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Paracetamol

Tylenol 500 mg bula do medicamento

Neste folheto:

1.  O que é Tylenol e para que é utilizado

2.  Antes de tomar Tylenol

3.  Como tomar Tylenol

4.  Efeitos secundários Tylenol

5.  Como conservar Tylenol

6.  Outras informações

Tylenol 500 mg

Comprimidos

Paracetamol

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.

Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário tomar Tylenol com precaução para obter os devidos resultados.

Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico. Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas após 3 dias, consulte o seu médico.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É Tylenol E PARA QUE É UTILIZADO

Grupo farmacoterapêutico: 2.10 Sistema nervoso central. Analgésicos e antipiréticos.

Tylenol é um medicamento para o tratamento sintomático das crises dolorosas e estados febris.

Crises dolorosas – dores de cabeça, cefaleias, nevralgias, ciáticas, dores musculares, torcicolo, dores articulares, entorses, artrites. Dores de dentes. Dores menstruais. Dores pós-operatórias.

Estados febris – gripes.

2. ANTES DE TOMAR Tylenol

Não tome Tylenol

– Se tem hipersensibilidade (alergia) ao paracetamol ou a qualquer outro componente de Tylenol.

Tome especial cuidado com Tylenol

Tylenol não deve ser utilizado para a medicação da dor por mais de dez dias, excepto se prescrito pelo médico, uma vez que uma dor intensa e prolongada pode indicar uma doença que requer avaliação e tratamento médico.

No caso de febre elevada (superior a 39,5°C), febre de duração superior a três dias ou febre recorrente, deve continuar a utilizar Tylenol e consultar o seu médico, uma vez que estas situações podem ser indicativas de doença grave requerendo avaliação e tratamento médico.

Antes de utilizarem Tylenol os doentes que apresentem perturbações do fígado, dos rins, do estômago, intestinos, anemia ou se tiverem tido hemorragia digestiva, devem consultar o médico ou farmacêutico.

Tomar Tylenol com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Embora não haja risco de interacção antre o paracetamol e salicilatos ou anti-inflamatórios não esteróides, os doentes que precisem de tratamento concomitante devem consultar o médico, uma vez que estas situações podem ser indicativas de doença grave requerendo avaliação e tratamento médico.

Pode ser administrado com outros medicamentos com segurança, apenas se recomendando prudência quando utilizado simultaneamente com: rifampicina, pois pode provocar ou agravar lesão hepática.

Têm sido referidos casos de hepatotoxicidade em alcoólicos crónicos, com diferentes doses (moderadas e elevadas) de paracetamol, devido a um aumento dos seus efeitos.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Não há evidência de qualquer efeito nocivo quando administrado a grávidas ou lactantes.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não interfere com a capacidade de condução ou utilização de máquinas.

3. COMO TOMAR Tylenol

Tomar Tylenol sempre de acordo com as indicações do médico ou farmacêutico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Administração oral.

Posologia média recomendada para adultos: 2 comprimidos 3 a 4 vezes ao dia. Dose máxima: 8 comprimidos no espaço de 24 horas.

Os comprimidos devem ser deglutidos com o auxílio de um líquido.

Crianças com menos de 12 anos:

Não utilize este medicamento em crianças com menos de 12 anos de idade, poderá existir risco de sobredosagem (administração de dose superior à recomendada) e causar consequentes danos hepáticos.

Se tomar mais Tylenol do que deveria

Sintomas:

No caso de sobredosagem acidental podem surgir os seguintes sintomas:

Organismo, como um todo, geral: Mal-estar geral, falha múltipla de órgãos, infecção bacteriana, hipofosfatémia, hipoglicémia, acidose metabólica (acidose láctica), infecção fúngica.

Afecções dos tecidos cutâneos e apêndices: diaforese, palidez.

Doenças gastrointestinais: irritabilidade, náuseas, vómitos, falta de apetite, dor abdominal, aumento das enzimas hepáticas, aumento da bilirrubina, aumento do tempo de protrombina/RIN, dor no quadrante superior direito, aumento do tamanho do fígado, dor no fígado, destruição das células do fígado, insuficiência hepática fulminante, icterícia, defeitos na coagulação.

Doenças do sistema nervoso: Confusão, estupo, encefalopatia (asterixis, tremor, alteração do pensamento, sonolência, coma), edema cerebral (convulsões).

Doenças renais e urinárias: Insuficiência Renal Aguda

Doenças do sangue e do sistema linfático: sépsia, coagulação intravascular disseminada, trobocitopénia.

Cardiovascular: Aumento do volume de saída cardíaco e diminuição da resistência vascular sistémica, hipoxémia arterial e hipoxia do tecido, hipotensão

Medidas de urgência e antídoto:

Em caso de sobredosagem, a N-acetilcisteína administrada oralmente ou por via intravenosa constitui o antídoto mais indicado.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS Tylenol

Os efeitos indesejáveis são pouco frequentes e só muito raramente graves, se não for ultrapassada a posologia recomendada.

Reacções alérgicas (erupção cutânea primária, urticária, prurido e eritema) ou casos de hipersensibilidade secundária ao paracetamol são raras.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR Tylenol

Manter fora do alcance e da vista das crianças. Conservar a temperatura inferior a 25°C.

Não utilize Tylenol após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e no blister a seguir a VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize Tylenol se verificar descrição de sinais visíveis de deterioração.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Tylenol

–  A substância activa é o paracetamol. Cada comprimido contém 500 mg de paracetamol.

–  Os outros componentes são: amido pré-gelificado, amido de milho, celulose em pó, carboximetilamido sódico e estearato de magnésio.

Qual o aspecto de Tylenol e conteúdo da embalagem

Os comprimidos são oblongos brancos, com a gravação TYLENOL numa face e 500 mg na outra.

Embalagens de 8 e 24 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da autorização de introdução no mercado

Janssen-Cilag Farmacêutica, Lda.

