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Anti-inflamatórios não esteróides Anti-inflamatórios não esteróides para uso tópico

Dm Creme Salicilato de glicol + Mentol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é DM Creme e para que é utilizado
2. Antes de utilizar DM Creme
3. Como utilizar DM Creme
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar DM Creme
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

DM Creme 90 mg/g + 10 mg/g Creme
Salicilato de glicol + Mentol

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário utilizar
DM Creme com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimento ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou persistência de sintomas após 5 dias consecutivos, consulte oseu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É DM Creme E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 9.1.10 Aparelho locomotor. Anti-inflamatórios nãoesteróides. Anti-inflamatórios não esteróides para uso tópico.

DM Creme é um anti-reumático e analgésico cutâneo, que sendo muito bem absorvido pelapele, penetra profundamente nos tecidos onde por hiperemia e acção anti-flogística, exerceum efeito analgésico rápido e intenso.

Indicações terapêuticas

DM Creme está indicado no tratamento sintomático de:
– Traumatismos ortopédicos fechados (contusões, luxações, distensões)
– Dores reumatismais

2. ANTES DE UTILIZAR DM Creme

Não utilize DM creme

Se tem alergia (hipersensibilidade) às substâncias activas ou a qualquer outrocomponente de DM creme.

DM Creme não deve ser aplicado sobre feridas abertas e dermatoses (a absorção dassubstâncias activas pode ser imprevisivelmente maior).

Tratamentos prolongados em áreas extensas estão contra-indicados nas grávidas, criançaspequenas e doentes com insuficiência renal, devido ao conteúdo em salicilato de DM
Creme.

Por ter na sua composição mentol, o DM Creme está contra-indicado em crianças comidade inferior a 2 anos.

Tome especial cuidado com DM Creme

DM Creme só deve ser aplicado sobre a pele intacta. DM Creme não deve ser aplicadoem feridas abertas.

Evitar o contacto do medicamento com as mucosas, por ex., olhos, nariz e boca.

O DM Creme não deve ser utilizado em áreas extensas em doentes com insuficiênciarenal e deve ser administrado com precaução em indivíduos com asma ehipersensibilidade conhecida aos AINE´s.

Nas crianças pequenas e grávidas o DM Creme não deve ser aplicado em áreas extensas ea duração do tratamento deve ser a mais curta possível.

Na medida em que existe a possibilidade de absorção cutânea não é possível excluir aocorrência de efeitos sistémicos. O risco de efeitos adversos depende, entre outrosfactores, da superfície exposta, quantidade aplicada e tempo de exposição.

Segurança cutânea dos AINE´s: têm sido muito raramente notificadas reacções cutâneasgraves, algumas das quais fatais incluindo, dermatite esfoliativa, síndroma de Steven-
Johnson e necrolise epidérmica tóxica associada à administração de AINE´s.

O DM Creme deve ser interrompido aos primeiros sinais de exantema, lesões mucosas ououtras manifestações de hipersensibilidade.

Utilizar DM Creme com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

As substâncias activas do DM Creme podem interagir com o metotrexato e asulfonilureia.

Os doentes tratados com estes medicamentos só devem aplicar DM Creme sob vigilânciamédica.

Em doentes medicados com antagonistas da vitamina K, varfarina, não se pode excluirum potencial efeito do ácido salicílico no aumento da anticoagulação, pelo que o INRdeve ser monitorizado.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Na gravidez e aleitamento o DM Creme deve ser utilizado com precaução e apenasmediante indicação médica.

Como precaução geral o DM Creme não deve ser utilizado durante o primeiro trimestreda gravidez.

DM Creme não deve ser aplicado na região mamária durante o aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não foram estudados os efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de DM creme

DM Creme contém álcool cetoestearílico, o qual pode causar reacções cutâneas locais
(por exemplo dermatite de contacto).

3. COMO UTILIZAR DM Creme

Posologia, modo e via de administração

Via de administração: Uso cutâneo.

O DM Creme destina-se exclusivamente ao uso externo.

Salvo indicação contrária, friccionar, várias vezes ao dia as partes dolorosas do corpo,principalmente ao deitar.

Após a aplicação deve lavar bem as mãos.

DM Creme tem cheiro agradável, não mancha a roupa e retira-se facilmente por lavagem.

Se utilizar mais DM Creme do que deveria

Não foram referidos até hoje, quaisquer casos de sobredosagem com DM Creme.

Caso se tenha esquecido de utilizar DM Creme

Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma doseque se esqueceu de utilizar.

Se parar de utilizar DM Creme

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, DM Creme pode causar efeitos secundários. No entanto,estes não se manifestam em todas as pessoas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

O DM Creme é geralmente bem tolerado.

Reacções locais deste tipo de medicamentos incluem hipersensibilidade, rubor, sensaçãode queimadura, flictenas, prurido e exantema.

Reacções bolhosas incluindo síndroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica
(muito raro).

Não se pode excluir a possibilidade de efeitos gastrointestinais típicos dos AINES orais,embora muito raros nos medicamentos tópicos (ex: úlcera péptica, perfuraçãohemorrágica gastrointestinal, náuseas, dispepsia, hematemeses, melenas, estomatiteaftosa).

5. COMO CONSERVAR DM Creme

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Conservar a temperatura inferior a 25oC.

Não utilize DM Creme após o prazo de validade impresso na bisnaga e na embalagemexterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize DM Creme se verificar descrição de sinais visíveis de deterioração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunteao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidasirão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de DM Creme

– As substâncias activas são: salicilato de glicol e mentol. Um grama de creme contém 90mg de salicilato de glicol e 10 mg de mentol.

– Os outros componentes são: álcool cetoestearílico, monoestearato de glicerilo, oleato deoleílo e água purificada.

Qual o aspecto de DM Creme e conteúdo da embalagem

DM Creme apresenta-se na forma farmacêutica de creme, acondicionado em bisnaga dealumínio revestida internamente por dupla camada de verniz (S10), sem qualquer anel emlátex. Embalagem com uma bisnaga com 30, 40 ou 100 gramas de creme.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Produtos Farmacêuticos Altana Pharma, Lda.
Quinta da Fonte – Edifício Gil Eanes
Porto Salvo
2770 – 192 Paço D´Arcos
Portugal

Fabricante
Altana Pharma A.G.
Byk-Gulden Strasse, 2
D-78467 Konstanz
Alemanha

Este folheto foi aprovado pela última vez em:

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Aceclofenac Anti-inflamatórios não esteróides

Biofenac Aceclofenac bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é BIOFENAC e para que é utilizado
2. Antes de tomar BIOFENAC
3. Como tomar BIOFENAC
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar BIOFENAC
6. Outras Informações


FOLHETO INFORMATIVO: Informação para o utilizador

BIOFENAC 100 mg comprimidos revestidos por película
Aceclofenac

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
? Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
? Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o
medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmossintomas.
? Se algum dos efeitos se agravar ou se detectar quaisquer efeitos
secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É BIOFENAC E PARA QUE É UTILIZADO

BIOFENAC é um medicamento sujeito a receita médica.

BIOFENAC é um medicamento que pertence ao grupo farmacoterapêutico 9.1.2. – Anti-
inflamatórios não esteróides. A sua substância activa – o aceclofenac é um fármaco nãoesteróide com notáveis propriedades anti-inflamatórias e analgésicas. O seu modo deacção é pela inibição da síntese das prostaglandinas, as quais intervêm no processoinflamatório. Vários ensaios clínicos demonstram, que o aceclofenac possui uma boatolerância gastrointestinal.

BIOFENAC está indicado no tratamento das formas inflamatórias e degenerativas dereumatismo articular, tais como osteoartrose, periartrite escápulo-umeral, artritereumatóide, espondilite anquilosante. Tratamento analgésico sintomático emreumatismo extra-articular, tais como lombalgia, ciática, bursites, mialgias.
Tratamentos de estados dolorosos de origem traumática, ortopédica, cirúrgica,odontológica, ginecológica.

2. ANTES DE TOMAR BIOFENAC

Não tome BIOFENAC:

? se tem hipersensibilidade (alergia) ao aceclofenac ou a qualquer outro componente de
BIOFENAC.
? se previamente desenvolveu reacções de hipersensibilidade (reacções alérgicas) aoaceclofenac ou se o ácido acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios não esteróides lheprovocaram ataques de asma, rinite aguda ou urticária ou se é hipersensível (alérgico) aestes fármacos.
? se sofre de insuficiência renal grave.
? se sofre de insuficiência cardíaca grave.
? se tem história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada comterapêutica anterior com AINE.
? se sofre de úlcera péptica/hemorragia activa ou história de úlcera péptica/hemorragiarecorrente (dois ou mais episódios distintos de ulceração ou hemorragia comprovada).
? se está grávida, a amamentar ou se planeia uma gravidez.

Nos idosos ou doentes com doenças especiais:
Devem adoptar-se precauções nos doentes idosos, pois são mais propensos a efeitosindesejáveis, e têm mais probabilidades de apresentar alterações da função renal,hepática ou cardiovascular, bem como de tomarem outros medicamentos.
Ver também, Como tomar BIOFENAC.

Tome especial cuidado com BIOFENAC:

? se sofre de doenças gastrointestinais;
? se tem antecedentes clínicos que sugerem úlcera gastrointestinal;
? se sofre de rectrocolite úlcero-hemorrágica (afecção inflamatória e ulcerativa do recto ecolón).
? se sofre de doença inflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn), umavez que estas situações podem ser exacerbadas;
? se sofre de diátese hemorrágica (tendência para hemorragias) anomaliashematológicas (alterações ao nível sanguíneo);
? se sofre de insuficiência da função hepática grave ou renal moderada.
? se está em convalescência de intervenções cirúrgicas;
? se está a fazer um tratamento prolongado com medicamentos anti-inflamatórios nãoesteróides deve haver um acompanhamento clínico, como medida cautelar (por exemplo,controle da função renal e hepática, bem como hemograma).

Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz duranteo menor período de tempo necessário para controlar os sintomas.

A administração concomitante de Biofenac com outros AINE, incluindo inibidoresselectivos da ciclooxigenase-2, deve ser evitada.

Idosos
Os idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas com AINE,especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais.
A hemorragia gastrointestinal ou perfuração ulcerada, hematémese e melena têm em

geral consequências mais graves nos idosos. Podem ocorrer durante o tratamento, comou sem sintomas de aviso ou uma história prévia, pelo que nessa situação deve serinterrompido o tratamento com aceclofenac.

Hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal
Têm sido notificados com todos os AINE casos de hemorragia, ulceração e perfuraçãogastrointestinal potencialmente fatais, em várias fases do tratamento, associados ounão a sintomas de alerta ou história de eventos gastrointestinais graves. O risco dehemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas de AINE, emdoentes com história de úlcera péptica, especialmente associada a hemorragia ouperfuração e em doentes idosos. Se tiver de sintomas abdominais e de hemorragiadigestiva, sobretudo no início do tratamento contacte de imediato o seu médico.

Nestas situações o tratamento deve ser iniciado com a menor dose eficaz. A co-
administração de agentes protectores (ex: misoprostol ou inibidores da bomba deprotões) deverá ser considerada nestes doentes, assim como naqueles que necessitemde tomar simultaneamente ácido acetilsalicílico em doses baixas, ou outrosmedicamentos susceptíveis de aumentar o risco de hemorragia, tais comocorticosteróides, anticoagulantes (como a varfarina), inibidores selectivos da recaptaçãoda serotonina ou anti-agregantes plaquetários tais como o ácido acetilsalicílico.

Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração durante o tratamento com
Biofenac, o tratamento deve ser interrompido.

Efeitos cardiovasculares e cerebrovasculares
Têm sido notificados casos de retenção de líquidos e edema associados ao tratamentocom AINE, pelo que os doentes com história de hipertensão arterial e/ou insuficiênciacardíaca congestiva ligeira a moderada deverão ser adequadamente monitorizados eaconselhados.

Os dados de ensaios clínicos e epidemiológicos sugerem que a administração dealguns AINE (particularmente em doses elevadas e em tratamento de longa duração)poderá estar associada a um pequeno aumento do risco de eventos trombóticosarteriais (por exemplo enfarte do miocárdio ou AVC). Não existem dados suficientespara eliminar o risco de ocorrência destes efeitos aquando da utilização de aceclofenac.

