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Esomeprazol Omeprazol

Esomeprazol Ranbaxy Esomeprazol bula do medicamento

O que contém este folheto:
1. O que é Esomeprazol Ranbaxy e para que é utilizado
2. O que precisa de saber antes de tomar Esomeprazol Ranbaxy comprimidosgastrorresistentes
3. Como tomar Esomeprazol Ranbaxy comprimidos gastrorresistentes
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Esomeprazol Ranbaxy comprimidos gastrorresistentes
6. Conteúdo da embalagem e outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O DOENTE UTILIZADOR

Esomeprazol Ranbaxy 20 mg comprimidos gastrorresistentes

Esomeprazol

Leia com atenção todo este folheto antes de começar a tomar este medicamento poiscontém informação importante para si.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros. O medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sinais de doença.
Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico.

O que contém este folheto:

1. O que é Esomeprazol Ranbaxy e para que é utilizado

2. O que precisa de saber antes de tomar Esomeprazol Ranbaxy

comprimidosgastrorresistentes

3. Como tomar Esomeprazol Ranbaxy

comprimidos gastrorresistentes

4. Efeitos secundários possíveis

5. Como conservar Esomeprazol Ranbaxy

comprimidos gastrorresistentes

6. Conteúdo da embalagem e outras informações

1. O que é Esomeprazol Ranbaxy e para que é utilizado

O esomeprazol pertence a um grupo de medicamentos denominados inibidores da bombade protões.

O ácido clorídrico, responsável pela acidez dos sucos gástricos, é segregado pelas célulasque revestem o estômago (mucosa) com a ajuda das chamadas bomba de protões. Oesomeprazol inibe a atividade da bomba de protões, diminuindo assim a quantidade de
ácido no estômago.

Os comprimidos de esomeprazol 20 mg são utilizados:
– no tratamento da doença de refluxo gastro-esofágico (uma doença na qual o conteúdogástrico pode subir até ao esófago e que pode estar associada a esofagite) causada pelasecreção ácida, e dos sintomas associados a esta doença, tais como azia, arrotos e dor aoengolir
– no tratamento prolongado e na prevenção do reaparecimento da esofagite de refluxo
(uma doença na qual o refluxo do conteúdo gástrico para o esófago causa inflamação edor)
– em combinação com medicamentos apropriados (antibacterianos) para a cicatrização de
úlceras duodenais associadas a Helicobacter pylori ( Helicobacter pylori ? uma bactéria

que pode causar úlceras gástricas e duodenais) e prevenção do reaparecimento de úlceraspépticas em doentes com úlceras associadas a Helicobacter pylori
– na cicatrização e prevenção de úlceras gástricas e duodenais causadas pormedicamentos anti-inflamatórios em doentes de alto risco que necessitam de tratamentocontinuado com medicamentos anti-inflamatórios (AINEs como a aspirina e oibuprofeno)
– no tratamento da síndrome de Zollinger Ellison ? uma doença em que existe secreçãoexcessiva de ácido no estômago, normalmente devida a um tumor no pâncreas

2. O que precisa de saber antes de tomar Esomeprazol Ranbaxy

Não tome Esomeprazol Ranbaxy comprimidos gastrorresistentes
– se tem alergia (hipersensibilidade) ao esomeprazol ou a qualquer outro componentedeste medicamento indicados na secção 6.
– Se tem alergia a algum outro inibidor da bomba de protões, como por exemplo,pantoprazol, lansoprazol, rabeprazol, omeprazol (fármacos que diminuem a secreção de
ácido pelo estômago)
– se está a tomar nelfinavir (utilizado para o tratamento da infeção por VIH)
Advertências e precauções
Fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Esomeprazol Ranbaxy:
– se se encontra a tomar os comprimidos de esomeprazol durante um período prolongado
(há mais de 1 ano): o seu médico irá provavelmente mantê-lo sob vigilância regular.
Sempre que for à consulta, deve informar o seu médico acerca de quaisquer sintomasnovos ou anormais.
– Se utiliza este medicamento como tratamento de recurso, contacte o seu médico se notaralguma alteração do caráter dos seus sintomas.
– Se tem baixos níveis de vitamina B12 no seu organismo ou está em risco de os ter.

Informe o seu médico se tem ou teve recentemente algum dos seguintes sintomas: perdade peso não intencional, vómitos persistentes ou vómitos com sangue, ou fezes negras oudificuldade em engolir. O seu médico pode fazer-lhe exames clínicos adicionais de modoa diagnosticar a sua doença e/ou excluir a hipótese de doença maligna.

O tratamento com inibidores da bomba de protões pode conduzir a um risco ligeiramenteaumentado de infeções gastrointestinais, tais como Salmonella ou Campylobacter
(espécies diferentes de bactérias).

Informe o seu médico se for fazer uma análise laboratorial para o cancro (medição da
CgA ? cromogranina-A). O seu médico aconselhá-lo-á a parar de tomar estemedicamento durante pelo menos cinco dias antes de fazer esta análise.

A toma de inibidores da bomba de protões como Esomeprazol Ranbaxy, especialmentedurante um período de tempo superior a um ano, pode aumentar ligeiramente o seu risco

de fraturas da anca, punho e coluna vertebral. Informe o seu médico se tiver osteoporoseou se estiver a tomar corticosteroides (os quais podem aumentar o risco de osteoporose).

Crianças com menos de 12 anos de idade
Os comprimidos de esomeprazol não devem ser utilizados em crianças com idade inferiora 12 anos de idade, na medida em que não existem dados disponíveis.

Outros medicamentos e Esomeprazol Ranbaxy
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, tiver tomado recentemente ouse vier a tomar outros medicamentos.

Lembre-se de informar o seu médico acerca do seu tratamento com esomeprazol se lhefor prescrito outro medicamento enquanto ainda estiver a ser tratado.
Tenha em atenção:
Isto é particularmente importante se estiver a tomar quaisquer medicamentos:
– que contenham atazanavir, utilizado para o tratamento de infeções por VIH. Autilização de esomeprazol com atazanavir não é recomendada.
– Que contenham cetoconazol (ou itraconazol, voriconazol), utilizados no tratamento deinfeções causadas por fungos, uma vez que o esomeprazol pode influenciar aconcentração destes medicamentos no seu organismo.
– Utilizados para tornar o seu sangue mais líquido, tais como varfarina, fenprocoumon ouacenocumarol. Pode ser necessário vigiar a sua coagulação sanguínea maisfrequentemente.
– Tais como o diazepam (usado no tratamento da ansiedade), citalopram, imipramina,clomipramina (usados no tratamento da doença mental) e fenitoína (usado na epilepesia).
– Que contenham cisaprida (utilizado na indigestão e azia)
– Se o seu médico lhe prescreveu esomeprazol, amoxicilina e claritromicina para eliminaro seu Helicobacter pylori e tratar a sua úlcera, é essencial que informe o seu médico detodos os medicamentos que se encontra a tomar.
– Digoxina (usada para problemas do coração).
– Rifampicina (usada para tratar a tuberculose).
– Clopidogrel (usado para prevenir coágulos sanguíneo (trombos)).
– Hipericão (Erva de S. João, Hypericum perforatum) (usado para tratar a depressão).

Esomeprazol Ranbaxy com alimentos e bebidas
Os comprimidos de esomeprazol podem ser tomados com líquido.

Gravidez e aleitamento
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte oseu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Gravidez
A experiência com a utilização de comprimidos de esomeprazol em mulheres grávidas élimitada. Se está grávida, apenas deverá utilizar este medicamente se o seu médicoconsiderar que o benefício que este lhe traz é superior ao potencial risco para o seu bebé.

Aleitamento
Não existe informação acerca da passagem do esomeprazol para o leite humano. Se está aamamentar, não deve utilizar este medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Normalmente, os comprimidos de esomeprazol não influenciam a capacidade de conduzirveículos ou utilizar máquinas.

Esomeprazol Ranbaxy contém sacarose comprimidos gastrorresistentes
Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-oantes de tomar este medicamento.

3. Como tomar Esomeprazol Ranbaxy

Tome este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico ou farmacêutico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Modos e vias de administração
Deve engolir o (s) comprimido(s) inteiro(s), com água. Não esmague, parta, ou mastigueo(s) comprimido(s).

Se tem dificuldades em engolir, os comprimidos podem ser dispersos em meio copo de
água sem gás. Não deve utilizar outros líquidos, na medida em que pode danificar ocomprimido. Agite até que os comprimidos se desintegrem e beba o líquido com osgrânulos de imediato ou nos 30 minutos seguintes. Volte a encher o copo com água atémeio e beba. Os grânulos não devem ser esmagados nem mastigados.

Posologia
Adultos e adolescentes a partir dos 12 anos

Sintomas da doença de refluxo gastro-esofágico
A dose habitual para o tratamento da doença de refluxo gastro-esofágico (ver secção 1) éum comprimido de Esomeprazol Ranbaxy 20 mg por dia. O seu médico irá dizer-lhedurante quanto tempo deverá tomar o medicamento.

Tratamento da doença de refluxo gastro-esofágico
A dose habitual para o tratamento do refluxo ácido (ver secção 1) é 40 mg ( 2comprimidos de 20 mg ou 1 comprimido de 40 mg) por dia durante 4 semanas. O seumédico irá dizer-lhe durante quanto tempo deverá continuar a tomar o medicamento apósas 4 semanas de terapêutica inicial.

Tratamento prolongado para prevenção do reaparecimento da esofagite de refluxo
Para tratamentos prolongados, a dose recomendada é um comprimido de Esomeprazol
Ranbaxy 20 mg uma vez por dia.

Adultos

Em associação com medicamentos apropriados (antibacterianos) para o tratamento de
Helicobacter pylori (ver secção 1)
Um comprimido de Esomeprazol Ranbaxy 20 mg com 1 g de amoxicilina e 500 mg declaritromicina, administrados duas vezes por dia durante 7 dias.

Prevenção e tratamento de úlceras gástricas e duodenais causadas por medicamentos anti-
inflamatórios
Tratamento: a dose recomendada é 1 comprimido de esomeprazol 20 mg por dia durante
4 a 8 semanas.
Prevenção: a dose recomendada é 1 comprimido de esomeprazol 20 mg por dia.

Tratamento da Síndrome de Zollinger Ellison (ver secção 1)
A dose inicial recomendada é esomeprazol 40 mg (1 comprimido de 40 mg ou 2comprimidos de 20 mg) duas vezes por dia. O seu médico irá depois ajustar a dose e aduração do tratamento.

Doentes idosos
Não são necessários ajustes de dose.

Doentes com problemas renais
Se tem problemas renais ligeiros não há necessidade de redução da dose.

Doentes com problemas de fígado
Não deve exceder-se a dose diária de 20 mg (1 comprimido).

Crianças:
Esomeprazol Ranbaxy não é recomendado em crianças com idade inferior a 12 anos.

No caso de adolescentes (12-18 anos), apenas deverá ser utilizado no tratamento daesofagite de refluxo, dos seus sintomas e do controlo a longo-prazo da esofagite.

Se tomar mais Esomeprazol Ranbaxy comprimidos gastrorresistentes do que deveria
Contacte imediatamente o seu médico ou dirija-se ao hospital mais próximo. Leveconsigo os comprimidos que restaram, a embalagem e o rótulo de modo a que o hospitalidentifique facilmente o medicamento que tomou.

Caso se tenha esquecido de tomar Esomeprazol Ranbaxy comprimidos gastrorresistentes
Se se esqueceu de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar, a menos que estejaquase altura de tomar a próxima dose. Não tome uma dose a dobrar para compensar umcomprimido que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Esomeprazol Ranbaxy comprimidos gastrorresistentes

Não pare de tomar os comprimidos de esomeprazol até que seu o médico lhe diga para ofazer. Se parar de tomar os seus comprimidos cedo demais, os seus sintomas podemreaparecer.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. Efeitos secundários possíveis

Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários,embora estes não se manifestem em todas as pessoas.
Efeitos secundários graves
Se algum dos seguintes efeitos ocorrer, pare de tomar esomeprazol e contacteimediatamente o seu médico ou dirija-se ao hospital mais próximo.

Raros (podem afetar até 1 em 1.000 pessoas)
– Erupções da pele, urticária, comichão, aperto no peito, inchaço da cara, lábios, mãos /pés, ou dificuldade em respirar, desmaio, reações graves da pele com formação de bolhas,vesículas, ou ulceração.

Muito raros (podem afetar até 1 em 10.000 pessoas)
– Encefalopatia (doença no cérebro) em doentes que tenham problemas de fígado
– Doença grave com formação de bolhas na pele, boca, olhos e órgãos genitais.

Outros efeitos secundários

Frequentes (podem afetar até 1 em 10 pessoas):
– Dor de cabeça
– Dor de estômago
– Obstipação (prisão de ventre)
– Fezes moles (diarreia)
– Flatulência (gases)
– Náuseas
– Vómitos

Pouco frequentes(podem afetar até 1 em100 pessoas):
– Dificuldade em adormecer, sonolência
– Comichão
– Erupção cutânea
– Inchaço dos pés e tornozelos
– Boca seca
– Tonturas, sensação rotacional (vertigens).
– Aumento de alguns químicos no seu fígado.
– Urticária.

– Sensação de picada, formigueiro ou dormência dos pés e mãos
– fraturas da anca, pulso ou coluna (ver secção 2.2 Advertências e precauções)

Raros (podem afetar até 1 em 1.000 pessoas):
– Inflamação da boca (estomatite)
– Candidíase, uma infeção que afeta os intestinos e é causada por um fungo
– Perda de cabelo
– Dor muscular
– Dor nas articulações
– Aumento da sudação
– Sensação de mal-estar geral ou falta de energia
– Sensibilidade à luz solar
– Redução do número das células brancas no sangue, que torna mais fácil o aparecimentode infeções (leucopenia).
– Redução do número de plaquetas no sangue, aumenta o risco de hemorragias ou nódoasnegras (trombocitopenia).
– Níveis baixos de sódio no sangue. Isto pode causar fraqueza e confusão, cãibras,convulsões ou coma (hiponatremia).
– Agitação, confusão e depressão.
– Alteração do paladar.
– Problemas de visão tais como visão turva.
– Dificuldade de respirar ou de falta de ar (broncospasmo).
– Problemas hepáticos, incluindo icterícia, o que pode originar pele amarela, urina de corescura e cansaço.

Muito raros (podem afetar até 1 em 10.000 pessoas):
– Redução acentuada na contagem de glóbulos brancos do sangue, que torna mais fáceisas infeções (agranulocitose).
– Insuficiência hepática
– Agressividade.
– Experiência sensorial falsa ou distorcida que parece ser uma perceção real. Estasperceções sensoriais são geradas pela mente e não por quaisquer estímulos externos, epodem ser visuais, táteis, olfativas ou do paladar (alucinações).
– Fraqueza muscular.
– Inchaço dos rins que pode causar inchaço dos tornozelos ou pressão arterial elevada
(nefrite intersticial)
– Desenvolvimento de mamas nos homens
– Níveis baixos de magnésio no sangue

Frequência desconhecida
Se está a tomar Esomeprazol Ranbaxy há mais de 3 meses, é possível que os seus níveisde magnésio no sangue desçam. Como consequência, podem surgir sintomas comofadiga, contrações musculares involuntárias, desorientação, convulsões, tonturas e ritmocardíaco acelerado. Se tiver algum destes sintomas informe o seu médico imediatamente.
Os níveis baixos de magnésio no sangue podem também conduzir à redução dos níveis de

potássio ou de cálcio no sangue. O seu médico poderá decidir pedir-lhe análisessanguíneas regulares para monitorizar os níveis de magnésio no sangue.

Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico.

5. Como conservar Esomeprazol Ranbaxy

Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso no rótulo do blister erótulo da embalagem exterior, após VAL. O prazo de validade corresponde ao último diado mês indicado.
Conservar a temperatura inferior a 30ºC.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidasajudarão a proteger o ambiente

6. Conteúdo da embalagem e outras informações

Qual a composição de Esomeprazol Ranbaxy Comprimidos Gastrorresistentes
– A substância ativa é o esomeprazol magnésico (amorfo).

20 mg: Cada comprimido contém 20 mg de esomeprazol como esomeprazol magnésico
(amorfo).

Os outros componentes são:
Núcleo do comprimido: Hidroxipropilcelulose (E463), Crospovidona (Tipo A)
Revestimento: Povidona (K30), Macrogol 400, Macrogol-4000, Macrogol 6000, Ftalatode hipromelose (HP-55S), Ftalato de hipromelose (HP-50), Dietilftalato,
Hidroxipropilcelulose, Celulose microcristalina (PH 101), Celulose microcristalina (PH
112), Crospovidona (Tipo B), Estearil fumarato de sódio, Opadry 03B86651 Castanho
(HMPC 2910/Hipromelose 6cP, Dióxido de titânio (E171), Macrogol/PEG 400, Óxido deferro vermelho (E172)), Esferas de açúcar (sacarose e amido de milho), Talco (E553b)

Qual o aspeto de Esomeprazol Ranbaxy comprimidos gastrorresistentes e conteúdo daembalagem

Esomeprazol Ranbaxy 20 mg comprimidos gastrorresistentes são comprimidos revestidosde cor vermelho tijolo claro a castanho, ovais, biconvexos, com a marcação ?E5? numadas faces e liso na outra face

O medicamento encontra-se disponível nas seguintes apresentações:

20 mg: blister OPA-Al-exsicante-HDPE/Al com 7, 14, 28, 30, 50, 56, 60, 90, 98 e 100comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Ranbaxy Portugal – Comércio e Desenvol. de Produtos Farmacêuticos, Unip., Lda.
Rua do Campo Alegre, 1306, 3º – Sala 301/302 – Edifício Botânico
4150-174 Porto

Fabricante

Ranbaxy Ireland Ltd., Spafield, Cork Road, Cashel, Co. Tipperary, Ireland
Basics GmbH, Hemmelrather Weg 201, D-51377 Leverkusen, Germany
Terapia SA, 124 Fabricii Street, 400 632 Cluj Napoca, Romania

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vitamina Vitamina B1

Folyoben Ácido fólico + Cianocobalamina + Iodo bula do medicamento

O que contém este folheto:
1. O que é Folyoben e para que é utilizado
2. O que precisa saber antes de tomar Folyoben
3. Como tomar Folyoben
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Folyoben
6. Conteúdo da embalagem e outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Folyoben 0.4 mg+ 0.002 mg + 0.2 mg comprimidos
Ácido fólico, Vitamina B12 e Iodeto de potássio

Leia com atenção todo este folheto antes de começar a tomar este medicamento poiscontém informação importante para si.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sinais de doença.
Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico.