Estrada Consiglieri Pedroso, 69 A – Queluz de Baixo

2734-503 Barcarena

Portugal

Fabricante

Lusomedicamenta – Sociedade Técnica Farmacêutica, S.A. Estrada Consiglieri Pedroso, 69 – B – Queluz de Baixo 2730-055 Barcarena Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em 27-06-2007.

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Buclizina Codeína Paracetamol

CARACTERÍSTICAS DO MIGRALEVE bula do medicamento

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
MIGRALEVE

1. NOME DO MEDICAMENTO

Migraleve 500 mg + 8 mg + 6,25 mg comprimidos revestidos por película

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO MIGRALEVE

Cada comprimido revestido por película contém 500 mg de paracetamol, 8 mg de fosfato de codeína hemi-hidratado e 6,25 mg de cloridrato de buclizina.

Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA DO MIGRALEVE
Comprimidos revestidos por película.
Comprimidos revestidos por película cor-de-rosa com “MGE” gravado numa face.

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS DO MIGRALEVE

4.1 Indicações terapêuticas

Migraleve está indicado no tratamento profiláctico e sintomático de enxaquecas, incluindo as crises de cefaleias, náuseas e vómitos.

4.2 Posologia e modo de administração
Modo de administração: via oral.
Adultos e idosos: administrar 2 comprimidos de Migraleve imediatamente quando surge uma crise de enxaqueca ou antes do seu aparecimento, no caso de esta ser precedida de sintomas premonitórios. Se os sintomas persistirem, a dose pode ser repetida de 4 em 4 horas.

Dose máxima em adultos e idosos: 8 comprimidos em 24 horas.

Crianças dos 10 aos 14 anos: administrar 1 comprimido de Migraleve imediatamente quando surge uma crise de enxaqueca ou antes do seu aparecimento, no caso de esta ser precedida de sintomas premonitórios. Se os sintomas persistirem, a dose pode ser repetida de 4 em 4 horas.
Dose máxima em crianças: 4 comprimidos em 24 horas.

As crianças menores de 10 anos de idade não devem tomar este medicamento, excepto sob vigilância médica.

Não ingerir bebidas alcoólicas.

4.3 Contra-indicações

Hipersensibilidade às substâncias activas ou a qualquer um dos excipientes. Não administrar a crianças com menos de 10 anos, excepto sob controlo médico. Não administrar a mulheres grávidas, doentes com glaucoma ou com hipertrofia prostática.

4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
A enxaqueca deve ser diagnosticada por um médico.
Caso o doente esteja a tomar algum medicamento deve consultar o médico antes de tomar Migraleve.
Caso os sintomas persistam, o doente deve recorrer ao seu médico.
Migraleve não deve ser tomado continuamente por períodos longos sem o conselho do médico.
A dose recomendada não deve ser excedida. Pode provocar sonolência. Evitar bebidas alcoólicas.
Os indivíduos com história de doença renal ou disfunção hepática devem ser tratados com precaução.
Os doentes devem ser aconselhados a não tomarem em simultâneo outros medicamentos que contenham paracetamol.
Os indivíduos com hipertensão devem ser primeiramente tratados independentemente contra este problema.

Alguns indivíduos podem ser metabolizadores rápidos devido ao genótipo específico CYP2D6*2><2. Estes indivíduos convertem a codeína no seu metabolito activo, a morfina, mais rápida e completamente do que as outras pessoas. Esta rápida conversão resulta em níveis séricos de morfina mais elevados do que o esperado. Mesmo com os regimes posológicos aprovados, os indivíduos que são metabolizadores rápidos podem sentir sintomas de sobredosagem tais como sonolência extrema, confusão ou respiração superficial.
A prevalência do fenótipo CYP2D6 varia bastante e foi estimada em 0,5 a 1% na população Chinesa, Japonesa e Hispânica, em 1 a 10% nos Caucasianos, em 3% na população Afro-Americana e em 16 a 28% na população Norte Americana, Etíope e Árabe.
Quando os médicos prescrevem medicamentos contendo codeína, devem escolher a menor dose eficaz durante o menor período de tempo e devem informar os seus doentes sobre estes riscos e os sinais de uma sobredosagem com morfina (ver secção 4.6).

4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
Potenciação dos depressores do SNC.

4.6 Gravidez e aleitamento
Experiências realizadas em grávidas de algumas espécies de animais, com doses de buclizina 120 vezes superiores à dose diária preconizada no Homem, originaram efeitos adversos tais como anomalias fetais e morte materna. No entanto, tal como todos os medicamentos, Migraleve não deve ser administrado a mulheres grávidas ou lactantes, a não ser por indicação de um médico que conheça a sua condição.

A codeína e o seu metabolito activo, a morfina, são excretadas no leite materno. Nas mulheres com um normal metabolismo da codeína (actividade normal da CYP2D6), a quantidade de codeína excretada no leite materno é baixa. Algumas mulheres metabolizam a codeína rapidamente, o que pode resultar em níveis séricos elevados do metabolito activo da codeína, a morfina, no leite materno e, por conseguinte, níveis potencialmente perigosos de morfina sérica nos lactentes a amamentar. Este facto pode originar reacções adversas potencialmente graves, incluindo a morte, nos lactentes. As mães que utilizem codeína devem ser informadas em relação à forma como devem identificar os sinais e sintomas de toxicidade neonatal no seu bebé, tais como sonolência ou sedação, dificuldade no aleitamento, dificuldades respiratórias e uma tonalidade mais clara. As mães a amamentar devem ser instruídas a falarem imediatamente com o pediatra ou a procurarem cuidados médicos de emergência. As mães a amamentar que metabolizem a codeína rapidamente também podem sentir sintomas de sobredosagem como sonolência extrema, confusão ou respiração superficial. Os prescritores devem monitorizar a mãe e o lactente de forma rigorosa e notificar os pediatras que os estão a seguir sobre a utilização de codeína durante o aleitamento.
O risco de exposição do lactente à codeína e morfina através do leite materno deve ser ponderado em relação aos benefícios da amamentação, quer para a mãe quer para o bebé. Deve ser prescrita a menor dose durante o menor período de tempo para conseguir o efeito clínico desejado.

