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di-hidratado Metronidazol

Metronidazol Ibigen Metronidazol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Metronidazol Ibigen e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Metronidazol Ibigen
3. Como utilizar Metronidazol Ibigen
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Metronidazol Ibigen
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Metronidazol Ibigen 5mg/ml Solução para perfusão

Metronidazol

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico, enfermeiro ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É METRONIDAZOL IBIGEN E PARA QUE É UTILIZADO

O nome deste medicamento é Metronidazol Ibigen 500 mg/100 ml solução para perfusão.
Metronidazol Ibigen contém uma substância chamada metronidazol. Este pertence a umgrupo de medicamentos chamados antibióticos.
Actua eliminando as bactérias que causam infecções no corpo.
Pode ser usado para:
Tratar infecções do sangue, cérebro, pulmões, ossos, trato genital, área pélvica eestômago
Prevenir infecções pós-cirurgia
Se necessitar de alguma informação adicional sobre a sua doença, fale com o seu médico.

2. ANTES DE UTILIZAR METRONIDAZOL IBIGEN

Não utilize Metronidazol Ibigen se
– tem alergia (hipersensibilidade) ao metronidazol ou a qualquer outro componente domedicamento (ver secção 6)
Os sinais de uma reacção alérgica incluem: erupção cutânea, problemas respiratórios oude deglutição, inchaço dos lábios, face, garganta ou língua.
Não tome este medicamento se alguma das situações acima se aplica a si. Caso tenhadúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.

Tome especial cuidado com Metronidazol Ibigen:tem ou teve problemas no fígadofaz tratamento de diálise renal (ver secção 3 ?Doentes sujeitos a tratamento de diáliserenal?)tem doenças do sistema hematopoiéticotem doenças do sistema nervoso centralsofre de discrasias hemorrágicas, insuficiência cardíaca congestiva e outros estados deretenção salina.

Caso tenha dúvidas que alguma das situações acima referidas se aplica a si, fale com oseu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento. Faça isto mesmo que estassituações se tenham aplicado no passado.

Ao tomar Metronidazol Ibigen com outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica e medicamentos àbase de plantas. Isto porque o Metronidazol Ibigen pode afectar a forma como algunsmedicamentos actuam. Além disso, alguns medicamentos podem afectar a forma como o
Metronidazol Ibigen actua.

Em especial, não tome este medicamento e informe o seu médico, se estiver a tomar:
Medicamentos para fluidificar o sangue, como a varfarina
Lítio, para a doença mental
Fenobarbital, para a epilepsia
5-fluoroacilo para o cancro
Busulfan, para a leucemia (cancro das células sanguíneas)
Ciclosporina, para prevenir a rejeição de órgãos após transplante
Cimetidina, ou
Cisaprida

Ao tomar Metronidazol Ibigen com alimentos e bebidas
Não consuma álcool durante o tratamento com Metronidazol Ibigen e nas 48 horasseguintes após o fim do mesmo. O consumo de álcool durante o tratamento pode causarefeitos secundários desagradáveis, tais como vontade de vomitar (náuseas), sensação deenjoo (vómitos), dor de estômago, afrontamentos, ritmo cardíaco muito rápido ouirregular (palpitações) e cefaleia.

Gravidez e aleitamento
Informe o seu médico antes de tomar Metronidazol Ibigen se:
Está grávida, corre o risco de engravidar ou pensa que pode estar grávida. O
Metronidazol Ibigen não deve ser administrado durante a gravidez a não ser que sejaabsolutamente necessário.
Está a amamentar. É preferível não tomar Metronidazol Ibigen se estiver a amamentar.
Isto porque podem passar pequenas quantidades para o leite materno.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Durante o tratamento com Metronidazol Ibigen pode sentir sonolência, tonturas,confusão, ver ou ouvir coisas que não existem (alucinações), crises de epilepsia
(convulsões), ou distúrbios temporários da vista (como a visão desfocada ou dupla). Setal acontecer, não conduza ou utilize quaisquer ferramentas ou máquinas.

Exames
O seu médico pode querer efectuar alguns exames, se tiver tomado este medicamentodurante mais de 10 dias.

Informações importantes sobre alguns componentes de Metronidazol Ibigen
Sódio: existem 307 mg de sódio por cada 100 ml de solução para perfusão. Isto pode serprejudicial para doentes com necessidade de uma dieta baixa em sódio ou baixa em sal.

3. COMO TOMAR METRONIDAZOL IBIGEN

Como é administrado o medicamento
A administração de Metronidazol Ibigen normalmente é feita pelo seu médico ouenfermeiro. A duração do tratamento depende das suas necessidades e a doença a sertratada.
Metronidazol IBIGEN é administrado gota-a-gota numa veia, com um débito de perfusãode 5ml/minuto
A dose de Metronidazol Ibigen dependerá das necessidades do doente e da doença a sertratada
A duração do tratamento depende do tipo de infecção e da gravidade da infecção
Logo que possível, depois de iniciar o tratamento com Metronidazol IBIGEN, o seumédico irá sugerir a mudança para um medicamento tomado por via oral

A dose habitual para adultos e crianças é o seguinte:
Para tratamento de infecções bacterianas:
Adultos e crianças com mais de 15 anos:
Inicialmente 0,5?1,0g (100-200ml), seguido de 0,5g (100ml) de 8 em 8 horas até aadministração oral ou rectal poder ser instituída.

Crianças com menos de 15 anos:
20mg/kg/24 horas dividida em 3 administrações.

Para prevenir infecções pós-cirurgia
Cirurgia abdominal
Adultos e crianças com mais de 15 anos:
Inicialmente 0,5 ? 1,0g (100-200ml), seguido de 0,5g (100ml) de 8 em 8 horas até a administração oral ou rectal poder ser instituída.

Crianças com idade entre 5 – 14 anos

Inicialmente 10-20mg/Kg, seguido por 10mg/Kg de 8 em 8 horas

Crianças com menos de 5 anos
Inicialmente 7-14mg/Kg, seguido de 7mg/Kg de 8 em 8 horas

Cirurgia abdominal electiva
Adultos e crianças com mais de 15 anos:
1g (200ml) em administração única cerca de 30 ? 60 minutos antes da intervenção cirúrgica.

Crianças com idade entre 5 – 14 anos
Inicialmente 10-20mg/Kg, seguido por 10mg/Kg de 8 em 8 horas

Crianças com menos de 5 anos
Inicialmente 7-14mg/Kg, seguido de 7mg/Kg de 8 em 8 horas

Doentes sujeitos a tratamento de diálise renal
O Metronidazol IBIGEN é removido do sangue através de diálise renal. Se estiver sujeitoa tratamento de diálise renal deve tomar este medicamento após o tratamento.

Doentes com problemas hepáticos (problemas no fígado)
O seu médico poderá diminuir a dose ou administrar o medicamento com menosfrequência.

Se tomar mais Metronidazol Ibigen do que deveria
É pouco provável que o seu médico ou enfermeiro lhe administrem demasiadomedicamento. O seu médico ou enfermeiro irão acompanhar o seu progresso e verificarquanto medicamento lhe é administrado.
Os sintomas de sobredosagem são principalmente vómitos, oligúria (diminuição daquatidade de urina), ataxia (falta de coordenação dos movimentos), convulsões eneuropatia periférica (alteração da sensibilidade). Não está descrito tratamento específicopara casos de sobredosagem, o tratamento é sintomático.
Fale com o seu médico sempre que não tenha a certeza porque é que lhe é administradoum medicamento.

Caso se tenha esquecido de tomar Metronidazol Ibigen
Se não receber a sua dose na hora certa informe o seu médico ou enfermeiro o maisdepressa possível para providenciar outra injecção.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Metronidazol Ibigen pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Informe o seu médico imediatamente se:

Sentir inchaço das mãos, pés, tornozelos, face, lábios ou garganta que pode causardificuldade em engolir ou respirar. Poderá também observar erupções cutâneas quecausam comichão ou urticária. Isto pode significar que está a ter uma reacção alérgica ao
Metronidazol IBIGEN.
Tem febre alta, dores de cabeça, vê ou ouve coisas que não existem, sente-se desajeitadoou têm dificuldade em controlar os seus movimentos, está confuso, mais sensível à luz doque é habitual, sente um torcicolo (rigidez da nuca), comportamento ou movimentosoculares fora do vulgar ou sente problemas na fala. Esta pode ser uma condição muitorara, mas grave, chamada encefalopatia.

Fale com o seu médico imediatamente se sentir algum dos seguintes efeitos secundários: amarelecimento da pele e dos olhos. Isto pode ser devido a um problema a nível dofígado (icterícia). infecções inesperadas, úlceras na boca, equimose, hemorragia nas gengivas, ou cansaçopronunciado. Isto pode ser causado por um problema sangue. dor de estômago agravada que pode chegar até às costas (pancreatite)

Informe o seu médico ou enfermeiro se notar qualquer um dos seguintes efeitossecundários:
Muito raros (afectam menos de 1 em 10 000 pessoas)
Ataques de epilepsia (convulsões)
Problemas mentais, como sentir-se confuso e ver ou ouvir coisas que não existem
(alucinações)
Problemas na visão, como visão desfocada ou dupla
Erupção cutânea
Cefaleias
Escurecimento da urina
Sensação de tonturas ou sonolência
Dores nos músculos ou articulações

Casos isolados (frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis)
Dormência, formigueiro, dor, ou sensação de fraqueza nos braços ou pernas
Sabor desagradável na boca
Língua saburrosa
Enjoos (náuseas), vontade de vomitar (vómitos), problemas de estômago, ou diarreia
Perda de apetite
Se algum dos efeitos secundários se agravar, prolongar por mais do que alguns dias ou sedetectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seumédico ou enfermeiro.

