatadas, febre, alterações na pressão arterial, dores decabeça, contracção muscular involuntária, agitação, ansiedade e aumento do ritmocardíaco.

Desconhece-se qualquer antídoto específico.

O tratamento deverá consistir na aplicação das medidas geralmente utilizadas emsituações de sobredosagem com qualquer outro antidepressivo. Quando apropriado, oestômago deverá ser esvaziado por indução de emese, lavagem gástrica ou ambos. Apósevacuação, podem ser administrados 20 a 30 g de carvão activado de 4 em 4 horas ou de
6 em 6 horas, durante as primeiras 24 horas após ingestão. Estão indicadas as medidas desuporte, como sejam, monitorização frequente dos sinais vitais e observação clínicarigorosa.

Caso se tenha esquecido de tomar Paroxetina gp

Se se esquecer de tomar o comprimido de manhã, tome-o logo que se lembrar e depoiscomo habitualmente, na manhã seguinte. Se não se lembrar de tomar o comprimidodurante todo o dia, não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceude tomar.

Se parar de tomar Paroxetina gp

Não deve suspender o tratamento com Paroxetina gp bruscamente. Siga o conselho doseu médico. Podem ocorrer sintomas de descontinuação na sequência da interrupção dotratamento com Paroxetina gp.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos medicamentos, Paroxetina gp pode causar efeitos secundários; no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Foram observados muito frequentemente (mais de 1 em 10 doentes tratados) os seguintessintomas:
– náuseas, disfunção sexual.

Foram observados frequentemente (mais de 1 em 100 e menos de 1 em 10 doentestratados) os seguintes sintomas:
– perda de apetite, insónia, agitação, sonolência, tonturas, tremores, visão turva, bocejos,boca seca, diarreia ou obstipação, aumento da transpiração, fraqueza, aumento de peso.

Foram observados pouco frequentemente (mais de 1 em 1000 e menos de 1 em 100doentes tratados) os seguintes sintomas:
– hemorragias, especialmente a nível da pele e mucosas, na maioria equimoses (nódoasnegras), confusão, alucinações, movimentos corporais descontrolados, inclusive a nívelda face, aumento do ritmo cardíaco, aumento ou diminuição da pressão arterialtransitória, principalmente em doentes com problemas de hipertensão ou ansiedade,erupções cutâneas e comichão, dificuldade em urinar.

Foram observados raramente (mais de 1 em 10000 e menos de 1 em 1000 doentestratados) os seguintes sintomas:
– hiponatrémia (níveis baixos de sódio no sangue), o que poderá provocar sensação deconfusão, fadiga e movimentos descontrolados; convulsões, mania, ansiedade,despersonalização, ataques de pânico, diminuição do ritmo cardíaco, aumento dos níveisnos testes da função hepática, produção anormal de leite em homens e mulheres, doresmusculares e das articulações, ideação/comportamentos relacionados com o suicídio,agitação psicomotora/acatísia (sentimento interior de desassossego e agitação tais comoincapacidade de permanecer sentado ou imóvel).

Foram observados muito raramente (menos de 1 em 10000 doentes tratados) os seguintessintomas:
– síndrome serotoninérgico (os sintomas incluem: agitação, confusão, alucinações, suores,reflexos aumentados, espasmos musculares, arrepios, aumento da frequência cardíaca etremor), problemas de fígado (hepatite – inflamação do fígado, por vezes associada aicterícia e/ou insuficiência hepática), fotossensibilidade (sensibilidade à luz), aumentodos níveis da hormona antidiurética (ADH), causando retenção de fluidos; glaucomaagudo (pressão elevada no olho que pode provocar dor e visão turva), edema (inchaço)dos membros inferiores e superiores; hemorragia gastrintestinal, trombocitopenia
(redução do número de plaquetas no sangue), reacções alérgicas (incluindo urticária eangioedema), erecção persistente.

Reacções de privação observadas durante a descontinuação do tratamento com ISRS:
A descontinuação de Paroxetina gp (em particular quando é feita de forma abrupta) estáfrequentemente associada a sintomas de privação. Tonturas, distúrbios sensoriais
(incluindo parestesias), distúrbios do sono (incluindo insónia e sonhos intensos), agitaçãoou ansiedade, náuseas e/ou vómitos, tremor e cefaleias são as reacções maisfrequentemente notificadas. Geralmente estes sintomas são de intensidade ligeira a

moderada, contundo em alguns doentes podem ser intensos e/ou prolongados.
Consequentemente quando o tratamento com Paroxetina gp deixar de ser necessário éaconselhável que se proceda à sua descontinuação de forma gradual através doescalonamento das doses.

Os efeitos secundários frequentes (mais de 1 em 100 e menos de 1 em 10 doentestratados), observados após interrupção do tratamento com Paroxetina gp são:
– tonturas, distúrbios sensoriais (sensação de queimadura ou mais raramente sensação dechoques eléctricos), perturbações de sono (sonhos vívidos, pesadelos e dificuldade emadormecer), ansiedade e cefaleias.

Os efeitos secundários pouco frequentes (mais de 1 em 1000 e menos de 1 em 100doentes tratados), observados após interrupção do tratamento com Paroxetina gp são:
– agitação, náuseas, tremor, confusão, aumento da transpiração, instabilidade emocional,distúrbios visuais, palpitações, diarreia, irritabilidade.

Em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos a tomar Paroxetina gp, foramobservados frequentemente (mais de 1 em 100 e menos de 1 em 10 doentes tratados) osseguintes efeitos indesejáveis:
– labilidade emocional (incluindo choro, oscilações de humor, perda de apetite, tremor,aumento da transpiração, hipercinesia (movimentos involuntários) e agitação.

Foram também observados frequentemente (mais de 1 em 100 e menos de 1 em 10doentes tratados) os seguintes efeitos secundários em crianças e adolescentes queinterromperam o tratamento:
– labilidade emocional (incluindo choro, oscilações de humor, auto-agressão,pensamentos suicidas e tentativas de suicídio), nervosismo, tonturas, náuseas e dorabdominal.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Paroxetina gp

Não conservar acima de 25 ºC.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Paroxetina gp após expirar o prazo de validade indicado na embalagemexterior, após ?VAL?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Paroxetina gp

– A substância activa é a paroxetina, sob a forma de cloridrato anidro.
– Os outros componentes são: celulose microcristalina, hidrogenofosfato de cálcio,croscarmelose sódica, sílica coloidal anidra e estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Paroxetina gp e conteúdo da embalagem

Os comprimidos de Paroxetina gp 20 mg são comprimidos brancos com marcação ?20?numa das faces e ranhura na outra face.

São acondicionados em blisters de PVC/Alumínio, em embalagens de 10 e 60comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

gp ? genéricos portugueses, lda.
Rua Henrique de Paiva Couceiro, n.º 29, Venda Nova
2700-451 Amadora

Fabricante
Farmalabor – Produtos Farmacêuticos, Lda.
Zona Industrial de Condeixa-a-Nova
3150-194 Condeixa-a-Nova

Laboratório Medinfar – Produtos Farmacêuticos, S.A.
Rua Henrique Paiva Couceiro, n.º 29 – Venda Nova
2700-547 Amadora

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Anti-inflamatórios não esteróides sertralina

Sertralina Normon Sertralina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é o Sertralina Solufarma e para que é utilizado.
3. Como tomar Sertralina Solufarma.
4. Efeitos secundários possíveis.
5. Como conservar Sertralina Solufarma.
6. Outras informações.

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Sertralina Solufarma 50 mg Comprimidos revestidos por película
Sertralina Solufarma 100 mg Comprimidos revestidos por película

Sertralina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi-lhe receitado a si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É SERTRALINA SOLUFARMA E PARA QUE É UTILIZADA

Sertralina Solufarma é um antidepressivo actuando por inibição selectiva da recaptaçãoneuronal da serotonina (ISRS).


Sertralina Solufarma está indicada no tratamento da depressão (doença associada asentimentos de tristeza e melancolia, bem como alterações do sono e incapacidade deapreciar o bem estar da vida). Este medicamento ajuda no tratamento dos sintomas deansiedade que podem, por vezes, estar associados à depressão. Obtidos os resultadosesperados, a continuação do tratamento com Sertralina Solufarma é eficaz na prevençãode recaídas da doença (evitando que a depressão regresse) ou da recorrência de novosepisódios de depressão (evitando que volte a ficar deprimido no futuro).

Sertralina Solufarma está indicado no tratamento da perturbação obsessiva-compulsiva
(doença na qual predominam ideias fixas e que levam o doente a tomar determinadasatitudes, apesar de estas lhe parecerem ilógicas ou serem contrárias à sua vontade) e daperturbação de pânico (doença caracterizada por períodos breves de elevada einjustificada ansiedade ou medo).
Sertralina Solufarma está indicado no tratamento da perturbação pós-stress traumático
(PPST).

Sertralina Solufarma está indicado no tratamento da Fobia Social (perturbação deansiedade social). Uma vez obtida uma resposta satisfatória, a continuação do tratamentocom Sertralina Solufarma é eficaz na prevenção de recaídas de episódios de Fobia Social.

2. ANTES DE TOMAR SERTRALINA SOLUFARMA

Não tome Sertralina Solufarma:
– se tem hipersensibilidade à substância activa, sertralina, ou a qualquer outrocomponente de Sertralina Solufarma;
– se estiver a ser medicado concomitantemente com inibidores da monoaminoxidase
(IMAOs);
– se estiver a ser medicado concomitantemente com pimozida;
– se em tratamentos anteriores com Sertralina Solufarma, tiverem ocorrido reacçõesalérgicas.

Tome especial cuidado com Sertralina Solufarma:
– se está em idade fértil, só deverá tomar Sertralina Solufarma se usar, em simultâneo, ummétodo de contracepção considerado adequado pelo seu médico.
– se está a tomar anticoagulantes, fármacos que tenham efeito na função plaquetária (ex:anti-inflamatórios não esteróides (AINEs), ácido acetilsalicílico e ticlopidina) ou outrosfármacos que possam aumentar o risco de hemorragia. Igualmente se recomendaprecaução na utilização destes fármacos em doentes com alterações hemorrágicas (ver
?Efeitos secundários possíveis?).
– se sentir uma agitação desagradável ou aflitiva e a necessidade de se mexer, muitasvezes acompanhada de incapacidade para estar sentado ou parado (acatisia/agitaçãopsicomotora). Esta situação pode surgir nas primeiras semanas de tratamento e o aumentoda dose pode agravar estas sensações.

Tomar Sertralina Solufarma com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Deveráindicar especialmente os seguintes:
-Dissulfiram (medicamento utilizado em situações de alcoolismo);
-Sumatriptano (medicamento para a enxaqueca);
-Diazepam (medicamento para a ansiedade);
-Tolbutamida (medicamento para a diabetes);
-Cimetidina (medicamento para as úlceras do estômago ou do duodeno);
-Fenitoína (medicamento para a epilepsia);
-Pimozida (medicamento para a psicose);
-Outros medicamentos para tratamento da depressão (por ex. Inibidores da Monoamino-
Oxidase, lítio, triptofano ou outro fármaco da mesma classe de Sertralina Solufarma).

O risco de hemorragia pode ser aumentado quando anticoagulantes, fármacos com efeitona função plaquetária (ex: anti-inflamatórios não esteróides, ácido acetilsalicílico eticlopidina), ou outros fármacos que possam aumentar o risco de hemorragia são

administrados concomitantemente com ISRS, incluindo Sertralina Solufarma (ver ?Tomeespecial cuidado com Sertralina Solufarma?).

Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos
Sertralina Solufarma não deve normalmente ser utilizado em crianças e adolescentes comidade inferior a 18 anos, excepto no caso de doentes com Perturbação Obsessiva-
Compulsiva. Importa igualmente assinalar que os doentes com idade inferior a 18 anoscorrem maior risco de sofrerem efeitos secundários tais como, tentativa de suicídio,ideação suicida e hostilidade (predominantemente agressão, comportamento de oposiçãoe cólera) quando tomam medicamentos desta classe. Apesar disso, o médico poderáprescrever Sertralina Solufarma para doentes com idade inferior a 18 anos quando decidaque tal é necessário. Se o seu médico prescreveu Sertralina Solufarma para um doentecom menos de 18 anos e gostaria de discutir esta questão, queira voltar a contactá-lo.
Deverá informar o seu médico se algum dos sintomas acima mencionados se desenvolverou piorar quando doentes com menos de 18 anos estejam a tomar Sertralina Solufarma.
Assinala-se igualmente que não foram ainda demonstrados os efeitos de segurança alongo prazo no que respeita ao crescimento, à maturação e ao desenvolvimento cognitivoe comportamental do Sertralina Solufarma neste grupo etário.

Idosos
Sertralina Solufarma é igualmente bem tolerado pelo doente idoso e pelo doente maisjovem, quando administrado nas mesmas doses. Recomenda-se, por isso, o esquemaposológico normal.

Insuficiência Hepática
Deverá informar o seu médico se já teve, ou tem, problemas de fígado, pois poderá havernecessidade de proceder a um ajustamento da dose a administrar.

Insuficiência Renal
Deverá informar o seu médico se já teve, ou tem, problemas de rins.

Outras Patologias
Se sofre de epilepsia deverá ter o cuidado de informar o seu médico antes de começar atomar Sertralina Solufarma. Se, durante o período em que está a tomar Sertralina
Solufarma tiver convulsões, deverá interromper a administração e consultarimediatamente o seu médico.

Tomar Sertralina Solufarma com alimentos e bebidas
Deverá informar o seu médico se bebe bebidas alcoólicas.
A frequência dos efeitos secundários de Sertralina Solufarma pode aumentar durante autilização concomitante de produtos naturais ou preparações à base de extractos vegetaisque possuam na sua composição Hypericum perforatum.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Se está grávida (ou pensa poder estar) ou a amamentar, apenas pode tomar Sertralina
Solufarma se receitado por um médico que tenha conhecimento do seu estado.
Condução de veículos e utilização de máquinas:
Sertralina Solufarma poderá, eventualmente, afectar a capacidade de condução deveículos e de utilização de outras máquinas.

3. COMO TOMAR SERTRALINA SOLUFARMA

Tomar Sertralina Solufarma sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose inicial habitual, para tratamento da depressão e da perturbação obsessiva-
compulsiva, é de 50 mg, uma vez ao dia. No tratamento da perturbação de pânico, da
PPST e da Fobia Social a dose inicial é de 25 mg, uma vez ao dia e, após uma semana,será aumentada para 50 mg, uma vez ao dia,
Esta dose, de acordo com a resposta do doente, pode sofrer aumentos ao longo dumperíodo de semanas, até uma dose máxima de 200 mg, uma vez por dia. Alterações nadose não devem ser realizadas mais que uma vez por semana tendo em conta as 24 horasde semi-vida de eliminação da sertralina.

Crianças/adolescentes
Idades compreendidas entre 13-17 anos: dose inicial de 50 mg/dia.
Idades compreendidas entre 6-12 anos: dose inicial de 25 mg/dia, aumentando para 50mg/dia após uma semana.
Na ausência de resposta clínica, as doses subsequentes podem sofrer aumentos de 50mg/dia até 200 mg/dia, se necessário. No entanto, quando ocorrem aumentos em relação
à dose de 50 mg deve ter-se em atenção o peso corporal, geralmente inferior nas criançasem comparação com os adultos.
Não devem ser efectuados ajustamentos da dose em intervalos inferiores a 1 semana,dadas as 24 horas de semi-vida de eliminação da sertralina.

Modo e Via de Administração
Deverá tomar os comprimidos de Sertralina Solufarma todos os dias, com água ou outrabebida não alcoólica, com ou sem alimentos.

Momento Mais Favorável à Administração
Sertralina Solufarma pode ser tomado a qualquer hora do dia (de manhã ou à noite) mas,de preferência, sempre à mesma hora.

Duração Média do Tratamento
A duração do tratamento será a indicada pelo seu médico.
Deverá ter em atenção que, no tratamento da depressão, por vezes, só após 2-4 semanasde tratamento se começam a sentir melhorias significativas. Este é o período previsívelmas não significa que não possa sentir-se melhor mais cedo.
Mesmo que se sinta bem, não deverá parar de tomar o medicamento antes da dataindicada pelo seu médico.

Quando for necessário parar o tratamento deverá ser considerada a redução gradual dadose (ver Efeitos Secundários).
Se tomar Sertralina Solufarma mais do que deveria:
Se for administrada uma dose excessiva de Sertralina Solufarma, por exemplo, em casode ingestão acidental por uma criança, deverá consultar imediatamente um médico oudirigir-se à urgência hospitalar mais próxima.

Caso se tenha esquecido de tomar Sertralina Solufarma:
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.Deverátomar a dose seguinte, à hora normal, não devendo tomar a dose em falta.
Se se esquecer de tomar várias doses, deverá contactar o seu médico.

Se parar de tomar Sertralina Solufarma
Não pare de tomar Sertralina Solufarma por sua iniciativa. Poderão ocorrer sintomas deprivação após a suspensão súbita do tratamento. Estes sintomas incluem náuseas,vómitos, diarreia, cefaleia, agitação, ansiedade, irritabilidade, perturbações sensoriais edo sono, confusão, transpiração, tonturas, sensação de formigueiro, frequência cardíacaacelerada, afecções visuais e instabilidade emocional. Os sintomas de privação ocorremnormalmente nos primeiros dias após a suspensão do tratamento e desaparecemnormalmente em duas semanas. Fale com o seu médico acerca da redução gradual dadose. O seu médico aconselhá-lo-á sobre quando suspender o tratamento.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Sertralina Solufarma pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Os estudos clínicos realizados em doentes com depressão ou com perturbação obsessivacompulsiva, mostraram que os efeitos secundários que mais frequentemente ocorreramcom a sertralina foram boca seca, diarreia/ fezes moles, dispepsia, tonturas, anorexia,náuseas, tremores, hipersudorese, insónia, sonolência e disfunção sexual, principalmentemanifestada por atraso na ejaculação no homem.
Os efeitos secundários que mais frequentemente foram referidos desde que omedicamento foi introduzido no mercado incluem: astenia (falta de forças), fadiga, rubor,exantema cutâneo (manchas na pele), dor toráxica, palpitações, dor abdominal,obstipação, vómitos, cefaleias, sintomas extrapiramidais (alterações do movimento),parestesia (sensação de formigueiro ou adormecimento dos membros), hipostesia
(diminuição da sensibilidade táctil), agitação, ansiedade, bocejos, zumbidos,irregularidades menstruais e distúrbios visuais. Menos frequentemente foram descritos osseguintes efeitos secundários: febre, mal-estar, perda de peso, aumento de peso, aumentode apetite, púrpura, prurido, alopécia (queda de cabelo), hipertensão, edema periférico,taquicardia, edema periorbital (inchaço na zona dos olhos), midríase (dilatação das

pupilas), síncope (desmaio), enxaqueca, sintomas depressivos, alucinações, euforia,incontinência urinária, artralgia.

Foram ainda notificados casos raros de alteração dos resultados laboratoriais clínicos,priapismo, broncospasmo, reacção alérgica, alergias, reacções anafilactóides,hiperprolactinémia, hipotiroidismo, galactorreia, ginecomastia, síndroma de secrecçãoinapropriada de ADH (SIADH), diminuição da líbido feminina e masculina,, pesadelos,reacção agressiva, psicose, pancreatite (inflamação do pâncreas), manifestaçõeshemorrágicas, tais como, equimoses, hemorragia ginecológica, gastrintestinal e outrashemorragias cutâneas ou mucosas, alterações hepáticas (incluindo aumento das enzimashepáticas), hiponatrémia e aumento do colesterol sérico, angioedema, alteraçõesesfoliativas da pele (i.e. síndroma de Stevens-Jonhson e necrólise epidérmica, reacções defotosensibilidade cutânea, urticária, coma, convulsões, contracções muscularesinvoluntárias, sinais e sintomas associados ao síndrome serotoninérgico, em alguns casosassociado à utilização concomitante de fármacos serotoninérgicos, incluindo agitação,confusão, diaforese, diarreia, febre, hipertensão, rigidez e taquicardia. Incapacidade paraestar sentado ou ficar quieto (acatisia/agitação psicomotora).