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Migraleve pode causar tonturas e sonolência. Caso estes efeitos apareçam, o doente não deve conduzir nem utilizar máquinas. Deve evitar-se o consumo de bebidas alcoólicas.

4.8 Efeitos indesejáveis

Podem surgir reacções alérgicas ao paracetamol, tais como erupção cutânea, urticária ou prurido.
A codeína pode causar obstipação. A buclizina pode causar tonturas e sonolência.

4.9 Sobredosagem

Os sintomas de sobredosagem com paracetamol só surgem muitas vezes ao fim de, pelo menos, 24 horas mas, por forma a evitar lesões hepáticas, deve iniciar-se o tratamento logo que possível e dentro de 10 horas após a ingestão. O tratamento consiste na administração de acetilcisteína por via I.V. A metionina também pode ser administrada por via oral, mas é menos eficaz devido à necessidade de ser absorvida através do tracto gastrointestinal. Devem ser utilizadas medidas de cuidado padrão assim que se desenvolva a falência hepática.

Os doentes sob medicação com agentes indutores enzimáticos (tais como barbitúricos) e alcoólicos crónicos não cirróticos podem ser mais susceptíveis a uma sobredosagem com paracetamol.

Os sintomas de sobredosagem com codeína incluem náuseas, vómitos e depressão circulatória e respiratória. O tratamento inicial inclui uma lavagem gástrica. No caso de surgir uma depressão grave do SNC, pode ser necessário respiração assistida, oxigénio e naloxona por via parentérica.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DO MIGRALEVE

5.1 Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: 2.11 – Sistema Nervoso Central. Medicamentos usados na enxaqueca, código ATC: N02CX.

O paracetamol tem acção analgésica e antipirética e fracas propriedades anti-inflamatórias. O paracetamol inibe a síntese das prostaglandinas, especialmente no Sistema Nervoso Central, mas não inibe as reacções inflamatórias crónicas.

A codeína é um analgésico opióide eficaz no alívio da dor ligeira a moderada. Apresenta também propriedades antitússicas.

A buclizina é um derivado da piperazina com acção antagonista nos receptores H1, com propriedades sedativas moderadas e propriedades anti-muscarínicas. É usada principalmente pelas suas propriedades anti-eméticas.

5.2 Propriedades farmacocinéticas

O paracetamol é rapidamente absorvido no tracto gastrointestinal superior após administração oral, sendo o intestino delgado um importante local de absorção. As concentrações plasmáticas apresentam um máximo de 15-20 mcg/ml 30-90 minutos após a administração oral de doses de 1 g de paracetamol. A sua rápida distribuição pelo organismo depende da forma farmacêutica, e é metabolizado principalmente no
fígado, sendo excretado através do rim. A semi-vida de eliminação é cerca de 2 horas após se ter atingido a concentração máxima, depois da administração oral de 1 g. O paracetamol atravessa a barreira placentária e é detectado no leite materno.

A codeína é absorvida no tracto gastrointestinal e o pico da concentração plasmática ocorre após 1 hora. É metabolizada no fígado, por O- e N- dimetilação, em morfina, norcodeína e outros metabolitos. A codeína e os seus metabolitos são excretados quase totalmente pelo rim, principalmente na forma de conjugados com o ácido glucorónico. A codeína não se liga às proteínas plasmáticas. A sua semi-vida plasmática situa-se entre 3 e 4 horas.

O cloridrato de buclizina é absorvido lentamente pelo tracto gastrointestinal (Tmax 3 horas). A sua semi-vida plasmática é de aproximadamente 15 horas.

5.3 Dados de segurança pré-clínica

Não existem dados de segurança pré-clínica disponíveis.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS DO MIGRALEVE
6.1 Lista dos excipentes

Núcleo:
Laca de eritrosina (E127) Sílica anidra coloidal Amido pré-gelatinizado Estearato de magnésio Ácido esteárico

Revestimento: Hipromelose
Dióxido de titânio (E 171) Macrogol 400 Laca de eritrosina Óxido de alumínio

6.2 Incompatibilidades
Não aplicável.

6.3 Prazo de validade
3 anos

6.4 Precauções especiais de conservação
Não conservar acima de 25°C. Proteger da humidade.

6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Migraleve é apresentado em embalagem de 12 comprimidos revestidos por película. Os blisters são constituídos por PVC/folha de alumínio.

6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento
Não existem requisitos especiais.

7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Johnson & Johnson, Lda.
Estrada Consiglieri Pedroso, 69 A – Queluz de Baixo
2734-503 Barcarena
Portugal
Tel: 214368837 Fax: 214357506
E-mail:

8. NÚMERO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Registo n.° 8537308 – 12 comprimidos revestidos por película, 500 mg + 8 mg + 6,25
mg, blister de PVC/Alu

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Data da primeira autorização: 29 Dezembro 1981 Data de revisão: 8 Julho 1996
Data da última renovação da autorização: 8 Julho 2001:

10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO
14-05-2009

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Paracetamol

CARACTERISTÍCAS DO BEN-U-RON 1000 mg bula do medicamento

RESUMO DAS CARACTERISTÍCAS DO MEDICAMENTO
ben-u-ron 1000 mg

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO BEN-U-RON
ben-u-ron 1000 mg
paracetamol
comprimidos
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO BEN-U-RON
1 comprimido contém 1000 mg paracetamol. Excipientes, ver 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA DO BEN-U-RON
Comprimido

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS DO BEN-U-RON
4.1. Indicações terapêuticas
O ben-u-ron está indicado no tratamento sintomático de situações clínicas que requerem um analgésico e/ou um antipirético, tais como síndromes gripais ou outras hipertermias infecciosas, reacções hiperérgicas da vacinação, cefaleias, enxaquecas, odontalgias, otalgias, dismenorreia, dores traumáticas, musculares, articulares e osteoartrose; como analgésico antes e após intervenções cirúrgicas.

