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Cloreto de sódio Propofol

Propofol Norameda Propofol bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Propofol Norameda e para que é utilizado
2.Antes de utilizar Propofol Norameda
3.Como utilizar Propofol Norameda
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Propofol Norameda
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Propofol Norameda 10mg/ml emulsão injectável ou para perfusão
Propofol

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É PROPOFOL NORAMEDA E PARA QUE É UTILIZADO

O propofol pertence ao grupo de medicamentos denominado anestésicos gerais. Osanestésicos gerais são utilizados para provocar inconsciência (sono profundo) emcirurgias ou outros procedimentos. Também podem ser utilizados para sedação
(provocarem sonolência sem induzir um sono profundo).

Propofol Norameda é utilizado para:
– indução e manutenção da anestesia geral em adultos, adolescentes e crianças com idadesuperior a 1 mês.
– sedação de doentes com idade superior a 16 anos, em regime de cuidados intensivos ecom ventilação artificial.
– sedação de adultos e crianças com idade superior a 1 mês durante procedimentos dediagnóstico ou procedimentos cirúrgicos, isoladamente ou em associação com anestesialocal ou regional.

2.ANTES DE UTILIZAR PROPOFOL NORAMEDA

Não utilize Propofol Norameda
-em doentes alérgicos (hipersensíveis) ao propofol ou a qualquer outro componente de
Propofol Norameda
-em doentes alérgicos (hipersensíveis) à soja ou ao amendoim
– em doentes com idade igual ou inferior a 16 anos para sedação em regime de cuidadosintensivos

Tome especial cuidado com Propofol Norameda
Propofol Norameda não lhe deverá ser administrado, ou deverá apenas ser-lheadministrado com extrema precaução e sob monitorização rigorosa se:
– sofre de insuficiência cardíaca em estado avançado
– sofre de outros problemas cardíacos graves
– está a fazer terapia electroconvulsiva (TEC, um tratamento para problemaspsiquiátricos)

A utilização de Propofol Norameda não é recomendada em recém-nascidos.

Deve-se ter especial cuidado na administração de propofol a crianças com idade inferior a
3 anos. No entanto, dados disponíveis actualmente não sugerem que tal seja menosseguro do que a administração em crianças mais velhas. A segurança da utilização depropofol para sedação de crianças e adolescentes com idade igual ou inferior a 16 anosem regime de cuidados intensivos ainda não foi demonstrada.

De um modo geral, Propofol Norameda deve ser administrado com precaução a doentesidosos ou mais debilitados.

Antes de lhe ser administrado Propofol Norameda informe o seu anestesista ou médicoespecialista em cuidados intensivos, se:
– sofre de problemas do coração
– sofre de problemas nos pulmões
– sofre de problemas nos rins
– sofre de problemas no fígado
– sofre convulsões (epilepsia)
– sofre de pressão elevada na cabeça (pressão intracraniana elevada). Em associação coma tensão arterial baixa, a quantidade de sangue que chega ao cérebro pode diminuir.
– se tem níveis alterados de gordura no sangue. Se está a receber nutrição parentérica total
(alimentação através de uma veia), os seus níveis de gordura no sangue devem sermonitorizados.

Se sofrer de alguma das condições que se seguem, as mesmas devem ser tratadas antes delhe ser administrado Propofol Norameda:
– insuficiência cardíaca
– em caso de insuficiente irrigação sanguínea nos tecidos (insuficiência circulatória)
– problemas respiratórios graves (insuficiência respiratória)
– desidratação (hipovolemia)
– convulsões (epilepsia)

Propofol Norameda pode aumentar o risco de:
– ataques epilépticos
– reflexos nervosos que abrandam o ritmo cardíaco (vagotonia, bradicardia)
– alterações no fluxo sanguíneo (efeitos hemodinâmicos no sistema cardiovascular), no

caso de ser obeso e de estar a receber doses elevadas de Propofol Norameda.

Podem ocorrer movimentos involuntários durante a sedação com Propofol Norameda. Osmédicos devem tê-los em consideração, uma vez que tais movimentos podem afectar osprocedimentos cirúrgicos realizados sob sedação e devem adoptar as precauçõesnecessárias.
Muito ocasionalmente, após a anestesia, pode existir um período de perda de consciênciaassociado a rigidez muscular. Esta situação requer apenas observação médica semnecessitar de nenhum outro tratamento. A situação resolve-se espontaneamente.
A injecção de Propofol Norameda pode ser dolorosa. Para diminuir a dor, pode serutilizado um anestésico local mas tal pode ter os seus próprios efeitos secundários.

Não lhe será permitido deixar o hospital até estar completamente desperto e recuperado.

Ao utilizar Propofol Norameda com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. Isto incluiquaisquer medicamentos, medicamentos à base de plantas ou suplementos alimentaresque tenha comprado para si.

Deve também ter especial atenção se estiver a tomar algum dos seguintes medicamentos:
– pré-medicação (o seu anestesista saberá desta situação)
– anestésicos
– analgésicos (medicamentos para alívio da dor)
– medicamentos para relaxar os músculos (por exemplo, suxametónio)
– benzodiazepinas (medicamentos para a ansiedade, como por exemplo, valium)
– medicamentos parassimpatolíticos (inibem a acção do sistema nervoso parassimpáticoque controla a contracção dos músculos lisos, regula o músculo do coração, estimula ouinibe a secreção glandular)
– medicamentos que afectam as funções corporais internas tais como o ritmo cardíaco
(como por exemplo a atropina)
– medicamentos fortes para alívio da dor (como por exemplo o fentanilo)
– álcool
– neostigmina (tratamento para a fraqueza muscular)
– ciclosporina (utilizada para prevenir a rejeição de órgãos transplantados)

Ao utilizar Propofol Norameda com alimentos e bebidas
O álcool e o propofol tornam os efeitos sedativos de cada um mais fortes. Assim, nãodeve beber álcool antes ou após a administração de propofol, até estar completamenterecuperado.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Propofol Norameda não deve ser administrado a mulheres grávidas excepto se

estritamente necessário. Se se encontra a amamentar deve parar de o fazer e deitar fora oleite até 24 h após lhe ter sido administrado Propofol Norameda. O propofol é excretadono leite materno em pequenas quantidades.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não conduza, não opere maquinaria nem se exponha a condições que se apresentemcomo perigosas depois de lhe ter sido administrado propofol. Deve regressar a casaacompanhado e não deve beber álcool até estar completamente recuperado.

Informações importantes sobre alguns componentes de Propofol Norameda
Propofol Norameda contém óleo de soja. Se for alérgico ao amendoim ou à soja, nãoutilize este medicamento.
Este medicamento contém menos de 1 mmol de sódio (23 mg) em 20 ml, ou seja, épraticamente isento de sódio.

3.COMO UTILIZAR PROPOFOL NORAMEDA

Dose
Propofol Norameda ser-lhe-á administrado pelo seu anestesista ou médico especialistados cuidados intensivos. A quantidade de propofol que necessita depende da sua idade,tamanho, condição física e nível de sonolência ou sono pretendido. O médicoadministrará a dose correcta para iniciar e manter a anestesia ou para alcançar o nívelpretendido de sedação, observando cuidadosamente a sua resposta ao medicamento e osseus sinais vitais (pulso, tensão arterial, respiração). A dose também pode ser afectadapor outros medicamentos que esteja a tomar. A maioria das pessoas necessita de 1,5 ? 2,5mg/kg (peso corporal) para ficarem sonolentos ou num sono profundo e, posteriormente,de 4 ? 12 mg/kg (peso corporal)/h. Para sedação, doses de 0,3 ? 4,0 mg de propofol/kg
(peso corporal)/h são habitualmente suficientes.

Adultos
Para sedação durante procedimentos cirúrgicos ou procedimentos de diagnóstico emadultos, a maioria dos doentes necessita de 0,5 ? 1 mg de propofol/kg (peso corporal)durante 1 a 5 minutos para início dos sinais clínicos de sedação. A manutenção dasedação pode ser conseguida através da titulação de Propofol Norameda para perfusão atéao nível desejado de sedação. A maioria dos doentes necessita de 1,5 ? 4,5 mg depropofol/kg (peso corporal)/h.

A perfusão pode ser complementada por uma administração em bólus de 10 ? 20 mg depropofol (1 ? 2ml de propofol 10 mg/ml) caso seja necessário um aumento rápido daprofundidade de sedação.

Propofol Norameda é administrado por injecção ou por perfusão numa veia, normalmentenas costas da mão ou no antebraço. O seu anestesista pode utilizar uma agulha ou umcatéter (tubo de plástico muito fino). Pode ser utilizada uma bomba eléctrica para

administrar a injecção em operações longas ou em regime de cuidados intensivos.

Doentes idosos e fragilizados podem necessitar de doses menores.

Crianças
Habitualmente as crianças necessitam de doses ligeiramente mais elevadas. A dose deveser ajustada de acordo com a idade e/ou peso corporal.

Quando utilizado para sedação, Propofol Norameda não deve ser administrado durantemais de 7 dias.

Se utilizar mais Propofol Norameda do que deveria
É pouco provável que tal aconteça porque a dose que lhe será administrada serácuidadosamente controlada.

Se, acidentalmente, lhe for administrado mais do que deveria, pode ocorrer depressão dafunção cardíaca, circulatória e respiratória. Neste caso, o seu médico aplicará de imediatoo tratamento necessário.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Propofol Norameda pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Estes efeitos secundários dependem da dose de propofol administrada e também do tipode pré-medicação e outra medicação concomitante.

Muito frequentes (afectam mais do que 1 utilizador em cada 10)
– dor local durante a injecção

Frequentes (afectam 1 a 10 utilizadores em cada 100)
– tensão arterial baixa (hipotensão)
– respiração fraca (depressão respiratória)
– movimentos involuntários
– batimento cardíaco lento (bradicardia)
– batimento cardíaco acelerado (taquicardia)
– rubores
– apneia temporária (paragens na respiração)
– tosse posterior à anestesia
– soluços
– hiperventilação (respiração acelerada)
– hipertrigliceridemia (colesterol alto ou triglicéridos no sangue)

Pouco frequentes (afectam 1 a 10 utilizadores em cada 1.000)
– diminuição grave da tensão arterial (hipotensão)
– tosse durante a anestesia

Raros (afectam 1 a 10 utilizadores em cada 10.000)
– anafilaxia (reacção alérgica grave)
– euforia (sentir-se feliz) e sexualmente excitado durante o período de recuperação
– dor de cabeça
– vertigens (tonturas)
– arrepios e sensação de frio durante o período de recuperação
– movimentos epileptiformes (semelhantes à epilepsia)
– batimento cardíaco irregular (arritmia) durante o período de recuperação
– tosse durante o período de recuperação
– descoloração da urina
– febre no pós-operatório
– coágulos no sangue (trombos) e inflamação dos vasos sanguíneos (flebite)
– vermelhidão da pele (eritema)
– tensão arterial baixa (hipotensão)
– brocoespasmos (uma condição que causa dificuldades em respirar)
– náusea ou vómitos

Muito raros (afectam menos de 1 utilizador em cada 10.000)
– ataques epileptiformes retardados (sintomas semelhantes a epilepsia após a recuperação)
– líquido nos pulmões (edema pulmonar)
– inflamação do pâncreas (pancreatite)
– reacções graves nos tecidos após injecção acidental nesses mesmos tecidos
– rabdomiólise (colapso das fibras musculares)
– acidose metabólica (acidez no sangue)
– nível elevado de potássio no sangue (hipercalemia)
– insuficiência cardíaca
– perda de consciência no pós-operatório

Quando Propofol Norameda é administrado em associação com lidocaína (um anestésicolocal utilizado para reduzir a dor no local de injecção) podem ocorrer, ainda queraramente, os seguintes efeitos secundários:
– tonturas
– vómitos
– sonolência
– convulsões
– diminuição do batimento cardíaco (bradicardia)
– batimento cardíaco irregular (arritmia cardíaca)
– choque

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.COMO CONSERVAR PROPOFOL NORAMEDA

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Propofol Norameda após o prazo de validade impresso no rótulo eembalagem exterior, após ?VAL.:?. O prazo de validade corresponde ao último dia domês indicado.

Não conservar acima de 25ºC.
Não congelar.

Após abertura utilizar de imediato.

Diluição com: solução injectável de glucose 50mg/ml (5%), solução injectável de cloretode sódio 9 mg/ml (0,9%) ou cloreto de sódio 1,8 mg/ml (0,18%) e solução injectável deglucose 40 mg/ml (4%) e solução injectável de lidocaína sem conservantes 10 mg/ml
(1%). A mistura deve ser preparada assepticamente (preservando as condiçõescontroladas e validadas), imediatamente antes da administração devendo ser administradadentro de 12 horas após a sua preparação.

Agitar o recipiente antes de utilizar.
Se após agitação se verificar a separação do líquido em duas camadas, a emulsão nãodeve ser utilizada.
Utilizar apenas preparações homogéneas e recipientes que não se encontrem danificados.

Recipiente de dose única. Qualquer porção remanescente deve ser eliminada.

O seu anestesista e farmacêutico hospitalar são responsáveis pela correcta conservação,utilização e eliminação de Propofol Norameda.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Propofol Norameda

A substância activa é o propofol

Cada ml de emulsão injectável ou para perfusão contém 10 mg de propofol
Cada frasco para injectáveis de 20 ml contém 200 mg de propofol
Cada frasco para injectáveis de 50 ml contém 500 mg de propofol
Cada frasco para injectáveis de 100 ml contém 1000 mg de propofol

Os outros componentes são: óleo de soja, refinado, triglicéridos de cadeia média, glicerol,

lecitina de ovo, oleato de sódio, hidróxido de sódio (para ajuste de pH) e água parapreparações injectáveis.

Qual o aspecto de Propofol Norameda e conteúdo da embalagem

Emulsão injectável ou para perfusão ,branca, óleo-em-água.

Este medicamento é disponibilizado sob a forma de emulsão injectável ou para perfusãoem frasco para injectáveis de vidro incolor (tipo II) com tampa de borracha bromobutílicacinzenta.

Embalagens:

Frasco para injectáveis de vidro incolor (tipo II) de 20 ml com tampa de borrachabromobutílica cinzenta em embalagens de 1, 5 e 10 unidades.
Frasco para injectáveis de vidro incolor (tipo II) de 50 ml com tampa de borrachabromobutílica cinzenta em embalagens de 1 e 10 unidades.
Frasco para injectáveis de vidro incolor (tipo II) de 100 ml com tampa de borrachabromobutílica cinzenta em embalagens de 1 e 10 unidades.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da AIM
UAB Norameda
Didzioji Vandens 7-8, Klaipeda, Lithuania

tel: +37052306499fax: +37052306511e-mail: info@norameda.lt

Fabricante:
Peckforton Pharmaceuticals Limited
Crewe Hall, Golden Gate Lodge, Crewe, Cheshire, CW1 6UL, United Kingdom

Orifarm Generics A/S,
Energivej 15, 5260 Odense S, Denmark

UAB Norameda,
Meistru 8a, 02189, Vilnius, Lithuania

SIDEFARMA- Sociedade Industrial de Expansão Farmacêutica, S.A.
Rua da Guiné, n.º 26 2689-514 Prior Velho, Portugal

Hand Prod sp. Z.o.o

ul. Stanislawa Leszczynskiego 40a, 02-496 Warszawa, Poland

AELSLIFE SAS
138, Rue Francis Garnier, 58000 Nevers, France

Svizera Europe BV
Antennestraat 43, 1322 AH, Almere, The Netherlands

Este medicamentoestá autorizado nos estado membros da Área Económica Europeia como seguinte nome:

E.M. Envolvido
Nome proposto
Anesia 10mg/ml Emulsion zur Injektion/Infusion
Alemanha (EMR)
Anesia 20mg/ml Emulsion zur Injektion/Infusion
Sefol (Propofol 10mg/ml Emulsion zur Injektion/Infusion)
Áustria
Sefol (Propofol 20 mg/ml Emulsion zur Injektion/Infusion)
Profast 10mg/ml Emulsion for Injection/Infusion
Bélgica
Profast 20mg/ml Emulsion for Injection/Infusion
Propofol Norameda10mg/ml Emulsion for Injection/Infusion
República Checa
Propofol Norameda 20mg/ml Emulsion for
Injection/Infusion
Profast (Propofol, 10mg/ml Emulsion for injection/Infusion)
Dinamarca
Profast (Propofol, 20mg/ml Emulsion for injection/Infusion)
Spiva (Propofol, 10mg/ml Emulsion for Injection/Infusion)
Estónia
Spiva (Propofol, 20mg/ml Emulsion for Injection/Infusion)
Spiva (Propofol, 10mg/ml Emulsion for Injection/Infusion)
Grécia

Rapiva (Propofol, 10mg/ml Emulsion for Injection/Infusion)
Filândia
Rapiva (Propofol, 20mg/ml Emulsion for Injection/Infusion)
Spiva (Propofol, 10mg/ml Emulsion for Injection/Infusion)
França
Spiva (Propofol, 20mg/ml Emulsion for Injection/Infusion)
Spiva (Propofol, 10mg/ml Emulsion for Injection/Infusion)
Hungria
Spiva (Propofol, 20mg/ml Emulsion for Injection/Infusion)
Rapiva (Propofol, 10mg/ml Emulsion for
Irlanda
Injection/Infusion)
Rapiva (Propofol, 20mg/ml Emulsion for Injection/Infusion)
Rapiva (Propofol, 10mg/ml Emulsion for Injection/Infusion)
Itália
Rapiva (Propofol, 20mg/ml Emulsion for Injection/Infusion)
Rapiva 10 mg/ml emulsion for injection/infusion (Rapiva 10mg/ml emulsija injekcij?m/inf?zij?m)
Letónia
Rapiva 20 mg/ml emulsion for injection/infusion (Rapiva 20mg/ml emulsija injekcij?m/inf?zij?m)
Spiva (Propofol Norameda 10 mg/ml injekcinë/infuzinë
Lituânia
emulsija)
Spiva (Propofol Norameda 20 mg/ml injekcinë/infuzinë

emulsija)
Spiva (Propofol, 10mg/ml Emulsion for Injection/Infusion)
Luxemburgo
Spiva (Propofol, 20mg/ml Emulsion for Injection/Infusion)
Rapiva (Propofol, 10mg/ml Emulsion for Injection/Infusion)
Holanda
Rapiva (Propofol, 20mg/ml Emulsion for Injection/Infusion)
Spifol (Propofol, 10mg/ml Emulsion for Injection/Infusion)
Noroega
Spifol (Propofol, 20mg/ml Emulsion for Injection/Infusion)
Spiva (Propofol, 10 mg/ml Emulsion for Injection/Infusion)
Polónia
Spiva (Propofol, 20mg/ml Emulsion for Injection/Infusion)
Propofol Norameda 10 mg/ml Emulsão Injectável ou para
Perfusão
Portugal
Propofol Norameda 20 mg/ml Emulsão Injectável ou para
Perfusão
Profast 10mg/ml emulsie injectabila/perfuzabila
Roménia
Profast 20 mg/ml emulsie injectabila/perfuzabila
Spiva (Propofol, 10mg/ml Emulsion for Injection/Infusion)
Suécia
Spiva (Propofol, 20mg/ml Emulsion for Injection/Infusion)
Rapiva 10mg/ml emulzija za injiciranje/infundiranje
Eslovénia
Rapiva 20mg/ml emulzija za injiciranje/infundiranje
República da
Profast 10mg/ml Emulsion for Injection/Infusion
Eslováquia

Propofol 10 mg/ml Emulsion for injection/infusion
Reino Unido
Propofol 20 mg/ml Emulsion for injection/infusion

Este folheto foi aprovado pela última vez em

A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionais de saúde:

Propofol Norameda deve ser administrado apenas em hospitais ou estabelecimentos desaúde adequadamente equipadas e por médicos especialistas em anestesia ouacompanhamento de doentes em regime de cuidados intensivos.
As funções respiratória e circulatória devem ser constantemente monitorizadas (porexemplo, através de ECG, oximetria de pulso). Devem existir, com disponibilidadeimediata, salas para manutenção das vias respiratórias dos doentes e equipamentos deventilação artificial bem como instalações e equipamento para reanimação.

Para a sedação durante procedimentos cirúrgicos ou procedimentos de diagnóstico,
Propofol Norameda não deve ser administrado pela mesma pessoa que realizará essesmesmos procedimentos.

Quando Propofol Norameda é perfundido, recomenda-se sempre a utilização de buretas,equipamento conta-gotas, seringas perfusoras ou bombas volumétricas de perfusão para

controlo das taxas de perfusão.

Agitar sempre o recipiente antes de utilizar. Se se verificarem duas camadas separadasapós agitação, a emulsão não deve ser utilizada.

Utilizar apenas preparações homogéneas e recipientes que não se apresentem danificados.

Recipiente de dose única. Descartar qualquer porção remanescente.

Antes da utilização, a tampa de borracha deve ser limpa com álcool. Após utilização, osrecipientes perfurados devem ser descartados.

Propofol Norameda é uma emulsão lipídica, sem conservantes anti-microbianospermitindo assim o rápido crescimento de microrganismos.

A emulsão deve ser retirada assepticamente para uma seringa estéril ou kit deadministração imediatamente após o inviolável ter sido quebrado. A administração deveiniciar-se imediatamente.

A assepsia deve ser mantida tanto em relação ao Propofol Norameda como em relação aoequipamento utilizado durante o período de perfusão. A co-administração de outrosmedicamentos ou adição de fluidos à linha de perfusão de Propofol Norameda deve serfeita perto do local de inserção do catéter através de um sistema em Y ou válvula de trêsvias.

Propofol Norameda pode ser utilizado para perfusão diluído ou não diluído.

Propofol Norameda apenas deve ser misturado com: solução injectável de glucose
50mg/ml (5%), solução injectável de cloreto de sódio 9 mg/ml (0,9%) ou cloreto desódio 1,8 mg/ml (0,18%) e solução injectável de glucose 40 mg/ml (4%) e soluçãoinjectável de lidocaína sem conservantes 10 mg/ml (1%). A concentração final depropofol deve ser inferior a 2 mg/ml.

No entanto, a co-administração de solução injectável glucose 50mg/ml (5%), soluçãoinjectável de cloreto de sódio 9 mg/ml (0,9%) ou cloreto de sódio 1,8 mg/ml (0,18%) esolução injectável de glucose 40 mg/ml (4%) com Propofol Norameda pode ser feitaatravés de um sistema em Y perto do local de injecção.

Propofol Norameda não deve ser administrado através de um filtro microbiológico.

Propofol Norameda e qualquer equipamento de perfusão contendo Propofol Noramedadeve ser utilizado numa única administração, num único doente. Após utilização,qualquer porção remanescente deve ser descartada.

Perfusão de Propofol Norameda não diluído:

Quando Propofol Norameda é perfundido não diluído, recomenda-se sempre a utilizaçãode buretas, equipamento conta-gotas, seringas perfusoras ou bombas volumétricas deperfusão para controlo das taxas de perfusão.

Como acontece normalmente em emulsões lipídicas, a perfusão de Propofol Noramedaatravés de um sistema de perfusão não deve exceder as 12h. Após 12h o sistema deperfusão e reservatório de Propofol Norameda devem ser descartados ou substituídos, senecessário.

Perfusão de Propofol Norameda diluído:
Para administrar Propofol Norameda diluído em perfusão devem sempre utilizar-seburetas, equipamento conta-gotas, seringas perfusoras ou bombas volumétricas deperfusão para controlo das taxas de perfusão e evitar o risco de perfusão acidental e nãocontrolada de volumes elevados de Propofol Norameda diluídos. Este risco deve serconsiderado quando se decide uma diluição máxima na bureta.

A diluição máxima não deve exceder 1 parte de Propofol Norameda com 4 partes desolução de glucose 5% m/v, solução de cloreto de sódio 0,9% m/v, cloreto de sódio
0,18% e solução de dextrose 4% (concentração mínima de 2 mg de propofol/ml). Amistura deve ser preparada assepticamente (preservando as condições controladas evalidadas) imediatamente antes da administração e deve ser administrada dentro de 12hapós preparação.

Este medicamento não deve ser misturado ou coadministrado com outros medicamentosexcepto os acima mencionados.

Para diminuir a dor no local de injecção, a lidocaína deve ser injectada imediatamenteantes da utilização de Propofol Norameda, ou este medicamento pode ser misturado,imediatamente antes de utilizar, com uma injecção de lidocaína sem conservantes (20partes de propofol Propofol Norameda com até 1 parte de solução injectável de lidocaínaa 1%) em condições assépticas controladas e validadas. A mistura deve ser administradadentro de 12 h após preparação.

Os agentes bloqueadores neuromusculares, como o atracúrio e o mivacúrio, não devemser administrados através da mesma linha intravenosa que Propofol Norameda semlavagem prévia.

Categorias
Cloreto de sódio Propofol

Propofol Pfizer Propofol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Propofol Pfizer e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Propofol Pfizer
3. Como utilizar Propofol Pfizer
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Propofol Pfizer
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Propofol Pfizer 10 mg/ml emulsão injectável ou para perfusão
Propofol Pfizer 20 mg/ml emulsão injectável ou para perfusão

Propofol

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.

– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É PROPOFOL PFIZER E PARA QUE É UTILIZADO

O Propofol pertence a um grupo de medicamentos denominados anestésicos gerais, Osanestésicos gerais são utilizados para induzir inconsciência (sono profundo) duranteoperações cirúrgicas ou outros procedimentos. Podem também ser utilizados parasedação (causar sonolência sem provocar sono profundo).

10 mg/ml
Propofol Pfizer é utilizado para:
– indução e manutenção da anestesia em adultos, adolescentes e crianças com idadesuperior a 1 mês
– sedação de doentes ventilados com idade superior a 16 anos em regime de cuidadosintensivos
– sedação em procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico, isoladamente ou em associaçãocom anestesia local ou regional em adultos e crianças com idade superior a 1 mês

20 mg/ml
Propofol Pfizer é utilizado para:

– indução e manutenção de anestesia geral em adultos e crianças com idade superior a 3anos
– sedação de doentes ventilados com idade superior a 16 anos em regime de cuidadosintensivos
– sedação em procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico, isoladamente ou em associaçãocom anestesia local ou regional em adultos e crianças com idade superior a 3 anos

2. ANTES DE UTILIZAR PROPOFOL PFIZER

Não utilize Propofol Pfizer:
– se tem alergia (hipersensibilidade) ao propofol ou a qualquer outro componente de
Propofol Pfizer
– se tem alergia (hipersensibilidade) à soja ou amendoim
– em doentes com idade igual ou inferior a 16 anos para sedação em cuidados intensivos

Tome especial cuidado com Propofol Pfizer
Não deve utilizar Propofol Pfizer ou utilizar apenas com extrema precaução emonitorização intensiva se:
– tem insuficiência cardíaca avançada
– tem outra doença grave do coração
– está a fazer terapia electroconvulsiva (TEC, tratamento para problemas psiquiátricos)

Propofol Pfizer 10 mg/ml
A utilização de Propofol Pfizer não é recomendada em recém-nascidos

Propofol Pfizer 20 mg/ml
A utilização de Propofol Pfizer não é recomendada em crianças < 3 anos

Deve ter-se especial cuidado quando se administra Propofol Pfizer em crianças commenos de 3 anos de idade. Contudo, dados actuais não sugerem que propofol seja menosseguro em crianças mais velhas. Não foi demonstrada a segurança de propofol parasedação em crianças e adolescentes com idade igual ou inferior a 16 anos, em regime decuidados intensivos.

Em geral, Propofol Pfizer deve ser administrado com precaução nos idosos ou doentesdebilitados.

Antes de lhe ser administrado Propofol Pfizer, informe o seu anestesista ou o médico doscuidados intensivos se tem:
– doença do coração
– doença nos pulmões
– doença nos rins
– doença no fígado
– convulsões (epilepsia)

– aumento da pressão no interior do crânio (pressão intracraniana aumentada). Emassociação com tensão arterial baixa, a quantidade de sangue que chega ao cérebro podediminuir.
– níveis de gordura no sangue alterados. Se está a receber nutrição parenteral
(alimentação através da veia), os níveis de gordura no sangue terão que sermonitorizados.

Se tem alguma das seguintes condições, estas têm que ser tratadas antes de iniciar
Propofol Pfizer:
– insuficiência cardíaca
– quando existe quantidade de sangue insuficiente a chegar aos tecidos (insuficiênciacirculatória)
– problemas respiratórios graves (insuficiência respiratória)
– desidratação (hipovolémia)
– convulsões (epilepsia)

Propofol Pfizer pode aumentar o risco de:
– convulsões epilépticas
– reflexo nervoso que diminui a frequência cardíaca (vagotonia, bradicardia)
– alterações na corrente sanguínea para os orgãos e no organismo (efeitos hemodinâmicosno sistema cardiovascular) se tem excesso de peso e está em tratamento com doseselevadas de Propofol Pfizer

Podem ocorrer movimentos involuntários durante a sedação com Propofol Pfizer. Omédico irá avaliar de que forma esta situação poderá afectar os procedimentos cirúrgicosexecutados sob sedação e tomará as precauções necessárias.

Muito ocasionalmente, após a anestesia, poderá haver um período de inconsciênciaassociado com rigidez muscular. Esta situação requer observação pelos profissionais desaúde mas não necessita de tratamento, resolve-se espontâneamente.

A injecção de Propofol Pfizer pode ser dolorosa. Um anestésico local pode ser utilizadopara diminuir esta dor mas pode provocar efeitos secundários.

Não lhe será dada alta hospitalar até estar completamente acordado.

Ao utilizar Propofol Pfizer com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo os medicamentos obtidos sem receita médica. Estãoincluídos os produtos à base de plantas e suplementos alimentares que tenha compradopor iniciativa própria.