Podem ocorrer reacções de privação na sequência da interrupção do tratamento, noentanto, os dados de evidência clínica e pré-clínica disponíveis não sugerem que os
Inibidores da Recaptação da Serotonina causam dependência. Em associação comreacções de privação foram notificados sintomas tais como, tonturas, parestesias,cefaleias, náuseas e ansiedade. A maioria das reacções de privação são de intensidadeligeira e auto-limitadas. (ver ?Duração média do tratamento?)
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR SERTRALINA SOLUFARMA?

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
o
Não conservar acima de 30 C.

Não utilize Sertralina Solufarma após o prazo de validade impresso na embalagemexterior após ?Val.?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Sertralina Solufarma
A substância activa é a sertralina sob a forma de cloridrato de sertralina
Sertralina Solufarma 50 mg Comprimidos revestidos por película contém 56 mg decloridrato de sertralina equivalente a 50 mg de sertraina
Sertralina Solufarma 100 mg Comprimidos revestidos por película contém 112 mg decloridrato de sertralina equivalente 100 mg de sertralina

Os outros componentes são: núcleo do comprimido – Hidrogenofosfato de cálcio di-
hidratado, celulose microcristalina, amido glicolato de sódio, sílica coloidal anidra eestearato de magnésio. Revestimento do comprimido: hipromelose, dióxido de titânio (E-
171), talco e macrogol 6000.

Qual o aspecto de Sertralina Solufarma e conteúdo da embalagem
Sertralina Solufarma 50 mg apresenta-se sob a forma de comprimidos revestidos porpelícula de cor branca ou quase branca, redondos, biconvexos e ranhurados emembalagens de 20 comprimidos revestidos por película, 60 comprimidos revestidos porpelícula e 500 comprimidos revestidos por película (embalagem hospitalar).
Sertralina Solufarma 100 mg apresenta-se sob a forma de comprimidos revestidos porpelícula de cor branca ou quase branca, redondos, biconvexos e ranhurados emembalagens de 20 comprimidos revestidos por película, 60 comprimidos revestidos porpelícula e 500 comprimidos revestidos por película (embalagem hospitalar).

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante:
Solufarma ? Produtos Farmacêuticos, Unipessoal, Lda.
Rua do Tejo, nº56, 9ºA Esquerdo
2775 ? 325 Parede

Fabricante
Laboratorios Normon, S.A.
Ronda de Valdecarrizo, 6
ES-28760 Tres Cantos ? Madrid
Espanha

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Moclobemida Sumatriptano

Sumatriptano IPCA Sumatriptano bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Sumatriptano IPCA e para que é utilizado
2. Antes de tomar Sumatriptano IPCA
3. Como tomar Sumatriptano IPCA
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Sumatriptano IPCA
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Sumatriptano IPCA 50 mg Comprimidos revestidos por película
Sumatriptano IPCA 100 mg Comprimidos revestidos por película

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Sumatriptano IPCA E PARA QUE É UTILIZADO

A enxaqueca no Homem é provavelmente causada pela inflamação dolorosa e peladilatação dos vasos sanguíneos cranianos. Pensa-se que o Sumatriptano IPCA alivia aenxaqueca em parte por causar a contracção dos vasos sanguíneos cranianos e em partepor afectar os nervos que lhes estão associados. O Sumatriptano IPCA está indicado notratamento agudo das crises de enxaqueca.

2. ANTES DE TOMAR Sumatriptano IPCA

Não tome Sumatriptano IPCA:
– se tem alergia (hipersensibilidade) ao sumatriptano ou a qualquer outro componente de
Sumatriptano IPCA ou às sulfonamidas;
– se sofre de problemas cardíacos, incluindo doença cardíaca isquémica, se teve umataque cardíaco prévio ou angina (dor no peito);
– se tem problemas de circulação sanguínea nas pernas que causem dores semelhantes acãibras quando anda (doença vascular periférica);
– se tem história de Acidente vascular cerebral (trombose cerebral) ou mini acidentevascular cerebral (trombose cerebral) (também designado por crise isquémica transitória
(CIT);
– se tem hipertensão grave a moderada, ou ligeira que não está a ser tratada;
– se sofre de insuficiência hepática grave;
– se toma, ou tomou recentemente, medicamentos contendo ergotamina (para aenxaqueca);

– se toma, ou tomou recentemente, inibidores da monoaminoxidase (IMAOs) (ex.moclobemida para a depressão ou selegilina para a doença de Parkinson).
Se alguma destas situações se aplica a si, ou se não tiver a certeza, deve contactar o seumédico antes de tomar Sumatriptano IPCA.
Tome especial cuidado com Sumatriptano IPCA:
– se apresenta sintomas de doença cardíaca, tais como dor no peito transitória ou sensaçãode pressão no peito, podendo afectar também a garganta;
– se está a tomar medicamentos que pertencem ao grupo dos inibidores da recaptação daserotonina (usados na depressão ou em outras perturbações mentais);
– e sofre de doença do fígado ou rins;
– se sofre de epilepsia ou qualquer outra doença que diminua o limiar de desenvolvimentode convulsões;
– se apresenta risco de desenvolver doença cardíaca (ex. doentes que fumam muito ourecorrem a terapêuticas de substituição de nicotina),
Especialmente se é mulher na pós-menopausa ou homem com idade superior a 40 anos eapresenta estes factores de risco, o seu médico deve fazer uma avaliação prévia da suafunção cardiovascular antes de lhe prescrever Sumatriptano IPCA. No entanto, em casosmuito raros após a toma de Sumatriptano IPCA observaram-se efeitos cardíacos gravesmesmo sem se terem determinado sinais de qualquer doença cardíaca prévia.
Contacte o seu médico se tiver alguma dúvida. Só deve tomar Sumatriptano IPCA apóslhe ter sido diagnosticada enxaqueca. Se a sua dor de cabeça não se assemelha às suasdores de cabeça habituais, deve consultar o seu médico antes de tomar sumatriptano.
Após tomar Sumatriptano IPCA pode sentir dor no peito e aperto no peito durante umpequeno período de tempo. Estes sintomas podem ser intensos e atingirem a garganta.
Em casos muito raros, tal pode dever-se a efeitos no coração. Como tal, se estes sintomasnão desaparecerem, contacte o seu médico.
O uso excessivo de sumatriptano pode causar dor de cabeça crónica ou agravar a dor decabeça. Consulte o seu médico se achar que tal o está a afectar. Pode ser necessáriodescontinuar o tratamento com Sumatriptano IPCA de forma a solucionar-se o problema.
Tomar Sumatriptano IPCA com outros medicamentos
O efeito de Sumatriptano IPCA ou o efeito de outros tratamentos pode ser afectado se o
Sumatriptano IPCA for tomado simultâneamente com certos medicamentos.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica, produtosnaturais ou produtos vegetais. Tal é particularmente importante se estiver a tomarmedicamentos contendo:
– ergotamina (para a enxaqueca), se toma ergotamina ou dihidroergotamina, não devetomar sumatriptano, no mínimo, durante 24h. Do mesmo modo, não deve tomarergotamina ou dihidroergotamina durante 6h após ter tomado sumatriptano.
– inibidores da monoaminoxidase (IMAOs) (ex. moclobemida para a depressão ouselegilina para a doença de Parkinson).
– inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRSs, usados na depressão ounoutras perturbações mentais) ou preparações à base de extractos vegetais que possuamna sua composição a Erva de São João (Hypericum perforatum).
Gravidez e aleitamento
A experiência do uso durante a gravidez é limitada.

Fale com o seu médico antes de tomar Sumatriptano IPCA durante a gravidez.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento enquantoamamenta.
O sumatriptano é excretado no leite materno. Como tal, deve-se evitar o aleitamentodurante 12 horas após tomar sumatriptano.
Condução de veículos e utilização de máquinas
A sonolência pode afectar um doente com enxaqueca, devido à crise de enxaqueca ou aotratamento com Sumatriptano IPCA. Tal deve-se ter em conta quando é necessáriaconcentração, ex. durante a condução.
Informações importantes sobre alguns componentes de Sumatriptano IPCA:
Contém lactose mono-hidratada. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância aalguns açúcares, contacte-o antes de tomar Sumatriptano IPCA.

3. COMO TOMAR Sumatriptano IPCA

Tomar sempre Sumatriptano IPCA de acordo com as indicações do seu médico. Fale como seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose é determinada pelo médico, que aajusta individualmente para si. Não exceda a dose recomendada.
Sumatriptano IPCA deve ser administrado tão cedo quanto possível após o início da crisede enxaqueca, mas é igualmente eficaz quando administrado em qualquer fase da crise.
Sumatriptano IPCA não deve ser utilizado como profiláctico. Os comprimidos deverãoser deglutidos inteiros juntamente com meio copo de água. A dose recomendada emadultos é de 50 mg de sumatriptano em cada crise de enxaqueca. Alguns doentes poderãonecessitar de 100 mg de sumatriptano. Se os sintomas tiverem desaparecido com aprimeira dose mas se voltarem mais tarde, pode-se tomar uma dose ou, em casos raros,duas doses (no máximo) nas 24 horas seguintes. Não exceder uma dose diária de 300 mg.
Por outro lado, se a primeira dose de Sumatriptano IPCA não produzir efeito, não deverátomar uma segunda dose para a mesma crise. O Sumatriptano IPCA pode seradministrado novamente na próxima vez que tiver uma crise de enxaqueca.
Se acha que o efeito de Sumatriptano IPCA é muito forte ou muito fraco, fale com o seumédico ou farmacêutico.
Se tomar mais Sumatriptano IPCA do que deveria
Se tomar mais Sumatriptano IPCA do que deveria, fale com o seu médico ou entre emcontacto com um hospital para o informarem sobre o risco e quais as medidas devetomar.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, Sumatriptano IPCA pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Alguns dos sintomas descritosseguidamente podem ser causados pela própria crise de enxaqueca.
Para a avaliação dos efeitos secundários, as frequências foram definidas do seguintemodo:
Muito frequentes Em mais de 1 em 10 doentes tratados.

Frequentes Em menos de 1 em 10 doentes tratados, mas em mais de 1 em 100 doentestratados.
Pouco frequentes Em menos de 1 em 100 doentes tratados, mas em mais de 1 em 1000doentes tratados. Raros Em menos de 1 em 1000 doentes tratados, mas em mais de 1 em
10 000 doentes tratados.
Muito raros Em menos de 1 em 10 000 tratados, incluindo relatos isolados.
Frequentes: Náuseas e vómitos. Cansaço, sonolência. Sensação súbita de calor ou rubor.
Aumento transitório da pressão arterial. Sensação de formigueiro, tonturas. Sensação defraqueza. Sensação transitória de dor, pressão, calor, sensação de peso ou aperto emdiferentes locais, mas especialmente acima do tórax e da garganta (ver secção ?Antes detomar Sumatriptano IPCA?).
Muito raros: Aumento ligeiro dos valores nos testes da função hepática. Rigidez nopescoço. Distúrbios visuais, tais como, visão trémula, visão dupla, redução do campovisual, perda de visão (incluindo relatos de defeitos permanentes em casos excepcionais).
No entanto, os distúrbios oculares poderão ocorrer durante a própria crise de enxaqueca.
Pressão sanguínea baixa, frequência cardíaca baixa (bradicardia), frequência cardíacaelevada (taquicardia), batimento cardíaco irregular (arritmias), palpitações, ataquecardíaco, dedos das mãos e dos pés frios e pálidos (Síndrome de Raynaud). Inflamaçãodo intestino grosso. Convulsões. Tremor, distonia, nistagmo (movimentos ocularesinvoluntários). Reacções de hipersensibilidade, ex. urticária, erupção cutânea (rash),prurido (comichão), dificuldades respiratórias e inchaço (edema).
Se suspeitar que desenvolveu sintomas de choque anafiláctico (dificuldades respiratórias,prurido (comichão), inchaço (edema) e erupção cutânea (rash)), deve contactar o seumédico imediatamente.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Sumatriptano IPCA

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Sumatriptano IPCA após o prazo de validade na embalagem.
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Sumatriptano IPCA
A substância activa é o sumatriptano.
Comprimidos de 50 mg: Um comprimido contém 50 mg de sumatriptano, na forma desuccinato de sumatriptano.
Comprimidos de 100 mg: Um comprimido contém 100 mg de sumatriptano, na forma desuccinato de sumatritano.

Os outros componentes são: Lactose mono-hidratada, celulose microcristalina (Avicel
PH101), amido pré-gelatinizado (Starch 1500), celulose microcristalina (Avicel PH200),croscarmelose sódica, estearato de magnésio.
Revestimento: hipromelose 15 cps, dióxido de titânio, talco purificado, óxido de ferrovermelho (E 172), óxido de ferro amarelo (E 172), macrogol 6000
Qual o aspecto de Sumatriptano IPCA e conteúdo da embalagem
Comprimido 50 mg: cor de Pessego, revestido, forma cápsular, liso numa das faces e coma inscrição ?BL? na outra face. Comprimido 100 mg: branco, revestido, forma cápsular,com a inscrição ?BL? numa face e liso na outra face.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
IPCA – Produtos Farmacêuticos Unipessoal, Lda
Rua Chanceler-Mor, 11 R/c Frt Sala C Cacém

Fabricante

Bristol Laboratories Limited
Unit 3, Canalside, Northbridge Road,
Berkhamsted, Herts Hertfordshire

Medicamento sujeito a receita médica

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Categorias
Anti-inflamatórios não esteróides sertralina

Sertralina Lareq Sertralina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é a Sertralina Lareq e para que é utilizada
2. Antes de tomar Sertralina Lareq
3. Como tomar Sertralina Lareq
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar a Sertralina Lareq
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Sertralina Lareq 50 mg Comprimidos revestidos por película
Sertralina Lareq 100 mg Comprimidos revestidos por película

Sertralina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É A SERTRALINA LAREQ E PARA QUE É UTILIZADA

A Sertralina Lareq é um antidepressivo que actua por inibição selectiva da recaptaçãoneuronal da serotonina (ISRS).

A Sertralina Lareq está indicada no tratamento de:
-Depressão (doença associada a sentimentos de tristeza e melancolia, bem comoalterações do sono e incapacidade de apreciar o bem estar da vida). Este medicamentoajuda no tratamento dos sintomas de ansiedade que podem, por vezes, estar associados àdepressão. Obtidos os resultados esperados, a continuação do tratamento com Sertralina
Lareq é eficaz na prevenção de recaídas da doença (evitando que a depressão regresse) ouda recorrência de novos episódios de depressão (evitando que volte a ficar deprimido nofuturo).
-Perturbação obsessiva-compulsiva (doença na qual predominam ideias fixas e que levamo doente a tomar determinadas atitudes, apesar de estas lhe parecerem ilógicas ou seremcontrárias à sua vontade) e da perturbação de pânico (doença caracterizada por períodosbreves de grande e injustificada ansiedade ou medo).
-Perturbação pós-stress traumático (PPST).
-Fobia social (perturbação de ansiedade social). Uma vez obtida uma respostasatisfatória, a continuação do tratamento com Sertralina Lareq é eficaz na prevenção derecaídas de episódios de fobia social.

2. ANTES DE TOMAR SERTRALINA LAREQ

Não tome Sertralina Lareq:

-se tem alergia (hipersensibilidade) à sertralina ou a qualquer outro componente de
Sertralina lareq;
-se estiver a ser medicado concomitantemente com inibidores da monoaminoxidas e
(IMAOs);
-se estiver a ser medicado concomitantemente com pimozida;
-se em tratamentos anteriores com sertralina, tiverem ocorrido reacções alérgicas.

Tome especial cuidado com Sertralina Lareq

-se está em idade fértil. Só deverá tomar Sertralina Lareq se usar, em simultâneo, ummétodo de contracepção considerado adequado pelo seu médico;
-se já teve, ou tem, problemas de fígado, pois poderá haver necessidade de proceder a umajuste da dose a administrar;
-se suspendeu o tratamento e sente tonturas, alterações sensoriais (incluindo dormência),distúrbios do sono (incluindo insónia e sonhos intensos), agitação ou ansiedade, náusease/ou vómitos, tremor e cefaleia (sindroma de privação);

Outras patologias:
-se sofre de doença cardíaca;
-se se sentir agitado ou com necessidade de movimentos frequentes que o impeçam depermanecer parado ou sentado (acatísia);
-se já teve, ou tem, problemas de rins;
-se sofre de epilepsia, antes de começar a tomar sertralina. deverá ter o cuidado deinformar o seu médico Se, durante o período em que está a tomar sertralina tiverconvulsões, deverá interromper a administração e consultar imediatamente o seu médico;
-se está grávida (ou pensa poder estar) ou a amamentar. Apenas pode tomar sertralina sereceitada por um médico que tenha conhecimento do seu estado
Recomenda-se precaução na administração concomitante com anticoagulantes, fármacosque tenham efeito na função plaquetária (ex.: anti-inflamatórios não esteróides (AINEs),
ácido acetilsalicílico e ticlopidina) ou outros fármacos que possam aumentar o risco dehemorragia. Igualmente se recomenda precaução na utilização destes fármacos emdoentes com alterações hemorrágicas (ver "Efeitos secundários possíveis").

Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos
A Sertralina Lareq não deve normalmente ser utilizada em crianças e adolescentes comidade inferior a 18 anos, excepto no caso de doentes com Perturbação Obsessiva-
Compulsiva. Importa igualmente assinalar que os doentes com idade inferior a 18 anoscorrem maior risco de sofrerem efeitos secundários tais como, tentativa de suicídio,ideação suicida e hostilidade (predominantemente agressão, comportamento de oposiçãoe cólera) quando tomam medicamentos desta classe. Apesar disso, o médico poderáprescrever Sertralina Lareq para doentes com idade inferior a 18 anos quando decida que

tal é necessário. Se o seu médico prescreveu Sertralina Lareq para um doente com idadeinferior a 18 anos e gostaria de discutir esta questão, queira voltar a contactá-lo. Deveráinformar o seu médico se algum dos sintomas acima mencionados se desenvolver oupiorar quando doentes com idade inferior a 18 anos estejam a tomar Sertralina Lareq.

Pensamentos relacionados com o suicídio e agravamento da sua depressão Ou distúrbiode ansiedade
Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensar em seauto-agredir ou até suicidar. Estes pensamentos podem aumentar no início do tratamentocom antidepressivos, pois estes medicamentos necessitam de tempo para actuarem.
Normalmente os efeitos terapêuticos demoram cerca de duas semanas a fazerem-se sentirmas por vezes pode demorar mais tempo.
Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes situações:
? Se tem antecedentes de ter pensamentos acerca de se suicidar ou se auto-agredir.
? Se é um jovem adulto. A informação proveniente de estudos clínicos revelou um maiorrisco de comportamento suicídio em indivíduos adultos com menos de 25 anos comproblemas psiquiátricos tratados com antidepressivos.
Se em qualquer momento vier a ter pensamentos no sentido de auto-agressão ou suicídiodeverá contactar o seu médico ou dirigir-se imediatamente ao hospital.
Poderá ser útil para si comunicar a uma pessoa próxima de si ou a um familiar que seencontra deprimido ou que tem distúrbios de ansiedade e dar-lhes este folheto a ler.
Poderá também solicitar-lhes que o informem caso verifiquem um agravamento do seuestado de depressão ou ansiedade, ou se ficarem preocupados com alterações no seucomportamento.

Assinala-se igualmente que não foram ainda demonstrados os efeitos de segurança alongo prazo no que respeita ao crescimento, à maturação e ao desenvolvimento cognitivoe comportamental da Sertralina Lareq neste grupo etário.

Idosos
Quando administrado nas mesmas doses, a sertralina é igualmente bem tolerada pelodoente idoso e pelo doente mais jovem. Recomenda-se, por isso, o esquema posológiconormal.

