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Ácido acetilsalicílico

Aspirina 500mg comprimidos bula do medicamento

Este folheto contém as seguintes informações:

1. O que é Aspirina
2. Para que é usada Aspirina
3. O que é preciso saber antes de tomar Aspirina
4. Como tomar Aspirina
5. Efeitos secundários possíveis da Aspirina
6. Como conservar Aspirina

ASPIRINA 500 mg comprimidos

Ácido acetilsalicílico

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.

Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica.

No entanto, é necessário utilizar Aspirina com precaução para obter os devidos resultados.

– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.

– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, solicite os serviços do farmacêutico.

– Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas após 3 dias, consulte o seu médico.

Aspirina contém como substância activa o ácido acetilsalicílico. Apresenta-se na forma de comprimidos.

Outros componentes:

Celulose em pó e amido de milho.

1. O que é Aspirina

Cada comprimido de Aspirina contém como substância activa 500 mg de ácido acetilsalicílico.

Aspirina encontra-se disponível em embalagens de 4 e de 20 comprimidos.

Grupo farmacoterapêutico:  Analgésicos e antipiréticos

Aspirina contém como substância activa o ácido acetilsalicílico que pertence a um grupo de substâncias conhecidas como anti-inflamatórios não esteróides (AINE), eficazes no alívio sintomático da dor e febre.

2. Para que é usada Aspirina

Aspirina está indicada no alívio de dores de intensidade ligeira a moderada como p. ex. dores de cabeça, dores de dentes, dores musculares, dores menstruais e ainda nos estados febris associados a resfriados ou gripe.

3. O que é preciso saber antes de tomar Aspirina


Se apresenta alguma das situações abaixo descritas não deverá tomar Aspirina:

– Alergia conhecida ao ácido acetilsalicílico ou a substâncias do mesmo tipo ou a qualquer dos outros componentes do medicamento.

– Consulte também a secção “Outros componentes” para verificar se é alérgico ou intolerante a algum dos componentes de Aspirina.

– Se não tem a certeza de já ter tido qualquer alergia devida ao ácido acetilsalicílico consulte o seu médico.

– Não usar em crianças e adolescentes com doenças febris, a não ser por recomendação expressa do médico.

– Tendência para hemorragias; ou tiver história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêutica anterior com anti-inflamatórios não esteróides (AINE);

– Úlceras pépticas activas;

– Asma induzida pela administração de salicilados ou substâncias de acção similar, em particular fármacos anti-inflamatórios não esteróides;

– No caso de tratamento com metotrexato em doses iguais ou superiores a 15 mg/semana (ver mais abaixo a secção “Tomar Aspirina com outros medicamentos”);

– Durante a gravidez e aleitamento, os medicamentos contendo ácido acetilsalicílico não devem ser usados a não ser por receita médica;

Se apresenta alguma das situações abaixo descritas deverá consultar o médico antes de tomar Aspirina:

– Alergia a outros medicamentos anti-inflamatórios, anti-reumáticos ou outras substâncias alergéneas;

– Está a tomar medicamentos que diminuem a coagulação sanguínea (anticoagulantes, tais como a varfarina);

– Doença dos rins ou fígado;

– Sofre de alergias (Ex: reacções cutâneas, prurido, erupções cutâneas), asma, febre dos fenos, pólipos nasais, ou doenças crónicas respiratórias;

– Antes de uma cirurgia (incluindo operações menores, tais como extracções dentárias), pois devido ao seu efeito inibidor sobre a agregação plaquetária, o ácido acetilsalicílico provoca um aumento da tendência para hemorragias.

– Os AINE devem ser administrados com precaução em doentes com história de doença inflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn), na medida em que estas situações podem piorar.

– Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar Aspirina o tratamento deve ser interrompido

Em doses baixas, o ácido acetilsalicílico reduz a excreção de ácido úrico. Em determinadas circunstâncias, tal poderá desencadear um ataque de gota, em doentes que já manifestem tendência para tal.

Nos alcoólicos crónicos (3 ou mais bebidas por dia) apresentam um aumento do risco de hemorragia do estômago devido ao ácido acetilsalicílico.

Durante o tratamento a longo prazo com elevadas doses de analgésico, podem ocorrer dores de cabeça que não devem ser tratadas com doses mais elevadas.

Não usar doses maiores que as recomendadas, nem durante mais de três dias ou em crianças com menos de três anos, nem durante a gravidez ou quando haja úlcera gástrica ou duodenal ou tendência para hemorragias, a não ser por expressa indicação do médico.

O uso habitual de analgésicos pode provocar lesões graves e irreversíveis nos rins. Este risco será especialmente acentuado se o doente tomar simultaneamente diferentes analgésicos. A Aspirina não deve ser associada com outros medicamentos que também contenham ácido acetilsalicílico.

Não usar em crianças com febre sem consultar o médico.

Gravidez e aleitamento:

Se estiver grávida ou a amamentar consulte o seu médico antes de tomar qualquer medicamento.

Durante a gravidez, o ácido acetilsalicílico não deverá ser administrado a não ser que seja estritamente necessário e sempre por indicação e sob vigilância médica. Se por indicação médica o ácido acetilsalicílico for usado por mulheres que estejam a tentar engravidar, ou durante a gravidez, a dose administrada deverá ser a menor e durante o mais curto espaço de tempo possível.

A utilização de ácido acetilsalicílico durante a gravidez pode aumentar o risco de aborto espontâneo, malformações congénitas e, na fase final da gravidez prolongar o tempo de hemorragia e atrasar o trabalho de parto.

Durante a gravidez e aleitamento os medicamentos contendo ácido acetilsalicílico não devem ser usados, a não ser por receita médica.

Crianças e idosos:

Aspirina pode ser tomada por crianças a partir de 12 anos de idade.

Não usar em crianças e adolescentes com doenças febris a não ser por recomendação expressa do médico, pois existe uma possível associação entre o ácido acetilsalicílico e a síndroma de Reye quando administrado a crianças com febre, devido a infecções virais (em particular varicela e gripe).

A Aspirina pode ser tomada por pessoas idosas, embora em caso de posologias excessivas (muito elevadas) possam ocorrer tonturas e zumbidos.

Os idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas, especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais.


Condução de veículos e utilização de máquinas:

Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Em caso de sobredosagem podem ocorrer zumbidos, vertigens e confusão mental, caso estes ocorram o doente não deve conduzir ou utilizar máquinas.


Tomar Aspirina com outros medicamentos:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

A administração simultânea de Aspirina com outros anti-inflamatórios não esteróides, incluindo inibidores selectivos da cicloxigenase-2, deve ser evitada.

Quando tomado em conjunto com os medicamentos abaixo indicados, a Aspirina pode causar um aumento ou uma diminuição do efeitos desses medicamentos. Por este motivo, se está a tomar algum dos medicamentos adiante indicados, deverá sempre informar-se junto do seu médico ou farmacêutico antes de usar Aspirina.

São intensificados os efeitos de:

  • Metotrexato (usado em transplantes) em doses inferiores a 15 mg/semana
  • (aumento dos efeitos tóxicos);
  • Anticoagulantes – cumarina, heparina e varfarina – (usados no tratamento de certas doenças cardíacas e circulatórias);
  • Anti-inflamatórios não esteróides tomados com salicilados (usados no tratamento de dores, febre, artrite e reumatismo): aumento do risco de úlceras e hemorragias gastrointestinais;
  • Inibidores selectivos da recaptação da serotonina (antidepressivos): aumento do risco de hemorragia gastrointestinal;
  • Aumento das concentrações plasmáticas de digoxina (usada no tratamento da insuficiência cardíaca);
  • Antidiabéticos (ex: insulina e sulfonilureias);
  • Trombolíticos e inibidores da agregação plaquetária (ex: ticlopidina): aumento do risco de hemorragias.
  • Bebidas alcoólicas: o seu uso em conjunto com Aspirina pode aumentar o risco de hemorragia gastrointestinal.
  • Ácido valpróico (usado no tratamento da epilepsia);
  • Glucocorticóides sistémicos, com excepção da hidrocortisona usada no tratamento de substituição na doença de Addison: diminuição dos efeitos dos salicilados durante o tratamento com corticosteróides. Ao parar o tratamento com os glucocorticóides pode ocorrer um aumento dos efeitos tóxicos do ácido acetilsalicílico.
  • Corticosteróides: aumento do risco de ulceração ou hemorragia gastrointestinal

São atenuados os efeitos:

  • De medicamentos diuréticos, tais como os chamados antagonistas da aldosterona ou os diuréticos da ansa, Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e Antagonistas da Angiotensina II (AAII A administração de ácido acetilsalicílico (> 3 g/dia) pode diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos anti-hipertensores e afectar seriamente o funcionamento dos rins. Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após o início da terapêutica concomitante, e periodicamente desde então.
  • De medicamentos destinados a aumentar a excreção de ácido úrico (uricosúricos), tais como benzobromarona e o probenecide, usados no tratamento da gota.

4. Como tomar Aspirina

Adultos: recomenda-se 1 – 2 comprimidos

Não se devem tomar mais de 8 comprimidos por dia e deve haver um intervalo de 4 – 8 horas entre as tomas.

Crianças a partir de 12 anos: 1 comprimido. Não se devem administrar mais de 3 comprimidos por dia e deve haver um intervalo de 4 – 8 horas entre as tomas.

Não usar em crianças e adolescentes com doenças febris, a não ser por recomendação expressa do médico.

Os comprimidos de Aspirina devem ser dissolvidos em água e tomados, se possível, após ingestão de alimentos. Recomenda-se beber seguidamente cerca de meio copo de líquido.

Aspirina destina-se ao alívio de sintomas ocasionais pelo que não deverá ser utilizada durante períodos prolongados (mais de 3 dias).


Caso se tenha esquecido de tomar Aspirina:

Se se esqueceu de tomar o medicamento deve retomar a medicação sem tomar uma dose a dobrar para compensar a que se esqueceu de tomar.


Sintomas em caso de sobredosagem e medidas a tomar:

Em caso de intoxicação por ingestão exagerada de comprimidos, contacte imediatamente o seu médico, o hospital ou o Centro de Informação Anti- Venenos (Tel. 808 250 143). Se possível leve a embalagem com os comprimidos.

Deve considerar-se a possibilidade de intoxicação em indivíduos idosos e principalmente em crianças de tenra idade (sobredosagem terapêutica ou envenenamento acidental os quais podem ser fatais).

Intoxicação moderada:

Se tomou mais que a dose indicada ou no caso de uma sobredosagem poderão ocorrer efeitos indesejáveis, como: zumbidos, perturbações da audição, dores de cabeça, vertigens, e confusão mental. Se verificar estes sintomas deve reduzir a dose.

Intoxicação grave:

Em casos de intoxicação grave pode ocorrer hiperventilação (respiração ofegante), cetose, alcalose respiratória, acidose metabólica, choque cardiovascular, dificuldades respiratórias, febre alta, coma e hipoglicémia grave (diminuição do açúcar do sangue).

Tratamento de emergência:

Transferência imediata para uma unidade hospitalar especializada.

Lavagem gástrica, administração de carvão activado, monitorização do equilíbrio ácido -base, diurese alcalina de forma a obter uma urina com um pH entre 7,5 e 8; a diurese alcalina forçada deve considerar-se quando a concentração plasmática de salicilados é superior a 500 mg/litro (3,6 mmol/litro) em adultos ou 300 mg/litro (2,2 mmol/litro) em crianças. Possibilidade de hemodiálise na intoxicação grave. As perdas de fluidos devem ser compensadas.