5. COMO CONSERVAR METRONIDAZOL IBIGEN

O médico e farmacêutico hospitalar são normalmente responsáveis pelo correctoarmazenamento, utilização e eliminação de Metronidazol Ibigen.
Mantenha o medicamento num local seguro, fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize este medicamento após o prazo de validade indicado no rótulo. O prazo devalidade corresponde ao último dia do mês indicado.
Conserve este medicamento abaixo de 30 ºC, na embalagem de origem ao abrigo da luz.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu médico ou farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já nãonecessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Metronidazol Ibigen

Cada 100 ml de solução contêm 500 mg da substância activa metronidazol
Os outros componentes são: fosfato dissódico di-hidratado, ácido cítrico anidro, cloretode sódio e água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de Metronidazol Ibigen

Metronidazol Ibigen solução para perfusão é uma solução incolor transparente.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução:

Ibigen S.r.l. – Via Fossignano, 2
04011 Aprilia – Itália
Telefone: +39 (0)6 921501
Fax: +39 (0)6 92150500e-mail: info@ibigen.it

Fabricante:

Bioindustria Laboratorio Italiano Medicinali S.p.A.
Via De Ambrosiis, 2/6
15067 Novi Ligure (AL) – Itália

Este folheto foi aprovado pela última vez em:

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Antiácidos Metronidazol

Pantoprazol Arrowblue Pantoprazol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Pantoprazol Arrowblue e para que é utilizado


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Pantoprazol Arrowblue 40 mg Comprimidos gastrorresistentes
Pantoprazol

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Conserve este folheto Informativo. Pode ter necessidade de o ler novamente.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento
pode ser-lhes prejudicial, mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos
secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou
farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É PANTOPRAZOL ARROWBLUE E PARA QUE É UTILIZADO

O pantoprazol é uma substância pertencente ao grupo dos Inibidores selectivos da
bomba de protões / benzimidazol substituido.

Grupo farmacoterapêutico: 6.2.2.3 Aparelho digestivo. Antiácidos e anti-
ulcerosos. Modificadores da secreção gástrica. Inibidores da bomba de protões.

Indicações terapêuticas
O Pantoprazol Arrowblue 40 mg Comprimidos gastrorresistentes está indicado:

– em associação com dois antibióticos adequados (ver "Posologia"): na erradicação
de Helicobacter pylori em doentes com úlceras pépticas, com a finalidade de
redução da recorrência de úlcera duodenal e gástrica causadas por este
microrganismo.
– úlcera duodenal;
– úlcera gástrica;
– esofagite de refluxo moderada e grave

1

– Síndrome de Zollinger-Ellison e outras situações de hipersecreção patológica

2. ANTES DE TOMAR PANTOPRAZOL ARROWBLUE

Não tome Pantoprazol Arrowblue:
– se tem hipersensibilidade (alergia) ao pantoprazol ou a qualquer outro excipiente
deste medicamento.

Pantoprazol Arrowblue 40 mg não deve ser usado na terapêutica de associação
para erradicação de Helicobacter pylori em doentes com disfunção renal ou
hepática moderada a grave, uma vez que actualmente não existem dados
disponíveis sobre a eficácia e a segurança de Pantoprazol Arrowblue 40 mg na
terapêutica de associação nestes doentes.

Tome especial cuidado com Pantoprazol Arrowblue
O pantoprazol não está indicado para queixas gastrointestinais ligeiras, tais como
dispepsia nervosa.

No caso da terapêutica de associação, devem ser consultados os resumos das
características do produto dos respectivos fármacos.

Antes do tratamento deve-se excluir a possibilidade de malignidade da úlcera
gástrica ou doença maligna do esófago, uma vez que o tratamento com pantoprazol
pode aliviar os sintomas da doença maligna e originar, desta forma, um atraso no
diagnóstico.

O diagnóstico da esofagite de refluxo deve ser confirmado por endoscopia.
Em doentes com Síndrome de Zollinger-Ellison e outras situações de hipersecreção
patológica requerendo tratamento prolongado, o pantoprazol, como todos os
medicamentos bloqueadores de ácido, pode reduzir a absorção de vitamina B12
(cianocobalamina) devido a hipocloridria ou acloridria. Isto deve ser considerado se
forem observados os sintomas clínicos respectivos.

Não se dispõe, até à data, de qualquer tipo de experiência relativa ao tratamento
de crianças.

Utilizar Pantoprazol Arrowblue com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado
recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Pantoprazol Arrowblue 40 mg pode reduzir a absorção de fármacos cuja
biodisponibilidade é dependente do pH, (como por exemplo, o cetoconazol).

O pantoprazol é metabolizado no fígado, pelo sistema enzimático do citocromo P-
450. Não se pode excluir a interacção com outros fármacos metabolizados pelo
mesmo sistema enzimático.
Contudo, não se observaram interacções clínicas significativas em ensaios
específicos com vários fármacos, nomeadamente carbamazepina, cafeína,

2

diazepam, diclofenac, digoxina, etanol, glibenclamida, metoprolol, naproxeno,
nifedipina, fenitoína, piroxicam, teofilina e contraceptivos orais.
Apesar de não ter sido observada nenhuma interacção durante a administração
concomitante de fenprocoumon ou varfarina em estudos farmacocinéticos clínicos,
foram descritos poucos casos isolados de alterações no INR (International
Normalized Ratio) durante o tratamento concomitante no período após o
lançamento no mercado. Consequentemente, em doentes tratados com
anticoagulantes cumarínicos, é aconselhável monitorizar o tempo de protrombina e
INR após a iniciação, a terminação ou durante a utilização irregular de pantoprazol
Também não se registaram interacções com a administração concomitante de
antiácidos.

Realizaram-se estudos de interacção no homem, que consistiram na administração
concomitante de pantoprazol com os respectivos antibióticos (claritromicina,
metronidazole, amoxicilina). Não se registaram interacções clinicamente relevantes.

Gravidez e aleitamento
A experiência clínica em mulheres grávidas é limitada. Nos estudos de reprodução
realizados em animais, observaram-se sinais de ligeira fetotoxicidade com doses
superiores a 5 mg/kg.
Não se dispõe de informação relativa à excreção de pantoprazol no leite materno.

O pantoprazol apenas deve ser usado se os benefícios para a mãe justificarem os
potenciais riscos para o feto e para os lactentes.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Desconhece-se a existência de efeitos sobre a capacidade de condução e a
utilização de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Pantoprazol
Arrowblue
Este medicamento contém sorbitol. Se foi informado pelo seu médico que tem
intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR PANTOPRAZOL ARROWBLUE
Modo de administração:
Tome sempre Pantoprazol Ar owblue de acordo com as indicações do seu médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Pantoprazol Ar owblue comprimidos gastrorresistentes não devem ser mastigados
ou partidos, devendo ser engolidos inteiros, com água, 1 hora antes do pequeno
almoço.

Na terapêutica de associação para erradicação de infecção por Helicobacter pylori, o
segundo comprimido de Pantoprazol Ar owblue 40 mg deve ser tomado antes do
jantar. A terapêutica de associação é implementada durante 7 dias e pode ser
prolongada até duas semanas no máximo. Se o tratamento adicional com
pantoprazol estiver indicado para assegurar a cura de úlceras, devem ser
consideradas as recomendações de posologia para as úlceras duodenais e gástricas.

3

Posologia:
A não ser sob prescrição médica diferente, aplicam-se as seguintes instruções
posológicas.
Por forma a que a acção do Pantoprazol Arrowblue seja eficaz, é importante seguir
estas indicações.

Nos doentes Helicobacter pylori positivo com úlceras gástricas e duodenais, a
erradicação da bactéria deve ser obtida, através de uma terapêutica de associação.
De acordo com o tipo de resistência, podem ser aconselháveis as seguintes
associações de Pantoprazol Arrowblue 40 mg, para a erradicação de Helicobacter
pylori:
a) um comprimido gastrorresistente de Pantoprazol Arrowblue 40 mg, duas vezes
por dia + 1000 mg de amoxicilina, duas vezes por dia;
+ 500 mg de claritromicina, duas vezes por dia;

b) um comprimido gastrorresistente de Pantoprazol Arrowblue 40 mg, duas vezes
por dia + 500 mg de metronidazol, duas vezes por dia;
+ 500 mg de claritromicina, duas vezes por dia;

c) um comprimido gastror esistente de Pantoprazol Arrowblue 40 mg, duas vezes
por dia + 1000 mg de amoxicilina, duas vezes por dia;
+ 500 mg de metronidazol, duas vezes por dia;

Em caso de não se optar por uma terapêutica de associação, por exemplo, se o
doente apresentar testes negativos para Helicobacter pylori, recomenda-se a
seguinte posologia para a monoterapia com Pantoprazol Arrowblue 40 mg:

Tratamento de úlcera gástrica ou duodenal e esofagite de refluxo: um comprimido
gastrorresistente de Pantoprazol Arrowblue 40 mg por dia.

Em casos individuais, a dose pode ser aumentada para 2 comprimidos
gastrorresistentes de Pantoprazol Arrowblue 40 mg por dia, especialmente quando
não houver nenhuma resposta a outro tratamento.

No tratamento prolongado de Síndrome de Zol inger-El ison e outras situações de
hipersecreção patológica, os doentes devem iniciar o tratamento com uma dose
diária de 80 mg (2 comprimidos de Pantoprazol Arrowblue 40 mg). Posteriormente,
a posologia pode ser aumentada ou diminuída, conforme necessário, usando
medições da secreção ácida gástrica como orientação. Doses superiores a 80mg por
dia, devem ser divididas e administradas duas vezes por dia. O aumento
temporário da dose acima de 160mg de pantoprazol é possível, mas não deve ser
aplicado para além do tempo necessário para o adequado controlo da acidez.