Ao tomar Sertralina Lareq com outros medicamentos

Os medicamentos podem interagir entre si, ou com outras substâncias nãomedicamentosas, originando reacções inesperadas e podendo, em alguns casos, provocaruma diminuição ou aumento do efeito esperado. Informe o seu médico ou farmacêuticose estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindomedicamentos obtidos sem receita médica, especialmente os seguintes:

Dissulfiram (medicamento utilizado em situações de alcoolismo);
Sumatriptano (medicamento para a enxaqueca);
Diazepam (medicamento para a ansiedade);
Tolbutamida (medicamento para a diabetes);

Cimetidina (medicamento para as úlceras do estômago ou do duodeno);
Fenitoína (medicamento para a epilepsia);
Fenfluramina (medicamento para a obesidade) ? que está revogado em Portugal;
Pimozida (medicamento para a psicose);
Outros medicamentos para o tratamento da depressão (por ex. inibidores da monoamino-
oxidase, lítio, triptofano ou outro fármaco da mesma classe do Sertralina Lareq).
O risco de hemorragia pode ser aumentado quando anticoagulantes, fármacos com efeitona função plaquetária (ex.: anti-inflamatórios não esteróides, ácido acetilsalicílico eticlopidina), ou outros fármacos que possam aumentar o risco de hemorragia, sãoadministrados concomitantemente com ISRS, incluindo a Sertralina Lareq (ver "Tomeespecial cuidado com Sertralina Lareq ").

Deverá, igualmente, informar o seu médico se bebe bebidas alcoólicas.

A frequência dos efeitos secundários da Sertralina Lareq pode aumentar durante autilização concomitante de produtos naturais ou preparações à base de extractos vegetaisque possuam na sua composição Hypericum perforatum.

Ao tomar Sertralina Lareq com alimentos e bebidas

Os comprimidos podem ser tomados com água ou outra bebida não alcoólica, com ousem alimentos.

Gravidez e aleitamento

Gravidez
Se está grávida (ou pensa poder estar), apenas pode tomar Sertralina Lareq se receitadopor um médico que tenha conhecimento do seu estado.

Aleitamento
Se está a amamentar, apenas pode tomar Sertralina Lareq se receitado por um médico quetenha conhecimento do seu estado.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

A Sertralina Lareq poderá, eventualmente, afectar a capacidade de condução de veículose de utilização de outras máquinas. Aconselhe-se com o seu médico.

Informações importantes sobre alguns componentes de Sertralina Lareq
Não aplicável.

3. COMO TOMAR SERTRALINA LAREQ

Tomar Sertralina Lareq sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose inicial habitual, para o tratamento da depressão e da perturbação obsessiva-
compulsiva, é de 50 mg, uma vez por dia. No tratamento da perturbação de pânico, da
PPST e da fobia social, a dose inicial é de 25 mg, uma vez ao dia e, após uma semana,será aumentada para 50 mg, uma vez ao dia.
Esta dose, de acordo com a resposta do doente, pode sofrer aumentos ao longo dumperíodo de semanas, até uma dose máxima de 200 mg, uma vez por dia. Alterações nadose não devem ser realizadas mais que uma vez por semana tendo em conta as 24 horasde semi-vida de eliminação da sertralina.

Crianças/adolescentes
Idades compreendidas entre os 13-17 anos: dose inicial de 50 mg/dia.
Idades compreendidas entre os 6-12 anos: dose inicial de 25 mg/dia, aumentando para 50mg/dia após uma semana.
Na ausência de resposta clínica, as doses subsequentes podem sofrer aumentos de 50mg/dia até 200 mg/dia, se necessário. No entanto, quando ocorrem aumentos em relação
à dose de 50 mg deve ter-se em atenção o peso corporal, geralmente inferior nas criançasem comparação com os adultos.
Não devem ser efectuados ajustes da dose em intervalos inferiores a 1 semana, dadas as
24 horas de semi-vida de eliminação da sertralina.

Momento mais favorável à administração
A Sertralina Lareq pode ser tomada a qualquer hora do dia (de manhã ou à noite) mas, depreferência, sempre à mesma hora.

Duração média do tratamento
A duração do tratamento será a indicada pelo seu médico.
Deverá ter em atenção que, no tratamento da depressão, por vezes, só após 2-4 semanasde tratamento se começam a sentir melhorias significativas. Este é o período previsível,no entanto poderá sentir-se melhor mais cedo.
Mesmo que se sinta bem, não deverá parar de tomar o medicamento antes da dataindicada pelo seu médico.
Quando for necessário parar o tratamento deverá ser considerada a redução gradual dadose (ver Efeitos Secundários).

Se tomar mais Sertralina Lareq do que deveria

Se for administrada uma dose excessiva de Sertralina Lareq, por exemplo, em caso deingestão acidental por uma criança, deverá consultar imediatamente um médico oudirigir-se à urgência hospitalar mais próxima. Não se esqueça de levar a embalagem de
Sertralina Lareq para mostrar ao médico.

Caso se tenha esquecido de tomar Sertralina Lareq

Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. Se seesquecer de tomar uma dose deste medicamento deverá tomar a dose seguinte, à horanormal, não devendo tomar a dose em falta. Se se esquecer de tomar várias doses, deverácontactar o seu médico.

Se parar de tomar Sertralina Lareq

Podem ocorrer reacções de privação na sequência da interrupção do tratamento, noentanto, os dados de evidência clínica e pré-clínica disponíveis não sugerem que os
Inibidores da Recaptação da Serotonina causem dependência. Em associação comreacções de privação foram notificados sintomas tais como, tonturas, parestesias,cefaleias, náuseas e ansiedade. A maioria das reacções de privação são de intensidadeligeira e auto-limitadas. (ver "Duração média do tratamento").

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, a Sertralina Lareq pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os estudos clínicos realizados em doentes com depressão ou com perturbação obsessivacompulsiva mostraram que os efeitos secundários que mais frequentemente ocorreramcom a sertralina foram: boca seca, diarreia/fezes moles, dispepsia, tonturas, anorexia,náuseas, tremores, hipersudorese, insónia, sonolência e disfunção sexual, principalmentemanifestada por atraso na ejaculação no homem.

Os efeitos secundários que mais frequentemente foram referidos (?1/100, <1/10) desdeque o medicamento foi introduzido no mercado incluem: astenia, fadiga, rubor, exantemacutâneo, dor torácica, palpitações, dor abdominal, obstipação, vómitos, cefaleias,sintomas extrapiramidais, parestesias, hipostesia, agitação, ansiedade, bocejos, zumbidos,irregularidades menstruais e distúrbios visuais.
Menos frequentemente (?1/1.000, <1/100) foram descritos os seguintes efeitossecundários: febre, mal-estar, perda de peso, aumento de peso, aumento de apetite,púrpura, prurido, alopécia, hipertensão, edema periférico, taquicardia, edema periorbital,midríase, síncope, enxaqueca, sintomas depressivos, alucinações, euforia, incontinênciaurinária e artralgia.

Foram ainda notificados casos raros (?1/10.000, <1/1.000) de agitaçãopsicomotora/acatísia, alteração dos resultados laboratoriais clínicos, priapismo,broncospasmo, reacção alérgica, alergias, reacções anafilactóides, hiperprolactinémia,

hipotiroidismo, galactorreia, ginecomastia, síndroma de secreção inapropriada de ADH
(SIADH), diminuição da libido feminina e masculina, pesadelos, agressividade, psicose,pancreatite, manifestações hemorrágicas, tais como, equimoses, hemorragia ginecológica,gastrointestinal e outras hemorragias cutâneas ou mucosas, alterações hepáticas
(incluindo aumento das enzimas hepáticas), hiponatrémia e aumento do colesterol sérico,angioedema, alterações esfoliativas da pele (ex. síndroma de Stevens-Jonhson e necróliseepidérmica), reacções de fotosensibilidade cutânea, urticária, coma, convulsões,contracções musculares involuntárias, sinais e sintomas associados à síndromaserotoninérgica, em alguns casos associado à utilização concomitante de fármacosserotoninérgicos, incluindo agitação, confusão, diaforese, diarreia, febre, hipertensão,rigidez e taquicardia.

Frequência desconhecida
-Ideação/comportamentos relacionados com o suicídio durante o tratamento com
Sertralina Lareq ou imediatamente após a sua descontinuação.

Podem ocorrer reacções de privação na sequência da interrupção do tratamento, noentanto, os dados de evidência clínica e pré-clínica disponíveis não sugerem que os
Inibidores da Recaptação da Serotonina causam dependência. Em associação comreacções de privação foram notificados sintomas tais como, tonturas, parestesias,cefaleias, náuseas e ansiedade. A maioria das reacções de privação são de intensidadeligeira e auto-limitadas. (ver "Duração média do tratamento").

Os efeitos secundários descritos neste folheto, quando ocorrem, são, geralmente, denatureza moderada. No entanto, se se tornarem intensos e persistentes deverá consultar oseu médico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR A SERTRALINA LAREQ

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize a Sertralina Lareq após o prazo de validade impresso na embalagem exterior,após Val. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não usar se notar alguns efeitos visíveis de deterioração do medicamento.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Sertralina Lareq

-A substância activa é: sertralina.
Sertralina Lareq, 50 mg:
Cada comprimido contém 56 mg de sertralina, sob a forma de cloridrato, equivalente a 50mg de sertralina.

Sertralina Lareq, 100 mg:
Cada comprimido contém 112 mg de sertralina, sob a forma de cloridrato, equivalente a
100 mg de sertralina.

-Os outros componentes são:carboximetilamido sódico (tipo A);celulose microcristalina; hidrogenofosfato de cálcio di-hidratado;estearato de magnésio;hidroxipropilcelulose;
Opadry branco OY-S-7355 (hipromelose, macrogol 400; dióxido de titânio (E171) epolissorbato 80).

Qual o aspecto de Sertralina Lareq e conteúdo da embalagem

Sertralina Lareq, 50 mg:
Comprimidos revestidos por película, brancos, biconvexos, oblongos, com a letra ?A?gravada num dos lados e com uma ranhura entre os números ?8? e ?1? no outro lado.
O comprimido por ser dividido em partes iguais.

Sertralina Lareq, 100 mg:
Comprimidos revestidos por película, brancos, biconvexos, oblongos, com a letra ?A?gravada num dos lados e com o número ?82? no outro lado.

Embalagens com 20, 30, 60 e 500 comprimidos revestidos por película.

Medicamento sujeito a receita médica.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Laboratórios Lareq Portugal, Lda.
Av. Conselheiro Fernando de Sousa, 19, 18º Andar
1070-072 Lisboa

Portugal
Tel.: 21 3846300
Fax: 21 3870167

Fabricante

Industria Quimica y Farmaceutica VIR, S.A.
C/Laguna, 40-42. Poligono Industrial Urtinsa II
28923 Alcorcón-Madrid
Espanha
0034 91 486 29 90
0034 91 486 29 91

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Cetoconazol Venlafaxina

Venlafaxina Statim Venlafaxina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Venlafaxina Statim e para que é utilizado
2. Antes de tomar Venlafaxina Statim
3. Como tomar Venlafaxina Statim
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Venlafaxina Statim
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Venlafaxina Statim 37,5 mg Cápsulas de libertação prolongada
Venlafaxina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
– Caso tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É VENLAFAXINA STATIM E PARA QUE É UTILIZADO

Venlafaxina Statim é um medicamento para o ajudar a tratar os sintomas da depressão,incluindo a depressão acompanhada de ansiedade, e para evitar recaídas ou oreaparecimento de depressão.

Venlafaxina Statim está também indicado para o tratamento da perturbação de ansiedadesocial.

2. ANTES DE TOMAR VENLAFAXINA STATIM

Não tome Venlafaxina Statim
– se tem alergia (hipersensibilidade) à venlafaxina ou a qualquer outro componente de
Venlafaxina Statim.
– se está a tomar ou tomou recentemente (nas duas últimas semanas) outrosmedicamentos antidepressivos conhecidos como inibidores da monoamina-oxidase
(IMAO).

Tome especial cuidado com Venlafaxina Statim
Informe o seu médico se:
– tem uma doença do fígado ou do rim.

– tem história de epilepsia, doença cardíaca, tensão arterial alta, hemorragias, históriapessoal ou familiar de perturbação bipolar, agressividade.
– está a tomar medicamentos para prevenir a formação de coágulos sanguíneos,medicamentos com efeito na função plaquetária (por exemplo, anti-inflamatórios nãoesteróides, ácido acetilsalicílico ou ticlopidina), medicamentos que possam aumentar orisco de hemorragia, ou está a tomar cetoconazole (um medicamento anti-fúngico).
– está a tomar ou tomou recentemente qualquer outro medicamento, particularmente dotipo antidepressivo conhecido como inibidor da monoamina-oxidase (IMAO), está atomar diuréticos ou sofre de desidratação, ou está a tomar cimetidina (um medicamentopara o estômago) e é idoso ou tem problemas de fígado.
– está a tomar algum medicamento para emagrecer.
– tem problemas de visão, nomeadamente tensão intra-ocular ou glaucoma de ângulofechado.
– está grávida ou pretende engravidar durante o tratamento.

Venlafaxina Statim NÃO está indicado para o emagrecimento, nem tomado sozinho, nemcom outros medicamentos ou substâncias para emagrecer.

Os doentes tratados com Venlafaxina Statim devem ser cuidadosamente observadosrelativamente ao agravamento clínico e aos pensamentos suicidas, principalmente noinício do tratamento ou quando são feitas alterações de dose.

Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos
Venlafaxina Statim não deve normalmente ser utilizado em crianças e adolescentes comidade inferior a 18 anos. Importa igualmente assinalar que os doentes com idade inferiora 18 anos correm maior risco de sofrerem efeitos secundários tais como tentativa desuicídio, ideação suicida e hostilidade (predominantemente agressividade,comportamento de oposição e cólera) quando tomam medicamentos desta classe. Apesardisso, o médico poderá prescrever Venlafaxina Statim para doentes com idade inferior a
18 anos quando decida que tal é necessário. Se o seu médico prescreveu Venlafaxina
Statim para um doente com menos de 18 anos e gostaria de discutir esta questão, queiravoltar a contactá-lo. Deverá informar o seu médico se alguns dos sintomas acimamencionados se desenvolver ou piorar quando doentes com menos de 18 anos estejam atomar Venlafaxina Statim. Assinala-se igualmente que não foram ainda demonstrados osefeitos de segurança a longo prazo no que respeita ao crescimento, à maturação e aodesenvolvimento cognitivo e comportamental de Venlafaxina Statim neste grupo etário.

Tomar Venlafaxina Statim com outros medicamentos
O efeito de Venlafaxina Statim pode ser influenciado se utilizar ao mesmo tempo outrosmedicamentos. Portanto deve informar o seu médico se está a tomar outrosmedicamentos incluindo os que não necessitam de receita médica. Ver também: Cuidadosespeciais a ter com Venlafaxina Statim.

Tomar Venlafaxina Statim com alimentos e bebidas
A cápsula de Venlafaxina Statim deve ser tomada inteira com água ou outra bebida nãoalcoólica, durante as refeições.

Não tome bebidas alcoólicas enquanto estiver a tomar Venlafaxina Statim.

Gravidez e aleitamento
Se está grávida ou a amamentar, informe o seu médico.
Venlafaxina Statim não deve ser utilizado durante a gravidez, a menos que tal sejaclaramente necessário. Siga as indicações do seu médico.
Se está a amamentar, deve optar-se por descontinuar a amamentação ou Venlafaxina
Statim.
Siga as indicações do seu médico.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Enquanto estiver a tomar Venlafaxina Statim, certifique-se que o seu raciocínio oucoordenação dos seus movimentos não estão diminuídos antes de conduzir veículos ouutilizar máquinas.

3. COMO TOMAR VENLAFAXINA STATIM

A dose e a duração do tratamento será ajustada individualmente pelo seu médico deacordo com a sua resposta clínica e a sua tolerância. Não altere as instruções do seumédico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose inicial habitualmente recomendada é de uma cápsula de Venlafaxina 75 mg, umavez por dia. No entanto, o seu médico pode optar por uma posologia diferente maisadequada para si, podendo atingir uma dose máxima de 225 mg ou 375 mg por dia.

Tome oralmente a cápsula de Venlafaxina Statim inteira com água ou outra bebida. Nãodivida, esmague, mastigue ou coloque a cápsula em água. As cápsulas devem ser tomadasdurante as refeições, aproximadamente à mesma hora, de manhã ou à noite.

Caso o efeito de Venlafaxina Statim não surja logo nos primeiros dias após iniciar otratamento, não se preocupe porque é normal. O tratamento com Venlafaxina Statim podeter que demorar vários meses. Se assim for, não há razão para se preocupar.

Não pare de tomar Venlafaxina Statim sem o conselho do seu médico. O seu médicodecidirá, periodicamente, a necessidade da continuação do tratamento. A interrupção dotratamento com Venlafaxina Statim, particularmente em doses elevadas, deve ser graduale acompanhada pelo seu médico.

Se tomar mais Venlafaxina Statim do que deveria
Caso tenha tomado inadvertidamente uma cápsula extra, tome a cápsula habitual no diaseguinte.
Se tomou acidentalmente um número elevado de cápsulas, dirija-se de imediato a umserviço de saúde.

Caso se tenha esquecido de tomar Venlafaxina Statim
Se se esqueceu de tomar uma cápsula de Venlafaxina Statim, não se preocupe pois podetomá-la nas próximas 12 horas e manter o tratamento normalmente. Se já tiveremdecorrido mais de 12 horas, não tome essa cápsula esquecida e continue o tratamento nodia seguinte, como normalmente.
Não tome uma dose dupla para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Venlafaxina Statim
Se interromper o tratamento ou diminuir a dose pode sentir sintomas tais comohipomania (sensação de grande excitação), ansiedade, agitação, nervosismo, confusão,insónia ou outras perturbações do sono, fadiga, sonolência, parestesias (sensação dequeimadura/formigueiro), tonturas, vertigens, cefaleias (dores de cabeça), sudação,xerostomia (secura de boca), anorexia (perda de apetite), diarreia, náuseas e vómitos. Sesentir estes ou outros sintomas, peça conselho ao seu médico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Venlafaxina Statim pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Na sua maioria, os efeitossecundários com Venlafaxina Statim são ligeiros a moderados e não constituem motivopara deixar de tomar as cápsulas.

Os efeitos secundários mais frequentes referidos com Venlafaxina Statim foram: cansaço,aumento da tensão arterial, afrontamentos, rubor, diminuição do apetite, obstipação
(prisão de ventre), náuseas, vómitos, aumento do colesterol sérico, perda de peso, sonhosanormais, diminuição da líbido, tonturas, boca seca, aumento do tónus muscular, insónia,nervosismo, parestesias (sensação de queimadura/formigueiro), sedação, tremor, bocejos,sudação (incluindo suores nocturnos), alterações visuais, dilatação da pupila, alteraçõesda acomodação ocular, alterações da função sexual e modificação da frequência urinária.

Os efeitos secundários menos frequentes referidos com Venlafaxina Statim foram:fotossensibilidade, tensão arterial baixa, tonturas ao levantar, síncope, aumento dosbatimentos cardíacos, ranger de dentes involuntário, diarreia, alterações na pigmentaçãoda pele, hemorragias ginecológicas, gastrointestinais e cutâneas, parâmetros da funçãohepática (exames do fígado) alterados, diminuição do sódio no organismo, aumento depeso, apatia, alucinações, contracções musculares, agitação, erupções cutâneas, queda decabelo, alterações no paladar, zumbidos, alterações menstruais e retenção urinária.

Os efeitos secundários raros referidos com Venlafaxina Statim foram: diminuição donúmero de plaquetas, aumento do tempo de hemorragia, hepatite, desidratação, acatisia,convulsões, reacção maníaca, síndrome neuroléptica maligna e síndrome serotoninérgica.

Os efeitos secundários muito raros referidos com Venlafaxina Statim foram: anafilaxia,certas alterações cardíacas, pancreatite (inflamação do pâncreas), anemia e alterações a

nível das células sanguíneas, aumento da prolactina (uma hormona segregada pelahipófise), estados confusionais, reacções extrapiramidais (incluindo perturbações da forçamuscular e perturbações do movimento), eosinofilia pulmonar (um tipo de pneumonia),eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, comichão, urticária, rabdomiólise
(ruptura de células musculares) e glaucoma de ângulo fechado.