O que contém este folheto:

1. O QUE É FOLYOBEN E PARA QUE É UTILIZADO

Folyoben é um suplemento mineralo-vitamínico (iodeto de potássio, ácido fólico evitamina B12) indicado durante a gravidez na correção de deficiências nutritivas e naprevenção de defeitos do tubo neural e transtornos neurológicos no feto.

2. O QUE PRECISA SABER ANTES DE TOMAR FOLYOBEN

No tome Folyoben
Se tem alergia (hipersensibilidade) ao iodeto de potássio, ácido fólico, vitamina B12 ou aqualquer outro componente deste medicamento (indicados na secção 6)

Especialmente relacionado com o iodeto de potássio:
Se sofre de bronquite aguda
Se sofre de hipertiroidismo (aumento da função da tiróide) sintomático (com sintomas)
Se sofre de hipertiroidismo (aumento da função da tiróide) latente (sem sintomas) nãodeve tomar uma dose superior a 0.150 mg por dia

Advertências e precauções
O tratamento com Folyoben em doentes epilépticos deve ser efetuado sob rigorosocontrolo médico.

Este medicamento contém iodeto de potássio. Algumas pessoas são especialmentesensíveis ao iodo, pelo que o tratamento deve ser iniciado com precaução.
Este medicamento, por conter iodeto de potássio, pode afetar a glândula da tiróide. A suaadministração pode interferir com as análises das funções desta glândula (funçãotiróideia).
Não se devem utilizar desinfetantes que contenham iodo para a desinfeção do recém-
nascido nem da mãe grávida.
O iodo pode originar reações alérgicas.

Se sofre de alguma das seguintes doenças, deve comunicá-lo sempre ao seu médico antesde tomar este medicamento:
Vasculite hipocomplementémica (inflamação dos vasos), bócio (aumento do tamanho daglândula da tiróide) ou tiróide auto-imune (aumento do tamanho da glândula da tiróide),pois os doentes que sofrem de uma destas doenças podem apresentar efeitos secundárioscomo consequência da administração de iodo.
Os doentes com doenças renais, hiperpotassémia (níveis elevados de potássio no sangue),bócio ou tuberculose activa devem ter especial precaução ao iniciar o tratamento.

Outros medicamentos e Folyoben
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou tiver tomado recentemente,ou se vier a tomar outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receitamédica

Certos medicamentos podem interferir com Folyoben; nestes casos pode ser necessárioalterar a dose, descontinuar o tratamento de algum deles ou esperar pelo menos 3 horasentre a administração de ambos.

É importante informar o seu médico se está a tomar ou tomou recentemente algum dosseguintes medicamentos:
Antiulcerosos (medicamentos para a acidez gástrica)
Cloranfenicol (antibiótico)
Fenitoina (medicamento para as convulsões)
Antagonistas de ácido fólico (metotrexato)
Fluorouracilo (medicamento para o cancro)
Diuréticos poupadores de potássio
Sais de lítio
Fármacos antitiroideus (para o tratamento do hipertiroidismo)
Outras possíveis interações: antiepilépticos, estrógeneos, uso prolongado decorticosteróides, combinação trimetroprim/sulfametaxazol (tratamento de algumasinfecções) e abuso de álcool

Interferências com provas de diagnóstico:
Este medicamento, por conter iodeto de potássio, pode afetar a glândula da tiróide. A suaadministração pode interferir com as análises da função desta glândula.

Informe o seu médico de que está a tomar este medicamento se necessitar de fazer umaanálise ao sangue ou urina.

Folyoben com alimentos e bebidas
Não são conhecidas interações de Folyoben com alimentos ou bebidas.

Gravidez e amamentação
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte oseu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.

Folyoben está indicado na prevenção das deficiências de iodo, ácido fólico e vitamina B12antes e durante a gravidez, pois contém as três substâncias activas nas dosesrecomendadas para a gravidez.
A administração de iodeto de potássio, ácido fólico e vitamina B12 a mulheres grávidasem doses superiores às doses diárias recomendadas deve ser efetuado sob controlomédico e avaliando a relação benefício-risco.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Folyoben contém lactose.
Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-oantes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR FOLYOBEN

Tome este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose recomendada é 1 comprimido por dia, de preferência antes das refeições.

Folyoben poderá ser iniciado um mês antes da concepção e durante o primeiro trimestrede gravidez.

Se tomar mais Folyoben do que deveria
Se tomou acidentalmente demasiados comprimidos de Folyoben ou se outra pessoa oucriança tomou o seu medicamento, fale imediatamente com o seu médico oufarmacêutico.

É pouco provável que ocorra uma intoxicação propositada ou acidental com estemedicamento.

A toma de doses muito superiores às indicadas neste folheto ou durante longos períodosde tempo pode provocar sabor metálico, queimadura na boca e garganta, sensibilidadedolorosa nos dentes e gengivas, aumento da salivação, irritação da mucosa nasal, espirrose irritação dos olhos com inchaço das pálpebras (sintomas conhecidos como ?iodismo?).

Também pode ocorrer forte dor de cabeça, tosse, edema pulmonar (acumulação delíquido no pulmão) e inchaço e distúrbio das glândulas parótidas e submaxilares
(glândulas situadas por baixo do maxilar inferior). A faringe, laringe e amígdalas tambémpodem sofrer inflamação.

Em zonas de pele mais gorda (zonas seborreicas) podem ocorrer erupções (brotoeja)moderadas, raramente erupções (brotoeja) graves.

A irritação gástrica (do aparelho digestivo) é comum sempre que forem ingeridas dosesmuito elevadas e pode ocorrer diarreia, por vezes com presença de sangue nas fezes.

Os sinais e sintomas de iodismo costumam desaparecer espontaneamente alguns diasapós a descontinuação do tratamento.

O uso de elevadas doses de iodeto de potássio ou durante longos períodos de tempo podeproduzir hiperplasia (aumento da glândula da tiróide), bócio e hipotiroidismo grave
(diminuição da função da tiróide).

Caso se tenha esquecido de tomar Folyoben
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Simplesmente, tome a dose esquecida quando se lembrar e tome as seguintes doses deacordo com a separação entre as tomas indicada em cada caso (24 horas).

Se parar de tomar Folyoben
O seu médico indicar-lhe-á a duração do tratamento. Não suspenda o seu tratamentoantes, pois poderá não obter a eficácia desejada.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDARIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários,embora estes não se manifestam em todas as pessoas

Foram observados os seguintes efeitos secundários, classificados por órgãos e sistemas epor frequências. Os efeitos secundários observados após o tratamento com Folyoben sãoconsiderados pouco frequentes (aparecem numa percentagem que se encontra entre 1 emcada 1000 e 1 em cada 100 pessoas que tomam o produto).

Doenças do sangue e do sistema linfático
Púrpura trombocitopénica trombótica (doença do sangue caracterizada pelo baixo númerode plaquetas e de glóbulos vermelhos)

Doenças endócrinas

Bócio
Hipertiroidismo e Hipotiroidismo (funcionamento anormal da tiróide)

Doenças gastrointestinais
Diarreia passageira, náuseas, vómitos, inchaço/dor abdominal e flatulência (gases), sabormetálico e aumento de salivação

Afeções dos tecidos cutâneos e subcutâneas
Comichão, erupções cutâneas, eritemas (ruborização inflamatória da pele), urticária
(erupção sob a forma de manchas arroxeadas e comichão), e angioedema
(desenvolvimento de grandes manchas arroxeadas especialmente na zona à volta dosolhos, lábios e garganta)

Vasculopatias:
Vasculite (hipersensibilidade ao medicamento que resulta em inflamação e lesão nosvasos sanguíneos da pele).
Periarterite fatal (perturbação vascular em que as pequenas e médias artérias ficaminflamadas e lesionadas)

Doenças do sistema imunitário
Edema (inchaço), incluindo edema facial e da glote

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Reações de hipersensibilidade (alergia) e mal-estar geral

Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico o farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR FOLYOBEN

Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Não necessita de condições especiais de conservação.

Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem. O prazode validade corresponde ao último dia do mês indicado

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidasajudarão a proteger o meio ambiente.

6. CONTEÚDO DA EMBALAGEM E OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Folyoben

As substâncias ativas são iodeto de potássio, ácido fólico e vitamina B12
(cianocobalamina). Cada comprimido contém 0.262 mg de iodeto de potássio
(equivalente a 0.2 mg de iodo), 0.4 mg de ácido fólico e 0.002 mg de vitamina B12.

Os outros componentes são lactose mono-hidratada, celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio de batata, estearato de cálcio, citrato trissódico, ácido cítrico emaltodextrinas.

Qual o aspeto de Folyoben e conteúdo da embalagem
Folyoben apresenta-se na forma de comprimidos circulares, de cor amarela,acondicionados em embalagens de 14, 20, 28, 56 e 60 comprimidos.
É possível que não estejam todas as apresentações comercializadas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Italfarmaco, Produtos Farmacêuticos Lda.
Rua Consiglieri Pedroso, n.º 123
Queluz de baixo
2730-056 Barcarena
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ITALFARMACO S.p.A.
Viale Fulvio Testi, 330
20126 ? Milão
Itália

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vitamina Vitamina B1

Suplefol Ácido fólico + Cianocobalamina + Iodo bula do medicamento

O que contém este folheto:
1. O que é Suplefol e para que é utilizado
2. O que precisa saber antes de tomar Suplefol
3. Como tomar Suplefol
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Suplefol
6. Conteúdo da embalagem e outras informações


FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Suplefol 0.4 mg+ 0.002 mg + 0.2 microgramas comprimidos
Ácido fólico, Vitamina B12 e Iodeto de potássio

Leia com atenção todo este folheto antes de começar a tomar este medicamento poiscontém informação importante para si.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sinais de doença.
– Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico.

O que contém este folheto:

1. O QUE É SUPLEFOL E PARA QUE É UTILIZADO

Suplefol é um suplemento mineralo-vitamínico (iodeto de potássio, ácido fólico e vitamina
B12) indicado durante a gravidez na correção de deficiências nutritivas e na prevenção dedefeitos do tubo neural e transtornos neurológicos no feto.

2. O QUE PRECISA SABER ANTES DE TOMAR SUPLEFOL

No tome Suplefol
– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao iodeto de potássio, ácido fólico, vitamina B12 ou aqualquer outro componente deste medicamento (indicados na secção 6)

Especialmente relacionado com o iodeto de potássio:
– Se sofre de bronquite aguda
– Se sofre de hipertiroidismo (aumento da função da tiróide) sintomático (com sintomas)
– Se sofre de hipertiroidismo (aumento da função da tiróide) latente (sem sintomas) nãodeve tomar uma dose superior a 0.15 mg por dia

Advertências e precauções
– O tratamento com Suplefol em doentes epilépticos deve ser efetuado sob rigorosocontrolo médico.

– Este medicamento contém iodeto de potássio. Algumas pessoas são especialmentesensíveis ao iodo, pelo que o tratamento deve ser iniciado com precaução.
– Este medicamento, por conter iodeto de potássio, pode afetar a glândula da tiróide. Asua administração pode interferir com as análises das funções desta glândula (funçãotiróideia).
– Não se devem utilizar desinfetantes que contenham iodo para a desinfeção do recém-
nascido nem da mãe grávida.
– O iodo pode originar reações alérgicas.

Se sofre de alguma das seguintes doenças, deve comunicá-lo sempre ao seu médico antesde tomar este medicamento:
– Vasculite hipocomplementémica (inflamação dos vasos), bócio (aumento do tamanhoda glândula da tiróide) ou tiróide auto-imune (aumento do tamanho da glândula datiróide), pois os doentes que sofrem de uma destas doenças podem apresentar efeitossecundários como consequência da administração de iodo.
– Os doentes com doenças renais, hiperpotassémia (níveis elevados de potássio nosangue), bócio ou tuberculose ativa devem ter especial precaução ao iniciar o tratamento.

Outros medicamentos e Suplefol
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou tiver tomado recentemente,ou se vier a tomar outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receitamédica

Certos medicamentos podem interferir com Suplefol; nestes casos pode ser necessárioalterar a dose, descontinuar o tratamento de algum deles ou esperar pelo menos 3 horasentre a administração de ambos.

É importante informar o seu médico se está a tomar ou tomou recentemente algum dosseguintes medicamentos:
– Antiulcerosos (medicamentos para a acidez gástrica)
– Cloranfenicol (antibiótico)
– Fenitoina (medicamento para as convulsões)
– Antagonistas de ácido fólico (metotrexato)
– Fluorouracilo (medicamento para o cancro)
– Diuréticos poupadores de potássio
– Sais de lítio
– Fármacos antitiroideus (para o tratamento do hipertiroidismo)
– Outras possíveis interações: antiepilépticos, estrógeneos, uso prolongado decorticosteróides, combinação trimetroprim/sulfametaxazol (tratamento de algumasinfeções) e abuso de álcool

Interferências com provas de diagnóstico:
Este medicamento, por conter iodeto de potássio, pode afetar a glândula da tiróide. A suaadministração pode interferir com as análises da função desta glândula.

Informe o seu médico de que está a tomar este medicamento se necessitar de fazer umaanálise ao sangue ou urina.
Suplefol com alimentos e bebidas
Não são conhecidas interações de Suplefol com alimentos ou bebidas.
Gravidez e amamentação
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte oseu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.

Suplefol está indicado na prevenção das deficiências de iodo, ácido fólico e vitamina B12antes e durante a gravidez, pois contém as três substâncias activas nas dosesrecomendadas para a gravidez.
A administração de iodeto de potássio, ácido fólico e vitamina B12 a mulheres grávidasem doses superiores às doses diárias recomendadas deve ser efectuado sob controlomédico e avaliando a relação benefício-risco.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Suplefol contém lactose.
Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-oantes de tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR SUPLEFOL

Tome este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose recomendada é 1 comprimido por dia, de preferência antes das refeições.

Suplefol poderá ser iniciado um mês antes da concepção e durante o primeiro trimestre degravidez.

Se tomar mais Suplefol do que deveria
Se tomou acidentalmente demasiados comprimidos de Suplefol ou se outra pessoa oucriança tomou o seu medicamento, fale imediatamente com o seu médico oufarmacêutico.

É pouco provável que ocorra uma intoxicação propositada ou acidental com estemedicamento.

A toma de doses muito superiores às indicadas neste folheto ou durante longos períodosde tempo pode provocar sabor metálico, queimadura na boca e garganta, sensibilidadedolorosa nos dentes e gengivas, aumento da salivação, irritação da mucosa nasal, espirrose irritação dos olhos com inchaço das pálpebras (sintomas conhecidos como ?iodismo?).

Também pode ocorrer forte dor de cabeça, tosse, edema pulmonar (acumulação delíquido no pulmão) e inchaço e distúrbio das glândulas parótidas e submaxilares
(glândulas situadas por baixo do maxilar inferior). A faringe, laringe e amígdalas tambémpodem sofrer inflamação.

Em zonas de pele mais gorda (zonas seborreicas) podem ocorrer erupções (brotoeja)moderadas, raramente erupções (brotoeja) graves.

A irritação gástrica (do aparelho digestivo) é comum sempre que forem ingeridas dosesmuito elevadas e pode ocorrer diarreia, por vezes com presença de sangue nas fezes.

Os sinais e sintomas de iodismo costumam desaparecer espontaneamente alguns diasapós a descontinuação do tratamento.

O uso de elevadas doses de iodeto de potássio ou durante longos períodos de tempo podeproduzir hiperplasia (aumento da glândula da tiróide), bócio e hipotiroidismo grave
(diminuição da função da tiróide).

Caso se tenha esquecido de tomar Suplefol
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Simplesmente, tome a dose esquecida quando se lembrar e tome as seguintes doses deacordo com a separação entre as tomas indicada em cada caso (24 horas).

Se parar de tomar Suplefol
O seu médico indicar-lhe-á a duração do tratamento. Não suspenda o seu tratamentoantes, pois poderá não obter a eficácia desejada.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.


4. EFEITOS SECUNDARIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários, emboraestes não se manifestam em todas as pessoas

Foram observados os seguintes efeitos secundários, classificados por órgãos e sistemas epor frequências. Os efeitos secundários observados após o tratamento com Suplefol sãoconsiderados pouco frequentes (aparecem numa percentagem que se encontra entre 1 emcada 1000 e 1 em cada 100 pessoas que tomam o produto).