4.2. Posologia e modo de administração

ben-u-ron 1 g, comprimidos, destina-se à administração oral em adultos, com idade igual ou superior a 18 anos.
A administração pode ser repetida a intervalos de 4 – 8 horas, conforme a situação clínica. A posologia usual para o ben-u-ron 1 g, comprimidos, é de 1 comprimido 2 a 4 vezes por dia. A dose máxima diária é de 4 comprimidos.
Nos doentes com insuficiência hepática ou renal ou com doença de Gilbert a dose deve ser reduzida ou os intervalos de administração alargados.
A administração após as refeições pode atrasar o início de acção.
A não ser por indicação do médico os medicamentos contendo paracetamol não devem ser tomados por mais do que alguns dias, ou em doses elevadas.

4.3. Contra-indicações
ben-u-ron 1 g, comprimidos está contra-indicado nas seguintes situações: doença hepática grave, em indivíduos com história de hipersensibilidade ao paracetamol ou a qualquer outro componente do medicamento.
4.4. Advertências e precauções especiais de utilização
Em doses terapêuticas o paracetamol é relativamente atóxico. No entanto, é possível o aparecimento de reacções cutâneas do tipo alérgico, até situações anafiláticas.
Estão descritos casos de necrose hepática em doentes que receberam doses elevadas de paracetamol.
Nas seguintes situações o medicamento apenas deve ser utilizado com precaução especial (isto é com ajustamento das doses ou dos intervalos de administração) e sob vigilância médica: insuficiência hepática (p. ex. devido ao abuso crónico de álcool, hepatites), insuficiência renal, doença de Gilbert (também conhecida como doença de Meulengracht).
A dose máxima de 4 comprimidos por dia, nos adultos, não deve ser ultrapassada, salvo expressa indicação médica. O uso prolongado deste medicamento pode provocar alterações renais.
O uso prolongado de analgésicos, ou o uso inapropriado de doses elevadas, pode provocar cefaleias, que não devem ser tratadas com doses aumentadas do medicamento. O medicamento não deve ser utilizado durante mais de 10 dias nos adultos, excepto se prescrito pelo médico.
Em situações de febre elevada (superior a 39 °C), febre de duração superior a 3 dias ou febre recorrente, o paracetamol não deve ser usado, excepto se prescrito pelo médico, pois estas situações podem indicar uma doença grave que necessite de avaliação e tratamento médico.
Durante o tratamento com ben-u-ron não tomar outros produtos contendo paracetamol.

4.5. Interacções medicamentosas e outras formas de interacção

A administração simultânea de paracetamol com outros fármacos, que aumentam a indução enzimática ao nível hepático, p. ex. determinados sedativos e anticonvulsivantes (incluindo fenobarbitona, fenitoína, carbamazepina) e rifampicina, pode provocar ou agravar a lesão hepática. O mesmo se aplica à administração de paracetamol em situações de alcoolismo crónico.
A administração simultânea de paracetamol e cloranfenicol pode atrasar marcadamente a excreção de cloranfenicol, aumentando as suas concentrações plasmáticas e causando um aumento do risco da toxicidade.
Ainda não é possível avaliar o significado clínico das interacções entre o paracetamol e os derivados cumarínicos. O uso a longo prazo deste medicamento em doentes que estão a receber o tratamento com anticoagulantes orais apenas deve ser efectuado sob vigilância médica.
Foi observada a potenciação dos efeitos da varfarina com a toma continuada de doses elevadas de paracetamol.
A administração concomitante de paracetamol e AZT (zidovudina) pode aumentar a incidência ou o agravamento de neutropénia. O paracetamol apenas deve ser tomado simultaneamente com AZT se recomendado pelo médico.
Quando o paracetamol é administrado simultaneamente com agentes que causam atraso no esvaziamento gástrico, p. ex. propantelina, a absorção e o início de acção do paracetamol podem ser retardados.
A ingestão simultânea de fármacos que provocam a aceleração do esvaziamento gástrico, p. ex. metoclopramida e domperidona, aumenta a absorção e antecipa o início de acção do paracetamol.
A colestiramina reduz a absorção do paracetamol. Assim, para que tal não ocorra, o paracetamol deve ser administrado uma hora antes ou 4 horas depois da resina.
A associação de paracetamol e medicamentos anti-epiléticos (incluindo a fenitoína, barbitúricos, carbamazepina) indutores das enzimas hepáticas pode aumentar a toxicidade hepática induzida pelo paracetamol devido ao aumento da conversão do fármaco a metabolitos hepatotóxicos. Geralmente não é necessário a redução das doses em doentes que recebam concomitantemente doses terapêuticas de paracetamol e anti-epilépticos. Contudo, os doentes devem limitar a auto-medicação com paracetamol quando estão medicados com anti-epilépticos.

4.6. Gravidez e aleitamento

Existe evidência epidemiológica e clínica sobre a segurança da administração de paracetamol durante a gravidez. Contudo, o paracetamol apenas deve ser utilizado durante a gravidez após uma avaliação cuidadosa da taxa risco-beneficio.
O paracetamol é excretado no leite materno, mas em quantidades clinicamente insignificantes. Após uma dose única de 650 mg, foi medida no leite materno uma concentração média de
11|Ug/ml. Uma vez que no lactente não foram demonstrados efeitos adversos, como norma durante o tratamento com paracetamol não é necessária a interrupção do aleitamento.

4.7. Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
O paracetamol não interfere com a capacidade de condução ou utilização de máquinas. No entanto, deve ter-se em consideração que durante o tratamento com paracetamol podem ser observados como efeitos secundários sonolência ligeira e vertigens.

