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Famotidina Ranitidina

Azidim Pantoprazol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Azidim e para que é utilizado
2. Antes de tomar Azidim
3. Como tomar Azidim
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Azidim
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Azidim 20 mg comprimidos gastrorresistentes
Pantoprazol

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário tomar
Azidim com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas após 2 semanas, consulte o seumédico.
– Não deve tomar Azidim comprimidos durante mais de 4 semanas sem consultar ummédico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É AZIDIM E PARA QUE É UTILIZADO

Azidim contém a substância activa pantoprazol, que bloqueia a ?bomba? que produz
ácido estomacal. Logo, reduz a quantidade de ácido no seu estômago.

Azidim é utilizado para o tratamento a curto prazo dos sintomas de refluxo (por exemplo,azia, regurgitação ácida) nos adultos.
O refluxo é o retorno do ácido do estômago para o esófago (?tubo de alimentação?), quepode ficar inflamado e doloroso. Isto pode originar sintomas como uma sensação de ardordolorosa no peito que sobe até à garganta (azia) e um sabor amargo na boca (regurgitação
ácida).

Pode obter um alívio dos sintomas de refluxo ácido e azia logo após um dia de tratamentocom Azidim, mas este medicamento não se destina a proporcionar alívio imediato. Podeser necessário tomar os comprimidos durante 2 a 3 dias consecutivos para alívio dossintomas.

2. ANTES DE TOMAR AZIDIM

Não tome Azidim:
– se tem alergia (hipersensibilidade) ao pantoprazol, à soja ou a qualquer outrocomponente de Azidim (enumerados na secção 6 ?Qual a composição de Azidim?).
– se está a tomar um medicamento que contém atazanavir (para o tratamento da infecçãopelo VIH)
– se tem menos de 18 anos de idade
– se está grávida ou a amamentar

Tome especial cuidado com Azidim

Fale primeiro com o seu médico se:
– foi tratado continuamente à azia ou indigestão durante 4 semanas ou mais
– tem mais de 55 anos de idade e está submetido a um tratamento diário commedicamentos não sujeitos a receita médica para a indigestão
– tem mais de 55 anos de idade e apresenta sintomas novos ou recentemente alterados
– teve previamente uma úlcera gástrica ou se foi submetido a uma cirurgia do estômago
– tem problemas hepáticos ou icterícia (amarelecimento da pele ou olhos)
– consulta regularmente o seu médico devido a queixas ou doenças graves
– vai ser submetido a uma endoscopia ou a um teste respiratório denominado teste de C-
ureia.

Informe de imediato o seu médico, antes ou depois de tomar este medicamento, seconstatar algum dos seguintes sintomas, que podem ser indicativos de uma outra doença,mais grave:
– uma perda de peso involuntária (não relacionada com a dieta alimentar ou um programade exercício)
– vómitos, sobretudo se repetidos
– vómitos com sangue; este pode aparecer como grãos de café escuros no seu vómito
– sangue nas fezes, que podem parecer pretas ou com um aspecto de alcatrão
– dificuldade em engolir ou dor ao engolir
– ar pálido e sensação de fraqueza (anemia)
– dor no peito
– dor de estômago
– diarreia grave e/ou persistente, na medida em que o Azidim foi associado a um pequenoaumento da diarreia infecciosa
O seu médico pode decidir que talvez necessite de realizar alguns exames.

Se tiver de realizar uma análise ao sangue, informe o seu médico de que está a tomar estemedicamento.

Pode obter um alívio dos sintomas de refluxo ácido e azia logo após um dia de tratamentocom Azidim, mas este medicamento não se destina a proporcionar alívio imediato.
Não deve tomá-lo como medida de prevenção.

Se sofre de sintomas repetidos de azia ou indigestão há já algum tempo, lembre-se deconsultar o seu médico regularmente.

Ao tomar Azidim com outros medicamentos
Azidim pode impedir o funcionamento adequado de outros medicamentos. Informe o seumédico ou farmacêutico se estiver a utilizar quaisquer medicamentos que contêm umadas seguintes substâncias activas:
– cetoconazol (utilizado para infecções fúngicas)
– varfarina e fenprocoumon (utilizados para diluir o sangue e prevenir a formação decoágulos). Pode necessitar de análises ao sangue adicionais
– atazanavir (utilizado para o tratamento da infecção pelo VIH). Não pode utilizar Azidimse estiver a tomar atazanavir.

Não tome Azidim com outros medicamentos que limitam a quantidade de ácidoproduzida no seu estômago, como um outro inibidor da bomba de protões (omeprazol,lansoprazol ou rabeprazol) ou um antagonista de H2 (por exemplo, ranitidina,famotidina).
Contudo, pode tomar Azidim com antiácidos (por exemplo, magaldrato, ácido algínico,bicarbonato de sódio, hidróxido de alumínio, carbonato de magnésio ou combinaçõesdestas substâncias), se necessário.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Isto tambéminclui medicamentos à base de plantas ou homeopáticos.

Ao tomar Azidim com alimentos e bebidas
Os comprimidos devem ser engolidos inteiros com líquido antes de uma refeição.

Gravidez e aleitamento
Não tome Azidim se estiver grávida, pensar que pode estar grávida ou estiver aamamentar.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não conduza nem utilize quaisquer ferramentas ou máquinas se sentir efeitos secundárioscomo tonturas ou visão afectada.

3. COMO TOMAR AZIDIM

Tome sempre Azidim exactamente conforme descrito neste folheto informativo. Deveconsultar o seu médico ou farmacêutico se tiver alguma dúvida.

Tome um comprimido por dia. Não exceda esta dose recomendada de 20 mg depantoprazol por dia.

Deve tomar este medicamento durante pelo menos 2 a 3 dias consecutivos. Deixe detomar Azidim quando estiver totalmente livre de sintomas. Pode obter um alívio dossintomas de refluxo ácido e azia logo após um dia de tratamento com Azidim, mas estemedicamento não se destina a proporcionar alívio imediato.

Se não obtiver qualquer alívio dos sintomas depois de tomar este medicamentocontinuamente durante 2 semanas, consulte o seu médico.
Não tome Azidim comprimidos durante mais de 4 semanas sem consultar o seu médico.

Tome o comprimido antes de uma refeição, à mesma hora todos os dias. Deve engolir ocomprimido inteiro com um pouco de água. Não mastigue nem parta o comprimido.

Crianças e adolescentes
Azidim não deve ser utilizado por crianças e jovens com menos de 18 anos de idade.

Se tomar mais Azidim do que deveria
Informe o seu médico ou farmacêutico de imediato. Se possível, leve o seu medicamentoe este folheto informativo consigo. Não existem sintomas conhecidos de sobredosagem.

Caso se tenha esquecido de tomar Azidim
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Tomea sua próxima dose normal, no dia seguinte, à hora habitual.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Azidim pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.

Informe de imediato o seu médico ou contacte as Urgências do hospital mais próximo seapresentar alguns dos seguintes efeitos secundários graves. Deixe de tomarimediatamente este medicamento mas leve este folheto informativo e/ou os comprimidosconsigo.

– Reacções alérgicas graves (raras): Reacções de hipersensibilidade, as chamadasreacções anafilácticas, choque anafiláctico e angioedema. Os sintomas típicos são:inchaço do rosto, lábios, boca, língua e/ou garganta, que podem causar dificuldades aoengolir ou respirar, urticária, tonturas graves com batimento cardíaco extremamenterápido e sudação intensa.
– Reacções cutâneas graves (frequência desconhecida): erupção com inchaço, formaçãode bolhas ou descamação da pele, pele solta e hemorragias à volta dos olhos, nariz, bocaou órgãos genitais e deterioração rápida do seu estado geral de saúde, ou aparecimento deerupção na pele com exposição ao sol.

– Outras reacções graves (frequência desconhecida): amarelecimento da pele e dos olhos
(devido a lesões no fígado graves), ou problemas renais como micção dolorosa e dor nazona inferior das costas com febre.

Os efeitos secundários podem ocorrer com determinadas frequências, que são definidasdo seguinte modo:

– muito frequentes: afecta mais de 1 em cada 10 utilizadores
– frequentes: afecta entre 1 a 10 em cada 100 utilizadores
– pouco frequentes: afecta entre 1 a 10 em cada 1.000 utilizadores
– raros: afecta entre 1 a 10 em cada 10.000 utilizadores
– muito raros: afecta menos de 1 em cada 10.000 utilizadores
– desconhecido: a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis.

– Efeitos secundários pouco frequentes:dores de cabeça; tonturas; diarreia; sensação de mal-estar, vómitos; inchaço e flatulência
(gases); obstipação; boca seca; dor de barriga e desconforto abdominal; erupções ouurticária; comichão; sensação de fraqueza, exaustão ou geralmente indisposição;distúrbios do sono; aumento dos enzimas hepáticos numa análise ao sangue.

– Efeitos secundários raros:distúrbios da visão, como visão turva; dor nas articulações; dores musculares; alteraçõesde peso; temperatura corporal alta; inchaço das extremidades; reacções alérgicas;depressão; níveis aumentados de bilirrubina e gordura no sangue (observados nas análisesao sangue).

– Efeitos secundários muito raros:desorientação; redução do número de plaquetas sanguíneas, que pode fazer com queapresente mais hemorragias ou hematomas do que o normal; redução do número deglóbulos brancos, que pode levar a infecções mais frequentes.

– Frequência desconhecida:alucinações, confusão (sobretudo nos doentes com um historial destes sintomas);diminuição do nível de sódio no sangue.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Azidim

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Azidim após o prazo de validade impresso na embalagem e no blister. Oprazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não conservar acima de 25ºC.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Azidim
A substância activa é o pantoprazol. Cada comprimido contém 20 mg pantoprazol (comosesquihidrato sódico).

Os outros componentes são:
Núcleo:
Manitol, celulose microcristalina 101, celulose microcristalina 200, amido de milho pré-
gelificado (1500), Carboxietilamidosódico (Tipo A), carbonato de sódio anidro, estearatode cálcio.

Revestimento isolante:
Hipromelose 2910 (3cps), propilenoglicol (E1520), dióxido de titânio (E171), óxido deferro amarelo (E172).

Revestimento entérico:
Citrato de trietilo, copolímero de ácido metacrílico e acrilato de etilo (1:1), polissorbato
80 e laurilsulfato de sódio.

Qual o aspecto de Azidim e conteúdo da embalagem
Azidim são comprimidos gastrorresistentes de cor amarelo claro a amarelado, oblongos econvexos.
Azidim está disponível em blisters de 7 ou 14 comprimidos gastrorresistentes.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Pentafarma ? Sociedade Técnico-Medicinal, S.A.
Rua da Tapada Grande, n.º 2
Abrunheira
2710-089 Sintra
Portugal

Fabricantes
West Pharma ? Produções de Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua João de Deus, n.º 11, Venda Nova, 2700-486 Amadora, Portugal

Atlantic Pharma ? Produções Farmacêuticas, S.A.
Rua da Tapada Grande, n.º 2; Abrunheira, 2710-089 Sintra, Portugal

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular da
Autorização de Introdução no Mercado.

Este folheto foi aprovado pela última vez em

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As seguintes recomendações para mudanças a nível do estilo de vida e alimentaçãopodem também ajudar a aliviar os sintomas relacionados com a azia ou o refluxo ácido.

– Evite grandes refeições
– Coma devagar
– Deixe de fumar
– Reduza o consumo de álcool e cafeína
– Reduza o peso (se tiver excesso de peso)
– Evite usar roupa ou cintos apertados
– Evite comer menos de três horas antes da hora de deitar
– Levante a cabeceira da cama (se sofrer de sintomas nocturnos)
– Diminua a ingestão de alimentos que podem causar azia. Estes podem incluir:chocolate, hortelãpimenta, hortelã-comum, alimentos gordos e fritos, alimentos ácidos,alimentos picantes, sumos de citrinos e outras frutas, tomate.

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Cloreto de sódio Ranitidina

Ranitidina Claris Ranitidina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Ranitidina Claris e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Ranitidina Claris
3. Como utilizar Ranitidina Claris
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Ranitidina Claris
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Ranitidina Claris 25mg/ml Solução Injectável ou para Perfusão
(Ranitidina)

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É Ranitidina Claris E PARA QUE É UTILIZADO

Ranitidina Claris pertence a um grupo de medicamentos denominado antagonista dosreceptores H2.
Ranitidina Claris reduz a quantidade de ácido presente no estômago.

O seu médico receitou-lhe Ranitidina Claris para:
– tratamento de úlceras no estômago ou no duodeno (para onde é esvaziado o conteúdo doestômago).
-Tratamento da esofagite de refluxo (presença de ácido, proveniente do estômago, nagarganta , normalmente denominada de azia).
– Tratamento da síndrome de Zollinger-Ellison (situação em que o estômago produzdemasiado ácido)
– prevenção de hemorragias intestinais em doentes em estado muito grave.
– Prevenção de hemorragias intestinais em doentes que sofrem de úlcera hemorrágica doestômago
– prevenção, nas cirurgias, da subida do ácido, proveniente do estômago, durante aanestesia.

2. ANTES DE UTILIZAR Ranitidina Claris

Não utilize Ranitidina Claris

– se tem alergia (hipersensibilidade) à ranitidina ou a qualquer outro componente de
Ranitidina Claris (ver secção 6.6). Uma reacção alérgica pode incluir erupção cutânea,comichão, dificuldade em respirar ou inchaço da face, lábios, garganta ou língua.
– Se sofrer de uma condição rara chamada porfíria aguda (uma deficiência a nívelenzimático que afecta o sangue)

Tome especial cuidado com Ranitidina Claris e informe o seu médico se alguma dassituações que se seguem se aplicam a si:
– problemas renais
– carcinoma do estômago (tumor no estômago)
– bradicardia (ritmo cardíaco lento)
– se o seu sistema imunitário não estiver a funcionar correctamente
– se for idoso

Ao utilizar Ranitidina Claris com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
É particularmente importante informar o seu médico de que está a tomar osmedicamentos que se seguem porque Ranitidina Claris pode interferir com estes:
– diazepam (no tratamento da inquietação e ansiedade)
– lidocaína ( um anestésico local)
– fenitoína (utilizada para a epilepsia)
– propanolol, procainamida ou n-acetilprocainamida (utilizado no tratamento deproblemas de coração)
– teofilina (utilizada para o tratamento de problemas respiratórios – asma)
– varfarina (para tornar o sangue mais fluido – anticoagulante)
– glipizida (utilizada para baixar o nível de açúcar no sangue)
– atazanavir ou delaviridina (para o tratamento da infecção por HIV)
– triazolam (para a insónia)
– gefitinibe e erlotinibe (para o tratamento de determinados cancros)
– cetoconazol (um medicamento antifúngico, por vezes utilizado no tratamento decandidíase oral – aftas)
– itraconazol e posaconazol (para infecções fúngicas)
– midazolam (um sedativo por vezes utilizado antes de uma cirurgia)
– procainamida ou n-acetilprocainamida (para o tratamento do ritmo cardíaco irregular)
– cianocobalamina (tratamento da anemia)

Ainda que esteja a tomar estes medicamentos pode ser necessário administrar-lhe
Ranitidina Claris. O seu médico decidirá o que é melhor para si.

Fertilidade, Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Gravidez

Ranitidina Claris não lhe deve ser administrada enquanto estiver grávida, excepto se omédico o aconselhar.
A experiência clínica com um número elevado de grávidas não indicou efeitos adversosna gravidez ou na saúde do feto / recém-nascido.

