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Cloreto de sódio Prednisolona

Depo-Medrol Metilprednisolona bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Depo-Medrol e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Depo-Medrol
3. Como utilizar Depo-Medrol
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Depo-Medrol
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

DEPO-MEDROL
Acetato de metilprednisolona, 40 mg/1ml
Acetato de metilprednisolona, 80mg/2ml
Suspensão injectável

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-
lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É DEPO-MEDROL E PARA QUE É UTILIZADO

O Depo-Medrol é uma suspensão injectável cuja via de administração é intramuscular, intra-
articular, intra-lesional, nos tecidos moles e instilação rectal.
Depo-Medrol está indicado para as seguintes situações:

A. Para administração Intramuscular
Quando a terapêutica oral não é viável e a concentração, dosagem e via de administraçãoindicam que este medicamento é a alternativa aconselhável para controle da situação emcausa, o uso intramuscular de Depo-Medrol está indicado nas seguintes situações:

1. Doenças Endócrinas

Insuficiência adrenocortical primária ou secundária (a hidrocortisona ou cortisona são osfármacos de eleição,podendo no entanto utilizar-se análogos sintéticos em conjugação commineralocorticoides). Nas crianças é de particular importância a administração suplementar demineralocorticoides. Insuficiência adrenocortical aguda (a hidrocortisona ou cortisona são osfármacos de eleição, podendo no entanto usar-se análogos sintéticos em conjugação commineralocorticoides). Hiperplasia suprarenal congénita. Hipercalcemia associada com cancro.
Tiroidite não supurativa.

2. Doenças Reumáticas

Depo-Medrol usa-se como terapêutica adjuvante para administração a curto prazo para aliviaro doente no caso de um episódio agudo ou exacerbação de:

Osteoartrite pós-traumática; Sinovites de osteoartrites; Artrite reumatóide incluindo a artritereumatóide juvenil (determinados casos podem requerer terapêutica de manutenção de baixadosagem); Bursites agudas e sub-agudas; Epicondilites; Tenosinovites não específicas agudas;
Artrite gotosa aguda; Artrite psoriática; Espondilite anquilosante.

3. Doenças do Colagéneo

Durante uma exacerbação ou como terapêutica de manutenção em casos seleccionados de:
Lúpus eritematoso disseminado; Dermatomiosite sistémica (polimiosites); Endocarditereumática aguda;

4. Doenças Dermatológicas

O Depo-Medrol está indicado nos casos de:
Pênfigo, eritema multiforme grave (síndrome de Stevens-Johnson), dermatite exfoliativa,micoses fungóides, dermatite bulhosa herpetiforme, dermatite seborreica grave, psoríasegrave.

5. Estados Alérgicos

Controle de situações alérgicas graves ou incapacitantes não tratáveis com a terapêuticaconvencional:
Asma brônquica; Dermatite de contacto; Dermatite Atópica; Doença do soro; Rinite alérgicasazonal ou permanente; Reacções de hipersensibilidade a fármacos; Reacções urticariformespós-transfusionais; Edema laríngeo não-infeccioso (a epinefrina é o fármaco de primeiraescolha).

6. Doenças Oftálmicas

Depo-Medrol está indicado nos processos alérgicos e inflamatórios agudos e crónicos dosolhos, tais como: herpes zoster oftálmico, irites, iridociclites, corioretinites, uveitesposteriores difusas, nevrites ópticas, inflamação do segmento anterior, conjuntivites alérgicas,
úlceras alérgicas marginais da córnea, queratites e reacções de hipersensibilidade a fármacos.

7. Doenças gastrintestinais

Para apoiar o doente durante os períodos críticos da doença em: colite ulcerativa e enteriteregional (terapêutica sistémica).
8. Doenças Respiratórias
Depo-Medrol está indicado nos casos de: tuberculose pulmonar fulminante ou disseminada
(quando usado concomitantemente com quimioterapia anti-tuberculosa apropriada),sarcoidose sintomática, beriliose, síndrome de Loefler (não tratável por outros meios) epneumonia de aspiração.

9. Doenças hematológicas

Anemia hemolítica adquirida (autoimune), trombocitopénia secundária nos adultos,eritroblastopénia, anemia hipoplásica congénita (eritróide).

10. Doenças neoplásicas

Para o tratamento paliativo de leucemias e linfomas em adultos e leucemia aguda da infância.

11. Estados Edematosos

Para indução da diurese ou remissão da proteinúria na síndrome nefrótica, sem urémia, dotipo idiopático ou devida a lúpus eritematoso.

12. Sistema nervoso

Exacerbação aguda de esclerose múltipla.

13. Outros

Meningite tuberculosa com bloqueio subaracnoideio ou ameaça de bloqueio, quando usadoconcomitantemente com quimioterapêutica antituberculosa. Triquinose com envolvimentoneurológico ou do miocárdio.

B. Para administração intra-sinovial ou nos tecidos moles, (incluindo periarticular eintrabursal)

Ver AVISOS.
Depo-Medrol está indicado como terapêutica adjuvante, a curto prazo, para alívio do doentedurante uma crise aguda ou exacerbação nos seguintes casos:
Sinovites de osteoartrites; Artrite reumatóide; Bursites agudas e sub-agudas; Epicondilites;
Tenosinovites não específicas agudas; Artrite gotosa aguda. Osteoartrite pós-traumática;
C. Para administração intralesional
Para administração intralesional nas seguintes indicações:
– Quelóides
– Lesões inflamatórias localizadas, hipertróficas e infiltradas devidas a:
– Líquen planus, placas psoriáticas, granuloma anular e líquen simplex crónico
(neurodermatite), lúpus eritematoso discóide, necrobiosis lipódica diabeticorum e alopéciaareata.
Depo-Medrol pode também ser útil nos tumores císticos de uma aponeurose ou tendão
(gânglios).
D. Para instilação rectal
Colites ulcerosas.

2. ANTES DE UTILIZAR DEPO-MEDROL

Não utilize Depo-Medrolse tem hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer outro componente de Depo-
Medrolpara administração intratecalpara dministração intravenosano caso de infecção sistémica se não acompanhada de medicação anti-infecciosa adequada.no caso de infecções fúngicas sistémicas

Utilizar Depo-Medrol com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
As interacções potenciais, seguidamente discriminadas, são clinicamente importantes. O usoconcomitante da ciclosporina e metilprednisolona pode provocar a inibição recíproca dometabolismo, pelo que é provável a ocorrência de efeitos adversos associados à administraçãoindividual de qualquer um destes fármacos.
Tem sido referida a ocorrência de convulsões, relacionada com a administração concomitantede metilprednisolona e ciclosporina. Fármacos indutores de enzimas hepáticos, tais como,

fenobarbital, fenitoína e rifampicina podem provocar o aumento da depuração dametilprednisolona tendo que se recorrer ao aumento da dose da metilprednisolona paraobtenção da resposta requerida. A administração de troleandomicina e quetoconazol podeinibir o metabolismo da metilprednisolona, diminuindo, assim, a sua eliminação. A dose demetilprednisolona deve ser dissolvida de molde a evitar toxicidade esteróide. Ametilprednisolona pode aumentar os níveis de eliminação do regime crónico de altas doses daaspirina, diminuindo os níveis séricos de salicilato ou ainda aumentar o seu risco detoxicidade, quando interrompido o tratamento com metilprednisolona. O uso concomitante daaspirina com corticosteróides deve ser cuidadosamente controlado em doentes comhipoprotrombinémia. O efeito da metilprednisolona sobre as formas orais de anticoagulantes évariável. Têm sido reportados efeitos relevantes e, clinicamente, pouco significativos,referentes à administração associada de anticoagulantes com corticosteróides, sendo, por isso,recomendável controlar os índices de coagulação para a manutenção do efeito coagulantedesejado.
Bloqueadores neuromusculares (como pancurónium) podem induzir reversão parcial dobloqueio muscular. A digoxina pode induzir perturbações electrolíticas com expoliação depotássio (ver efeitos indesejáveis) e potencial cardiotoxicidade. Os fármacos antidiabéticos
(insulina, glibenclamida e metformina) podem induzir os efeitos diabetogénicos doscorticosteróides. Antihipertensores: retenção hídrica e aumento da pressão arterial.

Tome especial cuidado com Depo-Medrol
Os corticosteróides devem ser usados com precaução em doentes com herpes simplex oculardevido a uma possível perfuração da córnea.
Durante o tratamento com corticosteróides podem ocorrer alterações psíquicas que vão desdeeuforia, insónia, alterações do humor e de personalidade, depressão grave a manifestaçõesclaramente psicóticas.
Do mesmo modo, caso exista instabilidade emocional ou tendências psicóticas pode dar-se oseu agravamento com o uso de corticosteróides.
Os corticosteróides devem ser usados com precaução em colites ulcerativas não específicas,com probabilidades de perfuração, abcessos ou outras infecções piogénicas. Também devemser utilizados com precaução em diverticulites, anastomoses intestinais recentes, úlcerapéptica activa ou latente, insuficiência renal, hipertensão, osteoporose e miastenias graves, emque os esteróides são utilizados sob indicação específica ou como terapêutica adjuvante.
As precauções seguintes aplicam-se aos corticosteróides administrados por via parentérica.
A injecção intra-sinovial de um corticosteróide pode produzir efeitos sistémicos bem comoefeitos locais. A confirmação de presença de fluido sinovial é necessária para exclusão de umprocesso infeccioso.
Aumento da sensação dolorosa acompanhado por edema local, com redução articular motora,febre e mal estar geral são indicativos de artrite séptica. Caso tal se verifique e se confirme odiagnóstico de sepsis deve instituir-se uma terapêutica antibacteriana apropriada.
Deve evitar-se a injecção local de um esteróide numa articulação previamente infectada.
Os corticosteróides não devem ser injectados em articulações instáveis.
Deve utilizar-se sempre técnica estéril para prevenir infecções ou contaminação.
O grau de absorção por via intramuscular é mais lento.
Apesar dos ensaios clínicos controlados terem demonstrado que os corticosteróides sãoeficazes na rapidez de resolução de exacerbações agudas de esclerose múltipla, não provamque os corticosteróides afectem a história clínica da situação. Contudo, foi demonstrado quepara obtenção de um efeito significativo é necessária a administração de doses elevadas decorticosteróides. (ver Como utilizar Depo-Medrol).

Em virtude das reacções associadas aos glucocorticoides dependerem da dose e duração dotratamento, deve-se ponderar os possíveis riscos/benefícios em cada caso individualmente,tanto no que respeita à dose como à duração do tratamento. Deve também ponderar-se aadequabilidade da terapêutica diária ou intermitente.

Carcinogénese, mutagénese, alterações da fertilidade
Não existe evidência de que os corticosteróides sejam carcinogénicos, mutagénicos, oualterem a fertilidade.

Avisos
Este medicamento não se destina a utilização multi-dose. Após administração da doseindicada, qualquer resto de suspensão deverá ser inutilizado.
O uso de doses múltiplas de Depo-Medrol requer atenção especial de modo a evitarcontaminação. Embora inicialmente estéril, o uso de qualquer frasco multi-dose podeprovocar a contaminação do mesmo, caso não se utilize uma técnica asséptica. É necessáriaatenção especial, nomeadamente o uso de seringas e agulhas descartáveis.
Embora os cristais de adrenocorticosteróides na derme suprimam a reacção inflamatória, a suapresença pode causar desintegração dos elementos celulares e alterações físico-químicas naestrutura do tecido conjuntivo. Estas alterações atróficas podem originar depressões poucoprofundas no local da injecção, proporcionais à dose de esteróide injectada. Em regra, aregeneração é completa dentro de poucos meses, ou depois de todos os cristais terem sidoabsorvidos.
A fim de reduzir a incidência da atrofia da derme e subderme, deve-se evitar exceder as dosesindicadas para as injecções intradérmicas. Sempre que possível, devem fazer-se múltiplaspequenas injecções na área da lesão. A técnica da injecção intra-sinovial e intramuscular deveincluir precauções para evitar a injecção ou extravasão na derme. A injecção no músculodeltóide deverá ser evitada devido a uma elevada incidência de atrofia subcutânea.
Depo-Medrol não deve ser administrado por qualquer via que não as descritas na secção Oque é Depo-Medrol e para que é utilizado. É muito importante que, durante a administraçãode Depo-Medrol seja usada a técnica e os cuidados necessários que assegurem a colocaçãoexacta da medicação.
A administração por outras vias que não as indicadas tem sido associada a relatos de efeitosadversos graves, incluindo: aracnoidite, meningite, paraparesia/paraplegia, perturbaçõessensoriais, disfunção intestinal/urinária, convulsões, insuficiência visual incluindo cegueira,inflamação ocular e periocular, e efeito residual ou tumefacção no local da injecção. Devemser tomadas precauções que evitem a injecção intravascular.
Aos doentes sob corticoterapia, sujeitos a um stress anormal, deve administrar-se uma dosesuplementar de corticosteróides de acção rápida, antes, durante e após a situação de stress.
Os corticosteróides mascaram por vezes alguns sinais de infecção, podendo, portanto, surgirdurante a sua utilização novas infecções. Regista-se também uma diminuição da resistência eincapacidade de localização da infecção. Na presença de infecção aguda não usar as viasintra-sinovial, intrabursal ou intratendinosa para obtenção de efeito local.
O uso prolongado de corticosteróides pode provocar cataratas sub-capsulares posteriores,glaucoma com possível lesão dos nervos ópticos e pode potenciar a ocorrência de infecçõesoculares secundárias devido a fungos ou vírus. Depo-Medrol não deve ser administrado adoentes com hipotiroidismo, estados psicóticos, insuficiência cardíaca, diabetes mellitus ouglaucoma.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Alguns estudos realizados em animais demonstraram que os corticosteróides, quandoadministrados à mãe em doses elevadas, podem causar malformações fetais. Não serealizaram estudos de reprodução apropriados no homem com corticosteróides. Portanto, noque respeita à reprodução no homem, o uso deste fármaco na gravidez, nas mães que estão noperíodo de aleitação, ou nas mulheres que têm potencial de engravidar, exige que se analisemas vantagens destes medicamentos relativamente aos riscos potenciais que representam para amãe e para o embrião ou feto. Uma vez que não existe evidência clara, relativamente àsegurança do fármaco na gravidez humana, este fármaco deverá apenas ser usado nestasituação em caso de manifesta necessidade.
Os corticosteróides atravessam rapidamente a placenta. Os recém-nascidos de mães quereceberam doses substanciais de corticosteróides durante a gravidez, devem sercuidadosamente observados e analisados a fim de se diagnosticarem sinais de insuficiênciasuprarenal. Não se conhecem os efeitos dos corticosteróides durante o trabalho de parto. Oscorticosteróides são excretados no leite materno.

Uso Pediátrico
A administração prolongada de uma terapêutica com dose diária de glucocorticóide podesuprimir o crescimento nas crianças. O uso de tal regime deve ser restringido aos casos deindicação mais séria.

