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Alteplase Meloxicam

Pravidel Clopidogrel bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é PRAVIDEL e para que é utilizado
2. Antes de tomar PRAVIDEL
3. Como tomar PRAVIDEL
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar PRAVIDEL
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO

PRAVIDEL 75 mg Comprimidos revestidos por película
Clopidogrel

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É PRAVIDEL E PARA QUE É UTILIZADO

A substância activa do PRAVIDEL é o Clopidogrel, que pertence a um grupo demedicamentos denominados inibidores da agregação plaquetária. As plaquetas sãoestruturas muito pequenas no sangue que se agregam para formar coágulos sanguíneos.
Impedindo esta agregação, PRAVIDEL reduz a possibilidade de formação de coágulossanguíneos (processo denominado trombose).

PRAVIDEL é utilizado para prevenir a formação de coágulos sanguíneos (trombos) emvasos sanguíneos endurecidos. PRAVIDEL reduz o risco de ocorrência de condiçõesgraves, tais como o acidente vascular cerebral ou ataque cardíaco.

Foi-lhe prescrito PRAVIDEL porque:

Tem uma situação de endurecimento das artérias (arteriosclerose), e sofreu recentementede um ataque cardíaco, acidente vascular cerebral ou uma situação conhecida comodoença arterial periférica (doença de vasos sanguíneos excepto no cérebro e no coração)
Ou
Tem uma situação de endurecimento das artérias e experimentou dor forte no peitoconhecida como ?angina instável? ou tem sintomas que indicam que está a desenvolverum ataque cardíaco.

2. ANTES DE TOMAR PRAVIDEL

Não tome PRAVIDEL
Se tem alergia (hipersensibilidade) ao clopidogrel ou a qualquer outro componente de
PRAVIDEL
Se sofre de qualquer outra condição a qual está a provocar-lhe uma hemorragia activa,por exemplo, uma úlcera de estômago
Se sofre de uma doença grave do fígado.
Se pensa que algum destes problemas se aplica a si, ou se tiver quaisquer dúvidas,consulte o seu médico antes de tomar PRAVIDEL.

Tome especial cuidado com PRAVIDEL
Se alguma das seguintes situações se aplicar ao seu caso, deverá informar o seu médicoantes de tomar PRAVIDEL:
Se tem risco de hemorragia, tal como:
Uma situação médica que o coloca em risco de hemorragia interna (por exemplo, uma
úlcera de estômago ou feridas no interior do olho)
Uma perturbação sanguínea que o torna susceptível a hemorragias internas (sangramentodentro do seu corpo)
Uma lesão grave recente
Uma cirurgia recente (incluindo cirurgia dentária)
Uma cirurgia planeada (incluindo cirurgia dentária)
Se teve um coágulo numa artéria do seu cérebro (acidente isquémico) nos últimos setedias
Se está a tomar outros medicamentos (ver ?Ao tomar PRAVIDEL com outrosmedicamentos")
Se sofre de doença dos rins ou do fígado.

Enquanto está a tomar PRAVIDEL:
Deve informar o seu médico se uma cirurgia (incluindo dentária) está planeada
Deve informar o seu médico imediatamente se desenvolver uma condição médica queinclui febre e nódoas negras debaixo da pele que podem parecer como minúsculos pontosvermelhos, com ou sem cansaço extremo inexplicável, confusão, amarelecimento da pelee/ou olhos (icterícia) (ver ?Efeitos Secundários Possíveis?)
Se se cortar ou ferir, poderá levar mais tempo do que o normal para estancar ahemorragia
Este facto está relacionado com o modo como o medicamento actua, uma vez que evita apossibilidade de se formarem coágulos de sangue. Se se tratar de cortes ou feridas semimportância (ex. cortou-se ao fazer a barba) normalmente não tem que se preocupar. Noentanto, se estiver preocupado com a sua hemorragia deve contactar o seu médico deimediato (ver ?Efeitos Secundários Possíveis?)
Deve informar o seu médico ou farmacêutico se sentir algum efeito secundário nãomencionado na secção ?Efeitos Secundários Possíveis? deste folheto ou se notar que umefeito secundário se torna grave.

PRAVIDEL não se destina a ser utilizado por crianças ou adolescentes.

Ao tomar PRAVIDEL com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Particularmente, informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tivertomado recentemente qualquer um dos seguintes medicamentos:

Anticoagulantes orais (medicamentos orais utilizados para parar a coagulação do sangue)como a varfarina. A sua utilização com PRAVIDEL não é recomendada
Inibidores das glicoproteínas IIb/IIIa (medicamentos utilizados para parar a coagulaçãodo sangue). Ex. abciximab, eptifibatida ou tirofibano
Ácido acetilsalicílico (substância presente em muitos medicamentos utilizados no alívioda dor, redução da febre bem como para prevenir a coagulação sanguínea).
O seu médico poderá ter-lhe dito para tomar ácido acetilsalicílico em associação com o
PRAVIDEL. A utilização ocasional de ácido acetilsalicílico (por exemplo, para o alívioda dor) de doses não excedendo os 1000 mg num período de 24 horas, não está associadaa qualquer complicação significativa. No entanto, a utilização prolongada de ácidoacetilsalicílico deve ser discutida primeiro com o seu médico.
Heparina (medicamento utilizado para parar a coagulação do sangue)
Medicamentos utilizados para quebrar os coágulos sanguíneos. Ex. alteplase eestreptoquinase
Fármacos anti-inflamatórios não esteróides (medicamentos utilizados para o tratamentoda dor ou inflamações das articulações ou músculos). Ex. ibuprofeno, diclofenac emeloxicam.

A toma destes medicamentos em combinação com o PRAVIDEL poderá resultar numrisco aumentado de hemorragia.

Ao tomar PRAVIDEL com alimentos e bebidas
O PRAVIDEL pode ser tomado com ou sem alimentos.

Gravidez e aleitamento
É preferível não utilizar este medicamento durante a gravidez ou amamentação.
Se estiver grávida ou suspeitar que está grávida, deve informar o seu médico ou o seufarmacêutico antes de iniciar o tratamento com PRAVIDEL. Se ficar grávida durante otratamento com PRAVIDEL, deve consultar imediatamente o seu médico, uma vez quenão está recomendada a utilização do PRAVIDEL durante a gravidez.
Enquanto estiver a tomar PRAVIDEL, consulte o seu médico sobre a amamentação deum bebé.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
A sua capacidade para conduzir ou para trabalhar com máquinas não deverá ser afectadapelo PRAVIDEL.

Informações importantes sobre alguns componentes de PRAVIDEL
PRAVIDEL contém lactose.
Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-oantes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR PRAVIDEL

Tome PRAVIDEL sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual é um comprimido de 75 mg de PRAVIDEL por dia o qual deve serengolido com água ou outro líquido. Deve tomar o seu medicamento regularmente àmesma hora, todos os dias. Pode tomá-lo com ou sem alimentos.

Se teve uma dor forte no peito (angina instável ou ataque cardíaco), o seu médico podereceitar-lhe 300 mg de PRAVIDEL (4 comprimidos de 75 mg) uma vez no início dotratamento.
Deve tomar PRAVIDEL durante o tempo que o médico assim o prescrever.

Se tomar mais PRAVIDEL do que deveria
Se engoliu (ou qualquer outra pessoa) demasiados comprimidos em simultâneo, ou sepensa que alguma criança engoliu algum dos comprimidos, contacte o serviço deurgências do hospital mais próximo ou o seu médico imediatamente. Com umasobredosagem é provável causar um risco aumentado de hemorragia. Por favor, leve ofolheto informativo, quaisquer comprimidos que tenham sobrado e o recipiente consigoao hospital ou ao seu médico de modo a que eles saibam quais os comprimidos que foramconsumidos.

Caso se tenha esquecido de tomar PRAVIDEL
Se se esquecer de tomar uma dose de PRAVIDEL e ainda não tiverem passado 12 horasda hora normal da toma, tome o comprimido imediatamente e tome o próximocomprimido na hora habitual.
Se se esquecer por mais de 12 horas, tome simplesmente a próxima dose na hora habitual.
Não tome uma dose a dobrar para compensar as doses individuais que se esqueceu detomar.

Se parar de tomar PRAVIDEL
Não interrompa o tratamento sem falar primeiro com o seu médico. Caso ainda tenhadúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, PRAVIDEL pode causar efeitos secundários, no entanto,estes não se manifestam em todas as pessoas.

Contacte imediatamente o seu médico se tiver:
Febre, sinais de infecção (ex. anginas), pele pálida ou fraqueza grave. Isto pode serdevido a uma diminuição rara de algumas células sanguíneas
Comportamento alterado, dores de cabeça (cefaleias), coma, alterações visuais,convulsões (desmaios), insuficiência renal, febre, cansaço extremo, fraqueza, ousangramento no estômago, intestinos ou pele (incluindo manchas vermelhas pequenas ou
áreas grandes negras). Isto pode indicar que está a sofrer de púrpura trombocitopénicatrombótica (perturbação rara e grave do sistema de coagulação do sangue a qual provocamúltiplos coágulos sanguíneos à volta do corpo)
Sinais de alterações ao nível do fígado, tais como amarelecimento da pele e/ou olhos
(icterícia), associados ou não a hemorragia que aparece debaixo da pele como minúsculospontos vermelhos, e/ou confusão (ver ?Tome especial cuidado com PRAVIDEL?)
Inchaço da boca ou alterações da pele como vermelhidão, comichão e bolhas na pele.
Podem ser sinais de reacção alérgica.

O efeito secundário mais frequente comunicado em medicamentos contendo clopidogrel
é a hemorragia. A hemorragia pode ocorrer como sangramento no estômago ouintestinos, nódoas negras, hematoma (hemorragia invulgar ou nódoa negra), sangramentonasal ou sangue na urina. Foi também referido um pequeno número de casos dehemorragia ocular, no interior da cabeça, pulmão e articulações.

Se se cortar ou ferir, poderá levar mais tempo do que o normal para estancar ahemorragia. Isto está relacionado com o modo como o medicamento actua, uma vez queevita a possibilidade de se formarem coágulos de sangue. Se se tratar de cortes ou feridassem importância (ex. cortou-se ao fazer a barba) não tem normalmente que se preocupar.
No entanto, se tiver alguma dúvida, se a hemorragia se tornar grave ou se experimentarhemorragias não esperadas de partes não habituais do seu corpo deve de imediatocontactar o seu médico (ver ?Tome especial cuidado com PRAVIDEL?).

Os seguintes efeitos secundários foram notificados. Encontram-se listados de acordo comas seguintes frequências:

Muito frequentes:
Afectam mais de 1 utilizador em cada 10
Frequentes:
Afectam 1 a 10 utilizadores em cada 100
Pouco frequentes:
Afectam 1 a 10 utilizadores em cada 1.000
Raros:
Afectam 1 a 10 utilizadores em cada 10.000
Muito raros:
Afectam menos de 1 utilizador em cada 10.000
Desconhecidos:
A frequência não pode ser calculada a partir dos dadosdisponíveis

Efeitos secundários frequentes
Nódoas negras, hematoma (sangramento invulgar ou nódoas negras baixo da pele),sangramento nasal, sangramento no estômago ou intestinos, aumento da hemorragia nolocal de perfuração da ferida
Diarreia, dor abdominal, indigestão ou azia.

Efeitos secundários pouco frequentes
Cefaleias e tonturas
Hemorragia prolongada, hemorragia dentro da cabeça, hemorragia ocular, sangue naurina e/ou púrpura (pontos vermelhos na pele provocados por sangramento debaixo dapele)
Erupção cutânea, comichão na pele, sensação anormal ao toque
Úlceras de estômago e no intestino delgado, náuseas, vómitos, prisão de ventre
(obstipação), flatulência (gases) e inflamação do estômago que conduz à doença, perda deapetite e desconforto após comer
Redução das plaquetas do sangue a qual pode provocar hemorragias ou nódoas negras
Alterações ao sangue incluindo redução no número de células brancas do sangue a qualpode provocar infecções.

Efeitos secundários raros
Níveis reduzidos de certas células brancas do sangue (neutropenia) que aumenta o riscode infecção
Vertigem (tonturas acompanhadas por uma sensação giratória)
Hemorragia no interior do abdómen.

Efeitos secundários muito raros
Púrpura trombocitopénica trombótica (perturbação rara e grave do sistema de coagulaçãodo sangue a qual provoca múltiplos coágulos sanguíneos à volta do corpo). Os sintomaspodem incluir comportamento alterado, dores de cabeça (cefaleias), coma, distúrbiosvisuais, convulsões (desmaios), insuficiência renal, febre, cansaço extremo, fraqueza ouhemorragia no estômago, intestinos ou pele (incluindo pontos vermelhos pequenos ouzonas largas negras)
Redução grave de certos tipos de células sanguíneas conduzindo a um aumento do riscode hemorragia ou nódoas negras, aumento do risco de infecções, pele pálida e fraquezagrave
Reacções alérgicas generalizadas, dificuldades respiratórias, inchaço ou inflamação daboca, alergia e bolhas na pele
Confusão e alucinações
Alterações do paladar
Inflamação dos vasos sanguíneos, diminuição da pressão arterial
Amarelecimento da pele e da parte branca dos olhos (icterícia)
Hemorragia nos pulmões, garganta, no estômago ou intestinos, abdómen ou articulações
Hemorragia pós-operatória da ferida ou outras hemorragias graves
Dor abdominal grave com ou sem dor nas costas, dor nas articulações e dor muscular
Diarreia
Febre

Alterações nos níveis de certas substâncias no seu sangue ou urina. Isto pode serdetectável por testes sanguíneos ou à urina.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR PRAVIDEL

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize PRAVIDEL após o prazo de validade impresso na embalagem exterior, após
VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não utilize PRAVIDEL se verificar quaisquer sinais visíveis de deterioração.
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de PRAVIDEL
A substância activa é o clopidogrel. Cada comprimido contém 75 mg de clopidogrel (soba forma de besilato).
Os outros componentes são: lactose anidra, celulose microcristalina 102, crospovidona
Tipo A, glicerol dibehenato, talco e Opadry II Rosa 85G34669 (álcool polivinílico, talco,dióxido de titânio, macrogol 3350, lecitina de soja e óxido de ferro vermelho).