Os efeitos secundários seguintes foram observados apenas em crianças e adolescentesentre os 6 e os 17 anos de idade: dor abdominal, agitação, dispepsia (digestão difícil edolorosa), nódoas negras, hemorragia nasal, hostilidade, dor muscular, ideias suicidas eauto-flagelação.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR VENLAFAXINA STATIM

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Não utilize Venlafaxina Statim após o prazo de validade impresso no blister e naembalagem exterior após Val. O prazo de validade corresponde ao último dia do mêsindicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Venlafaxina Statim
– a substância activa é a venlafaxina, sob a forma de cloridrato.
– os outros componentes são: Hipromelose (Methocel K100M), Eudragit RS 100,laurilsulfato de sódio, estearato de magnésio, Eudragit E 12,5, gelatina, dióxido de titânio
(E171).

Qual o aspecto de venlafaxina Statim e conteúdo da embalagem
Venlafaxina Statim apresenta-se na forma farmacêutica de cápsulas de libertaçãoprolongada contendo 37,5 mg de venlafaxina.
Cada embalagem de Venlafaxina Statim 37,5 mg contém 10 ou 30 cápsulas de libertaçãoprolongada.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Statim Consultores Lda.
Av. 5 de Outubro, nº 198 ? 3ºEsq.
1050-064 Lisboa

Fabricantes
Pharmathen – Pharmaceutical Industry S.A
Dervenakion 6, Pallini Attiki 15351
Grécia

Merckle GmbH
Ludwig-Merckle-Strasse 3; 89143 Blaubeuren
Alemanha

Medicamento sujeito a receita médica

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Antidepressores Mirtazapina

Finamed Mirtazapina bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Finamed e para que é utilizado
2.Antes de utilizar Finamed
3.Como utilizar Finamed
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Finamed
6.Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Finamed
15 mg, 30 mg, 45 mg
Comprimidos Orodispersíveis
Mirtazapina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamente foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É Finamed E PARA QUE É UTILIZADO

Finamed pertence ao grupo farmacoterapêutico dos medicamentosantidepressores. Finamed está indicada para o tratamento de episódiosdepressivos major.

2.ANTES DE TOMAR Finamed

Não tome Finamed:
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à mirtazapina ou a qualquer outrocomponente do medicamento.

Tome especial cuidado com Finamed:

Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos:
Finamed não deve normalmente ser utilizado em crianças e adolescentes comidade inferior a 18 anos. Importa igualmente assinalar que os doentes com idade

inferior a 18 anos correm maior risco de sofrerem efeitos secundários tais como,tentativa de suicídio, ideação suicida e hostilidade (predominantementeagressividade, comportamento de oposição e cólera) quando tomammedicamentos desta classe. Apesar disso, o médico poderá prescrever Finamedpara doentes com idade inferior a 18 anos quando decida que tal é necessário.
Se o seu médico prescreveu Finamed para um doente com menos de 18 anos egostaria de discutir esta questão, queira voltar a contactá-lo. Deverá informar oseu médico se algum dos sintomas acima mencionados se desenvolver oupiorar quando doentes com menos de 18 anos estejam a tomar Finamed.
Assinala-se igualmente que não foram ainda demonstrados os efeitos desegurança a longo prazo no que respeita ao crescimento, à maturação e aodesenvolvimento cognitivo e comportamental de Finamed neste grupo etário.

Tome especial cuidado
Se tem ou alguma vez teve:
– Convulsões (epilepsia); ou outra doença no cérebro. Se desenvolveuconvulsões ou se as convulsões se tornaram mais frequentes, para o tratamentocom mirtazapina e contacte o seu médico imediatamente. Deve ser tido emconsideração que os antidepressivos devem ser evitados em doentes comperturbações convulsões/epilepsia instáveis e em doentes com epilepsiacontrolada devem ser cuidadosamente monitorizados.
– Doença do fígado, tal como icterícia; Se ocorrer icterícia, para imediatamente atoma de mirtazapina e contacte o seu médico
– Doença renal
– Doença cardiaca, tais como angina pectoris ou enfarte do miocárdio recente.
– Pressão arterial baixa
– Doenças psiquiátricas, tais como esquizofrenia. Se sintomas psicóticos taiscomo pensamentos paranóicos aparecerem com mais frequência, contacteimediatamente o seu médico.
– Doença maníaco-depressiva (períodos de hiperactividade e períodos dedepressão). Se se sentir eufórico ou demasiado excitado pare de tomarmirtazapina e contacte imediatamente o seu médico.
– Obstrução gastrointestinal ou ileus
– Diabetes mellitus (pode ter necessidade de ajustar a doede insulina ou outromedicamento antidiabetico)
– Glaucoma agudo de ângulo estreito e pressão intra-ocular elevada
– Dificuldades urinárias como resultado de um aumento da próstata.
– Perturbações na condução no coração
– Pensamentos suicidas ou auto-agressão
Se alguma das condições abaixo se aplicar, fale com o seu médico assim quepossível antes de iniciar o tratamento com mirtazapina.

Se surgir uma combinação de sintomas tais como febre inexplicável, suor,aumento do batimento cardíaco, diarreia (incontrolada) contracções musculares,calafrios, reflexos hiperactivos, agitação, alterações de humor e inconsciência.

Em casos muito raros estes podem ser sinais da síndrome da serotonina. Parede tomar mirtazapina e contacte imediatamente o seu médico.
Se surgir sinais de infecção tais como febre inexplicável, garganta inflamada eulcera na boca. Pare de tomar mirtazapina e contacte imediatamente o seumédico para fazer análises sanguíneas. Em casos raros estes sintomas podemser sinais de perturbações na produção de células sanguíneas na medula óssea.
Embora raros, estes sintomas aparecem mais frequentemente após 4-6semanas de tratamento.
Se é uma pessoa idosa. Pode ser mais sensível aos efeitos secundários dosantidepressivos.
Se tem pensamento de auto-agressão ou suicídio. Doentes com depressão têmum risco mais elevado de considerarem a auto-agressão ou suicídio,particularmente durante as primeiras semanas de tratamento. Se em qualqueraltura começar a sentir-se pior, ou pensar em auto-agressão ou suicídio, falecom o seu médico imediatamente.

Por favor contacte o seu médico, caso tenha tido alguma das situações acimadescritas, em qualquer altura da sua vida.

Tomar outros medicamentos

Finamed pode afectar os efeitos de outras substancias activas e outrassubstâncias activas podem afectar o efeito desta substância activa, por ex. asseguintes substâncias activas:

– Inibidores da MAO (por ex. antidepressivos) Não tome Finamed durante asduas semanas após discontinuação do tratamento com inibidor MAO.
– outras substâncias que afectam o sistema serotoninergico no cérebro, taiscomo inibidores da recaptação da serotonina selectiva (IRSS), venlafaxina eantidepressores triciclicos (utilizados no tratamento da depressão). Acombinação com mirtazapina pode conduzir ao chamado síndrome daserotonina (ver em ?Tome especial cuidado com Finamed).
– agentes sedativos, tais como as benzodiazepinas. Mirtazapina pode aumentara tontura provocada pelas benzodiazapinas.
– varfarina (anticoagulante). Mirtazapina pode aumentar os efeitos da varfarinano sangue.
– carbamazapina e fenitoina (anti-epilépticos), rifampicina (para o tratamento datuberculose). Em combinação com mirtazapina estes medicamentos podemreduzir o valor de mirtazapina no sangue. Informe o seu médico se estiver atomar estes medicamentos. Pode ser necessário o aumento da dose demirtazapina ou então para o tratamento com estes medicamentos para baixar adose de mirtazapina outra vez.
– cimetidina (para o tratamento de acidez excessiva no estômago)
– antigungicos da classe dos azole por ex. cetoconazol (para o tratamento deinfecções fúngicas)

– inibidores da protease HIV (medicamentos HIV)
– eritromicina (antibiótico)
– nefazodona (antidepressant)

Em combinação com a mirtazapina estes medicamentos podem aumentar ovalor de mirtazapina no sangue. Pode ser necessário baixar a dose demirtazapina ou então parae o tratamento com estes medicamentos, para aumentar a dose de mirtazapina outra vez.

Se outros medicamentos serotonergicos tais como antidepressivos IRSS (por ex.citalopram, fluoxetina, paroxetina ou sertralina) são utilizadosconcomitantemente com mirtazapina, pode existir um risco de interacção quepode conduzir ao desenvolvimento a uma condição grave rara chamadasíndrome de serotonina. Concomitantemente confusão aparente, agitação,hiper-reflexiva, mioclonos, tremor, suor, calafrios, febre, diarreia e emcorrdenaçãopode existir sinais de síndrome da serotonina. Se alguns destessintomas ocorrerem contacte imediatamente o seu médico ou um serviço deurgência.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receitamédica

Tomar Finamed com alimentos e bebidas
Finamed pode ser tomada com ou sem alimentos.
Finamed pode potenciar o efeito depressivo do álcool pelo que não deve beberbebidas alcoólicas durante o tratamento com mirtazapina.

Gravidez e Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Gravidez
Não existe experiência adequada na utilização de mirtazapina em mulheresgrávidas. Não tome mirtazapina se estiver grávida ou a pensar engravidar,excepto se expressamente indicado pelo seu médico, após uma cuidadosaavaliação clínica do risco/benefício.

Aleitamento
Não é conhecido se a mirtazapina passa pelo leite materno. O seu médicodecide se deve continuar/descontinuar o aleitamento ou continuar/descontinuara terapêutica com mirtazapina. No entanto a utilização de mirtazapina em mãesa amamentar não é recomendado.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Finamed pode afectar o estado de alerta e a concentração. Tarefas querequeiram estado de alerta particular e concentração (tais como conduzir eutilizar máquinas) devem ser evitadas durante o tratamento com Finamed.
Sonolência, efeito adverso comum também representa um risco.

Informações importantes sobre alguns componentes de Finamed
Contém aspartamo, fonte de fenilalanina. Pode ser perigoso para pessoas comfenilcetonúria.

3.COMO TOMAR Finamed

O seu médico prescreve uma dose apropriada para si. É importante que tome omedicamento sempre exactamente como o seu médico lhe indicou. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. Finamed é apenas para adultos enão deve ser dado a crianças com idade inferior a 18 anos.

Dose inicial
A dose inicial do tratamento (primeiras 2 – 4 semas) a dose usual é de 15 mg ou
30 mg tomados a noite.

Dose de manutenção
Após as 2 ? 4 semanas de tratamento o seu médico pode prescrever uma dosesuperior, caso ainda não se sinta bem.
Mais tarde a dose usual poderá ser 15 ? 45 mg por dia.
Os comprimidos devem ser tomados com regularidade todos os dias de acordocom o que o seu médico lhe indicou.
Não pare o tratamento a não ser que o seu médico lho diga.

A dose para os doentes idosos normalmente é a mesma que para os adultos. Noentanto se é um doente idoso, o seu médico pode adaptar-lhe a dose.
Nos doentes com insuficiência renal e hepática pode ser necessário reduzir adose.
Após melhoria dos sintomas, a terapêutica com Finamed deve continuar pormais 4 – 6 meses até que uma descontinuação gradual possa ser consideradade modo a prevenir recorrência dos sintomas.

Como tomar este medicamento?
Informações relativas a dose unitária do blister perfurado
De modo a não partir o comprimido é importante não empurrar o comprimidopara fora do alvéolo.
Separe o alvéolo do comprimido pela perfuração.
A capa de alumínio deve ser retirada cuidadosamente a começar pelo canto queestá marcado com uma seta.

Informação referente ao blister
O comprimido deve ser retirado do recipiente para comprimidos/blister com asmãos secas e colocado na língua.
O comprimido desintegra-se, após o que é recomendado ser engolido com água.

Os comprimidos devem ser sempre tomados a mesma hora do dia, depreferência em dose única antes de deitar. A dose diária de Finamed tambémpode ser dividida em duas sub-doses (uma de manhã e outra à noite antes dedeitar; a dose maior deve ser tomada à noite), se tal for prescrito pelo médico.

Pode não sentir melhoras imediatamente quando inicia a toma do medicamentopara depressão. Isto é porque o medicamento demora algum tempo a produzirefeito. O efeito antidepressivo de mirtazapina normalmente começa a serevidente após 1 ? 2 semanas. O tratamento com uma dose adequada poderesultar numa resposta positiva em 2 a 4 semanas. Deve procurarimediatamente conselho médico se começar a piorar ou pensar em suicídio.

Se tomar mais Finamed do que deveria
Caso tenha tomado mais Finamed do que devia, fale imediatamente com o seumédico ou o hospital mais próximo. Os efeitos de sobredosagem mais comunsincluem tonturas e sonolência.

Caso se tenha esquecido de tomar Finamed
Caso se tenha esquecido de tomar a dose de Finamed continue o tratamentocom a dose normal. Não tome uma dose a dobrar para compensar a doseesquecida.

Caso pare de tomar Finamed
Não pare o tratamento sem falar com o seu médico primeiro, mesmo que sintamelhoras. A descontinuação do tratamento deve ser gradual e sempre de acordocom instruções do seu médico. Descontinuação abrupta de tratamento com
Finamed a longo termo pode causar náuseas, dor de cabeça, mal-estar,ansiedade e agitação. Portanto, é recomendado descontinuação gradual dotratamento com mirtazapina.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seumédico ou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Finamed pode causar efeitos secundários emalgumas pessoas.

Frequentes (ocorrem de 1-10 em 100 doentes) e podem incluir:
– aumento de apetite e aumento de peso.
– sonolência
– tonturas
– dor de cabeça
– edema geral ou local relacionado com aumento de peso

Se os seguintes efeitos secundários se manifestarem, contacte imediatamente oseu médico:
– convulsões
– mania
– icterícia
– sinais de infecção, tais como febre, garganta inflamada e ulcera na membranamucosa da boca
– uma combinação de sintomas tais como febre inexplicável, suor, aumento dobatimento cardíaco, diarreia (incontrolável), contracções musculares, calafrios,reflexos hiperactivos, agitação, alterações de humor e inconsciência, Em casosraros isto podem ser sinais do síndrome da serotonina.

Náusea foi descrita como efeito pouco frequente ocorre de 1 ? 10 em 1.000doentes.

Efeitos secundários raros de mirtazapina (ocorrem de 1-10 em 10.000 doentes)e podem incluir:
– confusão
– mania
– convulsões
– alucinações
– ansiedade
– insónia
– pesadelos
– sonhos vividos
– tremor
– sensação anormal na pele (por. Ex. sencação de queimadura, dor fina,cócegas ou zumbido (paraestesia)
– pernas cansadas
– sensação intermitente de tonturas ou desmaio, particularmente quando selevanta repentinamente após estar sentado ou deitado
– boca seca
– diarreia
– pele irritada
– dor muscular ou de junção
– sensação de agitado
– súbita contracção muscular (mioclonus)
– desmaio (sincope)

– impulso de se mover (acatisia)
– vómitos
– distúrbios na produção de células do sangue (depressão aguda da medula
óssea). Algumas pessoas ficam menos resistentes a infecções porque amirtazapina pode causar temporariamente diminuição de glóbulos brancos
(granulocitopenia)
– diminuição de glóbulos vermelhos, como também de plaquetas sanguíneas
(anemia aplastica)
– diminuição de plaquetas sanguíneas (trombocitopenia)
– aumento do numero de glóbulos brancos (eosinofilia)
– fadiga
– hiponatremia
– elevação dos níveis de transaminases hepáticas
– artralgia
– mialgia
– exantema

Muito raros:
– sensação anormal na boca (parestesia oral)
– sensação de entorpecimento na boca (hipoaestesia oral)
– inchaço na boca (edema da boca)

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5.COMO CONSERVAR Finamed

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilizar após o prazo de validade impresso na embalagem exterior.
Condições de conservação para o blister: Conservar na embalagem de origempara proteger da luz e da humidade.
Condições de conservação para o recipiente para comprimidos: Conservar naembalagem de origem correctamente fechado para proteger da luz e dahumidade.

Os medicamento não devem ser eliminados através do lixo doméstico oucanalização domestica. Pergunte ao seu farmacêutico como destruir osmedicamentos que já não necessita. Estas medidas ajudam a proteger oambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Finamed
A substância activa (o componente que faz o medicamento ser eficaz) é amirtazapina. Cada comprimido orodispersivel de Finamed contém 15 mg, 30 mgou 45 mg de mirtazapina.

Os outros componentes são: Manitol, Celulose microcristalina, Carbonato demagnésio pesado, Hidroxipropilcelulose, Crospovidona, Sílica anidra coloidal, L-
metionina, Celulose microcristalina e goma guar, Aspartame (E951), Aromalaranja, Estearato de magnésio

Qual o aspecto de Finamed e conteúdo da embalagem
Comprimido orodispersível.
Comprimidos de 15 mg: Brancos, quase brancos, redondos, com 8 mm dediâmetro, biconvexos não revestidos com a gravação M1.
Comprimidos de 30 mg: Brancos, quase brancos, redondos, com 10 mm dediâmetro, biconvexos não revestidos com a gravação M2.
Comprimidos de 45 mg: Brancos, quase brancos, redondos, com 12 mm dediâmetro, biconvexos não revestidos com a gravação M1.

Embalagens com blisters de: 6, 18, 30, 48, 90, 96, 180 (18×10 bem. hospitalar)comprimidos.
Embalagens com blisters perfurados em doses unitárias: 6, 18, 30, 48, 90, 96,
180 (18×10 bem. hospitalares) comprimidos
Embalagens em recipientes para comprimidos: 50, 100 comprimidos
(dessecador incluído)

Nem todas as embalagens são comercializadas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Nucleus ehf
Naustenes 116
Reykjavik
Islândia

Fabricantes
Actavis hf.
Reykjavikurvegur 76-78
220 Hafnarfjordur
Islândia

Actavis Ltd.
B16 Bulebel Industrial Estate

Zejtun ZTN 08
Malta

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Escitalopram Moclobemida

Escitaham Escitalopram bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Escitaham e para que é utilizado.
2.Antes de tomar Escitaham.
3.Como tomar Escitaham.
4.Efeitos secundários possíveis.
5.Conservação de Escitaham.
6.Outras informações.


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Escitaham 10 mg comprimidos revestidos por película
Escitaham 20 mg comprimidos revestidos por película

Escitalopram

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
-Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros, pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É ESCITAHAM E PARA QUE É UTILIZADO

Escitaham é um medicamento utilizado para o tratamento da depressão (episódiosdepressivos major).

O escitalopram pertence a um grupo de antidepressores conhecidos como inibidoresselectivos da recaptação da serotonina (ISRSs). Estes medicamentos actuam no sistemaserotoninérgico no cérebro aumentando o nível de serotonina. As perturbações no sistemaserotoninérgico são consideradas um importante factor no desenvolvimento de depressãoe doenças relacionadas.

Escitaham pode ajudar a aliviar os sintomas da depressão.

2.ANTES DE TOMAR ESCITAHAM

Não tome Escitaham

Se tem hipersensibilidade (alergia) ao escitalopram ou a qualquer dos outroscomponentes de Escitaham.

Se está a tomar ou tiver tomado anteriormente outros medicamentos para o tratamento dadepressão (denominados inibidores não selectivos/irreversíveis da MAO tais comofenelzina, isocarboxamida, nialamida ou tranilcipromina). Se os tiver tomado, devedeixar um intervalo de 14 dias antes de começar a tomar Escitaham.

Deve consultar o seu médico se tiver quaisquer dúvidas.

Tome especial cuidado com Escitaham

Administração a crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos

Escitaham não deve ser utilizado em crianças e adolescentes com idade inferior a 18anos. Em crianças e adolescentes existe um risco aumento de efeitos secundários taiscomo tentativa de suicídio, ideação suicida e hostilidade (predominantementeagressividade, comportamento de oposição e cólera). Apesar disso, o médico poderáprescrever Escitaham a doentes com idade inferior a 18 anos quando considere que isto éaconselhável. Devido aos efeitos secundários mencionados anteriormente, as crianças eadolescentes que sejam tratados com Escitaham devem ser estreitamente monitorizados.
Deve informar o médico se um doente com idade inferior a 18 anos de idade desenvolverum dos sintomas listados anteriormente ou se os seus sintomas piorarem. Não foramdemonstrados os efeitos a longo prazo no que respeita ao crescimento, à maturação e aodesenvolvimento da percepção, do raciocínio e do comportamento em crianças eadolescentes com idade inferior a 18 anos.