5. Efeitos secundários possíveis de Aspirina

Como todos os medicamentos Aspirina pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar a sintomatologia.

Efeitos gastrointestinais:

  • Dor abdominal, azia, náusea e vómitos;
  • Hemorragia gastrointestinal que por vezes pode ser detectada pela presença de sangue nas fezes, e que pode levar a anemia por carência de ferro;
  • Úlceras gastrointestinais que podem resultar em perfuração (em particular nos idosos);
  • Alteração dos resultados de certas análises ao fígado (elevação das transaminases).

O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas, em doentes com história de úlcera péptica, especialmente se associada a hemorragia ou perfuração e em doentes idosos. Informe o seu médico assistente se tiver sintomas abdominais e de hemorragia digestiva, sobretudo no inicio do tratamento.


Reacções de hipersensibilidade (alergia):

Ex: Úrticária, reacções cutâneas, reacções anafilácticas, dificuldades respiratórias e edema de Quincke.

Efeitos sobre o sistema nervoso central:

Podem ocorrer tonturas e zumbidos em casos de ingestão de doses excessivas, especialmente em crianças e indivíduos idosos.

Alterações sanguíneas:

Ao ácido acetilsalicílico está associado um risco aumentado de hemorragias (hemorragia intracerebral, hemorragia intraocular, porfíria, hemólise associada a deficiência da glicose-6-fosfato desidrogenase).

Se apresentar algum dos efeitos acima referidos para o tratamento com Aspirina procure o conselho do seu médico ou farmacêutico para avaliar o grau de gravidade da reacção e decidir sobre a necessidade de qualquer outra medida a tomar. Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto informe o seu médico ou farmacêutico.

6. Como conservar Aspirina

– Os comprimidos devem ser conservados na embalagem original do fabricante.

– Não conservar os comprimidos acima de 30ºC.

– Manter fora do alcance e da vista das crianças.


RECOMENDAÇÕES GERAIS

– Comunique ao seu médico ou farmacêutico a ocorrência de qualquer efeito indesejável não mencionado neste folheto.

– Verifique sempre o prazo de validade dos medicamentos inscrito na embalagem.

– Não utilize Aspirina depois de ultrapassado o prazo de validade indicado na embalagem e no blister.

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 23-06-2008.

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Ácido acetilsalicílico

ASP bula do medicamento

Neste folheto:

1.      O que é ASP?
2.      Em que situações posso tomar ASP?
3.      Como deverei tomar ASP?
4.      Que efeitos indesejáveis pode ter ASP?
5.      Como deverei guardar os comprimidos de ASP?

ASP

ASP 100 mg comprimidos

Ácido acetilsalicílico

ASP 200 mg comprimidos

Ácido acetilsalicílico

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.

– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.

– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

– Se algum dos efeitos secundários, se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O QUE É ASP?

ASP é um medicamento sob a forma de comprimidos de cor rosa, destinados a administração oral, doseados a 200 mg de ácido acetilsalicílico (substância activa.).

O ácido acetilsalicílico, tal como outros salicilatos, é dotado de uma acção antipirética (faz baixar a febre), anti-inflamatória e analgésica (alivia as dores). Pertence ao grupo Sistema Nervoso Central; Analgésicos e antipiréticos.

Os comprimidos de ASP contêm ainda os seguintes ingredientes não activos (excipientes): lactose, celulose microcristalina, óleo de rícino hidrogenado, essência de framboesa, óxido de ferro vermelho (E172), sacarina e vanilina.

ASP apresenta-se em embalagens de 20 e 60 comprimidos, em blister. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

2. EM QUE SITUAÇÕES POSSO TOMAR ASP?

ASP está indicado no alívio das dores ligeiras ou moderadas (nevralgias, cefaleias, odontalgias e dores de etiologia e localização variáveis) e estados febris (constipações, síndrome gripal).

O que devo saber antes de tomar ASP?

Quando é que nunca deverei tomar ASP?

Não deve tomar este medicamento se tiver hipersensibilidade (alergia) ao ácido acetilsalicílico, a outros salicilatos ou a qualquer outro ingrediente do medicamento.

Este medicamento é também desaconselhado a pessoas com história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêutica anterior com AINE, úlcera péptica/hemorragia activa ou história de úlcera péptica/hemorragia recorrente (dois ou mais episódios distintos de ulceração ou hemorragia comprovada), em situações em que sangra facilmente (diátese hemorrágica), história de asma induzida pela administração de salicilatos ou outros AINE’s. Reacções alérgicas a este medicamento podem incluir inchaço da face, dos lábios ou da garganta (dificuldade em engolir ou respirar).

Não deve tomar este medicamento em caso de doença hepática (fígado) ou renal graves, insuficiência cardíaca congestiva, ou se estiver em tratamento simultâneo com metotrexato em doses ≥ 15 mg/semana, nem durante o último trimestre da gravidez em doses superiores a 100 mg/dia.

Também não se deve administrar o ASP a crianças com menos de 3 anos de idade.

Não se deve administrar o ASP no tratamento de infecções víricas em crianças e adolescentes, com ou sem febre, dado haver o risco de desencadear uma doença potencialmente grave (síndroma de Reye).


Quando deverei ter precauções ao tomar ASP?

A administração concomitante de ASP com outros AINE, incluindo inibidores selectivos da ciclooxigenase-2, deve ser evitada. Hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal: têm sido notificados com todos os AINE casos de hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal potencialmente fatais, em várias fases do tratamento, associados ou não a sintomas de alerta ou história de eventos gastrointestinais graves.

O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas de AINE, em doentes com história de úlcera péptica, especialmente se associada a hemorragia ou perfuração e em doentes idosos. Nestas situações os doentes devem ser instruídos no sentido de informar o seu médico assistente sobre a ocorrência de sintomas abdominais e de hemorragia digestiva, sobretudo nas fases iniciais do tratamento.

Nestes doentes o tratamento deve ser iniciado com a menor dose eficaz. A co-administração de agentes protectores (ex: misoprostol ou inibidores da bomba de protões) deverá ser considerada nestes doentes, assim como naqueles que necessitem de tomar simultaneamente outros medicamentos susceptíveis de aumentar o risco de úlcera ou hemorragia, tais como corticosteróides, anticoagulantes (como a varfarina), inibidores selectivos da recaptação da serotonina ou anti-agregantes plaquetários.

Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar ASP o tratamento deve ser interrompido.

Os AINE devem ser administrados com precaução em doentes com história de doença inflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn), na medida em que estas situações podem ser exacerbadas.

Idosos:

Os idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas com AINE, especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais.

ASP deverá ser administrado com precaução, e apenas quando a relação benefício/risco for favorável, nas seguintes situações:

– Primeiro e segundo trimestre da gravidez;

– Aleitamento;

– Alergia a outros anti-inflamatórios não esteróides;

– Tratamento simultâneo com fármacos inibidores da agregação plaquetária e/ou anticoagulantes;

– Deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase;

– Hipoprotrombinémia pré-existente;

– Deficiência de vitamina K;

– Alcoólicos crónicos (3 ou mais bebidas por dia), dado que apresentam um aumento do risco de hemorragia digestiva alta;

– Antecedentes de doença gastrintestinal;

– Asma brônquica, doença pulmonar crónica obstrutiva, febre dos fenos e pólipos nasais;

– Períodos prolongados sem vigilância médica.

Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar a sintomatologia.

Este medicamento inclui lactose na sua composição. Por tal facto, doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, insuficiência em lactase de Lapp, malabsorção de glucose-galactose, não devem tomar este medicamento.

Posso tomar ASP durante a gravidez ou aleitamento?

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

O ácido acetilsalicílico como inibidor da síntese das prostaglandinas pode afectar negativamente a gravidez e/ou o desenvolvimento embrio-fetal. Os dados de estudos epidemiológicos sugerem, para a utilização de inibidores das prostaglandinas no início da gravidez, um aumento do risco de aborto espontâneo e de mal malformações cardiovasculares. Durante o 3º trimestre da gravidez pode expor o feto a toxicidade cardiopulmonar e a disfunção renal. Na fase final da gravidez a mãe e o recémnascido podem estar expostos a um possível prolongamento do tempo de hemorragia, efeito antiagregante e a uma inibição das contracções uterinas com consequente atraso ou prolongamento do trabalho de parto.

A experiência dos ensaios clínicos sugere que doses até 100 mg/dia em algumas indicações obstétricas que requerem vigilância médica especializada, são aparentemente seguras.

Pelas suas características, o medicamento não deverá ser utilizado durante a gravidez, estando contra-indicado em doses superiores a 100 mg/dia durante o terceiro trimestre da gravidez, e na fase de aleitamento.

Posso tomar ASP com outros medicamentos?

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

O ácido acetilsalicílico nunca deve ser associado a vacinas de vírus influenza vivos.

Recomenda-se que os doentes que fizeram a vacina da varicela não tomem ácido acetilsalicílico durante as 6 semanas seguintes, dado que surgiram casos de uma doença potencialmente grave (síndroma de Reye) após infecções pelo vírus da varicela.

O ácido acetilsalicílico, princípio activo do ASP, aumenta os efeitos dos anticoagulantes, tais como a varfarina; o risco de hemorragia gastrointestinal em caso de tratamento simultâneo com anti-agregantes plaquetários e inibidores selectivos da recaptação da serotonina; o risco de ulceração ou hemorragia gastrintestinal em caso de tratamento simultâneo com corticóides; o risco de hemorragia gastrointestinal em caso de ingestão de álcool; os efeitos dos anti-inflamatórios não esteróides (AINE), das sulfonilureias, do metotrexato, das sulfonamidas e do ácido valpróico e aumenta as concentrações plasmáticas de digoxina, barbitúricos e lítio.

O ácido acetilsalicílico diminui os efeitos dos medicamentos antagonistas da aldosterona, dos diuréticos de ansa, dos anti-hipertensores e dos uricosúricos.

Diuréticos, Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e Antagonistas da Angiotensina II (AAII): a administração de ácido acetilsalicílico (> 3g/dia) pode diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos anti-hipertensores. Nalguns doentes com função renal diminuída (ex: doentes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal) a coadministração de um IECA ou AAII e agentes inibidores da ciclo-oxigenase pode ter como consequência a progressão da deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é normalmente reversível. A ocorrência destas interacções deverá ser tida em consideração em doentes a tomar ácido acetilsalicílico em associação com IECA ou AAII.

Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após o início da terapêutica concomitante, e periodicamente desde então.

Os medicamentos que contêm alumínio, fósforo ou magnésio, como por exemplo alguns antiácidos, podem diminuir o efeito do ASP.

O ácido acetilsalicílico reduz a excreção de ácido úrico. Como consequência, poderá surgir hiperuricémia, em particular nos doentes com diminuição prévia da excreção do ácido úrico.

Posso conduzir ou trabalhar com máquinas enquanto estiver a tomar ASP?

Não estão descritos efeitos sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas durante a terapêutica com ácido acetilsalicílico.

3. COMO DEVEREI TOMAR ASP?

Tomar ASP sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

OS COMPRIMIDOS DE ASP PODEM SER DEGLUTIDOS INTEIROS OU, DEVIDO AO SEU SABOR AGRADÁVEL, MASTIGADOS OU DISSOLVIDOS EM ÁGUA OU SUMO.