Deve ainda ter especial cuidado se também estiver a tomar qualquer um dos seguintesmedicamentos:
– pré-medicações (acerca das quais o seu anestesista deve ter conhecimento)

– anestésicos
– analgésicos (medicamentos para aliviar a dor)
– relaxantes musculares (por exemplo, o suxametónio)
– benzodiazepinas (medicamentos para a ansiedade) por exemplo, diazepam
– medicamentos parassimpatolíticos (fármacos que inibem a actividade do sistemanervoso parassimpático que controla a contracção do músculo liso, regula o músculo docoração, ou estimula ou inibe a secreção glandular)
– medicamentos que afectam funções internas do organismo tal como frequência cardíacapor exemplo, a atropina
– medicamentos fortes para o alívio da dor, por exemplo, fentanilo
– álcool
– neostigmina (tratamento para a fraqueza muscular)
– ciclosporina (utilizada para prevenir a rejeição de órgãos transplantados).

Ao utilizar Propofol Pfizer com alimentos e bebidas
O uso simultâneo de Propofol Pfizer e de álcool aumenta o efeito sedativo de cada um.
Devido a isto, não deve beber álcool antes ou após a administração de Propofol Pfizer atécompleta recuperação.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Propofol Pfizer não deve ser administrado a grávidas a não ser se for estritamentenecessário. Se está a amamentar o seu bebé, deve parar a amamentação e eliminar o leitematerno durante as 24 horas após o tratamento com Propofol Pfizer. O propofol éexcretado em pequenas quantidades no leite materno.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Após lhe ter sido administrado Propofol Pfizer, não pode conduzir, utilizar máquinas outrabalhar em condições perigosas. Não deve ir sózinho para casa e não deve beber álcoolaté recuperar completamente.

Informações importantes sobre alguns componentes de Propofol Pfizer
Propofol Pfizer contém óleo de soja. Se for alérgico ao amendoim ou soja, não utilizeeste medicamento.

Este medicamento contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio em 20 ml, ou seja, épraticamente ?isento de sódio?.

3. COMO UTILIZAR PROPOFOL PFIZER

Dose
O medicamento ser-lhe-á administrado pelo seu médico anestesista ou pelo médico doscuidados intensivos.

A quantidade de Propofol Pfizer necessária depende da idade, peso, forma física e donível de profundidade de inconsciência ou sonolência necessário. O médico iráadministrar-lhe a dose correcta inicial e de manutenção da anestesia ou a dose para atingiro nível de sedação desejado, baseada na análise das suas respostas e sinais vitais (pulso,tensão arterial, respiração, etc.) A dose também poderá ser afectada por outrosmedicamentos que esteja a tomar. A maioria das pessoas necessita de 1,5 – 2,5 mg/kg depeso corporal para induzir sonolência ou anestesia e, seguidamente, 4 – 12 mg/kg pesocorporal/h. Para sedação, geralmente a dose de 0,3 a 4,0 mg propofol/peso corporal/h ésuficiente.

Adultos
Para sedação durante procedimentos cirúrgicos e diagnóstico em adultos, a maioria dosdoentes necessita de 0,5 ? 1 mg propofol/kg de peso corporal durante 1 a 5 minutos parainduzir a sedação. A manutenção da sedação pode ser conseguida pela titulação daperfusão de Propofol Pfizer para os níveis de sedação pretendidos. A maioria dos doentesnecessita 1,5 ? 4,5 mg propofol/kg de peso corporal/h.

10 mg/ml
Se necessário um aumento rápido do nível de profundidade da sedação, pode adicionar-seum bólus de 10 ? 20 mg de propofol (1 ? 2 ml Propofol Pfizer 10 mg/1 ml) àadministração por perfusão .

20 mg/ml
Se necessário um aumento rápido do nível de profundidade da sedação, pode adicionar-seum bólus de 10 ? 20 mg de propofol (0,5 – 1 ml Propofol Pfizer 20 mg/1 ml) àadministração por perfusão.

Propofol Pfizer é administrado como uma injecção ou perfusão na veia, normalmente nascostas da mão ou no antebraço. O seu anestesista poderá utilizar uma agulha ou umacânula (tubo de plástico fino). Pode ser utilizada uma bomba eléctrica para administrar ainjecção em operações demoradas e para utilização em cuidados intensivos.

Os doentes idosos e os doentes debilitados poderão necessitar doses mais baixas.

Crianças

Normalmente as crianças necessitam de doses ligeiramente mais elevadas. A dose deveser ajustada de acordo com a idade e/ou peso corporal.

Quando Propofol Pfizer é utilizado para sedação, não pode ser administrado por mais de
7 dias.

Se utilizar mais Propofol Pfizer do que deveria
É pouco provável que isto ocorra porque as doses que irá receber são cuidadosamentecontroladas.

Se lhe for administrada acidentalmente uma sobredosagem, poderá ocorrer depressão dafunção do coração, circulação e respiração. Neste caso o seu médico irá aplicar otratamento necessário imediatamente.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Propofol Pfizer pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Estes efeitos dependem da dose de propofol administrada e do tipo de pré-medicação eoutra medicação concomitante utilizada.

Muito frequentes (afectam mais de 1 utilizador em 10)
– dor local durante a injecção

Frequentes (afectam 1 a 10 utilizadores em 100)
– tensão arterial baixa (hipotensão)
– respiração superficial (depressão respiratória)
– movimentos espontâneos
– diminuição do número de batimentos do coração (bradicardia)
– aumento do número de batimentos do coração (taquicardia)
– calores súbitos
– apneia temporária (parar de respirar)
– tosse após a anestesia
– soluços
– hiperventilação (aumento da respiração)
– hipertrigliceridemia (aumento dos trigliceridos no sangue)

Pouco frequentes (afectam 1 a 10 utilizadores em 1000)
– diminuição grave da tensão arterial (hipotensão)
– tosse durante a anestesia

Raros (afectam 1 a 10 utilizadores em 10000)
– anafilaxia (reacção alérgica grave)
– euforia (sentir-se feliz) e desinibição sexual durante o período de recuperação
– dor de cabeça
– vertigens (sensação de andar à roda)
– arrepios e sensação de frio durante o período de recuperação
– movimentos epileptiformes (semelhantes a epilepsia)
– batimento cardíaco irregular (arritmia) durante o período de recuperação

– tosse durante o período de recuperação
– descoloração da urina
– febre no pós-operatório
– coágulos de sangue (trombose) e inflamação dos vasos sanguíneos (flebite)
– vermelhidão da pele (eritema)
– tensão arterial baixa (hipotensão)
– broncoespasmo (condição que causa dificuldade em respirar)
– náuseas ou vómitos

Muito raros (afectam menos de 1 utilizador em 10000)
– ataques epileptiformes tardios (sintomas do tipo epilepsia após o período derecuperação)
– líquido nos pulmões (edema pulmonar)
– inflamação do pâncreas (pancreatite)
– resposta grave dos tecidos após injecção acidental nos tecidos
– rabdomiólise (destruição das fibras musculares)
– acidose metabólica (acidez no sangue)
– aumento de potássio no sangue (hipercalemia)
– insuficiência do coração (cardíaca)
– inconsciência pós-operatório

Quando Propofol Pfizer é administrado em associação com a lidocaína (anestésico localutilizado para reduzir a dor no local da injecção), podem ocorrer raramente alguns efeitossecundários:
– tonturas
– vómitos
– sonolência
– convulsões
– diminuição da frequência cardíaca (bradicardia)
– batimento cardíaco irregular (arritmias cardíacas)
– choque

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR PROPOFOL PFIZER

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Propofol Pfizer após o prazo de validade impresso no rótulo do frasco parainjectáveis e na embalagem exterior, após VAL. O prazo de validade corresponde ao
último dia do mês indicado.

Conservar a temperatura inferior a 25ºC.

Não congelar.

Após abertura da embalagem o medicamento tem que ser utilizado imediatamente.

10 mg/ml
Diluido com glucose 50 mg/ml (5%) solução injectável. cloreto de sódio 9 mg/ml (0,9%)solução injectável ou cloreto de sódio 1,8 mg/ml (0,18%) e glucose 40 mg/ml (4%)solução injectável e lidocaína 10 mg/ml (1%) solução injectável sem conservantes. Amistura deve ser preparada assepticamente (sob condições controladas e validadas)imediatamente antes da administração e tem que ser administrada até 12 horas apóspreparação.

Os frascos devem ser agitados antes de utilizar.
Se após a agitação se observar duas camadas, a emulsão não deve ser utilizada.
Utilizar apenas preparações homogéneas e frascos não danificados.

Para utilização única. Qualquer quantidade remanescente deve ser eliminada.

O seu anestesista e o farmacêutico hospitalar são responsáveis pelo correctoacondicionamento, utilização e eliminação do Propofol Pfizer.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Propofol Pfizer
– A substância activa é o propofol.

10 mg/ml
Cada ml de emulsão injectável ou para perfusão contém 10 mg de propofol.
Cada frasco para injectáveis de 20 ml contém 200 mg de propofol.
Cada frasco para injectáveis de 50 ml contém 500 mg de propofol.
Cada frasco para injectáveis de 100 ml contém 1000 mg de propofol

20 mg/ml
Cada ml de emulsão injectável ou para perfusão contém 20 mg de propofol.
Cada frasco para injectáveis de 50 ml contém 1000 mg de propofol.

– Os outros componentes são óleo de soja refinado, triglicéridos de cadeia média, glicerol,lecitina de ovo, oleato de sódio, hidróxido de sódio (para ajuste do pH) e água parapreparações injectáveis.

Qual o aspecto de Propofol Pfizer e conteúdo da embalagem
Emulsão óleo em água, branca, injectável ou para perfusão.
Este medicamento é apresentado como:

Emulsão injectável ou para perfusão em frasco para injectáveis de vidro incolor (tipo II)com tampa de borracha bromobutílica cinzenta.

Tamanho das embalagens:
10 mg/ml
Frasco para injectáveis de vidro incolor (tipo II) de 20 ml com tampa de borrachabromobutílica cinzenta em embalagens de 1, 5 e 10 unidades.
Frasco para injectáveis de vidro incolor (tipo II) de 50 ml com tampa de borrachabromobutílica cinzenta em embalagens de 1 e 10 unidades.
Frasco para injectáveis de vidro incolor (tipo II) de 100 ml com tampa de borrachabromobutílica cinzenta em embalagens de 1 e 10 unidades.

20 mg/ml
Frasco para injectáveis incolor (tipo II) de 50 ml com tampa de borracha bromobutílicacinzenta em embalagens de 1 e 10 unidades.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Laboratórios Pfizer, Lda.
Lagoas Park, Edifício 10
2740-271 Porto Salvo

Fabricante

Pfizer Service Company BVBA
Hoge Wei 10, 1930
Zaventem
Bélgica

e

Pfizer PGM
Zone industrielle, 29, route des Industries
37530 Pocé -Sur-Cisse
França

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu sob as seguintes denominações:

Áustria
Propofol Pfizer 10 mg/ml mit MCT Emulsion zur Injektion oder Infusion
Propofol Pfizer 20 mg/ml mit MCT Emulsion zur Injektion oder Infusion
Bélgica
PROPOFOL PFIZER 10 mg/ml émulsion injectable/pour perfusion

PROPOFOL PFIZER 20 mg/ml émulsion injectable/pour perfusion
Chipre Propofol
Pfizer

Propofol Pfizer
Dinamarca
Propofol Pfizer 10 mg/ml Injektions-/infusionsvæske, emulsion
Propofol Pfizer 20 mg/ml Injektions-/infusionsvæske, emulsion
Estónia
Propofol Pfizer
Propofol Pfizer
Finlândia
Propofol Pfizer 10 mg/ml injektio-/ infuusioneste, emulsion
Propofol Pfizer 20 mg/ml injektio-/ infuusioneste, emulsion
França
Propofol Pfizer 10 mg/ml Emulsion injectable/pour perfusion
Propofol Pfizer 20 mg/ml Emulsion injectable/pour perfusion
Alemanha
Propofol Pfizer 10 mg/ml Emulsion zur Injektion/Infusion
Propofol Pfizer 20 mg/ml Emulsion zur Injektion/Infusion
Grécia
Propofol Pfizer 10 mg/ml
Propofol Pfizer 20 mg/ml
Hungria
Propofol Pfizer 10 mg/ml emulzió injekcióhoz vagy infúzióhoz
Propofol Pfizer 20 mg/ml emulzió injekcióhoz vagy infúzióhoz
Irlanda
Propofol Pfizer 10 mg/ml Emulsion for injection/infusion
Propofol Pfizer 20 mg/ml Emulsion for injection/infusion
Itália
Propofol Pfizer 10 mg/ml Emulsione iniettabile o per infusione
Propofol Pfizer 20 mg/ml Emulsione iniettabile o per infusione
Letónia
Propofol Pfizer 10 mg/ml emulsija injekcij?m/inf?zij?m
Propofol Pfizer 20 mg/ml emulsija injekcij?m/inf?zij?m
Lituânia
Propofol Pfizer 10 mg/ml Injekcin? / Infuzin? emulsija
Propofol Pfizer 20 mg/ml Injekcin? / Infuzin? emulsija
Luxemburgo
PROPOFOL PFIZER 10 mg/ml émulsion injectable/pour perfusion
PROPOFOL PFIZER 20 mg/ml émulsion injectable/pour perfusion
Malta
Propofol Pfizer 10 mg/ml Emulsion for injection/infusion
Propofol Pfizer 20 mg/ml Emulsion for injection/infusion
Holanda
Propofol Pfizer 10 mg/ml emulsie voor injectie/infusie
Propofol Pfizer 20 mg/ml emulsie voor injectie/infusie
Noruega
Propofol Pfizer 10 mg/ml
Propofol Pfizer 20 mg/ml
Portugal
Propofol Pfizer
Propofol Pfizer
Polónia Propofol
Pfizer
Propofol Pfizer
Roménia
Propofol Pfizer 10 mg/ml emulsie injectabil?/perfuzabil?
Propofol Pfizer 20 mg/ml emulsie injectabil?/perfuzabil?
Espanha
Propofol Pharmacia 10 mg/ml emulsión para inyección/perfusion
Propofol Pharmacia 20 mg/ml emulsión para inyección/perfusión
Suécia
Propofol Pfizer
Propofol Pfizer
Reino Unido
Propofol 10 mg/ml Emulsion for injection/infusion

Propofol 20 mg/ml Emulsion for injection/infusion

Este folheto foi aprovado pela última vez em

A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionais doscuidados de saúde:

Propofol Pfizer só pode ser administrado em hospitais ou em unidades equipadasadequadamente, por médicos experientes em anestesias ou no tratamento de doentes emregime de cuidados intensivos.
A função circulatória e respiratória deve ser monitorizada continuadamente (por exemplo
ECG, pulsioxímetro) e os equipamentos para prevenir a obstrução das vias respiratórias,equipamentos de respiração artificial e de reanimação devem estar sempre eimediatamente disponíveis.
Durante procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico Propofol Pfizer não deve seradministrado, para sedação, pela mesma pessoa que executa o procedimento cirúrgico oude diagnóstico.

Para administração de Propofol Pfizer por perfusão, recomenda-se sempre a utilização deburetas, conta-gotas, seringa perfusora ou bombas volumétricas de perfusão paracontrolar a velocidade de perfusão.

Os frascos devem ser agitados antes de utilizar. Se após a agitação se observar duascamadas, a emulsão não deve ser utilizada.

Utilizar apenas preparações homogéneas e frascos não danificados.

Para utilização única. Qualquer quantidade remanescente deve ser eliminada.

Antes de utilizar, a tampa de borracha do frasco para injectáveis deve ser desinfectadacom álcool em spray ou com compressas impregnadas com álcool. Depois de utilizar, ofrasco deve ser eliminado.

Propofol Pfizer é uma emulsão lipídica sem conservantes antimicrobianos permitindo ocrescimento rápido de microorganismos.

A emulsão deve ser extraída assepticamente, para uma seringa estéril ou para um kit deperfusão imediatamente após a abertura do frasco para injectáveis. A administração deveiniciar-se de imediato.

Propofol Pfizer e o sistema de perfusão devem ser mantidos em condições assépticasdurante o período de perfusão. A coadministração de outros medicamentos ou fluidosdevem ser adicionados à linha de perfusão de Propofol Pfizer, perto do local da inserçãoda cânula utilizando um sistema de derivação em Y ou uma válvula com 3 saídas.

10 mg/ml
Propofol Pfizer pode ser utilizado diluído ou não diluído.

Propofol Pfizer só pode ser misturado com as seguintes soluções: glucose 50 mg/ml (5%)solução injectável. cloreto de sódio 9 mg/ml (0,9%) solução injectável ou cloreto desódio 1,8 mg/ml (0,18%) e glucose 40 mg/ml (4%) solução injectável e lidocaína 10mg/ml (1%) solução injectável sem conservantes (ver secção 4.2) A concentração final depropofol não pode ser inferior a 2 mg/ml.

A coadministração de Propofol Pfizer juntamente com glucose 50 mg/ml (5%) soluçãoinjectável, cloreto de sódio 9 mg/ml (0,9%) solução injectável ou cloreto de sódio 1,8mg/ml (0,18%) e glucose 40 mg/ml (4%) solução injectável via derivação em Y perto dolocal de administração, também é possível.

20 mg/ml
Propofol Pfizer é administrado sem ser diluído, por via intravenosa por perfusãocontínua. Propofol Pfizer não deve ser administrado por injecção de bólus repetido paramanutenção da anestesia.

Propofol Pfizer não pode ser misturado com outras soluções injectáveis ou para perfusão.
Todavia, é possível a coadministração de Propofol Pfizer com glucose 50 mg/ml (5%)solução injectável, cloreto de sódio 9 mg/ml (0,9%) solução injectável ou cloreto desódio 1,8 mg/ml (0,18%) e glucose 40 mg/ml (4%) solução injectável e lidocaína 10mg/ml (1%) solução injectável sem conservantes administrado por derivação em Y omais próximo do local da injecção.

Propofol Pfizer não pode ser administrado através de filtros microbiológicos.

Propofol Pfizer e qualquer dispositivo de perfusão contendo Propofol Pfizer são de uso
único para um único doente. Após utilização a solução remanescente de Propofol Pfizertem que ser eliminada.

10 mg/ml e 20 mg/ml

Perfusão de Propofol Pfizer não diluído:
Para administração de Propofol Pfizer não diluído, recomenda-se sempre a utilização deburetas, conta-gotas, seringa perfusora ou bombas volumétricas de perfusão paracontrolar a velocidade de perfusão.

Tal como estabelecido para a administração de emulsões lipídicas, a duração de perfusãocontínua de Propofol Pfizer através de um sistema de perfusão não deve exceder as 12horas. Após 12 horas o sistema de perfusão e o frasco de Propofol Pfizer devem sereliminados ou substituídos se necessário.

Apenas para 10 mg/ml
Perfusão de Propofol Pfizer diluído:

Para administração de Propofol Pfizer diluído através de perfusão contínua recomenda-sea utilização de buretas, conta-gotas, seringas perfusoras ou bombas volumétricas deperfusão para controlar a velocidade de perfusão e evitar o risco acidental de perfusão devolumes excessivos de Propofol Pfizer diluído. Este risco deve ser considerado quando seestabelece a diluição máxima na bureta.

A diluição máxima não pode exceder 1 parte de Propofol Pfizer com 4 partes de glucose
50 mg/ml (5%) solução injectável, cloreto de sódio 9 mg/ml (0,9%) solução injectável ouassociações de cloreto de sódio 1,8 mg/ml (0,18%) e glucose 40 mg/ml (4%) soluçãoinjectável (concentração mínima de 2 mg de propofol/ml). A mistura deve ser preparadaassepticamente (mantidas as condições controladas e validadas) imediatamente antes daadministração e tem que ser administrada até 12 horas após a preparação.

Este medicamento não pode ser misturado ou coadministrado com outros medicamentosexcepto os acima mencionados.

Apenas para 10 mg/ml
De modo a reduzir a dor no local da injecção, pode administrar-se lidocaínaimediatamente antes da utilização de Propofol Pfizer ou pode-se misturar imediatamenteantes da sua utilização com lidocaína solução injectável sem conservantes (20 partes de
Propofol Pfizer com 1 parte de lidocaína 10 mg/ml (1%) solução injectável) sobcondições assépticas controladas e validadas. A mistura tem que ser administrada até 12horas após a preparação.

20 mg/ml
Propofol Pfizer não pode ser misturado com outras soluções injectáveis ou para perfusão.
Todavia, é possível a coadministração de Propofol Pfizer com glucose 50 mg/ml (5%)solução injectável, cloreto de sódio 9 mg/ml (0,9%) solução injectável ou combinaçõesde cloreto de sódio 1,8 mg/ml (0,18%) e glucose 40 mg/ml (4%) através de dispositivosadequados no local da cânula.

De modo a reduzir a dor no local da injecção, Propofol Pfizer deve ser administradonuma veia de grande calibre ou pode administrar-se lidocaína, antes da indução daanestesia com Propofol Pfizer.

O sistema de perfusão deve ser limpo antes da administração de relaxantes muscularescomo o atracúrio ou mivacúrio, quando se utiliza o mesmo sistema de perfusão para
Propofol Pfizer.

Categorias
Lidocaína Propofol

Curtega Propofol bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Curtega e para que é utilizado
2.Antes de utilizar Curtega
3.Como utilizar Curtega
4.Efeitos secundários possíveis
5.Como conservar Curtega
6.Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Curtega 10 mg/ml emulsão injectável ou para perfusão
Curtega 20 mg/ml emulsão injectável ou para perfusão
Propofol

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

Neste folheto:

1.O QUE É CURTEGA E PARA QUE É UTILIZADO

O propofol pertence a um grupo de medicamentos denominados anestésicosgerais, Os anestésicos gerais são utilizados para induzir inconsciência (sonoprofundo) durante operações cirúrgicas ou outros procedimentos. Podemtambém ser utilizados para sedação (causar sonolência sem provocar sonoprofundo).

10 mg/ml
Curtega é utilizado para:
– indução e manutenção da anestesia geral em adultos, adolescentes e criançascom idade superior a 1 mês
– sedação de doentes ventilados com idade superior a 16 anos em regime decuidados intensivos
– sedação em procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico, isoladamente ou emassociação com anestesia local ou regional em adultos e crianças com idadesuperior a 1 mês

20 mg/ml
Curtega é utilizado para:

– indução e manutenção de anestesia geral em adultos e crianças com idadesuperior a 3 anos
– sedação de doentes ventilados com idade superior a 16 anos em regime decuidados intensivos
– sedação em procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico, isoladamente ou emassociação com anestesia local ou regional em adultos e crianças com idadesuperior a 3 anos

2.ANTES DE UTILIZAR CURTEGA

Não utilize Curtega
-se tem alergia (hipersensibilidade) ao propofol ou a qualquer outro componentede Curtega
-se tem alergia (hipersensibilidade) à soja ou amendoim
-para sedação em cuidados intensivos em doentes com idade igual ou inferior a
16 anos

Tome especial cuidado com Curtega
Apenas deve utilizar Curtega, com extrema precaução e monitorização intensiva,se:tem insuficiência cardíaca avançadatem outra doença grave do coração

A utilização de Curtega não é recomendada se estiver a fazer terapiaelectroconvulsiva (TEC, tratamento para problemas psiquiátricos).

Curtega 10 mg/ml
A utilização de Curtega 10 mg/ml não é recomendada em recém-nascidos.

Curtega 20 mg/ml
A utilização de Curtega 20 mg/ml não é recomendada em crianças com idadeinferior a 3 anos.

Deve ter-se especial cuidado quando se administra Curtega em crianças commenos de 3 anos de idade. Contudo, dados actuais não sugerem que autilização nesta idade seja menos segura do que em crianças mais velhas. Nãofoi demonstrada a segurança de propofol para sedação em crianças eadolescentes com idade igual ou inferior a 16 anos, em regime de cuidadosintensivos.

Em geral, Curtega deve ser administrado com precaução nos idosos ou doentesdebilitados.

Antes de lhe ser administrado Curtega, informe o seu anestesista ou o médicodos cuidados intensivos se tem:
– doença do coração
– doença nos pulmões
– doença nos rins
– doença no fígado
– convulsões (epilepsia)
– aumento da pressão no interior do crânio (pressão intracraniana aumentada).
Em associação com tensão arterial baixa, a quantidade de sangue que chega aocérebro pode diminuir
– níveis de gordura no sangue alterados. Se está a receber nutrição parenteral
(alimentação através da veia), os níveis de gordura no sangue terão que sermonitorizados
– ingeriu álcool
– sensibilidade ao sódio.

Se tem alguma das seguintes condições, estas têm que ser tratadas antes deiniciar Curtega:
– insuficiência cardíaca
-quando existe quantidade de sangue insuficiente a chegar aos tecidos
(insuficiência circulatória)
– problemas respiratórios graves (insuficiência respiratória)
– desidratação (hipovolémia)
– convulsões (epilepsia)

Curtega pode aumentar o risco de:
– convulsões epilépticas
– reflexo nervoso que diminui a frequência cardíaca (vagotonia, bradicardia)
– alterações na corrente sanguínea para os orgãos do organismo (efeitoshemodinâmicos no sistema cardiovascular) se tem excesso de peso e está emtratamento com doses elevadas de Curtega

Podem ocorrer movimentos involuntários durante a sedação com Curtega. Omédico irá avaliar de que forma esta situação poderá afectar os procedimentoscirúrgicos executados sob sedação e tomará as precauções necessárias.

Muito ocasionalmente, após a anestesia, poderá haver um período deinconsciência associado com rigidez muscular. Esta situação requer observaçãopelos profissionais de saúde mas não necessita de tratamento, resolve-seespontaneamente.

A injecção de Curtega pode ser dolorosa. Pode ser utilizado um anestésico localpara diminuir esta dor, o qual pode provocar efeitos secundários.

Não lhe será dada alta hospitalar até estar completamente acordado.

Ao utilizar Curtega com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo os medicamentos obtidos semreceita médica. Estão incluídos os produtos à base de plantas e suplementosalimentares que tenha comprado por iniciativa própria.

Deve ainda ter especial cuidado se também estiver a tomar qualquer um dosseguintes medicamentos:
– pré-medicações (acerca das quais o seu anestesista deve ter conhecimento)
– anestésicos
– analgésicos (medicamentos para aliviar a dor), por exemplo, fentanilo
– relaxantes musculares, por exemplo, o suxametónio
– benzodiazepinas (medicamentos para a ansiedade) por exemplo, diazepam
– medicamentos parassimpatolíticos (fármacos que afectam a actividade do dia-
a-dia como a salivação, digestão e relaxamento muscular), por exemplo, aatropina
– neostigmina (tratamento para a fraqueza muscular)
– ciclosporina (utilizada para prevenir a rejeição de órgãos transplantados).

Ao utilizar Curtega com alimentos e bebidas
O uso concomitante de propofol e álcool aumenta o efeito sedativo de cada um.
Devido a isto, não deve beber álcool antes ou após a administração de Curtegaaté completa recuperação.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Curtega não deve ser administrado a grávidas a não ser se for estritamentenecessário. Se está a amamentar o seu bebé, deve parar a amamentação eeliminar o leite materno durante as 24 horas após o tratamento com Curtega. Opropofol é excretado em pequenas quantidades no leite materno.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Após lhe ter sido administrado Curtega, não pode conduzir, utilizar máquinas outrabalhar em condições perigosas. Não deve ir sozinho para casa e não devebeber álcool até recuperar completamente.

Informações importantes sobre alguns componentes de Curtega
Curtega contém óleo de soja. Se for alérgico ao amendoim ou soja, não utilizeeste medicamento.

Este medicamento contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio, ou seja, épraticamente ?isento de sódio?.

3.COMO UTILIZAR CURTEGA

Dose
O medicamento ser-lhe-á administrado pelo seu médico anestesista ou pelomédico dos cuidados intensivos.
A quantidade de Curtega que necessita depende da sua idade, peso, formafísica e do nível de profundidade de inconsciência ou sonolência necessário. Omédico irá administrar-lhe a dose correcta inicial e de manutenção da anestesiaou a dose para atingir o nível de sedação desejado, baseada na análisecuidadosa das suas respostas e sinais vitais (pulso, tensão arterial, respiração,etc.) A dose também poderá ser afectada por outros medicamentos que esteja atomar. A maioria das pessoas necessita de 1,5 – 2,5 mg/kg de peso corporalpara induzir sonolência ou anestesia e, seguidamente, 4 – 12 mg/kg pesocorporal/h. Para sedação, geralmente a dose de 0,3 a 4,0 mg propofol/kg depeso corporal/h é suficiente.

Adultos
Para sedação durante procedimentos cirúrgicos e diagnóstico em adultos, amaioria dos doentes necessita de 0,5 ? 1 mg propofol/kg de peso corporaldurante 1 a 5 minutos para induzir a sedação. A manutenção da sedação podeser conseguida pela titulação da perfusão de Curtega para os níveis de sedaçãopretendidos. A maioria dos doentes necessita 1,5 ? 4,5 mg propofol/kg de pesocorporal/h.

10 mg/ml
Se necessário um aumento rápido do nível de profundidade da sedação, podeadicionar-se um bólus de 10 ? 20 mg de propofol (1 ? 2 ml Curtega 10 mg/ml) àadministração por perfusão .

20 mg/ml
Se for necessário a utilização de doses menores, pode-se utitilizar Curtega 10mg/ml.

Curtega é administrado como uma injecção ou perfusão na veia, normalmentenas costas da mão ou no antebraço. O seu anestesista poderá utilizar umaagulha ou uma cânula (tubo de plástico fino). Pode ser utilizada uma bombaeléctrica para administrar a injecção em operações demoradas e para utilizaçãoem cuidados intensivos.

Os doentes idosos e os doentes debilitados poderão necessitar doses maisbaixas.