Qual o aspecto de PRAVIDEL e conteúdo da embalagem
Os comprimidos de PRAVIDEL são revestidos por película cor-de-rosa, redondos,biconvexos, com a marcação ?II? numa das faces.
Os comprimidos revestidos por película de PRAVIDEL estão disponíveis em caixas decartão contendo blisters de Alu/Alu ou de PVC/PVdC-Alu com 14, 28, 30, 50, 84, 90 ou
100 comprimidos revestidos por película ou em recipientes para comprimidos de HDPEcontendo 100 comprimidos revestidos por película.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

DECOMED FARMACÊUTICA, S.A.
Rua Sebastião e Silva, nº 56
2745-838 Massamá
Telefone: 214389460

Fax: 214389469

Fabricantes:

Actavis Ltd.
BLB 016 Bulebel Industrial Estate
Zejtun ZTN 3000
Malta
Actavis UK Limited
Whiddon Valley
Barnstaple
North Devon
EX32 8NS
Reino Unido

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:
Portugal: PRAVIDEL 75 mg Comprimidos revestidos por película

Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o Titular da
Autorização de Introdução no Mercado.

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Alteplase Nitroglicerina

Rectogesic Nitroglicerina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Rectogesic e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Rectogesic
3. Como utilizar Rectogesic
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Rectogesic
6. Outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Rectogesic 4 mg/g Pomada Rectal
(Pomada rectal de nitroglicerina 4 mg/g)

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– As informações incluídas neste folheto aplicam-se apenas a Rectogesic 4 mg/g Pomada Rectal.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicialmesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionadosneste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É RECTOGESIC E PARA QUE É UTILIZADO

Rectogesic é uma pomada rectal que contém a substância activa nitroglicerina. A nitroglicerina pertence aum grupo de medicamentos conhecido por nitratos orgânicos.

A pomada ajuda a aliviar o sintoma doloroso causado pelas fissuras anais crónicas. Uma fissura anal é umrasgão na pele que reveste o canal anal. A aplicação tópica de nitroglicerina no canal anal reduz a pressãoanal e aumenta a circulação sanguínea, diminuindo, deste modo, a dor.

2. ANTES DE UTILIZAR RECTOGESIC

Não utilize Rectogesic:

– se tem alergia (hipersensibilidade) á nitroglicerina ou a medicamentos semelhantes
– se tem alergia (hipersensibilidade) a qualquer um dos outros ingredientes incluídos no produto
– se sofrer de pressão arterial baixa
– se sofrer de distúrbios do coração ou dos vasos sanguíneos
– se sofrer de glaucoma de ângulo fechado ? uma patologia em que a pressão no interior do olho aumentarapidamente, originando perda da visão
– se sofrer de enxaquecas ou dores de cabeça recorrentes
– se sofrer de pressão intracraniana crescente ou pressão alta dentro da caixa craniana (p. ex., traumatismocraniano ou hemorragia cerebral ? hemorragia decorrente da ruptura de um vaso sanguíneo no cérebro, quepode ser fatal senão houver tratamento médico imediato. A hemorragia cerebral é habitualmente referidacomo um tipo de acidente vascular-cerebral) ou circulação cerebral inadequada ( baixo volume de circulaçãosanguínea no interior do cérebro)
– se sofrer de anemia (baixo teor de ferro no sangue)

– se estiver a tomar algum dos seguintes medicamentos: citrato de sildenafil, tadalafil, vardenafil,
– medicamentos para angina do peito ou dor cardíaca como nitroglicerina (GTN), dinitrato de isossorbida,nitrito de amilo ou butilo, medicamentos para a pressão arterial alta ou depressão (antidepressivostricíclicos), acetilcisteina, ou alteplase

Tome especial cuidado com Rectogesic:

– se sofrer de doença hepática ou renal
– caso preveja vir a receber heparina, necessitará de uma monitorização constante do seu sangue dado quetalvez seja necessário alterar a sua dose de heparina. Fale com o seu médico antes de suspender aadministração de Rectogesic
– se também sofrer de hemorróidas e ocorrerem mais hemorragias do que o habitual, deve suspender autilização de Rectogesic e falar com o seu médico
– se sofrer de dores de cabeça severas durante a utilização de Rectogesic, informe o seu médico. É ele quemdecidirá se necessita de usar uma quantidade diferente de Rectogesic ou de suspender por completo a suautilização.

Rectogesic pode baixar a pressão arterial. Quando se levantar da posição deitada ou sentada, deve fazê-lolentamente pois, caso contrário, pode sentir que vai desmaiar. É mais provável que a sua pressão arterialbaixe se ingerir álcool enquanto estiver a usar Rectogesic.

Rectogesic não é adequado para crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade, porque não foiavaliado em pessoas desta faixa etária.

Tomar Rectogesic com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.

Os seguintes medicamentos podem aumentar o efeito redutor da pressão arterial por parte de Rectogesic

– Medicamentos para a depressão (antidepressivos tricíclicos)
– Medicamentos para a disfunção eréctil (impotência masculina) (citrato de sildenafil, tadalafil, vardenafil)
– Medicamento para a pressão arterial alta
– Diuréticos ("comprimidos de água")
– Tranquilizantes habitualmente utilizados
– Medicamentos utilizados para o tratamento de problemas cardíacos (dinitrato de isossorbida e nitrito deamilo ou butilo)

Outros medicamentos
– A acetilcisteína pode afectar o efeito de Rectogesic na circulação sanguínea
– O efeito da heparina (utilizado para controlar a coagulação sanguínea) pode sofrer uma diminuição quandousada com Rectogesic
– O efeito da alteplase (utilizada para o tratamento de problemas cardíacos) pode sofrer uma diminuiçãoquando administrada concomitantemente com Rectogesic
– Aplicar Rectogesic com di-hidroergotamina (utilizada para tratar enxaquecas) pode aumentar a acção da di-
hidroergotamina e causar vasoconstrição coronária (estreitamento dos vasos sanguíneos no coração, o queprovoca uma diminuição da circulação sanguínea)
– O ácido acetilsalicílico e os fármacos anti-inflamatórios não-esteroides (determinados tipos deanalgésicos) podem diminuir o efeito terapêutico de Rectogesic

Utilizar Rectogesic com alimentos e bebidas

Tenha cuidado ao beber álcool, dado que a pomada pode afectá-lo mais do que o habitual.

Gravidez e aleitamento

Não deve utilizar Rectogesic durante a gravidez ou o período de aleitamento.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento enquanto estiver grávida ou aamamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não foram estudados os efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas com Rectogesic 4 mg/g
Pomada Rectal. Caso se sinta tonto ou ensonado ou com visão desfocada quando começar a utilizar apomada, não conduza nem utilize máquinas até que estes efeitos desapareçam.

Informações importantes acerca de alguns dos ingredientes de Rectogesic:

Este medicamento contém lanolina (gordura de lã), que pode causar uma reacção na pele (p. ex., dermatitepor contacto). O produto também contém propilenoglicol, que pode causar irritação cutânea.

3. COMO UTILIZAR RECTOGESIC

Modo de administração

Rectogesic 4 mg/g Pomada Rectal é para uso rectal.
Utilize sempre Rectogesic de acordo com as instruções do seu médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas. A dose habitual é de cerca de 375 mg de pomada (aproximadamente 1,5 mgde nitroglicerina) aplicada no canal anal de 12 em 12 horas.

Pode colocar uma cobertura, como uma película aderente ou uma dedeira, no dedo a ser utilizado para aaplicação da pomada. As dedeiras podem ser adquiridas na sua farmácia local ou no revendedor de materiaiscirúrgicos ou película aderente numa loja local. O dedo tapado é disposto ao lado da linha de dosagem de 2,
5 cm, fornecida na caixa de cartão exterior, e uma tira de pomada do comprimento da linha é colocada naponta do dedo, apertando o tubo com cuidado. Insira a pomada delicadamente no canal anal utilizando odedo. O dedo com a pomada tem de ser inserido no ânus até à primeira articulação do dedo (cerca de 1 cm).

Aplique a pomada de doze em doze horas, tal como indicado pelo seu médico, e não exceda a dose. Lave asmãos depois de utilizar e descarte a dedeira ou o invólucro de plástico (não deite para a sanita).

O tratamento pode ser continuado até a dor desaparecer, ou por um período máximo de 8 semanas. Se a doranal não melhorar depois da utilização de Rectogesic, deve falar de novo com o seu médico para verificar senão existe outro motivo que explique essa dor.

Se utilizar mais Rectogesic do que deveria

Caso tenha utilizado mais pomada do que o devido, pode sentir-se tonto e sem forças. Pode tambémapresentar um batimento cardíaco rápido ou palpitações. Se sentir estes sintomas, limpe qualquer quantidadede pomada a mais e, de seguida, entre de imediato em contacto com o seu médico ou farmacêutico.

Caso se tenha esquecido de aplicar Rectogesic

Não aplique uma dose a dobrar para compensar a dose individual que se esqueceu de aplicar. Aplique a doseseguinte à hora habitual.

No caso de dúvidas adicionais acerca do uso de Rectogesic, pergunte ao seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, Rectogesic pode causar efeitos secundários, embora nem todas as pessoas ossintam. Informe o seu médico se detectar algum dos seguintes efeitos:

– Muito frequentes (ocorrem em mais de 1 em cada 10 doentes)
– Dores de cabeça, que podem ser severas. Se desenvolver uma dor de cabeça como efeito secundário,elimine a pomada espalhada. Se as dores de cabeça se tornarem desagradáveis, pode necessitar de perguntarao seu médico se deve suspender a aplicação do medicamento.
– Frequentes (ocorrem em mais de 1 em cada 100 doentes mas em menos de 1 em cada 10 doentes)
– Tonturas, desmaios quando em pé, sensação de esvaimento, visão desfocada e cansaço
– Náusea
– Pouco frequentes (ocorrem em mais de 1 em cada 1000 doentes mas em menos de 1 em cada 100 doentes)
– Diarreia, desconforto anal, vómitos, hemorragias rectais, distúrbios rectais
– Reacções cutâneas alérgicas (potencialmente graves)
– Reacção anafilactóide (reacção alérgica, potencialmente fatal com tumefacção do rosto, lábios, língua ougarganta, dificuldades respiratórias, falta de ar ou colapso). Se apresentar algum destes sintomas, suspenda ouso da pomada e consulte de imediato um médico.
– Comichão ou sensação de ardor no canal anal
– Batimento cardíaco rápido ou palpitações
– Dor no peito (angina de peito)
– Rubor/vermelhidão
– Metahemoglobinemia (glóbulos vermelhos não funcionais que levam a uma diminuição do teor de oxigéniono sangue)

Caso se verifique o agravamento de algum destes efeitos secundários ou caso detecte efeitos secundários nãomencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR RECTOGESIC

Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilizar Rectogesic após o prazo de validade impresso no rótulo e embalagem exterior como ?VAL.?. Oprazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

– Não conservar acima de 25°C.
– Não congelar.
– Manter o tubo bem fechado.

Depois de aberta, use a pomada no prazo de 8 semanas.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Rectogesic:

A substância activa é a nitroglicerina. Um grama de pomada rectal contém 40 mg de nitroglicerina empropilenoglicol, o que corresponde a 4 mg de nitroglicerina. A dose habitual de 375 mg de Rectogesiccontém aproximadamente 1,5 mg de nitroglicerina.

Os outros ingredientes são: propilenoglicol, lanolina, sesquioleato de sorbitano, parafina sólida e vaselinabranca.

Qual o aspecto de Rectogesic e conteúdo da embalagem:

Rectogesic é uma pomada rectal esbranquiçada macia e opaca, fornecida em tubos de alumínio de 30g.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
ProStrakan Limited
Galabank Business Park
Galashiels
TD1 1QH
Reino Unido
Tel. 01896 664000
Fax. 01896 664001

Fabricante
Penn Pharmaceutical Services Limited
Units 23&24, Tafarnaubach Industrial Estate
Tredegar, Gwent NP22 3AA
Reino Unido

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Alteplase Cloreto de sódio

Trasylol 2.000.000 UIC Aprotinina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Trasylol 2.000.000 UIC e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Trasylol 2.000.000 UIC
3. Como utilizar Trasylol 2.000.000 UIC
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Trasylol 2.000.000 UIC
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

TRASYLOL 2.000.000 UIC
2.000.000 U.I.C/200 ml solução para perfusãoaprotinina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicialmesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionadosneste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É TRASYLOL 2.000.000 UIC E PARA QUE É UTILIZADO

Trasylol 2.000.000 UIC é um medicamento que pertence ao grupo farmacoterapêutico: 4.4.1 ? Sangue.
Anti-hemorrágicos. Antifibrinolíticos

Trasylol está indicado, em utilização profilática, na redução de perdas sanguíneas e de transfusões desangue em doentes submetidos a ?bypass? cardiopulmonar no decurso de cirurgia de ?bypass? da artériacoronária por enxerto e que apresentam risco aumentado de perdas de sangue ou de transfusões sanguíneas.

2. ANTES DE UTILIZAR TRASYLOL 2.000.000 UIC

Não utilize Trasylol 2.000.000 UIC

– em caso de alergia (hipersensibilidade) à aprotinina ou a qualquer um dos componentes do medicamento.
– doentes com teste positivo de anticorpo IgG específico para aprotinina apresentam um risco aumentado dereacção anafiláctica quando tratados com aprotinina. Por este motivo, a administração de aprotinina estácontra-indicada nestes doentes.
– no caso de não ser possível um teste de anticorpo IgG especifico para aprotinina antes do tratamento, aadministração de aprotinina a doentes com suspeita de exposição prévia durante os últimos 12 meses estácontra-indicada.