Posologia habitual:

– Crianças dos 3 aos 6 anos (10 – 20 kg): ½ – 1 comprimido, de 4 em 4 horas;

– Crianças dos 6 aos 12 anos (21 a 40 kg): 1 – 1½ comprimido, de 4 em 4 horas;

– Crianças com mais de 12 anos e Adultos (> 41 kg): 1 – 3 comprimidos em cada administração, observando-se um intervalo mínimo de 4 horas entre as administrações e não excedendo a dose de 4g diários (em 24 h).

A dosagem em crianças não deve ultrapassar os 50 mg/kg/dia.

Utilização em doentes com insuficiência renal:

Nos doentes com insuficiência renal grave (depuração de creatinina <10 ml/min) deve ser evitada a utilização de ácido acetilsalicílico. Nos doentes hemodializados, o ácido acetilsalicílico deve ser administrado após a hemodiálise.

Utilização em doentes com insuficiência hepática:

Nos doentes com insuficiência hepática grave deve ser evitada a utilização de ácido acetilsalicílico.

Utilização nas crianças:

Tendo presente os dados existentes que sugerem a hipótese de haver uma relação entre a administração de ácido acetilsalicílico e o Síndrome de Reye, especialmente em crianças com menos de 5 anos de idade que apresentem sinais de patologias víricas (em particular varicela e síndrome gripal), ASP deve ser usado com precaução em crianças com estados febris e menos de 12 anos de idade, apenas quando outras medidas falharem. Se na continuação do tratamento ocorrerem sintomas como vómitos persistentes, diminuição da consciência ou comportamento anormal, a administração de ácido acetilsalicílico deverá ser suspensa de imediato.


Utilização nos idosos:

O risco relativo de ocorrência de hemorragias e/ou úlceras/perfurações gastrintestinais em qualquer altura durante o tratamento, sem que se tenham necessariamente verificado sintomas premonitórios ou antecedentes, é maior nos idosos, pelo que a dose diária máxima recomendada é de 2 g de ácido acetilsalicílico.

E se me esquecer de tomar um comprimido ou tomar demasiados?

Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. Prossiga com o tratamento tal como de costume, voltando a tomar o comprimido seguinte no horário normal.

Em caso de ingestão excessiva de ASP (sobredosagem) pode surgir respiração profunda e/ou rápida, náuseas, vómitos, tonturas, zumbidos, palpitações, rubor, sonolência e sede. A sobredosagem grave pode ser acompanhada de febre, agitação, desorientação, convulsões, coma, insuficiência respiratória aguda, hipoglicémia e hemorragias. A sobredosagem crónica (salicilismo) traduz-se essencialmente por perturbações do sistema nervoso, com predomínio central.

Em qualquer caso de sobredosagem com ASP deve recorrer de imediato a um médico.

4. QUE EFEITOS INDESEJÁVEIS PODE TER ASP?

Como os demais medicamentos, ASP pode causar efeitos secundários em algumas pessoas.

Os eventos adversos mais frequentemente observados são de natureza gastrointestinal. Podem ocorrer, em particular nos idosos, úlceras pépticas, perfuração ou hemorragia gastrointestinal potencialmente fatais. Náuseas, dispepsia, vómitos, hematemeses, flatulência, dor abdominal, diarreia, obstipação, melenas, estomatite aftosa, exacerbação de colite ou doença de Crohn têm sido notificados na sequência da administração destes medicamentos.

Menos frequentemente têm vindo a ser observados casos de gastrite.

Apresentam-se em seguida os efeitos indesejáveis por decrescente de gravidade dentro de cada classe de frequência:

Distúrbios do sangue e do sistema linfático:

Raros (> 1/10000, <1/1000): anemia ferropénica (principalmente no idoso), prolongamento do tempo de hemorragia.

Muito raros (< 1/10000): anemia hemolítica associada a deficiência de glucose-6-fosfato desidrogenase, porfíria.

Distúrbios do metabolismo e da nutrição:

Muito raros (< 1/10000): hipoglicémia.

Distúrbios do Sistema nervoso:

Raros (> 1/10000, <1/1000): vertigens, acufenos e cofose, associados a hiperdosagem e com incidência particular nos idosos e nas crianças.

Distúrbios vasculares:

Muito raros (< 1/10000): hemorragia intracerebral e hemorragia intraocular.

Distúrbios gastrintestinais:

Comuns (> 1/100, <1/10): náuseas, azia, desconforto abdominal, diarreia, vómitos e ligeiras hemorragias gastrintestinais, que só excepcionalmente causam anemia.

Raros (> 1/10000, <1/1000): úlceras gastrintestinais, por vezes complicadas de hemorragia (hematemeses e ou melenas) e ou perfuração.

Muito raros (< 1/10000): alterações dos valores das enzimas hepáticas.

Distúrbios hepatobiliares:

Muito raros (< 1/10000): hepatite.

Distúrbios dos tecidos cutâneos e subcutâneos:

Raros (> 1/10000, <1/1000): dermatite alérgica.

Distúrbios renais e urinários:

Muito raros (< 1/10000): alteração da função renal.

Distúrbios gerais e alterações no local de administração:

Raros (> 1/10000, <1/1000): crises de dispneia, broncospasmo, rinite vasomotora, urticária e edema angioneurótico.

Muito raros (< 1/10000): eritema, erupções cutâneas e erupções cutâneas pustulares.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO DEVEREI GUARDAR OS COMPRIMIDOS DE ASP?

Mantenha o medicamento fora do alcance e da vista das crianças.

Não conservar acima de 25ºC.

Não utilize ASP após o prazo de validade impresso na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO:

LABORATÓRIO MEDINFAR – PRODUTOS FARMACÊUTICOS, S.A.

Rua Manuel Ribeiro de Pavia, 1 – 1º, Venda Nova

2700-547 Amadora

Data da última revisão deste folheto: 24-11-2008.

Categorias
Paracetamol

Benuron 1 g bula do medicamento

Neste folheto:

1. O que é o ben-u-ron 1 g comprimidos e para que é utilizado

2. Antes de tomar benuron 1 g comprimidos

3. Como tomar ben-u-ron 1 g comprimidos

4. Efeitos secundários possíveis

5. Conservação de benuron 1 g comprimidos

6. Outras informações

Ben-u-ron 1 g comprimidos

paracetamol

Leia atentamente este folheto informativo antes de tomar o medicamento

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos os sintomas

Ben-u-ron 1 g comprimidos

A substância activa é o paracetamol.

Cada comprimido contém:Substância activa: 1 g de paracetamol.

Outros ingredientes: Povidona, Amido de milho, Talco, Ácido esteárico, Precipitado de dióxido de sílica, Glicolato de amido sódico (Tipo A).

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Neo-Farmacêutica, Lda.

Avenida D. João II, Lote 1.02.2.1 D 2°

1990-090 Lisboa

(logotipo Neo-Farmacêutica, Lda.)

Fabricante: bene-Arzneimittel GmbH, Munique/Alemanha

1. O que é o ben-u-ron 1 g comprimidos e para que é utilizado

benuron 1 g comprimidos está disponível em embalagens de 20 unidades.

ben-u-ron 1 g comprimidos alivia a dor e diminui a febre, pelo que pertence ao grupo farmacoterapêutico: 2.10 – Analgésicos e antipiréticos.

Indicações terapêuticas: O benuron está indicado no tratamento sintomático de situações clínicas que requerem um analgésico e/ou um antipirético, tais como síndromes gripais ou outras hipertermias infecciosas, reacções hiperérgicas da vacinação, cefaleias, enxaquecas, dores de dentes, de ouvidos, menstruais, traumáticas, musculares, articulares, osteoaratrose; como analgésico antes e após intervenções cirúrgicas.

2. Antes de tomar ben-u-ron 1 g comprimidos

Não tome benuron 1 g comprimidos:

-se tem doença hepática grave;

-se tem hipersensibilidade já conhecida ao paracetamol ou aos outros ingredientes dos comprimido;

-se está a tomar outros produtos contendo paracetamol.

Tome especial cuidado com o medicamento em casos de:

Advertências por patologia

-perturbações da função hepática (p.ex. inflamação do fígado devida ao abuso crónico de álcool, hepatites);

-insuficiência renal preexistente e,

-na presença de uma doença metabólica hereditária e rara, denominada doença de Gilbert (também conhecida como doença de Meulengracht), que é acompanhada por um aumento dos níveis de bilirrubina no sangue.

Nestas circunstâncias, antes de usar o medicamento deve consultar o médico.

Advertências gerais

Se tomar grandes quantidades de analgésicos por um período de tempo prolongado e em doses elevadas, podem aparecer-lhe dores de cabeça, que não deve tratar com o aumento das doses do medicamento.

O paracetamol não deve ser usado em situações de febre alta (superior a 39 °C), febre de duração superior a 3 dias ou febre recorrente, excepto se prescrito pelo médico, pois estas situações podem necessitar de avaliação e tratamento médico.

Gravidez

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. O seu médico indicar-lhe-á a posologia correcta de ben-u-ron.

Aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. O paracetamol passa para o leite materno. Como até à data não ocorreram consequências negativas conhecidas em lactentes, como regra geral, durante o tratamento com paracetamol a mãe não precisa de interromper o aleitamento.

Efeitos em crianças

O uso de ben-u-ron 1 g, comprimidos, destina-se a ser tomado por adultos, com idade superior ou gual a 18 anos.

Efeitos em idosos

Não aplicável.

Efeitos em doentes com patologias especiais

Se sofre de insuficiência hepática ou renal, ou doença de Gilbert, fale com o seu médico que lhe recomendará a dose e os intervalos de administração adequados de paracetamol (ver, por, favor Precauções especiais de utilização).

Condução de veículos e utilização de máquinas

O paracetamol não interfere com a capacidade de condução ou utilização de máquinas. No entanto, deve ter-se em consideração que durante o tratamento com paracetamol podem ser observados como efeitos secundários sonolência ligeira e vertigens. Tomar benuron 1 g comprimidos com outros medicamentos:

Por favor informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

O uso de ben-u-ron 1 g comprimidos aumenta o risco de reacções adversas a:

-medicamentos que aumentam a degradação dos fármacos no fígado e que podem assim causar lesões hepáticas, por exemplo, os antiepilépticos, tais como carbamazepina, fenobarbital e fenitoína, bem como a rifampicina, um fármaco que actua contra a tuberculose, devem ser usados com muito cuidado.

– Cloranfenicol (medicamento antibiótico).

-AZT (Zidovudina), um medicamento usado nas doenças virais. Os doentes que estão a tomar este produto ao mesmo tempo que o paracetamol poderão estar mais sensíveis para desenvolver uma redução no número de glóbulos brancos.

-Não tome ben-u-ron 1 g, comprimidos, simultaneamente com medicamentos que atrasam o esvaziamento gástrico (p. ex. propantelina), ou que aceleram o esvaziamento gástrico (p.e.x metoclopramida e domperidona).

-Tome o paracetamol uma hora antes ou 4 horas depois de tomar colestiramina, caso esteja a tomar estas duas substâncias simultaneamente.

-Se está a tomar anticoagulantes orais fale com o seu médico antes de tomar paracetamol. Foi observada a potenciação dos efeitos da varfarina com a toma continuada de doses elevadas de paracetamol.

3. COMO TOMAR benuron 1 g comprimidos

Tome ben-u-ron 1 g comprimidos sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. ben-u-ron 1 g, comprimidos, destina-se a ser tomado por adultos. A dose habitual é de 1 comprimido 2 a 4 vezes por dia. A administração pode ser repetida a intervalos de 4 – 8 horas, conforme a situação clínica. A dose máxima diária é de 4 comprimidos.

Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que ben-u-ron 1 g comprimidos é demasiado forte ou demasiado fraco.

ben-u-ron 1 g comprimidos é usado por via oral. Os comprimidos podem ser tomados inteiros ou desfeitos em água.

A administração após as refeições pode atrasar o início de acção.

Se tomou mais benuron 1 g comprimidos do que deveria:

Os primeiros sinais de sobredosagem podem ser náuseas, vómitos e dores fortes no abdómen. Mesmo que estes sinais melhorem temporariamente, consulte imediatamente o seu médico, ele tomará as medidas apropriadas.

Caso se tenha esquecido de tomar ben-u-ron 1 g comprimidos

Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. Retome o esquema posológico recomendado.

Efeitos da interrupção do tratamento com ben-u-ron 1 g comprimidos

A interrupção abrupta do uso de analgésicos, após a administração inapropriada e prolongada de doses elevadas pode causar cefaleias, fadiga, mialgia, irritabilidade e sintomas autónomos. Estes sintomas desaparecem dentro de alguns dias. Até ao desaparecimento desses sintomas não tome outros analgésicos e não retome o uso de benuron 1 g comprimidos a não ser por indicação médica.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, ben-u-ron 1 g comprimidos pode ter efeitos secundários. No entanto, normalmente benuron é bem tolerado nas doses recomendadas.

Os efeitos secundários frequentemente descritos são:

-sonolência ligeira

-náuseas

-vómitos.

Menos frequentemente foram descritos:

-vertigens sonolência nervosismo

-sensação de ardor faríngeo diarreia

-dor abdominal (incluindo cãibras e ardor)

-obstipação

-cefaleias

-transpiração/sudação hipotermia.

Em casos raros:

-vermelhidão da pele. Muito raramente podem ocorrer:

-perturbações da formação do sangue (trombocitopénia, leucopenia, casos isolados de agranulocitose, pancitopénia)

-em doentes predispostos broncoespasmo (asma analgésica)

-reacções alérgicas, reacções de hipersensibilidade exacerbadas ao paracetamol (edema de Quincke, espasmos musculares no tracto respiratório, que provocam -dificuldades na respiração, inchaço da face, transpiração, náuseas e descida da tensão arterial (incluindo choque).

-Ao aparecimento dos primeiros sinais de reacções alérgicas interrompa o tratamento e procure imediatamente o conselho do seu médico.

Apesar das falhas metodológicas, os dados clínicos/epidemiológicos parecem indicar que a administração a longo prazo de analgésicos pode causar nefropatia, incluindo necrose papilar.

Em caso de observação de efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE ben-u-ron 1 g comprimidos

Mantenha este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Não conservar acima de 25°C.

Não utilize ben-u-ron 1 g comprimidos após expirar o prazo de validade impresso na blister e na cartonagem.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Para qualquer informação adicional sobre este medicamento contacte, por favor: Neo-Farmacêutica, Lda. Av. D. João II, Lote 1.02.2.1 D-2°. 1990-090 Lisboa. Tel.: 217 812 300/Fax.:217 812 390

Este folheto informativo foi aprovado em: Março de 2005

Medicamento também pesquisado por:

– benuron

– ben u ron

Categorias
Ácido acetilsalicílico Analgésicos e Antipiréticos Cafeína

Cafiaspirina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Cafiaspirina e para que é utilizado
2. Antes de tomar Cafiaspirina
3. Como tomar Cafiaspirina
4. Efeitos secundários Cafiaspirina
5. Como conservar Cafiaspirina
6. Outras informações

CAFIASPIRINA 500 mg + 50 mg, comprimidos
Ácido acetilsalicílico + cafeína

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica. No entanto, é necessário utilizar Cafiaspirina com precaução para obter os devidos resultados.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas após 3 dias, consulte o seu médico
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. O que é Cafiaspirina e para que é utilizado
Cafiaspirina contém as substâncias activas ácido acetilsalicílico e cafeína. O ácido acetilsalicílico pertence a um grupo de substâncias conhecidas como analgésicos não esteróides (AINE), eficazes no alívio sintomático da dor e febre.
Como componente de formulações analgésicas a cafeína contribui para uma melhoria do efeito analgésico.

Grupo farmacoterapêutico: 2.10 Analgésicos e antipiréticos

Cafiaspirina é utilizada para o alívio de dores ligeiras a moderadas tais como dores de cabeça, dores de dentes e dores menstruais.

2. Antes de tomar Cafiaspirina
Situações em que não deve usar Cafiaspirina
Se apresenta alguma das situações abaixo descritas não deverá tomar Cafiaspirina:
– Caso saiba ser alérgico ao ácido acetilsalicílico ou a substâncias do mesmo tipo ou a qualquer dos outros excipientes do medicamento.
– Consulte também o capítulo que “Outros excipientes” contém Cafiaspirina para verificar se é alérgico ou intolerante a algum dos excipientes.
– Se não tem a certeza de já ter tido qualquer alergia devida ao ácido acetilsalicílico consulte o seu médico.
– Não usar em adolescentes com doenças febris, a não ser por recomendação expressa do médico.
– Caso saiba sofrer de tendência para hemorragias, ou tiver história de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêutica anterior com anti-inflamatórios não esteróides (AINE).
– Caso sofra de úlceras pépticas activas.
– Asma induzida pela administração de salicilados ou substâncias de acção similar, em particular fármacos anti-inflamatórios não esteróides.
– No caso de tratamento com metotrexato em doses iguais ou superiores a 15 mg/semana (ver mais abaixo a secção “Tomar Cafiaspirina com outros medicamentos”).
– Durante a gravidez (a não ser sob indicação expressa do médico)
– Cafiaspirina não deve ser dada a crianças.

Situações em que a Cafiaspirina deve ser usada com precaução
Se apresenta alguma das situações abaixo descritas deverá consultar um médico antes de tomar Cafiaspirina
– Alergia a outros medicamentos anti-inflamatórios, anti-reumáticos ou outras substâncias alergéneas.
– Está a tomar medicamentos que diminuem a coagulação sanguínea (anticoagulantes, tais como a varfarina).
– Doença dos rins ou fígado.
– Sofre de alergias (Ex: reacções cutâneas, prurido, erupções cutâneas), asma, febre dos fenos, pólipos nasais, ou doenças crónicas respiratórias.
– Antes de uma cirurgia (incluindo operações menores, tais como extracções dentárias), pois devido ao seu efeito inibidor sobre a agregação plaquetária, o ácido acetilsalicílico provoca um aumento da tendência para hemorragias.
– Durante o aleitamento.
– No primeiro e segundo trimestre da gravidez.
– Se sofrer de hipertiroidismo (doença da tiróide).
– Se sofre de artrite juvenil, febre reumática, lupus eritematoso sistémico e lesão hepática. Neste caso, deve vigiar a sua função hepática.
– Os AINE devem ser administrados com precaução em doentes com história de doença inflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn), na medida em que estas situações podem piorar.
– Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar Cafiaspirina o tratamento deve ser interrompido.

Em doses baixas, o ácido acetilsalicílico reduz a excreção de ácido úrico. Em determinadas circunstâncias, tal poderá desencadear um ataque de gota, em doentes que já manifestem tendência para tal.
Se está a tomar outros medicamentos verifique a respectiva composição e não associe a Cafiaspirina com outros medicamentos que também tenham ácido acetilsalicílico.

Não usar doses maiores que as recomendadas, nem durante mais de três dias ou em crianças com menos de três anos, nem durante a gravidez ou quando haja úlcera gástrica ou duodenal ou tendência para hemorragias, a não ser por expressa indicação do médico.

Não usar em adolescentes com febre sem consultar o médico.

Gravidez e aleitamento
Se estiver grávida ou a amamentar consulte o seu médico antes de tomar qualquer medicamento.
Cafiaspirina não deve ser tomada durante a gravidez (a não ser sob indicação expressa do médico).
Durante a gravidez, o ácido acetilsalicílico não deverá ser administrado a não ser que seja estritamente necessário e sempre por indicação e sob vigilância médica. Se por indicação médica o ácido acetilsalicílico for usado por mulheres que estejam a tentar engravidar, ou durante a gravidez, a dose administrada deverá ser a menor e durante o mais curto espaço de tempo possível.
A utilização de ácido acetilsalicílico durante a gravidez pode aumentar o risco de aborto espontâneo, malformações congénitas e, na fase final da gravidez prolongar o tempo de hemorragia e atrasar o trabalho de parto.
Se estiver a amamentar deve evitar tomar Cafiaspirina.

Crianças e idosos
A Cafiaspirina não deve ser administrada a crianças.
Não usar em adolescentes com doenças febris a não ser por recomendação expressa do médico, pois existe uma possível associação entre o ácido acetilsalicílico e o síndroma de Reye quando administrado a crianças com febre, devido a infecções virais (em particular varicela e gripe).
A Cafiaspirina pode ser dada a pessoas idosas, embora em caso de posologias excessivas (muito elevadas) possam ocorrer tonturas e zumbidos.
Os idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas, especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Tomar Cafiaspirina com outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
A administração simultânea de Cafiaspirina com outros anti-inflamatórios não esteróides, incluindo inibidores selectivos da cicloxigenase-2, deve ser evitada.
Quando tomada em conjunto com os medicamentos abaixo indicados, a
Cafiaspirina pode causar um aumento ou uma diminuição dos efeitos desses medicamentos. Por este motivo, se está a tomar algum dos medicamentos adiante indicados, deverá sempre informar-se junto do seu médico ou farmacêutico antes de usar Cafiaspirina.

São intensificados os efeitos de:
– Metotrexato (usado em transplantes) em doses inferiores a 15 mg/semana (aumento dos efeitos tóxicos).
– Anticoagulantes – cumarina, heparina e varfarina – (usados no tratamento de certas doenças cardíacas e circulatórias).
– Anti-inflamatórios não esteróides tomados com doses elevadas de salicilatos (3 g/dia) (usados no tratamento de dores, febre, artrite e reumatismo): aumento do risco de úlceras e hemorragias gastrointestinais.
– Inibidores selectivos da recaptação da serotonina (antidepressivos): aumento do risco de hemorragia gastrointestinal.
– Aumento das concentrações plasmáticas de digoxina (usada no tratamento da insuficiência cardíaca).
– Antidiabéticos (ex: insulina e sulfonilureias).
– Trombolíticos e inibidores da agregação plaquetária (ex: ticlopidina): aumento do risco de hemorragias.
– Bebidas alcoólicas: o seu uso em conjunto com Cafiaspirina pode aumentar o risco de hemorragia gastrointestinal.
– Ácido valpróico (usado no tratamento da epilepsia).
– Glucocorticóides sistémicos, com excepção da hidrocortisona usada no tratamento de substituição na doença de Addison: diminuição dos efeitos dos salicilados durante o tratamento com corticosteróides. Ao parar o tratamento com os glucocorticóides pode ocorrer um aumento dos efeitos tóxicos do ácido acetilsalicílico.
– Corticosteróides: aumento do risco de ulceração ou hemorragia gastrointestinal.

São atenuados os efeitos de:
– Medicamentos diuréticos, tais como os chamados antagonistas da
aldosterona ou os diuréticos da ansa, Inibidores da Enzima de Conversão da
Angiotensina (IECA) e Antagonistas da Angiotensina II (AAII) A administração de ácido acetilsalicílico (> 3 g/dia) pode diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos anti-hipertensores e afectar seriamente o funcionamento dos rins. Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após o início da terapêutica concomitante, e periodicamente desde então.
– Medicamentos destinados a aumentar a excreção de ácido úrico (uricosúricos), tais como benzbromarona e o probenecide, usados no tratamento da gota.