Se estiver a tomar ou tiver tomado anteriormente certos outros medicamentos para otratamento da depressão (denominados inibidores selectivos/reversíveis da MAO taiscomo a moclobemida). Neste caso, deve deixar um intervalo de 1 dia antes de começar atomar Escitaham.

Se interromper o tratamento com Escitaham de forma a que possa iniciar o tratamentocom um inibidor da MAO. Deve deixar um intervalo de 7 dias antes que possa tomar uminibidor da MAO novamente.

PRECAUÇÃO. Por favor, leia a seguinte advertência:

Embora a administração simultânea de Escitaham e inibidores reversíveis/selectivos da
MAO, tais como a moclobemida, não seja geralmente recomendada, o seu médico podeprescrever-lhe esta associação. Em casos isolados a combinação é útil. Fale com o seumédico se tiver dúvidas. Se uma combinação como esta for absolutamente necessária,deve iniciar o tratamento com a dose mais baixa possível. Depois deverá ser clinicamentemonitorizado, muito estreitamente. Se desenvolver temperaturas altas, cãibrasmusculares, tremores, ou ficar excitado ou confuso em qualquer altura ao tomar estemedicamento, contacte o seu médico imediatamente. Estes podem ser sinais de umdenominado síndrome serotoninérgico. Este é um efeito secundário sério. Ambos osmedicamentos devem ser descontinuados imediatamente.

Se sofrer de uma perturbação grave da função hepática. A dose de escitalopram terá deser especialmente ajustada para si.

Se sofrer de diabetes. O tratamento com Escitaham pode alterar os seus valores de açúcarno sangue. É possível que a dose de insulina e/ou a dose de medicamentoshipoglicemiantes tenha de ser ajustada.

Se sofrer de um estreitamento dos vasos coronários (doença coronária). Neste caso, deveter cuidado quando recebe tratamento com Escitaham.

Se desenvolver sintomas crescentes de ansiedade no início do tratamento com Escitaham.
No entanto, esta reacção geralmente desaparece por si só em 2 semanas. A probabilidadede se desenvolverem sintomas de ansiedade é menor se tomar uma dose mais baixa de
Escitaham.

Se sofrer de epilepsia. Escitaham não deve ser utilizado na epilepsia instável. Os doentescuja epilepsia esteja controlada apenas devem utilizar Escitaham sob supervisão médicaespecial. O medicamento deve ser descontinuado assim que a frequência de convulsõesaumente. Se desenvolver convulsões pela primeira vez enquanto receber tratamento com
Escitaham, informe o seu médico imediatamente. Nesse caso, o medicamento deve serdescontinuado.

Se sofrer de doença maníaca-depressiva e desenvolver uma fase maníaca enquantoestiver a receber tratamento com Escitaham (caracterizada por sentimentos de exaltaçãorelacionados com a doença), deve descontinuar imediatamente o medicamento e informaro seu médico.

Se tiver uma tendência aumentada para hemorragias. Medicamentos do mesmo tipo que o
Escitaham podem causar hemorragias na pele, quando as nódoas negras ocorrem maisfrequentemente que o normal. Deve haver uma precaução particular quando temtendência para hemorragias e está a tomar medicamentos que inibem a coagulação dosangue tais como o ácido acetilsalicílico, medicamentos anti-inflamatórios para alívio dador, alguns anti-psicóticos, e antidepressivos tricíclicos. O risco também aumenta se namesma altura estiver a tomar medicamentos que reduzem o risco de trombose (ticlopidinae dipiridamol).

Uma vez que o escitalopram pode, em casos raros, causar uma falta de sódio no sangue,deve ter cuidado se tiver uma doença denominada cirrose, se for idoso ou se estiver atomar escitalopram juntamente com outros medicamentos que também se sabe causaremuma falta de sódio no sangue.

Se estiver a ser submetido a terapêutica electro-convulsiva ou se estiver para sersubmetido a este tratamento. Não existe experiência suficiente relativamente àcombinação de Escitaham e a terapêutica de electrochoques. Como tal, o tratamento com

Escitaham deve ser feito com a maior precaução se a terapêutica com electrochoquesestiver a ser realizada ao mesmo tempo.

Se desenvolver sintomas de agitação tais como uma necessidade de se mover e umaincapacidade de ficar sentado ou quieto. Estes sintomas podem ocorrer nas primeirassemanas de tratamento. O aumento da dose pode agravar os sintomas.

Se tiver pensamentos de auto-agressividade ou suicidas enquanto estiver a recebertratamento com Escitaham. As doenças depressivas podem estar associadas a um riscoaumentado de pensamentos suicidas, comportamento de auto-agressividade e suicídio.
Este risco permanece elevado até existir uma melhoria significativa da sua depressão, oque pode levar algumas semanas após o início do tratamento. Como tal, até haver umamelhoria, deve estar sob supervisão médica especial. Se, durante o tratamento, notarquaisquer pensamentos suicidas ou comportamento de auto-agressividade, por favorinforme o seu médico imediatamente. Fale com os seus familiares e com as pessoas quecuidam de si sobre este risco. Eles serão capazes de o ajudar se desenvolver estessintomas.

Se também estiver a tomar outros medicamentos que têm um efeito na serotonina.
Sintomas como agitação, tremura, espasmos musculares e sensação de calor podemindicar o desenvolvimento de um síndrome serotoninérgico.

Tomar Escitaham com outros medicamentos
Por favor, informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Escitaham não deve ser tomado juntamente com os seguintes medicamentos:

Inibidores não selectivos/irreversíveis da MAO (certos outros medicamentos para otratamento da depressão tais como a fenelzina, isocarboxamida, nialamida outranilcipromina).

Escitaham deve ser usado com precaução quando tomado juntamente com os seguintesmedicamentos:

Inibidores selectivos/reversíveis da MAO (outros medicamentos para o tratamento dadepressão tais como a moclobemida).

Lítio (medicamento para o tratamento da doença maníaca-depressiva).

Selegilina (medicamento para o tratamento da doença de Parkinson). Se desenvolver umatemperatura elevada ou cãibras musculares súbitas, ou ficar excitado ou confuso, deveinformar o médico imediatamente.

Flecainida, propafenona (medicamentos para o tratamento das perturbações do ritmocardíaco). A sua dose de escitalopram deve ser ajustada.

Metoprolol (medicamento para o tratamento da doença cardíaca). A sua dose deescitalopram deve ser ajustada.

Desipramina, clomipramina e nortriptilina (medicamentos para o tratamento dadepressão). A sua dose de escitalopram deve ser ajustada.

Certos medicamentos para o tratamento de doenças mentais (por exemplo, risperidona,tioridazina e haloperidol). A sua dose de escitalopram deve ser ajustada.

Sumatriptano e medicamentos comparáveis (agentes para o tratamento da enxaqueca),tramadol (agente para o alívio da dor), triptofano (medicamento para o tratamento dadejecção). Quando tomados em conjunto com o escitalopram, o risco de efeitossecundários pode aumentar. Se desenvolver uma temperatura elevada ou cãibrasmusculares súbitas, ou ficar excitado ou confuso, deve informar o médico imediatamente.

Cimetidina, omeprazol, esomeprazol e lansoprazol (medicamentos para o tratamento das
úlceras do estômago), fluvoxamina (medicamento para o tratamento da depressão) eticlopidina (medicamento que reduz a espessura do sangue). Estes medicamentos podemaumentar os níveis de escitalopram no sangue, como tal, a sua dose de escitalopram podeprecisar ser reduzida.

Hipericão (medicamento à base de plantas para o tratamento da depressão). Quandotomado em conjunto com o escitalopram, o risco de efeitos secundários pode aumentar.

Anticoagulantes orais (medicamentos que reduzem a espessura do sangue tais comovarfarina, dipiridamol ou fenprocoumon). Se estiver a tomar medicamentos como estesem conjunto com o escitalopram, a coagulação do seu sangue deve ser cuidadosamentemonitorizada no início ou no final do tratamento com Escitaham.

Mefloquina (agente anti-malária), bupropiona (agente para apoiar a retirada da nicotina),tramadol (medicamento para o alívio da dor), antidepressivos (antidepressivos tricíclicos,
ISRSs), neurolépticos (fenotiazina, tioxanteno e butirofenona). Tal como o Escitaham,estes medicamentos podem reduzir o limiar das convulsões. Como tal, aconselha-seprecaução quando administrados ao mesmo tempo que o escitalopram.

Tomar Escitaham com alimentos e bebidas

Enquanto estiver a receber tratamento com Escitaham não deve beber bebidas alcoólicas.

Gravidez e aleitamento

Escitaham não deve ser tomado durante a gravidez a não ser que existam razões fortespara o fazer. O seu médico irá decidir após ponderar cuidadosamente os riscos ebenefícios. Por favor, informe o seu médico se estiver grávida ou se estiver a planearengravidar.

Discuta os possíveis riscos com o seu médico antes de iniciar o tratamento com
Escitaham. A administração de Escitaham nos últimos três meses de gravidez podemcausar sintomas de privação em recém-nascidos. Se for tratada até ao nascimento do seubebé com Escitaham, podem desenvolver-se os seguintes sintomas no seu bebé: insuficiência respiratória, doença azul, interrupção da respiração, convulsões,instabilidade da temperatura, vómitos, baixos níveis de açúcar no sangue, músculosrígidos ou flácidos, reflexos exagerados, tremuras, nervosismo, irritabilidade, letargia,choro persistente, sonolência e perturbações de sucção e do sono.

O seu bebé deve receber supervisão médica especial se tiver tomado Escitaham nagravidez tardia. Se o Escitaham for administrado durante a gravidez, o tratamento nãodeve ser retirado abruptamente.

O escitalopram pode passar para o leite materno. Como tal, não deve amamentarenquanto estiver a ser tratada com Escitaham.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Escitaham pode diminuir a capacidade de julgamento e a velocidade de reacção. Comotal, deve ter as precauções adequadas quando conduzir veículos, operar maquinaria,trabalhar a grandes alturas e realizar outras actividades que requerem muita concentração.

3.COMO TOMAR ESCITAHAM

O escitalopram não deve ser utilizado em crianças e adolescentes (para informaçãoadicional ver secção 2).

Tome sempre Escitaham exactamente como o seu médico lhe disse. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A não ser que seja prescrito de outra forma pelo seu médico, a dose habitual para adultos
é:

10 mg de Escitaham uma vez por dia. Se necessário, o seu médico pode aumentar a dose.
A dose máxima recomendada é 20 mg de Escitaham uma vez por dia.

Engolir os comprimidos inteiros com alguma água. Pode tomar os comprimidos com ousem alimentos.

Se necessário, os comprimidos podem ser divididos em metades iguais.

Doentes idosos

Doentes idosos iniciam o tratamento com 5 mg de Escitaham uma vez por dia. O seumédico irá acordar um possível aumento da dose consigo.

Doentes com perturbações da função hepática

A dose diária recomendada para doentes com perturbações da função hepática é 5 mg de
Escitaham uma vez por dia. Após 2 semanas o seu médico pode aumentar a dose para 10mg de Escitaham uma vez por dia.

Doentes com perturbações ligeiras a moderadas da função renal

Não é necessário um ajuste da dose se sofrer de perturbações ligeiras ou moderadas dafunção renal.

Doentes com perturbações graves da função renal

Doentes com perturbações graves da função renal apenas devem tomar Escitaham apósconsultar o seu médico.

Durante quanto tempo deve continuar a tomar Escitaham?

O seu médico irá determinar durante quanto tempo deve continuar a tomar Escitaham.

Tal como com outros medicamentos para o tratamento da depressão, pode demoraralgumas semanas até se começar a sentir melhor. Continue a tomar mesmo que demorealgum tempo até se sentir melhor.

Em qualquer caso, deve falar com o seu médico antecipadamente antes de fazer quaisqueralterações à dose.

A duração do tratamento varia. Continue a tomar os comprimidos revestidos por películacomo o seu médico lhe prescreveu, mesmo que já se esteja a sentir melhor. Se parar detomar os comprimidos revestidos por película demasiado cedo, os seus sintomas podemvoltar. Como tal, o tratamento deve ser continuado durante pelo menos seis meses apósos seus sintomas terem desaparecido.

Se tomar mais Escitaham do que deveria

Se tomou mais Escitaham do que deveria, ou se alguém tiver tomado o seu medicamentopor engano, informe imediatamente o seu médico ou contacte o hospital mais próximo.
Mantenha uma embalagem do medicamento consigo de modo que possa mostrar aomédico o medicamento que tomou. Ele irá decidir que acções adicionais deve tomar.

Sintomas de uma sobredosagem pode incluir: tonturas, tremuras, agitação, sonolência,perda de consciência, convulsões perturbações do ritmo cardíaco.

Caso se tenha esquecido de tomar Escitaham

Se se esquecer de uma dose de Escitaham, continue o tratamento quando for altura dadose seguinte. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu detomar.

Se parar de tomar Escitaham

Em qualquer caso deve falar com o seu médico com antecedência antes de parar de tomar
Escitaham. Por favor, informe o seu médico se desejar interromper o tratamento maiscedo.

Não pare de tomar Escitaham até o seu médico lhe dizer para o fazer. Quando tivercompletado o seu curso de tratamento, é geralmente aconselhado que a dose de
Escitaham seja gradualmente reduzida ao longo de algumas semanas.

Quando pára de tomar escitalopram, especialmente se o fizer abruptamente, pode sentirsintomas de privação. Estes são comuns quando o tratamento com Escitaham éinterrompido. O risco é mais elevado quando Escitaham tiver sido usado por um longoperíodo de tempo ou em doses elevadas ou quando a dose é reduzida demasiadorapidamente. A maioria das pessoas sente que os sintomas são ligeiros e desaparecem porsi só no espaço de suas semanas. No entanto, em alguns doentes eles podem ser gravesem intensidade ou podem ser prolongados (2-3 meses ou mais). Se tiver sintomas deprivação graves quando parar de tomar Escitaham, por favor contacte o seu médico. Elepode pedir-lhe para começar a tomar os comprimidos novamente e reduzir a dose maislentamente.

Os sintomas de privação incluem: sentir-se tonto (instabilidade ou desequilíbrio), sentiralfinetadas, sensação de queimadura e (menos frequentemente) sensações de choqueeléctrico, incluindo na cabeça, perturbações do sono (sonhos vívidos, pesadelos,incapacidade de dormir), sentir-se ansioso, dores de cabeça, sentir-me enjoado (náuseas),suores (incluindo suores nocturnos), sentir-se inquieto ou agitado, tremor (tremuras),sentir-se confuso ou desorientado, sentir-se emocional ou irritável, diarreia (fezes moles),perturbações visuais, batimentos cardíacos palpitantes ou fortes (palpitações).

Não existe evidência de que o escitalopram cause dependência.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Escitaham pode causar efeitos secundários, embora nemtodas as pessoas os experimentem.

A avaliação dos efeitos secundários é baseada na seguinte informação de frequência:

Muito frequentes:
Em mais de 1 em 10 doentes tratados
Frequentes:
Em menos de 1 em 10, mas em mais de 1em 100 doentes tratados
Pouco frequentes:
Em menos de 1 em 100, mas em mais de
1 em 1000 doentes tratados
Raros:
Em menos de 1 em 1000, mas em mais de
1 em 10000 doentes tratados
Muito raros:
Em menos de 1 em 10000, desconhecidos
(não podem ser estimados a partir dosdados disponíveis)

Os efeitos secundários listados ocorrem mais frequentemente na primeira ou segundasemana de tratamento. Normalmente diminuem à medida que o tratamento continua.

Doenças do sangue e do sistema linfático
Desconhecidos:Falta de plaquetas sanguíneas (trombocitopénia)

Doenças do sistema imunitário
Raros:Forte diminuição na pressão arterial, pele pálida, agitação, pulso rápido fraco, pelepegajosa, diminuição da consciência, causada por hipersensibilidade séria para certoscompostos (reacção anafiláctica)

Doenças endócrinas
Desconhecidos:Secreção inapropriada da hormona anti-diurética (HAD)

Doenças do metabolismo e da nutrição
Frequentes:Apetite diminuído, apetite aumentado
Desconhecidos:Redução do teor de sódio no sangue (hiponatrémia) com sintomas taiscomo sentir-se enjoado (náuseas), sentir-se doente, fraqueza muscular, confusão

Perturbações do foro psiquiátrico
Frequentes:Ansiedade, inquietação, sonhos anómalos, diminuição do desejo sexual
(diminuição da libido), perturbações do orgasmo (em mulheres)
Pouco frequentes: Ranger de dentes durante a noite (bruxismo), agitação, nervosismo,ataques de pânico, confusão
Raros:Agressão, sentir-se desligado de si mesmo (despersonalização), alucinações,ideação suicida, comportamento suicida
Desconhecidos:Mania

Doenças do sistema nervoso
Frequentes:Insónia, sonolência, tonturas, alfinetadas (parestesia), tremor
Pouco frequentes:Alterações do paladar, perturbações do sono, perda de consciência
(síncope)
Raros:Síndrome serotoninérgico (ver também em ?2. ANTES DE TOMAR
ESCITAHAM?)

Desconhecidos: Tremuras (discinésia), perturbações do movimento, convulsões

Afecções oculares
Pouco frequentes: Dilatação das pupilas (midríase), perturbações visuais

Afecções do ouvido e do labirinto
Pouco frequentes: Campainhas nos ouvidos (acufeno)

Cardiopatias
Pouco frequentes: Batimento cardíaco rápido (taquicardia)
Raros:Batimentos cardíacos lentos (bradicardia)

Vasculopatias
Desconhecidos: Descida da pressão arterial quando está de pé (hipotensão ortostática)

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Frequentes:Inflamação nasal e dos seios peri-nasais (sinusite), bocejamento
Pouco frequentes: Hemorragia nasal (epistaxis)

Doenças gastrointestinais
Muito frequentes: sensação de enjoo (náuseas)
Frequentes:Diarreia, prisão de ventre, vómitos, boca seca
Pouco frequentes: Hemorragia do estômago e dos intestinos (incluindo hemorragia rectal)

Afecções hepatobiliares
Desconhecidos:Inflamação do fígado (hepatite)

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Frequentes:Sudação aumentada
Pouco frequentes: Urticária, perda de cabelo, exantema, comichão (prurido)
Desconhecidos:Hemorragias da pele (equimoses), inchaço das membranas mucosas e dapele (angioedema)

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Frequentes:Dores nas articulações (artralgia), dores nos músculos (mialgia)

Doenças renais e urinárias
Desconhecidos:Dificuldade em urinar

Doenças dos órgãos genitais e da mama
Frequentes:Problemas de ejaculação, impotência (em homens)
Pouco frequentes: Período menstrual forte (monorragia), hemorragia de privação
(metrorragia) em mulheres
Desconhecidos:Erecção contínua (priapismo) em homens, secreção de leite das mamas
(galactorreia)

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Frequentes:Cansaço, febre
Pouco frequentes: Inchaço devido a líquidos (edema)

Exames complementares de diagnóstico
Frequentes:Aumento de peso
Pouco frequentes: Perda de peso
Desconhecidos:Quantidades aumentadas de enzimas hepáticas no sangue (detectado portestes sanguíneos)

Adicionalmente, são observadas as seguintes reacções adversas com medicamentospertencendo à mesma classe terapêutica do escitalopram (a substância activa de
Escitaham): necessidade de se mover ou incapacidade de ficar sentado ou quieto
(agitação psicomotora/acatísia) e perda de apetite (anorexia).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR ESCITAHAM

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Escitaham após expirar o prazo de validade indicado na cartonagem e noblister. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Este medicamento não requer quaisquer condições especiais de conservação.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Escitaham

A substância activa é: escitalopram.

Um comprimido revestido por película contém 10 mg ou 20 mg de escitalopram (naforma de oxalato de escitalopram).

Os outros componentes são:

Núcleo do comprimido:

Celulose microcristalina (E460), croscarmelose de sódio (E468), sílica coloidal anidra,estearato de magnésio (E470b)

Revestimento do comprimido:
Hipromelose (E464), dióxido de titânio (E171), macrogol 400

Qual o aspecto de Escitaham e conteúdo da embalagem

Escitaham 10 mg/20 mg Comprimidos revestidos por película são comprimidosrevestidos por película ovais, brancos, com ranhura de quebra de um lado. Oscomprimidos podem ser divididos em metades iguais.