Tome especial cuidado com Trasylol 2.000.000 UIC

Trasylol apenas deverá ser utilizado durante a gravidez, se o potencial benefício justificar o potencial risco
(consultar a secção Gravidez e aleitamento).

A administração de Trasylol especialmente a doentes já anteriormente tratados com aprotinina (incluindoselantes de fibrina contendo aprotinina) requer uma avaliação rigorosa dos riscos/benefícios, dada apossibilidade de ocorrer reacção alérgica (ver também Secções ?4. EFEITOS SECUNDÁRIOS
POSSÍVEIS? e ?Não utilize Trasylol 2.000.000 UIC?).
Apesar da maioria dos casos de anafilaxia ocorrerem após re-exposição nos primeiros doze meses, existemtambém relatórios de casos individuais de anafilaxia ocorridos após re-exposição para além dos 12 meses.
O tratamento padrão de emergência para reacções alérgicas/reacções anafilácticas deve estar imediatamentedisponível durante o tratamento com aprotinina.
Todos os doentes tratados com aprotinina devem primeiro receber a dose teste para avaliar o potencial parareacções alérgicas (ver também secção ?3. COMO UTILIZAR TRASYLOL 2.000.000 UIC?). Antes daadministração da dose teste de aprotinina, os doentes deverão ser intubados e as instalações para umarápida canulação deverão estar disponíveis. A dose teste apenas deverá ser administrada na sala deintervenção.

Deve administrar-se uma dose teste de 1 ml (10.000 UIC) de Trasylol a todos os doentes, mantendo-os sobobservação durante, pelo menos, mais 10 minutos antes de se proceder à administração da dose deimpregnação de Trasylol, conforme indicado na Secção ?3. COMO UTILIZAR TRASYLOL 2.000.000
UIC?. 15 minutos antes da administração da dose teste de Trasylol pode proceder-se à administraçãointravenosa de um antagonista H1 (p. ex. clemastina) e de um antagonista H2 (p. ex. cimetidina).

Todavia, mesmo após a administração, sem problemas, da dose teste inicial de 1 ml, a dose terapêuticapode provocar uma reacção anafiláctica. Se tal se verificar, dever-se-á interromper, de imediato, a perfusãode aprotinina instituindo, se necessário, o tratamento padrão de emergência, indicado nos casos deanafilaxia.

Os resultados de estudos observacionais recentes indicam que a aprotinina pode desencadear disfunçãorenal, em particular em doentes com disfunção renal pré-existente. Uma análise de todos os estudoscontrolados com placebo em doentes submetidos a cirurgia de ?bypass? da artéria coronária por enxerto
(CABG) encontrou elevações dos valores de creatinina sérica >0,5 mg /dl acima do valor basal nos doentestratados com aprotinina. Recomenda-se uma cuidadosa avaliação dos riscos e dos beneficios antes daadministração de aprotinina a doentes com alterações da função renal ou com factores de risco (tais comotratamento com aminoglicosidos).

Foi referido um aumento da insuficiência renal e da mortalidade em doentes tratados com aprotinina esubmetidos a bypass cardiopulmonar com hipotermia profunda e paragem circulatória durante intervençãona aorta torácica, relativamente a controlos históricos do mesmo grupo etário. Nestas circunstâncias,
Trasylol deverá, portanto, ser utilizado, com extrema precaução. Dever-se-á assegurar uma terapêuticaanticoagulante adequada com heparina (V. "Nota Adicional").

Nota adicional sobre a utilização na circulação extracorpórea:

Em doentes submetidos a bypass cardiopulmonar e administração de terapêutica de Trasylol recomenda-sea utilização de um dos seguintes métodos visando manter uma anticoagulação adequada:

1) Tempo de coagulação activado (TCA) – um TCA não constitui um teste de coagulação padronizado eformulações diferentes do teste são afectadas de modo diferente pela presença de aprotinina. O teste é aindainfluenciado por efeitos de diluição variáveis e pela temperatura existente durante o bypasscardiopulmonar. Foi observado que os TCAs à base de caulino não são aumentados pela aprotinina namesma proporção dos TCAs baseados em terras de diatomáceas (celite). Registando-se variação nosprotocolos, recomenda-se em presença de aprotinina um TCA de celite mínimo de 750 segundos ou um
TCA de caulino de 480 segundos, independentemente dos efeitos da hemodiluição e hipotermia.
Recomenda-se consultar o fabricante do teste de TCA relativamente à interpretação do teste em presença de
Trasylol.

2) Posologia fixa de heparina – uma dose de impregnação padronizada de heparina, administrada antes dacanulação do coração, mais a quantidade de heparina adicionada ao volume de enchimento do circuito debypass cardiopulmonar deverá perfazer um total de, pelo menos, 350 UI/kg. Dever-se-á proceder aadministração adicional de heparina num regime de posologia fixa baseado no peso corporal do doente e naduração do bypass cardiopulmonar.

3) Determinação dos níveis de heparina – na medição dos níveis de heparina pode utilizar-se a titulaçãocom protamina, um método que não é afectado pela aprotinina. Para determinar a dose de impregnação deheparina, dever-se-á efectuar antes da administração de aprotinina uma determinação da resposta á dose decarga de heparina, avaliada por titulação com protamina. Dever-se-á administrar adicionalmente heparinacom base nos níveis de heparina, medidos por titulação com protamina. Os níveis de heparina durante obypass não deverão descer a níveis inferiores a 2,7 U/ml (2,0 mg/kg) ou abaixo do nível indicado pelo testede resposta à dose de heparina efectuado antes da administração de aprotinina.

Nos doentes tratados com Trasylol, a neutralização da heparina pela protamina após conclusão do bypasspulmonar deverá basear-se numa proporção fixa em função da quantidade de heparina aplicada ou sercontrolada por um método de titulação com protamina.

Importante:Trasylol não é um agente poupador de heparina.

Utilizar Trasylol 2.000.000UIC com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Trasylol exerce um efeito inibitório, dose-dependente, sobre a acção de agentes trombolíticos, como porexemplo estreptoquinase, uroquinase, alteplase (r-tPA).

Em princípio, Trasylol deve ser considerado incompatível com outros medicamentos. Deve evitar-se aadministração de Trasylol em perfusões mistas.

O fármaco é, no entanto, compatível com solução de glucose a 20%, solução de hidroxietil-amido e soluçãode lactato de Ringer.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Não se dispõe de estudos adequados e bem controlados efectuados em mulheres grávidas. Aexperimentação animal não produziu evidência de efeitos teratogénicos ou de outros efeitos embriotóxicosde Trasylol. O Trasylol, apenas, deverá ser administrado durante a gravidez, se o potencial benefíciojustificar o potencial risco. Caso as reacções adversas (reacções anafilácticas, paragem cardíaca) e as suasmedidas terapêuticas sucessivas provoquem lesões no feto, deverá ter-se em atenção a avaliaçãorisco/benefício.

Aleitamento: Não se dispõe de estudos sobre a utilização de Trasylol durante o aleitamento. Todavia, umavez que a aprotinina não é biodisponível após administração oral, qualquer percentagem de substânciacontida no leite não irá exercer efeito sobre o lactente.

Crianças: Trasylol apenas está indicado em doentes adultos.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não aplicável.

Informações importantes sobre alguns componentes de Trasylol 2.000.000 UIC

Este medicamento contém 708,4 mg de sódio por cada frasco de 200 ml de solução para perfusão. Estainformação deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada de sódio.

3. COMO UTILIZAR TRASYLOL 2.000.000 UIC

Utilizar Trasylol 2.000.000 UIC sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas.

Posologia:
Deve ser realizado um teste adequado de anticorpo IgG específico para aprotinina em todos os doentesantes da administração da aprotinina (ver secção ?Não utilize Trasylol 2.000.000 UIC?).

Recomenda-se o seguinte esquema posológico para doentes adultos:

Devido ao risco de reacções de hipersensibilidade e reacções anafilácticas dever-se-á administrar a todos osdoentes uma dose teste de 1 ml (10.000 UIC), pelo menos 10 minutos antes da restante dose. Apósadministração, sem problemas, da dose teste de 1 ml poder-se-á prosseguir com a administração da doseterapêutica. Pode proceder-se à administração de um antagonista H1 ou de um antagonista H2, 15 minutosantes da administração da dose teste de aprotinina. Em qualquer dos casos deverão existir à disposiçãotratamentos de emergência padrão para a eventualidade de reacções de hipersensibilidade ou de reacçõesalérgicas (ver ?Tome especial cuidado com Trasylol 2.000.000 UIC?).

Regra geral, a quantidade total de aprotinina administrada por tratamento não deverá exceder 7 milhões de
UIC.

Modo de administração:

Todas as doses intravenosas de aprotinina devem ser administradas através de uma via venosa central. Nãose deve administrar nenhum outro fármaco pela mesma via.

Trasylol só deve ser administrado com os doentes em posição de decúbito e lentamente (máximo 5-10ml/min), sob a forma de injecção intravenosa ou de perfusão breve.

Uma dose de impregnação de 1-2 milhões de UIC, como injecção ou perfusão intravenosa lenta, durante
20-30 minutos, administrada após a indução da anestesia e antes da esternotomia. Devem ser adicionadosmais outros 1 – 2 milhões de UIC ao "sistema de bomba" da máquina coração-pulmão. A fim de evitarincompatibilidade física da aprotinina e heparina quando se adiciona à solução do sistema bomba, cadasubstância deve ser adicionada durante a recirculação do sistema de bomba para assegurar uma diluiçãoadequada, antes da mistura de outro componente. O bólus inicial perfundido é seguido de uma perfusãocontínua de 250.000-500.000 UIC por hora até final da intervenção.

Doentes com função renal diminuída: A experiência clínica existente até à data sugere que os doentes comfunção renal diminuída não requerem nenhum ajustamento posológico especial.

Uso em pediatria: Crianças e adolescentes: Nesta população de doentes, a eficácia e segurança não estãobem definidas.

Uso em geriatria: a experiência clínica existente não tem identificadas diferenças nas respostas nos doentesidosos.

Indicação do momento mais favorável à administração do medicamento
A determinar pelo médico.

Duração do tratamento
A determinar pelo médico.

Caso se tenha esquecido de utilizar Trasylol 2.000.000 UIC
Não se aplica.

Indicação de como suspender o tratamento se a sua suspensão causar efeitos de privação
Não se aplica.

Se utilizar mais Trasylol 2.000.000 UIC do que deveria
Não foram observados sintomas de sobredosagem ou intoxicação.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Trasylol 2.000.000 UIC pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.

As reacções de hipersensibilidade/reacções anafilácticas são raras em doentes não submetidosanteriormente ao tratamento com aprotinina. Em caso de re-exposição, a incidência de reacções dehipersensibilidade/reacções anafilácticas pode atingir 5%. Uma revisão retrospectiva mostrou que aincidência de uma reacção de hipersensibilidade/reacção anafiláctica subsequente a re-exposição aumentaquando a re-exposição se verifica no espaço de 6 meses após a primeira administração (5,0% para uma re-
exposição no espaço de 6 meses e 0,9% para re-exposições superiores a 6 meses). Uma revisãoretrospectiva sugere que a incidência de reacções anafilácticas graves à aprotinina pode sofrer um maioraumento quando os doentes são re-expostos mais de duas vezes no espaço de 6 meses. Mesmo nos casosem que uma segunda exposição à aprotinina foi tolerada sem sintomas, a administração subsequente podeprovocar reacções alérgicas graves ou choque anafiláctico que, em casos raros, pode resultar num desenlacefatal.

Os sintomas das reacções de hipersensibilidade/reacções anafilácticas variam entre:

Sistema cardiovascular: hipotensão,
Sistema digestivo: náuseas,
Sistema respiratório: asma (broncospasmo),
Pele e anexos: prurido, rash, urticária.

No caso de ocorrerem reacções de hipersensibilidade durante a injecção ou a perfusão, a administraçãodeve ser imediatamente interrompida. Poderá ser necessário recorrer a um tratamento de emergência,nomeadamente com epinefrina, reposição de volume e corticosteróides.

Dados do ?pool? global da Bayer de estudos controlados com placebo em doentes submetidos a cirurgia debypass da artéria coronária por enxerto (CABG) mostram que a incidência das elevações de creatininasérica > 0,5 mg/dl acima dos níveis de pré-tratamento foi estatisticamente mais elevada (9,0 % (185/2047))

no grupo de dose completa de aprotinina em comparação com 6,6 % (129/1957) no grupo placebo com um
?odds ratio? de 1,41 (1,12-1,79).

Sistema cardiovascular:
Numa análise agrupada de estudos clínicos controlados com placebo em doentes submetidos a cirurgia debypass por enxerto da artéria coronária, não se verificaram diferenças significativas na incidência noenfarte do miocárdio, a incidência do enfarte do miocárdio reportada pelo investigador em doentes tratadoscom aprotinina é de 5,8% comparativamente com 4,8% nos doentes submetidos a placebo, existindo umadiferença de 0,98% entre os grupos (aprotinina n= 3817 e placebo n= 2682; situação em Abril de 2005).
Em alguns estudos foi observada uma tendência do aumento da incidência do enfarte do miocárdioassociado à aprotinina, enquanto outros estudos demonstraram uma menor incidência do enfarte domiocárdio, comparativamente ao placebo.

Num estudo multicêntrico em doentes submetidos a intervenção primária de bypass por enxerto da artériacoronária verificou-se um maior risco de oclusão do enxerto nos doentes tratados com Trasylol do que nosdoentes submetidos a placebo. Este resultado foi mais acentuadamente negativo em dois centros. As sub-
análises efectuadas demonstraram inequivocamente que num dos centros a causa primária foi umaheparinização inadequada, enquanto que no outro centro foi utilizada uma técnica não-padronizada deconservação do enxerto. Como aditamento à Nota sobre heparinização (v. Secção ?Tome especial cuidadocom Trasylol 2.000.000 UIC?) está absolutamente desencorajada a prática de utilizar sangue provenientedo catéter central de perfusão de aprotinina. Neste estudo não se registaram diferenças entre os grupos detratamento relativamente à incidência de enfartes do miocárdio ou de mortes.