Aleitamento
A substância activa passa para o leite materno. Deve evitar amamentar enquanto lheestiver a ser administrada Ranitidina Claris, uma vez que tal pode provocar problemas deestômago, relacionados com a secreção de ácido, no seu filho.

Fertilidade
A ranitidina não apresentou efeitos na fertilidade estudada em animais, machos oufêmeas.

Condução de veículos e utilização de máquinas
A Ranitidina Claris pode causar alucinações (ver ou ouvir coisas), tonturas, confusão oudores de cabeça. Se se sentir afectado não deve conduzir veículos ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Ranitidina Claris
Ranitidina Claris contém menos de 1 mmol de sódio (0,08475 mmol por ml) porampola,ou seja, é praticamente isento de sódio e menos de 1 mmol (0,718 mmol) depotássio por cada 100 ml, ou seja, é praticamente isento de potássio.

3. COMO UTILIZAR Ranitidina Claris

Ranitidina Claris vai ser-lhe administrado pelo seu médico ou farmacêutico.

Adultos (incluindo idosos):
Ranitidina Claris vai ser-lhe administrado:
– através de perfusão lenta numa veia (o medicamento é lentamente administrado durantealguns minutos)
– ou através de sistema de perfusão contínua numa veia (o medicamento é administradolentamente durante algumas horas)

Doses diferentes também podem ser administradas por perfusão lenta ou perfusãocontínua, dependendo da situação para a qual está a receber tratamento.

Os doentes com problemas renais podem necessitar de uma dose mais reduzida. Cabe aoseu médico calcular a dose adequada para si e a frequência das injecções.

Utilização em crianças:
A Ranitidina Claris pode ser administrada sob a forma de injecção intravenosa lenta
(durante mais de 2 minutos) até um máximo de 50mg a cada 6 a 8 horas.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização desde medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

Se utilizar Ranitidina Claris mais do que deveria
É pouco provável que lhe seja administrado em demasia o medicamento. No entanto,caso aconteça não se espera que ocorram problemas.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Ranitidina Claris pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Informe imediatamente o seu médico se sentir repentinamente pieira, dificuldade emrespirar, inchaço das pálpebras, face ou lábios, erupção cutânea ou comichão
(especialmente se abranger todo o corpo)

Os efeitos secundários podem ser classificados de acordo com a frequência com queocorrem:
Muito frequentes: afectam mais de 1 utilizador em 10
Frequentes: afectam entre 1 a 10 utilizadores em 100
Pouco frequentes: afectam entre 1 a 100 utilizadores em cada 1.000
Raros: afectam entre 1 a 1000 utilizadores em cada 10.000
Muito raros: afectam menos de 1 em cada 10.000
Desconhecido: não pode ser estimado a partir dos dados disponíveis

Frequentes:
Dor de cabeça (por vezes grave), tonturas, diarreia

Pouco frequentes
Urticária, reacção alérgica grave que causa inchaço da face ou da garganta, febre,sintomas semelhantes aos da asma, pressão sanguínea baixa, dor no peito, visão turva,erupção da pele, alucinações (ver ou ouvir coisas) confusão mental (estes sintomasdesaparecem quando se interrompe o tratamento).

Muito raros
Depressão, movimentos involuntários (incluindo tremores ou movimentos dos olhos),alterações nos testes da função hepática.

Desconhecido
Mudanças no número de células sanguíneas ou plaquetas (que pode ser detectado atravésde uma análise levada a cabo por um médico), choque anafiláctico, espasmos da laringe,confusão e alucinações, agitação, ritmo cardíaco lento ou irregular, inflamação das veias,do pâncreas ou do fígado, náuseas, amarelecimento dos olhos e da pele, manchasvermelhas, perda de cabelo, dores nos músculos ou articulações, problemas nos rins (istopode ser detectado através de uma análise levada a cabo pelo médico), impotência sexual,

aumento do volume mamário nos homens, comichão grave, aumento da creatininaplasmática, fraqueza, sentir-se enjoado e obstipação de ventre.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Ranitidina Claris

O farmacêutico hospitalar sabe como conservar Ranitidina Claris.
A Ranitidina Claris deve ser mantida longe do alcance e da vista das crianças e não deveser conservada acima de 25ºC. Manter dentro da embalagem original para proteger daluz.
Não congelar ou refrigerar.

Ranitidina Claris não deve ser autoclavada.
Não utilize Ranitidina Claris após o prazo de validade impresso na embalagem exterior erótulo, após (VAL.):. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

Recipiente para administração única.

Prazo de validade após primeira abertura: de um ponto de vista microbiológico omedicamento deve ser utilizado de imediato.

Prazo de validade após diluição: este medicamento não deve ser misturado com outrosmedicamentos com excepção dos que se seguem:
– cloreto de sódio 0,9% BP
– dextrose 5% BP
– cloreto de sódio 0,18% e dextrose 4% BP
– bicarbonato de sódio 4,2% BP
– solução de Hartmann

A estabilidade física e química durante a utilização foi demonstrada durante 24h àtemperatura de 25ºC.

De um ponto de vista microbiológico, o medicamento deve ser utilizado de imediato. Senão for utilizado imediatamente, as condições e tempos de armazenamento antes dautilização são da responsabilidade do utilizador e não devem exceder normalmente 24 h àtemperatura de 2-8ºC, a não ser que a diluição ocorra em condições validadas econtroladas.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Ranitidina Claris
1 ml de solução injectável ou para perfusão contém 25 mg de ranitidina.

Cada ampola de 2ml contém 50mg de ranitidina sob a forma de cloridrato de ranitidina.

– Os outros componentes são:
Cloreto de sódio (para ajuste de tonicidade)
Dihidrogenofosfato de potássio
Hidrogenofosfato dissódico anidro
Água para preparações injectáveis

Qual o aspecto de Ranitidina Claris e conteúdo da embalagem
Ranitidina Claris apresenta-se em ampolas de vidro transparente de 2ml acondicionadasem blister em embalagens contendo 5, 10 e 25 ampolas.

Ranitidina Claris apresenta-se como uma solução límpida, incolor a amarelada, sempartículas visíveis.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Nome e endereço do Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Claris Lifesciences UK, Limited
Crewe Hall, Golden Gate Logde, Crewe
Cheshire, CW1 6UL
Reino Unido

Nome e endereço do Representante local:

SIDEFARMA, S.A.
Rua da Guiné, n.º 26,
2689-514 Prior Velho
Portugal

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Ranitidina Vitamina B1

Ranitidina Accord Ranitidina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Ranitidina Accord e para que é utilizado
2. Antes de tomar Ranitidina Accord
3. Como tomar Ranitidina Accord
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Ranitidina Accord
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Ranitidina Accord 150 mg comprimidos efervescentes
Ranitidina Accord 300 mg comprimidos efervescentes
Ranitidina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É RANITIDINA ACCORD E PARA QUE É UTILIZADO

Ranitidina Accord é um medicamento que actua a nível gastrointestinal que contémranitidina. Pertence ao grupo conhecido por antagonistas dos receptores da histamina H2,que diminuem a secreção de ácido do estômago.

Ranitidina Accord é utilizado para o tratamento de doenças do estômago e do duodeno,nas quais é necessária uma diminuição do ácido gástrico:
Úlcera duodenal
Úlcera gástrica benigna
Tratamento prolongado de úlceras duodenais (apenas os de 150 mg)
Esofagite de refluxo (inflamação do esófago em consequência do refluxo do conteúdo doestômago)
Síndrome de Zollinger-Ellison (uma doença na qual o estômago produz demasiado
ácido).

2. ANTES DE TOMAR RANITIDINA ACCORD

Não tome Ranitidina Accordse tem alergia (hipersensibilidade) à ranitidina ou a qualquer outro componente doscomprimidos efervescentes.

Tome especial cuidado Ranitidina Accord se tem uma diminuição da função renal; pode ser necessária uma dose mais baixa (versecção 3: ?Como tomar Ranitidina Accord?).
Se tem uma perturbação grave do fígado.
As úlceras do estômago e do duodeno podem ser causadas por uma bactéria chamada
Helicobacter pylori. Por este motivo, o seu médico pode receitar outros medicamentosque podem matar estas bactérias (antibióticos).
Se já teve crises de uma doença que interferiu com a produção de glóbulos vermelhos
(porfiria, uma doença grave cujos sintomas incluem sensibilidade excessiva à luz,paralisia e dores intensas de estômago). Em casos muito raros, a ranitidina podedesencadear uma crise de porfiria.
Se está a perder peso involuntariamente juntamente com dispepsia, se é uma pessoa deidade média ou mais velha e está a ter, pela primeira vez, sintomas de dispepsia ou temsintomas que se alteraram recentemente, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Se tem uma doença pulmonar, diabetes, insuficiência cardíaca ou se tem umaimunodeficiência (perturbação no seu sistema imunitário). Um estudo revelou um maiorrisco de desenvolvimento de pneumonia comunitária em utilizadores de antagonistas dosreceptores H2.
Se está a seguir uma dieta com restrição de sódio.
Consulte o seu médico no caso de ter ou ter tido qualquer um dos acima descritos.

Ao tomar Ranitidina Accord com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Evite tomar estes comprimidos efervescentes ao mesmo tempo que os seguintes:
Se for considerada a utilização de Erlotinib durante o tratamento com Ranitidina, deveráser administrado de forma escalonada, ou seja, Erlotinib deve ser tomado pelo menos
2 horas antes ou 10 horas depois da administração de ranitidina.
Existe uma diminuição potencial da absorção de cianocobalamina quando administradade forma prolongada com a ranitidina, resultando numa deficiência de vitamina B12.
Se estiver a utilizar este medicamento juntamente com teofilina (um medicamento contraa asma), a sua dose de teofilina pode ter de ser ajustada.
Devem tomar-se precauções no caso de administração simultânea com atazanavir porquepode ocorrer uma diminuição das concentrações de atazanavir no sangue.
Antiácidos e sucralfate (outro medicamento utilizado para tratar queixas como as das
úlceras de estômago e do duodeno); a sua utilização simultânea pode diminuir a absorçãode ranitidina para a corrente sanguínea (tornando-a menos eficaz). Portanto, estesmedicamentos devem ser tomados cerca de 2 horas depois de tomar a ranitidina.
Se está a tomar analgésicos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs, como a Aspirina).
Os medicamentos cuja absorção depende da quantidade de ácido no estômago podem serafectados; como a ranitidina afecta a acidez do estômago, a absorção deste tipo desubstâncias para a corrente sanguínea pode ser alterada (alterando assim o seu efeito).
Isto pode resultar num aumento da absorção, por exemplo, de triazolam, de midazolam
(utilizados para ajudar a dormir e/ou aliviar a ansiedade) e da glipizida (um medicamento

utilizado para diminuir os níveis do açúcar no sangue) ou numa diminuição da absorção,por exemplo, de cetoconazol, itraconazol e posaconazol (medicamentos que sãoutilizados para tratar infecções causadas por fungos).

Ao tomar Ranitidina Accord com alimentos e bebidas
Os efeitos de pequenas quantidades de álcool podem aumentar quando tomadojuntamente com Ranitidina. Pode tomar os seus comprimidos com ou sem uma refeição.

Gravidez e aleitamento
Gravidez
Se está grávida, a pensar engravidar ou a amamentar, consulte o seu médico oufarmacêutico. Até à data, não se observaram efeitos secundários com a utilização deranitidina durante a gravidez. Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomarqualquer medicamento. A ranitidina só deve ser utilizada durante a gravidez seconsiderada essencial.
Aleitamento
A ranitidina passa para o leite materno e não se sabe se pode ter efeitos no lactente.
Portanto, a amamentação não é aconselhada durante a utilização deste medicamento.
Consulte o seu médico ou farmacêutico.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Os efeitos de Ranitidina sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são nulos oudesprezíveis.

Informações importantes sobre alguns componentes de Ranitidina Accord
Ranitidina Accord contém 23 mmol (ou 533 mg) de sódio. Esta informação deve ser tidaem consideração em doentes com ingestão controlada de sódio.

3. COMO TOMAR RANITIDINA ACCORD

Tomar Ranitidina Accord sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com oseu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Posologia e modo de administração
Dissolva um comprimido efervescente num copo de água. Não parta o comprimidoefervescente. Aguarde até o comprimido efervescente estar completamente dissolvido ebeba directamente a solução.

A dose habitual é:

Adultos: (incluindo idosos)/adolescentes (com idade igual ou superior a 12 anos)
Úlceras duodenais ou gástricas benignas:
Dois comprimidos de Ranitidina Accord 150 mg Comprimidos Efervescentes (igual a
300 mg de ranitidina) por dia (24 horas), numa dose única após a refeição da noite ou à

noite antes de se deitar; alternativamente, em duas doses, isto é, 150 mg ao pequeno-
almoço e 150 mg à noite antes de se deitar. O tratamento tem uma duração de 4 semanas,mas pode ser prolongado até 8 semanas.

Tratamento prolongado de úlceras duodenais, doentes com úlceras recorrentes
Um comprimido de Ranitidina Accord 150 mg Comprimidos Efervescentes por dia (24horas), à noite antes de se deitar. O tratamento tem uma duração de 12 meses ou menos,dependendo das instruções do médico.

Inflamação do esófago em consequência do refluxo do conteúdo do estômago (esofagitede refluxo):
Dois comprimidos de Ranitidina Accord 150 mg Comprimidos Efervescentes (igual a
300 mg de ranitidina) por dia (24 horas), numa dose única após a refeição da noite ou ànoite antes de se deitar. Alternativamente estes comprimidos podem ser tomados em duasdoses, isto é 150 mg de manhã e 150 mg à noite antes de se deitar. O tratamento tem aduração de 8 semanas.

Síndrome de Zollinger-Ellison (uma doença na qual o estômago produz demasiado
ácido):
Dose inicial: Um comprimido de Ranitidina Accord 150 mg Comprimidos Efervescentestrês vezes por dia (24 horas). Se necessário, a dose pode ser aumentada para 600 mg a
900 mg (4-6 comprimidos) por dia (24 horas). Duração do intervalo: de acordo com asinstruções do seu médico.

Doentes com diminuição da função renal:
A sua dose será diminuída pelo seu médico, dependendo da extensão da alteração da suafunção renal.

Crianças (3 a 11 anos):
Em crianças a dose habitual para o tratamento de úlceras gástricas e duodenais e daesofagite de refluxo é de 2 mg a 4 mg de ranitidina por quilograma do peso corporal, duasvezes por dia (24 horas), numa dose diária máxima de 300 mg de ranitidina, dividida emduas doses separadas.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que o efeito de Ranitidina
Accord é demasiado forte ou demasiado fraco.

Se tomar mais Ranitidina Accord do que deveria
Se tiver tomado mais comprimidos do que a dose prescrita ou se estiver a fazer uma dietacom ingestão controlada de sódio, não espere. Pergunte ao seu médico o que deve fazerou contacte o departamento de urgências do hospital mais próximo.

Caso se tenha esquecido de tomar Ranitidina Accord
No caso de se ter esquecido de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar. Contudo,se for quase a altura de tomar a dose seguinte, salte a dose que se esqueceu e continue a

tomar os comprimidos de acordo com o esquema normal. Não tome uma dose a dobrarpara compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.

Se parar de tomar Ranitidina Accord
Se parar de repente de tomar este medicamento, os sintomas que tinha antes dotratamento podem voltar a aparecer.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Ranitidina Accord pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
As seguintes descrições de frequência foram utilizadas na avaliação dos efeitossecundários.