Utilização em crianças

Normalmente as crianças necessitam de doses ligeiramente mais elevadas. Adose deve ser ajustada de acordo com a idade e/ou peso corporal.

Quando Curtega é utilizado para sedação, não pode ser administrado por maisde 7 dias.

Se utilizar mais Curtega do que deveria
É pouco provável que isto ocorra porque as doses que irá receber sãocuidadosamente controladas.

Se lhe for administrada acidentalmente uma sobredosagem, poderá ocorrerdepressão da função do coração, circulação e respiração. Neste caso o seumédico irá aplicar o tratamento necessário imediatamente.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seumédico ou farmacêutico.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como todos os medicamentos, Curtega pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Muito frequentes (afectam mais de 1 utilizador em 10)
– dor local durante a injecção

Frequentes (afectam 1 a 10 utilizadores em 100)
– tensão arterial baixa (hipotensão)
– respiração superficial (depressão respiratória)
– movimentos espontâneos
– calores súbitos
– apneia temporária (parar de respirar)
– tosse após a anestesia
– soluços
– hiperventilação (aumento da respiração)

Pouco frequentes (afectam 1 a 10 utilizadores em 1000)
– diminuição grave da tensão arterial (hipotensão)
– tosse durante a anestesia

Raros (afectam 1 a 10 utilizadores em 10000)
– anafilaxia (reacção alérgica grave), incluindo vermelhidão da pele (eritema),tensão arterial baixa (hipotensão), broncoespasmo (condição que causadificuldade em respirar) e edema angioneurótico (doença de Quincke)
– euforia (sentir-se feliz) e desinibição sexual durante o período de recuperação

– dor de cabeça
– tonturas
– arrepios e sensação de frio durante o período de recuperação
– movimentos epileptiformes (semelhantes a epilepsia)
– batimento cardíaco irregular (arritmia) durante o período de recuperação
– coágulos de sangue (trombose) e inflamação dos vasos sanguíneos (flebite)
– tosse durante o período de recuperação
– má disposição (náuseas) ou vómitos durante o período de recuperação
– descoloração da urina
– febre no pós-operatório

Muito raros (afectam menos de 1 utilizador em 10000)
– ataques epileptiformes tardios (sintomas do tipo epilepsia após o período derecuperação)
– convulsões em doentes epilépticos
– inconsciência após a anestesia
– líquido nos pulmões (edema pulmonar)
– inflamação do pâncreas (pancreatite)
– resposta grave dos tecidos após injecção acidental nos tecidos
– rabdomiólise (destruição das fibras musculares)
– acidose metabólica (acidez no sangue)
– aumento de potássio no sangue (hipercalemia)
– insuficiência do coração (cardíaca)

Quando Curtega é administrado em associação com a lidocaína (anestésicolocal utilizado para reduzir a dor no local da injecção), podem ocorrer raramentealguns efeitos secundários:
– tonturas
– vómitos
– sonolência
– convulsões
– diminuição da frequência cardíaca (bradicardia)
– batimento cardíaco irregular (arritmias cardíacas)
– choque

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico oufarmacêutico.

5.COMO CONSERVAR CURTEGA

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Curtega após o prazo de validade impresso no rótulo e naembalagem exterior, após VAL. O prazo de validade corresponde ao último diado mês indicado.

Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Não congelar.
Conservar dentro da embalagem exterior para proteger da luz.
Após abertura da embalagem o medicamento tem que ser utilizadoimediatamente.
Agitar antes de utilizar.

10 mg/ml
Curtega 10 mg/ml pode ser diluido com soluções de glucose a 5%, cloreto desódio a 0,9% ou associações de glucose a 4% e cloreto de sódio a 0,18%.

A diluição máxima não deve exceder uma parte de Curtega 10 mg/ml paraquatro partes das soluções mencionadas acima (concentração minima de 2mg/ml). Além disso, Curtega pode ser misturado com solução injectável delidocaína a 1% sem conservantes. Deve-se misturar uma parte de soluçãoinjectável de lidocaína com 20 partes de Curtega 10 mg/ml.

As misturas devem ser preparadas assepticamente e imediatamente antes daadministração.
Podem ser utilizadas ambas as soluções em frascos de vidro ou sacos de PVC,desde que fiquem bem misturadas antes da administração.

Também é possível a administração simultânea de Curtega com uma soluçãopara perfusão de glucose a 5%, cloreto de sódio a 0,9% ou uma associação deglucose a 4% e cloreto de sódio a 0,18% através do conector em Y, perto dolocal de injecção.

Para utilização única. Os produtos não utilizados ou os resíduos devem sereliminados de acordo com as exigências locais, imediatamente após utilização.

6.OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Curtega

A substância activa é o propofol.

10 mg/ml
Cada ml de emulsão injectável ou para perfusão contém 10 mg de propofol/ml
Cada frasco para injectáveis de 10 ml contém 100 mg de propofol.
Cada frasco para injectáveis de 20 ml contém 200 mg de propofol.

Cada frasco para injectáveis de 50 ml contém 500 mg de propofol.
Cada frasco para injectáveis de 100 ml contém 1000 mg de propofol.

20 mg/ml
Cada ml de emulsão injectável ou para perfusão contém 20 mg de propofol/ml
Cada frasco para injectáveis de 50 ml contém 1000 mg de propofol.

Os outros componentes são óleo de soja refinado, lecitina de ovo, glicerol,oleato de sódio hidróxido de sódio (para ajuste do pH) e água para preparaçõesinjectáveis.

Qual o aspecto de Curtega e conteúdo da embalagem

10 mg/ml
Emulsão óleo em água. Embalagem com um frasco para injectáveis de vidro
(tipo II) com uma rolha de borracha bromobutílica e uma cápsula de plásticocontendo 10 ml, 20 ml, 50 ml ou 100 ml de emulsão injectável ou para perfusão.

20 mg/ml
Emulsão óleo em água. Embalagem com um frasco para injectáveis de vidro
(tipo II) com uma rolha de borracha bromobutílica e uma cápsula de plásticocontendo 50 ml de emulsão injectável ou para perfusão.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Laboratórios Pfizer, Lda.
Lagoas Park, Edifício 10
2740-271 Porto Salvo

Fabricante

Pfizer Service Company BVBA
Hoge Wei 10, 1930
Zaventem
Bélgica

e

Pfizer PGM
Zone industrielle, 29, route des Industries
37530 Pocé -Sur-Cisse
França

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço
Económico Europeu sob as seguintes denominações:

Áustria
Curtega 10 mg/ml Emulsion zur Injektion/Infusion
Curtega 20 mg/ml Emulsion zur Injektion/Infusion
Bélgica
Curtega 10 mg/ml emulsion injectable / pour perfusion
Curtega 20 mg/ml emulsion injectable / pour perfusion
Chipre Curtega

Curtega
Dinamarca
Curtega 10 mg/ml Injektions-/infusionsvæske, emulsion
Curtega 20 mg/ml Injektions-/infusionsvæske, emulsion
Finlândia
Curtega 10 mg/ml injektio-/ infuusioneste, emulsio
Curtega 20 mg/ml injektio-/ infuusioneste, emulsio
Grécia Curtega

Curtega
Hungria
Curtega 10 mg/ml emulzió injekcióhoz vagy infúzióhoz
Curtega 20 mg/ml emulzió injekcióhoz vagy infúzióhoz
Irlanda
Saurev 10 mg/ml Emulsion for injection/infusion
Saurev 20 mg/ml Emulsion for injection/infusion
Itália
Curtega 10 mg/ml Emulsione iniettabile o per infusione

Curtega 20 mg/ml Emulsione iniettabile o per infusione
Luxemburgo
Curtega 10 mg/ml emulsion injectable / pour perfusion
Curtega 20 mg/ml emulsion injectable / pour perfusion
Malta
Curtega 10 mg/ml Emulsion for injection /infusion
Curtega 20 mg/ml Emulsion for injection /infusion
Holanda
Curtega 10 mg/ml, emulsie voor injectie/ infusie
Curtega 20 mg/ml, emulsie voor injectie/ infusie
Noruega
Curtega 10 mg/ml Injeksjons-/infusjonsvæske, emulsjon
Curtega 20 mg/ml Injeksjons-/infusjonsvæske, emulsjon
Portugal Curtega
Curtega
Polónia Curtega
Curtega
Roménia
Curtega 10 mg/ml emulsie injectabil?/perfuzabil?
Curtega 20 mg/ml emulsie injectabil?/perfuzabil?
Espanha
Propofol LCT Pharmacia 10 mg/ml emulsión inyectable y paraperfusión
Propofol LCT Pharmacia 20 mg/ml emulsión inyectable y paraperfusión
Suécia Curtega

Curtega
Reino Unido
Curtega 10 mg/ml Emulsion for injection /infusion
Curtega 20 mg/ml Emulsion for injection /infusion

Este folheto foi aprovado pela última vez em

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——- A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionaisde saúde:

Curtega só pode ser administrado em hospitais ou em unidades equipadasadequadamente, por médicos experientes em anestesias ou no tratamento dedoentes em regime de cuidados intensivos.

Curtega não deve ser usado em doentes alérgicos à soja ou ao amendoim.

A função circulatória e respiratória deve ser monitorizada continuadamente (porexemplo ECG, pulsioxímetro) e os equipamentos para prevenir a obstrução dasvias respiratórias, equipamentos de respiração artificial e de reanimação devemestar sempre e imediatamente disponíveis.

Durante procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico Curtega não deve seradministrado, para sedação, pela mesma pessoa que executa o procedimentocirúrgico ou de diagnóstico.

Os frascos devem ser agitados antes de utilizar. Se após a agitação se observarduas camadas, a emulsão não deve ser utilizada.

Antes de utilizar, a rolha de borracha do frasco para injectáveis deve serdesinfectada com álcool (spray ou com compressas). Depois de utilizar, o frascodeve ser eliminado.

Curtega não contém conservantes permitindo o crescimento de microrganismos.
A emulsão deve ser extraída assepticamente, para uma seringa estéril ou paraum kit de perfusão imediatamente após a abertura do frasco para injectáveis. Aadministração deve iniciar-se de imediato. Durante a perfusão, a esterilidade do
Curtega bem como do sistema de perfusão deve ser mantida.

A administração adicional ao Curtega de outros medicamentos ou fluidos deveser feita perto do local da inserção da cânula. Curtega não deve seradministrado em sistemas de perfusão com filtros microbiológicos.

O conteúdo de um frasco para injectáveis de Curtega e cada seringa contendo
Curtega são de uso único para um único doente.

Após utilização a solução remanescente de Curtega tem que ser eliminada.

20 mg/ml

Curtega 20 mg/ml não tem propriedades analgésicas, sendo geralmentenecessário a adição suplementar de analgésicos.

Curtega 20 mg/ml é administrado por via intravenosa como injectável ou emperfusão contínua, não diluído.

Curtega 20 mg/ml não deve ser diluído.

Perfusão de Curtega não diluído (10 mg/ml e 20 mg/ml):

Para administração de Curtega em perfusão contínua, recomenda-se o controloda velocidade perfusão das buretas, conta-gotas, bombas de perfusão deseringa ou bombas volumétricas de perfusão.

Tal como estabelecido para a administração de emulsões lipídicas, a duração deperfusão contínua de Curtega através de um sistema de perfusão não deveexceder as 12 horas. Após 12 horas o sistema de perfusão e o frasco de
Curtega devem ser eliminados ou substituídos se necessário.

A administração concomitante de Curtega com soluções de glucose a 5%,cloreto de sódio a 0,9% associação de glucose a 4% e cloreto de sódio a 0,18%via derivação em Y, perto do local de administração, também é possível.

Após utilização ou mudança dos sistemas de administração, a soluçãoremanescente de Curtega tem que ser eliminada.

20 mg/ml
De modo a reduzir a dor no início da injecção de Curtega 20 mg/ml para induçãoda anestesia geral, pode administrar-se lidocaína 1% sem conservantesimediatamente antes da utilização de Curtega.
Lidocaína não deve administrada em doentes com pré-disposição hereditáriapara desenvolver porfíria aguda.

Os relaxantes musculares atracúrio e mivacúrio não devem ser administradospela mesma linha intravenosa do Curtega, sem antes ser limpa.

Perfusão de Curtega 10 mg/ml diluído:

Para administração de Curtega 10 mg/ml em perfusão contínua, recomenda-se ocontrolo da velocidade perfusão das buretas, conta-gotas, bombas de perfusãode seringa ou bombas volumétricas de perfusão, para evitar o risco acidental deperfusão de volumes excessivos de Curtega diluído.

Curtega 10 mg/ml não pode ser misturado com outras soluções injectáveis oupara perfusão para além daquelas mencionadas.

De modo a reduzir a dor no início da injecção de Curtega 10 mg/ml para induçãoda anestesia geral, pode administrar-se lidocaína 1% sem conservantes.

Diluições com lidocaína não devem administradas em doentes com pré-
disposição hereditária para desenvolver porfíria aguda.

Os relaxantes musculares atracúrio e mivacúrio não devem ser administradospela mesma linha intravenosa do Curtega 10 mg/ml, sem antes ser limpa.

Categorias
Lidocaína Propofol

Propofol 2 % Fresenius Propofol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Propofol Fresenius e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Propofol Fresenius
3. Como utilizar Propofol Fresenius
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Propofol Fresenius
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Propofol 2% (20 mg/1 ml) Fresenius, emulsão injectável ou para perfusão
Substância activa: Propofol

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o voltar a ler.
Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico

Neste folheto:

1. O QUE É PROPOFOL FRESENIUS E PARA QUE É UTILIZADO

Propofol Fresenius pertence a um grupo de medicamentos designados por anestésicosgerais. Os anestésicos gerais são usados para provocar inconsciência (sono) para queoperações cirúrgicas e outros procedimentos possam ser efectuados. Podem também serutilizados para provocar sedação (de maneira a estar sonolento mas não completamente adormir).

Propofol 2% é usado para:indução e manutenção de anestesia geral em adultos e crianças > 3 anos. sedação de doentes com idade superior a 16 anos de idade ventilados artificialmente noscuidados intensivos.sedação de adultos e crianças com idade superior a 3 anos para procedimentos cirúrgicose de diagnóstico, isoladamente ou em combinação com anestesia local ou regional.

2. ANTES DE UTILIZAR PROPOFOL FRESENIUS

NÃO USAR Propofol Fresenius se:

-se tem hipersensibilidade (alérgico) ao propofol ou a qualquer um dos componentesdeste medicamento (consultar secção 6 ?Outras informações? no fim deste folhetoinformativo).

-se tem hipersensibilidade (alérgico) à soja ou amendoim (consultar ?Informaçõesimportantes sobre alguns componentes de Propofol Fresenius? no final da secção 2) .

-para a sedação em doentes com 16 anos ou de idade inferior em Unidades de Cuidados
Intensivos.

Tome especial cuidado com Propofol Fresenius

Não deve receber Propofol, ou apenas sob extrema precaução e monitorização intensiva,se:
-tiver insuficiência cardíaca avançada
-tiver outras doenças cardíacas graves
-estiver a receber terapia electroconvulsiva (ECT, um tratamento para problemaspsiquiátricos)
O Propofol Fresenius não deve ser usado em crianças < 3 anos de idade. Contudo, dadosdisponíveis actualmente não sugerem que seja menos seguro do que em crianças commais idade. A segurança do propofol para sedação em crianças e adolescentes com 16anos de idade ou menos na unidade de cuidados intensivos não foi demonstrada.

Em geral, o Propofol Fresenius deve ser administrado com precaução a idosos e doentesenfraquecidos.

Antes de receber Propofol Fresenius, comunique ao seu médico anestesista ouespecialista em cuidados intensivos, se tem:
-doença cardíaca
-doença pulmonar
-doença renal
-doença hepática
-convulsões (epilepsia)
-um aumento de pressão dentro do crânio (pressão intracraniana elevada). Emcombinação com tensão arterial baixa, a quantidade de sangue a chegar ao cérebro podeser reduzida.
-níveis de lípidos no sangue alterados. Se está a receber nutrição parentérica total
(alimentação através de uma veia), os níveis de lípidos no sangue devem sermonitorizados.

Se tem alguma das seguintes condições, estas devem ser tratadas antes de receber
Propofol Fresenius:
-insuficiência cardíaca
-quando não existe sangue suficiente a chegar aos tecidos (insuficiência circulatória)
-problemas respiratórios graves (insuficiência respiratória)
-desidratação (hipovolémia)
-convulsões (epilepsia)

Propofol Fresenius pode aumentar o risco de:
-convulsões epilépticas

-um reflexo nervoso que diminui o ritmo cardíaco (vagotonia, bradicardia)
-alterações no fluxo sanguíneo para os órgãos do corpo (efeitos hemodinâmicas nosistema cardiovascular) se tem excesso de peso e recebe doses altas de Propofol
Fresenius.

Podem ocorrer movimentos involuntários durante a sedação com Propofol Fresenius. Osmédicos terão em consideração que esta situação pode afectar procedimentos cirúrgicosexecutados sob sedação e tomarão as precauções necessárias.

Muito ocasionalmente pode existir, depois da anestesia, um período de inconsciênciaassociada a enrijecimento muscular. Esta situação requer observação por parte do pessoalmédico mas não é necessário qualquer tratamento, uma vez que esta situação resolver-se-
á espontaneamente.

A injecção de Propofol Fresenius pode ser dolorosa. Um anestésico local pode ser usadopara reduzir a dor, mas pode também ter efeitos secundários.

Não lhe será permitido sair do hospital até estar devidamente desperto.

Ao utilizar Propofol Fresenius com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Tome especial cuidado se estiver a tomar qualquer um dos seguintes medicamentos:
-pré-medicação (o seu médico anestesista saberá quais os medicamentos que podeminteragir com o Propofol Fresenius)
-outros anestésicos, incluindo anestésicos gerais, regionais, locais e de inalação (podemser necessárias doses mais reduzidas de Propofol Fresenius. O seu médico anestesistasaberá isto)
-analgésicos (para o alívio da dor)
-relaxantes musculares (por exemplo: suxametónio)
-benzodiazepinas (medicamentos para a ansiedade)
-medicamentos que podem afectar as funções internas do organismo como a frequênciacardíaca, por exemplo: atropina
-analgésicos fortes (por exemplo: fentanilo)
-álcool
-neostigmina (tratamento para a fraqueza muscular)
-ciclosporina (usada na prevenção da rejeição de transplantes)

Ao utilizar Propofol Fresenius com alimentos e bebidas
Após a administração de Propofol Fresenius, não deve beber álcool até estar totalmenterecuperado.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

O Propofol Fresenius não deve ser administrado em mulheres grávidas a não ser que sejaclaramente necessário. As mães devem parar de amamentar e rejeitar o leite materno nas
24 h seguintes à administração de Propofol Fresenius.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Depois de lhe ser administrado Propofol não deve conduzir, operar maquinaria outrabalhar em situações potencialmente perigosas. Não deve ser deixado desacompanhadono seu regresso a casa.

Informações importantes sobre alguns componentes de Propofol Fresenius:
O Propofol Fresenius contém óleo de soja. Isto pode causar raramente reacções graves dehipersensibilidade (alergia) (consultar ?Não utilizar Propofol Fresenius?). Informe o seumédico se souber que tem reacções alérgicas ao óleo de soja.

Este medicamento contém menos de 1 mmol (23 mg) de sódio por 100 ml, ou seja, éessencialmente ?livre de sódio?.

3. COMO UTILIZAR PROPOFOL FRESENIUS

Propofol Fresenius deve ser apenas administrado em hospitais ou em unidades detratamento por médicos anestesistas ou especialistas em cuidados intensivos.

A dose que recebe irá depender da sua idade, peso corporal e condição física. O médicoirá administrar-lhe a dose correcta para iniciar e para manter a anestesia ou para atingir onível de sedação requerido, ao observar cuidadosamente as suas respostas e sinais vitais
(pulso, pressão sanguínea, respiração, etc.). Também pode ser afectada por outrosmedicamentos que possa estar a tomar. A maioria das pessoas necessita entre 1,5 ? 2,5mg de propofol por kg de peso corporal para as fazer adormecer (indução da anestesia) edepois disso 4 a 12 mg de propofol por kg de peso corporal por hora para mantê-lasadormecidas (manutenção da anestesia). Para sedação, geralmente doses de 0,3 a 4,0 mgde propofol por peso corporal por hora são suficientes.

Para sedação durante procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico em adultos, a maioriados doentes irá necessitar 0,5 – 1 mg de propofol por kg de peso corporal durante 1 a 5minutos para o início da sedação. A manutenção da sedação pode ser conseguida pordoseamento da perfusão de Propofol Fresenius até ao nível de sedação desejado. Amaioria dos doentes irá necessitar de 1,5 ? 4,5 mg de propofol por kg de peso corporalpor hora. A perfusão pode ser suplementada por administração por bólus de 10 ? 20 mgde propofol (0,5 ? 1 ml de Propofol 2% (20 mg/1 ml) Fresenius) se for necessário umaumento rápido da intensidade de sedação.

Propofol Fresenius destina-se à administração intravenosa, geralmente no dorso da suamão ou no antebraço. O seu anestesista pode utilizar uma agulha ou uma cânula (um tubofino de plástico). Pode ser usada uma bomba eléctrica para administrar a injecção emoperações longas e para o uso nos cuidados intensivos.

Idosos e doentes enfraquecidos podem necessitar de doses mais baixas.

As crianças necessitam normalmente de doses ligeiramente mais elevadas. A dose deveser adaptada de acordo com a idade e/ou peso corporal.

Quando usado para sedação, o Propofol Fresenius não deve ser administrado por mais de
7 dias.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Propofol Fresenius pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

A avaliação dos efeitos secundários é baseada nas seguintes frequências:

Muito frequentes
afectam mais do que 1 indivíduo em 10
Frequentes

afectam 1 a 10 indivíduos em 100
Pouco frequentes
afectam 1 a 10 indivíduos em 1000
Raros

afectam 1 a 10 indivíduos em 10000
Muito raros

afectam menos de 1 indivíduo em 10000
Desconhecido
não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis

Se pensa que tem algum dos efeitos secundários mencionados abaixo ou quaisquer outrosefeitos secundários, informe o médico logo que possível.

Muito Frequentes:
-dor local durante a injecção

Frequentes:
-aumento dos níveis de lípidos no sangue (hipertrigliceridemia)

Estes efeitos secundários podem ocorrer durante a indução da anestesia:
-movimentos espontâneos
-espasmo muscular (mioclonia)
-contracção muscular (excitação mínima)
-pressão sanguínea baixa (hipotensão)
-ritmo cardíaco lento (bradicardia)
-ritmo cardíaco acelerado (taquicardia)
-afrontamentos
-respiração acelerada (hiperventilação)
-paragem respiratória (apneia temporária)
-tosse após anestesia

-soluços (singultus)

Pouco Frequentes:
-diminuição significativa da pressão sanguínea (hipotensão)
-tosse durante a anestesia
-diminuição do batimento de pulso (bradicardia progressiva)

Raros:
-reacção alérgica severa (choque anafiláctico), incluindo:
-inchaço da pele na zona da cara, boca e garganta (angioedema)
-diminuição do calibre das vias respiratórias, dificultando a respiração (broncospasmo)
-vermelhidão da pele (eritema)
-diminuição da pressão sanguínea (hipotensão)
-dor de cabeça
-vertigens
-movimentos epileptiformes (movimentos involuntários semelhantes à epilepsia)incluindo convulsões e epistótonos (postura rígida com a cabeça arqueada para trás)
-coágulos sanguíneos (trombose)
-inflamação dos vasos sanguíneos (flebite)
-descoloração da urina
-febre pós-operatória

Estes efeitos secundários raros podem ocorrer durante o período de recobro (ao acordar):
-euforia (sentir-se feliz) e desinibição sexual
-arrepios e sensação de frio
-batimentos cardíacos irregulares (arritmia)
-tosse
-náuseas ou vómitos

Muito raros:
-reacções alérgicas causadas pelo óleo de soja
-ataques epileptiformes retardados (movimentos involuntários semelhantes à epilepsiadepois de acordar)
-convulsões em doentes epilépticos
-inconsciência após anestesia
-líquido nos pulmões (edema pulmonar)
-inflamação do pâncreas (pancreatite)
-respostas tecidulares graves após injecção acidental nos tecidos
-rabdomiólise (patologia muscular)
-alteração na acidez sanguínea (acidose metabólica)
-níveis elevados de potássio no sangue (hipercalemia)
-insuficiência cardíaca

Quando o Propofol Fresenius é administrado conjuntamente com a lidocaína (anestésicolocal usado para diminuir a dor no local de injecção), alguns efeitos secundários podemocorrer raramente:

-tonturas
-vómitos
-sonolência
-ataques
-bradicardia (diminuição do ritmo cardíaco)
-batimento cardíaco irregular (arritmias cardíacas)
-choque

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR PROPOFOL FRESENIUS

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Propofol Fresenius após o prazo de validade impresso na ampola/frasco parainjectáveis e na embalagem exterior após EXP. O prazo de validade corresponde ao
último dia do mês indicado.

Não conservar acima de 25 °C.

Não congelar.

Após a abertura o medicamento deve ser utilizado imediatamente.
Os sistemas de administração com Propofol Fresenius não diluído devem ser substituídos
12 horas após a abertura da ampola ou do frasco para injectáveis.

Os recipientes devem ser agitados antes de usar.
Se forem observadas duas camadas após a agitação a emulsão não deve ser utilizada.
Utilizar apenas preparações homogéneas e recipientes não danificados.

Para utilização única. Qualquer emulsão remanescente deve ser eliminada.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Propofol 2% (20 mg/ 1 ml) Fresenius

-A substância activa é propofol.

1 ml de emulsão contém 20 mg de propofol.

Cada ampola de 20 ml contém 400 mg de propofol.
Cada frasco para injectáveis de 50 ml contém 1000 mg de propofol.
Cada frasco para injectáveis de 100 ml contém 2000 mg de propofol.

-Os outros componentes são óleo de soja, refinado; fosfatídios do ovo purificados;glicerol; ácido oleico; hidróxido de sódio; água para preparações injectáveis

Qual o aspecto de Propofol Fresenius e o conteúdo da embalagem:

Propofol Fresenius é uma emulsão branca óleo-em-água para injecção ou para perfusão.

Propofol Fresenius está disponível em ampolas de vidro transparente e frascos parainjectáveis de vidro transparente. Os frascos para injectáveis de vidro são fechados porrolhas de borracha.

Tamanho das embalagens:
Caixas contendo 5 ampolas de vidro com 20 ml de emulsão.
Caixas contendo 1 frasco para injectáveis de vidro com 50 ml ou 100 ml de emulsão.
Caixas contendo 10 frascos para injectáveis de vidro com 50 ml ou 100 ml de emulsão.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

FRESENIUS KABI PHARMA PORTUGAL, Lda.
Avenida do Forte, 3 ? Edifício Suécia III, Piso 2
2790-073 Carnaxide

FABRICANTE

Fresenius Kabi Áustria GbmH
Hafnerstrasse 36, A-8055 Graz
Áustria

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

País
Nome
Comercial
Bélgica
Propofol 2% Fresenius
Dinamarca
Propofol Fresenius Kabi 20 mg/ml
Alemanha
Propofol 2 % (20 mg/1 ml) Fresenius, Emulsion zur Injektion oder

Infusion
Grécia
Propofol 2% Fresenius
Finlândia
Propofol Fresenius Kabi 20 mg/ml
Irlanda
Fresenius Propofol 2 %
Portugal
Propofol 2 % Fresenius
Espanha
Propofol 2% Fresenius emulsión para inyercción o perfusión

Reino Unido Fresenius Propofol 2 %

Este folheto foi aprovado pela última vez em:

A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionais de saúde:

Para uma única utilização. Qualquer emulsão não utilizada deve ser eliminada.

Os recipientes devem ser agitados antes de usar.
Se forem observadas duas camadas após a agitação a emulsão não deve ser usada.
Utilizar apenas preparações homogéneas e recipientes não danificados.

Antes da utilização, o gargalo da ampola ou membrana de borracha devem ser limposutilizando um spray alcoólico ou uma compressa embebida em álcool. Após a utilização,os recipientes perfurados têm de ser eliminados.

O Propofol Fresenius apenas deve ser administrado em hospitais ou unidades de terapiade dia adequadamente equipadas e apenas por médicos anestesistas experientes ouespecializados no tratamento de doentes em cuidados intensivos.

As funções circulatória e respiratória devem ser permanentemente monitorizadas (por ex.
ECG, oximetria do pulso) e deve estar sempre disponível equipamento para amanutenção das vias aéreas do paciente, ventilação artificial e reanimação.

O Propofol 2% (20 mg/1 ml) Fresenius não é recomendado para a anestesia geral emcrianças com menos de 3 anos de idade, uma vez que a dosagem de 2% é difícil de seradequadamente titulada em crianças pequenas, devido aos volumes extremamentepequenos necessários. Deve ser considerado o uso de Propofol 1% (10 mg/1 ml)
Fresenius em crianças com idade compreendida entre 1 mês e 3 anos de idade, se forexpectável uma dose inferior a p.e. 100 mg/h.

Propofol 2% (20 mg/1 ml) Fresenius não diluído é administrado por via intravenosa porperfusão contínua.

O Propofol 2% (20 mg/ 1 ml) Fresenius não deve ser misturado com qualquer outrasolução para injecção ou perfusão. Solução para perfusão intravenosa de glucose 5% p/v,solução para perfusão intravenosa de cloreto de sódio 0,9% p/v ou solução de cloreto desódio 0,18% p/v e glucose 4% p/v podem ser administrados pelo mesmo sistema deperfusão.
A co-administração de outros medicamentos ou fluidos adicionados à linha de perfusãodo Propofol Fresenius deve ser feita perto da cânula, usando uma confluência em Y ouuma válvula de três vias.