Reacções adversas (RAMs) baseadas na totalidade dos estudos clínicos controlados por placebo comaprotinina ordenadas segundo a frequência pelas categorias CIOMS III (aprotinina n=3817 e placebon=2682; situação em Abril de 2005):

RAMs ocorridas no pós-marketing (n=584 casos, situação em Abril de 2005)*.

Descrição clínica
Frequentes ?1% a
Pouco frequentes
Raros
Muito raros
< 10%
?0.1% a <1%
?0.01% a <0.1%
<0.01%
Afecções gerais ou reacções resultantes da administração local
Reacções no local

-Reacções no local
da perfusão
da perfusão einjecção
-Tromboflebite nolocal da perfusão
Afecções do sistema cardiovascular
Doenças cardíacas

Afecções do

Isquémia do miocárdio

miocárdio
Oclusãocoronária/trombose
Enfarte do miocárdio
Efusão pericárdica

Efusão pericárdica

Doenças

vasculares
Trombose e
Trombose
Trombose
arterial
Embolismo
embolismo
(estes efeitos nos
pulmonar*
orgãos podem ocorrer nos orgãosvitais como rins,pulmão oucérebro)

Afecções do sistema linfático e sangue
Alterações na

Coagulação
coagulação
intravasculardisseminada*
Coagulopatia*
Afecções do sistema imunitário
Reacção de

Reacções
alérgicas
Choque
hipersensibili-
Reacções
anafiláctico
dade aguda
anafilácticas/
(potencial risco de
reacções
vida)*
anafilóides
Afecções renais e urinárias
Função renal
Oligúria

diminuída
Insuficiência renalaguda
Necrose tubular renal

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionadosneste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR TRASYLOL 2.000.000 UIC

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilizar Trasylol 2.000.000 UIC após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e no rótulo.

Não conservar acima de 25ºC.

Devem ser rejeitados os frascos cujo conteúdo se apresente turvo.

Os frascos abertos devem ser imediatamente utilizados.

Restos de solução devem ser eliminados após a utilização.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seufarmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a protegero ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Trasylol 2.000.000 UIC

– A substância activa é:
Aprotinina. 1 frasco para injectáveis de 200 ml contém solução concentrada de aprotinina, correspondendoa 2.000.000 UIC (Unidades Inactivadoras de Calicreína) em solução isotónica estéril de cloreto de sódio.

A aprotinina (peso molecular 6 512 D) é um polipéptido extraído do pulmão do bovino, dotado deactividade inibidora das proteinases.
2.000.000 UIC (aprox. 280 mg de aprotinina) correspondem a 1111,1 Eur.Ph.Units

– Os outros componentes são
Cloreto de sódio, água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de Trasylol 2.000.000 UIC e conteúdo da embalagem

Trasylol 2.000.000 UIC apresenta-se na forma farmacêutica de solução para perfusão. Cada embalagemcontém 5 frascos para injectáveis de 200 ml (2.000.000 UIC), de vidro incolor.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

BAYER PORTUGAL S.A.
Rua da Quinta do Pinheiro, 5
2794-003 Carnaxide ? Portugal

Fabricante

Bayer HealthCare A.G.
Werk Leverkusen
D-51368 Leverkusen ? Alemanha

Medicamento sujeito a receita médica restrita.

Este folheto informativo foi aprovado pela última vez em

Categorias
Alteplase Cloreto de sódio

Trasylol 1.000.000 UIC Aprotinina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Trasylol 1.000.000 UIC e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Trasylol 1.000.000 UIC
3. Como utilizar Trasylol 1.000.000 UIC
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Trasylol 1.000.000 UIC
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

TRASYLOL 1.000.000 UIC
1.000.000 U.I.C/100 ml solução para perfusãoaprotinina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicialmesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionadosneste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É TRASYLOL 1.000.000 UIC E PARA QUE É UTILIZADO

Trasylol 1.000.000 UIC é um medicamento que pertence ao grupo farmacoterapêutico: 4.4.1 ? Sangue.
Anti-hemorrágicos. Antifibrinolíticos

Trasylol está indicado, em utilização profilática, na redução de perdas sanguíneas e de transfusões desangue em doentes submetidos a ?bypass? cardiopulmonar no decurso de cirurgia de ?bypass? da artériacoronária por enxerto e que apresentam risco aumentado de perdas de sangue ou de transfusões sanguíneas.

2. ANTES DE UTILIZAR TRASYLOL 1.000.000 UIC

Não utilize Trasylol 1.000.000 UIC

– em caso de alergia (hipersensibilidade) à aprotinina ou a qualquer um dos componentes do medicamento.
– doentes com teste positivo de anticorpo IgG específico para aprotinina apresentam um risco aumentado dereacção anafiláctica quando tratados com aprotinina. Por este motivo, a administração de aprotinina estácontra-indicada nestes doentes.
– no caso de não ser possível um teste de anticorpo IgG especifico para aprotinina antes do tratamento, aadministração de aprotinina a doentes com suspeita de exposição prévia durante os últimos 12 meses estácontra-indicada.

Tome especial cuidado com Trasylol 1.000.000 UIC

Trasylol apenas deverá ser utilizado durante a gravidez, se o potencial benefício justificar o potencial risco
(consultar a secção ? Gravidez e aleitamento?).

A administração de Trasylol especialmente a doentes já anteriormente tratados com aprotinina (incluindoselantes de fibrina contendo aprotinina) requer uma avaliação rigorosa dos riscos/benefícios, dada apossibilidade de ocorrer reacção alérgica (ver também Secções ?4. EFEITOS SECUNDÁRIOS
POSSÍVEIS? e ?Não utilize Trasylol 1.000.000 UIC?).
Apesar da maioria dos casos de anafilaxia ocorrerem após re-exposição nos primeiros doze meses, existemtambém relatórios de casos individuais de anafilaxia ocorridos após re-exposição para além dos 12 meses.
O tratamento padrão de emergência para reacções alérgicas/ reacções anafilácticas deve estarimediatamente disponível durante o tratamento com aprotinina.
Todos os doentes tratados com aprotinina devem primeiro receber a dose teste para avaliar o potencial parareacções alérgicas (ver também secção ?3. COMO UTILIZAR TRASYLOL 1.000.000 UIC?). Antes daadministração da dose teste de aprotinina, os doentes deverão ser intubados e as instalações para umarápida canulação deverão estar disponíveis. A dose teste apenas deverá ser administrada na sala deintervenção.

Deve administrar-se uma dose teste de 1 ml (10.000 UIC) de Trasylol a todos os doentes, mantendo-os sobobservação durante, pelo menos, mais 10 minutos antes de se proceder à administração da dose deimpregnação de Trasylol, conforme indicado na Secção ?3. COMO UTILIZAR TRASYLOL 1.000.000
UIC?. 15 minutos antes da administração da dose teste de Trasylol pode proceder-se à administraçãointravenosa de um antagonista H1 (p. ex. clemastina) e de um antagonista H2 (p. ex. cimetidina).

Todavia, mesmo após a administração, sem problemas, da dose teste inicial de 1 ml, a dose terapêuticapode provocar uma reacção anafiláctica. Se tal se verificar, dever-se-á interromper, de imediato, a perfusãode aprotinina instituindo, se necessário, o tratamento padrão de emergência, indicado nos casos deanafilaxia.

Os resultados de estudos observacionais recentes indicam que a aprotinina pode desencadear disfunçãorenal, em particular em doentes com disfunção renal pré-existente. Uma análise de todos os estudoscontrolados com placebo em doentes submetidos a cirurgia de ?bypass? da artéria coronária por enxerto
(CABG) encontrou elevações dos valores de creatinina sérica > 0,5 mg /dl acima do valor basal nos doentestratados com aprotinina. Recomenda-se uma cuidadosa avaliação dos riscos e dos beneficios antes daadministração de aprotinina a doentes com alterações da função renal ou com factores de risco (tais comotratamento com aminoglicosidos).

Foi referido um aumento da insuficiência renal e da mortalidade em doentes tratados com aprotinina esubmetidos a bypass cardiopulmonar com hipotermia profunda e paragem circulatória durante intervençãona aorta torácica, relativamente a controlos históricos do mesmo grupo etário. Nestas circunstâncias,
Trasylol deverá, portanto, ser utilizado, com extrema precaução. Dever-se-á assegurar uma terapêuticaanticoagulante adequada com heparina (V. "Nota Adicional").

Nota adicional sobre a utilização na circulação extracorpórea:

Em doentes submetidos a bypass cardiopulmonar e administração de terapêutica de Trasylol recomenda-sea utilização de um dos seguintes métodos visando manter uma anticoagulação adequada:

1) Tempo de coagulação activado (TCA) – um TCA não constitui um teste de coagulação padronizado eformulações diferentes do teste são afectadas de modo diferente pela presença de aprotinina. O teste é aindainfluenciado por efeitos de diluição variáveis e pela temperatura existente durante o bypasscardiopulmonar. Foi observado que os TCAs à base de caulino não são aumentados pela aprotinina namesma proporção dos TCAs baseados em terras de diatomáceas (celite). Registando-se variação nosprotocolos, recomenda-se em presença de aprotinina um TCA de celite mínimo de 750 segundos ou um
TCA de caulino de 480 segundos, independentemente dos efeitos da hemodiluição e hipotermia.
Recomenda-se consultar o fabricante do teste de TCA relativamente à interpretação do teste em presença de
Trasylol.

2) Posologia fixa de heparina – uma dose de impregnação padronizada de heparina, administrada antes dacanulação do coração, mais a quantidade de heparina adicionada ao volume de enchimento do circuito debypass cardiopulmonar deverá perfazer um total de, pelo menos, 350 UI/kg. Dever-se-á proceder aadministração adicional de heparina num regime de posologia fixa baseado no peso corporal do doente e naduração do bypass cardiopulmonar.

3) Determinação dos níveis de heparina – na medição dos níveis de heparina pode utilizar-se a titulaçãocom protamina, um método que não é afectado pela aprotinina. Para determinar a dose de impregnação deheparina, dever-se-á efectuar antes da administração de aprotinina uma determinação da resposta á dose decarga de heparina, avaliada por titulação com protamina. Dever-se-á administrar adicionalmente heparinacom base nos níveis de heparina, medidos por titulação com protamina. Os níveis de heparina durante obypass não deverão descer a níveis inferiores a 2,7 U/ml (2,0 mg/kg) ou abaixo do nível indicado pelo testede resposta à dose de heparina efectuado antes da administração de aprotinina.

Nos doentes tratados com Trasylol, a neutralização da heparina pela protamina após conclusão do bypasspulmonar deverá basear-se numa proporção fixa em função da quantidade de heparina aplicada ou sercontrolada por um método de titulação com protamina.

Importante:Trasylol não é um agente poupador de heparina.

Utilizar Trasylol 1.000.000 UIC com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outrosmedicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Trasylol exerce um efeito inibitório, dose-dependente, sobre a acção de agentes trombolíticos, como porexemplo estreptoquinase, uroquinase, alteplase (r-tPA).

Em princípio, Trasylol deve ser considerado incompatível com outros medicamentos. Deve evitar-se aadministração de Trasylol em perfusões mistas.

O fármaco é, no entanto, compatível com solução de glucose a 20%, solução de hidroxietil-amido e soluçãode lactato de Ringer.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Não se dispõe de estudos adequados e bem controlados efectuados em mulheres grávidas. Aexperimentação animal não produziu evidência de efeitos teratogénicos ou de outros efeitos embriotóxicosde Trasylol. O Trasylol, apenas, deverá ser administrado durante a gravidez, se o potencial benefíciojustificar o potencial risco. Caso as reacções adversas (reacções anafilácticas, paragem cardíaca) e as suasmedidas terapêuticas sucessivas provoquem lesões no feto, deverá ter-se em atenção a avaliaçãorisco/benefício.

Aleitamento: Não se dispõe de estudos sobre a utilização de Trasylol durante o aleitamento. Todavia, umavez que a aprotinina não é biodisponível após administração oral, qualquer percentagem de substânciacontida no leite não irá exercer efeito sobre o lactente.

Crianças: Trasylol apenas está indicado em doentes adultos.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não aplicável.

Informações importantes sobre alguns componentes de Trasylol 1.000.000 UIC

Este medicamento contém 354,2 mg de sódio por cada frasco de 100 ml de solução para perfusão. Estainformação deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada de sódio.

3. COMO UTILIZAR TRASYLOL 1.000.000 UIC

Utilizar Trasylol 1.000.000 UIC sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médico oufarmacêutico se tiver dúvidas.

Posologia:
Deve ser realizado um teste adequado de anticorpo IgG específico para aprotinina em todos os doentesantes da administração da aprotinina (ver secção ?Não utilize Trasylol 1.000.000 UIC?).

Recomenda-se o seguinte esquema posológico para doentes adultos:

Devido ao risco de reacções de hipersensibilidade e reacções anafilácticas dever-se-á administrar a todos osdoentes uma dose teste de 1 ml (10.000 UIC), pelo menos 10 minutos antes da restante dose. Apósadministração, sem problemas, da dose teste de 1 ml poder-se-á prosseguir com a administração da doseterapêutica. Pode proceder-se à administração de um antagonista H1 ou de um antagonista H2, 15 minutosantes da administração da dose teste de aprotinina. Em qualquer dos casos deverão existir à disposiçãotratamentos de emergência padrão para a eventualidade de reacções de hipersensibilidade ou de reacçõesalérgicas (ver ?Tome especial cuidado com Trasylol 1.000.000 UIC?).

Regra geral, a quantidade total de aprotinina administrada por tratamento não deverá exceder 7 milhões de
UIC.