Doenças do sangue e do sistema linfático
Púrpura trombocitopénica trombótica (doença do sangue caracterizada pelo baixo númerode plaquetas e de glóbulos vermelhos)
Doenças endócrinas

Bócio
Hipertiroidismo e Hipotiroidismo (funcionamento anormal da tiróide)

Doenças gastrointestinais
Diarreia passageira, náuseas, vómitos, inchaço/dor abdominal e flatulência (gases), sabormetálico e aumento de salivação

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas
Comichão, erupções cutâneas, eritemas (ruborização inflamatória da pele), urticária
(erupção sob a forma de manchas arroxeadas e comichão), e angioedema
(desenvolvimento de grandes manchas arroxeadas especialmente na zona à volta dosolhos, lábios e garganta)

Vasculopatias:
Vasculite (hipersensibilidade ao medicamento que resulta em inflamação e lesão nosvasos sanguíneos da pele).
Periarterite fatal (perturbação vascular em que as pequenas e médias artérias ficaminflamadas e lesionadas)

Doenças do sistema imunitário
Edema (inchaço), incluindo edema facial e da glote

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Reacções de hipersensibilidade (alergia) e mal-estar geral

Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico o farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR SUPLEFOL

Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Não necessita de condições especiais de conservação.

Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem. O prazode validade corresponde ao último dia do mês indicado

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidasajudarão a proteger o meio ambiente.

6. CONTEÚDO DA EMBALAGEM E OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Suplefol

As substâncias ativas são iodeto de potássio, ácido fólico e vitamina B12 (cianocobalamina).
Cada comprimido contém 0.262 mg de iodeto de potássio (equivalente a 0.2 mg de iodo),
0.4 mg de ácido fólico e 0.002 mg de vitamina B12.

Os outros componentes são lactose mono-hidratada, celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio de batata, estearato de cálcio, citrato trissódico, ácido cítrico emaltodextrinas.
Qual o aspeto de Suplefol e conteúdo da embalagem
Suplefol apresenta-se na forma de comprimidos circulares, de cor amarela,acondicionados em embalagens de 14, 20, 28, 56 e 60 comprimidos.
É possível que não estejam todas as apresentações comercializadas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

ITF Medical, Produtos Farmacêuticos Lda.
Rua Consiglieri Pedroso, n.º 123
Queluz de baixo
2730-056 Barcarena
Telf.: 214 342 530

Fabricante:

ITALFARMACO S.p.A.
Viale Fulvio Testi, 330
20126 ? Milão
Itália

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CORDARONE bula do medicamento

CORDARONE 200 mg comprimidos Cloridrato de amiodarona

Composição em substância activa: Cloridrato de amiodarona (DCI)      200 mg (por comprimido) Forma farmacêutica: Comprimidos. Apresentação: Embalagens de 10, 30 e 60 comprimidos. Categoria fármaco-terapêutica 3.2.3 – Aparelho cardiovascular: Anti-arritmicos . Prolongadores da repolarização (Classe III). Código ATC: C01B D01 Designação e sede do titular da autorização de introdução no mercado: SANOFI-AVENTIS – Produtos Farmacêuticos, S.A. Empreendimento Lagoas Park Edifício 7 – 3° piso 2740-244 Porto Salvo Neste Folheto: 1. O que é CORDARONE e para que é utilizado 2. Antes de tomar CORDARONE 3. Como utilizar CORDARONE 4. Efeitos secundários possíveis 5. Conservação de CORDARONE 6. Outras informações Indicações terapêuticas: Prevenção de recorrência das seguintes situações:

–   Taquicardia ou fibrilhação ventriculares potencialmente letais: o tratamento deve ser iniciado no hospital sob monitorização clínica.

–   Taquicardia ventricular sintomática e incapacitante.

–   Taquicardia supraventricular documentada, em doentes com doença cardíaca subjacente. Noutros casos, se existir resistência ou contra-indicação a outras terapêuticas já instituídas. –   Arritmias associadas ao síndrome de Wolf-Parkinson-White. Tratamento da taquicardia supraventricular documentada:

–   Controlo ou redução da frequência da fibrilhação auricular ou flutter.

– A amiodarona está especialmente indicada em doentes com doença isquémica e/ou disfunção da função ventricular esquerda. Prevenção de morte por arritmia em doentes de alto risco devido quer a insuficiência cardíaca congestiva sintomática, a enfarte do miocárdio recente associado a uma reduzida fracção de ejecção ou contracções ventriculares prematuras assintomáticas. –  A amiodarona está indicada na prevenção da mortalidade total incluindo morte súbita cardíaca em doentes de alto risco, com insuficiência cardíaca congestiva de origem isquémica ou não isquémica. O alto risco é definido pela presença de sinais clínicos de insuficiência cardíaca congestiva ou de fracção de ejecção ventricular esquerda inferior a 40%, com ou sem evidência de arritmia ventricular. Contra-indicações: –   Bradicardia sinusal ,bloqueio cardíaco sino-auricular e doença do nódulo sinusal, excepto se tiver sido implantado um pacemaker (risco de paragem sinusal).

–   Doentes com episódios de bradicárdia que tenha causado síncope, excepto quando utilizado concomitantemente com um pacemaker artificial.

–   Perturbações graves da condução auriculo-ventricular (ex: bloqueio aurículo-ventricular de segundo ou terceiro grau), excepto se tiver sido colocado um pacemaker.

–   Insuficiência respiratória grave. -Associação com medicamentos que possam induzir “Torsade de Pointes” (ver “Interacções medicamentosas e outras”). –   Disfunção da tiróide. –   Hipersensibilidade conhecida ao iodo, à amiodarona ou a qualquer dos excipientes.

–              Gravidez (excepto em casos excepcionais) (ver “Efeitos na gravidez e aleitamento”).

-Aleitamento (ver “Efeitos na gravidez e aleitamento”). Efeitos indesejáveis: Os seguintes efeitos indesejáveis são classificados por sistema – órgão – classe e ordenados por frequência, segundo a seguinte convenção: muito comuns (>= 10%), comuns (>= 1% e < 10%); não comuns (>= 0,1% e < 1%); raros (>= 0,01% e < 0,1%), muito raros (< 0,01%).

Classes de sistemas de Efeitos secundários Frequência
órgãos segundo a base de
dados MedDRA
Doenças do sangue e do Anemia hemolítica, Muito raros
sistema linfático Anemia aplástica, Trombocitopénia.
Cardiopatias Bradicárdia geralmente moderada e relacionada com a dose. Comuns
Início ou agravamento da Não comuns
arritmia, por vezes seguida
de paragem cardíaca (ver 4.4
e 4.5),
Alterações da condução Não comuns
(bloqueio sino-auricular,
bloqueio auriculo-
ventricular de vários graus)
(ver 4.4).
Bradicardia marcada ou Muito raros
paragem sinusal em doentes
com disfunção do nódulo
sinusal e/ou em doentes
idosos.
Doenças endócrinas Hipotiroidismo. Comuns
Hipertiroidismo, por vezes Comuns
fatal.
Síndrome da secreção Muito raros
inapropriada da hormona
antidiurética (SIADH).
Afecções oculares Microdepósitos na córnea geralmente limitados à área subpupilar que podem estar associados a halos coloridos em caso de luz ofuscante ou visão enevoada. Os microdepósitos da córnea consistem em depósitos lipídicos complexos e são reversíveis após a descontinuação do tratamento. Muito comuns
Neuropatia óptica/neurite Muito raros
que podem evoluir para
cegueira (ver 4.4).
Doenças gastrointestinais Alterações gastrointestinais benignas (náuseas, vómitos, disgeusia) ocorrendo normalmente com a dose de carga e resolvendo-se com a redução da dose. Muito comuns
Afecções hepatobiliares Aumento isolado das transaminases séricas, geralmente moderado (1,5 a 3 vezes o valor normal), ocorrendo no início da terapêutica, que poderá voltar ao normal com a redução da dose ou até espontaneamente. Muito comuns
Alterações hepáticas agudas Comuns
com transaminases séricas
elevadas e/ou icterícia,
incluindo insuficiência
hepática, por vezes fatal.
Doença hepática crónica Muito raros
(hepatite pseudo-alcóolica,
cirrose), por vezes fatal.
Exames complementares de Aumento da creatinina Muito raros
diagnóstico sérica.
Doenças do sistema nervoso Tremor extrapiramidal, pesadelos, alterações do sono. Comuns
Neuropatia e/ou miopatia Pouco comuns
periférica sensorimotor,
normalmente reversível com
a descontinuação do fármaco
(ver secção 4.4.).
Ataxia cerebral, Muito raros
hipertensão intracraneana
benigna (pseudo-tumor
cerebral),
cefaleias.
Doenças dos órgãos genitais Epididimite, Muito raros
e da mama Impotência.
Doenças respiratórias, Toxicidade pulmonar Comuns
torácicas e do mediastino (pneumonite intersticial / alveolar ou fibrose, pleurite, pneumonia organizada com bronquíolite obliterante (BOOP), por vezes fatais (ver secção 4.4.).
Broncospasmo em doentes Muito raros
com insuficiência
respiratória grave e
especialmente em doentes
asmáticos,
Síndroma da dificuldade
respiratória aguda do adulto,
por vezes fatal, normalmente
após cirurgia (possível
interacção com uma
concentração elevada de
oxigénio) (ver secções 4.4. e
4.5).
Afecções dos tecidos Fotosensibilidade (ver Muito comuns
cutâneos e subcutâneas secção 4.4.).
Pigmentações cutâneas, Comuns
azuladas ou de cor cinzento-
ardósia em caso de
tratamento prolongado com
doses diárias elevadas; tais
pigmentações desaparecem
lentamente após a
interrupção do tratamento.
Eritema durante o curso da Muito raros
radioterapia,
rashes cutâneos,
normalmente não
específicos,
dermatite esfoliativa,
alopécia.
Vasculopatias Vasculite Muito raros

Foram ainda referidos os seguintes efeitos: pancitopénia, neutropénia. bloqueio intraventricular insuficiência cardíaca congestiva (que geralmente não conduz à interrupção do tratamento) precipitação ou agravamento de insuficiência cardíaca hipotensão, rubor e edema. Os efeitos arritmogénicos associados à amiodarona incluem progressão de taquicardia ventricular a fibrilhação ventricular, taquicardia ventricular sustentada, maior resistência à cardioversão, fibrilhação auricular, arritmia nodal e taquicardia ventricular atípica (“Torsades de Pointes”). hiponatrémia causada por um síndroma de secreção inapropriada de hormona anti-diurética, hipoglicémia e hiperglicémia assintomáticas. halos coloridos à noite, fotofobia e secura dos olhos, diplopia, nistagmo, prurido nos olhos, papiledema, degeneração da córnea, escotomas, opacidade do cristalino, desconforto ocular e degeneração macular. dispepsia, obstipação, anorexia, dor abdominal, sabor metálico, salivação anormal,ardor epigástrico, enfartamento e diarreia (embora não tenha sido estabelecida uma relação de causalidade com o fármaco), pancreatite. hepatite clínica, hepatite colestática, necrose hepatocelular. Os sinais e sintomas de hepatotoxicidade induzida pela amiodarona incluem: hepatomegália, ascite, dor abdominal, náuseas, vómitos, anorexia e perda de peso. As alterações laboratoriais referidas são elevação das transaminases (entre 1,5 a 5 vezes o normal) e da fosfatase alcalina. No entanto foram também descritas hipoalbuminémia, hiperbilirrubinémia e hiperamoniémia. Foram também referidos aumentos dos valores médios totais plasmáticos de colesterol e lípidos.

Os efeitos neurológicos induzidos pela amiodarona podem ser aliviados pela redução da dose e raramente requerem interrupção do tratamento.

mal estar geral, fadiga,

movimentos involuntários, falta de coordenação, alteração do modo de andar, tonturas, parestesias, alteração do olfacto, insónias, diminuição da líbido,

dificuldade em escrever, instabilidade postural, movimentos discinéticos, diminuição da capacidade de concentração, confusão, perda de memória e labilidade emocional.

Foi ainda referida – ginecomastia. pneumonite por hipersensibilidade, capacidade de difusão anormal assintomática. aparecimento de vesículas e tumefacção das áreas expostas ao sol, necrólise epidérmica tóxica, psoríase pustular generalizada, angioedema e choque anafiláctico. Interacções medicamentosas e outras: Devido à semivida de eliminação longa e variável da amiodarona, podem ocorrer interacções não só quando se administram outros fármacos concomitantemente, mas também com fármacos administrados após interrupção do tratamento com amiodarona. A terapêutica associada a fármacos que possam induzir «Torsade de Pointes» está contra-indicada (ver “Contra-indicações”): -Anti-arrítmicos como os da Classe Ia, sotalol, bepridil. -outros agentes, tais como vincamina, alguns agentes neurolépticos, cisapride, eritromicina IV, pentamidina (quando administrada por via parentérica), visto existir um risco acrescido de «Torsade de Pointes» potencialmente letais. A terapêutica associada aos seguintes fármacos não é recomendada: -betabloqueantes e inibidores dos canais de cálcio (verapamil, diltiazem), visto poderem ocorrer perturbações do automatismo (bradicardia excessiva) e/ou da condução. -laxantes indutores de hipocaliémia – em função do aumento do risco de «Torsade de Pointes»(deverão ser utilizados outros tipos de laxantes). – fluoroquinolonas – esta classe de antibióticos deve ser evitada em doentes a receber amiodarona. Os seguintes fármacos devem ser utilizados com precaução quando em associação com a amiodarona: -Medicamentos que podem induzir hipocaliémia: . Diuréticos que induzam hipocaliémia, quer isolados ou em associação . Corticosteróides sistémicos (gluco-, mineralo-,), tetracosáctido . Anfotericina B (IV) É necessário corrigir ou prevenir o desencadeamento da hipocaliémia e hipomagnesémia; o intervalo QT deve ser vigiado e, em caso de «Torsade de Pointes», não devem ser administrados agentes anti-arrítmicos (iniciar uma “protecção” por pacing ventricular; podendo ser utilizado o magnésio IV). -Anticoagulantes orais: A amiodarona aumenta as concentrações de Varfarina pela inibição do citocromo (CY) P450 2C9. A associação da Varfarina com a amiodarona pode exacerbar o efeito dos anticoagulantes orais, aumentando o risco de hemorragia. É necessário vigiar regularmente os níveis de protrombina e ajustar as doses orais de anticoagulantes, durante o tratamento com amiodarona e após a sua interrupção. -Digitálicos: Podem ocorrer perturbações no automatismo (bradicardia excessiva) e na condução aurículo-ventricular (acção sinérgica); além disso, é possível um aumento nas concentrações plasmáticas de digoxina devido à diminuição na depuração da mesma. O ECG e os níveis plasmáticos de digoxina devem ser monitorizados e os doentes devem ser observados para detecção de sinais de toxicidade por digitálicos; pode ser necessário ajustar a dose do tratamento com digitálicos. Quando se inicia a terapêutica com amiodarona a terapêutica com digoxina deve ser reavaliada. Esta última deve ser interrompida se necessário. Se a associação for considerada necessária, recomenda-se uma redução de 50% da dose de digoxina no início do tratamento com amiodarona. A função tiroideia deve ser cuidadosamente monitorizada nos doentes que se encontrem a fazer esta associação, dado que as alterações induzidas pela amiodarona na função tiroideia podem aumentar ou diminuir as concentrações séricas de digoxina ou alterar a sensibilidade à terapêutica e aos efeitos tóxicos dos digitálicos.

-Fenitoína:

A amiodarona aumenta as concentrações plasmáticas de fenitoína pela inibição do citocromo P450 2C9. A associação de fenitoína com amiodarona pode conduzir à sobredosagem por fenitoína, resultando em sinais neurológicos. Deve ser implementada uma monitorização clínica, devendo a dose de fenitoína ser reduzida logo que os sinais/sintomas de sobredosagem surjam. Os níveis plasmáticos de fenitoína devem ser determinados.

–  Flecainida:

A amiodarona aumenta as concentrações plasmáticas de flecainida por inibição do CYP 2D6. Deste modo, a dose de flecainida poderá ter de ser ajustada.

–  Fármacos metabolizados pelo citocromo P450 3A4:

Quando estes fármacos são co-administrados com a amiodarona, que é um inibidor do CYP3A4, a associação pode resultar em aumento das suas concentrações plasmáticas, que poderá levar a um possível aumento da sua toxicidade: Ciclosporina: a sua associação com a amiodarona pode aumentar os níveis plasmáticos de ciclosporina (por diminuição da sua depuração). A dose deve ser ajustada. Fentanil: a sua associação com a amiodarona pode potenciar os efeitos farmacológicos do fentanil e aumentar o risco da sua toxicidade. Outros fármacos metabolizados pelo CYP 3A4: lidocaína, tacrolimus, sildenafil, midazolam, triazolam, dihidroergotamina, ergotamina, simvastatina e outras estatinas melabolizadas pelo CYP 3A4 ( risco aumentado de toxicidade muscular). -Anestesia geral (ver “Precauções especiais de utilização” e “Efeitos indesejáveis”): Foram referidas complicações potencialmente graves em doentes submetidos a anestesia geral: bradicardia (sem resposta à atropina), hipotensão, perturbações da condução, diminuição do débito cardíaco. Observaram-se casos muito raros de complicações respiratórias (síndrome de dificuldade respiratória aguda do adulto), por vezes fatais, normalmente no período imediatamente pós cirurgia. Poderá estar implicada uma possível interacção com uma elevada concentração de oxigénio.

Outros fármacos cuja associação com a amiodarona requer precaução:

–   A administração concomitante com fármacos arritmogénicos, como os antipsicóticos fenotiazínicos, antidepressivos tricíclicos, halofantrine e terfenadina deve ser evitada.