A duração do tratamento de Síndrome de Zollinger-Ellison e outras situações de
hipersecreção patológica não está limitada e deve ser adaptada de acordo com as
necessidades clínicas.

Em doentes com insuficiência hepática grave, a posologia deve ser reduzida para 1
comprimido (40 mg de pantoprazol), em dias alternados. Além disso, nestes
doentes, os enzimas hepáticos devem ser controlados durante o tratamento com

4

Pantoprazol Arrowblue 40 mg. Em caso de aumento dos níveis dos enzimas
hepáticos, o Pantoprazol Arrowblue 40 mg deve ser descontinuado.

Em doentes idosos e em insuficientes renais, a dose diária de pantoprazol não deve
exceder 40 mg. A terapêutica de associação para erradicação de Helicobacter pylori
constitui uma excepção, em que os doentes idosos também devem receber a dose
usual de pantoprazol (2 x 40mg/dia), durante 1 semana de tratamento.

Duração do tratamento
Seu médico indicar-lhe-á a duração do seu tratamento com Pantoprazol Arrowblue.
Não suspenda o tratamento antes, uma vez que o tratamento poderá não ser
eficaz.

Geralmente a úlcera duodenal cicatriza no período de 2 semanas. Caso este período
de tratamento não seja suficiente, a cicatrização será alcançada, em quase todos os
casos, num período adicional de mais 2 semanas.
A úlcera gástrica e a esofagite de refluxo, necessitam geralmente de um período de
tratamento de 4 semanas. Se este período não for suficiente, a cicatrização será
alcançada, geralmente, num período adicional de 4 semanas.

Se tomar mais Pantoprazol Arrowblue do que deveria
Se tomar acidentalmente comprimidos, ou se outra pessoa ou criança tomar o seu
medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Desconhecem-se os sintomas da sobredosagem no Homem.

A administração i.v. de doses até 240 mg, durante 2 minutos, foi bem tolerada.

Em caso de sobredosagem com sinais clínicos de intoxicação, aplicam-se os
procedimentos habituais do tratamento da intoxicação.

Caso se registe a ocorrência de outros efeitos, não descritos neste folheto, deve
comunicá-los ao seu médico ou farmacêutico.

Caso se tenha esquecido de tomar Pantoprazol Arrowblue
Tente tomar o medicamento conforme indicado pelo seu médico. No entanto, se se
esqueceu de tomar uma dose, deverá tomá-la assim que se lembrar. Contudo, se
faltar pouco tempo para a próxima toma, não tome a dose esquecida. Não tome
uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, o Pantoprazol Arrowblue pode causar efeitos
secundários em algumas pessoas.

Frequência
Frequente
Pouco
Raro
Muito raro

(>1/100,
frequente
(>1/1.000, (<1/10.000, incluindo

<1/10)
(>1/1.000,
<1/10.000) relatórios isolados)

5

<1/100)
Órgão Sistema
Doenças do sangue Leucopénia,
e do sistema
trombocitopénia
linfático
Doenças
Dor
Náuseas/
Secura da
Gastrointestinais
abdominal
vómitos
boca
superior;
diarreia,
obstipação,
flatulência
Perturbações gerais Edema
periférico
e alteração no local
de administração
Afecções
Lesão
hepatocelular
grave
hepatobiliares
que origina icterícia com
ou sem insuficiência
hepática
Doenças do sistema Reacções
anafilácticas,
imunitário
incluindo choque
anafiláctico
Investigações

Aumento
dos
enzimas
hepáticos (transaminases,
?-GT);
Aumento dos triglicéridos;
Aumento da temperatura
corporal
Afecções
Artralgia
Mialgia
musculosqueléticas
e dos tecidos
conjuntivos
Doenças do sistema Cefaleias Tonturas;

nervoso
Perturbações
da visão
(visão turva)

6

Perturbações do
Depressão
foro psiquiátrico
Doenças renais e Nefrite
intersticial
urinárias
Perturbações da
Reacções
Urticária;
pele e do tecido
alérgicas
Angioedema;
subcutâneo
como prurido
Reacções cutâneas graves
e erupção
como Síndrome de
cutânea
Stevens-Johnson;

Eritema multiforme;
Síndrome de Lyel ;
Fotossensibilidade

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou detectar quaisquer efeitos
secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR PANTOPRAZOL ARROWBLUE

Mantenha o Pantoprazol Arrowblue fora do alcance e da vista das crianças.

Não existem instruções especiais de conservação.

Não utilize Pantoprazol Arrowblue após o final do prazo de validade indicado na
caixa.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não
necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Pantoprazol Arrowblue
A substância activa deste medicamento é o pantoprazol. Cada comprimido contém
40 mg de pantoprazol, que é equivalente a 45,1 mg de sesqui-hidratado sódico de
pantoprazol.

Os restantes componentes são:
Núcleo do comprimido:
Manitol, crospovidona, carbonato de sódio anidro, estearato de cálcio, sorbitol.

Revestimento:
Hipromelose, povidona, dióxido de titânio (E171), óxido de ferro amarelo (E172),
propilenoglicol, copolímero do ácido metacrílico ? etilacrilato (1:1) dispersão a

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30%, talco e macrogol 6000.

Qual o aspecto de Pantoprazol Arrowblue e conteúdo da embalagem
O Pantoprazol Arrowblue apresenta-se na forma de comprimidos gastrorresistentes,
estando disponível em embalagens de:
10, 14, 20, 28, 56, 60, 84, 112 comprimidos gastrorresistentes (blister);
15, 30, 60, 100, 250 e 500 comprimidos gastrorresistentes (frasco).

Algumas destas apresentações podem não estar comercializadas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Arrowblue Produtos Farmacêuticos S.A.
Av. D. João II ? Tor e Fernão de Magalhães, 10º Esq.
1998-025 Lisboa

Krka, d.d.
Novo mesto, Smarjeska cesta 6
Novo mesto
Eslovénia

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8

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Metronidazol

Flagyl Óvulo bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações terapêuticas

2. Interacções medicamentosas e outras

3. Advertências e precauções especiais de utilizaçã

4. Posologia usual, com referência à dose máxima

5. Precauções particulares de conservação

Flagyl® 500 mg

Óvulo

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento, mesmo que não seja a primeira vez que o toma, pois alguma informação do folheto anterior poderá ter mudado

Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi-lhe receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros; pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Forma farmacêutica e apresentação

Óvulos para aplicação intra-vaginal. Embalagens contendo 10 óvulos.

Grupo farmacoterapêutico e tipo de actividade

Anti-infecciosos.

O Flagyl (metronidazol) é um agente anti-infeccioso da família do nitro-5-imidazol. A sua actividade antiparasitária é especialmente notável na Trichomonas Vaginalis e inclui também a Giardia Intestinalis e a Entamoeba Histolytica. É igualmente eficaz contra muitas bactérias anaeróbias.

1. Indicações terapêuticas

Tratamento local das vaginites por Trichomonas Vaginalis.

Contra-indicações e efeitos indesejáveis

Como os demais medicamentos, Flagyl pode causar efeitos secundários em algumas pessoas. Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

O Flagyl está contra-indicado em caso de:

  • Alergia conhecida à substância activa ou a qualquer outro componente do medicamento;
  • Doença activa do sistema nervoso;
  • Perturbações sanguíneas evolutivas.

Sendo os óvulos uma terapêutica local, é a nível vaginal que se atingem as concentrações
terapêuticas.

Os níveis sanguíneos obtidos são cerca de 1/5 dos que se conseguem com igual dose por administração oral.

Os efeitos indesejáveis mais frequentes são, sobretudo, a nível local:

  • Sistema genito-urinário

–  Ardor, desconforto uretral, disúria, cistite, poliúria, incontinência

–  Corrimento vaginal, dispareunia, secura vaginal, diminuição da líbido, candidíase

No entanto, não se podendo excluir completamente a eventualidade de efeitos colaterais sistémicos observados noutras formas de apresentação, podem ocorrer:

  • Efeitos gastrointestinais

–  Dor epigástrica, náuseas, vómitos, diarreia

–  Mucosite oral, alterações do paladar, anorexia

–  Casos raros de colite pseudomembranosa

–  Casos excepcionais e reversíveis de pancreatite

  • Reacções de hipersensibilidade

–  Exantema, prurido, afrontamentos, urticária

–  Febre, angioedema, choques anafilácticos excepcionais

–  Erupções pustulares, muito raramente

  • Sistema nervoso central e periférico

–  Cefaleias, convulsões, tonturas

–  Neuropatia sensorial periférica

–  Casos muito raros de encefalopatia (por exemplo, estado confusional) e síndrome cerebelar subagudo (por exemplo, ataxia, disatria, incoordenação motora, nistagmo e tremor) que pode ser revertido com a descontinuação do tratamento

  • Perturbações psiquiátricas

– Síndromas psicóticas, confusão, alucinações

  • Hematologia

– Têm sido relatados casos muito raros de agranulocitose, neutropénia e trombocitopénia.

  • Fígado

– Têm sido relatados casos muito raros de hepatite colestática e de testes da função hepática anormais reversíveis.

  • Alterações da visão

– Alterações visuais transitórias, tais como diplopia, miopia

  • Sistema respiratório

– Casos raros de infecções respiratórias superiores

2. Interacções medicamentosas e outras

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

As interacções referidas são válidas, sobretudo, para as formas de apresentação para administração por via oral.

Dissulfiramo: o FLAGYL não deve ser associado ao Dissulfiramo por existir o risco de aparecimento de estados confusionais e crises delirantes agudas. Foram relatadas reacções psicóticas em doentes que estavam a utilizar concomitantemente metronidazol e dissulfiramo.