Modo de administração:

Todas as doses intravenosas de aprotinina devem ser administradas através de uma via venosa central. Nãose deve administrar nenhum outro fármaco pela mesma via.

Trasylol só deve ser administrado com os doentes em posição de decúbito e lentamente (máximo 5-10ml/min), sob a forma de injecção intravenosa ou de perfusão breve.

Uma dose de impregnação de 1-2 milhões de UIC, como injecção ou perfusão intravenosa lenta, durante
20-30 minutos, administrada após a indução da anestesia e antes da esternotomia. Devem ser adicionadosmais outros 1 – 2 milhões de UIC ao "sistema de bomba" da máquina coração-pulmão. A fim de evitarincompatibilidade física da aprotinina e heparina quando se adiciona à solução do sistema bomba, cadasubstância deve ser adicionada durante a recirculação do sistema de bomba para assegurar uma diluiçãoadequada, antes da mistura de outro componente. O bólus inicial perfundido é seguido de uma perfusãocontínua de 250.000-500.000 UIC por hora até final da intervenção.

Doentes com função renal diminuída: A experiência clínica existente até à data sugere que os doentes comfunção renal diminuída não requerem nenhum ajustamento posológico especial.

Uso em pediatria: Crianças e adolescentes: Nesta população de doentes, a eficácia e segurança não estãobem definidas.

Uso em geriatria: a experiência clínica existente não tem identificadas diferenças nas respostas nos doentesidosos.

Indicação do momento mais favorável à administração do medicamento
A determinar pelo médico.

Duração do tratamento
A determinar pelo médico.

Caso se tenha esquecido de utilizar Trasylol 1.000.000 UIC
Não se aplica.

Indicação de como suspender o tratamento se a sua suspensão causar efeitos de privação
Não se aplica.

Se utilizar mais Trasylol 1.000.000 UIC do que deveria
Não foram observados sintomas de sobredosagem ou intoxicação.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Trasylol 1.000.000 UIC pode causar efeitos secundários, no entanto estesnão se manifestam em todas as pessoas.

As reacções de hipersensibilidade/reacções anafilácticas são raras em doentes não submetidosanteriormente ao tratamento com aprotinina. Em caso de re-exposição, a incidência de reacções dehipersensibilidade/reacções anafilácticas pode atingir 5%. Uma revisão retrospectiva mostrou que aincidência de uma reacção de hipersensibilidade/reacção anafiláctica subsequente a re-exposição aumentaquando a re-exposição se verifica no espaço de 6 meses após a primeira administração (5,0% para uma re-
exposição no espaço de 6 meses e 0,9% para re-exposições superiores a 6 meses). Uma revisãoretrospectiva sugere que a incidência de reacções anafilácticas graves à aprotinina pode sofrer um maioraumento quando os doentes são re-expostos mais de duas vezes no espaço de 6 meses. Mesmo nos casosem que uma segunda exposição à aprotinina foi tolerada sem sintomas, a administração subsequente podeprovocar reacções alérgicas graves ou choque anafiláctico que, em casos raros, pode resultar num desenlacefatal.

Os sintomas das reacções de hipersensibilidade/reacções anafilácticas variam entre:

Sistema cardiovascular: hipotensão,
Sistema digestivo: náuseas,
Sistema respiratório: asma (broncospasmo),
Pele e anexos: prurido, rash, urticária.

No caso de ocorrerem reacções de hipersensibilidade durante a injecção ou a perfusão, a administraçãodeve ser imediatamente interrompida. Poderá ser necessário recorrer a um tratamento de emergência,nomeadamente com epinefrina, reposição de volume e corticosteróides.

Dados do ?pool? global da Bayer de estudos controlados com placebo em doentes submetidos a cirurgia debypass da artéria coronária por enxerto (CABG) mostram que a incidência das elevações de creatininasérica >0,5 mg/dl acima dos níveis de pré-tratamento foi estatisticamente mais elevada (9,0 % (185/2047))

no grupo de dose completa de aprotinina em comparação com 6,6 % (129/1957) no grupo placebo com um
?odds ratio? de 1,41 (1,12-1,79).

Sistema cardiovascular:
Numa análise agrupada de estudos clínicos controlados com placebo em doentes submetidos a cirurgia debypass por enxerto da artéria coronária, não se verificaram diferenças significativas na incidência noenfarte do miocárdio, a incidência do enfarte do miocárdio reportada pelo investigador em doentes tratadoscom aprotinina é de 5,8% comparativamente com 4,8% nos doentes submetidos a placebo, existindo umadiferença de 0,98% entre os grupos (aprotinina n= 3817 e placebo n= 2682; situação em Abril de 2005).
Em alguns estudos foi observada uma tendência do aumento da incidência do enfarte do miocárdioassociado à aprotinina, enquanto outros estudos demonstraram uma menor incidência do enfarte domiocárdio, comparativamente ao placebo.

Num estudo multicêntrico em doentes submetidos a intervenção primária de bypass por enxerto da artériacoronária verificou-se um maior risco de oclusão do enxerto nos doentes tratados com Trasylol do que nosdoentes submetidos a placebo. Este resultado foi mais acentuadamente negativo em dois centros. As sub-
análises efectuadas demonstraram inequivocamente que num dos centros a causa primária foi umaheparinização inadequada, enquanto que no outro centro foi utilizada uma técnica não-padronizada deconservação do enxerto. Como aditamento à Nota sobre heparinização (v. Secção ?Tome especial cuidadocom Trasylol 1.000.000 UIC?) está absolutamente desencorajada a prática de utilizar sangue provenientedo catéter central de perfusão de aprotinina. Neste estudo não se registaram diferenças entre os grupos detratamento relativamente à incidência de enfartes do miocárdio ou de mortes.

Reacções adversas (RAMs) baseadas na totalidade dos estudos clínicos controlados por placebo comaprotinina ordenadas segundo a frequência pelas categorias CIOMS III (aprotinina n=3817 e placebon=2682; situação em Abril de 2005):

RAMs ocorridas no pós-marketing (n=584 casos, situação em Abril de 2005)*.

Descrição clínica
Frequentes ?1% a
Pouco frequentes
Raros
Muito raros
< 10%
?0.1% a <1%
?0.01% a <0.1%
<0.01%
Afecções gerais ou reacções resultantes da administração local
Reacções no local

-Reacções no local
da perfusão
da perfusão einjecção
-Tromboflebite nolocal da perfusão
Afecções do sistema cardiovascular
Doenças cardíacas

Afecções do

Isquémia do miocárdio

miocárdio
Oclusãocoronária/trombose
Enfarte do miocárdio
Efusão pericárdica

Efusão pericárdica

Doenças

vasculares
Trombose e
Trombose
Trombose
arterial
Embolismo
embolismo
(estes efeitos nos
pulmonar*
orgãos podem ocorrer nos orgãosvitais como rins,pulmão oucérebro)

Afecções do sistema linfático e sangue
Alterações na

Coagulação
coagulação
intravasculardisseminada*
Coagulopatia*
Afecções do sistema imunitário
Reacção de

Reacções
alérgicas
Choque
hipersensibili-
Reacções
anafiláctico
dade aguda
anafilácticas/
(potencial risco de
reacções
vida)*
anafilóides
Afecções renais e urinárias
Função renal
Oligúria

diminuída
Insuficiência renalaguda
Necrose tubular renal

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionadosneste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR TRASYLOL 1.000.000 UIC

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilizar Trasylol 1.000.000 UIC após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e no rótulo.

Não conservar acima de 25ºC.

Devem ser rejeitados os frascos cujo conteúdo se apresente turvo.

Os frascos abertos devem ser imediatamente utilizados.

Restos de solução devem ser eliminados após a utilização.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seufarmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a protegero ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Trasylol 1.000.000 UIC

– A substância activa é:
Aprotinina. 1 frasco para injectáveis de 100 ml contém solução concentrada de aprotinina, correspondendoa 1.000.000 UIC (Unidades Inactivadoras de Calicreína) em solução isotónica estéril de cloreto de sódio.

A aprotinina (peso molecular 6 512 D) é um polipéptido extraído do pulmão do bovino, dotado deactividade inibidora das proteinases.
1.000.000 UIC (aprox. 140 mg de aprotinina) correspondem a 555,6 Eur.Ph.Units

– Os outros componentes são:
Cloreto de sódio, água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de Trasylol 1.000.000 UIC e conteúdo da embalagem

Trasylol 1.000.000 UIC apresenta-se na forma farmacêutica de solução para perfusão. Cada embalagemcontém 5 frascos para injectáveis de 100 ml (1.000.000 UIC), de vidro incolor.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

BAYER PORTUGAL S.A.
Rua da Quinta do Pinheiro, 5
2794-003 Carnaxide ? Portugal

Fabricante

Bayer HealthCare A.G.
Werk Leverkusen
D-51368 Leverkusen ? Alemanha

Medicamento sujeito a receita médica restrita.

Este folheto informativo foi aprovado pela última vez em

Categorias
Alteplase Cloreto de sódio

Trasylol Aprotinina bula do medicamento

Neste folheto:
1. O que é Trasylol e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Trasylol
3. Como utilizar Trasylol
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Trasylol
6. Outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

TRASYLOL
500.000 U.I.C/50 ml solução para perfusãoaprotinina

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
– Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Neste folheto:

1. O QUE É TRASYLOL E PARA QUE É UTILIZADO

Trasylol é um medicamento que pertence ao grupo farmacoterapêutico: 4.4.1 ? Sangue.
Anti-hemorrágicos. Antifibrinolíticos

Trasylol está indicado, em utilização profilática, na redução de perdas sanguíneas e detransfusões de sangue em doentes submetidos a ?bypass? cardiopulmonar no decurso decirurgia de ?bypass? da artéria coronária por enxerto e que apresentam risco aumentadode perdas de sangue ou de transfusões sanguíneas.

2. ANTES DE UTILIZAR TRASYLOL

Não utilize Trasylol

– em caso de alergia (hipersensibilidade) à aprotinina ou a qualquer um dos componentesdo medicamento.

– doentes com teste positivo de anticorpo IgG específico para aprotinina apresentam umrisco aumentado de reacção anafiláctica quando tratados com aprotinina. Por este motivo,a administração de aprotinina está contra-indicada nestes doentes.
– no caso de não ser possível um teste de anticorpo IgG especifico para aprotinina antesdo tratamento, a administração de aprotinina a doentes com suspeita de exposição préviadurante os últimos 12 meses está contra-indicada.

Tome especial cuidado com Trasylol

Trasylol apenas deverá ser utilizado durante a gravidez, se o potencial benefício justificaro potencial risco (consultar a secção?Gravidez e aleitamento?).

A administração de Trasylol especialmente a doentes já anteriormente tratados comaprotinina (incluindo selantes de fibrina contendo aprotinina) requer uma avaliaçãorigorosa dos riscos/benefícios, dada a possibilidade de ocorrer reacção alérgica (vertambém Secções ?4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS? e ?Não utilize Trasylol?).
Apesar da maioria dos casos de anafilaxia ocorrerem após re-exposição nos primeirosdoze meses, existem também relatórios de casos individuais de anafilaxia ocorridos apósre-exposição para além dos 12 meses.
O tratamento padrão de emergência para reacções alérgicas/reacções anafilácticas deveestar imediatamente disponível durante o tratamento com aprotinina.
Todos os doentes tratados com aprotinina devem primeiro receber a dose teste paraavaliar o potencial para reacções alérgicas (ver também secção ?3. COMO UTILIZAR
TRASYLOL?). Antes da administração da dose teste de aprotinina, os doentes deverãoser intubados e as instalações para uma rápida canulação deverão estar disponíveis. Adose teste apenas deverá ser administrada na sala de intervenção.

Deve administrar-se uma dose teste de 1 ml (10.000 UIC) de Trasylol a todos os doentes,mantendo-os sob observação durante, pelo menos, mais 10 minutos antes de se proceder
à administração da dose de impregnação de Trasylol, conforme indicado na Secção ?3.
COMO UTILIZAR TRASYLOL?. 15 minutos antes da administração da dose teste de
Trasylol pode proceder-se à administração intravenosa de um antagonista H1 (p. ex.clemastina) e de um antagonista H2 (p. ex. cimetidina).

Todavia, mesmo após a administração, sem problemas, da dose teste inicial de 1 ml, adose terapêutica pode provocar uma reacção anafiláctica. Se tal se verificar, dever-se-áinterromper, de imediato, a perfusão de aprotinina instituindo, se necessário, o tratamentopadrão de emergência, indicado nos casos de anafilaxia.

Os resultados de estudos observacionais recentes indicam que a aprotinina podedesencadear disfunção renal, em particular em doentes com disfunção renal pré-existente.
Uma análise de todos os estudos controlados com placebo em doentes submetidos acirurgia de ?bypass? da artéria coronária por enxerto (CABG) encontrou elevações dosvalores de creatinina sérica > 0,5 mg /dl acima do valor basal nos doentes tratados comaprotinina. Recomenda-se uma cuidadosa avaliação dos riscos e dos beneficios antes da

administração de aprotinina a doentes com alterações da função renal ou com factores derisco (tais como tratamento com aminoglicosidos).

Foi referido um aumento da insuficiência renal e da mortalidade em doentes tratados comaprotinina e submetidos a bypass cardiopulmonar com hipotermia profunda e paragemcirculatória durante intervenção na aorta torácica, relativamente a controlos históricos domesmo grupo etário. Nestas circunstâncias, Trasylol deverá, portanto, ser utilizado, comextrema precaução. Dever-se-á assegurar uma terapêutica anticoagulante adequada comheparina (V. "Nota Adicional").

