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Acetilcisteína Amoxicilina

Fluimucil 2% Acetilcisteína bula do medicamento

O que contém este folheto:
1. O que é Fluimucil 2% e para que é utilizado
2. O que precisa de saber antes de tomar Fluimucil 2%
3. Como tomar Fluimucil 2%
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Fluimucil 2%
6. Conteúdo da embalagem e outras informações
Folheto informativo: Informação para o utilizador

Fluimucil 2%, 20 mg/ml, solução oral
Acetilcisteína

Leia com atenção todo este folheto antes de começar a tomar este medicamento poiscontém informação importante para si.
Tome este medicamento exatamente como está descrito neste folheto, ou de acordo comas indicações do seu médico ou farmacêutico.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Se não se sentir melhor ou se piorar após 5 a 7 dias, tem de consultar um médico.

1. O que é Fluimucil 2% e para que é utilizado

Este medicamento tem como substância ativa a acetilcisteína.
A acetilcisteína, tem uma ação mucolítica (“quebra” o muco) e fluidificante (diminui aviscosidade) rápida e intensa sobre as secreções que é alcançada através da diminuição daviscosidade da expetoração e estimulação dos mecanismos que ajudam a deslocar omuco.
Estas secreções podem ser mucosas (expetoração) e mucopurulentas (expetoração compresença de pus), e ocorrem nas vias respiratórias e cavidades anexas (por ex. ouvidos eseios perinasais ? cavidades situadas juntos ao nariz) em diversas situações clínicas. Estassituações causam o aumento da quantidade de expetoração e dificuldade na suaeliminação.

A acetilcisteína apresenta também, uma reconhecida ação antioxidante protegendo oorganismo contra a ação de substâncias oxidantes, que são prejudiciais ao seu organismo.

As indicações terapêuticas do Fluimucil 2% são:
– no tratamento das doenças do aparelho respiratório, agudos ou crónicos, que evoluemcom hipersecreção (aumento da quantidade das secreções) e mucoestase (as secreçõesnão se movimentam, permitindo que os vírus e/ou bactérias que aí se encontram semultipliquem e possam causar infeção) tais como:
– bronquite aguda (doença dos pulmões que causa tosse intensa e prolongada)

– enfisema (doença dos pulmões que impede a passagem do oxigénio para o sangue nasquantidades necessárias)
– bronquite crónica (inflamação crónica dos pulmões que causa tosse recorrente eformação de muco)
– bronquite asmática (inflamação crónica dos pulmões devido a uma alergia)
– bronquiectasia (alargamento ou distorção dos brônquios)

– fluidificante das secreções mucosas e mucopurulentas nos casos de:
– otites catarrais (infeção no ouvido com formação de pus)
– catarros tubáricos (presença de inflamação no ouvido)
– sinusites (inflamação ou infeção dos seios perinasais)
– rinofaringites (inflamação ou infeção do nariz e faringe)
– laringotraqueítes (inflamação ou infeção da laringe e traqueia)

– Prevenção e tratamento das complicações que causam obstrução e infeção portraqueotomia, preparação para broncoscopias, broncografias e broncoaspirações. Pelassuas características, o Fluimucil 2% alivia o esforço de expetoração e facilita manobrasde broncoaspiração em anestesia e no pós-operatório.

2. O que precisa de saber antes de tomar Fluimucil 2%

Não tome Fluimucil 2%
– se tem alergia (hipersensibilidade) à acetilcisteína ou a qualquer outro componente destemedicamento (indicados na secção 6).
– Se sofre de úlcera gastroduodenal

Advertências e precauções
Fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Fluimucil 2%
– se tem asma, uma vez que há a possibilidade de se produzir broncoconstrição (contraçãodos brônquios que causa dificuldade em respirar).
– Se durante o tratamento ocorrerem broncospasmos (contração dos brônquios quecausam dificuldade em respirar), pare imediatamente de tomar Fluimucil 2% e contacte oseu médico. O seu médico irá iniciar o tratamento adequado.
– Se sofre de úlcera péptica, ou se tem um historial clínico de úlcera péptica,principalmente se está tomar ao mesmo tempo outros medicamentos com um efeitoirritante sobre a mucosa gástrica;
– a administração de acetilcisteína, em especial no início do tratamento, pode fluidificaras secreções brônquicas e aumentar o seu volume. Se não consegue expelir a expetoraçãofacilmente fale com o seu médico.

Outros medicamentos e Fluimucil 2%
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou tiver tomado recentementeou se vier a tomar outros medicamentos.

– Não se recomenda a toma do Fluimucil 2% à mesma hora de toma de outrosmedicamentos, principalmente antibióticos (do grupo das cefalosporinas) oumedicamentos que contém sais de ouro, cálcio ou ferro. É recomendável que o Fluimucil
2% e estes medicamentos sejam tomados a horas diferentes.
– Está demonstrado que a acetilcisteína não tem o mesmo comportamento comantibióticos tais como a amoxicilina, eritromicina, doxiciclina ou bacampicilina, nemcom a associação amoxicilina + ác. clavulânico, podendo nestes casos, se necessário, seradministrada ao mesmo tempo.

Gravidez e amamentação
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte oseu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.

Embora não se tenha demonstrado que a acetilcisteína possua ação teratogénica,recomenda-se a sua administração com precaução durante a gravidez. De igual modo,embora não se tenha demonstrado que a acetilcisteína se dissolva no leite materno,recomenda-se a sua administração com precaução durante a amamentação.

A acetilcisteína pode ser utilizada durante a gravidez e lactação após uma avaliaçãocuidada do risco/benefício realizada pelo seu médico.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Este medicamento contém para-hidroxibenzoato de metilo (E218). Pode causar reaçõesalérgicas (possivelmente retardadas), e excecionalmente broncospasmos.

O Flumucil 2% não contém sacarose, pelo que pode ser administrado a diabéticos.
É normal a presença de um leve cheiro a enxofre, uma vez que é próprio da acetilcisteína.

3. Como tomar Fluimucil 2%

Utilize este medicamento exatamente como está descrito neste folheto, ou de acordo comas indicações do seu médico ou farmacêutico. Fale com o seu médico ou farmacêutico setiver dúvidas.

A dose recomendada é:
– adultos e crianças maiores de 12 anos: 200 mg (10 ml) de Fluimucil 2%, 3 vezes pordia;
– crianças entre os 6 e 12 anos: 100 mg (5 ml) de Fluimucil 2%, 3 vezes por dia;
– crianças até aos 6 anos: 100 mg (5 ml) de Fluimucil 2%, 2 ou 3 vezes por dia, a definirpelo médico.

O Fluimucil 2% pode ser utilizado em idosos sem prescauções especiais de reajuste dasdoses pela idade ou condição do doente.

O Fluimucil 2% administra-se por via oral (pela boca).

Se tomar mais Fluimucil 2% do que deveria
A acetilcisteína foi utilizada, no homem em doses até 500 mg/kg/dia sem provocar efeitossecundários, pelo que é possível excluir a possibilidade de intoxicação por sobredosagem.
No caso de se produzirem efeitos semelhantes aos descritos em “4. Efeitos secundáriospossíveis” deverá contactar o seu médico ou farmacêutico.

Caso se tenha esquecido de tomar Fluimucil 2%
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. Efeitos secundários possíveis

Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários, noentanto estes não se manifestem em todas as pessoas.

Ocasionalmente podem produzir-se alterações digestivas (náuseas, vómitos e diarreias)raramente apresentam-se reações de hipersensibilidade, como urticária ebroncoespasmos.
Especial atenção nos doentes asmáticos pelo risco de ocorrer uma crise de asma
(broncoconstrição). Nestes casos deve interromper-se o tratamento e consultar ummédico.

Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico.

5. Como conservar Fluimucil 2%

Conservar a temperatura inferior a 25 ºC.
Após a primeira abertura do frasco tem a validade de 15 dias.

Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem exterior eno frasco, após “VAL.”. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidasajudarão a proteger o ambiente.

6. Conteúdo da embalagem e outras informações

Qual a composição de Fluimucil 2%
– A substância ativa é a acetilcisteína. Cada ml de solução oral contém 20 mg deacetilcisteína.
– Os outros componentes são: para-hidroxibenzoato de metilo (E218), benzoato de sódio
(E211), edetato de sódio, carmelose, sacarina sódica (E954), aroma de framboesa,hidróxido de sódio (para ajuste de pH), ciclamato de sódio, sucralose e água purificada.

Qual o aspeto de Fluimucil 2% e conteúdo da embalagem
Frasco de vidro âmbar contendo 100 ml ou 200 ml de solução oral.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Zambon, Produtos Farmacêuticos, Lda.
R. Comandante Enrique Maya, nº 1
1500-192 Lisboa.
Portugalinfo@zambon.pt

Fabricante

Zambon S.p.A.
Via Della Chimica, 9
36100 Vicenza
Itália

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Carbamazepina Trazodona

Trazone OD Trazodona bula do medicamento

O que contém este folheto:
1. O que é Trazone OD e para que é utilizado
2. O que precisa de saber antes de tomar Trazone OD
3. Como tomar Trazone OD
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Trazone OD
6. Conteúdo da embalagem e outras informações
Folheto informativo: Informação para o doente

Trazone OD 150 mg comprimidos de libertação prolongada
Trazone OD 300 mg comprimidos de libertação prolongada

Cloridrato de trazodona

Leia com atenção todo este folheto antes de começar a tomar este medicamento poiscontém informação importante para si.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro.
Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros. O medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sinais de doença.
Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro.

1. O que é Trazone OD e para que é utilizado

Este medicamento pertence ao grupo farmacoterapêutico: 2.9.3 ? Sistema Nervoso
Central. Psicofármacos. Antidepressores.

O Trazone OD está indicado no tratamento da depressão.

2. O que precisa de saber antes de tomar Trazone OD

Não tome Trazone OD
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância ativa ou a qualquer outro componentedeste medicamento (indicados na secção 6).
– Se tem idade inferior a 18 anos.
– Trazodona não deve ser utilizada durante a fase de recuperação de enfarte agudo domiocárdio, na intoxicação por álcool ou hipnóticos.
– Trazone OD está normalmente contraindicado durante a gravidez e aleitamento.

Advertências e precauções

Crianças e adolescentes
A trazodona não deve ser usada em crianças e adolescentes de idade inferior a 18 anos.
Além disso, deve ter-se em atenção que, quando usado em adolescentes menores de 18anos, este grupo de medicamentos pode aumentar o risco de efeitos secundários tais comotentativa de suicídio, ideação suicida e hostilidade (essencialmente agressividade,comportamento conflituoso e raiva). Além disso, não está disponível informação desegurança a longo prazo em crianças e adolescentes relativamente ao crescimento,maturação e desenvolvimento cognitivo e comportamental.

Suicídio/ideação suicida/agravamento da situação clínica:
A depressão está associada ao aumento do risco de ideação suicida, autoagressividade esuicídio (eventos relacionados com suicídio). O risco prevalece até que ocorra remissãosignificativa dos sintomas. Como durante as primeiras semanas ou mais de tratamento,pode não se verificar qualquer melhoria, os doentes deverão ter uma vigilância maisrigorosa até que essa melhoria ocorra. De acordo com a prática clínica, em geral o riscode suicídio pode aumentar nas fases iniciais da recuperação.

Os doentes com história de pensamentos/comportamentos relacionados com o suicídio,que apresentem um grau significativo destes sintomas antes do início do tratamento,apresentam também um maior risco de ideação suicida ou de tentativa de suicídio,devendo por este motivo ser cuidadosamente monitorizados durante o tratamento. Umameta-análise de estudos clínicos controlados com placebo em adultos com distúrbiospsiquiátricos demonstrou um aumento do risco de comportamentos relacionados com osuicídio em doentes com menos de 25 anos a tomar antidepressivos comparativamenteaos doentes a tomar placebo. A terapêutica medicamentosa deve ser acompanhada deuma monitorização rigorosa em particular nos doentes de maior risco, especialmente nafase inicial do tratamento ou na sequência de alterações posológicas.

Os doentes (e os prestadores de cuidados de saúde) devem ser alertados para anecessidade de monitorização relativamente a qualquer agravamento da sua situaçãoclínica, pensamentos/comportamentos relacionados com o suicídio e alteraçõesinvulgares no comportamento e para procurar assistência médica imediatamente casoestes ocorram.

Consulte o seu médico antes de tomar Trazone OD, em caso de:
– Epilepsia; evitar especialmente aumentos ou diminuições repentinas da dosagem,
– Doentes com insuficiência hepática ou renal, particularmente se forem graves,
– Doentes com problemas cardiovasculares, tais como angina pectoris, distúrbios decondução ou bloqueios AV de diferente grau, enfarte do miocárdio recente,
– Hipertiroidismo,
– Perturbação da micção, como hipertrofia da próstata, embora não se preveja problemasdado que o efeito anticolinérgico da trazodona é mínimo,
– Glaucoma de ângulo fechado agudo, aumento da pressão intraocular, embora não seprevejam grandes alterações devido ao efeito anticolinérgico mínimo da trazodona.

Se ocorrer icterícia no doente, a terapêutica com trazodona deve ser suspensa.

A administração de antidepressivos em doentes com esquizofrenia ou com outrasperturbações psicóticas pode resultar num possível agravamento dos sintomas psicóticos.
Pode ocorrer intensificação de pensamentos paranóicos. Durante a terapêutica comtrazodona, uma fase depressiva pode passar de uma psicose maníaco-depressiva a umafase maníaca. Neste caso, o tratamento com trazodona deve ser suspenso.

Foram descritas interações em termos de síndrome serotoninérgica/síndrome neurolépticamaligna, no caso da utilização concomitante de outras substâncias de atuaçãoserotoninérgica, tais como outros antidepressivos (p. ex. antidepressivos tricíclicos,
ISRSs, IRSNs e inibidores da MAO) e neurolépticos. Foram notificadas síndromesneurolépticas malignas com desfecho fatal em casos de administração concomitante comneurolépticos, em relação aos quais esta síndrome constitui uma possível reaçãomedicamentosa secundária. (ver secção 2 ?Ao tomar Trazone OD com outrosmedicamentos? e secção 4 para obter mais informações).

Uma vez que a agranulocitose pode ela própria manifestar-se clinicamente através desintomas semelhantes aos da gripe, dor de garganta e febre, nestes casos é aconselhávelefetuar exames hematológicos.

Tem sido notificada a ocorrência de hipotensão, incluindo hipotensão ortostática esíncope, em doentes a tomar trazodona. A administração concomitante de terapêuticaanti-hipertensiva com trazodona pode requerer uma redução na dose do fármaco anti-
hipertensor.
Os doentes idosos são frequentemente mais sensíveis aos antidepressivos, em particular àhipotensão ortostática e outros efeitos anticolinérgicos.

Recomenda-se a seguir à terapêutica com trazodona, principalmente depois de umperíodo prolongado de tratamento, uma redução gradual da dose até à suspensãocompleta, de forma a minimizar a ocorrência de sintomas de abstinência caracterizadospor náusea, dores de cabeça e indisposição.

Não existem evidências de que o cloridrato de trazodona possui qualquer propriedadeaditiva.

Muito raramente foram notificados como acontece com outros medicamentosantidepressivos, casos de prolongamento do intervalo QT com trazodona. Recomenda-seprecaução quando se prescreve trazodona com medicamentos conhecidos por induziremprolongamento do intervalo QT. A trazodona deve ser usada com precaução em doentescom doença cardiovascular conhecida, incluindo as associadas ao prolongamento dointervalo QT.

Os inibidores potentes do CYP3A4 podem originar aumentos dos níveis séricos datrazodona. (ver secção 2 ?Ao tomar Trazone OD com outros medicamentos?, para obtermais informações).

Tal como acontece com outros medicamentos com atividade alfa-adrenolítica, atrazodona tem sido associada, a casos muito raros de priapismo. Esta situação clínicapode ser tratada com uma injeção intracavernosa de um agente alfa-adrenérgico, como aadrenalina ou o metaraminol. No entanto, existem casos de priapismo induzido pelatrazodona que necessitaram de intervenção cirúrgica ou conduziram a disfunção sexualpermanente. Os doentes que desenvolvem esta suspeita de reação secundária devemsuspender imediatamente o tratamento com trazodona.

Outros medicamentos e Trazone OD
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou tiver tomado utilizadorecentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos.

Gerais:
Os efeitos sedativos dos antipsicóticos, hipnóticos, sedativos ansiolíticos e medicamentosanti-histamínicos podem ser intensificados; nestes casos, recomenda-se a redução dadosagem.
O metabolismo dos antidepressivos é acelerado pelos contracetivos orais, fenitoína,carbamazepina e barbitúricos devido aos efeitos hepáticos. O metabolismo dosantidepressivos é inibido pela cimetidina e outros antipsicóticos.