Outras Patologias Especiais
Enquanto submetidos à terapêutica com corticosteróides, estes doentes não devem servacinados contra a varíola. Não devem ser considerados outros processos de imunização nosdoentes a receber corticosteróides, particularmente em doses elevadas, devido ao possívelrisco de complicações neurológicas e à ausência de resposta dos anticorpos.
O uso de Depo-Medrol na tuberculose activa deve ser apenas aplicado aos casos detuberculose fulminante ou disseminada nos quais os corticosteróides são usados comoadjuvantes duma terapêutica antituberculosa adequada.
Se forem administrados corticosteróides a doentes com tuberculose latente ou comreactividade à tuberculina deve efectuar-se uma observação cuidada a fim de detectar umapossível reactivação da doença. Durante uma corticoterapia prolongada estes doentes devemtambém receber quimioprofiláticos.
Devido ao facto de, por vezes, ocorrerem reacções anafiláticas em doentes sob corticoterapiaparenteral é conveniente instituirem-se medidas preventivas antes do início do tratamento,especialmente nos doentes com história pregressa de alergia a qualquer fármaco.
Têm sido referidas reacções cutâneas de carácter alérgico aparentemente relacionadas com osexcipientes utilizados na formulação. Os testes cutâneos raramente foram positivos para oacetato de metilprednisolona, per se.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não se aplica.

3. COMO UTILIZAR DEPO-MEDROL

Utilizar Depo-Medrol sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas.

Devido a possíveis incompatibilidades físicas, o Depo-Medrol suspensão injectável não deveser diluído ou misturado com outras soluções. Sempre que a solução e a embalagem opermitam, os fármacos destinados a administração parentérica devem ser inspeccionadosvisualmente para detecção de partículas e coloração.
A. Administração para Efeito Local
A terapêutica com Depo-Medrol não evita a instituição de terapêutica convencional. Apesardeste meio de tratamento aliviar os sintomas, não tem actividade curativa sobre o agenteetiológico da inflamação.

1. Doença reumatóide e Osteoartrite – A dose para administração intra-articular depende dotamanho da articulação e varia com a gravidade da situação a tratar em cada doente. Em casoscrónicos, as injecções podem ser repetidas com intervalos que variam de uma a cinco ou maissemanas dependendo do grau de alívio obtido após a injecção inicial. As doses descritas noquadro seguinte constituem um guia posológico:

TAMANHO DA ARTICULAÇÃO
EXEMPLOS
DOSE
Grande
Joelho, tornozelo, ombro
20 a 80 mg
Média
Cotovelo, pulso
10 a 40 mg
Pequena
Metacarpofalângica, interfalângica,
4 a 10 mg
esternoclavicular e acromioclavicular

TÉCNICA:
Recomenda-se o estudo anatómico da articulação antes de se tentar uma injecção intra-
articular. Para obtenção do efeito anti-inflamatório completo é importante que a injecção sejafeita no espaço sinovial. Empregando a mesma técnica estéril da punção lombar, inserir umaagulha de 20 a 24 G. (em seringa seca) rapidamente na cavidade sinovial. Uma infiltração deprocaína é electiva. A aspiração de apenas algumas gotas de fluido articular prova que aagulha penetrou no espaço pretendido. O local da injecção é determinado pelo ponto onde acavidade sinovial é mais superficial, menos vascularizada e menos enervada. Com a agulha naposição, retira-se a seringa de aspiração e substitui-se por outra seringa contendo a quantidadedesejada de DEPO-MEDROL. Aspira-se novamente um pouco de líquido sinovial para noscertificarmos de que a agulha continua na posição correcta. Após a injecção faz-se amobilização passiva da articulação para promover a mistura do líquido sinovial com asuspensão. Cobre-se o local com uma compressa esterilizada.
O joelho, tornozelo, pulso, cotovelo, ombro, as articulações falângicas e a coxa são bonslocais para injecção intra-articular. Na coxa devem tomar-se precauções para evitar os grandesvasos desta área. As articulações que não se podem utilizar para injecção intra-articular são asanatomicamente inacessíveis tais como: articulações da coluna e as desprovidas de espaçosinovial, como as sacroilíacas. Em regra, o insucesso terapêutico resulta da impossibilidade deacesso ao espaço sinovial. A injecção nos tecidos circundantes proporciona pouco ou nenhumalívio. Quando se verifica insucesso, apesar da injecção ter sido administrada no espaçosinovial em regra, é irrelevante repetir o esquema posológico.
A terapêutica local não altera o processo patológico subjacente e, sempre que possível, deveser acompanhada por fisioterapia e correcção ortopédica.
Após a terapêutica intra-articular com esteróides, deverá evitar-se o trabalho excessivo dasarticulações nas quais se obteve benefício sintomático. Se não forem tomadas as devidasprecauções pode ocorrer um aumento na deterioração das articulações o que anulará os efeitosbenéficos do esteróide.

As articulações instáveis não se devem injectar. Injecções intra-articulares repetidas podemprovocar em alguns casos instabilidade nas articulações. Em casos especiais sugerem-seexames radiológicos para rastreio de deterioração.
Se se usar um anestésico local antes da injecção de Depo-Medrol devem respeitar-se asobservações incluídas no folheto informativo.

2. Bursite
Desinfecta-se o local da injecção e anestesia-se com cloridrato de procaína a 1%. Introduz-sena bolsa uma agulha de 20 a 24 G e aspira-se o líquido sinovial com uma seringa. Muda-se deseringa e injecta-se a dose necessária. Após a injecção retira-se a agulha e cobre-se o localcom uma compressa.

3. Outros: Quistos Sinoviais, Tendinites, Epicondilites
No tratamento de situações tais como tendinites ou tenosinovites, deve ter-se cuidado emaplicar um antiséptico eficaz sobre a pele e injectar a suspensão na bainha tendinosa e não notecido tendinoso. O tendão palpa-se facilmente em extensão. Devido à ausência de umaverdadeira bainha tendinosa no tendão de Aquiles, não se deve utilizar o Depo-Medrol nestasituação. Ao tratar situações como a epicondilite deve definir-se cuidadosamente a área maissensível à dor, injectando a suspensão na zona. Para os quistos sinoviais das bainhastendinosas a suspensão é injectada directamente no quisto. Em muitos casos uma únicainjecção proporciona uma redução marcada no volume do quisto que pode mesmo regredir.
As precauções de assépsia habituais devem ser observadas em cada injecção.
A dose para o tratamento destas situações varia em cada caso entre 4 e 30 mg. Nas situaçõescrónicas ou recorrentes pode ser necessário repetir as injecções.

4. Injecções de Acção Local em Situações Dermatológicas
Após a desinfecção com um antiséptico apropriado como álcool a 70%, injectam-se na lesão
20 a 60 mg de suspensão. Pode ser necessário distribuir as doses entre 20 a 40 mg, eminjecções locais repetidas no caso de grandes lesões. Deve ter-se cuidado em evitar a injecçãode quantidade passível de provocar descoloração, pois há a probabilidade de aparecimento deuma zona necrosada. Em regra utilizam-se 1 a 4 injecções variando o intervalo entre elas como tipo de lesão, duração e grau de melhoras registadas.

B. Administração para Efeito Sistémico
A posologia para administração intramuscular varia com a situação a tratar. Quando se desejaum efeito prolongado a dose semanal pode ser calculada multiplicando a dose oral diária porsete, e administrada de uma só vez por injecção intramuscular.
O esquema posológico deve ser individualizado de acordo com a gravidade da doença eresposta do doente. Para recém-nascidos e crianças a posologia deve ser reduzida, mas deveráser determinada mais pela gravidade da situação clínica do que pela observância da relaçãoindicada pela idade ou pelo peso corporal.
A terapêutica hormonal é um adjuvante e não um substituto da terapêutica convencional. Aposologia deve ser diminuída ou abandonada gradualmente sempre que o fármaco foradministrado por um período razoável. A gravidade, o prognóstico, possível duração dadoença e reacção do doente à medicação são os principais factores determinantes daposologia. Se ocorrer um período de remissão espontânea numa situação crónica a terapêuticadeve ser abandonada. Durante uma terapêutica prolongada devem realizar-se exameslaboratoriais de rotina tais como: análise de urina, glicémia pósprandial, Rx tórax,

determinação da pressão arterial e peso corporal. Doentes com antecedentes de úlcera ouapresentando dispepsia significativa devem realizar Rx do tracto gastrointestinal superior.
Nos doentes com síndrome adrenogenital pode ser suficiente uma injecção intramuscular de
40 mg de 2 em 2 semanas. A dose de manutenção para os doentes com artrite reumatóidevaria entre 40 e 120 mg por semana. Para as lesões dermatológicas a dose intramuscularsemanal pode variar entre 40 e 120 mg durante um período de tratamento de 1 a 4 semanas.
Nas dermatites agudas e graves, pode obter-se alívio 8 a 12 horas após a administração deuma única dose de 80 a 120 mg. Nas dermatites de contacto crónicas podem ser necessáriasinjecções repetidas com intervalos de 5 a 10 dias. Na dermatite seborreica pode bastar umadose semanal de 80 mg para controlar a situação.
Nos doentes asmáticos pode obter-se alívio entre 6 a 48 horas, podendo durar desde váriosdias até semanas, apenas com uma injecção de 80 a 120 mg. Do mesmo modo, nos doentescom rinite alérgica (febre dos fenos) uma dose de 80 a 120 mg pode provocar alívio após 6horas, mantendo-se até 3 semanas. No caso do aparecimento de sinais de stress associados àsituação sob tratamento deve aumentar-se a posologia. Caso seja necessário um efeitohormonal intenso e rápido recomenda-se a administração intravenosa de succinato sódico demetilprednisolona, dada a sua elevada solubilidade.

C. Administração intrarectal
Depo-Medrol em doses de 40 a 120 mg administrado em enemas de retenção ou por gota-a-
gota contínuo, 3 a 7 vezes por semana, durante duas ou mais semanas, demonstrou ser umaterapêutica adjuvante útil no tratamento de alguns doentes com colite ulcerativa. Muitosdoentes podem ser controlados com 40 mg de Depo-Medrol administrado em 30 a 300 ml de
água, dependendo do grau de envolvimento da mucosa inflamada. Devem instituir-se outrasmedidas terapêuticas convencionais.

Caso se tenha esquecido de utilizar Depo-Medrol
Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de administrar.

Se parar de utilizar Depo-Medrol
Não é recomendada a interrupção abrupta da terapêutica com corticosteróides sistémicos, emespecial quando administradas doses supra-fisiológicas por um período superior a 3 semanas,em doentes submetidos a esquemas terapêuticos prévios de longa duração (meses a anos) noano prévio ao tratamento com Depo-Medrol e em doentes em que existe a possibilidade deinsuficiência supra-renal de causa endógena.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Depo-Medrol pode causar efeitos secundários em algumaspessoas.

Nota: Os efeitos secundários seguidamente indicados são típicos para todos oscorticosteróides sistémicos. A sua inclusão nesta lista não significa necessariamente quesejam observados particularmente com este fármaco.

Perturbações Hidro-Electrolíticas
Retenção de sódio; insuficiência cardíaca congestiva em doentes sensíveis; retenção defluidos; perda de potássio; alcalose hipocalémica.

Musculoesqueléticos
Miopatia esteróide; fraqueza muscular; osteoporose; fractura patológica; fractura de vértebraspor compressão; necrose asséptica.

Gastrointestinais
Úlcera péptica, com possível perfuração e hemorragia; hemorragia gástrica; pancreatite;esofagite; perfuração intestinal.
Na sequência de terapêutica corticosteróide foram observados aumentos dos níveis de alaninatransaminase (ALT, SGPT), aspartato transaminase (AST, SGOT) e fosfatase alcalina. Estasalterações, dissociadas de qualquer síndrome clínica, foram normalmente irrelevantes tendosido reversíveis quando se procedeu à interrupção do tratamento.

Dermatológicos
Dificuldade de cicatrização de feridas; petéquias e equimoses; fragilidade cutânea.
Hirsutismo, acne, aumento da sudação e estrias cutâneas (após terapêuticas prolongadas).

Metabólicos
Balanço azotado negativo devido a catabolismo proteico.

Neurológicos
Convulsões, aumento da pressão intracraniana, pseudotumor cerebral; perturbações psíquicase convulsões.

Endócrinos
Irregularidades menstruais; desenvolvimento de estado Cushingóide; supressão do eixopituitário-suprarenal; supressão do crescimento em crianças; redução da tolerância aoscarbohidratos; manifestações de diabetes mellitus latente; aumento das necessidades deinsulina ou agentes hipoglicémicos orais nos diabéticos.

Oftálmicos
Cataratas subcapsulares posteriores; aumento da pressão intraocular; exoftalmia. Glaucoma epapiloedema.

Sistema Imunológico
Dissimulação de infecções; infecções latentes que se tornam activas; infecções oportunistas;reacções de hipersensibilidade incluindo anafilaxia; supressão das reacções aos testescutâneos, leucocitose. Os seguintes efeitos secundários estão relacionados com aadministração parentérica de corticosteróides:
Casos raros de cegueira associados com terapêutica intralesional nas áreas da face e cabeça;reacções anafiláticas ou alérgicas; hiper ou hipopigmentação; atrofia subcutânea e cutânea;afrontamento após a injecção intra-sinovial; artropatia do tipo Charcot; infecções no local dainjecção na sequência de técnicas não estéreis; abcesso estéril.

Respiratórias
Infecções oportunistas como a pneumonia a Pneumocistis carinii e tuberculose pulmonar.

Cardiovasculares
Disrritmias cardíacas (assistolia e arritmias supraventriculares) e hipertensão.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Sobredosagem
Não há síndrome clínica de sobredosagem aguda com DEPO-MEDROL suspensão injectávelestéril (acetato de metilprednisolona).
Doses frequentes repetidas (diárias ou várias vezes por semana) durante períodos prolongadospodem originar um estado Cushingóide.

5. COMO CONSERVAR DEPO-MEDROL

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Depo-Medrol após o prazo de validade impresso na embalagem, a seguir a ?Val.?
(= mês/ano). O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Conservar o medicamento a temperatura inferior a 30°C.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunteao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidasirão ajudar a proteger o ambiente.

6 OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Depo-Medrol

A substância activa é o acetato de metilprednisolona.
Os outros componentes são: Polietilenoglicol 3350, cloreto de sódio, cloreto de miristil-gama-
picolínio, hidróxido de sódio, ácido clorídrico e água para injectáveis.

Qual o aspecto de Depo-Medrol e conteúdo da embalagem

DEPO-MEDROL apresenta-se em embalagens de:
– Seringa pré-cheia contendo 2 ml (80 mg)
– 3 Frascos para injectáveis contendo 1 ml (40 mg)
– 5 Frascos para injectáveis contendo 1 ml (40 mg)

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Laboratórios Pfizer, Lda.
Lagoas Park, Edifício 10
2740-271 Porto Salvo
Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em

A informação que se segue destina-se aos médicos e aos profissionais dos cuidados de saúde:

Modo de Administração:
Frasco para injectáveis: o frasco deve ser vigorosamente agitado antes da utilização de formaa assegurar que a dose a administrar se encontra uniformemente suspensa.

Seringa pré-cheia para administração única: agitar vigorosamente de modo a obter umasuspensão uniforme.
1- Remover a tampa;
2- Colocar a agulha usando técnica asséptica;
3- Remover o protector da agulha.
A seringa está agora pronta para ser usada.

Incompatibilidades
Devido à possibilidade de ocorrência de incompatibilidades físicas a suspensão aquosa estérilde acetato de metilprednisolona não deverá ser diluída ou misturada com outras soluções.