Os doentes com hipertensão arterial não controlada, insuficiência cardíaca congestiva,doença isquémica cardíaca estabelecida, doença arterial periférica, e/ou doençacerebrovascular apenas devem ser tratados com aceclofenac após cuidadosaavaliação. As mesmas precauções deverão ser tomadas antes de iniciar o tratamentode longa duração de doentes com factores de risco cardiovascular (ex: hipertensãoarterial, hiperlipidemia, diabetes mellitus e hábitos tabágicos).

Têm sido muito raramente notificadas reacções cutâneas graves, algumas das quaisfatais, incluindo dermatite esfoliativa, sindroma de Stevens-Johnson e necróliseepidérmica tóxica, associada à administração de AINE. Aparentemente o risco deocorrência destas reacções é maior no início do tratamento, sendo que na maioria doscasos estas reacções se manifestam durante o primeiro mês de tratamento. Biofenacdeve ser interrompido aos primeiros sinais de rash, lesões mucosas, ou outrasmanifestações de hipersensibilidade.

Tomar BIOFENAC com alimentos e bebidas:

Não são conhecidas interacções de BIOFENAC com alimentos nem com bebidas.

Gravidez e aleitamento:

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Não existem dados clínicos sobre a utilização de BIOFENAC durante a gravidez ealeitamento. Pelo que não se recomenda a utilização do medicamento nestas situações
(ver secção Não tome BIOFENAC).

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Não conduza ou utilize maquinaria perigosa se sofreu de desmaios, vertigens ou outrasalterações do Sistema Nervoso Central enquanto faz tratamento com medicamentosanti-inflamatórios não esteróides.

Tomar BIOFENAC com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Consulte o seu médico, antes de tomar BIOFENAC se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente medicamentos contendo lítio, digoxina, medicamentos anti-coagulantes,anti-diabéticos orais, diuréticos, metotrexato, ciclosporina e outros medicamentos anti-
inflamatórios.

3. COMO TOMAR BIOFENAC

Tomar BIOFENAC sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual é a seguinte:

? Adultos: 200 mg diários, 1 toma de 100 mg de 12 em 12 horas – um comprimido demanhã e outro comprimido à noite.

? Idosos: Não é necessário alterar a posologia de BIOFENAC para esta faixa etária dedoentes, excepto se houver doenças concomitantes que o justifiquem.

? Insuficiência renal: Não há provas que se deva modificar a posologia de BIOFENACnos doentes com insuficiência renal ligeira.

? Insuficiência hepática: Algumas evidências indicam que se deve reduzir a dose diáriade aceclofenac, nos doentes com insuficiência hepática, sugerindo-se a administraçãode 100 mg/dia, ou seja um único comprimido por dia.

? Crianças: Não foram, ainda, estabelecidas as doses nem indicações de BIOFENACem crianças

Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz duranteo menor período de tempo necessário para controlar os sintomas.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que o BIOFENAC édemasiado forte ou demasiado fraco.

Modo de administração:
BIOFENAC comprimidos revestidos por película é para administração por via oral. Oscomprimidos devem ser ingeridos inteiros com o auxílio de uma quantidade suficientede líquido (1 copo de água). BIOFENAC comprimidos revestidos por película pode seradministrado com alimentos.

Duração do tratamento:
De acordo com as indicações do médico.

Se tomar mais BIOFENAC do que deveria:

Na eventualidade de ingestão acidental maciça de BIOFENAC, tente esvaziar oestômago, provocando o vómito e contacte imediatamente um médico.
Poderá, também, ligar para o Centro de Informação Anti-Venenos, pelo telefone 808
250 143, onde um profissional de saúde o ajudará.

Caso se tenha esquecido de tomar BIOFENAC:

Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
Tome-a assim que puder, no entanto, se estiver próximo da dose seguinte não dupliquea dose, tome a dose seguinte e prossiga normalmente com o tratamento.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, BIOFENAC pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.
A maioria dos efeitos secundários observados são de fraca intensidade e de carácterreversível.

Os eventos adversos mais frequentemente observados são de natureza gastrointestinal.
Podem ocorrer, em particular nos idosos, úlceras pépticas, perfuração ou hemorragiagastrointestinal potencialmente fatais. Náuseas, dispepsia, vómitos, hematemeses,flatulência, dor abdominal, diarreia, obstipação, melenas, estomatite aftosa,exacerbação da colite ou doença de Crohn, têm sido notificados na sequência daadministração de AINEs. Menos frequentemente têm vindo a ser observados casos degastrite.

Têm sido notificados casos de edema, hipertensão e insuficiência cardíaca durante otratamento com AINE.
Os dados dos ensaios clínicos e epidemiológicos sugerem que a administração dealguns AINE (particularmente em doses elevadas e em tratamento de longa duração)poderá estar associada a um pequeno aumento do risco de eventos trombóticosarteriais (por exemplo enfarte do miocárdio ou AVC)

Sangue e sistema linfático: casos raros de anemia e muito raros de granulocitopenia outrombocitopenia.

Sistema imunitário: casos raros de reacções anafilácticas (incluindo choque),hipersensibilidade (alergia).

Perturbações do foro psiquiátrico: casos muito raros de depressão, sonho agitado,insónia.

Sistema nervoso: tonturas com alguma frequência e muito raramente parastesia
(formigueiro), sonolência, cefaleia e disgeusia (alteração do paladar).

Afecções oculares: casos raros de distúrbios de visão.

Afecções do ouvido e do labirinto: casos muito raros de vertigens.

Cardiopatias: casos muito raros de palpitações.

Vasculopatias: situações muito raras de flush (rubor cutâneo) e flush com calor.

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino: casos raros de dispneia.

Gastrointestinais: dispepsia, dor abdominal, náusea e diarreia com frequência; poucofrequentes flatulência, gastrite, obstipação, vómito, ulceração da mucosa bucal; casosraros de melena (evacuação de sangue escuro) e em casos muito raros estomatite ehemorragia gastrointestinal.

Tecidos cutâneos e subcutâneos: casos pouco frequentes de prurido, erupção cutânea,dermatite, urticária, casos raros de edema facial e muito raros de púrpura, reacçõesbolhosas, incluindo síndroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica.

Doenças renais e urinárias: muito raramente casos de síndrome nefrótico.

Perturbações gerais: edema e fadiga em casos muito raros.

Exames complementares de diagnóstico: surge com frequência aumento das enzimashepáticas; aumento da ureia sérica e aumento da creatinina sérica poucofrequentemente e casos muito raros de aumento da fosfatase alcalina sérica e aumentode peso

Se algum dos efeitos se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR BIOFENAC

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 30ºC.
Manter na embalagem de origem para proteger da humidade.

Não tome BIOFENAC após expirar o prazo de validade indicado na embalagem. Nãotome BIOFENAC caso detecte sinais visíveis de deterioração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de BIOFENAC

– A substância activa é o aceclofenac: 100 mg por comprimido revestido por película.
– Os outros componentes são celulose microcristalina 101, croscarmelose sódica,estearato de magnésio, hidroxipropilmetilcelulose, opaspray e macrogol.

Qual o aspecto de BIOFENAC e conteúdo da embalagem

BIOFENAC é um medicamento na forma de comprimidos revestidos por películaacondicionados em blister, em embalagens de 20 e 60 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Almirall – Produtos Farmacêuticos, Lda.
Rua João Chagas, 53 A ? 2º, Escritório 201
1495-072 Algés
Portugal

Fabricante

Industrias Farmaceuticas Almirall Prodesfarma, S.L.
Treball, s/n
E-08960 Sant Just Desvern – Barcelona
Espanha

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular da
Autorização de Introdução no Mercado.

Data da última aprovação deste folheto:

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Anti-Hipertensor Anti-inflamatórios não esteróides

Balmox Nabumetona bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é balmox e para que é utilizado
2. Antes de tomar BALMOX
3. Como tomar BALMOX
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar BALMOX
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

BALMOX 1000 mg comprimidos para mastigar
Nabumetona

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento
– Caso ainda tenha dúvidas fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É O BALMOX E PARA QUE É UTILIZADO

BALMOX pertence ao grupo farmacoterapêutico 9.1.8 ? Aparelho locomotor. Anti-
inflamatórios não esteróides ? Compostos não acídicos.

BALMOX é um anti-inflamatório não esteróide com propriedades analgésicas eantipiréticas, e está indicado no tratamento sintomático de:
– Osteoartrose, ou seja, inflamações das articulações complicadas por lesões ósseas;
– Artrite reumatóide (reumatismo);
– Distúrbios peri-articulares, isto é, dos tecidos que envolvem as articulações comsejam, bursite (inflamação da bolsa serosa) e tendinite (inflamação dos tendões);
– Lesões musculo-esqueléticas pós traumáticas e lesões desportivas.

2. ANTES DE TOMAR BALMOX

Não tome BALMOX:

– se tem hipersensibilidade (alergia) à substância activa (nabumetona) ou a outrocomponente de BALMOX;
– se tem antecedentes de edema angioneurótico ou broncospasmo associados ao uso de
ácido acetilsalicílico ou outros fármacos anti-inflamatórios não esteróides;
– se tem úlcera péptica/hemorragia activa ou antecedentes de úlcera péptica/hemorragiarecente;
– Se teve hemorragia gastrintestinal ou perfuração relacionada com a utilização de anti-
inflamatórios não-esteróides (AINE);
– se tem doença grave do fígado (por exemplo cirrose);
– se está no último trimestre de gravidez;
– Se tem doença cardíaca grave.

Tome especial cuidado com BALMOX:
– se sofreu ou sofre de úlcera gástrica ou duodenal, doença inflamatória do intestino
(colite ulcerosa ou doença de Crohn), hemorragias digestivas;
– se tem problemas renais;
– se tem problemas hepáticos (por exemplo cirrose);
– tensão arterial elevada ou retenção de líquidos (tornozelos "inchados"), ou se tem umadoença cardíaca não deve tomar este medicamento antes de falar com o seu médico;
– se é asmático, se sofre de urticária ou outras reacções tipo alérgicas induzidas poraspirina ou outros medicamentos similares; neste caso a primeira toma de BALMOXdeverá ser feita sob vigilância médica;
– Se lhe aparecer erupção cutânea durante o tratamento com BALMOX, não prossiga otratamento e procure de imediato assistência médica. O risco de ocorrência destasreacções é maior no início do tratamento, sendo que na maioria dos casos estas reacçõesse manifestam durante o primeiro mês de tratamento. BALMOX deve ser interrompidoaos primeiros sinais de erupção cutânea, lesões mucosas, ou outras manifestaçõesalérgicas;

BALMOX deverá ser administrado com precaução em doentes idosos, sendo que estesapresentam uma maior frequência de reacções adversas com AINE.

Tomar BALMOX com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

BALMOX pode ser tomado com paracetamol, aspirina (até 1500 mg), cimetidina,hidróxido de alumínio e antiácidos.
BALMOX não deverá ser utilizado em associação com mais do que um medicamentoanti-inflamatório não esteróide.

Deve comunicar ao seu médico se está a tomar:
– Anti-inflamatórios não esteróides (incluindo inibidores selectivos da ciclooxigenase
2);

– Medicamentos para tratamento de doenças tromboembólicas (anticoagulantes e anti-
agregantes plaquetários), porque corre o risco de perdas de sangue pelo nariz ou urina,aparecimento de nódoas negras ;
– Medicamentos para o tratamento do aumento da pressão arterial e certas doençascardíacas:
– anti-hipertensores e diuréticos;
– digitálicos (podem surgir sintomas de intoxicação digitálica como sejam náuseas,vómitos e alterações do ritmo cardíaco);
– Medicamentos contendo sulfonamidas, metotrexato e lítio;
– Corticosteróides;
– Antidepressivos (inibidores selectivos da recaptação da serotonina).

Nalguns doentes com problemas nos rins, a administração de alguns anti-hipertensores,nomeadamente diuréticos inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA) eantagonistas da angiotensina II (AAII) em associação com anti-inflamatórios nãoesteróides pode agravar o estado da função renal, incluindo a possibilidade de ocorreruma insuficiência renal aguda, normalmente reversível. Esta associação deve seradministrada com precaução, especialmente em idosos. Os doentes devem manter umahidratação adequada.