Escitaham está disponível em embalagens de:
7, 14, 15, 20, 28, 30, 49, 50, 56, 60, 84, 90, 98, 100, 500 comprimidos (embalagensblister)
30×1, 100×1 (blister de dose unitária)

Comprimidos revestidos por película.

É possível que não estejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Alfred E. Tienfenbacher
(GmbH & Co. KG)
Van-Der-Smissen-Str. 1
22767 Hamburg

Fabricantes
Dragenopharm Apotheker Püschl GmbH & Co. KG, Göllstra?e 1, 84529 Tittmoning,
Alemanha
Biofarm Sp. z.o.o., ul. Walbrzyska 13, PL-60-198 Poznan, Polónia

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Este folheto foi aprovado pela última vez em

Categorias
Escitalopram Moclobemida

Escitalopram Ecitrix Escitalopram bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é ESCITALOPRAM ECITRIX e para que é utilizado
2.Antes de tomar ESCITALOPRAM ECITRIX
3.Como tomar ESCITALOPRAM ECITRIX
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar ESCITALOPRAM ECITRIX
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

ESCITALOPRAM ECITRIX 5 mg, 10 mg, 15 mg e 20 mg Comprimidos Revestidos por
Película

Escitalopram

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É ESCITALOPRAM ECITRIX E PARA QUE É UTILIZADO

ESCITALOPRAM ECITRIX é um medicamento para o tratamento da depressão
(episódios depressivos major).

Escitalopram pertence a um grupo de antidepressivos conhecidos como inibidoresselectivos da recaptação da serotonina (ISRSs). Estes medicamentos actuam no sistemaserotoninérgico do cérebro aumentando o nível de serotonina. As perturbações no sistemaserotoninérgico são consideradas um factor importante no desenvolvimento de depressãoe doenças relacionadas.

Escitalopram Ecitrix pode ajudar a reduzir os sintomas de depressão

2.ANTES DE TOMAR ESCITALOPRAM ECITRIX

Não tome ESCITALOPRAM ECITRIX
-se tem alergia (hipersensibilidade) ao escitalopram ou a qualquer outro componente de
ESCITALOPRAM ECITRIX.
-se toma ou tomou outros medicamentos usados para o tratamento da depressão (oschamados inibidores não selectivos/irreversíveis da MAO tais como fenelzina,

isocarboxazide, nialamida ou tranilcipromina). Em caso afirmativo, deve deixar passarum período de 14 dias antes de poder começar a tomar ESCITALOPRAM ECITRIX.

Caso tenha alguma dúvida, informe-se com o seu médico.
Tome especial cuidado com ESCITALOPRAM ECITRIX

Administração a crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos

ESCITALOPRAM ECITRIX não deve ser utilizado em crianças e adolescentes comidade inferior a 18 anos. Existe um aumento do risco em crianças e adolescentes paraefeitos secundários tais como tentativa de suicídio, ideação suicida e hostilidade
(principalmente agressão, desafio e raiva). No entanto, o médico pode prescrever
ESCITALOPRAM ECITRIX a doentes com idade inferior a 18 anos caso considere que
é aconselhável. Devido aos efeitos secundários mencionados anteriormente, as crianças eos adolescentes que tomam ESCITALOPRAM ECITRIX, devem ser cuidadosamentemonitorizados. Deve informar o seu médico caso um doente com idade inferior a 18 anosdesenvolva um dos sintomas referidos acima ou caso os sintomas se agravarem. Osefeitos de longo prazo relativamente a crescimento, maturidade e ao desenvolvimento dapercepção, pensamento e comportamento não foram estabelecidos em crianças eadolescentes com idade inferior a 18 anos.

-se toma ou tomou outros medicamentos usados para o tratamento da depressão (oschamados inibidores selectivos/reversíveis da MAO tais como moclobemida). Em casoafirmativo, deve deixar passar um período de 1 dia antes de poder começar a tomar
ESCITALOPRAM ECITRIX.
-se está a descontinuar o tratamento com ESCITALOPRAM ECITRIX para poder iniciaro tratamento com um inibidor da MAO. Deve deixar passar um período de 7 dias antes depoder tomar novamente um inibidor da MAO.

ATENÇÃO: Leia o seguinte aviso:

Embora a administração simultânea de ESCITALOPRAM ECITRIX e de inibidoresselectivos/reversíveis da MAO, tais como a moclobemida, não seja geralmenterecomendada, o seu médico pode prescrever esta combinação. Em casos isolados acombinação é útil. Fale com o seu médico se tiver dúvidas. Caso uma combinação dessetipo seja absolutamente necessária, deve iniciar o tratamento com a dose mais baixapossível. Em seguida deve ser seguido clinicamente o mais próximo possível. Sedesenvolver febre alta, cãibras musculares, tremores/contracções musculares, ou se ficarexcitado ou confuso em qualquer momento durante o tratamento com este medicamento,contacte imediatamente o seu médico. Podem ser sinais da chamada síndrome daserotonina. É um efeito secundário grave. Ambos os medicamentos devem serdescontinuados imediatamente.

-se sofre de uma perturbação grave da função hepática. A dose de escitalopram terá de serajustada especialmente para si.

-se tem diabetes. O tratamento com ESCITALOPRAM ECITRIX pode alterar os seusvalores de açúcar no sangue. A dose de insulina e/ou a dose do medicamento para baixaro açúcar no sangue podem necessitar de ser ajustadas.

-se sofre de um estreitamento dos vasos coronários (doença cardíaca coronária). Em casoafirmativo, deve tomar cuidado quando estiver a ser tratado com ESCITALOPRAM
ECITRIX.

-se detectar um aumento dos sintomas de ansiedade no início do tratamento com
ESCITALOPRAM ECITRIX. No entanto, esta reacção desaparece normalmente, por simesma, no prazo de 2 semanas. A probabilidade de aparecerem sintomas de ansiedade émenor se tomar uma dose mais baixa de ESCITALOPRAM ECITRIX.

-se tem epilepsia. ESCITALOPRAM ECITRIX não deve ser utilizado em epilepsiainstável. Os doentes cuja epilepsia se encontra controlada só devem utilizar
ESCITALOPRAM ECITRIX sob supervisão médica especial. O medicamento deve serinterrompido assim que houver um aumento da frequência de convulsões. Se tiverconvulsões pela primeira vez durante o tratamento com ESCITALOPRAM ECITRIX,informe o seu médico imediatamente. O medicamento deve ser descontinuado.

-se sofre de doença maníaco-depressiva, e desenvolver uma fase maníaca durante otratamento com ESCITALOPRAM ECITRIX (caracterizada por sentimentos de elaçãorelacionados com a doença), deve descontinuar imediatamente o medicamento e informaro seu médico.

-se tem uma tendência aumentada para hemorragias. Os medicamentos do mesmo tipoque ESCITALOPRAM ECITRIX podem provocar hemorragias na pele, ocorrendo aformação de nódoas negras com maior frequência do que o normal. Deve ter um cuidadoespecial se tem tendência para hemorragias e estiver a tomar medicamentos que inibem acoagulação do sangue, tais como ácido acetilsalicílico, medicamentos anti-inflamatórios eanalgésicos, alguns antipsicóticos, e antidepressivos tricíclicos. O risco também aumentase simultaneamente estiver a tomar medicamentos para reduzir o risco de trombose
(ticlopidina e dipiridamol).

-dado que o escitalopram pode, em casos raros, provocar uma falta de sódio no seusangue, tome especial cuidado se tiver uma doença chamada cirrose, se for idoso ou seestiver a tomar escitalopram em conjunto com outros medicamentos conhecidos tambémpor provocarem uma diminuição de sódio no sangue.

-se estiver a ser submetido a terapia electroconvulsiva ou se estiver preste a iniciar essetratamento. A experiência relativamente à combinação de ESCITALOPRAM ECITRIX eterapia com choque eléctricos é limitada. Por essa razão, o tratamento com
ESCITALOPRAM ECITRIX deve ser realizado com o máximo cuidado caso esteja a serefectuada simultaneamente uma terapia com choques eléctricos.

-se detectar sintomas de agitação, tais como a necessidade de se movimentar eincapacidade de estar sentado ou permanecer quieto. Estes sintomas podem ocorrer nasprimeiras semanas de tratamento. O aumento da dose pode agravar os sintomas.

-se tiver pensamentos de auto-agressão ou de suicídio durante o tratamento com
ESCITALOPRAM ECITRIX. As doenças depressivas podem estar associadas com umaumento do risco de ideação suicida, de comportamentos de auto-agressão ou de suicídio.
Este risco permanece elevado até que exista uma melhoria significativa da sua depressão,o que pode levar algumas semanas após o início do tratamento. Por esse motivo, até quehaja uma melhoria deve estar sob supervisão médica especial. Caso, durante otratamento, detectar quaisquer pensamentos suicidas ou comportamentos de auto-
agressão, informe imediatamente o seu médico. Fale com os seus familiares e com aspessoas que o tratam sobre este risco. Poderão ajudá-lo caso desenvolva esses sintomas.

-se também estiver a tomar outros medicamentos que possuam algum efeito sobre aserotonina. Sintomas como agitação, tremores, espasmos musculares e sentir-se quentepodem indicar o desenvolvimento de uma síndrome da serotonina.

Tomar ESCITALOPRAM ECITRIX com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

ESCITALOPRAM ECITRIX não deve ser tomado em conjunto com os seguintesmedicamentos:

Inibidores não selectivos/irreversíveis da MAO (alguns outros medicamentos para otratamento da depressão tais como fenelzina, isocarboxazide, nialamida outranilcipromina).

ESCITALOPRAM ECITRIX deve ser utilizado com precaução quando tomado emconjunto com os seguintes medicamentos:

Inibidores selectivos/reversíveis da MAO (outros medicamentos para o tratamento dadepressão tais como moclobemida).
Lítio (medicamento utilizado no tratamento da perturbação maníaco-depressiva).
Selegilina (medicamento utilizado para o tratamento da doença de Parkinson). Sedesenvolver temperatura elevada ou cãibras musculares, ou ficar excitado ou confuso,deve informar o seu médico imediatamente.
Flecainida, propafenona (medicamentos para o tratamento de perturbações do ritmocardíaco). A sua dose de escitalopram deve ser ajustada.
Metoprolol (medicamento para o tratamento de doença cardíaca). A sua dose deescitalopram deve ser ajustada.
Dessipramina, clomipramina e nortriptilina (medicamentos para o tratamento dadepressão). A sua dose de escitalopram deve ser ajustada.

Alguns medicamentos para o tratamento de doenças mentais (por exemplo, risperidona,tioridazina e haloperidol). A sua dose de escitalopram deve ser ajustada.
Sumatriptano e medicamentos similares (utilizados para tratamento da enxaqueca),tramadol (medicamento para o alívio da dor), triptofano (medicamento para o tratamentoda defecação). Quando tomados em conjunto com escitalopram, aumenta o risco deefeitos secundários. Se desenvolver temperatura elevada ou cãibras musculares, ou ficarexcitado ou confuso, deve informar o seu médico imediatamente.
Cimetidina, omeprazol, esomeprazol e lansoprazol (medicamentos utilizados paratratamento de úlceras do estômago), fluvoxamina (medicamento utilizado para otratamento da depressão) e ticlopidina (medicamento para diluir o sangue). Estesmedicamentos podem aumentar os níveis sanguíneos de escitalopram, pelo que a suadose de escitalopram pode necessitar de ser reduzida.
Erva de S. João (preparação à base de plantas utilizada para o tratamento da depressão).
Quando tomada em conjunto com escitalopram pode aumentar o risco de efeitossecundários.
Anticoagulantes orais (medicamentos para diluir o sangue tais como varfarina,dipiridamol e fenprocoumon. Se está a tomar medicamentos deste tipo juntamente comescitalopram, o tempo de coagulação deve ser cuidadosamente monitorizado no início ouno final do tratamento com ESCITALOPRAM ECITRIX.
Mefloquina (usada no tratamento da malária), bupropiona (usada no apoio à redução dadependência da nicotina), tramadol (usado no alívio da dor), antidepressivos
(antidepressivos tricíclicos, ISRSs), neurolépticos (fenotiazina, tioxanteno ebutirofenona). Tal como ESCITALOPRAM ECITRIX, estes medicamentos podemreduzir o patamar de convulsões. Por esse motivo, é aconselhada precaução quandoadministrados simultaneamente com escitalopram.

Tomar ESCITALOPRAM ECITRIX com alimentos e bebidas

Durante o tratamento com ESCITALOPRAM ECITRIX não deve beber álcool.

Gravidez e aleitamento

ESCITALOPRAM ECITRIX não deve ser tomado durante a gravidez, a menos existamrazões de força maior para o fazer. O seu médico irá tomar a decisão depois de ponderarcuidadosamente os riscos e benefícios. Informe o seu médico se está grávida ou se está aplanear engravidar.
Discuta os possíveis riscos com o seu médico antes de começar a tomar
ESCITALOPRAM ECITRIX. A administração de ESCITALOPRAM ECITRIX duranteos últimos 3 meses de gravidez, pode provocar sintomas de abstinência nos recém-
nascidos. Caso tenha tomado ESCITALOPRAM ECITRIX até ao momento do parto, osseguintes sintomas podem aparecer no seu bebé: insuficiência respiratória, cianose,paragem respiratória, convulsões, instabilidade da temperatura, vómitos, níveis baixos deaçúcar no sangue, músculos rígidos ou flácidos, reflexos intensos, tremores, agitação,irritabilidade, letargia, choro constante, dificuldades em mamar ou em dormir.

O seu bebé deve ser alvo de supervisão médica especial caso tenha tomado
ESCITALOPRAM ECITRIX nas últimas fases da gravidez. Caso ESCITALOPRAM
ECITRIX for administrado durante a gravidez, o tratamento não deve ser interrompido deforma súbita.

O escitalopram pode passar para o leite materno. Não deve amamentar durante otratamento com ESCITALOPRAM ECITRIX.

Condução de veículos e utilização de máquinas

ESCITALOPRAM ECITRIX pode afectar o discernimento e a velocidade de reacção.
Por esse motivo, deve tomar as devidas precauções durante a condução, a utilização demáquinas, o trabalho a grandes alturas e o desempenho de actividades que exijambastante concentração.

3.COMO TOMAR ESCITALOPRAM ECITRIX

Escitalopram não deve ser utilizado em crianças e adolescentes (para informaçãoadicional ver secção 2).

Tomar ESCITALOPRAM ECITRIX sempre de acordo com as indicações do médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Excepto se prescrito de outra forma pelo médico, a dose habitual para adultos é:

10 mg de ESCITALOPRAM ECITRIX uma vez por dia. Se necessário, a dose pode seraumentada pelo seu médico. A dose máxima recomendada é de 20 mg de
ESCITALOPRAM ECITRIX uma vez por dia.

Engula os comprimidos inteiros com um pouco de água. Pode tomar os comprimidos comou sem alimentos.

Se necessário, os comprimidos podem ser divididos em duas metades iguais.

Doentes idosos

Os doentes idosos iniciam o tratamento com 5 mg de ESCITALOPRAM ECITRIX umavez por dia. O seu médico poderá combinar consigo um possível aumento da dose.

Doentes com distúrbios da função hepática

A dose diária recomendada para doentes com distúrbios da função hepática é de 5 mg de
ESCITALOPRAM ECITRIX uma vez por dia. Após 2 semanas o seu médico podeaumentar a dose para 10 mg de ESCITALOPRAM ECITRIX uma vez por dia.

Doentes com distúrbios da função renal ligeiros a moderados

Não é necessário qualquer ajuste da dose se sofrer de distúrbios da função renal ligeiros amoderados.

Doentes com distúrbios graves da função renal

Os doentes com distúrbios graves da função renal só devem tomar ESCITALOPRAM
ECITRIX depois de consultarem o seu médico.

Durante quanto tempo deve continuar a tomar ESCITALOPRAM ECITRIX?
O seu médico irá determinar durante quanto tempo deve continuar a tomar
ESCITALOPRAM ECITRIX.
Tal como acontece com outros medicamentos para o tratamento da depressão, podedemorar algumas semanas até que se comece a sentir melhor. Continue a tomar oscomprimidos mesmo que demore algum tempo até se sentir melhor.

Em qualquer circunstância deve consultar o seu médico com antecedência antes deproceder a quaisquer alterações na posologia.

A duração do tratamento varia. Continue a tomar os comprimidos revestidos por películatal como prescrito pelo seu médico, mesmo que já se esteja a sentir melhor. Se parar detomar os comprimidos revestidos por película, os seus sintomas podem regressar. Poressa razão, o tratamento deve continuar durante pelo menos 6 meses após odesaparecimento dos sintomas.

Se tomar mais ESCITALOPRAM ECITRIX do que deveria

Se tomou mais ESCITALOPRAM ECITRIX do que deveria, ou se alguém por enganotomou a sua medicação, contacte o seu médico ou a urgência do hospital mais próximoimediatamente. Leve a embalagem do medicamento consigo para poder mostrar aomédico qual o medicamento que tomou. O médico irá decidir quais as medidas a tomar.

Os sintomas de sobredosagem podem incluir: tonturas, tremores, agitação, sonolência,perda de consciência, convulsões, alterações do ritmo cardíaco.

Caso se tenha esquecido de tomar utilizar ESCITALOPRAM ECITRIX

Caso se tenha esquecido de tomar uma dose de ESCITALOPRAM ECITRIX continue otratamento quando for o momento da dose seguinte. Não tome uma dose a dobrar paracompensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar ESCITALOPRAM ECITRIX

Não pare de tomar ESCITALOPRAM ECITRIX até que o seu médico lhe diga para ofazer. Quando tiver completado o seu tratamento, é geralmente recomendado que a dose

de ESCITALOPRAM ECITRIX seja gradualmente reduzida ao longo de algumassemanas.

Quando parar de tomar Escitalopram, especialmente se for de forma abrupta, pode sentirsintomas de descontinuação. Estes são comuns quando o tratamento com
ESCITALOPRAM ECITRIX é interrompido. O risco é mais elevado quando
ESCITALOPRAM ECITRIX tiver sido usado durante um longo período de tempo ou emdoses elevadas ou quando a dose é reduzida de forma demasiado rápida. A maioria daspessoas considera que os sintomas são ligeiros e que desaparecem por si mesmos em duassemanas. No entanto, em alguns doentes eles podem ser graves em intensidade ou podemprolongar-se (2-3 meses ou mais). Se tiver sintomas de descontinuação graves quandoparar de tomar ESCITALOPRAM ECITRIX, contacte o seu médico. Este pode pedir-lhepara voltar a tomar os seus comprimidos novamente e reduzir a dose mais lentamente.