Categorias
Anti-inflamatórios esteróides Propionato de fluticasona

AQUAREME Pomada bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é AQUAREME Pomada e para que é utilizado
2. Antes de utilizar AQUAREME Pomada
3. Como utilizar AQUAREME Pomada
4. Efeitos secundários AQUAREME Pomada
5. Conservação de AQUAREME Pomada

6. Outras informações

AQUAREME® 0,005% Pomada
Propionato de fluticasona

FOLHETO INFORMATIVO
Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento
− Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
− Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1. O QUE É AQUAREME Pomada E PARA QUE É UTILIZADO
AQUAREME Pomada apresenta-se em bisnaga com 30 gramas. Cada grama de AQUAREME pomada contém 50 microgramas de propionato de fluticasona micronisado.
AQUAREME Pomada pertence ao grupo farmacoterapêutico XIV-6 – Anti-inflamatórios esteróides de utilização tópica. Os esteróides tópicos diminuem a vermelhidão e prurido que ocorre em determinados problemas de pele.

Indicações terapêuticas:
AQUAREME Pomada está indicado para adultos e crianças com idade superior a 1 ano, no alívio de manifestações inflamatórias e pruríticas de dermatoses que respondem aos corticosteróides, tais como:
− eczema, incluindo eczemas atópico, infantil e discóide;
− prurigo nodularis;
− psoríase (à excepção da psoríase generalizada em placas);
− neurodermatoses, incluindo líquen simplex;
− líquen planus;
− dermatite seborreica;
− reacções de sensibilidade por contacto;
− lúpus eritematoso discóide;
− como adjuvante da terapêutica esteróide sistémica na eritrodermia generalizada;
− reacções a picadas de insectos;
− miliária rubra.

AQUAREME Pomada está ainda indicado na redução do risco de recidivas de eczema atópico crónico recorrente, após o tratamento efectivo de um episódio agudo.

2. ANTES DE UTILIZAR AQUAREME Pomada
Não utilize AQUAREME Pomada:
− se tem hipersensibilidade (alergia) ao propionato de fluticasona ou a qualquer outro componente de AQUAREME Pomada;
− no tratamento das seguintes situações:
rosácea (rubor intenso da pele no nariz ou área perinasal);
acne vulgar;
dermatite peri-oral (erupções cutâneas avermelhadas em redor da boca);
infecções virais cutâneas primárias (ex. herpes, varicela);
prurido peri-anal e genital;
lesões cutâneas provocadas por infecções primárias por fungos ou bactérias;
dermatoses em crianças com menos de um ano de idade, incluindo dermatite e erupções causadas pelas fraldas.

Tome especial cuidado com AQUAREME Pomada:
− se utilizar AQUAREME Pomada em doses elevadas e em áreas extensas de superfície corporal, especialmente em crianças muito jovens, visto que pode ocorrer diminuição do funcionamento da glândula supra-renal. No entanto, é muito pouco provável este efeito seja significativo, com a utilização de AQUAREME Pomada nas doses recomendadas, a menos que a área de tratamento seja superior a 50% da superfície corporal do adulto e sejam aplicados mais de 20g por dia.
− se utilizar AQUAREME Pomada em crianças, dado que estas podem absorver quantidades proporcionalmente superiores de corticosteróides tópicos comparativamente aos adultos, sendo mais susceptíveis a toxicidade sistémica. A quantidade de AQUAREME Pomada aplicada deve ser a mínima necessária para obter benefício terapêutico.
− se utilizar AQUAREME Pomada na face, especialmente no tratamento de psoríase, lúpus eritematoso discóide e eczema grave, visto que podem ocorrer alterações atróficas após tratamento prolongado com corticosteróides tópicos potentes.
− quando utilizar AQUAREME Pomada nas pálpebras, de modo a assegurar que a formulação não contacta com os olhos, para evitar o risco de irritação local ou glaucoma.
− quando utilizar AQUAREME Pomada no tratamento da psoríase, dado que existe a possibilidade de ocorrência de recidivas, desenvolvimento de tolerância, risco de psoríase pustulosa generalizada e desenvolvimento de toxicidade local ou sistémica devido a alterações na função de barreira da pele. É importante que o seu médico siga o seu tratamento.
− sempre que ocorra infecção das lesões inflamatórias em tratamento. Neste caso, deve consultar o seu médico, pois poderá necessitar de terapêutica adicional (medicamentos antimicrobianos). Em caso de alastramento da infecção, deve suspender-se a terapêutica corticosteróide tópica e considerar-se a administração sistémica de agentes antimicrobianos. A infecção bacteriana é facilitada pelas condições de calor e humidade induzidas por pensos oclusivos, pelo que a pele deve ser limpa antes de se aplicar um novo penso.

Gravidez:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A utilização de AQUAREME Pomada durante a gravidez só deve ser considerada se o benefício esperado para a mãe justificar qualquer risco potencial para o feto ou lactente.

Aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A excreção do propionato de fluticasona no leite materno não foi investigada no ser humano. A utilização de AQUAREME Pomada na mulher a amamentar deve apenas ser considerada se o benefício esperado para a mãe for superior a qualquer possível risco para o lactente.

Condução de veículos e utilização de máquinas:Nenhum efeito relatado.

Utilizar AQUAREME Pomada com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

3. COMO UTILIZAR AQUAREME Pomada
Utilize AQUAREME Pomada sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Tratamento de dermatoses inflamatórias e eczema:
Adultos e crianças a partir de 1 ano de idade: aplicar uma ou duas vezes por dia, em camada fina, nas áreas da pele afectadas.

Redução do risco de recidivas:
Depois do tratamento efectivo de um episódio agudo de eczema e da melhoria deste, o seu médico pode indicar a continuação da utilização de AQUAREME Pomada com uma aplicação diária, duas vezes por semana, de modo a prevenir o reaparecimento do eczema. A aplicação deve continuar em todos os locais anteriormente afectados ou em locais com potencial risco de recidiva. Não deve utilizar pensos oclusivos (apertados ou impermeáveis) sobre as áreas em tratamento. Este regime deve ser combinado com o uso diário regular de emolientes. O doente deve ser regularmente reavaliado pelo médico.

Se utilizar mais AQUAREME Pomada do que deveria:
Se, acidentalmente, aplicar uma quantidade de AQUAREME Pomada superior à recomendada, não é provável que ocorram consequências graves.
AQUAREME Pomada destina-se apenas a aplicação cutânea, no entanto, a ingestão acidental de uma pequena quantidade não deverá ter consequências graves.
A utilização de AQUAREME Pomada durante períodos de tempo prolongados ou o seu uso em excesso, pode levar ao aparecimento de sinais de hipercortisolismo.
Devido ao risco de depressão supra-renal aguda, a aplicação de AQUAREME Pomada deve, nestes casos, ser gradualmente reduzida, sob supervisão médica.

Caso se tenha esquecido de utilizar AQUAREME Pomada:
Caso se tenha esquecido de aplicar AQUAREME Pomada de acordo com a prescrição recomendada, proceda à sua aplicação quando se lembrar. Se estiver próximo da aplicação seguinte, aguarde e aplique a pomada no momento recomendado.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS AQUAREME Pomada
Como os demais medicamentos, AQUAREME Pomada pode ter efeitos secundários.
AQUAREME Pomada é geralmente bem tolerado. Ocasionalmente, alguns doentes têm referido ardor e prurido no local da aplicação. Caso estes sinais persistam, pare imediatamente a utilização de AQUAREME Pomada e contacte o seu médico. Estes sintomas poderão ser devidos a uma reacção alérgica ou infecção da pele. As infecções da pele foram relatadas particularmente quando foram utilizados pensos oclusivos ou quando estavam envolvidas pregas da pele.
Caso ocorra inchaço das pálpebras, face ou lábios, interrompa a aplicação de AQUAREME Pomada e contacte imediatamente o seu médico, pois estes sinais podem ser devidos a uma reacção alérgica.

O tratamento prolongado e intensivo com corticosteróides potentes pode causar alterações na pele, tais como adelgaçamento, formação de estrias, dilatação dos vasos sanguíneos superficiais, hipertricose (desenvolvimento anormal dos pêlos) e hipopigmentação (descoloração da pele).
Após utilização de corticosteróides foi também relatada dermatite alérgica de contacto e agravamento dos sinais e sintomas das dermatoses (afecções da pele, em geral).
O uso prolongado de quantidades elevadas de corticosteróides, ou o tratamento de áreas extensas, pode resultar em absorção sistémica suficiente para provocar os efeitos de hipercortisolismo (aumento da produção de cortisol). Este efeito é mais provável em crianças muito jovens, e caso sejam utilizados pensos oclusivos. Nas crianças pequenas, a fralda pode actuar como um penso oclusivo.

Suspeita-se que, em casos raros, o tratamento da psoríase com corticosteróides (ou a sua suspensão) terá desencadeado a forma pustulosa da doença.

5. CONSERVAÇÃO DE AQUAREME Pomada
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 30ºC.
Não congelar.
Não utilizar AQUAREME Pomada após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Composição:
− A substância activa é o propionato de fluticasona;
− Os outros componentes são: parafina líquida, propilenoglicol, sesquiolato de sorbitano e cera microcristalina.

1 Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
Laboratórios Vitória, S.A.
Rua Elias Garcia, 28
Venda Nova – 2700-327 Amadora

Data da revisão deste folheto: 18-06-2004

Categorias
Anti-inflamatórios esteróides Propionato de fluticasona

AQUAREME Creme bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é AQUAREME Creme e para que é utilizado
2. Antes de utilizar AQUAREME Creme
3. Como utilizar AQUAREME Creme
4. Efeitos secundários AQUAREME Creme
5. Conservação de AQUAREME Creme

6. Outras informações

AQUAREME® 0,05% Creme
Propionato de fluticasona

FOLHETO INFORMATIVO
Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento
− Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
− Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1. O QUE É AQUAREME Creme E PARA QUE É UTILIZADO
AQUAREME Creme apresenta-se como um creme macio, branco a branco amarelado, com aspecto homogéneo, em bisnaga com 30 gramas. Cada grama de
AQUAREME creme contém 500 microgramas de propionato de fluticasona micronisado.
AQUAREME Creme pertence ao grupo farmacoterapêutico XIV-6 – Anti-inflamatórios esteróides de utilização tópica. Os esteróides tópicos diminuem a vermelhidão e prurido que ocorre em determinados problemas de pele.

Indicações terapêuticas:
AQUAREME Creme está indicado para adultos e crianças com idade superior a 1 ano, no alívio de manifestações inflamatórias e pruríticas de dermatoses que respondem aos corticosteróides, tais como:
− eczema, incluindo eczemas atópico, infantil e discóide;
− prurigo nodularis;
− psoríase (à excepção da psoríase generalizada em placas);
− neurodermatoses, incluindo líquen simplex;
− líquen planus;
− dermatite seborreica;
− reacções de sensibilidade por contacto;
− lúpus eritematoso discóide;
− como adjuvante da terapêutica esteróide sistémica na eritrodermia generalizada;
− reacções a picadas de insectos;
− miliária rubra.

AQUAREME Creme está ainda indicado na redução do risco de recidivas de eczema atópico crónico recorrente, após o tratamento efectivo de um episódio agudo.

2. ANTES DE UTILIZAR AQUAREME Creme
Não utilize AQUAREME Creme:
− se tem hipersensibilidade (alergia) ao propionato de fluticasona ou a qualquer outro componente de AQUAREME Creme;
− no tratamento das seguintes situações:
rosácea (rubor intenso da pele no nariz ou área perinasal);
acne vulgar;
dermatite peri-oral (erupções cutâneas avermelhadas em redor da boca);
infecções virais cutâneas primárias (ex. herpes, varicela);
prurido peri-anal e genital;
lesões cutâneas provocadas por infecções primárias por fungos ou bactérias;
dermatoses em crianças com menos de um ano de idade, incluindo dermatite e erupções causadas pelas fraldas.

Tome especial cuidado com AQUAREME Creme:
− se utilizar AQUAREME Creme em doses elevadas e em áreas extensas de superfície corporal, especialmente em crianças muito jovens, visto que pode ocorrer diminuição do funcionamento da glândula supra-renal. No entanto, é muito pouco provável este efeito seja significativo, com a utilização de AQUAREME Creme nas doses recomendadas, a menos que a área de tratamento seja superior a 50% da superfície corporal do adulto e sejam aplicados mais de 20g por dia.
− se utilizar AQUAREME Creme em crianças, dado que estas podem absorver quantidades proporcionalmente superiores de corticosteróides tópicos comparativamente aos adultos, sendo mais susceptíveis a toxicidade sistémica. A quantidade de AQUAREME Creme aplicada deve ser a mínima necessária para obter benefício terapêutico.
− se utilizar AQUAREME Creme na face, especialmente no tratamento de psoríase, lúpus eritematoso discóide e eczema grave, visto que podem ocorrer alterações atróficas após tratamento prolongado com corticosteróides tópicos potentes.
− quando utilizar AQUAREME Creme nas pálpebras, de modo a assegurar que a formulação não contacta com os olhos, para evitar o risco de irritação local ou glaucoma.
− quando utilizar AQUAREME Creme no tratamento da psoríase, dado que existe a possibilidade de ocorrência de recidivas, desenvolvimento de tolerância, risco de psoríase pustulosa generalizada e desenvolvimento de toxicidade local ou sistémica devido a alterações na função de barreira da pele. É importante que o seu médico siga o seu tratamento.
− sempre que ocorra infecção das lesões inflamatórias em tratamento. Neste caso, deve consultar o seu médico, pois poderá necessitar de terapêutica adicional (medicamentos antimicrobianos). Em caso de alastramento da infecção, deve suspender-se a terapêutica corticosteróide tópica e considerar-se a administração sistémica de agentes antimicrobianos. A infecção bacteriana é facilitada pelas condições de calor e humidade induzidas por pensos oclusivos, pelo que a pele deve ser limpa antes de se aplicar um novo penso.

Gravidez:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Os dados sobre a utilização de propionato de fluticasona durante a gravidez, são insuficientes para avaliar os possíveis efeitos prejudiciais. A utilização de AQUAREME
Creme durante a gravidez só deve ser considerada se o benefício esperado para a mãe justificar qualquer risco possível para o feto.

Aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A excreção do propionato de fluticasona no leite materno não foi investigada no ser humano. A utilização de AQUAREME Creme na mulher a amamentar deve apenas ser considerada se o benefício esperado para a mãe for superior a qualquer possível risco para o lactente.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Nenhum efeito relatado.

Utilizar AQUAREME Creme com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

3. COMO UTILIZAR AQUAREME Creme
Utilize AQUAREME Creme sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Tratamento de dermatoses inflamatórias e eczema:
Adultos e crianças a partir de 1 ano de idade: aplicar uma ou duas vezes por dia, em camada fina, nas áreas da pele afectadas.

Redução do risco de recidivas:
Depois do tratamento efectivo de um episódio agudo de eczema e da melhoria deste, o seu médico pode indicar a continuação da utilização de AQUAREME Creme com uma aplicação diária, duas vezes por semana, de modo a prevenir o reaparecimento do eczema. A aplicação deve continuar em todos os locais anteriormente afectados ou em locais com potencial risco de recidiva. Não deve utilizar pensos oclusivos (apertados ou impermeáveis) sobre as áreas em tratamento. Este regime deve se combinado com o uso diário regular de emolientes. O doente deve ser regularmente reavaliado pelo médico.