Informe o seu médico se estiver a tomar algum dos seguintes medicamentos:

Inibidores de CYP3A4:
Incluem a eritromicina, cetoconazol, itraconazol, ritonavir, indinavir e nefazodona. Estesmedicamentos aumentam os efeitos secundários do Trazone OD. Por esta razão, o usoconcomitante deve ser evitado sempre que possível, ou pelo menos deve considerar-se aadministração de uma dose mais baixa.

Carbamazepina:
A administração conjunta com carbamazepina resulta na redução das concentraçõesplasmáticas de Trazone OD. Por esta razão, os doentes a tomar Trazone OD emassociação com carbamazepina devem ser cuidadosamente monitorizados.

Antidepressivos tricíclicos:
Deve-se evitar a administração concomitante devido ao risco de interação. A síndromeserotoninérgica e os efeitos secundários cardiovasculares devem ser acautelados.

Fluoxetina:
Foram notificados casos raros de níveis plasmáticos elevados de trazodona e efeitossecundários quando a trazodona foi combinada com fluoxetina. Não se pode excluir umainteração farmacodinâmica (síndrome serotoninérgica).

Inibidores da monoamina oxidase:
Ocasionalmente foram notificadas possíveis interações com inibidores da monoaminaoxidase. Apesar de alguns médicos prescreverem em simultâneo os dois medicamentos,não se recomenda o uso de trazodona concomitantemente com inibidores da MAO, ou no

período de duas semanas da descontinuação destas substâncias. Também não serecomenda a administração de inibidores da MAO no período de uma semana dadescontinuação do tratamento com trazodona.

Fenotiazinas:
A coadministração com clorpromazina, flufenazina, levomepromazina, perfenazina podeoriginar hipotensão ortostática grave.

Anestésicos/relaxantes musculares:
Trazone OD pode intensificar os efeitos dos relaxantes musculares e dos anestésicosvoláteis, pelo que deve ter-se precaução no caso de utilização concomitante.

Álcool:
A trazodona intensifica os efeitos sedativos do álcool, pelo que este deve ser evitadodurante a terapêutica com trazodona.

Levodopa:
Os antidepressivos podem acelerar o metabolismo da levodopa.

Outros
O uso concomitante de Trazone OD com fármacos conhecidos por prolongarem ointervalo QT, pode aumentar o risco de arritmias ventriculares, incluindo ?torsade depointes?. Deve ter-se precaução quando estes fármacos são administradosconcomitantemente com trazodona.

Dado que a trazodona é apenas um inibidor muito fraco da recaptação da noradrenalina enão altera a resposta da tensão arterial à tiramina, é improvável a interferência com a açãohipotensiva de compostos do tipo da guanetidina. No entanto, estudos realizados emanimais sugerem que a trazodona pode inibir a maioria das ações agudas da clonidina.
Apesar de não terem sido relatadas interações, deve ser considerada a possibilidade depotenciação no caso de outros tipos de fármacos anti-hipertensores.

Os efeitos secundários podem ser mais frequentes quando trazodona é administradajuntamente com preparações que contêm Hypericum perforatum.

A utilização concomitante de Trazone OD com varfarina pode resultar em alterações notempo de protrombina.

O uso concomitante de trazodona com digoxina ou fenitoína pode resultar em níveisséricos elevados destas substâncias.

A utilização de medicamentos que contêm álcool etílico pode causar resultados positivosem testes anti-doping, relativamente a limites afixados por algumas associaçõesdesportivas.

Trazone OD com alimentos, bebidas e álcool

O medicamento deve ser administrado de preferência com o estômago vazio.

Álcool:
A trazodona intensifica os efeitos sedativos do álcool, pelo que este deve ser evitadodurante a terapêutica com trazodona.

Gravidez e amamentação
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte oseu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.

Os dados em animais e num número limitado (inferior a 200) de gravidezes expostas nãoindicam efeitos secundários da trazodona sobre a gravidez ou na saúde do feto/recém-
nascido.
De qualquer modo, não estão disponíveis outros dados epidemiológicos relevantes.

Quando a trazodona é usada até à altura do parto, deve-se monitorizar os recém-nascidosdevido à ocorrência de sintomas de abstinência.

A possibilidade da trazodona ser excretada no leite também deve ser tida emconsideração em mães lactantes.

Portanto, o uso de Trazone durante a gravidez e o aleitamento deve ser limitado a casosespecíficos e apenas após o médico ter avaliado a relação risco-benefício.

Condução de veículos e utilização de máquinas
A trazodona tem um efeito mínimo ou moderado na capacidade de condução e utilizaçãode máquinas. Os doentes devem ser advertidos dos riscos de conduzir ou utilizarmáquinas até terem a certeza de que não são afetados por sonolência, sedação, tonturas,estados de confusão ou visão enevoada.

3. Como tomar utilizar Trazone OD

Tome este medicamento exatamente como está descrito neste folheto, ou de acordo comas indicações do seu médico, farmacêutico ou enfermeiro. Fale com o seu médico,farmacêutico ou enfermeiro se tiver dúvidas.

O uso do medicamento é limitado a doentes adultos.

Os comprimidos são divisíveis para permitir uma posologia progressiva com dosesfracionadas segundo a gravidade da doença, do peso, da idade e do estado geral dodoente.

A dose inicial de 150 mg/dia pode ser aumentada 75 mg/dia (meio comprimido de 150mg) cada três dias (ex: de 225 mg/dia no quarto dia de tratamento) até um máximo de
300 mg/dia.

Em alguns casos, a dose inicial pode ser reduzida para 75 mg/dia (meio comprimido de
150 mg), com um aumento progressivo de 75 mg/dia (meio comprimido de 150 mg) cadatrês dias, até um máximo de 300 mg/dia.

Os comprimidos devem ser tomados com o estômago vazio com um copo de água,sempre uma vez por dia, à noite ou antes de deitar. Os comprimidos não devem sertrincados ou mastigados para garantir uma libertação prolongada.

Idosos:
Nos doentes muito idosos ou fragilizados, a dose inicial é de 75 mg/dia, administradanuma dose única à noite. Esta pode ser aumentada, como descrito acima, sob supervisão,de acordo com a tolerância e a eficácia.

Utilização em crianças e adolescentes:
O Trazone OD não é recomendado em crianças ou adolescentes menores de 18 anos.

Insuficiência hepática:
O Trazone OD é sujeito a um metabolismo hepático extenso e também tem sidoassociado a hepatotoxicidade. (ver “Precauções de utilização” e “Efeitos indesejáveis”).
Por isso, deve ter-se cuidado quando este medicamento é prescrito a doentes comdisfunção hepática, particularmente em casos de insuficiência hepática grave. Amonitorização periódica da função hepática pode ser considerada.

Insuficiência renal:
Normalmente, não é necessário ajustar a dose, mas deve-se ter cuidado quando estemedicamento é prescrito a doentes com disfunção renal grave, (ver “Precauções deutilização”).

Se tomar mais Trazone OD do que deveria
As reações de sobredosagem notificadas com mais frequência incluem sonolência,tonturas, náusea e vómitos.
Em casos mais graves, foram notificados coma, taquicardia, hipotensão, convulsões efalha respiratória As características cardíacas podem incluir bradicardia, prolongamento
QT e ?torsade de pointes?. Os sintomas podem aparecer até às 24 horas ou mais após asobredosagem.
As sobredosagens de trazodona em combinação com outros antidepressivos podemcausar síndrome serotoninérgica.

Em caso de ingestão acidental de uma dose excessiva de Trazone OD, contacteimediatamente o seu médico ou dirija-se ao hospital mais próximo. Leve este folhetoinformativo consigo.

No caso de sobredosagem, deve ser usado carvão ativado ou fazer-se uma lavagemgástrica, com correção dos eletrólitos heméticos. Não existe qualquer antídoto específico.

Caso se tenha esquecido de tomar Trazone OD

Se for omitida a administração de uma ou mais doses, o tratamento deve continuar.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Trazone OD
A interrupção do tratamento deve ser feita de acordo com indicação médica. Geralmentenão são necessárias precauções especiais para a suspensão do tratamento.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico,farmacêutico ou enfermeiro.

4. Efeitos secundários possíveis

Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários,embora estes não se manifestem em todas as pessoas.
Foram relatados casos de ideação suicida e comportamentos suicidas durante aterapêutica com trazodona ou pouco depois da descontinuação do tratamento.

Os seguintes sintomas, alguns dos quais frequentemente relatados em casos de depressãonão tratada, também foram observados em doentes a receber terapêutica com trazodona:
– Discrasias sanguíneas (incluindo agranulocitose, trombocitopenia, eosinofilia,leucopenia e anemia),
– Reações alérgicas,
– Síndrome de secreção inadequada da hormona antidiurética,
– Diminuição dos níveis de sódio no sangue, perda de peso, anorexia e aumento doapetite,
– Ideação suicida ou comportamento suicida, estado de confusão, insónia, desorientação,mania, ansiedade, nervosismo, agitação (muito ocasionalmente exacerbação para delírio),ilusão, agressividade, alucinações, pesadelos, diminuição da libido e síndrome deabstinência,
– Síndrome serotoninérgica, convulsão, síndrome neuroléptica maligna, tontura, vertigem,dor de cabeça, sonolência, inquietação, atenção diminuída, tremor, visão enevoada,perturbações da memória, mioclonia, afasia expressiva, parestesia, distonia e paladaralterado,
– Arritmias cardíacas (incluindo ?torsade de pointes?, palpitações, contraçõesventriculares prematuras, batimentos duplos ventriculares (couplets), taquicardiaventricular), bradicardia, taquicardia e anomalias no eletrocardiograma (prolongamentodo intervalo QT),
– Hipotensão ortostática, hipertensão e síncope,
– Congestão nasal e dispneia,
– Náusea, vómitos, boca seca, obstipação, diarreia, dispepsia, dor no estômago,gastroenterite, aumento da salivação e íleo paralítico,
– Anomalias da função hepática (incluindo icterícia e lesão hepatocelular) colestase intra-
hepática,
– Exantema cutâneo, prurido e hiperidrose (transpiração aumentada),
– Dores nos membros, dor lombar, mialgia e artralgia,

– Perturbação da micção,
– Priapismo,
– Fraqueza, edema, sintomas tipo gripe, fadiga, dor torácica e febre,
– Enzimas hepáticas elevadas.

Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro.

5. Como conservar Trazone OD

Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso no blister e naembalagem exterior, “VAL” (abreviatura utilizada para prazo de validade). O prazo devalidade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não utilize este medicamento se verificar sinais visíveis de deterioração noscomprimidos.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidasajudarão a proteger o ambiente.

6. Conteúdo da embalagem e outras informações

Qual a composição de Trazone OD

A substância ativa é o cloridrato de trazodona (150 mg)
Os outros componentes são:
Núcleo: amido pré-gelificado modificado, hipromelose, sílica coloidal anidra e fumaratosódico de estearilo.

Revestimento:
Opadry II amarelo (álcool polivinílico parcialmente hidrolisado, dióxido de titânio,macrogol 3350, talco, óxido de ferro amarelo, óxido de ferro vermelho).

A substância ativa é o cloridrato de trazodona (300 mg)
Os outros componentes são:
Núcleo: amido pré gelatinizado modificado, hipromelose, sílica coloidal anidra efumarato sódico de estearilo.

Revestimento: Opadry II rosa (álcool polivinílico parcialmente, dióxido de titânio,macrogol 3350, talco, óxido de ferro amarelo, óxido de ferro vermelho).

Qual o aspeto de Trazone OD e conteúdo da embalagem

Trazone 150 mg e 300 mg
Embalagens de 10, 14, 20, 28 e 30 comprimidos de libertação prolongada,acondicionados em blisters de PVC/PVDC-Alu.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado
Tecnifar – Indústria Técnica Farmacêutica, S.A.
Rua Tierno Galvan, Amoreiras, Torre 3 – 12º andar
1099-036 Lisboa
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Fabricante
ACRAF – Aziende Chimique Riunite Angelini Francesco S.p.A.
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60131 Ancona
Itália

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Categorias
Cloreto de sódio Metformina

Iohexol Hovione Io-hexol bula do medicamento

O que contém este folheto:
1. O que é Iohexol Hovione e para que é utilizado
2. O que precisa de saber antes de utilizar Iohexol Hovione
3. Como utilizar Iohexol Hovione
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Iohexol Hovione
6. Conteúdo da embalagem e outras informações
Folheto informativo: Informação para o utilizador

Iohexol Hovione 647 mg/mL (equivalente a 300 mgI/mL), Solução injetável
Iohexol Hovione 755 mg/mL (equivalente a 350 mgI/mL), Solução injetável
Iohexol

Leia com atenção todo este folheto antes de começar a utilizar este medicamento, poiscontém informação importante para si.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros. O medicamentopode ser-lhes prejudicial, mesmo que apresentem os mesmos sinais de doença.
– Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico.

1. O que é Iohexol Hovione e para que é utilizado

Este medicamento é apenas para uso em diagnóstico. Iohexol Hovione é um agente deradiocontraste não iónico, que pode ser administrado por via intravenosa (injeção nasveias), intraarterial (injeção nas artérias) e intratecal (injeção no canal raquidiano ? canal
ósseo formado em toda a altura da coluna vertebral) .

O Iohexol Hovione é utilizado para adultos e crianças em Cardioangiografia,
Arteriografia, Flebografia e Tomografia computorizada (TC). Mielografia lombar,torácica e cervical e TC da cisterna basal, após injeção subaracnoideia. Artrografia,
Pancreotografia retrograda endoscópica (ERP), colangiopancreatografia retrógradaendoscópica (CPRE), Urografia, Herniografia, Histerosalpingografia (HSG), Sialografia,estudos do trato gastrointestinal e visualização das cavidades corporais.

Propriedades
Iohexol Hovione é um meio de contraste não iónico com reduzida pressão osmótica,apresentado sob a forma de soluções prontas a utilizar, de diversas concentrações. Assuas vantagens residem na:
– reduzida influência sobre a função cardiocirculatória (circulação do sangue através docoração)
– tolerância endotelial (tolerância do tecido que reveste internamente o coração)particularmente boa

– aplicação praticamente indolor
– escassa influência sobre as propriedades de fluidez no sangue
– reduzida neurotoxicidade (danos no tecido nervoso)

2. O que precisa de saber antes de utilizar Iohexol Hovione

Não utilize Iohexol Hovione
– se tem alergia ao iohexol ou a qualquer outro componente deste medicamento
(indicados na secção 6).
– se tem hipertiroidismo ativo (produção em excesso das hormonas da tiróide).

Durante a gravidez ou em presença de processos inflamatórios pélvicos agudos
(inflamação dos órgãos reprodutores femininos), não se devem realizar quaisquerhisterossalpingografias (exame de raio-X).

Advertências e precauções:
Tome especial cuidado com Iohexol Hovione:
Para meios de contraste não iónicos monoméricos em geral:
– Se tem história clínica de alergia, asma ou reações adversas aos meios de contrasteiodados, serão necessários cuidados especiais. A pré-medicação com corticosteróides oucom antagonistas dos recetores de histamina H1 e H2 pode ser considerada nestes casos.

– O risco de reações graves relacionadas com o uso de Iohexol Hovione é consideradomínimo. No entanto, os meios de contraste iodados podem provocar reações anafiláticas
(reação alérgica grave que causa dificuldade em respirar ou tonturas) ou outrasmanifestações de hipersensibilidade.

– Deve ser assegurada uma hidratação adequada antes e depois da administração do meiode contraste. Isto aplica-se especialmente aos doentes com mieloma múltiplo (cancro dascélulas plasmáticas), diabetes mellitus, disfunção renal, assim como em crianças emidade pré-escolar (1 a 5 anos), crianças em idade escolar e idosos. Os lactentes (idademenor que 1 ano) e especialmente os recém-nascidos, são mais suscetíveis a perturbaçõeseletrolíticas e alterações hemodinâmicas.

– Deve ter-se também cuidado especial com os doentes com doença cardíaca grave ehipertensão pulmonar, uma vez que, estes podem desenvolver alterações hemodinâmicasou arritmias (ritmo cardíaco alterado).

– Os doentes com patologia cerebral aguda, tumores ou história de epilepsia têm maiorpropensão à apoplexia (AVC – acidente vascular cerebral) e merecem um cuidadoespecial. Os alcoólicos e toxicodependentes têm igualmente um maior risco de apoplexiae reações neurológicas (reações ao nível do sistema nervoso).

– Para prevenir o aparecimento de insuficiência renal aguda após a administração do meiode contraste, devem se ter cuidados especiais nos doentes com insuficiência renalpreexistente e diabetes mellitus, uma vez que são considerados doentes de risco.

– Os doentes com paraproteinémias (mielomatoses e macroglobulinémia de Waldenström
? cancros das células plasmáticas) são considerados igualmente de risco.