Muito frequentes
afectam mais de 1 utilizador em cada 10
Frequentes
afectam 1 a 10 utilizadores em cada 100
Pouco frequentes
afectam 1 a 100 utilizadores em cada 1.000
Raros
afectam 1 a 1.000 utilizadores em cada 10.000
Muito raros
afectam menos de 1 utilizador em cada 10.000, incluindo casosisolados

Doenças do sangue e do sistema linfático
Raros
Diminuição dos glóbulos brancos [leucopenia] ou das plaquetas [trombocitopenia].
Normalmente, estas alterações são reversíveis.
Muito raros
Alterações da contagem de células do sangue (níveis baixos de certos glóbulos brancosdo sangue [agranulocitose], níveis baixos de todas as células sanguíneas [pancitopenia]ou alterações na medula óssea [hipoplasia/aplasia da medula óssea].
Agranulocitose, diminuição do número dos glóbulos brancos que pode causar aumento deinfecções, sensibilidade com febre, dores de garganta, faringe e boca ou problemasurinários.
Caso detecte qualquer um dos efeitos secundários acima mencionados, contacteimediatamente o seu médico.

Doenças do sistema imunitário
Muito raros
Reacções de hipersensibilidade (alérgicas) (por exemplo, um aumento das célulaseosinófilas do sangue, urticária, febre, diminuição da tensão arterial, acumulação súbitade líquido dos tecidos na pele e membranas mucosas, espasmo da laringe, espasmo dos

brônquios, dor no peito, choque circulatório e angioedema, face, língua ou faringeinchadas, dificuldade em engolir, urticária e dificuldade em respirar).
Perturbações do foro psiquiátrico
Raros
Confusão mental reversível e irritabilidade, alucinações.

Muito raros
Depressão
Estes foram comunicados em doentes em estado muito grave e em doentes idosos.

Doenças do sistema nervoso
Pouco frequentes
Mal-estar, cansaço, tonturas
Raros
Dores de cabeça intensas
Muito raros
Perturbações reversíveis dos movimentos involuntários
As doenças do sistema nervoso central ocorreram principalmente em doentes idosos e emdoentes em estado muito grave. Estes sintomas desapareceram quando se parou otratamento com ranitidina.

Afecções oculares
Muito raros
Visão pouco nítida, que desapareceu quando o tratamento com ranitidina foiinterrompido.

Cardiopatias

Muito raros
Aumento da frequência cardíaca, diminuição da frequência cardíaca e perturbações dosinal eléctrico que produz os batimentos cardíacos [bloqueio auriculo-ventricular]

Vasculopatias
Muito raros
Vasculite, inflamação de um ou de vários vasos sanguíneos.

Doenças gastrointestinais
Pouco frequentes
Diarreia, prisão de ventre ou náuseas e perda de apetite, dor abdominal. Na maioria doscasos, estes sintomas melhoraram com a continuação do tratamento.
Muito raros
Inflamação aguda do pâncreas (acompanhada por dor intensa na parte superior doabdómen, irradiando para as costas)

Afecções hepatobiliares

Alterações transitórias (temporárias) dos valores das provas hepáticas, que normalizaramcom a continuação do tratamento ou após terminar o tratamento.
Raros
Hepatite (inflamação do fígado) com ou sem icterícia (coloração amarela da pele e daparte branca dos olhos). Na maioria dos casos, estas reacções foram de um modo geralreversíveis após interrupção do tratamento.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Pouco frequentes
Erupção cutânea
Raros
Eritema multiforme (uma forma especial de erupção cutânea), comichão
Muito raros
Queda de cabelo

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Raros
Perturbações articulares, dores musculares

Doenças renais e urinárias
Raros
Aumento dos valores da creatinina do plasma. Estes aumentos foram na sua maioria demenor importância e, de um modo geral, normalizaram com a continuação do tratamentocom ranitidina.
Muito raros
Nefrite intersticial aguda (inflamação dos rins).

Doenças dos órgãos genitais e da mama
Muito raros
Formação de seios no homem, perda do desejo sexual [libido] e impotência reversível.
Ainda não foi demonstrado se existe, efectivamente, uma ligação causal entre a utilizaçãode ranitidina e estas doenças.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR RANITIDINA ACCORD

Não conservar acima de 30°C. Conservar o recipiente bem fechado para proteger da luz eda humidade.
Utilizar no período de 1 mês a partir da data da primeira abertura do recipiente.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Ranitidina Accord após expirar o prazo de validade impresso no tubo ou naembalagem exterior após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mêsindicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Ranitidina Accord
O nome do seu medicamento é Ranitidina Accord 150 mg Comprimidos Efervescentes e
Ranitidina Accord 300 mg Comprimidos Efervescentes. A substância activa é ocloridrato de ranitidina.

Ranitidina Accord contém 150 mg ou 300 mg de ranitidina.
Cada comprimido contém os seguintes componentes inactivos:
Citrato de sódio di-hidrogenado, carbonato de sódio hidrogenado, povidona 30,simeticona, amarelo-sol supra (E 110) (apenas na dosagem de 150 mg), glicina,
?Powdarome peppermint premium?, benzoato de sódio, sacarina sódica.

Qual o aspecto de Ranitidina Accord e conteúdo da embalagem
Ranitidina Accord 150 mg comprimidos efervescentes
Comprimidos com bordo em bisel, planos, redondos, cor-de-laranja pálido, lisos nos doislados com um ligeiro odor a hortelã-pimenta.

Ranitidina Accord 300 mg comprimidos efervescentes
Comprimidos com bordo em bisel, planos, redondos, brancos a amarelo pálido, lisos nosdois lados com um ligeiro odor a hortelã-pimenta.

Ranitidina Accord 150 mg e 300 mg Comprimidos Efervescentes são apresentados emtubos de polipropileno com exsicante como parte integrante da tampa de polietileno àprova de violação; cada tubo contém 20 comprimidos e é acondicionado numaembalagem exterior de 60 (3
x
20)
comprimidos juntamente com os folhetos
informativos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante:
Accord Healthcare Limited, Sage House, 319, Pinner Road, North Harrow, Middlesex,
HA1 4HF, Reino Unido

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados membros do Espaço Económico
Europeu sob as seguintes denominações:

Nome do Estado Nome do medicamentomembro
República Checa Ranitidin Accord 150 mg/ 300 mg ?umivé tablety

Dinamarca
Ranitidine Accord 150 mg/ 300 mg brusetabletter
França
RANITIDINE ACCORD HEALTHCARE 150 mg/ 300 mgcomprimé effervescent
Alemanha
Ranitidine Accord 150 mg/ 300 mg Brausetablette
Irlanda
Ranitidine 150 mg/ 300 mg Effervescent Tablets
Itália
Ranitidina Accord Healthcare 150 mg/ 300 mg compresseeffervescenti
Polónia
Ranitidine Accord 150 mg/300 mg tabletki musuj?ce
Portugal
Ranitidina Accord 150 mg/300 mg comprimidos efervescentes
Roménia Ranitidin? Accord 150 mg/ 300 mg comprimate efervescente
Espanha
Ranitidine Accord 150 mg/ 300 mg comprimidoseffervescentes EFG
Suécia
Ranitidine Accord 150 mg/ 300 mg Brustabletter
Países Baixos
Ranitidine Accord 150 mg/ 300 mg Bruistabletten
Reino Unido
Ranitidine 150 mg/ 300 mg Effervescent Tablets

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Categorias
Amoxicilina Ranitidina

Terposen Ranitidina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é a Terposen e para que é utilizada
2. Antes de tomar Terposen
3. Como tomar Terposen
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar a Terposen
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Terposen 150 mg Comprimidos revestidos

Ranitidina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É A TERPOSEN E PARA QUE É UTILIZADA

A Terposen pertence ao grupo dos medicamentos antiácidos e anti-ulcerosos,antagonistas dos receptores H2 (grupo 6.2.2.2).

A Terposen está indicada no tratamento das seguintes patologias:
-úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna, incluindo a úlcera associada à terapêuticaanti-inflamatória não esteróide;
-úlcera duodenal associada a infecção por Helicobacter pylori, em associação àamoxicilina ou ao metronidazol;
-úlcera pós-operatória;
-esofagite de refluxo;
-alívio sintomático do refluxo gastresofágico;
-síndrome de Zollinger-Ellison.

A Terposen está indicada na prevenção das seguintes patologias onde é desejável aredução da secreção gástrica e de ácido:
-úlcera duodenal associada a terapêutica anti-inflamatória não esteróide (AINEs)
(incluindo aspirina), especialmente em doentes com história clínica de úlcera péptica.

Os doentes com dispepsia episódica crónica, caracterizada por dor (epigástrica ouretrosternal) relacionada com as refeições ou perturbações do sono, mas não associada àspatologias referidas anteriormente, podem beneficiar do tratamento com ranitidina.

A Terposen está também indicada nas seguintes situações onde é desejável a redução dasecreção gástrica e de ácido:
-prevenção da úlcera de stress em situações graves;
-prevenção da hemorragia recorrente em doentes com úlcera péptica hemorrágica;
-previamente à anestesia, em doentes considerados em risco de aspiração de ácido
(síndrome de Mendelson) particularmente em doentes obstétricas durante o parto. Noscasos em que for considerado conveniente pode ser administrado sob a forma injectável.

A Terposen está também indicada no alívio sintomático de:
-refluxo gastro-esofágico;
-dispepsia episódica crónica, caracterizada por dor (epigástrica ou retrosternal)relacionada com as refeições ou perturbações do sono, mas não associada às patologiasreferidas anteriormente.

2. ANTES DE TOMAR TERPOSEN

Não tome Terposen
-se tem hipersensibilidade (alergia) à substância activa ou a qualquer outro componentedo medicamento.

Tome especial cuidado com Terposen
-se sofre de doença renal grave;
-se estiver a tomar simultaneamente medicamentos anti-inflamatórios não esteróides,especialmente se for idoso ou se sofreu de úlcera péptica;
-se sofreu de porfiria aguda.

Antes de se iniciar o tratamento em doentes com úlcera gástrica (e caso as indicaçõesterapêuticas incluam dispepsia (perturbações da digestão), ou em doentes de meia-idadeou mais idosos com sintomas de dispepsia novos ou recentemente alterados), deveráexcluir-se a hipótese de doença maligna, pois o tratamento com ranitidina pode ocultar ossintomas de carcinoma gástrico.

Tomar Terposen com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Tomar Terposen nas doses recomendadas com diazepam, lidocaína, fenitoína,propranolol, teofilina e varfarina não potencia o efeito destes medicamentos.

Não há evidência de interacção entre Terposen e a amoxicilina ou o metronidazol.

Deverá ocorrer um intervalo de 2 horas entre a administração de doses elevadas desucralfato (2 g) e Terposen.

A Terposen inibe a secreção de ácido alterando o pH gástrico, pelo que poderá afectar aabsorção de fármacos cuja absorção dependa do pH.

Tomar Terposen com alimentos e bebidas
A biodisponibilidade de Terposen não é significativamente afectada pela presença dealimentos no estômago.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Informe o seu médico se estiver grávida, se planeia engravidar ou se estiver a amamentar.

A Terposen só deve ser utilizada durante a gravidez e aleitamento quando os benefíciospossíveis para a mãe justificam os riscos para o feto ou lactente.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram relatados efeitos sobre a condução de veículos e utilização de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes da Terposen
Não aplicável.

3. COMO TOMAR TERPOSEN

Tomar Terposen sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos

Tratamento:

Úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna
Tratamento agudo: 150 mg, duas vezes por dia, ou 300 mg como dose única ao deitar,durante 4 semanas. Caso não se verifique cicatrização, o tratamento deve ser mantidodurante 4 semanas adicionais.
Na úlcera duodenal, a administração de 300 mg, duas vezes por dia, durante 4 semanas,permitiu uma taxa de cicatrização superior. O aumento da dose não foi associado a umaumento da incidência de efeitos indesejáveis.

Manutenção: 150 mg ao deitar.
Na úlcera duodenal, o tabaco está associado a uma taxa superior de recidiva, devendo osdoentes ser aconselhados a deixar de fumar. Caso tal não ocorra, a administração de 300mg ao deitar proporciona benefício terapêutico adicional comparativamente ao regime de
150 mg.

Úlcera péptica associada a tratamento com AINEs

Tratamento agudo: 150 mg, duas vezes por dia, ou 300 mg à noite, durante 8-12 semanas.

Profilaxia: 150 mg, duas vezes por dia, concomitantemente ao tratamento anti-
inflamatório não esteróide.

Úlcera duodenal associada a infecção por Helicobacter pylori
300 mg ao deitar ou 150 mg duas vezes por dia, devem ser administrados em associaçãocom 750 mg de amoxicilina e 500 mg de metronidazol, três vezes por dia, por via oral,durante 2 semanas. A monoterapia com Terposen deverá ser mantida durante 2 semanasadicionais. Este regime posológico reduz significativamente a frequência de recidiva da
úlcera duodenal.

Úlcera pós-operatória
150 mg, duas vezes por dia, durante 4 semanas. Caso não se verifique cicatrização, otratamento deverá ser mantido durante 4 semanas adicionais.

Esofagite de refluxo
Tratamento agudo: 150 mg, duas vezes por dia, ou 300 mg ao deitar, durante um períodoaté 8 semanas ou, se necessário, 12 semanas. Em doentes com esofagite moderada agrave, pode aumentar-se a dose para 150 mg, quatro vezes por dia, durante um períodoaté 12 semanas.

Manutenção: 150 mg, duas vezes por dia.

Alívio dos sintomas gastresofágicos: 150 mg, duas vezes por dia, durante 2 semanas. Otratamento pode ser mantido durante 2 semanas adicionais caso a resposta inicial não sejaadequada.

Síndrome de Zollinger-Ellison
Inicialmente 150 mg, três vezes por dia, podendo aumentar-se a dose se necessário.
Foram bem toleradas doses até 6 g por dia.

Profilaxia:
Dispepsia episódica crónica
O regime posológico padrão é de 150 mg, duas vezes dia, até 6 semanas. Em caso deausência de resposta à terapêutica ou recaída logo após este período, o doente deverá sernovamente observado.

Profilaxia da hemorragia na úlcera de stress em doentes de alto risco ou profilaxia dahemorragia recorrente na úlcera péptica
Assim que seja iniciada a alimentação por via oral, pode administrar-se 150 mg, duasvezes por dia, em substituição de uma formulação injectável de ranitidina.

Profilaxia do síndrome de Mendelson (síndrome de aspiração de ácido)

Administrar 150 mg, 2 horas antes da indução da anestesia, e, de preferência, 150 mg nanoite anterior. Em alternativa, pode administrar-se uma formulação injectável deranitidina.
Doentes obstétricas em trabalho de parto: 150 mg de 6-6 horas. Caso seja necessáriaanestesia geral, recomenda-se a administração adicional de um antiácido não específico,p.ex.: citrato de sódio.

Alívio sintomático de:

Esofagite de refluxo
Administrar 150 mg, duas vezes por dia, durante 2 semanas. O tratamento pode sermantido durante 2 semanas adicionais caso a resposta inicial não seja adequada.

Dispepsia episódica crónica
O regime posológico padrão é de 150 mg, duas vezes por dia, até 6 semanas. Em caso deausência de resposta à terapêutica ou recidiva logo após este período, o doente deverá sernovamente observado.

Crianças:

Tratamento da úlcera péptica:
2-4 mg/kg, duas vezes por dia, por via oral, até um máximo de 300 mg por dia.

Insuficiência renal
Doentes com insuficiência renal grave (clearance da creatinina <50 ml/min): 150 mg pordia, pois ocorre acumulação da ranitidina com aumento das concentrações plasmáticas.
Doentes em diálise peritoneal ambulatória crónica ou hemodiálise crónica: 150 mg,imediatamente após a diálise.