Álcool: durante o tratamento com metronidazol, e durante pelo menos um dia após a sua conclusão, não se deverão consumir bebidas alcoólicas nem fármacos contendo álcool, devido à possibilidade de ocorrência de uma reacção tipo dissulfiramo (efeito de antabus) (afrontamentos, vómitos, taquicardia).

Terapêutica anticoagulante oral (tipo varfarina): potenciação do efeito anticoagulante e aumento do risco de hemorragia, originados por diminuição do catabolismo hepático. Em caso de administração simultânea, o tempo de protrombina deverá ser controlado mais frequentemente e a terapêutica anticoagulante deverá ser ajustada durante o tratamento com metronidazol.

Lítio: os níveis plasmáticos de lítio podem ser aumentados pelo metronidazol. As concentrações plasmáticas do lítio, da creatinina e dos electrólitos deverão ser controladas em doentes sob tratamento com lítio, enquanto estiverem a receber metronidazol.

Ciclosporina: risco de aumento dos níveis séricos de ciclosporina. A ciclosporina sérica e a creatinina sérica deverão ser rigorosamente controladas nos casos em que seja necessária a administração simultânea.

Fenitoína ou fenobarbital: aumento da eliminação do metronidazol, que origina diminuição dos seus níveis plasmáticos.

5-Fluorouracilo: diminuição da depuração do 5-fluorouracilo, que origina um aumento da toxicidade do 5-fluorouracilo.

Busulfan: os níveis plasmáticos de busulfan podem ser aumentados pelo metronidazol, o que poderá originar uma intoxicação grave por busulfan.

O FLAGYL pode eventualmente estar na origem de falsos positivos do teste da sífilis (teste de Nelson).

Poderão ainda ocorrer interacções com os medicamentos com azatioprina, terfenadina e astemizol.

O uso simultâneo de Flagyl óvulos com preservativos ou diafragma à base de látex, pode aumentar o seu risco de ruptura.

3. Advertências e precauções especiais de utilização

Durante a administração dos óvulos, convém utilizar um método contraceptivo que evite uma eventual fecundação por espermatozóides que teriam estado em contacto com o metronidazol. A utilização de metronidazol pode levar ao desenvolvimento de candidíase. O tratamento não deve durar mais que 10 dias. Devem ser evitados duches vaginais.

O metronidazol deverá ser utilizado com precaução em doentes com doenças crónicas graves ou agudas do sistema nervoso central ou periférico, devido ao risco de agravamento neurológico. Os doentes devem ser advertidos no sentido de não ingerirem álcool durante o tratamento com metronidazol e durante pelo menos um dia após o concluírem, devido à possibilidade de uma reacção tipo dissulfiramo (efeito antabus).

Se, por razões de força maior, o metronidazol tiver de ser administrado durante mais tempo do que o recomendado habitualmente, preconiza-se a realização regular de testes hematológicos, em especial contagem leucocitária, e os doentes deverão ser vigiados relativamente a reacções adversas indicadoras de eventuais neuropatias centrais ou periféricas (como sejam parestesia, ataxia, tonturas, ataques convulsivos).

O Flagyl deverá ser administrado com cuidado a doentes com encefalopatia hepática. Os doentes deverão ser avisados de que o metronidazol pode escurecer a urina (devido a um metabolito do metronidazol).

O tratamento deve ser interrompido caso seja detectada descoordenação motora, vertigens ou confusão mental.

Uso durante a gravidez e aleitamento

Consulte primeiro o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento se está grávida, pretende engravidar ou está a amamentar.

Apesar da ausência de indícios de uma eventual acção teratogénica, a utilização do metronidazol na grávida e em período de lactação não é recomendada.

No caso dos óvulos, dadas as reduzidas concentrações sistémicas que resultam da sua aplicação vaginal, a utilização na grávida dependerá do critério médico.

Efeitos sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas

Não aplicável.

Lista dos excipientes

Cada óvulo contém: Gliceridos semi-sintéticos sólidos (massa estearínica).

4. Posologia usual, com referência à dose máxima

A posologia indicada destina-se à administração em adultos. Em regra, 1 óvulo diário.

No caso de haver uretrite concomitante ou se a vaginite tiver tido resposta pobre ao tratamento local, recomenda-se a associação de uma forma de apresentação oral (comprimidos). O(s) parceiro(s)  sexual(ais)  deve(m)  ser igualmente tratado(s),  independentemente de apresentar(em) ou não sinais clínicos de infecção.

Modo e via de administração

Os óvulos são para aplicação intra-vaginal.

Indicação do momento mais favorável à administração do medicamento

Os óvulos devem ser aplicados de preferência ao deitar.

Duração do tratamento médio

A duração do tratamento é de 10 dias, não devendo ser interrompido em caso do aparecimento da menstruação.

Em caso de omissão de uma ou mais doses, o doente deve manter o esquema terapêutico definido pelo seu médico.

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Medidas a adoptar em caso de sobredosagem e/ou intoxicação

Não aplicável.

5. Precauções particulares de conservação

Conservar na embalagem de origem e a uma temperatura não superior a 25°C Não utilize Flagyl após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado. Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

Responsável pela Autorização de Introdução no Mercado

Laboratórios Vitória, S.A. Rua Elias Garcia, 28 – Venda Nova 2700-327 Amadora (Sob licença Sanofi-Aventis)

Este folheto foi revisto pela última vez em: 22-12-2005.

Categorias
Claritromicina Metronidazol

Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidos gastrorresistentes Pantoprazol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidos gastrorresistentes e paraque é utilizado
2. Antes de tomar Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidos gastrorresistentes
3. Como tomar Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidos gastrorresistentes
4. Efeitos secundários possíveis de Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidosgastrorresistentes
5. Condições de conservação de Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidosgastrorresistentes
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

O que contém esta embalagem?

O nome deste medicamento é:
Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidos gastrorresistentes

Este medicamento contém uma substância activa, o pantoprazol.
Os outros ingredientes são: carbonato de sódio anidro, manitol, crospovidona,povidona K90, estearato de cálcio, hipromelose, povidona K30, propilenoglicol,copolímero de ácido metacrílico-etilacrilato (1:1) (Eudragit L 30 D-55), trietilcitrato, dióxido de titânio (E171) e óxido de ferro amarelo (E172).

Cada comprimido gastrorresistente de Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidosgastrorresistentes contém 45,09 mg de pantoprazol sesquihidratado de sódiocorrespondendo a 40 mg de pantoprazol.

DETENTOR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Sandoz Farmacêutica Lda.
Rua do Centro Empresarial, Edifício 3 ? Loja 1
Quinta da Beloura
2710-693 Sintra

1. O QUE É PANTOPRAZOL Sandoz 40 mg COMPRIMIDOS

GASTRORRESISTENTES E PARA QUE É UTILIZADO

Como se apresentam os comprimidos gastrorresistentes de Pantoprazol Sandoz
40 mg Comprimidos gastrorresistentes?

O Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidos gastrorresistentes apresenta-se naforma de comprimidos gastrorresistentes para administração oral e estádisponível em embalagens de 7, 14, 15, 20, 28, 30, 56, 60, 98 e 100comprimidos gastrorresistentes. É possível que não se encontremcomercializadas todas as apresentações.

Quais as acções de Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidosgastrorresistentes?

Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidos gastrorresistentes está indicado para:

– em associação com dois antibióticos adequados (ver "Posologia"): naerradicação de Helicobacter pylori em doentes com úlceras pépticas, com afinalidade de redução da recorrência de úlcera duodenal e gástrica causadas poreste microrganismo;
– úlcera duodenal;
– úlcera gástrica;
– esofagite de refluxo, moderada a grave;
– Síndrome de Zollinger-Ellison e outras situações de hipersecreção patológica.

2.ANTES DE TOMAR PANTOPRAZOL Sandoz 40 mg COMPRIMIDOS

GASTRORRESISTENTES

Quando é que não se deve utilizar o Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidosgastrorresistentes?

De um modo geral, o Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidosgastrorresistentes não deve ser administrado em casos de hipersensibilidadeconhecida a qualquer um dos seus constituintes ou aos fármacos usados naassociação.

Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidos gastrorresistentes não deve ser usadona terapêutica de associação para erradicação de Helicobacter pylori emdoentes com disfunção renal ou hepática moderada a grave, uma vez queactualmente não existem dados disponíveis sobre a eficácia e a segurança de
Pantoprazol Sandoz 40mg Comprimidos gastrorresistentes na terapêutica deassociação nestes doentes.

Que precauções se devem tomar antes de iniciar o tratamento com Pantoprazol
Sandoz 40 mg Comprimidos gastrorresistentes?

O Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidos gastrorresistentes não está indicadopara queixas gastrintestinais ligeiras, tais como dispepsia nervosa.

No caso da terapêutica de associação, devem ser consultados os resumos dascaracterísticas do produto dos respectivos fármacos.

Antes do tratamento deve-se excluir a possibilidade de malignidade da úlceragástrica ou doença maligna do esófago, uma vez que o tratamento compantoprazol pode aliviar os sintomas da doença maligna e originar, desta forma,um atraso no diagnóstico.

O diagnóstico da esofagite de refluxo deve ser confirmado por endoscopia.

Este medicamento contém 6,7 mg de sódio por comprimido. Isto deve ser tidoem consideração em doentes a seguir uma dieta com restrições de sódio.

Posso tomar Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidos gastrorresistentes seestiver grávida?

A experiência clínica em mulheres grávidas é limitada. Nos estudos dereprodução realizados em animais, observaram-se sinais de ligeira fetotoxicidadecom doses superiores a 5 mg/kg.

Posso tomar Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidos gastrorresistentes seestiver a amamentar?