– De forma a prevenir a acidose lática (acumulação de ácido lático no sangue que leva aum aumento de acidez do sangue), o nível sérico da creatinina (molécula que permiteavaliar a função dos rins) deverá ser avaliado nos doentes diabéticos tratados commetformina, antes da administração intravenosa ou intraarterial de meios de contrasteiodados. Se a creatinina sérica/função renal for normal, a administração de metforminadeverá ser interrompida aquando da administração do meio de contraste e serrestabelecida somente após 48 horas ou quando a função renal/ creatinina sérica volte aosvalores normais. Se a creatinina sérica/ função renal for anormal, a metformina deverá serinterrompida e o exame com meio de contraste retardado por 48 horas. A administraçãode metformina só deverá ser retomada quando a função renal/ creatinina séricaestabilizar. Em situações de emergência quando a função renal esteja alterada ou sejadesconhecida, os clínicos deverão avaliar o risco/benefício de um exame com meio decontraste, e deverão ser tomadas as seguintes precauções: A administração de metforminadeverá ser imediatamente interrompida, o doente deverá ser hidratado, a função renalmonitorizada e proceder a uma observação continuada do doente para deteção deeventuais sintomas que sugiram a acidose lática.

– São necessários cuidados particulares em doentes com perturbações graves das funçõeshepática e renal, porque estes podem apresentar atraso significativo na depuração domeio de contraste. Os doentes em hemodiálise podem receber meio de contraste paraestudos radiológicos.

– Não é necessária uma relação de tempo entre a hora da injeção do meio de contraste e asessão de hemodiálise.

– A administração de meios de contraste iodados pode agravar os sintomas de miasteniagravis (doença muscular que causa fraqueza e fadiga anormalmente rápida dosmúsculos). Aos doentes com feocromocitoma (tumor nas células da glândula supra-
renal), sujeitos a procedimentos intervencionais com meios de contraste iodados, devemser administrados com medicamentos alfa-bloqueadores para prevenir a ocorrência decrises hipertensivas (aumento da pressão arterial). Devem ser exercidos cuidadosespeciais em doentes com hipertiroidismo (aumento atividade da glândula da tiróide, quepode causar aumento do apetite, perda de peso ou suores). Doentes com bóciomultinodular (doença em que a glândula da tiróide aumenta de volume, formandonódulos) podem correr o risco de desenvolver hipertiroidismo após injeção de meios decontraste iodados. Deve ser igualmente considerada a possibilidade de ocorrência dehipotiroidismo transitório (glândula da tiróide pouco ativa que pode causar cansaço eaumento e peso) em crianças prematuras às quais se administre o meio de contraste.

– A extravasão do meio de contraste pode ocorrer ocasionalmente originando dor local eedema, o que regride normalmente sem deixar sequelas. Contudo, podem ocorrerinflamação e necrose tecidular (morte dos tecidos). No caso de extravasão, pode serrecomendável a elevação e o arrefecimento do local afetado, como medidas de rotina. Adescompressão cirúrgica pode ser necessária nos casos de síndroma de compartimento.

Outros medicamentos e Iohexol Hovione
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, tiver tomado recentemente, ouse vier a tomar outros medicamentos.

– O uso de meios de contraste iodados pode resultar numa perturbação transitória dafunção renal, o que pode desencadear acidose lática em diabéticos que estejam a tomarmetformina (ver ?Advertências e precauções?).
– Tem sido associado ao tratamento prévio com interleucina II, um aumento de reaçõestardias (sintomatologia gripal ou reações cutâneas).
– Todos os meios de contraste iodados podem interferir nas provas de estudo da funçãotiroideia (função da glândula da tiróide), uma vez que a capacidade de fixação de iodopela tiróide pode ficar reduzida durante várias semanas.
– Altas concentrações do meio de contraste no soro e na urina podem interferir com ostestes laboratoriais de bilirrubina, proteínas ou substâncias inorgânicas (ex.: ferro, cobre,cálcio e fosfato). Assim, estas substâncias não devem ser doseadas no dia do exame.

Iohexol Hovione com alimentos e bebidas
Nas angiografias da região abdominal e nas urografias, obtêm-se melhores imagensradiológicas, quando o intestino está isento de resíduos e de gases. Por isso, nas 24 horasanteriores ao exame, devem evitar-se refeições flatulentas, em particular, os legumes,saladas, fruta, pão integral ou acabado de cozer, bem como todo o tipo de verduras cruas.

Gravidez e amamentação
Se está grávida ou amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte oseu médico ou farmacêutico antes de utilizar este medicamento.

A segurança do Iohexol Hovione quanto ao seu uso durante a gravidez nos seres humanosnão foi ainda estabelecida. A avaliação dos estudos experimentais em animais nãoindicou efeitos diretos ou indiretos na reprodução, no desenvolvimento embrionário oufetal, na evolução da gestação e no desenvolvimento pré e pós-natal.
No entanto, sempre que possível, devem evitar-se as exposições às radiações durante agravidez, e os benefícios de qualquer exame radiológico, com ou sem meio de contraste,devem ser avaliados cuidadosamente pelo seu médico contra os possíveis riscos. Assim,este produto não deve ser utilizado durante a gravidez, a menos que o benefício sejasuperior ao risco e a sua utilização seja considerada essencial pelo seu médico.

O aleitamento pode ser mantido normalmente mesmo quando a mãe tenha sido submetidaa exame radiológico com utilização de meio de contraste.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não é aconselhável a condução e a utilização de máquinas durante as primeiras 24 horasapós a realização de exame por via intratecal.

3. Como utilizar Iohexol Hovione

Utilize este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

O seu médico decidirá qual a dose correta para si.

O exame deve ser realizado com o doente em jejum, mas convenientemente hidratado.

Nas vésperas do exame, a última refeição deverá ser tomada até às 18.00 horas. Alémdisso, pode ser conveniente administrar um laxante à noite.
No entanto, em lactentes e crianças pequenas não se deve manter uma carênciaprolongada de alimentos, nem administrar laxantes, antes do exame.

Iohexol Hovione é administrado por via intravenosa, via intra-arterial, via intratecal einterior das cavidades corporais.

Se utilizar mais Iohexol Hovione do que deveria
Em caso de sobredosagem, o seu médico deve restabelecer o balanço hidro-eletrolítico. Afunção renal deverá ser monitorizada durante os 3 dias seguintes. Se necessário, pode serrealizada hemodiálise para remoção da quantidade de contraste em excesso. Não existeantídoto específico.

Caso se tenha esquecido de utilizar Iohexol Hovione
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de utilizar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. Efeitos secundários possíveis

Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários,embora estes não se manifestem em todas as pessoas.

Geral (aplicável para todos os meios de contraste iodados)
A seguir são descritos os efeitos indesejáveis gerais possíveis em relação aosprocedimentos radiográficos, os quais incluem o uso de contraste radiológicosmonoméricos não-iónicos. Para os efeitos secundários específicos do modo deadministração, por favor consulte as respetivas secções específicas.

Os efeitos indesejáveis associados à utilização de meios de contraste iodados sãonormalmente ligeiros a moderados e transitórios, e menos frequentes com meios decontraste não-iónicos do que com iónicos.
É extremamente raro haver reações graves, tais como a morte. O efeito indesejável maisfrequente é uma sensação geral moderada de calor ou um sabor metálico transitório.
Pode ocorrer dor/ desconforto abdominal e reações gastrointestinais tais como náuseas,vómitos e diarreia.

Ocorrem ocasionalmente reações de hipersensibilidade e normalmente apresentam-secomo sintomas cutâneos ou respiratórios moderados, tais como dispneia (falta de ar),erupção cutânea, eritema (coloração avermelhada da pele), urticária, prurido (comichão)e angioedema (reação alérgica grave que causa inchaço da face e garganta). Estessintomas podem aparecer quer imediatamente após a injeção quer alguns dias mais tarde.
Manifestações graves tais como edema laringeo (acumulação anormal de liquido nalaringe), broncoespasmo (dificuldade em respirar), edema pulmonar (acumulação deliquido no pulmão) são muito raras. Foram registadas reações cutâneas tóxicas graves.
Podem ocorrer reações anafiláticas independentemente da dose e do modo deadministração. Sintomas moderados de hipersensibilidade podem representar osprimeiros sinais de uma reação grave. Assim, a administração do meio de contraste deveser interrompida imediatamente e, se necessário deve ser utilizada terapêutica específicapor via vascular. Os doentes a utilizar medicamentos beta-bloqueadores podemapresentar sintomas atípicos de anafilaxia (reação alérgica severa e rápida a umadeterminada substância) o que pode ser confundido com reação vagal.
Foram observadas reações vagais, originando hipotensão (diminuição da da pressãoarterial) e bradicardia (batimento cardíaco lento), em ocasiões muito raras.
Podem ocorrer cefaleias (dor de cabeça) e febre. Episódios de hipertensão (aumento dapressão arterial) podem igualmente ocorrer. Em ocasiões raras pode registar-se pirexia
(febre) com aparecimento de calafrios. Iodismo ou ?parotidite iodada? (sensação de sabormetálico) é uma complicação muito rara associada aos meios de contraste iodados,resultando no aumento de volume e fragilidade das glândulas salivares, aproximadamente
10 dias depois do exame.

Utilização intravascular (intra-arterial e intravenosa):
Por favor, leia em primeiro lugar a secção relacionada com as generalidades. A seguirestão descritos apenas os acontecimentos que ocorrem frequentemente durante aadministração intravascular de contrastes monoméricos não iónicos.
Dor distal e sensação de aquecimento é comum na angiografia periférica.
Um pequeno aumento transitório da S-creatinina é vulgar após a administração dos meiosde contraste iodados, mas normalmente não tem relevância clínica. A falência renal émuito rara. Contudo, foram registados alguns casos fatais em grupos de doentes de altorisco.
Pode ocorrer espasmo arterial após injeção nas artérias coronárias (artérias do coração),cerebrais ou renais, o qual resulta em isquémia transitória (bloqueio da circulação dosangue).
São muito raras as reações neurológicas, no entanto, quando ocorrem podem incluircefaleias, vertigens, apoplexia ou perturbações sensoriais ou motoras transitórias. Em

ocasiões muito raras, os meios de contraste podem atravessar a barreira hematoencefálica
(barreira que protege o cérebro) resultando numa absorção do meio de contraste pelocortex cerebral, o qual é visível no exame TC até ao dia seguinte ao exame, sendoalgumas vezes associada com estado confusional transitório ou cegueira cortical.
São muito raras as complicações cardíacas graves, nomeadamente a paragem cardíaca,arritmias (alterações do ritmo cardiaco), depressão do segmento ST ou sinais deisquémia.
São muito raras as tromboses (formação de um trombo no interior do coração ou vasosanguineo) ou tromboflebites (formação de coágulo numa veia) após examesflebográficos. Foram registados poucos casos de artralgia (dor nas articulações).

Podem ocorrer sintomas respiratórios severos e sinais (incluindo dispneia,broncoespasmo, laringoespasmo, edema pulmonar não cardiogénico) assim como tosse.
Pode ocorrer tirotoxicose (nivel excessivo de hormonas da tiroide).
Pode ocorrer rubor facial.
Podem ocorrer reações no local da perfusão.

Utilização intratecal
Por favor, leia em primeiro lugar a secção relacionada com as generalidades. A seguirestão descritos apenas os acontecimentos que ocorrem frequentemente durante aadministração intratecal de contrastes monoméricos não iónicos.
Os efeitos indesejáveis após a utilização intratecal podem ser tardios e apareceremsomente após algumas horas ou dias após o exame. A frequência é similar à da punçãolombar simples.
Podem ocorrer cefaleias, náuseas, vómitos e tonturas e podem ser em grande parteatribuídos à diminuição da pressão no espaço subaracnóide resultante do esvaziamento nolocal da punção. Alguns dos doentes podem experimentar cefaleias severas durantealguns dias. A remoção excessiva de fluído cerebroespinal deve ser evitada de forma aminimizar a diminuição da pressão.
Ocasionalmente podem ocorrer dor local ligeira, parestésia (sensação de formigueiro) edor radicular no local da injeção. Em ocasiões muito raras podem ocorrer cãibras e doresnos membros inferiores.
Ocasionalmente ocorre irritação das meninges resultando em fotofobia (sensibilidade àluz) e meningismo (caracterizada por rigidez na nuca e dor de cabeça). Muito raramentepode ocorrer meningite química declarada. Deve igualmente ser considerada apossibilidade de ocorrência de meningite infecciosa.

Muito raramente pode ocorrer manifestações de disfunção cerebral transitória. Estasincluem ataques, confusão transitória ou disfunções sensoriais ou motoras transitórias.
Alterações no registo EEG podem ser notadas em alguns doentes.
Pode ocorrer cegueira temporária, dor no pescoço ou reações no local da perfusão.

Utilização nas cavidades corporais
Por favor, leia em primeiro lugar a secção relacionada com as generalidades. A seguirestão descritos apenas os acontecimentos que ocorrem frequentemente durante aadministração nas cavidades corporais de contrastes monoméricos não iónicos.

São raras as reações de hipersensibilidade sistémica.
Administração oral: Ocasionalmente podem ocorrer alterações gastrointestinais.
Histerosalpingografia (HSG): Ocorre habitualmente dor transitória no baixo abdómen.
Artrografia: Ocorre habitualmente dor transitória após o exame. A artrite (inflamação dasarticulações) declarada é rara.
A possibilidade de ocorrência de artrite infecciosa deve ser considerada em alguns casos.

Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico, ou farmacêutico ou enfermeiro.

5. Como conservar Iohexol Hovione

Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Proteger da luz e dos raios-X.

Não utilize o este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem, após
VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

A solução de meio de contraste não deve ser retirada para a seringa ou frasco de perfusãoligado ao equipamento de perfusão se não imediatamente antes do exame.
Os frascos contendo as soluções de meio de contraste não são destinados à retirada dedoses múltiplas.
A solução de meio de contraste não utilizada num exame deve ser rejeitada.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidasajudarão a proteger o ambiente.

6. Conteúdo da embalagem e outras informações

Qual a composição de Iohexol Hovione
– A substância ativa é o iohexol
– Os outros componentes são: trometamol, edetato de calcio e-sódio, ácido cloridrico,hidróxido de sódio e água para preparação de injetáveis.

Qual o aspeto de Iohexol Hovione e conteúdo da embalagem
Iohexol Hovione é uma solução injetável e encontra-se disponível em duasconcentrações:
Iohexol Hovione 647 mg/mL (equivalente a 300 mgI/mL), Solução injetável ? frascospara injetáveis de vidro tipo I de 50 ml e 100 ml.
Iohexol Hovione 755 mg/mL (equivalente a 350 mgI/mL), Solução injetável ? frascospara injetáveis de vidro tipo I de 50 ml e 100 ml
Os frascos deste medicamento são disponibilizados em embalagens de 10 unidades.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Hovione FarmaCiencia S.A.
Sete Casas
2674-506 Loures
Portugal

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INFORMAÇÃO PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE
A informação que se segue destina-se apenas aos profissionais de saúde:

Cuidados especiais
– Os meios de contraste iodados podem provocar reações anafiláticas ou outrasmanifestações de hipersensibilidade. Assim, o decorrer da ação deve ser planeado comantecedência, com os fármacos necessários e equipamento disponível, para umtratamento imediato, caso ocorra uma reação grave. Durante todo o procedimento comraios-X, é sempre recomendável a existência de um micro-cateter para acessoendovenoso rápido.
– Os meios de contraste não iónicos possuem um menor efeito sobre a coagulação ?invitro?, que os meios de contraste iónicos. Quando se realizam procedimentos de
cateterização vascular, é necessário prestar atenção à técnica angiográfica, assim comolavar frequentemente o catéter (por exemplo, com uma solução salina heparinisada), paradesta forma minimizar o risco de trombose ou embolia relacionadas com o procedimento.

As medidas preventivas incluem:
– Identificação dos doentes de alto risco.
– Garantir uma hidratação adequada. Se necessário manter uma perfusão I.V. desde oinício do procedimento até que o meio de contraste seja eliminado pelos rins.
– Evitar o esforço adicional sobre os rins sob a forma de fármacos nefrotóxicos, agentescolecistográficos orais, bloqueio temporário (clamping) arterial, angioplastia arterial renalou grande cirurgia, até o meio de contraste estar eliminado.
– Após finalização do exame, a sua repetição com meio de contraste só deve ser efetuadaquando a função renal voltar aos níveis de pré-exame.

Tempo de observação
Após administração do meio de contraste, o doente deverá ser observado, pelo menos,durante 30 minutos, uma vez que a maioria dos efeitos secundários graves ocorre duranteesse período. No entanto, reações tardias podem ocorrer.

Uso intratecal:
Após mielografia, o doente deve repousar com a cabeça e o tórax elevados a um ângulode 20º durante uma hora. Após este período ele pode sair para ambulatório,cuidadosamente, evitando movimentos de inclinação do tronco para a frente e para baixo.

Se o doente permanecer no leito, a cabeça e o tórax devem ser mantidos elevados duranteas 6 horas seguintes. Os doentes com suspeita de derrame cerebral baixo devempermanecer em observação durante este período. Os doentes em ambulatório não devempermanecer sós durante as primeiras 24 horas.