O efeito da Cafiaspirina diminui quando se toma simultaneamente com: sais, óxidos, e hidróxidos de magnésio, de alumínio e de cálcio.

Referem-se seguidamente outras classes de medicamentos cujos efeitos podem ser alterados pela substância activa, cafeína presente na composição de Cafiaspirina:
Barbitúricos, anti-histamínicos, simpaticomiméticos, tiroxina, benzodiazepinas, contraceptivos orais, cimetidina e teofilina. Os contraceptivos orais, antibióticos do grupo das quinolonas, a cimetidina e o dissulfiramo podem acentuar os efeitos da cafeína.

3. Como tomar Cafiaspirina
Não usar doses maiores do que as recomendadas, nem durante mais de 3 dias, a não ser por recomendação do médico; não altere a dose nem tome mais comprimidos dos que estão indicados.
Adultos:
Recomenda-se 1 a 2 comprimidos como dose única, podendo ser repetida passadas 6 a 8 horas.
Não se devem tomar mais de 6 comprimidos por dia e deve haver um intervalo de 6 a 8 horas entre as tomas.
Crianças:
A Cafiaspirina não deve ser administrada a crianças.
Não usar em adolescentes com doenças febris, a não ser por recomendação expressa do médico.
Os comprimidos de Cafiaspirina devem ser se possível tomados após ingestão de alimentos, bebendo em seguida cerca de meio copo de líquido.

Duração do tratamento:
Cafiaspirina destina-se ao alívio de sintomas ocasionais pelo que não deverá ser utilizada durante períodos prolongados (mais de 3 dias).
Em caso de agravamento ou persistência dos sintomas consulte o seu médico.

Caso se tenha esquecido de tomar Cafiaspirina
Se se esqueceu de tomar o medicamento deve retomar a medicação sem tomar uma dose a dobrar para compensar a que se esqueceu de tomar.
Respeite um intervalo de 6 a 8 horas entre duas administrações.

Situações em caso de sobredosagem e medidas a tomar
No caso de uma sobredosagem contacte o seu médico ou o hospital mais próximo ou ainda o Centro de Informação Anti-Venenos (Tel. 808 250 143). Se possível leve a embalagem com os comprimidos ao seu médico ou hospital.

Deve considerar-se a possibilidade de intoxicação em indivíduos idosos e principalmente em crianças de tenra idade (sobredosagem terapêutica ou envenenamento acidental os quais podem ser fatais).

Intoxicação moderada:
Se tomou mais que a dose indicada ou no caso de uma sobredosagem poderão ocorrer efeitos indesejáveis como zumbidos, náuseas, vómitos, perturbações da audição, dores de cabeça, vertigens, e confusão mental. Se verificar estes sintomas deve reduzir a dose.

Intoxicação grave:
Em casos de intoxicação grave pode ocorrer, hiperventilação (respiração ofegante), cetose, alcalose respiratória, acidose metabólica, coma, choque cardiovascular, dificuldades respiratórias, hipoglicemia grave (diminuição do açúcar do sangue), transpiração excessiva, desidratação, delírio, tremor, febre alta.

Tratamento de emergência:
Transferência imediata para uma unidade hospitalar especializada.
Lavagem gástrica, administração de carvão activado, monitorização do equilíbrio ácido -base, diurese alcalina por forma a obter uma urina com um pH entre 7,5 e 8; a diurese alcalina forçada deve considerar-se quando a concentração plasmática de salicilados é superior a 500 mg/litro (3,6 mmol/litro) em adultos ou 300 mg/litro (2,2 mmol/litro) em crianças.
Possibilidade de hemodiálise na intoxicação grave.
As perdas de fluidos devem ser compensadas.
Tratamento sintomático dos sintomas e convulsões, da sobredosagem da cafeína.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. Efeitos secundários Cafiaspirina
Como todos os medicamentos Cafiaspirina pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar a sintomatologia.
Quando tomada da forma indicada Cafiaspirina é geralmente bem tolerada.

Efeitos gastrointestinais:
– Dor abdominal, azia, náusea e vómitos.
– Hemorragia gastrointestinal que por vezes pode ser detectada pela presença de sangue nas fezes, e que pode levar a anemia por carência de ferro.
– Úlceras gastrointestinais que podem resultar em perfuração (em particular nos idosos).
– Alteração dos resultados de certas análises ao fígado (elevação das transaminases).
O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas, em doentes com história de úlcera péptica, especialmente se associada a hemorragia ou perfuração e em doentes idosos. Informe o seu médico assistente se tiver sintomas abdominais e de hemorragia digestiva, sobretudo no inicio do tratamento.

Reacções generalizadas:
Ex: Úrticária, reacções cutâneas, reacções anafilácticas, dificuldades respiratórias e edema de Quincke.

Efeitos sobre o sistema nervoso central:
Podem ocorrer tonturas e zumbidos em casos de ingestão de doses excessivas, especialmente em crianças e indivíduos idosos. A cafeína pode provocar insónia e agitação.

Sistema cardiovascular:
A cafeína, em doses altas, pode provocar aumento das pulsações do coração (taquicardia).

Alterações sanguíneas:
Ao ácido acetilsalicílico está associado um risco aumentado de hemorragias.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. Como conservar Cafiaspirina
– Os comprimidos devem ser conservados na embalagem original do fabricante.
– Não conservar acima de 30ºC.
– Manter fora do alcance e da vista das crianças
– Verifique sempre o prazo de validade dos medicamentos inscrito na embalagem e no blister. Não utilize Cafiaspirina depois de ultrapassado o prazo de validade indicado na embalagem e no blister .
– Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. Outras informações
Qual a composição de Cafiaspirina
– Cada comprimido de Cafiaspirina contém como substâncias activas 500 mg de ácido acetilsalicílico e 50 mg de cafeína.
– Outros excipientes:
Os comprimidos de Cafiaspirina contêm ainda amido de milho e celulose em pó.
Qual o aspecto de Cafiaspirina e conteúdo da embalagem
Cafiaspirina apresenta-se na forma de comprimidos.
Encontra-se disponível em embalagem de 20 comprimidos.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
BAYER PORTUGAL S.A.
Rua da Quinta do Pinheiro, 5
2794-003 Carnaxide

Fabricante
Bayer Bitterfeld GmbH
Salegaster Chausse, 1
D-06803 Greppin
Alemanha

– Comunique ao seu médico ou farmacêutico a ocorrência de qualquer efeito indesejável não mencionado neste folheto.
– Medicamento não sujeito a receita médica: no acto de aquisição aconselhe-se com o farmacêutico

PARA MAIS INFORMAÇÕES
Se tem alguma dúvida ou pergunta sobre Cafiaspirina contacte o seu médico ou farmacêutico.

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 11-07-2008

Categorias
Ácido acetilsalicílico Analgésicos e Antipiréticos Cafeína Paracetamol

Anadin Extra bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações

2. Posologia e modo de administração

3. Contra-indicações e Precauções de Utilização

4. Efeitos secundários

5. Outras informações

ANADIN EXTRA
Alívio rápido da dor
8 (16) (24) comprimidos revestidos fáceis de deglutir.
8 (16) (24) comprimidos revestidos para administração oral.

Composição – Cada comprimido contém:
Ácido acetilsalicílico 300 mg
Paracetamol 200 mg
Cafeína 45 mg

Leia atentamente este folheto antes de tomar utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

1. Indicações:

Dores de cabeça, enxaquecas, nevralgias, dores reumáticas, traumáticas, menstruais e de dentes, febre e estados gripais.

2. Posologia e modo de administração:

Adultos: 1 a 2 comprimidos de 4 em 4 horas. Não tomar mais de 6 comprimidos em 24 horas.

3. Contra-indicações e Precauções de Utilização:

Não tomar em caso de hipersensibilidade a qualquer um dos componentes, nomeadamente ao ácido acetilsalicílico, aos salicilados ou a outros anti-inflamatórios não esteróides, a qual poderá manifestar-se por crise asmatiforme, urticária ou rinite. Não usar durante a gravidez e lactação, a não ser por indicação do médico, ou quando haja úlcera gástrica ou duodenal, tendência para hemorragias ou tratamento anticoagulante, nem em crianças com idade inferior a 12 anos, devido ao risco de ocorrência do Sindroma de Reye, a não ser por expressa indicação e estreita vigilância médica. Utilizar com precaução em doentes insuficientes renais, pois os salicilados podem agravar a doença renal. Não associar Anadin Extra com outros analgésicos contendo paracetamol. Não tomar por mais de 10 dias no tratamento da dor nem por mais de 3 dias no tratamento da febre, sem consultar o médico. Se tiver febre alta (mais de 39,5°C), prolongada (mais de 3 dias), ou recorrente consulte o seu médico.

Em caso de agravamento, persistência dos sintomas ou sobredosagem acidental deverá consultar o médico.

4. Efeitos secundários:

Anadin Extra é geralmente bem tolerado. Raramente podem surgir reacções de hipersensibilidade, queixas gástricas ou outras. Comunique ao seu médico ou farmacêutico quaisquer outros efeitos secundários detectados.

5. Outras informações:

Conservar ao abrigo da humidade e em locais de temperatura inferior a 25°C.
Registo nº 2030989 no INFARMED (embalagem de 8 )
Registo nº 3067980 no INFARMED (embalagem de 16)
Registo nº 2031086 no INFARMED (embalagem de 24)
Medicamento não sujeito a receita médica
Manter fora da vista e do alcance das crianças

Fabricado por:
Wyeth Lederle
Aprilia – Itália

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:
Home Products de Portugal, Lda.
Rua Dr. António Loureiro Borges, 2
Arquiparque – Miraflores
2745 – 131 Algés

Distribuido por:
Wyeth Lederle Portugal (Farma), Lda.
Directora Técnica: Dra. Isabel Cachola

Este folheto foi revisto pela última vez em: 20-06-2005

Categorias
Analgésicos e Antipiréticos Paracetamol

Calpol 50 mg/ml bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Calpol e para que é utilizado
2. Antes de tomar Calpol
3. Como tomar Calpol
4. Efeitos secundários Calpol
5. Conservação de Calpol

Calpol, 50 mg/ml, suspensão oral
Paracetamol

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica.
No entanto, é necessário usar Calpol com precaução para obter os devidos resultados.
Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, solicite os serviços do farmacêutico.
Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde após 3 dias, consulte o seu médico.

1. O QUE É CALPOL E PARA QUE É UTILIZADO
Calpol Suspensão está indicado como antipirético e para o alívio de dores ligeiras a moderadas.

Calpol Suspensão está indicado para o alívio sintomático de cefaleias ligeiras a moderadas, odontalgias, dores relacionadas com a dentição, dores de garganta (excluíndo amigdalites), tratamento sintomático de síndromes gripais e constipações, febre de duração não superiora três dias e dores menstruais.

2. ANTES DE TOMAR CALPOL
Não tome Calpol:
Se tem hipersensibilidade ao paracetamol ou a qualquer outro excipiente de Calpol.
Se tem doença hepática grave.