Nota adicional sobre a utilização na circulação extracorpórea:

Em doentes submetidos a bypass cardiopulmonar e administração de terapêutica de
Trasylol recomenda-se a utilização de um dos seguintes métodos visando manter umaanticoagulação adequada:

1) Tempo de coagulação activado (TCA) – um TCA não constitui um teste de coagulaçãopadronizado e formulações diferentes do teste são afectadas de modo diferente pelapresença de aprotinina. O teste é ainda influenciado por efeitos de diluição variáveis epela temperatura existente durante o bypass cardiopulmonar. Foi observado que os TCAs
à base de caulino não são aumentados pela aprotinina na mesma proporção dos TCAsbaseados em terras de diatomáceas (celite). Registando-se variação nos protocolos,recomenda-se em presença de aprotinina um TCA de celite mínimo de 750 segundos ouum TCA de caulino de 480 segundos, independentemente dos efeitos da hemodiluição ehipotermia. Recomenda-se consultar o fabricante do teste de TCA relativamente àinterpretação do teste em presença de Trasylol.

2) Posologia fixa de heparina – uma dose de impregnação padronizada de heparina,administrada antes da canulação do coração, mais a quantidade de heparina adicionada aovolume de enchimento do circuito de bypass cardiopulmonar deverá perfazer um total de,pelo menos, 350 UI/kg. Dever-se-á proceder a administração adicional de heparina numregime de posologia fixa baseado no peso corporal do doente e na duração do bypasscardiopulmonar.

3) Determinação dos níveis de heparina – na medição dos níveis de heparina podeutilizar-se a titulação com protamina, um método que não é afectado pela aprotinina. Paradeterminar a dose de impregnação de heparina, dever-se-á efectuar antes daadministração de aprotinina uma determinação da resposta á dose de carga de heparina,avaliada por titulação com protamina. Dever-se-á administrar adicionalmente heparinacom base nos níveis de heparina, medidos por titulação com protamina. Os níveis deheparina durante o bypass não deverão descer a níveis inferiores a 2,7 U/ml (2,0 mg/kg)ou abaixo do nível indicado pelo teste de resposta à dose de heparina efectuado antes daadministração de aprotinina.

Nos doentes tratados com Trasylol, a neutralização da heparina pela protamina apósconclusão do bypass pulmonar deverá basear-se numa proporção fixa em função daquantidade de heparina aplicada ou ser controlada por um método de titulação comprotamina.

Importante:Trasylol não é um agente poupador de heparina.

Utilizar Trasylol com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Trasylol exerce um efeito inibitório, dose-dependente, sobre a acção de agentestrombolíticos, como por exemplo estreptoquinase, uroquinase, alteplase (r-tPA).

Em princípio, Trasylol deve ser considerado incompatível com outros medicamentos.
Deve evitar-se a administração de Trasylol em perfusões mistas.

O fármaco é, no entanto, compatível com solução de glucose a 20%, solução dehidroxietil-amido e solução de lactato de Ringer.

Gravidez e Aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Não se dispõe de estudos adequados e bem controlados efectuados em mulheres grávidas.
A experimentação animal não produziu evidência de efeitos teratogénicos ou de outrosefeitos embriotóxicos de Trasylol. O Trasylol, apenas, deverá ser administrado durante agravidez, se o potencial benefício justificar o potencial risco. Caso as reacções adversas
(reacções anafilácticas, paragem cardíaca) e as suas medidas terapêuticas sucessivasprovoquem lesões no feto, deverá ter-se em atenção a avaliação risco/benefício.

Aleitamento: Não se dispõe de estudos sobre a utilização de Trasylol durante oaleitamento. Todavia, uma vez que a aprotinina não é biodisponível após administraçãooral, qualquer percentagem de substância contida no leite não irá exercer efeito sobre olactente.

Crianças: Trasylol apenas está indicado em doentes adultos.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não aplicável.

Informações importantes sobre alguns componentes de Trasylol

Este medicamento contém 177,1 mg de sódio por cada frasco de 50 ml de solução paraperfusão. Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com ingestãocontrolada de sódio.

3. COMO UTILIZAR TRASYLOL

Utilizar Trasylol sempre de acordo com as indicações do médico. Fale com o seu médicoou farmacêutico se tiver dúvidas.

Posologia:
Deve ser realizado um teste adequado de anticorpo IgG específico para aprotinina emtodos os doentes antes da administração da aprotinina (ver secção ?Não utilize Trasylol).

Recomenda-se o seguinte esquema posológico para doentes adultos:

Devido ao risco de reacções de hipersensibilidade e reacções anafilácticas dever-se-áadministrar a todos os doentes uma dose teste de 1 ml (10.000 UIC), pelo menos 10minutos antes da restante dose. Após administração, sem problemas, da dose teste de 1ml poder-se-á prosseguir com a administração da dose terapêutica. Pode proceder-se àadministração de um antagonista H1 ou de um antagonista H2, 15 minutos antes daadministração da dose teste de aprotinina. Em qualquer dos casos deverão existir àdisposição tratamentos de emergência padrão para a eventualidade de reacções dehipersensibilidade ou de reacções alérgicas (ver ?Tome especial cuidado com Trasylol?).

Regra geral, a quantidade total de aprotinina administrada por tratamento não deveráexceder 7 milhões de UIC.

Modo de administração:

Todas as doses intravenosas de aprotinina devem ser administradas através de uma viavenosa central. Não se deve administrar nenhum outro fármaco pela mesma via.

Trasylol só deve ser administrado com os doentes em posição de decúbito e lentamente
(máximo 5-10 ml/min), sob a forma de injecção intravenosa ou de perfusão breve.

Uma dose de impregnação de 1-2 milhões de UIC, como injecção ou perfusãointravenosa lenta, durante 20-30 minutos, administrada após a indução da anestesia eantes da esternotomia. Devem ser adicionados mais outros 1 – 2 milhões de UIC ao
"sistema de bomba" da máquina coração-pulmão. A fim de evitar incompatibilidadefísica da aprotinina e heparina quando se adiciona à solução do sistema bomba, cadasubstância deve ser adicionada durante a recirculação do sistema de bomba paraassegurar uma diluição adequada, antes da mistura de outro componente. O bólus inicial

perfundido é seguido de uma perfusão contínua de 250.000-500.000 UIC por hora atéfinal da intervenção.

Doentes com função renal diminuída: A experiência clínica existente até à data sugereque os doentes com função renal diminuída não requerem nenhum ajustamentoposológico especial.

Uso em pediatria: Crianças e adolescentes: Nesta população de doentes, a eficácia esegurança não estão bem definidas.

Uso em geriatria: a experiência clínica existente não tem identificadas diferenças nasrespostas nos doentes idosos.

Indicação do momento mais favorável à administração do medicamento
A determinar pelo médico.

Duração do tratamento.
A determinar pelo médico.

Caso se tenha esquecido de utilizar Trasylol
Não se aplica.

Indicação de como suspender o tratamento se a sua suspensão causar efeitos de privação
Não se aplica.

Se utilizar mais Trasylol do que deveria
Não foram observados sintomas de sobredosagem ou intoxicação.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como os demais medicamentos, Trasylol pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

As reacções de hipersensibilidade/reacções anafilácticas são raras em doentes nãosubmetidos anteriormente ao tratamento com aprotinina. Em caso de re-exposição, aincidência de reacções de hipersensibilidade/reacções anafilácticas pode atingir 5%. Umarevisão retrospectiva mostrou que a incidência de uma reacção dehipersensibilidade/reacção anafiláctica subsequente a re-exposição aumenta quando a re-
exposição se verifica no espaço de 6 meses após a primeira administração (5,0% para

uma re-exposição no espaço de 6 meses e 0,9% para re-exposições superiores a 6 meses).
Uma revisão retrospectiva sugere que a incidência de reacções anafilácticas graves àaprotinina pode sofrer um maior aumento quando os doentes são re-expostos mais deduas vezes no espaço de 6 meses. Mesmo nos casos em que uma segunda exposição àaprotinina foi tolerada sem sintomas, a administração subsequente pode provocarreacções alérgicas graves ou choque anafiláctico que, em casos raros, pode resultar numdesenlace fatal.

Os sintomas das reacções de hipersensibilidade/reacções anafilácticas variam entre:

Sistema cardiovascular: hipotensão,
Sistema digestivo: náuseas,
Sistema respiratório: asma (broncospasmo),
Pele e anexos: prurido, rash, urticária.

No caso de ocorrerem reacções de hipersensibilidade durante a injecção ou a perfusão, aadministração deve ser imediatamente interrompida. Poderá ser necessário recorrer a umtratamento de emergência, nomeadamente com epinefrina, reposição de volume ecorticosteróides.

Dados do ?pool? global da Bayer de estudos controlados com placebo em doentessubmetidos a cirurgia de bypass da artéria coronária por enxerto (CABG) mostram que aincidência das elevações de creatinina sérica > 0,5 mg/dl acima dos níveis de pré-
tratamento foi estatisticamente mais elevada (9,0 % (185/2047)) no grupo de dosecompleta de aprotinina em comparação com 6,6 % (129/1957) no grupo placebo com um
?odds ratio? de 1,41 (1,12-1,79).

Sistema cardiovascular:
Numa análise agrupada de estudos clínicos controlados com placebo em doentessubmetidos a cirurgia de bypass por enxerto da artéria coronária, não se verificaramdiferenças significativas na incidência no enfarte do miocárdio, a incidência do enfarte domiocárdio reportada pelo investigador em doentes tratados com aprotinina é de 5,8%comparativamente com 4,8% nos doentes submetidos a placebo, existindo uma diferençade 0,98% entre os grupos (aprotinina n= 3817 e placebo n= 2682; situação em Abril de
2005).
Em alguns estudos foi observada uma tendência do aumento da incidência do enfarte domiocárdio associado à aprotinina, enquanto outros estudos demonstraram uma menorincidência do enfarte do miocárdio, comparativamente ao placebo.

Num estudo multicêntrico em doentes submetidos a intervenção primária de bypass porenxerto da artéria coronária verificou-se um maior risco de oclusão do enxerto nosdoentes tratados com Trasylol do que nos doentes submetidos a placebo. Este resultadofoi mais acentuadamente negativo em dois centros. As sub-análises efectuadasdemonstraram inequivocamente que num dos centros a causa primária foi umaheparinização inadequada, enquanto que no outro centro foi utilizada uma técnica não-
padronizada de conservação do enxerto. Como aditamento à Nota sobre heparinização (v.

Secção ?Tome especial cuidado com Trasylol?) está absolutamente desencorajada aprática de utilizar sangue proveniente do catéter central de perfusão de aprotinina. Nesteestudo não se registaram diferenças entre os grupos de tratamento relativamente àincidência de enfartes do miocárdio ou de mortes.

Reacções adversas (RAMs) baseadas na totalidade dos estudos clínicos controlados porplacebo com aprotinina ordenadas segundo a frequência pelas categorias CIOMS III
(aprotinina n=3817 e placebo n=2682; situação em Abril de 2005):

RAMs ocorridas no pós-marketing (n=584 casos, situação em Abril de 2005)*.

Descrição
Frequentes
Pouco frequentes
Raros
Muito raros
clínica
?1% a < 10%
?0.1% a <1%
?0.01% a
<0.01%
<0.1%
Afecções gerais ou reacções resultantes da administração local
Reacções no

-Reacções
no
local da
local da
perfusão
perfusão einjecção
-Tromboflebiteno local daperfusão
Afecções do sistema cardiovascular
Doenças

cardíacas
Afecções do
Isquémia
do

miocárdio
miocárdio
Oclusãocoronária/trombose
Enfarte domiocárdio
Efusão
Efusão
pericárdica

pericárdica
Doenças

vasculares
Trombose e
Trombose
Trombose
Embolismo
embolismo
arterial (estes
pulmonar*
efeitos nosorgãos podem ocorrer nosorgãos vitaiscomo rins,pulmão ou

cérebro)
Afecções do sistema linfático e sangue
Alterações na

Coagulação
coagulação
intravasculardisseminada*
Coagulopatia*
Afecções do sistema imunitário
Reacção de

Reacções
Choque
hipersensibili-
alérgicas
anafiláctico
dade aguda
Reacções
(potencial risco
anafilácticas/
de vida)*
reacçõesanafilóides
Afecções renais e urinárias
Função renal
Oligúria

diminuída
Insuficiência renalaguda
Necrose tubularrenal

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundáriosnão mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR TRASYLOL

Manter fora do alcance e da vista das crianças

Não utilizar Trasylol após o prazo de validade impresso na embalagem exterior e norótulo.

Não conservar acima de 25ºC.

Devem ser rejeitados os frascos cujo conteúdo se apresente turvo.

Os frascos abertos devem ser imediatamente utilizados.

Restos de solução devem ser eliminados após a utilização.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Trasylol

– A substância activa é:
Aprotinina. 1 frasco para injectáveis de 50 ml contém solução concentrada de aprotinina,correspondendo a 500.000 UIC (Unidades Inactivadoras de Calicreína) em soluçãoisotónica estéril de cloreto de sódio.

A aprotinina (peso molecular 6 512 D) é um polipéptido extraído do pulmão do bovino,dotado de actividade inibidora das proteinases.
500.000 UIC (aprox. 70 mg de aprotinina) correspondem a 277,8 Eur.Ph.Units

– Os outros componentes são:
Cloreto de sódio, água para preparações injectáveis.

Qual o aspecto de Trasylol e conteúdo da embalagem

Trasylol apresenta-se na forma farmacêutica de solução para perfusão. Cada embalagemcontém 5 frascos para injectáveis de 50 ml (500.000 UIC), de vidro incolor.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

BAYER PORTUGAL S.A.
Rua da Quinta do Pinheiro, 5
2794-003 Carnaxide ? Portugal

Fabricante

Bayer HealthCare A.G.
Werk Leverkusen
D-51368 Leverkusen ? Alemanha

Medicamento sujeito a receita médica restrita.

Este folheto informativo foi aprovado pela última vez em

Categorias
Alteplase

Actilyse Pó e solvente para solução injectável e perfusão bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Actilyse e para que é utilizado
2.Antes de lhe ser administrado Actilyse
3.Como é administrado Actilyse
4.Efeitos secundários Actilyse
5.Como conservar Actilyse
6.Outras informações

Actilyse

Pó e solvente para solução injectável e perfusão
Alteplase
Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode serlhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico.