Propofol Fresenius é uma emulsão lipídica sem conservantes antimicrobianos, pelo quepermite um rápido crescimento de microrganismos.

A emulsão deve ser extraída assepticamente para uma seringa estéril ou um dispositivode administração imediatamente após a abertura da ampola ou da quebra do selo dofrasco para injectáveis. A administração deve começar logo de seguida.

A assépsia deve ser mantida, tanto para o Propofol Fresenius como para todo oequipamento de perfusão, durante todo o período em que a perfusão durar. O Propofol
Fresenius não deve ser administrado através de um filtro microbiológico.

Recomenda-se o uso de uma bureta, contadores de gotas, bombas de seringa ou bombasvolumétricas de perfusão, para efectuar o controlo das velocidades de perfusão, aquandoda administração de Propofol Fresenius.

Como é usual com emulsões lipídicas, a perfusão de Propofol Fresenius através de umsistema de perfusão não deve exceder 12 horas. O sistema de perfusão para o Propofol
Fresenius deve ser substituído pelo menos de 12 em 12 h.

Para diminuir a dor no local de injecção o Propofol 2% (20 mg/1 ml) Fresenius deve seradministrado numa veia de elevado calibre, ou pode ser administrada uma soluçãoinjectável de lidocaína antes da indução da anestesia com Propofol 2% (20 mg/1 ml)
Fresenius. Lidocaína não deve ser usada em doentes com porfíria aguda hereditária.

Os relaxantes musculares, como sejam o atracúrio e o mivacúrio, devem seradministrados somente após lavagem do local de perfusão usado para administrar o
Propofol Fresenius.

Categorias
Benzodiazepinas Propofol

Provive Propofol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Provive e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Provive
3. Como utilizar Provive
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Provive
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Provive 10 mg/ml Emulsão Injectável ou para Perfusão

Propofol

O nome do seu medicamento é Provive 10 mg/ml Emulsão Injectável ou para Perfusãosendo doravante designado como Provive.

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.

– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É PROVIVE E PARA QUE É UTILIZADO

Provive é um medicamento de acção curta indutor de sono utilizado para iniciar e mantera anestesia geral.
É utilizado para induzir sonolência ou diminuir o seu nível de consciência (como umsedativo) durante o regime de cuidados intensivos ou durante procedimentos cirúrgicosou de diagnóstico.

2. ANTES DE UTILIZAR PROVIVE

Não utilize Provive:
– Se é alérgico (hipersensível) ao propofol ou a qualquer outro componente de Provive
(ver lista de excipientes na secção 6). Uma reacção alérgica pode incluir uma erupçãocutânea, comichão, dificuldade em respirar, inchaço na face, lábios, garganta ou língua.
– Se é alérgico (hipersensível) à soja ou ao amendoim.

Tome especial cuidado com Provive (e informe o seu anestesista ou médico de cuidadosintensivos antes de lhe ser administrada a anestesia):

– se alguma vez teve uma crise epiléptica ou convulsões (espasmos, cãibras);
– se tem níveis elevados de gordura no sangue;
– se tem problemas de obesidade;
– se tem quaisquer outros problemas de saúde;
– se não se sente bem há já algum tempo;
– se é sensível ao sódio;
– se tiver ingerido álcool;
– se estiver desidratado (a necessitar de fluidos).

Ao utilizar Provive com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo os medicamentos obtidos sem receita médica. Estãoincluídos os produtos à base de plantas e suplementos alimentares que tenha compradopor iniciativa própria.

Deve ainda ter especial cuidado se também estiver a tomar qualquer um dos seguintesmedicamentos:

– Pré-medicações (acerca das quais o seu anestesista deve estar a par)
– Anestésicos
– Analgésicos (medicamentos para aliviar a dor)
– Relaxantes musculares (como, por exemplo, o suxametónio)
– Benzodiazepinas (medicamentos para a ansiedade) como, por exemplo, diazepam
– Medicamentos parassimpatolíticos (fármacos que afectam actividades diárias tais comoa salivação, digestão e o relaxamento dos músculos como, por exemplo, a atropina)
– Neostigmina (tratamento para a fraqueza muscular)
– Ciclosporina (utilizada para prevenir a rejeição de órgãos).

Crianças
Provive não deve ser administrado em bebés com menos de 1 mês com o objectivo deiniciar e manter a anestesia geral e em doentes com idade igual ou inferior a 16 anos deidade para sedação durante o regime de cuidados intensivos.

Ao utilizar Provive com alimentos e bebidas
Provive pode ser utilizado com ou sem a ingestão de alimentos.

Gravidez e aleitamento
Provive não deve ser administrado em mulheres grávidas a não ser que estritamentenecessário. As mulheres em fase de aleitamento devem deixar imediatamente deamamentar e devem deitar fora qualquer leite, nas 24 horas seguintes a lhes ter sidoadministrado Provive.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Depois de lhe ter sido administrado Provive não deve conduzir veículos, utilizarmáquinas ou trabalhar em condições que envolvam risco. Não deve ir sozinho para casa enão deve ingerir álcool até se encontrar completamente recuperado.

Informações importantes sobre alguns componentes de Provive
Este medicamento contém menos de 1mmol de sódio (23 mg), ou seja, é praticamente
?isento de sódio?.

3. COMO UTILIZAR PROVIVE

Posologia:
O medicamento ser-lhe-á administrado pelo seu médico anestesista ou médico doscuidados intensivos.

A quantidade de Provive 1% necessária para cada pessoa depende da idade, peso, formafísica e do nível de profundidade de inconsciência ou sonolência necessário. A maiorparte das pessoas necessita de 0,5-2,5 mg/kg de peso corporal para induzir sonolência ouanestesia e, seguidamente, 0,3-15 mg/kg (peso corporal)/h.

Provive é administrado como injecção na veia, normalmente nas costas da mão ou noantebraço. O seu anestesista poderá utilizar uma agulha ou uma cânula (tubo de plásticofino). Pode ser utilizada uma bomba eléctrica para administrar a injecção em operaçõesdemoradas e para uso em cuidados intensivos.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Provive pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários são avaliados segundo as frequências que se seguem:

Muito
Mais de 1 em cada 10 doentes tratados
frequentes:
Frequentes: Menos de 1 em cada 10 doentes e mais de 1 em cada 100 doentes
tratados
Pouco
Menos de 1 em cada 100 e mais de 1 em cada 1.000 doentes
frequentes:
tratados
Raros: Menos de 1 em 1.000 doentes e mais de 1 em cada 10.000 doentes
tratados
Muito raros: Menos de 1 em cada 10.000 doentes tratados, incluindo casos
isolados

Efeitos secundários muito frequentes
– Dor no local de administração durante a injecção.

Efeitos secundários frequentes
– Pressão arterial baixa (hipotensão)
– Respiração fraca (depressão respiratória)
– Movimentos espontâneos
– Batimento cardíaco fraco (bradicardia)
– Rubor
– Apneia temporária (paragens respiratórias)
– Tosse após a anestesia
– Soluços

Efeitos secundários pouco frequentes
– Pressão arterial baixa grave (hipotensão)
– Tosse durante a anestesia

Efeitos secundários raros
– Anafilaxia (reacção alérgica grave)
– Euforia (sentir-se feliz) e desinibição sexual durante o período de recobro
– Dores de cabeça
– Vertigens (ver imagens a andar à roda, tonturas)
– Tremores e sensação de frio durante o período de recobro
– Movimentos epileptiformes (semelhantes à epilepsia)
– Batimento cardíaco irregular (arritmia) durante a recuperação
– Coágulos de sangue (trombos) e inflamação dos vasos sanguíneos (flebite)
– Tosse durante a recuperação
– Náuseas ou vómitos durante o período de recobro
– Descoloração da urina
– Febre no pós-operatório

Efeitos secundários muito raros
– Ataques epileptiformes retardados (sintomas semelhantes aos da epilepsia, depois darecuperação)
– Convulsões em doentes epilépticos
– Ausência de consciência depois da anestesia
– Líquido nos pulmões (edema pulmonar)
– Inflamação do pâncreas (pancreatite)
– Reacções graves dos tecidos depois de injecção acidental nos mesmos
– Rabdomiólise (colapso das fibras musculares)
– Acidose metabólica (sangue ácido)
– Excesso de potássio no sangue (hipercaliémia)
– Paragens cardíacas.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
5. COMO CONSERVAR PROVIVE

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Provive após o prazo de validade impresso na embalagem exterior após
?VAL.:? O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não conservar acima de 25ºC.

Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.

Não refrigerar ou congelar.

O seu médico anestesista e farmacêutico hospitalar são responsáveis pela correctaconservação, uso e eliminação de Provive.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Provive

A substância activa é Propofol.
Cada frasco para injectáveis de 10 ml contém 100 mg de propofol
Cada frasco para injectáveis de 20 ml contém 200 mg de propofol
Cada frasco para injectáveis de 50 ml contém 500 mg de propofol
Cada frasco para injectáveis de 100 ml contém 1000 mg de propofol

Os outros componentes são: óleo de soja, lecitina do ovo, glicerol, oleato de sódio,hidróxido de sódio (para ajuste do pH) e água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de Provive e conteúdo da embalagem

Embalagem contendo 1 frasco para injectáveis de vidro (tipo II) com rolha de borrachabromobutílica e cápsula de fecho em plástico, contendo 10 ml, 20 ml, 50 ml ou 100 ml deemulsão injectável ou para perfusão.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Claris Lifesciences UK, Ltd
Crewe Hall, Golden Gate Lodge, Crewe, Cheshire, CW1 6UL
Reino Unido
Telefone: +44 1270 58 22 55
Telefax: +44 1270 58 22 99

Fabricante e representante local:

SIDEFARMA ? Sociedade Industrial de Expansão Farmacêutica, S.A.
Rua da Guiné, nº 26
2689-514 Prior Velho
Portugal
Telefone: 21 942 61 00
Fax: 21 941 62 05
E-mail: geral@sidefarma.pt

Fabricante:

Pharmasolutions BV
De Hoogjens 16a, 4254 XW Sleeuwijk
Holanda
Telefone: +31 183 301669
Fax: +31 183 303575
E-mail: terschure@pharmasolutions.nl

Fabricante:

Peckforton Pharmaceuticals Limited
Crewe Hall, Golden Gate Lodge, Crewe, Cheshire, CW1 6UL
Reino Unido
Telefone: +44 77 85 73 67 72
Fax: +44 12 70 58 22 99
E-mail: wrb@peckforton.com

Fabricante:

Proxy Laboratories B.V.
Archimedesweg 25, 2333 CM Leiden,
Holanda
Telefone: +31 71 524 40 80
Fax: + 31 71 528 42 13
E-mail: info@proxylaboratories.com

Este folheto foi aprovado pela última vez em:

Categorias
Propofol

Diprivan bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações terapêuticas
2. Precauções especiais de utilização
3. Posologia e modo de administração
4. Efeitos indesejáveis
5. Precauções na utilização e manipulação

Diprivan, 10 mg/ml

Emulsão injectável ou para perfusão

Propofol

Grupo farmacoterapêutico:Sistema nervoso central; Anestésicos gerais.

O propofol (2,6-di-isopropilfenol) é um anestésico geral de acção curta; o seu início de acção verifica-se cerca de 30 segundos após a administração. Usualmente, o recobro da anestesia é rápido. Tal como acontece com todos os anestésicos gerais, o mecanismo de acção de Diprivan é mal conhecido.

Em geral, observam-se descidas da pressão arterial média e alterações ligeiras da frequência cardíaca, quando se administra Diprivan para a indução e manutenção da anestesia. No entanto, habitualmente os parâmetros hemodinâmicos mantêm-se relativamente estáveis durante a manutenção e a incidência de alterações hemodinâmicas desfavoráveis é baixa.

Ainda que possa ocorrer depressão respiratória após a administração de Diprivan, os efeitos são qualitativamente semelhantes aos observados com outros agentes anestésicos intravenosos e são prontamente resolvidos na prática clínica.

Diprivan reduz o fluxo sanguíneo cerebral, a pressão intracraniana e o metabolismo cerebral. A redução da pressão intracraniana é maior em doentes com uma pressão inracraniana inicial elevada.

A recuperação da anestesia é geralmente rápida e total com uma incidência baixa de cefaleias, náusea e vómitos pós-operatórios.

Em geral, verifica-se menor incidência de náuseas e vómitos pós-operatórios após anestesia com Diprivan do que após anestesia com agentes inalatórios. Há evidência de que este facto possa estar relacionado com um efeito anti-emético do propofol.

Diprivan, nas concentrações habituais na prática clínica, não inibe a síntese das hormonas supra-renais.

Propriedades farmacocinéticas

Após uma dose em injecção directa ou no final de uma perfusão, a diminuição da concentração de propofol segue uma cinética que pode ser descrita como um modelo aberto de três compartimentos.

A primeira fase caracteriza-se por uma distribuição muito rápida (semi-vida: 2-4 minutos), seguida por uma rápida eliminação (semi-vida: 30-60 minutos) e uma fase final, mais lenta, resultante da redistribuição do propofol a nível dos tecidos fracamente irrigados.

O propofol é extensamente distribuído e rapidamente eliminado do organismo (clearance total: 1,5­2 litros/minuto). O fármaco é metabolizado, principalmente a nível do fígado, e os metabolitos inactivos do propofol e o quinol correspondente são excretados na urina.

Quando Diprivan é usado para manutenção da anestesia, as concentrações sanguíneas aproximam-se do valor correspondente ao estado de equilíbrio para uma dada dose de administração. A farmacocinética do Diprivan é linear ao longo da gama das velocidades de perfusão recomendadas.

1.       Indicações terapêuticas

Diprivan é um agente anestésico intravenoso de acção curta, indicado para indução e manutenção de anestesias gerais.

Diprivan também pode ser usado na sedação de doentes adultos ventilados em regime de cuidados intensivos.

Diprivan pode ser usado na sedação consciente de indivíduos adultos durante procedimentos cirúrgicos e diagnósticos.

Contra-indicações

Diprivan está contra-indicado em doentes com hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer um dos excipientes.

O propofol está contra-indicado para sedação de doentes em unidades de cuidados intensivos com idade igual ou inferior a 16 anos (ver secção Precauções especiais de utilização)

Diprivan contém óleo de soja refinado. Este medicamento não deve ser administrado a doentes alérgicos à soja ou ao amendoim.

2.       Precauções especiais de utilização

Diprivan deve ser administrado por um médico anestesista ou, quando apropriado, por médicos especializados no acompanhamento de doentes em Unidades de Cuidados Intensivos. Os doentes deverão ser monitorizados permanentemente e deverão estar sempre disponíveis os meios necessários à manutenção da função respiratória, ventilação artificial, fornecimento de oxigénio e outros equipamentos para reanimação.

Diprivan não deverá ser administrado pela mesma pessoa que executa o procedimento cirúrgico ou de diagnóstico.

A administração de Diprivan na sedação consciente de adultos para procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico só deverá ser efectuada em estabelecimentos de saúde que disponham de unidades de cuidados intensivos e de reanimação cardio-respiratória.

Quando administrado na sedação consciente de adultos para procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico, os doentes deverão ser monitorizados permanentemente, tendo em atenção os primeiros sinais de hipotensão, obstrução das vias aéreas e dessaturação de oxigénio.

O propofol não está recomendado para a indução da anestesia geral em crianças com menos de 3 anos de idade e na manutenção da anestesia geral em crianças com idade inferior a 2 meses.

A segurança e eficácia do propofol na sedação em crianças com idade inferior a 16 anos não foram demonstradas. Embora não tenha sido estabelecida uma relação causal, foram notificados efeitos indesejáveis graves na sedação em crianças com idade inferior a 16 anos (incluindo casos com desfecho fatal), durante a utilização não aprovada. Em particular, estes efeitos estiveram relacionados com a ocorrência de acidose metabólica, hiperlipidémia, rabdomiólise e/ou insuficiência cardíaca. Estes efeitos foram mais frequentemente observados em crianças com infecções do tracto respiratório que receberam doses superiores às recomendadas em adultos, para a sedação em unidades de cuidados intensivos.

À semelhança de outros agentes sedativos, quando Diprivan é utilizado para sedação durante procedimentos cirúrgicos, podem ocorrer movimentos involuntários. Durante procedimentos que requeiram imobilidade estes movimentos poderão constituir um risco potencial relativamente ao local intervencionado.

De modo semelhante, foram notificados casos muito raros de acidose metabólica, rabdomiólise, hipercaliémia e/ou insuficiência cardíaca com progressão rápida (nalguns casos com desfecho fatal), em adultos que foram tratados durante mais de 58 horas com doses superiores a 5 mg/kg/h. Isto ultrapassa a dose máxima de 4 mg/kg/h, actualmente recomendada para sedação em unidades de cuidados intensivos. Os doentes afectados foram maioritariamente (mas não apenas) doentes com traumatismos cranianos graves com pressão intracraniana elevada. Nestes casos, a insuficiência cardíaca geralmente não respondeu ao tratamento de suporte inotrópico.

Relembra-se os médicos que, se possível, não deverá ser excedida a dose de 4 mg/kg/h. Os prescritores deverão estar atentos a estes possíveis efeitos indesejáveis e considerar reduzir a dose de propofol ou mudar para um sedativo alternativo ao primeiro sinal de ocorrência de sintomas. Os doentes com pressão intracraniana elevada devem receber tratamento apropriado para manter a pressão de perfusão cerebral durante estas modificações do tratamento.

É necessário que decorra um período de tempo adequado antes da saída do doente do hospital, de forma a assegurar um recobro total após uma anestesia geral. Podem ocorrer, com a utilização de Diprivan, períodos de inconsciência pós-operatória acompanhados por um aumento do tónus muscular. Estes fenómenos podem ser precedidos ou não por um período de completa vigília. Embora a recuperação seja espontânea, devem ser administrados cuidados apropriados durante o período de inconsciência.

Tal como acontece com outros agentes anestésicos intravenosos, devem tomar-se precauções na sua administração em doentes com insuficiência respiratória, renal ou hepática e ainda em doentes debilitados ou hipovolémicos. O propofol não deve ser usado em doentes com insuficiência cardíaca ou outras doenças graves do miocárdio. Devem ter-se cuidados especiais, tendo em conta os riscos, em doentes grandes obesos, em doentes com pressão intracraniana elevada ou pressão arterial média baixa.

Diprivan não está recomendado em associação com terapêutica electroconvulsiva.

Diprivan não apresenta efeitos vagolíticos e a sua utilização tem sido associada a alguns casos de bradicardia (ocasionalmente grave) e, também, assistolia. Deve considerar-se a administração intravenosa de um anticolinérgico antes da indução ou durante a manutenção da anestesia, especialmente em situações de possível predomínio vagal ou quando Diprivan for usado simultaneamente com outros agentes passíveis de provocar bradicardia.

Durante a administração de Diprivan a um doente epiléptico, poderá haver risco de ocorrência de convulsões.

Devem tomar-se cuidados especiais em doentes com alterações no metabolismo lipídico e noutras situações em que as emulsões lipídicas tenham que ser administradas com precaução.

Se Diprivan for administrado a doentes em risco de ocorrência de uma sobrecarga lipídica, devem monitorizar-se os níveis lipídicos destes doentes. A administração de Diprivan deve ser correctamente ajustada se esta monitorização indicar que a fracção lipídica não está a ser adequadamente eliminada pelo organismo. Se ao doente se administrar simultaneamente uma outra formulação lipídica intravenosa, deverá reduzir-se a quantidade desta formulação tendo em consideração a carga lipídica de Diprivan. Cada ml de Diprivan contém 0,1 g de lípidos.

Formulação com EDTA:

O EDTA é um agente quelante de iões metálicos, incluindo o zinco. A necessidade de um suplemento de zinco deverá ser considerada em casos de administração prolongada de Diprivan, particularmente em doentes com predisposição para deficiência em zinco, tais como doentes com queimaduras, diarreia e/ou sepsis grave.

Diprivan contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio em 1 ml de emulsão para perfusão, ou seja, é praticamente “isento de sódio”.

Precauções adicionais:

Diprivan não contém conservantes e o veículo da emulsão permite o desenvolvimento de microrganismos.

A transferência de Diprivan para a seringa esterilizada ou outro equipamento deverá ser feita, de forma asséptica, imediatamente após a abertura das ampolas ou a retirada do selo dos frascos-ampola, devendo iniciar-se a sua administração de imediato. Durante a perfusão, deve manter-se uma técnica asséptica tanto no manuseamento de Diprivan como do equipamento de perfusão. Quaisquer fármacos ou líquidos de perfusão adicionados a Diprivan, deverão ser administrados perto do local de inserção da cânula. Diprivan não deve ser administrado através de um filtro microbiológico.

Cada ampola de Diprivan ou qualquer seringa contendo Diprivan só deverá ser usada num único doente. De acordo com as normas estabelecidas para outras emulsões lipídicas, uma única perfusão de Diprivan não deverá exceder 12 horas, período ao fim do qual se deve proceder à substituição tanto do recipiente de Diprivan como do sistema de perfusão.

Interacções medicamentosas e outras formas de interacção

Diprivan tem sido usado em associação com anestesia espinhal e epidural, com a pré-medicação habitual, com bloqueadores neuromusculares e com agentes inalatórios e analgésicos; não foi encontrada qualquer incompatibilidade farmacológica. Pode ser necessária a administração de doses mais baixas de Diprivan quando a anestesia geral é utilizada acessoriamente a técnicas de anestesia regional.

A administração concomitante com outros depressores do SNC tais como medicamentos de pré-medicação, agentes de inalação e agentes analgésicos pode aumentar os efeitos sedativos, anestésicos e cardio-respiratórios do propofol.

Gravidez e aleitamento

Gravidez: Diprivan não deve ser usado durante a gravidez. No entanto, já foi usado em interrupções da gravidez, no primeiro trimestre.

Obstetrícia: Diprivan atravessa a barreira placentária e pode estar associado a depressão neonatal. Diprivan não deve ser usado para anestesia em obstetrícia.

Aleitamento: Não foi ainda estabelecida a segurança para o recém-nascido, quando Diprivan é administrado a doentes durante o período de aleitamento. Estudos em mulheres a amamentar demonstraram que o propofol é excretado, em pequenas quantidades, no leite. Deste modo, nas 24 h seguintes à administração do propofol, as mães devem interromper a amamentação e rejeitar o leite materno.

Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Os doentes devem ser prevenidos de que, durante algum tempo após uma anestesia geral, poderá haver uma interferência na realização de tarefas especializadas tais como condução de veículos ou utilização de máquinas. O doente deve ser acompanhado no regresso a casa e deve ser instruído no sentido de evitar o consumo de álcool.

Excipientes

O veículo é constituído por glicerol, fosfatídeos de ovo purificados, edetato de sódio, hidróxido de sódio, óleo de soja refinado e água.

3.       Posologia e modo de administração

Diprivan deve ser administrado por via intravenosa.

Considerando que o efeito analgésico do propofol por si só é insuficiente, são geralmente requeridos agentes analgésicos suplementares em adição a Diprivan.

Deve estar disponível o equipamento habitual para a eventualidade de ocorrerem acidentes durante a anestesia. O equipamento de reanimação deve estar imediatamente disponível. As funções circulatória e respiratória devem ser monitorizadas.

A dose da emulsão de propofol deve ser ajustada a cada indivíduo, de acordo com a resposta do doente e pré-medicação usada.

A. ADULTOS

Indução da anestesia geral

Diprivan pode ser usado para induzir a anestesia por injecção directa lenta ou por perfusão. Em doentes pré-medicados ou sem pré-medicação, recomenda-se a administração de Diprivan por injecção directa lenta ou perfusão (a dose para indução deve ser ajustada gradualmente e é de 20 a 40 mg de 10 em 10 segundos) em função da resposta do doente, até que os sinais clínicos indiquem o início da anestesia.

A maioria dos doentes adultos com menos de 55 anos, necessitam de 1,5 a 2,5 mg/kg de Diprivan. A dose necessária para indução pode ser reduzida se a velocidade de administração for mais lenta, i.e. 20-50 mg/min, em vez de 240 mg/min (= 40 mg/10 segundos). Nos doentes com idade superior a 55 anos, a quantidade necessária é geralmente menor. Em doentes dos graus ASA III e IV, devem usar-se doses inferiores (aproximadamente 20 mg de 10 em 10 segundos).

Manutenção da anestesia geral

A anestesia pode ser mantida pela administração de Diprivan, quer por perfusão contínua quer por injecções directas repetidas, de modo a manter a profundidade da anestesia no nível que se pretende.

Perfusão contínua: A dose média de administração varia consideravelmente de doente para doente mas, doses compreendidas entre 4 e 12 mg/kg/h são geralmente suficientes para a manutenção da anestesia.

Injecções directas repetidas: Se se utilizar uma técnica com injecções directas repetidas, podem administrar-se incrementos de 25 a 50 mg, de acordo com a necessidade clínica. Em doentes idosos não deve ser usada a administração por injecção directa rápida (única ou repetida), uma vez que tal situação pode conduzir a uma depressão cardiopulmonar (ver Doentes idosos).

Em doentes idosos, instáveis ou hipovolémicos e doentes de grau ASA III e IV é recomendada uma diminuição da dose para 4 mg/kg/h.

Sedação de doentes ventilados em unidades de cuidados intensivos

Para a sedação em unidades de cuidados intensivos, recomenda-se que o propofol seja administrado em perfusão contínua. A velocidade de perfusão deve ser determinada pelo grau de sedação pretendido. Na maioria dos doentes, obtém-se sedação suficiente com uma dose de 0,3-4 mg/kg/h de propofol (ver secção Advertências e precauções especiais de utilização). O propofol não está indicado para a sedação de doentes em unidades de cuidados intensivos com idade igual ou inferior a 16 anos (ver secção Contra-indicações).

Devem tomar-se cuidados especiais em doentes com alterações no metabolismo lipídico e noutras situações em que as emulsões lipídicas tenham que ser administradas com precaução (ver secção Advertências e precauções especiais de utilização).

Sedação consciente durante procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico

A fim de assegurar uma sedação em procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico, as doses deverão ser individualizadas e tituladas em função da resposta clínica.

A maioria dos doentes necessitará de 0,5 a 1 mg/kg, administrado durante 1 a 5 minutos para o início da sedação.

A manutenção da sedação pode ser alcançada por titulação da perfusão com Diprivan até ao nível de sedação desejado, para a maioria dos doentes serão necessárias doses compreendidas entre 1,5 e 4,5 mg/kg/h. Em adição à perfusão, a administração em injecção directa de 10 a 20 mg pode ser usada, se for requerido um aumento rápido na profundidade da anestesia. Em doentes dos graus ASA III e IV pode ser necessário reduzir a velocidade de administração e a dose.

B. DOENTES IDOSOS

Nos doentes idosos, a dose necessária para a indução da anestesia com Diprivan é mais reduzida. Esta redução deve ter em consideração o estado físico do doente e a sua idade. A dose administrada deverá ser mais baixa e titulada em função da resposta do doente. Sempre que Diprivan for usado para a manutenção da anestesia ou sedação, a dose de perfusão ou a ‘concentração-alvo’ deverá ser igualmente reduzida. Em doentes dos graus ASA III e IV a dose e a velocidade de administração deverão ser ainda mais reduzidas. A administração rápida em injecção directa (única ou repetida) não deverá ser utilizada em idosos, uma vez que poderá conduzir a depressão cardio-respiratória.

C. CRIANÇAS

TODAS AS INDICAÇÕES:

A emulsão injectável de propofol, não é recomendada para a indução da anestesia em crianças com idades inferiores a 3 anos ou para a manutenção da anestesia em idades inferiores a 2 meses, por falta de dados sobre a sua segurança/eficácia nestas populações.

A administração de Diprivan através do sistema DIPRIFUSOR TCI não é recomendada para qualquer indicação em crianças.

Indução da anestesia geral

Não se recomenda a utilização de Diprivan em crianças com idade inferior a 3 anos.

Quando usado na indução da anestesia em crianças, recomenda-se que Diprivan seja administrado lentamente até que os sinais clínicos indiquem o início da anestesia. A dose deve ser ajustada de acordo com a idade e/ou o peso.

Na maioria das crianças com idade superior a 8 anos, será necessário aproximadamente 2,5 mg/kg de Diprivan para indução da anestesia. Entre as idades de 2 meses e oito anos de idade é necessário ser administrada uma dose superior. Devido à reduzida experiência clínica, recomendam-se doses inferiores para jovens em risco elevado (ASA III e IV).

Manutenção da anestesia geral

Não se recomenda a utilização de Diprivan em crianças com idade inferior a 2 meses.

A anestesia pode ser mantida pela administração de Diprivan quer por perfusão contínua quer por injecções directas repetidas, de modo a manter a profundidade da anestesia no nível que se pretende. Caso sejam utilizadas injecções directas repetidas, recomenda-se a utilização exclusiva de

Diprivan 1%. A dose média de administração varia consideravelmente de doente para doente, mas doses compreendidas entre 9 e 15 mg/kg/h são geralmente suficientes para a manutenção satisfatória da anestesia.

Sedação consciente durante procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico

Não se recomenda a utilização de Diprivan para sedação em crianças ou outros doentes com idades inferiores a 16 anos, pois não foi ainda demonstrada a segurança e a eficácia do fármaco nesta situação.

D. ADMINISTRAÇÃO

Diprivan pode ser usado em perfusão, não diluído, contido em seringas plastificadas, frascos de vidro ou seringas pré-cheias. Quando se utilizar Diprivan não diluído para manutenção da anestesia, recomenda-se que sejam sempre utilizados equipamentos tais como, bombas perfusoras ou bombas volumétricas de perfusão, para controlo das doses de perfusão.