Os sintomas de descontinuação incluem: sensação de tonturas (instável ou semequilíbrio), sensação de formigueiro, sensação de queimadura e (com menor menosfrequência) sensação de choques eléctricos, incluindo na cabeça, perturbações do sono
(sonhos vívidos, pesadelos, incapacidade de dormir), sentir-se ansioso, dores de cabeça,sentir-se enjoado (náuseas), sudação (incluindo suores nocturnos), sentir-se inquieto ouagitado, tremor (sentir-se a tremer), sentir-se confuso ou desorientado, sentir-seemocionado ou irritado, diarreia (fezes soltas), perturbações visuais, batimentos docoração agitados ou fortes (palpitações).
Não existe qualquer evidência de que escitalopram provoque dependência.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, ESCITALOPRAM ECITRIX pode causar efeitossecundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

A avaliação dos efeitos secundários é baseada na seguinte informação de frequência:
Muito frequentes:
Em mais do que 1 em 10 doentes tratados
Frequentes:
Em menos do que 1 em 10, mas em maisdo que 1 em 100 doentes tratados
Pouco frequentes:
Em menos do que 1 em 100, mas em maisdo que 1 em 1.000 doentes tratados
Raros:
Em menos do que 1 em 1.000, mas emmais do que 1 em 10.000 doentes tratados
Muito raros:
Em menos do que 1 em 10.000 doentestratados, desconhecido (não pode serestimado a partir dos dados disponíveis)

Os efeitos secundários listados ocorrem com maior frequência na primeira ou segundasemanas de tratamento. Normalmente diminuem com a continuação do tratamento.
Doenças do sangue e do sistema linfático
Desconhecido: falta de plaquetas (trombocitopenia)

Doenças do sistema imunitário
Raros:Queda pronunciada da tensão arterial, pele pálida, inquietação, pulso rápido fraco,pele húmida e fria, diminuição da consciência, provocados por hipersensibilidade aalguns componentes (reacção anafiláctica)

Doenças endócrinas
Desconhecido secreção inadequada da hormona antidiurética (ADH)

Doenças do metabolismo e da nutrição
Frequentes:diminuição do apetite, aumento do apetite
Desconhecido: Redução do conteúdo de sódio no sangue (hiponatrémia) com sintomascomo sentir-se enjoado (náusea), sentir-se doente, fraqueza muscular, confusão

Perturbações do foro psiquiátrico
Frequentes:ansiedade, inquietação, sonhos anómalos, diminuição do desejo sexual
(redução da libido), perturbações do orgasmo (nas mulheres)
Pouco frequentes:ranger dos dentes durante a noite (bruxismo), agitação, nervosismo,ataques de pânico, confusão
Raros:agressão, sentir-se desligado de si próprio (despersonalização), alucinações,ideação suicida, comportamento suicida
Desconhecido: mania

Doenças do sistema nervoso
Frequentes:insónia, sonolência, tonturas, sensação de formigueiros (parestesia), tremor
Pouco frequentes:alteração do paladar, perturbações do sono, inconsciência (síncope)
Raros:síndroma da serotonina (ver também em 2. "ANTES DE TOMAR
ESCITALOPRAM ECITRIX")
Desconhecido: tremores (discinesia), perturbações do movimento, convulsões

Afecções oculares
Pouco frequentes:dilatação da pupila (midríase), visão turva

Afecções do ouvido e do labirinto
Pouco frequentes:sons de campainhas nos ouvidos (tinido)

Cardiopatias
Pouco frequentes:ritmo cardíaco acelerado (taquicardia)
Raros:ritmo cardíaco lento (bradicardia)

Vasculopatias
Desconhecido:queda da tensão arterial ao levantar-se (hipotensão ortostática)

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Frequentes:inflamação nasal e dos seios nasais (sinusite), bocejo
Pouco frequentes:sangramento nasal (epistaxe)

Doenças gastrointestinais
Muito frequentes:sentir-se enjoado (náusea)
Frequentes:diarreia, obstipação, vómitos, boca seca,
Pouco frequentes:hemorragias do estômago e dos intestinos (incluindo hemorragia rectal)

Afecções hepatobiliares
Desconhecido: inflamação do fígado (hepatite)

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Frequentes:aumento da transpiração
Pouco frequentes:pápulas (urticária), perda de cabelo, erupção cutânea, comichão
(prurido)
Desconhecido: hemorragias sob a pele (equimose), inchaço das membranas mucosas e dapele (angioedema)

Afecções músculo-esqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Frequentes:dor nas articulações (artralgia), dor muscular (mialgia)

Doenças renais e urinárias
Desconhecido: dificuldades em urinar

Doenças dos órgãos genitais e da mama
Frequentes:perturbações da ejaculação, impotência (nos homens)
Pouco frequentes:menstruações intensas (menorragia), hemorragia entre ciclosmenstruais (metrorragia) nas mulheres
Desconhecido: erecção contínua (priapismo) nos homens, secreção de leite dos mamilos
(galactorreia)

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Frequentes:cansaço, febre
Pouco frequentes:inchaço por retenção de líquidos (edemas)

Exames complementares de diagnóstico
Frequentes:Aumento de peso
Pouco frequentes:Diminuição de peso
Desconhecido:Aumento da quantidade de enzimas hepáticas no sangue (detectadas poranálises sanguíneas)

Para além das mencionadas, observam-se as seguintes reacções adversas commedicamentos que pertencem à mesma classe terapêutica que o escitalopram (a

substância activa de ESCITALOPRAM ECITRIX: necessidade de se movimentar ouincapacidade de estar sentado ou permanecer quieto (agitação psicomotora /acatisia) eperda de apetite (anorexia).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR ESCITALOPRAM ECITRIX

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize ESCITALOPRAM ECITRIX após o prazo de validade impresso naembalagem exterior e na embalagem ?blister?. O prazo de validade corresponde ao
último dia do mês indicado.

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de ESCITALOPRAM ECITRIX

A substância activa é escitalopram
Os outros componentes são:

Núcleo do comprimido

Celulose microcristalina (E460), croscarmelose sódica (E468), sílica coloidal anidra,estearato de magnésio (E470b)

Película de revestimento do comprimido

Hipromelose (E464), dióxido de titânio (E171), Macrogol 400

Qual o aspecto dos comprimidos revestidos por película ESCITALOPRAM ECITRIX econteúdo da embalagem

ESCITALOPRAM ECITRIX 5 mg são comprimidos revestidos por película, redondos,brancos, biconvexos.

ESCITALOPRAM ECITRIX 10 mg / 15 mg / 20 mg são comprimido revestidos porpelícula ovais, brancos, ranhurados numa das faces. Os comprimidos podem ser divididosem metades iguais.
ESCITALOPRAM ECITRIX está disponível em embalagens de
[7, 14, 15, 20, 28, 30, 49, 50, 56, 60, 84, 90, 98, 100, 500 comprimidos (embalagens
?blister?)
30 x 1, 100 x 1 (embalagem ?blister? de dose única)]

comprimidos revestidos por película.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Ratiopharm Lda
Edifício Tejo, 6 Piso
Rua Quinta do Pinheiro
2790 ? 143 Carnaxide ? Portugal

Fabricante

Dragenopharm Apotheker Püschl GmbH & Co. KG, Göllstraße 1, 84529 Tittmoning,
Alemanha
Biofarm Sp. z.o.o., ul. Walbrzyska 13, PL-60-198 Poznan, Polónia

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Categorias
Digoxina Moclobemida

Salbutamol Sandoz Salbutamol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Salbutamol Sandoz e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Salbutamol Sandoz
3. Como utilizar Salbutamol Sandoz
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Salbutamol Sandoz
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Salbutamol Sandoz 100 microgramas/dose Suspensão pressurizada para inalação
Salbutamol

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É SALBUTAMOL SANDOZ E PARA QUE É UTILIZADO

Salbutamol Sandoz é usado para tratar dificuldades respiratórias causadas pelas seguintesdoenças:
? asma
? doença pulmonar obstructiva crónica (DPOC), incluindo:
– Bronquite crónica
– Enfisema

Salbutamol Sandoz é também utilizado para prevenir sintomas de asma causados por:
? o exercício ou
? alergenos, como a poeira domiciliar, pólen, gatos, cães e fumo cigarro

Salbutamol Sandoz expande as vias aéreas, permitindo que o ar flua mais livremente.
Salbutamol Sandoz deve ser utilizado principalmente para aliviar os sintomas e não comoum tratamento regular.

2. ANTES DE UTILIZAR SALBUTAMOL SANDOZ

Não utilize Salbutamol Sandoz
-se tem alergia (hipersensibilidade) ao sulfato de salbutamol ou a qualquer outrocomponente de Salbutamol Sandoz.

Tome especial cuidado com Salbutamol Sandoz
Consulte o seu médico para aconselhamento antes de utilizar Salbutamol Sandoz sealguma das seguintes condições se aplicar a si:
? doença cardíaca grave
? hipertensão arterial grave não tratada
? glândula tiróide sobrereactiva
? baixos níveis de potássio no sangue
? artéria alargada (aneurisma)
? diabetes (são recomendados controlos mais rigorosos dos níveis glicémicos quandocomeçar o tratamento com Salbutamol Sandoz)
? tumor da medula adrenal (feocromocitoma). A medula adrenal são duas glândulassituadas acima dos rins.
Ao utilizar Salbutamol Sandoz com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Os seguintes medicamentos podem influenciar ou ser influenciados por Salbutamol:
? medicamentos para doenças cardíacas e vasculares que possam estreitar as vias aéreas eque contenham substâncias activas que terminem em "-ol", como o propranolol
(betabloqueadores). Isto pode causar espasmos no pulmão e vias aéreas.
? determinados medicamentos para tratar a depressão:
– inibidores da monoamina oxidase (p.ex. moclobemida)
– antidepressivos tricíclicos, tais como a amitriptilina

? anestésicos (agente que induz a perda parcial ou total da sensibilidade), como ohalotano
? medicamentos contra a arritmia cardíaca, por exemplo, digoxina

Gravidez e aleitamento

Existe um conhecimento limitado sobre a utilização durante a gravidez, mas também éum risco para o feto, se a sua asma é não for tratada durante a gravidez. Portanto, deveapenas utilizar Salbutamol Sandoz se o seu médico indicar que é claramente necessário.
Não altere a dose por conta própria, mas utilize o medicamento sempre de acordo com arecomendação do seu médico.

É desconhecido se o Salbutamol passa para o leite materno. Portanto, apenas utilizar
Salbutamol Sandoz se o seu médico indicar claramente que é necessário.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram realizados estudos sobre os efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizarmáquinas. Portanto, não conduza ou opere máquinas até saber como o medicamento estáa afectá-lo.

3. COMO UTILIZAR SALBUTAMOL SANDOZ

Utilizar Salbutamol Sandoz sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose habitual é:

Adultos ou crianças com idade superior a 12 anos
Alívio dos ataques: 1-2 inalações, conforme necessário.
Para evitar sintomas induzidos por alergenos ou exercício: devem ser tomadas duasinalações 10/15 minutos da exposição.
Dose máxima: 8 inalações por dia.

Crianças com idade inferior a 12 anos
Alívio dos ataques: 1 inalação, conforme necessário.
Para evitar sintomas induzidos por alergenos ou exercício: devem ser tomada 1 ou 2inalações, conforme necessário 10/15 minutos da exposição.
Dose máxima: 8 inalações por dia.

Contacte o seu médico se o tratamento não for suficientemente eficaz ou se precisar demais doses por dia do que é habitual. Nunca aumente a dose ou mude a duração do uso,sem a aprovação do seu médico.

Testar o inalador antes de usar:
Verifique se o inalador está a funcionar, se estiver a utilizar um novo inalador ou se estenão tiver sido utilizado durante 7 dias ou mais. Retire a tampa protetora, agite o inaladore pulverize duas vezes no ar.

Instruções de utilização
Inale sentado ou em pé, sempre que possível.

1. Remova a tampa protectora. Verifique o interior e o exterior para se certificar de que oaplicador bucal está limpo.

2. Agite o inalador cuidadosamente durante alguns segundos antes de o utilizar.

3. Mantenha o inalador na posição vertical com o fundo do recipiente para cima, coloqueo polegar na base, em baixo do aplicador bucal. Expire tanto quanto confortável, mas nãorespire no aplicador bucal.

4. Coloque o aplicador bucal na boca entre os dentes e encerre os lábios em torno deste,sem o morder.

5. Logo depois de começar a respirar pela boca, pressione o topo do recipiente de forma alibertar uma pulverização, enquanto ainda respira em ritmo constante e profundo.

6. Sustenha a respiração durante 5-10 segundos. Retire o inalador da boca e os dedos dotopo do inalador.

7. Se necessitar de outra pulverização, mantenha o inalador na posição vertical e esperecerca de meio minuto antes de repetir os passos 2 a 6.

8. Após cada utilização, coloque sempre a cobertura do aplicador bucal para impedir aentrada de poeira e sujidade. Substitua o aparelho bucal com firmeza e coloque-o emposição.

Algumas pessoas acham difícil libertar uma pulverização de medicamento logo apóscomeçarem a respirar. Neste caso, bem como para as crianças, a camara expansora
Vortex ® ou Aerochamber ® Plus podem ser utilizadas. Por favor, consulte a informaçãosobre a câmara expansora para o seu correcto manuseamento.

Limpeza
Para evitar o bloqueio do inalador, limpe-o pelo menos uma vez por semana, seguindo asinstruções abaixo.

1. Puxe o recipiente de metal deve ser puxado para fora do plástico do inalador e removaa cobertura do aparelho bucal.
2. Mergulhe o plástico do inalador e cobertura do aparelho bucal em água morna. Nãotente remover alguma aculumação de medicamento em redor do bucal com um objecto

afiado, tal como um alfinete. Pode ser adicionado à água um detergente suave e, emseguida, o bucal deve ser lavado cuidadosamente com água limpa antes da secagem. Orecipiente de metal não deve ser colocado em água.
3. Deixe o plástico do inalador e a tampa do aparelho bucal para secar em um localquente. Evite utilizar calor excessivo.
4. O recipiente de metal e o aparelho bucal devem ser substituídos.

Conteúdo do inalador:
Agite o spray para verificar a quantidade remanescente de medicamento. Não utilize
Salbutamol Sandoz se não for detectar a presença de líquidos enquanto agita o inalador.

Utilização em temperaturas frias:
Se o inalador tem sido armazenado sob 0 ° C, tem que ser aquecido nas suas mãosdurante 2 minutos, agitado e devem ser realizadas duas pulverizações para o ar antes de outilizar.

Se utilizar mais Salbutamol Sandoz do que deveria
Neste caso contacte sempre o seu médico ou hospital.

Os sintomas típicos de sobredosagem são:
? tremores
? dores de cabeça
? batimentos cardíacos acelerados
? náuseas ou vómitos
? incapacidade de se manter de pé
? irritabilidade, excitação
? convulsões
? sonolência

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Salbutamol Sandoz pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Pare de usar Salbutamol Sandoz e contacte o seu médico imediatamente se desenvolveruma das seguintes características:
? reação alérgica sintomas como
? inchaço da face, da língua ou da garganta
? dificuldades em engolir
? sinais que parecem picadas de urtigas
? dificuldades respiratórias
? dor no peito

? a respiração agravar-se imediatamente após tomar Salbutamol Sandoz, embora
Salbutamol Sandoz reduza os sintomas. Isto pode significar que a sua doença se está aagravar e que necessita de outro tratamento é urgente.

Os efeitos secundários podem ocorrer com as seguintes frequências:

Frequentes, ocorrem em 1 a 10 por 100 utilizadores:
Tremores.
Aumento da frequência cardíaca.
Dores de cabeça.
Cãibras musculares.

Pouco frequentes, ocorrem em 1 a 10 por 1000 utilizadores:
Frequência cardíaca rápida.
Irritação na boca e garganta.

Raros, ocorrem em 1 a 10 por 10.000 utilizadores:
Reduzido nível de potássio no sangue.
Afrontamentos.

Muito raros, ocorrem em menos de 1 por 10.000 utilizadores:
Reações alérgicas, Veja "Pare de utilizar Salbutamol Sandoz e entre em contato com seumédico". Desmaios.
Colapso.
Aumento actividade.
Excitabilidade aumentada.
Alucinações.
Distúrbios do sono.
Irregularidade do ritmo cardíaco.
Dor no peito.
Erupção cutânea pruriginosa.
Agravamento da respiração imediatamente após tomar o seu inalador.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR SALBUTAMOL SANDOZ

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 30ºC.

Salbutamol Sandoz deve ser armazenado em posição horizontal ou posição invertida,com o aparelho bucal apontado para baixo.

O recipiente contém um líquido pressurizado. Não exponha a temperaturas superiores a
50 ° C, mesmo por um curto período de tempo. Proteger do calor, luz solar directa e dogelo! Não furar o recipiente, mesmo quando está vazio.

Não utilize Salbutamol Sandoz após o prazo de validade impresso no rótulo e naembalagem exterior, após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mêsindicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Salbutamol Sandoz

A substância activa é o salbutamol.
Uma actuação (dose)contém 120 microgramas de sulfato de salbutamol (equivalente a
100 microgramas de salbutamol).
A dose entregue através do aparelho bucal é 108 microgramas de sulfato de salbutamol
(equivalente a 90 microgramas de salbutamol).
Os outros componentes são norflurano (HFA 134a), etanol anidro e ácido oleico.

Qual o aspecto de Salbutamol Sandoz e conteúdo da embalagem

O medicamento é uma suspensão branca pressurizada num recipiente pressurizado dealumínio, fechado com uma válvula doseadora incorporado num actuador de plástico.

Embalagens contendo
200 actuações (doses) equivalentes a 8.0 g suspensão pressurizada para inalação
2 x 200 actuações (doses) equivalentes a 2 x 8.0 g suspensão pressurizada para inalação
3 x 200 actuações (doses) equivalentes a 3 x 8.0 g suspensão pressurizada para inalação

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Sandoz Farmacêutica Lda.
Alameda da Beloura
Edifício 1, 2do andar – Escritório 15, Quinta da Beloura
2710-693 Sintra
Portugal

Fabricante:

Aeropharm GmbH
François-Mitterrand-Allee 1, 07407 Rudolstadt
Alemanha
+49 (0) 3672 479-0
+49 (0) 3672 479-102service@aeropharm.de

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Bélgica:
Salbutamol Sandoz 100µg Aërosol, suspensie
Alemanha:
Salbutamol Sandoz 100 mikrogramm Dosieraerosol Druckgasinhalation,

Suspension
Dinamarca: Salbutamol
Sandoz
Estónia:
Salbutamol Sandoz 100 mikrogrammi/annuses
Grécia:
Salbutamol/Sandoz
Espanha:
Salbutamol Sandoz 100 mcg/dosis suspensión para inhalación en envase a

presción EFG
Finlândia: Salbutamol
Sandoz
Hungria:
Salbutamol Sandoz 100 µg túlnyomásos inhalációs szuszpenzió
Itália:
Salbutamolo Sandoz 100 mcg sospensione pressurizzata per
Lituânia:
Solbutamol Sandoz 100 mikrogramu dozeje suslegta inhaliacine

suspensija
Letónia:
Salbutamol Sandoz 100 microgrami/aerosols inhalacijam, suspensija
Holanda:
Salbutamol Sandoz aërosol 100 µg/dosis, aërosol, suspensie 100
microgram
per
dosis
Noruega: Salbutamol
Sandoz
Polónia: SalbuLEK
Portugal: Salbutamol
Sandoz
Suécia:
Sabumalin
Eslovénia:
Salbutamol Lek 100 mikrogramov inhalacijska suspenzija pod tlakom
Reino Unido: Salbutamol 100 microgram per actuation pressurised inhalation,
suspension

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Antidepressores Mirtazapina

Mirtazapina Actavis Mirtazapina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Mirtazapina Actavis e para que é utilizado
2. Antes de tomar Mirtazapina Actavis
3. Como tomar Mirtazapina Actavis
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Mirtazapina Actavis
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Mirtazapina Actavis 15 mg comprimidos revestidos por película
Mirtazapina Actavis 30 mg comprimidos revestidos por película
Mirtazapina Actavis 45 mg comprimidos revestidos por película

Mirtazapina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É MIRTAZAPINA ACTAVIS E PARA QUE É UTILIZADO

Mirtazapina Actavis pertence ao grupo de medicamentos conhecidos comoantidepressores.
Mirtazapina Actavis trata a doença depressiva.

2. ANTES DE TOMAR MIRTAZAPINA ACTAVIS

Não tome Mirtazapina Actavisse tem alergia (hipersensibilidade) à mirtazapina ou a qualquer outro componente de
Mirtazapina Actavis Se for o caso, deve falar com o seu médico imediatamente antes detomar Mirtazapina Actavis.se estiver a tomar ou tiver recentemente tomado (nas duas últimas duas semanas)medicamentos chamados inibidores da monoaminoxidade (IMAO).

Tome especial cuidado com Mirtazapina Actavis

Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos
Mirtazapina Actavis não deve ser normalmente utilizado no tratamento de crianças eadolescentes com idade inferior a 18 anos. Importa igualmente assinalar que osdoentes com idade inferior a 18
anos correm maior risco de sofrerem efeitos
secundários, tais como tentativa de suicídio, ideação suicida e hostilidade
(predominantemente agressividade, comportamento de oposição e cólera) quandotomam medicamentos desta classe. Apesar disso, o médico poderá prescrever

Mirtazapina Actavis, para doentes com idade inferior a 18 anos quando decida que tal énecessário. Se o seu médico prescreveu Mirtazapina Actavis, para um doente comidade inferior a 18 anos e gostaria de discutir esta questão, queira voltar a contactá-lo.
Deverá informar o seu médico se algum dos sintomas acima mencionados sedesenvolver ou piorar quando doentes com menos de 18 anos estejam a tomar
Mirtazapina Actavis. Assinala-se igualmente que não foram ainda demonstrados osefeitos de segurança a longo prazo no que respeita ao crescimento, à maturação e aodesenvolvimento cognitivo e comportamental do Mirtazapina Actavis neste grupo etário.