Se tomar mais Terposen do que deveria
Não é provável que tenha problemas graves se tomar demasiado medicamentoacidentalmente. No entanto, deve informar o seu médico ou farmacêutico ou contactar oserviço de urgência do hospital mais próximo para aconselhamento.

Caso se tenha esquecido de tomar Terposen
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Casose tenha esquecido de tomar o medicamento deve tomá-lo assim que se lembrar econtinuar como anteriormente.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico. O seu médico indicará a duração do tratamento com Terposen.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, a Terposen pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários a seguir mencionados foram relatados nos ensaios clínicos ou nocontrolo de rotina de doentes em tratamento com ranitidina, no entanto, em muitos casosnão foi estabelecida relação causal.

Alguns doentes podem ser alérgicos a determinados medicamentos. Em caso demanifestação de qualquer dos sintomas/sinais seguintes logo após tomar Terposen,interrompa a sua administração e contacte o seu médico:
-urticária;
-edema angioneurótico;
-febre;
-broncospasmo;
-diminuição da pressão sanguínea;
-choque anafiláctico;
-dor no peito.

Os efeitos secundários descritos de seguida foram relatados muito raramente (<1/10.000):
-choque anafiláctico;
-pancreatite aguda;
-diarreia;
-diminuição ou irregularidades no ritmo dos batimentos cardíacos;
-impotência, reversível;
-queda de cabelo e inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite);
-efeitos músculo-esqueléticos, tais como dor nas articulações e nos músculos;
-nefrite intersticial;
-hepatite normalmente reversível, com ou sem icterícia;
-alteração das contagens sanguíneas (leucopenia, trombocitopenia), geralmentereversível;
-visão turva reversível, sugestiva de alterações de acomodação;
-cefaleias (por vezes intensas) e tonturas;
-confusão mental reversível, depressão e alucinações, predominantemente em indivíduosgravemente doentes e em doentes idosos;
-alterações reversíveis dos movimentos involuntários;
-eritema multiforme.

Foram ainda relatados raramente (?1/10.000, <1/1.000) os seguintes efeitos secundários:
-urticária;
-edema angioneurótico;
-febre;
-broncospasmo;
-diminuição da pressão sanguínea;
-dor no peito;

-erupções cutâneas;
-alterações transitórias e reversíveis nos testes da função hepática;
-agranulocitose ou pancitopenia, por vezes com hipoplasia ou aplasia da medula óssea;

Não têm sido notificadas alterações clinicamente significativas da função endócrina ougonadal. Ocorreram casos muito raros de sintomas mamários em homens tratados comranitidina.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR A TERPOSEN

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize a Terposen após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após a
Val. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não usar se notar alguns efeitos visíveis de deterioração do medicamento.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Terposen
A substância activa é: ranitidina. Cada comprimido contém 167,00 mg de ranitidina, soba forma de cloridrato, equivalente a 150,00 mg de ranitidina.
Os outros componentes são: celulose microcristalina, carboximetilamido sódico,povidona, estearato de magnésio, hipromelose, dióxido de titânio (E-171), macrogol
6000.

Qual o aspecto de Terposen e conteúdo da embalagem
Comprimidos redondos de cor branca.
Embalagens com 14, 28, 56 e 500 comprimidos.

Medicamento sujeito a receita médica.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Laboratórios Vir Portugal, Lda.
Av. Conselheiro Fernando de Sousa, nº 19, 18º andar
1070-072 Lisboa
Portugal
Tel.: 21 3846300
Fax: 21 3870167

Fabricante

Indústria Química y Farmaceutica VIR, S.A.
C/Laguna, 40-42. Polígono Industrial Urtinsa II
28923 Alcorcón ? Madrid
Espanha
Tel.: 0034 486 29 90
Fax: 0034 486 29 91

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Amoxicilina Ranitidina

Ranitidina Vir Ranitidina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é a Ranitidina Vir e para que é utilizada
2. Antes de tomar Ranitidina Vir
3. Como tomar Ranitidina Vir
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar a Ranitidina Vir
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Ranitidina Vir 150 mg Comprimidos revestidos

Ranitidina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É A RANITIDINA VIR E PARA QUE É UTILIZADA

A Ranitidina Vir pertence ao grupo dos medicamentos antiácidos e anti-ulcerosos,antagonistas dos receptores H2 (grupo 6.2.2.2).

A Ranitidina Vir está indicada no tratamento das seguintes patologias:
-úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna, incluindo a úlcera associada à terapêuticaanti-inflamatória não esteróide;
-úlcera duodenal associada a infecção por Helicobacter pylori, em associação àamoxicilina ou ao metronidazol;
-úlcera pós-operatória;
-esofagite de refluxo;
-alívio sintomático do refluxo gastresofágico;
-síndrome de Zollinger-Ellison.

A Ranitidina Vir está indicada na prevenção das seguintes patologias onde é desejável aredução da secreção gástrica e de ácido:
-úlcera duodenal associada a terapêutica anti-inflamatória não esteróide (AINEs)
(incluindo aspirina), especialmente em doentes com história clínica de úlcera péptica.

Os doentes com dispepsia episódica crónica, caracterizada por dor (epigástrica ouretrosternal) relacionada com as refeições ou perturbações do sono, mas não associada àspatologias referidas anteriormente, podem beneficiar do tratamento com ranitidina.

A Ranitidina Vir está também indicada nas seguintes situações onde é desejável aredução da secreção gástrica e de ácido:
-prevenção da úlcera de stress em situações graves;
-prevenção da hemorragia recorrente em doentes com úlcera péptica hemorrágica;
-previamente à anestesia, em doentes considerados em risco de aspiração de ácido
(síndrome de Mendelson) particularmente em doentes obstétricas durante o parto. Noscasos em que for considerado conveniente pode ser administrado sob a forma injectável.

A Ranitidina Vir está também indicada no alívio sintomático de:
-refluxo gastro-esofágico;
-dispepsia episódica crónica, caracterizada por dor (epigástrica ou retrosternal)relacionada com as refeições ou perturbações do sono, mas não associada às patologiasreferidas anteriormente.

2. ANTES DE TOMAR RANITIDINA VIR

Não tome Ranitidina Vir
-se tem hipersensibilidade (alergia) à substância activa ou a qualquer outro componentedo medicamento.

Tome especial cuidado com Ranitidina Vir
-se sofre de doença renal grave;
-se estiver a tomar simultaneamente medicamentos anti-inflamatórios não esteróides,especialmente se for idoso ou se sofreu de úlcera péptica;
-se sofreu de porfiria aguda.

Antes de se iniciar o tratamento em doentes com úlcera gástrica (e caso as indicaçõesterapêuticas incluam dispepsia (perturbações da digestão), ou em doentes de meia-idadeou mais idosos com sintomas de dispepsia novos ou recentemente alterados), deveráexcluir-se a hipótese de doença maligna, pois o tratamento com ranitidina pode ocultar ossintomas de carcinoma gástrico.

Tomar Ranitidina Vir com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Tomar Ranitidina Vir nas doses recomendadas com diazepam, lidocaína, fenitoína,propranolol, teofilina e varfarina não potencia o efeito destes medicamentos.

Não há evidência de interacção entre Ranitidina Vir e a amoxicilina ou o metronidazol.

Deverá ocorrer um intervalo de 2 horas entre a administração de doses elevadas desucralfato (2 g) e Ranitidina Vir.

A Ranitidina Vir inibe a secreção de ácido alterando o pH gástrico, pelo que poderáafectar a absorção de fármacos cuja absorção dependa do pH.

Tomar Ranitidina Vir com alimentos e bebidas
A biodisponibilidade de Ranitidina Vir não é significativamente afectada pela presençade alimentos no estômago.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Informe o seu médico se estiver grávida, se planeia engravidar ou se estiver a amamentar.

A Ranitidina Vir só deve ser utilizada durante a gravidez e aleitamento quando osbenefícios possíveis para a mãe justificam os riscos para o feto ou lactente.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram relatados efeitos sobre a condução de veículos e utilização de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes da Ranitidina Vir
Não aplicável.

3. COMO TOMAR RANITIDINA VIR

Tomar Ranitidina Vir sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos

Tratamento:

Úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna
Tratamento agudo: 150 mg, duas vezes por dia, ou 300 mg como dose única ao deitar,durante 4 semanas. Caso não se verifique cicatrização, o tratamento deve ser mantidodurante 4 semanas adicionais.
Na úlcera duodenal, a administração de 300 mg, duas vezes por dia, durante 4 semanas,permitiu uma taxa de cicatrização superior. O aumento da dose não foi associado a umaumento da incidência de efeitos indesejáveis.

Manutenção: 150 mg ao deitar.
Na úlcera duodenal, o tabaco está associado a uma taxa superior de recidiva, devendo osdoentes ser aconselhados a deixar de fumar. Caso tal não ocorra, a administração de 300mg ao deitar proporciona benefício terapêutico adicional comparativamente ao regime de
150 mg.

Úlcera péptica associada a tratamento com AINEs

Tratamento agudo: 150 mg, duas vezes por dia, ou 300 mg à noite, durante 8-12semanas.

Profilaxia: 150 mg, duas vezes por dia, concomitantemente ao tratamento anti-
inflamatório não esteróide.

Úlcera duodenal associada a infecção por Helicobacter pylori
300 mg ao deitar ou 150 mg duas vezes por dia, devem ser administrados em associaçãocom 750 mg de amoxicilina e 500 mg de metronidazol, três vezes por dia, por via oral,durante 2 semanas. A monoterapia com Ranitidina Vir deverá ser mantida durante 2semanas adicionais. Este regime posológico reduz significativamente a frequência derecidiva da úlcera duodenal.

Úlcera pós-operatória
150 mg, duas vezes por dia, durante 4 semanas. Caso não se verifique cicatrização, otratamento deverá ser mantido durante 4 semanas adicionais.

Esofagite de refluxo
Tratamento agudo: 150 mg, duas vezes por dia, ou 300 mg ao deitar, durante um períodoaté 8 semanas ou, se necessário, 12 semanas. Em doentes com esofagite moderada agrave, pode aumentar-se a dose para 150 mg, quatro vezes por dia, durante um períodoaté 12 semanas.

Manutenção: 150 mg, duas vezes por dia.

Alívio dos sintomas gastresofágicos: 150 mg, duas vezes por dia, durante 2 semanas. Otratamento pode ser mantido durante 2 semanas adicionais caso a resposta inicial não sejaadequada.

Síndrome de Zollinger-Ellison
Inicialmente 150 mg, três vezes por dia, podendo aumentar-se a dose se necessário.
Foram bem toleradas doses até 6 g por dia.

Profilaxia:
Dispepsia episódica crónica
O regime posológico padrão é de 150 mg, duas vezes dia, até 6 semanas. Em caso deausência de resposta à terapêutica ou recaída logo após este período, o doente deverá sernovamente observado.

Profilaxia da hemorragia na úlcera de stress em doentes de alto risco ou profilaxia dahemorragia recorrente na úlcera péptica
Assim que seja iniciada a alimentação por via oral, pode administrar-se 150 mg, duasvezes por dia, em substituição de uma formulação injectável de ranitidina.

Profilaxia do síndrome de Mendelson (síndrome de aspiração de ácido)

Administrar 150 mg, 2 horas antes da indução da anestesia, e, de preferência, 150 mg nanoite anterior. Em alternativa, pode administrar-se uma formulação injectável deranitidina.
Doentes obstétricas em trabalho de parto: 150 mg de 6-6 horas. Caso seja necessáriaanestesia geral, recomenda-se a administração adicional de um antiácido não específico,p.ex.: citrato de sódio.

Alívio sintomático de:

Esofagite de refluxo
Administrar 150 mg, duas vezes por dia, durante 2 semanas. O tratamento pode sermantido durante 2 semanas adicionais caso a resposta inicial não seja adequada.

Dispepsia episódica crónica
O regime posológico padrão é de 150 mg, duas vezes por dia, até 6 semanas. Em caso deausência de resposta à terapêutica ou recidiva logo após este período, o doente deverá sernovamente observado.

Crianças:

Tratamento da úlcera péptica:
2-4 mg/kg, duas vezes por dia, por via oral, até um máximo de 300 mg por dia.

Insuficiência renal
Doentes com insuficiência renal grave (clearance da creatinina <50 ml/min): 150 mg pordia, pois ocorre acumulação da ranitidina com aumento das concentrações plasmáticas.
Doentes em diálise peritoneal ambulatória crónica ou hemodiálise crónica: 150 mg,imediatamente após a diálise.

Se tomar mais Ranitidina Vir do que deveria
Não é provável que tenha problemas graves se tomar demasiado medicamentoacidentalmente. No entanto, deve informar o seu médico ou farmacêutico ou contactar oserviço de urgência do hospital mais próximo para aconselhamento.

Caso se tenha esquecido de tomar Ranitidina Vir
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Casose tenha esquecido de tomar o medicamento deve tomá-lo assim que se lembrar econtinuar como anteriormente.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico. O seu médico indicará a duração do tratamento com Ranitidina Vir.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, a Ranitidina Vir pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários a seguir mencionados foram relatados nos ensaios clínicos ou nocontrolo de rotina de doentes em tratamento com ranitidina, no entanto, em muitos casosnão foi estabelecida relação causal.

Alguns doentes podem ser alérgicos a determinados medicamentos. Em caso demanifestação de qualquer dos sintomas/sinais seguintes logo após tomar Ranitidina Vir,interrompa a sua administração e contacte o seu médico:
-urticária;
-edema angioneurótico;
-febre;
-broncospasmo;
-diminuição da pressão sanguínea;
-choque anafiláctico;
-dor no peito.

Os efeitos secundários descritos de seguida foram relatados muito raramente (<1/10.000):
-choque anafiláctico;
-pancreatite aguda;
-diarreia;
-diminuição ou irregularidades no ritmo dos batimentos cardíacos;
-impotência, reversível;
-queda de cabelo e inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite);
-efeitos músculo-esqueléticos, tais como dor nas articulações e nos músculos;
-nefrite intersticial;
-hepatite normalmente reversível, com ou sem icterícia;
-alteração das contagens sanguíneas (leucopenia, trombocitopenia), geralmentereversível;
-visão turva reversível, sugestiva de alterações de acomodação;
-cefaleias (por vezes intensas) e tonturas;
-confusão mental reversível, depressão e alucinações, predominantemente em indivíduosgravemente doentes e em doentes idosos;
-alterações reversíveis dos movimentos involuntários;
-eritema multiforme.

Foram ainda relatados raramente (?1/10.000, <1/1.000) os seguintes efeitos secundários:
-urticária;
-edema angioneurótico;
-febre;
-broncospasmo;
-diminuição da pressão sanguínea;
-dor no peito;

-erupções cutâneas;
-alterações transitórias e reversíveis nos testes da função hepática;
-agranulocitose ou pancitopenia, por vezes com hipoplasia ou aplasia da medula óssea;

Não têm sido notificadas alterações clinicamente significativas da função endócrina ougonadal. Ocorreram casos muito raros de sintomas mamários em homens tratados comranitidina.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR A RANITIDINA VIR

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize a Ranitidina Vir após o prazo de validade impresso na embalagem exterior,após a Val. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não usar se notar alguns efeitos visíveis de deterioração do medicamento.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Ranitidina Vir
A substância activa é: ranitidina. Cada comprimido contém 167,00 mg de ranitidina, soba forma de cloridrato, equivalente a 150,00 mg de ranitidina.
Os outros componentes são: celulose microcristalina, carboximetilamido sódico,povidona, estearato de magnésio, hipromelose, dióxido de titânio (E-171), macrogol
6000.