Modo de utilização
Generalidades
O Iohexol Hovione só deve ser retirado para a seringa ou conectado com o sistemainfusor, imediatamente antes da sua utilização. As soluções de meio de contrastedestinam-se a uma única aplicação. As tampas de borracha devem ser perfuradas apenasuma vez. Para a perfuração da tampa de borracha e para recolher o meio de contrasterecomenda-se a utilização de cânulas com um bisel comprido e com um diâmetromáximo de 18 G. A quantidade de meio de contraste não utilizada num exame deve serdesprezada.

Os transtornos do metabolismo hídrico e eletrolítico deverão ter sido compensadospreviamente. Esta recomendação destina-se especialmente aos doentes com alto risco dedesidratação.
Estados de excitação, de medo ou situações de dor podem, segundo a experiênciademonstra, ser a causa de efeitos secundários ou aumentar as reações causadas pelosmeios de contraste.
Por isso, convém evitar tais situações, tranquilizando os doentes, inclusive commedicação adequada.
Doentes particularmente nervosos podem, para acalmar, receber em casos excecionais 0,2g de fenobarbital i.m.. O efeito profilático dura, aproximadamente, 8 – 12 h. Não énecessária uma anestesia local se forem utilizadas agulhas de punção finas. No caso deserem utilizados anti-eméticos, estes não devem ter efeito neurolético.
Depois de cada exame efetuado no espaço subaracnóideo, especialmente nos segmentossuperiores, deve fazer-se o possível para que o meio de contraste flua para a regiãolombar. Para isso, deverá sentar-se o doente com o tronco bem erguido durante algunsminutos. Em seguida, o doente deverá repousar acamado durante um período mínimo de,pelo menos, 24 horas: as primeiras 6 horas, com o tronco em posição horizontal e com acabeceira da cama elevada num ângulo de 15º.
Nos doentes cujo limiar de excitação é reduzido, deve manter-se uma rigorosa vigilânciadurante 8 horas.
A administração intravascular de meios de contraste deve efetuar-se, se possível, com odoente deitado, que deve permanecer sob vigilância pelo menos durante 30 minutos apósefetuada a administração, visto que, a maior parte dos incidentes ocorrem, segundo aexperiência, durante este período.
A experiência demonstrou que os meios de contraste aquecidos à temperatura corporalsão melhor tolerados.
Nas angiografias da região abdominal e nas urografias, obtêm-se melhores imagensradiológicas, quando o intestino está isento de resíduos e de gases.

Uma propriedade dos meios de contraste não iónicos é a sua extraordinariamente baixainfluência sobre as funções fisiológicas normais. Devido a este fato, os meios de

contraste não iónicos possuem, in vitro, um efeito anticoagulante menor do que os meiosde contraste iónicos.
Por este motivo o tempo de contato entre o sangue e o meio de contraste nas seringas esondas deverá ser o mais reduzido possível e há que observar uma técnica angiográficaparticularmente cuidadosa e irrigar frequentemente com solução salina fisiológica (dadoo caso com adição de heparina) os cateteres utilizados, a fim de diminuir, tanto quantopossível, o risco de trombo-embolias, associado a este método de exame.

Posologia e modo de administração
A posologia deve ser ajustada aos campos de aplicação e de acordo com as seguintesdiretrizes:

Mielografia
A concentração e o volume do meio de contraste dependem, largamente, do tipo deequipamento existente.
Quando se dispõem de aparelhos que permitem radiografias em todos os ângulos (semque o doente necessite de se movimentar) e a instalação sob controlo de um monitor,então serão suficientes concentrações de iodo que se situam no limite inferior respetivoda gama indicada, ou mesmo volumes mais reduzidos.
Se, pelo contrário, for necessária uma mudança de posição do doente, recomenda-seadministrar concentrações mais elevadas, uma vez que o meio de contraste se diluirá maisrapidamente, devido a fenómenos de turbulência, resultando que os detalhes radiológicosse apresentem menos contrastados.
As posologias que seguidamente recomendamos servem, apenas como base deorientação. Em caso de dúvida, administrar-se-á uma concentração mais elevada, depreferência a um volume maior.

Mielografia torácica e cervical:
8 a um máximo de 10 mL de Iohexol Hovione 647 mg/mL, equivalente a 300 mgI/mL (aquantidade de iodo que chega à zona subaracnóideia não deve ultrapassar os 3 g Iodo).

Para esclarecer questões diagnósticas específicas, poderá adotar-se também umaconcentração maior, embora se recomende não ultrapassar a quantidade de 300 mg deiodo/mL (em solução) na zona subaracnóideia. Nesta zona não se deve exceder uma dosetotal de 3 g, o que equivale, por ex., a 10 mL de uma solução a 300 mg de iodo/mL.

Atenção
Quanto maior for a movimentação ou a excitação do doente a seguir à administração domeio de contraste, tanto mais rapidamente se diluirá o meio de contraste com os líquidoscefalorraquidianos (liquor) de outras zonas que não interessam ao diagnóstico. Destemodo, a nitidez do contraste diminui mais rapidamente, do que em casos normais.

Angiografia
A tabela seguinte oferece sugestões para a eleição das concentrações dos meios decontraste. A posologia deve ser estabelecida de acordo com a idade, peso, aumento do

volume do coração e estado geral do doente, segundo a ficha clínica e a técnica de exame,bem como, conforme o tipo e volume do campo vascular a ser visualizado.

Concentração
em
iodo
(mgI/mL)*
Angiografia cerebral

Angiografia da crossa da aorta
300 (350)
Angiografia retrógada via A. 300 (350)braquial
300
Visualização vascular seletiva
Angiografia torácica

Aortografia torácica
300 /350
Angiocardiografia

Adultos
350
Crianças
300 /350
Angiografia abdominal

Aortografia abdominal
300 /350
Visualização vascular seletiva
300 (350)
Angiografia das extremidades

Extremidades superiores

Arteriografia
300
Venografia
300
Extremidades inferiores

Arteriografia
300
Venografia
ascendente
do 300
cóccix
*Iohexol Hovione 647 mg/mL corresponde a 300 mgI/mL; Iohexol Hovione 755 mg/mLcorresponde a 350 mgI/mL.

Angiografia de subtração digital (ASD)
Para uma visualização bastante contrastada dos grandes vasos, artérias pulmonares, bemcomo das artérias do pescoço, cabeça, rins e extremidades, recomenda-se, com base naexperiência com meios de contraste iónicos, 30 – 60 ml de Iohexol Hovione 647 mg/mL
/755 mg/mL, injetado em ?bólus?, por via i.v. (taxa de fluxo: 8 – 12 mL/s, por via V.cubitalis: 10 ? 20 mL/s por sonda na V. cava). O tempo de contacto do meio de contrastecom a parede venosa pode ser reduzido através de injeção em ?bólus?, imediata, de 20 – 40 mL de uma solução fisiológica de cloreto de sódio.
Em comparação com a angiografia e subtração digital intravenosa, os volumes econcentrações de iodo podem ser reduzidos na angiografia de subtração digital intra-
arterial.
Quanto mais seletiva for a angiografia, tanto mais reduzida poderá ser a dose do meio decontraste. Por conseguinte, este processo recomenda-se em doentes com função renaldeficiente. Os valores referentes à concentração do ?bólus?, ao volume e à taxa de fluxo,geralmente adotados na angiografia tradicional, podem ser reduzidos no caso da ASDintra-arterial.

Urografia intravenosa
O reduzido efeito osmodiurético de Iohexol Hovione provoca uma elevada concentraçãodo meio de contraste na urina o que origina elevados níveis principalmente no bacinete eno sistema do pielocaliceal.

Adultos
Nos doentes adultos com peso normal, a dose de Iohexol Hovione 647 mg/mL /755mg/mL não deverá ser inferior a 50 mL.
Caso se torne necessário poder-se-á aumentar a dose para indicações especiais.

Crianças
A reduzida capacidade de concentração fisiológica do nefrónio, ainda imaturo, do riminfantil, obriga à administração de doses relativamente mais elevadas de meio decontraste.
Geralmente, não é necessário ultrapassar-se, nos recém-nascidos, uma dose de 1,2 g deiodo/kg de peso corporal e nas crianças muito pequenas uma dose de 0,5 g iodo/kg depeso corporal.

Momento mais adequado para realizar as radiografias
Com 50 mL de Iohexol Hovione 647 mg/mL /755 mg/mL, administrado duranteaproximadamente 1 – 2 minutos, obtêm-se, na maioria dos casos, uma excelente imagemdo parênquima renal após 3 – 5 minutos do início da aplicação e do bacinete e sistema dasvias urinárias após 8 – 15 minutos. Dentro destes intervalos escolhe-se o momento maispróximo da injeção para os doentes jovens e o mais afastado para os doentes mais idosos.
Nos latentes e crianças muito pequenas deve realizar-se a radiografia 2 – 3 minutos após ainjeção do meio de contraste.
Imagens com contraste insuficiente podem tornar necessárias radiografias mais tardias.

Tomografia computorizada (TC)
TC do crânio
Recomenda-se o uso de Iohexol Hovione nas tomografias computorizadas ao crânio, afim de se obter melhor contraste, no caso de tumores e lesões.
Para Iohexol Hovione 647 mg/mL (equivalente a 300 mgI/mL), esta situa-se entre 1,0 e
2,0 mL/kg de peso corporal, no máximo, e para Iohexol Hovione 755 mg/mL
(equivalente a 350 mgI/mL), a dose varia entre 1,0 e um máximo de 1,5 mL/ kg de pesocorporal, sendo o meio de contraste geralmente administrado por via intravenosa ou porperfusão, durante 2 a 6 minutos.

Início do ?scanning? (Registo)

Minutos após o final da aplicação
Deformações arteriovenosas dos vasos, Imediatamente e o mais tardar, até 5aneurismas e outros processos
minutos
patológicos dos vasos
Tumores vasculares
Até 5 minutos ou um pouco mais tarde

Lesões de áreas pouco vascularizadas
10 a 15 minutos

As diferenças de tempo resultam dos valores máximos nos níveis sanguíneos do meio decontraste, imediatamente após a administração, bem como das concentrações máximasdiferentes, diferidas no tempo, que se verificam nos vários tecidos patologicamentealterados.

Para scanners lentos recomenda-se uma administração em duas fases de 100 mL (50 mLem cerca de 3 minutos, e o resto em cerca de 7 minutos), conseguindo-se níveissanguíneos relativamente constantes, embora com valores máximos desiguais. O iníciodo scanner realiza-se após o final da primeira fase de aplicação.

TC do corpo inteiro
Na tomografia computorizada do corpo inteiro, as doses do meio de contraste necessáriase a velocidade de aplicação, dependem dos órgãos a serem visualizados, da ficha clínicae, muito em particular, também do aparelho disponível (por ex. tempos de scanning eformação de imagem). Nos aparelhos lentos dá-se preferência à perfusão e para o scannerrápido aconselha-se a injeção em ?bólus?.

Sobredosagem
Os dados pré-clínicos indicam uma margem de segurança elevada para o Iohexol
Hovione e não foi estabelecida uma dose fixa superior para a sua utilização em rotina porvia intravascular. A sobredosagem sintomática não é provável em doentes com umafunção renal normal salvo se a administração exceder o valor de 2000 mgI/kg p.c. duranteum período limitado de tempo. A duração do procedimento é importante para atolerabilidade renal de doses elevadas de meio de contraste (t1/2 = 2 horas). Asobredosagem acidental pode ser mais provável durante os procedimentos angiográficosmais complexos nas crianças, particularmente quando são utilizadas injeções múltiplas demeios de contraste de elevadas concentrações.

Orientações para o tratamento dos acidentes com meios de contraste
Decisivo para uma rápida atuação, quando do aparecimento de complicações durante aadministração de meios de contraste, é dispor-se de todos os medicamentos einstrumentos para o tratamento de emergência, bem como possuir prática das medidas aadotar.

Recomenda-se o seguinte procedimento:
Injeção intravenosa de um corticóide hidrossolúvel em dose elevada, por ex.,hemisuccinato sódico de 6 alfa-metilprednisolona, na seguinte dosagem:
Em qualquer caso, injeção imediata de 500 mg (250 mg para crianças com menos de 4anos de idade) em 2 ou 3 minutos. Em casos de perigo de vida, aumentar a dose, nos 3 a
5 minutos seguintes, até uma dose total de 30 mg por kg de peso corporal (ex.: um totalde cerca de 2000 mg para um doente com 70 kg de peso corporal).
É recomendável deixar a cânula ou o cateter na veia, a fim de ter um rápido acesso aosistema vacular. Alguns médicos preferem uma prévia substituição de volume (ver:

?Insuficiência circulatória e estado de choque (colapso)?), executando-a antes daadministração do corticóide ou simultaneamente com ela.
Suplemento de oxigénio, se necessário, respiração artificial.
As medidas a adotar seguidamente, dependem da evolução posterior dos sintomaspredominantes, tendo em linha de conta que as dosagens dos preparados referidos sãoapenas válidas para os adultos e, por conseguinte, deverão ser reduzidas nas crianças, deacordo com a idade.

Intolerância circulatória e estado de choque (colapso):
Colocação imediata do doente em posição de choque (cabeça em posição baixa, pernas ebraços em posição elevada). Injeção i.v. lenta, de preparados que atuem sobre acirculação com efeito periférico. Substituição do volume do plasma por um similar.
Perfusão com noradrenalina, 5 mg em 500 mL de líquido (p.ex. solução isotónica decloreto de sódio), regulando a dosagem de acordo com o efeito obtido, aproximadamentede 10 a 20 gotas por minuto. Controle contínuo do pulso e da tensão arterial.

Paragem cardíaca (assistolia):
Compressão forte, seguida de rápida diminuição de intensidade, na parede torácica, ameio da zona esternal. Se não der resultado, massagem cardíaca imediata extra torácica erespiração artificial (boca a boca, oxigenoterapia hiperbárica, se possível, intubaçãotraqueal). 0,5 mg de orciprenalina intracardiaca, marcapasso cardíaco. Após oaparecimento de contrações cardíacas espontâneas, mas fracas, administram-se por viai.v. 0,5 – 1,0 g, (5 – 10 mL de uma solução a 10%) de gluconato de cálcio. Cuidado com ocálcio na terapêutica com glicósidos cardiológicos.

Fibrilhação ventricular:
Massagem cardíaca extra-torácica imediata e respiração artificial. Desfibrilhação pormeio de desfibrilhador cardíaco; se necessário repetir a manobra. Se não resultar ou senão existir desfibrilhador, administra-se por via intracardíaca 0,5 g de procainamida.

Para a profilaxia da acidose hipoxémica, que surge frequentemente quando há paragemcardíaca ou fibrilhação ventricular, administra-se por via i.v. uma solução de bicarbonatode sódio, p. ex., 50 mL de uma solução a 8,4 % (1 mEq/ml) a cada 5 – 10 minutos.
Controle do pH sanguíneo.

Edema pulmonar:
Sangria não hemorrágica por meio de uma braçadeira esfigmomanométrica. Nos adultoseventual sangria hemorrágica. Diurético de ação rápida por via i.v. e, em adultos,perfusão de 100 mL de uma solução de glicose a 40% para provocar uma osmodiurese.

Se o doente ainda não tiver sido digitalizado, efetuar digitalização rápida com glicósidosapropriados por exemplo, nos adultos, 1/8 a ¼ mg de estrofantina por via i.v. (atenção auma estenose mitral). Respiração sob pressão, mas nunca em estado de choque.

Sintomas cerebrais:

Em estado de inquietação, administra-se um tranquilizante (por exemplo diazepam) porvia i.m. ou, lentamente por via i.v.; nos casos graves de excitação, neuroléticos,eventualmente em associação com 50 mg de prometazina intraglútea. Nos ataquescerebrais de origem orgânica, administra-se 0,2 a 0,4 g (i.m.) de fenobarbital; nasconvulsões graves (estados epiléticos), injeção i.v. de um narcótico de curta duração.

Sintomas alérgicos:
Na urticária grave administra-se, além de corticóides, um antihistamínico e,eventualmente, também um preparado à base de cálcio, por via intravenosa lenta (há queter cuidado com o cálcio na terapia com glicósidos cardiológicos).
No ataque de asma administrar um preparado de teofilina, muito lentamente, por via i.v.,e se for necessário, 0,5 mg de orciprenalina, também muito lentamente por via i.v.; noedema da glote, um anti-histamínico (por ex., prometazina 50 mg), lentamente, por viai.v. Se existir obstrução das vias respiratórias superiores pode ser necessária umatraqueotomia.

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Outros medicamentos

Megestrol Generis Megestrol bula do medicamento

O que contém este folheto:
1. O que é Megestrol Generis e para que é utilizado
2. O que precisa de saber antes de utilizar Megestrol Generis
3. Como tomar Megestrol Generis
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Megestrol Generis
6. Conteúdo da embalagem e outras informações

Folheto Informativo: Informação para o doente

Megestrol Generis 40 mg comprimidos

Leia com atenção todo este folheto antes de começar a tomar este medicamento poiscontém informação importante para si.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros. O medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sinais de doença.
– Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico.