Diprivan pode ser administrado diluído em dextrose a 5% para perfusão intravenosa, em sacos de perfusão de PVC ou frascos de vidro. As diluições, que não devem exceder a proporção de 1 para 5 (2 mg de propofol/ml), devem ser preparadas de um modo asséptico imediatamente antes da administração. Esta preparação é estável durante 6 horas.

A diluição pode ser administrada usando técnicas para controlo da perfusão, mas uma determinada técnica utilizada isoladamente poderá não evitar o risco de uma perfusão acidental, incontrolada, de grandes quantidades de Diprivan diluído. No sistema de perfusão deve incluir-se uma bureta, um sistema de micro-gotas ou uma bomba volumétrica. Deverá ter-se em consideração o risco de uma perfusão incontrolada, quando se calcular a quantidade de Diprivan a colocar na bureta.

Diprivan pode ser administrado através de um sistema em Y perto do local da injecção conjuntamente com as seguintes soluções para perfusão intravenosa: dextrose a 5%, cloreto de sódio a 0,9% ou solução de dextrose a 4% e cloreto de sódio a 0,18%.

As seringas de vidro pré-cheias têm uma resistência à fricção menor do que as seringas de plástico descartáveis e o êmbolo desliza mais facilmente. Assim, quando se administra Diprivan usando uma seringa pré-cheia manualmente, o trajecto (sistema) entre a seringa e o doente não deve ser deixado aberto, quando não há supervisão.

Quando as seringas pré-cheias são utilizadas em bomba perfusora deve ser assegurada a compatibilidade apropriada. Em particular, a bomba deverá prevenir o sifonamento e deverá possuir um dispositivo de alarme para oclusão não superior a 1000 mmHg. Se estiver a ser utilizada uma bomba programável ou equivalente que ofereça opções para utilização de seringas diferentes deverá ser escolhido apenas o dispositivo ‘B – D’, 50/60 ml ‘PLASTIPAK’ quando se utilizam as seringas pré-cheias de Diprivan.

Diprivan pode ser pré-misturado com alfentanil injectável (500 |lg/ml) na proporção de 20:1 a 50:1 v/v. As misturas devem ser preparadas usando uma técnica estéril e utilizadas no período de 6 horas após preparação.

Diprivan pode ser misturado com lidocaína injectável, numa seringa de plástico e numa razão de 20 partes de Diprivan para uma parte de lidocaína injectável a 0,5 ou 1%, com vista à redução da dor no local da injecção durante a indução da anestesia. (ver Tabela de Diluição e Co-administração).

Cuidados a ter no manuseamento: Agitar antes de usar, usar apenas preparações homogéneas e recipientes não danificados.

A assépsia deve ser estendida a todo o equipamento de perfusão. O limite de tempo de perfusão não deve exceder as 12 horas (emulsão lipídica). Após este tempo deve ser eliminado e substituído.

Os agentes bloqueadores neuromusculares, atracurium e mivacurium, não devem ser administrados através da mesma via intravenosa do Diprivan, sem primeiro limpar essa via.

A duração da administração não deve exceder os 7 dias.

E. ADMINISTRAÇÃO POR MEIO DO SISTEMA DIPRIFUSOR TCI (Perfusão Alvo-Dependente)

EM ADULTOS

A administração de Diprivan por meio do sistema DIPRIFUSOR TCI está restringida à indução e manutenção da anestesia geral, sedação consciente para procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico na sedação em doentes adultos ventilados em regime de cuidados intensivos. Não é recomendada a utilização em crianças.

Diprivan apenas pode ser administrado por TCI através de um sistema DIPRIFUSOR TCI incorporando o respectivo software. Estes sistemas operarão apenas ao reconhecerem as seringas pré-cheias contendo Diprivan, marcadas electronicamente. O sistema DIPRIFUSOR TCI ajustará automaticamente a dose de perfusão para a concentração de Diprivan reconhecida. Os utilizadores devem estar familiarizados com as bombas de perfusão manuais, com a administração de Diprivan por TCI e ainda com a correcta utilização do sistema de identificação das seringas. Todas estas informações constam do manual de treino do DIPRIFUSOR e serão colocadas à disposição dos utilizadores pela AstraZeneca.

O sistema permite ao anestesista ou intensivista alcançar e controlar a rapidez de indução e profundidade da anestesia ou sedação pretendidos, por permitir estabelecer e ajustar concentrações sanguíneas alvo (previstas) de propofol.

O sistema DIPRIFUSOR TCI assume que a concentração sanguínea inicial de propofol no doente é igual a zero. Assim, em doentes que tenham recebido propofol anteriormente, poderá ser necessário seleccionar uma concentração alvo inicial mais baixa ao começar o DIPRIFUSOR TCI. Do mesmo modo, não se recomenda recomeçar imediatamente o DIPRIFUSOR TCI se a bomba perfusora tiver sido desligada.

Dada a variabilidade observada entre doentes quanto à farmacocinética e farmacodinâmica do propofol, tanto em doentes pré-medicados como sem medicação prévia, a concentração-alvo de propofol deve ser doseada em função da resposta do doente de modo a atingir a profundidade de anestesia pretendida.

Indução e manutenção da anestesia geral

Em doentes adultos com menos de 55 anos, a anestesia é geralmente induzida com concentrações-alvo de propofol entre 4 e 8 | g/ml. Recomenda-se a utilização de uma concentração inicial de 4 | g/ml em doentes pré-medicados e 6 | g/ml em doentes sem medicação prévia. O tempo de indução com estas concentrações-alvo é de aproximadamente 60-120 segundos. Concentrações-alvo mais elevadas permitirão uma mais rápida indução da anestesia mas podem estar associadas com depressões hemodinâmicas e respiratórias mais pronunciadas.

Devem ser utilizadas concentrações-alvo iniciais mais reduzidas em doentes com idade superior a 55 anos e em doentes dos graus ASA III e IV. A concentração-alvo pode ser aumentada em incrementos de 0,5 a 1,0 | g/ml em intervalos de 1 minuto de modo a atingir uma indução gradual da anestesia.

Como anteriormente referido, são geralmente necessários analgésicos suplementares ao Diprivan. A extensão na qual as concentrações-alvo para manutenção da anestesia podem ser reduzidas será influenciada pela suplementação analgésica concomitante. Concentrações-alvo de propofol entre 3 a 6 | g/ml permitem geralmente uma manutenção satisfatória da anestesia.

As concentrações previstas de propofol ao acordar encontram-se geralmente entre 1,0 e 2,0 |lg/ml e serão influenciadas pela quantidade de analgésicos administrados durante a fase de manutenção.

Sedação consciente para procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico

São geralmente necessárias concentrações sanguíneas alvo de propofol compreendidas entre 0,5 e 2,5 | g/ml. O ajuste da concentração alvo deverá ser titulado em função da resposta do doente até atingir a profundidade de sedação consciente pretendida.

Uma concentração alvo inicial próxima do limite superior deste intervalo irá permitir uma indução mais rápida da sedação consciente.

Deve ser usada uma concentração inicial próxima do limite inferior deste intervalo para doentes idosos e doentes dos graus ASA III e IV.

Sedação em unidades de cuidados intensivos

São geralmente necessários valores de concentração sanguínea alvo de propofol compreendidos entre 0,2 e 2,0 | g/ml. A administração deve ser iniciada com um valor alvo baixo, que deverá ser titulado em função da resposta do doente até atingir a profundidade de sedação pretendida.

Se o sistema DIPRIFUSOR TCI tiver sido utilizado para anestesia, a sua utilização poderá prosseguir no período pós-operatório para proporcionar sedação durante os cuidados intensivos, com selecção apropriada da concentração alvo.

Incompatibilidades

Diprivan pode ser misturado com dextrose a 5%, em sacos de PVC ou frascos de vidro para perfusão, com lidocaína injectável 0,5% ou 1% ou com alfentanil injectável 500 |lg/ml, em seringas de plástico.

Sobredosagem

É provável que a sobredosagem acidental provoque depressão cardio-respiratória. A depressão respiratória deve ser tratada usando ventilação artificial com oxigénio. Se ocorrer depressão cardiovascular deverá baixar-se a cabeça do doente e no caso de ser grave, devem usar-se expansores do plasma e agentes vasopressores.

4.       Efeitos indesejáveis

A indução da anestesia é geralmente suave verificando-se apenas uma excitação mínima. Os efeitos indesejáveis mais comuns reportados são efeitos indesejáveis farmacologicamente esperados para um medicamento anestésico, tal como hipotensão.

Devido à natureza da anestesia e naqueles doentes que recebem tratamento intensivo, podem ocorrer reacções associadas à anestesia e ao tratamento intensivo também relacionadas com os procedimentos a serem realizados como com a própria condição do doente.

Muito frequentes (>1/10) Perturbações gerais e alterações no local de administração: Dor local na indução (1)
Frequentes (>1/100, <1/10) Vasculopatias: Hipotensão (2) Rubor em crianças (4)
Cardiopatias: Bradicardia (3)
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino: Apneia transitória durante a indução
Doenças gastrointestinais: Náuseas e vómitos durante a fase de indução
Doenças do sistema nervoso: Cefaleias durante a fase de recobro
Perturbações gerais e alterações no local de administração: Sintomas desaparecem em

(4)

crianças

Pouco frequentes (>1/1000, <1/100) Vasculopatias: Tromboses e flebites
Raros (>1/10 000,

1</1000)

Doenças do Sistema Nervoso: Movimentos epileptiformes, incluindo convulsões e opistotonus durante a indução, manutenção e recobro da anestesia.
Muito Raros (<1/10 000) Afecções musculoesqueléticas e dos tecidos conjuntivos: Rabdomiólise (5)
Doenças gastrointestinais: Pancreatite
Complicações de intervenções relacionadas com lesões e intoxicações: Aumento da temperatura corporal pós-operatória

Descoloração da urina após

Doenças renais e urinárias: administração prolongada
Doenças do sistema imunitário: Anafilaxia, nomeadamente angioedema, broncospasmo, eritema e hipotensão.
Doenças dos órgãos genitais e da mama: Desinibição sexual Edema Pulmonar
Cardiopatias:

Doenças do Sistema Nervoso:

Ausência de consciência no pós-operatório

(1)   Pode ser minimizada pela utilização de vasos de maior calibre, nomeadamente, das veias do antebraço e da fossa antecubital. Quando se utiliza Diprivan, a dor local pode também ser minimizada pela co-administração de lidocaína (ver secção Posologia e modo de administração).

(2)   Ocasionalmente a hipotensão poderá ser controlada através de líquidos administrados por via intravenosa e redução da dose de administração do Diprivan durante o período de manutenção da anestesia.

(3)   Bradicardia grave é raro. Existiram notificações isoladas de progressão para assistolia.

(4)   Após a descontinuação abrupta de Diprivan durante o tratamento intensivo.

(5)   Em casos muito raros, foram observados casos de rabdomiólise, quando o propofol foi administrado em doses superiores a 4 mg/kg/h para sedação em unidades de cuidados intensivos.

Notificações de utilização não adequada de Diprivan para a indução da anestesia em recém-nascidos indicam que pode ocorrer depressão cardio-respiratória se o regime posológico pediátrico for aplicado (ver secção Posologia e modo de administração e secção Advertências e precauções especiais de utilização).

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Prazo de validade

Verifique o prazo de validade inscrito na embalagem.

Prazo de validade do produto de venda Ampolas e frascos:3 anos Seringas pré-cheias:2 anos

Prazo de validade após diluição

Diprivan deve ser usado até 6 horas após a diluição.

Precauções especiais de conservação

Diprivan deve ser armazenado a uma temperatura inferior a 25°C; não deve ser congelado.

5.       Precauções na utilização e manipulação

Agitar os recipientes antes de usar. Qualquer fracção do conteúdo que não tenha sido utilizada, deve ser eliminada.

A assépsia deverá ser mantida durante o manuseamento de Diprivan e do equipamento de perfusão (ver Precauções Especiais de Utilização).

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Composição qualitativa e quantitativa

1 ml de emulsão contém 10 mg de propofol.

Forma farmacêutica

Emulsão injectável ou para perfusão.

Diprivan:

Ampolas de vidro de 20 ml, contendo propofol 10 mg/ml. Frascos-ampola de vidro de 50 ml, contendo propofol 10 mg/ml. Frascos-ampola de vidro de 100 ml, contendo propofol 10 mg/ml. Seringas de vidro pré-cheias de 20 ml, contendo propofol 10 mg/ml. Seringas de vidro pré-cheias de 50 ml, contendo propofol 10 mg/ml.

As embalagens podem não estar todas comercializadas.

Titular da autorização de introdução no mercado

AstraZeneca Produtos Farmacêuticos, Lda.

Rua Humberto Madeira, 7

Valejas

2745-663 Barcarena Fabricante

AstraZeneca UK, Ltd.

Silk Road Business Park

SK10 2NA Macclesfield – Cheshire

Reino Unido

AstraZeneca, S.p.A. Via delle Industrie, 3 I-20040 Caponago – Milano Itália

Este Folheto foi aprovado pela última vez em  24-10-2007.

Categorias
Lidocaína Propofol

Propofol Tecnimede 10 mg/ml Emulsão Injectável Propofol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Propofol Tecnimede e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Propofol Tecnimede
3. Como utilizar Propofol Tecnimede
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Propofol Tecnimede
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Propofol Tecnimede 10 mg/ml Emulsão Injectável
Propofol

Leia atentamente este folheto informativo antes de utilizar o medicamento
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É PROPOFOL TECNIMEDE E PARA QUE É UTILIZADO

O Propofol Tecnimede pertence ao grupo farmacoterapêutico: 2.1 ? Sistema Nervoso
Central. Anestésicos gerais.

Propofol Tecnimede está indicado para:

? Indução e manutenção da anestesia geral, em adultos e crianças com idade superior a 3anos.
? Sedação de doentes ventilados em cuidados intensivos, apenas em adultos.
? Sedação para efectuar procedimentos cirúrgicos ou diagnósticos, em doentes sobanestesia regional ou local, apenas em adultos.

2. ANTES DE UTILIZAR PROPOFOL TECNIMEDE

Não utilize Propofol Tecnimede
? Quando se tem alergia (hipersensibilidade) ao propofol ou a qualquer outrocomponente de Propofol Tecnimede;
? Se tiver idade inferior ou igual a 16 anos, em Unidades de Cuidados Intensivos;
? Se for uma mulher grávida ou estiver a amamentar;
? Se for alérgico à soja ou ao amendoim.

Tome especial cuidado com Propofol Tecnimede
Propofol Tecnimede deve ser administrado por um médico anestesista ou, quandoapropriado, por médicos especializados no acompanhamento de doentes em Unidades de
Cuidados Intensivos. Os doentes deverão ser monitorizados permanentemente e deverãoestar sempre à disposição os meios necessários à manutenção da função respiratória,ventilação artificial, fornecimento de oxigénio e outros equipamentos para reanimação.

O Propofol Tecnimede não deverá ser administrado pela mesma pessoa que executa osprocedimentos diagnósticos ou cirúrgicos.

A administração de Propofol Tecnimede na sedação consciente de adultos paraprocedimentos de cirurgia e diagnóstico só deverá ser efectuada em estabelecimentos de
Saúde que disponham de unidades de reanimação cardio-respiratória e de unidades decuidados intensivos.

Quando administrado na sedação consciente de adultos para procedimentos de cirurgia ede diagnóstico, os doentes deverão ser monitorizados permanentemente, tendo ematenção os primeiros sinais de hipotenção, obstrução das vias aéreas e dessaturação dooxigénio.

À semelhança de outros agentes sedativos, quando Propofol Tecnimede é utilizado parasedação durante procedimentos de cirurgia podem ocorrer movimentos involuntários.
Durante procedimentos que requeiram imobilidade, estes movimentos poderão constituirum risco potencial relativamente ao local intervencionado.

Propofol não é recomendado para a indução de anestesia geral em crianças com idadeinferior a 3 anos. Propofol não é recomendado para a manutenção da anestesia emcrianças com idade inferior a 3 anos. A segurança e eficácia de Propofol na sedação de crianças com idade inferior a 16 anos não foi demonstrada. Foram notificados efeitosindesejáveis graves aquando da sedação em doentes com idade inferior a 16 anos
(incluindo casos fatais), ainda que o uso para este grupo etário não estivesse autorizado,não tendo sido estabelecida a relação causal. Em particular, estes efeitos estãorelacionados com a ocorrência de acidose metabólica, hiperlipidemia, rabdomiólise e/ouinsuficiência cardíaca. Estes efeitos foram observados com maior frequência em criançascom infecções do tracto respiratório que receberam dosagens superiores às recomendadasem adultos, para sedação em Unidades de Cuidados Intensivos.

Foram também notificados casos muito raros de ocorrência de acidose metabólica,rabdomiólise, hipercaliemia e/ou insuficiência cardíaca rapidamente progressiva (emalguns casos fatal) em adultos que foram tratados por períodos de tempo superiores a 58horas com dosagens superiores a 5 mg/Kg/h, as quais excedem a dosagem máxima de 4mg/Kg/h correntemente recomendada para sedação em Unidades de Cuidados Intensivos.
Os doentes afectados foram principalmente (mas não apenas) doentes com traumatismos

cranianos graves com pressão intracraniana aumentada. Nestes casos a insuficiênciacardíaca não foi, geralmente, resolvida com tratamento de suporte com inotrópicos.

Recomenda-se que, caso seja possível, não seja ultrapassada a dosagem de 4 mg/Kg/h.
Deverá ser considerada a possibilidade de ocorrência destes efeitos secundários e anecessidade de reduzir a dosagem de Propofol ou a substituição por outro sedativoalternativo assim que ocorram os primeiros sinais destes sintomas. Deverá ser efectuadotratamento apropriado aos doentes com pressão intracraniana aumentada por forma asuportar a pressão de perfusão cerebral durante estas alterações do tratamento.

É necessário que decorra um período de tempo adequado antes da saída do doente dohospital, de forma a assegurar um recobro total após uma anestesia geral. Podem ocorrer,com a utilização de Propofol Tecnimede, períodos de inconsciência pós-operatóriaacompanhados por um aumento do tónus muscular.
Estes fenómenos podem ser precedidos ou não por um período de completa vigília.
Embora a recuperação seja espontânea, devem ser administrados cuidados apropriadosdurante o período de inconsciência.

Tal como acontece com outros agentes anestésicos intravenosos, devem tomar-seprecauções na sua administração a doentes com insuficiência respiratória, renal ouhepática e ainda a doentes debilitados ou hipovolémicos. O Propofol não deve ser usadoem doentes com insuficiência cardíaca ou outras doenças graves do miocárdio. Devemter-se cuidados especiais, tendo em conta os riscos, em doentes obesos, em doentes compressão intracraniana elevada ou pressão arterial média baixa.

Propofol Tecnimede não está recomendado com terapêutica electroconvulsiva.

Propofol Tecnimede não apresenta efeitos vagolíticos e a sua utilização tem sidoassociada a alguns casos de bradicardia (ocasionalmente grave) e, também, assistolia.
Deve considerar-se a administração intravenosa de um anticolinérgico antes da induçãoou durante a manutenção da anestesia, especialmente em situações de possívelpredomínio vagal ou quando Propofol Tecnimede for usado simultaneamente com outrosagentes passíveis de provocar bradicardia.

Durante a administração de Propofol Tecnimede a um doente epiléptico, poderá haver umrisco de ocorrência de convulsões.

Devem tomar-se cuidados especiais em doentes com alterações no metabolismo lipídico eoutras situações em que as emulsões lipídicas tenham que ser administradas comprecaução.

Se Propofol Tecnimede for administrado a doentes em risco de ocorrência de umasobrecarga lipídica, devem monitorizar-se os níveis lipídicos destes doentes. Aadministração de Propofol Tecnimede deve ser correctamente ajustada se estamonitorização indicar que a fracção lipídica não está a ser adequadamente eliminada pelo

organismo. Se ao doente se administrar simultaneamente uma outra formulação lipídicaintravenosa, deverá reduzir-se a quantidade desta formulação tendo em consideração acarga lipídica de Propofol Tecnimede.

PRECAUÇÕES ADICIONAIS
Propofol Tecnimede não contém conservantes e o veículo da emulsão permite odesenvolvimento de microorganismos.

A transferência de Propofol Tecnimede para a seringa esterilizada ou outro equipamentodeverá ser feita, assepticamente, imediatamente após a abertura das ampolas ou a retiradado selo dos frascos para injectáveis, devendo iniciar-se logo a sua administração. Durantea perfusão, deve manter-se uma técnica asséptica tanto no manuseamento de Propofol
Tecnimede como do equipamento de perfusão. Quaisquer fármacos ou líquidos deperfusão adicionados a Propofol Tecnimede, deverão ser administrados perto do local deinserção da cânula. Propofol Tecnimede não deve ser administrado através de um filtromicrobiológico.

Cada ampola de Propofol Tecnimede ou qualquer seringa contendo Propofol Tecnimedesó deverá ser usada num único doente. De acordo com as normas estabelecidas paraoutras emulsões lipídicas, uma única perfusão de Propofol Tecnimede não deverá exceder
12 horas, período ao fim do qual se deve proceder à substituição tanto do recipiente de
Propofol Tecnimede como do sistema de perfusão.

Utilizar Propofol Tecnimede com outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar ou se tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
A administração de Propofol Tecnimede deve ser feita com precaução quando emconcomitância com:

? Álcool e depressores do SNC, incluindo os que são geralmente utilizados na medicaçãopré-anestésica, na sua indução ou como suplementos (e.g. benzodiazepinas, opiáceos,
óxido nitroso, enflurano, isoflurano, halotano) pois podem aumentar o risco de depressãodo SNC, depressão respiratória, ou os efeitos hipotensivos do Propofol, bem comoprolongar o tempo de recuperação da anestesia. Nestes casos pode ser necessário ajustar adose do Propofol;

? O Propofol pode agravar a eliminação do alfentanil e, o alfentanil, pode diminuirligeiramente a depuração do Propofol;

? A utilização concomitante de suxametónio ou neostigmina pode conduzir a bradicárdiae paragem cardíaca;

? Existem referências de surgimento de leucoencefalopatia com administração desoluções lipídicas em doentes medicados com ciclosporina.

Gravidez e aleitamento
Gravidez: Propofol Tecnimede não deve ser usado durante a gravidez. No entanto, já foiusado na interrupção voluntária da gravidez, no primeiro trimestre de gravidez.

Obstetrícia: Propofol Tecnimede atravessa a barreira placentária e pode estar associado adepressão neonatal. Propofol Tecnimede não deve ser usado para anestesia emobstetrícia.

Aleitamento: Não foi ainda estabelecida a segurança para o recém-nascido, quando
Propofol Tecnimede é administrado a doentes durante o período de aleitamento. Estudosem mulheres a amamentar demonstraram que o Propofol é excretado, em pequenasquantidades no leite. Deste modo, nas 24 h seguintes à administração do Propofol, asmães devem interromper a amamentação e rejeitar o leite materno.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Os doentes devem ser prevenidos de que, durante algum tempo após uma anestesia geral,poderá haver uma interferência na realização de tarefas especializadas tais comocondução de veículos ou utilização de máquinas. O doente deve ser acompanhado no seuregresso a casa e deve ser instruído no sentido de evitar o consumo de álcool.

Informações importantes sobre alguns componentes de Propofol Tecnimede
Propofol Tecnimede contém óleo de soja (ver Excipientes). Este medicamento não deveráser administrado a doentes alérgicos à soja ou ao amendoim.
Este medicamento contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio por ml, ou seja, épraticamente ?isento de sódio?.

3. COMO UTILIZAR PROPOFOL TECNIMEDE

Devem estar sempre prontamente disponíveis os meios de manutenção de desobstruçãodas vias aéreas, de ventilação artificial, de fornecimento de oxigénio e outros meios deressuscitação, para o caso de ocorrerem incidentes.

A duração da administração não deve ultrapassar os 7 dias.

Na Indução da anestesia geral

Adultos

Em doentes pré-medicados ou não pré-medicados, recomenda-se que a doses de Propofol
Tecnimede seja calculada (aproximadamente 4 ml (40 mg) cada 10 segundos em médiapara adultos saudáveis) em função da resposta do doente, até que os sinais clínicosdemonstrem início de anestesia.

A maioria dos doentes com idade inferior a 55 anos, geralmente requerem doses de 2,0 a
2,5 mg/kg (de peso corporal) de Propofol Tecnimede. Depois desta idade, as dosesnecessárias são geralmente, inferiores. Em doentes com ASA de Grau 3 e 4, devem serutilizadas taxas de perfusão mais baixas (aproximadamente 2 ml (20 mg) cada 10segundos).

Crianças

Propofol Tecnimede não está recomendado para indução da anestesia em crianças comidade inferior a 3 anos.
Quando utilizado em crianças recomenda-se que Propofol Tecnimede, seja administradolentamente até que os sinais clínicos demonstrem início de anestesia. A dose deve serajustada em função da idade e/ou do peso. Muitos doentes com idade superior a 8 anosgeralmente requerem doses de cerca de 2,5 mg/kg (de peso corporal) de Propofol
Tecnimede para indução da anestesia. Abaixo desta idade as doses requeridas sãogeralmente maiores. Para crianças com ASA de Graus 3 e 4 são recomendadas dosesmais baixas.
A administração de Propofol pelo sistema Diprifusor TCI não é recomendada paraqualquer indicação em crianças.

Na manutenção da anestesia geral

Adultos (incluindo doentes idosos)

A anestesia pode ser mantida pela administração de Propofol Tecnimede, quer emperfusão contínua ou através da administração de bólus repetidos, para prevenir os sinaisclínicos de anestesia superficial. O recobro da anestesia é tipicamente rápido, sendoimportante manter a perfusão de Propofol Tecnimede até ao fim dos procedimentos.

? Perfusão contínua: As taxas de perfusão requeridas variam consideravelmente entre osdoentes, mas taxas entre 4 a 12 mg/kg(peso corporal)/h, geralmente são suficientes paramanter satisfatoriamente a anestesia.
? Injecções repetidas de bólus: Se se utiliza este tipo de técnica, incrementos de 25 mg
(2,5 ml) a 50 mg (5,0 ml) podem ser administrados, de acordo com as necessidadesclínicas.

Em doentes idosos não deve ser usada a administração por injecção directa rápida (únicaou repetida), uma vez que tal situação pode conduzir a uma depressão cardiopulmonar.
Em doentes idosos, instáveis ou hipovolémicos e doentes de grau ASA III e IV érecomendada uma diminuição da dose para 4 mg/kg/h.

Crianças

Propofol Tecnimede não está recomendado para a manutenção da anestesia em criançascom idade inferior a 3 anos.
A anestesia pode ser mantida pela administração de Propofol Tecnimede por perfusão oubólus repetidos para prevenir os sinais de anestesia superficial. A taxa de administraçãovaria consideravelmente entre os doentes, mas taxas na ordem de 9 a 15 mg/kg (de pesocorporal)/h, geralmente condicionam anestesia satisfatória.
A administração de Propofol pelo sistema Diprifusor TCI não é recomendada paraqualquer indicação em crianças.

Sedação em cuidados intensivos

Doentes ventilados em Unidades de Cuidados Intensivos

Adultos (incluindo doentes idosos)

Recomenda-se que o Propofol seja administrado em perfusão contínua. A velocidade deperfusão deve ser determinada pelo grau de sedação pretendido. Na maioria dos doentes,obtém-se sedação suficiente com dosagens de 0,3 ? 4 mg/Kg/h de Propofol. O Propofolnão está indicado para obtenção de sedação de doentes em Unidades de Cuidados
Intensivos com idade inferior ou igual a 16 anos. A administração de Propofol pelosistema Diprifusor TCI não é recomendada para a sedação em Unidades de Cuidados
Intensivos.
Sempre que Propofol for usado para sedação em doentes idosos, a dose de perfusãodeverá ser reduzida. Em doentes dos graus ASA 3 e 4 a dose e a velocidade deadministração deverão ser ainda mais reduzidas. A administração rápida em injecçãodirecta (única ou repetida) não deverá ser utilizada em idosos, uma vez que poderáconduzir a depressão cardio-respiratória.

Não deve ser excedida a dose máxima recomendada de 4 mg/Kg(de peso corporal)/h de
Propofol. Propofol Tecnimede pode ser diluído em Glucose a 5%. O Propofol deve seradministrado com precaução a doentes com alterações do metabolismo lipídico (ex.:hiperlipoproteinemia primária, hiperlipidemia, pancreatite). Os doentes em risco dedesenvolver hiperlipidemias devem ser monitorizados para o aumento da concentraçãosérica de triglicéridos ou turvação do soro. A administração de Propofol Tecnimede,deve ser ajustada apropriadamente se a monitorização indicar que os lípidos estão a sereliminados de forma inadequada. Se o doente está medicado com outros lípidos IV, aredução deve ser efectuada tendo em conta a quantidade total de lípidos perfundidapertencendo à formulação de Propofol Tecnimede; que contém em 1,0 ml,aproximadamente 0,1 g de lípidos (1,1 Kcal).

Sedação para procedimentos de diagnósticos e cirúrgicos

Adultos

Para promover sedação para procedimentos diagnósticos ou cirúrgicos, as taxas deperfusão, devem ser adaptadas individualmente e em função da resposta clínica. Amaioria dos doentes requer 0,5 a 1 mg/kg (de peso corporal) durante 1 a 5 minutos para oinício da sedação. A manutenção da sedação pode ser conseguida através da titulação daperfusão de Propofol Tecnimede, para os níveis de sedação pretendidos, na maioria dosdoentes 1,5 a 4,5 mg/kg(peso corporal)/h. Para além da perfusão, a administração embólus de 10 a 20 mg pode ser utilizada se se necessita de aumentos rápidos naprofundidade da sedação. Em doentes com ASA de Grau 3 e 4 a taxa de perfusão e asdoses podem necessitar de redução.