Se utilizar mais AQUAREME Creme do que deveria:
Se, acidentalmente, aplicar uma quantidade de AQUAREME Creme superior à recomendada, não é provável que ocorram consequências graves.
AQUAREME Creme destina-se apenas a aplicação cutânea, no entanto, a ingestão acidental de uma pequena quantidade não deverá ter consequências graves.
A utilização de AQUAREME Creme durante períodos de tempo prolongados ou o seu uso em excesso, pode levar ao aparecimento de sinais de hipercortisolismo. Devido ao risco de depressão supra-renal aguda, a aplicação de AQUAREME Creme deve, nestes casos, ser gradualmente reduzida, sob supervisão médica.

Caso se tenha esquecido de utilizar AQUAREME Creme:
Caso se tenha esquecido de aplicar AQUAREME Creme de acordo com a prescrição recomendada, proceda à sua aplicação quando se lembrar. Se estiver próximo da aplicação seguinte, aguarde e aplique a pomada no momento recomendado.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS AQUAREME Creme
Como os demais medicamentos, AQUAREME Creme pode ter efeitos secundários.
AQUAREME Creme é geralmente bem tolerado. Ocasionalmente, alguns doentes têm referido ardor e prurido no local da aplicação. Caso estes sinais persistam, pare imediatamente a utilização de AQUAREME Creme e contacte o seu médico. Estes sintomas poderão ser devidos a uma reacção alérgica ou infecção da pele. As infecções da pele foram relatadas particularmente quando foram utilizados pensos oclusivos ou quando estavam envolvidas pregas da pele.

Caso ocorra inchaço das pálpebras, face ou lábios, interrompa a aplicação de AQUAREME Creme e contacte imediatamente o seu médico, pois estes sinais podem ser devidos a uma reacção alérgica.
O tratamento prolongado e intensivo com corticosteróides potentes pode causar alterações na pele, tais como adelgaçamento, formação de estrias, dilatação dos vasos sanguíneos superficiais, hipertricose (desenvolvimento anormal dos pêlos) e hipopigmentação (descoloração da pele).

Após utilização de corticosteróides foi também relatada dermatite alérgica de contacto e agravamento dos sinais e sintomas das dermatoses (afecções da pele, em geral).
O uso prolongado de quantidades elevadas de corticosteróides, ou o tratamento de áreas extensas, pode resultar em absorção sistémica suficiente para provocar os efeitos de hipercortisolismo (aumento da produção de cortisol). Este efeito é mais provável em crianças muito jovens, e caso sejam utilizados pensos oclusivos. Nas crianças pequenas, a fralda pode actuar como um penso oclusivo.

Suspeita-se que, em casos raros, o tratamento da psoríase com corticosteróides (ou a sua suspensão) terá desencadeado a forma pustulosa da doença.

5. CONSERVAÇÃO DE AQUAREME Creme
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 30ºC.
Não congelar.
Não utilizar AQUAREME Creme após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Composição:
− A substância activa é o propionato de fluticasona;
− Os outros componentes são: parafina líquida, miristato de isopropilo, álcool cetoestearílico, cetomacrogol 1000, propilenoglicol, imidureia, fosfato de sódio, ácido cítrico (monohidratado), água purificada.

1 Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
Laboratórios Vitória, S.A.
Rua Elias Garcia, 28
Venda Nova – 2700-327 Amadora

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 18-06-2004

Categorias
Propionato de fluticasona Ureia

Aquareme Fluticasona bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é AQUAREME Creme e para que é utilizado
2. Antes de utilizar AQUAREME Creme
3. Como utilizar AQUAREME Creme
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de AQUAREME Creme


FOLHETO INFORMATIVO

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento
? Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
? Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento
pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

AQUAREME® 0,05% Creme
Propionato de fluticasona

Composição:
? A substância activa é o propionato de fluticasona;
? Os outros componentes são: parafina líquida, miristato de isopropilo, álcool
cetoestearílico, cetomacrogol 1000, propilenoglicol, imidureia, fosfato de sódio,
ácido cítrico (monohidratado), água purificada.

1 Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
Laboratórios Vitória, S.A.
Rua Elias Garcia, 28
Venda Nova ? 2700-327 Amadora

1. O QUE É AQUAREME Creme E PARA QUE É UTILIZADO

AQUAREME Creme apresenta-se como um creme macio, branco a brancoamarelado, com aspecto homogéneo, em bisnaga com 30 gramas. Cada grama de
AQUAREME creme contém 500 microgramas de propionato de fluticasonamicronisado.
AQUAREME Creme pertence ao grupo farmacoterapêutico XIV-6 – Anti-inflamatóriosesteróides de utilização tópica. Os esteróides tópicos diminuem a vermelhidão eprurido que ocorre em determinados problemas de pele.

Indicações terapêuticas:
AQUAREME Creme está indicado para adultos e crianças com idade superior a 1 ano,no alívio de manifestações inflamatórias e pruríticas de dermatoses que respondemaos corticosteróides, tais como:
? eczema, incluindo eczemas atópico, infantil e discóide;
? prurigo
nodularis;
? psoríase (à excepção da psoríase generalizada em placas);

? neurodermatoses, incluindo líquen simplex;
? líquen
planus;
? dermatite
seborreica;
? reacções de sensibilidade por contacto;
? lúpus eritematoso discóide;
? como adjuvante da terapêutica esteróide sistémica na eritrodermia generalizada;
? reacções a picadas de insectos;
? miliária
rubra.

AQUAREME Creme está ainda indicado na redução do risco de recidivas de eczemaatópico crónico recorrente, após o tratamento efectivo de um episódio agudo.

2. ANTES DE UTILIZAR AQUAREME Creme

Não utilize AQUAREME Creme:
? se tem hipersensibilidade (alergia) ao propionato de fluticasona ou a qualquer
outro componente de AQUAREME Creme;
? no tratamento das seguintes situações:

rosácea (rubor intenso da pele no nariz ou área perinasal);

acne
vulgar;

dermatite peri-oral (erupções cutâneas avermelhadas em redor da boca);

infecções virais cutâneas primárias (ex. herpes, varicela);

prurido peri-anal e genital;

lesões cutâneas provocadas por infecções primárias por fungos ou bactérias;

dermatoses em crianças com menos de um ano de idade, incluindo dermatite e erupçõescausadas pelas fraldas.

Tome especial cuidado com AQUAREME Creme:
? se utilizar AQUAREME Creme em doses elevadas e em áreas extensas de
superfície corporal, especialmente em crianças muito jovens, visto que podeocorrer diminuição do funcionamento da glândula supra-renal. No entanto, é muitopouco provável este efeito seja significativo, com a utilização de AQUAREME
Creme nas doses recomendadas, a menos que a área de tratamento seja superiora 50% da superfície corporal do adulto e sejam aplicados mais de 20g por dia.
? se utilizar AQUAREME Creme em crianças, dado que estas podem absorver
quantidades proporcionalmente superiores de corticosteróides tópicoscomparativamente aos adultos, sendo mais susceptíveis a toxicidade sistémica. Aquantidade de AQUAREME Creme aplicada deve ser a mínima necessária paraobter benefício terapêutico.
? se utilizar AQUAREME Creme na face, especialmente no tratamento de psoríase,
lúpus eritematoso discóide e eczema grave, visto que podem ocorrer alteraçõesatróficas após tratamento prolongado com corticosteróides tópicos potentes.
? quando utilizar AQUAREME Creme nas pálpebras, de modo a assegurar que a
formulação não contacta com os olhos, para evitar o risco de irritação local ouglaucoma.
? quando utilizar AQUAREME Creme no tratamento da psoríase, dado que existe a
possibilidade de ocorrência de recidivas, desenvolvimento de tolerância, risco depsoríase pustulosa generalizada e desenvolvimento de toxicidade local ou

sistémica devido a alterações na função de barreira da pele. É importante que oseu médico siga o seu tratamento.
? sempre que ocorra infecção das lesões inflamatórias em tratamento. Neste caso,
deve consultar o seu médico, pois poderá necessitar de terapêutica adicional
(medicamentos antimicrobianos). Em caso de alastramento da infecção, devesuspender-se a terapêutica corticosteróide tópica e considerar-se a administraçãosistémica de agentes antimicrobianos. A infecção bacteriana é facilitada pelascondições de calor e humidade induzidas por pensos oclusivos, pelo que a peledeve ser limpa antes de se aplicar um novo penso.

Gravidez:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Os dados sobre a utilização de propionato de fluticasona durante a gravidez, sãoinsuficientes para avaliar os possíveis efeitos prejudiciais. A utilização de AQUAREME
Creme durante a gravidez só deve ser considerada se o benefício esperado para amãe justificar qualquer risco possível para o feto.

Aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A excreção do propionato de fluticasona no leite materno não foi investigada no serhumano. A utilização de AQUAREME Creme na mulher a amamentar deve apenas serconsiderada se o benefício esperado para a mãe for superior a qualquer possível riscopara o lactente.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Nenhum efeito relatado.

Utilizar AQUAREME Creme com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

3. COMO UTILIZAR AQUAREME Creme
Utilize AQUAREME Creme sempre de acordo com as instruções do médico. Fale como seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Tratamento de dermatoses inflamatórias e eczema:
Adultos e crianças a partir de 1 ano de idade: aplicar uma ou duas vezes por dia, emcamada fina, nas áreas da pele afectadas.

Redução do risco de recidivas:
Depois do tratamento efectivo de um episódio agudo de eczema e da melhoria deste,o seu médico pode indicar a continuação da utilização de AQUAREME Creme comuma aplicação diária, duas vezes por semana, de modo a prevenir o reaparecimentodo eczema. A aplicação deve continuar em todos os locais anteriormente afectados ouem locais com potencial risco de recidiva. Não deve utilizar pensos oclusivos
(apertados ou impermeáveis) sobre as áreas em tratamento. Este regime deve sercombinado com o uso diário regular de emolientes. O doente deve ser regularmentereavaliado pelo médico.

Se utilizar mais AQUAREME Creme do que deveria:
Se, acidentalmente, aplicar uma quantidade de AQUAREME Creme superior àrecomendada, não é provável que ocorram consequências graves.
AQUAREME Creme destina-se apenas a aplicação cutânea, no entanto, a ingestãoacidental de uma pequena quantidade não deverá ter consequências graves.
A utilização de AQUAREME Creme durante períodos de tempo prolongados ou o seuuso em excesso, pode levar ao aparecimento de sinais de hipercortisolismo. Devidoao risco de depressão supra-renal aguda, a aplicação de AQUAREME Creme deve,nestes casos, ser gradualmente reduzida, sob supervisão médica.

Caso se tenha esquecido de utilizar AQUAREME Creme:
Caso se tenha esquecido de aplicar AQUAREME Creme de acordo com a prescriçãorecomendada, proceda à sua aplicação quando se lembrar. Se estiver próximo daaplicação seguinte, aguarde e aplique a pomada no momento recomendado.
4. EFEITOS
SECUNDÁRIOS
POSSÍVEIS
Como os demais medicamentos, AQUAREME Creme pode ter efeitos secundários.
AQUAREME Creme é geralmente bem tolerado. Ocasionalmente, alguns doentes têmreferido ardor e prurido no local da aplicação. Caso estes sinais persistam, pareimediatamente a utilização de AQUAREME Creme e contacte o seu médico. Estessintomas poderão ser devidos a uma reacção alérgica ou infecção da pele. Asinfecções da pele foram relatadas particularmente quando foram utilizados pensosoclusivos ou quando estavam envolvidas pregas da pele.
Caso ocorra inchaço das pálpebras, face ou lábios, interrompa a aplicação de
AQUAREME Creme e contacte imediatamente o seu médico, pois estes sinais podemser devidos a uma reacção alérgica.
O tratamento prolongado e intensivo com corticosteróides potentes pode causaralterações na pele, tais como adelgaçamento, formação de estrias, dilatação dosvasos sanguíneos superficiais, hipertricose (desenvolvimento anormal dos pêlos) ehipopigmentação (descoloração da pele).
Após utilização de corticosteróides foi também relatada dermatite alérgica de contactoe agravamento dos sinais e sintomas das dermatoses (afecções da pele, em geral).
O uso prolongado de quantidades elevadas de corticosteróides, ou o tratamento de áreasextensas, pode resultar em absorção sistémica suficiente para provocar os efeitos dehipercortisolismo (aumento da produção de cortisol). Este efeito é mais provável em criançasmuito jovens, e caso sejam utilizados pensos oclusivos. Nas crianças pequenas, a fralda podeactuar como um penso oclusivo.
Suspeita-se que, em casos raros, o tratamento da psoríase com corticosteróides (ou a suasuspensão) terá desencadeado a forma pustulosa da doença.

5. CONSERVAÇÃO DE AQUAREME Creme
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 30ºC.
Não congelar.
Não utilizar AQUAREME Creme após expirar o prazo de validade indicado naembalagem.

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 06.11.2002

Categorias
Anti-inflamatórios esteróides Propionato de fluticasona

Brisovent Diskus bula do medicamento

Neste Folheto:
1. O que é Brisovent Diskus e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Brisovent Diskus
3. Como utilizar Brisovent Diskus
4. Efeitos secundários Brisovent Diskus
5. Como conservar Brisovent Diskus
6. Outras informações

Brisovent Diskus, 50 μg/dose, pó para inalação
Brisovent Diskus, 100 μg/dose, pó para inalação
Brisovent Diskus, 250 μg/dose, pó para inalação
Brisovent Diskus, 500 μg/dose, pó para inalação

Propionato de fluticasona

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para a si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Brisovent Diskus E PARA QUE É UTILIZADO
Brisovent Diskus pertence ao grupo farmacoterapêutico: 5.1.3.1. Aparelho respiratório. Antiasmáticos e broncodilatadores. Anti-inflamatórios. Glucocorticóides.
Brisovent Diskus é utilizado na prevenção das crises de asma porque tem uma potente acção anti-inflamatória nos pulmões; diminui a irritação e a inflamação, facilitando a respiração e previne as crises de asma.
Brisovent Diskus é utilizado na prevenção regular da asma ligeira, moderada e grave, em adultos e crianças.

2. ANTES DE UTILIZAR Brisovent Diskus
Não utilize Brisovent Diskus:
-se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa (propionato de fluticasona) ou ao outro componente (lactose).

Tome especial cuidado com Brisovent Diskus
Brisovent Diskus não deve ser utilizado no tratamento dos sintomas agudos da asma.
Nestas situações necessitará de um medicamento diferente, um broncodilatador de acção rápida e curta duração, aconselhado pelo seu médico, o qual deve trazer sempre consigo. Se utiliza mais do que um medicamento para o tratamento da asma, é importante que não os confunda. Consulte o seu médico se tiver dificuldade em controlar os sintomas da asma com a dose recomendada.

A necessidade de utilizar mais frequentemente broncodilatadores de acção rápida e curta duração para o alívio dos sintomas, poderá indicar deterioração do controlo da asma. A deterioração súbita e progressiva do controlo da asma representa um potencial risco de vida, pelo que, neste caso, deve consultar o seu médico com urgência.
O tratamento não deve ser interrompido bruscamente, devido ao risco de descompensação. A terapêutica deve ser reduzida gradualmente sob supervisão médica.