1. O que é Megestrol Generis e para que é utilizado

Megestrol
Generis é utilizado:
– no tratamento paliativo do carcinoma da mama em fase avançada e do endométrio
– no síndrome de caquexia-anorexia associado a neoplasia maligna avançada

2. O que precisa de saber antes de tomar Megestrol Generis

Não tome Megestrol Generis:
– durante os quatro primeiros meses de gravidez
– se tem alergia (hipersensibilidade) à substância ativa (acetato de megestrol) ou aqualquer outro componente deste medicamento (indicados na secção 6).

Advertências e precauções
Fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Megestrol Generis
Não é recomendado para outros tipos de doenças neoplásicas.
Recomenda-se que se mantenham em vigilância os doentes tratados com estemedicamento. Deve-se ter especial cuidado com os pacientes com antecedentes detromboflebites.
A medicação deve ser seguida escrupulosamente como indicada pelo médico.
O médico deve ser informado de qualquer reação adversa que surja durante o tratamento.

Outros medicamentos e Megestrol Generis
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou tiver tomado recentemente,ou se vier a tomar outros medicamentos.
Não se conhecem interações do megestrol com outros medicamentos.

Gravidez, amamentação e fertilidade
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte oseu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.
Devido ao risco de provocar anomalias nos fetos, tanto masculinos como femininos,deve-se evitar o uso deste medicamento durante os quatro primeiros meses de gravidezassim como as pacientes devem evitar engravidar durante o tratamento.

Recomenda-se a suspensão do aleitamento durante o tratamento devido aos potenciaisriscos para o recém-nascido.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Pode conduzir veículos e utilizar máquinas durante o tratamento com este medicamento.

Megestrol Generis contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que possuiintolerância a alguns açúcares, contacte o seu médico antes de tomar este medicamento.

3. Como tomar Megestrol Generis

Tome este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose recomendada é:
Cancro da mama: 160 mg, uma vez ao dia.
Cancro do endométrio: 160 ? 320 mg por dia, em duas tomas.
Caquexia-anorexia associada a neoplasia: começar com 160 mg/dia e aumentar a dose atéum máximo de 800 mg/dia. Dose habitual: 320 ? 800 mg/dia

Se tomar mais Megestrol Generis do que deveria
Não se observaram efeitos secundários graves em estudos feitos com o acetato demegestrol administrado em grandes doses (1600 mg/dia). Este produto apresenta umexcelente perfil de segurança. Fale de imediato com o seu médico para que ele decidaquais as medidas que devem ser tomadas.

4. Efeitos secundários possíveis

Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários,embora estes não se manifestem em todas as pessoas.

Aumento de peso: é associado a um aumento de apetite e não a um aumento de retençãode líquidos.

Apesar de raros, foram referidos fenómenos tromboembólicos incluindo tromboflebites eembolismo pulmonar.

Podem também aparecer náuseas, vómitos, edemas, dispneia, hiperglicemia, alopecia,hipertensão e rash.

Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico.

5. Como conservar Megestrol Generis

Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem exterior.
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não guardar acima de 25ºC. Guardar na embalagem de origem. Proteger da luz direta.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidasajudarão a proteger o ambiente.

6. Conteúdo da embalagem e outras informações

Qual a composição de Megestrol Generis
– a substancia ativa é o acetato de megestrol. Cada comprimido contém 40 mg de acetatode megestrol.
– os outros componentes são: lactose monohidratada, celulose microcristalina,polivinilpirrolidona, croscarmelose e estearato de magnésio.

Qual o aspeto de Megestrol Generis e conteúdo da embalagem
Megestrol Generis apresenta-se na forma de comprimidos estando disponível emembalagens de 100 comprimidos na dosagem de 40 mg. Alguma(s) destas apresentaçõespodem não estar comercializadas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Generis Farmacêutica, SA
Rua João de Deus 19
2700 ? 487 Amadora

Fabricante

Pharbil Waltrop GmnH
Im Wirrigen 25, 45731 Waltrop
Alemanha

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Macrogol Simeticone

Kaloba bula do medicamento

O que contém este folheto:
1. O que é Kaloba e para que é utilizado
2. O que precisa de saber antes de tomar Kaloba
3. Como tomar Kaloba
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Kaloba
6. Conteúdo da embalagem e outras informações
Folheto informativo: Informação para o doente

Kaloba 20 mg comprimido revestido por película

Extrato de raízes de Pelargonium sidoides DC (1:8-10) (EPs® 7630), seco

Leia com atenção todo este folheto antes de começar a tomareste medicamento poiscontém informação importante para si.
Tome este medicamento exatamente como está descrito neste folheto, ou de acordo comas indicações do seu médico ou farmacêutico.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
– Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
– Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Se não se sentir melhor ou se piorar após uma semana, tem de consultar um médico.

1. O que é Kaloba e para que é utilizado

Kaloba 20 mg comprimido revestido por película

Substância ativa: Extrato de raízes de Pelargonium sidoides DC (1:8-10) (EPs® 7630),seco

Indicações terapêuticas
Medicamento tradicional à base de plantas para o alívio da constipação comum, baseadoexclusivamente numa utilização de longa duração.

Kaloba 20 mg comprimidos revestidos por película é indicado em adultos, adolescentes ecrianças a partir dos 6 anos de idade.

2. O que precisa de saber antes de tomar Kaloba

Não tome Kaloba
Se tem alergia (hipersensibilidade) ao extrato de Pelargonium sidoides ou a qualqueroutro componente deste medicamento (indicados na secção 6).

Se tem doenças graves do fígado e/ou dos rins, na medida em que não existe experiênciasuficiente nestas situações.

Advertências e precauções
Fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Kaloba.

Se os seus sintomas não melhorarem numa semana, se tiver febre que se prolonga porvários dias ou se tiver falta de ar ou expectoração com sangue, consulte um médico.

Crianças
Este medicamento não deve ser usado em crianças com menos de 6 anos de idade.

Outros medicamentos e Kaloba
Até à data não foram notificadas interações com outros medicamentos.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou tiver tomado recentemente,ou se vier a tomar outros medicamentos.

Gravidez e amamentação
Não existe experiência suficiente com a utilização de Kaloba na gravidez e amamentação,pelo que este medicmaento não deve ser tomado nestes períodos.

Se está grávida ou a amamentar, se pensa que pode estar grávida ou planeia engravidar,consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não é conhecida qualquer influência negativa sobre a capacidade de conduzir ou utilizarmáquinas.

Kaloba contém lactose mono-hidratada.
Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúceres, contacte-oantes de tomar este medicamento.

3. Como tomar Kaloba

Tome este medicamento exatamente como está descrito neste folheto, ou de acordo comas indicações do seu médico ou farmacêutico. Fale com o seu médico ou farmacêutico setiver dúvidas.

Kaloba são comprimidos revestidos por película para administração oral.

A dose recomendada é:
– Adultos e adolescentes com mais de 12 anos de idade, tomar 1 comprimido três vezespor dia (manhã, a meio do dia e à noite).

– Crianças com idade entre os 6-12 anos, tomar 1 comprimido duas vezes por dia (manhãe à noite).

Os comprimidos de Kaloba devem ser engolidos inteiros com algum líquido (depreferência com um copo de água). Não tomar os comprimidos enquanto está deitado.

Durante quanto tempo deve tomar Kaloba?
Após o alívio dos sintomas recomenda-se que continue o tratamento com Kaloba durantealguns dias para prevenir uma recaída. A duração do tratamento não deve exceder 3semanas.

Se tomar mais Kaloba do que deveria
Não foram notificados casos de sobredosagem.

Caso se tenha esquecido de tomar Kaloba
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Continue o tratamento com Kaloba como indicado neste folheto.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. Efeitos secundários possíveis

Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários,embora estes não se manifestem em todas as pessoas.

Os efeitos secundários apresentados de seguida incluem todas as reações que ocorreramdurante o tratamento com Kaloba.
Podem ocorrer pouco frequentemente queixas gastrointestinais durante o tratamento com
Kaloba.
Em casos raros, podem ocorrer hemorragias moderadas das gengivas e nariz. Foramtambém descritas, em casos raros, reações de hipersensibilidade.
Em casos muito raros pode ocorrer disfunção hepática de origem diversa; não foidemonstrada a relação causal entre este efeito e a utilização do produto.

A avaliação dos efeitos secundários é baseada na seguinte classificação de frequência:

Muito frequentes: podem afetar mais de 1 em 10 pessoas
Frequentes: podem afetar até 1 em 10 pessoas
Pouco frequentes: podem afetar até 1 em 100 pessoas
Raros: podem afetar até 1 em 1,000 pessoas
Muito raros: podem afetar até 1 em 10,000 pessoas
Desconhecida: a frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis

Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico.

5. Como conservar Kaloba

Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso no rótulo e embalagemexterior, após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidasajudarão a proteger o ambiente.

6. Conteúdo da embalagem e outras informações

Qual a composição de Kaloba

A substância ativa é o extrato de raízes de Pelargonium sidoides DC (1:8-10)
(EPs® 7630), seco. O solvente de extração é etanol a 11% (m/m).
Cada comprimido contém 20 mg de extrato de raízes de Pelargonium sidoides DC (1:8-
10) (EPs® 7630), seco.

Os outros componentes são: Maltodextrina, celulose microcristalina, lactosemono-hidratada, sílica precipitada, croscarmelose sódica, estearato de magnésio,hipromelose 5 mPas, macrogol 1500, óxido de ferro amarelo (E172), óxido de ferrovermelho (E172), dióxido de titânio (E171), talco, simeticone, metilcelulose e ácidosórbico.

Qual o aspeto de Kaloba e conteúdo da embalagem

Kaloba são comprimidos circulares, de cor castanha-avermelhada e revestido porpelícula. Este medicamento está disponível em embalagens de 15, 21, 30, 42 e 63unidades.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante:

Dr. Willmar Schwabe GmbH & Co. KG
Willmar-Schwabe-Str. 4
D-76227 Karlsruhe

Alemanhae-mail: info@schwabepharma.com

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Bicarbonato de sódio Citarabina

Idarrubicina Accord Idarrubicina bula do medicamento

O que contém este folheto:
1. O que é Idarrubicina Accord e para que é utilizada
2. O que precisa saber antes de utilizar Idarrubicina Accord
3. Como utilizar Idarrubicina Accord
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Idarrubicina Accord
6. Conteúdo da embalagem e outras informações
FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Idarrubicina Accord 5 mg/5 ml solução injectável
Idarrubicina Accord 10 mg/10 ml solução injectável
Idarrubicina Accord 20 mg/20ml solução injectável

Idarrubicina (cloridrato)

Leia com atenção todo este folheto antes de começar a utilizar este medicamento poiscontém informação importante para si.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico.
– Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros. O medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sinais de doença.
– Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãomencionados neste folheto, fale com o seu médico.

1. O que é Idarrubicina Accord e para que é utilizado

A Idarrubicina Accord contém a substância ativa idarrubicina, que pertence a um grupode medicamentos chamados de antraciclinas. A Idarrubicina Accord interfere com omodo de crescimento das células do seu corpo e é usada para combater o cancro
(quimioterapia).

A Idarrubicina Accord é um medicamento utilizado para o tratamento da leucemia.

2. O que precisa de saber antes de utilizar Idarrubicina Accord

Não utilize Idarrubicina Accord:
– Se tem alergia (hipersensibilidade) à Idarrubicina ou a qualquer outro componente destemedicamento (indicados na secção 6), outras antraciclinas ou antracenedionas
– Se tem problemas graves no fígado
– Se tem problemas graves nos rins
– Se tem problemas do coração
– Se tem baixa produção de células do sangue e de plaquetas

– Se fez um tratamento anterior com idarrubicina e/ou outras antraciclinas eantracenedionas
– Se está a amamentar

Advertências e Precauções
Fale com o seu médico antes de utilizar Idarrubicina Accord
– Se tem alterações da função cardíaca. A função cardíaca deve ser avaliada antes de seiniciar o tratamento com idarrubicina e deve ser monitorizada durante o tratamento paraminimizar o risco de incorrer em insuficiência cardíaca grave
– Se tem um número reduzido de células sanguíneas e de plaquetas na medula óssea
– Se tiver um pronunciado e permanente aumento de glóbulos brancos anómalos nosangue. Pode estar a desenvolver leucemia
– Se tem problemas gastrointestinais
– Se tem problemas no fígado
– Se tem problemas nos rins
– Este medicamento pode causar vómitos. Poderá desenvolver inflamação da mucosabucal ou inflamação da mucosa de revestimento do tubo digestivo
– Poderá desenvolver reações no local da injeção
– Caso ocorra extravasão durante a injeção poderá sentir dor e a extravasão pode causarlesões tecidulares graves. Caso ocorra extravasão deve suspender-se imediatamente aadministração do medicamento
– Tal como acontece com outros medicamentos para o tratamento do cancro (citotóxicos)pode ocorrer inflamação da parede de uma veia, com formação de coágulos sanguíneos
– Se tomou recentemente ou pensa tomar uma vacina
– Se é homem. A Idarrubicina poderá causar infertilidade irreversível

A Idarrubicina deve ser administrada apenas sob supervisão de médicos com experiênciaem quimioterapia citotóxica.

Outros medicamentos e Idarrubicina Accord
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente, ou se vier a tomaroutros medicamentos.

A Idarrubicina é usada principalmente em associação com outros medicamentos para otratamento do cancro (citotóxicos), podendo ocorrer um aumento da toxicidade,especialmente no que respeita à medula óssea, sangue e estômago/intestino. O riscopotencial de toxicidade cardíaca pode aumentar nos doentes que receberamsimultaneamente outros medicamentos com propriedades tóxicas para o coração.
Como a Idarrubicina é metabolizada intensamente pelo fígado, as alterações na funçãohepática provocadas por outros medicamentos podem afetar o modo como o organismoabsorve, distribui, metaboliza e elimina a idarrubicina, assim como condiciona a suaeficácia terapêutica e/ou toxicidade.

Gravidez, amamentação e fertilidade
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte oseu médico antes de tomar este medicamento.

Os homens sujeitos ao tratamento com a Idarrubicina devem utilizar métodoscontracetivos eficazes.
Não existem estudos adequados e controlados em mulheres grávidas. A idarrubicina sódeverá ser utilizada durante a gravidez, se os potenciais benefícios justificarem ospotenciais riscos para o feto.

Amamentação
Não se sabe se a Idarrubicina é excretada no leite materno. Uma vez que muitos fármacoso são, as mães devem suspender o aleitamento antes de iniciar o tratamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
O efeito da Idarrubicina sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas não foisistematicamente avaliado.

3. Como utilizar Idarrubicina Accord

Utilize este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico. Fale com o seumédico se tiver dúvidas.
A dosagem é normalmente calculada tendo em atenção a superfície corporal (mg/m2). Avia de administração é a intravenosa.

Leucemia não-linfocítica aguda
Na leucemia não-linfocítica aguda do adulto, a dose sugerida é de 12 mg/m2 IVdiariamente durante 3 dias em combinação com a citarabina. Um outro esquema de doseque pode ser usado na leucemia não-linfocítica aguda, como agente único ou emcombinação, é de 8 mg/m2 IV diariamente durante 5 dias.

Leucemia linfocítica aguda
Como agente único na leucemia linfocítica aguda, a dose sugerida nos adultos é de 12mg/m2 IV diariamente durante 3 dias e nas crianças é de 10 mg/m2 IV diariamentedurante 3 dias.

Todos estes esquemas de dosagem devem ter em conta o estado hematológico do doente,e as doses dos outros agentes citotóxicos quando usados em associação.

Se utilizar mais Idarrubicina Accord do que deveria
Como este medicamento é administrado no hospital, o risco de sobredosagem éimprovável. No entanto, fale com o seu médico se tiver alguma preocupação.

Doses muito elevadas de Idarrubicina podem causar toxicidade aguda do músculo docoração (miocárdio) nas primeiras 24 horas e supressão grave da produção de célulassanguíneas pela medula (mielossupressão) dentro de uma a duas semanas.
Foi observada a ocorrência de insuficiência cardíaca tardia com as antraciclinas, atévários meses após uma sobredosagem.

Caso se tenha esquecido de utilizar Idarrubicina Accord
A Idarrubicina Accord é administrada conforme um calendário fixo. Certifique-se de queestá presente em todas as consultas. Se falhar uma dose, deve falar sobre isso com o seumédico. O seu médico irá decidir quando deve ser administrada a próxima dose de
Idarrubicina Accord.

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de utilizar Idarrubicina Accord
Ao parar o tratamento com a Idarrubicina Accord pode estar a parar o efeito sobre ocrescimento do tumor. Não pare o tratamento com a Idarrubicina Accord sem falarpreviamente sobre isto com o seu médico.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. Efeitos secundários possíveis

Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários,embora estes não se manifestem em todas as pessoas.