Doentes idosos

Propofol Tecnimede deve ser titulado em função da resposta do doente. Doentes comidade superior a 55 anos podem necessitar de doses mais baixas de Propofol Tecnimede,para sedação para procedimentos diagnósticos ou cirúrgicos.
Sempre que Propofol for usado para sedação em doentes idosos, a dose de perfusãodeverá ser reduzida. Em doentes dos graus ASA 3 e 4, a dose e a velocidade deadministração deverão ser ainda mais reduzidas. A administração rápida em injecçãodirecta (única ou repetida) não deverá ser utilizada em idosos, uma vez que poderáconduzir a depressão cardio-respiratória.

Crianças

Propofol Tecnimede não está recomendado para a sedação em crianças.

Modo de Administração ? Advertências gerais

Cada ampola deve ser agitada antes da sua utilização. A emulsão pode ser diluída, antesda sua administração com Glucose a 5 % ou lidocaína.
Uma vez que Propofol Tecnimede não contém conservantes, imediatamente apósabertura da ampola deve ser feita a aspiração do produto, assepticamente, para seringaestéril ou equipamento de perfusão. A administração do medicamento deve ser iniciadasem demora. Os cuidados de assepsia devem ser observados durante o tempo que durar aperfusão, quer na manipulação do fármaco quer no equipamento em contacto.

Quaisquer fármacos adicionados à perfusão de Propofol devem ser administradospróximo do local da punção venosa.

Propofol não deve ser administrado através de membrana filtrante e esterilizante.

Qualquer ampola ou seringa contendo Propofol destina-se a ser utilizada num só doente.
A administração de Propofol em perfusão não deve exceder 12 horas.

Propofol pode ser utilizado em perfusão, sem diluição, em seringas ou frascos de vidroadequados para o efeito.

Quando Propofol é utilizado sem diluição na manutenção da anestesia, recomenda-se asua administração em bomba de perfusão de seringa ou bomba de perfusão peristáltica,por forma a poder controlar as velocidades de perfusão.

Caso Propofol seja administrado diluído, recomenda-se a utilização de soluçõesisotónicas de glucose a 5 %, a sua administração deve ser feita em bolsas de perfusão de
PVC ou frascos de vidro para perfusão, e as diluições não devem exceder a proporção de
1:5 (não menos de 2 mg de Propofol / ml). Estas diluições devem ser preparadasassepticamente e imediatamente antes da sua utilização, não excedendo nunca as 6 horasapós preparação. Na prática recomenda-se:

– Cada ampola de 20 ml não deve ser diluída em mais de 100 ml de uma soluçãoisotónica de glucose a 5 %.
– Cada frasco de 50 ml não deve ser diluído em mais de 250 ml de uma solução isotónicade glucose a 5 %.

Para reduzir a dor provocada pela injecção inicial, a dose de Propofol utilizada paraindução pode ser misturada com solução de lidocaína a 2%, na proporção de 20 partes de
Propofol Tecnimede para 1 parte de solução de lidocaína a 2%.

A perfusão pode ser efectuada por diversas técnicas, mas a utilização de um únicoequipamento standard não evitará o risco de perfusão acidental descontrolada de grandesvolumes de Propofol diluído. Assim devem ser utilizados uma bureta, um conta-gotas ouuma bomba volumétrica.

Geralmente, além de Propofol, são necessários agentes analgésicos suplementares.
Propofol foi utilizado em associação com anestesia espinal e epidural, e com medicaçãopré-anestésica, vulgarmente utilizada, tais como bloqueadores neuromusculares, agentesinalatórios e analgésicos, não se tendo verificado incompatibilidade farmacológica. Noentanto, poderão ser necessárias doses menores quando Propofol é utilizado emconcomitância com outras técnicas anestésicas.

Se utilizar mais Propofol Tecnimede do que deveria
É provável que a sobredosagem acidental provoque depressão cardio-respiratória. Adepressão respiratória deve ser tratada usando ventilação artificial com oxigénio. Seocorrer depressão cardiovascular deverá baixar-se a cabeça do doente e no caso de sergrave, devem usar-se expansores do plasma e agentes vasopressores.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Foram notificados casos de edema pulmonar, hipotensão, assistolia, bradicardia econvulsões. Observaram-se casos muito raros de rabdomiólise, acidose metabólica,

hipercaliemia ou insuficiência cardíaca, quando administrado Propofol em dosagenssuperiores a 4 mg/Kg/h para sedação em Unidades de Cuidados Intensivos.

Podem ainda ocorrer:

? Efeitos Locais
O efeito local mais frequentemente observado (mais do que 70% dos doentes) é a dor nolocal da injecção, após a administração IV de Propofol. Durante os ensaios clínicos foramreportados, em 17,6% dos doentes adultos e em 10% dos doentes pediátricos,anestesiados ou sedados, ardor, prurido e dor no local da injecção. Há possibilidade deocorrência de flebite, trombose venosa e prurido, com o uso do Propofol.

? Aparelho Cardiovascular
O principal efeito cardiovascular do Propofol, durante a indução da anestesia, é ahipotensão, com um decréscimo de cerca de 30%, ou mais, tanto na pressão sistólicacomo na pressão diastólica. Tudo indica que a administração concomitante de Propofolcom agonistas opiáceos aumenta o risco de hipotensão grave. A administração adicionalde fluídos e a precaução com a taxa de infusão IV podem ajudar a prevenir a hipotensãoinduzida pelo Propofol.

Durante os ensaios clínicos, foram reportados casos de hipotensão (3-10%) ou arritmias
(e.g. bradicardia, taquicardia – 1-3%) em adultos, enquanto que, nos casos de doentespediátricos sob anestesia, foram reportados hipotensão (17%), hipertensão (8%) ouarritmias (e.g. taquicardia ? 1,2-1,6%). Registaram-se casos raros (<1%) de alterações do
ECG, bigeminismo, arritmias auriculares, complexos auriculares prematuros, complexosventriculares prematuros e síncope possivelmente relacionados com o Propofol. Emboranão se tenha estabelecido a relação causal com o Propofol foram referidos em < 1% doscasos, fibrilhação auricular, bloqueio auriculo-ventricular, bloqueio de ramo, paragemcardíaca, edema, extra-sístoles, hipertensão, enfarte do miocárdio, isquemia domiocárdio, depressão do segmento ST, taquicardia supraventricular e fibrilhaçãoventricular.

Em ensaios clínicos, em doentes entubados e ventilados mecanicamente, sedados com
Propofol em Unidades de Cuidados Intensivos, ocorreu hipotensão (26%), bradicardia (1-
3%) e diminuição do débito cardíaco (1-3%). Apesar de não estabelecida a relação causalcom a administração do fármaco, foram reportados menos de 1% de casos de arritmias
(e.g. taquicardia ventricular), fibrilhação auricular, bigeminismo, paragem cardíaca,extra-sístole e falência cardíaca direita.

? Aparelho Respiratório
O Propofol pode deprimir o centro respiratório, associando-se frequentemente a apneiasna indução da anestesia. Nos adultos, aos quais se administrou Propofol para indução daanestesia durante os estudos clínicos, a duração da apneia foi inferior a 30, 30-60 e maisque 60 segundos em, respectivamente, 7, 24 e 12% dos doentes. Adicionalmente, nosdoentes pediátricos (recém-nascidos e crianças com menos de 16 anos de idade)

recebendo doses de 1-3,6 mg/Kg (peso corporal) em injecção rápida IV para indução daanestesia, a duração da apneia foi inferior a 30, 30-60 e mais que 60 segundos em,respectivamente, 12, 10 e 5% dos casos. No geral, a apneia foi reportada em 1-3% dosdoentes adultos sedados ou anestesiados com Propofol. Na manutenção da anestesia, o
Propofol pode causar diminuição da ventilação, geralmente associada à diminuição datensão de dióxido de carbono (PaCO2) e cuja probabilidade de ocorrência depende não sóda taxa de administração do Propofol mas também do uso concomitante de outrosfármacos (e.g. opiáceos, sedativos).

Foram descritos, raramente, nos doentes adultos sob anestesia ou sedação, episódios depieira e tosse (<1%), hipóxia, laringospasmo, broncospasmo, edema pulmonar, ardor nagarganta, hiperventilação e hipoventilação, faringite, taquipneia e obstrução das viasaéreas superiores, entre outros (<1%).

Em doentes sedados em Unidades de Cuidados Intensivos, registaram-se 3-10% de casosde acidose respiratória, durante o desmame da ventilação mecânica.

? Sistema Nervoso Central (SNC)
Foram reportados movimentos involuntários em 3-10% dos adultos que receberam
Propofol para anestesia ou sedação, enquanto que, nos doentes pediátricos, este efeito foiregistado em 17% dos casos. Hipertonia e/ou distonia, parestesia, síndromaanticolinérgica, agitação, arrepios, delírio, tonturas e sonolência, foram raramente (<1%)observados.

? Efeitos Dermatológicos e Reacções de Hipersensiblidade
Foram registadas situações de erupção cutânea e prurido em doentes anestesiados ousedados: 5% e 2%, respectivamente, no caso de doentes pediátricos e 1 e 3% no caso deadultos. Reacções anafilactóides ou anafilácticas, (angioedema, broncospasmo, eritema ehipotensão) e flush, provavelmente relacionados com o Propofol, foram referidos emmenos de 1% dos casos.

? Pancreatite
Pancreatite, por vezes requerendo hospitalização, foi observada em adultos que recebiam
Propofol, aquando da indução da anestesia ou sedação prolongada em Unidades de
Cuidados Intensivos. No entanto, a coexistência de outros factores (e.g. fármacosconcomitantes, presença ou ausência de hipertrigliceridemia) torna difícil estabeleceruma certeza relativamente ao efeito do Propofol no risco de desenvolver pancreatite.

? Outros Efeitos
Em doentes adultos, anestesiados ou sedados, foram registados raros episódios de:
– Hipomagnesemia (<1%), hipercaliemia (<1%), hiperlipidemia (3-10%) e em < 1% doscasos acidose metabólica, hiperglicemia e aumento da osmolaridade;

– Urina turva e coloração verde da urina;
– Hipersalivação, náuseas e vómitos (<1%):
– Ambliopia e visão anormal (<1%);
– Dor nas extremidades e rabdomiólise (<1%);
– Hemorragia e leucocitose (<1%);
– Alterações peri-natais, febre, sépsis e fraqueza geral (<1%).

5. COMO CONSERVAR PROPOFOL TECNIMEDE

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25°C. Não congelar.

Não utilize Propofol Tecnimede após o prazo de validade impresso no rótulo. O prazo devalidade corresponde ao último dia do mês indicado.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Propofol Tecnimede

A substância activa é o Propofol, 10 mg/ ml.

Os outros componentes são: óleo de soja, lecitina de ovo, glicerol, hidróxido sódio e águapara preparações injectáveis.

Qual o aspecto de Propofol Tecnimede e conteúdo da embalagem
Propofol Tecnimede é uma emulsão injectável, que é acondicionada em:

? ampolas de vidro transparente ou frascos para injectáveis de vidro transparente comtampa de silicone e cápsula de alumínio inviolável.

Propofol Tecnimede está disponível em embalagens com 5 ampolas ou com um frasco.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
TECNIMEDE – Sociedade Tecnico-Medicinal, S.A.
Rua Professor Henrique de Barros
Edifício Sagres, 3ºA
2685 – 338 Prior Velho
Dmktm.tecnimede@mail.telepac.pt

Fabricado por:
DONG KOOK PHARM. Co., Ltd.

488-5, Jukhyun-ri, Kwanghyewon-Myun, Jincheon-Gun, Choong CheongBook-Do,
República da Coreia

Para qualquer informação adicional sobre este medicamento, por favor contactar o titularda AIM.

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Lidocaína Propofol

Propofol-Lipuro 1% Propofol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Propofol-Lipuro 1 % (10 mg/ml) e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Propofol-Lipuro 1 % (10 mg/ml)
3. Como utilizar Propofol-Lipuro 1 % (10 mg/ml)
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Propofol-Lipuro 1 % (10 mg/ml)
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Propofol-Lipuro 1 % (10 mg/ml) emulsão injectável ou para perfusão
Propofol

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É PROPOFOL-LIPURO 1 % (10 MG/ML) E PARA QUE É UTILIZADO

É um medicamento indutor do sono, de curta duração, utilizado para iniciar e manter aanestesia geral.
É utilizado para induzir o sono ou para reduzir o seu nível de consciência (comosedativo) durante os cuidados intensivos ou durante procedimentos de diagnóstico oucirúrgicos.

2. ANTES DE UTILIZAR PROPOFOL-LIPURO 1 % (10 MG/ML)

Não utilize Propofol-Lipuro 1 % (10 mg/ml) se tem alergia (hipersensibilidade) ao propofol ou a qualquer outro componente de
Propofol-Lipuro 1 % (10 mg/ml),se tem alergia (hipersensibilidade) à soja ou ao amendoim.

Não deve ser utilizado em bebés até 1 mês de idade para iniciar e manter a anestesia gerale em doentes com 16 anos de idade ou menos para sedação durante os cuidadosintensivos.
Tome especial cuidado com Propofol-Lipuro 1 % (10 mg/ml) se tem uma perturbação na qual o seu organismo não consegue metabolizar bem agordurase tem qualquer outro problema de saúde que exija muitos cuidados no uso de emulsõeslipídicas,se tem um grande excesso de peso,se o seu volume sanguíneo é demasiado baixo (hipovolemia),

se está muito fraco ou tem problemas cardíacos, circulatórios, renais ou hepáticos,se tem a pressão elevada no crânio e baixa pressão sanguínea nas artérias,se tem problemas respiratórios,se tem epilepsia,se está a ser submetido a algum procedimento no qual os movimentos espontâneos sãoparticularmente indesejáveis.
Informe o seu médico se tem uma destas doenças ou afecções.
O medicamento não será utilizado se estiver a receber terapêutica electroconvulsiva.
Tomar ou utilizar Propofol-Lipuro 1 % (10 mg/ml) com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Alguns medicamentos podem ter um efeito depressor ao nível respiratório ou dacirculação sanguínea quando combinados com propofol, ou podem prolongar o efeito domesmo:
Analgésicos, tranquilizantes do tipo benzodiazepinas, gases narcóticos, algunsanestésicos locais, fentanilo, outros medicamentos geralmente administrados antes dascirurgias.
Por outro lado, o efeito sedativo de alguns destes medicamentos pode tornar-se maisforte.
Quando administrados em conjunto com o propofol, certos medicamentos utilizados parao relaxamento muscular (suxametónio) ou como antídoto (neostigmina) podem deprimira função cardíaca.
Foi referida a ocorrência de alterações orgânicas específicas no cérebro
(leucoencefalopatia) em doentes que receberam emulsões lipídicas, tais como Propofol-
Lipuro 1 % (10 mg/ml), juntamente com a ciclosporina (um medicamento utilizado parasuprimir as reacções de rejeição após o transplante de órgãos e para suprimir reacçõesexageradas do sistema imunitário).
Assegure-se de que o seu médico sabe que está a tomar qualquer um destesmedicamentos.
Utilizar Propofol-Lipuro 1 % (10 mg/ml) com alimentos e bebidas
O álcool e o propofol tornam os efeitos sedativos de cada um mais fortes. Portanto, nãodeve beber álcool imediatamente antes ou depois de ter recebido Propofol-Lipuro 1 %
(10 mg/ml).
Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Propofol-Lipuro 1 % (10 mg/ml) não deve ser utilizado durante a gravidez, a menos queseja mesmo necessário. Deve ter-se cuidado para evitar doses elevadas.
Se está a amamentar a sua criança, deve parar de amamentar e eliminar o leite maternodurante 24 horas depois de ter recebido Propofol-Lipuro 1 % (10 mg/ml). Os estudosefectuados em mulheres a amamentar mostram que o propofol é excretado em pequenasquantidades no leite.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Não deve conduzir ou utilizar máquinas durante algum tempo depois de ter recebido umainjecção ou perfusão de Propofol-Lipuro 1 % (10 mg/ml). O seu médico dir-lhe-á quantotempo deverá esperar antes de conduzir ou utilizar máquinas novamente.
Informações importantes sobre alguns componentes de Propofol-Lipuro 1 % (10 mg/ml)

Este medicamento contém menos de 1 mmol (23 mg) de sódio em 100 ml, ou seja, épraticamente ?isento de sódio?.

3. COMO UTILIZAR PROPOFOL-LIPURO 1 % (10 MG/ML)

Propofol-Lipuro 1 % (10 mg/ml) será apenas administrado por anestesistas ou pormédicos com formação específica na unidade de cuidados intensivos.
Posologia
A dose que lhe é administrada irá variar conforme a sua idade, peso corporal e estadofísico. O médico administrará a dose correcta para iniciar e para manter a anestesia oupara alcançar o nível de sedação necessário, observando cuidadosamente as suasrespostas e sinais vitais (pulsação, tensão arterial, respiração, etc).
O médico também observará os limites do período de administração, se necessário.
Propofol-Lipuro 1 % (10 mg/ml) será geralmente administrado por injecção quandoutilizado para induzir a anestesia geral e por perfusão contínua (uma injecção mais longae lenta) quando utilizado para manter a anestesia geral. Pode ser administrada porperfusão quer diluída ou não. Quando utilizado como sedativo, será geralmenteadministrado por perfusão.
Propofol-Lipuro 1 % (10 mg/ml) só será administrado durante um máximo de 7 dias.
Modo de administração
Receberá Propofol-Lipuro 1 % (10 mg/ml) por injecção intravenosa ou perfusão, ou seja,através de uma agulha ou um tubo pequeno colocado numa das suas veias.
Como Propofol-Lipuro 1 % (10 mg/ml) não contém conservantes, a perfusão de umfrasco para injectáveis de Propofol-Lipuro 1 % (10 mg/ml) não durará mais do que
12 horas. A perfusão a partir de um contentor com Propofol-Lipuro 1% (10 mg/ml) nãodurará mais do que 6 horas.
A sua circulação e respiração serão constantemente monitorizadas enquanto estiver a ser-
lhe administrada a injecção ou perfusão.
Se receber mais Propofol-Lipuro 1 % (10 mg/ml) do que deveria
É pouco provável que isto ocorra, pois as doses que recebe são muito cuidadosamentecontroladas.
Contudo, se receber uma sobredosagem acidentalmente, pode ocorrer depressão dafunção cardíaca, circulação e respiração. Neste caso, o seu médico empregaráimediatamente qualquer tratamento necessário.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Propofol-Lipuro 1 % (10 mg/ml) emulsão injectável oupara perfusão pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam emtodas as pessoas.
O significado dos termos para descrever a frequência dos efeitos secundários no textoseguinte é:

-muito frequentes (mais de 1 em 10 doentes)
-frequentes (mais de 1 em 100 doentes e menos de 1 em 10 doentes)
-pouco frequentes (mais de 1 em 1000 doentes e menos de 1 em 100 doentes)
-raros (mais de 1 em 10.000 doentes e menos de 1 em 1.000 doentes)
-muito raros (menos de 1 em 10.000 doentes, incluindo também casos isolados)

Deve chamar-se imediatamente um médico se acontecer o seguinte
Pouco frequente:
Descida acentuada da tensão arterial. Isto pode exigir um tratamento especial e podeincluir a perfusão de líquidos e a administração de medicamentos adequados paranormalizar a tensão arterial.
Raros:
Reacções alérgicas incluindo inchaço da face, língua ou garganta, respiração sibilante,rubores quentes e descida da tensão arterial
Convulsões como na epilepsia
Batimentos cardíacos irregulares ou demasiado lentos. Pode ser necessário administrarmedicamentos adequados para normalizar os batimentos cardíacos.
Muito raros:
Ataques convulsivos que ocorrem algumas horas a vários dias após a utilização dopropofol.
Em casos isolados, foram observadas convulsões em doentes epilépticos após aadministração do propofol.
Ocorreram casos de perda dos sentidos no pós-operatório. Portanto, será cuidadosamenteobservado durante o período em que acorda.
Inchaço dos pulmões (edema pulmonar) após a administração de propofol (casosisolados)
Ocorreu inflamação do pâncreas após a administração de propofol. Contudo, continua poresclarecer se o propofol poderá ter causado isto.
Tem havido notificações de casos isolados de reacções adversas graves que seapresentam como uma combinação dos seguintes sintomas: decomposição do tecidomuscular, acumulação de substâncias ácidas (azedas) no sangue, nível de potássioanormalmente elevado no sangue, níveis elevados de gordura no sangue e falênciacardíaca. Isto foi designado como a ?sindroma de perfusão do propofol?. Em alguns doscasos referidos os doentes faleceram. Estes efeitos foram observados apenas em doentesnos cuidados intensivos com doses superiores a 4 mg de propofol por kg de peso corporalpor hora.
Reacções tecidulares graves após a injecção, nos tecidos que circundam a veia
Quando se administra Propofol-Lipuro 1 % (10 mg/ml) juntamente com lidocaína, quepode ser administrada para reduzir a dor, podem ocorrer os seguintes efeitos secundários:tonturas, vómitos, sonolência, convulsões, alterações do batimento cardíaco e choque.
Outros efeitos secundários são:
Muito frequente:
Dor no local de injecção que ocorre durante a primeira injecção. A dor pode ser reduzidainjectando lidocaína (um anestésico local) ao mesmo tempo.
Frequentes:
Movimentos espontâneos e tremores musculares durante o início da anestesia geral.

Descida ligeira ou moderada da tensão arterial
Respiração rápida ou interrupção curta da respiração, tosse
Soluços durante a indução da anestesia
Rubores quentes durante o início da anestesia
Pouco frequentes:
Contracções musculares involuntárias e outros movimentos descontrolados.
Tosse durante a anestesia geral.
Raros:
Humor anormalmente bom ou perda do controlo sexual durante o período derecuperação.
Dores de cabeça, tonturas, tremores e sensação de frio durante o período de recuperação
Tosse durante o período de recuperação.
Náuseas ou vómitos durante o período de recuperação.
Coloração anormal da urina após uma administração mais prolongada de propofol.
Casos de febre após uma operação
Coágulos de sangue nas veias ou inflamação das veias.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR PROPOFOL-LIPURO 1 % (10 MG/ML)

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Propofol-Lipuro 1 % (10 mg/ml) após o prazo de validade impresso no rótuloe na embalagem exterior após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia domês indicado.
Manter as ampolas e frascos para injectáveis dentro da embalagem exterior para protegerda luz. Não conservar acima de 25°C. Não congelar.
Propofol-Lipuro 1 % (10 mg/ml) deve ser utilizado imediatamente após a abertura dofrasco para injectáveis.
Não utilize Propofol-Lipuro 1 % (10 mg/ml) se duas camadas separadas forem visíveisdepois de agitar o produto.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Propofol-Lipuro 1 % (10 mg/ml)

A substância activa é o propofol.
Cada mililitro de Propofol-Lipuro 1% (10 mg/ml) contém 10 mg de propofol.
1 ampola com 20 ml contém 200 mg de propofol.
1 frasco para injectáveis com 50 ml contém 500 mg de propofol.
1 frasco para injectáveis com 100 ml contém 1000 mg de propofol.

Os outros componentes são:

Óleo de soja refinado,
Triglicéridos de cadeia média,
Lecitina de ovo,
Glicerol,
Oleato de sódio,
Água para preparações injectáveis.
Qual o aspecto de Propofol-Lipuro 1 % (10 mg/ml) e conteúdo da embalagem
É uma emulsão injectável ou para perfusão.
É uma emulsão branca leitosa de óleo em água.
Apresenta-se em ampolas de vidro de 20 mililitros, disponível em embalagens de 5ampolas, ou em frascos para injectáveis de vidro de 50 ou 100 mililitros, disponível emembalagens de um ou 10 frascos para injectáveis.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante
B. Braun Medical, Lda
Estrada Consiglieri Pedroso, 80 – Queluz de Baixo
2730-053 Barcarena
Portugal

B. Braun Melsungen AG
Carl-Braun-Straße 1
34212 Melsungen, Alemanha

Endereço postal:
34209 Melsungen, Alemanha

Telefone: +49/5661/71-0
Fax: +49/5661/71-4567

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do EEE sob as seguintesdenominações:

Propofol-Lipuro 1% (10 mg/ml):
Áustria, Alemanha, Eslováquia, Espanha, França,
Irlanda,
Letónia,

Luxemburgo,
Malta,
Polónia,

Portugal, República Checa e Reino Unido
Propofol B.Braun 1%:

Itália
Propofol ?B.Braun? 10 mg/ml:
Dinamarca
Propofol-Lipuro 10 mg/ml:
Estónia, Eslovénia, Finlândia, Hungria, Letónia,
Noruega,
Países
Baixos,
e
Suécia
Propofol-Lipuro 1%:

Chipre e Grécia

Este folheto foi aprovado pela última vez em

A informação que se segue destina-se apenas aos médicos e aos profissionais doscuidados de saúde:

Os recipientes são de utilização única num único doente apenas.
Qualquer porção de emulsão não usada deve ser eliminada no fim da administração.
Os recipientes devem ser agitados antes de serem utilizados.

Categorias
Lidocaína Propofol

Propofol APS Propofol bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Propofol APS e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Propofol APS
3. Como utilizar Propofol APS
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Propofol APS
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Propofol APS 10 mg/ml emulsão injectável

Propofol

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É PROPOFOL APS E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 2.1 Sistema Nervoso Central. Anestésicos gerais.
Codigo ATC: N01AX10

O propofol (2,6-di-isopropilfenol) é um anestésico geral de acção curta; o seu início deacção verifica-se cerca de 30 segundos após a administração. Usualmente, o recobro daanestesia é rápido.
Tal como acontece com todos os anestésicos gerais, o mecanismo de acção de Propofol
APS é mal conhecido.
Em geral, observam-se descidas da pressão arterial média e alterações ligeiras dafrequência cardíaca, quando se administra Propofol APS para a indução e manutençãoda anestesia. No entanto, habitualmente os parâmetros hemodinâmicos mantêm-serelativamente estáveis durante a manutenção e a incidência de alteraçõeshemodinâmicas desfavoráveis é baixa.
Ainda que possa ocorrer depressão respiratória após a administração de Propofol APS,os efeitos são qualitativamente semelhantes aos observados com outros agentesanestésicos intravenosos e são prontamente resolvidos na prática clínica.
Propofol APS reduz o fluxo sanguíneo cerebral, a pressão intracraniana e ometabolismo cerebral. A redução da pressão intracraniana é maior em doentes com umapressão intracraniana inicial elevada.

A recuperação da anestesia é geralmente rápida e total, com uma incidência baixa decefaleias, náuseas e vómitos pós-operatórios.
Em geral, verifica-se menor incidência de náuseas e vómitos pós-operatórios apósanestesia com Propofol APS do que após anestesia com agentes inalatórios. Háevidência de que este facto possa estar relacionado com um efeito anti-emético dopropofol.
Propofol APS, nas concentrações habituais na prática clínica, não inibe a síntese dashormonas suprarenais.

Propriedades farmacocinéticas
Após uma dose em injecção directa ou no final de uma perfusão, a diminuição daconcentração de propofol segue uma cinética que pode ser descrita como um modeloaberto de três compartimentos.

Indicações terapêuticas

O Propofol APS é um agente anestésico intravenoso de acção curta, indicado paraindução e manutenção de anestesias gerais.
É indicado na sedação de doentes adultos ventilados em regime de cuidados intensivos.
Propofol APS pode ser usado na sedação consciente de indivíduos adultos duranteprocedimentos cirúrgicos e de diagnóstico.

2. ANTES DE UTILIZAR PROPOFOL APS

Não utilize Propofol APS

-Se tem alergia (hipersensibilidade) ao propofol ou a qualquer outro componente de
Propofol APS.
-Para a sedação em Unidades de Cuidados Intensivos para doentes com idade inferiorou igual a 16 anos (ver Tome especial cuidado com Propofol APS).
-Se for alérgico à soja ou ao amendoim.

Tome especial cuidado com Propofol APS

O Propofol APS deve ser administrado por um médico anestesista ou, quandoapropriado, por médicos especializados no acompanhamento de doentes em Unidadesde Cuidados Intensivos. Os doentes deverão ser monitorizados permanentemente edeverão estar sempre disponíveis os meios necessários à manutenção da funçãorespiratória, ventilação artificial, fornecimento de oxigénio e outros equipamentos parareanimação.

Propofol APS não deverá ser administrado pela mesma pessoa que executa oprocedimento cirúrgico ou de diagnóstico.