Qual o aspecto de Ranitidina Vir e conteúdo da embalagem
Comprimidos redondos de cor branca.
Embalagens com 14, 28, 56 e 500 comprimidos.

Medicamento sujeito a receita médica.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Laboratórios Vir Portugal, Lda.
Av. Conselheiro Fernando de Sousa, nº 19, 18º andar
1070-072 Lisboa
Portugal
Tel.: 21 3846300
Fax: 21 3870167

Fabricante

Indústria Química y Farmaceutica VIR, S.A.
C/Laguna, 40-42. Polígono Industrial Urtinsa II
28923 Alcorcón ? Madrid
Espanha
Tel.: 0034 486 29 90
Fax: 0034 486 29 91

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Categorias
Amoxicilina Ranitidina

Ranitidina Lareq Ranitidina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é a Ranitidina Lareq e para que é utilizada
2. Antes de tomar Ranitidina Lareq
3. Como tomar Ranitidina Lareq
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar a Ranitidina Lareq
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Ranitidina Lareq 150 mg Comprimidos revestidos

Ranitidina

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É A RANITIDINA LAREQ E PARA QUE É UTILIZADA

A Ranitidina Lareq pertence ao grupo dos medicamentos antiácidos e anti-ulcerosos,antagonistas dos receptores H2 (grupo 6.2.2.2).

A Ranitidina Lareq está indicada no tratamento das seguintes patologias:
-úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna, incluindo a úlcera associada à terapêuticaanti-inflamatória não esteróide;
-úlcera duodenal associada a infecção por Helicobacter pylori, em associação àamoxicilina ou ao metronidazol;
-úlcera pós-operatória;
-esofagite de refluxo;
-alívio sintomático do refluxo gastresofágico;
-síndrome de Zollinger-Ellison.

A Ranitidina Lareq está indicada na prevenção das seguintes patologias onde é desejávela redução da secreção gástrica e de ácido:
-úlcera duodenal associada a terapêutica anti-inflamatória não esteróide (AINEs)
(incluindo aspirina), especialmente em doentes com história clínica de úlcera péptica.

Os doentes com dispepsia episódica crónica, caracterizada por dor (epigástrica ouretrosternal) relacionada com as refeições ou perturbações do sono, mas não associada àspatologias referidas anteriormente, podem beneficiar do tratamento com ranitidina.

A Ranitidina Lareq está também indicada nas seguintes situações onde é desejável aredução da secreção gástrica e de ácido:
-prevenção da úlcera de stress em situações graves;
-prevenção da hemorragia recorrente em doentes com úlcera péptica hemorrágica;
-previamente à anestesia, em doentes considerados em risco de aspiração de ácido
(síndrome de Mendelson) particularmente em doentes obstétricas durante o parto. Noscasos em que for considerado conveniente pode ser administrado sob a forma injectável.

A Ranitidina Lareq está também indicada no alívio sintomático de:
-refluxo gastro-esofágico;
-dispepsia episódica crónica, caracterizada por dor (epigástrica ou retrosternal)relacionada com as refeições ou perturbações do sono, mas não associada às patologiasreferidas anteriormente.

2. ANTES DE TOMAR RANITIDINA LAREQ

Não tome Ranitidina Lareq
-se tem hipersensibilidade (alergia) à substância activa ou a qualquer outro componentedo medicamento.

Tome especial cuidado com Ranitidina Lareq
-se sofre de doença renal grave;
-se estiver a tomar simultaneamente medicamentos anti-inflamatórios não esteróides,especialmente se for idoso ou se sofreu de úlcera péptica;
-se sofreu de porfiria aguda.

Antes de se iniciar o tratamento em doentes com úlcera gástrica (e caso as indicaçõesterapêuticas incluam dispepsia (perturbações da digestão), ou em doentes de meia-idadeou mais idosos com sintomas de dispepsia novos ou recentemente alterados), deveráexcluir-se a hipótese de doença maligna, pois o tratamento com ranitidina pode ocultar ossintomas de carcinoma gástrico.

Tomar Ranitidina Lareq com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Tomar Ranitidina Lareq nas doses recomendadas com diazepam, lidocaína, fenitoína,propranolol, teofilina e varfarina não potencia o efeito destes medicamentos.

Não há evidência de interacção entre Ranitidina Lareq e a amoxicilina ou o metronidazol.

Deverá ocorrer um intervalo de 2 horas entre a administração de doses elevadas desucralfato (2 g) e Ranitidina Lareq.

A Ranitidina Lareq inibe a secreção de ácido alterando o pH gástrico, pelo que poderáafectar a absorção de fármacos cuja absorção dependa do pH.

Tomar Ranitidina Lareq com alimentos e bebidas
A biodisponibilidade de Ranitidina Lareq não é significativamente afectada pela presençade alimentos no estômago.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Informe o seu médico se estiver grávida, se planeia engravidar ou se estiver a amamentar.

A Ranitidina Lareq só deve ser utilizada durante a gravidez e aleitamento quando osbenefícios possíveis para a mãe justificam os riscos para o feto ou lactente.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram relatados efeitos sobre a condução de veículos e utilização de máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes da Ranitidina Lareq
Não aplicável.

3. COMO TOMAR RANITIDINA LAREQ

Tomar Ranitidina Lareq sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos

Tratamento:

Úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna
Tratamento agudo: 150 mg, duas vezes por dia, ou 300 mg como dose única ao deitar,durante 4 semanas. Caso não se verifique cicatrização, o tratamento deve ser mantidodurante 4 semanas adicionais.
Na úlcera duodenal, a administração de 300 mg, duas vezes por dia, durante 4 semanas,permitiu uma taxa de cicatrização superior. O aumento da dose não foi associado a umaumento da incidência de efeitos indesejáveis.

Manutenção: 150 mg ao deitar.
Na úlcera duodenal, o tabaco está associado a uma taxa superior de recidiva, devendo osdoentes ser aconselhados a deixar de fumar. Caso tal não ocorra, a administração de 300mg ao deitar proporciona benefício terapêutico adicional comparativamente ao regime de
150 mg.

Úlcera péptica associada a tratamento com AINEs

Tratamento agudo: 150 mg, duas vezes por dia, ou 300 mg à noite, durante 8-12 semanas.

Profilaxia: 150 mg, duas vezes por dia, concomitantemente ao tratamento anti-
inflamatório não esteróide.

Úlcera duodenal associada a infecção por Helicobacter pylori
300 mg ao deitar ou 150 mg duas vezes por dia, devem ser administrados em associaçãocom 750 mg de amoxicilina e 500 mg de metronidazol, três vezes por dia, por via oral,durante 2 semanas. A monoterapia com Ranitidina Lareq deverá ser mantida durante 2semanas adicionais. Este regime posológico reduz significativamente a frequência derecidiva da úlcera duodenal.

Úlcera pós-operatória
150 mg, duas vezes por dia, durante 4 semanas. Caso não se verifique cicatrização, otratamento deverá ser mantido durante 4 semanas adicionais.

Esofagite de refluxo
Tratamento agudo: 150 mg, duas vezes por dia, ou 300 mg ao deitar, durante um períodoaté 8 semanas ou, se necessário, 12 semanas. Em doentes com esofagite moderada agrave, pode aumentar-se a dose para 150 mg, quatro vezes por dia, durante um períodoaté 12 semanas.

Manutenção: 150 mg, duas vezes por dia.

Alívio dos sintomas gastresofágicos: 150 mg, duas vezes por dia, durante 2 semanas. Otratamento pode ser mantido durante 2 semanas adicionais caso a resposta inicial não sejaadequada.

Síndrome de Zollinger-Ellison
Inicialmente 150 mg, três vezes por dia, podendo aumentar-se a dose se necessário.
Foram bem toleradas doses até 6 g por dia.

Profilaxia:
Dispepsia episódica crónica
O regime posológico padrão é de 150 mg, duas vezes dia, até 6 semanas. Em caso deausência de resposta à terapêutica ou recaída logo após este período, o doente deverá sernovamente observado.

Profilaxia da hemorragia na úlcera de stress em doentes de alto risco ou profilaxia dahemorragia recorrente na úlcera péptica
Assim que seja iniciada a alimentação por via oral, pode administrar-se 150 mg, duasvezes por dia, em substituição de uma formulação injectável de ranitidina.

Profilaxia do síndrome de Mendelson (síndrome de aspiração de ácido)

Administrar 150 mg, 2 horas antes da indução da anestesia, e, de preferência, 150 mg nanoite anterior. Em alternativa, pode administrar-se uma formulação injectável deranitidina.
Doentes obstétricas em trabalho de parto: 150 mg de 6-6 horas. Caso seja necessáriaanestesia geral, recomenda-se a administração adicional de um antiácido não específico,p.ex.: citrato de sódio.

Alívio sintomático de:

Esofagite de refluxo
Administrar 150 mg, duas vezes por dia, durante 2 semanas. O tratamento pode sermantido durante 2 semanas adicionais caso a resposta inicial não seja adequada.

Dispepsia episódica crónica
O regime posológico padrão é de 150 mg, duas vezes por dia, até 6 semanas. Em caso deausência de resposta à terapêutica ou recidiva logo após este período, o doente deverá sernovamente observado.

Crianças:

Tratamento da úlcera péptica:
2-4 mg/kg, duas vezes por dia, por via oral, até um máximo de 300 mg por dia.

Insuficiência renal
Doentes com insuficiência renal grave (clearance da creatinina <50 ml/min): 150 mg pordia, pois ocorre acumulação da ranitidina com aumento das concentrações plasmáticas.
Doentes em diálise peritoneal ambulatória crónica ou hemodiálise crónica: 150 mg,imediatamente após a diálise.

Se tomar mais Ranitidina Lareq do que deveria
Não é provável que tenha problemas graves se tomar demasiado medicamentoacidentalmente. No entanto, deve informar o seu médico ou farmacêutico ou contactar oserviço de urgência do hospital mais próximo para aconselhamento.

Caso se tenha esquecido de tomar Ranitidina Lareq
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Casose tenha esquecido de tomar o medicamento deve tomá-lo assim que se lembrar econtinuar como anteriormente.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico. O seu médico indicará a duração do tratamento com Ranitidina Lareq.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, a Ranitidina Lareq pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários a seguir mencionados foram relatados nos ensaios clínicos ou nocontrolo de rotina de doentes em tratamento com ranitidina, no entanto, em muitos casosnão foi estabelecida relação causal.

Alguns doentes podem ser alérgicos a determinados medicamentos. Em caso demanifestação de qualquer dos sintomas/sinais seguintes logo após tomar Ranitidina
Lareq, interrompa a sua administração e contacte o seu médico:
-urticária;
-edema angioneurótico;
-febre;
-broncospasmo;
-diminuição da pressão sanguínea;
-choque anafiláctico;
-dor no peito.

Os efeitos secundários descritos de seguida foram relatados muito raramente (<1/10.000):
-choque anafiláctico;
-pancreatite aguda;
-diarreia;
-diminuição ou irregularidades no ritmo dos batimentos cardíacos;
-impotência, reversível;
-queda de cabelo e inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite);
-efeitos músculo-esqueléticos, tais como dor nas articulações e nos músculos;
-nefrite intersticial;
-hepatite normalmente reversível, com ou sem icterícia;
-alteração das contagens sanguíneas (leucopenia, trombocitopenia), geralmentereversível;
-visão turva reversível, sugestiva de alterações de acomodação;
-cefaleias (por vezes intensas) e tonturas;
-confusão mental reversível, depressão e alucinações, predominantemente em indivíduosgravemente doentes e em doentes idosos;
-alterações reversíveis dos movimentos involuntários;
-eritema multiforme.

Foram ainda relatados raramente (?1/10.000, <1/1.000) os seguintes efeitos secundários:
-urticária;
-edema angioneurótico;
-febre;
-broncospasmo;
-diminuição da pressão sanguínea;
-dor no peito;

-erupções cutâneas;
-alterações transitórias e reversíveis nos testes da função hepática;
-agranulocitose ou pancitopenia, por vezes com hipoplasia ou aplasia da medula óssea;

Não têm sido notificadas alterações clinicamente significativas da função endócrina ougonadal. Ocorreram casos muito raros de sintomas mamários em homens tratados comranitidina.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR A RANITIDINA LAREQ

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize a Ranitidina Lareq após o prazo de validade impresso na embalagem exterior,após a Val. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não usar se notar alguns efeitos visíveis de deterioração do medicamento.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Ranitidina Lareq
A substância activa é: ranitidina. Cada comprimido contém 167,00 mg de ranitidina, soba forma de cloridrato, equivalente a 150,00 mg de ranitidina.
Os outros componentes são: celulose microcristalina, carboximetilamido sódico,povidona, estearato de magnésio, hipromelose, dióxido de titânio (E-171), macrogol
6000.

Qual o aspecto de Ranitidina Lareq e conteúdo da embalagem
Comprimidos redondos de cor branca.
Embalagens com 14, 28, 56 e 500 comprimidos.

Medicamento sujeito a receita médica.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Laboratórios Lareq Portugal, Lda.
Av. Conselheiro Fernando de Sousa, nº 19, 18º andar
1070-072 Lisboa
Portugal
Tel.: 21 3846300
Fax: 21 3870167

Fabricante

Indústria Química y Farmaceutica VIR, S.A.
C/Laguna, 40-42. Polígono Industrial Urtinsa II
28923 Alcorcón ? Madrid
Espanha
Tel.: 0034 486 29 90
Fax: 0034 486 29 91

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Amoxicilina Ranitidina

Ranitidina Ranbaxy Ranitidina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Ranitidina Ranbaxy e para que é utilizado
2. Antes de tomar Ranitidina Ranbaxy
3. Como tomar Ranitidina Ranbaxy
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Ranitidina Ranbaxy
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Ranitidina Ranbaxy 150 mg Comprimidos revestidos por película
Ranitidina Ranbaxy 300 mg Comprimidos revestidos por película

Ranitidina

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicialmesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionadosneste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É RANITIDINA RANBAXY E PARA QUE É UTILIZADO

A Ranitidina Ranbaxy pertence ao grupo dos medicamentos anti-ulcerosos, antagonistas dos receptores H2
(grupo 6.2.2.2).

A Ranitidina Ranbaxy está indicada no tratamento das seguintes patologias:
– Úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna, incluindo a úlcera associada à terapêutica anti-inflamatória nãoesteróide;
– Úlcera duodenal associada a infecção por Helicobacter pylori, em associação à amoxicilina ou aometronidazol;
– Úlcera pós-operatória;
– Esofagite de refluxo;
– Alívio sintomático do refluxo gastresofágico;
– Síndrome de Zollinger-Ellison.

A Ranitidina Ranbaxy está indicada na prevenção das seguintes patologias onde é desejável a redução dasecreção gástrica e de ácido:
– Úlcera duodenal associada a terapêutica anti-inflamatória não esteróide (incluindo aspirina),especialmente em doentes com história clínica de úlcera péptica;

Os doentes com dispepsia episódica crónica, caracterizada por dor (epigástrica ou retrosternal) relacionadacom as refeições ou perturbações do sono, mas não associada às patologias referidas anteriormente, podembeneficiar do tratamento com ranitidina.

A Ranitidina Ranbaxy está também indicada nas seguintes situações onde é desejável a redução da secreçãogástrica de ácido:
– Profilaxia da úlcera de stress em situações graves;
– Profilaxia da hemorragia recorrente em doentes com úlcera péptica hemorrágica;
– Previamente à anestesia, em doentes considerados em risco de aspiração de ácido (síndrome de
Mendelson) particularmente em doentes obstétricos durante o parto.