Tome especial cuidado com Calpol:
Em doses terapêuticas o paracetamol é relativamente atóxico. No entanto, podem ocorrer, muito raramente, reacções cutâneas do tipo alérgico e até situações anafilácticas.
Estão descritos casos de necrose hepática em doentes sob doses elevadas de paracetamol.
Em doentes com história de insuficiência cardíaca, respiratória, hepática, renal ou anemia, a administração deve fazer-se sob vigilância e apenas sob curtos períodos.
O paracetamol não causa os efeitos gastrintestinais observados com frequência com doses padronizadas de aspirina.
Este medicamento não deve ser utilizado para a automedicação da dor durante mais de 7 dias nos adultos ou mais de 5 dias nas crianças, excepto se prescrito pelo médico, pois uma dor intensa e prolongada pode requerer avaliação e tratamento médico.
Este medicamento também não deve ser usado para a automedicação da febre elevada (superior a 39ºC), febre de duração superior a 3 dias ou febre recorrente, excepto se prescrito pelo médico, pois estas situações podem requerer avaliação e tratamento médico.
Deve consultar o médico caso as dores menstruais sejam acompanhadas de qualquer outra alteração não habitual.
Este medicamento contém sacarose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
Este medicamento contém parabenos. Pode causar reacções alérgicas (possivelmente retardadas).

Tomar Calpol com alimentos e bebidas
Os doentes que tomam álcool poderão apresentar capacidade diminuída de metabolizar doses elevadas de paracetamol, o que pode prolongar a semi-vida plasmática do farmaco.
O álcool pode aumentar a hepatotoxicidade da sobredose de paracetamol e pode ter contribuído para um caso de pancreatite aguda observado num doente após ingestão de uma dose excessiva de paracetamol. Em situações de alcoolismo crónico a toma de paracetamol pode provocar ou agravar a lesão hepática.

Gravidez
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Existe evidência epidemiológica e clínica da segurança do paracetamol durante a gravidez

Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
O paracetamol é excretado pelo leite materno, mas em quantidades clinicamente insignificantes.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não interfere com a capacidade de condução ou utilização de máquinas.

Tomar Calpol com outros medicamento:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
Os doentes a tomar barbitúricos e antidepressivos tricíclicos poderão apresentar capacidade diminuída de metabolizar doses elevadas de paracetamol, o que pode prolongar a semi-vida plasmática do fármaco.
Quando o paracetamol é administrado simultaneamente com agentes que causam atraso no esvaziamento gástrico, p. ex. propantelina, a absorção e o início de acção do paracetamol podem ser retardados.

A ingestão simultânea de fármacos que provocam a aceleração do esvaziamento gástrico, p. ex. metoclopramida e domperidona, aumenta a absorção e antecipa o início de acção do paracetamol.
A toma continuada de doses elevadas de paracetamol potencia os efeitos da varfarina.
O paracetamol aumenta as concentrações plasmáticas de cloranfenicol.

A toma concomitante de paracetamol e AZT pode aumentar a incidência ou agravar a neutropénia.
A associação de paracetamol e medicamentos anti-epilépticos pode provocar ou agravar a lesão hepática.
A associação de paracetamol e rifampicina pode provocar ou agravar a lesão hepática.

Não associar a outros medicamentos contendo paracetamol, salicilatos ou outros antiinflamatórios não esteróides.
A ingestão crónica de anticonvulsivantes ou de contraceptivos esteróides orais induz as enzimas hepáticas e pode impedir a obtenção de níveis terapêuticos de paracetamol, aumentando o metabolismo de primeira passagem ou a depuração do fármaco.
A colestiramina reduz a absorção do paracetamol. Assim e para que tal não ocorra, o paracetamol deve ser administrado uma hora antes ou 4 horas depois da resina.

3. COMO TOMAR CALPOL
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos e Crianças Acima dos 12 Anos: A dose habitual varia entre 500mg e 1g de paracetamol, isto é, 10-20ml de Calpol Suspensão (máximo 1g), que pode ser repetida de 4 em 4 horas até a um máximo de 4g de paracetamol (80ml de Calpol Suspensão) por dia.

Crianças Abaixo dos 12 Anos: As doses habituais para crianças abaixo dos 12 anos são as seguintes:
Calpol Suspensão
6 – 12 anos                                           5 a 10ml (250 – 500 mg) de paracetamol
1 – 6 anos                                              2,5 a 5ml (125 – 250 mg) de paracetamol
3 meses – 1 ano                                  Usar Calpol Suspensão 24 mg/ml
Menos de 3 meses                             Não se recomenda

As doses pediátricas podem ser repetidas até 4 vezes ao dia, com intervalos de 4 horas ou mais entre cada toma. Desta forma, a dose máxima aceitável para crianças de 6 a 12 anos é de 2g de paracetamol (40ml de Calpol Suspensão) e 1g de paracetamol (20ml de Calpol Suspensão) para crianças de 1 a 6 anos

Idosos: No idoso, a velocidade de absorção do paracetamol é normal, mas a sua semi-vida média plasmática é superior e a sua depuração inferior às registadas nos jovens.

Modo de Administração: Via oral.
Agitar bem o frasco antes de usar. Não diluir Calpol Suspensão.

Se tomar mais Calpol do que deveria:
O adequado controlo da sobredosagem com paracetamol exige um tratamento imediato.
Apesar da ausência de sintomas precoces (tais como: palidez, anorexia, náuseas, vómitos, dor abdominal e outros), os doentes devem ser conduzidos à urgência hospitalar para tratamento imediato.

Caso se tenha esquecido de tomar Calpol:
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS CALPOL
Como os demais medicamentos, Calpol pode ter efeitos secundários.

O paracetamol tem sido largamente utilizado e, quando ingerido nas doses recomendadas, os efeitos indesejáveis são ligeiros e pouco frequentes, sendo raros os relatos de reacções adversas.

Ocorreram comunicações isoladas dos seguintes efeitos adversos:
Distúrbios do sistema imunitário: rash, urticária, prurido, edema e outras.
Distúrbios gastrintestinais: náuseas, vómitos, diarreia, dor abdominal
Distúrbios renais e do sistema urinário: disúria, oligúria, hemoglubinúria
Distúrbios do sistema linfático e sanguíneo: hemorragia, anemia hemolítica, leucopénia, neutropénia, pancitopénia, trombocitopénia, metahemoglobinémia, púrpura trombocitopénica, agranulocitose.
Distúrbios do fígado: icterícia, insuficiência hepática, necrose hepática
Distúrbios do metabolismo e nutrição: hipoglicémia
Distúrbios do estado geral: febre

Efeitos indesejáveis não frequentes:
Distúrbios renais e do sistema urinário: efeitos nefrotóxicos após doses terapêuticas de paracetamol, necrose papilar após administração prolongada.

A maioria dos efeitos indesejáveis relatados refere-se a casos de sobredosagem.
Foi relatada necrose hepática crónica num doente que tomou diariamente doses terapêuticas de paracetamol durante um ano, e verificou-se lesão hepática após ingestão diária de doses excessivas durante períodos mais curtos. O estudo de um grupo de doentes com hepatite crónica activa não revelou diferenças nas anomalias da função hepática em doentes que tomaram paracetamol durante períodos prolongados e a sua condição não melhorou quando o medicamento foi retirado.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE CALPOL
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25°C. Proteger da luz.
Não utilize Calpol após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

Calpol, 50 mg/ml, suspensão oral
Paracetamol
A substância activa é o paracetamol.

Os outros excipientes são:
Sacarose
Solução de sorbitol
Glicerol
Celulose dispersível
Polissorbato 80
Aromatizante de açucar branco
Aromatizante de laranja
Hidroximetilbenzoato
Amarelo sunset E110
Água purificada

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Janssen-Cilag Farmacêutica, Lda.
Estrada Consiglieri Pedroso, 69 A – Queluz de Baixo
2734-503 Barcarena

Este folheto foi revisto pela última vez em: 03-05-2007

Categorias
Analgésicos e Antipiréticos Paracetamol

Calpol 24 mg/ml bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Calpol e para que é utilizado.
2. Antes de tomar Calpol
3. Como tomar Calpol
4. Efeitos secundários Calpol
5. Conservação de Calpol

Calpol 24 mg/ml, suspensão oral
Paracetamol

Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente.
Este medicamento pode ser adquirido sem receita médica.
No entanto, é necessário usar Calpol com precaução para obter os devidos resultados.
Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, solicite os serviços do farmacêutico.
Em caso de agravamento ou não melhoria do estado de saúde após 3 dias, consulte o seu médico.

1. O QUE É CALPOL E PARA QUE É UTILIZADO
Calpol Suspensão está indicado como antipirético e para o alívio de dores ligeiras a moderadas.

Calpol Suspensão está indicado para o alívio sintomático de cefaleias ligeiras a moderadas, odontalgias, dores relacionadas com a dentição, dores de garganta (excluindo amigdalites), tratamento sintomático de síndromes gripais, constipações e febre de duração não superior a três dias.

2. ANTES DE TOMAR CALPOL
Não tome Calpol:
Se tem hipersensibilidade ao paracetamol ou a qualquer outro excipiente de Calpol.
Se tem doença hepática grave.

Tome especial cuidado com Calpol:
Em doses terapêuticas o paracetamol é relativamente atóxico. No entanto, podem ocorrer, muito raramente, reacções cutâneas do tipo alérgico e até situações anafilácticas.
Estão descritos casos de necrose hepática em doentes sob doses elevadas de paracetamol. Em doentes com história de insuficiência cardíaca, respiratória, hepática, renal ou anemia, a administração deve fazer-se sob vigilância e apenas sob curtos períodos.

O paracetamol não causa os efeitos gastrintestinais observados com frequência com doses padronizadas de aspirina.
Este medicamento não deve ser utilizado para a automedicação da dor, durante mais de 7 dias nos adultos ou mais de 5 dias nas crianças excepto se prescrito pelo médico, pois uma dor intensa prolongada pode requerer avaliação e tratamento médico.

Este medicamento também não deve ser usado para a automedicação da febre elevada (superior a 39ºC), febre de duração superior a 3 dias ou febre recorrente, excepto se prescrito pelo médico, pois estas situações podem requerer avaliação e tratamento médico.

Este medicamento contém sacarose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
Este medicamento contém parabenos. Pode causar reacções alérgicas (possivelmente retardadas).

Tomar Calpol com alimentos e bebidas
Os doentes que tomam álcool poderão apresentar capacidade diminuída de metabolizar doses elevadas de paracetamol, o que pode prolongar a semi-vida plasmática do farmaco.
O álcool pode aumentar a hepatotoxicidade da sobredose de paracetamol e pode ter contribuído para um caso de pancreatite aguda observado num doente após ingestão de uma dose excessiva de paracetamol. Em situações de alcoolismo crónico a toma de paracetamol pode provocar ou agravar a lesão hepática.

Gravidez
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Existe evidência epidemiológica e clínica da segurança do paracetamol durante a gravidez.

Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
O paracetamol é excretado pelo leite materno, mas em quantidades clinicamente insignificantes.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não interfere com a capacidade de condução ou utilização de máquinas.

Tomar Calpol com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
Os doentes a tomar barbitúricos e antidepressivos tricíclicos poderão apresentar capacidade diminuída de metabolizar doses elevadas de paracetamol, o que pode prolongar a semi-vida plasmática do fármaco.
Quando o paracetamol é administrado simultaneamente com agentes que causam atraso no esvaziamento gástrico, p. ex. propantelina, a absorção e o início de acção do paracetamol podem ser retardados.
A ingestão simultânea de fármacos que provocam a aceleração do esvaziamento gástrico, p. ex. metoclopramida e domperidona, aumenta a absorção e antecipa o início de acção do paracetamol.
A toma continuada de doses elevadas de paracetamol potencia os efeitos da varfarina.