Pensamentos relacionados com o suicídio e agravamento da sua depressão
Se se encontra deprimido poderá por vezes pensar em se auto-agredir ou até suicidar.
Estes pensamentos podem aumentar no início do tratamento com antidepressivos, poisestes medicamentos necessitam de tempo para actuarem. Normalmente os efeitosterapêuticos demoram cerca de duas semanas a fazerem-se sentir mas por vezes podedemorar mais tempo.
Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes situações:se tem antecedentes de ter pensamentos acerca de se suicidar ou se auto-agredir.se é um jovem adulto. A informação proveniente de estudos clínicos revelou um maiorrisco de comportamento suicídio em indivíduos adultos com menos de 25 anos comproblemas psiquiátricos tratados com antidepressivos.
? Se em qualquer momento vier a ter pensamentos no sentido de auto-agressão ousuicídio deverá contactar o seu médico ou dirigir-se imediatamente ao hospital.
Poderá ser útil para si comunicar a uma pessoa próxima de si ou a um familiar que seencontra deprimido e dar-lhes este folheto a ler. Poderá também solicitar-lhes que oinformem caso verifiquem um agravamento do seu estado de depressão, ou se ficarempreocupados com alterações no seu comportamento.

Também deverá ter especial cuidado com Mirtazapina Actavisse tem ou alguma vez já teve alguma as seguintes situações.
? Fale com o seu médico acerca das seguintes situações antes de tomar Mirtazapina
Actavis, se não o tiver feito previamente.
-convulsões (epilepsia). Se surgirem convulsões ou as convulsões se tornarem maisfrequentes, pare de tomar Mirtazapina Actavis e contacte o seu médico imediatamente;
-doença do fígado, incluindo icterícia. Se ocorrer icterícia, pare de tomar Mirtazapina
Actavis e contacte o seu médico imediatamente;
-doença renal;
-doença cardíaca ou hipotensão;
-esquizofrenia. Se sintomas psicóticos, tais como pensamentos paranóides, se tornaremmais frequentes ou graves, contacte o seu médico imediatamente;
-doença maníaco-depressiva (períodos alternados de sentimentos de exaltação e/ouhiperactividade e de humor deprimido). Se começar a sentir-se eufórico ou hiperactivo,pare de tomar Mirtazapina Actavis e contacte o seu médico imediatamente;
-diabetes (poderá ser necessário ajustar a sua dose de insulina ou de outromedicamento antidiabético);
-doenças dos olhos, tal como aumento da pressão intra-ocular (glaucoma);
-dificuldades em urinar (micção), que pode ser causado por um aumento da próstata.se surgirem sinais de infecção, tais como febre alta sem causa aparente, dor degarganta ou úlceras da boca.

? Pare de tomar Mirtazapina Actavis e contacte o seu médico imediatamente
para fazer um exame ao sangue. Em casos raros, estes sintomas podem ser
sinais de perturbações na produção de células sanguíneas na medula óssea.
Embora raros, estes sintomas aparecem mais frequentemente após 4-6 semanas detratamento. se é um doente idoso. Poderá ter maior sensibilidade aos efeitos indesejáveis dosantidepressores.

Tomar Mirtazapina Actavis com outros medicamentos
Fale com o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar (ou pensar em tomar)quaisquer uns dos medicamentos referidos abaixo.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Não tome Mirtazapina Actavis simultaneamente com os seguintes medicamentos:inibidores da monoaminoxidase (IMAO). Também, não tome Mirtazapina Actavis nasduas semanas após ter terminado o tratamento com IMAO. Se parar de tomar
Mirtazapina Actavis, não tome IMAO durante as próximas duas semanas.
A moclobemida, tranilcipromina (ambos antidepressores) e a selegilina (usada notratamento da doença de Parkinson) são exemplos de inibidores da monoaminoxidase
(IMAO).

Tome cuidado enquanto estiver a tomar Mirtazapina Actavis em associação com:antidepressores, tais como ISRS, venlafaxina e L-tryptofano e triptanos (usados para otratamento da enxaqueca), tramadol (um analgésico), linezolida (um antibiótico), lítio
(usado no tratamento de algumas doenças do foro psiquiátrico) e preparações à basede erva de S. João ? Hypericum perforatum (uma erva para a depressão). Em casosmuito raros, a toma de Mirtazapina Actavis isolada ou combinada com estesmedicamentos pode originar a chamada síndrome serotoninérgica. Alguns dos sintomasdesta síndrome são: febre sem causa aparente, suores, aumento da frequênciacardíaca, diarreia, contracções musculares (incontroláveis), tremores, reflexosalterados, agitação, alterações de humor e perda de consciência. Se surgir umacombinação destes sintomas, consulte o seu médico imediatamente.o antidepressor nefazodona. Este medicamento pode aumentar a quantidade de
Mirtazapina Actavis no seu sangue. Informe o seu médico se estiver a tomar estemedicamento. Poderá ser necessário diminuir a dose de Mirtazapina Actavis ou, quandoparar o tratamento com nefazodona, aumentar novamente a dose de Mirtazapina
Actavis.
Medicamentos para o tratamento da ansiedade ou das insónias, como por exemplo, asbenzodiazepinas.
Medicamentos para a esquizofrenia, como por exemplo, a olanzapina.
Medicamentos para as alergias, como por exemplo, a cetirizina.
Medicamentos para as dores fortes, como por exemplo, a morfina.
Em combinação com estes medicamentos, Mirtazapina Actavis pode aumentar asonolência causada por estes medicamentos.
Medicamentos para as infecções; medicamentos para o tratamento de infecçõesbacterianas (tal como a eritromicina), medicamentos usados para o tratamento deinfecções fúngicas (tal como o cetoconazol) e medicamentos usados no tratamento do
VIH/SIDA) (tal como os inibidores da protease do VIH)

Quando tomados em associação com Mirtazapina Actavis, estes medicamentos podemaumentar a quantidade de Mirtazapina Actavis no seu sangue. Informe o seu médico seestiver a tomar algum destes medicamentos. Poderá ser necessário diminuir a dose de
Mirtazapina Actavis ou, quando parar o tratamento com estes medicamentos, aumentarnovamente a dose de Mirtazapina Actavis.
Medicamentos para a epilepsia, tais como a carbamazepina e a fenitoína;e medicamentos para a tuberculose, tal como a rifampicina.
Quando tomados em associação com Mirtazapina Actavis, estes medicamentos podemdiminuir a quantidade de Mirtazapina Actavis no seu sangue. Informe o seu médico seestiver a tomar algum destes medicamentos. Poderá ser necessário aumentar a dosede Mirtazapina Actavis ou, quando parar o tratamento com estes medicamentos, reduzirnovamente a dose de Mirtazapina Actavis.
Medicamentos anticoagulantes, tal como a varfarina.
Mirtazapina Actavis pode aumentar os efeitos da varfarina no sangue. Informe o seumédico se estiver a tomar este medicamento. Em caso de associação é aconselhávelque o médico monitorize cuidadosamente os seus parâmetros sanguíneos.

Tomar Mirtazapina Actavis com alimentos e bebidas
Poderá sentir-se sonolento se beber álcool enquanto estiver a tomar Mirtazapina
Actavis.
É aconselhado a não ingerir qualquer bebida alcoólica.
Pode tomar Mirtazapina Actavis com ou sem comida.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Dados limitados não indicaram um risco aumentado quando usado por mulheresgrávidas. Contudo, deverá ter-se precaução quando utilizado durante a gravidez.
Se está a tomar Mirtazapina Actavis e ficar grávida ou pensar em engravidar, pergunteao seu médico se poderá continuar a tomar Mirtazapina Actavis. Se estiver a utilizar
Mirtazapina Actavis até ao nascimento ou perto deste, o seu bebé deverá sersupervisionado relativamente a possíveis efeitos adversos.
Pergunte ao seu médico quando poderá amamentar enquanto estiver a tomar
Mirtazapina Actavis.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Mirtazapina Actavis pode afectar a sua concentração ou vigília. Verifique se as suascapacidades não se encontram afectadas antes de conduzir veículos ou de manusearmáquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Mirtazapina Actavis
Os comprimidos Mirtazapina Actavis contêm lactose. Se foi informado pelo seu médicoque tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento

3. COMO TOMAR MIRTAZAPINA ACTAVIS

Tomar Mirtazapina Actavis sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Qual a dose a tomar

A dose inicial habitual é 15 ou 30 mg por dia. Após alguns dias de tratamento, o seumédico poderá aconselhá-lo a aumentar a dose até à dose que será melhor para si
(entre 15 e 45 mg por dia). A dose é, normalmente, a mesma para todas as idades.
Contudo, se for um idoso ou se tiver uma doença renal ou hepática, o seu médicopoderá ajustar a sua dose.

Quando tomar Mirtazapina Actavis
? Tome Mirtazapina Actavis todos os dias e sempre à mesma hora.
De preferência, deverá tomar Mirtazapina Actavis numa toma única antes de se deitar.
No entanto, o seu médico poderá sugerir que divida a sua dose de Mirtazapina Actavis
? uma de manhã e outra à noite antes de se deitar. A dose mais elevada deverá sertomada antes de se deitar. Tome os comprimidos oralmente. Tome a dose de
Mirtazapina Actavis prescrita, sem mastigar com um pouco de água ou sumo.

Quando poderá sentir sinais de melhoria
Habitualmente, Mirtazapina Actavis começará a exercer efeitos após 1 a 2 semanas dotratamento e após 2 a 4 semanas poderá começar a sentir-se melhor. É importante que,durante as primeiras semanas do tratamento, fale com o seu médico sobre os efeitos de
Mirtazapina Actavis:
? Nas 2 a 4 semanas após ter iniciado o tratamento com Mirtazapina Actavis, fale como seu médico sobre como este medicamento o afectou.
Se ainda não se sentir melhor, o seu médico poderá prescrever uma dose maior. Nestecaso, fale novamente com o seu médico após novas 2 a 4 semanas. Normalmente, énecessário tomar Mirtazapina Actavis até que os seus sintomas da depressão tenhamdesaparecido por 4 a 6 meses.

Se tomar mais Mirtazapina Actavis do que deveria
? Caso tenha tomado, ou alguém tenha tomado mais Mirtazapina Actavis do quedeveria, chame um médico imediatamente.
Os efeitos mais frequentes de sobredosagem com Mirtazapina Actavis (sem outrosmedicamentos ou álcool) são sonolência, desorientação e aumento da frequênciacardíaca.

Caso se tenha esquecido de tomar Mirtazapina Actavis
Se é suposto tomar a sua dose uma vez por diase se esqueceu de tomar Mirtazapina Actavis, não tome a dose esquecida. Esqueçaesta dose e tome a próxima à hora habitual.
Se é suposto tomar a sua dose duas vezes por diase se esqueceu de tomar a sua dose da manhã, simplesmente tome-a juntamente coma dose da noite.se se esqueceu de tomar a dose da noite, não a tome com a dose da manhã seguinte;esqueça esta dose e continue o tratamento com as suas doses normais de manhã e aodeitar.se se esqueceu de ambas as doses, não deve tentar compensar as doses esquecidas;
Esqueça estas duas doses e no dia seguinte deve continuar o tratamento com as suasdoses normais, de manhã e ao deitar.

Se parar de tomar Mirtazapina Actavis

? Apenas interrompa o tratamento com Mirtazapina Actavis com o conhecimento doseu médico.
Se parar de tomar demasiado cedo, a sua depressão poderá voltar. Uma vez que sesinta melhor, fale com o seu médico. O seu médico decidirá quando poderá parar o seutratamento.
Não pare de tomar Mirtazapina Actavis subitamente, mesmo que a sua depressão tenhadesaparecido. Se parar de tomar Mirtazapina Actavis subitamente, poderá sentir-sedoente, com tonturas, ansioso(a) ou agitado(a) e ter dores de cabeça. Estes sintomaspodem ser evitados se a interrupção do tratamento for gradual. O seu médico irá dizer-
lhe como diminuir gradualmente a dose.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Mirtazapina Actavis pode causar efeitos secundários, noentanto, estes não se manifestam em todas as pessoas.
Alguns efeitos são mais prováveis de ocorrer do que outros. Os efeitos secundáriospossíveis de Mirtazapina Actavis são referidos abaixo e podem ser classificados em:
Muito frequentes:
afectam mais do que 1 utilizador em 10
Frequentes:

afectam 1 a 10 utilizadores em 100
Pouco frequentes:
afectam 1 a 10 utilizadores em 1 000
Raros:
afectam 1 a 10 utilizadores em 10 000
Muito raros:

afectam menos do que 1 utilizador em 10 000
Desconhecidos:
não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis

Muito Frequentes:aumento do apetite e aumento de pesoinércia ou sonolênciadores de cabeçaboca seca

Frequentes:letargiatonturasfalta de firmeza ou tremoresnáuseasdiarreiavómitoserupção cutânea (exantema)dor nas articulações (artralgia) ou nos músculos (mialgia)dor lombartonturas ou sensação de desmaio quando se levanta de repente (hipotensão ortostática)sensação de inchaço (principalmente nos tornozelos e pés) como resultado de umaretenção de fluidos (edema)cansaçosonhos vividosconfusão

ansiedadeinsónias

Pouco frequentes:sensação de exaltação ou muito emotivo(a) (mania).
? Pare de tomar Mirtazapina Actavis e fale com o seu médico imediatamente.sensação anormal na pele, por exemplo, ardor, formigueiro, picadas ou comichão
(parestesias)pernas cansadasdesmaios (síncope)sensação de boca dormente (hipoestesia oral)pressão arterial baixapesadelosagitaçãoalucinaçõesdesejo constante em se mover

Raros:coloração amarela nos olhos ou na pele, isto poderá sugerir perturbações na funçãohepática (icterícia).
? Pare de tomar Mirtazapina Actavis e fale com o seu médico imediatamente.contracções musculares repentinas (mioclonias)

Desconhecidos:sinais de infecção, tais como febre alta e repentina sem causa aparente, dor degarganta ou úlceras da boca (agranulocitose)
? Pare de tomar Mirtazapina Actavis e fale com o seu médico imediatamente para umaanálise de sangue.
Em casos raros, Mirtazapina Actavis pode causar perturbações na produção de célulassanguíneas (depressão da medula óssea). Algumas pessoas poderão ficar menosresistentes às infecções porque Mirtazapina Actavis pode causar uma diminuiçãotemporária do número de glóbulos brancos do sangue (granulocitopenia). Em casosraros, Mirtazapina Actavis pode causar também a diminuição do número de glóbulosvermelhos e brancos, assim como de plaquetas (anemia aplástica), diminuição donúmero de plaquetas (trombocitopenia) e aumento do número de glóbulos brancos dosangue (eosinofilia).ataques epilépticos (convulsões).
? Pare de tomar Mirtazapina Actavis e fale com o seu médico imediatamenteuma combinação de sintomas tais como: febre inexplicável, suores, aumento dafrequência cardíaca, diarreia, contracções musculares (incontroláveis), tremores,reflexos alterados, agitação, alterações de humor e perda de consciência. Em casosmuito raros, estes sintomas podem ser sinais de síndrome serotoninérgica.
? Pare de tomar Mirtazapina Actavis e fale com o seu médico imediatamentepensamentos no sentido de auto-agressão ou suicídio
? Contacte o seu médico ou dirija-se imediatamente ao hospital.sensações anormais na boca (parestesia oral)inchaço na boca (edema da boca)hiponatremiasecreção inapropriada de hormona antidiurética

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR MIRTAZAPINA ACTAVIS

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Mirtazapina Actavis após o prazo de validade impresso na embalagemexterior e no blister ou frasco. O prazo de validade corresponde ao último dia do mêsindicado.

Conservar na embalagem de origem para proteger da luz da humidade

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.

Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Mirtazapina Actavis

A substância activa é mirtazapina.

Mirtazapina Actavis 15 mg comprimidos revestidos por película contém 15 mg demirtazapina por comprimido revestido por película.

Mirtazapina Actavis 30 mg, comprimidos revestidos por película, contém 30 mg demirtazapina por comprimido revestido por película.

Mirtazapina Actavis 45 mg, comprimidos revestidos por película, contém 45 mg demirtazapina por comprimido revestido por película.

Os outros componentes são:

Núcleo do comprimido: Lactose mono-hidratada, amido de milho pré-gelificado, sílicacoloidal anidra, croscarmelose sódica e estearato de magnésio.

Revestimento do comprimido de 15 mg e de 30 mg: Hipromelose 6 cps, polietilenoglicol
8000, dióxido de titânio (E171), óxido de ferro amarelo (E172) e óxido de ferro vermelho
(E172).

Revestimento dos comprimidos de 45 mg: Hipromelose 6cps, polietilenoglicol 8000,dióxido de titânio (E171).

Qual o aspecto de Mirtazapina Actavis e conteúdo da embalagem

Mirtazapina Actavis 15 mg comprimido revestido por película: amarelo, com ranhura emambas as faces, 10 x 5.2 mm oval, biconvexo. Marcado com ?I? numa das faces. Oscomprimidos revestidos por película de Mirtazapina Actavis de 15 mg podem serdivididos em metades iguais.

Mirtazapina Actavis 30 mg comprimido revestido por película: castanho-claro, comranhura em ambas as faces, 12.7 x 6.5 mm oval, biconvexo. Marcado com ?I? numa dasfaces. Os comprimidos revestidos por película de Mirtazapina Actavis de 30 mg podemser divididos em metades iguais.

Mirtazapina Actavis 45 mg comprimido revestido por película: branco, 14.5 x 7.5 mmoval, biconvexo. Marcado com ?I? numa das faces.

Estão disponíveis as seguintes apresentações:
10, 14, 20, 28, 30, 50, 56 e 100 comprimidos revestidos por película acondicionados emblister de PVC/Al.
30, 100 e 500 comprimidos revestidos por película acondicionados em frascos brancosde polipropileno com tampa de LDPE/HDPE.

A embalagem de 500 comprimidos destina-se a uso hospitalar.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Actavis Group PTC ehf,
Reykjavikurvegur 76-78,
220 Hafnarfjordur,
Islândia

Fabricante

Tjoa Pack, B.V.
Columbusstraat, 4
NL-7825 VR Emmen
Holanda

Tjoa Pack Boskoop, B.V.
Frankrijklaan, 3
NL-2391 PX Hazerswoude-Dorp
Holanda

ExtractumPharma Co. Ltd.
IV. körzet 6
6413 Kúnfehértó
Hungria

Biovena Pharma Sp. Z o.o
13 Odrowasa Street
PL-03-310 Warsaw
Polónia

Actavis hf.
Reykjavikurvegur 78, PO Box 420, IS-222 Hafnarfjordur
Islândia

Actavis Ltd.
B16, Bulebel Industrial Estate,
Zejtun ZTN 08
Malta

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

Aústria: Mirtazapin Actavis 15 mg Filmtabletten,

Mirtazapin Actavis 30 mg Filmtabletten,

Mirtazapin Actavis 45 mg Filmtabletten

Bélgica: Mirtazapin Actavis 15 mg filmomhulde tableten,

Mirtazapin Actavis 30 mg filmomhulde tableten,

Mirtazapin Actavis 45 mg filmomhulde tableten

Dinamarca: Mirtazapin Actavis

República Checa: Mirtabs 15 mg potahované tablety,

Mirtabs 30 mg potahované tablety,

Mirtabs 45 mg potahované tablety
Itália:
Mirtazapina Actavis PTC 15 mg compresse rivestite con film,

Mirtazapina Actavis PTC 30 mg compresse rivestite con film,
Mirtazapina Actavis PTC 45 mg compresse rivestite con film

Malta: Remirta 15 mg, Remirta 30 mg, Remirta 45 mg

Noruega:
Mirtazapin Actavis

Polónia:
Remirta

Suécia:
Mirtazapin Actavis

Reino Unido: Mirtazapine 15 mg Tablets, Mirtazapine 45 mg Tablets

Este folheto foi aprovado pela última vez em