A Ranitidina Ranbaxy está também indicada no alivio sintomático de:
– Refluxo gastro-esofágico;
– Dispesia episódica crónica, caracterizada por dor (epigástrica ou retrosternal) relacionada com asrefeições ou perturbações do sono, mas não associadas às patologias referidas anteriormente.

2.ANTES DE TOMAR RANITIDINA RANBAXY

Não tome Ranitidina Ranbaxy

– Se tem alergia (hipersensibilidade) à ranitidina ou a qualquer outro componente de Ranitidina Ranbaxy.

Tome especial cuidado com Ranitidina Ranbaxy
– Se sofrer de doença renal grave;
– Se estiver a tomar simultaneamente medicamentos anti-inflamatórios não esteróides, especialmente se foridoso ou se sofreu de úlcera péptica;
– Se sofreu de porfiria aguda.

Antes de se iniciar o tratamento em doentes com úlcera gástrica (e caso as indicações terapêuticas incluamdispepsia (pertrurbações da digestão), ou em doentes de meia-idade ou mais idosos com sintomas dedispepsia novos ou recentemente alterados) deve excluir-se a hipótese de doença maligna pois o tratamentocom ranitidina pode ocultar os sintomas de carcinoma gástrico.

Tomar Ranitidina Ranbaxy com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos adquiridos sem receita médica.
Nas doses recomendadas, a ranitidina não potencia o efeito do diazepam, lidocaína, fenitoína, propanolol,teofilina e varfarina.
Não há evidência de interacção entre a ranitidina e a amoxicilina ou metronidazol.
Deverá ocorrer um intervalo de 2 horas entre a administração de doses elevadas de sucralfato (2 g) eranitidina.
A ranitidina inibe a secreção de ácido alterando o pH gástrico, pelo que poderá afectar a absorção defármacos cuja absorção dependa do pH.

Tomar Ranitidina Ranbaxy com alimentos e bebidas
A biodisponibilidade da ranitidina não é significativamente afectada pela presença de alimentos noestômago.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Como com outros medicamentos, Ranitidina Ranbaxy só deve ser utilizada durante a gravidez ealeitamento quando os benefícios possíveis para a mãe justificam os riscos para o feto ou lactente.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram relatados efeitos sobre a condução de veículos e utilização de máquinas.

3.COMO TOMAR RANITIDINA RANBAXY

Tomar Ranitidina Ranbaxy sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos

Tratamento:

Úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna
– Tratamento agudo: 150 mg, 2 x dia, ou 300 mg como dose única ao deitar, durante 4 semanas. Caso nãose verifique cicatrização, o tratamento deve ser mantido durante 4 semanas adicionais.
Na úlcera duodenal, a administração de 300 mg, 2 x dia, durante 4 semanas, permitiu uma taxa decicatrização superior. O aumento da dose não foi associado a um aumento da incidência de efeitosindesejáveis.

– Manutenção: 150 mg ao deitar.
Na úlcera duodenal, o tabagismo está associado a uma taxa superior de recidiva, devendo o doente seraconselhado a deixar de fumar. Caso tal não ocorra, a administração de 300 mg ao deitar proporcionabenefício terapêutico adicional comparativamente ao regime de 150 mg.

Úlcera péptica associada a tratamento com AINEs
– Tratamento agudo: 150 mg, 2 x dia, ou 300 mg à noite, durante 8-12 semanas.

– Profilaxia: 150 mg, duas vezes por dia, concomitantemente ao tratamento anti-inflamatório não esteróide.

Úlcera duodenal associada a infecção por Helicobacter pylori
300 mg ao deitar ou 150 mg 2 x dia, devem ser administrados em associação a 750 mg de amoxicilina e
500 mg de metronidazol, 3 x dia, por via oral, durante 2 semanas. A monoterapia com Ranitidina Ranbaxydeverá ser mantida durante 2 semanas adicionais. Este regime posológico reduz significativamente afrequência de recidiva da úlcera duodenal.

Úlcera pós-operatória
150 mg, 2 x dia, durante 4 semanas. Caso não se verifique cicatrização o tratamento deverá ser mantidodurante 4 semanas adicionais.

Esofagite de refluxo
– Tratamento agudo: 150 mg, 2 x dia, ou 300 mg ao deitar, durante um período de até 8 semanas ou, senecessário, 12 semanas. Em doentes com esofagite moderada a grave, pode aumentar-se a dose para 150mg, 4 x dia, durante um período até 12 semanas.

– Manutenção: 150 mg, 2 x dia.

– Alivio dos sintomas gastresofágicos: 150 mg, 2 x dia, durante 2 semanas. O tratamento pode ser mantidodurante 2 semanas adicionais caso a resposta inicial não seja adequada.

Síndrome de Zollinger-Ellison
Inicialmente 150 mg, 3 x dia, podendo aumentar-se a dose se necessário. Foram bem toleradas doses até 6g/dia.

Profilaxia:

Dispepsia episódica crónica
O regime posológico padrão é de 150 mg, 2 x dia, até 6 semanas. Em caso de ausência de resposta àterapêutica ou recaída logo após este período, o doente deverá ser novamente observado.

Profilaxia da hemorragia na úlcera de stress em doentes de alto risco ou profilaxia da hemorragia recorrentena úlcera péptica
Assim que seja iniciada a alimentação por via oral, pode administrar-se 150 mg, 2 x dia.

Profilaxia do síndrome de Mendelson (síndrome de aspiração de ácido)
Administrar 150 mg, 2 horas antes da indução da anestesia e, de preferência, 150 mg na noite anterior.

Doentes obstétricas em trabalho de parto: 150 mg de 6 em 6 horas. Caso seja necessária anestesia geral,recomenda-se a administração adicional de um anti-ácido não específico, p.ex.: citrato de sódio.

Alívio sintomático de:

Esofagite de refluxo
Administrar 150 mg, 2 x dia, durante 2 semanas. O tratamento pode ser mantido durante 2 semanasadicionais, caso a resposta inicial não seja adequada.

Dispepsia episódica crónica
O regime posológico padrão é de 150 mg, 2 x dia, até 6 semanas. Em caso de ausência de resposta àterapêutica ou recidiva logo após este período, o doente deverá ser novamente observado.

Crianças
Tratamento da úlcera péptica: 2-4 mg/kg, 2 x dia, por via oral, até um máximo de 300 mg/dia.

Insuficiência renal
– Doentes com insuficiência renal grave (clearance da creatinina <50 ml/min): 150 mg/dia pois ocorreacumulação da ranitidina com aumento das concentrações plasmáticas.
– Doentes em diálise peritoneal ambulatória crónica ou hemodiálise crónica: 150 mg, imediatamente após adiálise.

Se tomar mais Ranitidina Ranbaxy do que deveria
Não é provável que tenha problemas graves se tomar demasiado medicamento acidentalmente. No entanto,deverá informar o seu médico ou farmacêutico ou contactar o serviço de urgência do hospital mais próximopara aconselhamento.

Caso de tenha esquecido de tomar Ranitidina Ranbaxy
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Continue a tomar omedicamento de acordo com a posologia estabelecida. No caso de esquecimento de várias doses, consulte oseu médico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Ranitidina Ranbaxy pode causar efeitos secundários, no entanto estes nãose manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários a seguir mencionados foram relatados nos ensaios clínicos ou no controlo de rotinade doentes em tratamentos com ranitidina, no entanto, em muitos casos não foi estabelecida relação causal.

Alguns doentes podem ser alérgicos a determinados medicamentos. Em caso de manifestação de qualquerdos sintomas/sinais seguintes logo após tomar Ranitidina Ranbaxy, interrompa a sua administração econtacte o seu médico:
– Urticária;
– Edema angioneurótico;
– Febre;
– Broncospasmo;
– Diminuição da pressão sanguínea;
– Choque anafiláctico;
– Dor no peito.

Os efeitos secundários descritos de seguida foram relatados muito raramente:

– Pancreatite aguda;
– Diminuição ou irregularidades no ritmo dos batimentos cardíacos;
– Impotência, reversível;
– Queda de cabelo e inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite);
– Efeitos músculo-esqueléticos, tais como dor nas articulações e nos músculos.

Foram ainda relatados os seguintes efeitos secundários:
– Alterações transitórias e reversíveis nos testes da função hepática;
– Hepatite normalmente reversível, com ou sem icterícia;
– Alterações das contagens sanguíneas (leucopenia, trombocitopenia), geralmente reversível e casos rarosde agranulocitose ou pancitopenia, por vezes com hipoplasia ou aplasia da medula óssea;
– Erupções cutâneas, incluído casos raros de eritema multiforme;
– Visão turva reversível, sugestiva de alterações de acomodação.

Numa proporção muito pequena de doentes ocorreram cefaleias por vezes intensas e tonturas. Forareferidos casos raros de confusão mental reversível, depressão e alucinações, predominantemente emindivíduos gravemente doentes e em doentes idosos. Além disso foram relatados raramente alteraçõesreversíveis dos movimentos involuntários.

Não têm sido notificadas alterações clinicamente significativas da função endócrina ou gonadal. Ocorreramalguns casos de sintomas mamários em homens tratados com ranitidina.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionadosneste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR RANITIDINA RANBAXY

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25ºC. Conservar na embalagem de origem.

Não utilize Ranitidina Ranbaxy após o prazo de validade impresso na embalagem, a seguir a ?VAL?. Oprazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize Ranitidina Ranbaxy se verificar alteração da cor, uniformidade, consistência ou outros sinaisvisíveis de deterioração do comprimido.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seufarmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a protegero ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Ranitidina Ranbaxy
– A substância activa é a ranitidina. Cada comprimido contém respectivamente:

Ranitidina Ranbaxy 150 Comprimidos revestidos por película
Cada comprimido contém: 150 mg de ranitidina (equivalente a 167,5 mg de cloridrato de ranitidina)

Ranitidina Ranbaxy 300 Comprimidos revestidos por película
Cada comprimido contém: 300 mg de ranitidina (equivalente a 335 mg de cloridrato de ranitidina)

– Os outros componentes são:

Núcleo do comprimido
Celulose microcristalina
Croscarmelose sódica
Sílica coloidal anidra
Talco
Estearato de magnésio

Revestimento do comprimido
Opadry 02A58907 branco,
Óleo de rícinio
Opacode S-1-8152 HV preto.

Qual o aspecto de Ranitidina Ranbaxy e conteúdo da embalagem

A Ranitidina Ranbaxy apresenta-se na forma farmacêutica de comprimidos, acondicionada em blisters de
OPA/Alu/PVC ou em blisters de Alu/LPDE, em embalagens contendo 20 e 60 comprimidos (150 mg) eembalagens contendo 20, 30 e 60 comprimidos (300 mg).

È possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
Ranbaxy Portugal – Comércio e Desenvol. de Produtos Farmacêuticos, Unip., Lda.
Rua do Campo Alegre, 1306, 3º – Sala 301/302 – Edifício Botânico
4150-174 Porto

Fabricante
Ranbaxy Ireland Limited
Spafield Cork Road, Cashel, Co-Tipperary
República da Irlanda

Laborotório Zimaia, S.A.
Rua de Andaluz, nº 38
1050-006
Portugal

Medicamento sujeito a receita médica

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Categorias
Anti-inflamatórios não esteróides Ranitidina

Efective Ranitidina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Efective e para que é utilizado
2. Antes de tomar Efective
3. Como tomar Efective
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Efective
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Efective 75 mg Comprimidos revestidos
Ranitidina

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessáriotomar Efective com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde após 2 semanas,consulte o seu médico.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É EFECTIVE E PARA QUE É UTILIZADO

Efective é um medicamento que pertence ao grupo farmacoterapêutico 6.2.2.2.
(Antiácidos e antiulcerosos. Modificadores da secreção gástrica. Antagonistas dosreceptores H2).

Efective está indicado no alívio sintomático de curto termo da azia, indigestão,indigestão ácida e hiperacidez, em doentes com mais de 12 anos de idade.

2. ANTES DE TOMAR EFECTIVE

Não tome Efective
? se tiver alergia (hipersensibilidade) à ranitidina ou a qualquer outro componente de
Efective.
? se estiver grávida ou a amamentar.
? se estiver a tomar simultaneamente medicamentos anti-inflamatórios não esteróides,especialmente se for idoso ou se sofreu de úlcera péptica

Tome especial cuidado com Efective
Em caso de insuficiência renal

A ranitidina é excretada por via renal, obtendo-se níveis plasmáticos aumentados emdoentes com insuficiência renal grave. Caso seja um doente com insuficiência renaldeverá consultar o seu médico antes de tomar este medicamento

Em caso de úlcera péptica
Recomenda-se observação regular dos doentes em tratamento concomitante comfármacos anti-inflamatórios não esteróides, especialmente em doentes idosos e emdoentes com história clínica de úlcera péptica.

Em caso de porfiria aguda
Raros relatos clínicos sugerem que a ranitidina poderá precipitar crises de porfiriaaguda, pelo que deverá evitar-se a sua administração em doentes com história clínicade porfiria aguda.

Se for um doente idoso
Efective deve ser usado com precaução em doentes idosos com insuficiência renal ouhepática. Nestes doentes, sinais de confusão, depressão ou alucinações deverão sermonitorizados

Tomar Efective com outros medicamentos
Informe o seu farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Se tomar ranitidina nas doses recomendadas não existe potenciação do efeito dosseguintes medicamentos: diazepam, lidocaína, fenitoína, propanolol, teofilina evarfarina. Não existe evidência de interação da ranitidina com amoxicilina emetronidazol.

Deverá ocorrer um intervalo de 2 horas entre a administração de doses elevadas desucralfato (2 g) e a administração de Efective.

A ranitidina inibe a secreção de ácido alterando o pH gástrico, pelo que poderá afectaros fármacos cuja absorção dependa do pH.

Tomar Efective com alimentos ou bebidas
Não são conhecidas interacções com alimentos ou bebidas.

Gravidez e Aleitamento
Efective só deve ser utilizado durante a gravidez e aleitamento quando os benefíciospossíveis para a mãe justificam os riscos para o feto ou lactente.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

3. COMO TOMAR EFECTIVE

Fale com o seu farmacêutico se tiver dúvidas.

Tome Efective sempre à mesma hora: terá melhor efeito e evita esquecimento dealguma dose.

Cumpra sempre a terapêutica recomendada. Se após o período de tratamentorecomendado, os sintomas se agravarem ou persistirem e caso surja dor ao engolir,deverá consultar o médico.

Efective destina-se a doentes com 12 anos ou mais.

Posologia
A dose habitual é de 1 a 2 comprimidos por dia.

A dose máxima recomendada é de 150 mg/dia.

Via e modo de administração
Efective destina-se a ser administrado por via oral. Os comprimidos devem serdeglutidos com água ou leite, sem mastigar.

Quando for pretendida uma administração única diária, recomenda-se que a mesma serealize ao deitar; se forem indicadas duas administrações por dia, recomenda-se queuma se realize de manhã e a outra ao deitar

O período de tratamento com Efective não deve ultrapassar as 2 semanas de usocontínuo, excepto em caso de recomendação médica.

Se tomar mais Efective do que deveria
A ranitidina tem um mecanismo de acção muito específico, não se prevendoproblemas especiais se tomar demasiado medicamento acidentalmente. No entanto,deve informar o seu médico ou farmacêutico ou contactar o serviço de urgência dohospital mais próximo para aconselhamento.