1. O QUE É ACTILYSE E PARA QUE É UTILIZADO
A substância activa de Actilyse é o alteplase (ver secção 6 “Outras informações”). Pertence a um grupo de medicamentos chamados agentes trombolíticos. Estes medicamentos dissolvem
coágulos que se formaram nos vasos sanguíneos.
Actilyse é utilizado para tratar algumas doenças causadas pela formação de coágulos nos vasos sanguíneos, nomeadamente:
ataques cardíacos causados por coágulos sanguíneos nas artérias do coração (enfarte agudo do miocárdio) coágulos sanguíneos nas artérias dos pulmões (embolia pulmonar) acidente vascular cerebral (AVC) causado por um coágulo sanguíneo numa artéria do cérebro (AVC isquémico agudo)

2. ANTES DE LHE SER ADMINISTRADO ACTILYSE
Actilyse não lhe será administrado pelo seu médico se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa alteplase ou a qualquer outro componente de Actilyse (ver secção 6 “Outras informações”)
se tiver, ou tiver tido recentemente, uma doença que aumente o risco de hemorragia, incluindo:
distúrbio hemorrágico ou tendência para hemorragia
hemorragia grave ou perigosa em qualquer parte do corpo
hemorragia no cérebro ou crânio
pressão arterial muito elevada e não controlada
infecção bacteriana ou inflamação no coração (endocardite) ou inflamação das membranas que revestem o coração (pericardite)
inflamação do pâncreas (pancreatite aguda)
úlcera gástrica ou úlceras no intestino
varizes no esófago (varizes esofágicas)
alterações dos vasos sanguíneos, tais como inchaço localizado de uma artéria (aneurisma)
certos tumores
doença grave do fígado
se estiver a tomar algum medicamento utilizado para tornar o sangue mais fluido (anticoagulantes orais)
se já tiver sido submetido a uma cirurgia ao cérebro ou à coluna
se tiver sido submetido a uma cirurgia major ou se tiver tido uma lesão significativa nos últimos 3 meses
se tiver recebido massagem cardíaca externa nos últimos 10 dias
se tiver dado à luz nos últimos 10 dias
O seu médico também não utilizará Actilyse no tratamento de ataques cardíacos ou coágulos sanguíneos nas artérias dos pulmões
se tiver ou já tiver tido um AVC causado por hemorragia no cérebro (AVC hemorrágico)
se tiver ou já tiver tido um AVC de causa desconhecida
se tiver tido recentemente (nos últimos 6 meses) um AVC causado por um coágulo sanguíneo numa artéria do cérebro (AVC isquémico), excepto se este for o AVC para o qual está agora a receber tratamento
Adicionalmente, o seu médico não utilizará Actilyse no tratamento de um AVC causado por um
coágulo sanguíneo numa artéria do cérebro (AVC isquémico agudo)
se os sintomas de AVC começaram há mais de 3 horas ou se não souber quando começaram
se o seu AVC estiver a causar apenas sintomas ligeiros
se existirem sinais de hemorragia no cérebro
se tiver tido um AVC nos últimos três meses
se os sintomas estiverem a melhorar rapidamente antes de lhe ser administrado Actilyse
se tiver um AVC muito grave
se tiver tido espasmos (convulsões) quando o seu AVC começou
se tiver um valor alterado de tempo de tromboplastina (um teste sanguíneo para ver como coagula o seu sangue). Estes valores poderão estar alterados se tiver recebido heparina (um medicamento utilizado para tornar o sangue mais fluido) nas últimas 48 horas
se for diabético e já tiver tido um AVC
se o número de plaquetas sanguíneas (trombócitos) for muito baixo
se tiver uma pressão arterial muito elevada (acima de 185/110) que só possa ser reduzida por injecção de medicamentos
se a quantidade de açúcar (glucose) no seu sangue for muito baixa (abaixo de 50 mg/dl)
se a quantidade de açúcar (glucose) no seu sangue for muito alta (acima de 400 mg/dl)
se tiver menos de 18 anos de idade ou mais de 80.
O seu médico tomará especial cuidado com Actilyse
se tem ou teve recentemente outras doenças que aumentem o risco de hemorragia, tais como:
pequena ferida
biopsia (um procedimento para obter uma amostra de tecido)
punção dos vasos principais
injecções intramusculares
se já tiver recebido Actilyse antes.
Ao utilizar Actilyse com outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos,
incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
È importante que diga ao seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente:
quaisquer medicamentos que sejam utilizados para tornar o sangue mais fluido,
nomeadamente:
ácido acetilsalicílico
varfarina
cumarina
heparina
medicamentos utilizados para tratar a pressão arterial elevada (IECAs).
Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico antes de tomar qualquer medicamento.
O seu médico só lhe administrará Actilyse se o possível benefício for superior ao possível risco para o seu bebé.

3. COMO É ADMINISTRADO ACTILYSE
Actilyse ser-lhe-á administrado pelo seu médico ou por um profissional de saúde. Não se destina a ser auto-administrado.
O tratamento com Actilyse deve ser iniciado tão cedo quanto possível após o aparecimento dos sintomas.
Existem três doenças diferentes para as quais este medicamento pode ser administrado:
Ataque cardíaco (enfarte do miocárdio)
A dose que vai receber dependerá do seu peso. A dose máxima de Actilyse é de 100 mg mas será inferior se pesar menos de 65 kg.
Pode ser administrado de duas maneiras distintas:
a) A forma de administração em 90 minutos, para doentes tratados até 6 horas após o início dos sintomas. Consiste no seguinte:
injecção inicial de parte da dose de Actilyse numa veia perfusão do remanescente da dose nos 90 minutos seguintes.
b) A forma de administração em 3 horas, para doentes tratados entre as primeiras 6 a 12 horas após o início dos sintomas. Consiste no seguinte:
injecção inicial de parte da dose de Actilyse numa veia perfusão do remanescente da dose nas 3 horas seguintes.
O seu médico administrar-lhe-á outro medicamento além do Actilyse, para parar a coagulação do sangue. Receberá este medicamento o mais rapidamente possível após começar a sentir dor no peito.
Coágulos sanguíneos nas artérias dos pulmões (embolia pulmonar)
A dose que vai receber dependerá do seu peso. A dose máxima de Actilyse é de 100 mg mas será inferior se pesar menos de 65 kg.
O medicamento é normalmente administrado da seguinte forma:
injecção inicial de parte da dose numa veia
perfusão do remanescente da dose nas 2 horas seguintes.
Depois do tratamento com Actilyse, o seu médico começará (ou retomará) a terapêutica com heparina (um medicamento para tornar o sangue mais fluido).
AVC causado por um coágulo sanguíneo numa artéria do cérebro (AVC isquémico agudo)
O tratamento com Actilyse deve ser iniciado dentro de 3 horas após o início da sintomatologia.
A dose que vai receber dependerá do seu peso. A dose máxima deste medicamento é de 90 mg mas será inferior se pesar menos de 100 kg.
Actilyse é administrado da seguinte forma:

injecção inicial de parte da dose numa veia
perfusão do remanescente da dose nos 60 minutos seguintes.
Não deve tomar aspirina nas primeiras 24 horas após o tratamento com Actilyse para um AVC.
O seu médico poderá dar-lhe uma injecção com heparina caso seja necessário.
Modo de administração
Actilyse está disponível como pó e solvente para solução injectável e perfusão. Isto significa que cada embalagem contém um frasco com pó e um frasco com solvente (água para injectáveis). Antes da administração, o solvente é adicionado ao pó para formar uma solução pronta a administrar. Esta solução é administrada numa veia (injecção intravenosa ou infusão).
Actilyse não deve ser misturado com outros medicamentos.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS ACTILYSE
Como todos os medicamentos, Actilyse pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Os efeitos secundários descritos a seguir ocorreram em pessoas que receberam Actilyse:
Muito frequentes (ocorrem em mais de 1 em cada 10 doentes que recebem o medicamento)
insuficiência cardíaca
líquido nos pulmões (edema pulmonar)
hemorragia ou nódoa negra (hematoma) onde a injecção é dada
pressão arterial baixa (hipotensão)
batimento cardíaco irregular após ser reconstituído o aporte de sangue ao coração
dor no peito (angina pectoris)
Frequentes (ocorrem em menos de 1 em cada 10 doentes que recebem o medicamento)
ataque cardíaco recorrente
hemorragia no cérebro (hemorragia cerebral) após tratamento de um AVC causado por um
coágulo sanguíneo numa artéria do cérebro (AVC isquémico agudo) – pode ser necessário
suspender o tratamento
paragem do batimento cardíaco (paragem cardíaca) – pode ser necessário suspender o tratamento
choque (pressão arterial muito baixa) devido a insuficiência cardíaca – pode ser necessário suspender o tratamento
hemorragia no tracto respiratório, tal como sangramento nasal (epistaxe) ou expectoração com
sangue (hemoptise) – pode ser necessário suspender o tratamento
sangramento das gengivas
hemorragia no estômago ou intestino, incluindo vómitos com sangue (hematemese) ou sangue
nas fezes (melena ou hemorragia rectal)
hemorragia nos tecidos do corpo, causando nódoas negras (equimose)
hemorragia no tracto urinário ou nos órgãos reprodutores, que pode conduzir a sangue na urina (hematúria)
hemorragia que requer transfusão sanguínea

mal-estar no estômago (náusea)
vómitos
febre

Pouco frequentes (ocorrem em menos de 1 em cada 100 doentes que recebem o medicamento)
hemorragia no cérebro (hemorragia cerebral) após tratamento de ataques cardíacos (enfarte do miocárdio) ou coágulos sanguíneos nas artérias dos pulmões (embolia pulmonar) – pode ser necessário suspender o tratamento
hemorragia para o saco membranoso que envolve o coração (hemopericardio) – pode ser necessário suspender o tratamento
hemorragia interna para a parte de trás do abdómen (hemorragia retroperitonial) – pode ser necessário suspender o tratamento
lesão das válvulas do coração (regurgitação mitral) ou do septo que separa os compartimentos do coração (defeito do septo interventricular) – pode ser necessário suspender o tratamento
formação de coágulos sanguíneos nos pulmões (embolia pulmonar)
formação de coágulos nos vasos sanguíneos que podem migrar para outros órgãos (embolização trombótica). Os sintomas dependerão do órgão afectado
reacções alérgicas, por exemplo urticária e vermelhidão, dificuldade em respirar (broncospasmo), líquido sob a pele (angioedema), pressão arterial baixa ou choque

Raros (ocorrem em menos de 1 em cada 1000 doentes que recebem o medicamento)
hemorragia em órgãos internos, por exemplo hemorragia no fígado (hemorragia hepática) ou no pulmão (hemorragia pulmonar) – pode ser necessário suspender o tratamento
formação de cristais de colesterol que podem migrar para outros órgãos (embolização de cristais de colesterol). Os sintomas dependerão do órgão afectado – pode ser necessário suspender o tratamento

Muito raros (ocorrem em menos de 1 em cada 10000 doentes que recebem o medicamento)
reacção alérgica grave (por exemplo anafilaxia que pode por a vida em risco) – pode ser necessário suspender o tratamento
hemorragia nos olhos (hemorragia ocular)
acontecimentos que afectam o sistema nervoso, tais como:
cãibras (convulsões, ataques)
dificuldades de discurso
confusão ou delírio (confusão muito grave)
ansiedade acompanhada por irrequietismo (agitação)
depressão
pensamento alterado (psicose)
Estas perturbações ocorrem frequentemente em associação com um AVC causado por um coágulo sanguíneo ou hemorragia no cérebro.
Informe o seu médico imediatamente se pensa que está a ter qualquer um destes efeitos secundários.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico.

5. COMO CONSERVAR ACTILYSE
Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Actilyse não deve ser utilizado após o prazo de validade impresso no rótulo do frasco e na embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Em princípio não lhe será pedido que armazene Actilyse, uma vez que este lhe será administrado pelo seu médico.
Conservar na embalagem de origem, de forma a proteger da luz.
Não guardar acima de 25ºC.
Quando a solução estiver pronta para ser administrada, deve ser utilizada imediatamente. A solução pode ser armazenada durante 24 horas a 2ºC-8ºC ou durante 8 horas até 25ºC.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Actilyse
A substância activa é o alteplase. Cada frasco contém 10 mg (correspondendo a 5 800 000 UI), 20 mg (correspondendo a 11 600 000 UI) ou 50 mg (correspondendo a 29 000 000 UI) de alteplase. O alteplase é produzido mediante técnicas de ADN recombinante usando linhagens de células de ovário de hamster Chinês.
Os outros componentes são arginina, ácido fosfórico (diluído) e polissorbato 80
O solvente é água para preparações injectáveis.
Qual o aspecto de Actilyse e conteúdo da embalagem
Actilyse consiste em pó e solvente para solução injectável e perfusão. Isto significa que cada embalagem completa contém um frasco com pó e um frasco com solvente.
Actilyse está disponível nos seguintes apresentações:
Um frasco de pó com 10 mg de alteplase e um frasco com 10 ml de solvente
Um frasco de pó com 20 mg de alteplase, um frasco com 20 ml de solvente e um sistema de transferência
Um frasco de pó com 50 mg de alteplase, um frasco com 50 ml de solvente e um sistema de transferência
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Boehringer Ingelheim, Lda
Av. Pádua, 11
1800-294 Lisboa
Fabricante
Boehringer Ingelheim Pharma GmbH & Co. KG
Birkendorfer Strasse 65
D-88397 Biberach/Riss
Alemanha
Este folheto foi aprovado pela última vez em 08-10-2008.