Tomar BALMOX com alimentos e bebidas
BALMOX pode ser tomado com ou sem alimentos, incluindo leite.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

A utilização de BALMOX na gravidez só deve ser considerada quando o benefício paraa mãe justificar qualquer risco potencial para o feto.

A utilização de BALMOX durante o período de aleitamento só deve ser consideradaquando o benefício para a mãe justificar o risco potencial para o lactente.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Após tomar BALMOX há o risco de surgirem tonturas, confusão ou alterações visuais
(visão enevoada), nestas situações não deve conduzir nem utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de BALMOX
BALMOX comprimidos para mastigar contém:
– sorbitol (E420). Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a algunsaçúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
– cerca de 23 mg de sódio por comprimido. Esta informação deve ser tida emconsideração em doentes com ingestão controlada de sódio.

3. COMO TOMAR BALMOX

Tome BALMOX sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
BALMOX pode ser tomado com ou sem alimentos, incluindo leite.

Deverá mastigar os comprimidos antes de os engolir.

Adultos (idade superior a 18 anos): a dose habitual é de 1000 mg, 1 x dia; se necessário,a dose pode ser aumentada para 2000 mg/dia, 1 x dia ou em tomas fraccionadas.

Crianças: não se recomenda a administração de BALMOX em crianças.

Idosos: em doentes idosos a dose máxima deverá ser de 1000 mg (1 comprimido pordia).

Insuficiência renal: poderá ser necessário ajuste de dose.
Em doentes com insuficiência renal grave (clearance da creatinina < 30ml/min):deverão realizar-se testes laboratoriais antes do início do tratamento e nas semanasseguintes após início do tratamento, bem como testes adicionais conforme necessário.
No caso de agravamento da função renal poderá ser necessário suspender a terapêutica.
(ver Tome especial cuidado com BALMOX).

Insuficiência hepática: a informação existente é limitada. Em doentes com insuficiênciahepática ligeira a moderada, não é necessário ajuste da dose. Nos doentes cominsuficiência hepática grave (p. ex. cirrose) BALMOX não deverá ser administrado.

Se tomar mais BALMOX do que deveria:
Se tomar uma dose de BALMOX superior à recomendada, consulte o seu médico oudirija-se ao centro de urgência mais próximo para que lhe seja instituída terapêutica desuporte apropriada.

Caso se tenha esquecido de tomar BALMOX:
Deve toma-la assim que se lembrar e continuar como anteriormente. Não tome umadose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar BALMOX:
Deve tomar BALMOX até ao fim do tratamento prescrito pelo seu médico. Não pare otratamento se se sentir melhor.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, BALMOX pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários frequentes de BALMOX podem incluir: dores de estômago,zumbidos nos ouvidos, azia, enjoo, flatulência, diarreia (várias dejecções diárias),obstipação (os movimentos intestinais são reduzidos e pouco frequentes ou difíceis),aftas, exacerbação da colite ou da doença de Crohn, erupções cutâneas, comichão einchaço.

Foram referidas com pouca frequência: dor de cabeça (cefaleias) sensação de cansaço,tonturas, confusão, desorientação, nervosismo, sonolência, dificuldade em adormecer
(insónias), dificuldade em respirar, perda de sangue pelo nariz, perturbações da visão,sangue na fezes, vómitos, úlcera, boca seca, aftas, miopatia, fotossensibilidade, urticáriae sudação, aumento dos valores dos testes da função hepática.

Foram referidos muito raramente: reacção alérgica, diminuição do número de plaquetasno sangue (trombocitopenia), problemas no fígado, icterícia, reacções bolhosas comosíndrome de Stevens Johnson e eritema multiforme, necrólise epidérmica tóxica,pseudoporfiria, alopécia (queda temporária de pêlo ou cabelo), infecção pulmonar,fluxo menstrual entre os ciclos (menorragia), , síndrome nefrótico, problemas nos rins.

Têm sido notificados casos de inchaço (edema), elevação da pressão arterial
(hipertensão) e insuficiência cardíaca durante o tratamento com AINE.

Se estes sintomas persistirem ou se agravarem avise o médico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR BALMOX

Não conservar acima de 25ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e humidade.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize BALMOX após o prazo de validade impresso na embalagem exterior.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de BALMOX

– A substância activa é a nabumetona. Cada comprimido para mastigar contém 1000 mgde nabumetona.

– Os outros componentes são: sorbitol, manitol, amido glicolato de sódio, laurilsulfatode sódio, povidona, ácido cítrico anidro, bicarbonato de sódio, aroma a morango, aromaa tutti-fruti, sacarina sódica e estearato de magnésio.

Qual o aspecto de BALMOX e conteúdo da embalagem

Comprimidos para mastigar em tubos de polipropileno de 30 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Beecham Portuguesa, Produtos Farmacêuticos e Químicos, Lda.
Rua Dr. António Loureiro Borges, 3
Arquiparque ? Miraflores
1495-131 Algés

Fabricante
SmithKline Beecham Pharmaceuticals
Magpie Wood – Manor Royal
RH10 2QJ Crawley ? Sussex

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Anti-inflamatórios não esteróides Salicilato de metilo

Bálsamo Analgésico Basi Salicilato de metilo bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Bálsamo Analgésico Basi e para que é utilizado.
2. Antes de utilizar Bálsamo Analgésico Basi.
3. Como utilizar Bálsamo Analgésico Basi.
4. Efeitos secundários possíveis.
5. Como conservar Bálsamo Analgésico Basi.
6. Outras informações.


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Bálsamo Analgésico Basi 61,1 mg/g Pomada
Salicilato de metilo

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessárioutilizar Bálsamo Analgésico Basi com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso preciso de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Bálsamo Analgésico Basi E PARA QUE É UTILIZADO

Bálsamo Analgésico Basi pertence ao grupo de medicamentos que actuam no aparelholocomotor.
Grupo farmacoterapêutico: 9.1.10. Aparelho Locomotor. Anti-inflamatórios nãoesteróides. Anti-inflamatórios não esteróides para uso tópico.

Bálsamo Analgésico Basi está indicado no tratamento sintomático das seguintessituações:

– Dores musculares ligeiras a moderadas;
– Contusões;
– Dores reumatismais ligeiras a moderadas (osteoartrose/osteoartrite);
– Dores articulares ligeiras a moderadas;
– Inflamação moderada de origem musculoesquelética.

2. ANTES DE UTILIZAR Bálsamo Analgésico Basi

Não deve utilizar Bálsamo Analgésico Basi se
– Tem hipersensibilidade ao medicamento ou a qualquer um dos seus componentes;

– Está a efectuar tratamento com a varfarina;
– Tem pele muito sensível;
– Tem feridas em extensas áreas da pele.

Tome especial cuidado com Bálsamo Analgésico Basi
– Este medicamento não deve ser utilizado para outros fins ou de outros modos que osaqui indicados. Estão reportados casos de intoxicação devido ao uso indevido (ingestão)de formulações semelhantes contendo cânfora e mentol.

– Deve evitar-se a aplicação em pele sensível (com menor espessura e com maiorpermeabilidade aos constituintes activos, levando a maior absorção sistémica) e/ou comferidas (absorção sistémica) e em extensas áreas de pele.

– A absorção de Bálsamo Analgésico Basi é potenciada com o calor e/ou exercício.

– A lanolina, utilizada como excipiente em Bálsamo Analgésico Basi pode causarreacções cutâneas locais (por exemplo, dermatite de contacto).

A embalagem deste medicamento contém borracha látex. Pode causar reacções alérgicasgraves.

Utilizar Bálsamo Analgésico Basi com outros medicamentos
A utilização de tópicos com salicilato de metilo por doentes que, concomitantemente,estão a tomar varfarina, pode originar a potenciação deste último, levando a alteraçõeshematológicas.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Utilizar Bálsamo Analgésico Basi com alimentos e bebidas
Não aplicável.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Não existem dados sobre a utilização de salicilato de metilo em humanos na forma tópicaou oral durante a gravidez ou aleitamento.

Não existe confirmação que indique a presença de constituintes de Bálsamo Analgésico
Basi no leite materno, através da sua aplicação. Por tal razão, deve considerar-se apossibilidade da presença de constituintes no leite materno e proceder-se sob vigilânciamédica.
Deste modo, não se aconselha a utilização de Bálsamo Analgésico Basi durante agravidez e aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Com a utilização de Bálsamo Analgésico Basi não foram observados efeitos sobre acapacidade de conduzir e utilizar máquinas.

3. COMO UTILIZAR Bálsamo Analgésico Basi

Utilizar sempre de acordo com as indicações do seu médico ou farmacêutico. Em caso dedúvida, contacte-os.
Aplicar uma quantidade de Bálsamo Analgésico Basi entre 1 a 2 g nas áreas afectadas.

A duração do tratamento não deverá ultrapassar as 2 semanas.

A pomada de Bálsamo Analgésico Basi é administrada por via cutânea.

Se utilizar mais Bálsamo Analgésico Basi do que deveria:
As situações de sobredosagem apenas ocorrem com aplicação de quantidadesdesmesuradas de pomada (muito superior a uma bisnaga), em situações de contra-
indicação ou por ingestão involuntária. Assim, o aparecimento de sintomas em caso desobredosagem é de improvável ocorrência.

Caso se tenha esquecido de utilizar Bálsamo Analgésico Basi
Se for omitida a administração de uma ou mais doses de Bálsamo Analgésico Basi otratamento deve continuar.

Se parar de utilizar Bálsamo Analgésico Basi
Não é necessária qualquer precaução especial para a suspensão do tratamento.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Bálsamo Analgésico Basi pode causar efeitos secundários,no entanto, estes não se manifestam em todas as pessoas.

A ocorrência de efeitos secundários prevê-se que seja nula ou muito improvável, dadas ascaracterísticas do produto. Apenas se poderá verificar quando não são seguidos aposologia e modo de aplicação indicados ou se trate de hipersensibilidade a algum dosconstituintes.

Os efeitos secundários, que podem ocorrer ao nível do local de aplicação, consistem em:rash, sensação de queimadura, picadas, dor, eritema e prurido.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Bálsamo Analgésico Basi

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Bálsamo Analgésico Basi após ultrapassado o prazo de validade indicado naembalagem.

Conservar na embalagem de origem.
Manter a bisnaga bem fechada para proteger da luz e humidade.
Conservar a temperatura inferior a 25ºC.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Bálsamo Analgésico Basi
A substância activa é: salicilato de metilo. Cada grama de pomada contém 61,1 mg desalicilato de metilo.
Os outros componentes são: vaselina, lanolina, mentol, cânfora e óleo essencial deterebintina.

Qual o aspecto de Bálsamo Analgésico Basi e conteúdo da embalagem
Bálsamo Analgésico Basi apresenta-se na forma farmacêutica de pomada, acondicionadaem embalagem de Alu com revestimento interno de verniz epoxifenólico, tampa depolietileno de alta densidade pigmentado de branco. No fecho da bisnaga existe umajunta de vedante de látex.
Bálsamo Analgésico Basi apresenta-se em embalagens com 20g e 50g.
É possível que não se encontrem comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Laboratórios Basi – Indústria Farmacêutica, S.A.
Rua do Padrão, 98
3000-312 Coimbra
PORTUGAL
Telefone: +351. 239 827 021 / 2 / 3
Fax: +351. 239 492 845
E-mail: basi@basi.pt

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Diacereína Naproxeno

Artrolyt Diacereína bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é o Artrolyt cápsulas e para que é utilizado
2. Antes de tomar Artrolyt cápsulas
3. Como tomar Artrolyt cápsulas
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de Artrolyt cápsulas
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhesprejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

Artrolyt 50 mg cápsulas

A substância activa é a diacereína.

1 Cápsula contém:
Substâncias activas: diacereína 50 mg

Outros ingredientes: Conteúdo das cápsulas: lactose monohidratada
croscarmelose sódica, polividona, dióxido desílica coloidal, estearato de magnésio
Invólucro das cápsulas: gelatina, águapurificada, amarelo de quinolina, carmim de
índigo, dióxido de titânio

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Neo-Farmacêutica, Lda.
Avenida D. João II, Lote 1.02.2.1 D-2º
1990-090 Lisboa

Fabricante
Madaus AG, 51101 Colónia, Alemanha / Madaus S.A..Barcelona.Espanha

1. O QUE É O ARTROLYT CÁPSULA E PARA QUE É UTILIZADO

Artrolyt 50 mg cápsulas está disponível em embalagens de 20, 30 e 60 unidades.
Artrolyt está indicado no tratamento das doenças articulares degenerativas, pelo que pertence aogrupo farmacoterapêutico: 9.4 ? medicamentos para tratamento da artrose.