O paracetamol aumenta as concentrações plasmáticas de cloranfenicol.
A toma concomitante de paracetamol e AZT pode aumentar a incidência ou agravar a neutropénia.
A associação de paracetamol e medicamentos anti-epilépticos pode provocar ou agravar a lesão hepática.
A associação de paracetamol e rifampicina pode provocar ou agravar a lesão hepática.

Não associar a outros medicamentos contendo paracetamol, salicilatos ou outros antiinflamatórios não esteróides.
A ingestão crónica de anticonvulsivantes ou de contraceptivos esteróides orais induz as enzimas hepáticas e pode impedir a obtenção de níveis terapêuticos de paracetamol, aumentando o metabolismo de primeira passagem ou a depuração do fármaco.
A colestiramina reduz a absorção do paracetamol. Assim e para que tal não ocorra, o paracetamol deve ser administrado uma hora antes ou 4 horas depois da resina.

3. COMO TOMAR CALPOL
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Crianças Abaixo dos 12 Anos: As doses habituais para crianças abaixo dos 12 anos são as seguintes:
Calpol Suspensão
6 – 12 anos                             10 a 20ml (240 – 480mg) de paracetamol

1 – 6 anos                                5 a 10ml (120 – 240mg) de paracetamol

3 meses-  1 ano                     2,5 a 5ml (60 – 120mg) de paracetamol

Menos de 3 meses               Não se recomenda

As doses pediátricas podem ser repetidas até 4 vezes ao dia, com intervalos de 4 horas ou mais entre cada toma. A dose máxima aceitável para crianças dos 6 aos 12 anos é de 2g de paracetamol, para crianças de 1 aos 6 anos é de 1g e dos 3 meses a 1 ano é de 480 mg.

Modo de Administração: Via oral.
Agitar bem o frasco antes de usar. Não diluir Calpol Suspensão.

Se tomar mais Calpol do que deveria:
O adequado controlo da sobredosagem com paracetamol exige um tratamento imediato.
Apesar da ausência de sintomas precoces (tais como: palidez, anorexia, náuseas, vómitos, dor abdominal e outros), os doentes devem ser conduzidos à urgência hospitalar para tratamento imediato.

Caso se tenha esquecido de tomar Calpol:
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS CALPOL
Como os demais medicamentos, Calpol pode ter efeitos secundários.
O paracetamol tem sido largamento utilizado e, quando ingerido nas doses recomendadas, os efeitos indesejáveis são ligeiros e pouco frequentes, sendo raros os relatos de reacções adversas.

Ocorreram comunicações isoladas dos seguintes efeitos adversos:
Distúrbios do sistema imunitário: rash, urticária, prurido, edema e outras.
Distúrbios gastrintestinais: náuseas, vómitos, diarreia, dor abdominal.
Distúrbios renais e do sistema urinário: disúria, oligúria, hemoglubinúria.
Distúrbios do sistema linfático e sanguíneo: hemorragia, anemia hemolítica, leucopénia, neutropénia, pancitopénia, trombocitopénia, metahemoglobinémia, púrpura trombocitopénica, agranulocitose.
Distúrbios do fígado: icterícia, insuficiência hepática, necrose hepática.
Distúrbios do metabolismo e nutrição: hipoglicémia.
Distúrbios do estado geral: febre.

Efeitos indesejáveis não frequentes:
Distúrbios renais e do sistema urinário: efeitos nefrotóxicos após doses terapêuticas de paracetamol, necrose papilar após administração prolongada.
A maioria dos efeitos indesejáveis relatados refere-se a casos de sobredosagem.
Foi relatada necrose hepática crónica num doente que tomou diariamente doses terapêuticas de paracetamol durante um ano, e verificou-se lesão hepática após ingestão diária de doses excessivas durante períodos mais curtos. O estudo de um grupo de doentes com hepatite crónica activa não revelou diferenças nas anomalias da função hepática em doentes que tomaram paracetamol durante períodos prolongados e a sua condição não melhorou quando o medicamento foi retirado.

Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE CALPOL
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não conservar acima de 25°C. Proteger da luz.
Não utilize Calpol após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

Calpol 24 mg/ml, suspensão oral
Paracetamol
A substância activa é o paracetamol.

Os outros excipientes são:
Sacarose
Solução de sorbitol
Glicerol
Goma xântica
Aromatizante de morango
Hidroximetilbenzoato
Carmosina E 122
Água purificada

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Janssen-Cilag Farmacêutica, Lda.
Estrada Consiglieri Pedroso, 69 A – Queluz de Baixo
2734-503 Barcarena

Este folheto foi revisto pela última vez em: 03-05-2007

Categorias
Ácido ascórbico Analgésicos e Antipiréticos

Cebiolon bula do medicamento

Neste folheto :
1. O que é Cebiolon e para que é utilizado
2. Antes de tomar Cebiolon
3. Como tomar Cebiolon
4. Efeitos secundários Cebiolon
5. Conservação de Cebiolon

CEBIOLON, 100 mg/ml, solução oral
Ácido ascórbico (Vitamina C)

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento.
– Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.

1.O QUE É CEBIOLON E PARA QUE É UTILIZADO
Este medicamento apresenta-se na forma de solução oral, em embalagem de frasco conta-gotas de 20 ml.
Grupo farmacoterapêutico: XII-1-b) – vitaminas hidrossolúveis
Código ATC: A11GA 01 – ácido ascórbico

CEBIOLON está indicado nas seguintes situações:
1. Prevenção de doenças causadas por deficiência de vitamina C, principalmente escorbuto e as suas
manifestações precoces, hemorragia das gengivas, desprendimento e queda de dentes, cansaço, perda
de apetite e irritabilidade.
2. A administração profilática de vitamina C está também indicada em situações de necessidade aumentada de aporte vitamínico tais como estados febris, período de convalescênça, actividade desportiva, actividade física intensa, gravidez e aleitamento, na adolescência e no idoso.
3. Como complemento da alimentação artificial dos lactentes, de regimes alimentares especiais em caso de perturbações gastrintestinais e outras situações que necessitam uma dieta específica.

2.ANTES DE TOMAR CEBIOLON
Não tome CEBIOLON:
-se tem hipersensibilidade (alergia) à vitamina C ou a qualquer outro ingrediente de Cebiolon.
– se tem alterações da função renal (litiases por oxalatos) ou alterações no armazenamento do ferro (talassémia, hemocromatose).

Tome especial cuidado com CEBIOLON:
O ácido ascórbico em concentrações elevadas interfere com diversos testes laboratoriais (glucose, ác. úrico, creatinina, fosfatos inorgânicos). Tais concentrações podem ser atingidas na urina depois de grandes doses. Também a pesquisa de sangue oculto nas fezes pode dar resultados falso-negativos depois de grandes doses.

Tomar CEBIOLON com alimentos e bebidas:
O medicamento pode ser tomado com leite, chá, sumo de frutas ou água açucarada.
O Cebiolon não coagula o leite.

Gravidez
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não há quaisquer restrições à utilização do CEBIOLON durante a gravidez.

Aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Não há quaisquer restrições à utilização do CEBIOLON o aleitamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não são conhecidos quaisquer efeitos negativos do produto sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas.

Tomar Cebiolon com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
Até à data não são conhecidas interacções do CEBIOLON com outros medicamentos.

3.COMO TOMAR CEBIOLON
Tomar CEBIOLON sempre de acordo com as instruções do médico Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual é:
Lactentes: diariamente 4 gotas.
Crianças na primeira infância: 8 gotas por dia.
Adolescentes e adultos: 12 ou mais gotas por dia.

Se tomar mais CEBIOLON do que deveria:
Não são conhecidos casos de sobredosagem quando o medicamento é utilizado nas doses terapêuticas recomendadas.
No entanto, ocasionalmente e depois de uma dose única superior a 3 g – quase sempre 10 g ou mais – ocorre uma diarreia osmótica passageira, acompanhada dos sintomas abdominais correspondentes.

Caso se tenha esquecido de tomar CEBIOLON:
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.

Efeitos da interrupção do tratamento com CEBIOLON:
Não aplicável.

4.EFEITOS SECUNDÁRIOS CEBIOLON
Como os demais medicamentos, CEBIOLON, pode ter efeitos secundários. No entanto não são conhecidos quando usado segundo as indicações do médico.
Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. CONSERVAÇÃO DE CEBIOLON
Não conserve o Cebiolon acima de 25º C.
Guarde o Cebiolon protegido da luz.
Manter fora da vista e do alcance e das crianças.
Não utilize Cebiolon após expirar o prazo de validade indicado na embalagem.

A substância activa é o ácido ascórbico (100 mg por um ml de solução – cerca de 20 gotas)
Os outros ingredientes são a glicerina e água desmineralizada

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
MERCK S.A.
Rua Alfredo da Silva, nº 3-C
1300-040 Lisboa

DATA DE ELABORAÇÃO DO TEXTO: 16-07-2004

Categorias
Ácido acetilsalicílico Analgésicos e Antipiréticos Cafeína Codeína Medicamentos usados na enxaqueca Paracetamol

Casfen bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações terapêuticas

2. Efeitos indesejáveis Casfen

3. Precauções Casfen

4. Posologia e modo de utilização Casfen

5. Avisos

Casfen

Ácido acetilsalicílico + Paracetamol + Codeína + Cafeína

Leia atentamente este folheto antes de tomar utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outro; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

COMPOSIÇÃO
Comprimidos doseados a 330 mg de ácido acetilsalicílico, 170 mg de paracetamol, 20 mg de cafeína e 10 mg de fosfato de codeína.

APRESENTAÇÃO
Comprimidos – Embalagens de 2 e de 20

CLASSIFICAÇÃO FARMACOTERAPÊUTICA
Analgésico e antipirético

1. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Casfen tem propriedades analgésicas e antipiréticas, estando indicado no tratamento da dor e da febre em geral, sobretudo nos síndromes gripais, nas cefaleias, nas odontalgias, na dor e febre da otite média aguda e outras afecções do foro O.R.L. Está também indicado na dor de intensidade ligeira e moderada nas neoplasias.

CONTRA-INDICAÇÕES
Casfen está contra-indicado nos casos de hipersensibilidade a um dos seus constituintes, nomeadamente nos doentes asmáticos com alergia ao ácido acetilsalicílico e derivados, bem como nos doentes com antecedentes de úlcera péptica recente ou activa e nos indivíduos submetidos a tratamento com anticoagulantes orais.
A administração de doses superiores a 100 mg/dia de ácido acetilsalicílico está contra-indicada durante o terceiro trimestre de gravidez.

2. EFEITOS INDESEJÁVEIS CASFEN
Podem ocorrer perturbações gastrintestinais como náuseas, vómitos, azia, pirose, geralmente de pouca gravidade e que regridem com a suspensão do tratamento.
Prolongamento do tempo de hemorragia devido ao efeito antiagregante plaquetar do ácido acetilsalicílico.
São possíveis reacções de hipersensibilidade que podem assumir aspectos de maior gravidade nos doentes asmáticos.

INTERACÇÕES
O ácido acetilsalicílico pode interferir com os anticoagulantes e trombolíticos, uriocosúricos, sulfonilureias, corticosteróides e metotrexato.
A cafeína poderá potenciar o efeito inotrópico dos agentes beta-adrenérgicos.

3. PRECAUÇÕES CASFEN
Não usar doses maiores do que as recomendadas, nem durante mais de três dias, nem durante a gravidez ou lactação ou quando haja úlcera gástrica ou duodenal ou tendência para hemorragias, a não ser por expressa indicação do médico.

UTILIZAÇÃO NA GRAVIDEZ E LACTAÇÃO
Não usar durante a gravidez ou lactação a não ser por expressa indicação do médico.