–   A associação com carbonato de lítio deve ser evitada (efeito aditivo no desenvolvimento de hipotiroidismo). As concentrações plasmáticas de amiodarona podem ser diminuídas pela colestiramina e aumentadas pela cimetidina e outros inibidores das enzimas metabolizantes incluindo inibidores da protease do HIV. Alguns macrólidos (ex: eritromicina) e quinolonas têm sido associados com o prolongamento do intervalo QT pelo que, a administração concomitante com amiodarona deve ser feita com precaução. Precauções especiais de utilização: Advertências Alterações cardíacas (ver “Efeitos indesejáveis”): A acção farmacológica da amiodarona induz alterações no ECG: prolongamento do segmento QT (relacionado com repolarização prolongada) com o possível aparecimento de ondas U; contudo, estas alterações não reflectem toxicidade. No idoso, a frequência cardíaca pode diminuir significativamente. O tratamento deve ser interrompido em caso de ter sido desencadeado bloqueio AV de 2° ou 3° grau, bloqueio sino-auricular ou bloqueio bifascicular. Foi referido o início de novas arritmias ou o agravamento de arritmias tratadas,por vezes fatais. É importante, embora difícil, distinguir entre a falta de eficácia do fármaco e um efeito pró-arrítmico, quer este esteja ou não associado a um agravamento da condição cardíaca. Os efeitos pró-arrítmicos são mais raramente referidos com a amiodarona do que com outros agentes anti-arrítmicos e ocorrem geralmente no contexto de interacções medicamentosas e/ou alterações electrolíticas (ver “Precauções especiais de utilização” e “Interacções medicamentosas e outras”). A amiodarona deve ser utilizada com precaução nos doentes com insuficiência cardíaca. Hipertiroidismo (ver “Precauções especiais de utilização” e “Efeitos indesejáveis”): Pode ocorrer hipertiroidismo durante o tratamento com a amiodarona, ou, até vários meses após interrupção do tratamento. As seguintes características clínicas, geralmente ligeiras, tais como perda de peso, início de arritmia, angina, insuficiência cardíaca congestiva, devem alertar o médico. O diagnóstico é confirmado por uma diminuição clara do nível de TSH ultrasensível sérica (usTSH). Nesta situação, a amiodarona deve ser descontinuada. A recuperação ocorre normalmente alguns meses após a interrupção do tratamento; a recuperação clínica precede a normalização dos testes da função tiroideia. Casos graves, por vezes fatais, requerem medidas terapêuticas de emergência. O tratamento deve ser ajustado a cada caso individual: os fármacos anti-tiroideus (que podem não ser sempre eficazes), terapêutica corticóide, beta-bloqueantes Alterações pulmonares (ver “Efeitos indesejáveis”): A toxicidade pulmonar, que é potencialmente fatal, é o efeito adverso mais grave associado com a terapêutica oral com amiodarona, pelo que pode estar indicada a realização de exames para avaliação da função pulmonar (incluindo a capacidade de difusão) antes do início da terapêutica com amiodarona. Deve ser efectuado regularmente (com intervalos de 3-6 meses) um raio X ao tórax e uma avaliação clínica durante o tratamento com amiodarona. Deve também ser considerada a realização de testes periódicos da função pulmonar. Recomenda-se considerar a realização de testes da função pulmonar em doentes que se encontrem a tomar amiodarona e que irão ser submetidos a cirurgia cardiotorácica, dado que pode surgir síndroma de dificuldade respiratória aguda do adulto no pós-operatório destes doentes (especialmente ressecção pulmonar e cirurgia de “by-pass” coronário). O aparecimento de dispneia ou tosse não produtiva pode estar relacionado com toxicidade pulmonar como, por exemplo, pneumonite intersticial. Recomenda-se a realização de um raio X em doentes que desenvolvam dispneia de esforço quer isolada, quer associada à deterioração do estado geral (fadiga, perda de peso, febre). A terapêutica com amiodarona deve ser reavaliada, uma vez que a pneumonite intersticial é geralmente reversível logo após a descontinuação da amiodarona (os sinais clínicos resolvem-se, geralmente, em 3 ou 4 semanas, e são seguidos de uma melhoria radiológica e da função pulmonar ao longo de vários meses) devendo considerar-se o recurso a terapêutica com corticosteróides. A amiodarona deve ser utilizada com precaução em doentes com doença pulmonar pré-existente, incluindo doença crónica obstrutiva ou capacidade de difusão pulmonar reduzida. Os sintomas respiratórios devem ser avaliados cuidadosamente e devem ser eliminadas outras causas possíveis de insuficiência respiratória (ex: insuficiência cardíaca congestiva, embolismo pulmonar, neoplasia) antes da interrupção da terapêutica com amiodarona. A toxicidade induzida pela amiodarona pode mimetizar uma infecção, pelo que também se devem excluir possíveis infecções. A pneumonite induzida pela amiodarona pode resultar de pneumonite intersticial pulmonar (ou alveolite) ou de pneumonite por hipersensibilidade. Foi referida pneumonite intersticial clinicamente aparente (ou alveolite), pneumonite por hipersensibilidade e fibrose pulmonar. Ocorre também capacidade de difusão anormal assintomática numa maior percentagem de doentes. A pneumonite induzida pela amiodarona é um síndroma clínico que consiste em dispneia progressiva e tosse, acompanhada de dados funcionais, radiográficos, cintilográficos e patológicos consistentes com toxicidade pulmonar. O curso clínico da toxicidade pulmonar pode ser variável. Embora geralmente esteja descrita uma progressão lenta, pode também ocorrer um início rápido de doença febril semelhante a uma doença infecciosa (ex: pneumonia). Os primeiros sintomas podem incluir dispneia (particularmente em esforço), tosse (geralmente sem expectoração), febre ou arrepios, dor no peito (geralmente pleurítica), mal estar geral, fraqueza, fadiga, mialgia, miopatia, náuseas, anorexia e/ou perda de peso. Se surgir pneumonite induzida pela amiodarona deve reduzir-se a dose e, se necessário, deve interromper-se o tratamento. A pneumonite por hipersensibilidade pode ocorrer mais precocemente com a amiodarona que a pneumonite intersticial. Não parece estar relacionada com a dose e pode ser caracterizada por um início agudo de sintomas (ex: febre). Os infiltrados alveolares parecem ser as características radiográficas mais comuns em doentes com pneumonite por hipersensibilidade induzida pela amiodarona; podem também encontrar-se um aumento de células T supressoras / citotóxicas (CD8+, T8+) e neutrófilos na lavagem broncoalveolar nestes doentes. Se se desenvolver pneumonite por hipersensibilidade induzida pela amiodarona deve ser iniciada terapêutica com corticosteróides e interromper-se a administração de amiodarona. As perturbações pulmonares são geralmente reversíveis após a suspensão precoce da terapêutica com amiodarona. Os sinais clínicos desaparecem habitualmente em 3 ou 4 semanas, sendo seguidos de uma melhoria radiológica e, mais lentamente, da função pulmonar (vários meses). Por conseguinte, deve ser considerada a reavaliação da terapêutica com amiodarona e ponderada a terapêutica com corticosteróides. Alterações hepáticas (ver secção “Efeitos indesejáveis”): Durante o tratamento é recomendada uma monitorização regular dos testes da função hepática (transaminases) logo que a terapêutica com amiodarona seja iniciada e durante o tratamento. Poderão ocorrer alterações hepáticas agudas (incluindo insuficiência hepatocelular grave ou insuficiência hepática, por vezes fatal), podendo também ocorrer alterações hepáticas crónicas tanto com as formas de administração orais e intravenosas, como no decorrer das primeiras 24 horas após a administração intravenosa de amiodarona. Consequentemente, a dose de amiodarona deverá ser reduzida ou o tratamento descontinuado se o aumento das transaminases exceder 3 vezes os valores normais. Os sinais clínicos e biológicos de alterações hepáticas crónicas devido a amiodarona administrada por via oral podem ser mínimos (hepatomegália, aumento das transaminases até 5 vezes os valores normais) e são reversíveis após a interrupção do tratamento, no entnato já foi reportada a ocorrência de casos fatais. Estas alterações voltam geralmente ao normal quando o tratamento é interrompido, embora tenham sido referidos casos fatais. Pode ser necessário efectuar um ajuste da dose. É, portanto, recomendada a vigilância regular da função hepática durante a terapêutica. Alterações neuromusculares (ver “Efeitos indesejáveis”): A amiodarona pode induzir neuropatia periférica sensorial e motora e/ou miopatia. A recuperação ocorre habitualmente em vários meses após a descontinuação da amiodarona embora, por vezes, pode ser incompleta. Alterações oculares (ver “Efeitos indesejáveis”): As alterações visuais induzidas pela amiodarona raramente diminuem a acuidade visual de forma significativa e raramente requerem interrupção do tratamento. A amiodarona causa microdepósitos na córnea em quase todos os doentes (o que parece estar relacionado quer com a dose quer com a duração da terapêutica, ocorrendo habitualmente de forma bilateral e simétrica) e uma vez que a neuropatia óptica pode resultar ocasionalmente em alterações visuais, recomenda-se a realização de um exame oftalmológico, incluindo avaliação com lâmpada de fenda antes do início do tratamento. Os doentes que se encontrem sob tratamento prolongado com amiodarona devem efectuar exames oftalmológicos periodicamente (6 meses após início do tratamento e depois anualmente ou sempre que necessário), incluindo fundoscopia e avaliação com lâmpada de fenda. Se ocorrer visão turva e diminuição da visão, estes exames oftalmológicos deverão ser realizados imediatamente. O aparecimento de neuropatia óptica e/ou neurite óptica requer a descontinuação da amiodarona devido à potencial progressão para cegueira. Interacções medicamentosas (ver “Interacções medicamentosas e outras”): Não se recomenda a administração concomitante de amiodarona com os seguintes fármacos: beta-bloqueantes, inibidores dos canais de cálcio (verapamil, diltiazem), laxantes que possam causar hipocaliémia. Este medicamento contém lactose. Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento. Precauções Dado que os efeitos indesejáveis (ver “Efeitos indesejáveis”) estão habitualmente relacionados com a dose, deve ser dada a dose de manutenção mínima eficaz. A amiodarona pode provocar fotossensibilidade, pelo que os doentes devem ser aconselhados a evitar a exposição ao sol (e aos raios UV) ou a utilizar medidas de protecção solar durante o tratamento (ver “Efeitos indesejáveis”). Monitorização (ver “Precauções especiais de utilização” e “Efeitos indesejáveis”): Antes do início do tratamento com amiodarona, é aconselhável realizar um ECG e o doseamento do potássio sérico. Dado que os agentes anti-arrítmicos, incluindo a amiodarona, podem ser menos eficazes e/ou mais arritmogénicos em doentes com hipocaliémia ou hipomagnesémia, deve ser investigada uma possível deficiência em potássio ou magnésio e, se presente, corrigida antes do início da terapêutica com amiodarona. Deve prestar-se especial atenção ao equilíbrio electrolítico e ácido-base em doentes com diarreia grave ou prolongada e em doentes que se encontrem a receber concomitantemente diuréticos. Recomenda-se a monitorização das transaminases (ver “Precauções especiais de utilização”) e do ECG durante o tratamento. Para além disso, dado que a amiodarona pode induzir hipotiroidismo e hipertiroidismo, particularmente em doentes com antecedentes pessoais de alterações da tiróide, recomenda-se a monitorização clínica e biológica (usTSH) antes do início da terapêutica com amiodarona. Esta monitorização deve ser efectuada durante o tratamento e ao longo de vários meses após a sua interrupção. Os níveis séricos de usTSH devem ser determinados quando se suspeita de disfunção da tiróide. Alterações tiroideias (ver “Efeitos indesejáveis”): A amiodarona contém iodo e pode, por conseguinte, interferir com a captação do iodo radioactivo. No entanto, os testes da função tiroideia (T3 e T4 livres, usTSH) permanecem interpretáveis. A amiodarona inibe a conversão periférica da Tiroxina (T4) e Triiodotironina (T3), podendo causar alterações bioquímicas isoladas (aumento da T4 livre sérica, T3 livre sérica ligeiramente diminuída ou normal e aumento de rT3, dado que a amiodarona parece inibir parcialmente a conversão periférica de T4 a T3 e T4 sérica a rT3), em doentes clinicamente eutiroideus. Nestes casos não existe qualquer razão para interromper o tratamento com amiodarona. Deve suspeitar-se de hipotiroidismo se ocorrerem os seguintes sinais (geralmente ligeiros): aumento de peso, intolerância ao frio, actividade reduzida, bradicárdia excessiva. O diagnóstico é confirmado por um claro aumento da usTSH sérica. O eutiroidismo obtém-se geralmente dentro de 1 a 3 meses após a interrupção do tratamento. Em situações que representem perigo para a vida, a terapêutica pode ser continuada em combinação com a L-tiroxina. A dose de L-tiroxina é ajustada de acordo com os níveis de TSH. O hipertiroidismo pode ocorrer durante o tratamento e até vários meses após a sua interrupção. Os seguintes sinais clínicos, habitualmente ligeiros, devem sugerir o diagnóstico de hipertiroidismo: perda de peso, aparecimento de arritmia, angina, insuficiência cardíaca congestiva. O diagnóstico é suportado por uma nítida diminuição nos níveis séricos de TSHus: a amiodarona deve ser suspensa. A recuperação normalmente ocorre no espaço de poucos meses depois, precedendo a cura clínica a normalização da função da tiróide. Os casos graves, que podem por vezes resultar em morte, requerem uma implementação terapêutica de emergência. O tratamento deve ser ajustado a cada caso individual: fármacos anti-tiróideios que podem nem sempre ser eficazes, terapêutica corticoesteróide, P-bloqueantes… A amiodarona pode alterar os resultados dos testes e induzir alterações da função tiroideia (hipotiroidismo e hipertiroidismo) (ver “Efeitos indesejáveis”), especialmente em idosos e doentes com antecedentes, pessoais ou familiares, de patologia da tiróide. Por conseguinte, é recomendada a vigilância clínica e laboratorial antes de iniciar o tratamento, durante o tratamento (a intervalos regulares de 3-6 meses) e ao longo de vários meses após a interrupção do tratamento. Devido à eliminação lenta da amiodarona e seus metabolitos do organismo, o aumento da concentração plasmática de iodo, as alterações na função tiroideia e/ou testes da função tiroideia, podem persistir várias semanas ou meses após a interrupção do fármaco. O nível de TSHus sérico deve ser doseado quando se suspeita de disfunção da tiróide. Os doentes que se encontrem sob tratamento com amiodarona devem ser avisados que deverão comunicar ao seu médico o aparecimento de dores no peito ou agravamento da doença cardiovascular, dado poder estar presente hipertiroidismo induzido pela amiodarona. Doentes pediátricos: Não foi estabelecida a segurança e eficácia da amiodarona em doentes pediátricos. Assim, não se recomenda o seu uso nestes doentes. Anestesia (ver “Interacções medicamentosas e outras” e “Efeitos indesejáveis”): Antes da cirurgia, o anestesista deve ser informado que o doente se encontra a tomar amiodarona. Efeitos na gravidez e aleitamento: Gravidez: Devido aos seus efeitos sobre a glândula da tiróide fetal, a amiodarona está contra-indicada durante a gravidez, excepto se os benefícios forem superiores aos riscos. Aleitamento:

A amiodarona é excretada no leite materno em quantidades significativas e está, por conseguinte, contra-indicada em mães que amamentem.

Efeitos sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas: Os doentes devem ser advertidos para o facto da amiodarona poder provocar perturbações da visão. Lista dos excipientes cujo conhecimento seja necessário: Lactose, Amido de milho, Polividona (K 90 F), Sílica coloidal anidra, Estearato de magnésio. Posologia e modo de administração: Posologia de impregnação: vários protocolos são normalmente utilizados: a dose de varia entre 600 – 1000 mg diários e pode ser continuada durante 8 a 10 dias. Posologia de manutenção: deve ser utilizada a dosagem mínima eficaz; de acordo com a resposta individual, pode variar entre 100 – 400 mg diários. Visto que a amiodarona tem uma semivida muito longa, o tratamento pode ser administrado em dias alternados (200 mg podem ser administrados dia sim dia não, quando são recomendados 100 mg diários); podem ser igualmente utilizadas janelas terapêuticas, i.e., cinco dias consecutivos com 2 dias livres de terapêutica. Posologia na insuficiência renal: A amiodarona é excretada apenas em pequenas quantidades na urina (sob a forma de metabolitos), pelo que não parece ser necessário um ajuste da posologia na insuficiência renal, embora se deva considerar o risco de acumulação excessiva de iodo e os possíveis efeitos na tiróide. Posologia na insuficiência hepática: Não foram estudados os efeitos da doença hepática na eliminação da amiodarona. No entanto deve considerar-se o ajuste da posologia, dado o fármaco ser extensivamente metabolizado no fígado. Doentes pediátricos: Não foi estabelecida a segurança e eficácia da amiodarona em doentes pediátricos, pelo que o seu uso não é recomendado. Idosos: doses relativamente elevadas devem ser utilizadas com precaução nestes doentes, dado que poderão ser mais susceptíveis à ocorrência de bradicardia e alterações da condução induzidas pelo fármaco. Para além disso, estes doentes têm frequentemente as funções hepática, renal e cardíaca diminuídas, doenças e outras terapêuticas concomitantes. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Sobredosagem: Não existe muita informação disponível relativamente à sobredosagem aguda com amiodarona. Foram referidos alguns casos de bradicardia sinusal, bloqueio cardíaco, taquicardia ventricular, «torsade de pointes», insuficiência circulatória e lesão hepática. O tratamento deve ser sintomático e de suporte, com monitorização ECG e da pressão arterial. Nem a amiodarona, nem os seus metabolitos são removíveis durante a diálise. Precauções de conservação: Não guardar acima de 25°C. Guardar ao abrigo da luz. Fabricantes: Sanofi Winthrop Industrie 1, Rue de la Vierge F-33440 Ambarès França Sofarimex – Indústria Química e Farmacêutica, Lda. Avenida das Indústrias – Alto de Colaride – Agualva 2735-213 Cacém Portugal Comunique ao seu médico ou farmacêutico qualquer efeito indesejável não mencionado neste folheto informativo Manter fora do alcance e da vista das crianças Verifique sempre o prazo de validade inscrito na embalagem ou no recipiente Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico Data da revisão deste Folheto Informativo: 23-05-2007

Categorias
Dextrometorfano Hidroclorotiazida

Memantina Farmoz Memantina bula do medicamento

O que contém este folheto:
1. O que é Memantina Farmoz e para que é utilizado
2. O que precisa de saber antes de tomar Memantina Farmoz
3. Como tomar Memantina Farmoz
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Memantina Farmoz
6. Conteúdo da embalagem e outras informações
Folheto informativo: informação para o utilizador

Memantina Farmoz 10 mg comprimidos revestidos por película

Cloridrato de memantina

Leia com atenção este folheto antes de começar a tomar este medicamento pois contéminformação importante para si.

Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro.
– Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros. O medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sinais de doença.
– Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico, farmacêutico, ou enfermeiro.

O que contém este folheto:

1. O que é Memantina Farmoz e para que é utilizado

2. O que precisa de saber antes de tomar Memantina Farmoz

3. Como tomar Memantina Farmoz

4. Efeitos secundários possíveis

5. Como conservar Memantina Farmoz

6. Conteúdo da embalagem e outras informações

1. O que é Memantina Farmoz e para que é utilizado

Como atua Memantina Farmoz

Memantina Farmoz pertence a um grupo de medicamentos conhecidos como fármacosantidemência.

A perda de memória associada à doença de Alzheimer deve-se a uma perturbação dossinais mensageiros no cérebro. O cérebro contém recetores do N-metil-D-aspartato
(NMDA) envolvidos na transmissão de sinais nervosos importantes na aprendizagem ememória. Memantina Farmoz pertence a um grupo de medicamentos denominadosantagonistas dos recetores NMDA.
Memantina Farmoz atua nestes recetores, melhorando a transmissão dos sinais nervosos ea memória.

Para que é utilizado Memantina Farmoz

Memantina Farmoz é utilizado para o tratamento de doentes com doença de Alzheimermoderada a grave.

2. O que precisa de saber antes de tomar Memantina Farmoz

Não tome Memantina Farmoz

– se tem alergia (hipersensibilidade) à substância ativa ou a qualquer outro componentedeste medicamento (indicados na secção 6).

Advertências e precauções

Fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro antes de tomar Memantina Farmoz.

Fale com o seu médico ou farmacêutico:
– se tiver uma história de epilepsia
– se tiver tido um enfarte do miocárdio (ataque cardíaco) recente ou se sofrer decompromisso cardíaco congestivo ou de hipertensão (pressão arterial alta) nãocontrolada.

Nestas situações, o tratamento deve ser supervisionado cuidadosamente e os benefíciosclínicos de Memantina Farmoz devem ser avaliados pelo seu médico regularmente.

Se sofrer de compromisso renal (problemas de rins), o seu médico deverá monitorizarcuidadosamente a sua função renal e, se necessário, adaptar as doses de memantina.

A utilização simultânea de medicamentos designados de amantadina (para o tratamentoda doença de Parkinson), cetamina (uma substância usada geralmente como anestésico),dextrometorfano (usado geralmente para tratar a tosse) e outros antagonistas do NMDAdeve ser evitada.

Crianças e adolescentes

Memantina Farmoz não é recomendado para crianças e adolescentes com menos de 18anos de idade.

Outros medicamentos e Memantina Farmoz

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente,ou se vier a tomar outros medicamentos.

Em especial, os efeitos dos seguintes medicamentos podem ser alterados por Memantina
Farmoz e o seu médico poderá achar necessário ajustar as respetivas doses:

– amantadina, cetamina, dextrometorfano
– dantroleno, baclofeno
– cimetidina, ranitidina, procaínamida, quinidina, quinina, nicotina
– hidroclorotiazida (ou qualquer outra combinação com hidroclorotiazida)

– anticolinérgicos (substâncias geralmente utilizadas para tratar perturbações domovimento ou cãibras intestinais)
– anticonvulsivantes (substâncias utilizadas para evitar ou atenuar convulsões)
– barbitúricos (substâncias utilizadas geralmente para induzir o sono)
– agonistas dopaminérgicos (substâncias como L-dopa, bromocriptina)
– neurolépticos (substâncias utilizadas no tratamento de perturbações mentais).
– anticoagulantes orais

Se for hospitalizado, informe o seu médico de que está a tomar Memantina Farmoz.

Memantina Farmoz com alimentos, bebidas e álcool

Deverá informar o seu médico caso tenha recentemente alterado ou pretenda alterar a suadieta substancialmente (ex: de uma dieta normal para uma dieta estritamente vegetariana)ou se sofrer de estados de acidose tubular renal (ATR, um excesso de substânciasformadoras de ácido no sangue devido a uma disfunção renal (função dos rins debilitada)ou infeções graves das vias urinárias (estrutura que transporta a urina), uma vez quepoderá ser necessário que o seu médico faça um ajuste da dose do medicamento.

Gravidez, amamentação e fertilidade

Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte oseu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.

A utilização de memantina em grávidas não é recomendada.

Mulheres que tomem Memantina Farmoz não devem amamentar.

Condução de veículos e utilização de máquinas

O seu médico irá informá-lo se a sua doença o impede de conduzir e utilizar máquinascom segurança.
Para além disso, Memantina Farmoz pode alterar a sua capacidade de reação, tornando acondução ou utilização de máquinas não apropriada.

3. Como tomar Memantina Farmoz

Tome este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico ou farmacêutico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose recomendada de Memantina Farmoz para doentes adultos e idosos é de 20 mguma vez por dia. De forma a reduzir o risco de efeitos secundários, esta dose é atingidagradualmente segundo o seguinte esquema de tratamento diário:

semana 1
metade de um comprimido revestido por película de 10 mg
semana 2
1 comprimido revestido por película de 10 mg
semana 3
1 comprimido revestido por película e meio de 10 mg
semana 4 e seguintes
2 comprimidos revestidos por película de 10 mg por dia

A dose inicial habitual corresponde a meio comprimido revestido por película, uma vezpor dia (1×5 mg) na primeira semana. Esta dose é aumentada para um comprimidorevestido por película, uma vez por dia (1×10 mg) na segunda semana e 1 comprimidorevestido por película e meio, uma vez por dia, tomados na terceira semana. A partir daquarta semana, a dose habitual é de 2 comprimidos revestidos por película, uma vez pordia (1×20 mg).

Dose em doentes com compromisso da função renal

Se tiver compromisso da função renal, o seu médico deverá decidir por uma doseadequada a essa situação. Neste caso, o seu médico deverá monitorizar a sua função renalregularmente.

Administração

Memantina Farmoz deve ser administrado por via oral, uma vez por dia. Para tirar omaior benefício do seu medicamento, deve tomá-lo todos os dias, à mesma hora do dia.
Os comprimidos revestidos por película devem ser engolidos com água. Os comprimidosrevestidos por película podem ser administrados com ou sem alimentos.

Duração do tratamento

Continue a tomar Memantina Farmoz enquanto tiver um efeito benéfico. O seu médicodeve avaliar o tratamento regularmente.

Se tomar mais Memantina Farmoz do que deveria

– De uma forma geral, uma sobredosagem de Memantina Farmoz não deve serprejudicial. Poderá detetar um maior número de sintomas, tal como descrito na secção 4.
?Efeitos secundários possíveis?.
– Se tomar uma dose muito elevada de Memantina Farmoz, contacte o seu médico ouprocure aconselhamento médico, uma vez que poderá necessitar de cuidados médicos.

Caso se tenha esquecido de tomar Memantina Farmoz

– Se se esquecer de tomar uma dose de Memantina Farmoz, espere e tome a dose seguinte
à hora habitual.
– Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico,farmacêutico, ou enfermeiro.

4. Efeitos secundários possíveis

Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários,embora estes não se manifestem em todas as pessoas.

De uma forma geral, os efeitos secundários observados são ligeiros a moderados.

Frequentes (afeta 1 a 10 pessoas em 100):
– Dores de cabeça, sono, prisão de ventre, teste de função hepática aumentado, tonturas,perturbações do equilíbrio, falta de ar, pressão arterial elevada e hipersensibilidade aomedicamento

Pouco frequentes (afeta 1 a 10 pessoas em 1.000):
– Cansaço, infeções fúngicas, confusão, alucinações, vómitos, alterações na forma deandar, insuficiência cardíaca e coagulação sanguínea venosa (trombose, tromboembolia)

Muito raros (afeta menos de 1 pessoa em 10.000):
– Convulsões

Desconhecido (a frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis):
– Inflamação do pâncreas, inflamação do fígado (hepatite) e reações psicóticas

A doença de Alzheimer tem sido associada a depressão, ideação suicida e suicídio. Estesefeitos têm sido notificados com doentes tratados com memantina.

Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro.

5. Como conservar Memantina Farmoz

Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem exterior eno blister, após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidasajudarão a proteger o ambiente.

6. Conteúdo da embalagem e outras informações

Qual a composição de Memantina Farmoz

– A substância ativa é cloridrato de memantina. Cada comprimido revestido por películacontém 10 mg de cloridrato de memantina, equivalente a 8,31 mg de memantina.
– Os outros componentes são:
Núcleo: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, povidona K 25 e estearato demagnésio
Revestimento: hiproxipropilcelulose e talco.

Qual o aspeto de Memantina Farmoz e conteúdo da embalagem

Memantina Farmoz comprimidos revestidos por película apresenta-se em comprimidosrevestidos por película, brancos, oblongos, biconvexos e ranhurados numa das faces.

Os comprimidos revestidos por película de Memantina Farmoz estão disponíveis emembalagens blister PVC/PCTFE/PVC-Alu de 14, 28, 56 e 1000 comprimidos revestidospor película.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Farmoz – Sociedade Técnico Medicinal, S.A.
Rua da Tapada Grande, n.º 2
Abrunheira
2710-089 Sintra
Portugal

Fabricante

West Pharma ? Produções de Especialidades Farmacêuticas, S.A.
Rua João de Deus, n.º 11, Venda Nova, 2700-486 Amadora, Portugal

Atlantic Pharma ? Produções Farmacêuticas, S.A.
Rua da Tapada Grande, n.º 2; Abrunheira, 2710-089 Sintra, Portugal

Este folheto foi revisto pela última vez em

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Cetirizina Levocetirizina

Levocetirizina Tolife Levocetirizina bula do medicamento

O que contém este folheto:
1. O que é Levocetirizina toLife e para que é utilizado
2. O que precisa de saber antes de tomar Levocetirizina toLife
3. Como tomar Levocetirizina toLife
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Levocetirizina toLife
6. Conteúdo da embalagem e outras informações

Folheto informativo: Informação para o utilizador

Levocetirizina toLife 5 mg comprimidos revestidos por película

Dicloridrato de levocetirizina

Leia com atenção todo este folheto antes de começar a tomar este medicamento, pois contéminformação importante para si.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico ou enfermeiro.
– Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros. O medicamento podeser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sinais de doença.
– Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não indicadosneste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico ou enfermeiro.

1. O que é Levocetirizina toLife e para que é utilizado

Levocetirizina toLife foi-lhe receitado pelo seu médico para o tratamento da urticária

2. O que precisa de saber antes de tomar Levocetirizina toLife

Não tome Levocetirizina toLife
– Se tem alergia (hipersensibilidade) ao dicloridrato de levocetirizina ou a qualquer outrocomponente deste medicamento (indicados na secção 6).
– Se tem alergia a derivados da piperazina (substâncias com uma estrutura química semelhante àlevocetirizina).
– Se tem uma insuficiência grave da função renal (insuficiência renal grave, com umadepuração da creatinina inferior a 10 ml/min).

Advertências e precauções
Fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Levocetirizina toLife

Crianças
Não se recomenda a utilização de Levocetirizina toLife em crianças com idade inferior a 6 anos,dado que os comprimidos revestidos por película não permitem a adaptação da dose.

Outros medicamentos e Levocetirizina toLife
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente, ou sevier a tomar outros medicamentos.

Levocetirizina toLife com alimentos, bebidas e álcool
Levocetirizina toLife pode ser tomada com ou sem alimentos.
Recomenda-se precaução na ingestão simultânea de Levocetirizina toLife com álcool. Emdoentes sensíveis, a administração simultânea de cetirizina ou levocetirizina com álcool ou outros depressores do Sistema Nervoso Central pode ter efeitos neste sistema, apesar de se terdemonstrado que a cetirizina racemato não aumenta o efeito do álcool.

Gravidez e amamentação
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte o seumédico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Alguns doentes podem sentir sonolência, cansaço e exaustão. Se pretende conduzir, empreenderatividades potencialmente perigosas ou utilizar máquinas deverá ter previamente em atenção asua resposta individual ao medicamento. Contudo, testes especiais efetuados em indivíduossaudáveis, após administração de levocetirizina na dose recomendada, demonstraram não haverdiminuição da vigilância mental, da capacidade de reação nem da capacidade de conduzir.

Levocetirizina ToLife contém lactose.

Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes detomar este medicamento.

3. Como tomar Levocetirizina toLife

Tome este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico ou farmacêutico. Fale como seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual para adultos e crianças com idade igual ou superior a 6 anos é de umcomprimido de 5 mg por dia.

Não se recomenda a utilização de Levocetirizina toLife em crianças com menos de 6 anos deidade.

Doentes com insuficiência da função renal podem necessitar de uma dose mais baixa, de acordocom a gravidade da doença renal.

Doentes exclusivamente com insuficiência da função hepática devem tomar a dosehabitualmente prescrita.

Doentes com ambas, insuficiência das funções hepática e renal, podem necessitar de uma dosemais baixa, de acordo com a gravidade da doença renal, e em crianças esta dose será igualmentecalculada com base no peso corporal; esta dose será determinada pelo seu médico.

Os comprimidos devem ser engolidos inteiros com líquido, podendo ser tomados com ou semalimentos.

Se tomar mais Levocetirizina toLife do que deveria
Nos adultos, uma sobredosagem substancial pode causar sonolência. As crianças inicialmentepodem mostrar excitação e desassossego, seguido de sonolência.
Contacte a unidade hospitalar de emergência mais próxima ou o seu médico se tiver tomadodemasiados comprimidos ou em caso de ingestão acidental, indicando o medicamento e aquantidade ingerida.

Caso se tenha esquecido de tomar Levocetirizina toLife

Caso se tenha esquecido de tomar LevocetirizinatoLife ou tenha tomado uma dose inferior àprescrita pelo seu médico, não tome uma dose a dobrar para compensar; aguarde a alturaprevista da dose seguinte e tome a dose normal de acordo com as indicações do seu médico.

Se parar de tomar Levocetirizina toLife
A interrupção do tratamento com Levocetirizina toLife antes do previsto não deve ter efeitosprejudiciais, no sentido de que os sintomas da doença podem reaparecer progressivamente, comuma gravidade não superior à experimentada antes do início do tratamento com LevocetirizinatoLife.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. Efeitos secundários possíveis

Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários, embora estesnão se manifestem em todas as pessoas.

Foram reportados os seguintes efeitos secundários nas frequências aproximadas a seguirapresentadas:

Efeitos secundários frequentes, reportados entre 1 em cada 10 pessoas e 1 em cada 100 pessoas,incluem:
Sonolência, boca seca, cansaço, dor de cabeça.

Efeitos secundários pouco frequentes, reportados entre 1 em cada 100 pessoas e 1 em cada 1000pessoas, incluem:
Falta de forças, dor abdominal.

Outros efeitos secundários muito raros incluem:
Agressão, agitação, convulsões, problemas visuais, palpitações, edema, dificuldade em respirar,náuseas, hepatite, dificuldade em respirar, erupção, urticária (inchaço, vermelhidão e comichãona pele), comichão, dores musculares, aumento do peso, alterações no funcionamento do fígado
(demonstradas em testes de sangue).

Ao primeiro sinal de reação de hipersensibilidade, pare de tomar LevocetirizinatoLife e falecom o seu médico imediatamente. Os sintomas de uma reação de hipersensibilidade podemincluir: inchaço da boca, língua, face e/ou garganta, dificuldade em respirar ou a engolir,juntamente com urticária (angioedema), redução brusca da pressão arterial conduzindo a choqueou colapso, podendo ser fatal.

Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não indicadosneste folheto, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro.

5. Como conservar Levocetirizina toLife

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Conservar na embalagem de origem.

Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem. O prazo devalidade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seufarmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão aproteger o ambiente.

6. Conteúdo da embalagem e outras informações

Qual a composição de Levocetirizina toLife
A substância ativa é o dicloridrato de levocetirizina. Cada comprimido revestido por películacontém 5 mg de dicloridrato de levocetirizina.
Os outros componentes são:
Núcleo: celulose microcristalina, sílica coloidal anidra, lactose mono-hidratada,hidroxipropilcelulose de baixa substituição, estearato de magnésio
Revestimento: Opadry II 33G28523 (hipromelose 2910, dióxido de titânio (E171), lactosemono-hidratada ,macrogol 3350, triacetina).

Qual o aspeto de Levocetirizina toLife e conteúdo da embalagem
Levocetirizina toLife são comprimidos revestidos por película, brancos a esbranquiçados,redondos, ligeiramente biconvexos. Os comprimidos têm gravado um ?E? numa das faces e naoutra face têm gravado o número ?281?.
Levocetirizina toLife está disponível em embalagens de 7, 14 e 21 comprimidos revestidos porpelícula.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

toLife – Produtos Farmacêuticos, S.A.
Av. do Forte, 3, Edif. Suécia III, Piso 1
2794-093 Carnaxide
Portugal

Fabricante

Egis Pharmaceuticals, Ltd.
Bokenyfoldi út 118-120
1165 Budapest
Hungria
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Cloreto de sódio

Trimetazidina Labesfal Trimetazidina bula do medicamento

O que contém este folheto:
1. O que é TRIMETAZIDINA LABESFAL e para que é utilizado
2. O que precisa de saber antes de tomar TRIMETAZIDINA LABESFAL
3. Como tomar TRIMETAZIDINA LABESFAL
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar TRIMETAZIDINA LABESFAL
6. Conteúdo da embalagem e outras informações

FOLHETO INFORMATIVO

TRIMETAZIDINA LABESFAL 35 mg Comprimidos de libertação prolongada
Trimetazidina

Leia com atenção todo este folheto antes de começar a tomar este medicamento poiscontém informação importante para si.
– Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
– Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros. O medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sinais de doença.
– Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico.