2. ANTES DE TOMAR ARTROLYT CÁPSULAS

Não tome Artrolyt cápsulas:
– Se tem hipersensibilidade à diacereína, a substâncias de estrutura idêntica (antraquinonas), oua qualquer dos excipientes.

Tome especial cuidado com o Artrolyt cápsula em casos de:

Efeitos em crianças
A Diacereína não está indicada para a administração em crianças.

Efeitos em idosos e doentes com patologias especiais
Estudos farmacológicos realizados em doentes idosos, assim como em doentes cominsuficiência renal ou hepática moderada, não demonstraram alterações significativasrelativamente aos parâmetros farmacocinéticos, pelo que não é necessário proceder a quaisqueralterações da dose recomendada.
Em caso de insuficiência renal grave (depuração da creatinina inferior a 30 ml/min.), a dosediária recomendada deverá ser reduzida para 50 mg.

Gravidez
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Visto não existirem dados disponíveis, para o ser humano, recomenda-se não administrardiacereína durante a gravidez.

Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Recomenda-se não administrar este produto durante o aleitamento devido à passagem, emproporções mínimas, dos derivados antraquinónicos para o leite materno.

Informações importantes sobre alguns ingredientes de Artrolyt cápsula
Artrolyt cápsulas contém lactose.
Se foi informado pelo seu médico que possui intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes detomar Artrolyt cápsulas.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não estão descritos quaisquer efeitos.

Tomar Artrolyt cápsulas com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Antiácidos de acção local administrados simultaneamente ou uma hora após a administração dediacereína, reduzem significativamente a quantidade de reína circulante.
Não se observou qualquer interacção relacionada com a ligação da reína (metabolito activo dadiacereína) às proteínas na presença de varfarina, paracetamol, ácido salicílico, indometacina,ibuprofeno, diclofenac, fenbufeno, flurbiprofeno, naproxeno, fenilbutazona, piroxicam,

sulindac, tenoxicam, valproato de sódio, fenitoína, tolbutamida, glibenclamida ouclorpropamida.
A administração concomitante de diacereína e de antagonistas dos receptores da histamina H2,não altera significativamente os parâmetros farmacocinéticos da reína no plasma e na urina.
3. COMO TOMAR ARTROLYT CÁPSULAS
Tome Artrolyt cápsulas sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual nos adultos é 1 cápsula de 50 mg de diacereína, 2 vezes por dia, por via oral, demanhã e à noite, após as refeições.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que Artrolyt cápsula édemasiado ou demasiado fraco.

Duração do tratamento médio
A diacereína é um fármaco sintomático de acção lenta, recomendado no tratamento daosteartrose. Devido ao seu lento início de acção o efeito analgésico é normalmente observadoao fim de 30 a 45 dias de tratamento. Deste modo, o produto deve ser administrado diariamente, durante um período mínimo de um mês até serem observados os primeiros efeitosbenéficos.

A duração máxima do tratamento, sem interrupções, na maior parte dos ensaios clínicos atéagora realizados, foi de 6 meses, pelo que o tratamento por um período superior a 6 meses deveser cuidadosamente controlado.

Se tomar mais Artrolyt cápsulas do que deveria
Em caso de sobredosagem, poderá ocorrer diarreia intensa.
Como medida imediata, poderá ser recomendada a substituição electrolítica.

Caso se tenha esquecido de tomar Artrolyt cápsulas
Retome o esquema posológico recomendado. Não tome uma dose a dobrar para compensar adose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Artrolyt cápsulas pode ter efeitos secundários.
Devido às características químicas da diacereína poderá ocorrer um efeito laxante, sob a formade fezes moles e aumento da frequência dos movimentos peristálticos. No entanto, estes efeitosforam bem tolerados na maioria dos casos, e tendem a desaparecer ao fim de 2 a 3 semanas detratamento.
Outros efeitos secundários observados com menor frequência foram:
– forte coloração da urina,
– gastralgia,
– meteorismo
– diarreia e,
– toxicidade hepática.
Num número reduzido de casos, observaram-se:
– cefaleias e,
– prurido.

Comparativamente ao tratamento com anti-inflamatórios não-esteróides (AINEs) a diacereínanão demonstrou qualquer potencial ulcerogénico para o tracto gastrintestinal.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE ARTROLYT CÁPSULAS

Mantenha este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
Não conservar acima de 25°C.
Não utilize Artrolyt cápsulas após expirar o prazo de validade impresso no blister e naembalagem.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Para qualquer informação adicional sobre este medicamento contacte, por favor, o responsávelpela autorização de introdução no mercado:

Neo-Farmacêutica, Lda. Avenida D. João II, Lote 1.02.2.1 D-2º. 1990-090 Lisboa.
Tel.: 217 812 300 Fax: 217 812 390

Este folheto foi aprovado em: Maio 2005

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Anti-inflamatórios não esteróides Etodolac

Articulan Etodolac bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Articulan e para que é utilizado
2. Antes de tomar Articulan
3. Como tomar Articulan
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Articulan
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Articulan 200 mg cápsulas
Etodolac

Leia atentamente este folheto informativo antes de tomar o medicamento
– Caso ainda tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-
lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É ARTICULAN E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 9.1.5 Aparelho locomotor. Anti-inflamatórios não esteróides.
Derivados do indol e do indeno; código ATC: M01A B08.

Articulan está indicado no tratamento da dor e inflamação das seguintes patologias: doençaarticular degenerativa (osteoartrose), artrite reumatóide, reumatismo extra-articular,espondilite anquilosante, tendinites, fibrosites e gota aguda. E ainda no tratamento das dorespós-traumáticas e pós-operatórias.

2. ANTES DE TOMAR ARTICULAN

Não tome Articulan:

– Se é alérgico (hipersensível) ao etodolac ou a qualquer um dos outros componentes de
Articulan.
– No caso de história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada comterapêutica anterior com AINE.
– Se for um doente com úlcera péptica/hemorragia activa ou história de úlcerapéptica/hemorragia recorrente (dois ou mais episódios distintos de ulceração ou hemorragiacomprovada).
– Se for um doente com história de asma, doente com pólipos nasais associados combroncospasmo induzido pela aspirina, com broncoconstrição, anafilaxia ou outras reacçõesalérgicas graves induzidas pela aspirina ou outros anti-inflamatórios não esteróides (AINE),devido à possibilidade de reacção cruzada.
– Se for um doente com insuficiência cardíaca grave.

Tome especial cuidado com Articulan

Deve-se ter em consideração o possível risco-beneficio quando exista alguma das seguintessituações:

– História de sensibilidade cruzada com AINE, reacções alérgicas moderadas, tais como rinitealérgica, urticária, ou erupções cutâneas.

– Asma (pode ser exacerbada).

– Estados que predisponham toxicidade gastrointestinal, tais como úlcera péptica, coliteulcerosa ou doenças do tracto gastrointestinal.

– Estados que predisponham retenção de fluídos, tais como função cardíaca comprometida ouhipertensão.

– Insuficiência hepática ou renal.

A administração concomitante de Articulan com outros AINE, incluindo inibidores selectivosda ciclooxigenase-2, deve ser evitada.

Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante omenor período de tempo necessário para controlar os sintomas (ver Como tomar Articulan e
Informação sobre os riscos GI e cardiovasculares em seguida mencionada).

Hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal: têm sido notificados com todos os AINEcasos de hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal potencialmente fatais, em váriasfases do tratamento, associados ou não a sintomas de alerta de eventos gastrointestinaisgraves.

O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas de AINE,em doentes com história de úlcera péptica, especialmente se associada a hemorragia ouperfuração e em doentes idosos. Nestas situações os doentes devem ser instruídos no sentidode informar o seu médico assistente sobre a ocorrência de sintomas abdominais e dehemorragia digestiva, sobretudo nas fases iniciais do tratamento.
Nestes doentes o tratamento deve ser iniciado com a menor dose eficaz. A co-administraçãode agentes protectores (ex.: misoprostol ou inibidores da bomba de protões) deverá serconsiderada nestes doentes, assim como aqueles que necessitem de tomar simultaneamente
ácido acetilsalicílico em doses baixas, ou outros medicamentos susceptíveis de aumentar orisco de úlcera ou hemorragia, tais como corticosteróides, anticoagulantes (como a varfarina),inibidores selectivos da recaptação da serotonina ou anti-agregantes plaquetários tais como o
ácido acetilsalicílico.
Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar Articulan otratamento deve ser interrompido.

Os AINE devem ser administrados com precaução em doentes com história de doençainflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn), na medida em que estas situaçõespodem ser exacerbadas.

Têm sido muito raramente notificadas reacções cutâneas graves, algumas das quais fatais,incluindo dermatite esfoliativa, síndroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica,

associadas à administração de AINE. Aparentemente o risco de ocorrência destas reacções émaior no início do tratamento, sendo que na maioria dos casos estas reacções se manifestamdurante o primeiro mês de tratamento. O Articulan deve ser interrompido aos primeiros sinaisde rash, lesões mucosas, ou manifestações de hipersensibilidade.

Efeitos cardiovasculares e cerebrovasculares: têm sido notificados casos de retenção delíquidos e edema associados ao tratamento com AINE, pelo que os doentes com história dehipertensão arterial e/ ou insuficiência cardíaca congestiva ligeira a moderada deverão seradequadamente monitorizados e aconselhados.

Os dados dos ensaios clínicos e epidemiológicos sugerem que a administração de alguns
AINE (particularmente em doses elevadas e em tratamento de longa duração) poderá estarassociada a um pequeno aumento do risco de eventos trombóticos arteriais (por exemploenfarte do miocárdio ou AVC). Não existem dados suficientes para eliminar o risco deocorrência destes efeitos aquando da utilização de Etodolac.

Os doentes com hipertensão arterial não controlada, insuficiência cardíaca congestiva, doençaisquémica cardíaca estabelecida, doença arterial periférica e/ou doença cerebrovascularapenas devem ser tratados com Etodolac após cuidadosa avaliação. As mesmas precauçõesdeverão ser tomadas antes de iniciar o tratamento de longa duração de doentes com factoresde risco cardiovascular (ex.: hipertensão arterial, hiperlipidémia, diabetes mellitus e hábitostabágicos).

Os medicamentos tais como Articulan podem estar associados a um pequeno aumento dorisco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). Orisco é maior com doses mais elevadas e em tratamentos prolongados. Não deve ser excedidaa dose recomendada nem o tempo de duração do tratamento.
Se tem problemas cardíacos, sofreu um AVC ou pensa que pode estar em risco de vir a sofrerdestas situações (por exemplo se tem pressão sanguínea elevada, diabetes, elevados níveis decolesterol ou se é fumador) deverá aconselhar-se sobre o tratamento com o seu médico oufarmacêutico.

Tomar Articulan com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

A administração simultânea do etodolac com os fármacos seguintes pode provocarinteracções:

– Outros AINES, incluindo os salicilatos em doses elevadas – Aumento do risco de úlcera e dehemorragia digestiva.

– Anticoagulantes orais e heparina injectável – O risco de hemorragia está aumentado porinibição da função plaquetária e agressão da mucosa gastroduodenal. Os AINE podemaumentar os efeitos dos anti-coagulantes, tais como a varfarina.

– Antidiabéticos orais – Aumento do efeito hipoglicemiante por deslocação dos antidiabéticosorais das proteínas plasmáticas.

– Diuréticos, Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e Antagonistas da
Angiotensina II (AAII) – Os anti-inflamatórios não esteróides (AINE) podem diminuir a

eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos anti-hipertensores. Nalgunsdoentes com função renal diminuída (ex.: doentes desidratados ou idosos comcomprometimento da função renal) a co-administração de um IECA ou AAII e agentesinibidores da cicloxigenase pode ter como consequência a progressão da deterioração dafunção renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é normalmentereversível. A ocorrência destas interacções deverá ser tida em consideração em doentes atomar etodolac em associação com IECA ou AAII. Consequentemente, esta associaçãomedicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Osdoentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade demonitorizar a função renal após o início da terapêutica concomitante, e periodicamente desdeentão.