Caso se tenha esquecido de tomar Efective
Deve tomá-lo assim que se lembrar e continuar como anteriormente. Não tome umadose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Caso tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Efective pode causar efeitos secundários em algumaspessoas.

Os efeitos secundários a seguir mencionados foram relatados nos ensaios clínicos ouno controlo de rotina de doentes em tratamento com ranitidina, no entanto, em muitoscasos não foi estabelecida relação causal.

Alguns doentes podem ser alérgicos a determinados medicamentos. Em caso demanifestação de qualquer dos sintomas/ sinais seguintes logo após tomar Efective,interrompa a sua administração e contacte o seu médico:
? urticária
? edema angioneurótico
? febre
? broncospasmo
? diminuição da pressão sanguínea
? choque anafilático
? dor no peito

O efeitos secundários descritos de seguida foram relatados muito raramente:
? pancreatite aguda
? diminuição ou irregularidade no ritmo dos batimentos cardíacos
? impotência, reversível
? queda de cabelo e inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite)
? efeitos músculo-esqueléticos, tais como dor nas articulações e nos músculos.

Foram ainda relatados os seguintes efeitos secundários:
? alterações transitórias e reversíveis nos testes da função hepática
? hepatite normalmente reversível, com ou sem icterícia
? alteração das contagens sanguíneas (leucopenia, trombocitopenia), geralmentereversível, e casos raros de agranulocitose ou pancitopenia, por vezes com hipoplasiaou aplasia da medula óssea
? erupções cutâneas, incluindo casos raros de eritema multiforme
? visão turva reversível, sugestiva de alterações de acomodação.

Numa proporção muito pequena de doentes ocorreram cefaleias por vezes intensas etonturas. Foram referidos casos raros de confusão mental reversível, depressão ealucinações, predominantemente em indivíduos gravemente doentes e em doentesidosos. Além disso foram relatadas raramente alterações reversíveis dos movimentosinvoluntários.

Não têm sido notificadas alterações clinicamente significativas da função endócrinaou gonadal. Ocorreram alguns casos de sintomas mamários em homens tratados comranitidina.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR EFECTIVE

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não necessita de precauções especiais de conservação.

Não utilize Efective após expirar o prazo de validade impresso na embalagemexterior.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já nãonecessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Efective

A substância activa é a ranitidina (sob a forma de cloridrato) a 75 mg.

Os outros componentes são amido de milho, celulose microcristalina 101, amidopregelatinizado, povidona, estearato de magnésio, polietilenoglicol 6000, dióxido detitânio (E 171), talco e polimetacrilato.

Qual o aspecto de Efective e conteúdo da embalagem

Efective são comprimidos revestidos, acondicionados em embalagens com 14 e 28unidades.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
FARMOZ ? Sociedade Técnico Medicinal, S.A.
Rua Professor Henrique de Barros, Edifício Sagres, 3º A
2685-338 Prior Velho
Farmoz@mail.telepac.pt

Fabricado por
WEST PHARMA ? Produções Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua João de Deus, n.º 11, Venda Nova
2700 – 486 Amadora

Este folheto foi revisto pela última vez em

Categorias
Amoxicilina Ranitidina

Ranitidina Tecradina 300 mg Comprimidos Revestidos Ranitidina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é RANITIDINA TECRADINA e para que é utilizado
2. Antes de tomar RANITIDINA TECRADINA
3. Como tomar RANITIDINA TECRADINA
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de RANITIDINA TECRADINA
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO

RANITIDINA TECRADINA 300 mg COMPRIMIDOS REVESTIDOS

FOLHETO INFORMATIVO
Leia atentamente este folheto informativo antes de tomar o medicamento
-Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

Denominação do medicamento

RANITIDINA TECRADINA 300 mg COMPRIMIDOS REVESTIDOS

Descrição completa da substância activa e dos excipientes

A substância activa é a ranitidina (sob a forma de cloridrato).

Os outros ingredientes são: amido de milho, celulose microcristalina, amido pré-
gelatinizado, povidona, estearato de magnésio, polietilenoglicol 6000, dióxido detitânio, talco e polimetacrilato.

Nome e endereço do titular da autorização de introdução no mercado e do titular deautorização de fabrico

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
PENTAFARMA ? Sociedade Tecnico-Medicinal, S.A.
Rua Professor Henrique de Barros, Edifício Sagres, 5º A
2685-338 Prior Velho

Fabricado por:
West Pharma ? Produções Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua João de Deus, n.º 11, Venda Nova, 2700 Amadora

1. O QUE É RANITIDINA TECRADINA E PARA QUE É UTILIZADO

Forma farmacêutica e conteúdo; grupo farmacêutico

São comprimidos revestidos acondicionados em Blister de OPA, em embalagens com
10, 30 e 60 comprimidos.

A ranitidina pertence ao grupo VII.3.b.1 – Aparelho digestivo ? Antiácidos e Anti-
ulcerosos ? Antiulcerosos ? Antagonistas dos receptores H2. Código ATC: A02B A02.

Indicações terapêuticas

RANITIDINA TECRADINA está indicado no tratamento de:
§
úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna, incluindo a úlcera
associada a terapêutica anti-inflamatória não esteróide;
§
úlcera duodenal associada a infecção por Helicobacter pylori,
em associação à amoxicilina ou ao metronidazol;
§
úlcera pós-operatória;
§
esofagite de refluxo;
§
alívio sintomático do refluxo gastro-esofágico;
§
síndroma de Zollinger-Ellison.

RANITIDINA TECRADINA está indicado na prevenção da úlcera duodenal associadaa terapêutica anti-inflamatória não esteróide (incluindo aspirina), especialmente emdoentes com história clínica de úlcera péptica.

Os doentes com dispepsia episódica crónica, caracterizada por dor (epigástrica ou retro-
esternal) relacionada com as refeições ou perturbações do sono, mas não associada àspatologias referidas anteriormente, podem beneficiar do tratamento com ranitidina.

RANITIDINA TECRADINA está também indicado nas seguintes situações onde édesejável a redução da secreção gástrica e de ácido:

§
profilaxia da úlcera de stress em situações graves;
§
profilaxia da hemorragia recorrente em doentes com úlcera
péptica hemorrágica;
§
previamente à anestesia em doentes considerados em risco de
aspiração de ácido (síndroma de Mendelson) particularmente em doentes obstétricasdurante o parto. Nos casos em que for considerado conveniente pode ser administradosob a forma injectável.

2. ANTES DE TOMAR RANITIDINA TECRADINA

Contra-indicações

Não tome RANITIDINA TECRADINA:

§
Se apresentar hipersensibilidade conhecida à ranitidina ou a
qualquer dos excipientes dos comprimidos.

Precauções de utilização adequadas; advertências especiais

Tome especial cuidado com RANITIDINA TECRADINA:

– se for um doentes com úlcera gástrica (e caso as indicações terapêuticas incluamdispepsia, ou for um doente de meia-idade ou mais idoso com sintomas de dispepsianovos ou recentemente alterados), e antes de iniciar o tratamento, deve ser excluída ahipótese de malignidade porque o tratamento com ranitidina pode ocultar os sintomasde carcinoma gástrico.

– se for um doente com insuficiência renal grave, pois a ranitidina é excretada por viarenal, obtendo-se níveis plasmáticos aumentados. Neste caso, a dose deve ser ajustadacomo descrito abaixo em "COMO TOMAR RANITIDINA TECRADINA" -insuficiência renal.

– se for um doente em tratamento concomitante com fármacos anti-inflamatórios nãoesteróides, especialmente se for um doente idoso ou um doente com história clínica de
úlcera péptica. Neste caso recomenda-se observação regular.

– se for um doente com história clínica de porfiria aguda, pois relatos clínicos rarossugerem que a ranitidina poderá precipitar crises de porfiria aguda. Neste caso, deveráevitar a administração de ranitidina.

Interacções com alimentos ou bebidas

Tomar RANITIDINA TECRADINA com alimentos e bebidas:

Não são conhecidas interacções com alimentos ou bebidas.

Utilização durante a gravidez ou o aleitamento

Gravidez
A ranitidina atravessa a placenta. Como com outros medicamentos, RANITIDINA
TECRADINA só deve ser utilizado durante a gravidez quando os benefícios possíveispara a mãe justificam os riscos para o feto.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Aleitamento
A ranitidina é excretada no leite humano. Como com outros medicamentos,
RANITIDINA TECRADINA só deve ser utilizado durante a lactação quando osbenefícios possíveis para a mãe justificam os riscos para o lactente.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Efeitos sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não foi descrito nenhum efeito sobre a condução de veículos e utilização de máquinas.

Interacções com outros medicamentos

Tomar RANITIDINA TECRADINA com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Nas doses terapêuticas usuais, não ocorre potenciação do efeito de medicamentos taiscomo o diazepam, lidocaína, fenitoína, propranolol, teofilina e varfarina.
Adicionalmente, não há evidência de interacção entre a ranitidina e a amoxicilina ou ometronidazol.

Deverá ocorrer um intervalo de 2 horas entre a administração de doses elevadas desucralfato (2 g) e a RANITIDINA TECRADINA.

3. COMO TOMAR RANITIDINA TECRADINA

Instruções para uma utilização adequada

Posologia

Tomar RANITIDINA TECRADINA sempre de acordo com as instruções do médico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose habitual é:

Adultos

Úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna

Tratamento agudo:
150 mg, duas vezes por dia, ou 300 mg como dose única, ao deitar.
Na maioria dos casos de úlcera duodenal ou úlcera gástrica benigna, a cicatrizaçãoocorre em 4 semanas. Caso tal não se verifique, o tratamento deve ser mantido durante
4 semanas adicionais.

Na úlcera duodenal, a administração de 300 mg, duas vezes por dia, durante 4 semanas,permitiu uma taxa de cicatrização superior à administração de 150 mg, duas vezes pordia, ou 300 mg à noite, durante 4 semanas. O aumento da dose não foi associado a umaumento da incidência de efeitos indesejáveis.

Manutenção: 150 mg ao deitar.

O tabaco está associado a uma taxa superior de recaída da úlcera duodenal, devendoestes doentes ser aconselhados a deixar de fumar. Caso tal não ocorra, a administraçãode 300 mg ao deitar proporciona benefício terapêutico adicional comparativamente aoregime de 150 mg.

Úlcera péptica associada a tratamento com AINEs
Tratamento agudo
Na úlcera consequente a terapêutica anti-inflamatória não esteróide aguda ouprolongada, poderá ser necessário administrar 150 mg, duas vezes por dia, ou 300 mg ànoite, durante 8 ? 12 semanas.

Profilaxia: 150 mg, duas vezes ao dia, concomitantemente à terapêutica anti-
inflamatória não esteróide.

Úlcera duodenal associada a infecção por Helicobacter pylori
300 mg ao deitar ou 150 mg duas vezes por dia, devem ser administrados em associaçãoa 750 mg de amoxicilina e 500 mg de metronidazol, três vezes por dia, por via oral,durante 2 semanas. A monoterapia com RANITIDINA TECRADINA deverá sermantida durante 2 semanas adicionais.
Este regime posológico reduz significativamente a frequência de recidiva da úlceraduodenal.

Úlcera pós-operatória
O regime posológico padrão é de 150 mg, duas vezes por dia, conseguindo-secicatrização, na maioria dos casos, em 4 semanas. Caso tal não se verifique, otratamento deverá ser mantido durante 4 semanas adicionais.

Esofagite de refluxo
Tratamento agudo

150 mg, duas vezes por dia, ou 300 mg ao deitar, durante um período até 8 semanas, ouse necessário, 12 semanas.
Em doentes com esofagite moderada a grave, pode aumentar-se a posologia para 150mg, quatro vezes por dia, durante um período até 12 semanas.

Manutenção: 150 mg, duas vezes por dia.

Alívio dos sintomas gastro-esofágicos
150 mg, duas vezes por dia, durante 2 semanas. O tratamento pode ser mantido durante
2 semanas adicionais caso a resposta inicial não seja adequada.

Síndroma de Zollinger-Ellison:
O regime posológico inicial é de 150 mg três vezes por dia, podendo aumentar-se adose se necessário. Foram bem toleradas doses até 6 g por dia.

Dispepsia episódica crónica
O regime posológico padrão é de 150 mg, duas vezes por dia, até 6 semanas. Em casode ausência de resposta à terapêutica ou recaída logo após este período, o doente deveráser novamente observado.

Profilaxia da hemorragia na úlcera de stress em doentes de alto risco ou profilaxia dahemorragia recorrente na úlcera péptica
Assim que seja iniciada a alimentação por via oral, podem administrar-se 150 mg, duasvezes por dia, em substituição da via injectável.

Profilaxia do síndroma de Mendelson (síndroma de aspiração de ácido)
Administrar 150 mg, 2 horas antes da indução da anestesia e, de preferência, 150 mg nanoite anterior. Em alternativa pode recorrer-se à via injectável.
Doentes obstétricas em trabalho de parto: 150 mg de 6-6h. Caso seja necessáriaanestesia geral, recomenda-se a administração adicional de um anti-ácido nãoespecífico, por ex. citrato de sódio.

Crianças
Tratamento da úlcera péptica
2-4 mg/Kg, duas vezes por dia, por via oral, até um máximo de 300 mg por dia.

Posologia na insuficiência renal
Doentes com insuficiência renal grave (clearance da creatinina < 50 ml/min): 150 mgpor dia, pois ocorre acumulação da ranitidina com aumento das concentraçõesplasmáticas.
Doentes em diálise peritoneal ambulatória crónica ou hemodiálise crónica: 150 mg,imediatamente após a diálise.

Via e modo de administração

Administração oral. Deglutir os comprimidos com água.

RANITIDINA TECRADINA pode ser administrado juntamente com os alimentos.

Duração do tratamento

RANITIDINA TECRADINA deve ser tomado com a regularidade e durante o períodode tempo definido pelo médico. Não interrompa o tratamento sem indicação do seumédico assistente. A duração do tratamento está descrita acima.

Sintomas em caso de sobredosagem e medidas a tomar

Se tomar mais RANITIDINA TECRADINA do que deveria:

A ranitidina tem um mecanismo de acção muito específico, não se prevendo problemasespeciais após sobredosagem com RANITIDINA TECRADINA.

Deve proceder-se a terapêutica sintomática e de suporte, conforme apropriado. Senecessário, o medicamento pode ser removido do plasma por hemodiálise.

Acções a tomar quando houver esquecimento da toma de uma ou mais doses

Caso se tenha esquecido de tomar RANITIDINA TECRADINA:

Retome a administração do medicamento logo que seja possível. No entanto, não tomeuma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Descrição dos efeitos secundários

Como os demais medicamentos, RANITIDINA TECRADINA pode ter efeitossecundários.

Os efeitos secundários a seguir mencionados foram relatados nos ensaios clínicos ou nocontrolo de rotina de doentes em tratamento com ranitidina, no entanto, em muitoscasos não foi estabelecida relação causal.

Podem ocorrer alterações transitórias e reversíveis nos testes da função hepática, tendoocasionalmente sido relatada hepatite (hepatocelular, colestática ou mista) normalmentereversível, com ou sem icterícia.

Foi raramente relatada pancreatite aguda.

Num pequeno número de doentes ocorreu alteração, geralmente reversível, dascontagens sanguíneas (leucopénia, trombocitopénia). Foram relatadosraramente casos de agranulocitose ou pancitopénia, por vezes com hipoplasiaou aplasia da medula óssea.

As reacções de hipersensibilidade (urticária, edema angioneurótico, febre,broncospasmo, hipotensão, choque anafiláctico, dor torácica) foram raras, apósadministração parentérica e oral de ranitidina e ocasionais após administração de umadose única.