Não se dispõe de informação relativa à excreção de pantoprazol no leite humano.
O Pantoprazol apenas deve ser usado se os benefícios para a mãe justificarem ospotenciais riscos para o feto e para os lactentes.

Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidos gastrorresistentes pode seradministrado a crianças?

Não se dispõe, até à data, de qualquer tipo de experiência relativa ao tratamentode crianças.

Quais os efeitos da Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidos gastrorresistentessobre a capacidade de condução de veículos e máquinas?

Desconhece-se a existência de efeitos sobre a capacidade de condução e autilização de máquinas.

Posso tomar Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidos gastrorresistentes comoutros medicamentos?

Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidos gastrorresistentes pode reduzir aabsorção de fármacos cuja biodisponibilidade é dependente do pH, (como porexemplo, o cetoconazol).

O pantoprazol é metabolizado no fígado pelo sistema enzimático do citocromo
P450. Não se pode excluir a interacção com outros fármacos metabolizados pelomesmo sistema enzimático. Contudo, não se observaram interacções clínicassignificativas em ensaios clínicos com vários fármacos, nomeadamentediazepam, nifedipina, varfarina, teofilina, fenitoína, digoxina, contraceptivosorais, cafeína, fenprocoumon, diclofenac, carbamazepina, metoprolol,glibenclamida e etanol.

Também não se registaram interacções com a administração concomitante deantiácidos.

Realizaram-se estudos de interacção no homem, que consistiram naadministração concomitante de pantoprazol com os respectivos antibióticos
(claritromicina, metronidazole, amoxicilina). Não se registaram interacçõesclinicamente relevantes.

3. COMO TOMAR PANTOPRAZOL Sandoz 40 mg COMPRIMIDOS

GASTRORRESISTENTES

A não ser sob prescrição médica diferente, aplicam-se as seguintes instruçõesposológicas.
Por forma a que a acção do Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidosgastrorresistentes seja eficaz, é importante seguir estas indicações.

Como e quando devo tomar o Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidosgastrorresistentes?

Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidos gastrorresistentes, comprimidosgastrorresistentes não deve ser mastigado ou partido, devendo ser engolidointeiro, com água, 1 hora antes do pequeno-almoço.

Na terapêutica de associação para erradicação de infecção por Helicobacterpylori, o segundo comprimido de Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidosgastrorresistentes deve ser tomado antes do jantar. A terapêutica de associação
é implementada durante 7 dias e pode ser prolongada até duas semanas nomáximo. Se o tratamento adicional com Pantoprazol estiver indicado para

assegurar a cura de úlceras, devem ser consideradas as recomendações deposologia para as úlceras duodenais e gástricas.

Qual a dose usual de Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidosgastrorresistentes?

Nos doentes Helicobacter pylori positivo com úlceras gástricas e duodenais, aerradicação da bactéria deve ser obtida, através de uma terapêutica deassociação. De acordo com o tipo de resistência, podem ser aconselháveis asseguintes associações de Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidosgastrorresistentes para a erradicação de Helicobacter pylori:

a) um comprimido gastrorresistente de Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidosgastrorresistentes, duas vezes por dia
+ 1000 mg de amoxicilina, duas vezes por dia
+ 500 mg de claritromicina, duas vezes por dia

b) um comprimido gastrorresistente de Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidosgastrorresistentes, duas vezes por dia
+ 500 mg de metronidazol, duas vezes por dia
+ 500 mg de claritromicina, duas vezes por dia
c) um comprimido gastrorresistente de Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidosgastrorresistentes, duas vezes por dia
+ 1000 mg de amoxicilina, duas vezes por dia
+ 500 mg de metronidazol, duas vezes por dia

Em caso de não se optar por uma terapêutica de associação, por exemplo, se odoente apresentar testes negativos para Helicobacter pylori, recomenda-se aseguinte posologia para a monoterapia com Pantoprazol Sandoz 40 mg
Comprimidos gastrorresistentes:

Tratamento de úlcera gástrica ou duodenal e esofagite de refluxo: umcomprimido gastrorresistente de Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidosgastrorresistentes por dia.

Em casos individuais, a dose pode ser aumentada para 2 comprimidosgastrorresistentes de Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidos gastrorresistentespor dia, especialmente quando não houver nenhuma resposta a outro tratamento.

No tratamento prolongado de Síndrome de Zollinger-Ellison e outras condiçõeshipersecretórias patológicas, os doentes devem iniciar o tratamento com umadose diária de 80mg (2 comprimidos de Zurcal 40mg). Posteriormente, aposologia pode ser aumentada ou diminuída, conforme necessário, usandomedições da secreção ácida gástrica como orientação. Doses superiores a
80mg por dia, devem ser divididas e administradas duas vezes por dia. O

aumento temporário da dose acima de 160mg de pantoprazol é possível, masnão deve ser aplicado para além do tempo necessário para o adequado controloda acidez.

A duração do tratamento de Síndrome de Zollinger-Ellison e outras condiçõeshipersecretórias patológicas não está limitada e deve ser adaptada de acordocom as necessidades clínicas.

Em doentes com insuficiência hepática grave, a posologia deve ser reduzidapara 1 comprimido (40 mg de Pantoprazol), em dias alternados. Além disso,nestes doentes, as enzimas hepáticas devem ser controlados durante otratamento com Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidos gastrorresistentes. Emcaso de aumento dos níveis das enzimas hepáticas, o Pantoprazol Sandoz 40mg Comprimidos gastrorresistentes deve ser descontinuado.

Em doentes idosos e em insuficientes renais, a dose diária de pantoprazol nãodeve exceder 40 mg. A terapêutica de associação para erradicação de
Helicobacter pylori constitui uma excepção, em que os doentes idosos tambémdevem receber a dose usual de Pantoprazol (2×40 mg/dia), durante 1 semanade tratamento.

Durante quanto tempo devo tomar o Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidosgastrorresistentes?

Geralmente a úlcera duodenal cicatriza no período de 2 semanas. Caso esteperíodo de tratamento não seja suficiente, a cicatrização será alcançada, emquase todos os casos, num período adicional de mais 2 semanas.

A úlcera gástrica e a esofagite de refluxo, necessitam geralmente de um períodode tratamento de 4 semanas. Caso este período não seja suficiente, atingir-se-áa cicatrização, prolongando o período de tratamento em mais 4 semanas.

Com excepção de doentes com Síndrome de Zollinger-Ellison e outras condiçõeshipersecretórias patológicas, o tratamento com Pantoprazol 40 mg, não deveultrapassar 8 semanas, uma vez que os dados relativos à administraçãoprolongada no Homem são insuficientes.

E se me esquecer de tomar Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidosgastrorresistentes?

Se não tomou o seu medicamento no momento próprio, deverá tomar a suadose o mais rapidamente possível. Contudo, se não se tiver apercebido da suaomissão até ao momento da dose seguinte, não tome a dose omissa, mas

continue a seguir o seu regime como se nada tivesse acontecido. Peça conselhoao seu médico ou farmacêutico se tiver alguma dúvida.

O que devo fazer em caso de uma toma exagerada (intencional ou acidental) de
Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidos gastrorresistentes?

Desconhece-se a existência de sintomas de sobredosagem no Homem.

Em caso de sobredosagem com sinais clínicos de intoxicação, aplicam-se osprocedimentos habituais do tratamento da intoxicação.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS DE PANTOPRAZOL Sandoz 40 mg

COMPRIMIDOS GASTRORRESISTENTES

Quais os efeitos secundários que se podem esperar do tratamento com o
Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidos gastrorresistentes?

Perturbações gastrointestinais:
Foram descritos ocasionalmente distúrbios gastrointestinais como dor abdominalsuperior, diarreia, obstipação ou flatulência. Foram raras as situações de náuseas.

Perturbações do sistema nervoso:
O tratamento com Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidos gastrorresistentespode ocasionalmente originar cefaleias. Foram raras as situações de tonturas,perturbações a nível ocular (visão turva).

Perturbações da pele e dos tecidos subcutâneos:
Foram descritas ocasionalmente reacções alérgicas como prurido e erupçãocutânea. Em casos isolados, foram descritos urticária e angioedema.

Perturbações hepatobiliares:
Em casos individuais, foi descrito o aumento das enzimas hepáticas
(transaminases, ?-GT). Muito raramente ocorreu lesão hepatocelular grave, queoriginou icterícia com ou sem insuficiência hepática.

Perturbações musculosqueléticas, dos ligamentos e ósseas:
Em casos individuais foi descrita mialgia, que desapareceu após a suspensão daterapêutica.

Perturbações psiquiátricas:
Em casos individuais foi descrita depressão que desapareceu após suspensão daterapêutica.

Perturbações gerais:

Em casos individuais foi observado o aumento da temperatura corporal e emcasos individuais foi observado edema periférico que desapareceram após asuspensão da terapêutica.

Perturbações metabólicas:
Em casos individuais foi descrito o aumento dos triglicéridos.

Perturbações do sistema imunológico:
O tratamento com Pantoprazol Sandoz 40 mg Comprimidos gastrorresistentespode, em casos isolados, originar reacções anafilácticas, incluindo choqueanafilático.

Caso se registe a ocorrência de outros efeitos, não descritos neste folheto, devecomunicá-los ao seu médico ou farmacêutico.

5. CONDIÇÕES DE CONSERVAÇÃO DE PANTOPRAZOL Sandoz 40 mg

COMPRIMIDOS GASTRORRESISTENTES

Este medicamento pode ser prejudicial para as crianças: mantenha-o fora dasua vista e do seu alcance. Conserve este medicamento na embalagem original.