– Corticosteróides – Aumento do risco de ulceração ou hemorragia gastrointestinal.

– Lítio – Aumento da concentração do lítio no plasma, podendo atingir valores tóxicos, pordiminuição da sua excreção renal.

– Metotrexato (por extrapolação a partir de outros AINES) – Aumento da toxicidade dofármaco no sangue por diminuição da sua excreção renal. Recomenda-se não administrar oetodolac entre 12 a 24 horas a seguir a uma infusão de uma dose elevada de metotrexato.

– Ciclosporina ou outros medicamentos nefrotóxicos – A inibição da actividade dasprostaglandinas renais pelos AINES pode aumentar a concentração plasmática da ciclosporinae/ou o risco da nefrotoxicidade induzida por estes fármacos.

– Probenecide – Embora o efeito do probenecide sobre a farmacocinética do etodolac não sejaconhecido deve-se ter especial atenção quando se usam estes dois medicamentos em conjunto,visto que o probenecide diminui a depuração renal de outros AINES.

– Agentes anti-agregantes plaquetários e inibidores selectivos da recaptação da serotonina ?aumento do risco de hemorragia gastrointestinal.

A administração do etodolac pode dar falsos resultados positivos na determinação dabilirrubina na urina devido aos metabolitos fenólicos do etodolac.

Tomar Articulan com alimentos e bebidas:

Não foram observados efeitos com alimentos e bebidas.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

O etodolac não deve ser usado na gravidez, uma vez que não há estudos controladosrealizados em mulheres grávidas.

A segurança do uso do etodolac durante o aleitamento ainda não foi estabelecida, pelo que oseu uso deve ser evitado neste período.

Condução de veículos e utilização de máquinas:

Articulan pode provocar, principalmente no início do tratamento e dependendo dasusceptibilidade individual, sonolência, vertigens, alterações visuais ou fadiga, pelo que sedeve evitar conduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Articulan:

Articulan contém lactose mono-hidratada.
Se foi informado pelo seu médico de que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antesde tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR ARTICULAN

Tomar Articulan sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual é 400 mg a 800 mg por dia, repartida por duas tomas; na artrite reumatóide,espondilite anquilosante, dor pós-operatória e pós-traumática, recomendam-se 400 mg a 600mg em duas tomas; na crise aguda de gota a posologia inicial recomendada é de 800 mg pordia, repartida por duas tomas, devendo reduzir-se a dose após a melhoria das queixas.

Dose máxima geral para adultos

Indivíduos com menos de 60 kg – 20 mg/kg de peso/dia.
Indivíduos com 60 kg ou mais – 1200 mg/dia.

A administração de doses superiores a 1200 mg/dia aumenta o risco de efeitos secundários doforo gastrointestinal.

Dose geral para crianças: A segurança e a eficácia nas crianças ainda não foram estabelecidaspelo que o etodolac não é recomendado nas crianças.

Dose geral para idosos: não são necessários ajustes de dose. No entanto, utilizações maisprolongadas requerem estreita vigilância médica. Os idosos apresentam uma maior frequênciade reacções adversas com AINE, especialmente de hemorragias gastrointestinais e deperfurações que podem ser fatais.

As cápsulas devem ser deglutidas com o auxílio de um copo de água. Tomar com alimentos.

Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante omenor período de tempo necessário para controlar os sintomas (ver Tome especial cuidadocom Articulan).

Se tomar mais Articulan do que deveria

Deverá informar imediatamente o seu médico.
Em caso de sobredosagem ou de ingestão inadvertida consultar um serviço hospitalar.

Caso se tenha esquecido de tomar Articulan

Não tome a dose seguinte a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Articulan pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.

Efeitos gastrointestinais
Os efeitos secundários mais frequentemente observados são de natureza gastrointestinal.
Podem ocorrer, em particular nos idosos, úlceras pépticas, perfuração ou hemorragiagastrointestinal potencialmente fatais. Náuseas, dispepsia, vómitos, hematemeses, flatulência,dor abdominal, diarreia, obstipação, melenas, estomatite aftosa, exarcebação de colite oudoença de Crohn têm sido notificados na sequência da administração destes medicamentos.
Menos frequentemente têm vindo a ser observados casos de gastrite. Ocorre com frequênciaazia e raramente perda de apetite e boca irritada, seca e ulcerada.

Efeitos hepatobiliares
Raros: hepatite ou icterícia colestática e hepatite ou icterícia tóxica.

Efeitos na pele e tecidos subcutâneos
Frequentes: prurido e exantema cutâneo.
Raros: urticária e erupções cutâneas.
Muito raros: Reacções bolhosas incluindo síndroma Stevens-Johnson e necrólise epidérmicatóxica.

Efeitos no sistema nervoso
Frequentes: cefaleias, depressão, tonturas, nervosismo, irritabilidade e fadiga.
Raros: síncope, sonolência e insónias.

Efeitos vasculares
Têm sido notificados casos de edema, hipertensão e insuficiência cardíaca durante otratamento com AINE.
Os dados dos ensaios clínicos e epidemiológicos sugerem que a administração de alguns
AINE (particularmente em doses elevadas e em tratamento de longa duração), poderá estarassociada a um pequeno aumento do risco de eventos trombóticos arteriais (por exemploenfarte do miocárdio ou AVC) (ver Tome especial cuidado com Articulan).

Efeitos renais e urinários
Frequentes: disúria e aumento da frequência urinária.
Raros: retenção de fluídos e edema.

Efeitos no sangue e sistema linfático
Raros: anemia, equimoses e trombocitopénia.

Efeitos oculares

Raros: anomalias visuais.

Efeitos no ouvido e labirinto
Frequentes: zumbidos.

Reacções de hipersensibilidade
Frequentes: febre.
Raros: reacções alérgicas que provoquem broncoespasmo são raras, angioedema e vasculite.

Os medicamentos tais como Articulan podem estar associados a um pequeno aumento dorisco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou AVC.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR ARTICULAN:

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Conservar a uma temperatura inferior a 25°C.

Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade.

Não utilize Articulan após expirar o prazo de validade indicado na embalagem. O prazo devalidade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico Pergunte aoseu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irãoajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Articulan

– A substância activa é o etodolac. Cada cápsula contém 200 mg de etodolac.

– Os outros componentes são:
Conteúdo das cápsulas: Lactose mono-hidratada, Amido de milho, Celulose microcristalina,
Povidona, Talco, Sílica coloidal anidra e Estearato de magnésio. Invólucro das cápsulas:
Dióxido de titânio (E171), Gelatina e Indigotina (E132).

Qual o aspecto de Articulan e conteúdo da embalagem

Articulan apresenta-se sob a forma de cápsulas acondicionadas em blister de PVC e alumínio.

As embalagens são de 10, 30 e 60 cápsulas. É possível que não sejam comercializadas todasas apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

PENTAFARMA – Sociedade Tecnico-Medicinal S.A.
Rua Professor Henrique de Barros
Edifício Sagres, 5 º A
2685 ? 338 Prior Velho

Tel. 21 041 41 00
Fax. 21 041 41 06
E-mail: pentafarma@mail.telepac.pt

Fabricante:

WEST PHARMA ? Produções de Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua João de Deus, n.º11,
Venda Nova
2700 ? 486 Amadora

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Anti-inflamatórios não esteróides Diacereína

Cartivix bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é cartivix e para que é utilizado
2. Antes de tomar cartivix
3. Como tomar cartivix
4. Efeitos secundários cartivix
5. Conservação de cartivix
6. Outras informações

cartivix 50 mg de diacereína

Diacereína

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1. O QUE É CARTIVIX PARA QUE É UTILIZADO
A substância activa é a diacereína.
A forma farmacêutica deste medicamento é em cápsulas.

Um comprimido contém 50 mg de diacereína.
Os outros ingredientes são: lactose, croscarmelose de sódio, povidona, dióxido de sílica coloidal e estearato de magnésio.

Cartivix apresenta-se à venda nas farmácias em embalagens contendo 20, 30 e 60 cápsulas.
Cartivix inclui-se no grupo de medicamentos para o tratamento da artrose.

Cartivix está indicado no tratamento das doenças articulares degenerativas (osteoartrose).

2. ANTES DE TOMAR CARTIVIX
Não tome cartivix se tem hipersensibilidade à diacereína, a substâncias de estrutura idêntica (antraquinonas), ou a qualquer outro ingrediente de Artrolyt.

Tome especial cuidado com cartivix nas seguintes situações:

Efeitos em crianças
A Diacereína não está indicada para a administração em crianças.

Efeitos em idosos e doentes com patologias especiais
Estudos farmacológicos realizados em doentes idosos, assim como em doentes com insuficiência renal ou hepática moderada, não demonstraram alterações significativas relativamente aos parâmetros farmacocinéticos, pelo que não é necessário proceder a quaisquer alterações da dose recomendada.
Em caso de insuficiência renal grave (depuração da creatinina inferior a 30 ml/min.), a dose diária recomendada deverá ser reduzida para 50 mg.

Gravidez
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Visto não existirem dados disponíveis, para o ser humano, recomenda-se não administrar diacereína durante a gravidez.

Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Recomenda-se não administrar este produto durante o aleitamento devido à passagem, em proporções mínimas, dos derivados antraquinónicos para o leite materno.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não estão descritos quaisquer efeitos.

Tomar cartivix com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
Antiácidos de acção local, administrados em simultâneo ou 1 hora após a administração da diacereína, reduzem significativamente a quantidade de reína circulante.

Não se observou qualquer interacção relacionada com a ligação da reína (metabolito activo da diacereína) às proteínas, na presença de varfarina, paracetamol, ác. salicílico, indometacina, ibuprofeno, diclofenac, fenbufeno, flurbiprofeno, naproxeno, fenilbutazona, piroxicam, sulindac, tenoxicam, valproato de sódio, fenitoína, tolbutamida, glibenclamida ou cloropropamida.
A administração concomitante de diacereína e de antagonistas dos receptores da histamina H2 não altera significativamente os parâmetros farmacocinéticos da reína no plasma e na urina.

3. COMO TOMAR CARTIVIX
Adultos: 1 cápsula de 50 mg de CARTIVIX, 2x/dia, por via oral, de manhã e à noite, após as refeições.

Duração do tratamento médio
A diacereína é um fármaco sintomático de acção lenta, recomendado no tratamento da osteoartrose. Devido ao seu lento início de acção, o efeito analgésico é, normalmente, observado ao fim de 30 a 45 dias de tratamento. Deste modo, o produto deve ser administrado diariamente, durante um período mínimo de um mês até serem observados os primeiros efeitos benéficos.
A duração máxima do tratamento, sem interrupções, na maior parte dos ensaios clínicos até agora realizados, foi de 6 meses, pelo que o tratamento por um período superior a 6 meses deve ser cuidadosamente controlado.

Se tomar mais cartivix do que deveria
Em caso de sobredosagem, poderá ocorrer diarreia intensa.
Como medida imediata, poderá ser recomendada a substituição electrolítica

Caso se tenha esquecido de tomar cartivix
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Efeitos da interrupção do tratamento com cartivix
Não se aplica.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS CARTIVIX
Devido às características químicas da diacereína poderá ocorrer um efeito laxante, sob a forma de fezes moles e aumento da frequência dos movimentos peristálticos. No entanto, estes efeitos foram bem tolerados na maioria dos casos, e tendem a desaparecer ao fim de 2 a 3 semanas de tratamento. Outros efeitos secundários observados com menor frequência: forte coloração da urina, dor de estômago, meteorismo, diarreia e toxicidade hepática. Num número reduzido de casos, observaram-se dores de cabeça e prurido. Comparativamente ao tratamento com antiinflamatórios não esteróides (AINEs) a diacereína não demonstrou qualquer potencial ulcerogénico para o tracto gastrintestinal.