Antes de iniciar o tratamento, contacte o seu médico caso se verifique alguma das seguintes situações:
-aparecimento de aftas;
-sofra ou tenha sofrido de tuberculose.
Se sentir broncospasmo, com aumento da pieira logo após a administração de Brisovent Diskus, deve interromper imediatamente a administração e contactar o seu médico.
Poderão ocorrer efeitos sistémicos com qualquer corticosteróide inalado, particularmente se prescrito em doses elevadas e por períodos prolongados. Estes efeitos são muito menos prováveis do que com corticosteróides orais. Os efeitos sistémicos possíveis incluem síndrome de Cushing, manifestações Cushingóides, depressão da função supra-renal, atraso do crescimento em crianças e adolescentes, diminuição da densidade mineral dos ossos, cataratas e glaucoma. Por isso é importante, para os doentes asmáticos, que a dose de corticosteróide inalado seja ajustada à dose mínima que permita um controlo efectivo.
Recomenda-se a monitorização regular da altura das crianças sob tratamento prolongado com corticosteróides inalados.

Ao utilizar Brisovent Diskus com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Não é provável que ocorram interacções clinicamente significativas de Brisovent
Diskus com outros medicamentos, devido ao facto de os níveis sanguíneos obtidos após inalação serem muito baixos. No entanto, deve tomar-se precaução na administração simultânea de inibidores potentes do CYP3A4 (p. ex. cetoconazol, itraconazol, ritonavir) devido ao potencial para aumentar a exposição sistémica ao propionato de fluticasona.

Gravidez e aleitamento
Gravidez
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Informe o seu médico se estiver grávida ou se planeia engravidar.
Não há evidência adequada da segurança do propionato de fluticasona na gravidez.
A administração de Brisovent Diskus só deve ser considerada se o benefício para a mãe justificar qualquer potencial risco para o feto. A grávida deve utilizar a menor dose de propionato de fluticasona eficaz na manutenção do controlo adequado da asma.
Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Informe o seu médico se estiver a amamentar.
Não há evidência adequada da segurança do propionato de fluticasona no período de aleitamento.
A administração de Brisovent Diskus só deve ser considerada se o benefício para a mãe justificar qualquer potencial risco para o lactente.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não é provável que o Brisovent Diskus produza qualquer efeito sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Brisovent Diskus
Brisovent Diskus contém até 12,5 mg/dose de lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

3. COMO UTILIZAR Brisovent Diskus
Utilizar Brisovent Diskus sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Brisovent Diskus destina-se apenas a administração por inalação, de acordo com as instruções no final deste folheto informativo. A sua técnica de inalação deve ser supervisionada para garantir que está a administrar correctamente o medicamento.

É essencial a administração regular diária de Brisovent Diskus, mesmo quando não tem sintomas, para obter o benefício máximo. Não interrompa o tratamento, nem altere a posologia sem o conselho do seu médico.
A sua situação clínica deve ser regularmente avaliada pelo médico para assegurar que a dose de Brisovent Diskus se mantém adequada.

A dose habitual é:
Adultos e adolescentes de idade superior a 16 anos: 100 – 1000 microgramas duas vezes por dia.
Crianças e adolescentes dos 4-16 anos de idade: 50 – 100 microgramas duas vezes por dia.
Grupos especiais de doentes: Não é necessário ajuste da dose.
A dose deve ser a dose mais baixa para a qual se atinge o controlo eficaz dos sintomas.
Se os sintomas persistirem ou se agravarem após 7 dias de tratamento, deve contactar o seu médico assim que possível.

Crianças de 1 a 4 anos de idade:
Não se recomenda a utilização do dispositivo Diskus em crianças de 1 a 4 anos. Neste grupo etário deverá utilizar-se Brisovent Inalador 50 microgramas suspensão pressurizada para inalação.

Se utilizar mais Brisovent Diskus do que deveria:
Em caso de administração de uma dose superior à recomendada contacte o seu médico assim que possível.
A inalação aguda de propionato de fluticasona em doses superiores às recomendadas pode levar a depressão temporária da função supra-renal. Não é necessária qualquer medida de emergência, pois a função supra-renal recupera em poucos dias, podendo ser controlada por determinação do cortisol plasmático. No entanto, a utilização de doses superiores às recomendadas durante períodos prolongados, pode conduzir a um certo grau de depressão supra-renal. Poderá ser necessária monitorização da reserva adrenal.
Em situações de sobredosagem, o tratamento pode ser mantido, numa dose adequada para controlo dos sintomas.

Caso se tenha esquecido de utilizar Brisovent Diskus:
Não tome uma dose a dobrar para compensar a que se esqueceu de tomar. Proceda à administração da dose seguinte na altura devida.

Se parar de tomar Brisovent Diskus:
A interrupção do tratamento com Brisovent Diskus poderá causar um agravamento dos sintomas da doença. Não deve suspender o tratamento com Brisovent Diskus bruscamente. Siga o conselho do seu médico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS Brisovent Diskus
A maioria dos doentes não tem problemas relacionados com o tratamento com Brisovent Diskus. No entanto, como todos os medicamentos, Brisovent Diskus pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Em alguns doentes poderá ocorrer rouquidão, irritação da garganta e candidíase da boca e garganta, podendo ser útil bochechar com água imediatamente após a administração de Brisovent Diskus. A candidíase sintomática pode ser tratada, por isso contacte o seu médico e, salvo indicação em contrário, não interrompa o tratamento.

Foram relatadas reacções alérgicas da pele e casos raros de edema (inchaço) da face ou garganta. Em caso de manifestação de qualquer dos sintomas seguintes logo após utilizar Brisovent Diskus, interrompa a sua administração e contacte o seu médico imediatamente:
-falta de ar súbita, dor ou pressão no peito;
-inchaço das pálpebras, face, lábios, língua ou garganta;
-erupções cutâneas granulosas ou urticária em qualquer parte do corpo.

Foram observados casos frequentes de contusões.

Foram relatados casos raros de aumento da pressão intra-ocular, após administração de corticosteróides inalados.
Poderão ocorrer efeitos sistémicos com qualquer corticosteróide inalado, particularmente se em doses elevadas prescritas por períodos prolongados. Estes efeitos são muito menos prováveis do que com corticosteróides orais. Os efeitos sistémicos possíveis incluem síndrome de Cushing, manifestações Cushingóides, depressão da função supra-renal, atraso do crescimento em crianças e adolescentes, diminuição da densidade mineral óssea, cataratas e glaucoma. É pois importante que a dose de corticosteróide inalado seja ajustada à dose mínima que permita um controlo efectivo dos sintomas.

Foram observados, muito raramente: ansiedade, perturbações do sono e mudanças comportamentais, incluindo hiperactividade e irritabilidade (predominantemente em crianças), e aumento dos níveis de açúcar (glucose) no sangue (hiperglicemia). Se tem diabetes poderá ser necessária uma monitorização mais frequente da glicemia e um possível ajuste da sua medicação antidiabética usual.
Doentes previamente tratados com corticosteróides orais:
Durante algum tempo pode continuar a sentir efeitos adversos resultantes do tratamento prévio ou intermitente com corticosteróides orais.

Por vezes, a substituição do tratamento com corticosteróides orais pela terapêutica inalada desmascara alergias como a rinite alérgica ou o eczema, que estavam previamente controladas pelo medicamento sistémico. O seu médico aconselhar-lhe-á qual o tratamento para estas situações.
Se não se sentir bem com a utilização deste medicamento ou se sentir algo que não entenda, informe o seu médico ou farmacêutico assim que possível.
Se algum destes efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Brisovent Diskus
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 30ºC.
Conservar em local fresco.
Não utilize Brisovent Diskus após o prazo de validade impresso na embalagem. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Brisovent Diskus
A substância activa é o propionato de fluticasona.
O outro componente é lactose mono-hidratada.

Qual o aspecto de Brisovent Diskus e conteúdo da embalagem
Brisovent Diskus é um pó para inalação, em recipiente unidose, acondicionado em fita contentora de alumínio contida num dispositivo DISKUS, com 60 doses.
O DISKUS está embalado num invólucro em folha de alumínio laminada.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricantes
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
BIALfar – Produtos Farmacêuticos, S.A.
À Av. da Siderurgia Nacional
4745-457 S. Mamede do Coronado

Fabricantes
Glaxo Wellcome Operations UK, Ltd.
Priory Street
SG12 0DJ Ware – Hertfordshire
Reino Unido

Glaxo Wellcome Production
23, Rue Lavoisier
Zone Industrielle nº 2 F-27000 Evreux
França

INSTRUÇÕES PARA USO E ADMINISTRAÇÃO
DESCRIÇÃO DO DISKUS
O DISKUS é selado num invólucro em folha de alumínio laminada. O invólucro proporciona protecção contra a humidade e só deverá ser aberto quando for utilizado pela primeira vez. Uma vez aberto, o invólucro deve ser descartado.
FECHADO
Ao retirar o Diskus da embalagem e remover o invólucro em folha de alumínio laminada, este encontra-se na posição de fechado.
1. cobertura externa
2. apoio do polegar (para abrir e fechar o inalador)
3. o Diskus abre nesta direcção
ABERTO
Um Diskus novo contém 60 doses de medicamento. O indicador de doses indica quantas doses o Diskus contém.
1. cobertura externa
2. peça bocal
3. alavanca
4. apoio do polegar (para abrir e fechar o Diskus)
5. indicador de doses:
60 = cheio
0 = vazio

O Diskus contém 60 doses de medicamento em pó, protegidas individualmente.
Cada dose é rigorosamente medida e protegida higienicamente. Não necessita de manutenção nem de recarga.
O indicador de doses no topo do Diskus indica quantas doses ainda contém. Os números de 5 a 0 aparecem a vermelho para avisar que restam apenas algumas doses.

O Diskus é fácil de usar. Quando for precisa uma dose, seguir as 4 fases ilustradas:
1. abrir
2. deslizar
3. inalar
4. fechar

COMO FUNCIONA O DISKUS
Deslizando a alavanca do Diskus abre-se um pequeno orifício na peça bocal e a dose fica pronta para ser inalada. Quando fechar o Diskus, a alavanca move-se automaticamente para trás para a sua posição original e fica pronta para preparar a próxima dose quando for necessário. A cobertura externa protege o Diskus quando este não está a ser usado.

Como usar o Diskus
1. Abrir
Para abrir o Diskus, segurar a cobertura externa com uma mão e colocar o polegar da outra mão no local de apoio deste. Empurrá-lo com o polegar deslocando-o tanto quanto possível.
2. Deslizar
Segurar o Diskus com a peça bocal voltada para si. Deslizar a alavanca afastando-a tanto quanto possível, até ouvir um estalido. O Diskus está agora pronto a usar. Cada vez que a alavanca é puxada para trás, fica disponível uma dose para ser inalada.
Verificar no contador de doses. Não manipular a alavanca desnecessariamente, pois poderão ser libertadas doses que são desperdiçadas.
3. Inalar
Antes de iniciar a inalação da dose, leia cuidadosamente até ao fim esta secção.
Segure o Diskus afastado da boca. Expire tanto quanto for confortavelmente possível.
Lembre-se: nunca expire para dentro do Diskus.
Coloque a peça bocal entre os lábios. Inspire constante e profundamente – através do
Diskus, não através do nariz!
Retire o Diskus da boca.
Suspenda a respiração durante 10 segundos ou tanto quanto lhe for confortavelmente possível.
Expire lentamente.
4. Fechar
Para fechar o Diskus coloque o polegar no apoio do polegar e deslize-o tanto quanto possível.
Quando fechar o Diskus este produz um estalido. A alavanca volta automaticamente à sua posição original e o Diskus fica pronto para ser novamente utilizado.
Se o médico prescreveu duas inalações, fechar o Diskus e repetir as fases 1 a 4.

LEMBRE-SE
Mantenha o Diskus seco
Mantenha-o fechado quando não estiver em uso
Nunca expire para dentro do Diskus
Deslize somente a alavanca quando estiver pronto para tomar a dose
Não exceda a dose prescrita
Mantenha fora do alcance e da vista das crianças.

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 16-04-2009

Categorias
Anti-inflamatórios esteróides Propionato de fluticasona

Brisovent Inalador 125 bula do medicamento

Neste Folheto:
1. O que é BRISOVENT Inalador e para que é utilizado
2. Antes de utilizar BRISOVENT Inalador
3. Como utilizar BRISOVENT Inalador
4. Efeitos secundários BRISOVENT Inalador
5. Como conservar BRISOVENT Inalador
6. Outras informações

BRISOVENT Inalador 125μg/dose, suspensão pressurizada para inalação

Propionato de fluticasona

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É BRISOVENT Inalador E PARA QUE É UTILIZADO
BRISOVENT Inalador pertence ao grupo farmacoterapêutico 5.1.3.1 – Aparelho respiratório. Antiasmático e broncodilatadores. Anti-inflamatórios. Glucocorticóides.
É utilizado na prevenção das crises de asma porque tem uma potente acção antiinflamatória nos pulmões: diminui a irritação e a inflamação, facilitando a respiração e previne as crises de asma.
BRISOVENT Inalador é utilizado na profilaxia (prevenção) da asma brônquica ligeira, moderada e grave, em adultos e crianças.

2. ANTES DE UTILIZAR BRISOVENT Inalador
Não utilize BRISOVENT Inalador:
-se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa (propionato de fluticasona), ou ao outro componente (norflurano).

Tome especial cuidado com BRISOVENT Inalador
Brisovent Inalador não deve ser utilizado no tratamento dos sintomas agudos da asma.
Nestas situações necessitará de um medicamento diferente, um broncodilatador de acção rápida e curta duração, aconselhado pelo seu médico, o qual deve trazer sempre consigo. Se utiliza mais do que um medicamento para o tratamento da asma, é importante que não os confunda. Consulte o seu médico se tiver dificuldade em controlar os sintomas da asma com a dose recomendada.
A necessidade de utilizar mais frequentemente broncodilatadores de acção rápida e curta duração de acção para o alívio dos sintomas, poderá indicar deterioração do controlo da asma. A deterioração súbita e progressiva do controlo da asma representa um potencial risco de vida, pelo que, neste caso, deve consultar o seu médico com urgência.

Antes de iniciar o tratamento, contacte o seu médico caso se verifique alguma das seguintes situações:
-aparecimento de aftas;
-sofra ou tenha sofrido de tuberculose.
Se sentir broncospasmo, com aumento da pieira logo após a administração de BRISOVENT Inalador, deve interromper imediatamente a administração e contactar o seu médico.
Recomenda-se a monitorização regular da altura das crianças sob tratamento prolongado com corticosteróides inalados.

Ao utilizar BRISOVENT Inalador com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tenha tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Não é provável que ocorram interacções clinicamente significativas de BRISOVENT
Inalador com outros medicamentos, devido ao facto de os níveis sanguíneos obtidos após inalação serem muito baixos. No entanto, deve tomar-se precaução na administração simultânea de inibidores potentes do CYP3A4 (p. ex. cetoconazol, ritonavir) devido ao potencial para aumentar a exposição sistémica ao propionato de fluticasona, principalmente em tratamentos prolongados.

Gravidez e aleitamento
Gravidez
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Informe o seu médico se estiver grávida ou se planeia engravidar.
Não há evidência adequada da segurança do propionato de fluticasona na gravidez.
A administração de BRISOVENT Inalador só deve ser considerada se o benefício para a mãe justificar qualquer potencial risco para o feto. A grávida deve utilizar a menor dose de propionato de fluticasona eficaz na manutenção do controlo adequado da asma.
Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Informe o seu médico se estiver a amamentar.
Não há evidência adequada da segurança do propionato de fluticasona no período de aleitamento.
A administração de BRISOVENT Inalador só deve ser considerada se o benefício para a mãe justificar qualquer potencial risco para o lactente.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Os efeitos de BRISOVENT Inalador sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são nulos ou desprezíveis.