4.8. Efeitos indesejáveis
O paracetamol é geralmente muito bem tolerado, quando administrado nas doses terapêuticas recomendadas.
As reacções abaixo são listadas por ordem decrescente de frequência de ocorrência: muito frequentes (> 1/10); frequente (> 1/100, < 1/10); pouco frequentes (> 1/1000, < 1/100); raros (> 1/10 000, < 1/1000); muito raros (< 1/10 000), incluindo as notificações isoladas.
Doenças do sangue e do sistema linfático:
Muito raros: distúrbios da hematopoiese (trombocitopénia, leucopenia, casos isolados de agranulocitose, pancitopénia)
Doenças do sistema nervoso central:
Frequentes:
sonolência ligeira
Pouco frequentes: vertigens, sonolência, nervosismo Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:
Pouco frequentes: sensação de ardor faríngeo
Muito raros: em doentes predispostos broncoespasmo (asma analgésica) Doenças gastrointestinais:
Frequentes: náuseas, vómitos
Pouco frequentes: diarreia, dor abdominal (incluindo cãibras e ardor), obstipação Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: Raro: eritema
Perturbações gerais e alterações no local de administração: Pouco frequentes: cefaleias, transpiração/sudação, hipotermia
Muito raros: reacções alérgicas, reacções de hipersensibilidade exacerbadas ao paracetamol (edema de Quincke, dispneia, acessos de sudação, náuseas, queda da tensão arterial, até mesmo choque)
Apesar das falhas metodológicas, os dados clínicos/epidemiológicos parecem indicar que a administração a longo prazo de analgésicos pode causar nefropatia, incluindo necrose papilar.

4.9. Sobredosagem
A ingestão excessiva de doses elevadas de paracetamol pode conduzir a sinais de intoxicação com uma latência de 24 a 48 horas. Os doentes podem desenvolver disfunção da função hepática, necrose hepatocelular e coma hepático (que pode ser fatal).
Pode ocorrer insuficiência renal aguda em consequência da insuficiência hepática ou, raramente, na ausência desta.
Podem ocorrer os seguintes sintomas da sobredosagem com paracetamol: . Durante a fase I, que dura entre 12 a 14 horas após a sobredosagem, os doentes podem,
frequentemente, apresentar náuseas, vómitos, sudação, sonolência e mal estar. . Durante a fase II, após 24 a 48 horas, verifica-se uma melhoria subjectiva dos sintomas mas
começam a aparecer os primeiros sinais de lesão hepática: dor abdominal ligeira,
hepatomegalia, aumento dos níveis das transaminases e da bilirrubina, tempo de protrombina prolongado, e oligúria.
Durante a fase III, após 48 horas, os níveis das transaminases atingem o seu máximo, icterícia, coagulopatia, hipoglicemia, progressão para coma hepático.
Foi reportada a ocorrência de arritmias cardíacas.
Em adultos, a hepatotoxicidade pode ocorrer após a ingestão de uma dose única 10-15 g (150¬250 mg/kg) de paracetamol; doses de 20-25 g ou superiores são potencialmente fatais. Fatalidades são raras com doses inferiores a 15 g de paracetamol.
Tratamento:
O controlo adequado da sobredosagem com paracetamol exige um tratamento imediato. Apesar da ausência de sintomas precoces, os doentes devem ser conduzidos à urgência hospitalar para tratamento imediato.
O tratamento de urgência nos casos de sobredosagem com paracetamol consiste no esvaziamento gástrico por aspiração ou lavagem gástrica e na administração de carvão activado (apenas se o antídoto for administrado por via i.v., porque por via oral o carvão activado impede a absorção do antídoto), quando a intoxicação se deu há menos de 4 horas e numa dosagem igual ou superior a 10 g.
Dado que a quantidade de paracetamol ingerida é, geralmente, incerta, e não é fidedigna para a abordagem terapêutica, a concentração plasmática do paracetamol deve ser determinada tão breve quanto possível, mas nunca antes de 4 horas após a ingestão (para assegurar que a concentração máxima ocorreu). O tratamento específico com o antídoto, a acetilcisteína, deve ser administrado imediatamente (não se deve aguardar pelos resultados laboratoriais para iniciar a terapêutica da intoxicação) se tiver ocorrido menos de 24 h desde a ingestão. Os resultados são óptimos se a acetilcisteína for administrada nas primeiras 16 h, particularmente nas primeiras 8 h. No entanto, há relatos de sucesso terapêutico mesmo quando a administração da acetilcisteína foi iniciada 36 horas depois da ingestão do paracetamol.
A dose de carga de acetilcisteína administrada oralmente é de 140 mg/kg, seguida por uma dose de manutenção oral de 70 mg/kg de 4 em 4 horas durante 17 tomas. Se o doente é incapaz de reter a acetilcisteína devido a vómitos, a colocação de uma sonda duodenal permite a administração da acetilcisteína. Se se optar pela administração intravenosa da acetilcisteína, a dose inicial é de 150 mg/kg de peso corporal durante 15 minutos, seguidos de 50 mg/kg durante 4 horas e depois 100 mg/kg durante as 16 horas seguintes. Outra alternativa é a administração de 2,5 g de metionina per os, de 4 em 4 horas até um total de 4 doses, se o doente não vomitar e estiver consciente.
Aos doentes com falência hepática deverá administrar-se uma solução de glucose IV para prevenir a hipoglicémia.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DO BEN-U-RON
5.1. Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: 2.10 – Analgésicos e antipiréticos Código ATC: N02BE01

O Paracetamol tem propriedades farmacológicas de eficácia comprovada como analgésico e antipirético, embora demonstre fraco efeito anti-inflamatório. O mecanismo de acção não foi ainda completamente explicado. Está demonstrado que exerce uma inibição distinta sobre a síntese das prostaglandinas a nível cerebral, enquanto que a síntese das prostaglandinas periféricas é, apenas, inibida ligeiramente. O paracetamol também inibe o efeito dos pirogéneos endógenos sobre o centro de termorregulação do hipotálamo.