Categorias
Alteplase

Actilyse bula do medicamento

Neste folheto:
1.O que é Actilyse e para que é utilizado
2.Antes de lhe ser administrado Actilyse
3.Como é administrado Actilyse
4.Efeitos secundários Actilyse
5.Como conservar Actilyse
6.Outras informações

Actilyse Pó e solvente para solução injectável e perfusão
Alteplase

Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico.
-Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode serlhes
prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
-Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não
mencionados neste folheto, informe o seu médico.

1. O QUE É ACTILYSE E PARA QUE É UTILIZADO
A substância activa de Actilyse é o alteplase (ver secção 6 “Outras informações”). Pertence a um grupo de medicamentos chamados agentes trombolíticos. Estes medicamentos dissolvem coágulos que se formaram nos vasos sanguíneos.

Actilyse é utilizado para tratar algumas doenças causadas pela formação de coágulos nos vasos sanguíneos, nomeadamente: ataques cardíacos causados por coágulos sanguíneos nas artérias do coração (enfarte agudo do miocárdio) coágulos sanguíneos nas artérias dos pulmões (embolia pulmonar) acidente vascular cerebral (AVC) causado por um coágulo sanguíneo numa artéria do cérebro (AVC isquémico agudo)

2. ANTES DE LHE SER ADMINISTRADO ACTILYSE
Actilyse não lhe será administrado pelo seu médico se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa alteplase ou a qualquer outro componente de Actilyse (ver secção 6 “Outras informações”)
se tiver, ou tiver tido recentemente, uma doença que aumente o risco de hemorragia, incluindo: distúrbio hemorrágico ou tendência para hemorragia hemorragia grave ou perigosa em qualquer parte do corpo hemorragia no cérebro ou crânio pressão arterial muito elevada e não controlada infecção bacteriana ou inflamação no coração (endocardite) ou inflamação das membranas que revestem o coração (pericardite) inflamação do pâncreas (pancreatite aguda) úlcera gástrica ou úlceras no intestino varizes no esófago (varizes esofágicas) alterações dos vasos sanguíneos, tais como inchaço localizado de uma artéria (aneurisma) certos tumores doença grave do fígado se estiver a tomar algum medicamento utilizado para tornar o sangue mais fluido (anticoagulantes orais) se já tiver sido submetido a uma cirurgia ao cérebro ou à coluna se tiver sido submetido a uma cirurgia major ou se tiver tido uma lesão significativa nos últimos 3 meses se tiver recebido massagem cardíaca externa nos últimos 10 dias se tiver dado à luz nos últimos 10 dias

O seu médico também não utilizará Actilyse no tratamento de ataques cardíacos ou coágulos sanguíneos nas artérias dos pulmões se tiver ou já tiver tido um AVC causado por hemorragia no cérebro (AVC hemorrágico) se tiver ou já tiver tido um AVC de causa desconhecida se tiver tido recentemente (nos últimos 6 meses) um AVC causado por um coágulo sanguíneo numa artéria do cérebro (AVC isquémico), excepto se este for o AVC para o qual está agora a receber tratamento

Adicionalmente, o seu médico não utilizará Actilyse no tratamento de um AVC causado por um coágulo sanguíneo numa artéria do cérebro (AVC isquémico agudo)

se os sintomas de AVC começaram há mais de 3 horas ou se não souber quando começaram

se o seu AVC estiver a causar apenas sintomas ligeiros
se existirem sinais de hemorragia no cérebro
se tiver tido um AVC nos últimos três meses
se os sintomas estiverem a melhorar rapidamente antes de lhe ser administrado Actilyse
se tiver um AVC muito grave
se tiver tido espasmos (convulsões) quando o seu AVC começou
se tiver um valor alterado de tempo de tromboplastina (um teste sanguíneo para ver como coagula o seu sangue). Estes valores poderão estar alterados se tiver recebido heparina (um medicamento utilizado para tornar o sangue mais fluido) nas últimas 48 horas
se for diabético e já tiver tido um AVC
se o número de plaquetas sanguíneas (trombócitos) for muito baixo
se tiver uma pressão arterial muito elevada (acima de 185/110) que só possa ser reduzida por injecção de medicamentos
se a quantidade de açúcar (glucose) no seu sangue for muito baixa (abaixo de 50 mg/dl)
se a quantidade de açúcar (glucose) no seu sangue for muito alta (acima de 400 mg/dl)
se tiver menos de 18 anos de idade ou mais de 80.

O seu médico tomará especial cuidado com Actilyse se tem ou teve recentemente outras doenças que aumentem o risco de hemorragia, tais como:
pequena ferida
biopsia (um procedimento para obter uma amostra de tecido)
punção dos vasos principais
injecções intramusculares
se já tiver recebido Actilyse antes.

Ao utilizar Actilyse com outros medicamentos
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
È importante que diga ao seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente:
quaisquer medicamentos que sejam utilizados para tornar o sangue mais fluido, nomeadamente:
ácido acetilsalicílico
varfarina
cumarina
heparina
medicamentos utilizados para tratar a pressão arterial elevada (IECAs).

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico antes de tomar qualquer medicamento.
O seu médico só lhe administrará Actilyse se o possível benefício for superior ao possível risco para o seu bebé.

3. COMO É ADMINISTRADO ACTILYSE
Actilyse ser-lhe-á administrado pelo seu médico ou por um profissional de saúde. Não se destina a ser auto-administrado.
O tratamento com Actilyse deve ser iniciado tão cedo quanto possível após o aparecimento dos sintomas.
Existem três doenças diferentes para as quais este medicamento pode ser administrado:
Ataque cardíaco (enfarte do miocárdio)
A dose que vai receber dependerá do seu peso. A dose máxima de Actilyse é de 100 mg mas será inferior se pesar menos de 65 kg.
Pode ser administrado de duas maneiras distintas:

a) A forma de administração em 90 minutos, para doentes tratados até 6 horas após o início dos sintomas. Consiste no seguinte:
injecção inicial de parte da dose de Actilyse numa veia perfusão do remanescente da dose nos 90 minutos seguintes.

b) A forma de administração em 3 horas, para doentes tratados entre as primeiras 6 a 12 horas após o início dos sintomas. Consiste no seguinte: injecção inicial de parte da dose de Actilyse numa veia
perfusão do remanescente da dose nas 3 horas seguintes.

O seu médico administrar-lhe-á outro medicamento além do Actilyse, para parar a coagulação do sangue. Receberá este medicamento o mais rapidamente possível após começar a sentir dor no peito.

Coágulos sanguíneos nas artérias dos pulmões (embolia pulmonar)
A dose que vai receber dependerá do seu peso. A dose máxima de Actilyse é de 100 mg mas será inferior se pesar menos de 65 kg.
O medicamento é normalmente administrado da seguinte forma: injecção inicial de parte da dose numa veia perfusão do remanescente da dose nas 2 horas seguintes.
Depois do tratamento com Actilyse, o seu médico começará (ou retomará) a terapêutica com heparina (um medicamento para tornar o sangue mais fluido).
AVC causado por um coágulo sanguíneo numa artéria do cérebro (AVC isquémico agudo)
O tratamento com Actilyse deve ser iniciado dentro de 3 horas após o início da sintomatologia.
A dose que vai receber dependerá do seu peso. A dose máxima deste medicamento é de 90 mg mas será inferior se pesar menos de 100 kg.
Actilyse é administrado da seguinte forma: injecção inicial de parte da dose numa veia perfusão do remanescente da dose nos 60 minutos seguintes.
Não deve tomar aspirina nas primeiras 24 horas após o tratamento com Actilyse para um AVC.
O seu médico poderá dar-lhe uma injecção com heparina caso seja necessário.

Modo de administração
Actilyse está disponível como pó e solvente para solução injectável e perfusão. Isto significa que cada embalagem contém um frasco com pó e um frasco com solvente (água para injectáveis). Antes da administração, o solvente é adicionado ao pó para formar uma solução pronta a administrar. Esta solução é administrada numa veia (injecção intravenosa ou infusão).
Actilyse não deve ser misturado com outros medicamentos.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS
Como todos os medicamentos, Actilyse pode causar efeitos secundários, no entanto estes não
se manifestam em todas as pessoas.

Os efeitos secundários descritos a seguir ocorreram em pessoas que receberam Actilyse:

Muito frequentes (ocorrem em mais de 1 em cada 10 doentes que recebem o medicamento)

insuficiência cardíaca
líquido nos pulmões (edema pulmonar)
hemorragia ou nódoa negra (hematoma) onde a injecção é dada
pressão arterial baixa (hipotensão)
batimento cardíaco irregular após ser reconstituído o aporte de sangue ao coração
dor no peito (angina pectoris)

Frequentes (ocorrem em menos de 1 em cada 10 doentes que recebem o medicamento)

ataque cardíaco recorrente
hemorragia no cérebro (hemorragia cerebral) após tratamento de um AVC causado por um coágulo sanguíneo numa artéria do cérebro (AVC isquémico agudo) – pode ser necessário suspender o tratamento
paragem do batimento cardíaco (paragem cardíaca) – pode ser necessário suspender o tratamento
choque (pressão arterial muito baixa) devido a insuficiência cardíaca – pode ser necessário suspender o tratamento
hemorragia no tracto respiratório, tal como sangramento nasal (epistaxe) ou expectoração com sangue (hemoptise) – pode ser necessário suspender o tratamento
sangramento das gengivas
hemorragia no estômago ou intestino, incluindo vómitos com sangue (hematemese) ou sangue nas fezes (melena ou hemorragia rectal)
hemorragia nos tecidos do corpo, causando nódoas negras (equimose)
hemorragia no tracto urinário ou nos órgãos reprodutores, que pode conduzir a sangue na urina (hematúria)
hemorragia que requer transfusão sanguínea
mal-estar no estômago (náusea)
vómitos
febre

Pouco frequentes (ocorrem em menos de 1 em cada 100 doentes que recebem o medicamento)
hemorragia no cérebro (hemorragia cerebral) após tratamento de ataques cardíacos (enfarte do miocárdio) ou coágulos sanguíneos nas artérias dos pulmões (embolia pulmonar) – pode ser
necessário suspender o tratamento
hemorragia para o saco membranoso que envolve o coração (hemopericardio) – pode ser necessário suspender o tratamento
hemorragia interna para a parte de trás do abdómen (hemorragia retroperitonial) – pode ser necessário suspender o tratamento
lesão das válvulas do coração (regurgitação mitral) ou do septo que separa os compartimentos
do coração (defeito do septo interventricular) – pode ser necessário suspender o tratamento
formação de coágulos sanguíneos nos pulmões (embolia pulmonar)
formação de coágulos nos vasos sanguíneos que podem migrar para outros órgãos
(embolização trombótica). Os sintomas dependerão do órgão afectado
reacções alérgicas, por exemplo urticária e vermelhidão, dificuldade em respirar
(broncospasmo), líquido sob a pele (angioedema), pressão arterial baixa ou choque

Raros (ocorrem em menos de 1 em cada 1000 doentes que recebem o medicamento) hemorragia em órgãos internos, por exemplo hemorragia no fígado (hemorragia hepática) ou no pulmão (hemorragia pulmonar) – pode ser necessário suspender o tratamento formação de cristais de colesterol que podem migrar para outros órgãos (embolização de cristais de colesterol). Os sintomas dependerão do órgão afectado – pode ser necessário suspender o tratamento

Muito raros (ocorrem em menos de 1 em cada 10000 doentes que recebem o medicamento) reacção alérgica grave (por exemplo anafilaxia que pode por a vida em risco) – pode ser necessário suspender o tratamento
hemorragia nos olhos (hemorragia ocular)
acontecimentos que afectam o sistema nervoso, tais como:
cãibras (convulsões, ataques)
dificuldades de discurso
confusão ou delírio (confusão muito grave)
ansiedade acompanhada por irrequietismo (agitação)
depressão
pensamento alterado (psicose)

Estas perturbações ocorrem frequentemente em associação com um AVC causado por um coágulo sanguíneo ou hemorragia no cérebro.

Informe o seu médico imediatamente se pensa que está a ter qualquer um destes efeitos secundários.

Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico.

5. COMO CONSERVAR ACTILYSE
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Actilyse não deve ser utilizado após o prazo de validade impresso no rótulo do frasco e na
embalagem exterior. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Em princípio não lhe será pedido que armazene Actilyse, uma vez que este lhe será
administrado pelo seu médico.
Conservar na embalagem de origem, de forma a proteger da luz.
Não guardar acima de 25ºC.
Quando a solução estiver pronta para ser administrada, deve ser utilizada imediatamente. A
solução pode ser armazenada durante 24 horas a 2ºC-8ºC ou durante 8 horas até 25ºC.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de Actilyse
A substância activa é o alteplase. Cada frasco contém 10 mg (correspondendo a 5 800 000 UI),
20 mg (correspondendo a 11 600 000 UI) ou 50 mg (correspondendo a 29 000 000 UI) de
alteplase. O alteplase é produzido mediante técnicas de ADN recombinante usando linhagens
de células de ovário de hamster Chinês.
Os outros componentes são arginina, ácido fosfórico (diluído) e polissorbato 80
O solvente é água para preparações injectáveis.
Qual o aspecto de Actilyse e conteúdo da embalagem
Actilyse consiste em pó e solvente para solução injectável e perfusão. Isto significa que cada
embalagem completa contém um frasco com pó e um frasco com solvente.
Actilyse está disponível nos seguintes apresentações:
Um frasco de pó com 10 mg de alteplase e um frasco com 10 ml de solvente
Um frasco de pó com 20 mg de alteplase, um frasco com 20 ml de solvente e um sistema de
transferência
Um frasco de pó com 50 mg de alteplase, um frasco com 50 ml de solvente e um sistema de
transferência
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Boehringer Ingelheim, Lda
Av. Pádua, 11
1800-294 Lisboa

Fabricante
Boehringer Ingelheim Pharma GmbH & Co. KG
Birkendorfer Strasse 65
D-88397 Biberach/Riss
Alemanha
Este folheto foi aprovado pela última vez em 08-10-2008