3. COMO UTILIZAR BRISOVENT Inalador
Utilizar BRISOVENT Inalador sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

BRISOVENT Inalador destina-se apenas a utilização por inalação, de acordo com as instruções no final deste folheto informativo. A sua técnica de inalação deve ser supervisionada para garantir que está a administrar correctamente BRISOVENT Inalador.

É essencial a administração regular diária de BRISOVENT Inalador, mesmo quando não tem sintomas, para obter o benefício máximo. Não interrompa o tratamento, nem altere a posologia sem o conselho do seu médico.

A sua situação clínica deve ser regularmente avaliada pelo médico para assegurar que a dose de BRISOVENT Inalador se mantém adequada.
Os doentes com dificuldade na coordenação do inalador de dose calibrada, poderão utilizar uma câmara expansora.

Cada dose prescrita de BRISOVENT Inalador deve ser administrada num mínimo de duas inalações diárias.

A dose habitual é:
Adultos e adolescentes de idade superior a 16 anos: 100-1000μg duas vezes por dia.

Crianças e adolescentes dos 4 aos 16 anos: 50-100μg duas vezes por dia.

Crianças entre 1 e 4 anos: 100μg duas vezes por dia

Grupos especiais de doentes Não é necessário ajuste de dose
A dose deve ser ajustada até obtido o controlo da asma ou reduzida à mínima eficaz, de acordo com a resposta individual.

Crianças de 1 a 4 anos de idade:
Neste grupo etário deverá utilizar-se BRISOVENT Inalador 50 μg suspensão pressurizada para inalação.
Se os sintomas persistirem ou se agravarem após 7 dias de tratamento, deve contactar o seu médico assim que possível.

Se utilizar mais BRISOVENT Inalador do que deveria:
Em caso de administração de uma dose superior à recomendada contacte o seu médico assim que possível.
A utilização de doses superiores às recomendadas durante períodos prolongados, pode conduzir a um certo grau de depressão supra-renal. Poderá ser necessária monitorização da reserva supra-renal. Em situações de sobredosagem, o tratamento pode ser mantido, numa dose adequada para controlo dos sintomas.

Caso se tenha esquecido de utilizar BRISOVENT Inalador:
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Proceda à administração da dose seguinte na altura devida.

Se parar de utilizar BRISOVENT Inalador:
A interrupção do tratamento com BRISOVENT Inalador poderá causar um agravamento dos sintomas da doença. Não deve suspender o tratamento com BRISOVENT Inalador bruscamente. Siga o conselho do seu médico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS BRISOVENT Inalador:
A maioria dos doentes não tem problemas relacionados com o tratamento com BRISOVENT Inalador. No entanto, como todos os medicamentos, BRISOVENT
Inalador pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Em alguns doentes poderá ocorrer rouquidão, irritação da garganta e candidíase da boca e garganta, podendo ser útil bochechar com água imediatamente após a administração de BRISOVENT Inalador. A candidíase sintomática pode ser tratada, por isso contacte o seu médico e, salvo indicação em contrário, não interrompa o tratamento.

Foram relatadas reacções alérgicas da pele e casos raros de edema (inchaço) da face ou garganta. Em caso de manifestação de qualquer dos sintomas seguintes logo após utilizar BRISOVENT Inalador, interrompa a sua administração e contacte o seu médico imediatamente:
-falta de ar súbita, dor ou pressão no peito;
-inchaço das pálpebras, face, lábios, língua ou garganta;
-erupções cutâneas granulosas ou urticária em qualquer parte do corpo.
Foram observados casos frequentes de contusões.

Foram relatados casos raros de aumento da pressão intra-ocular, após administração de corticosteróides inalados.
Poderão ocorrer efeitos sistémicos com qualquer corticosteróide inalado, particularmente se em doses elevadas prescritas por períodos prolongados. Estes efeitos são muito menos prováveis do que com corticosteróides orais. Os efeitos sistémicos possíveis incluem síndrome de Cushing, manifestações Cushingóides, depressão da função supra-renal, atraso do crescimento em crianças e adolescentes, diminuição da densidade mineral óssea, cataratas e glaucoma. É pois importante que a dose de corticosteróide inalado seja ajustada à dose mínima que permita um controlo efectivo dos sintomas.

Foram observados muito raramente: ansiedade, perturbações do sono e mudanças comportamentais, incluindo hiperactividade e irritabilidade (predominantemente em crianças), e aumento dos níveis de açúcar (glucose) no sangue (hiperglicemia).
Se tem diabetes poderá ser necessária uma monitorização mais frequente da glicemia e um possível ajuste da sua medicação antidiabética usual.

Doentes previamente tratados com corticosteróides orais:
Durante algum tempo pode continuar a sentir efeitos adversos resultantes do tratamento prévio ou intermitente com corticosteróides orais.

Por vezes, a substituição do tratamento com corticosteróides orais pela terapêutica inalada desmascara alergias como a rinite alérgica ou o eczema, que estavam previamente controladas pelo medicamento sistémico. O seu médico aconselhar-lhe-á qual o melhor tratamento para estas situações.
Se não se sentir bem com a utilização deste medicamento ou se sentir algo que não entenda, informe o seu médico ou farmacêutico assim que possível.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR BRISOVENT Inalador:
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Imediatamente após utilização, recoloque a tampa do aplicador bucal pressionando-a firmemente e ajustando-a ao lugar. Não exerça uma força excessiva.
Não conservar acima de 30ºC.
Não congelar
Conservar dentro da embalagem de origem para proteger da luz.
Como com a maioria dos medicamentos para inalação contidos em embalagens de alumínio pressurizadas, o efeito terapêutico de BRISOVENT Inalador pode diminuir quando o recipiente está frio. Se isso acontecer, aqueça a embalagem interna na mão antes de utilizar. Nunca recorra a outras formas de calor.
O recipiente de alumínio não deve ser perfurado, partido ou queimado, mesmo quando aparentemente vazio.
Não utilize BRISOVENT Inalador depois do prazo de validade inscrito na embalagem.
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES:
Qual a composição de BRISOVENT Inalador
A substância activa é o propionato de fluticasona.
O outro componente é o norflurano, um propelente não CFC.

Qual o aspecto de BRISOVENT Inalador e conteúdo da embalagem BRISOVENT Inalador é uma suspensão pressurizada para inalação, acondicionada em recipiente de alumínio incorporado num actuador de plástico com aplicador bucal e tampa protectora de poeiras.
Cada embalagem de BRISOVENT Inalador 125 μg contém um inalador que liberta 60 ou 120 actuações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
BIALfar – Produtos Farmacêuticos, S.A.
À Av. da Siderurgia Nacional
4745-457 S. Mamede do Coronado

Fabricante
Glaxo Wellcome, S.A.
Poligono Industrial Allendeduero
Avenida da Extremadura, 3 Aranda de Duero
Burgos – Espanha

Glaxo Wellcome Production
23, Rue Lavoisier
Zone Industrielle nº 2
Evreux – França

INSTRUÇÕES PARA UTILIZAÇÃO

Testar o inalador:
Antes de usar o inalador pela primeira vez, ou se não o tiver utilizado durante uma semana ou mais, retire a tampa do aplicador bucal pressionando ligeiramente a tampa dos lados, agite bem o inalador e liberte uma dose no ar para se certificar do seu funcionamento.

Como usar correctamente o inalador:
1 – Remova a tampa da peça bucal pressionando ligeiramente de lado.
2 – Verifique a presença de partículas estranhas no interior e exterior do inalador, incluindo na peça bucal.
3 – Agite bem o inalador para se assegurar que qualquer partícula estranha é removida e que o conteúdo é uniformemente misturado.
4 – Segure o inalador na posição vertical entre os dedos com o polegar sob a peça bucal.
5 – Expire tanto quanto lhe for confortavelmente possível e coloque a peça bucal na boca, entre os dentes, e cerre os lábios à sua volta, sem morder.
6 – Após iniciar a inspiração pela boca, prima o inalador firmemente, para libertar o propionato de fluticasona enquanto inspira forte e profundamente.
7 – Enquanto contém a respiração, retire o inalador da boca e os dedos do topo do inalador. Continue a conter a respiração tanto quanto lhe for confortavelmente possível.
8 – Se vai fazer mais inalações mantenha o inalador na posição vertical, aguarde cerca de meio minuto e repita as fases 3 a 7.
9 – Recoloque a tampa na peça bucal, pressionando-a firmemente e ajustando-a ao

Não apresse as fases 5, 6 e 7. É muito importante começar a inspirar o mais lentamente possível, exactamente antes de disparar o inalador. Pratique em frente ao espelho as primeiras vezes. Se verificar o escape de suspensão no topo do inalador ou nos lados da boca deverá recomeçar desde a fase 2.
Se o seu médico lhe deu instruções diferentes para usar o seu inalador, deve segui-las cuidadosamente. Consulte o seu médico se tiver alguma dificuldade.

Limpeza:
O inalador deve ser limpo pelo menos uma vez por semana.
Remova o recipiente de alumínio do actuador de plástico e a tampa do aplicador bucal.
Lave o actuador de plástico e a tampa do aplicador bucal em água morna.
Deixe secar, evitando o calor excessivo.
Recoloque o recipiente de alumínio e a tampa do aplicador bucal.
NÃO INTRODUZA O RECIPIENTE DE ALUMÍNIO NA ÁGUA.

Data de aprovação deste folheto: 18-12-2008

Categorias
Anti-inflamatórios esteróides Propionato de fluticasona

Brisovent Inalador 50/250 bula do medicamento

Neste Folheto:
1. O que é BRISOVENT Inalador e para que é utilizado
2. Antes de utilizar BRISOVENT Inalador
3. Como utilizar BRISOVENT Inalador
4. Efeitos secundários BRISOVENT Inalador
5. Como conservar BRISOVENT Inalador
6. Outras informações

BRISOVENT Inalador 50μg/dose, suspensão pressurizada para inalação
BRISOVENT Inalador 250μg/dose, suspensão pressurizada para inalação

Propionato de fluticasona

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É BRISOVENT Inalador E PARA QUE É UTILIZADO
BRISOVENT Inalador pertence ao grupo farmacoterapêutico 5.1.3.1 – Aparelho respiratório. Antiasmático e broncodilatadores. Anti-inflamatórios. Glucocorticóides.
É utilizado na prevenção das crises de asma porque tem uma potente acção antiinflamatória nos pulmões: diminui a irritação e a inflamação, facilitando a respiração e previne as crises de asma.
BRISOVENT Inalador é utilizado na profilaxia (prevenção) da asma brônquica ligeira, moderada e grave, em adultos e crianças.

2. ANTES DE UTILIZAR BRISOVENT Inalador
Não utilize BRISOVENT Inalador:
-se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa (propionato de fluticasona) ou ao outro componente (norflurano).

Tome especial cuidado com BRISOVENT Inalador
Brisovent Inalador não deve ser utilizado no tratamento dos sintomas agudos da asma.
Nestas situações necessitará de um medicamento diferente, um broncodilatador de acção rápida e curta duração, aconselhado pelo seu médico, o qual deve trazer sempre consigo.
Se utiliza mais do que um medicamento para o tratamento da asma, é importante que não os confunda. Consulte o seu médico se tiver dificuldade em controlar os sintomas da asma com a dose recomendada.
A necessidade de utilizar mais frequentemente broncodilatadores de acção rápida e curta duração para o alívio dos sintomas, poderá indicar deterioração do controlo da asma. A deterioração súbita e progressiva do controlo da asma representa um potencial risco de vida, pelo que, neste caso, deve consultar o seu médico com urgência.

Antes de iniciar o tratamento, contacte o seu médico caso se verifique alguma das seguintes situações:
-aparecimento de aftas;
-sofra ou tenha sofrido de tuberculose.
Se sentir broncospasmo, com aumento da pieira logo após a administração de BRISOVENT Inalador, deve interromper imediatamente a administração e contactar o seu médico.
Recomenda-se a monitorização regular da altura das crianças sob tratamento prolongado com corticosteróides inalados.

Ao utilizar BRISOVENT Inalador com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tenha tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Não é provável que ocorram interacções clinicamente significativas de BRISOVENT
Inalador com outros medicamentos, devido ao facto de os níveis sanguíneos obtidos após inalação serem muito baixos. No entanto, deve tomar-se precaução na administração simultânea de inibidores potentes do CYP3A4 (p. ex. cetoconazol, ritonavir) devido ao potencial para aumentar a exposição sistémica ao propionato de fluticasona, principalmente em tratamentos prolongados.

Gravidez e aleitamento
Gravidez
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Informe o seu médico se estiver grávida ou se planeia engravidar.
Não há evidência adequada da segurança do propionato de fluticasona na gravidez.
A administração de BRISOVENT Inalador só deve ser considerada se o benefício para a mãe justificar qualquer potencial risco para o feto. A grávida deve utilizar a menor dose de propionato de fluticasona eficaz na manutenção do controlo adequado da asma.
Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Informe o seu médico se estiver a amamentar.
Não há evidência adequada da segurança do propionato de fluticasona no período de aleitamento.
A administração de BRISOVENT Inalador só deve ser considerada se o benefício para a mãe justificar qualquer potencial risco para o lactente.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Os efeitos de BRISOVENT Inalador sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são nulos ou desprezíveis.

3. COMO UTILIZAR BRISOVENT Inalador
Utilizar BRISOVENT Inalador sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
BRISOVENT Inalador destina-se apenas a utilização por inalação, de acordo com as instruções no final deste folheto informativo. A sua técnica de inalação deve ser supervisionada para garantir que está a administrar correctamente BRISOVENT Inalador.

É essencial a administração regular diária de BRISOVENT Inalador, mesmo quando não tem sintomas, para obter o benefício máximo. Não interrompa o tratamento, nem altere a posologia sem o conselho do seu médico.

A sua situação clínica deve ser regularmente avaliada pelo médico para assegurar que a dose de BRISOVENT Inalador se mantém adequada.
Os doentes com dificuldade na coordenação do inalador de dose calibrada, poderão utilizar uma câmara expansora.
Cada dose prescrita de BRISOVENT Inalador deve ser administrada num mínimo de duas inalações diárias.

A dose habitual é:
Adultos e adolescentes de idade superior a 16 anos: 100-1000μg duas vezes por dia.

Crianças e adolescentes dos 4 aos 16 anos: 50-100μg duas vezes por dia.

Crianças entre 1 e 4 anos: 100μg duas vezes por dia

Grupos especiais de doentes: Não é necessário ajuste de dose
A dose deve ser ajustada até obtido o controlo da asma ou reduzida à mínima eficaz, de acordo com a resposta individual.

Crianças de 1 a 4 anos de idade:
Neste grupo etário deverá utilizar-se BRISOVENT Inalador 50μg suspensão pressurizada para inalação.
Se os sintomas persistirem ou se agravarem após 7 dias de tratamento, deve contactar o seu médico assim que possível.

Se utilizar mais BRISOVENT Inalador do que deveria:
Em caso de administração de uma dose superior à recomendada contacte o seu médico assim que possível.
A utilização de doses superiores às recomendadas durante períodos prolongados, pode conduzir a um certo grau de depressão supra-renal. Poderá ser necessária monitorização da reserva supra-renal. Em situações de sobredosagem, o tratamento pode ser mantido, numa dose adequada para controlo dos sintomas.