5.2. Propriedades farmacocinéticas
Após administração oral o paracetamol é rápida e completamente absorvido. A disponibilidade sistémica é dose-dependente e varia de 70% a 90%. Dependendo das formulações as concentrações plasmáticas máximas são atingidas após 0.5 – 1.5 horas.
A ligação às proteínas plasmáticas é baixa (até 10%), mas pode aumentar na sobredosagem. Após metabolismo hepático (conjugação com ácido glucurónico (aprox. 55%), ácido sulfúrico (35%), cisteína e ácido mercaptúrico) os metabolitos farmacologicamente inactivos são excretados por via renal (apenas 4% são excretados inalterados). São produzidas pequenas quantidades de metabolitos tóxicos p-aminofenol e (via N-hidroxilação) N-acetil-p-benzoquinomina. Estes metabolitos são inactivados pela glutationa e cisteína. A semi-vida de eliminação média é 1,5 – 2,5 horas. Geralmente, dentro de 24 horas a excreção é completa.
A semi-vida é prolongada na presença de insuficiência hepática ou renal, na sobredosagem e nos recém-nascidos. O efeito máximo e a duração de acção média estão em parte relacionados com a concentração plasmática.

5.3. Dados de segurança pré-clínica

Nas experiências em animais sobre a toxicidade aguda, sub crónica e crónica do paracetamol, em ratos e ratinhos, apareceram lesões no tracto gastrointestinal, alterações na contagem das células sanguíneas e lesões do parênquima hepático e renal. Estas alterações são atribuíveis ao mecanismo de acção do paracetamol e ao seu metabolismo. Os metabolitos aos quais são atribuíveis os efeitos tóxicos e as alterações dos órgãos correspondentes, também foram demonstrados no homem. Consequentemente, o paracetamol não deve ser administrado em doses elevadas, durante longos períodos de tempo.
O paracetamol em concentrações elevadas é genotóxico, in vivo e in vitro. A actividade genotóxica do paracetamol depende de diversos mecanismos mas as doses não tóxicas ou terapêuticas não atingem o limiar para o seu desencadeamento.
Estudos prolongados, com administração na dieta, mostraram que o paracetamol não é carcinogénico em doses não hepatotóxicas, no rato e no ratinho. Considerando o conhecimento sobre a hepatotoxicidade, o metabolismo e o limiar dos mecanismos associados à genotoxicidade do paracetamol, os estudos no animal não sugerem potencial carcinogénico no homem com doses não hepatotóxicas.
O paracetamol atravessa a placenta.
Os estudos em ratinhos e ratos não revelaram efeito teratogénico ou fetotóxico do paracetamol. O fármaco evidenciou efeitos adversos sobre a espermatogénese do ratinho, quando administrado em doses elevadas ao longo de duas gerações.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS DO BEN-U-RON

6.1. Lista dos excipientes
Povidona Amido de milho Talco
Ácido esteárico
Precipitado de dióxido de sílica Glicolato de amido sódico (Tipo A)
6.2. Incompatibilidades
Não aplicável.
6.3. Prazo de validade

5 anos

6.4. Precauções especiais de conservção

Não guardar acima de 25 °C

6.5. Natureza e conteúdo do recipiente
Blister de PVC/alumínio. 20 comprimidos
6.6. Instruções de utilização e de manipulação
Não existem requisitos especiais.

7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Neo-Farmacêutica, Lda.
Av. D. João II, Lote 1.02.2.1 D 2°
1990-090 Lisboa

8. NÚMEROS DE AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Embalagem 20 comprimidos – XXXXXXX

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO
Março de 2005

Categorias
Paracetamol

Panadol Comprimidos Revestidos bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é Panadol
2. Em que situações deve utilizar Panadol
3. Que precauções deve ter ao utilizar Panadol
4. Efeitos secundários Panadol
5. Como tomar Panadol
6. Que mais deve saber

PANADOL

Comprimidos revestidos

Adulto

Marca de Paracetamol

1000mg Via oral

Embalagens de 24 e 48 comprimidos.

DORES /FEBRE E NÃO ATACA O ESTÔMAGO


1.        O que é Panadol?

PANADOL tem como base o paracetamol, um ingrediente para a dor e febre rápido, eficaz e seguro. A eficácia do PANADOL no alívio das dores e febre tem sido considerada igual ou superior à dos medicamentos com ácido acetilsalicílico na sua composição. No entanto, Panadol tem sobre este medicamento a vantagem de não causar irritação do estômago, e como tal poder ser tomado por pessoas com perturbações gástricas. Panadol é também praticamente desprovido do risco de causar alergias. Utilizado nas doses recomendadas PANADOL é praticamente destituído de toxicidade e o seu uso não se acompanha de reacções desagradáveis.

Cada comprimido de Panadol contém 1000 mg de paracetamol Contém também sorbato de potássio.

2.        Em que situações deve utilizar Panadol?

Tratamento sintomático das dores e tratamento sintomático da febre. Nomeadamente em casos de cefaleias, dores musculares, osteoarticulares, odontalgias e otalgias, gripes e constipações.

Em que casos não deve utilizar Panadol?

Panadol não deve ser tomado quando existe uma hipersensibilidade ao paracetamol ou aos excipientes. As reacções de hipersensibilidade são raras e primariamente incluem manifestações dermatológicas tais como urticária e eritema.

3.        Que precauções deve ter ao utilizar Panadol?

  • Não usar doses maiores que as recomendadas, nem durante mais de 3 dias, nem em crianças com menos de 12 anos, a não ser por expressa indicação do médico.
  • Como em qualquer outro medicamento, se está grávida ou a amamentar, procure o conselho de um profissional de saúde antes de tomar este medicamento.
  • Pacientes com a função hepática e renal deficiente deverão ter cuidado na toma deste medicamento.
  • A fim de evitar eventuais interacções entre diferentes medicamentos, é necessário assinalar sistematicamente qualquer outro tratamento em curso ao seu médico ou ao seu farmacêutico. A velocidade de absorção do paracetamol pode ser aumentada pela metoclopramida ou pela domperidona.

4.        Efeitos secundários Panadol

Nas doses recomendadas, Panadol é praticamente destituído de toxicidade e o seu uso não é acompanhado de reacções desagradáveis.

Se uma reacção rara de hipersensibilidade ocorrer (como eritema e angioedema), o uso deste medicamento deve ser descontinuado.

Este medicamento não afecta a capacidade de condução nem a capacidade de operar máquinas Caso surja algum efeito secundário não mencionado neste folheto, deverá informar o seu médico ou farmacêutico.