Efeitos secundários que podem ocorrer:

Muito frequentes:
– Infeções; baixo número de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas no sanguecirculante; diminuição marcada ou perda do apetite; náuseas, vómitos, diarreia, dorabdominal, sensação de queimadura, inflamação da mucosa bucal; queda do cabelo;coloração avermelhada da urina 1-2 dias após a toma do medicamento; febre.

Frequentes:
– Diminuição ou aceleração do ritmo cardíaco, aceleração e irregularidade do ritmocardíaco, alteração funcional do coração; inflamação da veia, inflamação da veiaassociada a trombose; hemorragia do trato gastrointestinal, dor de barriga; aumento dasenzimas hepáticas; erupção cutânea, comichão, sensibilidade aumentada às radiações;hemorragias.

Pouco frequentes:
– Infeção generalizada; leucemia secundária; aumento da concentração de ácido úrico nosangue; anomalias no eletrocardiograma; choque; inflamação do esófago, inflamação docólon, hiperpigmentação da pele e unhas, urticária; desidratação.

Raros:
– Hemorragia cerebral.

Muito raros:

– Reação alérgica generalizada grave; infeção no coração, oclusão de um vaso sanguíneo,vermelhidão, úlceras gástricas, rubor cutâneo em especial nas extremidades.

Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico.

5. Como conservar Idarrubicina Accord

Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem exterior eno rótulo. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Conservar a temperatura inferior a 5 ºC na embalagem de origem.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidasajudarão a proteger o ambiente.

6. Conteúdo da embalagem e outras informações

Qual a composição de Idarrubicina Accord
– A substância ativa é o cloridrato de idarrubicina.
– Os outros componentes são: glicerol, ácido clorídrico, hidróxido de sódio (para ajustedo pH) e água para preparações injectáveis.

Qual o aspeto de Idarrubicina Accord e conteúdo da embalagem
Solução injectável.
Solução límpida, de cor vermelho escura e sem partículas visíveis, acondicionada emfrascos de vidro incolor.
Cada frasco para injectáveis de vidro incolor Tipo I contém solução pronta de 5 mg, 10mg ou 20 mg de cloridrato de idarrubicina, para solução injectável.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante:

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Accord Healthcare Limited
Sage House, 319 Pinner Road,
North Harrow, Middlesex, HA1 4HF
Reino Unido

Fabricante:

Thymoorgan Pharmazie GmbH
Schiffgraben 23 ? D-38690 ? Vienenburg
Alemanha

Mibe GmbH Arzneimittel
Munchener Strasse 15
06796 Brehna
Alemanha

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A INFORMAÇÃO QUE SE SEGUE DESTINA-SE APENAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE:

Este medicamento destina-se a ser administrado por via intravenosa.

Incompatibilidades:
Contacto prolongado com qualquer solução de pH alcalino deve ser evitado, uma vez quepode originar a degradação do fármaco. O cloridrato de idarrubicina não deve sermisturado com heparina pois pode formar um precipitado. Não se recomenda aassociação com outros fármacos.
Idarrubicina Accord destina-se a utilização única e qualquer quantidade remanescentedeve ser descartada.

A solução pronta de Idarrubicina Accord, só deve ser administrada por via intravenosa edada através de um tubo onde corra livremente uma perfusão intravenosa de cloreto desódio a 0,9%, durante um período de 5 a 10 minutos. Esta técnica minimiza os riscos detrombose ou extravasamento perivenoso que pode levar a celulite grave e necrose. Aesclerose venosa pode resultar da injeção em pequenas veias ou injeções repetidas namesma veia.

As seguintes recomendações de proteção são dadas devido à natureza tóxica destasubstância:
– O pessoal deve ser treinado quanto à técnica adequada para manuseamento
– As grávidas devem ser excluídas de trabalhar com este fármaco
– O pessoal que manuseia o fármaco deve usar roupa protetora: óculos, bata, luvas emáscaras descartáveis
– Deverá ser definida uma área de trabalho, cuja superfície deve ser protegida por papelabsorvente, plastificado de um dos lados
– Todos os utensílios usados para a administração ou limpeza, incluindo luvas, devem sercolocados em alto-risco, em recipientes para serem levados a altas temperaturas deincineração

Derramamento ou vazamentos devem ser tratados com solução de hipoclorito de sódiodiluído (1% de cloro) e depois com água.
Todos os materiais de limpeza devem ser subsequentemente tratados tal como foipreviamente indicado.
O contacto acidental com a pele ou os olhos deve ser imediatamente tratado através delavagem em abundância com água, ou água e sabão, ou solução de bicarbonato de sódio;a atenção médica pode ser necessária. Rejeitar qualquer solução não utilizada.

Os restos do medicamento, bem como todos os materiais que foram utilizados para a suareconstituição, diluição e administração, devem ser destruídos de acordo com oprocedimento hospitalar a aplicar aos agentes citotóxicos e conforme a legislação emvigor relativa à eliminação de resíduos perigosos.

Categorias
Anti-Hipertensor corticosteroides

Telmisartan Generis Phar Telmisartan bula do medicamento

O que contém este folheto:
1. O que é Telmisartan Generis Phar e para que é utilizado
2. O que precisa de saber antes de tomar Telmisartan Generis Phar
3. Como tomar Telmisartan Generis Phar
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Telmisartan Generis Phar
6. Conteúdo da embalagem e outras informações
Folheto informativo: Informação para o utilizador

Telmisartan Generis Phar 20 mg comprimidos
Telmisartan Generis Phar 40 mg comprimidos
Telmisartan Generis Phar 80 mg comprimidos
Telmisartan

Leia com atenção todo este folheto antes de começar a tomar este medicamento poiscontém informação importante para si.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros. O medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sinais de doença.
– Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico.

1. O que é Telmisartan Generis Phar e para que é utilizado

Telmisartan Generis Phar é utilizado:
– no tratamento da hipertensão essencial (tensão arterial elevada)
– na prevenção de doenças cardiovasculares, em doentes com história de doença cardiacacoronária, AVC, doença vascular periférica ou diabetes mellitus tipo 2.

2. O que precisa de saber antes de tomar Telmisartan Generis Phar

Antes de tomar este medicamento é importante que leia esta secção e esclareça qualquerdúvida que possa ter com o seu médico.

Não tome Telmisartan Generis Phar:Este medicamento está contraindicado nas seguintessituações:
Este medicamento está contraindicado nas seguintes situações:
– se tem alergia ao telmisartan ou a qualquer outro componente deste medicamento
(indicados na secção 6)
– se tem obstrução biliar (problema que impede a saída da bílis da vesícula biliar para ointestino delgado)
– se tem colestase (problema de passagem da bílis do fígado para a vesícula)

– se tem problemas de fígado graves
– se está nos últimos 6 meses de gravidez.
Não tome este medicamento se algumas das situações referidas se aplica a si. Se não tema certeza fale primeiro com o seu médico antes de iniciar o tratamento com estemedicamento.

Advertências e precauções
Fale com o seu médico ou farmacêutico:
– se tem problemas de rins ou foi sujeito a um transplante de rim
– se tem estenose arterial renal (estreitamento dos vasos sanguíneos para um ou ambos osrins)
– se tem problemas de fígado, ligeiros a moderados
– se tem algum problema cardíaco
– se sofre de hiperaldosteronismo (doença caracterizada pela produção excessiva dahormona aldosterona)
– se costuma ter vómitos ou diarreia
– se está a fazer uma dieta pobre em sal
– se costuma ter níveis elevados de potássio no sangue
– se tem diabetes
– se tem mais de 70 anos
– se tem tensão arterial baixa
– se pensa que está grávida ou planeia engravidar (Consulte ?Gravidez e amamentação?).

Se alguma destas situações referidas se aplica a si, confirme com o seu médico se podeou não tomar este este medicamento.

É possível que o seu médico lhe peça com regularidade análises ao sangue para controlaros níveis de potássio.

O efeito de Telmisartan Generis Phar pode ser menor em doentes de raça negra.

Crianças e adolescentes
O uso de Telmisartan Generis Phar não é recomendado em crianças nem adolescentescom idade inferior a 18 anos.

Outros medicamentos e Telmisartan Generis Phar
Confirme o seu médico ou farmacêutico se está a tomar:
Medicamentos que contêm lítio (utilizados para tratar alguns tipos de depressão)
Medicamentos anti-hipertensores (utilizados para baixar a tensão arterial)
Medicamentos que contêm corticosteroides
Medicamentos diuréticos (medicamentos que favorecem ou estimulam a eliminação deurina).
Medicamentos e suplementos alimentares que aumentam o nível de potássio no sanguecomo por exemplo:
– diuréticos poupadores de potássio
– inibidores da enzima de conversão da angiotensina

– antagonistas dos recetores da angiotensina II
– anti-inflamatórios não esteroides (medicamentos utilizados para combater asinflamações que, também, eliminam ou aliviam a dor)
– imunosupressores (medicamentos utilizados para diminuir as defesas naturais doorganismo), tais como ciclosporina ou tacrolimus
– heparina (medicamento anticoagulante que atrasa ou impede a coagulação do sangue)
– trimetropim (antibiótico)
– substitutos de sal contendo potássio
-suplementos de potássio.

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, tomou recentemente, ou vier atomar outros medicamentos.

Gravidez e amamentação
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte oseu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.

Gravidez
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte oseu médico antes de tomar este medicamento.

Telmisartan Generis Phar não é recomendado no início da gravidez e pode causar danosgraves ao seu bebé se for utilizado durante os últimos 6 meses de gravidez.

Informe imediatamente o seu médico se ficar grávida durante o tratamento com estemedicamento. O seu médico pode aconselhá-la a parar de tomar Telmisartan Generis
Phar.

Amamentação
Informe o seu médico se se encontra a amamentar ou se vai iniciar a amamentação.

Não tome Telmisartan Generis Phar se estiver a amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não deve conduzir veículos nem utilizar máquinas até conhecer a sua suscetibilidade aeste medicamento.
Telmisartan Generis Phar pode provocar tonturas e sonolência.

3. Como tomar Telmisartan Generis Phar

Tome este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico ou farmacêutico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Engula os comprimidos inteiros com água.

Pode tomar este medicamento com ou sem alimentos.

Adultos
Tratamento da hipertensão
A dose habitual é de 40 mg, uma vez por dia.
Alguns doentes podem beneficiar de 20 mg, uma vez por dia.
A dose pode ser aumentada até um máximo de 80 mg por dia, mas o seu médico só lheirá recomendar esta dosagem se a sua tensão arterial não ficar controlada com uma dosediária mais baixa.

Prevenção de doenças cardiovasculares
A dose habitual é de 80 mg, uma vez por dia.
Deve controlar com frequência a sua tensão arterial, especialmente no início dotratamento com Telmisartan Generis Phar.

Se tiver a impressão que o efeito de Telmisartan Generis Phar é demasiado forte oudemasiado fraco, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Doentes com insuficiência renal
Em doentes com insuficiência renal grave ou a fazer diálise é recomendada uma doseinicial de 20 mg.

Doentes com insuficiência hepática
Em doentes com insuficiência hepática ligeira a moderada a dose não deve exceder os 40mg por dia.

Se tomar mais Telmisartan Generis Phar do que deveria
Consulte imediatamente o seu médico ou dirija-se ao hospital mais próximo se tomouacidentalmente demasiados comprimidos ou se outra pessoa ou criança tomou o seumedicamento.

Em casos de sobredosagem pode ocorrer:
– descida da tensão arterial
– aceleração e diminuição do ritmo cardíaco
– tonturas.

Caso se tenha esquecido de tomar Telmisartan Generis Phar
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se se esqueceu de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar e depois continue atomar o seu medicamento como habitualmente. Se no entanto, estiver quase na hora dapróxima dose, não tome a dose em falta e siga os horários normais a partir daí.

Se parar de tomar Telmisartan Generis Phar
Não pare de tomar o seu medicamento, mesmo que se sinta melhor, sem ter faladoprimeiro com o seu médico.

Deve continuar a tomar Telmisartan Generis Phar todos os dias durante o tempo que oseu médico lhe indicar, de forma a manter a sua tensão arterial controlada.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com seu médico oufarmacêutico.

4. Efeitos secundários possíveis

Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários,embora estes não se manifestem em todas as pessoas.

Em casos isolados este medicamento pode provocar:dificuldades respiratóriasinchaço da cara, lábios, boca, língua, garganta ou mucosaserupção cutânea, comichão, urticáriasepsis (infeção grave que desencadeia uma resposta inflamatória generalizada que podeconduzir à morte).
Se tal ocorrer, PARE de tomar Telmisartan Generis Phar e recorra às urgências dohospital mais próximo.

Efeitos secundários frequentes (podem ocorrer até 1 em cada 10 pessoas):
– hipotensão (tensão arterial baixa), quando utilizado para prevenção de doençascardiovasculares.

Efeitos secundários pouco frequentes (podem ocorrer até 1 em cada 100 pessoas):
– tosse
– infeção do trato respiratório superior, tal como garganta inflamada, sinusite, constipação
– infeções do trato urinário
– depressão
– desmaio
– dor abdominal
– flatulência (gazes)
– diarreia
– desconforto gástrico
– vómitos
– comichão
– dor e espasmo muscular
– dor nas costas
– dor no peito
– sintomas de fraqueza
– vertigens
– bradicardia (diminuição do ritmo cardíaco)
– dificuldades em adormecer
– hipotensão (tensão arterial baixa)
– hipotensão ortostática (diminuição excessiva da tensão arterial quando se levanta)

– falta de ar
– aumento da transpiração
– compromisso renal, incluindo falência renal aguda
– anemia (diminuição dos glóbulos vermelhos)
– aumento dos níveis de creatinina e potássio no sangue.

Efeitos secundários raros (podem ocorrer até 1 em cada 1 000 pessoas):
– ansiedade
– sonolência
– alterações de visão
– taquicardia (batimento cardíaco acelerado)
– boca seca
– mal-estar no estômago
– função hepática anormal
– eczema (alteração da pele)
– urticária
– vermelhidão e erupção da pele
– artralgia (dor nas articulações)
– dor nas extremidades
– dor nos tendões
– gripe
– eosinofilia (aumento de algumas células brancas do sangue)
– aumento dos níveis de ácido úrico, enzimas hepáticas ou creatinina fosfocinase nosangue
– trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas)
– diminuição dos níveis de açúcar no sangue, em doentes diabéticos
– diminuição da hemoglobina (proteína sanguínea).

Efeitos secundários muito raros (podem ocorrer até 1 em cada 10 000 pessoas):
– doença pulmonar intersticial (cicatrização progressiva do tecido pulmonar).

Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico.

5. Como conservar Telmisartan Generis Phar

Este medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Não utilize este medicamento após o prazo de validade indicado na embalagem exterior,após ?VAL.:?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidasajudarão a proteger o ambiente.

6. Conteúdo da embalagem e outras informações

Qual a composição de Telmisartan Generis Phar
A substância ativa é o telmisartan. Cada comprimido de Telmisartan Generis Pharcontém 20 mg, 40 mg ou 80 mg de telmisartan.
Os outros componentes são: hidróxido de sódio, povidona, manitol, amido de milho,carmelose cálcica, fumarato sódico de estearilo e estearato de magnésio.

Qual o aspeto de Telmisartan Generis Phar e conteúdo da embalagem
Telmisartan Generis Phar é fornecido em embalagens ?blister? contendo 14, 28, 56 ou 98comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Generis Phar- Promoção de Medicamentos Unipessoal Lda.
Rua João de Deus, 19
2700-487 Amadora

Fabricantes

Aegis, Ltd
17, Athinon Street, Ergates
2643 Lefkosia
Chipre

e

Generis Farmacêutica, S.A
Rua João de Deus, 19
2700-487 Amadora

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Categorias
Cloreto de sódio Lidocaína

Antadar Cefotaxima bula do medicamento

O que contém este folheto:
1. O que é Antadar e para que é utilizado
2. O que precisa de saber antes de utilizar Antadar
3. Como utilizar Antadar
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Antadar
6. Conteúdo da embalagem e outras informações
Folheto informativo: Informação para o utilizador

Antadar 1000 mg pó para solução injectável ou para perfusão
Cefotaxima

Leia com atenção todo este folheto antes de começar a utilizar este medicamento poiscontém informação importante para si.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou enfermeiro.
Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico ou enfermeiro.

1. O que é Antadar e para que é utilizado

A substância ativa deste medicamento é a cefotaxima. A cefotaxima é um antibiótico. Acefotaxima pertence a um grupo de antibióticos chamados de ?cefalosporinas?.

Antadar é utilizado no tratamento de infeções por bactérias tais como:
Infeções dos pulmões (trato respiratório inferior), como por exemplo bronquite crónica,pneumonia provocada por bactérias,
Infeções da bexiga e infeções do rim (trato urinário),
Infeções bacterianas da corrente sanguínea (bacteriemia);
Infeção bacteriana no coração (endocardite infeciosa),
Infeções da pele e infeções das camadas (tecido mole) debaixo da pele, incluindoqueimaduras e feridas infetadas,
Infeções dos ossos e articulações,
Infeções do trato genital (incluindo gonorreia, que é uma doença sexualmentetransmissível),
Infeções abdominais (peritonite),
Infeções do sistema nervoso central (meningite).