O que contém este folheto:

1. O QUE É TRIMETAZIDINA LABESFAL E PARA QUE É UTILIZADA

Cada comprimido de Trimetazidina Labesfal contém 35 mg de trimetazidina, que é umasubstância que provoca dilatação dos seus vasos sanguíneos.

Este medicamento é indicado, em combinação com outros medicamentos, para otratamento da angina de peito (dor no peito causada por doença coronária), em doentesadultos.

2. O QUE PRECISA DE SABER ANTES DE TOMAR TRIMETAZIDINA LABESFAL

Não tome Trimetazidina Labesfal
– se tem alergia (hipersensibilidade) à trimetazidina ou a qualquer outro componentedeste medicamento (indicados na secção 6).
– se tem a doença de Parkinson: doença do cérebro que afeta os movimentos (tremores,postura rígida, movimentos lentos e arrastados, caminhar desequilibrado),
– se tem problemas renais graves.

Advertências e precauções
Fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Trimetazidina Labesfal
Se sentir agravamento das dores no peito durante o tratamento, contacte imediatamente oseu médico.

Este medicamento, especialmente em doentes idosos, pode causar ou agravar sintomascomo tremor, postura rígida, movimentos lentos e arrastados, caminhar desequilibrado, osquais devem ser comunicados ao seu médico que poderá investigar e reavaliar otratamento.

Crianças e adolescentes
Trimetazidina Labesfal não é recomendado em crianças com menos de 18 anos.

Outros medicamentos e Trimetazidina Labesfal
Informe o seu médico ou o farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentementeoutros medicamentos.

Trimetazidina Labesfal com alimentos e bebidas
Os comprimidos devem ser engolidos com água, durante as refeições.

Gravidez e amamentação
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte oseu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.
Na ausência de estudos e por precaução, não se aconselha a sua utilização durante agravidez e a amamentação.

Condução de veículos e utilização de máquinas:
Este medicamento pode causar tonturas e sonolência que podem afetar a sua capacidadede conduzir ou utilizar máquinas.
Trimetazidina Labesfal contém sódio:

Este medicamento contém 54,47 mg de sódio por comprimido. Esta informação deve sertida em consideração em doentes com ingestão controlada de sódio.

3. COMO TOMAR TRIMETAZIDINA LABESFAL

Tome este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose recomendada de Trimetazidina Labesfal é um comprimido de 35 mg duas vezesao dia, de manhã e à noite, durante as refeições.
Se tiver problemas renais, ou se tiver mais de 75 anos, o seu médico poderá ajustar a doserecomendada.Os comprimidos devem ser engolidos inteiros com água, durante asrefeições. Não pode partir os comprimidos de Trimetazidina Labesfal.
Deve tomar Trimetazidina Labesfal durante o tempo indicado pelo seu médico. Não deveinterromper o tratamento mesmo que os sintomas melhorem.

Fale com o seu médico ou o farmacêutico se tiver a impressão de que Trimetazidina
Labesfal é demasiado forte ou demasiado fraco.

Se tomar mais Trimetazidina Labesfal do que deveria
Se tomou mais comprimidos de Trimetazidina Labesfal do que lhe foi receitado pelo seumédico, contacte imediatamente o seu médico ou dirija-se ao hospital mais próximo.
Leve consigo a embalagem de comprimidos.

Caso se tenha esquecido de tomar Trimetazidina Labesfal
Se se esqueceu de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar. No entanto, se estiverperto da hora de tomar a próxima dose, tome-a à hora normal, ignorando a doseesquecida.
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Trimetazidina Labesfal
Não deve interromper o tratamento sem indicação do seu médico. Se parar de tomar,pode sentir agravamento dos seus sintomas.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS

Como os demais medicamentos, Trimetazidina Labesfal pode causar efeitos secundários,no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
A frequência dos possíveis efeitos secundários listados a seguir foi definida usando aseguinte convenção:
Muito frequentes (afetam mais de 1 utilizador em cada 10)
Frequentes (afetam 1 a 10 utilizadores em cada 100)
Pouco frequentes (afetam 1 a 10 utilizadores em cada 1.000)
Raros (afetam 1 a 10 utilizadores em cada 10.000)
Muito raros (afetam menos de 1 utilizador em cada 10.000)
Desconhecido (a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis).

Frequentes:
Tonturas, dor de cabeça, dor abdominal, diarreia, indigestão, mal-estar, vómitos, erupçãona pele, coceira, urticária e sensação de fraqueza.
Raros:
Batimentos cardíacos rápidos ou irregulares (também chamados de palpitações),batimentos cardíacos a mais, batimentos cardíacos mais rápidos, descida da pressãoarterial quando se está de pé o que pode causar tonturas, vertigem ou desmaio, sensaçãogeneralizada de mal-estar, tonturas, quedas, rubor.
Frequência desconhecida:
Sintomas extrapiramidais (movimentos não habituais, incluindo tremor e agitação dasmãos e dedos, movimentos anormais do corpo, andar arrastado e rigidez dos braços epernas), habitualmente reversíveis após a descontinuação do tratamento.

Alterações do sono (dificuldade em dormir, sonolência), obstipação, erupção cutâneageneralizada grave com bolhas, inchaço da face, lábios, boca, língua ou garganta quepodem causar dificuldade em engolir ou respirar.

Diminuição grave no número de células brancas do sangue o que possibilita oaparecimento de infeções, redução de plaquetas sanguíneas o que aumenta o risco dehemorragia e nódoas negras.

Doença hepática (náuseas, vómitos, perda de apetite, sensação de mal-estar geral, febre,comichão, olhos e pele amarelada, fezes claras, urina escura).

Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR TRIMETAZIDINA LABESFAL

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Não utilize Trimetazidina Labesfal após o prazo de validade impresso na embalagemexterior, após VAL. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico.
Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita.
Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

6. CONTEÚDO DA EMBALAGEM E OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Trimetazidina Labesfal
A substância ativa é a trimetazidina na forma de dicloridrato de trimetazidina.

– Os outros componentes são:
Núcleo: Cloreto de sódio, povidona, estearato de magnésio.
Revestimento: Acetato de celulose e hidroxipropilmetilcelulose.

Qual o aspeto de Trimetazidina Labesfal e conteúdo da embalagem
Trimetazidina Labesfal apresenta-se na forma de comprimidos de libertação prolongada,disponíveis em embalagens de 20 e 60 unidades.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

LABESFAL ? Laboratórios Almiro, S.A.
Zona Industrial do Lagedo

3465-157 Santiago de Besteiros
Portugal

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Outros medicamentos

Yodiquer Iodeto de potássio bula do medicamento

O que contém este folheto:
1. O que é Yodiquer e para que é utilizado
2. O que precisa saber antes de tomar Yodiquer
3. Como tomar Yodiquer
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Yodiquer
6. Conteúdo da embalagem e outras informações

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Yodiquer 0.2 mg comprimidos
Iodeto de potássio

Leia com atenção todo este folheto antes de começar a tomar este medicamento pois contéminformação importante para si.
-Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sinais de doença.
Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não indicadosneste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico.

O que contém este folheto:

1. O QUE É YODIQUER E PARA QUE É UTILIZADO

Yodiquer é um suplemento mineralo-vitamínico (iodeto de potássio), indicado durante agravidez e aleitamento na correção de deficiências nutritivas e na prevenção de transtornosneurológicos no recém-nascido.

2. O QUE PRECISA SABER ANTES DE TOMAR YODIQUER

No tome Yodiquer
Se tem alergia (hipersensibilidade) ao iodeto de potássio ou a qualquer outro componentedeste medicamento (indicados na secção 6)
Se sofre de bronquite aguda
Se sofre de hipertiroidismo (aumento da função da tiróide) sintomático (com sintomas)
Se sofre de hipertiroidismo (aumento da função da tiróide) latente (sem sintomas) não devetomar uma dose de iodo superior a 0.15 mg por dia

Advertências e precauções
Este medicamento contém iodeto de potássio. Algumas pessoas são especialmente sensíveisao iodo, pelo que o tratamento deve ser iniciado com precaução.
Este medicamento pode afetar a glândula da tiróide. A sua administração pode interferircom as análises das funções desta glândula (função tiroideia).

Não se deve utilizar desinfetantes que contenham iodo para a desinfeção do recém-nascidonem da mãe grávida.

Se sofre de alguma das seguintes doenças, lembre-se de comunicá-lo sempre ao seu médicoantes de tomar este medicamento:
Vasculite hipocomplementémica (inflamação dos vasos), bócio (aumento do tamanho daglândula da tiróide) ou tiróide auto-imune (aumento da glândula da tiróide), pois os doentesque sofrem destas doenças podem apresentar efeitos secundários como consequência daadministração de iodo.
Os doentes com doenças renais, hiperpotassémia (níveis elevados de potássio no sangue),bócio ou tuberculose ativa devem ter especial precaução ao iniciar o tratamento

Outros medicamentos e Yodiquer
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou tiver tomado recentemente, ouvier a tomar outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica

Certos medicamentos podem interferir com Yodiquer; nestes casos pode ser necessárioalterar a dose ou descontinuar o tratamento de algum deles.

É importante que informe o seu médico se estiver a tomar ou tomou recentemente algumdos seguintes medicamentos:
Diuréticos poupadores de potássio
Sais de lítio
Fármacos antitiroideus (para o tratamento do hipertiroidismo)

Interferências com provas de diagnóstico:
Os iodetos podem afetar a glândula da tiróide. A sua administração pode interferir com asanálises da função desta glândula.
Informe o seu médico de que está a tomar este medicamento se necessitar de fazer umaanálise ao sangue ou urina.

Yodiquer com alimentos e bebidas
Não são conhecidas interacções de Yodiquer com alimentos ou bebidas.

Gravidez e amamentação
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte o seumédico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.

Yodiquer está indicado na prevenção das deficiências de iodo quando as necessidadesdiárias não são satisfeitas com a dieta, especialmente durante a gravidez e o aleitamento. Adose de iodo contido em Yodiquer é a recomendada durante os períodos de gravidez ealeitamento. A administração de iodeto de potássio a mulheres grávidas em doses superiores
às doses diárias recomendadas deve ser efetuada sob controlo médico e avaliando a relaçãobenefício-risco.

Condução de veículos e utilização de máquinas

Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Yodiquer contém lactose.
Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antesde tomar este medicamento.

3. COMO TOMAR YODIQUER

Tome este medicamento exactamente como indicado pelo seu médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose recomendada é 1 comprimido por dia, preferencialmente após as refeições, comsuficiente quantidade de líquido.

Yodiquer poderá ser iniciado um mês antes da concepção, durante o primeiro trimestre degravidez e durante o aleitamento.

Se tomar mais Yodiquer do que deveria

Se tomou acidentalmente demasiados comprimidos de Yodiquer ou se outra pessoa oucriança tomou o seu medicamento, fale imediatamente com o seu médico ou farmacêutico.

É pouco provável que ocorra uma intoxicação propositada ou acidental.
A toma de doses muito superiores às indicadas neste folheto ou durante longos períodos detempo pode provocar sabor metálico, queimadura da boca e garganta, sensibilidade dolorosanos dentes e gengivas, aumento da salivação, irritação da mucosa nasal, espirros e irritaçãoocular com inchaço das pálpebras (sintomas conhecidos como ?iodismo?).

Também pode ocorrer forte dor de cabeça, tosse, edema pulmonar (acumulação de líquidono pulmão) e inchaço e transtorno das glândulas parótidas e submaxilares (glândulassituadas por baixo do maxilar inferior). A faringe, laringe e amígdalas também podem sofrerinflamação.

Em zonas de pele mais gorda (zonas seborreicas) podem ocorrer erupções (brotoeja)moderadas, raramente erupções (brotoeja) graves.

A irritação gástrica (do aparelho digestivo) é comum sempre que forem ingeridas dosesmuito altas e pode ocorrer diarreia, por vezes com sangue nas fezes.

Os sinais e sintomas de iodismo costumam desaparecer espontaneamente alguns dias após adescontinuação do tratamento.

O uso de grandes doses de iodeto de potássio ou durante longos períodos de tempo podeproduzirhiperplasia da glândula da tiróide (aumento do tamanho), bócio e hipotiroidismo grave
(diminuição da função da tiróide).

Caso se tenha esquecido de tomar Yodiquer
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Tome adose esquecida quando se lembrar e tome as seguintes doses de acordo com o esquemaposológico recomendado em cada caso (24 horas).

Se parar de tomar Yodiquer
O seu médico indicar-lhe-á a duração do tratamento. Não suspenda o seu tratamento antes,pois não obterá a eficácia desejada.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico oufarmacêutico.

4. EFEITOS SECUNDARIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários, emboraestes não se manifestam em todas as pessoas

Foram observados os seguintes efeitos secundários, classificados por órgãos e sistemas e porfrequências. As reações adversas observadas após o tratamento com Yodiquer sãoconsideradas pouco frequentes (aparecem numa percentagem que se encontra entre 1 emcada 1000 e 1 em cada 100 pessoas que tomam o produto).

Doenças endócrinas
Bócio
Hipertiroidismo e Hipotiroidismo (funcionamento anormal da tiróide)

Doenças do sangue e do sistema linfático
Púrpura trombocitopénica trombótica (doença do sangue caracterizada pelo baixo númerode plaquetas e de glóbulos vermelhos)

Doenças gastrointestinais
Náuseas e dor abdominal
Sabor metálico e aumento de salivação

Afeções dos tecidos cutâneos e subcutâneas
Urticária (erupção sob a forma de manchas arroxeadas e comichão), erupções (ruborizaçãoinflamatória da pele) e angioedema (desenvolvimento de grandes manchas arroxeadasespecialmente na zona à volta dos olhos, lábios e garganta)

Vasculopatias:
Vasculite (hipersensibilidade ao medicamento que resulta em inflamação e lesão nos vasossanguíneos da pele).
Periarterite fatal (perturbação vascular em que as pequenas e médias artérias ficaminflamadas e lesionadas)

Doenças do sistema imunitário
Edema (inchaço), incluindo edema da face e da glote

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Reações de hipersensibilidade (alergias)
Sinais e sintomas semelhantes à doença do soro: febre, artralgias (dor nas articulações),crescimento dos gânglios linfáticos e eosinofilia (aumento de um tipo de glóbulos brancos,os eosinófilos)

Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não indicadosneste folheto, fale com o seu médico o farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR YODIQUER

Não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação

Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças

Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem. O prazo devalidade corresponde ao último dia do mês indicado

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidasajudarão a proteger o meio ambiente.

6. CONTEÚDO DA EMBALAGEM E OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Yodiquer

A substância ativa é o iodeto de potássio. Cada comprimido contém 0.262 mg de iodeto depotássio, equivalente a 0.200 mg de iodo.

Os outros componentes são lactose mono-hidratada 110 mesh, celulose microcristalina,carboximetilamido sódico de batata e estearato de cálcio.

Qual o aspeto de Yodiquer e conteúdo da embalagem
Yodiquer apresenta-se sob a forma de comprimidos circulares, brancos para a administraçãooral, acondicionados em embalagens de 14, 20, 28, 56 e 60 comprimidos.
É possível que não estejam todas as apresentações comercializadas.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

Titular da Autorização de Introdução no Mercado:

Italfarmaco, Produtos Farmacêuticos Lda.
Rua Consiglieri Pedroso, n.º 123
Queluz de baixo
2730-056 Barcarena
Telf.: 214 342 530

Fabricante:

ITALFARMACO S.p.A.
Viale Fulvio Testi, 330
20126 ? Milão
Itália

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Anti-Hipertensor Hidroclorotiazida

Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo Fosinopril + Hidroclorotiazida bula do medicamento

O que contém este folheto:
1. O que é Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo e para que é utilizado
2. O que precisa de saber antes de tomar Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo
3. Como tomar Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo
6. Conteúdo da embalagem e outras informações

Folheto informativo: Informação para o doente

Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo 20 mg + 12,5 mg comprimidos

Fosinopril sódico + hidroclorotiazida

Leia com atenção todo este folheto antes de começar a tomar este medicamento poiscontém informação importante para si.
Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
– Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros. O medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sinais de doença.
Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico.

1. O que é Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo e para que é utilizado

Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo contém duas substâncias ativas, fosinopril ehidroclorotiazida.
Fosinopril pertence a um grupo de medicamentos conhecidos como inibidores da ECA.
Fosinopril pertence ao grupo de medicamentos chamados anti-hipertensores (usados parabaixar a pressão arterial) e é um inibidor da enzima de conversão da angiotensina
(inibidor ECA).
Hidroclorotiazida pertence a um grupo de medicamentos conhecidos como diuréticostiazídicos e é um anti-hipertensor (diminui a pressão arterial).
Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo é usado no tratamento da pressão arterialelevada quando o tratamento com fosinopril por si só não é eficaz.
Pode também ser usado para substituir comprimidos separados de 20 mg de fosinopril e
12,5 mg de hidroclorotiazida

2. O que precisa de saber antes de tomar Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo

Não tome Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo
Se estiver grávida de mais de 3 mese (também é melhor evitar Fosinopril +
Hidroclorotiazida Aurobindo no início da gravidez – ver secção Gravidez e amamentção);

Se tem alergia (hipersensibilidade) ao fosinopril sódico, hidroclorotiazida ou a qualqueroutro componente deste medicamento (indicados na secção 6) um medicamento derivadoda sulfonamida ou outros inibidores da ECA;
Se tiver história de angioedema (inchaço das pernas, braços, face, membranas mucosasou língua) enquanto estiver a tomar inibidores da ECA, ou se você, ou alguém de suafamília, sofreu algum desses problemas por qualquer outro motivo;
Se sofre de problemas renais graves;
Se tiver problemas graves de fígado ou um distúrbio neurológico, como resultado deproblemas hepáticos graves (encefalopatia hepática).