O que fazer em caso de uma sobredosagem?

Os sintomas de uma sobredosagem consistem em : náuseas, vómitos , fraqueza , palidez e dores abdominais que surgem normalmente nas primeiras 24 horas. Nesta situação, o doente deverá ser transportado o mais rapidamente possível ao hospital ou contactar o Centro de Informação Antivenenos (Tel: 808 250 143).

Qualquer doente que tenha ingerido 7,5g ou mais de paracetamol (7 ou mais comprimidos) deverá ser enviado urgentemente para o hospital, mesmo se não existir sintomas.

5.        Como deve tomar Panadol?

Adultos (incluindo idosos) e Crianças com mais de 12 anos:

Um comprimido, tomado com água, cada 4 a 6 horas, conforme necessário. Não exceder 4 comprimidos em 24 horas. Não administrar a crianças com menos de 12 anos, a não ser por expressa indicação do médico.

Panadol não deve ser tomado em conjunto com outros medicamentos que contenham paracetamol.

6.        Que mais deve saber?

No caso de ter alguma dúvida ou necessitar de mais informações, deverá consultar o seu médico ou farmacêutico.

Panadol é um medicamento e como tal deverá, mantê-lo fora do alcance e da vista das crianças. Não se esqueça de verificar na embalagem o prazo de validade. Conservar a temperatura inferior a 30°C. Proteger da humidade.

Data de revisão do folheto: 16-03-2005

Medicamento sujeito a receita médica

GlaxosmithKline Consumer Healthcare Produtos para a Saúde e Higiene, Lda. R. Dr. António Loureiro Borges n.°3 Aquiparque Miraflores 1495-131 Algés

Categorias
Paracetamol

Panadol Comprimidos revestidos por película bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é Panadol
2. Em que situações deve utilizar Panadol
3.Que precauções deve ter ao utilizar Panadol
4. Efeitos secundários Panadol
5. Como tomar Panadol
6. Que mais deve saber

PANADOL

Comprimidos revestidos por película

Adulto

Marca de Paracetamol

500mg Via oral

Embalagens de 12/20

DORES /FEBRE E NÃO ATACA O ESTÔMAGO

1. O que é Panadol?

PANADOL tem como base o paracetamol um ingrediente para a dor e febre rápido, eficaz e seguro. A eficácia do PANADOL no alívio das dores e febre tem sido considerada igual ou superior à dos medicamentos com ácido acetilsalicílico na sua composição. No entanto, Panadol tem sobre este medicamento a vantagem de não causar irritação do estômago e como tal poder ser tomado por pessoas com perturbações gástricas. Panadol é também praticamente desprovido do risco de causar alergias.

Utilizado nas doses recomendadas PANADOL é praticamente destituído de toxicidade e o seu uso não se acompanha de reacções desagradáveis.

Cada comprimido de Panadol contém 500 mg de paracetamol

2. Em que situações deve utilizar Panadol?

Panadol está indicado para o alívio das dores devido à sua acção analgésica e da febre devido à sua acção antipirética. Especialmente em casos de dores de cabeça, dentes e ouvidos, gripes e constipações.

Em que casos não deve utilizar Panadol?

Panadol não deve ser tomado quando existe uma hipersensibilidade ao paracetamol ou a qualquer um dos excipientes. As reacções de hipersensibilidade são raras e primariamente incluem manifestações dermatológicas tais como urticária e eritema.

3. Que precauções deve ter ao utilizar Panadol?

  • Não usar doses maiores que as recomendadas, nem durante mais de 3 dias , nem em crianças com menos de 12 anos, a não ser por expressa indicação do médico.
  • Como em qualquer outro medicamento, se está grávida ou a amamentar , procure o conselho de um profissional de saúde antes de tomar este medicamento.
  • Pacientes com a função hepática e renal deficiente deverão ter cuidado na toma deste medicamento .
  • A fim de evitar eventuais interacções entre diferentes medicamentos, é necessário assinalar sistematicamente qualquer outro tratamento em curso ao seu médico ou ao seu farmacêutico. A velocidade de absorção do paracetamol pode ser aumentada pela metoclopramida ou pela domperidona.

4. Efeitos secundários Panadol

Nas doses recomendadas, Panadol é praticamente destituído de toxicidade e o seu uso não é acompanhado de reacções desagradáveis.

Se uma reacção rara de hipersensibilidade ocorrer (como eritema e angioedema), o uso deste medicamento deve ser descontinuado.

Este medicamento não afecta a capacidade de condução nem a capacidade de operar máquinas Caso surja algum efeito secundário não mencionado neste folheto, deverá informar o seu médico ou farmacêutico.

O que fazer em caso de uma sobredosagem?

Os sintomas de uma sobredosagem consistem em: náuseas, vómitos, fraqueza, palidez e dores abdominais que surgem normalmente nas primeiras 24 horas. Nesta situação, o doente deverá ser transportado o mais rapidamente possível ao hospital ou contactar o Centro de Informação Antivenenos (Tel: 808 250143).

Qualquer doente que tenha ingerido 7,5g ou mais de paracetamol (15 comprimidos ou mais) deverá ser enviado urgentemente para o hospital, mesmo se não existir sintomas.

5. Como deve tomar Panadol?

Adultos (incluindo idosos) e Crianças com mais de 12 anos:

Um a dois comprimidos, tomados com água, cada 4 a 6 horas, conforme necessário. Não exceder 8 comprimidos em 24 horas. Não administrar a crianças com menos de 12 anos, a não ser por expressa indicação do médico.

O Panadol não deve ser tomado em conjunto com outros medicamentos que contenham paracetamol.

6. Que mais deve saber?

No caso de ter alguma dúvida ou necessitar de mais informações, deverá consultar o seu médico ou farmacêutico.

Panadol é um medicamento e como tal, deverá guardá-lo fora do alcance e da vista das crianças.

Não se esqueça de verificar na embalagem o prazo de validade. Conservar a temperatura inferior a 25° C.