5. CONSERVAÇÃO DE CARTIVIX
Não conservar acima de 25ºC.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Caso ocorra algum efeito diferente dos mencionados nos “efeitos secundário” deve comunicá-lo ao seu médico ou farmacêutico.
Não se esqueça de verificar se o medicamento está dentro do prazo de validade inscrito na embalagem.
Medicamento sujeito a receita médica.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Jaba Farmacêutica, S.A.
Rua da Tapada Grande, n.º 2, Abrunheira, 2710-089 Sintra, Portugal – Tel.: 21 432 95 00

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Jaba farmacêutica, S.A.
Rua da Tapada Grande n.º 2 – Abrunheira
2710-089 Sintra, Portugal

Data de elaboração deste folheto informativo: 31-05-2005

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Aceclofenac

Airtal bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é AIRTAL e para que é utilizado
2. Antes da utilizar AIRTAL
3. Como utilizar AIRTAL
4. Efeitos secundários AIRTAL
5. Como conservar AIRTAL
6. Outras informações

AIRTAL 150 mg/4 ml pó e solvente para solução injectável
Aceclofenac

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É AIRTAL E PARA QUE É UTILIZADO
AIRTAL é um medicamento sujeito a receita médica.
AIRTAL é um medicamento que pertence ao grupo farmacoterapêutico 9.1.2 – Antiinflamatórios não esteróides. A sua substância activa – aceclofenac é, um fármaco não esteróide com notáveis propriedades anti-inflamatórias e analgésicas. O seu modo de acção é pela inibição da síntese das prostaglandinas, as quais intervêm no processo inflamatório. Vários ensaios clínicos demonstram, que o aceclofenac possui uma boa tolerância gastrointestinal.
AIRTAL está indicado no tratamento de processos agudos dolorosos de diversas etiologias, tais como odontalgia, cólica renal, estados dolorosos pós-operatórios, póstraumáticos e pós-episiotomia, ataques agudos de gota, lombalgia, ciática, dismenorreia primária (dores durante a menstruação).
Formas inflamatórias e degenerativas do reumatismo articular, tais como espondilite anquilosante, periartrite escápulo-umeral, artrite reumatóide, osteoartrose.

2. ANTES DE UTILIZAR AIRTAL
Não utilize AIRTAL:
– se tem hipersensibilidade (alergia) ao aceclofenac ou a qualquer outro componente de AIRTAL.
– se previamente desenvolveu reacções de hipersensibilidade (reacções alérgicas) ao aceclofenac ou se o ácido acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios não esteróides lhe provocaram ataques de asma, rinite aguda ou urticária ou se é hipersensível (alérgico) a estes fármacos.
– se sofre de insuficiência renal grave.
– se sofre de insuficiência cardíaca grave.
– se tem história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêutica anterior com AINE.
– se sofre de úlcera péptica/hemorragia activa ou história de úlcera péptica/hemorragia recorrente (dois ou mais episódios distintos de ulceração ou hemorragia comprovada).
– se está grávida, a amamentar ou se planeia uma gravidez.
Nos idosos ou doentes com doenças especiais: Devem adoptar-se precauções nos doentes idosos, pois são mais propensos a efeitos indesejáveis, e têm mais probabilidades de apresentar alterações da função renal, hepática ou cardiovascular, bem como de tomarem outros medicamentos.
Ver também, Como utilizar AIRTAL.
Tome especial cuidado com AIRTAL :
– se sofre de doenças gastrointestinais, ou antecedentes de úlcera péptica.
– se sofre de doença inflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn), uma vez que estas situações podem ser exacerbadas
– se sofre de insuficiência da função hepática ou renal moderada.
– se está em convalescência de uma intervenção cirúrgica.
Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar os sintomas.
A administração concomitante de Airtal com outros AINE, incluindo inibidores selectivos da ciclooxigenase-2, deve ser evitada.
Idosos
Os idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas com AINE, especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais. A hemorragia gastrointestinal ou perfuração ulcerada, hematémese e melena têm em geral consequências mais graves nos idosos. Podem ocorrer durante o tratamento, com ou sem sintomas de aviso ou uma história prévia, pelo que nessa situação deve ser interrompido o tratamento com aceclofenac.
Hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal
Têm sido notificados com todos os AINE casos de hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal potencialmente fatais, em várias fases do tratamento, associados ou não a sintomas de alerta ou história de eventos gastrointestinais graves. O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas de AINE, em doentes com história de úlcera péptica, especialmente associada a hemorragia ou perfuração e em doentes idosos. Se tiver de sintomas abdominais e de hemorragia digestiva, sobretudo no início do tratamento contacte de imediato o seu médico.

Nestas situações o tratamento deve ser iniciado com a menor dose eficaz. A coadministração de agentes protectores (ex: misoprostol ou inibidores da bomba de protões) deverá ser considerada nestes doentes, assim como naqueles que necessitem de tomar simultaneamente ácido acetilsalicílico em doses baixas, ou outros medicamentos susceptíveis de aumentar o risco de hemorragia, tais como corticosteróides, anticoagulantes (como a varfarina), inibidores selectivos da recaptação da serotonina ou anti-agregantes plaquetários tais como o ácido acetilsalicílico.
Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração durante o tratamento com Airtal, o tratamento deve ser interrompido.
Efeitos cardiovasculares e cerebrovasculares
Têm sido notificados casos de retenção de líquidos e edema associados ao tratamento com AINE, pelo que os doentes com história de hipertensão arterial e/ou insuficiência cardíaca congestiva ligeira a moderada deverão ser adequadamente monitorizados e aconselhados.
Os dados de ensaios clínicos e epidemiológicos sugerem que a administração de alguns AINE (particularmente em doses elevadas e em tratamento de longa duração) poderá estar associada a um pequeno aumento do risco de eventos trombóticos arteriais (por exemplo enfarte do miocárdio ou AVC). Não existem dados suficientes para eliminar o risco de ocorrência destes efeitos aquando da utilização de aceclofenac.
Os doentes com hipertensão arterial não controlada, insuficiência cardíaca congestiva, doença isquémica cardíaca estabelecida, doença arterial periférica, e/ou doença cerebrovascular apenas devem ser tratados com aceclofenac após cuidadosa avaliação.
As mesmas precauções deverão ser tomadas antes de iniciar o tratamento de longa duração de doentes com factores de risco cardiovascular (ex: hipertensão arterial, hiperlipidemia, diabetes mellitus e hábitos tabágicos).
Têm sido muito raramente notificadas reacções cutâneas graves, algumas das quais fatais, incluindo dermatite esfoliativa, sindroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica, associada à administração de AINE. Aparentemente o risco de ocorrência destas reacções é maior no início do tratamento, sendo que na maioria dos casos estas reacções se manifestam durante o primeiro mês de tratamento. Airtal deve ser interrompido aos primeiros sinais de rash, lesões mucosas, ou outras manifestações de hipersensibilidade.
Utilizar AIRTAL com alimentos e bebidas:
Não são conhecidas interacções de AIRTAL com alimentos nem com bebidas.
Gravidez e aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Gravidez: O aceclofenac está contra-indicado em caso de gravidez (ver secção Não utilize AIRTAL). Não existem dados clínicos sobre a utilização de aceclofenac durante a gravidez.
A utilização regular de anti-inflamatórios não esteróides durante o último trimestre da gravidez pode diminuir o tónus e contracção uterina, bem como, também pode provocar o fecho permaturo do ducto arterial fetal no útero e uma hipertensão pulmonar do recém-nascido, possivelmente persistente, atraso do parto e aumento da sua duração.
Aleitamento: Não se pode administrar AIRTAL durante o aleitamento (ver secção Não utilize AIRTAL).
Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não conduza ou utilize maquinaria perigosa se sofreu de desmaios, vertigens ou outras alterações do Sistema Nervoso Central enquanto faz tratamento com medicamentos anti-inflamatórios não esteróides.
Informações importantes sobre alguns componentes de AIRTAL:
As ampolas de pó para solução injectável contêm fosfato monopotássico e hidróxido de sódio.
Uma ampola do medicamento reconstituído contém menos do que 1 mmol (39 mg) de potássio por 4 ml de solução injectável, ou seja, é praticamente “isento de potássio”.
Uma ampola do medicamento reconstituído contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio por 4 ml de solução injectável, ou seja, é praticamente “isento de sódio”.
As ampolas de solvente para solução injectável contêm álcool benzílico.
Uma ampola do medicamento reconstituído contém 160 mg de álcool benzílico por 4 ml de solução injectável. Não pode ser administrado a bebés prematuros ou recémnascidos.
Pode causar reacções tóxicas e alérgicas em crianças até 3 anos de idade.
Foram relatados casos fatais de “síndrome de gasping” em recém-nascidos (crianças com menos de um mês de idade) após administração de soluções intravenosas contendo este conservante. Os sintomas incluem um início rápido de “síndrome de gasping”, hipotensão, bradicárdia e colapso cardiovascular.
Utilizar AIRTAL com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Consulte o seu médico, antes utilizar AIRTAL se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente medicamentos contendo lítio, digoxina, medicamentos anti-coagulantes, anti-diabéticos orais, diuréticos, metotrexato, ciclosporina e outros medicamentos antiinflamatórios.

3. COMO UTILIZAR AIRTAL
Utilizar AIRTAL sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose habitual é a seguinte:
– Adultos: uma injecção (150 mg) uma ou duas vezes ao dia, segundo o critério do médico, por via intraglútea profunda no quadrante superior externo.
– Idosos: Não é necessário alterar a posologia de AIRTAL para esta faixa etária de doentes, excepto se houver doenças concomitantes que o justifiquem.
– Insuficiência renal: Não há provas que se deva modificar a posologia de AIRTAL nos doentes com insuficiência renal ligeira.
– Insuficiência hepática: Algumas evidências indicam que se deve reduzir a dose diária de aceclofenac, nos doentes com insuficiência hepática, sugerindo-se a administração de 150 mg/dia, ou seja uma única injecção por dia.
– Crianças: Não foram, ainda, estabelecidas as doses nem indicações de AIRTAL em crianças.
Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar os sintomas.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão que AIRTAL é demasiado forte ou demasiado fraco.
Modo de administração:
AIRTAL é para administração por via intramuscular (I.M.) profunda. Administração intraglútea profunda, no quadrante superior externo.
Não se recomenda a administração da solução injectável de AIRTAL durante um período superior a dois dias consecutivos. Sempre que seja necessário prolongar o tratamento analgésico ou anti-inflamatório, recomenda-se a utilização de outras formas farmacêuticas de aceclofenac.
AIRTAL pó e solvente para solução injectável não deve ser utilizado em associação com qualquer outra forma farmacêutica de aceclofenac.
Modo de preparação da solução injectável extemporânea:
Retirar o solvente da ampola com o auxílio de uma seringa; adicionar ao conteúdo da ampola de pó , agitar até completa dissolução, e recolher a solução injectável.
Administrar imediatamente após preparação.
Após reconstituição do medicamento, a solução injectável é estável durante 48 horas, se conservada no frigorífico (2-8ºC).
Frequência da administração:
De acordo com as indicações do médico.
Duração do tratamento:
De acordo com as indicações do médico.
Se utilizar mais AIRTAL do que deveria:
Dada a forma de administração de AIRTAL é muito difícil produzir-se uma sobredosagem por esta via. No entanto, na eventualidade da utilização acidental em excesso de AIRTAL contacte imediatamente um médico. O tratamento da intoxicação aguda por fármacos anti-inflamatórios não esteróides, consiste essencialmente em medidas de apoio e sintomáticas.
Poderá, também, ligar para o Centro de Informação Anti-Venenos, pelo telefone 808 250 143, onde um profissional de saúde o ajudará
Caso se tenha esquecido de utilizar AIRTAL:
Não administre uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de administrar. Administre-a assim que puder; no entanto, se estiver próximo da dose
seguinte não duplique a dose. Administra-se a dose seguinte e prossegue-se normalmente com o tratamento.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS AIRTAL
Como os demais medicamentos, AIRTAL pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
A maioria dos efeitos secundários observados são de fraca intensidade e de carácter reversível.
Os eventos adversos mais frequentemente observados são de natureza gastrointestinal.
Podem ocorrer, em particular nos idosos, úlceras pépticas, perfuração ou hemorragia gastrointestinal potencialmente fatais. Náuseas, dispepsia, vómitos, hematemeses, flatulência, dor abdominal, diarreia, obstipação, melenas, estomatite aftosa, exacerbação da colite ou doença de Crohn, têm sido notificados na sequência da administração de AINEs. Menos frequentemente têm vindo a ser observados casos de gastrite.
Têm sido notificados casos de edema, hipertensão e insuficiência cardíaca durante o tratamento com AINE.
Os dados dos ensaios clínicos e epidemiológicos sugerem que a administração de alguns AINE (particularmente em doses elevadas e em tratamento de longa duração) poderá estar associada a um pequeno aumento do risco de eventos trombóticos arteriais (por exemplo enfarte do miocárdio ou AVC)
Sangue e sistema linfático: casos raros de anemia e muito raros de granulocitopenia ou trombocitopenia.
Sistema imunitário: casos raros de reacções anafilácticas (incluindo choque), hipersensibilidade (alergia).