Caso se tenha esquecido de utilizar BRISOVENT Inalador:
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. Proceda à administração da dose seguinte na altura devida.

Se parar de utilizar BRISOVENT Inalador:
A interrupção do tratamento com BRISOVENT Inalador poderá causar um agravamento dos sintomas da doença. Não deve suspender o tratamento com BRISOVENT Inalador bruscamente. Siga o conselho do seu médico.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS BRISOVENT Inalador:
A maioria dos doentes não tem problemas relacionados com o tratamento com BRISOVENT Inalador. No entanto, como todos os medicamentos, BRISOVENT
Inalador pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Em alguns doentes poderá ocorrer rouquidão, irritação da garganta e candidíase da boca e garganta, podendo ser útil bochechar com água imediatamente após a administração de BRISOVENT Inalador. A candidíase sintomática pode ser tratada, por isso contacte o seu médico e, salvo indicação em contrário, não interrompa o tratamento.

Foram relatadas reacções alérgicas da pele e casos raros de edema (inchaço) da face ou garganta. Em caso de manifestação de qualquer dos sintomas seguintes logo após utilizar BRISOVENT Inalador, interrompa a sua administração e contacte o seu médico imediatamente:
-falta de ar súbita, dor ou pressão no peito;
-inchaço das pálpebras, face, lábios, língua ou garganta;
-erupções cutâneas granulosas ou urticária em qualquer parte do corpo.
Foram observados casos frequentes de contusões.
Foram relatados casos raros de aumento da pressão intra-ocular, após administração de corticosteróides inalados.
Poderão ocorrer efeitos sistémicos com qualquer corticosteróide inalado, particularmente se em doses elevadas prescritas por períodos prolongados. Estes efeitos são muito menos prováveis do que com corticosteróides orais. Os efeitos sistémicos possíveis incluem síndrome de Cushing, manifestações Cushingóides, depressão da função supra-renal, atraso do crescimento em crianças e adolescentes, diminuição da densidade mineral óssea, cataratas e glaucoma. É pois importante que a dose de corticosteróide inalado seja ajustada à dose mínima que permita um controlo efectivo dos sintomas.
Foram observados, muito raramente: ansiedade, perturbações do sono e mudanças comportamentais, incluindo hiperactividade e irritabilidade (predominantemente em crianças), e aumento dos níveis de açúcar (glucose) no sangue (hiperglicemia).
Se tem diabetes poderá ser necessária uma monitorização mais frequente da glicemia e um possível ajuste da sua medicação antidiabética usual.

Doentes previamente tratados com corticosteróides orais:
Durante algum tempo pode continuar a sentir efeitos adversos resultantes do tratamento prévio ou intermitente com corticosteróides orais.
Por vezes, a substituição do tratamento com corticosteróides orais pela terapêutica inalada desmascara alergias como a rinite alérgica ou o eczema, que estavam previamente controladas pelo medicamento sistémico. O seu médico aconselhar-lhe-á qual o melhor tratamento para estas situações.

Se não se sentir bem com a utilização deste medicamento ou se sentir algo que não entenda, informe o seu médico ou farmacêutico assim que possível.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR BRISOVENT Inalador:
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Imediatamente após utilização, recoloque a tampa do aplicador bucal pressionando-a firmemente e ajustando-a ao lugar. Não exerça uma força excessiva.
Não conservar acima de 30ºC.
Não congelar
Conservar dentro da embalagem de origem para proteger da luz.
Como com a maioria dos medicamentos para inalação contidos em embalagens de alumínio pressurizadas, o efeito terapêutico de BRISOVENT Inalador pode diminuir quando o recipiente está frio. Se isso acontecer, aqueça a embalagem interna na mão antes de utilizar. Nunca recorra a outras formas de calor.
O recipiente de alumínio não deve ser perfurado, partido ou queimado, mesmo quando aparentemente vazio.
Não utilize BRISOVENT Inalador depois do prazo de validade inscrito na embalagem. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de BRISOVENT Inalador
A substância activa é o propionato de fluticasona.
O outro componente é o norflurano, um propelente não CFC.
Qual o aspecto de BRISOVENT Inalador e conteúdo da embalagem BRISOVENT Inalador é uma suspensão pressurizada para inalação, acondicionada em recipiente de alumínio incorporado num actuador de plástico com aplicador bucal e tampa protectora de poeiras.
Cada embalagem de BRISOVENT Inalador 50 μg contém um inalador que liberta 120 actuações.
Cada embalagem de BRISOVENT Inalador 250 μg contém um inalador que liberta 60 ou 120 actuações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
BIALfar – Produtos Farmacêuticos, S.A.
À Av. da Siderurgia Nacional
4745-457 S. Mamede do Coronado

Fabricante
Glaxo Wellcome, S.A.
Poligono Industrial Allendeduero
Avenida da Extremadura, 3 Aranda de Duero
Burgos – Espanha

Glaxo Wellcome Production
23, Rue Lavoisier
Zone Industrielle nº 2
Evreux – França

INSTRUÇÕES PARA UTILIZAÇÃO
Testar o seu inalador:
Antes de usar o inalador pela primeira vez, ou se não o tiver utilizado durante uma semana ou mais, retire a tampa do aplicador bucal pressionando ligeiramente a tampa dos lados, agite bem o inalador e liberte uma dose no ar para se certificar do seu funcionamento.

Como usar correctamente o inalador:
1 – Remova a tampa da peça bucal pressionando ligeiramente de lado.
2 – Verifique a presença de partículas estranhas no interior e exterior do inalador, incluindo na peça bucal.
3 – Agite bem o inalador para se assegurar que qualquer partícula estranha é removida e que o conteúdo é uniformemente misturado.
4 – Segure o inalador na posição vertical entre os dedos com o polegar sob a peça bucal.
5 – Expire tanto quanto lhe for confortavelmente possível e coloque a peça bucal na boca, entre os dentes, e cerre os lábios à sua volta, sem morder.
6 – Após iniciar a inspiração pela boca, prima o inalador firmemente, para libertar o propionato de fluticasona enquanto inspira forte e profundamente.
7 – Enquanto contém a respiração, retire o inalador da boca e os dedos do topo do inalador. Continue a conter a respiração tanto quanto lhe for confortavelmente possível.
8 – Se vai fazer mais inalações mantenha o inalador na posição vertical, aguarde cerca de meio minuto e repita as fases 3 a 7.
9 – Recoloque a tampa na peça bucal, pressionando-a firmemente e ajustando-a ao lugar.

Importante:
Não apresse as fases 5, 6 e 7. É muito importante começar a inspirar o mais lentamente possível, exactamente antes de disparar o inalador. Pratique em frente ao espelho as primeiras vezes. Se verificar o escape de suspensão no topo do inalador ou nos lados da boca deverá recomeçar desde a fase 2.
Se o seu médico lhe deu instruções diferentes para usar o seu inalador, deve segui-las cuidadosamente. Consulte o seu médico se tiver alguma dificuldade.

Limpeza:
O inalador deve ser limpo pelo menos uma vez por semana.
-Remova o recipiente de alumínio do actuador de plástico e a tampa do aplicador bucal.
-Lave o actuador de plástico e a tampa do aplicador bucal em água morna.
-Deixe secar, evitando o calor excessivo.
-Recoloque o recipiente de alumínio e a tampa do aplicador bucal.
NÃO INTRODUZA O RECIPIENTE DE ALUMÍNIO NA ÁGUA.

Data de aprovação deste folheto: 18-12-2008

Categorias
Anti-inflamatórios esteróides Propionato de fluticasona

Calbax pomada bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é CALBAX Pomada e para que é utilizado
2. Antes de utilizar CALBAX Pomada
3. Como utilizar CALBAX Pomada
4. Efeitos secundários CALBAX Pomada
5. Conservação de CALBAX Pomada

CALBAX 0,005% Pomada
Propionato de fluticasona

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento
− Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
− Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1. O QUE É CALBAX Pomada E PARA QUE É UTILIZADO
CALBAX Pomada apresenta-se em bisnaga com 30 gramas. Cada grama de CALBAX pomada contém 50 microgramas de propionato de fluticasona micronisado.
CALBAX Pomada pertence ao grupo farmacoterapêutico XIV-6 – Anti-inflamatórios esteróides de utilização tópica. Os esteróides tópicos diminuem a vermelhidão e prurido que ocorre em determinados problemas de pele.

Indicações terapêuticas:
CALBAX Pomada está indicado para adultos e crianças com idade superior a 1 ano, no alívio de manifestações inflamatórias e pruríticas de dermatoses que respondem aos corticosteróides, tais como:
− eczema, incluindo eczemas atópico, infantil e discóide;
− prurigo nodularis;
− psoríase (à excepção da psoríase generalizada em placas);
− neurodermatoses, incluindo liquen simplex;
− liquen planus;
− dermatite seborreica;
− reacções de sensibilidade por contacto;
− lupus eritematoso discóide;
− como adjuvante da terapêutica esteróide sistémica na eritrodermia generalizada;
− reacções a picadas de insectos;
− miliária rubra.

CALBAX Pomada está ainda indicado na redução do risco de recidivas de eczema atópico crónico recorrente, após o tratamento efectivo de um episódio agudo.

2. ANTES DE UTILIZAR CALBAX Pomada
Não utilize CALBAX Pomada:
− se tem hipersensibilidade (alergia) ao propionato de fluticasona ou a qualquer outro componente de CALBAX Pomada;
− no tratamento das seguintes situações:
rosácea (rubor intenso da pele no nariz ou área perinasal);
acne vulgar;
dermatite peri-oral (erupções cutâneas avermelhadas em redor da boca);
infecções virais cutâneas primárias (ex. herpes, varicela);
prurido peri-anal e genital;
lesões cutâneas provocadas por infecções primárias por fungos ou bactérias; dermatoses em crianças com menos de um ano de idade, incluindo dermatite e erupções causadas pelas fraldas.

Tome especial cuidado com CALBAX Pomada:
− se utilizar CALBAX Pomada em doses elevadas e em áreas extensas de superfície corporal, especialmente em crianças muito jovens, visto que pode ocorrer diminuição do funcionamento da glândula supra-renal. No entanto, é muito pouco provável este efeito seja significativo, com a utilização de CALBAX Pomada nas doses recomendadas, a menos que a área de tratamento seja superior a 50% da superfície corporal do adulto e sejam aplicados mais de 20g por dia.
− se utilizar CALBAX Pomada em crianças, dado que estas podem absorver quantidades proporcionalmente superiores de corticosteróides tópicos comparativamente aos adultos, sendo mais susceptíveis a toxicidade sistémica. A quantidade de CALBAX Pomada aplicada deve ser a mínima necessária para obter benefício terapêutico.
− se utilizar CALBAX Pomada na face, especialmente no tratamento de psoríase, lupus eritematoso discóide e eczema grave, visto que podem ocorrer alterações atróficas após tratamento prolongado com corticosteróides tópicos potentes.
− quando utilizar CALBAX Pomada nas pálpebras, de modo a assegurar que a formulação não contacta com os olhos, para evitar o risco de irritação local ou glaucoma.
− quando utilizar CALBAX Pomada no tratamento da psoríase, dado que existe a possibilidade de ocorrência de recidivas, desenvolvimento de tolerância, risco de psoríase pustulosa generalizada e desenvolvimento de toxicidade local ou sistémica devido a alterações na função de barreira da pele. É importante que o seu médico siga o seu tratamento.
− sempre que ocorra infecção das lesões inflamatórias em tratamento. Neste caso, deve consultar o seu médico, pois poderá necessitar de terapêutica adicional (medicamentos antimicrobianos). Em caso de alastramento da infecção, deve suspender-se a terapêutica corticosteróide tópica e considerar-se a administração sistémica de agentes antimicrobianos. A infecção bacteriana é facilitada pelas condições de calor e humidade induzidas por pensos oclusivos, pelo que a pele deve ser limpa antes de se aplicar um novo penso.

Gravidez:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A utilização de CALBAX Pomada durante a gravidez só deve ser considerada se o benefício esperado para a mãe justificar qualquer risco potencial para o feto ou lactente.

Aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A excreção do propionato de fluticasona no leite materno não foi investigada no ser humano. A utilização de CALBAX Pomada na mulher a amamentar deve apenas ser considerada se o benefício esperado para a mãe for superior a qualquer possível risco para o lactente.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Nenhum efeito relatado.

Utilizar CALBAX Pomada com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

3. COMO UTILIZAR CALBAX Pomada
Utilize CALBAX Pomada sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Tratamento de dermatoses inflamatórias e eczema:
Adultos e crianças a partir de 1 ano de idade: aplicar uma ou duas vezes por dia, em camada fina, nas áreas da pele afectadas.

Redução do risco de recidivas:
Depois do tratamento efectivo de um episódio agudo de eczema e da melhoria deste, o seu médico pode indicar a continuação da utilização de CALBAX Pomada com uma aplicação diária, duas vezes por semana, de modo a prevenir o reaparecimento do eczema. A aplicação deve continuar em todos os locais anteriormente afectados ou em locais com potencial risco de recidiva. Não deve utilizar pensos oclusivos (apertados ou impermeaveis) sobre as áreas em tratamento. Este regime deve ser combinado com o uso diário regular de emolientes. O doente deve ser regularmente reavaliado pelo médico.

Se utilizar mais CALBAX Pomada do que deveria:
Se, acidentalmente, aplicar uma quantidade de CALBAX Pomada superior à recomendada, não é provável que ocorram consequências graves.
CALBAX Pomada destina-se apenas a aplicação cutânea, no entanto, a ingestão acidental de uma pequena quantidade não deverá ter consequências graves.
A utilização de CALBAX Pomada durante períodos de tempo prolongados ou o seu uso em excesso, pode levar ao aparecimento de sinais de hipercortisolismo. Devido ao risco de depressão supra-renal aguda, a aplicação de CALBAX Pomada deve, nestes casos, ser gradualmente reduzida, sob supervisão médica.

Caso se tenha esquecido de utilizar CALBAX Pomada:
Caso se tenha esquecido de aplicar CALBAX Pomada de acordo com a prescrição recomendada, proceda à sua aplicação quando se lembrar. Se estiver próximo da aplicação seguinte, aguarde e aplique a pomada no momento recomendado.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS CALBAX Pomada
Como os demais medicamentos, CALBAX Pomada pode ter efeitos secundários.
CALBAX Pomada é geralmente bem tolerado. Ocasionalmente, alguns doentes têm referido ardor e prurido no local da aplicação. Caso estes sinais persistam, pare imediatamente a utilização de CALBAX Pomada e contacte o seu médico. Estes sintomas poderão ser devidos a uma reacção alérgica ou infecção da pele. As infecções da pele foram relatadas particularmente quando foram utilizados pensos oclusivos ou quando estavam envolvidas pregas da pele.

Caso ocorra inchaço das pálpebras, face ou lábios, interrompa a aplicação de CALBAX
Pomada e contacte imediatamente o seu médico, pois estes sinais podem ser devidos a uma reacção alérgica.
O tratamento prolongado e intensivo com corticosteróides potentes pode causar alterações na pele, tais como adelgaçamento, formação de estrias, dilatação dos vasos sanguíneos superficiais, hipertricose (desenvolvimento anormal dos pêlos) e hipopigmentação (descoloração da pele).