À semelhança de outros agentes sedativos, quando Propofol APS é utilizado parasedação durante procedimentos cirúrgicos, podem ocorrer movimentos involuntários.
Durante procedimentos que requeiram imobilidade estes movimentos poderão constituirum risco potencial relativamente ao local intervencionado.
Quando administrado na sedação consciente de adultos para procedimentos cirúrgicos ede diagnóstico, os doentes deverão ser monitorizados permanentemente, tendo ematenção os primeiros sinais de hipotensão, obstrução das vias aéreas e dessaturação deoxigénio.
O propofol não está recomendado para a indução da anestesia geral em crianças commenos de 3 anos de idade e na manutenção da anestesia geral em crianças com idadeinferior a 2 meses.
A segurança e eficácia do propofol na sedação em crianças com idade inferior a 16 anosnão foram demonstradas. Embora não tenha sido estabelecida uma relação causal,foram notificados efeitos indesejáveis graves na sedação em crianças com idade inferiora 16 anos (incluindo casos com desfecho fatal), durante a utilização não aprovada. Emparticular, estes efeitos estiveram relacionados com a ocorrência de acidose metabólica,hiperlipidémia, rabdomiólise e/ou insuficiência cardíaca. Estes efeitos foram maisfrequentemente observados em crianças com infecções do tracto respiratório quereceberam doses superiores às recomendadas em adultos, para a sedação em unidadesde cuidados intensivos.
À semelhança de outros agentes sedativos, quando Propofol APS é utilizado parasedação durante procedimentos cirúrgicos, podem ocorrer movimentos involuntários.
Durante procedimentos que requeiram imobilidade estes movimentos poderão constituirum risco potencial relativamente ao local intervencionado.
De modo semelhante, foram notificados casos muito raros de acidose metabólica,rabdomiólise, hipercaliemia e/ou insuficiência cardíaca com progressão rápida (nalgunscasos com desfecho fatal), em adultos que foram tratados durante mais de 58 horas comdoses superiores a 5 mg/kg/h. Isto ultrapassa a dose máxima de 4 mg/kg/h, actualmenterecomendada para sedação em unidades de cuidados intensivos. Os doentes afectadosforam maioritariamente (mas não apenas) doentes com traumatismos cranianos gravescom pressão intracraniana elevada. Nestes casos, a insuficiência cardíaca geralmentenão respondeu ao tratamento de suporte inotrópico.
Relembra-se os médicos que, se possível, não deverá ser excedida a dose de 4 mg/kg/h.
Os prescritores deverão estar atentos a estes possíveis efeitos indesejáveis e considerarreduzir a dose de propofol ou mudar para um sedativo alternativo ao primeiro sinal deocorrência de sintomas. Os doentes com pressão intracraniana elevada devem recebertratamento apropriado para manter a pressão de perfusão cerebral durante estasmodificações do tratamento.
É necessário que decorra um período de tempo adequado antes da saída do doente dohospital, de forma a assegurar um recobro total após uma anestesia geral. Podemocorrer, com a utilização de Propofol APS, períodos de inconsciência pós-operatóriaacompanhados por um aumento do tónus muscular. Estes fenómenos podem serprecedidos ou não por um período de completa vigília.
Embora a recuperação seja espontânea, devem ser administrados cuidados apropriadosdurante o período de inconsciência.

Tal como acontece com outros agentes anestésicos intravenosos devem tomar-seprecauções na sua administração em doentes com insuficiência respiratória, renal ouhepática e ainda em doentes debilitados ou hipovolémicos. O propofol não deve serusado em doentes com insuficiência cardíaca ou outras doenças graves do miocárdio.
Devem ter-se cuidados especiais, tendo em conta os riscos, em doentes grandes obesos,em doentes com pressão intracraniana elevada ou pressão arterial média baixa.
Propofol APS não está recomendado em associação com terapêutica electroconvulsiva.
Propofol APS não apresenta efeitos vagolíticos e a sua utilização tem sido associada aalguns casos de bradicardia (ocasionalmente grave) e, também, assistolia. Deveconsiderar-se a administração intravenosa de um anticolinérgico antes da indução oudurante a manutenção da anestesia, especialmente em situações de possível predomíniovagal ou quando Propofol APS for usado simultaneamente com outros agentes passíveisde provocar bradicardia.
Durante a administração de Propofol APS a um doente epiléptico, poderá haver risco deocorrência de convulsões.
Devem tomar-se cuidados especiais em doentes com alterações no metabolismo lipídicoe noutras situações em que as emulsões lipídicas tenham que ser administradas comprecaução.
Se Propofol APS for administrado a doentes em risco de ocorrência de uma sobrecargalipídica, devem monitorizar-se os níveis lipídicos destes doentes. A administração de
Propofol APS deve ser correctamente ajustada se esta monitorização indicar que afracção lipídica não está a ser adequadamente eliminada pelo organismo. Se ao doentese administrar simultaneamente uma outra formulação lipídica intravenosa, deveráreduzir-se a quantidade desta formulação tendo em consideração a carga lipídica de
Propofol APS. Cada ml de Propofol APS contém 0,1 g de lípidos.

Formulação com EDTA:
O EDTA é um agente quelante de iões metálicos, incluindo o zinco. A necessidade deum suplemento de zinco deverá ser considerada em casos de administração prolongadade Propofol APS, particularmente em doentes com predisposição para deficiência emzinco, tais como doentes com queimaduras, diarreia e/ou sepsis grave.

Precauções adicionais:
Propofol APS não contém conservantes e o veículo da emulsão injectável permite odesenvolvimento de microrganismos.
A transferência de Propofol APS para a seringa esterilizada ou outro equipamentodeverá ser feita, de forma asséptica, imediatamente após a abertura das ampolas ou aretirada do selo dos frascos ampola, devendo iniciar-se a sua administração de imediato.
Durante a perfusão, deve manter-se uma técnica asséptica tanto no manuseamento de
Propofol APS como do equipamento de perfusão.
Quaisquer fármacos ou líquidos de perfusão adicionados a Propofol APS, deverão seradministrados perto do local de inserção da cânula. Propofol APS não deve seradministrado através de um filtro microbiológico.
Cada ampola de Propofol APS ou qualquer seringa contendo Propofol APS só deveráser usada num único doente. De acordo com as normas estabelecidas para outras

emulsões lipídicas, uma única perfusão de Propofol APS não deverá exceder 12 horas,período ao fim do qual se deve proceder à substituição tanto do recipiente de Propofol
APS como do sistema de perfusão.

Utilizar Propofol APS com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
O Propofol tem sido utilizado em associação com anestesia espinal e epidural, epidural,com a pré-medicação habitual, com bloqueadores neuromusculares e com agentesinalatórios e analgésicos; não foi encontrada qualquer incompatibilidade farmacológica.
Pode ser necessária a administração de doses mais baixas de Propofol APS quando aanestesia geral é utilizada acessoriamente a técnicas de anestesia regional.

A administração concomitante com outros depressores do SNC tais comomedicamentos de pré-medicação, agentes de inalação e agentes analgésicos podeaumentar os efeitos sedativos, anestésicos e cardio-respiratórios do propofol

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Gravidez: O propofol não deve ser usado durante a gravidez. No entanto, já foi usadoem interrupções da gravidez, no primeiro trimestre.

Obstetrícia: O propofol atravessa a barreira placentária e pode estar associado adepressão neonatal; não deve ser usado para anestesia em obstetrícia.

Aleitamento: Não foi ainda estabelecida a segurança para o recém-nascido, quando opropofol é administrado a doentes durante o período de aleitamento. Estudos emmulheres a amamentar demonstraram que o propofol é excretado, em pequenasquantidades, no leite. Deste modo, nas 24 h seguintes à administração do propofol, asmães devem interromper a amamentação e rejeitar o leite materno.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Os doentes devem ser prevenidos de que, durante algum tempo após uma anestesiageral, poderá haver uma interferência na realização de tarefas especializadas tais comocondução de veículos ou utilização de máquinas. O doente deve ser acompanhado noregresso a casa e deve ser instruído no sentido de evitar o consumo de álcool.

Informações importantes sobre alguns componentes de Propofol APS

Propofol APS contém óleo de soja (ver Qual a composição de Propofol APS). Estemedicamento não deverá ser administrado a doentes alérgicos à soja ou ao amendoim.

Propofol APS contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio em 1 ml de emulsãoinjectável para perfusão, ou seja, é praticamente ?isento de sódio?.

3. COMO UTILIZAR PROPOFOL APS

Utilizar Propofol APS sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Posologia e modo de administração

O Propofol APS deve ser administrado por via intravenosa.
Considerando que o efeito analgésico do propofol por si só é insuficiente, sãogeralmente requeridos agentes analgésicos suplementares em adição.

Deve estar disponível o equipamento habitual para a eventualidade de ocorreremacidentes durante a anestesia. O equipamento de reanimação deve estar imediatamentedisponível. As funções circulatória e respiratória devem ser monitorizadas.

A dose da emulsão injectável de propofol deve ser ajustada a cada indivíduo, de acordocom a resposta do doente e a pré-medicação utilizada.

ADULTOS
Indução da anestesia Geral
Propofol APS pode ser usado para induzir a anestesia por injecção directa lenta ou porperfusão.

Em doentes pré-medicados ou sem pré-medicação, recomenda-se a administração de
Propofol APS por injecção directa lenta ou perfusão (a dose para indução deve serajustada gradualmente e é de 20 a 40 mg de 10 em 10 segundos) em função da respostado doente, até que os sinais clínicos indiquem o início da anestesia.

A maioria dos doentes adultos com menos de 55 anos, necessitam de 1,5 a 2,5 mg/kg de
Propofol APS. A dose necessária para indução pode ser reduzida se a velocidade deadministração for mais lenta, i.e. 20-50 mg/min, em vez de 240 mg/min (= 40 mg/10segundos). Nos doentes com idade superior a 55 anos, a quantidade necessária égeralmente menor. Em doentes dos graus ASA 3 e 4, devem usar-se doses inferiores
(aproximadamente 20 mg de 10 em 10 segundos).

Manutenção da anestesia geral
Adultos incluindo os doentes idosos
A anestesia pode ser mantida pela administração de Propofol APS por perfusãocontínua quer por injecções directas repetidas, de modo a manter a profundidade daanestesia ao nível que se pretende.

Perfusão contínua
A dose média de administração varia consideravelmente de doente para doente mas,doses compreendidas entre 4 e 12 mg/Kg/h são geralmente suficientes para manutençãoda anestesia.

Injecções directas repetida
Se se utilizar uma técnica com injecções directas repetidas, podem administrar-seincrementos de 25 mg a 50 mg de acordo com a necessidade clínica. Em doentes idososnão deve ser usada a administração por injecção directa rápida (única ou repetida), umavez que tal situação pode conduzir a uma depressão cardiopulmonar (ver Doentesidosos).
Em doentes idosos, instáveis ou hipovolémicos e doentes de graus ASA 3 e 4 érecomendada uma diminuição da dose para 4 mg/kg/h.

Sedação de doentes adultos ventilados em Unidades de Cuidados Intensivos:
Recomenda-se que o Propofol APS seja administrado em perfusão contínua. Avelocidade de perfusão deve ser determinada pelo grau de sedação pretendido. Namaioria dos doentes, obtém-se sedação suficiente com uma dose de 0.3-4 mg/Kg/h de
Propofol APS (ver Precauções especiais de manuseamento e Precauções adicionais). O
Propofol APS não está indicado para a sedação de doentes em Unidades de Cuidados
Intensivos com idade inferior ou igual a 16 anos (ver Não utilize Propofol APS). Aadministração de Propofol APS pelo Sistema Diprifusor TCI não é recomendada para asedação em Unidades de Cuidados Intensivos.
Devem tomar-se cuidados especiais em doentes com alterações no metabolismo lipídicoe noutras situações em que as emulsões lipídicas tenham que ser administradas comprecaução (ver Precauções especiais de manuseamento e Precauções adicionais).

Sedação consciente durante procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico
A fim de assegurar uma sedação em procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico, asdoses deverão ser individualizadas e tituladas em função da resposta clínica.

A maioria dos doentes necessitará de 0,5 a 1 mg/kg, administrado durante 1 a 5 minutospara o início da sedação.

A manutenção da sedação pode ser alcançada por titulação da perfusão com Propofol
APS até ao nível de sedação desejado – para a maioria dos doentes serão necessáriasdoses compreendidas entre 1,5 e 4,5 mg/kg/h. Em adição à perfusão, a administraçãoem injecção directa de 10 a 20 mg pode ser usada, se for requerido um aumento rápidona profundidade da anestesia. Em doentes dos graus ASA 3 e 4 pode ser necessárioreduzir a velocidade de administração e a dose.

DOENTES IDOSOS
Nos doentes idosos, a dose necessária para a indução da anestesia com Propofol APS émais reduzida. Esta redução deve ter em consideração o estado físico do doente e a suaidade. A dose administrada deverá ser mais baixa e titulada em função da resposta do

doente. Sempre que Propofol APS for usado para a manutenção da anestesia ousedação, a dose de perfusão ou a ?concentração-alvo? deverá ser igualmente reduzida.
Em doentes dos graus ASA 3 e 4 a dose e a velocidade de administração deverão serainda mais reduzidas. A administração rápida em injecção directa (única ou repetida)não deverá ser utilizada em idosos, uma vez que poderá conduzir a depressão cardio-
respiratória.

CRIANÇAS
TODAS AS INDICAÇÕES:
A emulsão injectável de propofol, não é recomendada para a indução da anestesia emcrianças com idades inferiores a 3 anos ou para a manutenção da anestesia em idadesinferiores a 2 meses, por falta de dados sobre a sua segurança/eficácia nestaspopulações.
A administração de Propofol APS através do sistema DIPRIFUSOR TCI não érecomendada para qualquer indicação em crianças.

Indução da anestesia geral
Não se recomenda a utilização de Propofol APS em crianças com idade inferior a 3anos.
Quando usado na indução da anestesia em crianças, recomenda-se que Propofol APSseja administrado lentamente até que os sinais clínicos indiquem o início da anestesia.
A dose deve ser ajustada de acordo com a idade e/ou o peso.

Na maioria das crianças com idade superior a 8 anos, será necessário aproximadamente
2,5 mg/kg de Propofol APS para indução da anestesia. Entre as idades de 2 meses e oitoanos de idade é necessário ser administrada uma dose superior. Devido à reduzidaexperiência clínica, recomendam-se doses inferiores para jovens em risco elevado
(ASA 3 e 4).

Manutenção da anestesia geral
Não se recomenda a utilização de Propofol APS em crianças com idade inferior a 2meses.

A anestesia pode ser mantida pela administração de Propofol APS quer por perfusãocontínua quer por injecções directas repetidas, de modo a manter a profundidade daanestesia no nível que se pretende. Caso sejam utilizadas injecções directas repetidas,recomenda-se a utilização exclusiva de Propofol APS. A dose média de administraçãovaria consideravelmente de doente para doente, mas doses compreendidas entre 9 e 15mg/kg/h são geralmente suficientes para a manutenção satisfatória da anestesia.

Sedação consciente durante procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico
Não se recomenda a utilização de Propofol APS na sedação consciente de crianças ououtros doentes com idades inferiores a 16 anos, pois não foi ainda demonstrada asegurança e a eficácia do medicamento.

ADMINISTRAÇÃO
Propofol APS pode ser usado em perfusão, não diluído, contido em ampolas ou frascosde vidro. Quando se utilizar Propofol APS não diluído para manutenção da anestesia,recomenda-se que sejam sempre utilizados equipamentos tais como, bombas perfusorasou bombas volumétricas de perfusão, para controlo das doses de perfusão.

Propofol APS pode ser administrado diluído em dextrose a 5% para perfusãointravenosa, em sacos de perfusão de PVC ou frascos de vidro. As diluições, que nãodevem exceder a proporção de 1 para 5 (2 mg de propofol/ml), devem ser preparadas deum modo asséptico imediatamente antes da administração. Esta preparação é estáveldurante 6 horas.

A diluição pode ser administrada usando técnicas para controlo da perfusão, mas umadeterminada técnica utilizada isoladamente poderá não evitar o risco de uma perfusãoacidental, incontrolada de grandes quantidades de Propofol APS diluído. No sistema deperfusão deve incluir-se uma bureta, um sistema de micro-gotas ou uma bombavolumétrica. Deverá ter-se em consideração o risco de uma perfusão incontrolada,quando se calcular a quantidade de Propofol APS a colocar na bureta.
Propofol APS pode ser administrado através de um sistema em Y perto do local dainjecção conjuntamente com as seguintes soluções para perfusão intravenosa: dextrose a
5%, cloreto de sódio a 0,9% ou solução de dextrose a 4% e cloreto de sódio a 0,18%.

Propofol APS pode ser pré-misturado com alfentanil injectável (500 µg/ml) naproporção de 20:1 a 50:1 v/v. As misturas devem ser preparadas usando uma técnicaestéril e utilizadas no período de 6 horas após preparação.

Propofol APS pode ser misturado com lidocaína injectável, numa seringa de plástico enuma razão de 20 partes de Propofol APS para uma parte de lidocaína injectável a 0,5ou 1%, com vista à redução da dor no local da injecção durante a indução da anestesia
(ver Tabela de Diluição e Co-administração).

Cuidados a ter no manuseamento: agitar antes de usar, usar apenas preparaçõeshomogéneas e recipientes não danificados.

A assepsia deve ser estendida a todo o equipamento de perfusão. O limite de tempo deperfusão não deve exceder as 12 horas (emulsão lipídica). Após este tempo deve sereliminado e substituído.

Os agentes bloqueadores neuromusculares, atracurium e mivacurium, não devem seradministrados através da mesma via intravenosa do Propofol APS, sem primeiro limparessa via.

A duração da administração não deve exceder os 7 dias.

ADMINISTRAÇÃO POR MEIO DO SISTEMA DIPRIFUSOR TCI (Perfusão Alvo-
Dependente) EM ADULTOS
A administração de Propofol APS por meio do sistema DIPRIFUSOR TCI estárestringida à indução e manutenção da anestesia geral, sedação consciente paraprocedimentos cirúrgicos e de diagnóstico e na sedação de doentes adultos ventiladosem regime de cuidados intensivos.
Não é recomendada a utilização em crianças.

Precauções especiais de manuseamento

Geral:
O Propofol APS deve ser administrado por um médico anestesista ou, quandoapropriado, por médicos especializados no acompanhamento de doentes em Unidadesde Cuidados Intensivos. Os doentes deverão ser monitorizados permanentemente edeverão estar sempre disponíveis os meios necessários à manutenção da funçãorespiratória, ventilação artificial, fornecimento de oxigénio e outros equipamentos parareanimação. Propofol APS não deverá ser administrado pela mesma pessoa que executao procedimento cirúrgico ou de diagnóstico.
A administração de Propofol APS na sedação consciente de adultos para procedimentoscirúrgicos e de diagnóstico só deverá ser efectuada em estabelecimentos de Saúde quedisponham de unidades de cuidados intensivos e de reanimação cardio-respiratória.

Quando administrado na sedação consciente de adultos para procedimentos cirúrgicos ede diagnóstico, os doentes deverão ser monitorizados permanentemente, tendo ematenção os primeiros sinais de hipotensão, obstrução das vias aéreas e dessaturação deoxigénio.
O propofol não está recomendado para a indução da anestesia geral em crianças commenos de 3 anos de idade e na manutenção da anestesia geral em crianças com idadeinferior a 2 meses.

A segurança e eficácia do propofol na sedação em crianças com idade inferior a 16 anosnão foram demonstradas. Embora não tenha sido estabelecida uma relação causal,foram notificados efeitos indesejáveis graves na sedação em crianças com idade inferiora 16 anos (incluindo casos com desfecho fatal), durante a utilização não aprovada. Emparticular, estes efeitos estiveram relacionados com a ocorrência de acidose metabólica,hiperlipidémia, rabdomiólise e/ou insuficiência cardíaca. Estes efeitos foram maisfrequentemente observados em crianças com infecções do tracto respiratório quereceberam doses superiores às recomendadas em adultos, para a sedação em unidadesde cuidados intensivos.

À semelhança de outros agentes sedativos, quando Propofol APS é utilizado parasedação durante procedimentos cirúrgicos, podem ocorrer movimentos involuntários.
Durante procedimentos que requeiram imobilidade estes movimentos poderão constituirum risco potencial relativamente ao local intervencionado.

De modo semelhante, foram notificados casos muito raros de acidose metabólica,rabdomiólise, hipercaliémia e/ou insuficiência cardíaca com progressão rápida (nalgunscasos com desfecho fatal), em adultos que foram tratados durante mais de 58 horas comdoses superiores a 5 mg/kg/h. Isto ultrapassa a dose máxima de 4 mg/kg/h, actualmenterecomendada para sedação em unidades de cuidados intensivos. Os doentes afectadosforam maioritariamente (mas não apenas) doentes com traumatismos cranianos gravescom pressão intracraniana elevada. Nestes casos, a insuficiência cardíaca geralmentenão respondeu ao tratamento de suporte inotrópico.

Relembra-se os médicos que, se possível, não deverá ser excedida a dose de 4 mg/kg/h.
Os prescritores deverão estar atentos a estes possíveis efeitos indesejáveis e considerarreduzir a dose de propofol ou mudar para um sedativo alternativo ao primeiro sinal deocorrência de sintomas. Os doentes com pressão intracraniana elevada devem recebertratamento apropriado para manter a pressão de perfusão cerebral durante estasmodificações do tratamento.

É necessário que decorra um período de tempo adequado antes da saída do doente dohospital, de forma a assegurar um recobro total após uma anestesia geral. Podemocorrer, com a utilização de Propofol APS, períodos de inconsciência pós-operatóriaacompanhados por um aumento do tónus muscular.
Estes fenómenos podem ser precedidos ou não por um período de completa vigília.
Embora a recuperação seja espontânea, devem ser administrados cuidados apropriadosdurante o período de inconsciência.

Tal como acontece com outros agentes anestésicos intravenosos, devem tomar-seprecauções na sua administração em doentes com insuficiência respiratória, renal ouhepática e ainda em doentes debilitados ou hipovolémicos. O propofol não deve serusado em doentes com insuficiência cardíaca ou outras doenças graves do miocárdio.
Devem ter-se cuidados especiais, tendo em conta os riscos, em doentes grandes obesos,em doentes com pressão intracraniana elevada ou pressão arterial média baixa.

Propofol APS não está recomendado em associação com terapêutica electroconvulsiva.

Propofol APS não apresenta efeitos vagolíticos e a sua utilização tem sido associada aalguns casos de bradicardia (ocasionalmente grave) e, também, assistolia. Deveconsiderar-se a administração intravenosa de um anticolinérgico antes da indução oudurante a manutenção da anestesia, especialmente em situações de possível predomíniovagal ou quando Propofol APS for usado simultaneamente com outros agentes passíveisde provocar bradicardia.

Durante a administração de Propofol APS a um doente epiléptico, poderá haver risco deocorrência de convulsões.

Devem tomar-se cuidados especiais em doentes com alterações no metabolismo lipídicoe noutras situações em que as emulsões lipídicas tenham que ser administradas comprecaução.

Se Propofol APS for administrado a doentes em risco de ocorrência de uma sobrecargalipídica, devem monitorizar-se os níveis lipídicos destes doentes. A administração de
Propofol APS deve ser correctamente ajustada se esta monitorização indicar que afracção lipídica não está a ser adequadamente eliminada pelo organismo. Se ao doentese administrar simultaneamente uma outra formulação lipídica intravenosa, deveráreduzir-se a quantidade desta formulação tendo em consideração a carga lipídica de
Propofol APS. Cada ml de Propofol APS contém 0,1 g de lípidos.

Formulação com EDTA:
O EDTA é um agente quelante de iões metálicos, incluindo o zinco. A necessidade deum suplemento de zinco deverá ser considerada em casos de administração prolongadade Propofol APS, particularmente em doentes com predisposição para deficiência emzinco, tais como doentes com queimaduras, diarreia e/ou sepsis grave.

PRECAUÇÕES ADICIONAIS
Propofol APS não contém conservantes e o veículo da emulsão injectável permite odesenvolvimento de microrganismos.

A transferência de Propofol APS para a seringa esterilizada ou outro equipamentodeverá ser feita, de forma asséptica, imediatamente após a abertura das ampolas ou aretirada do selo dos frascos-ampola, devendo iniciar-se a sua administração deimediato. Durante a perfusão, deve manter-se uma técnica asséptica tanto nomanuseamento de Propofol APS como do equipamento de perfusão. Quaisquerfármacos ou líquidos de perfusão adicionados a Propofol APS, deverão seradministrados perto do local de inserção da cânula. Propofol APS não deve seradministrado através de um filtro microbiológico.

Cada ampola de Propofol APS ou qualquer seringa contendo Propofol APS só deveráser usada num único doente. De acordo com as normas estabelecidas para outrasemulsões lipídicas, uma única perfusão de Propofol APS não deverá exceder 12 horas,período ao fim do qual se deve proceder à substituição tanto do recipiente de Propofol
APS como do sistema de perfusão.

O Propofol APS não é recomendado para a indução da anestesia geral em crianças commenos de 3 anos de idade e na manutenção da anestesia geral em crianças com idadeinferior a 2 meses. A segurança e eficácia de Propofol APS na sedação de crianças comidade inferior a 16 anos não foram demonstradas.

Se utilizar mais Propofol APS do que deveria
É provável que a sobredosagem acidental provoque depressão cardio-respiratória. Adepressão respiratória deve ser tratada usando ventilação artificial com oxigénio. Se

ocorrer depressão cardiovascular deverá baixar-se a cabeça do doente e no caso de sergrave, devem usar-se expansores do plasma e agentes vasopressores. Caso ainda tenhadúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Propofol APS pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos adversos mais frequentes associados ao propofol são: dor no local deinjecção (até 28,5%), movimentos musculares involuntários (17%) e, náuseas e vómitos
(2 a 2,5%).
Com a utilização de propofol estão descritas as reacções adversas graves: bradiarritmia,insuficiência cardíaca, HTA, pancreatite, anafilaxia, insuficiência renal aguda,priapismo, apneia e acidose metabólica e/ou respiratória.

Foram ainda notificados casos de hepatite aguda, prolongamento do intervalo QT,afasia, isquémia do miocárdio, síndrome de abstinência.

A indução da anestesia é geralmente suave verificando-se apenas uma excitaçãomínima. Os efeitos indesejáveis mais comuns reportados são efeitos indesejáveisfarmacologicamente esperados para um medicamento anestésico, tal como hipotensão.
Devido à natureza da anestesia e naqueles doentes que recebem tratamento intensivo,podem ocorrer reacções associadas à anestesia e ao tratamento intensivo tambémrelacionadas com os procedimentos a serem realizados como com a própria condição dodoente.

Os efeitos indesejáveis (Tabela 1) são apresentados por ordem decrescente defrequência, usando a seguinte convenção: frequentes (? 1/100, <1/10); pouco frequentes
(? 1/1000, <1/100), raros (? 1/10000, <1/1000), muito raros (< 1/10000), incluindonotificações isoladas.

Tabela 1
Muito frequentes (> 1/10)
Perturbações gerais e
Dor local na indução (1)
alterações no local deadministração:
Frequentes
Vasculopatias:
Hipotensão (2)
(? 1/100, <1/10)

Rubor em crianças (4)
Cardiopatias:
Bradicardia (3)
Doenças respiratórias,
Apneia transitória durante
torácicas e do mediastino:
a

indução
Doenças gastrointestinais:

Náuseas e vómitos durante

Doenças do sistema
a fase de indução
nervoso:
Cefaleias durante a fase de
Perturbações gerais e
recobro
alterações no local de
Sintomas desaparecem em
administração:
crianças (4)
Pouco frequentes
Vasculopatias: Tromboses
e
flebites
(? 1/1000, < 1/100)
Raros (? 1/10000,
Doenças do Sistema
Movimentos
< 1/1000)
Nervoso:
epileptiformes,incluindo convulsões eopistotonus durante aindução, manutenção erecobro da anestesia.
Muito Raros (< 1/10000)
Afecções
Rabdomiólise (5)
musculoesqueléticas e dos

tecidos conjuntivos:

Doenças gastrointestinais:
Pancreatite
Complicações de
Aumento da temperatura
intervenções relacionadas
corporal pós-operatória
com lesões e intoxicações:

Doenças renais e urinárias:
Descoloração da urina após

administração prolongada
Doenças do sistema
Anafilaxia, nomeadamente
imunitário:
angioedema,

broncospasmo, eritema e

hipotensão.

Doenças dos órgãos
Desinibição sexual
genitais e da mama:

Cardiopatias:
Edema Pulmonar
Doenças do Sistema
Ausência de consciência no
Nervoso:
pós-operatório

(1) Pode ser minimizada pela utilização de vasos de maior calibre, nomeadamente, dasveias do antebraço e dafossa antecubital. Quando se utiliza Propofol APS, a dor local pode também serminimizada pela co-administração de lidocaína (ver Posologia e modo deadministração).
(2) Ocasionalmente a hipotensão poderá ser controlada através de líquidosadministrados por via intravenosa eredução da dose de administração do Propofol APS durante o período de manutençãoda anestesia.
(3) Bradicardia grave é raro. Existiram notificações isoladas de progressão paraassistolia.
(4) Após a descontinuação abrupta de Propofol APS durante o tratamento intensivo.

(5) Em casos muito raros, foram observados casos de rabdomiólise, quando o propofolfoi administrado em doses superiores a 4 mg/kg/h para sedação em unidades decuidados intensivos.

Notificações de utilização não adequada de propofol para a indução da anestesia emrecém-nascidos indica que pode ocorrer depressão cardio-respiratória se o regimeposológico pediátrico for aplicado (ver Posologia e modo de administração, Precauçõesespeciais de manuseamento e Precauções adicionais).

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitossecundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR PROPOFOL APS

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Não congelar.

Não utilize Propofol APS após o prazo de validade impresso na embalagem. O prazo devalidade corresponde ao último dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Propofol APS

-A substância activa é o propofol. Cada ml de emulsão injectável contém 10 mg depropofol.
-Os outros componentes são: óleo de soja, lecitina de ovo, glicerol, hidróxido de sódio e
água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto e conteúdo da embalagem

Propofol APS apresenta-se em embalagens de 5 ampolas de 20 ml ou de 1 frasco parainjectáveis de 50 ml.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de introdução no mercado

FARMA-APS, Produtos Farmacêuticos, S.A.
Rua João de Deus, n.º 19, Venda Nova, 2700-487 Amadora

Portugal
Telefone: 214967120
Fax: 21 4967129

Fabricante

FARMA-APS, Produtos Farmacêuticos, S.A.
Rua João de Deus, n.º 19, Venda Nova, 2700-487 Amadora
Portugal

Este folheto informativo foi aprovado pela última vez em

DILUIÇÃO E CO-ADMINISTRAÇÃO DE DIPRIVAN COM OUTROS FÁRMACOS
OU LÍQUIDOS DE PERFUSÃO
(ver também Precauções Especiais de Manuseamento e Precauções adicionais).