Devem ser tidas em consideração as orientações oficiais sobre a utilização correta deantibióticos.

2. O que precisa de saber antes de utilizar Antadar

Não utilize Antadar:
Se tem alergia (hipersensibilidade) à cefotaxima ou a qualquer outro antibiótico do grupodas cefalosporinas.

Se não tem a certeza, pergunte ao seu médico ou enfermeiro.

Advertências e precauções
Fale com o seu médico ou enfermeiro antes de utilizar Antadar
Se já teve uma reação alérgica à penicilina ou a outros medicamentos da família dapenicilina (antibióticos beta-lactâmicos);
Se sofre de alergias ou asma graves;
Se desenvolver uma diarreia grave e persistente (com sangue). Poderá ter uma inflamaçãodo intestino grosso, causada pelo uso de ceftriaxona. Nesse caso, o uso do Antadar deveser interrompido imediatamente. Não tome medicamentos que reduzem os movimentosintestinais por exemplo narcóticos;
Se tem problemas nos rins;
Se está a fazer uma dieta com um baixo teor de sódio (sal reduzido).

Se alguma destas situações se aplica a si, o seu médico pode querer alterar o seutratamento ou dar-lhe conselhos especiais.

Se Antadar for administrado através de uma injeção no músculo:
O seu médico pode achar necessário injetar este medicamento no músculo. Neste caso, omédico poderá decidir acrescentar lidocaína à injeção para lhe causar menos dor. Noentanto, este método de administrar a injeção não é apropriado para qualquer pessoa enão deve ser administrado nas seguintes situações:
Crianças com menos de 30 meses;
Se tem alergia (hipersensibilidade) à lidocaína;
Se tiver um batimento cardíaco irregular;
Se tiver problemas de coração que podem causar falta de ar ou inchaço nos tornozelos.

Informe o seu médico se um destes casos se aplica a si para que ele possa decidir sobre aforma de aplicação.

Este medicamento pode alterar os resultados de alguns exames de sangue e urina. Se vairealizar exames ao sangue (como o teste de Coombs) ou testes de açúcar na urina (testede Fehling, que testa os açúcares redutores), informe o seu médico que está a tomar estemedicamento, porque pode causar resultados falso-positivos.

O seu médico pode decidir fazer análises ao sangue se estiver a tomar Antadar à mais de
7 dias.

Outros medicamentos e Antadar
Informe o seu médico se estiver a tomar, ou tiver tomado recentemente, ou se vier atomar outros medicamentos.

Informe o seu médico se estiver a tomar os seguintes medicamentos:
Probenecida (para a gota). Pode aumentar o tempo que a cefotaxima permanece no seucorpo;
Medicamentos que podem afetar o funcionamento dos seus rins, como os antibióticosaminoglicosídeos ou diuréticos (tais como a furosemida).

Gravidez, amamentação e fertilidade
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte oseu médico antes de tomar este medicamento.

Quando está grávida ou a amamentar, Antadar pode passar para o seu bebé.
Se estiver grávida ou a amamentar, o seu médico irá decidir se Antadar é indicado para si.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Os efeitos de Antadar sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são reduzidos.

No entanto, podem ocorrer certos efeitos secundários que podem influenciar a suacapacidade de conduzir ou utilizar máquinas (ver secção 4 ?Efeitos secundáriospossíveis?). Caso se sinta com tonturas não conduza nem utilize máquinas.

Antadar contém sódio
Antadar contém 2,09 mmol de sódio por cada grama de pó para solução injectável ouperfusão.
Esta informação deve ser tida em consideração em doentes com ingestão controlada desódio.

3. Como utilizar Antadar

Utilize este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico. Fale com o seumédico se tiver dúvidas.

Antadar é normalmente administrado por um médico ou enfermeiro por:
Injeção lenta (por 3-5 minutos) ou através de um sistema de gota-a-gota (por 50-60minutos) numa das veias (via intravenosa);
Injeção em profundidade num músculo grande da nádega (intramuscular).

A dose de Antadar é determinada pelo seu médico dependendo da sua idade, peso e dagravidade da infeção e da forma como o seu fígado e rins estão a funcionar. O seu médicovai explicar-lhe esta situação.

As doses habituais são:
Adultos e crianças com mais de 12 anos que pesem mais de 50 kg: 2 g por dia divididosem duas doses de 1 g a cada 12 horas. Em infeções graves, a dose pode ser aumentadapara até 12 g por dia em 3 ? 6 vezes por dia.

Idosos: a dose habitual para adultos não necessita de ser ajustada nos idosos se os rins efígado funcionarem normalmente.

Utilização em crianças
As doses habituais são:
Bebés e crianças (1 mês até 12 anos de idade) que pesem menos de 50 kg: 50-180 mg porcada kg de peso corporal por dia, 4 ? 6 vezes por dia.
Bebés (de duas a quatro semanas de idade): 50 mg para cada kg de peso corporal,administrados numa veia, 3 vezes por dia (cada 8 horas).
Recém-nascidos e prematuros (com idade compreendida entre os 0 e 14 dias): 50 mg porkg de peso corporal administrados numa veia, 2 vezes por dia (cada 12 horas).

Informações especiais sobre a dosagem:
Doentes com insuficiência nos rins grave: o seu médico poderá reduzir a dose.
Diálise ou diálise através do peritoneu (uma membrana que reveste o abdómen e recobreos órgãos abdominais): injeção numa veia de 0,5 g a 2 g, no final de cada sessão dediálise e repetida a cada 24 horas.
Gonorreia: é necessária uma única injeção de 0,5 – 1 g,
Infeções não complicadas da bexiga ou rins: a dose é de 1 g duas vezes por dia,
Infeções do cérebro: em adultos a dose é de 6-12 g por dia, em crianças 150-200 mg porcada kg de peso corporal por dia e em recém-nascidos é de 50 mg por cada kg de pesocorporal por dia,
Infeções abdominais: Antadar pode ser usada em combinação com outros antibióticos.

Se utilizar mais Antadar do que deveria
Como Antadar lhe será administrado por um médico ou enfermeiro, é pouco provável queseja administrada a dose errada. No entanto, se tiver náuseas, vómitos ou diarreia ou seachar que lhe administraram demasiado Antadar, informe o seu médico imediatamente.

Caso se tenha esquecido de utilizar Antadar
Se achar que não lhe foi administrada uma dose de Antadar, informe o seu médicoimediatamente.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou enfermeiro.

4. Efeitos secundários possíveis

Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários,embora estes não se manifestem em todas as pessoas.

Deve contactar imediatamente o seu médico se tiver algum dos seguintes efeitossecundários graves:

Efeitos secundários frequentes (afetam menos de 1 em cada 10 pessoas):

Inflamação do intestino, denominada colite (ou colite associada a antibióticos), causandodiarreias líquidas ou com sangue, graves e de longa duração, com cãibras no estômago efebre.

Efeitos secundários pouco frequentes (afetam 1 a 10 utilizadores em 1000):
Tendência para sangrar ou aparecerem nódoas negras mais facilmente (causado por umadescida no número de plaquetas chamada de trombocitopenia),
Febre,
Dor de garganta,
Úlceras na boca devido a infeções causadas por um baixo nível de glóbulos brancos
(leucopenia) ou alto nível de um determinado tipo de glóbulos brancos (eosinofilia);
Ataques (convulsões).

Efeitos secundários muito raros (afetam menos de 1 pessoa em 10, 000):
Descamação e formação de bolhas na pele, boca, olhos e genitais, reação alérgica grave
(asma súbita, dificuldade em respirar ou tonturas, inchaço das pálpebras, face, lábios ougarganta).

Efeitos secundários de frequência desconhecida:
Reações alérgicas graves com sintomas como inchaço dos lábios, língua, face e pescoço,dificuldade súbita em respirar, na fala e deglutição, pele e olhos amarelos, náuseas, perdade apetite, urina de cor clara, causada pela inflamação do fígado.

Outros efeitos secundários possíveis:

Efeitos secundários muito frequentes (afetam mais de 1 em cada 10 pessoas):
Dor quando a injeção é dada no músculo.

Efeitos secundários frequentes (afetam menos de 1 em cada 10 pessoas):
Reações alérgicas como erupções na pele (exantema), prurido da pele;
Febre e calafrios, que podem começar vários dias após a injeção. Isso pode ser causadopor “febre medicamentosa”;
Inchaço doloroso e inflamação quando a injeção é administrada numa veia;
Sentir-se enjoado (náuseas) e estar enjoado (vómitos);
Dor no estômago (abdómen);
Fezes moles ou diarreia;
Candidíase (infeção vaginal por fungos).

Efeitos secundários pouco frequentes (afetam 1 a 10 utilizadores em 1000):
Pessoas que estejam em tratamento de infeções com bactérias chamadas espiroquetasapresentam frequentemente sintomas como febre e calafrios que são descritas como
?reação Herxheimer” e indicam a eficácia da terapia. O seu médico pode querer realizartestes durante o tratamento para medir quaisquer mudanças;
Alterações nos resultados de exames ao sangue que mostram como o fígado e os rinsestão a funcionar;
Febre.

Efeitos secundários raros (afetam menos de 1 em cada 1000 pessoas):
Problemas graves no sangue, incluindo mudanças no número de alguns glóbulos brancos
(que pode causar infeções frequentes, febre, arrepios graves, dor de garganta ou úlcerasna boca),
Danos nos glóbulos vermelhos (causando cansaço, falta de ar ou palidez);
Infeções devido a microrganismos resistentes à cefotaxima (bactérias). Isto serácuidadosamente verificado pelo médico e será prescrito tratamento, se necessário;
Tonturas, convulsões (ataques) e fadiga (estes podem ser sintomas de uma doença docérebro chamada encefalopatia);
Aumento do nível de ureia no sangue (teste da função renal com resultado anormal).

Efeitos secundários muito raros (afetam menos de 1 pessoa em 10, 000):
Inflamação reversível dos rins;
Alterações no ritmo cardíaco (ritmo ou taxa), após uma injeção muito rápida numa veia

Efeitos secundários de frequência desconhecida:
Dor de cabeça, tonturas.

Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico ou enfermeiro.

5. Como conservar Antadar

Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.

Após reconstituição: as soluções reconstituídas mantêm a sua estabilidade química efísica durante 8 horas a temperatura inferior a 25ºC durante ou 24 horas no frigorífico, atemperatura entre 2ºC e 8ºC.

Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso no embalagem exteriorapós VAL.. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

6. Conteúdo da embalagem e outras informações

Qual a composição de Antadar

A substância ativa é a cefotaxima;
Não existem outros componentes.

Qual o aspeto de Antadar e conteúdo da embalagem
Antadar é um pó um pó branco a amarelado.

Embalagem contendo 1 ou 100 frascos para injectáveis de 10 ml de vidro transparente de
Tipo III, contendo cefotaxima sódica equivalente a 1000 mg de cefotaxima.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Laboratórios Basi ? Indústria Farmacêutica, S.A.
Parque Industrial Manuel Lourenço Ferreira, lote 15
3450-232 Mortágua
Portugal
Tel.: + 351 231 920 250
Fax: + 351 231 921 055e-mail: basi@basi.pt

Este folheto foi revisto pela última vez em

A informação que se segue destina-se apenas aos profissionais de saúde:

Modo e via de administração

Antadar pó para solução injectável ou para perfusão pode ser administrado por viaintravenosa ou por via intramuscular após reconstituição/diluição em solventesapropriados.

De modo a prevenir qualquer risco de infeção, a preparação da perfusão deve ser feita emcondições fechadas assépticas. Não demorar a perfusão após a preparação da solução.

A cefotaxima e os aminoglicósidos não devem ser misturados na mesma seringa oulíquido de perfusão

Perfusão intravenosa:
Para perfusão intravenosa de curta duração, devem ser dissolvidos 1 g ou 2 g de Antadarem 40-50 ml de água para injectáveis ou noutro líquido compatível (por exemplo, soluçãode glucose 10%). Após a preparação, a solução deve ser administrada como uma perfusãointravenosa de 20 minutos.
Em perfusão intravenosa de longa duração, devem ser dissolvidos 2 g de Antadar em 100ml de um líquido adequado, por exemplo, solução de cloreto de sódio a 0,9% ou umasolução isotónica de glucose ou outros líquidos compatíveis para perfusão.
Após a preparação, a solução pode ser dada como uma perfusão intravenosa durante 50-
60 minutos.

Injeção intravenosa:
Para injeção intravenosa, o Antadar 1 g deve ser dissolvido em 4 ml de água parainjectáveis, e deve ser injetado ao longo de um período de 3-5 minutos. Durante operíodo de pós-comercialização, foram notificados casos de arritmia potencialmente fatal

em muito poucos doentes que receberam administração intravenosa rápida de cefotaximaatravés de um cateter venoso central.
Injeção intramuscular:
O Antadar 1 g deve ser dissolvido em 4 ml de água para injectáveis. A solução deve seradministrada por injeção intramuscular profunda. De modo a prevenir a dor da injeção, o
Antadar 1 g pode ser dissolvido em 4 ml de cloridrato de lidocaína a 1% (apenas paraadultos). As soluções com lidocaína não devem ser administradas por via intravenosa. Sea dose diária total for superior a 2 g, deve ser escolhida a administração intravenosa. Nocaso de infeções graves, a injeção intramuscular não é recomendada.

Na tabela seguinte é apresentado o volume de diluição por frasco para injectáveis:

Método de administração
Dimensão do
Perfusão
Perfusão
Injeção
Injeção
frasco para
intravenosa de intravenosa de intravenosa
intramuscular
injectáveis
curta duração
longa duração
1 g
40 ? 50 ml

4 ml
4 ml

Para instruções acerca da reconstituição/diluição do medicamento antes da administração,ver secção Eliminação e manuseamento.

Eliminação e manuseamento
Qualquer medicamento não utilizado ou resíduos devem ser eliminados de acordo com asexigências locais.

As soluções injectáveis e as soluções para perfusão de cefotaxima devem serreconstituídas antes da administração ao doente utilizando técnicas assépticas. O volumede solvente a ser usado na reconstituição depende do método de administração.

A cefotaxima é compatível com vários líquidos de perfusão intravenosa usadosfrequentemente:
água para preparações injectáveissolução de cloreto de sódio a 0,9%solução de glucose a 5%solução de glucose a 5%/cloreto de sódio a 0,9%solução de lactato de Ringersolução de metronidazole a 5%solução de dextrano 40 em cloreto de sódio a 0,9%solução de dextrano em glucose a 5%.

A compatibilidade da cefotaxima noutros líquidos de perfusão deve ser verificada antesda utilização.

Após reconstituição, não utilize o medicamento se for visível qualquer partícula. Retirarapenas uma dose. Qualquer solução não utilizada deve ser rejeitada.

Incompatibilidades

As soluções contendo cefotaxima não devem ser misturadas ou adicionadas a outrosantibióticos. Em especial, aos aminoglicosídeos.
O Antadar não deve ser misturado com soluções contendo bicarbonato de sódio.

Este medicamento não deve ser misturado com outros medicamentos, exceto osmencionados na secção Eliminação e manuseamento.

Categorias
Dextrometorfano Hidroclorotiazida

Memantina Aluzime Memantina bula do medicamento

O que contém este folheto:
1. O que é Memantina Aluzime e para que é utilizado
2. O que precisa de saber antes de tomar Memantina Aluzime
3. Como tomar Memantina Aluzime
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Memantina Aluzime
6. Conteúdo da embalagem e outras informações
Folheto informativo: informação para o utilizador

Memantina Aluzime 10 mg comprimidos revestidos por película

Cloridrato de memantina

Leia com atenção este folheto antes de começar a tomar este medicamento pois contéminformação importante para si.

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro.
– Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros. O medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sinais de doença.
– Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico, farmacêutico, ou enfermeiro.

1. O que é Memantina Aluzime e para que é utilizado

Como atua Memantina Aluzime

Memantina Aluzime pertence a um grupo de medicamentos conhecidos como fármacosantidemência.

A perda de memória associada à doença de Alzheimer deve-se a uma perturbação dossinais mensageiros no cérebro. O cérebro contém recetores do N-metil-D-aspartato
(NMDA) envolvidos na transmissão de sinais nervosos importantes na aprendizagem ememória. Memantina Aluzime pertence a um grupo de medicamentos denominadosantagonistas dos recetores NMDA.
Memantina Aluzime atua nestes recetores, melhorando a transmissão dos sinais nervosose a memória.

Para que é utilizado Memantina Aluzime

Memantina Aluzime é utilizado para o tratamento de doentes com doença de Alzheimermoderada a grave.

2. O que precisa de saber antes de tomar Memantina Aluzime

Não tome Memantina Aluzime

– se tem alergia (hipersensibilidade) à substância ativa ou a qualquer outro componentedeste medicamento (indicados na secção 6).