Perturbações do foro psiquiátrico: casos muito raros de depressão, sonho agitado, insónia.
Sistema nervoso: tonturas com alguma frequência e muito raramente parastesia (formigueiro), sonolência, cefaleia e disgeusia (alteração do paladar).

Afecções oculares: casos raros de distúrbios de visão.
Afecções do ouvido e do labirinto: casos muito raros de vertigens.
Cardiopatias: casos muito raros de palpitações.
Vasculopatias: situações muito raras de flush (rubor cutâneo) e flush com calor.
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino: casos raros de dispneia.
Gastrointestinais: dispepsia, dor abdominal, náusea e diarreia com frequência; pouco frequentes flatulência, gastrite, obstipação, vómito, ulceração da mucosa bucal; casos raros de melena (evacuação de sangue escuro) e em casos muito raros estomatite e hemorragia gastrointestinal.
Tecidos cutâneos e subcutâneos: casos pouco frequentes de prurido, erupção cutânea, dermatite, urticária, casos raros de edema facial e muito raros de púrpura, reacções bolhosas, incluindo síndroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica.
Doenças renais e urinárias: muito raramente casos de síndrome nefrótico.
Perturbações gerais: edema e fadiga em casos muito raros.
Exames complementares de diagnóstico: surge com frequência aumento das enzimas hepáticas; aumento da ureia sérica e aumento da creatinina sérica pouco frequentemente e casos muito raros de aumento da fosfatase alcalina sérica e aumento de peso
Se algum dos efeitos se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR AIRTAL
AIRTAL deve ser mantido fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25ºC.
Manter na embalagem de origem para proteger da humidade.
Após reconstituição do medicamento, a solução injectável deve ser administrada imediatamente.
No entanto, se necessário a solução injectável é estável durante 48 horas, se conservada no frigorífico (2-8º C).
Não utilize este medicamento após expirar o prazo de validade indicado na embalagem, nem caso detecte sinais visíveis de deterioração.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de AIRTAL
– A substância activa é aceclofenac: 150 mg por 4 ml de solução injectável (1 ampola de medicamento reconstituído).
– Os outros componentes são:
Ampola de pó para solução injectável contém fosfato monopotássico e hidróxido de sódio.
Ampola de solvente para solução injectável contém propilenoglicol, álcool benzílico e água para preparações injectáveis.
Qual o aspecto de AIRTAL e conteúdo da embalagem AIRTAL pó e solvente para solução injectável é um medicamento na forma de solução injectável após reconstituição, disponível em embalagens de 4 ampolas de pó e 4 ampolas de solvente para solução injectável.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
Almirall – Produtos Farmacêuticos, Lda.
Rua João Chagas, 53 A – 2º, Escritório 201
1495-072 Algés
Tel: 214 155 750
Fax: 214 155 769
Fabricante
Industrias Farmaceuticas Almirall Prodesfarma, S.L.
Sant Joan, 9-21
E-08560 Manlleu – Barcelona
Espanha
Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular da
Autorização de Introdução no Mercado.
Este folheto foi aprovado pela última vez em: 19-07-2007

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Aceclofenac Anti-inflamatórios não esteróides

AIRTAL Difucreme bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é AIRTAL Difucreme e para que é utilizado
2. Antes de utilizar AIRTAL Difucreme
3. Como utilizar AIRTAL Difucreme
4. Efeitos secundários AIRTAL Difucreme
5. Como conservar AIRTAL Difucreme
6. Outras informações

AIRTAL Difucreme 15 mg/g creme
Aceclofenac
Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas,fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É AIRTAL DIFUCREME E PARA QUE É UTILIZADO
AIRTAL Difucreme é um medicamento que se apresenta na forma farmacêutica devcreme, em embalagens de 100 g. AIRTAL Difucreme só pode ser adquirido em farmácias e com receita médica.
AIRTAL Difucreme pertence ao grupo farmacoterapêutico 9.1.10 – Anti-inflamatórios não esteróides para uso tópico. A sua substância activa – o aceclofenac – é um fármaco não esteróide com notáveis propriedades anti-inflamatórias e analgésicas. O modo devacção do aceclofenac baseia-se na inibição da síntese das prostaglandinas, as quaisvintervêm no processo inflamatório. O aceclofenac apresentou em diversos ensaios clínicos uma tolerância local adequada.
A aplicação local do aceclofenac, na forma de creme, permite o tratamento local de processos dolorosos e inflamatórios.
Tratamento das manifestações dolorosas e inflamatórias, bem como as de incapacidade funcional associadas a patologias traumáticas e inflamatórias músculo-esqueléticas, tais como tendinites, tendossinovites, entorses, luxações, periartrites, distensões, lumbago e torcicolos.

2. ANTES DE UTILIZAR AIRTAL DIFUCREME:
Não utilize AIRTAL Difucreme
– se tem alergia ou já teve alergia (hipersensibilidade) ao aceclofenac ou a qualquer outro componente de AIRTAL Difucreme.
– se já desenvolveu reacções de alergia (hipersensibilidade) com ácido acetilsalicílico, outros inibidores da síntese das prostaglandinas ou outros anti-inflamatórios não esteróides.
– não aplicar o creme nos olhos, mucosas ou feridas, nem em zonas que apresentem irritação cutânea.
Tome especial cuidado com AIRTAL Difucreme
– se verificar a ocorrência de reacções de hipersensibilidade (irritação cutânea, erupção cutânea, lesões mucosas), deve suspender o tratamento.
– evitar a exposição solar sem protecção da área tratada.
Utilizar AIRTAL Difucreme com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Não são conhecidas interacções entre AIRTAL Difucreme e outros medicamentos. No entanto, como existe a possibilidade de absorção cutânea de AIRTAL Difucreme, não é possível excluir a ocorrência de interacções entre aceclofenac e medicamentos contendo lítio, digoxina, anticoagulantes orais, diuréticos, inibidores de enzima de conversão da angiotensina, antagonistas da angiotensina II e outros medicamentos analgésicos.

Gravidez e aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar ou utilizar qualquer medicamento.
Não existem dados clínicos sobre a utilização de AIRTAL Difucreme durante a gravidez e o aleitamento, pelo que não se recomenda a utilização do medicamento nestas
situações.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Os efeitos de AIRTAL Difucreme sobre a capacidade de conduzir e de utilizar máquinas são nulos.
Informações importantes sobre alguns componentes de AIRTAL Difucreme
AIRTAL Difucreme contém para-hidroxibenzoato de metilo (E218) e parahidroxibenzoato de propilo (E216), que podem causar reacções alérgicas (possivelmente retardadas).

3. COMO UTILIZAR AIRTAL DIFUCREME
Utilizar AIRTAL Difucreme sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

AIRTAL Difucreme é exclusivamente para uso cutâneo. Não usar juntamente com pensos oclusivos. AIRTAL Difucreme deve ser aplicado sobre a zona afectada. A dose habitual é a seguinte:
– Adultos: 1,5-2 g diários (± 5-7 cm), 3 vezes por dia, sobre a zona afectada. Massajar bem.
– Idosos: Não é necessário alterar a posologia de AIRTAL Difucreme, para esta faixa etária de doentes, excepto se houver doenças concomitantes que o justifiquem.
– Crianças: Não foram, ainda estabelecidas as doses, nem indicações de AIRTAL
Difucreme em crianças. Não há dados clínicos da utilização do aceclofenac em crianças.
No entanto, o tratamento em termos do número de aplicações, frequência e duração do tratamento poderá ser estabelecido pelo médico de modo diferente. É importante que o doente siga as suas instruções.
Se tiver a impressão que o efeito de AIRTAL Difucreme é demasiado forte ou fraco, fale com o seu médico ou o seu farmacêutico.
Duração do tratamento:
De acordo com as instruções do médico.
Se utilizar mais AIRTAL Difucreme do que deveria
Não é previsível uma sobredosagem através da via de administração de AIRTAL
Difucreme – aplicação tópica. No entanto, e em caso de ingestão acidental maciça, o tratamento deverá ser de apoio e sintomático.
Poderá também, ligar para o Centro de Informação Anti-Venenos, pelo tel: 808250143, onde um profissional de saúde o ajudará.
Caso se tenha esquecido de utilizar AIRTAL Difucreme
Aplique a dose esquecida assim que puder; no entanto, se estiver próximo da próxima aplicação, não duplique a dose para compensar a que não aplicou; aplique a dose seguinte e prossiga normalmente com o tratamento.
Se parar de utilizar AIRTAL Difucreme
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS AIRTAL DIFUCREME
Como todos os medicamentos, AIRTAL Difucreme pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
A maioria dos efeitos secundários observados é de fraca intensidade e de carácter reversível. Assim, estes efeitos secundários podem ser descritos como irritação local ligeira ou moderada, ruborização e prurido, que desaparecem com a interrupção do tratamento. Muito raramente, reacções bolhosas incluindo síndrome de Stevens-Johnson e necrose epidérmica tóxica. Em casos isolados, observaram-se reacções de fotossensibilidade após exposição da zona tratada a luz solar intensa sem protecção.
No entanto, se sentir qualquer efeito secundário, com uma forte intensidade ou de maior gravidade, contacte imediatamente o seu médico ou farmacêutico.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR AIRTAL DIFUCREME
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 30ºC.
Manter na embalagem de origem para proteger da humidade.
Não utilize AIRTAL Difucreme após o prazo de validade impresso na embalagem (Val.).
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não utilize AIRTAL Difucreme se verificar sinais visíveis de deterioração.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de AIRTAL Difucreme
– A substância activa é aceclofenac: 1,5 g por 100 g de creme.
– Os outros componentes são: base EWA 1279 (palmitoesterato de sorbitano
polioxietilenado, álcool acetilestearílico), parafina líquida, para-hidroxibenzoato de
metilo (E218), para-hidroxibenzoato de propilo (E216), água purificada.
Qual o aspecto de AIRTAL Difucreme e conteúdo da embalagem
AIRTAL Difucreme tem o aspecto de um creme branco contido numa bisnaga de
alumínio esmaltado. Embalagem de 100 g.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
Almirall – Produtos Farmacêuticos, Lda.
Rua João Chagas, 53A – 2º, Escritório 201
1495-072 Algés
Telefone: 214155750
Fax: 214155769
Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular da Autorização de Introdução no Mercado.

Fabricante
Industrias Farmaceuticas Almirall Prodesfarma, S.L.
Carretera Nacional II, Km 593 – Sant Andreu de la Barca
E-08740 Barcelona
Este folheto foi aprovado pela última vez em:21-01-2008

Categorias
Aceclofenac

Airtal bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é AIRTAL e para que é utilizado
2. Antes de tomar AIRTAL
3. Como tomar AIRTAL
4. Efeitos secundários AIRTAL
5. Como conservar AIRTAL
6. Outras informações

AIRTAL 100 mg pó para suspensão oral
Aceclofenac

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.

Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É AIRTAL E PARA QUE É UTILIZADO
AIRTAL é um medicamento sujeito a receita médica.
AIRTAL é um medicamento que pertence ao grupo farmacoterapêutico 9.1.2. – Antiinflamatórios não esteróides. A sua substância activa – o aceclofenac é um fármaco não esteróide com notáveis propriedades anti-inflamatórias e analgésicas. O seu modo de acção é pela inibição da síntese das prostaglandinas, as quais intervêm no processo inflamatório. Vários ensaios clínicos demonstram, que aceclofenac possui uma boa tolerância gastrointestinal.
AIRTAL está indicado no tratamento das formas inflamatórias e degenerativas de reumatismo articular, tais como osteoartrose, periartrite escápulo-umeral, artrite reumatóide, espondilite anquilosante. Tratamento analgésico sintomático em reumatismo extra-articular, tais como lombalgia, ciática, bursites e mialgias.
Tratamentos de estados dolorosos de origem traumática, ortopédica, cirúrgica, odontológica, ginecológica, O.R.L..