Após utilização de corticosteróides foi também relatada dermatite alérgica de contacto e agravamento dos sinais e sintomas das dermatoses (afecções da pele, em geral).
O uso prolongado de quantidades elevadas de corticosteróides, ou o tratamento de áreas extensas, pode resultar em absorção sistémica suficiente para provocar os efeitos de hipercortisolismo (aumento da produção de cortisol). Este efeito é mais provável em crianças muito jovens, e caso sejam utilizados pensos oclusivos. Nas crianças pequenas, a fralda pode actuar como um penso oclusivo.

Suspeita-se que, em casos raros, o tratamento da psoríase com corticosteróides (ou a sua suspensão) terá desencadeado a forma pustulosa da doença.

5. CONSERVAÇÃO DE CALBAX Pomada
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 30ºC.
Não congelar.
Não utilizar CALBAX Pomada após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

Composição:
− A substância activa é o propionato de fluticasona;
− Os outros componentes são: parafina líquida, propilenoglicol, sesquiolato de sorbitano e cera microcristalina.

1 Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
BIALfar – produtos Produtos Farmacêuticos, S.A.
À Av. da Siderurgia Nacional
4745-457 S. Mamede do Coronado

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 04-06-2004

Categorias
Anti-inflamatórios esteróides Propionato de fluticasona

Calbax creme bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é CALBAX Creme e para que é utilizado
2. Antes de utilizar CALBAX Creme
3. Como utilizar CALBAX Creme
4. Efeitos secundários CALBAX Creme
5. Conservação de CALBAX Creme

CALBAX® 0,05% Creme 0,05%
Propionato de fluticasona

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento
− Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
− Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1. O QUE É CALBAX Creme E PARA QUE É UTILIZADO
CALBAX Creme apresenta-se como um creme macio, branco a branco amarelado, com aspecto homogéneo, em bisnaga com 30 gramas. Cada grama de CALBAX creme contém 500 microgramas de propionato de fluticasona micronisado.

CALBAX Creme pertence ao grupo farmacoterapêutico XIV-6 – Anti-inflamatórios esteróides de utilização tópica. Os esteróides tópicos diminuem a vermelhidão e prurido que ocorre em determinados problemas de pele.

Indicações terapêuticas:
CALBAX Creme está indicado para adultos e crianças com idade superior a 1 ano, no alívio de manifestações inflamatórias e pruríticas de dermatoses que respondem aos corticosteróides, tais como:
− eczema, incluindo eczemas atópico, infantil e discóide;
− prurigo nodularis;
− psoríase (à excepção da psoríase generalizada em placas);
− neurodermatoses, incluindo liquen simplex;
− liquen planus;
− dermatite seborreica;
− reacções de sensibilidade por contacto;
− lupus eritematoso discóide;
− como adjuvante da terapêutica esteróide sistémica na eritrodermia generalizada;
− reacções a picadas de insectos;
− miliária rubra.

CALBAX Creme está ainda indicado na redução do risco de recidivas de eczema atópico crónico recorrente, após o tratamento efectivo de um episódio agudo.

2. ANTES DE UTILIZAR CALBAX Creme
Não utilize CALBAX Creme:
− se tem hipersensibilidade (alergia) ao propionato de fluticasona ou a qualquer outro componente de CALBAX Creme;
− no tratamento das seguintes situações:
rosácea (rubor intenso da pele no nariz ou área perinasal);
acne vulgar;
dermatite peri-oral (erupções cutâneas avermelhadas em redor da boca);
infecções virais cutâneas primárias (ex. herpes, varicela); prurido peri-anal e genital;
lesões cutâneas provocadas por infecções primárias por fungos ou bactérias; dermatoses em crianças com menos de um ano de idade, incluindo dermatite e erupções causadas pelas fraldas.

Tome especial cuidado com CALBAX Creme:
− se utilizar CALBAX Creme em doses elevadas e em áreas extensas de superfície corporal, especialmente em crianças muito jovens, visto que pode ocorrer diminuição do funcionamento da glândula supra-renal. No entanto, é muito pouco provável este efeito seja significativo, com a utilização de CALBAX Creme nas doses recomendadas, a menos que a área de tratamento seja superior a 50% da superfície corporal do adulto e sejam aplicados mais de 20g por dia.
− se utilizar CALBAX Creme em crianças, dado que estas podem absorver quantidades proporcionalmente superiores de corticosteróides tópicos comparativamente aos adultos, sendo mais susceptíveis a toxicidade sistémica. A quantidade de CALBAX Creme aplicada deve ser a mínima necessária para obter benefício terapêutico.
− se utilizar CALBAX Creme na face, especialmente no tratamento de psoríase, lupus eritematoso discóide e eczema grave, visto que podem ocorrer alterações atróficas após tratamento prolongado com corticosteróides tópicos potentes.
− quando utilizar CALBAX Creme nas pálpebras, de modo a assegurar que a formulação não contacta com os olhos, para evitar o risco de irritação local ou glaucoma.
− quando utilizar CALBAX Creme no tratamento da psoríase, dado que existe a possibilidade de ocorrência de recidivas, desenvolvimento de tolerância, risco de psoríase pustulosa generalizada e desenvolvimento de toxicidade local ou sistémica devido a alterações na função de barreira da pele. É importante que o seu médico siga o seu tratamento.
− sempre que ocorra infecção das lesões inflamatórias em tratamento. Neste caso, deve consultar o seu médico, pois poderá necessitar de terapêutica adicional (medicamentos antimicrobianos). Em caso de alastramento da infecção, deve suspender-se a terapêutica corticosteróide tópica e considerar-se a administração sistémica de agentes antimicrobianos. A infecção bacteriana é facilitada pelas condições de calor e humidade induzidas por pensos oclusivos, pelo que a pele deve ser limpa antes de se aplicar um novo penso.

Gravidez:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Os dados sobre a utilização de propionato de fluticasona durante a gravidez, são insuficientes para avaliar os possíveis efeitos prejudiciais. A utilização de CALBAX Creme durante a gravidez só deve ser considerada se o benefício esperado para a mãe justificar qualquer risco possível para o feto.

Aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
A excreção do propionato de fluticasona no leite materno não foi investigada no ser humano. A utilização de CALBAX Creme na mulher a amamentar deve apenas ser considerada se o benefício esperado para a mãe for superior a qualquer possível risco para o lactente.

Condução de veículos e utilização de máquinas:Nenhum efeito relatado.

Utilizar CALBAX Creme com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

3. COMO UTILIZAR CALBAX Creme
Utilize CALBAX Creme sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Tratamento de dermatoses inflamatórias e eczema:
Adultos e crianças a partir de 1 ano de idade: aplicar uma ou duas vezes por dia, em camada fina, nas áreas da pele afectadas.

Redução do risco de recidivas:
Depois do tratamento efectivo de um episódio agudo de eczema e da melhoria deste, o seu médico pode indicar a continuação da utilização de CALBAX Creme com uma aplicação diária, duas vezes por semana, de modo a prevenir o reaparecimento do eczema. A aplicação deve continuar em todos os locais anteriormente afectados ou em locais com potencial risco de recidiva. Não deve utilizar pensos oclusivos (apertados ou impermeáveis) sobre as áreas em tratamento. Este regime deve ser combinado com o uso diário regular de emolientes. O doente deve ser regularmente reavaliado pelo médico.

Se utilizar mais CALBAX Creme do que deveria:
Se, acidentalmente, aplicar uma quantidade de CALBAX Creme superior à recomendada, não é provável que ocorram consequências graves.
CALBAX Creme destina-se apenas a aplicação cutânea, no entanto, a ingestão acidental de uma pequena quantidade não deverá ter consequências graves.
A utilização de CALBAX Creme durante períodos de tempo prolongados ou o seu uso em excesso, pode levar ao aparecimento de sinais de hipercortisolismo. Devido ao risco de depressão supra-renal aguda, a aplicação de CALBAX Creme deve, nestes casos, ser gradualmente reduzida, sob supervisão médica.

Caso se tenha esquecido de utilizar CALBAX Creme:
Caso se tenha esquecido de aplicar CALBAX Creme de acordo com a prescrição recomendada, proceda à sua aplicação quando se lembrar. Se estiver próximo da aplicação seguinte, aguarde e aplique a pomada no momento recomendado.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS CALBAX Creme
Como os demais medicamentos, CALBAX Creme pode ter efeitos secundários.
CALBAX Creme é geralmente bem tolerado. Ocasionalmente, alguns doentes têm referido ardor e prurido no local da aplicação. Caso estes sinais persistam, pare imediatamente a utilização de CALBAX Creme e contacte o seu médico. Estes sintomas poderão ser devidos a uma reacção alérgica ou infecção da pele. As infecções da pele foram relatadas particularmente quando foram utilizados pensos oclusivos ou quando estavam envolvidas pregas da pele.

Caso ocorra inchaço das pálpebras, face ou lábios, interrompa a aplicação de CALBAX Creme e contacte imediatamente o seu médico, pois estes sinais podem ser devidos a uma reacção alérgica.
O tratamento prolongado e intensivo com corticosteróides potentes pode causar alterações na pele, tais como adelgaçamento, formação de estrias, dilatação dos vasos sanguíneos superficiais, hipertricose (desenvolvimento anormal dos pêlos) e hipopigmentação (descoloração da pele).

Após utilização de corticosteróides foi também relatada dermatite alérgica de contacto e agravamento dos sinais e sintomas das dermatoses (afecções da pele, em geral).
O uso prolongado de quantidades elevadas de corticosteróides, ou o tratamento de áreas extensas, pode resultar em absorção sistémica suficiente para provocar os efeitos de hipercortisolismo (aumento da produção de cortisol). Este efeito é mais provável em crianças muito jovens, e caso sejam utilizados pensos oclusivos. Nas crianças pequenas, a fralda pode actuar como um penso oclusivo.

Suspeita-se que, em casos raros, o tratamento da psoríase com corticosteróides (ou a sua suspensão) terá desencadeado a forma pustulosa da doença.

5. CONSERVAÇÃO DE CALBAX Creme
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 30ºC.
Não congelar.
Não utilizar CALBAX Creme após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

Composição:
− A substância activa é o propionato de fluticasona;
− Os outros componentes são: parafina líquida, miristato de isopropilo, álcool cetoestearílico, cetomacrogol 1000, propilenoglicol, imidureia, fosfato de sódio, ácido cítrico (monohidratado), água purificada.

1 Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
BIALfar – Produtos Farmacêuticos, S.A.
À Av. da Siderurgia
4745-457 S. Mamede do Coronado

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 04-06-2004

Categorias
Anti-inflamatórios esteróides Anti-sépticos e desinfectantes Hexaclorofeno Medicamento para o tratamento de esclereose Prednisolona

Anacal supositórios bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Anacal e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Anacal
3. Como utilizar Anacal
4. Efeitos secundários Anacal

5. Como conservar Anacal
6. Outras informações

Anacal 1 mg + 4 mg + 50 mg + 5 mg Supositórios
Prednisolona + “Heparinóide” + Polidocanol + Hexaclorofeno

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Anacal E PARA QUE É UTILIZADO
Classificação farmacoterapêutica: 6.7 Aparelho digestivo. Anti-hemorroidários.
Anacal supositórios pertence ao grupo dos medicamentos Anti-hemorroidários.

É um medicamento sujeito a receita médica, utilizado no tratamento de:
– Hemorróidas externas e internas;
– Eczema, prurido e fissuras anais;
– Inflamação anal e dos tecidos adjacentes;
– Tratamento complementar de hemorróidas após cirurgia ou escleroterapia (que é um tipo de tratamento às varizes);
– Tratamento pós-operatório das afecções anais e rectais.

2. ANTES DE UTILIZAR Anacal
Não utilize Anacal:
-Se tem alergia (hipersensibilidade) a “Heparinóide” (polissulfato de mucopolissacáridos), à prednisolona, ao polidocanol (ou oxipolietoxidodecano), ao hexaclorofeno ou a qualquer outro componente de Anacal;
– Se tem varicela ou reacção a vacinas;
– Se tem infecções cutâneas na zona de aplicação causadas por fungos ou bactérias ou causadas por doenças como tuberculose ou sífilis.
Anacal não deve ser administrado durante a gravidez e aleitamento.

Tome especial cuidado com Anacal:
Não haverá necessidade de tomar especial cuidado com Anacal. Fique, no entanto, atento ao aparecimento de qualquer efeito secundário eventual.

Utilizar Anacal com outros medicamentos:
Não estão descritas interacções com outros medicamentos.

Utilizar Anacal com alimentos e bebidas:
Não estão descritas interacções com alimentos e bebidas.

Gravidez e aleitamento:
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de utilizar qualquer medicamento.
Anacal não deve ser tomado durante a gravidez ou aleitamento dado conter prednisolona.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Anacal não afecta a sua capacidade de condução ou a utilização de máquinas.

3. COMO UTILIZAR Anacal
Utilizar por via rectal.
Utilize Anacal sempre de acordo com as indicações do seu médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Salvo prescrição médica em contrário, introduzir no ânus 1 ou 2 supositórios por dia, de preferência após a defecação.
O tratamento com Anacal deverá continuar 1 a 2 semanas após o desaparecimento dos sintomas.

Se utilizar mais Anacal do que deveria:
Não são esperados efeitos de sobredosagem. Deverá no entanto contactar o seu médico ou farmacêutico caso detecte algum efeito secundário.

Caso se tenha esquecido de utilizar Anacal:
Assim que se lembrar volte a utilizar Anacal de acordo com as instruções do seu médico.

Se parar de utilizar Anacal:
Não se aconselha parar o tratamento antes do completo desaparecimento dos sintomas.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS Anacal
Como todos os medicamentos, Anacal pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Perturbações gerais e alterações no local de administração: ocorrem raramente reacções cutâneas, desaparecendo estas após suspensão do tratamento. A aplicação de glucocorticóides (como a prednisolona) durante longos períodos de tempo, pode causar atrofia da pele.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Anacal
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Não utilize Anacal após o prazo de validade impresso na fita termossoldada e na embalagem exterior após “Val.:” O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu médico ou farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Anacal:
– As substâncias activas são: “Heparinóide”, Prednisolona, Polidocanol e Hexaclorofeno.
Cada supositório contém:
Prednisolona 1 mg
Polissulfato de mucopolissacáridos (“Heparinóide”) 4 mg
Polidocanol (Oxipolietoxidodecano) 50 mg
Hexaclorofeno 5 mg
– Os outros componentes são: Triglicérido do ácido caprílico e cáprico (Miglyol 812.
Triglicéridos de cadeia média) e Witepsol W 35 (Massa estearínica).

Qual o aspecto de Anacal e conteúdo da embalagem:
Anacal apresenta-se na forma farmacêutica de supositórios, brancos, acondicionados em
Fita termossoldada de PVC/Polietileno. Cada embalagem contém 2 fitas termossoldadas com 5 supositórios cada. Cada embalagem contém 10 supositórios.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
Ciclum Farma Unipessoal, Lda.
Quinta da Fonte
Edifício D. Amélia – Piso 1, Ala B
2770-229 Paço de Arcos
Portugal

Fabricante:
Sofarimex – Indústria Química e Farmacêutica, Lda
Avenida das Indústrias – Alto de Colaride – Agualve
2735-213 Cacém
Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 31-10-2007