Todos os medicamentos podem perder a validade. Na cartonagem, estáimpressa uma data que é a data de validade. Pantoprazol Sandoz 40 mg
Comprimidos gastrorresistentes não deve ser tomado depois desta data.
Qualquer medicamento fora da validade ou que não for usado pode ser entreguena farmácia.

Precauções especiais de conservação

Não conservar acima de 30ºC.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

A informação neste folheto aplica-se apenas a Pantoprazol Sandoz 40 mg
Comprimidos gastrorresistentes. Se tem alguma dúvida ou pergunta, contacte oseu médico ou farmacêutico.

DATA DE ELABORAÇÃO DO FOLHETO

Categorias
Metronidazol Omeprazol

Omeprazol Mepraz 20 mg Cápsula gastro-resistente Omeprazol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Omeprazol Mepraz e para que é utilizado
2. Antes de tomar Omeprazol Mepraz
3. Como tomar Omeprazol Mepraz
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de Omeprazol Mepraz


FOLHETO INFORMATIVO

Leia atentamente este folheto informativo antes de tomar o medicamento
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; omedicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmossintomas.

Neste folheto:

Omeprazol Mepraz 20 mg Cápsula Gastro-resistente

A substância activa é o Omeprazol.
Os outros componentes são a L-Hidroxipropilcelulose, a hidroxipropilmetilcelulose, oftalato de dietilo, o ftalato de hidroxipropilmetilcelulose, o fosfato dissódico anidro, olaurilsulfato de sódio, a lactose monohidratada, a sacarose, o amido de milho, o dióxidode titânio, o indigocarmim e a gelatina.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
Farmoquímica Baldacci, S.A.
Rua Duarte Galvão, 44
1549-005 Lisboa

1. O QUE É Omeprazol Mepraz E PARA QUE É UTILIZADO

São cápsulas gastro-resistentes de corpo branco e cabeça azul clara, acondicionadas emembalagens de 10, 30 e 60 cápsulas gastro-resistentes.

Omeprazol Mepraz pertence ao grupo dos antiulcerosos – inibidores da "bomba deprotões".

Omeprazol Mepraz está indicado para o tratamento de:

Úlceras duodenais.
Úlceras gástricas benignas.
Tratamento de manutenção da esofagite de refluxo para prevenção de recidiva.
Tratamento de úlceras gástricas e duodenais ou erosões relacionadas com AINEs.
Tratamento de manutenção de úlceras gástricas e duodenais ou erosões relacionadas
com AINEs para prevenção de recidivas.
Em combinação com regimes terapêuticos antibacterianos adequados para erradicação
do Helicobacter pylori, em doentes com H.pylori associada a úlceras pépticas.
Esofagite de refluxo.
Tratamento sintomático da doença de refluxo gastro-esofágico.
Dispepsia ácida.
Síndrome de Zollinger-Ellison.

2. ANTES DE TOMAR Omeprazol Mepraz

Não tome Omeprazol Mepraz:
– se tem hipersensibilidade (alergia) conhecida ao omeprazol ou a qualquer outrocomponente de Omeprazol Mepraz.

Tome especial cuidado com Omeprazol Mepraz:
No caso de ocorrer qualquer sintoma de alarme (por ex. perda de peso significativa nãointencional, vómitos recorrentes, disfagia, hematemese ou melena) e quando sesuspeita de uma úlcera gástrica, deve excluir-se a possibilidade de malignidade antes dotratamento com omeprazol 20 mg ser instituído, dado que o tratamento pode aliviarsintomas e atrasar o diagnóstico.

A acidez gástrica diminuída por quaisquer meios ? incluindo os inibidores da bomba deprotões ? aumenta as contagens gástricas de bactérias normalmente presentes no tractogastrintestinal. O tratamento com fármacos redutores do ácido conduz a um ligeiroaumento das infecções gastrintestinais, tais como as por Salmonella e Campylobacter.

O omeprazol deve ser usado com precaução em doentes idosos e nos insuficientesrenais ou hepáticos, especialmente em elevadas doses. Os valores dos enzimashepáticos devem ser verificados periodicamente em doentes com insuficiência hepáticagrave.

O tratamento de manutenção de úlceras associado à ingestão de anti-inflamatórios nãoesteróides deve ser restringido a doentes de risco. No uso a longo prazo, especialmentequando se excede 1 ano, o médico deve proceder a uma revisão regular do tratamento eavaliação periódica da relação benefício-risco.

Durante a terapêutica com omeprazol em casos requerendo a administração combinadade medicamentos (úlceras relacionadas com AINEs ou erradicação) deve-se ter cuidadoquando se administram adicionalmente outros medicamentos pois poder-se-á verificar oaparecimento ou potenciação de interacções (ver características de outrosmedicamentos).

Deve-se ter também cuidado durante o tratamento de combinação em doentes cominsuficiência renal ou hepática.

O omeprazol não deve ser usado em bebés ou crianças com menos de 2 anos.

Tomar Omeprazol Mepraz com alimentos e bebidas:
Não se observaram interacções com os alimentos ou com bebidas.

Gravidez e Aleitamento
Estudos epidemiológicos não indicam efeitos adversos durante a gravidez ou aumentosna taxa de malformações em geral. Contudo, não existe informação no que respeita aanormalidades específicas.

Não existem dados suficientes sobre a exposição dos bebés via amamentação. Aconcentração do omeprazol no leite materno humano alcança cerca de 6% daconcentração plasmática máxima na mãe.

A utilização do omeprazol durante a gravidez e aleitamento requer uma cuidadosaavaliação da relação benefício-risco.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não são esperados quaisquer efeitos na capacidade de condução com a administraçãode omeprazol.

Informações importantes sobre alguns componentes de Omeprazol Mepraz:
Este medicamento contém lactose e sacarose. Se tem intolerância a alguns açúcares,contacte o seu médico antes de tomar este medicamento.

Omeprazol Mepraz com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

O omeprazol é sobretudo metabolizado via as isoformas do citocromo P450
(sobretudo CYP2C19, mas também CYP3A4)e inibe competitivamente o CYP2C19.O

omeprazol pode atrasar a eliminação de outros fármacos metabolizados por estesenzimas. Tal foi observado para o diazepam, fenitoína e varfarina. Recomenda-se amonitorização periódica dos doentes recebendo varfarina ou fenitoína, podendo sernecessária a redução da dose destas substâncias.

As concentrações plasmáticas de omeprazol são aumentadas se administradas comclaritromicina.

Devido à diminuída acidez intragástrica, a absorção do cetoconazol ou itraconazolpoderá ser reduzida durante o tratamento com omeprazol tal como é com outrosinibidores da secreção ácida.

O tratamento simultâneo com omeprazol e digoxina em indivíduos saudáveis conduz aum aumento de 10% na biodisponibilidade da digoxina como consequência do aumentodo pH gástrico. Este aumento da AUC não tem significado clínico.
Não existe evidência de interacção do omeprazol com cafeína, propranolol, teofilina,metoprolol, lidocaína, quinidina, fenacetina, estradiol, amoxicilina, budesonido,diclofenac, metronidazol, naproxeno, piroxicam ou antiácidos. A absorção doomeprazol não é afectada pelo álcool.

Tabela contendo interacções importantes do Omeprazol
Outros fármacos
Causa
Efeito resultante
Diazepam (e provavelmente
Interacção com o enzima Tempo de eliminação prolongado,
outras benzodiazepinas)
aumento dos níveis plasmáticos
R-varfarina
metabolizante CYP 2C e
Fenitoína
citocromo P450
Cetoconazol
Itraconazol
Elevação do pH gástrico Absorção reduzida
(e outros fármacos com absorçãopH-dependente)
Digoxina
Elevação do pH gástrico
Aumento de 10% na biodisponibilidade
Claritromicina
Concentrações plasmáticas elevadas; aumento da
Roxitromicina
biodisponibilidade e da semi-vida do omeprazol
Alteração do pH gástrico e do
Eritromicina
metabolismo hepático
(provavelmente outrosmacrólidos também)
Álcool
Amoxicilina
Budesonido
Quinidina
Cafeína
Diclofenac

Não há alteração da farmacocinética
Estradiol
Lidocaína
Metoprolol
Metronidazol
Naproxeno

Fenacetina

3. COMO TOMAR Omeprazol Mepraz

Úlceras duodenais:
A dose usual é de 20 mg uma vez ao dia. A duração do tratamento é de 2 – 4 semanas.

Úlceras gástricas benignas:
A dose usual é de 20 mg uma vez ao dia. A duração do tratamento é de 4 – 8 semanas.

Esofagite de refluxo:
A dose usual é de 20 mg uma vez ao dia. A duração do tratamento é de 4- 8 semanas.

Nota: Em casos isolados de úlcera duodenal, úlcera gástrica benigna e refluxo gastro-
esofágico, a posologia de omeprazol pode ser aumentada para 40 mg de omeprazol umavez ao dia.

Crianças acima dos 2 anos com esofagite de refluxo grave:
A experiência clínica em crianças é limitada.

O omeprazol deve apenas ser usado em crianças com esofagite de refluxo graveresistente a outras medidas terapêuticas.

O tratamento deve ser iniciado por um pediatra.

A seguinte dosagem deve ser usada:
Peso entre 10 – 20 kg: 10 mg/dia
Peso acima dos 20 kg: 20 mg/dia

A duração do tratamento é geralmente de 4 a 8 semanas e não deve exceder as 12semanas devido à falta de dados no uso a longo prazo neste grupo etário.

Se necessário, a dose pode ser aumentada para 20 mg e 40 mg, respectivamente.

Tratamento sintomático do refluxo gastro-esofágico:
A dose usual é de 10 mg a 20 mg uma vez dia, dependendo da resposta clínica. Osdoentes podem responder satisfatoriamente a 10 mg diários e por isso a dose pode serajustada individualmente. A duração do tratamento é de 2 – 4 semanas. O alívio dossintomas é rápido.