Data de revisão do folheto: 07-03-2005

Medicamento não sujeito a receita médica

GlaxoSmithKline Consumer Healthcare Produtos para a Saúde e Higiene, Lda. R. Dr. António Loureiro Borges, n.°3 Aquiparque Miraflores 1495-131 Algés

Categorias
Buclizina Codeína Paracetamol

Migraleve bula do medicamento

Neste folheto:

1.O que é Migraleve e para que é utilizado
2.Antes de tomar Migraleve
3.Como tomar Migraleve
4.Efeitos secundários Migraleve
5.Conservação de Migraleve
6.Outras informações

MIGRALEVE

Comprimidos revestidos por película

Paracetamol em associação

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.

Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1.      O QUE É MIGRALEVE E PARA QUE É UTILIZADO

O MIGRALEVE é um medicamento usado na enxaqueca.

Comprimidos revestidos por película cor-de-rosa, com as iniciais MGE gravadas numa das fases.

Este medicamento é utilizado no tratamento profiláctico e sintomático de enxaquecas, incluindo as crises de cefaleias, náuseas e vómitos.

2.      ANTES DE TOMAR MIGRALEVE

Não tome Migraleve:

  • Se souber que tem hipersensibilidade a qualquer dos componentes. A hipersensibilidade pode ser reconhecida quando surge algum destes sinais: erupção cutânea, comichão, falta de ar, cara inchada, obstipação. Neste caso deixe de tomar Migraleve e consulte o médico.
  • Se está grávida, se tem glaucoma ou hipertrofia prostática.

O Migraleve não deve ser administrado a crianças com menos de 10 anos, excepto sob controlo médico.

Tome especial cuidado com Migraleve:

  • Se sofre de hipertensão
  • Se tem problemas renais ou hepáticos
  • Se sofre de glaucoma
  • Se sofre de hipertrofia prostática

A enxaqueca deve ser diagnosticada por um médico.

A dose recomendada não deve ser excedida. Pode provocar sonolência.

Migraleve não deve ser tomado continuamente por períodos longos sem o conselho do médico.

Tomar Migraleve com alimentos e bebidas

Não tomar bebidas alcoólicas durante o tratamento com Migraleve.

Gravidez

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Dada a possível ocorrência de tonturas e sonolência, não conduza e não utilize ferramentas ou máquinas.

Tomar Migraleve com outros medicamentos:

Este medicamento potencia os depressores do sistema nervoso central. Não tome em simultâneo outros medicamentos que contenham paracetamol.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

3.      COMO TOMAR MIGRALEVE

Para evitar complicações, o Migraleve deve ser tomado de modo correcto, ou seja, tomado como se segue: apenas para o fim a que se destina; apenas na quantidade recomendada; apenas durante o período de tempo recomendado.

Siga à risca o esquema de tratamento indicado pelo seu médico.

Tome os comprimidos com água.

Tratamento: 2 comprimidos de Migraleve tomados imediatamente quando surge uma crise de enxaqueca ou antes do seu aparecimento, no caso desta ser precedida de sintomas premonitórios. Se os sintomas persistirem, pode tomar-se 2 comprimidos de 4 em 4 horas até melhorar. A dose máxima é de 8 comprimidos em 24 horas.

As crianças (10-14 anos) devem tomar metade da dose indicada para os adultos.

As crianças com idade inferior a 10 anos não devem tomar este medicamento.

A suspensão do tratamento não provoca efeitos de privação.

Se ingerir mais do que 10 comprimidos, pode ter alguns sintomas de sobredosagem, tais como naúseas e vómitos. Nesta situação e para maior segurança procure imediatamente o seu médico, mesmo que não tenham surgido quaisquer sintomas.

Informações para o médico em caso de sobredosagem: o doente deve ser sujeito a uma lavagem gástrica; deverá ser corrigido o desequilíbrio electrolítico; será aconselhável iniciar uma diurese alcalina; os efeitos tóxicos da codeína podem ser combatidos com a naloxona; para evitar uma lesão hepática originada pelos efeitos de sobredosagem do paracetamol, deverá administrar-se o mais cedo possível, até 10 horas após a ingestão, metionina via oral ou acetilcisteína via intravenosa.

4.      EFEITOS SECUNDÁRIOS MIGRALEVE

Como os demais medicamentos, Migraleve pode ter efeitos secundários. Por vezes podem surgir tonturas, sonolência, obstipação e reacções alérgicas, tais como erupção cutânea, urticária ou prurido. Em caso de hipersensibilidade, deixe de tomar o Migraleve e consulte o seu médico, o mais rapidamente possível.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5.      CONSERVAÇÃO DE MIGRALEVE

Não conservar acima de 25°C. Proteger da humidade.

A inscrição “VAL” na embalagem indica que o medicamento não deve ser guardado durante longos períodos de tempo, pelo que não o deve tomar depois da data impressa a seguir a “VAL” (mês e ano).

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Se tomou uma dose excessiva deste medicamento, chame um médico ou telefone para o Centro de Informação Antivenenos (Tel: 217950143).

6.      OUTRAS INFORMAÇÕES

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do titular da autorização de introdução no mercado.

Cada comprimido de Migraleve contém as seguintes substâncias activas:

Paracetamol (96%)……………………..520 mg

(equivalente a 500,0 mg de paracetamol Ph. Eur.)

Fosfato de Codeína…………………….8,00 mg

Cloridrato de Buclizina……………….6,25 mg

Os outros excipientes são: Núcleo:

Laca de eritrosina (E127) Sílica anidra coloidal Amido pré-gelatinizado Estearato de magnésio Ácido esteárico

Revestimento:

Hipromelose

Dióxido de titânio (E171) Macrogol 400 Laca de eritrosina Óxido de alumínio

Cada embalagem contém 12 comprimidos revestidos.

TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO: Janssen-Cilag Farmacêutica, Lda.

Estrada Consiglieri Pedroso, 69 A – Queluz de Baixo 2734-503 Barcarena

Este folheto foi revisto pela última vez em 10-05-2007.