Gravidez
Administração de doses baixas de ácido acetilsalicílico (até 100mg/dia)
Os dados dos ensaios clínicos sugerem que a administração de doses até 100mg/dia em indicações obstétricas restritas (por exemplo no caso dos abortamentos de repetição de etiologia supostamente imunológica e do hidrâmnios), que requerem monitorização especializada, é aparentemente segura.
Administração de doses de ácido acetilsalicílico entre 100 e 500mg/dia
A experiência clínica relativa ao uso de doses entre 100mg/dia e 500mg/dia é insuficiente.
Consequentemente, as recomendações que em seguida se enunciam relativas à administração de doses superiores a 500mg/dia, aplicar-se-ão também a este intervalo posológico.
Administração de doses de ácido acetilsalicílico de 500mg/dia ou superiores
A inibição da síntese das prostaglandinas pode afectar negativamente a gravidez e/ou o desenvolvimento embrio-fetal. Os dados dos estudos epidemiológicos sugerem um aumento do risco de aborto espontâneo, de malformações cardíacas e de gastroschisis na sequência da utilização de um inibidor da síntese das prostaglandinas no inicio da gravidez. O risco absoluto de malformações cardiovasculares aumentou de valores inferiores a 1% para aproximadamente 1,5%. Presume-se que o risco aumenta com a dose e duração do tratamento.
Nos animais, demonstrou-se que a administração de inibidores da síntese das prostaglandinas tem como consequência o aumento de abortamentos peri e post-implantatórios e da mortalidade embrio-fetal.
Adicionalmente, registou-se maior incidência de várias malformações, incluindo malformações cardiovasculares em animais expostos a inibidores da síntese das prostaglandinas durante o período organogenético.
Durante o 1º e 2º trimestres de gravidez, o ácido acetilsalicílico não deverá ser administrado a não ser que seja estritamente necessário. Se o ácido acetilsalicílico for usado por mulheres que estejam a tentar engravidar, ou durante o 1º e 2º trimestre de gravidez, a dose administrada deverá ser a menor e durante o mais curto espaço de tempo possível.
Durante o 3º trimestre de gravidez, todos os inibidores da síntese das prostaglandinas podem expor o feto a:
Toxicidade cardiopulmonar (com fecho prematuro do ductus arteriosus (canal de Botal) e hipertensão pulmonar).
Disfunção renal, que pode progredir para insuficiência renal com oligohidrâmnios.
Na fase final da gravidez a mãe e o recém-nascido podem estar expostos a:
Possível prolongamento do tempo de hemorragia, um efeito anti-agregante que pode verificar-se mesmo com doses muito baixas.
Inibição das contracções uterinas com consequente atraso ou prolongamento do trabalho de parto.
Assim, a administração de doses iguais ou superiores a 100mg/dia de ácido acetilsalicílico está contraindicada durante o terceiro trimestre de gravidez.

EFEITOS SOBRE A CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE VEÍCULOS OU DE UTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS
Casfen, nas doses recomendadas não interfere com a capacidade de conduzir veículos ou de utilizar máquinas.

EXCIPIENTES
Comprimidos: Celulose microcristalina, amido pré-gelatinizado, etilcelulose, polividona K30, sílica coloidal anidra, polividona reticulada e ácido esteárico.

4. POSOLOGIA E MODO DE ADMINISTRAÇÃO CASFEN
Comprimidos – Administração por via oral.
Conforme prescrição médica. Em geral, aconselha-se:
Adultos – 1 a 2 comprimidos, 1 a 3 vezes por dia
Dose máxima recomendada: 8 comprimidos por dia.

SOBREDOSAGEM
Em caso de sobredosagem acidental, deve ser ministrada uma terapia de suporte, com esvaziamento gástrico e respiração assistida.

5. AVISOS
A ocorrência de efeitos indesejáveis diferentes dos descritos deve ser de imediato comunicada ao médico ou ao farmacêutico.
Antes de utilizar verificar o prazo de validade inscrito na embalagem.
Manter fora do alcance e da vista das crianças

CONSERVAÇÃO
Conservar a temperatura inferior a 25º C e ao abrigo da humidade

RESPONSÁVEL PELA A.I.M.
A. Menarini Portugal-Farmacêutica, S.A.
R. General Ferreira Martins, 8, 7º
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Portugal

Folheto Informativo revisto em: 20-06-2005

Categorias
Analgésicos e Antipiréticos Cafeína Paracetamol

Almigripe bula do medicamento

Neste folheto:

1. Indicações Terapêuticas

2. Contra – Indicações

3. Efeitos Indesejáveis

4. Precauções especiais de utilização

5. Posologia e modo de administração

6. Sobredosagem

7. Condutas de urgência

8. Conservação

ALMIGRIPE 500 mg + 20 mg Comprimidos

Composição:
Paracetamol …………………………… 500mg
Cafeína …………………………………. 20mg
Excipiente q.b.p………………………. 1 comprimido.

Comprimidos: embalagens de 2 e 20 comprimidos.

Analgésico e antipirético (paracetamol)
Estimulante central (cafeína)

1. Indicações Terapêuticas
Tratamento sintomático dos estados febris e dolorosos devidos a gripe, constipações, nevralgias, reumatismo e dores menstruais.

2. Contra – Indicações
Não deve ser administrado em caso de hipersensibilidade conhecida ao paracetamolou a qualquer outro componente do medicamento, nem em casos de arritmias cardíacas, úlcera péptica, doenças graves do fígado e rim. Não deve usar-se em doentes com deficiência em glucose 6-fosfato desidrogenase ou anemia hemolíticagrave.

3. Efeitos Indesejáveis
O paracetamol é geralmente bem tolerado, quando administrado nas doses terapêuticas recomendadas.
As reacções abaixo são listadas por ordem decrescente de frequência de ocorrência: muito frequentes (>1/10); frequentes (>1/100, <1/100); pouco frequentes (>1/1000, <1/100); raros (>1/10 000, <1/1000); muito raros (<1/10 000), incluindo as notificações isoladas.

Doenças do sangue e do sistema linfático
Muito raros: Distúrbios da hematopoiese (trombocitopénia, leucopénia, casos isolados de agranulocitose, pancitopénia)

Doenças do sistema nervoso central
Frequentes: Sonolência ligeira
Pouco frequentes: Vertigens, sonolência, nervosismo

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Pouco frequentes: Sensação de ardor faríngeo
Muito raros: Broncoespasmo em doentes predispostos

Doenças gastrointestinais
Frequentes: Náuseas, vómitos
Pouco frequentes: Diarreia, dor abdominal (incluindo cãibras e ardor), obstipação

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Raro: Eritema

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Muito raros: Reacções alérgicas, reacções de hipersensibilidadeexacerbadas ao paracetamol (edema de Quincke, dispneia, acessos de sudação, náuseas, queda da tensão arterial, até mesmo choque)

Apesar das falhas metodológicas, os dados clínicos e epidemiológicos disponíveis parecem indicar que a administração a longo prazo de analgésicos pode causar nefropatia, incluindo necrose papilar.
A cafeína é um estimulante do SNC e pode causar agitação, insónia, tremor, sintomas de dispepsia e taquicardia.

Interacções medicamentosas e outras:
A administração concomitante de paracetamol e outros fármacos que aumentem a indução enzimática a nível hepático (determinados sedativos e anti-epiléticos – como a fenitoína, os barbitúricos e a carbamazepina – e a rifampicina) pode provocar ou agravar a lesão hepática induzida pelo paracetamol, devido ao aumento da conversão do fármaco a metabolitos hepatotóxicos. O mesmo se aplica à administração de paracetamol em situações de alcoolismo crónico.

Embora não seja habitualmente necessário reduzir as doses em doentes que recebem concomitantemente doses terapêuticas de paracetamol e anti-epiléticos, deve limitarsea automedicação com paracetamol em doentes tratados com anti-epiléticos.

A administração simultânea de paracetamol e cloranfenicol pode atrasar marcadamente a excreção do cloranfenicol, aumentando as suas concentrações plasmáticas e causando um aumento do risco de toxicidade associada.

O paracetamol pode potenciar o efeito dos Anticoagulantes orais. Por esse motivo, o uso prolongado de Almigripe em doentes que recebam tratamento com anticoagulantes orais apenas deve fazer-se sob vigilância médica.

A administração concomitante de paracetamol e AZT (Zidovudina) pode aumentar a incidência ou o agravamento de neutropénia.

A cafeína pode antagonizar o efeito sedativo de alguns fármacos (por exemplo, barbitúricos e anti-histamínicos). Também pode aumentar a taquicardia causada por outros fármacos (por exemplo, simpaticomiméticos e tiroxina).

A cafeína reduz a excreção de teofilina.

Os contraceptivos orais, cimetidina e dissulfiram reduzem o metabolismo hepático da cafeína, enquanto os barbitúricos e o tabaco aumentam. A administração de quinolonas pode atrasar a eliminação da cafeína.
A cafeína limita a absorção do ferro, devendo cumprir-se por isso um intervalo de pelo menos duas horas entre cada uma das administrações.

4. Precauções especiais de utilização
O uso prolongado deste medicamento pode provocar alterações renais e hepáticas.
Não utilizar durante mais de 3 dias sem consultar o médico.

Utilização em caso de gravidez e aleitamento:
Ausência de efeitos teratogénicos nos animais.

Na ausência de dados sobre a espécie humana, a prescrição de Almigripe não é aconselhada durante o primeiro trimestre da gravidez.

Há dados relativos à passagem para o leite materno de cafeína, sendo necessária precaução durante o aleitamento.

Efeitos sobre a capacidade de condução e a utilização de máquinas:
Não se verificam efeitos deste tipo.

5. Posologia e modo de administração
Adultos: 2 a 5 comprimidos por dia.
Crianças: ½ a 3 comprimidos por dia.
Não se recomenda um tratamento superior a 3 dias, sem consultar o médico.
Deglutir o comprimido com meio copo de água.

6. Sobredosagem
Sintomas: Náuseas, vómitos, anorexia, palidez, dores abdominais que aparecem geralmente nas primeiras 24 horas.
Uma sobredosagem maciça (superior a 10g de paracetamol, 150mg/kg de peso corporal na criança) pode provocar citólise hepática susceptível de conduzir a necrose completa e irreversível, traduzindo-se em anomalias do metabolismo glucídico, acidose metabólica, encefalopatia podendo chegar ao coma e morte.
Simultaneamente observa-se um aumento das transaminases hepáticas, da lacticodesidrogenase, da bilirrubina e uma diminuição da taxa de protrombina podendo aparecer 12 a 48 horas após a ingestão.

7. Condutas de urgência
– transferir imediatamente para meio hospitalar;
– evacuação rápida do produto ingerido, por lavagem gástrica;
– antes de iniciar o tratamento deve ser feito o doseamento plasmático do paracetamol;
– o tratamento compreende a administração o mais precoce possível do antídoto Nacetilcisteína por via IV. ou por via oral, se possível antes da décima hora.
Qualquer efeito indesejável detectado que não conste deste folheto, deve ser comunicado ao seu médico ou farmacêutico.

8. Conservação
Não conservar acima de 25°C.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
O medicamento não deverá ser utilizado findo o prazo de validade indicado na embalagem.

Titular de Autorização de Introdução no Mercado:
Jaba Farmacêutica SA
Rua da Tapada Grande n.º 2, Abrunheira 2710-089 Sintra
Portugal

Este folheto foi aprovado pela última vez em: 22-12-2005