Se o doente não apresentar qualquer melhoria dos sintomas após 2 semanas detratamento deverão ser realizados mais exames.

Coadjuvante da erradicação do Helicobacter pylori
Doentes com úlceras gastro-duodenais devidas a infecção por H. pylori devem sertratados com terapêutica de erradicação com combinações apropriadas dos fármacosrecomendados e em regimes de posologia adequados.

A selecção do regime adequado deve ser baseada na tolerabilidade do doente e naslinhas de orientação terapêuticas.

A terapêutica usual é efectuada com doses de omeprazol de 20 mg duas vezes ao dia.

A duração do tratamento para erradicação é de 1 semana. Para evitar o desenvolvimentode resistência a duração do tratamento não deve ser reduzida.

Em doentes com úlceras activas poder-se-á proceder a um prolongamento daterapêutica através da monoterapia com omeprazol de acordo com a posologia eduração de tratamento dadas.

A terapêutica de combinação com metronidazol não deve ser a primeira escolha devidoao seu potencial carcinogénico.

Dispepsia ácida
A dose habitual é de 10 mg e 20 mg uma vez ao dia, dependendo da resposta clínica. Osdoentes podem responder satisfatoriamente a uma dose de 10 mg diários e por isso adose pode ser ajustada individualmente.

Tratamento de manutenção da esofagite de refluxo para prevenção de recidiva:
A dose usual é de 10 mg a 20 mg, dependendo da resposta clínica.

Síndrome de Zollinger-Ellison:
A posologia deve ser ajustada individualmente e a continuada sobre supervisão doespecialista enquanto for clinicamente indicada. A dose inicial recomendada é de 60 mguma vez ao dia. Acima dos 80 mg por dia, a dose deve ser dividida e administrada duasvezes ao dia. Em doentes com Síndrome de Zollinger-Ellison o tratamento não temduração limitada. Todos os doentes com doença grave que mostram respostainadequada a outros tratamentos têm sido eficazmente controlados e mais de 90% dosdoentes podem ser mantidos com doses de Omeprazol de 20 mg a 120 mg diários.

Tratamento de úlceras gástricas e duodenais ou erosões relacionadas com AINEs:
A dose usual é de 20 mg por dia. A duração do tratamento é de 4 – 8 semanas. Aresolução dos sintomas é rápida e na maioria dos doentes a cicatrização ocorre em 4semanas. Nos doentes em que não houve cicatrização total após o tratamento inicial, acicatrização ocorre após um período de mais 4 semanas de tratamento.

Tratamento de manutenção das úlceras gástricas e duodenais ou erosões relacionadascom AINEs para prevenção de recidiva:
A dose usual é de 20 mg por dia.

Idosos
Não é necessário ajustamento da dose nos idosos.

Insuficiência renal
Não é necessário ajustamento da dose em doentes insuficientes renais.

Insuficiência hepática
Como a biodisponibilidade e a semi-vida podem aumentar em doentes cominsuficiência hepática, é exigido ajustamento da dose com uma dose diária máxima de
20 mg.

Modo de administração
Administração por via oral. Recomenda-se a administração das cápsulas) antes dasrefeições (isto é, antes do pequeno-almoço ou jantar) com líquido suficiente (isto é, 1copo de água). O conteúdo da cápsula não deve ser mastigado nem esmagado.

Para os doentes com dificuldade de deglutição, a cápsula poderá ser aberta e o seuconteúdo engolido ou suspendido num líquido levemente ácido, por exemplo, sumo,iogurte ou água não gaseificada. A suspensão deve ser ingerida dentro de 30 minutos.
Alternativamente estes doentes podem abrir a cápsula e engolir o conteúdo.

Duração do tratamento
Omeprazol Mepraz deve ser tomado com a regularidade e durante o período de tempodefinido pelo médico.

Se tomar mais Omeprazol Mepraz do que o devido:
Não existe informação disponível sobre os efeitos da sobredosagem com omeprazol no
Homem. Doses orais individuais elevadas até 160 mg/dia e doses orais diárias até 400mg, foram toleradas sem quaisquer efeitos adversos.

Caso se tenha esquecido de tomar Omeprazol Mepraz:
Retome a administração do medicamento logo que seja possível; no entanto, não tomeuma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Omeprazol Mepraz pode ter efeitos secundários.

Distúrbios gastrintestinais
Comuns (1% – 10%):
Diarreia, obstipação, flatulência (possivelmente dor abdominal), náuseas e vómitos.Namaioria destes casos os sintomas melhoram se a terapêutica for continuada.
Muito raros (<0,01%):
Secura da boca, estomatite, candidíase gastrintestinal.

Hepáticos
Raros (0,01% – 0,1%):
Aumento dos enzimas hepáticos.
Muito raros (<0,01%):
Encefalopatia em doentes com doença hepática grave pré-existente, hepatite com ousem icterícia, insuficiência hepática.

Distúrbios hematológicos
Raros (0,01% – 0,1%):
Alterações das contagens sanguíneas, leucopénia e trombocitopénia reversível,pancitopénia ou agranulocitose.

Pele e distúrbios do tecido subcutâneo
Pouco frequentes (0,1% – 1%):
Prurido, erupções cutâneas.
Raros (0,01% – 0,1%):
Alopécia, eritema multiforme ou fotossensibilidade e tendência para sudorese, síndromade Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica (NET).

Distúrbios músculo-esquelético
Raros (0,01% – 0,1%):
Fraqueza muscular, mialgia e dor articular.

Distúrbios do sistema nervoso
Frequentes (1% – 10%):
Sonolência, distúrbios do sono (insónia), vertigens e cefaleias. Estas queixas geralmentemelhoram durante a continuação do tratamento.
Raros (0,01% – 0,1%):
Parestesias e ligeiras dores de cabeça. Confusão mental e alucinações,predominantemente em indivíduos gravemente doentes ou idosos.
Muito raros (<0,01%):
Agitação, agressividade e reacções depressivas, sobretudo em indivíduos gravementedoentes ou doentes idosos.

Distúrbios renais
Muito raros (<0,01%):
Nefrite (nefrite intersticial).

Distúrbios em orgãos sensoriais
Pouco frequentes (0,1% – 1%):
Distúrbios da visão (visão turva, perda da acuidade visual ou redução do campo devisão) ou distúrbios do paladar. Estas condições geralmente resolvem-se com ainterrupção da terapêutica.

Reacções de hipersensibilidade
Muito raros (<0,01%):
Foram relatados urticária, temperatura corporal elevada, angioedema, broncoconstrição,choque anafilático e febre.

Outros efeitos adversos
Pouco frequentes (0,1% – 1%):
Edema periférico (o qual foi resolvido com a interrupção da terapêutica).
Muito raros (<0,01%):
Hiponatrémia, ginecomastia.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE Omeprazol Mepraz

Não cosnserva acima de 30ªC. Conservar no recipiente de origem. Manter o recipientebem fechado.

Após a abertura do frasco Omeprazol Mepraz 20 mg Cápsulas Gastro-resistentes éestável durante, pelo menos, 60 dias.

Não utilize Omeprazol Mepraz após expirar o prazo de validade indicado naembalagem.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Este folheto foi revisto em

Para qualquer informação adicional sobre este medicamento contactar:
Farmoquímica Baldacci, S.A.
Rua Duarte Galvão, 44
1549-005 Lisboa

Categorias
Metronidazol Ranitidina

Gastrolav Ranitidina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é GASTROLAV e para que é utilizado
2. Antes de tomar GASTROLAV
3. Como tomar GASTROLAV
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar GASTROLAV
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

GASTROLAV 150 mg, comprimido revestido por película
GASTROLAV 300 mg, comprimido revestido por película
Cloridrato de Ranitidina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É GASTROLAV E PARA QUE É UTILIZADO

Gastrolav pertence ao grupo dos medicamentos Antiulcerosos, antagonistas dosreceptores H2 (grupo 6.2.2.2).

Gastrolav está indicado no tratamento das seguintes patologias:
– úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna, incluindo a úlcera associada a terapêuticaanti-inflamatória não esteróide;
– úlcera duodenal associada a infecção pelo Helicobacter pylori, em associação àamoxicilina ou ao metronidazol;
– úlcera pós-operatória;
– esofagite de refluxo;
– alívio sintomático do refluxo gastro-esofágico;
– síndrome de Zollinger-Ellison.

GASTROLAV está indicado na prevenção das seguintes patologias onde é desejável aredução da secreção gástrica e de ácido:
– úlcera duodenal associada a terapêutica anti-inflamatória não esteróide (AINEs)
(incluindo aspirina), especialmente em doentes com história clínica de úlcera péptica.

Gastrolav está também indicado nas seguintes situações onde é desejável a redução dasecreção gástrica e de ácido:
– prevenção da úlcera de stress em situações graves;

– prevenção da hemorragia recorrente em doentes com úlcera péptica hemorrágica;
– previamente à anestesia, em doentes considerados em risco de aspiração de ácido
(síndrome de Mendelson) particularmente em doentes obstétricas durante o parto. Noscasos em que for considerado conveniente pode ser administrado sob a forma injectável.

Gastrolav está também indicado no alívio sintomático de:
– refluxo gastro-esofágico;
– dispepsia episódica crónica, caracterizada por dor (epigástrica ou retrosternal)relacionada com as refeições ou perturbações do sono, mas não associada às patologiasreferidas anteriormente.

2. ANTES DE TOMAR GASTROLAV

Não tome Gastrolav se tem hipersensibilidade (alergia) à ranitidina ou a qualquer outrocomponente de Gastrolav.