Advertências e precauções
Tome especial cuidado com Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo:
Se tiver algum dos seguintes sintomas de reação alérgica grave chamada angioedema:erupção cutânea, prurido, inchaço das extremidades, face, lábios, boca ou garganta quepode causar dificuldade em engolir ou respirar, pare de tomar Fosinopril +hidroclorotiazida Aurobindo e informe imediatamente o seu médico ou dirija-se àsurgências do hospital mais próximo. Este é um efeito secundário grave e comum. Podeprecisar de assistência médica urgente ou hospitalização.
Quando começar a tomar este medicamento ou quando a dose é alterada. Pode ocorreruma diminuição excessiva da pressão arterial, especialmente se sofre de insuficiênciacardíaca, doença isquémica do coração (uma doença cardíaca) ou distúrbios dos vasossanguíneos no cérebro (condições cerebrovascular).
Se sofre de diabetes.
Se tem uma pressão arterial baixa, está a fazer uma dieta restrita de sal ou está a tomardiuréticos (“comprimidos de água”).
Se tiver níveis anormais de água e minerais em seu corpo (desequilíbriolíquido/eletrólitos). Os sinais possíveis são boca seca, sede, fraqueza, letargia, sonolência,agitação, mialgia ou cãibras, fadiga muscular, hipotensão, oligúria, taquicardia, náuseas evómitos.
Se tiver sofrido recentemente de vómitos e/ou diarreia.
Se tiver uma doença do músculo cardíaco (cardiomiopatia hipertrófica), um estreitamentoda artéria aorta (estenose aórtica) ou outra forma de um problema cardíaco chamadoobstrução do fluxo.
Se tiver que passar por aférese LDL (remoção do colesterol do sangue por uma máquina).
Se tiver de se submeter a terapia de dessensibilização a alguns venenos de insetos.
À medida que possa ocorrer gota ou a quantidade de ácido úrico no sangue aumentar.
Se sofre de doenças do tecido conjuntivo (por exemplo, lúpus eritematoso, uma doençatipo inflamatória da pele, intestino, articulações, rins e coração), toma medicamentos parasuprimir o sistema imunológico (imunossupressores) ou está a ser tratado com alopurinol
(medicamento para a gota) ou procainamida (medicamento para as arritmias cardíacas).
Pode ocorrer uma infeção grave, especialmente se também sofre de insuficiência renal.
Se necessita de uma cirurgia ou anestesia geral.
Vai fazer análises para verificar a função da paratireoide.
Tem ou teve problemas de fígado ou rins, ou se está a fazer hemodiálise, ou fezrecentemente um transplante de rim.

Tem uma doença sistémica (em todo o corpo) que afeta a pele (lúpus eritematoso) para oqual está a receber tratamento ou se tem problemas de alergia ou asma.
A hidroclorotiazida pode reduzir a quantidade de potássio no sangue. Tal facto podecausar cãibras ou fraqueza muscular e fadiga. O risco é maior se tem uma produçãoaumentada de urina (diurese), uma doença do fígado (cirrose) ou se estiver a fazer umadieta restrita de sal ou tomar certos medicamentos (corticosteroides ou ACTH).
A hidroclorotiazida pode reduzir a quantidade de magnésio no sangue. Tal facto podecausar fraqueza geral, cãibras musculares e aumento da frequência cardíaca.

Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. Fosinopril +
Hidroclorotiazida Aurobindo não é recomendado no início da gravidez e não deve sertomado estiver grávida de mais de 3 meses, uma vez que pode causar danos graves ao seubebé se utilizado a partir desta altura (ver secção Gravidez e amamentação).

Fosinopril + hidroclorotiazida geralmente não é recomendado se se aplicar o seguinte, sefor este o caso fale com seu médico antes de começar a tomar ou continuar estemedicamento:
Se estiver a tomar lítio ou sultoprida (medicamentos usados para tratar problemas desaúde mental), diuréticos poupadores de potássio (“comprimidos de água”), suplementosde potássio – substitutos do sal contendo potássio.
Se tiver artérias estreitas para os seus rins (estenose da artéria renal) ou tem apenas umrim a funcionar.
Se ocorrer icterícia durante o tratamento. Deve parar de tomar este medicamento econtactar o seu médico.
Se tem níveis altos de potássio no sangue.

Converse com seu médico se é um atleta e fizer testes de doping, uma vez que fosinopril
+ hidroclorotiazida é uma substância ativa que pode causar resultados positivos num testede doping.
Além do exposto, este medicamento pode provocar tosse seca. A tosse irá desaparecerapós o tratamento ser interrompido.

Fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Fosinopril + Hidroclorotiazida
Aurobindo.

Outros medicamentos e Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo

Por favor, informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomadorecentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Sais de lítio ou sultoprida, usados para tratar problemas de saúde mental (ver
“Advertências e precauções”).
Diuréticos poupadores de potássio (“comprimidos de água”), tais como espironolactona,canrenoato de potássio, triantereno ou amilorida.
Sais de potássio.

Outros medicamentos para tratar a pressão arterial elevada, tais como beta-bloqueantes
(por exemplo, bisoprolol), bloqueadores dos canais de cálcio (por exemplo, verapamil),metildopa, nitratos (por exemplo, nitroglicerina), vasodilatadores (por exemplo,minoxidil).
Diuréticos não poupadores de potássio (?comprimidos de água”). Alguns diuréticos
(sulfonamidas, por exemplo, furosemida, bumetanida, torasemida) devem ser tomadospelo menos uma hora antes ou 4 – 6 horas depois de Fosinopril + Hidroclorotiazida
Aurobindo.
Medicamentos conhecidos como simpaticomiméticos, por exemplo, salbutamol, efedrinae alguns medicamentos para constipações, tosse ou sintomas gripais.
Anti-inflamatórios não esteroides (AINE), que são usados para reduzir a dor einflamação, por exemplo, aspirina ou ibuprofeno.
Heparinas para prevenir e dissolver coágulos sanguíneos.
Imunossupressores como a ciclosporina ou tacrolimus, usados antes de transplantes de
órgãos.
Corticosteroides, como a beclometasona ou prednisolona, por vezes usados para suprimira inflamação causada por reações alérgicas.
Alopurinol, usado para tratar a gota.
Tratamentos para o cancro como a amifostina.
Medicamentos usados para tratar a diabetes, como a insulina, sulfonamidashipoglicemiantes ou metformina.
Antiácidos, utilizados para o alívio da indigestão. As doses de fosinopril +hidroclorotiazida e antiácidos devem ser tomadas com duas horas de intervalo.
Preparações de digitálicos para ritmos cardíacos anormais, tais como a digoxina oudigitoxina.
Medicamentos para um ritmo cardíaco anormal, como a quinidina, hidroquinidina,disopiramida, amiodarona, dofetilida, ibutilida, sotalol ou procainamida.
Medicamentos utilizados para tratar doenças psicóticas, como a clorpromazina,ciamemazina, levomepromazina, tioridazina, trifluperazina, amisulpride, sulpiride,tiapride, droperidol, haloperidol ou pimozida.
Bepridil (para angina).
Cisaprida (para a indigestão ou azia).
Difemanil (para úlcera péptica e problemas gástricos).
Eritromicina intravenosa, moxifloxacina, trimetoprim e esparfloxacina, que sãoantibióticos.
Halofantrina, um medicamento antimalária.
Mizolastina, um anti-histamínico usado no tratamento de alergias.
Pentamidina (usada para tratar doenças como a leishmaniose protazoária e a doença dosono Africano).
Vincamina, um extrato vegetal utilizado para promover o fluxo sanguíneo para o cérebro.
Metadona (usada para tratar tosse, dor e dependência de heroína).
Anfoteracina B (para o tratamento de infeções fúngicas).
Tetracosactido (também conhecido como corticotrofina, que estimula a hipófise aproduzir certas hormonas e é usado em testes da função adrenal).
Carbenoxolona (para o refluxo gastro-esofágico).

Laxantes estimulantes, como senna ou bisacodil.
Meios de contraste iodados para raio-X.
Carbamazepina (para a epilepsia ou psicose).
Sais de cálcio.
Resina de colestiramina ou colestipol (para a hipolipoproteinémia, um distúrbio em que osangue contém também muita gordura).
Relaxantes musculares tais como tubocurarina ou baclofeno.
Antidepressivos como a imipramina.
Alfuzosina, doxazosina, prazosina, tansulosina ou terazosina, usados para tratar ahiperplasia da próstata e pressão sanguínea elevada.
Ouro injetável (como o aurotiomalato de sódio).

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou tiver tomado recentemente,ou se vier a tomar outros medicamentos.

Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo com alimentos bebidas e álcool
O álcool pode aumentar a pressão sanguínea diminuindo o efeito do Fosinopril +
Hidroclorotiazida Aurobindo.

Gravidez e amamentação

Gravidez:
Deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. O seumédico irá aconselhá-la a parar de tomar Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo antesde engravidar ou assim que souber que está grávida e irá aconselhá-la a tomar outromedicamento em vez de Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo. Fosinopril +
Hidroclorotiazida Aurobindo não é recomendado durante a gravidez e não deve sertomado se estiver grávida de mais de 3 meses, uma vez que pode causar danos graves aoseu bebé se utilizado a partir do terceiro mês de gravidez.

Amamentação:
Informe o seu médico se estiver a amamentar ou se pretende iniciar a amamentação.
Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo não é recomendado para mães que estejam aamamentar, o seu médico poderá escolher outro tratamento se deseja amamentar,especialmente se o bebé é recém-nascido, ou nasceu prematuro.

Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte oseu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Alguns doentes podem sentir tonturas (devido a um efeito excessiva na redução dapressão arterial), que pode afetar a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. Istoocorre especialmente no início do tratamento ou quando a dose é aumentada.

Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo contém lactose

Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-oantes de tomar este medicamento.

3. Como tomar Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo

Tome este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico ou farmacêutico.
Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Adultos:
A dose habitual é um comprimido por dia, para ser tomado aproximadamente à mesmahora todos os dias.
Se achar que o efeito do Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo é demasiado forte oudemasiado fraco, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Insuficiência hepática:
A dose habitual não precisa de ser ajustada.

Insuficiência renal:
Em doentes com compromisso renal o ajuste da dose deve ser realizado com cuidadosespeciais e é recomendada uma titulação de dose individual com monocomponentes,antes de usar a combinação fixa. Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo écontraindicado em doentes com insuficiência renal grave.

Idosos:
Nnão é necessário nenhum regime posológico especial.

Crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade:
Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo não é recomendado em crianças e adolescentescom menos de 18 anos de idade uma vez que não existem dados de segurança e eficácia.

Modo de administração
Via oral.
Os comprimidos devem ser engolidos com uma quantidade suficiente de líquidos (porexemplo, um copo de água). Pode tomar Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo comou sem alimentos. Deve tentar tomar sua dose diária, à mesma hora. É importantecontinuar a tomar Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo até que o seu médico lhediga para parar.

Se tomar mais Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo do que deveria
Se você (ou outra pessoa) tiver tomado mais medicamento do que deveria, ou umacriança tomou o medicamento por acidente, por favor contacte o seu médico ou hospitalpara ter uma opinião sobre o risco e conselhos sobre as medidas a serem tomadas.

A sobredosagem pode causar uma queda na pressão arterial, enjoos, caimbras, vertigem,hiperventilação, frequência cardíaca baixa ou alta, palpitações, ansiedade, sonolência econfusão, micção excessiva ou não ser capaz de urinar. Leve este folheto consigo para ohospital ou para o médico, assim como os restantes comprimidos e o recipiente de modoque saibam que comprimidos foram consumidos.

Caso se tenha esquecido de tomar Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.

Se parar de tomar Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo
Não pare de tomar Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo a não ser que o seu médicolhe diga para o fazer. Se parar de tomar Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo a suapressão sanguínea pode subir.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médicoou farmacêutico.

4. Efeitos secundários possíveis

Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários,embora estes não se manifestem em todas as pessoas.

Pare de tomar Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo e entre em imediatamente emcontacto com o seu médico ou às urgências do hospital mais próximo se tiver qualquerum dos seguintes sintomas de reações alérgicas (angioedema): inchaço das extremidades,face, lábios, boca, língua ou garganta; dificuldade em engolir ou respirar; urticária,erupção cutânea, prurido ou dificuldade em respirar.
Estes são efeitos secundários graves e frequentes (afeta 1 a 10 utilizadores em 100).
Provavelmente precisa de atenção médica urgente, ou deve ser hospitalizado.

Fosinopril + hidroclorotiazida, em casos muito raros (afeta menos de 1 utilizador em
10000) pode causar uma diminuição no número de células brancas do sangue e podediminuir sua resistência a infeções. Se tiver alguma infeção com sintomas como febre edeterioração grave do seu estado geral, ou febre com sintomas de infeção local, tais comodor na laringe/ garganta/ boca ou sintomas urinários, deve contactar o seu médico. Irãoser feitas análises ao sangue para verificar se a contagem de células brancas do sanguediminuiu (agranulocitose). É importante que informe o seu médico que medicamentosestá a tomar.

Foram também notificados os efeitos secundários seguintes:

Frequentes (afeta 1 a 10 utilizadores em 100)
Dor de cabeça, tonturas

Batimento cardíaco excessivamente rápido (taquicardia), pressão arterial baixa que podeser acompanhada por tonturas e fraqueza, especialmente quando você se levanta.
Tosse seca, dor no peito.
Náuseas, diarreia, vómitos.
Erupção cutânea, inflamação da pele.
Fraqueza.
Valores anormais nas análises da função hepática.

Pouco frequentes (afeta 1 a 10 utilizadores em 1000)
Mudanças nos valores do sangue (diminuição da hemoglobina ou hematócrito).
Depressão, confusão.
Desmaio, formigueiro ou dormência, tremores, sonolência, distúrbios do sono, alteraçõesno paladar.
Visão comprometida.
Dor de ouvidos, zumbidos, vertigens.
Dor no peito, ataque cardíaco, acidente vascular cerebral (mini-AVC), acidente vascularcerebral, palpitações (sentir que o batimento do coração é muito rápido ou batidas oupalpitações muito forte), paragem cardíaca (quando o coração pára de bater), ritmo efrequência cardíaca anormais.
Pressão arterial alta, choque (que pode ser acompanhado por palidez, inquietação, pulsofraco e rápido, pele húmida e perda de consciência), redução transitória no fluxosanguíneo (pode ser acompanhada de frio, palidez ou dormência), inchaço nasextremidades.
Corrimento nasal, sinusite maxilar, infeção do sistema respiratório, problemasrespiratórios.
Prisão de ventre, flatulência (gases), boca seca.
Suores, prurido, urticária.
Dor muscular.
Problemas nos rins, proteína na urina.
Disfunção Sexual.
Gota.
Perda de apetite, febre, aumento de peso, morte súbita.
Níveis altos de potássio no sangue, causando um ritmo cardíaco anormal.
Aumento da quantidade de ureia ou de creatinina no sangue.

Raros (afeta 1 a 10 utilizadores em 10000)
Redução do número de glóbulos vermelhos (anemia), tornando a pele pálida e podeocorrer fraqueza e falta de ar. Redução do número de células brancas do sangue,ajudando o desenvolvimento de infeções. Redução de plaquetas, podem ocorrerproblemas de coagulação do sangue.
Aumento do número de células vermelhas do sangue (eosinofilia), pode causar problemasnos músculos, tendões ou pele
Deterioração da fala com incapacidade de formar frases corretas, diminuição da memória,desorientação.
Rubor, hemorragia, problemas nos vasos sanguíneos.

Problemas respiratórios como pieira, sangramento nasal, dor de garganta, rouquidão,pneumonia, congestão pulmonar.
Inflamação da boca, língua inchada, dificuldades em engolir.
Inflamação do pâncreas (pancreatite), causando dor intensa no abdómen e nas costasdistensão abdominal.
Inflamação do fígado, que pode estar associada a icterícia (amarelecimento da pele e dazona branca dos olhos).
Hematomas, problemas de pele, por vezes associadas a febre, inflamação aguda,inflamação dos vasos sanguíneos, dor muscular e/ ou dores articulares, alterações nacomposição do sangue e ESR elevado (um exame de sangue usado para demonstrarinflamação).
Artrite (inflamação das articulações).
Problemas da próstata.
Fraqueza nos membros.
Baixo nível de sódio no sangue, causando fadiga e confusão, espasmos musculares,convulsões ou coma, e que também pode levar à desidratação e pressão baixa fazendocom que se sinta tonto quando se levanta de uma posição sentada ou deitada, aumentodos níveis de hemoglobina do sangue.
Doenças dos gânglios linfáticos.

Muito raros (afetam menos de 1 utilizador em 10000)
Inchaço nos intestinos, bloqueio do intestino.
Falência hepática ou renal.

Desconhecido (não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis)
Inflamação da glândula salivar.
Produção fraca de medula óssea.
Níveis elevados de açúcar, ácido úrico ou de gordura no sangue, glicose na urina.
Níveis baixos de potássio no sangue, causando fraqueza muscular, espasmos, ou ritmocardíaco anormal.
Inquietação.
Diminuição da visão.
Vasculite necrosante (condição em que os vasos sanguíneos estão inflamadas).
Irritação gástrica.
Hipersensibilidade da pele à luz, perturbações da pele com manchas vermelhas eescamosas no nariz e bochechas (lúpus eritematoso) – estas condições podem seragravadas em doentes que já tenham tido reações alérgicas graves, síndrome de Lyell.
Espasmos musculares.
Inflamação dos rins (nefrite intersticial).
Perda de apetite.