Advertências e precauções

Fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro antes de tomar Memantina Aluzime.

Fale com o seu médico ou farmacêutico:
– se tiver uma história de epilepsia
– se tiver tido um enfarte do miocárdio (ataque cardíaco) recente ou se sofrer decompromisso cardíaco congestivo ou de hipertensão (pressão arterial alta) nãocontrolada.

Nestas situações, o tratamento deve ser supervisionado cuidadosamente e os benefíciosclínicos de Memantina Aluzime devem ser avaliados pelo seu médico regularmente.

Se sofrer de compromisso renal (problemas de rins), o seu médico deverá monitorizarcuidadosamente a sua função renal e, se necessário, adaptar as doses de memantina.

A utilização simultânea de medicamentos designados de amantadina (para o tratamentoda doença de Parkinson), cetamina (uma substância usada geralmente como anestésico),dextrometorfano (usado geralmente para tratar a tosse) e outros antagonistas do NMDAdeve ser evitada.

Crianças e adolescentes

Memantina Aluzime não é recomendado para crianças e adolescentes com menos de 18anos de idade.

Outros medicamentos e Memantina Aluzime

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente,ou se vier a tomar outros medicamentos.

Em especial, os efeitos dos seguintes medicamentos podem ser alterados por Memantina
Aluzime e o seu médico poderá achar necessário ajustar as respetivas doses:

– amantadina, cetamina, dextrometorfano
– dantroleno, baclofeno
– cimetidina, ranitidina, procaínamida, quinidina, quinina, nicotina
– hidroclorotiazida (ou qualquer outra combinação com hidroclorotiazida)

– anticolinérgicos (substâncias geralmente utilizadas para tratar perturbações domovimento ou cãibras intestinais)
– anticonvulsivantes (substâncias utilizadas para evitar ou atenuar convulsões)
– barbitúricos (substâncias utilizadas geralmente para induzir o sono)
– agonistas dopaminérgicos (substâncias como L-dopa, bromocriptina)
– neurolépticos (substâncias utilizadas no tratamento de perturbações mentais).
– anticoagulantes orais

Se for hospitalizado, informe o seu médico de que está a tomar Memantina Aluzime.

Memantina Aluzime com alimentos, bebidas e álcool

Deverá informar o seu médico caso tenha recentemente alterado ou pretenda alterar a suadieta substancialmente (ex: de uma dieta normal para uma dieta estritamente vegetariana)ou se sofrer de estados de acidose tubular renal (ATR, um excesso de substânciasformadoras de ácido no sangue devido a uma disfunção renal (função dos rins debilitada)ou infeções graves das vias urinárias (estrutura que transporta a urina), uma vez quepoderá ser necessário que o seu médico faça um ajuste da dose do medicamento.

Gravidez, amamentação e fertilidade

Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte oseu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.

A utilização de memantina em grávidas não é recomendada.

Mulheres que tomem Memantina Aluzime não devem amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas

O seu médico irá informá-lo se a sua doença o impede de conduzir e utilizar máquinascom segurança.
Para além disso, Memantina Aluzime pode alterar a sua capacidade de reação, tornando acondução ou utilização de máquinas não apropriada.

3. Como tomar Memantina Aluzime

Tome este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico ou farmacêutico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose recomendada de Memantina Aluzime para doentes adultos e idosos é de 20 mguma vez por dia. De forma a reduzir o risco de efeitos secundários, esta dose é atingidagradualmente segundo o seguinte esquema de tratamento diário:

semana 1
metade de um comprimido revestido por película de 10 mg
semana 2
1 comprimido revestido por película de 10 mg
semana 3
1 comprimido revestido por película e meio de 10 mg
semana 4 e seguintes
2 comprimidos revestidos por película de 10 mg por dia

A dose inicial habitual corresponde a meio comprimido revestido por película, uma vezpor dia (1×5 mg) na primeira semana. Esta dose é aumentada para um comprimidorevestido por película, uma vez por dia (1×10 mg) na segunda semana e 1 comprimidorevestido por película e meio, uma vez por dia, tomados na terceira semana. A partir daquarta semana, a dose habitual é de 2 comprimidos revestidos por película, uma vez pordia (1×20 mg).

Dose em doentes com compromisso da função renal

Se tiver compromisso da função renal, o seu médico deverá decidir por uma doseadequada a essa situação. Neste caso, o seu médico deverá monitorizar a sua função renalregularmente.

Administração

Memantina Aluzime deve ser administrado por via oral, uma vez por dia. Para tirar omaior benefício do seu medicamento, deve tomá-lo todos os dias, à mesma hora do dia.
Os comprimidos revestidos por película devem ser engolidos com água. Os comprimidosrevestidos por película podem ser administrados com ou sem alimentos.

Duração do tratamento

Continue a tomar Memantina Aluzime enquanto tiver um efeito benéfico. O seu médicodeve avaliar o tratamento regularmente.

Se tomar mais Memantina Aluzime do que deveria

– De uma forma geral, uma sobredosagem de Memantina Aluzime não deve serprejudicial. Poderá detetar um maior número de sintomas, tal como descrito na secção 4.
?Efeitos secundários possíveis?.
– Se tomar uma dose muito elevada de Memantina Aluzime, contacte o seu médico ouprocure aconselhamento médico, uma vez que poderá necessitar de cuidados médicos.

Caso se tenha esquecido de tomar Memantina Aluzime

– Se se esquecer de tomar uma dose de Memantina Aluzime, espere e tome a doseseguinte à hora habitual.
– Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico,farmacêutico, ou enfermeiro.

4. Efeitos secundários possíveis

Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários,embora estes não se manifestem em todas as pessoas.

De uma forma geral, os efeitos secundários observados são ligeiros a moderados.

Frequentes (afeta 1 a 10 pessoas em 100):
– Dores de cabeça, sono, prisão de ventre, teste de função hepática aumentado, tonturas,perturbações do equilíbrio, falta de ar, pressão arterial elevada e hipersensibilidade aomedicamento

Pouco frequentes (afeta 1 a 10 pessoas em 1.000):
– Cansaço, infeções fúngicas, confusão, alucinações, vómitos, alterações na forma deandar, insuficiência cardíaca e coagulação sanguínea venosa (trombose, tromboembolia)

Muito raros (afeta menos de 1 pessoa em 10.000):
– Convulsões

Desconhecido (a frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis):
– Inflamação do pâncreas, inflamação do fígado (hepatite) e reações psicóticas

A doença de Alzheimer tem sido associada a depressão, ideação suicida e suicídio. Estesefeitos têm sido notificados com doentes tratados com memantina.

Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro.

5. Como conservar Memantina Aluzime

Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem exterior eno blister, após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidasajudarão a proteger o ambiente.

6. Conteúdo da embalagem e outras informações

Qual a composição de Memantina Aluzime

– A substância ativa é cloridrato de memantina. Cada comprimido revestido por películacontém 10 mg de cloridrato de memantina, equivalente a 8,31 mg de memantina.
– Os outros componentes são:
Núcleo: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, povidona K 25 e estearato demagnésio
Revestimento: hiproxipropilcelulose e talco.

Qual o aspeto de Memantina Aluzime e conteúdo da embalagem

Memantina Aluzime comprimidos revestidos por película apresenta-se em comprimidosrevestidos por película, brancos, oblongos, biconvexos e ranhurados numa das faces.

Os comprimidos revestidos por película de Memantina Aluzime estão disponíveis emembalagens blister PVC/PCTFE/PVC-Alu de 14, 28, 56 e 1000 comprimidos revestidospor película.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Farmalter ? Produtos Farmacêuticos e Dietéticos, Lda.
Estrada Marco do Grilo, Zemouto
2830 Coina
Portugal

Fabricante
West Pharma ? Produções de Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua João de Deus, n.º 11, Venda Nova, 2700-486 Amadora, Portugal

Atlantic Pharma ? Produções Farmacêuticas, S.A.
Rua da Tapada Grande, n.º 2; Abrunheira, 2710-089 Sintra, Portugal

Este folheto foi revisto pela última vez em

Categorias
Ambroxol Antitússicos

Ambroxol Sandoz Ambroxol bula do medicamento

O que contém este folheto:
1. O que é Ambroxol Sandoz e para que é utilizado
2. O que precisa de saber antes de tomar Ambroxol Sandoz
3. Como tomar Ambroxol Sandoz
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Ambroxol Sandoz
6. Conteúdo da embalagem e outras informações
FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Ambroxol Sandoz 6 mg/ml xarope
Cloridrato de ambroxol

Leia com atenção todo este folheto antes de começar a tomar este medicamento, poiscontém informação importante para si.
Tome este medicamento exatamente como está descrito neste folheto, ou de acordo comas indicações do seu médico ou farmacêutico.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
Caso precise de esclarecimentos ou conselhos, consulte o seu farmacêutico.
Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Se não se sentir melhor ou se piorar, tem de consultar um médico.

1. O que é Ambroxol Sandoz e para que é utilizado

Ambroxol Sandoz apresenta-se sob a forma de xarope, cuja substância ativa é cloridratode ambroxol, doseado a 6 mg/ml (? 30 mg/5 ml). O ambroxol pertence ao grupo dosmedicamentos expetorantes (Grupo farmacoterapêutico 5.2.2.).

Nos estudos pré-clínicos efetuados demonstrou-se que o ambroxol aumenta a quantidadee diminui a viscosidade das secreções traqueo-brônquicas. O ambroxol aumenta tambémo transporte mucociliar. O aumento das secreções fluidas e da clearance mucociliarfacilitam a expetoração. O ambroxol possui assim propriedades mucolíticas eexpetorantes.

Mucol destina-se a ser utilizado nas situações em que se pretende uma ação mucolíticaatuando como adjuvante do tratamento antibacteriano das infeções respiratórias,sobretudo em presença de hipersecreção brônquica.

2. O que precisa de saber antes de tomar Ambroxol Sandoz

Não tome Ambroxol Sandoz
Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância ativa (cloridrato de ambroxol) ou aqualquer outro componente deste medicamento (listados na secção 6).
Se tem úlcera gastroduodenal.
Se está a tomar medicamentos antitússicos.

Advertências e precauções
Ambroxol Sandoz não deve ser tomado sem indicação médica nos seguintes casos:
– Crianças com idade inferior a 1 ano;
– Se sofre de insuficiência renal grave (poderá ser necessário adequar a posologia ao seucaso, reduzindo a dose ou alargando o intervalo entre as tomas);
-Se sofre de problemas de estômago (ex. úlceras);
-Se não consegue efetuar uma expetoração eficaz (nestes casos a administração domedicamento poderá conduzir à acumulação das secreções brônquicas);
– Se é doente asmático.

O ambroxol não deve ser utilizado durante um período de tempo prolongado sem que odoente consulte o seu médico assistente. Não se aconselha a sua utilização comoautomedicação durante mais de 4 a 5 dias.

O uso do mucolítico implica uma diminuição da viscosidade e a remoção do muco, tantoatravés da atividade ciliar do epitélio, quer pelo reflexo da tosse, sendo portanto deesperar um aumento do fluxo das secreções com expetoração e tosse.

Outros medicamentos e Ambroxol Sandoz
É importante informar o seu farmacêutico, se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Desaconselha-se a administração simultânea de Ambroxol Sandoz e codeína ou outrosmedicamentos antitússicos, uma vez que estes podem inibir o reflexo da tosse e assimlimitar a eliminação das secreções.

É possível associar Ambroxol Sandoz a outros medicamentos, em particularcorticosteroides, broncodilatadores (ex. teofilina, ?2-simpaticomiméticos), anti-
inflamatórios não esteroides e antibióticos. A administração concomitante de ambroxolcom antibióticos (amoxicilina, cefuroxima, eritromicina, doxiciclina) conduz a umamaior concentração do antibiótico no tecido pulmonar.

Gravidez e Amamentação
Não existem estudos que comprovem a segurança do ambroxol na mulher grávida até às
28 semanas de gravidez, pelo que deve ser evitada a sua utilização neste período. Emboranão estejam notificadas reações adversas no feto a partir das 28 semanas, neste casodevem ser observadas as precauções habituais no que respeita ao uso de medicamentosdurante a gravidez.
O ambroxol é excretado no leite materno. Embora não sejam conhecidos efeitos adversosno lactente, quando utilizado em doses terapêuticas, a sua segurança também não estáestabelecida.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.

Informações importantes sobre alguns componentes de Ambroxol Sandoz

O xarope Ambroxol Sandoz inclui na sua composição:
-Sorbitol (E420): Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a algunsaçúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento. O sorbitol pode originar um efeitolaxante moderado.
-Metilparabeno (E218) e propilparabeno (E216) que podem causar reações alérgicas
(possivelmente retardadas).

3. Como tomar Ambroxol Sandoz

Tome este medicamento exatamente como está descrito neste folheto. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Em casos de doença hepática ou insuficiência renal grave, consulte o seu médico para adeterminação da posologia.

Ambroxol Sandoz destina-se exclusivamente a administração oral.

Posologia usual:
A dose diária para adultos situa-se entre 60 e 120 mg/dia e para crianças entre 1,5-2mg/kg/dia.
Desta forma, e salvo indicação médica em contrário, a posologia média é a seguinte:

-Adultos e crianças com mais de 12 anos: 5 ml, 3 vezes ao dia ou 10 ml, 2 vezes ao dia.
Este regime é apropriado para a terapêutica de perturbações agudas do trato respiratório epara o tratamento inicial de condições crónicas até 14 dias.

-Crianças com menos de 12 anos: dependendo da gravidade da doença, é recomendado oseguinte regime de dosagem:
. Crianças de 1 aos 2 anos: 2,5 ml, 2 vezes por dia (dose recomendada 15 mg/dia)
. Crianças dos 2 aos 6 anos: 5 ml, 2 vezes por dia (dose recomendada 15 a 30 mg/dia)
. Crianças dos 6 aos 12 anos: 5 ml, 3 vezes por dia (dose recomendada 30 a 45 mg/dia).

Estas doses destinam-se ao tratamento inicial; as doses podem ser reduzidas para metadeapós 14 dias.
A embalagem de Ambroxol Sandoz contém um copo-medida com marcas para 2,5 ml, 5ml, 10 ml e 15 ml para administração da dose correta.

Nota: é de esperar um aumento do fluxo das secreções, consequentemente aumento daexpetoração e da tosse.

Indicação do momento mais favorável à administração do medicamento: O xarope deveráser tomado após as refeições.

Se tomar mais Ambroxol Sandoz do que deveria
Não foram observados casos de sobredosagem no ser humano. Se tal acontecer esurgirem efeitos suscetíveis de se relacionarem com sobredosagem ou intoxicação com o

medicamento, deverá dirigir-se a uma unidade de saúde para que sejam instituídasmedidas de suporte e tratamento sintomático.

Caso se tenha esquecido de tomar Ambroxol Sandoz
No caso de se esquecer de tomar uma dose do medicamento, faça-o logo que se lembrar,a não ser que já esteja próximo da dose seguinte. Nesse caso espere até lá, tomando adose habitual no horário normal e prossiga o tratamento como de costume.

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seufarmacêutico.

4. Efeitos secundários possíveis

Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários,embora estes não se manifestem em todas as pessoas.

Ambroxol Sandoz é, em geral, bem tolerado. Foram descritos alguns casos deintolerância gastrintestinal moderada (sensação de ardor no estômago, náuseas, vómitos,e/ou diarreia transitória).

Em casos raros, podem verificar-se reações alérgicas, tais como exantema cutâneo. Apresença de parabenos na formulação poderá também dar origem a reações alérgicasretardadas.

Foram relatados casos muito raros de edema facial, dificuldade respiratória, aumento datemperatura com arrepios, tosse e náuseas.
Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico.

5. Como conservar Ambroxol Sandoz

Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Não conservar acima de 25ºC.

Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso no rótulo do frasco e naembalagem exterior, após ?VAL.?. O prazo de validade corresponde ao último dia domês indicado.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidasajudarão a proteger o ambiente.

6. Conteúdo da embalagem e outras informações

Qual a composição de Ambroxol Sandoz
-A substância ativa é o cloridrato de ambroxol

-Os outros componentes são: propilenoglicol, ácido cítrico, metilparabeno (E218),propilparabeno (E216), essência, água purificada e sorbitol (E420).

Qual o aspeto de Ambroxol Sandoz e conteúdo da embalagem
Ambroxol Sandoz é um xarope de aspeto límpido e incolor.

Ambroxol Sandoz apresenta-se em frascos de 200 ml, acompanhados por um copo-
medida graduado, que permite a administração da dose correta.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Sandoz Farmacêutica Lda.
Alameda da Beloura
Edifício 1, 2º Andar, Esc. 15
2710-693 Sintra

Fabricante:

FARMALABOR -Produtos Farmacêuticos, S.A.
Zona Industrial de Condeixa-a-Nova,
3150-194 Condeixa-a-Nova
Portugal

Este folheto foi revisto pela última vez em