Foram relatadas erupções cutâneas, incluindo casos raros de eritema multiformebenigno. Foram relatados casos raros de vasculite e alopécia.

Como com outros antagonistas dos receptores H2 foram relatados casos raros debradicardia e bloqueio A.V.

Numa proporção muito pequena de doentes ocorreram cefaleias por vezes intensas etonturas. Foram referidos casos raros de confusão mental reversível, depressão ealucinações, predominantemente em indivíduos gravemente doentes e em doentesidosos. Além disso, foram relatadas raramente alterações reversíveis dos movimentosinvoluntários.

Foram reportados alguns casos de visão turva reversível, sugestivos de alterações deacomodação.

Ocorreu impotência reversível, raramente.

Não têm sido relatadas alterações clinicamente significativas da função endócrina ougonadal. Ocorreram alguns casos de sintomas mamários em homens tratados comranitidina.

Raramente, foram relatados sintomas músculo-esqueléticos tais como artralgia emialgia.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médicoou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE RANITIDINA TECRADINA

Condições de conservação e prazo de validade

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25ºC. Conservar na embalagem de origem.

Não utilize RANITIDINA TECRADINA após expirar o prazo de validade indicado naembalagem.

Se for caso disso, advertência em relação a sinais visíveis de deterioração

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Para quaisquer informações sobre este medicamento contactar:

PENTAFARMA ? Sociedade Tecnico Medicinal, S.A.
Rua Professor Henrique de Barros, Edifício Sagres, 5º A
2685-338 Prior Velho

Este folheto foi elaborado em

Categorias
Amoxicilina Ranitidina

Ranitidina Almus Ranitidina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é RANITIDINA ALMUS e para que é utilizado
2. Antes de tomar RANITIDINA ALMUS
3. Como tomar RANITIDINA ALMUS
4. Efeitos secundários possíveis
5. Conservação de RANITIDINA ALMUS
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO

RANITIDINA ALMUS COMPRIMIDOS REVESTIDOS

Leia atentamente este folheto informativo antes de tomar o medicamento
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

Neste folheto:

Denominação do medicamento

RANITIDINA ALMUS 150 mg COMPRIMIDOS REVESTIDOS
RANITIDINA ALMUS 300 mg COMPRIMIDOS REVESTIDOS

Descrição completa da substância activa e dos excipientes

A substância activa é a ranitidina (sob a forma de cloridrato).

Os outros ingredientes são: amido de milho, celulose microcristalina, amido pré-
gelatinizado, povidona, estearato de magnésio, polietilenoglicol 6000, dióxido detitânio, talco e polimetacrilato.

Nome e endereço do titular da autorização de introdução no mercado e do titular deautorização de fabrico

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
TECNIMEDE ? Sociedade Tecnico-Medicinal, S.A.
Rua Professor Henrique de Barros, Edifício Sagres, 3º A
2685-338 Prior Velho

Fabricado por:
West Pharma ? Produções Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua João de Deus, n.º 11, Venda Nova, 2700 Amadora

1. O QUE É RANITIDINA ALMUS E PARA QUE É UTILIZADO

Forma farmacêutica e conteúdo; grupo farmacêutico

São comprimidos revestidos acondicionados em Blister de OPA, em embalagens com
10 e 60 comprimidos doseados a 150 mg ou 10, 30 e 60 comprimidos doseados a 300mg.

A ranitidina pertence ao grupo VII.3.b.1 – Aparelho digestivo ? Antiácidos e Anti-
ulcerosos ? Antiulcerosos ? Antagonistas dos receptores H2. Código ATC: A02B A02.

Indicações terapêuticas

RANITIDINA ALMUS está indicado no tratamento de:
úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna, incluindo a úlcera associada a terapêuticaanti-inflamatória não esteróide;
úlcera duodenal associada a infecção por Helicobacter pylori, em associação àamoxicilina ou ao metronidazol;
úlcera pós-operatória; esofagite de refluxo;alívio sintomático do refluxo gastro-esofágico;síndroma de Zollinger-Ellison.

RANITIDINA ALMUS está indicado na prevenção da úlcera duodenal associada aterapêutica anti-inflamatória não esteróide (incluindo aspirina), especialmente emdoentes com história clínica de úlcera péptica.

Os doentes com dispepsia episódica crónica, caracterizada por dor (epigástrica ou retro-
esternal) relacionada com as refeições ou perturbações do sono, mas não associada àspatologias referidas anteriormente, podem beneficiar do tratamento com ranitidina.

RANITIDINA ALMUS está também indicado nas seguintes situações onde é desejávela redução da secreção gástrica e de ácido:

profilaxia da úlcera de stress em situações graves;profilaxia da hemorragia recorrente em doentes com úlcera péptica hemorrágica;previamente à anestesia em doentes considerados em risco de aspiração de ácido
(síndroma de Mendelson) particularmente em doentes obstétricas durante o parto. Noscasos em que for considerado conveniente pode ser administrado sob a formainjectável.

2. ANTES DE TOMAR RANITIDINA ALMUS

Contra-indicações

Não tome RANITIDINA ALMUS:

Se apresentar hipersensibilidade conhecida à ranitidina ou a qualquer dos excipientesdos comprimidos.

Precauções de utilização adequadas; advertências especiais

Tome especial cuidado com RANITIDINA ALMUS:

– se for um doentes com úlcera gástrica (e caso as indicações terapêuticas incluamdispepsia, ou for um doente de meia-idade ou mais idoso com sintomas de dispepsianovos ou recentemente alterados), e antes de iniciar o tratamento, deve ser excluída ahipótese de malignidade porque o tratamento com ranitidina pode ocultar os sintomasde carcinoma gástrico.

– se for um doente com insuficiência renal grave, pois a ranitidina é excretada por viarenal, obtendo-se níveis plasmáticos aumentados. Neste caso, a dose deve ser ajustadacomo descrito abaixo em "COMO TOMAR RANITIDINA ALMUS" – insuficiênciarenal.

– se for um doente em tratamento concomitante com fármacos anti-inflamatórios nãoesteróides, especialmente se for um doente idoso ou um doente com história clínica de
úlcera péptica. Neste caso recomenda-se observação regular.

– se for um doente com história clínica de porfiria aguda, pois relatos clínicos rarossugerem que a ranitidina poderá precipitar crises de porfiria aguda. Neste caso, deveráevitar a administração de ranitidina.

Interacções com alimentos ou bebidas

Tomar RANITIDINA ALMUS com alimentos e bebidas:

Não são conhecidas interacções com alimentos ou bebidas.

Utilização durante a gravidez ou o aleitamento

Gravidez
A ranitidina atravessa a placenta. Como com outros medicamentos, RANITIDINA
ALMUS só deve ser utilizado durante a gravidez quando os benefícios possíveis para amãe justificam os riscos para o feto.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Aleitamento

A ranitidina é excretada no leite humano. Como com outros medicamentos,
RANITIDINA ALMUS só deve ser utilizado durante a lactação quando os benefíciospossíveis para a mãe justificam os riscos para o lactente.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Efeitos sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não foi descrito nenhum efeito sobre a condução de veículos e utilização de máquinas.

Interacções com outros medicamentos

Tomar RANITIDINA ALMUS com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Nas doses terapêuticas usuais, não ocorre potenciação do efeito de medicamentos taiscomo o diazepam, lidocaína, fenitoína, propranolol, teofilina e varfarina.
Adicionalmente, não há evidência de interacção entre a ranitidina e a amoxicilina ou ometronidazol.

Deverá ocorrer um intervalo de 2 horas entre a administração de doses elevadas desucralfato (2 g) e a RANITIDINA ALMUS.

3. COMO TOMAR RANITIDINA ALMUS

Instruções para uma utilização adequada

Posologia

Tomar RANITIDINA ALMUS sempre de acordo com as instruções do médico. Falecom o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose habitual é:

Adultos

Úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna
Tratamento agudo:
150 mg, duas vezes por dia, ou 300 mg como dose única, ao deitar.
Na maioria dos casos de úlcera duodenal ou úlcera gástrica benigna, a cicatrizaçãoocorre em 4 semanas. Caso tal não se verifique, o tratamento deve ser mantido durante
4 semanas adicionais.

Na úlcera duodenal, a administração de 300 mg, duas vezes por dia, durante 4 semanas,permitiu uma taxa de cicatrização superior à administração de 150 mg, duas vezes pordia, ou 300 mg à noite, durante 4 semanas. O aumento da dose não foi associado a umaumento da incidência de efeitos indesejáveis.

Manutenção: 150 mg ao deitar.

O tabaco está associado a uma taxa superior de recaída da úlcera duodenal, devendoestes doentes ser aconselhados a deixar de fumar. Caso tal não ocorra, a administraçãode 300 mg ao deitar proporciona benefício terapêutico adicional comparativamente aoregime de 150 mg.

Úlcera péptica associada a tratamento com AINEs
Tratamento agudo
Na úlcera consequente a terapêutica anti-inflamatória não esteróide aguda ouprolongada, poderá ser necessário administrar 150 mg, duas vezes por dia, ou 300 mg ànoite, durante 8 ? 12 semanas.

Profilaxia: 150 mg, duas vezes ao dia, concomitantemente à terapêutica anti-
inflamatória não esteróide.

Úlcera duodenal associada a infecção por Helicobacter pylori
300 mg ao deitar ou 150 mg duas vezes por dia, devem ser administrados em associaçãoa 750 mg de amoxicilina e 500 mg de metronidazol, três vezes por dia, por via oral,durante 2 semanas. A monoterapia com RANITIDINA ALMUS deverá ser mantidadurante 2 semanas adicionais.
Este regime posológico reduz significativamente a frequência de recidiva da úlceraduodenal.

Úlcera pós-operatória
O regime posológico padrão é de 150 mg, duas vezes por dia, conseguindo-secicatrização, na maioria dos casos, em 4 semanas. Caso tal não se verifique, otratamento deverá ser mantido durante 4 semanas adicionais.

Esofagite de refluxo
Tratamento agudo
150 mg, duas vezes por dia, ou 300 mg ao deitar, durante um período até 8 semanas, ouse necessário, 12 semanas.
Em doentes com esofagite moderada a grave, pode aumentar-se a posologia para 150mg, quatro vezes por dia, durante um período até 12 semanas.

Manutenção: 150 mg, duas vezes por dia.

Alívio dos sintomas gastro-esofágicos

150 mg, duas vezes por dia, durante 2 semanas. O tratamento pode ser mantido durante
2 semanas adicionais caso a resposta inicial não seja adequada.

Síndroma de Zollinger-Ellison:
O regime posológico inicial é de 150 mg três vezes por dia, podendo aumentar-se adose se necessário. Foram bem toleradas doses até 6 g por dia.

Dispepsia episódica crónica
O regime posológico padrão é de 150 mg, duas vezes por dia, até 6 semanas. Em casode ausência de resposta à terapêutica ou recaída logo após este período, o doente deveráser novamente observado.

Profilaxia da hemorragia na úlcera de stress em doentes de alto risco ou profilaxia dahemorragia recorrente na úlcera péptica
Assim que seja iniciada a alimentação por via oral, podem administrar-se 150 mg, duasvezes por dia, em substituição da via injectável.

Profilaxia do síndroma de Mendelson (síndroma de aspiração de ácido)
Administrar 150 mg, 2 horas antes da indução da anestesia e, de preferência, 150 mg nanoite anterior. Em alternativa pode recorrer-se à via injectável.
Doentes obstétricas em trabalho de parto: 150 mg de 6-6h. Caso seja necessáriaanestesia geral, recomenda-se a administração adicional de um anti-ácido nãoespecífico, por ex. citrato de sódio.

Crianças
Tratamento da úlcera péptica
2-4 mg/Kg, duas vezes por dia, por via oral, até um máximo de 300 mg por dia.

Posologia na insuficiência renal
Doentes com insuficiência renal grave (clearance da creatinina < 50 ml/min): 150 mgpor dia, pois ocorre acumulação da ranitidina com aumento das concentraçõesplasmáticas.
Doentes em diálise peritoneal ambulatória crónica ou hemodiálise crónica: 150 mg,imediatamente após a diálise.

Via e modo de administração

Administração oral. Deglutir os comprimidos com água.

RANITIDINA ALMUS pode ser administrado juntamente com os alimentos.

Duração do tratamento

RANITIDINA ALMUS deve ser tomado com a regularidade e durante o período detempo definido pelo médico. Não interrompa o tratamento sem indicação do seu médicoassistente. A duração do tratamento está descrita acima.

Sintomas em caso de sobredosagem e medidas a tomar

Se tomar mais RANITIDINA ALMUS do que deveria:

A ranitidina tem um mecanismo de acção muito específico, não se prevendo problemasespeciais após sobredosagem com RANITIDINA ALMUS.

Deve proceder-se a terapêutica sintomática e de suporte, conforme apropriado. Senecessário, o medicamento pode ser removido do plasma por hemodiálise.

Acções a tomar quando houver esquecimento da toma de uma ou mais doses

Caso se tenha esquecido de tomar RANITIDINA ALMUS:

Retome a administração do medicamento logo que seja possível. No entanto, não tomeuma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Descrição dos efeitos secundários

Como os demais medicamentos, RANITIDINA ALMUS pode ter efeitos secundários.

Os efeitos secundários a seguir mencionados foram relatados nos ensaios clínicos ou nocontrolo de rotina de doentes em tratamento com ranitidina, no entanto, em muitoscasos não foi estabelecida relação causal.

Podem ocorrer alterações transitórias e reversíveis nos testes da função hepática, tendoocasionalmente sido relatada hepatite (hepatocelular, colestática ou mista) normalmentereversível, com ou sem icterícia.

Foi raramente relatada pancreatite aguda.

Num pequeno número de doentes ocorreu alteração, geralmente reversível, dascontagens sanguíneas (leucopénia, trombocitopénia). Foram relatados raramente casosde agranulocitose ou pancitopénia, por vezes com hipoplasia ou aplasia da medula
óssea.

As reacções de hipersensibilidade (urticária, edema angioneurótico, febre,broncospasmo, hipotensão, choque anafiláctico, dor torácica) foram raras, após

administração parentérica e oral de ranitidina e ocasionais após administração de umadose única.

Foram relatadas erupções cutâneas, incluindo casos raros de eritema multiformebenigno. Foram relatados casos raros de vasculite e alopécia.

Como com outros antagonistas dos receptores H2 foram relatados casos raros debradicardia e bloqueio A.V.

Numa proporção muito pequena de doentes ocorreram cefaleias por vezes intensas etonturas. Foram referidos casos raros de confusão mental reversível, depressão ealucinações, predominantemente em indivíduos gravemente doentes e em doentesidosos. Além disso, foram relatadas raramente alterações reversíveis dos movimentosinvoluntários.

Foram reportados alguns casos de visão turva reversível, sugestivos de alterações deacomodação.

Ocorreu impotência reversível, raramente.

Não têm sido relatadas alterações clinicamente significativas da função endócrina ougonadal. Ocorreram alguns casos de sintomas mamários em homens tratados comranitidina.

Raramente, foram relatados sintomas músculo-esqueléticos tais como artralgia emialgia.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médicoou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE RANITIDINA ALMUS

Condições de conservação e prazo de validade

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25ºC. Conservar na embalagem de origem.

Não utilize RANITIDINA ALMUS após expirar o prazo de validade indicado naembalagem.

Se for caso disso, advertência em relação a sinais visíveis de deterioração

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Para quaisquer informações sobre este medicamento contactar:

Almus, Lda.
Rua Engenheiro Ferreira Dias, 772
4149-014 Porto

Este folheto foi elaborado