5. Como conservar Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo

Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Conservar a temperatura inferior a 30ºC.

Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem exterior,após ?VAL?. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidasajudarão a proteger o ambiente.

6. Conteúdo da embalagem e outras informações

Qual a composição de Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo

As substâncias ativas são fosinopril sódico e hidroclorotiazida.
Os outros componentes são lactose (anidra), croscamelose sódica, povidona (K-30),
óxido de ferro amarelo (E 172), óxido de ferro vermelho (E 172), diestearato de glicerilo,laurilsulfato de sódio.

Qual o aspeto de Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo e conteúdo da embalagem

Comprimidos não revestidos cor de pêssego, redondos, gravados com ?C 85? numa dasfaces e uma linha de fratura profunda na outra face. O comprimido pode ser dividido emdoses iguais.

Os comprimidos são acondicionados em blisters de Alu/Alu ou em frascos de HDPE.

Tamanhos de embalagens:
Embalagens com blisters de Alu/Alu: 10, 14, 20, 28, 30, 50, 60, 90, e 100 comprimidos.
Frascos de HDPE: 30 e 100 comprimidos.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado

Aurobindo Pharma (Portugal), Unipessoal Limitada,
Avenida do Forte, nº. 3,
Parque Suécia, ed. IV, 2º
2794 – 038 Carnaxide,
Portugal

Fabricante

APL Swift Services (Malta) Limited
HF26, Hal Far Industrial Estate, Hal Far

Birzebbugia, BBG 3000
Malta

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

France:
FOSINOPRIL HYDROCHLOROTHIAZIDE AUROBINDO 20 mg/12,5
mg,
comprimé

Itália:
Fosinopril + idroclorotiazide Aurobindo 20 + 12,5 mg compresse
Malta: Fosinopril + Hydrochlorothiazide Aurobindo 20 mg + 12.5 mg tablets
Polónia:
Fosinopril + HCTZ Aurobindo
Portugal:
Fosinopril + Hidroclorotiazida Aurobindo
Espanha:
Fosinopril/Hidroclorotiazida Aurobindo 20 mg/12,5 mg comprimidos

EFG

Este folheto foi revisto pela última vez em

Categorias
Bicarbonato de sódio Cloreto de sódio

Imipenem + Cilastatina Ratiopharm Imipenem + Cilastatina bula do medicamento

O que contém este folheto:
1. O que é Imipenem + Cilastatina ratiopharm e para que é utilizado
2. O que precisa de saber antes de tomar Imipenem + Cilastatina ratiopharm
3. Como tomar Imipenem + Cilastatina ratiopharm
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Imipenem + Cilastatina ratiopharm
6. Conteúdo da embalagem e outras informações

Folheto informativo: Informação para o utilizador

Imipenem + Cilastatina ratiopharm 500 mg + 500 mg pó para solução para perfusão

imipenem/cilastatina
Leia com atenção todo este folheto antes de começar a tomar este medicamento poiscontém informação importante para si.
-Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
-Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
-Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros. O medicamentopode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sinais de doença.
-Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico.

O que contém este folheto:

1. O QUE É IMIPENEM + CILASTATINA RATIOPHARM E PARA QUE É

UTILIZADO

Imipenem + Cilastatina ratiopharm pertence a um grupo de medicamentos chamadosantibióticos carbapenemes. Estes matam uma ampla gama de bactérias que podem causarinfeções em diferentes partes do corpo, em adultos e em crianças a partir de 1 ano deidade.

Tratamento

O seu médico prescreveu-lhe Imipenem + Cilastatina ratiopharm porque você tem um (oumais) dos seguintes tipos de infeção:
Infeções graves do abdómen
Infeção que afeta os pulmões (pneumonia)
Infeções que podem ser contraídas durante ou após o parto
Infeções graves do trato urinário
Infeções graves da pele e dos tecidos moles

Imipenem + Cilastatina ratiopharm pode ser utilizado no controlo de doentes com baixascontagens de glóbulos brancos, associada a febre suspeita ser causada por uma infeçãobacteriana.

Imipenem + Cilastatina ratiopharm pode ser utilizado para tratar infeções bacterianas dosangue e que podem estar associadas com um dos tipos de infeção acima mencionados.

2. O QUE PRECISA DE SABER ANTES DE TOMAR IMIPENEM + CILASTATINA

RATIOPHARM

Não tome Imipenem + Cilastatina ratiopharm
-se tem alergia (hipersensibilidade) ao imipenem, à cilastatina ou a qualquer outrocomponente deste medicamento (indicados na secção 6)
-se tem alergia (hipersensibilidade) a outros antibióticos tais como penicilinas,cefalosporinas ou carbapenemes
Advertências e precauções
Informe o seu médico de qualquer doença que tenha ou que tenha tido, incluindo: alergias a qualquer medicamento incluindo antibióticos (reações alérgicas súbitasrequerem tratamento médico imediato) colite ou qualquer outra doença gastrointestinal quaisquer perturbações do sistema nervoso central, tais como tremores localizados ouconvulsões epiléticas problemas de fígado, de rins ou problemas urinários

Poderá obter um resultado positivo num teste (teste de Coombs) que indica a presença deanticorpos que podem destruir os glóbulos vermelhos. O seu médico irá falar sobre esteassunto consigo.

Informe o seu médico se se encontra a tomar medicamentos chamados ácido valpróico ouvalproato sódico (ver Outros medicamentos e Imipenem + Cilastatina ratiopharm abaixo).

Crianças
Imipenem + Cilastatina ratiopharm não está recomendado em crianças com idade inferiora 1 ano de idade ou em crianças com problemas renais.
Outros medicamentos e Imipenem + Cilastatina ratiopharm
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar/utilizar, ou tivertomado/utilizado recentemente, ou se vier a tomar/utilizar outros medicamentos.

Informe o seu médico se está a tomar ganciclovir, medicamento utilizado no tratamentode algumas infeções virais.

Informe também o seu médico se está a tomar ácido valpróico ou valproato sódico
(medicamento utilizado para tratar a epilepsia, doença bipolar, enxaqueca ouesquizofrenia) ou qualquer medicamento para prevenir a formação de coágulossanguíneos, tal como a varfarina.

O seu médico irá decidir se deverá ou não tomar Imipenem + Cilastatina ratiopharm emassociação com estes medicamentos.
Gravidez e amamentação
Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte oseu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.

Imipenem + Cilastatina não foi estudado em mulheres grávidas. Este medicamento nãodeverá ser utilizado na gravidez exceto se o seu médico decidir que o potencial benefíciojustifica o potencial risco para o feto.

Este medicamento passa em pequena quantidade para o leite materno e pode afetar obebé. O seu médico decidirá se deverá tomar o medicamento enquanto estiver aamamentar.

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Alguns dos efeitos secundários causados por este medicamento (tais como ver, ouvir ousentir algo que não existe, tonturas, sonolência, e sensação de desequilíbrio) podem afetara capacidade de alguns doentes de conduzir ou operar máquinas (ver secção 4).

Imipenem + Cilastatina ratiopharm contém sódio
Doentes com uma dieta restrita em sódio deverão ter em consideração que estemedicamento contém aproximadamente 37,6 mg de sódio por dose de 500 mg.

3. COMO TOMAR IMIPENEM + CILASTATINA RATIOPHARM

Imipenem + Cilastatina ratiopharm será preparado e administrado por um médico ououtro profissional de saúde. O seu médico decidirá qual a dose de imipenem + cilastatinaque irá necessitar.

Adultos e adolescentes

A dose recomendada de imipenem + cilastatina para adultos e adolescentes é de 500 mg
+ 500 mg de 6 em 6 horas ou de 1000 mg + 1000 mg de 8 em 8 horas. Se tem problemasde rins ou se pesa menos de 70 kg, o seu médico poderá reduzir a dose.

Crianças

A dose recomendada para crianças com idade igual ou superior a 1 ano é de 15 mg + 15mg ou de 25 mg + 25 mg de 6 em 6 horas. Imipenem + cilastatina não está recomendadoem crianças com idade inferior a 1 ano e em crianças com problemas renais.

Modo de administração

Imipenem +cilastatina é administrado por via intravenosa (na veia); doses ? 500 mg +
500 mg levam 20-30 minutos ser administradas e doses > 500 mg + 500 mg levam 40-60minutos.
Se tomar mais Imipenem + Cilastatina ratiopharm do que deveria
Os sintomas de sobredosagem incluem crises/ataques, confusão, tremores, náuseas
(enjoo), vómitos, baixa tensão arterial e batimentos cardíacos lentos. Se está preocupado

com o facto de lhe poder ter sido administrada mais imipenem + cilastatina do quedeveria, contacte o seu médico ou outro profissional de saúde imediatamente.
Caso se tenha esquecido de tomar Imipenem + Cilastatina ratiopharm
Se está preocupado com o facto de que possa não ter tomado uma dose, contacte o seumédico ou outro profissional de saúde imediatamente.

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Se parar de tomar Imipenem + Cilastatina ratiopharm
Não pare de tomar Imipenem + Cilastatina ratiopharm até que o seu médico lhe diga parao fazer.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico,ou farmacêutico ou enfermeiro.

4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS

Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários,embora estes não se manifestem em todas as pessoas.

A frequência dos efeitos secundários possíveis abaixo indicados é definida usando aconvenção seguinte:

muito frequente: afeta mais de 1 doente em cada 10 doentesfrequente: afeta 1 a 10 doentes em cada 100 doentespouco frequente: afeta 1 a 10 doentes em cada 1000 doentesraro: afeta 1 a 10 doentes em cada 10000 doentesmuito raro: afeta menos de 1 doente em 10000 doentesdesconhecido: não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis

Frequentes

Náuseas (enjoo), vómitos, diarreia. As náuseas e os vómitos parecem ocorrer com maisfrequência em doentes com baixos números de glóbulos brancos
Inchaço e vermelhidão ao longo duma veia que está extremamente sensível ao toque
Erupção cutânea
Função do fígado anormal detetada por análises ao sangue
Aumento de alguns glóbulos brancos do sangue

Pouco frequentes

Vermelhidão local na pele
Dor local e endurecimento do tecido no local da injeção
Comichão na pele
Urticária
Febre

Problemas do sangue que afetam os componentes das células do sangue e normalmentedetetados por análises (os sintomas poderão incluir cansaço, palidez, e nódoas negrasprolongadas após lesão.
Funções renais, hepáticas e sanguíneas anormais detetadas por análises.
Tremores e contrações involuntárias dos músculos
Crises epiléticas
Perturbações do foro psiquiátrico (tais como alterações do humor e comprometimento dacapacidade de julgamento)
Ver, ouvir ou sentir algo que não existe (alucinações)
Confusão
Tonturas, sonolência
Tensão arterial baixa

Raros

Reações alérgicas incluindo prurido, inchaço da face, lábios, língua e/ou garganta (comdificuldade de engolir ou de respirar), e/ou pressão sanguínea baixa. Se estes efeitossecundários ocorrerem enquanto lhe estiver a ser administrado ou após a administraçãode Imipenem + Cilastatina ratiopharm, deve parar de tomar o medicamento e contactar omédico imediatamente.
Descamação da pele (necrólise epidérmica tóxica)
Reações graves da pele (síndrome de Stevens-Johnson e eritema multiforme)
Erupção da pele grave acompanhado por perda de pele e de cabelo (dermatite exfoliativa)
Infeção fúngica (candidíase)
Manchas nos dentes e/ou na língua
Inflamação do cólon acompanhado de diarreia grave
Alteração do paladar
Incapacidade do fígado de executar as funções normais
Inflamação do fígado
Incapacidade dos rins de executarem as funções normais
Alterações na quantidade de urina, alterações na cor da urina
Doença cerebral, formigueiros, tremor localizado
Perda da audição

Muito raros

Perda grave da função do fígado devido a inflamação (hepatite fulminante)
Inflamação do estômago ou do intestino (gastroenterite)
Inflamação do intestino acompanhada de diarreia com sangue (colite hemorrágica)
Língua vermelha e inchada, crescimento excessivo das saliências normais da língua quepode dar-lhe um aspeto peludo, azia, dor de garganta, aumento da produção de saliva
Dor de estômago
Sensação de desequilíbrio (vertigens), dor de cabeça
Zumbidos nos ouvidos (acufenos)
Dores nas articulações, fraqueza
Batimentos cardíacos irregulares, com esforço ou muito rápidos

Desconforto no peito, dificuldade em respirar, respiração anormalmente forte esuperficial, dor na parte superior da coluna
Rubor, palidez azulada na face e nos lábios, alterações na textura da pele, transpiraçãoexcessiva
Comichão vulvar na mulher
Alterações nas contagens das células sanguíneas
Agravamento duma doença rara associada a fraqueza muscular (agravamento damiastenia grave)

Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários nãoindicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR IMIPENEM + CILASTATINA RATIOPHARM

Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem exterior eno frasco para injetáveis. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Antes da abertura:
Manter o frasco para injetáveis dentro da embalagem exterior para proteger da luz.
Não conservar acima de 25 °C.

Após reconstituição:
As soluções reconstituídas/diluídas devem ser imediatamente utilizadas.
O intervalo de tempo entre o início da reconstituição e o final da administraçãointravenosa não deve exceder 2 horas.

Não congelar a solução reconstituída.

Unidose.
A solução não utilizada deve ser eliminada.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte aoseu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidasajudarão a proteger o ambiente.

6. CONTEÚDO DA EMBALAGEM E OUTRAS INFORMAÇÕES

Qual a composição de Imipenem + Cilastatina ratiopharm
As substâncias ativas são o imipenem e a cilastatina. Cada frasco para injetáveis contémimipenem mono-hidratado equivalente a 500 mg de imipenem e cilastatina sódicaequivalente a 500 mg de cilastatina.
O outro componente é o bicarbonato de sódio.

Qual o aspeto de Imipenem + Cilastatina ratiopharm e conteúdo da embalagem
Imipenem + Cilastatina ratiopharm apresenta-se num frasco de vidro para injetáveiscontendo um pó para solução para perfusão de cor branco a amarelo claro.

Apresentações: 1 frasco para injetáveis, 5 frascos para injetáveis, 10 frascos parainjetáveis, 12 frascos para injetáveis, 20 frascos para injetáveis.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante

ratiopharm ? Comércio e Indústria de Produtos Farmacêuticos, Lda.
Edifício Tejo, Rua Quinta do Pinheiro n.º16, 6º
2790 ? 143 Carnaxide

Fabricante

Venus Pharma GmbH
Am Bahnhof1-3, D59368 Werne, Alemanha

Merckle GmbH
Ludwig-Merckle-Strabe3, 89143 Blaubeuren, Alemanha

Este medicamento encontra-se autorizado nos Estados Membros do Espaço Económico
Europeu (EEE) sob as seguintes denominações:

UK
?Imipenem 500 mg/cilastatin 500 mg powder for solution for infusion?.
AT
Imipenem/Cilastatin ratiopharm 500 mg/500 mg Pulver zur Herstellungeiner Infusionslösung
DE
Imipenem/Cilastatin-ratiopharm 500 mg/500 mg Pulver zur Herstellungeiner Infusionslösung
ES
Imipenem/Cilastatina ratiopharm 500 mg/500 mg polvo para solución parainfusión EFG
FR
Imipénème Cilastatine Teva 500 mg/500 mg, poudre pour solution pourperfusion
IT
Imipenem cilastatina ratiopharm 500 mg/500 mg polvere per soluzione perinfusione
PL Cilapenem
PT
Imipenem + Cilastatina ratiopharm
Este folheto foi revisto pela última vez em

A informação que se segue destina-se apenas aos profissionais de saúde:

Cada frasco para injetáveis constitui uma unidose.

Reconstituição
O conteúdo de cada frasco para injetáveis tem de ser transferido para 100 ml de umasolução para perfusão apropriada (ver Incompatibilidades e Após reconstituição): Cloretode Sódio a 0,9%. Em circunstâncias excecionais, em que, por motivos clínicos não possaser utilizado cloreto de sódio a 0,9%, pode ser utilizada Glucose a 5%.

Um procedimento sugerido é o de adicionar aproximadamente 10 ml da solução paraperfusão apropriada ao frasco para injetáveis. Agitar bem e transferir a mistura resultantepara o recipiente da solução para perfusão.

ATENÇÃO: A MISTURA NÃO É PARA PERFUSÃO DIRETA.

Repetir a operação com mais 10 ml de solução para perfusão para garantir a completatransferência do conteúdo do frasco para injetáveis para a solução para perfusão. Amistura resultante deve ser agitada até ficar límpida.

A concentração da solução reconstituída, após o processo acima descrito é deaproximadamente 5 mg/ml para o imipenem e para a cilastatina.

Antes da administração, a soluções reconstituídas deverá ser visualmente inspecionadapara partículas e descoloração. A solução reconstituída deverá ser límpida e sempartículas.

Incompatibilidade

Este medicamento é quimicamente incompatível com lactato e não deverá serreconstituído em diluentes que contenham lactato. Contudo, pode ser administrado numsistema de perfusão intravenosa através do qual esteja a ser perfundida uma solução delactato.

Este medicamento não deverá ser misturado com outros medicamentos exceto comaqueles mencionados na secção Reconstituição.

Após reconstituição

As soluções diluídas deverão ser imediatamente utilizadas.
O intervalo de tempo entre o início da reconstituição e o final da administraçãointravenosa não deve exceder 2 horas.

Não congelar a solução reconstituída.

Qualquer medicamento não utilizado ou resíduos devem ser eliminados de acordo com asexigências locais.