2. ANTES DE TOMAR AIRTAL
Não tome AIRTAL:
– se tem hipersensibilidade (alergia) ao aceclofenac ou a qualquer outro componente de AIRTAL.
– se previamente desenvolveu reacções de hipersensibilidade (reacções alérgicas) ao aceclofenac ou se o ácido acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios não esteróides lhe provocaram ataques de asma, rinite aguda ou urticária ou se é hipersensível (alérgico) a estes fármacos.
– se sofre de insuficiência renal grave.
– se sofre de insuficiência cardíaca grave.
– se tem história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêutica anterior com AINE.
– se sofre de úlcera péptica/hemorragia activa ou história de úlcera péptica/hemorragia recorrente (dois ou mais episódios distintos de ulceração ou hemorragia comprovada).
– se está grávida a amamentar ou se planeia uma gravidez.
Nos idosos ou doentes com doenças especiais: Devem adoptar-se precauções nos doentes idosos, pois são mais propensos a efeitos indesejáveis, e têm mais probabilidades de apresentar alterações da função renal, hepática ou cardiovascular, bem como de tomarem outros medicamentos. Ver também, Como tomar AIRTAL.

Tome especial cuidado com
– se sofre de doenças gastrointestinais;
– se tem antecedentes clínicos que sugerem úlcera gastrointestinal;
– se sofre de rectrocolite úlcero-hemorrágica (afecção inflamatória e ulcerativa do recto e colón);
– se sofre de doença inflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn), uma vez que estas situações podem ser exacerbadas;
– se sofre de diátese hemorrágica (tendência para hemorragias) anomalias hematológicas (alterações ao nível sanguíneo);
– se sofre de insuficiência da função hepática grave ou renal moderada;
– se está em convalescência de intervenções cirúrgicas;
– se está a fazer um tratamento prolongado com medicamentos anti-inflamatórios não esteróides deve haver um acompanhamento clínico, como medida cautelar como por exemplo, controle da função renal e hepática, bem como hemograma.
Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar os sintomas.

A administração concomitante de Airtal com outros AINE, incluindo inibidores selectivos da ciclooxigenase-2, deve ser evitada.

Idosos
Os idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas com AINE, especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais. A hemorragia gastrointestinal ou perfuração ulcerada, hematémese e melena têm em geral consequências mais graves nos idosos. Podem ocorrer durante o tratamento, com ou sem sintomas de aviso ou uma história prévia, pelo que nessa situação deve ser interrompido o tratamento com aceclofenac.
Hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal
Têm sido notificados com todos os AINE casos de hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal potencialmente fatais, em várias fases do tratamento, associados ou não a sintomas de alerta ou história de eventos gastrointestinais graves. O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas de AINE, em doentes com história de úlcera péptica, especialmente associada a hemorragia ou perfuração e em doentes idosos. Se tiver de sintomas abdominais e de hemorragia digestiva, sobretudo no início do tratamento contacte de imediato o seu médico.
Nestas situações o tratamento deve ser iniciado com a menor dose eficaz. A coadministração de agentes protectores (ex: misoprostol ou inibidores da bomba de protões) deverá ser considerada nestes doentes, assim como naqueles que necessitem de tomar simultaneamente ácido acetilsalicílico em doses baixas, ou outros medicamentos susceptíveis de aumentar o risco de hemorragia, tais como corticosteróides, anticoagulantes (como a varfarina), inibidores selectivos da recaptação da serotonina ou anti-agregantes plaquetários tais como o ácido acetilsalicílico.

Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração durante o tratamento com Airtal, o tratamento deve ser interrompido.
Efeitos cardiovasculares e cerebrovasculares
Têm sido notificados casos de retenção de líquidos e edema associados ao tratamento com AINE, pelo que os doentes com história de hipertensão arterial e/ou insuficiência
cardíaca congestiva ligeira a moderada deverão ser adequadamente monitorizados e aconselhados.
Os dados de ensaios clínicos e epidemiológicos sugerem que a administração de alguns AINE (particularmente em doses elevadas e em tratamento de longa duração) poderá estar associada a um pequeno aumento do risco de eventos trombóticos arteriais (por exemplo enfarte do miocárdio ou AVC). Não existem dados suficientes para eliminar o risco de ocorrência destes efeitos aquando da utilização de aceclofenac.
Os doentes com hipertensão arterial não controlada, insuficiência cardíaca congestiva, doença isquémica cardíaca estabelecida, doença arterial periférica, e/ou doença cerebrovascular apenas devem ser tratados com aceclofenac após cuidadosa avaliação.
As mesmas precauções deverão ser tomadas antes de iniciar o tratamento de longa duração de doentes com factores de risco cardiovascular (ex: hipertensão arterial, hiperlipidemia, diabetes mellitus e hábitos tabágicos).
Têm sido muito raramente notificadas reacções cutâneas graves, algumas das quais fatais, incluindo dermatite esfoliativa, sindroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica, associada à administração de AINE. Aparentemente o risco de ocorrência destas reacções é maior no início do tratamento, sendo que na maioria dos casos estas reacções se manifestam durante o primeiro mês de tratamento. Airtal deve ser interrompido aos primeiros sinais de rash, lesões mucosas, ou outras manifestações de hipersensibilidade.
Tomar AIRTAL com alimentos e bebidas:
Não são conhecidas interacções de AIRTAL com alimentos nem com bebidas.
Gravidez e aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não existem dados clínicos sobre a utilização de AIRTAL durante a gravidez e aleitamento. Pelo que não se recomenda a utilização do medicamento nestas situações (ver secção Não tome AIRTAL).
Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não conduza ou utilize maquinaria perigosa se sofreu de desmaios, vertigens ou outras alterações do Sistema Nervoso Central enquanto faz tratamento com medicamentos anti-inflamatórios não esteróides.
Informações importantes sobre alguns componentes de AIRTAL:
AIRTAL contém como excipientes aspartamo (E951) e sorbitol (E420).
O aspartamo contém uma fonte de fenilalanina, pelo que pode ser prejudicial em indivíduos com fenilcetonúria.
Contém também 2,644 g de sorbitol, por saqueta. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
Tomar AIRTAL com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Consulte o seu médico, antes de tomar AIRTAL se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente medicamentos contendo lítio, digoxina, medicamentos anti-coagulantes, anti-diabéticos orais, diuréticos, metotrexato, ciclosporina e outros medicamentos antiinflamatórios.

3. COMO TOMAR AIRTAL
Tomar AIRTAL sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose recomendada é a seguinte:
– Adultos: 200 mg diários, 1 toma de 100 mg de 12 em 12 horas – o conteúdo de uma saqueta de manhã e de outra saqueta à noite.
– Idosos: Não é necessário alterar a posologia de AIRTAL para esta faixa etária de doentes, excepto se houver doenças concomitantes que o justifiquem.
– Insuficiência renal: Não há provas que se deva modificar a posologia de AIRTAL nos doentes com insuficiência renal ligeira.
– Insuficiência hepática: Algumas evidências indicam que se deve reduzir a dose diária de aceclofenac, nos doentes com insuficiência hepática, sugerindo-se a administração de 100 mg/dia, ou seja uma única saqueta por dia.
– Crianças: Não foram, ainda, estabelecidas as doses nem indicações de AIRTAL em crianças.
Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar os sintomas.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que o AIRTAL é demasiado forte ou demasiado fraco.
Modo de administração:
AIRTAL é para administração por via oral.
O pó para suspensão oral contido nas saquetas deve ser dissolvido em cerca de 40-60ml (1 copo) de água e ingerido imediatamente.

AIRTAL pode ser administrado com alimentos.
Duração do tratamento:
De acordo com as indicações do médico.
Se tomar mais AIRTAL do que deveria:
Na eventualidade de ingestão acidental maciça de AIRTAL tente esvaziar o estômago, provocando o vómito e contacte imediatamente um médico.
Poderá, também, ligar para o Centro de Informação Anti-Venenos, pelo telefone 808 250 143, onde um profissional de saúde o ajudará.
Caso se tenha esquecido de tomar AIRTAL:
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. Tome-a assim que puder; no entanto, se estiver próximo da dose seguinte não duplique a dose, tome a dose seguinte e prossiga normalmente com o tratamento.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS AIRTAL
Como os demais medicamentos, AIRTAL pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
A maioria dos efeitos secundários observados são de fraca intensidade e de carácter reversível.
Os eventos adversos mais frequentemente observados são de natureza gastrointestinal.
Podem ocorrer, em particular nos idosos, úlceras pépticas, perfuração ou hemorragia gastrointestinal potencialmente fatais. Náuseas, dispepsia, vómitos, hematemeses, flatulência, dor abdominal, diarreia, obstipação, melenas, estomatite aftosa, exacerbação da colite ou doença de Crohn, têm sido notificados na sequência da administração de AINEs. Menos frequentemente têm vindo a ser observados casos de gastrite.
Têm sido notificados casos de edema, hipertensão e insuficiência cardíaca durante o tratamento com AINE.
Os dados dos ensaios clínicos e epidemiológicos sugerem que a administração de alguns AINE (particularmente em doses elevadas e em tratamento de longa duração) poderá estar associada a um pequeno aumento do risco de eventos trombóticos arteriais (por exemplo enfarte do miocárdio ou AVC)
Sangue e sistema linfático: casos raros de anemia e muito raros de granulocitopenia ou trombocitopenia.
Sistema imunitário: casos raros de reacções anafilácticas (incluindo choque), hipersensibilidade (alergia).
Perturbações do foro psiquiátrico: casos muito raros de depressão, sonho agitado, insónia.
Sistema nervoso: tonturas com alguma frequência e muito raramente parastesia (formigueiro), sonolência, cefaleia e disgeusia (alteração do paladar).
Afecções oculares: casos raros de distúrbios de visão.
Afecções do ouvido e do labirinto: casos muito raros de vertigens.
Cardiopatias: casos muito raros de palpitações.
Vasculopatias: situações muito raras de flush (rubor cutâneo) e flush com calor.
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino: casos raros de dispneia.
Gastrointestinais: dispepsia, dor abdominal, náusea e diarreia com frequência; pouco frequentes flatulência, gastrite, obstipação, vómito, ulceração da mucosa bucal; casos raros de melena (evacuação de sangue escuro) e em casos muito raros estomatite e hemorragia gastrointestinal.
Tecidos cutâneos e subcutâneos: casos pouco frequentes de prurido, erupção cutânea, dermatite, urticária, casos raros de edema facial e muito raros de púrpura, reacções bolhosas, incluindo síndroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica.
Doenças renais e urinárias: muito raramente casos de síndrome nefrótico.
Perturbações gerais: edema e fadiga em casos muito raros.
Exames complementares de diagnóstico: surge com frequência aumento das enzimas hepáticas; aumento da ureia sérica e aumento da creatinina sérica pouco frequentemente e casos muito raros de aumento da fosfatase alcalina sérica e aumento de peso
Se algum dos efeitos se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR AIRTAL
AIRTAL deve ser mantido fora do alcance e da vista das crianças.
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Não tome AIRTAL após expirar o prazo de validade indicado na embalagem. Não tome AIRTAL caso detecte sinais visíveis de deterioração.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de AIRTAL
– A substância activa é aceclofenac: 100 mg por saqueta,
– Os outros componentes são sorbitol (E420), sacarina sódica, aspartamo (E951), sílica coloidal anidra, hidroxipropilmetilcelulose, dióxido de titânio (E171), aroma de leite, aroma de caramelo e aroma de nata.

Qual o aspecto de AIRTAL e conteúdo da embalagem

AIRTAL é um medicamento na forma de pó para suspensão oral acondicionado em saquetas unidose. Cada embalagem contém 20 saquetas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
Almirall – Produtos Farmacêuticos, Lda.
Rua João Chagas, 53 A – 2º, Escritório 201
1495-072 Algés
Tel: 214 155 750
Fax: 214 155 769
Fabricante
Industrias Farmaceuticas Almirall Prodesfarma, S.L.
Treball, s/n
E-08960 Sant Just Desvern – Barcelona
Espanha
Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular da Autorização de Introdução no Mercado.
Este folheto foi aprovado pela última vez em: 19-07-2007.