Técnica de co-
Aditivo ou diluente Preparação Precauções
administração
Pré-mistura
Dextrose a 5%
Misture 1 parte de A diluição deve ser
para
Diprivan com um
preparada
perfusão
volume até 4
imediatamente antes da
intravenosa.
partes de dextrose administraçãousando

a 5% para
uma técnica asséptica.

perfusão
A mistura é estável

intravenosa, quer
durante 6 horas.

em sacos de
Prepare a mistura

perfusão de PVC
imediatamente antes da

quer em frascos
administração, usando

de vidro. Quando
uma técnica asséptica.

diluídos em sacos Usar apenas durante a

de PVC,
indução.

recomenda-se que Prepare a mistura

o volume esteja
usando uma técnica
Cloridrato de
completo e que a
asséptica. Usar nas 6
lidocaína
diluição seja
horas seguintes à
injectável (0,5% ou preparada
preparação
1%
substituindo o
sem conservantes). volume de

dextrose a 5% por

uma quantidade

idêntica de
Alfentanil
Diprivan.
injectável (500

µg/ml).
Misture 20 partesde Diprivan comum volumeaté 1 parte decloridrato delidocaínainjectável a
0,5% ou 1%.

Misture Diprivancom alfentanilinjectável numaproporção de 20:1

a 50:1 v/v.
Co-administração
Dextrose a 5%
Co-administre
Coloque o sistema em
através de
para
através de um
Y perto do local de
um sistema em Y
perfusão
sistema em Y.
injecção.
intravenosa.

Idêntica à
Idêntica à anterior.
Cloreto de sódio a
anterior.
0,9%para perfusãointravenosa

Dextrose a 4%
Idêntica à
Idêntica à anterior.
com cloreto
anterior.
de sódio a 0,18%paraperfusãointravenosa.

Categorias
Propofol

Diprivan bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é Diprivan e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Diprivan
3. Como utilizar Diprivan
4. Efeitos secundários Diprivan possíveis
5. Como conservar Diprivan
6. Outras informações

Diprivan 2%, 20 mg/ml, emulsão para perfusão.

Propofol

Propriedades farmacológicas Propriedades farmacodinâmicas Código ATC: N01AX10
Grupo farmacoterapêutico: 2.1 (Sistema nervoso central; Anestésicos gerais).

1. O que é Diprivan e para que é utilizado

O propofol (2,6-di-isopropilfenol) é um anestésico geral de acção curta; o seu início de acção verifica-se cerca de 30 segundos após a administração. Usualmente, o recobro da anestesia é rápido. Tal como acontece com todos os anestésicos gerais, o mecanismo de acção do Diprivan 2% é mal conhecido.

Em geral, observam-se descidas da pressão arterial média e alterações ligeiras da frequência cardíaca, quando se administra Diprivan 2% para a indução e manutenção da anestesia. No entanto, habitualmente, os parâmetros hemodinâmicos mantêm-se relativamente estáveis durante a manutenção e a incidência de alterações hemodinâmicas desfavoráveis é baixa.

Ainda que possa ocorrer depressão respiratória após a administração de Diprivan 2%, os efeitos são qualitativamente semelhantes aos observados com outros agentes anestésicos intravenosos e são prontamente resolvidos na prática clínica.

Diprivan 2% reduz o fluxo sanguíneo cerebral, a pressão intracraniana e o metabolismo cerebral. A redução da pressão intracraniana é maior em doentes com uma pressão intracraniana inicial elevada.

A recuperação da anestesia é geralmente rápida e total com uma incidência baixa de cefaleias, náuseas e vómitos pós-operatórios.

Em geral, verifica-se menor incidência de náuseas e vómitos pós-operatórios após anestesia com Diprivan 2% do que após anestesia com agentes inalatórios. Há evidência de que este facto possa estar relacionado com um efeito anti-emético do propofol.

Diprivan 2%, nas concentrações habituais na prática clínica, não inibe a síntese das hormonas supra-renais.

Propriedades farmacocinéticas

No final de uma perfusão, a diminuição da concentração de propofol segue uma cinética que pode ser descrita como um modelo aberto de três compartimentos. A primeira fase caracteriza-se por uma distribuição muito rápida (semi-vida: 2-4 minutos), seguida por uma rápida eliminação (semi-vida: 30-60 minutos) e uma fase final, mais lenta, resultante da redistribuição do propofol a nível dos tecidos fracamente irrigados.
O propofol é extensamente distribuído e rapidamente eliminado do organismo (clearance total: 1,5¬2 litros/minuto). O fármaco é metabolizado, principalmente a nível do fígado e os metabolitos inactivos do propofol e o quinol correspondente são excretados na urina.

Quando Diprivan 2% é usado para manutenção da anestesia, as concentrações sanguíneas aproximam-se do valor correspondente ao estado de equilíbrio para uma dada dose de administração. A farmacocinética de Diprivan 2% é linear ao longo da gama das velocidades de perfusão recomendadas.

Indicações terapêuticas

Diprivan 2% é um agente anestésico intravenoso de acção curta, indicado para indução e manutenção de anestesias gerais.
Diprivan 2% também pode ser usado na sedação de doentes adultos ventilados em regime de cuidados intensivos.
Diprivan 2% pode ser usado na sedação consciente de indivíduos adultos durante procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico.
2. Antes de utilizar Diprivan

Contra-indicações

Diprivan 2% está contra-indicado em doentes com hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer um dos excipientes.

O propofol está contra-indicado para sedação de doentes em unidades de cuidados intensivos com idade igual ou inferior a 16 anos (ver secção Precauções especiais de utilização).

Diprivan 2% contém óleo de soja refinado (ver secção Excipientes). Este medicamento não deve ser administrado a doentes alérgicos à soja ou ao amendoim.

3. Como utilizar Diprivan

Precauções especiais de utilização

Diprivan 2% deve ser administrado por um médico anestesista ou, quando apropriado, por médicos especializados no acompanhamento de doentes em Unidades de Cuidados Intensivos. Os doentes deverão ser monitorizados permanentemente e deverão estar sempre disponíveis os meios necessários à manutenção da função respiratória, ventilação artificial, fornecimento de oxigénio e outros equipamentos para reanimação.

Diprivan 2% não deverá ser administrado pela mesma pessoa que executa o procedimento cirúrgico ou de diagnóstico.

A administração de Diprivan 2% na sedação consciente de adultos para procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico só deverá ser efectuada em estabelecimentos de saúde que disponham de unidades de cuidados intensivos e de reanimação cardio-respiratória.
Quando administrado na sedação consciente de adultos para procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico, os doentes deverão ser monitorizados permanentemente, tendo em atenção os primeiros sinais de hipotensão, obstrução das vias aéreas e dessaturação de oxigénio.

O propofol não está recomendado para a indução da anestesia geral em crianças com menos de 3 anos de idade e na manutenção da anestesia geral em crianças com idade inferior a 2 meses.

A segurança e eficácia do propofol na sedação em crianças com idade inferior a 16 anos não foram demonstradas. Embora não tenha sido estabelecida uma relação causal, foram notificados efeitos indesejáveis graves na sedação em crianças com idade inferior a 16 anos (incluindo casos com desfecho fatal), durante a utilização não aprovada. Em particular, estes efeitos estiveram relacionados com a ocorrência de acidose metabólica, hiperlipidémia, rabdomiólise e/ou insuficiência cardíaca. Estes efeitos foram mais frequentemente observados em crianças com infecções do tracto respiratório que receberam doses superiores às recomendadas em adultos, para a sedação em unidades de cuidados intensivos.

À semelhança de outros agentes sedativos, quando Diprivan 2% é utilizado para sedação durante procedimentos cirúrgicos, podem ocorrer movimentos involuntários. Durante procedimentos que requeiram imobilidade estes movimentos poderão constituir um risco potencial relativamente ao local intervencionado.

De modo semelhante, foram notificados casos muito raros de acidose metabólica, rabdomiólise, hipercaliémia e/ou insuficiência cardíaca com progressão rápida (nalguns casos com desfecho fatal), em adultos que foram tratados durante mais de 58 horas com doses superiores a 5 mg/kg/h. Isto ultrapassa a dose máxima de 4 mg/kg/h, actualmente recomendada para sedação em unidades de cuidados intensivos. Os doentes afectados foram maioritariamente (mas não apenas) doentes com traumatismos cranianos graves com pressão intracraniana elevada. Nestes casos, a insuficiência cardíaca geralmente não respondeu ao tratamento de suporte inotrópico.

Relembra-se os médicos que, se possível, não deverá ser excedida a dose de 4 mg/kg/h. Os prescritores deverão estar atentos a estes possíveis efeitos indesejáveis e considerar reduzir a dose de propofol ou mudar para um sedativo alternativo ao primeiro sinal de ocorrência de sintomas. Os doentes com pressão intracraniana elevada devem receber tratamento apropriado para manter a pressão de perfusão cerebral durante estas modificações do tratamento.

É necessário que decorra um período de tempo adequado antes da saída do doente do hospital, de forma a assegurar um recobro total após uma anestesia geral. Podem ocorrer, com a utilização de Diprivan 2%, períodos de inconsciência pós-operatória acompanhados por um aumento do tónus muscular. Estes fenómenos podem ser precedidos ou não por um período de completa vigília. Embora a recuperação seja espontânea, devem ser administrados cuidados apropriados durante o período de inconsciência.

Tal como acontece com outros agentes anestésicos intravenosos, devem tomar-se precauções na sua administração em doentes com insuficiência respiratória, renal ou hepática e ainda em doentes debilitados ou hipovolémicos. O propofol não deve ser usado em doentes com insuficiência cardíaca ou outras doenças graves do miocárdio. Devem ter-se cuidados especiais, tendo em conta os riscos, em doentes grandes obesos, em doentes com pressão intracraniana elevada ou pressão arterial média baixa.

Diprivan 2% não está recomendado em associação com terapêutica electroconvulsiva.
Diprivan 2% não apresenta efeitos vagolíticos e a sua utilização tem sido associada a alguns casos de bradicardia (ocasionalmente grave) e, também, assistolia. Deve considerar-se a administração intravenosa de um anti-colinérgico antes da indução ou durante a manutenção da anestesia, especialmente em situações de possível predomínio vagal ou quando Diprivan 2% for usado simultaneamente com outros agentes passíveis de provocar bradicardia.

Durante a administração de Diprivan 2% a um doente epiléptico, poderá haver risco de ocorrência de convulsões.

Devem tomar-se cuidados especiais em doentes com alterações no metabolismo lipídico e noutras situações em que as emulsões lipídicas tenham que ser administradas com precaução.

Se Diprivan 2% for administrado a doentes em risco de ocorrência de uma sobrecarga lipídica, devem monitorizar-se os níveis lipídicos destes doentes. A administração de Diprivan 2% deve ser correctamente ajustada se esta monitorização indicar que a fracção lipídica não está a ser adequadamente eliminada pelo organismo. Se ao doente se administrar simultaneamente uma outra formulação lipídica intravenosa, deverá reduzir-se a quantidade desta formulação tendo em consideração a carga lipídica de Diprivan 2%. Cada ml de Diprivan 2% contém 0,1 g de lípidos.

Formulação com EDTA:
O EDTA é um agente quelante de iões metálicos, incluindo o zinco. A necessidade de um suplemento de zinco deverá ser considerada em casos de administração prolongada de Diprivan 2%, particularmente em doentes com predisposição para deficiência em zinco, tais como doentes com queimaduras, diarreia e/ou sepsis grave.

Diprivan contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio em 1 ml de emulsão para perfusão, ou seja, é praticamente “isento de sódio”.

Precauções adicionais
Diprivan 2% não contém conservantes e o veículo da emulsão permite o desenvolvimento de microrganismos.

Durante a perfusão, deve manter-se uma técnica asséptica tanto no manuseamento de Diprivan 2% como do equipamento de perfusão. Quaisquer fármacos ou líquidos de perfusão adicionados a Diprivan 2% deverão ser administrados perto do local de inserção da cânula. Diprivan 2% não deve ser administrado através de um filtro microbiológico.

Cada seringa contendo Diprivan 2% só deverá ser usada num único doente. De acordo com as normas estabelecidas para outras emulsões lipídicas, uma única perfusão de Diprivan 2% não deverá exceder 12 horas, período ao fim do qual se deve proceder à substituição tanto do recipiente de Diprivan 2% como do sistema de perfusão.
4. Efeitos secundários Diprivan possíveis

Interacções medicamentosas e outras formas de interacção

Diprivan 2% tem sido usado em associação com anestesia espinhal e epidural, com a pré-medicação habitual, com bloqueadores neuromusculares e com agentes inalatórios e analgésicos; não foi encontrada qualquer incompatibilidade farmacológica. Pode ser necessária a administração de doses mais baixas de Diprivan 2% quando a anestesia geral é utilizada acessoriamente a técnicas de anestesia regional.
A administração concomitante com outros depressores do SNC tais como medicamentos de pré-medicação, agentes de inalação, agentes analgésicos pode aumentar os efeitos sedativos, anestésicos e cardio-respiratórios do propofol.

Gravidez e aleitamento

Gravidez: Diprivan 2% não deve ser usado durante a gravidez. No entanto, já foi usado em interrupções da gravidez, no primeiro trimestre.

Obstetrícia: Diprivan 2% atravessa a barreira placentária e pode estar associado a depressão neonatal. Diprivan 2% não deve ser usado para anestesia em obstetrícia.
Aleitamento: Não foi ainda estabelecida a segurança para o recém-nascido, quando Diprivan 2% é administrado a doentes durante o período de aleitamento. Estudos em mulheres a amamentar demonstraram que o propofol é excretado, em pequenas quantidades, no leite. Deste modo, nas 24 h seguintes à administração do propofol, as mães devem interromper a amamentação e rejeitar o leite materno.
Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Os doentes devem ser prevenidos de que, durante algum tempo após uma anestesia geral, poderá haver uma interferência na realização de tarefas especializadas tais como condução de veículos ou utilização de máquinas. O doente deve ser acompanhado no regresso a casa e deve ser instruído no sentido de evitar o consumo de álcool.

Excipientes
O veículo é constituído por glicerol, fosfatídeos de ovo purificados, edetato de sódio, hidróxido de sódio, óleo de soja refinado e água. Ver secção Contra-indicações.

Posologia e modo de administração
Diprivan 2% deve ser administrado por via intravenosa.

Considerando que o efeito analgésico do propofol por si só é insuficiente, são geralmente requeridos agentes analgésicos suplementares em adição a Diprivan 2%.

Deve estar disponível o equipamento habitual para a eventualidade de ocorrerem acidentes durante a anestesia. O equipamento de reanimação deve estar imediatamente disponível. As funções circulatória e respiratória devem ser monitorizadas.
A dose da emulsão de propofol deve ser ajustada a cada indivíduo, de acordo com a resposta do doente e pré-medicação usada.
A. ADULTOS

Indução da anestesia geral
Diprivan 2% só deve ser usado para induzir a anestesia por perfusão, nos doentes que vão fazer a manutenção dessa mesma anestesia igualmente com Diprivan 2%.

Em doentes pré-medicados ou sem pré-medicação, recomenda-se a administração de Diprivan 2% por perfusão (aproximadamente 40 mg de 10 em 10 segundos, em média, para adultos saudáveis) em função da resposta do doente, até que os sinais clínicos indiquem o início da anestesia. A maioria dos doentes adultos com menos de 55 anos, necessitam de 1,5 a 2,5 mg/kg de Diprivan 2%. A dose necessária para indução pode ser reduzida se a velocidade de administração for mais lenta, i.e. 20-50 mg/min, em vez de 240 mg/min (= 40 mg/10 segundos). Nos doentes com idade superior a 55 anos, a quantidade necessária é geralmente menor. Em doentes dos graus ASA III e IV, devem usar-se doses inferiores (aproximadamente 20 mg de 10 em 10 segundos).

Manutenção da anestesia geral
A anestesia pode ser mantida pela administração de Diprivan 2% por perfusão contínua, de modo a manter a profundidade da anestesia no nível que se pretende.

Perfusão contínua: A dose média de administração varia consideravelmente de doente para doente mas, doses compreendidas entre 4 e 12 mg/kg/h são geralmente suficientes para a manutenção da anestesia.

Em doentes idosos, instáveis ou hipovolémicos e doentes de graus ASA III e IV é recomendada uma diminuição da dose para 4 mg/kg/h.

Sedação de doentes ventilados em unidades de cuidados intensivos
Para a sedação em unidades de cuidados intensivos, recomenda-se que o propofol seja administrado em perfusão contínua. A velocidade de perfusão deve ser determinada pelo grau de sedação pretendido. Na maioria dos doentes, obtém-se sedação suficiente com uma dose de 0,3-4 mg/kg/h de propofol (ver secção Advertências e precauções especiais de utilização). O propofol não está indicado para a sedação de doentes em unidades de cuidados intensivos com idade igual ou inferior a 16 anos (ver secção Contra-indicações).

Devem tomar-se cuidados especiais em doentes com alterações no metabolismo lipídico e noutras situações em que as emulsões lipídicas tenham que ser administradas com precaução (ver secção Advertências e precauções especiais de utilização).

Sedação consciente durante procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico
A fim de assegurar uma sedação em procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico, as doses deverão ser individualizadas e tituladas em função da resposta clínica.

A maioria dos doentes necessitará de 0,5 a 1 mg/kg, administrado durante 1 a 5 minutos para o início da sedação.

A manutenção da sedação pode ser alcançada por titulação da perfusão com Diprivan 2% até ao nível de sedação desejado – para a maioria dos doentes serão necessárias doses compreendidas entre
1,5 e 4,5 mg/kg/h. Em doentes dos graus ASA III e IV pode ser necessário reduzir a velocidade de administração e a dose.

B. DOENTES IDOSOS

Nos doentes idosos, a dose necessária para a indução da anestesia com Diprivan 2% é mais reduzida. Esta redução deve ter em consideração o estado físico do doente e a sua idade. A dose administrada deverá ser mais baixa e titulada em função da resposta do doente. Sempre que Diprivan 2% for usado para a manutenção da anestesia ou sedação, a dose de perfusão ou a ‘concentração-alvo’ deverá ser igualmente reduzida. Em doentes dos graus ASA III e IV a dose e a velocidade de administração deverão ser ainda mais reduzidas.

C. CRIANÇAS

TODAS AS INDICAÇÕES:
A emulsão injectável de propofol, não é recomendada para a indução da anestesia em crianças com idades inferiores a 3 anos ou para a manutenção da anestesia em idades inferiores a 2 meses, por falta de dados sobre a sua segurança/eficácia nestas populações.
A administração de Diprivan 2% através do sistema DIPRIFUSOR TCI não é recomendada para qualquer indicação em crianças.

Indução da anestesia geral
Não se recomenda a utilização de Diprivan 2% em crianças com idade inferior a 3 anos.

Quando usado na indução da anestesia em crianças, recomenda-se que Diprivan 2% seja administrado lentamente até que os sinais clínicos indiquem o início da anestesia. A dose deve ser ajustada de acordo com a idade e/ou o peso.

Na maioria das crianças com idade superior a 8 anos, será necessário aproximadamente 2,5 mg/kg de Diprivan 2% para indução da anestesia. Entre as idades de 2 meses e oito anos de idade é necessário ser administrada uma dose superior. Devido à reduzida experiência clínica, recomendam-se doses inferiores para jovens em risco elevado (ASA III e IV).

Manutenção da anestesia geral
Não se recomenda a utilização de Diprivan 2% em crianças com idade inferior a 1 mês.

A anestesia pode ser mantida pela administração de Diprivan 2% por perfusão contínua, de modo a manter a profundidade da anestesia no nível que se pretende. A dose média de administração varia consideravelmente de doente para doente, mas doses compreendidas entre 9 e 15 mg/kg/h são geralmente suficientes para a manutenção satisfatória da anestesia.
Sedação consciente durante procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico
Não se recomenda a utilização de Diprivan 2% para sedação em crianças, pois não foi ainda
demonstrada a segurança e a eficácia do fármaco nesta situação.

D. ADMINISTRAÇÃO

Não se recomenda a administração de Diprivan 2% por injecções directas.
Diprivan 2% pode ser usado em perfusão, não diluído, contido em seringas plastificadas, frascos de vidro ou seringas pré-cheias. Quando se utilizar Diprivan 2% não diluído para manutenção da anestesia, recomenda-se que sejam sempre utilizados equipamentos tais como, bombas perfusoras ou bombas volumétricas de perfusão, para controlo das doses de perfusão.

Diprivan 2% pode ser administrado através de um sistema em Y perto do local da injecção conjuntamente com as seguintes soluções para perfusão intravenosa: dextrose a 5%, cloreto de sódio a 0,9% ou solução de dextrose a 4% e cloreto de sódio a 0,18%.
As seringas de vidro pré-cheias têm uma resistência à fricção menor do que as seringas de plástico descartáveis e o êmbolo desliza mais facilmente. Assim, quando se administra manualmente Diprivan 2% usando uma seringa pré-cheia, o trajecto (sistema) entre a seringa e o doente não deve ser deixado aberto, quando não há supervisão.
Quando as seringas pré-cheias são utilizadas em bomba perfusora deve ser assegurada a compatibilidade apropriada. Em particular, a bomba deverá prevenir o sifonamento e deverá possuir um dispositivo de alarme para oclusão não superior a 1000 mmHg. Se estiver a ser utilizada uma bomba programável ou equivalente que ofereça opções para utilização de seringas diferentes deverá ser escolhido apenas o dispositivo ‘B – D’, 50/60 ml ‘PLASTIPAK’ quando se utilizam as seringas pré-cheias de Diprivan 2%.

Cuidados a ter no manuseamento: Agitar antes de usar, usar apenas preparações homogéneas e recipientes não danificados.

A assépsia deve ser estendida a todo o equipamento de perfusão. O limite de tempo de perfusão não deve exceder as 12 horas (emulsão lipídica). Após este tempo deve ser eliminado e substituído.

Os agentes bloqueadores neuromusculares, atracurium e mivacurium, não devem ser administrados através da mesma via intravenosa do Diprivan 2%, sem primeiro limpar essa via.

A duração da administração não deve exceder os 7 dias.

E. ADMINISTRAÇÃO POR MEIO DO SISTEMA DIPRIFUSOR TCI (Perfusão Alvo-Dependente) EM ADULTOS
A administração de Diprivan 2% por meio do sistema DIPRIFUSOR TCI está restringida à indução e manutenção da anestesia geral, sedação consciente para procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico e na sedação em doentes adultos ventilados em regime de cuidados intensivos. Não é recomendada a utilização em crianças.

Diprivan 2% apenas pode ser administrado por TCI através de um sistema DIPRIFUSOR TCI incorporando o respectivo software. Estes sistemas operarão apenas ao reconhecerem as seringas pré-cheias contendo Diprivan 2%, marcadas electronicamente. O sistema DIPRIFUSOR TCI ajustará automaticamente a dose de perfusão para a concentração de Diprivan 2% reconhecida. Os utilizadores devem estar familiarizados com as bombas de perfusão manuais, com a administração de Diprivan 2% por TCI e ainda com a correcta utilização do sistema de identificação das seringas. Todas estas informações constam do manual de treino do DIPRIFUSOR e serão colocadas à disposição dos utilizadores pela AstraZeneca.
O sistema permite ao anestesista ou intensivista alcançar e controlar a rapidez de indução e profundidade da anestesia ou sedação pretendidos, por permitir estabelecer e ajustar concentrações sanguíneas alvo (previstas) de propofol.

O sistema DIPRIFUSOR TCI assume que a concentração sanguínea inicial de propofol no doente é igual a zero. Assim, em doentes que tenham recebido propofol anteriormente, poderá ser necessário seleccionar uma concentração alvo inicial mais baixa ao começar o DIPRIFUSOR TCI. Do mesmo modo, não se recomenda recomeçar imediatamente o DIPRIFUSOR TCI se a bomba perfusora tiver sido desligada.

Dada a variabilidade observada entre doentes quanto à farmacocinética e farmacodinâmica do propofol, tanto em doentes pré-medicados como sem medicação prévia, a concentração-alvo de propofol deve ser doseada em função da resposta do doente de modo a atingir a profundidade de anestesia pretendida.

Indução e manutenção da anestesia geral
Em doentes adultos com menos de 55 anos, a anestesia é geralmente induzida com concentrações-alvo de propofol entre 4 e 8 |ig/ml. Recomenda-se a utilização de uma concentração inicial de 4 |ig/ml em doentes pré-medicados e 6 |ig/ml em doentes sem medicação prévia. O tempo de indução com estas concentrações-alvo é de aproximadamente 60-120 segundos. Concentrações-alvo mais elevadas permitirão uma mais rápida indução da anestesia mas podem estar associadas com depressões hemodinâmicas e respiratórias mais pronunciadas.

Devem ser utilizadas concentrações-alvo iniciais mais reduzidas em doentes com idade superior a 55 anos e em doentes dos graus ASA III e IV. A concentração-alvo pode ser aumentada em incrementos de 0,5 a 1,0 | g/ml em intervalos de 1 minuto de modo a atingir uma indução gradual da anestesia.

Como anteriormente referido, são geralmente necessários analgésicos suplementares a Diprivan 2%. A extensão na qual as concentrações-alvo para manutenção da anestesia podem ser reduzidas será influenciada pela suplementação analgésica concomitante. Concentrações-alvo de propofol entre 3 a 6 | g/ml permitem geralmente uma manutenção satisfatória da anestesia.

As concentrações previstas de propofol ao acordar encontram-se geralmente entre 1,0 e 2,0 | g/ml e serão influenciadas pela quantidade de analgésicos administrados durante a fase de manutenção.

Sedação consciente para procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico
São geralmente necessárias concentrações sanguíneas alvo de propofol compreendidas entre 0,5 e 2,5 | g/ml. O ajuste da concentração alvo deverá ser titulado em função da resposta do doente até atingir a profundidade de sedação consciente pretendida.

Uma concentração alvo inicial próxima do limite superior deste intervalo irá permitir uma indução mais rápida da sedação consciente.

Deve ser usada uma concentração inicial próxima do limite inferior deste intervalo para doentes idosos e doentes dos graus ASA III e IV.

Sedação em unidades de cuidados intensivos
São geralmente necessários valores de concentração sanguínea alvo de propofol compreendidos entre 0,2 e 2,0 |ig/ml. A administração deve ser iniciada com um valor alvo baixo, que deverá ser titulado em função da resposta do doente até atingir a profundidade de sedação pretendida.

Se o sistema DIPRIFUSOR TCI tiver sido utilizado para anestesia, a sua utilização poderá prosseguir no período pós-operatório para proporcionar sedação durante os cuidados intensivos, com selecção apropriada da concentração alvo.

Incompatibilidades
Antes da administração, Diprivan 2% não deve ser misturado com injectáveis ou outros líquidos de perfusão.
Sobredosagem
É provável que a sobredosagem acidental provoque depressão cardio-respiratória. A depressão respiratória deve ser tratada usando ventilação artificial com oxigénio. Se ocorrer depressão cardiovascular deverá baixar-se a cabeça do doente e no caso de ser grave, devem usar-se expansores do plasma e agentes vasopressores.

Efeitos indesejáveis

A indução da anestesia é geralmente suave verificando-se apenas uma excitação mínima. Os efeitos indesejáveis mais comuns reportados são efeitos indesejáveis farmacologicamente esperados para um medicamento anestésico, tal como hipotensão.

Devido à natureza da anestesia e naqueles doentes que recebem tratamento intensivo, podem ocorrer reacções associadas à anestesia e ao tratamento intensivo também relacionadas com os procedimentos a serem realizados como com a própria condição do doente.
(1) Pode ser minimizada pela utilização de vasos de maior calibre, nomeadamente, das veias do antebraço e da fossa antecubital. (2) Ocasionalmente a hipotensão poderá ser controlada através de líquidos administrados por via intravenosa e redução da dose de administração do Diprivan 2% durante o período de manutenção da anestesia.
(3) Bradicardia grave é raro. Existiram notificações isoladas de progressão para assistolia.
(4) Após a descontinuação abrupta de Diprivan 2% durante o tratamento intensivo.
(5) Em casos muito raros, foram observados casos de rabdomiólise, quando o propofol foi administrado em doses superiores a 4 mg/kg/h para sedação em unidades de cuidados intensivos.

Notificações de utilização não adequada de Diprivan 2% para a indução da anestesia em recém-nascidos indicam que pode ocorrer depressão cardio-respiratória se o regime posológico pediátrico for aplicado (ver secção Posologia e Modo de administração e secção Advertências e precauções especiais de utilização).

5. Como conservar Diprivan
Prazo de validade
Verifique o prazo de validade inscrito na embalagem.

Prazo de validade do produto de venda Seringas pré-cheias: 2 anos
Precauções especiais de conservação
Diprivan 2% deve ser armazenado a uma temperatura inferior a 25°C; não deve ser congelado.

6. Outras informações

Precauções na utilização e manipulação Diprivan 2% não deve ser diluído.
Agitar os recipientes antes de usar. Qualquer fracção do conteúdo que não tenha sido utilizada, deve ser eliminada.

A assépsia deverá ser mantida durante o manuseamento de Diprivan 2% e do equipamento de perfusão (ver Precauções Especiais de Utilização).

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Composição qualitativa e quantitativa
1 ml de emulsão contém 20 mg de propofol.

Forma farmacêutica Emulsão para perfusão. Diprivan 2%:
Seringas de vidro pré-cheias de 10 ml, contendo propofol 20 mg/ml. Seringas de vidro pré-cheias de 50 ml, contendo propofol 20 mg/ml.
As embalagens podem não estar todas comercializadas.
Titular da autorização de introdução no mercado
AstraZeneca Produtos Farmacêuticos, Lda.
Rua Humberto Madeira, 7
Valejas
2745-663 Barcarena Fabricante
AstraZeneca UK, Ltd.
Silk Road Business Park
SK10 2NA Macclesfield – Cheshire
Reino Unido

Este folheto foi aprovado a última vez em: 24-10-2007