Tome especial cuidado com Gastrolav:
– se sofrer de doença renal grave;
– se estiver a tomar simultaneamente medicamentos anti-inflamatórios não esteróides,especialmente se for idoso ou se sofreu de úlcera péptica;
– se sofreu de porfíria aguda.

Antes de se iniciar o tratamento em doentes com úlcera gástrica (e caso as indicaçõesterapêuticas incluam dispepsia (perturbações da digestão), ou em doentes de meia-idadeou mais idosos com sintomas de dispepsia novos ou recentemente alterados), deveráexcluir-se a hipótese de doença maligna, pois o tratamento com ranitidina pode ocultar ossintomas de carcinoma gástrico.

Ao tomar GASTROLAV com alimentos e bebidas
A biodisponibilidade de Gastrolav não é significativamente afectada pela presença dealimentos no estômago.

Gravidez e aleitamento
Informe o seu médico se estiver grávida, se planeia engravidar ou está a amamentar.
Gastrolav só deve ser utilizado durante a gravidez e aleitamento quando os benefíciospossíveis para a mãe justificam os riscos para o feto ou lactente.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não foram relatados efeitos sobre a condução de veículos e utilização de máquinas.

Ao tomar Gastrolav com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica

Interacção de Gastrolav com outros medicamentos:
Tomar Gastrolav nas doses recomendadas, com diazepam, lidocaína, fenitoína,propranolol, teofilina e varfarina não potencia o efeito destes medicamentos.

Não há evidência de interacção entre Gastrolav e a amoxicilina ou o metronidazol.

Deverá ocorrer um intervalo de 2 horas entre a administração de doses elevadas desucralfato (2 g) e Gastrolav.

Gastrolav inibe a secreção de ácido alterando o pH gástrico, pelo que poderá afectar aabsorção de fármacos cuja absorção dependa do pH.

3. COMO TOMAR GASTROLAV

Tome Gastrolav sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos

Tratamento

Úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna
Tratamento agudo: 150 mg, 2 x dia, ou 300 mg como dose única ao deitar, durante 4semanas. Caso não se verifique cicatrização, o tratamento deve ser mantido durante 4semanas adicionais.
Na úlcera duodenal, a administração de 300 mg, 2 x dia, durante 4 semanas, permitiuuma taxa de cicatrização superior. O aumento da dose não foi associado a um aumento daincidência de efeitos indesejáveis.

Manutenção: 150 mg ao deitar.
Na úlcera duodenal, o tabagismo está associado a uma taxa superior de recaída, devendoo doente ser aconselhado a deixar de fumar. Caso tal não ocorra, a administração de 300mg ao deitar proporciona benefício terapêutico adicional comparativamente ao regime de
150 mg.

Úlcera péptica associada a tratamento com AINEs
Tratamento agudo: 150 mg, 2 x dia, ou 300 mg à noite, durante 8-12 semanas.

Profilaxia: 150 mg, 2 x dia, concomitantemente ao tratamento anti-inflamatória nãoesteróide.

Úlcera duodenal associada a infecção por Helicobacter pylori
300 mg ao deitar ou 150 mg 2 x dia, devem ser administrados em associação com 750 mgde amoxicilina e 500 mg de metronidazol, 3 x dia, por via oral, durante 2 semanas. A

monoterapia com Gastrolav deverá ser mantida durante 2 semanas adicionais. Esteregime posológico reduz significativamente a frequência de recidiva da úlcera duodenal.

Úlcera pós-operatória
150 mg, 2 x dia, durante 4 semanas. Caso não se verifique cicatrização, o tratamentodeverá ser mantido durante 4 semanas adicionais.

Esofagite de refluxo
Tratamento agudo: 150 mg, 2 x dia, ou 300 mg ao deitar, durante um período até 8semanas ou, se necessário, 12 semanas. Em doentes com esofagite moderada a grave,pode aumentar-se a dose para 150 mg, 4 x dia, durante um período até 12 semanas.

Manutenção: 150 mg, 2 x dia.

Alívio dos sintomas gastro-esofágicos: 150 mg, 2 x dia, durante 2 semanas. O tratamentopode ser mantido durante 2 semanas adicionais caso a resposta inicial não seja adequada.

Síndrome de Zollinger-Ellison
Inicialmente 150 mg, 3 x dia, podendo aumentar-se a dose se necessário. Foram bemtoleradas doses até 6 g/dia.

Profilaxia

Dispepsia episódica crónica
O regime posológico padrão é de 150 mg, 2 x dia, até 6 semanas. Em caso de ausência deresposta à terapêutica ou recaída logo após este período, o doente deverá ser novamenteobservado.

Profilaxia da hemorragia na úlcera de stress em doentes de alto risco ou profilaxia dahemorragia recorrente na úlcera péptica
Assim que seja iniciada a alimentação por via oral, pode administrar-se 150 mg, 2 x dia,em substituição de ranitidina injectável.

Profilaxia do síndrome de Mendelson (síndrome de aspiração de ácido)
Administrar 150 mg, 2 horas antes da indução da anestesia, e, de preferência, 150 mg nanoite anterior. Em alternativa, pode administrar-se ranitidina injectável.
Doentes obstétricas em trabalho de parto: 150 mg de 6-6 horas. Caso seja necessáriaanestesia geral, recomenda-se a administração adicional de um anti-ácido não específico,p.ex.: citrato de sódio.

Alívio sintomático de:

Esofagite de refluxo
Administrar 150 mg, 2 x dia, durante 2 semanas. O tratamento pode ser mantido durante
2 semanas adicionais caso a resposta inicial não seja adequada

Dispepsia episódica crónica
O regime posológico padrão é de 150 mg, 2 x dia, até 6 semanas. Em caso de ausência deresposta à terapêutica ou recaída logo após este período, o doente deverá ser novamenteobservado.

Crianças
Tratamento da úlcera péptica: 2-4mg/kg, 2 x dia, por via oral, até um máximo de 300mg/dia.

Insuficiência renal
Doentes com insuficiência renal grave (clearance da creatinina <50 ml/min): 150 mg/dia,pois ocorre acumulação da ranitidina com aumento das concentrações plasmáticas.
Doentes em diálise peritoneal ambulatória crónica ou hemodiálise crónica: 150 mg,imediatamente após a diálise.

Se tomar mais Gastrolav do que deveria:
Não é provável que tenha problemas graves se tomar demasiado medicamentoacidentalmente. No entanto, deve informar o seu médico ou farmacêutico ou contactar oserviço de urgência do hospital mais próximo para aconselhamento.

Caso se tenha esquecido de tomar Gastrolav:
Deve tomá-lo assim que se lembrar e continuar como anteriormente. Não tome uma dosea dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Gastrolav pode ter efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários a seguir mencionados foram relatados nos ensaios clínicos ou nocontrolo de rotina de doentes em tratamento com ranitidina, no entanto, em muitos casosnão foi estabelecida relação causal.

Alguns doentes podem ser alérgicos a determinados medicamentos. Em caso demanifestação de qualquer dos sintomas/sinais seguintes logo após tomar Gastrolav,interrompa a sua administração e contacte o seu médico:urticária;edema angioneurótico;febre;broncospasmo;diminuição da pressão sanguínea;choque anafiláctico;dor no peito;

Os efeitos secundários descritos de seguida foram relatados raramente:

pancreatite aguda;diminuição ou irregularidades no ritmo dos batimentos cardíacos;impotência, reversível;queda de cabelo e inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite);efeitos músculo-esqueléticos, tais como dor nas articulações e nos músculos.

Foram ainda relatados os seguintes efeitos secundários:alterações transitórias e reversíveis nos testes da função hepática;hepatite normalmente reversível, com ou sem icterícia;alteração das contagens sanguíneas (leucopenia, trombocitopénia), geralmente reversível,e casos raros de agranulocitose ou pancitopénia, por vezes com hipoplasia ou aplasia damedula óssea;erupções cutâneas, incluindo casos raros de eritema multiforme;visão turva reversível, sugestiva de alterações de acomodação;diarreianefrite intersticial

Numa proporção muito pequena de doentes ocorreram cefaleias por vezes intensas etonturas. Foram referidos casos raros de confusão mental reversível, depressão ealucinações, predominantemente em indivíduos gravemente doentes e em doentes idosos
Além disso foram relatadas raramente alterações reversíveis dos movimentosinvoluntários.

Não têm sido relatadas alterações clinicamente significativas da função endócrina ougonadal. Ocorreram alguns casos de sintomas mamários em homens tratados comranitidina

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médicoou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR GASTROLAV

Não conserve Gastrolav acima de 30°C.
Mantenha Gastrolav fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Gastrolav após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual é a composição de GASTROLAV

Cada comprimido contém 150 mg ou 300 mg da substância activa, ranitidina (sob aforma de cloridrato).

Os outros componentes são:
Núcleo do comprimido: celulose microcristalina, croscarmelose sódica (apenas noscomprimidos de 300 mg) e estearato de magnésio.
Revestimento: metilhidroxipropilcelulose, dióxido de titânio (E171) e triacetina.

Qual o aspecto e o conteúdo da embalagem de GASTROLAV

Gastrolav 150 mg comprimidos revestidos em embalagens de 20 ou 60 unidades
Gastrolav 300 mg comprimidos revestidos em embalagens de 60 unidades
Os comprimidos de 150 mg são circulares e os de 300 mg alongados.
Algumas apresentações podem não estar comercializadas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado/Fabricante:

Laboratórios Vitória, S.A.
Rua Elias Garcia, 28
Venda Nova – 2700-327 Amadora
Tel: 21 475 83 00
Fax: 21 474 70 70

Fabricante

Laboratórios Vitória, S.A.
Rua Elias Garcia, 28
Venda Nova – 2700-327 Amadora

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